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RELACIONAMENTO COM STAKEHOLDER S O QUE? PARA QUÊ? POR QUÊ? CLAUDIA SÉRVULO COMUNIDADES

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Page 1: Relacionamentos Comunitários - Cláudia Sérvolo

RELACIONAMENTO COM

STAKEHOLDERS

O QUE? PARA QUÊ? POR QUÊ?

CLAUDIA SÉRVULO

COMUNIDADES

Page 2: Relacionamentos Comunitários - Cláudia Sérvolo

Esse é o João!

João é um empresário. O negócio de João foi muito bem sucedido até

que a crise afetou sua empresa. João teve a ideia de explorar novos mercados. João, então, resolveu vender tudo e levar sua

empresa para outro lugar. Ele tem dois lugares em vista.

Você é um conselheiro de negócios procurado por João para ajudá-lo a escolher o local.

Page 3: Relacionamentos Comunitários - Cláudia Sérvolo

Quais os riscos que o negócio de João corre nestes locais? Quais são as

oportunidades?

Page 4: Relacionamentos Comunitários - Cláudia Sérvolo

QUAL A OPÇÃO QUE VOCÊ

RECOMENDA?

Page 5: Relacionamentos Comunitários - Cláudia Sérvolo

GERA Crescimento econômico. Transformações na dinâmica da

ocupação do território. Receitas e demandas para o

setor público. Tensões e expectativas.

REQUER Infraestrutura econômica e

urbana. Ampliação nos serviços de

saúde, educação, assistência social e segurança.

Elevação dos padrões locais de qualificação empresarial e laboral.

A Empresa...

Page 6: Relacionamentos Comunitários - Cláudia Sérvolo

QUAL É O PAPEL QUE A COMUNIDADE EXERCE

NA VIABILIDADE OU NÃO DE UM NEGÓCIO?

Page 7: Relacionamentos Comunitários - Cláudia Sérvolo

A Comunidade...

Oferece mão de obra.

Compra serviços e/ou produtos.

Oferece insumos para a produção.

Reclama dos “subprodutos” da operação – odor, barulho, trânsito, etc.

Page 8: Relacionamentos Comunitários - Cláudia Sérvolo

QUAIS OUTROS

“ATORES SOCIAIS”IMPACTAM E SOFREM IMPACTO DA EMPRESA?

Page 9: Relacionamentos Comunitários - Cláudia Sérvolo

São todos os ocupantes de um território, que podem se apresentar como indivíduos ou como grupos.

Se transferirmos esse conceito para o universo empresarial, é possível enxergá-los como grupos interessados e de interesse, ou seja: Stakeholders.

Alguns exemplos são: Comunidades ou vizinhanças afetadas, gestores e técnicos do governo local, organizações não governamentais ou da sociedade civil, instituições locais e outros parceiros interessados ou afetados, colaboradores e suas famílias (que muitas vezes fazem parte da vizinhança do empreendimento) etc.

Atores Sociais...

Page 10: Relacionamentos Comunitários - Cláudia Sérvolo

A sobrevivência de uma empresa, no longo prazo, se alcança atendendo e/ou harmonizando - de forma balanceada - as expectativas das diferentes partes interessadas.

Gestão dos stakeholders

Gestão do relacionamento com stakeholders

Page 11: Relacionamentos Comunitários - Cláudia Sérvolo

REFLEXÃO

Page 12: Relacionamentos Comunitários - Cláudia Sérvolo

• Pensamos e planejamos ações com foco em outros stakeholders para além dos donos/líderes e o cliente?

• Quando pensamos nesses públicos?

• Como nos relacionamentos com eles? Preventivamente ou reativamente?

• Com que foco nos comunicamos com estes públicos? Relacionamento ou informação?

• Sabemos quem são esses públicos e o impacto que causam e que nós causamos?

Page 13: Relacionamentos Comunitários - Cláudia Sérvolo

COMO MAPEAR E PRIORIZAR OS MEUS

STAKEHOLDERS?

Page 14: Relacionamentos Comunitários - Cláudia Sérvolo

CRITÉRIOS:

COMO? Identificar pessoas e organizações que influenciam e/ou são

influenciados pela organização Determinar o potencial de colaboração e risco de cada

stakeholder.

PODER URGÊNCIA LEGITIMIDADEDetentor de

recursos coercitivos utilitários simbólicos

Grau de interesse de que determinado ator aja em relação à organização e em relação à sociedade

reflete a necessidade de atenção imediata às demandas ou interesses de um ator.

Page 15: Relacionamentos Comunitários - Cláudia Sérvolo

1.Adormecido 4. Arbitrário

3. Reivindicador

5. Dominante

6. Definitivo

2. Perigoso 7. Dependente

Poder

Urgência

Legitimidade

Fonte: Mitchell et al. (1997,p.874).

1. Tem poder para impor sua vontade na organização, porém não tem legitimidade ou urgência e, assim, seu poder fica em desuso, tendo pouca ou nenhuma interação com a empresa. A empresa deve conhecer esse stakeholder para monitorar seu potencial em conseguir um segundo atributo

4. Possui legitimidade, mas não tem poder de influenciar a empresa nem alega urgência. A atenção que deve ser dada a essa parte interessada diz respeito à responsabilidade social corporativa, pois tende a ser mais receptiva.

3. Quando o atributo mais importante na administração do stakeholder for urgência, ele é reivindicador. Sem poder e sem legitimidade, não deve atrapalhar tanto a empresa; porém deveser monitorado quanto ao potencial de obter um segundo atributo

7. Tem alegações com urgência e legitimidade, porém depende do poder de um outro stakeholder para ver suas reivindicações sendo levadas em consideração

5. Tem sua influência na empresa assegurada pelo poder e pela legitimidade. Espera e recebe muita atenção da empresa

6. Quando possui poder e legitimidade, já praticamente se configura como definitivo. Quando, além disso, alega urgência, deve-se dar atenção imediata e priorizada a esse stakeholder

2. Quando há poder e urgência, porém não existe a legitimidade, o que existe é um stakeholder coercitivo e possivelmente violento para a organização, o que pode ser um perigo, literalmente.

Page 16: Relacionamentos Comunitários - Cláudia Sérvolo

Comunidades geralmente são stakeholders:

• Reivindicadores: Tem a urgência • Arbitrários: Tem a legitimidade • Dependentes: Tem a legitimidade e a urgência

Comunidades com demandas percebidas como URGENTES, tentarão fazer alianças com outros stakeholders da organização para poderem adquirir outros atributos e exercer maior influência. Comunidades com legitimidade são fontes de grande relevância para imprensa e demais atores interessados na organização A organização pode utilizar-se do seu mapa qualificado de stakeholders para planejar ações de desenvolvimento de alianças e parcerias estratégicas ao seu negócio.

Page 17: Relacionamentos Comunitários - Cláudia Sérvolo

Comunidade é qualquer conjunto de populações de organismos vivos numa determinada área e que interagem entre si.

Importante localizar os “hubs” da rede que atuam na comunidade Importante identificar quem são os influenciadores de cada “hub” e os tipos de “afetos” e intensidades de “afetos” que existem entre “hubs” Importante a visão de agrupamento de “hubs” por:- “afetos”- temas de interesse, - classificação perante empresa- tipo e perfil de influenciadores

Page 18: Relacionamentos Comunitários - Cláudia Sérvolo

Comunidade tendem a ser receptivas à projetos socioambientais e ações de voluntariado promovidas por organizações com quem não estão em conflitos.

O conflito traz um cenário de “barganha”. Projetos socioambientais são importantes oportunidades para iniciar ou fortalecer o relacionamento com a comunidade, mas não são projetos de relacionamento. Devem atender um objetivo comunitário. Projetos sociais devem ser desenvolvidos em parceria com a comunidade e rede de apoio. As naturezas dos projetos sociais da empresa podem ser conectados à natureza do negócio, à uma causa que este promova ou ainda relacionado à um interesse de uma comunidade de interesse da empresa. A junção dos 3 é o ideal.Responsabilidade Social não é sinônimo de projeto social.

Page 19: Relacionamentos Comunitários - Cláudia Sérvolo

Responsabilidade Social Empresarial

Um a empresa pode ter projetos sociais e não ser socialmente responsável Uma empresa pode ser socialmente responsável e não ter projetos. O RELATÓRIO DE SUSTENTABILIDADE é um instrumento importante de gestão e de relacionamento Relatório de Sustentabilidade não é o Balanço Social Relatório de Sustentabilidade não é só para grandes empresas.

Gestão de IMPACTOS

Gestão por INDICADORES

Gestão de RELACIONAMENTOS=

Page 20: Relacionamentos Comunitários - Cláudia Sérvolo

QUAIS OS PRINCIPAIS STAKEHOLDERS DE EMPRESAS DA SUA EMPRESA?

Page 21: Relacionamentos Comunitários - Cláudia Sérvolo

COMO A EMPRESA DEVE SE RELACIONAR COM

“ATORES SOCIAIS”?

Page 22: Relacionamentos Comunitários - Cláudia Sérvolo

Realizar melhorias Internas, conforme impactos0

1 Informar – reuniões, relatórios, canais, programas de visitação0

2Educar\capacitar0

3

DIALOGAR!04

Os stakeholders são diferentes! Cuidado comcategorias!

0506

Empoderar – promover a cidadaniae apoiar a dimensão daauto-governança

Engajar – soluções co-criadas para temas comuns

Page 23: Relacionamentos Comunitários - Cláudia Sérvolo

REFLEXÃO

Page 24: Relacionamentos Comunitários - Cláudia Sérvolo

QUAIS AS ESTRATÉGIAS DE ENGAJAMENTO MAIS RELEVANTES PARA A SUA EMPRESA NESTE MOMENTO? POR QUÊ?

VOCÊ JÁ TEM UM PLANO DE AÇÃO?

Page 25: Relacionamentos Comunitários - Cláudia Sérvolo

DICAS

Page 26: Relacionamentos Comunitários - Cláudia Sérvolo

Relacionamento requer tempo! Invista!0

1 Ajuste o relacionamento aos riscos e impactos do seu empreendimento!0

2Não tenha medo!0

3Não espere o problema acontecer!0

4

05

Não pense apenas no curto prazo!

Os stakeholders são diferentes! Cuidado comcategorias!0

7

06

Considere e valorize a dinâmica cultural, social e política do território! Cada território é único!

08

Inclua o relacionamento com stakeholders como uma função de negócio

Page 27: Relacionamentos Comunitários - Cláudia Sérvolo

OBRIGADOE-mail: [email protected]