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RELATÓRIO DA ADMINISTRAÇÃO 2016 As notas explicavas da administração são parte integrante das demonstrações financeiras. Aos Acionistas, O grupo Ser Educacional S.A. apresenta o Relatório da Administração e as Demonstrações Financei- ras referentes ao exercício social findo em 31 de dezembro de 2016. As demonstrações financeiras consolidadas foram preparadas conforme as prácas contábeis adotadas no Brasil, incluindo os pronunciamentos emidos pelo Comitê de Pronunciamentos Contábeis (CPC), as normas emidas pela Comissão de Valores Mobiliários (CVM) e de acordo com os padrões internacionais de demonstrações financeiras (IFRS – Internaonal Financial Reporng Stan- dards), emidos pelo IASB (Internaonal Accounng Standards Board). As comparações referem-se ao exercício social findo em 31 de dezembro de 2015, sendo que os resultados da Universidade de Guarulhos (UNG), são con- solidados a parr de fevereiro de 2015. Mensag em da Administraç ão: O ano de 2016 foi um ano de recuperação de resultados financeiros e operacionais para a Companhia, mesmo em um ambiente econômico adverso em que se observou principalmente a parr de 2015 uma ampla redução do programa de financiamento estudanl do Governo Federal (FIES) e deterioração do ambiente econômico, com queda significava da avidade em todo País, altas taxas de inflação e aumento dos indicadores de desemprego. Essa recuperação deve-se, principalmente, à execução de projetos para aumento da eficiência operacional da Companhia. Projetos como o Sistema de Retenção Ser (SRS), nova régua de negociação de mensalidades, nova matriz curricular, revisão da estrutura organizacional, célula de inteligência de mercado para captação (BI de captação) e renegociação de despesas e custos com forne- cedores e locadores foram fundamentais para que a Companhia evoluísse de forma consistente em seus índices de produvidade. Outro fator preponderante para a recuperação de resultados do exercício foi o êxito obdo pela Companhia no processo de consolidação de suas aquisições recentes (Universidade da Amazônia - UNAMA e da Universidade de Guarulhos – UNG que permiu ganhos de sinergias e expansão da base de receitas. O plano de crescimento orgânico connuou a ser executado pela Administração da Companhia e obteve desenvolvimentos importantes para o crescimento de longo prazo da base de alunos. Foram aprovados 253 novos cursos em 2016 em unidades já existentes, aumento de 27,9% em comparação a 2015 e foram aprovadas 4 novas unidades de ensino presencial nas cidades de Cabo de Santo Agosnho (PE), João Pessoa (PB), Jaboatão dos Guararapes (PE), Maceió (AL), passando de 44 unidades em 2015 para 48 unidades em 2016. Além disso, novas unidades foram totalmente reformuladas, com estruturas de qualidade e bem localizadas, como os novos prédios de Aracaju (SE) e Salvador (BA), expansões em Caruaru (PE), Fortaleza (CE) e do novo bloco de Medicina em Recife (PE). Em seu plano de crescimento de ensino a distância (EAD), a Companhia finalizou a criação de sua estrutura centralizada de presta- ção de serviços no Recife (PE), com uma plataforma de ensino totalmente renovada, que atualmente conta com o que há de mais moderno nessa área, incluindo metodologias de aprendizagem adaptava e sala de aula inverda, em um ambiente de ensino que visa cada vez mais interavidade e socialização entre alunos e docentes. Foram criados também novos conteúdos e uma infraestrutura completa com estúdios, cabines individuais para web con- ferência, camarins e ilhas de edição, além de uma moderna estrutura para atendimento aos alunos e retaguarda. A conclusão dessas avidades é fundamental para o plano de expansão dos atuais 15 polos EAD em funcionamen- to para 400 polos, protocolados durante o quarto trimestre de 2015 e atualmente em trâmite junto ao Ministério da Educação (MEC). O crescimento da base de alunos somente é sustentável se houver qualidade de ensino, alunos sasfeitos e bom nível acadêmico que permita aos alunos ingresso no mercado de trabalho e melhoria de renda. Para obter estes resultados, os objevos acadêmicos do Grupo Ser Educacional são focados em empregabilidade e bom desempenho no IGC (Índice Geral de Cursos) e CPC (Conceito Preliminar de Curso). Para o item Desempenho no IGC (Índice Geral de Cursos) e CPC (Conceito Preliminar de Cursos), 100% das instuições da Companhia apre- sentaram resultado sasfatório (IGC igual ou superior a 3) na avaliação referente ao ano de 2015, indicação de bom nível de qualidade, com evolução posiva ano após ano. Em relação ao CPC, 92% de nossos cursos avaliados em 2015 veram nota superior a 3 um aumento significavo de índices posivos quando comparado aos 84% registra- dos em 2012, período em que o mesmo grupo de cursos foi comparado (humanas). A Companhia acredita que qualidade de ensino deve ir além de boas notas nas avaliações dos alunos e das instuições e, em 2016, a UNAMA foi reconhecida pelo Guia do Estudante, da editora Abril, uma das mais reconhecidas publicações do setor, como a melhor Universidade Privada do Norte do Brasil. Já a unidade da Maurício de Nassau de Maceió foi reconhecida pelo MEC como Centro Universitário, o que além do reconhecimento da qualidade da instuição, permite autono- mia para abertura de novas unidades e cursos no município. As prácas de responsabilidade social fazem parte dos valores e do codiano do Grupo Ser Educacional. A Companhia investe diretamente e esmula seus alunos, profes- sores e colaboradores a realizarem avidades que beneficiem a sociedade e as comunidades onde as unidades da Companhia estão inseridas. Essas iniciavas são subdivididas em quatro pilares primordiais: cultura, esportes, grupos e ações socioambientais. Essas avidades, colaboram com o senmento de pertencer dos alunos junto às suas populações regionais e com a instuição que promove essas avidades, gerando uma ligação entre alunos, comunidade, governos e instuição extremamente benéfica para todos os envolvidos. A Companhia promove es- sas avidades por meio de suas instuições e coordenadas pelo Instuto Ser Educacional, que acumula mais de 10 mil atendimentos sociais nas quatro áreas mencionadas anteriormente. Como reconhecimento desses esforços, pela séma vez consecuva, a UNINASSAU está em primeiro lugar entre as instuições parculares mais lembradas pelos pernambucanos. O Prêmio Recall de Marcas é resultado de uma pesquisa realizada pelo Jornal do Commer- cio em parceria com o Instuto Harrop de Pesquisa. O Grupo também recebeu da Associação Brasileira de Mante- nedoras de Ensino Superior (ABMES) cerficações que atestam o empenho da instuição com a responsabilidade social e o desenvolvimento da sociedade, devido aos trabalhos gerados para auxiliar na evolução da mesma por meio de suas marcas. Com base no exposto, apesar de todas as mudanças no ambiente regulatório e incertezas econômicas, a Companhia conseguiu evoluir com seu plano de expansão por mais um exercício e realizou uma série de projetos relevantes de ganho de eficiência operacional que possibilitaram ao grupo Ser Educacional se tornar mais compevo e preparado para enfrentar esse cenário mais desafiador que ainda se apresenta. Desem- p enho Op eracional e Financeiro: O Grupo Ser Educacional encerrou o ano de 2016 com uma base total de 147,9 mil alunos, crescimento de 5,1% em comparação aos 140,7 mil alunos ao final de 2015, sendo que 131,1 mil cor- respondiam a cursos de graduação presencial, um incremento de 5,7% em relação a dezembro de 2015. Estavam matriculados 58,8 mil alunos FIES, que representam 39,8% do total de alunos, ou 44,9% dos alunos de graduação presencial. O aumento da base de alunos, deve-se principalmente ao crescimento orgânico da Companhia, com a abertura de novas unidades e cursos em unidades existentes, bem como ao sucesso da implantação da área de inteligência de mercado para captação de alunos. No segmento de ensino a distância (EAD), a Companhia encerrou o ano com 6,9 mil alunos, de graduação e pós-graduação, um aumento de 108,0% em comparação aos 3,3 mil alunos registrados ao final de 2015. No segmento de pós-graduação, o grupo encerrou o ano com 9,5 mil alunos, apresentando uma redução de 8,5%, quando comparado aos 10,4 mil alunos em 2015. A base de alunos do Prona- tec encerrou o ano com 0,4 mil alunos e teve queda de 88,0% em comparação aos 3,0 mil alunos frequentando os cursos técnicos ao final de 2015. Essa queda deve-se à redução significava na oferta de vagas do Pronatec por parte do Governo Federal durante o ano de 2015. Receita Bruta: O Grupo Ser Educacional encerrou 2016 com re- ceita bruta de R$1.426,0 milhões, um crescimento de 10,6% em relação a 2015, devido principalmente ao efeito combinado de crescimento orgânico da base de alunos no ensino presencial e EAD e aumento do cket médio. A receita líquida alcançou R$1.125,4 milhões, com acréscimo de 10,3%, um crescimento em menor escala em com- paração com a receita bruta em virtude principalmente do aumento do volume de deduções de vendas, relaciona- das ao aumento da base de alunos do Programa Universidade para Todos (PROUNI) e descontos promocionais. Custo dos serviços prestados: O custo dos serviços totalizou R$511,4 milhões, representando 45,4% da receita lí- quida em 2016, uma redução de 1,4 p.p. em relação a 2015. A redução dos custos deve-se principalmente ao ganho de sinergias obdas com a consolidação das operações da UNG e da UNAMA e redução de custos de aluguéis, apesar dos aumentos das tarifas dos serviços públicos concessionados, do impacto dos acordos colevos nos salá- rios e encargos e da realocação de despesas relavas ao centro de relacionamento com os alunos para os custos dos serviços prestados. Lucro Bruto e Margem Bruta: O lucro bruto foi de R$614,0 milhões em 2016, o que repre- senta um aumento de 13,1% em relação ao ano anterior, com margem bruta de 54,6%, 1,4 p.p. superior a 2015, em virtude principalmente dos aspectos já citados nas receitas e custos. Despesas Operacionais: Em 2016, as despesas operacionais totalizaram R$322,1 milhões, o que corresponde a 28,6% da receita líquida, uma redução de 2,1 p.p. sobre o ano anterior. Essa redução das despesas operacionais como percentual da receita líquida se deve, principalmente, à execução de projetos de ganho de eficiência operacional que permiram redução de des- pesas de pessoal e serviços de terceiros. Esse efeito foi parcialmente contrabalançado por maiores despesas de publicidade e propaganda, para fazer frente à abertura de novas unidades e cursos e aumento das despesas com tributos e outras. EBITDA Ajustado: A Companhia alcançou um EBITDA ajustado de R$ 354,1 milhões e margem de 31,5%, um aumento de 2,3 p.p., quando comparada ao mesmo período do ano anterior, em virtude do efeito combinado de crescimento orgânico da base de alunos, sustentação do cket médio em níveis próximos a inflação, do ganho de sinergias com a consolidação da UNG e da UNAMA e da execução de projetos visando aumentar a eficiência operacional da Companhia, apesar dos aumentos das tarifas públicas, dos impactos dos acordos cole- vos e do maior gasto com publicidade e propaganda. Resultado financeiro: O resultado financeiro de 2016 repre- sentou uma despesa financeira líquida de R$61,1 milhões, um aumento de R$15,5 milhões, representando 34%, comparado à despesa financeira líquida de R$45,6 milhões registrada em 2015. Apesar do aumento no caixa, que só aconteceu em dezembro de 2016, por conta da normalização dos recebimentos do FIES, esse aumento da des- pesa financeira líquida ocorreu principalmente em virtude da emissão de debêntures e da captação de financia- mento de longo prazo junto ao IFC durante o terceiro trimestre de 2015, fazendo com que o endividamento líquido fosse maior durante todo o exercício de 2016, comparado com apenas 5 meses no exercício de 2015. Imposto de renda e contribuição social: O montante de Imposto de Renda e Contribuição Social totalizou R$5,4 milhões, uma redução de 52,6% comparado a R$11,5 milhões em 2015, em virtude do aumento da parcipação do PROUNI na base de alunos da Companhia, bem como da amorzação de prejuízos fiscais de aquisições anteriores. Lucro líqui- do: Em decorrência dos fatores acima expostos, o lucro líquido foi de R$ 230,5 milhões, um aumento de 43,1% em relação a 2015. Endividamento: O Ser Educacional finalizou 2016 com um endividamento líquido de R$ 118,1 mi- lhões, comparado a um endividamento líquido de R$ 280,0 milhões, uma redução de 57,8%. Esse menor endivida- mento deve-se, principalmente, ao aumento do saldo de caixa da Companhia que ocorreu em virtude do aumento da geração de caixa operacional ocasionado pelo aumento da eficiência da Companhia, à redução do endividamen- to bruto em 8%, face à amorzação dos financiamentos financeiros e compromissos a pagar durante o ano, à normalização dos pagamentos relavos ao FIES e ao pagamento por parte do Governo Federal da primeira parcela do acordo com a Companhia relavo a saldo devedor de 2015. Esse acordo prevê que as mensalidades de FIES referentes às competências não pagas de 2015, serão quitadas em 3 anos, sendo 25% do saldo até junho de 2016, 25% até junho de 2017, e os 50% remanescentes até junho de 2018, corrigidos pela inflação (IPCA). Invesmentos: O volume de invesmentos realizados no ano foi de R$109,8 milhões, uma queda de 35,5% comparado a 2015. Estes recursos incluíram reforma e construção de unidades, para sustentar o crescimento dos próximos anos, in- vesmentos em bibliotecas e computadores, além de pagamentos referentes às instuições adquiridas. Governan- ça corporava: Em 2016, a Companhia foi reconhecida com o prêmio como uma das empresas com melhores prácas de Governança Corporava promovido pelo jornal O Estado de São Paulo em pesquisa realizada em con- junto com a FIA, bem como recebeu o prêmio de maior evolução no Brasil em suas prácas de relações com inves- dores pela IR Magazine. Auditoria independente: Em conformidade com a instrução CVM n° 381, de 14 de janeiro de 2003, informamos que a PricewaterhouseCoopers Auditores Independentes (PwC), empresa contratada para auditoria das demonstrações financeiras para o exercício findo em 31 de dezembro de 2016, foi contratada para a prestação dos seguintes serviços para o Grupo Ser Educacional: Serviços Honorários Prazo Natureza Auditoria R$ 935.000 Abr/16-mar/17 Revisões trimestrais e exame das demonstrações financeiras de 2016 Adicionalmente, a Companhia contratou serviços da Strategy& (empresa do grupo PwC), para trabalhos de apoio na avaliação estratégica do Grupo, através do mapeamento do mercado de ensino superior brasileiro, serviço este permido pelas normas de independência vigentes. A contratação de auditores independentes está funda- mentada nos princípios que resguardam a independência do auditor, que consistem em: (a) o auditor não deve auditar seu próprio trabalho; (b) não exercer funções gerenciais; e (c) não prestar quaisquer serviços que possam ser considerados proibidos pelas normas vigentes. Além disso, a Administração obtém dos auditores independen- tes declaração de que os serviços especiais prestados não afetam a sua independência profissional. As informações não financeiras, assim como outras informações operacionais, não foram objeto de auditoria por parte de nossos auditores independentes. Declaração da Diretoria: A Diretoria da Ser Educacional declara, nos termos da Instrução CVM nº 480, datada de 7 de dezembro de 2009, que revisou, discuu e concordou (i) com o conteúdo e as opiniões expressas no parecer da PwC, emido em 13 de março de 2017; e (ii) com as demonstrações financeiras contábeis relavas ao exercício social encerrado em 31 de dezembro de 2016, acompanhado de parecer favorável do Con- selho Fiscal. Aderência à Câmara de Arbitragem: A Companhia, seus Acionistas, Administradores e membros do Conselho Fiscal obrigam-se a resolver, por meio de arbitragem, toda e qualquer disputa ou controvérsia que possa surgir entre eles, relacionada, ou oriunda, em especial, da aplicação, validade, eficácia, interpretação, violação e seus efeitos das disposições condas no Contrato de Parcipação no Novo Mercado, no Regulamento de Listagem do Novo Mercado, no Estatuto Social, nos acordos de acionistas arquivados na sede da Companhia, na Lei das Sociedades por Ações, nas normas editadas pelo Conselho Monetário Nacional, pelo Banco Central do Brasil ou pela CVM, nos regulamentos da BOVESPA, nas demais normas aplicáveis ao funcionamento do mercado de capitais em geral, nas Cláusulas Compromissórias e no Regulamento de Arbitragem da Câmara de Arbitragem do Mercado, conduzida em conformidade com este úlmo Regulamento. Agradecimentos: A Administração da Ser Educacional agradece aos seus alunos, professores, colaboradores, acionistas e prestadores de serviços pela confiança e parce- ria durante o ano e espera contar com esta mesma dedicação durante o ano de 2017. A Administração BALANÇO PATRIMONIAL - Em milhares de reais, exceto quando indicado de outra forma Nota Controladora Consolidado Avo explicava 2016 2015 2016 2015 Circulante Caixa e equivalentes de caixa 8 54.477 62.539 62.036 69.999 Títulos e valores mobiliários 8 337.547 213.135 337.547 213.135 Contas a receber de clientes 9 95.154 65.919 272.773 192.251 Tributos a recuperar 10 6.319 3.534 10.758 7.308 Adiantamentos a fornecedores 408 833 3.250 5.599 Partes relacionadas 25.a - 16.323 - - Outros avos 4.900 4.689 15.831 9.168 498.805 366.972 702.195 497.460 Não circulante Realizável a longo prazo Contas a receber de clientes 9 52.476 74.385 132.483 189.102 Outros avos 1.949 999 12.509 5.406 Avos de indenização 26.d 3.249 3.249 112.015 112.015 Invesmentos 6 594.547 533.140 - - Intangível 11 29.681 23.649 434.845 432.106 Imobilizado 12 370.538 361.121 624.517 612.499 1.052.440 996.543 1.316.369 1.351.128 Total do avo 1.551.245 1.363.515 2.018.564 1.848.588 Nota Controladora Consolidado Passivo e patrimônio líquido explicava 2016 2015 2016 2015 Circulante Fornecedores 13 12.805 9.634 29.734 18.219 Emprésmos e financiamentos 15 53.257 40.977 55.764 44.450 Debêntures 16 43.495 5.034 43.495 5.034 Salários e encargos sociais 17 34.459 28.130 71.873 66.406 Tributos a recolher 10 3.993 3.010 14.620 16.209 Imposto de renda e contribuição social a recolher 24 - 735 1.852 11.609 Compromissos a pagar 14 2.132 6.019 80.047 70.736 Obrigações de arrendamento mercanl 18 9.642 3.369 15.737 4.691 Partes relacionadas 25.a 11.191 2.320 - - Juros sobre capital próprio e dividendos a pagar 19.g 34.234 20.070 34.234 20.070 Outros passivos 4.938 4.045 17.692 13.342 210.146 123.343 365.048 270.766 Não circulante Emprésmos e financiamentos 15 139.920 182.475 140.534 185.591 Debêntures 16 108.995 147.649 108.995 147.649 Compromissos a pagar 14 - 244 88.888 109.675 Obrigações de arrendamento mercanl 18 134.501 144.143 233.798 249.534 Tributos a recolher 10 1.100 128 1.661 331 Imposto de renda e contribuição social a recolher 24 - - 3.902 - Provisão para conngências 26 1.201 1.744 120.346 121.253 Outros passivos 4.982 6.556 4.992 6.556 390.699 482.939 703.116 820.589 Patrimônio líquido 19 Atribuído aos acionistas da controladora Capital social 377.048 377.048 377.048 377.048 Reserva de lucros 579.806 386.639 579.806 386.639 Ações em tesouraria (6.454) (6.454) (6.454) (6.454) Total do patrimônio líquido 950.400 757.233 950.400 757.233 1.551.245 1.363.515 2.018.564 1.848.588 DEMONSTRAÇÃO DO RESULTADO EXERCÍCIOS E PERÍODOS FINDOS EM 31 DE DEZEMBRO Em milhares de reais, exceto quando indicado de outra forma Nota Explicava Consolidado 01/10/2016 a 31/12/2016 01/01/2016 a 31/12/2016 01/10/2015 a 31/12/2015 01/01/2015 a 31/12/2015 Receita líquida dos serviços prestados 20 277.400 1.125.380 236.323 1.020.261 Custo dos serviços prestados 21 (138.533) (511.386) (131.201) (477.456) Lucro bruto 138.867 613.994 105.122 542.805 Despesas gerais e administravas 22 (89.109) (322.072) (81.162) (313.726) Outras receitas (despesas) operacionais, líquidas 687 5.073 (3.238) (10.981) Lucro operacional 50.445 296.995 20.722 218.098 Receita financeira 23 12.725 78.166 26.606 61.811 Despesas financeiras 23 (30.382) (139.268) (37.804) (107.366) Resultado financeiro (17.657) (61.102) (11.198) (45.555) Lucro antes do imposto de renda e da contribuição social 32.788 235.893 9.524 172.543 Imposto de renda e contribuição social 24 (15.569) (87.783) (12.468) (68.775) Incenvo fiscal - Prouni 24 14.850 81.992 7.599 56.893 Imposto de renda e contribuição social diferidos 86 346 404 404 Lucro líquido do exercício 32.155 230.448 5.059 161.065 Atribuível a Acionistas da Controladora 32.155 230.448 5.059 161.065 32.155 230.448 5.059 161.065 Média ponderada das ações ordinárias em circulação no final do exercício (em milhares) 124.836 124.836 124.836 125.038 Lucro por ação atribuível aos acionistas da Controladora durante o exercício (expresso em R$ por ação) 0,26 1,85 0,04 1,29 As notas explicavas da administração são parte integrante das demonstrações financeiras. DEMONSTRAÇÃO DO RESULTADO EXERCÍCIOS E PERÍODOS FINDOS EM 31 DE DEZEMBRO Em milhares de reais, exceto quando indicado de outra forma Controladora Nota Explicava 01/10/2016 a 31/12/2016 01/01/2016 a 31/12/2016 01/10/2015 a 31/12/2015 01/01/2015 a 31/12/2015 Receita líquida dos serviços prestados 20 94.243 378.580 79.106 360.189 Custo dos serviços prestados 21 (35.863) (155.645) (28.830) (152.561) Lucro bruto 58.380 222.935 50.276 207.628 Despesas gerais e administravas 22 (55.314) (184.085) (49.291) (163.330) Outras receitas (despesas) operacionais, líquidas (661) (4.565) (1.069) (3.698) Parcipação nos lucros de controladas 6.a 36.755 227.028 10.171 145.660 Lucro operacional 39.160 261.313 10.087 186.260 Receita financeira 23 9.351 49.061 17.457 34.032 Despesas financeiras 23 (16.286) (78.358) (21.639) (56.724) Resultado financeiro (6.935) (29.297) (4.182) (22.692) Lucro antes do imposto de renda e da contribuição social 32.225 232.016 5.905 163.568 Imposto de renda e contribuição social 24 756 (5.463) (861) (8.851) Incenvo fiscal - Prouni 24 (826) 3.895 15 6.348 Lucro líquido do exercício 32.155 230.448 5.059 161.065 As notas explicavas da administração são parte integrante das demonstrações financeiras. DEMONSTRAÇÃO DO RESULTADO ABRANGENTE EXERCÍCIOS FINDOS EM 31 DE DEZEMBRO Em milhares de reais, exceto quando indicado de outra forma Controladora Consolidado 2015 2016 2016 2015 Lucro líquido do exercício 230.448 161.065 230.448 161.065 Outros componentes do resultado abrangente do exercício Resultado abrangente do exercício 230.448 161.065 230.448 161.065 As notas explicavas da administração são parte integrante das demonstrações financeiras. DEMONSTRAÇÃO DOS FLUXOS DE CAIXA EXERCÍCIOS FINDOS EM 31 DE DEZEMBRO Em milhares de reais, exceto quando indicado de outra forma Nota Controladora Consolidado Explicava 2016 2015 2016 2015 Fluxo de caixa das avidades operacionais Lucro antes do imposto de renda e da contribuição social 232.016 163.568 235.893 172.543 Ajustes de Depreciação e amorzação 11 e 12 31.952 28.344 60.277 56.100 Provisão (reversão) de conngências (543) (5) (907) 986 Parcipação nos lucros de controladas 6.a (227.028) (145.660) - - Ajuste a valor presente do contas a receber - 4.725 - 12.187 Constuição de provisão para crédito de liquidação duvidosa 9.e 14.028 15.098 48.732 47.659 Perda com baixa de avos não circulantes 12 2.152 - 3.950 - Juros, variações monetárias e cambiais, líquidas 23 66.431 46.887 89.331 72.222 119.008 112.957 437.276 361.697 Variações nos avos e passivos Contas a receber de clientes (13.784) (70.289) (52.539) (228.435) Tributos a recuperar (2.785) (2.060) (3.450) (4.015) Adiantamentos a fornecedores 425 1.230 2.349 3.481 Outros avos (1.161) 948 (13.766) 657 Fornecedores 3.171 (965) 11.515 519 Salários e encargos sociais 6.329 (1.171) 5.467 1.453 Tributos a recolher 1.955 (817) (259) 2.568 Imposto de renda e contribuição social a recolher (1.685) 1.051 (459) 5.377 Outros passivos (2.294) 9.006 2.786 5.159 Caixa gerado pelas operações 109.179 49.890 388.920 148.461 Juros pagos de emprésmos e arrendamentos (74.194) (45.146) (90.309) (62.366) Imposto de renda e contribuição social pagos (618) (3.485) (10.841) (9.035) Caixa líquido gerado pelas avidades operacionais 34.367 1.259 287.770 77.060 Fluxo de caixa das avidades de invesmentos Títulos e valores mobiliários (124.412) (149.717) (124.412) (149.717) Capitalização de invesmentos 6 (27.187) (91.694) - (18.840) Recebimentos de dividendos das invesdas 194.421 93.274 - - Adições ao imobilizado 12 (37.810) (26.101) (64.551) (72.042) Adições ao intangível 11.a (13.862) (14.625) (16.552) (26.971) Pagamento de aquisição de controladas (2.012) - (28.668) - Aquisição de controladas, líquido do caixa obdo na aquisição - - - (52.269) Fluxo de caixa gerado pelas (aplicado nas) avidades de invesmento (10.862) (188.863) (234.183) (319.839) Fluxo de caixa das avidades de financiamento Captação de Debêntures - 147.649 - 147.649 Captação de emprésmos e financiamentos 15 - 137.213 - 137.213 Amorzação de emprésmos e financiamentos 15 (30.275) (19.492) (33.743) (22.653) Amorzação de arrendamentos mercans 18 (3.369) (3.010) (4.690) (4.033) Partes relacionadas 25.a 25.194 (32.592) - - Aquisição de ações em tesouraria - (6.454) - (6.454) Dividendos e juros sobre capital próprio pagos aos acionistas da companhia (23.117) (12.192) (23.117) (12.192) Fluxo de caixa gerado pelas (aplicado nas) avidades de financiamentos (31.567) 211.122 (61.550) 239.530 Aumento (redução) de caixa e equivalentes de caixa (8.062) 23.518 (7.963) (3.249) Caixa e equivalentes a caixa No final do exercício 54.477 62.539 62.036 69.999 No início do exercício 62.539 39.021 69.999 73.248 Aumento (redução) de caixa e equivalentes de caixa (8.062) 23.518 (7.963) (3.249) Principais transações sem efeito de caixa Captação de leasing e finame - 2.023 - 6.373 Novas operações de arrendamentos mercans financeiros - - - 36.911 As notas explicavas da administração são parte integrante das demonstrações financeiras. DEMONSTRAÇÃO DAS MUTAÇÕES NO PATRIMÔNIO LÍQUIDO - Em milhares de reais, exceto quando indicado de outra forma Atribuível aos acionistas da controladora Ajustes de avaliação patrimonial Reserva de lucros Nota Explicava Capital social Incenvos fiscais Legal Retenção Dividendos propostos Ações em tesouraria Lucro líquido no exercício Total do patri- mônio líquido Em 01 de janeiro de 2015 377.048 (586) 34.324 16.010 199.856 - - - 626.652 Lucro líquido do exercício 27 - - - - - - - 161.065 161.065 Constuição da reserva de incenvo fiscal 19.d - - 6.348 - - - - (6.348) - Constuição da reserva legal 19.e - - - 8.053 - - - (8.053) - Distribuição de dividendos 19.g - - - - - - - (20.070) (20.070) Ações em tesouraria adquiridas 19.b - - - - - - (6.454) - (6.454) Juros Sobre Capital Próprio 19.g - - - - - - - (3.960) (3.960) Constuição da reserva de retenção de lucros 19.g - - - - 119.001 3.047 - (122.048) - Realização do ajuste do custo atruibuído ("deemed cost") 19.g - 586 - - - - - (586) - Em 31 de dezembro de 2015 377.048 - 40.672 24.063 318.857 3.047 (6.454) - 757.233 Em 01 de janeiro de 2016 377.048 - 40.672 24.063 318.857 3.047 (6.454) - 757.233 Lucro líquido do exercício 27 - - - - - - - 230.448 230.448 Constuição da reserva de incenvo fiscal 19.d - - 3.895 - - - - (3.895) - Constuição da reserva legal 19.e - - - 11.522 - - - (11.522) - Distribuição de dividendos 19.g - - - - - (3.047) - (34.234) (37.281) Constuição da reserva de retenção de lucros 19.f - - - - 180.797 - - (180.797) - Em 31 de dezembro de 2016 377.048 - 44.567 35.585 499.654 - (6.454) - 950.400 As notas explicavas da administração são parte integrante das demonstrações financeiras. Controladora Consolidado Nota Explicava 2016 2015 2016 2015 Receitas Receita de Serviços 20 477.585 447.001 1.426.045 1.289.286 Provisão para créditos de liquidação duvidosa e perda efeva do contas a receber 22 (14.028) (15.098) (48.732) (47.659) Deduções da Receita 20 (84.040) (68.656) (258.190) (225.527) 379.517 363.247 1.119.123 1.016.100 Insumos adquiridos de terceiros Serviços prestados por pessoas sica e jurídica 21 e 22 (24.048) (22.030) (40.403) (37.766) Energia elétrica, água e telefone 21 (11.935) (10.893) (30.126) (28.849) Publicidade e propaganda 22 (35.334) (24.839) (66.191) (51.249) Materiais de expediente 22 (6.655) (7.357) (15.295) (14.385) Outros (20.832) (16.379) (25.104) (33.397) (98.804) (81.498) (177.119) (165.646) Valor adicionado bruto 280.713 281.749 942.004 850.454 Controladora Consolidado Nota Explicava 2016 2015 2016 2015 Depreciação e amorzação 21 e 22 (31.952) (28.344) (60.277) (56.100) Valor adicionado líquido produzido pela endade 248.761 253.405 881.727 794.354 Receitas financeiras 23 53.460 34.032 85.367 61.811 Parcipações nos lucros de controladas 6.a 227.028 145.660 Valor adicionado total a distribuir 529.249 433.097 967.094 856.165 Distribuição do valor adicionado Pessoal e encargos sociais 21 e 22 (162.794) (152.582) (469.485) (468.096) Impostos, Taxas e Contribuições (25.250) (22.708) (63.315) (59.745) Tributos Federais (6.546) (3.535) (13.562) (14.124) Tributos Municipais (18.704) (19.173) (49.753) (45.621) Remuneração de capitais de terceiros (110.757) (96.742) (203.846) (167.259) Despesas financeiras 23 (78.358) (56.724) (139.268) (107.366) Aluguéis 21 (32.399) (40.018) (64.578) (59.893) Lucro Líquido do exercício (230.448) (161.065) (230.448) (161.065) Valor adicionado distribuído (529.249) (433.097) (967.094) (856.165) DEMONSTRAÇÃO DOS VALORES ADICIONADOS EXERCÍCIOS FINDOS EM 31 DE DEZEMBRO Em milhares de reais, exceto quando indicado de outra forma As notas explicavas da administração são parte integrante das demonstrações financeiras. Notas explicavas da administração às demonstrações financeiras em 31 de dezembro Em milhares de reais, exceto quando indicado de outra forma Seção A - Informações gerais: 1. Informações gerais: A Ser Educacional S.A. (“Companhia”) e suas controladas (conjuntamente, “Grupo”) tem como avidades principais o desenvolvimento e administração de avidades nas áreas de ensino, de graduação presencial e à distância, pós-graduação, educação profissional e outras áreas asso- ciadas à educação e a parcipação, como sócio ou acionista, em outras sociedades empresarias, no Brasil. O Grupo possui ainda vinte e quatro empresas constuídas sob a forma de sociedades empresárias de responsabilidade li- mitada, entre elas duas universidades, três centros universitários, 33 faculdades e 15 polos de ensino à distância, constuindo um dos maiores grupos privados de educação do Brasil e líder nas regiões Nordeste e Norte em alunos matriculados. A Companhia está presente em 15 estados, com uma base consolidada de mais de 147,5 mil alunos, operando sob as marcas Faculdades Maurício de Nassau, UNINASSAU – Centro Universitário Maurício de Nassau, Faculdades Joaquim Nabuco, Escolas Técnicas Joaquim Nabuco e Maurício de Nassau, FIT – Faculdades Integradas dos Tapajós, UNG (Universidade Guarulhos), UNAMA (Universidade da Amazônia) e UNIVERITAS, por meio das quais oferece mais de 1.150 cursos. A Companhia é uma sociedade anônima de capital aberto com sede em Recife, Estado de Pernambuco. É listada na BM&FBOVESPA S.A. - Bolsa de Valores, Mercadorias e Futuros, no segmento especial denominado Novo Mercado, sob o código SEER3 onde negocia suas ações ordinárias. Possui o Rang Ini- cial de Longo Prazo em Escala Nacional “A+(bra)”, com perspecva estável, atribuído pela Fitch Rangs em 8 de julho de 2016. A emissão dessas demonstrações financeiras foi autorizada pelo Conselho de Administração, após exame das mesmas pelos membros do Conselho Fiscal, em 13 de março de 2017. 2. Resumo das principais polí- cas contábeis: As principais polícas contábeis aplicadas na preparação dessas demonstrações financeiras estão demonstradas na seção F, Nota Explicava 29. Essas polícas foram aplicadas de modo consistente nos exercícios apresentados. 2.1. Base de preparação: As demonstrações financeiras foram preparadas considerando o custo histórico como base de valor e determinados avos e passivos financeiros mensurados a valor justo. As demons- trações financeiras, individuais e consolidadas, foram preparadas conforme as prácas contábeis adotadas no Bra- sil incluindo os pronunciamentos emidos pelo Comitê de Pronunciamentos Contábeis (CPC) e com as normas emidas pela Comissão de Valores Imobiliários (CVM). Pelo fato de que as prácas contábeis adotadas no Brasil aplicadas nas demonstrações financeiras individuais, a parr de 2014, não diferem do IFRS aplicável às demonstra- ções financeiras separadas, uma vez que ele passou a permir a aplicação do método de equivalência patrimonial em controladas, coligadas e joint ventures nas demonstrações separadas, elas também estão em conformidade com as normas internacionais de relatório financeiro (Internaonal Financial Reporng Standards (IFRS), emidas pelo Internaonal Accounng Standards Board (IASB). Essas demonstrações evidenciam todas as informações re- levantes próprias das demonstrações financeiras, e somente elas, as quais estão consistentes com as ulizadas pela administração na sua gestão. A preparação de demonstrações financeiras requer o uso de certas esmavas contábeis crícas e também o exercício de julgamento por parte da administração do Grupo no processo de apli- cação das polícas contábeis. Aquelas áreas que requerem maior nível de julgamento e possuem maior complexi- dade, bem como as áreas nas quais premissas e esmavas são significavas para as demonstrações financeiras consolidadas, estão divulgadas na Nota 3. A apresentação da Demonstração do Valor Adicionado (DVA), individual e consolidada, é requerida pela legislação societária brasileira e pelas prácas contábeis adotadas no Brasil aplicá- veis a companhias abertas. As IFRS não requerem a apresentação dessa demonstração. Como consequência, pelas IFRS, essa demonstração está apresentada como informação suplementar, sem prejuízo do conjunto das demons- trações financeiras. Seção B – Riscos: 3. Esmavas e julgamentos contábeis crícos: As esmavas e os julga- mentos contábeis são connuamente avaliados e baseiam-se na experiência histórica e em outros fatores, incluin- do expectavas de eventos futuros, consideradas razoáveis para as circunstâncias. 3.1. Esmavas e premissas contábeis crícas: Com base em premissas, o Grupo faz esmavas com relação ao futuro. Por definição, as es- mavas contábeis resultantes raramente serão iguais aos respecvos resultados reais. As esmavas e premissas que apresentam um risco significavo, com probabilidade de causar um ajuste relevante nos valores contábeis de avos e passivos para o próximo exercício social, estão contempladas abaixo. (a) Provisão para conngências: A Companhia reconhece provisão para causas cíveis, tributarias e trabalhistas. A avaliação da probabilidade de perda inclui a avaliação das evidências disponíveis, a hierarquia das leis, as jurisprudências disponíveis, as decisões mais recentes nos tribunais e sua relevância no ordenamento jurídico, bem como a avaliação dos advogados externos e internos. As provisões para conngências (trabalhista, cível e tributária) são reconhecidas quando: (i) tem uma obrigação presente ou não formalizada como resultado de eventos já ocorridos; (ii) é provável que uma saída de recursos seja necessária para liquidar a obrigação; e (iii) o valor puder ser esmado com segurança, com base nos julgamentos dos consultores jurídicos. As provisões são revisadas e ajustadas para levar em conta alterações nas circunstâncias, tais como prazo de prescrição aplicável, conclusões de inspeções fiscais ou exposições adicionais idenficadas com base em novos assuntos ou decisões de tribunais. Vide Nota 26. (b) Perda (impairment) do ágio: Anualmente, no final do exercício, o Grupo testa eventuais perdas (impairment) no ágio, de acordo com a políca contábil apresentada na Nota 29.10. Os valores recuperáveis de Unidades Geradoras de Caixa (UGCs) foram deter- minados com base em cálculos do valor em uso, efetuados com base em esmavas elaboradas por especialistas externos e revisadas pela administração e levam em consideração esmava de taxa de desconto e de crescimen- to de receitas, dentre outras, conforme detalhado na Nota 11 (e). (c) Mensuração de valor justo nas combinações de negócios: A Companhia efetua análises nas datas das combinações de negócios dos avos e passivos idenficá- veis, nos termos do CPC 15 (Combinação de negócios) e idenfica os itens de avos e passivos a serem registrados. Nesse contexto, uliza-se de julgamentos para idenficar os avos intangíveis adquiridos, bem como passivos conngentes assumidos. Esmavas são ulizadas para determinação do valor justo dos avos e passivos da com- binação e também do ágio residual. (d) Provisão para devedores duvidosos: A Companhia efetua análises para fazer face a perdas na realização das contas a receber decorrentes de mensalidades e de cheques a receber, consi- derando os riscos envolvidos e registra quando a administração idenfica evidência objeva de perda. (e) Intangí- veis de vida úl definida e indefinida: A Companhia possui intangíveis idenficados oriundos de combinações de negócios, sendo eles licenças, que possuem vida úl indefinida, e credenciamento de cursos e marcas, que pos- suem vida úl definida. Anualmente, o Grupo testa eventuais perdas (impairment) nos intangíveis idenficados que possuem vida úl indefinida, de acordo com a políca contábil apresentada na Nota 29.10. Os valores recupe- ráveis de Unidades Geradoras de Caixa (UGCs) foram determinados com base em cálculos do valor em uso, efetu- ados com base em esmavas. A esmava de vida úl para determinados avos intangíveis é feita pela adminis- tração com base no seu histórico e experiência no setor com relação ao uso desses intangíveis. (f) Arrendamentos mercans: A avaliação da classificação entre arrendamento operacional e financeiro leva em consideração esma- vas de valor justo de imóveis arrendados para as avidades da Companhia, bem como esmavas de vida úl dos mesmos considerando o uso na sua operação. As esmavas de valor justo estão baseadas em laudos de terceiros especializados, assim como a vida úl esmada. (g) Determinação do ajuste a valor presente de determinados avos e passivos: Para determinados avos e passivos financeiros que fazem parte das operações da Companhia, são avaliados e reconhecidos no registro inicial os efeitos de ajuste a valor presente levando em consideração o valor do dinheiro no tempo e as incertezas a eles associadas. 4. Gestão de risco financeiro: 4.1 Fatores de risco financeiro: As avidades do Grupo o expõem a diversos riscos financeiros: risco de mercado (incluindo risco do fluxo de caixa ou valor justo associado com taxa de juros), risco de crédito e risco de liquidez. O programa de gestão de risco do Grupo concentra-se na imprevisibilidade dos mercados financeiros e busca minimizar potenciais efeitos adversos no desempenho financeiro do Grupo. O Grupo não usa instrumentos financeiros derivavos para prote- ger certas exposições a risco. A gestão de risco é realizada pela tesouraria central do Grupo. A Tesouraria do Grupo idenfica, avalia e protege a Companhia contra eventuais riscos financeiros em cooperação com as Unidades ope- racionais do Grupo. O Conselho de Administração estabelece princípios para a gestão de risco, bem como para áreas específicas. (a) Risco de mercado: (i) Risco do fluxo de caixa ou valor justo associado com taxa de juros: O risco de taxa de juros do Grupo decorre de emprésmos de curto e longo prazo e aplicações financeiras substan- cialmente atreladas a taxas pós fixadas ao cerficado de depósitos interbancário (CDI). O Grupo analisa sua expo- sição à taxa de juros de forma dinâmica. São avaliados cenários, levando em consideração refinanciamento e reno- vação de posições existentes. Com base nessa avaliação, o Grupo monitora o risco de variação significava na taxa de juros e calcula o impacto sobre o resultado. (b) Risco de crédito: O risco de crédito é administrado de forma centralizada. O risco de crédito decorre de caixa e equivalentes de caixa, instrumentos financeiros, depósitos em bancos e outras instuições financeiras, bem como de exposições de crédito a clientes, incluindo contas a receber em aberto. A políca de vendas da Companhia e de suas controladas está inmamente associada ao nível de risco de crédito a que estão dispostas a se sujeitar no curso de seus negócios. A matrícula para o período levo seguin- te é bloqueada sempre que o aluno fica inadimplente com a instuição. A diversificação de sua carteira de recebí- veis e a selevidade de seus alunos, assim como o acompanhamento dos prazos, são procedimentos adotados a fim de minimizar eventuais problemas de inadimplência em suas contas a receber. No segmento de ensino supe- rior presencial, a Companhia tem parte substancial dos créditos garandos pelo Programa de Financiamento ao Estudante de Ensino Superior – FIES. A Companhia mantém registrada provisão para créditos de liquidação duvi- dosa para fazer face ao risco de crédito, incluindo os potenciais riscos de inadimplência da parcela não garanda dos alunos beneficiados pelo FIES. Essa análise de crédito avalia a qualidade do crédito dos alunos levando em consideração o histórico de pagamentos, prazo do relacionamento com a instuição e análise de crédito (SPC e Serasa). A administração monitora os riscos de crédito específicos e não espera nenhuma perda decorrente de inadimplência dessas contrapartes superior ao valor já provisionado, conforme Nota 9 (e) que demonstra também a movimentação da provisão para devedores duvidosos no período. Com relação ao risco de crédito associado às instuições financeiras, a Companhia e suas controladas, atuam de acordo com a seguinte práca: os saldos de caixa e equivalentes de caixa e tulos e valores mobiliários encontram-se com instuições financeiras e fundos de invesmentos com rang instucional de ao menos: Standard & Poor’s - brBBB, Fitch Rangs – BBB(br) e Moody’s – Baa1.br. (c) Risco de liquidez: É o risco de não dispor de recursos líquidos suficientes para honrar seus compro- missos financeiros, em decorrência de descasamento de prazo ou de volume entre os recebimentos e os pagamen- tos previstos. Para administrar a liquidez do caixa, são estabelecidas premissas de desembolsos e recebimentos futuros, sendo monitoradas diariamente pela área de Tesouraria. A tabela abaixo analisa os passivos financeiros, por faixas de vencimento, correspondentes ao período remanescente no balanço patrimonial até a data contratual do vencimento. Os valores divulgados na tabela são os fluxos de caixa não descontados contratados. Controladora Em 31 de dezembro de 2016 Até um ano Entre um e dois anos Entre dois e cinco anos Acima de cinco anos Emprésmos e financiamentos 53.257 43.012 80.087 16.821 Debêntures 43.495 42.168 66.827 - Arrendamento Mercanl 22.426 22.426 67.278 228.042 Compromissos a pagar 2.132 121.310 107.606 214.192 244.863 Em 31 de dezembro de 2015 Emprésmos e financiamentos 40.977 46.171 72.423 63.881 Debêntures 5.034 35.140 84.338 28.171 Arrendamento Mercanl 22.428 44.856 67.284 228.031 Compromissos a pagar 6.019 244 74.458 126.411 224.045 320.083 Consolidado Em 31 de dezembro de 2016 Até um ano Entre um e dois anos Entre dois e cinco anos Acima de cinco anos Emprésmos e financiamentos 55.764 43.626 80.087 16.821 Debêntures 43.495 42.168 66.827 - Arrendamento Mercanl 38.998 38.998 116.994 434.394 Compromissos a pagar 75.627 37.742 81.826 - 213.884 162.534 345.734 451.215 Em 31 de dezembro de 2015 Emprésmos e financiamentos 64.796 68.043 109.159 69.454 Debêntures 5.034 35.140 84.338 28.171 Arrendamento Mercanl 39.000 78.000 117.000 434.383 Compromissos a pagar 61.736 45.819 120.468 - 170.566 227.002 430.965 532.008 (d) Risco regulatório: A análise do risco regulatório no setor educacional serve de instrumento para a toma- da de decisão por parte do mantenedor, visando melhorar o desempenho da instuição pela idenficação de oportunidades de ganhos e de redução de probabilidade e impacto de perdas. A Companhia possui análise pe- riódica de riscos regulatórios, principalmente (i) redução ou perda das vagas relavas ao FIES, (ii) exnção do PROUNI e (iii) descredenciamento de mantenças e/ou cursos, visando migar ou minimizar os impactos dos mesmos, e não espera perdas decorrentes de mudanças no ambiente regulatório. 4.2. Gestão de capital: Os objevos do Grupo ao administrar seu capital são os de salvaguardar a capacidade de connuidade do Grupo para oferecer retorno aos acionistas e benecios às outras partes interessadas, além de manter uma estrutu- ra de capital ideal para reduzir esse custo. Condizente com outras companhias do setor, o Grupo monito- ra o capital com base no índice de alavancagem financeira. Esse índice corresponde à dívida líquida expressa como percentual da soma dívida líquida com o patrimônio líquido. A dívida líquida, por sua vez, corresponde ao total de emprésmos (incluindo emprésmos de curto e longo prazo, conforme demonstrado no balanço patrimonial consolidado), subtraído do montante de caixa e equivalentes de caixa e tulos e valores imobiliá- rios. Os índices de alavancagem financeira em 31 de dezembro de 2016 e 2015 podem ser assim sumariados: Consolidado 2016 2015 Total de emprésmos e financiamentos bancários 196.298 230.041 Total de debêntures 152.490 152.683 Total de compromissos a pagar 168.935 180.411 Caixa e equivalentes de caixa (62.036) (69.999) Títulos e valores mobiliários (337.547) (213.135) Dívida líquida 118.140 280.001 Total do patrimônio líquido 950.400 757.233 Patrimônio líquido mais dívida líquida (capital total) 1.068.540 1.037.234 Índice de alavancagem financeira 11% 27% Abaixo demonstramos o cenário dos índices de alavancagem financeira ajustada, considerando os créditos parcela- dos do FIES (Nota 9(b)) como item de liquidez por se tratar de recebível proveniente de acordo judicial: Consolidado 2016 2015 Total de emprésmos e financiamentos bancários 196.298 230.041 Total de debêntures 152.490 152.683 Total de compromissos a pagar 168.935 180.411 Caixa e equivalentes de caixa (62.036) (69.999) Títulos e valores mobiliários (337.547) (213.135) Créditos parcelados FIES (190.498) (249.149) Dívida/ (caixa) líquido (72.358) 30.852 Total do patrimônio líquido 950.400 757.233 Patrimônio líquido mais dívida líquida (capital total) 950.400 788.085 Índice de alavancagem financeira Não Aplicável 4% Nesse contexto, em 31 de dezembro de 2016 a Companhia apresenta caixa líquido. 4.3. Análise de sensibilidade adicional requerida pela CVM: A Deliberação CVM nº 550, de 17 de outubro de 2008 dispõe que as companhias abertas devem divulgar, em nota explicava específica, informações qualitavas e quan- tavas sobre todos os seus instrumentos financeiros, reconhecidos ou não como avos ou passivos em seu balanço patrimonial. Os instrumentos financeiros do Grupo são representados por caixa e equivalentes de caixa, contas a receber, a pagar, depósitos judiciais, emprésmos e financiamentos, e estão registrados pelo valor de custo, acres- cidos de rendimentos ou encargos incorridos, os quais em 31 de dezembro de 2016 e 31 de dezembro de 2015 se aproximam dos valores de mercado. Os principais riscos atrelados às operações do Grupo estão ligados à variação do CDI (Cerficado de Depósito Interbancário). A instrução CVM nº 475, de 17 de dezembro de 2008, dispõe sobre a apresentação de informações sobre instrumentos financeiros, em nota explicava específica, e sobre a divulgação do quadro demonstravo de análise de sensibilidade. Com relação aos emprésmos, referem-se a operações cujo valor registrado é próximo ao valor de mercado desses instrumentos financeiros. As aplicações com CDI estão registradas a valor de mercado, conforme cotações divulgadas pelas respecvas instuições financeiras e os demais se referem, em sua maioria, a cerficado de depósito bancário, operações compromissadas e fundos de invesmentos, portanto, o valor registrado desses tulos não apresenta diferença para o valor de mercado. Com a finalidade de verificar a sensi- bilidade do indexador ao qual a Companhia estava exposta na data-base de 31 de dezembro de 2016, foram definidos cenários diferentes, ulizando as úlmas taxas de juros e indicadores de inflação acumulados nos úlmos doze meses (Cenário I), e a parr desta, foram calculadas variações de 25% (Cenário II) e 50% (Cenário III), sensibilizando a eleva- ção e queda dos indexadores. Para cada cenário foi calculada a posição líquida (receitas financeiras menos as despesas financeiras), não levando em consideração o efeito tributário. A data-base ulizada da carteira foi 31 de dezembro de 2016, projetando um ano e verificando a sensibilidade dos indexadores CDI, TJLP e IGP-M com cada cenário. Cenários de Elevação dos Indexadores Operações Risco (I) (II) (III) Avo Aplicações Financeiras CDI 13,63% 17,04% 20,45% 56.905 7.756 9.695 11.634 Títulos e Valores Mobiliários CDI 13,63% 17,04% 20,45% 337.547 46.008 57.510 69.011 Passivo Financiamentos - Capital de Giro CDI 13,63% 17,04% 20,45% 51.874 7.070 8.838 10.606 Finame TJLP 7,50% 9,38% 11,25% 16.693 1.252 1.565 1.878 IFC CDI 13,63% 17,04% 20,45% 122.670 16.720 20.900 25.080 Debêntures CDI 13,63% 17,04% 20,45% 152.490 20.784 25.980 31.177 - - Compromissos a pagar CDI 13,63% 17,04% 20,45% 41.670 5.680 7.100 8.519 Compromissos a pagar IGP-M 7,19% 8,99% 10,79% 127.265 9.150 11.438 13.726 Posição Líquida 6.893 8.616 10.339 Cenários de Queda dos Indexadores Operações Risco (I) (II) (III) Avo Aplicações Financeiras CDI 13,63% 10,22% 6,82% 56.905 7.756 5.817 3.878 Títulos e Valores Mobiliários CDI 13,63% 10,22% 6,82% 337.547 46.008 34.506 23.004 Passivo Financiamentos - Capital de Giro CDI 13,63% 10,22% 6,82% 51.874 7.070 5.303 3.535 Finame TJLP 7,50% 5,63% 3,75% 16.693 1.252 939 626 IFC CDI 13,63% 10,22% 6,82% 122.670 16.720 12.540 8.360 Debêntures CDI 13,63% 10,22% 6,82% 152.490 20.784 15.588 10.392 Compromissos a pagar CDI 13,63% 10,22% 6,82% 41.670 5.680 4.260 2.840 Compromissos a pagar IGP-M 7,19% 5,39% 3,60% 127.265 9.150 6.863 4.575 Posição Líquida 6.893 5.170 3.446

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RELATÓRIO DA ADMINISTRAÇÃO 2016

As notas explicativas da administração são parte integrante das demonstrações financeiras.

Aos Acionistas, O grupo Ser Educacional S.A. apresenta o Relatório da Administração e as Demonstrações Financei-ras referentes ao exercício social findo em 31 de dezembro de 2016. As demonstrações financeiras consolidadasforam preparadas conforme as práticas contábeis adotadas no Brasil, incluindo os pronunciamentos emitidos peloComitê de Pronunciamentos Contábeis (CPC), as normas emitidas pela Comissão de ValoresMobiliários (CVM) e deacordo com os padrões internacionais de demonstrações financeiras (IFRS – International Financial Reporting Stan-dards), emitidos pelo IASB (International Accounting Standards Board). As comparações referem-se ao exercíciosocial findo em 31 de dezembro de 2015, sendo que os resultados da Universidade de Guarulhos (UNG), são con-solidados a partir de fevereiro de 2015. Mensaggem da Administraçção: O ano de 2016 foi um ano de recuperaçãode resultados financeiros e operacionais para a Companhia, mesmo em um ambiente econômico adverso em quese observou principalmente a partir de 2015 uma ampla redução do programa de financiamento estudantil doGoverno Federal (FIES) e deterioração do ambiente econômico, com queda significativa da atividade em todo País,altas taxas de inflação e aumento dos indicadores de desemprego. Essa recuperação deve-se, principalmente, àexecução de projetos para aumento da eficiência operacional da Companhia. Projetos como o Sistema de RetençãoSer (SRS), nova régua de negociação de mensalidades, nova matriz curricular, revisão da estrutura organizacional,célula de inteligência de mercado para captação (BI de captação) e renegociação de despesas e custos com forne-cedores e locadores foram fundamentais para que a Companhia evoluísse de forma consistente em seus índices deprodutividade. Outro fator preponderante para a recuperação de resultados do exercício foi o êxito obtido pelaCompanhia no processo de consolidação de suas aquisições recentes (Universidade da Amazônia - UNAMA e daUniversidade de Guarulhos – UNG que permitiu ganhos de sinergias e expansão da base de receitas. O plano decrescimento orgânico continuou a ser executado pela Administração da Companhia e obteve desenvolvimentosimportantes para o crescimento de longo prazo da base de alunos. Foram aprovados 253 novos cursos em 2016 emunidades já existentes, aumento de 27,9% em comparação a 2015 e foram aprovadas 4 novas unidades de ensinopresencial nas cidades de Cabo de Santo Agostinho (PE), João Pessoa (PB), Jaboatão dos Guararapes (PE), Maceió(AL), passando de 44 unidades em 2015 para 48 unidades em 2016. Além disso, novas unidades foram totalmentereformuladas, com estruturas de qualidade e bem localizadas, como os novos prédios de Aracaju (SE) e Salvador(BA), expansões em Caruaru (PE), Fortaleza (CE) e do novo bloco de Medicina em Recife (PE). Em seu plano decrescimento de ensino a distância (EAD), a Companhia finalizou a criação de sua estrutura centralizada de presta-ção de serviços no Recife (PE), com uma plataforma de ensino totalmente renovada, que atualmente conta com oque há de mais moderno nessa área, incluindo metodologias de aprendizagem adaptativa e sala de aula invertida,em um ambiente de ensino que visa cada vez mais interatividade e socialização entre alunos e docentes. Foramcriados também novos conteúdos e uma infraestrutura completa com estúdios, cabines individuais para web con-ferência, camarins e ilhas de edição, além de uma moderna estrutura para atendimento aos alunos e retaguarda.A conclusão dessas atividades é fundamental para o plano de expansão dos atuais 15 polos EAD em funcionamen-to para 400 polos, protocolados durante o quarto trimestre de 2015 e atualmente em trâmite junto ao Ministérioda Educação (MEC). O crescimento da base de alunos somente é sustentável se houver qualidade de ensino, alunossatisfeitos e bom nível acadêmico que permita aos alunos ingresso no mercado de trabalho e melhoria de renda.Para obter estes resultados, os objetivos acadêmicos do Grupo Ser Educacional são focados em empregabilidade ebom desempenho no IGC (Índice Geral de Cursos) e CPC (Conceito Preliminar de Curso). Para o item Desempenhono IGC (Índice Geral de Cursos) e CPC (Conceito Preliminar de Cursos), 100% das instituições da Companhia apre-sentaram resultado satisfatório (IGC igual ou superior a 3) na avaliação referente ao ano de 2015, indicação de bomnível de qualidade, com evolução positiva ano após ano. Em relação ao CPC, 92% de nossos cursos avaliados em2015 tiveram nota superior a 3 um aumento significativo de índices positivos quando comparado aos 84% registra-dos em 2012, período em que o mesmo grupo de cursos foi comparado (humanas). A Companhia acredita quequalidade de ensino deve ir além de boas notas nas avaliações dos alunos e das instituições e, em 2016, a UNAMAfoi reconhecida pelo Guia do Estudante, da editora Abril, uma das mais reconhecidas publicações do setor, como amelhor Universidade Privada do Norte do Brasil. Já a unidade da Maurício de Nassau de Maceió foi reconhecidapelo MEC como Centro Universitário, o que além do reconhecimento da qualidade da instituição, permite autono-mia para abertura de novas unidades e cursos nomunicípio. As práticas de responsabilidade social fazem parte dosvalores e do cotidiano do Grupo Ser Educacional. A Companhia investe diretamente e estimula seus alunos, profes-sores e colaboradores a realizarem atividades que beneficiem a sociedade e as comunidades onde as unidades daCompanhia estão inseridas. Essas iniciativas são subdivididas em quatro pilares primordiais: cultura, esportes,grupos e ações socioambientais. Essas atividades, colaboram com o sentimento de pertencer dos alunos junto àssuas populações regionais e com a instituição que promove essas atividades, gerando uma ligação entre alunos,

comunidade, governos e instituição extremamente benéfica para todos os envolvidos. A Companhia promove es-sas atividades por meio de suas instituições e coordenadas pelo Instituto Ser Educacional, que acumula mais de 10mil atendimentos sociais nas quatro áreas mencionadas anteriormente. Como reconhecimento desses esforços,pela sétima vez consecutiva, a UNINASSAU está em primeiro lugar entre as instituições particularesmais lembradaspelos pernambucanos. O Prêmio Recall de Marcas é resultado de uma pesquisa realizada pelo Jornal do Commer-cio em parceria com o Instituto Harrop de Pesquisa. O Grupo também recebeu da Associação Brasileira de Mante-nedoras de Ensino Superior (ABMES) certificações que atestam o empenho da instituição com a responsabilidadesocial e o desenvolvimento da sociedade, devido aos trabalhos gerados para auxiliar na evolução da mesma pormeio de suas marcas. Com base no exposto, apesar de todas as mudanças no ambiente regulatório e incertezaseconômicas, a Companhia conseguiu evoluir com seu plano de expansão por mais um exercício e realizou umasérie de projetos relevantes de ganho de eficiência operacional que possibilitaram ao grupo Ser Educacional setornar mais competitivo e preparado para enfrentar esse cenário mais desafiador que ainda se apresenta. Desem-ppenho Opperacional e Financeiro: O Grupo Ser Educacional encerrou o ano de 2016 com uma base total de 147,9mil alunos, crescimento de 5,1% em comparação aos 140,7 mil alunos ao final de 2015, sendo que 131,1 mil cor-respondiam a cursos de graduação presencial, um incremento de 5,7% em relação a dezembro de 2015. Estavammatriculados 58,8 mil alunos FIES, que representam 39,8% do total de alunos, ou 44,9% dos alunos de graduaçãopresencial. O aumento da base de alunos, deve-se principalmente ao crescimento orgânico da Companhia, com aabertura de novas unidades e cursos em unidades existentes, bem como ao sucesso da implantação da área deinteligência demercado para captação de alunos. No segmento de ensino a distância (EAD), a Companhia encerrouo ano com 6,9 mil alunos, de graduação e pós-graduação, um aumento de 108,0% em comparação aos 3,3 milalunos registrados ao final de 2015. No segmento de pós-graduação, o grupo encerrou o ano com 9,5 mil alunos,apresentando uma redução de 8,5%, quando comparado aos 10,4 mil alunos em 2015. A base de alunos do Prona-tec encerrou o ano com 0,4 mil alunos e teve queda de 88,0% em comparação aos 3,0 mil alunos frequentando oscursos técnicos ao final de 2015. Essa queda deve-se à redução significativa na oferta de vagas do Pronatec porparte do Governo Federal durante o ano de 2015. Receita Bruta: O Grupo Ser Educacional encerrou 2016 com re-ceita bruta de R$1.426,0 milhões, um crescimento de 10,6% em relação a 2015, devido principalmente ao efeitocombinado de crescimento orgânico da base de alunos no ensino presencial e EAD e aumento do ticket médio. Areceita líquida alcançou R$1.125,4 milhões, com acréscimo de 10,3%, um crescimento em menor escala em com-paração com a receita bruta em virtude principalmente do aumento do volume de deduções de vendas, relaciona-das ao aumento da base de alunos do Programa Universidade para Todos (PROUNI) e descontos promocionais.Custo dos serviços prestados: O custo dos serviços totalizou R$511,4 milhões, representando 45,4% da receita lí-quida em 2016, uma redução de 1,4 p.p. em relação a 2015. A redução dos custos deve-se principalmente ao ganhode sinergias obtidas com a consolidação das operações da UNG e da UNAMA e redução de custos de aluguéis,apesar dos aumentos das tarifas dos serviços públicos concessionados, do impacto dos acordos coletivos nos salá-rios e encargos e da realocação de despesas relativas ao centro de relacionamento com os alunos para os custosdos serviços prestados. Lucro Bruto e Margem Bruta: O lucro bruto foi de R$614,0 milhões em 2016, o que repre-senta um aumento de 13,1% em relação ao ano anterior, com margem bruta de 54,6%, 1,4 p.p. superior a 2015,em virtude principalmente dos aspectos já citados nas receitas e custos. Despesas Operacionais: Em 2016, asdespesas operacionais totalizaram R$322,1 milhões, o que corresponde a 28,6% da receita líquida, uma reduçãode 2,1 p.p. sobre o ano anterior. Essa redução das despesas operacionais como percentual da receita líquida sedeve, principalmente, à execução de projetos de ganho de eficiência operacional que permitiram redução de des-pesas de pessoal e serviços de terceiros. Esse efeito foi parcialmente contrabalançado por maiores despesas depublicidade e propaganda, para fazer frente à abertura de novas unidades e cursos e aumento das despesas comtributos e outras. EBITDA Ajustado: A Companhia alcançou um EBITDA ajustado de R$ 354,1 milhões e margem de31,5%, um aumento de 2,3 p.p., quando comparada ao mesmo período do ano anterior, em virtude do efeitocombinado de crescimento orgânico da base de alunos, sustentação do ticket médio em níveis próximos a inflação,do ganho de sinergias com a consolidação da UNG e da UNAMA e da execução de projetos visando aumentar aeficiência operacional da Companhia, apesar dos aumentos das tarifas públicas, dos impactos dos acordos coleti-vos e do maior gasto com publicidade e propaganda. Resultado financeiro: O resultado financeiro de 2016 repre-sentou uma despesa financeira líquida de R$61,1 milhões, um aumento de R$15,5 milhões, representando 34%,comparado à despesa financeira líquida de R$45,6 milhões registrada em 2015. Apesar do aumento no caixa, quesó aconteceu em dezembro de 2016, por conta da normalização dos recebimentos do FIES, esse aumento da des-pesa financeira líquida ocorreu principalmente em virtude da emissão de debêntures e da captação de financia-

mento de longo prazo junto ao IFC durante o terceiro trimestre de 2015, fazendo com que o endividamento líquidofosse maior durante todo o exercício de 2016, comparado com apenas 5 meses no exercício de 2015. Imposto derenda e contribuição social: O montante de Imposto de Renda e Contribuição Social totalizou R$5,4 milhões, umaredução de 52,6% comparado a R$11,5 milhões em 2015, em virtude do aumento da participação do PROUNI nabase de alunos da Companhia, bem como da amortização de prejuízos fiscais de aquisições anteriores. Lucro líqui-do: Em decorrência dos fatores acima expostos, o lucro líquido foi de R$ 230,5 milhões, um aumento de 43,1% emrelação a 2015. Endividamento: O Ser Educacional finalizou 2016 com um endividamento líquido de R$ 118,1 mi-lhões, comparado a um endividamento líquido de R$ 280,0 milhões, uma redução de 57,8%. Esse menor endivida-mento deve-se, principalmente, ao aumento do saldo de caixa da Companhia que ocorreu em virtude do aumentoda geração de caixa operacional ocasionado pelo aumento da eficiência da Companhia, à redução do endividamen-to bruto em 8%, face à amortização dos financiamentos financeiros e compromissos a pagar durante o ano, ànormalização dos pagamentos relativos ao FIES e ao pagamento por parte do Governo Federal da primeira parcelado acordo com a Companhia relativo a saldo devedor de 2015. Esse acordo prevê que as mensalidades de FIESreferentes às competências não pagas de 2015, serão quitadas em 3 anos, sendo 25% do saldo até junho de 2016,25% até junho de 2017, e os 50% remanescentes até junho de 2018, corrigidos pela inflação (IPCA). Investimentos:O volume de investimentos realizados no ano foi de R$109,8 milhões, uma queda de 35,5% comparado a 2015.Estes recursos incluíram reforma e construção de unidades, para sustentar o crescimento dos próximos anos, in-vestimentos em bibliotecas e computadores, além de pagamentos referentes às instituições adquiridas. Governan-ça corporativa: Em 2016, a Companhia foi reconhecida com o prêmio como uma das empresas com melhorespráticas de Governança Corporativa promovido pelo jornal O Estado de São Paulo em pesquisa realizada em con-junto com a FIA, bem como recebeu o prêmio de maior evolução no Brasil em suas práticas de relações com inves-tidores pela IR Magazine. Auditoria independente: Em conformidade com a instrução CVM n° 381, de 14 de janeirode 2003, informamos que a PricewaterhouseCoopers Auditores Independentes (PwC), empresa contratada paraauditoria das demonstrações financeiras para o exercício findo em 31 de dezembro de 2016, foi contratada para aprestação dos seguintes serviços para o Grupo Ser Educacional:Serviços Honorários Prazo NaturezaAuditoria R$ 935.000 Abr/16-mar/17 Revisões trimestrais e exame das demonstrações financeiras de 2016

Adicionalmente, a Companhia contratou serviços da Strategy& (empresa do grupo PwC), para trabalhos de apoiona avaliação estratégica do Grupo, através do mapeamento do mercado de ensino superior brasileiro, serviçoeste permitido pelas normas de independência vigentes. A contratação de auditores independentes está funda-mentada nos princípios que resguardam a independência do auditor, que consistem em: (a) o auditor não deveauditar seu próprio trabalho; (b) não exercer funções gerenciais; e (c) não prestar quaisquer serviços que possamser considerados proibidos pelas normas vigentes. Além disso, a Administração obtém dos auditores independen-tes declaração de que os serviços especiais prestados não afetam a sua independência profissional. As informaçõesnão financeiras, assim como outras informações operacionais, não foram objeto de auditoria por parte de nossosauditores independentes. Declaração da Diretoria: A Diretoria da Ser Educacional declara, nos termos da InstruçãoCVM nº 480, datada de 7 de dezembro de 2009, que revisou, discutiu e concordou (i) com o conteúdo e as opiniõesexpressas no parecer da PwC, emitido em 13 de março de 2017; e (ii) com as demonstrações financeiras contábeisrelativas ao exercício social encerrado em 31 de dezembro de 2016, acompanhado de parecer favorável do Con-selho Fiscal. Aderência à Câmara de Arbitragem: A Companhia, seus Acionistas, Administradores e membros doConselho Fiscal obrigam-se a resolver, por meio de arbitragem, toda e qualquer disputa ou controvérsia que possasurgir entre eles, relacionada, ou oriunda, em especial, da aplicação, validade, eficácia, interpretação, violação eseus efeitos das disposições contidas no Contrato de Participação no Novo Mercado, no Regulamento de Listagemdo Novo Mercado, no Estatuto Social, nos acordos de acionistas arquivados na sede da Companhia, na Lei dasSociedades por Ações, nas normas editadas pelo Conselho Monetário Nacional, pelo Banco Central do Brasil oupela CVM, nos regulamentos da BOVESPA, nas demais normas aplicáveis ao funcionamento domercado de capitaisem geral, nas Cláusulas Compromissórias e no Regulamento de Arbitragem da Câmara de Arbitragem doMercado,conduzida em conformidade com este último Regulamento. Agradecimentos: A Administração da Ser Educacionalagradece aos seus alunos, professores, colaboradores, acionistas e prestadores de serviços pela confiança e parce-ria durante o ano e espera contar com esta mesma dedicação durante o ano de 2017.

A AdministraçãoBALANÇO PATRIMONIAL - Em milhares de reais, exceto quando indicado de outra forma

Nota Controladora ConsolidadoAtivo explicativa 2016 2015 2016 2015CirculanteCaixa e equivalentes de caixa 8 54.477 62.539 62.036 69.999Títulos e valores mobiliários 8 337.547 213.135 337.547 213.135Contas a receber de clientes 9 95.154 65.919 272.773 192.251Tributos a recuperar 10 6.319 3.534 10.758 7.308Adiantamentos a fornecedores 408 833 3.250 5.599Partes relacionadas 25.a - 16.323 - -Outros ativos 4.900 4.689 15.831 9.168

498.805 366.972 702.195 497.460Não circulanteRealizável a longo prazoContas a receber de clientes 9 52.476 74.385 132.483 189.102Outros ativos 1.949 999 12.509 5.406Ativos de indenização 26.d 3.249 3.249 112.015 112.015Investimentos 6 594.547 533.140 - -Intangível 11 29.681 23.649 434.845 432.106Imobilizado 12 370.538 361.121 624.517 612.499

1.052.440 996.543 1.316.369 1.351.128Total do ativo 1.551.245 1.363.515 2.018.564 1.848.588

Nota Controladora ConsolidadoPassivo e patrimônio líquido explicativa 2016 2015 2016 2015CirculanteFornecedores 13 12.805 9.634 29.734 18.219Empréstimos e financiamentos 15 53.257 40.977 55.764 44.450Debêntures 16 43.495 5.034 43.495 5.034Salários e encargos sociais 17 34.459 28.130 71.873 66.406Tributos a recolher 10 3.993 3.010 14.620 16.209Imposto de renda e contribuição social a recolher 24 - 735 1.852 11.609Compromissos a pagar 14 2.132 6.019 80.047 70.736Obrigações de arrendamento mercantil 18 9.642 3.369 15.737 4.691Partes relacionadas 25.a 11.191 2.320 - -Juros sobre capital próprio e dividendos a pagar 19.g 34.234 20.070 34.234 20.070Outros passivos 4.938 4.045 17.692 13.342

210.146 123.343 365.048 270.766Não circulanteEmpréstimos e financiamentos 15 139.920 182.475 140.534 185.591Debêntures 16 108.995 147.649 108.995 147.649Compromissos a pagar 14 - 244 88.888 109.675Obrigações de arrendamento mercantil 18 134.501 144.143 233.798 249.534Tributos a recolher 10 1.100 128 1.661 331Imposto de renda e contribuição social a recolher 24 - - 3.902 -Provisão para contingências 26 1.201 1.744 120.346 121.253Outros passivos 4.982 6.556 4.992 6.556

390.699 482.939 703.116 820.589Patrimônio líquido 19Atribuído aos acionistas da controladoraCapital social 377.048 377.048 377.048 377.048Reserva de lucros 579.806 386.639 579.806 386.639Ações em tesouraria (6.454) (6.454) (6.454) (6.454)

Total do patrimônio líquido 950.400 757.233 950.400 757.2331.551.245 1.363.515 2.018.564 1.848.588

DEMONSTRAÇÃO DO RESULTADO EXERCÍCIOS E PERÍODOS FINDOS EM 31 DE DEZEMBROEm milhares de reais, exceto quando indicado de outra forma

NotaExplicativa

Consolidado01/10/2016 a31/12/2016

01/01/2016 a31/12/2016

01/10/2015 a31/12/2015

01/01/2015 a31/12/2015

Receita líquida dos serviços prestados 20 277.400 1.125.380 236.323 1.020.261Custo dos serviços prestados 21 (138.533) (511.386) (131.201) (477.456)Lucro bruto 138.867 613.994 105.122 542.805Despesas gerais e administrativas 22 (89.109) (322.072) (81.162) (313.726)Outras receitas (despesas)operacionais, líquidas 687 5.073 (3.238) (10.981)

Lucro operacional 50.445 296.995 20.722 218.098Receita financeira 23 12.725 78.166 26.606 61.811Despesas financeiras 23 (30.382) (139.268) (37.804) (107.366)Resultado financeiro (17.657) (61.102) (11.198) (45.555)Lucro antes do imposto de renda e dacontribuição social 32.788 235.893 9.524 172.543Imposto de renda e contribuição social 24 (15.569) (87.783) (12.468) (68.775)Incentivo fiscal - Prouni 24 14.850 81.992 7.599 56.893Imposto de renda e contribuição socialdiferidos 86 346 404 404

Lucro líquido do exercício 32.155 230.448 5.059 161.065Atribuível aAcionistas da Controladora 32.155 230.448 5.059 161.065

32.155 230.448 5.059 161.065Média ponderada das ações ordináriasem circulação no final do exercício(em milhares) 124.836 124.836 124.836 125.038Lucro por ação atribuível aos acionistasda Controladora durante o exercício(expresso em R$ por ação) 0,26 1,85 0,04 1,29

As notas explicativas da administração são parte integrante das demonstrações financeiras.

DEMONSTRAÇÃO DO RESULTADO EXERCÍCIOS E PERÍODOS FINDOS EM 31 DE DEZEMBROEm milhares de reais, exceto quando indicado de outra forma

ControladoraNota

Explicativa01/10/2016 a31/12/2016

01/01/2016 a31/12/2016

01/10/2015 a31/12/2015

01/01/2015 a31/12/2015

Receita líquida dos serviços prestados 20 94.243 378.580 79.106 360.189Custo dos serviços prestados 21 (35.863) (155.645) (28.830) (152.561)Lucro bruto 58.380 222.935 50.276 207.628Despesas gerais e administrativas 22 (55.314) (184.085) (49.291) (163.330)Outras receitas (despesas)operacionais, líquidas (661) (4.565) (1.069) (3.698)Participação nos lucros de controladas 6.a 36.755 227.028 10.171 145.660Lucro operacional 39.160 261.313 10.087 186.260Receita financeira 23 9.351 49.061 17.457 34.032Despesas financeiras 23 (16.286) (78.358) (21.639) (56.724)Resultado financeiro (6.935) (29.297) (4.182) (22.692)Lucro antes do imposto de renda e dacontribuição social 32.225 232.016 5.905 163.568Imposto de renda e contribuição social 24 756 (5.463) (861) (8.851)Incentivo fiscal - Prouni 24 (826) 3.895 15 6.348Lucro líquido do exercício 32.155 230.448 5.059 161.065

As notas explicativas da administração são parte integrante das demonstrações financeiras.

DEMONSTRAÇÃO DO RESULTADO ABRANGENTE EXERCÍCIOS FINDOS EM 31 DE DEZEMBROEm milhares de reais, exceto quando indicado de outra forma

Controladora Consolidado2015 2016 2016 2015

Lucro líquido do exercício 230.448 161.065 230.448 161.065Outros componentes do resultado abrangente do exercícioResultado abrangente do exercício 230.448 161.065 230.448 161.065

As notas explicativas da administração são parte integrante das demonstrações financeiras.DEMONSTRAÇÃO DOS FLUXOS DE CAIXA EXERCÍCIOS FINDOS EM 31 DE DEZEMBRO

Em milhares de reais, exceto quando indicado de outra formaNota Controladora Consolidado

Explicativa 2016 2015 2016 2015Fluxo de caixa das atividades operacionaisLucro antes do imposto de renda e da contribuiçãosocial 232.016 163.568 235.893 172.543Ajustes deDepreciação e amortização 11 e 12 31.952 28.344 60.277 56.100Provisão (reversão) de contingências (543) (5) (907) 986Participação nos lucros de controladas 6.a (227.028) (145.660) - -Ajuste a valor presente do contas a receber - 4.725 - 12.187Constituição de provisão para crédito de liquidaçãoduvidosa 9.e 14.028 15.098 48.732 47.659Perda com baixa de ativos não circulantes 12 2.152 - 3.950 -Juros, variações monetárias e cambiais, líquidas 23 66.431 46.887 89.331 72.222

119.008 112.957 437.276 361.697Variações nos ativos e passivosContas a receber de clientes (13.784) (70.289) (52.539) (228.435)Tributos a recuperar (2.785) (2.060) (3.450) (4.015)Adiantamentos a fornecedores 425 1.230 2.349 3.481Outros ativos (1.161) 948 (13.766) 657Fornecedores 3.171 (965) 11.515 519Salários e encargos sociais 6.329 (1.171) 5.467 1.453Tributos a recolher 1.955 (817) (259) 2.568Imposto de renda e contribuição social a recolher (1.685) 1.051 (459) 5.377Outros passivos (2.294) 9.006 2.786 5.159Caixa gerado pelas operações 109.179 49.890 388.920 148.461Juros pagos de empréstimos e arrendamentos (74.194) (45.146) (90.309) (62.366)Imposto de renda e contribuição social pagos (618) (3.485) (10.841) (9.035)Caixa líquido gerado pelas atividades operacionais 34.367 1.259 287.770 77.060Fluxo de caixa das atividades de investimentosTítulos e valores mobiliários (124.412) (149.717) (124.412) (149.717)Capitalização de investimentos 6 (27.187) (91.694) - (18.840)Recebimentos de dividendos das investidas 194.421 93.274 - -Adições ao imobilizado 12 (37.810) (26.101) (64.551) (72.042)Adições ao intangível 11.a (13.862) (14.625) (16.552) (26.971)Pagamento de aquisição de controladas (2.012) - (28.668) -Aquisição de controladas, líquido do caixa obtido naaquisição - - - (52.269)

Fluxo de caixa gerado pelas (aplicado nas) atividades deinvestimento (10.862) (188.863) (234.183) (319.839)Fluxo de caixa das atividades de financiamentoCaptação de Debêntures - 147.649 - 147.649Captação de empréstimos e financiamentos 15 - 137.213 - 137.213Amortização de empréstimos e financiamentos 15 (30.275) (19.492) (33.743) (22.653)Amortização de arrendamentos mercantis 18 (3.369) (3.010) (4.690) (4.033)Partes relacionadas 25.a 25.194 (32.592) - -Aquisição de ações em tesouraria - (6.454) - (6.454)Dividendos e juros sobre capital próprio pagos aosacionistas da companhia (23.117) (12.192) (23.117) (12.192)

Fluxo de caixa gerado pelas (aplicado nas) atividades definanciamentos (31.567) 211.122 (61.550) 239.530Aumento (redução) de caixa e equivalentes de caixa (8.062) 23.518 (7.963) (3.249)Caixa e equivalentes a caixaNo final do exercício 54.477 62.539 62.036 69.999No início do exercício 62.539 39.021 69.999 73.248

Aumento (redução) de caixa e equivalentes de caixa (8.062) 23.518 (7.963) (3.249)Principais transações sem efeito de caixaCaptação de leasing e finame - 2.023 - 6.373Novas operações de arrendamentos mercantisfinanceiros - - - 36.911

As notas explicativas da administração são parte integrante das demonstrações financeiras.

DEMONSTRAÇÃO DAS MUTAÇÕES NO PATRIMÔNIO LÍQUIDO - Em milhares de reais, exceto quando indicado de outra formaAtribuível aos acionistas da controladora

Ajustes deavaliação

patrimonial

Reserva de lucrosNota

Explicativa Capital socialIncentivos

fiscais Legal RetençãoDividendospropostos

Ações emtesouraria

Lucro líquido noexercício

Total do patri-mônio líquido

Em 01 de janeiro de 2015 377.048 (586) 34.324 16.010 199.856 - - - 626.652Lucro líquido do exercício 27 - - - - - - - 161.065 161.065Constituição da reserva de incentivo fiscal 19.d - - 6.348 - - - - (6.348) -Constituição da reserva legal 19.e - - - 8.053 - - - (8.053) -Distribuição de dividendos 19.g - - - - - - - (20.070) (20.070)Ações em tesouraria adquiridas 19.b - - - - - - (6.454) - (6.454)Juros Sobre Capital Próprio 19.g - - - - - - - (3.960) (3.960)Constituição da reserva de retenção de lucros 19.g - - - - 119.001 3.047 - (122.048) -Realização do ajuste do custo atruibuído ("deemed cost") 19.g - 586 - - - - - (586) -Em 31 de dezembro de 2015 377.048 - 40.672 24.063 318.857 3.047 (6.454) - 757.233Em 01 de janeiro de 2016 377.048 - 40.672 24.063 318.857 3.047 (6.454) - 757.233Lucro líquido do exercício 27 - - - - - - - 230.448 230.448Constituição da reserva de incentivo fiscal 19.d - - 3.895 - - - - (3.895) -Constituição da reserva legal 19.e - - - 11.522 - - - (11.522) -Distribuição de dividendos 19.g - - - - - (3.047) - (34.234) (37.281)Constituição da reserva de retenção de lucros 19.f - - - - 180.797 - - (180.797) -Em 31 de dezembro de 2016 377.048 - 44.567 35.585 499.654 - (6.454) - 950.400

As notas explicativas da administração são parte integrante das demonstrações financeiras.

Controladora ConsolidadoNota

Explicativa 2016 2015 2016 2015ReceitasReceita de Serviços 20 477.585 447.001 1.426.045 1.289.286

Provisão para créditos de liquidação duvidosa eperda efetiva do contas a receber 22 (14.028) (15.098) (48.732) (47.659)Deduções da Receita 20 (84.040) (68.656) (258.190) (225.527)

379.517 363.247 1.119.123 1.016.100Insumos adquiridos de terceirosServiços prestados por pessoas física e jurídica 21 e 22 (24.048) (22.030) (40.403) (37.766)Energia elétrica, água e telefone 21 (11.935) (10.893) (30.126) (28.849)Publicidade e propaganda 22 (35.334) (24.839) (66.191) (51.249)Materiais de expediente 22 (6.655) (7.357) (15.295) (14.385)Outros (20.832) (16.379) (25.104) (33.397)

(98.804) (81.498) (177.119) (165.646)Valor adicionado bruto 280.713 281.749 942.004 850.454

Controladora ConsolidadoNota

Explicativa 2016 2015 2016 2015Depreciação e amortização 21 e 22 (31.952) (28.344) (60.277) (56.100)Valor adicionado líquido produzido pela entidade 248.761 253.405 881.727 794.354Receitas financeiras 23 53.460 34.032 85.367 61.811Participações nos lucros de controladas 6.a 227.028 145.660Valor adicionado total a distribuir 529.249 433.097 967.094 856.165Distribuição do valor adicionadoPessoal e encargos sociais 21 e 22 (162.794) (152.582) (469.485) (468.096)Impostos, Taxas e Contribuições (25.250) (22.708) (63.315) (59.745)Tributos Federais (6.546) (3.535) (13.562) (14.124)Tributos Municipais (18.704) (19.173) (49.753) (45.621)Remuneração de capitais de terceiros (110.757) (96.742) (203.846) (167.259)Despesas financeiras 23 (78.358) (56.724) (139.268) (107.366)Aluguéis 21 (32.399) (40.018) (64.578) (59.893)Lucro Líquido do exercício (230.448) (161.065) (230.448) (161.065)Valor adicionado distribuído (529.249) (433.097) (967.094) (856.165)

DEMONSTRAÇÃO DOS VALORES ADICIONADOS EXERCÍCIOS FINDOS EM 31 DE DEZEMBRO Em milhares de reais, exceto quando indicado de outra forma

As notas explicativas da administração são parte integrante das demonstrações financeiras.

Notas explicativas da administração às demonstrações financeiras em 31 de dezembro Em milhares de reais, exceto quando indicado de outra formaSeção A - Informações gerais: 1. Informações gerais: A Ser Educacional S.A. (“Companhia”) e suas controladas(conjuntamente, “Grupo”) tem como atividades principais o desenvolvimento e administração de atividades nasáreas de ensino, de graduação presencial e à distância, pós-graduação, educação profissional e outras áreas asso-ciadas à educação e a participação, como sócio ou acionista, em outras sociedades empresarias, no Brasil. O Grupopossui ainda vinte e quatro empresas constituídas sob a forma de sociedades empresárias de responsabilidade li-mitada, entre elas duas universidades, três centros universitários, 33 faculdades e 15 polos de ensino à distância,constituindo um dosmaiores grupos privados de educação do Brasil e líder nas regiões Nordeste e Norte em alunosmatriculados. A Companhia está presente em 15 estados, com uma base consolidada de mais de 147,5 mil alunos,operando sob as marcas Faculdades Maurício de Nassau, UNINASSAU – Centro Universitário Maurício de Nassau,Faculdades Joaquim Nabuco, Escolas Técnicas Joaquim Nabuco e Maurício de Nassau, FIT – Faculdades Integradasdos Tapajós, UNG (Universidade Guarulhos), UNAMA (Universidade da Amazônia) e UNIVERITAS, por meio dasquais oferece mais de 1.150 cursos. A Companhia é uma sociedade anônima de capital aberto com sede em Recife,Estado de Pernambuco. É listada na BM&FBOVESPA S.A. - Bolsa de Valores, Mercadorias e Futuros, no segmentoespecial denominado Novo Mercado, sob o código SEER3 onde negocia suas ações ordinárias. Possui o Rating Ini-cial de Longo Prazo em Escala Nacional “A+(bra)”, com perspectiva estável, atribuído pela Fitch Ratings em 8 dejulho de 2016. A emissão dessas demonstrações financeiras foi autorizada pelo Conselho de Administração, apósexame das mesmas pelos membros do Conselho Fiscal, em 13 de março de 2017. 2. Resumo das principais políti-cas contábeis: As principais políticas contábeis aplicadas na preparação dessas demonstrações financeiras estãodemonstradas na seção F, Nota Explicativa 29. Essas políticas foram aplicadas de modo consistente nos exercíciosapresentados. 2.1. Base de preparação: As demonstrações financeiras foram preparadas considerando o custohistórico como base de valor e determinados ativos e passivos financeiros mensurados a valor justo. As demons-trações financeiras, individuais e consolidadas, foram preparadas conforme as práticas contábeis adotadas no Bra-sil incluindo os pronunciamentos emitidos pelo Comitê de Pronunciamentos Contábeis (CPC) e com as normasemitidas pela Comissão de Valores Imobiliários (CVM). Pelo fato de que as práticas contábeis adotadas no Brasilaplicadas nas demonstrações financeiras individuais, a partir de 2014, não diferem do IFRS aplicável às demonstra-ções financeiras separadas, uma vez que ele passou a permitir a aplicação do método de equivalência patrimonialem controladas, coligadas e joint ventures nas demonstrações separadas, elas também estão em conformidadecom as normas internacionais de relatório financeiro (International Financial Reporting Standards (IFRS), emitidaspelo International Accounting Standards Board (IASB). Essas demonstrações evidenciam todas as informações re-levantes próprias das demonstrações financeiras, e somente elas, as quais estão consistentes com as utilizadaspela administração na sua gestão. A preparação de demonstrações financeiras requer o uso de certas estimativascontábeis críticas e também o exercício de julgamento por parte da administração do Grupo no processo de apli-cação das políticas contábeis. Aquelas áreas que requerem maior nível de julgamento e possuem maior complexi-dade, bem como as áreas nas quais premissas e estimativas são significativas para as demonstrações financeirasconsolidadas, estão divulgadas na Nota 3. A apresentação da Demonstração do Valor Adicionado (DVA), individuale consolidada, é requerida pela legislação societária brasileira e pelas práticas contábeis adotadas no Brasil aplicá-veis a companhias abertas. As IFRS não requerem a apresentação dessa demonstração. Como consequência, pelasIFRS, essa demonstração está apresentada como informação suplementar, sem prejuízo do conjunto das demons-trações financeiras. Seção B – Riscos: 3. Estimativas e julgamentos contábeis críticos: As estimativas e os julga-mentos contábeis são continuamente avaliados e baseiam-se na experiência histórica e em outros fatores, incluin-do expectativas de eventos futuros, consideradas razoáveis para as circunstâncias. 3.1. Estimativas e premissascontábeis críticas: Com base em premissas, o Grupo faz estimativas com relação ao futuro. Por definição, as esti-mativas contábeis resultantes raramente serão iguais aos respectivos resultados reais. As estimativas e premissasque apresentam um risco significativo, com probabilidade de causar um ajuste relevante nos valores contábeis deativos e passivos para o próximo exercício social, estão contempladas abaixo. (a) Provisão para contingências: ACompanhia reconhece provisão para causas cíveis, tributarias e trabalhistas. A avaliação da probabilidade de perdainclui a avaliação das evidências disponíveis, a hierarquia das leis, as jurisprudências disponíveis, as decisões maisrecentes nos tribunais e sua relevância no ordenamento jurídico, bem como a avaliação dos advogados externos einternos. As provisões para contingências (trabalhista, cível e tributária) são reconhecidas quando: (i) tem umaobrigação presente ou não formalizada como resultado de eventos já ocorridos; (ii) é provável que uma saída derecursos seja necessária para liquidar a obrigação; e (iii) o valor puder ser estimado com segurança, com base nosjulgamentos dos consultores jurídicos. As provisões são revisadas e ajustadas para levar em conta alterações nascircunstâncias, tais como prazo de prescrição aplicável, conclusões de inspeções fiscais ou exposições adicionaisidentificadas com base em novos assuntos ou decisões de tribunais. Vide Nota 26. (b) Perda (impairment) do ágio:Anualmente, no final do exercício, o Grupo testa eventuais perdas (impairment) no ágio, de acordo com a políticacontábil apresentada na Nota 29.10. Os valores recuperáveis de Unidades Geradoras de Caixa (UGCs) foram deter-minados com base em cálculos do valor em uso, efetuados com base em estimativas elaboradas por especialistasexternos e revisadas pela administração e levam em consideração estimativa de taxa de desconto e de crescimen-to de receitas, dentre outras, conforme detalhado na Nota 11 (e). (c) Mensuração de valor justo nas combinaçõesde negócios: A Companhia efetua análises nas datas das combinações de negócios dos ativos e passivos identificá-veis, nos termos do CPC 15 (Combinação de negócios) e identifica os itens de ativos e passivos a serem registrados.Nesse contexto, utiliza-se de julgamentos para identificar os ativos intangíveis adquiridos, bem como passivoscontingentes assumidos. Estimativas são utilizadas para determinação do valor justo dos ativos e passivos da com-binação e também do ágio residual. (d) Provisão para devedores duvidosos: A Companhia efetua análises parafazer face a perdas na realização das contas a receber decorrentes de mensalidades e de cheques a receber, consi-derando os riscos envolvidos e registra quando a administração identifica evidência objetiva de perda. (e) Intangí-veis de vida útil definida e indefinida: A Companhia possui intangíveis identificados oriundos de combinações denegócios, sendo eles licenças, que possuem vida útil indefinida, e credenciamento de cursos e marcas, que pos-suem vida útil definida. Anualmente, o Grupo testa eventuais perdas (impairment) nos intangíveis identificadosque possuem vida útil indefinida, de acordo com a política contábil apresentada na Nota 29.10. Os valores recupe-ráveis de Unidades Geradoras de Caixa (UGCs) foram determinados com base em cálculos do valor em uso, efetu-ados com base em estimativas. A estimativa de vida útil para determinados ativos intangíveis é feita pela adminis-tração com base no seu histórico e experiência no setor com relação ao uso desses intangíveis. (f) Arrendamentos

mercantis: A avaliação da classificação entre arrendamento operacional e financeiro leva em consideração estima-tivas de valor justo de imóveis arrendados para as atividades da Companhia, bem como estimativas de vida útil dosmesmos considerando o uso na sua operação. As estimativas de valor justo estão baseadas em laudos de terceirosespecializados, assim como a vida útil estimada. (g) Determinação do ajuste a valor presente de determinadosativos e passivos: Para determinados ativos e passivos financeiros que fazem parte das operações da Companhia,são avaliados e reconhecidos no registro inicial os efeitos de ajuste a valor presente levando em consideração ovalor do dinheiro no tempo e as incertezas a eles associadas. 4. Gestão de risco financeiro: 4.1 Fatores de riscofinanceiro: As atividades do Grupo o expõem a diversos riscos financeiros: risco de mercado (incluindo risco dofluxo de caixa ou valor justo associado com taxa de juros), risco de crédito e risco de liquidez. O programa de gestãode risco do Grupo concentra-se na imprevisibilidade dos mercados financeiros e busca minimizar potenciais efeitosadversos no desempenho financeiro do Grupo. O Grupo não usa instrumentos financeiros derivativos para prote-ger certas exposições a risco. A gestão de risco é realizada pela tesouraria central do Grupo. A Tesouraria do Grupoidentifica, avalia e protege a Companhia contra eventuais riscos financeiros em cooperação com as Unidades ope-racionais do Grupo. O Conselho de Administração estabelece princípios para a gestão de risco, bem como paraáreas específicas. (a) Risco de mercado: (i) Risco do fluxo de caixa ou valor justo associado com taxa de juros: Orisco de taxa de juros do Grupo decorre de empréstimos de curto e longo prazo e aplicações financeiras substan-cialmente atreladas a taxas pós fixadas ao certificado de depósitos interbancário (CDI). O Grupo analisa sua expo-sição à taxa de juros de forma dinâmica. São avaliados cenários, levando em consideração refinanciamento e reno-vação de posições existentes. Com base nessa avaliação, o Grupo monitora o risco de variação significativa na taxade juros e calcula o impacto sobre o resultado. (b) Risco de crédito: O risco de crédito é administrado de formacentralizada. O risco de crédito decorre de caixa e equivalentes de caixa, instrumentos financeiros, depósitos embancos e outras instituições financeiras, bem como de exposições de crédito a clientes, incluindo contas a receberem aberto. A política de vendas da Companhia e de suas controladas está intimamente associada ao nível de riscode crédito a que estão dispostas a se sujeitar no curso de seus negócios. A matrícula para o período letivo seguin-te é bloqueada sempre que o aluno fica inadimplente com a instituição. A diversificação de sua carteira de recebí-veis e a seletividade de seus alunos, assim como o acompanhamento dos prazos, são procedimentos adotados afim de minimizar eventuais problemas de inadimplência em suas contas a receber. No segmento de ensino supe-rior presencial, a Companhia tem parte substancial dos créditos garantidos pelo Programa de Financiamento aoEstudante de Ensino Superior – FIES. A Companhia mantém registrada provisão para créditos de liquidação duvi-dosa para fazer face ao risco de crédito, incluindo os potenciais riscos de inadimplência da parcela não garantidados alunos beneficiados pelo FIES. Essa análise de crédito avalia a qualidade do crédito dos alunos levando emconsideração o histórico de pagamentos, prazo do relacionamento com a instituição e análise de crédito (SPC eSerasa). A administração monitora os riscos de crédito específicos e não espera nenhuma perda decorrente deinadimplência dessas contrapartes superior ao valor já provisionado, conforme Nota 9 (e) que demonstra tambéma movimentação da provisão para devedores duvidosos no período. Com relação ao risco de crédito associado àsinstituições financeiras, a Companhia e suas controladas, atuam de acordo com a seguinte prática: os saldos decaixa e equivalentes de caixa e títulos e valores mobiliários encontram-se com instituições financeiras e fundos deinvestimentos com rating institucional de ao menos: Standard & Poor’s - brBBB, Fitch Ratings – BBB(br) e Moody’s– Baa1.br. (c) Risco de liquidez: É o risco de não dispor de recursos líquidos suficientes para honrar seus compro-missos financeiros, em decorrência de descasamento de prazo ou de volume entre os recebimentos e os pagamen-tos previstos. Para administrar a liquidez do caixa, são estabelecidas premissas de desembolsos e recebimentosfuturos, sendo monitoradas diariamente pela área de Tesouraria. A tabela abaixo analisa os passivos financeiros,por faixas de vencimento, correspondentes ao período remanescente no balanço patrimonial até a data contratualdo vencimento. Os valores divulgados na tabela são os fluxos de caixa não descontados contratados.

Controladora

Em 31 de dezembro de 2016 Até um anoEntre

um e dois anosEntre

dois e cinco anosAcima

de cinco anosEmpréstimos e financiamentos 53.257 43.012 80.087 16.821Debêntures 43.495 42.168 66.827 -Arrendamento Mercantil 22.426 22.426 67.278 228.042Compromissos a pagar 2.132

121.310 107.606 214.192 244.863Em 31 de dezembro de 2015Empréstimos e financiamentos 40.977 46.171 72.423 63.881Debêntures 5.034 35.140 84.338 28.171Arrendamento Mercantil 22.428 44.856 67.284 228.031Compromissos a pagar 6.019 244

74.458 126.411 224.045 320.083Consolidado

Em 31 de dezembro de 2016 Até um anoEntre

um e dois anosEntre

dois e cinco anosAcima

de cinco anosEmpréstimos e financiamentos 55.764 43.626 80.087 16.821Debêntures 43.495 42.168 66.827 -Arrendamento Mercantil 38.998 38.998 116.994 434.394Compromissos a pagar 75.627 37.742 81.826 -

213.884 162.534 345.734 451.215Em 31 de dezembro de 2015Empréstimos e financiamentos 64.796 68.043 109.159 69.454Debêntures 5.034 35.140 84.338 28.171Arrendamento Mercantil 39.000 78.000 117.000 434.383Compromissos a pagar 61.736 45.819 120.468 -

170.566 227.002 430.965 532.008

(d) Risco regulatório: A análise do risco regulatório no setor educacional serve de instrumento para a toma-da de decisão por parte do mantenedor, visando melhorar o desempenho da instituição pela identificação deoportunidades de ganhos e de redução de probabilidade e impacto de perdas. A Companhia possui análise pe-riódica de riscos regulatórios, principalmente (i) redução ou perda das vagas relativas ao FIES, (ii) extinção doPROUNI e (iii) descredenciamento de mantenças e/ou cursos, visando mitigar ou minimizar os impactos dosmesmos, e não espera perdas decorrentes de mudanças no ambiente regulatório. 4.2. Gestão de capital: Osobjetivos do Grupo ao administrar seu capital são os de salvaguardar a capacidade de continuidade do Grupopara oferecer retorno aos acionistas e benefícios às outras partes interessadas, além de manter uma estrutu-ra de capital ideal para reduzir esse custo. Condizente com outras companhias do setor, o Grupo monito-ra o capital com base no índice de alavancagem financeira. Esse índice corresponde à dívida líquida expressacomo percentual da soma dívida líquida com o patrimônio líquido. A dívida líquida, por sua vez, correspondeao total de empréstimos (incluindo empréstimos de curto e longo prazo, conforme demonstrado no balançopatrimonial consolidado), subtraído do montante de caixa e equivalentes de caixa e títulos e valores imobiliá-rios. Os índices de alavancagem financeira em 31 de dezembro de 2016 e 2015 podem ser assim sumariados:

Consolidado2016 2015

Total de empréstimos e financiamentos bancários 196.298 230.041Total de debêntures 152.490 152.683Total de compromissos a pagar 168.935 180.411Caixa e equivalentes de caixa (62.036) (69.999)Títulos e valores mobiliários (337.547) (213.135)Dívida líquida 118.140 280.001Total do patrimônio líquido 950.400 757.233Patrimônio líquido mais dívida líquida (capital total) 1.068.540 1.037.234Índice de alavancagem financeira 11% 27%Abaixo demonstramos o cenário dos índices de alavancagem financeira ajustada, considerando os créditos parcela-dos do FIES (Nota 9(b)) como item de liquidez por se tratar de recebível proveniente de acordo judicial:

Consolidado2016 2015

Total de empréstimos e financiamentos bancários 196.298 230.041Total de debêntures 152.490 152.683Total de compromissos a pagar 168.935 180.411Caixa e equivalentes de caixa (62.036) (69.999)Títulos e valores mobiliários (337.547) (213.135)Créditos parcelados FIES (190.498) (249.149)Dívida/ (caixa) líquido (72.358) 30.852Total do patrimônio líquido 950.400 757.233Patrimônio líquido mais dívida líquida (capital total) 950.400 788.085Índice de alavancagem financeira Não Aplicável 4%Nesse contexto, em 31 de dezembro de 2016 a Companhia apresenta caixa líquido.4.3. Análise de sensibilidade adicional requerida pela CVM: A Deliberação CVM nº 550, de 17 de outubro de 2008dispõe que as companhias abertas devem divulgar, em nota explicativa específica, informações qualitativas e quanti-tativas sobre todos os seus instrumentos financeiros, reconhecidos ou não como ativos ou passivos em seu balançopatrimonial. Os instrumentos financeiros do Grupo são representados por caixa e equivalentes de caixa, contas areceber, a pagar, depósitos judiciais, empréstimos e financiamentos, e estão registrados pelo valor de custo, acres-cidos de rendimentos ou encargos incorridos, os quais em 31 de dezembro de 2016 e 31 de dezembro de 2015 seaproximam dos valores de mercado. Os principais riscos atrelados às operações do Grupo estão ligados à variaçãodo CDI (Certificado de Depósito Interbancário). A instrução CVM nº 475, de 17 de dezembro de 2008, dispõe sobre aapresentação de informações sobre instrumentos financeiros, em nota explicativa específica, e sobre a divulgação doquadro demonstrativo de análise de sensibilidade. Com relação aos empréstimos, referem-se a operações cujo valorregistrado é próximo ao valor de mercado desses instrumentos financeiros. As aplicações com CDI estão registradas avalor de mercado, conforme cotações divulgadas pelas respectivas instituições financeiras e os demais se referem, emsua maioria, a certificado de depósito bancário, operações compromissadas e fundos de investimentos, portanto, ovalor registrado desses títulos não apresenta diferença para o valor de mercado. Com a finalidade de verificar a sensi-bilidade do indexador ao qual a Companhia estava exposta na data-base de 31 de dezembro de 2016, foram definidoscenários diferentes, utilizando as últimas taxas de juros e indicadores de inflação acumulados nos últimos doze meses(Cenário I), e a partir desta, foram calculadas variações de 25% (Cenário II) e 50% (Cenário III), sensibilizando a eleva-ção e queda dos indexadores. Para cada cenário foi calculada a posição líquida (receitas financeiras menos as despesasfinanceiras), não levando em consideração o efeito tributário. A data-base utilizada da carteira foi 31 de dezembro de2016, projetando um ano e verificando a sensibilidade dos indexadores CDI, TJLP e IGP-M com cada cenário.

Cenários de Elevação dos IndexadoresOperações Risco (I) (II) (III)

AtivoAplicações Financeiras CDI 13,63% 17,04% 20,45%

56.905 7.756 9.695 11.634Títulos e Valores Mobiliários CDI 13,63% 17,04% 20,45%

337.547 46.008 57.510 69.011Passivo

Financiamentos - Capital de Giro CDI 13,63% 17,04% 20,45%51.874 7.070 8.838 10.606Finame TJLP 7,50% 9,38% 11,25%16.693 1.252 1.565 1.878

IFC CDI 13,63% 17,04% 20,45%122.670 16.720 20.900 25.080

Debêntures CDI 13,63% 17,04% 20,45%152.490 20.784 25.980 31.177

- -Compromissos a pagar CDI 13,63% 17,04% 20,45%

41.670 5.680 7.100 8.519Compromissos a pagar IGP-M 7,19% 8,99% 10,79%

127.265 9.150 11.438 13.726Posição Líquida 6.893 8.616 10.339

Cenários de Queda dos IndexadoresOperações Risco (I) (II) (III)

AtivoAplicações Financeiras CDI 13,63% 10,22% 6,82%

56.905 7.756 5.817 3.878Títulos e Valores Mobiliários CDI 13,63% 10,22% 6,82%

337.547 46.008 34.506 23.004Passivo

Financiamentos - Capital de Giro CDI 13,63% 10,22% 6,82%51.874 7.070 5.303 3.535Finame TJLP 7,50% 5,63% 3,75%16.693 1.252 939 626

IFC CDI 13,63% 10,22% 6,82%122.670 16.720 12.540 8.360

Debêntures CDI 13,63% 10,22% 6,82%152.490 20.784 15.588 10.392

Compromissos a pagar CDI 13,63% 10,22% 6,82%41.670 5.680 4.260 2.840

Compromissos a pagar IGP-M 7,19% 5,39% 3,60%127.265 9.150 6.863 4.575

Posição Líquida 6.893 5.170 3.446

Considerando as projeções da economia divulgadas pelo governo, na qual inclui a queda dos juros e da inflaçãooficiais, corroborada por economistas do mercado financeiro, a Companhia avalia o Cenário II da queda dos inde-xadores como omais provável. Seção C – Informações por segmento: 5. Avaliação das informações por segmento:Em função da concentração de suas atividades na atividade de ensino superior presencial, o Grupo está organizadoem uma única unidade de negócio. Os cursos oferecidos pelo Grupo, embora sejam destinados a um público diver-so, não são controlados e gerenciados pela Administração como segmentos independentes, sendo os resultadosdo Grupo acompanhados, monitorados e avaliados de forma integrada. Seção D – Estrutura do Grupo: 6. Con-troladas: As demonstrações financeiras consolidadas incluem as operações do Grupo e das seguintes sociedadescontroladas, cuja participação é assim resumida:

Diretas % Indiretas %2016 2015 2016 2015

Instituto Campinense de Ensino Superior Ltda 99,99 99,99 100,00 100,00União de Ensino Superior do Pará – UNESPA (i) - - 100,00 100,00Instituto Santareno de Educação Superior – ISES (i) - - 100,00 100,00ABES - Sociedade Baiana de Ensino Superior Ltda. 99,99 99,99 100,00 100,00ADEA - Sociedade de Desenvolvimento Educacional Avançado Ltda. 99,99 99,99 100,00 100,00Centro de Educação Profissional BJ Ltda. 99,99 99,99 100,00 100,00CETEBA - Centro de Ensino e Tecnologia da Bahia Ltda. 99,99 99,99 100,00 100,00Sociedade Educacional Carvalho Gomes Ltda. 99,99 99,99 100,00 100,00CENESUP - Centro Nacional de Ensino Superior Ltda. 99,99 99,99 100,00 100,00Sociedade Paulista de Ensino e Pesquisa S/S Ltda. (ii) - - 100,00 100,00Sociedade Universitária Mileto Ltda. (ii) - - 100,00 100,00FMNClinicaEscoladeFisioterapia, Psicologia, EnfermagemeNutriçãoLtda. 99,99 99,99 100,00 100,00Educred - Administradora de Crédito Educativo e Cobrança Ltda. 99,99 99,99 100,00 100,00Centro de Educação Continuada Mauricio de Nassau Ltda. 99,99 99,99 100,00 100,00Sociedade de Ensino Superior e de Pesquisa de Sergipe Ltda - SESPS 99,99 99,99 100,00 100,00Faculdade Maurício de Nassau de Belém Ltda 99,99 99,99 100,00 100,00Centro de Ensino Superior Piauiense - CESP 99,99 99,99 100,00 100,00CIESPI - Centro Integrado de Educação Superior do Piauí Ltda. 99,99 99,99 100,00 100,00Sociedade de Ensino Superior Piauiense Ltda. 99,99 99,99 100,00 100,00Uninassau Participações S.A. 99,99 99,99 100,00 100,00Nassau Escola de Aviação Civil Ltda. 99,99 99,99 100,00 100,00Instituto de Ensino Superior Juvêncio Terra Ltda. 99,99 99,99 100,00 100,00Faculdade Joaquim Nabuco de São Lourenço da Mata Ltda 99,99 99,99 100,00 100,00Faculdade Joaquim Nabuco de Olinda Ltda 99,99 99,99 100,00 100,00(i) A União de Ensino Superior do Pará – UNESPA e Instituto Santareno de Educação Superior – ISES são controladasindiretas da Companhia através do Instituto Campinense de Ensino Superior Ltda. (ii) A Sociedade Paulista de En-sino e Pesquisa S/S Ltda. e a Sociedade Universitária Mileto Ltda. são controladas indiretas da Companhia atravésdo CENESUP – Centro Nacional de Ensino Superior Ltda. O período de abrangência das demonstrações financeirasdas controladas incluídas na consolidação é coincidente com os da controladora e as práticas contábeis foramaplicadas de forma uniforme nas empresas consolidadas e são consistentes com aquelas utilizadas no exercícioanterior. O processo de consolidação das contas patrimoniais e de resultado corresponde à soma dos saldos dascontas de ativo, passivo, receitas e despesas, segundo a sua natureza, complementada com as eliminações dasoperações realizadas entre as empresas consolidadas, sendo que para as contas do resultado, os valores apenassão consolidados da data em que o controle foi adquirido pela Companhia em diante.(a) Investimentos (Controladora) Equiva-

lênciaPatri-

monial

31/12/2016Partici-paçãoDireta

Partici-pação

Indireta

Patri-mônioLíquido

Valor do GoodwillInvesti-mento

(Nota11(c)) Total

Controladas DiretasCETEBA - Centro de Ensino e Tecnologia daBahia Ltda. 99,99 100,00 10.758 4.152 10.758 4.140 14.898FMN Clinica Escola de Fisioterapia, Psicologia,Enfermagem e Nutrição Ltda. 99,99 100,00 309 89 309 309CENESUP - Centro Nacional de EnsinoSuperior Ltda. 99,99 100,00 93.756 23.204 93.756 93.756Educred - Administradora de CréditoEducativo e Cobrança Ltda. 99,99 100,00 2.123 999 2.123 2.123Sociedade Educacional Carvalho Gomes Ltda. 99,99 100,00 24.971 14.175 24.971 4.362 29.333Instituto Campinense de Ensino Superior Ltda 99,99 100,00 217.121 101.502 217.121 217.121Centro de Educação Profissional BJ Ltda. 99,99 100,00 1.834 3.355 1.834 1.834ADEA - Sociedade de DesenvolvimentoEducacional Avançado Ltda. 99,99 100,00 29.392 17.596 29.392 5.125 34.517ABES - Sociedade Baiana de Ensino SuperiorLtda. 99,99 100,00 49.642 5.395 49.642 8.405 58.047Centro de Educação Continuada Mauricio deNassau Ltda. 99,99 100,00 1.014 (2.153) 1.014 1.014Sociedade de Ensino Superior e de Pesquisade Sergipe Ltda - SESPS 99,99 100,00 37.665 2.816 38.188 1.043 39.231Faculdade Maurício de Nassau de Belém Ltda 99,99 100,00 21.947 23.245 23.208 959 24.167Centro de Ensino Superior Piauiense - FAPTeresina 99,99 100,00 9.317 9.872 12.798 8.662 21.460Centro Integrado de Educação Superior doPiauí Ltda. - FAP Aliança 99,99 100,00 8.794 11.142 8.794 8.794Sociedade de Ensino Superior Piauiense Ltda.- Fap Parnaíba 99,99 100,00 12.435 14.461 16.825 5.360 22.185Uninassau Participações S.A. 99,99 99,99 - - - -Nassau Escola de Aviação Civil Ltda. 99,99 100,00 - - - 120 120InstitutodeEnsinoSuperior JuvêncioTerraLtda. 99,99 100,00 4.408 691 6.868 573 7.441Faculdade Joaquim Nabuco de São Lourençoda Mata Ltda. - FAL 99,99 100,00 1.338 (811) 1.338 2.232 3.570Faculdade Joaquim Nabuco de Olinda Ltda.- FASE 99,99 100,00 3.078 (2.082) 6.018 3.521 9.539

- - - - -Aquisição de Mantenças - - - - -Faculdade Decisão - FADE - - - (20) 2.260 1.028 3.288Faculdades COC de Maceió - FACOCMA - - (600) 1.800 1.800Total Controladas Diretas 529.902 227.028 549.017 45.530 594.547Controladas IndiretasUnião de Ensino Superior do Pará - UNAMA 0 100,00 58.824 60.362 117.224 92.134 209.358Instituto Santareno de Educação Superior - FIT 0 100,00 8.362 5.480 16.662 5.320 21.982Sociedade Paulista de Ensino e Pesquisa S/SLtda. - UNG 0 100,00 24.527 11.073 138.127 43.591 181.718Sociedade Universitária Mileto Ltda. - FAMIL 100,00 818 207 5.318 1.346 6.664Total Controladas Indiretas 92.531 77.122 277.331 142.391 419.722Total do Goodwill 187.921

Equiva-lênciaPatri-

monial

31/12/2015

Partici-paçãoDireta

Partici-paçãoIndi-reta

Patri-mônioLíquido

Valordo

Investi-mento

Goodwill(Nota11(c)) Total

Controladas DiretasCETEBA - Centro de Ensino e Tecnologia daBahia Ltda. 99,99 100,00 6.103 (675) 6.103 4.140 10.243FMN Clinica Escola de Fisioterapia, Psicologia,Enfermagem e Nutrição Ltda. 99,99 100,00 222 76 222 - 222CENESUP - Centro Nacional de Ensino SuperiorLtda. 99,99 100,00 85.620 21.355 85.620 - 85.620Educred - Administradora de Crédito Educativoe Cobrança Ltda. 99,99 100,00 2.142 1.683 2.142 - 2.142Sociedade Educacional Carvalho Gomes Ltda. 99,99 100,00 23.869 9.350 23.869 4.362 28.231Instituto Campinense de Ensino Superior Ltda 99,99 100,00 186.025 68.183 186.025 - 186.025Centro de Educação Profissional BJ Ltda. 99,99 100,00 1.421 2.112 1.421 - 1.421ADEA - Sociedade de DesenvolvimentoEducacional Avançado Ltda. 99,99 100,00 30.225 17.562 30.225 5.125 35.350ABES-SociedadeBaianadeEnsinoSuperiorLtda. 99,99 100,00 45.769 (737) 45.769 8.405 54.174Centro de Educação Continuada Mauricio deNassau Ltda. 99,99 100,00 646 1.201 646 - 646Sociedade de Ensino Superior e de Pesquisa deSergipe Ltda - SESPS 99,99 100,00 25.895 (2.812) 26.562 1.043 27.605Faculdade Maurício de Nassau de Belém Ltda 99,99 100,00 22.030 10.886 23.291 959 24.250Centro de Ensino Superior Piauiense - FAPTeresina 99,99 100,00 8.626 6.257 12.208 8.662 20.870Centro Integrado de Educação Superior doPiauí Ltda. - FAP Aliança 99,99 100,00 8.492 6.799 8.492 - 8.492Sociedade de Ensino Superior Piauiense Ltda.- Fap Parnaíba 99,99 100,00 12.301 10.510 16.830 5.360 22.190Uninassau Participações S.A. 99,99 99,99 - - - - -Nassau Escola de Aviação Civil Ltda. 99,99 100,00 - - - 120 120Instituto de Ensino Superior Juvêncio Terra Ltda. 99,99 100,00 3.377 (2.371) 5.857 573 6.430Faculdade Joaquim Nabuco de São Lourençoda Mata Ltda. - FAL 99,99 100,00 1.358 (1.377) 1.358 2.232 3.590Faculdade JoaquimNabuco deOlinda Ltda. - FASE 99,99 100,00 3.370 (1.623) 6.390 3.521 9.911

- - - - - -- -Aquisição de Mantenças - - - - - -- -Faculdade Decisão - FADE - - - (20) 2.280 1.028 3.308Faculdades COC de Maceió - FACOCMA - (700) 2.300 2.300Total Controladas Diretas 467.491 145.600 487.610 45.530 533.140Controladas IndiretasUnião de Ensino Superior do Pará - UNAMA - 100,00 36.580 38.931 94.980 92.135 149.639Instituto Santareno de Educação Superior - FIT - 100,00 523 (512) 8.823 5.320 12.476Sociedade Paulista de Ensino e Pesquisa S/SLtda. - UNG - 100,00 11.877 7.580 125.477 42.622 155.574Sociedade Universitária Mileto Ltda. - FAMIL 100,00 (2) 346 (2) 5.840 5.838Total Controladas Indiretas 48.978 46.345 229.278 145.917 323.527Total do Goodwill 191.447(b) Movimentação do saldo de investimento em empresas controladas (Controladora):

Controladora2016 2015

No início do exercício 533.140 400.625Aumento de capital 27.187 80.770Participação nos lucros de subsidiárias 227.028 145.660Distribuição de lucros recebidos de subsidiárias (194.421) (93.274)Combinação de negócios - (829)Outros 1.613 188

No final do exercício 594.547 533.140Em julho de 2016 a Companhia homologou o aumento do capital social das controladas mediante a utilização desaldos de conta corrente. Na mesma data, aprovou a distribuição de lucros das subsidiárias através da compensa-ção dos saldos de conta corrente com as mesmas. Os montantes capitalizados e distribuídos estão demonstradosconforme segue:

ControladaAumento de

CapitalDistribuição de

DividendosCETEBA - Centro de Ensino e Tecnologia da Bahia Ltda. 476ADEA - Sociedade de Desenvolvimento Educacional Avançado Ltda. 11 (18.439)Instituto Campinense de Ensino Superior Ltda 21 (70.438)Instituto de Ensino Superior Juvêncio Terra Ltda. 320 -Faculdade Joaquim Nabuco de São Lourenço da Mata Ltda 791 -Faculdade Joaquim Nabuco de Olinda Ltda 1.474 -Sociedade de Ensino e Pesquisa de Sergipe - SESPS 8.809 -CENESUP - Centro Nacional de Ensino Superior Ltda. 10.707 (26.132)ABES - Sociedade Baiana de Ensino Superior Ltda. 2.856 (4.376)Sociedade Educacional Carvalho Gomes Ltda. 8 (13.077)Faculdade Maurício de Nassau de Belém Ltda 64 (23.388)Centro de Ensino Superior Piauiense - CESP - (9.279)CIESPI - Centro Integrado de Educação Superior do Piauí Ltda. 20 (10.972)Sociedade de Ensino Superior Piauiense Ltda. 9 (14.361)Centro de Educação Continuada Maurício de Nassau Ltda. 1.621 -EDUCRED - Adm de Crédito Educ. e Cobrança - (1.016)Centro de Educação Profissional BJ Ltda. - (2.943)Total 2016 27.187 (194.421)Total 2015 80.770 (93.274)Seção E – Notas explicativas relevantes selecionadas: 7. Instrumentos financeiros por categoria:

Controladora ConsolidadoEmpréstimos e recebíveis 2016 2015 2016 2015Caixa e equivalentes 1.190 2.829 5.131 7.945Contas a receber de clientes 147.630 140.304 405.256 381.353Partes relacionadas - 16.323 - -

148.820 159.456 410.387 389.298Mensurados ao valor justoCaixa e equivalentes 53.287 59.710 56.905 62.054Títulos e valores mobiliários 337.547 213.135 337.547 213.135

390.834 272.845 394.452 275.189539.654 432.301 804.839 664.487

Passivos financeiros registrados ao custo amortizadoEmpréstimos e financiamentos 193.177 223.452 196.298 230.041Debêntures 152.490 152.683 152.490 152.683Arrendamentos mercantis 144.143 147.512 249.535 254.225Partes relacionadas 11.191 2.320 - -Fornecedores 12.805 9.634 29.734 18.219Compromissos a pagar 2.132 6.263 168.935 180.411

515.938 541.864 796.992 835.5798. Caixa e equivalentes de caixa e títulos e valores

mobiliários: Controladora Consolidado2016 2015 2016 2015

Numerários em caixa 55 42 171 125Bancos - conta corrente 1.135 2.787 4.960 7.820Aplicações financeiras 53.287 59.710 56.905 62.054Caixa e equivalentes de caixa 54.477 62.539 62.036 69.999Aplicações Financeiras 337.547 213.135 337.547 213.135Títulos e Valores Mobiliários 337.547 213.135 337.547 213.135Total 392.024 275.674 399.583 283.134O Caixa e equivalentes de caixa consiste em numerário disponível na Companhia, saldos mantidos em bancos eaplicações financeiras de curto prazo com liquidez diária, mantidos com a finalidade de atender a compromissosde curto prazo e não para investimento ou outros fins, de conversibilidade imediata em ummontante conhecido decaixa e sujeito a um insignificante risco de mudança de valor. As aplicações financeiras são compostas por: fundosde investimentos de Renda Fixa, conservadores, com papéis indexados ao DI e com carteiras majoritariamenteaplicadoras em títulos públicos e papéis de instituições financeiras; compromissadas com lastro em debêntures,sendo produtos pertencentes às carteiras das instituições financeiras, sem risco para o grupo, e CDB, sendo elestítulos emitidos por instituições financeiras, todas demonstradas abaixo:

Controladora ConsolidadoTipo Remuneração 2016 2015 2016 2015

Compromissadas De 99,2% a 100% do CDI 36.547 52.664 39.520 54.096CDB De 100,0% a 100,7% do CDI 16.740 7.046 17.385 7.958

Aplicações financeiras 53.287 59.710 56.905 62.054Compromissadas De 99,5% a 102% do CDI 192.800 213.135 192.800 213.135Fundos deInvestimentos

De 100,33% a 101,80% do CDI- 12M 144.747 - 144.747 -

Títulos e valores mobiliários 337.547 213.135 337.547 213.135

9. Contas a receber de clientes: Controladora Consolidado2016 2015 2016 2015

Mensalidades de alunos (a) 26.221 18.099 84.309 69.965FIES a Receber (b) 107.731 108.532 281.518 285.311Pronatec 4.174 6.707 5.474 10.023Acordos a receber (c) 16.743 14.597 60.889 46.789Creditos educativos a receber (d) 5.714 6.079 10.799 9.020Outros 1.886 1.604 6.880 5.988Total 162.469 155.618 449.869 427.096(-) Provisão para créditos de liquidação duvidosa (e) (14.839) (15.314) (44.613) (45.743)

147.630 140.304 405.256 381.353(-) Circulante (95.154) (65.919) (272.773) (192.251)Não circulante 52.476 74.385 132.483 189.102Os recebíveis não circulantes referem-se aos créditos educativos a receber e saldo renegociado do FIES, conformeNota 9 (b), com prazos superiores a 365 dias. (a) Mensalidades de alunos: Em 31 de dezembro de 2016 e 2015, acomposição dos vencimentos dos saldos de mensalidades de alunos é apresentada a seguir:

Controladora Consolidado2016 2015 2016 2015

Vencidas até 30 dias 6.563 3.057 18.639 12.091Vencidas de 31 a 60 dias 4.474 2.490 14.472 9.867Vencidas de 61 a 90 dias 4.141 2.420 13.245 8.972Vencidas de 91 a 180 dias 5.189 3.492 18.015 12.601Vencidas há mais de 180 dias 5.854 6.640 19.938 26.434

26.221 18.099 84.309 69.965(b) FIES a receber

Controladora Consolidado2016 2015 2016 2015

Créditos Parcelados (i) 75.211 96.591 190.498 249.149Valores não parcelados (ii) 32.520 11.941 91.020 36.162Créditos FIES a Receber 107.731 108.532 281.518 285.311(-) Circulante (57.622) (36.925) (154.605) (100.606)Não circulante 50.109 71.607 126.913 184.705Os créditos educativos a receber - Sistema FIES, estão representados pelos créditos educacionais, cujos financia-mentos foram contratados pelos alunos junto à Caixa Econômica Federal - CEF e ao Fundo Nacional de Desenvolvi-mento da Educação - FNDE, sendo os recursos financeiros repassadosmensalmente pela CEF e pelo Banco do Brasilem conta corrente bancária específica. O referido montante tem sido utilizado para pagamento das contribuiçõesprevidenciárias retidas (INSS sobre salários) dos funcionários da Companhia, bem como convertidos em caixa pormeio de leilões dos títulos do Tesouro Nacional. (i) Em 3 de fevereiro de 2016, a Companhia assinou o termo deacordo judicial firmado entre as IES associadas à ABRAES e a União Federal para recebimento dos créditos do FIESnão quitados pelo FNDE durante o ano de 2015. Os recebimentos serão efetuados em três parcelas anuais comvencimento até junho de cada ano, corrigidas pela variação do IPCA desde a data de seu respectivo vencimentono ano de 2015 até o efetivo recebimento. O primeiro repasse ocorreu em junho de 2016, sendo o crédito efeti-vamente disponibilizado em conta corrente em agosto de 2016. Após o processo de recompra dos títulos emitidospelo FNDE (CFTEs), foi disponibilizado extrato com o detalhamento do cálculo da atualização monetária por aluno,resultando na revisão e ajuste do cálculo efetuado pela Companhia. (ii) Referem-se às parcelas do FIES pendentesde repasse pelo governo, compostas basicamente por parte das mensalidades de novembro e de dezembro de2016. Os saldos da Controladora e do Consolidado em 31 de dezembro de 2015 estão apresentados líquidos doajuste a valor presente nomontante de R$ 4.725 e R$ 12.187 respectivamente. O quadro abaixo demonstra o valoratualizado das parcelas do acordo em seus vencimentos:

Controladora ConsolidadoDezembro/2015 96.591 249.149Recebimento (25.259) (63.961)Atualização 8.707 22.310Reclassificação (*) (4.828) (17.000)Dezembro/2016 75.211 190.498(-) Circulante (25.102) (63.585)Não circulante 50.109 126.913(*) Refere-se aos valores identificados na base inicial que não integravam parte do acordo e foram detectados apósanálise dos dados disponibilizados pelo governo e que foram reclassificados e recebidos no fluxo normal no 1º se-mestre de 2016. (c) Acordos a receber: A administração da Companhia mantém critérios rígidos que não permitemrolagem de dívida de um semestre para o outro. Os acordos a receber de alunos referem-se a renegociações dosalunos inadimplentes com a Companhia, que oferece toda forma e meios de pagamento ao aluno considerandoseus respectivos limites de crédito, e se necessário, solicita a presença de fiador para o crédito concedido. Em 31de dezembro de 2016 e 2015, a análise do vencimento dos saldos de acordos a receber é apresentada a seguir:

Controladora Consolidado2016 2015 2016 2015

A vencer 3.704 3.416 14.923 14.872Vencidas até 30 dias 2.255 1.724 8.092 5.847Vencidas de 31 a 60 dias 1.936 1.462 7.035 4.702Vencidas de 61 a 90 dias 1.670 1.503 6.157 4.456Vencidas de 91 a 180 dias 3.605 2.947 12.258 8.395Vencidas há mais de 180 dias 3.573 3.545 12.424 8.517

16.743 14.597 60.889 46.789(d) Créditos educativos: Outros créditos educativos a receber estão representados pelos créditos educacionais doFundaplub (Fundação Aplub de Crédito Educativo) e Educred, cujos financiamentos foram contratados pelos alu-nos e aprovados pela Companhia, e estão registrados a valor presente. Tais recursos financeiros serão repassadosà Companhia e suas controladas após a formatura dos respectivos alunos.

Controladora Consolidado2016 2015 2016 2015

Crédito educativo a receberFundaplub e Educred 5.714 6.079 10.799 9.020

5.714 6.079 10.799 9.020(-) Circulante (3.347) (3.301) (5.229) (4.623)Não circulante 2.367 2.778 5.570 4.397

Em 31 de dezembro de 2016 e 2015, a composição dos vencimentos dos saldos de crédito educativo a receber éapresentada a seguir:

Controladora Consolidado2016 2015 2016 2015

A vencer 4.476 5.050 8.879 7.390Vencidas até 30 dias 193 159 331 254Vencidas de 31 a 60 dias 138 115 208 184Vencidas de 61 a 90 dias 107 107 169 153Vencidas de 91 a 180 dias 300 257 466 407Vencidas há mais de 180 dias 500 391 746 632

5.714 6.079 10.799 9.020(e) Provisão para créditos de liquidação duvidosa: A provisão para créditos de liquidação duvidosa (PCLD)considera a totalidade dos títulos vencidos há mais de 180 dias, conforme o ciclo semestral de matrícula, excetopara os créditos educativos oriundos de programas do governo federal. A PCLD foi constituída em montanteconsiderado suficiente pela administração para cobrir eventuais perdas na realização das mensalidades,negociações a receber e outros ativos a receber, considerando evidências objetivas de perda incorrida. O cálculoda PCLD para alunos que possuem o crédito educativo do FIES foi realizado da seguinte forma: (i) Para alunos FIEScom fiador, e sem FGEDUC – Fundo de Garantia de Operações de Crédito Educativo: foi constituída provisão parao percentual de 4,05% do contas a receber com essa característica, considerando as premissas de 15% de risco decrédito sobre 27% de inadimplência. (ii) Para os financiamentos garantidos pelo FGEDUC: sobre o risco não cobertofoi constituída provisão para os 10% de responsabilidade das mantenedoras sobre os 15% de risco de crédito econsiderada uma estimativa de 27% de inadimplência, ou seja, 0,405%. Em adição à política supramencionada, aCompanhia realiza uma análise detalhada do contas a receber, onde não foram observados itens sujeitos a nãorecuperabilidade, além de efetuar baixa definitiva dos créditos considerados incobráveis dos títulos vencidos hámais de 360 dias trimestralmente. As movimentações na provisão para créditos de liquidação duvidosa de contasa receber de clientes da Companhia são as seguintes:

Controladora Consolidado2016 2015 2016 2015

No inicio do exercício 15.314 9.794 45.743 27.744Baixa de créditos incobráveis / renegociados (14.503) (9.578) (49.862) (29.660)Provisão para crédito de liquidaçãoduvidosa de contas a receber 14.028 15.098 48.732 47.659No final do exercício 14.839 15.314 44.613 45.743Há ainda saldos vencidos há menos de 181 dias, não atendendo ao critério para provisão e, portanto, ainda nãosujeitos ao provisionamento de perda conforme segue:

Controladora Consolidado2016 2015 2016 2015

Vencidas até 30 dias 9.011 4.940 27.062 18.192Vencidas de 31 a 60 dias 6.548 4.067 21.715 14.753Vencidas de 61 a 90 dias 5.918 4.030 19.571 13.581Vencidas de 91 a 180 dias 9.094 6.696 30.739 21.403

30.571 19.733 99.087 67.92910. Tributos a recuperar e a recolher

Controladora Consolidado2016 2015 2016 2015

Tributos a recuperar (Circulante)Imposto de renda e contribuição social a compensar 3.699 1.522 4.721 3.052Imposto sobre serviço - ISS 1.521 520 4.170 1.734Pis e cofins a compensar 1.090 1.484 1.786 2.441Outros 9 8 81 81

6.319 3.534 10.758 7.308Tributos a recolherImposto de renda retido na fonte 1.362 1.054 6.125 6.200Imposto sobre serviço - ISS 1.871 1.768 6.628 7.789PIS e COFINS 264 113 559 1.105Parcelamento de tributos 1.526 139 2.488 705IPTU a recolher - - 30 23Outros 70 64 451 718

5.093 3.138 16.281 16.540(-) Circulante (3.993) (3.010) (14.620) (16.209)Não circulante 1.100 128 1.661 33111. Intangível: (a) Controladora:

Marcas epatentes

Licenças eimplan-

tações desoftware

Licen-ças deopera-

çãoCon-

vênios

Cartei-ra de

alunos

Con-teúdoDigital

Fundode

Comér-cio Total

Em 31 de dezembro de 2015Saldo inicial 531 7.517 2.406 2.005 - 432 359 13.250Aquisições 7 9.053 1.754 709 - 2.564 538 14.625Amortização - (2.612) (1.330) (12) - (272) (4.226)

Saldo contábil, líquido 538 13.958 2.830 2.702 - 2.724 897 23.649Em 31 de dezembro de 2015Custo 538 20.560 5.773 3.624 828 3.186 897 35.406Amortização acumulada - (6.602) (2.943) (922) (828) (462) - (11.757)

Saldo contábil, líquido 538 13.958 2.830 2.702 - 2.724 897 23.649Em 31 de dezembro de 2016Saldo inicial 538 13.958 2.830 2.702 - 2.724 897 23.649Aquisições 29 5.628 2.877 1.275 2.821 1.232 13.862Baixas (814) (814)Amortização - (4.312) (1.512) (65) (815) (312) (7.016)

Saldo contábil, líquido 567 15.274 3.381 3.912 - 4.730 1.817 29.681Em 31 de dezembro de 2016Custo 567 26.188 7.836 4.899 828 6.007 2.129 48.454Amortização acumulada - (10.914) (4.455) (987) (828) (1.277) (312) (18.773)

Saldo contábil, líquido 567 15.274 3.381 3.912 - 4.730 1.817 29.681Taxas anuais médias de amortização % 20 33 25 25 20 20

(b) Consolidado:Marcas epatentes

Licenças e implanta-ções de software

Licenças deoperação Convênios

Carteira dealunos

ConteúdoDigital

Fundo deComércio Goodwill

Intangíveis identifi-cados em aquisições Total

Em 31 de dezembro de 2015 -Saldo inicial 573 7.910 5.423 2.051 197 433 359 133.741 91.128 241.815Aquisições 7 10.408 13.628 727 - 2.562 556 57.706 113.600 199.194Aquisições oriundas das combinações de negócios - 751 751Amortização acumulada oriunda das combinações de negócios (13) - - - - - - - (13)Amortização - (3.112) (3.132) (12) - (272) - - (3.113) (9.641)Saldo contábil, líquido 580 15.944 15.919 2.766 197 2.723 915 191.447 201.615 432.106Em 31 de dezembro de 2015Custo 580 27.984 22.045 3.688 1.025 3.185 915 191.447 204.728 455.597Amortização acumulada - (12.040) (6.126) (922) (828) (462) - - (3.113) (23.491)Saldo contábil, líquido 580 15.944 15.919 2.766 197 2.723 915 191.447 201.615 432.106Em 31 de dezembro de 2016Saldo inicial 580 15.944 15.919 2.766 197 2.723 915 191.447 201.615 432.106Aquisições 30 5.898 4.255 1.342 2.821 1.232 974 16.552Reclassificações oriundas das combinações de negócios (4.500) 4.500 -Baixas (932) (932)Amortização - (4.867) (3.185) (71) (815) (316) (3.627) (12.881)Saldo contábil, líquido 610 16.975 16.057 4.037 197 4.729 1.831 187.921 202.488 434.845Em 31 de dezembro de 2016Custo 610 33.882 25.368 5.030 1.025 6.006 2.147 187.921 209.228 471.217Amortização acumulada - (16.907) (9.311) (993) (828) (1.277) (316) (6.740) (36.372)Saldo contábil, líquido 610 16.975 16.057 4.037 197 4.729 1.831 187.921 202.488 434.845Taxas anuais médias de amortização % 20 33 25 25 20 20 20(c) Goodwill: Em 31 de dezembro de 2016 e 2015, o goodwill apurado nas aquisições em investimentos estava representado da seguinte forma:

2016 2015CETEBA - Centro de Ensino e Tecnologia da Bahia Ltda. 4.140 4.140ABES - Sociedade Baiana de Ensino Superior Ltda. 8.405 8.405Sociedade Educacional Carvalho Gomes Ltda. 4.362 4.362ADEA - Sociedade de Desenvolvimento Educacional Avançado Ltda. 5.125 5.125Sociedade de Ensino Superior e de Pesquisa de Sergipe Ltda - SESPS 1.043 1.043Faculdade Maurício de Nassau de Belém Ltda 959 959Centro de Ensino Superior Piauiense - CESP 8.662 8.662Sociedade de Ensino Superior Piauiense 5.360 5.360Nassau Escola de Aviação Civil Ltda. 120 120Faculdade Decisão - FADE 1.028 1.028Instituto de Ensino Superior Juvêncio Terra Ltda. 573 573Faculdade Joaquim Nabuco de São Lourenço da Mata Ltda 2.232 2.232União de Ensino Superior do Pará – UNESPA 92.135 92.135Instituto Santareno de Educação Superior – ISES 5.320 5.320Sociedade Paulista de Ensino e Pesquisa S/S Ltda. (i) 43.590 42.622Faculdade Joaquim Nabuco de Olinda Ltda 3.521 3.521Sociedade Universitária Mileto Ltda(i) 1.346 5.840

187.921 191.447O goodwill apurado nas aquisições em investimentos possui vida útil indefinida, sujeitando-se ao teste de recuperabilidade efetuado anualmente. Vide item (e) desta nota explicativa. (i) As variações no goodwill ocorridas entre 31de dezembro de 2015 e 31 de dezembro de 2016 são decorrentes de variação nas avaliações preliminares dos passivos assumidos da UNG e da reclassificação de intangível identificado na aquisição da FAMIL. Esses ajustes ocorreramdentro do período de revisão do preço de compra previstos na combinação de negócios. (d) Intangíveis identificados em aquisições:Em 31 de dezembro de 2016 e 2015, os intangíveis identificados apurados nas aquisições eminvestimentos estava representado da seguinte forma:

2016 2015Licenças de cursos (i) Marcas (ii) Carteira de Clientes (ii) Total Licenças de cursos (i) Marcas (ii) Carteira de Clientes (ii) Total

Sociedade de Ensino Superior e de Pesquisa de Sergipe Ltda - SESPS 667 - - 667 667 - - 667Faculdade Maurício de Nassau de Belém Ltda 1.261 - - 1.261 1.261 - - 1.261Centro de Ensino Superior Piauiense - CESP 4.404 508 - 4.912 4.404 508 - 4.912Sociedade de Ensino Superior Piauiense Ltda. 5.996 692 - 6.688 5.996 692 - 6.688Faculdade Decisão - FADE 2.200 100 - 2.300 2.200 100 - 2.300Instituto de Ensino Superior Juvêncio Terra Ltda. 2.400 100 - 2.500 2.400 100 - 2.500Faculdades COC de Maceió - FACOCMA 3.000 - - 3.000 3.000 - - 3.000Faculdade Joaquim Nabuco de Olinda Ltda 2.700 400 - 3.100 2.700 400 - 3.100União de Ensino Superior do Pará – UNESPA 45.500 12.100 800 58.400 45.500 12.100 800 58.400Instituto Santareno de Educação Superior – ISES 7.600 700 8.300 7.600 700 - 8.300Sociedade Universitária Mileto Ltda 4.500 - - 4.500 - - - -Sociedade Paulista de Ensino e Pesquisa S/S Ltda. 90.600 17.400 5.600 113.600 90.600 17.400 5.600 113.600Total 170.828 32.000 6.400 209.228 166.328 32.000 6.400 204.728Amortização acumulada (1.383) (2.830) (2.527) (6.740) (619) (1.367) (1.127) (3.113)

169.445 29.170 3.873 202.488 165.709 30.633 5.273 201.615(i) As licenças de cursos adquiridas através de combinação de negócios foram registradas inicialmente pelo seu valor justo. Esses ativos intangíveis identificados em aquisições possuem vida útil indefinida e estão sujeitos atestes anuais de recuperabilidade. (ii) As marcas e carteira de clientes adquiridas através de combinação de negócios foram registradas inicialmente pelo seu valor justo. Esses ativos intangíveis identificados em aquisiçõespossuem vida útil definida e estão sujeitos a amortização. (e) Perda (impairment) do goodwill e intangíveis com vida útil indefinida: O goodwill e intangíveis identificados com vida útil indefinida são alocados às unidadesgeradoras de caixa (UGC), identificadas de acordo com as respectivas unidades que se beneficiam da transação e que não geram benefícios econômicos para o Grupo. O valor recuperável de uma UGC é determinado combase em cálculos do valor em uso. Esses cálculos usam projeções de fluxo de caixa antes do imposto de renda e da contribuição social, baseados em premissas financeiras aprovadas pela administração. Os valoresreferentes aos fluxos de caixa posteriores ao período de cinco anos foram projetados com base nas taxas de crescimento estimadas apresentadas a seguir. A taxa de crescimento não excede a taxa de crescimento média delongo prazo do setor no qual a UGC atua. (a) Margem bruta orçada: Refere-se a receita líquida deduzida do custo com pessoal, custo com aluguéis, custo com concessionárias, custo com serviços prestados e outros custos.(b) Taxa de crescimento nominal constante estimada, usada para projetar a perpetuidade. (c) Taxa de desconto antes dos impostos, aplicada às projeções do fluxo de caixa, baseada no custo médio ponderado do capital(WACC) nominal incluindo efeitos da inflação. A administração determinou a margem bruta orçada com base no desempenho passado e em suas expectativas para o desenvolvimento do mercado. As taxas de crescimentomédias ponderadas utilizadas são consistentes com as previsões incluídas nos relatórios do setor. A taxa de desconto utilizada corresponde à taxa antes dos impostos e reflete riscos específicos do negócio, conforme segue:

2016 2015Margem bruta (a) 57,98% 55,6%Taxa de crescimento (b) 5,46% 8,4%Taxa de desconto (c) 18,22% 17,1%O teste de recuperação dos ativos efetuado em 31 de dezembro de 2016 não resultou na necessidade de reconhecimento de perdas. 12. Imobilizado: (a) Composição do saldo – Controladora:

Compu-tador

Edificações ebenfeitorias

Propriedades emArrendamentos

MercantisEquipamentos e

instalaçõesVeículos eAeronaves

Móveis eutensílios Livros Terrenos

Total emoperações

Obras emandamento

Imobilizadototal

Em 31 de dezembro de 2015Saldo inicial 11.356 120.926 126.989 17.201 25.775 9.486 14.274 3.797 329.804 23.209 353.013Aquisições 3.829 9.061 - 4.238 22 1.779 3.305 - 22.234 9.992 32.226Reclassificação - 20.545 - - --- - 20.545 (20.545) -Depreciação (3.851) (5.067) (7.360) (2.192) (1.710) (1.594) (2.344) - (24.118) - (24.118)

Saldo contábil, líquido 11.334 145.465 119.629 19.247 24.087 9.671 15.235 3.797 348.465 12.656 361.121Em 31 de dezembro de 2015Custo 19.400 164.730 149.668 27.422 26.167 13.933 25.177 3.797 430.294 12.656 442.950Depreciação acumulada (8.066) (19.265) (30.039) (8.175) (2.080) (4.262) (9.942) - (81.829) - (81.829)

Saldo contábil, líquido 11.334 145.465 119.629 19.247 24.087 9.671 15.235 3.797 348.465 12.656 361.121Em 31 de dezembro de 2016Saldo inicial 11.334 145.465 119.629 19.247 24.087 9.671 15.235 3.797 348.465 12.656 361.121Aquisições 2.576 13.065 - 4.187 151 1.347 2.301 - 23.627 12.064 35.691Transferências - 7.116 - - - - - 7.116 (7.116) -Reclassificação 416 (20.768) - (416) - - - 20.768 - (1.006) (1.006)Baixas do custo (1.099) - - - - - - - (1.099) - (1.099)Baixas da depreciação 767 - - - - - - - 767 - 767Depreciação (3.586) (5.993) (7.361) (2.593) (1.753) (1.519) (2.131) - (24.936) - (24.936)

Saldo contábil, líquido 10.408 138.885 112.268 20.425 22.485 9.499 15.405 24.565 353.940 16.598 370.538Em 31 de dezembro de 2016Custo 21.293 164.143 149.668 31.193 26.318 15.280 27.478 24.565 459.938 16.598 476.536Depreciação acumulada (10.885) (25.258) (37.400) (10.768) (3.833 (5.781)) (12.073) - (105.998) - (105.998)

Saldo contábil, líquido 10.408 138.885 112.268 20.425 22.485 9.499 15.405 24.565 353.940 16.598 370.538Taxas anuais médias de depreciação % 20 4 4,3 10 7,0 10 20 - - - -(b) Composição do saldo - Consolidado

ComputadorEdificações ebenfeitorias

Propriedades emArrendamentos

MercantisEquipamentos e

instalaçõesVeículos eAeronaves

Móveis eutensílios Livros Terrenos

Total emoperações

Obras emandamento

Imobilizadototal

Em 31 de dezembro de 2015Saldo inicial 17.321 171.341 196.030 39.476 26.198 17.359 29.698 3.837 501.260 24.527 525.787Aquisições 7.106 33.743 36.911 14.367 65 4.934 6.258 - 103.384 16.043 119.427Aquisições oriundas das combinações de negócios 944 - - 9.178 - 883 2.870 - 13.875 - 13.875Reclassificação - 23.022 - - - - - - 23.022 (23.022) -Depreciação acumulada oriunda da combinações denegócios (16) - - (84) - (7) (24) - (131) - (131)Depreciação (6.408) (6.337) (13.033) (8.404) (1.930) (3.640) (6.707) (46.459) - (46.459)

Saldo contábil, líquido 18.947 221.769 219.908 54.533 24.333 19.529 32.095 3.837 594.951 17.548 612.499Em 31 de dezembro de 2015Custo 43.326 251.453 258.242 87.170 27.315 33.475 61.513 3.837 766.331 17.548 783.879Depreciação acumulada (24.379) (29.684) (38.334) (32.637) (2.982) (13.946) (29.418) - (171.380) - (171.380)

Saldo contábil, líquido 18.947 221.769 219.908 54.533 24.333 19.529 32.095 3.837 594.951 17.548 612.499Em 31 de dezembro de 2016 -Saldo inicial 18.947 221.769 219.908 54.533 24.333 19.529 32.095 3.837 594.951 17.548 612.499Aquisições 3.607 24.240 - 10.783 268 3.770 4.152 - 46.820 15.612 62.432Transferência - 7.812 - - - - - - 7.812 (7.812) -Reclassificação 323 (20.768) - (323) - - - 20.768 - (2.640) (2.640)Baixas do custo (1.114) - - - (212) - - - (1.326) - (1.326)Baixas da depreciação 767 - - - 181 - - - 948 - 948Depreciação (5.857) (9.688) (12.800) (8.528) (1.855) (3.027) (5.641) (47.396) - (47.396)

Saldo contábil, líquido 16.673 223.365 207.108 56.465 22.715 20.272 30.606 24.605 601.809 22.708 624.517Em 31 de dezembro de 2016Custo 46.142 262.737 258.242 97.630 27.371 37.245 65.665 24.605 819.637 22.708 842.345Depreciação acumulada (29.469) (39.372) (51.134) (41.165) (4.656) (16.973) (35.059) (217.828) - (217.828)

Saldo contábil, líquido 16.673 223.365 207.108 56.465 22.715 20.272 30.606 24.605 601.809 22.708 624.517Taxas anuais médias de depreciação % 20 4 4,3 10 7,5 10 20 - - - -

Os investimentos em obras em Andamento referem-se principalmente à construção do prédio de medicina ereforma do bloco Trianon (Recife), reforma e construção de novos blocos nos campi de Fortaleza e Caruaru. (c)Outras informações: (c.i) Propriedades em arrendamentosmercantis: A Companhia e o Grupo possuem contratosde aluguéis que foram avaliados como arrendamento financeiro e encontram-se classificados no imobilizado emcontrapartida do passivo, como segue:

2016 2015Tipo Prazo de amortização Custo Depreciação acumulada Saldo líquido Saldo líquido

Edifícios -Controladora 20 anos 149.668 (37.400) 112.268 119.629Edifícios -Consolidado 20 anos 258.242 (51.134) 207.108 219.908(c.ii) Garantia de bens: A Companhia possui contratos de empréstimos (leasings e Finames) de veículos, aeronave,máquinas e equipamentos e equipamentos de informática, os quais alienam fiduciariamente os bens adquiridos,em 31 de dezembro de 2016, a Controladora possuía R$ 30.279 (31 de dezembro de 2015 – R$ 31.941) e oConsolidado possuía R$ 31.635 (31 de dezembro de 2015 – R$ 44.348), relativos a garantia desses contratos.Adicionalmente, temos prédios, máquinas e equipamentos e equipamentos de informática dados em garantia deprocessos judiciais no montante total de R$ 12.334. (d) Custo de empréstimos capitalizados: O Grupo possui emandamento a construção de novos projetos, relativos a novas unidades e reformas. Durante 2015 foram obtidosdois financiamentos para custear esses empreendimentos, cujo valor dos custos de empréstimos capitalizadosdurante o período findo em 31 de dezembro de 2016 é de R$ 2.796, registrados reduzindo a despesa de juros(2015 - R$ 4.102, registrados como receita financeira). A taxa utilizada para determinar o montante dos custos deempréstimopassíveis de capitalização representaamédiaponderadados referidosempréstimos.13. Fornecedores:

Controladora Consolidado2016 2015 2016 2015

Fornecedores nacionais 12.765 9.604 29.529 18.103Prestadores de serviços nacionais 40 30 205 116

12.805 9.634 29.734 18.21914. Compromissos a pagar Controladora Consolidado

2016 2015 2016 2015Contas a pagar por aquisições de imóveis (a) 200 2.319 200 2.319Contas a pagar por aquisição de investimentos (b) 1.932 3.944 168.735 178.092

2.132 6.263 168.935 180.411(-) Circulante (2.132) (6.019) (80.047) (70.736)Não circulante - 244 88.888 109.675(a) Decorrente da aquisição de imóvel localizado na cidade de Fortaleza e aquisição de imóvel na cidade de Recife,que serão destinados a novas unidades. (b) Compromissos decorrentes das aquisições seguintes:

Controladora Consolidado2016 2015 2016 2015

FAPs (Teresina; Parnaíba e Aliança) - 1.379 - 1.379FADE - 633 - 633FAL 1.185 1.185 1.185 1.185FASE 747 747 747 747UNAMA e FIT - - 41.670 41.670UNG - - 124.233 120.948FAMIL - - 900 2.530Mantença Bennett - - - 9.000

1.932 3.944 168.735 178.092As parcelas apresentam o seguinte cronograma de vencimento:

Controladora Consolidado2016 2015 2016 2015

Até um ano 1.932 3.944 79.847 59.661Entre um e dois anos - - 28.058 33.672Entre dois e três anos - - 29.601 26.739Entre três e quatro anos - - 31.229 27.915Acima de quatro anos - - - 30.105

1.932 3.944 168.735 178.09215. Empréstimos e financiamentos: (a) Composição:

Controladora ConsolidadoModalidade Encargos financeiros 2016 2015 2016 2015IFC (i) CDI + 2,05% a.a. 122.670 122.825 122.670 122.825Capital de Giro CDI + 2,5% a.a. a 3,04% a.a. 51.874 76.300 51.874 76.305Finame TJLP + 2,50% a 3,50% a.a. 16.362 18.798 16.693 19.430Leasing 0,90% a 1,73% a.m. 2.271 5.529 5.061 11.481

193.177 223.452 196.298 230.041(-) Circulante (53.257) (40.977) (55.764) (44.450)Não circulante 139.920 182.475 140.534 185.591(i) Contrato de empréstimo com o International Finance Corporation (IFC): Em 30 de junho de 2015, a Companhiafirmou acordo de financiamento com o Internacional Finance Corporation para custear a construção dos campi deAracaju (SE) e Fortaleza (CE); modernização e reforma dos campi existentes e novas aquisições. O montante finan-ciado é de R$ 120.000 que foi liberado em 3 de agosto de 2015, com custos incorridos na captação de R$1.335.O prazo de pagamento é de sete anos, incluindo carência do principal de dois anos com pagamento de juros nosmeses de abril e outubro de cada ano. Embora trate-se de recursos oriundos no exterior em dólares americanos,o IFC vinculou a operação em reais, sem risco cambial para a Companhia. Não há valores de empréstimos e finan-ciamentos mantidos emmoeda estrangeira. (a) Garantias: O Capital de Giro é garantido por aplicações financeirasentre 5 e 7,5% do valor principal, realizadas em 4 de agosto de 2015 com saldo atualizado em 31 de dezembrode 2016 de R$ 8.608. Os Finames e Leasings referem-se principalmente a equipamentos de informática, veículos,televisores, condicionadores de ar, aeronave, entre outros e estão garantidos por alienação fiduciária do bem e/ou recebíveis (Nota 12 (c.ii)). Para o IFC, a Companhia ofereceu garantias na forma de cessão fiduciária de créditosreferentes a parte das mensalidades de alunos da Companhia e suas Controladas. (b) Classificação por ano devencimento: As parcelas vencíveis a longo prazo apresentam o seguinte cronograma de vencimento:

Controladora Consolidado2016 2015 2016 2015

Entre um e dois anos 43.012 46.171 43.626 48.697Entre dois e três anos 33.027 40.576 33.027 41.166Entre três e quatro anos 23.530 31.847 23.530 31.847Entre quatro e cinco anos 23.530 23.529 23.530 23.529Acima de cinco anos 16.821 40.352 16.821 40.352

139.920 182.475 140.534 185.591O valor justo dos empréstimos é próximo ao seu valor contábil, uma vez que o impacto do desconto não é significa-tivo. Os valores justos baseiam-se nos fluxos de caixa descontados, utilizando-se o custo de capital da Companhia,que se assemelha a taxa dos contratos efetuados. (d) Convenats (cláusulas restritivas): O empréstimo com o IFCrequer amanutenção de índices financeiros (convenants). Os “convenants” são calculados sobre as demonstraçõesfinanceiras da Companhia, que é garantidora da emissão, relativas aos períodos trimestrais findos em 31 demarço,30 de junho, 30 de setembro e 31 de dezembro de cada exercício social e serão exigidos até a data do vencimentofinal. Os índices financeiros são: • Quociente da divisão do ativo circulante menos despesas antecipadas pelopassivo circulante, liquidez corrente, de no mínimo 1,2; • Resultado do quociente da divisão da dívida bruta peloEBTIDA (“Earnings Before Interest, Taxes, Depreciation and Amortization”) ajustado. O valor resultante não deveser superior a 2,75; e • Índice de custo do serviço da dívida futuro de no mínimo 1,2; este índice é calculado combase no quociente da divisão do lucro líquido (descontado pelos ajustes sem efeito no caixa) pela projeção de paga-mento de juros e amortizações da dívida bruta nos próximos 12meses. No exercício encerrado em 31 de dezembrode 2016, os “convenants” relativos aos contratos de empréstimos foram observados e não apresentaram valoresfora dos limites impostos. No caso do capital de giro, é exigido a manutenção de apenas um “convenats”, dívidalíquida sobre ebitda, cujo resultado não deve ser superior a 2. 16. Debêntures: Em 13 de julho de 2015, o Conselhode Administração aprovou a 1ª emissão de debêntures simples da Companhia, não conversíveis em ações, em sérieúnica, da espécie quirografária, da Companhia nos termos da Instrução da CVM nº 476. Os recursos captados serãoutilizados para financiar os investimentos em projetos da Companhia e o saldo remanescente será utilizado parareforço de capital de giro. Sobre o saldo do valor nominal unitário das debêntures incidirão juros correspondentesà variação acumulada da Taxa DI, acrescida de uma sobretaxa de 2,50% ao ano. A emissão das debêntures foiencerrada em 24 de julho de 2015, com valor nominal unitário de R$1.000, totalizando o montante de R$ 150.000com custos incorridos de R$ 2.351. O prazo de pagamento é de cinco anos, incluindo carência do principal de dezoi-to meses com pagamento trimestral de juros. As debêntures emitidas pela Companhia requerem amanutenção deíndices financeiros (“covenants”), calculados sobre as demonstrações financeiras da Companhia, que é garantidorada emissão, relativas a cada exercício social findo em 31 de dezembro e são exigidos a partir de 2015 até data dovencimento final. O principal índice financeiro é o resultado do quociente da divisão da dívida líquida pelo EBITDA(“Earnings Before Interest, Taxes, Depreciation and Amortization”) ajustado, cujo valor resultante não deve sersuperior a 2,75. No exercício encerrado em 31 de dezembro de 2016, os “covenants” relativos aos contratos deemissão de debêntures foram observados e não apresentaram valores superiores aos limites impostos. O saldo evencimento das parcelas estão demonstrados como segue:

Controladora e ConsolidadoCirculante 2016 2015Até um ano 43.495 5.034Não CirculanteEntre um e dois anos 42.168 35.140Entre dois e três anos 42.168 42.169Entre três e quatro anos 24.659 42.169Acima de quatro anos - 28.171

108.995 147.649152.490 152.683

O valor justo das debêntures é próximo ao seu valor contábil, uma vez que o impacto do desconto não é significa-tivo. Os valores justos baseiam-se nos fluxos de caixa descontados, utilizando-se o custo de capital da Companhia,que se assemelha a taxa dos contratos efetuados.17. Salários e encargos sociais: Controladora Consolidado

2016 2015 2016 2015Participação nos resultados 8.007 3.945 8.007 3.945Salários a pagar 6.674 6.006 17.675 17.189Provisão para férias e encargos 15.512 14.554 34.055 33.612Encargos sociais 4.109 3.491 11.512 11.146Outros 157 134 624 514

34.459 28.130 71.873 66.40618. Obrigações de arrendamento mercantil: A Companhia e o Grupo possuem contratos de aluguéis os quaisforam classificados como arrendamento financeiro, e encontram-se classificados no imobilizado e nas obrigaçõesde arrendamento mercantil, conforme Nota 12. Os prazos dos contratos são de dez anos, podendo ser renovadosem condições a serem negociadas ao final do período, com pagamentos mensais e fixos sendo atualizados anual-mente pelos índices INCC ou IGPM, divulgado pela Fundação Getúlio Vargas. Não existem restrições ou cláusulasque dependam dos resultados ou distribuição de dividendos pela Companhia. Os contratos foram considerados, nojulgamento da Companhia, como arrendamento mercantil financeiro essencialmente pelo prazo dos contratos dealuguel representarem a maior parte da vida econômica dos ativos ou pelo valor justo das edificações e terrenosserem inferiores ao valor presente dos pagamentos mínimos de aluguel. Os contratos foram calculados a valorpresente por taxas equivalentes a de captação de transação com risco e natureza similar. O vencimento dos paga-mentos dos aluguéis mínimos dos arrendamentos financeiros está descrito a seguir:Controladora 2016 2015

Pagamentosmínimos

Desconto avalor presente

Valor presente dospagamentos mínimos

Valor presente dospagamentos mínimosVencimentos

Circulante:Até um ano 22.426 (12.784) 9.642 3.369Não circulanteEntre um e dois anos 22.426 (12.784) 9.642 3.771Entre dois e três anos 22.426 (12.784) 9.642 4.224Entre três e quatro anos 22.426 (12.784) 9.642 4.736Acima de quatro anos 250.468 (144.893) 105.575 131.412

317.746 (183.245) 134.501 144.143340.172 (196.029) 144.143 147.512

Consolidado 2016 2015Pagamentos

mínimosDesconto a

valorpresente

Valor presente dospagamentos mínimos

Valor presente dospagamentos mínimosVencimentos

Circulante:Até um ano 38.998 (23.261) 15.737 4.691Não circulanteEntre um e dois anos 38.998 (23.261) 15.737 5.294Entre dois e três anos 38.998 (23.261) 15.737 5.981Entre três e quatro anos 38.998 (23.261) 15.737 6.761Acima de quatro anos 473.392 (286.805) 186.587 231.498

590.386 (356.588) 233.798 249.534629.384 (379.849) 249.535 254.225

A Companhia revisou a metodologia de classificação do arrendamento mercantil com base nos contratos firmadose efetuou a reclassificação entre curto e longo prazo no valor de R$ 5.871 na controladora e R$ 10.442 no conso-lidado, alterando consequentemente o vencimento das parcelas. 19. Capital social e reservas: (a) Capital social:O capital social é dividido em 125.213.244 ações ordinárias, nominativas e sem valor nominal, totalizando em 31de dezembro de 2016 o valor de R$ 377.048. (b) Ações em tesouraria: Em 12 de janeiro de 2015, foi aprovada aaquisição de até 3.752.237 (três milhões, setecentas e cinquenta e duas mil, duzentas e trinta e sete) ações ordiná-rias, nominativas, escriturais e sem valor nominal, de Emissão da Companhia, para manutenção, cancelamento emtesouraria ou recolocação no mercado, sem redução do capital social, dentro do prazo de 365 dias a partir de 12de janeiro de 2015, com encerramento em 11 de janeiro de 2016, na forma de programa de recompra. Até 31 dedezembro de 2016, foram adquiridas 377.500 ações no valor total de R$ 6.454, tendo sido deduzido do patrimôniolíquido em “Ações em tesouraria”. O custo médio ponderado destas ações adquiridas no exercício foi R$ 17,09. Em9 de janeiro de 2017, o Conselho de Administração da Companhia aprovou a renovação do programa de recomprade ações até 9 de janeiro de 2018. (c) Reserva de capital: Em 31 de dezembro de 2016 e 2015, a Companhia nãopossuía saldo registrado como reserva de capital. (d) Reserva de incentivos fiscais: Em 31 de dezembro de 2016,a Companhia possuía R$ 44.567 (R$ 40.672 - 2015) relativos à reserva de incentivos fiscais. Constituída de acordocom o estabelecido no artigo 195-A da Lei das Sociedades por Ações (emendado pela Lei no 11.638, de 2008). Essareserva recebe a parcela dos incentivos fiscais, reconhecidos no resultado e a ela destinados a partir da conta de lu-cros acumulados. Devido à adesão ao Prouni, os valores do imposto de renda e da contribuição social sobre o lucrolíquido, não pagos em razão do incentivo fiscal concedido, são contabilizados no resultado do período, reduzindoas despesas dos referidos tributos. Para evitar a distribuição como dividendos, o montante dos incentivos fiscais édestinado, após transitar pelo resultado, para a conta de reserva de incentivos fiscais no patrimônio líquido. Estareserva de lucro somente poderá ser utilizada para aumento de capital ou absorção de prejuízos. Ademais, taisvalores não poderão ser distribuídos aos acionistas, mediante restituição ou redução do capital, por até cinco anosapós a data em que ocorrer referida capitalização. (e) Reserva legal: Em 31 de dezembro de 2016, a Companhiapossuía R$ 35.585 (R$ 24.063 - 2015) de reserva legal. A reserva legal é constituída mediante a apropriação de 5%do lucro líquido do exercício social ou saldo remanescente, até o limite de 20% do capital social. A reserva legaltem por fim assegurar a integridade do capital social e somente poderá ser utilizada para compensar prejuízo eaumentar o capital. (f) Retenção de lucros: Em 31 de dezembro de 2016, a Companhia possuía R$ 499.654 (R$318.857 - 2015) de retenção de lucros. A retenção de lucros representa a parcela do lucro, destinada para conta dereserva de retenção de lucros para futuro investimento de capital, que é objeto de deliberação na Assembleia GeralOrdinária dos acionistas. (g) Dividendos e juros sobre o capital próprio: Aos acionistas é assegurado um dividendomínimo obrigatório de 25% do lucro líquido do exercício, ajustado pela constituição da reserva legal, conforme ostermos da Lei das Sociedades por Ações. Os incentivos descritos no item 20.d. não entram na base de cálculo dodividendo mínimo obrigatório. Com base em parecer jurídico, a Companhia adota a prática de não distribuir reser-vas de incentivos fiscais, uma vez que elas se destinam exclusivamente a aumentos de capital. A administração daCompanhia aprovou, em reunião do Conselho de Administração realizada em 31 de julho de 2015, a distribuiçãoa seus acionistas de juros sobre capital próprio, calculados com base na variação da Taxa de Juros a Longo Prazo(TJLP), no montante de R$ 3.960, equivalentes a R$ 0,03 por ação ordinária, que foram imputados ao valor dodividendo mínimo obrigatório quando da sua distribuição. Em 2016 não houve distribuição de juros sobre capitalpróprio. A Administração elaborou a proposta de distribuição de dividendos da seguinte forma:

2016 2015Lucro líquido do exercício 230.448 161.065(-) Reserva de Incentivo Fiscal (81.992) (56.893)

148.456 104.172Constituição da reserva legal (11.522) (8.053)Lucro líquido após apropriação da reserva legal 136.934 96.119Dividendo mínimo obrigatório calculado - 25% 34.234 24.030Juros sobre capital próprio distribuídos - (3.960)Dividendos complementares - 3.047Dividendos a distribuir 34.234 23.117Total de dividendos distribuídos/a distribuir 34.234 27.077Média ponderada em circulação 124.836 125.038Dividendos distribuídos/a distribuir por ações (em reais) 0,27 0,22Os dividendos de 2015 foram aprovados pela Assembleia Geral Ordinária em 20 de abril de 2016, incluindo osdividendos complementares registrados em reserva de lucros no Patrimônio Líquido.

20. Receita líquida dos serviços prestados: Controladora Consolidado2016 2015 2016 2015

Receita bruta da prestação de serviçosMensalidade de graduação 452.205 398.808 1.364.367 1.198.066Mensalidade de pós graduação 2.426 3.983 23.462 28.879Mensalidade de ensino técnico (i) 1.421 29.349 5.838 39.653Mensalidade de EAD (ii) 16.658 9.430 18.316 9.430Outras receitas 4.875 5.431 14.062 13.258

477.585 447.001 1.426.045 1.289.286Deduções da receita brutaDescontos, bolsas e abatimentos (iii) (84.040) (63.931) (258.190) (213.340)Ajuste a valor presente do contas a receber (iv) - (4.725) - (12.187)Impostos incidentes sobre serviços (14.965) (18.156) (42.475) (43.498)

0 (99.005) (86.812) (300.665) (269.025)378.580 360.189 1.125.380 1.020.261

(i) Redução refere-se à descontinuação do PRONATEC por parte do Governo Federal; (ii) Refere-se ao incrementodecorrente da abertura de 6 novos polos de EAD autorizados pelo MEC no início de 2016. (iii) No consolidado,incluem R$ 30.115 (2015 - R$ 25.577) das contribuições ao FGEDUC, R$ 119.317 (2015 - R$ 78.740) das bolsas doPROUNI e R$ 5.779 dos encargos educacionais do FIES de 2% sobre os valores dos repasses a partir do 2º semestre,conformeMedida Provisória Nº 741 (“MP 741”). (iv) Ajuste a valor presente relativo ao acordo judicial para recebi-mento dos créditos do FIES não quitados pelo FNDE durante o ano de 2015 (Nota 9 (b)).21. Custos dos serviços prestados: Controladora Consolidado

2016 2015 2016 2015Pessoal e encargos sociais 100.757 94.679 360.429 343.197Serviços prestados por pessoa física e pessoa jurídica 6.011 4.341 13.683 9.141Energia elétrica, água e telefone 11.935 10.893 30.126 28.849Depreciação e amortização 17.927 15.654 37.137 34.205Aluguéis 16.469 26.075 64.578 59.893Outros 2.546 919 5.433 2.171

155.645 152.561 511.386 477.45622. Despesas gerais e administrativas: Controladora Consolidado

2016 2015 2016 2015Pessoal e encargos sociais (i) 62.037 57.903 109.056 124.899Serviços prestados por pessoa física e pessoa jurídica 18.037 17.689 26.720 28.625Publicidade e propaganda (ii) 35.334 24.839 66.191 51.249Provisão e perda efetiva para crédito de liquidação duvidosa 14.028 15.098 48.732 47.659Aluguéis 15.930 13.943 - -Depreciação e amortização 14.025 12.690 23.140 21.895Materiais de expediente 6.655 7.357 15.295 14.385Tributos 4.318 2.049 8.194 4.769Outros 13.721 11.762 24.744 20.245

184.085 163.330 322.072 313.726(i) Redução no consolidado decorrente basicamente das sinergias geradas na integração das atividades da UNAMAe UNG no Centro de Serviços Compartilhados, em Recife/PE. (ii) Aumento devido ao reflexo do processo decaptação para o ciclo 2017.1, que envolveu um número maior de unidades comparado ao exercício de 2015. 23.Resultado financeiro

Controladora Consolidado2016 2015 2016 2015

Receitas financeirasJuros sobre mensalidades e acordos 8.250 7.322 25.941 24.393Rendimentos de aplicações financeiras (i) 36.738 19.340 37.023 20.621Descontos Obtidos 503 437 1.540 2.263Capitalização de Juros - 4.102 - 4.102Variação monetária ativa (ii) 7.570 2.755 20.096 7.553(-) Pis e COFINS s/ receita financeira (iii) (4.399) (7.201)Outros 399 76 767 2.879

49.061 34.032 78.166 61.811Despesas financeirasDespesas de juros (iv) (53.032) (33.998) (56.094) (36.400)Juros de arrendamentos mercantis (19.058) (19.415) (34.308) (34.242)Descontos concedidos (v) (4.808) (2.189) (22.318) (17.646)Variação monetária passiva (vi) (60) (18.882) (14.957)Outros (1.400) (1.122) (7.666) (4.121)

(78.358) (56.724) (139.268) (107.366)Despesa financeira, líquida (29.297) (22.692) (61.102) (45.555)(i) Aumento refere-se aos rendimentos das aplicações dos recursos captados pela Companhia em julho e agosto de2015 (Notas 15 e 16) e recebimento da primeira parcela do acordo FIES, conforme Nota 9 (c). (ii) Aumento refere-se a atualização monetária do saldo dos créditos do FIES não quitados pelo FNDE durante o ano de 2015 (Nota 9(b)). (iii) Provisão do PIS e COFINS sobre receitas financeiras devido a revogação da liminar, em 22 de setembrode 2016, que a Companhia possuía para não recolhimento deste imposto. (iv) Aumento refere-se basicamenteaos encargos oriundos das captações de recursos ocorridas em julho e agosto de 2015 (Notas 15 e 16); (v) Refere-se basicamente às campanhas de renegociação de alunos em atraso e inadimplentes há mais de 180 dias; (vi)Refere-se basicamente à remuneração financeira dos compromissos a pagar das aquisições. 24. Imposto de rendae contribuição social: Em conformidade com a Lei nº 11.096/2005, regulamentada pelo Decreto 5.493/2005 enormatizada pela Instrução Normativa da Secretaria da Receita Federal nº 456/2004, nos termos do artigo 5º daMedida Provisória nº 213/2004, as entidades de ensino superior que aderiram ao PROUNI ficam isentas, no períodode vigência do termo de adesão, dentre outros, do IRPJ e da CSLL, devendo a apuração ser baseada no lucro daexploração das atividades isentas. A reconciliação dos impostos apurados, conforme alíquotas nominais, e o valordos impostos registrados nos períodos findos em 31 de dezembro de 2016 e de 2015 estão apresentados a seguir:(i) Lucro Real

Controladora Consolidado2016 2015 2016 2015

Lucro antes do imposto de renda e da contribuição social 232.016 163.568 229.721 168.064Alíquota nominal combinada de imposto de renda e dacontribuição social - % 34% 34% 34% 34%Imposto de renda e contribuição social às alíquotas da legislação 78.885 55.613 78.105 57.142Ajustes para cálculo pela alíquota efetivaParticipação nos lucros de controladas (77.190) (49.524) - -Ajuste a valor presente do contas a receber 1.607 - 4.144Arrendamentos 1.357 1.479 2.757 2.148Constituição de provisão para crédito de liquidação duvidosa 1.556 304 3.922 1.165Despesas não dedutíveis 973 786 1.971 1.369Juros sobre capital próprio - (1.346) (1.346)Reversão de contingências (185) - (308) -Despesas não utilizadas nas apurações trimestrais 554 235 3.309 8.140Compensação de prejuízo fiscal (487) (303) (4.071) (5.112)

5.463 8.851 85.685 67.650Benefício fiscal lucro da exploração - PROUNI (3.895) (6.348) (81.992) (56.893)Imposto de renda e contribuição social no resultado do exercício 1.568 2.503 3.693 10.757(ii) Lucro Presumido

Consolidado2016 2015

Receita bruta de vendas 7.750 10.339Presunção 32% 2.480 3.308Outras Receitas 3.692 1.171Lucro antes do imposto de renda e da contribuição social 6.172 4.479Imposto de renda e contribuição social - 34% 2.098 1.125Parte das operações de ensino superior de pós-graduação, ensino profissionalizante são realizadas pelo regime delucro presumido das investidas da Companhia.(iii) Conciliação consolidada da despesa do imposto de renda e da contribuição social

Controladora Consolidado2016 2015 2016 2015

Lucro Real 232.016 163.568 229.721 168.064Lucro Presumido - - 6.172 4.479Lucro antes do imposto de renda e dacontribuição social 232.016 163.568 235.893 172.543Imposto de renda e Contribuição SocialEmpresas optantes pelo regime de lucro real 1.568 2.503 3.693 10.757Empresas optantes pelo regime de lucropresumido - - 2.098 1.125

1.568 2.503 5.791 11.882Alíquota efetiva - % 0,68% 1,53% 2,45% 6,89%25. Partes relacionadas: (a) Contas correntes com controladasAtivo 2016 2015CETEBA - Centro de Ensino e Tecnologia da Bahia Ltda. - 297ABES - Sociedade Baiana de Ensino Superior Ltda. - 819CENESUP - Centro Nacional de Ensino Superior Ltda. - 6.177Faculdade Maurício de Nassau de Belém Ltda - 501Sociedade de Ensino Superior e de Pesquisa de Sergipe - SESPS - 1.724Instituto Campinense de Ensino Superior - 6.039Instituto de Pesquisa Maurício de Nassau - 2Instituto de Ensino Superior Juvêncio Terra Ltda. - 294Faculdade Joaquim Nabuco de São Lourenço da Mata Ltda - 108Faculdade Joaquim Nabuco de Olinda Ltda - 285Centro de Educação Continuada Mauricio de Nassau Ltda. - 77

- 16.323Passivo 2016 2015Educred Administ. de Crédito Educativo e Cobrança Ltda. 1.917CETEBA - Centro de Ensino e Tecnologia da Bahia Ltda. 3.764Sociedade Educacional Carvalho Gomes Ltda. - 613ADEA - Sociedade de Desenvolvimento Educacional Avançado Ltda. - 296Sociedade de Ensino Superior Piauiense Ltda. – SIESPI - 312FMN Clinica Escola de Fisioterapia, Psicologia, Enfermagem e Nutrição Ltda. 287 153Faculdade Maurício de Nassau de Belém Ltda - 506Centro de Ensino Superior Piauiense - CESP - 72Centro de Educação Profissional BJ Ltda. - 333Sociedade de Ensino Superior e de Pesquisa de Sergipe - SESPS 1.572 -Instituto de Ensino Superior Juvêncio Terra Ltda. 688 -ABES - Sociedade Baiana de Ensino Superior Ltda. 2.963 33Instituto de Pesquisa Maurício de Nassau - 2

11.191 2.320(b) Remuneração do pessoal-chave da administração: O pessoal-chave da administração inclui os conselheirose diretores estatutários da Companhia. A remuneração paga ou a pagar ao pessoal-chave da administração, estáapresentada a seguir:

Controladora Consolidado2016 2015 2016 2015

Remuneração total do pessoal-chave da administração 7.059 4.201 7.059 4.201(c) Outras transações

Controladora e Consolidado2016 2015

Despesa(Ativo) /Passivo Despesa

(Ativo) /Passivo

Aluguéis - Oktus Participações Ltda (i) 36.814 142.017 27.304 145.310Construção de edificações (ii) - - 224 -Ações sociais (iii) 321 - 727 -Publicidade e propaganda (iv) - - 152 -

37.135 142.017 28.407 145.310(i) A Companhia firmou Contrato de Locação de Imóveis Comerciais com a empresa Oktus Participações Ltda.,doravante denominada JJ Participações Ltda., pertencente ao acionista José Janguiê Bezerra Diniz, pelo prazo dedez anos, podendo ser renovados por igual período. (ii) A Companhia detém contratos de construção e reforma desuas unidades com a empresa Vão Livre S.A., que até 05/10/2015 pertencia ao acionista majóritário da CompanhiaJosé Janguiê Bezerra Diniz, deixando de ser parte relacionada após a referida data. (iii) A Companhia mantém oInstituto Ser Educacional, uma instituição sem fins lucrativos, com o intuito de realizar ações de responsabilidadesocial. Além disso, a Companhia desembolsa recursos esporádicos para o desenvolvimento de atividades de apoioprestadas nas áreas de pesquisa, extensão e artes, pesquisas de mercado, bolsas de pesquisa, ações integraçãocomunitária, além de outras atividades. Os dispêndios efetuados estão registrados nas despesas da Companhia.(iv) Até meados de 2015 a Companhia detinha contratos com a empresa Sistema de Comunicação Leia Já, empresapertencente a membros da família do acionista José Janguiê Bezerra Diniz. As transações com esta empresaenvolviam a prestação de serviços de publicidade e propaganda, cujos valores foram registrados nas despesas daCompanhia. As transações efetuadas entre partes relacionadas são negociadas a valor de mercado. 26. Provisãopara contingências:AAdministração, consubstanciada na opinião de seus consultores jurídicos externos, constituiuprovisão em montante considerado suficiente para cobrir as perdas potenciais com essas ações em curso.

Controladora Consolidado2016 2015 2016 2015

Cível (a) 808 1.235 4.107 6.034Trabalhista (b) 393 509 4.224 3.204

1.201 1.744 8.331 9.238Contingências indenizatórias (d) - - 112.015 112.015

1.201 1.744 120.346 121.253(a) Cível: A Companhia, com apoio dos seus consultores jurídicos, efetuou levantamento, avaliação e quantificaçãodas diversas ações de natureza cível para suportar as prováveis saídas de recursos relacionados com essas causas.A administraçãomantém provisão nomontante de R$ 808 (2015 - R$ 1.235) para a controladora e de R$ 4.107 parao consolidado (2015 - R$ 6.034). As principais ações classificadas como perda provável possuem natureza de inde-nização por danos morais e materiais e inexistência de débitos perante as instituições da Companhia. A Companhiatambém efetuou levantamento, avaliação e quantificação das diversas ações de natureza cível, classificadas comrisco de perda possível para os quais não há previsão constituída, cujo valor em 31 de dezembro de 2016 é de R$2.714 (2015 - R$ 4.409) para a controladora e de R$ 24.047 (2015 - R$ 16.623) para o consolidado, cujas principaisalegações são objeto das causas: (i) ações por negativações indevidas em órgãos de proteção ao crédito e manu-tenção indevida de negativação; (ii) ações por demora na emissão de diploma; (iii) ações por problemas no adita-mento, matrícula, reembolso (não formação de turma) e transferência do FIES. (b) Trabalhista: A Companhia, comapoio dos seus consultores jurídicos, efetuou levantamento, avaliação e quantificação das diversas ações de natu-reza trabalhista para suportar as prováveis saídas de recursos relacionados com essas causas. A administraçãomantém provisão no montante de R$ 393 (2015 -R$ 509) para a controladora e de R$ 4.224 (2015 -R$ 3.204) parao consolidado. Adicionalmente, a Companhia efetuou levantamento, avaliação e quantificação das diversas açõesde natureza trabalhista, classificadas com risco de perda possível, para as quais não há provisão constituída. O valorem 31 de dezembro de 2016 é de R$ 8.546 (2015 -R$ 7.973) para a controladora e de R$ 31.660 (2015 - R$ 15.331)para o consolidado, cujas principais alegações são objetos das causas: horas extras, férias não gozadas, reconheci-mento de vínculo empregatício, equiparação salarial e diferenças salariais decorrentes de redução de cargas horá-rias. (c) Tributário: Os consultores jurídicos da Companhia efetuaram levantamento, avaliação e quantificação dasações de natureza tributária e, para suportar prováveis perdas com essas causas, a administração não mantémprovisão, pois não há, nesta mesma data processo com perda provável. Adicionalmente, a Companhia efetuou le-vantamento, avaliação e quantificação das diversas ações de natureza tributária, classificadas com risco de perdapossível, para as quais não há provisão constituída. O valor em 31 dezembro de 2016 é de R$ 8.545 (2015 -R$9.183), para a controladora e de R$ 125.659 (2015 - R$ 126.274) para o consolidado. Dentre as principais ações etributárias, podemos destacar: (i) 0019270-28.2014.8.14.0301 - Trata-se de Execução Fiscal ajuizada pelo Municí-pio de Belém referente a cobrança de ISS devido por suposta perda da isenção tributária da UNESPA. A questão giraem torno da isenção da tributação pelo ISS através de autorização conferida à UNESPA pelo poder público munici-pal através de Decreto Municipal, que posteriormente retiraram a isenção, lançando o crédito tributário relativoaos 5 últimos anos. A UNESPA ajuizou ação anulatória, tombada sob o nº 0057879-84.2009.8.14.0301 para anularos autos de infração que ao fim autorizou o ajuizamento da Execução Fiscal ora em comento. Não se iniciou oprazo para a defesa (embargos à execução) uma vez que estão aguardando a aceitação do bem ofertado a penhorapela UNESPA. A classificação de perda atribuída pelos assessores jurídicos externos é possível no valor de R$103.000. Apesar da perda possível, não sendo necessária a constituição da provisão, a causa está sendo considera-da no montante do passivo contingente oriundo da combinação de negócios com a UNESPA (vide Nota 26 (d)). (ii)10480.727015/2011-88 - Trata-se de processo administrativo por divergências entre as informações prestadas so-bre o Imposto de Renda Retido na Fonte dos anos calendários de 2008, 2009 e 2010. A classificação de risco deperda atribuída pelos assessores jurídicos externos é possível e o valor possível é de R$ 2.496. (iii) 0020993-62.2013.8.17.0001 - Trata-se de ação anulatória contra o Município do Recife, questionando a autuação fiscal queincluiu as bolsas do PROUNI na base de cálculo do ISS, tendo sido concedida a liminar, ante ao depósito integral,para suspender a exigibilidade do crédito tributário, ainda pendente de julgamento. A classificação de risco de

perda atribuída pelos assessores jurídicos externos é possível e o valor possível é de R$ 305. (d) Contingências in-denizatórias oriundas de combinação de negócios: Dentre as principais ações trabalhistas provisionadas, pode-mos destacar um passivo contingente indenizatório no valor de R$ 3.249 reconhecido referente a processos doCentro de Ensino Superior Piauiense Ltda. - CESPI, da Sociedade de Ensino Superior Piauiense Ltda. – SIESPI e desua subsidiária Centro Integrado de Educação Superior do Piauí Ltda., oriundo de combinação de negócios ocorridaem 2013. Dentre as principais ações tributárias provisionadas, podemos destacar um passivo contingente no valorde R$ 108.766 reconhecido referente às exposições tributárias da União de Ensino Superior do Pará – UNESPA e doInstituto Santareno de Ensino Superior - ISES, oriundo de combinação de negócios ocorrida em 2014. Os acionistasvendedores concordaram contratualmente indenizar a Ser Educacional pelo montante que pode tornar-se devidono que diz respeito às ações acima mencionadas. Para garantir esse montante foram fixados contratualmente re-tenção de parte dos valores de compra e venda, descontos em aluguéis futuros das unidades e hipotecas de imó-veis em favor da Companhia. Um ativo de indenização, equivalente ao valor justo do passivo indenizado, foi reco-nhecido pela Companhia. Além das ações provisionadas, com ativos de indenização reconhecidos pela Companhia,temos ainda as seguintes contingências em discussão: (i) Ação relacionada ao uso de licenças de software de ensi-no à distância, cujo mérito ainda está em discussão, movida pela empresa Centro de Estratégia Operacional Propa-ganda, Publicidade e Comércio Ltda. contra a Rede Brasileira de Educação à Distância (“RBED”), sociedade na quala União de Ensino Superior do Pará - UNESPA possui participação juntamente com outras nove instituições de en-sino do Brasil, que respondem solidariamente pela ação. O valor atualmente em discussão, sem provisão contábil,monta a R$ 76.075. O contrato de compra e venda da UNESPA pelo Instituto Campinense de Ensino Superior Ltda.(“ICES”), subsidiária direta da Companhia, prevê a obrigação de transferência da referida participação pelos acio-nistas vendedores da UNESPA, que deveria ter acontecido até a data do fechamento da operação. (ii) Autos de in-fração para cobrança de contribuições previdenciárias e contribuições para entidades e fundos, no período de ja-neiro de 2011 a dezembro de 2012, no valor de R$ 90.945, da Sociedade Paulista de Ensino e Pesquisa (SOPEP),atual mantenedora da UNG. A Receita Federal entendeu que as atividades exercidas pela Associação Paulista deEduação e Cultura (APEC), antiga mantenedora da UNG, não se enquadravam na categoria de não lucrativa e,apesar da transferência da mantença da UNG ter ocorrido somente em janeiro de 2015, autuou a SOPEP de formasubsidiária pela ausência de pagamento das referidas contribuições. (iii) Processo administrativo no qual a ReceitaFederal cobra da UNESPA os valores compensados a título de contribuição previdenciária patronal sobre verbasindenizatórias, terço de férias e licenças, relativos ao exercício de 2009 no valor de R$ 5.491. O mérito da legalida-de da exclusão da base de cálculo da contribuição previdenciária patronal das referidas verbas está pendente dejulgamento no Supremo Tribunal Federal, aguardando decisão em repercussão geral. Em ambos os casos, por setratar de contingências anteriores a aquisição, o contrato prevê que eventuais prejuízos estão garantidos pela re-tenção dos valores de compra e venda, descontos em aluguéis futuros das unidades e hipotecas de imóveis emfavor da Companhia. Os advogados que patrocinam esses processos foram contratados pe los acionistas vendedo-res e são acompanhados pelos advogados do Grupo. 27. Lucro básico e diluído por ação: O lucro básico por açãoé calculado mediante a divisão do lucro atribuível aos acionistas da sociedade, pela quantidade média ponderadade ações ordinárias emitidas durante o período. A Companhia não possui ações ordinárias potenciais com efeitosdiluidores.

2016 2015Lucro atribuível aos acionistas da Controladora 230.448 161.065Quantidade média ponderada de ações ordinárias em circulação (milhares) 124.836 125.038Lucro básico e diluído por ação - R$ 1,85 1,2928. Seguros: As coberturas de seguros, em 31 de dezembro de 2016, foram contratadas pelos montantes a seguirindicados, consoante apólices de seguros:Ramos Importâncias seguradasIncêndio de bens do imobilizado (Prédios/Conteúdos) R$ 62.848Acidente, incêndio e queda - Casco aeronáutico US$ 11.733Acidente, incêndio e queda - R.E.T.A aeronáutico R$ 908Responsabilidade civil de funcionários e terceiros R$ 2.500Incêndio/Terceiros/Casco de Veículo leves e pesados 100% FipeResponsabilidade civil dos administradores R$ 30.000Seção F - Políticas contábeis: 29. Resumo das políticas contábeis: As principais políticas contábeis aplicadas napreparação dessas demonstrações financeiras estão definidas abaixo. Essas políticas foram aplicadas de modoconsistente nos exercícios apresentados, salvo disposição em contrário. 29.1. Consolidação: As seguintes políticascontábeis são aplicadas na elaboração das demonstrações financeiras consolidadas. (a) Controladas: Controladassão todas as entidades (incluindo as entidades estruturadas) nas quais o Grupo detém o controle. As controladassão totalmente consolidadas a partir da data em que o controle é transferido para o Grupo. A consolidação é inter-rompida a partir da data em que o Grupo deixa de ter o controle. Os ativos identificáveis adquiridos e os passivose passivos contingentes assumidos para a aquisição de controladas em uma combinação de negócios são mensu-rados inicialmente pelos valores justos na data da aquisição. O Grupo reconhece a participação não controladorana adquirida, tanto pelo seu valor justo como pela parcela proporcional da participação não controlada no valorjusto de ativos líquidos da adquirida. A mensuração da participação não controladora é determinada em cadaaquisição realizada. Custos relacionados com aquisição são contabilizados no resultado do exercício conforme in-corridos. Transações, saldos e ganhos não realizados em transações entre empresas do Grupo são eliminados. Osprejuízos não realizados também são eliminados a menos que a operação forneça evidências de uma perda (im-pairment) do ativo transferido. As políticas contábeis das controladas são alteradas, quando necessário, para asse-gurar a consistência com as políticas adotadas pelo Grupo. 29.2. Caixa e equivalentes de caixa: Caixa e equivalen-tes de caixa incluem o caixa, os depósitos bancários e outros investimentos de curto prazo de alta liquidez, comvencimentos originais de até três meses, e com risco insignificante de mudança de valor. 29.3. Ativos financeiros:29.3.1. Classificação: O Grupo classifica seus ativos financeiros, no reconhecimento inicial, sob as seguintes cate-gorias: mensurados ao valor justo por meio do resultado, e empréstimos e recebíveis. A classificação depende dafinalidade para a qual os ativos financeiros foram adquiridos. 29.3.2. Ativos financeiros ao valor justo por meio doresultado: Os ativos financeiros ao valor justo por meio do resultado são ativos financeiros mantidos para negocia-ção. Um ativo financeiro é classificado nessa categoria se foi adquirido, principalmente, para fins de venda nocurto prazo. Os ativos dessa categoria são classificados como ativos circulantes e estão apresentados na Nota 7.29.3.3. Empréstimos e recebíveis: Os empréstimos e recebíveis são ativos financeiros não derivativos, com paga-mentos fixos ou determináveis, que não são cotados em ummercado ativo. São apresentados como ativo circulan-te, exceto aqueles com prazo de vencimento superior a 12 meses após a data de emissão do balanço (estes sãoclassificados como ativos não circulantes). Os empréstimos e recebíveis do Grupo compreendem “Contas a receberde clientes e demais contas a receber” e “Caixa e equivalentes de caixa” (Notas 29.4 e 29.2). 29.3.4. Reconheci-mento e mensuração: As compras e as vendas de ativos financeiros são normalmente reconhecidas na data danegociação. Os investimentos são, inicialmente, reconhecidos pelo valor justo, acrescidos dos custos da transaçãopara todos os ativos financeiros não classificados como ao valor justo por meio do resultado. Os ativos financeirosao valor justo por meio de resultado são, inicialmente, reconhecidos pelo valor justo, e os custos da transação sãodebitados à demonstração do resultado. Os ativos financeiros são baixados quando os direitos de receber fluxos decaixa tenham vencido ou tenham sido transferidos; neste último caso, desde que o Grupo tenha transferido, signi-ficativamente, todos os riscos e os benefícios de propriedade. Os ativos financeiros mensurados ao valor justo pormeio do resultado são, subsequentemente, contabilizados pelo valor justo. Os empréstimos e recebíveis são con-tabilizados inicialmente pelo valor justo, e subsequentemente, pelo custo amortizado, usando o método da taxaefetiva de juros. Os ganhos ou as perdas decorrentes de variações no valor justo de ativos financeiros mensuradosao valor justo por meio do resultado são apresentados na demonstração do resultado em “Outras despesas opera-cionais, líquidas” no período em que ocorrem. Os valores justos dos investimentos com cotação pública são base-ados nos preços atuais de compra. Se o mercado de um ativo financeiro (e de títulos não listados em Bolsa) nãoestiver ativo, o Grupo estabelece o valor justo através de técnicas de avaliação. Essas técnicas incluem o uso deoperações recentes contratadas com terceiros, referência a outros instrumentos que são substancialmente simila-res, análise de fluxos de caixa descontados e modelos de precificação de opções que fazem omaior uso possível deinformações geradas pelo mercado e contam o mínimo possível com informações geradas pela administração daprópria entidade. 29.3.5. Compensação de instrumentos financeiros: Ativos e passivos financeiros são compensa-dos e o valor líquido é apresentado no balanço patrimonial quando há um direito legal de compensar os valoresreconhecidos e há a intenção de liquidá-los em uma base líquida, ou realizar o ativo e liquidar o passivo simultane-amente. O direito legal não deve ser contingente em eventos futuros e deve ser aplicável no curso normal dosnegócios e no caso de inadimplência, insolvência ou falência da empresa ou contraparte. 29.4. Contas a receberde clientes: As contas a receber são decorrentes da prestação de serviços de atividades de ensino e não incluemmontantes de serviços prestados após as datas dos balanços. Os serviços arrecadados, e ainda não prestados nasdatas dos balanços, são contabilizados como mensalidades recebidas antecipadamente e são reconhecidos norespectivo resultado do exercício de acordo com o regime de competência. As contas a receber de clientes são,inicialmente, reconhecidas pelo valor justo e, subsequentemente, mensuradas pelo custo amortizado com o usodo método da taxa efetiva de juros menos a provisão para créditos de liquidação duvidosa (“impairment”). 29.5Provisão para crédito de liquidação duvidosa: É apresentada como redução das contas a receber e é constituídaem montante considerado suficiente pela Administração para fazer face a eventuais perdas na realização das con-tas a receber decorrentes de mensalidades e de cheques a receber, considerando os riscos envolvidos. É calculadapela administração quando existe evidência objetiva de perda, considerando o fluxo de caixa esperado, descontadopela taxa efetiva de juros. 29.6 Investimentos em controladas (aplicável somente para as demonstrações finan-ceiras individuais): Os investimentos em empresas controladas, nas demonstrações financeiras da controladora,estão registrados pelo método da equivalência patrimonial. A participação societária em controladas é apresenta-da na demonstração do resultado da controladora como equivalência patrimonial, representando o lucro líquidoatribuível aos acionistas da controlada. Nas demonstrações contábeis individuais, o ágio por expectativa de renta-bilidade futura - goodwill é apresentado como parte do investimento. Os mesmos ajustes feitos nas demonstra-ções financeiras consolidadas são feitos nas demonstrações financeiras individuais para se chegar aos mesmosvalores de patrimônio líquido e resultado. 29.7 Ativos intangíveis: (a) Ágio: O ágio (goodwill) é representado peladiferença positiva entre o valor justo pago e/ou a pagar pela aquisição de um negócio e o montante líquido dovalor justo dos ativos e passivos da controlada adquirida. O ágio de aquisições de controladas é registrado como“Ativo intangível” no consolidado. O ágio é testado anualmente para verificar perdas (impairment). Ágio é contabi-lizado pelo seu valor de custo menos as perdas acumuladas por impairment. Perdas por impairment reconhecidassobre ágio não são revertidas. Os ganhos e as perdas da alienação de uma entidade incluem o valor contábil doágio relacionado com a entidade vendida. (b) Carteira de alunos: As relações contratuais com alunos, adquiridasem uma combinação de negócios, são reconhecidas pelo valor justo na data da aquisição. As relações contratuaistêm vida útil definida e são contabilizadas pelo seu valor de custo menos a amortização acumulada. A amortizaçãoé calculada usando o método linear durante o período esperado da relação com o aluno. (c) Licenças e implanta-ções de softwares: As licenças de softwares são capitalizadas com base nos custos incorridos para adquirir os sof-twares e fazer com que eles estejam prontos para serem utilizados. Esses custos são amortizados durante a vidaútil estimada dos softwares de três a cinco anos. Os custos associados à manutenção de softwares são reconheci-dos como despesa, conforme incorridos. Outros gastos de desenvolvimento que não atendam a esses critérios sãoreconhecidos como despesa, conforme incorridos. Os custos de desenvolvimento previamente reconhecidos comodespesa não são reconhecidos como ativo em período subsequente. Os custos de desenvolvimento de softwaresreconhecidos como ativos são amortizados durante sua vida útil estimada, não superior a três anos. (d) Credencia-mento e Licenças de operação: Os credenciamentos e as licenças de operação são capitalizados com base nosgastos incorridos junto ao Ministério de Educação referentes à autorização e ao reconhecimento dos cursos ofere-cidos, assim como recredenciamento das Unidades. Os credenciamentos e as licenças têm vida útil definida e sãocontabilizadas pelo seu valor de custo menos a amortização acumulada. A amortização é calculada usando o mé-todo linear durante o período de vigência das licenças obtidas junto ao Ministério da Educação. (e) Conteúdo Digi-tal: O Conteúdo Digital é capitalizado com base nos custos incorridos para adquirir direitos de uso de conteúdosdigitais a serem utilizados na prestação de serviço da Companhia. Esses custos são amortizados durante o prazo docontrato. (f) Convênios: Os convênios são capitalizados com base nos custos incorridos para firmar contratos,junto a empresas parceiras, que confiram aos alunos do Grupo o direito de exercer as atividades de graduaçãocomplementares, necessárias para sua formação acadêmica. Esses custos são amortizados durante o prazo dosreferidos contrato. (g) Fundo de comércio: São ativos intangíveis com prazo de vida útil definida, representadospor valores pagos na aquisição de novos pontos comerciais (fundo de comércio). São amortizados linearmente deacordo com o prazo do contrato de aluguel dos imóveis alugados. (h) Intangíveis identificados em aquisições - Li-cenças de cursos: As licenças de cursos identificadas em aquisições referem-se basicamente aos valores de licençase credenciamentos de cursos perante o MEC e são registradas inicialmente pelos seus valores justos com base emlaudos de avaliação suportando os montantes alocados nas combinações de negócios. Esses ativos identificadosem aquisições possuem vida útil indefinida e estão sujeitos a testes anuais de recuperabilidade. (i) Intangíveisidentificados em aquisições - Marcas registradas e carteira de clientes As marcas e carteiras de clientes identifica-das em aquisições são registradas inicialmente pelos seus valores justos com base em laudos de avaliação supor-tando osmontantes alocados nas combinações de negócios. Esses ativos identificados em aquisições possuem vidaútil definida e estão sujeitos a amortização calculada pelo método linear para alocar o custo durante sua vida útilestimada. 29.8. Imobilizado: O imobilizado é mensurado pelo seu custo histórico, menos depreciação acumuladae perda para impairment. O custo histórico inclui os gastos diretamente atribuíveis à aquisição dos itens. Os terre-nos não são depreciados. A depreciação de outros ativos é calculada usando o método linear para alocar seuscustos, menos o valor residual, durante a vida útil. O imobilizado em andamento refere-se à construção de novosprédios e adequação de prédios de terceiros à atividade da Companhia. Semestralmente os saldos deste grupo sãorevisados e transferidos para as suas devidas contas, se concluídos, para início da depreciação. Os custos subse-quentes ao do reconhecimento inicial são incorporados ao valor residual do imobilizado ou reconhecidos comoitem específico, conforme apropriado, somente se os benefícios econômicos associados a esses itens forem prová-veis e os valores mensurados de forma confiável. O saldo residual do item substituído é baixado. Demais reparos emanutenções são reconhecidos diretamente no resultado quando incorridos. Os itens do ativo imobilizado sãobaixados quando vendidos ou quando nenhum benefício econômico futuro for esperado do seu uso ou venda.Eventual ganho ou perda resultante da baixa do ativo (calculado como sendo a diferença entre o valor líquido davenda e o valor residual do ativo) são reconhecidos na demonstração do resultado do período em que o ativo forbaixado. Os valores residuais, a vida útil e os métodos de depreciação dos ativos são revisados e ajustados, se ne-cessário, quando existir uma indicação de mudança significativa desde a última data de balanço. 29.9. Custos deempréstimo capitalizados: O custo histórico do imobilizado inclui juros sobre de empréstimos diretamente relacio-nados com a aquisição, construção ou produção de um ativo que necessariamente requer um tempo significativopara ser concluído para fins de uso ou venda são capitalizados como parte do custo do correspondente ativo. Todosos demais custos de empréstimos são registrados em despesa no período em que são incorridos. Custos de em-préstimo compreendem juros e outros custos incorridos por uma entidade relativos ao empréstimo. 29.10. Impair-ment de ativos não financeiros: Os ativos que têm uma vida útil indefinida, como o ágio, não estão sujeitos àamortização e são testados anualmente para identificar eventual necessidade de redução ao valor recuperável(impairment). Os ativos que estão sujeitos à amortização são revisados para a verificação de impairment sempreque eventos ou mudanças nas circunstâncias indicarem que o valor contábil pode não ser recuperável. Uma perdapor impairment é reconhecida quando o valor contábil do ativo excede seu valor recuperável, o qual representa omaior valor entre o valor justo de um ativo menos seus custos de venda e o seu valor em uso. Para fins de avaliaçãodo impairment, os ativos são agrupados nos níveis mais baixos para os quais existam fluxos de caixa identificáveisseparadamente, “Unidades Geradoras de Caixa” (UGCs). Os ativos não financeiros, exceto o ágio, que tenham sidoajustados por impairment, são revisados subsequentemente para a análise de uma possível reversão do impair-ment na data do balanço. 29.11. Fornecedores e compromissos a pagar: As contas a pagar aos fornecedores sãoobrigações a pagar por bens ou serviços que foram adquiridos no curso normal dos negócios e os compromissos apagar são obrigações decorrentes da aquisição de imóveis e dos saldos a pagar oriundos de combinações de negó-cios, sendo classificados como passivos circulantes se o pagamento for devido no período de até um ano. Casocontrário, as contas a pagar a fornecedores e os compromissos a pagar são apresentados como passivo não circu-lante. As contas a pagar aos fornecedores e os compromissos a pagar são inicialmente reconhecidos pelo valorjusto e, subsequentemente, mensurados pelo custo amortizado com o uso do método de taxa efetiva de juros.29.12. Arrendamento mercantil: Os arrendamentos nos quais uma parcela significativa dos riscos e benefícios dapropriedade é retida pelo arrendador são classificados como arrendamentos operacionais. Os pagamentos efetu-ados para arrendamentos operacionais (líquidos de quaisquer incentivos recebidos do arrendador) são reconheci-dos na demonstração do resultado pelo método linear, durante o período do arrendamento. O Grupo arrendacertos bens do imobilizado. Os arrendamentos do imobilizado, nos quais o Grupo detém, substancialmente, todosos riscos e benefícios da propriedade, são classificados como arrendamentos financeiros. Estes são capitalizadosno início do arrendamento pelo menor valor entre o valor justo do bem arrendado e o valor presente dos paga-mentos mínimos do arrendamento em contrapartida de um passivo de arrendamento a pagar. Cada parcela pagado arrendamento é alocada, parte ao passivo e parte aos encargos financeiros, para que, dessa forma, seja obtidauma taxa constante sobre o saldo da dívida em aberto. As obrigações correspondentes, líquidas dos encargos fi-nanceiros, são incluídas em obrigações de arrendamentos mercantis. Os juros das despesas financeiras são reco-nhecidos na demonstração do resultado durante o período do arrendamento, para produzir uma taxa periódicaconstante de juros sobre o saldo remanescente do passivo para cada período. O imobilizado adquirido por meio dearrendamentos financeiros é depreciado durante a vida útil do ativo. 29.13 Empréstimos e financiamentos: Osempréstimos e financiamentos são reconhecidos, inicialmente, pelo valor justo, líquido dos custos incorridos natransação e são, subsequentemente, demonstrados pelo custo amortizado. Qualquer diferença entre os valorescaptados (líquidos dos custos da transação) e o valor total a pagar é reconhecida na demonstração do resultadodurante o período em que os empréstimos estejam em aberto, utilizando o método da taxa efetiva de juros. Osempréstimos e financiamentos são classificados como passivo circulante, a menos que a Companhia tenha um di-reito incondicional da liquidação do passivo por, pelo menos, 12 meses após a data do balanço. Os custos de em-préstimos gerais e específicos que são diretamente atribuíveis à aquisição, construção ou produção de um ativoqualificável, que é um ativo que, necessariamente, demanda um período de tempo substancial para ficar prontopara seu uso ou venda pretendidos, são capitalizados como parte do custo do ativo quando for provável que elesirão resultar em benefícios econômicos futuros para a entidade e que tais custos possam ser mensurados comconfiança. Demais custos de empréstimos são reconhecidos como despesa no período em que são incorridos.29.14 Debêntures: As debêntures são reconhecidas, inicialmente, pelo valor justo, líquido dos custos incorridos natransação e são, subsequentemente, demonstradas pelo custo amortizado. Qualquer diferença entre os valorescaptados (líquidos dos custos da transação) e o valor total a pagar é reconhecida na demonstração do resultadodurante o período em que as debêntures estejam em aberto, utilizando o método da taxa efetiva de juros. As de-bêntures são classificadas como passivo circulante, a menos que a Companhia tenha um direito incondicional daliquidação do passivo por, pelo menos, 12 meses após a data do balanço. Os custos de debêntures gerais e especí-ficos que são diretamente atribuíveis à aquisição, construção ou produção de um ativo qualificável, que é um ativoque, necessariamente, demanda um período de tempo substancial para ficar pronto para seu uso ou venda preten-didos, são capitalizados como parte do custo do ativo quando for provável que eles irão resultar em benefícioseconômicos futuros para a entidade e que tais custos possam ser mensurados com confiança. Demais custos dedebêntures são reconhecidos como despesa no período em que são incorridos. 29.15 Provisões: As provisões paracontingências (trabalhistas, cíveis e tributárias) são reconhecidas quando: (i) existe uma obrigação presente ou não

formalizada como resultado de eventos já ocorridos; (ii) é provável que uma saída de recursos seja necessária paraliquidar a obrigação; e (iii) o valor puder ser estimado com segurança, com base nos julgamentos dos consultoresjurídicos. As provisões são mensuradas pelo valor presente dos gastos que devem ser necessários para liquidar aobrigação, usando uma taxa antes dos efeitos tributários, a qual reflita as avaliações atuais de mercado do valor dodinheiro no tempo e dos riscos específicos da obrigação. O aumento da obrigação em decorrência da passagem dotempo é reconhecido como despesa financeira. 29.16 Tributação: (a) Imposto de renda e contribuição socialcorrente: As despesas de imposto de renda e contribuição social do período compreendem o imposto corrente. Osimpostos sobre a renda são reconhecidos na demonstração do resultado, exceto na proporção em que estiveremrelacionados com itens reconhecidos diretamente no patrimônio líquido. Nesse caso, o imposto também é reco-nhecido no patrimônio líquido. Para as unidades que aderiram ao Programa Universidade para Todos “PROUNI”, asatividades de ensino superior de graduação gozam de isenção, pelo período de vigência do termo de adesão, comrelação ao Imposto de Renda de Pessoa Jurídica “IRPJ” e Contribuição Social sobre o Lucro Líquido “CSLL”. (b) PIS eCOFINS: Para as receitas das atividades de ensino, com exceção das atividades de graduação das unidades queaderiram ao Programa Universidade para Todos “PROUNI”, incidem o Programa de Integração Social “PIS” e aContribuição para o Financiamento da Seguridade Social “COFINS” nas alíquotas de 0,65% e 3,00%, respectivamen-te e, para as atividades não relacionadas a ensino, incidem o PIS à alíquota de 1,65% e a COFINS a 7,6%. As ativida-des de graduação nas unidades que aderiram ao Programa Universidade para Todos “PROUNI” são isentas doPrograma de Integração Social “PIS” e da Contribuição para o Financiamento da Seguridade Social “COFINS”. (c)PROUNI: As unidades que aderiram ao PROUNI gozam de isenção, pelo período de vigência do termo de adesão,com relação aos seguintes tributos federais: • Imposto de Renda de Pessoa Jurídica “IRPJ” e Contribuição Socialsobre o Lucro Líquido “CSLL”, instituída pela Lei nº 7.689 de 15 de dezembro de 1988; • COFINS, instituída pela LeiComplementar nº 70 de 29 de dezembro de 1991; e, • PIS, instituída pela Lei Complementar nº 7 de 7 de setembrode 1970. As isenções acima mencionadas são originalmente calculadas sobre o valor da receita auferida em decor-rência da realização de atividades de ensino superior, provenientes de cursos de graduação e cursos sequenciais deformação específica. (d) ISS: As receitas das atividades de ensino incidem o Imposto sobre Serviços de QualquerNatureza “ISS”, conforme regulamentado na lei complementar 116/2003, nas alíquotas de 3,00% a 5,00%, a depen-der do município. O tributo é reconhecido de acordo com o reconhecimento de receita da Companhia. 29.17. Lu-cro por ação: A Companhia efetua os cálculos do lucro por lote de mil ações - utilizando o número médio pondera-do de ações ordinárias totais em circulação, durante o período correspondente ao resultado conforme Pronuncia-mento Técnico CPC 41 (IAS 33). 29.18. Capital social: As ações ordinárias são classificadas no patrimônio líquido.Os custos incrementais diretamente atribuíveis à emissão de novas ações ou opções são demonstrados no patri-mônio líquido como uma dedução do valor captado, líquida de impostos. 29.19. Reconhecimento da receita, cus-tos e despesas: As receitas, custos e despesas são reconhecidos pelo regime de competência. (a) Receita de servi-ços: A receita compreende o valor justo da contraprestação recebida ou a receber das atividades de ensino supe-rior, pós-graduação, cursos livres e atividades educacionais correlatas. A receita é apresentada líquida dos impos-tos, das devoluções, dos abatimentos e dos descontos. A receita pela prestação de serviços é reconhecida tendocomo base os serviços realizados até a data do balanço. As mensalidades dos cursos e seus respectivos descontosvariam de acordo com o curso, a Unidade ou o termo acadêmico. As receitas são geradas com base em contratosde preço fixo, sendo reconhecidas mensalmente com base na prestação do serviço. A Companhia aderiu, em outu-bro de 2013, ao Programa Nacional de Acesso ao Ensino Técnico (PRONATEC), criado pelo Ministério da Educação(MEC) para expandir a oferta de cursos técnicos e profissionais de nível médio, e de cursos de formação inicial econtinuada para trabalhadores brasileiros. As receitas são geradas com base na bolsa-formação, sendo reconheci-das mensalmente com base na prestação de serviço, considerando a confirmação de presença por cada aluno, deacordo com as condições e requisitos do programa. A Companhia registra como desconto os encargos educacionaisdecorrentes dos contratos de financiamento garantidos pelos alunos que aderiram ao FGEDUC de acordo com aPortaria Normativa Nº 21 de 21 de outubro de 2010, Portaria Normativa Nº 14 de 28 de junho de 2012 e PortariaNormativa Nº 3 de 3 de janeiro de 2014. Os encargos educacionais somam 5,63% da receita oriunda dos alunosque possuem adesão ao FGEDUC pelo FIES. Adicionalmente, a partir de 2016 foi incluído um novo desconto de 2%relativos aos encargos FIES, conforme Medida Provisória Nº 741 (“MP 741”). (b) Receitas e despesas financeiras:A receita financeira é reconhecida conforme o prazo decorrido pelo regime de competência, usando o método dataxa efetiva de juros. 29.20. Distribuição de dividendos e juros sobre capital próprio: A distribuição de dividendose juros sobre capital próprio para os acionistas da Companhia é reconhecida como um passivo nas demonstraçõesfinanceiras do Grupo ao final do exercício, com base no estatuto social da Companhia, que estabelece 25% comomínimo obrigatório e os dividendos e juros sobre o capital próprio que eventualmente tenham sido pagos a títulode antecipação durante o exercício. Qualquer valor acima do mínimo obrigatório somente é provisionado na dataem que são aprovados pelos acionistas, em Assembleia Geral. O efeito fiscal dos juros sobre capital próprio é reco-nhecido na demonstração de resultado.

Jânyo Janguiê Bezerra Diniz - Diretor Presidente; João Albérico Porto de Aguiar - Diretor;Kristiano Benavi da Silva - Contador - CRC-PB 007867/O-3-S-PE

Parecer do Conselho FiscalOs membros do Conselho Fiscal da Ser Educacional S.A. (“Companhia”), no uso de suas atribuições legais e estatu-tárias, dando cumprimento ao disposto no artigo 163 da Lei nº 6.404/76 e suas alterações posteriores, examina-ram o relatório anual da administração e as demonstrações financeiras, individuais e consolidadas, da Companhiarelativas ao exercício findo em 31 de dezembro de 2016, acompanhadas das correspondentes notas explicativas,elaborados de acordo com a legislação vigente, bem como examinaram a proposta de distribuição de dividendosapresentada pela administração da Companhia. Com base nos documentos examinados, nos esclarecimentos pres-tados por representantes da administração da Companhia e no relatório da PricewaterhouseCoopers AuditoresIndependentes sobre as referidas demonstrações financeiras, emitido sem ressalvas na data de hoje, concluíram,por unanimidade, que os mencionados documentos, juntamente com o relatório anual da administração e coma proposta de distribuição de dividendos, estão em condições de serem submetidos à apreciação da AssembleiaGeral Ordinária de Acionistas da Companhia. Recife, PE, 13 de março de 2017. Reginaldo Ferreira Alexandre -Conselheiro; Fernando Eduardo Ramos dos Santos - Conselheiro; Francisco de Assis Gomes Silva - Conselheiro

Relatório do auditor independente sobre as demonstrações financeiras individuais e consolidadasAos Administradores e Acionistas Ser Educacional S.A. Opinião: Examinamos as demonstrações financeiras in-dividuais da Ser Educacional S.A. (“Companhia”), que compreendem o balanço patrimonial em 31 de dezembrode 2016 e as respectivas demonstrações do resultado, do resultado abrangente, das mutações do patrimônio líqui-do e dos fluxos de caixa para o exercício findo nessa data, assim como as demonstrações financeiras consolidadasda Ser Educacional S.A. e suas controladas (“Consolidado” ou “Grupo”), que compreendem o balanço patrimonialconsolidado em 31 de dezembro de 2016 e as respectivas demonstrações consolidadas do resultado, do resultadoabrangente, das mutações do patrimônio líquido e dos fluxos de caixa para o exercício findo nessa data, bem comoas correspondentes notas explicativas, incluindo o resumo das principais políticas contábeis. Em nossa opinião,

as demonstrações financeiras acima referidas apresentam adequadamente, em todos os aspectos relevantes, aposição patrimonial e financeira da Ser Educacional S.A. e da Ser Educacional S.A. e suas controladas em 31 dedezembro de 2016, o desempenho de suas operações e os seus respectivos fluxos de caixa, bem como o desem-penho consolidado de suas operações e os seus fluxos de caixa consolidados para o exercício findo nessa data,de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil e as normas internacionais de relatório financeiro (IFRS)emitidas pelo International Accounting Standards Board (IASB). Base para opinião: Nossa auditoria foi conduzidade acordo com as normas brasileiras e internacionais de auditoria. Nossas responsabilidades, em conformidadecom tais normas, estão descritas na seção a seguir, intitulada “Responsabilidades do auditor pela auditoria dasdemonstrações financeiras individuais e consolidadas”. Somos independentes em relação à Companhia e suascontroladas, de acordo com os princípios éticos relevantes previstos no Código de Ética Profissional do Contador enas normas profissionais emitidas pelo Conselho Federal de Contabilidade, e cumprimos com as demais responsa-bilidades éticas conforme essas normas. Acreditamos que a evidência de auditoria obtida é suficiente e apropriadapara fundamentar nossa opinião.

Principais Assuntos de Auditoria: Principais Assuntos de Auditoria (PAA)são aqueles que, em nosso julgamento profissional, foram os mais signi-ficativos em nossa auditoria do exercício corrente. Esses assuntos foramtratados no contexto de nossa auditoria das demonstrações financeirasindividuais e consolidadas como um todo e na formação de nossa opi-nião sobre essas demonstrações financeiras individuais e consolidadas e,portanto, não expressamos uma opinião separada sobre esses assuntos.

Porque é um PAA Como o assunto foi conduzido em nossa auditoriaReconhecimento de receita e Provisão paracréditos de liquidação duvidosa (Notas 21 e 10às demonstrações contábeis, respectivamente)A principal fonte de receita da Companhia e desuas controladas advém da cobrança de mensa-lidades diretamente de pessoas físicas (alunos)matriculados semestralmente nos cursos regula-res de graduação, pós-graduação e cursos técni-cos. No contexto das operações da Companhia,os seguintes principais aspectos demandaramespecial atenção em nossa auditoria: (a) As recei-tas são decorrentes de grande volume de transa-ções individualmente de baixo valor, aumentandosobremaneira a relevância dos controles internosestabelecidos, notadamente a manutenção de umadequado cadastro de alunos. (b) A relevância dealunos matriculados em conexão com programagovernamental do Fundo de Financiamento Es-tudantil (FIES), responsável por aproximadamen-te 45% da base de alunos, requer da administra-ção julgamentos de certa complexidade no quese refere a probabilidade de recebimento futurodas mensalidades desses alunos.

Como resposta de auditoria, efetuamos os seguintes principaisprocedimentos relativos a esse assunto: Identificamos, avalia-mos e testamos os principais controles internos adotados pelaCompanhia e suas controladas para o processo de matrículas,definição de tabela de preços, emissão de cobranças e conta-bilização das mensalidades. Adicionalmente, realizamos testesem amostras de mensalidades, a partir de lançamentos contá-beis registrados, examinamos selecionados contratos firmadose documentos cadastrais dos alunos, que incluiu alunos matri-culados como FIES, bem como verificamos o recebimento sub-sequente de selecionadas mensalidades. No que diz respeito àprovisão para créditos de liquidação duvidosa, verificamos sea política de provisionamento estabelecido pela Administraçãoestá sendo utilizada uniformemente para toda a base de alunose efetuamos recálculos. Além disso, inspecionamos os acordosfirmados, em base amostral, para verificar a aderência das pro-visões constituídas aos critérios definidos pela Administração.

c) Em função do ciclo semestral de matrícula, osalunos que permanecem inadimplentes ao finalde cada semestre trazem maior risco de perdasno contas a receber, o que requer que sejamfirmados acordos para recuperação dos crédi-tos vencidos e o exercício de julgamento paraa determinação da provisão para créditos de li-quidação duvidosa, que engloba não somente osalunos inadimplentes, mas também aqueles quefirmaram acordos de pagamento, que podemnão ser completamente honrados.

Nossos testes mostraram que o de reconhecimento de receitas,incluindo as relacionadas a mensalidades como alunos vincu-lados ao FIES, está suportado por documentação hábil e comvalores corretos e que que os critérios e premissas adotadospela Administração proporcionam uma base razoável para adeterminação da provisão para perdas sobre créditos no con-texto das demonstrações financeiras.

Impairment de intangíveis de vida útil indefini-da (Nota 12 às demonstrações contábeis)Em decorrência das transações de combina-ção de negócios realizadas entre 2014 e 2015,a Companhia acumulou ágio e determinadosativos intangíveis com vida útil indefinida querepresentam aproximadamente 12% do totalde ativos na Controladora e 9% no Consolidado,sujeitos à verificações anuais de recuperabilida-de (impairment). Essa área requereu especialatenção de auditoria em função dos valoresenvolvidos, bem como devido à subjetividade ecomplexidade dos julgamentos necessários paraelaboração dos modelos, definição das premis-sas e taxa de desconto utilizadas nas projeçõesdos fluxos de caixa.

Como resposta de auditoria, efetuamos os seguintes principaisprocedimentos: (i) Avaliamos, com o apoio de nossos especia-listas em avaliação de empresas, a razoabilidade das principaispremissas e da metodologia empregados pela administraçãopara as projeções de fluxo de caixa, notadamente no tocanteàs premissas de crescimento, preço de mensalidade, índicede inadimplência e taxa de desconto utilizadas. (ii) Compara-mos as projeções com resultados financeiros recentes e comorçamentos aprovados pelo Conselho de administração, ob-servamos análises de sensibilidade para os principais dados epremissas das projeções, bem como verificamos os principaisaspectos de efetuamos leitua das divulgações desse assuntonas notas explicativas

A partir dos procedimentos de auditoria realizados, não iden-tificamos indícios de impairment nos ativos intangíveis de vidaútil indefinida.

Outros assuntos: Demonstrações do Valor Adicionado: As demonstrações financeiras individual e consolidada dovalor adicionado (DVA) referentes ao exercício findo em 31 de dezembro de 2016, elaboradas sob a responsabili-dade da administração da Companhia e apresentadas como informação suplementar para fins de IFRS, foramsubmetidas a procedimentos de auditoria executados em conjunto com a auditoria das demonstrações financeiras

da Companhia. Para a formação de nossa opinião, avaliamos se essas demonstrações estão conciliadas com asdemonstrações financeiras e registros contábeis, conforme aplicável, e se a sua forma e conteúdo estão de acordocom os critérios definidos no Pronunciamento Técnico CPC 09 - “Demonstração do Valor Adicionado”. Em nossaopinião, essas demonstrações do valor adicionado foram adequadamente elaboradas, em todos os aspectos rele-vantes, segundo os critérios definidos nesse Pronunciamento Técnico e são consistentes em relação às demonstra-ções financeiras individuais e consolidadas tomadas em conjunto. Outras informações que acompanham as de-monstrações financeiras individuais e consolidadas e o relatório do auditor: A administração da Companhia éresponsável por essas outras informações que compreendem o Relatório da Administração. Nossa opinião sobreas demonstrações financeiras individuais e consolidadas não abrange o Relatório da Administração e não expres-samos qualquer forma de conclusão de auditoria sobre esse relatório. Em conexão com a auditoria das demonstra-ções financeiras individuais e consolidadas, nossa responsabilidade é a de ler o Relatório da Administração e, aofazê-lo, considerar se esse relatório está, de forma relevante, inconsistente com as demonstrações financeiras oucom nosso conhecimento obtido na auditoria ou, de outra forma, aparenta estar distorcido de forma relevante. Se,com base no trabalho realizado, concluirmos que há distorção relevante no Relatório da Administração, somosrequeridos a comunicar esse fato. Não temos nada a relatar a este respeito. Responsabilidades da administraçãoe da governança pelas demonstrações financeiras individuais e consolidadas: A administração da Companhia éresponsável pela elaboração e adequada apresentação das demonstrações financeiras individuais de acordo comas práticas contábeis adotadas no Brasil e das demonstrações financeiras consolidadas de acordo com as práticascontábeis adotadas no Brasil e as normas internacionais de relatório financeiro (IFRS), emitidas pelo InternationalAccounting Standards Board (IASB), e pelos controles internos que ela determinou como necessários para permitira elaboração de demonstrações financeiras livres de distorção relevante, independentemente se causada por frau-de ou erro. Na elaboração das demonstrações financeiras individuais e consolidadas, a administração é responsá-vel pela avaliação da capacidade de a Companhia continuar operando, divulgando, quando aplicável, os assuntosrelacionados com a sua continuidade operacional e o uso dessa base contábil na elaboração das demonstraçõesfinanceiras , a não ser que a administração pretenda liquidar a Companhia ou cessar suas operações, ou não tenhanenhuma alternativa realista para evitar o encerramento das operações. Os responsáveis pela governança da Com-panhia e suas controladas são aqueles com responsabilidade pela supervisão do processo de elaboração das de-monstrações financeiras. Responsabilidades do auditor pela auditoria das demonstrações financeiras individuaise consolidadas: Nossos objetivos são obter segurança razoável de que as demonstrações contábeis individuais econsolidadas, tomadas em conjunto, estão livres de distorção relevante, independentemente se causada por frau-de ou erro, e emitir relatório de auditoria contendo nossa opinião. Segurança razoável é um alto nível de seguran-ça, mas não uma garantia de que a auditoria realizada de acordo com as normas brasileiras e internacionais deauditoria sempre detectam as eventuais distorções relevantes existentes. As distorções podem ser decorrentes defraude ou erro e são consideradas relevantes quando, individualmente ou em conjunto, possam influenciar, dentrode uma perspectiva razoável, as decisões econômicas dos usuários tomadas com base nas referidas demonstra-ções financeiras. Como parte de uma auditoria realizada de acordo com as normas brasileiras e internacionais deauditoria, exercemos julgamento profissional e mantemos ceticismo profissional ao longo da auditoria. Além disso:• Identificamos e avaliamos os riscos de distorção relevante nas demonstrações financeiras individuais e consoli-dadas, independentemente se causada por fraude ou erro, planejamos e executamos procedimentos de auditoriaem resposta a tais riscos, bem como obtemos evidência de auditoria apropriada e suficiente para fundamentarnossa opinião. O risco de não detecção de distorção relevante resultante de fraude é maior do que o provenientede erro, já que a fraude pode envolver o ato de burlar os controles internos, conluio, falsificação, omissão ou repre-sentações falsas intencionais.• Obtemos entendimento dos controles internos relevantes para a auditoria paraplanejarmos procedimentos de auditoria apropriados às circunstâncias, mas não com o objetivo de expressarmosopinião sobre a eficácia dos controles internos da Companhia e suas controladas. • Avaliamos a adequação daspolíticas contábeis utilizadas e a razoabilidade das estimativas contábeis e respectivas divulgações feitas pela ad-ministração. • Concluímos sobre a adequação do uso, pela administração, da base contábil de continuidade opera-cional e, com base nas evidências de auditoria obtidas, se existe incerteza relevante em relação a eventos ou con-dições que possam levantar dúvida significativa em relação à capacidade de continuidade operacional da Compa-nhia. Se concluirmos que existe incerteza relevante, devemos chamar atenção em nosso relatório de auditoria paraas respectivas divulgações nas demonstrações contábeis individuais e consolidadas ou incluir modificação emnossa opinião, se as divulgações forem inadequadas. Nossas conclusões estão fundamentadas nas evidências deauditoria obtidas até a data de nosso relatório. Todavia, eventos ou condições futuras podem levar a Companhia anão mais se manter em continuidade operacional. • Avaliamos a apresentação geral, a estrutura e o conteúdo dasdemonstrações financeiras individuais e consolidadas, inclusive as divulgações e se essas demonstrações financei-ras representam as correspondentes transações e os eventos de maneira compatível com o objetivo de apresenta-ção adequada. • Obtemos evidência de auditoria apropriada e suficiente referente às informações financeiras dasentidades ou atividades de negócio do grupo para expressar uma opinião sobre as demonstrações financeirasconsolidadas. Somos responsáveis pela direção, supervisão e desempenho da auditoria do grupo e, consequente-mente, pela opinião de auditoria. Comunicamo-nos com os responsáveis pela governança a respeito, entre outrosaspectos, do alcance planejado, da época da auditoria e das constatações significativas de auditoria, inclusive aseventuais deficiências significativas nos controles internos que identificamos durante nossos trabalhos. Fornece-mos também aos responsáveis pela governança declaração de que cumprimos com as exigências éticas relevantes,incluindo os requisitos aplicáveis de independência, e comunicamos todos os eventuais relacionamentos ou assun-tos que poderiam afetar, consideravelmente, nossa independência, incluindo, quando aplicável, as respectivassalvaguardas. Dos assuntos que foram objeto de comunicação com os responsáveis pela governança, determina-mos aqueles que foram considerados como mais significativos na auditoria das demonstrações financeiras doexercício corrente e que, dessa maneira, constituem os principais assuntos de auditoria. Descrevemos esses assun-tos em nosso relatório de auditoria, a menos que lei ou regulamento tenha proibido divulgação pública do assunto,ou quando, em circunstâncias extremamente raras, determinarmos que o assunto não deve ser comunicado emnosso relatório porque as consequências adversas de tal comunicação podem, dentro de uma perspectiva razoá-vel, superar os benefícios da comunicação para o interesse público.Recife, 13 de março de 2017PricewaterhouseCoopersAuditores IndependentesCRC 2SP000160/O-5José Vital Pessoa Monteiro FilhoContador CRC 1PE016700/O-0