relatório 04 - solubilidade das substâncias - quimica experimental
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CENTRO UNIVERSITÁRIO VILA VELHA – UVVENGENHARIA MECÂNICA – EA2N
ALMIR BRITO JÚNIORFERNANDO MANOEL FERREIRA DE SOUZA
HÉLIO CARLOS DUARTE DE ALMEIDAHÉLIO JOSÉ ALMEIDA
LEANDRO TALONVICTOR T. TEDESCO
Prática n° 04 (16/03/2011):
INTERAÇÕES INTERMOLECULARES E SEUS EFEITOS NA SOLUBILIDADE ENTRE AS SUBSTÂNCIAS
Disciplina: Química experimentalProfessora: Dione da Conceição Miranda
VILA VELHAMARÇO – 2011
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ÍNDICE
1. Introdução................................................................................................ 032. Objetivos da experiência........................................................................ 053. Experimental............................................................................................ 054. Resultados............................................................................................... 075. Conclusão................................................................................................ 08
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1. Introdução:
Antes de dar início a um conceito importante que é a solubilidade, sua
compreensão requer o auxílio de um dos fatores que a determinam, as interações
intermoleculares. Os sólidos, líquidos e gases são estados que dependem das
interações entre as moléculas ou a sua ausência
Define-se solução como sendo uma mistura homogênea composta de dois ou
mais componentes. Uma solução consiste de:
a) Solvente: Este é o componente da solução que se apresenta em maior
quantidade. Freqüentemente, mas não necessariamente, ele é a água, o que
caracteriza uma solução aquosa.
b) Soluto: Este é o componente que, usualmente, se apresenta em menor
quantidade. É a substância que se dissolve no solvente.
Quando uma substância sólida se dissolve em um líquido, o sólido parece
desaparecer. As partículas do sólido de tamanhos visíveis se quebram em partículas
minúsculas que são distribuídas ao acaso através do líquido, e o líquido permanece
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transparente, o que dá sentido de ser homogênea, isto é, de composição única. O
soluto forma uma espécie de ligação com o solvente.
Solubilidade
Os compostos orgânicos apolares são praticamente insolúveis em água e
tendem a se dissolver em outros compostos orgânicos, sejam eles polares ou
apolares.
Polaridade
As ligações mais freqüentes envolvendo compostos orgânicos acontecem
entre átomos de carbono ou entre átomos de carbono e hidrogênio. Todas as
ligações dos compostos orgânicos formados somente por carbono e hidrogênio são
apolares, pois os átomos unidos demonstram uma pequena desigualdade de
eletronegatividade. Quando na molécula de um composto orgânico, houver outro
elemento químico além de carbono e hidrogênio, suas moléculas passarão a
apresentar certa polaridade.
Forças intermoleculares
As forças intermoleculares são responsáveis por manter a união entre as
moléculas. Essas forças interferem na temperatura de ebulição (T.E) e solubilidade
das substâncias formadas.
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2. Objetivos da experiência:
O objetivo e verificar a polaridade das moléculas e seu efeito nas
solubilidades das substâncias.
3. Experimental:
3.1 - Material utilizado:
Bastão de Teflon
Espátula
Pano
Bureta
Béquer
Proveta de 10ml
09 tubos de ensaio
3.2 – Reagentes Utilizados:
Cloreto de Sódio
Óleo
Etanol
Éter dietílico
Tolueno (toluol)
t-butanol (terc-butílico)
n-butanol (n-butílico)
Água Deionizada (Solvente Polar)
Hexano (Solvente Apolar)
Sulfato de Cobre (CuSO4)
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3.3 - Procedimento Experimental:
3.3.1 - Polaridade das moléculas.
Foi enchido a bureta com hexano (solvente apolar).
Logo após foi friccionado o bastão de teflon no pano, em seguida, foi aberto a
torneira da bureta e aproximado o bastão do filite de hexano que escoava para o
béquer.
Em seguida foi realizada a escovação da bureta com água deionizada e
enchimento da mesma com água (solvente polar).
Logo após novamente foi friccionado o bastão de teflon no pano, em seguida,
foi aberta a torneira da bureta e aproximado o bastão do filite de água que escoava
para o béquer.
3.3.2 - A gota de óleo flutuante.
Foi colocado 4 mL de solução de sulfato de cobre (CuSO4) na proveta de 10
mL..
Em seguida foi adicionado 4 ml de álcool, cuidadosamente, deixando escorrer
pela parede da proveta.
A mistura após alguns instantes apresentou duas fases, alcool na parte
superior e e sulfato de cobre na parte inferior.
Em seguida foi colocado algumas gotas de óleo.
3.3.3 - Verificação da solubilidade (semelhanças) entre solventes.
Foram numerados dois tubos de ensaio (1 e 2), e adicionado nos dois tubos,
uma ponta de espátula de cloreto de sódio, em seguida adicionamos 2 mL de água
no tubo 1 e 2 mL de etanol no tubo 2, agitamos e observamos.
Em seguida numeramos mais dois tubos de ensaio (3 e 4), e adicionamos 2
mL de éter dietílico em cada tubo, em seguida adicionamos 1 mL de água no tubo 3
e 1 mL de hexano no tubo 4, agitamos e observamos.
Em seguida numeramos mais dois tubos de ensaio (5 e 6), adicionamos 2 mL
de tolueno (toluol) em cada tubo. Ao tubo 5 adicionamos 1 mL de água, e ao tubo 6
adicionamos 2 mL de hexano, agitamos e observamos.
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Em seguida numeramos três tubos de ensaio (7, 8 e 9), em cada tubo
adicionamos 1 mL de água. Em seguida adicionamos 2 mL etanol no tubo 7, 2 mL
de t-butanol (terc-butílico) no tubo 8 e 2 mL de n-butanol (n-butílico) no tubo 9.
Agitamos e observamos.
4. Resultados:
No procedimento de Polaridade das moléculas, foi observado que o líquido
(hexano) se afasta do bastão. Também foi observado que o líquido (água) se
aproxima do bastão
No procedimento da gota de óleo flutuante, foi observado que o óleo é mais
denso do que o álcool (Etanol) e desce até a parte superior do sultato de cobre por
ser menos denso do que o mesmo, ficando então na camada intermediária dos dois
líquidos.
No procedimento da verificação da solubilidade (semelhanças) entre
solventes, foram observadas as seguintes solubilidades:
No tubo de ensaio 1, o cloreto de sódio é parcialmente solúvel na água.
No tubo de ensaio 2, o cloreto de sódio não é solúvel no Etanol, depositando-
se no fundo do tubo de ensaio.
No tubo de ensaio 3, o éter dietílico não se misturou com a água, com á água
menos densa ficando na parte superior e o éter na parte inferior do tubo de ensaio.
No tubo de ensaio 4, o éter dietílico se misturou com a água.
No tubo de ensaio 5, o tolueno não se misturou com a água, ficando o tolueno
menos denso na parte superior.
No tubo de ensaio 6, o tolueno se misturou com o hexano.
No tubo de ensaio 7, a água se misturou com o etanol.
No tubo de ensaio 8, a água se misturou com o t-butanol.
No tubo de ensaio 9, a água não se misturou com o n-butílico.
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4. Conclusão:
Com a realização desta atividade prática observou-se a constatação da
dissolução do soluto de acordo com a polaridade do solvente e que são diversos os
fatores que influenciam na solubilidade de um composto, principalmente a
polaridade e a temperatura. A substância polar tende a se dissolver bem em outra
substância polar e a substância apolar tende a se dissolver bem em outra apolar.
A solubilização de um composto requer a quebra dessas interações
intermoleculares do soluto e do solvente para a formação de novas interações
soluto-solvente. Vale ressaltar que, no estágio final, a molécula deve estar no seu
estado fundamental de menor energia. Além desse fator, para que um composto se
solubilize em um determinado solvente, as moléculas do soluto devem ser
solvatadas pelas moléculas do solvente.
Para não esquecer basta memorizarmos a frase: “semelhante dissolve
semelhante”.
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