relatório & contas consolidadas lena abrantina imobiliária ... · índices de produção...
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ÍNDICE
� Mensagem da Administração -------------------------------------------------- 3 - 5
� Enquadramento da Empresa --------------------------------------------------- 6 - 9
� Perfil e Órgãos Sociais -------------------------------------------------------- 10 - 11
� Envolvente Macroeconómica ----------------------------------------------- 12 - 18
� Enquadramento sectorial ---------------------------------------------------- 19 – 28
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� Evolução da Actividade empresa ------------------------------------------- 29 - 33
� Investimentos / Perspectivas Evolução ----------------------------------- 34 - 37
� Política de Recursos Humanos ---------------------------------------------- 38 - 39
� Análise Económica e Financeira -------------------------------------------- 40 - 41
� Contas do Exercício ------------------------------------------------------------ 42 - 49
� Anexos ---------------------------------------------------------------------------- 50 - 85
MENSAGEM DA ADMINISTRAÇÃO
Exmos. Senhores,
2011 foi mais um ano repleto de desafios e, oportunidades para aprendizagem de como
viver num “novo mundo”.
A estratégia que traçámos em 2007 de apostar forte nos mercados internacionais, foi uma
decisão difícil de tomar naquela altura, mas muito acertada.
No mercado doméstico, os resultados nas nossas diversas operações foram mais tímidos
como seria de esperar num mercado tão depressivo.
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Estamos como estarão muitos dos operadores desta cadeia de valor, esperançados que a
liquidez volte ao mercado bancário para que possamos materializar os projectos que
temos em pipeline.
O mercado de Angola tem um destaque especial nesta mensagem, pois tal como aqui é
identificado, é dos mercados internacionais que estamos a conseguir resultados positivos.
MENSAGEM DA ADMINISTRAÇÃO
Angola é o País onde temos a maior operação de imobiliária. Temos um projecto em fase
de conclusão de Vendas (Edifício Moncada) que muito contribuiu para os nossos
resultados este ano e, um outro donde esperamos ter muito em breve um retorno muito
agradável.
Em conformidade com o nosso planeamento estratégico até 2016, temos um conjunto de
desafios a nível nacional e internacional que temos de alcançar por mais adverso que seja
o contexto actual de mercado.
Como principais objectivos salientamos os seguintes:
•Atingir o volume de negócios do plano;
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•Atingir o volume de negócios do plano;
•Lançar as vendas do projecto do Funchal em 2012;
•Alinhar o rácio NETDEBT / EBITDA com o GL;
•Obter os planos de massas dos novos projectos em Angola;
•Crescer em 50% os rendimentos dos activos em portfolio.
Tudo o que fizemos, foi fruto de uma total entrega dos nossos Colaboradores, Clientes,
Fornecedores e Parceiros. Sem eles, os resultados não teriam tido o impacto que tiveram,
por isso, queremos deixar aqui uma mensagem de muito obrigado pelo seu apoio e
cooperação.
Para os Accionistas, ficam as últimas referências desta mensagem, obrigado pela confiança
depositada nesta equipa.
Um bem hajam
MENSAGEM DA ADMINISTRAÇÃO
Quinta da Sardinha, 30 de Março de 2012
O Conselho de Administração
José Jorge da Costa Taveira
Vítor José Primitivo Ruivo
Joaquim Paulo Cordeiro da Conceição
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Joaquim Paulo Cordeiro da Conceição
Paulo Miguel Gonçalves da Silva Reis
A Lena Abrantina Imobiliária é uma empresa que se enquadra na Lena Imobiliária, a Unidade
de Negócio do Grupo Lena para o sector Imobiliário.
APRESENTAÇÃO GRUPO LENA
O Grupo Lena teve na sua génese as actividades individuais de António Vieira Rodrigues
ligadas a terraplanagens e construção. A década de 90 caracterizou-se por um acentuado
crescimento e diversificação, sobretudo nas actividades complementares à construção. Com
a aquisição de novas empresas numa estratégia de diversificação, o Grupo Lena é
formalizado em 1998, com a constituição da Lena SGPS.
ENQUADRAMENTO GRUPO LENA
formalizado em 1998, com a constituição da Lena SGPS.
Actualmente o Grupo Lena está organizado em 8 Unidades de Negócio, com mais de 70
empresas e presença em 10 países de 3 continentes. As actividades nucleares são a
Engenharia, Construção, Concessões, Ambiente e Energia. Está igualmente presente em
áreas de negócio complementares, tais como a Imobiliária, Indústria e Serviços e ainda nos
sectores Automóvel, Turismo, Comunicação e Inovação.
A internacionalização do Grupo Lena iniciou-se em 1996, estando actualmente presente no
Brasil, Venezuela, Angola, Moçambique, Marrocos, Argélia, Espanha, Roménia e Bulgária.
O crescimento está alicerçado numa cultura de grupo sólida, com grande capacidade de
adaptação e dinamismo, com pilares técnicos, profissionais, humanos e éticos que garantem
relações duradouras.
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APRESENTAÇÃO LENA IMOBILIÁRIA
A Lena Imobiliária é a Unidade de Negócio do Grupo Lena para o sector de promoção e
investimento imobiliário.
Esta unidade de negócio integra todas as empresas e projectos imobiliários do Grupo
Lena, contando com imóveis em Portugal (continente e ilhas) e no mercado internacional,
nomeadamente em Angola.
Sendo constituída por empresas com vasta experiência e know-how, fruto em muito da
sua presença no mercado há largos anos, o posicionamento elevado desta área de negócio
permite oferecer produtos de referência, com elevada qualidade e em localizações nobres,
orientados para a qualidade de vida.
ENQUADRAMENTO DA EMPRESA
orientados para a qualidade de vida.
Atenta às novas tendências internacionais e preocupada com o meio que nos rodeia, a
Lena Imobiliária aposta cada vez mais numa construção sustentável alicerçada na
optimização energética e em soluções ambientalmente eficazes.
Esta área de negócio possui projectos em todo o território nacional (continente e ilhas),
contando já com alguns projectos internacionais. A sua presença num sector estratégico
de construção permite abraçar naturalmente o processo de internacionalização já iniciado
por outras áreas de negócio, apresentando projectos em Angola, Roménia e Bulgária.
Os projectos desenvolvidos por esta área de negócio compreendem edifícios residenciais
e não residenciais (escritórios, superfícies comerciais e armazéns).
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ÓrgãosÓrgãos SociaisSociais
Em 28/02/2012 os órgãos sociais da Lena Abrantina Imobiliária apresentavam a
seguinte constituição:
Conselho Administração
Joaquim Paulo Cordeiro Conceição – Presidente
Paulo Miguel Gonçalves da Silva Reis – Vogal
José Jorge Costa Taveira – Vogal
Vítor José Primitivo Ruivo – Vogal
PERFIL E ÓRGÃOS SOCIAIS
Mesa Assembleia Geral
Paulo Jorge Oliveira Pereira dos Reis – Presidente
Sérgio Flores - Secretário
Órgão Fiscalização
OLIVEIRA, REIS & ASSOCIADOS, SROC
Representada por:
Joaquim Oliveira de Jesus, ROC n.º 1056
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ENVOLVENTE MACROECONÓMICA
EconomiaEconomia InternacionalInternacional
O abrandamento do crescimento dos Estados Unidos da América (EUA), a quebra do PIB do
Japão e a moderação do crescimento da União Europeia (UE) e das economias emergentes
reflectiram-se na desaceleração da economia mundial no ano de 2011. Os últimos meses do
ano revelaram uma tendência de abrandamento na produção industrial mundial, que
abrangeu tanto as economias avançadas, com especial relevo para a desaceleração acentuada
da indústria japonesa, como as economias emergentes. Igual tendência se verificou ao nível
do comércio mundial de mercadorias, motivada pelo crescimento menos forte tanto das
exportações como das importações.
Se a incerteza quanto à evolução da economia global era já elevada em finais de 2010, o
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segundo semestre de 2011 veio aprofundar esse nível de incerteza em virtude da persistência
dos desequilíbrios macroeconómicos (défices público e externo) e à fragilidade do mercado
de habitação, nos EUA, e à agudização da crise das dívidas soberanas em alguns países
periféricos da área do euro que elevaram os riscos de contágio para os restantes países desta
área, contribuindo para a forte instabilidade dos mercados financeiros internacionais e para a
diminuição da confiança dos agentes económicos.
Nos EUA verificou-se, no último trimestre do ano, um fortalecimento dos indicadores de
confiança dos consumidores e dos empresários da indústria e uma ligeira deterioração dos
serviços. Neste período, em termos homólogos, o consumo privado, as exportações e as
vendas a retalho abrandaram face ao trimestre anterior enquanto que a produção industrial
manteve o crescimento de 3,7%. A taxa de desemprego desceu para 8,7% (9,1% no 3º
trimestre) e a inflação homóloga diminuiu para 3,3% (3,7% no trimestre anterior). O
crescimento do PIB, que no 4º trimestre de em 2010 se cifrou nos 3,1%, tem vindo a abrandar
progressivamente em 2011, tendo atingido 1,5% no final do 3º trimestre de 2011.
ENVOLVENTE MACROECONÓMICA
Apesar da diminuição da taxa de crescimento do PIB no último trimestre do ano (8,9%
contra 9,1% no 3º trimestre), a economia chinesa continua a demonstrar uma grande
robustez. Para esta evolução contribuiu decisivamente a diminuição do ritmo de crescimento
das exportações para 20% no conjunto do ano de 2011, que compara com 31% observado
em 2010, compensado, em parte, pelo forte crescimento da procura interna. A taxa de
inflação homóloga caiu para 4,6% no último trimestre (6,3% no 3º trimestre) em virtude,
sobretudo, do menor crescimento do preço dos produtos não alimentares.
A actividade económica na Europa no 4º trimestre de 2011 caracterizou-se pelo acentuar da
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A actividade económica na Europa no 4º trimestre de 2011 caracterizou-se pelo acentuar da
deterioração do indicador de sentimento económico, quer na União Europeia quer na Zona
Euro, em virtude da degradação da generalidade dos indicadores de confiança. Os últimos
meses do ano revelaram um menor crescimento das exportações e uma continuada quebra
das vendas a retalho, na Zona Euro, ao mesmo tempo que a produção industrial registou um
acentuado abrandamento. Ao nível do mercado de trabalho, tanto a UE como na área do
euro, a taxa de desemprego manteve-se estável em Novembro de 2011, em torno dos 10,3%
e 9,8%, respectivamente em cada um destes blocos. No final do ano, a taxa de inflação
homóloga da Zona Euro diminuiu de 3%, observados entre Setembro e Novembro, para 2,7%
sobretudo devido à desaceleração dos preços da energia.
ENVOLVENTE MACROECONÓMICA
Os sinais de alguma deterioração da economia da Zona Euro e a manutenção dos receios
associados à crise das dívidas soberanas reflectiram-se na diminuição verificada em
Dezembro de 2011 nas taxas de juro de longo prazo, quer nos EUA quer na Zona Euro. Esta
tendência de diminuição também se manifestou nas taxas de juro de curto prazo na Zona
Euro, apesar do aumento em média anual verificado em 2011, ao passo que nos EUA
mantiveram uma tendência ascendente. O aumento dos riscos associados à qualidade da
dívida soberana da Zona Euro motivaram igualmente a depreciação do Euro face ao Dólar,
fixando-se em 1,29 no final do ano de 2011 (1,34 no final de 2010.
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Depois de um ano de 2011 marcado por um arrefecimento da economia global maior e mais
prolongado do que o previsto e pelo regresso da turbulência aos mercados financeiros
internacionais, os cenários que se antecipam para 2012 afiguram-se muito cautelosos e
tendencialmente pessimistas, apontado para um crescimento económico relativamente
baixo, em torno dos 3% (4% estimados para 2011), podendo mesmo verificar-se uma
recessão nalgumas regiões, como a Zona Euro. Os EUA deverão registar um crescimento
moderado enquanto que as economias emergentes deverão desacelerar, embora
mantenham ainda um crescimento elevado. O desemprego deverá manter-se elevado na
Europa e nos EUA e a inflação deverá seguir a tendência de descida.
EconomiaEconomia PortuguesaPortuguesa
No ano de 2011 ficou marcado pela intensificação do processo de correcção dos
desequilíbrios macroeconómicos acumulados nos últimos anos que se traduziram em
necessidades persistentes e avultadas de financiamento externo. Num contexto de crise da
dívida soberana na Zona Euro e de fortes tensões nos mercados financeiros internacionais,
estes desequilíbrios contribuíram para a perda de acesso do sector público, e
consequentemente do sector financeiro, a financiamento de mercado em condições
regulares forçando o Estado português a recorrer a assistência financeira junto do Fundo
Monetário Internacional (FMI), da União Europeia e do Banco Central Europeu (BCE). No
âmbito do Programa de Assistência Económica e Financeira (PAEF) assinado com estas
ENVOLVENTE MACROECONÓMICA
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entidades, o Governo português comprometeu-se a adoptar um conjunto de medidas de
ajustamento dos desequilíbrios macroeconómicos e de carácter estrutural que, no curto
prazo, têm um inevitável efeito contraccionista já sentido no último ano. A informação
disponível sobre a evolução recente da economia portuguesa aponta para uma contracção
da actividade económica de 1,6% em 2011.
O indicador de clima económico publicado pelo Instituto Nacional de Estatística (INE)
agravou-se no 4º trimestre do ano, atingindo em Dezembro o valor mais baixo desde 2005.
Em termos médios homólogos, os dados quantitativos de Outubro e Novembro revelam uma
queda do índice de volume de negócios nos serviços e na indústria transformadora e dos
índices de produção industrial e de produção na construção e obras públicas, quando
comparados com o 3º trimestre. Neste último indicador, a quebra atingiu os 12,6%.
A quebra da confiança dos empresários da generalidade dos sectores de actividade, com
especial relevo para os serviços e construção, foi acentuada ao longo do ano de 2011.
Também o índice de volume de negócios no comércio a retalho apresentou em Novembro, e
considerando a média dos últimos 3 meses, um decréscimo de 8,6% em termos homólogos,
tendo concorrido para esta evolução as diminuições verificadas nas categorias dos bens
alimentares e dos bens não alimentares. As vendas de veículos ligeiros registaram um novo
mínimo histórico em Dezembro, atingindo as 11,2 mil unidades, o que representou uma
quebra de 60,1% em termos homólogos. Em relação a 2010, a quebra nas vendas de veículos
ligeiros em 2011 ascendeu a 31,3%.
ENVOLVENTE MACROECONÓMICA
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Ainda de acordo com o INE, os dados disponíveis do último trimestre do ano mostram a
continuação da contracção no investimento, designadamente em construção e em outras
máquinas e equipamentos, acentuando a quebra no indicador de formação bruta de capital
fixo.
Tendo por base os resultados preliminares das estatísticas de comércio internacional, entre
Janeiro e Novembro de 2011 as exportações de mercadorias registaram um crescimento de
16,1% relativamente ao mesmo período de 2010, ao mesmo tempo que as importações de
mercadorias cresceram 2,7%, conduzindo assim a uma recuperação do défice da balança
comercial.
2011 ficou também marcado pela continuidade da deterioração das condições do mercado
de trabalho – redução de emprego em termos líquidos e aumento da taxa de desemprego
para níveis historicamente altos, próxima dos 13%. Em valores absolutos observou-se um
aumento de cerca de 63 mil desempregados face a Dezembro de 2010. Também as ofertas
de emprego e as colocações registaram, em termos anuais, uma quebra de 20,1% e 9,8%
respectivamente.
A inflação, medida pelo índice Harmonizado de Preços do Consumidor (IHPC), em termos
anuais situou-se nos 3,6%, 2,2 pontos percentuais acima da verificada em 2010. A evolução
da inflação reflectiu um aumento nos preços dos bens, com especial destaque para os
preços dos bens energéticos e dos bens alimentares transformados, que superou a
ENVOLVENTE MACROECONÓMICA
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preços dos bens energéticos e dos bens alimentares transformados, que superou a
desaceleração verificada nos preços dos serviços.
As perspectivas de evolução da economia portuguesa indicam que 2012 será o ano da maior
recessão desde o início da democracia, devendo observar-se uma retracção da actividade
económica superior a 3%. Os compromissos assumidos como contrapartida no PAEF
implicam o cumprimento de um calendário exigente ao nível de reformas estruturais com
vista à consolidação acelerada das contas do Estado. O expectável aumento do desemprego,
políticas salariais restritivas e os condicionalismos no acesso ao crédito reflectir-se-ão num
menor rendimento disponível das famílias e, consequentemente, num recuo significativo do
consumo privado. As expectativas de evolução da procura, as restrições de acesso a
financiamentos e o encolhimento do sector da construção e obras públicas deverão motivar
a continuação da retracção no investimento. Pela positiva, deverão continuar a destacar-se
as exportações, contribuindo para a melhoria do défice comercial e para a diluição do
desequilíbrio externo.
NNACIONALACIONAL
Em linha com a tendência reforçada em 2010, o ano de 2011 apresentou um decréscimo,
tendo-se revelado um ano particularmente negativo para o Sector da Construção, com uma
quebra acentuada do seu volume de produção, no número de empresas em actividade e no
emprego a elas associado.
Para melhor ilustrar esta tendência, em termos de volume de produção, 2011 atingiu o
decréscimo mais significativo dos já registados neste longo período de crise que a construção
vem atravessando: -9,4%. O consumo de cimento, segundo as estimativas, deverá ter sofrido
uma redução próxima dos 15%, a mais expressiva dos últimos oito anos.
ENQUADRAMENTO SECTORIAL
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ENQUADRAMENTO SECTORIAL
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Ao longo do ano de 2011 foram sendo transmitidas pelos empresários da Construção,
através das suas opiniões expressas no Inquérito Mensal à Actividade promovido pela
FEPICOP, graves preocupações quanto à situação actual e futura do Sector. Em 2011 foram
apurados vários mínimos históricos em indicadores recolhidos desde 1989, ano inicial desta
série do Inquérito.
Esta situação resulta em forte medida da evolução recente da carteira de encomendas, que
para Portugal se traduziu numa redução de 27,4%, claramente em oposição com o
ENQUADRAMENTO SECTORIAL
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aumento de 5,2% registado, em média, na União Europeia. Também quanto às perspectivas
de criação de postos de trabalho neste Sector, verifica-se uma redução de 28,0% em
Portugal, o que compara com uma diminuição de 2,8% na União Europeia, no trimestre
terminado em Novembro face a igual período de 2010.
O investimento no sector imobiliário institucional em Portugal atingiu aproximadamente
150 Milhões de euros em 2011, registando-se assim o valor mais baixo da última década.
Este volume representa cerca de cinco vezes menos que o volume transaccionado em 2010
e quatro vezes menos que a média anual dos últimos 10 anos, de 640 Milhões de euros.
Desde 2008, após rebentar a crise sub-prime dos Estados Unidos, que o investimento na
Europa foi consideravelmente afectado, com o nível de transacções de activos imobiliários
a cair na maioria dos países Europeus. Esta situação agravou-se em Portugal devido à
instabilidade económico-financeira que se veio a revelar.
Na sequência da tendência dos últimos anos, o investimento estrangeiro em Portugal
perdeu preponderância, em resultado da desconfiança dos investidores na economia
ENQUADRAMENTO SECTORIAL
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perdeu preponderância, em resultado da desconfiança dos investidores na economia
portuguesa.
PPRIMERIME YYIELDSIELDS
Motivado pela crise da dívida soberana Europeia, que se tem reflectido num reduzido
número de transacções e volume de investimento durante 2011, verificou-se uma escalada
das taxas de capitalização no decorrer do ano. Deste modo, face ao final do ano passado,
registaram-se subidas entre 25 e 150 p.b. na generalidade dos sectores e zonas de mercado.
ENQUADRAMENTO SECTORIAL
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AA BBANCAANCA EE OO IIMOBILIÁRIOMOBILIÁRIO
Com especial reflexo em 2011, o sector bancário tornou-se num dos principais agentes do
mercado imobiliário, não enquanto facilitador de crédito e alavanca da economia, mas como
proprietário e promotor imobiliário.
De fato, os bancos penhoraram 19 casas por dia no ano passado por falta de pagamento das
famílias e promotoras imobiliárias. Os dados são da Associação dos Profissionais e Empresas
de Mediação Imobiliária (APEMIP) e indicam que, em 2011, foram entregues 6.900 imóveis
em dação em pagamento, o que representa um aumento de quase 18% face aos 5.900
entregues em 2010.
Estes imóveis foram colocados no mercado directamente pelos bancos ou através da
intermediação imobiliária, em condições muito vantajosas, nomeadamente spreads
praticados que podem atingir os 1,5 pontos percentuais (p.p.)., ao passo que num crédito
habitação normal pode ficar acima dos 4 p.p..
Para além deste facto, o loan-to-value (LTV) nos empréstimos das casas da banca pode
chegar a 100%, enquanto que nos outros casos, não deverá ficar acima de 80%, para além
de outras vantagens tais como isenções, bonificações de custos ou mesmo oferta do
recheio da casa.
Com base nos dados do Banco de Portugal, o sector bancário aumentou a restritividade ao
acesso a crédito bancário bem como às condições de risco dos mutuários.
Relativamente à procura ao crédito bancário verificou-se, pela conjuntura já antes descrita,
ENQUADRAMENTO SECTORIAL
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Relativamente à procura ao crédito bancário verificou-se, pela conjuntura já antes descrita,
uma redução tendo apresentado uma ligeira pressão no último quadrimestre de 2011.
Fonte: Banco de Portugal
IINTERNACIONALNTERNACIONAL
Os sectores imobiliário e da construção em Angola voltaram a revelar-se como dos principais
e catalisador do dinamismo económico do país em 2011.
Apesar de alguns investimentos fora dessa área geográfica, Luanda continua a concentrar
quase em exclusivo o fundamental do sector imobiliário Angolano.
As características essenciais do sector imobiliário em Angola em 2011 continuam a ser:
- Aumento da oferta em determinados segmentos, apesar de ainda limitada;
ENQUADRAMENTO SECTORIAL
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- Aumento da oferta em determinados segmentos, apesar de ainda limitada;
- Insegurança jurídica na transmissão da propriedade, especialmente terra;
- Apesar dos esforços claros das entidades responsáveis, existem ainda necessidades claras
de desenvolvimento na área do Ordenamento do Território e de claros Planos Directores
para as Cidades;
- Necessidade de infra-estruturas básicas, sendo este um tema de difícil e complexa
resolução, podendo a prazo vir a limitar novos projectos no centro de Luanda;
- Redução do número de construções anárquicas;
- Processos demasiado burocráticos e complexos para a obtenção dos licenciamentos
necessários para a realização de escrituras
Sobre o mercado imobiliário em Angola, em particular em Luanda, existe a ideia pré-
concebida de excesso de oferta imobiliária e de preços demasiado elevados. Esta ideia
confirma-se nalguns casos pontuais, no entanto, na generalidade esta é uma ideia incorrecta,
depois de devidamente analisado o mercado e as variáveis que o caracterizam, como as
localizações, qualidade de construção, tipo de produto ou mesmo o subsegmento em causa
(escritórios/ comércio/logística/industrial).
Realmente e a título de exemplo, no que ao mercado de escritórios diz respeito, o stock na
Grande Luanda calcula-se em 1.000.000 m2, estando disponíveis apenas 40.000 m2.
O desenvolvimento económico e social do país e da população tem repercussão directa no
ENQUADRAMENTO SECTORIAL
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O desenvolvimento económico e social do país e da população tem repercussão directa no
mercado imobiliário, não apenas graças ao desenvolvimento das instituições que se observa
no lançamento de produtos como o crédito à habitação, como através da melhoria do nível
de vida. Tais desenvolvimentos permitem melhorar a procura em sectores imobiliários como
a Habitação e o Retalho/Comércio.
A confirmação destes factos é a conclusão até 2013 de aproximadamente 130.000 m2 de
grandes espaços de retalho.
Ao nível residencial, apesar da crescente oferta que se tem registado, existe ainda uma
grande lacuna, especialmente para dar resposta às necessidades da emergente classe média
angolana.
Uma promoção imobiliária em Angola pode demorar entre 4 a 6 anos, desde o momento da
posse da terra até à produção final do produto imobiliário. Assim, este segmento económico,
é um dos mais difíceis e de maior risco da actividade económica, pois qualquer alteração na
conjuntura interna ou externa, como as verificadas, nos últimos 2/3 anos, podem ter uma
influência determinante no resultado final de uma promoção imobiliária. Estas, quer em
Angola ou em outro país, dificilmente estarão preparadas para grandes alterações como as
que se verificaram e a sua adaptabilidade a novas realidades é muito difícil. É precisamente
isto que se passa hoje com alguns produtos no mercado de Luanda.
Muito se tem falado sobre as dificuldades no escoamento de determinados produtos. É um
facto que o ritmo a que assistíamos - em especial no que respeita o segmento de topo do
ENQUADRAMENTO SECTORIAL
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facto que o ritmo a que assistíamos - em especial no que respeita o segmento de topo do
mercado residencial - decresceu. Mas esse decréscimo deve-se ao tipo de
investidor/comprador para esse produto em concreto, que é muito sensível a alterações
económicas.
Desta forma procuramos analisar os vários subsegmentos do mercado imobiliário
diferenciando-os, a fim de os enquadrar com a procura imobiliária.
*Fontes:
Banco de Angola
Relatório de Mercado Imobiliário 2012 - Abacus Savills
ACTIVIDADE DA EMPRESA
A Lena Abrantina Imobiliária (consolidado) agrega as empresas Lena Abrantina Imobiliária,
Imospano, Edilena e Angola Investimento Imobiliário, cuja actividade de 2011 se passará a
detalhar.
LENALENA ABRANTINAABRANTINA IMOBILIÁRIAIMOBILIÁRIA
O ano 2011 foi marcado fundamentalmente pelo envolvimento no projecto Santa Luzia, em
curso no Funchal.
Depois de desbloqueado em 2010 o moroso e complexo processo burocrático e legal em que
este projecto se encontrava, teve início em Fevereiro de 2011 a execução da 2ª fase da
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este projecto se encontrava, teve início em Fevereiro de 2011 a execução da 2ª fase da
empreitada, encontrando-se já executado 70% da totalidade da construção.
No decurso do ano foi despoletado todo o processo Comercial e de Marketing, com a
formalização de um acordo com a ERA Funchal para a comercialização do empreendimento,
com a remodelação da imagem corporativa do empreendimento e com a conclusão do stand
de vendas, entre outras iniciativas.
Em termos de actividade comercial há a realçar a venda do edifício de escritórios “Pirâmide”
na Maia, em relação aos arrendamentos transitados de anos anteriores foram mantidos, e
continuámos a manter o apoio de gestão à empresa Angola Investimento Imobiliário e
Jonasbel.
EDILENAEDILENA
Da actividade da Edilena, S.A. em 2011, para além da gestão e desenvolvimento dos seus
imóveis localizados em Castelo Branco, Nisa e Portalegre, destaca-se a aquisição no primeiro
semestre de um imóvel de escritórios em plena Baixa da cidade da Maia.
Em Castelo Branco, a Edilena firmou no primeiro trimestre um contrato promessa de compra
e venda de uma moradia unifamiliar na Quinta do Bosque, tendo concluído a construção da
mesma.
Durante o ano 2011 foi desenvolvido o projecto de estudo conjunto para 86 fogos na
ACTIVIDADE DA EMPRESA
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Urbanização Quinta do Bosque, encontra-se em fase de aprovação.
A solução envolve 8 lotes de terreno para construção plurifamiliar, com uma área de
construção superior a 12.200 m2, distribuídos por edifícios entre 4 e 6 pisos acima da cota de
soleira.
2011 foi ainda um ano de dinamização da promoção comercial de alguns imóveis, tendo-se
trocado os parceiros comerciais em Nisa e Portalegre, por outros que apresentam melhores
referências e perspectivas de sucesso.
A actividade em Portalegre cingiu-se ao desenvolvimento das fracções arrendadas e
promoção das restantes.
Em Janeiro de 2001, efectivou-se a fusão por incorporação global do património da empresa
Urbilena, S.A., cujo projecto de fusão havia sido iniciado no decorrer do mês de Setembro de
2008.
IMOSPANOIMOSPANO
O impacto negativo das crises financeira e económica, que afectam claramente o mercado
imobiliário, fez-se sentir no empreendimento de Gondomar – Quinta da Igreja.
De facto, apesar do contrato de mediação em exclusividade firmado com uma empresa de
mediação local, tendo surtido na dinamização do stand de vendas e na promoção
comercial, tal esforço não teve reflexo ao nível do sucesso comercial como esperávamos,
muito devido à falta de liquidez e por conseguinte falta de apoio bancário aos clientes.
ACTIVIDADE DA EMPRESA
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A comercialização dos terrenos existentes em Vila Nova de Gaia, tem tido contactos de
potenciais compradores, embora não tenham ainda surtido em negócios efetivados, devido
também à falta de apoio do sector bancário a este mercado.
ANGOLAANGOLA INVESTIMENTOINVESTIMENTO IMOBILIÁRIOIMOBILIÁRIO
Durante o ano 2011 a atividade da empresa dividiu-se pelo seus vários projetos em pipeline.
Ao nível dos projetos em curso, o primeiro trimestre marca a conclusão do Edifício Moncada
em Luanda.
Ainda durante o primeiro semestre deram entrada no edifício os primeiros utilizadores, com
destaque para as fracções de escritórios.
A comercialização e venda do empreendimento decorreram ao longo de todo o ano, tendo
sido realizados 18 Contratos Promessa de Compra e Venda (CPCV). No final de 2011 ficaram
em carteira apenas 12 apartamentos, representando 16% das fracções do empreendimento.
ACTIVIDADE DA EMPRESA
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em carteira apenas 12 apartamentos, representando 16% das fracções do empreendimento.
Os principais pontos altos da promoção do Moncada concentraram-se no terceiro trimestre
com a participação na segunda edição do SIMA – Salão Imobiliário de Angola - e com o
despoletar de uma campanha de comunicação que contou com iniciativas como a
publicidade outdoor, publicidade de imprensa, press releases e acções de Marketing Directo.
O facto mais relevante de 2011 no que ao Moncada concerne, tem a ver com a primeira
escritura do Moncada. Esta foi uma proeza destacada pelas mais variadas entidades e
instituições públicas envolvidas no processo, tendo as mesmas referido que esta foi das
únicas escrituras de edifícios residenciais realizada nos últimos 10 anos em Angola.
O certame SIMA serviu ainda de palco para a promoção dos projectos da Jonasbel (detida
pela Angola Investimento Imobiliário), Coqueiros e Alvalade, localizados em Luanda.
Durante 2011 foi despoletado o processo administrativo para o licenciamento dos planos de
massas destes dois projectos, junto das entidades competentes.
INVESTIMENTOS
No que concerne às perspectivas de evolução e investimento previsto para as empresas
constituintes da Lena Abrantina Imobiliária (consolidado), os factos mais relevantes são os
referidos de seguida.
LENALENA ABRANTINAABRANTINA IMOBILIÁRIAIMOBILIÁRIA
A conclusão do Edifício Santa Luzia no Funchal e o início da sua comercialização serão as
principais tónicas da empresa em 2012, chegando o investimento neste projecto a
aproximadamente 6,5 Milhões de euros nesse ano.
35
A Administração da empresa mantém um plano de prospecção que permitirá a aquisição de
um terreno, com projecto aprovado numa zona “Premium” de Lisboa.
Este plano visa reforçar o leque de produtos existente no segmento de Luxo e tem um
horizonte temporal 2012/2016.
INVESTIMENTOS
EDILENAEDILENA
Para 2012 a Edilena pretende reforçar a sua dinâmica comercial assente em parcerias
comerciais sólidas, com o intuito de realizar alienações de alguns imóveis em carteira.
Pretende-se fazer um esforço de investimento no imóvel da Maia, que permita a sua
colocação no segmento de escritórios.
No que concerne à Urbanização da Quinta do Bosque, pretende-se concluir a aprovação do
projecto de estudo conjunto para vários blocos habitacionais plurifamiliares, por forma a
36
projecto de estudo conjunto para vários blocos habitacionais plurifamiliares, por forma a
ponderar a construção assim como a comercialização dos mesmos em fase de projecto.
Em Nisa encontra-se em fase de aprovação o Plano de Pormenor da Av. D. Dinis que
permitirá lotear um terreno para a construção de 16 fogos. Este projecto consta de três
edifícios para construção colectiva e de moradias em banda.
A actividade em Portalegre será marcada fundamentalmente pela comercialização de
fracções comerciais e pelo arrendamento das que se mantiverem em carteira.
INVESTIMENTOS
IMOSPANOIMOSPANO
A actividade da Imospano em Gondomar – Quinta da Igreja - focar-se-á na prospecção de
investidores para alienação do empreendimento.
Os lotes de terreno de Vila Nova de Gaia serão alvo de uma dinâmica comercial específica
através da monitorização próxima e contínua da actividade do parceiro comercial.
O foco de 2012 estará na comercialização, venda e arrendamento dos escritórios.
Para tal será delineado um plano comercial preciso, em conjunto com o parceiro comercial.
ANGOLAANGOLA INVESTIMENTOINVESTIMENTO IMOBILIÁRIOIMOBILIÁRIO
37
O ano 2012, nomeadamente durante o primeiro semestre, marcará a conclusão das vendas
do Edifício Moncada, sendo o principal foco da actividade a realização das escrituras, assim
como o acompanhamento de clientes a gestão de reclamações.
Relativamente aos projectos da Jonasbel – Coqueiros e Alvalade – o grande foco será na
aprovação dos planos de massas e consequente finalização e aprovação dos projectos de
arquitectura e especialidades, de forma a ser possível dar início à empreitada de construção
do Edifício Coqueiros, ainda durante o ano 2012.
O início da construção do Edifício Alvalade está previsto para 2013, dando sequência a uma
estratégia de desenvolvimento contínua, assente num pipeline de projectos que permita
alimentar a actividade da empresa.
Tendo em conta este princípio de gestão, a Angola Investimento Imobiliária reforçará em
2012 a prospecção de oportunidades de negócio em Luanda e noutras províncias angolanas.
POLÍTICA DE RECURSOS HUMANOS
GESTÃOGESTÃO DODO CAPITALCAPITAL HUMANOHUMANO DADA EMPRESAEMPRESA
Mantendo o alinhamento com o plano estratégico 2011-2015, as iniciativas
desenvolvidas no âmbito da Gestão do Capital Humano da empresa, mantiveram a
focalização nos eixos estratégicos de recursos humanos definidos:
- Cultura de Grupo Lena
39
- Delegação e motivação
- Estabilidade das equipas directivas
Eixos estes, sempre aliados à focalização em resultados por meio da racionalização dos
custos.
Neste sentido, o ano 2011 caracterizou-se pela aposta contínua na meritocracia
suportada na avaliação do desempenho, na formação e progressão e na satisfação dos
nossos colaboradores.
ANÁLISE ECONÓMICAE FINANCEIRA
Em termos consolidados, o Activo Líquido sofreu um ligeiro decréscimo (3%), devido á
rubrica de clientes. No Capital Próprio verifica-se uma diminuição de 13% devido ao
resultado líquido negativo do exercício. Relativamente a 2010, o consolidado apresenta
no Passivo Total uma variação negativa (0,8%), sendo a rubrica de Outras Contas a Pagar
a de maior influência.
O consolidado atingiu um volume de negócios de cerca de 21.800.000,00 euros o que
relativamente a 2010 apresenta um decréscimo de 3%. A estrutura de gastos regista uma
diminuição de 18% face ao ano anterior, sendo a rubrica de Variação nos inventários da
produção e a Fornecimentos e serviços externos as que representam maior percentagem
41
produção e a Fornecimentos e serviços externos as que representam maior percentagem
sobre o volume de negócios (46% e 30%).
Em 31 de Dezembro de 2011 os indicadores económico-financeiros eram os seguintes:
( valores em euros )
Indicadores Financeiros 2011 2010
Capitais Próprios 13.750.224 15.891.967
Activo Líquido 95.317.106 98.106.733
Autonomia Financeira 14,43% 16,20%
Indicadores Económicos 2011 2010
Volume de Negócios 21.776.876 22.505.501
Resultados Líquidos Consolidados -1.474.602 2.962.145
Indicadores Rentabilidade 2011 2010
Rentabilidade Operacional das Vendas 18,20% 28,91%
Rent. Liq. das Vendas (RLV) -6,77% 13,16%
Rent. Liq. dos capitais próprios (ROE) -10,69% 18,71%
Rentabilidade do Activo Total 4,16% 6,63%
BALANÇO INDIVIDUAL EM 31 DE DEZEMBRO DE 2011(Montantes expressos em Euros)
Activo não correnteActivos fixos tangíveis 3-8 58.243,83 132.982,96
Propriedades de investimento 3-12 951.726,43 1.781.143,33
Goodwill 7-37 4.816.397,87 4.816.397,87
Activos intangíveis
Activos biológicos
Participações financeiras - método da equivalência patrimonial 16 66.983,56
Participações financeiras - outros métodos 16 6.525.204,91 7.363.350,21
Accionistas/sócios 6 996.654,68 1.117.179,50
Outros activos financeiros 16 772.923,64 658.863,49
Outros activos não correntes 28 2.624.402,95 2.321.430,75
Activos por impostos diferidos 481.533,49 820.772,77
Total Activo não Corrente 17.227.087,80 19.079.104,43
Activo correnteInventários 3-19 50.150.484,65 61.822.842,49
Activos biológicos
Clientes 13-28 920.955,31 14.708.445,75
Adiantamentos a fornecedores 308.228,26 28.365,37
Estado e outros entes públicos 36 39.300,14 23.832,57
Accionistas/sócios 78.154,00
Outras contas a receber 28 21.219.084,55 92.995,00
Diferimentos 3.952.525,16 987.208,39
Activos financeiros detidos para negociação
Outros activos financeiros
Activos não correntes detidos para venda
Caixa e depósitos bancários 4 1.499.440,32 1.285.784,62
Total Activo Corrente 78.090.018,38 79.027.628,19
95.317.106,19 98.106.732,62
Capital realizado 28 5.912.500,00 5.912.500,00
Acções (quotas) próprias
Outros instrumentos de capital próprio 6.426.268,22 6.426.268,22
Prémios de emissão
Reservas legais 295.903,69 91.962,29
Outras reservas 44.937,15 44.937,15
CAPITAL PRÓPRIO E PASSIVOCapital próprio
R UB R IC A S 31-12-2011 31-12-2010
ACTIVO
Total do Activo
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43
Resultados transitados -1.783.376,30 -3.859.061,36
Ajustamentos em activos financeiros -497.657,41 -526.410,27
Excedentes de revalorização -0,01
Outras variações no capital próprio
10.398.575,34 8.090.196,03
Resultado líquido do período -1.470.151,50 2.973.311,62
Interesses minoritários 4.821.799,97 4.828.459,51
13.750.223,81 15.891.967,17
Passivo não correnteProvisões
Financiamentos obtidos 28 19.929.734,10 38.921.839,84
Financiamentos obtidos - Partes Relacionadas 6 7.766.026,89 8.371.863,07
Responsabilidades por benefícios pós-emprego
Passivos por impostos diferidos 38.009,76 38.009,76
Outras contas a pagar 28 15.215.402,54 273.583,16
Total Passivo não Corrente 42.949.173,29 47.605.295,83
Passivo correnteFornecedores 14.024.793,22 15.643.113,13
Adiantamentos de clientes 5.791.261,08 4.158.781,12
Estado e outros entes públicos 36 231.144,21 43.412,57
Accionistas/sócios
Financiamentos obtidos 28 7.301.385,94 3.037.097,18
Financiamentos obtidos - Partes Relacionadas 6 8.482.781,00
Outras contas a pagar 28 594.875,81 9.317.068,58
Diferimentos 2.191.467,84 2.409.997,05
Passivos financeiros detidos para negociação
Outros passivos financeiros
Passivos não correntes detidos para venda
38.617.709,10 34.609.469,63
81.566.882,38 82.214.765,46
95.317.106,19 98.106.732,62
O Técnico Oficial de Contas A Administração
Total do capital próprio e do passivo
Total do Capital PróprioPassivo
Total Passivo CorrenteTotal Passivo
DEMONSTRAÇÃO DOS RESULTADOS POR NATUREZAS NO PERÍODO FINDO EM 31 DE DEZEMBRO DE 2011
(Montantes expressos em Euros)
Vendas e serviços prestados 21 21.776.875,82 22.505.501,33
Subsídios à exploração 23 2.437,50 2.437,50
Ganhos/perdas imputados de subsidiárias, associadas empreendimentos conjuntos -110.586,45
Variação nos inventários da produção 19 -9.998.847,81 7.234.218,48
Trabalhos para a própria entidade
Custo das mercadorias vendidas e das matérias consumidas 19 -807,83 -4.956.590,88
Fornecimentos e serviços externos 32 -6.529.160,58 -18.619.312,79
Gastos com o pessoal 31 -698.022,32 -767.050,66
Imparidade de inventários (perdas/reversões) -19.871,42
Imparidade de dívidas a receber (perdas/reversões) 13 -701,25 -2.103,75
Provisões (aumentos/reduções)
Imparidade de investimentos não depreciáveis/amortizáveis (perdas/reversões)
Aumentos/reduções de justo valor
Outros rendimentos e ganhos 33 408.186,16 1.405.372,17
Outros gastos e perdas 34 -885.263,59 -275.891,39
Resultado antes de deprec., gastos de financiamentos e impostos 3.964.109,65 6.506.708,58
RUBRICAS 31-12-2011 31-12-2010Notas
44
Gastos/reversões de depreciação e de amortização 3-8-12 -46.082,23 -55.019,57
Imparidade de investimentos depreciáveis/amortizáveis (perdas/reversões)
3.918.027,42 6.451.689,01
Juros e rendimentos similares obtidos 35 34.413,12 274.116,32
Juros e gastos similares suportados 35 -4.908.758,43 -3.672.013,61
-956.317,89 3.053.791,72
Imposto sobre o rendimentos do período 26 -518.284,55 -91.646,93
-1.474.602,44 2.962.144,79
Resultado líquido atribuivel a:
Detentores de capital da empresa-mãe -1.470.151,50 2.973.311,62
Interesses minoritários -4.450,94 -11.166,83
O Técnico Oficial de Contas A Administração
Resultados antes de impostos
Resultado líquido do período
Resultado operacional (antes de gastos de financiamentos e impostos)
(Montantes expressos em Euros)
14.716.931,58
-10.719.528,35
-428.369,58
3.569.033,66
-10.509,98
-1.630.737,32
1.927.786,35
Activos Fixos Tangíveis
Activos Intangíveis
Investimentos Financeiros
Outros Activos
Activos Fixos Tangíveis
Activos Intangíveis
Investimentos Financeiros 2.437,50
Outros Activos
Subsidios ao Investimento 3.283,80
Juros e Rendimentos Similares
Dividendos
5.721,30
Caixa gerada pelas operações
Pagamento / Recebimento do Imposto Sobre o Rendimento
Outros Recebimentos / Pagamentos
Fluxos de caixa das actividades operacionais (1)
FLUXOS DE CAIXA DAS ACTIVIDADES OPERACIONAIS
Recebimentos de Clientes
Pagamentos a Fornecedores
Pagamentos ao Pessoal
Pagamentos Respeitantes a :
Recebimentos Provenientes de :
Fluxos de caixa das actividades de investimento ( 2 )
FLUXOS DE CAIXA DAS ACT. DE INVESTIMENTO
DEMONSTRAÇÃO DE FLUXOS DE CAIXA NO PERÍODO FINDO EM 31 DE DEZEMBRO DE 2011
RUBRICAS Notas 31-12-2011
46
5.721,30
Empréstimos Obtidos 8.865.148,09
Realizaçoes de Capital e Outros Instrumentos de Capital
Cobertura de prejuízos
Doações
Outras operaçoes de financiamento 8.697.076,17
Empréstimos Obtidos -14.160.129,20
Juros e Gastos Similares -3.020.019,96
Dividendos
Reduções de Capital e Outros Inst. de Capital Próprio
Outras Operações de Financiamento -1.989.087,10
-1.607.012,00
326.495,66Efeito das Diferenças de Câmbio -109.216,22
Efeito da Alteração de Perímetro -3.623,74
1.285.784,62
4 1.499.440,32
Controlo
O Técnico Oficial de Contas
__________________________________
A Administração
Variação de Caixa e seus Equivalentes (1+2+3)
Fluxos de caixa das actividades de investimento ( 2 )
FLUXOS DE CAIXA DAS ACT. DE FINANCIAMENTO
Caixa e seus Equivalentes no Início do Exercício
Caixa e seus Equivalentes no Fim do Exercício
Recebimentos Provenientes de :
Pagamentos Respeitantes a :
Fluxos de caixa das actividades de financiamento ( 3 )
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ANEXOS
1. IDENTIFICAÇÃO DA ENTIDADE
A Lena Abrantina – Imobiliária, S.A. tem sede em Quinta da Sardinha, Leiria, tem como
objecto social a promoção imobiliária e foi constituída a 19 de Outubro de 1992.
A Lena Abrantina – Imobiliária, S.A. é detida maioritariamente pela sociedade Lena
Engenharia e Construções, SGPS, S.A., com sede em Quinta da Sardinha, Leiria.
2. REFERENCIAL CONTABILÍSTICO DE PREPARAÇÃO DAS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS;
As demonstrações financeiras da empresa foram preparadas no pressuposto da
51
continuidade das operações, a partir dos registos contabilísticos desta, os quais foram
preparados no quadro das disposições em vigor em Portugal, em conformidade com o
Decreto-Lei nº 158/2009, de 13 de Julho, e de acordo com a Estrutura conceptual (EC),
Normas Contabilísticas e de Relato Financeiro (NCRF) e Normas Interpretativas (NI)
constantes do Sistema de Normalização Contabilística (SNC), consignadas, respectivamente,
nos Avisos n.os 15652/2009, 15655/2009 e 15653/2009, de 27 de Agosto de 2009.
No presente exercício não foram derrogadas quaisquer disposições do SNC.
ANEXOS
3. PRINCIPAIS POLÍTICAS CONTABILÍSTICAS
ATIVOS FIXO TANGÍVEIS
Os activos fixos tangíveis são registados ao custo de aquisição ou produção, incluindo as
despesas imputáveis à compra deduzido das respectivas depreciações acumuladas e perdas por
imparidade acumuladas.
Os activos fixos tangíveis adquiridos até 1 de Janeiro de 2009 poderão também estar registados
ao custo de aquisição revalorizado.
Os activos fixos tangíveis são depreciados pelo método da linha recta, através de uma
depreciação sistemática durante a vida útil estimada para os activos. O método será aplicado
consistentemente de período para período, a menos que ocorra uma alteração no modelo
52
consistentemente de período para período, a menos que ocorra uma alteração no modelo
esperado de consumo dos futuros benefícios económicos incorporados nos activos. As
depreciações são calculadas logo após a data em que os bens estejam disponíveis para serem
utilizados.
As despesas de conservação e reparação que não aumentem a vida útil dos activos nem
resultem em benfeitorias ou melhorias significativas nos elementos dos activos fixos tangíveis
são registadas como gastos do exercício em que ocorrem.
Os activos fixos tangíveis em curso representam imobilizado ainda em fase de construção,
encontrando-se registados ao custo de aquisição deduzido de eventuais perdas de imparidade.
Estes activos fixos tangíveis são depreciados a partir do momento em que os activos
subjacentes estejam disponíveis para uso e nas condições necessárias para operar de acordo
com o pretendido pela gestão.
As mais ou menos-valias resultantes da venda ou abate do activo fixo tangível são
determinadas como a diferença entre o preço de venda e o valor líquido contabilístico na data
de alienação ou abate, sendo registadas na Demonstração dos resultados nas rubricas Outros
rendimentos e ganhos ou Outros gastos e perdas.
ANEXOS
PROPRIEDADES DE INVESTIMENTO
As propriedades de investimento são constituídas por terrenos e edifícios, detidos para
obter rendas e/ou para valorização do capital investido e não para uso na produção ou
fornecimento de bens ou serviços ou para finalidades administrativas, ou para venda no
decorrer da actividade normal da empresa.
As propriedades de investimento são, na sua generalidade, mensuradas pelo modelo do
custo e depreciadas pelo método da linha recta. Quando é possível determinar com
fiabilidade o justo valor das propriedades de investimento, este é divulgado na nota 12 do
presente anexo.
Os custos de manutenção diária das propriedades de investimento são reconhecidos como
53
gastos do exercício.
As beneficiações ou benfeitorias em propriedades de investimento relativamente às quais
existem expectativas de que irão gerar benefícios económicos futuros adicionais, para além
do inicialmente estimado, são capitalizadas na rubrica de Propriedades de investimento.
INVESTIMENTOS FINANCEIROS
Os investimentos financeiros em empresas cuja participação é inferior a 20% são, na sua
generalidade, valorizados ao custo de aquisição.
LOCAÇÕES
As locações na empresa são classificadas como locações financeiras se existir uma
transferência substancial de todos os riscos e vantagens inerentes à propriedade do activo
e são classificadas como locação operacional se não existir transferência substancial de
todos os riscos e vantagens inerentes à propriedade do activo.
ANEXOS
A classificação dos contratos como locação financeira ou operacional depende da substância da
transacção e não da forma dos contratos.
Os activos fixos tangíveis adquiridos através de locação financeira, assim como as respectivas
responsabilidades, são registados pelo método financeiro, sendo reconhecido o activo, as
depreciações acumuladas correspondentes (seguindo os mesmos critérios ao definidos para
bens idênticos) e as dívidas pendentes de liquidação de acordo com o plano financeiro
contratual. Os encargos financeiros suportados nas rendas e as depreciações do exercício são
reconhecidos como gastos na demonstração de resultados do exercício a que respeitam.
As rendas devidas pela locação operacional são reconhecidas como gasto na demonstração de
resultados, numa base linear durante o período de contrato de locação.
ATIVOS, PASSIVOS E TRANSAÇÕES EM MOEDA ESTRANGEIRA
54
ATIVOS, PASSIVOS E TRANSAÇÕES EM MOEDA ESTRANGEIRA
As transacções em moeda estrangeira são registadas, inicialmente, à taxa de câmbio em vigor
na data da transacção. À data de cada balanço, os itens monetários são transpostos à taxa de
fecho e os itens não monetários são transpostos à data de câmbio de cada transacção. Quando
os itens não monetários são mensurados pelo justo valor são transpostos à taxa de câmbio da
data em que esses valores foram determinados.
As diferenças de câmbio resultantes da liquidação de itens monetários ou do relato de itens
monetários de uma empresa a taxas diferentes das que foram inicialmente registadas durante
o período, ou relatadas em demonstrações financeiras anteriores, são reconhecidas nos
resultados do período em que ocorrem.
Na transposição das demonstrações financeiras das sucursais, expressas em moeda
estrangeira, é utilizada a taxa de câmbio de fecho aos activos e passivos e a taxa de câmbio
média do período em análise aos rendimentos e gastos. Todas estas diferenças de câmbio são
reconhecidas em capitais próprios na rubrica “Diferenças de conversão de demonstrações
financeiras”.
ANEXOS
CUSTOS DE EMPRÉSTIMOS OBTIDOS
Os custos de empréstimos obtidos são de uma forma geral considerados como gastos do
período (de acordo com o principio da periodização económica), excepto os custos de
empréstimos obtidos que sejam directamente atribuíveis à aquisição, construção ou produção
de activos que exijam um período substancial de tempo para ficarem prontos para o seu uso
pretendido ou venda, caso em que são incluídos no custo dos activos.
A capitalização dos custos de empréstimos obtidos, como parte do custo de um activo, inicia-se
quando os dispêndios com os activos estejam a ser incorridos, quando os custos de
empréstimos obtidos estejam a ser incorridos e quando as actividades que sejam necessárias
para preparar os activos para o seu uso pretendido ou venda estejam em curso. A capitalização
dos custos de empréstimos obtidos é suspensa durante os períodos em que as actividades
55
dos custos de empréstimos obtidos é suspensa durante os períodos em que as actividades
referidas anteriormente são interrompidas e cessa quando todas as actividades estão
substancialmente concluídas.
IMPARIDADE DE ATIVOS
À data de cada balanço, os activos da empresa são analisados por forma a detectar se há
alguma indicação de que os activos possam estar com imparidade. Se existir qualquer
indicação, é estimada a quantia recuperável dos activos.
Sempre que a quantia recuperável de um activo for menor do que a sua quantia escriturada, a
quantia escriturada é reduzida para a sua quantia recuperável, sendo a diferença uma perda
por imparidade reconhecida como gasto do exercício na Demonstração dos resultados.
A reversão de perdas por imparidade, reconhecidas em exercícios anteriores, é registada
quando há evidências de que estas perdas já não existem ou diminuíram, sendo reconhecida na
Demonstração dos resultados, na rubrica de Reversões de perdas por imparidade, e efectuada
até ao limite da quantia que estaria reconhecida, caso a perda não tivesse sido registada.
ANEXOS
SUBSÍDIOS DO GOVERNO
Os subsídios recebidos do Governo, incluindo subsídios não monetários valorizados pelo
justo valor, só são reconhecidos após existir segurança de que a empresa cumpre as
condições a eles associadas e que serão recebidos.
Os subsídios não reembolsáveis relacionados com activos fixos tangíveis e intangíveis
depreciáveis são inicialmente reconhecidos nos capitais próprios e, subsequentemente,
imputados numa base sistemática como rendimentos durante os períodos necessários para
balanceá-los com os gastos relacionados. Quando respeitam a activos não depreciáveis ou
com vida útil indefinida são mantidos nos capitais próprios, excepto se essa quantia for
necessária para compensar qualquer perda por imparidade.
56
Os subsídios do governo reembolsáveis são contabilizados como passivos.
Os subsídios à exploração, imputados ao exercício, são considerados como rendimento do
exercício.
INVENTÁRIOS
Os inventários da empresa são mensurados pelo custo ou pelo valor realizável líquido,
quando este for menor. O custo dos inventários inclui todos os custos de compra, custos de
conversão e outros custos incorridos para os colocar no seu local ou na sua condição
actuais.
O custo dos inventários é determinado pelo custo médio ponderado.
As estimativas do valor realizável líquido são baseadas nas provas mais fiáveis, disponíveis à
data do balanço, quanto à quantia que a empresa espera realizar com os inventários.
A quantia de qualquer ajustamento dos inventários para o valor realizável liquido e todas as
perdas de inventários são reconhecidas como gastos do período em que o ajustamento ou
perda ocorre.
ANEXOS
PROVISÕES, PASSIVOS CONTINGENTES E ATIVOS CONTINGENTES
As provisões só são reconhecidas quando a empresa tem uma obrigação presente (legal ou
construtiva), como resultado de um acontecimento passado, quando seja provável uma saída
de recursos que incorporem benefícios económicos necessários para liquidar uma obrigação e
quando é possível fazer uma estimativa fiável da quantia da obrigação.
Os activos contingentes não são reconhecidos nas demonstrações financeiras mas sim
divulgadas no presente anexo, quando é provável a existência de um benefício económico
futuro.
Os passivos contingentes não são reconhecidos nas demonstrações financeiras, mas sim
divulgados no presente anexo, quando é provável a saída de fundos afectando benefícios
económicos futuros. Caso esta probabilidade seja remota, os passivos contingentes não são
57
económicos futuros. Caso esta probabilidade seja remota, os passivos contingentes não são
objecto de divulgação.
RÉDITOS
O rédito é valorizado pelo justo valor da contraprestação recebida ou a receber.
Os réditos provenientes da venda de bens são reconhecidos na demonstração de resultados
quando satisfeitas todas as seguintes condições:
- Quando a empresa tenha transferido para o comprador os riscos e vantagens significativos da
propriedade dos bens;
- Quando a empresa não mantenha envolvimento continuado de gestão;
- Quando a quantia do rédito possa ser fiavelmente mensurada;
- Quando seja provável que os benefícios económicos associados com a transacção fluam para
a empresa; e
- Quando os custos, incorridos ou a incorrer, referentes à transacção possam ser fiavelmente
mensurados.
ANEXOS
Quando o valor das transacções que envolvem prestações de serviços pode ser fiavelmente
estimado, o rédito associado a essas transacções é reconhecido com referência à fase de
acabamento das transacções à data do balanço, desde que todas as seguintes condições sejam
satisfeitas:
- O montante do rédito pode ser mensurado com fiabilidade;
- É provável que benefícios económicos futuros associados à transacção fluam para a Entidade;
- Os custos suportados ou a suportar com a transacção podem ser valorizados com fiabilidade;
- A fase de acabamento da transacção à data de relato pode ser valorizada com fiabilidade.
O rédito proveniente de royalties é reconhecido de acordo com o regime de periodização
económica e atendendo à substância dos correspondentes contratos, desde que seja provável
que benefícios económicos fluam para a empresa e o seu montante possa ser valorizado com
58
que benefícios económicos fluam para a empresa e o seu montante possa ser valorizado com
fiabilidade.
O rédito de juros é reconhecido utilizando o método do juro efectivo, desde que seja provável
que benefícios económicos fluam para a empresa e o seu montante possa ser valorizado com
fiabilidade.
IMPOSTOS SOBRE O RENDIMENTO
O gasto relativo a imposto sobre o rendimento do período resulta da soma do imposto
corrente e diferido.
O imposto corrente sobre o rendimento é calculado com base nos resultados tributáveis da
empresa de acordo com as regras fiscais em vigor; o imposto diferido resulta das diferenças
temporárias entre o montante dos activos e passivos para efeitos de relato contabilístico
(quantia escriturada) e os respectivos montantes para efeitos de tributação (base fiscal).
ANEXOS
Os impostos diferidos activos e passivos são calculados utilizando as taxas de tributação em
vigor ou anunciadas para vigorar à data expectável da reversão das diferenças temporárias.
Os activos por impostos diferidos são reconhecidos apenas quando existem expectativas
razoáveis de obtenção de lucros fiscais futuros suficientes para a sua utilização, ou nas
situações em que existam diferenças temporárias tributáveis que compensem as diferenças
temporárias dedutíveis no período da sua reversão.
No final de cada período é efectuado um recalculo desses impostos diferidos, sendo os
mesmos reduzidos sempre que deixe de ser provável a sua utilização futura.
Os impostos diferidos são reconhecidos como gasto ou rendimento do exercício, excepto se
resultarem de valores registados directamente em Capital próprio, situação em que o imposto
diferido é também relevado na mesma rubrica.
59
diferido é também relevado na mesma rubrica.
INSTRUMENTOS FINANCEIROS
Clientes e outras dívidas de terceiros
As dívidas de clientes ou de outros terceiros são registadas pelo seu valor nominal dado que
não vencem juros e o efeito do desconto é considerado imaterial.
Fornecedores e outras dívidas a terceiros
As dívidas a fornecedores ou a outros terceiros são registadas pelo seu valor nominal dado que
não vencem juros e o efeito do desconto é considerado imaterial.
ANEXOS
Empréstimos
Os empréstimos são registados no passivo pelo custo amortizado utilizando o método do juro
efectivo. Os encargos financeiros são calculados de acordo com a taxa de juro efectiva, excepto
para os valores a pagar de muito curto prazo cujos valores a reconhecer sejam imateriais, e
contabilizados na Demonstração dos resultados do período de acordo com o regime de
periodização económica. A parcela do juro efectivo relativa a comissões com a emissão de
empréstimos é adicionada ao valor contabilístico dos empréstimos.
Periodizações
As transacções são contabilisticamente reconhecidas quando são geradas, independentemente
do momento em que são recebidas ou pagas. As diferenças entre os montantes recebidos e
pagos e os correspondentes rendimentos e gastos são registados nas rubricas Outras contas a
receber e a pagar e Diferimentos.
60
receber e a pagar e Diferimentos.
Instrumentos financeiros detidos para negociação
Os activos financeiros e passivos financeiros são classificados como detidos para negociação se
forem principalmente adquiridos ou assumidos com a finalidade de venda ou de recompra num
prazo muito próximo, ou se fizerem parte de uma carteira de instrumentos financeiros
identificados que sejam geridos em conjunto e para os quais exista evidência de terem sido
recentemente proporcionados lucros reais.
Estes activos e passivos são valorizados ao justo valor, com as alterações de justo valor a serem
reconhecidas na Demonstração dos resultados.
Caixa e Depósitos bancários
Os montantes incluídos na rubrica caixa e seus equivalentes correspondem aos valores em
caixa e depósitos bancários, ambos imediatamente realizáveis e sem perda de valor. Os
descobertos bancários são apresentados no Balanço, no Passivo corrente, na rubrica de
Financiamentos obtidos.
ANEXOS
PRINCÍPIOS DE CONSOLIDAÇÃO
Empresas controladas
A consolidação das empresas controladas em cada período contabilístico efectua-se pelo
método de consolidação integral. Considera-se que existe controlo quando o grupo tem o
poder de gerir as políticas financeiras e operacionais de uma entidade ou detém directa ou
indirectamente a maioria dos direitos de voto em Assembleia Geral.
Estas empresas são identificadas na nota 16.1. As transacções e saldos significativos entre
empresas foram eliminados no processo de consolidação. As mais e menos-valias, decorrentes
das alienações de investimentos efectuadas entre empresas, também são anuladas.
A participação de terceiros no capital próprio e no resultado líquido daquelas empresas é
apresentada separadamente no balanço consolidado e na demonstração de resultados
consolidada, nas respectivas rubricas de Interesses Minoritários (nota 38).
61
consolidada, nas respectivas rubricas de Interesses Minoritários (nota 38).
4. FLUXOS DE CAIXA
A rubrica Caixa e Depósitos Bancários, em 31 de Dezembro de 2011 e 2010, encontra-se
discriminada da seguinte forma:
(Unid: Eur)
Rubricas 31-12-2011 31-12-2010
Caixa 12,714.21 6,342.45
Depósitos à ordem 1,459,044.73 1,249,856.11
Outros depósitos bancários 27,681.37 29,586.07
Total 1,499,440.32 1,285,784.62
ANEXOS
A quantia da rubrica Caixa e Depósitos Bancários, em 31 de Dezembro de 2011 e 2010, dada
como garantia de passivos, encontrava-se repartida da seguinte forma:
(Unid: Eur)
Rubricas 31-12-2011 31-12-2010
Caixa
Depósitos à ordem 4,900.30
Outros depósitos bancários
Outros instrumentos financeiros
Total 4,900.30
5. POLÍTICAS CONTABILÍSTICAS, ALTERAÇÕES NAS ESTIMATIVAS CONTABILÍSTICAS E
ERROS
62
ERROS
Durante o exercício findo em 31 de Dezembro de 2011, não ocorreram alterações de políticas
contabilísticas face às consideradas na preparação das demonstrações financeiras relativas ao
exercício anterior e não foram registados erros materiais relativos a exercícios anteriores.
6. PARTES RELACIONADAS
6.1 Relacionamentos com a empresa mãe
A empresa-mãe controladora final é a Lena SGPS, SA.
6.2 Remunerações do pessoal chave da gestão
As remunerações do pessoal chave de gestão, da Lena Abrantina Imobiliária, SA e das diversas
empresas participadas que integram esta subholding, durante o exercício de 2011 foram as
seguintes:
ANEXOS
(Unid: Eur)
Rubricas 31-12-2011 31-12-2010
Remunerações 293,399.66 234,534.07
Beneficios de curto prazo dos empregados
Beneficios pós-emprego
Outros benefícios de longo prazo
Benefícios por cessação de emprego
Pagamentos com base em acções
Total 293,399.66 234,534.07
6.3 Transacções entre partes relacionadas
Os saldos e transacções entre as empresas subsidiárias incluídas no perímetro de consolidação
63
foram anulados.
Os principais saldos entre partes relacionadas que não fazem parte do perímetro de
consolidação apresentam a seguinte decomposição em 31 de Dezembro de 2011:
(Unid: Eur)
Activo CorrenteActivo Não
Corrente
Passivo
Corrente
Passivo Não
Corrente
Angola In. Imob, SA Jonasbel, Lda 352,350.47
Edilena, SA Equimetra, S.A. 78,154.00
Liz Online, S.A. 1,096.00
Giraldillo, S.A. 9,596.83
Lena Abrantina Imobiliária, SA Imopragal, S.A. 484,493.09
Pateo Central, SA 16,887.86
LEC SGPS, S.A. 8,482,781.00 7,564,734.80
Financ. Partes Relacionadas
Empresa Parte Relacionada
Accionistas/Sócios
ANEXOS
7. ATIVOS INTANGÍVEIS
Os activos intangíveis são constituídos apenas pelo Goodwill, que se encontra discriminado na
nota 37. Este não é amortizado mas sim sujeitos a testes de imparidade anuais.
Durante o exercício findo em 31 de Dezembro de 2011, os movimentos ocorridos nos activos
intangíveis, bem como nas respectivas amortizações e perdas por imparidade acumuladas,
foram as seguintes:
ATIVO BRUTO
(Unid: Eur)
ACTIVO BRUTO Saldo InicialAlteração de
perimetroAdições Revalorizações Alienações
Transferências
e AbatesSaldo Final
Goodwill 4,816,397.87 4,816,397.87
Projectos de desenvolvimento
Programas de computador
64
Propriedade industrial
Outros activos intangíveis
Investimentos em curso
Total 4,816,397.87 4,816,397.87
8. ATIVOS FIXOS TANGÍVEIS
As taxas de depreciação utilizadas correspondem aos seguintes períodos de vida útil estimada:
Vida útil
esperada
Terrenos e recursos naturais
Edificios e outras construções 20-50
Equipamento básico 3-5
Equipamento de transporte 4-6
Equipamentos administrativo 3
Equipamentos biológicos
Outros activos fixos tangíveis 4
ANEXOS
Durante o exercício findo em 31 de Dezembro de 2011, os movimentos ocorridos nos
activos fixos tangíveis, bem como nas respectivas depreciações e perdas por imparidade
acumuladas, foram as seguintes:
ATIVO BRUTO
(Unid: Eur)
ACTIVO BRUTO Saldo InicialAlteração de
perimetroAdições Revalorizações Alienações
Transferências
e AbatesSaldo Final
Terrenos e recursos naturais 14,765.62 -14,265.62 500.00
Edificios e outras construções 86,210.87 -42,796.86 43,414.01
Equipamento básico 27,684.49 4,951.68 32,636.17
Equipamento de transporte 65,525.57 1,444.81 -5,902.23 61,068.16
Equipamentos administrativo 227,526.45 1,394.82 -3,636.80 225,284.46
Equipamentos biológicos
Outros activos fixos tangíveis 33,406.99 1,996.50 -8,720.35 26,683.14
Investimentos em curso
65
DEPRECIAÇÕES ACUMULADAS
Total 455,119.99 4,836.13 -70,370.18 389,585.94
(Unid: Eur)
DEPRECIAÇÕES ACUMULADAS Saldo InicialAlteração de
perimetroReforços
Anulações /
ReversõesTransferências Saldo Final
Terrenos e recursos naturais
Edificios e outras construções 45,636.60 449.30 -9,415.32 36,670.58
Equipamento básico 25,528.87 763.82 5,351.14 31,643.83
Equipamento de transporte 38,581.34 12,464.01 -2,804.43 48,240.93
Equipamentos administrativo 181,548.22 10,331.06 -150.78 -1,876.00 189,852.51
Equipamentos biológicos
Outros activos fixos tangíveis 30,841.99 477.47 -6,385.21 24,934.26
Total 322,137.03 24,485.67 -9,566.10 -5,714.50 331,342.10
ANEXOS
9. ATIVOS NÃO CORRENTES DETIDOS PARA VENDA E UNIDADES OPERACIONAIS
DESCONTINUADAS
Em 31 de Dezembro de 2011, a empresa não possuía activos não correntes detidos para venda,
nem existiam actividades em unidades operacionais descontinuadas ou a descontinuar.
10. LOCAÇÕES
10.2 Locações operacionais
As rendas de contratos de locação operacional mantidos pela empresa em 31 de Dezembro de
2011, apresentam os seguintes vencimentos:
66
Os contratos de aluguer de viaturas ao serviço da empresa revestem a natureza de locação
operacional. Estes não prevêem renovação, nem opção de compra no final do mesmo, nem
qualquer valor de rendas contingentes. Todos os contratos são canceláveis mediante um
pré-aviso e não impõem restrições de qualquer natureza ao nível de dividendos e de divida.
(Unid: Eur)
Locação Operacional Montante
2012 47,305.80
2013 31,069.80
2014 15,547.20
2015
2016
2017
2018 e seguintes
Total pagamentos futuros 93,922.80
ANEXOS
11. CUSTO DE EMPRÉSTIMOS OBTIDOS
Os custos de empréstimos obtidos suportados pela empresa, no decorrer do exercício de
2011 e 2010, e que foram capitalizados, encontram-se repartidos da seguinte forma:
(Unid: Eur)
CUSTO DE EMPRÉSTIMOS OBTIDOS 31-12-2011 31-12-2010
Activos fixos tangíveis
Activos intangíveis
Activos financeiros
Inventários 1,040,690.98 894,330.18
67
12. PROPRIEDADES DE INVESTIMENTO
Durante o exercício findo em 31 de Dezembro de 2011, e relativamente à rubrica
propriedades de investimento, foram reconhecidas em resultados as seguintes quantias:
(Unid: Eur)
Propriedades de investimentoRendimentos
de Rendas
Gastos
operacionais
Que geram rendimento 33,566.28
Que não geram rendimento
Total 33,566.28
ANEXOS
As taxas de depreciação utilizadas para as propriedades de investimento mensuradas pelo
método do custo, correspondem aos seguintes períodos de vida útil estimada:
Durante o exercício findo em 31 de Dezembro de 2011, os movimentos ocorridos nas
propriedades de investimento, bem como nas respectivas depreciações e perdas por
imparidade acumuladas, foram as seguintes:
Vida útil
esperada
Propriedades de investimento 50
(Unid: Eur)
68
(Unid: Eur)
Valor Bruto Montante
Saldo Inicial 2,427,787.14
Alteração de perimetro
Adições 57,062.48
Variação de justo valor
Alienações 969,896.34
Abates
Diferenças cambiais
Saldo Final 1,514,953.28
(Unid: Eur)
Depreciações acumuladas Montante
Saldo Inicial 646,643.81
Alteração de perimetro
Reforços 21,596.58
Anulações / Reversões 114,428.84
Transferências 9,415.30
Saldo Final 563,226.85
ANEXOS
13. IMPARIDADE DE ACTIVOS
As perdas por imparidade, no exercício findo a 31 e Dezembro de 2011, são as seguintes:
(Unid: Eur)
Gasto Rendimento
Em dividas a receber
Clientes 701.25
Outros devedores
Em inventários
Em investimentos financeiros
Em propriedades de investimento
Em activos fixos tangíveis
PERDAS POR IMPARIDADEResultados
69
Em activos fixos tangíveis
Em activos intangíveis
Em investimentos em curso
Em activos não correntes detidos para venda
Total 701.25
16. INVESTIMENTOS FINANCEIROS
16.1 Empresas incluídas no perimetro de consolidação
Em 31 de Dezembro de 2011, foram incluídas na consolidação pelo método integral, a empresa
mãe, Lena Abrantina Imobiliária, SA e as seguintes empresas controladas:
ANEXOS
Activo Passivo Cap. Próprio Res. Liquido
Edilena, S.A. Quinta da Sardinha 100.00% 100.00% 6,572,573.89 3,676,066.92 2,896,506.97 -366,588.20
Imospano, S.A. Quinta da Sardinha 99.00% 99.00% 16,898,461.00 16,302,712.71 595,748.29 -445,094.17
Angola Inv. Imobiliária, S.A. * Angola 100.00% 100.00% 42,342,991.37 37,406,083.94 4,936,907.43 358,022.05
(*) Informação financeira não auditada
Informação Financeira das Contas IndividuaisDenominação Social Sede
Percentagem
de Interesse
Percentagem
de direitos de
voto
16.2 Empresas registadas pelo método de equivalência patrimonial
Os investimentos financeiros em empresas subsidiárias, associadas e em entidades
conjuntamente controladas registados em 31 de Dezembro de 2011, pelo método de
equivalência patrimonial, são os a seguir discriminados:
70
Estas empresas não integram o perímetro de consolidação pelo método integral porque não
são materialmente relevantes para o conjunto das demonstrações financeiras consolidadas.
Denominação Social SedePercentagem
de Interesse
Empresa-mãe
directa
Pateo Central, Lda Quinta da Sardinha 90.00% Lena Abrantina I., SA
APGOC, Lda Quinta da Sardinha 76.00% Lena Abrantina I., SA
Imopragal, SA Lisboa 50.00% Lena Abrantina I., SA
Lazer Caça, Lda Quinta da Sardinha 50.00% Edilena, SA
Giraldillo, SA Quinta da Sardinha 99.40% Edilena, SA
ANEXOS
16.3 Participações financeiras registadas pelo custo de aquisição
Os investimentos financeiros em empresas subsidiárias, associadas e em entidades
conjuntamente controladas registados em 31 de Dezembro de 2011, pelo método do custo,
são os a seguir discriminados:
Denominação Social SedePercentagem
de Interesse
Empresa-mãe
directa
Jonasbel - Angola Emp., Lda Luanda 76.00% Angola Inv. Imob., SA
Medilena, SA Leiria 14.29% Edilena, SA
Equimetra, SA Quinta da Sardinha 1.30% Edilena, SA
Liz On-Line, SA Leiria 0.80% Edilena, SA
71
16.5 Discriminação do valor anual dos investimentos financeiros
O movimento ocorrido, durante o exercício de 2011, na rubrica de investimentos financeiros
foi o seguinte:
(Unid: Eur)
Saldo Final
Var. nos CP Result.
Participaçoes financeiras - MEP 66,983.56 -31,767.24 -879.36 -34,336.96 0.00
Investimento em Subsidiárias 32,646.60 -31,767.24 -879.36 0.00
Investimentos em associadas 34,336.96 -34,336.96
Investimentos em ent. conj. controladas
Participações financeiras - Outros métodos 7,363,350.21 -35,000.00 -803,145.30 6,525,204.91
Investimento em Subsidiárias 7,321,170.29 -837,482.26 6,483,688.03
Investimentos em associadas
Investimentos em ent. conj. controladas 35,000.00 -35,000.00
Investimentos noutras empresas 7,179.92 34,336.96 41,516.88
Outros activos financeiros 658,863.49 195,000.00 -80,939.85 772,923.64
Empréstimos concedidos a subsidiárias 654,588.08 195,000.00 -80,939.85 768,648.23
Empréstimos concedidos a associadas
Empréstimos concedidos a ent. conj. controladas
Empréstimos concedidos a outras empresas
Perdas por imparidade em empréstimos concedidos
Outros investimentos financeiros 4,275.41 4,275.41
Total 8,089,197.26 160,000.00 -31,767.24 -879.36 -918,422.11 7,298,128.55
Transferências
e Abates
Equivalência PatrimonialAlteração de
PerímetroSaldo Inicial Adições Alienações
ANEXOS
19. INVENTÁRIOS
Em 31 de Dezembro de 2011, os inventários da empresa tinham a seguinte decomposição:
A quantia de inventários, reconhecida como gasto no exercício findo em 31 de Dezembro de
(Unid: Eur)
Quantia BrutaPerdas por
imparidade
Quantia
LiquidaQuantia Bruta
Perdas por
imparidade
Quantia
Liquida
Mercadorias 1,414,302.11 1,414,302.11 748,702.11 748,702.11
Matérias-primas, subsidiárias e de consumo 371,442.37 371,442.37 371,442.37 371,442.37
Produtos acabados e intermédios 7,871,708.19 -2,805,761.08 5,065,947.11 11,406,929.83 -2,584,901.32 8,822,028.51
Subprodutos, desperdícios, residuos e refugos
Produtos e trabalhos em curso 43,100,462.13 43,100,462.13 51,682,338.57 51,682,338.57
Activos biológicos
Adiantamentos por conta de compras 198,330.93 198,330.93 198,330.93 198,330.93
Total 52,956,245.73 -2,805,761.08 50,150,484.65 64,407,743.81 -2,584,901.32 61,822,842.49
INVENTÁRIOS
31-12-2011 31-12-2010
72
A quantia de inventários, reconhecida como gasto no exercício findo em 31 de Dezembro de
2011, apresentou a seguinte decomposição:
(Unid: Eur)
Mercadorias
Matérias-primas,
subsidiárias e de
consumo
Total
Saldo inicial 748,702.11 371,442.37 1,120,144.48
Alteração de Perimetro 600.00 600.00
Compras 665,000.00 807.83 665,807.83
Reclassificação e regularização de inventários
Ajustamentos
Reversões de ajustamentos
Saldo final 1,414,302.11 371,442.37 1,785,744.48
Custo das mercadorias vendidas e matérias consumidas 0.00 807.83 807.83
ANEXOS
A variação da produção, no exercício findo em 31 de Dezembro de 2011, apresenta a seguinte
decomposição:
(Unid: Eur)
VARIAÇÃO DA PRODUÇÃO
Produtos e
trabalhos em
curso
Produtos
acabados e
intermédios
Sub-produtos Total
Saldo inicial 51,682,338.57 8,822,028.51 60,504,367.08
Alteração de Perimetro
Regularização de existências 1,419,154.30 -3,758,264.33 -2,339,110.03
Saldo final 43,100,462.13 5,065,947.11 48,166,409.24
Variação da produção -10,001,030.74 2,182.93 -9,998,847.81
73
A evolução das perdas por imparidade acumuladas em inventários, em 31 de Dezembro de
2011, foi a seguinte:
(Unid: Eur)
PERDAS POR IMPARIDADE Saldo Inicial Aumentos Reversões Utilizações Saldo Final
Mercadorias
Matérias-primas, subsidiárias e de consumo
Produtos acabados e intermédios 2,584,901.32 220,859.76 2,805,761.08
Subprodutos, desperdícios, residuos e refugos
Produtos e trabalhos em curso
Activos biológicos
Adiantamentos por conta de compras
Total 2,584,901.32 220,859.76 2,805,761.08
ANEXOS
A quantia de inventários dada como penhor de garantia de passivos, em 31 de Dezembro de
2011, foi a seguinte:
(Unid: Eur)
PENHOR COMO GARANTIA DE
PASSIVOSMontante
Mercadorias
Matérias-primas, subsidiárias e de consumo
Produtos acabados e intermédios 1,445,761.08
Subprodutos, desperdícios, residuos e refugos
Produtos e trabalhos em curso 27,476,955.51
Activos biológicos
Adiantamentos por conta de compras
Total 28,922,716.59
74
21. RÉDITO
No exercício findo em 31 de Dezembro de 2011, os réditos da empresa encontravam-se
repartidos da seguinte forma:
(Unid: Eur)
Categoria Mercado Interno Mercado Europeu Paises Terceiros
Venda de bens 83,500.00 20,483,818.57
Prestação de serviços 150,523.68 1,059,033.57
Juros 34,413.12
Royalties
Dividendos
ANEXOS
23. SUBSÍDIOS DO GOVERNO E APOIOS DO GOVERNO
Os movimentos ocorridos nas contas de subsídios e outros apoios do Governo, ocorridos
durante o exercício findo em 31 de Dezembro de 2011, encontram-se repartidos da seguinte
forma:
(Unid: Eur)
Subsídios e Apoios do Governo Saldo Inicial Recebimentos ReembolsosImputação a
resultadosSaldo Final
Subsídios não reembolsáveis
Subsídios reembolsáveis
Subsídios à exploração 2,437.50 -2,437.50
Total 2,437.50 -2,437.50
75
24. EFEITOS DE ALTERAÇÃO EM TAXAS DE CÂMBIO
As diferenças de câmbio, reconhecidas no capital próprio da empresa, resultantes da
conversão das contas da participada Angola Investimentos Imobiliários, Lda, no exercício findo
em 31 de Dezembro de 2011, tiveram a seguinte evolução:
Total 2,437.50 -2,437.50
(Unid: Eur)
Diferenças de conversão Montante
Saldo Inicial 5,110.49
Alteração de perimetro
Aumentos
Diminuições -13,557.23
Saldo Final -8,446.74
ANEXOS
As taxas de câmbio utilizadas na conversão de transacções e demonstrações financeiras, da
moeda estrangeira para a moeda funcional, foram as seguintes:
25. ACONTECIMENTOS APÓS A DATA DO BALANÇO
As demonstrações financeiras para o exercício findo em 31 de Dezembro de 2011 foram
aprovadas pelo Conselho de Administração e autorizadas para emissão em 30 de Março de
Divisa Taxa de fecho Taxa média
Kwanza 133.93 130.77
76
aprovadas pelo Conselho de Administração e autorizadas para emissão em 30 de Março de
2012.
Após a data do Balanço não houve conhecimento de eventos ocorridos que afitem o valor dos
activos e passivos das demonstrações financeiras do período.
26. IMPOSTOS SOBRE O RENDIMENTO
A empresa encontra-se sujeita à tributação em sede de Imposto Sobre o Rendimento de
Pessoas Colectivas (IRC), à taxa de 12,5% sobre a matéria colectável até 12.500,00 e 25% para
a restante matéria colectável. Ao valor da colecta de IRC é acrescida a Derrama que incide
sobre o lucro tributável, varia consoante o Município e pode atingir 1,5%.
Nos termos do CIRC, a empresa encontra-se também sujeita a tributação autónoma sobre um
conjunto de encargos, às taxas e condições aí previstas.
ANEXOS
De acordo com a legislação fiscal em vigor, as declarações fiscais da empresa estão sujeitas a
revisão e correcção por parte das autoridades fiscais durante um período de quatro anos,
excepto quando tenham havido prejuízos fiscais, tenham sido concedidos benefícios fiscais, ou
estejam em curso inspecções, reclamações ou impugnações casos em que, dependendo das
circunstâncias, os prazos são alargados ou suspensos.
O imposto sobre o rendimento, reconhecido na demonstração dos resultados do exercício
findo em 31 de Dezembro de 2011, encontra-se detalhado da seguinte forma:
(Unid: Eur)
IMPOSTO SOBRE O RENDIMENTO 31-12-2011 31-12-2010
Imposto corrente 179,045.27 5,914.29
77
A reconciliação do resultado antes de imposto para o imposto do exercício é como segue:
Imposto corrente 179,045.27 5,914.29
Imposto diferido 339,239.28 85,732.64
Total 518,284.55 91,646.93
Descrição 31-12-2011 31-12-2010
Resultado antes de impostos (1) -956,317.89 3,053,791.72
Taxa de imposto (2) 26.50%
Imposto esperado (1 x 2) 809,254.81
Imposto sobre o rendimento (3) 179,045.27 5,914.29
Taxa efectiva de imposto (3/1) 100.00% 0.19%
ANEXOS
28. INSTRUMENTOS FINANCEIROS
CLIENTES
Em 31 de Dezembro de 2011 a rubrica de clientes tinha a seguinte decomposição:
(Unid: Eur)
CLIENTES 31-12-2011 31-12-2010
Clientes - não correntes
Clientes conta corrente
Clientes - correntes 920,955.31 14,708,445.75
Clientes - conta corrente 920,955.31 14,708,445.75
78
FINANCIAMENTOS OBTIDOS
Em 31 de Dezembro de 2011 e 2010, a rubrica de financiamentos obtidos, tinha a seguinte
decomposição:
Clientes - conta corrente 920,955.31 14,708,445.75
Clientes - titulos a receber
Clientes - cobrança duvidosa 220,169.33 217,364.33
Clientes - outros
Perdas por imparidade -220,169.33 -217,364.33
Total 920,955.31 14,708,445.75
ANEXOS
(Unid: Eur)
EMPRESTIMOS BANCÁRIOS 31-12-2011 31-12-2010
Financiamentos obtidos - não corrente 19,929,734.10 38,921,839.84
Empréstimos bancários 19,929,734.10 38,921,839.84
Papel comercial
Leasing
Outros empréstimos obtidos
Financiamentos obtidos - corrente 7,301,385.94 3,037,097.18
Empréstimos bancários 5,782,812.14 1,398,998.76
Papel comercial
CCC e overdraft 1,518,573.80 1,638,098.42
Leasing
Credito para pagamento a fornecedores*
Outros empréstimos obtidos
Total 27,231,120.04 41,958,937.02
79
Total 27,231,120.04 41,958,937.02* Inclui Confirming, GPF, SPF, Bes Expressbill, …
OUTRAS CONTAS A RECEBER E A PAGAR
Em 31 de Dezembro de 2011, a rubrica outras contas a receber e a pagar, tinha a seguinte
decomposição:
(Unid: Eur)
Corrente Não Corrente Corrente Não Corrente
Fornecedores de investimentos
Devedores por acréscimos de rendimentos 21,176,752.32
Credores por acréscimos de gastos 528,625.44
Credores por subscrições não liberadas 31,500.00
Outros devedores e credores 42,332.23 2,624,402.95 34,750.37 15,215,402.54
Total 21,219,084.55 2,624,402.95 594,875.81 15,215,402.54
Outras contas a receber e a pagar
Activo Passivo
ANEXOS
CAPITAL SOCIAL
Em 31 de Dezembro de 2011, o Capital Social da empresa era de 5.912.500 euros, estando
realizado na sua totalidade e encontrava-se assim representado:
N.º Acções
1.01.2010Aumento
N.º Acções
31.12.2010Tipo Valor Nominal
Capital Social 1,182,500 1,182,500 Ao Portador 5.00 EUR
N.º de Acções Próprias 0 0
80
RESPONSABILIDADES POR GARANTIAS PRESTADAS
Em 31 de Dezembro de 2011, a empresa tinha as seguintes responsabilidades por garantias
prestadas:
(Unid: Eur)
Tipo Empresa Montante
Garantia 10,732,545.64
Lena Abrantina Imobiliária, S.A. 750,370.00
Edilena, S.A. 141,741.48
Imospano, S.A. 613,309.24
Angola Inv. Imobiliária, S.A. (Abrantina) 9,227,124.92
ANEXOS
31. NÚMERO MÉDIO DE PESSOAL AO SERVIÇO DA EMPRESA
O número médio de pessoal ao serviço da empresa, durante o exercício findo em 31 de
Dezembro de 2011 e 2010, foi o seguinte:
NUMERO MÉDIO DE PESSOAL 31-12-2011 31-12-2010
Quadros Administração 3 3
Directores 3 3
Coordenadores e Supervisores 2 2
Quadros Técnicos 2 1
Operacionais 5 8
Total 15 17
81
32. FORNECIMENTOS E SERVIÇOS EXTERNOS
Em 31 de Dezembro de 2011, a rubrica de Fornecimentos e Serviços Externos, tinha a seguinte
decomposição:
(Unid: Eur)
Rubricas 31-12-2011
Subcontratos 4,659,333.85
Serviços Especializados 1,412,441.69
Materiais 35,308.79
Energia e fluidos 127,239.39
Deslocações, estadas e transportes 42,188.03
Serviços diversos 252,648.82
Total 6,529,160.58
ANEXOS
33. OUTROS RENDIMENTOS E GANHOS
Em 31 de Dezembro de 2011, a rubrica Outros Rendimentos e Ganhos, tinha a seguinte
decomposição:
(Unid: Eur)
Rubricas 31-12-2011
Rendimentos suplementares 155,360.13
Descontos de p.p. obtidos 1,391.68
Recuperação de dividas
Ganhos em inventários
Rendimentos e ganhos nos restantes activos financeiros 118,746.36
Rendimentos e ganhos nos restantes activos não financeiros 38,510.92
Outros 94,177.07
82
34. OUTROS GASTOS E PERDAS
Em 31 de Dezembro de 2011, a rubrica Outros Gastos e Perdas, tinha a seguinte
decomposição:
Outros 94,177.07
Total 408,186.16
(Unid: Eur)
Rubricas 31-12-2011
Impostos 620,527.77
Descontos de p.p. concedidos 1,529.42
Dividas incobráveis
Perdas em inventários
Gastos e perdas nos restantes investimentos financeiros
Gastos e perdas nos restantes investimentos não financeiros 210,331.90
Outros 50,982.99
Total 883,372.08
ANEXOS
35. DEMONSTRAÇÃO DOS RESULTADOS FINANCEIROS
Em 31 de Dezembro de 2011, os resultados financeiros apresentaram a seguinte
decomposição:(Unid: Eur)
Rubricas 31-12-2011
Juros e rendimentos similares obtidos 34,413.12
Juros obtidos 34,413.12
Dividendos obtidos
Outros rendimentos similares
Juros e gastos similares suportados 4,908,758.43
Juros suportados 3,291,372.99
Diferenças de câmbio desfavoráveis 1,047,024.60
83
36. ESTADO E OUTROS ENTES PÚBLICOS
Em 31 de Dezembro de 2011, a rubrica Estado e Outros Entes Públicos apresenta a seguinte
decomposição:
Outros gastos e perdas de financiamento 570,360.85
Resultados financeiros -4,874,345.31
(Unid: Eur)
Rubricas 31-12-2011
Activo 39,300.14
Imposto sobre o rendimento 39,300.14
Imposto sobre o valor acrescentado
Outros impostos
Passivo 231,144.21
Imposto sobre o rendimento 175,607.52
Retenção de Impostos sobre o rendimento 37,101.13
Imposto sobre o valor acrescentado 1,070.63
Contribuições para a segurança social 17,364.93
Outros impostos
ANEXOS
As empresas incluídas no perímetro de consolidação, a 31 de Dezembro de 2011, não registam
qualquer divida em mora ao Estado e à segurança social.
37. GOODWILL
Os valores do goodwill apurados na aquisição de empresas subsidiárias, incluídas no perímetro
de consolidação, respeitam às seguintes entidades:
(Unid: Eur)
Denominação Social 2011 2010
Edilena, S.A. 2,487,444.64 1,542,772.97
84
A empresa Urbilena, S.A., no decorrer do exercício findo a 31 de Dezembro de 2011, foi fundida
na empresa Edilena, S.A..
Edilena, S.A. 2,487,444.64 1,542,772.97
Imospano, S.A. 1,075,739.78 1,075,739.78
Angola Inv. Imobiliária, S.A. (Abrantina) 1,253,213.45 1,253,213.45
Urbilena, S.A. 944,671.67
Total 4,816,397.87 4,816,397.87
ANEXOS
38. INTERESSES MINORITÁRIOS
Os movimentos ocorridos, durante o exercício findo a 31 de Dezembro de 2011, na rubrica de
Interesses minoritários, foram os seguintes:
85
39. OUTRAS INFORMAÇÕES
Não existem outras informações adicionais
O Conselho de Administração O Técnico Oficial de Contas
Joaquim Paulo Cordeiro da Conceição Dina da Costa Caetano
José Jorge da Costa Taveira
Paulo Miguel Gonçalves da Silva Reis
Vítor José Primitivo Ruivo