relatÓrio anual de Áreas ardidas e ocorrÊncias 2009 · relatÓrio anual de Áreas ardidas e...

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RELATÓRIO ANUAL

DE ÁREAS ARDIDAS E OCORRÊNCIAS

2009

1 DE JANEIRO A 31 DE DEZEMBRO

RÇO

MAIO 2010 Direcção de Unidade de Defesa da Floresta2010

Título: Relatório anual de áreas ardidas e ocorrências em 2009

Edição: Autoridade Florestal Nacional

Autor: Direcção de Unidade de Defesa da Floresta

Texto: Autoridade Florestal Nacional

Imagens: Autoridade Florestal Nacional

Edição: Março 2010

Autoridade Florestal Nacional Informação sobre áreas ardidas e ocorrências em 2009 Reportado ao intervalo 1 de Janeiro a 31 de Dezembro Elaborado pela Direcção de Unidade de Defesa da Floresta

RELATÓRIO ANUAL DE ÁREAS ARDIDAS E OCORRÊNCIAS EM 2009

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1. SUMÁRIO EXECUTIVO Durante o ano de 2009 contabilizaram-se 26.339 ocorrências, das quais 22% correspondem a incêndios

florestais1 e 78% a fogachos2, ou seja apenas 2 em cada 10 ocorrências deram origem a áreas ardidas

iguais ou superiores a 1 ha. Estas ocorrências corresponderam a 86.016 ha de área ardida (24.094 ha de

povoamentos e 61.923 ha de matos).

O número total de ocorrências em 2009 aumentou 5,6% face à média do último decénio. Contudo, 2009

registou um valor inferior da área ardida média em 42%. Correspondem as percentagens indicadas a um

aumento de 1.402 de ocorrências, e uma diminuição de 62.436 ha face à média decenal.

Os distritos da Guarda, Vila Real e Braga, no seu todo, contabilizaram mais de 50% da área ardida. O

maior número de ocorrências registou-se no distrito do Porto com cerca de 27% do total das ocorrências.

Os distritos do Porto, Aveiro e Braga contabilizaram 54% do total de fogachos.

Mais de metade da área ardida em 2009 (54.191 ha - 63% do total) resultou de incêndios de grande

dimensão (>=100ha). Os distritos da Guarda e Vila Real foram os mais afectados por grandes incêndios.

O maior incêndio do ano que passou ocorreu no distrito da Guarda, Concelho do Sabugal, no final do mês

de Agosto, tendo consumido uma área total de 7.080 ha (3.080 ha de povoamentos e 4.000 ha de

matos).

A Guarda Nacional Republicana (GNR) investigou 12.176 ocorrências, cerca de 46% do total registado em

2009. Das ocorrências investigadas com causa apurada, a realização de queimadas3 é a causa

responsável por maior número de incêndios, seguida de incendiarismo.

Resumo do número de ocorrências e correspondente área ardida em 2009.

Ocorrências

< 1 ha (fogachos) 20.563 (78%)

≥ 1 ha (incêndios) 5.776 (22%)

≥ 100 ha (grandes incêndios) 137 (0,5%)

TOTAL 26.339

Área Ardida

Povoamentos (ha) 24.094 (28%)

Matos (ha) 61.923 (72%)

TOTAL 86.017

Em 2009 foram consumidos 86.016 hectares de espaços florestais, cumprindo-se a referida meta

estipulada no Plano Nacional de Defesa da Floresta Contra Incêndios pelo quarto ano consecutivo

1 Ocorrências com área ardida igual ou superior a 1 hectare.

2 Ocorrências com área ardida inferior a 1 hectare

3 O uso do fogo para renovação de pastagens e eliminação de restolho e ainda para eliminar sobrantes de exploração cortados, mas não

amontoados (queima de restolhos).


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2. 2009 EM NÚMEROS

O total de 26.336 ocorrências registado em 2009 correspondeu a um aumento em relação a 2008 e

também face à média do decénio anterior (1999 a 2008). Este aumento verificou-se quer no número de

incêndios florestais quer no número de fogachos (Ver Quadro 1).

Em termos de área ardida, foram contabilizados 86.016 ha, que se traduzem num aumento em 68.772

ha face a 2008, um ano atípico no decénio 1999-2008 pelo reduzido número de ocorrências e área

ardida. Em relação à média do decénio considerado, verificou-se uma diminuição de 62.436 ha.

Em 2009, os incêndios florestais afectaram sobretudo as zonas cobertas por matos, com 61.923 ha

(71,9% do total), cabendo os restantes 28,1% a áreas ocupadas por povoamentos florestais. O pinheiro

bravo, o eucalipto e os carvalhos (vários) foram as espécies mais afectadas.

Em 2009 foi possível cumprir, novamente, a meta inscrita no Plano Nacional de Defesa da Floresta contra

Incêndios, para 2012, de uma área ardida anual inferior a 100 mil hectares.

Fig. 1 – Mapa com as áreas ardidas no território de Portugal continental em 2009 (Fonte: ISA)


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Quadro 1 – Número de ocorrências e correspondente área ardida, anuais, entre 1999 e 2009.

Anos

Ocorrências Área ardida (hectares)

Incêndios Florestais

Fogachos

Total Povoamentos Matos Total (Área <1ha)

1999 5.782 19.695 25.477 31.052 39.561 70.613

2000 8.802 25.307 34.109 68.646 90.958 159.604

2001 6.869 20.073 26.942 45.609 66.557 112.166

2002 6.492 20.000 26.492 65.164 59.245 124.409

2003 5.309 20.886 26.195 286.055 139.671 425.726

2004 5.020 16.950 21.970 56.109 73.430 129.539

2005 8.179 27.519 35.698 213.517 124.745 338.262

2006 3.455 16.466 19.921 36.320 39.189 75.509

2007 3.566 15.166 18.732 9.638 21.812 31.450

2008 2.557 11.275 13.832 5.463 11.781 17.244

2009 5.776 20.563 26.339 24.094 61.923 86.016

Média

5.603 19.334 24.937 81.757 66.695 148.452 1999-2008

Figura 2 – Distribuição anual do número de ocorrências e área ardida

O ano de 2009, como se observa na figura 2, está posicionado dentro do grupo dos valores mais

frequentes para o período de 1999 a 2009. Os anos de 2003 e 2005 destacam-se por apresentarem uma

elevada área ardida, sendo que este último apresenta também o maior número de ocorrências do período

analisado. Os anos de 2007 e 2008 também se distanciam do cluster mais frequente, por registarem uma

área ardida e número de ocorrências significativamente inferiores.

1999

2000

20012002

2003

2004

2005

2006

20072008

2009

0

50.000

100.000

150.000

200.000

250.000

300.000

350.000

400.000

450.000

0 10.000 20.000 30.000 40.000

Áre

a A

rdid

a

Nº Ocorrências


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3. ANÁLISE DISTRITAL Observando as estatísticas distritais de 2009, verifica-se que o maior número de ocorrências se regista

no distrito do Porto (Quadro 3 e figura 3), número fortemente influenciado pelo elevada concentração de

fogachos nesse distrito. Com efeito, e para o distrito do Porto, das 6.817 ocorrências registadas, 5.946

(ou 87,8%) correspondem a fogachos. Os distritos de Aveiro, Braga, Bragança, Guarda, Viana do Castelo

e Viseu, apresentam também um total de ocorrências elevado.

Com 1.256 reacendimentos registados em 2009, estes representaram 4,5% do total das ocorrências.

Quadro 3 – Número de incêndios florestais e área ardida, por distrito, entre 1 de Janeiro e 31 de Dezembro de 2009

(Reac. – Reacendimentos)

Distrito

Ocorrências

Reac.

Área ardida (hectares)

Incêndios Florestais

Fogachos

Total Povoamentos Matos

Total

(Área<1ha) Florestal

Aveiro 88 2.059 2.147 261 629 297 926

Beja 20 62 82 0 237 645 882

Braga 786 2.256 3.042 244 3.004 8.649 11.652

Bragança 458 572 1.030 13 1.236 6.874 8.110 Castelo Branco 93 350 443 6 254 312 566

Coimbra 63 584 647 2 284 75 358

Évora 12 50 62 1 38 4 41

Faro 51 554 605 0 379 1.361 1.740

Guarda 512 612 1.124 44 6.453 12.082 18.535

Leiria 41 478 519 18 135 262 396

Lisboa 188 1.081 1.269 1 179 470 648

Portalegre 6 80 86 0 9 29 37

Porto 871 5.946 6.817 34 3.689 5.374 9.062

Santarém 58 407 465 0 103 65 168

Setúbal 43 699 742 2 249 93 341 Viana do Castelo 512 1.424 1.936 357 1.088 4.767 5.854

Vila Real 1.231 1.443 2.674 46 4.490 13.525 18.015

Viseu 743 1.906 2.649 227 1.638 7.040 8.678

TOTAL 5.776 20.563 26.339 1.256 24.094 61.923 86.016

Os distritos da Guarda, Porto, Vila Real e Braga contabilizaram 57.264 ha de área ardida, o que

representa cerca de 75% do total contabilizado em 2009. São, no entanto, valores sempre mais

expressivos em matos do que em povoamentos o que, ainda assim, permite estimar uma perda de valor

patrimonial menos significativa.


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Figura 3 – Distribuição distrital do número de ocorrências e área ardida em 2009

4. A SAZONALIDADE DOS INCÊNDIOS FLORESTAIS A distribuição temporal dos incêndios florestais em Portugal Continental é tipicamente sazonal, de

influência mediterrânica, concentrando-se o maior número de ocorrências e área ardida nos meses de

Julho a Setembro, respectivamente 63% e 88% no último decénio (1999-2008). O mês de Março tem

registado nos últimos anos um número de ocorrências e de área ardida significativo. Em 2009, Março não

foi excepção. Esta realidade está provavelmente associada a comportamentos negligentes, resultantes de

uso do fogo e a condições meteorológicas propícias à eclosão e propagação dos incêndios (Ver Quadro 4

e Figura 4).

Quadro 4 – Distribuição mensal do número de ocorrências e reacendimentos, entre 1 de Janeiro e 31 de Dezembro de 2009

Meses Ocorrências Reacendimentos

AveiroBeja

Braga

Bragança

Castelo BrancoCoimbraÉvora

Faro

Guarda

Leiria Lisboa

Portalegre

Porto

SantarémSetubal

V. Castelo

Vila Real

Viseu

0,00

5.000,00

10.000,00

15.000,00

20.000,00

0 2.000 4.000 6.000 8.000

Áre

a A

rdid

a

Nº ocorrências


8

2009 Média 1999-2008

2009 Média 1999-2008

Incêndios Fogachos Total

Florestais (Área < 1ha)

Janeiro 8 26 34 250 0 2

Fevereiro 384 792 1.176 779 11 6

Março 1.235 2.544 3.779 1.285 188 34

Abril 276 935 1.211 863 89 9

Maio 238 1.185 1.423 892 53 17

Junho 149 1.145 1.294 2.672 60 106

Julho 284 1.889 2.173 5.010 65 278

Agosto 958 4.209 5.167 6.466 239 423

Setembro 1.745 6.068 7.813 4.299 491 254

Outubro 466 1.662 2.128 1.298 60 33

Novembro 28 62 90 821 0 26

Dezembro 5 46 51 302 0 3

TOTAL 5.776 20.563 26.339 24.937 1.256 1.191

Fig. 4 – Sazonalidade das ocorrências, fogachos e incêndios, em 2009

0

1.000

2.000

3.000

4.000

5.000

6.000

7.000

8.000

9.000

Nº

Oco

rrên

cias

Meses

Incêndios Fogachos Total Média 1999-2008


9

Quadro 5 – Distribuição de áreas ardidas, por mês, entre 1 de Janeiro e 31 de Dezembro de 2009

Meses

Área Ardida (ha)

2009 Média

Povoamentos Matos Total 1999-2008

Janeiro 11 22 33 215

Fevereiro 304 1.801 2.105 816

Março 3.804 9.681 13.486 3.038

Abril 422 1.103 1.525 905

Maio 929 767 1.695 723

Junho 325 295 620 7.680

Julho 1.037 2.298 3.335 37.709

Agosto 10.017 23.075 33.092 64.396

Setembro 6.449 19.217 25.665 27.742

Outubro 789 3.559 4.348 3.577

Novembro 1 89 90 1.156

Dezembro 5 17 21 502

TOTAL 24.094 61.923 86.016 148.452 Nos meses de Fevereiro, Março, Abril, Maio e Outubro a área ardida foi superior à média do decénio,

como se observa da leitura do Quadro 5 e análise da Figura 5.

Nos meses de Julho, Agosto e Setembro, normalmente mais críticos para o combate aos incêndios

florestais, contabilizaram-se 62.092 ha de área ardida, correspondente a 72% do total. Ainda assim, os

valores obtidos das áreas ardidas em 2009 ficaram consideravelmente abaixo da média do último decénio

(129.847 ha).

No pior mês de 2009, Agosto, com 33.092 ha ardidos (38,5% de área ardida em 2009), representa

apenas 51,4% da média decenal.


10

Figura 5 – Sazonalidade das áreas ardidas em 2009

5. OS GRANDES INCÊNDIOS

Em 2009 registaram-se 134 incêndios florestais com área superior ou igual a 100 ha, de que resultaram

54.191 ha de área ardida (63% do total nacional).

O Quadro 6 apresenta uma síntese dos grandes incêndios ocorridos em 2009, de acordo com a sua

distribuição por classes de área.

Quadro 6 - Síntese dos grandes incêndios ocorridos em 2009

Classes Nº Ocorrências Área ardida (ha) Área ardida (%total)

100ha≥ x <500ha 109 22.332 28%

500ha≥ x <1.000ha 15 10.392 13%

x≥1.000ha 10 21.467 27%

TOTAL 134 54.191 63%

Os distritos da Guarda e Vila Real foram os mais afectados por grandes incêndios. Guarda, Vila Real,

Bragança e Braga foram os distritos mais afectados pelos incêndios de dimensões superiores a 1.000 ha

(Ver Anexo I), os quais representaram cerca de 27% do total da área ardida total. O maior incêndio

florestal registado em 2009 ocorreu no concelho do Sabugal, no distrito da Guarda. Com início em 30 de

Agosto, este incêndio viria a durar 3 dias, sendo responsável por 7.080 ha de área ardida que representa

8,2% do total nacional. Neste incêndio foram consumidos 3.080 ha de povoamentos e 4.000 ha de

matos.

0

10.000

20.000

30.000

40.000

50.000

60.000

70.000

Janeiro Fevereiro Março Abril Maio Junho Julho Agosto Setembro Outubro Novembro Dezembro

Áre

a A

rdid

a

Meses

Área Ardida (hectares) 2009 Povoamentos Área Ardida (hectares) 2009 Matos

Área Ardida (hectares) 2009 Total Área Ardida (hectares) Média 1999-2008


11

6. INCÊNDIOS EM ÁREAS SOB GESTÃO DIRECTA DA AFN

A Autoridade Florestal Nacional (AFN) tem sob sua gestão 529.620 ha de matas nacionais e perímetros

florestais de Portugal continental. O ano de 2005 foi, no último decénio, aquele que apresentou maior

área ardida nas florestas públicas, tendo sido percorridos por incêndios florestais mais de 16 mil

hectares.

Nas áreas públicas sob gestão directa da AFN contabilizaram-se 577 ocorrências (266 fogachos e 311

incêndios florestais), que resultaram em 13.307 hectares de área ardida (4.278 ha de povoamentos e

8.940 ha de matos). Estas ocorrências representaram, em 2009, 2% do total das ocorrências e 15% da

área ardida.

7. PERDA DE VALOR E EMISSÕES DE CO2 RESULTANTES DOS INCÊNDIOS

Desde 2006 que as perdas anuais em produtos e serviços prestados pelos ecossistemas florestais e as

emissões de CO24 são inferiores ao limiar de perdas admitido no Plano Nacional Defesa Floresta Contra

Incêndios (PNDFCI), com a meta estabelecida de menos de 100.000 hectares, por ano, de área ardida

para 2012. No entanto, o valor da área ardida de 2009 aproxima-se bastante da fasquia definida,

contrariando a tendência verificada nos últimos 3 anos (Ver Figura 8).

Figura 8 – Perdas de valor e emissões de CO2, atribuíveis aos incêndios

4 Fonte: Potential for CO2 emissions mitigation in Europe through prescribed burning in the context of the Kyoto Protocol; Caroline Narayan a,*, Paulo M. Fernandes, Jo van Brusselen a, Andreas Schuck a a European Forest Institute, Torikatu 34, FIN-80100 Joensuu, Finland Departamento Florestal & Centro de Estudos em Gestão de Ecossistemas (CEGE),Universidade de Trás-os-Montes e Alto Douro (UTAD), Vila Real, Portugal; 7 June 2007

0,00

0,50

1,00

1,50

2,00

2,50

3,00

3,50

€ 0

€ 100

€ 200

€ 300

€ 400

€ 500

€ 600

€ 700

2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009

mil

hõ

es

de t

on

de C

O2

mil

hõ

es

de e

uro

s

Perdas anuaisPerda € dos 100 mil ha/ano - Meta PNDFCIEmissões anuais CO2Emissões CO2 dos 100 mi ha/ano - Meta PNDFCI


12

8. ESPÉCIES AFECTADAS O levantamento cartográfico de áreas ardidas permite estimar os hectares consumidos por espécie

florestal. Entre 1999 e até 2009 o eucalipto e o pinheiro bravo foram as espécies florestais mais

afectadas pelos incêndios florestais. No último decénio (1999-2008) foram consumidos quase 192.500

hectares de eucalipto e cerca de 126.000 hectares de pinheiro bravo.

Em 2009 as espécies mais afectadas foram o pinheiro bravo, o eucalipto e várias espécies de carvalhos

(Figura 9).

Figura 9 – Espécies afectadas pelos incêndios, em 2009, área ardida e % por espécie

231,56; 2,14% 20,27; 0,19%

188,24; 1,74%

2176,95; 20,12%

502,06; 4,64%

934,94; 8,64%

102,35; 0,95%2234,30; 20,65%

4240,07; 39,19%

2,98; 0,03%

186; 1,72%

Azinheira (Az)

Carrasco (Qc)

Castanheiro (Ct)

Eucalipto (Ec)

Indeterminada (W)

Outras Folhosas (Fx)

Outras Resinosas (Rx)

Outros Carvalhos (Qx)

Pinheiro bravo (Pb)

Pinheiro manso (Pm)

Sobreiro (Sb)


13

9. AS CAUSAS DOS INCÊNDIOS Em 2009 foram investigadas 12.176 ocorrências pela Guarda Nacional Republicana – Serviço de

Protecção da Natureza (GNR/SEPNA). As ocorrências investigadas correspondem a cerca de 46% do total

de ocorrências registadas, cuja distribuição por tipo de causa se apresenta no Quadro 8. Dos resultados

apurados verifica-se que não foi possível identificar a causa da ignição em 32% das investigações.

Analisando o conjunto de investigações com resultados conclusivos prevalecem os comportamentos

negligentes associados ao uso do fogo (32% das causas apuradas), com destaque para as queimas

agrícolas e queimadas. Em sede de incendiarismo, as motivações imputáveis (classe que enquadra

motivações como o vandalismo, a provocação para os meios de combate aos incêndios, as manobras de

diversão, conflitos com vizinhos e vinganças) estiveram na origem de 22% das ignições com investigação

concluída pela GNR/SEPNA.

Quadro 8 – Causas dos incêndios investigadas pela GNR em 2009

Causa

Nº Ocorrências %

Uso do Fogo 4.386 36%

Fogueiras 94 1%

Fumar 121 1%

Lançamento de Foguetes 22 0%

Queima de lixo 114 1%

Queimadas 4.022 33%

Outros 13 0%

Acidentais 273 2%

Maquinaria e equipamento 68 1%

Transporte e comunicações 86 1%

Outros 119 1%

Estruturais 338 3%

Caça e vida selvagem 154 1%

Uso do solo 169 1%

Outras 13 0%

Incendiarismo 3.163 26%

Imputáveis 2.647 22%

Inimputáveis 59 0%

Sem motivação conhecida 457 4%

Naturais 103 1%

Indeterminadas 3.913 32%

TOTAL 12.176 100%


14

Figura 10 – Causas dos incêndios florestais investigados em 2009

10. OS INCÊNDIOS E A SEVERIDADE METEOROLÓGICA Na comparação da evolução das áreas ardidas e do número de ocorrências em dias meteorologicamente

semelhantes no que respeita às condições de ignição e propagação do fogo (Figura 11) e analisando o

decénio anterior a tendência é para uma diminuição do número médio de ocorrências diárias a partir de

2002 e até 2007, com um mínimo acentuado do número de ocorrências na classe de meteorologia mais

severa a ocorrer em 2004.

É a partir de 2003 e até 2008 que se verifica uma diminuição significativa da área ardida em dias de

meteorologia semelhante, sobretudo naqueles de maior severidade (DSR ≥20).

3913; 32%

3428; 28%

103; 1%

4732; 39%

Negligência Natural Intencional Desconhecida

1

10

100

1000

1999 2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009

Númeromédio de ocorrências diárias

Anos

DSR 0-5

DSR 5-10

DSR 10-15

DSR 15-20

DSR >20


15

Figura 11 – Evolução do número médio de ocorrências e áreas ardidas em dias meteorologicamente semelhantes,

entre 15 de Maio e 15 de Outubro, de 1999 a 2009.

No ano de 2009 ocorre uma tendência crescente de ambos os parâmetros (área ardida e número de

ocorrências) em dias semelhantes em termos meteorológicos, à excepção da classe menos severa, DSR

inferior a 5, que segue a tendência decrescente a registar-se desde 2004.

As tendências reveladas entre 2006 e 2008 de diminuição do número médio diário de ocorrências em dias

de igual severidade que podiam evidenciar uma melhoria do comportamento dos cidadãos, especialmente

nos dias de maior risco de incêndio, parecem ser contrariadas em 2009.

1

10

100

1000

10000

100000

1999 2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009

Área média ardida por dia (hectares)

Anos

DSR 0-5

DSR 5-10

DSR 10-15

DSR 15-20

DSR >20


16

11. ANÁLISE AOS GRANDES OBJECTIVOS DO PNDFCI

De acordo com as análises estatísticas das ocorrências e áreas ardidas, registadas até ao final de 2009, é

possível fazer uma avaliação de algumas metas operacionais previstas no âmbito do Plano Nacional de

Defesa da Floresta Contra Incêndios (PNDFCI). Nomeadamente:

1) Diminuição significativa do número de incêndios com áreas superiores a 1 hectare –Em

2009 registaram-se 5.776 incêndios florestais (área≥1ha) correspondendo a 24% do total de

ocorrências registadas (24.353), percentagem que é equivalente à média do decénio (cerca de

23%);

2) Eliminação de incêndios com área superior a 1.000 hectares – há registo de 8 ocorrências

cuja área ardida superou os 1.000 hectares, pelo que, esta meta não foi alcançada em 2009. Os

incêndios inseridos nesta categoria justificam 27% do total de área ardida;

3) Redução do número de reacendimentos a menos de 1% do total de ocorrências – Foram

registados 1.256 reacendimentos, que representam 4,7% do total de ocorrências, pelo que esta

meta não foi atingida no corrente ano;

4) Redução da área ardida a menos de 100 mil hectares até 2012 – Em 2009 foram

consumidos 86.016 hectares de espaços florestais, cumprindo-se a meta estipulada no Plano

Nacional de Defesa da Floresta Contra Incêndios pelo quarto ano consecutivo.


17

12. GLOSSÁRIO

Área Arborizada Área ocupada com espécies arbóreas florestais, desde que estas apresentem um grau de

coberto igual ou superior a 10% e ocupem uma área igual ou maior a 0,5ha

Área Florestal Área que se apresenta Arborizada ou Inculta

DECIF Dispositivo Especial de Combate a Incêndios Florestais

DSR Índice Meteorológico de Severidade Diário (Daily Severity Rating), calculado a partir do FWI

(DSR=0,0272FWI1,77), pretende representar a dificuldade de controlo de um incêndio florestal,

estando directamente associado ao esforço necessário para suprimir um incêndio

Fogacho Incêndio cuja área total ardida é inferior a 1 ha

FWI Índice Meteorológico de Perigo de Incêndio do Sistema Canadiano FWI (Fire Weather Index)

Grande Incêndio Incêndio com área ardida igual ou superior a 100 has

Incêndio Combustão não limitada no tempo nem no espaço

Incêndio Florestal Incêndio que atinge uma área florestal

Matos Terreno coberto com lenhosas ou herbáceas de porte arbustivo de origem natural, que não tem

utilização agrícola nem está arborizado, podendo, contudo, apresentar alguma vegetação de porte

arbóreo mas cujo grau de coberto seja inferior a 10%

Ocorrência Incêndio, Queimada ou Falso Alarme que origina a mobilização de meios dos Bombeiros

Reacendimento Reactivamento de um incêndio, depois de este ter sido considerado extinto. A fonte de calor

é proveniente do incêndio inicial. Um reacendimento é considerado parte integrante do

incêndio principal (a primeira ignição observada não depende de qualquer outra área

percorrida por um incêndio)


18

ANEXO 1 – LISTAGEM DOS GRANDES INCÊNDIOS

DataAlerta Distrito Concelho Freguesia AreaPov AreaMato AreaAgric AreaTotal

2009-05-31 Aveiro Sever do Vouga Rocas do Vouga 110,00 0,00 0,00 110,00

2009-03-25 Aveiro Sever do Vouga Sever do Vouga 242,00 0,00 0,00 242,00

2009-06-20 Beja Aljustrel São João de Negrilhos 45,50 20,00 88,00 153,50

2009-07-28 Beja Mértola Santana de Cambas 9,80 556,70 0,00 566,50

2009-07-26 Beja Odemira Relíquias 100,50 0,00 0,50 101,00

2009-09-12 Braga Cabeceiras de Basto Cabeceiras de Basto 40,00 60,00 0,00 100,00

2009-09-13 Braga Cabeceiras de Basto Gondiães 72,00 72,00 0,00 144,00

2009-08-29 Braga Cabeceiras de Basto Rio Douro 0,00 167,00 0,00 167,00


2009-08-30 Braga Cabeceiras de Basto Rio Douro 81,00 1.169,00 0,00 1.250,00



2009-08-30 Braga Celorico de Basto Basto (São Clemente) 14,00 86,00 0,00 100,00

2009-09-11 Braga Celorico de Basto Caçarilhe 65,00 46,00 0,00 111,00

2009-10-16 Braga Fafe São Gens 26,50 238,50 0,00 265,00

2009-09-22 Braga Fafe Várzea Cova 0,00 125,00 0,00 125,00

2009-08-30 Braga Fafe Várzea Cova 3,00 124,00 0,00 127,00

2009-03-21 Braga Terras de Bouro Campo do Gerês 80,00 521,00 0,00 601,00

2009-09-27 Braga Vieira do Minho Cantelães 42,00 80,00 0,00 122,00

2009-09-27 Braga Vieira do Minho Guilhofrei 0,00 125,00 0,00 125,00

2009-09-29 Braga Vieira do Minho Salamonde 0,00 210,00 0,00 210,00

2009-09-26 Braga Vila Verde Aboim da Nóbrega 0,00 160,00 0,00 160,00

2009-09-25 Braga Vila Verde Godinhaços 0,00 225,00 0,00 225,00

2009-08-16 Bragança Alfândega da Fé Parada 0,00 115,00 0,00 115,00

2009-08-23 Bragança Bragança Calvelhe 73,43 1.105,75 0,00 1.179,18

2009-04-23 Bragança Bragança Espinhosela 0,50 193,50 0,00 194,00

2009-03-24 Bragança Bragança França 0,00 449,00 0,00 449,00

2009-08-19 Bragança Carrazeda de Ansiães Areias 90,47 260,00 0,00 350,47

2009-08-30 Bragança Carrazeda de Ansiães Seixo de Ansiães 28,00 97,75 2,00 127,75

2009-08-17 Bragança Miranda do Douro Atenor 77,00 920,00 5,00 1.002,00


19


2009-03-22 Bragança Vinhais Celas 48,49 503,32 0,00 551,81

2009-03-22 Bragança Vinhais Tuizelo 238,62 590,94 0,00 829,56

2009-09-11 Bragança Vinhais Vilar de Lomba 6,55 95,55 0,00 102,10

2009-09-10 Castelo Branco Belmonte Maçaínhas 4,50 110,00 0,00 114,50

2009-09-09 Coimbra Miranda do Corvo Miranda do Corvo 104,50 5,50 0,00 110,00

2009-08-07 Faro São Brás de Alportel São Brás de Alportel 351,00 1.233,00 44,00 1.628,00

2009-08-19 Guarda Almeida Aldeia Nova 20,00 166,00 0,00 186,00

2009-08-19 Guarda Fig. Castelo Rodrigo Escarigo 42,00 185,00 88,00 315,00

2009-10-15 Guarda Gouveia Figueiró da Serra 7,00 223,00 0,00 230,00

2009-10-15 Guarda Gouveia Nabais 2,60 137,40 0,00 140,00

2009-09-05 Guarda Gouveia Ribamondego 19,00 270,00 1,00 290,00

2009-03-16 Guarda Gouveia São Pedro 0,00 146,00 0,00 146,00

2009-03-14 Guarda Guarda Marmeleiro 20,00 126,00 0,00 146,00

2009-08-22 Guarda Guarda Pega 622,00 422,00 178,00 1.222,00

2009-08-22 Guarda Guarda Seixo Amarelo 150,00 240,00 10,00 400,00

2009-08-30 Guarda Guarda Vila Franca do Deão 1.442,00 976,00 382,00 2.800,00

2009-08-31 Guarda Meda Casteição 9,00 143,50 80,50 233,00

2009-08-31 Guarda Meda Outeiro de Gatos 22,50 80,00 32,50 135,00

2009-10-19 Guarda Meda Vale Flor 14,50 234,50 0,00 249,00

2009-09-02 Guarda Pinhel Atalaia 1,00 64,00 63,00 128,00

2009-09-15 Guarda Pinhel Azevo 0,50 43,00 57,50 101,00

2009-07-20 Guarda Pinhel Cidadelhe 20,00 182,00 0,00 202,00

2009-08-31 Guarda Pinhel Pereiro 5,50 258,20 387,30 651,00

2009-08-31 Guarda Sabugal Casteleiro 73,00 980,00 770,00 1.823,00

2009-08-30 Guarda Sabugal Sortelha 3.080,00 4.000,00 1.073,00 8.153,00

2009-08-31 Guarda Sabugal Vale de Espinho 34,00 170,00 106,00 310,00

2009-08-31 Guarda Trancoso Cótimos 138,50 295,50 137,00 571,00

2009-09-03 Guarda Trancoso S. Pedro 39,00 58,00 15,00 112,00

2009-07-08 Guarda Vila Nova de Foz Coa Almendra 0,00 103,50 1,50 105,00

2009-03-28 Leiria Castanheira de Pera Castanheira de Pêra 89,50 133,14 0,00 222,64

2009-08-21 Lisboa Sintra Belas 90,32 24,69 0,00 115,00

2009-03-18 Porto Amarante Ansiães 220,00 188,00 0,00 408,00

2009-08-29 Porto Amarante Carvalho de Rei 52,00 543,00 0,00 595,00


20


2009-08-30 Porto Baião Gove 93,00 361,00 0,00 454,00

2009-09-15 Porto Baião Ovil 19,00 405,00 0,00 424,00

2009-08-30 Porto Baião Valadares 131,00 748,00 0,00 879,00

2009-09-11 Porto Marco de Canaveses Penha Longa 154,00 30,00 3,00 187,00

2009-08-30 Porto Marco de Canaveses Penha Longa 108,00 212,00 0,00 320,00

2009-08-30 Porto Marco de Canaveses Rosem 152,00 360,50 0,00 512,50

2009-08-22 Porto Marco de Canaveses Soalhães 58,00 138,50 0,00 196,50

2009-05-30 Porto Paredes Sobreira 111,00 0,00 0,00 111,00

2009-09-08 Porto Penafiel Capela 599,20 0,00 0,00 599,20

2009-07-17 Setúbal Seixal Fernão Ferro 115,99 15,81 0,00 131,80

2009-03-17 V. Castelo Arcos de Valdevez Soajo 11,00 260,00 0,00 271,00

2009-09-27 V. Castelo Arcos de Valdevez Vale 0,00 228,00 0,00 228,00

2009-03-12 V. Castelo Melgaço Cousso 0,00 119,66 0,00 119,66

2009-03-23 V. Castelo Melgaço Lamas de Mouro 0,00 367,39 0,00 367,39

2009-09-05 V. Castelo Monção Longos Vales 95,00 95,50 0,00 190,50

2009-05-28 V. Castelo Ponte de Lima Bárrio 13,10 111,10 0,00 124,20

2009-09-29 V. Castelo Ponte de Lima Moreira do Lima 33,50 109,00 0,00 142,50

2009-09-11 V. Castelo V. Castelo Montaria 0,00 260,00 0,00 260,00

2009-09-11 Vila Real Boticas Ardãos 30,00 296,00 0,00 326,00

2009-09-16 Vila Real Boticas Bobadela 0,00 159,00 0,00 159,00

2009-03-22 Vila Real Boticas Covas do Barroso 100,00 10,00 0,00 110,00

2009-09-13 Vila Real Boticas Dornelas 141,00 0,00 0,00 141,00

2009-03-21 Vila Real Boticas São Salvador de Viveiro 58,00 117,00 0,00 175,00

2009-09-14 Vila Real Chaves Oucidres 123,00 103,00 0,00 226,00

2009-09-11 Vila Real Chaves Redondelo 110,00 50,00 0,00 160,00

2009-09-14 Vila Real Chaves Samaiões 108,00 314,00 0,00 422,00

2009-09-28 Vila Real Chaves São Vicente 35,00 70,00 14,50 119,50

2009-09-09 Vila Real Chaves São Vicente DA RAIA 79,00 21,00 0,00 100,00

2009-09-11 Vila Real Chaves Vidago 179,00 49,00 120,00 348,00

2009-02-19 Vila Real Mondim de Basto Ermelo 0,00 143,00 0,00 143,00

2009-03-23 Vila Real Montalegre Cabril 45,00 129,00 0,00 174,00

2009-03-17 Vila Real Montalegre Ferral 117,00 163,00 0,00 280,00

2009-09-27 Vila Real Montalegre Gralhas 90,00 150,00 0,00 240,00


21


2009-09-08 Vila Real Montalegre Meixide 0,00 792,00 0,00 792,00

2009-09-12 Vila Real Montalegre Morgade 90,00 80,00 0,00 170,00



2009-03-21 Vila Real Montalegre PADROSO 58,00 116,00 0,00 174,00

2009-03-17 Vila Real Montalegre Salto 52,00 54,00 0,00 106,00

2009-09-28 Vila Real Montalegre Solveira 0,00 200,00 0,00 200,00

2009-09-06 Vila Real Murça Carva 0,00 594,00 0,00 594,00

2009-09-09 Vila Real Peso da Régua Sedielos 86,50 1.023,50 0,00 1.110,00

2009-03-24 Vila Real Peso da Régua Sedielos 9,00 129,00 0,00 138,00

2009-09-09 Vila Real Peso da Régua Sedielos 0,00 1.300,00 0,00 1.300,00

2009-10-16 Vila Real Ribeira de Pena Cerva 2,00 156,00 0,00 158,00

2009-09-06 Vila Real Sabrosa Paradela de Guiães 52,40 96,00 0,05 148,45

2009-08-30 Vila Real S.M. Penaguião Louredo 137,00 107,00 0,00 244,00

2009-03-21 Vila Real Valpaços Padrela e Tázem 73,50 78,50 0,00 152,00

2009-08-18 Vila Real Valpaços Tinhela 40,00 902,00 33,00 975,00

2009-09-30 Vila Real Vila Pouca de Aguiar Santa Marta do Alvão 6,00 100,00 0,00 106,00

2009-09-12 Vila Real Vila Pouca de Aguiar vreia de jales 45,00 158,00 0,00 203,00

2009-09-08 Vila Real Vila Real São Tomé do Castelo 0,20 307,03 0,00 307,23



2009-08-31 Vila Real Vila Real Torgueda 60,00 100,00 0,00 160,00

2009-09-12 Vila Real Vila Real VILA MARIM 3,00 246,00 0,00 249,00

2009-08-31 Viseu Castro Daire Castro Daire 21,20 327,30 0,00 348,50

2009-08-29 Viseu Cinfães Ferreiros de Tendais 8,00 360,00 0,00 368,00

2009-09-24 Viseu Lamego Bigorne 0,30 130,00 0,00 130,30

2009-10-02 Viseu Lamego Lazarim 13,00 135,00 0,00 148,00

2009-08-30 Viseu Mangualde Alcafache 50,00 88,50 0,00 138,50

2009-07-16 Viseu Mangualde Mesquitela 3,28 333,83 0,00 337,11

2009-08-19 Viseu Mangualde Santiago de Cassurrães 38,61 955,64 0,00 994,25

2009-08-22 Viseu Nelas Senhorim 8,00 195,00 0,00 203,00

2009-09-06 Viseu Penalva do Castelo Sezures 0,00 137,50 0,00 137,50

2009-08-26 Viseu Resende Barrô 7,00 163,00 0,00 170,00


22


2009-09-11 Viseu São João da Pesqueira Riodades 14,80 141,00 0,00 155,80

2009-09-12 Viseu São João da Pesqueira Vilarouco 4,30 140,00 0,00 144,30

2009-07-21 Viseu Sernancelhe Sarzeda 330,00 350,00 0,00 680,00

2009-09-06 Viseu Tabuaço Paradela 1,00 208,60 0,00 209,60

2009-08-31 Viseu Tarouca Tarouca 87,52 163,71 0,00 251,23

2009-10-04 Viseu Tarouca Várzea da Serra 0,00 141,00 0,00 141,00

2009-09-06 Viseu Vila Nova de Paiva Pendilhe 12,00 136,00 0,00 148,00


23

ANEXO II - CORRELAÇÕES AVEIRO

BEJA

BRAGA

BRAGANÇA


24

CASTELO BRANCO

COIMBRA

ÉVORA

FARO


25

GUARDA

LEIRIA

LISBOA

PORTALEGRE


26

PORTO

SANTARÉM

SETÚBAL

V. CASTELO


27

VILA REAL

VISEU

Figura 12 – Correlações lineares distritais entre áreas ardidas e DSR médio, e ocorrências e DSR médio, por dia, em 2009

Direcção de Unidade de Defesa da Floresta

relatÓrio anual de Áreas ardidas e ocorrÊncias 2009 · relatÓrio anual de Áreas ardidas e...

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