relato de experiência
TRANSCRIPT
RELATO DE EXPERIÊNCIA
ATIVIDADE FÍSICA E SAÚDE NA EDUCAÇÃO DE JOVENS E ADULTOS – EJA
CRUZ JÚNIOR, L. A¹; OLIVEIRA, K¹PIRES, R. G²
Resumo
Esse trabalho trata-se de um relato de experiência sobre as aulas administradas por bolsistas de iniciação a docência para os estudantes da Educação de Jovens e Adultos – EJA, no colégio Luiz Viana Filho no município de Jequié, com o conteúdo atividade física relacionado a saúde. O objetivo do trabalho foi conscientizar os discentes sobre a importância da atividade física para a manutenção da saúde e qualidade de vida. Foram ministradas aulas teóricas e práticas com a temática atividade física e saúde. As principais dúvidas que os estudantes tinham sobre foram esclarecidas no decorrer das aulas, associadas com os recursos e materiais didáticos utilizado nas aulas.
Palavra chave: Atividade física e Saúde. Relato de Experiência. Educação de Jovens e Adultos.
1 INTRODUÇÃO
A atividade física é definida como qualquer movimento corporal produzido pelo musculo esquelético que resulta em um gasto energético maior do que os níveis de repouso, Caspersen (1985). A prática regular de atividade física traz diversos benefícios para a manutenção da saúde e qualidade de vida (Powell et al., 1996; Mota, 1992; Borms,1990; Corbin, 1987).Nesse sentido, a inclusão e discussão do conteúdo proposto na educação física escolar é de fundamental importância para o debate em torno da questão, sobretudo para os estudantes da Educação de Jovens e Adultos, que estão amparados legalmente sobre a obrigatoriedade na participação das aulas de educação físicas, ficando-os assim, alheio a esse conhecimento.
O Art. 26 da atual LDB, lei n. º 9.394 de 20 de Dezembro de 1996, indica: “A educação física, integrada à proposta pedagógica da escola, é componente curricular da educação básica, ajustando-se às faixas etárias e às condições da população escolar, sendo facultativa nos cursos noturnos"
Entretanto apesar de se fundamentar nos aspectos biológicos, a educação física relacionada a saúde, não usa apenas essa corrente para fundamentar a sua prática, sobretudo no ambiente escolar. Uma vez que o conteúdo proposto, foi trabalhado e sistematizado através de jogos executados em sala de aula e nos espaços abertos da escola, bem como os testes antropométricos para a caracterização dos fatores de riscos coronarianos, contextualizando com os relatos e vivências dos estudantes que serviram como troca de experiência para a elaboração da discussão em aula.
METODOLOGIA
A pesquisa consiste em um relato de experiência das vivências dos bolsistas de
iniciação à Docência do Programa Institucional de Bolsa de Iniciação à Docência –
PIBID, do curso de Educação Física da Universidade Estadual do Sudoeste da Bahia –
campos de Jequié – Ba, com intervenção no subprojeto Esporte na Educação de Jovens
e Adultos: possibilidade de tratar a cultura corporal no seu currículo, com atuação
no colégio Luiz Viana Filho no turno noturno.
Fora selecionada duas aulas para a construção desse relato de experiências, ambas com
a temática atividade física e saúde, nas quais obtivemos êxitos na execução das mesmas.
A primeira aula foi iniciada com os resultados obtidos pelos testes antropométricos
feitos com os alunos da turma uma semana antes, com as informações adquiridas pelo
teste trouxemos para aula os parâmetros de associação e de medidas para que fosse
comparado com os resultados do teste de cada aluno. Ficou evidente que nenhum dos
estudantes avaliados tinha algum tipo de doença que o impedisse de praticar atividade
física ou necessidade de prevenção da mesma. Após essas observações foi mostrado os
fatores que influenciam em alguns resultados obtidos por estudantes, como o excesso de
peso, flexibilidade abaixo do nível esperado, circunferência abdominal acima dos
parâmetros legais, entre outros. Para a explicação desses fatores que influenciam esses
resultados, utilizamos dados científicos e algumas causas para tais problemas, em
seguida ouvimos relatos dos estudantes que se resumiam no dia-a-dia e nas atividades e
exercícios físicos dos discentes FALAR DOS VIDEOS APRESENTADOS,
FORMATO PERA, FREQUENCIA CARDIACA MAX . Finalizamos com a discussão
e compreensão das duvidas que surgiram durante a aula por parte dos alunos.
No segundo dia demos continuidade a temática saúde e após observar através dos
relatos de experiência dos alunos, pudemos perceber que muitos deles frequentavam
academias sem acompanhamento de profissional e sem exercícios voltados para a
necessidade de cada um. Assim utilizamos de métodos para terem mais segurança nos
exercícios. Fora ensinado o (nome do calculo de frequência cardíaca) para que os alunos
na hora dos exercícios de alto esforço pudessem controlar a sua frequência cardíaca
evitando um aumento de pressão, uma parada cardíaca ou desmaio que pudesse vim a
acontecer pelo excesso de esforço. Após todos os alunos terem feito o calculo para saber
sua frequência cardíaca máxima, pusemos frequencimetro em 5 deles, onde jogariam
uma partida de futsal e fariam um relatório relatando a sua frequência máxima
calculada, a frequência em repouso, a frequência no exercício e analisariam se o jogo foi
uma atividade de esforço máximo, mínimo ou de médio esforço físico. Da mesma forma
feita na primeira aula, finalizamos com uma breve discussão da atividade feita e dos
conhecimentos adquiridos.
Conclusão
As aulas foram planejadas para conscientizar os discentes sobre a importância da
atividade física para a manutenção da saúde e qualidade de vida. Tivemos bons
resultados nas aulas, haja visto o tema era de grande interesse dos alunos, assim
trazendo debates muito produtivos e trocas de experiência entre eles. A falta de
aparelhos prejudicou um pouco o andamento da aula, onde procuramos fazer rodizio
dos aparelhos entre os alunos para que todos pudessem vivenciar e produzir os seus
relatórios. Pudemos perceber que o nosso objetivo previsto foi contemplado com as
duas aulas. (A CONCLUSÃO DEVE SER BREVE, MAIS SE TIVER ALGO PRA
ACRESENTAR SERIA BOM).
VEJA A METODOLOGIA QUE PRECISA SER ALTERADO ALGUNS PONTOS E
ACRESENTE O NOME E ASSUNTO DOS VIDEOS QUE N LEMBRO, COLOCA
TBM OQ FALAMOS DO CORPO EFEITO PERA. OQ EU COLOQUEI DE
VERMELHO VEJA SE ALTERA O NOME.
COLOQUEI TAMBEM AS PALAVRAS CHAVE, VEJA SE TA BOM. BJOOOS!
à Docência do Programa de Iniciação à Docência – PIBID, da Universidade Estadual do Sudoeste da Bahia - UESB, desenvolvido com apoio da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior - CAPES. Email. [email protected]; [email protected]
Docente do curso de Educação Física da Universidade Estadual do Sudoeste da Bahia. Coordenador de Área do subprojeto. Email. Gondim ..........
Referências:
BRASIL. Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional. Lei n. º 9394/96, MEC, 1996.
CASPERSEN, C.J. ; Powell, K.E. & Cristensen, G. M. (1985). Physical activity,exercise, and physical fitness: definitions and distinctions for health-relatedreseach. Public Health Reports, 100(2), 172-179.
POWELL, K. E. et al. The dimensions of health promotion applied to physical activity. In:PAHO. Health promotion: an anthology. Washington: PAHO, 1996.
MOTA, J. A escola, a Educação Física e a educação da saúde. Revista Horizonte, Lisboa,v. 8, n. 48, p. 208-212, 1992
BERGER, B. G. Psychological benefits of an active lifestyle: what we know and what weneed to know. QUEST: v. 48, p. 330-353, 1996.
CORBIN, C. B. Youth Fitness, Exercise and Health: there is much to be done. ResearchQuarterly for Exercise and Sport, v. 58, n .4, p. 308-314, 1987.