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Relatório 09/04/2015

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  • Relatrio 09/04/2015

  • Resumo 3

    Varejo 6

    Consumo 17

    Crdito 21

    Economia 29

    Mveis 52

    Franquias 46

    Estudo : Trade Marketing 57

  • Resumo

  • Com a divulgao do resultado do PIB (Produto Interno Bruto) em 2014, que registrou avano de 0,1%, o mercado reagiu negativamente, embora o ministro da Fazenda, Joaquim Levy, tenha afirmado que o desempenho da economia brasileira foi uma boa surpresa.A falta de confiana de empresrios e consumidores o que mais chama a ateno no atual cenrio econmico do Brasil. Baixas expectativas de crescimento, altas dos juros e do dlar, aumento no desemprego, reduo na oferta e crescimento da burocracia na concesso de crdito so alguns dos fatores que colocam o pas em sinal de alerta.Mesmo que o governo venha dizendo que as aes esto sendo tomadas para que haja a retomada do controle e o crescimento da economia, o cenrio negativo vem causando um efeito domin.Especialistas em economia indicam a todos que tenham cuidado, que evitem dvidas, que segurem as compras. E a populao vem ouvindo e reduzindo o consumo. Com baixa nas vendas, o varejo tambm se sente inseguro para ousar, lanar novos produtos, fazer investimentos e at mesmo contratar novos trabalhadores. Como consequncia, a indstria tambm est enfraquecida e as demisses, em todos os setores, so inevitveis, aumentando o ndice de desemprego. Com tudo isso, a confiana fica cada vez mais baixa e o ciclo se reproduz. A prvia de maro do ndice de Confiana da Indstria (ICI), divulgado semana passada, chegou aos 76,2 pontos, o menor nvel desde fevereiro de 2009 (75,4 pontos). O ndice de Confiana do Consumidor (ICC), da FGV, recuou 4,9%, ao passar de 89,8 pontos para 85,4 pontos. Este o novo recorde negativo na srie iniciada em setembro de 2005. A inteno de consumo das famlias caiu 14% em maro. O governo afirma tambm que a alta do dlar ter impacto positivo nesse

    momento, j que se busca o equilbrio entre as exportaes e o resultado do PIB. O dlar valorizado pode aumentar as exportaes e prpria atividade econmica. 15% a 20% a projeo de crescimento das exportaes do Brasil para os EUA. R$ 4 bilhes a projeo do BC de fechamento positivo da balana comercial do Brasil

    FranquiasO alto custo de implantao combinado busca de pontos alternativos para manter a expanso e a desacelerao da economia intensificam o lanamento de modelos mais enxutos por parte das redes de franquias. A atual situao econmica tende a levar muitas pessoas a abrir o prprio negcio, porm tambm deve estimular investimentos mais baixos.

  • Apesar do cenrio desfavorvel, o franchising de forma geral vem mantendo seu crescimento e continua sendo uma tima opo para aqueles que pretendem seguir novos rumos e apostar em marcas consolidadas e sistemas pr-formatados.O momento, contudo, pede ateno redobrada, sobretudo para aqueles que j esto desenvolvendo suas atividades e de alguma forma sentindo na pele os efeitos do recuo de nossa economia.

  • Varejo

  • Vendas no varejo paulistano caram 3,3% no 1 trimestre, diz ACSP

    As vendas no varejo paulistano registraram queda de 3,3%, em mdia, no primeiro trimestre do ano na comparao com o mesmo perodo de 2014. Somente as vendas vista tiveram um recuo de 3,9% no perodo, enquanto as vendas a prazo caram 2,6%. Os dados foram divulgados nesta quarta-feira, 1, pela Associao Comercial de So Paulo (ACSP).O novo presidente da entidade, Alencar Burti, afirma que o desempenho negativo nos trs primeiros meses de 2015 reflexo do cenrio macroeconmico adverso e dos ajustes pelos quais a economia passa para tentar recuperar a credibilidade do governo em relao s contas pblicas. "Outros fatores so o aumento de tarifas, que comprime a renda, e a queda na confiana do consumidor", afirmou, em nota.Para Burti, a equipe econmica da presidente Dilma Rousseff deveria focar o ajuste fiscal "a partir dos gastos pblicos, para, depois, olhar para fora, adotando as medidas econmicas necessrias".O executivo diz ainda que aps a fase inicial dos ajustes o varejo deve ter uma lenta recuperao. "Esperamos que, passada a fase mais aguda dos ajustes, o comrcio possa voltar a se recuperar gradualmente", afirmou.Alm do resultado ruim no trimestre, segundo o Balano de Vendas da ACSP, nos ltimos 12 meses as vendas no comrcio paulistano ficaram estagnadas. Na comparao com os 12 meses anteriores, as vendas vista tiveram alta de 0,1% e as vendas a prazo registraram queda de 0,2%.

    Inadimplncia

    A pesquisa da ACSP mostrou ainda que, no primeiro trimestre de 2015, o Indicador de Registro de Inadimplentes (IRI) registrou queda de 9% sobre o mesmo perodo de 2014. Para a entidade, o resultado decorre da diminuio da demanda por crdito, j que as famlias tm se mostrado mais cautelosa e menos confiantes para se endividar. "Alm disso, a concesso de crdito pelas lojas e financeiras est mais seletiva", afirmou.Apesar da queda na inadimplncia, com menos recursos para negociar, diminuiu tambm o total de consumidores que quitaram suas dvidas. O Indicador de Recuperao de Crdito (IRC), nos primeiros trs meses de 2015, caiu 11% ante o mesmo perodo 2014.

  • Confiana do varejo migra em maro para o negativo, mostra a CNC

    O ndice de Confiana do Empresrio do Comrcio (Icec) caiu 7,7% em maro ante fevereiro, na srie com ajuste sazonal, para 93,9 pontos. Com o resultado, o ndice rompeu pela primeira vez a fronteira com a zona desfavorvel, abaixo dos 100 pontos. Todos os nove componentes da pesquisa atingiram os menores nveis da srie histrica, iniciada em maro de 2011, informou a Confederao Nacional do Comrcio de Bens, Servios e Turismo (CNC), nesta quarta-feira, 1. Em relao a maro de 2014, a queda foi de 19,5%.Diante dos ltimos dados do setor e da deteriorao da confiana, a CNC revisou para 1,0% a expectativa de crescimento no volume de vendas para 2015. Em fevereiro, a Confederao projetava alta de 1,7%. Com a perspectiva de quase estabilidade no setor, a previso da entidade de uma gerao nula de postos de trabalho no varejo este ano.A avaliao dos empresrios em relao s condies atuais da economia foi o quesito que mais piorou em maro. Ao atingir 61,4 pontos, esse item teve quedas de 9,4% em relao a fevereiro e de -33,6% ante maro de 2014. Segundo a CNC, 86,3% dos empresrios acreditam que a situao da economia est pior. "Desde agosto do ano passado, esse o item que registra as maiores taxas de deteriorao nos comparativos anuais", informou a CNC.J a expectativa do setor em relao ao futuro acumula seis quedas mensais consecutivas. Em maro, esse subndice recuou 6,4% na comparao mensal e 13,9% em relao a maro de 2014. "Os fatores que impactam o consumo, tais como o nvel de desemprego, crdito caro e inflao elevada, permanecero fragilizados por um perodo relativamente longo", afirma o economista da CNC Fabio Bentes.

  • Aps efeito-calendrio, vendas no varejo voltam a crescer a partir de maroVendas devem voltar a crescer de 5,98% a 7,57% entre maro e maio, aponta IAV-IDV

    Diante do "efeito-calendrio" que afetou a base de comparao das vendas entre fevereiro de 2015 versus 2014, os associados do IDV (Instituto para Desenvolvimento do Varejo) apontaram um decrescimento realizado de -2,2% em fevereiro, na comparao com o mesmo ms do ano anterior. A mudana do Carnaval deste ano para fevereiro (ao contrrio de 2014, quando foi em maro) afetou a base de comparao devido menor quantidade de dias teis nessems.Para maro, o IAV-IDV (ndice Antecedente de Vendas) projeta crescimentoreal de 6,36% em relao ao mesmo ms de 2014 (tambm influenciado pelo"efeito-calendrio"). Para abril e maio as projees de crescimento so de 7,57% e 5,98%, respectivamente, acima das previses do mercado. Uma das hipteses que os associados mantiveram os seus oramentos, apesar do cenriomacroeconmico deteriorado. O IAV-IDV divulgado 30 dias antes da PMC (Pesquisa Mensal do Comrcio), do IBGE, e indica a expectativa dos associadospara os prximos trs meses. O segmento de bens no durveis, que responde em sua maior parte pelas vendas de super e hipermercados, foodservice e perfumaria, apresentou queda de -3,43% em fevereiro, na comparao com o mesmo ms de 2014, valor abaixo da mdia do IAV, que foi de -2,28%. Em relaoa maro, a expectativa de uma recuperao nas vendas, com crescimento de 5,3%, impactado principalmente pelo "efeito-calendrio". J para abril, a previsode aumento de 11,2%, e em maio, 9,5%. J o setor de bens semidurveis, queinclui vesturio, calados, livrarias e artigos esportivos, ficou acima do IAV de fevereiro, com o fechamento de 4,7% j descontada a inflao, com estimativa de crescimento para maro de 8,8%; abril, de 8,4%; e maio, de 6,13%.Para o segmento de bens durveis, os associados do IDV divulgaram resultado real de -5,9% em fevereiro. Para maro, a expectativa de crescimento de 6,3%; em abril, de 5,8%; e em maio, de 4,74%. A inflao de fevereiro medida pelo ndiceNacional de Preos ao Consumidor Amplo (IPCA) apontou variao de 1,22% no ms, mesmo patamar que o registrado em janeiro (1,24%). Levando-se em considerao os ltimos doze meses, o ndice fechou fevereiro em 7,7%. O destaque individual do ms ficou por conta da gasolina, responsvel por um quarto do IPCA. Sob esta forte presso, os gastos com transportes subiram 2,2%, grupo que teve impacto de 0,41p.p. no aumento do IPCA nesse ms.

  • Entre os associados do IDV, o setor que sofre maior presso da inflao o de alimentao fora do domicilio, que apontou um crescimento anualizado em fevereiro de 9,81%."A previso do IAV-IDV para o trimestre de 2015 apresentou resultado menor(1,8%) do que o dos ltimos trs anos em funo da mudana do cenrioeconmico, reduo da renda real das famlias e queda relevante na confiana dos consumidores", explica Luiza Helena Trajano, presidente do IDV. Os resultados dos trimestres de 2012, 2013 e 2014 foram de 6,5%, 2,2"% e 5,1%, respectivamente.

  • IGP-M acelera alta em maro com avano dos preos no atacado

    O ndice Geral de Preos-Mercado (IGP-M) registrou alta de 0,98 por cento em maro, ante avano de 0,27 por cento em fevereiro, em meio retomada da altados preos no atacado e da acelerao no varejo.O resultado ficou acima da expectativa em pesquisa da Reuters, cuja medianaapontava alta mensal de 0,91 por cento.A Fundao Getulio Vargas (FGV) informou nesta segunda-feira que o ndice de Preos ao Produtor Amplo (IPA), que mede a variao dos preos no atacado e responde por 60 por cento do ndice geral, avanou 0,92 por cento, aps variaonegativa de 0,09 por cento no ms anterior.No IPA, os produtos agropecurios passaram a subir 2,47 por cento em maro, aps registrarem queda de 0,06 por cento no ms anterior. Entre as maioresinfluncias positivas, a soja em gro registrou avano de 8,30 por cento, contra recuo de 6,39 por cento em fevereiro.J o ndice de Preos ao Consumidor, com peso de 30 por cento no IGP-M, subiu1,42 por cento neste ms, contra alta de 1,14 por cento em fevereiro.Nos preos ao consumidor, a principal contribuio para o resultado partiu do grupo Habitao, cuja alta acelerou a 2,93 por cento, ante 1,19 por cento.Nesta classe de despesa, destacou-se o item tarifa de eletricidade residencial, com alta de 16,84 por cento aps 3,68 por cento em fevereiro.A FGV informou ainda que o ndice Nacional de Custo da Construo (INCC) tevealta de 0,36 por cento, aps avano de 0,50 por cento em fevereiro.O IGP-M utilizado como referncia para a correo de valores de contratos, como os de energia eltrica e aluguel de imveis.

  • Deteriorao no consumo reduz fluxo de clientes no varejo

    O varejo j sente os reflexos do impacto que os ajustes na economia tm tido no bolso e nas expectativas dos consumidores. Pesquisas j apontam que a ida dos consumidores s lojas segue em queda e isso comea a ameaar at mesmo negcios que normalmente sofrem menos nas crises, como alimentao e higiene. Aumentos de preos em razo do cmbio e alta de impostos contribuem para afetar as vendas.Um dos principais termmetros do comrcio o fluxo de clientes nas lojas. De acordo com dados da consultoria Kantar Worldpanel, caiu 9,5% em 2014 a frequncia dos consumidores nas lojas do varejo de alimentos e produtos de limpeza e higiene (que inclui supermercados, por exemplo). Mas o mais preocupante a tendncia: uma parte desse efeito vinha sendo compensada porque, a cada ida loja, o consumidor comprava um volume maior de produtos e o tquete da compra subia. O crescimento do tquete mdio, porm, desacelerou desde o meio do ano passado." possvel que a queda na frequncia fique ainda mais acentuada em 2015", diz Carolina Andrade, executiva de Marketing da Kantar. As pesquisas de comportamento do consumidor, diz, apontam para um cenrio de estagnao nas vendas este ano das cestas de produtos monitoradas pela companhia.A baixa frequncia pode forar os varejistas a elevar as promoes para atrair os clientes s lojas, o que tende a ferir as margens. "O aumento da atividade promocional somado aos altos custos em razo da depreciao do real podem ameaar as margens operacionais", comenta em relatrio sobre o varejo brasileiro o analista Marcel Moraes, do Deutsche Bank.Nas grandes redes supermercadistas, h um esforo para fazer com que o fluxo cresa. O Grupo Po de Acar viu as vendas se deteriorarem na bandeira de hipermercados Extra ano passado e tem sido mais agressivo em preo e investido mais em comunicao. "Uma melhoria no desempenho de vendas pode vir s custas da rentabilidade", comentou Moraes sobre a empresa. No Carrefour, o ano tambm de tentativas de recuperar os hipermercados, que em grande parte esto sendo reformados.O clima notadamente menos otimista no varejo supermercadista este ano. Exemplo disso so as expectativas de vendas para a Pscoa, um dos perodos mais importantes de vendas de alimentos no ano. Pesquisa da Associao Brasileira de Supermercados (Abras) apontou que a maioria dos supermercados brasileiros acredita que as vendas no devem crescer: 55,8% creem em vendas estveis ante 2014 e 17,3% acreditam em queda.

  • Contribui para a perspectiva menos positiva a alta nos preos pela indstria. Em segmentos que dependem de importao, os impactos da desvalorizao do real j tm sido repassados aos preos. o caso do setor de higiene e cosmticos, diz o diretor executivo da Associao Brasileira de Distribuio e Logstica de Produtos Farmacuticos (Abradilan), Geraldo Monteiro. Alm do cmbio, pesa sobre o setor a mudana no IPI para distribuidoras de cosmticos, que elevou a carga. "Desde o incio do ano, todo esse impacto do IPI j foi repassado aos preos", conta Monteiro.Para alm do varejo supermercadista, dados da empresa de monitoramento Virtual Gate e da Sociedade Brasileira de Varejo e Consumo mostram que at fevereiro o fluxo de clientes na mdia entre vrios segmentos do varejo j caiu 5,8%.Caio Camargo, diretor de Relaes Institucionais da Virtual Gate lembra que os prximos meses j no devem ser animadores. Em maro, o desempenho pode ser prejudicado pelo clima pessimista gerado com as manifestaes de rua e, em abril, h mais feriados, tipicamente dias com pouco movimento em lojas.

  • Varejo Brasileiro: 5 dicas para ter sucesso em 2015

    O cenrio brasileiro incerto, mas depende das empresas, fazer parte do grupo copo meio cheio ou copo meio vazio na hora de garantir a sua competitividade no mercado. Qual a estratgia da sua empresa para encarar esse desafio?*Por Maurcio Andrade de PaulaUm cenrio de instabilidade e incerteza. Essa a imagem que mais tem permeado as discusses acerca de como ser o ano de 2015 para a indstria brasileira. No caso do varejo, basta saber que a Confederao Nacional de Comrcio, Bens e Servios (CNC) prev um crescimento de apenas 2,5% no volume de vendas; nmero esse que, inclusive, foi revisado, j que a projeo anterior era de 3%. Alm dessas previses, as companhias varejistas nacionais tambm comeam a lidar com outra importante questo do mercado: o profissionalismo de grandes redes internacionais que desembarcaram no pas ao longo dos ltimos anos e j trouxeram os seus processos de negcios com um nvel de maturidade bastante avanado, se comparado realidade brasileira. Por isso, o mercado tem, agora, grandes desafios e possibilidades competitivas para as companhias. Nesse contexto, elencamos cinco valiosas dicas que podem orientar o varejo brasileiro estabelecer o seu diferencial competitivo e a chegar ao fim de 2015 com sucesso!1. Estabelea a viso nica do seu estoqueDominar o estoque obrigatrio. a partir desse controle que o empresrio vai conseguir analisar com preciso toda a sua cadeia de produtos. Quais itens tm maior sada e quais no, necessidades de movimentao ou transferncia de mercadorias, questes relacionadas a perdas e rendimento ou quem sabe otimizar a compra de certo artigo observadas as previses de venda, por exemplo. Esses so nmeros vivos, que representam o real interesse dos clientes por essa ou aquela mercadoria. Se a venda de determinado produto tiver uma queda e o estoque continuar sendo reposto com a mesma frequncia e quantidade, a empresa ter um excesso de produtos e uma grande perda do capital, uma vez que poderia ter destinado esse dinheiro para compra de produtos com maiores ndices de venda e margem. O estoque traz consigo muitas informaes que podem ser transformadas em conhecimento e revertidas em aes.Como voc bem sabe o estoque traz consigo, a reboque, uma infinidade de outros indicadores, variveis e processos junto com ele. Aqui o importante lembrar que aquilo considerado arroz com feijo precisa estar em patamares de excelncia. No h mais tempo, nem dinheiro, para discutir obviedades. O jogo s ser ganho com estratgias que sero traadas em nveis mais avanados de maturidade empresarial.

  • 2. Gerencie as operaes de cada loja na loja que o show acontece! E show ao vivo sinnimo de muita preparao, ensaio e controle para que tudo corra bem. Ao longo deste espetculo uma infinidade de informaes so geradas e precisam ser armazenadas e analisadas, algumas de preferncia em tempo real, se possvel. E gesto claramente ter o controle desses dados para as corretas tomadas de deciso e ajustes de rota. Procure estabelecer sempre o mximo de informaes sobre tudo que acontece na loja, por exemplo, faturamento por metro quadrado de cada departamento, listas com o nmero de reclamaes e seu tipo, giro das mercadorias, tempo de atendimento (filas), entre tantos outros por exemplo. So estes dados que iro permitir a reviso e a otimizao dos processos, evitando possveis perdas na produtividade ou ainda a no efetivao de alguma venda. E ningum quer perder vendas, certo!? Alm disso, e at mais importante do que essa reunio de dados, ter ao sobre a operao. De nada adianta a logstica enviar o produto para a loja e no local no haver um conjunto de colaboradores, treinados no respectivo processo e que acompanham de perto os indicadores adequados, para disponibilizar as mercadorias nas gndolas. Pode parecer bvio, mas acontece, e o cliente exigente dos dias atuais presta muita ateno a esses detalhes e no perdoa! Vai querer experimentar a concorrncia...

    3. Reconhea o cliente individualmenteA premissa da viso nica do cliente o que define esse tpico, tema muito popular em eventos da rea atualmente. Independente do canal escolhido pelo consumidor para se relacionar com a empresa, seja presencialmente na loja, via telefone, e-mail ou redes sociais, ele deve ser o mesmo em qualquer plataforma. mandatrio trat-lo e reconhec-lo individualmente, cabendo empresa a responsabilidade de conhecer sua histria, compreender as suas necessidades, hbitos e gostos, e oferecer exatamente aquilo que ele procura, no momento certo e atravs do canal que o prprio cliente escolheu. O consumidor no quer receber newsletters que facilmente podem ser confundidas com spam, mas precisa sim, ser tratado exatamente como deseja e ter acesso a informao de ofertas, produtos e servios relevantes de fato.

    4.Invista na multicanalidadeO consumidor hoje hiperconectado, ele vai at a loja, olha alguns produtos, conversa com vendedores, pesquisa em fruns e redes sociais, consulta o app da marca, compra via e-commerce e programa a retirada em um outro ponto de venda ou solicita a entrega em domiclio com hora marcada. Se o produto chega no prazo, dentro das condies combinadas, esse cliente pode acessar sua fanpage e elogiar a sua atuao.

  • Caso contrrio, as redes sociais so um meio, muito eficiente, para reclamar os direitos no atendidos. Isso multicanalidade, um processo que pede a total comunicao dos canais entre si, j que a partir da que a companhia vai habilitar o reconhecimento dos hbitos de consumo desses clientes, por quais canais atende-lo, quais so os produtos procurados e quais ofertas direcionar. Satisfao (e eventual engajamento) dever ser uma equao cada vez mais complexa, mas que precisa ser dominada.

    5.Desenvolva a sua inteligncia de negcioCom todas essas aes em desenvolvimento, agora hora de amadurecer a relao cliente e empresa de maneira contnua e sistemtica. Somente dessa maneira ser possvel inovar continuamente, mas implementar essa inteligncia requer centralizar a informao para depois democratizar sua distribuio, ou seja, preciso que as informaes sejam correlacionadas e analisadas de maneira assertiva a fim de gerar valor e insights de negcio aplicveis. Valor esse que ser o diferencial competitivo da companhia, garantido assim o sucesso da sua estratgia e um ano novo sem crise. Preparado para essa jornada?*Maurcio Andrade de Paula Senior Industry Consultant da Teradata para as indstrias de Varejo, Manufatura, E-Commerce e Telecom.

  • Consumo

  • Consumo das famlias tem a menor taxa desde 2003, aponta IBGE

    Inflao, aumento da taxa de juros e estagnao do crdito impactaram.Consumo em 2014 subiu 0,9%; economia brasileira cresceu 0,1%.O consumo das famlias brasileiras, despesa que compe e impulsiona a economia brasileira, medida pelo Produto Interno Bruto (PIB), subiu 0,9% no ano passado, em comparao com 2013, informou o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatstica (IBGE) nesta sexta-feira (27).Esta a menor taxa desde 2003, quando ficou em -0,7%. Em 2014, o pas cresceu 0,1%.Segundo a coordenadora de Contas Nacionais do rgo, Rebeca de La RocquePalais, a taxa teve este resultado em 2014, apesar da variao positiva de 4,1% da massa salarial real dos brasileiros, em razo do aumento da taxa de juros, inflao e estagnao do crdito pessoa fsica.A gente continuou tendo crescimento do emprego e do rendimento real das famlias, mas, por outro lado, teve crescimento da taxa mdia de juros no ano, em relao a 2013", analisou a especialista do IBGE.Alm disso, o crdito, que antes vinha crescendo bastante, especialmente o focado para as pessoas fsicas, a gente j viu uma estagnao em termos reais. Ento tudo isso afetou o consumo das famlias e a indstria de transformao tambm. A gente v que alm dos bens de capital [como mquinas e equipamentos], os bens de consumo durveis, no caso da indstria, foram bastante afetados, completou Rebeca Palais.

    Despesas pessoais x preoAinda segundo a coordenadora de Contas Nacionais, o aumento do custo das despesas pessoais acima da mdia dos preos da economia influenciou diretamente a desacelerao do consumo.A gente pode citar especificamente a parte das despesas pessoais, inclui arte, recreao e outros servios. O setor teve queda em 2014, e claro que influenciado pelo aumento dos preos, e a afetou negativamente o consumo das famlias tambm. As despesas pessoais tiveram crescimento acima da mdia dos preos da economia", disse Rebeca.

    Economia cresce 0,1%A economia brasileira cresceu 0,1% em 2014, segundo o IBGE. Em valores correntes (em reais), a soma das riquezas produzidas no ano passado chegou a R$ 5,52 trilhes, e o PIB per capita (por pessoa) caiu a R$ 27.229

  • Esse o pior resultado desde 2009, ano da crise internacional, quando a economia recuou 0,2%. Em 2013, de acordo com dados revisados, a economia havia crescido 2,7%.O que contribuiu para o crescimento foram os servios e, negativamente, foi a indstria, afirmou a coordenadora de Contas Nacionais do IBGE.Os nmeros apresentados pelo IBGE j foram calculados com base na nova metodologia, que incluiu dados que no existiam e mudou a classificao de alguns itens.A previso mais recente do Banco Central era que o PIB tivesse recuado 0,1%, prxima do ndice de Atividade Econmica (IBC-Br), chamado de "prvia do PIB", que estimava uma contrao de 0,15% no ano passado. J a expectativa dos analistas do mercado financeiro era positiva, porque indicava uma alta de 0,15%, segundo o boletim Focus, do Banco Central.

  • Inteno de consumo das famlias cai 14% em maro, diz FecomercioSP

    A conjuno de fatores econmicos conjunturais corrosivos s finanas das famlias, como o realinhamento dos preos administrados, levou o ndice de Inteno de Consumo das Famlias (ICF) a uma queda de 14% em maro ante mesmo ms do ano passado, para 105,7 pontos. Segundo a Federao do Comrcio de Bens, Servios e Turismo do Estado de So Paulo (FecomercioSP), responsvel pelo ndice, o pior nvel da histria do indicador.Vendo seu oramento corrodo por preos mais altos de alimentos, reajustes nos preos dos transportes, energia eltrica e gasolina, no mbito de um cenrio de baixo crescimento e com risco de desemprego, as famlias disseram aos pesquisadores da Fecomercio-SP que pretendem reduzir o consumo. Em relao a fevereiro deste ano, a queda apurada em maro foi de 2,3%.Entre os componentes do ICF, trs atingiram o menor valor da srie histrica e esto na zona de insatisfao, que abaixo dos 100 pontos. O item nvel de consumo atual apresentou a maior variao negativa em maro, com queda de 9,7%, para 77,1 pontos. Essa pontuao, alm de ser a menor para o item desde o incio da srie em 2010, a mais baixa que um item da pesquisa j registrou.O indicador de perspectiva de consumo, de acordo com a FecomercioSP, tambm ficou com a menor pontuao da srie histrica, aos 91,2 pontos, e retrao de 3,5% no comparativo com o ms anterior. "Para completar os itens que esto na zona de insatisfao, o item Momento para durveis registrou leve queda de 0,6%, mas suficiente para, da mesma forma que os dois itens anteriores, ser o menor da srie - 82,3 pontos -, permanecendo na rea de insatisfao h 11 meses", afirmam os tcnicos da FecomercioSP.Os juros elevados dos financiamentos provocam esse sentimento de mau momento para aquisio de eletrodomsticos e eletrnicos. Ainda na comparao mensal, os itens acesso ao crdito (-0,6%) e renda atual (-7,5%) seguiram a tendncia de queda. Apesar das retraes, alguns componentes do levantamento apresentaram melhoria: emprego atual e perspectiva profissional apontaram crescimento de 3% e de 1,1%, respectivamente.A inteno de consumo das famlias com renda abaixo de dez salrios mnimos mostrou queda de 1,7% na comparao mensal. J as famlias com renda acima de dez salrios mnimos foram as que mais sentiram as perspectivas econmicas desfavorveis, com um recuo de 4,3%.

  • Crdito

  • Aumenta o endividamento das famlias em maroO carto de crdito continua sendo o principal tipo de dvida

    O endividamento atingiu 59,6% das famlias em maro deste ano, acima dos 57% registrados no ms passado. O ndice, porm, est abaixo do percentual de maro de 2014, quando 61% das pessoas se declararam endividadas. Os dados so da Pesquisa de Endividamento e Inadimplncia do Consumidor (Peic), da Confederao Nacional do Comrcio de Bens, Servios e Turismo divulgada no dia 26.O levantamento engloba as dvidas com cheque pr-datado, carto de crdito, cheque especial, carn de loja, emprstimo pessoal ou prestao de carro e seguro. "A moderao do crescimento do crdito para as famlias e o perfil mais favorvel de endividamento, concentrando-se em modalidades de risco mais baixo e prazos mais longos, melhoraram a percepo das famlias em relao ao endividamento", informa a CNC.De um ms para o outro, diminuiu de 6,4% para 6,2% o nmero de famlias que disseram "no ter condies de pagar suas contas ou dvidas". Por outro lado, subiu a proporo de famlias com dvidas ou com contas em atraso, de 17,5% para 17,9%, mas menos que em maro de 2014.Em geral, o aumento do endividamento das famlias, captado pela pesquisa da CNC, est relacionado ao nmero daquelas que se declararam "muito endividadas", que passou de 9,7% para 10,6%. Entre as famlias com dvidas, a parcela mdia do dinheiro reservada ao pagamento de dbitos caiu de 2014 para 2015, de 30,9% para 29,7%, enquanto 20,7% revelaram ter reservado para o pagamento de dvidas mais da metade da renda em maro deste ano.Segundo a CNC, o carto de crdito continua sendo o principal tipo de dvida: 73,4% das famlias ficou endividada nesse tipo de financiamento.

  • Volume de crdito imobilirio cai quase 27% em fevereiro

    O volume de emprstimos para aquisio e construo de imveis caiu quase 27% em fevereiro, em comparao ao mesmo ms de 2014, de acordo com a Abecip(Associao Brasileira das Entidades de Crdito Imobilirio e Poupana).Em relao a janeiro, o recuo foi de 29,4%, explicado por fatores sazonais como o Carnaval, e a "esacelerao da atividade imobiliria decorrente do menor dinamismo da economia domstica e a tendncia de evoluo lenta do crdito registrada pelo Banco Central", segundo a entidade.Apesar da queda, o ms foi o segundo melhor para o crdito imobilirio em valores nominais entre os meses de fevereiro desde o incio da srie em 1995. No primeiro bimestre, foram destinados R$ 15,6 bilhes para a aquisio e construo de imveis, resultado 8,2% menor ao de igual perodo do ano passado.Nos ltimos 12 meses, at fevereiro, o montante destinado ao crdito imobilirio foi de R$ 111,5 bilhes, resultado 1,9% inferior ao apurado nos 12 meses anteriores. Foram financiadas aquisies e construes de 28,9 mil imveis em fevereiro, registrando recuo de 37,7% em relao a fevereiro do ano passado. Esse resultado foi o quinto melhor entre os meses de fevereiro na srie histrica.No bimestre, os financiamentos imobilirios contemplaram 72,6 mil imveis, 15,9% menos do que no primeiro bimestre de 2014.Tomando um perodo mais dilatado, nos ltimos 12 meses entre maro do ano passado e fevereiro deste ano foram financiados 524,6 mil imveis, resultado 4,8% inferior ao registrado nos 12 meses anteriores.PoupanaAs cadernetas de poupana do Sistema Brasileiro de Poupana e Emprstimo (SBPE) registraram sadas lquidas de R$ 4,87 bilhes em fevereiro. "A alta da inflao e dos juros bsicos (Selic) tm como efeito imediato a reduo da renda da populao que, em outros momentos, tem uma parte alocada para as aplicaes nas cadernetas", afirmou a Abecip.Ainda segundo a entidade, a elevao da Selic tambm provoca reduo da competitividade da poupana em relao aos demais ativos financeiros. Alm do mais, ao contrrio do que ocorreu em 2014, o feriado de Carnaval, em fevereiro, contribuiu para elevar os gastos do poupador tradicional. No primeiro bimestre, a captao lquida foi negativa em R$ 9,3 bilhes.Apesar de uma conjuntura econmica desfavorvel, com inflao e juros em alta, o volume total de recursos aplicados na caderneta registrou elevao de 9% comparativamente ao saldo de fevereiro do ano passado, encerrando o ms em R$ 518,7 bilhes.

  • BC reduz para 11% estimativa de expanso do crdito em 2015

    O Banco Central (BC) reduziu de 12% para 11% a projeo de crescimento do estoque das operaes de crdito para 2015. O chefe do Departamento Econmico do BC, Tulio Maciel, informou sobre a mudana na previso hoje (25), em entrevista para comentar o comportamento do crdito em fevereiro.Segundo dados da autoridade monetria, no ms passado as operaes de crdito somaram R$ 3,026 trilhes, crescendo 0,5% em relao a janeiro e 11% no perodo de 12 meses.Segundo Tulio Maciel, os motivos para a reduo so as percepes quanto atividade econmica e demanda por crdito. H algum tempo, o BC vem destacando que a expanso do crdito tende moderao no pas. O crdito encerrou o ano passado com crescimento de 11,3%. A autoridade monetria previa alta de 12%.A previso para expanso do crdito livre, modalidade em que os bancos podem emprestar livremente os recursos, tambm foi reduzida, de 7% para 6%. J as projees para evoluo do crdito direcionado, modalidade em que os emprstimos seguem regras estabelecidas pelo governo, foram mantidas em 16%. Em 2014, o crescimento dessa modalidade foi 19,6%. "H uma desacelerao, que j est sendo observada", destacou Tulio Maciel.Ele tambm divulgou previses para o estoque das carteiras de crdito dos bancos pblicos e privados. Para os primeiros, est mantida estimativa de expanso de 14%, contra crescimento de 16,7% no fim de 2014. Para os bancos privados nacionais, a projeo de alta caiu de 9% para 7%. No caso dos bancos privados estrangeiros, foi mantida em 7%.O chefe do Departamento Econmico do BC comentou ainda o crescimento nas taxas de juros para pessoas fsicas, que atingiram 54,3% ao ano em fevereiro, maior patamar desde o incio da srie histrica do BC, em maro de 2011. Segundo ele, o movimento "reflete o prprio aumento da taxa Selic [taxa bsica de juros da economia, que est em 12,75% ao ano]".Tulio Maciel ponderou, no entanto, que a srie histrica que serve como base de comparao nova, pois desde o ms passado o BC mudou a metodologia de clculo."Temos essa srie mais curta. Obviamente, j tivemos episdios com taxas [de juros] maiores do que essa. Na sria antiga, em 2005, [a taxa] chegou a mais de 60%", comentou.Uma das principais mudana na metodologia para clculo dos dados sobre crdito e juros foi a incorporao das taxas do carto de crdito, que antes no eram consideradas.

  • Juro mdio do crdito chega a 54% ao ano, o maior da histria, diz BCNo cheque especial, os juros subiram de forma expressiva; em fevereiro do ano passado, estavam em 156,7% e saltaram para 214,2% ao ano

    A taxa mdia de juros do crdito ao consumo ficou em 54,3% ao ano em fevereiro, o maior patamar da histria, informou nesta quarta-feira (25) o Banco Central. Em fevereiro do ano passado, a taxa estava em 47,9%.Os juros cobrados pelos bancos no carto de crdito chegaram a 342,2% ao ano, na modalidade mais cara, chamada crdito rotativo. Essa modalidade tem origem quando o consumidor deixa de pagar toda a fatura. Em fevereiro de 2014, essa taxa estava em 315,1%.No carto de crdito parcelado, os juros chegaram a 112,6% ao ano. No cheque especial, os juros subiram de forma expressiva. Em fevereiro do ano passado, estavam em 156,7% e saltaram para 214,2% ao ano, a maior taxa de juros dessa modalidade desde maro de 1996.A inadimplncia para pessoas fsicas com taxas de mercado, que estava em 3,7% em janeiro, subiu para 3,8% em fevereiro.

    EstoqueO volume de crdito ofertado pelos bancos avanou 0,5% em fevereiro em relao a janeiro, totalizando R$ 3 trilhes, o equivalente a 58,6% do PIB (Produto Interno Bruto).As operaes com taxa de juros e recursos livres aumentaram 0,1% no ms e cresceram 5,2% em 12 meses, somando R$ 1,5 trilho. O crdito com recursos controlados e subsidiados avanou 0,8% no ms, e 18,1% em 12 meses.

  • Crdito bancrio deve desacelerar pelo 5 ano seguido em 2015, diz BCExpectativa da autoridade monetria de alta de 11% no crdito neste ano.Em 2014, oferta de crdito das instituies financeiras avanou 11,4%.

    Em um cenrio de alta dos juros para conter as presses inflacionrias, e do aumento da tributao sobre os emprstimos, anunciada no incio deste ano pelo governo federal para ajudar nas contas pblicas, o crdito bancrio deve sofrer nova desacelerao em 2015, segundo estimativa divulgada pelo Banco Central nesta quarta-feira (25).A nova previso do Banco Central, divulgada pelo chefe do Departamento Econmico da instituio, Tulio Maciel, de que o crdito ofertado pelas instituies financeiras cresa 11% neste ano, contra a expectativa anterior (+12%) divulgada em dezembro do ano passado.Em 2014, avanou 11,4%. Em 2009, subiu 15%, acelerando para 20,6% de alta em 2010. Em 2011, 2012 e 2013, porm, houve desacelerao, com as seguintes elevaes: 18,8%, 16,4% e 14,6%. Deste modo, se confirmado, 2015 ser o quinto ano seguido no qual o crdito crescer menos do que no ano anterior.De acordo com Tulio Maciel, do Banco Central, a previso de aumento do crdito bancrio, em 2015, foi revisada de 12% para 11% por conta do nvel de atividade da economia brasileira, e, tambm devido ao comportamento dos emprstimos nos dois primeiros meses deste ano.

    Comportamento em 2015Segundo a autoridade monetria, o volume total do crdito das instituies financeiras registrou aumento de 0,5% em fevereiro deste ano, para R$ 3,02 trilhes, aps registrar, em janeiro, uma queda de 0,2%. Na parcial do primeiro bimestre, o crescimento do estoque de crdito bancrio foi de 0,3% e, em doze meses at feveireiro, de 11%. No fim de fevereiro, o volume de crdito dos bancos atingiu 58,6% do Produto Interno Bruto (PIB), mesmo patamar de janeiro.De acordo com o BC, as operaes com recursos livres (sem contar habitacional, rural e do BNDES) alcanaram volume de R$ 1,56 trilho em fevereiro, aumentos de 0,1% no ms e 5,2% em doze meses."A evoluo mensal foi determinada pelo crdito s empresas, que registrou saldo de R$ 783 bilhes, aumento de 0,6%, destacando-se as modalidades de conta garantida, repasses externos e financiamento a exportaes - essas duas ltimas, influenciadas pela depreciao cambial do perodo. Na carteira de pessoas fsicas, ocorreu retrao de 0,3%, ao totalizar R$ 784 bilhes, determinada, principalmente, pela diminuio das operaes de carto vista", informou a autoridade monetria.

  • O crdito direcionado, de acordo com a instituio, alcanou saldo de R$ 1,45 trilho em fevereiro, aps crescimentos de 0,8% no ms e de 18,1% em doze meses."Os financiamentos a pessoas fsicas totalizaram R$ 644 bilhes, com expanso mensal de 1%, determinada pela evoluo da carteira de crdito imobilirio. As operaes destinadas s empresas somaram R$ 815 bilhes, crescimento de 0,6%, refletindo, principalmente, a variao no saldo dos financiamentos para investimentos com recursos do BNDES, influenciada parcialmente pela depreciao cambial verificada no perodo", informou o BC.

    Crdito livre X direcionadoDe acordo com informaes da autoridade monetria, o crdito com recursos livres, ou seja, retirando as operaes imobilirias, do BNDES e rural, que teve alta de somente 4,7% em todo ano passado, deve avanar 6% neste ano. A previso anterior, feita em dezembro do ano passado, era de uma alta maior (7%).No caso do crdito direcionado (BNDES, rural e imobilirio), a previso do Banco Central de um crescimento de 16% neste ano - mesma expectativa de dezembro. Em 2014, o crdito direcionado avanou 19,6%.

    Bancos pblicos X privadosAs previses do Banco Central so de que o crdito bancrio continuar sendo puxado, neste ano, pelos bancos pblicos, com previso de 14% de alta - aps o aumento registrado de 16,5% no ano passado.A estimativa da autoridade monetria para a expanso do crdito pelos bancos privados nacionais, para este ano, recuou de 9%, em dezembro, para 7% de alta. Em 2014, o estoque de crdito dos bancos privados nacionais avanou 6,4%.

  • O crdito direcionado, de acordo com a instituio, alcanou saldo de R$ 1,45 trilho em fevereiro, aps crescimentos de 0,8% no ms e de 18,1% em doze meses."Os financiamentos a pessoas fsicas totalizaram R$ 644 bilhes, com expanso mensal de 1%, determinada pela evoluo da carteira de crdito imobilirio. As operaes destinadas s empresas somaram R$ 815 bilhes, crescimento de 0,6%, refletindo, principalmente, a variao no saldo dos financiamentos para investimentos com recursos do BNDES, influenciada parcialmente pela depreciao cambial verificada no perodo", informou o BC.

    Crdito livre X direcionadoDe acordo com informaes da autoridade monetria, o crdito com recursos livres, ou seja, retirando as operaes imobilirias, do BNDES e rural, que teve alta de somente 4,7% em todo ano passado, deve avanar 6% neste ano. A previso anterior, feita em dezembro do ano passado, era de uma alta maior (7%).No caso do crdito direcionado (BNDES, rural e imobilirio), a previso do Banco Central de um crescimento de 16% neste ano - mesma expectativa de dezembro. Em 2014, o crdito direcionado avanou 19,6%.

    Bancos pblicos X privadosAs previses do Banco Central so de que o crdito bancrio continuar sendo puxado, neste ano, pelos bancos pblicos, com previso de 14% de alta - aps o aumento registrado de 16,5% no ano passado.A estimativa da autoridade monetria para a expanso do crdito pelos bancos privados nacionais, para este ano, recuou de 9%, em dezembro, para 7% de alta. Em 2014, o estoque de crdito dos bancos privados nacionais avanou 6,4%.

  • Economia

  • Moodys d sinal negativo para a classificao de risco brasileiraDescontentamento social e poltico negativo para o crdito do Brasil, pois complica os esforos do governo para restaurar a confiana do investidor, disse o analista da agncia, Mauro Leos

    O sinal dado pela agncia de classificao de risco Moodys, em relatrio publicado deixa a sensao de que o Brasil poder no escapar de um rebaixamento da sua nota no curto prazo. E vai alm: desautoriza o esforo que o Ministrio da Fazenda vem fazendo em difundir a noo de que o ambiente melhorou em relao visita dos representantes de outra agncia de rating, a Standard & Poors (S&P), h duas semanas.Mais ainda: o relatrio da Moodys d nfase no apenas ao ajuste fiscal, mas tambm recuperao da confiana dos investidores como condies importantes para a avaliao da qualidade do crdito soberano do Brasil, sob o ttulo Os protestos no Brasil complicam esforos de consolidao fiscal.Descontentamento social e poltico negativo para o crdito do Brasil (Baa2, perspectiva negativa), pois complica os esforos do governo para restaurar a confiana do investidor e alcanar a consolidao fiscal, dois elementos que a Moodys considera crticos para melhorar a qualidade de crdito do Brasil, afirma a nota assinada pelo principal analista para o Brasil da agncia, Mauro Leos. Taxas baixssimas de aprovao para um presidente em exerccio provavelmente iro minar seu posicionamento nas negociaes com o Congresso.Alm dos protestos que levaram mais de 1 milho de brasileiros s ruas no domingo passado, 15, a Moodys destacou o resultado da pesquisa do Datafolha que mostrou a queda forte da aprovao do governo Dilma Rousseff. Segundo o instituto, a avaliao tima ou boa para o governo caiu de 23% em fevereiro para 13% na pesquisa divulgada na quarta-feira, enquanto a avaliao ruim ou pssima subiu de 44% para 62%.Segundo a Moodys, a deteriorao das condies econmicas e o crescente descontentamento social aumentam a incerteza sobre as perspectivas para o Brasil no curto prazo, adicionando potencialmente presso sobre confiana de empresrios e consumidores, os quais j esto em nveis recordes de baixa.Acreditamos que a baixa confiana vai continuar pesando sobre o investimento privado, levando a uma deteriorao adicional do crescimento do PIB, afirma a nota da Moodys. A agncia agora espera uma contrao de 1% da economia brasileira em 2015, depois de um PIB zero em 2014.

  • Grau especulativoNesta semana, a equipe econmica est recebendo a visita dos representantes da Fitch Ratings e o discurso das autoridades brasileiras de confiana de que convencer a agncia a no piorar a avaliao de crdito soberano do Pas. A S&P atribui a nota mais baixa ao rating soberano do Brasil: BBB com perspectiva estvel. Um novo corte jogaria a classificao de risco brasileira para a categoria de grau especulativo, ou junk. A Fitch Ratings avalia o Brasil um grau acima da S&P, com nota BBB e perspectiva estvel. J a Moodys tem uma avaliao do crdito brasileiro num patamar semelhante da Fitch, atribuindo classificao Baa2, mas tem uma perspectiva negativa, ou seja, h o risco de que o seu prximo movimento seja de downgrade, ou rebaixamento da nota.A Moodys e a Fitch tm gordura a queimar e podem se mostrar menos pacientes do que a S&P em relao s condies polticas e econmicas do Brasil. As agncias passaram a ficar mais pacientes com o Brasil aps a nomeao de Joaquim Levy para o Ministrio da Fazenda, o que melhorou a percepo da disposio do governo em apertar a poltica fiscal, atingir um maior supervit primrio em comparao a 2014 e estabilizar a relao dvida/PIB.

    DesafioPor outro lado, a disposio do Brasil de fazer um ajuste fiscal pode ter aumentado com a entrada de Levy no governo, mas a capacidade de atingir as metas diminuiu, com a perspectiva de contrao maior da economia.Na ltima pesquisa Focus realizada pelo Banco Central com investidores e divulgada na segunda-feira, 16, a projeo do Produto Interno Bruto (PIB) para 2015 passou de uma contrao de 0,66% para queda de 0,78%. E vrias instituies financeiras vm revisando para baixo suas estimativas para a economia brasileira no somente em 2015, como tambm para 2016.

  • PIB veio um pouco maior do que pensvamos, diz LevySegundo ministro, alta em 2014 foi boa surpresa e ajuda no esforo fiscal.Pas precisa prosseguir ajuste para no perdeu grau de investimento, diz.

    O ministro da Fazenda, Joaquim Levy, afirmou nesta segunda-feira (30) que o desempenho da economia brasileira em 2014 foi uma boa surpresa e que ir contribuir para esforo do governo de controlar a relao entre a dvida pblica e o Produto Interno Bruto (PIB).Em 2014, o PIB registrou avano de 0,1%, acima das expectativas do mercado. Ainda assim, foi o pior resultado desde 2009, ano da crise internacional, quando a economia recuou 0,2%.Foi uma boa surpresa, o PIB [veio] um pouco maior do que ns pensvamos, afirmou Levy, que participa de almoo-debate com empresrios promovido pelo Lide (Grupo de Lderes Empresariais), em So Paulo.O ministro destacou que entre os objetivo de curto prazo do esforo fiscal est o de reverter a deteriorao fiscal e das contas externas brasileiras". Temos que fazer esforo fiscal para que a dvida pblica no venha a nos atrapalhar, afirmou.O ministro defendeu as medidas de ajuste como o caminho necessrio para poder proteger os ganhos sociais e fortalecer a nova classe mdia com a incluso por oportunidades. Tem que ser crescimento que aproveite essa enorme contribuio que a nova classe mdia pode dar.Queremos uma incluso cada vez mais ampla, disse. Temos que aproveitar o que se fez durante o perodo mais fcil dos ltimos anos para, com esse capital, conquistar novas dimenses e o crescimento.

    Grau de investimento depende de ajuste, diz LevyO ministro destacou que o pas no pode errar agora e que precisa do ajuste fiscal para manter o grau de investimento, espcie de selo de bom pagar e de pas seguro para investir dado pelas agncias de classificao de risco."Se no prosseguirmos no ajuste, perderemos o investment grade", destacou. Segundo ele, a manuteno da nota e grau de investimento do Brasil pela agncia de classificao de risco Standard and Poors no tratou-se somente de um voto de confiana na Fazenda.Foi um voto de confiana na capacidade do governo e a capacidade do Congresso fazer os ajustes, afirmou.Entre os riscos a serem evitados, Levy destacou a necessidade da aprovao das medidas de ajuste, criao de novas despesas que venham a exigir novos impostos e protecionismo.Como no temos mais tantas condies favorveis, a gente no pode errar agora, disse o ministro. Se evitarmos esses riscos, tenho certeza que muita rapidamente passaremos por essa fase de ajuste, completou.

  • DesoneraesO ministro voltou a defender as chamadas polticas anticclicas, como por exemplo a retirada de parte das desoneraes e subsdios do governo na atividade econmica.Se a gente insistisse, teramos srios problemas, afirmou Levy, destacando que o cenrio internacional mudou, com queda nos preos das commodities e mudanas nas polticas dos principais parceiros, China e Estados Unidos. No culpa dos outros. reconhecer que o cenrio mudou, afirmou.

    RepercussoNa sexta-feira, quando os nmeros da economia de 2014 foram divulgados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatstica (IBGE), o ministro disse que a economia j comeava a dar sinais de recuperao, apesar de ter iniciado o ano "sem impulso".

  • Dlar alto pode dar maior flego economia do BrasilApesar de pressionar os preos e elevar a inflao, a alta do dlar pode estimular a economia de exportao no Pas, principalmente para os EUA

    O dlar valorizado pressiona os preos no mercado interno, aumentando a inflao, e ruim para quem vai viajar. Mas, em um ano em que prevista retrao do Produto Interno Bruto (PIB), o fortalecimento da moeda pode dar algum flego s exportaes e prpria atividade econmica. O dlar tem fechado acima dos R$ 3 e a previso dos investidores ouvidos pela pesquisa Focus, do Banco Central (BC), de que encerre 2015 cotada em torno de R$ 3,15.A consequncia disso, segundo o presidente da Associao de Comrcio Exterior do Brasil (AEB), Jos Augusto de Castro, ser as empresas focarem nas exportaes, com aumento das vendas para os Estados Unidos entre 15% e 20%. As importaes de todos os pases da Amrica da Sul (que compram do Brasil) esto caindo, pois suas exportaes de commodities esto recuando em funo da queda de preos, explica.Na Europa, a recuperao econmica lenta. A China deve ter desacelerao do crescimento. O nico mercado consistente hoje so os Estados Unidos. Esto tendo recuperao da crise e o Brasil est redescobrindo o mercado. Para a Amrica do Sul, as exportaes vo continuar caindo, qualquer que seja a taxa de cmbio. Para a Venezuela, houve queda de 47% nos dois primeiros meses do ano, diz.A prpria equipe econmica do governo aposta nas vendas externas como alternativa ante a perspectiva de uma atividade interna fraca. O ministro do Desenvolvimento, Indstria e Comrcio Exterior, Armando Monteiro, prometeu reaproximao comercial com os EUA e disse que o dlar alto estimularia as exportaes. Ele foi aos Estados Unidos em visita oficial, em fevereiro. Os dois pases tm dialogado e j assinaram acordos para estreitar as relaes comerciais.Na ltima semana, o presidente do BC, Alexandre Tombini, disse que o setor externo deve contribuir para a economia em 2015. Previu que a balana comercial fechar positiva este ano, apesar da queda nos preos das commodities. Segundo o Relatrio Trimestral de Inflao, a autoridade monetria projeta fechamento positivo em US$ 4 bilhes para a balana.O dlar alto deixa os produtos brasileiros com preos atraentes no exterior e se forem fechados mais negcios de exportao, a indstria nacional vai produzir e empregar mais. Mas h a desvantagem de muitos insumos usados pelas empresas serem importados e esto caros com o dlar alto.

  • Tiago Henrique Kuhn gerente de exportaes da Pak, empresa que cuida das operaes de comrcio exterior da fbrica paranaense de biscoitos Nutrisul S.A. Ele explica que o custo de produo dos biscoitos aumentou, porque a farinha de trigo importada. Os preos dos biscoitos tiveram de ser ajustados no mercado interno, mas, no exterior, o dlar em alta tem ajudado a pelo menos segurar os valores atuais. No patamar que est, a gente consegue manter as condies que tinha e, em um ou outro caso, at negociar, comenta. A ordem, diz, investir nas exportaes. (Agncia Brasil)

    Nmeros

    15% a 20% a projeo de crescimento das exportaes do Brasil para os EUA

    R$ 4 bilhes a projeo do BC de fechamento positivo da balana comercial do Brasil

  • Economia brasileira cresce 0,1% em 2014, diz IBGE

    Crescimento do PIB foi impulsionado pelos setores de agropecuria e servios. Em reais, soma total dos bens produzidos no Pas no ano passado totalizou R$ 5,52 trilhes

    A economia brasileira cresceu 0,3% no quarto trimestre do ano passado, em relao ao perodo anterior, de acordo com dados revistados da pesquisa Contas Nacionais Trimestrais, divulgada nesta sexta-feira (27), pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatstica (IBGE).Com isso, em relao a 2013, o Produto Interno Bruto do Pas (PIB) conseguiu avanar 0,1% em 2014, no pior ano da crise para o Brasil at agora. O crescimento foi impulsionado pelos setores de agropecuria e servios. Em valores correntes (reais), a soma total dos bens e riquezas produzidas no Pas no ano passado totalizou R$ 5,52 trilhes.A Agropecuria teve expanso de 1,8%, a Indstria manteve-se praticamente estvel (-0,1%) e os Servios cresceram 0,3%.Na comparao com o quarto trimestre de 2013, o PIB variou - 0,2%, sendo que o valor adicionado a preos bsicos variou -0,2%, e os impostos sobre produtos -0,6%. A Indstria recuou (-1,9%), enquanto os Servios (0,4%) e a Agropecuria (1,2%) tiveram variao positiva.A estabilidade do PIB [em 2014, em relao ao ano anterior] resultou da variao positiva de 0,2% do valor adicionado e do recuo nos impostos (-0,3%). Nessa comparao, a Agropecuria (0,4%) e os Servios (0,7%) cresceram e a Indstria caiu (-1,2%), informou o IBGE. O PIB per capita ficou em R$ 27.229, com queda (-0,7%), em volume, em relao a 2013.Dentre as atividades que compem os Servios, o comrcio sofreu queda (-1,8%). Os demais servios acumularam crescimento no ano de 2014, com destaque para servios de informao (4,6%), atividades imobilirias (3,3%) e transporte, armazenagem e correio (2,0%). Administrao, sade e educao pblica cresceu 0,5%, seguida por intermediao financeira e seguros (0,4%) e outros servios (0,1%).

  • Massa salarial e crditoA despesa de consumo das famlias desacelerou em relao ao ano anterior (quando havia crescido 2,9%) e cresceu 0,9%. Se, por um lado, a massa salarial dos trabalhadores cresceu, em termos reais, 4,1% entre 2013 e 2014, por outro o crdito com recursos livres para as pessoas fsicas parou de crescer em termos reais. A despesa do consumo do governo cresceu 1,3%, mas desacelerou em relao a 2013 (2,2%).No setor externo, tanto as exportaes (-1,1%) quanto as importaes (-1,0%) de bens e servios tiveram queda. Entre as exportaes, os destaques negativos foram a indstria automotiva (incluindo caminhes e nibus) e embarcaes e estruturas flutuantes.Por outro lado, produtos siderrgicos, celulose e produtos de madeira apresentaram crescimento. J nas importaes, a queda foi puxada por mquinas e equipamentos e indstria automotiva (incluindo peas e acessrios). Apresentaram crescimento leo diesel, tecidos e bebidas.A taxa de investimento no ano de 2014 foi de 19,7% do PIB, abaixo do observado em 2013 (20,5%). A taxa de poupana foi de 15,8% em 2014, ante 17,0% em 2013.

    Nova metodologiaOs dados divulgados nesta sexta-feira j seguem a nova metodologia de clculo adotada pelo IBGE a partir deste ano. O novo clculo do PIB foi aperfeioado de acordo com os padres internacionais recomendados por rgos como as Naes Unidas (ONU), Organizao para a Cooperao e Desenvolvimento Econmico (OCDE) e Banco Mundial (BIS). e devem ser adotados pelos pases at 2016.Informaes sobre a nova srie do Sistema de Contas Nacionais (referncia 2010) esto disponveis emhttp://saladeimprensa.ibge.gov.br/noticias?view=noticia&id=1&idnoticia=2841.A publicao completa da pesquisa divulgada nesta sexta-feira pode ser acessada na pginawww.ibge.gov.br/home/estatistica/indicadores/pib/defaultcnt.shtm.Fonte: Portal Brasil com informaes do IBGE

  • Economia d sinais de recuperao pelas exportaes, afirma Levy

    Expectativa de recuperao do investimento no segundo semestre do ano. Para o ministro, ajuste fiscal central para a retomada do crescimentoO ministro da Fazenda, Joaquim Levy, disse nesta sexta-feira (27) que a economia brasileira j d sinais de recuperao, por meio do crescimento das exportaes. Ele pontuou que o resultado fraco do Produto Interno Bruto (PIB) do ano passado reflete um momento de transio do pas, que teve, em 2014, atividade econmica abaixo da expectativa."O resultado do PIB mostrou que a gente est em uma transio. Comea a haver recuperao das exportaes. No ano passado, a contribuio das exportaes e importaes foi neutra, uma compensou a outra. Neste ano, esperamos que haja recuperao das exportaes e que o setor externo possa ajudar o crescimento da economia. Nos ltimos anos no foi assim, ento esta pode ser uma mudana positiva", disse Levy, aps participar da reunio do Conselho de Administrao do Banco Nacional de Desenvolvimento Econmico e Social (BNDES), no Rio de Janeiro.Levy salientou que a expectativa de recuperao do investimento no segundo semestre do ano. "O investimento foi realmente um pouco mais fraco no ano passado. H um esforo de que a gente veja, mais para a segunda metade do ano, uma recuperao do investimento. Isto muito importante para a retomada do pas. A prpria exportao deve criar demanda por investimentos, via empresas que queiram se aparelhar no s para exportar, mas tambm para atender o mercado local, criando empregos", acrescentou.PIBEle tambm creditou o leve desempenho do PIB, em 2014, participao negativa da economia durante a Copa do Mundo. Para ele, no tem grandes surpresas o resultado do PIB."Do ponto de vista puramente econmico, ele no trouxe surpresas. Indicou desacelerao, teve uma queda forte j conhecida, no segundo trimestre, durante a Copa, quando as vendas pararam, e a economia trabalhou em nvel mais baixo durante os jogos."Levy explicou ainda que a economia sofreu, no incio deste ano, os reflexos do fraco crescimento do ano anterior."A economia este ano comea com menos impulso, porque 2014 foi um ano de desacelerao. O nosso desafio exatamente criar as condies para retomar o impulso que foi se enfraquecendo em 2014, apesar do pequeno crescimento trimestral que a gente observou no ltimo trimestre".

  • O ministro abordou ainda a importncia do ajuste fiscal para a retomada do crescimento da economia. "Para 2015, neste desafio de retomar o impulso, a gente tem que tomar as medidas do ajuste fiscal, de botar as contas em ordem, para as pessoas comearem a tomar as decises, para aproveitar as oportunidades de exportao, e a gente retomar o crescimento."

  • Estagnao no tira do Brasil posto de 7 economia

    Brasil tem desempenho econmico pfio, mas mantm posio no ranking mundialO Produto Interno Bruto (PIB) divulgado nesta sexta-feira pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatstica (IBGE) mostra que a economia brasileira cresceu apenas 0,1% em 2014, a 5,52 trilhes de reais em 2014, o equivalente a 2,66 trilhes de dlares, considerando a cotao de fechamento de 2014. Contudo, o mau desempenho ainda no tirou do pas o posto de stima maior economia do mundo. A Rssia, que em 2013 sinalizava um avano consistente capaz de fazer frente ao Brasil, agora apresenta retrao. Envolvido nos conflitos na Ucrnia e alvo de sanes econmicas dos Estados Unidos e da Europa, o pas europeu deve ver sua riqueza recuar para 1,85 trilho de dlares, segundo projees da consultoria Economist Intelligence Unit (EIU). Os nmeros oficiais de 2014 ainda no foram divulgados pelo governo russo.Independentemente do desempenho russo, a tendncia de que o Brasil perca espao nos prximos anos no ranking. Alm do fraco resultado em 2014, as perspectivas de analistas so de que 2015 e 2016 tambm sejam anos difceis. O ultimo levantamento Focus prev uma retrao de 0,83%% este ano e leve crescimento de 1,2% no ano que vem.A ndia, outro emergente que desperta a ateno de investidores, deve em breve ultrapassar o Brasil. Um estudo da A.T. Kearney com base em dados do Banco Mundial prev que a economia indiana ultrapasse a brasileira em 2019 - e no espantaria se a ultrapassagem fosse antes, devido acelerao recente do pas. Franois Santos, scio da consultoria, explica que a ndia est em curva ascendente porque, entre outros fatores, seu primeiro-ministro atual, NarendraModi, foi governante de um Estado que gerou muitos investimentos em produtividade, o que acabou repercutindo na confiana dos investidores e, consequentemente, na entrada de mais recursos no pas. "Seu governo pr-investimento e crescimento", diz.J no caso do Brasil, no bastassem todas as mudanas na poltica econmica implementadas pelo governo Dilma, h ainda o impacto negativo dos preos das commodities no mercado externo. "O governo resolveu trocar a poltica macroeconmica, que estava dando certo, por uma nova matriz, com o intuito de estimular a demanda para gerar crescimento", explica Alessandra Ribeiro, da Tendncias. Segundo a economista, ao estimular o consumo, o governo esperava que viessem mais investimentos. Mas se esqueceu de combinar o plano com investidores. "Isso no funcionou porque havia demanda, mas no oferta", conta.

  • E estimular a demanda sem oferta gera desequilbrios, como alta da inflao e dficit em transaes correntes. Por outro lado, as exportaes de commodities que costumavam segurar a balana no puderam desempenhar papel de salvadoras da ptria justamente porque os preos mudaram de patamar.Conforme o IBGE divulgou nesta sexta-feira, a taxa de investimento do Brasil em 2014 foi de 19,7% do PIB, abaixo do observado em 2013 (20,5%). Por sua vez, a taxa de poupana foi de 15,8% em 2014, ante 17,0% em 2013.O professor de Economia do Insper, Jos Lus Mascolo, acredita que 2015 ser um ano de correo e que, na melhor das hipteses, a economia no crescer por causa dos ajustes que devem ser implementados pelo ministro da Fazenda Joaquim Levy. "Este ano deve ser um ano de correo de rumo se deixarem Levy trabalhar", diz. Mascolo explica que, com a elevao dos juros, o consumo tende a cair. Alm disso, quando h o ajuste fiscal sendo implementado concomitantemente, a economia titubeia. Contudo, como o objetivo das medidas o controle das contas pblicas, o economista avalia que a tendncia que o mercado retome a confiana.Ainda h esperana - Economistas ouvidos pelo site de VEJA avaliam que o Brasil enfrenta hoje o mesmo desafio que a ndia vivenciou dois anos atrs: reconquistar a credibilidade perante os agentes econmicos. Os analistas frisam que as realidades dos dois pases so distintas, quase incomparveis, pelo fato de o Brasil estar frente tanto no desenvolvimento econmico quanto institucional. Contudo, as crticas que foram feitas aos dois pases, culminando em ameaas de perda do grau de investimento, e as estratgias traadas por ambos para reverter a situao se assemelham. A diferena, contudo, que aps meses de um novo governo, a ndia est prestes a crescer no mesmo patamar da China: 7,5%. "Fazer um ajuste fiscal com crescimento muito mais fcil", afirma o professor da FEA-USP, Simo Davi Silber.A ndia comea a colher frutos do processo de ajustes que ainda est em curso. O Brasil est nos primeiros passos: passada a escolha da nova equipe econmica e as primeiras medidas tomadas, o desafio viabilizar politicamente a empreitada. Se o governo Dilma ser capaz de garantir apoio para as medidas, outra histria.

  • Economia paulista encolheu 0,5% em janeiro e 2,3% em 12 meses, diz a Seade

    A economia do Estado de So Paulo teve retrao de 0,5% em janeiro de 2015 ante dezembro de 2014, na srie com ajuste sazonal, informou a Fundao Seade, nesta quinta-feira, 26. De acordo com o PIB Mensal, na comparao com janeiro de 2014 a queda foi de 4,7% e, nos 12 meses at janeiro, a contrao da economia paulista ficou em 2,3%.Na passagem de dezembro para janeiro, em So Paulo, a agropecuria e a indstria cresceram 1,8% cada, enquanto os servios tiveram retrao de 1,5%. Na base de comparao interanual, pesaram para a queda de 4,7% recuos de 5,4% na agropecuria, de 4,4% na indstria e de 4,8% nos servios.Em nota, a Fundao Seade destaca que as condies econmicas desfavorveis indstria tm contribudo negativamente para o desempenho da economia paulista. "A economia do Estado caracteriza-se por ser mais industrializada e integrada ao mercado interno - representa cerca de um tero do PIB nacional, sendo fortemente dependente das diretrizes nacionais de poltica econmica", diz o texto

  • Efeito domin na economia cria perdas que vo da fbrica ao comrcio

    Em patamares cada vez mais negativos, que se assemelham aos de 2009, a falta de confiana de empresrios e consumidores tem provocado um efeito domin na economia, puxando para baixo o ritmo de atividade de setores ligados aos bens de capital e consumo de durveis, desde a produo na fbrica at a venda no comrcio.Nos ltimos 12 meses at janeiro, a produo de bens de capital caiu 10,9% e a de durveis, 9,9%, segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatstica (IBGE). Em paralelo, as vendas no varejo ampliado, que incluem materiais de construo e veculos, tm queda de 2,4% em igual perodo.A confiana est em patamares extremamente baixos, diz o superintendente adjunto de Ciclos Econmicos da FGV/Ibre, Aloisio Campelo, referindo-se aos nmeros da prvia de maro do ndice de Confiana da Indstria (ICI), divulgados ontem, que chegou aos 76,2 pontos, o menor nvel desde fevereiro de 2009 (75,4 pontos).Da parte dos consumidores, o cenrio tambm ruim. Entre janeiro e fevereiro, o ndice de Confiana do Consumidor (ICC) da FGV recuou 4,9% , ao passar de 89,8 pontos para 85,4 pontos. Este o novo recorde negativo na srie iniciada em setembro de 2005.A fraqueza da demanda interna e as perspectivas ruins da economia no curto prazo tm pesado mais que o cmbio, em patamares melhores, na confiana dos empresrios da indstria, afirma Campelo. O consumidor est com pouco flego para comprar. Alm do baque no poder de compra com a recomposio de tarifas, o momento no muito propcio com taxas de juros mais altas e bancos mais restritivos a conceder crdito, acrescenta.Embora o clima de pessimismo seja disseminado na indstria de transformao, a situao mais delicada entre os segmentos ligados a investimentos, como os de mquinas e equipamentos e construo civil. Apesar da retrao de 7,1% na produo industrial no acumulado dos ltimos 12 meses, de acordo com o IBGE, a indstria de mquinas e equipamentos conseguiu um supreendente crescimento de 3,1% no faturamento em janeiro na comparao com igual ms do ano passado. Mas o resultado tido como pouco animador pela Associao Brasileira da Indstria de Mquinas e Equipamentos (Abimaq), que projeta queda na receita para este ano.O cenrio do mercado de trabalho nas empresas da Abimaq tambm refora as perspectivas negativas: houve fechamento de 12,289 mil vagas em janeiro, na comparao com igual ms de 2014.

  • J a indstria de materiais de construo registrou, em fevereiro, queda de 16,4% nas vendas, em relao a igual ms de 2014. Segundo a Associao Brasileira da Indstria de Materiais de Construo (Abramat), a desacelerao nas vendas gerou impactos no emprego, que recuou 10,2% na comparao com igual ms de 2014.O mercado no primeiro bimestre foi muito aqum do esperado. Mais da metade das vendas vem do varejo, afetado por emprego, renda e crdito s famlias. E outra parcela pelo mercado imobilirio, que tem sofrido muito com a falta de confiana de empresrios, observa o presidente da Abramat, Walter Cover.Para os fabricantes de eletrodomsticos e eletrnicos o ano tambm no comeou muito bem. S em janeiro, houve queda de 14% na venda de equipamentos domsticos no atacado, em comparao com igual ms de 2014. Inseguro em relao ao emprego, o consumidor deixa de efetuar novas compras, afirma o presidente da Associao Brasileira de Fabricantes de Eletrodomsticos e Eletrnicos (Eletros), Lourival Kiula.Prova disso o aumento dos estoques nas lojas. O indicador que mede a percepo dos empresrios em relao ao nvel de estoques do comrcio na regio metropolitana de So Paulo (RMSP), por exemplo, passou de 106,9 pontos em fevereiro para 103,9 pontos em maro. Segundo a FecomercioSP, que capta a percepo dos comerciantes sobre o volume de mercadorias estocadas nas lojas e varia de zero (inadequao total) a 200 pontos (adequao total).A trajetria de encarecimento do crdito j vinha colocando um freio nas compras. Somou-se a isso a queda significativa na confiana do consumidor, com o mercado de trabalho mais fraco. O efeito mais evidente desse cenrio de retrao da demanda aparece nos durveis, como os automveis, observa o economista da Confederao Nacional do Comrcio (CNC), Fabio Bentes.Em 12 meses, a produo de automveis registra retrao de 17,2% na produo e de 10,8%, nas vendas. A forte desacelerao do setor acaba puxando toda a cadeia de suprimentos na qual se destacam os segmentos chamados de transversais, como metalurgia e siderurgia, vidros, qumicos, plsticos e borracha.O que acontece na indstria de transformao como um todo se reflete na qumica, pois somos uma indstria transversal. Logo, se a turma de automveis e construo civil, principalmente, no crescer, ns no crescemos, diz Fernando Figueiredo, presidente da Associao Brasileira da Indstria Qumica(Abiquim).

  • Prvia da confiana da indstria indica menor nvel desde 2009

    Recuo no indicador foi de 8,2%, segundo a FGV.ndice foi influenciado pela piora das avaliaes sobre presente e futuro.A prvia de maro da Sondagem da Indstria de Transformao sinaliza queda de 8,2% do ndice de Confiana da Indstria (ICI) em relao ao resultado final de fevereiro, segundo a Fundao Getulio Vargas.Com o resultado, o ndice atingiria 76,2 pontos, o menor nvel desde fevereiro de 2009 (75,4).O resultado de maro foi influenciado pela piora tanto das avaliaes sobre o momento presente quanto das expectativas em relao aos meses seguintes: o ndice da Situao Atual (ISA) recuaria 9,0% em relao a fevereiro, atingindo 76,4 pontos, o menor nvel desde janeiro de 2009 (75,6). O ndice de Expectativas (IE) recuaria 7,2%, alcanando 76,0 pontos, o menor nvel desde maro de 2009 (75,8).O resultado preliminar do Nvel de Utilizao da Capacidade Instalada (NUCI) indica queda de 0,8 ponto percentual entre fevereiro e maro, ao passar de 81,6% para 80,8%, o menor nvel desde julho de 2009 (79,9%).

  • Franquia

  • Franquias apostam em modelos enxutos para enfrentar a crise

    Publicao: 17/03/2015 09:13 Atualizao:O alto custo de implantao combinado busca de pontos alternativos para manter a expanso e a desacelerao da economia intensificam o lanamento de modelos mais enxutos por parte das redes de franquias. o caso, por exemplo, da Imaginarium, que aposta em uma unidade fit, e da marca Hope, com uma opo chamada 1.0.As redes sempre buscaram modelos alternativos, mas esse processo se intensificou de dois anos para c, segundo anlise do presidente do Grupo Cherto, Marcelo Cherto. Segundo Cherto, a situao da economia estimula ainda mais esse movimento, afinal, existe menos dinheiro disponvel para investir e os juros esto particularmente elevados."Est todo mundo buscando uma alternativa de carreira nesse momento e abrir um negcio sempre muito atraente. E a franquia por j ter um conhecimento do mercado, tem um apelo grande no cenrio de crise", afirma Cherto.O plano de expanso da Imaginarium para 2015 est baseado no modelo fit. Das 40 operaes previstas, 30 delas sero direcionadas para o novo formato, que pede investimento inicial de R$ 129 mil e deve ser instalado, preferencialmente, em regies que tenham a partir de 100 mil habitantes.Alm do modelo fit, uma loja master da rede exige investimento inicial de R$ 425 mil e a proposta compacta, R$ 290 mil. Alm desses valores, a instalao no shopping inclui o pagamento de luvas, taxas administrativas, condomnio e fundo de promoo.A estratgia da rede foi buscar um modelo onde no tinha atuao diante de uma difcil negociao com os shoppings." uma soluo para minimizar o valor do investimento inicial. Atrelado a isso, o prprio cenrio de retrao da economia deixa os investidores que tm um volume maior de dinheiro receosos", diz o gerente de expanso da marca, UggoAngioletti.A Hope tambm percebeu uma oportunidade de expandir sua atuao com o modelo batizado de 1.0. A rede acredita que a situao econmica pode levar mais pessoas a buscarem uma franquia para investir o dinheiro que acumularam durante um determinado perodo.

  • O investimento em um modelo tradicional da marca oscila entre R$ 400 mil e R$ 450 mil. J no novo formato, a exigncia financeira cai para R$ 200 mil. Para chegar a esse valor, a rede reduziu a taxa de franquia de R$ 45 mil para R$ 30 mil e trabalha com um projeto mobilirio para otimizar o espao e reduzir a parte de demolio na reforma do espao. Das 50 lojas previstas para este ano, 30 deles se enquadram no modelo 1.0."O mercado de rua vai ganhar fora de novo", afirma o diretor de expanso da Hope, Sylvio Korytowski. "A busca pela convenincia no bairro est voltando para o mercado", afirma o executivo.Para quem pretende investir nesses formatos mais econmicos, o scio da consultoria Francap, Andr Friedheim, alerta que no porque o investimento menor que o cuidado na escolha deve seguir o mesmo caminho. "O dinheiro no aceita desaforo. No apenas essa a cabea que o empreendedor tem que ter na hora de se decidir por um investimento", alerta o especialista.

  • Relaes de franquia em tempos de crise

    No novidade que estamos vivendo tempos difceis. Nossa economia anda ruim e o varejo de forma geral tem sentido muito fortemente os efeitos dessa retrao.Empreender e crescer tm sido tarefa cada vez mais rdua e a necessidade de se estar atento as oscilaes do mercado nunca foi to grande.A boa notcia que apesar desse cenrio desfavorvel, o franchising de forma geral vem mantendo seu crescimento e continua sendo uma tima opo para aqueles que pretendem seguir novos rumos e apostar em marcas consolidadas e sistemas pr-formatados.O momento, contudo, pede ateno redobrada, sobretudo para aqueles que j esto desenvolvendo suas atividades e de alguma forma sentindo na pele os efeitos do recuo de nossa economia.No hora de buscar culpados. A crise est atingindo a todos - franqueados e franqueadores -- e o resultado ruim de uma operao no necessariamente culpa de "algum".A verdade que quem j vinha mal, agora teve a percepo que no sobreviver a esse perodo "cinzento" e isso, por si s, no configura uma responsabilidade para a outra parte do contrato. Nas relaes de franquia no h garantia de sucesso e, por vezes, a operao pode no vingar.O importante que, independente das dificuldades financeiras, a relao seja permanentemente avaliada. A franqueadora parceira, que atua pensando na rede, independente e apesar de qualquer crise, passar com seu franqueado por esse perodo turbulento. De outro lado, o franqueado tem que estar alerta para a sade de seu negcio durante essa fase difcil.Tenho vivido desde o incio do ano, muitos "pr-litgios" que poderiam ter sido evitados, por simples ajustes de conduta de parte a parte. No saudvel, na situao atual, procurar-se reverter a perda econmica, atravs do sacrifcio de seu parceiro comercial.O franqueado no pode simplesmente deixar de pagar os royalties devidos a sua franqueadora porque seu faturamento caiu e a franqueadora por sua vez, no pode embutir em seu sistema, custos que antes no existiam, simplesmente para compensar a dificuldade do momento econmico.A franqueadora no tem obrigao (legal ou contratual) de suportar ou financiar a operao de seus franqueados e estes no podem ser obrigados a arcar com mudanas de regras comerciais pelo livre arbtrio da franqueadora. Simples assim.

  • A franqueadora no tem obrigao (legal ou contratual) de suportar ou financiar a operao de seus franqueados e estes no podem ser obrigados a arcar com mudanas de regras comerciais pelo livre arbtrio da franqueadora. Simples assim.Se em pocas boas, de consumo intenso, a avaliao constante do negcio, da relao e do significado essencial do conceito de parceria so fundamentais, em tempos de crise, o bom senso e a transparncia devem nortear a conduta das partes envolvidas na contratao.No novidade que estamos vivendo tempos difceis. Nossa economia anda ruim e o varejo de forma geral tem sentido muito fortemente os efeitos dessa retrao.Empreender e crescer tm sido tarefa cada vez mais rdua e a necessidade de se estar atento as oscilaes do mercado nunca foi to grande.A boa notcia que apesar desse cenrio desfavorvel, o franchising de forma geral vem mantendo seu crescimento e continua sendo uma tima opo para aqueles que pretendem seguir novos rumos e apostar em marcas consolidadas e sistemas pr-formatados.O momento, contudo, pede ateno redobrada, sobretudo para aqueles que j esto desenvolvendo suas atividades e de alguma forma sentindo na pele os efeitos do recuo de nossa economia.No hora de buscar culpados. A crise est atingindo a todos - franqueados e franqueadores -- e o resultado ruim de uma operao no necessariamente culpa de "algum".A verdade que quem j vinha mal, agora teve a percepo que no sobreviver a esse perodo "cinzento" e isso, por si s, no configura uma responsabilidade para a outra parte do contrato. Nas relaes de franquia no h garantia de sucesso e, por vezes, a operao pode no vingar.O importante que, independente das dificuldades financeiras, a relao seja permanentemente avaliada. A franqueadora parceira, que atua pensando na rede, independente e apesar de qualquer crise, passar com seu franqueado por esse perodo turbulento. De outro lado, o franqueado tem que estar alerta para a sade de seu negcio durante essa fase difcil.Tenho vivido desde o incio do ano, muitos "pr-litgios" que poderiam ter sido evitados, por simples ajustes de conduta de parte a parte. No saudvel, na situao atual, procurar-se reverter a perda econmica, atravs do sacrifcio de seu parceiro comercial.O franqueado no pode simplesmente deixar de pagar os royalties devidos a sua franqueadora porque seu faturamento caiu e a franqueadora por sua vez, no pode embutir em seu sistema, custos que antes no existiam, simplesmente para compensar a dificuldade do momento econmico.

  • A franqueadora no tem obrigao (legal ou contratual) de suportar ou financiar a operao de seus franqueados e estes no podem ser obrigados a arcar com mudanas de regras comerciais pelo livre arbtrio da franqueadora. Simples assim.Se em pocas boas, de consumo intenso, a avaliao constante do negcio, da relao e do significado essencial do conceito de parceria so fundamentais, em tempos de crise, o bom senso e a transparncia devem nortear a conduta das partes envolvidas na contratao.

  • Mveis

  • Campana ao alcance de todos

    Entre os melhores designers do mundo na atualidade, irmos brasileiros lanam primeira linha de mveis com produo industrial e preos mais acessveis

    Consagrados pela experimentao e por elevar objetos do cotidiano brasileiro ao status de arte, os designers paulistas Fernando e Humberto Campana, conhecidos como Irmos Campana, figuram, h mais de uma dcada, no panteo dos melhores designers de mveis do mundo. Sonho de muitos apreciadores de design, ter uma pea assinada pela dupla, no entanto, era possvel apenas para aqueles que podem pagar em mdia R$ 30 mil reais por uma de suas criaes. Agora, uma nova linha, criada em parceria com a empresa brasileira A Lot OfBrasil, do premiado designer Pedro Franco, promete tornar as obras dos Campana mais acessveis a um nmero maior de consumidores. A coleo exclusiva, batizada de Estrela e inspirada em uma estrela-do-mar, a primeira srie de mveis Campana produzida de forma industrial. A linha, composta por cadeira, poltrona, mesa de centro, mesa lateral, sof e luminria, chegar s lojas brasileiras e internacionais por preos sugeridos que variam de R$ 800 a R$ 4 mil, e ser apresentada pela primeira vez ao pblico no Salo Internacional do Mvel de Milo 2015, que acontece de 14 a 19 de abril.A ideia de produzir uma coleo de mobilirio dos Campana mais acessvel j era um desejo antigo tanto dos designers, quanto de Pedro Franco. Nossos mveis so fabricados apenas na Itlia ou em edies limitadas feitas em nosso estdio de maneira artesanal, diz Humberto Campana, processo que encarece o preo final. Sempre quisemos criar algo mais democrtico e agora momento. O entusiasmo do Pedro nos contagiou. Ter peas dos Campana na A Lot Of Brasil era uma vontade antiga de Franco. Comecei no design inspirado por eles, afirma.Transportar a caracterstica artesanal das peas dos Campana para uma srie industrial, contudo, exigiu que Franco buscasse solues em outras indstrias. Como todas as peas da coleo so feitas em ao com elementos recortados a laser, decidimos usar uma solda robtica empregada na indstria automotiva para juntar todos os recortes, diz. O resultado deslumbrante. Apesar de feitas em metal, as peas so visualmente leves, e mantm o aspecto manual que consagrou os designers, alm de estarem disponveis em sete cores. Para Marcelo Kammer, professor de Design de Produto no Centro Universitrio Belas Artes, em So Paulo, produzir mveis dos irmos de forma industrial uma iniciativa fantstica. Ir apresentar para um pblico maior o trabalho criativo e inovador dessa dupla brasileira to reconhecida no exterior.

  • O impacto visual da linha Estrela to forte que Franco decidiu dedicar o estande da A Lot Of no Salo Internacional do Mvel de Milo inteiramente coleo dos Campana, e convidou os designers a projetarem o espao de exposio. Criamos o estande como se fosse um jardim, fazendo o mximo com poucos elementos, como caracterstico do nosso trabalho, diz Humberto. Essa ser a terceira participao da empresa paulistana na feira de Milo e pela primeira vez eles iro expor no pavilho principal, ao lado de grandes marcas, como a grife de mveis italiana Missoni e a tambm italiana Edra (que produz os mveis dos Campana na Itlia). Prova do reconhecimento que o design genuinamente brasileiro tem conquistado cada vez mais no mundo todo.

  • Novidades de decorao com mveis utilizando ao

    Pouca gente se d conta disso, mas grande parte dos mveis cadeiras, mesas, escrivaninhas e mesmo armrios utiliza muitas peas em ao, geralmente empregadas em sua parte estrutural. A maioria delas so tubos quadrados e redondos. Como peas de grande resistncia e suporte a pesos e tambm facilidade de dobra e usinagem, os tubos quadrados e redondos sempre foram empregados em larga escala, principalmente no mobilirio comercial: carteiras para escolas e universidades, mveis para escritrio, gabinetes e prateleiras, etc.Nos ltimos anos, o uso de mveis com estrutura em ao se tornou mais comum tambm em residncias: com tubos mais estreitos e delicados, porm com boa resistncia, esses mveis esto ganhando o segmento de decorao por sua simplicidade e facilidade de uso. Mveis de ao geralmente combinam com tudo, interferindo pouco ou quase nada em ambientes pesadamente decorados e facilitando o trabalho de arquitetos e decoradores.

    ModularesA logstica tambm influenciou, e muito, o uso do ao no mobilirio. Com mveis sendo vendidos online e entregues de forma cada mais rpida, a fabricao de peas modulares tornou essa indstria mais eficiente e rpida no atendimento a clientes. Construdos com base e estrutura em tubos redondos, quadrados e retangulares, esses mveis so transportados em peas que precisam ser montadas apenas em seu local de destino.A popularizao de mveis modulares tambm permitiu maior maleabilidade na decorao de apartamentos de diversos tamanhos. Voc pode compor peas e mdulos da maneira que desejar e conforme as dimenses de seus ambientes permitam.

    Vantagens adicionaisO sculo XXI o sculo da eletrnica. Em todos os nossos mveis, atualmente, apoiamos e colocamos aparelhos que vo desde TVs at computadores e eletrodomsticos de ltima gerao. A despeito da tecnologia wireless, esses aparelhos ainda utilizam uma srie de fios e cabos necessrios para sua alimentao, comunicao com outros aparelhos e acesso internet de banda larga.

  • Mais uma vez, mveis tubulares ganharam espao, oferecendo aos usurios sistemas que permitem que fios e cabos passem por dentro do mvel, ou seja, dentro de tubos e estruturas de ao vazadas, especialmente projetadas e cortadas para receber fiaes, deixando essa parte no aparente na decorao residencial e tambm em escritrios.E, uma vez que esses aparelhos tambm pesam, as estruturas tubulares, principalmente aquelas com tubos quadrados, vm sendo amplamente utilizadas para reduzir a interferncia de suportes e apoios no ambiente, oferecendo ao mesmo tempo segurana e resistncia em relao ao peso e dimenses desses equipamentos eletrnicos.

  • Estudo

  • Trade Marketing

  • A importncia do Trade Marketing para os resultados

    O papel do Trade Marketing conquistar o consumidor final no ponto de venda, garantindo que a empresa produtora consiga no apenas expor seus produtos, mas tambm fazer com que as estratgias de Marketing adotadas se mantenham atrativas, despertando o interesse de compra. Mesmo produtos top of mind precisam de um bom posicionamento nas lojas, treinamento da fora de vendas, estratgias locais com os varejistas, aes de degustao, demonstrao e merchandising, alm de estarem disponveis nas reas onde a clientela da marca costuma comprar. A partir do entendimento de que o ponto de venda precisa ser to bem trabalhado quanto os demais momentos do ciclo de consumo, as empresas vm investindo mais e mais no trade e se estruturando com profissionais capacitados para atuarem nestas funes. A mudana de comportamento das marcas se deve a uma maior competitividade do mercado. Se antes a presena no canal e na mdia era suficiente para gerar o resultado esperado, hoje produtos muito similares disputam espao nas prateleiras pela ateno do consumidor. Este setor ganhou tanta importncia nos ltimos anos que em alguns casos, gerou certo atrito com outros departamentos (inclusive o de Marketing) por disputarem verbas. Um espao de destaque em um supermercado to ou mais importante do que um horrio nobre na TV. Por esta razo, as marcas so foradas a elaborarem estratgias mais assertivas para o varejo, do contrrio podem passar desapercebidas. As aes de posicionamento de marca e de produto so elementos do composto de Marketing. H 15 anos, as empresas achavam que se vendia apenas pelos canais de mdias. Hoje, percebemos que quase no h diferenciao entre os produtos, com embalagem, preo, investimento em mdia e pblico-alvo idnticos. Por isso, a tendncia levar a deciso para dentro da loja. Na guerra pelo consumidor, tudo estratgia e a batalha se d no ponto de venda, afirma Sidney Porto, Diretor de Planejamento e Negcios da Gerencial Brasil.

  • A medio do retorno tambm um dos fatores determinantes para os crescentes e essenciais investimentos em Trade Marketing. Com a presso cada vez maior por resultados em curto prazo, os executivos voltam as suas atenes para o momento em que a compra decidida no ponto de venda. O que chama ateno no PDV que ter a venda realizada. Isso vai fazer a diferena cada vez mais, pondera Maurcio Morgado, especialista em varejo e professor da FGV.

    Poder nas mos do varejo O investimento em estratgias de Trade Marketing se faz necessrio tambm por conta de uma mudana do poder de negociao da indstria para os varejistas, que vm adotando uma postura cada vez mais agressiva. Os lojistas visam a construo de uma percepo diferenciada junto aos clientes. Eles tambm investem no relacionamento para fidelizar o shopper. O poder de negociao, antes centralizado em sua grande parte nas indstrias est sendo direcionado aos varejistas, que desenvolvem suas prprias aes de mercado. As marcas so obrigadas a se adaptar s novas regras para obter sempre os melhores resultados. A semelhana nas caractersticas dos produtos oferecidos e a concorrncia fazem com que as empresas busquem maneiras de agregar maior valor para os clientes. As indstrias que se utilizam unicamente de promoes por preo acabam perdendo espao para quem monta aes mais elaboradas no ponto de venda. Isso inclui tambm o bom relacionamento e a negociao com os varejistas, que muitas vezes exigem ateno e aes diferenciadas da marca nas suas lojas. Diante deste novo cenrio, cabe ao Trade Marketing a tarefa de desvincular a ideia de que o preo o nico fator decisivo e desta forma agregar valor apresentando todos os benefcios e vantagens que seus produtos oferecem revenda. Se o preo sempre for compreendido como uma condio determinante, as negociaes podero se tornar muito desgastantes, pois no estar existindo um verdadeiro relacionamento de parceria junto empresa e o varejista.

  • Foco no relacionamento com o varejo O Trade Marketing deve estar inserido na cultura da empresa. Todos os departamentos devem compreender que o Trade o meio e o fim da execuo na ponta, sendo responsvel pelo resultado do sucesso nas vendas. Quando a indstria tem o trade como uma cultura (e no apenas como mais uma ferramenta de negociao e barganha - merchandising, incentivo, promoo...), compreende que o primeiro passo da cadeia evolutiva da parceria o relacionamento, afirma Simone Terra, Diretora da Simone Terra Solues de Mercado. O relacionamento fundamental em todos os pontos, mas ele tem um benefcio muito mais eficaz quando leva em considerao a realidade e a necessidade do varejista. isso que traz legitimidade ao trade. As marcas precisam desenvolver lgicas que sejam construtoras de imagem, desenvolvedoras de processos, agregadoras de valores e, sobretudo, legtimas em suas relaes. Pensando nisso, diversas empresas tm desenvolvido projetos com os canais de venda, que envolvem programas de incentivo, treinamento, layoutizao e outros tipos de ferramentas que servem para agregar conhecimento e desenvolver o parceiro varejista e seus funcionrios. Temos que pensar em desenvolver um relacionamento que vislumbre criar benefcios tangveis a curto, mdio e longo prazo. Ou seja, estou falando de benefcios que tocam o bolso, mas tambm tocam o corao, explica Simone Terra. Um exemplo o programa Aliados VIP, desenvolvido pela Coca-Cola, que atuava no desenvolvimento e formao de donos e gerentes de bares e restaurantes. O diploma de formao desses gestores ficava preso dentro do PDV dele, onde ele trabalhava. Isso era um motivo de orgulho para ele e, provavelmente, era o que o ajudava a entender como gerir melhor o seu negcio. Isso gerou um lao afetivo muito maior, conta Simone.

    Disputa de verbas com o Marketing O Trade Marketing uma realidade para as empresas que investem em canais de distribuio para se diferen