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AULA PRÁTICA 02 - ANALISE DE PUREZA CAMPUS DE PALMAS CURSO DE ENGENHARIA AGRONÔMICA Prof. Msc Fábio Schwab do Nascimento

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Page 1: AULA PRÁTICA 02

AULA PRÁTICA 02 -ANALISE DE PUREZA

CAMPUS DE PALMASCURSO DE ENGENHARIA AGRONÔMICA

Prof. Msc Fábio Schwab do Nascimento

Page 2: AULA PRÁTICA 02

1) Análise de pureza

O objetivo da análise de pureza é determinar:

- a composição da amostra em exame e, consequentemente, a do lote de sementes;

- a identidade das diferentes espécies e a natureza do material inerte que compõem a amostra.

Na análise de pureza, consideram-se três componentes:

a) Semente pura;

b) Outras sementes;

c) Sementes de material inerte.

OBS: a porcentagem de cada componente é determinada pelo peso.

Page 4: AULA PRÁTICA 02

Análise de pureza

a) Semente pura

- São as sementes e/ou unidades de dispersão pertencentes à espécie em exame, indicada pelo remetente ou identificada como predominante na amostra.

Page 5: AULA PRÁTICA 02

Análise de pureza

a) Semente pura

Além das sementes inteiras, maduras e não danificadas das espécies e cultivares em exame, devem ser incluídas como puras:

sementes inteiras de tamanho inferior ao normal, enrugadas, chochas, imaturas, trincadas, em início de germinação, desde que possam ser identificadas como sendo da espécie em exame;

Page 6: AULA PRÁTICA 02

Análise de pureza

a) Semente pura

fragmentos de sementes e/ou unidades de dispersão, quebradas, porém maiores do que a metade do seu tamanho original;

sementes levemente atacadas por moléstias, desde que seja possível identificá-las com precisão como pertencentes à espécie em exame.

Page 7: AULA PRÁTICA 02

Análise de pureza

b) Outras sementes

Todas as outras sementes e/ou unidades de dispersão de:

- qualquer espécie cultivada,

- qualquer espécie silvestre,

- bulbilhos ou tubérculos de plantas

reconhecidas como ervas daninhas ou invasoras e que não sejam as da espécie em exame.

Page 8: AULA PRÁTICA 02

Análise de pureza

b) Outras sementes

A porção “outras sementes” é dividida em:

Semente cultivada: É aquela reconhecida como de interesse agrícola.

Ex: em uma amostra de trabalho de soja encontrar sementes de feijão.

Semente silvestre: É aquela reconhecida como invasora e cuja presença junto às sementes comerciais é globalmente limitada, conforme normas e padrões estabelecidos.

Ex: mata-pasto, poaia-do-campo.

Page 9: AULA PRÁTICA 02

Análise de pureza

b) Outras sementesA porção “outras sementes” é dividida em: Sementes nocivas: Semente de espécie que por ser de difícil erradicação no campo ou de remoção no beneficiamento, é prejudicial à cultura. Subdividida em dois tipos: - Nociva tolerada - é permitida dentro de limites máximos;- Nociva proibida - presença não é permitida junto às sementes do lote.

Page 10: AULA PRÁTICA 02

Análise de pureza

c) Material inerteSementes e/ou unidades de dispersão de espécies cultivadas e silvestres, e outros materiais estranhos que não sejam sementes, que se encontrem nas seguintes condições: - sementes que se encontrem quebradas ou danificadas e cujos fragmentos sejam iguais ou inferiores à metade do tamanho original da semente; - sementes fortemente atacadas por moléstias, alteradas por fungos;

Page 11: AULA PRÁTICA 02

Análise de pureza

c) Material inerte

- unidades de dispersão nas quais seja evidente a ausência de sementes;

- glumas e antécios (lemas e páleas) vazias, comumente designadas de sementes chochas;

- cariopses danificadas, desprovidas total ou parcialmente de embrião;

- partículas de solo e areia, pedras, palha, pedaços de tegumento ou pericarpo, pedaços de plantas e de qualquer outro material que não seja semente.

Page 14: AULA PRÁTICA 02

Procedimentos:

1) Separação dos componentes em sementes

puras, outras sementes e material inerte.

- Amostra distribuída sobre a mesa

- Uso de espátula ou pinça

2) Identificação

- possuir um mostruário com amostras

devidamente catalogadas

- possuir fotografias das sementes para

facilitar a identificação

3) Registros na ficha de análise

4) Pesagem das três categorias

5) Cálculo (com uso de uma casa decimal)

Page 15: AULA PRÁTICA 02

Mostruário de sementes

Page 16: AULA PRÁTICA 02

Análise de pureza

Cálculo da composição da amostra - Somar o peso das três frações (Sementes Puras, Outras Sementes, Material Inerte) e obter o peso final da amostra - Comparar com o peso inicial da amostra de trabalho: Se houver diferença maior do que 5% = o teste deve ser repetido Se a diferença for menor = a porcentagem de sementes puras deve ser calculada com base no peso final da amostra (após separação das três frações).

Page 17: AULA PRÁTICA 02

Análise de pureza

Exemplo de cálculo da composição da amostra - Um laboratório credenciado de análise de sementes recebeu uma amostra de sementes de soja de 500g (amostra inicial de trabalho). As analistas efetuaram a análise de pureza e obtiveram os seguintes resultados: Massa de Sementes Puras = 490g Massa de Material Inerte = 4,6g Massa de Outras Sementes =5,2g

Page 18: AULA PRÁTICA 02

Análise de purezaExemplo de cálculo da composição da amostra - Um laboratório credenciado de análise de sementes recebeu uma amostra de sementes de soja de 500g (amostra inicial de trabalho). As analistas efetuaram a análise de pureza e obtiveram os seguintes resultados: Massa de Sementes Puras = 490g Massa de Material Inerte = 4,6g Massa de Outras Sementes = 5,2g a) Determine a necessidade de repetição do testeb) Calcule a percentagem final de sementes puras,

material inerte e outras sementes

Page 19: AULA PRÁTICA 02

Análise de purezaExemplo de cálculo da composição da amostra - Cálculos:a) Há a necessidade de repetição do teste ?- peso final da amostra = 499,8g- 500 g x 0,05 = 25g - Então pode ser aceitável a partir de 475gb) Calculo da percentagem final de sementes puras- 499,8 g - 100%

490 g - x x = 98,0 %

Page 20: AULA PRÁTICA 02

Análise de purezaExemplo de cálculo da composição da amostra - Cálculos:c) Cálculo da percentagem final de Material inerte- 499,8 g - 100%

4,6 g - x x = 0,9 %

d) Cálculo da percentagem final de Outras sementes- 499,8 g - 100%

5,2 g - x x = 1,0 %