relatório cgu itapajé

8/20/2019 Relatório CGU Itapajé

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Presidência da RepúblicaControladoria-Geral da UniãoSecretaria Federal de Controle Interno

40ª Etapa do Programa deFiscalizaçãoa partir de SorteiosPúblicos

RELATÓRIO DE FISCALIZAÇÃO Nº4004202/02/2015

Sumário ExecutivoItapagé/CE

Introdução

Introdução

Este Relatório trata dos resultados dos examesrealizados sobre 23 Ações de Governoexecutadas no município de Itapagé/CE emdecorrência da 40º Etapa do Programa deFiscalização a partir de Sorteios Públicos.

A fiscalização teve como objetivo analisar a

aplicação dos recursos federais no Municípiosob a responsabilidade de órgãos e entidadesfederais, estaduais, municipais ou entidadeslegalmente habilitadas, relativas ao períodofiscalizado indicado individualmente, tendo sidoos trabalhos de campo executados no período de13/04/2015 a 17/04/2015.

Informações sobre indicadoressocioeconômicos do municípiosorteado:

Informações SocioeconômicasPopulação: 48350

Índice de Pobreza: 57,07PIB per Capita: 4.976,26Eleitores: 32636Área: 440

Fonte: Sítio do IBGE.


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Os exames foram realizados em estrita observância às normas de fiscalização aplicáveis aoServiço Público Federal, tendo sido utilizadas, dentre outras, técnicas de inspeção física eregistros fotográficos, análise documental, realização de entrevistas e aplicação dequestionários.

As situações evidenciadas nos trabalhos de campo foram segmentadas de acordo com acompetência de monitoramento a ser realizado pela Controladoria-Geral da União.

A primeira parte, destinada aos órgãos e entidades da Administração Pública Federal -gestores federais dos programas de execução descentralizada - apresentará situaçõesevidenciadas que, a princípio, demandarão a adoção de medidas preventivas e corretivasdesses gestores, visando à melhoria da execução dos Programas de Governo ou à instauraçãoda competente tomada de contas especiais, as quais serão monitoradas pela Controladoria-Geral da União.

Na segunda parte serão apresentadas as situações evidenciadas decorrentes de levantamentosnecessários à adequada contextualização das constatações relatadas na primeira parte. Dessaforma, compõem o relatório para conhecimento dos Ministérios repassadores de recursosfederais, bem como dos Órgãos de Defesa do Estado para providências no âmbito de suascompetências, embora não exijam providências corretivas isoladas por parte das pastasministeriais. Esta Controladoria não realizará o monitoramento isolado das providênciassaneadoras relacionadas a estas constatações.

Informações sobre a Execução da Fiscalização

Quantidade de ações de controle realizadas nos programas/ações fiscalizados:

Ministério Programa/Ação Fiscalizado Qt. Montante

Fiscalizado porPrograma/Ação

MINISTERIO DAEDUCACAO

EDUCACAO BASICA 7 54.616.803,79Educação Básica 6 2.927.552,67

TOTALIZAÇÃO MINISTERIO DA EDUCACAO 13 57.544.356,46 MINISTERIO DA

INTEGRACAONACIONAL

Prevenção e Preparação para

Desastres

1 679.616,99

Segurança Alimentar eNutricional

1 Não se Aplica

TOTALIZAÇÃO MINISTERIO DA INTEGRACAONACIONAL

2 679.616,99

MINISTERIO DA SAUDE Aperfeiçoamento do SistemaÚnico de Saúde (SUS)

2 249.435,48

Execução Financeira daAtenção Básica

1 4.240.281,58

GESTÃO DA SAÚDEMUNICIPAL

1 Não se Aplica


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Saneamento Básico 6 12.229.505,60TOTALIZAÇÃO MINISTERIO DA SAUDE 10 16.719.222,66 MINISTERIO DASCIDADES

Gestão da Política deDesenvolvimento Urbano

1 380.230,11

TOTALIZAÇÃO MINISTERIO DAS CIDADES 1 380.230,11 MINISTERIO DODESENV. SOCIAL ECOMBATE A FOME

Bolsa Família 1 25.908.545,00Fortalecimento do SistemaÚnico de Assistência Social(SUAS)

1 Não se Aplica

TOTALIZAÇÃO MINISTERIO DO DESENV. SOCIAL ECOMBATE A FOME

2 25.908.545,00

MINISTERIO DODESENVOLVIMENTOAGRARIO

DESENVOLVIMENTOREGIONAL, TERRITORIALSUSTENTAVEL E

ECONOMIA

1 Não se Aplica

TOTALIZAÇÃO MINISTERIO DO DESENVOLVIMENTOAGRARIO

1 0,00

MINISTERIO DOESPORTE

Esporte e Lazer da Cidade 1 170.558,71

TOTALIZAÇÃO MINISTERIO DO ESPORTE 1 170.558,71 TOTALIZAÇÃO DA FISCALIZAÇÃO 30 101.402.529,93

Os executores dos recursos federais no âmbito municipal foram previamente informados sobre

os fatos relatados, tendo se manifestado em 25 de maio de 2015, cabendo ao Ministériosupervisor, nos casos pertinentes, adotar as providências corretivas visando à consecução daspolíticas públicas, bem como à apuração das responsabilidades.

Com relação ao cumprimento da Lei 9.452/97, a Prefeitura Municipal notifica apenas a câmarados vereadores, mensalmente, sobre a liberação de recursos federais, e não no prazo de doisdias úteis, contado da data de recebimento dos recursos, conforme determina a norma em tela,a qual exige a notificação para os partidos políticos, os sindicatos de trabalhadores e asentidades empresariais, com sede no Município, quando da liberação desses recursos.

Consolidação de Resultados

Durante os trabalhos de fiscalização realizados no Município de Itapajé/CE, no âmbito do 40ºSorteio de Municípios, constataram-se diversas falhas relativas à aplicação dos recursosfederais examinados, demonstradas por Ministério e Programa de Governo. Dentre estas,destacam-se, a seguir, as de maior relevância quanto aos impactos sobre a efetividade dos

Programas/Ações executados na esfera local.


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No que se refere à área de Educação, verificam-se falhas e impropriedades nos seguintesProgramas de Governo examinados: Programa Nacional de Alimentação Escolar – PNAE,Programa Nacional de Apoio ao Transporte Escolar – PNATE, além do Fundo de Manutençãoe Desenvolvimento da Educação Básica e de Valorização dos Profissionais da Educação –FUNDEB.

Na execução do PNAE, verificou-se, dentre outras falhas, quantidade insuficiente de merendaescolar em unidades de ensino assistidas pelo Município, falta de refeitório, falta de segurançasanitária para armazenamento dos produtos destinados à merenda e descumprimento daResolução CFN nº 465 no tocante ao número de nutricionistas a serem contratados peloMunicípio. Ademais, verificou-se a existência de despesas realizadas incompatíveis com oobjetivo do programa. No âmbito do Controle Social, constatou-se falta de capacitação dosmembros do Conselho de Alimentação Escolar – CAE.

Quanto ao PNATE, verificou-se superfaturamento nos serviços de transporte escolar eutilização de veículos inadequados para o transporte de alunos. Quanto ao Controle Social,verificou-se que o Conselho do FUNDEB não atua no acompanhamento da execução doPNATE.

Com relação ao FUNDEB, constataram-se, dentre outras falhas, despesas inelegíveiscusteadas com recursos do Fundo, remuneração de professores abaixo do piso salarial,pagamento a profissionais que não estão atuando na educação básica, composição ilegal doConselho de Acompanhamento Social do FUNDEB, cujos membros também apresentamcarência de capacitação para a execução da sua função e atuam de forma deficiente.

No que se relaciona à área de Desenvolvimento Social, constatou-se, quando da verificaçãoda execução do Programa Bolsa Família, a existência de famílias recebendo os benefícios doPrograma de forma indevida (presença de servidores municipais com renda per capita superiorao limite estabelecido pelo Programa) e o descumprimento das condicionalidades doPrograma na área da educação.

No tocante à área de Saúde, verificou-se que as falhas e impropriedades apontadascomprometeram o atingimento das finalidades dos Programas de Governo objeto dos exames,quais sejam: Aperfeiçoamento do Sistema Único de Saúde (SUS), Execução Financeira da

Atenção Básica em Saúde e Gestão da Saúde Municipal.Nas Unidades Básicas de Saúde da Família - UBSF inspecionadas, verificou-se estrutura físicainadequada, ausência de medicamentos básicos e descumprimento da jornada de trabalhopelos profissionais do Programa Saúde da Família – PSF, além da existência de profissionalatuando na função de Auxiliar de Saúde Bucal sem possuir o curso técnico, caracterizandoexercício ilegal da profissão.

Quanto ao fornecimento de medicamentos à população destinados à atenção básica, constatou-se, quando da inspeção na Central de Abastecimento Farmacêutico – CAF do Município, aexistência de medicamentos vencidos e com validade próxima do vencimento, condições de

armazenagem inadequadas e deficiência no controle de estoque.


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Ainda na área da saúde, verificou-se descumprimento da contrapartida estadual de recursospactuados na Comissão Intergestores Bipartite-CIB. Ademais, verificou-se desvio definalidade na aplicação dos recursos destinados ao Bloco de Atenção Básica, no montante deR$ 331.887,20. Por fim, quanto ao Controle social, o governo municipal não garante o plenofuncionamento do Conselho Municipal de Saúde, por meio de dotação orçamentária própria

e estrutura administrativa suficiente para seu funcionamento.Quanto à área de Desenvolvimento Agrário, verificaram-se falhas na ação de aquisição demáquinas e equipamentos para recuperação de estradas vicinais e/ou outras benfeitorias.Constataram-se diversas falhas de natureza operacional, caracterizando falta de gestãoadequada, como por exemplo, falta de carteira nacional de habilitação por profissionalresponsável pela operacionalização do maquinário.

Quando da execução de convênios/termos de compromissos relativos a diversos objetos nasmais diversas áreas (Saúde, Assistência Social e/ou Educação), verificaram-se as seguintes

falhas/irregularidades: pagamento por serviços não executados; paralisação na execução deobjeto pactuado com risco de perda total dos itens executados; pagamento por itens executadosem desacordo com o projeto; sobrepreço e superfaturamento na contratação e execução deserviços; execução de obra de esgotamento sanitário com risco de perda total do investimentoconsiderando a não conclusão da estação de tratamento na qual a rede coletora irá despejarseus efluentes.


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Ordem de Serviço: 201501462Município/UF: Itapagé/CEÓrgão: MINISTERIO DA EDUCACAOInstrumento de Transferência: Não se AplicaUnidade Examinada: ITAPAGE PREF GABINETE DO PREFEITOMontante de Recursos Financeiros: R$ 1.530.005,60Prejuízo: R$ 12.376,07

1. Introdução

Os trabalhos de campo foram realizados no período de 13 a 17 de abril de 2015 sobre aaplicação dos recursos do programa 2030 – Educação Básica / 8744 – Apoio à AlimentaçãoEscolar na Educação Básica no Município de Itapajé/CE.

A ação de fiscalização, dentre outros aspectos, destina-se a:

a) fazer cumprir as normas e orientações relativas à execução do programa;

b) executar os recursos repassados pelo FNDE para a aquisição de gêneros alimentícios paraa merenda escolar em conformidade com a legislação contábil, financeira e licitatória;

c) garantir a qualidade da alimentação fornecida;

d) fornecer contrapartida complementando os recursos federais recebidos, e

e) disponibilizar informações ao gestor federal para cadastro de conselheiros, profissionais de

nutrição e outras informações solicitadas.

Na consecução dos trabalhos, foi analisada a aplicação dos recursos financeiros federaisrepassados ao Município, no período compreendido entre 1º de janeiro de 2013 e 31 de janeirode 2015, pelo Ministério da Educação.

2. Resultados dos Exames

Os resultados da fiscalização serão apresentados de acordo com o âmbito de tomada deprovidências para saneamento das situações encontradas, bem como pela forma de

monitoramento a ser realizada por esta Controladoria.2.1 Parte 1

Nesta parte serão apresentadas as situações evidenciadas que demandarão a adoção demedidas preventivas e corretivas por parte dos gestores federais, visando à melhoria daexecução dos Programas de Governo ou à instauração da competente tomada de contasespeciais, as quais serão monitoradas pela Controladoria-Geral da União.


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2.1.1. Quantidade insuficiente de gêneros alimentícios disponíveis para consumo nasescolas, no início do ano letivo de 2015.

Fato

Em visita a cinco escolas do Município de Itapajé/CE, bem como ao almoxarifado central,realizadas no período de 13 a 16 de abril de 2015, verificou-se um reduzido estoque de gênerosalimentícios, quantidade essa que não supre a necessidade nutricional dos alunos da redemunicipal de ensino. O agravante é que existem alguns itens e outros não, sendo esses itensconsiderados complementares, o que torna impossível a preparação dos alimentos. Comoexemplo, tem-se que existe em estoque flocos de milho pré-cozido, mas não há leite estocado,tem-se a polpa de fruta, mas não o açúcar.

A seguir são apresentadas algumas fotos que retratam a insuficiência do estoque de gênerosalimentícios nas despensas das escolas municipais:

Foto 1 - Pré-Escola Sonho de Criança, Itapajé (CE),16 de abril de 2015.

Foto 2 – Pré-Escola Sonho de Criança, Itapajé(CE), 16 de abril de 2015.

Foto 3 – Escola Capitão Manoel Pinto de Mesquita, Itapajé (CE), 15 de abril de 2015.

Foto 4 – Escola Capitão Manoel Pinto de Mesquita, Itapajé (CE), 15 de abril de 2015.


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Foto 5 – Escola Honorina Pinheiro Bastos, Itapajé

(CE), 16 de abril de 2015.

Foto 6 – Escola Honorina Pinheiro Bastos,

Itapajé (CE), 16 de abril de 2015.

Cumpre informar que após, aproximadamente, três meses do início do ano letivo (26 de janeiro de 2015), o processo licitatório cujo objeto é a aquisição de gêneros alimentícios paraa merenda escolar não foi concluído, o que denota falha no planejamento das ações doPrograma Nacional de Alimentação Escolar – Pnae, que redunda em prejuízo ao corpodiscente da rede escolar municipal.

## / Fato##

Manifestação da Unidade Examinada

Por meio do Ofício nº 207/15-AST, de 25 de maio de 2015, a Prefeitura Municipal deItapajé/CE apresentou a seguinte manifestação:

“[...] em face do diminuto prazo que nos foi concedido para resposta, que optamos pelaapresentação das devidas justificativas, informações e documentos à cerca (sic) dos pontosconstantes do referido relatório, queremos apresenta-los devidamente aos ministérioscoordenados e gestores do respectivo programa em execução em nosso município,oportunidade em que daremos pleno conhecimento a esta douta controladoria dos pedidosadotados ou em andamento para a solução das pendências/atecnias apontadas pela

fiscalização, inclusive em via magnética.” ## / Manif estacaoUnidadeExaminada##

Análise do Controle Interno

Diante da ausência de manifestação da unidade examinada após a apresentação dos fatos, aanálise do Controle Interno sobre a constatação consta registrada acima, no campo “fato”.## / AnaliseControleInterno##

Recomendações:Recomendação 1: Determinar ao município que inicie o processo licitatório no final do anoanterior, a fim de que no início do ano letivo não ocorra o desabastecimento de gênerosalimentícios a serem consumidos pelos estudantes.


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2.1.2. Ausência de segurança sanitária no armazenamento dos gêneros alimentíciosestocados na Pré-Escola Sonho de Criança.

Fato

Quando da visita à Pré-Escola Sonho de Criança, realizada no dia 14 de abril de 2015,constatou-se a ausência de telas milimétricas nas entradas de ventilação, conforme visualizadoa seguir:

Foto 1 – Entrada de Ventilação sem tela protetora, Itapajé (CE), 16 de abril de 2015.

Foto 2 – Outro ângulo da entrada de ventilação semtela protetora Itapajé (CE), 16 de abril de 2015.

Essas telas são necessárias para impedir a entrada de insetos, roedores e aves, causadores deinfestação ou contaminação dos produtos/alimentos armazenados. Portanto, sãoimprescindíveis para a preservação da saúde do corpo discente.

## / Fato##




fiscalização, inclusive em via magnética.”

## / Manif estacaoUnidadeExaminada##



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Recomendações:Recomendação 1: Verificar na emissão do parecer técnico referente à análise da prestação de

contas do Pnae se o fato apontado foi corrigido.

2.1.3. Envio de gêneros alimentícios para pré-escola desativada.

Fato

Segundo relato da Secretária de Educação e Desporto do Município de Itapajé/CE, C.M.B.C.,o Ministério Público Estadual, por meio de um Termo de Ajuste de Conduta (TAC), firmadocom a Prefeitura Municipal de Itapajé/CE, acordou que os estabelecimentos escolares que

contassem com a prestação de serviços de professores terceirizados deveriam ser desativados.Diante desse fato, o Poder Executivo Municipal desativou em outubro de 2013 as pré-escolas.

Por meio de consulta ao sistema de controle de estoque do almoxarifado central, constatou-seque constam como enviados à pré-escola Sonho de Criança, na data de 19 de novembro de2013, os seguintes itens:

Tabela 1 - Quantidade de gêneros alimentícios enviados

Ordem Item Unidade Quantidade Valor (R$) Total (R$)

1

Biscoito ou Bolacha Doce

– Tipo Rosquinha – SaborMilho Verde Kg 9,6 6,99 67,10

2Flocos de Milho Pré-

CozidoKg 10,0 1,76 17,60

3 Macarrão Tipo Espaguete Kg 2,0 3,71 7,42

4 Batata Inglesa Kg 3,1 4,83 14,97

5 Óleo de Soja Refinado Garrafa 1,0 4,05 4,05

6 Leite em Pó Integral Kg 1,6 17,06 27,30

7 Achocolatado Kg 0,6 6,56 3,94

8 Açúcar Cristal Branco Kg 4,0 2,36 9,44

9 Arroz Polido T-1 Kg 15,0 2,88 43,20

10 Colorífico Kg 0,8 4,15 3,32

11 Alho Amassado Kg 0,8 14,04 11,23


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12Proteína Vegetal

TexturizadaKg 6,4 6,88 44,03

13Bebida Láctea – Sabor

MorangoLitro 37,0 3,31 122,47

Total 376,07

Fonte: Processos de pagamento de 2013

Dessa forma, evidencia-se falha nos controles internos do almoxarifado, com prejuízopotencial no valor de R$ 376,07, considerando a possibilidade de extravio dos produtos.

## / Fato##


Por meio do Ofício nº 207/15-AST, de 25 de maio de 2015, a Prefeitura Municipal de

Itapajé/CE apresentou a seguinte manifestação:






Recomendações:Recomendação 1: Adotar as medidas administrativas necessárias ao ressarcimento dos valoresreferentes ao envio de gêneros alimentícios para escola desativada.

2.1.4. Despesas realizadas incompatíveis com o objetivo do programa.

Fato

Ao se analisar os processos de pagamento do Programa Nacional de Alimentação Escolar -Pnae, referentes ao exercício 2014, verificou-se a existência de dois desembolsos que nãoatendem ao objetivo do referido programa. O valor totalizado é de R$ 12.000,00, conformeobservado no quadro a seguir:

Tabela 1 - Pagamentos Incompatíveis com o Programa


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Fornecedor Nº do EmpenhoNº da Nota

FiscalData do

PagamentoValor (R$)

Comercial Ellen Ltda. - ME 13050002 1782 02/07/2014 5.600,00

Comercial Ellen Ltda. - ME 13050002 2472 30/12/2014 6.400,00

Total 12.000,00

Fonte: Processos de pagamento do PNAE 2014.

Impende informar que no histórico dessas notas de empenho é feita referência de que essesgêneros alimentícios adquiridos são destinados ao atendimento do Programa BrasilAlfabetizado - PBA.

## / Fato##



“[...] em face do diminuto prazo que nos foi concedido para resposta, que optamos pela

apresentação das devidas justificativas, informações e documentos à cerca (sic) dos pontosconstantes do referido relatório, queremos apresenta-los devidamente aos ministérioscoordenados e gestores do respectivo programa em execução em nosso município,oportunidade em que daremos pleno conhecimento a esta douta controladoria dos pedidosadotados ou em andamento para a solução das pendências/atecnias apontadas pela




Diante da ausência de manifestação da unidade examinada após a apresentação dos fatos, aanálise do Controle Interno sobre a constatação consta registrada acima, no campo “fato”.

## / AnaliseControleInterno##

Recomendações:Recomendação 1: Adotar as medidas administrativas necessárias ao ressarcimento dos valoresrelativos às despesas incompatíveis com o objetivo do programa e,caso não obtenha êxito,instaurar a tomada de contas especial.

2.1.5. Número de nutricionistas contratados abaixo dos parâmetros legais previstos

pelo Conselho Federal de Nutrição - CFN.


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Fato

Em entrevista com o nutricionista da Prefeitura de Itapajé/CE, foi relatado que o governomunicipal dispõe em seu quadro técnico de apenas um nutricionista. Esse número está abaixo

do estipulado no art. 10 da Resolução CFN nº 465/2010. Segundo esse normativo, o númeroideal de profissionais da área de nutrição seria de um responsável técnico (RT) e sete quadrostécnicos (QT), haja vista que a referida prefeitura possui mais de 5.000 alunos matriculadosem creche, pré-escola e ensino fundamental.

Ainda que se considere a dificuldade que o Município encontra para cumprir na íntegra aresolução retromencionada, considera-se que apenas um nutricionista é insuficiente paraproceder, de forma eficiente, ao acompanhamento da totalidade de escolas municipais, o queredunda em um grande esforço por parte do profissional, bem como compromete a qualidadedo serviço prestado pelo mesmo.

Por fim, considerando-se que o provimento de cargos no Município é da competência doChefe do Poder Executivo, atribui-se a este a infringência da Resolução citada anteriormente.

## / Fato##




fiscalização, inclusive em via magnética.” ## / Manif estacaoUnidadeExaminada##



Recomendações:Recomendação 1: Verificar no parecer técnico referente à análise da prestação de contas doPnae se o fato apontado foi corrigido.

2.2 Parte 2

Nesta parte serão apresentadas as situações detectadas cuja competência primária paraadoção de medidas corretivas pertence ao executor do recurso federal.


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Dessa forma, compõem o relatório para conhecimento dos Ministérios repassadores derecursos federais, bem como dos Órgãos de Defesa do Estado para providências no âmbito desuas competências, embora não exijam providências corretivas isoladas por parte das pastasministeriais. Esta Controladoria não realizará o monitoramento isolado das providênciassaneadoras relacionadas a estas constatações.

2.2.1. Inexistência de refeitórios nas escolas visitadas.

Fato

Em visita a cinco escolas da rede municipal de ensino, realizadas no período de 13 a 16 deabril de 2015, constatou-se a inexistência de local apropriado para a realização da alimentaçãoescolar. Nenhuma dessas escolas, conforme verificado “in loco”, possui refeitório, sendo amerenda consumida em sala de aula ou em outro espaço escolar considerado inadequado.

## / Fato##



“[...] em face do diminuto prazo que nos foi concedido para resposta, que optamos pelaapresentação das devidas justificativas, informações e documentos à cerca (sic) dos pontosconstantes do referido relatório, queremos apresenta-los devidamente aos ministérioscoordenados e gestores do respectivo programa em execução em nosso município,

oportunidade em que daremos pleno conhecimento a esta douta controladoria dos pedidosadotados ou em andamento para a solução das pendências/atecnias apontadas pela fiscalização, inclusive em via magnética.”




2.2.2. Nutricionista com cargas horárias incompatíveis.

Fato

Após verificação realizada no Contrato nº 1206001/2014, cujo objeto é a prestação de serviçosde nutricionista por D.M.R.G., com carga horária de 40 h semanais, verificou-se, por meio deentrevista com o referido nutricionista, a incompatibilidade das cargas horárias; haja vista quea mesma quantidade de horas semanais é disponibilizada à Prefeitura Municipal deUmirim/CE. Essa incompatibilidade compromete o desempenho de suas atividadesprofissionais, relacionadas ao Programa Nacional de Alimentação Escolar – Pnae.

## / Fato##



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“[...] em face do diminuto prazo que nos foi concedido para resposta, que optamos pelaapresentação das devidas justificativas, informações e documentos à cerca (sic) dos pontos

constantes do referido relatório, queremos apresenta-los devidamente aos ministérioscoordenados e gestores do respectivo programa em execução em nosso município,oportunidade em que daremos pleno conhecimento a esta douta controladoria dos pedidosadotados ou em andamento para a solução das pendências/atecnias apontadas pela





2.2.3. Falta de capacitação dos membros do Conselho de Alimentação Escolar - CAE.

Fato

Por meio de entrevistas com membros do CAE, constatou-se que estes não foram capacitadospara o exercício de suas atividades. Tal fato está em desacordo com o inciso IV do artigo 17da Lei nº 11.947, de 16 de junho de 2009, que estabelece que compete ao Município aatribuição de realizar, em parceria com o FNDE, a capacitação dos recursos humanosenvolvidos na execução do Pnae e no controle social.

## / Fato##



“[...] em face do diminuto prazo que nos foi concedido para resposta, que optamos pelaapresentação das devidas justificativas, informações e documentos à cerca (sic) dos pontosconstantes do referido relatório, queremos apresenta-los devidamente aos ministérioscoordenados e gestores do respectivo programa em execução em nosso município,oportunidade em que daremos pleno conhecimento a esta douta controladoria dos pedidos

adotados ou em andamento para a solução das pendências/atecnias apontadas pela fiscalização, inclusive em via magnética.”




2.2.4. Aquisição de produtos oriundos da agricultura familiar em percentual abaixo de30% dos recursos repassados.

Fato


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Após análise dos pagamentos realizados para aquisição de gêneros alimentícios parafornecimento às escolas, creches e pré-escolas, nos exercícios de 2013 e 2014, no âmbito doPrograma Nacional de Alimentação Escolar - Pnae, no Município de Itapajé/CE, constatou-seque foram adquiridos produtos da agricultura familiar em percentual inferior a trinta por centodo valor total de recursos repassados para atender à alimentação escolar nos exercícios de

2013 e 2014. Diga-se que tal fato contraria o art. 24 da Resolução FNDE nº 26/2013, sendodemonstrado pelas tabelas a seguir:

Tabela 1 – Percentual de produtos da agricultura familiar em 2013

Valor Repassado pelo FNDEem 2013 (A)

Valor pago a produtosoriundos da agricultura

familiar (B)Percentual (B/A %)

R$ 827.690,40 R$ 137.881,61 16,66

Fonte: Processos de pagamento do PNAE em 2013.

Tabela 2 - Percentual de produtos da agricultura familiar em 2014

Valor Repassado pelo FNDEem 2014 (A)

Valor pago a produtosoriundos da agricultura

familiar (B)Percentual (B/A %)

R$ 702.315,20 R$ 113.287,52 16,13

Fonte: Processos de pagamento do PNAE em 2014.

Portanto, conforme pode ser visualizado, o fornecimento de alimentos pela agricultura

familiar para atender a demanda do Programa Nacional de Alimentação Escolar - Pnae,durante os exercícios de 2013 e 2014, ficou aquém do percentual de trinta por cento do valorrepassado pelo Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação – FNDE ao Município deItapajé/CE.

## / Fato##




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Diante da ausência de manifestação da unidade examinada após a apresentação dos fatos, aanálise do Controle Interno sobre a constatação consta registrada acima, no campo “fato”.


3. Conclusão

Com base nos exames realizados, conclui-se que a aplicação dos recursos federais recebidosnão está devidamente adequada à totalidade dos normativos referentes ao objeto fiscalizado.

Diante da situação verificada, observaram-se as irregularidades listadas a seguir:

3.1. Falhas com dano ao erário

Item 2.1.3.Envio de gêneros alimentícios para pré-escola desativada.

Item 2.1.4.Despesas realizadas incompatíveis com o objetivo do programa.

3.2. Falhas sem dano ao erário

Item 2.1.1.Quantidade insuficiente de gêneros alimentícios disponíveis para consumo nas escolas, noinício do ano letivo de 2015.

Item 2.2.1.Inexistência de refeitórios nas escolas visitadas.

Item 2.1.2.Ausência de segurança sanitária no armazenamento dos gêneros alimentícios estocados naPré-Escola Sonho de Criança.

Item 2.1.5.Número de nutricionistas contratados abaixo dos parâmetros legais previstos pelo Conselho

Federal de Nutrição – CFN.


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Item 2.2.2.Nutricionista com cargas horárias incompatíveis.

Item 2.2.3.Falta de capacitação dos membros do Conselho de Alimentação Escolar – CAE.

Item 2.2.4.Aquisição de produtos oriundos da agricultura familiar em percentual abaixo de 30% dosrecursos repassados.


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Ordem de Serviço: 201501535Município/UF: Itapagé/CEÓrgão: MINISTERIO DA EDUCACAOInstrumento de Transferência: Não se AplicaUnidade Examinada: ITAPAGE PREF GABINETE DO PREFEITOMontante de Recursos Financeiros: R$ 627.932,74Prejuízo: R$ 627.932,74

1. Introdução

Os trabalhos de campo foram realizados no período de 13 a 17 de abril de 2015 sobre aaplicação dos recursos do programa 2030 - Educação Básica / 0969 – Apoio ao TransporteEscolar na Educação Básica no município de Itapajé/CE.

A ação fiscalizada destina-se a garantir a oferta do transporte escolar aos alunos do ensinobásico público, residentes em área rural, por meio de assistência financeira, em carátersuplementar, aos Estados, ao Distrito Federal e aos Municípios, de modo a garantir-lhes oacesso e a permanência na escola.

No período de 01 de janeiro de 2013 a 31 de dezembro de 2014, o Fundo Nacional deDesenvolvimento da Educação transferiu para o município de Itapajé recursos financeiros nototal de R$ 627.932,74, devidamente aplicados no mercado financeiro.

Desse montante, 100% dos gastos efetuados referem-se ao pagamento de serviços de locaçãode veículos para o transporte escolar, tendo sido prevista uma despesa média mensal para oserviço no valor de R$ 331.558,80 para o exercício de 2013, de modo que o somatório dosrepasses anuais do Pnate ocorridos nos exercícios de 2013 e 2014 foi insuficiente para custearas despesas relativas ao Programa, sendo utilizado outras fontes de recursos paracomplementar as despesas com o transporte dos alunos.

O serviço de transporte escolar está sendo prestado pela empresa LG.RO Locações, Obras eLimpeza Pública Ltda-ME (CNPJ 007.747.733/0001-84), vencedora do Pregão Presencial nº13/2013 SEDUC, de 26 de julho de 2013, sendo que que o contrato em comento está sendoprorrogado desde 29 de julho de 2014, com fulcro no art. 57, inciso II da Lei nº 8.666/93.

Da análise do referido procedimento licitatório, assim como dos trabalhos realizados junto aoMunicípio, foram verificadas as irregularidades descritas em pontos específicos desterelatório.

2. Resultados dos Exames

Os resultados da fiscalização serão apresentados de acordo com o âmbito de tomada deprovidências para saneamento das situações encontradas, bem como pela forma demonitoramento a ser realizada por esta Controladoria.

2.1 Parte 1


20/245

Nesta parte serão apresentadas as situações evidenciadas que demandarão a adoção demedidas preventivas e corretivas por parte dos gestores federais, visando à melhoria daexecução dos Programas de Governo ou à instauração da competente tomada de contasespeciais, as quais serão monitoradas pela Controladoria-Geral da União.

2.1.1.

Superfaturamento nos serviços de transporte escolar da rede de ensino doMunicípio de Itapajé, decorrente da subcontratação dos referidos serviços e dosuperdimensionamento de rotas, dando causa a prejuízo no montante de R$1.372.680,70, dos quais R$ 627.932,74 são provenientes dos recursos do Pnate.

Fato

Examinando a execução do contrato nº 21030753, de 31 de julho de 2013, no valor global deR$ 3.978.705,60, oriundo do Pregão Presencial nº 13/2013 SEDUC, constatou-se que aempresa LG.RO Locações, Obras e Limpeza Pública Ltda-ME (CNPJ 10.533.389/0001-94),vencedora do certame, subcontratou, em sua totalidade, os serviços de transporte escolar, oque gerou um prejuízo no valor de R$ 1.319.817,66, no período de agosto de 2013 até julhode 2014.

O referido contrato vem sendo prorrogado desde 29 de julho de 2014 até o momento atual,porém, não foram contabilizados os prejuízos com a subcontratação a partir dessa data, umavez que não foram disponibilizados os contratos firmados entre a referida empresa e osproprietários dos veículos subcontratados, vigentes a partir de agosto de 2014. Ressalte-seque a execução do referido ajuste foi financiada com recursos do Fundeb e do FundoMunicipal de Educação, além dos recursos do Pnate.

Ademais, verificou-se o superdimensionamento de três rotas, ocasionando, nos exercícios de2013, 2014 e 2015, um pagamento a maior no valor total de R$ 52.354,64.

a) Superfaturamento decorrente da subcontratação

Verificou-se que a empresa contratada realizou subcontratações com particulares,proprietários de veículos com residência no Município, para execução do mesmo objeto, comvalores bem abaixo dos constantes no Contrato nº 21030753, o que culminou por gerar umprejuízo no valor de R$ 650.526,24 no exercício de 2013, e R$ 669.291,42 no exercício de2014, totalizando R$ 1.319.817,66 no período de agosto de 2013 a julho de 2014,considerando, ainda, a subtração de valores pagos a maior aos subcontratados de algumasrotas, conforme a seguir discriminado:

Exercício de 2013

Tabela - Subcontratação Exercício 2013


21/245

Rotas (*)

Vr.Unit -R$/km

Vr.Unit -R$/km

Km porrota

Diasletivosaté nov

(**)

Qtde derotas

DiferençaR$

(F=(A –B)*C*D*E)

(***)

Contrato(A) Subcontrato(B) (C) (D) (E)

1 5,45 3,57 28 104 1 5.474,56

2 e 3 5,55 2,57 15 104 2 9.297,60

4 e 5 5,55 3,29 15 104 2 7.051,20

6 5,55 2,27 30 104 1 10.233,60

7 e 8 5,55 2,27 20 104 2 13.644,80

9 6,80 2,67 29 104 1 12.456,08

10, 11 e12

6,80 3,05 29 104 3 33.930,00

13 e 14 5,55 1,07 40 104 2 37.273,6015 5,55 2,04 40 104 1 14.601,60

16 e 17 5,55 3,03 15 104 2 7.862,40

18 5,55 3,24 22 104 1 5.285,28

19 e 20 5,55 3,24 13 104 2 6.246,24

21 5,55 2,59 18 104 1 5.541,12

23 5,55 2,5 16 104 1 5.075,20

24 e 25 5,55 4,54 11 104 2 2.310,88

26 5,55 3,59 20 104 1 4.076,80

27 6,10 3,07 17 104 1 5.357,0428 6,10 2,61 20 104 1 7.259,20

29 e 30 6,10 4,40 10 104 2 3.536,00

31 e 32 5,55 3,18 10 104 2 4.929,60

33 5,45 1,80 12 104 1 4.555,20

34 5,45 2,35 34 104 1 10.961,60

35 e 36 5,55 2,72 10 104 2 5.886,40

37 e 38 5,55 3,94 13 104 2 4.353,44

39 6,10 4,54 12 104 1 1.946,88

40 e 41 5,55 3,10 10 104 2 5.096,00

44 5,55 2,35 33 104 1 10.982,40

45 e 46 5,55 1,58 33 104 2 27.250,08

47 5,55 2,35 17 104 1 5.657,60

48 5,55 2,56 17 104 1 5.286,32

49 5,55 3,78 12 104 1 2.208,96

50 e 51 6,10 3,78 18 104 2 8.686,08

52 5,55 2,56 22 104 1 6.841,12

53 e 54 5,55 4,09 10 104 2 3.036,80

55 5,55 3,29 10 104 1 2.350,40

56 e 57 5,55 3,69 15 104 2 5.803,20


22/245

Rotas (*)

Vr.Unit -R$/km

Vr.Unit -R$/km

Km porrota

Diasletivosaté nov

(**)

Qtde derotas

DiferençaR$

(F=(A –B)*C*D*E)

(***)


58 5,45 2,18 32 104 1 10.882,56

63 e 64 5,55 2,84 16 104 2 9.018,88

65 e 66 5,55 2,35 29 104 2 19.302,40

67 e 68 5,55 2,87 15 104 2 8.361,60

71 5,50 3,18 10 104 1 2.412,80

72 5,55 2,46 10 104 1 3.213,60

73 e 74 5,45 2,80 23 104 2 12.677,60

75 e 76 5,55 3,34 15 104 2 6.895,20

77 5,55 3,34 27 104 1 6.205,68

78, 79 e80

5,55 3,63 10 104 3 5.990,40

81 5,55 3,86 10 104 1 1.757,60

82 e 83 5,90 2,16 60 104 2 46.675,20

84 5,55 3,51 11 104 1 2.333,76

86 e 87 6,10 3,27 14 104 2 8.240,96

88 e 89 5,55 3,27 12 104 2 5.690,88

90 e 91 6,10 3,40 12 104 2 6.739,20

92 6,10 3,05 14 104 1 4.440,8093 6,10 3,05 10 104 1 3.172,00

94 5,55 3,05 10 104 1 2.600,00

95 5,55 3,33 17 104 1 3.924,96

96 5,55 2,94 17 104 1 4.614,48

97 5,55 2,94 12 104 1 3.257,28

98 e 99 6,50 3,69 8 104 2 4.675,84

100 5,55 3,51 19 104 1 4.031,04

101 5,55 2,50 12 104 1 3.806,40

102 5,55 3,86 12 104 1 2.109,12

103,104 e105

5,55 3,63 10 104 3 5.990,40

106,107 e108

5,55 3,40 10 104 3 6.708,00

109 e 110 5,55 4,54 12 104 2 2.520,96

111 e 112 6,80 2,96 30 104 2 23.961,60

113 6,80 2,96 32 104 1 12.779,52

114 5,90 3,59 6 104 1 1.441,44

115,116 e117

5,50 2,68 22 104 3 19.356,48

118 e 119 5,55 3,05 22 104 2 11.440,00


23/245

Rotas (*)

Vr.Unit -R$/km

Vr.Unit -R$/km

Km porrota

Diasletivosaté nov

(**)

Qtde derotas

DiferençaR$

(F=(A –B)*C*D*E)

(***)


120 5,45 2,52 36 104 1 10.969,92

121 e 122 6,10 3,69 6 104 2 3.007,68

123 5,55 2,59 10 104 1 3.078,40

124 5,55 2,92 18 104 1 4.923,36

125 5,55 2,92 10 104 1 2.735,20

127 6,10 3,18 12 104 1 3.644,16

128 5,55 4,54 12 104 1 1.260,48

129,130 e

131 5,50 3,40 12 104 3 7.862,40132 5,55 4,05 14 104 1 2.184,00

133 5,55 4,54 14 104 1 1.470,56

135 e 137 5,55 3,96 12 104 2 3.968,64

136 5,55 3,1 12 104 1 3.057,60

138 5,55 2,35 16 104 1 5.324,80

139 5,55 2,22 20 104 1 6.926,40

140 5,55 2,35 20 104 1 6.656,00

142 6,10 3,40 12 104 1 3.369,60

143 e 144 5,55 3,33 10 104 2 4.617,60Total de Julho aNovembro de 2013

664.630,72

Fonte: Contrato nº 20130753 e contratos firmados entre a empresa e motoristas subcontratados

(*)As rotas 22, 42, 43, 59, 60, 61, 62, 69, 70, 85, 126 e 134 não foram incluídas por terem sido subcontratadaspor preços superiores aos licitados. Já a rota 141 não teve seu subcontrato localizado.

(**) Foram considerados os pagamento à empresa com recursos do Fundeb e Pnate e os dias letivos efetivamentepagos nos meses de agosto, setembro e novembro de 2013, conforme discriminado nas planilhas anexas às notasfiscais, enquanto para os meses de outubro e novembro, utilizaram-se os dias letivos prescritos pelo calendárioescolar para os referidos meses, uma vez que não constava tal informação das notas fiscais (21 dias).

(***) Esse valor foi calculado multiplicando-se a quilometragem de cada rota pela diferença encontrada entre ovalor unitário contratado e aquele pago aos subcontratados pelo número de rotas. Considerando-se que algumasrotas são idênticas e são pagas pelo mesmo valor, o resultado encontrado foi multiplicado pelo número de rotasque possuem o mesmo valor e quilometragem.

Exercício de 2014


24/245

Tabela - Subcontratação Exercício 2014

Rotas (*)Vr.Unit -R$/km

Vr.Unit -R$/km

Km porrota

Diasletivosaté jul

(**)

Qtde derotas

DiferençaR$

(F=(A –

B)*C*D*E)(***)

1 5,45 3,57 28 107 1 5.632,48

2 e 3 5,55 2,57 15 107 2 9.565,80

4 e 5 5,55 3,29 15 107 2 7.254,60

6 5,55 2,27 30 107 1 10.528,80

7 e 8 5,55 2,27 20 107 2 14.038,40

9 6,80 2,67 29 107 1 12.815,39

10, 11 e

12

6,80 3,05 29 107 3 34.908,75

13 e 14 5,55 1,07 40 107 2 38.348,80

15 5,55 2,04 40 107 1 15.022,80

16 e 17 5,55 3,03 15 107 2 8.089,20

18 5,55 3,24 22 107 1 5.437,74

19 e 20 5,55 3,24 13 107 2 6.426,42

21 5,55 2,59 18 107 1 5.700,96

23 5,55 2,50 16 107 1 5.221,60

24 e 25 5,55 4,54 11 107 2 2.377,54

26 5,55 3,59 20 107 1 4.194,40

27 6,10 3,07 17 107 1 5.511,57

28 6,10 2,61 20 107 1 7.468,60

29 e 30 6,10 4,40 10 107 2 3.638,00

31 e 32 5,55 3,18 10 107 2 5.071,80

33 5,45 1,80 12 107 1 4.686,60

34 5,45 2,35 34 107 1 11.277,80

35 e 36 5,55 2,72 10 107 2 6.056,20

37 e 38 5,55 3,94 13 107 2 4.479,02

39 6,10 4,54 12 107 1 2.003,04

40 e 41 5,55 3,10 10 107 2 5.243,00

44 5,55 2,35 33 107 1 11.299,20

45 e 46 5,55 1,58 33 107 2 28.036,14

47 5,55 2,35 17 107 1 5.820,80

48 5,55 2,56 17 107 1 5.438,81

49 5,55 3,78 12 107 1 2.272,68

50 e 51 6,10 3,78 18 107 2 8.936,64

52 5,55 2,56 22 107 1 7.038,46

53 e 54 5,55 4,09 10 107 2 3.124,40

55 5,55 3,29 10 107 1 2.418,20


25/245

56 e 57 5,55 3,69 15 107 2 5.970,60

58 5,45 2,18 32 107 1 11.196,48

63 e 64 5,55 2,84 16 107 2 9.279,04

65 e 66 5,55 2,35 29 107 2 19.859,20

67 e 68 5,55 2,87 15 107 2 8.602,8071 5,50 3,18 10 107 1 2.482,40

72 5,55 2,46 10 107 1 3.306,30

73 e 74 5,45 2,80 23 107 2 13.043,30

75 e 76 5,55 3,34 15 107 2 7.094,10

77 5,55 3,34 27 107 1 6.384,69

78, 79 e80

5,55 3,63 10 107 3 6.163,20

81 5,55 3,86 10 107 1 1.808,30

82 e 83 5,90 2,16 60 107 2 48.021,60

84 5,55 3,51 11 107 1 2.401,0886 e 87 6,10 3,27 14 107 2 8.478,68

88 e 89 5,55 3,27 12 107 2 5.855,04

90 e 91 6,10 3,04 12 107 2 6.933,60

92 6,10 3,05 14 107 1 4.568,90

93 6,10 3,05 10 107 1 3.263,50

94 5,55 3,05 10 107 1 2.675,00

95 5,55 3,33 17 107 1 4.038,18

96 5,55 2,94 17 107 1 4.747,59

97 5,55 2,94 12 107 1 3.351,2498 e 99 6,50 3,69 8 107 2 4.810,72

100 5,55 3,51 19 107 1 4.147,32

101 5,55 2,50 12 107 1 3.916,20

102 5,55 3,86 12 107 1 2.169,96

103,104 e105

5,55 3,63 10 107 3 6.163,20

106,107 e108

5,55 3,40 10 107 3 6.901,50

109 e 110 5,55 4,54 12 107 2 2.593,68

111 e 112 6,80 2,96 30 107 2 24.652,80113 6,80 2,96 32 107 1 13.148,16

114 5,90 3,59 6 107 1 1.483,02

115,116 e117

5,50 2,68 22 107 3 19.914,84

118 e 119 5,55 3,05 22 107 2 11.770,00

120 5,45 2,52 36 107 1 11.286,36

121 e 122 6,10 3,69 6 107 2 3.094,44

123 5,55 2,59 10 107 1 3.167,20

124 5,55 2,92 18 107 1 5.065,38

125 5,55 2,92 10 107 1 2.814,10


26/245

127 6,1 3,18 12 107 1 3.749,28

128 5,55 4,54 12 107 1 1.296,84

129,130 e131

5,50 3,40 12 107 3 8.089,20

132 5,55 4,05 14 107 1 2.247,00

133 5,55 4,54 14 107 1 1.512,98

135 e 137 5,55 3,96 12 107 2 4.083,12

136 5,55 3,10 12 107 1 3.145,80

138 5,55 2,35 16 107 1 5.478,40

139 5,55 2,22 20 107 1 7.126,20

140 5,55 2,35 20 107 1 6.848,00

142 6,1 3,40 12 107 1 3.466,80

143 e 144 5,55 3,33 10 107 2 4.750,80

Total janeiro a julho

2014683.802,76


(*)As rotas 22, 42, 43, 59, 60, 61, 62, 69, 70, 85, 126 e 134 não foram incluídas por terem sido subcontratadaspor preços superiores aos licitados. Já a rota 141 não teve seu subcontrato localizado.

(**) Foram considerados os pagamento à empresa com recursos do Fundeb e Pnate e os dias letivos efetivamentepagos nos meses de janeiro a julho de 2014, uma vez que não foram apresentados os subcontratos referentes aoperíodo de agosto a dezembro de 2014 (21 dias).

Relacionam-se a seguir os valores pagos a maior aos subcontratados das rotas 22, 59, 60, 61,62, 69, 70, 126 e 134, as quais foram subcontratadas por um valor maior que o contratado,

ressalvando que as rotas 42, 43 e 85 não foram consideradas por apresentarem valoresincompatíveis com os de mercado: R$ 65,00 para as rotas 42 e 43 e R$ 81,81 para a rota 85.

Tabela - Rotas com subcontrato de preço superior ao contrato


Os valores acima relacionados, por terem sido pagos aos proprietários subcontratados por umvalor maior que o pago pela Prefeitura Municipal de Itapajé à empresa LR.RO Locações,

Obras e Limpeza Pública Ltda-ME, foram abatidos do cálculo do prejuízo decorrente dasubcontratação, resultando em 2013 e 2014, em um prejuízo no valor de R$ 650.526,24 e

Rotas

Vr.Unit -R$/km

Contrato(A)

Vr.Unit -R$/km

Subcontrato(B)

Diferença

(C= A - B)

Km porrota

(C)

DiferençaR$

(C=A –B)2013(*)

DiferençaR$

(C=A –B)2014(*)

22 5,55 6,86 -1,31 12 -1.634,88 -1.682,0459 e 60 5,55 6,81 -1,26 12 -3.144,96 -3.235,6861 5,90 7,70 -1,80 12 -2.246,40 -2.311,2062 5,50 7,70 -2,00 6 -1.372,80 -1.412,4069 e 70 5,90 6,06 -0,16 6 -199,68 -205,44126 5,55 7,70 -2,15 10 -2.236,00 -2.300,50134 5,55 6,86 -1,31 24 -3.269,76 -3.364,08TOTAL -14.104,48 -14.511,34


27/245

R$ 669.291,42, respectivamente, totalizando um prejuízo final de R$ 1.319.817,66, dos quaisR$ 627.932,74 são provenientes dos recursos do Pnate.

Ressalta-se que nem o edital do Pregão Presencial nº 13/2013 SEDUC nem o termo decontrato previram expressamente a subcontratação realizada. De acordo com o art. 72 da Lei

nº 8.666/93, o contratado poderá subcontratar partes da obra, serviço ou fornecimento, até olimite admitido, em cada caso, pela Administração; ou seja, há a necessidade de se estabelecerpreviamente as condições para a adoção do regime de subcontratação. Caberia ao contratanteimpedir que terceiros estranhos ao contrato executassem os serviços licitados, sendo motivopara rescisão do ajuste a subcontratação total ou parcial do seu objeto, quando não admitidasno ato convocatório e no instrumento contratual firmado, de acordo com o prescrito no art.78, inciso VI, da Lei 8.666/93. Da mesma forma, houve quebra do princípio da isonomia entreos possíveis interessados, justamente pelo fato da Administração Municipal ter permitido, a

posteriori, a subcontratação dos serviços licitados, sem que tal prerrogativa tivesse constado

do edital, conforme determina o retrocitado dispositivo da Lei de Licitações e ContratosAdministrativos.

b) Superfaturamento decorrente do superdimensionamento de rotas

Além do superfaturamento acima destacado, verificaram-se as seguintes inconsistências nasquilometragens de três rotas, que resultaram, também, em superfaturamento, conformeinspeção efetuada, por amostragem, em seis das 144 rotas contratadas, onde se verificou quea quilometragem percorrida se encontra inferior à contratada, conforme demonstrado a seguir:

Exercício 2013

Tabela – Superdimensionamento de rotas 2013

Rota Turno Percurso Distância.Contrat.Km/dia(A)

DistânciaAferida -km/dia (B)

Diferença(A-B) Vr.Unit

- R$/km

Vr. TotalR$ (*)

10 Manhã Cajazeiras-JorgeArmador/SãoJoaquim

29,00 12,00 17,00 6,80 12.022,40

60 Tarde Iratinga/Oiticica 12,00 6,4 5,6 5,55 3.232,32

Total 15.254,72Fonte: Contrato nº 20130753 e registro das rotas percorridas.

(*) Foram considerados os dias letivos efetivamente pagos nos meses de agosto, setembro e novembro de 2013,conforme discriminado nas planilhas anexas às notas fiscais, enquanto para os meses de outubro e novembro,utilizaram-se os dias letivos prescritos pelo calendário escolar para os referidos meses, uma vez que não constavatal informação das notas fiscais (21 dias), totalizando 104 dias letivos para o período de agosto a dezembro de2013

Exercício 2014


28/245

Tabela – Superdimensionamento de rotas 2014

Rota Turno Percurso Distância.Contrat.Km/dia

(A)

DistânciaAferida -

km/dia (B)

Diferença(A-B) Vr.Unit

- R$/km

Vr. TotalR$ (*)

10 Manhã Cajazeiras-JorgeArmador/SãoJoaquim

29,00 12,00 17,00 6,80 23.466,80

60 Tarde Iratinga/Oiticica 12,00 6,4 5,6 5,55 6.309,24

Total 29.776,04

Fonte: Contrato nº 20130753 e registro das rotas percorridas.

(*) Cálculo efetuado considerado 203 dias letivos, conforme calendário escolar de 2014

Exercício 2015Tabela – Superdimensionamento de rotas 2015.

Rota Percurso DistânciaContrat.Km/dia

(A)

DistânciaAferidakm/dia

(B)

Difer.

(C=A-B)

Vr.UnR$/km

(D)

Vr. TotalR$01/01/15 a31/03/15(*)

Vr. TotalR$ 01/04/15a 29/05/15(**)

(F=CXD) (F=CXD)19 Cajazeiras-

Jorge

Armador/SãoJoaquim(TurnoManhã)

29,00 12,00 17,00 6,80 4.970,80 4.624,00

118 Iratinga/Oiticica(TurnoTarde)

12,00 6,4 5,6 5,55 1.336,44 1.243,20

11 Jorge Arão/EEFMAgostinhoFerreira(TurnoManhã)

18 13,74 4,26 5,55 1.016,64 945,72

Subtotal 7.323,88 6.812,92Total 14.136,80


(a) Em 2015, as rotas 10 e 60 estão identificadas como rotas 19 e 118, conforme relação de rotas do exercício de2015 apresentada. Não identificamos, em 2013 e 2014, a rota referente ao percurso Jorge Arão/Escola AgostinhoFerreira (rota 11).

(*) Cálculo efetuado considerando 43 dias letivos decorridos até 31/03/2015, multiplicados pela diferença de

quilometragem encontrada e pelo valor pago por quilômetro.


29/245

(**) Cálculo efetuado considerando a prorrogação do contrato até 29/05/15, ou seja, 40 dias letivos nos mesesde abril e maio de 2015.


Tendo em vista a efetiva execução do contrato de agosto de 2013 a março de 2015, constatou-

se um pagamento a maior decorrente do dimensionamento das três rotas no valor total de R$52.354,64. Em face do aditivo contratual prorrogando a vigência do contrato até 29 de maiode 2015, há prejuízo potencial no importe de R$ 6.812,92 para o exercício de 2015.

Diante do exposto, conclui-se que houve prejuízo efetivo no montante de R$ 650.526,24, noexercício 2013 e R$ 669.291,42 no exercício 2014, decorrentes da subcontratação total doserviço, acrescida do superdimensionamento de rotas, totalizando R$ 1.372.172,3, dos quaisR$ 627.932,74 são provenientes dos recursos do Pnate.

## / Fato##



“[...] em face do diminuto prazo que nos foi concedido para resposta, que optamos pelaapresentação das devidas justificativas, informações e documentos à cerca (sic) dos pontosconstantes do referido relatório, queremos apresenta-los devidamente aos ministérioscoordenados e gestores do respectivo programa em execução em nosso município,oportunidade em que daremos pleno conhecimento a esta douta controladoria dos pedidos

adotados ou em andamento para a solução das pendências/atecnias apontadas pelafiscalização, inclusive em via magnética.”



Diante da ausência de manifestação da unidade examinada após a apresentação dos fatos, aanálise do Controle Interno sobre a constatação consta registrada acima, no campo "fato".


Recomendações:

Recomendação 1: Adotar as medidas administrativas necessárias ao ressarcimento dos valoresrelativos a despesas com preços acima da média de mercado e caso não obtenha êxito,instaurar a tomada de contas especial.

2.1.2. Utilização de veículos inadequados para o transporte de alunos.

Fato


30/245

Da inspeção realizada em veículos subcontratados pela LG.RO Locações, Obras e LimpezaPública Ltda-ME (CNPJ 007.747.733/0001-84), constatou-se que os mesmos não obedecema todas as disposições constantes no Código de Trânsito Brasileiro-CTB, instituído pela Leinº 9.503/97, art. 136 e art. 137.

Os veículos subcontratados também não obedecem ao contido na Norma Técnica - FNDE –2010, do Manual de Planejamento do Transporte Escolar, que recomenda que a idade máximaideal para todos os veículos da frota de transporte escolar é de sete anos. De fato, foi constatadaa existência de veículos com até vinte anos de uso.

A seguir, discriminamos as principais situações encontradas nos nove veículos inspecionados,bem como as respectivas fotos, evidenciando as condições dos referidos veículos:

a) Ônibus Mercedes Benz, de placa LPT- 0835, ano 2004.

- ausência de cinto de segurança;

- pneus desgastados

- veículo com mais de dez anos de uso

Foto 1 - Pneu desgastado, Itapajé(CE), 14 de abril de2015

Foto 2 - Poltronas sem cinto, Itapajé(CE), 14 deabril de 2015

b) Ônibus Mercedes Benz, de placa KFG- 4542, ano 2000.

- ausência de cinto de segurança;

- veículo com mais de dez anos de uso

c) Microônibus Volare de placa HXR-1770, ano 1999, e Microônibus Kia de placa HXL-0740, ano 2000

- veículos sem o dístico “ESCOLAR”

- veículos com mais de dez anos de uso


31/245

Foto 3 - Veículos sem faixa horizontal com o dístico “ESCOLAR”, Itapajé (CE), 15 de abril de 2015

d) Toyota Bandeirante, de placa HUY- 5343, ano 1996

- veículo com carroceria aberta, sem cinto de segurança;

- veículo com quase vinte anos de uso

- ausência do dístico “ESCOLAR”

Foto 4 - Veículo com carroceria semi-aberta e sem faixa contendo o dístico “ESCOLAR”, Itapajé (CE), 15 deabril de 2015

Além dos veículos retromencionados, também foram verificados os veículos de placa CZX-6130, HWZ-2518, DJB-6634, DJB-9931 e HVN-3141, os quais apresentavam idade superiora dez anos, enquanto os veículos DJB-9931 e HVN-3141 também não possuíam faixacontendo o dístico “ESCOLAR”

## / Fato##



32/245


“[...] em face do diminuto prazo que nos foi concedido para resposta, que optamos pelaapresentação das devidas justificativas, informações e documentos à cerca (sic) dos pontosconstantes do referido relatório, queremos apresenta-los devidamente aos ministérioscoordenados e gestores do respectivo programa em execução em nosso município,oportunidade em que daremos pleno conhecimento a esta douta controladoria dos pedidosadotados ou em andamento para a solução das pendências/atecnias apontadas pelafiscalização, inclusive em via magnética.”





Recomendações:Recomendação 1: Adotar providências junto ao gestor municipal para que os veículosutilizados no transporte escolar atendam às determinações do Código de Trânsito Brasileiro,especialmente os arts. 136 a 139, monitorando as providências implantadas pelo gestor.

Recomendação 2: Comunicar o fato ao Departamento Estadual de Trânsito do respectivoestado, para que a clientela local do programa seja atendida com a necessária segurança.

2.2 Parte 2

Nesta parte serão apresentadas as situações detectadas cuja competência primária paraadoção de medidas corretivas pertence ao executor do recurso federal.

Dessa forma, compõem o relatório para conhecimento dos Ministérios repassadores derecursos federais, bem como dos Órgãos de Defesa do Estado para providências no âmbito desuas competências, embora não exijam providências corretivas isoladas por parte das pastasministeriais. Esta Controladoria não realizará o monitoramento isolado das providências

saneadoras relacionadas a estas constatações.

2.2.1. Exigências no Edital, concernentes ao Pregão Presencial nº 13/2013 SEDUC, querestringem a competitividade.

Fato

Examinando o instrumento editalício concernente ao Pregão Presencial nº 13/2013 SEDUC,de 26 de julho de 2013, tendo por objeto a contratação de empresa destinada a prestação deserviços de transporte escolar no Município de Itapajé, durante o exercício 2013, constatou-se a existência de cláusulas restritivas à competitividade, conforme se verifica a seguir:

a) Previsão de participação somente de pessoas jurídicas.


33/245

O edital restringiu a possibilidade de participação no certame apenas às pessoas jurídicas, emdetrimento da participação, também, de pessoas físicas. Tal condição impediu notoriamente aparticipação de pessoas físicas, o que vai de encontro ao princípio da máxima concorrência,no sentido de incrementar o número de participantes e, eventualmente, reduzir o valor pagopor rota.

b) Exigência de comprovação de quitação junto ao Conselho Regional de Administração –CRA.

O Edital exige a comprovação de quitação junto ao Conselho Regional de Administração –CRA, em que pese o documento não se tratar de certidão fiscal. O TCU assim se pronunciasobre a matéria:

“abstenha-se de exigir, como condição para habilitação em licitações, documentação deregularidade fiscal além da estabelecida pelo art. 29 da Lei nº 8.666/93, atentando para que

não seja exigida prova de quitação com a fazenda pública, a seguridade ou o FGTS, mas simde regularidade, conforme determina o dispositivo legal” (Acórdão 1265/2010 – Plenário eAcórdão 2081/2007 – Plenário).

c) Exigência indevida de certidão específica emitida pela Junta Comercial da Sede doLicitante.

A Lei, para fins de qualificação econômico-financeira, somente requer a apresentação decertidão negativa de falência expedida pelo distribuidor do domicílio ou da sede do licitante.

d) Exigência indevida de Certificado de Registro da Empresa junto ao Detran/CE, “na formado art. 109 do Código Nacional de Trânsito”.

Apesar de o Edital citar o art. 109 do Código de Trânsito Brasileiro, o mesmo dispõe que “Otransporte de carga em veículos destinados ao transporte de passageiros só pode serrealizado de acordo com as normas estabelecidas pelo CONTRAN”, não havendo, portanto,relação com a exigência de apresentação de Certificado de Registro da Empresa junto aoDetran/CE.

Uma vez que o inciso IV do art. 30 da Lei nº 8.666/1993 dispõe como documentação relativaà qualificação técnica “prova de atendimento de requisitos previstos em lei especial, quando

for o caso”, entende-se que não há previsão legal para a exigência do mencionado certificado.

f) Comprovação da licitante de possuir, em seu quadro permanente, na data da licitação,profissional de nível superior, reconhecido pelo CRA, com registro no referido Conselho.

O entendimento pacificado do TCU converge no sentido de que as exigências de comprovaçãode capacitação técnica (operacional e profissional) devem se restringir às parcelas que sejam,cumulativamente, de maior relevância técnica e valor significativo, indispensáveis à garantiado cumprimento das obrigações, e que tais requisitos devem estar tecnicamente demonstradosno processo administrativo da licitação ou no próprio edital (Súmula TCU 263/2011). Tal

exigência contraria o entendimento do Tribunal de Contas da União exarado no Acórdão TCU


34/245

nº 1.449/2003 e no Acórdão TCU nº 2283/2011, todos do Plenário: "(...) a exigência doregistro na entidade profissional competente, previsto no inciso I do art. 30 [da Lei nº8.666/93], faz-se pertinente nas licitações cujo objeto contemple a necessidade de

profissionais registrados em seus respectivos conselhos profissionais”. Não se vislumbra emque momento da contratação profissionais com registro no CRA seriam necessários, motivopelo qual considera-se a exigência impertinente.

Ademais, a própria exigência de um profissional registrado no CRA, seria mais uma restriçãoà participação de pessoas físicas, além da própria vedação contida no edital, muito embora, naprática, o contrato esteja sendo executado por pessoas físicas através do instrumento desubcontratação.

## / Fato##







/ Manif estacaoUnidadeExaminada##Diante da ausência de manifestação da unidade examinada após a apresentação dos fatos, aanálise do Controle Interno sobre a constatação consta registrada acima, no campo "fato.## / AnaliseControleInterno##

2.2.2. Ausência de critérios adequados no edital para estabelecimento da qualificaçãotécnica necessária ao cumprimento do objeto.

Fato

O art. 30, inciso II, da Lei nº 8.666/93 aduz que, como prova de qualificação técnica, a empresalicitante deve apresentar “comprovação de aptidão para desempenho de atividade pertinentee compatível em características, quantidades e prazos com o objeto da licitação, e indicaçãodas instalações e do aparelhamento e do pessoal técnico adequados e disponíveis para arealização do objeto da licitação, bem como da qualificação de cada um dos membros daequipe técnica que se responsabilizará pelos trabalhos”.

No entanto, na documentação referente à qualificação técnica, a Prefeitura Municipal deItapajé, restringiu-se a solicitar o Certificado de Registro da empresa no Detran-CE, na forma

do art. 109 do Código de Trânsito Brasileiro, bem como o comprometimento da licitante emapresentar a frota de veículos devidamente legalizada e em bom estado de conservação no


35/245

prazo máximo de cinco dias após a assinatura do contrato, não havendo qualquer menção àsexigências do art. 136 do Código de Trânsito Brasileiro, quais sejam:

“Art. 136. Os veículos especialmente destinados à condução coletiva de escolares somente poderão circular nas vias com autorização emitida pelo órgão ou entidade executivos de

trânsito dos Estados e do Distrito Federal, exigindo-se, para tanto:

I - registro como veículo de passageiros;

II - inspeção semestral para verificação dos equipamentos obrigatórios e de segurança;

III - pintura de faixa horizontal na cor amarela, com quarenta centímetros de largura, àmeia altura, em toda a extensão das partes laterais e traseira da carroçaria, com o dísticoESCOLAR, em preto, sendo que, em caso de veículo de carroçaria pintada na cor amarela,as cores aqui indicadas devem ser invertidas;

IV - equipamento registrador instantâneo inalterável de velocidade e tempo;

V - lanternas de luz branca, fosca ou amarela dispostas nas extremidades da partesuperior dianteira e lanternas de luz vermelha dispostas na extremidade superior da partetraseira;

VI - cintos de segurança em número igual à lotação;

VII - outros requisitos e equipamentos obrigatórios estabelecidos pelo CONTRAN.

Art. 137. A autorização a que se refere o artigo anterior deverá ser afixada na parteinterna do veículo, em local visível, com inscrição da lotação permitida, sendo vedada acondução de escolares em número superior à capacidade estabelecida pelo fabricante.

Art. 138. O condutor de veículo destinado à condução de escolares deve satisfazer osseguintes requisitos:

I - ter idade superior a vinte e um anos;

II - ser habilitado na categoria D;

III - (VETADO)

IV - não ter cometido nenhuma infração grave ou gravíssima, ou ser reincidente eminfrações médias durante os doze últimos meses;

V - ser aprovado em curso especializado, nos termos da regulamentação do CONTRAN.”

Entende-se que a falta de critérios adequados no edital sobre a devida qualificação técnicaimpediu que a Administração avaliasse as condições da empresa contratada de cumprirsatisfatoriamente o objeto do contrato, ainda mais, que, no Munícipio de Itapajé o serviço detransporte escolar mostra-se bastante complexo por constar 144 rotas, boa parte delas emlocalidades de difícil acesso, e atendendo diversos níveis de ensino.


36/245

Ressalte-se que, em visita ao escritório do representante da empresa no Munícipio, verificou-se que as atividades da empresa LG.RO Locações, Obras e Limpeza Pública Ltda-ME (CNPJ10.533.389/0001-94), restringem-se basicamente a repassar o pagamento aos proprietários dosveículos subcontratados, e eventualmente servir de intermediária entre os referidos

proprietários e a Prefeitura Municipal de Itapajé.

Diante do exposto, não restou comprovada que a empresa LG.RO Locações, Obras e LimpezaPública Ltda-ME (CNPJ 10.533.389/0001-94), possua aptidão para o desempenho daatividade contratada.

## / Fato##









2.2.3. Ausência de designação de fiscal de contrato dos serviços de transporte escolar.

Fato

Verificou-se a ausência de designação de fiscal para o contrato nº 20130753, firmado com aempresa LG.RO Locações, Obras e Limpeza Pública Ltda-ME (CNPJ 10.533.389/0001-94)para a execução dos serviços de transporte escolar, constando do referido contrato apenas quecabe à Prefeitura Municipal de Itapajé “fiscalizar e acompanhar a execução do objetocontratual”, conforme item 5.2, Cláusula Quinta – Das Obrigações da Contratante.

Ressalte-se que o edital do Pregão Presencial nº 13/2013 SEDUC, que deu origem ao referidocontrato, estabelece, em seu subitem 14.2, que a fiscalização do contrato será exercida peloOrdenador de Despesa.

O fato em comento contraria o disposto no art. 67 da Lei nº 8.666/93, uma vez que a PrefeituraMunicipal de Itapajé deveria ter designado servidor responsável para fiscalização e


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acompanhamento do contrato, não cabendo à própria gestora dos recursos fiscalizar suaexecução.

Tal irregularidade, além de afronta à legislação pertinente, evidencia incúria no trato comrecursos públicos, pois a devida fiscalização teria evitado que o Município pusesse em risco

a vida de escolares, em razão de ter contratado para fazer o seu transporte uma empresa queintermedia o serviço, obtendo como resultado a utilização de veículos para o transporte escolarem desconformidade com a legislação de trânsito e condutores de veículos não habilitadospara tal atividade, conforme descritos em registro específico constante deste relatório.

O contrato e seu aditivo foram assinados pela Secretária Municipal de Educação e Desportode Itapajé.

## / Fato##









2.2.4. Deficiência nos controles do atendimento de transporte escolar no Município deItapajé.

Fato

Da análise da documentação apresentada, constatou-se deficiência nos controles relativos aosveículos que prestam os serviços de transporte escolar, uma vez que não foramdisponibilizados os contratos firmados entre a empresa LG.RO Locações, Obras e Limpeza

Pública Ltda-ME (CNPJ 007.747.733/0001-84), vencedora do certame, e os proprietários dosveículos subcontratados, vigentes a partir de agosto de 2014, tendo sido apresentados somente


38/245

os contratos vigentes de janeiro a julho de 2014, bem como a respectiva documentação dosveículos e motoristas.

Como atualmente o serviço está sendo prestado por outros motoristas e veículos, diversos dossubcontratos apresentados, a ausência dos subcontratos atuais impediu de verificar os preçospagos pela empresa LG.RO Locações, Obras e Limpeza Pública Ltda-ME (CNPJ007.747.733/0001-84) aos proprietários de veículos subcontratados no período de agosto de2014 a 30 de março de 2015.

Ademais, ressalte-se que em duas rotas inspecionadas, o serviço de transporte escolar estavasendo prestado por veículo diverso do indicado na Planilha de Transporte Escolar de 2015,caso das rotas 11 e 121, que indicam os veículos de placa KYR-2095 e DJB-4774,respectivamente, quando foi constatado que as duas rotas estão sendo atendidas pelos veículosde placa HXL-0740 e DJB- 9931.

## / Fato##








2.2.5.

Contratação de empresa para prestação de serviços de transporte escolar combalanço inconsistente.

Fato

Da análise do Pregão Presencial nº 13/2013 SEDUC, referente à contratação de empresa paraprestação de serviços de transporte escolar, verificou-se que os seguintes índices da empresaLG.RO Locações, Obras e Limpeza Pública Ltda-ME (CNPJ 10.533.389/0001-94), vencedorado certame licitatório, apresentam-se inconsistentes, conforme balanço patrimonial edemonstrações contábeis apresentados às fls 453/455 do referido processo licitatório:

Tabela – Índices Contábeis 2013


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Índice Fórmula Cálculo ResultadoGiro do Ativo Vendas / Ativo

Médio0,00/199.875,00 0,00

Liquidez Corrente AtivoCirculante/PassivoCirculante

199.875,00/0,00 Inconsistente

Liquidez Imediata Disponível /Passivo Circulante 199.875,00/0,00 Inconsistente

Margem líquida (Lucro Líquido /Vendas) x 100

(-125,00/0,00)*100 Inconsistente

Rentabilidade do Ativo (Lucro Líquido doExercício/AtivoTotal) x 100

(-125/199.875,0)*100 -0,06

Fonte: Balanço Patrimonial constante do Pregão presencial nº 13/2013 SEDUC

Os referidos índices de liquidez avaliam a capacidade de pagamento da empresa frente a suasobrigações, porém o fato da empresa não possuir Passivo Circulante, indicando que a empresanão tem nenhum tipo de obrigação a pagar, mostra-se pouco plausível para uma empresa que

possui um Ativo Circulante de R$ 199.875,00 e está em funcionamento desde 12 de dezembrode 2008. O saldo da conta Vendas também está zerado, em que pese a empresa ter recebidopagamentos da ordem de R$ 3.004.613,27 em 2013, conforme consulta a sistemascorporativos.

Ressalte-se que tais índices não foram questionados pelo Pregoeiro e respectiva Equipe deApoio, e o edital do Pregão nº 13/2013 SEDUC, às fls. 114 do processo, apesar de exigir aapresentação do Balanço Patrimonial e Demonstrações Contábeis do último exercício fiscal,“através do cálculo dos seguintes índices contábeis”, a fim de comprovar a boa situaçãofinanceira da empresa, não estabeleceu nenhum índice de fato, uma vez que não consta

fórmula para cálculo de índices.

Ademais, em consulta ao sistema Relação Anual de Informações Sociais – RAIS, no Exercício2013, observou-se que a empresa possui apenas um empregado informado.

## / Fato##



“[...] em face do diminuto prazo que nos foi concedido para resposta, que optamos pelaapresentação das devidas justificativas, informações e documentos à cerca (sic) dos pontosconstantes do referido relatório, queremos apresenta-los devidamente aos ministérioscoordenados e gestores do respectivo programa em execução em nosso município,oportunidade em que daremos pleno conhecimento a esta douta controladoria dos pedidosadotados ou em andamento para a solução das pendências/atecnias apontadas pelafiscalização, inclusive em via magnética.”## / Manif estacaoUnidadeExaminada##


Diante da ausência de manifestação da unidade examinada após a apresentação dos fatos, a

análise do Controle Interno sobre a constatação consta registrada acima, no campo "fato".## / AnaliseControleInterno##


40/245

2.2.6. O Conselho do Fundeb não atua no acompanhamento da execução do Pnate.

Fato

Com vistas a avaliar a atuação do Conselho do Fundeb, cuja composição foi definida em 28

de janeiro de 2014, examinaram-se as atas de reuniões da equipe nos exercícios 2014 e 2015(até janeiro) e demais documentações pertinentes, além disso, foram realizadas entrevistascom sete integrantes. Dessa análise, contatou-se a ausência de acompanhamento da aplicaçãodos recursos transferidos para o Programa Nacional de Apoio ao Transporte do Escolar –Pnate, uma vez que não há menção quanto ao acompanhamento da execução do Programa,nem a vistorias em veículos que prestam o serviço.

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3. Conclusão

Com base nos exames realizados, conclui-se que a aplicação dos recursos federais recebidosnão está devidamente adequada à totalidade dos normativos referentes ao objeto fiscalizado,conforme detalhado nos itens deste relatório, a seguir identificados:

2.1.1 Superfaturamento nos serviços de transporte escolar da rede de ensino do Municípiode Itapajé, decorrente da subcontratação dos referidos serviços e do superdimensionamentode rotas, dando causa a prejuízo no montante de R$ 1.372.172,30, dos quais R$ 627.932,74são provenientes dos recursos do Pnate.

2.1.2 Utilização de veículos inadequados para o transporte de alunos.


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2.2.1 Exigências no Edital, concernentes ao Pregão Presencial nº 13/2013 SEDUC, querestringem a competitividade.

2.2.2 Ausência de critérios adequados no edital para estabelecimento da qualificação técnica

necessária ao cumprimento do objeto.

2.2.3 Ausência de designação de fiscal de contrato dos serviços de transporte escolar.

2.2.4 Deficiência nos controles do atendimento de transporte escolar no Município de Itapajé.

2.2.5 Contratação de empresa para prestação de serviços de transporte escolar com balançoinconsistente.

2.2.6 O Conselho do Fundeb não atua no acompanhamento da execução do Pnate.


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Ordem de Serviço: 201501850Município/UF: Itapagé/CEÓrgão: MINISTERIO DA EDUCACAOInstrumento de Transferência: Não se AplicaUnidade Examinada: ITAPAGE PREF GABINETE DO PREFEITOMontante de Recursos Financeiros: R$ 132.000,00Prejuízo: R$ 0,00

1. Introdução

Os trabalhos de campo foram realizados no período de 13 a 17 de abril de 2015 sobre aaplicação dos recursos do programa 2030 – Educação Básica / 0E53 - Apoio ao TransporteEscolar Para a Educação Básica - Caminho da Escola no município de Itapajé/CE.

A ação fiscalizada destina-se à aquisição de veículos padronizados para o transporte escolar,inclusive acessórios de segurança e apoio às atividades inerentes à certificação, com o objetivode garantir qualidade e seguran

relatório cgu itapajé

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