aula prática 1 e 2 - relatório 1 - estudo e uso do microscópio

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Relatório I Aula prática 1 e 2 Estudo e uso do microscópio Disciplina: Citologia Professor: Dr. José Aliçandro Bezerra da Silva 7

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citologia básica teoria e pratica

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Relatrio I

Aula prtica 1 e 2

Estudo e uso do microscpio

Disciplina: CitologiaProfessor: Dr. Jos Aliandro Bezerra da Silva

1. IntroduoPara estudar a clula dependemos de tcnicas e instrumentos que foram e vem sendo desenvolvidos juntamente com as descobertas e o progresso da biologia celular. Desde a antiguidade j havia tentativas de reforar a viso com o auxlio de dispositivos pticos. A partir do sculo XIV, as lentes comearam a ser usadas comumente para corrigir defeitos de viso e como dispositivos de aumento. Supe-se que o microscpio foi inventado por Zacarias Janssen, ptico holands; certo, porm que ele deu um ao arquiduque da ustria de presente, em 1590. No incio do sculo XVII surgiu o microscpio composto, constitudo de uma lente objetiva e de uma ocular e, no ano de 1625, Giovanni Faber cunhou o termo microscpio. Seu inventor ainda no conhecido. Em 1655, Hooke utiliza o microscpio composto para descrever pequenos poros e seces de rolhas, que chamou de clulas. O uso do microscpio atingiu seu apogeu com Leewwnhoek, que considerado o primeiro verdadeiro microscopista.Os microscpios so classificados em: ptico, fluorescncia comum, fluorescncia confocal, contraste de fase e interferncia de Nomarski, polarizao, eletrnico de transmisso, eletrnico de varredura, crioeletrnica.O microscpio apresenta elementos mecnicos, de iluminao e ticos. Os componentes mecnicos so: base, joelho, brao, parafusos macro e micromtricos, canho, revlver e mesa. Os elementos de iluminao so representados pelo espelho, condensador e diafragma. J os componentes ticos so compostos por lentes oculares (ampliao de 10X) e objetivas (ampliao de 4X, 10X, 40X e 100X)O estereoscpio um instrumento destinado ao exame de imagens vistas de pontos diferentes resultando numa impresso mental de uma viso tridimensional. A viso binocular possibilita a percepo da tridimensionalidade dos objetos. A imagem que se forma na retina de cada olho plana, mas h uma pequena diferena entre elas, j que os olhos esto separados por uns 5 a 8 centmetros. O crebro se encarrega de "fundir" essas duas imagens em uma s, resultando no efeito tridimensional.A observao dos tecidos apresentou grande avano com o surgimento do microscpio. A anlise do xilema, floema, parnquima e da epiderme foliar foi realizada com mais eficcia a partir da utilizao do microscpio.O xilema o tecido de transporte de gua e sais minerais atravs do corpo das plantas. Trata-se de um tecido complexo, com origem no cmbio vascular, conforme se trate de xilema primrio ou secundrio. Podem ser reconhecidos quatro tipos de clulas no xilema de uma angiosprmica: traquedos, elementos dos vasos, fibras xilmicas e clulas parenquimatosas.O floema o tecido das plantas vasculares encarregado de levar a seiva elaborada pelo caule at raiz e aos rgos de reserva. O floema normalmente vem mais externamente do que o xilema. O floema formado por clulas alongadas, cilndricas, formadas pelo meristema apical ou pelo cmbio vascular que forma o floema secundrio da sua poro externa. O floema constitudo por quatro tipos celulares bsicos: clulas crivosas, clulas de companhia, parnquima liberino e fibras liberinas.O parnquima o tecido formado por clulas que no sofreram espessamento secundrio de suas paredes. Possuem, portanto, apenas uma delgada parede celular primria. So consideradas as clulas procariticas mais antigas. Nas algas, o corpo vegetal formado 100% de clulas parenquimticas. Funcionalmente, o parnquima classificado em cinco tipos: parnquima sintetizador, parnquima estrutural, parnquima limtrofe, parnquima de transporte e parnquima de armazenagem.O controle da transpirao realizado no nvel das plantas na epiderme foliar (geralmente na pgina inferior exceto gramneas em que so simtricos), onde existem diversas estruturas denominadas estomas, que apesar de ocuparem somente 1 a 2% da superfcie foliar, controlam a quantidade de gua perdida por transpirao, devido sua capacidade de abrir e fechar.A maior parte da vida de uma espcie vegetal sustentada pelas suas folhas, pois nelas ocorrem a transpirao, a respirao e a fotossntese. Salvo raras excees, as folhas tendem a maximizar a superfcie em relao ao volume, por forma a aumentar quer a rea da planta exposta luz, quer a rea da planta onde as trocas gasosas so possveis por estar exposta atmosfera.O caule uma estrutura importante para o vegetal, j que alm de conduzir a seiva bruta e elaborada, num vai-e-vem entre a raiz e a copa das rvores ou arbustos, ou at as folhas no caso de vegetais mais simples. Tambm responsvel pela sustentao do corpo da planta. O caule dividido em gema terminal, entren e gema axilar.

2. ObjetivoO objetivo dessa aula o desenvolvimento de estudos sobre os microscpios e organizaes celulares em uma planta, alm da caracterizao de alguns tipos de tecidos que formam os rgos das plantas.

3. Materiais e mtodos

a. Microscpio de luzb. Lminas e lamnulas virgensc. Lmina preparada n 2 (Macerado de caule Araucaria sp.)d. Lmina preparada n 7 (Corte paradrmico de folha Commelina sp.)e. Lmina preparada n 9 (Caule primrio Gramineae)f. Lmina preparada n 11 (Raiz primria corte transversal Iris sp.)g. Preparao simples de lminah. Almofariz com pistilo: usado na triturao e pulverizao de slidos.i. Balo volumtrico: possui volume definido e utilizado para o preparo de solues em laboratrio.j. Bquer: de uso geral em laboratrio. Serve para fazer reaes entre solues, dissolver substncias slidas, efetuar reaes de precipitao e aquecer lquidos.k. Bureta: aparelho utilizado em anlises volumtricas.l. Dessecador: usado para guardar substncias em atmosfera com baixo ndice de umidade. m. Erlenmeyer: utilizado em titulaes, aquecimento de lquidos e para dissolver substncias e proceder reaes entre solues.n. Pipeta graduada: utilizada para medir pequenos volumes. Mede volumes variveis. No pode ser aquecida.o. Pipeta volumtrica: usada para medir e transferir volume de lquidos. No pode ser aquecida, pois possui grande preciso de medida.p. Proveta: serve para medir e transferir volumes de lquidos. No pode ser aquecida.q. Tubo de ensaio: empregado para fazer reaes em pequena escala, principalmente em testes de reao em geral. Pode ser aquecido com movimentos circulares e com cuidado diretamente sob a chama do bico de bnsen.r. Vidro de relgio: pea de vidro de forma cncava; usada em anlises e evaporaes. No pode ser aquecida diretamente.s. Balana analtica: para a medida de massa de slidos e lquidos no volteis com grande preciso.t. Bico de bnsen: a fonte de aquecimento mais utilizada em laboratrio.u. Suporte para tudo de ensaio: usada para suporte dos tubos.v. Pisseta: usada para lavagens de materiais ou recipientes atravs de jatos de gua, lcool ou outros solventes.w. Pra de suco: utilizado para auxiliar nos procedimentos de pipetagem. x. Funil de vidro: utilizado na transferncia de lquidos ou solues de um frasco para outro.y. Basto de vidro: usado na agitao e transferncia de lquidos e solues.z. Placa de petri: secagem de compostos e incubao e em cultura de microorganismos.aa. Centrfuga: acelera a sedimentao de slidos em suspenso em lquidos.ab. Agitador magntico: utilizado no preparo de solues e em reaes qumicas quando se faz necessrio uma agitao constante.ac. Barras magnticas: utilizadas quando se deseja constante agitao de uma soluo ou reao qumica.ad. Medidor de pH: utilizado quando se deseja saber o pH de uma soluo.ae. Banho Maria: aquecer lenta e uniformemente qualquer substncia lquida ou slida num recipiente, submergindo-o noutro, onde existe gua a ferver ou quase.af. Espectrofotmetro: aparelho que faz passar um feixe de luz monocromtica atravs de uma soluo, e mede a quantidade de luz que foi absorvida por essa soluo.

4. ProcedimentoFoi apresentado o microscpio e o estereoscpio, juntamente com suas funes e peas. Alem disso, foram dispostas as vidrarias a serem utilizadas no laboratrio, bem como suas respectivas funcionalidades. As lminas preparadas foram observadas no microscpio, onde foram fotografadas e/ou desenhadas as imagens apresentadas, visualizando as diferenas das estruturas. Nas lminas preparadas foram observadas estruturas celulares, tais como o xilema, floema, folhas com e sem estmatos.

5. Resultados e discussesO microscpio utilizado foi do tipo microscpio de luz, que tem a funo de aumentar em at 1000x o tamanho da imagem do objeto estudado. Ele composto por: quatro objetivas que esto relacionadas entre 4x, 10x, 40x e 100x (porm para esta observao s foram utilizadas as objetivas de 10x e de 40x); revolver porta-objetivas; ocular; platina; parafuso deslocador condensador iluminao, parafusos macro/micromtricos; parafuso do condensador. No se deve passar nenhuma parte do corpo. O transporte do microscpio deve ser feito na vertical com uma mo na coluna do microscpio e a outra na sua base para melhor apoio. notvel que certos tipos de plantas apresentem maior ou menor nmero de vasos condutores (xilema e floema). O xilema apresenta alguns furos no decorrer de seus tecidos, que servem para uma melhor troca de nutrientes entre as partes dos vasos condutores. A concentrao e a localizao dos estmatos variam de acordo com as necessidades de cada tipo de planta. Ex: Plantas que se adaptaram para climas secos apresentam pouco ou nenhum estmato na parte superior das folhas e muitos na parte inferior, pois assim tendem a evitar a evaporao excessiva de gua.Na anlise da lmina preparada n 2 observou-se o macerado de caule da espcie Araucria sp. com o auxlio das objetivas de 10x e 40x, que, com as oculares 10x, formaram uma imagem com 100x e 400x maiores, respectivamente. Foram visualizados os elementos dos vasos e as fibras.Lmina 2Nome da espcie: Araucria sp. Material: macerado do cauleDiviso: Coniferophyta Famlia: Araucariaceae Nome vulgar: Araucria Lmina 2 objetiva 10x Lmina 2 objetiva 40x1 elementos do vaso2 - fibrasNa lmina preparada n 7 observou-se o corte paradrmico da folha da Commelina sp. com o auxlio das objetivas de 10x e 40x. Elementos como os estmatos, tecidos especficos diferenciados dos vegetais e clulas epidrmicas foram identificados na visualizao. Os estmatos foram priorizados nas fotos seguintes.

Lmina 7Nome da espcie: Commelina sp. Material: paradrmico da folhaClasse: Liliopsida Famlia: Camellinaceae Nome vulgar: Trapoeraba

Lmina 7 objetiva 10x Lmina 7 objetiva 40x1 estmatosNa lmina preparada n 9 observou-se o caule primrio da Gramineae com o auxlio das objetivas de 10x e 40x. Foram identificados as clulas do parnquima e os vasos condutores xilema e floema.Lmina 9Nome da espcie: Gramineae Material: caule primrioClasse: Liliopsida Famlia: Gramineae Nome vulgar: Capim Lmina 9 objetiva 10x Lmina 9 objetiva 40x1 xilema2 floema

Na lmina preparada n 11 observou-se o corte transversal da raiz primria da Iris sp. com o auxlio das objetivas de 10x e 40x. Identificou-se o xilema, o floema, o parnquima cortical e endoderme.Lmina 11Nome da espcie: Iris sp. Material: raiz primriaClasse: Liliopsida Famlia: Iridaceae Lmina 11 objetiva 40x Lmina 11 objetiva 10x1 xilema3 endoderme2 floema4 parnquima cortical

6. ConclusoO progresso na microscopia proporcionou um grande desenvolvimento para o mundo cientfico. A observao minuciosa de clulas e seus componentes influenciou diretamente no avano do conhecimento acerca das particularidades fundamentais para a vida de animais e vegetais. Uma grande variedade de microscpios possibilita uma gama de estudos bastante satisfatria. A localizao e o estudo dos elementos pertencentes planta, como o xilema, o floema, os estmatos, dentre outros, so fundamentais para a compreenso da citologia, permitindo um desenvolvimento de melhorias em termos gerais. O conhecimento e a utilizao adequada dos instrumentos em laboratrio so importantes para a obteno de xito nos experimentos.

7. Referncias bibliogrficas

JUNQUEIRA, L. C.; CARNEIRO J. Biologia Celular e Molecular. Rio de Janeiro: 8 ed. Guanabara. 2005.

SANTOS, Durvalina Maria Mathias dos Santos. Estmatos. Scribd. Disponvel em:

Acesso em: 28 ago. 2009.

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Acesso em: 28 ago. 2009.

VIDRARIAS e outros equipamentos de laboratrio. Mundoquimico. Disponvel em:

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ESPECTOFOTMETRO. Origem: Wikipdia, a enciclopdia livre. Wikipedia. Disponvel em:

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