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RELATÓRIO ANUAL INFRAPREV 2008

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RELATÓRIO ANUAL INFRAPREV 2008

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CONSELHO DELIBERATIVOMarisa Santos Villagra PRESIDENTE

Aramis da Silva Gomes Paulo Cesar Pacheco de Lima Margareth Lyses Rabelo Mendes TITULARES

Carlos Eduardo Guapindaia Campos Jorge Costa CarneiroJairo ResendeRicardo de Castro Brum SUPLENTES

DIRETORIA EXECUTIVACarlos Frederico Aires Duque DIRETOR-SUPERINTENDENTE

Paracy Cruz de Mesquita FilhoDIRETOR DE ADMINISTRAÇÃO E FINANÇAS

Diblaim Carlos da SilvaDIRETOR DE BENEFÍCIOS

CONSELHO FISCALJosé Francisco Marinho Freire PRESIDENTE

Joel Alves Ramires Keite de Souza Viana Prazer Wilhiam Antonio de Melo TITULARES

Edson Antonio Cavalcante Jurandyr Machado da Cunha Paulo Roberto Dutra da SilvaMiguel Ferreira da Silva SUPLENTES

PATROCINADORASEmpresa Brasileira de Infraestrutura Aeroportuária INFRAERO Instituto Infraero de Seguridade Social - INFRAPREV

ADMINISTRAÇÃO

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O nome do pau rei provém do seu gran-de porte. Seu tronco liso e claro é uma de suas características e pode atingir de 20 a 30 metros. De folhas largas e fl ores coloridas, embora freqüente-mente pequenas e de crescimento rá-pido, existe em áreas remanescentes de Mata Atlântica e é também aplicado no paisagismo urbano.

O tema deste relatório é sobre árvore. É dela que o homem obtém valiosos produ-tos como madeira, celulose, substâncias medicinais, óleos, resinas, gomas, essên-cias, mel, frutos e fl ores.

Mas o bem mais valioso é o ar que respi-ramos. Por isso, a árvore é sinônimo de vida. Precisa ser preservada para que o meio ambiente tenha equilíbrio e o ser humano possa viver com qualidade. Ain-da no aspecto ecológico ela propicia a proteção dos solos, rios e nascentes.

Uma árvore adulta pode absorver do solo até 250 litros de água por dia. Por isso, as árvores podem evitar que ocorram tan-tas enchentes, as quais matam e deixam muitas pessoas sem casas.

Os dois maiores maciços fl orestais urba-nos do planeta, Floresta da Tijuca (Rio de Janeiro) e Serra da Cantareira (São Pau-lo) contribuem para o equilíbrio climático das cidades ao controlar a temperatura e umidade e ao neutralizar carbono, ofe-recendo paisagem, lazer e ecoturismo. Conservam, ainda, importantes espécies da rica biodiversidade da Mata Atlântica.

Tantos benefícios que a natureza ofere-ce não podem passar despercebidos por empresas que pensam no futuro de seus clientes e familiares.

Ao pensar no futuro dos participantes do INFRAPREV, é primordial a contribuição no desenvolvimento sustentável do planeta.

ÁRVORE:ÁRVORE: SINÔNIMO DE VIDA

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MISSÃOAdministrar planos de benefícios previ-denciários com eficiência e transparência, com responsabilidade social, de forma a contribuir para a melhoria de qualidade de vida dos participantes e beneficiários, agregando valor às políticas de recursos humanos dos Patrocinadores.

Diblaim Carlos da Silva Diretor de Benefícios

Paracy Cruz de Mesquita Filho Diretor de Administração e Finanças

VISÃOSer reconhecido como um fundo de pen-são inovador, cada vez mais comprome-tido com os participantes, benefi ciários, patrocinadores e sociedade, com base nos princípios de crescimento sustentá-vel, através da excelência de seus servi-ços previdenciários.

VALORES• Resguardar os interesses do INFRAPREV

no processo decisório.

• Garantir alto nível de segurança na gestão do patrimônio dos planos de benefícios previdenciários.

• Manter alto nível de cordialidade no trata-mento dos participantes e benefi ciários.

• Manter alto nível de transparência das informações sobre a gestão dos pla-nos de benefícios previdenciários.

• Manter ambiente participativo, justo e ético.

• Reconhecer a contribuição individual e de grupo.

• Comprometer-se com os princípios de sustentabilidade.

• Privilegiar em seu portfólio de investi-mentos as empresas socialmente res-ponsáveis.

• Inovar, buscando internalizar proces-sos e tecnologias de ponta em todos os níveis do INFRAPREV.

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O resultado alcançado em 2008 foi infl uen-ciado preponderantemente pelo cenário in-ternacional, com refl exos para o mercado acionário brasileiro. Entretanto, ao avaliar-mos o desempenho do INFRAPREV numa perspectiva de mais longo prazo, sua renta-bilidade patrimonial encontra-se bem supe-rior à meta atuarial, fruto de uma política de investimentos adequada, cujos resultados asseguram o pleno cumprimento dos com-promissos previdenciais atuais e futuros dos participantes e dependentes.

Quando a crise internacional se manifestou no primeiro semestre de 2008, o Instituto começou a sinalizar aos seus participantes a possibilidade de não atingir a meta atua-rial. Ao mesmo tempo, buscou adotar me-didas para neutralizar os efeitos da crise e reduzir os impactos em seus investimentos. O resultado apresentado encontra-se su-perior à média observada no segmento de fundos de pensão do País.

O fato é que o modelo de gestão estabe-lecido desde 2003, que as outras direto-rias deram continuidade, mostrou que o INFRAPREV está no caminho certo em termos de administração.

Inovação e modernidade são traços mar-cantes dessa administração. O Instituto vem adotando modernas ferramentas de gestão, sistemas de informações integrados e todos os recursos que aperfeiçoam os processos e o atendimento aos participantes.

Na perspectiva estratégica, a mais recente ação está ligada ao crescimento sustentá-vel. O INFRAPREV compartilha da convic-ção que não adianta obter excelentes resul-tados econômicos para seus investimentos

se os custos ambientais e sociais também são elevados. É necessário ter uma visão mais holística e integrada de todo este pro-cesso, de modo a assegurar uma melhor qualidade de vida da população e de suas gerações futuras.

Dentro dessa visão, desde o ano passado o Instituto tem assumido um papel de lideran-ça no segmento dos fundos de pensão na discussão da sustentabilidade dos negó-cios. O INFRAPREV é o primeiro fundo de pensão no País a neutralizar suas emissões de CO2. Em sua Política de Investimentos de 2009 foi criado um capítulo específico para sustentabilidade dos investimentos, priorizando investimentos em empresas com responsabilidade socioambiental, tais como: novas fontes alternativas de ener-gias, fundos de refl orestamento e sanea-mento ambiental. Certamente é o início de novos tempos.

O desenvolvimento sustentável é o cami-nho pelo qual seguirão os fundos de pensão neste século. O engajamento do setor per-mitirá o surgimento de novas modalidades de investimentos, com benefícios para toda sociedade. O INFRAPREV busca, através dessas ações, alcançar a sustentabilidadede seus investimentos a longo prazo.

Carlos Frederico Aires DuqueDiretor-Superintendente

INÍCIO DE NOVOS TEMPOS

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SUMÁRIOSUMÁRIO

DESTAQUES DA GESTÃO 7

SEGURIDADE 14

INVESTIMENTOS 16

RESPONSABILIDADE SOCIOAMBIENTAL 25

DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS 28

Pau -Rei Casqueiro Jambo Vermelho Açaizeiro Pau-ferro Sumaúma

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PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO

O Planejamento Estratégico do Instituto é uma ferramenta fundamental para determinar as prioridades de execução de suas principais ações. Está em constante aperfeiço-amento e, em 2008, adotou a metodologia do Balanced Scorecard, que permite uma visão completa e integrada da empresa. É totalmente participativo e envolve os ní-veis decisórios – Conselho Deliberativo, Conselho Fiscal e Diretoria Executiva, bem como os níveis executivos e operacionais – gerentes e empregados. É graças a esta fórmula, que o Planejamento Estratégico ao longo dos úl-timos anos se tornou um valioso instrumento à tomada de decisão e com compreensão de todos os envolvidos.

A espécie sete-cascas, comum no nordeste de Minas Gerais, também conhecida como corticeira ou farinha-seca, é uma árvore de grande porte que pode atingir de 25 a 30 metros de altura com copa ampla e pouco densa. De crescimento rápido e fruto seco, sua madeira é macia e pouco durável. Destaca-se por seu potencial paisagís-tico e bom uso na arborização urbana.

DESTAQUES DA GESTÃO

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Um importante resultado do Planejamen-to Estratégico de 2008 foi a adequação da Missão e da Visão de Futuro do Instituto. Esses elementos são fundamentais para que todos os que se relacionam com uma empresa tenham perfeita compreensão de seus propósitos, assim como os valo-res que regem sua atuação.

Com a alteração de metodologia, foi ela-borado um Mapa Estratégico, constituído de cinco grandes perspectivas: Financei-ra; Patrocinadora e Sociedade; Partici-pante e Benefi ciário; Processos Internos e Aprendizado e Aprimoramento. Essas perspectivas se desdobraram em um to-tal de 31 objetivos estratégicos. Cada um desses objetivos resultou em ações es-tratégicas que foram executadas durante o ano, permitindo ao Instituto manter o seu crescimento e melhoria da estrutu-ra organizacional, apesar das intempé-ries com as quais teve que lidar, fruto da crise mundial.

O Instituto cumpriu as metas globais es-tabelecidas. Somadas a metas específi -cas, que também obtiveram um bom de-sempenho, o Planejamento Estratégico, assim como o Programa de Indicadores de Desempenho, mostrou-se um eficaz instrumento de monitoramento e impul-sionador de resultados da gestão.

POLÍTICA DE INVESTIMENTOS

A Política de Investimentos para 2009 foi aprovada pelo Conselho Deliberativo do INFRAPREV em sua reunião extraordiná-ria, realizada em 10 de dezembro de 2008.

A Política defi ne os critérios para investi-mentos e metas de acordo com os planos de benefícios, além de contemplar as me-tas de alocação e referencial de rentabilida-de por segmento de investimento, a saber, renda fi xa, renda variável, carteira imobiliá-ria e empréstimos aos participantes.

Dentre os principais itens incorporados à Política de Investimentos para 2009, estão os princípios de governança, alocação es-tratégica em função do passivo atuarial, di-retrizes de alocação dos ativos, controles e o monitoramento dos riscos.

O INFRAPREV, como um dos membros dos Princípios de Investimento Respon-sável, incorporou, em sua Política de In-vestimentos, diretrizes e práticas de res-ponsabilidade socioambiental de forma a atender suas atividades e investimentos e garantir os níveis de rentabilidade, se-gurança, liquidez e solvência compatíveis com seus compromissos atuariais.

DESPESA ADMINISTRATIVA

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6%

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2003 2004 2005 2006 2007 2008

7,49%

6,94%

6,08%

7,14%7,00%

7,26%

Despesa Administrativa Previdencial

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TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO

Com a infraestrutura de tecnologia da in-formação centralizada e organizada, em 2008 os investimentos concentraram-se na implantação de ferramentas integra-das ao Sistema de Gestão Previdenciá-ria, que elevaram o patamar tecnológico do INFRAPREV.

A ferramenta de Business Intelligence (BI) fornece informações confi áveis e adequa-das aos gestores tornando o processo decisório mais efi caz, diferencial relevan-te principalmente diante do cenário eco-nômico atual.

A implantação do Sistema de Gerencia-mento Eletrônico de Documentos permite a preservação dos documentos do Ins-tituto e proporciona maior agilidade aos processos que demandam consultas. O volume de documentos a ser abordado é relevante e ocorrerá gradualmente. O pro-cesso começou em 2008 com a digitali-zação dos documentos que compõem o arquivo dos participantes.

Destacam-se, ainda, ações na área de controle e mitigação de riscos, como a im-plantação de sistemas de gravação de li-gações telefônicas na mesa de operações financeiras e a implantação de solução contingencial para conectividade entre o INFRAPREV e a Internet.

Houve, também, alterações nos sistemas de atendimento via portal INFRAPREV, ampliando o escopo de participantes e pensionistas com acesso restrito ao por-tal e criando novas funcionalidades que

ampliaram o uso do portal.

As ações de Tecnologia da Informação pla-nejadas para 2009 acenam para a busca contínua de novas tecnologias que redu-zam os custos operacionais e permitam a excelência no atendimento ao participante, balizadas nas boas práticas de governança de Tecnologia da Informação.

EDUCAÇÃO PREVIDENCIÁRIA

O INFRAPREV teve, em 2008, a preocu-pação de oferecer informações aos seus participantes sobre previdência comple-mentar de um modo geral e os benefícios do seu plano de previdência.

A atitude reforça a recomendação da Se-cretaria de Previdência Complementar para que os fundos de pensão desenvolvam um programa de educação previdenciária.

O Jornal Futuro abordou questões técnicas como premissas atuariais, fundo previden-cial, os tipos de previdência complementar e as modalidades de planos de benefícios.

Ações de relacionamento como o Quiz “Sabe tudo sobre o INFRAPREV”, lança-do em 2008, fez com que os participantes testassem seu conhecimento sobre o Ins-tituto. O objetivo do concurso foi aumentar o conhecimento dos participantes ativos e assistidos, tornando-os conscientes so-bre seus direitos.

Na pesquisa de satisfação de 2008 foram incluídas questões sobre previdência, com intuito de obter uma visão geral do conhecimento dos participantes sobre o assunto. O resultado irá subsidiar um pro-grama de educação previdenciária.

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RELACIONAMENTO COM PARTICIPANTES

Atendimento

Em 2008, foram realizados 19.485 atendi-mentos através da Central de Atendimento, Fale Conosco e Atendimento Pessoal. Em

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400

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1400

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jan fev mar abr mai jun jul ago set out nov dez

Estatística de AtendimentoAtendimento PessoalFale ConoscoCentral 0800

ANO ATENDIMENTO PESSOAL FALE CONOSCO CENTRAL 0800 TOTAL

2008 561 8.408 10.516 19.485

2007 873 6.399 9.118 16.390

comparação a 2007 houve um acréscimo

de 18,88% na quantidade de atendimentos

efetuados através desses canais. Somente

o Fale Conosco, atendimento por e-mail,

teve um crescimento de 31,39%, enquanto

o telefônico foi de 15,33%.

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Efi ciência do atendimento telefônico

Do total de 10.516 ligações efetuadas para a Central de Atendimento, 80,66% foram resolvidas pelos atendentes no pri-meiro contato, não gerando demanda às

áreas. No ano de 2007, este percentual foi de 65,88%. A melhoria na qualidade do atendimento ocorreu em função da vi-sualização de mais informações no novo sistema e ainda na utilização de planilhas fornecidas pelas áreas.

Percentual de atendimento resolvido pelo atendente

jan fev mar abr mai jun jul ago set out nov dez

30%

40%

50%

60%

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20072008

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Sistema URA

As informações mais solicitadas pelos participantes passaram a ser consultadas automaticamente na Central de Atendi-mento, sem precisar falar com o atendente. Foi implantada uma Unidade de Respos-ta Audível (URA), que permitiu consultar a data de crédito do benefício, os saldos de conta e devedor de empréstimo com muito mais rapidez e comodidade. Sem qualquer interferência do atendente, as informações automatizadas representa-ram um signifi cativo salto de qualidade e otimização do serviço de atendimento.

Dados do Portal

Em 2008 foram registradas 79.504 visi-tas ao portal. Nos meses de janeiro, fe-

vereiro e março, foi usada a ferramenta Navita para medir a audiência, que conta com o refresh da home nos casos de co-locar login e senha. Por esse motivo, há diferença de quantidade de acessos nos três primeiros meses. A partir do mês de abril, a aferição de audiência do portal passou a ser feita pela ferramenta Google Analytics. Esta ferramenta permite análi-ses mais profundas dos dados coletados e comparações com outros sites.

O INFRAPREV enviou à residência de todos os participantes ativos e assistidos um novo login e uma nova senha para acesso as informações restritas no portal. Criou também aplicativo que permite o envio da segunda via de senha por e-mail pelo próprio portal.

Visitas

4.000

5.500

7.000

8.500

10.000 10.045

7.697

9.794

5.618

4.853 5.047

5.560 5.296

6.047

8.365

6.554

4.628

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Pesquisa

Os participantes avaliaram positivamen-te o INFRAPREV em 2008. O índice al-cançado foi de 95%. Embora apresente ligeira redução em termos quantitativos em relação à pesquisa anterior (97%), houve, qualitativamente, uma significati-va melhora, com o aumento da classifica-ção máxima ótima, de 46% para 58%.

No que se refere aos atributos de imagem, solidez e transparência são os mais forte-mente atribuídos ao Instituto, sendo que dentre os assistidos, a efi ciência é também incluída entre os atributos principais.

No caso específico da solidez, as princi-pais associações devem-se aos fatos de ser um fundo de pensão com tempo de existência no mercado e de sua ligação à INFRAERO, respaldado pelos balance-tes positivos e as aplicações financeiras apresentadas, atribuídas a uma gestão eficiente.

No que diz respeito à modernidade, a principal associação permanece relacio-nada à informatização do INFRAPREV, havendo uma maior valorização das atu-alizações freqüentes e o desenvolvimen-to de novos canais de comunicação.

Ratificando os resultados anteriores, o Jornal Futuro permanece como o canal de comunicação mais utilizado e na segun-da posição está o portal INFRAPREV.

Parcerias

Foram desenvolvidas novas atividades, com a parceria da Amil. O objetivo do Pro-grama Qualidade de Vida, que teve como público-alvo os assistidos e empregados, foi a prevenção de doenças, identificando e reduzindo as principais variáveis de ris-co cardiovasculares (hipertensão arterial, tabagismo, obesidade, colesterol altera-do e sedentarismo) e do diabetes. Outro evento destinado ao mesmo público foi o Programa Unidade de Correção Postural, que trabalha com diagnóstico, tratamento e prevenção de patologias posturais.

O INFRAPREV fechou novas parcerias para oferecer vantagens aos seus parti-cipantes. Com a Porto Seguro, os par-ticipantes passaram a ter condições es-peciais para seguro de automóvel e de residência. Foi criada uma apólice espe-cífica para os participantes do Instituto. E a Unimed-Rio viabilizou um plano de saúde para os dependentes, com abran-gência nacional e preços atrativos.

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SEGURIDADE

O jambeiro-vermelho é originário da Malásia de onde dispersou-se para as regiões tropicais da África e América. No Brasil é encontrado nos estados da região Norte, Nordeste e nas regiões quentes do Sudeste. A árvore alcança de 12 a 15 metros de altura, apresen-ta copa densa de formato cônico-alon-gado, desenvolve-se bem em regiões de clima tropical e subtropical, e em solos profundos e drenados. Seus fru-tos são vermelhos, adocicados e leve-mente ácidos.

Como determina a legislação, Instrução Normativa 26 de 1º de setembro de 2008, o Instituto enviou aos participantes do Pla-no CV, Plano BDI e Plano BDII o formulário de recadastramento com os dados cadastrais, para que todos os participantes ativos, autopatrocinados e vinculados conferissem e preenchessem as alterações dos seus dados.

Na campanha de alteração de contribuição ocorreram 534 alte-rações, tendo 89% dos participantes aumentado o percentual. O INFRAPREV inovou permitido que os participantes alterassem o percentual pelo Portal. 41% dos participantes optaram por esse novo canal.

O INFRAPREV encerrou o ano com um percentual de adesão de participantes de 87,38%, o que representa que dos 11.599 em-pregados das patrocinadoras, 10.135 participam do Instituto.

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DEMONSTRATIVO DE PARTICIPANTES

PARTICIPANTES EM DEZEMBRO DE 2008

PLANO DE BENEFÍCIO DEFINIDO

PLANO DE CONTRIBUIÇÃO VARIÁVEL

PARTICIPANTES DEZEMBRO/2008 DEZEMBRO/2007 VARIAÇÃO

Ativos 10.018 9.377 6,84%

Assistidos 2.253 2.230 1,03%

TOTAL 12.271 11.607 5,72%

TIPO DE PLANO ATIVOS ASSISTIDOS TOTAL

Plano CV 9.908 2.108 12.016

Plano BDI 105 120 225

Plano BDII 5 25 30

TOTAL 10.018 2.253 12.271

BENEFÍCIOS 31/12/2007 CONCESSÃO 2008 CESSAÇÃO 2008 31/12/2008

Aposentadoria por invalidez 22 3 1 24

Apos. por tempo de contribuição 33 5 0 38

Aposentadoria por idade 13 0 2 11

Aposentadoria especial 3 0 0 3

Auxílio-doença 5 7 10 2

Auxílio-reclusão 0 0 0 0

Pensão 76 2 11 67

Pecúlio por morte 3 2 3 2

TOTAL 155 19 27 147

BENEFÍCIOS 31/12/2007 CONCESSÃO 2008 CESSAÇÃO 2008 31/12/2008

Aposentadoria por invalidez 222 10 13 219

Aposentadoria por tempo de contribuição normal 646 8 11 643

Aposentadoria por tempo de contribuição antecipada 347 7 6 348

Aposentadoria por idade 183 2 5 180

Aposentadoria especial normal 53 0 3 50

Aposentadoria especial antecipada 12 0 0 12

Auxílio-doença 111 368 356 115

Auxílio-reclusão 0 0 0 0

Pensão 504 45 8 541

Pecúlio por morte 43 47 43 47

TOTAL 2121 487 445 2155

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INVESTIMENTOS

Açaizeiro é uma espécie nativa das várzeas da região amazônica. Desta palmeira, tudo se aproveita: frutos, fo-lhas, estipe, raízes e palmito. Seu fru-to é colhido subindo-se na palmeira com o auxílio de um trançado de folha amarrado aos pés - a peconha, e pode ser consumido na forma de bebidas, doces, geléias e sorvetes. A etimologia da palavra açaí encontra-se no vocá-bulo tupi ïwasa’i que signifi ca “fruto que chora”, ou seja, fruta que expele água.

CENÁRIO ECONÔMICO

O ano de 2008 foi marcado por uma forte crise econô-mico-fi nanceira global. Os mercados internacionais tive-ram um ano regido pela crescente incerteza em relação à economia americana. Os problemas dos bancos e segu-radoras, que tiveram origem na crise do mercado imobili-ário e nos ativos de crédito subprime se intensifi caram e, paralelamente as perspectivas de desaceleração brusca da economia dos EUA, ganharam força por conta de sur-presas negativas em indicadores macroeconômicos im-portantes, como a criação de empregos e os índices de atividade industrial e de serviços.

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O desempenho dos investimentos apresen-tou os seguintes resultados: Empréstimos com 22,77%; Imóveis com 11,88% e Ren-da Fixa com 10,74%. Apesar da queda da Renda Variável de -32,63%, ela foi bem in-ferior a do Ibovespa que registrou -41,22%.

O resultado positivo dos últimos cinco anos oferece a segurança necessária contra a incerteza do cenário internacio-nal. A carteira que alavancou o patrimônio é a mesma que infl uenciou o mercado em 2008, que é a Renda Variável.

De 2003 a 2007, a rentabilidade da Ren-da Variável foi de 386,90%. Nesse perí-odo a rentabilidade acumulada chegou a 151,27% e a meta atuarial (INPC+6%) foi de 78,05%.

Mesmo considerando o desempenho de 2008, a rentabilidade acumulada con-tinua acima da meta em 48,35 pontos percentuais.

CARTEIRA IMOBILIÁRIA

A car teira alcançou em 2008 o valor d e R $ 6 3 . 8 2 5 . 9 8 5 , 6 1 . D e s s e t o t a l , R$ 39.646.131,51 foram aplicados em imóveis e R$ 24.179.854,10 em fundos imobi l iár ios. A apl icação represen-ta 5,40% do total de Recursos Garan-tidores. A receita imobiliária dos imóveis comerciais destinados a aluguel, foi de R$ 5.212.353,30.

O forte aumento da aversão ao risco fez com que as linhas de crédito em todo o mundo fossem interrompidas, gerando uma situação de falta de liquidez global, que atingiu os sistemas fi nanceiros de todo o mundo, inclusive o brasileiro.

O comportamento da infl ação refl etiu nos indicadores. O IGP-M que acumulou infl a-ção de 9,81% em 2008, o IPCA-15, indica-dor do IBGE, acumulou uma alta de 6,10%. O INPC fechou o ano em 6,48% e o IPCA, em 5,90%. A trajetória da taxa de juros da Selic foi de alta ao longo de 2008, encer-rando o ano em 13,75%. A Bolsa de Valo-res de São Paulo, depois de seis meses consecutivos de perdas, fechou o ano com variação negativa acumulada de 41,22%.

A balança comercial apresentou um supe-rávit acumulado de US$ 24,7 bilhões em 2008. As vendas externas acumularam um saldo de US$ 197,9 bilhões no ano com um avanço de 23,20% em relação ao ano de 2007.

A depreciação do real, em 2008, foi de 32%, cotado em R$ 2,337 ao fim de dezembro, ante ao fechamento de R$ 1,7713, em 2007.

DESEMPENHO DOS INVESTIMENTOS

A crise econômica afetou realmente o resultado das empresas em 2008. Isso não foi diferente no sistema de previdên-cia complementar. O INFRAPREV obteve uma rentabilidade negativa de 0,24%.

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Evolução da Rentabilidade - Imóveis

0%

1%

2%

3%

ImóveisBenchmark

jan fev mar abr mai jun jul ago set out nov dez

RELAÇÃO DE IMÓVEISAv. Almirante Barroso, 54-4º andar Av. Rio Branco, 116 – 16º andar – Parte A

Rua da Assembléia, 10-Sala 1412 Av. Rio Branco, 116 – 16º andar – Parte B

Rua da Assembléia, 10-Sala 1413 Av. Rio Branco, 116 – 16º andar – Parte C

Rua da Assembléia, 10-Sala 2412 Av. Rio Branco, 103 – 19º andar

Rua da Assembléia, 10-Sala 2613 Praia de Botafogo, 501, Bloco I – 6º andar, Salões A1, A2, A3 e A4

Rua Primeiro de Março, 23-6º andar Praia de Botafogo, 501, Bloco II – 6º andar

Rua Primeiro de Março, 23-7º andar Rua Conde de Baependi, 24 – Loja A

Av. Rio Branco, 116 – 11º andar Av. Santo Amaro, 502

Av. Rio Branco, 116 – 12º andar Rua das Marrecas, 39 – Boxes 233, 234, 262, 263, 264, 286, 287, 310, 311, 312

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CARTEIRA DE EMPRÉSTIMOS

A rentabilidade da carteira de emprésti-mos foi de 22,77% e a meta atuarial no mesmo período de 13,59%. O resulta-do alcançado ficou acima da meta em 67,55%. De 2003 a 2008, a rentabilidade chegou a 249% para uma meta atuarial de 102%. O crescimento da carteira nes-se período atingiu 143,14%.

A carteira começou o ano tendo que apli-

car as novas alíquotas do IOF que entra-ram em vigor em 4 de janeiro. A medida do governo impactou os empréstimos, mas mesmo com o aumento do IOF a taxa continuou sendo uma boa alternativa de crédito.

A crise econômica internacional também afetou os empréstimos. O INFRAPREV precisou promover ajustes. Foram adota-das regras um pouco mais conservadoras e algumas medidas transitórias.

Empréstimos X Meta Atuarial

20042003 2005 2006 2007 20085%

10%

15%

20%

25%

30%

Carteira de EmpréstimosMeta Atuarial - INCP+6%aa

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DISTRIBUIÇÃO DOS INVESTIMENTOS POR CARTEIRA – R$ mil

DESCRIÇÃO LIMITE LEGAL 2008 % 2007 %

RENDA FIXA 787.480 66,64 665.740 57,62

TÍTULOS GOVERNAMENTAIS 100 474.855 40,18 318.457 27,56

Créditos Securitizados 22.326 1,89 20.360 1,76

Letras do Tesouro Nacional 0 0,00 29 0,00

Letras Financeiras do Tesouro 22.744 1,92 0 0,00

Notas do Tesouro Nacional 421.858 35,70 292.191 25,29

Bônus do Tesouro Nacional 7.927 0,67 5.877 0,51

INSTITUIÇÕES FINANCEIRAS E OUTROS TÍTULOS DE RENDA FIXA 80 312.625 26,45 347.283 30,06

Certifi cado de Depósito Bancários 18.041 1,53 0 0,00

Debêntures 45.938 3,89 35.435 3,07

Quotas Fundo Investimento Financeiro 217.778 18,43 239.899 20,76

Fundos de Aplicação - FIF 0 0,00 19.556 1,69

Cédula de Créditos Bancários 30.868 2,61 50.583 4,38

Fundo de Participação 0 0,00 1.810 0,16

RENDA VARIÁVEL 50 241.155 20,41 340.814 29,50

Ações/ Mercado a vista 215.052 18,20 295.833 25,60

Empréstimos de ações 21.116 1,79 44.981 3,89

Fundo de Participação 4.987 0,42 0 0,00

INVESTIMENTOS IMOBILIÁRIOS 11 63.826 5,40 62.900 5,44

Fundos de Investimentos Imobiliários 24.180 2,05 23.190 2,01

Imóveis 39.646 3,35 39.710 3,44

OPERAÇÕES COM PARTICIPANTES 15 89.305 7,56 86.039 7,45

TOTAL 1.181.766 100 1.155.493 100

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ALOCAÇÃO DOS RECURSOS GARANTIDORES POR INDEXADOR EM R$ mil

ATIVO DEZ/2008 % DEZ/2007 %

CARTEIRA DE RENDA FIXA 787.480 66,64 665.740 57,62

PÓS-FIXADA 0 0,00 0 0,00

PRÉ-FIXADA 23.520 1,99 36.447 3,15

INDEXADA IGPM 138.037 11,68 132.174 11,44

INDEXADA IGP-DI 0 0,00 0 0,00

INDEXADA PTAX 7.927 0,67 1.073 0,09

INDEXADA TR 0 0,00 5.877 0,51

INDEXADA A SELIC 22.744 1,92 0 0,00

INDEXADA IPCA 336.361 28,46 215.206 18,62

FUNDOS FAQ-FIF-CDI 217.778 18,43 259.455 22,45

INDEXADA CDI 32.878 2,78 6.566 0,57

FUNDO DE PARTICIPAÇÃO 0 0,00 1.810 0,16

OUTROS 8.235 0,70 7.131 0,62

CARTEIRA RENDA VARIÁVEL 241.155 20,41 340.814 29,50

AÇÕES A VISTA 215.052 18,20 295.833 25,60

EMPRÉSTIMOS DE AÇÕES 21.116 1,79 44.981 3,89

FUNDO DE PARTICIPAÇÃO 4.987 0,42 0 0,00

CARTEIRA IMOBILIÁRIA 63.826 5,40 62.900 5,44

FUNDOS IMOBILIÁRIOS 24.180 2,05 23.190 2,01

IMÓVEIS 39.646 3,35 39.710 3,44

OPER.C/PARTICIPANTES 89.305 7,56 86.039 7,45

EMPRÉSTIMOS 89.305 7,56 86.039 7,45

INVESTIMENTOS TOTAIS 1.181.766 100 1.155.493 100

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Evolução dos Investimentos – R$ mil

Em dezembro de 2008, os investimentos atingiram o total de R$ 1.181.766 mil, distribuídos em renda fi xa, renda variável, investimentos imobiliários e operações com participantes.

Evolução dos Recursos Garantidores

jan fev mar abr mai jun jul ago set out nov dez1.000.000

1.050.000

1.100.000

1.150.000

1.200.000

1.250.000

1.300.000

1.141.220

1.181.766

CUSTOS DA ADMINISTRAÇÃO PREVIDENCIAL 2008

CUSTOS PARA GESTÃO DOS INVESTIMENTOS 2008

CUSTOS – EM R$ ACUMULADO

ADMINISTRAÇÃO DOSINVESTIMENTOS

4.697.277,71

Pessoal e Encargos 2.796.163,70

Serviços de Terceiros 964.337,20

DESPESAS GERAIS 747.266,41

DEPRECIAÇÕES E

AMORTIZAÇÕES 189.510,40

SUBTOTAL PROG.

INVESTIMENTOS 936.781,68

TOTAL 5.634.059,39

CUSTOS – EM R$ ACUMULADO

ADMINISTRAÇÃO

PREVIDENCIAL 4.460.217,45

Pessoal e Encargos 3.471.319,66

Serviços de Terceiros 988.897,79

DESPESAS GERAIS 1.987.273,79

DEPRECIAÇÕES E

AMORTIZAÇÕES 257.038,32

TOTAL 6.704.529,56

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Performance dos Investimentos – R$ mil

Resultados alcançados sobre o aspecto da rentabilidade bruta dos investimentos.

DESCRIÇÃO 2003 (%)

2004 (%)

2005 (%)

2006 (%)

2007 (%)

2008 (%)

ÚLTIMOS 3 ANOS

(%)

ÚLTIMOS 6 ANOS

(%)

Renda Fixa 22,05 15,71 12,19 14,42 12,45 10,74 42,48 125,74

Renda Variável 72,19 16,90 27,15 27,08 49,70 -32,63 28,16 228,02

Investimentos Imobiliários 6,43 34,86 6,71 23,44 15,75 11,88 59,85 144,83

Operações com Participantes 24,86 24,48 24,35 21,66 20,92 22,77 80,61 249,07

Rentabilidade Bruta 24,32 18,85 16,35 19,18 22,64 -0,24 45,81 150,67

Meta Atuarial - INPC+6% aa 17,01 12,50 11,34 8,98 11,47 13,64 38,04 102,32

Meta Política deInvestimentos 17,01 14,09 12,92 11,04 13,57 13,93 43,68 116,59

DESCRIÇÂO PLANO BDI PLANO BDII PLANO CV TOTAL

PROVISÕES MATEMÁTICAS 39.963.775,12 5.771.385,51 1.094.565.501,08 1.140.300.661,71

Benefícios Concedidos 17.365.758,25 4.332.730,85 391.716.715,69 413.415.204,79

Benefícios a Conceder 26.495.007,00 1.537.712,20 850.169.254,80 878.201.974,00

Provisões Matemáticas a Constituir (3.896.990,13) (99.057,54) (147.320.469,41) (151.316.517,08)

SUPERÁVIT (DÉFICIT) TÉCNICO ACUMULADO 0,00 338.941,49 (16.193.038,92) (15.854.097,43)

FUNDOS 4.984.618,54 836.685,53 64.779.163,69 70.600.467,76

Fundo Previdencial 0,00 0,00 24.758.321,16 24.758.321,16

Fundo Administrativo 4.603.930,92 768.013,40 37.181.612,46 42.553.556,78

Fundo de Investimentos 380.687,62 68.672,13 2.839.230,07 3.288.589,82

PATRIMÔNIO LÍQUIDO 44.948.393,66 6.947.012,53 1.143.151.625,85 1.195.047.032,04

Patrimônio Líquido

O patrimônio líquido dos planos de benefícios em 2008 atingiu a importância de R$ 1.195.047.032,04, representando um acréscimo de 2,45% em relação aos R$ 1.166.483.000,80 do exercício anterior. No ano o patrimônio líquido acumulou uma rentabilidade negativa de 0,96%.

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Patrimônio Líquido X Meta Atuarial (Acumulado) - Últimos 6 anos (%)

2003

163,50

102,32

2004 2005 2006 2007 20080

50

100

150

200

250

Evolução PL Acum.Meta Atuarial Acum.

(%)

Rentabilidade Acumulada X Meta Atuarial (Acumulado) - Últimos 6 anos

2003

150,67

102,32

2004 2005 2006 2007 20080

50

100

150

200

250

Rentabilidade BrutaMeta Atuarial

(%)

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RESPONSABILIDADESOCIOAMBIENTAL

O pau ferro é uma árvore de grande por-te com origem no Brasil, nativa da Mata Atlântica na encosta pluvial do Atlântico. Sua madeira é muito dura, sendo consi-derada o “ébano” brasileiro. Pode atingir de 12 até 28 metros, tem copa larga e arredondada. Segundo a sabedoria po-pular, sua casca é utilizada na receita de um xarope contra asma e bronquite. A infusão das folhas e dos frutos pode ser usada para inflamações hepáticas e tuberculose. As raspas da casca da árvore com folhas de manga, ajudam a combater a gripe.

INVESTIMENTO SOCIOAMBIENTAL

O INFRAPREV, como um dos signatários brasileiro dos Princípios para Investimen-to Responsável (PRI), uma iniciativa das Organizações das Nações Unidas, defi niu em sua Política de Investimentos os seto-res prioritários para realização de aloca-ção de recursos.

Em 2008, o Instituto destinou 15,53% do seu patrimônio para investimentos em em-presas com foco em responsabilidade so-cioambiental e que também integram o Índi-ce de Sustentabilidade Empresarial (ISE).

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O ISE é um índice da Bolsa de Ações bra-sileira, que atua como promotor das boas práticas no ambiente empresarial e busca refl etir o retorno de uma carteira de ações composta por empresas com reconhecido comprometimento socioambiental.

No encerramento de 2008, a carteira de ações do INFRAPREV apresentou 40,14% em ativos que compõem o ISE.

Recursos destinados a investimentos so-cioambientais:

FUNDO DE INVESTIMENTO OBJETIVO

FIP Caixa Ambiental Priorizará investimentos na área de saneamento básico.

FIP Florestas do Brasil Atuará no desenvolvimento de projetos de fl orestamento e refl orestamento.

FIP BR EducacionalAtuará em empresas desenvolvedoras de tecnologias no setor de educação.

FIP Riviera GR Industrial Atuará no empreendimento imobiliário de condomínios fechados de galpões logísticos com selo verde de construção.

FIP Brasil Energia Atuará no setor de geração e transmissão de energia e fontes renováveis.

FIP Global EquityAtuará no desenvolvimento imobiliário, priorizando projetos habitacionais de médio porte.

FIP – Fundo de Investimento em Participações

Carteira Ações

FIP Brasil Energia

FIP Caixa Ambiental

FIP Florestas do Brasil

FIP BR Educacional

FIP Riviera GR Industrial

FIP Global Equity

2,12%

1,69%

1,69%

0,85%0,85% 0,42%

7,91%

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COMPENSAÇÃO DE CO2

O INFRAPREV aderiu ao Programa Car-bon Free da ONG Iniciativa Verde, tornan-do-se o primeiro fundo de pensão do Brasil a neutralizar as suas emissões de CO2. O Instituto compensará as emissões de ga-ses de efeito estufa (GEE) realizadas em 2008. Serão eliminadas 170 toneladas de CO2 através do plantio de 1.075 árvores em área da Mata Atlântica em 2009, com o objetivo de formar uma nova fl oresta.

A Iniciativa Verde fez um inventário de emissões de CO2 no Instituto e conside-rou vários aspectos como consumo de luz, de material descartável, de escritório e divulgação, produção de lixo, meio de transporte dos empregados, transporte aéreo e frota operacional.

Por essa ação ambiental, o Instituto re-cebeu da Iniciativa Verde o selo Carbon Free, que atesta a sua contribuição para a redução do aquecimento global e para a recuperação e conservação da Mata Atlântica.

A Iniciativa Verde está engajada em as-suntos relativos às mudanças climáticas desde 1992. Trabalhando em estudos e aplicações de pesquisas científi cas, de-senvolve projetos nacionais e internacio-nais de Mecanismos de Desenvolvimento Limpo (MDL), para governos, indústrias e instituições como Banco Mundial, Ban-

co Inter-Americano de Desenvolvimento (BIRD) e Programas de Desenvolvimento das Nações Unidas (PNUD).

PRESERVAÇÃO DE ÁRVORES

O INFRAPREV triplicou o número de ár-vores preservadas em 2008 em relação ao ano anterior somente com o uso de papel reciclado. Foram 111 árvores, para apenas 35 em 2007.

O aumento foi em função da substituição do papel branco de uso interno pelo reci-clado, além da produção em papel reci-clado de todas as publicações destinadas aos participantes.

Com a permanência de 111 árvores no meio ambiente, a natureza será capaz de eliminar 17,5 toneladas de gás carbônico da atmosfera, o principal responsável pelo aquecimento global. A iniciativa preserva, ainda, a moradia da fauna brasileira.

ASSISTÊNCIA SOCIAL

Os empregados foram incentivados a fazer doação aos desabrigados da enchente em Florianópolis. No fi nal do ano, a Campanha de Natal foi para a comunidade Pantanal em Vila Isabel. 73 crianças foram apadri-nhadas pelos empregados. Receberam calçados, roupas e brinquedos.

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DEMONSTRAÇÕESCONTÁBEIS

Sumaúma Ceiba pentandra, é uma árvore característica da região ama-zônica, pr incipalmente das áreas inundáveis, atinge de 30 a 40 metros de altura. Apresenta raízes tabula-res que são usadas pelos índios na comunicação pela fl oresta, o que é feito mediante batidas em tais estru-turas. Seu fruto possui uma fi bra se-dosa que se assemelha ao algodão e é usada na fabricação de coletes salva-vidas e colchões. A casca da árvore é utilizada ainda para fazer canoas.

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BALANÇO 30

DEMONSTRAÇÕES 31

NOTAS EXPLICATIVAS 36

PARECER ATUARIAL PLANO CV 47

PARECER ATUARIAL PLANO BDI 50

PARECER ATUARIAL PLANO BDII 53

PARECER AOS AUDITORES INDEPENDENTES 55

ATA DA DIRETORIA EXECUTIVA 56

PARECER DO CONSELHO FISCAL 57

ATA DO CONSELHO DELIBERATIVO 57

DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS

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BALANÇO PATRIMONIALEM 31 DE DEZEMBRO Valores Expressos em Reais Mil

BALANÇO

ATIVO 2008 2007

DISPONÍVEL 60 52

REALIZÁVEL 1.194.516 1.166.747

PROGRAMA PREVIDENCIAL 11.742 10.588

PROGRAMA ADMINISTRATIVO 1.008 665

PROGRAMA DE INVESTIMENTOS 1.181.766 1.155.494

Renda Fixa 787.479 665.741

Renda Variável 241.156 340.814

Investimentos Imobiliários 63.826 62.900

Operações com Participantes 89.305 86.039

PERMANENTE 3.206 2.432

IMOBILIZADO 1,663 1.641

DIFERIDO 1.543 791

TOTAL DO ATIVO 1.197.782 1.169.231

PASSIVO 2008 2007

EXIGÍVEL OPERACIONAL 1.810 1.790

PROGRAMA PREVIDENCIAL 207 424

PROGRAMA ADMINISTRATIVO 1.274 1.121

PROGRAMA DE INVESTIMENTOS 329 245

EXIGÍVEL CONTINGENCIAL 925 958

PROGRAMA PREVIDENCIAL 700 529

PROGRAMA ADMINISTRATIVO 225 429

EXIGÍVEL ATUARIAL 1.140.301 1.031.033

PROVISÕES MATEMÁTICAS 1.140.301 1.031.033

Benefícios Concedidos 413.415 410.115

Benefícios a Conceder 878.202 757.344

( - ) Provisões Matemática a Constituir (151.316) (136.426)

RESERVAS E FUNDOS 54.746 135.450

EQUILÍBRIO TÉCNICO (15.854) (149)

RESULTADOS REALIZADOS (15.854) (149)

FUNDOS 70.600 135.599

PROGRAMA PREVIDENCIAL 24.758 93.032

PROGRAMA ADMINISTRATIVO 42.554 39.669

PROGRAMA DE INVESTIMENTOS 3.288 2.898

TOTAL DO PASSIVO 1.197.782 1.169.231

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DEMONSTRAÇÃO DE RESULTADOS DE EXERCÍCIO EM 31 DE DEZEMBRO Valores Expressos em Reais Mil

DEMONSTRAÇÕES

DESCRIÇÃO DESCRIÇÃO 2008 2007

PROGRAMA PREVIDENCIAL

( + ) RECURSOS COLETADOS 92,290 81,092

( - ) Recursos Utilizados (40,517) (38,388)

(-/+) Constituições/Reversões de Contingências (181) (287)

( - ) Custeio Administrativo (10,446) (9,020)

(+/-) Resultados dos Investimentos Previdenciais (15,857) 201,957

(-/+) Constituições/Reversões de Provisões Atuariais (109,268) (179,772)

(-/+) Constituições/Reversões de Fundos 68,274 (54,486)

( = ) SUPERÁVIT (DÉFICIT) TÉCNICO DO EXERCÍCIO (15,705) 1,096

PROGRAMA ADMINISTRATIVO

( + ) Recursos Oriundos de outros Programas 15,143 12,657

( + ) Receitas 0 226

( - ) Despesas (11,402) (9,541)

(-/+) Constituições/Reversões de Contingências (72) (455)

(+/-) Resultados dos Investimentos Administrativos (785) 6,762

( = ) CONSTITUIÇÕES (REVERSÕES) DE FUNDOS 2,884 9,649

PROGRAMA DE INVESTIMENTOS

(+/-) Renda Fixa 75,534 72,284

(+/-) Renda Variável (112,166) 113,684

(+/-) Investimentos Imobiliários 7,234 13,220

(+/-) Operações com Participantes 17,712 14,981

(+/-) Relacionados com o Disponível (1) (1,088)

(-/+) Constituições/Reversões de Contingências 132 321

( - ) Custeio Administrativo (4,697) (3,637)

(+/-) Resultados Recebidos/Transferidos de Outros Programas 16,642 (208,719)

( = ) CONSTITUIÇÕES (REVERSÕES) DE FUNDOS 390 1,046

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DEMONSTRAÇÃO DE FLUXOS FINANCEIROS EM 31 DE DEZEMBRO Valores Expressos em Reais Mil

DEMONSTRAÇÕES

DESCRIÇÃO DESCRIÇÃO 2008 2007

(+/-) PROGRAMA PREVIDENCIAL 50,391 39,008

( + ) ENTRADAS 91,207 77,450

( + ) Recursos Coletados 92,290 81,092

(+/-) Recursos a Receber (1,083) (3,721)

( + ) Outros Realizáveis / Exigibilidades 0 65

( + ) Constituições / Reversões de Contingências 0 14

( - ) SAÍDAS (40,816) (38,442)

( - ) RECURSOS UTILIZADOS (40,517) (38,388)

( - ) SAÍDAS (40,816) (38,442)

(+/-) Utlizações Futuras (38) (39)

( - ) Outros Realizáveis / Exigibilidades (233) 0

( - ) Constituições / Reversões de Contingências (11) 0

(+/-) PROGRAMA ADMINISTRATIVO (12,641) (9,684)

( + ) ENTRADAS 0 256

( + ) Receitas 0 226

( + ) Outros Realizáveis/Exigibilidades 0 30

( - ) SAÍDAS (12,641) (9,940)

( - ) Despesas (11,402) (9,541)

(+/-) Despesas a Pagar 39 (14)

(+/-) Despesas Futuras 10 29

( - ) Permanente (774) (388)

( - ) Outros Realizáveis / Exigibilidades (239) 0

( - ) Constituições/Reversões de Contingências (275) (26)

(+/-) PROGRAMA DE INVESTIMENTOS (37,742) (29,344)

(+/-) Renda Fixa (46,205) (36,455)

(+/-) Renda Variável (12,446) 9,612

(+/-) Investimentos Imobiliários 6,327 12,192

(+/-) Operações com Participantes 14,444 (13,926)

(+/-) Relacionados com o Disponível (1) (1,088)

(+/-) Relacionados com Tributos 6 0

(+/-) Constituições/Reversões de Contingências 133 321

( = ) FLUXO NAS DISPONIBILIDADES 8 (20)

( + ) DISPONIBILIDADE FINAL 60 52

( - ) DISPONIBILIDADE INICIAL (52) (72)

( = ) VARIAÇÃO NAS DISPONIBILIDADES 8 (20)

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DEMONTRAÇÃO PATRIMONIAL E DE RESULTADOS PLANO I DE BENEFÍCIO DEFINIDO Valores Expressos em Reais

DEMONSTRAÇÕES

Comentários:

a) A entidade adota a estrutura unifundo onde as aplicações são compartilhadas. Dessa forma, a rentabilidade do Patrimônio Líquido foi negativa em 0,96%, ou seja, igual a INPC menos 7,61% (22,39% = INPC + 16,38% em 2007).

b) O Custeio Administrativo Previdencial do Plano foi de 11,01% (10,17% em 2007) dos Recursos Coletados, estando, portanto, dentro do limite estabelecido no Plano de Custeio Anual.

ATIVO 2008 2007

DISPONÍVEL 10.291,70 15.227,73

CONTAS A RECEBER 497.347,01 486.987,09

APLICAÇÕES 44.330.941,77 47.922.170,67

Renda Fixa 31.022.779,20 27.594.342,94

Renda Variável 9.500.977,95 14.126.583,73

Imóveis 2.514,550,78 2.607.175,79

Empréstimos 1,292.633,84 3.594.068,21

BENS DE USO PRÓPRIO 553.524,38 717.062.62

TOTAL DO ATIVO 45.392.104,86 49.141.448,11

PASSIVO 2008 2007

CONTAS A PAGAR 244.386,95 354.068,86

VALORES EM LITÍGIO 199.324,25 283.932,08

COMPROMISSOS COM PARTICIPANTES E ASSISTIDOS 39.963.775,12 43.446.063,16

FUNDOS 4.984.618,54 5.206.814,29

EQULÍBRIO TÉCNICO 0.00 (149,430,28)

RESULTADOS REALIZADOS 0.00 (149.430,28)

Défi cit Técnico Acumulado 0.00 (149.430,28)

TOTAL DO PASSIVO 45.392.104,86 49.141.448,11

RESULTADOS 2008 2007

( + ) Contribuições 1.114.374,20 1.021.784,57

( - ) Benefícios (1.430.787,88) (1.294.386,34)

(+/-) Rendimentos das Aplicações (3.031.122,55) 9.035.682,17

( = ) Recursos Líquidos (3.347.536,23) 8.763.080,40

( - ) Despesas com Administração (208.653,05) (170.462,24)

(-/+) Formação (Utilização) de Valores em Litígio 1.135,77 (30.179,12)

(-/+)Formação (Utilização) dos Compromissos com Participantes e Assistidos 3.482.288,04 (6.555.528,14)

(-/+)Formação (Utilização) de Fundos para Riscos Futuros 222.195,75 (926.414,91)

( = ) Superávit (Défi cit) Técnico do Exercício 149.430,28 1.080.495,99

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DEMONTRAÇÃO PATRIMONIAL E DE RESULTADOS PLANO II DE BENEFÍCIO DEFINIDO Valores Expressos em Reais

DEMONSTRAÇÕES

Comentários:

a) A entidade adota a estrutura unifundo onde as aplicações são compartilhadas. Dessa forma, a rentabilidade do Patrimônio Líquido foi negativa em 0,96%, ou seja, igual a INPC menos 7,61% (22,39% = INPC + 16,38% em 2007).

b) O Custeio Administrativo Previdencial do Plano foi de 11,94% (5,90% em 2007) dos Recursos Coletados, es-tando, portanto, dentro do limite estabelecido no Plano de Custeio Anual.

ATIVO 2008 2007

DISPONÍVEL 2.354,45 3.203,82

CONTAS A RECEBER 70.220,37 59.076,56

APLICAÇÕES 6.830.529,42 7.777.155,57

Renda Fixa 4.866.774,56 4.472.719,72

Renda Variável 1.490.406,74 2.289.759,78

Imóveis 394.452,05 422.593,59

Empréstimos 78.896,07 592.082,48

BENS DE USO PRÓPRIO 126.630,58 150.865,31

TOTAL DO ATIVO 7.029.734,82 7.990.301,26

PASSIVO 2008 2007

CONTAS A PAGAR 53.507,67 72.794,12

VALORES EM LITÍGIO 29.214,62 27.136,47

COMPROMISSOS COM PARTICIPANTES E ASSISTIDOS 5.771.385,51 6.682.544,48

FUNDOS 836.685,53 1.207.826,19

EQUILÍBRIO TÉCNICO 388.941,49 0.00

RESULTADOS REALIZADOS 388.941,49 0.00

Défi cit Técnico Acumulado 388.941,49 0.00

TOTAL DO PASSIVO 7.079.734,82 7.990.301,26

RESULTADOS 2008 2007

( + ) Contribuições 61.750,83 54.976,33

( - ) Benefícios (327.890,58) (341.712,80)

(+/-) Rendimentos das Aplicações (645.673,28) 1.483.864,04

( = ) Recursos Líquidos (911.813,03) 1.197.127,57

( - ) Despesas com Administração (12.542,00) (10.245,88)

(-/+) Formação (Utilização) de Valores em Litígio (19.003,11) 1.718,72

(-/+)Formação (Utilização) dos Compromissos com Participantes e Assistidos 911.158,97 (705.523,96)

(-/+)Formação (Utilização) de Fundos para Riscos Futuros 371.140,66 (467.184,63)

( = ) Superávit (Déficit) Técnico do Exercício 338.941,49 15.891,82

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DEMONTRAÇÃO PATRIMONIAL E DE RESULTADOS PLANO DE APOSENTADORIA DE CONTRIBUIÇÃO DEFINIDA Valores Expressos em Reais

DEMONSTRAÇÕES

Comentários:

a) A entidade adota a estrutura unifundo onde as aplicações são compartilhadas. Dessa forma, a rentabilidade do Pa-trimônio Líquido foi negativa em 0,96%, ou seja, igual a INPC menos 7,61%. (22,39% = INPC + 16,38% em 2007).

b) O Custeio Administrativo Previdencial do Plano foi de 7,22% (6,96% em 2007) dos Recursos Coletados, estan-do, portanto, dentro do limite estabelecido no Plano de Custeio Anual.

ATIVO 2008 2007

DISPONÍVEL 46.963,88 33.222,16

CONTAS A RECEBER 12.182.638,82 10.706.934,42

APLICAÇÕES 1.130.604.546,65 1.099.794.311,13

Renda Fixa 751.589.658,60 633.673.286,21

Renda Variável 230.164.039,29 324.397.591,63

Imóveis 60.916.982,78 59.870.168,10

Empréstimos 87.933.865,98 81.853.265,19

BENS DE USO PRÓPRIO 2.525.885,08 1.564.406,80

TOTAL DO ATIVO 1.145.360.034,43 1.112.098.874,51

PASSIVO 2008 2007

CONTAS A PAGAR 1.512.398,56 1.362.782,16

VALORES EM LITÍGIO 696.010,02 646.909,39

COMPROMISSOS COM PARTICIPANTES E ASSISTIDOS 1.094.565.501,08 980.904.314,58

FUNDOS 64.779.163,69 129.184.868,38

EQUILÍBRIO TÉCNICO (16.193.038,92) 0.00

RESULTADOS REALIZADOS (16.193.038,92) 0.00

TOTAL DO PASSIVO 1.145.360.034,43 1.112.098.874,51

RESULTADOS 2008 2007

( + ) Contribuições 91.114.102,77 80.015.151,73

( - ) Benefícios (38.758.286,23) (36.751.695,91)

(+/-) Rendimentos das Aplicações (8.010.520,30) 202.561.269,21

( = ) Recursos Líquidos 44.345.296,24 245.824.725,03

( - ) Despesas com Administração (11.180.612,22) (9.134.094,30)

(-/+) Formação (Utilização) de Valores em Litígio (102.241,13) (392.366,68)

(-/+)Formação (Utilização) dos Compromissos com Participantes e Assistidos (113.661.186,50) (172.510.880,91)

(-/+)Formação (Utilização) de Fundos para Ris-cos Futuros 64.405.704,69 (63.787.383,14)

( = ) Superávit (Déficit) Técnico do Exercício (16.193.038,92) 0.00

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NOTAS EXPLICATIVAS ÀS DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS DE 31 DE DEZEMBRO DE 2008 Valores Expressos em Reais Mil

NOTAS

NOTA 1. CONSTITUIÇÃO E CONTEXTO OPERACIONAL

O Instituto Infraero de Seguridade Social - INFRAPREV, constituído de conformidade com a Lei Complementar nº. 109, de 29/05/2001, regulamentada pelo Decreto nº. 4.206, de 26/04/2002, é uma entidade fechada de pre-vidência complementar, sem fi ns lucrativos, autorizada pela Portaria SPC nº. 453, de 25/05/1998, obedece as normas expedidas pelo Ministério da Previdência Social, através do Conselho de Gestão de Previdência Comple-mentar e da Secretaria de Previdência Complementar e as resoluções específi cas do Banco Central do Brasil.

O Instituto Infraero de Seguridade Social - INFRAPREV, é a partir de 13/07/1998, sucessor do Instituto Arsa de Seguridade Social - ARSAPREV, autorizado pela Por-taria MPAS nº. 3.030, de 29/06/1982, conforme atos constitutivos arquivados no Registro Civil das Pessoas Jurídicas - RCPJ.

A Entidade tem como objetivo principal conceder a seus participantes e respectivos benefi ciários complementa-ção de benefícios previdenciais.

Os recursos de que a Entidade dispõe para seu funciona-mento são representados por contribuições de suas pa-trocinadoras, participantes, assistidos e autofi nanciados, e dos rendimentos resultantes das aplicações desses recursos, que obedecem ao disposto na Resolução nº. 3.456, de 01/06/2007, do Conselho Monetário Nacional.

NOTA 2. APRESENTAÇÃO DAS DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS

As demonstrações contábeis foram elaboradas de acor-do com as normas e procedimentos contábeis, da Se-cretaria de Previdência Complementar e do Conselho de Gestão de Previdência Complementar – Ministério da Previdência Social, para as entidades fechadas de previdência complementar, constantes da Resolução MPAS/CGPC nº. 05, de 30/01/2002, alterada pela Reso-lução MPAS/CGPC nº. 10, de 05/07/2002, e estão sendo apresentadas de forma comparativa com os números do exercício de 2007.

Pela Lei nº. 9.249, de 26/12/1995 e do Ofício Circular nº. 7 / SPC / GAB, da Secretaria de Previdência Comple-mentar, de 08/07/1996, deixou de ser aplicado o sistema de correção monetária de balanço.

2.1 - BALANÇO PATRIMONIAL

Os saldos das contas de balanço foram mantidos pelos seus montantes originais. A carteira de ações negociá-veis em Bolsa de Valores e as quotas de fundos foram atualizadas ao valor de mercado.

2.2 - DEMONSTRAÇÃO DE RESULTADOS DO EXERCÍCIO

Os componentes da demonstração de resultados do exercício foram ajustados e complementados quanto aos seguintes aspectos: encargos referentes à depre-ciação e amortização, apurados em registros auxiliares de acordo com a legislação em vigor.

Programas Previdencial e de Investimentos

O item “Custeio Administrativo” representa as importân-cias transferidas ao Programa Administrativo para a co-bertura dos seus respectivos custos administrativos.

Programa Administrativo

O item “Recursos Oriundos de Outros Programas” re-presenta a soma das importâncias recebidas dos Pro-gramas Previdencial e de Investimentos para cobertura dos custos administrativos.

Programas Previdencial e Administrativo

Os itens “Resultados dos Investimentos Previdenciais” e “Resultados dos Investimentos Administrativos” repre-sentam o valor líquido das importâncias transferidas do Programa de Investimentos aos demais Programas a títu-lo de remuneração dos seus respectivos investimentos.

Programa de Investimentos

O item “Resultados Recebidos/Transferidos de Outros Programas” representa a soma das transferências aci-ma mencionadas.

2.3 - DEMONSTRAÇÃO DE FLUXOS FINANCEIROS

Os saldos do fl uxo fi nanceiro derivam das variações ocor-ridas nos respectivos Programas Previdencial, Adminis-trativo e de Investimentos. Nos Programas Previdencial e Administrativo, as entradas e saídas foram apresentadas em separado, ao passo que no Programa de Investimen-tos, foram apresentadas por subgrupos de contas.

NOTA 3. PRINCIPAIS DIRETRIZES CONTÁBEIS

Os principais procedimentos, normas e princípios ado-tados nas demonstrações contábeis, bem como a legis-lação pertinente estão resumidos a seguir:

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3.1 - APROPRIAÇÕES DAS RECEITAS E DESPESAS

As receitas e despesas são reconhecidas contabilmente segundo o Princípio da Competência dos exercícios.

3.2 - RENDA FIXA

São operações com rendas defi nidas, pré ou pós-fi xa-das, lastreadas em títulos públicos (federais, estaduais e municipais) e privados emitidos por instituições fi nan-ceiras ou por empresas.

a) Os títulos pré-fi xados de qualquer natureza foram de-monstrados, por ocasião de sua aquisição, pelo valor de-sembolsado, evidenciando-se os juros decorridos, ágio e deságio, sendo as receitas correspondentes registradas em conta de resultado apropriadas até o vencimento da operação, observado o critério “pro-rata temporis”.

b) Os títulos pós-fi xados foram demonstrados, por oca-sião de sua aquisição, pelo valor desembolsado, eviden-ciando-se o valor nominal de sua emissão, atualização monetária, juros decorridos, ágio ou deságio, quando adquiridos após as datas de suas emissões. Os rendi-mentos destes títulos foram apropriados mensalmente observando-se o critério “pro-rata temporis”.

c) O ágio e deságio dos títulos pré ou pós-fi xados, amor-tizados “pro-rata temporis” pelo critério exponencial, fo-ram atualizados mensalmente, pelo mesmo indexador dos respectivos títulos.

d) A entidade classifi cou os títulos e valores mobiliários integrantes da carteira própria em “Títulos para Nego-ciação” e “Títulos Mantidos até o Vencimento” de con-formidade com a Resolução MPAS / CGPC nº. 04, de 30/01/2002, alterada pela Resolução MPAS / CGPC nº. 22, de 25/09/2006, conforme demonstrado na Nota 17.

3.3 - RENDA VARIÁVEL

a) Mercado de Ações – à vista

Neste mercado, as ações foram escrituradas pelo custo de aquisição, acrescido das despesas diretas de taxas e corretagens, ajustado ao preço de mercado determina-do pela cotação média das ações, no último pregão do ano da Bolsa de Valores de São Paulo – Bovespa.

A variação decorrente do confronto entre o valor contá-bil e o da avaliação foi apropriada diretamente à conta de resultado.

As ações que não tenham sido negociadas em Bolsa de Valores por período superior a seis meses, assim como as ações de companhias com registro exclusivamente para negociação no mercado de balcão, foram avaliadas pelo último valor patrimonial publicado ou valor de custo, dos dois o menor.

b) Mercado de Ações – opções

Foram escrituradas as operações com direito de com-pra e venda de uma quantidade de ações, por um preço preestabelecido, até a data do vencimento. As despesas de taxas e corretagens foram registradas na conta de resultado.

O valor do prêmio recebido por ocasião do lançamento da opção, foi escriturado no Ativo em conta retifi cadora. A avaliação dessa carteira obedeceu a cotação média da ação-objeto divulgada no dia da última negociação registrada em Bolsas de Valores em que tenha havido maior volume de negócios.

c) Bolsa de Mercadorias e de Futuros

Foi escriturado o valor dos contratos de liquidação futu-ra, os chamados derivativos, utilizados na administração de riscos contra oscilações de preços e taxas.

A operação é registrada no Ativo pelo valor do contrato, em contrapartida de conta retifi cadora do próprio ativo, os ajustes dos contratos são diários e as variações po-sitivas ou negativas registradas em conta de resultado. Diariamente são feitos os ajustes do valor inicial do con-trato e sua retifi cadora a fi m de demonstrar as oscila-ções sofridas.

As taxas e emolumentos pagos neste mercado foram re-gistrados em conta de resultado deste próprio mercado.

d) Fundos de Investimentos

Foram demonstrados pelo valor nominal da cota, ajus-tados com os ganhos ou perdas correspondentes ao período.

3.4 - INVESTIMENTOS IMOBILIÁRIOS

Os investimentos imobiliários estão demonstrados pelo custo de aquisição, corrigidos monetariamente pela va-riação da UFIR até dezembro de 1995, deduzidas as depreciações acumuladas (exceto terrenos), calculadas pelo método linear e com as taxas ajustadas em fun-ção do prazo de vida útil remanescente constante do laudo técnico de reavaliação, atendendo o disposto no Anexo “E”, Item V, da Resolução MPAS/CGPC nº. 05, de 30/01/2002, alterada pela Resolução MPAS/CGPC nº. 10, de 05/07/2002.

3.4.1 – Reavaliações dos Imóveis

No exercício de 2007, em atendimento ao art. 32 da Re-solução BACEN – CMN nº. 3.456, de 01/06/2007, foram procedidas reavaliações dos investimentos imobiliários, conforme laudos técnicos emitidos por profi ssionais e/ou empresas legalmente habilitados.

O produto positivo da mencionada reavaliação, no valor de R$ 4.438 mil, foi contabilizado no Ativo – Investimen-

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tos Imobiliários, em contrapartida à conta de rendas / variações positivas e/ou deduções / variações nega-tivas, no resultado exercício.

Em conformidade com a mencionada Resolução nº.

3.456, nova reavaliação deverá ocorrer, no máximo, até dezembro de 2010.

A composição dos valores reavaliados é demonstra-da a seguir:

3.4.2 – Composição da Carteira de Imóveis

A composição da carteira imobiliária é demonstrada como segue:

3.5 – OPERAÇÕES COM PARTICIPANTES

As operações com par ticipantes representavam os empréstimos concedidos pelo valor principal, acres-cidos dos rendimentos auferidos até 31de dezembro de 2008 e 2007, deduzidas as amortizações.

No ato da concessão foi cobrada a cota de fundo garantidor de 1% sobre o montante concedido, ver-tida à constituição do fundo de investimentos para garantia dos empréstimos nos casos de quitação por

DATA DA AVALIAÇÃO DESCRIÇÃO DO IMÓVEL VALOR DA REAVALIAÇÃO VALOR CONTÁBIL AJUSTE DE REAVALIAÇÃO

02/10/2007 Rua da Assembléia, 10/1412 400 353 47

02/10/2007 Rua da Assembléia, 10/1413 591 479 112

02/10/2007 Rua da Assembléia, 10/2412 378 353 25

02/10/2007 Rua da Assembléia, 10/2613 566 479 87

02/10/2007 Rua das Marrecas, 39 – 10 Vagas 60 66 (6)

02/10/2007 Rua 1º de Março, 23 – 6º e 7º andares 1.020 631 389

02/10/2007 Av. Rio Branco, 103 – 19º Andar 554 371 183

02/10/2007 Rua Conde de Baependi, 24 2.279 1.375 904

02/10/2007 Av. Rio Branco, 116 – 11º, 12º e 16º 2.418 1.923 495

02/10/2007 Av. Santo Amaro, 526 – São Paulo 5.765 5.930 (165)

02/10/2007 Praia de Botafogo, 501 – Bloco 601 12.554 11.383 1.171

02/10/2007 Praia de Botafogo, 501 – Bloco 602 12.927 11.731 1.196

02/10/2007 Total 39.512 35.074 4.438

DESCRIÇÃO 2008 2007

Edifi cações Locadas a Terceiros 39.646 39.710

Terrenos 15.278 15.278

Construções 27.022 28.751

Instalações 27 27

Depreciações Acumuladas (3.499) (4.695)

Provisão Para Perdas – Aluguéis (56) (56)

Aluguéis a Receber 874 405

Fundos de Investimentos Imobiliários 24.180 23.190

VALOR LÍQUIDO 63.826 62.900

morte, e 1% para garantia de inadimplência, caso o participante não possua reservas o suficiente para esta cobertura.

Este fundo registrou em 31/12/2007 um aumento de R$ 390 mil (R$ 1.046 mil em 31/12/2007) e apresen-tava para este exercício, saldo de R$ 3.288 mil (R$ 2.898 mil em 31/12/2007), conforme demonstrado na nota 16.

Até junho de 2008, o segmento de empréstimos a Participantes e Assistidos foi contabilizado de for-ma consolidada, cuja distribuição de cotas entre os Planos de Benefícios se deu através de segregação virtual. A partir de julho de 2008, em função da en-trada em operação do módulo contábil do sistema TrustPrev, passa a ser possível consolidar o entendi-mento da contabilização desse segmento de investi-mento pelo critério de segregação real, por contrato de empréstimo de cada Plano de Benefício.

3.6 – PERMANENTE

Está demonstrado pelo custo de aquisição acrescido de correção monetária, até dezembro de 1995. Ajus-tados por depreciações ou amortizações acumula-das (exceto direito de uso), calculadas pelo método linear, e com as taxas estabelecidas em função do tempo de vida útil e por espécie de bens de acor-do com o Anexo “E”, Item V da Resolução MPAS/CGPC nº. 05, de 30/01/2002, alterada pela Resolu-ção MPAS/CGPC nº. 10, de 05/07/2002.

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A composição dos saldos e das movimentações desta rubrica é demonstrada a seguir com as respectivas taxas de depreciações/amortizações:

ITENS TAXADEPR.

31 DE DEZEMBRO DE 2008 31 DE DEZEMBRO DE 2007 SALDO

SALDOS ADIÇÕES BAIXAS SALDOS ADIÇÕES BAIXAS 2006

IMOBILIZADO 1,663 20 2 1,641 81 - 1,560

BENS MÓVEIS 606 23 2 581 (69) - 650

Instalações 10% 156 (27) - 183 (29) - 212

Custo 316 2 - 314 - - 314

Depreciações Acumuladas (160) (29) - (131) (29) - (102)

Móveis e Utensílios 10% 132 1 1 130 (4) - 134

Custo 252 21 - 231 13 - 218

Depreciações Acumuladas (120) (20) 1 (101) (17) - (84)

Contas a Receber - - - - - - -

Máquinas e Equipamentos 10% 52 7 - 45 1 - 44

Custo 97 14 - 83 6 77

Depreciações Acumuladas (45) (7) - (38) (5) (33)

Contas a Receber - - - - - - -

Veículos 20% 15 (9) - 24 (9) - 33

Custo 47 - - 47 - - 47

DepreciaçõesAcumuladas (32) (9) - (23) (9) - (14)

Computadores e Periféricos 20% 188 31 1 156 (28) - 184

Custo 658 109 - 549 40 (29) 538

Depreciações Acumuladas (470) (78) 1 (393) (68) 29 (354)

Sistema de Comunicação 10% 20 20 - - - - -

Custo 47 21 - 26 - (2) 28

Depreciações Acumuladas (27) (1) - (26) 2 (28)

Direito de Usode Telefone 43 - - 43 - - 43

Custo 43 - - 43 - - 43

BENS IMÓVEIS 1,057 (3) - 1,060 150 - 910

Terrenos - 496 - - 496 (67) - 563

Custo 563 - - 563 - 563

Reavaliações (67) - - (67) (67) -

Construções 2% 537 (26) - 563 218 - 345

Custo 370 2 - 368 - - 368

Reavaliações 226 - - 226 226 -

DepreciaçõesAcumuladas (59) (28) - (31) (8) (23)

Instalações 10% 24 23 - 1 (1) - 2

Custo 29 25 - 4 - - 4

Depreciações Acumuladas (5) (2) - (3) (1) - (2)

COMPOSIÇÃO DOS SALDOS E AS MOVIMENTAÇÕES DAS CONTAS DO ATIVO IMOBILIZADO

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COMPOSIÇÃO DOS SALDOS E AS MOVIMENTAÇÕES DAS CONTAS DO ATIVO DIFERIDO

ITENS TAXAAMTZ.

31 DE DEZEMBRO DE 2008 31 DE DEZEMBRO DE 2007 SALDO

SALDOS ADIÇÕES BAIXAS SALDOS ADIÇÕES BAIXAS 2006

DIFERIDO 1,543 760 (8) 791 307 - 484

Gastos c/Implantação Reorg. Desenvolvimento 1,543 760 (8) 791 307 - 484

Software 157 73 (10) 94 45 - 49

Custo 460 120 (11) 351 70 - 281

Amortizações Acumuladas (303) (47) 1 (257) (25) - (232)

Desenvolvimento de sistemas 1,120 504 1 615 290 - 325

Custo 1,474 678 - 796 408 - 388

Amortizações Acumuladas (354) (174) 1 (181) (118) - (63)

Reorganização de Setores 8 (5) - 13 - - 13

Custo 27 - - 26 5 - 22

Amortizações Acumuladas (19) (5) - (13) (5) - (9)

Organização e Implantação de Entidade 258 188 1 69 (28) - 97

Custo 380 239 - 141 - - 141

Amortizações Acumuladas (122) (51) 1 (72) (28) - (44)

DESCRIÇÃO 2008 2007

Encargos Sociais 615 539

Fornecedores 238 275

Créditos de Patrocinador 52 40

Caução Locatícia 91 84

Aplicação de Renda Variável a Liquidar 298 238

Encargos s/imóveis Locados a Terceiros 20 0

Empréstimos a pagar a Participantes 5 7

Obrigações Fiscais 209 393

Assistência Médica – PAMI 206 170

Benefícios a Pagar 4 0

Créditos a Classifi car 72 0

Outros 0 44

Total 1.810 1.790

3.7. OBRIGAÇÕES

A composição das contas que compõem esta rubrica do Exigível Operacional é demonstrada como segue:

NOTA 4. CONTINGÊNCIAS

A Administração do INFRAPREV considerou neces-sária a constituição de provisão para os processos ajuizados relacionados às áreas trabalhistas e pre-videnciais, os quais, deduzidos os depósitos judi-ciais, montam a importância de R$ 925 mil na posição de 31 de dezembro de 2008 (R$ 958 mil, em 2007).Foram provisionados os valores das ações de natureza cíveis e trabalhistas de acordo com a classifi cação denossos assessores jurídicos externos.

NOTA 5. GARANTIA DAS RESERVAS TÉCNICAS E DOS FUNDOS.

Os recursos garantidores das reservas técnicas dos planos de benefícios das entidades fechadas de previdência complementar, constituídos de acordo com os critérios fixados pelo Conselho de Gestão de Previdência Complementar, bem como, aqueles de qualquer origem ou natureza, correspondentes às demais reservas, fundos e provisões, foram apli-cados conforme as diretrizes do regulamento anexo à Resolução CMN n° 3.456, de 01/06/2007.

Consideram-se recursos garantidores dos planos de benefícios administrados pela entidade, os ativos do Programa de Investimentos (grupo 1.2.4), adiciona-dos das disponibilidades (grupo 1.1.0) e deduzidos os valores a pagar classificados no exigível opera-cional (grupo 2.1.4) do referido programa.

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Em 31 de dezembro a Entidade possuía as seguintes aplicações:

NOTA 6. PROVISÕES MATEMÁTICAS

As Provisões Matemáticas e os Fundos Previdenciais fo-ram constituídos e consignados contabilmente com base em cálculos atuariais elaborados por consultoria atuarial externa, Mercer Human Resource Consulting Ltda., con-forme parecer atuarial datado de 28 de janeiro de 2009.

As provisões matemáticas de benefícios concedidos des-tinam-se à cobertura dos compromissos da Entidade com os benefícios de prestação continuada concedidos a seus participantes e benefi ciários em gozo de tais benefícios.

As provisões matemáticas de benefícios a conceder, destinam-se à cobertura de eventos futuros, com pesso-al da geração atual, ou seja, participantes e benefi ciá-rios que ainda não se encontram em gozo de benefícios de prestação continuada.

As provisões matemáticas a constituir são as parcelas a serem integralizadas ao Patrimônio Liquido do Plano, decorrente ao “Serviço Passado”. Representam o valor atual das Contribuições Extraordinárias futuras, já vi-gentes no mês da avaliação atuarial, referentes ao ser-viço passado.

As alterações ocorridas nos valores das Provisões Ma-temáticas dos planos previdenciários decorrem dos se-guintes fatores:

a) A hipótese de crescimento salarial real foi alterada de 4% para 3%, conforme orientação da Patrocinadora;

b) O equilíbrio do Plano I de Benefício Defi nido;

c) A segregação do Fundo Previdencial do Plano de Aposentadoria de Contribuição Variável, em atendimen-to a Resolução CGPC nº 26/2008 e;

d) A rentabilidade dos Ativos dos Planos ter sido no exercício inferior a meta atuarial em decorrência da cri-se fi nanceira que se abateu sobre a economia mundial.

6.1 – COMPOSIÇÃO CONSOLIDADA DO EXIGÍVEL ATUARIAL

PROGRAMA DE INVESTIMENTOS 2008 2007

RENDA FIXA 787.479 665.741

Títulos Responsabilidade do Governo Federal

474.854 318.457

Bônus do Tesouro Nacional 7.926 5.877

Notas do Tesouro Nacional 421.858 292.191

Letras do Tesouro Nacional 0 29

Letras Financeiras do Tesouro 22.744 0

Créditos Securitizados do Tesou-ro Nacional

22.326 20.360

Aplicações em Instituições Financeiras

292.258 333.747

Certifi cados de Depósitos Bancários

18.041 0

Quotas de FIF – Renda Fixa 217.778 21.366

Fundos de Aplicações em Quotas FIF – Renda Fixa

0 239.899

Debêntures não Conversíveis Inst. Financeiras

25.571 21.899

Outras Aplicações em Institui-ções Financeiras

30.868 50.583

Títulos de Empresas 20.367 13.537

Debêntures não Conversíveis 20.367 13.537

RENDA VARIÁVEL 241.156 340.814

Ações Mercado à Vista 215.053 295.833

Empréstimos de Ações 21.116 44.981

Quotas de Fundos de Ações 4.987 0

INVESTIMENTOS IMOBILIÁRIOS 63.826 62.900

Edifi cações 39.646 39.710

Fundos de Investimentos Imo-biliários

24.180 23.190

OPERAÇÕES COM PARTICIPANTES 89.305 86.039

Empréstimos 89.305 86.039

TOTAL DO REALIZÁVEL DO PROGRAMA DE INVESTIMENTOS 1.181.766 1.155.494

NOTA 7. PROVISÕES

7.1 – PROVISÕES DIVERSAS

A Entidade adota a sistemática de provisões em atendi-mento ao disposto na Resolução MPAS/CGPC n° 05, de 30/01/2002, alterada pela Resolução MPAS/CGPC nº. 10, de 05/07/2002 e ao Princípio Contábil do Regime de Competência, na proporção de 01/12 avos mensais para

DESCRIÇÃO 2008 2007

Benefícios Concedidos 413.415 410.115

Benefícios do Plano 413.415 410.115

Benefícios a Conceder 878.202 757.344

Benefícios do Plano c/a Geração Atual 928.774 793.471

Contribuição Defi nida 634.252 578.106

Benefício Defi nido 294.522 215.365

(-) Outras Contribuições da Geração Atual (50.572) (36.127)

Provisões Matemáticas a Constituir (151.316) (136.426)

(-) Serviço Passado (147.624) (136.426)

(-) Défi cit Equacionado (3.692) 0

TOTAL DO EXIGÍVEL ATUARIAL 1.140.301 1.031.033

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as seguintes rubricas:

a) Provisão para Férias;

b) Provisão para 13° Salário;

c) Provisão das Contribuições a Receber das Patrocina-doras e Participantes e

d) Provisão do Abono Anual dos Benefícios Devidos.

7.2 – PROVISÕES PARA PERDAS NA REALIZAÇÃO DE ATIVOS

Sem Prejuízo da constituição integral de provisão, por ocasião de constatação de insolvência do devedor, os registros contábeis de provisão para créditos de liquida-ção duvidosa obedecem ao seguinte critério:

PERÍODO DE ATRASO NO RECEBIMENTO DE CRÉDITO

% APROVISIONADO SOBRE OS CRÉDITOS

Entre 61 e 120 dias 25%

Entre 121 e 240 dias 50%

Entre 241 e 360 dias 75%

Acima de 360 dias 100%

O Instituto constituiu provisão para perdas na realização de elementos do seu Ativo conforme abaixo:

a) Debêntures Não Conversíveis de emissão da Em-presa Al Car Empreendimentos e Participações S/A.

Essas debêntures foram adquiridas em dezembro/98 e provisionadas, por motivo de insolvência, em 100% do seu valor de R$ 22.672 mil para o exercício de 2008 (R$ 16.450 mil, em 2007).

O Instituto ingressou em 21/11/2003, com Ação de Exe-cução na 9ª Vara Cível de São Paulo conforme Processo nº. 000.03.148422-0.

b) Debêntures Não Conversíveis de emissão da Em-presa CEL Participações Ltda.

Essas debêntures foram adquiridas em 1998 e provi-sionadas, por motivo de atraso, superior a 360 dias, de seus encargos em 100% do seu valor de R$ 8.177 mil para o exercício de 2008 (R$ 6.511 mil, em 2007).

O Instituto ingressou com Ação de Execução, em 2001, na 20ª Vara Cível do Rio de Janeiro – RJ, conforme Pro-cesso 2001.011.088895-1, tendo sido distribuída, em 05/04/2004, a referida Ação para a 2ª Vara Empresarial do Rio de Janeiro – RJ.

c) Ações do Mercado à Vista de emissão da empresa Américas Empreendimentos Artísticos S/A.

Essas ações foram adquiridas em junho de 1997 e provi-sionadas, por motivo de insolvência, em 100% do seu va-lor de R$ 3.100 mil para os exercícios de 2008 e 2007.

d) Aluguéis e Encargos a receber em atraso da Hol-ding do Brasil Corretora de Seguros

Os aluguéis encontram-se atrasados, em seu primeiro vencimento, desde 31/01/2000 e foram provisionados, em 100% do seu valor de R$ 56 mil para os exercícios de 2008 e 2007.

O Instituto ingressou com Ação de Despejo, em 25/08/2000, na 38ª Vara Cível do Rio de Janeiro – RJ, conforme Processo 2000.001.117.056-5, atualmente em fase de Execução da dívida.

e) Aluguéis e Encargos a receber em atraso de Jane-quine e Barbalho Advogados

A terceira parcela do acordo firmado com INFRAPREV e seus encargos encontram-se atrasados, em seu primeiro vencimento, desde 17/11/2003 e foram pro-visionados, em 100% do seu valor de R$ 14 mil até o exercício de 2007.

O Instituto ingressou com Ação de Despejo, em 03/05/2002, na 25ª Vara Cível do Rio de Janeiro – RJ, conforme Pro-cesso 2002.001.051930-3. Em 2008 apresenta saldo igual a zero em face da recuperação do crédito com os respectivos acréscimos legais, em abril de 2008.

f) Cédulas de Créditos Bancários

Títulos adquiridos em junho de 2006 e apropriados em 100% do seu valor de R$ 25.228 mil em face declaração da falência, Proc. Nº 152.01.2007.007476-5, da Empre-sa Eletrodireto S.A., emissora das CCB’s - Cédulas de Créditos Bancários, junto à 3ª Vara Cível da Comarca de Cotia – SP, em 20/05/2008.

Foram adotadas pelo INFRAPREV as providências ne-cessárias à defesa de seus interesses e distribuída, em 21/09/2007, Ação de Execução contra os Avalistas da Operação – Proc. 583.00.2007.228369-1, em tramitação junto à 4ª. Vara Cível – SP, tendo em vista o pedido de Recuperação Judicial em 04/07/2007.

O Instituto ingressou ainda, em abril de 2008, com habi-litação de crédito na ação de recuperação judicial na 3ª Vara Cível da Comarca de Cotia – SP, conforme Proces-so 152.01.2007.007476-4/001, atualmente aguardando a formação do quadro geral de credores, em virtude da declaração de falência da emissora.

NOTA 8. CUSTEIO ADMINISTRATIVO PREVIDENCIAL

O custeio administrativo previdencial da Entidade englo-ba todas as despesas efetuadas com a administração previdencial, utilizando-se para sua cobertura parte dos recursos coletados correntes (grupo 3.1.1.0.00.00) para os Planos I e II de Benefício Defi nido, e o valor das con-tribuições extras para o Plano de Contribuição Variável, previstos nos respectivos planos de custeio anual pelo Atuário Externo.

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8.1 - DESPESAS ADMINISTRATIVAS /RECURSOS COLETADOS

As Despesas Administrativas total representavam 12,35% dos Recursos Coletados Correntes, sendo 7,26% com a Administração Previdencial e 5,09% com a Administração dos Investimentos, estando, portanto, dentro das limitações legais.

8.2 - FUNDO DO PROGRAMA ADMINISTRATIVO

O Programa Administrativo foi superavitário, registrando um aumento na formação do fundo desse programa na ordem de R$ 2.884 mil (R$ 9.649 mil, em 31/12/2007) que incorporados ao exercício anterior apresenta saldo de R$ 42.554 mil para este exercício (R$ 39.668, em 31/12/2007), conforme nota 16.

NOTA 9. CUSTEIO ADMINISTRATIVO DOS INVESTIMENTOS

A entidade utiliza-se de recursos dos investimentos para cobertura das despesas com a administração e controle do Programa de Investimentos de acordo com critério de rateio estabelecido e aprovado pela Diretoria Executiva do Instituto.

A metodologia de cálculo para apuração da rentabilida-de bruta e líquida, foi determinada conforme modelo de cotas mencionado na Instrução Normativa SPC nº. 30, de 06/12/2001, que estabelece:

a) As cotas por segmento devem refl etir a rentabilidade bruta de CPMF, IRRF e custos administrativos da enti-dade, exceto as taxas de administração e performance que terão tratamento diferenciado;

b) As cotas por segmento devem refl etir a rentabilidade lí-quida de taxa de administração e performance que devem estar apropriadas por regime de competência diária e

c) As cotas consolidadas da entidade devem refl etir as rentabilidades ponderadas dos diversos segmentos e, adicionalmente, devem refl etir o impacto dos custos ad-ministrativos globais da entidade que devem estar apro-priados por regime de competência mensal.

A rentabilidade bruta e a rentabilidade líquida (deduzido o custeio administrativo), por segmento de investimento é demonstrada a seguir:

9.1 – RENTABILIDADE BRUTA

9.2 – RENTABILIDADE LÍQUIDA

SEGMENTOS 2008 2007

Renda Fixa 75.534 72.284

Renda Variável (112.166) 113.684

Investimentos Imobiliários 7.234 13.220

Operações com Participantes 17.712 14.981

TOTAL (11.686) 214.169

NOTA 10. RESULTADO LÍQUIDO DOS INVESTIMENTOS

A remuneração dos programas, pelo programa de in-vestimentos, é calculada proporcionalmente de acor-do com a participação de cada um nos investimentos da Entidade, de acordo a Resolução CGPC nº. 05, de 30/01/2002.

Esta remuneração se dá pela transferência de recursos para os Programas Previdencial e Administrativo de-corrente do resultado positivo ou negativo dos investi-mentos, observada a participação de cada programa no montante aplicado.

O resultado negativo dos investimentos somou a impor-tância de R$ 16.642 mil no exercício de 2008 (O resul-tado positivo dos investimentos somou a importância de R$ 208.719 mil, em 2007), infl uenciado pelo comporta-mento do Mercado Acionário Brasileiro em face à crise fi nanceira internacional.

NOTA 11. RESULTADOS REALIZADOS

Plano I de Benefício Defi nido

O défi cit registrado no exercício, no valor de R$ 3.692 em 31/12/2008, teve como principais causas a acentu-ada elevação salarial observada nos exercícios anterio-res e o fato da rentabilidade patrimonial, no exercício de 2008, ter sido inferior à meta atuarial, fato este causado pelo comportamento do mercado acionário brasileiro face à crise fi nanceira internacional.

Muito embora o referido défi cit (equivalente a 9,25% das Provisões Matemáticas Totais do Plano) seja inferior

SEGMENTOS 2008 2007

Renda Fixa 73.865 71.057

Renda Variável (114.643) 111.753

Investimentos Imobiliários 7.074 12.996

Operações com Participantes 17.321 14.726

TOTAL (16.383) 210.532

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ao limite estabelecido na Resolução CGPC nº 26/2008 para fi ns de imediato equacionamento, como este é o terceiro ano consecutivo encerrado com défi cit, torna-se obrigatório tal equacionamento.

Assim, para restabelecer o equilíbrio do Plano, a Mercer, na qualidade de atuários responsáveis pela avaliação atuarial do Plano, em conformidade com a legislação vigente, propôs a constituição de Contribuição Extra-ordinária para amortização da Provisão Matemática a Constituir - subconta Défi cit Equacionado.

Considerando que parte do Défi cit apurado é decorrente de um desvio conjuntural, havendo, portanto uma pers-pectiva de que a melhora do cenário econômico refl ita positivamente na posição patrimonial deste Plano, op-tou-se por instituir esta Contribuição Extraordinária da seguinte forma: no exercício de 2009, 50% do montante que seria necessário para o seu equacionamento; para os exercícios subsequentes, a partir de 2010, tal contri-buição será agravada de forma que a integralidade do Défi cit esteja constituída no período de 8,37 anos, prazo legal para sua completa amortização.

Plano II de Benefício Defi nido

O Plano II de Benefício Defi nido encontra-se equilibra-do, apresentando Superávit Técnico, no valor de R$ 339 em 31/12/2008.

Este superávit está integralmente contabilizado na sub-conta Reserva de Contingência, em atendimento à le-gislação vigente.

Plano de Contribuição Variável

O défi cit registrado no exercício, no valor de R$ 16.193 em 31/12/2008, teve como principal causa o comporta-mento do mercado acionário brasileiro face à crise fi -nanceira internacional.

Considerando que o Défi cit (equivalente a 1,50% das Provisões Matemáticas Totais do Plano) apurado é de-corrente de um desvio conjuntural, havendo, portanto uma perspectiva de que a melhora do cenário econô-mico refl ita positivamente na posição patrimonial deste Plano e que, a legislação não impõe seu imediato equa-cionamento; a Mercer, na qualidade de atuários respon-sáveis pela avaliação atuarial do Plano, recomendou seu acompanhamento ao longo do exercício de 2009 e por aguardar a próxima avaliação atuarial para eventual equacionamento, se assim se mostrar necessário.

NOTA 12. FUNDO DO PROGRAMA PREVIDENCIAL

Plano de Aposentadoria de Contribuição Variável

Os recursos alocados ao Fundo Previdencial em 31/12/2008, no valor de R$ 24.758 foram segregados, em conformidade com a legislação vigente, com a fi na-

lidade de custear os impactos decorrentes do aumento da longevidade populacional.

NOTA 13. CRITÉRIO DE RATEIO PARA AS DESPESAS COMUNS

O critério de rateio utilizado pelo INFRAPREV para distribuição das despesas comuns às Administrações Previdencial e dos Investimentos baseiam-se, ordinaria-mente, nas tarefas desempenhadas por cada funcioná-rio. Essas tarefas analisadas, pormenorizadamente, per-mitiu-nos encontrar a participação de cada funcionário em cada uma das administrações. Conhecendo-se essa participação, foi possível determinar uma relação entre o custo total e a base, que é aplicada a cada administra-ção. Assim, achamos a taxa de absorção das despesas comuns a serem aplicadas a cada administração.

Depois que a relação entre a despesa total e a base tenha sido determinada, as despesas aplicáveis a cada administração são absorvidas conforme essa relação, que fi cou assim estabelecida:

NOTA 14. SEGREGAÇÃO DAS CONTAS DE RESULTADO

Programa Previdencial:

Os Recursos Coletados e os Recursos Utilizados do Programa Previdencial, considerados como fl uxos pri-mários de recursos, já se encontram obrigatoriamente registrados na sua origem distinguindo-se os respecti-vos Planos de Benefício.

Programa Administrativo:

As Receitas e Despesas do Programa Administrativo são rateadas proporcionalmente ao valor do Custeio Administrativo (Sobrecarga Administrativa), para os Pla-nos de Benefícios I e II (% aplicado sobre o movimento mensal das contribuições recebidas), e para o Plano de Aposentadoria de Contribuição Variável – CV, o valor do movimento mensal das contribuições extras, as quais são destinadas a esse fi m.

Estes valores correspondem a percentuais determina-dos pelo Atuário na Reavaliação Atuarial Anual, que se-rão aplicados sobre o valor das contribuições recebidas dos Planos I e II, e sobre o Salário de Participação do Plano CV para se calcular as contribuições extras. O Custeio Administrativo é a base que melhor representa eqüitativamente o total das Despesas Administrativas em cada plano.

Administração Previdencial 60,00%

Administração dos Investimentos 40,00%

TOTAL 100,00%

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Programa de Investimentos:

As Variações Positivas (Rendas) e as Variações Negati-vas (Deduções) no Programa de Investimentos são rate-adas de acordo com o valor dos investimentos líquidos pertencente a cada Plano de Benefício em relação ao montante aplicado pela entidade, conforme cálculo efe-tuado pelo sistema automatizado de Cotização. O inves-timento líquido é a base que melhor representa eqüitati-vamente o resultado dos investimentos em cada plano.

EM 2007

DISCRIMINAÇÃO RESULTADO ACUMULADO FUNDO PREVIDENCIAL FUNDO ADMINISTRATIVO FUNDO DE INVESTIMENTOS TOTAIS

Saldo em 31.12.2007 (149) 93.032 39.669 2.898 135.450

Formação / (Reversão) Fundo Previdencial

- (68.274) - - (68.274)

Formação / (Reversão)Fundo Administrativo

- - 2.884 - 2.884

Formação / (Reversão)Fundo de Investimentos

- - - 390 390

Formação / (Reversão)Défi cit Técnico

(15.705) - - - (15.705)

Formação / (Reversão)Superávit Técnico

- - - - -

SALDO EM 31/12/2008 (15.854) 24.758 42.554 3.288 54.746

DISCRIMINAÇÃO RESULTADO ACUMULADO FUNDO PREVIDENCIAL FUNDO ADMINISTRATIVO FUNDO DE INVESTIMENTOS TOTAIS

Saldo em 31/12/2006 (1.246) 38.546 30.020 1.852 69.173

Formação / (Reversão)Fundo Previdencial

- 54.486 - - 54.486

Formação / (Reversão)Fundo Administrativo

- - 9.649 - 9.649

Formação / (Reversão)Fundo de Investimentos

- - - 1.046 1.046

Formação / (Reversão)Défi cit Técnico

1.096 - - - 1.096

Formação / (Reversão)Superávit Técnico

- - - - -

SALDO EM 31/12/2007 (149) 93.032 39.669 2.898 135.450

NOTA 15. SEGREGAÇÃO DAS CONTAS PATRIMONIAIS

A entidade adota a estrutura UNIFUNDO, que caracteri-za uma gestão compartilhada dos investimentos, impli-cando na existência de solidariedade na aplicação dos recursos. Utiliza as contas denominadas “Segregação de Planos”, para registro da participação de cada plano no montante aplicado.

As contas do Ativo e Passivo foram ajustadas mensal-mente de modo que no balancete de operações comuns, apresentem saldos nulos.

NOTA 16. DEMONSTRATIVO DE MOVIMENTAÇÃO DO RESULTADO

EM 2008

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NOTA 17. CLASSIFICAÇÃO DOS INVESTIMENTOS

TIPO/ NATUREZA FAIXA DE VENCIMENTO SALDO EM 31/12/2008 SALDO EM 31/12/2007

I - TÍTULOS PARA NEGOCIAÇÃO 556.736 671.446

Fundos de Investimento - Renda Fixa Até 31.12.2009 217.778.451,94 261.266

Mercado de Ações à Vista Até 31.12.2009 232.872.482,90 340.814

Fundo Investimento em Participação – R .Variável Até 31.12.2009 4.987.480,42 0

Certifi cado de Depósito Bancário – CDB Até 31.12.2009 18.040.798,04 0

Bônus do Tesouro Nacional – BTN Acima de 01.01.2010 7.926.537,81 5.877

Notas do Tesouro Nacional – NTN – D Até 31.12.2009 0 1.073

Letras do Tesouro Nacional – LTN Até 31.12.2009 0 29

Letras Financeiras do Tesouro Acima de 01.01.2010 22.744.498,04 0

Outros Títulos de Renda Fixa – CCB Até 31.12.2009 0,00 19.742

Outros Títulos de Renda Fixa – CCB De 01.01.2010 a 31.12.2016 30.699.619,14 30.840

Debêntures Não Conversíveis de Inst. Financeiras Até 31.12.2009 19.976.849,33 11.802

Debêntures Não Conversíveis de Empresas Até 31.12.2009 280.521,22 0

Debêntures Não Conversíveis de Empresas Acima de 01.01.2010 1.429.245,06 3

II - TÍTULOS MANTIDOS ATÉ O VENCIMENTO 468.435 335.108

Títulos Securitizados – CFTE Acima de 01.01.2011 22.326 20.360

Debêntures Não Conversíveis de Empresas Acima de 01.01.2009 18.657 23.630

Debêntures Não Conversíveis de Inst. Financeiras Acima de 01.01.2009 5.594 0

Notas do Tesouro Nacional – NTN – C Acima de 01.01.2011 91.091 80.947

Notas do Tesouro Nacional – NTN – B De 01.01.2012 a 31.12.2015 34.434 31.799

Notas do Tesouro Nacional – NTN – B Acima de 2016 296.333 178.372

TOTAL 1.025.171 1.006.554

Reclassificação em abril de 2008 das Debêntures BNDESPAR de Títulos de Empresa para Aplicações em Instituições Financeiras.

O INFRAPREV defi niu através do estudo de ALM-As-set Liability Management, constante de sua Política de Investimentos para 2009, quais seriam seus ativos mantidos até o vencimento e quais os ativos elegíveis à negociação sem prejudicar o cumprimento de seus compromissos atuariais.

Na categoria de títulos mantidos até o vencimento (cus-to atualizado acrescidos dos rendimentos auferidos) o INFRAPREV detém R$ 468.435 mil (R$ 335.108 mil, em 2007), cuja manutenção não compromete a capacidade de atendimento das necessidades de liquidez da Entidade.

NOTA 18. EVENTOS SUBSEQUENTES

a) O INFRAPREV defi niu na sua Política de Investimen-tos – 2009, a composição de seus ativos fi nanceiros segundo os critérios de precifi cação, tais como, títulos para negociação e títulos mantidos até o vencimento. Esses critérios visam atender a Resolução nº. 3.456, de

01/06/2007, no tocante ao mecanismo de proteção para o fl uxo fi nanceiro do Passivo Previdenciário (Hedge Atu-arial) do INFRAPREV.

O INFRAPREV buscará ao longo do exercício de 2009, a execução dessa estratégia de investimento.

Carlos Frederico Aires Duque

Diretor-Superintendente

CPF: 828.953.507-44

Diblaim Carlos da Silva

Diretor de Benefícios

CPF: 030.093.007-00

Paracy Cruz de Mesquita Filho

Diretor de Administração e Finanças

CPF: 240.208.777-34

Valdir Vasques

Contador CRC-RJ 34.995-4

CPF: 289.400.917-87

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PLANO DE APOSENTADORIA DE CONTRIBUIÇÃO VARIÁVEL PARECER ATUARIAL

Na qualidade de atuários responsáveis pela avaliação atuarial do Plano de Aposentadoria de Contribuição Va-riável mantido pelo Instituto Infraero de Seguridade So-cial - INFRAPREV, apresentamos nosso parecer sobre a situação atuarial do citado plano, referente às Patroci-nadoras da Entidade, em 31/12/2008.

Ressaltamos que este documento é um Parecer Atuarial simplifi cado referente ao encerramento do exercício de 2008. Informações mais detalhadas sobre os resultados

da Avaliação Atuarial de encerramento do referido exer-cício podem ser consultadas no Parecer Atuarial que integra o Demonstrativo dos Resultados da Avaliação Atuarial (DRAA).

Certifi camos ser a seguinte a composição do exigível atuarial desse Plano, em 31/12/2008, determinadas a partir de Avaliação Atuarial procedida com base em hi-póteses e métodos atuariais aceitos, respeitando-se a legislação vigente:

CONTA NOME R$

2.3. EXIGÍVEL ATUARIAL R$ 1.094.565.501,08

2.3.1. PROVISÕES MATEMÁTICAS R$ 1.094.565.501,08

2.3.1.1. BENEFÍCIOS CONCEDIDOS R$ 391.716.715,69

2.3.1.1.01. Benefícios do Plano R$ 391.716.715,69

2.3.1.1.01.01. Contribuição Definida R$ 1.299.482,23

2.3.1.1.01.02. Benefício Definido R$ 390.417.233,46

2.3.1.2. BENEFÍCIOS A CONCEDER R$ 850.169.254,80

2.3.1.2.01. Benefícios do Plano com a Geração Atual R$ 896.133.996,82

2.3.1.2.01.01. Contribuição Definida R$ 634.251.927,58

2.3.1.2.01.02. Benefício Definido R$ 261.882.069,24

2.3.1.2.03. Outras Contribuições da Geração Atual (-) R$ 45.964.742,02

2.3.1.3. PROVISÕES MATEMÁTICAS A CONSTITUIR (-) R$ 147.320.469,41

2.3.1.3.01. Serviço Passado (-) R$ 147.320.469,41

2.3.1.3.02. Déficit Equacionado (-) R$ 0,00

2.3.1.3.03. Por Ajustes das Contribuições Extraordinárias R$ 0,00

2.4. RESERVAS E FUNDOS R$ 48.586.124,77

2.4.1. EQUILÍBRIO TÉCNICO (R$ 16.193.038,92)

2.4.1.1. RESULTADOS REALIZADOS (R$ 16.193.038,92)

2.4.1.1.01. SUPERÁVIT TÉCNICO ACUMULADO R$ 0,00

2.4.1.1.01.01. Reserva de Contingência R$ 0,00

2.4.1.1.01.02. Reserva para Revisão do Plano R$ 0,00

2.3. EXIGIVEL ATUARIAL R$ 1.094.565.501,08

2.4.1.1.02. DÉFICIT TÉCNICO ACUMULADO (-) (R$ 16.193.038,92)

2.4.2. FUNDOS R$ 64.779.163,69

2.4.2.1. Programa Previdencial R$ 24.758.321,16

2.4.2.1.01. Fundo para Adequação de Tábua R$ 24.758.321,16

2.4.2.2. Programa Assistencial R$ 0,00

2.4.2.3. Programa Administrativo R$ 37.181.612,46

2.4.2.4. Programa de Investimentos R$ 2.839.230,07

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Os valores apresentados foram obtidos considerando os dados individuais, posicionados em 31/07/2008, dos participantes e beneficiários do plano fornecidos pelo INFRAPREV à Mercer que, após a realização de testes apropriados e devidos acertos efetuados em conjunto com a Entidade, considerou-os adequados para fi ns desta avaliação atuarial. Também foram considerados os dados financeiros e patrimoniais fornecidos pelo INFRAPREV à Mercer, bem como os valores dos Fun-dos Administrativo e de Investimentos.

As principais hipóteses atuariais e econômicas utiliza-das na apuração do Exigível Atuarial foram:

HIPÓTESE HIPÓTESE ADOTADA

Taxa real de juros 1 6,00% a.a.

Projeção de crescimento real de salário 1 2 3,00% a.a.

Projeção de crescimento real do maior salário de benefício do INSS 1

0,00% a.a.

Projeção de crescimento real dos benefícios do plano 1

0,00% a.a.

Fator de determinação do valor real ao longo do tempo (salários)

1,00

Fator de determinação do valor real ao longo do tempo (benefícios)

1,00

Hipótese sobre rotatividade 3 ExperiênciaINFRAPREV

Tábua de mortalidade geral AT-83, segregada por sexo

Tábua de mortalidade de nválidos IAPB-57 ajustada

Tábua de entrada em invalidez Light Forte

Outras hipóteses biométricas utilizadas 4

Entrada emAposentadoria,

Opção pelos Institutos e Composição Familiar

NOTA:

1 O indexador utilizado é o INPC do IBGE.2 A hipótese adotada de crescimento salarial foi defi nida pela Patrocinadora levando em consideração a sua expectativa futura de concessão de aumentos salariais reais de longo prazo.3 Pela experiência INFRAPREV, a rotatividade varia de acordo com a idade:

De 21 a 30 anos: 2,5% a.a.;

De 31 a 40 anos: 1,0% a.a.;

De 41 a 58 anos: 0,5% a.a.;

Demais idades: Nula.

A hipótese de rotatividade adotada foi defi nida com base em estudos elaborados a partir de informações históricas e expectativa futura da Patrocinadora.4 Entrada em aposentadoria: 100% na primeira elegibilidade ao benefício integral. Percentual de Participantes Ativos casados na data da aposentadoria: 100% e dife-rença de idade entre os cônjuges: 4 anos. Adota-se a hipótese de que o Participante já é elegível ao INSS na primeira elegibilidade ao benefício integral. Foi utilizada a hipótese de que 100% dos Participantes que irão se desligar do Plano, antes de atingir a elegibilidade ao benefício de aposentadoria, optarão pelo Benefício Pro-porcional Diferido.

?? O prazo remanescente para a amortização da Provisão a Constituir - Subconta Serviço Passado corresponde a 11,92 anos, em 31/12/2008.

DESCRIÇÃO VALOR

Contribuição Principal Conforme Art. 32 do Regulamento do Plano

Contribuição Extraordinária 3,98% da folha salarial dos Participantes do Plano

Para amortização da Provisão a Constituir Subconta Serviço Passado

3,98% da folha salarial dos Participantes do Plano

Contribuição Administrativa (para cobertura das despesas administrativas)

1,34% da folha salarial total, sendo:

- 1,47% sobre a folha salarial dos Partici-pantes Fundadores

- 1,105% sobre a folha salarial dos Partici-pantes Não Fundadores

Contribuição Específica (para custeio do Pecúlio por Morte)

Equivalente ao total das contribuições dos Participantes Não Fundadores para custeio destes benefícios

Contribuição Especial (para custeio dos benefícios de Invalidez, Auxílio-Doença e Pensão por Morte)

Equivalente ao total das contribuições dos Participantes Não Fundadores para custeio destes benefícios

PLANO DE CUSTEIO E CONTRIBUIÇÕES

Certifi camos que, de acordo com a legislação vigente, os patrocinadores e os participantes deverão efetuar contribuições com base nos seguintes níveis:

DESCRIÇÃO VALOR

Contribuição Básica Conforme Art. 22 do Regulamento do Plano

Contribuição Administrativa (para cobertura das despesas administrativas)

1,105% da folha salarial

Contribuição Específi ca (para custeio do Pecúlio por Morte)

X * 0,041% do Salário, onde X equivale ao valor escolhido pelo Participante conforme Artigo 93 do Regulamento do Plano.

Contribuição Especial (para custeio dos benefícios de Invalidez, Auxílio-Doença e Pensão por Morte)

2,69% da parcela do Salário que exceder o Teto de Con-tribuição do INSS

CONTRIBUIÇÕES DE PARTICIPANTES ATIVOS NÃO FUNDADORES

CONTRIBUIÇÕES DE PATROCINADOR

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CONTRIBUIÇÕES DE PARTICIPANTES AUTOPATROCINADOS

Os Participantes Autopatrocinados deverão efetuar, além de suas contribuições, as contribuições que se-riam feitas pela Patrocinadora, destinada ao custeio de seu benefício, e a contribuição destinada à cobertura das despesas administrativas, observando as caracte-rísticas de Participantes Fundadores e Não Fundadores descritas neste Plano de Custeio.

PARTICIPANTES EM BENEFÍCIO PROPORCIONAL DIFERIDO

Os Participantes Vinculados deverão efetuar as contri-buições efetuadas por Participantes Ativos e Patrocina-dores para custeio das despesas administrativas, obser-vando as características de Participantes Fundadores e Não Fundadores descritas neste Plano de Custeio, em conformidade com o regulamento do Plano.

PARTICIPANTES ASSISTIDOS

Os Participantes Assistidos não deverão efetuar contri-buições para o Plano ao longo do próximo exercício.

O plano de custeio apresentado neste Parecer passa a vigorar a partir de 1º/01/2009.

Rio de Janeiro, 28 de janeiro de 2009

Mercer Human Resource Consulting Ltda.

Maria da Fé da Costa Pinto

M.I.B.A. nº 746

Paloma Habib Pereira Gomes

M.I.B.A. nº 1.538

DESCRIÇÃO VALOR

Contribuição Básica Conforme Art. 22 do Regulamento do Plano

Contribuição Administrativa (para cobertura das despesas administrativas)

0,74% da folha salarial

CONTRIBUIÇÕES DE PARTICIPANTES ATIVOS FUNDADORES

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PLANO I DE BENEFÍCIO DEFINIDOPARECER ATUARIAL

Na qualidade de atuários responsáveis pela avaliação atuarial do Plano I de Benefício Defi nido mantido pelo Instituto Infraero de Seguridade Social - INFRAPREV, apresentamos nosso parecer sobre a situação atuarial do citado plano, referente às Patrocinadoras da Entida-de, em 31/12/2008.

Ressaltamos que este documento é um Parecer Atuarial simplifi cado referente ao encerramento do exercício de 2008. Informações mais detalhadas sobre os resultados

da Avaliação Atuarial de encerramento do referido exer-cício podem ser consultadas no Parecer Atuarial que integra o Demonstrativo dos Resultados da Avaliação Atuarial (DRAA).

Certifi camos ser a seguinte a composição do exigível atuarial desse Plano, em 31/12/2008, determinadas a partir de Avaliação Atuarial procedida com base em hi-póteses e métodos atuariais aceitos, respeitando-se a legislação vigente:

CONTA NOME R$

2.3. EXIGÍVEL ATUARIAL R$ 39.963.775,12

2.3.1. PROVISÕES MATEMÁTICAS R$ 39.963.775,12

2.3.1.1. BENEFÍCIOS CONCEDIDOS R$ 17.365.758,25

2.3.1.1.01. Benefícios do Plano R$ 17.365.758,25

2.3.1.1.01.01. Contribuição Defi nida R$ 0,00

2.3.1.1.01.02. Benefício Defi nido R$ 17.365.758,25

2.3.1.2. BENEFÍCIOS A CONCEDER R$ 26.495.007,00

2.3.1.2.01. Benefícios do Plano com a Geração Atual R$ 30.862.812,00

2.3.1.2.01.01. Contribuição Defi nida R$ 0,00

2.3.1.2.01.02. Benefício Defi nido R$ 30.862.812,00

2.3.1.2.03. Outras Contribuições da Geração Atual (-) R$ 4.367.805,00

2.3.1.3. PROVISÕES MATEMÁTICAS A CONSTITUIR (-) R$ 3.896.990,13

2.3.1.3.01. Serviço Passado (-) R$ 204.928,15

2.3.1.3.02. Défi cit Equacionado (-) R$ 3.692.061,98

2.3.1.3.03. Por Ajustes das Contribuições Extraordinárias R$ 0,00

2.4. RESERVAS E FUNDOS R$ 4.984.618,54

2.4.1. EQUILÍBRIO TÉCNICO R$ 0,00

2.4.1.1. RESULTADOS REALIZADOS R$ 0,00

2.4.1.1.01. SUPERÁVIT TÉCNICO ACUMULADO R$ 0,00

2.4.1.1.01.01. Reserva de Contingência R$ 0,00

2.4.1.1.01.02. Reserva para Revisão do Plano R$ 0,00

2.4.1.1.02. DÉFICIT TÉCNICO ACUMULADO (-) R$ 0,00

2.3. EXIGÍVEL ATUARIAL R$ 39.963.775,12

2.4.2. FUNDOS R$ 4.984.618,54

2.4.2.1. Programa Previdencial R$ 0,00

2.4.2.2. Programa Assistencial R$ 0,00

2.4.2.3. Programa Administrativo R$ 4.603.930,92

2.4.2.4. Programa de Investimentos R$ 380.687,62

Os valores apresentados foram obtidos considerando os dados individuais, posicionados em 31/07/2008, dos participantes e benefi ciários do plano fornecidos pelo INFRAPREV à Mercer que, após a realização de testes apropriados e devidos acertos efetuados em conjunto

com a Entidade, considerou-os adequados para fi ns desta avaliação atuarial. Também foram considerados os dados financeiros e patrimoniais fornecidos pelo INFRAPREV à Mercer, bem como os valores dos Fun-dos Administrativo e de Investimentos.

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As principais hipóteses atuariais e econômicas utiliza-das na apuração do Exigível Atuarial foram:

HIPÓTESE HIPÓTESE ADOTADA

Taxa real de juros1 6,00% a.a.

Projeção de crescimento real de salário 1 2 3,00% a.a.

Projeção de crescimento real do maior salário de benefício do INSS1 0,00% A.A.

Projeção de crescimento real dos benefícios do plano1 0,00% a.a.

Fator de determinação do valor real ao longo do tempo (salários) 1,00

Fator de determinação do valor real ao longo do tempo (benefícios) 1,00

Hipótese sobre rotatividade3 Experiência INFRAPREV

Tábua de mortalidade geral AT-83, segregada por sexo

Tábua de mortalidade de inválidos IAPB-57 ajustada

Tábua de entrada em invalidez Light Forte

Outras hipóteses biométricas utilizadas 4

Entrada em Aposentadoria, Opção pelos Institutos e Composição Familiar

NOTA:

1 O indexador utilizado é o INPC do IBGE.2 A hipótese adotada de crescimento salarial foi defi nida pela Patrocinadora levando em consideração a sua expectativa futura de concessão de aumentos salariais reais de longo prazo.3 Pela experiência INFRAPREV, a rotatividade varia de acordo com a idade: De 21 a 30 anos: 2,5% a.a.; De 31 a 40 anos: 1,0% a.a.; De 41 a 58 anos: 0,5% a.a.; Demais idades: Nula.

A hipótese de rotatividade adotada foi defi nida com base em estudos elaborados a partir de informações históricas e expectativa futura da Patrocinadora.4 Entrada em aposentadoria: 100% na primeira elegibilidade ao benefício integral. Percentual de Participantes Ativos casados na data da aposentadoria: 100% e dife-rença de idade entre os cônjuges: 4 anos. Adota-se a hipótese de que o Participante já é elegível ao INSS na primeira elegibilidade ao benefício integral. Foi utilizada a hipótese de que 100% dos Participantes que irão se desligar do Plano, antes de atingir a elegibilidade ao benefício de aposentadoria, optarão pelo Benefício Pro-porcional Diferido.?? O prazo remanescente para a amortização da Provisão a Constituir - Subconta Serviço Passado corresponde a 3,67 anos e para a amortização da Provisão a Cons-tituir - Subconta Défi cit Equacionado corresponde a 8,37 anos, em 31/12/2008.?? O prazo remanescente para a amortização da Provisão a Constituir - Subconta Défi cit Equacionado corresponde a 8,37 anos, em 31/12/2008.

PLANO DE CUSTEIO E CONTRIBUIÇÕES

Certifi camos que, de acordo com a legislação vigente, os patrocinadores e os participantes deverão efetuar contribuições com base nos seguintes níveis:

DESCRIÇÃO VALOR

Contribuição NormalEquivalente ao total das con-tribuições normais efetuadas pelos Participantes Ativos

Contribuição Extraordinária

Para amortização da Provisão a Constituir Subconta Serviço Passado

2,022% da folha salarial dos Participantes

Para amortização da Provisão a Constituir Subconta Déficit Equacionado

Equivalente ao total das con-tribuições extraordinárias efetu-adas pelos Participantes Ativos

CONTRIBUIÇÕES DE PARTICIPANTES ATIVOS

CONTRIBUIÇÕES DO PATROCINADOR

DESCRIÇÃO VALOR

Contribuição Normal, de acordo com a faixa salarial:

Salário de Participação 2,18%

Salário de Participação - Teto do INSS/2 3,85%

Salário de Participação - Teto do INSS 12,82%

Contribuição Extraordinária para 2009,

de acordo com a faixa salarial:

Para amortização da Provisão a Constituir

Subconta Défi cit Equacionado

Salário de Participação 1,46%

Salário de Participação - Teto do INSS/2 2,58%

Salário de Participação - Teto do INSS 8,59%

Contribuição Extraordinária a partir de 2010,

de acordo com a faixa salarial:

Para amortização da Provisão a Constituir

Subconta Défi cit Equacionado

Salário de Participação 3,36%

Salário de Participação - Teto do INSS/2 5,93%

Salário de Participação - Teto do INSS 19,74%

DESCRIÇÃO VALOR

Contribuição Normal 2,18% do valor do benefício pago pelo INFRAPREV

Contribuição Extraordinária para 2009:

Para amortização da Provisão a Con-stituir Subconta Déficit Equacionado

1,40% do valor do benefício pago pelo INFRAPREV

Contribuição Extraordinária a partir de 2010:

Para amortização da Provisão a Con-stituirSubconta Déficit Equacionado

3,06% do valor do benefício pago pelo INFRAPREV

CONTRIBUIÇÕES DE PARTICIPANTES ASSISTIDOS

NOTA:

1 O indexador utilizado é o INPC do IBGE.2 A hipótese adotada de crescimento salarial foi defi nida pela Patrocinadora levando em consideração a sua expectativa futura de concessão de aumentos salariais reais de longo prazo.3 Pela experiência INFRAPREV, a rotatividade varia de acordo com a idade: De 21 a 30 anos: 2,5% a.a.; De 31 a 40 anos: 1,0% a.a.; De 41 a 58 anos: 0,5% a.a.; Demais idades: Nula.

A hipótese de rotatividade adotada foi defi nida com base em estudos elaborados a partir de informações históricas e expectativa futura da Patrocinadora.4 Entrada em aposentadoria: 100% na primeira elegibilidade ao benefício integral. Percentual de Participantes Ativos casados na data da aposentadoria: 100% e dife-rença de idade entre os cônjuges: 4 anos. Adota-se a hipótese de que o Participante já é elegível ao INSS na primeira elegibilidade ao benefício integral. Foi utilizada a hipótese de que 100% dos Participantes que irão se desligar do Plano, antes de atingir a elegibilidade ao benefício de aposentadoria, optarão pelo Benefício Pro-porcional Diferido.O prazo remanescente para a amortização da Provisão a Constituir - Subconta Ser-viço Passado corresponde a 3,67 anos e para a amortização da Provisão a Consti-tuir - Subconta Défi cit Equacionado corresponde a 8,37 anos, em 31/12/2008.O prazo remanescente para a amortização da Provisão a Constituir - Subconta Dé-fi cit Equacionado corresponde a 8,37 anos, em 31/12/2008.

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CONTRIBUIÇÕES DE PARTICIPANTES AUTOPATROCINADOS

Os Participantes Autopatrocinados deverão efetuar, além de suas contribuições, as contribuições que seriam feitas pela Patrocinadora, destinada ao custeio de seu benefício, e a contribuição destinada à cobertura das despesas administrativas.

PARTICIPANTES EM BENEFÍCIO PROPORCIONAL DIFERIDO

Os Participantes Vinculados deverão efetuar contribui-ções para custeio das despesas administrativas, de acordo com regras que deverão ser estabelecidas pelo Conselho Deliberativo do INFRAPREV.

O plano de custeio apresentado neste Parecer passa a vigorar a partir de 1º/01/2009.

Rio de Janeiro, 28 de janeiro de 2009

Mercer Human Resource Consulting Ltda.

Maria da Fé da Costa PintoM.I.B.A. nº 746

Paloma Habib Pereira GomesM.I.B.A. nº 1.538

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PLANO II DE BENEFÍCIO DEFINIDOPARECER ATUARIAL

Na qualidade de atuários responsáveis pela avaliação atuarial do Plano II de Benefício Defi nido mantido pelo Instituto Infraero de Seguridade Social - INFRAPREV, apresentamos nosso parecer sobre a situação atuarial do citado plano, referente às Patrocinadoras da Entida-de, em 31/12/2008.

Ressaltamos que este documento é um Parecer Atuarial simplifi cado referente ao encerramento do exercício de 2008. Informações mais detalhadas sobre os resultados

da Avaliação Atuarial de encerramento do referido exer-cício podem ser consultadas no Parecer Atuarial que integra o Demonstrativo dos Resultados da Avaliação Atuarial (DRAA).

Certificamos ser a seguinte a composição do exigível atuarial desse Plano, em 31/12/2008, determinadas a partir de Avaliação Atuarial procedida com base em hi-póteses e métodos atuariais aceitos, respeitando-se a legislação vigente:

CONTA NOME R$

2.3. EXIGÍVEL ATUARIAL R$ 5.771.385,51

2.3.1. PROVISÕES MATEMÁTICAS R$ 5.771.385,51

2.3.1.1. BENEFÍCIOS CONCEDIDOS R$ 4.332.730,85

2.3.1.1.01. Benefícios do Plano R$ 4.332.730,85

2.3.1.1.01.01. Contribuição Definida R$ 0,00

2.3.1.1.01.02. Benefício Definido R$ 4.332.730,85

2.3.1.2. BENEFÍCIOS A CONCEDER R$ 1.537.712,20

2.3.1.2.01. Benefícios do Plano com a Geração Atual R$ 1.777.266,00

2.3.1.2.01.01. Contribuição Definida R$ 0,00

2.3.1.2.01.02. Benefício Definido R$ 1.777.266,00

2.3.1.2.03. Outras Contribuições da Geração Atual (-) R$ 239.553,80

2.3.1.3. PROVISÕES MATEMÁTICAS A CONSTITUIR (-) R$ 99.057,54

2.3.1.3.01. Serviço Passado (-) R$ 99.057,54

2.3.1.3.02. Déficit Equacionado (-) R$ 0,00

2.3.1.3.03. Por Ajustes das Contribuições Extraordinárias R$ 0,00

2.4. RESERVAS E FUNDOS R$ 1.175.627,02

2.4.1. EQUILÍBRIO TÉCNICO R$ 338.941,49

2.4.1.1. RESULTADOS REALIZADOS R$ 338.941,49

2.4.1.1.01. SUPERÁVIT TÉCNICO ACUMULADO R$ 338.941,49

2.4.1.1.01.01. Reserva de Contingência R$ 338.941,49

2.4.1.1.01.02. Reserva para Revisão do Plano R$ 0,00

2.4.1.1.02. DÉFICIT TÉCNICO ACUMULADO (-) R$ 0,00

2.3. EXIGÍVEL ATUARIAL R$ 5.771.385,51

2.4.2. FUNDOS R$ 836.685,53

2.4.2.1. Programa Previdencial R$ 0,00

2.4.2.2. Programa Assistencial R$ 0,00

2.4.2.3. Programa Administrativo R$ 768.013,40

2.4.2.4. Programa de Investimentos R$ 68.672,13

Os valores apresentados foram obtidos considerando os dados individuais, posicionados em 31/07/2008, dos participantes e benefi ciários do plano fornecidos pelo INFRAPREV à Mercer que, após a realização de testes apropriados e devidos acertos efetuados em conjunto

com a Entidade, considerou-os adequados para fi ns desta avaliação atuarial. Também foram considerados os dados financeiros e patrimoniais fornecidos pelo INFRAPREV à Mercer, bem como os valores dos Fun-dos Administrativo e de Investimentos.

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As principais hipóteses atuariais e econômicas utiliza-das na apuração do Exigível Atuarial foram:

HIPÓTESE HIPÓTESE ADOTADA

Taxa real de juros 1 6,00% a.a.

Projeção de crescimento real de salário 1 2 3,00% a.a.

Projeção de crescimento real do maior salário de benefício do INSS 1

0,00% a.a.

Projeção de crescimento real dos benefícios do plano 1 0,00% a.a.

Fator de determinação do valor real ao longo do tempo (salários) 1,00

Fator de determinação do valor real ao longo do tempo (benefícios) 1,00

Hipótese sobre rotatividade 3 Experiência INFRAPREV

Tábua de mortalidade geral AT-83, segregada por sexo

Tábua de mortalidade de inválidos IAPB-57 ajustada

Tábua de entrada em invalidez Light Forte

Outras hipóteses biométricas utilizadas 4

Entrada em Aposentadoria, Opção

pelos Institutos e Composição Familiar

NOTA:

1 O indexador utilizado é o INPC do IBGE.2 A hipótese adotada de crescimento salarial foi defi nida pela Patrocinadora levando em consideração a sua expectativa futura de concessão de aumentos salariais reais de longo prazo.3 Pela experiência INFRAPREV, a rotatividade varia de acordo com a idade:

De 21 a 30 anos: 2,5% a.a.;

De 31 a 40 anos: 1,0% a.a.;

De 41 a 58 anos: 0,5% a.a.;

Demais idades: Nula.

A hipótese de rotatividade adotada foi defi nida com base em estudos elaborados a partir de informações históricas e expectativa futura da Patrocinadora.4 Entrada em aposentadoria: 100% na primeira elegibilidade ao benefício integral. Percentual de Participantes Ativos casados na data da aposentadoria: 100% e dife-rença de idade entre os cônjuges: 4 anos. Adota-se a hipótese de que o Participante já é elegível ao INSS na primeira elegibilidade ao benefício integral. Foi utilizada a hipótese de que 100% dos Participantes que irão se desligar do Plano, antes de atingir a elegibilidade ao benefício de aposentadoria, optarão pelo Benefício Pro-porcional Diferido.

??? : O prazo remanescente para a amortização da Provisão a Constituir - Subconta Serviço Passado corresponde a 9,33 anos, em 31/12/2008.

NOTA:

1 O indexador utilizado é o INPC do IBGE.2 A hipótese adotada de crescimento salarial foi defi nida pela Patrocinadora levando em consideração a sua expectativa futura de concessão de aumentos salariais reais de longo prazo.3 Pela experiência INFRAPREV, a rotatividade varia de acordo com a idade:

De 21 a 30 anos: 2,5% a.a.;

De 31 a 40 anos: 1,0% a.a.;

De 41 a 58 anos: 0,5% a.a.;

Demais idades: Nula.

A hipótese de rotatividade adotada foi defi nida com base em estudos elaborados a partir de informações históricas e expectativa futura da Patrocinadora.4 Entrada em aposentadoria: 100% na primeira elegibilidade ao benefício integral. Percentual de Participantes Ativos casados na data da aposentadoria: 100% e dife-rença de idade entre os cônjuges: 4 anos. Adota-se a hipótese de que o Participante já é elegível ao INSS na primeira elegibilidade ao benefício integral. Foi utilizada a hipótese de que 100% dos Participantes que irão se desligar do Plano, antes de atingir a elegibilidade ao benefício de aposentadoria, optarão pelo Benefício Pro-porcional Diferido.

??? : O prazo remanescente para a amortização da Provisão a Constituir - Subconta Serviço Passado corresponde a 9,33 anos, em 31/12/2008.

PLANO DE CUSTEIO E CONTRIBUIÇÕES

Certifi camos que, de acordo com a legislação vigente, os patrocinadores e os participantes deverão efetuar contribuições com base nos seguintes níveis:

CONTRIBUIÇÕES DE PATROCINADOR

DESCRIÇÃO VALOR

Contribuição NormalEquivalente ao total das contribuições normais efetuadas pelos Participantes Ativos.

Contribuição Extraordinária

Para amortização da Provisão a ConstituirSubconta Serviço Passado

3,55% da folha salarial dos Participantes

CONTRIBUIÇÕES DE PARTICIPANTES ATIVOS

DESCRIÇÃO VALOR

Contribuição Normal, de acordo com a faixa salarial:

Salário de ParticipaçãoMínimo (1,65%+ (0,055%

*(Idade de Inscrição no Plano 18; 3, 3%)

Salário de Participação - Teto do INSS/2 2,20%

Salário de Participação - Teto do INSS 7,70%

Contribuição Extraordinária, de acordo com a faixa salarial:

Para amortização da Provisão a ConstituirSubconta Serviço Passado

Salário de ParticipaçãoMínimo(0,85%+(0,03%*(Idade de Inscrição no

Plano-18; 1,75%)

Salário de Participação - Teto do INSS/2 1,15%

Salário de Participação - Teto do INSS 4,00%

CONTRIBUIÇÕES DE PARTICIPANTES AUTOPATROCINADOS

Os Participantes Autopatrocinados deverão efetuar, além de suas contribuições, as contribuições que seriam feitas pela Patrocinadora, destinada ao custeio de seu benefício, e a contribuição destinada à cobertura das despesas administrativas.

PARTICIPANTES EM BENEFÍCIO PROPORCIONAL DIFERIDO

Os Participantes Vinculados deverão efetuar contribui-ções para custeio das despesas administrativas, de acordo com regras que deverão ser estabelecidas pelo Conselho Deliberativo do INFRAPREV.

O plano de custeio apresentado neste Parecer passa a vigorar a partir de 1º/01/2009.

Rio de Janeiro, 28 de janeiro de 2009

Mercer Human Resource Consulting Ltda.

Maria da Fé da Costa PintoM.I.B.A. nº 746

Paloma Habib Pereira GomesM.I.B.A. nº 1.538

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cionado através da instituição de contribuição extraordi-nária, registrada em Provisão Matemática a Constituir, subconta Défi cit Equacionado, em obediência ao dis-posto no referido normativo. Considerando, que parte do Défi cit é conjuntural vista que a rentabilidade no exer-cício foi inferior à meta atuarial, decorrente do compor-tamento do mercado acionário brasileiro frente à crise internacional, a Entidade optou por implementar a con-tribuição extraordinária, de modo que no exercício de 2009, tal contribuição corresponda a 50% do montante necessário para o equacionamento do Défi cit. Para os exercícios subsequentes, a contribuição será agravada de forma que a integralidade do Défi cit esteja constituí-da no período de 8,37 anos, prazo para a sua completa amortização. Este diferimento será revisto, consideran-do a melhora do cenário econômico. Salientamos que o equilíbrio do Plano se efetivará, mediante a realização do fl uxo fi nanceiro das referidas contribuições.

b) Plano II de Benefi cio: A formação do Superávit de-ve-se à reversão do Fundo Previdencial e rentabilidade inferior a meta atuarial, considerando as perdas conjun-turais nas cotações em Bolsas de Valores.

c) Plano de Contribuição Variável: Défi cit de 1,5% das Provisões Matemáticas, que será acompanhado pelos atuários responsáveis, ao longo do exercício seguinte, para verifi car a necessidade de seu equacionamento, em conformidade com o artigo 28 da Resolução CGPC nº26, de 29/09/2008. Além disso, em atendimento ao ar-tigo 5º do referido normativo os recursos fi nanceiros alo-cados no Fundo Previdencial, no montante de R$24.758 mil, foram segregados considerando as seguintes fi na-lidades: R$24.042 mil destinados à compensação da perda na parcela da reserva de transferência dos Par-ticipantes Ativo Fundadores, em função da substituição da tábua de mortalidade UP84 agravada em um ano, utilizada para os cálculos, por ocasião da migração para este Plano, para a tábua AT 2000. O restante, no mon-tante de R$716 mil será destinado para cobertura do impacto no Plano da substituição da tábua de mortali-dade geral, AT 83, também, para AT 2000. Estes valores foram calculados na data base 31/12/2008, os valores defi nitivos serão determinados, quando da aprovação dos órgãos e entidades competentes, de que esta com-pensação será efetivada.

6. Na avaliação atuarial foi utilizada a base de dados individuais dos participantes, benefi ciários e assistidos, posicionada em 31 de julho de 2008, considerada sufi -ciente, pelos profi ssionais especializados, sendo de res-ponsabilidade fi nal, do Instituto Infraero de Seguridade Social - INFRAPREV as informações nelas contidas.

7. As hipóteses de crescimento salarial e rotatividade utilizadas na Avaliação Atuarial devem ser confi rmadas

PARECER DOS AUDITORES INDEPENDENTES

1. Examinamos os balanços patrimoniais do Instituto In-fraero de Seguridade Social - INFRAPREV, levantados em 31 de dezembro de 2007 e 2008, e as respectivas demonstrações do resultado e do fl uxo fi nanceiro cor-respondentes aos exercícios fi ndos naquelas datas, ela-borados sob a responsabilidade de sua Administração. Nossa responsabilidade é a de expressar uma opinião sobre essas demonstrações contábeis.

2. Nossos exames foram conduzidos de acordo com as normas de auditoria aplicáveis no Brasil e compreen-deram: (a) o planejamento dos trabalhos, considerando a relevância dos saldos, o volume de transações e o sistema contábil e de controles internos da Entidade; (b) a constatação, com base em testes, das evidências e dos registros que suportam os valores e as informa-ções contábeis divulgados; (c) o conjunto de técnicas necessárias para a revisão da avaliação atuarial; e (d) a avaliação das práticas e das estimativas contábeis mais representativas adotadas pela Administração da Enti-dade, bem como da apresentação das demonstrações contábeis tomadas em conjunto.

3. Em nossa opinião, as demonstrações contábeis aci-ma referidas representam, adequadamente, em todos os aspectos relevantes, a posição patrimonial e fi nan-ceira do Instituto Infraero de Seguridade Social - IN-FRAPREV, em 31 de dezembro de 2007 e 2008, e o resultado de suas operações e a movimentação do fluxo financeiro correspondentes aos exercícios findos naquelas datas, de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil e normas estabelecidas pela Secre-taria de Previdência Complementar.

4. Em conexão com o exame das demonstrações con-tábeis, efetuamos a revisão do cumprimento das dis-posições da Resolução CMN nº 3456, de 01 de junho de 2007, no que concerne ao enquadramento da enti-dade nos limites e condições estabelecidos e quanto à pertinência dos procedimentos técnicos, operacionais e de controle de seus investimentos. Com base em nossos exames não identificamos fatos que possam caracterizar descumprimento pelo Instituto Infraero de Seguridade Social - INFRAPREV, das disposições da referida Resolução, referentes aos exercícios findos em 2007 e 2008.

5. A Entidade administra três Planos de Benefícios cujos equilíbrios atuariais apresentam as seguintes situações:

a) Plano I de Benefi cio: Défi cit acumulado equivalente a 9,25% das Provisões Matemáticas, inferior ao limite estabelecido pelo artigo 28 da Resolução CGPC nº26, de 29/09/2008. No entanto, considerando ser o terceiro ano consecutivo com apuração de Défi cit, este foi equa-

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pela Patrocinadora, com o objetivo de adequá-las à Po-lítica de Recursos Humanos de longo prazo.

8. Com relação à hipótese de entrada de invalidez foi verifi cado, através do teste de aderência, elaborado pelo atuário responsável, que o número real de ocorrências fi cou abaixo do esperado, de acordo com a hipótese adotada, Tábua Light Forte, indicando a necessidade do acompanhamento de tal premissa ao longo do exercício de 2009, pois o estudo não foi conclusivo, vista o baixo número de sinistros observados.

Rio de Janeiro, 30 de janeiro de 2009

Fernando Motta & Associados

Auditores Independentes

CRCMG - 757/O – F – RJ

Luiz Alberto Rodrigues Mourão

Contador – CRCRJ – 046.114/O

ATA DA DIRETORIA EXECUTIVA

Às 16 (dezesseis) horas, do dia 30 (trinta) de janeiro de 2009, de acordo com o Art. 36 do Estatuto, reuniram-se os membros da Diretoria Executiva do INFRAPREV, na sede do Instituto à Av. Almirante Barroso, 54 – 4º andar – RJ, tendo sido tratado extraordinariamente o seguinte assunto: Análise e Aprovação das Demonstrações Con-tábeis do Encerramento do Exercício de 2008 e Respec-tivas Notas Explicativas, dos Pareceres Atuariais, dos Demonstrativos dos Resultados da Avaliação Atuarial – DRAA e dos Planos de Custeio para 2009. A reunião contou com a presença dos seguintes membros da Di-retoria Executiva: Carlos Frederico Aires Duque, Di-retor-Superintendente; Paracy Cruz de Mesquita Filho, Diretor de Administração e Finanças e Diblaim Carlos da Silva, Diretor de Benefícios. Iniciados os trabalhos e após análise das considerações constantes dos Pare-ceres Atuariais do Plano I de Benefícios - BD I; Plano II de Benefícios – BD II e Plano de Aposentadoria de Contribuição Variável – Plano CV, elaborados pela em-presa Mercer Human Resource Consulting Ltda., em 28 de janeiro de 2009 e do Parecer das Demonstrações Contábeis e de Gestão dos Investimentos, elaborado pela empresa Fernando Motta & Associados – Auditores Independentes, em 30 de janeiro de 2009, deliberou a Diretoria Executiva pela aprovação, sem ressalvas, das Demonstrações Contábeis do Encerramento do Exercí-cio de 2008 e respectivas Notas Explicativas; dos Pare-ceres Atuariais dos Planos de Benefícios administrados pelo INFRAPREV; dos Demonstrativos dos Resultados da Avaliação Atuarial – DRAA e dos Planos de Custeio dos Planos de Benefícios para o exercício de 2009, observando-se as recomendações apresentadas pela empresa Mercer Resource Consulting Ltda, em atenção à Resolução CGPC nº 26, de 29/09/2008. Nada mais havendo a tratar o Diretor-Superintendente deu por en-cerrada a reunião, lavrando-se a presente Ata assinada pelos Diretores presentes.

Rio de Janeiro, 30 de janeiro de 2009

Carlos Frederico Aires DuqueDiretor-Superintendente

Paracy Cruz de Mesquita FilhoDiretor de Administração e Finanças

Diblaim Carlos da SilvaDiretor de Benefícios

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Ata da reunião do Conselho Deliberativo do INFRAPREV, realizada no dia 06 de fevereiro de 2009, na sede do Instituto, à Av. Almirante Barroso, 54 – 4º andar – Centro – RJ. A reunião iniciou-se às 09 horas, contando com a presença dos conselheiros titulares: Marisa Santos Villagra, Aramis da Silva Gomes e Margareth Lyses Rabelo Mendes, justifi cada a ausência do conselheiro titular, Jairo Resende. Na qualidade de Presidente da Mesa, assumiu a direção dos trabalhos a conselheira Marisa Santos Villagra, que designou a mim, Margareth Lyses Rabelo Mendes, para secretariá-los. Iniciados os trabalhos, deliberaram sobre os seguintes assuntos: a) Aprovação das Demonstrações Contábeis do Encerra-mento do Exercício de 2008, dos Pareceres Atuariais, dos Demonstrativos dos Resultados da Avaliação Atua-rial – DRAA e dos Planos de Custeios para o exercício de 2009: Após apreciação, nos termos do art. 21, do Estatuto do INFRAPREV, o Conselho aprovou o Balanço Patrimonial e as Demonstrações Financeiras e Contá-beis, relativas ao exercício fi ndo em 31/12/2008, levando em consideração os Pareceres Atuariais dos Planos I de Benefícios – BDI; Plano II de Benefícios – BDII e Plano de Aposentadoria de Contribuição Variável - Plano CV, administrados pelo INFRAPREV, elaborados pela em-presa de Assessoria Atuarial externa, Mercer Resour-ce Consulting Ltda, datado de 28/01/2009, bem como, conforme Parecer das Demonstrações Contábeis e de Gestão dos Investimentos, elaborado pela empresa Fer-nando Motta & Associados – Auditores Independentes, datado de 30/01/2009, com aprovação pelo Conselho Fiscal, em sua última reunião. Ato contínuo, o Conselho Deliberativo aprovou os respectivos Demonstrativos dos Resultados da Avaliação Atuarial e Planos de Custeio para o exercício de 2009, referentes aos Planos BDI, BDII e CV, administrados pelo INFRAPREV. b) Divulgação dos Resultados – Recomendou o Conselho Deliberativo seja procedida à divulgação dos resultados 2008, aos participantes, em forma de Relatório Anual do Exercício de 2008, no Jornal Futuro e, ainda, disponibilizado na Internet e home page do Instituto, a exemplo dos proce-dimentos observados no exercício anterior. Nada mais havendo a tratar, a reunião foi encerrada às 12h30min, sendo lavrada esta ata, que após lida e achada confor-me foi por todos assinada.

Rio de Janeiro, 6 de fevereiro de 2009

Marisa Santos VillagraTitular/Presidente

Aramis da Silva GomesMembro Titular

Margareth Lyses Rabelo MendesMembro Titular

ATA DO CONSELHO DELIBERATIVO

PARECER DO CONSELHO FISCAL

Em cumprimento ao Artigo 51 do Estatuto do Instituto Infraero de Seguridade Social – INFRAPREV, o Con-selho Fiscal, após análises realizadas nas demons-trações fi nanceiras e contábeis, referentes ao mês de dezembro de 2008, apresenta o seu Parecer sobre as contas do Instituto.

Os membros do Conselho Fiscal do Instituto Infraero de Seguridade Social - INFRAPREV, abaixo assinados, cumprindo a atribuição estabelecida no artigo 51 do Es-tatuto, tendo examinado o Balanço Patrimonial e as de-mais Demonstrações Financeiras do Instituto, referentes ao Exercício Social de 2008, e levando em considera-ção o Parecer apresentado pela Auditoria Independente Fernando Motta & Associados, datado de 30 de janeiro de 2009, e os Pareceres Atuariais emitidos pela Mercer Human Resource Consulting Ltda., datados de 28 de janeiro de 2009, entendem que as referidas demonstra-ções retratam adequadamente a posição do Instituto em 31 de dezembro de 2008.

Rio de Janeiro, 03 de fevereiro de 2009

José Francisco Marinho FreirePresidente

Joel Alves RamiresMembro Titular

Wilhiam Antonio de MeloMembro Titular

Edson Antonio CavalcanteMembro Suplente

Jurandyr Machado da CunhaMembro Suplente

Miguel Ferreira da SilvaMembro Suplente

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COORDENAÇÃO EDITORIALAntônia MaynartCHEFE DA ASSESSORIA DE COMUNICAÇÃO

REDAÇÃOAntônia Maynart e Eduardo Reznik

REVISÃODenise Marins e Eduardo Reznik

PROJETO GRÁFICOGrevy Conti Comunicação+Design

FOTOGRAFIAChiara Krengiel | capaMarco Antonio Gambôa | págs 4 e 5Paulo Rodrigues | págs 1, 3, 7, 14, 27, 30Fabiana Conti | pág 17

IMPRESSÃONova Brasileira Global Mídias