relatório aula prática 1 quimica 9

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Relatório Aula Prática 1 Química 9 Aluno: Ana B S Matos Matrícula: 20072107229 Introdução A Cristalização é uma operação de separação onde, partindo de uma mistura líquida (solução ou sólido fundido-magma) se obtêm cristais de um dos componentes da mistura, com 100% de pureza. Na cristalização criam-se as condições termodinâmicas que levam as moléculas a aproximarem-se e a agruparem-se em estruturas altamente organizadas, os Cristais. Por vezes, as condições operatórias não permitem obter cristais 100% puros verificando-se a existência, nos cristais, de inclusões (impurezas) de moléculas que também têm grande afinidade para o soluto. Uma das características do processo de cristalização é a de que o mesmo composto pode dar origem a formas cristalinas diferentes (polimorfismo) dependendo das condições de operação. Os diferentes tipos de cristais, que correspondem a condições termodinâmicas, no estado sólido, diferentes para o mesmo composto, terão propriedades distintas (velocidade de dissolução, ponto de fusão, forma, etc.) e, como tal, correspondem a produtos diferentes. O controle da forma cristalina do composto a separar é um aspecto fundamental e extremamente difícil da cristalização industrial. O enxofre é o elemento químico de número atômico 16 e massa atômica 32,065 u. Representa-se pela letra S em sua forma maiúscula e se localiza na tabela periódica no período 3. É participante do grupo dos calcogênios. Seu estado físico é sólido quando se encontra a uma temperatura de 20ºC e pressão de 1 atm. Possuí uma coloração amarelada,

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Page 1: Relatório Aula Prática 1 quimica 9

Relatório Aula Prática 1

Química 9

Aluno: Ana B S Matos

Matrícula: 20072107229

Introdução

A Cristalização é uma operação de separação onde, partindo de uma mistura líquida (solução ou sólido fundido-magma) se obtêm cristais de um dos componentes da mistura, com 100% de pureza. Na cristalização criam-se as condições termodinâmicas que levam as moléculas a aproximarem-se e a agruparem-se em estruturas altamente organizadas, os Cristais. Por vezes, as condições operatórias não permitem obter cristais 100% puros verificando-se a existência, nos cristais, de inclusões (impurezas) de moléculas que também têm grande afinidade para o soluto.

Uma das características do processo de cristalização é a de que o mesmo composto pode dar origem a formas cristalinas diferentes (polimorfismo) dependendo das condições de operação. Os diferentes tipos de cristais, que correspondem a condições termodinâmicas, no estado sólido, diferentes para o mesmo composto, terão propriedades distintas (velocidade de dissolução, ponto de fusão, forma, etc.) e, como tal, correspondem a produtos diferentes. O controle da forma cristalina do composto a separar é um aspecto fundamental e extremamente difícil da cristalização industrial.

O enxofre  é o elemento químico de número atômico 16 e massa atômica 32,065 u. Representa-se pela letra S em sua forma maiúscula e se localiza na tabela periódica no período 3. É participante do grupo dos calcogênios. Seu estado físico é sólido quando se encontra a uma temperatura de 20ºC e pressão de 1 atm. Possuí uma coloração amarelada, é insípido, mal condutor de calor e eletricidade além de ser quase inodoro. É insolúvel em água, porém apresenta solubilidade em dissulfeto de carbono. Um de seus compostos mais conhecidos é o dióxido de enxofre (SO2), um dos responsáveis pelo surgimento de chuvas ácidas. Além disso, o Enxofre possui várias formas alotrópicas S2, S4, S6 e S8. Porém, as mais importantes são as duas variedades alotrópicas formadas ambas por oito átomos de enxofre (S8), que são: Enxofre Rômbico ou ortorrômbico, também chamado de enxofre alfa (α) e o Enxofre Monoclínico (enxofre beta (β)).

Page 2: Relatório Aula Prática 1 quimica 9

Seus nomes são derivados das suas estruturas espaciais, pois o monoclínico se apresenta na forma de cristais opacos e em formato de agulhas, já o rômbico se mostra na forma de cristais mais transparentes e maiores.

Com intuito de estudar as propriedades dos cristais e do vidro este experimento foi realizado no laboratório de Química no Polo de apoio presencial de Angra dos Reis sob a orientação do tutor de Química 9 Amilton Cunha.

Metodologia empregada

Materiais utilizados

30g de Enxofre Dimy (Composição: 83% de enxofre e 0,5% de Zinco) 20 mL Xileno Manta aquecedora Palitos de fósforo Béquer de 50 mL Garrafa PET Vidro de relógio

Procedimentos

Foi pesado 30 gramas do produto Enxofre Dimy, ligeiramente amarelo, acrescentando 20 mL de Xileno e aquecido diretamente no bécher de 50 mL com os reagentes numa manta de aquecimento e percebeu-se que o precipitado obteve uma coloração mais escura e o líquido ficou amarelado. Quando o xileno começou a ferver, o tutor agitou e deixou decantar na manta de aquecimento e transferiu o conteúdo para outro béquer vazio. Os pequenos cristais amarelos de enxofre ficaram visíveis demonstrando aparentemente boa pureza.

O enxofre seco que o tutor havia obtido na quinta derreteu e empedrou grudando no bécher, o tutor aqueceu até que ficasse mais fluído, e foi gotejado o enxofre em um bécher de 200 mL com água fria. À massa enegrecida que sobrou grudada no bécher foi ateado fogo, a fim de mostrar a chama violeta do enxofre, que comparei com a luminescência amarela do fósforo branco quando exposto ao ar. Cobri com outro bécher maior para apagar a chama.

As gotas de enxofre vertidas na água, apesar de frias aparentava uma consistência de silicone.

Para finalizar, foi pego um vidro de relógio pequeno, colocado um pouco de álcool e ateado fogo. Em seguida uma garrafa PET de 2L foi aquecida até que fundisse e encolhesse depois de esfriada lentamente para favorecer a cristalização a garrafa ficou quebradiça devida à transição vítrea em plásticos.

Page 3: Relatório Aula Prática 1 quimica 9

Conclusão.

Por definição, vidro é um sólido não cristalino, portanto, com ausência de simetria e periodicidade translacional, que exibe o fenômeno de transição vítrea, podendo ser obtido a partir de qualquer material inorgânico, orgânico ou metálico e formado através de qualquer técnica de separação.

O PET - Poli (Tereftalato de Etileno) - é um poliéster, polímero termoplástico.Simplificando, PET é o melhor e mais resistente plástico para fabricação de garrafas e embalagens para refrigerantes, águas, sucos, óleos comestíveis, medicamentos e etc. O PET proporciona alta resistência mecânica (impacto) e química, além de ter excelente barreira para gases e odores.

Nesta aula prática podemos observar dois tipos de vidro: Cristais de enxofre e a garrafa PET que quando aquecida não se rompe e sim obtém um aspecto vítreo.

Esta aula também serviu para explicação de como obter uma boa rede cristalina, sendo observados alguns fatores que influenciam no processo como a temperatura.

Referências:

http://www.alunosonline.com.br/quimica/alotropia-enxofre.html acesso em 17/08/2012

http://labvirtual.eq.uc.pt/siteJoomla/index.php?option=com_content&task=view&id=42 &Itemid=159 acesso em 17/08/2012

http://qnesc.sbq.org.br/online/cadernos/02/vidros.pdf