relatório da aula prática

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5/26/2018 RelatrioDaAulaPrtica-slidepdf.com http://slidepdf.com/reader/full/relatorio-da-aula-pratica 1/8  UNIVERSIDADE FEDERAL RURAL DA AMAZÔNIA CAMPUS DE CAPANEMA AGRONOMIA DISCIPLINA DE INTRODUÇÃO A CIÊNCIAS AGRÁRIAS PROF. ISMAEL VIEGAS VISITA TECNICA À FAZENDA ESCOLA DE IGARAPÉ-AÇU AKIM AFONSO GARCIA ANTONIO LUCAS L. DE FIGUEIREDO CHRISTIAN GUILHERME NUNES GABRIELA COSTA DUARTE RIBEIRO LUCAS RAMON TEIXEIRA NUNES CAPANEMA - PA 2014

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UNIVERSIDADE FEDERAL RURAL DA AMAZNIACAMPUS DE CAPANEMAAGRONOMIADISCIPLINA DE INTRODUO A CINCIAS AGRRIASPROF. ISMAEL VIEGAS

VISITA TECNICA FAZENDA ESCOLA DE IGARAP-AU

AKIM AFONSO GARCIAANTONIO LUCAS L. DE FIGUEIREDOCHRISTIAN GUILHERME NUNESGABRIELA COSTA DUARTE RIBEIROLUCAS RAMON TEIXEIRA NUNES

CAPANEMA - PA2014

UNIVERSIDADE FEDERAL RURAL DA AMAZNIACAMPUS DE CAPANEMAAGRONOMIA

VISITA TCNICA FAZENDA ESCOLA DE IGARAP-AU

Trabalho apresentado ao professor ISMAEL VIEGAS da Disciplina de INTRODUO A CINCIAS AGRRIAS do Curso de AGRONOMIA.

CAPANEMA - PA20141. INTRODUOCom a inteno do desenvolvimento e melhoramento acadmico da rea, foi concebido aos alunos do curso de agronomia, da turma de 2014, a oportunidade de visitao a Fazenda Escola de Igarap-Au (FEIGA), entre os dias 01 e 02 de abril, pelo coordenador e professor do curso, Ismael Viegas. Durante a aula pratica, o professor Ismael Viegas foi auxiliado pelo Tcnico Administrativo e Engenheiro Agrnomo Arquimedes, que nos guiou durante a aula.Antes administrada pelo MAPA Ministrio da Agricultura, Pecuria e Abastecimento a atual FEIGA, era voltada para produo de mudas e sementes. Em 1987, por desinteresse do MAPA, nessa rea de aproximadamente 100 hectares, as terras foram doadas a FCAP - Faculdade de Cincias Agrrias do Par.A Fora Area Brasileira tinha uma grande rea de 162 hectares, que possua campo de treinamento e pista de pouso. Por inutilizao, acabaram cedendo a FCAP em 1999. Diferente do MAPA, a Fora Area Brasileira fez com convenio que teria vigncia at 2004, posteriormente no teve mais nenhum contrato, mas a FCAP, atual UFRA, continua utilizando esta rea. 2. OBJETIVOCom o intuito tcnico-avaliativo, foi incumbida a tarefa e oportunidade de visitao fazenda escola da UFRA, em igarap-Au, para anlise e extrao de informaes apresentadas em 4 reas distintas. Informaes que sero expostas e avaliadas atravs de seminrio e relatrio, objetivando o desenvolvimento tcnico-cientifico profissional na rea.3. DESENVOLVIMENTO3.2 PLANTIO DE ACCIA MANGIUMA Accia Mangium est sendo cultivada no local para produo de estacas. Leva-se em mdia dois anos para a obteno das mesmas. As estacas sero usadas para cercar as pastagens de caprinos e bovinos que se encontram na fazenda. A madeira da Accia Mangium tambm muito utilizada na produo de carvo. Fig.1 - Plantao de Accia Mangium

A espcie leva em mdia trs anos para chegar a fase adulta. Destaca-se o seu grande potencial de absoro de nutrientes, uma vez que o solo onde se encontra a plantao cido e de baixa produtividade. Sendo assim, usada a adubao orgnica, cinco litros de esterpo de carneiro por rvore.Outro fator que influencia no desenvolvimento da Accia Mangium a presena de um vasto dorcel, material orgnico (humos) com grande concentrao de N, Na, e K, que consequentemente so absorvidos pelas rvores. A presena do dorcel tambm importante no combate ao desenvolvimento de plantas invasoras, e a eroso do solo. Fig. 2 - Dorcel encontrado em meio as Accia Mangium

Com espaamento de 2/3 metros entre as rvores, foram plantadas no local mudas de aaizeiros, cupuauzeiros, e gravioleiras, que j se encontram em pleno desenvolvimento. Contudo, devido ao grande sombreamento, possvel observar a diferena de aaizeiros plantados no mesmo perodo em meio as accias, ou seja, sombreados, e outros mais expostos ao sol.Fig 4. - Desenvolvimento dos aaizeiros com e sem a presena de luz

Entende-se que o grande sombreamento tem afetado o desenvolvimento das mudas. Porm a produo da Accia Mangium na fazenda est chegando ao fim, uma vez que sua nica finalidade a produo de estacas.

3.3 PESQUISA DO AAIZEIROA segunda rea apresentada, uma rea experimental com tamanho de aproximadamente 1.6 hectares. Esta rea foi dedicada para experimento de uma nova variedade de p de aa.Esta rea foi cedida para professora Mnica e seus alunos para o estudo de melhoramento gentico desta espcie. Para assim buscar novas tcnicas para aumentar o nmero de frutos da espcie.O esquema que foi implantado constitui em um espaamento de 4x4 metros de distncia de uma muda para outra, em meio ao capim gengibre. Vale ressaltar que existe uma competio entre as mudas e o capim pelos nutrientes contidos no solo.3.4 HORTALIASA rea dedicada a olericultura na FEIGA ampla e com uma tima estrutura. Possui auxilio de mo de obra dos servidores e um bom sistema de irrigao. O sistema utilizado na FEIGA ainda um pouco dificultoso para a agriculta familiar. O preo elevado de alguns materiais o principal motivo, como por exemplo, o plantio do cheiro-verde que precisa ser auxiliado por uma lona de plstico para evitar a chuvas muito fortes, e um sombriti que evita a presena de muitos insetos, no danificando o plantio. A mo de obra eficiente ao manter a qualidade das culturas l utilizadas. Por ser um pouco mais trabalhoso, existe tambm o sistema de irrigao que precisa ser trabalhado por setor. Fig. 5 - Utilizao da lona e de um sombrite

O sistema construdo com canteiros com 2m de dimetro para facilitar a colheita do produtor. possvel encontrarmos diversas culturas, dentre elas esto a chicria; cheiro-verde; jambu; alface; cebolinha; tomate; entre muitas outras. A utilizao de agrotxico e devidamente controlada, mantendo o foco de uma horta orgnica. A preparao da terra para uma nova cultura feita de forma simples. Posteriormente limpeza do canteiro, o agricultor faz uma cova, introduzindo nessas, plantas invasoras colhidas durante a limpeza do local, e cobre com adubo orgnico, como fezes de animais ou com produtos de origem orgnica, como o sulfato de cobre; sabo; dentre outras. Em alguns dias esse canteiro estar pronto para receber uma nova cultura. Fig.6 - Canteiro com uma nova cultura

Devido uma grande parte das hortalias serem reproduzidas atravs de mudas, existe uma rea para o cultivo dessas mudas denominadas sementeiras. O embalo dessas mudas pode ser atravs de sacos ou de uma folha chamada Sororoca. Coloca-se dentro do recipiente um pouco de terra com adubo. Fig. 7 - Sementeira

Apesar dos cuidados, ainda possvel encontrar problemas como pragas. O principal problema destacado na visita tcnica a FEIGA foi o das paquinhas e o de uma bactria denominada Meiga.3.5 VIVEIRO DE MUDASConstrudo pela prefeitura de Igarap-Au e administrado em parceria com a UFRA, o viveiro de plantas tem uma capacidade mdia de 60.000 mudas. Atualmente est voltado mais para o cultivo de aa, entretanto existem outras culturas, como o mogno, sapucaia, graviola, cupuau, entre outras.

Fig.8 - Viveiro de mudas em Igarap-Au

possvel observar na estrutura do viveiro o sombrite. Sustentados por colunas de madeira, o material usado para reter altos nveis de incidncia solar. As mudas eram regadas manualmente. Contudo, um sistema de irrigao mais prtico foi instalado no local, graas parceria da EMBRAPA com a FEIGA. Fig. 9 - Estrutura do viveiro de mudas

As sementes so postas em saquinhos, cujo tamanho varia dependendo da espcie da planta. No caso dos aaizeiros, encontra-se o tipo de saco 14/25. Neles so colocados adubos, que facilitam a germinao.O viveiro consiste em manter as mudas protegidas de fatores climticos que influenciam no seu desenvolvimento, tornando-a mais produtiva e com menos danos. Visam-se principalmente o potencial gentico, o poder de germinao, sanidade e vigor, fatores que iro determinar o xito do empreendimento. Em outras palavras, acontece uma seleo natural, que busca as melhores espcies para uma maior e melhor produo, com menos prejuzos.Anualmente estas so liberadas objetivando o escoamento do plantio para pequenos produtores do municpio. Porm, uma parte da produo direcionada para reas experimentais, desenvolvendo pesquisas tanto para FEIGA, quanto para outros rgos.4. CONSIDERAES FINAIS fundamental para qualquer graduando, um contato prvio com as atividades de sua futura profisso. Ao chegarmos FEIGA, foi possvel observar e sentir o que nos aguarda no futuro. O contato com as reas de produo e pesquisa, forneceu-nos uma noo de desenvolvimento agrcola, econmico e social. No mbito agrcola, tivemos a chance de conhecer os processos nutritivos, cuidados bsicos, como combate a pragas e doenas, e as etapas do desenvolvimento de algumas culturas.No mbito econmico, conhecemos as dificuldades encontradas por pequenos produtores para montar uma estrutura da bsica a mais complexa, que proporcione o melhor desenvolvimento possvel das produes.E por fim, no mbito social, conseguimos perceber a importncia de uma rea que oferea estrutura para ensino, pesquisa e extenso. Uma vez que, os resultados positivos obtidos na FEIGA, so repassados para rgos especializados com o objetivo de estender esses benefcios s comunidades inseridas neste contexto.