relatório & contas consolidadas lena abrantina imobiliária ... · índices de produção...

86
Relatório & Contas Consolidadas Lena Abrantina Imobiliária 2011

Upload: lammien

Post on 09-Dec-2018

216 views

Category:

Documents


0 download

TRANSCRIPT

Relatório & ContasConsolidadas

Lena Abrantina Imobiliária

2011

ÍNDICE

� Mensagem da Administração -------------------------------------------------- 3 - 5

� Enquadramento da Empresa --------------------------------------------------- 6 - 9

� Perfil e Órgãos Sociais -------------------------------------------------------- 10 - 11

� Envolvente Macroeconómica ----------------------------------------------- 12 - 18

� Enquadramento sectorial ---------------------------------------------------- 19 – 28

2

� Evolução da Actividade empresa ------------------------------------------- 29 - 33

� Investimentos / Perspectivas Evolução ----------------------------------- 34 - 37

� Política de Recursos Humanos ---------------------------------------------- 38 - 39

� Análise Económica e Financeira -------------------------------------------- 40 - 41

� Contas do Exercício ------------------------------------------------------------ 42 - 49

� Anexos ---------------------------------------------------------------------------- 50 - 85

MENSAGEM DA ADMINISTRAÇÃO

Exmos. Senhores,

2011 foi mais um ano repleto de desafios e, oportunidades para aprendizagem de como

viver num “novo mundo”.

A estratégia que traçámos em 2007 de apostar forte nos mercados internacionais, foi uma

decisão difícil de tomar naquela altura, mas muito acertada.

No mercado doméstico, os resultados nas nossas diversas operações foram mais tímidos

como seria de esperar num mercado tão depressivo.

3

Estamos como estarão muitos dos operadores desta cadeia de valor, esperançados que a

liquidez volte ao mercado bancário para que possamos materializar os projectos que

temos em pipeline.

O mercado de Angola tem um destaque especial nesta mensagem, pois tal como aqui é

identificado, é dos mercados internacionais que estamos a conseguir resultados positivos.

MENSAGEM DA ADMINISTRAÇÃO

Angola é o País onde temos a maior operação de imobiliária. Temos um projecto em fase

de conclusão de Vendas (Edifício Moncada) que muito contribuiu para os nossos

resultados este ano e, um outro donde esperamos ter muito em breve um retorno muito

agradável.

Em conformidade com o nosso planeamento estratégico até 2016, temos um conjunto de

desafios a nível nacional e internacional que temos de alcançar por mais adverso que seja

o contexto actual de mercado.

Como principais objectivos salientamos os seguintes:

•Atingir o volume de negócios do plano;

4

•Atingir o volume de negócios do plano;

•Lançar as vendas do projecto do Funchal em 2012;

•Alinhar o rácio NETDEBT / EBITDA com o GL;

•Obter os planos de massas dos novos projectos em Angola;

•Crescer em 50% os rendimentos dos activos em portfolio.

Tudo o que fizemos, foi fruto de uma total entrega dos nossos Colaboradores, Clientes,

Fornecedores e Parceiros. Sem eles, os resultados não teriam tido o impacto que tiveram,

por isso, queremos deixar aqui uma mensagem de muito obrigado pelo seu apoio e

cooperação.

Para os Accionistas, ficam as últimas referências desta mensagem, obrigado pela confiança

depositada nesta equipa.

Um bem hajam

MENSAGEM DA ADMINISTRAÇÃO

Quinta da Sardinha, 30 de Março de 2012

O Conselho de Administração

José Jorge da Costa Taveira

Vítor José Primitivo Ruivo

Joaquim Paulo Cordeiro da Conceição

5

Joaquim Paulo Cordeiro da Conceição

Paulo Miguel Gonçalves da Silva Reis

ENQUADRAMENTO DA EMPRESA

6

A Lena Abrantina Imobiliária é uma empresa que se enquadra na Lena Imobiliária, a Unidade

de Negócio do Grupo Lena para o sector Imobiliário.

APRESENTAÇÃO GRUPO LENA

O Grupo Lena teve na sua génese as actividades individuais de António Vieira Rodrigues

ligadas a terraplanagens e construção. A década de 90 caracterizou-se por um acentuado

crescimento e diversificação, sobretudo nas actividades complementares à construção. Com

a aquisição de novas empresas numa estratégia de diversificação, o Grupo Lena é

formalizado em 1998, com a constituição da Lena SGPS.

ENQUADRAMENTO GRUPO LENA

formalizado em 1998, com a constituição da Lena SGPS.

Actualmente o Grupo Lena está organizado em 8 Unidades de Negócio, com mais de 70

empresas e presença em 10 países de 3 continentes. As actividades nucleares são a

Engenharia, Construção, Concessões, Ambiente e Energia. Está igualmente presente em

áreas de negócio complementares, tais como a Imobiliária, Indústria e Serviços e ainda nos

sectores Automóvel, Turismo, Comunicação e Inovação.

A internacionalização do Grupo Lena iniciou-se em 1996, estando actualmente presente no

Brasil, Venezuela, Angola, Moçambique, Marrocos, Argélia, Espanha, Roménia e Bulgária.

O crescimento está alicerçado numa cultura de grupo sólida, com grande capacidade de

adaptação e dinamismo, com pilares técnicos, profissionais, humanos e éticos que garantem

relações duradouras.

7

ENQUADRAMENTO GRUPO LENA

8

APRESENTAÇÃO LENA IMOBILIÁRIA

A Lena Imobiliária é a Unidade de Negócio do Grupo Lena para o sector de promoção e

investimento imobiliário.

Esta unidade de negócio integra todas as empresas e projectos imobiliários do Grupo

Lena, contando com imóveis em Portugal (continente e ilhas) e no mercado internacional,

nomeadamente em Angola.

Sendo constituída por empresas com vasta experiência e know-how, fruto em muito da

sua presença no mercado há largos anos, o posicionamento elevado desta área de negócio

permite oferecer produtos de referência, com elevada qualidade e em localizações nobres,

orientados para a qualidade de vida.

ENQUADRAMENTO DA EMPRESA

orientados para a qualidade de vida.

Atenta às novas tendências internacionais e preocupada com o meio que nos rodeia, a

Lena Imobiliária aposta cada vez mais numa construção sustentável alicerçada na

optimização energética e em soluções ambientalmente eficazes.

Esta área de negócio possui projectos em todo o território nacional (continente e ilhas),

contando já com alguns projectos internacionais. A sua presença num sector estratégico

de construção permite abraçar naturalmente o processo de internacionalização já iniciado

por outras áreas de negócio, apresentando projectos em Angola, Roménia e Bulgária.

Os projectos desenvolvidos por esta área de negócio compreendem edifícios residenciais

e não residenciais (escritórios, superfícies comerciais e armazéns).

9

PERFIL E ÓRGÃOS SOCIAIS

10

ÓrgãosÓrgãos SociaisSociais

Em 28/02/2012 os órgãos sociais da Lena Abrantina Imobiliária apresentavam a

seguinte constituição:

Conselho Administração

Joaquim Paulo Cordeiro Conceição – Presidente

Paulo Miguel Gonçalves da Silva Reis – Vogal

José Jorge Costa Taveira – Vogal

Vítor José Primitivo Ruivo – Vogal

PERFIL E ÓRGÃOS SOCIAIS

Mesa Assembleia Geral

Paulo Jorge Oliveira Pereira dos Reis – Presidente

Sérgio Flores - Secretário

Órgão Fiscalização

OLIVEIRA, REIS & ASSOCIADOS, SROC

Representada por:

Joaquim Oliveira de Jesus, ROC n.º 1056

11

ENVOLVENTE MACROECONÓMICA

12

ENVOLVENTE MACROECONÓMICA

EconomiaEconomia InternacionalInternacional

O abrandamento do crescimento dos Estados Unidos da América (EUA), a quebra do PIB do

Japão e a moderação do crescimento da União Europeia (UE) e das economias emergentes

reflectiram-se na desaceleração da economia mundial no ano de 2011. Os últimos meses do

ano revelaram uma tendência de abrandamento na produção industrial mundial, que

abrangeu tanto as economias avançadas, com especial relevo para a desaceleração acentuada

da indústria japonesa, como as economias emergentes. Igual tendência se verificou ao nível

do comércio mundial de mercadorias, motivada pelo crescimento menos forte tanto das

exportações como das importações.

Se a incerteza quanto à evolução da economia global era já elevada em finais de 2010, o

13

segundo semestre de 2011 veio aprofundar esse nível de incerteza em virtude da persistência

dos desequilíbrios macroeconómicos (défices público e externo) e à fragilidade do mercado

de habitação, nos EUA, e à agudização da crise das dívidas soberanas em alguns países

periféricos da área do euro que elevaram os riscos de contágio para os restantes países desta

área, contribuindo para a forte instabilidade dos mercados financeiros internacionais e para a

diminuição da confiança dos agentes económicos.

Nos EUA verificou-se, no último trimestre do ano, um fortalecimento dos indicadores de

confiança dos consumidores e dos empresários da indústria e uma ligeira deterioração dos

serviços. Neste período, em termos homólogos, o consumo privado, as exportações e as

vendas a retalho abrandaram face ao trimestre anterior enquanto que a produção industrial

manteve o crescimento de 3,7%. A taxa de desemprego desceu para 8,7% (9,1% no 3º

trimestre) e a inflação homóloga diminuiu para 3,3% (3,7% no trimestre anterior). O

crescimento do PIB, que no 4º trimestre de em 2010 se cifrou nos 3,1%, tem vindo a abrandar

progressivamente em 2011, tendo atingido 1,5% no final do 3º trimestre de 2011.

ENVOLVENTE MACROECONÓMICA

Apesar da diminuição da taxa de crescimento do PIB no último trimestre do ano (8,9%

contra 9,1% no 3º trimestre), a economia chinesa continua a demonstrar uma grande

robustez. Para esta evolução contribuiu decisivamente a diminuição do ritmo de crescimento

das exportações para 20% no conjunto do ano de 2011, que compara com 31% observado

em 2010, compensado, em parte, pelo forte crescimento da procura interna. A taxa de

inflação homóloga caiu para 4,6% no último trimestre (6,3% no 3º trimestre) em virtude,

sobretudo, do menor crescimento do preço dos produtos não alimentares.

A actividade económica na Europa no 4º trimestre de 2011 caracterizou-se pelo acentuar da

14

A actividade económica na Europa no 4º trimestre de 2011 caracterizou-se pelo acentuar da

deterioração do indicador de sentimento económico, quer na União Europeia quer na Zona

Euro, em virtude da degradação da generalidade dos indicadores de confiança. Os últimos

meses do ano revelaram um menor crescimento das exportações e uma continuada quebra

das vendas a retalho, na Zona Euro, ao mesmo tempo que a produção industrial registou um

acentuado abrandamento. Ao nível do mercado de trabalho, tanto a UE como na área do

euro, a taxa de desemprego manteve-se estável em Novembro de 2011, em torno dos 10,3%

e 9,8%, respectivamente em cada um destes blocos. No final do ano, a taxa de inflação

homóloga da Zona Euro diminuiu de 3%, observados entre Setembro e Novembro, para 2,7%

sobretudo devido à desaceleração dos preços da energia.

ENVOLVENTE MACROECONÓMICA

Os sinais de alguma deterioração da economia da Zona Euro e a manutenção dos receios

associados à crise das dívidas soberanas reflectiram-se na diminuição verificada em

Dezembro de 2011 nas taxas de juro de longo prazo, quer nos EUA quer na Zona Euro. Esta

tendência de diminuição também se manifestou nas taxas de juro de curto prazo na Zona

Euro, apesar do aumento em média anual verificado em 2011, ao passo que nos EUA

mantiveram uma tendência ascendente. O aumento dos riscos associados à qualidade da

dívida soberana da Zona Euro motivaram igualmente a depreciação do Euro face ao Dólar,

fixando-se em 1,29 no final do ano de 2011 (1,34 no final de 2010.

15

Depois de um ano de 2011 marcado por um arrefecimento da economia global maior e mais

prolongado do que o previsto e pelo regresso da turbulência aos mercados financeiros

internacionais, os cenários que se antecipam para 2012 afiguram-se muito cautelosos e

tendencialmente pessimistas, apontado para um crescimento económico relativamente

baixo, em torno dos 3% (4% estimados para 2011), podendo mesmo verificar-se uma

recessão nalgumas regiões, como a Zona Euro. Os EUA deverão registar um crescimento

moderado enquanto que as economias emergentes deverão desacelerar, embora

mantenham ainda um crescimento elevado. O desemprego deverá manter-se elevado na

Europa e nos EUA e a inflação deverá seguir a tendência de descida.

EconomiaEconomia PortuguesaPortuguesa

No ano de 2011 ficou marcado pela intensificação do processo de correcção dos

desequilíbrios macroeconómicos acumulados nos últimos anos que se traduziram em

necessidades persistentes e avultadas de financiamento externo. Num contexto de crise da

dívida soberana na Zona Euro e de fortes tensões nos mercados financeiros internacionais,

estes desequilíbrios contribuíram para a perda de acesso do sector público, e

consequentemente do sector financeiro, a financiamento de mercado em condições

regulares forçando o Estado português a recorrer a assistência financeira junto do Fundo

Monetário Internacional (FMI), da União Europeia e do Banco Central Europeu (BCE). No

âmbito do Programa de Assistência Económica e Financeira (PAEF) assinado com estas

ENVOLVENTE MACROECONÓMICA

16

entidades, o Governo português comprometeu-se a adoptar um conjunto de medidas de

ajustamento dos desequilíbrios macroeconómicos e de carácter estrutural que, no curto

prazo, têm um inevitável efeito contraccionista já sentido no último ano. A informação

disponível sobre a evolução recente da economia portuguesa aponta para uma contracção

da actividade económica de 1,6% em 2011.

O indicador de clima económico publicado pelo Instituto Nacional de Estatística (INE)

agravou-se no 4º trimestre do ano, atingindo em Dezembro o valor mais baixo desde 2005.

Em termos médios homólogos, os dados quantitativos de Outubro e Novembro revelam uma

queda do índice de volume de negócios nos serviços e na indústria transformadora e dos

índices de produção industrial e de produção na construção e obras públicas, quando

comparados com o 3º trimestre. Neste último indicador, a quebra atingiu os 12,6%.

A quebra da confiança dos empresários da generalidade dos sectores de actividade, com

especial relevo para os serviços e construção, foi acentuada ao longo do ano de 2011.

Também o índice de volume de negócios no comércio a retalho apresentou em Novembro, e

considerando a média dos últimos 3 meses, um decréscimo de 8,6% em termos homólogos,

tendo concorrido para esta evolução as diminuições verificadas nas categorias dos bens

alimentares e dos bens não alimentares. As vendas de veículos ligeiros registaram um novo

mínimo histórico em Dezembro, atingindo as 11,2 mil unidades, o que representou uma

quebra de 60,1% em termos homólogos. Em relação a 2010, a quebra nas vendas de veículos

ligeiros em 2011 ascendeu a 31,3%.

ENVOLVENTE MACROECONÓMICA

17

Ainda de acordo com o INE, os dados disponíveis do último trimestre do ano mostram a

continuação da contracção no investimento, designadamente em construção e em outras

máquinas e equipamentos, acentuando a quebra no indicador de formação bruta de capital

fixo.

Tendo por base os resultados preliminares das estatísticas de comércio internacional, entre

Janeiro e Novembro de 2011 as exportações de mercadorias registaram um crescimento de

16,1% relativamente ao mesmo período de 2010, ao mesmo tempo que as importações de

mercadorias cresceram 2,7%, conduzindo assim a uma recuperação do défice da balança

comercial.

2011 ficou também marcado pela continuidade da deterioração das condições do mercado

de trabalho – redução de emprego em termos líquidos e aumento da taxa de desemprego

para níveis historicamente altos, próxima dos 13%. Em valores absolutos observou-se um

aumento de cerca de 63 mil desempregados face a Dezembro de 2010. Também as ofertas

de emprego e as colocações registaram, em termos anuais, uma quebra de 20,1% e 9,8%

respectivamente.

A inflação, medida pelo índice Harmonizado de Preços do Consumidor (IHPC), em termos

anuais situou-se nos 3,6%, 2,2 pontos percentuais acima da verificada em 2010. A evolução

da inflação reflectiu um aumento nos preços dos bens, com especial destaque para os

preços dos bens energéticos e dos bens alimentares transformados, que superou a

ENVOLVENTE MACROECONÓMICA

18

preços dos bens energéticos e dos bens alimentares transformados, que superou a

desaceleração verificada nos preços dos serviços.

As perspectivas de evolução da economia portuguesa indicam que 2012 será o ano da maior

recessão desde o início da democracia, devendo observar-se uma retracção da actividade

económica superior a 3%. Os compromissos assumidos como contrapartida no PAEF

implicam o cumprimento de um calendário exigente ao nível de reformas estruturais com

vista à consolidação acelerada das contas do Estado. O expectável aumento do desemprego,

políticas salariais restritivas e os condicionalismos no acesso ao crédito reflectir-se-ão num

menor rendimento disponível das famílias e, consequentemente, num recuo significativo do

consumo privado. As expectativas de evolução da procura, as restrições de acesso a

financiamentos e o encolhimento do sector da construção e obras públicas deverão motivar

a continuação da retracção no investimento. Pela positiva, deverão continuar a destacar-se

as exportações, contribuindo para a melhoria do défice comercial e para a diluição do

desequilíbrio externo.

19

ENQUADRAMENTO SECTORIAL

NNACIONALACIONAL

Em linha com a tendência reforçada em 2010, o ano de 2011 apresentou um decréscimo,

tendo-se revelado um ano particularmente negativo para o Sector da Construção, com uma

quebra acentuada do seu volume de produção, no número de empresas em actividade e no

emprego a elas associado.

Para melhor ilustrar esta tendência, em termos de volume de produção, 2011 atingiu o

decréscimo mais significativo dos já registados neste longo período de crise que a construção

vem atravessando: -9,4%. O consumo de cimento, segundo as estimativas, deverá ter sofrido

uma redução próxima dos 15%, a mais expressiva dos últimos oito anos.

ENQUADRAMENTO SECTORIAL

20

ENQUADRAMENTO SECTORIAL

21

Ao longo do ano de 2011 foram sendo transmitidas pelos empresários da Construção,

através das suas opiniões expressas no Inquérito Mensal à Actividade promovido pela

FEPICOP, graves preocupações quanto à situação actual e futura do Sector. Em 2011 foram

apurados vários mínimos históricos em indicadores recolhidos desde 1989, ano inicial desta

série do Inquérito.

Esta situação resulta em forte medida da evolução recente da carteira de encomendas, que

para Portugal se traduziu numa redução de 27,4%, claramente em oposição com o

ENQUADRAMENTO SECTORIAL

22

aumento de 5,2% registado, em média, na União Europeia. Também quanto às perspectivas

de criação de postos de trabalho neste Sector, verifica-se uma redução de 28,0% em

Portugal, o que compara com uma diminuição de 2,8% na União Europeia, no trimestre

terminado em Novembro face a igual período de 2010.

O investimento no sector imobiliário institucional em Portugal atingiu aproximadamente

150 Milhões de euros em 2011, registando-se assim o valor mais baixo da última década.

Este volume representa cerca de cinco vezes menos que o volume transaccionado em 2010

e quatro vezes menos que a média anual dos últimos 10 anos, de 640 Milhões de euros.

Desde 2008, após rebentar a crise sub-prime dos Estados Unidos, que o investimento na

Europa foi consideravelmente afectado, com o nível de transacções de activos imobiliários

a cair na maioria dos países Europeus. Esta situação agravou-se em Portugal devido à

instabilidade económico-financeira que se veio a revelar.

Na sequência da tendência dos últimos anos, o investimento estrangeiro em Portugal

perdeu preponderância, em resultado da desconfiança dos investidores na economia

ENQUADRAMENTO SECTORIAL

23

perdeu preponderância, em resultado da desconfiança dos investidores na economia

portuguesa.

PPRIMERIME YYIELDSIELDS

Motivado pela crise da dívida soberana Europeia, que se tem reflectido num reduzido

número de transacções e volume de investimento durante 2011, verificou-se uma escalada

das taxas de capitalização no decorrer do ano. Deste modo, face ao final do ano passado,

registaram-se subidas entre 25 e 150 p.b. na generalidade dos sectores e zonas de mercado.

ENQUADRAMENTO SECTORIAL

24

AA BBANCAANCA EE OO IIMOBILIÁRIOMOBILIÁRIO

Com especial reflexo em 2011, o sector bancário tornou-se num dos principais agentes do

mercado imobiliário, não enquanto facilitador de crédito e alavanca da economia, mas como

proprietário e promotor imobiliário.

De fato, os bancos penhoraram 19 casas por dia no ano passado por falta de pagamento das

famílias e promotoras imobiliárias. Os dados são da Associação dos Profissionais e Empresas

de Mediação Imobiliária (APEMIP) e indicam que, em 2011, foram entregues 6.900 imóveis

em dação em pagamento, o que representa um aumento de quase 18% face aos 5.900

entregues em 2010.

Estes imóveis foram colocados no mercado directamente pelos bancos ou através da

intermediação imobiliária, em condições muito vantajosas, nomeadamente spreads

praticados que podem atingir os 1,5 pontos percentuais (p.p.)., ao passo que num crédito

habitação normal pode ficar acima dos 4 p.p..

Para além deste facto, o loan-to-value (LTV) nos empréstimos das casas da banca pode

chegar a 100%, enquanto que nos outros casos, não deverá ficar acima de 80%, para além

de outras vantagens tais como isenções, bonificações de custos ou mesmo oferta do

recheio da casa.

Com base nos dados do Banco de Portugal, o sector bancário aumentou a restritividade ao

acesso a crédito bancário bem como às condições de risco dos mutuários.

Relativamente à procura ao crédito bancário verificou-se, pela conjuntura já antes descrita,

ENQUADRAMENTO SECTORIAL

25

Relativamente à procura ao crédito bancário verificou-se, pela conjuntura já antes descrita,

uma redução tendo apresentado uma ligeira pressão no último quadrimestre de 2011.

Fonte: Banco de Portugal

IINTERNACIONALNTERNACIONAL

Os sectores imobiliário e da construção em Angola voltaram a revelar-se como dos principais

e catalisador do dinamismo económico do país em 2011.

Apesar de alguns investimentos fora dessa área geográfica, Luanda continua a concentrar

quase em exclusivo o fundamental do sector imobiliário Angolano.

As características essenciais do sector imobiliário em Angola em 2011 continuam a ser:

- Aumento da oferta em determinados segmentos, apesar de ainda limitada;

ENQUADRAMENTO SECTORIAL

26

- Aumento da oferta em determinados segmentos, apesar de ainda limitada;

- Insegurança jurídica na transmissão da propriedade, especialmente terra;

- Apesar dos esforços claros das entidades responsáveis, existem ainda necessidades claras

de desenvolvimento na área do Ordenamento do Território e de claros Planos Directores

para as Cidades;

- Necessidade de infra-estruturas básicas, sendo este um tema de difícil e complexa

resolução, podendo a prazo vir a limitar novos projectos no centro de Luanda;

- Redução do número de construções anárquicas;

- Processos demasiado burocráticos e complexos para a obtenção dos licenciamentos

necessários para a realização de escrituras

Sobre o mercado imobiliário em Angola, em particular em Luanda, existe a ideia pré-

concebida de excesso de oferta imobiliária e de preços demasiado elevados. Esta ideia

confirma-se nalguns casos pontuais, no entanto, na generalidade esta é uma ideia incorrecta,

depois de devidamente analisado o mercado e as variáveis que o caracterizam, como as

localizações, qualidade de construção, tipo de produto ou mesmo o subsegmento em causa

(escritórios/ comércio/logística/industrial).

Realmente e a título de exemplo, no que ao mercado de escritórios diz respeito, o stock na

Grande Luanda calcula-se em 1.000.000 m2, estando disponíveis apenas 40.000 m2.

O desenvolvimento económico e social do país e da população tem repercussão directa no

ENQUADRAMENTO SECTORIAL

27

O desenvolvimento económico e social do país e da população tem repercussão directa no

mercado imobiliário, não apenas graças ao desenvolvimento das instituições que se observa

no lançamento de produtos como o crédito à habitação, como através da melhoria do nível

de vida. Tais desenvolvimentos permitem melhorar a procura em sectores imobiliários como

a Habitação e o Retalho/Comércio.

A confirmação destes factos é a conclusão até 2013 de aproximadamente 130.000 m2 de

grandes espaços de retalho.

Ao nível residencial, apesar da crescente oferta que se tem registado, existe ainda uma

grande lacuna, especialmente para dar resposta às necessidades da emergente classe média

angolana.

Uma promoção imobiliária em Angola pode demorar entre 4 a 6 anos, desde o momento da

posse da terra até à produção final do produto imobiliário. Assim, este segmento económico,

é um dos mais difíceis e de maior risco da actividade económica, pois qualquer alteração na

conjuntura interna ou externa, como as verificadas, nos últimos 2/3 anos, podem ter uma

influência determinante no resultado final de uma promoção imobiliária. Estas, quer em

Angola ou em outro país, dificilmente estarão preparadas para grandes alterações como as

que se verificaram e a sua adaptabilidade a novas realidades é muito difícil. É precisamente

isto que se passa hoje com alguns produtos no mercado de Luanda.

Muito se tem falado sobre as dificuldades no escoamento de determinados produtos. É um

facto que o ritmo a que assistíamos - em especial no que respeita o segmento de topo do

ENQUADRAMENTO SECTORIAL

28

facto que o ritmo a que assistíamos - em especial no que respeita o segmento de topo do

mercado residencial - decresceu. Mas esse decréscimo deve-se ao tipo de

investidor/comprador para esse produto em concreto, que é muito sensível a alterações

económicas.

Desta forma procuramos analisar os vários subsegmentos do mercado imobiliário

diferenciando-os, a fim de os enquadrar com a procura imobiliária.

*Fontes:

Banco de Angola

Relatório de Mercado Imobiliário 2012 - Abacus Savills

29

EVOLUÇÃO ACTIVIDADE

ACTIVIDADE DA EMPRESA

A Lena Abrantina Imobiliária (consolidado) agrega as empresas Lena Abrantina Imobiliária,

Imospano, Edilena e Angola Investimento Imobiliário, cuja actividade de 2011 se passará a

detalhar.

LENALENA ABRANTINAABRANTINA IMOBILIÁRIAIMOBILIÁRIA

O ano 2011 foi marcado fundamentalmente pelo envolvimento no projecto Santa Luzia, em

curso no Funchal.

Depois de desbloqueado em 2010 o moroso e complexo processo burocrático e legal em que

este projecto se encontrava, teve início em Fevereiro de 2011 a execução da 2ª fase da

30

este projecto se encontrava, teve início em Fevereiro de 2011 a execução da 2ª fase da

empreitada, encontrando-se já executado 70% da totalidade da construção.

No decurso do ano foi despoletado todo o processo Comercial e de Marketing, com a

formalização de um acordo com a ERA Funchal para a comercialização do empreendimento,

com a remodelação da imagem corporativa do empreendimento e com a conclusão do stand

de vendas, entre outras iniciativas.

Em termos de actividade comercial há a realçar a venda do edifício de escritórios “Pirâmide”

na Maia, em relação aos arrendamentos transitados de anos anteriores foram mantidos, e

continuámos a manter o apoio de gestão à empresa Angola Investimento Imobiliário e

Jonasbel.

EDILENAEDILENA

Da actividade da Edilena, S.A. em 2011, para além da gestão e desenvolvimento dos seus

imóveis localizados em Castelo Branco, Nisa e Portalegre, destaca-se a aquisição no primeiro

semestre de um imóvel de escritórios em plena Baixa da cidade da Maia.

Em Castelo Branco, a Edilena firmou no primeiro trimestre um contrato promessa de compra

e venda de uma moradia unifamiliar na Quinta do Bosque, tendo concluído a construção da

mesma.

Durante o ano 2011 foi desenvolvido o projecto de estudo conjunto para 86 fogos na

ACTIVIDADE DA EMPRESA

31

Urbanização Quinta do Bosque, encontra-se em fase de aprovação.

A solução envolve 8 lotes de terreno para construção plurifamiliar, com uma área de

construção superior a 12.200 m2, distribuídos por edifícios entre 4 e 6 pisos acima da cota de

soleira.

2011 foi ainda um ano de dinamização da promoção comercial de alguns imóveis, tendo-se

trocado os parceiros comerciais em Nisa e Portalegre, por outros que apresentam melhores

referências e perspectivas de sucesso.

A actividade em Portalegre cingiu-se ao desenvolvimento das fracções arrendadas e

promoção das restantes.

Em Janeiro de 2001, efectivou-se a fusão por incorporação global do património da empresa

Urbilena, S.A., cujo projecto de fusão havia sido iniciado no decorrer do mês de Setembro de

2008.

IMOSPANOIMOSPANO

O impacto negativo das crises financeira e económica, que afectam claramente o mercado

imobiliário, fez-se sentir no empreendimento de Gondomar – Quinta da Igreja.

De facto, apesar do contrato de mediação em exclusividade firmado com uma empresa de

mediação local, tendo surtido na dinamização do stand de vendas e na promoção

comercial, tal esforço não teve reflexo ao nível do sucesso comercial como esperávamos,

muito devido à falta de liquidez e por conseguinte falta de apoio bancário aos clientes.

ACTIVIDADE DA EMPRESA

32

A comercialização dos terrenos existentes em Vila Nova de Gaia, tem tido contactos de

potenciais compradores, embora não tenham ainda surtido em negócios efetivados, devido

também à falta de apoio do sector bancário a este mercado.

ANGOLAANGOLA INVESTIMENTOINVESTIMENTO IMOBILIÁRIOIMOBILIÁRIO

Durante o ano 2011 a atividade da empresa dividiu-se pelo seus vários projetos em pipeline.

Ao nível dos projetos em curso, o primeiro trimestre marca a conclusão do Edifício Moncada

em Luanda.

Ainda durante o primeiro semestre deram entrada no edifício os primeiros utilizadores, com

destaque para as fracções de escritórios.

A comercialização e venda do empreendimento decorreram ao longo de todo o ano, tendo

sido realizados 18 Contratos Promessa de Compra e Venda (CPCV). No final de 2011 ficaram

em carteira apenas 12 apartamentos, representando 16% das fracções do empreendimento.

ACTIVIDADE DA EMPRESA

33

em carteira apenas 12 apartamentos, representando 16% das fracções do empreendimento.

Os principais pontos altos da promoção do Moncada concentraram-se no terceiro trimestre

com a participação na segunda edição do SIMA – Salão Imobiliário de Angola - e com o

despoletar de uma campanha de comunicação que contou com iniciativas como a

publicidade outdoor, publicidade de imprensa, press releases e acções de Marketing Directo.

O facto mais relevante de 2011 no que ao Moncada concerne, tem a ver com a primeira

escritura do Moncada. Esta foi uma proeza destacada pelas mais variadas entidades e

instituições públicas envolvidas no processo, tendo as mesmas referido que esta foi das

únicas escrituras de edifícios residenciais realizada nos últimos 10 anos em Angola.

O certame SIMA serviu ainda de palco para a promoção dos projectos da Jonasbel (detida

pela Angola Investimento Imobiliário), Coqueiros e Alvalade, localizados em Luanda.

Durante 2011 foi despoletado o processo administrativo para o licenciamento dos planos de

massas destes dois projectos, junto das entidades competentes.

INVESTIMENTOS

34

PERSPECTIVAS DE EVOLUÇÃO

INVESTIMENTOS

No que concerne às perspectivas de evolução e investimento previsto para as empresas

constituintes da Lena Abrantina Imobiliária (consolidado), os factos mais relevantes são os

referidos de seguida.

LENALENA ABRANTINAABRANTINA IMOBILIÁRIAIMOBILIÁRIA

A conclusão do Edifício Santa Luzia no Funchal e o início da sua comercialização serão as

principais tónicas da empresa em 2012, chegando o investimento neste projecto a

aproximadamente 6,5 Milhões de euros nesse ano.

35

A Administração da empresa mantém um plano de prospecção que permitirá a aquisição de

um terreno, com projecto aprovado numa zona “Premium” de Lisboa.

Este plano visa reforçar o leque de produtos existente no segmento de Luxo e tem um

horizonte temporal 2012/2016.

INVESTIMENTOS

EDILENAEDILENA

Para 2012 a Edilena pretende reforçar a sua dinâmica comercial assente em parcerias

comerciais sólidas, com o intuito de realizar alienações de alguns imóveis em carteira.

Pretende-se fazer um esforço de investimento no imóvel da Maia, que permita a sua

colocação no segmento de escritórios.

No que concerne à Urbanização da Quinta do Bosque, pretende-se concluir a aprovação do

projecto de estudo conjunto para vários blocos habitacionais plurifamiliares, por forma a

36

projecto de estudo conjunto para vários blocos habitacionais plurifamiliares, por forma a

ponderar a construção assim como a comercialização dos mesmos em fase de projecto.

Em Nisa encontra-se em fase de aprovação o Plano de Pormenor da Av. D. Dinis que

permitirá lotear um terreno para a construção de 16 fogos. Este projecto consta de três

edifícios para construção colectiva e de moradias em banda.

A actividade em Portalegre será marcada fundamentalmente pela comercialização de

fracções comerciais e pelo arrendamento das que se mantiverem em carteira.

INVESTIMENTOS

IMOSPANOIMOSPANO

A actividade da Imospano em Gondomar – Quinta da Igreja - focar-se-á na prospecção de

investidores para alienação do empreendimento.

Os lotes de terreno de Vila Nova de Gaia serão alvo de uma dinâmica comercial específica

através da monitorização próxima e contínua da actividade do parceiro comercial.

O foco de 2012 estará na comercialização, venda e arrendamento dos escritórios.

Para tal será delineado um plano comercial preciso, em conjunto com o parceiro comercial.

ANGOLAANGOLA INVESTIMENTOINVESTIMENTO IMOBILIÁRIOIMOBILIÁRIO

37

O ano 2012, nomeadamente durante o primeiro semestre, marcará a conclusão das vendas

do Edifício Moncada, sendo o principal foco da actividade a realização das escrituras, assim

como o acompanhamento de clientes a gestão de reclamações.

Relativamente aos projectos da Jonasbel – Coqueiros e Alvalade – o grande foco será na

aprovação dos planos de massas e consequente finalização e aprovação dos projectos de

arquitectura e especialidades, de forma a ser possível dar início à empreitada de construção

do Edifício Coqueiros, ainda durante o ano 2012.

O início da construção do Edifício Alvalade está previsto para 2013, dando sequência a uma

estratégia de desenvolvimento contínua, assente num pipeline de projectos que permita

alimentar a actividade da empresa.

Tendo em conta este princípio de gestão, a Angola Investimento Imobiliária reforçará em

2012 a prospecção de oportunidades de negócio em Luanda e noutras províncias angolanas.

38

POLÍTICA DE RECURSOS HUMANOS

POLÍTICA DE RECURSOS HUMANOS

GESTÃOGESTÃO DODO CAPITALCAPITAL HUMANOHUMANO DADA EMPRESAEMPRESA

Mantendo o alinhamento com o plano estratégico 2011-2015, as iniciativas

desenvolvidas no âmbito da Gestão do Capital Humano da empresa, mantiveram a

focalização nos eixos estratégicos de recursos humanos definidos:

- Cultura de Grupo Lena

39

- Delegação e motivação

- Estabilidade das equipas directivas

Eixos estes, sempre aliados à focalização em resultados por meio da racionalização dos

custos.

Neste sentido, o ano 2011 caracterizou-se pela aposta contínua na meritocracia

suportada na avaliação do desempenho, na formação e progressão e na satisfação dos

nossos colaboradores.

ANÁLISE ECONÓMICA E FINANCEIRA

40

ANÁLISE ECONÓMICAE FINANCEIRA

Em termos consolidados, o Activo Líquido sofreu um ligeiro decréscimo (3%), devido á

rubrica de clientes. No Capital Próprio verifica-se uma diminuição de 13% devido ao

resultado líquido negativo do exercício. Relativamente a 2010, o consolidado apresenta

no Passivo Total uma variação negativa (0,8%), sendo a rubrica de Outras Contas a Pagar

a de maior influência.

O consolidado atingiu um volume de negócios de cerca de 21.800.000,00 euros o que

relativamente a 2010 apresenta um decréscimo de 3%. A estrutura de gastos regista uma

diminuição de 18% face ao ano anterior, sendo a rubrica de Variação nos inventários da

produção e a Fornecimentos e serviços externos as que representam maior percentagem

41

produção e a Fornecimentos e serviços externos as que representam maior percentagem

sobre o volume de negócios (46% e 30%).

Em 31 de Dezembro de 2011 os indicadores económico-financeiros eram os seguintes:

( valores em euros )

Indicadores Financeiros 2011 2010

Capitais Próprios 13.750.224 15.891.967

Activo Líquido 95.317.106 98.106.733

Autonomia Financeira 14,43% 16,20%

Indicadores Económicos 2011 2010

Volume de Negócios 21.776.876 22.505.501

Resultados Líquidos Consolidados -1.474.602 2.962.145

Indicadores Rentabilidade 2011 2010

Rentabilidade Operacional das Vendas 18,20% 28,91%

Rent. Liq. das Vendas (RLV) -6,77% 13,16%

Rent. Liq. dos capitais próprios (ROE) -10,69% 18,71%

Rentabilidade do Activo Total 4,16% 6,63%

BALANÇO E

42

BALANÇO E DEMONSTRAÇÃO RESULTADOS

BALANÇO INDIVIDUAL EM 31 DE DEZEMBRO DE 2011(Montantes expressos em Euros)

Activo não correnteActivos fixos tangíveis 3-8 58.243,83 132.982,96

Propriedades de investimento 3-12 951.726,43 1.781.143,33

Goodwill 7-37 4.816.397,87 4.816.397,87

Activos intangíveis

Activos biológicos

Participações financeiras - método da equivalência patrimonial 16 66.983,56

Participações financeiras - outros métodos 16 6.525.204,91 7.363.350,21

Accionistas/sócios 6 996.654,68 1.117.179,50

Outros activos financeiros 16 772.923,64 658.863,49

Outros activos não correntes 28 2.624.402,95 2.321.430,75

Activos por impostos diferidos 481.533,49 820.772,77

Total Activo não Corrente 17.227.087,80 19.079.104,43

Activo correnteInventários 3-19 50.150.484,65 61.822.842,49

Activos biológicos

Clientes 13-28 920.955,31 14.708.445,75

Adiantamentos a fornecedores 308.228,26 28.365,37

Estado e outros entes públicos 36 39.300,14 23.832,57

Accionistas/sócios 78.154,00

Outras contas a receber 28 21.219.084,55 92.995,00

Diferimentos 3.952.525,16 987.208,39

Activos financeiros detidos para negociação

Outros activos financeiros

Activos não correntes detidos para venda

Caixa e depósitos bancários 4 1.499.440,32 1.285.784,62

Total Activo Corrente 78.090.018,38 79.027.628,19

95.317.106,19 98.106.732,62

Capital realizado 28 5.912.500,00 5.912.500,00

Acções (quotas) próprias

Outros instrumentos de capital próprio 6.426.268,22 6.426.268,22

Prémios de emissão

Reservas legais 295.903,69 91.962,29

Outras reservas 44.937,15 44.937,15

CAPITAL PRÓPRIO E PASSIVOCapital próprio

R UB R IC A S 31-12-2011 31-12-2010

ACTIVO

Total do Activo

N o tas

43

Resultados transitados -1.783.376,30 -3.859.061,36

Ajustamentos em activos financeiros -497.657,41 -526.410,27

Excedentes de revalorização -0,01

Outras variações no capital próprio

10.398.575,34 8.090.196,03

Resultado líquido do período -1.470.151,50 2.973.311,62

Interesses minoritários 4.821.799,97 4.828.459,51

13.750.223,81 15.891.967,17

Passivo não correnteProvisões

Financiamentos obtidos 28 19.929.734,10 38.921.839,84

Financiamentos obtidos - Partes Relacionadas 6 7.766.026,89 8.371.863,07

Responsabilidades por benefícios pós-emprego

Passivos por impostos diferidos 38.009,76 38.009,76

Outras contas a pagar 28 15.215.402,54 273.583,16

Total Passivo não Corrente 42.949.173,29 47.605.295,83

Passivo correnteFornecedores 14.024.793,22 15.643.113,13

Adiantamentos de clientes 5.791.261,08 4.158.781,12

Estado e outros entes públicos 36 231.144,21 43.412,57

Accionistas/sócios

Financiamentos obtidos 28 7.301.385,94 3.037.097,18

Financiamentos obtidos - Partes Relacionadas 6 8.482.781,00

Outras contas a pagar 28 594.875,81 9.317.068,58

Diferimentos 2.191.467,84 2.409.997,05

Passivos financeiros detidos para negociação

Outros passivos financeiros

Passivos não correntes detidos para venda

38.617.709,10 34.609.469,63

81.566.882,38 82.214.765,46

95.317.106,19 98.106.732,62

O Técnico Oficial de Contas A Administração

Total do capital próprio e do passivo

Total do Capital PróprioPassivo

Total Passivo CorrenteTotal Passivo

DEMONSTRAÇÃO DOS RESULTADOS POR NATUREZAS NO PERÍODO FINDO EM 31 DE DEZEMBRO DE 2011

(Montantes expressos em Euros)

Vendas e serviços prestados 21 21.776.875,82 22.505.501,33

Subsídios à exploração 23 2.437,50 2.437,50

Ganhos/perdas imputados de subsidiárias, associadas empreendimentos conjuntos -110.586,45

Variação nos inventários da produção 19 -9.998.847,81 7.234.218,48

Trabalhos para a própria entidade

Custo das mercadorias vendidas e das matérias consumidas 19 -807,83 -4.956.590,88

Fornecimentos e serviços externos 32 -6.529.160,58 -18.619.312,79

Gastos com o pessoal 31 -698.022,32 -767.050,66

Imparidade de inventários (perdas/reversões) -19.871,42

Imparidade de dívidas a receber (perdas/reversões) 13 -701,25 -2.103,75

Provisões (aumentos/reduções)

Imparidade de investimentos não depreciáveis/amortizáveis (perdas/reversões)

Aumentos/reduções de justo valor

Outros rendimentos e ganhos 33 408.186,16 1.405.372,17

Outros gastos e perdas 34 -885.263,59 -275.891,39

Resultado antes de deprec., gastos de financiamentos e impostos 3.964.109,65 6.506.708,58

RUBRICAS 31-12-2011 31-12-2010Notas

44

Gastos/reversões de depreciação e de amortização 3-8-12 -46.082,23 -55.019,57

Imparidade de investimentos depreciáveis/amortizáveis (perdas/reversões)

3.918.027,42 6.451.689,01

Juros e rendimentos similares obtidos 35 34.413,12 274.116,32

Juros e gastos similares suportados 35 -4.908.758,43 -3.672.013,61

-956.317,89 3.053.791,72

Imposto sobre o rendimentos do período 26 -518.284,55 -91.646,93

-1.474.602,44 2.962.144,79

Resultado líquido atribuivel a:

Detentores de capital da empresa-mãe -1.470.151,50 2.973.311,62

Interesses minoritários -4.450,94 -11.166,83

O Técnico Oficial de Contas A Administração

Resultados antes de impostos

Resultado líquido do período

Resultado operacional (antes de gastos de financiamentos e impostos)

DEMONSTRAÇÃO DE

45

DEMONSTRAÇÃO DE FLUXOS DE CAIXA

(Montantes expressos em Euros)

14.716.931,58

-10.719.528,35

-428.369,58

3.569.033,66

-10.509,98

-1.630.737,32

1.927.786,35

Activos Fixos Tangíveis

Activos Intangíveis

Investimentos Financeiros

Outros Activos

Activos Fixos Tangíveis

Activos Intangíveis

Investimentos Financeiros 2.437,50

Outros Activos

Subsidios ao Investimento 3.283,80

Juros e Rendimentos Similares

Dividendos

5.721,30

Caixa gerada pelas operações

Pagamento / Recebimento do Imposto Sobre o Rendimento

Outros Recebimentos / Pagamentos

Fluxos de caixa das actividades operacionais (1)

FLUXOS DE CAIXA DAS ACTIVIDADES OPERACIONAIS

Recebimentos de Clientes

Pagamentos a Fornecedores

Pagamentos ao Pessoal

Pagamentos Respeitantes a :

Recebimentos Provenientes de :

Fluxos de caixa das actividades de investimento ( 2 )

FLUXOS DE CAIXA DAS ACT. DE INVESTIMENTO

DEMONSTRAÇÃO DE FLUXOS DE CAIXA NO PERÍODO FINDO EM 31 DE DEZEMBRO DE 2011

RUBRICAS Notas 31-12-2011

46

5.721,30

Empréstimos Obtidos 8.865.148,09

Realizaçoes de Capital e Outros Instrumentos de Capital

Cobertura de prejuízos

Doações

Outras operaçoes de financiamento 8.697.076,17

Empréstimos Obtidos -14.160.129,20

Juros e Gastos Similares -3.020.019,96

Dividendos

Reduções de Capital e Outros Inst. de Capital Próprio

Outras Operações de Financiamento -1.989.087,10

-1.607.012,00

326.495,66Efeito das Diferenças de Câmbio -109.216,22

Efeito da Alteração de Perímetro -3.623,74

1.285.784,62

4 1.499.440,32

Controlo

O Técnico Oficial de Contas

__________________________________

A Administração

Variação de Caixa e seus Equivalentes (1+2+3)

Fluxos de caixa das actividades de investimento ( 2 )

FLUXOS DE CAIXA DAS ACT. DE FINANCIAMENTO

Caixa e seus Equivalentes no Início do Exercício

Caixa e seus Equivalentes no Fim do Exercício

Recebimentos Provenientes de :

Pagamentos Respeitantes a :

Fluxos de caixa das actividades de financiamento ( 3 )

DEMONSTRAÇÃO DE

47

DEMONSTRAÇÃO DE ALTERAÇÕES DE CAPITAL PRÓPRIO

(Mo

nta

nte

s e

xpre

sso

s e

m E

uro

s)

Inte

ress

es

Tota

l do

Pré

mio

s d

e

em

issã

o

Re

serv

as

lega

is

Ou

tra

s

rese

rva

s

Re

sult

ad

os

Tra

nsit

ad

os

Aju

sta

me

nto

s

em

act

ivo

s

fin

anc

eir

os

Exce

den

tes

de

reva

lori

zaçã

o

Ou

tra

s

vari

açõ

es

do

cap

ita

l

pró

pri

o

Re

sult

ad

o

líq

uid

o d

o

pe

río

do

Tota

l

91

.96

2,2

94

4.9

37

,15

-3.8

30

.42

7,1

2-4

95

.42

3,0

5-2

67

.21

1,6

57

.88

2.6

05

,84

4.8

39

.62

6,3

41

2.7

22

.23

2,1

8

-28

.63

4,2

4-3

0.9

87

,22

26

7.2

11

,65

207

.59

0,1

90

,00

20

7.5

90,

19

-28

.63

4,2

4-3

0.9

87

,22

26

7.2

11

,65

207

.59

0,1

90

,00

20

7.5

90,

19

2.9

73

.31

1,6

22

.97

3.3

11

,62

-11

.16

6,8

32

.96

2.1

44,

79

3.2

40

.52

3,2

73

.18

0.9

01

,81

-11

.16

6,8

33

.16

9.7

34,

98

91

.96

2,2

94

4.9

37

,15

-3.8

59

.06

1,3

6-5

26

.41

0,2

72

.97

3.3

11

,62

11

.06

3.5

07

,65

4.8

28

.45

9,5

11

5.8

91

.96

7,1

6

A A

dm

inis

tra

ção

48

DEM

ON

STR

ÃO

DA

S A

LTER

ÕES

NO

CA

PIT

AL

PRÓ

PR

IO N

O P

ERÍO

DO

FIN

DO

EM

31

DE

DEZ

EMB

RO

DE

20

10

DES

CR

IÇÃ

ON

OTA

SC

apit

al P

róp

rio

atr

ibu

ído

ao

s d

ete

nto

res

do

ca

pit

al d

a e

mp

resa

-mã

e

Ca

pit

al

Re

ali

zad

o

Acç

õe

s

(qu

ota

s)

pró

pri

as

Ou

tro

s

inst

rum

en

tos

de

ca

pit

al

pró

pri

o

PO

SIÇ

ÃO

NO

INÍC

IO D

O P

ERÍO

DO

20

10

15

.91

2.5

00

,00

6.4

26

.26

8,2

2

ALT

ERA

ÇÕ

ES N

O P

ERÍO

DO

Pri

me

ira

ad

op

ção

de

no

vo r

efe

ren

cial

co

nta

bil

ísti

co

Alt

era

çõe

s d

e p

olít

ica

s co

nta

bil

ísti

cas

Dif

ere

nça

s d

e c

on

vers

ão

de

de

mo

nst

raçõ

es

fin

an

ceir

as

Rea

liza

ção

de

exc

ed

ent

e d

e r

eva

lori

zaçã

o d

e a

ctiv

os

fixo

s ta

ngí

veis

e in

tan

gíve

is

Exce

de

nte

s d

e re

valo

riza

ção

de

act

ivo

s fi

xos

tan

gíve

is e

inta

ngí

veis

e r

esp

ect

iva

s va

ria

çõe

s

Aju

sta

me

nto

s p

or

imp

ost

os

dif

eri

dos

Ou

tra

s al

tera

çõe

s re

con

he

cid

as n

o c

ap

ita

l pró

pri

o

2

RES

ULT

AD

O L

ÍQU

IDO

DO

PER

ÍOD

O

3

RES

ULT

AD

O IN

TEG

RA

L

4=2

+3

OP

ERA

ÇÕ

ES C

OM

DET

ENTO

RES

DE

CA

PIT

AL

NO

PER

ÍOD

O

Rea

liza

ções

de

ca

pit

al

Rea

liza

ções

de

pré

mio

s d

e e

mis

são

Dis

trib

uiç

õe

s

Entr

ad

as

pa

ra c

obe

rtu

ra d

e p

erd

as

Ou

tra

s op

era

ções

5

PO

SIÇ

ÃO

NO

FIM

DO

PER

ÍOD

O 2

01

0

1

+2+3

+52

85

.91

2.5

00

,00

6.4

26

.26

8,2

2

O T

écn

ico

Ofi

cia

l d

e C

on

tas

(Mo

nta

nte

s e

xpre

sso

s e

m E

uro

s)

Pré

mio

s d

e

em

issã

o

Re

serv

as

lega

is

Ou

tra

s

rese

rva

s

Re

sult

ad

os

Tra

nsi

tad

os

Aju

sta

me

nto

s

em

act

ivo

s

fin

an

ceir

os

Exce

de

nte

s

de

reva

lori

zaçã

o

Ou

tra

s

vari

açõ

es

do

ca

pit

al

pró

pri

o

Re

sult

ad

o

líq

uid

o d

o

pe

río

do

Tota

l

91

,96

2.2

94

4,9

37

.15

-3,8

59

,06

1.3

6-5

26

,41

0.2

72

,97

3,3

11

.62

11

,06

3,5

07

.65

4,8

28

,45

9.5

11

5,8

91

,96

7.1

6

20

3,9

41

.40

2,0

75

,68

5.0

62

8,7

52

.86

-0.0

1-2

,97

3,3

11

.62

-66

4,9

32

.31

-2,2

08

.60

-66

7,1

40

.91

20

3,9

41

.40

2,0

75

,68

5.0

62

8,7

52

.86

-0.0

1-2

,97

3,3

11

.62

-66

4,9

32

.31

-2,2

08

.60

-66

7,1

40

.91

-1,4

70

,15

1.5

0-1

,47

0,1

51

.50

-4,4

50

.94

-1,4

74

,60

2.4

4

-4,4

43

,46

3.1

2-2

,13

5,0

83

.81

-6,6

59

.54

-2,1

41

,74

3.3

5

29

5,9

03

.69

44

,93

7.1

5-1

,78

3,3

76

.30

-49

7,6

57

.41

-0.0

1-1

,47

0,1

51

.50

8,9

28

,42

3.8

44

,82

1,7

99

.97

13

,75

0,2

23

.81

Ca

pit

al P

róp

rio

atr

ibu

ído

ao

s d

ete

nto

res

do

ca

pit

al d

a e

mp

resa

-mã

e

Inte

ress

es

min

ori

tári

os

Tota

l do

Ca

pit

al P

róp

rio

49

Ca

pit

al

Re

ali

zad

o

Acç

õe

s

(qu

ota

s)

pró

pri

as

Ou

tro

s

inst

rum

en

tos

de

ca

pit

al

pró

pri

o

PO

SIÇ

ÃO

NO

INÍC

IO D

O P

ERÍO

DO

20

11

65

,91

2,5

00

.00

6,4

26

,26

8.2

2

ALT

ERA

ÇÕ

ES N

O P

ERÍO

DO

Pri

me

ira

ad

op

ção

de

no

vo r

efe

ren

cia

l co

nta

bil

ísti

co

Alt

era

çõe

s d

e p

olí

tica

s co

nta

bil

ísti

cas

Dif

ere

nça

s d

e c

on

vers

ão

de

de

mo

nst

raçõ

es

fin

an

ceir

as

Re

ali

zaçã

o d

e e

xce

de

nte

de

re

valo

riza

ção

de

act

ivo

s fi

xos

tan

gíve

is e

inta

ngí

veis

Exce

de

nte

s d

e r

eva

lori

zaçã

o d

e a

ctiv

os

fixo

s ta

ngí

veis

e in

tan

gíve

is e

re

spe

ctiv

as

vari

açõ

es

Aju

sta

me

nto

s p

or

imp

ost

os

dif

eri

do

s

Ou

tra

s a

lte

raçõ

es

reco

nh

eci

da

s n

o c

ap

ita

l pró

pri

o

7

RES

ULT

AD

O L

ÍQU

IDO

DO

PER

ÍOD

O

8

RES

ULT

AD

O IN

TEG

RA

L

9

=7+8

OP

ERA

ÇÕ

ES C

OM

DET

ENTO

RES

DE

CA

PIT

AL

NO

PER

ÍOD

O

Re

ali

zaçõ

es

de

ca

pit

al

Re

ali

zaçõ

es

de

pré

mio

s d

e e

mis

são

Dis

trib

uiç

õe

s

Entr

ad

as

pa

ra c

ob

ert

ura

de

pe

rda

s

Ou

tra

s o

pe

raçõ

es

10

PO

SIÇ

ÃO

NO

FIM

DO

PER

ÍOD

O 2

01

1

6

+7+8

+10

5,9

12

,50

0.0

06

,42

6,2

68

.22

DEM

ON

STR

ÃO

DA

S A

LTER

ÕES

NO

CA

PIT

AL

PR

ÓP

RIO

NO

PER

ÍOD

O F

IND

O E

M 3

1 D

E D

EZEM

BR

O D

E 2

01

1

DES

CR

IÇÃ

ON

OTA

S

ANEXO AS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS

50

FINANCEIRAS

ANEXOS

1. IDENTIFICAÇÃO DA ENTIDADE

A Lena Abrantina – Imobiliária, S.A. tem sede em Quinta da Sardinha, Leiria, tem como

objecto social a promoção imobiliária e foi constituída a 19 de Outubro de 1992.

A Lena Abrantina – Imobiliária, S.A. é detida maioritariamente pela sociedade Lena

Engenharia e Construções, SGPS, S.A., com sede em Quinta da Sardinha, Leiria.

2. REFERENCIAL CONTABILÍSTICO DE PREPARAÇÃO DAS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS;

As demonstrações financeiras da empresa foram preparadas no pressuposto da

51

continuidade das operações, a partir dos registos contabilísticos desta, os quais foram

preparados no quadro das disposições em vigor em Portugal, em conformidade com o

Decreto-Lei nº 158/2009, de 13 de Julho, e de acordo com a Estrutura conceptual (EC),

Normas Contabilísticas e de Relato Financeiro (NCRF) e Normas Interpretativas (NI)

constantes do Sistema de Normalização Contabilística (SNC), consignadas, respectivamente,

nos Avisos n.os 15652/2009, 15655/2009 e 15653/2009, de 27 de Agosto de 2009.

No presente exercício não foram derrogadas quaisquer disposições do SNC.

ANEXOS

3. PRINCIPAIS POLÍTICAS CONTABILÍSTICAS

ATIVOS FIXO TANGÍVEIS

Os activos fixos tangíveis são registados ao custo de aquisição ou produção, incluindo as

despesas imputáveis à compra deduzido das respectivas depreciações acumuladas e perdas por

imparidade acumuladas.

Os activos fixos tangíveis adquiridos até 1 de Janeiro de 2009 poderão também estar registados

ao custo de aquisição revalorizado.

Os activos fixos tangíveis são depreciados pelo método da linha recta, através de uma

depreciação sistemática durante a vida útil estimada para os activos. O método será aplicado

consistentemente de período para período, a menos que ocorra uma alteração no modelo

52

consistentemente de período para período, a menos que ocorra uma alteração no modelo

esperado de consumo dos futuros benefícios económicos incorporados nos activos. As

depreciações são calculadas logo após a data em que os bens estejam disponíveis para serem

utilizados.

As despesas de conservação e reparação que não aumentem a vida útil dos activos nem

resultem em benfeitorias ou melhorias significativas nos elementos dos activos fixos tangíveis

são registadas como gastos do exercício em que ocorrem.

Os activos fixos tangíveis em curso representam imobilizado ainda em fase de construção,

encontrando-se registados ao custo de aquisição deduzido de eventuais perdas de imparidade.

Estes activos fixos tangíveis são depreciados a partir do momento em que os activos

subjacentes estejam disponíveis para uso e nas condições necessárias para operar de acordo

com o pretendido pela gestão.

As mais ou menos-valias resultantes da venda ou abate do activo fixo tangível são

determinadas como a diferença entre o preço de venda e o valor líquido contabilístico na data

de alienação ou abate, sendo registadas na Demonstração dos resultados nas rubricas Outros

rendimentos e ganhos ou Outros gastos e perdas.

ANEXOS

PROPRIEDADES DE INVESTIMENTO

As propriedades de investimento são constituídas por terrenos e edifícios, detidos para

obter rendas e/ou para valorização do capital investido e não para uso na produção ou

fornecimento de bens ou serviços ou para finalidades administrativas, ou para venda no

decorrer da actividade normal da empresa.

As propriedades de investimento são, na sua generalidade, mensuradas pelo modelo do

custo e depreciadas pelo método da linha recta. Quando é possível determinar com

fiabilidade o justo valor das propriedades de investimento, este é divulgado na nota 12 do

presente anexo.

Os custos de manutenção diária das propriedades de investimento são reconhecidos como

53

gastos do exercício.

As beneficiações ou benfeitorias em propriedades de investimento relativamente às quais

existem expectativas de que irão gerar benefícios económicos futuros adicionais, para além

do inicialmente estimado, são capitalizadas na rubrica de Propriedades de investimento.

INVESTIMENTOS FINANCEIROS

Os investimentos financeiros em empresas cuja participação é inferior a 20% são, na sua

generalidade, valorizados ao custo de aquisição.

LOCAÇÕES

As locações na empresa são classificadas como locações financeiras se existir uma

transferência substancial de todos os riscos e vantagens inerentes à propriedade do activo

e são classificadas como locação operacional se não existir transferência substancial de

todos os riscos e vantagens inerentes à propriedade do activo.

ANEXOS

A classificação dos contratos como locação financeira ou operacional depende da substância da

transacção e não da forma dos contratos.

Os activos fixos tangíveis adquiridos através de locação financeira, assim como as respectivas

responsabilidades, são registados pelo método financeiro, sendo reconhecido o activo, as

depreciações acumuladas correspondentes (seguindo os mesmos critérios ao definidos para

bens idênticos) e as dívidas pendentes de liquidação de acordo com o plano financeiro

contratual. Os encargos financeiros suportados nas rendas e as depreciações do exercício são

reconhecidos como gastos na demonstração de resultados do exercício a que respeitam.

As rendas devidas pela locação operacional são reconhecidas como gasto na demonstração de

resultados, numa base linear durante o período de contrato de locação.

ATIVOS, PASSIVOS E TRANSAÇÕES EM MOEDA ESTRANGEIRA

54

ATIVOS, PASSIVOS E TRANSAÇÕES EM MOEDA ESTRANGEIRA

As transacções em moeda estrangeira são registadas, inicialmente, à taxa de câmbio em vigor

na data da transacção. À data de cada balanço, os itens monetários são transpostos à taxa de

fecho e os itens não monetários são transpostos à data de câmbio de cada transacção. Quando

os itens não monetários são mensurados pelo justo valor são transpostos à taxa de câmbio da

data em que esses valores foram determinados.

As diferenças de câmbio resultantes da liquidação de itens monetários ou do relato de itens

monetários de uma empresa a taxas diferentes das que foram inicialmente registadas durante

o período, ou relatadas em demonstrações financeiras anteriores, são reconhecidas nos

resultados do período em que ocorrem.

Na transposição das demonstrações financeiras das sucursais, expressas em moeda

estrangeira, é utilizada a taxa de câmbio de fecho aos activos e passivos e a taxa de câmbio

média do período em análise aos rendimentos e gastos. Todas estas diferenças de câmbio são

reconhecidas em capitais próprios na rubrica “Diferenças de conversão de demonstrações

financeiras”.

ANEXOS

CUSTOS DE EMPRÉSTIMOS OBTIDOS

Os custos de empréstimos obtidos são de uma forma geral considerados como gastos do

período (de acordo com o principio da periodização económica), excepto os custos de

empréstimos obtidos que sejam directamente atribuíveis à aquisição, construção ou produção

de activos que exijam um período substancial de tempo para ficarem prontos para o seu uso

pretendido ou venda, caso em que são incluídos no custo dos activos.

A capitalização dos custos de empréstimos obtidos, como parte do custo de um activo, inicia-se

quando os dispêndios com os activos estejam a ser incorridos, quando os custos de

empréstimos obtidos estejam a ser incorridos e quando as actividades que sejam necessárias

para preparar os activos para o seu uso pretendido ou venda estejam em curso. A capitalização

dos custos de empréstimos obtidos é suspensa durante os períodos em que as actividades

55

dos custos de empréstimos obtidos é suspensa durante os períodos em que as actividades

referidas anteriormente são interrompidas e cessa quando todas as actividades estão

substancialmente concluídas.

IMPARIDADE DE ATIVOS

À data de cada balanço, os activos da empresa são analisados por forma a detectar se há

alguma indicação de que os activos possam estar com imparidade. Se existir qualquer

indicação, é estimada a quantia recuperável dos activos.

Sempre que a quantia recuperável de um activo for menor do que a sua quantia escriturada, a

quantia escriturada é reduzida para a sua quantia recuperável, sendo a diferença uma perda

por imparidade reconhecida como gasto do exercício na Demonstração dos resultados.

A reversão de perdas por imparidade, reconhecidas em exercícios anteriores, é registada

quando há evidências de que estas perdas já não existem ou diminuíram, sendo reconhecida na

Demonstração dos resultados, na rubrica de Reversões de perdas por imparidade, e efectuada

até ao limite da quantia que estaria reconhecida, caso a perda não tivesse sido registada.

ANEXOS

SUBSÍDIOS DO GOVERNO

Os subsídios recebidos do Governo, incluindo subsídios não monetários valorizados pelo

justo valor, só são reconhecidos após existir segurança de que a empresa cumpre as

condições a eles associadas e que serão recebidos.

Os subsídios não reembolsáveis relacionados com activos fixos tangíveis e intangíveis

depreciáveis são inicialmente reconhecidos nos capitais próprios e, subsequentemente,

imputados numa base sistemática como rendimentos durante os períodos necessários para

balanceá-los com os gastos relacionados. Quando respeitam a activos não depreciáveis ou

com vida útil indefinida são mantidos nos capitais próprios, excepto se essa quantia for

necessária para compensar qualquer perda por imparidade.

56

Os subsídios do governo reembolsáveis são contabilizados como passivos.

Os subsídios à exploração, imputados ao exercício, são considerados como rendimento do

exercício.

INVENTÁRIOS

Os inventários da empresa são mensurados pelo custo ou pelo valor realizável líquido,

quando este for menor. O custo dos inventários inclui todos os custos de compra, custos de

conversão e outros custos incorridos para os colocar no seu local ou na sua condição

actuais.

O custo dos inventários é determinado pelo custo médio ponderado.

As estimativas do valor realizável líquido são baseadas nas provas mais fiáveis, disponíveis à

data do balanço, quanto à quantia que a empresa espera realizar com os inventários.

A quantia de qualquer ajustamento dos inventários para o valor realizável liquido e todas as

perdas de inventários são reconhecidas como gastos do período em que o ajustamento ou

perda ocorre.

ANEXOS

PROVISÕES, PASSIVOS CONTINGENTES E ATIVOS CONTINGENTES

As provisões só são reconhecidas quando a empresa tem uma obrigação presente (legal ou

construtiva), como resultado de um acontecimento passado, quando seja provável uma saída

de recursos que incorporem benefícios económicos necessários para liquidar uma obrigação e

quando é possível fazer uma estimativa fiável da quantia da obrigação.

Os activos contingentes não são reconhecidos nas demonstrações financeiras mas sim

divulgadas no presente anexo, quando é provável a existência de um benefício económico

futuro.

Os passivos contingentes não são reconhecidos nas demonstrações financeiras, mas sim

divulgados no presente anexo, quando é provável a saída de fundos afectando benefícios

económicos futuros. Caso esta probabilidade seja remota, os passivos contingentes não são

57

económicos futuros. Caso esta probabilidade seja remota, os passivos contingentes não são

objecto de divulgação.

RÉDITOS

O rédito é valorizado pelo justo valor da contraprestação recebida ou a receber.

Os réditos provenientes da venda de bens são reconhecidos na demonstração de resultados

quando satisfeitas todas as seguintes condições:

- Quando a empresa tenha transferido para o comprador os riscos e vantagens significativos da

propriedade dos bens;

- Quando a empresa não mantenha envolvimento continuado de gestão;

- Quando a quantia do rédito possa ser fiavelmente mensurada;

- Quando seja provável que os benefícios económicos associados com a transacção fluam para

a empresa; e

- Quando os custos, incorridos ou a incorrer, referentes à transacção possam ser fiavelmente

mensurados.

ANEXOS

Quando o valor das transacções que envolvem prestações de serviços pode ser fiavelmente

estimado, o rédito associado a essas transacções é reconhecido com referência à fase de

acabamento das transacções à data do balanço, desde que todas as seguintes condições sejam

satisfeitas:

- O montante do rédito pode ser mensurado com fiabilidade;

- É provável que benefícios económicos futuros associados à transacção fluam para a Entidade;

- Os custos suportados ou a suportar com a transacção podem ser valorizados com fiabilidade;

- A fase de acabamento da transacção à data de relato pode ser valorizada com fiabilidade.

O rédito proveniente de royalties é reconhecido de acordo com o regime de periodização

económica e atendendo à substância dos correspondentes contratos, desde que seja provável

que benefícios económicos fluam para a empresa e o seu montante possa ser valorizado com

58

que benefícios económicos fluam para a empresa e o seu montante possa ser valorizado com

fiabilidade.

O rédito de juros é reconhecido utilizando o método do juro efectivo, desde que seja provável

que benefícios económicos fluam para a empresa e o seu montante possa ser valorizado com

fiabilidade.

IMPOSTOS SOBRE O RENDIMENTO

O gasto relativo a imposto sobre o rendimento do período resulta da soma do imposto

corrente e diferido.

O imposto corrente sobre o rendimento é calculado com base nos resultados tributáveis da

empresa de acordo com as regras fiscais em vigor; o imposto diferido resulta das diferenças

temporárias entre o montante dos activos e passivos para efeitos de relato contabilístico

(quantia escriturada) e os respectivos montantes para efeitos de tributação (base fiscal).

ANEXOS

Os impostos diferidos activos e passivos são calculados utilizando as taxas de tributação em

vigor ou anunciadas para vigorar à data expectável da reversão das diferenças temporárias.

Os activos por impostos diferidos são reconhecidos apenas quando existem expectativas

razoáveis de obtenção de lucros fiscais futuros suficientes para a sua utilização, ou nas

situações em que existam diferenças temporárias tributáveis que compensem as diferenças

temporárias dedutíveis no período da sua reversão.

No final de cada período é efectuado um recalculo desses impostos diferidos, sendo os

mesmos reduzidos sempre que deixe de ser provável a sua utilização futura.

Os impostos diferidos são reconhecidos como gasto ou rendimento do exercício, excepto se

resultarem de valores registados directamente em Capital próprio, situação em que o imposto

diferido é também relevado na mesma rubrica.

59

diferido é também relevado na mesma rubrica.

INSTRUMENTOS FINANCEIROS

Clientes e outras dívidas de terceiros

As dívidas de clientes ou de outros terceiros são registadas pelo seu valor nominal dado que

não vencem juros e o efeito do desconto é considerado imaterial.

Fornecedores e outras dívidas a terceiros

As dívidas a fornecedores ou a outros terceiros são registadas pelo seu valor nominal dado que

não vencem juros e o efeito do desconto é considerado imaterial.

ANEXOS

Empréstimos

Os empréstimos são registados no passivo pelo custo amortizado utilizando o método do juro

efectivo. Os encargos financeiros são calculados de acordo com a taxa de juro efectiva, excepto

para os valores a pagar de muito curto prazo cujos valores a reconhecer sejam imateriais, e

contabilizados na Demonstração dos resultados do período de acordo com o regime de

periodização económica. A parcela do juro efectivo relativa a comissões com a emissão de

empréstimos é adicionada ao valor contabilístico dos empréstimos.

Periodizações

As transacções são contabilisticamente reconhecidas quando são geradas, independentemente

do momento em que são recebidas ou pagas. As diferenças entre os montantes recebidos e

pagos e os correspondentes rendimentos e gastos são registados nas rubricas Outras contas a

receber e a pagar e Diferimentos.

60

receber e a pagar e Diferimentos.

Instrumentos financeiros detidos para negociação

Os activos financeiros e passivos financeiros são classificados como detidos para negociação se

forem principalmente adquiridos ou assumidos com a finalidade de venda ou de recompra num

prazo muito próximo, ou se fizerem parte de uma carteira de instrumentos financeiros

identificados que sejam geridos em conjunto e para os quais exista evidência de terem sido

recentemente proporcionados lucros reais.

Estes activos e passivos são valorizados ao justo valor, com as alterações de justo valor a serem

reconhecidas na Demonstração dos resultados.

Caixa e Depósitos bancários

Os montantes incluídos na rubrica caixa e seus equivalentes correspondem aos valores em

caixa e depósitos bancários, ambos imediatamente realizáveis e sem perda de valor. Os

descobertos bancários são apresentados no Balanço, no Passivo corrente, na rubrica de

Financiamentos obtidos.

ANEXOS

PRINCÍPIOS DE CONSOLIDAÇÃO

Empresas controladas

A consolidação das empresas controladas em cada período contabilístico efectua-se pelo

método de consolidação integral. Considera-se que existe controlo quando o grupo tem o

poder de gerir as políticas financeiras e operacionais de uma entidade ou detém directa ou

indirectamente a maioria dos direitos de voto em Assembleia Geral.

Estas empresas são identificadas na nota 16.1. As transacções e saldos significativos entre

empresas foram eliminados no processo de consolidação. As mais e menos-valias, decorrentes

das alienações de investimentos efectuadas entre empresas, também são anuladas.

A participação de terceiros no capital próprio e no resultado líquido daquelas empresas é

apresentada separadamente no balanço consolidado e na demonstração de resultados

consolidada, nas respectivas rubricas de Interesses Minoritários (nota 38).

61

consolidada, nas respectivas rubricas de Interesses Minoritários (nota 38).

4. FLUXOS DE CAIXA

A rubrica Caixa e Depósitos Bancários, em 31 de Dezembro de 2011 e 2010, encontra-se

discriminada da seguinte forma:

(Unid: Eur)

Rubricas 31-12-2011 31-12-2010

Caixa 12,714.21 6,342.45

Depósitos à ordem 1,459,044.73 1,249,856.11

Outros depósitos bancários 27,681.37 29,586.07

Total 1,499,440.32 1,285,784.62

ANEXOS

A quantia da rubrica Caixa e Depósitos Bancários, em 31 de Dezembro de 2011 e 2010, dada

como garantia de passivos, encontrava-se repartida da seguinte forma:

(Unid: Eur)

Rubricas 31-12-2011 31-12-2010

Caixa

Depósitos à ordem 4,900.30

Outros depósitos bancários

Outros instrumentos financeiros

Total 4,900.30

5. POLÍTICAS CONTABILÍSTICAS, ALTERAÇÕES NAS ESTIMATIVAS CONTABILÍSTICAS E

ERROS

62

ERROS

Durante o exercício findo em 31 de Dezembro de 2011, não ocorreram alterações de políticas

contabilísticas face às consideradas na preparação das demonstrações financeiras relativas ao

exercício anterior e não foram registados erros materiais relativos a exercícios anteriores.

6. PARTES RELACIONADAS

6.1 Relacionamentos com a empresa mãe

A empresa-mãe controladora final é a Lena SGPS, SA.

6.2 Remunerações do pessoal chave da gestão

As remunerações do pessoal chave de gestão, da Lena Abrantina Imobiliária, SA e das diversas

empresas participadas que integram esta subholding, durante o exercício de 2011 foram as

seguintes:

ANEXOS

(Unid: Eur)

Rubricas 31-12-2011 31-12-2010

Remunerações 293,399.66 234,534.07

Beneficios de curto prazo dos empregados

Beneficios pós-emprego

Outros benefícios de longo prazo

Benefícios por cessação de emprego

Pagamentos com base em acções

Total 293,399.66 234,534.07

6.3 Transacções entre partes relacionadas

Os saldos e transacções entre as empresas subsidiárias incluídas no perímetro de consolidação

63

foram anulados.

Os principais saldos entre partes relacionadas que não fazem parte do perímetro de

consolidação apresentam a seguinte decomposição em 31 de Dezembro de 2011:

(Unid: Eur)

Activo CorrenteActivo Não

Corrente

Passivo

Corrente

Passivo Não

Corrente

Angola In. Imob, SA Jonasbel, Lda 352,350.47

Edilena, SA Equimetra, S.A. 78,154.00

Liz Online, S.A. 1,096.00

Giraldillo, S.A. 9,596.83

Lena Abrantina Imobiliária, SA Imopragal, S.A. 484,493.09

Pateo Central, SA 16,887.86

LEC SGPS, S.A. 8,482,781.00 7,564,734.80

Financ. Partes Relacionadas

Empresa Parte Relacionada

Accionistas/Sócios

ANEXOS

7. ATIVOS INTANGÍVEIS

Os activos intangíveis são constituídos apenas pelo Goodwill, que se encontra discriminado na

nota 37. Este não é amortizado mas sim sujeitos a testes de imparidade anuais.

Durante o exercício findo em 31 de Dezembro de 2011, os movimentos ocorridos nos activos

intangíveis, bem como nas respectivas amortizações e perdas por imparidade acumuladas,

foram as seguintes:

ATIVO BRUTO

(Unid: Eur)

ACTIVO BRUTO Saldo InicialAlteração de

perimetroAdições Revalorizações Alienações

Transferências

e AbatesSaldo Final

Goodwill 4,816,397.87 4,816,397.87

Projectos de desenvolvimento

Programas de computador

64

Propriedade industrial

Outros activos intangíveis

Investimentos em curso

Total 4,816,397.87 4,816,397.87

8. ATIVOS FIXOS TANGÍVEIS

As taxas de depreciação utilizadas correspondem aos seguintes períodos de vida útil estimada:

Vida útil

esperada

Terrenos e recursos naturais

Edificios e outras construções 20-50

Equipamento básico 3-5

Equipamento de transporte 4-6

Equipamentos administrativo 3

Equipamentos biológicos

Outros activos fixos tangíveis 4

ANEXOS

Durante o exercício findo em 31 de Dezembro de 2011, os movimentos ocorridos nos

activos fixos tangíveis, bem como nas respectivas depreciações e perdas por imparidade

acumuladas, foram as seguintes:

ATIVO BRUTO

(Unid: Eur)

ACTIVO BRUTO Saldo InicialAlteração de

perimetroAdições Revalorizações Alienações

Transferências

e AbatesSaldo Final

Terrenos e recursos naturais 14,765.62 -14,265.62 500.00

Edificios e outras construções 86,210.87 -42,796.86 43,414.01

Equipamento básico 27,684.49 4,951.68 32,636.17

Equipamento de transporte 65,525.57 1,444.81 -5,902.23 61,068.16

Equipamentos administrativo 227,526.45 1,394.82 -3,636.80 225,284.46

Equipamentos biológicos

Outros activos fixos tangíveis 33,406.99 1,996.50 -8,720.35 26,683.14

Investimentos em curso

65

DEPRECIAÇÕES ACUMULADAS

Total 455,119.99 4,836.13 -70,370.18 389,585.94

(Unid: Eur)

DEPRECIAÇÕES ACUMULADAS Saldo InicialAlteração de

perimetroReforços

Anulações /

ReversõesTransferências Saldo Final

Terrenos e recursos naturais

Edificios e outras construções 45,636.60 449.30 -9,415.32 36,670.58

Equipamento básico 25,528.87 763.82 5,351.14 31,643.83

Equipamento de transporte 38,581.34 12,464.01 -2,804.43 48,240.93

Equipamentos administrativo 181,548.22 10,331.06 -150.78 -1,876.00 189,852.51

Equipamentos biológicos

Outros activos fixos tangíveis 30,841.99 477.47 -6,385.21 24,934.26

Total 322,137.03 24,485.67 -9,566.10 -5,714.50 331,342.10

ANEXOS

9. ATIVOS NÃO CORRENTES DETIDOS PARA VENDA E UNIDADES OPERACIONAIS

DESCONTINUADAS

Em 31 de Dezembro de 2011, a empresa não possuía activos não correntes detidos para venda,

nem existiam actividades em unidades operacionais descontinuadas ou a descontinuar.

10. LOCAÇÕES

10.2 Locações operacionais

As rendas de contratos de locação operacional mantidos pela empresa em 31 de Dezembro de

2011, apresentam os seguintes vencimentos:

66

Os contratos de aluguer de viaturas ao serviço da empresa revestem a natureza de locação

operacional. Estes não prevêem renovação, nem opção de compra no final do mesmo, nem

qualquer valor de rendas contingentes. Todos os contratos são canceláveis mediante um

pré-aviso e não impõem restrições de qualquer natureza ao nível de dividendos e de divida.

(Unid: Eur)

Locação Operacional Montante

2012 47,305.80

2013 31,069.80

2014 15,547.20

2015

2016

2017

2018 e seguintes

Total pagamentos futuros 93,922.80

ANEXOS

11. CUSTO DE EMPRÉSTIMOS OBTIDOS

Os custos de empréstimos obtidos suportados pela empresa, no decorrer do exercício de

2011 e 2010, e que foram capitalizados, encontram-se repartidos da seguinte forma:

(Unid: Eur)

CUSTO DE EMPRÉSTIMOS OBTIDOS 31-12-2011 31-12-2010

Activos fixos tangíveis

Activos intangíveis

Activos financeiros

Inventários 1,040,690.98 894,330.18

67

12. PROPRIEDADES DE INVESTIMENTO

Durante o exercício findo em 31 de Dezembro de 2011, e relativamente à rubrica

propriedades de investimento, foram reconhecidas em resultados as seguintes quantias:

(Unid: Eur)

Propriedades de investimentoRendimentos

de Rendas

Gastos

operacionais

Que geram rendimento 33,566.28

Que não geram rendimento

Total 33,566.28

ANEXOS

As taxas de depreciação utilizadas para as propriedades de investimento mensuradas pelo

método do custo, correspondem aos seguintes períodos de vida útil estimada:

Durante o exercício findo em 31 de Dezembro de 2011, os movimentos ocorridos nas

propriedades de investimento, bem como nas respectivas depreciações e perdas por

imparidade acumuladas, foram as seguintes:

Vida útil

esperada

Propriedades de investimento 50

(Unid: Eur)

68

(Unid: Eur)

Valor Bruto Montante

Saldo Inicial 2,427,787.14

Alteração de perimetro

Adições 57,062.48

Variação de justo valor

Alienações 969,896.34

Abates

Diferenças cambiais

Saldo Final 1,514,953.28

(Unid: Eur)

Depreciações acumuladas Montante

Saldo Inicial 646,643.81

Alteração de perimetro

Reforços 21,596.58

Anulações / Reversões 114,428.84

Transferências 9,415.30

Saldo Final 563,226.85

ANEXOS

13. IMPARIDADE DE ACTIVOS

As perdas por imparidade, no exercício findo a 31 e Dezembro de 2011, são as seguintes:

(Unid: Eur)

Gasto Rendimento

Em dividas a receber

Clientes 701.25

Outros devedores

Em inventários

Em investimentos financeiros

Em propriedades de investimento

Em activos fixos tangíveis

PERDAS POR IMPARIDADEResultados

69

Em activos fixos tangíveis

Em activos intangíveis

Em investimentos em curso

Em activos não correntes detidos para venda

Total 701.25

16. INVESTIMENTOS FINANCEIROS

16.1 Empresas incluídas no perimetro de consolidação

Em 31 de Dezembro de 2011, foram incluídas na consolidação pelo método integral, a empresa

mãe, Lena Abrantina Imobiliária, SA e as seguintes empresas controladas:

ANEXOS

Activo Passivo Cap. Próprio Res. Liquido

Edilena, S.A. Quinta da Sardinha 100.00% 100.00% 6,572,573.89 3,676,066.92 2,896,506.97 -366,588.20

Imospano, S.A. Quinta da Sardinha 99.00% 99.00% 16,898,461.00 16,302,712.71 595,748.29 -445,094.17

Angola Inv. Imobiliária, S.A. * Angola 100.00% 100.00% 42,342,991.37 37,406,083.94 4,936,907.43 358,022.05

(*) Informação financeira não auditada

Informação Financeira das Contas IndividuaisDenominação Social Sede

Percentagem

de Interesse

Percentagem

de direitos de

voto

16.2 Empresas registadas pelo método de equivalência patrimonial

Os investimentos financeiros em empresas subsidiárias, associadas e em entidades

conjuntamente controladas registados em 31 de Dezembro de 2011, pelo método de

equivalência patrimonial, são os a seguir discriminados:

70

Estas empresas não integram o perímetro de consolidação pelo método integral porque não

são materialmente relevantes para o conjunto das demonstrações financeiras consolidadas.

Denominação Social SedePercentagem

de Interesse

Empresa-mãe

directa

Pateo Central, Lda Quinta da Sardinha 90.00% Lena Abrantina I., SA

APGOC, Lda Quinta da Sardinha 76.00% Lena Abrantina I., SA

Imopragal, SA Lisboa 50.00% Lena Abrantina I., SA

Lazer Caça, Lda Quinta da Sardinha 50.00% Edilena, SA

Giraldillo, SA Quinta da Sardinha 99.40% Edilena, SA

ANEXOS

16.3 Participações financeiras registadas pelo custo de aquisição

Os investimentos financeiros em empresas subsidiárias, associadas e em entidades

conjuntamente controladas registados em 31 de Dezembro de 2011, pelo método do custo,

são os a seguir discriminados:

Denominação Social SedePercentagem

de Interesse

Empresa-mãe

directa

Jonasbel - Angola Emp., Lda Luanda 76.00% Angola Inv. Imob., SA

Medilena, SA Leiria 14.29% Edilena, SA

Equimetra, SA Quinta da Sardinha 1.30% Edilena, SA

Liz On-Line, SA Leiria 0.80% Edilena, SA

71

16.5 Discriminação do valor anual dos investimentos financeiros

O movimento ocorrido, durante o exercício de 2011, na rubrica de investimentos financeiros

foi o seguinte:

(Unid: Eur)

Saldo Final

Var. nos CP Result.

Participaçoes financeiras - MEP 66,983.56 -31,767.24 -879.36 -34,336.96 0.00

Investimento em Subsidiárias 32,646.60 -31,767.24 -879.36 0.00

Investimentos em associadas 34,336.96 -34,336.96

Investimentos em ent. conj. controladas

Participações financeiras - Outros métodos 7,363,350.21 -35,000.00 -803,145.30 6,525,204.91

Investimento em Subsidiárias 7,321,170.29 -837,482.26 6,483,688.03

Investimentos em associadas

Investimentos em ent. conj. controladas 35,000.00 -35,000.00

Investimentos noutras empresas 7,179.92 34,336.96 41,516.88

Outros activos financeiros 658,863.49 195,000.00 -80,939.85 772,923.64

Empréstimos concedidos a subsidiárias 654,588.08 195,000.00 -80,939.85 768,648.23

Empréstimos concedidos a associadas

Empréstimos concedidos a ent. conj. controladas

Empréstimos concedidos a outras empresas

Perdas por imparidade em empréstimos concedidos

Outros investimentos financeiros 4,275.41 4,275.41

Total 8,089,197.26 160,000.00 -31,767.24 -879.36 -918,422.11 7,298,128.55

Transferências

e Abates

Equivalência PatrimonialAlteração de

PerímetroSaldo Inicial Adições Alienações

ANEXOS

19. INVENTÁRIOS

Em 31 de Dezembro de 2011, os inventários da empresa tinham a seguinte decomposição:

A quantia de inventários, reconhecida como gasto no exercício findo em 31 de Dezembro de

(Unid: Eur)

Quantia BrutaPerdas por

imparidade

Quantia

LiquidaQuantia Bruta

Perdas por

imparidade

Quantia

Liquida

Mercadorias 1,414,302.11 1,414,302.11 748,702.11 748,702.11

Matérias-primas, subsidiárias e de consumo 371,442.37 371,442.37 371,442.37 371,442.37

Produtos acabados e intermédios 7,871,708.19 -2,805,761.08 5,065,947.11 11,406,929.83 -2,584,901.32 8,822,028.51

Subprodutos, desperdícios, residuos e refugos

Produtos e trabalhos em curso 43,100,462.13 43,100,462.13 51,682,338.57 51,682,338.57

Activos biológicos

Adiantamentos por conta de compras 198,330.93 198,330.93 198,330.93 198,330.93

Total 52,956,245.73 -2,805,761.08 50,150,484.65 64,407,743.81 -2,584,901.32 61,822,842.49

INVENTÁRIOS

31-12-2011 31-12-2010

72

A quantia de inventários, reconhecida como gasto no exercício findo em 31 de Dezembro de

2011, apresentou a seguinte decomposição:

(Unid: Eur)

Mercadorias

Matérias-primas,

subsidiárias e de

consumo

Total

Saldo inicial 748,702.11 371,442.37 1,120,144.48

Alteração de Perimetro 600.00 600.00

Compras 665,000.00 807.83 665,807.83

Reclassificação e regularização de inventários

Ajustamentos

Reversões de ajustamentos

Saldo final 1,414,302.11 371,442.37 1,785,744.48

Custo das mercadorias vendidas e matérias consumidas 0.00 807.83 807.83

ANEXOS

A variação da produção, no exercício findo em 31 de Dezembro de 2011, apresenta a seguinte

decomposição:

(Unid: Eur)

VARIAÇÃO DA PRODUÇÃO

Produtos e

trabalhos em

curso

Produtos

acabados e

intermédios

Sub-produtos Total

Saldo inicial 51,682,338.57 8,822,028.51 60,504,367.08

Alteração de Perimetro

Regularização de existências 1,419,154.30 -3,758,264.33 -2,339,110.03

Saldo final 43,100,462.13 5,065,947.11 48,166,409.24

Variação da produção -10,001,030.74 2,182.93 -9,998,847.81

73

A evolução das perdas por imparidade acumuladas em inventários, em 31 de Dezembro de

2011, foi a seguinte:

(Unid: Eur)

PERDAS POR IMPARIDADE Saldo Inicial Aumentos Reversões Utilizações Saldo Final

Mercadorias

Matérias-primas, subsidiárias e de consumo

Produtos acabados e intermédios 2,584,901.32 220,859.76 2,805,761.08

Subprodutos, desperdícios, residuos e refugos

Produtos e trabalhos em curso

Activos biológicos

Adiantamentos por conta de compras

Total 2,584,901.32 220,859.76 2,805,761.08

ANEXOS

A quantia de inventários dada como penhor de garantia de passivos, em 31 de Dezembro de

2011, foi a seguinte:

(Unid: Eur)

PENHOR COMO GARANTIA DE

PASSIVOSMontante

Mercadorias

Matérias-primas, subsidiárias e de consumo

Produtos acabados e intermédios 1,445,761.08

Subprodutos, desperdícios, residuos e refugos

Produtos e trabalhos em curso 27,476,955.51

Activos biológicos

Adiantamentos por conta de compras

Total 28,922,716.59

74

21. RÉDITO

No exercício findo em 31 de Dezembro de 2011, os réditos da empresa encontravam-se

repartidos da seguinte forma:

(Unid: Eur)

Categoria Mercado Interno Mercado Europeu Paises Terceiros

Venda de bens 83,500.00 20,483,818.57

Prestação de serviços 150,523.68 1,059,033.57

Juros 34,413.12

Royalties

Dividendos

ANEXOS

23. SUBSÍDIOS DO GOVERNO E APOIOS DO GOVERNO

Os movimentos ocorridos nas contas de subsídios e outros apoios do Governo, ocorridos

durante o exercício findo em 31 de Dezembro de 2011, encontram-se repartidos da seguinte

forma:

(Unid: Eur)

Subsídios e Apoios do Governo Saldo Inicial Recebimentos ReembolsosImputação a

resultadosSaldo Final

Subsídios não reembolsáveis

Subsídios reembolsáveis

Subsídios à exploração 2,437.50 -2,437.50

Total 2,437.50 -2,437.50

75

24. EFEITOS DE ALTERAÇÃO EM TAXAS DE CÂMBIO

As diferenças de câmbio, reconhecidas no capital próprio da empresa, resultantes da

conversão das contas da participada Angola Investimentos Imobiliários, Lda, no exercício findo

em 31 de Dezembro de 2011, tiveram a seguinte evolução:

Total 2,437.50 -2,437.50

(Unid: Eur)

Diferenças de conversão Montante

Saldo Inicial 5,110.49

Alteração de perimetro

Aumentos

Diminuições -13,557.23

Saldo Final -8,446.74

ANEXOS

As taxas de câmbio utilizadas na conversão de transacções e demonstrações financeiras, da

moeda estrangeira para a moeda funcional, foram as seguintes:

25. ACONTECIMENTOS APÓS A DATA DO BALANÇO

As demonstrações financeiras para o exercício findo em 31 de Dezembro de 2011 foram

aprovadas pelo Conselho de Administração e autorizadas para emissão em 30 de Março de

Divisa Taxa de fecho Taxa média

Kwanza 133.93 130.77

76

aprovadas pelo Conselho de Administração e autorizadas para emissão em 30 de Março de

2012.

Após a data do Balanço não houve conhecimento de eventos ocorridos que afitem o valor dos

activos e passivos das demonstrações financeiras do período.

26. IMPOSTOS SOBRE O RENDIMENTO

A empresa encontra-se sujeita à tributação em sede de Imposto Sobre o Rendimento de

Pessoas Colectivas (IRC), à taxa de 12,5% sobre a matéria colectável até 12.500,00 e 25% para

a restante matéria colectável. Ao valor da colecta de IRC é acrescida a Derrama que incide

sobre o lucro tributável, varia consoante o Município e pode atingir 1,5%.

Nos termos do CIRC, a empresa encontra-se também sujeita a tributação autónoma sobre um

conjunto de encargos, às taxas e condições aí previstas.

ANEXOS

De acordo com a legislação fiscal em vigor, as declarações fiscais da empresa estão sujeitas a

revisão e correcção por parte das autoridades fiscais durante um período de quatro anos,

excepto quando tenham havido prejuízos fiscais, tenham sido concedidos benefícios fiscais, ou

estejam em curso inspecções, reclamações ou impugnações casos em que, dependendo das

circunstâncias, os prazos são alargados ou suspensos.

O imposto sobre o rendimento, reconhecido na demonstração dos resultados do exercício

findo em 31 de Dezembro de 2011, encontra-se detalhado da seguinte forma:

(Unid: Eur)

IMPOSTO SOBRE O RENDIMENTO 31-12-2011 31-12-2010

Imposto corrente 179,045.27 5,914.29

77

A reconciliação do resultado antes de imposto para o imposto do exercício é como segue:

Imposto corrente 179,045.27 5,914.29

Imposto diferido 339,239.28 85,732.64

Total 518,284.55 91,646.93

Descrição 31-12-2011 31-12-2010

Resultado antes de impostos (1) -956,317.89 3,053,791.72

Taxa de imposto (2) 26.50%

Imposto esperado (1 x 2) 809,254.81

Imposto sobre o rendimento (3) 179,045.27 5,914.29

Taxa efectiva de imposto (3/1) 100.00% 0.19%

ANEXOS

28. INSTRUMENTOS FINANCEIROS

CLIENTES

Em 31 de Dezembro de 2011 a rubrica de clientes tinha a seguinte decomposição:

(Unid: Eur)

CLIENTES 31-12-2011 31-12-2010

Clientes - não correntes

Clientes conta corrente

Clientes - correntes 920,955.31 14,708,445.75

Clientes - conta corrente 920,955.31 14,708,445.75

78

FINANCIAMENTOS OBTIDOS

Em 31 de Dezembro de 2011 e 2010, a rubrica de financiamentos obtidos, tinha a seguinte

decomposição:

Clientes - conta corrente 920,955.31 14,708,445.75

Clientes - titulos a receber

Clientes - cobrança duvidosa 220,169.33 217,364.33

Clientes - outros

Perdas por imparidade -220,169.33 -217,364.33

Total 920,955.31 14,708,445.75

ANEXOS

(Unid: Eur)

EMPRESTIMOS BANCÁRIOS 31-12-2011 31-12-2010

Financiamentos obtidos - não corrente 19,929,734.10 38,921,839.84

Empréstimos bancários 19,929,734.10 38,921,839.84

Papel comercial

Leasing

Outros empréstimos obtidos

Financiamentos obtidos - corrente 7,301,385.94 3,037,097.18

Empréstimos bancários 5,782,812.14 1,398,998.76

Papel comercial

CCC e overdraft 1,518,573.80 1,638,098.42

Leasing

Credito para pagamento a fornecedores*

Outros empréstimos obtidos

Total 27,231,120.04 41,958,937.02

79

Total 27,231,120.04 41,958,937.02* Inclui Confirming, GPF, SPF, Bes Expressbill, …

OUTRAS CONTAS A RECEBER E A PAGAR

Em 31 de Dezembro de 2011, a rubrica outras contas a receber e a pagar, tinha a seguinte

decomposição:

(Unid: Eur)

Corrente Não Corrente Corrente Não Corrente

Fornecedores de investimentos

Devedores por acréscimos de rendimentos 21,176,752.32

Credores por acréscimos de gastos 528,625.44

Credores por subscrições não liberadas 31,500.00

Outros devedores e credores 42,332.23 2,624,402.95 34,750.37 15,215,402.54

Total 21,219,084.55 2,624,402.95 594,875.81 15,215,402.54

Outras contas a receber e a pagar

Activo Passivo

ANEXOS

CAPITAL SOCIAL

Em 31 de Dezembro de 2011, o Capital Social da empresa era de 5.912.500 euros, estando

realizado na sua totalidade e encontrava-se assim representado:

N.º Acções

1.01.2010Aumento

N.º Acções

31.12.2010Tipo Valor Nominal

Capital Social 1,182,500 1,182,500 Ao Portador 5.00 EUR

N.º de Acções Próprias 0 0

80

RESPONSABILIDADES POR GARANTIAS PRESTADAS

Em 31 de Dezembro de 2011, a empresa tinha as seguintes responsabilidades por garantias

prestadas:

(Unid: Eur)

Tipo Empresa Montante

Garantia 10,732,545.64

Lena Abrantina Imobiliária, S.A. 750,370.00

Edilena, S.A. 141,741.48

Imospano, S.A. 613,309.24

Angola Inv. Imobiliária, S.A. (Abrantina) 9,227,124.92

ANEXOS

31. NÚMERO MÉDIO DE PESSOAL AO SERVIÇO DA EMPRESA

O número médio de pessoal ao serviço da empresa, durante o exercício findo em 31 de

Dezembro de 2011 e 2010, foi o seguinte:

NUMERO MÉDIO DE PESSOAL 31-12-2011 31-12-2010

Quadros Administração 3 3

Directores 3 3

Coordenadores e Supervisores 2 2

Quadros Técnicos 2 1

Operacionais 5 8

Total 15 17

81

32. FORNECIMENTOS E SERVIÇOS EXTERNOS

Em 31 de Dezembro de 2011, a rubrica de Fornecimentos e Serviços Externos, tinha a seguinte

decomposição:

(Unid: Eur)

Rubricas 31-12-2011

Subcontratos 4,659,333.85

Serviços Especializados 1,412,441.69

Materiais 35,308.79

Energia e fluidos 127,239.39

Deslocações, estadas e transportes 42,188.03

Serviços diversos 252,648.82

Total 6,529,160.58

ANEXOS

33. OUTROS RENDIMENTOS E GANHOS

Em 31 de Dezembro de 2011, a rubrica Outros Rendimentos e Ganhos, tinha a seguinte

decomposição:

(Unid: Eur)

Rubricas 31-12-2011

Rendimentos suplementares 155,360.13

Descontos de p.p. obtidos 1,391.68

Recuperação de dividas

Ganhos em inventários

Rendimentos e ganhos nos restantes activos financeiros 118,746.36

Rendimentos e ganhos nos restantes activos não financeiros 38,510.92

Outros 94,177.07

82

34. OUTROS GASTOS E PERDAS

Em 31 de Dezembro de 2011, a rubrica Outros Gastos e Perdas, tinha a seguinte

decomposição:

Outros 94,177.07

Total 408,186.16

(Unid: Eur)

Rubricas 31-12-2011

Impostos 620,527.77

Descontos de p.p. concedidos 1,529.42

Dividas incobráveis

Perdas em inventários

Gastos e perdas nos restantes investimentos financeiros

Gastos e perdas nos restantes investimentos não financeiros 210,331.90

Outros 50,982.99

Total 883,372.08

ANEXOS

35. DEMONSTRAÇÃO DOS RESULTADOS FINANCEIROS

Em 31 de Dezembro de 2011, os resultados financeiros apresentaram a seguinte

decomposição:(Unid: Eur)

Rubricas 31-12-2011

Juros e rendimentos similares obtidos 34,413.12

Juros obtidos 34,413.12

Dividendos obtidos

Outros rendimentos similares

Juros e gastos similares suportados 4,908,758.43

Juros suportados 3,291,372.99

Diferenças de câmbio desfavoráveis 1,047,024.60

83

36. ESTADO E OUTROS ENTES PÚBLICOS

Em 31 de Dezembro de 2011, a rubrica Estado e Outros Entes Públicos apresenta a seguinte

decomposição:

Outros gastos e perdas de financiamento 570,360.85

Resultados financeiros -4,874,345.31

(Unid: Eur)

Rubricas 31-12-2011

Activo 39,300.14

Imposto sobre o rendimento 39,300.14

Imposto sobre o valor acrescentado

Outros impostos

Passivo 231,144.21

Imposto sobre o rendimento 175,607.52

Retenção de Impostos sobre o rendimento 37,101.13

Imposto sobre o valor acrescentado 1,070.63

Contribuições para a segurança social 17,364.93

Outros impostos

ANEXOS

As empresas incluídas no perímetro de consolidação, a 31 de Dezembro de 2011, não registam

qualquer divida em mora ao Estado e à segurança social.

37. GOODWILL

Os valores do goodwill apurados na aquisição de empresas subsidiárias, incluídas no perímetro

de consolidação, respeitam às seguintes entidades:

(Unid: Eur)

Denominação Social 2011 2010

Edilena, S.A. 2,487,444.64 1,542,772.97

84

A empresa Urbilena, S.A., no decorrer do exercício findo a 31 de Dezembro de 2011, foi fundida

na empresa Edilena, S.A..

Edilena, S.A. 2,487,444.64 1,542,772.97

Imospano, S.A. 1,075,739.78 1,075,739.78

Angola Inv. Imobiliária, S.A. (Abrantina) 1,253,213.45 1,253,213.45

Urbilena, S.A. 944,671.67

Total 4,816,397.87 4,816,397.87

ANEXOS

38. INTERESSES MINORITÁRIOS

Os movimentos ocorridos, durante o exercício findo a 31 de Dezembro de 2011, na rubrica de

Interesses minoritários, foram os seguintes:

85

39. OUTRAS INFORMAÇÕES

Não existem outras informações adicionais

O Conselho de Administração O Técnico Oficial de Contas

Joaquim Paulo Cordeiro da Conceição Dina da Costa Caetano

José Jorge da Costa Taveira

Paulo Miguel Gonçalves da Silva Reis

Vítor José Primitivo Ruivo

86