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BBVA IFIC, Instituição Financeira de Crédito, S.A.
Sede: Avenida D. João II, Nº35 F/G/H (Edifício Infante), 2º andar, Lisboa, Portugal
Titular do NIPC: 502 801 808
Relatório & Contas Relatório e Contas: BBVA IFIC, Instituição Financeira de Crédito, S.A.
Junho de 2015
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Índice
Índice 2
Órgãos Sociais .................................................................................................................................. 3
1. Mesa da Assembleia Geral .................................................................................................... 3
2. Conselho de Administração ................................................................................................... 3
3. Fiscal Único ............................................................................................................................ 3
Demonstrações Financeiras .............................................................................................................. 4
1. Demonstrações Financeiras ................................................................................................... 4
2. Anexo às Demonstrações Financeiras (em 30 de Junho de 2015) ........................................ 7
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Órgãos Sociais
1. Mesa da Assembleia Geral
PresidentePresidentePresidentePresidente Abílio José Ruas da Silva Resende Secretário da MesaSecretário da MesaSecretário da MesaSecretário da Mesa Lia Navarro Azriel Menéres Pimentel
2. Conselho de Administração
PresidentePresidentePresidentePresidente Javier Cruz Veira VogaisVogaisVogaisVogais Abílio José Ruas da Silva Resende Alberto Charro Pastor José Miguel Blanco Martín Susana Nereu de Oliveira Ribeiro
3. Fiscal Único
Deloitte & Associados – SROC, S.A. SuplenteSuplenteSuplenteSuplente Carlos Luís Oliveira de Melo Loureiro, ROC
Lisboa, agosto de 2015
BBVA IFIC, Instituição
Financeira de Crédito, S.A.
Relatório & Contas 2015
Base de Reporte:
Individual
Data de Referência:
30 de junho de 2015
Sede
Edifício Infante Av. D. João II, Nº 35 F/G/H - 2 Piso 1990-083 Parque das Nações Lisboa, Portugal Tel.: +(351) 21 798 57 00 Fax: +(351) 21 798 58 91
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Demonstrações Financeiras
1. Demonstrações Financeiras
Balanços a 30 de Balanços a 30 de Balanços a 30 de Balanços a 30 de jjjjunhounhounhounho de de de de 2015201520152015 e e e e 2014201420142014
2015 2014
ATIVO Notas
Valor antes de imparidade e Amortizações
Amortizações, Provisões e Imparidade Valor Liquido Valor Liquido
Caixa e disponibilidades em bancos centrais 23 250 250 250
Disponibilidades em outras instituições de crédito 23 602 094 602 094 9 413 942
Aplicações em instituições de crédito 23 9 313 9 313 1 201 211
Crédito a clientes 3 257 071 560 (20 062 166) 237 009 395 255 812 776
Ativos não correntes detidos para venda 4 274 871 (166 315) 108 556 191 096
Outros ativos tangíveis 5 1 475 418 (968 116) 507 302 544 709
Ativos intangíveis 5 3 542 737 (3 542 737) - -
Ativos por impostos correntes 6 - - -
Ativos por impostos diferidos 6 3 021 013 3 021 013 3 087 129
Outros ativos 7 9 453 634 9 453 634 10 470 823
Total do Ativo 275 450 890 (24 739 333) 250 711 557 280 721 937
2015 2014
PASSIVO E SITUAÇÃO LÍQUIDA Notas Valor Liquido Valor Liquido
Recursos de outras instituições de crédito 8 187 151 812 215 939 893
Provisões 9 6 295 544 6 471 276
Passivos por impostos correntes 6 719 435 759 351
Passivos por impostos diferidos 6
Outros passivos 10 9 368 793 12 564 464
Total do Passivo 203 535 584 235 734 984
Capital 11 29 903 045 29 903 045
Outras reservas e resultados transitados 11 16 032 477 14 160 830
Resultado líquido do exercício 1 240 451 923 078
Total do Capital Próprio 47 175 973 44 986 953
Total do Passivo e do Capital Próprio 250 711 557 280 721 937
(Montantes expressos em Euros)
O Anexo faz parte integrante destes balanços.
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Demonstrações do Rendimento Integral para os ExercDemonstrações do Rendimento Integral para os ExercDemonstrações do Rendimento Integral para os ExercDemonstrações do Rendimento Integral para os Exercícios findos em ícios findos em ícios findos em ícios findos em jjjjunhounhounhounho de de de de 2015201520152015 e e e e 2014201420142014
(Montantes expressos em Euros)
Notas 2015 2014
Juros e rendimentos similares 13 8 657 025 9 556 268
Juros e encargos similares 14 (4 557 078) (5 235 723)
Margem financeira 4 099 947 4 320 546
Rendimentos de serviços e comissões 15 428 946 96 880Encargos com serviços e comissões 16 (363 450) (330 072)Resultados na alienação de outros activos 17 (46 954) 69 173Outros resultados de exploração 18 2 680 767 3 220 160
Produto bancário 6 799 256 7 376 687
Custos com o pessoal 19 (1 570 011) (1 495 142)Gastos gerais administrativos 20 (2 787 985) (3 009 692)Amortizações do exercício 5 (103 401) (91 260)Provisões líquidas de reposições e anulações 9 (109 530) 285 601Correcções de valor associadas ao crédito a clientes e valores a receber de outros devedores (líquidas de reposições e anulações) 9 (104 031) (1 403 113)Imparidade de outros activos líquida de reversões e recuperações 9 (39 505) (106 312)
Resultado antes de impostos 2 084 794 1 556 768
Impostos Correntes 6 (909 651) (862 599) Diferidos 6 65 309 228 909
(844 343) (633 690)
Resultado líquido e Rendimento integral do exercício 1 240 451 923 078
O anexo faz parte integrante destas demonstrações.
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DDDDemonstrações de Alterações nos Capitais Próprios para os Exercícios emonstrações de Alterações nos Capitais Próprios para os Exercícios emonstrações de Alterações nos Capitais Próprios para os Exercícios emonstrações de Alterações nos Capitais Próprios para os Exercícios findos em 30 de findos em 30 de findos em 30 de findos em 30 de jjjjunhounhounhounho de de de de 2015201520152015 e e e e 2014201420142014
(Montantes expressos em Euros)
CapitalReserva
legalReservas
livresResultados transitados
Total de reservas e resultados transitados
Resultado líquido do exercicio
Capitais próprios
Saldos em 30 de junho de 2014 29 903 045 2 488 822 1 059 096 10 612 912 14 160 830 923 078 44 986 953
Aplicação de resultados - (923 078) (923 078)Rendimento integral do exercício de 2014 - - - - - 1 871 647 1 871 647
Saldos em 31 de dezembro de 2014 29 903 045 2 488 822 1 059 096 10 612 912 14 160 830 1 871 647 45 935 522
Aplicação de resultados: - - Distribuição de dividendos 1 684 482 1 684 482 (1 684 482) 0 Incorporação em reservas 187 165 187 165 (187 165) -Rendimento integral do exercício de 2015 - - - - - 1 240 451 1 240 451
Saldos em 30 de junho de 2015 29 903 045 2 675 987 1 059 096 12 297 394 16 032 477 1 240 451 47 175 973
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2. Anexo às Demonstrações Financeiras (em 30 de
junho de 2015)
NOTA INTRODUTÓRIANOTA INTRODUTÓRIANOTA INTRODUTÓRIANOTA INTRODUTÓRIA A BBVA, Instituição Financeira de Crédito, S.A. (adiante designada “BBVA IFIC” ou “Sociedade”)
foi constituída por escritura pública em Maio de 1992, com a denominação de BBVA Leasing –
Sociedade de Locação Financeira, S.A. (BBVA Leasing).
Durante o exercício de 2003, foi celebrada a escritura de fusão por incorporação na BBVA
Leasing da BBVA SFAC – Sociedade Financeira de Aquisições a Crédito, S.A., a qual produziu
efeitos contabilísticos com referência a 1 de Janeiro de 2003. Simultaneamente foi alterada a
denominação da Sociedade e o seu objeto social.
A BBVA IFIC tem por objeto o exercício das atividades legalmente consentidas às Instituições
Financeiras de Crédito, de acordo com o disposto no Decreto-Lei nº 186/2002, de 21 de
Agosto, nomeadamente a prática de todas as operações permitidas aos bancos, com exceção
da receção de depósitos. Em 30 de Junho de 2015, a atividade da BBVA IFIC encontra-se
segmentada nas vertentes de locação financeira mobiliária e financiamento da aquisição a
crédito de bens e serviços.
Conforme indicado na Nota 11, a BBVA IFIC é integralmente detida pela Corporacion General
Financera, S.A. e pelo Banco Bilbao Viscaya & Argentaria, S.A., entidades pertencentes ao
Grupo BBVA. Consequentemente, as operações e transações da BBVA IFIC são influenciadas
pelas decisões do Grupo a que pertence. Os principais saldos e transações com empresas do
Grupo BBVA encontram-se detalhados na Nota 12.
1. BASES DE APRESENTAÇÃO E PRINCIPAIS POLÍTICAS CONTABILÍSTICAS
1.1. Bases de apresentação
As demonstrações financeiras da Sociedade foram preparadas no pressuposto da
continuidade das operações, com base nos livros e registos contabilísticos mantidos
de acordo com os princípios consagrados nas Normas de Contabilidade Ajustadas
(NCA), nos termos do Aviso nº 1/2005, de 21 de Fevereiro e das Instruções nº
9/2005 e nº 23/2004, emitidos pelo Banco de Portugal, na sequência da
competência que lhe é conferida pelo número 3 do Artigo 115º do Regime Geral das
Instituições de Crédito e Sociedades Financeiras, aprovado pelo Decreto-Lei nº
298/92, de 31 de Dezembro.
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As NCA correspondem em geral às Normas Internacionais de Relato Financeiro
(IFRS), conforme adotadas pela União Europeia, de acordo com o Regulamento (CE)
nº 1606/2002 do Parlamento Europeu e do Conselho, de 19 de Julho, transposto
para o ordenamento nacional pelo Decreto-Lei nº 35/2005, de 17 de Fevereiro e
pelo Aviso nº 1/2005, de 21 de Fevereiro, do Banco de Portugal. No entanto, nos
termos do Aviso nº 1/2005, existem as seguintes exceções com impacto nas
demonstrações financeiras da Sociedade:
i) Valorimetria do crédito a clientes e valores a receber de outros devedores
(Crédito e contas a receber) – os créditos são registados pelo valor nominal,
não podendo ser reclassificados para outras categorias e, como tal,
registados pelo justo valor. Os proveitos são reconhecidos segundo a regra
pro rata temporis, quando se tratem de operações que produzam fluxos
redituais ao longo de um período superior a um mês, nomeadamente juros e
comissões;
ii) Sempre que aplicável, as comissões e custos externos imputáveis à
contratação das operações subjacentes aos ativos classificados como crédito
e contas a receber deverão ser, igualmente, periodificados ao longo do
período de vigência dos créditos, de acordo com o método referido na alínea
anterior. Neste sentido, a Sociedade está a reconhecer estes proveitos e
custos, nomeadamente as comissões pagas a fornecedores pela angariação
de operações de crédito e as subvenções recebidas de fornecedores no
início das operações de crédito, ao longo das operações subjacentes, de
forma proporcional ao reconhecimento dos respetivos juros;
iii) Provisionamento do crédito e contas a receber - são definidos níveis mínimos
de provisionamento de acordo com o disposto no Aviso do Banco de
Portugal nº 3/95, com as alterações introduzidas pelo Aviso do Banco de
Portugal nº 8/03, de 30 de Junho e pelo Aviso do Banco de Portugal nº
3/2005, de 21 de Fevereiro (Nota 1.2);
iv) Os ativos tangíveis são obrigatoriamente mantidos ao custo de aquisição,
não sendo deste modo possível o registo pelo justo valor, conforme
permitido pela Norma IAS I6 – “ativos fixos tangíveis”. Como exceção, é
permitido o registo de reavaliações legalmente autorizadas, caso em que as
mais - valias resultantes são registadas em “Reservas de reavaliação”.
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1.2. Resumo das principais políticas contabilísticas
As políticas contabilísticas mais significativas utilizadas na preparação das
demonstrações financeiras foram as seguintes:
a) Crédito a clientes
Crédito concedido
O crédito concedido a clientes através de locações financeiras é reconhecido
nos termos da Norma IAS 17 – “Locações”, dado que as locações efetuadas pela
BBVA IFIC transferem substancialmente todos os riscos e vantagens inerentes
à propriedade dos bens locados para o locatário, a saber:
� A locação transfere a propriedade do ativo para o locatário no fim do
prazo da locação; ou
� O locatário tem a opção de comprar o ativo por um preço mais baixo do
que o justo valor à data em que a opção se torna exercível; ou
� O prazo de locação refere-se à maior parte da vida económica do ativo
mesmo que o título de propriedade não seja transferido; ou
� No início da locação, o valor presente dos pagamentos mínimos da
locação ascende a pelo menos substancialmente todo o justo valor do
ativo locado; ou
� Os ativos locados são de uma tal natureza especializada que apenas o
locatário os pode usar sem grandes modificações.
Desta forma, a BBVA IFIC reconhece os contratos celebrados como locações
financeiras registando uma conta a receber por uma quantia igual ao
investimento líquido na locação. Assim, o custo dos bens locados, líquido de
quaisquer descontos obtidos ou antecipações de rendas, é registado como
crédito concedido.
Adicionalmente, o financiamento de aquisições a crédito é registado como
crédito concedido.
A amortização do crédito concedido é calculada usando o critério da
amortização financeira, tendo em consideração a taxa de juro implícita,
resultante do capital desembolsado, plano de rendas acordado e valor residual
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dos contratos. Esta rubrica regista igualmente os adiantamentos para aquisição
de bens que se destinem a ser objeto de contratos de locação financeira.
O capital vincendo associado a contratos não rescindidos, mesmo que tenham
rendas e outros valores vencidos, mantém-se classificado como crédito em
situação normal.
Crédito e juros vencidos
Nesta rubrica são registados o capital, juros, Imposto sobre o Valor
Acrescentado (IVA) e outros valores vencidos e não cobrados relativos a
contratos ainda em vigor, deduzidos dos juros anulados. Estes montantes são
registados por classes temporais contadas a partir da data de início do
incumprimento.
As rendas e outros valores vencidos e não cobrados, relativos a um mesmo
contrato, são registados na classe de risco em que se encontram os montantes
por cobrar há mais tempo.
Nesta rubrica são ainda registados os créditos relativos a operações de locação
financeira cujos contratos tenham sido rescindidos mas cujos bens não tenham
ainda sido recuperados. Nestas situações, o valor registado em crédito e juros
vencidos inclui também o capital vincendo na data da rescisão.
Reconhecimento de custos e proveitos associados ao custo amortizado
Nos termos do IAS 39 – “Instrumentos financeiros – reconhecimento e
mensuração”, os proveitos e custos diretamente relacionados com a
contratação das operações de crédito são reconhecidos ao custo amortizado
com base no método da taxa de juro efetiva, ao longo do período das
operações, independentemente do momento em que são cobrados ou pagos
(ver Notas 3, 13 e 14).
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A BBVA IFIC tem como custos e proveitos diretamente relacionados com as
operações de crédito:
� Comissões pagas a fornecedores pela angariação de operações de
crédito;
� Rappel pago a fornecedores pela angariação de operações de crédito;
� Despesas de reserva de propriedade pagas a terceiros;
� Subvenções recebidas de fornecedores no início das operações de
crédito;
� Despesas de início de contrato recebidas de clientes quando da
celebração dos contratos de crédito.
b) Provisões para riscos de crédito e outras
Estas provisões são constituídas de acordo com o Aviso nº 3/95, do Banco de
Portugal, de 30 de Junho, alterado pelo Aviso nº 8/2003, de 30 de Janeiro e
demais instruções e normas aplicáveis, emitidas pelo Banco de Portugal.
Provisão para crédito e juros vencidos
Destina-se a fazer face aos riscos de cobrança do capital, juros e outros valores
vencidos e não cobrados. O seu montante é apurado através da aplicação de
percentagens mínimas de provisão, segundo a antiguidade dos saldos
vencidos e não cobrados e tendo em conta a existência ou não de garantias.
São excluídos da base de cálculo desta provisão os créditos concedidos ao
Sector Público Administrativo.
Provisão para créditos de cobrança duvidosa
Destina-se a fazer face aos riscos de cobrança do capital vincendo relativo a
contratos que apresentem prestações em mora numa das seguintes situações:
i) excederem 25% do capital em dívida acrescido dos juros vencidos; ou
ii) estarem em incumprimento há mais de: (i) seis meses nas operações com
prazo inferior a cinco anos; (ii) doze meses nas operações com prazo igual
ou superior a cinco e inferior a dez anos; e (iii) vinte e quatro meses nas
operações com prazo igual ou superior a dez anos.
Nestas situações, o capital vincendo destes contratos é provisionado com base
nas mesmas percentagens aplicáveis ao crédito vencido.
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São ainda considerados créditos de cobrança duvidosa, os créditos vincendos
sobre um mesmo cliente, se o crédito e juros vencidos de todas as operações
relativas a esse cliente excederem 25% do crédito total, acrescido dos juros
vencidos. Nesta circunstância, os créditos de cobrança duvidosa são
provisionados com base em metade da percentagem aplicável aos créditos
vencidos.
Provisões para riscos e encargos – riscos gerais de crédito
Trata-se de uma provisão de natureza genérica destinada a fazer face aos
riscos associados à realização da carteira de crédito concedido, não
identificados especificamente.
Esta provisão é determinada pela aplicação de uma percentagem de 1% sobre a
totalidade do crédito concedido a empresas e 1,5% sobre a totalidade do crédito
concedido a particulares, excluindo o que tenha sido objeto de constituição de
provisões para crédito e juros vencidos e para créditos de cobrança duvidosa,
bem como o que tenha sido concedido a entidades do Sector Público
Administrativo. Esta provisão não é aceite como custo para efeitos fiscais.
Outras provisões
Tratam-se de provisões destinadas a fazer face a outros encargos e a
contingências decorrentes da atividade da BBVA IFIC. Em geral, estas provisões
não são aceites como custo fiscal.
c) Especialização de exercícios
A Sociedade regista as suas receitas e despesas de acordo com o princípio da
especialização de exercícios, pelo qual são reconhecidas à medida que são
geradas, independentemente do momento em que são recebidas ou pagas.
A BBVA IFIC anula os juros incluídos nas rendas em atraso com mais de 90
dias, com exceção dos montantes que não excedam o presumível valor de
mercado dos bens locados, deduzido do capital vincendo dos respetivos
contratos. Uma vez anulados, os juros só são registados quando recebidos, na
rubrica “Outros resultados de exploração – Recuperação de créditos
incobráveis” (Nota 18).
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d) Ativos não correntes detidos para venda
Nos termos do IFRS 5 – “Ativos não correntes detidos para venda e unidades
operacionais descontinuadas”, os ativos (ou grupos de ativos) não correntes
são classificados como detidos para venda sempre que seja expectável que o
seu valor de balanço venha a ser recuperado através da venda, e não do seu
uso continuado. Para que um ativo (ou grupo de ativos) seja classificado nesta
rubrica é assegurado o cumprimento dos seguintes requisitos:
� A probabilidade de ocorrência da venda é elevada;
� O ativo está disponível para venda imediata no seu estado atual;
� Deverá existir a expectativa de que a venda se venha a concretizar até um
ano após a classificação do ativo nesta rubrica.
Os ativos não correntes detidos para venda (Nota 4), referem-se aos bens
recuperados na sequência da rescisão de contratos de locação financeira, os
quais são inicialmente registados pelo valor do capital em dívida à data da
rescisão. É registada imparidade sempre que o custo de aquisição seja inferior
ao justo valor, deduzido dos custos a incorrer na venda. O justo valor destes
ativos é determinado com base em preços de mercado para viaturas usadas
ou, quando não aplicável, com base em avaliações de peritos independentes.
As mais-valias potenciais em ativos não correntes detidos para venda não são
reconhecidas no balanço.
e) Ativos tangíveis
Nos termos do IAS 16 – “Ativos fixos tangíveis”, os ativos tangíveis utilizados
pela Sociedade para o desenvolvimento da sua atividade são
contabilisticamente relevados pelo custo de aquisição (incluindo custos
diretamente atribuíveis) deduzido das amortizações e perdas de imparidade
acumuladas. Os custos de reparação, manutenção e outras despesas
associadas ao seu uso são reconhecidos como custo do exercício, na rubrica
“Gastos gerais administrativos”.
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Anos de vida útil Mobiliário e material 8 Máquinas e ferramentas 4 a 8 Equipamento informático 4 Material de transporte 4
A depreciação dos ativos tangíveis é registada numa base sistemática ao longo
do período de vida útil estimado dos bens, como segue:
f) Ativos intangíveis
Nos termos do IAS 38 – “Ativos intangíveis”, os ativos intangíveis são registados
ao custo de aquisição e respeitam a software informático. As amortizações são
calculadas pelo método das quotas constantes, ao longo do período de vida
útil estimado dos bens, o qual corresponde a um período de três anos.
g) Benefícios dos empregados
A Sociedade não subscreveu o Acordo Coletivo de Trabalho Vertical para o
Sector Bancário, pelo que não tem quaisquer responsabilidades pelo
pagamento aos seus trabalhadores ou familiares, de pensões de reforma ou
complementos de pensões.
Em 2013, parte dos bónus pagos pela Sociedade aos órgãos sociais e aos
diretores (“Risk takers”), passou a incorporar ações do acionista da Sociedade –
“Cash-settled share-based payment”. Anualmente, a Sociedade regista na
demonstração dos resultados (“Gastos com o pessoal” – Nota 20) o valor dos
bónus atribuídos no ano, por contrapartida da rubrica “Outros passivos –
Custos administrativos – Remunerações variáveis” (Nota 10). O pagamento dos
bónus ocorre durante os quatro anos seguintes. Pela aquisição das ações do
acionista, a Sociedade regulariza “Outros passivos – Custos administrativos –
Remunerações variáveis”. A variação no justo valor das ações atribuídas e
ainda não adquiridas é reconhecido na demonstração dos resultados.
h) Impostos sobre lucros
A Sociedade está sujeita a tributação em sede de Imposto sobre o Rendimento
das Pessoas Coletivas (IRC) e correspondente Derrama Municipal, cuja taxa
agregada nos exercícios de 2015 e 2014 foi de 24,5%.
Com a publicação da Lei nº 12 – A/2010, de 30 de Junho, foi introduzida a
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Derrama Estadual. As taxas de Derrama Estadual correspondem a uma taxa
variável sobre o lucro tributável sujeito e não isento de IRC de acordo com os
escalões abaixo indicados:
- Menor do que 1.500 mEuros - 0%; - Entre 1.500 mEuros e 7.500 mEuros - 3%; - Entre 7.500 mEuros e 35.000 mEuros - 5% (em 2013, 5% para a parte do
lucro tributável superior a 7.500 mEuros); - Maior do que 35.000 mEuros - 7%.
Na sequência da promulgação da Lei 82-B/2014 de 31 de Dezembro a taxa de IRC sobre a
matéria coletável, acima referida, para o ano de 2015 passará a ser de 21%.
Desta forma, a acima referida alteração implicou que a taxa de imposto utilizada pela
Sociedade no apuramento e registo de impostos diferidos no exercício de 2015 fosse de
24,5%.
O total dos impostos sobre lucros registados em resultados engloba os impostos correntes e
os impostos diferidos.
O imposto corrente é calculado com base no resultado fiscal do exercício, o qual difere do
resultado contabilístico devido a ajustamentos ao lucro tributável resultantes de custos ou
proveitos não relevantes para efeitos fiscais, ou que apenas serão considerados noutros
períodos.
Os impostos diferidos correspondem ao impacto no imposto a recuperar / pagar em períodos
futuros resultante de diferenças temporárias dedutíveis ou tributáveis entre o valor de balanço
dos ativos e passivos e a sua base fiscal, utilizada na determinação do lucro tributável.
Os passivos por impostos diferidos são normalmente registados para todas as diferenças
temporárias tributáveis, enquanto os impostos diferidos ativos só são registados até ao
montante em que seja provável a existência de lucros tributáveis futuros que permitam a
utilização das correspondentes diferenças tributárias dedutíveis ou prejuízos fiscais.
As situações que originam diferenças temporárias ao nível da Sociedade correspondem
essencialmente a provisões não aceites para efeitos fiscais.
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Os impostos diferidos são calculados com base nas taxas de imposto que se antecipa estarem
em vigor à data da reversão das diferenças temporárias, que correspondem às taxas
aprovadas ou substancialmente aprovadas na data de balanço.
Os impostos sobre o rendimento (correntes ou diferidos) são refletidos nos resultados do
exercício, na medida em que as transações que os originaram são refletidas igualmente nos
resultados do exercício.
As autoridades têm a possibilidade de rever a situação fiscal da Sociedade durante um
período de quatro anos (exceto quanto a exercícios de reporte de prejuízos fiscais, em que o
prazo de caducidade é de seis anos), designadamente em sede de IRC e de Imposto sobre o
Valor Acrescentado, podendo resultar, devido a diferentes interpretações da legislação fiscal,
eventuais liquidações adicionais relativamente aos exercícios de 2012 a 2015.
Dada a natureza das eventuais correções que poderão ser efetuadas pelas autoridades fiscais,
não é possível quantificá-las neste momento. No entanto, na opinião do Conselho de
Administração da Sociedade, não é previsível que qualquer liquidação adicional, relativamente
aos exercícios acima indicados, seja significativa para as demonstrações financeiras anexas.
i) Seguros
As despesas com seguros são registadas inicialmente na rubrica “Outros ativos
– Seguros a imputar” (Nota 7). O reconhecimento em resultados como custo,
na rubrica “Gastos gerais administrativos – Serviços de terceiros – Seguros”
(Nota 20), é efetuado de forma linear durante o período de vigência da apólice.
Os seguros são faturados mensalmente aos clientes, sendo o proveito
reconhecido na rubrica “Outros rendimentos de exploração – Seguros
faturados a clientes” (Nota 18).
Pela atividade de comercialização de seguros juntos dos seus clientes, a
Sociedade recebe comissões que são registadas aquando do recebimento, na
rubrica de proveitos “Rendimento de serviços e comissões – Comissões de
seguros” (Nota 15). Com base na análise histórica de anulação de contratos de
seguros por parte dos seus clientes, a Sociedade regista uma estimativa de
comissões a devolver na rubrica “Outros passivos – Estimativa de comissões
de seguros a restituir” por contrapartida de uma redução à rubrica de
proveitos “Rendimentos de serviços e comissões – Estimativa de comissões de
seguros a restituir” (Notas 10 e 15).
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Adicionalmente, a Sociedade paga comissões aos fornecedores pela
angariação de seguros junto dos seus clientes, sendo o respetivo custo
reconhecido na rubrica “Encargos com serviços e comissões – Comissões de
seguros” (Nota 16).
1.3. Adoção de novas Normas (IAS/IFRS) ou revisão de Normas já emitidas
Exceto no que diz respeito a matérias reguladas pelo Banco de Portugal, tal como
referido na Nota 1.1, em 2014 a Sociedade utilizou as Normas e Interpretações
emitidas pelo Internacional Accounting Standards Board (IASB) e pelo Internacional
Financial Reporting Interpretations Committee (IFRIC) que são relevantes para as
suas operações e efetivas para os períodos iniciados a partir de 1 de Janeiro de 2015,
desde que aprovadas pela União Europeia.
As seguintes normas, interpretações, emendas e revisões adotadas (“endorsed”) pela União
Europeia têm aplicação obrigatória pela primeira vez no exercício findo em 31 de dezembro
de 2014:
Norma / Interpretação
Aplicável nos exercícios
iniciados em ou após
IFRS 10 – Demonstrações Financeiras Consolidadas
1-Jan-14 Esta norma vem estabelecer os requisitos relativos à apresentação de demonstrações financeiras consolidadas por parte da empresa-mãe, substituindo, quanto a estes aspectos, a norma IAS 27 – Demonstrações Financeiras Consolidadas e Separadas e a SIC 12 – Consolidação – Entidades com Finalidade Especial. Esta norma introduz ainda novas regras no que diz respeito à definição de controlo e à determinação do perímetro de consolidação.
IFRS 11 – Acordos Conjuntos
1-Jan-14 Esta norma substitui a IAS 31 – Empreendimentos Conjuntos e a SIC 13 – Entidades Controladas Conjuntamente – Contribuições Não Monetárias por Empreendedores e vem eliminar a possibilidade de utilização do método de consolidação proporcional na contabilização de interesses em empreendimentos conjuntos.
IFRS 12 – Divulgações Sobre Participações Noutras Entidades
1-Jan-14 Esta norma vem estabelecer um novo conjunto de divulgações relativas a participações em subsidiárias, acordos conjuntos, associadas e entidades não consolidadas.
IAS 27 – Demonstrações Financeiras Separadas (2011)
1-Jan-14 Esta emenda vem restringir o âmbito de aplicação da IAS 27 às demonstrações financeiras separadas.
IAS 28 – Investimentos em Associadas e Entidades Conjuntamente Controladas (2011)
1-Jan-14 Esta emenda vem garantir a consistência entre a IAS 28 – Investimentos em Associadas e as novas normas adoptadas, em particular a IFRS 11 – Acordos Conjuntos.
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Não foram produzidos efeitos significativos nas demonstrações financeiras da Sociedade a 30
de junho de 2015, decorrentes da adoção das normas e revisões acima referidas.
As seguintes normas, interpretações, emendas e revisões, com aplicação obrigatória
em exercícios económicos futuros e aplicáveis à Sociedade foram, até à data de
aprovação destas demonstrações financeiras, adotadas (“endorsed”) pela União
Europeia:
Norma / Interpretação
Aplicável nos exercícios
iniciados em ou após
Melhoramentos das normas internacionais de relato financeiro (ciclo 2011-2013)
1-Jan-15 Estas melhorias envolvem a clarificação de alguns aspectos relacionados com as normas IFRS 1 – Adopção pela Primeira Vez das Normas Internacionais de Relato Financeiro, IFRS 3 – Concentração de Actividades Empresariais, IFRS 13 – Mensuração ao Justo Valor e IAS 40 – Propriedades de Investimento.
Norma / Interpretação IFRS 9 – Instrumentos Financeiros (2009) e emendas posteriores
Esta norma insere-se no projecto de revisão da IAS 39 e estabelece os requisitos para a classificação e mensuração de activos e passivos financeiros e para a aplicação das regras de contabilidade de cobertura.
IFRS 14 – Activos regulados
Esta norma vem estabelecer os requisitos de relato, por parte de entidades que adoptem pela primeira vez as IFRS/IAS, aplicáveis a activos regulados.
IFRS 15 – Rédito de contratos com clientes
Esta norma vem introduzir uma estrutura de reconhecimento do rédito baseada em princípios e assente num modelo a aplicar a todos os contratos celebrados com clientes.
Emenda à norma IFRS 11 – Acordos Conjuntos
Esta emenda vem clarificar a IFRS 3 ser aplicada quando um investidor adquire um interesse numa entidade conjuntamente controlada quando a mesma consiste num negócio conforme definido pela referida norma. A aplicação da IFRS 3 é requerida na aquisição do interesse inicial e na aquisição subsequente de interesses.
Emendas às normas IAS 16 – Activos Fixos Tangíveis e IAS 38 – Activos Intangíveis
Estas emendas vêm clarificar quais os métodos de amortização de activos fixos tangíveis e de activos intangíveis que são permitidos.
Emendas às normas IAS 16 – Activos Fixos Tangíveis e IAS 40 – Agricultura
Estas emendas vêm estabelecer que os activos biológicos que se enquadram na definição de plantas portadoras devem ser contabilizados como activos fixos tangíveis.
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A Sociedade não procedeu à aplicação antecipada de qualquer destas normas nas
demonstrações financeiras a 30 de junho de 2015. Não são estimados impactos
significativos nas demonstrações financeiras decorrentes da sua adoção.
Emenda à norma IAS 19 – Benefícios dos empregados
Esta emenda vem clarificar em que circunstâncias as contribuições dos empregados para planos de benefícios pós-emprego constituem uma redução do custo com benefícios de curto prazo.
Emendas às normas IFRS 10 – Demonstrações Financeiras Consolidadas e IAS 28 – Investimentos em Associadas e Entidades Conjuntamente Controladas (2011)
Estas emendas vêm eliminar um conflito existente entre as referidas normas, relacionado com a venda ou com a contribuição de activos entre o investidor e a associada ou a entidade conjuntamente controlada.
Emenda à norma IAS 27 – Demonstrações Financeiras Separadas (2011)
Esta emenda vem introduzir a possibilidade de aplicação do método de equivalência patrimonial, na valorização de investimentos em subsidiárias, associadas e entidades conjuntamente controladas, nas demonstrações financeiras separadas de uma entidade que apresenta demonstrações financeiras consolidadas.
Emendas às normas IFRS 10 – Demonstrações Financeiras Consolidadas, IFRS 12 – Divulgações Sobre Participações Noutras Entidades e IAS 28 – Investimentos em Associadas e Entidades Conjuntamente Controladas (2011)
Estas emendas contemplam a clarificação de diversos aspectos relacionados com a aplicação da excepção de consolidação por parte de entidades de investimento.
Emenda à norma IAS 1 – Apresentação de Demonstrações Financeiras (Divulgações)
Esta emenda vem introduzir um conjunto de indicações e orientações que visam melhorar e simplificar as divulgações no contexto dos actuais requisitos de relato das IFRS.
Melhoramentos das normas internacionais de relato financeiro (ciclos 2010-2012 e 2012-2014)
Estas melhorias envolvem a revisão de diversas normas.
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2. PRINCIPAIS ESTIMATIVAS E INCERTEZAS ASSOCIADAS À APLICAÇÃO DAS POLÍTICAS
CONTABILÍSTICAS
A preparação das demonstrações financeiras requer a realização de estimativas e a
adoção de pressupostos por parte do Conselho de Administração da Sociedade. Estas
estimativas são subjetivas por natureza e podem afetar o valor dos ativos e passivos,
réditos e custos, assim como de passivos contingentes divulgados.
As estimativas com maior impacto nas demonstrações financeiras individuais da
Sociedade incluem as abaixo apresentadas.
Determinação de impostos sobre lucros
Os impostos sobre os lucros (correntes e diferidos) são determinados pela Sociedade
com base nas regras definidas pelo enquadramento fiscal em vigor. No entanto, em
algumas situações a legislação fiscal pode não ser suficientemente clara e objetiva e
originar a existência de diferentes interpretações. Nestes casos, os valores registados
resultam do melhor entendimento dos órgãos responsáveis da Sociedade sobre o
correto enquadramento das suas operações, o qual é no entanto suscetível de ser
questionado por parte das Autoridades Fiscais.
Determinação de perdas por imparidade em ativos financeiros
No que respeita às provisões para crédito a clientes, a Sociedade cumpre os limites
mínimos definidos pelo Banco de Portugal (Nota 1.2.). No entanto, sempre que
considerado necessário, estas provisões são complementadas de forma a refletir a
estimativa da Sociedade sobre o risco de incobrabilidade associado aos clientes. Esta
avaliação é efetuada de forma casuística pela Sociedade com base no conhecimento
específico da realidade dos clientes e nas garantias associadas às operações em questão.
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3. CRÉDITO A CLIENTES
Em 30 de junho de 2015 e 2014, esta rubrica tem a seguinte composição:
Para fazer face a problemas de realização da carteira de crédito concedido, em 30 de Junho
de 2015 e 2014 a Sociedade dispõe ainda de uma provisão para riscos gerais de crédito nos
montantes de 3.297.086 Euros e 3.534.780 Euros, respetivamente, registada no âmbito das
provisões para riscos e encargos do passivo (Nota 9).
2015 2014
Crédito Vincendo :
Credito ao consumo 174 865 917 182 836 235
Locação f inanceira mobiliaria 54 207 037 65 492 958
Outros créditos 1 063 283 458 706230 136 236 248 787 900
Crédito e juros vencidos 16 031 580 16 861 895
Total credito concedido 246 167 816 265 649 795
Juros a receber de crédito concedido 694 837 759 761
Comissões e despesas diferidas associadas ao custo amortizado (Nota 1.2. a)):
Comissões de angariação de operações de crédito 10 227 719 8 502 466
Rappel por angariação de operações de crédito 701 997 694 806
Despesas de Reserva de Propriedada 569 022 478 454
Subvenções (juros suportados pelo fornecedor) (20 576) (46 200)
Despesas de inicio de contrato facturadas aos clientes (1 269 254) (1 346 763)
10 208 908 8 282 764
257 071 560 274 692 320
Provisões (NOTA 9):
Para crédito de cobrança duvidosa (5 873 387) (4 687 060)
Para crédito e juros vencidos (14 188 779) (14 192 484)
(20 062 166) (18 879 543)
237 009 395 255 812 776
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Em 30 de junho de 2015 e 2014, a distribuição do crédito concedido por sectores de atividade, excluindo o crédito e juros vencidos, era a seguinte:
Em 30 de junho de 2015 e 2014, os prazos residuais do crédito concedido, excluindo o crédito
e juros vencidos, são como segue:
Em 30 de junho de 2015 e 2014, o crédito e juros vencidos apresentava a seguinte estrutura
por antiguidade de saldos:
2015 2014
Agricultura 498 548 842 672
Comércio 9 231 611 14 427 069
Construção e obras públicas 2 079 676 3 045 544
Imdústria 3 105 421 4 287 227
Outros 15 917 817 21 104 912Particulares 199 303 164 205 080 477
230 136 236 248 787 900
2015 2014
Até 3 meses 1 844 611 2 446 373
De 3 meses a 1 ano 9 761 450 10 765 991De 1 a 2 anos 21 651 176 26 850 729
De 2 a 5 anos 93 482 194 106 909 491
Superior a 5 anos 103 396 805 101 815 316230 136 236 248 787 900
2015 2014
Até 3 meses 993 135 1 360 852De 3 a 6 meses 312 983 488 938De 6 a 12 meses 536 200 884 594De 1 a 3 anos 4 268 601 7 040 764Superior a 3 anos 9 920 660 7 086 747
16 031 580 16 861 895
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Em 30 de junho de 2015 e 2014, as provisões constituídas para fazer face ao risco de crédito
podem ser analisadas como segue:
4. ATIVOS NÃO CORRENTES DETIDOS PARA VENDA
Conforme indicado na Nota 1.2. d), encontram-se registados nesta rubrica os bens
recuperados na sequência da rescisão de contratos de locação financeira. O movimento nesta
rubrica á data de 30 de junho de 2015 e 2014 pode ser apresentado da seguinte forma:
Em 30 de junho de 2015 existiam viaturas e equipamentos recuperados com uma antiguidade
superior a um ano, cujos valores brutos e imparidade totalizavam 23.972 Euros e 23.922 Euros
e 82.178 Euros e 60.692 Euros, respetivamente, em 30 de junho de 2014).
Saldo em Saldo em30-06-2013 Aumentos Reduções 30-06-2014
Valor bruto 549 910 1 521 508 (1 571 444) 499 974Imparidade (Nota 9) (208 446) (403 432) 303 000 (308 878)
341 464 1 118 077 (1 268 444) 191 096
2015Crédito Créditos de Riscose juros cobrança gerais de
vencidos duvidosa crédito Total
Locação f inanceira mobiliária 4 681 310 26 996 720 983 5 429 290Crédito ao consumo 9 507 468 136 423 2 576 103 12 219 994Provisão económica - 5 709 968 - 5 709 968
14 188 779 5 873 387 3 297 086 23 359 252
2014Crédito Créditos de Riscose juros cobrança gerais de
vencidos duvidosa crédito Total
Locação f inanceira mobiliária 5 102 944 117 438 850 048 6 070 430Crédito ao consumo 9 089 540 68 234 2 684 732 11 842 505Provisão económica - 4 501 388 - 4 501 388
14 192 484 4 687 060 3 534 780 22 414 323
Saldo em Saldo em30-06-2014 Aumentos Reduções 30-06-2015
Valor bruto 499 974 902 627 (1 127 730) 274 871Imparidade (Nota 9) (308 878) (154 557) 297 120 (166 315)
191 096 748 070 (830 610) 108 556
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5. OUTROS ATIVOS TANGÍVEIS E INTANGÍVEIS
O movimento ocorrido nestas rubricas durante os exercícios findos em 30 de junho de 2015 e
2014 foi o seguinte:
Valor Amortizações Valor Valor Amortizações Amortizações Valor Amortizações Valorbruto acumuladas líquido Aquisições bruto acumuladas do exercício bruto acumuladas líquido
Activos tangíveis
Mobiliário e material 60 393 (59 761) 632 - - - (182) 60 393 (59 944) 449Máquinas e ferramentas 15 788 (15 788) - - - - - 15 788 (15 788) -Equipamento informático 674 351 (605 733) 68 618 28 464 - - (28 153) 702 815 (633 886) 68 929Material de transporte 669 835 (194 377) 475 458 160 587 (134 000) 110 417 (174 538) 696 422 (258 498) 437 923
1 420 367 (875 659) 544 709 189 051 (134 000) 110 417 (202 874) 1 475 419 (968 116) 507 303
Activos intangíveis
Sistemas de tratamento automático
de dados (softw are) 3 542 737 (3 542 737) 0 - - - - 3 542 737 (3 542 737) 0
Imobilizado em curso - - - - - -
4 963 104 (4 418 396) 544 709 189 051 (134 000) 110 417 (202 874) 5 018 156 (4 510 853) 507 303
Valor Amortizações Valor Valor Amortizações Amortizações Valor Amortizações Valorbruto acumuladas líquido Aquisições bruto acumuladas do exercício bruto acumuladas líquido
Activos tangíveis
Mobiliário e material 60 393 (59 579) 814 - - - (182) 60 393 (59 761) 632Máquinas e ferramentas 15 788 (15 788) - - - - - 15 788 (15 788) -Equipamento informático 601 743 (601 743) (0) 72 608 - - (3 989) 674 351 (605 733) 68 618Material de transporte 595 814 (288 939) 306 876 407 990 (333 969) 262 216 (167 653) 669 835 (194 377) 475 458
1 273 738 (966 049) 307 689 480 598 (333 969) 262 216 (171 825) 1 420 367 (875 659) 544 709
Activos intangíveis
Sistemas de tratamento automático de dados (softw are) 3 542 737 (3 542 737) 0 - - - - 3 542 737 (3 542 737) 0Imobilizado em curso - - - - - -
4 816 475 (4 508 786) 307 689 480 598 (333 969) 262 216 (171 825) 4 963 104 (4 418 396) 544 709
Saldos em 30-06-2014 Abates e alienações Saldos em 30-06-2015
Saldos em 30-06-2013 Abates e alienações Saldos em 30-06-2014
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6. ATIVOS E PASSIVOS POR IMPOSTOS
Em 30 de junho de 2015 e 2014, o imposto corrente a pagar, foi determinado como segue:
O movimento nos impostos diferidos ativos e passivos a 30 de junho de 2015 e 2014 foi o
seguinte:
2015 2014
Estimativa de imposto sobre lucro do exercício 909 494 955 118Pagamentos por conta - -Pagamentos adicionais por conta - -Contribuição do Setor Bancário (190 058) (195 633)Retenções na fonte (2) (134)
Passivo por imposto corrente 719 435 759 351
Saldos em 30-06-2013 realizações/anulações Saldos em 30-06-2014Base Imposto Base Imposto Base Imposto
Activos por impostos diferidos :Provisões temporariamente não aceites como custo fiscal:
Riscos gerais de crédito 3 534 780 954 391 (237 694) (58 235) 3 297 086 807 786Crédito e juros vencidos 4 501 456 1 215 393 1 018 581 249 552 5 520 037 1 352 409Activos não correntes detidos para venda - - - - - -Outras provisões 1 071 276 289 244 89 276 21 873 1 160 551 284 335
9 107 511 2 459 028 870 163 213 190 9 977 674 2 444 530Estimativa de comissões de seguros a restituir 2 326 300 628 101 26 689 6 539 2 352 989 576 482
11 433 812 3 087 129 896 852 219 729 12 330 664 3 021 013Passivos por impostos diferidos :Diferimento de custos e proveitos - custo amortizado - - - - - -
11 433 812 3 087 129 896 852 219 729 12 330 664 3 021 013
2015Reforços líquidos de
Saldos em 30-06-2013 realizações/anulações Saldos em 30-06-2014Base Imposto Base Imposto Base Imposto
Activos por impostos diferidos :Provisões temporariamente não aceites como custo f iscal:
Riscos gerais de crédito 4 218 495 1 242 179 (683 715) (181 185) 3 534 780 954 391Crédito e juros vencidos 3 548 785 1 046 892 952 670 252 458 4 501 456 1 215 393Activos não correntes detidos para venda - - - - - -Outras provisões 1 293 388 381 549 (222 112) (58 860) 1 071 276 289 244
9 060 668 2 670 620 46 843 12 413 9 107 511 2 459 028Estimativa de comissões de seguros a restituir 2 075 492 612 270 250 808 66 464 2 326 300 628 101
11 136 160 3 282 890 297 651 78 877 11 433 812 3 087 129Passivos por impostos diferidos :Diferimento de custos e proveitos - custo amortizado - - - - - -
11 136 160 3 282 890 297 651 78 877 11 433 812 3 087 129
2014Reforços líquidos de
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Os gastos com impostos sobre lucros registados em resultados, bem como a carga fiscal,
medida pela relação entre a dotação para impostos sobre lucros e o lucro do exercício antes
de impostos, podem ser apresentados como segue:
Com a publicação da Lei n.º 55 - A/2010, de 31 de dezembro, a Sociedade passou a estar
abrangida pelo regime de contribuição sobre o sector bancário. A contribuição sobre o sector
bancário incide sobre:
a) O passivo apurado e aprovado pelos sujeitos passivos deduzido dos fundos próprios
de base (Tier 1) e complementares (Tier 2) e dos depósitos abrangidos pelo Fundo de
Garantia de Depósitos e pelo Fundo de Garantia do Crédito Agrícola Mútua (este
último, apenas incluído no Orçamento do Estado para 2012). Ao passivo apurado são
deduzidos:
- Elementos que segundo as normas de contabilidade aplicáveis, sejam reconhecidos
como capitais próprios;
- Passivos associados ao reconhecimento de responsabilidades por planos de benefício
definido;
- Passivos por provisões;
- Passivos resultantes da reavaliação de instrumentos financeiros derivados;
- Receitas com rendimento diferido, sem consideração das referentes as operações
passivas
- Passivos por ativos não desreconhecidos em operações de titularização.
2015 2014
Impostos CorrentesDo exercício 719 437 759 485Contribuição do Setor Bancário 190 058 195 633(Excesso) / Insuficiência de estimativa de impostosobre o rendimento do exercício anterior 157 (92 519)
909 651 862 599
Impostos diferidos Registo de diferenças temporárias (65 309) (228 909)
Total de impostos reconhecidos em resultados 844 343 633 690
Lucro antes de impostos 2 084 794 1 556 768
Carga Fiscal 40,50% 40,71%
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b) O valor nocional dos instrumentos financeiros derivados fora do balanço apurado pelos
sujeitos passivos, com exceção dos instrumentos financeiros derivados de cobertura ou cuja
posição em risco se compensa mutuamente.
A taxa aplicável à base de incidência definida pela alínea a) do artigo 3.º é de 0,085% sobre o
valor apurado-Artigo 5.º da Portaria nº 176-A/2015 de 12 de junho (Terceira alteração à Portaria
nº 121/2011 de 30 de março), que entrou em vigor na data de publicação e produz efeitos a
partir de 1 de janeiro de 2015.
7. OUTROS ATIVOS
Em 30 de junho de 2015 e 2014, esta rubrica tem a seguinte composição:
A rubrica “Seguros a imputar” corresponde aos prémios de seguros pagos às seguradoras
pela BBVA IFIC no início dos contratos de locação, os quais são incluídos nas rendas a pagar
pelos clientes, de forma linear ao longo do período de vida de cada contrato.
2015 2014
Seguros a imputar 8 929 599 9 962 750Devedores por alienação de equipamento 101 231 140 229Contratos de assistência técnica - softw are - -Adiantamento a advogados 23 859 24 234Outros 398 945 343 609
9 453 634 10 470 823
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8. RECURSOS DE OUTRAS INSTITUIÇÕES DE CRÉDITO
Em 30 de junho de 2015 e 2014, esta rubrica tem a seguinte composição:
9. PROVISÕES E IMPARIDADE
O movimento nas provisões e na imparidade durante os exercícios findos em 30 de junho de
2015 e 2014 foi o seguinte:
2015 2014
A prazo ou com pré-aviso: No estrangeiro Empréstimos de médio-longo prazo 187 160 396 215 957 434
187 160 396 215 957 434
Juros a pagar 117 095 163 951Juros pagos antecipadamente (125 679) (181 492)
187 151 812 215 939 893
Saldos em Reposições e Saldos em 30/06/2014 Dotações anulações Utilizações Transferências 30/06/2015
Créditos de cobrança duvidosa (Nota 3) 4 687 060 1 553 814 (367 487) - - 5 873 387Crédito e juros vencidos (Nota 3) 14 192 484 918 535 (981 808) - 59 568 14 188 779
18 879 544 2 472 349 (1 349 294) - 59 568 20 062 165
Activos não correntes detidos para venda (Nota 4) 308 878 107 914 (190 909) - (59 568) 166 31519 188 422 2 580 263 (1 540 204) - - 20 228 481
Provisões:. Riscos gerais de crédito (Nota 3) 3 534 780 112 098 (349 798) - 5 3 297 086. Outras 2 936 497 294 717 (204 255) (28 500) - 2 998 459
6 471 277 406 815 (554 053) (28 500) 5 6 295 544
25 659 699 2 987 078 (2 094 256) (28 500) - 26 524 025
Saldos em Reposições e Saldos em 30/06/2013 Dotações anulações Utilizações Transferências 30/06/2014
Créditos de cobrança duvidosa (Nota 3) 3 152 765 1 957 684 (423 389) 0,00 0,00 4 687 059Crédito e juros vencidos (Nota 3) 13 014 957 1 643 760 (433 973) - (32 260) 14 192 484
16 167 722 3 601 444 (857 362) - (32 260) 18 879 543
Activos não correntes detidos para venda (Nota 4) 208 447 216 331 (148 159) 0,00 32 260 308 87816 376 169 3 817 775 (1 005 521) - - 19 188 421
Provisões:. Riscos gerais de crédito (Nota 3) 4 218 495 552 743 (1 236 458) 0,00 - 3 534 780. Outras 2 940 850 359 357 (150 378) (213 332) - 2 936 497
7 159 346 912 100 (1 386 837) (213 332) - 6 471 277
23 535 514 4 729 874 (2 392 358) (213 332) - 25 659 698
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Em 30 de junho de 2015 e 2014, a rubrica “Outras provisões” tem a seguinte composição:
A provisão para processos judiciais destina-se a fazer face aos encargos que poderão resultar
de um processo movido por antigos clientes de cursos financiados pela Sociedade, os
quais não foram realizados na sequência do encerramento da entidade prestadora do
serviço.
Durante os exercícios de 2007, 2010 e 2011 a Sociedade recebeu os relatórios das
inspeções fiscais efetuadas aos exercícios de 2003, 2004, 2008 e 2009 em sede de IRC,
IVA e Imposto do Selo. As correções efetuadas, em sede de IRC, ao resultado fiscal dos
exercícios de 2003 e 2004 ascenderam a 605.821 Euros (correção aos prejuízos fiscais
declarados). Em resultado das mesmas, foram emitidas liquidações adicionais de IRC e
juros compensatórios referentes aos exercícios de 2006 e 2007, no montante total de
56.543 Euros. Em sede de IVA e de Imposto do Selo, as correções ascenderam a 814.340
Euros e 26.470 Euros, respetivamente. A Sociedade liquidou parte das correções
efetuadas em sede de IVA no montante total de 97.854 Euros e a totalidade das
correções efetuadas em sede de Imposto do Selo.
Para fazer face a estas situações, a Sociedade constituiu uma provisão que em 30 de
junho de 2015 ascende a 1.817.906 Euros, que inclui o montante do imposto resultante
das correções efetuadas, respetivas coimas e juros, bem como o potencial impacto nos
exercícios ainda não revistos.
Adicionalmente, a Sociedade tem registado na rubrica “Outros passivos – Regularização do
Pró-rata do IVA” o montante de 214.021 Euros, correspondente ao diferencial de IVA Pró-rata
relacionado com um reembolso de IVA efetuado pela Administração Fiscal durante o
exercício de 2005, e o IVA Pró-rata que estava estimado pela Sociedade (Nota 10)
2015 2014
Contingências Fiscais 1 817 906 1 755 221Processos judiciais em curso 868 327 959 465Multas contratuais 34 006 34 006Outros 278 219 187 805
2 998 459 2 936 497
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10. OUTROS PASSIVOS
Em 30 de junho de 2015 e 2014, esta rubrica tem a seguinte composição:
A rubrica “Prémios de seguros a liquidar” em 30 de junho de 2015 e 2014, encontra-se líquida
do valor das comissões a receber das seguradoras, o qual ascende a 148.368 Euros e
105.896 Euros, respetivamente (Nota 25 – Seguros – f).
A rubrica “Remessas não identificadas” corresponde a recebimentos de clientes, os quais se
encontravam pendentes de imputação aos respetivos contratos.
A rubrica “Estimativa de comissões de seguros a restituir” reflete o montante estimado de
comissões recebidas por angariação de seguros a devolver no futuro, nos termos dos
contratos em vigor.
A rubrica “Remunerações variáveis” refere-se à estimativa constituída para fazer face às
remunerações adicionais a pagar pela Sociedade, relativas ao desempenho dos colaboradores
durante o exercício.
2015 2014
Estimativa de comissões de seguros a restituir (Nota 15) 2 352 989 2 326 300
IVA a pagar 459 542 826 736
Fornecedores de imobilizado para vendas a crédito 1 518 233 1 753 062
Credores diversos 675 219 3 418 005
Prémios de seguros a liquidar 203 543 537 638
Fornecedores de imobilizado para locação f inanceira 268 242 563 975
Remessas não identif icadas 610 258 637 710
Custos administrativos:
Remunerações variáveis 286 345 240 022
Provisão para férias e subsídio de férias 412 716 393 652
Outros (Nota 12) - -
Comissões e Rappel a pagar por angariação de operações de crédito 1 598 149 969 202
Regularização do Pró-rata do IVA (Nota 9) 214 021 214 021
Imposto do Selo 99 681 88 879
Contribuições para a Segurança Social 87 905 87 272
Imposto sobre o Rendimento de Pessoas Singulares 73 865 76 212
Outros 508 085 431 780
9 368 793 12 564 464
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11. CAPITAL, RESERVAS E RESULTADOS TRANSITADOS
Em 30 de junho de 2015 e 2014, o capital da Sociedade encontrava-se representado por
29.903.045 ações de valor nominal de 1 Euro cada, encontrando-se totalmente subscrito e
realizado.
Em 30 de junho de 2015 e 2014, o capital da BBVA IFIC era detido pelas seguintes entidades:
Na Assembleia Geral de Acionistas realizada em 31 de Março de 2015, foi deliberado que a
aplicação do resultado líquido referente ao exercício findo em 31 de Dezembro de 2014 fosse a
seguinte:
Em 30 de Junho de 2015 e 2014 as rubricas de reservas e resultados transitados tinham a
seguinte composição:
De acordo com a legislação em vigor, a Sociedade deverá destinar uma fração não inferior a
10% dos lucros líquidos apurados em cada exercício à formação de uma reserva legal, até um
limite igual ao valor do capital social ou ao somatório das reservas livres constituídas e dos
resultados transitados, se superior. A reserva legal não está disponível para distribuição, exceto
em caso de liquidação da Sociedade, podendo apenas ser utilizada para aumentar o capital
social ou para compensar prejuízos, após esgotadas as demais reservas.
Corporación General Financiera, S.A. 50,10%
Banco Bilbao Viscaya Argentária, S.A. 49,90%
100%
Reserva Legal 187 165
Distribuição de dividendos aos accionistas 1 684 482
1 871 647
2015 2014Reservas Reserva Legal 2 675 988 2 488 823 Outras Reservas 1 059 094 1 059 096Resultados Transitados 12 297 395 10 612 912
16 032 477 14 160 830
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12. SALDOS E TRANSAÇÕES COM EMPRESAS DO GRUPO
Em 30 de junho de 2015 e 2014, os principais saldos do balanço e da demonstração dos
resultados mantidos com empresas do Grupo BBVA eram os seguintes:
2015Banco Bilbao
BBVA Portugal Viscaya & Argentaria BBVA Automercantil Total
Activo
Disponibilidades em outras instituições de crédito 602 094 - - 602 094Aplicações em instituições de crédito - 9 313 - 9 313
Passivo
Recursos de outras instituições de crédito (Nota 8) - 187 151 812 - 187 151 812Outros passivos (Nota 10) - - 52 503 52 503
Resultados
Juros e rendimentos similares (Nota 13) 20 166 - 186Juros e encargos similares (Nota 14) 22 1 979 229 - 1 979 251Encargos com serviços e comissões (Nota 16) 141 691 - - 141 691Gastos gerais administrativos (Nota 20) - - 262 684 262 684
2014Banco Bilbao
BBVA Portugal Viscaya & Argentaria BBVA Automercantil Total
Activo
Disponibilidades em outras instituições de crédito 9 413 942 - - 9 413 942Aplicações em instituições de crédito - 1 201 211 - 1 201 211
Passivo
Recursos de outras instituições de crédito (Nota 8) - 215 939 893 - 215 939 893Outros passivos (Nota 10) - - 45 182 45 182
Resultados
Juros e rendimentos similares (Nota 13) 1 311 24 656 - 25 968Juros e encargos similares (Nota 14) 2 517 2 626 843 - 2 629 359Encargos com serviços e comissões (Nota 16) 151 688 - - 151 688Gastos gerais administrativos (Nota 20) - - 253 653 253 653
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13. JUROS E RENDIMENTOS SIMILARES
Em 30 de junho de 2015 e 2014 esta rubrica tem a seguinte composição:
14. JUROS E ENCARGOS SIMILARES
Em 30 de junho de 2015 e 2014, esta rubrica tem a seguinte composição:
2015 2014
Crédito Interno :
Credito ao consumo 6 489 394 7 033 303
Locação f inanceira mobiliaria 1 482 678 1 826 890
Outros créditos - (242)7 972 072 8 859 951
Crédito vencido 315 766 231 703
Juros de aplicações em instituições de crédito (Nota 12) 166 24 656Outros juros e proveitos equiparados (Nota 12) 20 1 311
8 288 024 9 117 622
Comissões associadas ao custo amortizado (Nota 1.2. a)):
Comissões por abertura de contratos 356 752 418 170
8 644 775 9 535 792
Subvenções reconhecidas em proveitos ("Juros e proveitos equiparados -de credito interno") 12 250 20 476
8 657 025 9 556 268
2015 2014
Instituições de crédito no país:BBVA Portugal (Nota 12) 22 2 517
Instituições de crédito no estrangeiro: Banco Bilbao Viscaya Argentaria (Nota 12) 1 979 229 2 626 843
1 979 251 2 629 359
Comissões por angariação de contratosRappel 2 199 867 2 206 920Despesas com reserva de propriedade 174 874 195 064
193 337 187 3502 568 078 2 589 334
Bónus/Comissões 9 750 17 0302 577 827 2 606 364
4 557 078 5 235 723
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15. RENDIMENTOS DE SERVIÇOS E COMISSÕES
Em 30 de junho de 2015 e 2014, esta rubrica tem a seguinte composição:
A rubrica “Comissões de seguros” refere-se a comissões recebidas pela Sociedade pela
atividade de comercialização de seguros junto dos seus clientes.
16. ENCARGOS COM SERVIÇOS E COMISSÕES
Em 30 de junho de 2015 e 2014, esta rubrica tem a seguinte composição:
A rubrica “Comissões de seguros” refere-se a comissões pagas pela Sociedade a fornecedores
pela angariação de seguros junto dos seus clientes.
2015 2014
Comissões de seguros 390 936 218 887
Estimativa de comissões de seguro a restituir (Nota 10) (4 286) (126 499)
Participação nos resultados de seguros 37 501 1
Outros 4 794 4 490
428 946 96 880
2015 2014
Comissões de seguros 198 081 153 535
Comissões pagas por serviços bancários (Nota 12) 141 691 151 688
Outros 23 678 24 849
363 450 330 072
Página 35
17. RESULTADOS NA ALIENAÇÃO DE OUTROS ATIVOS
Em 30 de junho de 2015 e 2014, esta rubrica tem a seguinte composição:
As mais e menos valias na alienação de ativos não correntes detidos para venda e bens
associados às operações de crédito são determinadas face ao valor bruto de balanço, sendo
revertida a imparidade registada.
18. OUTROS RESULTADOS DE EXPLORAÇÃO
Em 30 de junho de 2015 e 2014, esta rubrica tem a seguinte composição:
2015 2014
Rendimentos na alienação de outros ativos:
Ativos não correntes detidos para venda e
bens associados a operações de crédito 48 474 179 033
Outros Ativos tangíveis - 51 846
48 474 230 879
Encargos na alienação de outros ativos
Ativos não correntes detidos para venda e
bens associados a operações de crédito (95 429) (161 705)
(46 954) 69 173
2015 2014
Outros rendimentos de exploração:
Seguros facturados a clientes 1 584 114 1 815 757
Reembolso de despesas:
Portes 376 799 418 322
Reenvios - (105)
Por recuperação de crédito 268 635 302 296
Outras 108 373 104 545
Recuperação de créditos incobráveis 385 849 644 601
Outros 122 353 107 029
2 846 123 3 392 445
Outros encargos de exploração:
Ofertas a Clientes (74 974) (50 785)
Regularizações associadas a contratos de crédito (4 048) (122)
Perdas relativas a exercícios anteriores (18 563) (38 186)
Outros (67 771) (83 191)
(165 356) (172 285)
2 680 767 3 220 160
Página 36
19. CUSTOS COM O PESSOAL
Em 30 de junho de 2015 e 2014, esta rubrica tem a seguinte composição:
Em 30 de junho de 2015 e 2014, o número de efetivos ao serviço da BBVA IFIC era o seguinte:
2015 2014
Salários e vencimentos:
Retribuição base 814 821 808 992
Outras remunerações 239 309 179 357
Subsídio de férias 134 656 131 641
Subsídio de Natal 67 328 65 820
Subsídio de Almoço 37 008 35 526
1 293 123 1 221 336
Encargos sociais obrigatórios 246 112 243 785
Encargos sociais facultativos 30 776 30 022
276 888 273 806
1 570 011 1 495 142
2015 2014
Administração 1 1
Quadros directivos 8 8
Quadros técnicos 36 35
Administrativos 13 14
58 58
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20. GASTOS GERAIS ADMINISTRATIVOS
Em 30 de junho de 2015 e 2014, esta rubrica tem a seguinte composição:
A rubrica “Seguros” corresponde aos encargos com prémios de seguro liquidados pela
Sociedade e reconhecidos como custo. Estes valores são faturados aos clientes ao longo das
operações de crédito subjacentes, sendo reconhecidos como proveito na rubrica “Outros
rendimentos de exploração – Seguros faturados a clientes” (Nota 18).
A rubrica “Cedência de pessoal” corresponde aos encargos suportados pela BBVA IFIC
relativamente aos colaboradores cedidos pelo Banco Bilbao Vizcaya Argentaria (Portugal)
S.A.. Durante o exercício de 2014, o único colaborador que se encontrava cedido à
Sociedade pelo Banco Bilbao Vizcaya Argentaria (Portugal) S.A. foi integrado na
Sociedade através do regime de pluralidade contratual.
2015 2014
Fornecimento de terceiros 38 416 23 665
Serviços de terceiros:
Seguros 1 354 047 1 459 437
Rendas e alugueres:
Despesas debitadas pela BBVA Automercantil (Nota 12) 262 684 253 653
Outros 0 0
Custos com trabalho independente 268 060 304 168
Conservação e reparação de equipamento 97 189 101 676
Despesas judiciais, contencioso e notariado 88 726 81 965
Comunicação despesas de expedição 85 217 85 486 Deslocações e estadas 78 672 71 838
Serviços especializados:
Gestão de clientes (Call center) 105 240 150 925
Recuperação de crédito 74 188 65 753
Consultadoria 124 013 108 403
Cedência de Pessoal (Nota 12) 0 0 Recuperação de viaturas 36 858 58 137 Informática 73 118 129 736
Outros 101 557 114 8502 787 985 3 009 692
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21. DIVULGAÇÕES RELATIVAS A INSTRUMENTOS FINANCEIROS
No decurso da sua atividade, a Sociedade está sujeita a riscos vários. O controlo dos riscos da
atividade da Instituição é efetuado com base em normas e orientações internas específicas
definidas pela Sociedade, bem como pelo grupo bancário em que está inserida.
Risco de CréditoRisco de CréditoRisco de CréditoRisco de Crédito
O risco de crédito corresponde ao risco da contraparte de um instrumento financeiro causar
uma perda financeira à Sociedade em resultado de incumprimento das obrigações.
Avaliação do risco
Cada proposta de negócio é previamente analisada na Área Comercial das Divisões de
Negócio existentes, sendo de seguida enviada para a Direção de Risco.
O risco de crédito associado a cada proposta de negócio é quantificado pelos analistas de
crédito com a aplicação dos critérios de análise definidos pela Direção de Risco, a qual
procede à aprovação final de todas as propostas de negócio. Está ainda disponível um
modelo de credit-scoring que permite uma avaliação automática do perfil de alguns
proponentes.
A Sociedade classifica os seus clientes da seguinte forma:
i) “Perigoso” - clientes que tenham contratos com classificação do Banco de Portugal
superior a 2 (saldo vencido há mais de 90 dias);
ii) “Preocupante” - clientes que tenham contratos com saldo vencido há mais de 30 dias
(classe 1 do Banco de Portugal) ou que tenham tido, nos últimos 6 meses, duas ou mais
rendas pagas com atraso superior a 30 dias;
iii) “A vigiar” - clientes que tenham tido nos últimos 12 meses duas ou mais rendas com
atraso superior a 30 dias.
Página 39
Em 30 de junho de 2015 e 2014, a exposição em balanço apresenta a seguinte repartição:
Estão definidos vários níveis de autorização, em função das habilitações e da experiência
anterior do colaborador, existindo operações cuja decisão final tem de ser tomada em comité
com a participação da Administração.
O controlo do risco de crédito é assegurado através do acompanhamento diário dos limites
que estão autorizados, quer os mesmos sejam estabelecidos pelos órgãos de gestão ou pelas
entidades de supervisão.
Tanto o rácio de “Inpagado” (quociente entre responsabilidade vencida há menos de 90 dias e
a responsabilidade total do cliente), como o rácio de “Mora” (quociente entre responsabilidade
vencida há mais de 90 dias e a responsabilidade total do cliente) revelam uma tendência de
estabilização do incumprimento de curto prazo e um aumento do incumprimento de médio e
longo prazo.
2015 2014Crédito Crédito e Crédito Crédito e
vincendo juros vencidos Total vincendo juros vencidos Total
Perigoso 2 694 659 15 187 284 17 881 943 2 600 809 15 379 291 17 980 099
Preocupante 8 809 622 440 529 9 250 151 10 092 508 636 314 10 728 822
A vigiar 2 606 827 43 780 2 650 607 2 828 641 47 962 2 876 603
Sem risco 216 025 129 359 987 216 385 116 233 265 943 798 328 234 064 270
230 136 236 16 031 580 246 167 816 248 787 900 16 861 895 265 649 795
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Em 30 de junho de 2015 e 2014, estes rácios apresentam a seguinte evolução:
Inpagado jan/15 fev/15 mar/15 abr/15 mai/15 jun/15
Concessionarios Novos 0,38% 0,38% 0,35% 0,31% 0,32% 0,29%Concessionarios Usados 0,51% 0,58% 0,55% 0,57% 0,51% 0,48%Consumo 0,24% 0,49% 0,43% 0,53% 0,31% 0,16%Cartões 0,40% 0,46% 0,38% 0,35% 0,36% 0,39%Equipamento 1,03% 0,90% 1,08% 1,30% 1,38% 1,05%Frotas 0,55% 0,29% 0,46% 0,58% 0,36% 0,31%Motas 0,49% 0,08% 0,11% 0,27% 0,08% 0,19%Opera 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00%Revolving 0,33% 0,26% 0,27% 0,27% 0,21% 0,18%
Global 0,41% 0,42% 0,39% 0,37% 0,37% 0,33%
Inpagado jan/14 fev/14 mar/14 abr/14 mai/14 jun/14
Concessionarios Novos 0,29% 0,37% 0,34% 0,39% 0,40% 0,44%Concessionarios Usados 0,50% 0,63% 0,53% 0,62% 0,59% 0,69%Consumo 0,19% 0,56% 0,48% 0,71% 0,50% 0,88%Cartões 5,38% 6,31% 0,25% 0,59% 0,70% 1,09%Equipamento 1,28% 1,25% 0,87% 1,01% 1,50% 1,29%Frotas 0,59% 0,26% 0,30% 0,66% 0,40% 0,45%Motas 0,00% 0,19% 0,02% 0,25% 0,11% 0,65%Opera 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00%Revolving 0,72% 0,64% 0,76% 0,69% 0,62% 0,82%
Global 0,37% 0,45% 0,38% 0,45% 0,46% 0,50%
2015
2014
M ora jan/15 fev/15 mar/15 abr/15 mai/15 jun/15
Concessionarios Novos 3,66% 3,73% 3,75% 3,73% 3,70% 3,67%Concessionarios Usados 11,87% 11,89% 12,13% 12,19% 12,30% 12,60%Consumo 9,82% 10,75% 11,44% 13,63% 14,58% 9,86%Cartões 16,27% 17,07% 17,86% 17,39% 17,65% 17,38%Equipamento 51,63% 52,52% 50,87% 52,71% 54,42% 55,34%Frotas 4,06% 4,11% 4,10% 4,30% 4,31% 4,31%Motas 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00%Opera 100,00% 100,00% 100,00% 100,00% 100,00% 100,00%Revolving 82,01% 82,91% 84,44% 84,78% 85,05% 85,33%
Global 6,21% 6,26% 6,24% 6,24% 6,23% 6,20%
M ora jan/14 fev/14 mar/14 abr/14 mai/14 jun/14
Concessionarios Novos 3,44% 3,49% 3,54% 3,56% 3,62% 3,65%Concessionarios Usados 9,86% 10,07% 10,22% 10,31% 10,55% 10,68%Consumo 0,16% 0,31% 0,45% 0,76% 1,07% 1,05%Cartões 15,48% 15,28% 17,21% 16,70% 16,78% 17,22%Equipamento 31,87% 33,38% 34,44% 36,22% 36,68% 37,94%Frotas 3,35% 3,40% 3,50% 3,52% 3,58% 3,58%Motas 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00%Opera 100,00% 100,00% 100,00% 100,00% 100,00% 100,00%Revolving 68,99% 70,11% 71,23% 72,07% 73,82% 75,55%
Global 5,51% 5,62% 5,69% 5,75% 5,82% 5,87%
2014
2015
Página 41
Risco de LiquidezRisco de LiquidezRisco de LiquidezRisco de Liquidez
O risco de liquidez corresponde à incapacidade da Sociedade cumprir as suas obrigações
financeiras.
Avaliação do risco
A Sociedade está integrada no grupo Banco Bilbao Vizcaya Argentaria, instituição que
disponibiliza a abertura de linhas de crédito assumindo a gestão dos riscos de liquidez de
modo a imunizar os referidos risco ao nível da Sociedade. Desta forma, centraliza-se a gestão
daqueles riscos dentro do grupo.
Em 30 de junho de 2015 e 2014, os prazos residuais contratuais dos instrumentos financeiros
apresentam a seguinte composição:
1) - A Coluna “Outros” inclui juros a receber e a pagar e valores já recebidos ou pagos
que estão a ser diferidos.
Até De 3 meses a De 1 a Mais de À vista 3 meses a 1 ano a 5 anos 5 anos Indeterminado Outros (1) Total
Activo
Caixa e disponibilidades em Bancos Centrais 250 - - - - - - 250
Disponibilidades em outras instituições de crédito 602 094 - - - - - - 602 094
Activos financeiros detidos para negociação
Activos financeiros disponíveis para vendaAplicações em instituições de crédito - 9 313 - - - - 9 313
Crédito a clientes - 1 844 611 9 761 450 115 133 370 103 396 805 16 031 580 10 903 745 257 071 560
Derivados de cobertura602 344 1 853 925 9 761 450 115 133 370 103 396 805 16 031 580 10 903 745 257 683 218
Passivo
Passivos f inanceiros detidos para negociação
Recursos de outras instituições de crédito - 16 782 524 43 587 576 113 128 899 13 661 397 (8 584) - 187 151 812
Recursos de clientes e outros empréstimos
Derivados de coberturaOutros passivos subordinados
- 16 782 524 43 587 576 113 128 899 13 661 397 (8 584) - 187 151 812
Gap de liquidez 602 344 (14 928 599) (33 826 127) 2 004 472 89 735 408 16 040 163 10 903 745 70 531 406
jun/15
Até De 3 meses a De 1 a Mais de À vista 3 meses a 1 ano a 5 anos 5 anos Indeterminado Outros (1) Total
Activo
Caixa e disponibilidades em Bancos Centrais 250 - - - - - - 250
Disponibilidades em outras instituições de crédito 9 413 942 - - - - - - 9 413 942
Activos financeiros detidos para negociação
Activos financeiros disponíveis para vendaAplicações em instituições de crédito - 706 982 484 916 9 313 - - - 1 201 211
Crédito a clientes - 2 446 373 10 765 991 133 760 221 101 815 316 16 861 895 9 042 525 274 692 320
Derivados de cobertura9 414 192 3 153 355 11 250 907 133 769 534 101 815 316 16 861 895 9 042 525 285 307 723
Passivo
Passivos f inanceiros detidos para negociação
Recursos de outras instituições de crédito - 19 438 252 51 358 072 132 003 807 13 157 303 (17 541) 215 939 893
Recursos de clientes e outros empréstimos
Derivados de coberturaOutros passivos subordinados
- 19 438 252 51 358 072 132 003 807 13 157 303 (17 541) - 215 939 893
Gap de liquidez 9 414 192 (16 284 897) (40 107 165) 1 765 727 88 658 012 16 879 436 9 042 525 69 367 831
jun/14
Página 42
Risco de Taxa de JuroRisco de Taxa de JuroRisco de Taxa de JuroRisco de Taxa de Juro
O risco de taxa de juro corresponde ao risco do justo valor ou dos cash-flows futuros de um
instrumento financeiro sofrerem flutuações em virtude de alterações nas taxas de juro de
mercado.
Avaliação do risco
O risco de taxa de juro encontra-se acautelado, uma vez que a carteira de crédito é composta
com taxa indexada e adicionalmente possui uma margem bastante confortável relativamente
às linhas de crédito em vigor. No caso de haver alterações substanciais podem ser
despoletados mecanismos de cobertura adequados, conjuntamente com o BBVA Portugal.
Em 30 de junho de 2015 e 2014, o tipo de exposição ao risco de taxa de juro pode ser
resumida como segue:
No conceito de taxa variável estão incluídas todas as operações com prazo de vencimento
residual inferior a um ano, bem como, todas as outras cuja taxa possa ser redefinida em
função de indicadores de mercado, dentro daquele prazo.
Não sujeito a Taxa Taxa
taxa de juro fixa variável Total
Activo
Caixa e disponibilidades em Bancos Centrais 250 - - 250
Disponibilidades em outras instituições de crédito - - 602 094 602 094
Aplicações em instituições de crédito - 9 313 - 9 313
Crédito a clientes - 82 968 952 174 102 608 257 071 560
250 82 978 265 174 704 702 257 683 218
Passivo
Recursos de outras instituições de crédito - 79 068 078 108 083 734 187 151 812
250 162 046 343 282 788 437 444 835 030
jun/15
Não sujeito a Taxa Taxa
taxa de juro fixa variável Total
Activo
Caixa e disponibilidades em Bancos Centrais 250 - - 250
Disponibilidades em outras instituições de crédito - - 9 413 942 9 413 942
Aplicações em instituições de crédito - 1 201 211 - 1 201 211
Crédito a clientes - 94 817 016 179 875 304 274 692 320
250 96 018 227 189 289 246 285 307 723
Passivo
Recursos de outras instituições de crédito - (94 319 132) (121 620 761) (215 939 893)
250 1 699 095 67 668 485 69 367 831
jun/14
Página 43
22. PROVEITOS POR MERCADOS GEOGRÁFICOS E LINHAS DE NEGÓCIO
Todos os proveitos gerados pela atividade da BBVA IFIC nos exercícios de 2015 e 2014
resultaram de operações realizadas em Portugal. Por outro lado, no que se refere ao modelo
de segmentação por linhas de negócio anexo à Instrução nº 11/2003, do Banco de Portugal, a
atividade da BBVA IFIC enquadra-se integralmente no âmbito da categoria denominada de
“Banca comercial”.
23. DISCRIMINAÇÃO DOS COMPONENTES DE CAIXA E SEUS EQUIVALENTES
A discriminação de caixa e seus equivalentes, e a reconciliação entre o seu valor e o montante
de disponibilidades constantes do balanço em 30 de junho de 2015 e 2014, apresenta-se da
seguinte forma:
Em 30 de junho de 2015, a Sociedade dispõe de um depósitos a prazo junto do Banco Bilbao
Viscaya & Argentaria, S.A. para cobertura de risco de taxa de juro dos contratos de crédito a
taxa fixa, nos montantes de 9.313Euros. Esta aplicação tem vencimento em 27 de Julho de
2015 e vence juros à taxa anual fixa de 2,204%.
2015 2014
Numerário 250 250
Depósitos bancários imediatemente mobilizáveis 602 094 9 413 942
602 344 9 414 193
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24. GESTÃO DE CAPITAL
Os procedimentos adotados para o cálculo dos rácios e limites prudenciais da Sociedade são
os que resultam das disposições emanadas do Banco de Portugal, de modo semelhante ao
que se verifica para todas as questões que se insiram no âmbito das funções de supervisão
do sistema bancário. Essas normas representam o enquadramento legal e regulamentar das
diversas matérias de natureza prudencial.
Em 30 de junho de 2015 e 2014, o detalhe dos fundos próprios da Sociedade apresenta-se de
seguida:
25. DIVULGAÇÕES EXIGIDAS POR DIPLOMAS LEGAIS
Honorários faturados pelo Revisor Oficial de ContasHonorários faturados pelo Revisor Oficial de ContasHonorários faturados pelo Revisor Oficial de ContasHonorários faturados pelo Revisor Oficial de Contas
Os honorários totais faturados no exercício no exercício findo em 30 de junho de 2015 pelo
Revisor Oficial de Contas ascenderam a Euros, sendo detalhados conforme se segue:
2015 2014
Capital 29 903 045 29 903 045
Reservas e resultados transitados 16 032 477 14 160 830
Imobilizações incorpóreas - -
Fundos próprios de base 45 935 522 44 063 875
Fundos próprios complementares 2 252 326 -
Deduções - -
Fundos próprios totais 48 187 848 44 063 875
Requisitos de Fundos Próprios:
Activos ponderados 200 365 659 217 908 688
Extrapatrimoniais ponderadas - -
Outros riscos ponderados - -
Activos ponderados totais 200 365 659 217 908 688
8% 8%
Requisitos de Fundos próprios para Risco de crédito 14 414 885 15 623 782
Requisitos de Fundos próprios para Risco operacional 1 614 368 1 808 913
Requisitos de Fundos próprios totais 16 029 253 17 432 695
Rácio de solvabilidade 24,0% 20,2%
Revisão legal das contas anuais 43 520Outros serviços de garantia de f iabilidade 56 100Consultadoria f iscal 37 220
136 840
Página 45
SegurosSegurosSegurosSeguros
A Sociedade para além da sua atividade principal consentida às Instituições Financeiras de
Crédito, de acordo com o disposto no Decreto-Lei nº 186/2002, de 21 de agosto,
nomeadamente a prática de todas as operações permitidas aos bancos, com exceção da
receção de depósitos, exerce também a atividade de Mediação de Seguros, estando registada
no I.S.P. na categoria de Mediador de Seguros Ligado com o nº 207231498.
Conforme requerido pela norma ISP nº. 15/2009, de 30 de dezembro, artigo 4º, apresenta-se
em seguida a informação que se aplica à Sociedade:
Alínea a) - Reconhecimento dos proveitos e dos custos
As políticas seguidas pela Sociedade no reconhecimento dos proveitos e custos com
comissões encontram-se descritas na Nota 1.2. i).
Alínea b) - Total das remunerações recebidas, desagregadas por natureza e por tipo:
Alíneas c) e d) - Total de comissões desagregadas por ramos e por seguradores
Remunerações Seguros 2015 Comissões HonoráriosOutras
RemuneraçõesNatureza - Numerário 329 172 - -Natureza - Espécie - - -
Remunerações Seguros 2014 Comissões HonoráriosOutras
RemuneraçõesNatureza - Numerário 112 991 - -Natureza - Espécie - - -
Remunerações Seguros 2015 Ramo VidaOutros Ramos
Não VidaMapfre Asistencia - 26 688Mapfre Vida - -Liberty Seguros 244 421 2 766Cardif Assurance Vie (6 484) -Cardif Assurances Risques Divers - (3 990)Axa Portugal - 65 772
Remunerações Seguros 2014 Ramo VidaOutros Ramos
Não VidaMapfre Asistencia - 3 191Mapfre Vida - -Liberty SegurosCardif Assurance Vie 109 837 (37)Cardif Assurances Risques Divers - -Axa Portugal - -
- -
Página 46
Alínea e)
Não se aplica – Na qualidade de Mediador de Seguros Ligado, a Sociedade não tem poderes
de cobrança, pelo que os prémios dos seguros são pagos na totalidade pela Sociedade
(enquanto Tomador de Seguro) diretamente ao Segurador.
Alínea f) – Total das remunerações a receber, desagregadas por natureza e por tipo:
Alíneas g) - Total de comissões a receber desagregadas por ramos e por seguradores:
Alíneas h, i), j), k) e l)
Não se aplicam à Sociedade.
Remunerações Seguros 2015 Comissões HonoráriosOutras
RemuneraçõesNatureza - Numerário 148 368 - -Natureza - Espécie - - -
Remunerações Seguros 2014 Comissões HonoráriosOutras
RemuneraçõesNatureza - Numerário 105 896 - -Natureza - Espécie - - -
Remunerações Seguros 2015 Ramo VidaOutros Ramos
Não VidaMapfre Asistencia - 14 917Mapfre Vida 98 955 -Liberty Seguros 16 781 811Cardif Assurance Vie - -Cardif Assurances Risques Divers - -Axa Portugal - 16 903
Remunerações Seguros 2014 Ramo VidaOutros Ramos
Não VidaMapfre Asistencia - 4 587Mapfre VidaLiberty Seguros 47 247 1 262Cardif Assurance Vie (5 307) -Cardif Assurances Risques Divers - 3 414Axa Portugal - 61 521