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Relatorio Anual 2011.

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Page 1: Relatorio Anual 2011
Page 2: Relatorio Anual 2011

relatório anual 2011

Page 3: Relatorio Anual 2011

4

índice

Page 4: Relatorio Anual 2011

5

07 RSE, 88

O valor do compromisso, 90

Recursos humanos, 91

Criação de valor, 108

Comunidade e meio ambiente, 116

08 Relatório econômico, 136

09 Relatório da administração, 260

02 Energia, 36

Geração, 40

T&D, 42

Renováveis, 44

Óleo & Gás, 46

InformaçãocorporativaCarta do Presidente, 6Conselho de Administração, 9Principais valores, 10

Internacionalização, 12

IC 01 Concessões, 14

Infraestruturas, 18

Energia, 20

Fotovoltaica, 22

Estacionamentos, 24

Eólica, 26

Construção, 5603 Construção civil, 60

Edificação, 64

04 Meio Ambiente, 72

Instalações,Manutenção e Serviços, 7805

06 Fábricas, 84

Page 5: Relatorio Anual 2011

6

No contexto mundial de decrescimento que caracteri-zou 2011, comprovamos a capacidade de nosso Grupo para competir em um ambiente ainda mais adverso do que em anos anteriores. Assim, a Isolux Corsán encerra o exercício com uma carteira de negócio que alcança o montante recorde de 43.110 M€ - 43% superior ao ano passado- e um novo aumento histórico de nosso EBITDA -26%- que o situa em 393 M€. Aumentamos também nossas receitas, até os 3.372 M€, e a ge-ração de emprego, superando as 8.900 pessoas no quadro de pessoal. Estes valores não poderiam ser entendidos sem o papel importante do mercado in-ternacional: 63% de nosso volume de negócio provêm do exterior.

Há mais de sete anos, a Isolux Corsán teve clara a ne-cessidade de pensar no negócio de maneira global. E nesta aposta está a chave de nossos resultados passa-dos, presentes e futuros.

Nossa visão global do negócio conseguiu que esteja-mos presentes em mais de 30 países, com uma des-tacada atividade onde hoje estão liderando a economia

mundial -como o Brasil, os EUA e a Índia-, e nos expan-dimos com novos contratos na África e Oriente Médio.

No Brasil consolidamos nossa presença com novas adjudicações, e executamos um dos projetos mais complexos da empresa: a construção de 1.191 km de linhas de transmissão em plena selva amazônica prote-gendo os recursos naturais da zona. Neste último ano começamos a construir torres de alta tensão de 295 metros de altura que cruzarão os 2,5 km que separam as margens do rio Amazonas. Este projeto inclui boa parte dos 3.328 km de linhas de transmissão elétrica que temos em concessão neste país. No âmbito das infraestruturas, construímos e administramos 680 km de rodovias.

Os EUA é um dos países chave na estratégia de expan-são internacional do Grupo nos próximos anos. A em-presa, que começou a construção de 605 km de linhas transmissão no Estado do Texas, conseguiu ser a pri-meira empresa não americana em ganhar uma conces-são para a construção, manutenção e gerenciamento de linhas de transmissão elétrica nos EUA.

O acerto de uma estratégia

Luis Delso Heras | Presidente

ICCarta do Presidente

Page 6: Relatorio Anual 2011

7

A Índia constitui para a Isolux Corsán a principal aposta do Grupo na Ásia. A aliança estratégica assinada com o fundo Morgan Stanley Infrastructure permitirá investir conjuntamente 400 M$ americanos em infraestruturas diversas com contratos de concessão a longo prazo neste país. A atividade da empresa inclui a concessão e construção de quatro rodovias, com um total de 710 km, e a construção de 1.600 km de linhas de transmis-são em Uttar Pradesh. Este último projeto representa o maior contrato de energia no país. O Grupo tam-bém ampliou sua presença no continente asiático com a construção de duas grandes usinas de geração em Bangladesh.

Apesar de nossa sólida e crescente aposta na interna-cionalização, o mercado espanhol continua ocupando um espaço importante em nossa empresa. Na Espa-nha, onde a crise econômica tem castigado de forma mais intensa às empresas, especialmente no que se refere à contratação de obra pública, a Isolux Corsán soube posicionar-se na vanguarda da alta velocidade e em projetos de P&D&i. Participamos na construção de praticamente todas as linhas de alta velocidade espan-

holas, e colaboramos com vários programas e projetos de inovação, entre os quais tem especial relevância o convênio com a ADIF no âmbito tecnológico do trans-porte ferroviário.

A procura de um mercado tão extenso e em constante mudança fez com que nossa empresa se adaptasse às idiossincrasias de cada país enfrentando as dificuldades de novos desafios com o compromisso de superá-los. Nossa filosofia, desenvolvida com base na excelên-cia da gestão empresarial e profissional e no respeito ao ambiente onde operamos, nos permitiu crescer e fazer-nos mais fortes nestes últimos anos de recessão econômica.

Estou convencido de que os êxitos desta empresa fo-ram possíveis graças ao esforço de uma equipe profis-sional sólida e comprometida e confio em que todos os que agora fazemos parte da Isolux Corsán, e os que se unam a nós futuramente, continuaremos contribuindo para o desenvolvimento de nossa empresa superando qualquer dificuldade e fortalecendo nossa presença em todos os países onde estivermos.

ICCarta do Presidente

Page 7: Relatorio Anual 2011

8

ICConselho de Administração

Page 8: Relatorio Anual 2011

9

ICConselho de Administração

Conselho de Administração

Presidente

Luis Delso Heras

Vice-presidente

José Gomis Cañete

Vogais

Antonio Portela Álvarez Serafín González Morcillo Francisco Moure Bourio Javier Gómez-Navarro Navarrete Ángel Serrano Martínez-Estéllez Antonio Hernández Mancha José Luis Ros Maorad Vicente Sánchez ÁlvarezEduardo López Milagro Antonio Pulido Gutiérrez José María de Torres Zabala

Secretário

Juan Francisco Falcón Ravelo

(em 31 de dezembro de 2011)

Page 9: Relatorio Anual 2011

10

2011 em números8.922Empregados

Presença internacional

Europa

EspanhaItáliaPortugalReino Unido

América

ArgentinaBolíviaBrasilChileColômbiaEquadorEUAGuatemalaMéxicoNicaráguaPanamáPeru

Ásia

Arábia SauditaBangladeshÍndiaJordâniaKuwaitOmãQatarSíria

África

AngolaArgéliaGabãoGuiné EquatorialQuêniaMarrocosMauritâniaMoçambique

ICPrincipais Valores

Page 10: Relatorio Anual 2011

11

Carteira

43.110Milhões de euros

Receitas

3.372Milhões de euros

EBITDA

393 Milhões de euros

INT69,3%

ESP30,7%

Receitas por área geográfica

América

45%Europa

40%Ásia

9%África

6%

Números de interesse

km de linhas de transmissão no Brasil, Índia e EUA

5.533km de rodovias na Índia, Brasil, México e Espanha

MWp de energia solar que o Grupo promove e administra

Vagas de estacionamento na Espanha

1.610

230

22.779

ICPrincipais Valores

Page 11: Relatorio Anual 2011

12

A Isolux Corsán consolidou sua estratégia de internacio-nalização e reforça seu posicionamento no mercado mun-dial. Por segundo ano consecutivo, em 2011 as receitas procedentes do estrangeiro excederam as geradas na Espanha (63% perante a 37%). A carteira de negócio no exterior também é superior à nacional representando 77% do total e mais de 33.000 M€.

A distribuição de receitas da empresa de acordo com as áreas geográficas situa o continente americano como o principal mercado da Isolux Corsán, já que concentra 45% do volume de negócio. Seguido da Europa com 40%.

No mercado internacional de concessões, a Isolux Corsán conta com importantes ativos de concessão: 1.610 km de rodovias na Índia, Brasil, México e Espanha -dos quais 1.400 km estão em exploração-; 5.533 km de linhas de transmissão no Brasil, EUA e Índia; e geração de energia solar fotovoltaica na Itália, Índia, Peru e Espanha.

ÍndiaEm 2011, a Isolux Corsán entrou com força no mer-cado de concessões de energia da Índia, com o maior contrato de linhas de transmissão neste país: 1.600 km de alta tensão em Uttar Pradesh com um investimento

aproximado de 815 milhões de euros. Neste país, onde a empresa administra mais de 700 km de rodovias, a Isolux Corsán assinou em 2011 um acordo com o fundo de in-fraestruturas mundial Morgan Stanley Infrastructure Part-ners no qual se comprometeu um investimento de 400 M$ americanos em projetos de rodovias de acordo com o programa National Highways Authority of Índia para os próximos anos.

BrasilO mercado brasileiro também é um dos mais importantes na atividade de 2011 de Isolux Corsán. Neste país, um dos mais pujantes do mundo, a empresa conta com 3.328 km de linhas de transmissão (ganhou um novo contrato em Taubaté) e executa um dos maiores e mais complexos projetos de construção de linhas de transmissão: 1.191 km de linhas na Amazônia. Esta atividade representou a contratação de umas 3.000 pessoas no Brasil, situando o volume de empregados no continente americano em 46%.

Estados UnidosA Isolux Corsán mantém sua atividade nos EUA onde avança na construção dos 605 km de linhas de transmis-são que administra através da WETT (Wind Energy Trans-

Ampliandoa globalização

ICInternacionalização

Page 12: Relatorio Anual 2011

13

mission Texas), em um projeto adjudicado em 2009 e que permitirá transportar a energia limpa produzida por meio de aerogeradores para a população do sudeste do Estado do Texas.

ÁfricaA Isolux Corsán obteve o contrato para a construção da maior linha de transmissão de energia elétrica em alta ten-são do Quênia e uma das maiores da África, com uma extensão de 428 km e uma tensão de 400 kV. O valor des-te contrato EPC, assinado com a empresa pública Kenya Electricity Transmission Company (Ketraco), dependente do Ministério da Energia Queniano, é de 142 milhões de euros.

Este contrato representa a consolidação do Grupo na África Oriental e sua presença no conjunto do continente, onde já opera de maneira estável em oito países: Ango-la, Argélia, Gabão, Guiné Equatorial, Quênia, Mauritânia, Marrocos e Moçambique. A atividade desenvolvida no continente africano proporciona à empresa 6% de suas receitas. Os projetos em execução na África, pertencentes na sua maioria à área energética, representam para a Iso-lux Corsán um volume de negócio que já ultrapassa dos 1.000 milhões de euros.

Oriente Médio e ÁsiaO Grupo tem presença na Arábia Saudita, Jordânia, Kuwait, Omã, Qatar, Síria e Índia. Futuramente, esta parte do mundo será uma das áreas de clara consolidação in-ternacional da empresa.

Na área de Energia, a Isolux Corsán opera em 23 países com projetos de todas suas linhas de atividade, sobretudo em geração, T&D e energias renováveis. Em geração, a empresa obteve importantes projetos em usinas de ge-ração elétrica em Bangladesh. No referente a energias renováveis, o Grupo ampliou sua atividade internacional com a entrada no mercado fotovoltaico do Reino Unido. No que diz respeito a Oil & Gas, a Isolux Corsán desen-volve através de sua filial Tecna, importantes projetos na África, Europa, América Latina e Oriente Médio.

Na área de Construção, a empresa executa projetos in-ternacionais em mais de 9 países. A abertura de novos mercados com licitações importantes no Peru e Chile e os mais de 180 M€ de obra nova adjudicada no último ano na Argentina, Brasil e Chile, são um claro exemplo do sucesso de sua estratégia de internacionalização que representa mais um avanço para a globalização da empresa.

ICInternacionalização

Page 13: Relatorio Anual 2011
Page 14: Relatorio Anual 2011
Page 15: Relatorio Anual 2011

16

Relatório de atividades

01. Concessões

Consolidaçãode uma estratégiaO Morgan Stanley, a KKR e A MEAG incorporam-se como novos parceiros da Isolux Corsán

As chavesdo sucesso são a atividadecrescenteem paísesestratégicos como os EUA,Índia eBrasil, ofinanciamento e a exploração dasconcessões

A Isolux Corsán tem consolidado sua presença no mercado energético do Brasil

No últimoano, oGrupo incorporouà sua área deConcessõesa atividadefotovoltaica

linhas de transmissão neste país (1.600 km de alta tensão em Uttar Pradesh) e consolidou sua presença nos EUA (605 km de linhas que administra através da WETT) e no Brasil, onde obteve novas adjudicações (Taubaté-Nova Iguaçu).

A esta estratégia devemos acrescentar mais um ele-mento para completar o repasso ao fatos do suces-so: a entrada em exploração de grande parte de seu negócio de concessão (83% dos km de rodovias que a Isolux Corsán tem em concessão já estão em explo-ração) e a alta capacidade de financiamento demons-trada em 2011, que se assenta sobre valores sólidos.

A área de Concessões concentra a gestão de infraes-truturas diversas e energéticas do Grupo com um in-vestimento de mais de 7.500 M€ e conta com uma carteira de negócio de 35.805 M€.

A área de Concessões da Isolux Corsán ratificou a consolidação da estratégia empresarial que vem de-senvolvendo nos últimos exercícios. Como resultado desta aposta está o crescimento do volume de negó-cio de Concessões que alcançou os 323,7 M€, um aumento de 98% no que diz respeito ao ano de 2010.

A Isolux Corsán soube interpretar as mudanças con-juntas da crise em termos de combinar o interesse público e o desenvolvimento privado. Esta sensibili-dade facilitou a penetração no mercado internacio-nal de concessões e, sobretudo, foi útil o reconheci-mento de grandes operadores da economia mundial como a Morgan Stanley, KKR ou MEAG, que entra-ram como parceiros estratégicos em diferentes ope-rações da divisão de Concessões. A Isolux Corsán também conseguiu penetrar no mercado de conces-sões de energia da Índia, com o maior contrato de

Page 16: Relatorio Anual 2011

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Relatório de atividades

01. Concessões

Em 2011, a área deConcessõescresceu 98%e alcançouum volume denegócio de323,7 M€

Volume de negócio de Concessões. Em M€

2009 2010 2011

106,3

163,6

323,7

2008

61,2

Em 2011, o peso específico desta área propiciou a reorga-nização do negócio em torno da Isolux Infrastructure, filial de concessões da Isolux Corsán, que concentra a gestão e exploração de parte dos ativos de concessão do Grupo, entre os quais destacam-se as concessões de rodovias na Índia, Brasil, México e Espanha; as concessões de li-nhas de transmissão no Brasil, EUA e Índia e a geração de energia solar fotovoltaica na Itália, Índia e Peru.

Page 17: Relatorio Anual 2011

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Em um ambiente financeiro globalizado tão complexo como foi o de 2011, a entrada do Morgan Stanley In-frastructure como parceiro da Isolux Corsán representa um dos maiores acontecimentos da área de Conces-sões de Infraestruturas.

Em 2011, o Morgan Stanley Infrastructure associa-se à Isolux Corsán para o desenvolvimento de projetos exis-tentes e futuros na Índia, comprometendo um capital conjunto de 400 milhões de dólares americanos.

Esta operação reforça o Grupo em uma perspectiva dupla. Por um lado, representa o reconhecimento da estratégia de crescimento empreendida em uma das economias chamadas a liderar o concerto internacional.

Exploração e financiamento

Relatório de Atividades

01. Concessões | Infraestruturas

Por outro, mostra a confiança depositada na Isolux Corsán por investidores em infraestruturas de prestígio mundial. Além disso, ratifica o papel da Isolux Corsán na Índia, onde se converteu na principal empresa euro-peia promotora de infraestruturas que opera neste país.

A Índia constitui para a Isolux Corsán a principal aposta do Grupo na Ásia e uma das mais importantes -junto com o Brasil- na sua estratégia de crescimento no ex-terior.

Atualmente, o Grupo conta com 1.400 km de rodovias em exploração na Índia, Brasil, México e Espanha, com um crescimento de 15,6% no que diz respeito aos km em operação do ano passado.

O Grupo aumenta a entrada em operação de suas concessões de infraestruturas e consolida seu financiamento

O MorganStanleyassocia-secom a IsoluxCorsán para o desenvolvimentode projetosexistentese futurosna Índia aocomprometerum capitalconjunto de400 M$

Pátio de pedágio da rodovia BR 116 Salvador de Bahía | Brasil

Page 18: Relatorio Anual 2011

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Relatório de Atividades

01. Concessões | Infraestruturas

Resumindo, a empresa constrói e administra 1.610 km de rodovias e vias rápidas (710 km de rodovias na Índia, 680 km no Brasil, 155 km no México e 64 km na Espanha), com um investimento que já ultrapassa dos 3.800 M€.

O Grupo tem 83% de suas conces-sões em exploração. Em 2011 entrou em operação 100% da rodovia Salti-

llo-Monterrey do México. A evolução desta área de negócio em geral e, em particular, os resultados al-cançados em 2011, geraram a confiança dos grandes operado-res econômicos internacionais na hora de avaliar as capacidades do Grupo no desenvolvimento de grandes projetos de infraestru-turas em mercados de alto valor estratégico.

Um investimento de mais de3.800 milhões de euros

Trecho da rodovia NH-1 Panipat - Jalandhar, com uma passagem média de 23.147 veículos por dia Panipat Panipat | Índia

v

2007 2008 2009

418

1.211

1.400

2010 2011

7777

A empresa conta com 1.610 km de rodovias na Índia, Brasil, México e Espanha, 83% em exploração

Km de rodovias em exploração

Page 19: Relatorio Anual 2011

20

Em 2011, o negócio de Concessões de Energia da Isolux Corsán prosseguiu seu crescimento em países chave da nova economia mundial. O Grupo conta com 5.533 km de linhas de transmissão no Brasil (3.328 km), Estados Unidos (605 km) e Índia (1.600 km). Uma presença geográfica especialmente estratégica devido à necessidade que estas po-tências econômicas têm deste tipo de infraestru-turas.

O know how do Grupo permitiu-lhe crescer naqueles países onde já estava assentado e introduzir-se em novos mercados. A entrada em 2011 no mercado asiático com o maior contrato de concessão de transmissão de energia é um dos grandes acontecimen-tos desta área. O Brasil oferece o melhor exemplo de crescimento, onde foram conseguidos 247 novos km de linhas de transmissão entre Taubaté-Nova Iguaçu.

Esta nova concessão, localizada entre o Rio de Janeiro e São Pau-lo, conta com um investimento total de 133 milhões de euros e prevê uma receita anual de 13 milhões de euros. O contrato de concessão é de 30 anos.

O negócio de Concessões de Energia inclui o geren-ciamento de projetos de linhas de transmissão e subestações associa-das, assim como proje-tos de geração.

Potência para economias estratégicas

Relatório de Atividades

01. Concessões | Energia

A Isolux Corsán conta com 5.533 km de linhas de transmissão no Brasil, EUA e Índia

Em 2011, oGrupo ratificousua presençano mercadoenergético doBrasil com aadjudicaçãode novaslinhas esubestações

Concessões de linhas de transmissão

País Km

Brasil 3.328

Índia 1.600

EUA 605

Total 5.533

Page 20: Relatorio Anual 2011

21

Informe de Actividades

01. Concessões | Energia

A Isolux Corsánconstruiráe operarána Índia,1.600 kmde linhas detransmissãocom uminvestimento de815 M€

Torre de transmissão Brasil

Entrada na Índia com omaior contrato de altatensão do país

A Isolux Corsán obteve na Índia o maior contrato de conces-são de linhas de transmissão de alta tensão do país e um dos maiores do mercado mundial. Este contrato contempla a construção e operação de 1.600 km de linhas de trans-missão de alta tensão (765 kV e 400 kV), 2 subestações GIS e 3 subestações AIS com 5.730 MVAs de diversas com-binações de transformação de 765/400/220/132 kV; com um investimento estimado de 815 milhões de euros. A con-cessão, outorgada por Uttar Pradesh Power Transmission Corporation Limited em um processo de licitação pública, terá uma duração de 37,5 anos.

A nova rede, localizada em Uttar Pradesh, permitirá trans-portar 4.600 MW que se gerarão nas novas usinas térmicas que estão sendo construídas neste Estado que, com mais de 150 milhões de habitantes, é o mais povoado da Índia.

Com este projeto, a Isolux Corsán garante sua presença no mercado de concessões na Índia e converte-se na principal empresa europeia promotora de infraestruturas que opera neste país.

Parceiros locais

Para a execução dos 1.600 quilôme-tros de linhas de transmissão adjudi-cados em Uttar Pradesh, a Isolux Cor-sán aliou-se com um parceiro local: a C&C Constructions.

Este tipo de alianças, junto do am-bicioso plano de investimento em infraestruturas do governo indiano, reforça o papel a desempenhar por Isolux Corsán durante os próximos anos tanto neste país quanto em ou-tras áreas próximas, como o Oriente Médio.

Linhas País Km

South East Uttar Pradesh Power Transmission Company Limited

Índia 1.600

IENNE Interligação Eletrica Norte e Nordeste Brasil 720

Linhas de Macapá Brasil 713

WETT - Wind Energy Transmission Texas EUA 605

Jauru Transmissora de Energia Trecho Norte Brasil 595

Linhas de Xingu Brasil 527

Jauru Transmissora de Energia Trecho Sur Brasil 345

Linhas de Taubaté Brasil 247

Cachoeira Paulista Transmissora de Energia Brasil 181

Linhas de transmissão em concessão

Page 21: Relatorio Anual 2011

22

Relatório de Atividades

01. Concessões | Fotovoltaica

Entre os acontecimentos mais importantes da área de Concessões em 2011, destaca-se a integração da T-Solar como divisão do negócio solar fotovoltaico com especial vocação internacional.

Com a ampliação da participação que a Isolux Cor-sán possui da T-Solar (até 58,8%), o Grupo controla a empresa, integrando-a em sua nova área de energia solar fotovoltaica.

A T-Solar, que foi criada em 2006, converteu-se em menos de cinco anos em um dos principais produto-res independentes de energia elétrica (IPP, Indepen-dent Power Producer) de origem solar fotovoltaica. Atualmente, conta com uma capacidade instalada

O maior gerador deenergia fotovoltaica da Europa

em operação de 173 MWp e mais de 55 MW adicio-nais em construção.

As 43 usinas fotovoltaicas que a empresa tem em operação geraram em 2011 o total de 245 GWh de eletricidade limpa, quantidade que equivale ao con-sumo elétrico médio anual de uma população de mais de 55.000 casas.

Em 2011, a T-Solar colocou em operação 8 MW na Itália e 5 MW na Índia. A T-Solar também conta com uma fábrica de última geração, com uma capacidade de produção de 60 MW, onde fabrica módulos solares fotovoltaicos com tecnologia de camada fina de silício amorfo hidrogenado, de até 5,7 m2 de superfície.

A Isolux Corsán controla a T-Solar

Atravésde T-Solar,o Grupopromove eadministra maisde 230 MWpna Espanha,Itália, Índia ePeru

Usina solar de Osiyan Rajasthan | Índia

173 MW em operação

Mais de 55 MW em construção

245 GW/h de eletricidade gerada em 2011

43 usinas em operação

Módulos de silício amorfo hidrogenado de camada fina de 5,7 m2

Divisão fotovoltaica | T-Solar

Page 22: Relatorio Anual 2011

23

Relatório de Atividades

01. Concessões | Fotovoltaica

A empresa tem uma aliança com o Munich Re, um dos principais grupos seguradores do mundo, através de sua sociedade de gestão de ativos MEAG, e com a firma de investimento global Kohlberg Kravis Roberts & Co. L.P. (KKR), para a aquisição de uma participação de 49% dos ativos operacionais que a T-Solar tem em exploração.Esta aliança com investidores altamente qualificados permite à Isolux Corsán ampliar sua presença no setor da energia solar fotovoltaica e de-senvolver um ambicioso plano de negócio para alcançar em 2014 mais de 500 MW de capacidade de geração.

Alianças de investimento com a MEAG e a KKR

A Isolux Corsán desenvolve sua atividade internacionalmente

Centro de Gestãoda Energia

A T-Solar tem em seus escritórios centrais de Madri, um Centro de Gestão da Energia (CGE) que permite super-visionar de maneira permanente e, em tempo real (24 horas por dia, os 365 dias do ano), o funcionamento de todas as usinas solares fotovoltaicas, conectadas ao centro, localizadas em qualquer parte do mundo.

Trata-se de um centro de controle pioneiro, homologa-do em 2011 por Rede Elétrica Espanhola, dotado de uma infraestrutura tecnológica e de telecomunicações de última geração que permite monitorar, em tempo real, todos os parâmetros e indicadores que ajudam a otimizar o funcionamento, o rendimento e a manu-tenção de cada usina.

Em 2011, a T-Solar subscreveu um acordo comercial com a GDF Suez Energía España para oferecer aos produtores de instalações energéticas em regime espe-cial, o serviço de centro de controle e envio de teleme-dições em tempo real.

Um referente em P&D&i

A T-Solar lidera o projeto europeu de pesquisa HELA-THIS, amparado pelo Sétimo Programa Quadro da Comissão Europeia, que tem como objetivo reduzir custos e melhorar o rendimento dos módulos fotovol-taicos de silício de camada delgada. Centro de Gestão da Energia da T-Solar Madri | Espanha

Page 23: Relatorio Anual 2011

24

O setor de estacionamentos na Espanha reúne 1,2 milhões de vagas de estacionamentos e gera ao redor de 864 milhões de euros e aproximadamente 12.000 postos de trabalho. A divisão de Estacionamentos da Isolux Corsán é uma das primeiras empresas na Espan-ha neste setor, administrando atualmente 22.779 vagas distribuídas em 46 estacionamentos em 23 cidades. O investimento nesta divisão é de 250 milhões de euros.

Graças à evolução dos estacionamentos que iniciaram sua atividade nos últimos anos, ao desenvolvimento

Consolidação e crescimento

Relatório de Atividades

01. Concessões | Estacionamentos

da linha de estacionamentos hospitalares e à adminis-tração de estacionamentos de terceiros, a divisão de Estacionamentos da Isolux Corsán consolida-se, um ano mais, como a terceira empresa em administração de estacionamentos na Espanha, com um crescimen-to ponderado desde 2006 de 26,27%.

Ao longo de 2011, foram adjudicados os estaciona-mentos dos novos juizados de Las Palmas de Grã Canária (460 vagas), três estacionamentos em Vigo (1.251 vagas), outro mais pertencente à Mutualidade

A Isolux Corsán mantém um crescimento firmedo negócio de estacionamentos apesar da conjuntura econômica

A Isolux Corsánconsolida-secomo aterceiraempresa espanhola deexploração deestacionamentos

Estacionamento Aqueduto Oriental Segovia | Espanha

Page 24: Relatorio Anual 2011

25

Informe de Actividades

01. Concessões | Estacionamentos

As vagas emexploração,que jáalcançam as18.586, aumentaram 15,63%em 2011

Canária (460 vagas), três estacionamentos em Vigo da Advocacia de Alicante (374 vagas) e o do novo Hospi-tal de Burgos (1.378 vagas).

Atualmente, 81,59% das vagas estão em fase de ex-ploração, ao mesmo tempo em que 3,20% prossegue sua construção e 15,21% está em fase de projeto.

A divisão de Estacionamentos da Isolux Corsán in-clui várias linhas de negócio: a promoção e explo-ração de estacionamentos em regime de rotação, que satisfaz a necessidade de estacionamento a

curto e médio prazo em locais de grande afluência como hospitais, centros de negócio ou centros co-merciais; o estacionamento em superfície (O.R.A.), orientado para a gestão integral de regulação de es-tacionamentos em vias públicas, incluindo também serviços complementares como a remoção de veí-culos da via pública ou a tramitação de denúncias e os contratos de administração de estacionamen-tos de terceiros. Por último, a empresa dedica-se à promoção e venda de vagas de estacionamento para residentes, incluindo seu projeto, construção e administração.

Número total de vagas 22.779

Instalações 46

Cidades 23

Vagas em exploração 18.586

Vagas em construção 728

Vagas em projeto 3.465

Concessões de estacionamentos

Page 25: Relatorio Anual 2011

26

A Isolux Corsán tem uma dilatada experiência no cam-po da energia eólica que começa em 2002. A divisão de Concessões de Energia Eólica dedica-se ao projeto,

financiamento, construção e exploração de parques eólicos, tanto na Espanha quanto internacional-

mente. Em resumo, a empresa administrou, em regime de concessão, 271 MW em diferentes

parques eólicos.

Em 2002 a Isolux Corsán adjudica-se um plano eólico de 50 MW que é executa-

do em duas fases. Em 2008 execu-ta-se a primeira fase com a cons-

trução e arranque de 24 MW. A segunda fase do plano eólico,

26 MW está atualmente em construção e prevendo-

se sua finalização e arranque em 2012.

O poder do vento

Relatório de Atividades

01. Concessões | Eólica

A Isolux Corsán está executando a construção do Parque Eólico Loma Blanca na província de Chubut, na Argentina. Em 2010, a sociedade estatal argen-tina ENARSA (Energia de Argentina, S.A.) adjudicou este projeto ao Grupo com uma potência total de 200 MW.

A Isolux Corsán fortalece seu negócio de concessões de energia eólica e acumula 271 MW

Parque eólico de Cova da Serpe Lugo | Espanha

Parque Potência

Sierra Cabrera | Espanha 21 MW

Cova da Serpe | Espanha 50 MW

Loma Blanca | Argentina 200 MW

Concessões de parques eólicos

do em duas fases. Em 2ta-se a primeira fase co

trução e arranque desegunda fase do p

26 MW está atuaconstrução e

se sua finarranque e O Grupo

conseguenovasadjudicaçõesno mercadointernacional

Page 26: Relatorio Anual 2011

27

Parque eólico de Loma Blanca | ArgentinaPromotor: ENARSA | Potência: 200 MW | Início: 2013 (primeira fase 100 MW) Tempo de execução: 16 meses

A internacionalização da atividade eólica tem um claro exemplo no contrato adjudicado, em 2010, na Argen-tina para o arranque, operação e manutenção do Par-que Eólico Loma Blanca, que implica a instalação de uma capacidade de potência de 200 MW.A primeira fase deste projeto, que se executa sob a modalidade chave na mão, constará de 34 aerogera-dores divididos em dois parques de 50 MW cada um.

Consolidação internacional200 MW na Argentina

Galeria de projetos singulares

Page 27: Relatorio Anual 2011

28

México: duas rodovias importantesRodovia Saltillo-Monterrey | Extensão: 95 km | Concessão: 45 anos Rodovia Perote-Banderilla | Extensão: 60 km | Concessão: 45 anos

Galeria de projetos singulares

Isolux Corsán explora 100% da rodovia

Saltillo-Monterrey contribui para a modernização de uma rede muito extensa Monterrey | México

Pátio de pedágio da rodovia Saltillo-MonterreyVista panorâmica da rodovia

Page 28: Relatorio Anual 2011

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Atualmente, a Isolux Corsán ex-plora 100% da rodovia Saltillo-Monterrey e constrói a rodovia Pe-rote-Banderilla de 95 km e 60 km respectivamente.Em 2011, o Grupo colocou em operação os últimos km de Saltillo-Monterrey e ambas contam com um período de concessão de 45 anos.

A rodovia Saltillo-Monterrey conver-teu-se em um eixo de competitividade para mais de 5 milhões de pessoas que vivem nas áreas metropolitanas de ambas as cidades, ao passo que Perote-Banderilla, que comunica Mé-xico D.F. ao o Porto de Veracruz -o mais importante do país- representa a alternativa de transporte mais rápida e segura entre estas cidades.

Saltillo - Monterrey e Perote - BanderillaVias imprescindíveis paraa estruturaçãodo país

Saltillo-Monterreye Perote-Banderillaforamadjudicadas em2006 e 2008respectivamente

Estas duasrodoviasperfazem ototal de155 km emconcessão

Seção da rodovia Trecho da rodovia Saltillo-Monterrey Viaduto Morones Prieto

Page 29: Relatorio Anual 2011

30

Novas adjudicações de energiaConsolidado o crescimento no Brasil

Brasil: linhas de transmissão em Taubaté Nome do projeto: Linhas de Taubaté Transmissora de Energia | Linhas de transmissão: Taubaté-Nova IguaçuCliente: Agencia Nacional de Energía Eléctrica (ANNEL) | km de linhas: 247 | Tensão: 500 kV | Investimento: 133 M€ Duração da concessão: 30 anos

A Isolux Corsán reforça sua presença no Brasil com a adjudicação, em 2011, de 247 km de linhas de trans-missão de 500 kV entre o Rio de Janeiro e São Paulo por parte da Agência Nacional de Energia Elétrica (AN-NEL) deste país.O projeto inclui também a subestação associada Nova Iguaçu (530/345 kV e 500/138 kV; 1.800 MVA de transformação).

Com um investimento de 133 milhões de euros e um período de concessão de 30 anos, este projeto faz parte do já existente Cachoeira Paulista –atualmente administrado por Isolux Corsán- e implicará na criação de aproximadamente 900 empregos. A nova linha pre-vê uma receita anual de 13 milhões de euros.Com esta adjudicação, a Isolux Corsán conta com 3.328 km de linhas de transmissão no Brasil.

O Grupo operahámais de umadécada no mercadobrasileiro

Galeria de projetos singulares

Page 30: Relatorio Anual 2011

31

Torres de alta tensão Brasil

A nova linhatem um prazomáximo de26 mesespara entrar emoperação

Page 31: Relatorio Anual 2011

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A T-Solar consolidou seu plano de expansão internacio-nal em 2011 com o início de sua atividade na Índia e Itália. Atualmente está presente na Espanha, Itália, Índia e Peru acumulando uma capacidade de 230 MW em operação e construção.Em 2011, a empresa conectou sua primeira usina foto-voltaica na Índia, com uma capacidade de 5 MW, que

conta com módulos de lâmina delgada de silício amor-fo que a empresa produz na sua fábrica da Galíza. No Peru, a T-Solar está construindo duas usinas de 44 MW, localizadas na região de Arequipa, no sul do país. Na Itália, primeiro destino da atividade internacional da empresa, a T-Solar colocou em operação 8 MW em 2011.

Iniciada a operação na Índia e PeruA empresa já acumula fora da Espanha 69,3 MW

Fotovoltaica: crescente expansão internacional

A T-Solar éa primeiraempresaespanhola emconectar umausina solarna Índia

Itália. 8 usinas em operação: 8 MW | Índia. 1 usina em operação: 5 MW Peru. 2 usinas em construçãon: 44 MW | Índia. 1 usina em construção: 12 MW

Galeria de projetos singulares

Page 32: Relatorio Anual 2011

33

Parque Solar Osiyan Rajasthan Rajasthan | Índia Parque Solar Laronga Puglia | Itália

Parque solar

Russo em

Lessina- Pugila Puglia | Itália

Page 33: Relatorio Anual 2011

34

Em 2011, a Isolux Corsán reforçou a área de Estacionamen-tos mediante a extensão de seu negócio ao setor hospitalar. A promoção e exploração de estacionamentos em rotação converteu-se em um fator importante dentro desta área, que administra atualmente um total de 7.253 vagas localizadas em alguns dos principais centros hospitalares da geografia espanhola.Recentemente, a Isolux Corsán Aparcamientos foi a adjudi-

catária de um contrato para a exploração do estacionamento do que se converterá no maior hospital de Castela e Leão, o novo hospital de Burgos, com uma capacidade de 1.378 vagas.A gestão dos estacionamentos dos hospitais Miguel Servet de Saragoça (199 vagas), Cartagena (1.780 vagas) e Mar Menor (633 vagas) contribuiu para o crescimento na linha de estacionamentos hospitalares.

A Isolux Corsán é a adjudicatária da exploração do futuro hospital de Burgos32% das vagas administradas pelo Grupo pertence a hospitais

O sucesso de uma estratégia: estacionamentos em hospitaisEstacionamentos: 7.253 vagas em hospitais

Galeria de projetos singulares

Page 34: Relatorio Anual 2011

35

Estacionamento do Hospital Los Arcos del Mar Menor Murcia | Espanha

Estacionamento do Hospital de Cartagena Murcia | Espanha

O Grupodispõede 7.253vagas deestacionamentoem hospitaisde toda a Espanha

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Page 37: Relatorio Anual 2011

38

Relatório de atividades

02. Energia

A área de Energia da Isolux Corsán consolida, um ano mais, seu crescimento (18% de aumento no seu volu-me de negócio) e seu importante papel de referência nas quatro grandes áreas onde opera: a T&D, a ge-ração, energias renováveis e a Oil & Gás. Em todas suas linhas de atividade, a empresa soube projetar-se em termos de crescimento, de expansão internacional e de diversificação do negócio.

Com um volume de receitas de 1.293 M€, a área de Energia representa uma terceira parte do faturamento da empresa, convertendo-se em uma das áreas mais

Imparável crescimentoe projeção internacional

estratégicas para o Grupo. A Isolux Corsán soube di-versificar seu negócio e consolidar sua presença inter-nacional em países chave como os EUA, Índia e Brasil, assim como entrar em novos mercados.

Atualmente, a Isolux Corsán opera em 23 países com projetos da área de Energia.

Da intensa atividade registrada em 2011, o projeto do Amazonas continua sendo um dos mais representati-vos, tanto pela grande complexidade de obra que im-plica como pelas próprias dimensões do projeto, já em

A área de Energia proporciona uma terceira parte do faturamento total do Grupo e, um ano mais, mantém sua via de crescimento

Com umas receitas de 1.293 M€, esta área reforça sua presença em países chave e se introduz em novos mercados exteriores

Page 38: Relatorio Anual 2011

39

Relatório de atividades

02. Energia

1.600 km de linhas de transmissão e subestações de até 800 kV em Uttar-Pradesh.

Também na área das energias renováveis, a Isolux Cor-sán ampliou sua atividade internacional com a entrada no mercado fotovoltaico do Reino Unido.

Por último, em Oil & Gás, o Grupo desenvolve através de sua filial Tecna, importantes projetos na América Latina, Europa e Oriente Médio.

Volume de negócio de Energia. Em M€

A empresa consolida seu papel de referência tanto em T&D quanto na construção de usinas de geração mediante projetos EPC

plena execução. A empresa constrói 1.191 quilômetros de linhas de transmissão em plena selva amazônica que possibilitará o uso de energias renováveis para o consumo elétrico da região. Para o desenvolvimento desta obra, a Isolux Corsán contratou mais de 3.000 pessoas.

Outro dos grandes acontecimentos do ano foi a adjudi-cação de duas usinas de geração elétrica em Bangla-desh e de um contrato na Índia para a construção de

824902

1.100

1.293

2011201020092008

Page 39: Relatorio Anual 2011

40

A Isolux Corsán mantém uma intensa atividade na área de geração através de usinas térmicas. Em 2011, a empresa aumentou os MW em construção graças à adjudicação de importantes contratos em Bangladesh e Argentina.

Entre os acontecimentos mais importantes da área em 2011 destacam-se dois grandes projetos de geração elétrica em Bangladesh. O primeiro, em fase de exe-cução, consiste na construção de uma usinal de ge-ração elétrica de ciclo aberto de 180 MW de potência em Khulna, terceira cidade industrial de Bangladesh. O segundo projeto, localizado em Siddhirganj (um dos primeiros centros industriais do país) é uma usina de

Forte impulso na Ásia, África e América

Relatório de Atividades

02. Energia | Geração

ciclo combinado de 330 MW de potência. Estes con-tratos foram adjudicados pela companhia elétrica na-cional de Bangladesh North-West Power Generation Company e por Electricity Generation Company of Bangladesh, respectivamente.

Com o objetivo de explorar novas oportunidades de mercado na Ásia, a Isolux Corsán desenvolveu na Índia e Bangladesh estudos para a melhoria das re-des de transmissão de eletricidade e a instalação de novas usinas de geração. A finalidade é prosseguir e dar suporte aos planos de expansão de capacida-de destes países e reforçar a estabilidade de seus sistemas.

O Grupo consolida sua atividade na Argentina, Bangladesh e Angola

Em 2011, a Isolux Corsán conseguiu dois grandes contratos de geração elétrica em Bangladesh

Page 40: Relatorio Anual 2011

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Relatório de Atividades

02. Energia | Geração

Usina de geração elétrica do Río Turbio, a mais austral do mundo Santa Cruz | Argentina

Projetos MW País

Conversão a ciclo combinado da usina Ensenada Barragán 830 MW Argentina

Conversão a ciclo combinado da usina Brigadier López 410 MW Argentina

Construção da usina de ciclo aberto de Khulna 180 MW Bangladesh

Testes para a entrada em operação da usina de Fútila (Cabinda) 90 MW Angola

Estudos para a melhoria do sistema elétrico Índia

Estudos para a melhoria do sistema elétrico Bangladesh

Estudos avançados para a instalação de novas usinas de geração

África

Principais acontecimentos de geração | 2011

Na Argentina, a Isolux Corsán conseguiu dois con-tratos da Empresa Eléctrica Nacional da Argentina (ENARSA) para a conversão a ciclo combinado das duas usinas que a empresa está construindo no país: Ensenada Barragán e Brigadier López.

Esta tecnologia de ciclo combinado permitirá às usinas elevar seu rendimento até valores próximos a 58%.

A usina de Ensenada Barragán, em configuração 2x1, alcançará uma potência em ciclo combinado de 830 MW, perante os 560 MW em ciclo simples; ao passo que a usina de Brigadier López, em configuração 1x1, permitirá gerar 410 MW em ciclo combinado.

Também na Argentina, em 2011, a Isolux Corsán avançou nos trabalhos de construção da usina de car-vão do Río Turbio, a mais austral do mundo.

Na Angola, a Isolux Corsán realizou os ajustes finais e os testes para a entrada em operação da usina de Fútila (Cabinda), de 90 MW. Esta usina está configurada com duas turbinas em ciclo simples que podem operar tanto com combustível líquido (gasoil) quanto com gás natural.

Também no continente africano a empresa realiza es-tudos para a instalação de novas usinas de geração, onde o aumento da produção de gás natural permite a instalação de novas usinas térmicas.

A empresaconseguiu na Argentinadois contratospara aconversãoa ciclocombinado

Page 41: Relatorio Anual 2011

42

A Isolux Corsán é um dos principais operadores do mundo em instalação e manutenção de linhas de trans-missão e distribuição (T&D) de eletricidade de alta ten-são. Em 2011, esta divisão registrou um crescimento recorde de contratação, mais de 1.000 milhões de euros, e de faturamento, mais de 750 milhões de eu-ros. Entre os principais contratos conseguidos este ano destacam-se os executados na Índia, Estados Unidos, Brasil e Gabão.

Na Índia, a Isolux Corsán conseguiu a adjudicação de um projeto de construção de 1.600 km de linhas de T&D e cinco subestações em Uttar Pradesh, quinto es-tado em tamanho e o mais povoado do país, com um investimento de 660 milhões de euros. Este projeto per-mitirá transportar, para uma população de mais de 200 milhões de habitantes, mais de 4.600 MW que gerarão as novas usinas térmicas que estão sendo construídas no leste do território. Também neste país, a empresa realizou com sucesso o projeto e ensaio da primeira to-rre de 800 kV.

Os EUA é outro dos mercados chave para o Grupo emT&D. A Isolux Corsán conseguiu um contrato de mais de 390 milhões de euros com a empresa Wind Energy Trans-mission Texas (WETT) para a construção de mais de 600 km de linhas de transmissão e distribuição. Estas linhas transportarão a energia elétrica produzida pelos parques eólicos do noroeste do Texas até o sudeste do Estado, onde se concentra a maior parte da indústria e da popu-lação.

A Isolux Corsán converteu-se em um dos poucos cons-trutores no mundo de estações conversoras de corrente contínua (HVDC), com o primeiro projeto em 2011. Trata-se de um contrato no Brasil com a empresa IE do Madeira (Interligação Elétrica do Madeira), para construção da es-tação conversora e subestação em Araraquara, São Paulo. Este projeto faz parte da evacuação de uma imensa usina hidráulica a 3.000 km de São Paulo.

No Gabão, a empresa conseguiu um contrato do Minis-tério de Minas, Energia, Petróleo e Recursos Hidráulicos,

Crescimento recorde de contratação

Relatório de Atividades

02. Energia | T&D

A Isolux Corsán conta com novos projetos na Índia, EUA, Brasil e Gabão

A Isolux Corsán entra no mercado de linhas de corrente contínua e converte-se em um dos principais fornecedores no mundo

Linhas País Km

Uttar Pradesh India 1.600

IENE -Inteligação Elétrica Norte e Nordeste Brasil 720

Linhas de Macapá Brasil 713

WETT - Wind Energy Transmission Texas EUA 605

Jauru Transmissora de Energia Trecho Norte Brasil 595

Linhas de Xingu Brasil 527

Jauru Transmissora de Energia Trecho Sul Brasil 345

Linhas de Taubaté Brasil 247

Cachoeira Paulista Transmissora de Energia Brasil 181

Principais acontecimentos na contratação de T&D

Subestação do projeto Cabinda-Landana Landana | Angola

Page 42: Relatorio Anual 2011

43

Relatório de Atividades

02. Energia | T&D

para prover abastecimento elétrico aos municípios situados entre Kango-Bifoun, Ebel-Abanga e Tchibanga-Mayumba.

Em 2011, a Isolux Corsán avançou na execução dos proje-tos que a empresa tem em desenvolvimento. Destaca-se a atividade realizada no México, onde finalizou a construção de uma linha de transmissão e uma subestação de trans-formação para prover serviço elétrico ao Desenvolvimento Turístico Azul de Cortés, na península da Baixa Califórnia; e a construção de três linhas de transmissão de 220 kV para evacuar a energia gerada por três parques eólicos do Estado de Oaxaca, no Istmo de Tehuantepec. Em 2011, a empresa inaugurou na Argentina, uma linha de 500 kV na província de Calingasta, conectando a rede provincial e nacional que abastecerá de energia toda a zona oeste da Província de San Juan.

No continente africano, destaca-se a finalização do projeto de Cabinda na Angola, onde a Isolux Corsán construiu li-nhas de transmissão, uma subestação elétrica, centros de transformação e redes para conectar por primeira vez a mais de 3.000 usuários, proporcionando desen-volvimento a milhares de famílias das cidades de Cabin-da e Landana.

O projetoAmazonasconta comum investimentosuperior aos900 M€

Amazonas

Sem dúvida alguma, o projeto por excelência da área de T&D da Isolux Corsán é o Projeto Amazonas no Brasil, onde a empresa constrói1.191 quilômetros de linhas detransmissão de alta tensão sobre orio Amazonas.

Page 43: Relatorio Anual 2011

44

Relatório de Atividades

02. Energia | Renováveis

No último ano, a Isolux Corsán reafirmou sua posição de li-derança na construção de usinas solares fotovoltaicas EPC desenvolvendo projetos que lhe permitiram acumular uma potência instalada próxima de 300 MWp.

A atividade da empresa no desenvolvimento de projetos fotovoltaicos abrange desde a tramitação administrativa, a engenharia e a construção até o arranque e a manutenção das instalações durante sua vida útil.

A experiência adquirida permitiu à empresa otimizar também os processos de construção agilizando os pra-zos.

Em 2011, a Isolux Corsán construiu nove usinas no Reino Unido e Itália. Em concreto, a empresa executou e colo-

A Isolux Corsán consolida sua posição no mercado fotovoltaico

cou em funcionamento as três usinas de maior tamanho existentes no Reino Unido para o Santander-Low Carbón.

Na Itália, a Isolux Corsán construiu quatro parques solares para o Banco Santander: Parques Pezzullo I e II (Melicuc-co), Parque Paglialonga I (Bisignano) e Parque Angrone (Meliccucco) e dois para a Sun Edison-Banco Santander, Parque Ardea (Ardea) e Parque Noce Laccu (Filandari). A potência instalada destas usinas supera os 11 MWp.

Em 2012, a Isolux Corsán iniciará a construção de duas novas usinas no Peru de 44 MWp. A gestão e a execução de todos estes trabalhos estão avalizadas pelas principais certificações oficiais de gestão de P+D+i (UNE 166.002), de qualidade (ISO 9001), da gestão ambiental (ISO 14001) e de prevenção de riscos profissionais (OSHAS 18001).

As usinas construídas pela empresa alcançam os 300 MWp de potência instalada

O Grupo construiue colocou em funcionamentoastrês usinasde maiortamanhoexistentes noReino Unido

Central MW País

East Langford 5 MWp Reino Unido

Churchtown 5 MWp Reino Unido

Manor Farm 5 MWp Reino Unido

Ardea 2,9 MWp Itália

Noce Laccu 2 MWp Itália

Angrone 2 MWp Itália

Pezzullo 2 1,5 MWp Itália

Paglialonga 1 1,5 MWp Itália

Pezzullo 1 1 MWp Itália

Usina fotovoltaica de Arnedo La Rioja | Espanha

Principais usinas fotovoltaicas

Page 44: Relatorio Anual 2011

45

Relatório de Atividades

02. Energia | Renováveis

Desde 2004, aempresa construiu9 parqueseólicos naEspanha(471 MW)

Avanços em energia eólicaAproveitando a experiência obtida tanto na área de Concessões quanto em sua engenharia e capacidades de construção, a Isolux Corsán fortaleceu também sua atividade no campo da energia eólica.

Desde 2004, a Isolux Corsán construiu nove parques eólicos na Espanha com um total de 471 MW de po-tência instalada.

Em 2011, o principal projeto no qual a empresa traba-lhou foi a construção do Parque Eólico de Cova da Ser-pe. Com mais de 50 MW de capacidade, é considerado um dos parques eólicos mais eficientes da Espanha.

O objetivo para 2012 é a construção de um parque eó-lico em Loma Blanca (Argentina) de 100 MW de capaci-dade, que constitui a primeira fase do projeto.

Parque MW País

Pehimo 90 MW Espanha

Pena Ventosa 89 MW Espanha

Fonsagrada 76 MW Espanha

Suldo II 75 MW Espanha

Cova da Serpe 50 MW Espanha

Gamolde 33 MW Espanha

Serra do Páramo 20 MW Espanha

Gralade 20 MW Espanha

Grallas 18 MW Espanha

Parques eólicos construídos

Page 45: Relatorio Anual 2011

46

A Isolux Corsán desenvolve sua atividade de Óleo & Gás através da sua filial Tecna, uma empresa global de engenharia e construção com capacidade

tecnológica em up-mid e downstream. Criada em 1974, e desde 2006 in-tegrada à Isolux Corsán, a Tecna desenvolve sua atividade partindo da

concepção e da engenharia e continuando com a construção (EPC) e arranque de instalações para os mercados de energia, gás e

petróleo, refinamento, petroquímica, biocombustíveis, geração elétrica integrada em usinas de petróleo e gás, energias al-

ternativas, renováveis e energia nuclear.

A Tecna conta com uma equipe de 800 pessoas, in-tegrada na sua maioria por engenheiros, técnicos e especialistas no desenvolvimento de engenharia e gerenciamento de projetos, com presença em toda a América Latina, Europa, Oriente Médio e África.

Desenvolvimento integral de Óleo & Gás

Relatório de Atividades

02. Energia | Óleo & Gás

O Grupo, através da Tecna, mantém atividade na América Latina, Europa e Oriente Médio

Projetos estratégicos

A Isolux Corsán desenTecna, uma empresa

tecnológica em up-tegrada à Isolux

concepção ee arranqu

petróleoelétric

tern

O Grupo, através da Tecna, mantém atividade n

Colômbia. TGI. Estações compressorasA Isolux Corsán está finalizando o projeto EPC de provisão chave na mão de quatro estações com-pressoras de gás natural: as estações de Jagua del Pilar, Curumaní e San Alberto, com uma capa-cidade de 330 MMSCFD (Million standard cubic feet per day) e a estação compressora de Puente

Guillermo, com capacidade de 450 (MMSCFD).

Peru. Pluspetrol. Camisea, Malvinas EPC 21Desde 2004, a Isolux Corsán desenvolve através da

Tecna o projeto de expansão da usina Malvinas, em ple-na selva amazônica peruana.

Peru. Repsol. Facilidades Campo KinteroniO projeto elaborado para a Repsol Peru consiste na engenha-

ria, fornecimentos e construção das instalações de superfície de produção para uma plataforma de três poços com uma produção

diária de 180 MMSCFD de gás na selva peruana.

Page 46: Relatorio Anual 2011

47

Relatório de Atividades

02. Energia | Óleo & Gás

A Tecna contacom presençana Europa,Oriente Médio,África eAmérica Latina

Brasil. Transportadora Urucu-Manaus (TUM). Estações com-pressoras Juaruna e CoariAtravés de sua filial Tecna, a Isolux Corsán foi contratada pela Transporta-dora Urucu-Manaus (TUM), subsidiária da Petrobrás e operadora do gasodu-to Urucu-Manaus, para a provisão de duas estações de compressão localizadas em plena selva amazôni-ca. Estas novas estações facilitarão o aumento da capacidade de transporte do gasoduto, de 660 km de extensão, que abastece à cidade de Manaus.

Brasil. Petrobras – Caraguatatuba O novo projeto da Isolux Corsán no Brasil consiste na instalação de uma unidade de ajuste de ponto de con-densação (UAPO-3) de 6 MMSCFD e de duas unidades de processamen-to de condensação de gás natural (UPGN 2 e 3) de 2.400 m3/d cada uma.

AngolaO consórcio integrado por Pluspetrol, Sonagol, Force Petroleum e Cupet adjudicou à Tecna o EPC para as fa-cilidades de produção do campo Cas-tanha, no onshore angolano.

A estação inclui unidades de recepção de cru, separação primária e insta-lações complementares de produção.

MéxicoO consórcio Isolux-Tecna finalizou a fase de construção da estação de recuperação de enxofre (SRU) na Re-finaria Antonio Amor, em Salamanca e iniciou os trabalhos de arranque da unidade.

BPZ Energy - Perú Plataforma off-shore

Albacora Peru

Page 47: Relatorio Anual 2011

48

Em 2011, a Isolux Corsán conseguiu dois contratos da Empresa Elétrica Nacional da Argentina (ENARSA) para a conversão a ciclo combinado das usinas Ense-nada Barragán e Brigadier López, de maneira que se conseguirá aumentar o rendimento das usinas em até valores próximos a 58%. O ciclo combinado permitirá que a energia calorífica que se dissipa na atmosfera, nas usinas de ciclo simples, seja aproveitada para ge-rar vapor que, por sua vez, se converterá em eletri-

cidade adicional mediante um turbogrupo, tudo isso sem aumentar o consumo de combustível.Na usina Ensenada Barragán, que conta com duas turbinas de gás, serão adicionadas duas caldeiras de recuperação de calor e um turbogrupo a vapor com o qual se passará de uma potência de 560 MW para 830 MW.No caso da usina de Brigadier López, com uma turbina de gás, se incorporará uma caldeira de recuperação de calor e um tur-bogrupo a vapor, alcançando aproximadamente 410 MW.

Usinas de Ensenada Barragán e Brigadier LópezConversão a ciclo combinado para a geração de energia

Geração: Ensenada Barragán | ArgentinaCliente: Empresa Eléctrica Nacional de Argentina (ENARSA) | Ano de adjudicação: 2011 Prazo de execução: 30 meses a partir da entrada em vigorPotência Central Ensenada Barragán: 830 MW | Potência Central Brigadier López: 410 MW

Com esteprojeto orendimentodasusinas aumentaráem até 58%

Galeria de projetos singulares

Page 48: Relatorio Anual 2011

49

Subestação da Ensenada Barragán La Plata, Buenos Aires | Argentina

Com a conversão a ciclo combinado serão alcançados os

830 MW de potência La Plata, Buenos Aires | Argentina

Em 2011,a Isolux Corsánconseguiudois contratosda ENARSA

Usina termelétrica de Ensenada Barragán La Plata, Buenos Aires | Argentina

Page 49: Relatorio Anual 2011

50

Torres de 295 metros de altura em plena região selvática Mais de 1.191 km de linhas da T&D sobre o rio Amazonas

T&D: Projeto Amazonas | BrasilPromotor: Agência Nacional de Energia Elétrica (ANNEL) | km de linhas: 1.191 kmPotência transmitida: 2.400 MW | Início da obra: 2009

Esta é uma das obras mais complexas que desenvolve a Isolux Corsán tanto por suas dimensões quanto pelas di-ficuldades do território, na qual participam mais de 3.000 profissionais em plena selva amazônica. Para superar as dificuldades orográficas, a empresa desenvolve complexas soluções de engenharia e constrói enormes torres de 295 metros de altura que permitem cruzar o rio Amazonas.Este projeto, com linhas de transmissão de 500 e 230 kV,

possibilitará o uso de energias renováveis e permitirá às ca-pitais de Manaus e Macapá dispor de uma rede de fibra óti-ca que suporte a demanda crescente de comunicações de voz e dados. Em 2011, a Isolux Corsán desenvolveu 100% das infraestruturas para a execução da obra.Igualmente, executou 30% da construção civil do projeto, 70% dos acessos, 50% das fundações e 25% da monta-gem das torres.

LigaráManaus, amaior cidade da Amazôniaao sistemainterligadodo Brasil

Galeria de projetos singulares

Page 50: Relatorio Anual 2011

51

Obras do projeto onde trabalham mais de 3.000 pessoas Amazônia | Brasil

Proporcionarárede de fibraótica àscidades deManaus eMacapá parasuportar acrescentedemanda decomunicaçãode voz e dados

Torres de alta tensão que cruzarãoo rio Amazonas Amazônia | Brasil

Page 51: Relatorio Anual 2011

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A Isolux Corsán culminou em 2011 a construção e en-trada em operação das três usinas solares fotovoltaicas de maior tamanho do Reino Unido. Com um total de 15 MWp de potência instalada e um orçamento ao redor dos 40 milhões de euros, os parques solares localizados nas localidades de Kilkhampton, St. Austell e Hayle, contam com 22.000 unidades (o total de módulos fotovoltaicos instalados é 66.000 ud) de tecnologia cristalina sobre

estrutura fixa e 5 MWp de potência instalada em cada um. Este projeto, promovido pelo Banco Santander e um parceiro local, é o primeiro trabalho em fotovoltaica da Isolux Corsán no Reino Unido e foi executado em um prazo recorde inferior a dez semanas. Com a cons-trução destes três parques solares, a empresa reafirma sua liderança entre as primeiras construtoras de usinas fotovoltaicas do mundo.

As Três usinas são Churchtown, East Langford e Manor CornwallA empresa constrói os maiores parques solares do UK

Renováveis: Usinas solares no Reino Unido

Trata-se doprimeiro trabalhode fotovoltaicada IsoluxCorsán neste país

Promotor: Banco Santander e Low Carbon | Módulos fotovoltaicos: 66.000 udPotência transmitida: 15 MWp | Data da obra: 2011 (concluída em 10 semanas)

Galeria de projetos singulares

Page 52: Relatorio Anual 2011

53

Parque Solar de Manor Farm ST. Austell | Reino Unido

Parque solar de Churchtown Churchtown | Reino Unido

Parque solar de

Churchtown

Cornwall | Reino Unido

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54

Em 2011, a Tecna -filial da Isolux Corsán- trabalhou para a Plus-petrol-Peru nas obras de ampliação da usina de produção de gás Malvinas, localizada em plena selva amazônica peruana.O trabalho, que se integra dentro da expansão das instalações do projeto Camisea, consistiu na instalação de um novo trem crio-gênico de 520 MMSCFD (Million standard cubic feet per day) de capacidade, uma nova unidade de estabilização de condensação, dois turbogeradores e dois turbocompressores, além dos traba-

lhos de expansão de todas as utilidades da usina e do acampa-mento. O objetivo desta ampliação é alcançar os novos requeri-mentos de processo para adaptar-se ao aumento dos níveis de produção de gás planejados para 2012.Com a adjudicação desta obra, a Pluspetrol-Peru voltou a confiar na capacidade de desenvolvimento e implementação de projetos da Isolux Corsán, que tem estado desde 2004 participando em todas as etapas anteriores do projeto Camisea.

O Grupo participa desde 2004 em todas as etapas do projeto CamiseaA Isolux Corsán amplia a usina de produção de gás Malvinas

Usina de produção de gás Malvinas | PeruPromotor: Pluspetrol-Peru Corporation | Capacidade trem criogênico: 520 MMSCFDPotência transmitida: 15 MW | Início da obra: 2011

Galeria de projetos singulares

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55

Ausina Malvinas está localizada em plena selva Amazônica Cusco | Peru

O trabalho integra-se dentro da expansão das instalações do projeto Camisea Cusco | Peru

Com estaexpansão,a usina adapta-se aoaumento dos níveis deprodução degás para 2012

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58

Relatório de Atividades

03. Construção

O setor da construção é, possivelmente, um dos mais afe-tados pela crise econômica mundial.

Os dados do mercado espanhol delatam uma queda drás-tica da licitação pública. Embora durante os primeiros anos de recessão a diminuição foi moderada, nos dois últimos exercícios os recortes de despesas da administração pro-vocaram uma verdadeira queda deste tipo de licitação. Em

2007 2008 2009 2010 2011

2006

4,7%

2007

3,8%

2008

3,7%

2009

3,7%

2010

2,5%

2011

1,3%

(% s/PIB) Fonte: SEOPAN

No complexo contexto do setor, a atividade construtora consolida sua presençainternacional aumentando sua carteira em 24,8% no mercado exterior

Estabilidade e solvência 2006, o valor das adjudicações do conjunto da adminis-tração na Espanha quantificava-se em 47.187 milhões de euros. Em 2011, esse valor diminuiu até os 13.755 milhões, o que representa uma redução de 70,9%.

A análise do consumo de cimento na Espanha também oferece uma fotografia de queda total na atividade deste setor, com uma redução de 63,4% desde o início da crise.

Licitação de obra pública | Espanha

Evolução de Carteira

228

2.020

2.248

965

2.193

3.158

1.365

2.015

3.380

1.276

2.050

3.326

1.592

M€

1.771

3.364

Total

Nacional

Internacional

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59

Relatório de Atividades

03. Construção

Em 2007, consumiam-se em nosso país ao redor de 56 milhões de toneladas de cimento, ao passo que em 2011 o valor foi de 20,5 milhões.

Neste cenário, a Isolux Corsán demonstra sua solvência como uma das principais empresas de construção de gran-des infraestruturas do país, com uma adequada estratégia de crescimento internacional.

A carteira de negócio da atividade construtora da empresa no mercado exterior já representa 47,3% de sua carteira total com um aumento de 24,8% no que respeita ao ano anterior.

A abertura de novos mercados como Peru e Chile, com a adjudicação de licitações importantes, são um claro exem-

Mantendoo nível deatividade deconstruçãode 2011, oGrupo temgarantida aobra durante37 meses

Viaduto K-61 da rodovia Perote-Banderilla México

A empresaconsolida suaestratégia deexpansãocom a assinaturade novoscontratos noPeru e Chile

plo do sucesso desta estratégia de globalização. A empresa desenvolve projetos de construção em mais de nove paí-ses.

A área de Construção da Isolux Corsán conta com uma carteira de negócio que perfaz um total de 3.364 M€, me-lhorando a projeção da atividade no tempo. Assim, man-tendo o ritmo de negócio de 2011, a Isolux Corsán garante sua atividade construtora durante os próximos 37 meses.

O impacto da crise notou-se nas receitas/volume de negó-cio, que foi de 1.085 M€, e soube evitar outras dificuldades ligadas a esta situação, como a morosidade e o financia-mento. Apesar do aumento da morosidade generalizada neste setor, o Grupo melhorou sensivelmente seus prazos de cobrança.

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60

A construção de grandes infraestruturas viárias e ferro-viárias continua representando a maior atividade da em-presa nesta área. No total, a construção civil representa 75% da carteira de negócio de Construção (2.522 M€), perante a 25% de edificação.

Dentro da construção civil, a construção de estradas representa 47,7% da atividade por carteira de negócio. Em 2011, a Isolux Corsán terminou importantes infraes-truturas viárias como a rodovia Saltillo-Monterrey, no México, com um montante total de contrato de 276 M€, a rodovia A7 Concentaina-Muro de Alcoy, na Espanha, contrato que supera os 58 M€ e o abastecimento de Mostaganem, na Argélia, no montante total que supe-rou os 181 M€.

Estratégia internacionalA expansão internacional do negócio foi o mais des-tacável de 2011. Com mais de 180 M€ de obra nova adjudicada no último ano no Brasil, Peru e Chile, a em-presa reforça sua estratégia de consolidação no merca-do exterior. Nestes países, a Isolux Corsán obteve im-portantes contratos, como a Linha 4 do Metrô de São Paulo, para a construção de 5 estações e um terminal de ônibus, que se completou nos primeiros meses de 2012 com a adjudicação do segundo lote de obras que complementam a segunda fase deste projeto; assim como as obras de reposição da Ponte Bicentenário so-bre o rio Biobío, no Chile.

Construtor de grandesinfraestruturas

Relatório de Atividades

03. Construção | Construção civil

A construção civil representa 75% da carteira de negócio da área de Construção

O montante dasobras maisimportantesconcluídasem 2011foi de1.215 M€dos quais986 M€correspondemà construção civil

A diminuição do total de licitações na Espanha, espe-cialmente as realizadas pelos Ministérios do Fomento e Meio Ambiente, representou a redução, desde os 5.443 M€, em 2010, para os 3.210 M€ em 2011, uma

diminuição de 43%. Ao igual que o resto das empresas do setor, a Isolux Corsán viu-se afetada por esta menor contratação de obra pública no mercado nacional, com uma redução de 13,57% da carteira.

A atividade construtora mantém-se no mercado espanhol

A empresaconseguenovoscontratos noBrasil, Perue Chile quesomam maisde 180 M€ Rodovia A7 Concentaina - Muro de Alcoy Alicante | Espanha

Page 60: Relatorio Anual 2011

61

Relatório de Atividades

03. Construção | Construção civil

Projeto Tipo Contrato Localização

Rodovia saltillo-Monterrey Rodovias 276,5 M€ México

Trecho AVE Ourense-Amoeiro AVE 226 M€ Espanha

Trecho AVE Trinidad - Montcada AVE 203,9 M€ Espanha

Obra abastecimento Mostaganem Hidráulica 182,3 M€ Argélia

Rodovia A7 Concentania-Muro de Alcoy Rodovias 58,2 M€ Espanha

Obra abastecimento Lérida Hidráulica 39,7 M€ Espanha

Principais obras terminadas em 2011 Carteira por atividade

75 %

25 %

Construção civil

Edificação

Carteira de negócio 2011

52,7 %47,3%

NacionalInternacional

Carteira por tipo de obra

47,7 %

21,5 %

Rodovias

Edificação não residencial

15,4 %Ferrovias

4,7 %

4,3 %

3,5 %

Obra hidráulica

Várias construção civil

Edif.Residencial 2,8 % Urbanização

Obra marítima

0,1 %

Page 61: Relatorio Anual 2011

62

A Isolux Corsán participou na construção de praticamente todas as linhas de alta

velocidade espanhola, e este fato mantém-se em 2011 com a adju-

dicação de um novo trecho da linha de alta velocidade na

“Y” basca, em concreto Zizurkil-Andoain, no va-

lor de 180 M€.

As obras ferroviárias, centradas na alta velo-cidade na Espanha, representam 15,4% da carteira de negócio da área de Cons-trução.

Neste último ano, a empresa concluiu as obras do trecho Ourense-Amoeiro, na Galiza, e as obras do eixo Madri-Barcelona no trecho Trini-dad-Montcada, com um valor de contrato que supera os 429 M€.

Com a alta velocidade

Relatório de Atividades

03. Construção | Construção civil

A Isolux Corsán adjudica-se a construçãode novas linhas de AVE na Espanha

Page 62: Relatorio Anual 2011

63

Relatório de Atividades

03. Construção | Construção civil

AVE La Sagrera Barcelona | Espanha

As obrasferroviáriasrepresentam 15,4% dacarteira denegócio deConstrução

Projeto Orçamento Tipo de obra Localização

Linha de Alta Velocidade e Basca. Trecho Zizurkil-Andoain 180 M€ Ferroviária Espanha

ETE Lagares - Vigo 136,7 M€ Hidráulica Espanha

Metrô São Paulo. Linha 4, estações e terminal 72,9 M€ Ferroviária Brasil

Aqueduto de água crua Porto Lavalle-Juan José Castelli 58,7 M€ Hidráulica Argentina

Reposição da ponte Bicentenario sobre o rio Biobío 51,9 M€ Rodoviárias Chile

Novas adjudicações de construção civil

Page 63: Relatorio Anual 2011

64

Relatório de Atividades

03. Construção | Edificação

A finalização e inauguração do novo terminal do Aeropor-to de Lavacolla, em Santiago de Compostela (Galiza), é provavelmente um dos grandes acontecimentos da área de Edificação, que no seu conjunto tem uma carteira de negócio de 802 M€.

As obras do Aeroporto de Santiago de Compostela, ini-ciadas em 2009, são um claro exemplo da alta qualifi-cação da Isolux Corsán para a construção de edifícios de grande envergadura e complexidade.

Em 2011, a empresa também concluiu vários projetos de edificação residencial: em total foram construídas 630

Edificações singulares

residências em La Ventilla (Madri), Alcorcón (Madri), Za-balgana (Vitória) e Burgos, todas na Espanha. Igualmente destaca-se a construção do Centro de Alto Rendimento de San Cugat, em Barcelona e do Centro Penitenciário de Ceuta.

Apesar da complexa situação econômica do país, e da forte queda do setor da construção em geral, a Isolux Corsán conseguiu importantes contratos em 2011, como a construção do edifício da Cidade da Justiça de Córdoba (243,9 M€), os escritórios da nova sede do edi-fício da Agência EFE em Madri (33,2 M€) e o Hospital do Bicentenário na Argentina (32,3 M€).

Em 2011 inaugurou-se o novo aeroporto de Santiago de Compostela,calculado para um volume anual de quatro milhões de passageiros

A Isolux Corsán adjudicou-se a construção da Cidade da Justiça de Córdoba com um orçamento que supera os 243 M€

Centro de Alto

Rendimento

de San Cugat Barcelona |

Espanha

Page 64: Relatorio Anual 2011

65

Relatório de Atividades

03. Construção | Edificação

A empresaconstruirá anova sede daAgência EFEem Madri

Obras terminadas em 2011

Projeto Orçamento Tipo de Obra Localização

Cidade da Justiça de Córdoba (direito de superfície) 243,9 M€ Edif. administrativos Espanha

Edifício para a sede da Agência EFE em Madri 33,2 M€ Edif. administrativos Espanha

Hospital do Bicentenário 32,3 M€ Edif. Sanitário Argentina

Obras mais significativas contratadas em 2011

Projeto Tipo Orçamento Localização

Aeroporto de Santiago de Compostela Aeroporto 166,2 M€ Espanha

226 moradias Brugos Residências 20,8 M€ Espanha

161 moradias Zabalgana Residências 13,7 M€ Espanha

138 moradias Alcorcón Residências 11,1 M€ Espanha

IES FP Alcoy Instituto 8,4 M€ Espanha

IOS moradias La Ventilla Residências 8,1 M€ Espanha

Page 65: Relatorio Anual 2011

66

A rodovia NH-8 faz parte de um projeto de construção de quatro rodovias na Índia, onde a Isolux Corsán aumentou sua atividade desde 2009. O projeto, que passa entre as cidades de Kishangarh e Beawar no estado de Rajasthan, tem uma extensão total de 44,1 km. A obra, no valor de 185,4 M€ e um prazo de execução de 30 meses, consiste na ampliação da rodovia existente de 2/4 pistas para uma nova rodovia de duas vias e de

três pistas por sentido de 3,5 e 12,25 metros de largura cada uma. Esta rodovia passa por uma orografia plana ocupando, na sua maioria, o corredor da antiga NH-8, pelo que não existem nem grandes aterros nem cortes. Entre as principais unidades do projeto destaca-se a presença de 3 passagens sobre ferrovia, 5 viadutos, 1 passagem superior, 17 passagens inferiores e 78 obras de drenagem transversal.

Consolidação da presença na ÍndiaA Isolux Corsán constrói 4 rodovias em regime de concessão

Rodovia NH-8: Trecho Kishangarh - Beawar | ÍndiaCliente: NHAI (National Highways Authority Of India) | Prazo de execução: 30 meses Montante: 185,4 M€ | Extensão: 44,1 km

Desde 2009 o Grupo aumentousua atividadeconstrutorana Índia,onde jásoma 700 km

Obras de construção da rodovia NH-8 Rajasthan | Índia

Galeria de projetos singulares

Page 66: Relatorio Anual 2011

67

O valor do projeto é de 185,4 M€ Rajasthan | Índia A rodovia é construída sobre o traçado da antiga NH-8 Rajasthan | Índia

A rodoviaNH-8 seráformada porduas viasde trêspistas

Page 67: Relatorio Anual 2011

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AVE Trinidad - Montcada | Espanha

Vias de obra no túnel

Visão geral do poço de acesso Descida da cabeça de corte

Galeria de projetos singulares

Posto de controle Reparação e reforço da cabeça de corte

Descida do escudo

Vistas do interior do túnel do AVE Trinidad-Montcada Barcelona | Espanha

Cliente: Ministerio do Fomento. ADIF Prazo de execução: 24 meses | Montante: 203,9 M€

Page 68: Relatorio Anual 2011

69

A maior parte de seus quase cincoquilômetros passarão em túnel

Novo trechoda alta velocidadeem Barcelona

Poço de ventilação e emergência

A construção do trecho Nó de Trinidad-Montcada (Bar-celona) faz parte da linha de Alta Velocidade que une Ma-dri, Saragoça e Barcelona com a fronteira francesa. No valor de 203,9 M€ e um prazo de execução de 24 meses ampliáveis, o projeto tem como objetivo a construção completa de 4.754 m de plataforma ferroviária, incluindo a execução de um túnel com tuneladora de 3.017 m de comprimento e um túnel falso entre cortinas de concre-to de 692 m. O projeto também inclui a execução de importantes desvios de linhas ferroviárias convencionais, junto com outros serviços afetados. A complexidade e heterogeneidade do terreno, junto com a abundante pre-sença de minerais abrasivos, representou uma das maio-res dificuldades durante a execução, obrigando a serem efetuadas numerosas paradas técnicas para a revisão e mudança das ferramentas de corte da tuneladora.

Começo do encontro das frentes de

escavação da tuneladora

Cabeça de corte Montagem da máquina

Encontro das frentes de escavação da

tuneladora

Tuneladora

Page 69: Relatorio Anual 2011

70

Em 2011, a Isolux Corsán finalizou os trabalhos de construção do novo terminal de passageiros do Ae-roporto de Lavacolla, em Santiago de Compostela. O projeto inclui um edifício terminal de 74.000 m2, com ca-pacidade para atender a mais de 3,5 milhões de passa-geiros ao ano e administrar 45.000 operações anuais; um estacionamento de cinco andares com 3.500 vagas de estacionamento; a infraestrutura exterior, que inclui a

via de acesso, as estruturas necessárias para sua ope-racionalidade e as redes gerais de abastecimento, e a central de instalações e galeria de serviços.O novo terminal, com o valor de 166,2 milhões de euros e um prazo de execução de 24 meses, está conce-bido para atender a 2.500 passageiros em horário de pico e administrar 27 operações de aeronaves por hora.

O novo terminal já está em funcionamentoCom capacidade para atender a 2.500 passageiros em horário de pico

Aeroporto de Santiago de Compostela | Espanha

O terminaladministrará 27operaçõespor hora

Cliente: AENA | Prazo de execução: 24 meses | Montante: 166,2 M€

Galeria de projetos singulares

O edifício do terminal conta com uma área de 74.000 m2 Santiago de Compostela | Espanha

Page 70: Relatorio Anual 2011

71

O edifício do terminal tem uma capacidade para atender a 3,5 milhões de passageiros anuais Santiago | Espanha

O novo terminal contou com um orçamento de 166,2 M€ Santiago | Espanha

O terminalcontacom 3.500vagas deestacionamentodistribuídasem 5 andares

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74

Relatório de Atividades

04. Meio Ambiente

Há mais de 30 anos, a Isolux Corsán, através da área de Meio Ambiente, projeta, constrói e explora qual-quer tipo de infraestruturas rela-cionadas com o ciclo hidrológico da água. Esta dilatada experiência permite à empresa fazer parte das empresas líderes no setor, tanto no âmbito nacional quanto no in-ternacional.

As estratégias de participação em lici-tações cada vez mais ambiciosas, le-varam ao Grupo a empreender proje-tos de maior envergadura. Exemplos disso são a estação de tratamento de águas de esgoto de Lagares, em Vigo, adjudicada em 2011 ou a estação de Campo Limpo no Brasil, atualmente em execução.

Recentemente, a Isolux Corsán en-trou a fazer parte da Associação Tec-

nológica para o Tratamento de Água (ATTA).

A área de Meio Ambiente, apesar da difícil situação do setor, manteve um crescimento constante nos últimos anos com um aumento das receitas perto de 70% desde 2008, supe-rando em 2011 os 100 milhões de euros.

Este forte aumento das receitas tem sua origem na expansão do âmbi-to de atuação. A presença da Isolux Corsán em mais de 30 países ajudou a área de Meio Ambiente na contra-tação de novos projetos em países como o Brasil, Argentina, México e Argélia.

Em 2011 as receitas procedentes do mercado internacional praticamente duplicam as do mercado nacional.

A Isolux Corsán duplicao volume do mercado exteriorDesde 2008, as receitas em Meio Ambiente aumentaram perto de 70%

Em 2011, as receitas procedentes do mercado internacional praticamente duplicaram as do mercado nacional

Receitas da área de Meio Ambiente. Em M€

Nacional

Internacional

Total

Page 74: Relatorio Anual 2011

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Relatório de Atividades

04. Meio Ambiente

Projetos destacados

Projeto Orçamento em M€

País

Ampliação e modernização da ETE de Lagares. Vigo 115,9 Espanha

Estação de Tratamento de A.E. e coletores de Campo Limpo. São Paulo

65,0 Brasil

Estação de Tratamento de A.R. da zona 8A da C. A. de Aragão. Teruel 45,9 Espanha

Estação dessalinizadora de água do mar de Moncófa. Castellón 43,8 Espanha

Estação de Tratamento de A.E. de San Felipe. Tucumán 36,3 Argentina

Estação de Tratamento de A.E. e coletores em Tomelloso e Argamasilla de Alba. Ciudad Real

23,1 Espanha

Exploração e manutenção da Estação de Tratamento de A.E. de La China (4 anos). Madri

15,2 Espanha

Estação de Tratamento de A.E. de Torres da Alameda. Madri 14,6 Espanha

Estações de Tratamento de A.E. da Comarca Agrária de Cáceres 12,5 Espanha

Serviço de exploração, conservação, manutenção de saneamento de Tremp, La Pobla de Segur, Sort, Rialp, Espot, Ribera de Cardós, La Guingueta D‘Áneu e Esterri D‘Áneu. Lleida

12,4 Espanha

Serviço de exploração de estações de tratamento de Val d’Arán. Lleida

10,5 Espanha

Estação de Tratamento de A.E. da vila de El Bayadh 9,6 Argélia

Ampliação da ETE Norte II em Porto Vallarta. Jalisco 7,2 México

Qualidade e inovaçãoa serviço do ambienteNo seu compromisso com o meio ambiente, a Isolux Corsán con-sidera fundamental a aposta na pesquisa e inovação no âmbito do ciclo hidrológico da água, com o objetivo de conseguir sistemas de tratamento mais eficientes energeticamente e, portanto, que respeitem o meio. Neste sentido, continuamos a aumentar o investi-mento em P&D&i, liderando proje-tos como a ANAGUA, cofinanciado por CDTI, e ADECAR, cofinanciado pelo MICIIN. O investimento nes-

ses projetos supera os 4,5 milhões de euros. Todas as atividades des-envolvidas pela área de Meio Am-biente são incluídas no âmbito de aplicação dos certificados da ISO-LUX INGENIERÍA, S.A. emitidos pela AENOR, tanto para o Sistema de Gestão da Qualidade (conforme a UNE-EN ISO 9001:2008) sob o número de registro ER-0215/1994, quanto para o Sistema de Gestão Ambiental (conforme a UNE-EN ISO 14001/2004) sob o número de registro GA-2001/0048.

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76

Galeria de projetos singulares

Estação de tratamento de águas de esgoto do Porto Vallarta | México

Com esta ampliação passa-se de uma capacidade de operação de 750 para 1.125 litros por segundo Porto Vallarta | México

A obra,concluídaem 2011,contou com umorçamentode maisde 7 M€

A infraestrutura prestará serviço a 486.000 habitantes Porto Vallarta | México

População equivalente total: 486.000 habitantes Capacidade tratamento total: 1.125 litros por segundo

A Isolux Corsán concluiu em 2011 a estação de tratamento de águas de esgoto do Porto Vallarta, uma infraestrutura com a qual a empresa entra no mercado das obras hidráulicas do México. Esta instalação representa um grande avanço no compromisso com o meio ambiente neste importante enclave turístico do Pacífico. A obra consistiu na construção da ampliação da capacidade de operação da PTAR Norte II, para passar de 750 para 1.125 litros por segundo.

Entrada no mercado deobras hidráulicas no México

Page 76: Relatorio Anual 2011

77

O orçamento total do contrato é de aproximadamente 44 milhões de euros Castellón | Espanha

A Isolux Corsán desenvolveu o projeto da estação des-salinizadora de água do mar de Moncofa em Castellón que inclui a concepção, a execução e a operação e manutenção da estação durante 3 anos. O orçamento total de contrato é de 43.853.911€. Esta infraestrutura tem uma capacidade de produção de 30.000 m3/dia de água dessalinizada mediante osmose inversa.

Capacidade de produção de 30.000 m3 de água por dia

Capacidade de produção: 30.000 m3/día | Comprimento do emissário terrestre: 2.756 m Comprimento total das tubulações submarinas: 4.320 m | Capacidade do depósito de água do produto: 43.244 m3

O projetoinclui aconcepção, aexecução e aoperação emanutençãodurante 3 anos

Estação dessalinizadora de água do mar de Moncofa | Espanha

O projeto inclui a rede de distribuição a Chilches e Moncofa Castellón | Espanha

Execução do afluente Castellón | Espanha

Vista interior da dessalinizadora Castellón | Espanha

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80

Relatório de Atividades

05. Instalações, Manutenção e Serviços

Referentes na alta velocidadeA Isolux Corsán consegue o primeiro contrato de colaboração público-privado com a Adif

Em 2011, a empresa fechou um contrato de colaboração público-privado com a ADIF, o primeiro destas características em nosso país, para a implementação de sistemas de telecomunicações e sinalização no trecho Albacete- Alicante da linha de Alta Velocidade Madri-Levante no valor de 280 M€. A Isolux Corsán, que participou em UTE junto com 3 empresas, será a responsável de realizar os projetos construtivos e da execução das obras em menos de um ano, assim como da manutenção dos mesmos durante 20 anos.

Internacionalmente, cabe destacar a implantação da Direção de Instalações, Manutenção e Serviços na Argélia, Argentina, Brasil, Índia e Portugal. Esta área cresceu especialmente na Índia com a adjudicação dos contratos com o metrô de Mumbai e metrô de Calcutá. Os contratos foram obtidos através de licitações públicas que permitiram ao Grupo estabelecer-se no continente asiático em um setor tão estratégico como é o ferroviário. Além disso, a Isolux Corsán executa as instalações de catenária para o abastecimento elétrico do bonde de Orã e para a Companhia Paulista de Transporte Metropolitano do Brasil.

A empresaempreendenovasobras de altavelocidadeno trechoAlbacete-Alicanteno valor de280 M€

80

Alta velocidade, chave do negócio

Transporte

A área de Instalações, Manutenção e Serviços destaca-se por seu grau de especialização no setor dos sistemas de eletrificação e comunicações ferroviárias, das insta-lações eletromecânicas em edifícios singulares, projetos chave na mão de subestações de companhias elétricas, grandes desdobramentos de fibra ótica e de sistemas de segurança.

Page 80: Relatorio Anual 2011

81

Relatório de Atividades

05. Instalações, Manutenção e Serviços

O Grupocontinua suaatividade naÍndia com umprojeto na estaçãocentral doMetrô deMumbai

81

Eficiência na reabilitação e dotação de instalações

Instalações

Dentro desta área, o setor de energia apostou em contratos integrais de construção chave na mão para a Rede Elétrica Espanhola, com subestações elétricas de transformação como a Mezquita e Carril e para clientes privados com subestações como a Reigosa, San Juan e Rugui.

Paralelamente, seguiu trabalhando e apostando em grandes manutenções de companhias elétricas e de usinas e infraestruturas de grandes clientes: Endesa no Aragão e Canárias, Iberdrola em Castela e Levante, Unión Fenosa em Galiza e Madri, Hidrocantábrico em Astúrias e Repsol e Alcoa na Galiza.

Uma aposta decidida no negócio “chave na mão”

Energia

A Isolux Corsán executou para a AENA um projeto de renovação e melhoria das instalações e climatização no edifício do terminal do aeroporto de Tenerife Sul, um dos principais aeroportos espanhóis com uma média anual de 54 milhões de passageiros.

A empresa executou as instalações elétricas do navio North Sea Giant para a Metal Ships. Trata-se de um navio offshore multipropósito, construído em 2011, destinado a trabalhos de apoio para plataformas petrolíferas e de gás na zona do Golfo do México, Mar do Norte e Angola. Com umas medidas de 161 m de comprimento, 30 m de boca e 17.200 t capaz de alcançar uma velocidade máxima ao redor de 15 nós, o North Sea Giant é um dos maiores do mundo. Executado sob a modalidade chave na mão, a empresa encarregou-se do abastecimento de todos os quadros elétricos do navio, dos arrancadores de bombas e conversores de frequência, dos carregadores de baterias e dos transformadores (690/440V 1500 kVA). Também, assumiu a instalação de todo o material de ilu-minação, como projetores e luzes de navegação, assim como de aerotermos, radiadores elétricos e equipamentos da Rede Ethernet, chegando a utilizar mais 350.000 m de cabo.

A Isolux Corsán executou as instalações eletromecâni-cas, especiais e de segurança em numerosos edifícios singulares. Destacamos como adjudicações recentes: a reabilitação integral da fachada e dos porões do edi-fício Edison 4 (futura sede social da Comissão Nacional do Mercado de Valores) com o desafio de um ajustado prazo de execução, e a reforma das instalações de cli-matização na central de produção do edifício da Mutua Madrileña localizado na Praça de Colón de Madri. Neste último projeto, manteve-se a operacionalidade do edifício durante a execução dos trabalhos, apesar da complexi-dade para a elevação dos novos equipamentos à cober-tura e da remoção dos existentes, superando a dificulda-de de manobrar em grande altura.

No âmbito internacional, destaca-se a entrada em ser-viço das instalações eletromecânicas e urbanização do edifício Sidi Maarouf que aloja as garagens do Bonde de Orã, na Argélia.

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La actividad creciente en países estratégicos como EEUU, India y Brasil, la financiación y la explotación de las concesiones, claves del éxito

Relatório de Atividades

05. Instalações, Manutenção e Serviços

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Telecomunicações

A Isolux Corsán desenvolveu atuações em diversos ae-roportos espanhóis com as últimas novidades tecnoló-gicas em redes e data centers de operadores de tele-fonia. Destaca-se a rede multiserviço para a AENA do Aeroporto de Santiago de Compostela, com um prazo de execução muito ajustado, e a execução e arranque das instalações do Centro de Processo de Dados da Vo-dafone em Barajas.

No âmbito internacional, conseguiu-se um contrato de instalação de fibra ótica para a ARSAT (Empresa Argen-tina de Soluções Satelitais) dentro do plano Argentina Conectada, que tem como objetivo estratégico fortalecer a inclusão digital do país, otimizar o uso do espectro ra-dioelétrico, gerar emprego através das telecomunicações e aumentar a competitividade através da melhoria das infraestruturas e da conectividade.

Segurança

A empresa opera através de sua filial Watsegur, que conta com todas as certificações e homologações necessárias para oferecer serviços de segurança, proteção contra in-cêndios e instalações especiais em diferentes âmbitos.

Entre os principais projetos executados destacam-se as instalações de segurança perimetral nos parques solares da T-Solar, assim como as instalações de segurança ati-va em centros penitenciários e de inserção social como a prisão de Ceuta e diversas instalações de controle de acessos, gestão e indicador de vagas e ticketing em es-tacionamentos públicos.

Sistemas

A divisão de Controle e Sistemas encarrega-se da exe-cução dos sistemas de controle e automatização nos se-tores ferroviário, aeroportuário e de usinas hidroelétricas no âmbito internacional.

Como projetos mais recentes destacamos as instalações de telecomando e telecontrole no túnel de Bielsa (Hues-ca) e do sistema de telecontrole das instalações das ETE do Canal de Isabel II em Madri.

Manutenção

A Isolux Corsán desenvolve importantes projetos com pessoal altamente qualificado e equipes de trabalho dotadas das últimas inovações tecnológicas. Um dos principais acontecimentos da empresa nesta área foi a manutenção do parque solar fotovoltaico de Rovigo, na Itália, para a SunEdison, e da rede de parques da em-presa T-Solar.

Também, ampliou o contrato de operação das passa-relas do T4 do Aeroporto de Barajas (Madri) e a manu-tenção das instalações gerais do T4 do Aeroporto de Barajas e do Aeroporto de Bilbao.

Relatório de Atividades

05. Instalações, Manutenção e Serviços

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Relatório de Atividades

06. Fábricas

A empresa tem em andamento projetos no valor de 36 M€

Referente na fabricação de estruturasmetálicas e torres eólicasFundada há mais de cinquenta anos, atual-mente a empresa é um referente na fabri-cação de torres para o setor eólico e es-truturas metálicas para obras singulares. Localizada em Coirós (Coruña), a Emesa conta com uma fábrica de 109.000 m² de área, assim como uma capacidade de pro-dução de 45.000 toneladas anuais.

Depois de um tempo de adaptação à atual situação do setor, a empresa encara 2012 com importantes projetos em andamento no valor de 36 milhões de euros.

A Filarmônica de Paris e a estação ferroviária de Utrecht são alguns dos principais traba-lhos que serão executados em 2012.

Emesa

A fábrica de Coirós conta com uma área de 109.000 m2 A Coruña | Espanha

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Relatório de Atividades

06. Fábricas

Profissionalidade em todos os níveisA Typsa, que foi criada em 1962, é um dos principais fabricantes es-panhóis de travessas de concreto. A empresa fornece travessas a to-das as obras de infraestruturas do Estado como as linhas de AVE.

A fábrica de Luceni (Zaragoza), que está dotada com as últimas tecnologias do setor, alcançou, em 2011, um volume de produção de travessas de 140.000 unida-des.

Typsa

A fábrica de Luceni alcançou em 2011 uma produção de 140.000 travessas Zaragoza | Espanha

A última tecnologia a serviço das empresasCom mais de 30 anos de ati-vidade, a Corvisa é uma em-presa dedicada à fabricação e comercialização de produtos para estradas, vias urbanas e aeroportos. A empresa conta com sete fábricas na Espanha cuja principal atividade é a fa-bricação de emulsões betumi-nosas e a execução de obras de caldas betuminosas. Além disso, duas de suas fábricas dedicam-se à fabricação de betume modificado. Entre seus produtos, destacam-se os micro-aglomerados a frio para aplicação em obra, um mate-rial especialmente valorizado para utilização em estradas por sua sustentabilidade ambiental e seu caráter antideslizante. Com um volume de negócio entre os 10 e 12 milhões de euros, a Corvisa mantém re-sultados similares durante os últimos anos. A Corvisa acaba de incluir na sua organização a área de validação de resíduos, especialmente projetada para a aplicação da P&D&i no aprovei-tamento de resíduos.

Corvisa

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Renovação docompromisso com oPacto Mundial dasNações Unidas

Princípios

Em 2011, na Isolux Corsán, renovamos nosso compromisso com o Pacto Mundial das Nações Unidas e apresentamos o primeiro Relatório de Progresso desde a adesão, em 2010, à estratégia de desenvolvimento sustentável que promove as Nações Unidas.

Através da Carta de Renovação deste Pacto, a Isolux Corsán ressalta a necessidade de transferir os valores éticos e princípios de Responsabilidade Social Empresarial a todos os países onde desenvolve sua atividade, cumprindo também com uma política de implicação com o país e seu entorno e expondo seu objetivo de conseguir que fornecedores locais ou grandes fornecedores mundiais assumam os princípios de responsabilidade empresarial que a empresa quer adotar em todos os países.

Apoiar e respeitar a proteção dos direitos huma-nos fundamentais, reconhecidos internacional-mente, dentro de seu âmbito de influência

Assegurar-se que as práticas empresariais não vulnerem os direitos humanos

Apoiar a liberdade de associação e o reconheci-mento efetivo do direito à negociação coletiva

Eliminar todas as formas de trabalho forçoso ou realizado sob coação

Erradicar o trabalho infantil

Eliminar a discriminação no emprego e na ocu-pação

Aplicar enfoques preventivos que favoreçam o meio ambiente

Fomentar as iniciativas que promovam uma maior responsabilidade ambiental

Favorecer o desenvolvimento e a divulgação de tecnologias que respeitem o meio ambiente

Trabalhar contra a corrupção em todas as suas formas, incluídas a extorsão e o suborno

A Isolux Corsán apresenta seu primeiro Relatório de Progresso no qual mostra sua estratégia de desenvolvimento sustentável

Responsabilidade Social Empresarial2. O valor do compromisso

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Responsabilidade Social Empresarial2. Recursos humanos

Europa

39% Ásia

7%

África

6,7%

Quadro de pessoal por áreas geográficas | 2011

América

47%

Quadro de pessoal por zonas

2011

Europa 3.528

América 4.168

África 599

Ásia 627

Compromisso com os empregados

O crescimento e a cada vez mais consolidada atividade internacional do Grupo refletem-se em seus dados do quadro de pessoal, que este ano é de 8.922 pessoas, um aumento de 38% no que diz respeito ao ano anterior. O principal crescimento verificou-se no Brasil, que aumentou 78% no que diz respeito a 2010 como consequência do projeto de construção e concessão de 1.191 quilômetros de linhas de alta tensão que o Grupo lidera na Amazônia. Também os projetos da Índia e Angola contribuíram para esse aumento do quadro de pessoal.

Na Espanha, do total do quadro de pessoal, 83,61% são homens e 16,39% são mulheres, a idade média é de 42 anos e a antiguidade média é de 9 anos. Do total de empregados, 82% são contratos fixos e 18% são eventuais.

Nossos recursos humanosSob o contexto econômico e de globalização que estamos vivendo, com mercados cada vez mais competitivos, é imprescindível o esforço e o compromisso de todas as pessoas que fazemos parte desta empresa. Conhecer o objetivo ao qual nos dirigimos permite ter capital humano motivado e comprometido. Esta combinação é precisamente o eixo fundamental do nosso trabalho.

* Informação proporcionada ao Conselho de Administração

Quadro de pessoal

Estrutura empresarial 3,2%

Estrutura de atividade e pessoal de obra

Construção 35,15%

Energia 36,90%

Concessões 1,56%

Infinita Renovables 1,01%

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Responsabilidade Social Empresarial2. Recursos humanos

Em plena etapa dedesenvolvimentoEstamos convencidos de que o crescimento da empresa somente se consegue mediante o crescimento de nossos empregados. Por isso, trabalhamos com firmeza no desenvolvimento das capacidades das pessoas que formam o Grupo e é responsabilidade da empresa oferecer alternativas profissionais que descubram, capacitem e desenvolvam o talento.

Em 2011, mais de 300 pessoas progrediram em sua carreira profissional e um total de 230 pessoas tiveram um desenvolvimento internacional. Os países destinatários de nossos talentos foram: Angola, Argélia, Argentina, Bangladesh, Brasil, Colômbia, China, Espanha, EUA, Gabão, Índia, Itália, Quênia, Marrocos, México, Omã e Peru.

O ano de 2011 deu lugar ao lançamento de ITACA, um projeto de Recursos Humanos cujo objetivo foi estabelecer um modelo de melhoria contínua no desenvolvimento das pessoas. Ítaca, que também é o nome da ilha em que o herói mítico Ulisses luta por alcançar, representa o esforço por conseguir o desenvolvimento profissional.

O projeto criou-se com a finalidade de estabelecer critérios objetivos que permitem medir e desenvolver o talento. Para isso, realizou-se um intenso trabalho de análise dos comportamentos de sucesso dentro do Grupo mediante workshops de trabalho com representantes de todos os níveis hierárquicos e funcionais. Graças à informação obtida e, adaptando-nos à atual conjuntura, foram redefinidas nossas competências empresariais que nos servirão para identificar as pessoas com alto potencial e conceber programas específicos de formação. Estas competências foram distribuídas em dois grupos, competências de direção e competências genéricas, com a finalidade de poder personalizar ao máximo os processos individuais de desenvolvimento.

Implementando competências chave

ITACA: Isolux Corsán Talent Calibration

ITACAestabelececritériospara medir epotencializar otalento

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Responsabilidade Social Empresarial2. Recursos humanos

Este trabalho tem contribuído para garantir nossa avaliação do desempenho como base para o desenvolvimento do talento. Este ano, mais de 2.000 pessoas participaram no processo de avaliação e cabe destacar três fatos inovadores: o alto índice de participação, o acesso direto ao relatório indi-vidualizado dos resultados e a inclusão da entrevista de feed-back como ferramenta de comunicação avaliado-avaliador.

Os resultados obtidos através de nosso processo de ava-liação do desempenho são de grande importância para o desenvolvimento profissional já que nos permitem estimar o potencial das pessoas e obter uma referência objetiva para os planos de carreira e promoções, melhorar a comu-nicação e a integração dos diferentes negócios, aumentar a eficiência das relações profissionais e contribuir para a de-tecção das necessidades formativas e medir a eficácia dos programas.

Competênciasde direção

Comunicação

Liderança

Negociação

Visão de negócio

Competênciasgenéricas

Capacidade de trabalho

Flexibilidade/adaptação

Organização e planejamento

Orientação para o cliente

Orientação para os resultados

Pró-atividade/iniciativa

Tomada de decisões

Trabalho em equipe

Resumindo, este ano foi importante para consolidar a eficácia de nossos processos de promoção de pessoas através da identificação e desenvolvimento do talento.Em 2011, executamos um Programa de Desenvolvimento de Habilidades Profissionais que nos permitiu medir, desenvolver e estabelecer planos específicos de retenção para cada um dos mais de 50 participantes, identificados como talentos potenciais, procedentes dos diferentes países onde o Grupo está implantado.

Este programa, integrado por workshops de treinamento presenciais, obteve quatro pontos de referência:

Desenvolver um processo de atuação que or-dene a informação crítica da negociação e in-tensifique a rentabilização e implantação dos acordos alcançados com seus principais inter-locutores.

Potencializar a efetividade comunicativa, atra-vés de um modelo de atuação que lhes permita resolver com sucesso situações de influência que garantam o impacto comunicativo desejado.

Reforçar as habilidades de direção do coletivo de maneira que lhes permitam tratar com sucesso o conjunto de situações de gestão próprias com a equipe de colaboradores.

Proporcionar e treinar em processos e habilida-des dirigidas para aumentar sua eficácia em situações de trabalho em equipe (conscientizar sobre a importância de cada indivíduo no resulta-do final da equipe, comprometer respeito a uma visão comum, reconhecer pautas que favoreçam a coesão).

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Responsabilidade Social Empresarial2. Recursos humanos

Em 2011, a Isolux Corsán colaborou com a Assessoria de Educação da Comunidade de Madri no Programa ESO-EMPRESA 2011. O objetivo é sensibilizar os alunos que concluem o ciclo de educação obrigatória ou 4º da E.S.O. (Educação Secundá-ria Obrigatória) sobre o mundo do trabalho, fazendo-os partícipes das responsabilidades profissionais.

Continuamos colaborando com as melhores universidades de cada

Aproximaçãoao mundo educativo

Mais de 100pessoasrealizaramestágiosformativosno Grupodurante 2011

país na formação de futuros pro-fissionais, reforçando a aprendi-zagem dos estudantes que estão próximos a concluir seus estudos.

Mais de 100 pessoas realizaram estágios formativos no Grupo sob convênios de cooperação educa-tiva. Uma alta porcentagem desse número incorpora-se à empresa no final de seus estágios e 75 pes-soas recém-tituladas foram con-tratadas em estágios.

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Responsabilidade Social Empresarial2. Recursos humanos

Representa um desafio importante para os recursos humanos integrar pessoas que trabalham em diferentes países com culturas divergentes em uma única cultura corporativa empresarial que respeita a diversidade. A reunião internacional de recursos humanos que realizamos anualmente aproxima a diversidade do Grupo a uma única cultura de gestão. Uma diversidade que se materializa em trabalhadores procedentes de 40 nacionalidades diferentes.

Por isso, desenvolvemos estratégias de recursos humanos pensando na globalidade do Grupo e integramos as práticas locais dos países onde trabalhamos.

Programa de IntercâmbioInternacional de ProfissionaisFruto desta diversidade, iniciamos em 2011 o primeiro Programa de Intercâmbio Internacional de Profissionais, cujo objetivo é integrar profissionais procedentes de diferentes países nos sistemas e políticas empresariais para sua posterior implantação no país de origem. Nesta ocasião, o programa permitiu que 10 profissionais procedentes da Índia se integrassem na filosofia e cultura corporativa através de uma metodologia de treinamento. Estas pessoas, que contaram com um tutor, foram incorporadas a diferentes departamentos da empresa e cada uma delas desempenhou funções específicas e progressivas de acordo com o seu desenvolvimento.

Durante sua permanência na Espanha, estes profissionais foram avaliados em:

Competências técnicas

Conhecimento do posto

Conhecimento técnico

Autonomia técnica

Contribuição para os resultados

Qualidade no trabalho

Competências pessoais

Iniciativa e dedicação

Integração interdisciplinar

Adaptação ao país

Identificação da cultura corporativa

Integração na equipe

Competências de gestão

Domínio das ferramentas de gestão

Domínio dos processos administrativos

Cumprimento das políticas empresariais

Uma experiência satisfatória que nos permitiu reforçar o trabalho em equipe internacionalmente.

Diversidade dosrecursos humanos

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Responsabilidade Social Empresarial2. Recursos humanos

Formação dos recursos humanosEm um mercado cada vez mais competitivo, a formação é uma ferramenta estratégica na gestão do potencial humano. Por isso, o Plano de Formação que anualmente se elabora desde a Direção de Desenvolvimento Internacional de Recursos Humanos é fruto das necessidades formativas reunidas, de maneira geral, através das linhas de negócio da empresa e, em particular, através da avaliação do desempenho.

A abertura a novos mercados acentuou a necessidade de formação linguística, por isso o esforço em intensificar esta competência em nossos empregados.

Em 2011, a Isolux Corsán ministrou mais de 70.000 horas de formação a 3.500 empregados, o que representa, no que diz respeito ao ano anterior, um aumento de 9% no número de participantes e de 8% em número de ações formativas.

A diversidade geográfica do negócio obrigou a trabalhar em diferentes matérias de formação, potencializando a adaptação a novas metodologias formativas. No México e Angola a formação foi principalmente em prevenção de riscos trabalhistas, na Argentina em sistemas de gestão e no Brasil na qualidade, contabilidade e tributação. Ao redor de 62% da formação ministrada ao longo do ano foi realizada mediante a modalidade “blended learning” à distância, mista ou teleformação, ao passo que a presencial foi de 34%.

Horas por matérias formativas

Matérias Porcentagem

Prevenção de riscos trabalhistas 39%

Habilidades técnicas 37%

Competências linguísticas 11%

Qualidade e meio ambiente 5%

Desenvolvimento de novas tecnologias 4%

Habilidades diretivas 4%

Page 96: Relatorio Anual 2011

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Responsabilidade Social Empresarial2. Recursos humanos

Estamos conectadosEm 2011 nasceu a nova intranet do Grupo. Sob a tecnologia 2.0, a nova intranet, que se desenvol-ve em três idiomas, presta serviço a 3.800 usuários distribuídos em mais de 16 países. Esta nova pla-taforma nutre-se de um alto grau de participação através de novas ferramentas colaborativas como wikis, blog ou foros.

Elementos informativos, partici-pativos e de gestão misturam-se nesta nova intranet para que o conhecimento circule de manei-ra rápida e acessível. Com uma média de publicação de três no-tícias por semana, a nova intra-net facilita aos empregados uma informação contínua dos aconte-cimentos mais significativos do Grupo. Semana após semana, especialistas de Recursos Hu-manos publicam novas entradas no Blog de Desenvolvimento so-bre a gestão de capital humano, liderança e desenvolvimento pro-fissional, com a finalidade de que

A novaintranet prestaserviçoa 3.800usuários demais de 16países

todo o mundo conheça nossa ferramenta de gestão por com-petências.

Além disso, cada divisão e país conta com um espaço próprio onde enviar a informação e o conhecimento adaptado às necessidades de cada um destes.

Este novo canal de informação permite o uso da documentação em linha, proporciona uma procu-ra eficaz de conteúdos e um novo modelo de comunicação baseado na multidirecionalidade da infor-mação.

Em 2011, também foram em-preendidas melhorias na área de infraestruturas de comunicações de dados. Analisando-se, princi-palmente, as linhas de comuni-cações entre os novos Centros de Processamento de Dados em Madri com as diferentes locali-zações do Grupo –escritório cen-

tral, escritórios de filiais e de obra em outros países- reforçando os sistemas de backup e aumentan-do as capacidades e velocidades onde foi necessário. Também, fo-ram incorporados novos elemen-tos tecnológicos que aumentam as medidas de segurança da rede de dados do Grupo, diversifican-do fornecedores com a finalidade de garantir o serviço em caso de contingência.

Adicionalmente, foram colocadas em funcionamento novas linhas de comunicação em países onde se iniciaram as operações em 2011, como Colômbia, Bangladesh, EUA e Itália.

Por outro lado, seguindo o pro-cesso de terceirização de serviços de IT executado, reforçou-se o monitoramento das infraestruturas de comunicações de dados, per-mitindo resolver qualquer incidên-cia em pouco tempo de maneira eficiente.

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Responsabilidade Social Empresarial2. Recursos humanos

Respeito, igualdade de oportunidades e não discriminaçãoA diversidade da equipe é um fator chave e enriquecedor na política de recursos humanos da Isolux Cor-sán. Por isso, garante-se a ausência de qualquer tipo de discriminação por razões culturais, de idade, sexo, deficiência, religião e origem étnica, ideologia política ou de qualquer tipo. Manter um ambiente de tra-balho livre é um dos principais ob-jetivos.

A Isolux Corsán mantém e promove uma política de igualdade e não discri-minação baseada no respeito a seus trabalhadores seja qual seja sua con-dição religiosa, sexual, gênero, raça ou idade.

No parágrafo econômico, os salários base estão ligados às categorias pro-fissionais e são idênticos para todas as pessoas, independentemente do sexo, nacionalidade ou qualquer ou-tra característica pessoal.

A Isolux Corsán continua desenvol-vendo, junto com a representação legal dos trabalhadores, o Plano de Igualdade através das comissões constituídas para tal efeito. No último ano, na Isolux Corsán, incorporaram-se novas mulheres executivas às em-presas do Grupo, o que representa um aumento de 28 % no que respeita ao ano anterior.

A porcentagemde mulheresexecutivasaumentou28% em2011

As matérias a tratar e desenvolver no mencionado plano são: acesso ao emprego, classificação profissional e promoção, formação, retribuição, ordenamento do tempo de trabalho, assédio sexual e assédio por razão de sexo, discriminação por gravidez ou maternidade, linguagem sexista, garantias para as vítimas de violência doméstica e aquelas que podem ser identificadas em função das caracte-rísticas do posto de trabalho.

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Responsabilidade Social Empresarial2. Recursos humanos

Na Isolux Corsán trabalhamos para acercar a deficiência e inte-grá-la como parte da cultura cor-porativa.

Nossos eixos de trabalho são:

A normalização para re-duzir os temores e mitos que às vezes geram dis-criminação.

A sensibilização e empa-tia a estes trabalhadores.

A informação, a assesso-ria e o acompanhamento na integração e desenvol-vimento social e de traba-lho de pessoas com defi-ciência.

Em 2011, na Espanha, o nú-mero de trabalhadores porta-dores de deficiência foi de 56 trabalhadores.

O compromisso do Grupo com a deficiência materia-liza-se não só com seus empregados, mas também em seus familiares. Como resultado, em 2010, colo-camos em funcionamento, juntamente com a Fun-dação Adecco, o Plano Família.

Um programa dirigido para promover a integração social e de trabalho de familiares de empregados com deficiência mediante a valorização, por parte de uma equipe multi-disciplinar de profissionais, das capacidades e neces-sidades, assim como à concepção de um plano de acompanhamento personalizado.Durante este ano, nove familiares de emprega-dos beneficiaram-se deste Plano.

Igualdade deOportunidades

Plano Família

Novefamiliares deempregadosbeneficiaram-sedo PlanoFamília

6

promoe de tempremedipartediscdassidacondeppeepepeDfafadd

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Responsabilidade Social Empresarial2. Recursos humanos

A Isolux Corsán respeita a liberdade de associação sindical de seus em-pregados e o reconhecimento efeti-vo do direito à negociação coletiva dos representantes de pessoal e sindicatos, de acordo com a legis-lação aplicável em cada país.

Temos quatro convênios próprios e para o restante são aplicáveis os convênios coletivos setoriais.

Em 2011, na Espanha foram cele-brados vários processos eleitorais aos quais se interveio por parte da Direção de Gestão Corporativa de Recursos Humanos, constituindo-se ou renovando-se os seguintes:

Liberdade de associação sindical e negociação coletiva

Representação sindical

Centro Número

Isolux Ingeniería 49

Corsán-Corviam Construcción

64

Gif Fábricas 5

Emesa 13

Isolux Corsán Servicios

25

Comitês de Empresa:

ISOLUX CORSÁN SERVICIOS Madri – Passarela de Barajas (9 membros)

GRUPO ISOLUX CORSÁN Madri (9 membros)

CORSÁN-CORVIAM CONSTRUCCIÓN (13 membros)

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Responsabilidade Social Empresarial2. Recursos humanos

A Isolux Corsán considera obje-tivo prioritário garantir que suas atividades sejam executadas man-tendo os padrões mais exigentes em matéria de segurança e saú-de. Para sua obtenção assume o compromisso de fornecer a seus empregados um ambiente segu-ro e estável, comprometendo-se atualizar, de maneira permanen-te, as medidas de prevenção de riscos trabalhistas, respeitando e fazendo respeitar a legislação aplicável nesta matéria, tanto a nossos trabalhadores, quanto a nossos fornecedores, empreiteiros e empresas colaboradoras. Por isso, assumimos em nossa Política de Segurança e Saúde, aplicável a todos os países onde o Grupo tem

Segurança e Saúde:compromisso estratégico

presença, o compromisso de de-senvolver todas suas atividades, considerando como valor essen-cial a segurança, assim como uma melhoria contínua do Sistema de Gestão de Prevenção.

A Direção do Grupo entende que, para obter os melhores níveis de segurança no trabalho, é funda-mental que os próprios trabalha-dores integrem na sua atividade diária, as diretrizes que emanam da Política de Segurança e Saúde da empresa. Para isso, assume o compromisso de difundir seu con-teúdo e a documentação que gera mediante programas de formação adequados a todas as áreas e níveis hierárquicos da empresa.

O Grupofornece aosempregadosum ambienteseguro eestável

Neste trabalho de difusão, a Isolux Corsán, através da intranet corpo-rativa, coloca à disposição de to-dos os empregados, o Manual de Gestão, os procedimentos gerais e específicos que formam o Sis-tema de Gestão de Prevenção em três idiomas: castelhano, inglês e português.

Graças à implicação e compro-misso de todos; empregados, fornecedores, empreiteiros e em-presas colaboradoras, a Isolux Corsán avança na construção da cultura de prevenção desejada.Como prova disso é a evolução baixista que refletem os índices de frequência de sinistros ao longo dos últimos anos.

Page 101: Relatorio Anual 2011

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Responsabilidade Social Empresarial2. Recursos humanos

Os pontos básicos do Plano implementado são:

Apresentação do Sistema de Gestão de Prevenção de Riscos Traba-lhistas para o pessoal corporativo de cada país responsável desta área.

Adaptação do Sistema de Gestão de Prevenção de Riscos Trabalhis-tas à legislação de cada um dos diferentes países.

Implantação do Sistema de Gestão de Prevenção de Riscos Traba-lhistas em cada país mediante programas de formação de acordo com a linha de produção em cada um deles.

Realização de auditorias por parte dos responsáveis corporativos, tanto do país quanto da sede central, para verificar o nível de cum-primento do Sistema de Gestão de Prevenção de Riscos Trabalhistas nos diferentes projetos.

Uma cultura preventivainternacionalEm 2011, a Isolux Corsán foi con-solidando seu compromisso com a segurança e a saúde em todos aqueles países onde presta ativi-dade. O objetivo marcado foi o de consolidar a cultura preventiva, fo-mentando os valores, as atitudes e os comportamentos seguros em todos seus projetos. Para conseguir

este objetivo em 2011, o Serviço de Prevenção do Grupo Isolux Cor-sán implementou um plano de ação onde as prioridades estavam orien-tadas para promover a segurança, o respeito ao cumprimento de exigên-cias legais, a formação e informação especializadas, e a sensibilização sobre responsabilidades.

Neste sentido, realizou-se um importante esforço para poder dotar a todos os países dos re-cursos materiais e humanos ne-cessários, para desenvolver este trabalho em função do volume de negócio de cada país. A co-municação dos responsáveis de segurança e saúde de cada país é direta e contínua com o chefe

corporativo do Serviço de Pre-venção.

O Sistema de Gestão de Prevenção de Riscos Trabalhistas implanta-do no Grupo baseia-se na norma Internacional Occupational Health and Safety Assesment Series (OH-SAS) 18001:2007, adaptando-se à legislação em vigor de cada país.

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Page 102: Relatorio Anual 2011

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Responsabilidade Social Empresarial2. Recursos humanos

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O monitoramento e avaliação dos re-sultados de gestão são as ferramen-tas fundamentais para a detecção das possíveis áreas de melhoria, facilitando assim o desenvolvimento contínuo do Sistema de Gestão.

Seguidamente, detalham-se os resul-tados dos indicadores mais relevan-tes relativos a 2011.

Auditorías Todas as empresas da Isolux Corsán são submetidas perio-dicamente, tanto por parte dos próprios técnicos do serviço de prevenção quanto por entidades externas, a uma série de audito-rias internas nas quais se con-trasta e verifica não só o grau de cumprimento, mas também o nível de implantação do sistema de Gestão da Prevenção e a im-portância da cultura preventiva na organização. Na tabela em anexo, reflete-se o número de auditorias realizadas em 2011, distribuídas por áreas de negócio.

Ao longo de 2011 implantou-se, em todos os países onde temos atividade, a ferramenta informá-tica específica da gestão de pre-venção de riscos trabalhistas, a People Net. Esta ferramenta per-mite efetuar um acompanhamen-to objetivo da atividade preventi-va, dado que possibilita a análise e avaliação dos resultados, além de facilitar a detecção de áreas de melhoria, tanto nos diferentes paí-

Ferramentas de gestão

Resultados da gestão

ses onde o Grupo desenvolve sua atividade, quanto de uma maneira global.

Baseando-se em dados que esta ferramenta facilita, o Serviço Cor-porativo de Prevenção emite, men-salmente, um relatório para a Di-reção, onde se refletem as diferentes atividades executadas pelo serviço, além da evolução da frequência de sinistros global do Grupo.

Em 2011 realizaram-se um total de 600auditorias

People net permite oacompanhamentoda atividadepreventiva

Auditoria

Direções Número

Corporativa 1

Energia 41

Meio Ambiente 33

Inst. Mto. Serv. 429

Concessões 12

Fábricas 3

Construção 81

Total 600

Todas as empresas do Grupo submetem-se às auditorias legais regulamentares e uma grande par-te delas são certificadas de acordo com a norma OHSAS 18001:2007.

Cabe destacar a consecução da Certificação OHSAS para nossa filial Isolux do México. Este pro-cesso de certificação iniciou-se também na Argentina, tendo pre-visto finalizar no início de 2012 e continuar durante este ano com as certificações da Índia e Brasil.

Page 103: Relatorio Anual 2011

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Responsabilidade Social Empresarial2. Recursos humanos

Formação em segurançae saúde

A formação e informação são pila-res fundamentais para o desenvol-vimento da política preventiva da Isolux Corsán e são o meio mais eficaz para sensibilizar o pessoal da empresa para a segurança e a saú-de no trabalho.

O Plano de Formação em Pre-venção de Riscos Trabalhistas é integrado no Plano Geral de For-mação Anual do Grupo.

Em geral, todos os empregados re-cebem formação em matéria de se-gurança e saúde quando entram no Grupo. Posteriormente, recebem uma formação complementar, de

acordo com as características de seu posto de trabalho, em função das tarefas desenvolvidas. Esta úl-tima é ministrada na obra e seu al-cance afeta tanto o pessoal próprio quanto o de subempreitadas.

Das 1.508 ações formativas de 2011, 1.262 são formação em obra, ministradas a 8.433 trabalhadores, tanto próprios quanto subcontra-tados, e 246 ações correspondem à formação específica ministradas por entidades especializadas para as atividades desenvolvidas, con-forme indicam os diferentes convê-nios. Esta formação foi ministrada a 2.415 alunos.

Índices de gestão

Indicadores 2009 2010 2011

Ações formativas 1.498 1.509 1.508

Horas de ação formativa 8.109 7.735 12.054

Trabalhadores formados 7.296 7.838 10.858

Índices de gestão

Indicadores 2009 2010 2011

Planos de Segurança elaborados ou revisados 2.033 1.825 1.518

Reuniões de coordenação de atividades empresariais

721 554 604

Informações de investigação de acidentes 387 188 268

Auditorias internas 1.024 711 600

Visita a obras e centros de trabalho 4.584 3.586 2.917

Estudos ergonômicos / avaliações higiênicas 10 15 6

Planos de emergência 18 25 23

Reuniões do Comitê de Segurança e Saúde 39 42 42

Ações de sensibilização 3.572 2.469 5.370

* Dados referentes à Espanha

* Dados referentes à Espanha

Page 104: Relatorio Anual 2011

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Responsabilidade Social Empresarial2. Recursos humanos

Responsabilidade Social EmE presariall2. Recursrsoos humanos

Outros índices de gestão

No seguinte quadro cabe des-tacar o aumento do número de ações de sensibilização execu-tadas em 2011, dirigidas espe-cialmente para as atividades desenvolvidas na área inter-nacional. Estas ações consis-tem em explicações in situ, dirigidas para o pessoal que se detecta realizando seu trabalho de maneira incor-reta, quer seja próprio ou pertencente a alguma sub-empreitada. O aumento destas ações vai dirigido para garantir a importân-cia da cultura preventiva entre nosso pessoal, as-sim como entre o pes-soal das empresas que colaboram conosco.

Índices sinistralidade

Todo o esforço efetuado por Isolux Corsán em matéria de segurança e saúde é visto refletido na dimi-nuição dos índices de sinistralida-de do Grupo de maneira significati-va; índice de incidência (-17,52%), índice de frequência (-33,97%), e índice de gravidade (-33,74%), reflexo do compromisso, desem-penho e nível cultural em matéria de segurança e saúde de todos os empregados do Grupo.

Uma das atividades básicas neste aspecto é a investigação de acidentes e incidentes e a identificação de suas causas, permitindo elaborar planos de atuação específicos para as ati-vidades com maior índice de si-nistralidade.

Os índices desinistralidadedo Grupodiminuíramde maneirasignificativa em 2011

Número de acidentes 2009-2011

Acidentes 2009 2010 2011 Var 2009-2010

Leves 384 236 253 7,20%

Graves 2 3 12 300,00%

Mortais 1 0 3 100,00%

Total 387 239 268 12,13%

In itinere 32 22 40 81,82%

Pessoal media 5.427 4.945 6.336 28,13%

Dias de licença 7.620 4.833 4.838 0,10%

Ratio dias de licença 1,4 0,98 0,76 -22,45%

Ratio acidentes 0,071 0,048 0,040 -16,67%

Índice de sinistralidade 2009 -2011

Indicadores 2009 2010 2011 Var 2009-2010

Incidências 65,76 44,81 36,96 -17,52%

Frequência 35,96 23,90 15,78 -33,97%

Gravidade 0,77 0,53 0,33 -37,74%

Page 105: Relatorio Anual 2011

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Responsabilidade Social Empresarial2. Recursos humanos

Na área da Saúde no Trabalho continuamos a desen-volver uma importante gestão na prevenção da saú-de. Entre as diferentes atividades desenvolvidas pelo Grupo nesta matéria cabem destacar as seguintes:

Exames médicos dos trabalhadores

Foram realizados 5.982 exames médicos (915 nos escritórios centrais). Do total dos exames médicos, 2.824 correspondem a trabalhadores de nova incor-poração e 3.158 a exames periódicos anuais. Em todos eles foram aplicados os protocolos médicos específicos baseados na avaliação de riscos dos di-ferentes postos de trabalho.

Assistência médica

A Isolux Corsán presta assistência sanitária direta através de médicos e auxiliares médicos localizados em alguns de seus centros, ou indireta na Espanha, México, Argentina e Brasil através de serviços de pre-venção externos.

Saúde no Trabalho

O pessoal doGrupo dispõede um segurode assistênciamédica

Atividade internacional

Em todas as atividades que a Isolux Corsán desen-volve, cumpre-se com a legislação em vigor de cada país, especialmente no referente à segurança e saú-de dos trabalhadores, contando para isso com a co-laboração de clínicas locais e, se for necessário, de entidades especializadas. Todo o pessoal, quer seja local, deslocado ou expatriado, conta com um seguro de assistência médica.

106

Page 106: Relatorio Anual 2011

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Responsabilidade Social Empresarial2. Recursos humanos

De acordo com o previsto na Lei Orgânica 15/1999 de 13 de dezembro de Proteção de Dados de Ca-ráter Pessoal e com o Regulamento de Medidas de Segurança (Real Decreto 994/1999 de 11 de junho), mantemos atualizados e inscritos no Registro Geral de Proteção de Dados todos os arquivos de nossa res-ponsabilidade que contêm dados de caráter pessoal e dispõe-se na organização de um documento de se-gurança de cumprimento obrigatório para o pessoal

Respeito à intimidadee confidencialidade dos dados

Incentivo ao equilíbriopessoal e profissional

com acesso aos dados automatizados de caráter pessoal. Igualmente, efetuou-se a revisão anual por parte do auditor externo dos controles informáticos existentes na organização, a verificação de todos aqueles aspectos concernentes à segurança lógi-ca, segurança física, separação de funções, Plano de Contingência e outros aspectos que garantam o correto acesso e confidencialidade da informação administrada pelo Grupo.

Conciliação

País Maternidade Paternidade Redução jornada Outras licenças

H M H M H M H M

Espanha - 57 104 - 4 75 1 33

Argélia - - - - - - 1 -

Brasil - 5 93 - - - - -

A Isolux Corsángarante ocorretoacesso esegurança da informação

107

Page 107: Relatorio Anual 2011

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Responsabilidade Social Empresarial3. Criação de valor

Dentro da filosofia da Isolux Cor-sán está incorporado o objetivo de transformar as incertezas em oportunidades. Isto implica uma gestão pró-ativa destes sucessos apoiados por uma metodologia internacionalmente reconhecida. A metodologia adotada para a im-plantação do sistema para o Geren-ciamento de Riscos Empresariais e de Projetos baseia-se na desenvol-vida pelo Committee of Sponsoring Organizations of the Treadway Comission (COSO II). Esta implan-

Gerenciamentode riscos

tação finalizou-se em 2010. O ano de 2011 foi de consolidação do sistema e de potencialização dos processos de acompanhamento, controle e reporting. Estes pro-cessos representam um pilar na tomada de decisões e uma fonte de alimentação para o processo de melhoria contínua nos procedi-mentos correspondentes.

A variabilidade do entorno atual faz com que o acompanhamen-to e controle dos riscos, assim

A Isolux Corsánrealiza umacompanhamentoe controlede riscosde maneiracontínua

como a revisão dos princípios do sistema, sejam contínuos. Isto fez deste ano um período importante na incorporação de nossa filoso-fia no gerenciamento de riscos em todos os processos da orga-nização, integrando-se esta ativi-dade nas tarefas diárias de nos-sos profissionais. Desta maneira consegue-se igualmente trans-mitir nossa política neste campo tanto para nossos colaboradores quanto para nossos parceiros de negócio.

Page 108: Relatorio Anual 2011

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Responsabilidade Social Empresarial3. Criação de valor

Em um ambiente global cada vez mais competitivo, onde grande parte dos custos associados aos projetos de execução derivam-se de materiais e serviços de tercei-ros, a gestão eficiente de forne-cedores converte-se em um dos parâmetros críticos para a renta-bilidade das operações. Se tam-bém adicionarmos a internacio-nalização crescente e irreversível do negócio, será necessária uma gestão de fornecedores altamen-te qualificada e variada.

É o equilíbrio entre uma legislação que garanta globalmente as me-lhores práticas de contratação, uns sistemas que dotem de agi-lidade e rastreabilidade a tomada de decisões, independentemente da localização, e uma eficiente

gestão dual de fornecedores lo-cais e globais que catalisa nossa eficiência operacional.

Por tudo isto, a Direção Corporati-va de Compras e Abastecimentos do Grupo continua melhorando o modelo de gerenciamento da ca-deia de abastecimento adaptan-do-o às novas necessidades.

A implantação das normas e pro-cessos das melhores práticas de compras em vigor foi completada com sucesso e é aplicável global-mente. As equipes de pessoas responsáveis das gestões de compras estão treinadas em nor-mas e procedimentos aplicáveis, dispondo igualmente do conhe-cimento necessário de todas as implicações legais, fiscais e logís-

Transferimos nossos princípios ecompromissos para a cadeia de fornecedores

As relaçõescomerciaiscom grandesfornecedoresglobaisotimizamcustos emelhoram aqualidade

ticas que regem as transações de produtos e serviços de maneira global.

A profissionalização e desenvolvi-mento de atividades de pesquisa de mercado e homologação de forne-cedores internacionais mediante a identificação de fontes de abasteci-mento que garantam a qualidade e o custo planejados, começadas em 2011, serão prioritárias em 2012. Estas relações comerciais com grandes fornecedores globais ba-seiam-se na máxima colaboração e garantia das relações a longo prazo que gerem oportunidades de crescimento conjuntas. O principal resultado desta colaboração é a oti-mização dos custos e a melhoria da qualidade, fruto de planos de traba-lho conjunto.

Page 109: Relatorio Anual 2011

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Responsabilidade Social Empresarial3. Criação de valor

Como complemento aos acordos globais, as colaborações com for-necedores locais tanto em abas-tecimentos quanto em serviços são de máxima importância. Estas permitem participar de todo o co-nhecimento do mercado local e são vitais para gerar valor na co-munidade onde executamos nos-sos projetos e obras.

Em 2011 o objetivo principal foi garantir que todo o painel de for-necedores internacional esteja à disposição de todas as pessoas implicadas nas gestões de com-pras, de tal maneira que a expe-riência de com quem podemos trabalhar em determinado país e como se contrata localmente seja informação disponível e útil.

A implantação definitiva dos siste-mas, processos, criação das equi-pes locais e centrais e, sobretudo, a capitalização da experiência existente para converter à gestão em repetitiva, foram importantes visando administrar eficientemente a mistura de projetos e obras dis-persas geográfica e tecnicamente no futuro.

Com o cumprimento deste obje-tivo, a empresa conseguiu obter visibilidade e rastreabilidade em todos os processos de compra, assim como um maior controle e homogeneidade nas aprovações e tomada de decisões para qualquer obra ou projeto, o que nos permi-tiu obter um aumento na eficiência da compra.

Melhorias ou novidades da Di-reção de Compras

Como parte do modelo de organi-zação de compras e gestão de forne-cedores, deu-se início à “Comunida-de da função de compras”, integrada por todas as pessoas responsáveis de administrar as compras, indepen-dentemente do negócio, país ou o projeto ao qual se preste suporte.

A comunidade é um foro virtual no qual se compartilham normas, procedimentos, treinamento, for-mação, oportunidades de desen-volvimento de carreira, etc., além de ser o foro para comunicar es-tratégias, objetivos e resultados.

A dispersão de recursos, assim como a globalidade de nossa gestão, torna indispensável desenvolver soluções inovadoras de comunicação entre os nossos membros da equipe.

É importante ressaltar a criação da função de logística central, que pres-tará suporte a todos os projetos e obras globalmente, estabelecendo as estratégias logísticas de empresa e, ao mesmo tempo, coordenando as operações locais por projeto.

Igualmente, continuamos melhoran-do e dotando os responsáveis de compras de ferramentas de gestão que facilitem suas tarefas e permitam otimizar os recursos existentes. Nes-te sentido, finalizamos 2011 com o começo do desenvolvimento de um site de publicação de propostas e lici-tações internacional.

Fornecedores 2008-2011 | Principais valores

Indicadores / ano 2008 2009 2010 2011

Volume total de compras a fornecedores (M€) 2.732 2.408 2.550 2.590

Volume total de compras a fornecedores locais (M€) 1.675 1.862 2.002 1.945

Número total de fornecedores 19.127 19.572 20.015 20.314

% do total de fornecedores locais 75,30% 77,24% 79,43% 78,82%

Page 110: Relatorio Anual 2011

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Responsabilidade Social Empresarial3. Criação de valor

A qualidade é um dos pilares funda-mentais da atividade da Isolux Cor-sán e constitui uma ferramenta eficaz para garantir o sucesso nos resulta-dos de seus produtos e serviços e, portanto, na satisfação de nossos clientes.

Política da qualidade

Compromisso com a qualidade em todas nossas atividades

Os sistemasde gestãoda qualidadeimplantam-seem todos ospaíses

Desenvolver e implantar sistemas de Gestão da Qualidade adequados à organização e acordes com os princípios estabelecidos no standard internacional ISO 9001 e, dentro desta política, tomar medidas que permitam melhorar continuamente a eficácia dos sistemas implanta-dos.

Cumprir os requisitos aplicáveis aos produtos e serviços fornecidos, na medida em que exijam as normativas legais e as especificações dos clientes para os quais se realizam.

Otimizar a gestão dos processos e metodologias de trabalho, da informação, dos aprovisionamentos, recursos e capacidades e das relações internas ou externas dispostas no desenvolvimento das ati-vidades.

Estabelecer e controlar o cumprimento de objetivos coerentes com esta política e acordes com as capacidades de nossa organização. Garantir que estes objetivos contribuam para melhorar a qualidade de nossos produtos e serviços e para a eficácia do sistema de gestão da qualidade.

Revisar periodicamente esta política para manter seu alinhamento com a visão e objetivos estratégicos da Direção e com as necessida-des detectadas em cada momento no ambiente do mercado social e natural no desenvolvimento das atividades do negócio.

Que a Direção da empresa garante a implantação das medidas ne-cessárias para conseguir o conhecimento da Política da Qualidade assim como sua implantação em todos os membros da organização.

A Isolux Corsán é consciente que o crescimento e a competitivida-de em todas as áreas de Enge-nharia, Construção, Concessões e Serviços dependem estreitamente do nível de satisfação de nossos clientes com nossos produtos e

serviços. A Política Empresarial da Qualidade é estabelecida como modelo no desempenho de suas atividades e é um referente para os Sistemas de Gestão. Mediante esta política assumimos o com-promisso de:

Por isso, os Sistemas de Gestão da Qualidade da Isolux Corsán são implantados em todas suas ativi-dades e em todos os países onde opera garantindo que a cultura da empresa seja transmitida para to-dos os projetos.

Page 111: Relatorio Anual 2011

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Responsabilidade Social Empresarial3. Criação de valor

Auditorias internasA Isolux Corsán possui uma dilatada experiência na implantação de Sistemas de Gestão. Paulatinamente foi-se aumentando a realização de auditorias internas em todas nossas atividades. A análise dos resultados e as ações corretivas que se derivam das mesmas são uma das ferramentas fundamentais para a ob-tenção da melhoria contínua em nossas operações.

Fruto disso, a cada ano foi-se qualificando novos au-ditores de diferentes países com uma ampla expe-riência técnica e de gestão da qualidade.

Em 2011, aumentamos em 32% o número de audi-torias internas da qualidade e meio ambiente no que respeita ao ano anterior:

Os desvios detectados durante este ano são, princi-palmente, de caráter menor e de tipo concreto.

As auditorias internas, ao serem consideradas como eficazes ferramentas de acompanhamento e contro-le, contribuem para consolidar a boa percepção que tem nossos clientes de nossos sistemas de gestão da qualidade.

Em 2011,aumentamosas auditoriasinternas dequalidade em 32%

Número de auditoria

2009 2010 2011

Corporativo 2 6 9

Construção 22 72 119

Engenharia e Serviços 50 70 67

Total 74 148 195

Número NCs/AI

2009 2010 2011

Grupo 2,00 1,00 1,00

Construção 3,36 2,81 1,61

Engenharia e Serviços 3,34 3,30 1,48

Total 3,31 2,96 1,54

112

Page 112: Relatorio Anual 2011

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Responsabilidade Social Empresarial3. Criação de valor

Auditorias externasA Isolux Corsán tem como objetivo a certificação dos Sistemas de Gestão da Qualidade sob a norma ISO 9001 naqueles países onde criou uma estrutura em-presarial permanente.

Neste sentido, em 2011 conseguiu-se a certificação ISO 9001 para nossas atividades de construção no México e iniciou-se o processo de certificação das ati-vidades de engenharia na Argentina. Em 2012, con-tinuaremos este processo, aumentando o alcance da certificação obtida no México, culminando e amplian-do a certificação na Argentina e iniciando o processo de certificação na Índia e Brasil.

Na Espanha, seguindo os ciclos estabelecidos para a manutenção e renovação das certificações ISO 9001, nossas atividades são avaliadas anualmente pelas entidades independentes e de prestígio internacional como a AENOR e a DNV.

Nos últimos anos, os auditores externos destacaram diversos pontos fortes nas empresas da Isolux Corsán, entre os quais cabe assinalar:

Área Empresarial

O apoio e implicação da Direção no cumprimento e eficácia dos sistemas de gestão.

A implantação da nova ferramenta “projeto ITACA” de avaliação do desempenho que permite focalizar as necessidades formativas em todas as empresas do Grupo.

A criação de novos indicadores para medir o pro-cesso de sistemas e sua análise mensal através de comitês.

A integração da ferramenta de gestão de compras, a avaliação inicial e final de forma automatizada, e o acompanhamento dado às avaliações negativas a fornecedores.

Os requisitos de qualidade e meio ambiente incluí-dos nos contratos tipo.

O esforço realizado na gestão de P&D&i, Qualidade e Meio Ambiente do Grupo para a manutenção e melhoria dos sistemas.

A análise gráfica e o histórico de dados recompila-do nos relatórios de acompanhamento do processo de sistemas informáticos.

A integração do Sistema de Gestão de P&D&i com o Sistema de Gestão da Qualidade e Gestão Am-biental do Grupo.

A gestão do desempenho na organização.

A qualidade do Relatório de Responsabilidade So-cial Empresarial.

Page 113: Relatorio Anual 2011

114

Responsabilidade Social Empresarial3. Criação de valor

Áreas de Engenharia e Serviços

Os relatórios de revisão do sistema pela Direção, no referente à análise de dados.

A rastreabilidade entre os PPIs e o registro de ins-peções em áreas de instalações.

A implicação do pessoal entrevistado para o acompanhamento e melhoria dos sistemas de gestão da qualidade e meio ambiente.

O compromisso da organização para a melhoria do sistema e procura de soluções em benefício da operacionalidade mediante a implantação de ferra-mentas informáticas.

A qualidade da documentação final de obra.

O planejamento e acompanhamento dos ensaios a realizar.

A informação e o histórico de dados recompilados em relatórios de grandes clientes.

A ordem e limpeza em obras auditadas.

O controle documental das obras auditadas.

Área de Construção

A adequada medição dos custos de não qualidade associados às não conformidades detectadas e às reclamações.

A qualidade da lista de verificação utilizada para realizar auditorias internas das obras, e o conteúdo dos pareceres de auditoria interna gerados como resultado das mesmas.

O controle de planos e sua distribuição nas obras.

A sistemática para garantir o controle de recepção de materiais na obra.

A gestão documental dos certificados de qualidade dos materiais utilizados nas obras.

O sistema utilizado para garantir a rastreabilidade. Os auditores externos avaliaram positivamente, este último ano, nossa sistemática para garantir a rastreabilidade do concreto e do aço desde sua aquisição até sua colocação em obra, assim como a rastreabilidade das soldagens nas obras com a execução de estrutura metálica.

O controle estrito de registros de qualidade em obra, especialmente no referente à rastreabilidade e na execução do plano de ensaios.

O gerenciamento de resíduos realizado em obra.

As medidas de prevenção estabelecidas para a contenção de derramamentos ou deposições de emergência ambiental no Parque de Maquinaria

O elevado grau de autocontrole de qualidade das obras e boa metodologia de inspeção das mesmas.

A intensidade na detecção e solução de desvios associados à aplicação dos sistemas de gestão em obras (não conformidades).

A transparência no manuseio da informação dos sistemas de gestão.

De maneira geral, em todos os centros visitados os relatórios de revisão técnica das unidades de pro-jeto.

O controle documental em obras.

O controle de entrada e saída de documentação no Ser-viço de Projetos, dentro da Direção de Engenharia.

Page 114: Relatorio Anual 2011

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Responsabilidade Social Empresarial3. Criação de valor

Medida dasatisfaçãoem nossasatividades:A informação incluída na tabela cor-

responde ao período 2008- 2011. Foi

extraída do banco de dados “Satis-

fação de Clientes Grupo”, incluída na

ferramenta de Gestão da Qualidade e

Meio Ambiente da Isolux Corsán.

Otimização comnossos clientes

A Isolux Corsánbaseia suaatuação no tratamento diretocom cadacliente

Satisfação

Ano Notas/100

2008 76,96

2009 77,57

2010 80,04

2011 82,39

Desde sua criação, a Isolux Corsán tem orientado suas atividades em conseguir a melhoria contínua e a total satisfação de seus clientes.

Por isso, a empresa baseia sua atuação no tratamento direto com cada cliente envolvendo as áreas Comerciais e de Produção, de maneira que se garanta a identifi-cação dos requerimentos, neces-sidades e expectativas de nossos clientes.

Deste modo, os recursos são ali-nhados com as prioridades de nossos clientes e intensificam-se melhorias nas áreas piores ava-liadas. Como complemento des-tas ações, a Isolux Corsán analisa mediante enquetes comparáveis o

nível de satisfação de seus clien-tes em diversos aspectos, que vão desde a elaboração da proposta até a tramitação de suas recla-mações, passando pela qualidade da documentação intercambiada durante o processo de execução ou a qualidade da obra finalmente entregue.

Para cada uma das respostas da-das atribuímos um valor numérico, de maneira que no final o resultado de cada enquete é traduzido para uma nota de 0 a 100.

De maneira adicional, nossos clien-tes têm a possibilidade de acres-centar observações às suas res-postas, assim como de enviar-nos suas propostas.

No negócio das concessões, adqui-re ênfase especial o atendimento ao cliente final, o usuário da infraestrutu-ra. Nesta área de negócio, satisfazer as necessidades destes usuários marca o dia a dia de nossa atividade. Fidelizá-los em um meio tão compe-titivo converte-se no principal objetivo de todo o pessoal de nossas conces-sões, estando sempre presente no trabalho que desenvolve cada um em seu âmbito de atuação.

Para atender adequadamente os usuários das infraestruturas que ad-ministramos, dispomos, em cada contrato, de canais de comuni-cação adequados para atender suas queixas, reclamações e sugestões. Adicionalmente, contamos com uma

equipe que se encarrega da análise e resposta das queixas, reclamações e sugestões destes usuários.

Por outro lado, as rodovias de pedá-gio que operamos dispõem de um serviço permanente de ajuda aos motoristas que garante a solução dos problemas que possam surgir quando circulam pela infraestrutura. Em todos estes contratos, o material móvel de sinalização de avarias apre-senta-se em diferentes idiomas, para maior facilidade dos motoristas.

Igualmente, todos os estacionamen-tos que administramos dispõem de um serviço permanente de assistência ao usuário que garante a solução de pequenos problemas nos veículos.

Page 115: Relatorio Anual 2011

116

Responsabilidade Social Empresarial4. Comunidade e meio ambiente

Compromisso coma comunidade e o meio ambienteInvestimento social O principal objetivo da Isolux Corsán em matéria de ação social é harmonizar nosso investimento social com nossa responsabilidade como empresa. Por isso, como empresa de engenharia, construtora e gestora de infraestruturas de transporte, ambientais, de ener-gia e de serviços desempenhamos um importante papel na estrutura e evolução econômica dos países onde desenvolvemos nosso negócio, pretendendo melhorar a qualidade de vida e as oportunidades das pessoas que formam essas comunidades.

Por isso, optamos por desenvolver nossos projetos de maneira coerente com a responsabilidade que deriva tanto de nossas áreas de negócio como das áreas onde desenvolvemos nossa atividade.

Negócio

20%

Contribuições concretas

68%

Contribuições por área de atuação

Integração social

35%

Saúde

23%

Desenvolvimento econômico

12%

Arte , cultura, esporte

27%

Educação e Formação

2%

Investimento social

12%

20%

C

6

cial

Contribuições por motivação do projeto

Política de investimentoEm 2011, a Isolux Corsán dedicou mais de 1,3 mi-lhões de euros ao desenvolvimento de seus mais de 35 projetos de iniciativa social.

Na Espanha os principais beneficiários de nossa ação social foram as fundações Adecco, Apai e Prodis, cujo trabalho se desenvolve no âmbito da integração social e de trabalho de pessoas com deficiência.

A arte, a cultura e o esporte foram os destinatários de 27% do investimento social do Grupo. As contri-buições realizadas ao Museu do Prado, à Fundação ceuti Crisol de Culturas, à Academia de Música Palá-cio Mineração no México, ao CD Numancia para a for-mação de jovens esportistas; o Clube Basquete Mar Alicante, Cidade do Futebol de Móstoles ou SAD Arra-te são amostras disso. No campo da educação, cabe destacar a colaboração realizada com a Universida-de Pontifícia de Comillas, (ICADE). para comemorar o cinquentenário do início dos estudos universitários. A Isolux Corsán foi uma das 16 empresas galardoadas por seu apoio e colaboração à instituição.

Page 116: Relatorio Anual 2011

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Responsabilidade Social Empresarial4. Comunidade e meio ambiente

Em 2011 colaboramos com Bombeiros Unidos sem Fron-teiras e entregamos de três ambulâncias assistenciais que até esta data prestavam serviço para o SUMMA 112 na Comunidade de Madri. As ambulâncias começaram a ope-rar na cidade de Arequipa, no sul do Peru, em uma tentativa de fortalecer o serviço extra-hospitalar da cidade. Em pa-ralelo, efetuou-se a venda simbólica e financiada de outras vinte cinco ambulâncias, que também prestaram serviço para o SUMMA 112 da Comunidade de Madri, que serão destinadas à atenção pré-hospitalar em diferentes enclaves do Peru, Haiti, Nicarágua e Guatemala.

No âmbito internacional as contribuições realizadas vão além da mera contribuição econômica. A presença do Grupo em alguns países representa uma fonte de emprego tanto pela contratação de trabalhadores quanto de forne-cedores locais, o que implica, muitas vezes, em uma me-lhoria da capacitação profissional e das condições de tra-balho, assim como um impulso na economia da zona e um desenvolvimento das infraestruturas. Em outras ocasiões, introduzimos no meio rural novos processos construtivos, novas tecnologias e inculcamos o respeito pelo meio am-biente e pela necessidade de preservar sua conservação.

No Brasil, onde o Grupo desenvolve importantes projetos de transmissão e geração de energia elétrica, renovaram-se os acordos com as autoridades locais para o desenvol-vimento de políticas e práticas de responsabilidade social tanto em projetos sociais como ambientais com a finalidade de promover a sustentabilidade da região.

Para isso, em 2011, nas comunidades afetadas por estes novos projetos, foram empreendidas diversas ações:

Com os serviços de saúde. Através de ações para com-bater a malária e campanhas de educação para a saú-de destinadas à prevenção de infecções transmissíveis sexualmente (ITS), conselhos de saúde e moderação no consumo de álcool.

Campanha de agricultura sustentável. É um processo educativo destinado à população rural que permite aos cidadãos adquirir conhecimentos, habilidades e apti-dões para o exercício de uma profissão, trabalhando de acordo com a realidade do mercado de trabalho e o uso sustentável de recursos naturais.

Com o fim de manter os valores culturais nas áreas onde se realiza a construção, a Isolux Corsán apoia eventos de diversas manifestações culturais relacionadas com a cultura, a arte e o esporte.

Ações de educação ambiental. Com o objetivo de pro-mover ações sociais e ambientais entre as comunidades afetadas pelo projeto para melhorar sua qualidade de vida.

Nas imediações da obra da rodovia NH8, na Índia, foi co-locado um serviço de creche para os filhos dos/as traba-lhadores/as onde as crianças além de serem atendidas por pessoal docente, dispõem de material escolar e brinque-dos, de alimentos e água potável. Em 2011, uma vez mais, a presença do Grupo em Angola permitiu que a população local tivesse ao seu dispor os antiofídicos que a Isolux Cor-sán fornece aos trabalhadores de suas obras.

Durante este ano tanto na Espanha quanto na Argentina, também foram empreendidas iniciativas de voluntariado empresarial; com o Banco de Alimentos de Madri a primeira e com a Fundação Mãos Abertas, na Argentina.

O Grupo dedicou maisde 1,3 M€ a35 projetosde iniciativasocial

Voluntariado empresarial

Na Espanha, através da campanha Cesta Solidária, foram doados ao Banco de Alimentos de Madri quase 2.000 kg de alimentos procedentes das cestas de Natal que os emprega-dos recebem anualmente na Espanha. A doação completou-se com uma contribuição econômica que a empresa realizava ao duplicar o valor econômico de cada cesta doada.

Na Argentina também teve lugar a arrecadação de brin-quedos, alimentos e roupa entre os trabalhadores e uma contribuição da Isolux Corsán Argentina em alimentos para famílias necessitadas.

Page 117: Relatorio Anual 2011

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Responsabilidade Social Empresarial4. Comunidade e meio ambiente

Política de gestão ambientalA Isolux Corsán transmite seus compromissos com a prevenção da poluição, o cumprimento legal ambien-tal e a melhoria contínua na gestão do meio ambiente, através de sua política ambiental, que difunde em to-dos os níveis da organização e integra em todas suas atividades, independentemente do país onde as de-senvolve.

Através desta política, a Isolux Corsán compromete-se a:

Desenvolver e implantar sistemas de Gestão Am-biental adequados à empresa e acordes com os princípios estabelecidos no standard internacional ISO 14001 e tomar medidas que permitam melho-rar continuamente a eficácia dos sistemas implan-tados.

Estabelecer e controlar o cumprimento de objetivos e metas ambientais coerentes com esta política e acordes com as capacidades da organização.

Garantir que estes objetivos e metas contribuam para acrescentar progressivamente seu bom com-portamento ambiental e a eficácia do sistema de gestão ambiental.

Aplicar práticas destinadas à prevenção e redução da poluição, tentando minimizar impactos ambien-tais mais significativos.

Cumprir com a legislação ambiental aplicável e ou-tros requisitos que a organização subscrever, rela-cionados com seus aspectos ambientais. Manter a informação correspondente disponível e conve-nientemente atualizada.

Revisar periodicamente esta política para manter seu alinhamento com a visão e objetivos estratégicos da Direção e com as necessidades detectadas em cada momento no ambiente de mercado, social e natural no qual desenvolve sua atividade.

Compromisso como meio ambiente nodesenvolvimento do negócio

A Direção garante a implantação das medidas neces-sárias para obter o conhecimento e o compromisso com esta Política Ambiental de todos os membros da organização e seus colaboradores externos. Igual-mente, assegura que a mesma esteja à disposição de qualquer parte interessada e do público em geral.

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Responsabilidade Social Empresarial4. Comunidade e meio ambiente

Identificação dosaspectos ambientais dos projetosDe acordo com o compromisso de prevenção à po-luição e de cumprimento dos requisitos legais am-bientais, todos os projetos integram no seu processo de planejamento, a identificação dos aspectos am-bientais associados a suas atividades e de requisi-tos legais ambientais aplicáveis. Para isso, a Isolux Corsán dispõe de ferramentas que permitem avaliar e priorizar os aspectos identificados e estabelecer controles operacionais que minimizem os impactos derivados das atividades a desenvolver.

Os aspectos ambientais classificam-se dentro de al-guma das seguintes categorias e subcategorias:

Aspectos ambientais reais: afecção de águas, consumo de recursos naturais/produtos, danos em solos, emissões acústicas, emissões atmos-féricas, resíduos inertes, resíduos perigosos, resí-duos urbanos e uso de matérias primas.

Aspectos ambientais potenciais: acidentes e inci-dentes.

Avaliação dosaspectosambientaisPara a avaliação dos aspectos ambientais, utiliza-se uma ferramenta informática que se baseia na análise das diversas características que definem o grau de afecção que podem ter um aspecto ambiental no meio natural circundante: certeza, temporalidade, classe, magnitude ou ambiente. Para cada característica é dado um valor relativo: baixo, médio ou alto, baseado em critérios objetivos.

Como resultado desta avaliação obtém-se um valor que reflete a afecção de cada aspecto no ambiente natural. Se este valor for igual ou superior a 100 pon-tos, o aspecto em questão recebe a consideração de significativo, o que implica a necessidade de estabele-cer controles e medidas de minimização de seus efei-tos; se esse valor for inferior a 100 pontos, o aspecto considera-se não significativo.

Em 2011, dentro dos aspectos ambientais “reais” iden-tificados, a maior porcentagem corresponde à geração de resíduos inertes (29%), seguido da geração de resí-duos urbanos (17%) e resíduos perigosos (16%), junto com o consumo de recursos naturais/produtos (14%).

Por outro lado, dentro da categoria de aspectos “po-tenciais” identificados distinguiu-se principalmente a possível ocorrência de acidentes ambientais (65%), diante da possibilidade de sofrer um incidente (35%).

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Gerenciamento de resíduosNa execução de cada um dos projetos, o gerencia-mento de resíduos é um aspecto sobre o qual se prestou especial atenção para que todos os inte-grantes da obra colaborem em um adequado geren-ciamento dos resíduos que geramos.

Neste sentido, foram realizadas numerosas con-ferências de formação e sensibilização orientadas para que todo o pessoal de obra e empresas subem-preiteiras se envolva e participe na realização de uma correta separação e armazenamento dos resíduos, e que conheçam as obrigações legais que se derivam do gerenciamento.

A Isolux Corsán habilita contêineres de coleta de todos os resíduos que se geram nos projetos que executa e contrata a gestores autorizados para que retirem e dêem o tratamento adequado a esses resí-duos.

Em 2011, como consequência das atividades de-senvolvidas em nossos projetos na Argélia, Argen-tina, Brasil, Índia e México, foram gerenciadas as seguintes quantidades de resíduos:

- Perigosos: 248.000 kg

- Não perigosos: 272.022 kg

Minimizaçãodos aspectosambientais significativos

Ao redor de 29% dos aspectos ambientais identifica-dos durante 2011 em nossos projetos resultaram ser finalmente significativos.

Dentro dos aspectos ambientais significativos do tipo “real”, a geração de resíduos perigosos representa a maior parte (64%). Do resto, cabe destacar a geração de resíduos inertes (8%), as emissões atmosféricas (8%) e os danos a solos (8%). Por sua vez, os aspec-tos “potenciais” que se valoraram como significativos em 2010 correspondem em sua imensa maioria a possíveis acidentes (90%), frente a possíveis inciden-tes (10%).

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Responsabilidade Social Empresarial4. Comunidade e meio ambiente

O processo de internacionalização que o Grupo está enfrentando, assim como a entrada em novos negócios, fez com que o Sistema de Gestão Ambiental se convertesse em uma ferramenta importante para conhe-cer, controlar e minimizar os riscos ambientais de nossas atividades.

Por este motivo, adquiriram especial relevância todas as iniciativas enca-minhadas a obter que os valores e requisitos ambientais da Isolux Cor-sán penetrem em todos os níveis da organização.

Estas iniciativas foram:

Criação de uma estrutura empre-sarial em cada país com capaci-dade para a implantação e acom-panhamento da gestão ambiental de todos os projetos.

Dotação e reforço dos recursos qualificados necessários para a prevenção ambiental em todos os projetos.

Identificação dos requisitos legais em cada um dos países onde opera, e avaliação de seu cum-primento.

Desenvolvimento de boas prá-ticas de gestão ambiental, inde-pendentemente do país onde se realize a atividade.

Padronização na identificação e avaliação de aspectos ambien-tais.

Estabelecimento de medidas mi-nimizadoras de risco ambiental.

Formação em temas ambientais para as equipes de projecto pre-sentes em todos os países onde desenvolve suas atividades.

Estabelecimento de diretrizes de reporting e monitoramento de indicadores para consolidar a informação procedente dos dife-rentes países onde opera.

Realização de controles de exe-cução e auditorias internas em seus projetos, em todos os paí-ses onde opera.

Estabelecimento de objetivos, acompanhamento e revisão dos sistemas.

Estas iniciativas sentaram as ba-ses para iniciar os processos de certificação sob a norma ISO 14001 em países onde estamos plenamente implantados, como México e Argentina, e que conti-nuarão na Índia e Brasil.

O sistemade gestãoambiental éimportante paracontrolaros riscosambientais

A proteção do meio ambiente,objetivo de todos

Compromisso de prevençãoà poluiçãoDesde a Isolux Corsán apostamos nas energias renováveis como manei-ra de combater a mudança climática e como oportunidade para reduzir a dependência energética.

Neste sentido, a empresa T-Solar conjuga a rentabilidade econômica de sua atividade com um compromisso inequívoco com o cuidado do meio ambiente e o desenvolvimento do entorno. Por isso, a T-Solar aplica os princípios do desenvolvimento sustentável em cada uma de suas atividades.

Concretamente, a eletricidade limpa produzida por T-Solar em 2011 (244,96 GWh) evitou a emissão de umas 270.800 toneladas de CO2, aproximadamente.

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Responsabilidade Social Empresarial4. Comunidade e meio ambiente

Melhorar o ratio de eficiência energética.

Melhorar o ratio de eficiência de consumo de água.

Minimizar a geração de resíduos e melhorar sua gestão.

Integrar os aspectos ambientais em todas as atividades.

Para isso, o Plano começou com atuações como:

Instalação de torneiras com temporizador e arejadores nos banheiros.

Instalação de temporizadores e sensores de presença em deter-minadas áreas do edifício.

Desligametno automático de lu-zes e climatização.

Renovação do parque de im-pressoras e fotocopiadoras por outros equipamentos de menor consumo.

Criação de pool de impressoras e fotocopiadores reduzindo o número de equipamentos nos escritórios.

Legislação interna limitando o pedido de material de escritório e procurando a redução de con-sumos deste tipo de material.

Cartazes de comunicação am-biental de boas práticas.

Compromisso coma eficiência energética

O Grupo tomou iniciativas para otimizar a eficácia energética de suas atividades

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A vocação de sustentabilidade da Isolux Corsán e seu alinhamen-to com as políticas e standards internacionais que procuram a eficiência energética de nossas atividades traduziram-se em uma série de iniciativas, com ações de 2011 a 2013, que começaram com atuações encaminhadas à re-dução de energia e água na sede social do Grupo.

Estas ações, que se irão transfe-rindo para o resto de delegações de cada país, têm como objetivos:

Com o propósito de estabelecer-mos um ponto de partida de me-lhoria ambiental e podermos tornar pública às nossas partes interessa-das nossas atuações nesta matéria, realizou-se o primeiro Inventário das Emissões de Gases Efeito Estufa geradas na sede social de Madri e atividades associadas à mesma, se-guindo as pautas indicadas na Nor-ma UNE-ISO 14064-1: 2006. Gases de efeito estufa. Parte 1: “Especifi-cação com orientação, no nível das organizações, para a quantificação e o relatório das emissões e remoções de gases de efeito estufa”.

No Inventário de Emissões G.E.E. elaborado, inclui os alcances 1 e 2, que definem a norma de referência sobre os dados de 2011, sendo este o ano 0 ou ano base ao ser o primei-ro para estimar as emissões.

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Responsabilidade Social Empresarial4. Comunidade e meio ambiente

Alcance 1: Emissões diretas

Alcance 2: Emissões indiretasderivadas por energias

Emissão de G.E.E. provenientes de fontes de G.E.E. que pertencem ou são controladas pela organização.Estas emissões foram estimadas identificando-se os equipamentos, maquinaria, combustíveis e gases confinados englobados dentro das diferentes insta-lações próprias do edifício e que são: conforto térmi-co (caldeiras e equipamentos de climatização), abas-tecimento de emergência de energia elétrica (grupo electrogêneo), elaboração de comidas (maquinaria de cozinhas), manutenção de extintores e potenciais emissões do gás confinado tipo HFC.

Emissão de GEE que provém da geração de eletricida-de, calor ou vapor de origem externa consumida pela organização. O consumo de energia (elétrica) para ali-mentar as diferentes instalações e equipamentos do edifício foi identificado neste âmbito, calculando-o ao utilizar um fator de emissão proporcionado pela com-panhia fornecedora.

Com estes dados de partida, a Isolux Corsán esta-belecerá objetivos de redução e implantará medidas encaminhadas a uma maior eficiência e controle da energia do edifício da sede central.

t CO2 de emissões diretas

83,84

t CO2 de emissões indiretas derivadas por energias

897,66

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Responsabilidade Social Empresarial4. Comunidade e meio ambiente

Compromisso com o incentivo da qualidade, a gestão ambiental e a prevenção de riscos trabalhistas

GESTÃO DA QUALIDADE, GESTÃO AMBIENTAL E GESTÃO DE SEGURANÇA E SAÚDE

Implantação internacionalda nossa cultura detrabalho

Em 2011, em sintonía com a realidade de internacionalização da empresa, fez-se um grande esforço para transferir os Sistemas de Gestão de Segurança e Saúde, Qualidade e Meio Ambiente, assim como os compromissos de suas políticas, a todos os países onde desenvolvemos nossas atividades, adaptando-os aos requisitos do país e dotando a estes de estru-turas empresariais que garantam a implantação efetiva desses sistemas.

É um objetivo para os seguintes exercícios conseguir que nossos fornecedores, locais e os grandes fornecedores mundiais, assu-mam e comprometam-se com os princípios de responsabilidade empresarial que a Isolux Corsán quer adotar em todos os países, entre os quais se encontram:

Cumprimento legal Integridade e transparência Eficácia e eficiência Ambientes de trabalho seguros Compromisso com a qualidade Compromisso com a prevenção à poluição

Para a obtenção destes objetivos, consolidou-se uma estrutura de Qualidade, Meio Ambiente e Se-gurança e Saúde, em cada um dos países, com responsabilidade para a implantação e acompanha-

mento dos Sistemas de Gestão e que envia à Direção Empresarial da Qualidade, PRT e Meio Ambiente, informando sobre os avanços, ne-cessidades e ações preventivas e corretivas que devem ser coloca-das em funcionamento para a me-lhoria contínua do Sistema.

Igualmente, reforçou-se o acom-panhamento da implantação dos Sistemas de Gestão nos países através de:

Esta sistemática sentou as bases para dispor de Sistemas de Ges-tão verificáveis sob as normas ISO 9001, ISO 14001 e OHSAS 18001 por empresas de reconhecido prestígio em cada um dos países onde dispomos de estrutura em-presarial. Na Isolux Corsán Méxi-co, obteve-se a certificação das três normas indicadas, iniciou-se este processo na Isolux Corsán Ar-gentina que culminará no início de 2012, e está previsto o início dos processos de certificação na Índia e Brasil.

Visitas periódicas e auditorias dos Responsáveis Corporativos da Qualidade, Prevenção de Riscos e Meio Ambiente aos diferentes projetos que estão em execução nos países, reforçando a formação e enviando os valores e os requisitos dos sistemas a todas as uni-dades de negócio.

Implantação de um sistema de envio que permite colocar ao dispor da Direção, de maneira eficiente, dados consolidados confiáveis da organização relativos aos indicadores de fre-quência de sinistros, não conformidades, auditorias e recursos.

Implantação de ferramentas informáticas que permitem o acesso online aos dados e indi-cadores de gestão.

Reuniões mensais mediante vídeoconferência com as equipes da qualidade, segurança e saúde e meio ambiente dos países com a finalidade de fazer um acompanhamento das necessidades e ações a tomar para cada projeto.

Formação e intercâmbio de experiências mediante encontros nos quais participam as equi-pes de qualidade, segurança e saúde e meio ambiente.

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Responsabilidade Social Empresarial4. Comunidade e meio ambiente

ISO 9001 (Qualidade) e ISO14001 (Meio Ambiente)

Todos os Sistemas de Gestão que a Isolux Corsán tem implantados de acordo com os standards inter-nacionais ISO 9001 e ISO 14001 estão certificados por organismos de certificação independentes e de prestígio reconhecido globalmente.

Anualmente, estes organismos independentes revisam nossos Sistemas de Gestão mediante o desenvolvimento de auditorias pre-senciais, comprovando que sua aplicação em nossos escritórios e projetos está de acordo com os standards internacionais, o que oferece a nossos clientes, em qual-quer lugar que se encontrem, e à sociedade em geral, uma garantia adicional.

Atualmente, a Isolux Corsán dispõe das seguintes certificações ISO, distribuídas entre várias de suas empresas, e com alcance limitado à Espanha:

RegistroEMAS

A fábrica de Elaborações Metálicas Emesa, assim como a Fábrica de Módulos Fotovoltaicos da T- Solar dispõem da certificação ambiental de acordo com o Regulamento EMAS, uma legislação de aplicação voluntária da UE que reconhece às empresas que implantaram um Sistema de Gestão Ambiental e adquiriram um compromisso de melhoria.

Em virtude deste compromisso, a EMESA e a T-Solar elaboram uma declaração ambiental periódica que coleta e documenta sistematica-mente o sólido desempenho das fábricas a favor da sustentabilidade ambiental, mediante o controle do impacto de todas as atividades e processos relacionados com suas linhas de produção.

Certificações internacionais

Certificados na Espanha

Empresa Certificação - Certificadora

Corsán-Corviam Construccción, S.A. ISO 9001 + ISO 14001 - AENOR

Isolux Ingeniería, S.A. ISO 9001 + ISO 14001 - AENOR

Isolux Corsán Servicios, S.A. ISO 9001 + ISO 14001 - AENOR

Global Vambrú, S.L. ISO 9001 + ISO 14001 - AENOR

Watsegur, S.A. ISO 9001 + ISO 14001 - AENOR

Elaborados Metálicos, S.A. ISO 9001 + ISO 14001 + EMAS - DNV

Corvisa Prod. Asfálticos y Anlic. S.L. ISO 9001 - DNV

Grupo Isolux Corsán, S.A. ISO 9001 + ISO14001 -AENOR

OHSAS 18001(Segurança e Saúde)

Os processos de auditoria externa permitem promover a melhoria con-tínua de nosso sistema de gestão. Por este motivo promove-se a certi-ficação das diferentes empresas que constituem o Grupo, de acordo com a especificação OHSAS 18001:2007.

As empresas pertencentes ao Grupo que contam com tal certificação são: Isolux Ingeneiría, Corsán-Corviam Construcción, Isolux Corsán Servicios e Grupo Isolux Corsán.

Ao longo do exercício de 2011, todas estas empresas submeteram-se às correspondentes auditorias periódi-cas de controle ou recertificação.

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Responsabilidade Social Empresarial4. Comunidade e meio ambiente

Compromisso coma inovação e a P & D

PESQUISA, DESENVOLVIMENTO E INOVAÇÃO

Desde sua criação, a Isolux Corsán dispõe de uma sólida experiência em projetos de P & D. Esta expe-riência lhe permitiu desenvolver um Sistema de Gestão sob a norma UNE 166.002:2006 que incentiva o desenvolvimento de projetos de P & D e Inovação Tecnológica dentro das Unidades de Negócio do Gru-po oferecendo um alto valor acres-centado a nossos clientes.

A Direção da Isolux Corsán ex-pressa seu compromisso com a inovação através da Política Em-presarial de P, D & i, que inclui os seguintes princípios:

Desenvolver e implantar um Sistema de Gestão da P, D & i adequado a nossa organização e acorde com os princípios estabelecidos na norma UNE 166.002:2006, tomando me-didas que permitam melhorar continuamente sua eficácia.

Proporcionar um quadro de re-ferência na organização para o estabelecimento de objetivos de P, D & i, sua consecução e a re-visão periódica dos mesmos.

Garantir a disponibilidade de recursos para a consecução dos objetivos de P, D & i e para conhecer e analisar os últimos avanços tecnológicos do nosso setor.

Detectar novas idéias que per-mitam o desenvolvimento de no-vos produtos e serviços.

Estimular, em nossas áreas de negócio, a cooperação com en-tidades externas que proporcio-nem conhecimentos, metodolo-gias e recursos.

O sistemade gestãodo Grupoincentiva odesenvolvimento de projetos deP&D

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Responsabilidade Social Empresarial4. Comunidade e meio ambiente

O reconhecimento mediante certi-ficação das inovações técnicas que se implantam na obra é uma prio-ridade estratégica para a área de negócio de Construção. A justifica-tiva de cada uma dessas inovações reúne-se formalmente em uma me-mória de projeto de P , D & i.

Do mesmo modo, toda atividade de pesquisa e desenvolvimento que se realiza em seus departa-mentos técnicos, é reunida em uma memória de projeto de P, D & i. Estas memórias são ela-boradas seguindo os requisitos marcados no Sistema de Gestão de P, D & i, implantado na organi-

Área de Construção

Em 2011foram apresentados6 novosprojetos deP&D&ipara certificação

zação de acordo com a norma UNE 166002:2006.

Seguidamente, as memórias de projeto de P&D&i elaboradas sob as anteriores premissas submetem-se à avaliação por parte de auditores independentes, com a finalidade de conseguir que esses projetos sejam finalmente certificados sob a norma UNE 166001:2006.

Em 2011 foram apresentados seis novos projetos de P, D & i para cer-tificação, relacionados com as áreas tecnológicas de hidráulica, estrutu-ras de concreto armado, geotecnia e fundação, e pontes.

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Responsabilidade Social Empresarial4. Comunidade e meio ambiente

A Corsán-Corviam Construcción faz parte dos órgãos de direção da Pla-taforma Tecnológica Espanhola da Construção (PTEC). A plataforma é composta pelas mais importantes instituções, organismos públicos de pesquisa, universidades e empresas do setor da construção. Dentro desta plataforma, a Corsán-Corviam Cons-trucción lidera a Linha Estratégica de Segurança e Saúde (LESS), centrada na pesquisa e desenvolvimento de novas tecnologias e soluções que au-mentem a segurança e reduzam os efeitos prejudiciais à saúde dos trabal-hadores.

Em 2011, a Corsán-Corviam Cons-trucción liderou, dentro da LESS, o lançamento de dois novos projetos da área temática da segurança e saúde:

Novos Sistemas de Prevenção Coletiva Inteligente em Ambientes Dinâmicos de Infraestruturas Linea-res (PRECOIL): com este projeto procura-se desenvolver novos sis-temas coletivos preventivos inteli-gentes de segurança baseados na utilização de sensores e tecnologias de baixo custo no pessoal, na ma-quinaria e no meio de trabalho.

Simulador para a Prevenção de Riscos Trabalhistas em 3D no setor da construção (SIPREL 3D): nes-te projeto pretende-se criar uma ferramenta que, a partir de uma análise da documentação da obra, do modelo em três dimensões da mesma e das condições em cada momento, possa determinar os riscos existentes em cada etapa e apresentá-los através do mapa de riscos pertinente.

Ambos os projetos foram apresenta-dos ao programa de ajudas INNPAC-TO 2011, do Ministério da Ciência e Inovação (MICINN). O primeiro deles (PRECOIL) recebeu a ajuda solicitada.

Igualmente, em 2011, a Corsán-Cor-viam Construcción continuou partici-pando ativamente no resto de linhas estratégicas da PTEC. Dentro da Li-nha Estratégica de Construção Sus-tentável (LECS), fez parte dos consór-cios que apresentaram os seguintes projetos para programas nacionais de ajuda à P, D & i:

Metodologia Integral de Avaliação e Minimização de Impactos Am-bientais de Infraestruturas Lineares (INFRAMB): este projeto é a conti-nuação de várias linhas de pesqui-sa do projeto CLEAM, que finalizou em 2010. Consiste no desenvolvi-mento de uma ferramenta que dê suporte à tomada de decisões, tan-to na fase de concepção como no arranque da obra, desde uma con-sideração dupla: o impacto integral da infraestrutura e o impacto as-sociado aos diferentes fatores am-bientais afetados por todas e cada uma das atividades do projeto.

Soluções Inovadoras para a Ge-ração de Modelos de Atuação Sustentável (SIGMAS): Pretende encontrar soluções significativa-mente diferenciais e de alto valor acrescentado para promover e empreender atuações replicáveis de reabilitação sustentável em cenários concretos e claramente definidos em edifícios de titulari-dade pública e de infraestruturas lineares.

Linha Estratégicade Segurança e Saúde – PTEC

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Responsabilidade Social Empresarial4. Comunidade e meio ambiente

A Corsán-Corviam Construcción é sócio fundador da Fundação PTEC e um de seus atuais patronos. A fina-lidade principal desta fundação é contribuir para o pro-gresso sustentável do setor da construção, prestando especial atenção ao incentivo da inovação a fim de ob-ter e garantir uma maior eficácia no aproveitamento dos investimentos em P, D & i no setor, promovendo uma melhoria da eficiência, da produtividade, da qualidade e da segurança, assim como uma diminuição significativa do impacto no meio ambiente e um aumento do bem-estar do cidadão.

Em 2011 a Fundação trabalhou na elaboração de uns Estatutos de funcionamento interno de seu Patronato. Com isso a fundação poderá organizar-se e realizar suas funções adequadamente, coordenando-se da for-ma mais eficaz possível com os órgãos de governo e as linhas estratégicas de pesquisa da Plataforma Tecnoló-gica Espanhola da Construção, à qual está vinculada.

Para 2012 a fundação tem previsto realizar, de maneira coordenada com a Comissão Permanente da Platafor-ma, diversas atividades encaminhadas à promoção da P, D & i em nosso setor, entre as quais cabe assinalar:

Promover a realização de cursos de formação sobre P, D & i online.

Incentivar a apresentação de novos projetos para programas de ajudas à P, D & i em 2012.

Participar em diversos foros de P, D & i. Colaborar com Organismos Públicos relacionados com a P, D & i.

Participar em várias Feiras, Congressos e Jornadas relacionadas com o setor da construção

Difundir as atividades que a Plataforma PTEC de-senvolve e colocar em funcionamento atividades que aumentem a imagem inovadora do setor.

Participar em jornadas e eventos de outras platafor-mas tecnológicas.

Desenvolver atividades de vigilância tecnológica que sejam de utilidade aos parceiros da Plataforma PTEC.

FundaçãoPTEC

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Responsabilidade Social Empresarial4. Comunidade e meio ambiente

A Isolux Corsán considera necessária a P, D & i para re-forçar seu posicionamento no negócio, acompanhar a adaptação a novos quadros de regulação e desenvolver novas linhas de negócio no campo do ciclo hidrológico da água, das energias renováveis e do meio ambiente em geral. Esta necessidade é reforçada pelo compro-misso de oferecer a melhor qualidade possível em suas atividades.

A P, D & i teve um papel fundamental tanto no segmento da água, onde os principais objetivos são a otimização energética dos processos de tratamento, regeneração de águas e dessalinização em todas suas etapas, quan-to no segmento de valorização de resíduos das estações de tratamento e rejeição de salmoura, onde se centra na melhoria da eficiência dos processos produtivos e no desenvolvimento de novas tecnologias para o tratamento de resíduos, lodos em particular. Com isso pretendemos manter nossa posição de liderança nos negócios onde atualmente operamos, mantendo nossa posição com-petitiva e permitindo-nos o crescimento a longo prazo.

A Isolux Corsán, através de sua Direção de Meio Am-biente, colabora de maneira ativa na Plataforma Tecnoló-gica da Água (PTA) a qual pertence o que se traduziu em incentivo de numerosos projetos cujo foco fundamental

A imprescindível P, D & i na área de Engenhariasão as águas residuárias e, em especial, na redação do Projeto País que apresentou a PTA para seu envio à Co-missão Europeia.

Fruto desta vocação de liderança na inovação no setor de águas, em 2011 concluiu-se com sucesso o projeto iniciado em 2009:

Desenvolvimento de um processo de eletrólise bio-catalítica para águas residuárias. Projeto de P, D & i de 2 anos de duração, com uma ajuda concedida pelo CDTI e em colaboração com a Universidade de Leão, que conseguiu amplamente os objetivos de tratamento definidos no projeto e para o qual já se planeja sua continuidade.

Em 2011, a Isolux Corsán recebeu novas ajudas por parte de organismos públicos que promoveram a conti-nuidade dos planos de pesquisa estabelecidos no Gru-po e deram começo aos seguintes projetos:

ADECAR. Aplicação da Desionização Capacitiva às águas residuárias, Projeto de P, D & i, financiado pelo Ministério da Ciência e Inovação através do Subprogra-ma INNPACTO, de três anos de duração cujo objetivo é desenvolver a tecnologia de desionização capacitiva,

A Isolux CorsáncolaboraativamentenaPlataformaTecnológicada Água

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Responsabilidade Social Empresarial4. Comunidade e meio ambiente

aplicável à regeneração de águas residuárias urbanas e industriais, doces e salobres, para eliminar de manei-ra eficiente nutrientes —que podem ser considerados macropoluentes— dissolvidos, em particular, iones de nitrogênio e fósforo, assim como sulfatos, boro, lítio e arsênico.

ADIF. Dentro do setor ferroviário, no qual a Isolux Cor-sán tem uma ampla trajetória em projetos de P, D & i, a empresa assinou em dezembro de 2011 um acor-do-quadro de colaboração com o Administrador de Infraestruturas Ferroviárias em Espanha (ADIF) para a colaboração conjunta em atividades de pesquisa, des-envolvimento tecnológico e inovação no Centro de Tec-nologias Ferroviárias que a ADIF tem em Málaga.

O objetivo do acordo é cooperar na colocação em ope-ração de projetos de P, D & i que contribuam para au-mentar a competitividade das empresas espanholas em matéria ferroviária e posicionar o transporte ferroviário espanhol na frente da vanguarda tecnológica europeia e mundial.

A colaboração inclui a execução de projetos e progra-mas de pesquisa, o assessoramento recíproco, a for-mação de pessoal pesquisador e técnico e a criação

Em 2011concluiu-seo projetode sistemade controlepara usinassolaresfotovoltaicasiniciado em2008

de consórcios público-privados para a apresentação de projetos de P, D & i em convocações de ajudas ou propostas conjuntas de licitações nacionais e in-ternacionais.

Uma comissão mista será a encarregada de super-visionar os avanços em cada área de trabalho assim como de identificar novos projetos. As principais linhas de pesquisa se centrarão em sistemas de recuperação de energia, sistemas de controle distribuído para subes-tações elétricas, subestações elétricas multitensão para alimentação em corrente contínua e corrente alterna ou software específico para aplicativos integrados à plata-forma Davinci.

Aproveitando a liderança da Isolux Corsán na promoção e execução de instalações solares fotovoltaicas e a am-pla trajetória do Grupo em sistemas de controle e auto-matização, em 2011 concluiu-se o projeto de “Sistema de controle para usinas solares fotovoltaicas”, iniciado em 2008, financiado pelo Ministério da Indústria, Turis-mo e Comércio, através do qual se conseguiu conceber e colocar em funcionamento um sistema de controle solar fotovoltaico líder no mercado, com mais de cento e oitenta mil sinais administrados em mais de trinta lo-calizações.

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Responsabilidade Social Empresarial4. Comunidade e meio ambiente

No último ano, o departamento de comunicação externa da Isolux Corsán centrou seus esforços em conseguir um posi-cionamento corporativo de acordo com a expansão de ne-gócio da empresa. A atividade comunicativa cresceu con-sideravelmente fora de nossas fronteiras (59% são notícias internacionais), o que se traduz em uma maior presença em meios online, tanto generalistas como especializados.

Em 2011 o Grupo liderou a maioria das informações publi-cadas, com uma pró-atividade que superou amplamente os valores de anos anteriores (79% das notícias foram ge-radas pela empresa).

Em coerência com a estratégia de comunicação dos últi-mos anos, a Isolux Corsán aposta em uma gestão trans-parente e responsável na relação com os meios de comu-nicação, algo que se fez extensivo este ano tanto nos meios nacionais quanto internacionais.

Presença em meios

Ao longo de 2011 foram contabilizadas*, em meios, o total de 3.440 informações sobre a Isolux Corsán, o que representa um crescimento de 157% no que diz respeito ao ano anterior.*Estimativa efetuada sobre as informações recebidas atra-

vés do serviço de clipping da GBA.

A empresa foi mencionada em 14.299 ocasiões, multiplicando por cinco o número de menções de todo o ano de 2010.

Maior presença internacional

Em 2011 a repercusão mediática do Grupo teve uma marcada presença em meios internacionais. Sendo 59% das informações (2.029 notícias) publicadas em meios estrangeiros. Além do volume de impactos inter-nacionais, destaca-se a presença da Isolux Corsán em meios setoriais e estratégicos de países chave para a empresa como os EUA, a Índia ou Brasil.

Informações por tipo de meio

Em um contexto de comunicação global, os apareci-mentos da Isolux Corsán detectados na rede cresceram de maneira coerente com a estratégia de internaciona-lização. Do total de informações identificadas sobre a empresa, 92% (3.179 notícias) correspondem a meios online* e 8% (261 notícias) à imprensa escrita.

Comunicação Institucional

Em 2011, a Isolux Corsán reforçou sua presença ins-titucional participando e colaborando na organização de mais de 30 eventos em todo o mundo: Espanha, Argentina, Argélia e México foram os países mais des-tacados neste âmbito.

A comunicação institucional girou não só em torno da própria atividade da Isolux Corsán através de inau-gurações, primeiras pedras ou visitas de autoridades à obras, mas também através da gestão da parti-cipação de nossa empresa em foros e jornadas de caráter internacional tais como o Congresso Mundial de Rodovias no México ou o Salão Internacional de Energias Renováveis de Orã.

Comunicação externa

Apostamosem umagestãotransparentena relaçãocom osmeios

Informações por tipo de meio

Imprensa

20%Online

80%

Primeiro trimestre

Segundo trimestre

Terceiro trimestre

Quarto trimestre 57

48

98

63

286

251

274

262

ImprensaOnline

*As notícias internacionais são seguidas através das edições digitais.

Page 132: Relatorio Anual 2011

133

Responsabilidade Social Empresarial4. Comunidade e meio ambiente

Prêmios eReconhecimentos

A Isolux Corsán recebe o prê-mio à Transação do Ano de Pro-ject Finance 2011 por WETT.

A Isolux Corsán é a ganhadora dos Prêmios Potência à melhor obra ou projeto 2011.

A Isolux Corsán é galardoada no 50 Aniversários do ICADE.

A Isolux Corsán realiza a ins-talação elétrica do navio North Sea Giant, premiado como o melhor offshore do mundo.

A Isolux Corsán recebe o ga-lardão Infrastructure Investor Awards 2011 Asia Pacific infras-tructure developer of the year.

A T-Solar recebe o prêmio ao me-lhor “Project Finance” latino-ameri-cano pelo financiamento de suas usinas fotovoltaicas em Peru.

Page 133: Relatorio Anual 2011

134

Responsabilidade Social Empresarial4. Comunidade e meio ambiente

Relações institucionais

Janeiro

• Inauguração da reforma do Porto do Carmen, Lanzarote – Espanha

• Inauguração da Delegacia de Castellón – Espanha• Primeira Pedra do Trecho Tolosa - Hernialde da Y basca,

Vizcaya – Espanha• Inauguração da ampliação e reforma do Museu Arqueológico

de Córdoba – Espanha

Fevereiro

• Inauguração da Rodovia Vallehermoso – Arure Las Palmas- Espanha

• Primeira Pedra do Edifício dos Juízados de Plasencia – Espanha

• Visita do Ministro do Fomento às obras do tem AVE em Granada – Espanha

Março

• Inauguração do Estacionamento de Santa Bárbara, Cádiz - Espanha

• Ato de Assinatura do Convênio de Soterramento Linha 3 de Suburbanos em Getafe - Espanha

• Inauguração da ETAP de Samora - Espanha• Inauguração da ETAP de Tomelloso - Espanha• Primeira Pedra do Mercado de Tarragona - Espanha• Inauguração da Ponte Santa Teresa, Valladolid - Espanha• Visita à Dessalinizadora de Moncófar, Castellón - Espanha• Visita do Secretário de Estado dos Transportes às obras do

Aeroporto de Lavacolla, Santiago de Compostela - Espanha• Inauguração da Estação de Tratamento de Borox em Toledo

- Espanha

Abril

• Feira do Emprego Futurcivil, Barcelona - Espanha• Feira do Emprego Induforum, Madri - Espanha

Maio• Inauguração da Restauração do Edifício Aduana Taylor e sua

conversão em Museu. Buenos Aires - Argentina• Feira Elétrica 2011 no Gabão

134

Isolux Corsán galardoada no 50 aniversário do ICADE | MADRI

Page 134: Relatorio Anual 2011

135

Responsabilidade Social Empresarial4. Comunidade e meio ambiente

Junho

• Inauguração da Central Hidroelétrica Salto Andersen - Argentina • V Jornadas Internacionais de Engenharia de Alta Velocidade em

Córdoba - Espanha

Julho

• Entrega de 138 residências de Proteção Oficial do Plano Jovem de Residência de Alcorcón - Espanha

Agosto

• Primeira Pedra dos Estacionamentos da nova sede judicial em Las Palmas - Espanha

Setembro

• Inauguração do novo terminal do Aeroporto de Lavacolla, Santiago de Compostela - Espanha

• Ato de Encontro das Frentes de Escavação do Túnel Ganzelai da Y Basca - Espanha

• Visita da Secretária de Saúde do Governo da Andaluzia às obras do Estacionamento do Hospital Universitário Virgen de las Nieves em Granada - Espanha

• Congresso Mundial de Rodovias - México

Outubro

• Salão Internacional de Energias Renováveis em Orã - Argélia• Foro Emprego Universidade Pontifícia de Comillas em Madri -

Espanha• Inauguração da Ponte Vaguada de las Llamas, Santander -

Espanha

Novembro

• Inauguração da Linha de extra alta tensão 500 kV Calingasta - Rodeo/Iglesia - Argentina

Dezembro

• Inauguração do terceiro Anel Viário da A Coruña - Espanha

135

Page 135: Relatorio Anual 2011

136

Publicado por: Isolux Corsán

Direção Geral de Recursos Corporativos

Comunicação Externa

Caballero Andante, 8

28021 Madri

www.isoluxcorsan.com

Criação e design: Torres y Carrera

Imprime: Varoprinter

Depósito legal:

Impresso em papel procedente de bosques gerenciados de forma responsável.

270

Page 136: Relatorio Anual 2011

137

Page 137: Relatorio Anual 2011
Page 138: Relatorio Anual 2011
Page 139: Relatorio Anual 2011

138

Relatório Económico

01. Demonstrações financeiras consolidadas

GRUPO ISOLUX CORSÁN, S.A. E SOCIEDADES CONTROLADAS

Demonstrações financeiras consolidadas em 31 de dezembro de 2011e relatório de gestão de 2011

Page 140: Relatorio Anual 2011

139

Relatório Económico

01. Demonstrações financeiras consolidadas

Page 141: Relatorio Anual 2011

140

Relatório Económico

01. Demonstrações financeiras consolidadas

Nota Página Balanço patrimonial consolidado 142 Demonstração de resultados consolidados 144 Demonstração do resultado abrangente consolidado 145 Demonstração consolidada das variações do patrimônio líquido 146 Demonstração de fluxos de caixa consolidados 148 Relatório das Demonstrações Financeiras Consolidadas 1511 Informação geral 1512 Resumo das principais políticas contábeis 153 2.1. Bases de preparação 153 2.2. Princípios de consolidação 155 2.3. Transações em moeda estrangeira 157 2.4. Imobilizado corpóreo 158 2.5. Investimentos imobiliários 159 2.6. Ativos intangíveis 1592.7. Ativos concessionados e Imobilizados afetos a projetos 160 2.8. Custos por juros 1612.9. Impairment de ativos não financeiros 162 2.10. Ativos financeiros 1622.11. Instrumentos financeiros derivativos e atividades de hedge 164 2.12. Estoques 165 2.13. Contas a receber de clientes e demais contas a receber 165 2.14. Caixa e equivalentes a caixa 165 2.15. Capital social 165 2.16. Receita diferida 166 2.17. Fornecedores e outras obrigações 166 2.18. Instrumentos financeiros compostos 166 2.19. Empréstimos bancários 166 2.20. Impostos correntes e diferidos 167 2.21. Benefícios a empregados 167 2.22. Provisões 168 2.23. Reconhecimentos da receita 168 2.24. Arrendamentos 1712.25. Ativos não circulantes (ou grupo de alienação) disponíves para a venda 172 2.26. Distribuição de dividendos 172 2.27. Meio ambiente 172 2.28. Resultado operacional 1722.29. Ativos biológicos 1722.30. Informação financeira por segmentos 1723 Gestão do risco financeiro 173

Page 142: Relatorio Anual 2011

141

Relatório Económico

01. Demonstrações financeiras consolidadas

4 Estimativas e julgamentos contábeis 179 5 Informações financeiras por segmento de negócios 1826 Imobilizado corpóreo 1867 Agio (Goodwill) e outros ativos intangíveis 1888 Ativos concessionados e Imobilizados afetos a projetos 1929 Investimentos por equivalência patrimonial 19710 Investimentos financeiros 19911 Instrumentos financeiros derivativos 20012 Contas a receber de clientes e demais contas a receber 20513 Estoques 20714 Caixa e equivalentes de caixa e Ativos financeiros ao valor justo por meio do resultado 20815 Capital social, prémio de emissão e reserva legal 20916 Diferenças de conversão acumuladas 21017 Lucros acumulados e participações não dominantes 21118 Fornecedores e outras obrigações 21319 Empréstimos bancários 21520 Impostos diferidos 21921 Provisões para outras obrigações e encargos 22322 Receitas/ Vendas 22423 Materiais consumidos e outros custos externos 22424 Outras receitas e despesas 22425 Despesas de benefícios a empregados 22526 Arrendamento operacionais 22627 Receitas e despesas financeiras 22728 Imposto sobre os lucros 22829 Lucro por ação 23030 Dividendos por ação 23031 Compromissos, contingências e garantias outorgadas 23132 Combinação de negócios 23233 Transações com partes vinculadas 23534 Pagamentos baseados em ações 24235 Negócios conjuntos 24336 Uniões temporárias de empresas (UTEs) e Consórcios 24437 Meio ambiente 24638 Eventos subsequentes à data do balanço 24639 Honorários dos auditores de contas 246 Anexo I 247 Anexo II 255 Anexo III 256 Anexo IV 257

Page 143: Relatorio Anual 2011

142

Relatório Económico

01. Demonstrações financeiras consolidadas

Nota 31 de dezembro de 2011

31 de dezembro de 2010

ATIVO

Ativo não circulante

Imobilizado corpóreo 6 190.359 203.834

Goodwill 7.1 577.436 487.114

Ativos intangíveis 7.2 24.889 66.509

Investimentos imobiliários 14.574 -

Ativos intangíveis afetos a projetos 8.1 2.451.377 1.400.922

Outros imobilizados afetos a projetos 8.2 1.488.601 252.201

Investimentos em sociedades por equivalência patrimonial 9 34.634 178.996

Investimentos financeiros 10 10.956 11.512

Contas a receber de clientes e demais contas a receber 12 124.759 69.093

Imposto diferido ativo 20 232.618 115.886

Instrumentos financeiros derivativos 11 1.155 4.287

5.151.358 2.790.354

Ativo circulante

Estoques 13 357.725 427.860

Contas a receber de clientes e demais contas a receber 12 1.886.931 1.941.875

Instrumentos financeiros derivativos 11 6.201 4.710

Ativos financeiros ao valor justo por meio do resultado 14.2 14.447 2.300

Caixa e equivalentes de caixa 14.1 674.366 937.555

2.939.670 3.314.300

Total do ativo 8.091.028 6.104.654

Balanço patrimonial consolidado (em milhares de euros)

As notas 1 a 39 do Relatório e dos Anexos I a IV são parte integrante destas demonstrações financeiras consolidadas.

Page 144: Relatorio Anual 2011

143

Relatório Económico

01. Demonstrações financeiras consolidadas

Nota 31 de dezembro de 2011

31 de dezembro de 2010

PATRIMÔNIO LÍQUIDO

Patrimônio líquido capital e reservas atribuíveis aos acionistas da controladora

Capital social 15 17.463 17.463

Prémio de emissão 15 468.413 469.163

Reserva legal 15 10.564 8.207

Reserva de hedge 11 (60.741) (36.316)

Diferenças acumuladas de conversão 16 (30.262) 38.119

Prejuízos acumulados 17 197.558 199.710

602.995 696.346

Participação dos não controladores 17 293.318 74.728

Total do patrimônio líquido 896.313 771.074

PASSIVO

Passivo não circulante

Empréstimos 19 929.930 877.564

Financiamento de projetos 8.3 2.257.823 1.012.530

Instrumentos financeiros derivativos 11 174.359 47.647

Imposto diferido passivo 20 142.879 66.752

Provisões para outras obrigações e encargos 21.1 47.060 47.167

Outras contas a pagar 18 418.897 41.028

3.970.948 2.092.688

Passivo circulante

Empréstimos 19 449.058 372.804

Financiamento de projetos 8.3 358.342 222.480

Fornecedores e outras contas a pagar 18 2.303.064 2.559.171

Imposto corrente passivo 28.224 21.779

Instrumentos financeiros derivativos 11 24.400 12.559

Provisões para outras obrigações e encargos 21.2 60.679 52.099

3.223.767 3.240.892

Total do passivo 7.194.715 5.333.580

Total do Passivo e patrimônio líquido 8.091.028 6.104.654

As notas 1 a 39 do Relatório e dos Anexos I a IV são parte integrante destas demonstrações financeiras consolidadas.

Balanço patrimonial consolidado(em milhares de euros)

Page 145: Relatorio Anual 2011

144

Relatório Económico

01. Demonstrações financeiras consolidadas

Exercício finalizado em 31 de dezembroNota 2011 2010

Receita operacional 3.371.940 3.239.786

Receitas / Vendas 22 3.200.700 3.188.740

Outras receitas operacionais 24 55.166 44.995

Variação de estoque (2.331) 5.034

Trabalhos realizados pelo Grupo para o seu imobilizado 118.405 1.017

Despesas operacionais (3.106.047) (3.032.084)

Materiais consumidos e outras despesas externas 23 (2.251.624) (1.864.095)

Despesa de benefícios a empregados 25 (378.925) (379.270)

Amortizações e custos por perdas de imparidade 6, 7, 8 y 2.5 (119.169) (86.692)

Alteração de provisões de operações comerciais (7.672) (16.804)

Outras despesas operacionais 24 (348.657) (685.223)

Resultado operacional 265.893 207.702

Despesas financeiras 27 (300.810) (171.743)

Receitas financeiras 27 83.530 56.022

Resultado financeiro líquido 27 (217.280) (115.721)

Participação nos lucros (prejuizos)de sociedades por equivalência patrimonial 9 (15.787) (7.072)

Lucro antes do imposto de renda e da contribuição social 32.826 84.909

Imposto de renda e contribuição social 28 (27.350) (20.949)

Lucro líquido do exercicio 5.476 63.960

Atribuível a:

Acionistas da Companhia 24.069 63.155

Participação dos não controladores 17 (18.593) 805

5.476 63.960

Lucro por ação atribuível aos acionistas da Companhia durante o exercício – Básicos e diluídos (Euros por ação)

29 0,27 0,72

Demonstração de resultados consolidada(em milhares de euros)

As notas 1 a 39 do Relatório e dos Anexos I a IV são parte integrante destas demonstrações financeiras consolidadas.

Page 146: Relatorio Anual 2011

145

Relatório Económico

01. Demonstrações financeiras consolidadas

Exercício finalizado em 31 de dezembro Nota 2011 2010

Lucro/(Perda) do exercício 5.476 63.960

Outros lucros abrangentes:

Variação devida à conversão das demonstrações financeiras no estrangeiro

16(76.489) 34.819

Variação no valor justo de hedges de fluxos de caixa 11 (109.179) (54.609)

- Efeito fiscal 20 33.987 15.245

Transferência de hedges de fluxos de caixa para o resultado 11 20.897 21.952

- Efeito fiscal 20 (6.269) (6.545)

Hedges de fluxos de caixa líquidos (60.564) (23.957)

Prejuízo abragente do período atribuível a: (131.577) 74.822

Acionistas da Controladora (101.459) 68.129

Participação dos não controladores (30.118) 6.693

Demonstração do resultado abrangente consolidado correspondente aos exercicios finalizados em 31 de dezembro de 2011 e 2010 (em milhares de euros)

As notas 1 a 39 do Relatório e dos Anexos I a IV são parte integrante destas demonstrações financeiras consolidadas.

Page 147: Relatorio Anual 2011

146

Relatório Económico

01. Demonstrações financeiras consolidadas

Atribuíveis aos acionistas da controladora

Capital Social

(Nota 15)

Prémio de emissão(Nota 15)

Reserva Legal

(Nota 15)

Reserva de hedge (Nota 11)

Diferençaacumulada

de conversão(Nota 16)

Lucrosacumulados (Nota 17)

Participaciones no dominantes

(Nota 17)

TotalPatrimônio

Líquido

Saldo em 31 de dezembro de 2010 17.463 469.163 8.207 (36.316) 38.119 199.710 74.728 771.074

Resultado do Exercício - - - - - 24.069 (18.593) 5.476

Hedges de Fluxos de caixa líquidos - - - (57.147) - - (3.417) (60.564)

Diferenças de conversão de moeda estrangeira

- - - - (68.381) - (8.108) (76.489)

Total de outros resultados abragentes - - - (57.147) (68.381) - (11.525) (137.053)

Total do resultado abragente do exercício

- - - (57.147) (68.381) 24.069 (30.118) (131.577)

Outras movimentações (Incentivos; líqui-dos efeito fiscal)

- - - 32.722 - 5.386 248.708 286.816

Distribuição do resultado de 2010 (Nota 17) - (750) 2.357 - - (31.607) - (30.000)

Saldo em 31 de dezembro de 2011 17.463 468.413 10.564 (60.741) (30.262) 197.558 293.318 896.313

As notas 1 a 39 do Relatório e dos Anexos I a IV são parte integrante destas demonstrações financeiras consolidadas.

Demonstração consolidada das variações do patrimõnio líquido - Exercicio 2011(em milhares de Euros)

Page 148: Relatorio Anual 2011

147

Relatório Económico

01. Demonstrações financeiras consolidadas

Atribuíveis aos acionistas da controladora

Capital Social

(Nota 15)

Prémio de emissão(Nota 15)

Reseva Legal

(Nota 15)

Reserva de hedge

(Nota 11)

Diferençaacumulada

de conversão(Nota 16)

Lucrosacumulados (Nota 17)

Participação dos não

controladores (Nota 17)

TotalPatrimônio

Líquido

Saldo em 1 de dezembro de 2009 17.463 469.763 5.850 (13.663) 10.492 183.088 52.457 725.450

Resultado do Exercício - - - - - 63.155 805 63.960

Hedges de Fluxos de caixa Líquidos - - - (22.653) - - (1.304) (23.957)

Diferenças de conversão de moeda estrangeira

- - - - 27.627 - 7.192 34.819

Total de outros resultados abragentes - - - (22.653) 27.627 - 5.888 10.862

Total do restulado abragente do exercício

- - - (22.653) 27.627 63.155 6.693 74.822

Outras movimentações (Incentivos; liquidos efeito fiscal) (Nota 34)

- - - - - (19.266) - (19.266)

Outras movimentações - - - - - (1.510) 15.578 14.068

Distribuição do resultado de 2009 (Nota17) - (600) 2.357 - - (25.757) - (24.000)

Saldo em 31 de dezembro de 2010 17.463 469.163 8.207 (36.316) 38.119 199.710 74.728 771.074

As notas 1 a 39 da memória e Anexos I a IV fazem parte integrante destas demonstrações financeiras consolidadas.

Demonstração consolidada das variações do patrimõnio líquido - Ejercicio 2010(em milhares de Euros)

Page 149: Relatorio Anual 2011

148

Relatório Económico

01. Demonstrações financeiras consolidadas

Exercício finalizado em 31 de dezembroNotas 2011 2010

Fluxos de caixa das atividades operacionais

Resultado do exercício antes dos impostos 32.826 84.909

Ajustes para:

- Amortizações e perdas por impairment 6,7,8 y 2.5 119.169 86.692

- Alterações das previsões de operações comerciais 7.672 16.804

- Lucros na venda de imobilizados corpóreos afetos a projetos 24 - (26.562)

- Valor recebido pela venda de imobilizado 687 -

- Participação no resultado de sociedades por equivalência patrimonial 9 15.787 7.072

- Resultado financeiro líquido 27 217.280 115.721

- Remuneração financeira ativos concessionados atribuídos a projetos 8.1 (71.044) -

- Outros ajustes ao resultado 24 (4.533) -

Subtotal 285.018 199.727

Variação no capital circulante:

- Estoques 64.226 (79.893)

- Contas a receber de clientes e demais contas a receber 61.124 (306.058)

- Ativos financeiros ao valor justo com alterações nos resultados (14.119) (1.796)

- Fornecedores e outras obrigações (257.505) 318.774

- Provisões para outras obrigações e encargos 911 14.139

- Outras variações - (4.303)

Caixa gerado nas operações 172.481 225.499

- Impostos pagos (28.922) (16.997)

Caixa líquido (Fluxo) gerado pelas atividades operacionais 143.559 208.502

Fluxo de caixa das atividades de investimento

- Saída líquida de caixa por combinações de negócios 32 (60.869) -

- Aquisição de imobilizado incorpóreo e de ativos intangíveis (21.599) (46.615)

- Receitas pela venda de imobilizado e de ativos intangíveis 3.789 1.415

- Aquisição de imobilizado afeitos a projetos (1.019.949) (506.019)

- Variação líquida de outras contas a pagar a longo prazo 16.930 -

- Receitas por venda de imobilizados afetos a projetos - 256.535

- Aquisição e inv. em sociedades por equivalência patrimonial (3.035) (1.374)

- Variação líquida de outras contas a receber (7.440) (6.061)

- Juros recebidos e outras receitas financeiras 47.027 2.002

Caixa líquida aplicada nas atividades de investimento (1.045.146) (300.117)

Demonstração de fluxos de caixa consolidados(Em milhares de Euros)

Page 150: Relatorio Anual 2011

149

Relatório Económico

01. Demonstrações financeiras consolidadas

Exercício finalizado em 31 de dezembroNotas 2011 2010

Fluxos de caixa de atividades de financiamento

- Obtenção de empréstimos bancários 275.421 467.030

- Restituição de empréstimos bancários (77.943) (124.616)

- Receitas de financiamento de projetos 652.730 505.863

- Reembolso de financiamento de projetos (104.843) (58.037)

- Outros instrumentos de dívida 43.135 -

- Juros pagos (246.638) (161.718)

- Contribuições participação dos não controladores 128.711 -

- Dividendos pagos (30.000) (24.000)

Caixa líquida (aplicada nas) gerada pelas atividades de financiamento 640.573 604.522

Variação líquida de caixa e equivalentes a caixa (261.014) 512.907

Caixa e equivalentes de caixa no inicio do exercício 937.555 420.778

Diferenças cambiais incluídas na variação líquida do exercício (2.175) 3.870

Caixa e equivalentes de caixa no fim do exercício 14.1 674.366 937.555

As notas 1 a 39 do Relatório e dos Anexos I a IV são parte integrante destas demonstrações financeiras consolidadas.

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01. Demonstrações financeiras consolidadas

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01. Demonstrações financeiras consolidadas

Relatório das demonstrações financeiras consolidadas(En milhares de Euros)

Informação geral1O GRUPO ISOLUX CORSÁN, S.A. (em adiante a Socie-dade) é uma sociedade que no fim do exercício 2011 conta com um grupo (em adiante o Grupo), formado por: Grupo Isolux Corsán, S.A., sociedade dominante, e as suas controladas e coligadas. Adicionalmente, o Grupo participa junto com outras entidades ou partí-cipes em negócios conjuntos, bem como em uniões temporárias de empresas (adiante UTE’s). Os Anexos I, II, III e IV a estas notas incluem informação adicional relativa às entidades incluídas no perímetro de con-solidação. As empresas do Grupo têm participações inferiores a 20% do capital em outras entidades sobre as quais não têm influência significativa, com exceção do que se explica na nota 9. O Grupo tem as suas ati-vidades e vendas principais na Espanha e América La-tina, e encontram-se em fase de expansão em diver-sos países da Ásia, da África e da América do Norte.

Para o efeito da preparação das demonstrações fi-nanceiras consolidadas, entende-se que existe um grupo quando a dominante dispõe de uma ou mais entidades controladas, sobre as quais detém o contro-lo, de forma direta ou indireta. Os princípios aplicados na elaboração das demonstrações financeiras conso-lidadas do Grupo, bem como o perímetro de consoli-dação, constam na Nota 2.2.

No Anexo I a estas notas constam os dados de iden-tificação das sociedades controladas incluídas no pe-rímetro de consolidação pelo método de integração global.

No Anexo II a estas notas constam os dados de iden-tificação das entidades associadas incluídas no perí-metro de consolidação pelo método de participação.

No Anexo III a estas notas constam os dados de iden-tificação dos negócios conjuntos incluídos no períme-tro de consolidação pelo método de integração pro-porcional.

Por outro lado, tanto a Sociedade dominante quanto certas sociedades controladas participam em UTEs, sendo incluídas nas respetivas sociedades os dados correspondentes às UTEs através da integração pro-porcional dos saldos de ativos, passivos, despesas e receitas. No Anexo IV inclui-se uma discriminação das UTEs nas quais participam as sociedades do Grupo.

As variações no perímetro de consolidação que tive-ram lugar no decorrer do exercício 2011 são as se-guintes:

❱ Constituição das seguintes sociedades: I.C. Pla-za de Benalmádena Canarias, Líneas de Tabua-te Transmisora de Energía LTDA, Isolux Projetos Investimentos e Participaçoes LTDA, Residuos

Ambientales de Galicia S.L., Societat Superficia-ria Preventius Zona Franca S.A., Isolux Infrastruc-ture, S.A. e Ciudad de la Justicia de Córdoba S.A.

❱ Aumento de participação de 33,33% a 100% de Cachoeira Paulista T. Energia S.A., enquanto no caso do Grupo T-solar Global, S.A., o Grupo au-menta a sua participação de 19,80% a 58,84%. (Nota 32).

❱ Venda da participação de 33,33% em Porto pri-mavera Transmisora Energía S.A. e Vila do Con-de Transmisora Energia S.A. (Veja nota 8).

As variações no perímetro de consolidação que tive-ram lugar no decorrer do exercício 2010 são as se-guintes:

❱ Constituição das seguintes sociedades: Isolux Corsán Concesiones de México, S.A. de C.V., Iso-lux Corsan Energy Cyprus Limited, Isolux Corsan Power Concessions India Private Limited, Mainpuri Power Transmission Private Limited, Isolux Corsán Concessions India Privated Limited, Soma Isolux Varanasi Aurangabad Tollway Private Limited, Iso-lux Soma and Unitech JV, Isolux Corsán Brasileña de Infraestructuras, S.L., ICI Soma JV, Carreteras Centrales de Argentina, S.A., Wett Holdings LLC., Eclesur, S.A., Empresa Concesionaria Líneas Elétri-cas del Sur, S.A., Isolux Corsán Renovables, S.A., Isolux Corsán Panamá, S.A., Hixam Gestión de Aparcamientos III, S.L., Isolux Corsán Arabia Saudí, LLC e Isolux Corsán Gulf, LLC.

❱ Compra das seguintes sociedades: AB Alterna-tive Investment, B.V., ICC Sandpiper, B.V., Isolux Corsán Participaciones de Infraestructura Ltda., Isolux Corsán Participaciones en Viabahía Ltda.

❱ Aumento de participação de 70% a 80,7% em Infinita Renovables, S.A.

❱ Diminuição da participação de 100% a 70% en Luxeol S.L. e de 75% a 55% em Viabahia Con-cessionaria de Rodovias, S.A.

❱ Venda dos negócios conjuntos no Brasil (veja nota 8.1) venda das participadas Infinita Renova-bles Patagonía S.A. e Aparcamientos IC Gomez Ulla, S.L.

❱ Além disso, a sociedade Isolux de México, S.A. de C.V. absorveu a sociedade Isolux Corsán Construcción S.A de C.V. durante o exercício.

No dia 17 de dezembro de 2004 foi constituída a so-ciedade que, depois de várias modificações, é deno-

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01. Demonstrações financeiras consolidadas

minada Grupo Isolux Corsán, S.A. A Sociedade é ca-beça de um Grupo que é continuador das atividades do Grupo Isolux Wat, grupo com uma amplia trajetória no mercado espanhol e cuja principal atividade era a engenharia e no início do ano de 2005, este Grupo se fusionou com o Grupo Corsán Corviam, que, a sua vez, apresentava um prestígio reconhecido e cuja principal atividade era a construção. Fruto desta fusão levada a cabo no ano de 2005 surgiu o Grupo Isolux Corsán.

A sede social do Grupo Isolux Corsán, S.A. encontra-se na Calle Caballero Andante nº 8, 28021 Madrid (Es-panha). A sociedade está inscrita na Conservatória do Registo Comercial de Madrid, no tomo 20.745, livro 0, secção 8, fólio 194, folha M-367466, inscrição 11. A última adaptação e refundição dos seus estatutos está inscrita no tomo 20.745, livro 0 da Secção 8, fólio 189, folha M-367466, inscrição Nº 7.

O grupo Isolux Corsán, S.A., desenvolve o seu negócio tanto no mercado nacional, quanto no mercado inter-nacional. As principais atividades deste grupo (desen-volvidas pela própria sociedade ou pelas suas contro-ladas) são as seguintes:

❱ Estudos de engenharia, montagens industriais e fabricação de elementos necessários para estas, instalações integrais e construção.

❱ Fabricação, comercialização e representação de produtos elétricos, eletrónicos, eletromecânicos, informáticos, industriais, maquinaria e aparelha-gem.

❱ Prestação de qualquer tipo de serviços de con-sultoria, auditoria, inspeção, medição, análise, decisão, investigação e desenvolvimento, design, projeto, planificação, fornecimento, execução, instalação e montagem, direção e supervisão de projetos e obras, testes, ensaios, entrada em fun-cionamento, controle e avaliação, manutenção e reparação, em instalações integrais, instalações elétricas e eletrónicas, de climatização e ven-tilação, fluidos sanitários, de gás, elevadores e monta-cargas, contra incêndios, de deteção, de hidráulica de águas, de sistemas de informação, de mecânica e industriais, comunicações, ener-gia, ambiente e linhas, subestações e centrais de energia.

❱ Construção completa, reparação, conservação e manutenção de qualquer tipo de obras, bem como de qualquer género de instalações e mon-tagens.

❱ Compra e venda, arrendamento e exploração a qualquer título de bens imóveis ou de direitos reais sobre estes.

❱ Posse, gestão e direção de valores e partici-pações representativas de capital de qualquer entidade.

O Grupo opera principalmente através das seguintes linhas de negócio:

❱ Construção: Inclui a construção de todo o tipo de obras civis e edificação residencial e não re-sidencial.

❱ Engenharia e Serviços Industriais: Esta linha de negócio inclui as atividades de Engenha-

ria, Energia, Telecomunicações, Instalações e Meio Ambiente.

❱ Concessões: O Grupo é titular de concessões de infraestruturas terrestres, tais como autopis-tas e parques de estacionamento, e igualmente de infraestruturas elétricas, tais como linhas de transmissão de alta tensão e centrais de geração de energia.

❱ Energias renováveis: Atividade no âmbito dos biocombustíveis.

Durante o exercício de 2011, o Grupo inicia um pro-cesso de abertura de capital, que afeta a divisão de concessões e energia solar-fotovoltaica, na Bolsa de São Paulo (Brasil), tendo obtido o registo de “Socie-dade Aberta” em dezembro, embora ainda não tenha emitido valores à data de formulação das presentes demonstrações financeiras consolidadas.

Estas demonstrações financeiras consolidadas foram elaboradas pelo Conselho de Administração em 26 de março de 2012. Os Administradores apresentarão estas demonstrações financeiras consolidadas na Assembleia Geral de Acionistas e é de esperar que sejam aprovadas sem alterações.

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01. Demonstrações financeiras consolidadas

Resumo das principais políticas contabéis

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A seguir descrevem-se as principais políticas conta-béis adotadas na preparação destas demonstrações financeiras consolidadas. Estas políticas foram aplica-das uniformemente a todos os exercícios apresenta-dos nestas demonstrações financeiras consolidadas.

2.1. Base de preparação

As demonstrações financeiras consolidadas do Gru-po em 31 de dezembro de 2011 foram preparadas em conformidade com as International Financial Repor-ting Standards (IFRS), adotadas para a sua utilização na União Europeia, aprovadas pelos Regulamentos da Comissão Europeia (IFRS-UE) e que estão em vigor a 31 de dezembro de 2011. A data da primeira aplicação das IFRS para o grupo foi no 1 de Janeiro de 2006.

As políticas indicadas seguidamente foram aplicadas uniformemente a todos os exercícios apresentados nestas demonstrações financeiras consolidadas.

Os montantes aparecem expressos no presente docu-mento em milhares de Euros, salvo quando for men-cionado o contrário.

As demonstrações financeiras consolidadas foram preparadas de acordo com o princípio do custo his-tórico, modificado nos casos estabelecidos pelas próprias IFRS-UE, pelas quais determinados ativos e passivos são avaliados pelo seu valor justo. Nos casos em que a IFRS -UE permite aplicar diferentes critérios alternativos, a entidade optou conforme se indica a seguir:

❱ Avaliação do imobilizado corpóreo e intangivel a custo histórico, capitalizando despesas financei-ras durante o período de construção.

❱ Os negócios conjuntos e as UTEs são consoli-dados pelo método de integração proporcional.

A preparação das demonstrações financeiras con-solidadas em conformidade com as IFRS-UE exige a utilização de certas estimativas contabeis críticas. Exige igualmente da Direção que exerça a sua consi-deração no processo de aplicação das políticas conta-beis da Sociedade. Na Nota 4 são reveladas as áreas que implicam um maior grau de consideração ou de complexidade, ou as áreas nas quais as hipóteses e estimativas são significativas para as demonstrações financeiras consolidadas.

Normas, modificações e interpretações com data de entrada em vigor em 2011

Normas novas e modificadas seguidas pelo grupo:

❱ IAS 24 “Informação a revelar sobre partes vincu-ladas”. A norma revista esclarece e simplifica a definição de parte vinculada. Adicionalmente, eli-mina o requerimento às entidades vinculadas com

a administração pública de revelarem detalhes de todas as transações com a administração pública e com outras entidades vinculadas com a adminis-tração pública. Permite-se a adoção antecipada da norma revista total ou parcialmente em relação ao desmembramento reduzidos para as entidades vin-culadas com a administração pública.

❱ IFRIC 19, “Cancelamento de passivos financeiros com instrumentos de patrimônio”. A IFRIC 19 aborda a contabilização por parte de uma entidade que renegoceia os termos de um passivo financeiro e emite ações para o credor para extinguir a totali-dade ou parte do passivo financeiro (permutas de dívida por patrimônio líquido). A interpretação re-quer que se reconheça um lucro ou uma perda em resultados quando se liquide um passivo mediante a emissão de instrumentos de patrimônio próprio da entidade. O montante do lucro ou perda recon-hecido em resultados é determinado pela diferença entre o montante em livros do passivo financeiro e o valor justo dos instrumentos de património emi-tidos. Se o valor justo dos instrumentos de patri-mónio não pudesse ser determinado de forma fiável, utiliza-se o valor justo do passivo financeiro existente para determinar o lucro ou a perda e para registar os instrumentos de património emitidos. A interpretação é aplicada de forma retroativa desde o início do exercício comparativo mais antigo que se apresentar.

❱ Projeto de melhorias de 2010, publicado em maio de 2010 pelo IASB, adaptado pela UE em fevereiro de 2011 e que modifica as IFRS 1 “Adoção por primei-ra vez das IFRS”, IFRS 3 “Combinação de negó-cios”, IFRS 7 “Instrumentos financeiros: informação a revelar”, IAS 1 “Apresentação de demonstrações financeiras”, IAS 27 “Demonstrações financeiras consolidadas e separadas”, IAS 34 “Informação financeira intermédia”, IFRIC 13 “Programa de fide-lização de clientes”. As modificações introduzidas por este projeto de melhorias são de aplicação obri-gatória para os exercícios anuais iniciados a partir de 1 de janeiro de 2011, com exceção das modi-ficações à IFRS 3 e à IAS 27 que serão aplicáveis para exercícios anuais iniciados a partir de julho de 2010.

As novas normas, modificações e interpretações apli-cadas pelo Grupo não tiveram um efeito significativo nas demonstrações financeiras consolidadas do Grupo.

Novas normas, modificações e interpretações publica-das que ainda não entraram em vigor para exercícios financeiros iniciados a partir de 1 de janeiro de 2011 e não foram adotadas antecipadamente:

❱ IFRS 7 (modificada) “Instrumentos financeiros: Informação a revelar – Transferência de ativos financeiros”. A modificação da IFRS 7 requer que sejam revelados desmembramentos adicio-nais sobre as exposições de risco surgidas de ativos financeiros transferidos à terceiros. Entre outros, esta modificação afetaria as transações

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01. Demonstrações financeiras consolidadas

de venda de ativos financeiros, os acordos de factorização, as titularizações de ativos financei-ros e os contratos de empréstimo de valores. As modificações da IFRS 7 7 são de aplicação obri-gatória para todos os exercícios anuais iniciados a partir de 1 de julho de 2011, embora se permita a sua adoção antecipada.

Não se espera que estas modificações tenham um efeito significativo nas demonstrações financeiras consolidadas do Grupo.

Normas, modificações e interpretações das normas existentes que não foram adotadas pela União Euro-peia:

❱ IAS 19, “Retribuições aos empregados” foi modi-ficada em junho de 2011. O impacto será o se-guinte: eliminar o foco do corredor e reconhecer todos os ganhos e perdas atuariais noutro resul-tado global quando surgirem; reconhecer imedia-tamente todos os custos dos serviços passados; e substituir o custo por juros e o rendimento es-perado dos ativos afetos ao plano por um mon-tante líquido de juros que se calcula aplicando a taxa de desconto ao passivo (ativo) líquido por prestações definidas. O Grupo ainda tem que avaliar o impacto total das modificações.

❱ IFRS 9, “Instrumentos financeiros” aborda a classificação, valoração e reconhecimento dos ativos e dos passivos financeiros. As IFRS 9 foI publicada em novembro de 2009 e outubro de 2010. Substitui as partes da IFRS que se refe-rem à classificação e valoração dos instrumen-tos financeiros. A IFRS requer que os ativos financeiros sejam classificados em duas catego-rias de valoração: os mensurados a valor justo e os mensurados a custo amortizado. A deter-minação é realizada no reconhecimento inicial. A classificação depende do modelo de negócio da entidade para administrar os seus instrumentos financeiros e das características dos fluxos de caixa contratuais do instrumento. Para os pas-sivos financeiros, a norma mantém a maioria dos requerimentos da IAS 39. A principal mudança é que, nos casos em que se toma a opção do va-lor justo para os passivos financeiros, a parte da mudança no valor justo que for consequência do risco de crédito próprio da entidade é registada noutro resultado global ao inves de na demons-tração de resultados, a menos que surja uma fal-ta de correlação contábil. Sujeito à adoção pela União Europeia, o Grupo ainda tem que avaliar o efeito total da IFRS 9e da sua adoção até ao período contábil que começará a partir do dia 1 de janeiro de 2013.

❱ IFRS 10, “Demonstrações financeiras consolida-das” são elaboradas sobre princípios existen-tes identificando o conceito de controle como o fator determinante de se uma entidade deveria ser incluída nas demonstrações financeiras con-solidadas da dominante. A norma proporciona uma guia adicional para ajudar na determinação do controle quando é difícil de avaliar. Sujeito à adoção pela União Europeia, o Grupo ainda tem que avaliar o efeito total da IFRS 10 e da sua adoção até ao período contábil que começará a partir do dia 1 de janeiro de 2013.

❱ IFRS 11, “Acordos conjuntos”. Sujeito à adoção pela União Europeia, esta norma é de aplicação obrigatória a todos os exercícios anuais que co-meçarem a partir do dia 1 de janeiro de 2013.

❱ IFRS 12 “Informação a revelar sobre partici-pações em outras entidades” inclui os reque-rimentos de informação para todas as formas de participação em outras entidades, incluindo acordos conjuntos, coligadas, veículos com uso especial e outros veículos fora de balanço. Sujei-to à adoção pela União Europeia, o Grupo ainda tem que avaliar o efeito total da IFRS 12 e da sua adoção IFRS 12 até ao período contábil que co-meçará a partir do dia 1 de janeiro de 2013.

❱ IFRS 13, “Determinação do valor justo”, pretende melhorar a uniformidade e reduzir a complexi-dade proporcionando uma definição precisa do valor justo e uma fonte única para a sua determi-nação, assim como requerimentos de informação para o seu uso das IFRS. Os requerimentos, que estão alinhados na sua maioria com US GAAP, não ampliam o uso da contabilização a valor jus-to, mas proporcionam uma guia sobre como de-veria ser aplicada. Sujeito à adoção pela União Europeia, o Grupo ainda tem que avaliar o efeito total da IFRS 13 e da sua adoção até ao período contábil que começará a partir do dia 1 de janeiro de 2012.

❱ IAS 28 (Modificação) “Investimentos em entida-des associadas e negócios conjuntos”. A IAS 28 foi atualizada para incluir referências aos ne-gócios conjuntos, que sob a nova IFRS 11 “Acor-dos conjuntos” têm de ser contabilizados segun-do o método de equivalência patrimonial. Sujeito à adoção pela União Europeia, a IAS 28modifi-cada seria de aplicação obrigatória a todos os exercícios anuais que começarem a partir do dia 1 de janeiro de 2013.

❱ IAS 32 (Modificação) e IFRS 7 (Modificação) “Compensação de ativos financeiros com passivos financeiros”. A modificação da IAS 32 é de aplicação obrigatória para todos os exer-cícios começados a partir do dia 1 de janeiro de 2014 e aplica de forma retroativa. Sujeito à adoção pela União Europeia, a modificação da IFRS 7seria de aplicação obrigatória para todos os exercícios começados a partir do dia 1 de ja-neiro de 2013 e aplica de forma retroativa.

O grupo está analisando o impacto que as novas nor-mas, modificações e interpretações possam ter sobre as Demonstrações financeiras Consolidadas do grupo caso forem adotadas.

Não há outras IFRS ou interpretações IFRIC que ainda não sejam efetivas e que se espere que tenham um efeito significativo sobre o Grupo.

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01. Demonstrações financeiras consolidadas

2.2. Princípios de consolidação

Controladas

Controladas são todas as entidades (incluídas as en-tidades com objeto especial) sobre as quais o Grupo tem poder para dirigir as políticas financeiras e opera-cionais que geralmente está acompanhado por uma participação superior à metade dos direitos de voto. Para avaliar se o Grupo controla outra entidade, tem-se em consideração a existência e o efeito dos direitos potenciais de voto que atualmente sejam exercíveis ou convertíveis. O Grupo também avalia a existência de controle quando não possui mais do 50% dos direitos de voto mas consegue dirigir as políticas financeiras e operacionais mediante um controle de fato Esse con-trole de fato pode surgir em circunstâncias nas que o número de direitos de voto do Grupo em comparação com o número de dispersão das participações de ou-tros acionistas outorga ao Grupo o poder para dirigir as políticas financeiras e operacionais, etc.

As controladas são consolidadas a partir da data na qual o controlo é transferido para o Grupo, e são excluídas da consolidação na data em que este cessa.

Quando, através da aquisição de uma dependente, o Grupo adquirir um grupo de ativos ou de ativos líquidos que não constituam um negócio, distribui-se o custo do grupo entre os ativos e passivos in-dividuais identificáveis dentro do grupo, basean-do-se nos justos valores dos mesmos na data de aquisição. Quando o Grupo incorrer em custos relacionados com a adquisição de participações numa sociedade que não constitua um negocio, , e não se tenha finalizado a operação na data de fechamento, os mencionados custos são ativados em balanço se for provável que a transação seja realizada posteriormente à data do balanço. Se não puder ser considerado como provável que a tran-sação seja realizada, os custos incorridos serão reconhecidos como despesas na demonstração de resultados.

O Grupo usa o método de contabilização da aqui-sição para contabilizar as combinações de negócios. A contraprestação transferida para a aquisição de uma controlada é o valor justo dos ativos transferidos, passivos incorridos e instrumentos patrimoniais emiti-dos pelo Grupo. A contraprestação transferida inclui o valor justo de qualquer ativo ou passivo resultante de um contrato de contraprestação contingente. Os ativos identificáveis adquiridos e os passivos e passivos con-tingentes assumidos numa combinação de negócios são mensurados inicialmente pelos valores justos na data da aquisição. Para cada combinação de negócios, o Grupo pode optar por reconhecer qualquer partici-pação não dominante na adquirida pelo valor justo ou pela parte proporcional da participação não dominante dos montantes reconhecidos dos ativos líquidos identi-ficáveis da adquirida.

Os custos relacionados com a aquisição são reconhe-cidos como despesas no exercício em que forem inco-rridos.

Se a combinação de negócios for realizada por etapas, o valor justo na data de aquisição da participação no património líquido da adquirida anteriormente mantido

pela adquirente voltará a ser mensurado ao valor justo na data de aquisição através do resultado do exercício.Qualquer contraprestação contingente a transferir pelo Grupo é reconhecida pelo seu valor justo na data de aquisição. As alterações posteriores no valor jus-to da contraprestação contingente que se considere um ativo ou um passivo serão reconhecidas de acordo com as IAS 39 em resultados ou como uma alteração noutro resultado global. A contraprestação contingen-te que seja classificada como património líquido não será valorada de novo e a sua liquidação posterior será contabilizada dentro do património líquido.

O goodwill é calculado inicialmente como o excesso do total da contraprestação transferida e o valor justo da participação não dominante sobre os ativos identi-ficáveis líquidos adquiridos e os passivos assumidos. Se esta contraprestação for inferior ao valor justo dos ativos líquidos da dependente adquirida, a diferença será reconhecida em resultados.

São eliminadas as transações intercompanhias, os saldos e os lucros não realizados por transações en-tre as entidades do Grupo. As perdas não realizadas também são eliminadas, exceto se a transação pro-porcionar a evidência de uma perda por deterioração de valor do ativo transferido. Se for necessário, para assegurar a uniformidade com as políticas adotadas pelo Grupo, são modificadas as políticas contábeis das controladas.

No Anexo I a estas notas aparecem desmembrados os dados de identificação das sociedades controladas incluídas no perímetro de consolidação pelo método de integração global.

As sociedades “Estacionamientos Los Bandos Sala-manca S.L.” e “Estacionamientos IC Sarrión” partici-padas em 70% e 51% respetivamente pelo Grupo não se consideram controladas ao não ter o Grupo o con-trole, dado que os acordos de acionistas estabelecem certos requisitos que fazem que tais investimentos tenham que ser considerados como negócios conjun-tos (Veja Anexo III).

O Grupo é proprietário do 100% das ações ordinárias da ICC Sandpiper. Adicionalmente, tem a maioria dos direitos de voto dentro do órgão de Direção da ICC Sandpiper, se bem que é necessária a autorização da MSIP para a tomada de certas decisões estratégicas e financeiras. Portanto, o Grupo classifica o seu inves-timento na ICC Sandpiper como um negócio conjunto (Veja Anexo III).

As sociedades Água Limpa Paulista, S.A., Concesio-naria Autovía A-4 Madrid, S.A., ARRL (Mauritius) Limi-ted e Parque Solar Saelices S.L., nas quais o Grupo possui uma participação de 40%, 48,75%, 50% e 5%, respeitivamente, são consideradas controladas dado que o Grupo tem controle através de acordos com acionistas (Veja Anexo I).

Alienação de Controladas

Quando o Grupo deixa de ter controle, qualquer parti-cipação retida na entidade é remensurada ao seu valor justo na data na que o controle é perdido, sendo a mu-dança no valor contábel reconhecida no resultado. O valor justo é o valor contábel inicial para subsequente contabilização da participação retida como uma coli-gada, uma joint venture ou um ativo financeiro. Além disso, qualquer quantia anteriormente reconhecida no

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01. Demonstrações financeiras consolidadas

outro resultado abrangentes relativos àquela entida-de é contabilizado como se o Grupo tivesse alienado diretamente os ativos ou passivos relacionados. Isso poderia significar que os valores anteriormente recon-hecidos em outros resultados abrangentes sejam re-classificados no resultado.

Alterações nas participações na propriedade em contro-ladas sem mudança de controle

As transações com participações não controladores que não resultam em perda de controle são contabi-lizadas como transações patrimoniais – ou seja, como transações com os proprietários em sua capacidade de proprietários. A diferença entre o valor justo da con-traprestação paga e a correspondente parcela adquiri-da do valor contábil dos ativos líquidos da controlada é reconhecida no patrimônio líquido. Os ganhos ou perdas nas alienações de participações de não con-troladores também são reconhecidos no patrimônio líquido.

Negócios conjuntos

O Grupo considera negócios conjuntos as entidades, incorporadas ou não, onde dois ou mais partícipes possuam o controle conjunto em virtude de acordos contratuais. Como controle conjunto entende-se a si-tuação, contratualmente estabelecida entre as partes, na qual as principais decisões financeiras e operativas requerem a unanimidade dos partícipes.

As participações em negócios conjuntos são inte-gradas pelo método de consolidação proporcional exceto pelas sociedades Lanscape Corsan, S.L., Pi-nares del Sur, S.L., Las Cabezadas de Aranjuez, S.L. e Alquilinia 5, S.L., participadas em 50%, 50%, 40% e 50%, respetivamente, já que são consolidadas, de acordo com o decidido pelo Grupo para os negócios conjuntos do negocio imobiliário, segundo o método da participação.. O Grupo combina linha a linha a sua participação nos ativos, passivos, receitas e despesas e fluxos de efeitivo da entidade controlada em conjun-to com as rubricas das suas contas que são semel-hantes. O Grupo reconhece nas suas demonstrações financeiras consolidadas a participação nos lucros ou nas perdas procedentes de vendas de ativos do Grupo às entidades controladas em conjunto pela parte que corresponde a outros partícipes. O grupo não recon-hece a sua participação nos lucros ou nas perdas da entidade controlada em conjunto e que derivam da compra, por parte do Grupo, de ativos da entidade controlada em conjunto enquanto os referidos ativos não forem vendidos a um terceiro independente. É re-conhecida uma perda na transação de forma imedia-ta se esta puser em evidência uma redução do valor líquido realizável dos ativos correntes ou uma perda por deterioração.

No Anexo III a estas notas aparecem desmembrados os dados de identificação dos negócios conjuntos incluídos no perímetro de consolidação pelo método de integração proporcional, exceto as sociedades no-meadas anteriormente consolidadas pelo método de participação.

Coligadas

Coligadas são todas as entidades sobre as quais o Grupo exerce uma influência significativa, mas não tém o controle que, geralmente,vem acompanhado por uma participação entre um 20% e um 50% dos

direitos de voto. Os investimentos em coligadas são contabilizados pelo método de participação e são re-conhecidos inicialmente pelo seu custo. O investimen-to do Grupo em coligadas inclui o goodwill (líquido de qualquer deterioração de valor acumulada) identifica-do na aquisição.

Se a participação societária na coligada for reduzida, mas for mantida influência significativa, somente uma parte proporcional dos valores anteriormente reconhe-cidos em outros resultados abrangentes será reclassi-ficada ao resultado, quando apropriado.

A participação do Grupo nas perdas ou lucros pos-teriores à aquisição das suas coligadas reconhece-se na demonstração de resultados e a sua participação nos movimentos em reservas posteriores à aquisição é reconhecida nas reservas. Os movimentos posterio-res à aquisição, acumulados, são ajustados contra o montante em livros do investimento. Quando a partici-pação do Grupo nas perdas de uma coligada for igual ou superior à sua participação na mesma, incluída qualquer outra conta a cobrar não assegurada, o Gru-po não reconhece perdas adicionais, exceto se tiver incorrido em obrigações ou realizado pagamentos em nome da coligada.

Em cada data de apresentação de informação fi-nanceira, o Grupo determina se existe alguma evi-dência objetiva de o valor do investimento na coli-gada tenha se deteriorado. Se for o caso, o Grupo calcula o montante da perda por deterioração do va-lor como a diferença entre o montante recuperável da coligada e o seu montante em livros, e reconhece o montante adjacente à “participação nos lucros / (perdas) de uma coligada” na demonstração de re-sultados.

As perdas e lucros procedentes das transações as-cendentes e descendentes entre o Grupo e as suas coligadas são reconhecidas nas demonstrações fi-nanceiras do Grupo só no que corresponda ás par-ticipações de outros investidores nas coligadas não relacionadas com o investidor. As perdas não reali-zadas são eliminadas salvo que a transação propor-cionar a evidência de uma perda por deterioração do valor do ativo transferido. As políticas contábeis das coligadas tem sido modificadas quando tem sido necessário para garantir a uniformidade com as políticas adotadas pelo Grupo.

Os lucros ou perdas de diluição em coligadas são reconhecidas na demonstração de resultados.

No Anexo II a estas notas aparecem desmembrados os dados de identificação das entidades coligadas incluídas no perímetro de consolidação pelo método de participação.

Uniões Temporárias de Empresas (UTEs)

Tem a consideração de união temporária de empre-sas (UTE), em conformidade com a definição outor-gada pela legislação espanhola ou outras similares, o sistema de colaboração entre empresários por um tempo certo, determinado ou indeterminado, para o desenvolvimento ou execução de uma obra, serviço ou fornecimento.

A parte proporcional das rubricas do balanço e da demonstração do resultadoda UTE são integradas no balanço e na demonstração do resultadoda entidade

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partícipe em função da sua percentagem de partici-pação. As transações entre a UTE e as outras subsi-diárias do grupo são eliminadas.

No Anexo IV a estas notas aparecem desmembrados os dados de identificação das UTEs incluídas no pe-rímetro de consolidação pelo método de integração proporcional.

2.3. Transações em moeda estrangeira

Moeda funcional e apresentação

As rubricas incluídas nas demonstrações financeiras de cada uma das entidades do Grupo são avaliadas utili-zando a moeda do contexto económico principal no qual opera a entidade (“moeda funcional”). As demonstrações financeiras consolidadas são apresentadas em euros, que é a moeda funcional e de apresentação da Socieda-de, se bem que a efeitos de apresentação os valores são expressos em milhares de Euros.

Transações e saldos

As transações em moeda estrangeira são convertidas à moeda funcional utilizando as taxas de câmbio em vigor no momento das transações, sendo valoradas ao fechamento do exercício segundo a taxa de câm-bio em vigência nesse momento. Os ganhos e perdas em moeda estrangeira resultantes da liquidação de estas transações e da conversão às taxas de câmbio de encerramento dos ativos e passivos monetarios denominados em moeda estrangeira são reconheci-dos na demonstração de resultados, exceto se forem diferidos em património líquido, quanto os hedge de fluxos de caixa e os hedge de investimentos líquidos qualificados.

As alterações no valor justo de títulos monetários denominados em moeda estrangeira, e classificados como disponíveis para a venda, são analisados entre diferenças de conversão resultantes de alterações no custo amortizado do título e outras alterações no mon-tante registado nos livros do título. As diferenças de conversão são reconhecidas no resultado do exercício e outras alterações do montante registado nos livros são reconhecidas na demonstração do outro resultado abragente.

As diferenças de conversão sobre rubricas não mo-netarias, tais como instrumentos de património manti-dos ao valor justo com variações nos resultados, são apresentadas como parte do ganho ou perda no valor justo. As diferenças de conversão sobre rubricas não monetárias, tais como instrumentos de patrimônio classificados como investimentos financeiros, são in-cluídas no património líquido (Outro resultado abran-gente).

Empresas do Grupo

Os resultados e a situação financeira de todas as enti-dades do Grupo (nenhuma das quais tem a moeda de uma economia hiperinflacionária) que têm uma moeda funcional diferente da moeda de apresentação são con-vertidos à moeda de apresentação do seguinte modo:

• Os ativos e os passivos de cada balanço apresentado são convertidos à taxa de câm-bio de encerramento à data do balanço;

• As receitas e despesas de cada demonstração de resultados são convertidas às taxas de câm-bio médias (exceto se esta média não for uma aproximação razoável do efeito acumulativo das taxas existentes nas datas da transação, em cuja situação as receitas e as despesas são convertidas na data das transações); e

• Todas as diferenças de câmbio resultantes são reconhecidas como um componente se-

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parado do património líquido. (Outro resulta-do abrangente).

Na consolidação, as diferenças de câmbio originadas pela conversão de um investimento líquido em entida-des estrangeiras, e de empréstimos e de outros ins-trumentos em moeda estrangeira designados como hedge dos referidos investimentos, são contabilizadas no património líquido dos acionistas. Quando são ven-didas, essas diferenças de câmbio são reconhecidas na demonstração de resultados como parte do lucro ou perda na venda.

Os ajustes ao goodwill e ao valor justo que surgem na aquisição de uma entidade estrangeira são tratados como ativos e passivos da entidade estrangeira e são convertidos à taxa cambial de fechamento, exceto os goodwill originados com anterioridade ao 1 de janeiro de 2006.

2.4. Imobilizado corpóreo

Os elementos de imobilizado corpóreo compreendem principalmente terrenos, construções, fábricas, escritó-rios, instalações técnicas, maquinaria e ferramentas. São reconhecidos pelo seu custo menos a amortização e as correspondentes perdas ou deterioração de valor acumu-ladas, exceto no caso dos terrenos, que são apresenta-dos líquidos de perdas por deterioração. O custo históri-co inclui as despesas diretamente atribuíveis à aquisição das rubricas.

Os custos posteriores são incluídos no montante regis-tado nos livros do ativo ou são reconhecidos como um ativo separado apenas quando é provável que os futuros benefícios económicos associados aos elementos vão fluir ao Grupo, e o custo do elemento possa ser determi-nado de forma fiável. O montante registado nos livros do componente substituído é cancelado da contabilidade. As restantes reparações e manutenção são imputadas na demonstração de resultados durante o exercício no qual se gerou a correspondente despesa.

Os terrenos não são amortizados. A amortização dos ati-vos restantes é calculada utilizando o método das quotas constantes para afetar os seus custos aos seus valores residuais sobre as vidas úteis estimadas em função dos seguintes coeficientes:

Coeficiente

Construções 1 % - 3 %

Instalações técnicas 6 % - 14 %

Maquinaria 10 % - 17 %

Ferramentas 12,5 % - 33 %

Mobiliário 5 % - 16 %

Equipamentos para processamento de informação

12,5 % - 25 %

Elementos de transporte 8 % - 14 %

O valor residual e a vida útil dos ativos são revisados, e ajustados se necessário, na data de cada balanço.

Quando o montante registado nos livros de um ativo for superior ao montante recuperável estimado, o seu valor é reduzido imediatamente até ao montante recu-perável (Nota 2.9). Os ganhos e perdas pela venda de imobilizado cor-póreo são calculadas comparando as receitas obtidas com o montante registado nos livros e são incluídos na conta de perdas e ganhos na linha “Outras recei-tas operacionais”. Os trabalhos realizados pelo Grupo para o seu imobilizado são avaliados pelo custo de produção e constam como receita na conta de perdas e ganhos.

Os bens recebidos pela cobrança de créditos são mensurados pelo preço que figura registado no crédi-to correspondente ao bem recebido, ou pelo preço de mercado, o menor.

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2.5. Investimentos Imobiliários

A epígrafe “investimentos imobiliários” do balanço patri-monial consolidado adjunto recolhe os valores líquidos dos terrenos e edifícios que são mantidos para a sua ex-ploração em regime de aluguel com posterior opção de compra.

Os investimentos imobiliários são apresentados mensura-dos ao seu custo de aquisição, de acordo com a legislação aplicável, seguindo para todos os efeitos os mesmos crité-rios de capitalização e amortização que para elementos da mesma classe das imobilizações corpóreas, tal como se indica na anterior nota 2.4.

De acordo com os requisitos de discriminação de infor-mação estabelecidos pela IAS 40, e embora o Grupo va-lore os seus investimentos imobiliários utilizando o método de custo, também determina periodicamente o seu valor justo entendendo como tal o valor de uso das mesmas. O dito valor de uso é determinado com base nas hipóteses de mercado estimadas pelo Grupo.

As dotações anuais em conceito de amortização dos in-vestimentos imobiliários são realizadas com contrapartida na demonstração do resultadoem função dos anos de vida útil estimada. Na demonstração de resultados do exercí-cio atual foram registados 94 milhares de euros de amor-tização.

2.6. Ativos intangíveis

Goodwill

O goodwill surge na aquisição de dependentes, coligadas e joint ventures, e representa o excesso da contrapres-tação transferida sobre a participação do Grupo no valor justo líquido dos ativos líquidos identificáveis, passivos e passivos contingentes da adquirida, e o valor justo da par-ticipação não dominante na adquirida.

Para efeitos de realização das provas para perdas por de-terioração, o goodwill adquirido numa join venture é atri-buído a cada uma das unidades geradoras de caixa, ou Grupos de unidades geradoras de caixa, que se espera que beneficiem das sinergias da combinação. Cada uni-dade ou Grupo de unidades às quais se atribui o goodwill representa o nível mais baixo dentro da entidade ao qual é controlado o goodwill para efeitos de gestão interna. O goodwill é controlado ao nível de segmento operativo.

As revisões das perdas por deterioração do valor do good-will são realizadas anualmente ou mais frequentemente se acontecimentos ou alterações nas circunstâncias indica-rem uma potencial perda por deterioração. O montante em livros do goodwill é comparado com o montante recu-perável, que é o maior montante entre o valor em uso ou o valor justo menos os custos de venda. Qualquer perda por deterioração é reconhecida imediatamente como uma despesa e posteriormente não se reverte.

Concessões administrativas

As Concessões administrativas são registadas pelo mon-tante satisfeito pela Sociedade em conceito de cânone de cessão ou exploração. Em certos casos, as concessões referem-se à autorização administrativa concedida por di-versos organismos públicos para a construção e posterior exploração, durante um período determinado nos respeiti-vos contratos, de estacionamentos, autopistas, linhas de transmissão elétrica e outros bens. Os ativos relacionados com estas concessões são classificados dentro de ativos concessionados atribuídos a projetos (Nota 2.7).

Softwares

As licenças para programas informáticos adquiridas a terceiros são capitalizadas sobre a base dos custos nos quais se incorreu na sua aquisição e na preparação para a utilização do programa específico. Estes custos são amor-tizados durante as vidas úteis num período máximo de 5 anos.

As despesas relacionadas com o desenvolvimento ou com a manutenção de programas informáticos são reconheci-das como despesa no momento em que são geradas. As despesas diretamente relacionadas com a produção de programas informáticos únicos e identificáveis,controlados pelo Grupo, são reconhecidas como ativos intangíveis, sempre que seja provável que vão gerar benefícios eco-nómicos superiores aos custos durante mais de um ano.

Os custos de desenvolvimento de programas informáticos reconhecidos como ativos são amortizados pelo método das quotas constantes durante as suas vidas úteis estima-das (não superam os 5 anos).

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Gastos de pesquisa e desenvolvimento

Os gastos de investigação são reconhecidos como despesa quando incorridos. Os custos incorridos com motivo de projetos de desenvolvimento (relativos ao desenho e teste de produtos novos ou melhorados) são reconhecidos como ativo intangível sempre que cumprirem os seguintes requisitos:

• É tecnicamente possível completar a pro-dução do ativo intangível de forma que pos-sa estar disponível para a sua utilização ou venda;

• A Direção tem intenção de completar o ati-vo intangível em questão, para o seu uso ou venda;

• Existe a capacidade para utilizar ou vender o ativo intangível;

• É possível demonstrar a forma na que o ati-vo intangível và gerar benefícios económi-cos prováveis no futuro;

• Existe disponibilidade dos adequados re-cursos técnicos, financeiros ou de outro género para completar o desenvolvimento e para utilizar ou vender o ativo intangível; e

• É possível avaliar, de forma fiável, o desem-bolso atribuível ao ativo intangível durante o seu desenvolvimento.

Outras despesas de desenvolvimento são reconhe-cidas como despesa quando incorridos. Os Custos de desenvolvimento previamente reconhecidos como despesa não são reconhecidos como um ativo num exercício posterior. Em 31 de dezembro de 2011 e 2010 não foram capitalizados os custos de desenvol-vimento.

Carteira de contratos

As relações contratuais com clientes adquiridas em combinações de negócios são reconhecidas pelo seu valor justo na data da aquisição. As relações contra-tuais com clientes têm uma vida útil finita e são ava-liadas ao custo menos a amortização acumulada. A amortização é calculada utilizando o método linear durante a vida esperada da relação contratual (5 anos).

Alvarás, licenças e autorizações (PLAs)

Os ativos intangíveis compreendem os alvarás, li-cenças e autorizações necessários para construir a infraestrutura para as usinas solares (PLAs). Eles são capitalizados ao custo na data em que os requisitos para reconhecimento como um ativo intangível são atendidos, por exemplo, quando for provável que be-nefícios econômicos futuros associados ao ativo fluam para o Grupo e quando o custo do ativo possa ser mensurado de forma confiável. Todos os outros custos relacionados aos PLAs são reconhecidos na conta de resultados no período em que são incorridos.

Os PLAs são reconhecidos como ativos intangíveis até a data de início da construção das usinas solares a que se referem. Nessa data, os alvarás, licenças e autorizações são reclassificados para o imobilizado, considerando que as usinas solares não podem ser

operadas sem os respetivos alvarás, licenças e auto-rizações.

Os alvarás, licenças e autorizações começam a ser depreciados pelo método linear com base em suas vi-das úteis, estimadas em 25 anos a partir da data em que as usinas solares começam a operar.

2.7. Ativos concessionados e Imobilizados afetos a projetos

Quando as concessões se referem à autorização ad-ministrativa concedida por diversos organismos públi-cos para a construção e posterior exploração, durante um período determinado nos respetivos contratos, de infraestruturas de estacionamento, autopistas, linhas de transmissão elétrica e outros bens, é aplicado um tratamento contábil definido de acordo com as bases contidas na IFRIC 12, sempre que, de acordo com os termos contratuais, o Grupo esteja autorizado a usar a infraestrutura concessionada, mas não a controla porque:

• Os ativos objeto de concessão são proprie-dade do organismo concedente na maior parte dos casos.

• O organismo concedente controla ou regu-la o serviço da Sociedade concessionária, bem como as condições nas quais deve ser prestado o serviço referido.

• Os ativos são explorados pela sociedade concessionária em conformidade com os critérios estabelecidos no caderno de en-cargos da concessão durante um período operacional estabelecido.

• No fim do referido período, os ativos rever-tem ao organismo concedente, sem que o concessionário tenha direito algum sobre eles.

Quando as concessões estão abrangidas pela IFRIC,12 os respeitivos ativos podem ser classificados como:

• Ativos financeiros: Quando a entidade con-cedente estabelece um direito incondicional a receber caixa ou outros ativos financeiros independentemente do uso do serviço pú-blico pelos usuários.

• Ativos intangíveis: Unicamente quando os contratos correspondentes não estabele-cem um direito contratual a receber caixa ou outros ativos financeiros da entidade concedente, independentemente do uso do serviço público por parte dos usuários.

Estas concessões são financiadas principalmente me-diante a figura conhecida como “Project finance” (fi-nanciamento de projetos).

Estas estruturas de financiamento são aplicadas a projetos que são capazes por si mesmos de dar ga-rantias suficientes às entidades financeiras participan-tes do reembolso das dívidas contraídas para a sua execução, se bem que, principalmente durante o pe-ríodo de construção e até à entrada em funcionamen-to dos projetos, podem existir certas garantias adicio-

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nais. Assim, cada um deles é desenvolvido através de sociedades específicas nas quais os ativos do projeto são financiados, por um lado, mediante uma contri-buição de fundos dos promotores, que está limitada a uma quantia determinada, e por outro, geralmente de maior volume, mediante fundos alheios em forma de dívida a longo prazo. O serviço de dívida destes crédi-tos ou empréstimos está garantido fundamentalmente pelos fluxos de caixa que o próprio projeto gerar no futuro, assim como por garantias reais sobre os ativos do projeto.

As receitas são reconhecidas de acordo com o valor justo do serviço prestado.

Serviços de construção:

O Grupo reconhece as receitas de serviços de cons-trução de acordo com o estabelecido na nota 2.23.

As quantias recebidas ou a receber pelos serviços de construção são reconhecidas de acordo com o seu valor justo.

Os ativos são mensurados com base nos custos di-retamente atribuíveis à sua construção até à data de entrada em exploração, como estudos e projetos, expropriações, reposição de serviços, execução de obra, Direção e despesas de administração de obra, instalações e edificações e outros semelhantes, bem como a parte correspondente de outros custos indi-retamente imputáveis, na medida em que estes co-rresponderem ao período de construção. Além disso, também são capitalizadas (sob o modelo de Ativo In-tangível) as despesas financeiras geradas durante o período de construção.

O grupo reconhece as obrigações contratuais na me-dida em que vão se incurrindo os serviços relacio-nados, no entanto, quando o organismo concedente tem cumprido as suas obrigações contratuais em maior medida que as obrigações correspondentes à sociedade concessionária do grupo, regista-se um passivo e um aumento do ativo intangível pela quan-tia que iguala a obrigação prestada pelo grupo com a obrigação cumprida pelo organismo concedente. Esta situação acontece principalmente quando a entidade concessionária do grupo recebe o direito de cobrar aos usuários desde o primeiro momento da vida da concessão, estando esta referida a uma infraestrutu-ra existente, que posteriormente será melhorada e/ou ampliada.

Nas concessões sob o modelo de ativo intangível, são reconhecidas desde o primeiro momento da conces-são, como parte do valor justo do ativo, as provisões por desmantelamento, retirada ou substituição, assim como os trabalhos relacionados com melhorias e au-mentos de capacidade, cujas receitas relacionadas estão incluídas sob os contratos de concessão, e tan-to o desconto de valor temporário de tais provisões como a correspondente amortização são imputados ao resultado do exercício.

Adicionalmente, as provisões relacionadas com gran-des reparações vão sendo imputadas nos resultados de forma sistemática à medida que forem geradas.

Sob o modelo de ativo financeiro, a contrapartida do serviço de construção é uma conta por cobrar que além disso inclui um rendimento financeiro que é calculado com base na taxa de rendimento espe-

rada para o projeto em função dos seus fluxos esti-mados, incluindo, nos casos que estiverem previstos no contrato, projeções de inflação e revisões tarifárias estipuladas nos contratos. Depois de iniciada a fase operacional, a conta por receber é valorada a custo amortizado, registando-se na demonstração do re-sultadoo efeito de qualquer diferença entre os fluxos reais e os estimados. A taxa de rendimento não é mo-dificada a excepção duma mudança substancial das circunstâncias que afetam os fluxos do ativo conces-sionado (reequilíbrios económicos outorgados pelo or-ganismo concedente, ampliações de contratos, outras causas, etc.).

O grupo classifica a remuneração financeira dos ativos financeiros concessionados como receitas ordinárias dado que a dita receita forma parte do objeto geral de atuação do grupo, exercido regularmente e que pro-porciona receitas de caráter periódico.

Serviços de manutenção e exploração:

As despesas de conservação e manutenção que não representam uma ampliação da vida útil ou da capaci-dade produtiva dos correspondentes ativos são regis-tadas como despesa do exercício em que se produ-zem. As concessões seguem o critério de cobrir com a amortização a totalidade do investimento realizado ao finalizar o período do projeto, líquido de qualquer valor que o organismo concedente reembolsará na finalização da concessão. A Sociedade concessioná-ria recebe as receitas pelos serviços prestados, tanto diretamente dos usuários, quanto através do próprio organismo concedente.

Quando começa o período operacional, as cobranças são reconhecidas como receitas ordinárias e as des-pesas operacionais como despesas ordinárias no exercício. Sob o modelo de ativo intangível, os ati-vos são amortizados de forma linear durante a vida da concessão, exceto nos casos das autopistas e dos estacionamentos, os quais são amortizados de forma sistemática em função do trânsito / ocupação estimada durante o período de concessão. A cada fe-chamento a rentabilidade do projeto é revisada para avaliar a existência de algum indicador de perda de valor por não serem recuperáveis os ativos em relação com as receitas geradas pela sua exploração.

2.8. Custos por juros

Os custos por juros incorridos para a construção de qualquer ativo qualificado são capitalizados durante o período de tempo necessário para completar e prepa-rar o ativo para o objetivo de uso. Outros custos por juros são levados a despesas.

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2.9. Impairment de ativos não financeiros

Os ativos que têm uma vida útil indefinida e o goodwill não estão sujeitos a amortização e são submetidos anualmente a provas de perdas por deterioração de valor. Os ativos sujeitos a amortização são submetidos a provas de peras por deterioração de valor sempre que algum acontecimento ou alteração nas circuns-tâncias indicar que o montante registado nos livros pode ser irrecuperável. É reconhecida uma perda por deterioração de valor pelo excesso do montante re-gistado nos livros do ativo em relação ao seu mon-tante recuperável. O montante recuperável é o maior dos dois seguintes valores: o valor justo de um ati-vo menos os custos para a venda, ou o valor de uso. Com el objetivo de avaliar as perdas por deteriorações de valor, os ativos são agrupados ao nível mais baixo para o qual haja fluxos de caixa identificáveis por se-parado (unidades geradoras de caixa). Os ativos não financeiros diferentes do goodwill que tiverem sofrido uma perda por deterioração de valor são submetidos a revisões à data de cada balanço caso tiverem acon-tecido reversões da perda.

2.10. Ativos financeiros

O Grupo classifica os seus ativos financeiros nas se-guintes categorias: ao valor justo com variações em resultados, empréstimos e contas a cobrar, mantidos até ao seu vencimento e disponíveis para a venda. A classificação depende do propósito com o qual foram adquiridos os ativos financeiros. A direção determina a classificação dos seus ativos financeiros no momento do reconhecimento inicial e revisa a classificação em cada data de apresentação da informação financeira.

De acordo com a modificação da IFRS 7 o Grupo pro-cede a classificar as alterações a mercado dos ins-trumentos financeiros em função do nível mais baixo dos dados utilizados que sejam significativos para o conjunto do valor justo do investimento. De acordo com esta norma, os instrumentos financeiros devem ser classificados com a seguinte tipologia:

1. Preços cotados em mercados ativos para instru-mentos idênticos.

2. Dados observáveis para o instrumento, seja dire-tamente (preços) ou indiretamente (baseados em preços).

3. Dados que não estão baseados em observações no mercado.

Ativos financeiros a valor justo com variações nos resultados

Os ativos financeiros a valor justo com variações nos resultados são ativos financeiros mantidos para nego-ciar. Um ativo financeiro é classificado nesta categoria se for adquirido principalmente com o propósito de ser vendido a curto prazo. Os derivativos também são classificados como adquiridos para a sua negociação exceto se forem designados como hedge. Os ativos desta categoria são classificados como ativos circu-lantes.

Empréstimos e contas a receber

Os empréstimos e as contas a receber são ativos fi-nanceiros não derivativos com pagamentos fixos ou determináveis, que não são cotados em um merca-do ativo. São incluídos como ativo circulante, exceto aqueles com prazo de vencimento superior a 12 me-ses após a data do balanço patrimonial, que são clas-sificados como ativo não circulante. Os empréstimos e contas a receber são incluídos em clientes e outras contas a receber no balanço consolidado (Nota 2.13), assim como em ativos concessionados atribuídos a projetos no caso de contas a receber relacionadas com modelos de ativos financeiros em concessões (Nota 2.7).

Também se inclui a rubrica do balanço consolidado de caixa e equivalente de caixa (Nota 2.14).

Ativos financeiros mantidos até ao seu venci-mento

Os ativos financeiros mantidos até ao seu vencimento são ativos financeiros não derivativos com pagamen-tos fixos ou determináveis e vencimento fixo que a Di-reção do Grupo tem a intenção positiva e capacidade para manter até ao seu vencimento. Se o grupo ven-desse uma quantia que não fosse insignificante dos ativos financeiros mantidos até o vencimento, a cate-

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goria completa seria reclassificada como disponível para a venda. Estes ativos financeiros disponíveis para a venda estão incluídos nos ativos não circulantes, exceto aqueles com vencimento inferior a 12 meses a contar da data do balanço e que são classificados como ativos circulantes.

Ativos financeiros disponíveis para a venda

Os ativos financeiros disponíveis para a venda são ativos não-derivativos que são designados nesta ca-tegoria ou que não estão classificados em nenhuma das outras categorias. São incluídos em ativos não circulantes exceto que o vencimento seja inferior a 12 meses a contar da data do balanço ou se a Direção pretender alienar o investimento nesse período.

Contabilização dos ativos financeiros

As aquisições e alienações de investimentos são re-conhecidas na data da negociação, ou seja, quando o Grupo se compromete a adquirir ou vender o ativo. Os investimentos são reconhecidos inicialmente pelo seu valor justo mais os custos da transação para todos os ativos financeiros não levados a valor justo com va-riações nos resultados. Os ativos financeiros a valor justo com variações nos resultados são reconhecidos inicialmente pelo seu valor justo, e os custos da tran-sação são levados a resultados. Os investimentos são cancelados contábilmente quando vencem os direitos a receber fluxo de caixa dos investimentos, ou quando são transferidos e o Grupo traspassa substancialmen-te todos os riscos e vantagens derivadas da sua titula-ridade. Os ativos financeiros disponíveis para a venda e os ativos financeiros pelo seu valor justo com alte-rações nos resultados são contabilizados posterior-mente pelo seu valor justo. Os empréstimos e contas a cobrar são contabilizados pelo custo amortizado em conformidade com o método de taxa efectiva de juros.

Os ganhos e perdas que surgem de variações do valor justo da categoria de “ativos financeiros a valor justo com variações nos resultados” são incluídos na conta de perdas e ganhos no exercício em que aparecem. As receitas por dividendos derivados de ativos financei-ros ao valor justo com variações nos resultados são reconhecidas na demonstração do resultadoquando é estabelecido o direito do Grupo a receber o paga-mento.

As variações no valor justo de títulos monetários deno-minados em moeda estrangeira e classificados como disponíveis para venda são analisadas separando as diferenças surgidas no custo amortizado do título e outras alterações no seu montante contabilizado. As diferenças de conversão de títulos monetários são reconhecidas na demonstração do resultadoconsoli-dada; as diferenças de conversão de títulos não mo-netários são reconhecidas no património líquido (ou-tro resultado abrangente). As variações no valor justo dos títulos monetários e não monetários classificados como disponíveis para venda são reconhecidas no pa-trimónio líquido (outro resultado abrangente).

Quando os títulos classificados como disponíveis para venda são alienados ou sofrem uma deterioração de valor, os ajustes acumulados ao valor justo, reconhe-cidos no património líquido, são incluídos na demons-tração do resultadoconsolidada

Os juros de títulos disponíveis para venda calculados utilizando o método da taxa efectiva de juros são re-

conhecidos na demonstração de resultados na rubrica de “Resultados financeiros líquidos”. Os dividendos de instrumentos de património líquido disponíveis para a venda são reconhecidos como “Resultados financei-ros líquidos” quando é estabelecido o direito do Grupo a receber o pagamento.

O valor justo dos investimentos cotados está baseado em preços de compra correntes. Se o mercado não for ativo para um ativo financeiro (e para os títulos não cotados), o Grupo estabelece o valor justo uti-lizando técnicas de avaliação que incluem o uso de transações livres recentes entre partes interessadas e devidamente informadas, referidas a outros instru-mentos substancialmente iguais, o análise de fluxos de caixa descontados e modelos de fixação de preços de opções utilizando ao máximo os dados de mercado e confiando o menos possível nos dados específicos da entidade.

O Grupo avalia na data de cada balanço se existe evi-dência objetiva da possibilidade de um ativo financeiro ou de um grupo de ativos financeiros ter sofrido per-das por deteriorações de valor. No caso específico dos títulos de capital classificados como disponíveis para venda, no intuito de determinar se os títulos so-freram perdas por deteriorações de valor, é preciso considerar se houve algum decréscimo significativo ou prolongado no valor justo dos títulos por baixo do seu custo. Caso existir qualquer evidência deste tipo para os ativos financeiros disponíveis para a venda, a perda acumulada (determinada como a diferença entre o custo de aquisição e o valor justo corrente depois de subtrair qualquer deterioração de valor nesse ati-vo financeiro previamente reconhecido nos lucros ou perdas) é eliminada do património líquido e é recon-hecida na demonstração de resultados. As perdas por deteriorações de valor reconhecidas na demonstração de resultados por instrumentos do património não são reversíveis através da demonstração de resultados.

Os testes de deterioração de valor das contas a cobrar são descritos na Nota 2.13.

Os ativos financeiros são cancelados no balanço quando se transferem substancialmente todos os ris-cos e vantagens inerentes à sua propriedade. No caso de contas a receber este fato se produz no geral se tem sido transmitidos os riscos de insolvência e mora.

Os ativos e passivos financeiros são compensados e são apresentados no seu valor líquido no balanço, quando existe um direto, exigível legalmente, de com-pensar os montantes reconhecidos, e o Grupo tem a intenção de liquidar pelo valor líquido ou de realizar o ativo e cancelar o passivo simultaneamente.

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2.11. Instrumentos financeiros derivativos e atividades de hedge

Os derivativos são reconhecidos inicialmente ao valor justo na data em que é efetuado o contrato de deri-vativos e posteriormente o seu valor justo é avaliado novamente. O método para reconhecer o lucro ou a perda resultante depende de se o derivativo tem sido designado ou não como um instrumento de hedge e, se assim for, da natureza do item que esteja cobrin-go. O Grupo pode designar determinados derivativos como:

• hedge do valor justo de passivos reconheci-dos (hedge do valor justo);

• hedge de um risco concreto associado a um passivo reconhecido ou a uma transação prevista altamente provável (hedge de fluxos de caixa); ou

• hedge de um investimento líquido numa operação no estrangeiro (Hedge de investi-mento líquido).

O Grupo documenta no início da transação a relação existente entre os instrumentos de hedge e os itens protegidos por hedge, bem como os seus objetivos para a gestão do risco e a estratégia para acometer várias transações de hedge. . O Grupo também docu-menta sua avaliação, tanto no início do hedge como de forma contínua, de que os derivativos usados nas operações de hedge são altamente eficazes na com-pensação de variações no valor justo ou nos fluxos de caixa dos itens protegidos por hedge.

Na Nota 11 mostra-se o valor justo de vários instru-mentos derivativos utilizados para efeitos de hedge. Os movimentos na reserva de hedge são mostrados no Estado Consolidado de Variações no Património Líquido. O valor justo total dos derivativos hedge é classificado como um ativo ou passivo não circulante sempre que o vencimento restante do item protegido por hedge for superior a 12 meses, e é classificado como um ativo ou passivo circulante sempre que o vencimento restante do item protegido por hedge for inferior a 12 meses. Os derivativos que não contam contábilmente como hedge são classificados como ativo ou passivo circulante.

De acordo com a modificação da IFRS o Grupo pro-cede a classificar as valorações a mercado dos instru-mentos financeiros em função do explicado na nota 2.10.

Hedge do valor justo

As variações no valor justo de derivativos designados e qualificados como hedge do valor justo são regista-dos na demonstração de resultados, junto com qual-quer variação no valor justo do ativo ou passivo pro-tegido por hedge que seja atribuível ao risco coberto.

Se o hedge não atende mais aos critérios de contabili-zação do hedge, o ajuste no valor contábil de um item protegido por hedge, para o qual o método de taxa efetiva de juros é utilizado, é amortizado no resultado durante o período até o vencimento.

Hedge de fluxos de caixa

A parcela efetiva das variações no valor justo dos de-rivativos designados e qualificados como hedge de fluxos de caixa é reconhecida no património líquido. A perda ou ganho relacionado com a parcela não efetiva é reconhecida imediatamente na demonstração do re-sultado dentro de “Resultado financeiro líquido”.

Os montantes acumulados no património líquido são levados à demonstração de resultados nos períodos nos quais a rubrica coberta afeta o resultado (por exemplo, quando tem lugar a venda prevista que está a ser coberta). O lucro ou perda relativo à parte efeti-va de permutas de taxa de juros, que cobrem capital alheio à taxa variável, é reconhecido na demonstração do resultadodentro de “Resultado financeiro líquido”. O lucro ou perda relativo à parcela efetiva de contratos a prazo em moeda estrangeira que cobrem vendas é reconhecido na demonstração de resultados dentro de “Receitas / Vendas” e os que cobrem compras são reconhecidos em “Materiais consumidos e outras des-pesas externas”.

Quando um instrumento de hedge vence ou é vendi-do ou quando não cumpre os requisitos exigidos para a contabilidade de hedge, qualquer lucro ou perda acumulada até esse momento no património líquido permanece no património e é reconhecido quando a transação prevista for finalmente reconhecida na de-monstração de resultados. Quando é de esperar que a transação prevista não tenha lugar, o lucro ou a perda acumulada no património líquido é levada imediata-mente à demonstração de resultados dentro de “Re-sultado financeiro líquido”.

Hedge de investimento líquido

Os hedges de investimentos líquidos em operações no estrangeiro são contabilizados de forma semelhante aos hedge de fluxos de caixa. Qualquer lucro ou perda no instrumento de hedge relativo à parcela efetiva da cobertura é reconhecido no património líquido. O lucro ou perda relativo à parcela não efetiva é reconhecido imediatamente na demonstração de resultados. Os ganhos e perdas acumulados no património líquido são incluídos na demonstração de resultados quando a operação no estrangeiro for alienada.

Em 31 de dezembro de 2011 e 2010 o Grupo não tem derivativos hedge de investimentos líquidos no estran-geiro.

Derivativos a valor justo através de resultados contabilizados a valor justo com variações nos resultados

Determinados derivativos não qualificam para a conta-bilidade de hedge e são reconhecidos pelo seu valor justo com variações nos resultados. As variações no valor justo de qualquer instrumento derivado que não qualifique para a contabilidade de cobertura são re-conhecidas imediatamente na demonstração de resul-tados dentro de “Resultado financeiro líquido”.

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Relatório Económico

01. Demonstrações financeiras consolidadas

2.12. Estoques

As matérias-primas e os produtos acabados são ava-liados pelo preço de custo de aquisição ou de pro-dução conforme o critério de custo médio ponderado ou pelo seu valor líquido realizável, o menor destes dois.

O custo dos produtos acabados e em elaboração in-clui os custos de desenho, matérias-primas, mão de obra direta, outros custos diretos e despesas de pro-dução (baseados na capacidade normal de trabalho dos meios de produção). A variação no preço dos es-toques referenciados a índices variáveis são regista-das contra o valor dos estoques.

Os predios em construção e outras edificações são avaliados tomando por base os custos diretos de exe-cução, incluindo, além disso, os custos relativos ao fi-nanciamento gerados durante o desenvolvimento das diferentes fases, bem como os custos de estrutura im-putáveis aos referidos projetos, e são classificados em ciclo curto ou ciclo longo em função do prazo de fina-lização da promoção superar ou não os doze meses.

A avaliação dos produtos obsoletos, defeituosos ou de movimento lento foi reduzida ao seu valor líquido realizável.

Nos estoques encontram-se incluídos ativos biológi-cos, (veja nota 2.29).

O valor líquido realizável é o preço de venda estimado no decorrer normal do negócio, subtraídos os custos variáveis de venda aplicáveis.

2.13. Contas a receber de clientes e demais con-tas a receber

As contas a receber de clientes correspondem a va-lores a receber de clientes por clientes pelas vendas de mercadorias ou prestação serviços realizados no decurso normal da exploração. Se o prazo de rece-bimento é equivalente a um ano ou menos (ou no ci-clo operacional normal, se este for maior), as contas a receber são classificadas no ativo circulante. Caso contrário estão apresentadas no ativo não circulante.

As contas a receber de clientes são reconhecidas ini-cialmente pelo valor justo e subsequentemente pelo custo amortizado em conformidade com o método da taxa efectiva de juros, menos a provisão por perdas por deterioração de valor. É estabelecida uma provisão para perdas por deterioração de contas comerciais a receber quando existe evidência objetiva do Grupo não ser capaz de cobrar todos os montantes que lhe são devidos, conforme aos termos originais das contas a receber. A existência de dificuldades financeiras signi-ficativas por parte do devedor, ou a probabilidade do devedor declarar a insolvência ou iniciar um processo de reorganização financeira e a falta ou a demora nos pagamentos são considerados indicadores de que a conta a receber sofreu deterioração. O montante da

provisão é a diferença entre o montante registado nos livros do ativo e o valor atual dos fluxos de caixa futu-ros estimados, descontados à taxa efectiva de juros. O montante registado nos livros do ativo é reduzido à medida que é utilizada a conta de provisão e a perda é reconhecida na demonstração de resultados. Quan-do uma conta a receber for incobrável, é regularizada contra a conta de provisão para as contas a receber. A recuperação posterior de montantes cancelados com antecedência é reconhecida nos resultados do exercí-cio em que for realizada a recuperação.

2.14. Caixa e equivalentes a caixa

A caixa e equivalentes de caixa incluem o caixa, os depósitos bancarios e outros investimentos a curto prazo de alta liquidez com vencimentos originais infe-riores ou iguais a três meses. No balanço patrimonial, os descobertos bancários são classificados como em-préstimos bancários no passivo circulante.

2.15. Capital social

O capital social é composto, na sua totalidade, por ações ordinárias classificadas como património líqui-do.

Os custos incrementais diretamente atribuíveis à emis-são de novas ações ou opções são demonstrados no patrimônio líquido como uma dedução, liquida de im-postos, das receitas obtidas

Quando alguma empresa do Grupo compra ações do capital da Companhia (ações em tesouraria), o valor pago, incluindo quaisquer custos adicionais diretamente atribuíveis (líquidos do imposto de ren-da), é deduzido do patrimônio líquido atribuível aos acionistas da Companhia até que as ações sejam canceladas,reemitidas ou vendidas.Quando essas ações são, vendidas ou,subsequentemente, reemi-tidas, qualquer valor recebido, líquido de quaisquer custos adicionais da transação diretamente atribuíveis e dos respectivos efeitos do imposto de renda e da contribuição social, é incluído no patrimônio líquido atribuível aos acionistas da Companhia.

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Relatório Económico

01. Demonstrações financeiras consolidadas

2.16. Receita diferida

a) Subvenções de capital

Segundo os requisitos das IFRS-UE, as subvenções oficiais são registadas em livros quando existir uma se-gurança razoável de que se vão cumprir as condições relacionadas à sua entrega e que se vão ser recebidas as subvenções. As subvenções e ajudas concedidas ao Grupo estão sujeitas a várias condições. Continuamen-te são avaliadas as expectativas de cumprimento das condições exigidas para a obtenção de todas as ajudas mencionadas, e considera-se que estas s vão ser cum-pridas sem incidências que obriguem ao Grupo a devol-ver uma parcela ou a totalidade das ajudas concedidas. Portanto, as subvenções encontram-se reconhecidas a 31 de dezembro de 2011 e 2010 (Nota 18).

O Grupo dispõe de diversas ajudas para o financia-mento dos seus investimentos. Dadas as diferentes características de cada uma das subvenções que recebe, utiliza-se a juizo para determinar o montante delas nos casos nos que as ajudas estejam referidas a empréstimos que não gerem taxas de juros. Nes-tas situações, os juros implícitos destes empréstimos são calculados utilizando uma taxa efectiva de juros de mercado para obter o valor justo dos empréstimos. A diferença entre o valor nominal e o valor justo dos empréstimos é considerada como uma receita diferida que será imputarda nos resultados conforme o objetivo que o empréstimo concedido estiver financiando. Se o empréstimo sem juros for destinado à aquisição de um ativo, a receita diferida será imputada nos resultados durante a vida útil do dito ativo. Se o empréstimo sem juros estiver relacionado com despesas operacionais, a receita diferida será imputada nos resultados no mo-mento em que dita despesa for efetuada.

b) Empréstimos sem incidência de juros concedidos por órgãos oficiais:

Os empréstimos recebidos pelo Grupo sem incidência de juros são reconhecidos pelo seu valor atualizado (calculado usando uma taxa efetiva de juros de mer-cado) e a diferença gerada no momento inicial entre o valor nominal do empréstimo e seu valor corrigido é atribuída da seguinte forma:

Quando o destino do financiamento é a adquisição de um ativo, a diferença mencionada acima é recon-hecida como receita diferida e atribuída ao resultado do exercício no período de depreciação dos ativos financiados.

c) Deduções

As receitas fiscais obtidas de deduções ou créditos de imposto de renda ainda a serem aplicados,por in-vestimentos em imobilizado, são reconhecidas na de-monstração consolidada do resultado no mesmo pe-ríodo em que o imobilizado que gerou essas deduções ou créditos é depreciado, uma vez que isso envolve assistência específica sujeita a cumprimento de certas condições e têm o objetivo de incentivar investimentos em energias renováveis.

2.17. Fornecedores e outras obrigações

As contas a pagar aos fornecedores são, inicialmente, reconhecidas pelo valor justo e, subsequentemente, mensuradas pelo custo, amortizado com o uso do método de taxa efetiva de juros.

As contas a pagar são classificadas como passivos circulantes se o pagamento for devido no período de até um ano.Caso contrário são apresentadas como passivo não circulante.

2.18. Instrumentos financeiros compostos

Instrumentos financeiros compostos emitidos pelo Grupo compreendem notas conversíveis que podem ser convertidas em capital social à opção do titular, e o número de ações a serem emitidas não varia com as mudanças em seu valor justo.

O componente de passivo de um instrumento fi-nanceiro composto é reconhecido inicialmente a valor justo de um passivo similar sem a opção de conversão no patrimônio. O componente de patrimônio líquido é reconhecido inicialmente pela diferença entre o valor justo do instrumento financeiro composto, conside-rado globalmente e o valor justo do componente de pasivo. Qualquer custo de transação diretamente atri-buível ao título é alocado aos componentes de passivo e de patrimônio líquido proporcionalmente aos valores inicialmente reconhecidos.

Após o reconhecimento inicial, o componente de pas-sivo de um instrumento financeiro composto é men-surado ao custo amortizado, utilizando o método da taxa efetiva de juros. O componente patrimonial de um instrumento financeiro composto não é mensurado novamente após o reconhecimento inicial, exceto na conversão ou quando expira.

Os empréstimos são classificados como passivo cir-culante, a menos que o Grupo tenha um direito incon-dicional de diferir a liquidação do passivo por, pelo menos, 12 meses após a data do balanço.

2.19. Empréstimos Bancários

Os empréstimos bancários são reconhecidos inicial-mente pelo seu valor justo, liquidos dos custos incorri-dos na transação. Subsequentemente, os empréstimos bancários são mensurados pelo custo amortizado; qualquer diferença entre os fundos obtidos (liquidos dos custos necessários para a sua obtenção) e o valor de liquidação, é é reconhecida na demonstração de resultados durante a existência da dívida, de acordo com o método da taxa efectiva de juros.

Os empréstimos bancários são classificados como passivos circulantes, a menos que o Grupo tenha um direito incondicional de diferir a liquidação durante pelo menos 12 meses após a data do balanço.

Os juros e outras despesas incorridas com a obtenção de empréstimos bancários são imputados aos resul-tados do exercício, seguindo o critério do rendimento.

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Relatório Económico

01. Demonstrações financeiras consolidadas

2.20. Impostos correntes e diferidos

A despesa por imposto do exercício compreende o im-posto corrente e diferido. O imposto é reconhecido na demonstração de resultados, exceto as partidas regis-tadas diretamente no património líquido. Neste caso, o imposto é reconhecido também no património líquido.

O encargo por imposto corrente é calculado com base as leis fiscais aprovadas ou a ponto de serem aprova-das na data de balanço nos países nos que as socie-dades do Grupo operam e geram resultados sujeitos a impostos. A Direção avalia periodicamente as postu-ras tomadas em relação às declarações de impostos em situações nas que a lei fiscal está sujeita a interpre-tação, criando, se for caso,, as provisões necessárias com base nos valores estimados de pagamento às autoridades fiscais.

Os impostos diferidos são reconhecidos usando-se o método do passivo sobre as diferenças temporárias decorrentes de diferenças entre as bases fiscais dos ativos e passivos e seus valores contábeis nas de-monstrações financeirasconsolidadas.No entanto, se os impostos diferidos resultarem do reconhecimen-to inicial de um ativo ou passivo em uma operação que não seja uma combinação de negócios, a qual, na época da transação, não afeta o resultado contábil, nem o lucro tributável (prejuízo fiscal), não são con-tabilizados. O imposto diferido é determinado usando alíquotas de imposto (e leis fiscais) promulgadas, ou substancialmente promulgadas, na data do balanço, e que devem ser aplicadas quando o respectivo imposto diferido ativo for realizado ou quando o imposto diferi-do passivo for liquidado.

Os ativos por impostos diferidos são reconhecidos somente na proporção da probabilidade de que lucro tributável futuro esteja disponível e contra o qual as diferenças temporárias possam ser usadas.

Os impostos diferidos são reconhecidos sobre as dife-renças temporárias decorrentes dos investimentos em controladas e coligadas, exceto quando o momento da reversão das diferenças temporárias seja contro-lado pelo Grupo, e desde que seja provável que a di-ferença temporária não será revertida em um futuro previsível.

Os impostos diferidos de ativos e passivos são com-pensados quando há um direito exequível legalmen-te de compensar os ativos fiscais correntes contra os passivos fiscais correntes e quando os impostos diferidos de ativos e passivos se relacionam com os impostos de renda incidentes pela mesma autorida-de tributável sobre a entidade tributaria ou diferentes entidades tributáveis onde há intenção de liquidar os saldos numa base líquida.

2.21. Benefícios a empregados

Obrigações de aposentadoria

Para efeitos do seu tratamento contábil, é necessário distinguir os planos de contribuição definida, em que a obrigação da empresa consiste exclusivamente em contribuir com uma quantia anual, dos planos de pres-tação definida em que os trabalhadores têm direito a uma prestação concreta pela aposentadoria.

Planos de contribuição definida

Um plano de contribuição definida é um plano de pen-são segundo o qual o Grupo faz contribuições fixas para um fundo e não tem nenhuma obrigação, nem le-gal nem implícita, de realizar contribuições adicionais se o fundo não tiver ativos suficientes para pagar a todos os empregados as beneficios relacionados com os serviços prestados no exercício corrente e em exer-cícios anteriores. Nos planos de contribuição definida, as aportações geradas são reconhecidos anualmente como despesa.

Planos de beneficio definido

Um plano de beneficio definido é um plano de pen-sões que não é um plano de contribuições definidas. Habitualmente, os planos de prestações definidas es-tabelecem um valor de beneficio que um empregado receberá no momento da aposentadoria, normalmente em função de um ou mais fatores como a idade, o nú-mero de anos de serviço e a remuneração.

O passivo reconhecido no balanço com relação aos planos de pensão de benefício definido é o valor pre-sente da obrigação de beneficio definido na data do balanço, menos o valor justo dos ativos afetos ao pla-no e qualquer custo por serviços passados não recon-hecidos. A obrigação de beneficio definido é calculada anualmente por atuários independentes, de acordo com o método da unidade de crédito projetada. O valor presente da obrigação é determinado, descon-tando os fluxos futuros de saída de caixa estimados usando taxas de juro de títulos do Estado denomina-dos na moeda em que os benefícios serão pagos e com prazos de vencimento similares aos das respeti-vas obrigações.

Em 31 de dezembro de 2011 e 2010 o Grupo não tem este tipo de operações.

Beneficios de rescisão

Os benefícios de rescisão são pagos aos empregados como consequência da decisão do Grupo de rescindir o seu contrato de trabalho antes da idade normal de aposentadoría ou quando o empregado aceita a de-missão voluntaria em troca desses beneficios. O Gru-po reconhece os benefícios de rescisão quando está comprometido de forma demonstrável com a rescisão dos atuais empregados, de acordo com um plano for-mal detalhado sem a possibilidade de retrocesso, ou o fornecimento de benefícios de recisão como conse-quência de uma oferta feita para incentivar a demissão voluntária. Os beneficios que não são pagas nos doze meses seguintes à data do balanço são descontadas a seu valor presente.

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Relatório Económico

01. Demonstrações financeiras consolidadas

Participação nos lucros

O Grupo reconhece um passivo e uma despesa de participação nos resultados com base em uma fórmu-la que leva em conta o lucro atribuível aos acionistas da Companhia após certos ajustes. O Grupo reconhe-ce uma provisão quando está contratualmente obriga-do ou quando há uma prática passada que criou uma obrigação implícita.

2.22. Provisões

O Grupo reconhece uma provisão quando: o Grupo tem uma obrigação presente, legal ou implícita, como resultado de eventos passados; é mais probavel que seja necessária uma saída de recursos para liquidar a obrigação do que o contrário; e o montante foi estima-do de forma fiável. Não são reconhecidas provisões para perdas operacionais futuras.

Quando houver uma série de obrigações similares, a probabilidade de liquidá-las é determinada, levando-se em consideração a classe de obrigações como um todo. Uma provisão é reconhecida mesmo que a probabilidade de liquidação relacionada com qual-quer item individual incluído na mesma classe de obri-gações seja pequena.

As provisões são mensuradas pelo valor presente dos gastos que devem ser necessários para liquidar a obri-gação, usando uma taxa antes de impostos, a qual re-flita as avaliações atuais de mercado do valor temporal do dinheiro e dos riscos específicos da obrigação. O aumento da obrigação em decorrência da passagem do tempo é reconhecido como despesa por juros.

Provisões para garantias

O Grupo fornece aos clientes garantia para vendas de painéis fotovoltaicos. As provisões necessárias para as garantias fornecidas são calculadas com base em expectativas teóricas e informações históricas sobre índices de defeitos e custos estimados de reparos. Esses itens são revisados e ajustados regularmente. Essas provisões são reconhecidas ao valor estimado de reclamações futuras provenientes dos contratos mencionados acima e lançadas contra despesas ope-racionais.

Provisão para desmontagem

O Grupo, com base em estudos técnicos realizados, calculou o custo atual de desmontagem das insta-lações técnicas das centrais solares e de biodiesel que tem nos ativos atribuídos a projetos, reconhecendo a estimativa como maior valor dos ativos e amortizando-o na vida útil das instalações, que resulta na maioria dos casos muito parecida com a duração dos contra-tos de arrendamento dos terrenos onde se instalaram as centrais.

Adicionalmente, o Grupo tem reconhecido, como um maior valor do imobilidazo, o valor presente do custo estimado futuro de desmontagem e retirada de usinas solares no início de sua vida útil.

2.23. Reconhecimento da receita

O volume de negócios inclui o valor justo das contra-prestações recebidas ou a receber pela venda de pro-dutos e serviços no curso normal das atividades do Grupo. O Volume de negócios é apresentado líquida do imposto sobre o valor acrescentado, devoluções, liquidações e descontos e depois das vendas dentro do Grupo serem eliminadas.

O Grupo reconhece as receitas quando o valor da receita pode ser mensurado com segurança, , é pro-vável que benefícios econômicos futuros fluirão para a entidade e quando critérios específicos tiverem sido atendidos para cada uma das atividades do Grupo, , conforme descrição a seguir. Não se considera que seja possível mensurar o valor da receita com fiabili-dade até que não forem resolvidas todas as contin-gências relacionadas com a venda. O Grupo baseia suas estimativas em resultados históricos, levando em consideração o tipo de cliente, o tipo de transação e as especificações de cada venda.

O critério seguido para o reconhecimento da receita em cada uma das áreas de atividade do Grupo é o seguinte:

Atividade de construção

Quando o resultado de um contrato de construção pode ser estimado com suficiente fiabilidade, as recei-tas e os custos associados a ele são reconhecidos na demonstração de resultados como tais, com referên-cia ao estado de finalização da atividade produzida pelo contrato na data de encerramento do balanço. Para as obras em que há uma estimativa de perdas, aquando da elaboração do orçamento atualizado, são efetuadas as provisões necessárias para cobrer as mesmas na sua totalidade, no caso de se prever essa circunstância.

Para determinar o estado de realização de um contra-to, a empresa segue normalmente o critério da análise do trabalho executado. Este método pode ser posto em prática pela existência, geralmente, em todos os contratos de:

• uma definição de todas e cada uma das uni-dades de obra que seja necessário executar para completar a totalidade da mesma;

• a medição de cada uma de estas unidades da obra, e

• o preço ao que é certificado cada uma delas.

Para a aplicação prática deste método, no final de cada mês é obtida a medição das unidades realizadas de cada uma das obras. A soma total é o valor dos tra-balhos realizados ao preço estabelecido no contrato, que deve ser reconhecido como receita da obra desde começo. Fazendo a diferença com o mesmo valor do mês anterior obtém-se a produção do mês e é esta que é registrada contábilmente como receita.

Os custos de execução das obras são reconhecidos contábilmente em função do seu rendimento, recon-hecendo-se como despesas aquelas que são efeti-vamente incursas na execução das unidades de obra realizadas, assim como as que podendo ser incorridas no futuro devam ser imputadas às unidades de obra agora executadas.

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Relatório Económico

01. Demonstrações financeiras consolidadas

A aplicação deste método de reconhecimento de re-sultados é complementada com a elaboração de um orçamento realizado para cada contrato de obra e por unidade de obra, e que é utilizado como uma ferramen-ta fundamental na gestão, com o objetivo de manter um acompanhamento detalhado para cada unidade de obra nas que estejam ocorrendo os desvios entre a rea-lidade e o orçamentado.

Nos casos excepcionais, nos que não é possível es-timar a margem para a totalidade do contrato, recon-hece-se o total dos custos incorridos neste e, como receita do referido contrato, as vendas razoavelmente asseguradas referentes à obra realizada, com o limite dos referidos custos incorridos no contrato.

Ao longo da execução das obras podem surgir impre-vistos não contemplados no contrato principal e que suponham trabalhos adicionais a realizar. As mudanças no contrato inicial requerem aprovação técnica por par-te do cliente e, posteriormente, aprovação económica que permite, a partir desse momento, a emissão de certificações e a cobrança desses trabalhos adicionais. Segue-se o critério de não reconhecer as receitas por estes trabalhos adicionais enquanto a sua aprovação não estiver razoavelmente assegurada pelo cliente; os custos incorridos para a realização destes trabalhos são reconhecidos no momento em que se produzem, independentemente do grau de aprovação dos clientes dos trabalhos realizados.

Caso o valor da obra executada com base em cada uma das obras for maior do que o montante certificado para cada uma delas até à data de encerramento, a di-ferença entre os valores é mencionada na rubrica “Con-tas a receber de clientes e demais contas a receber” do balanço patrimonial consolidado. Se o valor da obra executada com base em cada uma das obras for menor do que o valor das certificações emitidas, a diferença será mencionada na rubrica “Fornecedores e outras obrigações” do balanço patrimonial consolidado.

Os custos estimados para a retirada da obra são provi-sionados de forma periodizada, ao longo da execução da mesma, e são imputados ao custo proporcionalmen-te à relação entre custos estimados e produção realiza-da; as despesas produzidas a partir do fim da obra até à liquidação definitiva da mesma são descontadas da provisão realizada, registando-se o saldo remanescente no capítulo “Provisões para outras obrigações e encar-gos” do balanço patrimonial consolidado. Os juros de mora são originados por atrasso na co-brança de certificações com as Administrações Públi-cas e são registrados quado existir a probabilidade de-les serem efetivamente recebidos, e quando o seu valor possa ser medido de forma fiável.

Os custos relacionados com a apresentação de ofer-tas para a adjudicação de obras são descontados da demonstração de resultados no momento em que se incorre neles, quando não é provável ou se desconhe-ce, nessa data, se o contrato será obtido. Os custos de apresentação de ofertas são incluídos no custo do contrato quando é provável ou é conhecido que o con-trato será obtido ou quando é conhecido que os refe-ridos custos serão liquidados ou incluídos nas receitas do contrato.

Atividade de engenharia

As receitas das obras de Engenharia são reconhecidas segundo o método da percentagem de obra realizada, sendo esta percentagem calculada em função dos cus-tos diretos incorridos, em relação ao total estimado.

São aplicáveis os conceitos descritos para a ativi-dade de Construção ao respeito do reconhecimento de receitas relacionadas com trabalhos adicionais, reconhecimento de perdas futuras estimadas atra-vés da constituição de provisões, tratamento contábil das diferenças temporárias que possam existir entre o ritmo de reconhecimento contábil de receitas e as certificações emitidas aos clientes, e reconhecimento contábel dos juros de mora.

Atividade de concessões e serviços

O grupo tem concessões para a exploração de in-fraestruturas elétricas, estacionamentos, autopistas e outros. (nota 2.7). Os serviços contêm principalmente a prestação de serviços ambientais, como por exem-plo o tratamento de águas residuais e serviços de ma-nutenção de infraestrutura industrial e áreas relacio-nadas.

Nos contratos de concessão e de gestão de serviços, o reconhecimento do resultado é realizado através do registo das receitas e despesas do exercício, seguindo o critério de especialização dos exercícios, indepen-dentemente do momento em que ocorre o fluxo mo-netário ou financeiro procedente dos mesmos. O tra-tamento das atividades principais é descrito a seguir.

Contratos com elementos múltiplos

As concessões de serviços públicos são contratos entre um operador privado e o Governo ou outro or-ganismo público, em que este outorga ao operador privado o direito de fornecer serviços públicos como, por exemplo, o fornecimento de água e energia, ou a exploração de estradas, aeroportos ou prisões. O con-trole do ativo permanece nas mãos do setor público mas o operador privado é o responsável pela cons-trução do ativo, bem como pela exploração e manu-tenção da infraestrutura. De acordo com os termos do contrato, as concessões são tratadas como imobiliza-dos intangíveis (quando o elemento predominante é o fato do concessionário ter o direito de receber taxas diretamente do usuario ou o nível de fluxos futuros não esteja garantido pelo concedente ) ou ativos financei-ros (nos casos em que o concessor garante um nível de fluxos futuros de caixa).

O Grupo oferece determinados acordos mediante os quais constrói uma infraestrutura em troca da ob-tenção de uma concessão para a exploração da re-ferida infraestrutura durante um determinado período. Quando estes acordos com múltiplos elementos têm lugar, o valor que é reconhecido como receita define-se como o valor justo de cada uma das fases do con-trato. A receita referente à construção e engenharia da infraestrutura é reconhecida com base nas normas citadas nos parágrafos anteriores. A receita da explo-ração de um ativo intangível reconhece-se, com base no seu rendimento, como receitas operativas, enquan-to as receitas nos casos em que se tenha reconhe-cido um ativo financeiro constituem uma devolução do capital com um elemento de receita de juros. Para as características das atividades principais do grupo, estabeleceram-se as seguintes normas:

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Relatório Económico

01. Demonstrações financeiras consolidadas

Autopistas / linhas de transmissão elétrica

Na maior parte dos casos coexiste o princípio da responsabilidade, por parte do concessionário, com o princípio de garantia da manutenção do equilíbrio económico-financeiro da concessão por parte da Ad-ministração. O reconhecimento de receitas na fase de construção é determinado em função do valor justo. Nos casos em que a autoridade concessora preste ou garante diretamente um nível de receitas para o concessionário, o ativo é classificado como conta a receber. Nos casos em que o concessionário possui o direito de receber taxas dos utilizadores, existe um ativo intangível. Nestes casos, o grupo reconhece as receitas baseando-se no seu incorrimento e amortiza o ativo intangível durante a duração da concessão, pelo método linear, exceto para certas concessões de infraestruturas de autopistas para os que se reconhe-ce a amortização de forma sistemática em função do trânsito previsto na concessão.

Estacionamentos

Dentro do negócio de estacionamentos é necessário distinguir:

❱ Estacionamentos para residentes: Supõe a cons-trução de um estacionamento cujas vagas são vendidas diretamente ao cliente final. O registo contábil da venda e dos seus custos apenas é realizado após a entrega da vaga de estacio-namento, o que coincide normalmente com a formalização da escritura de compra e venda. Adicionalmente, para poder ser reconhecido o referido resultado, a construção do estaciona-mento deve encontrar-se finalizada, e entregada a licença que habilita a sua utilização. Os com-promissos formalizados em contrato, referentes à venda de estacionamentos realizados e que se encontram à espera que o produto esteja pronto para ser entregado, são registados na conta de adiantamentos de clientes, pelas quantias rece-bidas como sinal do estacionamento. Os custos ativados classificam-se em estoques e são ava-liados seguindo os critérios mencionados no res-petivo parágrafo.

❱ Estacionamentos de superfície: Trata-se de um

serviço público prestado às autoridades locais, que tem como objeto, fundamentalmente, a ges-tão do controle do estacionamento na via pública e a cobrança das tarifas emitidas pelas prefeitu-ras pelos referidos serviços. As receitas são nor-malmente as tarifas pagas pelo estacionamento ou um preço pelo serviço público prestado a pagar pela prefeitura, e o seu registo contábil é realizado no momento em que as referidas re-ceitas são exigíveis. No caso de concessões, o “royalty” pago para a sua obtenção é imputado na demonstração do resultado no período de concessão. Os custos ativados classificam-se como imobilizados intangíveis ou financeiros, de acordo com as características do contrato. A amortização é realizada pelo método das quotas constantes durante os anos de vida da conces-são e começa no momento em que os estaciona-mentos estão disponíveis para a sua utilização.

❱ Estacionamentos de rotação: Neste caso, as re-ceitas são provenientes da utilização de lugares de estacionamento que são da propriedade da sociedade ou estão em regime de concessão

administrativa. As receitas dos estacionamentos de rotação são registadas no momento da venda de bilhetes, por horas, e quando se trata de ade-rentes realizam-se por períodos, considerados oportunos.

Os estacionamentos compostos por lugares de ro-tação e de residentes, denominados mistos, registam a sua receita relativamente aos lugares de rotação tal como foi descrito no parágrafo anterior, e no que res-peita aos lugares de residentes, as cobranças recebi-das por lugares entregados são registradas como um passivo e imputadas ao resultado, pelo método das quotas constantes, durante os prazos das respetivas concessões, na medida em que os custos distribuí-veis não possam ser razoavelmente separados. No período contábil em que são reconhecidas as recei-tas, são feitas as provisões necessárias para cobrir as despesas que vão se produzir depois das entre-gas realizadas. Estas provisões realizam-se de acordo com as melhores estimativas das despesas a incorrer e apenas podem diminuir no caso de ocorrer algum pagamento relacionado com o motivo que deu origem à provisão ou no caso de ocorrer uma diminuição do risco. Depois de o risco ter desaparecido ou de se terem realizado todos os pagamentos, procede-se à reversão da provisão remanescente. Os custos ativa-dos classificam-se como imobilizados intangíveis.

Atividade imobiliária

As sociedades do Grupo seguem o procedimento de reconhecer as vendas e os resultados das promoções imobiliárias no momento da entrega da propriedade ao comprador, que coincide normalmente com a for-malização da operação em escritura de compra e ven-da. As quantias recebidas como sinal são registadas em “Fornecedores e outras obrigações” no passivo do balanço patrimonial consolidado.

Vendas de painéis solares fotovoltaicos

As vendas incluem o valor justo da contraprestação recebida ou a receber pela comercialização de produ-tos e serviços no curso normal das atividades do Gru-po. As vendas são apresentas líquidas de impostos, devoluções, abatimentos e descontos.

Grupo reconhece receitas da venda de painéis solares quando:

• Tiver transferido ao comprador os riscos e benefícios significativos da propriedade dos painéis;

• Não tiver envolvimento na administração atual dos painéis vendidos, na extensão normalmente associada à propriedade, e não tiver controle efetivo sobre as mesmas;

• Puder mensurar de forma confiável as recei-tas ordinárias;

• For provável que benefícios econômicos as-sociados à transação sejam recebidos; e

• Os custos incorridos ou a serem incorridos em relação à transação puderem ser mensu-rados de forma confiável.

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171

Relatório Económico

01. Demonstrações financeiras consolidadas

Venda de energía elétrica

As vendas de energia elétrica por usinas sola-res fotovoltaicas baseadas em regulamentos do setor,detalhadas a seguir, são reconhecidas de acor-do com a real produção. As vendas do exercício in-cluem uma estimativa da energia fornecida que ainda será faturada no encerramento do exercício.

Os regulamentos de energia elétrica fazem uma dis-tinção entre dois tipos de instalações de produção: aquelas que operam sob o “Sistema Ordinário” e aquelas que operam sob o “Sistema Especial”. As controladas do Grupo T-Solar Global, S.A. executam suas atividades no mercado de geração de energia sob o “Sistema Especial”. As principais disposições sobre essa atividade são as seguintes:

O Decreto Real 661/2007 (25 de maio), que regula-menta as atividades de produção de energia elétrica sob o sistema especial, estabelece o sistema financei-ro para aqueles que produzem energia sob o sistema especial. Esse Decreto Real estabelece objetivos de produção para cada uma das tecnologias de pro-dução de energia renovável.

O objetivo da tecnologia fotovoltaica foi superada em agosto de 2007. Como resultado, a SGE (Secretaría Geral de Energía) emitiu uma Resolução em 27 de setembro de 2007 contendo o período sobre o qual a tarifa regulada para tecnologia fotovoltaica foi es-tabelecida, em virtude do Artigo 22 do Decreto Real 661/2007. Esse período foi estabelecido em 12 meses após a publicação da Resolução no Diário Oficial do Estado (“BOE”), ou seja, 29 de setembro de 2007. O Decreto Real 1578/2008 é aplicável a qualquer insta-lação registrada antes dessa data.

Os principais aspetos do Decreto Real 661/2007, em relação ao sistema financeiro para geração de energia utilizando as usinas fotovoltaicas do grupo, exigem que os proprietários das instalações que entraram em operação após 31 de dezembro de 2007 escolham uma das seguintes opções, aplicáveis por não menos do que 1 ano:

Tarifa regulada: os produtores produzem energia para o sistema através de uma rede de distribuição e rece-bem a tarifa regulada para essa produção.

Tarifa de mercado: nesse caso o preço da energia elé-trica é estabelecido pelo mercado ou negociado pelo proprietário da instalação e complementado, se apro-priado, por um prêmio. Preços mínimos e máximos são estabelecidos nesse caso. Porém, no caso de energia solar fotovoltaica, esse prêmio não é contem-plado e, portanto ele pode aplicar apenas a primeira opção.

As instalações operacionais cobertas pelo Decreto Real 661/2007 foram escolhidas para aplicar a tarifa regulada.

Uma das novidades introduzidas pelo Decreto Real 1578/2008 é a distinção feita entre tipos de insta-lações. Essa diferenciação é de particular importância porque o Decreto Real 1578/2008 estabelece certas quotas anuais de capacidade atribuídas em base tri-mestral e remuneração específica baseada no tipo e subtipo das instalações.

Em 23 de novembro de 2010 foi publicado o Decreto

Real 1565/2010 (19 de novembro), que regula e altera certos aspetos relacionados à produção de energia sob o Sistema Especial. Esse Decreto Real inclui uma redução dos prêmios entre 5% e 45% para novos pro-jetos que se enquadram nas primeiras chamadas de licitações desde que esse Decreto Real tenha entrado em vigor e o prêmio é eliminado após o ano 26.

Em 24 de dezembro de 2010 foi publicado o Decreto-Lei Real 14/2010 (23 de dezembro), que estabelece medidas urgentes para corrigir o déficit de tarifa no setor de energia elétrica. Esse Decreto-Lei Real esta-belece um limite nas horas equivalentes que as usi-nas fotovoltaicas que têm direito a cobrar um prêmio podem operar. Ele também estabelece uma extensão de 25 a 28 anos em relação ao direito das usinas de vender energia com um prêmio, estendendo assim o período em 3 anos comparado com o Decreto Real 661/2007. Posteriormente a legislação aprovada so-bre Economia Sustentável aumentou de 28 para 30 anos o período de compensação para as centrais fo-tovoltaicas.

2.24. Arrendamentos

Quando uma entidade do Grupo é o arrendatário – Arrendamento financeiro

O Grupo arrenda um determinado elemento do imo-bilizado corpóreo. Quando o Grupo tem substancial-mente todos os riscos e vantagens resultantes da pro-priedade, os arrendamentos de imobilizado corpóreo classificam-se como arrendamentos financeiros. Os arrendamentos financeiros são capitalizados, no início do arrendamento, ao valor justo da propriedade arren-dada ou ao valor presente dos pagamentos mínimos pelo arrendamento, o menor dos dois.

Cada pagamento por arrendamento é distribuido entre o passivo e os encargos financeiros, para conseguir uma taxa de juros constante sobre o saldo pendente da dívida. As respetivas obrigações por arrendamento, liíquidas de encargos financeiros, são incluídas em ou-tras contas a pagar a longo prazo. O elemento de juro do custo financeiro é descontado na demonstração de resultados durante o período de arrendamento, com o objetivo de obter uma taxa periódica constante de juro sobre o saldo restante do passivo, para cada exercí-cio. Os imobilizados adquiridos em regime de arren-damentos financeiros desvalorizam-se durante a sua vida útil ou duração do contrato, o menor dos dois.

Quando uma entidade do Grupo é o arrendatário – Arrendamento operativo

Os arrendamentos nos que o arrendador conserva uma parte importante dos riscos e vantagens resul-tantes da titularidade são classificados como arren-damentos para fins comerciais. Os pagamentos, no âmbito do arrendamento operativo, (líquidos de qual-quer incentivo recebido do arrendador) são descon-tados da demonstração de resultados, pelo método das quotas constantes, durante o período de arren-damento.

Quando uma entidade do Grupo é o arrendador

Quando os ativos são arrendados sob a forma de arrendamento financeiro, o valor presente dos paga-mentos por arrendamento são reconhecidos como

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172

Relatório Económico

01. Demonstrações financeiras consolidadas

uma conta a receber. A diferença entre o montante bruto a cobrar e o valor presente de tal montante é reconhecido como rendimento financeiro de capital.

As receitas por arrendamento são reconhecidas du-rante o período do arrendamento de acordo com o método do investimento líquido, que reflete um tipo de rendimento periódico constante.

Os ativos arrendados a terceiros segundo contratos de leasing são incluídos nos imobilizados corpóreos no balanço. As receitas derivadas do arrendamento são reconhecidas durante o prazo do arrendamento pelo método linear.

2.25. Ativos não circulantes (ou grupo de alienação) disponíveis para a venda

Os ativos não circulantes (ou grupos de alienação) classificam-se como ativos disponíveis para venda e reconhecem-se pelo menor valor do montante em li-vros ou do valor justo menos os custos para a venda se o seu montante em livros for recuperado, nomea-damente através de uma transação de venda, em vez de ser através da utilização continuada. Não existem ativos não circulantes (ou grupo de alienação) detidos para a venda à data do balanço.

2.26. Distribuição de dividendos

A distribuição de dividendos aos acionistas da So-ciedade é reconhecida como um passivo nas de-monstrações financeiras consolidadas do Grupo, no exercício em que os dividendos são aprovados pelos acionistas da Sociedade dominante.

2.27. Meio ambiente

O grupo consolidado não tem responsabilidades, despesas, ativos, provisões, nem contingências de natureza ambiental que pudessem ser significativos em relação ao seu património, situação financeira e/ou resultados. Por este motivo, não são incluídas se-parações específicas, na presente memória das de-monstrações financeiras consolidadas, relativamente a informação de questões ambientais.

2.28. Resultado operacional

A rubrica de Resultados operacionais da demons-tração do resultado inclui os resultados das ope-rações habituais das empresas do Grupo, excluindo resultados financeiros (Nota 27), participações no re-sultado de sociedades por equivalência patrimonial.

2.29. Ativos Biológicos

Os produtos agrícolas colhidos ou apanhados dos ativos biológicos são mensurados no ponto de ven-da ou colheita pelo seu valor justo menos os custos estimados no ponto de venda. A mensuração corres-ponde ao valor de custo à data da colheita ou apanha para os efeitos da mensuração dos estoques. Os gan-hos ou perdas surgidos pela variação do valor justo menos os custos estimados no ponto de venda são reconhecidos na demonstração do resultados con-solidada. Mais concretamente: Os produtos agrícolas como os cereais são registrados pelo seu valor de mercado, líquido de despesas de comercialização. Além disso, os bens a serem utilizados no processo de produção encontram-se registados pelo seu custo de reposição.

2.30. Informação financeira por segmentos

Os segmentos operativos são apresentados de ma-neira coerente com a informação interna que se apresenta ao máximo nível de toma de decisões. O máximo nível de toma de decisões é responsável de atribuir recursos aos segmentos operativos e avaliar o rendimento de tais segmentos. O máximo nível de toma de decisões é o Comité de Direção que toma decisões estratégicas.

Page 174: Relatorio Anual 2011

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Relatório Económico

01. Demonstrações financeiras consolidadas

Gestão do risco financeiro

3

3.1. Fatores de risco financeiro

As atividades do Grupo estão expostas a diversos riscos financeiros: risco de mercado (incluindo o risco cambial, risco da taxa de juros do valor justo e risco de preços), risco de crédito e risco de liquidez. O progra-ma de gestão do risco global do Grupo centra-se na incerteza dos mercados financeiros e tenta minimizar os efeitos potenciais adversos sobre a rentabilidade financeira do Grupo. O Grupo utiliza derivativos como hedge para determinados riscos.

A gestão do risco é controlada pelo Departamento Central de Tesouraria do Grupo, de acordo com po-líticas aprovadas pelo Conselho de Administração. Este Departamento identifica, avalia e cobre os riscos financeiros em estreita colaboração com as unidades operativas do Grupo. O Conselho proporciona políti-cas escritas para a gestão do risco global e para áreas concretas, como o risco de taxa de câmbio, risco da taxa de juros, risco de liquidez, utilização de derivati-vos e não derivativos e investimento do excesso de liquidez.

❱ a. Risco de Mercado

❱ a.1. Risco cambial

O Grupo atua no âmbito internacional e, portanto, está exposto a riscos cambiais que podem surgir das operações com divisas, especialmente o dólar americano (USD), o real brasileiro, o peso mexicano, o real qatari, a rupia indiana e outras moedas. O ris-co cambial surge de transações comerciais futuras, ativos e passivos reconhecidos e investimentos lí-quidos em operações no estrangeiro.

A Direção estabeleceu uma política que exige que as empresas do Grupo administrem seu risco cam-bial em moeda estrangeira em relação à sua moeda funcional. As entidades do Grupo têm a obrigação de cobrir a totalidade do risco da cambial a que ficam expostos no Departamento Central de Tesou-raria. Para administrar o risco cambial que surge de transações comerciais futuras e dos ativos e passi-vos reconhecidos, as entidades do Grupo utilizam contratos a prazo, negociados através do Depar-tamento de Tesouraria do Grupo. O risco cambial-surge quando as transações comerciais futuras, os ativos ou passivos reconhecidos estão denomina-dos numa moeda diferente da moeda funcional da entidade.

A política de gestão de risco do Departamento de Tesouraria do Grupo é a de cobrir os fluxos líqui-dos previstos, oriundos das transações previstas em moedas diferentes da moeda funcional corres-pondente à companhia do Grupo que realiza a tran-sação. Em 31 de dezembro de 2011 e 2010 só exis-tiam operações de venda de moeda estrangeira por transações realizadas por companhias sedeadas na Espanha, África, Asia e na América Latina (Nota 11).

As operações do Grupo são geralmente realizadas na moeda funcional de cada país, apesar de ser habitual que se realizem operações noutra moeda (principalmente na Espanha, na Índia, em África e na América Latina), especialmente em USD e euros. Se, a 31 de dezembro de 2011, a moeda funcio-nal de cada país com operações em USD tivesse sofrido uma desvalorização/valorização de 10% em relação ao USD, mantendo-se as restantes va-riáveis constantes, o resultado consolidado depois de impostos do exercício teria sido 1.562 milhares de euros inferior / superior (2010: 8.085 milhares de euros inferior / superior) principalmente como resul-tado dos efeitos da desvalorização/valorização das posições em USD passivas ou ativas; o património líquido teria variado nas mesmas magnitudes (efei-tos calculados sem considerar o impacto das va-riações no valor justo dos instrumentos financeiros derivativos contratados).

O Grupo possui vários investimentos em operações com o estrangeiro, cujos ativos líquidos estão ex-postos ao risco da conversão de moeda estrangei-ra. Tais operações estão concentradas basicamente na América Latina (Brasil e México) e a Índia. No geral, a política do Grupo determina que as operações em cada país sejam financiadas com a dívida tomada na moeda funcional de cada país, pelo que o risco só afeta a parte correspondente ao investimento em capital. Se o investimento for financiado parcial ou totalmente com empréstimos bancários, a política do Grupo é tomar créditos denominados na moeda fun-cional correspondente. No caso de não existir finan-ciamento, a política do Grupo consiste em não realizar hedge, exceto nos casos em que sejam cobertos flu-xos previstos a curto prazo pela entrega de dividen-dos da filial. Abaixo são apresentadas as principais exposições em moeda estrangeira como consequên-cia dos investimentos de capital realizados:

2011 2010

Real brasileiro (*) 539.859 392.592

Peso mexicano (*) 264.022 267.976

Rupia indiana 153.789 93.238

Dólar americano (*) 63.839 22.806

Outras moedas (*) 8.546 4.343

Total 1.030.055 780.955

(*) Não inclui o valor dos fundos de comércio existentes em cada data segundo se informa na Nota 7.1.

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Relatório Económico

01. Demonstrações financeiras consolidadas

❱ a.2. Risco de Preço

O Grupo não está exposto ao risco dos títulos de capital uma vez que não existem investimentos sig-nificativos por parte do Grupo. O Grupo encontra-se exposto parcialmente ao risco do preço da matéria-prima cotada, basicamente ligado aos metais e ao petróleo, pelo que afetam o preço do fornecimento de equipamentos e materiais fabricados nos proje-tos construídos. Geralmente, estes impactos são trasladados de forma eficiente aos preços de venda por todos os contratistas semelhantes que atuam no mesmo setor. Também está exposto ao risco de alteração do preço das matérias-primas usadas no processo de produção de biodiesel, e no processo de produção de paneis solares fotovoltáicos. O gru-po reduz e abranda o risco de preço com políticas estabelecidas instruídas pela Direção, basicamente ao acelerar ou desacelerar o ritmo de colocações.

e selecionando as moedas e países de origem e também garantindo a produção a preço fechado de determinadas matérias-primas.

No caso de compra de azeite como matéria-prima para a produção de biodiesel, o Grupo tem contra-tos de compra nos que o preço do azeite referencia-se à cotação do diesel, que é também o preço de referência do biodiesel, com o objetivo de garantir as margens.

Em relação à sensibilidade ao risco de preço da opção incluída no contrato assinado com a Corpfin Capital Asesores, S.A. e outras entidades, consulte-se a informação incluída na nota 11.

❱ a.3. Risco do fluxo de caixa ou valor justo associado com taxa de juros

Para analisar o risco da taxa de juro é necessário distinguir os dois tipos de financiamento que o Gru-po possui:

• Financiamento de projetos

Como abordado na Nota 8, o Grupo participa em diversos projetos de investimento estrutura-dos sob fórmulas de “Project finance” que se caracterizam, entre outros aspetos, pelo fato de que o financiamento tomado está unicamente garantido pelo fluxo de caixa dos respetivos projetos. Nestes casos, os financiamentos são principalmente a longo prazo e emitidos de vá-rios tipos, dependendo da referência do tipo de taxa de juros do país onde está localizado

o projeto e a moeda na qual está emitido o fi-nanciamento. Os financiamentos emitidos a taxas variáveis expõem o Grupo a riscos de taxa de juros dos fluxos de caixa. A política do Grupo consiste em utilizar swaps de taxas de juros para a converter em fixos, total ou parcialmente, os financiamentos a longo pra-zo. Adicionalmente, em certos contratos de “Project finance”, a companhia tomadora do financiamento compromete-se com os ban-cos outorgantes de crédito a contratar o deri-vativo financeiro mencionado anteriormente.

A exposição a risco de taxa de juros variável no fechamento de cada exercício é a seguin-te:

(1) Taxa de juros de longo prazo Brasileira(2) Taxa de juros de longo prazo Mexicana(3) Taxa de juros de longo prazo Indiana(4) Taxa de juros de longo prazo Internacional

2011 Referenciado Euribor

Referenciado TJLP/CDI (1)

Referenciado TIIE (2)

Referenciado PLR (3)

Referenciado LIBOR (4)

Outras referências

Total

Financiamento 1.187.178 450.189 351.445 394.857 44.306 18.649 2.446.624

Caixa e equivalentes que produzam rendimento de juros

(129.071) (94.973) (45.974) (48.333) (3.788) (17.304) (339.443)

Posição líquida 1.058.107 355.216 305.471 346.524 40.518 1.345 2.107.181

Porção coberta com derivativos financeiros

85% 0% 85% 0% 115% 0% 57%

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Relatório Económico

01. Demonstrações financeiras consolidadas

2010 Referenciado Euribor

Referenciado TJLP/CDI (1)

Referenciado TIIE (2)

Referenciado PLR (3)

Outras referências

Total

Financiamento 399.528 285.788 296.782 252.912 - 1.235.010

Caixa e equivalentes que produzam rendimento de juros

(59.397) (68.072) (29.274) (65.815) (1.403) (223.961)

Posição líquida 340.131 217.716 267.508 187.097 (1.403) 1.011.049

Porção coberta com derivativos financeiros 100% 0% 96% 0% 0% 59%

(1) Taxa de juros de longo prazo Brasileira(2) Taxa de juros de longo prazo Mexicana(3) Taxa de juros de longo prazo Indiana(4) Taxa de juros de longo prazo Internacional

O Grupo analisa a sua exposição ao risco da taxa de juros de uma forma dinâmica. Realiza-se uma simulação através da qual o Grupo calcula o efeito sobre o resultado de uma va-riação determinada da taxa de juros. Para cada simulação, utiliza-se a mesma variável na taxa de juros para todas as moedas e referências. Os cenários são realizados unicamente para os passivos que representam as posições mais relevantes que suportam um juro. Com base nas simulações realizadas, o impacto sobre o resultado após impostos de um aumento / diminuição de 100 pontos básicos da taxa de juros implicaria uma diminuição / aumento de 6.593 milhares de euros (2010: 2.839 milhares de euros), principalmente como consequência de uma maior / menor despesa em juros de em-préstimos a taxa variável. O património líquido teria variado nas mesmas proporções (efeitos calculados sem considerar o impacto das va-riações no valor justo dos instrumentos financei-ros derivativos contratados).

• Empréstimos Bancários

O risco da taxa de juros do Grupo surge prin-cipalmente dos empréstimos bancários a longo prazo. Os empréstimos bancários emitidos a ta-xas variáveis expõem o Grupo ao risco da taxa de juros dos fluxos de caixa. Os empréstimos bancários a uma taxa de juros fixa expõem o Grupo ao risco da taxa de juros de valor justo. Uma grande parte dos empréstimos bancários do grupo foi emitida a taxa variável, cuja princi-pal referência é a Euribor. A política do Grupo consiste em utilizar swaps da taxa de juros para converter em fixos os empréstimos bancários a longo prazo.

A exposição de risco da taxa de juros variável no fechamento de cada exercício é a seguinte:

2011 2010Referenciado

EuriborOutras

referênciasTotal

Referenciado Euribor

Outras referências

Total

Empréstimos bancários 1.235.587 143.401 1.378.988 1.119.646 130.722 1.250.368

Caixa e equivalentes que produzam rendimento de juros

(138.440) (174.708) (313.148) (237.429) (436.414) (673.843)

Posição líquida 1.097.147 (31.307) 1.065.840 882.217 (305.692) 576.525

Porção coberta com derivativos financeiros 79% 0% 81% 86% 0% 131%

O Grupo analisa a sua exposição ao risco da taxa de juros de forma dinâmica. Realiza-se uma simulação de vários cenários tendo em conta o refinanciamento, renovação das po-sições atuais, o financiamento alternativo, a existência de investimentos que provenham de juros variáveis (neste sentido são consideradas as operações a muito curto prazo que possam gerar juros através da exposição a taxas de ju-ros variáveis) e os hedge existentes. Em função

destes cenários, o Grupo calcula o efeito sobre o resultado de uma variação determinada da taxa de juros. Para cada simulação, utiliza-se a mesma variação na taxa de juros para todas as moedas. Os cenários são realizados unica-mente para os passivos que representem as posições mais relevantes que suportam um juro. Baseando-se nas simulações realizadas, o impacto sobre o resultado depois de impos-tos de um aumento / diminuição de 100 pon-

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Relatório Económico

01. Demonstrações financeiras consolidadas

tos básicos da taxa de juros representaria uma diminuição / aumento de (193) milhares de eu-ros (2010: (717) milhares euros), principalmente como consequência de uma maior / menor des-pesa por juros dos empréstimos a taxa variável. O património líquido teria variado nas mesmas magnitudes (efeitos calculados sem considerar o impacto das variações no valor justo dos ins-trumentos financeiros derivativos contratados).

❱ b. Risco de crédito

A gestão do risco de crédito por parte do Grupo é feita considerando a seguinte agrupamento de ati-vos financeiros:

• Ativos por instrumentos financeiros derivati-vos (Nota 11) e saldos por diversos conceitos incluídos em Caixa e equivalentes de caixa e Ativos financeiros ao valor justo por meio do resultado (veja Nota 14).

• Saldos relacionados com Contas a receber de cllientes e outras contas a receber (Nota 12).

Os instrumentos financeiros derivativos e as ope-rações com entidades financeiras incluídas como Caixa e equivalentes de caixa e Ativos financeiros ao valor justo por meio do resultado são contra-tados com entidades financeiras de reconhecido prestígio e com altos níveis de qualificação credi-tícia (“rating”). No caso de investimentos em títulos e letras do governo, também se referem a governos com altos níveis de qualificação creditícia.

Em relação aos saldos de Contas a receber de clientes lientes e demais contas a receber, uma alta proporção destes (63,61% e 62,37% a 31 de de-zembro de 2011 e 2010, respeitivamente) referem-se a operações com entidades públicas nacionais e internacionais, o que permite ao Grupo considerar que o risco de crédito se encontra muito limitado. Em relação aos clientes do setor privado, uma par-te significativa dos saldos referem-se a empresas de alta classificação creditícia e com as quais não existe historico de falta de pagamento. Realiza-se periodicamente um seguimento da posição global de Contas a receber de lientes e demais contas a receber, bem como uma análise individual das ex-posições mais significativas.

❱ c. Risco de liquidez

Uma gestão prudente do risco de liquidez implica a manutenção suficiente de capital e valores nego-ciáveis e a disponibilidade de financiamento me-diante um valor suficiente de facilidades de crédito comprometidas, e ter capacidade para liquidar as posições de mercado. Dado o caráter dinâmico dos negócios subjacentes, o Departamento de Tesoura-ria do Grupo tem como objetivo manter a flexibilida-de no financiamento mediante a disponibilidade de linhas de crédito comprometidas.

De citar que os diversos projetos de investimento (“Project finance”) nos quais o Grupo participa se-gundo a Nota 8 se caracterizam pelo fato de que a liquidação do financiamento está apenas garantida pelo fluxo de capital dos respetivos projetos. Nestes casos, a política do Grupo para cobrir o risco de li-quidez estabelece que estes financiamentos sejam tomados a longo prazo e estruturados em função dos fluxos de capital previstos para cada um dos projetos. Na aplicação desta política, 86% do fi-nanciamento tomado em 31 de dezembro de 2011 (2010: 82%) tem um vencimento superior a 1 ano, e 71% do financiamento tomado em 31 de dezembro de 2011 (2010: 68%) tem um vencimento superior a 4 anos.

No que diz respeito ao resto da posição de liquidez do Grupo, a Direção realiza um seguimento das pre-visões de reserva de liquidez do Grupo em função dos fluxos de caixa esperados.

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Relatório Económico

01. Demonstrações financeiras consolidadas

Menos de um ano

Entre 1 e 2 anos

Entre 2 e 5 anos

Mais de 5 anos

Em 31 de dezembro de 2011

Recursos alheios 449.058 166.097 691.243 72.590

Instrumentos financeiros derivativos 24.400 11.624 34.872 127.863

Fornecedores e outras obrigações (sem incluir as receitas a distribuir) 2.303.064 31.554 24.284 78.676

Juros não devidos a pagar 51.951 38.110 47.294 1.633

Total 2.828.473 247.385 797.693 280.762

Em 31 de dezembro de 2010

Recursos alheios 372.804 62.315 606.621 208.628

Instrumentos financeiros derivativos 12.559 2.382 7.146 38.118

Fornecedores e outras obrigações (sem incluir as receitas a distribuir) 2.559.171 3.331 3.405 9.293

Juros não devidos a pagar 37.239 31.877 69.515 11.774

Total 2.981.773 99.905 686.687 267.813

A gestão do risco de liquidez é feito de forma global e centralizada pela Tesouraria do Grupo. Essa gestão inclui a gestão de caixa provenien-te da operativa recorrentes do Grupo (análise e acompanhamento dos vencimentos das dívidas, renovação e contratação de empréstimos, gestão das linhas de crédito disponíveis e investimento temporário dos excessos de caixa) e a gestão dos recursos necessários para realizar os investimen-tos planejados. Apesar de o Grupo apresentar um fundo de manobra negativo a 31 de dezembro de 2011 por um montante de 284.097 milhares de euros, o risco de liquidez está adequadamente

limitado devido aos seguintes aspetos: a Caixa e equivalentes de caixa cobrem adequadamente os Recursos alheios correntes, está previsto re-novar a totalidade das apólices de crédito de que dispostas, tal como em anos anteriores, existem linhas de crédito não dispostas por montantes sig-nificativos (veja Nota 19), o nível de alavancagem é adequado (veja Nota 3.2) e está previsto aumentar o volume de geração de fluxo de caixa operativo tal como tem ocorrido em anos anteriores. Neste sentido, calcula-se que o fluxo operativo líquido de impostos para o ano de 2012 será de aproxi-madamente 530 milhares de euros.

A tabela seguinte apresenta uma análise dos passi-vos financeiros do Grupo a liquidar pelo valor líqui-do, agrupados por vencimentos de acordo com os prazos pendentes, desde a data do balanço até à data de vencimento estipulada no contrato. Os va-lores indicados na tabela correspondem aos fluxos de capital estipulados no contrato por descontar. Os saldos a liquidar dentro de 12 meses equivalem aos valores em livros dos mesmos, dado que o efeito do desconto não é significativo.

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Relatório Económico

01. Demonstrações financeiras consolidadas

a projetos). A dívida líquida é calculada como o total de empréstimos bancários, la posição dos fornecedores e outras obrigações, tal como mostram as demonstrações consolidadas,exceto os valores em caixa e equivalen-tes. O capital é calculado como o património líquido, tal como se apresenta nas demonstrações consolidadas, acrescido da dívida líquida.

Em 2011, a estratégia do Grupo, que não sofreu alte-rações desde 2010, tem sido baseada na manutenção de um índice de alavancagem inferior a 80%, conside-rado razoável, tendo em consideração que os principais negócios do grupo (construção e engenharia) se caracte-rizam pela manutenção de elevados níveis de capital cir-culante (tanto para ativos, como para passivos financei-ros). Os níveis de alavancagem em 31 de dezembro de 2011 e 2010 foram os seguintes:

3.2. Gestão do risco de capital

Os objetivos do Grupo em relação à gestão do capital são salvaguardar a sua capacidade para continuar em funcionamento como empresa, procurando um rendi-mento para os acionistas, bem como lucros para outros portadores de instrumentos de património líquido, e para manter uma ótima estrutura de capital reduzindo o custo do mesmo.

Para poder manter ou ajustar a estrutura de capital, o Grupo poderia ajustar o valor dos dividendos a pagar aos acionistas, reembolsar capital aos acionistas, emitir no-vas ações ou vender ativos para reduzir a dívida.

O Grupo faz um seguimento de capital de acordo com o índice de alavancagem, em conjunto com a prática do setor. Este índice calcula-se como a dívida líquida divi-dida entre o capital total (sem incluir a posição atribuída

2011 2010

Empréstimos bancários (Nota 19) e Fornecedores e outras obrigações (Nota 18) 3.682.052 3.809.539

Menos: Ativos financeiros ao valor justo por meio do resultado ( Nota 14.2) (14.447) (2.300)

Menos: Caixa e equivalentes de caixa (Nota 14.1) (674.366) (937.555)

Dívida Líquida 2.993.239 2.869.684

Património líquido (incluindo juros minoritários) 896.313 771.074

Capital total 3.889.552 3.640.758

Índice de alavancagem (Dívida líquida / Capital total) 77,0% 78,8%

3.3. Estimativa do valor justo

O valor justo dos instrumentos financeiros que são co-mercializados nos mercados ativos (tais como os deriva-tivos com cotação oficial e os investimentos adquiridos para a negociação e os disponíveis para venda) baseia-se nos preços de mercado à data do balanço. O preço de cotação de mercado que é utilizado para os ativos financeiros é o preço de compra corrente.

O valor justo dos instrumentos financeiros que não estão cotados num mercado ativo determina-se utilizando téc-nicas de valorização. O Grupo utiliza uma variedade de métodos e realiza hipóteses baseadas nas condições de mercado existentes em cada uma das datas do balanço. Para dívidas de longo prazo, utilizam-se preços cotados a nível de mercado ou cotações de agentes. Para deter-minar o valor justo dos restantes instrumentos financei-ros utilizam-se outras técnicas, tais como a dedução de fluxos de capital estimados. O valor justo dos swaps da taxa de juros é calculado como o valor presente dos flu-xos de capital futuros estimados. O valor justo dos con

tratos de taxa cambial a prazo determina-se utilizando as taxas cambiais a prazo cotadas no mercado na data do balanço.

O valor justo da opção de contrato de Corpfin Capital e outras entidades (Nota 11) é calculado utilizando o mo-delo de método de Montecarlo (100.000 simulações), utilizando o valor justo do subjacente, as volatilidades e taxas de juros de mercado e a rentabilidade esperada por dividendo para o subjacente para os preços de exer-cício e vencimentos das operações.

Assume-se que o valor contábil menos a provisão por deterioração do valor das contas a cobrar e a pagar se aproxima ao valor justo. O valor justo dos passivos fi-nanceiros para efeitos da apresentação de informação financeira é estimado ao descontar os fluxos contratuais futuros de capital à taxa de juros corrente do mercado do qual o Grupo pode dispor para instrumentos financeiros semelhantes.

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179

Relatório Económico

01. Demonstrações financeiras consolidadas

Estimativas e julgamentos contábeis

4

A preparação das demonstrações financeiras con-solidadas de acordo com as IFRS-UE requer que a Direção realize estimativas e suposições que podem afetar as políticas contábeis adotadas e o valor dos ativos, passivos, receitas, despesas e desmembra-mentos relacionados. As estimativas e as hipóteses realizadas estão baseadas, entre outros, na experiên-cia histórica ou noutros acontecimentos considerados razoáveis sob os acontecimentos e circunstâncias considerados à data do balanço, resultado dos quais representa a base de pareceres sobre o valor contá-bil dos ativos e passivos não determináveis de outra maneira e de forma imediata. Os resultados reais po-deriam manifestar-se de forma diferente da estimada.

As estimativas e previsões são avaliadas continuamen-te e estão baseadas na experiência histórica e noutros fatores, incluindo as expectativas de acontecimentos futuros que sejam razoáveis sob as circunstâncias.

Algumas estimativas contábeis são consideradas significativas se a natureza das estimativas e dos su-postos for material e se o impacto das estimativas e supostos sobre a posição financeira ou o rendimento operativo for igualmente material. A seguir,são apre-sentadas de forma detalhada as principais estimativas realizadas pela Direção do Grupo.

4.1. Estimativas e previsões contábeis importantes

O Grupo faz estimativas e previsões em relação ao fu-turo. As estimativas contáneis resultantes, por norma, raramente conseguirão igualar os correspondentes re-sultados reais. Em seguida, são explicadas as estima-tivas e previsões com risco significativo e que possam gerara um ajuste material nos valores contábeis de ati-vos e passivos dentro do exercício financeiro seguinte.

Aquisições de negócios ou grupos de ativos lí-quidos

Na data em que uma controlada é adquirida, as IFRS-UE requerem uma análise de se a compra constitui um negócio ou um grupo de ativos líquidos que não atendem à definição de um negócio de acordo a IFRS 3 “Combinações de negócios” (Nota 2.2).

Quando o Grupo adquire ações de uma empresa que não constitui um negocio mas um grupo de ativos líquidos, o custo é distribuído entre os ativos e pas-sivos identificados individualmente dentro do grupo, estabelecendo seus valores justos na data da aqui-sição. Às vezes o custo do grupo de ativos líquidos pode incluir um componente de pagamento baseado em ações. Nesse caso, a diferença entre o valor justo dos ativos adquiridos e o valor a ser pago em dinheiro é creditado diretamente ao patrimônio líquido. (Nota 2.26).

Quando o Grupo adquire ações de uma entidade que constitui um negócio, na data da aquisição o custo

da combinação de negócios é distribuído entre os ati-vos, passivos e passivos contingentes identificáveis reconhecidos pela empresa adquirida. Esses ativos e passivos são inicialmente reconhecidos ao valor jus-to. Se uma parcela do custo da combinação depende de eventos futuros, o valor desse ajuste é incluído no custo da combinação, desde que os eventos sejam prováveis e o valor possa ser mensurado de forma confiável.

O custo excedente da combinação de negócios sobre a participação da adquirente no valor justo dos ativos líquidos adquiridos é reconhecido como goodwill.

Durante o exercício de 2011, o Grupo realizou aqui-sições de grupos de ativos líquidos (Nota 32). A Di-reção utilizou o seu critério para contabilizar o custo de aquisição desses grupos de ativos líquidos e do negócio de acordo com as provisões dos contratos de compra e venda.

Perdas estimadas por deterioração do agio (goodwill)

O Grupo comprova anualmente se o goodwill sofreu alguma perda por deterioração de valor, de acordo com a política contábel da Nota 2.9. Os valores re-cuperáveis das unidades geradoras de caixa foram determinados com base em cálculos do valor de uso. Estes cálculos requerem o uso de estimativas, reali-zando análises de sensibilidade das variáveis mais relevantes consideradas nessas estimativas, com es-pecial atenção para aquelas situações nas quais po-deríam existir indicadores de deterioração potencial (Nota 7.1).

Imposto sobre os lucros

O Grupo está sujeito ao imposto sobre os lucros em muitas jurisdições. O requisito essencial é um grau im-portante de previsão para determinar a provisão mun-dial para o imposto sobre os lucros. Existem muitas transações e cálculos para os quais a determinação última do imposto é incerta durante o curso normal do negócio. O Grupo reconhece passivos para pro-blemas fiscais antecipados com base em estimativas sobre eventuais necessidades de impostos adicionais. Quando o resultado fiscal final desses assuntos for di-ferente dos valores reconhecidos inicialmente, essas diferenças terão efeito sobre o imposto de lucros e as provisões por impostos diferidos no exercício no que seja realizada tal determinação. Nesse sentido, não existem aspetos significativos que estejam sujeitos a estimativas e que possam ter um impacto relevante na posição do Grupo.

Recuperação de impostos diferidos ativos

A recuperação de impostos diferidos ativos (Nota 20) é avaliada no momento em que são gerados e subsequentemente a cada data do balanço patrimonial, de acordo com a evolução dos lucros do Grupo previstos no plano de negócios.

Page 181: Relatorio Anual 2011

180

Relatório Económico

01. Demonstrações financeiras consolidadas

Na avaliação da capacidade de recuperação dos impostos diferidos ativos, em especial, foram tidas em consideração, entre outros aspetos, as sinergias derivadas da consolidação fiscal, assim como a estimativa de benefícios fiscais futuros com base no plano de negócios do Grupo.

Valor justo de derivativos ou outros sistemas financeiros

O valor justo dos instrumentos financeiros que não são negociados num mercado ativo é determinado utilizan-do técnicas de valorização. O Grupo utiliza a previsão para selecionar uma variedade de métodos e formular hipóteses que se baseiam principalmente nas con-dições do mercado existentes na data de cada balanço. O Grupo utilizou análises de fluxos de caixa desconta-dos para vários ativos financeiros disponíveis para ven-da que não se negociavam nos mercados ativos.

Reconhecimento de receitas

O critério de reconhecimento de receitas utilizado pelo Grupo para as atividades de construção e engenharia baseia-se no método de percentagem de realização com base no grau de avanço. Este último é calculado como percentagem dos custos incorridos do contrato sobre o total de custos estimados para a realização do contrato. Esse método de reconhecimento de receitas é aplicado apenas quando o resultado possa ser estimado de forma fiável e é provável que o contrato proporcione lucros. Se o resultado do contrato não puder ser estimado de forma fiável, as receitas são reconhecidas na medida de recu-peração dos custos. Quando for provável que os custos do contrato excedam as receitas do contrato, a perda é reconhecida imediatamente sob a forma de despesa. Na aplicação do método da percentagem de realização, o Grupo efetua estimativas significativas em relação aos custos totais necessários para a realização do contrato. Essas estimativas são revistas e avaliadas periodicamen-te com o objetivo de verificar se foi gerada uma perda e se é possível continuar com a aplicação do método de percentagem de realização ou para reconsiderar a mar-gem esperada para o projeto. Durante o desenvolvimen-to do projeto, o Grupo estima também as prováveis con-tingências relacionadas com o aumento do custo total estimado e varia o reconhecimento das receitas de forma consequente. Nos aspetos mencionados, o historico do Grupo confirma que as estimativas são adequadas e ra-zoáveis.

Contrato de Concessão

Para determinar se o contrato de concessão está sob IFRIC 12, o Grupo realiza uma análise detalhada sobre cada contrato de concessão, baseadao na informação disponível e sobre a totalidade dos termos relevantes incluídos nesses documentos. As questões principais a ter em consideração nessa análise são:

a) Se o cedente controla ou regula os serviços para os quais o concessionário deve destinar/atribuir a infraestrutura, a quem devem ser prestados esses serviços e a que preço.

b) Se o cedente controla alguma participação residual da infraestrutura no final do contrato de concessão.

Baseado na informação da análise e na informação disponível de cada contrato, o Grupo determina o mo-delo contábil a aplicar:

Modelo de ativos intangíveis: o Grupo aplica este mo-delo quando o concessionário tem direito a receber pedágios (ou outro tipo de pagamentos) dos usuarios, em contraprestação pelo financiamento e construção da infraestrutura ou quando o cedente da concessão remunera o concessionário sobre a base do grau de utilização da infraestrutura, mas não garante as quan-tias que serão pagas ao concessionário.

Modelo de ativo financeiro: o Grupo aplica este mode-lo quando o concessionário tem um direito incondicio-nal estabelecido no contrato de receber pagamentos por parte do concedente, independentemente da utili-zação da infraestrutura.

Modelo Misto: quando o concessionário é parcialmen-te remunerado pelos usuarios (quantia dependente do uso da concessão/infraestrutura) e parcialmente remu-nerado pelo concedente (amparado por direito incon-dicional de receber esses pagamentos).

Depois de determinado o modelo contábil, existem estimativas/assunções fundamentais utilizadas pela Direção, como por exemplo:

• As estimativas do trânsito para calcular a amortização dos ativos intangíveis (Conces-sões Autopistas).

• Provisão para a manutenção: estimativas do CAPEX futuro, de acordo com cada plano de negócio utilizado pela Direção.

• Margem de construção calculada pela Di-reção, utilizada para medir o valor justo do intangível/ativos financeiros.

• A Direção determina quando é determinado o valor do ativo financeiro, de acordo com os contratos das linhas de transmissão elétrica e as suas interpretações legais, que a con-cedente indemnizará o concessionário com o valor residual da infraestrutura na finalização do período de concessão.

Vidas úteis dos elementos de Imobilizado corpó-reo e Ativos intangíveis

A Direção do Grupo determina as vidas úteis estima-das e os correspondentes encargos por amortização para os Imobilizados corpóreos e os Ativos intangí-veis. Essa estimativa está baseada em relação com o período em que os elementos de imobilizado forem gerar lucros económicos de acordo com planos de negócio atualizados. O Grupo revê em cada fecha-mento as vidas úteis dos imobilizados e se as esti-mativas diferirem das previamente realizadas, o efeito da modificação é contabilizado de forma prospetiva a partir do exercício em que seja realizada a modi-ficação. No caso de determinados ativos intangíveis relativos a concessões administrativas de infraestruturas de au-topistas que são amortizadas de forma sistemática em função do trânsito e das receitas previstas na conces-são de acordo com planos de negócio atualizados, a Direção do Grupo atualiza anualmente essas estimati-vas de trânsito para ditas concessões.

Se as circunstâncias implicarem piorias dos planos de negócio, são também realizados os correspondentes testes de deterioração.

Page 182: Relatorio Anual 2011

181

Relatório Económico

01. Demonstrações financeiras consolidadas

Reclamações por garantia

O Grupo, geralmente, oferece garantias de 24 ou 36 meses para as suas obras ou serviços. A Direção es-tima a provisão correspondente para reclamações fu-turas por garantia com base na informação histórica sobre reclamações de garantia, assim como tendên-cias recentes que poderiam sugerir que a informação passada sobre o custo pode diferir das reclamações futuras. De igual forma, no caso de reconhecimento de receitas, o historico do Grupo demonstra que as estimativas nesse aspeto são adequadas.

Contas a receber e ativos financeiros

O Grupo realiza estimativas relacionadas com a co-brança dos saldos em dívida pelos clientes nos proje-tos onde existam controvérsias a serem resolvidas ou litígios em curso originados pela desconformidade do trabalho executado ou pelo incumprimento de cláusu-las contratuais ligadas ao rendimento dos ativos entre-gados aos clientes. Assim, o Grupo realiza estimativas para avaliar a recuperabilidade dos ativos financeiros disponíveis para venda baseadas principalmente na saúde financeira e na perspetiva de negócio da socie-dade participada num curto prazo.

Provisões

As provisões são reconhecidas quando existe a proba-bilidade de uma obrigação presente, fruto de aconte-cimentos passados, dar lugar a uma saída de recursos e o valor da obrigação possa ser estimado de forma fiável. Para cumprir com os requisitos da norma con-tábel são necessárias estimativas significativas. A Di-reção do grupo realiza estimativas, avaliando toda a informação e os acontecimentos relevantes, tanto da probabilidade de ocorrência das contingências, como do valor do passivo a liquidar no futuro.

Page 183: Relatorio Anual 2011

182

Relatório Económico

01. Demonstrações financeiras consolidadas

Informações financeiras por segmento de negócios

5

Os segmentos operacionais foram determinados com base nas informações apresentadas ao Comitê de Diretoria do Grupo Isolux (Espanha), que são usadas para tomada de decisões estratégicas.

O dito Comité considera, para efeitos de segmentos ope-rativos, a existência de cinco grandes áreas de negócio: Construção, Engenharia e Serviços Industriais, Conces-sões (que inclui o negócio de fabricação e de geração solar-fotovoltaico), Energias Renováveis, e Imobiliária. Adi-cionalmente, o Comité realiza uma análise adicional desde um ponto de vista geográfico, tendo em consideração as zonas geográficas nas que o Grupo concentra a sua ati-vidade: Espanha, América Latina (principalmente México, Brasil e Argentina), Ásia (principalmente Índia) e outros (que inclui principalmente atividades nos EUA e em diversos paí-ses de África, como Angola e Argélia).

São incluídos na coluna de “Outros, Corporativo e Ajustes de Consolidação” os negócios do segmento “Imobiliário” e do segmento “Energias renováveis” dada a sua escassa significância em relação ao volume de operações do Gru-po. As receitas ordinárias desses segmentos são obtidas pela venda de promoções imobiliárias e pela venda de combustíveis (biodiesel), respeitivamente.

Os segmentos “Construção” e “Engenharia e Serviços In-dustriais” obtêm as suas receitas ordinárias principalmente da venda de serviços de construção, enquanto o segmento “Concessões” as obtêm da venda do serviço correspon-dente segundo o tipo de concessão a que se refira.

As receitas geradas entre segmentos provêm principalme-te de serviços de construção prestados pelos segmentos “Construção” e “Engenharia e Serviços Industriais” ao res-to de segmentos ou ao setor Corporativo do Grupo. Tais receitas, que se correspondem com operações realizadas em condições de mercado, são analisadas pelo Comité de Direção segundo o descrito na linha “Trabalhos realizados pelo Grupo para o seu imobilizado”.

O Comité de Direção analisa o rendimento dos segmentos operativos em base a uma valoração do resultado opera-cional de cada segmento. As receitas e despesas financei-ras são analisadas, a nível de cada um dos segmentos, pelo seu impacto conjunto na linha “Resultado financeiro líquido”; a análise detalhada efetua-se pela Tesouraria Cen-tral, que administra a posição de caixa do Grupo. Também, o Imposto sobre a Renda não é imputado a cada um dos segmentos, pois o Comité de Direção analisa em forma agregada esta rubrica a nível de impacto no Grupo.

Page 184: Relatorio Anual 2011

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Relatório Económico

01. Demonstrações financeiras consolidadas

2011 ConstruçãoEngenharia e

Serviços Industriais

Concessões

Outros, Corporativo e Ajustes de

Consolidação

Total

Receitas ordinárias de clientes externos 1.062.705 1.543.664 322.325 272.006 3.200.700

Receitas ordinárias do segmento 1.084.485 1.653.722 323.707 138.786 3.200.700

Trabalhos realizados pelo Grupo para o seu imobilizado

- - - 118.405 118.405

Outras receitas operacionais - - 203 52.632 52.835

Total Receitas operacionais 1.084.485 1.653.722 323.910 309.823 3.371.940

Amortização e encargos por imparidade (4.556) (17.239) (71.308) (26.066) (119.169)

Despesas operacionais (1.005.181) (1.477.102) (142.928) (361.667) (2.986.878)

Resultado operacional 74.748 159.381 109.674 (77.910) 265.893

Resultado financeiro líquido 2.040 (10.248) (124.595) (84.477) (217.280)

Participação no resultado de empresasequivalência patrimonial

- - (8.761) (7.026) (15.787)

Resultado antes de impostos 76.788 149.133 (23.682) (169.413) 32.826

Imposto de renda - - - (27.350) (27.350)

Resultado do exercício 76.788 149.133 (23.682) (196.763) 5.476

Total Ativos 1.302.549 1.942.586 4.414.253 431.640 8.091.028

Os ativos totais incluem:

Investimentos em empresas equivalência patrimonial

- - - 34.634 34.634

Adições aos ativos não circulantes 6.775 11.474 1.384.301 8.362 1.410.912

Total Passivos 1.085.017 1.382.663 3.521.578 1.205.457 7.194.715

A informação por segmentos que se fornece ao Comité de Direção para os segmentos sobre os que se deve informar ara o exercício terminado em 31 de dezembro de 2011 é a seguinte:

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Relatório Económico

01. Demonstrações financeiras consolidadas

A informação por segmento que se fornece ao Comité de Direção para os segmentos sobre os quais se deve informar para o exercício findo a 31 de dezembro de 2010 é a seguinte:

2010 ConstruçãoEngenharia e

Serviços Industriais

Concessões

Outros, Corporativo e Ajustes de

Consolidação

Total

Receitas ordinárias de clientes externos 1.281.931 1.422.770 163.577 320.462 3.188.740

Receitas ordinárias do segmento 1.305.269 1.514.871 163.577 205.023 3.188.740

Trabalhos realizados pelo Grupo para o seu imobilizado

- - - 1.017 1.017

Outras receitas operacionais - 45.615 397 4.017 50.029

Total Receitas operacionais 1.305.269 1.560.486 163.974 210.057 3.239.786

Amortização e custos por deterioração de valor (7.725) (22.904) (33.598) (22.465) (86.692)

Despesas operacionais (1.203.640) (1.433.843) (51.429) (256.480) (2.945.392)

Resultado operacionais 93.904 103.739 78.947 (68.888) 207.702

Resultado financeiro líquido 4.495 (5.274) (44.410) (70.532) (115.721)

Participação no resultado de empresas equivalência patrimonial

- - (6.562) (510) (7.072)

Resultado antes de impostos 98.399 98.465 27.975 (139.930) 84.909

Imposto de renda - - - (20.949) (20.949)

Resultado do exercício 98.399 98.465 27.975 (160.879) 63.960

Total Ativos 1.558.378 1.857.440 2.172.660 516.176 6.104.654

O total do ativo inclui:

Investimentos em empresas equivalência patrimonial

- - 8.761 170.235 178.996

Adições aos ativos não circulantes 7.455 11.625 377.102 9.168 405.350

Total Passivos 1.309.446 1.363.300 1.951.108 709.726 5.333.580

No ano 2011 e 2010 não se produziu nenhum encargo por imparidade do goodwill.

As receitas ordinárias procedentes de clientes externos dos que se informa ao Comité de Direção são valoradas de acordo com critérios uniformes aos aplicados na de-monstração de resultados.

Os valores que se proporcionam ao Comité de Direção relativos aos ativos e passivos totais são valorados de acordo com critérios uniformes aos aplicados nas de-monstrações financeiras consolidadas. Esses ativos e passivos são atribuídos em função das atividades do segmento e a localização física do ativo.

Page 186: Relatorio Anual 2011

185

Relatório Económico

01. Demonstrações financeiras consolidadas

A Sociedade dominante tem o seu domicílio na Es-panha, e como foi mencionado antes, o Grupo reali-za também negócios fora da Espanha. Apresenta-se a informação por segmentos geográficos seguidamente, considerando o país de domicílio do cliente, correspon-dente ao exercício terminado em 31 de dezembro de 2011:

2010 Espanha América Latina AsiaOutros e

Ajustes de Consolidação

Total

Volume de negócios 1.588.804 865.835 201.710 532.391 3.188.740

Total ativos 3.353.428 2.019.099 525.845 206.282 6.104.654

Os ativos totais incluem:

Ativos não circulantes 1.480.597 1.014.680 296.064 (987) 2.790.354

Total Passivos 3.609.985 1.254.800 388.989 79.806 5.333.580

2011 Espanha América Latina AsiaOutros e

Ajustess de Consolidação

Total

Volume de negócios 1.214.470 1.354.779 303.297 328.154 3.200.700

Total ativos 4.519.359 2.685.784 806.755 79.130 8.091.028

Os ativos totais incluem:

Ativos não circulantes 2.820.017 1.671.088 605.431 54.822 5.151.358

Total Passivos 4.394.807 2.087.235 642.737 69.936 7.194.715

Apresenta-se seguidamente a informação por segmen-tos geográficos, considerando o país de domicílio do cliente, correspondente ao exercício terminado em 31 de dezembro de 2010:

Durante o exercício 2011 e 2010 não existem receitas ordinárias procedentes de transações com um só clien-te que representem mais do 10% do total do Grupo.

Page 187: Relatorio Anual 2011

186

Relatório Económico

01. Demonstrações financeiras consolidadas

Imobilizado corpóreo6

O desmembramento e os movimentos das diversas categorias dos imobilizados corpóreos são apresenta-dos na seguinte tabela:

2011Terrenos e con-

struções

Instalações técnicas,

maquinaria e ferramen-

tas

MobiliárioElementos

de transporte

Equipamen-tos para

processa-mento de

informação

Imobilizado em

elaboração

Outro imobilizado

Total

Custo

1 de janeiro 122.903 142.756 8.581 20.175 11.239 4.978 4.341 314.973

Adiçoes 3.875 9.689 889 477 1.734 188 1.309 18.161

Anulações (1.468) (13.486) (460) (3.497) (1.536) (116) (1.151) (21.714)

Imparidade (3.256) - - - - - - (3.256)

Transferências (192) 3.748 (233) (1.678) (478) (4.449) (175) (3.457)

31 de dezembro 121.862 142.707 8.777 15.477 10.959 601 4.324 304.707

Amortização acumulada

1 de janeiro (6.533) (77.279) (4.226) (12.771) (7.058) - (3.272) (111.139)

Amortizações (953) (16.171) (689) (2.854) (1.626) - (669) (22.962)

Anulações 384 10.365 359 3.496 1.501 - 1.037 17.142

Transferências 933 1.686 100 955 (208) - (855) 2.611

31 de dezembro (6.169) (81.399) (4.456) (11.174) (7.391) - (3.759) (114.348)

Valor líquido contábil

115.693 61.308 4.321 4.303 3.568 601 565 190.359

Page 188: Relatorio Anual 2011

187

Relatório Económico

01. Demonstrações financeiras consolidadas

2010Terrenos e cons-truções

Instalações técnicas,

maquinaria e ferramen-

tas

MobiliárioElementos

de transporte

Equipamen-tos para

processa-mento de

informação

Imobilizado em

elaboração

Outro imobilizado Total

Custo

1 de janeiro 121.546 142.625 9.390 21.860 16.949 581 5.172 318.123

Adiçoes 3.247 8.845 833 1.472 1.898 4.397 380 21.072

Anulações (770) (9.197) (1.642) (3.157) (7.608) - (388) (22.762)

Imparidade (1.800) - - - - - - (1.800)

Transferências 680 483 - - - - (823) 340

31 de dezembro 122.903 142.756 8.581 20.175 11.239 4.978 4.341 314.973

Amortização acumulada

1 de janeiro (5.043) (64.462) (4.716) (10.774) (11.895) - (4.699) (101.589)

Amortizações (727) (20.501) (673) (2.466) (1.585) - (504) (26.456)

Anulações 285 7.724 1.308 1.548 6.422 - 151 17.438

Encargo por imparidade

(1.048) (40) (145) (1.079) - - 1.780 (532)

31 de dezembro (6.533) (77.279) (4.226) (12.771) (7.058) - (3.272) (111.139)

Valor líquido contábil

116.370 65.477 4.355 7.404 4.181 4.978 1.069 203.834

Dentro dos imobilizados corpóreos existem elemen-tos de transporte, máquinas e outros imobilizados no montante de 2.095 milhares de euros em 31 de de-zembro de 2011, adquiridos em regime de arrenda-mento financeiro (3.184 milhares de euros em 31 de dezembro de 2010), segundo a seguinte composição:

2011 2010

Custo arrendamentos financeiros capitalizados

4.215 8.782

Depreciação acumulada (2.120) (5.598)

Valor líquido contábil 2.095 3.184

Os empréstimos bancários com entidades de créditos estão garantidos por terrenos e construções avaliadas em 68.802 milhares de euros (2010: 68.765 milhares de euros). O saldo de dívida garantida ascende a 38.872 milhares de euros (2010: 37.841 milhares de euros).

Em 31 de dezembro de 2011 o Grupo tem no estran-geiro investimentos em imobilizados corpóreos por va-lor de custo de 54.979 milhares de euros (2010: 39.963 milhares de euros) e uma amortização acumulada de 24.542 milhares de euros (2010: 17.637 milhares de euros).

Em 31 de dezembro de 2011, elementos dos imobi-lizados corpóreos com um custo original de 40.584 milhares de euros (2010: 44.055 milhares de euros) e uma amortização acumulada de 325 milhares de euros (2010: 284 milhares de euros) não estavam afetos à exploração, a maioria corresponde a imóveis que fo-ram adquiridos em dações de pagamento. Durante o exercício de 2011 registou-se uma deterioração por estes imóveis de 3.256 milhares de euros (2010: 1.800 milhares de euros).

A demonstração de resultados inclui despesas de aluguer, num montante de 94.414 milhares de euros (2010: 100.241 milhares de euros) correspondentes ao aluguer de elementos das imobilizações corpóreas.

O Grupo consolidado tem contratadas várias apólices de seguro para cobrir os riscos a que estão sujeitos os elementos das imobilizações corpóreas. A cobertura de estas apólices é considerada suficiente.

Page 189: Relatorio Anual 2011

188

Relatório Económico

01. Demonstrações financeiras consolidadas

Agio (Goodwill) e outros ativos intangíveis

7

7.1. Ágio (Goodwill)

É mostrado, a seguir, o detalhe e movimento dos ágios, únicos ativos intangíveis com vidas úteis indefinidas:

2011 2010

No início do exercício 487.114 486.192

Adições 89.993 -

Diferenças de conversão 329 922

Encargos por deterioração - -

No fechamento do exercício 577.436 487.114

As adições do exercício são devidas à incorporação do Grupo T-Solar no perímetro de consolidação. (Veja nota 32).

O ágio e os ativos intangíveis com vidas úteis indefinidas foram atribuídos às unidades geradoras de caixa (UGC) do Grupo, conforme o país da operação e o segmento do negócio. A seguir, apresenta-se um resumo a nível de UGC (ou grupos de UGC) da atribuição do ágio:

UGC 2011 2010

Construção 154.578 154.578

Solar-Energia Fotovoltaica (Geração) 42.169 -

Solar-Fotovoltaica Energia (Produção) 47.824 -

Engenharia - México 24.510 24.510

Engenharia - Brasil 54.735 54.735

Engenharia - Argentina e outros 12.613 12.284

Engenharia - Espanha e outros 231.166 231.166

A energia renovável 9.841 9.841

Total 577.436 487.114

O valor recuperável das UGCs é determinado com base no cálculo do valor em uso, de acordo com projeções de fluxos de caixa antes de impostos baseadas em pressuposições financeiras aprovadas pela Direção que cobrem um período de cinco anos (seis anos no caso da energia Solar-Fotovoltaica Energia (Produção) exceto para Energias renováveis e para Solar-Energia Fotovoltai-ca (Geração), nos quais se calculam os fluxos para toda a vida dos projetos. Os fluxos de caixa correspondentes ao período posterior a esses cinco anos são extrapola-dos usando as taxas de crescimento residuais estimadas calculadas a seguir indicadas. A taxa de crescimento não excede a taxa de crescimento média de longo prazo para o negócio em que a UGC atua. Os fluxos são desconta-dos utilizando uma taxa baseada no custo médio ponde-rado de capital para a UGC.

Page 190: Relatorio Anual 2011

189

Relatório Económico

01. Demonstrações financeiras consolidadas

Resultado operacional (*)Taxa de crescimento

residualTaxa de desconto

UGC 2011 2010 2011 2010 2011 2010

Construção 68.628 76.453 1% 1% 11,50% 10,30%

Solar-Energia Fotovoltaica(Geração)

42.209 - (**) - 7,8% -

Solar-Fotovoltaica Energia (Produção)

3.053 - (**) - 7,8% -

Engenharia – México 5.316 5.682 2% 2% 12,18% 13,00%

Engenharia – Brasil 26.865 7.669 2% 2% 17,56% 14,00%

Engenharia - Argentina e outros 10.589 11.564 2% 2% 16,63% 18,00%

Engenharia - Espanha e outros 110.834 122.550 1,7% 1,7% 12,33% 10,50%

Energías renovables (19.840) (5.886) (**) (**) 11,60% 12,00%

As hipóteses fundamentais utilizadas para os cálculos do valor em uso mais relevantes são as seguintes:

(*) Os dados incluídos sob a coluna de resultado operacional referem-se à previsão para o ano seguinte.

(**) Não aplica.

Estas hipóteses foram utilizadas para a análise de cada UGC dentro do segmento do negócio. A Direção do Grupo acredita que não existem variações de hipó-teses que pudessem ser consideradas razoavelmente possíveis, e que pudessem provocar que o montante nos livros da UGC excedesse o seu valor recuperável.

A Direção determinou a margem bruta orçamentada com base no rendimento passado e nas suas expec-tativas de desenvolvimento do mercado. As taxas de crescimento médio ponderado são coerentes com as previsões incluídas nos relatórios da indústria. As ta-xas de desconto usadas são antes de dedução de im-postos e refletem riscos específicos relacionados com os segmentos relevantes.

Nos anos 2011 e 2010 não foram identificados encar-gos por imparidade.

Page 191: Relatorio Anual 2011

190

Relatório Económico

01. Demonstrações financeiras consolidadas

7.2. Outros ativos intangíveis

O detalhe do movimento dos exercícios 2011 e 2010 são os seguintes:

2010Carteira de contratos

Concessões administrativas

Softwares e outros Total

Custo

1 de janeiro 11.116 38.039 18.364 67.519

Adições - 19.607 5.936 25.543

Anulações - - (1.329) (1.329)

Transferências - (5.239) (213) (5.452)

31 de dezembro 11.116 52.407 22.758 86.281

Amortização acumulada

1 de janeiro (2.223) (2.152) (8.935) (13.310)

Amortizações (2.223) (1.166) (4.031) (7.420)

Anulações - - 1.168 1.168

Transferências - (225) 15 (210)

31 de dezembro (4.446) (3.543) (11.783) (19.772)

2011Carteira de contratos

Concessões administrativas

Softwares e outros Total

Custo

1 de janeiro 11.116 52.407 22.758 86.281

Adições - 4 7.274 7.278

Anulações - (3.023) (278) (3.301)

Transferências - (38.205) (852) (39.057)

31 de dezembro 11.116 11.183 28.902 51.201

Amortização acumulada

1 de janeiro (4.446) (3.543) (11.783) (19.772)

Amortizações (2.223) (171) (4.937) (7.331)

Anulações - 31 181 212

Transferências - 388 191 579

31 de dezembro (6.669) (3.295) (16.348) (26.312)

Valor contábil líquido 4.447 7.888 12.554 24.889

Valor contábil líquido 6.670 48.864 10.975 66.509

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Relatório Económico

01. Demonstrações financeiras consolidadas

Os projetos incluídos a 31 dezembro de 2011 nesta rubrica estão basicamente referidos nas seguintes operações em regime de concessão: - Concessões de estacionamentos radicadas na sua

totalidade em território espanhol obtidas em diferen-tes exercícios que a 31 de dezembro de 2011 ainda não tinham disposto de financiamento atribuído a projetos.

- Outras concessões de prestação de serviços de inte-resse público e ambiental.

A concessão obtida em 2009 para a construção e a manutenção de sete linhas de transmissão de 421 qui-lómetros de extensão e cinco novas subestações no estado de Texas (Estados Unidos), realizada através do negócio conjunto Wind Energy Transmission Texas L.L.C. e incluída no Anexo III, foi transferida para “Ou-tros imobilizados atribuídas a projetos” dado que foi obtido o financiamento necessário para empreender o projeto.

Estas concessões no momento de encerramento do exercício ainda não dispuseram de financiamento atri-buído ao projeto; assim que dispuserem deste serão consideradas como Ativos atribuídos a projetos.

A rubrica Concessões Administrativas inclui os custos relacionados com a construção e/ou exploração de di-versos ativos (parques de estacionamento, estações de tratamento de águas e gestão de resíduos, e outros) onde o Grupo recebeu a concessão para a exploração dos referidos bens durante um período determinado. No final do período da concessão, o ativo reverterá na sua totalidade para a entidade concedente. O Grupo amortizará o ativo capitalizado durante o período de duração da concessão.

A rubrica Softwares compreende a propriedade e o di-reito de uso dos softwares adquiridos a terceiros. No saldo de Softwares não se incluem montantes ligados ao desenvolvimento interno de programas informáti-cos.

Os empréstimos bancários estão garantidos por ou-tros ativos intangíveis, valorados em 5.127 milhares de euros (2010: 11.577 milhares de euros). O saldo de dí-vida garantida ascende a 751 milhares de euros (2010: 5.072 milhares de euros).

Page 193: Relatorio Anual 2011

192

Relatório Económico

01. Demonstrações financeiras consolidadas

Ativos concessionados e Imobilizados afetosa projetos

8

Incluídas no perímetro de consolidação encontram-se participações em diversas sociedades cujo objeto social é “uniprojecto”. As sociedades titulares dos projetos costumam a financiá-los através da figura conhecida como “Project Finance” (Financiamento de projetos).

Nesta figura, a base do acordo entre a sociedade e a entidade financeira fica na atribuição dos fluxos de caixa que o projeto gera à amortização do financia-mento e ao atendimento da carga financeira, com ex-clusão ou bonificação quantificada de qualquer outro recurso patrimonial, de maneira que a recuperação do investimento por parte da entidade financeira será realizada exclusivamente através dos fluxos de caixa do projeto objeto do próprio financiamento, existindo subordinação de qualquer outro endividamento deri-vado do Financiamento de Projetos, enquanto este não tenha sido reembolsado na sua totalidade.

Assim, encontramo-nos frente fórmulas de financia-mento que são aplicadas univocamente a projetos

2011 2010

Custo

1 de janeiro 1.460.039 1.449.248

Inclusões no escope da consolidação 1.646 1.646

Adições 1.231.348 353.860

Efeito das diferenças de conversão (142.620) 130.893

Alienações (10.270) (480.407)

Transferências (10.857) 4.799

31 de dezembro 2.529.286 1.460.039

Depreciação acumulada

1 de janeiro (59.117) (55.576)

Inclusões no escope da consolidação (1.038) -

Depreciação acumulada (35.338) (39.505)

Efeito das diferenças de conversão 3.006 (2.871)

Alienações 55 37.395

Transferências 14.523 1.440

31 de dezembro (77.909) (59.117)

Valor contábil líquido 2.451.377 1.400.922

empresariais específicos. Existem determinados pro-jetos, principalmente linhas de transmissão elétrica, parques de geração de energia solar-fotovoltaica, centros de processamento de biodiesel e determi-nadas autopistas, que são realizados conjuntamente com outros sócios. Noutros casos (projetos de es-tacionamentos, determinadas autopistas, linhas de transmissão elétrica, etc.), o Grupo é o único titular das referidas concessões.

8.1. Ativos concessionados afetos a projetos

Devido às características dos projetos, grande par-te dos ativos concessionados afetos a projetos co-rrespondem ao conceito de Ativos intangíveis con-cessionados e financeiros concessionados, e o seu tratamento contábil é explicado nas Notas 2.6, 2.7 e 2.23. É de mencionar que dentro desta rubrica são incluídos 707.263 milhares de euros (2010: 615.629 milhares de euros) que correspondem a imobilizados em elaboração.

Page 194: Relatorio Anual 2011

193

Relatório Económico

01. Demonstrações financeiras consolidadas

Em 31 de dezembro de 2011 o Grupo tem no estran-geiro ativos concessionados afetos a projetos por valor contábil líquido de 2.156.115 milhares de euros (2010: 1.168.226 milhares de euros).

Durante o exercício de 2011 foram capitalizados ju-ros por um valor de 50.040 milhares de euros (2010: 52.075 milhares de euros) correspondentes aos juros gerados no período de construção de rubricas dos imobilizados, e que surgem de financiamentos diretos recebidos para a construção dos respetivos bens.

De acordo com a informação detalhada na nota 2.7 das normas de avaliação, o Grupo classifica os seus ativos concessionados em dois grupos, de natureza intangível e de natureza financeira, correspondendo-lhes em 31 de dezembro de 2011 um valor líquido con-tábil de 1.710.208 milhares de euros e 714.169 milha-res de euros respetivamente.

Dentro dos ativos financeiros estão incluídas principal-mente contas a receber relacionadas com os contra-tos de concessão de linha de transmissão no Brasil. De acordo com as práticas contábeis aplicáveis e, em cumprimento da IFRIC 12 no que se refere a este tipo de contratos, as contas a receber são classificadas através do modelo de ativos financeiros. As contas a receber a longo prazo são reconhecidas pelo seu cus-to amortizado. A gama de taxas de juro utilizadas (sem ter em consideração a inflação) é de entre 2% e 11% em função de cada linha de transmissão. O efeito da remuneração financeira das contas a receber repre-sentou uma receita de 71.044 milhares de euros.

Os projetos incluídos nesta epígrafe referem-se basi-camente às seguintes operações em regime de con-cessão:

❱ Concessão de linhas de transmissão elétrica no

Brasil e na Índia por mais de 4.982 km e um in-vestimento total aproximado de 2.128 milhões, por períodos de entre 30 anos e 35 anos, atra-vés de diversos negócios conjuntos a 33,3% e a 50% incluídos no Anexo III, bem como através de duas sociedades controladas a 100% incluí-das no Anexo I. A 31 de dezembro de 2011, o Grupo dispõe de 6 concessões das quais 3 se encontram em exploração, e outras 3 em fase de construção ou recém-adjudicadas.

A 31 de dezembro de 2010 o Grupo dispunha de 7 concessões, das quais 4 se encontravam em exploração e outras 3 em fase de construção ou recém adjudicadas.Em dezembro de 2010, o Gru-po vendeu a participação que tinha em 8 das con-cessionárias de linhas de transmissão elétrica que explorava em exercícios anteriores (Veja nota 24).

Em junho de 2011, a controlada Isolux Energia e Participações, SA, realizou uma operação de venda das suas participações nos negócios con-juntos de Porto primavera Transmissora de Ener-gia, S.A., Vila do Conde Transmissora de Ener-gia, S.A., e Cachoeira Paulista Transmissora de Energia, S.A. Como contraprestação da venda, a empresa adquiriu a totalidade das ações da Ca-choeira Paulista Transmissora de Energia, S.A., através de um único pagamento de 9.478 milha-res de euros, que foi liquidado no mês de julho de 2011. (Veja notas 24 e 32).

❱ Concessões de estacionamentos na Espanha,

principalmente de rotação, por períodos de até 50 anos, através de diversas sociedades contro-ladas e negócios conjuntos, incluídas nos Ane-xos I e III. A 31 de dezembro de 2011 algumas das concessões encontram-se em exploração e outras em fase de construção. Encontram-se em exploração 41 estacionamentos com um total de 19.964 vagas, em construção 2 estacionamentos com um total de 1.188 vagas e em projeto 3 es-tacionamentos com 1.627 vagas. O investimento realizado neles a 31 de dezembro de 2011 é de 217,92 milhares de euros, esperando atingir as 30.779 vagass administradas para o exercício 2015.

❱ Concessão de duas autopistas no México através da sociedade controlada Concesionaria Autopis-ta Monterrey-Saltillo, S.A. de C.V. e do negócio conjunto Concesionaria Autopista Perote-Xalapa, S.A. de C.V. A 31 de dezembro de 2011, estas concessões encontram-se na seguinte situação:

• Concesionaria Autopista Monterrey-Saltillo,

S.A.C.V. Concessão para a construção, ope-ração e manutenção obtida em 2006 e até 2036 (com uma prorrogação adicional de até 15 anos) para um traçado de 95 km, com um investimento total estimado de aproximada-mente 226 milhares de euros. A concessão entrou parcialmente em exploração em exer-cícios anteriores, ampliando-se os tramos em exploração nos exercícios posteriores, encontrando-se em pleno rendimento no fe-chamento de 31 de dezembro de 2011.

• Concesionaria Autopista Perote-Xalapa, S.A.C.V. Concessão para a construção, ope-ração e manutenção obtida em 2008 e até 2038 para um traçado de 59,9 km, com um investi-mento total estimado de aproximadamente 453 milhões de euros. Está prevista a sua entrada em funcionamento ao longo do exercício de 2012.

• O período operacional destas concessões po-deria ser aumentado pelas circunstâncias ex-postas na seguinte nota 8.3.

❱ Concessão obtida em 2007 para a melhoria, am-pliação e manutenção de uma via rápida de pe-dágio sombra de 68 km (Autovia A-4) através da Sociedade Concessionaria Autovía A-4 Madrid, S.A. incluída no Anexo I. O período da concessão é até 2026. A 31 de dezembro de 2011 encon-tra-se em exploração. O investimento total é de aproximadamente 92 milhões de euros.

❱ Concessão de quatro autopistas na Índia:

• Concessão obtida em 2008 durante 15 anos para a ampliação, melhoria, operação e manu-tenção de uma rodovia pedagiada na Índia de 291 km (Panipat-Jalandar) através da controla-da Soma-Isolux NH One Tollway Private Limi-ted, incluída no Anexo I. O período de conces-são é até 2023. Durante 2009 começaram os trabalhos de construção quanto à ampliação e melhoria do traçado existente (os trabalhos de operação e manutenção são executados des-de a entrada em funcionamento da concessão), sendo o investimento total esperado de aproxi-madamente 739 milhões de euros.

Page 195: Relatorio Anual 2011

194

Relatório Económico

01. Demonstrações financeiras consolidadas

• Concessão obtida em 2009 durante 19 anos para a ampliação, melhoría, operação e ma-nutenção de uma rodovia pedagiada na Índia de 133 km (Surat-Hazira) através do negócio conjunto Soma Isolux Surat Hazira Tollway PVT, Ltd., incluída no Anexo III. O período de concessão é até 2028. A 31 de dezembro de 2011, tem começado os trabalhos de cons-trução, sendo o investimento total esperado de aproximadamente 404 milhões de euros. A entrada em exploração está prevista para o exercício de 2012. A duração da concessão pode ser modificada em função dos níveis de trânsito alcançados no exercício de 2018.

• Concessão obtida em 2009 durante 18 anos para a ampliação, melhoría, operação e ma-nutenção de uma rodovia pedagiada na Ín-dia de 94 km (Kishangarh-Aimer Beawar Highway através do negócio conjunto Soma Isolux Kishangarh-Ajmer-Beawar Tollway PVT, Ltd., incluída no Anexo III. O período de concessão é até 2027. A 31 de dezembro de 2011, tem começado os trabalhos de cons-trução, sendo o investimento total esperado de aproximadamente 201 milhões de euros. A entrada em exploração está prevista para o exercício de 2012. A duração da concessão pode ser modificada em função dos níveis de trânsito alcançados no exercício de 2021.

• Concessão obtida em 2010 durante 30 anos para a ampliação, melhoria, operação e ma-nutenção de uma rodovia pedagiada na Índia de 192,4 Km (Varanasi Aurangabad) através do negócio conjunto Soma Isolux Varanasi Aurangabad Tollway, Pvt. Ltd., incluída no Anexo I. O período de concessão é até 2040. Durante 2011 começaram os trabalhos de construção quanto à ampliação e melhoria do traçado existente (os trabalhos de operação e manutenção são executados desde a entra-da em funcionamento da concessão), sendo o investimento total esperado de aproxima-damente 305 milhões de euros. A concessão começou a gerar receitas operacionais no momento da concessão (Brownfield Project).

❱ Concessão obtida em 2009, com uma duração de 25 anos, para a ampliação, melhoria, operação e manutenção de uma rodovia pedagiada no Bra-sil com uma extensão total de 681 quilómetros através da controlada Viabahia Concesionaria de Rodovias, S.A. incluída no Anexo I. O período de concessão é até 2035. A 31 de dezembro de 2011 encontra-se em exploração, tendo sido rea-lizados paralelamente os trabalhos iniciais e de implantação dos sistemas de pedágio. O investi-mento total esperado é de aproximadamente 710 milhares de euros. A concessão começou a gerar receitas operacionais no momento da concessão (Brownfield Project).

❱ Durante o exercício de 2011, o Grupo obteve o

contrato de concessão Uttar Pradesh Eletricida-de Comissões de Regulação, para a construção, operação e manutenção de uma linha de 765 kV e 1.600 quilómetros de transmissão elétrica na Índia. O prazo de concessão é de 35 anos e as tarefas de receita são aprovadas pelo outorgante no começo, podendo ser atualizadas anualmen-te sobre a base da inflação até uma taxa anual

de 5%. O Grupo participa neste projeto com uma participação de 74%, com vencimento em 15 anos. Espera-se que a linha de transmissão comece a funcionar no dia 1 de janeiro de 2014.

❱ Durante o segundo semestre do exercício de 2011, o Grupo obteve o contrato de Taubuté-Nova Iguaçu para a construção, operação e ma-nutenção de uma linha de 500 kV e 247 quilóme-tros de transmissão elétrica no Brasil. O prazo de concessão é de 30 anos.

A maioria dos bens em concessão passam a ser con-trolados pelo organismo concedente na finalização do período de concessão, embora seja habitual que exis-tam opções de renovação das concessões por períodos adicionais ao chegar o seu momento de vencimento.

Page 196: Relatorio Anual 2011

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Relatório Económico

01. Demonstrações financeiras consolidadas

2011 2010

Custo

1 de janeiro 273.678 287.787

Inclusões no escope da consolidação (Nota 32)

1.236.308 -

Adiçoes 160.349 3.229

Efeito Diferenças de Conversão (5.751) 2.189

Alienações (6.909) (19.840)

Transferências 10.953 313

31 de dezembro 1.668.628 273.678

Amortização acumulada

1 de janeiro (21.477) (9.239)

Inclusões no escope da consolidação (Nota 32)

(110.841) -

Amortizações (50.188) (11.511)

Efeito Diferenças de Conversão 230 (45)

Alienações 4.000 16

Transferências (1.751) (698)

31 de dezembro (180.027) (21.477)

8.2. Outros imobilizados afetos a projetos

Por outro lado, existem outros imobilizados afetos a projetos, segundo o detalhe apresentado a seguir:

Valor contábil líquido 1.488.601 252.201

Dentro dos registro do exercício encontra-se principal-mente a incorporação das outros imobilizados afetos a projetos correspondentes aos ativos procedentes do Grupo T-Solar. (Veja nota 32). Os elementos incorpora-dos correspondem principalmente a:

- Terrenos, instalações e maquinaria necessária para realizar a produção de módulos fotovoltaicos no cen-tro que a sociedade controlada T-Solar Global, S.A. tem em Orense (Galiza).

- Instalações necessárias para realizar a produção de energia elétrica em regime especial nas diferentes centrais solares fotovoltaicas das quais determina-das sociedades controladas são titulares.

Durante o exercício foram capitalizadas despesas fi-nanceiras por um montante de 540 milhares de euros (2010: Não se capitalizaram).

A 31 de dezembro de 2011 são incluídos nesta epígra-fe 204.050 milhares de euros de valor líquido (2010: 214.929 milhares de euros) referentes a dois centros de produção de biodiesel (situados em Ferrol e Castellón) e que são administrados através da sociedade controla-da Infinita Renovables, S.A. Esses centros entraram em exploração no exercício de 2009.

Dentro desta epígrafe são incluídos ativos relacionados com a construção e a manutenção de sete linhas de transmissão de 421 quilómetros de extensão e cinco novas subestações no estado de Texas (Estados Uni-dos) realizadas através do negócio conjunto Wind Ener-gy Transmission Texas L.L.C. incluído no Anexo III. O período da concessão é ilimitado. A 31 de dezembro de 2011, os trabalhos encontram-se numa fase inicial de desenvolvimento, sendo o investimento total espe-rado de aproximadamente 464 milhões de euros. Para efeitos contábeis este contrato foi considerado fora do alcance das normas contábeis aplicáveis a ativos con-cessionados (IFRIC 12).

Dentro do saldo da epígrafe encontram-se elementos afetos a projetos situados no estrangeiro por um va-lor líquido contábil de 74.650 milhares de euros (2010: 10.453 milhares de euros).

Deve-se mencionar que dentro desta epígrafe se en-contram registadas a 31 de dezembro de 2011 imo-bilizados em elaboração por um montante de 34.866 milhares de euros (2010: não existiam montantes).

Page 197: Relatorio Anual 2011

196

Relatório Económico

01. Demonstrações financeiras consolidadas

8.3. Financiamento de projetos

O cancelamento dos financiamentos de projetos está previsto, à data de hoje, ser realizado segundo o se-guinte calendário, de acordo com as previsões de cash-flow (fluxos de caixa) a gerar pelos projetos, e segundo o estabelecido nos contratos correspondentes:

2010 Não circulante

Circulante 2012 2013 2014 Posteriores Subtotal Total

Vencimientos por ano 222.480 49.546 51.142 72.247 839.595 1.012.530 1.235.010

2011 Não circulante

Circulante 2013 2014 2015 Posteriores Subtotal Total

Vencimientos por ano 358.342 113.673 139.576 156.530 1.848.044 2.257.823 2.616.165

Dentro do passivo circulante do Grupo, existem finan-ciamentos “de ponte” associados ao período de cons-trução das infraestruturas por um montante aproximado de 235 milhões de euros, que se espera que se conver-tam em financiamento a longo prazo quando começar o período operacional.

A 31 de dezembro de 2011 existem dívidas por um va-lor total de 1.415.467 milhares de euros (2010: 835.482 milhares de euros) denominadas em moeda estrangei-ra, sendo a moeda de origem do financiamento, na sua maior parte, Reais brasileiros, Rupias indianas e Pesos mexicanos.

Em 2010, a Concesionaria Autopista Monterrey-Saltillo S.A. de C.V. subscreveu um empréstimo subordinado conversível, por 1.040.000 milhares de pesos mexica-nos (57.632 milhares de euros à taxa cambial de 31 de dezembro de 2011) com o Banco Nacional de Obras y Servicios Públicos, Sociedad Nacional de Crédito. Essa entidade atua como agente fiduciário da “Fondo Nacional de Infraestructura” (FONADIN), cujo objetivo é financiar atividades de construção em Libramiento Norponiente de Saltillo e recuperar o equilíbrio econô-mico da concessionária. O empréstimo está dividido em 2 tranches; o primeiro vence na data de término do contrato de concessão original, planejado para 2039, e o segundo 15 anos após o vencimento do primeiro tranche. Esse empréstimo será pago com base no dife-rencial da receita. 28 anos após o inicio da concessão, os valores em aberto poderiam ser capitalizados com base nos termos do contrato. O empréstimo está sujei-to a uma taxa de juros anual de 8,5% (em termos reais).

Em 13 de julho de 2011, a Concesionaria Autopista Pe-rote Xalapa, S.A. de C.V. subscreveu um empréstimo subordinado conversível, por 2.857.000 milhares de pesos mexicanos (158.322 milhares de euros à taxa de câmbio de 31 de dezembro de 2011, junto ao Ban-

co Nacional de Obras y Servicios Públicos, Sociedad Nacional de Crédito. Essa entidade atua como agente fiduciário da “Fondo Nacional de Infraestructura” (FO-NADIN), cujo objetivo é financiar custos e despesas adi-cionais que serão gerados pela ampliação do projeto e pelo atraso na liberação do direito de passagem a ser validado pela Secretaria. A primeira liberação do crédi-to será utilizada para pagamentos de comissões e as liberações subsequentes serão utilizadas para financiar custos e despesas adicionais gerados pela ampliação do projeto e pelo atraso na liberação do direito de pas-sagem. Esse empréstimo será pago anualmente com base em 80% do diferencial da receita 34 anos após o inicio da concessão, os valores em aberto poderiam ser capitalizados com base nos termos do contrato. O empréstimo está sujeito a uma taxa de juros anual de 8,5% (em termos reais).

Em 11 de novembro de 2011, a Cachoeira Paulista Transmissora de Energía, S.A. realizou uma emissão de obrigações com vencimentos periódicos até 11 de no-vembro de 2023. O juro máximo anual que geram estas obrigações ascende aos 8,4%. A obrigação está regis-tada na CVM e na ANBIMA do Brasil.

Os financiamentos de projetos podem ter como garan-tias habituais o penhor das ações da sociedade promo-tora, outorgadas pelos sócios dela, a cessão de direitos de cobrança ou limitações sobre a disposição dos ati-vos do projeto, não entanto, principalmente durante o prazo de construção e até a posta em funcionamento dos projetos, podem existir certas garantias adicionais.

A totalidade dos financiamentos estão referenciados a várias referências de mercado, e contratualmente são revistos em períodos que não costumam exceder os 6 meses. É por esse motivo que os valores justos dos fi-nanciamentos, tanto circulantes quanto não circulantes, se aproximam ao seu valor nos livros.

Page 198: Relatorio Anual 2011

197

Relatório Económico

01. Demonstrações financeiras consolidadas

Investimentos por equivalência patrimonial

9

O detalhe e movimento dos investimentos em socieda-des coligadas são apresentados a seguir:

31/12/2011 31/12/2010

Saldo inicial 1 de janeiro 178.996 57.059

Adiçoes - -

Anulações (128.875) -

Transferências - 128.875

Resultado sociedades postas em equivalência

(15.787) (7.072)

Resultados sociedades posta em equivalência – Provisão responsabilidades

300 134

Saldo final 31 de dezembro 34.634 178.996

As saídas do exercício de 2011 correspondem à ope-ração de aquisição do investimento no Grupo T-Solar Global, S.A. que, devido aos movimentos que se discri-minam na nota 32, resultou na tomada de controle da entidade, de forma que passou a ser considerada uma Sociedade do Grupo.

As transferências do exercício 2010 correspondem com a transferência do investimento em Grupo T-Solar Glo-bal, S.A. (veja nota 10). Se bem o investimento nesta sociedade é a 31 de dezembro de 2010 de 19,80%, o próprio não foi considerado como sociedade coligada devido à existência de diversos fatores que são evi-dencia da influencia significativa mantida pelo Grupo, incluindo entre outros a existência de opções de ca-pitalização sobre contas a receber (ver Nota 12), par-ticipação de diretivos do Grupo como Conselheiros de Grupo T-Solar Global, S.A., a existência em 31 de dezembro de 2010 de acordos com outros acionistas para a aquisição de ações de tal sociedade, e a vontade demonstrada pelo Grupo de adquirir uma posição de controle de tal sociedade.

A participação do Grupo nos seus negócios conjuntos consolidados pelo método de participação, nenhum das quais cota em Bolsa é a seguinte:

2010

Nome País de constituição Ativos Passivos Receitas Resultados Participação

Alqlunia 5, S.L. Espanha 20.016 22.204 89 (2.704) 50,00%

Pinares del Sur, S.L. Espanha 39.786 33.993 5.564 (541) 50,00%

Las Cabezadas Aranjuez, S.L. Espanha 54.259 57.110 541 (1.164) 40,00%

Landscape Corsan, S.L. Espanha 275 52 2 (2) 50,00%

2011

Nome País de constituição Ativos Passivos Receitas Resultados Participação

Alqlunia 5, S.L. Espanha 20.022 22.809 30 (599) 50,00%

Pinares del Sur, S.L. Espanha 44.709 52.290 8.702 (1.463) 50,00%

Las Cabezadas Aranjuez, S.L. Espanha 54.005 57.029 3 (134) 40,00%

Landscape Corsan, S.L. Espanha 275 52 - - 50,00%

Page 199: Relatorio Anual 2011

198

Relatório Económico

01. Demonstrações financeiras consolidadas

As participações do Grupo nas suas principais coliga-das, nenhuma das quais está cotada em Bolsa, são as seguintes:

2010

Nome País de constituição Ativos Passivos Receitas Resultados Participação

Autopista Madrid-Toledo, S.A. Espanha 498.396 420.612 11.821 (5.636) 25,50%

Grupo T-Solar Global, S.A. Espanha 1.281.982 1.120.418 115.285 (116.753) 19,80%

Gestión de Partícipes de Biorreciclajes, S.L.

Espanha 283 307 - - 33,33%

Proyectos Inmobiliarios Residenciales, S.L.

Espanha 7.122 9.965 - - 23,75%

2011

Nome País de constituição Ativos Passivos Receitas Resultados Participação

Autopista Madrid-Toledo, S.A. Espanha 15.368 31.648 7.141 (18.233) 25,50%

Gestión de Participes de Biorreciclajes, S.L.

Espanha 283 307 - - 33,33%

Proyectos Inmobiliarios Residenciales, S.L.

Espanha 7.122 9.965 - - 23,75%

É de mencionar que para valorar as participações, o Grupo realizou um processo de homogeneização, ajus-tando os valores anteriormente referidos na aplicação das políticas contábeis descritas na Nota 2.

Page 200: Relatorio Anual 2011

199

Relatório Económico

01. Demonstrações financeiras consolidadas

Investimentos financeiros

10

O detalhe e movimento dos investimentos financeiros é:

2011 2010

Saldo inicial 11.512 143.006

Registros 3.035 1.294

Anulações (1.873) (55)

Tranferências 119 (128.875)

Perdas por deterioração de valor (Nota 27)

(1.837) (3.858)

Saldo final 10.956 11.512

Menos Parte não circulante (10.956) (11.512)

Parte circulante - -

Para a valoração dos investimentos financeiros, são clas-sificados como ativos financeiros disponíveis para a ven-da (Ver nota 2.10).

Durante o exercício de 2011 o Grupo acordou uma troca com a Caja Castilla la Mancha Corporación, S.A. através da qual entregou a sua participação na sociedade “Sy-nergy Industry and Technology, S.A.” recebendo em tro-ca as ações que representavam 4,75% do capital social da Grupo T-Solar Global, S.A. Esta operação representou um impacto na demonstração de resultados do Grupo de um lucro por um montante de 17.365 milhares de eu-ros (veja nota 27).

As transferências do exercício 2010 correspondem-se com a transferência do investimento em Grupo T-Solar Global, S.A. (Ver nota 9).

Os restantes ativos financeiros disponíveis para venda correspondem na sua totalidade a pequenos investi-mentos minoritários em entidades que não estão cota-das em nenhum mercado ativo e onde o Grupo não tem uma influência significativa. Devido ao fato de serem in-vestimentos residuais em empresas de tamanho pouco significativo dentro do grupo, e dada a impossibilidade de aplicar técnicas de valoração dos referidos investi-mentos, são apresentadas a custo de aquisição, líquidos de deterioração de valor, determinados a partir da infor-mação financeiras das respetivas sociedades. Nesta se-cção não se incluem investimentos em títulos de dívida.

Os investimentos financeiros estão denominados, na sua totalidade, em euros. A exposição máxima ao risco de crédito na data de apresentação da informação é o valor contábil dos investimentos financeiros.

Os saldos dos instrumentos financeiros desta rubrica categorizam-se dentro do grupo 3 por efeitos de proce-dência da informação dos dados utilizados para determi-nar o seu valor justo segundo a IFRS 7. (Veja nota 2.10).

Page 201: Relatorio Anual 2011

200

Relatório Económico

01. Demonstrações financeiras consolidadas

Instrumentos financeiros derivativos

11

Los saldos no fechamento dos exercícios de 2011 e 2010 correspondentes aos instrumentos derivtivos são os seguintes:

2011 2010

Ativos Passivos Ativos Passivos

Swaps de taxas de juros – hedge de fluxo de caixa - (191.308) 3.789 (47.337)

Swaps de taxas de juro – mantido para negociação 1.146 - 1 -

Contratos a prazo de moeda estrangeira – hedge de fluxo de caixa 6.210 (7.451) 2.803 (12.633)

Contratos a prazo de moeda estrangeira – mantido para negociação - - 2.404 (236)

Total 7.356 (198.759) 8.997 (60.206)

Menos parte não circulante:

Swaps de taxas de juros – hedge de fluxo de caixa - (174.304) 3.789 (47.337)

Swaps de taxas de juro – mantido para negociação 1.146 - - -

Contratos a prazo de moeda estrangeira – hedge de fluxo de caixa 9 (55) 498 (310)

Contratos a prazo de moeda estrangeira – mantido para negociação - - - -

1.155 (174.359) 4.287 (47.647)

Parte circulante 6.201 (24.400) 4.710 (12.559)

Os derivativos mantidos para negociação classificam-se como um ativo ou passivo circulante. O valor justo total de um derivativos de hedge classifica-se como um ativo ou passivo não circulante, se o vencimento restan-te da rubrica coberta for superior a 12 meses, e como um ativo ou passivo circulante, se o vencimento restan-te da rubrica coberta for inferior a 12 meses.

A parte líquida não-caixa reconhecida na demonstração de resultados do exercício originada por hedge de flu-xos de caixa e valor justo ascende a 1.460 milhares de euros (2010: 601 milhares de euros) (Veja Nota 27).

A exposição máxima ao risco de crédito, à data de apresentação da informação, é o valor justo dos ativos derivativos do balanço.

Os saldos dos instrumentos financeiros desta rubrica categorizam-se dentro do grupo 2 por efeitos de pro-cedência da informação dos dados utilizados para de-terminar o seu valor justo segundo a IFRS 7. (Veja nota 2.10).

Contratos a prazo de moeda estrangeira

Os valores de referência dos contratos venda de câmbio a termo, principalmente de venda de USD contra a com-pra de euros (líquidos de compra de USD contra venda de euros), pendentes a 31 de dezembro de 2011 eram de 36.635 milhares de USD (2010: 7.498 milhares de USD).

Espera-se que as transações futuras altamente prováveis cobertas denominadas em moeda estrangeira ocorram em diferentes datas dentro dos próximos doze meses. As perdas e ganhos reconhecidos na reserva de hedge no património líquido sobre os contratos a prazo de moeda estrangeira em 31 de dezembro de 2011 são reconhe-cidos na demonstração de resultados do exercício ou exercícios durante os quais a transação coberta afeta a demonstração de resultados. Isto acontece, normalmen-te, dentro dos doze meses seguintes à data do balanço, a não ser que o ganho ou perda fossem incluídos no montante inicialmente reconhecido pela compra de ativos fixos, e neste caso, tal reconhecimento produz-se durante a vida do ativo (entre cinco e dez anos).

Page 202: Relatorio Anual 2011

201

Relatório Económico

01. Demonstrações financeiras consolidadas

Denominação do projeto ou Sociedade do Grupo

Operação Moeda (**)Data de vencimento

finalValor nocional

(*)

Forward Isolux Ingeniería Compra CHF 25/01/2012 309

Forward Isolux Ingeniería Venda QAR 25/01/2012 (99.597)

Forward Isolux Ingeniería Compra USD 31/05/2013 14.426

Forward Isolux Ingeniería Venda USD 31/12/2015 (10.317)

Forward Isolux Ingeniería Venda MXN 31/01/2012 (9.837)

Forward Isolux Ingeniería Compra USD 31/08/2012 68.086

Forward Isolux Ingeniería Venda USD 31/01/2012 (27.672)

Forward Isolux Ingeniería Compra USD 30/11/2012 118

Forward Isolux Ingeniería Venda USD 31/12/2012 (88)

Forward Isolux Ingeniería Compras BRL 25/04/2012 23.581

Forward Isolux Inegniería Venda BRL 25/10/2012 (10.461)

Forward Isolux Ingeniería Venda BRL 26/02/2013 (40.948)

Forward Isolux Ingeniería/Tecna Compra USD 09/01/2012 5.805

Forward Isolux Ingeniería/Tecna Venda USD 31/01/2012 (6.016)

Forward Isolux Ingeniería/Tecna Compra USD 30/08/2012 25.819

Forward Isolux Ingeniería/Tecna Venda USD 31/07/2012 (33.526)

Apresentam-se seguidamente as características dos principais contratos a prazo em moeda estrangeira em vigor a 31 de dezembro de 2011:

(*) Vigente a 31 de dezembro de 2011 (**) USD: Dólar Americano; QAR: Rial catarense; CHF: Franco Suíço; MXN: Peso Mexicano BRL: Real Brasileiro.

Page 203: Relatorio Anual 2011

202

Relatório Económico

01. Demonstrações financeiras consolidadas

(*) Vigente em 31 de dezembro de 2010(**) USD: Dólar Americano; QAR: Real Qatar; CHF: Franco Suiço; MXC: Peso Mexicano

Denominação do projeto ou Sociedade do Grupo

Operação Moeda (**)Data de vencimento

finalValor nocional

(*)

Forward Isolux Ingeniería Compra CHF 11/01/2011 309

Forward Isolux Ingeniería Venda QAR 17/02/2011 (113.597)

Forward Isolux Ingeniería Compra USD 31/08/2012 71.347

Forward Isolux Ingeniería Venda USD 30/09/2011 (72.072)

Forward Isolux Ingeniería Venda MXN 19/01/2011 (9.837)

Forward Isolux Ingeniería Compra USD 29/04/2011 41.625

Forward Isolux Ingeniería Venda USD 18/01/2011 (12.421)

Forward Isolux Ingeniería/Tecna Compra USD 30/03/2012 12.380

Forward Isolux Ingeniería/Tecna Venda USD 30/04/2012 (53.385)

Forward Isolux México Compras USD 12/01/2011 13.235

Forward Isolux México Venda USD 14/01/2011 (9.498)

Forward Isolux Ingeniería/Tecna Compra USD 10/01/2011 7.307

Forward Isolux Ingeniería/Tecna Venda USD 18/01/2011 (6.016)

Apresentam-se seguidamente as características dos principais contratos a prazo em moeda estrangeira em vigor a 31 de dezembro de 2010:

Apesar de todas as operações em vigor a 31 de de-zembro de 2011 e 2010 terem sido contratadas com objetivo de hedge, devido aos critérios de contratação e designação existentes nas políticas do Grupo no mo-mento da contratação das referidas operações, alguma destas não cumpria os requisitos de hedge estabeleci-dos pelas IFRS-UE.

Os ganhos e perdas reconhecidos na reserva de hedge no património líquido (líquidos de efeito fiscal e sócios externos) originados por hedge de fluxos de caixa a 31 de dezembro de 2011 ascendem a (852) milhares de eu-ros (2010: (9.645) milhares de euros), e irão sendo trans-feridos para a demonstração de resultados de forma contínua até que sejam liquidados os respetivos con-tratos. Os forwards de hedge não geraram liquidações no exercício (2010: 135 milhares de euros).

Swaps de taxa de juros

Os valores de referência dos contratos de swap de taxas de juros a 31 de dezembro de 2011 foram de 1.752.546 milhares de euros (2010: 1.352.370 mil-hares de euros).

A 31 de dezembro de 2011, para as operações nas quais a taxa de juros é variável cobrada à EURIBOR, as taxas de juros fixo variam entre 1,80% e 5,05%

(2010: 1,80% e 4,82%); para as operações em que a taxa de juros variável cobrada é a TIIE (taxa va-riável utilizada para dois projetos em México) as ta-xas de juros fixo variam entre 5,02% e 8,20% (2010: 8,20%); enquanto que para as operações nas quais a taxa de juros variável cobrada é a Libor (taxa va-riável utilizada para as sociedades Wind Energy Texas) as taxas de juros fixo variam entre 1,96% e 3,60% (2010: Sem operações).

Os ganhos e perdas reconhecidos na reserva de hedge no património líquido (líquidos de efeito fis-cal e sócios externos) pelos contratos de permuta de taxa de juros a 31 de dezembro de 2011 ascen-dem a (59.889) milhares de euros (2010: (26.671) milhares de euros), e irão sendo transferidos para a demonstração de resultados de forma contínua até que sejam liquidados os empréstimos bancários. As liquidações destes derivativoss geraram uma perda de 20.897 milhares de euros (2010: 21.815 milhares de euros).

Se bem todas as operações em vigor a 31 de de-zembro de 2011 e 2010 tem sido contratadas com objetivo de hedge, devido aos critérios de contra-tação e designação existentes nas políticas do Gru-po no momento da contratação das referidas ope-rações, alguma delas não cumpria os requisitos de hedge estabelecidos pelas IFRS-UE.

Page 204: Relatorio Anual 2011

203

Relatório Económico

01. Demonstrações financeiras consolidadas

Apresentam-se a seguir as características dos princi-pais contratos de swaps de juros vigentes a 31 de de-zembro de 2011:

DenominaçãoData de con-

trato

Data de vencimento

finalValor nocional

Taxa de juros fixa

paga

Taxa de juros variável recebida

Grupo Isolux Corsán 11/09/2009 03/06/2013 50.000 milhares de euros 2,66% Euribor

Grupo Isolux Corsán 23/06/2009 23/06/2012 20.000 milhares de euros 2,44% Euribor

Grupo Isolux Corsán 24/02/2009 24/02/2012 20.000 milhares de euros 2,47% Euribor

Grupo Isolux Corsán 22/06/2009 18/06/2013 85.000 milhares de euros 1,80% Euribor

Grupo Isolux Corsán 10/09/2010 29/06/2015 532.000 milhares de euros 2,02% Euribor

Grupo Isolux Corsán 28/04/2010 03/06/2013 50.000 milhares de euros 1,97% Euribor

Grupo Isolux Corsán 16/05/2011 16/05/2015 45.000 milhares de euros 3,05% Euribor

Grupo Isolux Corsán 28/06/2011 28/06/2014 57.517 milhares de euros 2,20% Euribor

Empréstimo Cova da Serpe II 23/01/2012 21/07/2025 13.718 milhares de euros 3,60% Euribor

Empréstimo Infinita Renovables 05/01/2010 30/12/2016 167.368 milhares de euros 3,79% Euribor

Empréstimo Hixam 07/02/2007 29/12/2022 61.395 milhares de euros 4,36% Euribor

Empréstimo Sociedade Concessionária Saltillo Monterrey

28/09/2007 30/05/20252.314.546 milhares de

pesos mexicanos8,20% TIIE (*)

Empréstimo Sociedade Concessionária Autovía A-4 01/08/2008 15/06/2025 57.592 milhares de euros 5,05% Euribor

Empréstimo Sociedade ConcessionáriaPerote-Xalapa

18/08/2011 14/12/2012475.000 milhares de

pesos mexicanos5,02% TIIE(*)

Empréstimo Sociedade ConcessionáriaPerote-Xalapa

13/02/2008 14/01/20221.895.320 milhares de

pesos mexicanos8,20% TIIE(*)

Empréstimo HIXAM II 13/01/2010 23/12/2025 29.735 milhares de euros 3,60% Euribor

Empréstimo Sociedade Concessionária Zona 8-A 25/02/2008 25/02/2024 7.140 milhares de euros 4,79% Euribor

Empréstimo Wind Energy Trans Texas Hold. 29/07/2011 31/03/2016 1.899 milhares de euros 1,96% Libor

Empréstimo Wind Energy Trans Texas 29/07/2011 31/03/2016 27.157 milhares de euros 3,60% Libor

Syndicated loan from NCG (**) 22/12/2008 31/12/2026 40.557 milhares de euros 3,96% Euribor

Empréstimos Sindicalizado del BBVA (**) 15/07/2008 31/12/2027 462.724 milhares de euros 5,09% Euribor

Empréstimo de La Caixa (**) 18/06/2009 18/06/2021 11.098 milhares de euros 4,09% Euribor

Empréstimo Santander loan (**) 04/01/2009 04/12/2023 6.572 milhares de euros 4,00% Euribor

Empréstimos Sindicalizado Banesto (**) 31/12/2010 20/12/2023 10.673 milhares de euros 3,45% Euribor

Empréstimo Bankia (**) 18/03/2010 23/04/2026 2.090 milhares de euros 3,65% Euribor

Empréstimos Sindicalizado de Banesto (**) 22/12/2010 20/12/2023 22.367 milhares de euros 3,54% Euribor

(*) Taxa de juros mexicana de referência a longo prazo(**) Correspondentes à Grupo T-Solar Global

Page 205: Relatorio Anual 2011

204

Relatório Económico

01. Demonstrações financeiras consolidadas

Apresentam-se a seguir as características dos princi-pais contratos de swaps de juros em vigor a 31 de de-zembro de 2010:

DenominaçãoData de contrato

Data de vencimento

finalValor nocional

Taxa de juros fixa

paga

Taxa de juros variável recebida

Grupo Isolux Corsán 11/09/2009 03/06/2012 50.000 milhares de euros 2,66% Euribor

Grupo Isolux Corsán 23/06/2009 23/06/2012 20.000 milhares de euros 2,44% Euribor

Grupo Isolux Corsán 24/02/2009 24/02/2012 20.000 milhares de euros 2,47% Euribor

Grupo Isolux Corsán 22/06/2009 18/06/2013 85.000 milhares de euros 1,80% Euribor

Grupo Isolux Corsán 10/09/2010 29/06/2015 532.000 milhares de euros 2,03% Euribor

Empréstimo IC Concesiones 28/04/2010 03/06/2013 50.000 milhares de euros 1,97% Euribor

Empréstimo Infinita Renovables 30/04/2007 30/12/2016 181.800 milhares de euros 3,79% Euribor

Empréstimo Hixam 07/02/2007 29/12/2022 63.273 milhares de euros 4,36% Euribor

Empréstimo Sociedade ConcessionáriaSaltillo Monterrey

30/05/2007 30/05/20252.330.080 milhares de

pesos mexicanos8,20% TIIE (*)

Empréstimo Sociedade Concessionária Autovía A-4 01/08/2008 15/06/2025 58.165 milhares de euros 4,45% Euribor

Empréstimo Sociedade ConcessionáriaAutopista Perote-Xalapa

13/02/2008 14/01/20221.900.000 milhares de

pesos mexicanos8,20% TIIE (*)

Empréstimo HIXAM II 13/01/2010 23/12/2025 30.466 milhares de euros 3,00% Euribor

Empréstimo Sociedade Concessionária Zona 8-A 26/07/2007 25/02/2024 7.607 milhares de euros 4,82% Euribor

(*) Taxa de juros mexicana de referência a longo prazo

Cross Currency SWAP

A participada brasileira Viabahia Concesionaria de Ro-dovias S.A. tem contratado um “Cross Currency Swap” relativo aos saldos de dívida denominados em dólares americanos (8.216 milhares de euros), com o objetivo de converter a uma taxa de juros fixa uns juros variáveis, e fixar a taxa cambial entre reais e dólares à data de ven-cimento do empréstimo (junho de 2013).

Opções de compra e venda de participações

Em outubro de 2011 foi assinado um acordo pelo qual se cancela um empréstimo outorgado pela Corpfin Ca-pital Asesores, S.A. e outros fundos à Grupo T-Solar Global, S.A. (GTSG) que era convertível em ações da GTSG. Para o cancelamento do dito empréstimo, foram entregadoss 10,8 milhares de euros em dinheiro, assim como ações do Grupo T-Solar Global equivalentes a 11,66% do capital da referida Sociedade.

Foi igualmente assinado um acordo entre o Grupo Isolux Corsán, S.A. e a Corpfin Capital Asesores, S.A. e outros fundos, mediante o qual as ações da GTSG que as di-tas entidades receberem ficarm sujeitas a uma opção de venda e a uma opção de compra, em virtude das quais o Grupo ficaria comprometido (sob a opção de venda) ou pelo contrário teria direito (sob a opção de compra) a ad-quirir tais ações sob umas determinadas condições (que são diferentes em cada uma das opções). As opções podem ser exercidas entre o 30 de abril e o 31 de maio de 2016 no caso da opção de venda, se bem existem situações de eventos de liquidez que poderiam provo-car um exercício antecipado, e entre o 1 de janeiro de 2014 e o 28 de fevereiro de 2016 no caso da opção de compra, a um preço pactuado de 75,6 milhares de euros (que pode variar em função da data de exercício e outras condições).

Estas opções foram valoradas considerando o seu valor justo a 31 de dezembro de 2011.

Page 206: Relatorio Anual 2011

205

Relatório Económico

01. Demonstrações financeiras consolidadas

Contas a receber de clientes e demais contas a receber

12

O detalhe de contas a receber de clientes e demais conta a receber é apresentada na seguinte tabela:

31/12/2011 31/12/2010

Não circulante

Empréstimos entidades em equivalência 28.096 24.385

Clientes por vendas e prestação de serviços 39.586 39.466

Demais a receber 57.077 5.242

124.759 69.093

Circulante

Clientes por vendas e prestação de serviços 667.550 826.336

Clientes – Obra executada pendente de certificar 661.979 592.212

Menos: Provisão por perdas devido a deterioração das contas a receber (15.806) (15.178)

Clientes – Líquido 1.313.723 1.403.370

Clientes entidadesem equivalência 1.300 21.492

Empréstimos entidades em equivalência 6.472 55.258

Devedores vários 93.648 102.601

Administrações Públicas 210.965 160.777

Antecipos de fornecedores 154.275 144.360

Outros devedores 106.548 54.017

1.886.931 1.941.875

Adicionalmente a estas contas por receber, na nota 8.1 são incluídas contas por receber relativas a projetos de concessão de linhas de transmissão elétrica sob modelo financeiro por um montante de 741.169 milhares de euros.

Dentro da epígrafe clientes por vendas e prestação de serviços são contabilizados 26.486 milhares de euros co-rrespondentes à parte a receber a curto prazo dos ativos concessionados registados sob modelo financeiro. (Veja nota 8.1).

Não existe um efeito significativo sobre os valores justos nas rubricas de contas a receber de clientes e demais contas a receber por registo a custo amortizado, pois os valores nominais consideram-se uma aproximação ao va-lor justo dos mesmos.

Em 31 de dezembro de 2011 foram deduzidos 197.412 milhares de euros (2010: 405.780 milhares de euros), que

correspondem a créditos por contratos de método ale-mão e outras faturas cedidas a terceiros anteriormente ao seu vencimento. Os referidos ativos foram cancelados no balanço, ao considerar que cumprem as condições estabelecidas na IAS 39 relativamente a cancelamentos de ativos financeiros.

Em 31 de dezembro de 2011 dentro da rubrica de clien-tes por vendas e prestação de serviços existem ope-rações que correspondem a efeitos descontados ou créditos antecipados com instituições financeiras pelo montante de 79.720 milhares de euros (2010: 59.233 mil-hares de euros).

O Grupo reconheceu uma perda de 5.599 milhares de euros devido a deterioração do valor das suas contas comerciais a receber durante o exercício fechado em 31 de dezembro de 2011 (2010: 15.692 milhares de euros).

Page 207: Relatorio Anual 2011

206

Relatório Económico

01. Demonstrações financeiras consolidadas

O movimento da provisão por perdas devido a dete-rioração do valor de contas comerciais a receber foi o seguinte:

2011 2010

Saldo inicial 15.178 10.645

Dotações 5.599 15.692

Aplicações (4.970) (6.288)

Restituições - -

Transferências (1) (4.871)

Saldo final 15.806 15.178

O resto das contas incluídas nas contas a receber não contém ativos que tenham sofrido alguma deterioração de valor.

A exposição máxima ao risco de crédito, à data de apre-sentação da informação, é o valor justo de cada uma das categorias de contas a receber indicadas anterior-mente.Não é política do Grupo contratar seguros para cobrir as contas a receber.

O saldo de Clientes por vendas e prestação de serviços inclui os seguintes montantes denominados em outras moedas diferentes do euro:

2011 2010

Dólar dos EUA 60.150 87.691

Rial do Qatar 14.750 9.747

Real do Brasil 40.698 4.820

Dirham Marroquino 1.132 948

Peso Argentino 45.786 72.761

Peso mexicano 8.806 877

Dinar Argelino 8.615 5.093

Rupia Indiana 9.651 -

Outras moedas 6.030 1.499

195.618 183.436

O montante total dos custos incorridos e lucros recon-hecidos (menos perdas reconhecidas) para todos os contratos de construção em curso à data do balanço era de 3.977 milhares de euros (2010: 5.293 milhões de euros) e 270 milhões de euros (2010: 403 milhões de euros), respeitivamente.

Page 208: Relatorio Anual 2011

207

Relatório Económico

01. Demonstrações financeiras consolidadas

Estoques13

O detalhe da conta de estoques é apresentada na se-guinte tabela:

31/12/2011 31/12/2010

Promoções imobiliárias em elaboração 211.457 229.931

Matérias-primas e produtos acabados 73.687 113.499

Custos ativos de projetos 72.581 84.430

357.725 427.860

O detalhe das promoções em elaboração em função do seu ciclo é o seguinte:

31/12/2011 31/12/2010

Promoções imobiliárias em elabora-ção de ciclo curto

51.651 65.745

Promoções imobiliárias em elabora-ção de ciclo longo

159.806 164.186

211.457 229.931

A 31 de dezembro de 2011 e 2010 não existem com-promissos de venda relativos a promoções imobiliárias em elaboração. O Grupo recebeu adiantamentos por montante de 16 milhares de euros (2010: 33 milhares de euros), que se encontram incluídos no passivo do balanço consolidado na epígrafe de “Adiantamentos de clientes”.

Durante o exercício de 2010 foram capitalizados juros por um montante de 679 milhares de euros (2010: 362 milhares de euros), correspondentes aos juros vencidos no período de construção de promoções imobiliárias, e que surgem de financiamentos diretos recebidos para a construção das respetivas promoções.

O montante das promoções imobiliárias em garantia de financiamentos, recebidos a 31 de dezembro de 2011 ascende a 39.422 milhares de euros (2010: 36.798 mil-hares de euros). Durante os anos 2011 foram deterioradas promoções imobiliárias em elaboração por montante de 4.785 mil-hares de euros em função dos valores de mercado das mesmas (2010: 3.840 euros).

Page 209: Relatorio Anual 2011

208

Relatório Económico

01. Demonstrações financeiras consolidadas

Caixa, equivalentes de caixa e Ativos financeiros ao valor justo por meio do resultado

14

14.1. Caixa e equivalentes de caixa

O desmembramento de saldos da conta Caixa e equi-valentes de caixa é a seguinte:

31/12/2011 31/12/2010

Caixa e Bancos 492.156 427.880

Depósitos em Instituições de Crédito a Curto Prazo e Outros

182.210 509.675

674.366 937.555

Esta rubrica inclui caixa (caixa e depósitos à ordem) e equivalentes de caixa (investimentos de curto prazo, al-tamente líquidos, sendo prontamente convertíveis para quantias conhecidas de dinheiro geralmente em prazo máximo de três meses ou sendo superior sem res-trições nem punições à disponibilidade e cujo valor está sujeito a um risco insignificante de alterações de valor).

Do montante total correspondente a caixa e equivalen-tes de caixa, procedem de Associações Temporárias de Empresas por quantia de 111.026 milhares de euros (2010: 179.368 milhares de euros) e de Negócios Con-juntos por quantia de 23.057 milhares de euros (2010: 33.395 milhares de euros).

Caixa e equivalentes de caixa incluem saldos em moedas diferentes do euro por um total de 395.805 mil-hares de euros (2010: 612.134 milhares de euros).

Para fins das demonstrações dos fluxos de caixa, o sal-do em tesouraria inclui o saldo na rubrica caixa e equi-valentes de caixa.

No momento do fechamento do exercício de 2011, foram contabilizados em “Caixa e Bancos” 7.200 mil-hares de euros (2010: 12.920 milhares de euros) cuja disponibilidade se encontra restringida em função das condições do crédito obtido para o financiamento do projeto de Hixam II.

Dentro dos saldos de bancos encontram-se saldos destinados ao hedge do serviço da dívida por um mon-tante de 5.727 milhares de euros.

Durante o período, as principais operações que não tem implicado movimentos de caixa são as seguintes:

- Ativação de parte da concessão obtida de uma auto-pista de pedágio na Índia (Varanasi) por um montante de 106.671 milhares de euros. (Veja nota 8.1).

- Ativação de parte da concessão obtida de uma auto-

14.2. Ativos Financeiros ao valor justo por meio do resultado

O desmembramento dos saldos dos ativos financeiros ao valor justo por meio do resultado é a seguinte:

31/12/2011 31/12/2010

Depósitos em instituições de crédito de curto prazo e outros

14.447 2.300

14.447 2.300

pista de pedágio no Brasil (Viabahia) por um montan-te de 244.652 milhares de euros (Veja nota 8.1.).

- Troca de ações da Synergy Industry and Technolo-gy, S.A. por ações da Grupo T-Solar Global por um montante de saída de ativos por 1.873 milhares de euros e uma entrada de 19.238 milhares de euros. (Veja nota 10).

Durante o exercício de 2010, a principal operação que não representou um movimento de caixa correspondeu à ativação de parte da concessão obtida de uma au-topista de pedágio na Índia (Panipat-Jalandar) por um montante de 14.836 milhares de euros.

No exercício de 2011 foram contabilizadas nesta epí-grafe principalmente ações de entidades financeiras cotadas, que são consideradas de disponibilidade imediata, ao estarem cotadas num mercado contínuo e regulado.

Page 210: Relatorio Anual 2011

209

Relatório Económico

01. Demonstrações financeiras consolidadas

Capital social, prémio de emissão, reserva legal

15

❱ a) Capital subscrito

O Capital subscrito da Sociedade dominante é com-posto por 87.316.199 ações (2010: 87.316.199 ações) ordinárias ao portador, de 0,20 euros (2010: 0,20 euros) de valor nominal cada uma, totalmente desembolsadas ascendendo a um montante de 17.463 milhares de eu-ros (2010: 17.463 milhares de euros). Não existem res-trições para a sua livre transmissibilidade.

As sociedades que participam no capital social são as seguintes:

2011 2010

Nº Ações%

Participação Nº Ações%

Participação

Construction Investment Sarl 46.864.562 53,67% 46.864.562 53,67%

Caja Castilla La Mancha Corporación, S.A. 10.573.339 12,11% 10.573.339 12,11%

Grupo Corporativo Empresarial de la Caja de Ahorros y Monte de Piedad de Navarra, S.A.U.

5.334.367 6,11% 5.334.367 6,11%

Corporación Empresarial Cajasol, S.A.U. 13.629.406 15,61% 13.629.406 15,61%

Cartera Perseidas, S.L. 8.731.620 10,00% 8.731.620 10,00%

Charanne B.V. 2.182.905 2,50% 2.182.905 2,50%

Total 87.316.199 100,00% 87.316.199 100,00%

❱ b) Prémio de emissão

Esta reserva é de livre distribuição e ascende ao mon-tante de 468.413 milhares de euros (2010: 469.163 mil-hares de euros).

❱ c) Reserva legal e outras reservas indisponí-veis

A Reserva legal foi registada em conformidade com o Artigo 274º da Lei das Sociedades de Capital, que es-tabelece que, em qualquer caso, um valor igual ao 10 por 100 do lucro do exercício será destinada a ela até esta alcançar um valor mínimo equivalente a 20 por 100 do capital social. O montante desta reserva em 31 de dezembro 2011 ascende a 3.493 milhares de euros e encontra-se totalmente constituída.

Não pode ser distribuída e, se for usada para com-pensar perdas, no caso de não existirem outras re-servas disponíveis suficientes para tal fim, deve ser reposta com lucros futuros.

Além disso, inclui-se nesta reserva aquela que surge de aplicar na Sociedade dominante o estipulado no artigo 273.4 da Lei de Sociedades de Capital: “Em qualquer caso, deverá ser dotarda uma reserva in-disponível equivalente ao goodwill que apareça no ativo do balanço patrimonial, destinando-se para tal efeito um volume do lucro que represente, pelo menos, um cinco por cento do montante do referido goodwill. Se não existir lucro, ou este for insuficien-te, serão utilizadas reservas de livre disposição”. O saldo em 31 de dezembro de 2011 desta reserva ascende a 7.071 milhares de euros (2010: 4.714 mil-hares de euros).

Page 211: Relatorio Anual 2011

210

Relatório Económico

01. Demonstrações financeiras consolidadas

Diferenças de conversão acumuladas

16

O desmembramento por sociedades / subgrupos da rubrica “Diferenças de conversão acumuladas ” é a se-guinte:

Sociedade ou subgrupo 2011 2010

Isolux de México S.A. de CV (2.131) (545)

Grupo Isolux Energía y Participaciones Ltda. (13.495) 26.345

Isolux Proyectos, Ltda. 502 1.156

Powertec Proyectos, Ltda. 737 761

Isowat Mozambique, S.A. 1.543 1.452

Isolux Brasil Sociedade Anonima 1.070 (813)

Isolux Corsán Polonia, Sp Zoo (304) (214)

Concesionaria Autopista Saltillo-Monterrey, S.A. de C.V. (2.439) 3.701

Grupo Tecna (3.043) (3.676)

Líneas Mesopotámicas Argentinas, S.A. (30) (10)

Concesionaria Autopista Perote-Xalapa, S.A. (6.409) 601

Azul de Cortes, S.A. De C.V. 4.282 6.613

Soma-Isolux NH One Tollway Pvt Ltda. (3.258) 5.983

Soma-Isolux Surat Hazira Tollway Pvt Ltd. (637) 1.036

Soma-Isolux Kishangarh - Ajmer - Beawar Tollway Pvt. Ltd. (747) 1.063

Isolux Corsán Argentina, S.A. (77) (57)

Agua Limpia Paulista, S.A. 967 183

Isolux Corsán India PVT (1.155) (437)

ICI & Soma Enterprise (1.423) (525)

Viabahía Concessionaria de Rodovias, S.A. (95) 3.099

Corsán Corvián Construcción, S.A. - Sucursales (1.274) 478

Isolux Ingeniería, S.A.- Sucursales (8.066) (6.645)

Iccenlux, Corp. 1.322 -

Isolux Mozambique LDA. 1.543 -

Isolux Corsán Concesiones Chipre 3.747 -

Otras (1.392) (1.430)

Total (30.262) 38.119

Page 212: Relatorio Anual 2011

211

Relatório Económico

01. Demonstrações financeiras consolidadas

Lucros acumulados e Participações não dominantes

17

A proposta de distribuição do resultado de 2011 da Sociedade dominante a apresentar à Assembleia Geral de Acionistas, juntamente com a distribuição de 2010 aprovada na Assembleia Geral de Acionistas de 30 de junho de 2011, é a seguinte:

Base de distribuição 2011 2010

Resultado do exercício 13.669 52.096

Distribuição

Reservas Voluntárias 1.312 20.489

Reserva Indisponível Ágio (artigo 273.4 LSC)

2.357 2.357

Reservas de Livre Disposição (Pré-mio de Emissão)

- (750)

Dividendos 10.000 30.000

13.669 52.096

A evolução das participações não dominantes durante o ano de 2011 foi a seguinte:

Saldo inicialParticipação

em resultadosDividendos

Variação em participação e

outrosSaldo final

Grupo Tecna 9.825 (2.424) - 119 7.520

Interisolux Torrejón Viv. Joven, S.L. 12 - - - 12

Julitex, S.L. (97) (134) - (2) (233)

Interisolux Alcorcón Viv. Joven, S.L. 300 (52) - 179 427

Agua Limpia Paulista, S.A. 240 961 - 692 1.893

Viabahía Concessionaria de Rodovías, S.A. 20.883 2.029 - (1.714) 21.198

Grupo Infinita Renovables 527 (5.736) - 372 (4.837)

Grupo T-Solar Global, S.A. - (12.146) - 245.409 233.263

Mainpuri Power Transmission PL. - (2) - 338 336

Soma-Isolux NH One Tollway Pvt. Ltda. 42.985 (2.041) - (5.908) 35.036

Sociedad Concesionaria Auto. A4, S.A. 53 952 - (2.302) (1.297)

Total 74.728 (18.593) - 237.183 293.318

Page 213: Relatorio Anual 2011

212

Relatório Económico

01. Demonstrações financeiras consolidadas

Dentro dos movimentos do exercício, recolhe-se princi-palmente o aumento dos minoritários do Grupo T-Solar Global, S.A. por um montante de 245.409 milhares de euros, produto das alterações nas percentagens de par-ticipação e tomada de controle pelo Grupo detalhadas na nota 32 e de outras operações societárias realizadas com posterioridade à tomada de controle pelo Grupo (incluindo a receita de Sócios em parte dos negócios da Grupo T-Solar Global, S.A. que representaram uma con-tribuição de aproximadamente 129 milhões de euros).

A evolução das participações não dominantes durante o ano de 2010 foi a seguinte:

Saldo inicialParticipação em

resultadosDividendos

Variação em participação e

outrosSaldo final

Grupo Tecna 7.692 2.023 (617) 727 9.825

Interisolux Torrejón Viv. Joven, S.L. 12 - - - 12

Julitex, S.L. (47) (50) - - (97)

Interisolux Alcorcón Viv. Joven, S.L. 300 - - - 300

Agua Limpia Paulista, S.A. 146 (79) - 173 240

Viabahía Concessionaria de Rodovías, S.A. 5.208 204 - 15.471 20.883

Grupo Infinita Renovables 2.408 (3.892) - 2.011 527

Soma-Isolux NH One Tollway Pvt. Ltda. 35.034 3.500 - 4.451 42.985

Sociedad Concesionaria Auto. A4, S.A. 1.704 (901) - (750) 53

Total 52.457 805 (617) 22.080 74.728

Page 214: Relatorio Anual 2011

213

Relatório Económico

01. Demonstrações financeiras consolidadas

Fornecedores e outras obrigações

18

O desmembramento da rubrica de Fornecedores e ou-tras orbrigações em 31 de dezembro 2011 e 2010 é a seguinte:

31/12/2011 31/12/2010

Não circulante

Impostos a pagar a longo prazo 59.823 -

Receitas a distribuir – Subvenções oficiais 25.496 10.136

Outras obrigações 333.578 30.892

Total 418.897 41.028

Circulante

Fornecedores 1.039.698 1.136.644

Efeitos a pagar 571.448 715.197

Facturação a conta 176.059 238.929

Antecipos recebidos por trabalho de contratos 151.063 210.272

Segurança social e outros impostos 124.301 160.714

Outras Obrigações 240.495 97.415

Total 2.303.064 2.559.171

Os impostos a pagar a longo prazo correspondem ao diferimento de impostos sobre as receitas das conces-sões de linhas do Brasil.

Dentro de outras obrigações não circulantes a 31 de dezembro de 2011 são incluídos custos a incorrer por 106.671 milhares de euros relativos ao ativo intangível por direitos de concessão administrativa correspon-dentes à autopistana Índia (Varanasi).

Dentro de outras obrigações não circulantes e outras obrigações circulantes a 31 de dezembro de 2011 são incluídos custos a incorrer por, respetivamente, 113.951 milhares de euros e 130.701 milhares de eu-ros, relativos ao ativo intangível por direitos de con-cessão administrativa correspondentes à autopista no Brasil (Viabahia Concesionaria de Rodovias S.A.).

Dentro de outras obrigações não circulantes a 31 de dezembro de 2010 são incluídos custos a incorrer por 14.836 milhares de euros relativos ao ativo intangí-vel por direitos de concessão administrativa obtido no exercício de 2009 correspondente à autopista na Índia (Panipat-Jarandar) (do exercício de 2011 não fi-caram saldos relativos à referida autopista).

Adicionalmente, com data de 18 de março de 2011, o Grupo assinou um acordo com a Morgan Stanley Infrastructuture Partner (em adiante, a MSIP), um

fundo de investimento em infraestruturas, para a sua entrada como sócio estratégico no desenvolvimento do negócio de concessões realizado pelo Grupo na Índia.

Os recursos provenientes do acordo com o MSIP fortalecem a posição financeira do Grupo na área de concessões de infraestrutura na Índia.

Através desse acordo o MSIP concordou em fazer contribuições à Sociedade Holding (ICC Sandpiper, BV), que possui através dos negócios conjuntos os in-teresses de três acordos de concessão de autopistas pedagiadas (Kishangarh, Surat e Varanasi). O investi-mento comprometido está situado entre os 106.700 milhares de USD (82.447 milhares de euros à taxa de câmbio no encerramento do exercício de 2011) e os 285.500 milhares de USD (220.605 milhares de euros à taxa de câmbio no encerramento do exercício de 2011) durante os próximos cinco anos dependendo do número de concessões de infraestruturas obtidas pelo Grupo na Índia; e a MSIP recebe como contra-prestação ações preferenciais que serão convertidas em ações ordinárias da citada Holding. As ações pre-ferenciais são convertíveis em ações ordinárias após um período inicial de 5 anos (ou antes, no caso de outros eventos especificados no acordo, como uma violação das obrigações do contrato e eventos de saí-da como um IPO, mudança de controle, etc.).

Page 215: Relatorio Anual 2011

214

Relatório Económico

01. Demonstrações financeiras consolidadas

O Grupo terá a maioria dos direitos de voto no órgão de Direção da ICC Sandpiper, se bem que precisará de au-torização do MSIP para certas decisões estratégicas e financeiras. Portanto, o Grupo classifica o investimento na ICC Sandipiper como um negócio conjunto.

Em 31 de dezembro de 2011 o MSIP realizou várias contribuições à ICC Sandpiper, quem ao mesmo tempo realizou contribuições para as concessionárias por um montante de 43.135 milhares de euros (classificadas sob outras obrigações não circulantess). Estas contri-buições, que foram classificadas como passivo no ba-lanço consolidado dado que o rátio de conversão de ações preferenciais em ordinárias é variável, outorgam à MSIP 23% dos direitos de voto da ICC Sandpipper e aproximadamente 55% dos direitos econômicos.

Em relação à posição não circulante as Receitas a dis-tribuir correspondem principalmente a subsídios a fun-do perdido recebidas pela aquisição de elementos de imobilizado afetos a projetos.

Os valores nominais consideram-se uma aproximação ao valor justo dos mesmos.

Informação sobre os adiamentos de pagamentos efei-tuados a fornecedores. Disposição adicional terceira. Dever de informação da Lei 15/2010 de 5 de julho.

De acordo com a resolução de 29 de dezembro de 2010, do Instituto de Contabilidade e Auditoría de Con-tas, sobre a informação a incorporar na memória das demonstrações financeiras em relação com os adia mentos de pagamentos a fornecedores em operações comerciais, as sociedades deverão publicar de forma expressa informações sobre prazos de pagamento aos seus fornecedores na memória das suas Demons-trações Financeiras para as empresas sedeadas em Espanha que formulem demonstrações financeiras e consolidadas.

De acordo com o estabelecido na Lei 15/2010 de 5 de julho, o prazo médio de pagamento a fornecedores, que está dentro do máximo legal aplicável às socieda-des espanholas do Grupo Isolux Corsán, situa-se entre

os 120 e os 85 dias, conforme sejam fornecedores e subcontratistas relacionados com contratos de obra ou por outras operações comerciais. Estes prazos são aplicáveis aos contratos celebrados depois do dia 7 de julho de 2010.

O dever de informação afeta exclusivamente os credo-res comerciais incluídos na epígrafe de “fornecedores e outras obrigações” do passivo circulante do balanço patrimonial consolidado. A norma deixa, portanto, fora do seu âmbito de aplicação os credores ou fornece-dores que não cumprem essa condição, como os for-necedores de imobilizados ou os credores por locação financeira.

O Grupo utiliza geralmente como sistema de gestão de pagamentos a figura do pagamento confirmado através de entidades financeiras ao abrigo dos contratos assi-nados com os seus fornecedores e/ou subcontratistas. O Grupo reconhece e paga aos fornecedores a despesa financeira de demora implícita nestes acordos, assumi-dos pelo Grupo.

Tendo em consideração o anterior, a 31 de dezembro de 2011, os saldos pendentes de pagamento a forne-cedores aos quais se aplica esta Lei não superam por montantes significativos o adiamento acumulado su-perior ao prazo legal estipulado.

Adicionalmente, durante o exercício de 2011, os pa-gamentos a fornecedores de sociedades sedeadas em Espanha que excederam os limites estabelecidos foram de, aproximadamente, 61 milhões de euros, o que representa 7% do total de pagamentos, exceden-do em média em 72 dias o prazo legal estabelecido.

De acordo com as disposições da disposição tran-sitória segunda da Resolução do ICAC de 29 de de-zembro de 2010, relativa à informação a incluir na memória das demonstrações financeiras no primei-ro exercício de aplicação dos novos requerimentos, a informação de 2011 não é apresentada de forma comparativa com 2010, de acordo com o regime de cumprimento gradual estabelecido para 2010 pela mencionada resolução.

Pagamentos realizados e pendentes de pagamento na data de fechamento

do balanço

2011

Milhares de euros %

Pagamentos do exercício dentro do prazo máximo legal 829.466 93,2%

Resto 60.754 6,8%

Total de pagamentos do exercício 889.433 100%

Saldo pendente de pagamento no fechamento que excede o prazo máximo legal

11.598

Prazo médio ponderado excedido de pagamento (dias)

72

Page 216: Relatorio Anual 2011

215

Relatório Económico

01. Demonstrações financeiras consolidadas

Empréstimos bancários19

31/12/2011 31/12/2010

Não circulante

Promoções imobiliárias 18.729 16.905

Outros empréstimos hipotecários 53.992 58.180

Empréstimo sindicado 654.191 532.928

Apólices de crédito 79.015 127.592

Outros empréstimos 123.280 140.350

Passivos por Arrendamento Financeiro 723 1.609

929.930 877.564

Circulante

Dívidas por adiantamentos de créditos 79.964 73.750

Empréstimo sindicado 22.951 3.420

Empréstimos hipotecários 8.558 7.786

Apólices de créditos 306.529 268.271

Passivos por arrendamento Financeiro 882 1.246

Outros empréstimos 30.174 18.331

449.058 372.804

Total Empréstimos bancários 1.378.988 1.250.368

As dívidas que correspondem às contas Promoções imobiliárias e Passivos por arrendamento financei-ro estão garantidas pelo valor dos respetivos ativos que estão sendo financiados. Os Outros emprés-timos hipotecários estão garantidos pelos ativos Imobilizados mencionado na Nota 6.

Quase todos os empréstimos estão referenciados ao Euribor, sendo contratualmente verificados em períodos geralmente não superiores a 6 meses. É

por este motivo que os valores justos dos emprésti-mos bancários, tanto circulantes quanto não circu-lantes, se aproximam aos seus valores contábeis.

A Sociedade tem contratadas várias apólices de crédito, as quais se encontram geralmente classi-ficadas a curto prazo dado que o respetivo ven-cimento normalmente é anual, se bem que esses apólices estabelecem cláusulas de renovação tá-cita.

O detalhe dos empréstimos bancários a 31 de dezem-bro de 2011 e 2010 é a seguinte:

Page 217: Relatorio Anual 2011

216

Relatório Económico

01. Demonstrações financeiras consolidadas

2011 2010

Concepto Entre 1 e 5 anos

Mais de 5 anos

Total Entre 1 e 5 anos

Mais de 5 anos

Total

Promoções imobiliárias 881 17.848 18.729 970 15.935 16.905

Outros empréstimos hipotecários 18.820 35.172 53.992 16.202 41.978 58.180

Empréstimos sindicados 654.191 - 654.191 532.928 - 532.928

Apólices de crédito 75.253 3.762 79.015 122.160 5.432 127.592

Outros empréstimos 107.596 15.684 123.280 116.700 23.650 140.350

Passivos por arrendamento Financeiro 599 124 723 1.609 - 1.609

Total 857.340 72.590 929.930 668.936 208.628 877.564

A abertura por ano de vencimento dos empréstimos bancários não circulantes em 31 de dezembro de 2011 e 2010 é a seguinte:

Os montantes correspondentes a Passivos por arren-damento financeiro encontram-se descontados pelo seu valor presente. Os encargos financeiros futuros por arrendamento financeiro ascendem a 49 milhares de euros (2010: 110 milhares de euros).

19.1. Empréstimos sindicados

A 14 de fevereiro de 2007, o Grupo celebrou um acordo para o outorgamento de uma linha de crédito por um valor de 200.000 milhares de euros.

No dia 26 de março de 2008, o Grupo celebrou um acordo para a concessão de uma linha de crédito por um valor de 305.000 milhares de euros, cujo principal propósito é o financiamento das atividades do Grupo.

Com data de 29 de junho de 2010, o Grupo celebrou um novo acordo de crédito sindicado a longo prazo com a modalidade “Forward Start Facility” (disponível em 14 de fevereiro de 2011) que cancela os 2 acordos citados anteriormente, assim como outras linhas de crédito e empréstimos por 72.000 milhares de euros, e pelo qual é outorgado um montante inicial máximo de 532.000 milhares de euros (ampliável até 700.000 milhares de euros mediante a adesão de outras entidades financei-ras que mantêm financiamento outorgado ao Grupo), estruturado num Tramo A por um montante de 345.800 milhares de euros e num Tramo B de crédito “revolving” por um montante de 186.200 milhares de euros (este último também com a finalidade de financiar as neces-sidades gerais de tesouraria do Grupo). A 31 de dezem-bro de 2010 o referido crédito sindicado foi ampliado até 552.000 milhares de euros (352.300 milhares de euros do Tramo A e 189.700 milhares de euros do Tra-mo B), sendo o saldo contábil dos créditos refundidos neste acordo a 31 de dezembro de 2011 de 541.361 milhares de euros (2010: 524.857 milhares de euros). Os saldos disponibilizados deste crédito geram um juro de Euribor mais um diferencial variável de entre 2,25% e 3%, em função do valor de determinados rátios.

Por outro lado, foi estabelecida a sujeição do emprésti-mo ao cumprimento de rátios, conforme é habitual para este tipo de operações. A 31 de dezembro de 2011, a

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217

Relatório Económico

01. Demonstrações financeiras consolidadas

Direção entende que não se incumpriu nenhum ráctio relativo a este contrato.

Os vencimentos nominais por ano deste crédito são os seguintes:

Data de vencimentoMontante

(milhares de Euros)

29/12/2012 11.051

29/06/2013 44.168

29/12/2013 55.183

29/06/2014 66.215

29/12/2014 99.368

29/06/2015 276.015

Total 552.000

Com data 17 de junho de 2010, o Grupo celebrou um acordo para a concessão de crédito por um valor no-minal de 85.000 milhares de euros com Natixis, o ICO e KBC (estruturado num Tramo A por 70.000 milhares de euros destinado ao financiamento de projetos de con-cessões de infraestruturas na Índia que o Grupo está desenvolvendo, e num Tramo B por 15.000 milhares de euros destinado ao financiamento de outros projetos do Grupo). À data de fechamento apresenta um saldo pendente de pagamento de 85.000 milhares de euros. O referido empréstimo paga juros anuais à taxa da Euribor mais 3% e o cancelamento é através de um único paga-mento no dia 17 de junho de 2015 (com possibilidade de amortização antecipada, por acordo expresso entre as entidades financeiras e o Grupo, nos dias 17 de junho de 2013 e 17 de junho de 2015). Por outro lado, estabelece-se a sujeição do empréstimo ao cumprimento de rátios, conforme é habitual para este tipo de operações. A 31 de dezembro de 2011, a Direção entende que não se in-cumpriu nenhum rátio relativo a este contrato.

Com data de 28 de junho de 2011, o Grupo celebrou um acordo para a concessão de crédito por um valor nominal de 59.500 milhares de euros com EBN Ban-co de Negocios, S.A., Caja de España de Inversiones Salamanca e Soria, CAMP., Montes de Piedad e Caja de Ahorros de Ronda, Cádiz, Almeria, Málaga, Anteque-ra e Jaén (Unicaja), Banque Marocaine du Commerce Exterieur International, S.A.O., Banco do Brasil, Suc. España, Bankia, S.A.O., Caja de Ahorros e Monte Pie-dad de Navarra, Commerzbank Aktiengesellsehft, Suc. España., Caja General de Ahorros de Granada, Banco de la Nación Argentina, Suc. España e Caixa D’Estalvis del Penedès, destinado ao financiamento de projetos do Grupo. À data de fechamento apresenta um saldo pendente de pagamento de 53.500 milhares de euros. O referido empréstimo paga juros anuais de Euribor mais 3,5%.

Os vencimentos nominais por ano deste crédito são os seguintes:

Data de vencimentoMontante

(milhares de Euros)

28/12/2011 5.950

29/06/2012 5.950

28/12/2012 5.950

28/06/2013 5.950

28/12/2013 5.950

28/06/2014 29.750

Total 59.500

Por outro lado, estabelece-se a sujeição do emprésti-mo ao cumprimento de rátios, conforme é habitual para este tipo de operações. A 31 de dezembro de 2011, a Direção entende que não se incumpriu nenhum rátio re-lativo a este contrato.

Page 219: Relatorio Anual 2011

218

Relatório Económico

01. Demonstrações financeiras consolidadas

2011 2010

Não circulante

Euro 898.740 845.605

Outras moedas 31.190 31.959

929.930 877.564

Circulante

Euro 336.846 274.040

Outras moedas 112.212 98.764

449.058 372.804

Total empréstimos bancários 1.378.988 1.250.368

O Grupo dispõe das seguintes linhas de crédito não dispostas:

2011 2010

Tipo variável:

- com vencimento a menos de um ano 115.227 143.825

- com vencimento superior a um ano 22.589 86.741

137.816 230.566

19.2 Outros Empréstimos

Dentro deste parágrafo são incluídas principalmente as seguintes dívidas:

Com data de 2 de junho de 2008, o Grupo celebrou um acordo para a concessão de uma linha de crédito por um valor de 100.000 milhares de euros com o Instituto de Crédito Oficial (ICO), cujo destino principal é o finan-ciamento das atividades de concessões de infraestrutu-ras no México que o Grupo desenvolve. Na data do fe-chamento apresenta um saldo pendente de pagamento de 100.000 milhares de euros (2010: 100.245 milhares de euros). O referido empréstimo paga juros à taxa Eu-ribor mais uma margem de 3 % anual, em períodos de 1,3 ou 6 meses à escolha da parte devedora. O cance-lamento será realizado através de um único pagamento em 30 de junho de 2015. Este empréstimo está sujeito, de acordo com o contrato, ao cumprimento de rátios tal como o habitualmente utilizado para este tipo de ope-rações. Em 31 de dezembro de 2011, a direção consi-dera que não tem incumprido nenhum rátio em relação a este contrato.

19.3. Apólices de crédito

A Sociedade tem múltiplas apólices de crédito con-tratadas, as quais se encontram geralmente classi-ficadas como de curto prazo dado que o seu venci-

mento costuma ser anual, se bem que estas apólices incluem cláusulas de renovação tácita. Caso o seu vencimento seja superior a um ano, são classificadas como não circulantess. Dentro das apólices registadas no passivo circulante destaca-se a seguinte:

Com data de 5 de maio de 2011, o Grupo celebrou um novo acordo com o Bank of America, National Asso-ciation, Sucursal España, para a concessão de crédi-to por um valor nominal de 45.000 milhares de euros, cujo destino principal é o financiamento das atividades do Grupo, e que à data de fechamento apresenta um saldo pendente de pagamento de 45.000 milhares de euros. O referido empréstimo gerava juros anuais à taxa da Euribor mais uma margem de 2%, em perío-dos de 1,3 ou 6 meses. Este empréstimo está sujeito ao cumprimento de rátios, conforme é habitual para este tipo de operações. A 31 de dezembro de 2011, a Direção entende que não se incumpriu nenhum rátio relativo a este contrato. O vencimento deste emprésti-mo está marcado para o dia 2 de maio do 2012, com renovações anuais unilaterais por parte do banco até um máximo de 4 anos. A 31 de dezembro de 2011, a Direção entende que não se incumpriu nenhum rátio relativo a este contrato.

19.4. Outra informação

O montante em livros dos empréstimos bancários do grupo é expresso nas seguintes moedas:

Page 220: Relatorio Anual 2011

219

Relatório Económico

01. Demonstrações financeiras consolidadas

Impostos diferidos20

O movimento bruto na conta de Impostos diferidos foi o seguinte:

Impostos diferidos Ativo Impostos diferidos Passivo

2011 2010 2011 2010

1 de janeiro 115.886 61.744 66.752 55.035

Encargo na demonstração de resultados (Nota 28)

39.353 43.853 25.008 10.128

Imposto imputado ao património líquido 27.637 10.289 (81) 1.589

Combinações de negócios (Nota 32) 49.742 - 51.200 -

31 de dezembro 232.618 115.886 142.879 66.752

A composição dos impostos diferidos ativos em cada fechamento de exercício é a seguinte:

2011 2010

Bases tributáveis negativas 98.898 39.037

Créditos fiscais pendentes 23.441 35.302

Diferenças temporárias 110.279 41.547

232.618 115.886

Os movimentos produzidos durante os exercícios 2011 e 2010 nos impostos diferidos ativos e passivos foram os seguintes:

Impostos Diferidos Passivo Reversões DotaçõesOutros

movimentosTotal

Em 1 de janeiro de 2010 55.035

Encargo na demonstração de resultados (15.024) 20.084 5.068 10.128

Encargo sobre o património líquido - 1.589 - 1.589

Em 31 de dezembro de 2010 66.752

Encargo na demonstração de resultados (17.041) 36.967 5.082 25.008

Encargo sobre o património líquido (81) - - (81)

Combinações de negócios e outras operações (Nota 32)

- 51.200 - 51.200

Em 31 de dezembro de 2011 142.879

Page 221: Relatorio Anual 2011

220

Relatório Económico

01. Demonstrações financeiras consolidadas

Impostos diferidos Ativo Reversões DotaçõesOutros

movimentosTotal

Em 1 de janeiro de 2010 61.744

Encargo na demonstração de resultados

(26.213) 57.591 12.475 43.853

Encargo sobre o património líquido - 10.289 - 10.289

Em 31 de dezembro de 2010 115.886

Encargo na demonstração de resul-tados

(62.230) 97.486 4.097 39.353

Encargo sobre o património líquido - 27.637 - 27.637

Combinações de negócios (Nota 32) - 49.742 - 49.742

Em 31 de dezembro de 2011 232.618

Durante o exercício de 2011, determinadas socieda-des espanholas saíram do perímetro de consolidação do Grupo Fiscal cuja sociedade dominante é a Grupo Isolux Corsán, S.A. Os impostos diferidos ativos des-tas sociedades foram cancelados seguindo um crité-rio de prudência, depois de realizar uma análise da sua recuperabilidade de acordo com estas novas circuns-tâncias. Em relação a iso, durante o exercício de 2011 foram revertidos 26.583 milhares de euros de impostos diferidos ativos que correspondiam a deduções fiscais pendentes de aplicar. O cancelamento desses impos-tos diferidos gerou uma despesa pelo mesmo montante na demonstração do resultadoconsolidada do exercício (Veja Nota 28).

Dentro dos ativos diferidos do Grupo são contabiliza-das deduções geradas, acolhendo-se ao artigo 39.3 do Decreto 4/2004, de 5 de março, pelo qual se apro-vou o Texto Refundido da Lei do Imposto de Renda, e à disposição adicional décima do dito imposto, sendo registada no exercício de 2008 uma dedução pela per-centagem estabelecida pela regulamentação em vigor para o dito exercício sobre os investimentos realizados em bens de ativo material novos destinados ao aprovei-tamento de fontes de energias renováveis consistentes em instalações e equipamentos que tenham como fi-nalidade o aproveitamento da energia proveniente do sol para a sua transformação em calor ou eletricidade. O prazo para aplicar estas deduções é de 10 anos. No caso das entidades de nova criação, a aplicação desta dedução poderá ser diferida até ao primeiro exercício em que, dentro do período de prescrição (quatro anos), se gerarem resultados contábeis positivos. Estas de-duções estão sujeitas à condição de manter os inves-timentos por um prazo mínimo de 5 anos a contar da data de contabilização do ativo que as gerou.

Page 222: Relatorio Anual 2011

221

Relatório Económico

01. Demonstrações financeiras consolidadas

Os Impostos diferidos ativos/(passivos) sobre o patri-mónio líquido durante o exercício foram os seguintes:

2011 2010

Reservas para o valor justo do património líquido:

Reserva para operações de hedge 27.718 8.700

27.718 8.700

A composição de Impostos diferidos ativos e passivos originados em diferenças temporárias gera-se pelos se-guintes conceitos:

2011 2010

Impostos diferidos ativos

Originados em provisões 6.865 10.413

Originados em ativos não circulantess 36.560 13.650

Originados en valoração de derivativos financeiros 59.965 17.484

Outras Origens 6.889 -

Total 110.279 41.547

Impostos diferidos passivos

Originados em valoração de estoques (7.665) (9.465)

Originados em valoração de derivativos financeiros (1.854) (2.838)

Originados em ativos não circulantes (101.513) (20.180)

Originados em contas a receber de clientes e demais contas a receber

(13.251) (8.175)

Originados em investimentos financeiros - (19.250)

Outras origens (18.596) (6.844)

Total (142.879) (66.752)

Page 223: Relatorio Anual 2011

222

Relatório Económico

01. Demonstrações financeiras consolidadas

O Grupo tem créditos fiscais no fechamento do exercí-cio 2011 ativados e pendentes de aplicação por bases tributáveis negativas pelos seguintes montantes:

PaisAno de geração Espanha Argentina México Outros Total

2007 2.767 - - - 2.767

2008 2.255 81 54 - 2.390

2009 12.516 - 4.367 - 16.883

2010 13.971 2.486 540 - 16.997

2011 51.481 4.536 3.524 320 59.861

82.990 7.103 8.485 320 98.898

O prazo de aplicação dos créditos fiscais ativados gerados por bases tributáveis negativas em Espanha, Argentina e México é de 15 anos, 5 anos e 10 anos, respetivamente, desde a data de geração.

Os impostos diferidos ativos por créditos fiscais pen-dentes de aplicar e bases tributáveis negativas recon-hecem-se na medida em que é provável a realização do correspondente lucro fiscal através de benefícios fiscais futuros.

Page 224: Relatorio Anual 2011

223

Relatório Económico

01. Demonstrações financeiras consolidadas

Provisões para outras obrigações e encargos

21

21.1. Provisões para otras obrigações e encargos – Não circulantes

Provisões para

conclusão de obras

Provisões para litígios

e outros

Provisões para grandes reparações

Provisão para des-

montagemTotal

Saldo em 1 de janeiro de 2010 18.106 30.028 - 1.749 49.883

Dotações 4.155 6.701 186 - 11.042

Reversões - - - - -

Aplicações (9.758) (4.000) - - (13.758)

Saldo em 31 de dezembro de 2010 12.503 32.729 186 1.749 47.167

Combinações de negócios(Nota 32)

- - 878 3.760 4.638

Dotações 1.801 11.656 3.075 22 16.554

Reversões - - - - -

Aplicações (3.942) (17.357) - - (21.299)

Saldo em 31 de dezembro de 2011 10.362 27.028 4.139 5.531 47.060

❱ Provisões para conclusão de obras

O saldo desta conta, relacionada com os projetos que estejam concluídos ou substancialmente concluídos, corresponde à estimativa realizada pelo Grupo dos custos prováveis a incorrer antes da aceitação final por parte do cliente. Por outra parte, em certos casos pode-riam surgir reclamações adicionais por parte dos clien-tes, que não são suscetíveis de quantificação objetiva à data de formulação das presentes demonstrações financeiras consolidadas, embora na opinião dos ad-ministradores não se espera que o resultado desta si-tuação suponha perdas significativas superiores aos montantes provisionados.

❱ Provisões para litígios e outros

Corresponde a provisões constituídas para cobrir ou-tros riscos e despesas, relacionados ou não com lití-gios, nomeadamente as contingências de caráter fis-cal ou de outro tipo para as quais o Grupo considerou necessária a constituição da correspondente provisão. Na opinião dos administradores, depois da respetiva assessoria legal, não se espera que o resultado destes litígios implique perdas significativas superiores aos va-lores provisionados.

❱ Provisão para desmontagem

O Grupo, com base em estudos técnicos realizados, calculou o custo atual de desmantelamento das insta-lações técnicas das centrais solares e dos centros de

produção de biodiesel que tem nos ativos atribuídos a projetos, reconhecendo a referida estimativa como maior valor dos ativos e amortizando-o na vida útil das instalações, que resulta na maioria dos casos muito semelhante à duração dos contratos de arrendamento dos terrenos onde se instalaram as centrais solares e os centros de produção de biodiesel.

❱ Provisões para grandes reparações

Correspondem às atuações de reposição e gran-de reparação que se estima serão realizadas so-bre certas infraestruturas concessionadas durante o período de vida da concessão. O Grupo calcula as dotações a realizar considerando os calendários dos investimentos previstos nos seus Planos Eco-nómicos e Financeiros, que correspondem às suas melhores estimativas.

21.2. Provisões para outras obrigações e encar-gos – Circulante

Os saldos compreendidos nesta rubrica, calculados pelo montante de 60.679 milhares de euros (2010: 52.099 milhares de euros), correspondem aos seto-res de Construção e Engenharia, estando referidos na conta Provisões de despesas para conclusão de obras e outros conceitos. A linha “Variações de provisões de operações comerciais” da demonstração do resulta-docorresponde às dotações líquidas efetuadas para as provisões para outras obrigações e encargos.

Page 225: Relatorio Anual 2011

224

Relatório Económico

01. Demonstrações financeiras consolidadas

Receita / Vendas22

A informação relativa ao Volume de negócios por ativi-dade e mercado é incluída na Nota 5.

Materiais consumidos e outros custos externos

23

A conta Materiais consumidos e outros custos externos durante os exercícios de 2011 e 2010 está composta da seguinte forma:

2011 2010

Matérias-primas e outros aprovisionamentos 1.058.067 921.782

Variação de estoques não imobiliários 29.481 (39.811)

Outros custos externos 1.164.076 982.124

Total 2.251.624 1.864.095

Outras receitas e despesas

24

Outras receitas e despesas operacionais é distribuída da seguinte forma:

2011 2010

Outras receitas operacionais

Subvenções para a exploração 2.333 1.187

Outros lucros operacionais 52.833 43.808

Total 55.166 44.995

Outras despesas operacionais

Arrendamentos para fins comerciais 94.414 100.241

Outros serviços exteriores 123.473 524.141

Deterioração líquida de contas a receber

1.423 (1.596)

Tributos 129.347 62.437

Total 348.657 685.223

No exercício de 2010, dentro de Outras despesas ope-racionais foram incluídas perdas líquidas por venda de imobilizados por um valor de 812 milhares de euros.

Em junho de 2011, o Grupo realizou uma troca na par-ticipação de 3 linhas de transmissão elétrica no Brasil (veja nota 8.1), o que representou uma saída de caixa de 9.478 milhares de euros. Da operação foi gerado um lucro operacional de 4.533 milhares de euros e umas re-ceitas por diferenças de conversão de 11.495 milhares de euros (veja nota 27).

Adicionalmente, em dezembro de 2010, o Grupo reali-zou a venda de negócios conjuntos de 8 concessões de linhas de transmissão elétrica no Brasil (veja nota 8.1), o que significou uma entrada líquida de caixa de 256.535 milhares de euros, um lucro líquido operacional de 26.562 milhares de euros e uma receita por diferenças de conversão realizadas de 33.026 milhares de euros que não significaram uma entra de caixa.

Page 226: Relatorio Anual 2011

225

Relatório Económico

01. Demonstrações financeiras consolidadas

Despesas de benefícios a Empregados

25

No exercício 2011 dentro de Salários encontram-se in-cluídas indemnizações por demissão no montante de 10.758 milhares de euros (2010: 11.376 milhares de euros).

A composição do Quadro médio empregado no Grupo foi a seguinte:

2011 2010

Salários 302.223 304.022

Segurança Social e outras despesas sociais 76.702 75.248

378.925 379.270

2011 2010

Categoria

Formados 2.872 2.647

Administrativos 786 794

Operários 5.246 4.199

8.904 7.640

Adicionalmente, o número médio de pessoas emprega-das, no curso do exercício, pelas sociedades incluídas na consolidação pelo método proporcional foi de 275 (2010: 1.374).

Por outro lado, a Distribuição por sexos no fim do exer-cício, isto é, no dia 31 de dezembro de 2011, do pessoal da Sociedade é a que se apresenta a seguir:

Homens Mulheres Total

Categoria

Conselheiros 13 - 13

Altos Diretores 7 1 8

Diretivos 280 49 329

Formados 1.721 478 2.199

Administrativos 504 363 867

Operários 6.103 545 6.648

8.628 1.436 10.064

Page 227: Relatorio Anual 2011

226

Relatório Económico

01. Demonstrações financeiras consolidadas

A distribuição por sexos no fim do exercício anterior, isto é, no dia 31 de dezembro de 2010, do pessoal da sociedade é a que se apresenta a seguir:

Homens Mulheres Total

Categoria

Conselheiros 13 - 13

Altos Diretores 7 1 8

Diretivos 137 17 154

Titulados 1.742 480 2.222

Administrativos 327 249 576

Operários 3.286 206 3.492

5.512 953 6.465

Arrendamento operacionais

26

Os pagamentos mínimos futuros a pagar pelos Arrenda-mentos operacionais não canceláveis são os seguintes:

2011 2010

Menos de 1 ano 37.699 11.166

Entre 1 e 5 anos 24.494 18.271

Mais de 5 anos 7.368 10.488

Total 69.561 39.925

A despesa reconhecida na demonstração de resultados durante o exercício correspondente a Arrendamentos operacionais ascende aos 94.414 milhares de euros (2010: 100.241 milhares de euros).

O Grupo arrenda, a um terceiro, o predio onde se en-contra a sua sede central. O acordo de arrendamento tem um período de 12 anos a partir da data da sua ce-lebração (15 de março de 2007), embora existe a possi-bilidade do Grupo exercer uma opção de compra a par-tir do quinto ano, para o qual as partes devem chegar previamente a um acordo sobre as condições da ope-ração. Na data de início do arrendamento, assim como na data de formulação das presentes demonstrações financeiras consolidadas, é pouco provável que seja exercida a opção de compra, dado que o contrato foi classificado como arrendamento operacional e que no quadro anterior foram incluídos todos os pagamentos comprometidos até ao cumprimento dos 12 anos ini-cialmente previstos.

Page 228: Relatorio Anual 2011

227

Relatório Económico

01. Demonstrações financeiras consolidadas

Receitas e despesas financeiras

27

2011 2010

Despesa de juros (246.034) (139.158)

Deterioração de investimentos disponíveis para venda (nota 10) (1.837) (3.858)

Outras despesas financeiras (52.939) (28.727)

Despesa financeira (300.810) (171.743)

Receita de juros 33.753 13.398

Resultados em operações de investimentos disponíveis para venda (nota 10) 17.365 -

Lucros / (perdas) líquidos por transações em moeda estrangeira 18.161 28.921

Lucros / (perdas) líquidos em valor justo de instrumentos financeiros derivativos 1.460 601

Outras receitas financeiras 12.791 13.102

Receita financeira 83.530 56.022

Resultado financeiro líquido – Despesa (217.280) (115.721)

Dentro do resultado por transações em moeda estran-geira do exercício de 2011 foram contabilizados 11.495 milhares de euros de lucro pelo resultado da operação de troca de 3 concessões de linhas de transmissão elé-trica no Brasil (veja nota 24).

Dentro do resultado por operações de investimentos disponíveis para venda do exercício de 2011 foi conta-bilizado um lucro de 17.365 milhares de euros corres-pondente à operação de troca de ações da Synergy Industry and Technology, S.A. (veja nota 10).

Durante o exercício de 2011 produziu-se uma operação de redução de capital dentro da Sociedade participada Isolux Energía y Participaciones, produto da qual se re-gistaram 10.146 milhares de euros de perda no resulta-do por transações em moeda estrangeira do exercício.

O lucro do exercício 2010 por transações em moeda estrangeira inclui 33.026 milhares de euros pela venda de negócios conjuntos de 8 concessões de linhas de transmissão elétrica no Brasil (veja nota 24).

O detalhe do resultado financeiro líquido a 31 de de-zembro de 2011 e 2010 é a seguinte:

Page 229: Relatorio Anual 2011

228

Relatório Económico

01. Demonstrações financeiras consolidadas

Imposto sobre os lucros

28

Grupo Isolux Corsán, S.A. é a sociedade dominante do Grupo Fiscal 102/01, o que a autoriza a apresentar de-claração consolidada na Espanha para todas as socie-dades incluídas dentro do Grupo Fiscal:

A despesa pelo imposto de renda é composto por:

2011 2010

Imposto corrente 41.695 54.674

Imposto diferido (Nota 20) (14.345) (33.725)

Total Despesa de imposto de renda

27.350 20.949

O imposto sobre o lucro do Grupo antes do imposto di-fere do valor teórico que sería obtido através da alíquio-ta de imposto aplicável aos benefícios das sociedades consolidadas como segue:

2011 2010

Lucro antes de impostos 32.826 84.909

Imposto calculado com base na alíquota de importo aplicável aos benefícios da Socie-dade dominante

9.848 25.472

Efeito em cota de despesas não deduzíveis a efeitos fiscais 2.517 2.453

Efeito gerado por diferença em taxas noutros países e outras diferenças em sociedades do exterior

78 2.440

Deduções geradas no exercício 26.583 (3.437)

Outros (11.676) (5.979)

Despesa por imposto 27.350 20.949

Dentro da despesa por imposto do exercício de 2011 foi contabilizado o efeito gerado pelo cancelamento de créditos fiscais pendentes de aplicar por deduções, por um montante de 26.583 milhares de euros (Veja Nota 20).

A composição de deduções geradas em cada exercício é a que segue:

2011 2010

Deduções por atividades exportadoras - 3.437

Lucros reinvestidos - -

Total - 3.437

Page 230: Relatorio Anual 2011

229

Relatório Económico

01. Demonstrações financeiras consolidadas

A taxa impositiva efetiva foi de 83,32% (2010: 24,67 %), o que difere da taxa impositiva aplicável à Sociedade dominante (30% para os anos de 2011 e 2010) devido principalmente ao efeito líquido gerado pela reversão/geração de deduções que aumentam/diminuem a taxa impositiva efetiva, à existência de despesas não de-dutíveis que aumentam a taxa impositiva efetiva, e às diferenças de taxas impositivas de sociedades e sucur-sais situadas no exterior que podem ser superiores ou inferiores à taxa impositiva em vigor em Espanha, e que portanto aumentariam ou diminuiriam a taxa impositiva efetiva.

Com data 1 de julho de 2010 comunicou-se à socieda-de Grupo Isolux Corsán, S.A. como sociedade domi-nante do grupo fiscal o início de atuações inspetoras para o Imposto da Renda exercícios (2005-2008).

Adicionalmente varias sociedades do Grupo Isolux Cor-sán estão sendo objeto de inspeção com caráter geral pelo Imposto sobre o Valor Acrescentado (2006-2008) e o Imposto sobre a Renda da Pessoa Física (2006-2008), declaração anual de operações (2005-2008) e decla-ração recapitulativa de entrega e aquisições intracomu-nitárias de bens (2005-2008).

As referidas inspeções ainda não terminaram à data de elaboração das presentes demonstrações financeiras consolidadas.

Dos critérios que as autoridades fiscais puderam adotar em relação com os exercícios abertos a inspeção, po-deriam derivar-se passivos fiscais de caráter contingen-te não suscetíveis de quantificação objetiva. Contudo, os Administradores da Sociedade dominante estimam que os passivos resultantes desta potencial revisão su-ponha perdas significativas superiores aos montantes provisionados.

Adicionalmente aos exercícios em inspeção, permane-cem abertos para inspeção os seguintes impostos para os exercícios a seguir mencionados:

Imposto Exercícios

Imposto de Renda 2009 a 2010

Imposto sobre o Valor Agregado 2009 a 2011

Imposto sobre a Renda da Pessoa Fiscia 2009 a 2011

Outros impostos Últimos 4 exercícios

Como consequência, entre outras, das diferentes in-terpretações possíveis da legislação fiscal em vigor, podem surgir passivos adicionais em resultado de uma inspeção. De qualquer forma, os administradores da Sociedade dominante consideram que os respetivos passivos, nesse caso, não afetariam significativamente as demonstrações financeiras consolidadas.

Page 231: Relatorio Anual 2011

230

Relatório Económico

01. Demonstrações financeiras consolidadas

Lucro por ação

29

Básicos e Diluídos

O lucro básico por ação é calculado mediante a divisão do lucro atribuível aos acionistas da sociedade, pela quantidade média ponderada de ações ordinárias em circulação durante o exercício.

Os lucros diluídos por são calculados ajustando o nú-mero medio ponderado de ações ordinárias em circu-lação com o objeto de refletir a conversão de todas as ações ordinárias potenciais diluídas. Dado que Socie-dade não possui nenhuma classe de ações ordinárias potenciais diluídas, os lucros diluídos por ação coinci-dem com os lucros básicos por ação.

2011 2010

Lucro atribuível aos acionistas da sociedade (Milhares de euros) 24.069 63.155

Nº médio ponderado de ações ordinárias em circulação 87.316.199 87.316.199

Lucros básicos por ação (euros por ação) 0,27 0,72

Dividendos por ação30

Os dividendos distribuídos (ou propostos) em relação aos resultados dos exercícios de 2011 e 2010 ascen-dem a 10.000 milhares de euros e a 30.000 milhares de euros (veja Nota 17), respetivamente, o que representa um dividendo por ação de 0,11 euros e 0,34 euros, res-petivamente.

Page 232: Relatorio Anual 2011

231

Relatório Económico

01. Demonstrações financeiras consolidadas

Compromissos, Contingências e Garantias outorgadas

31

❱ a) Compromissos

Compromissos de compra de ativos fixos

Não há investimentos significativos comprometi-dos na compra de ativos à data do balanço, dis-tintas daquelas requeridas no curso ordinário dos negócios.

Compromissos de arrendamento operacional

O Grupo arrenda vários locais, escritórios e outros elementos de imobilizado corpóreo sob contratos não canceláveis de arrendamento operacional. Es-tes arrendamentos têm termos variáveis, cláusulas por tramos e direitos de renovação.

As despesas por arrendamento inseridas na de-monstração de resultados durante o exercício, as-sim como a informação relacionada com os paga-mentos mínimos futuros, foram incluídas na Nota 26.

Compromisso de adquisição de ações

Em 23 de fevereiro de 2011, os três acionistas da Viabahia Concessionaria de Rodovias, S.A. assina-ram um acordo segundo o qual um dos acionistas minoritários podería vender suas ações na mencio-nada companhia para os outros acionistas, o que implicaría que o Grupo podería aumentar sua par-ticipação até o 70%. Essas transações somente poderiam ocorrer após da expiração do período de restrição (2 anos depois da assinatura do acordo de concessão), após da assinatura do acordo de adquisição de ações e quando todas as autori-zações necessárias tenham sido obtidas.

❱ b) Contingências e Garantias outorgadas

O Grupo tem passivos contingentes por avais ban-cários e outras garantias relacionadas com o curso normal do negócio já que, de acordo com as con-dições gerais de contratação, o Grupo está obriga-do a prestar avais técnicos em relação à execução das obras, que possam ser constituídos em din-heiro ou por avais bancários e devem ser mantidos durante um determinado período. No curso normal das atividades, e como é habi-tual entre as empresas dedicadas a atividades de engenharia e construção, o Grupo prestou avais a terceiros no valor de 1.611 milhões de euros (2010: 1.136 milhões de euros) como garantia do adequa-do cumprimento dos contratos. No que se refere à atividade de concessões o Grupo tem prestados avais que garantem o cumprimento dos contratos de concessão assim como a correta execução dos projetos por um montante de 240 milhões de euros (2010: 114 milhões de euros).

Em relação à operação de venda dos investimen-tos em sociedades brasileiras de linhas de conces-são realizada em 2010 (veja nota 8), Isolux Energia e Participações garante certos litígios e arbítrios. Destas garantias não se prevê o surgimento de nenhum passivo significativo adicional a aqueles casos pelos quais foram dotadas provisões, de acordo com o mencionado na Nota 21.

Page 233: Relatorio Anual 2011

232

Relatório Económico

01. Demonstrações financeiras consolidadas

Combinaçõesde negócios

32

❱ a) Aquisição do Grupo T-Solar Global, S.A.

Durante o mês de maio de 2011, o Grupo adquiriu o controle da sociedade Grupo T-Solar Global, S.A. (em diante, GTSG), sociedade que por sua vez é sociedade dominante de um grupo de sociedades com sede principalmente em Espanha dedicadas a atividades de geração de energia solar-fotovoltaica através de parques em propriedade e fabricação de painéis solar-fotovoltaicos através da sua filial com sede em Espanha.

A tomada de controle foi realizada em várias eta-pas:

- A 31 de dezembro de 2010 o grupo tinha uma participação de 19,80% na GTSG, classificada como investimentos em sociedades em equiva-lência.

- Durante os primeiros meses de 2011, através de diversas transações societárias relativas a:

• compras de participações a terceiros

(por um montante de 18.912 milhares de euros) e

• contribuições de capital (por um montan-te de 98.127 milhares de euros) que re-sultaram na diluição de outros acionistas,

o grupo adquiriu o controle da GTSG a 31 de maio, com uma participação à dita data de 60,74%.

O quadro seguinte resume a contraprestação paga pela GTSG e os valores justos provisórios dos ativos adquiridos, dos passivos assumidos e da participação não dominante na GTSG na data de aquisição:

Milhares de euros

Compra de participação a terceiros 18.912

Contribuições monetárias de Capital no exercício de 2011 98.127

Contraprestação total transferida 117.039

Valor justo da participação no património líquido do Grupo T-Solar Global mantida antes da combinação de negócio

128.875

Total contraprestação 245.914

Montantes reconhecidos de ativos identificáveis adquiridos e passivos assumidos

Caixa 65.321

Imobilizado corpóreo 1.125.467

Ágio 49.181

Ativos intangíveis 752

Depósitos, fianças constituídas e outros ativos a longo prazo 47.730

Impostos diferidos ativo 49.742

Estoques 8.584

Contas a receber de clientes e outras contas a receber 95.259

Outros ativos circulantes 1.311

Empréstimos bancários não circulantes (785.709)

Outras obrigações não circulantes (86.994)

Empréstimos bancários circulantes (151.838)

Outras obrigações circulantes (45.367)

Imposto diferido Passivo (35.767)

Total ativos líquidos identificáveis 337.672

Participações não dominantes (132.570)

Ágio 40.812

Total 245.914

Page 234: Relatorio Anual 2011

233

Relatório Económico

01. Demonstrações financeiras consolidadas

Os principais aspetos considerados na atribuição do custo de atribuição preliminar foram os seguintes:

• O valor justo estimado dos parques solar-fo-tovoltaicos em operação e desenvolvimento incluídos na carteira de projetos existentes à data de aquisição foi calculado com base no método de desconto de fluxos de caixa futuros realizado por um perito independente e com base no valor atribuído em transações com terceiros independentes.

• O valor justo das participações não dominan-tes na GTSG foi estimado com base na per-centagem de participação não dominante nos ativos líquidos da GTSG identificados na data de aquisição.

O ágio por um montante de 40.812 milhares de eu-ros gerado na combinação de negócios foi atribuído à unidade geradora de caixa de geração de energia através dos parques solar-fotovoltaicos. Dentro dos ativos adquiridos, existe igualmente um ágio por um montante de 47.824 milhares de euros atribuído à unidade geradora de caixa de fabricação de painéis solares.

As hipóteses fundamentais consideradas na valo-ração da fábrica de painéis assim como nos parques solar-fotovoltaicos são incluídas na nota 7.

A estimativa preliminar está sujeita a revisão durante um período de 12 meses a contar da data de tomada de controle.

Não se produziu nenhum resultado significativo na demonstração do resultadoconsolidada por causa da combinação de negócios.

O valor líquido da receita proporcionado pela GTSG desde 1 de junho de 2011, que foi incluído na de-monstração de resultados consolidada do exercício de 2011, ascende a 45.170 milhares de euros. Duran-

te o referido período, a GTSG apresentou igualmente uma perda de 13.924 milhares de euros.

Se a GTSG tivesse sido consolidada a partir de 1 de janeiro de 2011, a demonstração de resultados consolidada mostraria um valor líquido da receita de 93.409 milhares de euros e uma perda de 37.199 mil-hares de euros. Os impactos mencionados recolhem o efeito da amortização adicional pelo aumento do va-lor dos ativos fixos gerado no processo de atribuição de preço por um valor de 3.860 milhares de euros (lí-quido do efeito fiscal).

❱ b) Aquisição da Cachoeira Paulista Transmis-sora de Energia, S.A.

Em junho de 2011, a filial Isolux Energia e Parti-cipações, S.A., realizou uma operação de venda das suas participações nos negócios conjuntos de Porto primavera Transmissora de Energia, S.A., Vila do Conde Transmissora de Energia, S.A., e Cachoeira Paulista Transmissora de Energia, S.A., cujo valor justo de ativos e passivos era de 67.311 milhares de euros. O Grupo possuía uma participação de 33,33% em cada uma das enti-dades. Como contraprestação da venda, o Grupo adquiriu todas as ações da Cachoeira Paulista Transmissora de Energia, S.A. entregando, além das participações mencionadas, um pagamento em dinheiro por valor de 9.478 milhares de euros. O valor justo estimado dos ativos líquidos adqui-ridos ascende a 81.322 milhares de euros, tendo-se atribuído o valor adicional de 41.334 milhares de euros integralmente aos ativos concessiona-dos financeiros, considerando um imposto dife-rido passivo de 14.054 milhares de euros. Esta operação gerou um resultado de 4.533 milhares de euros (Nota 24). Adicionalmente, foi gerado um resultado positivo por imputação de dife-renças de conversão á demonstração de resul-tados por um montante de 11.495 milhares de euros (Nota 27).

Page 235: Relatorio Anual 2011

234

Relatório Económico

01. Demonstrações financeiras consolidadas

O quadro seguinte resume a contraprestação paga e os valores justos provisórios dos ativos adquiridos e dos passivos assumidos na data de aquisição:

Contraprestação Milhares de euros

Pagamento em dinheiro 9.478

Valor justo dos ativos e passivos contribuídos 71.844

Total contraprestação 81.322

Valores reconhecidos de ativos identificáveis adquiridos e passivos assumidos

Caixa 3.887

Contas a receber ativo financeiro 129.365

Outros ativos 7.983

Empréstimos bancários circulantes (30.395)

Outras obrigações (15.464)

Imposto diferido de Passivo (14.054)

Total ativos líquidos identificáveis 81.322

Para a atribuição do custo de aquisição, foi conside-rado o valor justo estimado das linhas de transmissão, calculado com base no método de desconto de fluxos de caixa futuros.

A estimativa preliminar está sujeita a revisão durante um período de 12 meses a contar da data de tomada de controlo.

O montante líquido do volume de negócios proporcio-nado pela Cachoeira Paulista Transmissora de Energia desde que foi incluída de forma global na demonstração de resultados consolidada do exercício 2011, ascende a 17.915 milhares de euros.Adicionalmente, durante o referido período apresentou nos resultados um montan-te de 11.516 milhares de euros.

Page 236: Relatorio Anual 2011

235

Relatório Económico

01. Demonstrações financeiras consolidadas

Transações com partes vinculadas

33

As operações com partes vinculadas durante os exercí-cios de 2011 e 2010 são próprias do negócio corrente do Grupo. As referidas operações com partes vincula-das são as seguintes:

❱ a. Operações realizadas com os acionistas principais da Sociedade

❱ a.1. Operações realizadas com o Banco CCM (antiga Caja Castilla La Mancha)

Durante o exercício de 2010, o Banco CCM (CCM) deixou de ser acionista por via indireta da Grupo Isolux Corsán, S.A., quando o CCM deixou de ser acionista de Caja Castilla La Mancha Corporación, não se considerando portanto parte vinculada do Grupo Isolux Corsán a 31 de dezembro de 2010, nem durante o exercício de 2011.

O Grupo realizou operações com o CCM relacio-nadas com a sua atividade bancária durante o

exercício de 2010, tais como a obtenção de em-préstimos de diversa natureza, a receção de avais, a negociação de instrumentos financeiros deriva-tivos e a operação através de numerosas contas correntes necessárias para a realização das suas operações ordinárias.

Na demonstração de resultados do exercício de 2010 são incluídas as despesas e receitas relacio-nadas com as operações acima mencionadas, as quais resultam de condições de mercado.

❱ a.2. Operações realizadas com o Grupo Cor-poración Caja Navarra

O Grupo apenas efetua com o Grupo Corporación Caja Navarra as operações relacionadas com a sua atividade bancária. No dia 31 de dezembro de 2011 e 2010, as operações contratadas eram da natureza e pelos montantes descritos na seguinte tabela:

2011 2010

Concedido Disposto Concedido Disposto

Apólices de crédito 26.000 7.337 15.000 14.958

Créditos a longo prazo – Sindicado 28.300 28.300 20.000 20.000

Financiamento de Projetos 13.358 13.358 - -

Avais outorgados 10.000 9.864 10.000 8.367

Outros Empréstimos 9.000 9.000 2.000 2.000

Page 237: Relatorio Anual 2011

236

Relatório Económico

01. Demonstrações financeiras consolidadas

Por outro lado, durante o exercício de 2010 venceu o derivativo financeiro de permutaswap de taxa de juros para se cobrir da evolução futura da Euribor por um valor nocional de 33.333 milhares de euros contratado pelo Grupo em exercícios anteriores.

A 31 de dezembro de 2010 o Grupo tinha contratada uma linha de Cartas de Crédito Exportação com um li-mite de 5.000 milhares de euros estando disponível a quantia de 3.282 milhares de euros. A 31 de dezembro de 2011 o limite é de 5.000 milhares de euros, não es-tando disposta.

O Grupo tem ainda diversas contas correntes abertas, necessárias para a realização das suas operações co-rrentes e administra uma parte da sua tesouraria atra-vés da contratação de ativos financeiros mediante o Grupo Corporación Caja Navarra.

Na demonstração de resultados de cada período estão incluídas as despesas e as receitas relacionadas com as operações anteriormente mencionadas, que resul-tam de condições de mercado.

❱ a.3. Operações realizadas com a Corporación Empresarial Cajasol S.A.U.

O Grupo apenas efetua com o Gr. Empresarial Ca-jasol S.A.U. e as operações relacionadas com a sua atividade bancária. Em 31 de dezembro de 2011 e 2010, as operações contratadas eram da natureza e pelos montantes descritos na seguinte tabela:

2011 2010

Concedido Disposto Concedido Disposto

Apólices de Crédito

600 600 15.000 14.964

Avais 129 129 - -

O Grupo tem ainda numerosas contas correntes aber-tas, necessárias para a realização das suas operações correntes e administra uma parte da sua tesouraria através da contratação de ativos financeiros mediante a Corporación Empresarial Cajasol S.A.U.

Na demonstração de resultados de cada período estão incluídas as despesas e as receitas relacionadas com as operações atrás referidas, que resultam de con-dições de mercado.

Page 238: Relatorio Anual 2011

237

Relatório Económico

01. Demonstrações financeiras consolidadas

❱ a.4. Operações realizadas com Charanne B.V.

A Sociedade realizou as seguintes operações com o acionista Charanne B.V. durante os anos 2010 e 2011:

• Com data de 7 de fevereiro de 2008, o Grupo concedeu um empréstimo à Sociedade Vista B.V. por um montante total de 4.700 milhares de euros, com vencimento a 1 ano, à taxa de juros Euribor mais um diferencial de 1%. Du-rante o exercício 2009 foi transferido à Socie-dade Charanne B.V.. Durante 2011 o contrato foi renovado por um ano adicional.

• Com data de 4 de dezembro de 2008, pro-duziu-se a compra por parte do Grupo do 100% das ações que a Vista B.V. possuía da Sociedade Azul de Cortés, BV. Durante o exercício 2009 a dívida que mantinha o Grupo com esta Sociedade foi transferida à Socieda-de Charanne B.V. O saldo pendente de paga-mento em 31 de dezembro de 2011 por esse conceito ascende a 11.076 milhares de euros (11.076 milhares de euros em 31 de dezembro de 2010).

As operações relacionadas foram realizadas em condições de mercado.

❱ a.5. Operações realizadas com a Caja Castilla la Mancha Corporación, S.A.

O Grupo realizou uma troca de participações du-rante o exercício de 2011 com a acionista Caja Castilla La Mancha Corporación, S.A., tal como se descreve na nota 10.

Page 239: Relatorio Anual 2011

238

Relatório Económico

01. Demonstrações financeiras consolidadas

❱ b. Operações realizadas com os Conselheiros e Diretores da Sociedade

❱ b.1. Informação requerida pelos arts. 229 a 231 da Lei de Sociedades de Capital

Os administradores da Sociedade não têm assun-to nenhum sobre o qual informar no que se refere ao previsto nos artigos 229 a 231 da Lei de Socie-dades de Capital, aprovada mediante Real Decre-to Legislativo 1/2010 de 2 de julho, exceto no que se refere as situações indicadas relativas a alguns dos conselheiros, que incluem aquelas posições, funções desempenhadas e participações ostenta-dasm dentro das entidades correspondentes do Grupo Isolux Corsán, tudo isso em 31 de dezem-bro de 2011:

• D. Luis Delso Heras é membro do Conselho de Administração de Ghesa, Ingeniería y Tec-nología, S.A., de Cable Submarino de Cana-rias, S.A., de Corsán-Corviam Construcción, S.A., de Isolux Ingeniería, S.A. (Presidente) , de Isolux Wat Ingeniería, S.L. (Presidente) , de Isolux Corsán Concesiones, S.A. (Presidente), de Isolux Corsán Inmobiliaria, S.A. (Presidente) , de Infinita Renovables, S.A., de Grupo Iso-lux Corsán Concesiones, S.L. (Presidente), de Isolux Corsán Concesiones de Infraestructu-ras, S.L.(Presidente), de T-Solar Global, S.A. (Presidente) , de Grupo T-Solar Global, S.A., de Las Cabezadas Aranjuez, S.L. e de Isolux Infraestructure, S.A.

• D. José Gomis Cañete é membro do Con-selho de Administração de Corsán-Corviam Construcción, S.A. (Vice-presidente), de Iso-lux Ingeniería, S.A. (Vice-presidente), de Iso-lux Wat Ingeniería, S.L. (na sua condição de representante pessoa física de Construcción Investments, S.a.r.l. – Vice-presidente), de Iso-lux Corsán Inmobiliaria, S.A. (na sua condição de representante pessoa física de Construc-ción Investments, S.a.r.l.,- Vice-presidente), de Isolux Corsán Concesiones, S.A. (na sua condição de representante pessoa física de Construcción Investments, S.a.r.l.- Vice-pre-sidente); de Grupo Isolux Corsán Concesio-nes, S.L. (Vice-presidente); de Isolux Corsán Concesiones de Infraestructuras, S.L. (Vice-presidente); de Infinita Renovables, S.A. (Pre-sidente); de T-Solar Global, S.A.; do Grupo T-Solar Global S.A. (Vice-Presidente) e de Isolux Infrastructure,S.A.

• D. Antonio Portela Álvarez é membro do Conse-lho de Administração de Desarrollo de Conce-siones y Servicios, Sercón, S.A .(Presidente) , de Infinita Renovables, S.A., de T-Solar Global, S.A., de Corsán-Corviam Construcción, S.A. (Conse-lheiro-delegado), de Isolux Corsán Inmobiliaria, S.A. (Conselheiro-delegado), de Isolux Corsán Concesiones, S.A. (Conselheiro-delegado), de Isolux Ingeniería, S.A. (Conselheiro-delegado), de Grupo Isolux Corsán Concesiones, S.L. (Conselheiro-delegado), de Isolux Corsán Con-cesiones de Infraestructuras, S.L. (Conselheiro-delegado) de Isolux Corsán Aparcamientos, S.L.(Presidente) e de Isolux Infrastructure,S.A.

Além disso, D. Antonio Portela Álvarez tém participação no capital social de Infinita Reno-

vables, S.A. (participação indireta, através de outras sociedades, inferior a 10%) e em Aral, Gestión y Organización S.L. (33%).

• Grupo Corporativo Empresarial de la Caja de Ahorros y Monte de Piedad de Navarra, S.A.U., tém uma participação no capital so-cial: Autovía del Camino, S.A. (10,91%) e de Sociedad Consecionaria de la Zona Regable del Canal de Navarra, S.A. (35%), sendo, alem disso, membro do Conselho de Administração dessa sociedade.

Que as sociedades que formam o Grupo Cor-porativo Empresarial de la Caja de Ahorros y Monte de Piedad de Navarra, S.A.U. ostetam uma participação no capital social de: Agua y Gestión de Servicios Ambientales, S.A. (24,26%); de Cable Submarino de Canarias, S.A. (5,90%); de Concessia, Cartera y Gestión de Infraestructuras, S.A. (7,29%); de Gestión de Aguas de Alcolea, S.A. (49%); de Ingeniería Río Negro, S.L. (35,01%); de Ingeniería, diseño y Desarrollo Teecnológico, S.A. (19,98%); e de Metropolitano de Tenerife, S.A. (6%).

Além disso, D. Eduardo Lopez Milagro, (na sua condição de representante pessoa física de Grupo Empresarial de la Caja de Ahorros y Monte de Piedad de Navarra, S.A.U), é mem-bro do Conselho de Administração de Isolux Corsán Concesiones, S.A.U e de Isolux Cor-sán Inmobiliaria, S.A.

Grupo Corporativo Empresarial de la Caja de Ahorros y Monte de Piedad de Navarra, S.A.U, é membro do Conselho de Administração de Isolux Corsán Concesiones, S.A. e de Isolux Corsán Inmobiliaria, S.A.

• D. Serafín González Morcillo é membro do Conselho de Administração da Isolux Wat In-geniería, S.L., de Isolux Corsán Concesiones, S.A. e de Isolux Corsán Inmobiliaria, S.A.

•D. Francisco Moure Bourio, é membro do Con-selho de Administração e sócio de PGP de Energía, S.A, além disso, é membro do Conse-lho de Administração de Isolux Wat Ingeniería, S.L., de Isolux Corsán Inmobiliaria, S.A. e de Isolux Corsán Concesiones, S.A.

• Caja Castilla La Mancha Corporación, S.A.é membro do Conselho de Administração de Las Cabezadas de Aranjuez, S.L (Presidente), ostentando uma participação social do 60% na referida sociedade. Além disso, é membro do Conselho de Administração de; El Reino de Don Quijote de la Mancha, S.A.; de Urbaniza-dora Montearagón, S.L.; de CCM Iniciativas Industriales, S.L.; de Industrializaciones Estra-tégicas, S.L.; de Comtal Estuc, D.L.; Cartera Nueva Santa Teresa, S.L (Presidente); de Glo-bal Uninca, S.A. (Administrador Mancomuna-do); e de Obenque, S.A.

Além disso, ostenta uma participação social nas seguintes sociedades: CCM Iniciativas In-dustriales, S.L. e filiales (99,99%), CCM Inmo-biliaria Centrum 2004, S.L. e filiales (99,99%); CCM Inmobiliaria del Sur 2004, S.L e filia-les (99,97%); Comtal Estruct, S.L (30,51%);

Page 240: Relatorio Anual 2011

239

Relatório Económico

01. Demonstrações financeiras consolidadas

Construcciones Sarrión, S.L. (5,00%); DHO Grupo Constructor Corporativo, S.L.(16,01%); El Reino de Don Quijote de la Mancha, S.A. (12,80%); Planes e Inversiones CLM, S.A. e filiales (99,99%); Bami Newco, S.A. (1,45%); Midamarta S.L. (0,01%); Diverga Construccio-nes, S.L. (4,95%); Obenque S.A. (14,33%); Ex-plotaciones Forestales y Cinegeticas Alta-Baja (99,85%); Hormigones y Aridos Aricam, S.L. (25%); e de Desarrollo Industrial Aricam, S.L. (4,74%).

• Que as sociedades que formam parte do gru-

po de Monte de Piedad y Caja de Ahorros San Fernando de Guadalajara, Hueva, Jerez e Sevilla (Cajasol), de acordo com o artigo 42 do Código de Comércio que ostentam parti-cipação em sociedades com o mesmo, aná-logo ou complementário gênero de actividade ao que constitui o objeto social da Sociedade são: Agua y Cesión de Servicios Ambientales, S.A., na que ostentam o 24,26% do capital social; Autovía del Camino, S.A.; na que os-tentam o 10,91% do capital social; Cable Sub-marino de Canarias, S.A., na que ostentam o 2,53% do capital social; Concessia, Cartera y Gestión de Insfraestructuras, S.A., na que ostentam o 7,29% do capital social; Gestión de Aguas de Alcolea, S.A., na que ostentam o 49% do capital social; Ingeniería Río Negro, S.L., na que ostentam o 35,01% do capital so-cial; Ingeniería, diseño y desarrollo tecnológi-co, S.A., na que ostentam o 19,98% do capital social; Metropolitano de Tenerife, S.A., na que ostentam o 6% do capital social e Sociedad Concesionaria de la Zona Regable del Canal de Navarra, S.A., na que ostenta o 35% do ca-pital social.

Além disso, as sociedades que formam par-te do grupo de Monte de Piedad y Caja de Ahorros San Fernando de Guadalajara, Huel-va, Jerez e Sevilla (Cajasol), de acordo com o artigo 42 do Código de Comercio que exer-çam posições o funções em sociedades com o mesmo, análogo ou complementário gênero de actividade ao que constitui o objeto social da Sociedade são: Agua y Gestión de Servi-cios Ambientales, S.A.; Autovía del Camino, S.A.; Cable Submarino de Canarias, S.A.;

Concessia, Cartera y Gestión de Infraestruc-turas, S.A.; Gestión de Aguas de Alcolea, S.A.; Ingeniería, diseño y desarrollo tecnológico, S.A. e Sociedad Concesionaria de la Zona Re-gable del Canal de Navarra, S.A.

• D. Ángel Serrano Martínez-Estéllez é membro do Conselho de Administração de Corsán-Corviam Construcción, S.A., de Isolux Wat Ingeniería, S.L., de Isolux Corsán Inmobiliaria, S.A., de Isolux Corsán Concesiones, S.A., do Grupo T-Solar Global, S.A.; de Aten Energías Renovables, S.L.; e de Alten 2010 Energías Renovables, S.A.

• D. Javier Gómez-Navarro Navarrete, é membro do Conselho de Administração de Técnicas Reunidas, S.A., de Isolux Corsán Inmobiliaria, S.A. e de Isolux Corsán Concesiones, S.A.

• D. José María de Torres Zabala, como repre-sentante pessoa física de Cartera Perseidas, S.L, é membro do Conselho de Administração de Isolux Corsán Inmobiliaria, S.A. e de Isolux Corsán Concesiones, S.A.

Além disso, é membro do Conselho de Admi-nistração de Aupisa, Autovía de los Pinares, S.A.

Cartera Perseidas, S.L. é membro do Consel-ho de Administração de Isolux Corsán Imobi-liaria, S.A. e de Isolux Corsán Concesiones, S.A.U. Além disso, ostenta uma participação social no Grupo T-Solar Global, S.A. (1,88%).

Adicionalmente, os administradores da Sociedade não estão afetados por qualquer situação de conflito sobre a qual devam informar em cumprimento do es-tabelecido no artigo 229.1 da Lei de Sociedades de Capital.

A inclusão da informação anteriormente referida na memória das demonstrações financeiras consoli-dadas do Grupo Isolux Corsán, S.A. corresponde à análise detalhada das comunicações recebidas de todos os membros do Conselho de Administração do Grupo Isolux Corsán, S.A., indo ao encontro da interpretação teleológica dos Artigos 229 da Lei de Sociedades de Capital.

Page 241: Relatorio Anual 2011

240

Relatório Económico

01. Demonstrações financeiras consolidadas

❱ b.3. Remunerações pagas a Conselheiros e Diretores do Grupo Isolux Corsán, S.A

2011 2010

Salários (incluindo indemnizações) 7.669 4.678

Subsídios por assistência a reuniões do Conselho de Administração 559 630

8.228 5.308

❱ b.4. Créditos concedidos a membros do Con-selho de Administração

Os créditos provêm dos anos de 2000 e 2002, não têm data de vencimento estabelecida e têm um juro à taxa da Euribor +0,50%.

2011 2010

Saldo inicial 5.297 5.198

Juros debitados 108 99

Saldo final 5.405 5.297

❱ b.2. Operações realizadas com Sociedades nas quais os Conselheiros do Grupo Isolux Corsán, S.A. são também Conselheiros ou Ad-ministradores:

As operações e saldos com Sociedades nas quais os Conselheiros do Grupo Isolux Corsán, S.A. são também conselheiros ou administradores são as que seguem:

2010Saldos

devedoresSaldos

credoresDespesas / Compras

Receitas financeiras Faturação

Ciudad Real Aeropuerto, S.L. 15.189 - - - -

Synergy Industry and Technology, S.A. 809 - - - -

2011Saldos

devedoresSaldos

credoresDespesas / Compras

Receitas financeiras

Faturação

Ciudad Real Aeropuerto, S.L. 15.189 - - - -

As retribuições do ano de 2011 incluem pagamen-tos do plano de incentivos de caráter plurianual.

Page 242: Relatorio Anual 2011

241

Relatório Económico

01. Demonstrações financeiras consolidadas

❱ c. Operações realizadas com Sociedades inte-gradas por equivalência patrimonial

As operações e os saldos com Sociedades Coli-gadas, à data de 31 de dezembro de 2011 e 31 de dezembro de 2010, são os seguintes:

❱ b.5. Créditos concedidos ao Grupo por mem-bros do Conselho de Administração

A 31 de dezembro de 2011 o Grupo devia a Conselheiros do Grupo 7.000 Milhares de Euros (0 Milhares de Euros a 31 de dezembro de 2010).

Estes créditos correspondem ao pagamento diferido pela aquisição de ações da Grupo T-Solar Global, S.A. a determinados consel-heiros do Grupo durante o exercício de 2011.

❱ b.6. Outras operações com conselheiros

Com data de 7 de outubro de 2011 foi acorda-do o cancelamento do empréstimo convertível outorgado à GTSG que se menciona na nota 11 e no qual também participavam determinados conselheiros do Grupo Isolux Corsán e outros diretivos. Como contraprestação do referido cancelamento, os conselheiros e diretivos pres-tamistas receberam ações da GTSG equivalen-tes a 2,59% da sociedade. Estas ações foram adquiridas simultaneamente pelo Grupo Isolux Corsán aos citados prestamistas, entregando como contraprestação 0,7 milhões de euros no momento da assinatura e assumindo obri-gações de pagamento que tinham os presta-mistas com entidades financeiras por um mon-tante de 7 milhões de euros.

2011Saldos

devedoresSaldos

credoresDespesas / Compras

Receitas/ Vendas

Autopista Madrid-Toledo Concesionaria, S.A. 8.328 - - 168

Proyectos Inmobiliarios Residenciales, S.L. 1.315 - - -

Alqlunia5, S.A. 395 - - -

Pinares del Sur, S.L. 9.193 - - 7.569

Las Cabezadas de Aranjuez S.L 13.600 - - -

2010 Saldosdevedores

Saldoscredores

Despesas / Compras

Receitas/ Vendas

Autopista Madrid-Toledo Concesionaria, S.A. 4.450 - - -

Proyectos Inmobiliarios Residenciales, S.L. 1.315 - - -

Grupo T-Solar Global, S.A. 73.816 151 161 31.799

Alqlunia5, S.A. 395 - - -

Pinares del Sur, S.L. 8.874 - - 1.952

Las Cabezadas de Aranjuez S.L 13.600 - - -

Page 243: Relatorio Anual 2011

242

Relatório Económico

01. Demonstrações financeiras consolidadas

Em relação com as operações com Grupo T-Solar Glo-bal, S.A. deve ser mencionado o seguinte em relação ao exercício 2010:

❱ Durante o exercício 2010 as principais transações comerciais entre o Grupo e o Grupo T-Solar Global, S.A. correspondem à compra de placas do Grupo a Grupo T-Solar Global e as receitas a serviços pres-tados que se correspondem com serviços relativos à construção, operação, manutenção e vigilância das centrais solares fotovoltaicas em virtude de contratos de construção e contratos de operação e manutenção firmados entre as partes.

❱ O total de avais de natureza técnica outorgados pelo Grupo Isolux Corsán S.A. em 31 de dezembro de 2011 ascende a 19.277 milhares de euros.

Todas as operações descritas no presente apartado fo-ram realizadas em condições de mercado.

Pagamentos baseados em ações

34

Em 2006 os acionistas conceberam um plano de incen-tivos a 3 anos para os diretores e membros do Conselho de Administração do Grupo, que seríam liquidados em 2009 pelos acionistas em caso de que se cumprissem certas premissas estabelecidas no acordo corresponden-te. Nos exercícios 2006, 2007 e 2008 o Grupo reconheceu a despesa correspondente e como contrapartida registou um aumento no Património Líquido. No exercício 2010 o Grupo assumiu finalmente o pagamento sob os citados planos, reconhecendo-se diretamente no Património Lí-quido o impacto por 19.266 milhares de euros (montante acordado líquido de seu efeito fiscal).

Page 244: Relatorio Anual 2011

243

Relatório Económico

01. Demonstrações financeiras consolidadas

Negócios conjuntos35

O Grupo tém participações nos negócios conjuntos men-cionados no Anexo III. Os montantes a seguir indicados representavam a participação do Grupo, segundo as percentagens que lhe correspondem, nos ativos e nos passivos, bem como as receitas e resultados dos negó-cios conjuntos consolidados pelo método de integração proporcional (Veja nota 2.2). Estes montantes foram in-cluídos no balanço consolidado e na demonstração de resultados consolidada:

2011 2010

Ativos:

Ativos não circulantes 888.614 589.213

Ativos circulantes 108.986 209.740

997.600 798.953

Passivos:

Passivos não circulantes 597.237 303.287

Passivos circulantes 93.582 183.884

690.819 487.171

Ativos líquidos 306.781 311.782

Receitas 407.041 359.089

Despesas (389.408) (334.962)

Lucros após impostos 17.633 24.127

Não existem passivos contingentes correspondentes à participação do Grupo nos negócios conjuntos, nem pas-sivos contingentes dos próprios negócios conjuntos.

Page 245: Relatorio Anual 2011

244

Relatório Económico

01. Demonstrações financeiras consolidadas

Uniões Temporais de Empresas (UTEs) e Consórcios

36

O Grupo tém participações nas UTE’s mencionadas no Anexo IV. Os montantes a seguir indicados representa-vam a participação do Grupo, segundo as percentagens que lhe corresponde, nos ativos e nos passivos, bem como os rendimentos e resultados das UTE’s. Estes montantes foram incluídos no balanço consolidado e na demonstração de resultados consolidada:

2011 2010

Ativos:

Ativos não circulantes 6.719 6.708

Ativos circulantes 496.309 493.239

503.028 499.947

Passivos:

Passivos não circulantes 141 558

Passivos circulantes 490.847 505.828

490.988 506.386

Ativos líquidos 12.040 (6.439)

Receitas 569.026 919.557

Despesas (556.986) (925.996)

Lucros após impostos 12.040 (6.439)

Não existem passivos contingentes correspondentes à participação do Grupo nas UTEs, nem passivos contin-gentes das próprias UTEs.

Page 246: Relatorio Anual 2011

245

Relatório Económico

01. Demonstrações financeiras consolidadas

Adicionalmente, a 31 de dezembro de 2011 o Grupo participa em certos consórcios (nenhum deles a 31 de dezembro de 2010). Foram incluídos os seguintes mon-tantes no balanço consolidado e na demonstração de resultados consolidada:

2011

Ativos:

Ativos não circulantes 430

Ativos circulantes 52.081

52.511

Passivos:

Passivos não circulantes (18)

Passivos circulantes 48.941

48.923

Ativos líquidos 3.588

Receitas 57.578

Despesas (53.990)

Lucros após impostos 3.588

Page 247: Relatorio Anual 2011

246

Relatório Económico

01. Demonstrações financeiras consolidadas

Meio ambiente37

O Grupo adotou as medidas oportunas referentes à pro-teção e melhoria do meio ambiente e à redução, se for o caso, do impacto ambiental, cumprindo a normativa em vigor. Por conseguinte, não se considerou necessário re-gistar provisão alguma para riscos e despesas de caráter ambiental, nem existem contingências relacionadas com a proteção e a melhoria do meio-ambiente.

Eventos subsequentes à data do balanço

38

Não se produziram acontecimentos posteriores signi-ficativos que afetem as presentes demonstrações fi-nanceiras consolidadas.

Honorários dos auditores de contas

39

O montante referente aos honorários da Pricewaterhou-se Coopers Auditores, S.L. pelos serviços de auditoria durante o exercício de 2011 ascende a 1.552 milhares de euros (2010: 1.013 milhares de euros).

O montante referente aos honorários da Pricewater-house Coopers Auditores, S.L. pelos outros serviços prestados durante o exercício de 2011 ascende a 1.945 milhares de euros (2010: 313 milhares de euros).

O montante dos honorários de outras sociedades que utilizam a marca de Pricewaterhouse Coopers por outros serviços prestados durante o exercício de 2011 ascende a 1.621 milhares de euros (2010: 414 milhares de euros).

O montante referente aos honorários da outros auditores pelos serviços de auditoria durante o exercício de 2011 ascende a 680 milhares de euros (2010: 369 milhares de euros).

Page 248: Relatorio Anual 2011

247

Relatório Económico

02. Anexos

Anexo ISociedades Controladas incluídas no Perímetro de Consolidação

Isolux Ingeniería, S.A. Madrid 100,00% Grupo Isolux Corsán, S.A. IG Engenharía PwC

Watsegur, S.A. Madrid 100,00% Isolux Ingeniería, S.A. IG Engenharía PwC

Elaborados Metálicos Emesa S.L. A Coruña 100,00% Isolux Ingeniería, S.A. IG Engenharía Pwc

GIC Fábricas, S.A. Madrid 100,00% Isolux Ingeniería, S.A. IG Construção PwC

Eólica Isolcor, S.L. Madrid 100,00% Isolux Ingeniería, S.A. IG Construção Não auditada

Luxeol S.L. Madrid 70,00% Isolux Ingeniería, S.A. IG Concessões Não auditada

Sociedad Concesionaria Zona 8-A, S.A Zaragoza 100,00% Isolux Ingeniería, S.A. IG Concessões PwC

Desarrollos de Ingenieria Iguaran S.A. (1) Avilés 100,00% Isolux Ingeniería, S.A. IG Engenharía Não auditada

Isolux Eólica, S.A Madrid 100,00% Isolux Ingeniería, S.A. IG Engenharía Não auditada

Isolux Ingeniería USA LLC Houston 100,00% Isolux Ingeniería, S.A. IG Engenharía E&Y

Isowat Mozambique, Lda. Maputo 100,00% Isolux Ingeniería, S.A. IG Engenharía Não auditada

Isolux Maroc, S.A. Casablanca 100,00% Isolux Ingeniería, S.A. IG Engenharía PwC

Agua Limpa Paulista, S.A São Paulo 40,00% Isolux Ingeniería, S.A. IG Engenharía PwC

Isolux Corsán Polonia Sp Zoo Varsovia 100,00% Isolux Ingeniería, S.A. IG Engenharía Não auditada

Construcciones e Instalaciones del Noreste S.A. de C.V México DF 100,00% Isolux de México, S.A. de C.V. IG Engenharía PwC

Tecna Estudios y Proyectos S.A. Buenos Aires 50,01% Isolux Ingeniería, S.A. IG Engenharía PwC

Tecna Proyectos y Operaciones, S.A. Madrid 100,00% Tecna Estudios y Proyectos S.A. IG Engenharía PwC

Tecna Engineering LLC Houston 100,00% Tecna Proy. y Operaciones, S.A. IG Engenharía Outros

Latintecna, S.A. Lima 99,00% Tecna Proy. y Operaciones, S.A. IG Engenharía Outros

Tecna Bolivia, S.A. Santa Cruz de la Sierra 90,00% Tecna Proy. y Operaciones, S.A. IG Engenharía PwC

Tecninct Proyectos e Ingeniería S.A. de C.V. México DF 100,00% Tecna Proy. y Operaciones, S.A. IG Engenharía Outros

Tecna Brasil Ltda. Rio de Janeiro 98,95% Tecna Proy. y Operaciones, S.A. IG Engenharía PwC

Medianito del Ecuador, S.A. Quito 76,90% Tecna Proy. y Operaciones, S.A. IG Engenharía PwC

Ven Tecna, S.A. Caracas 99,00% Tecna Proy. y Operaciones, S.A. IG Engenharía Outros

Tecna del Ecuador, S.A. Quito 76,92% Tecna Proy. y Operaciones, S.A. IG Engenharía PwC

Isolux Wat Ingeniería, S.L. Madrid 100,00% Isolux Ingeniería, S.A. IG Engenharía Não auditada

Powertec Española, S.A. Madrid 100,00% Isolux Wat Ingeniería, S.L. IG Engenharía Não auditada

Powertec Projetos e Obras Ltda. Rio de Janeiro 100,00% Powertec Española, S.A. IG Engenharía Não auditada

Isolux Corsán Servicios S.A. Madrid 100,00% Isolux Wat Ingeniería, S.L. IG Serviços PwC

Global Vambru, S.L. Madrid 100,00% Isolux Corsán Servicios S.A. IG Engenharía PwC

Residuos Ambientales de Galicia S.L. (*) Madrid 100,00% Global Vambru, S.L IP Concessões Não auditada

Grupo Isolux Corsán Concesiones, S.L. Madrid 100,00% Grupo Isolux Corsán, S.A. IG Concessões PwC

Isolux Infrastructure, S.A. (*) São Paulo 100,00% Grupo Isolux Corsán Concesiones, S.L. IG Concessões Não auditada

Isolux Corsán Concesiones, S.A. Madrid 100,00% Isolux Infraestructure, S.A. IG Concessões PwC

Grupo T-Solar Global, S.A. (*) Madrid 58,84% Isolux Infrastructure, S.A. IG Concessões PwC

Isolux Corsán Concesiones de Infraestructuras, S.L. Madrid 100,00% Isolux Infrastructure, S.A. IG Concessões PwC

Denominação Social Sede % Sobre NominalSociedade Titular da

Participação

Suposto pelo que consolida Atividade Auditor

Page 249: Relatorio Anual 2011

248

Relatório Económico

02. Anexos

Conc. Aut. Monterrey-Saltillo, S.A.C.V. México DF 100,00% Isolux Corsán Concesiones, S.A. IG Concessões PwC

Vias Administración y Logística, S.A. de C.V. México DF 100,00% Isolux Corsán Concesiones, S.A. IG Concessões PwC

Isolux Corsán Concesiones de México, S.A. de C.V. México DF 100,00% Isolux Corsán Concesiones, S.A. IG Concessões Não auditada

Isolux Energia e Participaçoes Ltda. Rio de Janeiro 100,00% Isolux Corsán Concesiones, S.A. IG Concessões Deloitte

Cachoeira Paulista T. Energia S.A. (*) Rio de Janeiro 100,00% Isolux Energia e Participaçoes Ltda. IG Concessões Deloitte

Linhas de Xingu Transmissora de Energía Rio de Janeiro 100,00% Isolux Energia e Participaçoes Ltda. IG Concessões Não auditada

Linhas de Macapa Transmissora de Energía Rio de Janeiro 100,00% Isolux Energia e Participaçoes Ltda. IG Concessões Não auditada

Linhas de Taubaté Transmissora de Energía (*) Rio de Janeiro 100,00% Isolux Energia e Participaçoes Ltda. IG Concessões Não auditada

Iccenlux Corp. Delaware 100,00% Isolux Corsán Concesiones, S.A. IG Concessões E&Y

Isolux Corsan Energy Cyprus Limited Nicosia 100,00% Isolux Corsán Concesiones, S.A. IG Concessões Não auditada

Isolux Corsan Power Concessions India Private Limited Haryana 100,00% Isolux Corsan Energy Cyprus Limited IG Concessões Não auditada

Mainpuri Power Transmission Private Limited Haryana 74,00% Isolux Corsan Power Concessions India Private Limited IG Concessões Não auditada

Isolux Corsan Concessions Infraestructures Holland BV (2) La Haya 100,00% Isolux Corsán Concesiones, S.A. IG Concessões Não auditada

Sociedad Concesionaria Autovía A-4 Madrid S.A. Madrid 48,75% Isolux Corsán Concesiones de Infr. S.L. IG Concessões PwC

Isolux Corsán Mexicana de Infraestructuras, S.L. Madrid 100,00% Isolux Corsán Concesiones de Infr. S.L IG Concessões Não auditada

Isolux Corsan NH1 Cyprus Limited Nicosia 100,00% Isolux Corsán Concesiones de IInfr. S.L. IG Concessões Outros

Soma-Isolux NH One Tollway Private Limited Haryana 61,00% Isolux Corsan NH1 Cyprus Limited IG Concessões Outros

Isolux Corsán Brasileña de Infraestructuras, S.L. Madrid 100,00% Isolux Corsán Concesiones de Infr. S.L. IG Concessões Não auditada

Isolux Corsán Participaciones de Infraestructura Ltda São Paulo 100,00% Isolux Corsán Brasileña de Infr. S.L. IG Concessões Não auditada

Isolux Corsán Participaciones en Viabahía Ltda São Paulo 100,00% Isolux Corsán Participaciones de Infr. Ltda. IG Concessões Não auditada

Viabahia Concessionaria de Rodovias, S.A. São Paulo 55,00% Isolux Corsán Participaciones en Viabahía Ltda IG Concessões PwC

Desarrollo de Concesiones y Servicios Sercon, S.A. Madrid 100,00% Grupo Isolux Corsán Concesiones, S.L. IG Serviços Não auditada

Parque Eólico Cova da Serpe II, S.L. Madrid 100,00% Grupo Isolux Corsán Concesiones, S.L. IG Concessões Não auditada

Intal. y Montajes La Grela, S.A. A Coruña 100,00% Grupo Isolux Corsán Concesiones, S.L. IG Engenharía Não auditada

Isolux Corsán Aparcamientos, S.L. Madrid 100,00% Grupo Isolux Corsán Concesiones, S.L. IG Concessões PwC

Aparcamientos IC Talavera II, S.L. Madrid 100,00% Isolux Corsán Aparcamientos S.L. IG Concessões Não auditada

Aparcamientos IC Segovia II, S.L. Madrid 100,00% Isolux Corsán Aparcamientos S.L. IG Concessões Não auditada

Aparcamientos IC Ruiz de Alda S.A. Madrid 100,00% Isolux Corsán Aparcamientos S.L. IG Concessões Não auditada

Explotaciones Las Madrigueras, S.L. Tenerife 100,00% Isolux Corsán Aparcamientos S.L. IG Concessões Não auditada

Aparcamientos IC Zaragoza Torrero, S.L. Madrid 100,00% Isolux Corsán Aparcamientos S.L. IG Concessões Não auditada

Isolux Corsán Aparcamientos Madrid, S.A. Madrid 100,00% Isolux Corsán Aparcamientos S.L. IG Concessões Não auditada

I.C. Plaza de Benalmádena Canarias (*) Las Palmas 100,00% Isolux Corsán Aparcamientos S.L. IG Concessões Não auditada

Hixam Gestión de Aparcamientos, S.L. Madrid 100,00% Isolux Corsán Aparcamientos S.L. IG Concessões PwC

Ceutí de Aparcamientos y Serv., S.A. Ceuta 100,00% Hixam Gestión de Aparcamientos, S.L. IG Concessões Não auditada

Aparcamientos IC Zaragoza, S.L. Madrid 100,00% Hixam Gestión de Aparcamientos, S.L. IG Concessões Não auditada

Aparcamientos IC Talavera, S.L. Madrid 100,00% Hixam Gestión de Aparcamientos, S.L. IG Concessões Não auditada

Aparcamientos Islas Canarias, S.L. Las Palmas 100,00% Hixam Gestión de Aparcamientos, S.L. IG Concessões Não auditada

Gestión de Concesiones, S.A. La Línea 100,00% Hixam Gestión de Aparcamientos, S.L. IG Concessões Não auditada

Aparcamientos IC Toledanos, S.L. Madrid 100,00% Hixam Gestión de Aparcamientos, S.L. IG Concessões Não auditada

AAparcamientos Segovia, S.L. Segovia 100,00% Hixam Gestión de Aparcamientos, S.L. IG Concessões Não auditada

Hixam Gestión de Aparcamientos II, S.L. Madrid 100,00% Isolux Corsán Aparcamientos S.L. IG Concessões PwC

Aparcamientos IC Toledanos II, S.L. Madrid 100,00% Hixam Gestión de Aparcamientos II, S.L. IG Concessões Não auditada

Denominação Social Sede % Sobre NominalSociedade Titular da

Participação

Suposto pelo que consolida Atividade Auditor

Anexo I | Sociedades Controladas incluídas no Perímetro de Consolidação (Continuação)

Page 250: Relatorio Anual 2011

249

Relatório Económico

02. Anexos

Aparcamientos IC Ponzano, S.L. Madrid 100,00% Hixam Gestión de Aparcamientos II, S.L. IG Concessões Não auditada

Aparcamientos IC Hospital de Murcia, S.L. Madrid 100,00% Hixam Gestión de Aparcamientos II, S.L. IG Concessões Não auditada

Aparcamientos IC Chiclana, S.L. Madrid 100,00% Hixam Gestión de Aparcamientos II, S.L. IG Concessões Não auditada

Aparcamientos IC Córdoba, S.L. Madrid 100,00% Hixam Gestión de Aparcamientos II, S.L. IG Concessões Não auditada

Hixam Gestión de Aparcamientos III, S.L. Madrid 100,00% Isolux Corsán Aparcamientos S.L. IG Concessões Não auditada

Corsan-Corviam Construcción, S.A. Madrid 100,00% Grupo Isolux Corsán, S.A. IG Construção PwC

Constructora Pina do Vale, S.A. Lisboa 100,00% Corsán Corviam Construcción S.A. IG Construção PwC

Extremeña de Infraestructura, S.A. Madrid 100,00% Corsán Corviam Construcción S.A. IG Construção Não auditada

Isolux Corsán Cyprus Limited Nicosia 100,00% Corsán Corviam Construcción S.A. IG Engenharía Não auditada

Isolux Corsán Panamá, S.A. Ciudad de Panamá 100,00% Corsán Corviam Construcción S.A. IG Construção Não auditada

Isolux de México, S.A. de C.V. México DF 100,00% Corsán Corviam Construcción S.A. IG Engenharía PwC

Isolux Corsán Argentina S.A. Buenos Aires 100,00% Corsán Corviam Construcción S.A. IG Engenharía PwC

Isolux Corsán Argelie EURL Argel 100,00% Corsán Corviam Construcción S.A. IG Construção PwC

Isolux Corsán do Brasil S.A. Rio de Janeiro 100,00% Corsán Corviam Construcción S.A. IG Engenharía Não auditada

Isolux Projetos, Investimentos e Participaçoes LTDA (*) São Paulo 100,00% Corsán Corviam Construcción S.A. IG Construção Não auditada

Isolux Proyectos e Instalaciones LTDA. Rio de Janeiro 100,00% Isolux Projetos, Investim. e Particip. LTDA IG Construção Não auditada

Isolux Corsán India Engineering & Constuction Private LTD. Haryana 100,00% Corsán Corviam Construcción S.A. IG Construção PwC

Isolux Corsán Inmobiliaria, S.A. Madrid 100,00% Grupo Isolux Corsán, S.A. IG Imobiliaria PwC

Valdelrío, S.L. Madrid 100,00% Isolux Corsán Inmobiliaria, S.A. IG Imobiliaria Não auditada

Eletrónica Control de Motores, S.A. Madrid 100,00% Isolux Corsán Inmobiliaria, S.A. IG Imobiliaria Não auditada

Julitex, S.L. Las Palmas 80,00% Isolux Corsán Inmobiliaria, S.A. IG Imobiliaria Não auditada

El Sitio de la Herrería, S.L. Madrid 100,00% Isolux Corsán Inmobiliaria, S.A. IG Imobiliaria Não auditada

Interisolux Torrejón Vivienda Joven, S.L. Madrid 90,00% Isolux Corsán Inmobiliaria, S.A. IG Imobiliaria PwC

Interisolux Alcorcón Vivienda Joven, S.L. Madrid 80,00% Isolux Corsán Inmobiliaria, S.A. IG Imobiliaria PwC

Olmosa, S.L. Madrid 100,00% Isolux Corsán Inmobiliaria, S.A. IG Imobiliaria Não auditada

Cost Wright, S.L. Madrid 100,00% Isolux Corsán Inmobiliaria, S.A. IG Imobiliaria Não auditada

Unidad Mater. Avanz. Ibérica, S.A. Orense 100,00% Grupo Isolux Corsán, S.A. IG Engenharía Não auditada

Infinita Renovables, S.A. Vigo 80,70% Grupo Isolux Corsán, S.A. IG Energías Renovaveis PwC

Azul de Cortes BV Amsterdam 100,00% Grupo Isolux Corsán, S.A. IG Imobiliaria Não auditada

Azul de Cortes, S. de R.L, de C.V. La Paz 100,00% Azul de Cortes BV IG Imobiliaria PwC

Bendía, S.A. Madrid 100,00% Grupo Isolux Corsán, S.A. IG Engenharía Não auditada

EDIFISA, S.A. Madrid 96,04% Grupo Isolux Corsán, S.A. IG Imobiliaria Não auditada

Corvisa, S.L. Madrid 100,00% Grupo Isolux Corsán, S.A. IG Engenharía PwC

Powertec Cataluña, S.A. Madrid 100,00% Grupo Isolux Corsán, S.A. IG Engenharía Não auditada

Powertec Sistemas, S.A. Madrid 100,00% Grupo Isolux Corsán, S.A. IG Engenharía Não auditada

Acta, S.A. Lisboa 100,00% Grupo Isolux Corsán, S.A. IG Engenharía Outros

Isolux Corsan Gulf LLC Oman 70,00% Grupo Isolux Corsán, S.A. IG Engenharía Não auditada

Isolux Corsan Energías Renovables, S.A. Buenos Aires 100,00% Grupo Isolux Corsán, S.A. IG Engenharía Não auditada

Inversiones Blumen, S.L. Madrid 100,00% Grupo Isolux Corsán, S.A. IG Engenharía Não auditada

T-Solar Global Operating Assets, S.L. (*) Madrid 51,00% Grupo T-Solar Global, S.A. IG Concessões PwC

Tuin Zonne Origen, S.L.U. (*) Madrid 100,00% T-Solar Global Operating Assets, S.L. IG Concessões PwC

T-Solar Global, S.A.U. (*) Vigo 100,00% Grupo T-Solar Global, S.A. IG Concessões PwC

Global Surya, S.L.U. (*) Madrid 100,00% T-Solar Global Operating Assets, S.L. IG Concessões PwC

TZ Almodóvar del Río, S.L.U. (*) Madrid 100,00% T-Solar Global Operating Assets, S.L. IG Concessões PwC

Denominação Social Sede % Sobre NominalSociedade Titular da

Participação

Suposto pelo que consolida Atividade Auditor

Anexo I | Sociedades Controladas incluídas no Perímetro de Consolidação (Continuação)

Page 251: Relatorio Anual 2011

250

Relatório Económico

02. Anexos

Ortosolar Promotor de Energías Renovables, S.L.U. (*) Madrid 100,00% T-Solar Global Operating Assets, S.L. IG Concessões PwC

Global Elefantina, S.L.U. (*) Madrid 100,00% Grupo T-Solar Global, S.A. IG Concessões Não auditada

Tuin Zonne Solar, S.L.U. (*) Madrid 100,00% T-Solar Global Operating Assets, S.L. IG Concessões PwC

T-Solar Autónoma S.L.U. (*) Madrid 100,00% T-Solar Global Operating Assets, S.L. IG Concessões PwC

TZ Albaida 2 S.L.U. (*) Madrid 100,00% Grupo T-Solar Global, S.A. IG Concessões Não auditada

Tuin Zonne Laguna Dalga S.L.U. (*) Madrid 100,00% Grupo T-Solar Global, S.A. IG Concessões Não auditada

TZ Morón Uno, S.L.U. (*) Madrid 100,00% Grupo T-Solar Global, S.A. IG Concessões Não auditada

TZ Morón 2, S.L.U. (*) Madrid 100,00% Grupo T-Solar Global, S.A. IG Concessões Não auditada

Tuin Zonne Ronda 1, S.L.U. (*) Madrid 100,00% Grupo T-Solar Global, S.A. IG Concessões Não auditada

TZ Ronda 2, S.L.U. (*) Madrid 100,00% Grupo T-Solar Global, S.A. IG Concessões Não auditada

TZ Santafe 1, S.L.U. (*) Madrid 100,00% Grupo T-Solar Global, S.A. IG Concessões Não auditada

TZ Santafe 2, S.L.U. (*) Madrid 100,00% Grupo T-Solar Global, S.A. IG Concessões Não auditada

Tuin Zonne Viana, S.L.U. (*) Madrid 100,00% Grupo T-Solar Global, S.A. IG Concessões Não auditada

Ortosol Energía 1, S.L.U. (*) Madrid 100,00% T-Solar Global Operating Assets, S.L. IG Concessões PwC

Ortosol Energía 2, S.L.U. (*) Madrid 100,00% T-Solar Global Operating Assets, S.L. IG Concessões PwC

Ortosol Energía 3, S.L.U. (*) Madrid 100,00% T-Solar Global Operating Assets, S.L. IG Concessões PwC

Ortosol Energía 4, S.L.U. (*) Madrid 100,00% T-Solar Global Operating Assets, S.L. IG Concessões PwC

Ortosol Energía 5, S.L.U. (*) Madrid 100,00% T-Solar Global Operating Assets, S.L. IG Concessões PwC

Ortosol Energía 6, S.L.U. (*) Madrid 100,00% T-Solar Global Operating Assets, S.L. IG Concessões PwC

Mihuersol Jerez 1, S.L.U. (*) Madrid 100,00% Grupo T-Solar Global, S.A. IG Concessões Não auditada

Mihuersol Jerez 2, S.L.U. (*) Madrid 100,00% Grupo T-Solar Global, S.A. IG Concessões Não auditada

Mihuersol Jerez 3, S.L.U. (*) Madrid 100,00% Grupo T-Solar Global, S.A IG Concessões Não auditada

Mihuersol Jerez 4, S.L.U. (*) Madrid 100,00% Grupo T-Solar Global, S.A IG Concessões Não auditada

Mihuersol Jerez 5, S.L.U. (*) Madrid 100,00% Grupo T-Solar Global, S.A IG Concessões Não auditada

Mihuersol Jerez 6, S.L.U. (*) Madrid 100,00% Grupo T-Solar Global, S.A IG Concessões Não auditada

Mihuersol Jerez 7, S.L.U (*) Madrid 100,00% Grupo T-Solar Global, S.A IG Concessões Não auditada

Mihuersol Jerez 8, S.L.U. (*) Madrid 100,00% Grupo T-Solar Global, S.A IG Concessões Não auditada

Mihuersol Jerez 9, S.L.U. (*) Madrid 100,00% Grupo T-Solar Global, S.A IG Concessões Não auditada

Mihuersol Jerez 10, S.L.U. (*) Madrid 100,00% Grupo T-Solar Global, S.A IG Concessões Não auditada

Mihuersol Jerez 11, S.L.U. (*) Madrid 100,00% Grupo T-Solar Global, S.A IG Concessões Não auditada

Mihuersol Jerez 12, S.L.U. (*) Madrid 100,00% Grupo T-Solar Global, S.A. IG Concessões Não auditada

Mihuersol Jerez 13, S.L.U. (*) Madrid 100,00% Grupo T-Solar Global, S.A IG Concessões Não auditada

Mihuersol Jerez 14, S.L.U. (*) Madrid 100,00% Grupo T-Solar Global, S.A IG Concessões Não auditada

Mihuersol Jerez 15, S.L.U. (*) Madrid 100,00% Grupo T-Solar Global, S.A IG Concessões Não auditada

Mihuersol Jerez 16, S.L.U. (*) Madrid 100,00% Grupo T-Solar Global, S.A IG Concessões Não auditada

Mihuersol Jerez 17, S.L.U. (*) Madrid 100,00% Grupo T-Solar Global, S.A IG Concessões Não auditada

Mihuersol Jerez 18, S.L.U. (*) Madrid 100,00% Grupo T-Solar Global, S.A IG Concessões Não auditada

Mihuersol Jerez 19, S.L.U. (*) Madrid 100,00% Grupo T-Solar Global, S.A IG Concessões Não auditada

Pentasolar, S.L.U. (*) Madrid 100,00% Tuin Zonne Origen, S.L.U. IG Concessões PwC

Pentasolar Talayuela 1, S.L.U. (*) Madrid 100,00% Pentasolar, S.L.U. IG Concessões PwC

Pentasolar Talayuela 2, S.L.U. (*) Madrid 100,00% Pentasolar, S.L.U. IG Concessões PwC

Pentasolar Madrigal 1, S.L.U. (*) Madrid 100,00% Pentasolar, S.L.U. IG Concessões PwC

Pentasolar Madrigal 2, S.L.U. (*) Madrid 100,00% Pentasolar, S.L.U. IG Concessões PwC

Denominação Social Sede % Sobre NominalSociedade Titular da

Participação

Suposto pelo que consolida Atividade Auditor

Anexo I | Sociedades Controladas incluídas no Perímetro de Consolidação (Continuação)

Page 252: Relatorio Anual 2011

251

Relatório Económico

02. Anexos

TZ Morita, S.L.U. (*) Madrid 100,00% Tuin Zonne Origen, S.L.U. IG Concessões PwC

TZ Morita 1, S.L.U. (*) Madrid 100,00% TZ Morita, S.L.U. IG Concessões PwC

TZ Morita 2, S.L.U. (*) Madrid 100,00% TZ Morita, S.L.U. IG Concessões PwC

TZ Morita 3, S.L.U. (*) Madrid 100,00% TZ Morita, S.L.U. IG Concessões PwC

TZ Morita 4, S.L.U. (*) Madrid 100,00% TZ Morita, S.L.U. IG Concessões PwC

TZ Morita 5, S.L.U. (*) Madrid 100,00% TZ Morita, S.L.U. IG Concessões PwC

TZ Morita 6, S.L.U. (*) Madrid 100,00% TZ Morita, S.L.U. IG Concessões PwC

TZ Morita 7, S.L.U. (*) Madrid 100,00% TZ Morita, S.L.U. IG Concessões PwC

TZ Castillo de Alcolea, S.L.U. (*) Madrid 100,00% Tuin Zonne Origen, S.L.U. IG Concessões PwC

TZ Castillo de Alcolea 1, S.L.U. (*) Madrid 100,00% TZ Castillo de Alcolea, S.L.U. IG Concessões PwC

TZ Castillo de Alcolea 2, S.L.U. (*) Madrid 100,00% TZ Castillo de Alcolea, S.L.U. IG Concessões PwC

TZ Castillo de Alcolea 3, S.L.U. (*) Madrid 100,00% TZ Castillo de Alcolea, S.L.U. IG Concessões PwC

TZ Castillo de Alcolea 4, S.L.U. (*) Madrid 100,00% TZ Castillo de Alcolea, S.L.U. IG Concessões PwC

TZ Castillo de Alcolea 5, S.L.U. (*) Madrid 100,00% TZ Castillo de Alcolea, S.L.U. IG Concessões PwC

TZ Castillo de Alcolea 6, S.L.U. (*) Madrid 100,00% TZ Castillo de Alcolea, S.L.U. IG Concessões PwC

TZ Castillo de Alcolea 7, S.L.U. (*) Madrid 100,00% TZ Castillo de Alcolea, S.L.U. IG Concessões PwC

TZ Archidona I , S.L.U. (*) Madrid 100,00% Tuin Zonne Origen, S.L.U. IG Concessões PwC

Tuin Zonne Archidona 1, S.L.U. (*) Madrid 100,00% TZ Archidona I, S.L.U. IG Concessões PwC

TZ Archidona 2, S.L.U. (*) Madrid 100,00% TZ Archidona I, S.L.U. IG Concessões PwC

TZ Archidona 3, S.L.U. (*) Madrid 100,00% TZ Archidona I, S.L.U. IG Concessões PwC

TZ Archidona 4, S.L.U. (*) Madrid 100,00% TZ Archidona I, S.L.U. IG Concessões PwC

TZ Archidona 5, S.L.U. (*) Madrid 100,00% TZ Archidona I, S.L.U. IG Concessões PwC

TZ Archidona 6, S.L.U. (*) Madrid 100,00% TZ Archidona I, S.L.U. IG Concessões PwC

TZ La Poza, S.L.U. (*) Madrid 100,00% Tuin Zonne Origen, S.L.U. IG Concessões PwC

TZ La Poza 1, S.L.U. (*) Madrid 100,00% TZ La Poza, S.L.U. IG Concessões PwC

TZ La Poza 2, S.L.U. (*) Madrid 100,00% TZ La Poza, S.L.U. IG Concessões PwC

TZ La Poza 3, SLU (*) Madrid 100,00% TZ La Poza, S.L.U. IG Concessões PwC

TZ La Poza 4, SLU (*) Madrid 100,00% TZ La Poza, S.L.U. IG Concessões PwC

TZ La Poza 5, SLU (*) Madrid 100,00% TZ La Poza, S.L.U. IG Concessões PwC

TZ La Poza 6, SLU (*) Madrid 100,00% TZ La Poza, S.L.U. IG Concessões PwC

TZ La Poza 7, SLU (*) Madrid 100,00% TZ La Poza, S.L.U. IG Concessões PwC

TZ Buenavista, S.L.U. (*) Madrid 100,00% Tuin Zonne Origen, S.L.U. IG Concessões PwC

TZ Buenavista 1, S.L.U. (*) Madrid 100,00% TZ Buenavista, S.L.U. IG Concessões PwC

TZ Buenavista 2, S.L.U. (*) Madrid 100,00% TZ Buenavista, S.L.U. IG Concessões PwC

TZ Buenavista 3, S.L.U. (*) Madrid 100,00% TZ Buenavista, S.L.U. IG Concessões PwC

TZ Buenavista 4, S.L.U. (*) Madrid 100,00% TZ Buenavista, S.L.U. IG Concessões PwC

TZ Buenavista 5, S.L.U. (*) Madrid 100,00% TZ Buenavista, S.L.U. IG Concessões PwC

TZ Buenavista 6, S.L.U. (*) Madrid 100,00% TZ Buenavista, S.L.U. IG Concessões PwC

TZ Buenavista 7, S.L.U. (*) Madrid 100,00% Grupo T-Solar Global, S.A. IG Concessões Não auditada

TZ Alcolea Lancha, S.L.U. (*) Madrid 100,00% Tuin Zonne Origen, S.L.U. IG Concessões PwC

TZ Alcolea Lancha 1, S.L.U. (*) Madrid 100,00% TZ Alcolea Lancha, S.L.U. IG Concessões PwC

TZ Alcolea Lancha 2, S.L.U. (*) Madrid 100,00% TZ Alcolea Lancha, S.L.U. IG Concessões PwC

TZ Alcolea Lancha 3, S.L.U. (*) Madrid 100,00% TZ Alcolea Lancha, S.L.U. IG Concessões PwC

Denominação Social Sede % Sobre NominalSociedade Titular da

Participação

Suposto pelo que consolida Atividade Auditor

Anexo I | Sociedades Controladas incluídas no Perímetro de Consolidação (Continuação)

Page 253: Relatorio Anual 2011

252

Relatório Económico

02. Anexos

TZ Alcolea Lancha 4, S.L.U. (*) Madrid 100,00% TZ Alcolea Lancha, S.L.U. IG Concessões PwC

TZ Alcolea Lancha 5, S.L.U. (*) Madrid 100,00% TZ Alcolea Lancha, S.L.U. IG Concessões PwC

TZ Alcolea Lancha 6, S.L.U. (*) Madrid 100,00% TZ Alcolea Lancha, S.L.U. IG Concessões PwC

TZ Alcolea Lancha 7, S.L.U. (*) Madrid 100,00% TZ Alcolea Lancha, S.L.U. IG Concessões PwC

Tuin Zonne Veguilla, S.L. (*) Madrid 73,53% Tuin Zonne Origen , S.L.U. y Mihuersol Jerez, S.L. IG Concessões PwC

TZ Veguilla 1, S.L.U. (*) Madrid 100,00% Tuin Zonne Veguilla, S.L. IG Concessões PwC

TZ Veguilla 2, S.L.U. (*) Madrid 100,00% Tuin Zonne Veguilla, S.L. IG Concessões PwC

TZ Veguilla 3, S.L.U. (*) Madrid 100,00% Tuin Zonne Veguilla, S.L. IG Concessões PwC

TZ Veguilla 4, S.L.U. (*) Madrid 100,00% Tuin Zonne Veguilla, S.L. IG Concessões PwC

TZ Veguilla 5, S.L.U. (*) Madrid 100,00% Tuin Zonne Veguilla, S.L. IG Concessões PwC

TZ Veguilla 6, S.L.U. (*) Madrid 100,00% Tuin Zonne Veguilla, S.L. IG Concessões PwC

TZ Veguilla 7, S.L.U. (*) Madrid 100,00% Tuin Zonne Veguilla, S.L. IG Concessões PwC

Tuin Zonne Los Mochuelos, S.L.U. (*) Madrid 100,00% Tuin Zonne Origen, S.L.U. IG Concessões PwC

TZ Los Mochuelos 1, S.L.U. (*) Madrid 100,00% Tuin Zonne Los Mochuelos, S.L.U. IG Concessões PwC

TZ Los Mochuelos 2, S.L.U. (*) Madrid 100,00% Tuin Zonne Los Mochuelos, S.L.U. IG Concessões PwC

TZ Los Mochuelos 3, S.L.U. (*) Madrid 100,00% Tuin Zonne Los Mochuelos, S.L.U. IG Concessões PwC

TZ Los Mochuelos 4, S.L.U. (*) Madrid 100,00% Tuin Zonne Los Mochuelos, S.L.U. IG Concessões PwC

TZ Los Mochuelos 5, S.L.U. (*) Madrid 100,00% Tuin Zonne Los Mochuelos, S.L.U. IG Concessões PwC

TZ Los Mochuelos 6, S.L.U. (*) Madrid 100,00% Tuin Zonne Los Mochuelos, S.L.U. IG Concessões PwC

Pensolar Pozohondo, S.L.U. (*) Madrid 100,00% Tuin Zonne Origen, S.L.U. IG Concessões PwC

Pensolar Pozohondo 1, S.L.U. (*) Madrid 100,00% Pensolar Pozohondo, S.L.U. IG Concessões PwC

Pensolar Pozohondo 2, S.L.U. (*) Madrid 100,00% Pensolar Pozohondo, S.L.U. IG Concessões PwC

Pensolar Pozohondo 3, S.L.U. (*) Madrid 100,00% Pensolar Pozohondo, S.L.U. IG Concessões PwC

Pensolar Pozohondo 4, S.L.U. (*) Madrid 100,00% Pensolar Pozohondo, S.L.U. IG Concessões PwC

Pensolar Pozohondo 5, S.L.U. (*) Madrid 100,00% Pensolar Pozohondo, S.L.U. IG Concessões PwC

Pensolar Pozohondo 6, S.L.U. (*) Madrid 100,00% Pensolar Pozohondo, S.L.U. IG Concessões PwC

Pensolar Pozocañada, S.L.U. (*) Madrid 100,00% Tuin Zonne Origen, S.L.U. IG Concessões PwC

Pensolar Pozocañada 1, S.L.U. (*) Madrid 100,00% Pensolar Pozocañada, S.L.U. IG Concessões PwC

Pensolar Pozocañada 2, S.L.U. (*) Madrid 100,00% Pensolar Pozocañada, S.L.U. IG Concessões PwC

Pensolar Pozocañada 3, S.L.U. (*) Madrid 100,00% Pensolar Pozocañada, S.L.U. IG Concessões PwC

Pensolar Pozocañada 4, S.L.U. (*) Madrid 100,00% Pensolar Pozocañada, S.L.U. IG Concessões PwC

Pensolar Pozocañada 5, S.L.U. (*) Madrid 100,00% Pensolar Pozocañada, S.L.U. IG Concessões PwC

Pensolar Pozocañada 6, S.L.U. (*) Madrid 100,00% Pensolar Pozocañada, S.L.U. IG Concessões PwC

Granadasolar E. Renovables, S.L.U. (*) Madrid 100,00% Tuin Zonne Origen, S.L.U. IG Concessões PwC

Granadasolar Sigüenza 1, S.L.U. (*) Madrid 100,00% Granadasolar E. Renovables, S.L.U. IG Concessões PwC

Granadasolar Sigüenza 2, S.L.U. (*) Madrid 100,00% Granadasolar E. Renovables, S.L.U. IG Concessões PwC

Aspa Energías Renovables, S.L.U. (*) Madrid 100,00% Tuin Zonne Origen, S.L.U. IG Concessões PwC

TZ La Seca 1, S.L.U. (*) Madrid 100,00% Aspa Energías Renovables, S.L.U. IG Concessões PwC

TZ La Seca 2, S.L.U. (*) Madrid 100,00% Aspa Energías Renovables, S.L.U. IG Concessões PwC

Tuin Zonne Medina, S.L.U. (*) Madrid 100,00% Tuin Zonne Origen, S.L.U. IG Concessões PwC

Tuin Zonne Medina 1, S.L.U. (*) Madrid 100,00% Tuin Zonne Medina, S.L.U IG Concessões PwC

Tuin Zonne Medina 2, S.L.U. (*) Madrid 100,00% Tuin Zonne Medina, S.L.U IG Concessões PwC

Tuin Zonne Medina 3, S.L.U. (*) Madrid 100,00% Tuin Zonne Medina, S.L.U IG Concessões PwC

Denominação Social Sede % Sobre NominalSociedade Titular da

Participação

Suposto pelo que consolida Atividade Auditor

Anexo I | Sociedades Controladas incluídas no Perímetro de Consolidação (Continuação)

Page 254: Relatorio Anual 2011

253

Relatório Económico

02. Anexos

TZ El Carpio, S.L.U. (*) Madrid 100,00% Tuin Zonne Origen, S.L.U. IG Concessões PwC

Elduayen Fotovoltaica, S.L.U. (*) Madrid 100,00% Tuin Zonne Origen, S.L.U. IG Concessões PwC

P.S. Huerto Son Falconer, S.L.U. (*) Madrid 100,00% Tuin Zonne Origen, S.L.U. IG Concessões PwC

Borealis Solar, S.L.U. (*) Madrid 100,00% Tuin Zonne Origen, S.L.U. IG Concessões PwC

European Sun Park Arnedo, S.L.U. (*) Madrid 100,00% Tuin Zonne Origen, S.L.U. IG Concessões PwC

Windmill Fotovoltaica, S.L.U. (*) Madrid 100,00% Tuin Zonne Origen, S.L.U. IG Concessões PwC

Windmill Energie Alicante 1.1, S.L.U. (*) Madrid 100,00% Grupo T-Solar Global, S.A IG Concessões Não auditada

Windmill Energie Alicante 1.2, S.L.U. (*) Madrid 100,00% T-Solar Global Operating Assets, S.L. IG Concessões PwC

Windmill Energie Alicante 1.3, S.L.U. (*) Madrid 100,00% T-Solar Global Operating Assets, S.L. IG Concessões PwC

Windmill Energie Alicante 1.4, S.L.U. (*) Madrid 100,00% T-Solar Global Operating Assets, S.L. IG Concessões PwC

Windmill Energie Alicante 1.5, S.L.U. (*) Madrid 100,00% Grupo T-Solar Global, S.A. IG Concessões Não auditada

Windmill Energie Alicante 1.6, S.L.U. (*) Madrid 100,00% Grupo T-Solar Global, S.A. IG Concessões Não auditada

Windmill Energie Alicante 1.7, S.L.U. (*) Madrid 100,00% Grupo T-Solar Global, S.A. IG Concessões Não auditada

Windmill Energie Alicante 1.8, S.L.U. (*) Madrid 100,00% Grupo T-Solar Global, S.A. IG Concessões Não auditada

Windmill Energie Alicante 1.9, S.L.U. (*) Madrid 100,00% Grupo T-Solar Global, S.A. IG Concessões Não auditada

Windmill Energie Alicante 1.10, S.L.U.(*) Madrid 100,00% Grupo T-Solar Global, S.A. IG Concessões Não auditada

Windmill Energie Alicante 1.11, S.L.U.(*) Madrid 100,00% Grupo T-Solar Global, S.A. IG Concessões Não auditada

Windmill Energie Alicante 2.1, S.L.U. (*) Madrid 100,00% Grupo T-Solar Global, S.A. IG Concessões Não auditada

Windmill Energie Alicante 2.2, S.L.U. (*) Madrid 100,00% Grupo T-Solar Global, S.A. IG Concessões Não auditada

Windmill Energie Alicante 2.3, S.L.U. (*) Madrid 100,00% Grupo T-Solar Global, S.A. IG Concessões Não auditada

Windmill Energie Alicante 2.4, S.L.U. (*) Madrid 100,00% Grupo T-Solar Global, S.A. IG Concessões Não auditada

Windmill Energie Alicante 2.5, S.L.U. (*) Madrid 100,00% Grupo T-Solar Global, S.A. IG Concessões Não auditada

Windmill Energie Alicante 2.6, S.L.U. (*) Madrid 100,00% Grupo T-Solar Global, S.A. IG Concessões Não auditada

Windmill Energie Alicante 2.7, S.L.U. (*) Madrid 100,00% Grupo T-Solar Global, S.A. IG Concessões Não auditada

Windmill Energie Alicante 2.8, S.L.U. (*) Madrid 100,00% Grupo T-Solar Global, S.A. IG Concessões Não auditada

Windmill Energie Alicante 2.9, S.L.U. (*) Madrid 100,00% Grupo T-Solar Global, S.A. IG Concessões Não auditada

Windmill Energie Alicante 2.10, S.L.U. (*) Madrid 100,00% Grupo T-Solar Global, S.A. IG Concessões Não auditada

Windmill Energie Alicante 2.11, S.L.U. (*) Madrid 100,00% Grupo T-Solar Global, S.A. IG Concessões Não auditada

Windmill Energie Valladolid 3.3, S.L.U.(*) Madrid 100,00% Grupo T-Solar Global, S.A. IG Concessões Não auditada

Windmill Energie Valladolid 3.4, S.L.U.(*) Madrid 100,00% Grupo T-Solar Global, S.A. IG Concessões Não auditada

Windmill Energie Valladolid 3.5, S.L.U.(*) Madrid 100,00% Grupo T-Solar Global, S.A. IG Concessões Não auditada

Windmill Energie Valladolid 3.6, S.L.U.(*) León 100,00% Grupo T-Solar Global, S.A. IG Concessões Não auditada

Windmill Energie Valladolid 3.7, S.L.U. (*) León 100,00% Grupo T-Solar Global, S.A. IG Concessões Não auditada

Windmill Energie Valladolid 3.8, S.L.U. (*) León 100,00% Grupo T-Solar Global, S.A. IG Concessões Não auditada

Windmill Energie Valladolid 3.9, S.L.U. (*) León 100,00% Grupo T-Solar Global, S.A. IG Concessões Não auditada

Windmill Energie Valladolid 3.10, S.L.U. (*) León 100,00% Grupo T-Solar Global, S.A. IG Concessões Não auditada

Windmill Energie Valladolid 4.1, S.L.U. (*) León 100,00% Grupo T-Solar Global, S.A. IG Concessões Não auditada

Windmill Energie Valladolid 4.2, S.L.U. (*) León 100,00% Grupo T-Solar Global, S.A. IG Concessões Não auditada

Windmill Energie Valladolid 4.3, S.L.U. (*) León 100,00% Grupo T-Solar Global, S.A. IG Concessões Não auditada

Windmill Energie Valladolid 4.4, S.L.U. (*) León 100,00% Grupo T-Solar Global, S.A. IG Concessões Não auditada

Windmill Energie Valladolid 4.5, S.L.U. (*) León 100,00% Grupo T-Solar Global, S.A. IG Concessões Não auditada

Windmill Energie Valladolid 4.6, S.L.U. (*) León 100,00% Grupo T-Solar Global, S.A. IG Concessões Não auditada

Windmill Energie Valladolid 4.7, S.L.U. (*) León 100,00% Grupo T-Solar Global, S.A. IG Concessões Não auditada

Denominação Social Sede % Sobre NominalSociedade Titular da

Participação

Suposto pelo que consolida Atividade Auditor

Anexo I | Sociedades Controladas incluídas no Perímetro de Consolidação (Continuação)

Page 255: Relatorio Anual 2011

254

Relatório Económico

02. Anexos

(*) Sociedades adquiridas ou criadas durante o exercício e/ou tomada de participação adicional em sociedades já incluidas no perímetro de consolidação do ano anterior. A incorporação destas sociedades no perímetro não gerou vendas adicionais neste ano.(1) Modificação de denominação social no exercício (antes Energia de Asturias GIC, S.A.).(2) Modificação de denominação social no exercício (antes AB Alternative Investment, B.V.).

IG: IIntegração Global.

Windmill Energie Valladolid 4.8, S.L.U. (*) Madrid 100,00% Grupo T-Solar Global, S.A. IG Concessões Não auditada

Windmill Energie Valladolid 4.9, S.L.U. (*) Madrid 100,00% Grupo T-Solar Global, S.A. IG Concessões Não auditada

Windmill Energie Valladolid 4.10, S.L.U. (*) León 100,00% Grupo T-Solar Global, S.A. IG Concessões Não auditada

Yeguas Altas, S.L.U. (*) Madrid 100,00% T-Solar Global Operating Assets, S.L. IG Concessões PwC

Huerto Albercones, S.L.U. (*) Madrid 100,00% T-Solar Global Operating Assets, S.L. IG Concessões PwC

Huerto Las Pesetas, S.L.U. (*) Madrid 100,00% T-Solar Global Operating Assets, S.L. IG Concessões PwC

Huerto Cortillas, S.L.U. (*) Madrid 100,00% T-Solar Global Operating Assets, S.L. IG Concessões PwC

Huerto Paniza, S.L.U. (*) Madrid 100,00% T-Solar Global Operating Assets, S.L. IG Concessões PwC

Huerto Montera, S.L.U. (*) Madrid 100,00% T-Solar Global Operating Assets, S.L. IG Concessões PwC

Parque Solar Saelices, S.L (*) Madrid 5,00% T-Solar Global Operating Assets, S.L. IG Concessões PwC

Gts Rapartición, S.A.C (*) Lima 99,99% Grupo T-Solar Global, S.A. IG Concessões PwC

Gts Majes, S.A.C. (*) Lima 99,99% Grupo T-Solar Global, S.A. IG Concessões PwC

Raggio di Puglia 2 S.R.L. (*) Roma 100,00% Grupo T-Solar Global, S.A. IG Concessões PwC

ARRL (Mauritius) Limited (*) Isla Mauricio 50,00% Grupo T-Solar Global, S.A. IG Concessões Mazars

Astonfield Solar Rajasthan (Private) Limited (*) Delhi 100,00% ARRL (Mauritius) Limited IG Concessões Outros

Astonfield Solar Gujarat (Private) Limited (*) Delhi 100,00% ARRL (Mauritius) Limited IG Concessões Outros

T Solar Cyprus Limited (*) Nicosia 100,00% Global Elefantina S.L. IG Concessões Não auditada

Denominação Social Sede % Sobre NominalSociedade Titular da

Participação

Suposto pelo que consolida Atividade Auditor

Anexo I | Sociedades Controladas incluídas no Perímetro de Consolidação (Continuação)

Page 256: Relatorio Anual 2011

255

Relatório Económico

02. Anexos

Anexo IISociedades Coligadas incluidas no Perímetro de Consolidação

Gestión de Partícipes de Bioreciclaje, S.L. Cádiz 33,33% Global Vambru, S.L MP Concessões Outros

Autopista Madrid Toledo Concesionaria, S.A. Madrid 25,50% Grupo Isolux Corsán Concesiones, S.L. MP Concessões Auren

Proyectos Inmobiliarios Residenciales, S.L. Madrid 25,60% Isolux Corsán Inmobiliaria, S.A. MP Imobiliaria Não auditada

Denominação Social Domicílio % Sobre NominalSociedade Titular da

Participação

Suposto pelo que consolida Atividade Auditor

(*) Foi incorporado ao perímetro de consolidação durante o exercício.MP: Método de participação.

Page 257: Relatorio Anual 2011

256

Relatório Económico

02. Anexos

Anexo IIINegócios conjuntos incluídos no Perímetro de Consolidação

Lineas de Comahue Cuyo, S.A. Buenos Aires 33,34% Grupo Isolux Corsán, S.A. IP Engenharía PwC

Indra Isolux de México S.A de C.V. México DF 50,00% Isolux de México, S.A. de C.V. IP Engenharía Não auditada

Constructora Autopista Perote Xalapa S.A. de C.V. México DF 50,00% Isolux de México, S.A. de C.V. IP Construção PwC

Partícipes de Biorreciclaje, S.L. Madrid 33,33% Global Vambru, S.L IP Concessões Outros

Bioreciclajes de Cádiz S.A. Cádiz 32,66% Partícipes de Biorreciclaje, S.L. IP Concessões Outros

Isonor Transmission S.A.C. Perú Lima 50,00% Grupo Isolux Corsán Concesiones, S.L. IP Concessões PwC

Caravelli Coteruse Transmisora de Energía S.A.C. Lima 50,00% Isonor Transmisión S.A.C. IP Concessões PwC

Parking Pio XII, S.L. Palencia 50,00% Isolux Corsán Aparcamientos S.L. IP Concessões Não auditada

Aparcamientos IC Sarrión Madrid 51,00% Isolux Corsán Aparcamientos S.L. IP Concessões Outros

Emiso Cádiz S.A. Cádiz 50,00% Isolux Corsán Aparcamientos S.L. IP Concessões Não auditada

Aparcamientos Los Bandos Salamanca, S.L Madrid 70,00% Isolux Corsán Aparcamientos S.L. IP Concessões Não auditada

Concesionaria Autopista Perote Xalapa S.A. de C.V. México DF 50,00% Isolux Corsán Concesiones, S.A. IP Concessões PwC

Wett Holdings LLC Delaware 50,00% Iccenlux Corp. IP Concessões Não auditada

Wett - Wind Energy Transmission Texas, LLC. Austin 50,00% Wett Holdings IP Concessões E&Y

ICC Sandpiper, B.V. Amsterdam 100,00% Isolux Corsan Concessions Infraestructures Holland BV IP Concessõess Não auditada

Isolux Corsan Concessions Cyprus Limited Nicosia 100,00% ICC Sanpiper BV IP Concessõess Não auditada

Indus Concessions India Private Limited (3) Haryana 100,00% Isolux Corsán Concessions Cyprus Limited IP Concessõess Não auditada

Soma Isolux Surat Hazira Tollway PVT, LTD Haryana 50,00% Indus Concessions India Private Limited IP Concessões Outros

Soma Isolux Varanasi Aurangabad Tollway Private Limited Haryana 50,00% Indus Concessions India Private Limited IP Concessões Não auditada

Soma Isolux Kishangarh-Ajmer-Beawar Tollway PVT.LTD Haryana 50,00% Indus Concessions India Private Limited IP Concessões Outros

Integracao Electrica Norte e Nordeste, S.A. São Paulo 50,00% Isolux Energia e Participaçoes Ltda. IP Concessões Não auditada

Jauru Transmisora de Energía S.A. Rio janeiro 33,33% Isolux Energia e Participaçoes Ltda. IP Concessões Deloitte

Plena Operaçao e Manutençao de Transmissoras de Energía Ltda Rio janeiro 33,33% Isolux Energia e Participaçoes Ltda. IP Concessões Não auditada

Carreteras Centrales de Argentina, S.A. Buenos Aires 49,00% Corsán Corviam Construcción S.A. IP Construção Não auditada

Societat Superficiaria Preventius Zona Franca S.A. (*) Barcelona 50,00% Corsán Corviam Construcción S.A. IP Construção Não auditada

Isolux Corsán India & Soma Enterprises Limited Haryana 50,00% Isolux Corsán India Engineering & Constuction Private LTD. IP Engenharía Não auditada

Pinares del Sur, S.L. Cádiz 50,00% Isolux Corsán Inmobiliaria, S.A. MP Imobiliaria PwC

Landscape Corsán, S.L. Madrid 50,00% Isolux Corsán Inmobiliaria, S.A. MP Imobiliaria Não auditada

Las Cabezadas de Aranjuez S.L. Madrid 40,00% Isolux Corsán Inmobiliaria, S.A. MP Imobiliaria E&Y

Alqlunia5 S.A. Toledo 50,00% Isolux Corsán Inmobiliaria, S.A. MP Imobiliaria Outros

Eclesur, S.A. Buenos Aires 50,00% Grupo Isolux Corsán, S.A. IP Engenharía Não auditada

Lineas Mesopotanicas S.A. Buenos Aires 33,33% Grupo Isolux Corsán, S.A. IP Engenharía PwC

Lineas del Norte S.A. Buenos Aires 33,33% Grupo Isolux Corsán, S.A. IP Engenharía PwC

Ciudad de la Justicia de Córdoba S.A. (*) Sevilha 50,00% Corsán Corviam Construcción S.A. IP Construção Não auditada

Empresa Concesionaria Líneas Elétricas del Sur, S.A. Buenos Aires 50,00% Grupo Isolux Corsán, S.A. IP Engenharía Não auditada

Denominação Social Domicílio % Sobre NominalEntidade sócio no negócio

conjunto

Suposto pelo que consolida Atividade Auditor

(*) Sociedades adquiridas ou criadas durante o exercício e/ou tomada de participação adicional em sociedades já incluidas no perímetro de consolidação do ano anterior. A incorporação destas sociedades no perímetro não gerou vendas adicionais neste ano.(3) Modificação de denominação social no exercício (antes Isolux Corsan Concessions India Private Limited).IP: Integração proporcional.MP: Método de participação.

Page 258: Relatorio Anual 2011

257

Relatório Económico

02. Anexos

Anexo IVUTEs em que participam Sociedades incluídas no Perímetro de Consolidação

Denominação da entidadePercentagem

de participação Denominação da entidadePercentagem

de participação

DEPURADORA MAIMONA UTE 100,00%

UTE BURGO-MEDIANA 50,00%

UTE EDAR CARBONERO 100,00%

ACCESO PTO. VALENCIA 40,00%

UTE JUCAR VINALOPO 33,33%

CAMINO DE SANTIAGO 50,00%

CORREDOR DEL MORRAZO 50,00%

RONDA LOS OMEYAS UTE 33,34%

FFCC EL PORTAL UTE 70,00%

CONVENTO SAN FRANCISCO 50,00%

UTE PUNTO LIMPIO BENAVENTE 50,00%

UTE ZAMORA VERDE 33,00%

UTE EDAR LA LINEA 50,00%

UTE DESDOBLAMIENTO CARTAMA 60,00%

UTE VARIANTE LINARES 50,00%

UTE MADRID TOLEDO 36,00%

REGADIO BEMBEZAR UTE 50,00%

UTE DESDOBLAMIENTO MARTOS 50,00%

FFCC OSUNA AGUADULCE 50,00%

EJE ATLANTICO ALTA VELOCIDAD 50,00%

UTE LAXE 100,00%

UTE EMERG.QUIEBRAJANO 50,00%

UTE ALMAGRO 100,00%

ABASTECIMIENTO OVIEDO 100,00%

UTE ACCESO CORUÑA 50,00%

M-501 PANTANOS 50,00%

UTE COIN CASAPALMA 50,00%

UTE ALMOHARIN 50,00%

HOSPITAL DE BURGOS 10,00%

UTE ABASTECIMIENTO LERIDA 70,00%

UTE MUELLE BAIONA 65,00%

UTE AITREN.SUPLIDOS 20,00%

UTE HOSPITAL MILITAR 100,00%

UTE MUNICIPO CORDOBA 50,00%

LINEA AVE CAMPOMANES 50,00%

UTE CATENARIA MALAGA 50,00%

UTE INECAT 39,25%

UTE VIA SAGRERA 50,00%

SEDE ADMINISTRATIVA HOSPITAL 100,00%

UTE ENLACE MEIRAS 50,00%

UTE DG POLICIA 100,00%

ACCESOS SOTO RIBERA 60,00%

UTE CAJA DUERO 100,00%

REHABILITACIÓN CUARTEL TENIENTE RUIZ 42,50%

3M APARCAMIENTOS CEUTA 42,50%

BARRIADA PR.ALFONSO 50,00%

LT 220 KV LUCALA-UIGE 33,33%

MANTENIMIENTO ALCALA - MECO 100,00%

GALERIAS BARAJAS 100,00%

UTE VALENCIA V 50,00%

UTE DCS LOMA LA LATA 50,00%

UTE ELECTRIFICACIÓN PARAPLEJICOS . 100,00%

SISTEMAS A4T1 50,00%

UTE LEVATEL 50,00%

MUSEO DE AMERICA 100,00%

UTE ENARSA OFF 50,00%

UTE EDAR LA CHINA 50,00%

CSIC EN LA CARTUJA 100,00%

UTE ARQUITECTURA L-5 43,50%

AMPLIACIÓN HOSPITAL GUADALAJARA 50,00%

HOSPITALIZACION 100,00%

MADRES MADRID WATSEGUR 100,00%

UTE PLANTA COMPRESORA 50,00%

PUENTE PISUERGA UTE 50,00%

EUBA-IURRETA UTE 50,00%

RONDA POCOMACO-CORUÑA 80,00%

UTE LOECHES 50,00%

CENTRO PENITENCIARIO CEUTA 100,00%

AZUCARERA PRAVIA UTE 60,00%

MANTENIMIENTO EDIFICIO ADMINISTRATIVO XUNTA 70,00%

TUNEL STA.Mª CABEZA 51,00%

UTE AVE PINAR II 64,29%

UTE L5 HORTA 40,00%

AUTOVIA CONCENTAINA 50,00%

INTERC.ARCO TRIUNFO 100,00%

UTE CLIMATIZACIÓN ALCAZAR 40,00%

Page 259: Relatorio Anual 2011

258

Relatório Económico

02. Anexos

Denominação da entidadePercentagem

de participação Denominação da entidadePercentagem

de participação

UTE GUINOLUX 50,00%

SANEAMIENTO Y ABASTECIMIENTO CHICLANA 50,00%

UTE ACCESOS CIUDAD REAL 70,00%

UTE U 11 SAN LAZARO 70,00%

HOSPITAL PARAPLEJICOS TOLEDO 80,00%

J.M.VILLA VALLECAS 20,00%

J.M.VILLA VALLECAS 80,00%

MANTENIMIENTO J.M.MORATALAZ 100,00%

UTE PRESA SANTOLEA 50,00%

EMISARIO RIO PISUERGA 50,00%

UTE DEPURADORA FERNÁN NUÑEZ 100,00%

UTE AVE TRINIDAD 33,34%

UTE PLAZA SUR DELICIAS 50,00%

UTE MACEIRAS REDONDELA 50,00%

UTE EDIFICIO MEDICINA 50,00%

SANEAMIENTO PUERTO DEL CARMEN 70,00%

TRAVESIA MARTOS II 50,00%

UTE MARBELLA 100,00%

ABASTECIMIENTO OROPESA 100,00%

CARRETERA VALLEHERMOSO-ARURE 70,00%

AUTOVIA IV CENTENARIO 70,00%

VIA PRAT LLOBREGAT 25,00%

MANTENIMIENTO EDIFICIO MEDIO AMBIENTE 100,00%

ACOND.A-495 UTE 60,00%

REDES BCN UTE 50,00%

UTE PRESA HORNACHUELOS 50,00%

UTE CABREIROS 70,00%

LOMA LA LATA - OFF 75,00%

REGADIO DURATON UTE 100,00%

UTE 3 EDAR SESEÑA 99,00%

ACOMETIDAS ATEWICC-4 33,33%

CARRETERA LEÓN CEMBRANOS 65,00%

DRATYP IX UTE 50,00%

T.RENFE 07-CENTRO UTE 50,00%

T.RENFE 07-NORTE UTE 50,00%

UTE PTO.RICO-MOGAN 30,00%

BEATRIZ DE BOBADILLA 100,00%

FACULTAD MEDICINA CTCS 50,00%

UTE CORONA F.ABAJON 50,00%

MANIPE ASTURIAS 100,00%

RAMBLA ALBOX 70,00%

MANTENIMIENTO COMUNICACION.L9 20,00%

METRO-R.METTAS/VAPES 50,00%

UTE TUNEL BIELSA 50,00%

PRESA GUADALMELLATO 60,00%

UTE GERONA I 50,00%

LAV PINOS PUENTE 80,00%

PCI L2 METRO BCN 50,00%

PLANTA TRATAMIENTO RSU 30,00%

ZAMORA LIMPIA 30,00%

AYUNTAMIENTO JARAIZ 50,00%

UTE AGUAS CILLEROS 60,00%

UTE AVICO 33,34%

HOSP.GR.DE LAFERRERE 40,00%

BALSA DE VICARIO 70,00%

UTE ZONA VERDE 60,00%

UTE MONUMENTO HISTORICO 60,00%

UTE ALICANTE I 40,00%

UTE RIO TURBIO C&S 50,00%

UTE AVE PORTO-MIAMAN 75,00%

UTE AYUNTAMIENTO MORALEJA 60,00%

UTE HOSPITAL ZUMARRAGA 80,00%

UTE TORIO-BERNESGA 50,00%

TOLOSA-HERNIALDE UTE 90,00%

RMS AEROPUERTO SANTIAGO 50,00%

UTE CEUTA APARCAMIENTO 50,00%

UTE CHUAC 50,00%

MTTO. VIA ADIF 2011 50,00%

CONSERVACIÓN CIUDAD REAL 50,00%

ACONDICIONAMIENTO LOS RODEOS 70,00%

CARCEL DE MENDOZA 50,00%

COMISARIA TARRAGONA 90,00%

MERCADO DE TARRAGONA 99,90%

UTE PALENCIA 50,00%

MEJORAS TENERIFE SUR 100,00%

UTE HOSPITAL DEL SUR 40,00%

UTE L3 ROQUETES 100,00%

NUEVO APOYO TERMINAL BARCELONA UTE 100,00%

UTE VERDUGA 100,00%

CIS TENERIFE UTE 100,00%

CENTRO PENITENCIARIO ANDALUCIA ORIENTAL 100,00%

RIO TURBIO 91,00%

UTE EDAR TOMELLOSO 90,00%

UTE MURO 60,00%

LOMA LATA ON 75,00%

UTE RIO TURBIO OFF 91,00%

CERCANIAS PINTO UTE 40,00%

UTE VALENCIA 1 50,00%

Anexo IV | UTEs em que participam Sociedades incluídas no Perímetro de Consolidação (Continuação)

Page 260: Relatorio Anual 2011

259

Relatório Económico

02. Anexos

Denominação da entidadePercentagem

de participação Denominação da entidadePercentagem

de participação

UTE IDAM MONCOFA 45,00%

ACTUACIONES MEDIAMBIENTALES AVE 33,34%

UTE LAVACOLLA 55,00%

QATAR 100,00%

UTE PLANTA ALGAR 99,00%

UTE ACCESO PRINCIPE 50,00%

UTE REMODELACIÓN L3 TMB 40,00%

MANTENIMIENTO UNIVERSIDAD ALCALA HENARES 100,00%

UTE NUEVO VIAL 50,00%

AUTOVIA A4 TRAMO MADRID R4 50,00%

AUTOVÍA ARANDA 70,00%

UTE FUENTE DE PIEDRA 70,00%

UTE VALENCIA III 50,00%

MANTENIMIENTO T4 BLOQUE 1 100,00%

MANTENIMIENTO EL MOLAR 100,00%

UTE GARABOLOS 80,00%

UTE CORIA-MORALEJA 60,00%

UTE AP7 MAÇANET 55,00%

UTE AVELE 28,00%

UTE AVELE 2 28,00%

UTE CABEZA DE BUEY 80,00%

BLOQ.OBSTETRICO HOSP 40,00%

PSFV EN INGLATERRA. 100,00%

EDIFICIO MUTUA MADRILEÑA 100,00%

TELECONTROL EDARES 60,00%

UTE COMPOST.ARAZURI 50,00%

UTE VICOTEL 50,00%

HOSPITAL DE PARANA 50,00%

UTE TENIENTE RUIZ 50,00%

UTE PLISAN 50,00%

UTE VARIANTE ALMANSA 50,00%

CONSTRUCCIÓN SUBESTACIONES LINEAS 50,00%

TELEMANDO DE ENERGIA 50,00%

UTE BENIDORM 49,00%

SUPLIDOS UTE HOSPITAL 40,00%

UTE LAS TERRAZAS 100,00%

UTE GIRONA 33,00%

UTE MIERA 50,00%

UTE PRESA MELONARES 50,00%

UTE GUADALOPE 50,00%

UTE EMPALME MANACOR 30,00%

LINEA 9 METRO BARCELONA 20,00%

INTERCAMBIADOR SAGRERA 25,00%

AEROPUERTO CIUDAD REAL UTE 65,00%

UTE COMAVE 28,33%

SAVE 3 26,20%

UTE BALIZAMIENTO 33,33%

INTEGRACIÓN SISTEMA 33,33%

SS/EE LINEA 3 METRO 50,00%

HOMOGENEIZACION C.P. 100,00%

UTE ATEWICC 3 33,34%

UTE MUNICIPIOS COSTEROS 100,00%

MTTO. INST. EDIFICIO 100,00%

MTTO.INT.DISTRITO SA 100,00%

HOSPITAL PRINCIPE ASTURIAS 37,61%

RESIDUOS SAN ROQUE 100,00%

ISOLUX, SOMA AND UNITECH MAHARASHTRA CJV 49,50%

ICI –SOMA MAHARASHTRA CJV 50,00%

C&C ICI MEP SERVICES J.V. 50,00%

ISOLUX - MAN J.V. UTTAR PRADESH 99,99%

I.C.I. - C&C J.V. UTTAR PRADESH 60,00%

I.C.I. - C&C J.V. VARANASI 60,00%

I.C.I. – C&C J.V. MAINPURI 74,00%

Anexo IV | UTEs em que participam Sociedades incluídas no Perímetro de Consolidação (Continuação)

Page 261: Relatorio Anual 2011
Page 262: Relatorio Anual 2011

261

Informe de Gestión

Enquadramento Económico

1

O produto interno bruto (PIB) da economia espanhola experimentou um ligeiro aumento anual durante 2011 de 0,7%, enquanto que em 2010 sofreu um retrocesso de 0,1%. Em contraste, o PIB da zona euro, durante 2011, experimentou um aumento de 2,7%.

Este mau comportamento é causado por uma queda da procura interna de 1,4%, originada por sua vez por uma forte queda da formação bruta de capital fixo (4,8%), um estancamento do consumo doméstico (0,0%) e uma queda do consumo da Administração Pública (-1,4%). O aumento de 9,0% na exportação de bens e serviços foi o fator que permitiu o aumento do PIB durante o exercício. O emprego diminuiu 1,9% em relação ao ano anterior, o que causou um forte aumento da taxa de desemprego, passando dos 20,1% de 2010 para os 21,6% em 2011. O índice de preços no consumidor fechou o ano de 2011 em 3,2%, um valor superior aos 1,8% com que fechou o ano de 2010.

Em relação ao investimento, a formação bruta do capital fixo caiu 4,8% em 2011, com um aumento de 2,1% em investimento em maquinaria e bens de equipamento e um forte retrocesso da construção, de 7,8%.

A rápida deterioração da situação económica durante a segunda parte do exercício de 2011 levou a uma sensível correção para baixo das previsões para 2012 e 2013. De facto, tanto o FMI como o Banco de Espanha coincidem em desenhar um cenário recessivo da economia espan-hola para 2012.

As últimas previsões publicadas apresentam uma que-da do PIB durante 2012 de entre 1% e 2%, com quedas muito sensíveis especialmente no consumo da Adminis-tração Pública, pelos ajustes governamentais, e no inves-timento em construção. As previsões económicas dos países pertencentes a eco-nomias emergentes, onde o Grupo concentra boa parte dos seus investimentos e projetos, são bem mais posi-tivas; o crescimento estimado médio do produto interno bruto no exercício de 2012 para estas economias é de 5,4%, destacando-se as previsões para o Brasil de 3%, e para a Índia de 7%. A importância destes valores é dada pela maior internacionalização do Grupo.

Desenvolvimento e evolução do Grupo durante o exercício de 2011

2

Ao respeito da área de concessões, é de destacar um forte crescimento nos investimentos nos diversos seto-res nos quais opera esta área. Fatos mencionáveis são os seguintes:

❱ Estacionamentos: Sempre no território nacional; acontecimentos relevantes são a entrada em exploração de novas concessões de estaciona-mentos e a realização de investimentos em novas concessões a começar em exercícios posterio-res.

❱ Infraestruturas de energia:

• Significativos investimentos em concessões em desenvolvimento no Brasil.

• Início dos investimentos nos Estados Unidos e na Índia.

❱ Autopistas:

• Entrada em exploração de Autopista na Índia (Varanasi).

• Entrada em exploração a 100% da autopista de Monterrey-Saltillo no México.

• Entrada em exploração da autopista BR116 no Brasil.

• Significativos investimentos em concessões na Índia, Brasil e México.

❱ Energia Solar Fotovoltaica: Durante o exercício de 2011 e através de determinadas operações societárias, o Grupo tomou o controle do Grupo T-Solar Global, líder no setor do desenvolvimento e promoção de energia solar fotovoltaica, ao chegar a ostentar a 31 de dezembro de 2011 um 59% das suas par-ticipações. Este grupo de empresas realizou fortes investimentos em parques solares fotovoltaicos du-rante 2011 no Peru, na Índia e na Itália.

Em Construção temos continuado com a nossa presença nacional em setores tradicionais como os de infraestru-turas terrestres (ferroviárias e autopistas), dando um forte impulso à nossa presença no mercado externo onde se estão desenvolvendo grandes projetos de infraestruturas em países como México, Argélia e Índia. Na atualidade, o 50% da carteira de projetos do grupo neste setor é in-ternacional. Na área de Engenharia e Serviços, o exercício caracte-rizou-se por uma maior presença internacional centrada em grandes projetos internacionais no Setor da Trans-missão e Geração de Energia em países como Brasil, Ar-gentina, Estados Unidos e Angola. Como dado relevante, indicar que mais de 80% da carteira de projetos desta área corresponde a projetos situados fora de Espanha.

No geral, é de destacar a cada vez mais forte e importan-te presença do Grupo no exterior, chegando em 2010 a representar 2/3 da atividade do Grupo, consolidando-se a posição de liderança no mercado nacional.

Page 263: Relatorio Anual 2011

262

Informe de Gestión

Evolução dos negócios durante 2011

2.1. Principais Magnitudes

A evolução das principais magnitudes do Grupo duran-te os exercícios 2011 e 2010 são as seguintes:

Principais Magnitudes Dados em milhares de euros

2011 2010 Variação

Total Receitas Operacionais 3.371.940 3.239.786 4,08%

Resultado Consolidado (Antes de Participações não dominantes)

5.476 63.960 (91,44%)

Resultado Operacional 265.893 207.702 28,02%

Resultado Bruto Operacional- EBITDA (1) 392.734 311.198 26,20%

Resultado Financiero Líquido (217.280) (115.721) 87,76%

Dívida afeta a Projetos (2) 2.616.165 1.235.010 111,83%

Dívida Líquida com Entidades de Crédito (3) 690.175 310.513 122,27%

Carteira total (Milhões de Euros) 43.110 30.180 42,84%

(1) Resultado operacional sem considerar amortizações, encargos por perda por imparidade e variação de provisões de tráfico.

(2) Inclui Financiamento de Projetos de Curto e Longo Prazo.(3) Inclui as dívidas líquidas com entidades de crédito de caixa, equivalente de caixa e depósitos em

entidades de crédito a curto prazo.

Observa-se um sensível aumento das receitas opera-cionais (4,08%) e do EBITDA (26,2%). Destaca o au-mento da Carteira em 42,84%, que inclui a incorpo-ração da T Solar no perímetro do Grupo.

Page 264: Relatorio Anual 2011

263

Informe de Gestión

2.2. Resultados do Grupo

2.2.1. Evolução da Demonstração de resultados

A evolução da Demonstração do resultadodos exercícios de 2011 e 2010, bem como a variação das magnitudes mais significativas é a seguinte:

Dados em milhares de euros 2011 2010 Variação (%)

Total Receitas operacionais 3.371.940 3.239.786 4,08%

Receitas / Vendas 3.200.700 3.188.740

Outras Receitas operacionais (1) 173.571 46.012

Variação de Estoques (2.331) 5.034

Despesas Externas e operacionais (2.600.281) (2.549.318)

Despesas de Pessoal (378.925) (379.270)

Resultado Bruto operacional (EBITDA) 392.734 311.198 26,20%

% Sobre Receitas / Vendas 12,27% 9,76%

Amortizações e cargos por perdas por deterioração (119.169) (86.692)

Variação Provisões Tráfico (7.672) (16.804)

Resultado operacional 265.893 207.702 28,02%

% Sobre Receitas / Vendas 8,31% 6,51%

Resultado Financeiro Líquido (217.280) (115.721) 87,76%

Participação no resultado de sociedades equivalência patrimonial (15.787) (7.072)

Resultado Antes de Impostos 32.826 84.909 (61,34%)

Imposto sobre os lucros (27.350) (20.949)

Resultado do Exercício 5.476 63.960 (91,44%)

Resultado Atribuído a Sócios Externos (18.593) 805

Resultado Atribuído aos Acionistas da Sociedade 24.069 63.155 (61,89%)

(1) Inclui os trabalhos realizados por o Grupo para o imobilizado.

Page 265: Relatorio Anual 2011

264

Informe de Gestión

2.2.2. Evolução e Composição da Receita

A evolução e a composição durante os exercícios de 2011 e 2010 da Receita é a seguinte:

Dados em milhares de euros 2011 % Sobre Total 2010 % Sobre Total % 2010-2011

Construção 1.084.485 33,9% 1.305.269 43,7% (16,9%)

Engenharia e Serviços Industriais

1.653.722 51,6% 1.514.871 50,8% 9,2%

Concessões 323.707 10,1% 163.577 5,5% 97,9%

Outros (1) 138.786 4,4% 205.023 - -

Total 3.200.700 3.188.740 0,4%

(1) Inclui outros negócios e ajustes de consolidação

Quanto à composição por mercados nacionais e inter-nacionais, a receita do Grupo mostrou a seguinte evo-lução.

Dados em milhares de Euros 2011 % Sobre Total 2010 % Sobre Total % 2010-2011

Mercado Nacional 1.214.470 37,9% 1.588.804 49,8% (23,6%)

Mercado Internacional 1.986.230 62,1% 1.599.936 50,2% 24,1%

América 1.389.171 69,9% 865.835 54,1% 60,4%

Resto Mundo 597.059 30,1% 734.101 45,9% (18,7%)

Total 3.200.700 3.188.740 0,4%

2.2.3. Evolução e Composição da Margem Bruta Operacional (EBITDA)

A evolução e composição da Margem Bruta Operacio-nal durante os exercícios de 2011 e 2010 foi a seguinte:

(1) Inclui outros negócios e ajustes de consolidação.

Dados em milhares de Euros 2011 % Sobre Total 2010 % Sobre Total % 2010-2011

Construção 85.870 21,9% 104.712 33,6% (18,0%)

Engenharia e Serviços Industriais

179.042 45,6% 141.417 45,4% 26,6%

Concessões 180.982 46,1% 112.545 36,2% 60,8%

Outros (1) (53.160) (13,6%) (47.476) (15,2%) (1,6%)

Total 392.734 311.198 26,2%

Page 266: Relatorio Anual 2011

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Informe de Gestión

Dados em milhares de euros 2011 % Sobre Total

Construção 903.898 13,4%

Engenharia e Serviços Industriais 2.623.924 39,0%

Concessões 3.066.481 45,6%

Outros Setores 134.916 2,0%

Total 6.729.219

Previsões para o Exercício 2012

3

A contratação do Grupo Isolux Corsán durante o exer-cício de 2011 superou os 6.729 milhões de euros, dos quais 17% correspondem ao mercado nacional e 83% ao mercado internacional.

A seguir se detalha a composição da contratação de 2011, por área de negócios.

A carteira total do Grupo a 31 de dezembro de 2011 está situada em 43.110,2 milhões de euros, dos quais 23% correspondem ao mercado nacional e 77% ao in-ternacional.

A seguir, se detalha a carteira por Área de Negócios e a sua evolução em relação a 2010.

Dados em milhares de euros 2011 % Sobre Total 2010 % Sobre Total % 2010-2011

Construção 3.364.273 7,8% 3.626.434 12,0% (7,2%)

Engenharia e Serviços Industriais

3.711.196 8,6% 2.731.978 9,1% 35,8%

Concessões 35.805.290 83,1% 23.613.190 78,2% 51,6%

Outros Setores 229.439 0,5% 208.312 0,7% 10,1%

Total 43.110.198 30.179.914 42,84%

Embora o atual enquadramento macroeconómico tanto na Espanha quanto a nível mundial, os valores da car-teira do Grupo, antecipam um razoável e moderado oti-mismo sobre o exercício de 2012. O Grupo Isolux Cor-sán prevê aumentar a receita mantendo os seus rátios de rentabilidade e geração de caixa durante o exercício 2012.

Entre as adjudicações do Grupo dos primeiros meses de 2012, destacam-se pela sua importância as seguin-tes:

❱ Iniciativa privada para a construção e exploração do parque eólico Loma Blanca 1º (50 mW). Argentina.

❱ Plataforma do Corredor Nor-Noroeste de alta velocida-de. Linha de alta velocidade Madrid – Galiza.

❱ Estrada dupla faixa La Paz – Oruro, lanço IIB + IIA. Bo-lívia.

❱ Corredores Rodoviários Nacionais. Corredor nº 4. Ar-gentina.

❱ Provisão chave na mão da instalação de fibra ótica des-tinada à Rede Federal Argentina. Lanço NEA Sul 1.579 km de rede Argentina.

Page 267: Relatorio Anual 2011

266

Informe de Gestión

Ações Próprias4

Não foi registrado movimento nenhum de ações pró-prias durante o exercício.

Atividades de pesquisa e desenvolvimento

5

As atividades de conceção, desenho inicial, provas, etc., dos seus novos produtos e serviços, assim como as iniciativas específicas de inovação nos mesmos, in-dependentemente do seu registo e imputação a proje-tos, são desenvolvidas geralmente pelo pessoal ligado aos diversos departamentos do Grupo e estão enqua-dradas nos diversos programas de ajudas governamen-tais, tanto a nível nacional como autonómico.

Recursos Humanos6

O quadro médio do Grupo no exercício de 2011 situou-se em 8.904 pessoas frente a 7.640 pessoas de quadro médio agregado no exercício 2010. A composição do quadro médio de empregados por categoria profissio-nal é a seguinte:

Categoria 2011 2010

Formados 2.872 2.647

Administrativos 786 794

Operários 5.246 4.199

8.904 7.640

Page 268: Relatorio Anual 2011

267

Informe de Gestión

Uso de Instrumentos Financeiros

7

As atividades desenvolvidas pelas empresas do Grupo estão expostas a diferentes riscos financeiros. As po-líticas desenvolvidas pelo Grupo Isolux Corsán em re-lação a estes riscos são baseadas no estabelecimento de derivativos financeiros de hegde de taxas cambiais e taxas de juros.

As operações com derivativos financeiros a 31 de de-zembro de 2011 são as seguintes:

❱ a) Operações de hedge de taxas cambiais

Con objeto de cubrir el riesgo cambial, el Grupo tem contratadas operações de hedge através das quais ga-rante:

1. Vender e comprar a prazo dólares dos Estados Unidos (USD) com diferentes datas e por dife-rentes taxas cambiais por um montante total de 77.620 milhares de USD e 114.255 milhares de USD respetivamente.

2. Comprar a prazo francos suíços contra euros com diferentes datas e por diferentes taxas cam-biais por um montante total de 309 milhares de francos suíços respetivamente.

3. Vender a prazo pesos mexicanos contra euros com diferentes datas e por diferentes taxas cam-biais por um montante total de 9.837 milhares de pesos mexicanos.

4. Vender a prazo riais catarenses contra euros com diferentes datas e por diferentes taxas cam-biais por um montante total de 99.597 milhares de riais catarenses.

5. Vender e comprar a prazo reais brasileiros con-tra euros e dólares americanos com diferentes datas e por diferentes taxas cambiais por uns montantes totais de 51.409 milhares de reais brasileiros e 23.581 milhares de reais brasileiros, respetivamente.

O efeito de estas operações foi valorado no fechamento do exercício.

❱ b) Operações de hedge de taxa de juros

Em 31 de dezembro de 2011, o Grupo tem subscrito com várias entidades financeiras contratos de hedge de taxas de juros (swap) contratados a 10 de setembro de 2010, com data da vigência efetiva de 14 de feve-reiro de 2011 e com data de vencimento 29 de junho de 2015, que asseguram uma taxa de 2,025% para a dívida de 532.000 milhares de euros, em relação com empréstimos sindicados a longo prazo renovados, am-pliados e refundidos com data 29 de junho de 2010 num único contrato de 552.000 milhares de euros que cancela estes e cuja entrada em vigor é de 14 de feve-reiro de 2011.

O cancelamento deste empréstimo é efetuado através do seguinte calendário de amortizações;

Data de vencimento Montante (milhares de

Euros)

29/12/2012 11.051

29/06/2013 44.168

29/12/2013 55.183

29/06/2014 66.215

29/12/2014 99.368

29/06/2015 276.015

Total 552.000

O Grupo contratou um “Cross Currency Swap” relacio-nado com um empréstimo de R$ 20.000 para converter juros fixos em juros variáveis baseados em DI e para fixar a taxa de câmbio entre o real brasileiro e o dó-lar americano, com um vencimento do empréstimo em junho de 2013. O valor de mercado dos derivativos a dezembro de 2011 é de R$2.746.

Page 269: Relatorio Anual 2011

268

Informe de Gestión

Além disso, no ano de 2011 estão vigentes as seguintes operações de hedge de taxas de juros:

❱ Empréstimos Grupo T-Solar:

Data contrato: 22 de dezembro de 2008Montante nocional: 40.557 milhares de eurosTaxa de juros: 3,96%Vencimento: 31 de dezembro de 2026

Data contrato: 15 de julho de 2008 Montante nocional 462.724 milhares de eurosTaxa de juros: 5,09%Vencimento: 31 de dezembro de 2027

Data contrato: 18 de junho de 2009Montante nocional: 11.098 milhares de eurosTaxa de juros: 4,09%Vencimento: 18 de junho de 2021

Data contrato: 4 de janeiro de 2009Montante nocional 6.572 milhares de eurosTaxa de juros: 4%Vencimento: 4 de dezembro de 2023

Data contrato: 31 de dezembro de 2010Montante nocional 10.673 milhares de eurosTaxa de juros: 3,45%Vencimento: 20 de dezembro de 2023

Data contrato: 18 de março de 2010Montante nocional: 2.090 milhares de eurosTaxa de juros: 3,65%Vencimento: 23 de abril de 2026

Data contrato: 22 de dezembro de 2010Montante nocional 22.367 milhares de eurosTaxa de juros: 3,54%Vencimento: 20 de dezembro de 2023

❱ Empréstimo HIXAM:

Data contrato: 7 de fevereiro de 2007Montante nocional: 61.395 milhares de eurosTaxa de juros: 4,36%Vencimento 29 de dezembro de 2022

❱ Empréstimo HIXAM II:

Data contrato: 13 de janeiro de 2010Montante nocional 29.735 milhares de eurosTaxa de juros: 3,6%Vencimento: 23 de dezembro de 2025

❱ Empréstimo Sociedad Concesionaria Zona 8A:

Data contrato: 25 de fevereiro de 2008Montante nocional: 7.140 milhares de eurosTaxa de juros: 4,79%Vencimento: 25 de fevereiro de 2024

❱ Empréstimo Infinita Renovables:

Data contrato: 5 de janeiro de 2010Montante nocional: 167.368 milhares de eurosTaxa de juros: 3,79%Vencimento: 30 de dezembro de 2016

❱ Empréstimo Concesionaria Saltillo - Monterrey S.A de C.V.:

Data contrato: 28 desetembro de 2007Montante nocional: 2.314.546 milhares de pe- sos mexicanosTaxa de juro: 8,20%Vencimento: 30 de maio de 2025

❱ Empréstimo Concesionaria Perote-Xalapa S.A de C.V.:

Data contrato: 13 de fevereiro de 2008Montante nocional: 1.893.760 milhares de pe- sos mexicanosTaxa de juros: 8,20%Vencimento: 14 de janeiro de 2022

Empréstimo Concesionaria Perote-Xalapa S.A de C.V.:

Data contrato: 18 de agosto de 2011Montante nocional: 475.000 milhares de pe- sos mexicanosTaxa de juros: 5,02%Vencimento: 14 de dezembro de 2012

❱ Empréstimo Sociedad Concesionaria Autovía A4 Madrid S.A.:

Data contrato: 01 de agosto de 2008Montante nocional: 28.796 milhares de eurosTaxa de juros: 5,05481%Vencimento: 16 de junho de 2025

❱ Empréstimo Sociedad Concesionaria Autovía A4 Madrid S.A.:

Data contrato: 01 de agosto de 2008Montante nocional: 28.796 milhares de eurosTaxa de juros: 5,058%Vencimento: 16 de junho de 2025

❱ Outros Empréstimo / Créditos do Grupo:

Data contrato: 24 de fevereiro de 2009Montante nocional: 20.000 milhares de eurosTaxa de juros: 2,47%Vencimento: 24 de fevereiro de 2012

Data contrato: 23 de junho de 2009Montante nocional: 20.000 milhares de eurosTaxa de juros: 2,44%Vencimento: 23 de junho de 2012

Data contrato: 11 de setembro de 2009Montante nocional: 50.000 milhares de eurosTaxa de juros: 2,66%Vencimento: 3 de junho de 2013

Data contrato: 29 de abril 2010Montante nocional: 50.000 milhares de eurosTaxa de juros: 1,97%Vencimento: 3 de junho de 2013

Page 270: Relatorio Anual 2011

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Informe de Gestión

Data contrato: 22 de Junho de 2010Montante nocional: 85.000 milhares de eurosTaxa de juros: 1,80%Vencimento: 18 de junho de 2013

Data contrato: 16 de maio de 2011Montante nocional: 45.000 milhares de eurosTaxa de juros: 3,05%Vencimento: 16 de maio de 2015

Data contrato: 28 de junho de 2011Montante nocional: 57.517 milhares de eurosTaxa de juros: 2,20%Vencimento: 28 de junho de 2014

Data contrato: 23 de janeiro de 2012Montante nocional: 13.718 milhares de eurosTaxa de juros: 3,60%Vencimento: 21 de julho de 2025

Data contrato: 29 de julho de 2011Montante nocional: 1.899 milhares de eurosTaxa de juros: 1,96%Vencimento: 31 de março de 2016

Data contrato: 29 de julho de 2011Montante nocional: 29.157 milhares de eurosTaxa de juros: 3,60%Vencimento: 31 de março de 2016