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1 Relatório BM&F 06/10/2016 Mercados Futuros Relatório mensal sobre os principais ativos negociados nos mercados futuros da BM&FBovespa; Para outubro, os desdobramentos relacionados ao ajuste fiscal devem ficar no centro das atenções, com potencial reação positiva dos ativos financeiros; Nos EUA, poucas mudanças em termos de política monetária. Corrida presidencial deve ganhar destaque ao longo do mês; El Niño afetou quadro global de oferta e demanda para as commodities agrícolas. OURO (OZ1D) Por Dalton Gardiman, Economista-Chefe do Bradesco BBI O ouro teve um primeiro semestre impressionante em 2016. É bem verdade que na segunda metade do ano o mercado esfriou, andou de lado, e nos últimos dias, no exterior, viu uma correção importante. Mais do que tudo estamos vendo uma volatilidade importante no mercado de ouro. Em teoria são forças cujas teses de investimento são opostas e que estão se digladiando no mercado. De um lado temos aqueles que acreditam que os banqueiros centrais estão cada vez mais “sem saída” no mundo desenvolvido. Depois de nove anos com juros zero, QEs (afrouxamentos quantitativos), taxas negativas nos títulos governamentais, etc., parece que há mesmo uma exaustão na estratégia. O que o Japão fez recentemente foi impressionante: prometeu comprar ad infinitum qualquer quantidade de títulos para manter o rendimento dos JGB (títulos públicos japoneses em 0%). Essa talvez seja a mais agressiva e ousada aposta desde 2008 no âmbito dos BCs globais. E isso seria positivo para o ouro. Porém, o mundo continua sem opções e o Fed pode subir os juros. Os recentes dados nos EUA não dão certeza a ninguém, e alguns diretores do Fed continuam a fazer um trabalho “verbal” para conter a especulação. Isso continua a pesar, mas em última instância não muda a direção no médio e longo prazo. Cremos que isso, e mais a volatilidade produzida, gera uma oportunidade de compra do ouro. Acreditamos muito mais na primeira condição do que na segunda, refletindo mais um certo esgotamento dos instrumentos dos BCs do que o controle do Fed sobre o ritmo desejado (e adequado) da velocidade de alta das taxas de juros. José Cataldo* Ricardo França Renato Chanes *Analista responsável principal pelo conteúdo do relatório e pelo cumprimento do disposto no Art.16 da Instrução CVM 483/10 Ativos Δ% Setembro Δ% 2016* CDI 1,1% 10,4% Dólar 1,1% -17,6% Euro 1,9% -14,7% Ouro 3,1% 2,6% Ibovespa 0,8% 34,6% Fonte: Bloomberg * Até 30 de Setembro Indicadores

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Page 1: Relatório BM&F 06/10/2016 - Bradesco Corretora Conteudos exclusivos... · 2 Relatório BM&F 06/10/2016 Neste gráfico, a área sombreada em azul faz referência às cotações internacionais

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Relatório BM&F 06/10/2016

Mercados Futuros • Relatório mensal sobre os principais ativos negociados nos

mercados futuros da BM&FBovespa;

• Para outubro, os desdobramentos relacionados ao ajuste

fiscal devem ficar no centro das atenções, com potencial

reação positiva dos ativos financeiros;

• Nos EUA, poucas mudanças em termos de política

monetária. Corrida presidencial deve ganhar destaque ao

longo do mês;

• El Niño afetou quadro global de oferta e demanda para as commodities agrícolas.

OURO (OZ1D)

Por Dalton Gardiman, Economista-Chefe do Bradesco BBI

O ouro teve um primeiro semestre impressionante em

2016. É bem verdade que na segunda metade do ano o

mercado esfriou, andou de lado, e nos últimos dias, no exterior,

viu uma correção importante. Mais do que tudo estamos

vendo uma volatilidade importante no mercado de ouro.

Em teoria são forças cujas teses de investimento são

opostas e que estão se digladiando no mercado. De um

lado temos aqueles que acreditam que os banqueiros centrais

estão cada vez mais “sem saída” no mundo desenvolvido. Depois de nove anos com juros zero, QEs (afrouxamentos

quantitativos), taxas negativas nos títulos governamentais, etc., parece que há mesmo uma exaustão na estratégia. O

que o Japão fez recentemente foi impressionante: prometeu comprar ad infinitum qualquer quantidade de

títulos para manter o rendimento dos JGB (títulos públicos japoneses em 0%). Essa talvez seja a mais

agressiva e ousada aposta desde 2008 no âmbito dos BCs globais. E isso seria positivo para o ouro.

Porém, o mundo continua sem opções e o Fed pode subir os juros. Os recentes dados nos EUA não dão certeza a

ninguém, e alguns diretores do Fed continuam a fazer um trabalho “verbal” para conter a especulação. Isso continua a

pesar, mas em última instância não muda a direção no médio e longo prazo. Cremos que isso, e mais a volatilidade

produzida, gera uma oportunidade de compra do ouro. Acreditamos muito mais na primeira condição do que na

segunda, refletindo mais um certo esgotamento dos instrumentos dos BCs do que o controle do Fed sobre o ritmo

desejado (e adequado) da velocidade de alta das taxas de juros.

José Cataldo*

Ricardo França Renato Chanes

*Analista responsável principal pelo conteúdo do relatório e pelo cumprimento do disposto no Art.16 da Instrução CVM 483/10

Ativos Δ% Setembro Δ% 2016*

CDI 1,1% 10,4%

Dólar 1,1% -17,6%

Euro 1,9% -14,7%

Ouro 3,1% 2,6%

Ibovespa 0,8% 34,6%Fonte: Bloomberg * Até 30 de Setembro

Indicadores

Page 2: Relatório BM&F 06/10/2016 - Bradesco Corretora Conteudos exclusivos... · 2 Relatório BM&F 06/10/2016 Neste gráfico, a área sombreada em azul faz referência às cotações internacionais

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Relatório BM&F 06/10/2016

Neste gráfico, a área sombreada em azul faz referência às cotações internacionais do ouro, enquanto a linha vermelha

mostra a oscilação das cotações no Brasil.

Alguns fatores adicionais

Temos alguns outros pontos menos relevantes, mas igualmente importantes, como por exemplo o “cansaço” de certas

estratégias no mercado de ETF, de futuros etc. Estes estrategistas se posicionaram, talvez, muito cedo e muito

fortemente no metal e agora reverteram parte dessas posições, provavelmente com ganhos expressivos. As estratégias

defensivas faziam todo sentido e geraram um “valor” positivo. Ironicamente estão sendo liquidadas agora com lucro.

Esse problema é o que se constata quando outros tipos de investidores se juntam a investidores de longo prazo no

mercado de ouro. Também poderíamos citar fortes alterações nos fluxos de compra de ouro físico por parte da China e

da Índia, reduzindo a demanda em relação ao passado, ainda que estes mercados continuem sendo grandes

compradores junto aos BCs globais.

Conclusões

Ainda que o nome do jogo seja, sobretudo, um aumento da volatilidade devido a fatores fundamentais e específicos,

cremos que a recente queda no mercado de ouro oferece uma chance de reentrada para aqueles que

perderam a chance de entrar no mercado no início do ano por ocasião da rápida elevação dos preços em

dólares do metal.

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Relatório BM&F 06/10/2016

O gráfico abaixo mostra a correlação entre o ouro e dólar:

Fonte: Bloomberg

Visão Gráfica Por Maurício Camargo Analista Gráfico CNPI-T

Em queda após perder o suporte da base da congestão em 132,00 (nível que passaria a oferecer resistência em caso de

uma reação). O ativo poderia agora buscar um próximo objetivo de baixa projetado em 124,92.

OZ1D (Ouro disponível 250 gramas)

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Relatório BM&F 06/10/2016

30-set 31-ago

jan/17 13,77 14,02 -0,25 pp

jan/18 12,19 12,78 -0,59 pp

jan/19 11,63 12,21 -0,58 pp

jan/20 11,58 12,10 -0,52 pp

jan/21 11,58 12,04 -0,46 pp

jan/22 11,60 12,07 -0,47 pp

jan/23 11,68 12,12 -0,44 pp

jan/24 11,70 12,18 -0,48 pp

Fonte: Bloomberg

Vencimentos DIFechamento

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2016 2018 2020 2022 2024

Hoje Há 1 mes Há 3 mesesFonte: Bloomberg

JUROS (DI) Em outubro, o foco das atenções ficará no Congresso:

finalmente a “PEC dos gastos” (PEC 241) deve começar a

ser votada. De fato, a PEC 241 e o ajuste fiscal são, por

enquanto, sinônimos aos olhos do mercado. Parece

improvável que as contas públicas consigam se recuperar ao longo

dos próximos anos sem uma medida ampla e balizadora como a

PEC dos gastos. Ao incluir na Constituição Federal a obrigação de

que os gastos públicos não cresçam acima da inflação, Governo e

Congresso estarão no mesmo barco daqui por diante. Neste caso, ambos precisarão canalizar seus esforços para aprovar

outras medidas necessárias para que esta meta de crescimento real nulo das despesas seja cumprida ao longo do

tempo. Ou seja, a PEC dos gastos é fundamental para o ajuste fiscal e os mercados devem incorporar esta questão. Se a

boa aceitação da PEC no Congresso em outubro for confirmada, os ativos financeiros devem ter ainda mais

espaço para reagir positivamente neste e nos próximos meses.

Mas, tudo estará resolvido com a aprovação da PEC 241? Certamente não. Como dissemos, a medida não

garante por si só (embora lance as bases para tal) que os gastos do governo não cresçam acima da inflação.

Outras medidas deverão vir a reboque, e a mais fundamental é a reforma da Previdência. Esta reforma, no

entanto, será mais desafiadora e sua aprovação deve levar mais tempo que a PEC dos gastos: provavelmente ainda

estaremos discutindo o tema no final de 2017.

Do ponto de vista inflacionário, o recente Relatório Trimestral de Inflação (RTI) do Banco Central não mudou nossa visão

sobre o início do ciclo de afrouxamento monetário. Ainda esperamos que o ciclo de afrouxamento monetário se

inicie na reunião de novembro, com um corte de 0,50 p.p.. O cenário de curto prazo do BC não parece justificar

qualquer corte urgente na Selic: embora os preços dos alimentos tenham moderado recentemente, as incertezas quanto

à desinflação em outros grupos de consumo (como nos serviços) e os ajustes fiscais não se dissiparão em apenas três

semanas. Todavia, se não agora, um ciclo de afrouxamento monetário continua na mira do Banco Central.

No exterior, nada de novo no plano de juros nos EUA, o mercado projeta cerca de 60% de chances de aumento de

juros pelo Fed até o fim ano. No entanto, continuamos duvidando dessa possibilidade. Outra variável importante é o

processo eleitoral norte-americano. Ao longo do mês de outubro os mercados vão olhar de forma mais atenta para a

corrida presidencial. Embora por enquanto não haja motivos para maiores reações nos prêmios de risco, esta é uma

variável importante e não deve ser despreza pelos agentes de mercado.

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Relatório BM&F 06/10/2016

Visão Gráfica Por Maurício Camargo – Analista Gráfico CNPI-T

O DI1F19 segue dentro de um canal de baixa, com primeiro suporte em 11,390 e caso perca este patamar, buscaria a

base do canal em 11,223 (nível que poderia motivar alguma reação). Do lado da alta, em eventual reação acima de

11,492, o ativo poderia recuperar-se até 11,659.

DI1F19 (Depósito interfinanceiro de 1 dia vencimento 01/2019)

O DI1F21 segue em queda após perder o suporte da congestão em 11,700. Encontra próximo suporte em 11,277 e

abaixo deste nível, um provável objetivo em 10,898. Do lado superior, as resistências estão marcadas em 11,511 e

11,700.

DI1F21 (Depósito interfinanceiro de 1 dia vencimento 01/2021)

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Relatório BM&F 06/10/2016

Através de contratos de swap cambial, o Banco Central realiza operação que equivale à venda de dólares no mercado futuro, e que reduz a pressão sobre a alta da moeda. No contrário, o BC realiza o swap cambial reverso, que equivale à compra do dólar no mercado futuro. No gráfico acima, notamos na área demarcada uma inversão na quantidade de estoque de swap cambial, indicando a atuação do BC através da realização de swap cambial reverso, o que colabora para evitar quedas mais acentuadas da moeda americana.

DÓLAR (DOL)

O dólar segue próximo ao que pode ser considerado um “ponto de equilíbrio” para o curto prazo. Sem

maiores novidades no âmbito externo (principalmente em relação à política monetária norte-americana) e com as

expectativas sobre o andamento do ajuste fiscal no Brasil, a moeda americana segue na faixa dos R$ 3,25/US$ 1,

patamar que em nossa visão, deve permanecer até o final do ano.

No cenário doméstico, o Banco Central segue ofertando diariamente um lote integral de 5.000 contratos de swap cambial

reverso (que equivale a compra de dólar no mercado futuro), em um total de US$ 250 milhões. Pelo gráfico do estoque

de swap cambial abaixo, notamos que o estoque atual é de aproximadamente US$ 33 bilhões. Caso o BC mantenha o

atual ritmo, em aproximadamente 6,5 meses este estoque estará zerado. Podemos concluir que, embora essa

possibilidade não seja algo relevante no curto prazo, o acompanhamento das intervenções do Banco Central é

importante quando pensamos no câmbio de médio/longo prazo. De qualquer maneira, antes desse debate, a

principal variável de influência no dólar é o processo de ajuste fiscal.

Fonte: Banco Central

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Estoque de Swap Cambial (em milhões de US$)

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Relatório BM&F 06/10/2016

Abaixo segue o gráfico da rentabilidade do dólar frente ao real e outras moedas comparáveis à divisa

brasileira:

Visão Gráfica Por Maurício Camargo – Analista Gráfico CNPI-T

O dólar futuro segue lateralizado, com suportes em 3,233 e 3,216 e resistências em 3,276 e 3,296. Acima deste último

nível, ainda precisaria vencer a média móvel de 50 dias que passa agora em 3,320.

DOLX16 (Dólar futuro vencimento 11/2016 Gráfico Diário)

Fonte: Bloomberg

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Dólar x Moedas

REAL (BRASIL) PESO (México) RUBLO (RÚSSIA) RUPIA (ÍNDIA) RENMINBI (China)

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Relatório BM&F 06/10/2016

ÍNDICE FUTURO (IND)

Leve alta no mês de setembro. O Ibovespa à vista teve alta de 0,8% em reais no mês de setembro e de 0,1% em

dólares. No acumulado do ano, o índice da bolsa brasileira segue sendo o destaque de alta (+61,1% em dólares e

+34,6% em reais), enquanto o real também acumula forte apreciação frente ao dólar (+21,5%).

No cenário doméstico, ajuste fiscal é fator-chave e o mês de outubro deverá ser essencial para o processo de

debate e votações das medidas relacionadas ao ajuste fiscal. Também é importante ressaltar que no país há,

atualmente, uma tendência clara no sentido de acelerar privatizações e concessões, além de vendas de ativos

em nível federal, provavelmente se estendendo para os Estados. Tais direcionadores devem ser importantes para a

expansão dos múltiplos das empresas.

Considerando os fatores internos e externos (citados anteriormente neste relatório), podemos concluir que

a visão é de otimismo para a bolsa brasileira. Naturalmente, a continuidade do movimento positivo dependerá do

sucesso de reformas estruturais no país e de uma flexibilização dos fatores de riscos globais, incluindo redução de

preocupações com o sistema financeiro europeu.

Fonte: B loomberg

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Ibovespa (em pontos) e Volume (em bilhões de R$)

Ibovespa Volume Linear (Ibovespa)

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Relatório BM&F 06/10/2016

O movimento de saída dos estrangeiros no mercado à vista teve continuidade no mês de setembro. Durante o

mês de setembro, o saldo de capital externo na Bovespa foi negativo em R$ 1,96 bilhão, mostrando novamente um

movimento de realização dos lucros. Ainda assim, é importante destacar que no acumulado de 2016 o saldo de capital

externo ainda está positivo em R$ 13 bilhões.

Fonte: Bloomberg

Fonte: Bloomberg

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Ibovespa (em pontos)

Ibovespa em R$ Ibovespa em US$

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Relatório BM&F 06/10/2016

Visão Gráfica Por Maurício Camargo - Analista Gráfico CNPI-T

O índice futuro segue em tendência de alta. Renovou a sua força compradora após superar a resistência em 59.800 pts

(nível que passaria a atuar como primeiro suporte em caso de uma realização) e sobe para testar o topo do ano em

61.000, podendo estender o movimento até um objetivo em 62.900 pts.

INDV16 (Índice Futuro Ibovespa vencimento 10/2016)

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Relatório BM&F 06/10/2016

MILHO (CCM) No mês de setembro, o Departamento de Agricultura norte-americano (USDA) divulgou o 5º levantamento para a safra

2016/17 e, após duas revisões para cima nos meses anteriores, revisou para baixo a estimativa de produção de milho

por lá, passando a 383,4 milhões de toneladas (vs. 384,9 milhões anteriormente), como resultado da menor

produtividade. Ainda assim, a safra norte-americana deve ser recorde, com uma alta de 11% ante a safra

passada. Em relação à produção brasileira, cujo plantio se inicia agora em outubro, a estimativa foi elevada para 82,5

milhões de toneladas (vs. 80 milhões anteriormente).

Também em setembro, a Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) divulgou seu 12º (e último) relatório de

acompanhamento da safra doméstica 2015/16, revisando para baixo a estimativa para a 1ª safra de milho de todos os

meses a partir de março. De acordo com a publicação, a produção da 1ª safra, inicialmente estimada em 28 milhões de

toneladas, fechou em 25,9 milhões de toneladas. A estimativa para a 2ª safra, por sua vez, também foi revisada para

baixo, em reflexo da estiagem ocorrida entre abril e maio no Centro-Oeste e das geadas no Paraná. Com isso, a 2ª safra,

antes prevista em 57 milhões de toneladas, ficou em 41,1 milhões de toneladas. Como resultado, a produção de milho

em 2015/16 totalizou 66,9 milhões de toneladas, ou o equivalente a uma quebra de 18 milhões de toneladas (um recuo

de 20,9% em relação à safra passada).

Contudo, ao início de outubro (06/10), a Conab divulgou seu primeiro levantamento para a safra 2016/17,

revelando que soja e o milho permanecem como as principais culturas produzidas no País, correspondendo

conjuntamente a quase 90% do que é produzido. De acordo com a publicação, a produção de milho deve ficar em

patamares acima de 80 milhões de toneladas (muito em linha com estimativa do USDA), distribuídos entre primeira e

segunda safra. A primeira safra deve ter um incremento razoável e alcançar entre 26,3 e 27,7 milhões de toneladas e, se

confirmado, deve ser o primeiro incremento em relação à safra anterior dos últimos 5 anos, favorecidos pela demanda. A

estimativa para a segunda safra é de 56,1 milhões de toneladas.

Como dito anteriormente, a partir deste mês de outubro, terá início o plantio da safra 2016/17 de grãos. Em nossa visão,

dada a boa rentabilidade concedida pelas atuais cotações da commodity, é possível que a área para o próximo plantio

seja ampliada, levando à acomodação dos preços domésticos a partir do início da colheita, em março. Contudo, a queda

dos preços não deve ser acentuada, mantendo ainda parte da alta registrada em 2016, em virtude da forte quebra da

safra brasileira.

Em termos internacionais, as cotações do milho devem permanecer em patamares mais baixos durante os

próximos meses, em reação à entrada da safra recorde norte-americana. Além disso, o NOAA (serviço de

meteorologia norte-americano) reduziu para 50% a probabilidade de ocorrência de La Niña para este ano (em junho a

probabilidade de 75%), acarretando em menor risco de seca (e, consequentemente, quebra de safra) nos Estados

Unidos.

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Relatório BM&F 06/10/2016

Mapa da produção agrícola e estimativa de produtividade (1ª safra)

Fonte: Conab

Produção Nacional de Milho (em mil toneladas)

Fonte: Conab e Bradesco - DEPEC

Preço do Milho ao produtor – Paraná (R$/saca)

Fonte: Deral e Bradesco - DEPEC

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Relatório BM&F 06/10/2016

Visão Gráfica Por Maurício Camargo – Analista Gráfico – CNPI-T:

Encontra primeiro suporte na média móvel de 50 dias que passa agora em 42,20 e um mais forte na linha de tendência

de alta em 40,22. Acima de 44,40, o ativo poderia ganhar força na compra para buscar um próximo objetivo em 45,40.

CCMX16 (Milho futuro 11/2016 Gráfico Diário)

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Relatório BM&F 06/10/2016

CAFÉ (ICF) No mês de junho, o Departamento de Agricultura norte-americano (USDA) divulgou seu primeiro levantamento

semestral para a safra 2016/17, apontando a redução da relação entre o estoque e o consumo para 20,9% (vs.

23,7% na safra passada). De acordo com a publicação, os efeitos do El Niño foram diversos para os principais

produtores, no primeiro semestre de 2016. Enquanto no Brasil, ocorreram chuvas durante o desenvolvimento e a

floração das plantas (permitindo melhora da produtividade), na Ásia e América Central, ocorreram estiagens, afetando a

produtividade das plantas.

No Brasil, ao final de setembro, a Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) divulgou o terceiro levantamento sobre

a safra 2016/17. Este levantamento, realizado em agosto e divulgado em setembro, ocorre no período de plena colheita

no país, de março a outubro, todavia é concentrado de maio a agosto. Nessa ocasião do levantamento, a colheita já

ultrapassava 90% do total.

De acordo com a publicação, a produção nacional total somou 49,6 milhões de sacas de café, sendo 41,3 milhões na

modalidade arábica (vs. 40,3 milhões na estimativa de maio) e 8,4 milhões na modalidade robusta (vs. 9,4 milhões

anteriormente). Este desempenho poderia ter sido ainda melhor, não fossem os desafios enfrentados pelos produtores

em função das alterações climáticas, especialmente a seca intensa no Espírito Santo e as chuvas fora de época no Sul de

Minas, que comprometeram, em alguma medida, a qualidade do produto. Por fim, o número apresentado pela Conab é

inferior à a safra estimada pelo USDA de 55,9 milhões de sacas (a qual representaria uma ampliação de 13,3% ante a

safra passada).

Em termos de comercialização da commodity, de acordo com o presidente do Conselho dos Exportadores de Café

(Cecafé), as exportações brasileiras deverão ter bom ritmo nos próximos meses, à medida que o país escoa uma grande

safra de grãos da variedade arábica (normalmente, exporta em sua maioria o café arábica). Em agosto, os embarques

do maior produtor e exportador de café do mundo já começaram a se recuperar, com uma maior oferta do produto da

nova safra chegando ao mercado (mas ainda abaixo do observado no mesmo mês em 2015). Em julho, devido à baixa

disponibilidade do produto, as exportações chegaram a cair quase 40 por cento na comparação anual.

Concluindo, como resultado do El Niño no início deste ano que levou estiagem às lavouras da Ásia e da Colômbia, o

quadro global de oferta e demanda deverá continuar ajustado, contribuindo para a continuidade de alta dos preços

internacionais. No Brasil, os preços deverão seguir a tendência dos preços externos.

Mapeamento do Café em Minas Gerais

Fonte: Conab

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Relatório BM&F 06/10/2016

Produção Nacional de Café (em mil sacas de 60kg)

Fonte: Conab e Bradesco – DEPEC

Preço Café Arábica –São Paulo (em R$/saca de 60kg)

Fonte: CEPEA, ESALQ e Bradesco - DEPEC

Nota Setorial: Em resposta a demanda da Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA), o Banco Central determinou que os produtores de café

do estado do Espírito Santo poderão renegociar suas dívidas relacionadas às operações de crédito rural de custeio e investimento em consequência dos

prejuízos na produção e nas lavouras provocados por intempéries climáticas como estiagem e seca, na safra 2015/2016 (Resolução 4.522).

223,6239,8

337,0

230,4

291,4

269,8

247,5

328,0

530,8

408,6

247,7

366,3

480,1

424,0

491,1

572,8

631,8

90,0

190,0

290,0

390,0

490,0

590,0

jan/00

jan/01

jan/02

jan/03

jan/04

jan/05

jan/06

jan/07

jan/08

jan/09

jan/10

jan/11

jan/12

jan/13

jan/14

jan/15

jan/16

jan/17

dez/17

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Visão Gráfica Por Maurício Camargo: Analista Gráfico CNPI-T

Indefinido dentro de uma congestão com resistência em 187,16 e suporte em 174,00. A perda deste último nível poderia

resultar em queda para o ativo até 170,38, podendo entender-se até 162,88.

ICFZ16 (Café Futuro vencimento 10/2016)

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Projeções Econômicas

Indicador 2011 2012 2013 2014 2015 2016E 2017E

Crescimento Real do PIB (%) 2,7 1,0 2,5 0,1 -3,8 -3,0 1,3

Taxa de câmbio - Final (R$/US$) 1,88 2,04 2,34 2,66 3,90 3,25 3,60

IPCA (% aa) 6,50 5,84 5,90 6,40 10,70 7,20 5,00

Meta SELIC - Final (%) 11,00 7,25 10,00 11,75 14,25 13,75 11,00Fonte: Bradesco Corretora

Projeções Econômicas

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Relatório BM&F 06/10/2016

Entendendo o Mercado BM&F

Mercado futuro é um mercado em que se negociam compromissos de compra e venda que só serão realizados no futuro. As

operações no mercado BM&F também podem ter o intuito de fornecer hedge (proteção) para os investidores.

Na BM&FBovespa são negociados vários “ativos” futuros, tais como: Ibovespa, Boi, Café, Dólar, DI, Etanol, Euro, Milho, Soja,

entre outros.

Características do contrato futuro:

� Padronização acentuada

� Elevada liquidez

� Negociação transparente em bolsa mediante pregão

� Possibilidade de encerramento da posição com qualquer participante em qualquer momento, graças ao ajuste

diário do valor dos contratos

� Utilização do mecanismo das margens depositadas em garantia e do ajuste diário para evitar a acumulação

de perdas

� Exigir ajustes diários (instabilidade no fluxo de caixa)

Estrutura do código dos contratos futuros BM&F

a) Ativo-objeto: valor mobiliário de referência do contrato futuro.

O código do mercado futuro BM&F utiliza uma combinação de 3 (três) caracteres para indicar o ativo de referência do contrato. Veja abaixo o código de ativo-objeto dos principais contratos negociados no mercado futuro da BM&FBovespa.

Fonte: Bradesco Corretora e Ágora Corretora

Código

OZ1

IND

ISP

DI1

DIL

DOL

EUR

WDO

WIN

Contrato Futuro de Dólar Americano Comercial

Contrato Futuro do Euro

Contrato Futuro Mini de Dólar Americano Comercial

Contrato Futuro Mini do índice Ibovespa

Ativo Objeto

Contrato Futuro de Ouro

Contrato Futuro do índice Ibovespa

Contrato Futuro BVMF do índice S&P 500

Contrato Futuro de Taxa Média de Depósitos Interbancários de 1 dia

Contrato Futuro de Taxa Média de Depósitos Interbancários de Longo Prazo

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Relatório BM&F 06/10/2016

b) Mês de vencimento: mês de expiração da validade do contrato futuro, representado pelo quarto caracteres do código de futuros BM&F, seguindo o padrão internacional.

c) Ano de vencimento: ano de expiração da validade do contrato futuro, representado por uma combinação numérica na quinta e na sexta posição da estrutura do código de opções BM&F.

Exemplo: INDM16

IND = ativo

M = mês

16 = ano

Mini Contratos

Os minicontratos futuros são contratos de tamanho reduzido em relação aos contratos de tamanho padrão negociados na BM&F, onde os investidores com valores em torno de dois ou três mil reais podem ter acesso e negociá-los.

Um contrato futuro é uma obrigação de compra ou venda de um determinado contrato. No caso dos Mini Contratos, se destacam os contratos de Índice Bovespa Futuro e de Dólar Futuro.

A seguir, ressaltamos as principais características dos seguintes contratos futuros:

DI Futuro

Contratos de DI Futuro são acordos de compra ou venda da expectativa de taxa de juro de DI para o período compreendido entre a data de negociação e a data de vencimento do contrato.

O contrato futuro de DI baseia-se nas taxas médias calculadas pela Cetip, que espelham o custo médio praticado nas operações de troca de disponibilidade de recursos entre instituições financeiras para curtíssimo prazo.

Ouro

Cada contrato de ouro negociado no Mercado estabelece um acordo de compra e venda de contrato de 250 gramas, 10 gramas, ou 0,225 grama de ouro. O preço de cada contrato é estabelecido no momento de sua negociação, com liquidação financeira em D+1.

V

X

Z

SET

OUT

NOV

DEZ

Q

U

JAN

FEV

MAR

ABR

MAI

JUN

JUL

AGO

Vencimento

F

G

H

J

Código

K

M

N

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Índice Futuro

Cada contrato futuro de Ibovespa negociado no Mercado BM&F estabelece um acordo de compra e venda de 100% da pontuação do índice. O preço de cada contrato é estabelecido no momento de sua negociação.

Dólar Futuro

Cada contrato futuro de dólar negociado no Mercado BM&F estabelece um acordo de compra e venda de US$ 50.000,00 (cinquenta mil dólares americanos). O preço de cada contrato é estabelecido no momento de sua negociação.

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Relatório BM&F 06/10/2016

Este relatório foi preparado pelas equipes de análise de investimentos da Ágora Corretora de Títulos e Valores Mobiliários S.A. (“Ágora”) bem como da Bradesco S.A. Corretora de Títulos e Valores Mobiliários (“Bradesco Corretora”), sociedades controladas pelo Banco Bradesco BBI S.A. (“BBI”). O presente relatório se destina ao uso exclusivo do destinatário, não podendo ser, no todo ou em parte, copiado, reproduzido ou distribuído a qualquer pessoa sem a expressa autorização da Ágora e da Bradesco Corretora.

Este relatório é distribuído somente com o objetivo de prover informações e não representa uma oferta de compra e venda ou solicitação de compra e venda de qualquer instrumento financeiro. As informações contidas neste relatório são consideradas confiáveis na data de sua publicação. Entretanto, as informações aqui contidas não representam por parte da Ágora ou da Bradesco Corretora garantia de exatidão dos dados factuais utilizados. As opiniões, estimativas, projeções e premissas relevantes contidas neste relatório são baseadas em julgamento do(s) analista(s) de investimento envolvido(s) na sua elaboração (“analistas de investimento”) e são, portanto, sujeitas a modificações sem aviso prévio em decorrência de alterações nas condições de mercado.

Declarações dos analistas de investimento envolvidos na elaboração deste relatório nos termos do art. 17 da Instrução CVM 483:

O(s) analista(s) de investimento declara(m) que as opiniões contidas neste relatório refletem exclusivamente suas opiniões pessoais sobre a companhia e seus valores mobiliários e foram elaboradas de forma independente e autônoma, inclusive em relação à Ágora, à Bradesco Corretora, ao BBI e demais empresas do Grupo Bradesco.

A remuneração do(s) analista(s) de investimento está, direta ou indiretamente, influenciada pelo resultado proveniente dos negócios e operações financeiras realizadas pela Ágora, Bradesco Corretora e BBI.

Declarações nos termos do art. 18 da Instrução CVM 483, referentes às empresas cobertas pelos analistas de investimento da Ágora e Bradesco Corretora:

O Banco Bradesco S.A. tem participação acionária indireta, por meio de suas subsidiárias, acima de 5% nas empresas: Cielo S.A., Fleury S.A., IRB Brasil Re. A BRADESPAR S.A., cujo grupo controlador é composto pelos mesmos acionistas que controlam o Bradesco, tem participação acima de 5% na VALE S.A..

Ágora, Bradesco Corretora, Bradesco BBI e demais empresas do grupo Bradesco têm interesses financeiros e comerciais relevantes em relação ao emissor ou aos valores mobiliários objeto de análise.

O Bradesco BBI está participando como instituição intermediária na Oferta Pública de Aquisição de Ações Ordinárias (OPA) da Alpargatas S.A.. A Ágora e a Bradesco Corretora estão participando como instituições intermediárias na Oferta de Ações da Linx S.A.. Nos últimos 12 meses, o Bradesco BBI participou como coordenador nas ofertas públicas de distribuição de títulos e valores mobiliários das companhias: Comgás, Vale, Valid, Metalúrgica Gerdau, Rumo Logística e Energisa.

Nos últimos 12 meses, a Ágora e/ou a Bradesco Corretora participaram, como instituições intermediárias, das ofertas públicas de títulos e valores mobiliários das companhias: AES Tietê, Comgás, Vale, EDP Energias do Brasil e Energisa.

A Bradesco Corretora recebe remuneração por serviços prestados como formador de mercado de ações da Alpargatas (ALPA4), General Shopping (GSHP3) e Helbor (HBOR3).

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Relatório BM&F 06/10/2016

ANÁLISE DE INVESTIMENTOS

Diretor de Research

Daniel Altman [email protected]

Economista-chefe

Dalton Gardimam [email protected]

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José Francisco Cataldo Ferreira +55 11 2178 5468 [email protected]

Analista de Investimentos Sênior

Aloisio Villeth Lemos +55 21 2529 0807 [email protected]

Analista de Investimentos

Ricardo Faria França +55 11 2178 4202 [email protected]

Marcus Sena, CFA +55 11 2178 4126 [email protected]

Renato Cesar Chanes +55 11 2178 4063 [email protected]

Analista Gráfico

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