relatório anual · 2018-01-20 · josé valente neto suplente 14/09/2011 14 ... cláudio bini...
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RELATÓRIO ANUAL 2011 OABPrev-SP 2
ÍNDICE
3 INTRODUÇÃO
6 COMPOSIÇÃO DA DIRETORIA EXECUTIVA, DO CONSELHO DELIBERATIVO
E DO CONSELHO FISCAL
7 INSTITUIDORES DO PLANO DE BENEFÍCIOS DO ADVOGADO - PREVER
8 PANORAMA ECONÔMICO
RESULTADO DO PLANO EM 2011
12 DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS E FINANCEIRAS
24 INFORMAÇÕES REFERENTES AO ESTATUTO DA ENTIDADE E DO
REGULAMENTO DO PLANO
24 INFORMAÇÕES REFERENTES À POLÍTICA DE INVESTIMENTOS
26 RELATÓRIO RESUMO DAS INFORMAÇÕES DO DEMONSTRATIVO DE
INVESTIMENTOS
27 PARECER DOS AUDITORES INDEPENDENTES
29 PARECER DO CONSELHO FISCAL
30 MANIFESTAÇÃO DO CONSELHO DELIBERATIVO COM APROVAÇÃO DAS
DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS
31 GLOSSÁRIO
33 ANEXO – PARECER ATUARIAL
RELATÓRIO ANUAL 2011 OABPrev-SP 3
INTRODUÇÃO
A Diretoria Executiva do Fundo de Pensão Multipatrocinado da Seccional de São Paulo da Ordem dos
Advogados do Brasil e da CAASP - Caixa de Assistência dos Advogados de São Paulo – OABPrev-SP, em
cumprimento aos dispositivos legais, apresenta o relatório anual de suas atividades durante o ano de
2011.
O OABPrev-SP exerce um papel de destaque no ramo dos instituidores que operam no Regime de
Previdência Complementar, sendo o maior Fundo de Pensão instituidor em número de Participantes
Ativos.
No decorrer do ano, o OABPrev-SP manteve seu ritmo de crescimento e hoje conta com os seguintes
números:
EVOLUÇÃO DO PATRIMÔNIO (EM R$ MILHÕES)
Encerramos o exercício de 2011 com 25.774 Participantes Ativos, consolidando uma gestão moderna
com foco nos resultados e no cliente.
3.500.926,41
19.543.465,72
42.579.968,72
71.681.963,13
111.693.824,54
160.831.681,71
0
20.000.000
40.000.000
60.000.000
80.000.000
100.000.000
120.000.000
140.000.000
160.000.000
180.000.000
2006 2007 2008 2009 2010 2011
RELATÓRIO ANUAL 2011 OABPrev-SP 4
Ativos INFORMAÇÕES GERAIS
ITEM 2009 2010 2011
Nº de Participantes* 19.039 22.506 25.774
Idade média (anos) 35.76 36,21 36,7
Tempo médio de filiação ao plano (anos) 1,77 2,33 2,88
Contribuição média R$ 120,57 R$ 128,45 R$ 140,22
Saldo individual médio R$ 3.562,33 R$ 4.569,79 R$ 5.823,54 (*) Valores não comtemplam Participantes cancelados, os quais estão aguardando resgate.
Diante da tabela acima, percebe-se que a entidade teve um aumento no número de Participantes Ativos
em 2011 na ordem de 14,52%, quando comparado com o exercício de 2010.
DISTRIBUIÇÃO DO NÚMERO DE PARTICIPANTES ATIVOS
Assistidos
INFORMAÇÕES GERAIS
ITEM 2009 2010 2011
Nº de Assistidos 4 10 13
Idade média (anos) 53,50 49,90 51,54
Tempo médio de filiação ao plano (anos) 3,39 3,97 4,91
Benefício médio R$ 2.236,61 R$ 2.344,07 R$ 1.951,90
Saldo individual médio R$ 379.136,05 R$ 351.057,69 R$ 282.575,44
Pensionistas INFORMAÇÕES GERAIS
ITEM 2009 2010 2011
Nº de Pensionistas 10 27 32
Idade média (anos) 43,50 38,63 38,75
Benefício médio R$ 888,40 R$ 894,10 R$ 872,71
Saldo individual médio R$ 91.214,74 R$ 99.924,14 R$ 90.130,12
0
5.000
10.000
15.000
20.000
25.000
30.000
nº de participantes
2011
2010
2009
RELATÓRIO ANUAL 2011 OABPrev-SP 5
Sobre os custos despendidos pela Entidade em 2011, segue abaixo a tabela Realizado x Orçado:
REALIZADO 2011 ORÇADO 2011 VARIAÇÃO %
DESPESAS ADMINISTRATIVAS
Despesas diversas R$ 197.246,14 R$ 488.531,34 40%
Pessoal e encargos R$ 201.390,27 R$ 189.962,88 106%
Taxas bancárias R$ 507.011,75 R$ 300.000,00 169%
Total R$ 905.648,16 R$ 978.494,22 93%
REPASSES CONTRATUAIS
Icatu Administração de Benefícios Previdenciários
R$ 2.887.280,99 R$ 1.462.406,55 197%
Mongeral S/A Seguros e Previdência
R$14.514.051,32 R$ 16.587.432,36 88%
Total R$17.401.332,31 R$ 18.049.838,91 96%
Arrecadação previdenciária totais
R$ 41.508.120,82 R$ 35.262.775,62 118%
Totais gerais R$ 59.815.101,29 R$ 54.291.108,75 110%
Desde o início do funcionamento da entidade, em abril de 2006, muito já se fez para fortalecer as
relações com os Participantes, de modo a aperfeiçoar os serviços prestados. Para isso, contamos com a
participação ativa dos advogados.
Como nos demais anos, o relatório anual tem por objetivo prestar informações referentes às atividades
desenvolvidas pela entidade. Com o envio do documento, a OABPrev-SP mantém o compromisso de
apresentar os resultados de sua gestão com transparência.
Boa Leitura!
RELATÓRIO ANUAL 2011 OABPrev-SP 6
COMPOSIÇÃO DA DIRETORIA EXECUTIVA, DO CONSELHO
DELIBERATIVO E DO CONSELHO FISCAL
DIRETORIA EXECUTIVA
NOME CONDIÇÃO
AETQ INÍCIO
MANDATO FIM
MANDATO
Luís Ricardo Marcondes Martins Diretor Presidente Não 14/09/2011 14/09/2014
Marco Antonio Cavezzale Curia Diretor Financeiro Sim 14/09/2011 14/09/2014
Daniel Blikstein Diretor Adm. e Benefícios Não 26/01/2012 14/09/2014
CONSELHO DELIBERATIVO
NOME CONDIÇÃO INÍCIO
MANDATO FIM
MANDATO
Jarbas Antonio de Biagi Presidente 14/09/2011 14/09/2014
Adriana de Carvalho Vieira Suplente 14/09/2011 14/09/2014
Roberto Eiras Messina Titular 14/09/2011 14/09/2014
Luís Fernando Feola Lencioni Suplente 14/09/2011 14/09/2014
Marcos Aurélio Pinto Titular 14/09/2011 14/09/2014
Erika Cassinelli Palma Suplente 14/09/2011 14/09/2014
Rogério Aguirre Neto Titular 14/09/2011 14/09/2014
Paulo José Carvalheiro Suplente 14/09/2011 14/09/2014
Edilson Rinaldo Merli Titular 14/09/2011 14/09/2014
José Arnaldo Carotti Suplente 14/09/2011 14/09/2014
Jairo Haber Titular 14/09/2011 14/09/2014
Marcelo Sampaio Soares Suplente 14/09/2011 14/09/2014
CONSELHO FISCAL
NOME CONDIÇÃO INÍCIO
MANDATO FIM
MANDATO
Aparecida Ribeiro Garcia Pagliarini Presidente 14/09/2011 14/09/2014
José Valente Neto Suplente 14/09/2011 14/09/2014
Luiz Augusto Rocha de Moraes Titular 14/09/2011 14/09/2014
Fabiana Nunes Suplente 14/09/2011 14/09/2014
Cláudio Bini Titular 14/09/2011 14/09/2014
Janete Sanches Morales Suplente 14/09/2011 14/09/2014
RELATÓRIO ANUAL 2011 OABPrev-SP 7
INSTITUIDORES DO PLANO DE BENEFÍCIOS DO ADVOGADO - PREVER (EM 31/12/2011)
PLANO DE BENEFÍCIOS DO ADVOGADO - PREVER CNPB nº 2005.0042-11
INSTITUIDORES DATA ADESÃO
Ordem dos Advogados do Brasil - Secção de São Paulo 07/10/2005
Caixa de Assistência dos Advogados de São Paulo 07/10/2005
Ordem dos Advogados do Brasil - Secção do Amazonas 21/11/2006
Caixa de Assistência dos Advogados do Amazonas 21/11/2006
Ordem dos Advogados do Brasil - Secção de Pernambuco 16/10/2007
Caixa de Assistência dos Advogados de Pernambuco 16/10/2007
Ordem dos Advogados do Brasil - Secção Piauí 19/12/2007
Caixa de Assistência dos Advogados do Estado do Piauí 19/12/2007
Ordem dos Advogados do Brasil - Secção do Ceará 19/12/2007
Caixa de Assistência dos Advogados do Ceará 19/12/2007
Ordem dos Advogados do Brasil - Secção do Estado de SE 08/07/2008
Caixa de Assistência dos Advogados de Sergipe 08/07/2008
Ordem dos Advogados do Brasil – Seção Rio Grande do Norte 28/08/2008
Caixa de Assistência dos Advogados do Rio Grande do Norte 28/08/2008
Ordem dos Advogados do Brasil – Seccional de Alagoas 03/08/2011
Caixa de Assistência dos Advogados de Alagoas 03/08/2011
RELATÓRIO ANUAL 2011 OABPrev-SP 8
PANORAMA ECONÔMICO
Após forte crescimento econômico de 7,5% em 2010, a expansão do PIB brasileiro desacelerou
significativamente para 2,7% em 2011. Foi especialmente no segundo semestre do ano, coincidindo com
o agravamento da crise financeira em alguns países da Zona do Euro, que a economia brasileira perdeu
dinamismo. Na verdade, o crescimento interanual do PIB vem desacelerando desde o segundo trimestre
de 2010. O ano de 2011 começou com crescimento de 4,2% no primeiro trimestre contra o mesmo
período do ano anterior e terminou com crescimento bastante anêmico de 1,4%. Cabe ressaltar, no
entanto, que o crescimento trimestral na série com ajuste sazonal (contra o trimestre imediatamente
anterior) foi sempre positivo, exceto pelo desempenho do terceiro trimestre do ano. A boa notícia é que
no último trimestre de 2011, o PIB voltou a crescer em relação ao trimestre anterior.
O Brasil cresceu menos que a média de crescimento das economias emergentes que, de acordo à última
estimativa do Fundo Monetário Internacional, teria sido de 6,2%. De todo modo, dado o baixo
crescimento demográfico do país, o PIB per capita continuou a se expandir, desta vez à taxa de 1,8%,
chegando a R$21.252 no ano. O consumo das famílias brasileiras tem se mantido bastante aquecido, em
função da redução significativa da taxa de desemprego, da expansão do crédito e do aumento constante
da massa salarial em termos reais. Assim, em todos os trimestres o consumo cresceu a taxas bem
maiores do que as do PIB em si. As importações ajudaram a cobrir o hiato entre o que as famílias
demandavam e aquilo que era produzido dentro das fronteiras do Brasil. Dessa forma, pelo
aquecimento da demanda interna, a inflação acelerou, mas não tanto quanto teria sido o caso se não
tivesse havido expansão de importações.
É amplamente sabido que a taxa de crescimento de 7,5% do ano de 2010 não era uma taxa sustentável
com estabilidade de preços, tendo em vista as enormes deficiências em infraestrutura e a ainda baixa
taxa de investimento do Brasil. Por outro lado, o crescimento de 2,7% registrado em 2011 está bastante
aquém da taxa de crescimento possível para o país. Embora não se tenha um número exato, essa taxa
estaria entre 4% e 5% ao ano. Mas, entre outros motivos, 2011 foi um ano em que a economia europeia
4,3
1,9
4,7 4,8 5,2
6,4 6,16,7 6,3 6,5
7,1
1,0
-2,7 -2,4
-1,5
5,3
9,38,8
6,9
5,3
4,2
3,32,1
1,4
-3,00
-1,00
1,00
3,00
5,00
7,00
9,00
1T 2
006
2T 2
006
3T 2
006
4T 2
006
1T 2
007
2T 2
007
3T 2
007
4T 2
007
1T 2
008
2T 2
008
3T 2
008
4T 2
008
1T 2
009
2T 2
009
3T 2
009
4T 2
009
1T 2
010
2T 2
010
3T 2
010
4T 2
010
1T 2
011
2T 2
011
3T 2
011
4T 2
011
PIB - Trimestre sobre mesmo Trimestre Ano Anterior (%)
1T-11/4T-10: +0,6%2T-11/1T-11: +0.5%
3T-11/2T-11: -0,1%4T-11/3T-11: 0,3%
Figura 1 - Fonte: IBGE
RELATÓRIO ANUAL 2011 OABPrev-SP 9
voltou a gerar muitas incertezas, no qual a maioria dos países daquele continente registrou taxas
negativas de crescimento já no último trimestre do ano. O excesso de liquidez que foi injetado nos
mercados, pelos bancos centrais dos países avançados, para evitar problemas financeiros maiores,
acabou contribuindo para valorizar muito o Real e a indústria sofreu as consequências.
Com efeito, a produção industrial no Brasil cresceu até o primeiro trimestre do ano passado e depois
desacelerou significativamente. Assim, depois de ter crescido 10,5% em 2010, a produção industrial
fechou 2011 praticamente estagnada, com expansão de apenas 0,3%. Dentre os setores industriais, o
que registrou melhor desempenho foi a indústria produtora de bens de capital, o que não deixa de ser
uma boa notícia, pois reflete algum dinamismo no tão necessário investimento.
Se por um lado o PIB não cresceu tanto quanto se esperava no início do ano, o bom desempenho do
consumo das famílias refletiu o excelente desempenho do mercado de trabalho. A taxa de desemprego
tem caído sistematicamente para níveis historicamente baixos, de modo que vários setores já se
queixam a muito tempo da falta de mão de obra em geral, e pior ainda quando se trata de mão de obra
com determinados requisitos de qualificação. O fato é que a taxa de desemprego chegou à marca de
apenas 4,7% em dezembro de 2011. Essa taxa tinha sido de 5,3% um ano antes e chegou a 12,8%
durante o primeiro mandato do governo do Presidente Lula. Tendo em vista que o mercado de trabalho
está tão aquecido, o rendimento real médio das pessoas ocupadas tem crescido acima da inflação. Em
2011, cresceu 2,5% em termos reais e alcançou R$1.672 em dezembro na média.
Apesar da desaceleração no crescimento do PIB, o mercado de trabalho superaquecido contribuiu para
que a trajetória da inflação fosse bastante preocupante durante boa parte do ano. Com efeito, a taxa de
inflação em doze meses, de acordo com os preços ao consumidor do IPCA, ficou acima do teto da meta
de 6,5% oito meses seguidos, entre abril e novembro do ano passado. Chegou a um pico de 7,31% em
setembro e fechou exatamente no limite de 6,5% em dezembro. Em 2010, já tinha fechado acima da
meta central de 4,5% (5,91%), e como as expectativas de mercado para 2012 e 2013 já estavam acima
da meta central em fins de do ano passado, é muito provável que tenhamos pelo menos quatro anos
seguidos de incumprimento da meta de inflação. Já o IGP-M que corrige vários contratos – entre eles os
aluguéis – é muito mais volátil e passou de uma deflação de 1,72% em 2009 para uma inflação de dois
dígitos em 2010 (11,32%) e subiu para 5,10% no fechamento de 2011.
Tendo em vista o afastamento do IPCA do centro da meta de 4,5%, estabelecido no regime de metas de
inflação, o Banco Central tinha começado um processo gradual de aperto monetário em abril de 2010,
elevando a taxa Selic dos 8,75% ao ano em que se encontrava à época para 12,50% ao ano em julho de
2011. Contudo, apesar da trajetória nada benigna da inflação, em agosto de 2011 o Banco Central
surpreendeu o mercado e adotou novo processo de distensão monetária. A alegação era que o
agravamento da crise internacional teria efeitos deflacionários sobre os preços na economia brasileira.
Assim, a taxa de juros de referência fechou o ano em 11%. Ao contrário de 2010, a política fiscal de 2011
foi mais austera e isso algo contribuiu para evitar um descontrole maior da inflação. Se a política fiscal
aprofundar o ajuste, gerando maiores superávits primários e evitando forte expansão de crédito via
BNDES, a política monetária poderia ser menos estrita e ainda assim seria possível que a inflação
convergisse para a meta. Entretanto, este não é o nosso cenário de referência. Com o mix atual de
política econômica, a nossa expectativa é que o IPCA convirja para o mix atual de política econômica na
melhor das hipóteses e 2011, apesar do aumento constante da inflação corrente e as próprias
expectativas de inflação futura. De fato, antes da primeira reunião do Comitê de Política Monetária do
RELATÓRIO ANUAL 2011 OABPrev-SP 10
Banco Central (COPOM), em janeiro deste ano, já se sabia que o IPCA tinha fechado em uma perigosa
taxa a meta central de 4,5% apenas no final de 2013 ou início de 2014.
Em termos das necessidades de financiamento externo, o Brasil encontra-se em uma situação
extremamente confortável para enfrentar uma potencial nova crise de liquidez internacional, se a
Europa não conseguir resolver os seus problemas. Com efeito, o nível de reservas internacionais do
Banco Central do Brasil encontra-se em patamar bem elevado: acima de US$350 bilhões.
Por fim, apesar da distensão monetária, a nossa expectativa de crescimento do PIB em 2012 não é maior
a 3%, mas com aceleração do crescimento no segundo trimestre do ano, levando a um crescimento em
torno de 4,5% em 2013.
(Panorama Econômico realizado por Victoria Werneck – Economista Chefe do grupo Icatu Seguros)
RELATÓRIO ANUAL 2011 OABPrev-SP 12
DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS E FINANCEIRAS
BALANÇO PATRIMONIAL CONSOLIDADO
BALANÇO PATRIMONIAL R$ MIL
ATIVO EXERCÍCIO
ATUAL EXERCÍCIO ANTERIOR
PASSIVO EXERCÍCIO
ATUAL EXERCÍCIO ANTERIOR
Disponível 665 3303 Exigível operacional 1955 1492
Realizável 162.101 109.859 Gestão previdencial 1753 1341
Gestão previdencial - 82 Gestão administrativa 202 151
Investimentos 3 3
Investimentos 162.098 109.774 Patrimônio social 160.831 111.694
Fundos de investimento 162.098 109.774 Patrimônio de cobertura do plano
157.026 109.347
Provisões matemáticas 157.026 109.347
Permanente 21 24 Benefícios concedidos 6.557 6.209
Imobilizado 21 24 Benefícios a conceder 150469 103138
Fundos 3805 2347
Fundos administrativos 3805 2347
Total do ativo 162.786 113.186 Total do passivo 162.786 113.186
DEMONSTRAÇÃO DA MUTAÇÃO DO PATRIMÔNIO SOCIAL
DEMONSTRAÇÃO DA MUTAÇÃO DO PATRIMONIO SOCIAL R$ MIL
DESCRIÇÃO EXERCÍCIO
ATUAL EXERCÍCIO ANTERIOR
VARIAÇÃO %
A) Patrimônio social - início do exercício 111.694 71.682 55,82
1. Adições 56.358 46.792 20,45
(+) Contribuições previdenciais 41.496 36.404 13,99
(+) Resultado positivo dos investimentos Gestão previdencial
10.916 6.961 56,83
(+) Receitas administrativas 3.659 3.427 6,76
(+) Resultado Positivo dos Investimentos Gestão Administrativa
287 - -
2. Destinações -7.221 -6.780 6,5
(-) Benefícios -4.733 -4.418 7,13
(-) Despesas administrativas -2.488 -2.362 5,34
3. Acréscimo/Decréscimo no patrimônio social (1+2) 49.137 40.010 22,81
(+/-) Provisões matemáticas 47.679 38.947 22,42
(+/-) Fundos Administrativos 1.458 1.065 36,87
B) Patrimônio Social - final do exercício (A+3) 160.831 111.694 43,99
RELATÓRIO ANUAL 2011 OABPrev-SP 13
DEMONSTRAÇÃO DA MUTAÇÃO DO ATIVO LÍQUIDO POR PLANO DE BENEFÍCIO
DEMONSTRAÇÃO DA MUTAÇÃO DO ATIVO LÍQUIDO POR PLANO DE BENEFÍCIO R$ MIL
DESCRIÇÃO EXERCÍCIO
ATUAL EXERCÍCIO ANTERIOR
VARIAÇÃO %
A) Ativo Líquido - início do exercício 109.347 70.400 55,32
1. Adições 52.412 43.920 19,34
(+) Contribuições 41.496 36.959 12,27
(+) Resultado positivo dos investimentos - Gestão previdencial
10.916 6.961 56,83
2. Destinações -4.733 -4.973 -4,85
(-) Benefícios -5 -4.418 7,13
(-) Custeio administrativo - -555 -100
3. Acréscimo/Decréscimo no ativo líquido (1+2) 47.679 38.947 22,42
(+/-) Provisões matemáticas 47.679 38.947 22,42
B) Ativo líquido - final do exercício (A+3) 157.026 109.347 43,6
C) Fundos não previdenciais 3.805 2.347 62,14
(+/-) Fundos Administrativos 3.805 2.347 62,14
DEMONSTRAÇÃO DO ATIVO LÍQUIDO POR PLANO DE BENEFÍCIOS
DEMONSTRAÇÃO DO ATIVO LÍQUIDO POR PLANO DE BENEFÍCIOS R$ MIL
DESCRIÇÃO EXERCÍCIO
ATUAL EXERCÍCIO ANTERIOR
VARIAÇÃO %
1. Ativos 162.584 113.035 43,83
Disponível 648 832 -22,09
Recebível 3.805 2.429 56,68
Investimento 158.131 109.774 44,05
Fundos de investimento 158.131 109.774 44,05
2. Obrigações 1.753 1.341 30,64
Operacional 1.753 1.341 30,64
3. Fundos não previdenciais 3.805 2.347 62,14
Fundos administrativos 3.805 2.347 62,14
5. Ativo líquido (1-2-3) 157.026 109.347 43,6
Provisões matemáticas 157.026 109.347 43,6
RELATÓRIO ANUAL 2011 OABPrev-SP 14
DEMONSTRAÇÃO DO PLANO DE GESTÃO ADMINISTRATIVA DEMONSTRAÇÃO DO PLANO DE GESTÃO ADMINISTRATIVA CONSOLIDADA R$ MIL
DESCRIÇÃO EXERCÍCIO
ATUAL EXERCÍCIO ANTERIOR
VARIAÇÃO %
A) Fundo administrativo do exercício anterior 2.347 1.281 83,14
1. Custeio da gestão administrativa 3.946 3.427 15,14
1.1. Receitas 3.946 3.427 15,14
Custeio administrativo da gestão previdencial - 556 -100
Custeio administrativo dos investimentos 1.843 1.323 39,31
Resultado positivo dos investimentos 287 - -
Outras receitas 1.816 1.548 17,28
2. Despesas administrativas -2.488 -2.362 5,34
2.1. Administração previdencial -905 -1.217 -25,62
Pessoal e encargos -201 -179 12,63
Treinamentos/congressos e seminários -16 -2 955,83
Viagens e estadias -20 -18 -11,4
Serviços de terceiros -371 -806 -53,98
Despesas gerais -293 -209 40,16
Depreciações e amortizações -4 -4 2,63
2.2. Administração dos investimentos -1.583 -1.145 38,26
Serviços de terceiros -1.583 -1.145 38,26
4. Sobra/Insuficiência da gestão administrativa (1-2-3) 1.458 1.065 36,87
5. Constituição/Reversão do fundo administrativo (4) 1.458 1.065 36,87
B) Fundo administrativo do exercício atual (A+5) 3.805 2.347 62,14
DEMONSTRAÇÃO DAS OBRIGAÇÕES ATUARIAIS DO PLANO DE BENEFÍCIO
DEMONSTRAÇÃO DAS OBRIGAÇÕES ATUARIAIS DO PLANO DE BENEFÍCIOS R$MIL
DESCRIÇÃO EXERCÍCIO
ATUAL EXERCÍCIO ANTERIOR
VARIAÇÃO %
Patrimônio de cobertura do plano (1 + 2) 157.026 109.347 43,6
1. Provisões matemáticas 157.026 109.347 43,6
1.1. Benefícios concedidos 6.557 6.209 5,62
Contribuição definida 6.557 6.209 5,62
1.2. Benefício a conceder 150.469 103.138 45,89
Contribuição definida 150.469 103.138 45,89
Saldo de contas - parcela participantes 150.469 103.138 45,89
RELATÓRIO ANUAL 2011 OABPrev-SP 15
NOTAS EXPLICATIVAS ÀS DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS CONSOLIDADAS (Valores expressos em milhares de reais)
NOTA 1 – CONTEXTO OPERACIONAL
1.1. Apresentação
O Fundo de Pensão Multipatrocinado da Seccional de São Paulo da Ordem dos Advogados do Brasil e da
CAASP – Caixa de Assistência dos Advogados de São Paulo – OABPREV-SP é uma entidade fechada de
previdência complementar, sem fins lucrativos, dotada de autonomia patrimonial, financeira e
administrativa, regida por Estatuto, pelos regulamentos dos planos de benefícios por ela operados e
pela legislação em vigor, constituída em 10 de outubro de 2005, por meio da portaria nº 253 publicada
no DUO em 11/10/2005, nos termos da Lei Complementar nº 109, de 29 de maio de 2001.
As atividades iniciaram em 6 de abril de 2006, sob a forma de sociedade de previdência complementar
nos termos da Lei Complementar nº. 109, de 29 de maio de 2001 e normas subsequentes, instituída
pela Ordem dos Advogados do Brasil, Seccional de São Paulo, e pela Caixa de Assistência dos Advogados
de São Paulo – CAASP, Ordem dos Advogados do Brasil – Seccional do Amazonas; Caixa de Assistência
dos Advogados do Amazonas, Ordem dos Advogados do Brasil – Seccional de Pernambuco, Caixa de
Assistência dos Advogados de Pernambuco, Ordem dos Advogados do Brasil – Seccional do Piauí, Caixa
de Assistência dos Advogados do Piauí, Ordem dos Advogados do Brasil - Seccional do Sergipe, Caixa de
Assistência dos Advogados do Sergipe, Ordem dos Advogados do Brasil – Seccional do Rio Grande do
Norte, Caixa de Assistência dos Advogados do Rio Grande do Norte, Ordem dos Advogados do Brasil –
Seccional de Alagoas, Caixa de Assistência dos Advogados de Alagoas, todas instituidoras do Plano de
Benefícios Previdenciários do Advogado – PREVER.
Em observância ao artigo 14 do Código Tributário Nacional (CTN), o OABPREV-SP não distribui
dividendos, aplica no país a totalidade dos seus recursos e mantém a escrituração de suas receitas e
despesas em livros formais capazes de assegurar a sua exatidão.
O Fundo de Pensão Multipatrocinado da Seccional de São Paulo da Ordem dos Advogados do Brasil e da
CAASP – Caixa de Assistência dos Advogados de São Paulo – OABPREV-SP, possui apenas o plano de
benefício na modalidade de contribuição definida, denominado Plano de Benefícios Previdenciários do
Advogado – PREVER.
1.2. Objetivos
Na forma de suas disposições estatutárias e regulamentares, O OABPREV-SP tem por objetivos principais
a organização e execução de planos de benefícios de natureza previdenciária em favor dos participantes
e poderá aceitar doações, com ou sem encargos, e estabelecer acordos e convênios com entidades
públicas e privadas, objetivando o melhor cumprimento de suas finalidades.
Para a consecução de seus objetivos, a Entidade dispõe de recursos oriundos das Contribuições de seus
participantes e comissões sobre a venda de coberturas de risco e da remuneração dos seus ativos.
RELATÓRIO ANUAL 2011 OABPrev-SP 16
1.3. Participantes
Em 31 de dezembro de 2011, o total de participantes ativos era de 26.143 (22.506 em 2010), sendo
15.321 (13.287 em 2010) do sexo masculino e 10.822 (9.219 em 2010) do sexo feminino. A idade média
dos participantes ativos é igual a 36,58 anos (36,21 em 2010).
1.4. Características do plano
O plano de benefícios foi constituído de acordo com as características do plano de contribuição definida,
cujos benefícios são calculados com base no fundo formado pelas contribuições individuais de cada
participante, acrescidas dos respectivos rendimentos líquidos.
1.5. Benefícios
O plano estabelece a concessão dos seguintes benefícios: (a) aposentadoria programada; (b)
aposentadoria por invalidez; e (c) pensão por morte do participante ativo ou assistido.
1.6. Forma de custeio (financiamento) do plano
Contribuição básica - contribuição efetuada pelo participante de caráter mensal e obrigatório, tendo um
valor mínimo de R$50,00 (cinquenta reais).
Contribuição eventual - contribuição efetuada pelo participante ou seu empregador, de caráter
facultativo, livremente escolhida e recolhida na mesma data da contribuição básica.
Contribuição de risco - contribuição destinada a cobrir a parcela adicional de risco, de caráter
facultativo, contratada pelo OABPREV-SP com a Mongeral S.A. Seguros e Previdência (Vide nota
explicativa nº 5.1.1), para cobertura de morte e invalidez permanente do participante. A cobrança dessa
contribuição é feita pela Entidade e repassada à Seguradora, detentora do risco, líquida de uma
comissão, equivalente a 10% dessa contribuição, cobrada pela Entidade.
NOTA 2 - APRESENTAÇÃO DAS DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS
As demonstrações financeiras da Entidade estão sendo apresentadas em atendimento às disposições
legais dos órgãos normativos e reguladores das atividades das entidades fechadas de previdência
complementar, especificamente a Resolução CNPC nº 8, de 31 de outubro de 2011, Instrução SPC nº 34,
de 24 de setembro de 2009, Resolução do Conselho Federal de Contabilidade nº 1.272, de 22 de janeiro
de 2010, que aprova a NBC ITG 2001 e as práticas contábeis brasileiras aplicáveis.
Essas diretrizes não requerem a divulgação em separado de ativos e passivos de curto prazo e de longo
prazo, nem a apresentação da Demonstração do Fluxo de Caixa. A estrutura da planificação contábil
padrão das EFPC reflete o ciclo operacional de longo prazo da sua atividade, de forma que a
apresentação de ativos e passivos, observadas as gestões previdencial, assistencial e administrativa e o
fluxo dos investimentos, proporcione informações mais adequadas, confiáveis e relevantes do que a
apresentação em circulante e não circulante.
O OABPREV-SP apresenta mensalmente balancetes, do Plano de Benefícios, e do plano de Gestão
Administrativa, segregando os registros contábeis do plano de benefícios previdências administrados
pela Entidade, bem como o plano de gestão administrativa, segundo a natureza e a finalidade das
transações. Os balancetes mensais são consolidados por trimestre civil para envio ao órgão fiscalizador.
RELATÓRIO ANUAL 2011 OABPrev-SP 17
Mudanças de critérios e procedimentos contábeis
A Resolução CNPC nº 8 de 31 de outubro de 2011 revogou a Resolução CGPC nº 28 de 26 de janeiro de
2009 e Resolução CNPC nº 01 de 03 de março de 2011. Dessa forma foram efetuadas as reclassificações
nos quadros demonstrativos contábeis e notas explicativas.
A entidade está apresentando os valores referentes ao exercício findo em 31 de dezembro de 2010, de
forma comparativa ao exercício findo em 31 de dezembro de 2011, de acordo com os modelos previstos
na Resolução acima citada, adequando todos os seus procedimentos. Esses valores foram reclassificados
e estão sendo apresentados de acordo com o novo padrão contábil. Adicionalmente, os referidos
valores também foram contemplados nas novas demonstrações instituídas pelos normativos.
A sistemática introduzida pelos órgãos normativos apresenta, além das características já descritas, a
segregação dos registros contábeis em três gestões distintas (Previdencial, Assistencial e Administrativa)
e o Fluxo dos Investimentos, que é comum às Gestões Previdencial e Administrativa, segundo a natureza
e a finalidade das transações.
A Mutação do Ativo Líquido passou a ser chamada Demonstração da Mutação do Patrimônio Social, que
passou a ter informações complementares àquelas divulgadas no exercício anterior.
NOTA 3 - SUMÁRIO DAS PRINCIPAIS PRÁTICAS CONTÁBEIS
A contabilidade do OABPREV-SP é elaborada respeitando a autonomia patrimonial do plano de
benefícios de forma a identificar, separadamente, o plano de benefícios previdenciais administrado pela
Entidade, bem como o plano de gestão administrativa, para assegurar um conjunto de informações
consistentes e transparentes, com objetivo de caracterizar as atividades destinadas à realização de
funções predeterminadas.
O OABPREV-SP adota métodos e critérios objetivos e uniformes ao longo do tempo, sendo que as
modificações relevantes decorrentes da alteração do normativo contábil estão evidenciadas em Notas
Explicativas, com a quantificação dos efeitos nas demonstrações contábeis.
Todos os lançamentos contábeis são registrados com base no Princípio da Competência, significando
que na determinação do resultado são computadas as receitas, as adições e as variações positivas
auferidas no mês, independentemente de sua realização, bem como as despesas, as deduções e as
variações negativas, pagas ou incorridas no mês correspondente.
Os registros relativos a contribuições de participantes vinculados ao plano instituído são escriturados
com base no regime de caixa, de acordo com item 8.1 do anexo C da Resolução CNPC nº 08 de 31 de
outubro de 2011.
O registro das despesas administrativas é feito por meio de sistema de alocação direta das despesas
comuns à administração previdencial e de investimentos.
As principais práticas contábeis adotadas pela entidade estão resumidas a seguir:
a) Registro das Adições, Deduções, Receitas, Despesas, Rendas/Variações Positivas e Deduções/Variações Negativas
RELATÓRIO ANUAL 2011 OABPrev-SP 18
As Adições e Deduções da Gestão Previdencial, Receitas e Despesas da Gestão Administrativa, as
Rendas/Variações Positivas e Deduções/Variações Negativas do Fluxo de Investimento, são escrituradas
pelo regime contábil de competência de exercícios.
b) Provisões Matemáticas e Fundos da Gestão Previdencial
São apuradas com base em cálculos atuariais, procedidos por atuários contratados pela OABPREV-SP e
representam os compromissos acumulados no encerramento do exercício quanto aos benefícios
concedidos e a conceder aos seus beneficiários.
O cálculo atuarial das provisões matemáticas foi elaborado pela Data A Consultoria S/S Ltda. A tábua de
mortalidade utilizada foi a AT-2000, segredada por sexo.
Os pareceres atuariais para a data-base de 31 de dezembro de 2011 e de 2010 foram emitidos em 14 de
fevereiro de 2012 e 02 de março de 2011, respectivamente.
Benefícios concedidos
Consiste no valor atual dos benefícios a serem pagos aos participantes e beneficiários já em
gozo do benefício.
Benefícios a conceder
Corresponde às contribuições individuais dos participantes.
c) Estimativas Atuariais e Contábeis
As estimativas atuariais foram baseadas em fatores objetivos que refletem a posição em 31 de
dezembro de 2011 e 2010, com base no julgamento da Administração para determinação dos valores
adequados a serem registrados nas demonstrações contábeis. Os itens significativos sujeitos às referidas
estimativas incluem a mensuração dos investimentos a valor justo e as provisões matemáticas,
calculadas atuarialmente por profissional externo.
d) Operações Administrativas
Em conformidade com a Resolução CGPC nº 08, de 31 de outubro de 2011, Instrução SPC nº 34, de 24
de setembro de 2009, os registros das operações administrativas são efetuados através do Plano de
Gestão Administrativa – PGA, que possui patrimônio segregado dos planos de benefícios previdências.
O patrimônio do PGA é constituído pelas receitas (Previdencial, Investimentos e Diretas), deduzidas das
despesas comuns e específicas da administração previdencial e dos investimentos, sendo as sobras ou
insuficiências administrativas alocadas ou revertidas ao Fundo Administrativo.
As despesas administrativas da OABPREV-SP são debitadas aos Planos Previdenciais em conformidade
com o plano de custeio vigente.
Para a determinação do saldo do Fundo Administrativo de cada plano a OABPREV-SP utiliza o seguinte
critério:
Receitas: alocadas diretamente a cada plano que as originou, sendo utilizadas as fontes de custeio previdencial e investimentos;
Despesas Específicas: alocadas diretamente ao plano que as originou.
RELATÓRIO ANUAL 2011 OABPrev-SP 19
O registro das despesas administrativas é feito por meio de sistema de alocação direta das despesas
comuns à administração previdencial e de investimentos.
e) Realizável
Gestão Previdencial O realizável previdencial é apurado em conformidade com o regime de competência, estando
representado pelos valores e pelos direitos da Entidade, relativos às contribuições, dos
participantes.
Gestão Administrativa O realizável da gestão administrativa é apurado em conformidade com o regime de
competência, estando representado pelos valores a receber decorrentes de operações de
natureza administrativa e dos depósitos judiciais/recursais da gestão administrativa.
Fluxo dos Investimentos Os títulos e valores mobiliários devem ser classificados em duas categorias, de acordo com a
intenção de negociação da Administração na data de aquisição.
A classificação e a avaliação dos títulos e valores mobiliários estão assim definidas:
o Títulos para negociação – Os títulos e valores mobiliários adquiridos com o propósito de serem frequentemente negociados, independentemente do prazo a decorrer da data de aquisição, são ajustados pelo valor de mercado em contrapartida ao resultado do exercício. o Títulos mantidos até o vencimento – Os títulos e valores mobiliários para os quais haja a intenção e capacidade financeira para sua manutenção até o vencimento, são avaliados pelo custo de aquisição, acrescidos dos rendimentos auferidos em contrapartida ao resultado do exercício. A Entidade não possui em sua carteira títulos classificados como mantidos até o vencimento, bem como não participa de operações com instrumentos financeiros derivativos. A carteira de investimentos da Entidade é administrada por terceiros. Os títulos encontram-se
custodiados em instituições financeiras, na Central de Custódia e Liquidação de Títulos Privados - CETIP,
no Sistema Especial de Liquidação e Custódia - SELIC e na Companhia Brasileira de Liquidação e Custódia
- CBLC.
A gestão da carteira do FUNDO compete à ICATU VANGUARDA ADMINISTRAÇÃO DE RECURSOS LTDA.,
com sede na Cidade do Rio de Janeiro, Estado do Rio de Janeiro, na Praça 22 de Abril nº 36, inscrita no
CNPJ/MF sob o nº 68.622.174/0001-20, autorizada à prestação dos serviços de administração de
carteira de títulos e valores mobiliários através do Ato Declaratório nº 2192, expedido em 22 de outubro
de 1992.
f) Exigível Operacional São registrados por valores conhecidos ou calculáveis, acrescidos, quando aplicável, dos
correspondentes encargos e variações monetárias incorridas estando representados pelas obrigações
decorrentes de direito a benefícios pelos participantes, prestação de serviços por terceiros,
investimentos, operações com participantes e obrigações fiscais.
RELATÓRIO ANUAL 2011 OABPrev-SP 20
g) Imposto de renda e PIS/COFINS Em 29 de dezembro de 2004, o Governo Federal sancionou a Lei nº 11.053 que dispõe sobre a
tributação dos planos de benefícios de caráter previdenciário produzindo efeitos a partir de 1º de
janeiro de 2005, e, a partir desta data, a Entidade passou a oferecer aos seus participantes a opção de
tributação pelo regime regressivo ou regime progressivo, sendo esse último já utilizado em anos
anteriores.
A partir de 1º de janeiro de 2005, de acordo com o artigo 5º da referida Lei, ficam dispensados a
retenção na fonte e o pagamento em separado do imposto de renda sobre os rendimentos e ganhos
auferidos nas aplicações de recursos das provisões, reservas técnicas e fundos de planos de benefícios
de Entidades de Previdência Complementar. A incidência do imposto de renda passou a ser sobre os
benefícios e resgates pagos a participantes do plano da fundação, de acordo com as regras dispostas na
Lei nº 11.053/04.
PIS/COFINS - Calculadas às alíquotas de 0,65% e 4%, respectivamente, sobre as receitas administrativas
(receita bruta excluída, entre outros, pelos rendimentos auferidos nas aplicações financeiras destinadas
a pagamentos de benefícios de aposentadoria, pensão, pecúlio e de resgate, limitado aos rendimentos
das aplicações proporcionadas pelos ativos garantidores das reservas técnicas e pela parcela das
contribuições destinadas à constituição de reservas técnicas).
4 - ATIVO
4.1 Disponível
O Disponível está representado por depósitos à vista nas seguintes instituições financeiras:
2011 2010
Caixa Geral da Administração 1 -
Banco Bradesco 1 107
Banco do Brasil - 182
Nossa Caixa - 211
Banco Santander 662 2.803
Total 665 3.303
RELATÓRIO ANUAL 2011 OABPrev-SP 21
4.2. Realizável
Investimentos
Os investimentos são efetuados de acordo com as diretrizes estabelecidas na política de investimentos.
A Entidade classificou os títulos e valores mobiliários que compõem os investimentos como títulos para
a negociação, conforme demonstrado a seguir:
- Composição por prazo de vencimento
2011
Natureza Sem vencimento Total
Renda fixa
Cotas de fundos de investimento Privada 138.717 138.717
Renda Variável
Cotas de fundos de investimento Privada 23.381 23.381
Total 162.098 162.098
2010
Natureza Sem vencimento Total
Renda fixa
Cotas de fundos de investimento Privada 109.774 109.774
Total 109.774 109.774
- Composição da Carteira
2011
Quantidade
de Cotas Valor Unitário Total
Investimentos
Fundos de Investimento
Fundo de Investimento Multimercado - OABPREV-SP 135.814 1,1935 162.098
2010
Quantidade
de Cotas Valor Unitário Total
Investimentos
Fundos de Investimento
Fundo de Investimento Multimercado - OABPREV-SP 101.200 1,0847 109.774
RELATÓRIO ANUAL 2011 OABPrev-SP 22
A distribuição dos recursos entre as classes de ativos é feita através do Icatu Vanguarda Fundo de
Investimento em Cotas de Fundos de Investimento Multimercado OABPREV-SP, CNPJ 11.392.037/0001-
29, gerido pela Icatu Vanguarda Administradora de Recursos Ltda. e administrado pelo BNY Mellon
Serviços Financeiros DTVM.
Considerando as disposições da Resolução CGPC nº 4/2002, a Entidade classificou toda a sua carteira de títulos e valores mobiliários na categoria “Títulos para Negociação”, com o propósito de serem negociados, independentemente do prazo com relação à data de aquisição, os quais são avaliados mensalmente ao valor de mercado e seus efeitos reconhecidos no resultado do exercício.
5 - PASSIVO
5.1. Exigível Operacional
5.1.1. Gestão previdencial
2011 2010
Mongeral Aegon Seguros e Previdência S.A (Vide nota explicativa nº 1.6)
1.655 1.274
Impostos a recolher 94 55
Outras exigibilidades 4 12
Total 1.753 1.341
5.2. Provisões matemáticas
As provisões matemáticas são determinadas por atuário, em conformidade com os critérios aprovados
pela PREVIC (Atuário Responsável Data A Consultoria S/S Ltda. - Parecer datado de 14/02/2012).
As provisões matemáticas apresentam os seguintes saldos:
Benefícios concedidos 2011 2010
Contribuição definida
Saldo de contas dos assistidos 6.557 6.209
Benefícios a conceder
Contribuição definida
Saldo de contas - parcela participantes 150.469 103.138
Total 157.026 109.347
RELATÓRIO ANUAL 2011 OABPrev-SP 23
5.3. Fundos
Fundo Administrativo
O Fundo Administrativo é formado pela diferença apurada entre as fontes de receita e custeio e as
despesas do Plano de Gestão Administrativa e apresenta a seguinte movimentação no exercício:
Saldo em
31/12/2010 Constituição
Saldo em 31/12/2011
Fundos
Fundo Administrativo 2.347 1.458 3.805
Total 2.347 1.458 3.805
6 - CUSTEIO ADMINISTRATIVO
As despesas administrativas relativas ao plano eram custeadas pelos participantes ativos, assistidos,
licenciados e remidos, bem como pelos beneficiários, por meio de uma contribuição mensal equivalente
a 2% do total das contribuições básicas e eventuais até o mês de novembro de 2010. A partir de
dezembro de 2010 esta contribuição adicional foi reduzida a 0% (zero). O Custeio das despesas com a
administração dos investimentos é deduzido da Rentabilidade do plano, impactando no valor das cotas.
7 - RENTABILIDADE DO PLANO (“NÃO AUDITADO”)
A rentabilidade líquida acumulada no exercício findo em 31 de dezembro de 2011, obtida pela aplicação
do patrimônio da Entidade, foi de 8,61% (9,71% em 2010), calculada com base na variação das cotas.
São Paulo, 19 de Março de 2012. Luis Ricardo Marcondes Martins Diretor Presidente João Laercio de Amorim Contador CRC-SC 017.046/O-2
COMENTÁRIO FINAL
A carteira de investimentos do plano de benefícios da OABPrev-SP acumulou no ano de 2011 retorno de
8,61%. Este resultado ficou em linha com o perfil de risco adotado ao longo do período; sendo que 85%
dos recursos foram investidos em ativos de renda fixa, majoritariamente em títulos do Tesouro
Nacional, e os demais 15% foram investidos em ativos de renda variável. Neste mesmo período, a
rentabilidade da caderneta de poupança foi 7,50% e do IPCA foi de 6,50% no ano.
A OABPrev-SP, com o objetivo de acompanhamento e otimização da performance dos investimentos,
contratou a Empresa Aditus, uma das mais conceituadas consultorias de Investimentos do mercado e
que inclusive tem assessorado a Entidade na elaboração e aperfeiçoamento da Política de Investimentos
para os próximos anos.
RELATÓRIO ANUAL 2011 OABPrev-SP 24
INFORMAÇÕES REFERENTES AO ESTATUTO SOCIAL DA
ENTIDADE E DO REGULAMENTO DO PLANO
PLANO DE BENEFÍCIOS DO ADVOGADO - PREVER 1. ESTATUTO Foi aprovado por meio da Portaria nº 472, publicado no Diário Oficial da União em 29/08/2011, a alteração do Estatuto Social da Entidade. 2. REGULAMENTO DO PLANO Não houve alteração no regulamento do Plano de Benefícios do Advogado – PREVER no ano de 2011. O Regulamento vigente do plano e o Estatuto Social estão disponíveis para consulta no site www.oabprev-sp.org.br, no menu principal, na opção “Institucional” e, em seguida, em “Documentos”.
INFORMAÇÕES REFERENTES À POLÍTICA DE INVESTIMENTOS
2012
PLANO DE BENEFÍCIOS DO ADVOGADO - PREVER 1. ENTIDADE FECHADA DE PREVIDÊNCIA COMPLEMENTAR Exercício: 2012 Data da aprovação pelo Conselho Deliberativo: 21/12/2011 Administrador Estatutário Tecnicamente Qualificado: Marco Antonio Cavezzale Curia Mecanismo de informação da política aos Participantes: Relatório Anual
2. CONTROLE DE RISCOS A política de investimentos do plano de benefícios possui controles de risco de mercado, legal, liquidez, operacional, contraparte, entre outros.
2.1. RISCO DE CRÉDITO NA DIVERSIFICAÇÃO POR EMISSOR
Em pessoas jurídicas ou conglomerados: 10% Em Patrocinadoras e ligadas: 10%
ATIVOS DE RENDA FIXA BAIXO RISCO MÉDIO RISCO ALTO RISCO
Pessoa jurídica não financeira 10% 3% 0%
Instituição financeira 10% 3% 0%
FIDC 10% 3% 0%
RELATÓRIO ANUAL 2011 OABPrev-SP 25
3. ALOCAÇÃO DOS RECURSOS
SEGMENTO INDEXADOR ALVO
MACRO ALOCAÇÃO
CARTEIRA LIMITE
INFERIOR LIMITE
SUPERIOR ALVO
Renda fixa CDI 85% Baixo risco de crédito 30% 100% 85%
Médio e alto risco de crédito 0% 20% 0%
Renda Variável
IBrX 15%
Ações de mercado (*) 0% 30% 15%
Participações 0% 0% 0%
Outros ativos 0% 0% 0% *Os investimentos classificados no segmento de renda variável devem observar, em relação aos recursos de cada plano, o limite de até setenta por cento, observados adicionalmente os seguintes limites: I - até setenta por cento em ações de emissão de companhias abertas admitidas à negociação no segmento Novo Mercado da BM&FBovespa; II - até sessenta por cento em ações de emissão de companhias abertas admitidas à negociação no segmento Nível 2 da BM&FBovespa; III - até cinquenta por cento em ações de emissão de companhias abertas admitidas à negociação no segmento Bovespa Mais da BM&FBovespa; IV - até quarenta e cinco por cento em ações de emissão de companhias abertas admitidas à negociação no segmento Nível 1 da BM&FBovespa; V - até trinta e cinco por cento em ações de emissão de companhias abertas não mencionadas nos itens I a IV, bem como em cotas de fundos de índice referenciados em ações admitidas à negociação em Bolsa de Valores; VI - até vinte por cento em títulos e valores mobiliários de emissão de SPE; VII - até três por cento nos demais investimentos classificados no segmento de renda variável.
4. CENÁRIO MACROECONÔMICO
A principal característica da política de investimentos da OABPREV-SP é o seu horizonte de longo prazo, compatível com o prazo de investimento de um plano de aposentadoria. Por isso, essa política baseia-se principalmente em uma estimativa de retornos reais e volatilidades de longo prazo para os benchmarks de cada segmento de aplicação. Isso significa que no curto prazo a OABPREV-SP pode não ter a melhor rentabilidade dentre os investimentos disponíveis no mercado, mas no longo prazo a OABPREV-SP está otimizando suas aplicações.
PROJEÇÃO 2012 – INDICADORES* 2012
PIB (%) 3,8
IGPM (%) 5,25
US$ final (R$/US$) 1,85
SELIC média (%) 10,44 *Fonte: Icatu Seguros (Data base: 11/2011)
A OABPREV-SP, na execução e acompanhamento da política de investimentos, pode se utilizar dos cenários de curto prazo para fazer suas microalocações (escolha de ativos específicos, como ações, títulos de renda fixa etc.) e para escolher a participação de cada segmento (renda fixa, renda variável, empréstimos e imóveis) dentro dos limites aprovados.
RELATÓRIO ANUAL 2011 OABPrev-SP 26
RELATÓRIO RESUMO DAS INFORMAÇÕES DO
DEMONSTRATIVO DE INVESTIMENTOS
DISTRIBUIÇÃO DOS INVESTIMENTOS A OABPREV-SP acredita que a contratação de instituições especializadas em gestão de recursos de terceiros é a melhor alternativa para a maximização da rentabilidade da carteira e a minimização de riscos inerentes ao processo de gestão. A gestão é discricionária, cabendo aos gestores o processo de escolha de ativos a serem incluídos na carteira do plano, desde que os limites e procedimentos descritos na Resolução CMN nº 3.792, de setembro de 2009, na política de investimentos do plano e na regulamentação da CVM sejam respeitados. Na implementação da política, utiliza-se um Fundo de Investimento em Quotas (FIQ), que aplica em diversos Fundos de Investimento (FIs). Os recursos do plano em 31/12/2011 estavam aplicados conforme quadro abaixo (valores em milhares de reais):
ALOCAÇÃO 2011 2010
Renda variável R$ 23.391 14,43% R$ 12.492 11,38%
Renda fixa R$ 138.707 85,57% R$ 97.282 88,62%
Total R$ 162.098 100,00% R$ 109.774 100,00%
RENTABILIDADE ACUMULADA JAN/11 A DEZ/11
Os recursos do Plano estão alocados no Icatu Vanguarda FIC OABPrev-SP. Conforme a Política de Investimento do Plano, este fundo busca uma alocação-alvo de 15% em renda variável (IBX) e 85% em renda fixa (CDI). Descontando-se as despesas do Plano, chegamos a uma rentabilidade liquida de 8,61% em 2011.
RELATÓRIO ANUAL 2011 OABPrev-SP 27
PARECER DOS AUDITORES INDEPENDENTES
Aos Diretores, Participantes e patrocinadoras do Fundo de Pensão Multipatrocinado da Seccional de São Paulo da Ordem dos advogados de São Paulo – OABPREV-SP São Paulo
Examinamos as demonstrações contábeis do Fundo de Pensão Multipatrocinado da Seccional de São
Paulo da ordem dos Advogados do Brasil e da CAASP – Caixa de assistência dos advogados de São Paulo
– OABPREV-SP (‘’Entidade’’), que compreendem o balanço patrimonial em 31 de dezembro de 2011 e as
respectivas demonstrações da mutação do patrimônio social, mutações do ativo liquido, do plano de
gestão administrativa e das obrigações atuariais para o exercício findo naquela data, assim como o
resumo das principais práticas contábeis e demais notas explicativas
RESPONSABILIDADE DA ADMINISTRAÇÃO SOBRE AS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS A administração da entidade é responsável pela elaboração e adequada apresentação dessas
demonstrações contábeis de acordo com as práticas contábeis adotada no Brasil aplicáveis a entidades
reguladas pela superintendência nacional de previdência Complementar – PREVIC e pelos controles
internos que ela determinou como necessários para permitir a elaboração de demonstrações contábeis
livres de distorção relevante, independentemente se causada por fraude ou erro.
RESPONSABILIDADE DOS AUDITORES INDEPENDENTES Nossa responsabilidade é a de expressar uma opinião sobre essas demonstrações contábeis com base
nossa auditoria, conduzida de acordo com as normas brasileiras e internacionais de auditoria. Essas
normas requerem o cumprimento de exigências éticas pelos os auditores e que a auditoria seja
planejada e executada com o objetivo de obter segurança razoável de que as demonstrações financeiras
estão livres de distorção relevante.
Uma auditoria envolve a execução de procedimentos selecionados para obtenção de evidencia a
respeito dos valores e divulgações apresentados nas demonstrações contábeis. Os procedimentos
selecionados dependem do julgamento do auditor, incluindo a avaliação dos riscos de distorção
relevantes demonstrações contábeis, independentemente se causada por fraude ou erro. Nessa
avaliação de riscos, o auditor considera internos relevantes para a elaboração e adequada apresentação
das demonstrações financeiras da entidade para planejar os procedimentos de auditoria que são
apropriados nas circunstancias, mas não para fins de expressar uma opinião sobre a eficácia desses seus
controles internos. Uma auditoria incluiu, também, a avaliação da adequação das práticas contábeis
utilizadas e a razoabilidade das estimativas contábeis feitas pela administração, bem como a avaliação
da apresentação das demonstrações financeiras tomadas em conjunto.
Acredito que a evidência de auditoria obtida é suficiente para fundamentar nossa opinião.
RELATÓRIO ANUAL 2011 OABPrev-SP 28
OPINIÃO Em nossa opinião, as demonstrações contábeis acima referidas apresentam adequadamente, em todos
os aspectos relevantes, a posição patrimonial e financeira do Fundo de Pensão Multipatrocinado da
Seccional de São Paulo da ordem dos Advogados do Brasil e da CAASP – Caixa de assistência dos
advogados de São Paulo – OABPREV-SP em 31 de dezembro de 2011, e o desempenho de suas
operações para o exercício findo naquela data, de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil
aplicáveis às entidades reguladas pela Superintendência Nacional de Previdência Complementar –
PREVIC.
São Paulo, 19 de Março de 2012.
DELOITTE TOUCHE TOHMATSU Auditores Independes
CRC nº 2 SP 011609/O-8
Celso de Almeida Moraes
Contador CRC nº1 SP 124669/O-9
RELATÓRIO ANUAL 2011 OABPrev-SP 29
PARECER DO CONSELHO FISCAL
PARECER DO CONSELHO FISCAL DO FUNDO DE PENSÃO MULTIPATROCINADO DA SECCIONAL DE SÃO PAULO DA ORDEM DOS ADVOGADOS DO BRASIL E DA CAASP – CAIXA DE ASSISTÊNCIA DOS ADVOGADOS DE SÃO PAULO – OABPREV-SP EXERCÍCIO 2011 O Conselho Fiscal do Fundo de Pensão Multipatrocinado da Seccional de São Paulo da Ordem dos
Advogados do Brasil e da CAASP – Caixa de Assistência dos Advogados de São Paulo – OABPrev-SP no
exercício de suas atribuições legais e estatutárias, conforme disposto no art. 42 do Estatuto, em reunião
ordinária, realizada em 29 de março de 2012, analisou os relatórios da Auditoria Independente e as
Demonstrações Contábeis referentes ao exercício findo em 31 de dezembro de 2011, e constatou-se e
foram praticados com os princípios gerais de governança, aos preceitos da legislação e ao Estatuto da
Entidade, estando adequadamente refletidos em seus aspectos relevantes e nas práticas contábeis, que
foram elaboradas em consonância com as práticas adotadas no Brasil.
Após análise dos documentos acima referidos, o Conselho Fiscal conclui que os documentos refletem a
situação patrimonial e financeira da Entidade. Este Conselho, portanto, recomenda que as contas da
Diretoria Executiva – exercício do ano de 2011, sejam aprovadas sem restrições pelo Conselho
Deliberativo do Fundo de Pensão Multipatrocinado da Seccional de São Paulo da Ordem dos Advogados
do Brasil e da CAASP – Caixa de Assistência dos Advogados de São Paulo – OABPrev-SP.
São Paulo, 29 de março de 2012.
Aparecida Ribeiro Garcia Pagliarini
Presidente do Conselho Fiscal
RELATÓRIO ANUAL 2011 OABPrev-SP 30
MANIFESTAÇÃO DO CONSELHO DELIBERATIVO COM
APROVAÇÃO DAS DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS
MANIFESTAÇÃO DO CONSELHO DELIBERATIVO DO FUNDO DE PENSÃO MULTIPATROCINADO DA SECCIONAL DE SÃO PAULO DA ORDEM DOS ADVOGADOS DO BRASIL E DA CAASP – CAIXA DE ASSISTÊNCIA DOS ADVOGADOS DE SÃO PAULO – OABPREV-SP EXERCÍCIO 2011 Quanto às Demonstrações Contábeis e de Resultado da OABPrev-SP, referente ao exercício de 2011: Em
reunião de 29 de março de 2012, o Conselho Deliberativo do Fundo de Pensão Multipatrocinado da
Seccional de São Paulo da Ordem dos Advogados do Brasil e da CAASP – Caixa de Assistência dos
Advogados de São Paulo – OABPrev-SP, no uso das competências de que trata Art. 32 do Estatuto da
Entidade, examinou as Demonstrações Contábeis e de Resultado da OABPrev-SP, relativamente ao
exercício findo em 31 de dezembro de 2011.
Com fundamento nas análises procedidas, nos esclarecimentos prestados pela Diretoria Executiva, no
Parecer dos Auditores Independentes, no Parecer Atuarial, no Parecer do Conselho Fiscal e nas
Demonstrações Contábeis, o Conselho Deliberativo conclui que as atividades administrativas
obedeceram aos dispositivos estatutários da OABPrev-SP e aos princípios legais, e que as
demonstrações contábeis refletem adequadamente a situação patrimonial e financeira da Entidade,
contemplando os negócios e as atividades desenvolvidas no exercício examinado, razão pela qual
aprova as Demonstrações Contábeis e de Resultado referentes ao exercício de 2011.
São Paulo, 29 de março de 2012.
Dr. Jarbas Antonio de Biagi
Presidente do Conselho Deliberativo
RELATÓRIO ANUAL 2011 OABPrev-SP 31
GLOSSÁRIO
Balanço Patrimonial: o Balanço Patrimonial é a demonstração contábil que tem por objetivo apresentar,
de forma sintética, a posição financeira e patrimonial da Entidade. Os valores do Balanço Patrimonial
estão posicionados em 31 de dezembro e são divididos em dois grandes grupos (ativo e passivo), onde o
ativo representa os bens, direitos e aplicações de recursos, e o passivo, as obrigações para com os
participantes e terceiros.
Demonstração da Mutação do Patrimônio Social (DMPS): a DMPS é o demonstrativo contábil que tem
por objetivo evidenciar de forma consolidada as modificações que ocorreram no Patrimônio Social ao
final de cada exercício.
Demonstração da Mutação do Ativo Líquido (DMAL): a DMAL é o demonstrativo contábil que tem a
finalidade de apresentar, ao final de cada exercício por plano de benefícios, a movimentação do ativo
líquido por meio das adições (entrada) e deduções (saídas) de recursos.
Demonstração do Ativo Líquido (DAL): a DAL é o demonstrativo contábil responsável por evidenciar a
composição do Ativo, Obrigações e Fundos não Previdenciais do plano de benefícios ao final de cada
exercício.
Demonstração do Plano de Gestão Administrativa (DPGA): a DPGA é o demonstrativo que apresenta de
forma consolidada, com clareza e objetividade, a atividade administrativa da Entidade, destacando as
movimentações que influenciaram as receitas, despesas e rendimentos e impactaram diretamente no
resultado do fundo administrativo ao final de cada exercício.
Demonstração das Obrigações Atuariais do Plano (DOAP): a DOAP é o demonstrativo contábil que
evidencia a composição do patrimônio de cobertura do plano de benefícios e apresenta, de forma
analítica, as alterações realizadas nas provisões matemáticas e no equilíbrio técnico.
Demonstrativo de Investimentos: o Demonstrativo de Investimentos apresenta a alocação dos recursos
da Entidade por segmento (renda fixa e variável) e estabelece um comparativo com as diretrizes
estabelecidas na política de investimentos e na legislação vigente. O Demonstrativo de Investimentos
traz também um resumo sobre o retorno dos investimentos dos planos e a diferença quando
comparado à meta atuarial, os custos de gestão dos investimentos e as modalidade de aplicação.
Notas Explicativas às Demonstrações Contábeis: as Notas Explicativas acompanham as demonstrações
contábeis e são responsáveis por detalhar as principais práticas contábeis utilizadas, os critérios
adotados na apropriação dos recursos e na avaliação dos elementos patrimoniais. Além das informações
já descritas, as Notas Explicativas normalmente trazem também um breve histórico dos planos de
benefícios administrados pela Entidade.
Política de Investimentos: a Política de Investimentos é responsável por definir as principais regras e
condições para aplicação dos recursos da Entidade e tem a finalidade de garantir uma gestão prudente e
eficiente dos ativos dos planos. A política é elaborada anualmente e deve considerar em sua elaboração
os riscos envolvidos e os objetivos da Entidade para definição dos investimentos de médio e longo
prazos.
RELATÓRIO ANUAL 2011 OABPrev-SP 32
Parecer do Auditor Independente: o Parecer do Auditor Independente é o documento que apresenta a
análise do auditor em relação às demonstrações contábeis da Entidade e, principalmente, se os
resultados apresentados refletem a realidade da Entidade e se estão de acordo com as normas
legislativas e as principais práticas contábeis adotadas no Brasil.
Parecer Atuarial: o Parecer Atuarial é o documento que apresenta o resultado de um estudo técnico
realizado anualmente nos planos de previdência por um atuário e reflete a opinião deste profissional
sobre a saúde financeira dos planos. Este documento traz os custos estimados para manutenção do
equilíbrio dos planos e os principais dados estatísticos e hipóteses utilizadas no estudo.
Parecer do Conselho Fiscal: o Parecer do Conselho Fiscal é o documento que reflete a opinião deste
Conselho acerca dos resultados apresentados nas demonstrações contábeis da Entidade, fazendo
constar neste parecer todas as informações complementares que julgarem necessárias e pertinentes ao
completo entendimento dos resultados.
Manifestação do Conselho Deliberativo: a Manifestação do Conselho Deliberativo é o documento que
formaliza a ciência e concordância deste Conselho em relação ao conteúdo das demonstrações
contábeis apresentadas pelo contador da Entidade e do Relatório Anual de Atividades referentes ao
exercício após os esclarecimentos prestados pela Diretoria Executiva, pelos Auditores Independentes e
pelo Conselho Fiscal.