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1 RELATÓRIO ANUAL 2016

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1 RELATÓRIO ANUAL 2016

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2 RELATÓRIO ANUAL 2016

Para conhecer melhor este benefício, ligue 4004 46 46 Capitais e 0800 284 0606 demais localidades.

Acesse o Icatu Online pelo site www.aciprevprevidencia.com.br

Primeiro, porque esse dinheiro é inteiramente deduzido da

base de cálculo do seu Imposto de Renda.

Segundo, porque com uma base de cálculo menor, você

tem menos imposto a pagar.

E terceiro, porque o dinheiro investido vai render um grande futuro para você.

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3 RELATÓRIO ANUAL 2016

ÍNDICE

4 MENSAGEM DA DIRETORIA EXECUTIVA

6 ADMINISTRAÇÃO DA ACIPREV

8 PANORAMA ECONÔMICO DE 2016

RESULTADOS DO PLANO EM 2016

18 DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS E FINANCEIRAS

30 DESPESAS ADMINISTRATIVAS E COM

INVESTIMENTOS DO PLANO

32 INFORMAÇÕES REFERENTES AO ESTATUTO DA

ENTIDADE E DO REGULAMENTO DO PLANO

34 INFORMAÇÕES REFERENTES À POLÍTICA DE

INVESTIMENTOS

38 RELATÓRIO RESUMO DAS INFORMAÇÕES DO

DEMONSTRATIVO DE INVESTIMENTOS

40 RELATÓRIO DOS AUDITORES INDEPENDENTES

SOBRE AS DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS

44 PARECER DO CONSELHO FISCAL

46 MANIFESTAÇÃO DO CONSELHO DELIBERATIVO

48 GLOSSÁRIO

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4 RELATÓRIO ANUAL 2016

MENSAGEM DA DIRETORIA EXECUTIVA

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5 RELATÓRIO ANUAL 2016

MENSAGEM DA DIRETORIA EXECUTIVA A Diretoria Executiva da ACIPREV – Fundo Multinstituído de Previdência Complementar, em

cumprimento aos dispositivos legais, apresenta o relatório anual de suas atividades durante o

ano de 2016, na versão COMPLETA.

A Entidade encerrou o exercício de 2016 com patrimônio de R$ 729.564,18 e com 419

participantes ativos. A média de contribuição dos participantes teve crescimento de 12,75%.

Com base nas informações do Plano, apresentamos abaixo as estatísticas referentes aos

Participantes Ativos nos exercícios 2014, 2015 e 2016.

Ativos

INFORMAÇÕES GERAIS ITEM 2014 2015 2016 Nº de Participantes* 528 482 419

Idade média (anos) 36,91 37,98 38,97

Tempo médio de filiação ao Plano (anos) 1,83 2,81 3,79

Contribuição média R$ 52,50 R$ 58,76 R$ 66,25

Saldo individual médio R$ 791,17 R$ 1.192,56 R$ 1.610,26

(*) Valores não contemplam participantes cancelados, os quais estão aguardando resgate.

O Relatório Anual tem por objetivo prestar informações aos Participantes referentes às

atividades desenvolvidas pela Entidade e ao seu Plano de Benefícios. Com o envio do

documento, a ACIPREV mantém o compromisso de apresentar os resultados de sua gestão

com transparência.

Boa Leitura!

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6 RELATÓRIO ANUAL 2016

ADMINISTRAÇÃO DA ACIPREV

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7 RELATÓRIO ANUAL 2016

ADMINISTRAÇÃO DA ACIPREV (EM 31/12/2016)

DIRETORIA EXECUTIVA

Diretor Presidente: Marcelo Antônio Fernandes

Diretora de Benefício: Ozanini Mário Rosineli

Diretor Administrativo: Rosângela Gallo Lolli Agostinho

Diretor de Patrimônio: Veridiano Bispo dos Santos

Diretora Financeira e AETQ: Ângela Maria Telles de Souza

CONSELHO DELIBERATIVO

Presidente: Dimas Antônio Zulian

Vice-Presidente: André Luis Salim

Conselheiro Titular: Marcelo Fiorani

Conselheiro Titular: Douglas Aparecido Guzzo

Conselheiro Titular: Nelson Ginetti

Conselheiro Titular: José Antonio Camacho

Conselheiro Titular: Vanderlei Barufaldi

Conselheiro Titular: Dilézio Ciamarro

Conselheiro Titular: Germano Pavan Neto

Conselheiro Suplente: Hebert Ricardo Rossi

Conselheiro Suplente: Samir José Triveloni da Silva

Conselheiro Suplente: Evandro Carlos Barizon

Conselheiro Suplente: Angela C. B. dos Santos

Conselheiro Suplente: Lucas Leoncine

Conselheiro Suplente: Fábio Oscar Santarosa

Conselheiro Suplente: Marcos Alexandre Cavicchiolli

Conselheiro Suplente: Edson Antonio Ruiz Baron

Conselheira Suplente: Maco Antonio Mastrodi

CONSELHO FISCAL

Presidente: Geraldo Luiz Bueno

Vice-Presidente: Valdessir Javaroni

Conselheiro Titular: José Almir Curciol

Conselheiro Suplente: Elza Cassitas Sferra

Conselheira Suplente: Osvaldo Batista da Costa

Conselheiro Suplente: Edinei Marin

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8 RELATÓRIO ANUAL 2016

PANORAMA ECONÔMICO DE 2016

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9 RELATÓRIO ANUAL 2016

PANORAMA ECONÔMICO DE 2016

Em 2016, o Brasil repetiu mais um ano de forte recessão, em claro contraste ao crescimento da

economia mundial, em particular dos países avançados, da China e da Índia. O PIB do Brasil

caiu 3,59% em relação a 2015, quando já tinha caído 3,77% em relação a 2014. Aliás, o

desempenho de 2013 também deixou muito a desejar, pois o PIB só cresceu 0,5%. Nesses

três anos, enquanto o PIB do Brasil recuou 6,79%, o PIB mundial acumulou crescimento de

10%. A maior economia mundial, os Estados Unidos, cresceu 6,74% e a União Europeia

cresceu 6%. Para concluir as comparações importantes, gostaríamos de destacar que a China

e a Índia (dois países que fazem parte dos “BRICS” como o Brasil), acumularam crescimento

de 22,3% e de 24,1%, respectivamente, entre 2014 e 2016! Como a população brasileira

cresce à taxa de 0,9% ao ano, aproximadamente, o efeito da maior recessão na história do

Brasil sobre o PIB per capita foi devastador. O PIB por habitante caiu 9,1% nos últimos três

anos.

5,2

6,55,9

6,66,2 6,3

7,0

1,0

-2,4 -2,2

-1,2

5,3

9,28,5

6,9

5,75,2

4,7

3,52,6

1,71,0

2,5 2,5 2,7

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2,6

3,5

-0,4-0,6

-0,3

-1,8

-3,0

-4,5

-5,8 -5,4

-3,6-2,9

-2,5

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-4,50

-2,50

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016

PIB - Trimestre sobre mesmo Trimestre Ano Anterior (%)

4Tri-10:162,6 4Tri-16:

160,7

120

130

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150

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016

PIB Trimestral com Ajuste Sazonal

O PIB de 2016 alcançou R$ 6,3 trilhões. O PIB percapita acumula queda de 9,1% entre 2014 e 2016.

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10 RELATÓRIO ANUAL 2016

Conforme mostra o gráfico acima do PIB trimestral com ajuste sazonal, a população brasileira

está ficando cada vez mais pobre em decorrência de vários anos de políticas econômicas

inconsistentes. Após onze meses consecutivos de queda do PIB trimestral com ajuste sazonal,

o número índice correspondente ao PIB do quarto trimestre de 2016 é menor do que a

estatística correspondente ao quarto trimestre de 2010! Isto se traduz da seguinte maneira: na

média, o volume de produção total da agropecuária, da indústria e dos serviços da economia

brasileira no último trimestre do ano passado foi menor do que se produzia seis anos atrás!

Dentro de esses setores, o mais atingido de longe foi a indústria, cujo nível de produção

despencou e foi dos setores que mais desempregou pessoas.

Com esse desempenho tão negativo da atividade econômica a taxa de desemprego aumentou

de forma significativa. Com efeito, de acordo aos dados do IBGE, a taxa de desemprego a nível

nacional aumentou de 6,5% no trimestre móvel outubro-novembro-dezembro de 2014 para

12% no mesmo trimestre móvel de 2016. A última vez que houve um dado positivo em doze

meses de abertura de postos de trabalho com carteira assinada foi nos doze meses terminados

em janeiro de 2015. Mesmo assim, o dado foi pífio. Entre fevereiro de 2014 e janeiro de 2015

abriram-se somente 41.345 vagas de trabalho. Daí em diante começaram a se fechar postos

de trabalho de forma acelerada, atingindo-se um pico de quase 2.000.000 milhões de vagas

fechadas nos doze meses até março de 2016.

Além do fraquíssimo nível de atividade, que levou a um forte aumento do desemprego, uma

elevada taxa de inflação corroía o poder de compra da renda disponível dos consumidores.

Não é de se estranhar, portanto, que o consumo das famílias também tenha apresentado

vários trimestres seguidos de queda a partir do início de 2015. Apesar de ter esses números do

IBGE presentes, a equipe econômica da ex-Presidente Dilma Rousseff insistia que o Brasil

sairia da recessão através do estímulo de crédito para que as famílias voltassem a consumir.

4,9

5,85,3 5,1

6,4 6,25,8

7,17,2

7,0

8,4

3,5

2,3

4,04,5

7,07,5

5,45,3

6,86,4 6,6

4,0

2,53,0

2,2

3,94,8

3,84,1

3,52,6

3,7

1,71,1

2,6

-1,2

-2,9

-4,7

-6,7-5,8

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-3,4-2,9

-8,00

-6,00

-4,00

-2,00

0,00

2,00

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6,00

8,00

10,00

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16

Consumo das Famílias - Anual %

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11 RELATÓRIO ANUAL 2016

O foco correto teria sido criar o ambiente de confiança, inflação em queda, rentabilidade,

segurança jurídica e regulatória para que o setor privado desengavetasse projetos de

investimento que abririam novos postos de trabalho. Mas, isto não foi feito e o investimento

público e privado caiu a taxas nunca antes vistas por onze trimestres consecutivos. Isto

começou a mudar na direção correta assim que assumiu a equipe econômica atual, tanto no

Ministério da Fazenda quanto no Banco Central, pouco antes de meados do ano. De todo

modo, o ano de 2016 continuou sofrendo as consequências dos enormes equívocos da política

econômica anterior. E, nem o consumo nem os investimentos ainda mostraram sinais positivos.

A produção industrial que, conforme apontamos acima, foi a que mais sofreu na política

econômica anterior, tem se estabilizado e começado a mostrar tênues sinais de recuperação.

Algo que precisamos chamar a atenção é que o Banco Central presidido por Alexandre

Tombini não combateu a inflação descontrolada com o instrumento tradicional de taxa de juros.

Ao invés disso, fizeram uso de fortes intervenções no mercado cambial, através de derivativos,

para manter o Real artificialmente baixo e desta forma tentar (em vão) controlar a inflação. É

claro que provocaram uma significativa perda de competitividade para o setor industrial.

29,0

22,9

15,3

7,8 8,2 8,1 5,85,5

3,1 1,1

-1,5

0,62,9

8,5 7,34,5 4,3

-6,3-7,5-6,7-9,8

-12,5-14,8

-18,7-17,3

-8,6-8,4

-5,4

-25,00

-20,00

-15,00

-10,00

-5,00

0,00

5,00

10,00

15,00

20,00

25,00

30,00

35,00

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15

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16

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16

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20

16

4T

20

16

Investimento - Anual

26-Jul-11: 1,53

22-Set-11:1,90

25-Nov-11: 1,89

23-Fev-12:1,70

28-Jun-12:2,09

30-Nov-12:2,11

22/8/13:2,45

8/3/13:1,95

29/8/14:2,24

29/1/14:2,44

24/9/15:4,19

15/12/16:3,38

21/1/16:4,16

25/10/16:3,12

1,40

1,55

1,70

1,85

2,00

2,15

2,30

2,45

2,60

2,75

2,90

3,05

3,20

3,35

3,50

3,65

3,80

3,95

4,10

4,25

4,40

01

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11

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/03

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16

16

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16

19

/12

/20

16

Taxa de câmbio 2011-2016: R$/US$

30/12/2016:3,26

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12 RELATÓRIO ANUAL 2016

Se bem taxas de câmbio acima de R$4 por Dólar claramente não eram taxas de câmbio de

equilíbrio, taxas abaixo ou pouco acima de R$2 também não. E com essa política a indústria

sofreu gravíssimas consequências. O agronegócio também, mas nessa área o Brasil é tão

produtivo e competitivo, e com os preços altos das commodities agrícolas, o setor avançou.

O gráfico acima da produção industrial com ajuste sazonal mostra claramente que o pior ficou

para atrás. Depois que o volume de produção industrial mostrou uma trajetória consistente de

queda entre junho de 2013 e fevereiro de 2016 (-21,1%), se estabilizou, com alguma tendência

de alta. Ainda está em patamares baixíssimos, mas tudo indica que estaremos assistindo a

uma retomada em 2017. Com efeito, o nível de confiança do empresário industrial se

recuperou fortemente dos historicamente baixos dados que a Confederação Nacional da

Indústria registrou entre 2014 e a troca de comando da equipe econômica em maio de 2016. O

gráfico é particularmente revelador.

Jul-08:105,1

Dez-08: 82,8

Jan-09:84,9

Mai-11:105,1Dez-10:

102,8

Jun-13:105,7

Dez-16:85,6

80

85

90

95

100

105

110

Produção Industrial - Com Ajuste Sazonal (Nova Série)

Média Jan/05 a Set/08: 94,1

,-21%

Dez-10 a Dez-16: -16,7%

O volume de produção de dezembro de 2016 se retraiu quase aos níveis de produção observados em janeiro de 2009!

Dez-10 a Dez-14: -6,6%

55,8

65,1

55,954,8

57,1

62,2

57,4 56,5

59,958,5

55,0

64,8

57,856,9

54,7

48,2

38,0

36,537,137,4

36,8

41,3

45,747,3

51,5

53,752,3

51,7

48,0

50,1

30,0

35,0

40,0

45,0

50,0

55,0

60,0

65,0

70,0

19

99

20

00

20

01

20

02

20

03

20

04

20

05

20

06

20

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20

08

20

09

20

10

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20

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20

15

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6

fev/

16

mar/

16

ab

r/1

6

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6

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6

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6

ag

o/1

6

set/16

ou

t/1

6

no

v/1

6

de

z/1

6

jan/1

7

Confiança do Empresário IndustrialMédia histórica: 54,1

Após 28 meses o índiceficou acima da linha divi-sória dos 50 pontos em agosto.

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13 RELATÓRIO ANUAL 2016

Com a nova equipe econômica houve uma mudança de 180 graus na condução da política

econômica. Mesmo assim, levará muito tempo para recuperar o que foi perdido, já que as

contas públicas ficaram em frangalhos. Pela primeira vez na série histórica houve déficit

primário nas contas públicas (a soma de todas as receitas descontadas as despesas correntes

e de investimento, exceto pagamento de juros do estoque de dívida) em 2014. Esse déficit

cresceu como bola de neve nos dois anos seguintes. E por mais que o governo atual se

esforce, o brutal aumento que houve em despesas obrigatórias só poderá enfrentado com

reformas estruturais e, infelizmente, talvez um novo aumento de impostos. Não é à toa que

durante o Governo da Presidente Dilma o Brasil perdeu o tão festejado grau de investimento

pelas três principais agências de rating internacional. Nota que fora conquistada com árduo

trabalho de austeridade na política fiscal, manutenção da dívida pública sob controle, contas

externas solventes e inflação sob controle. A realidade hoje é muito diferente.

O que sim conseguiu ser levado adiante rapidamente foi o esforço de reduzir drasticamente a

inflação e colocá-la em inequívoca trajetória em direção à meta central de 4,5%, meta esta que

o Banco Central não cumpria desde 2010! A excelente equipe nova no Banco Central, com a

ampla credibilidade do Presidente Ilan Golfajn e seus diretores, foi responsável por trazer o

IPCA dos 10,67% em que tinha fechado no ano de 2015 para 6,29% em 2016.

2,71

3,143,20

3,73

3,17

3,343,29

3,22 2,99

2,522,31

Dez-12:2,39

2,16

1,89

Jun-13:1,99

Out-13:1,42

Dez-13:1,88 Abr-14:

1,87

Dez-14:0,63

Set-16:-3,08

Dez-16:-2,47

-4,0

-3,0

-2,0

-1,0

0,0

1,0

2,0

3,0

4,0 Resultado Primário do Setor Público (% do PIB) - 12 Meses

Jan-Dez 2012: R$ 105 bn (2,39% PIB)Jan-Dez 2013: R$ 91,3 bn (1,88% PIB)Jan-Dez 2014: -R$ 32,5 bn (-0,63% PIB)

Jan-Dez 2015: -R$111,2 bn (-1,88% PIB)

Jan-Dez 2016: -R$155,8 bn (-2,47% PIB)

Page 14: RELATÓRIO ANUAL 2016arquivos.aciprevprevidencia.com.br/1493315811813.pdf10 RELATÓRIO ANUAL 2016 Conforme mostra o gráfico acima do PIB trimestral com ajuste sazonal, a população

14 RELATÓRIO ANUAL 2016

Uma queda muito significativa da inflação em curto espaço de tempo, inclusive para um nível

abaixo do limite superior do intervalo de metas de 6,5%. Gostaríamos de destacar que no início

de dezembro de 2016, a mediana das expectativas de mercado para o IPCA fechado do ano,

divulgada semanalmente pelo Banco Central, ainda estava acima de 6,5%. Essa queda

substancial da inflação não somente estimulou o aumento da confiança dos empresários, mas

também concorreu para aumentar a confiança dos consumidores, como mostra o gráfico da

Fundação Getúlio Vargas embaixo. Esta sofreu uma pequena queda no fim do ano, mas já com

recuperação em janeiro.

60,0

70,0

80,0

90,0

100,0

110,0

120,0

jan/1

1

mai/1

1

set/11

jan/1

2

mai/1

2

set/12

jan/1

3

mai/1

3

set/13

jan/1

4

mai/1

4

set/14

jan/1

5

mai/1

5

set/15

jan/1

6

mai/1

6

set/16

jan/1

7

Índice de Confiança do Consumidor - FGV

Mar-07:2,96%

Out-08:6,41%

Out-09:4,17%

Abr-11:6,51%

Set-11: 7,31% Jun-13:6,70%

Dez-13:5,91%

Dez-14:6,41% Dez-16:

6,29%

Dez-15:10,67%

2,00%

3,00%

4,00%

5,00%

6,00%

7,00%

8,00%

9,00%

10,00%

11,00%IPCA 12 Meses - %Índice Difusão:

4Tri-15: 73,3%

1Tri-16: 74,7%2Tri-16: 61,7%3Tri-16: 59,9%Out-16: 58,98%Nov-16: 57,10%

2016: Preços administrados 12 M: 6,99%Preços livres 12 M: 8,17%

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15 RELATÓRIO ANUAL 2016

O que permaneceu uma boa notícia na área econômica em 2016 foi que as contas externas

continuaram mostrando déficit baixo após que o câmbio foi deixado flutuar livremente, com

intervenções unicamente para evitar forte volatilidade. O déficit em conta corrente do balanço

de pagamentos, que o país precisou financiar com divisas, caiu drasticamente. Em 2014, Brasil

tinha registrado um déficit no balanço de pagamentos de US$ 104,18 bilhões. Em 2016 foi de

apenas US$ 23,51 bilhões (1,30% do PIB).

O mercado financeiro refletiu a melhora da confiança e tanto o risco Brasil caiu quanto a Bolsa

subiu. No começo de janeiro de 2016, o risco País estava acima dos 500 pontos e em

dezembro fechou pouco acima dos 300 pontos. Já o índice Bovespa registrou valorização de

38,9%, depois de três anos seguidos de perdas.

20-May-08:73.517

27-Oct-08: 29.435

6/1/10:70.729

8/4/10:71.785

8/11/10:72.657 6/4/11:

69.037

23/5/11:62.345

8/8/11:48.668

13/3/12:68.394

7/8/12:57.726

3/1/13:63.312

7/8/13:47.447

31/10/13:54.256

2/9/14:61.896

5/5/15:58.052

29/12/16:60.227

27/4/16:54.478

31/10/16:64.925

26.000

32.000

38.000

44.000

50.000

56.000

62.000

68.000

74.000

02

-Ja

n-0

8

02

-Ma

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8

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-Ma

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8

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-Ju

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8

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8

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n-0

90

2-M

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09

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y-0

9

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l-0

9

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9

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-Ja

n-1

0

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-Ma

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0

02

-Ma

y-1

0

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-Ju

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0

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-Se

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0

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-No

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0

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-Ja

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1

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-Ma

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1

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-Ma

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1

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-Ju

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1

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-Se

p-1

1

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-No

v-1

1

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-Ja

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2

02

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2

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2

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p-1

2

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-No

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2

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-Ja

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3

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3

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3

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p-1

3

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-No

v-1

3

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-Ja

n-1

4

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-Ma

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4

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4

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4

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p-1

4

02

-No

v-1

4

02

-Ja

n-1

5

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5

02

-Ma

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5

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5

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p-1

5

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5

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n-1

6

02

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-Ma

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6

02

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l-1

6

02

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p-1

6

02

-No

v-1

6

Indice Bovespa

Em 2009: +83%

Em 2010: +1,04%

Em 2011: -18,1%

Em 2012 até 13/3: 20,5%

Em 2012: 7,4%

Em 2012 até 5/6: -7,5%16

Em 2013: -15,5%

Em 2014: -2,9%

Em 2015: -13,3%

Em 2016: +38,9%

Jan-99:4,09

Ago-99:4,82

Dez-16:1,30

Fev-15:4,38

-2,00

-1,00

0,00

1,00

2,00

3,00

4,00

5,00

jan/

97

nov/

97

set/9

8

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9

mai

/00

mar

/01

jan/

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07

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8

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9

mai

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nov/

12

set/1

3

jul/1

4

mai

/15

mar

/16

Déficit em Conta Corrente como % do PIB

Valores negativos indicam superávit

Déficit 12 M Dez 2016: US$ 23,51 bnDéficit 12 M Dez 2015: US$ 58,88 bn

Déficit 12 M Dez 2014: US$ 104,18 bn

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16 RELATÓRIO ANUAL 2016

Por fim, o ano de 2016 marcou a retomada de uma política econômica coerente, que ainda tem

muito caminho a percorrer para colocar o Brasil novamente na trilha de um crescimento

sustentado a taxas elevadas. Mas, reformas essenciais para isto já estão sendo discutidas. E,

a importantíssima emenda constitucional que determinou um teto de gastos públicos para a

União nos próximos vinte anos já foi aprovada. A despesa primária total do Tesouro Nacional

subiu de cerca de 14,5% do PIB no ano 2000 para cerca de 20% do PIB em 2016. Isto significa

que houve um brutal aumento real (acima da inflação) pelo lado da despesa. Sendo assim, o

que a PEC do teto de gastos determinou é que nos próximos vinte anos o total de gastos da

União não poderá subir mais do que a correção pela inflação passada. A estratégia de se

esforçar para aprovar esta emenda antes de qualquer outra foi muito interessante, porque

agora será necessário aprovar outras emendas que estabeleçam um controle sobre alguns

gastos que tendem a crescer bem acima da inflação. O exemplo mais relevante é a reforma da

Previdência pois os gastos previdenciários crescem bem acima da inflação e o déficit do

sistema previdenciário cresce feito bola de neve. Se não forem adiante essas novas reformas,

a despesa total (dado o teto) tenderá a ser cada vez mais ocupada com gastos previdenciários

e servidores públicos. Tendo em vista o que já foi conseguido, os bons resultados da queda da

inflação, o aumento da confiança de consumidores, empresários e investidores estrangeiros e

o que está em discussão em termos de novas reformas, podemos dizer que 2017 é um ano

que finalmente começou com luz no fim do túnel.

(Panorama Econômico realizado por Victoria Werneck – Economista Chefe do Grupo Icatu

Seguros)

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17 RELATÓRIO ANUAL 2016

RESULTADO DO PLANO EM 2016

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18 RELATÓRIO ANUAL 2016

DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS E FINANCEIRAS

Page 19: RELATÓRIO ANUAL 2016arquivos.aciprevprevidencia.com.br/1493315811813.pdf10 RELATÓRIO ANUAL 2016 Conforme mostra o gráfico acima do PIB trimestral com ajuste sazonal, a população

19 RELATÓRIO ANUAL 2016

RESULTADOS DO PLANO EM 2016

DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS E FINANCEIRAS

BALANÇO PATRIMONIAL

R$ MIL

ATIVO Nota dez/16 dez/15 Variação (%)

DISPONÍVEL 4 19 40 -53%

REALIZÁVEL 722 600 20%

Gestão Previdencial 1 - 100%

Gestão Administrativa 5 5 6 -17%

Investimentos 6 716 594 21%

Fundos de Investimento 716 594 21%

TOTAL DO ATIVO 741 640 16%

PASSIVO Nota dez/16 dez/15 Variação (%)

EXIGÍVEL OPERACIONAL 12 12 0%

Gestão Previdencial 7 10 11 -9%

Gestão Administrativa 8 2 1 100%

PATRIMÔNIO SOCIAL 9 729 628 16%

Patrimônio de Cobertura do Plano 725 618 17%

Provisões Matemáticas 725 618 17%

Benefícios a Conceder 725 618 17%

Fundos 4 10 -60%

Fundos Administrativos 11.1 4 10 -60%

TOTAL DO PASSIVO 741 640 16%

As notas explicativas integram as Demonstrações Contábeis

BALANÇO PATRIMONIAL Exercício findo em

Page 20: RELATÓRIO ANUAL 2016arquivos.aciprevprevidencia.com.br/1493315811813.pdf10 RELATÓRIO ANUAL 2016 Conforme mostra o gráfico acima do PIB trimestral com ajuste sazonal, a população

20 RELATÓRIO ANUAL 2016

DEMONSTRAÇÃO DA MUTAÇÃO DO PATRIMÔNIO SOCIAL

DEMONSTRAÇÃO DA MUTAÇÃO DO ATIVO LÍQUIDO DO PLANO

DEMONSTRAÇÃO DA MUTAÇÃO DO PATRIMÔNIO SOCIAL R$ MIL

DESCRIÇÃO Nota dez/16 dez/15 Variação (%)

A) Patrimônio Social – Início do Exercício 628 429 46%

1. Adições 300 319 -6%

Contribuições Previdenciais 10.1 170 211 -19%

Resultado Positivo Líquido dos Investimentos – Gestão Previdencial 12.1 80 34 135%

Receitas Administrativas 50 74 -32%

2. Destinações (199) (120) 65%

Benefícios 10.2 (143) (56) 155%

Despesas Administrativas (56) (64) -13%

3. Acréscimo no Patrimônio Social (1+2) 101 199 -49%

Provisões Matemáticas 10.3 107 189 -43%

Fundos Administrativos 11.1 (6) 10 -160%

B) Patrimônio Social no Final do Exercício (A+3) 729 628 16%

As notas explicativas integram as Demonstrações Contábeis

Exercício findo em

DEMONSTRAÇÃO DA MUTAÇÃO DO ATIVO LÍQUIDO POR PLANO DE BENEFÍCIOS R$ MIL

DESCRIÇÃO Nota dez/16 dez/15 Variação (%)

A) Ativo Líquido - início do exercício 618 429 44%

1. Adições 257 254 1%

Contribuições 177 220 -20%

Resultado Positivo Líquido dos Investimentos - Gestão Previdencial 12.1 80 34 135%

2. Destinações (150) (65) 131%

Benefícios 10.2 (143) (56) 155%

Custeio Administrativo (7) (9) -22%

3. Acréscimo no Ativo Líquido (1+2) 107 189 -43%

Provisões Matemáticas 10.3 107 189 -43%

B) Ativo Líquido – Final do Exercício (A+3) 725 618 17%

C) Fundos não previdenciais (6) 10 -160%

Fundos Administrativos 11.1 (6) 10 -160%

As notas explicativas integram as Demonstrações Contábeis

Exercício findo em

Page 21: RELATÓRIO ANUAL 2016arquivos.aciprevprevidencia.com.br/1493315811813.pdf10 RELATÓRIO ANUAL 2016 Conforme mostra o gráfico acima do PIB trimestral com ajuste sazonal, a população

21 RELATÓRIO ANUAL 2016

DEMONSTRAÇÃO DO ATIVO LÍQUIDO DO PLANO

DEMONSTRAÇÃO DO PLANO DE GESTÃO ADMINISTRATIVA

DEMONSTRAÇÃO DO ATIVO LÍQUIDO POR PLANO DE BENEFÍCIOS R$ MIL

DESCRIÇÃO Nota dez/16 dez/15 Variação (%)

1. Ativos 739 639 16%

Disponível 4 17 35 -51%

Recebível 6 10 -40%

Investimento 6 716 594 21%

Fundos de Investimento 716 594 21%

2. Obrigações 7 (10) (11) -9%

Operacional (10) (11) -9%

3. Fundos Não Previdenciais 11.1 (4) (10) -60%

Fundos Administrativos (4) (10) -60%

5. Ativo Líquido (1-2-3) 725 618 17%

Provisões Matemáticas 725 618 17%

As notas explicativas integram as Demonstrações Contábeis

Exercício findo em

DEMONSTRAÇÃO DO PLANO DE GESTÃO ADMINISTRATIVA R$ MIL

DESCRIÇÃO Nota dez/16 dez/15 Variação (%)

A) Fundo Administrativo do Exercício Anterior 10 - 100%

1. Custeio da Gestão Administrativa 50 74 -32%

1.1. Receitas 50 74 -32%

Custeio Administrativo da Gestão Previdencial 7 8 -13%

Custeio Administrativo dos Investimentos 12 9 33%

Receitas Diretas 31 57 -46%

2. Despesas Administrativas (56) (64) -13%

2.1. Administração Previdencial (46) (57) -19%

Serviços de terceiros (32) (43) -26%

Despesas gerais (12) (11) 9%

Tributos (2) (3) -33%

2.2. Administração dos Investimentos (10) (7) 43%

Serviços de terceiros (10) (7) 43%

6. Insuficiência da Gestão Administrativa (1-2) (6) 10 -160%

7. Reversão do Fundo Administrativo (6) 11.1 (6) 10 -160%

B) Fundo Administrativo do Exercício Atual (A+7) 4 10 -60%

As notas explicativas integram as Demonstrações Contábeis

Exercício findo em

Page 22: RELATÓRIO ANUAL 2016arquivos.aciprevprevidencia.com.br/1493315811813.pdf10 RELATÓRIO ANUAL 2016 Conforme mostra o gráfico acima do PIB trimestral com ajuste sazonal, a população

22 RELATÓRIO ANUAL 2016

DEMONSTRAÇÃO DAS PROVISÕES TÉCNICAS DO PLANO

NOTAS EXPLICATIVAS ÀS DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS

(EXERCÍCIOS FINDOS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2016 E 2015 EM MILHARES DE REAIS)

1. CONTEXTO OPERACIONAL

A ACIPREV Fundo Multinstituído de Previdência Complementar doravante denominada

ACIPREV é constituída sob a forma de sociedade civil de previdência complementar, inscrita

sob o CNPJ nº 15.553.660/0001-77 nos termos da Lei Complementar nº. 109, de 29 de maio

de 2001 e normas subsequentes, sem fins lucrativos, dotada de autonomia administrativa e

personalidade jurídica de direito privado, regida por Estatuto, pelo regulamento do plano de

benefício de contribuição definida (CD) por ela operado.

A Superintendência Nacional de Previdência Complementar do Ministério da Previdência

Social, por meio da Diretoria de Análise Técnica, aprovou a constituição e autorizou o

funcionamento da Entidade, bem como o Estatuto por meio da Portaria nº 30 de 26 de janeiro

de 2012, publicada no Diário Oficial da União de 27 de janeiro de 2012.

O Plano de Benefícios Previdenciários da ACIPREV com data base de 31/12/2016 possui 419

participantes Ativos (482 em 2015), além de apresentar uma idade média populacional de

38,97 anos (38 em 2015).

A autorização da aplicação do Regulamento do Plano de Benefícios Previdenciários da

ACIPREV, sob o CNPB nº 2012.0004-11, foi aprovada pela portaria nº 46 de 02 de fevereiro de

2012, publicada no Diário Oficial da União nº 25 de 03 de fevereiro de 2012.

A ACIPREV tem por objetivo executar e administrar planos de benefícios de natureza

previdenciária em favor dos participantes, e estabelecer acordos, contratos e convênios com

Entidades públicas e privadas, objetivando o melhor cumprimento de suas finalidades.

Para a consecução de seus objetivos, a Entidade dispõe de recursos oriundos das

contribuições de seus participantes, de receitas diretas e da remuneração dos seus ativos.

Essas demonstrações consolidadas e por plano são apresentadas em Real, que é a moeda

funcional da Entidade. Todas as informações financeiras foram arredondadas para o milhar

mais próximo, exceto quando indicado de outra forma.

DEMONSTRAÇÃO DAS PROVISÕES TÉCNICAS DO PLANO DE BENEFÍCIOS R$ MIL

DESCRIÇÃO Nota dez/16 dez/15Variação

(%)

Provisões Técnicas (1+4) 735 629 17%

1. Provisões Matemáticas 725 618 17%

1.2. Benefício a Conceder 9 725 618 17%

Contribuição Definida 725 618 17%

Saldo de Contas - Parcela Patrocinador / Instituidor 118 91 30%

Saldo de Contas - Parcela Participantes 607 527 15%

4. Exigível Operacional 10 11 -9%

4.1. Gestão Previdencial 7 10 11 -9%

Exercício findo em

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23 RELATÓRIO ANUAL 2016

2. APRESENTAÇÃO E PRINCIPAIS PRÁTICAS CONTÁBEIS

A ACIPREV apresenta as demonstrações contábeis em atendimento às disposições dos

órgãos normativos e reguladores das atividades das Entidades fechadas de previdência

complementar, especificamente pela Instrução SPC nº 34, de 24 de setembro de 2009,

alterada pela Instrução MTPS/PREVIC Nº 25, de 17 de dezembro de 2015, e de acordo com as

práticas contábeis aplicáveis no Brasil e em observância à Resolução do Conselho Federal de

Contabilidade nº 1.272, de 22 de janeiro de 2010, que aprova a ITG 2001.

De acordo com a Instrução SPC nº 34, de 24 de setembro de 2009 e suas alterações, as

Entidades fechadas de previdência complementar apresentam os seguintes demonstrativos

contábeis:

I. Balanço Patrimonial;

Tem como finalidade evidenciar de forma consolidada os saldos das contas de ativo,

passivo e patrimônio social dos planos de benefícios previdenciários, mantidos pelos seus

montantes originais, ao final de cada exercício.

II. Demonstração da Mutação do Patrimônio Social – DMPS;

Este Demonstrativo substitui a Demonstração do Resultado do Exercício – DRE e tem

como finalidade evidenciar de forma consolidada as modificações sofridas pelo Patrimônio

Social do conjunto de planos de benefícios, ao final de cada exercício.

III. Demonstração da Mutação do Ativo Líquido por Plano de Benefícios - DMAL;

Tem por finalidade demonstrar de forma individualizada as mutações sofridas pelo Ativo

Líquido dos planos de benefícios, ao final de cada exercício.

IV. Demonstração do Ativo Líquido por Plano de Benefícios – DAL;

Tem como finalidade evidenciar de forma individualizada os componentes patrimoniais de

cada plano de benefícios, ao final de cada exercício.

V. Demonstração do Plano de Gestão Administrativa – DPGA;

Tem como finalidade evidenciar de forma consolidada e individualizada (facultativa) a

atividade administrativa da Entidade, demonstrando as alterações do fundo administrativo,

ao final de cada exercício.

VI. Demonstração das Provisões Técnicas do Plano de Benefícios – DPT.

Tem como finalidade evidenciar de forma individualizada a totalidade dos compromissos de

cada plano de benefícios, ao final de cada exercício.

2.1. As principais práticas adotadas pela Entidade emanam das Resoluções CNPC nº 8, de 31

de outubro de 2011, CGPC nº 29, de 31 de agosto de 2009, Instrução SPC nº 34, de 24 de

setembro de 2009 e suas alterações posteriores, e encontram-se resumidas a seguir:

2.1.1. A sistemática estabelecida pelo órgão normativo apresenta como principal característica

a autonomia patrimonial dos planos de benefícios de forma a identificar, separadamente, os

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24 RELATÓRIO ANUAL 2016

planos de benefícios previdenciais e o plano de gestão administrativa.

2.1.2. As práticas contábeis aplicadas em 2016 estão de modo uniforme em relação a 2015.

2.1.3. APURAÇÃO DO RESULTADO:

As receitas e despesas são registradas com base no princípio da competência significando que

na determinação do resultado são computadas as receitas, as adições e as variações positivas

auferidas no mês, independentemente de sua realização, bem como as despesas, as

deduções e as variações negativas, pagas ou incorridas no mês correspondente.

As contribuições de participantes vinculados ao plano instituído são escrituradas com base no

regime de caixa, por ocasião do recebimento, de acordo com o item 8.1 do anexo C da

Resolução CNPC nº 08 de 31 de outubro de 2011.

2.1.4. REALIZÁVEL:

O realizável da gestão previdencial e administrativa são apresentados pelos valores de

realização e incluem, quando aplicável, as variações monetárias e os rendimentos

proporcionais auferidos.

2.1.5. INVESTIMENTOS:

Os limites operacionais de aplicações dos recursos da Entidade foram estabelecidos pela

Resolução do Conselho Monetário Nacional 3.792 de 24 de setembro de 2009 e alterações

posteriores. Nos termos da Resolução CGPC nº 4, de 30 de janeiro de 2002, e alterações

posteriores, os títulos e valores mobiliários podem ser classificados em Títulos para negociação

e Títulos mantidos até o vencimento.

A Entidade possui apenas títulos para negociação contabilizados pelo custo de aquisição,

acrescidos dos rendimentos auferidos, e ajustados pelo valor de mercado com seus ganhos e

perdas reconhecidos.

2.1.6. EXIGÍVEL OPERACIONAL:

São demonstrados os valores conhecidos ou calculáveis, acrescidos, quando aplicável, dos

correspondentes encargos e variações monetárias incorridas. São registradas as obrigações

decorrentes de pagamentos de benefícios aos participantes, prestação de serviços por

terceiros, obrigações tributárias, provisões de folha de pagamento e respectivos encargos,

dentre outros.

2.1.7. OPERAÇÕES ADMINISTRATIVAS:

Os registros das operações administrativas são efetuados por meio do Plano de Gestão

Administrativa (PGA), que possui patrimônio próprio segregado dos planos de benefícios

previdenciais. O patrimônio do PGA é constituído pelas receitas administrativas originárias dos

custeios previdenciais, custeios de investimentos e receitas diretas, deduzidas das despesas

comuns e específicas da administração previdencial e dos investimentos, sendo as sobras ou

insuficiências administrativas alocadas ou revertidas ao Fundo Administrativo.

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25 RELATÓRIO ANUAL 2016

2.1.8. PROVISÕES MATEMÁTICAS:

O plano de benefícios adota regimes financeiros e métodos de financiamento em consonância

com a legislação vigente e adequados ao perfil da massa de participantes ativos e assistidos,

guardando relação direta com as obrigações e compromissos assumidos pelo plano.

2.1.9. ESTIMATIVAS CONTÁBEIS:

A elaboração de demonstrações contábeis, de acordo com as práticas contábeis adotadas no

Brasil, aplicáveis às Entidades reguladas pelo Conselho Nacional de Previdência

Complementar – CNPC requer que a Administração use de julgamento na determinação e

registro de estimativas contábeis. Na Entidade não houve movimentações com estas

características no período correspondente a esta demonstração.

3. ATIVIDADES DE REGISTRO E DE CONTROLE

3.1. GESTÃO PREVIDENCIAL:

Compreende a atividade de registro e de controle, dentre eles, as contribuições, os benefícios

e os institutos previstos no art. 14 da Lei Complementar nº 109 (resultado do plano de

benefícios de natureza previdenciária).

3.2. GESTÃO ADMINISTRATIVA:

Compreende a atividade de registro e de controle inerentes à administração dos planos de

benefícios.

3.3. INVESTIMENTOS

Compreende a atividade de registro e de controle da movimentação do Patrimônio investido

dos recursos da Entidade.

4. ATIVO DISPONÍVEL:

A denominação “disponível” é utilizada para designar dinheiro em caixa e em bancos, bem

como cheques em tesouraria e numerários em trânsito.

A posição consolidada do Ativo – Disponível em 31 de dezembro de 2016 e de 2015, referente

às contas correntes é a seguinte:

(Em milhares de Reais)

Descrição 31.12.16 31.12.15

Banco 19 40

Sicob - ag.:4441-5 e c/c.:1.312-9 19 40

Total do Disponível 19 40

Exercício findo em

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26 RELATÓRIO ANUAL 2016

5. ATIVO REALIZÁVEL – GESTÃO ADMINISTRATIVA:

O valor de R$ 5 (R$ 6, em 2015), refere-se ao repasse de custeio administrativo do Plano para

o PGA, com registro correspondente no passivo da Gestão Previdencial e às Doações a

receber da Instituidora a título de cobertura das despesas administrativas.

6. ATIVO REALIZÁVEL – INVESTIMENTOS:

Em atendimento às determinações da Resolução CMN Nº 3.792, de 24 de setembro de 2009,

que dispõe sobre as diretrizes de aplicação dos recursos garantidores dos planos de benefícios

das Entidades fechadas de previdência complementar, foram adotadas as seguintes

providências:

a) Política de Investimento

A gestão dos ativos do plano de benefícios no ano de 2016 seguiu as diretrizes das

respectivas Políticas de Investimentos aprovadas pelo Conselho Deliberativo em sua

reunião ordinária, realizada em 22 de dezembro de 2015, cujos objetivos foram

transmitidos à Superintendência Nacional de Previdência Complementar - PREVIC em

26/01/2016.

b) Controle de Riscos

No âmbito da política de investimento, são observados diversos tipos de riscos,

principalmente os riscos de mercado, de crédito, de liquidez e operacional/legal. O risco de

mercado refere-se a possíveis perdas oriundas de oscilações nos preços e cotações dos

títulos. O risco de crédito corresponde a perdas oriundas do fato de o emissor de um título

não honrar o compromisso assumido. Enquanto o risco de liquidez se refere a possibilidade

de não haver recursos suficientes para o pagamento de alguma obrigação ou não

conseguir transformar ativos em caixa. Por fim, o risco operacional/legal está relacionado à

falha de execução das atividades e ao descumprimento das regras aplicáveis.

Monitoramentos dos riscos:

Risco de mercado: para cada segmento descrito na Política de Investimentos é utilizado uma

métrica de risco limitando a atuação do gestor, de forma a minimizar o risco.

Risco de crédito: na Política de Investimentos é descrito o percentual que pode ser alocado

para cada tipo de título, sendo dividido entre alto ou baixo risco, inclusive utilizando uma

política mais conservadora do que as agências de rating internacionais.

Risco de liquidez: Como forma de minimizar esse risco é definido na Política de Investimentos

um percentual de ativos que devem ser mantidos para liquidez imediata.

Risco operacional/legal: O administrador fiduciário é o encarregado pelo monitoramento da

aderência dos ativos em relação às legislações aplicáveis.

(Em milhares de Reais)

Disponível 31.12.16 31.12.15

Plano de Benefícios 17 35

Plano de Gestão Administrativa 2 5

Total 19 40

Exercício findo em

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27 RELATÓRIO ANUAL 2016

c) Gestão de Investimentos

O plano de benefícios, em 31/12/2016, possuía o Fundo de Investimentos Icatu Vanguarda FIC de FIM Previdência Associativa, com a carteira abaixo discriminada:

A posição consolidada do Ativo Realizável – Investimento em 31 de dezembro de 2016 e de

2015 é a seguinte:

7. PASSIVO EXIGÍVEL OPERACIONAL – GESTÃO PREVIDENCIAL

Correspondem às obrigações a pagar assumidas pelo plano de benefícios com terceiros

relativos a Gestão Previdencial, incluindo o contrato de repasse das contribuições de risco a

uma seguradora que administra a cobertura de morte e invalidez oferecido pela entidade aos

participantes do plano, ao repasse do custeio administrativo e a retenção de imposto de renda

retido na fonte - IRRF sobre os resgates e benefícios.

A posição consolidada do Passivo Exigível Operacional – Gestão Previdencial em 31 de

dezembro de 2016 e de 2015 é a seguinte:

(Em milhares de Reais)

Icatu Vanguarda FIC FIM PREV Associativa 31.12.16 31.12.15

Renda Fixa

ICATU VANGUARDA CRÉDITO PRIVADO FUNDO DE INVESTIMENTO RENDA FIXA LONGO PRAZO 215 183

ICATU VANGUARDA CREDITO PRIVADO IPCA FUNDO DE INVESTIMENTO RENDA FIXA LONGO PRAZO - 20

ICATU VANGUARDA GOLD FUNDO DE INVESTIMENTO RENDA FIXA LONGO PRAZO 187 289

ICATU VANGUARDA RENDA FIXA FUNDO DE INVESTIMENTO PLUS LONGO PRAZO 42 35

ICATU VANGUARDA MACRO FUNDO DE INVESTIMENTO MULTIMERCADO 64 0

ICATU VANGUARDA FIC DE FUNDOS DE INVESTIMENTO INFLAÇÃO CURTA RENDA FIXA 69 0

ICATU VANGUARDA FIC DE FUNDOS DE INVESTIMENTO INFLAÇÃO LONGA RENDA FIXA 36 0

OPERAÇÕES COMPROMISSADAS - LTNO 18 11

Renda Variável

ICATU VANGUARDA DIVIDENDOS FUNDO DE INVESTIMENTO EM AÇÕES 31 24

ICATU VANGUARDA TOP AÇÕES FUNDO DE INVESTIMENTO DE AÇÕES 29 24

ICATU VANGUARDA AÇÕES IBX FUNDO DE INVESTIMENTO 25 8

TOTAL 716 594

Exercício findo em

(Em milhares de Reais)

Investimentos 31.12.16 31.12.15

Plano de Benefícios 716 594

Fundos de Investimentos 716 594

Total 716 594

Exercício findo em

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28 RELATÓRIO ANUAL 2016

(1) O Repasse de risco para a Seguradora decorre da contratação terceirizada do risco para administração da

cobertura de morte e invalidez pago mensalmente pelos participantes pertencentes ao plano de benefício

ACIPrev que optaram por essa contratação. (2) O valor de R$ 1 refere-se ao repasse de custeio administrativo do Plano para o PGA.

8. PASSIVO EXIGÍVEL OPERACIONAL – GESTÃO ADMINISTRATIVA

Correspondem às obrigações a pagar assumidas pela Entidade relativas à Gestão

Administrativa, dentre elas pagamento a fornecedores, retenção e recolhimento de impostos.

A Entidade contribui às alíquotas de 0,65% para PIS e 4% para COFINS sobre as receitas

administrativas.

9. PASSIVO - PATRIMÔNIO SOCIAL

A posição consolidada do Passivo – Patrimônio Social em 31 de dezembro de 2016 e de 2015,

que representa os recursos acumulados para fazer frente às obrigações do Plano e PGA,

apresenta a seguinte composição:

9.1. PREMISSAS E HIPÓTESES ATUARIAS

O Plano de Benefícios Previdenciários – ACIPREV, administrado pelo ICATU FUNDOS DE

PENSÃO, por se tratar de um plano Instituído nos termos da Resolução CGPC Nº 12, de 17 de

setembro de 2002, está estruturado na modalidade de contribuição definida.

As contribuições dos participantes são de opção livre pelo participante a partir de um valor

mínimo estabelecido em regulamento, que não depende de qualquer avaliação atuarial.

(Em milhares de Reais)

Descrição 31.12.16 31.12.15

Retenções a Recolher 7 3

IRRF 7 3

Outras Exigibilidades 3 8

Repasse de Risco para a Seguradora (1) 2 2

Repasses e outros custeios (2) 1 6

Total 10 11

Exercício findo em

(Em milhares de Reais)

Descrição 31.12.16 31.12.15

Plano de Benefícios

Patrimônio de Cobertura do Plano 725 618

Provisões Matemáticas 725 618

Benefícios a Conceder 725 618

Plano de Gestão Administrativa

Fundos 4 10

Administrativos 4 10

Total Patrimônio Social Consolidado 729 628

Exercício findo em

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29 RELATÓRIO ANUAL 2016

Os benefícios previstos em regulamento serão resultantes exclusivamente do montante de

recursos acumulados pelo participante, e por empregador quando existente, e serão corrigidos

pela rentabilidade líquida obtida pelos investimentos dos recursos acumulados.

Dessa forma, o plano é livre de qualquer risco de natureza atuarial, não sendo assim suscetível

a testes de aderência de premissas e hipóteses atuariais, como tábuas biométricas, taxas de

juros, crescimento real de salários, rotatividade, etc.

10. CONTAS DE RESULTADOS - GESTÃO PREVIDENCIAL

10.1. As receitas previdenciais do Plano totalizaram no ano R$ 170 (R$ 211 em 2015).

10.2. As despesas de benefícios dos assistidos no ano, no total de R$ 143 (R$ 56 em 2015).

10.3. As constituições líquidas das Provisões Matemáticas que foram cobertas com o resultado

líquido dos investimentos e contribuições feitas para o plano deduzido dos pagamentos de

resgates e dos repasses de risco a seguradora, totalizaram no ano:

11. CONTAS DE RESULTADOS – GESTÃO ADMINISTRATIVA

11.1. As movimentações ocorridas na Gestão Administrativa resultaram em 2016 na reversão

do Fundo Administrativo de R$ 6 (2015 houve constituição de R$ 10).

12. CONTAS DE RESULTADOS – INVESTIMENTOS

12.1. O resultado líquido das aplicações dos investimentos do plano no ano totalizou R$ 80 (R$

34 em 2015) e foi transferido para a Gestão Previdencial por meio dos Fluxos dos

Investimentos.

13. RENTABILIDADE DO PLANO DE BENEFÍCIOS

A média da rentabilidade líquida no exercício findo em 31 de dezembro de 2016, obtida pela

aplicação do patrimônio da Entidade, foi de 1,00% (0,57% em 2015).

MARCOS CELIO SANTOS NOGUEIRA

Contador

CRC-RJ nº 089.351/O-8

MARCELO ANTÔNIO FERNANDES

Diretor Presidente

(Em milhares de Reais)

Descrição 31.12.16 31.12.15

Benefícios a Conceder 107 189

Total Constituições das Provisões Matemáticas 107 189

Exercício findo em

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30 RELATÓRIO ANUAL 2016

DESPESAS ADMINISTRATIVAS E COM

INVESTIMENTOS DO PLANO

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31 RELATÓRIO ANUAL 2016

DESPESAS ADMINISTRATIVAS E COM INVESTIMENTOS DO PLANO

Em 31 de dezembro de 2016, as despesas administrativas diretas e indiretas do Plano de

Previdência ACIPREV somaram, respectivamente, R$ 56 e R$ 1 conforme detalhamento

abaixo:

DESPESAS ADMINISTRATIVAS

(R$ Mil) 57 100,00%

Despesas Diretas 56 98,25%

Treinamentos/Congressos 1 1,79%

Administradora de Planos 13 23,21%

Auditoria Externa 11 19,64%

Consultoria Atuarial 18 32,14%

PIS/COFINS 2 3,57%

Tarifas Bancárias 7 12,50%

Associações de Classe 4 7,14%

Despesas Indiretas (Gestão Terceirizada) 1 1,75%

Taxa de Administração 1 100,00%

2016

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32 RELATÓRIO ANUAL 2016

INFORMAÇÕES REFERENTES AO ESTATUTO SOCIAL

DA ENTIDADE E DO REGULAMENTO DO PLANO

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33 RELATÓRIO ANUAL 2016

INFORMAÇÕES REFERENTES AO ESTATUTO SOCIAL DA ENTIDADE E DO REGULAMENTO DO PLANO

ESTATUTO SOCIAL DA ENTIDADE

Não houve alteração do Estatuto Social da Entidade em 2016.

REGULAMENTO DO PLANO

Não houve alteração do Regulamento do Plano em 2016.

O Estatuto vigente e Regulamento vigente do Plano estão disponíveis para consulta no site

www.aciprev.com.br, na opção “Institucional→Estatuto” e “Plano ACIPREV→ Regulamento”.

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34 RELATÓRIO ANUAL 2016

INFORMAÇÕES REFERENTES À POLÍTICA

DE INVESTIMENTOS

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35 RELATÓRIO ANUAL 2016

INFORMAÇÕES REFERENTES À POLÍTICA DE INVESTIMENTOS

PLANO DE BENEFÍCIOS PREVIDENCIÁRIOS DA ACIPREV

1. ENTIDADE FECHADA DE PREVIDÊNCIA COMPLEMENTAR

Exercício

2016

Data da aprovação pelo Conselho Deliberativo

22/12/2015

Administrador Estatutário Tecnicamente Qualificado

Ângela Maria Telles de Souza

Mecanismo de informação da política aos Participantes

Relatório Anual

2. CONTROLE DE RISCOS

A política de investimentos do plano de benefícios possui controles de risco de mercado, legal,

liquidez, operacional, contraparte, entre outros.

2.1. RISCO DE CRÉDITO NA DIVERSIFICAÇÃO POR EMISSOR E EMISSÃO

Os investimentos em títulos privados e investimentos em cotas de fundos de investimento em

direitos creditórios (FIDCs) e investimentos em cotas de fundos de investimento em cotas de

fundos de investimento em direitos creditórios da carteira (FIC FIDCs) de baixo risco de crédito

devem verificar necessariamente os seguintes limites de diversificação:

TABELA DE LIMITES POR EMISSOR EM FUNÇÃO DO RATING – VÁLIDA PARA

EMISSÕES DE INSTITUIÇÕES FINANCEIRAS E NÃO-FINANCEIRAS

Limite do PL do Plano Moody’s S&P Fitch

Até 10% Aaa.br brAAA AAA

Até 6% Aa1.br, Aa2.br, Aa3.br brAA+, brAA, brAA- AA+, AA, AA-

Até 3% A1.br, A2.br, A3.br brA+, brA, brA- A+, A, A-

Para os títulos emitidos por empresas privadas não financeiras, FIDCs e FIC FIDCs deverão

adicionalmente ser observados os seguintes limites de participação da ACIPREV em relação à

emissão total do ativo:

TABELA DE LIMITES EM RELAÇÃO AO VALOR TOTAL DA EMISSÃO – VÁLIDA PARA

RISCO DE CRÉDITO NÃO-FINANCEIRO

Limite do PL do Plano Moody’s S&P Fitch

Até 15% Aaa.br brAAA AAA

Até 10% Aa1.br, Aa2.br, Aa3.br brAA+, brAA, brAA- AA+, AA, AA-

Até 5% A1.br, A2.br, A3.br brA+, brA, brA- A+, A, A-

Os investimentos em títulos privados, FIDCs e FIC FIDCs da carteira de alto risco de crédito

devem verificar necessariamente os seguintes limites de investimento por emissor:

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36 RELATÓRIO ANUAL 2016

TABELA DE LIMITES POR EMISSOR EM FUNÇÃO DO RATING – VÁLIDA PARA RISCO

DE CRÉDITO FINANCEIRO E NÃO-FINANCEIRO

Limite do PL do Plano Moody’s S&P Fitch

Até 4% Baa.br, Ba.br, B.br, Caa.br, Ca.br, C.br

brBBB, brBB, brB, brCCC, brCC, brC, brD

BBB, BB, B, C, D

Para os títulos emitidos por empresas privadas não financeiras, FIDCs e FIC FIDCs deverão adicionalmente ser observados os seguintes limites de participação da ACIPREV em relação à emissão total do ativo:

TABELA DE LIMITES EM RELAÇÃO AO VALOR TOTAL DA EMISSÃO – VÁLIDA PARA

RISCO DE CRÉDITO NÃO-FINANCEIRO

Limite dos recursos garantidores do PL do Plano

Moody’s S&P Fitch

Até 2% Baa.br, Ba.br, B.br, Caa.br, Ca.br, C.br

brBBB, brBB, brB, brCCC, brCC, brC, brD

BBB, BB, B, C, D

Na hipótese de uma emissão não receber classificação de nenhuma das agências aqui

consideradas, a mesma será considerada automaticamente como de alto risco de crédito e

deverá seguir os limites acima.

Cabe ao gestor controlar e observar estes limites no momento do investimento.

3. ALOCAÇÃO DOS RECURSOS

Segmento Sub-

Segmento Indexador do

segmento Limite inferior

Limite Superior

Alvo Meta de

Rentabilidade

Renda Fixa

Título Público Pré-fixado

CDI 0% 60% 0% IRFM

Título Público Pós-fixado

CDI 0% 60% 40% CDI

Título Público Inflação

IPCA 0% 90% 35% IMAB

Crédito Privado CDI 0% 50% 10% 103% do CDI

Crédito Privado Inflação

IMAB5 0% 15% 5% IMAB5

Renda Variável

Fundo de Dividendos

IBX 0% 20% 4% IBX+2%

Fundo Valor IBX 0% 20% 1% IBX+2%

Fundo Ação Livre

IBX 0% 20% 4% IBX+2%

Fundo Ação Passivo

IBX 0% 20% 1% IBX

Investimentos Estruturados

Fundo de Investimento Multimercado

CVM

IHFA 0% 10% 0% 110% do CDI

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37 RELATÓRIO ANUAL 2016

4. CENÁRIO MACROECONÔMICO

A principal característica desta Política é o seu horizonte de longo prazo, compatível com o

horizonte de investimento de um Plano de complementação de aposentadoria. Por isso,

baseia-se principalmente numa estimativa de retornos reais de longo prazo para os

benchmarks de cada segmento de aplicação. Com a aproximação do fim de 2015, se faz

oportuno refletir sobre as perspectivas e tendências econômicas para 2016.

Fonte: Icatu Fundos de Pensão e ACIPREV (Data base 10/2015)

O Gestor e a ACIPREV, na execução e acompanhamento da Política de Investimentos, podem

se utilizar dos cenários de curto prazo para, respectivamente, fazer suas micro alocações

(escolha de ativos específicos, como ações, títulos de renda fixa, etc.) e para a alocação tática

em cada segmento (renda fixa, renda variável, investimentos estruturados, investimentos no

exterior, empréstimos e imóveis) dentro dos limites aprovados.

Indicadores 2016

PIB - % -1,30%

US$ final - R$ 4,30%

IGPM - % 7,10%

IPCA - % 7,00%

SELIC Fim de Período - % 14,25%

SELIC Média - % 14,25%

Bolsa (130% SELIC) - % 18,53%

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38 RELATÓRIO ANUAL 2016

RELATÓRIO RESUMO DAS INFORMAÇÕES DO

DEMONSTRATIVO DE INVESTIMENTOS

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39 RELATÓRIO ANUAL 2016

RELATÓRIO RESUMO DAS INFORMAÇÕES DO DEMONSTRATIVO DE INVESTIMENTOS

DISTRIBUIÇÃO DOS INVESTIMENTOS

A ACIPREV acredita que a contratação de instituições especializadas em gestão de recursos

de terceiros é a melhor alternativa para a maximização da relação Retorno x Risco tolerado da

carteira e a mitigação de riscos inerentes ao processo de gestão de recursos.

A gestão é discricionária, cabendo aos gestores o processo de escolha de ativos a serem

incluídos nas carteiras, desde que de acordo com os limites, vedações, definições, regras,

restrições e procedimentos descritos pelas legislações vigentes e na Política de Investimentos

deste Plano de Benefícios ao qual a carteira é destinada.

Na implementação da política, utiliza-se um Fundo de Investimento em Quotas (FIQ), que

aplica em diversos Fundos de Investimento (FIs).

Em 31/12/2016 os recursos do Plano de Benefícios estavam aplicados no Fundo Icatu

Vanguarda FIC FIM Previdência Associativa, cuja macroalocação está descrita conforme o

quadro abaixo (valores em milhares de reais):

RENTABILIDADE ACUMULADA DEZ/15 A DEZ/16

Os recursos da entidade estão alocados no Fundo Icatu Vanguarda FIC FIM Previdência Associativa, que teve uma rentabilidade líquida de 15,12% no ano de 2016.

Alocação

Renda Fixa 631 88,13% 538 75,14%

Renda Variável 85 11,87% 56 7,82%

Total 716 100,00% 594 82,96%

2016 2015

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40 RELATÓRIO ANUAL 2016

RELATÓRIO DOS AUDITORES INDEPENDENTES

SOBRE AS DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS

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41 RELATÓRIO ANUAL 2016

RELATÓRIO DOS AUDITORES INDEPENDENTES SOBRE AS DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS

Aos Administradores e Participantes

ACIPREV Fundo Multinstituído de Previdência Complementar

Americana - SP

OPINIÃO

Examinamos as demonstrações contábeis da ACIPREV Fundo Multinstituído de Previdência

Complementar (“Entidade”), que compreendem o balanço patrimonial em 31 de dezembro de

2016 e as respectivas demonstrações da mutação do patrimônio social, da mutação do ativo

líquido, do ativo líquido por plano de benefícios, do plano de gestão administrativa e das

provisões técnicas do plano para o exercício findo nessa data, bem como as correspondentes

notas explicativas, incluindo o resumo das principais políticas contábeis.

Em nossa opinião, as demonstrações contábeis acima referidas apresentam adequadamente,

em todos os aspectos relevantes, a posição patrimonial e financeira da ACIPREV Fundo

Multinstituído de Previdência Complementar, em 31 de dezembro de 2016 e o desempenho de

suas operações para o exercício findo naquela data, de acordo com as práticas contábeis

adotadas no Brasil aplicáveis às Entidades reguladas pelo Conselho Nacional de Previdência

Complementar (CNPC).

BASE PARA OPINIÃO

Nossa auditoria foi conduzida de acordo com as normas brasileiras e internacionais de

auditoria. Nossas responsabilidades, em conformidade com tais normas, estão descritas na

seção a seguir intitulada “Responsabilidades do auditor pela auditoria das demonstrações

contábeis”. Somos independentes em relação à Entidade, de acordo com os princípios éticos

relevantes previstos no Código de Ética Profissional do Contador e nas normas profissionais

emitidas pelo Conselho Federal de Contabilidade, e cumprimos com as demais

responsabilidades éticas de acordo com essas normas. Acreditamos que a evidência de

auditoria obtida é suficiente e apropriada para fundamentar nossa opinião.

OUTRAS INFORMAÇÕES QUE ACOMPANHAM AS DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS E O RELATÓRIO DO AUDITOR

A administração da Entidade é responsável por essas outras informações que compreendem o

Relatório Anual.

Nossa opinião sobre as demonstrações contábeis não abrange o Relatório Anual e não

expressamos qualquer forma de conclusão de auditoria sobre esse relatório.

Em conexão com a auditoria das demonstrações contábeis, nossa responsabilidade é a de ler

o Relatório Anual e, ao fazê-lo, considerar se esse relatório está, de forma relevante,

inconsistente com as demonstrações contábeis ou com nosso conhecimento obtido na

auditoria ou, de outra forma, aparenta estar distorcido de forma relevante. Se, com base no

trabalho realizado, concluirmos que há distorção relevante no Relatório Anual, somos

requeridos a comunicar esse fato. Não temos nada a relatar a este respeito.

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42 RELATÓRIO ANUAL 2016

RESPONSABILIDADE DA ADMINISTRAÇÃO E DA GOVERNANÇA SOBRE AS DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS

A administração é responsável pela elaboração e adequada apresentação das demonstrações

contábeis de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil, aplicáveis a entidades

reguladas pelo Conselho Nacional de Previdência Complementar (CNPC) e pelos controles

internos que ela determinou como necessários para permitir a elaboração de demonstrações

contábeis livres de distorção relevante, independentemente se causada por fraude ou erro.

Na elaboração das demonstrações contábeis, a administração é responsável pela avaliação da

capacidade de a Entidade continuar operando, divulgando, quando aplicável, os assuntos

relacionados com a sua continuidade operacional e o uso dessa base contábil na elaboração

das demonstrações contábeis, a não ser que a administração pretenda liquidar a Entidade ou

cessar suas operações, ou não tenha nenhuma alternativa realista para evitar o encerramento

das operações.

Os responsáveis pela governança da Entidade são aqueles com responsabilidade pela

supervisão do processo de elaboração das demonstrações contábeis.

RESPONSABILIDADES DO AUDITOR PELA AUDITORIA DAS DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS

Nossos objetivos são obter segurança razoável de que as demonstrações contábeis, tomadas

em conjunto, estão livres de distorção relevante, independentemente se causada por fraude ou

erro, e emitir relatório de auditoria contendo nossa opinião. Segurança razoável é um alto nível

de segurança, mas, não, uma garantia de que a auditoria realizada de acordo com as normas

brasileiras e internacionais de auditoria sempre detectam as eventuais distorções relevantes

existentes. As distorções podem ser decorrentes de fraude ou erro e são consideradas

relevantes quando, individualmente ou em conjunto, possam influenciar, dentro de uma

perspectiva razoável, as decisões econômicas dos usuários tomadas com base nas referidas

demonstrações contábeis.

Como parte da auditoria realizada de acordo com as normas brasileiras e internacionais de

auditoria, exercemos julgamento profissional e mantemos ceticismo profissional ao longo da

auditoria. Além disso:

Identificamos e avaliamos os riscos de distorção relevante nas demonstrações

contábeis, independentemente se causada por fraude ou erro, planejamos e

executamos procedimentos de auditoria em resposta a tais riscos, bem como obtemos

evidência de auditoria apropriada e suficiente para fundamentar nossa opinião. O risco

de não detecção de distorção relevante resultante de fraude é maior do que o

proveniente de erro, já que a fraude pode envolver o ato de burlar os controles

internos, conluio, falsificação, omissão ou representações falsas intencionais.

Obtemos entendimento dos controles internos relevantes para a auditoria para

planejarmos procedimentos de auditoria apropriados às circunstâncias, mas, não, com

o objetivo de expressarmos opinião sobre a eficácia dos controles internos da

Entidade.

Avaliamos a adequação das políticas contábeis utilizadas e a razoabilidade das

estimativas contábeis e respectivas divulgações feitas pela administração.

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43 RELATÓRIO ANUAL 2016

Concluímos sobre a adequação do uso, pela administração, da base contábil de

continuidade operacional e, com base nas evidências de auditoria obtidas, se existe

incerteza relevante em relação a eventos ou condições que possam levantar dúvida

significativa em relação à capacidade de continuidade operacional da Entidade. Se

concluirmos que existe incerteza relevante, devemos chamar atenção em nosso

relatório de auditoria para as respectivas divulgações nas demonstrações contábeis ou

incluir modificação em nossa opinião, se as divulgações forem inadequadas. Nossas

conclusões estão fundamentadas nas evidências de auditoria obtidas até a data de

nosso relatório. Todavia, eventos ou condições futuras podem levar a Entidade a não

mais se manter em continuidade operacional.

Avaliamos a apresentação geral, a estrutura e o conteúdo das demonstrações

contábeis, inclusive as divulgações e se as demonstrações contábeis representam as

correspondentes transações e os eventos de maneira compatível com o objetivo de

apresentação adequada.

Comunicamo-nos com os responsáveis pela governança a respeito, entre outros aspectos, do

alcance planejado, da época da auditoria e das constatações significativas de auditoria,

inclusive as eventuais deficiências significativas nos controles internos que identificamos

durante nossos trabalhos.

Fornecemos também aos responsáveis pela governança declaração de que cumprimos com as

exigências éticas relevantes, incluindo os requisitos aplicáveis de independência, e

comunicamos todos os eventuais relacionamentos ou assuntos que poderiam afetar,

consideravelmente, nossa independência, incluindo, quando aplicável, as respectivas

salvaguardas.

São Paulo, 15 de março de 2017

GF AUDITORES INDEPENDENTES

CRC 2SP 025248/O-6

Vlademir Ortiz Pereira

CRC 1SP 210264/O-1

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44 RELATÓRIO ANUAL 2016

PARECER DO CONSELHO FISCAL

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45 RELATÓRIO ANUAL 2016

PARECER DO CONSELHO FISCAL

EXERCÍCIOS DOS ANOS DE 2016 E 2015

O Conselho Fiscal da ACIPREV Fundo Multinstituído de Previdência Complementar, no

exercício de suas atribuições legais e estatutárias, conforme disposto no art. 46 do Estatuto,

em reunião ordinária, realizada em 24 de março de 2017, analisou os relatórios da Auditoria

Independente e as Demonstrações Contábeis, referentes ao exercício findo em 31 de

Dezembro de 2016 e 2015, e constatou-se que foram praticados com os Princípios Gerais de

Governança, aos preceitos da legislação e ao Estatuto da Entidade, estando adequadamente

refletidos em seus aspectos relevantes e nas demonstrações contábeis, que foram elaboradas

em consonância com as práticas contábeis adotadas no Brasil.

Após análise dos documentos acima referidos, o Conselho Fiscal, concluiu que os documentos

refletem a situação patrimonial e financeira da entidade. Este Conselho, portanto, recomenda

que as contas da Diretoria Executiva – Exercício do ano de 2016 e 2015, sejam aprovadas sem

restrições pelo Conselho Deliberativo da ACIPREV - Fundo Multinstituído de Previdência

Complementar.

Registra-se que o Conselho Fiscal recomenda que a Diretoria Executiva estabeleça

cronograma de saneamento das seguintes deficiências da Entidade: inadimplência das

contribuições dos participantes e o fomento a novas adesões.

Americana, 24 de março de 2017.

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46 RELATÓRIO ANUAL 2016

MANIFESTAÇÃO DO CONSELHO DELIBERATIVO

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47 RELATÓRIO ANUAL 2016

MANIFESTAÇÃO DO CONSELHO DELIBERATIVO

EXERCÍCIOS DOS ANOS DE 2016 E 2015

Quanto às Demonstrações Contábeis e de Resultado da ACIPREV referente ao exercício de

2016 e 2015:

Em reunião de 24 de março de 2017, o Conselho Deliberativo da ACIPREV Fundo

Multinstituído de Previdência Complementar, no uso das competências de que trata Art. 33 do

Estatuto da Entidade, examinou as Demonstrações Contábeis e de Resultado da ACIPREV,

relativamente ao exercício findo em 31 de dezembro de 2016 e 2015.

Com fundamento nas análises procedidas, nos esclarecimentos prestados pela Diretoria

Executiva, no Parecer dos Auditores Independentes, no Parecer Atuarial, no Parecer do

Conselho Fiscal e nas Demonstrações Contábeis, o Conselho Deliberativo conclui que as

atividades administrativas obedeceram aos dispositivos estatutários da ACIPREV e aos

princípios legais, e que as demonstrações contábeis refletem adequadamente a situação

patrimonial e financeira da Entidade, contemplando os negócios e as atividades desenvolvidas

no exercício examinado, razão pelo qual aprova as Demonstrações Contábeis e de Resultado

referentes ao exercício de 2016 e 2015.

Americana, 24 de março de 2017.

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48 RELATÓRIO ANUAL 2016

GLOSSÁRIO

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49 RELATÓRIO ANUAL 2016

GLOSSARIO

Balanço Patrimonial: o Balanço Patrimonial é a demonstração contábil que tem por objetivo

apresentar, de forma sintética, a posição financeira e patrimonial da Entidade. Os valores do

Balanço Patrimonial estão posicionados em 31 de dezembro e são divididos em dois grandes

grupos (ativo e passivo), onde o ativo representa os bens, direitos e aplicações de recursos, e

o passivo, as obrigações para com os participantes e terceiros.

Conselho Deliberativo: Órgão máximo da estrutura organizacional da Entidade. É

responsável pela definição da política geral de administração da EFPC e seus Planos de

Benefícios. Cabe ao Conselho Deliberativo ser o principal agente nas definições das políticas

de administração e das estratégias gerais da entidade, bem como a sua revisão periódica.

Conselho Fiscal: Órgão de controle interno da Entidade. Supervisiona a execução das

políticas do Conselho Deliberativo e o desempenho das boas práticas de governança da

Diretoria Executiva. Cabe ao Conselho Fiscal elaborar relatórios semestrais que destaquem a

opinião sobre a suficiência e a qualidade dos controles internos referentes à gestão dos ativos

e passivos, e à execução orçamentária. O Conselho Fiscal deve comunicar eventuais

irregularidades, sugerir, indicar ou requerer providências de melhoria na gestão, e emitir

parecer conclusivo sobre as demonstrações contábeis anuais da entidade.

Demonstrações Contábeis: Conjunto de relatórios emitidos pela entidade, como o Balanço

Patrimonial, Balancete, Mutação do Ativo Líquido, dentre outras, bem como as respectivas

notas explicativas às demonstrações. Objetivam proporcionar entendimento quanto à posição

patrimonial e financeira, o desempenho e os fluxos de caixa da entidade e dos planos

administrados, servindo de base informacional aos usuários em geral.

Demonstração da Mutação do Patrimônio Social (DMPS): a DMPS é o demonstrativo

contábil que tem por objetivo evidenciar de forma consolidada as modificações que ocorreram

no Patrimônio Social ao final de cada exercício.

Demonstração da Mutação do Ativo Líquido (DMAL): a DMAL é o demonstrativo contábil

que tem a finalidade de apresentar, ao final de cada exercício por plano de benefícios, a

movimentação do ativo líquido por meio das adições (entrada) e deduções (saídas) de

recursos.

Demonstração do Ativo Líquido (DAL): a DAL é o demonstrativo contábil responsável por

evidenciar a composição do Ativo, Obrigações e Fundos não Previdenciais do plano de

benefícios ao final de cada exercício.

Demonstração do Plano de Gestão Administrativa (DPGA): a DPGA é o demonstrativo que

apresenta de forma consolidada, com clareza e objetividade, a atividade administrativa da

Entidade, destacando as movimentações que influenciaram as receitas, despesas e

rendimentos e impactaram diretamente no resultado do fundo administrativo ao final de cada

exercício.

Demonstração das Provisões Técnicas do Plano de Benefícios (DPT): a DPT é o

demonstrativo que representa a totalidade dos compromissos dos planos de benefícios

previdenciais administrados pelas entidades fechadas de previdência complementar.

Demonstrativo de Investimentos: o Demonstrativo de Investimentos apresenta a alocação

dos recursos da Entidade por segmento (renda fixa e variável) e estabelece um comparativo

com as diretrizes estabelecidas na política de investimentos e na legislação vigente. O

Demonstrativo de Investimentos traz também um resumo sobre o retorno dos investimentos

dos planos e a diferença quando comparado à meta atuarial ou meta de investimentos, os

custos de gestão dos investimentos e as modalidades de aplicação.

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50 RELATÓRIO ANUAL 2016

Diretoria Executiva: Órgão responsável pela administração da Entidade e dos Planos de

Benefícios, observando a política geral traçada pelo Conselho Deliberativo e as boas práticas

de governança.

Estatuto Social: Documento que define as estruturas administrativas, cargos e respectivas

atribuições, além da forma de funcionamento da Entidade.

Fundo de Investimento: São condomínios constituídos com o objetivo de promover a

aplicação coletiva dos recursos dos participantes. É uma comunhão de recursos destinados a

aplicação em carteira diversificada de valores mobiliários de emissão de empresas

emergentes.

Notas Explicativas às Demonstrações Contábeis: as Notas Explicativas acompanham as

demonstrações contábeis e são responsáveis por detalhar as principais práticas contábeis

utilizadas, os critérios adotados na apropriação dos recursos e na avaliação dos elementos

patrimoniais. Além das informações já descritas, as Notas Explicativas normalmente trazem

também um breve histórico dos planos de benefícios administrados pela Entidade.

Parecer do Auditor Independente: o Parecer do Auditor Independente é o documento que

apresenta a análise do auditor em relação às demonstrações contábeis da Entidade e,

principalmente, se os resultados apresentados refletem a realidade da Entidade e se estão de

acordo com as normas legislativas e as principais práticas contábeis adotadas no Brasil.

Parecer Atuarial: o Parecer Atuarial é o documento que apresenta o resultado de um estudo

técnico realizado anualmente nos planos de previdência por um atuário e reflete a opinião

deste profissional sobre a saúde financeira dos planos. Este documento traz os custos

estimados para manutenção do equilíbrio dos planos e os principais dados estatísticos e

hipóteses utilizadas no estudo. O Parecer é confeccionado somente para os Planos

classificados como modalidade Benefício Definido ou Contribuição Variável, que possuem

componentes atuariais que impactam no resultado do Plano.

Parecer do Conselho Fiscal: o Parecer do Conselho Fiscal é o documento que reflete a

opinião deste conselho acerca dos resultados apresentados nas demonstrações contábeis da

Entidade, fazendo constar neste parecer todas as informações complementares que julgarem

necessárias e pertinentes ao completo entendimento dos resultados.

Política de Investimentos: a Política de Investimentos é responsável por definir as principais

regras e condições para aplicação dos recursos da Entidade e dos Planos de Benefícios e tem

a finalidade de garantir uma gestão prudente e eficiente dos ativos dos planos. A política é

elaborada anualmente e deve considerar em sua elaboração os riscos envolvidos e os

objetivos da Entidade para definição dos investimentos de médio e longo prazos.

Manifestação do Conselho Deliberativo: a Manifestação do Conselho Deliberativo é o

documento que formaliza a ciência e concordância deste Conselho em relação ao conteúdo

das demonstrações contábeis apresentadas pelo contador da Entidade e do Relatório Anual de

Atividades referentes ao exercício após os esclarecimentos prestados pela Diretoria Executiva,

pelos Auditores Independentes e pelo Conselho Fiscal.

Relatório Anual: Documento de comunicação interna elaborado pela Entidade para os

participantes e assistidos com informações sobre o desempenho da Entidade e do Plano de

Benefícios no ano.

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51 RELATÓRIO ANUAL 2016

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52 RELATÓRIO ANUAL 2016