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Reitor

Juarez Antônio Simões Quaresma

Vice-Reitor Rubens Cardoso da Silva

Pró-Reitor de Pesquisa e Pós-Graduação (PROPESP)

Jofre Jacob da Silva Freitas

Pró-Reitora de Graduação (PROGRAD) Ana da Conceição Oliveira

Pró-Reitor de Gestão e Planejamento (PROGESP)

Léony Luis Lopes Negrão

Pró-Reitora de Extensão (PROEX) Maria Marize Duarte

EQUIPE PROEX

Diretor de Apoio a Extensão Anderson Madson Oliveira Maia

Coordenadora de Programas e Projetos

Chaisiellen Anne da Silva Oliveira

Coordenadora de Assuntos Comunitários Paula Leilane Ayres de Andrade

Coordenador do Núcleo de Desporto

Alexandre Maia de Farias

Equipe Técnica e Administrativa Joelma Queiroz da Silva

Rosyane Couto da Silva Cardoso Débora Cristina da Costa Pereira

Alexandre Jorge Mendes do Nascimento Raphael Gonçalves Furtado

Thiago Wendel Lima da Câmara Djair da Mota Alves Filho

Simone Cristina Menezes Martins dos Santos Gilvana Kelly Barros Pimentel

Neusivalda Batista Barbosa

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MULTIPLICAÇÕES

EXTENSÃO UNIVERSITÁRIA DA UEPA

2014

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REVISTA MULTIPLICAÇÕES

Revista da Pró-Reitoria de Extensão da Universidade do Estado do Pará v. 5, n. 4 – jan./ago. 2014.

Editores

Profª. Drª. Maria Marize Duarte

Profª. Esp. Simone Cristina Menezes Martins dos Santos

Prof. Esp. Anderson Madson Oliveira Maia

Revisão Final

Profª. Drª. Maria Marize Duarte

Conselho Editorial

Prof. Dr. Juarez Antônio Simões Quaresma

Profª. Drª. Maria Marize Duarte

Profª. Msc. Mariane Cordeiro Alves Franco

Profª. Drª. Marília Brasil Xavier

Profª. Msc. Gleicy Karen Abdon Alves Paes

Profª. Drª. Maria do Perpétuo Socorro Cardoso da Silva

Prof. Dr. André Cristiano Silva Melo

REVISTA MULTIPLICAÇÕES

Universidade do Estado do Pará – UEPA

Pró-Reitoria de Extensão - PROEX

Rua do Una, nº 156 – Telégrafo – PA – CEP: 66.050-540 – Fone: 3244-4544 / 3299-2279

e-mail: [email protected]

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CAPA

ASCOM

FOTO

Márcio Ferreira

DESIGN

Jose Mendes

Pedro Brasil Xavier

PREPARAÇÃO E DIAGRAMAÇÃO

Melissa Carla Monteiro Monteiro de Oliveira

Thiago Wendel Lima da Câmara

Gráfica UEPA

ORGANIZAÇÃO E SISTEMATIZAÇÃO

Maria Marize Duarte

Anderson Madson Oliveira Maia

Simone Cristina Menezes Martins dos Santos

Thiago Wendel Lima da Câmara

Dados Internacionais de Catalogação na Publicação. Diretoria de Bibliotecas - UEPA

MULTIPLICAÇÕES EXTENSÃO UNIVERSITÁRIA DA UEPA /. Revista da Pró-Reitoria de Extensão – PROEX - da Universidade do Estado do Pará v. 5, nº 4 – jan./ago. 2014. 92 p. il. Semestral ISSN: 1809-4317 Vários autores. Ensino superior-Pesquisa. 2. Extensão universitária. 3. Pesquisa educacional. I. Universidade do Estado do Pará. Pró-Reitoria de Extensão - PROEX. CDD- 22. ed. 378.005 _____________________________________________________________________________

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SUMÁRIO

1 EDITORIAL ................................................................................................................. 9 MAIA, Anderson Madson Oliveira; SANTOS, Simone Cristina Menezes Martins dos; DUARTE, Maria Marize. 2 HISTORICIDADE, ESTRUTURA E EXPERIÊNCIAS DE AÇÕES DE EXTENSÃO NA UNIVERSIDADE DO ESTADO DO PARÁ (UEPA) ............................................................... 12 DUARTE, Maria Marize; MAIA, Anderson Madson Oliveira; SANTOS, Simone Cristina Menezes Martins dos; CARDOSO, Rosyane Couto da Silva; SILVA, Joelma Queiroz da; BARBOSA, Neusivalda Batista; CÂMARA, Thiago Wendel Lima da; PEREIRA, Débora Cristina da Costa; ALVES FILHO, Djair da Mota; FURTADO, Raphael Gonçalves; PIMENTEL; Gilvana Kelly Barros; ANDRADE, Paula Leilane Ayres de; OLIVEIRA; Chaisiellen Anne da Silva. 2.1 EXPERIÊNCIAS DE AÇÕES DE EXTENSÃO EM EDUCAÇÃO E CULTURA ............. .......... 35 2.1.1 A INTERFACE ENTRE EDUCAÇÃO E SAÚDE NA ESCOLA: UMA PROPOSTA PARA

PREVENÇÃO E CONTROLE DA DENGUE .......................................................................... 36

LUZ, Priscyla Cristinny Santiago da; SACRAMENTO, Rayara Moraes; SILVA, Vanderlane

Suelen da Silva e.

2.1.2 DESCOBRINDO A FÍSICA COM EXPERIMENTOS DE MATERIAIS ALTERNATIVOS E

RECICLÁVEIS NO PLANETÁRIO DO PARÁ ....................................................................... 38

ELIAS FILHO, Manoel Reinaldo; SILVA, Maria Dulcimar de Brito; CASTRO, Sinaida Maria

Vasconcelos; SOUZA, Eliane Araújo de.

2.1.3 EDUCAÇÃO ESCOLAR INDÍGENA AIKEWARA: DO PROJETO POLÍTICO E PEDAGÓGICO

À AÇÃO DOCENTE ........................................................................................................ 39

ALENCAR, Joelma Cristina Parente Monteiro; MATOS, Dayse Pássaros; SURUÍ, Amoneté;

SURUÍ, Wiratinga.

2.1.4 FORMAÇÃO CONTINUADA DE PROFESSORES DE CIÊNCIAS NATURAIS DA REDE

MUNICIPAL DE SALVATERRA - MARAJÓ- PA ................................................................... 42

SOUZA, Ronilson Freitas de; GOMES, Paulo Wender Portal; PINHEIRO, lan Carlos Ribeiro;

CAMPOS, Jhonnath Moreira; SILVA, Wellitom Silva da; SILVA, Leda Mayara Oliveira da.

2.1.5 FORMAÇÃO E PRÁTICAS DE EDUCAÇÃO POPULAR E INCLUSIVA.............................. 43

OLIVEIRA, Ivanilde Apoluceno; MOTA NETO, João Colares da; SANTOS, Tânia Regina Lobato

dos.

2.1.6 INCLUSÃO EDUCACIONAL E SOCIAL NO ENSINO SUPERIOR: CONSTRUÇÃO DE

METODOLOGIAS E TECNOLOGIAS ADAPTADAS .............................................................. 46

PEREIRA, Airton dos Reis; FARIA, Maria José Costa; PEREIRA, Mírian Rosa.

2.1.7 OFICINAS DE PRODUTOS ARTESANAIS DE LIMPEZA COMO PROPOSTA DE

APRENDIZADO E GERAÇÃO DE RENDA PARA ALUNOS DO ENSINO MÉDIO ....................... 48

SILVA, Maria Dulcimar de Brito; CASTRO, Sinaida Maria Vasconcelos de; ELIAS FILHO,

Manuel Reinaldo; SILVA, Bruna Mariáh da Silva e; SANTOS, Vanessa da Silva.

2.1.8 PERFORMANCES EM TEATRO NA UNIVERSIDADE: UMA JANELA DE MULTIPLOS

ENCONTROS NO ENSINO DA LITERATURA INFANTO-JUVENIL ......................................... 50

SANTOS, Simone Cristina Menezes Martins dos; MORAES, Janete Machado; MACEDO,

Josivane de Sousa de.

2.1.9 MUSICALIZAÇÃO, SAÚDE E MEIO AMBIENTE: ATRAVÉS DO CANTO CORAL E

ELABORAÇÃO DE INSTRUMENTOS MUSICAIS COM MATERIAIS RECICLÁVEIS ................... 51

SOUZA, Ana Telma Monteiro de Souza de; CARDOSO, Rosyane Couto da Silva; COSTA

NETO, Antônio Lourenço da; MARINHO, Eduardo Ribeiro; COSTA, Lucian José de Souza

Costa e; SANTOS, Roger Pinto dos.

2.1.10 1º JOGOS DA ETNIA KAYAPÓ DE LAS CASAS DO MUNICÍPIO DE PAU D`ÁRCO-PA .. 54

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GENTIL, Raphael do Nascimento; LIMA, Ângela do Socorro da Silva; COSTA, Shirley Barbosa

da; NASCIMENTO, Luzia Soares do.

2.1.11 LAZER E ESPORTE DE AVENTURA: UMA PROPOSTA DE ATIVIDADES LÚDICAS PARA

A COMUNIDADE RIBEIRINHA DO BAMBU ....................................................................... 56

MONTEIRO, Elren Passos; MOREIRA, Laíne Rocha; SANTOS, Claudiana Gonçalves dos;

SANTOS, Edna Cristina Gonçalves dos; HENDGES, Everton Acássio; PEREIRA, Raquel

Jacobson.

2.2 EXPERIÊNCIAS DE AÇÕES DE EXTENSÃO EM SAÚDE, TRABALHO E QUALIDADE DE VIDA.........57 2.2.1 A IMPORTÂNCIA DO TRATAMENTO CORRETO DA SÍFILIS EM MULHERES GESTANTES: UM ATO PREVENTIVO DA SÍFILIS CONGÊNITA ............................................................... 59 RODRIGUES, Irene Elias; SOUZA, Alessandra Cordeiro de; ALMEIDA, Jaynne de Sousa;

LEITÃO, Manoel Rodrigues.

2.2.2 ANÁLISE DO DESENVOLVIMENTO NEUROPSICOMOTOR DE CRIANÇAS COM BAIXO

PESO DE COMUNIDADES RIBEIRINHAS DE IGARAPÉ-MIRI/PARÁ ..................................... 61

GUIMARÃES, André Gustavo Moura; PANTOJA, Ana Paula Pureza; SOUZA, Vitor Costa;

SANTOS, Vitor de Vilhena; OLIVEIRA, Maíra Naiar Barroso Reis.

2.2.3 CAPACITAÇÃO DE AGENTES COMUNITÁRIOS DE SAÚDE PARA A PROMOÇÃO DA

QUALIDADE DE VIDA DE IDOSOS .................................................................................. 62

SILVEIRA, Tiago Santos; NEGRÃO, Cássio Araújo; MORAES, Leidemir Cordeiro de;

CARVALHO, Wilmara Sousa.

2.2.4 COMANDO DE SAÚDE NAS RODOVIAS ................................................................... 63

PAES, Gleicy Karen Abdon Alves; SOUZA JÚNIOR, Jorge Mangabeira de; SILVA, Joelma

Queiroz da; EISMANN, Marcos Rodrigo Pereira; SILVA, Giovanni Vielmond Borges da;

DUARTE, Adalberto Raimundo Reis; PONTES, Luiza Beatriz Coelho; ARAÚJO, Lucas Galhard

do.

2.2.5 DISTÚRBIOS DO DESENVOLVIMENTO NA INFÂNCIA: UMA PROPOSTA DE

ORIENTAÇÕES AOS PAIS E EDUCADORES ...................................................................... 65

XAVIER, Mário Jorge Brasil; BARBOSA, Neusivalda Batista; VEIGA, Alinne Augusta de Freitas;

SOUZA, IlaIandara Araújo de; SIQUEIRA, LayaraSarges; NOBRE, Suzane de Jesus; COSTA,

Tamilis Silva da.

2.2.6 ENSINO EM SAÚDE: PROPOSTA PARA A PREVENÇÃO DA HIPERTENSÃO ARTERIAL EM

ESCOLARES DO ENSINO FUNDAMENTAL ........................................................................ 67

ZAFFALON JÚNIOR, José Robertto; KRAUZER, Alaian Soares; PINHEIRO, Dayana Arcanjo;

MACEDO, Rafaele Carneiro.

2.2.7 EM BUSCA DA QUALIDADE DE VIDA DE PESSOAS VIVENDO COM HIV/AIDS ............. 68

ELO, Gileno Edu Lameira de; SILVA, Elisângela Freitas; SILVA, Ranieli Melo da.

2.2.8 PROMOÇÃO DA SAÚDE E QUALIDADE DE VIDA DO TRABALHADOR DA SAÚDE ......... 70

MARINHO, Daliane Ferreira; PEREIRA, Elizabeth Willott; SILVA, Evelyn Rebeca Ribeiro;

PEREIRA, Monique Natalle Silva; SANTOS JÚNIOR, Pedro Pinheiro dos; SIQUEIRA, Thalyanne

Evelyn do Amaral.

2.2.9 TREINAMENTO DE AGENTES COMUNITÁRIOS DE SAÚDE QUANTO À PREVENÇÃO DE

DOENÇAS SEXUALMENTE TRANSMISSÍVEIS E AIDS NO MUNICIPIO DE SANTARÉM- PA .... 72

OLIVEIRA, Sheyla Mara Silva de; CARDOSO, Fernanda Jacqueline Teixeira; FERNANDES,

Franciane de Paula; VALENTIM, Lívia de Aguiar; MARTINS, Nádia Vicência do Nascimento;

FIGUEIRA, Simone Aguiar da Silva; SILVA, Geysiane Rocha da; MONTEIRO, Natália Miranda;

RIBEIRO JÚNIOR, Orácio Carvalho.

2.2.10 UM OLHAR INTEGRAL A SAÚDE DA CRIANÇA E DO ADOLESCENTE ........................ 73

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SILVEIRA, Tiago Santos; LIMA, Anderson Bentes de; SOUSA, Diego Tavares de; MORAES,

Leidemir Cordeiro de; CARVALHO, Wilmara Sousa

2.2.11 BOAS PRÁTICAS AGRÍCOLAS E SAÚDE DO TRABALHADOR DA AGRICULTURA

FAMILIAR NO CULTIVO DA PALMA DE ÓLEO: RELATO DE EXPERIÊNCIA NO MUNICÍPIO DE

BUJARU-PA .................................................................................................................. 75

TERRAZAZ, Werner Damião Morhy; SIQUEIRA, LayaraSarges; SIQUEIRA, LayaneSarges;

COELHO, Fabiano de Almeida; DORES, Edson Mauro Freitas das; BENTES, Caio da Silva.

2.3 EXPERIÊNCIAS DE AÇÕES DE EXTENSÃO EM TECNOLOGIA. MEIO AMBIENTE E SUSTENTABILIDADE ..................................................................................................... 77 2.3.1 A GESTÃO DOS AGRICULTORES FAMILIARES QUE PRATICAM A PRODUÇÃO SEM

QUEIMA NO NORDESTE PARAENSE ............................................................................... 78

CARDOSO, Alexandre Jorge Gaia; KATO, Osvaldo Ryohei; SILVA, Daniel Nascimento e.

2.3.2 CONSCIENTIZAÇÃO AMBIENTAL E RECUPERAÇÃO DE MATA CILIAR EM

COMUNIDADES RURAIS EM PARAGOMINAS/PA .............................................................. 79

BISPO, Carlos José Capela; SOUZA, Hyago Elias Nascimento; PINTO, Amanda Campos;

PAULA, Lucélia de Sousa; SILVA, Maurício Magalhães.

2.3.3 MARATONA ECOLÓGICA: O USO DE TRILHA ECOLÓGICA COMO RECURSO

PEDAGÓGICO PARA O DESENVOLVIMENTO DA EDUCAÇÃO AMBIENTAL ........................... 82

MARTINS, Ana Cláudia Caldeira Tavares; LIMA, Francielber de Sousa; PINHEIRO, Lana

Beatriz Corrêa; SANTANA, Valdiane Araújo.

2.3.4 PRÁTICAS DE EDUCAÇÃO AMBIENTAL EM UMA ESCOLA RIBEIRINHA DA AMAZÔNIA:

AÇÕES DO PROJETO PARÁ LEITURA VAI-QUEM-QUER .................................................... 83

CORDEIRO, Izilda Nazaré de Almeida; SANTOS, Thaís Pereira.

2.3.5 CONSCIENTIZAÇAO DO CONSUMO DE PESCADO ................................................... 85

SILVA, Elen Vanessa Costa da; SANTIAGO, Laiane de Freitas; REIS, Igor Fernando de

Araújo; OLIVEIRA, Jairle da Costa.

2.3.6 A UTILIZAÇÃO DE MACROINVERTEBRADOS AQUÁTICOS BIOINDICADORES DE

QUALIDADE DA ÁGUA EM ATIVIDADES ESCOLARES LÚDICAS DE EDUCAÇÃO AMBIENTAL

NO MUNICÍPIO DE PARAGOMINAS ................................................................................ 86

BRAGA, Carlos Elias de Souza; GUTJAHR, Ana Lúcia Nunes; AMPARO, Leandra Castro do;

REIS, Everson Eudes Nascimento dos; ALVES, Jhennifer Priscila de Almeida.

3 ENTREVISTA ............................................................................................................ 88 3.1 UMA EXPERIÊNCIA EXTENSIONISTA DO ARAGUAIA AO MARAJÓ ................................ 88

COM BENEDITO ELY VALENTE DA CRUZ: EXPERIÊNCIAS DE AÇÕES DIALÓGICAS DE

EXTENSÃO EM SALVATERRA.

SENA, Heleize Roberta Oliveira.

4 NORMAS GERAIS PARA PUBLICAÇÃO NA REVISTA ....................................................... 91 4.1 NORMAS GERAIS PARA APRESENTAÇÃO DE TRABALHOS ........................................... 91

4.1.1 Em relação às orientações gerais: ......................................................................... 91

4.1.2 Em relação à digitação, a organização e a formatação............................................ 92

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1 EDITORIAL

As atividades extensionistas são essenciais para a compreensão da realidade social

logo uma Instituição de Ensino Superior – IES, da envergadura da UEPA-PROEX, que detém

como princípio básico contribuir para o desenvolvimento sustentável da Amazônia mediante

o processo de interação, entre universidade e sociedade, fundamentado nos conhecimentos e

práticas produzidos nas áreas de educação, saúde e tecnologia tem que incentivar o

desenvolvimento da extensão mediante editais, cursos, seminários, debates, registrar as ações

através de revistas, cadernos de extensão, etc., mas é o que podemos observar em construção

nas ações da IES/UEPA.

Garantir os fundamentos essenciais da extensão universitária como a interação

dialógica com os movimentos, setores e organizações sociais mediante a troca de saberes

construídos pelos cientistas e pelas comunidades em sua prática cotidiana e, principalmente,

da indissociabilidade entre ensino, pesquisa e extensão onde se interpreta a extensão

universitária, como processo acadêmico, no sentido de que as ações de extensão estão

diretamente associadas ao ensino, mediante ao processo de formação de pessoas e, na

pesquisa, pela geração de conhecimento. Logo decifrar os mundos – cultura dos diversos

grupos sociais – seria o grande ganho das ações extensionistas para a instituição.

Logo pensar nos estudantes uepeanos e extensão universitária, passa pela saudosa

memória daqueles que atuaram no Centro Popular de Cultura – CPC, quando mobilizaram

mediante as mais diversas linguagens os estudantes do país. Imagina esta IES/UEPA

mobilizando os estudantes dos seus 20 (vinte) núcleos com base no teatro, na dança, na

música, na literatura, nas feiras de livros, nas oficinas diversas, nos cursos de extensão -

filosofia, movimentos sociais, artes plásticas e visuais, cinema, etc. – percorrendo vários

rincões paraenses para estabelecer contatos além das bases universitárias, com os operários e

os trabalhadores rurais. E, por outro lado, mediante a incorporação de estudantes de pós-

graduação em ações extensionistas e como forma de produção do conhecimento mediante os

programas de especialização, mestrado, doutorado visando à qualificação das atividades de

extensão mediante à produção acadêmica em formato de teses, dissertações, livros ou

capítulos de livros, artigos em periódicos, cartilhas, trabalhos de conclusão de curso de

graduação e especialização, filmes ou outros produtos artísticos e culturais.

As atividades extensionistas são essenciais para garantir no processo de formação

dos estudantes a ampliação do universo de referência nos campos teórico, metodológico e

empírico que viabilizem a flexibilização curricular e a integralização de créditos obtidos pela

extensão universitária. Assim o papel da Pró-Reitoria de Extensão – PROEX/UEPA é

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fomentar ações que possibilitem aos estudantes/alunos o despertar da consciência da

solidariedade social, da revelação social, cultural, política e social das nossas diversas

comunidades ribeirinhas, quilombolas, indígenas, enfim, o despertar para um mundo novo.

O cenário que se vislumbra da Extensão – PROEX/UEPA aponta para o crescimento

das ações orientadas pelos editais internos – Programa de Apoio e Desenvolvimento às

Atividades de Extensão, Programa Campus Avançado, Programa UEPA nas Comunidades – e

externos – Programa de Extensão Universitária – PROEXT/MEC/SESu e ampliação de novas

ações como o Programa Cine Clube Uepa, Programa Vestibular Popular, Programa

WebRádio UEPA, Programa UEPA Terceira Idade, Cadernos de Extensão, Programa Centro

de Referência dos Direitos Humanos – UEPA Direitos Humanos, Encontro de Parcerias: Pró-

Reitoria de Extensão e Prefeituras dos 114 (cento e quarenta e quatro) municípios paraenses,

Fórum de Extensão Universitária – FORPROEX/UEPA, Programa Festivais de Teatro,

Dança, Música, Artes Plásticas para estudantes, professores e funcionários –

FESTEDAMUAP, Programa Comando de Saúde nas Rodovias, Jogos Universitários

Paraenses – JUPS, Jogos de Integração da UEPA, Torneio de Futsal Masculino e Feminino,

Copa UEPA/ Handebol e Voleibol. Estas ações visam atingir o conjunto dos núcleos da

IES/UEPA e, como experiência, em fase de consolidação evidenciamos o CINECLUBE –

UEPA, que se efetivou pela criação da representação da PROEX, nos 15 (quinze) núcleos,

com base no Plano de Desenvolvimento Institucional – PDI da UEPA.

Os dados apontam, no período de 2008/2014, para programas/projetos aprovados

acerca de 606 (seiscentos e seis), que revelam ações de 1.235 (hum mil duzentos e trinta e

cinco) estudantes/bolsistas em associação com 826 (oitocentos e vinte e seis) docentes nas

diversas áreas de Educação, Saúde e Tecnologia. Ao longo de 06 (seis) anos verifica-se um

crescimento tímido, mas com tendências à distribuição entre os diversos núcleos, que

demonstra um espraiamento significativo no campo da extensão.

A Revista Multiplicações detém como princípio o registro das ações de extensão. E,

nesse sentido, entendemos que mediante tais registros poderão ser conhecidas as experiências

de extensão vivenciadas pelos docentes, discentes e técnicos desta IES. Este periódico

revelará de maneira clara como se faz extensão na UEPA. Mostraremos como ocorrem os

cursos, os seminários, os encontros, as oficinas e suas representações sociais, econômicas,

políticas e culturais.

A Revista Multiplicações criada em 2004, com objetivo do registro das atividades de

extensão, registra como última publicação impressa o ano de 2007 e assim é (re)editada em

2014. A PROEX/UEPA a reeditará em formato digital com artigo, resumos críticos e

entrevista. Em seu quinto volume apresenta em seu conteúdo artigo que trata da história,

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11

estrutura e experiências de ações de extensão na UEPA e resumos críticos que tratam das

experiências de ações de extensão em educação e cultura, contendo 11 (onze) resumos;

experiências de ações de extensão em saúde, trabalho e qualidade de vida com 11 (onze)

resumos; experiências de ações de extensão em tecnologia, meio ambiente e

sustentabilidade com 06 (seis) resumos; entrevista com o Prof. MSc. Benedito Ely Valente da

Cruz, que trata de experiências de ações dialógicas no município de Salvaterra/PA. A partir

do próximo número serão registrados os artigos, entrevistas, resenhas, relatos de experiências

relacionados aos programas/projetos extensionistas. E, dessa forma, o público em geral e

acadêmico vivenciará as formas de expressão da extensão universitária uepeana.

Enfim, queremos agradecer aos docentes, estudantes e técnicos que contribuíram

com esta edição e desejar que efetivem uma leitura atenciosa das ações e perpassem aos

estudantes, pesquisadores, organizações sociais e ao público em geral de outras instituições,

que pensam em transformar as suas IESs num mosaico dos sonhos dos ribeirinhos, dos

quilombolas e dos indígenas nas perspectivas da educação, tecnologia e saúde em suas

ambiências rural e urbana.

Belém/PA, 24 de agosto de 2014

Prof. Esp. Anderson Madson Oliveira Maia

Diretor de Apoio à Extensão - UEPA/PROEX

Profª. Esp. Simone Cristina Menezes Martins dos Santos Ex-Coordenadora de Programas e Projetos de Extensão -

UEPA/PROEX

Profª Drª Maria Marize Duarte Pró-Reitora de Extensão ? UEPA/PROEX

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2 HISTORICIDADE, ESTRUTURA E EXPERIÊNCIAS DE AÇÕES DE EXTENSÃO NA UNIVERSIDADE DO ESTADO DO PARÁ (UEPA)

Maria Marize Duarte1 Anderson Madson Oliveira Maia2

Simone Cristina Menezes Martins dos Santos3 Rosyane Couto da Silva Cardoso4

Joelma Queiroz da Silva5 Neusivalda Batista Barbosa6

Thiago Wendel Lima da Câmara7 Débora Cristina da Costa Pereira8

Djair da Mota Alves Filho9 Raphael Gonçalves Furtado10

Gilvana Kelly Barros Pimentel11 Paula Leilane Ayres de Andrade12

Chaisiellen Anne da Silva Oliveira13 Resumo: Trata de estudo referente à dinâmica interna de funcionamento da Pró-Reitoria de Extensão – PROEX/UEPA. Objetiva demonstrar os tipos de atividades desenvolvidas referentes aos editais externos – Programa de Extensão Universitária MEC/SESu e internos – Programa de Apoio e Desenvolvimento às Atividades de Extensão e Programa Campus Avançado além de outras ações como da UEPA na Comunidade, as de Desporto e as desenvolvidas em articulação como os Departamentos, Cursos, Centros e Núcleos interiorizados. A metodologia utilizada compreendeu tanto as perspectivas quantitativa como qualitativa revelando na historicidade e espacialidade o real desempenho institucional. Demonstra também a necessidade da extensão universitária produzir impacto na formação do estudante mediante a execução de suas diretrizes como a interação dialógica, a interdisciplinaridade e interprofissionalidade e a indissociabilidade ensino x pesquisa x extensão, colocando-as como campo teórico, metodológico e empírico para compreensão da realidade brasileira/paraense. Palavras ? Chave: Extensão Universitária. Programas. Proex/Uepa.

1 Doutora em Ciências Sociais - Área: Política pela Universidade Católica de São Paulo – PUC. Pró-Reitora de Extensão da Universidade do Estado do Pará - UEPA/PROEX. Líder do Grupo de Pesquisa Movimentos Sociais, Educação e Cidadania na Amazônia – GMSECA. Professora do Programa de Pós-Graduação em Ciências da Religião, do Curso de Licenciatura Plena em Ciências da Religião e do Programa de Formação Docente – PARFOR/UEPA da Universidade do Estado do Pará. E-mail: [email protected] 2 Especialista em Gestão Escolar pela Universidade do Estado do Pará. Diretor de Apoio à Extensão da Universidade do Estado do Pará –UEPA/PROEX. Professor do Curso de Licenciatura Plena em Pedagogia e do Programa de Formação Docente – PARFOR/UEPA da Universidade do Estado do Pará. Graduando em Direito pela UNAMA E-mail:[email protected] 3 Especialista em Língua Portuguesa e Literatura pela Universidade Federal do Pará – UFPA. Mestranda em Formação e Supervisão de Professores pela Universidade Lusófona de Portugal. Coordenadora de Programas e Projetos de Extensão - UEPA/PROEX. Professora do Programa de Formação Docente – PARFOR/UEPA. E-mail: [email protected] 4 Especialista em Família e Políticas Públicas, Mediação de Conflitos Familiares Educacionais e Gestão Pública pela Universidade da Amazônia – UNAMA. Técnica da Pró-Reitoria de Extensão - Universidade do Estado do Pará –UEPA/PROEX. E-mail: [email protected]. 5 Graduação em Licenciatura Plena em História pela Universidade Federal do Pará – UFPA. Agente Administrativo da Pró-Reitoria de Extensão - Universidade do Estado do Pará –UEPA/PROEX. E-mail: [email protected]. 6 Tecnóloga em Gestão Pública pela Faculdade Integrada Ipiranga. Agente Administrativo da Pró-Reitoria de Extensão - Universidade do Estado do Pará –UEPA/PROEX. E-mail: [email protected]. 7 Graduando do Curso de Administração da Universidade da Amazônia –UNAMA. Técnico em Informática (Processamento de Dados) pelo Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Pará – IFPA. Agente Administrativo da Pró-Reitoria de Extensão - Universidade do Estado do Pará –UEPA/PROEX. E-mail: [email protected] 8 Graduanda do Curso de Gestão em Recursos Humanos pela Universidade Paulista - UNIP. Agente Administrativo da Pró-Reitoria de Extensão - Universidade do Estado do Pará –UEPA/PROEX. E-mail: [email protected]. 9 Graduando no Curso de Direito do Centro Universitário do Pará – CESUPA. Técnico em Informática (Processamento de Dados) pelo Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Pará – IFPA. Agente Administrativo da Pró-Reitoria de Extensão - Universidade do Estado do Pará –UEPA/PROEX. E-mail: [email protected] 10 Graduando no Curso de Administração pela Universidade Paulista - UNIP. Agente Administrativo da Pró-Reitoria de Extensão - Universidade do Estado do Pará –UEPA/PROEX. E-mail: [email protected] 11 Graduanda no Curso de Licenciatura em Ciências Naturais – Biologia pela Universidade do Estado do Pará - UEPA. Agente Administrativa da Pró-Reitoria de Extensão – Universidade do Estado do Pará – UEPA/PROEX. E-mail: [email protected] 12 Coordenadora de Assuntos Comunitários de Extensão. E-mail: [email protected] 13 Licenciada Plena em Pedagogia pela Universidade do Estado do Pará – UEPA; Coordenadora de Programas e Projetos de Extensão. E-mail: [email protected]

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13

2.1 INTRODUÇÃO

O presente estudo demonstra que os princípios emanados da política nacional de

extensão universitária desenvolvidos nos Encontros Nacionais do Fórum de Pró-Reitores de

Extensão das Instituições Públicas de Educação Superior Brasileiras – FORPROEX (2012)

também estão presentes nas linhas de ação da PROEX/UEPA. Estas compreendem a extensão

universitária como processo interdisciplinar, educativo, cultural, científico e político que

promove a interação transformadora entre Universidade e outros setores da sociedade. Este

conceito está baseado no Art. 207 da Constituição Federal (1988), onde estabelece que: “As

universidades gozam de autonomia didático-científica, administrativa e de gestão financeira e

patrimonial e obedecerão ao princípio de indissociabilidade entre ensino, pesquisa e

extensão”.

Aponta que a práxis da Pró-Reitoria de Extensão (PROEX/UEPA) se expressa na

missão de contribuir para o desenvolvimento sustentável da Amazônia mediante o processo

de interação entre universidade e sociedade fundamentado nos conhecimentos e práticas

produzidos nas áreas de educação, saúde e tecnologia segundo as 05 (cinco) diretrizes de

ações de extensão universitária (NOGUEIRA, 2004) como a interação dialógica com os

movimentos, setores e organizações sociais mediante a troca de saberes construídos pelos

cientistas e pelas comunidades em sua prática cotidiana; da interdisciplinaridade e

interprofissionalidade que compreende a superação desta dicotomia pela interação entre

modelos, conceitos e metodologias oriundos de várias disciplinas e áreas do conhecimento

associada à construção de alianças intersetoriais, interorganizacionais e interprofissionais; da

indissociabilidade entre ensino, pesquisa e extensão onde interpreta a extensão

universitária, como processo acadêmico, no sentido de que as ações de extensão estão

diretamente associadas ao ensino, mediante ao processo de formação de pessoas e, na

pesquisa, pela geração de conhecimento. Enfatiza a necessidade de incorporação de

estudantes de pós-graduação em ações extensionistas e como forma de produção do

conhecimento mediante os programas de especialização, mestrado, doutorado visando à

qualificação das atividades de extensão mediante à produção acadêmica em formato de teses,

dissertações, livros ou capítulos de livros, artigos em periódicos, cartilhas, trabalhos de

conclusão de curso de graduação e especialização, filmes ou outros produtos artísticos e

culturais; do impacto na formação do estudante significa a possibilidade de garantir no

processo de formação dos estudantes a ampliação do universo de referência nos campos

teórico, metodológico e empírico que viabilizem a flexibilização curricular e a integralização

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de créditos obtidos nas ações de extensão universitária; do impacto e transformação social

compreende mecanismos de inter-relações entre universidade e sociedade através de ações

interdisciplinares da comunidade acadêmica para formação cidadã, produção e socialização

do conhecimento mediante um processo de interação que gere os valores democráticos, a

equidade e o desenvolvimento da sociedade em suas dimensões humana, ética, econômica,

cultural, social.

O estudo detém como objetivo apresentar em linhas gerais a historicidade e

espacialidade dos produtos gerados pela Pró-Reitoria de Extensão – PROEX/UEPA e suas

relações com as diretrizes extensionistas dialógica; da interdisciplinaridade e

interprofissionalidade; da indissociabilidade entre ensino, pesquisa e extensão; dos impactos

na formação do estudante e na transformação social. A metodologia envolveu uma pesquisa

bibliográfica e documental com base em registros, expressos em RELATÓRIOS

PROEX/UEPA – BELÉM/PA (2008-2014), que tratam das ações de extensão apresentadas

aos diversos segmentos sociais desta Instituição de Ensino Superior – IES.

Apresenta em linhas gerais à historicidade da extensão universitária enfatizando os

conteúdos e práticas históricas como as decorrentes do Centro Popular da Cultura – CPC, do

Centro Rural de Treinamento da Ação Comunitária – CRUTAC, do Projeto Rondon, que

culminaram com reconhecimento legal das atividades extensionistas e criação do Fórum

Nacional de Pró-Reitores de Extensão das Universidades Públicas Brasileiras - FORPROEX.

Trata das ações históricas, culturais e sociais geradas pela Pró-Reitoria de Extensão –

PROEX/UEPA partindo da demonstração da estruturação, competências e dinâmica de

funcionamento associadas aos editais internos – Programa de Apoio e Desenvolvimento às

Atividades de Extensão, Programa Campus Avançado, Programa UEPA nas Comunidades – e

externos – Programa de Extensão Universitária – PROEXT/MEC/SESu. Além dos novos

programas gerados, no período de junho de 2013 até agosto de 2014, referentes

2.2 HISTORICIDADE DA EXTENSÃO UNIVERSITÁRIA

O repensar da extensão universitária perpassa pelo reconhecimento dos seus

conteúdos históricos. Os relatos da historicidade da extensão estão presentes nos estudos do

Fórum de Pró-Reitores de Extensão das Instituições Públicas de Educação Superior

Brasileiras – FORPROEX (2012). As práticas de extensão universitária, no Brasil, surgem no

início do século XX, em 1911, quando a Universidade de São Paulo (USP) influenciada pelas

ideias da Inglaterra promove cursos e conferências relativos à extensão. Em 1920, a Escola

Superior de Agricultura e Veterinária de Viçosa, influenciada pelas atividades de extensão dos

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Estados Unidos promove prestações de serviços à comunidade. No final da década de

cinquenta (1950) e início da década de sessenta (1960) a União Nacional de Estudantes

(UNE), que congregava os estudantes universitários brasileiros, organizou uma série de

atividades através do Centro Popular de Cultura - CPC1, que se constitui num processo de

dinamização histórica da extensão, mesmo que não estivessem diretamente ligadas à extensão

universitária e nem incorporadas ao programa geral desta extensão.

No período da ditadura militar (1964 – 1985), no âmbito da educação, houve três

ações referentes à extensão como as criações do Centro Rural de Treinamento e Ação

Comunitária, do projeto Rondon e da Lei Básica de Reforma Universitária (Lei nº 5540/68).

As duas primeiras referem-se às criações, em 1966, do Centro Rural de Treinamento e Ação

Comunitária (CRUTAC) e, em 1967, do Projeto Rondon2. Estas atividades estavam

diretamente associadas à política de segurança nacional, mas independente dos objetivos de

ordem militar, esses dois projetos propiciaram aos universitários brasileiros um novo universo

de referências fundamentado nas experiências junto às comunidades rurais, descortinando-

lhes novos horizontes e possibilitando-lhes espaços para contribuírem para a melhoria das

condições de vida da população do meio rural. A terceira trata da Lei nº 5540/68 em que

estabelece que “[...] as universidades e as instituições de ensino superior estenderão à

comunidade, sob a forma de cursos e serviços especiais, as atividades de ensino e os

resultados da pesquisa que lhe são inerentes” e, no Art. 20 e 40, institui a Extensão

Universitária e determina os termos dessa institucionalização como: “As instituições de ensino

1O Centro Popular de Cultura – CPC criado em 1961, no Rio de Janeiro, ligado à União Nacional de Estudantes - UNE, reúne nesta década artistas de distintas linguagens como a do teatro, da música, do cinema, da literatura, das artes plásticas, etc. O eixo do projeto do CPC se define pela tentativa de construção de uma "cultura nacional, popular e democrática", por meio da conscientização das classes populares. Entre dezembro de 1961 e dezembro de 1962, o CPC, produz as peças - Eles Não Usam Black-Tie e A Vez da Recusa, de Carlos Estevam; os filmes - Cinco Vezes Favela - que reúne Couro de Gato, de Joaquim Pedro de Andrade (1932 - 1988), Um Favelado, de Marcos Faria, Escola de Samba e Alegria de Viver, de Cacá Diegues (1940),Zé da Cachorra, de Miguel Borges e Pedreira São Diogo, de Leon Hirszman (1937); a coleção Cadernos do Povo e a série Violão de Rua, das quais participam Moacir Félix (1926), Geir Campos (1924 - 1999) e Ferreira Gullar (1930). Promove, ainda, cursos de teatro, cinema, artes visuais, filosofia e a UNE-Volante excursiona durante três meses pelas capitais do país para estabelecer contatos com as bases universitárias, operárias e camponesas. Posteriormente, o CPC, fortalece a área de alfabetização de adultos e o setor de arquitetura, que funciona fundamentalmente para apoio das montagens teatrais. As oficinas de literatura de cordel contam com a participação de Félix de Athayde e de Ferreira Gullar. O projeto do teatro de rua, de Carlos Vereza (1939) e João das Neves (1935), assim como o teatro camponês, de Joel Barcelos, têm como objetivo levar a arte diretamente ao povo, pela encenação das peças nos locais de trabalho, moradia e lazer. Associada as atividades gerais o CPC promove ainda feiras de livros. 2O Projeto Rondon criado em 1967, durante o regime militar, será extinto em 1989. Os princípios estavam centrados em integrar, ocupar e desenvolver, com ênfase na ação comunitária, o espaço amazônico brasileiro e as demais regiões do país, em ações integradas entre universitários, comunidade e governo. Em novembro de 2003, União Nacional dos Estudantes – UNE encaminha projeto,ao Exmo. Sr. Presidente da República, sugerindo a recriação do Projeto Rondon e, o governo, para atender esta proposta constituiu um grupo de trabalho interministerial, em março de 2004, composto por representantes do Ministério da Defesa (Coordenador da Implantação do Novo Projeto), do Ministério da Educação, do Ministério da Integração Nacional, do Ministério da Saúde, do Ministério do Desenvolvimento Agrário, do Ministério do Desenvolvimento Social, do Ministério do Esporte, do Ministério do Meio Ambiente e da Secretaria Geral da Presidência da República, que definiu diretrizes e orientações gerais que foram consolidadas em Plano Estratégico, aprovado pelo Presidente da República, em 20 de agosto de 2004, posto em prática no semestre de 2004 com vistas à execução, em 2005, da primeira operação nacional desta nova fase do Projeto Rondon, onde as Forças Armadas em parceria com União Nacional dos Estudantes – UNE são responsáveis pela coordenação e logística da operação.

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superior: a) por meio de suas atividades de extensão proporcionarão aos seus corpos discentes

oportunidades de participação em programas de melhoria das condições de vida da

comunidade e no processo geral de desenvolvimento; [...]”

Na primeira metade da década de 1970, o Ministério da Educação e Cultura (MEC) e

o Ministério do Interior criaram a Comissão Mista CRUTAC/MEC – Campus

Avançado/MINTER, cuja atribuição era propor medidas destinadas à institucionalização e

fortalecimento da Extensão Universitária. Esta comissão, em 1974, cria a Coordenação das

Atividades de Extensão – CODAE, que elabora o Plano de Trabalho de Extensão

Universitária, com forte influência das ideias de Paulo Freire (1992). Para Nogueira (2005) a

extensão passa a ser definida como ação institucional voltada para o atendimento das

organizações e populações, com um sentido de retroalimentação e troca de saberes acadêmico

e popular e, assim, as camadas populares deixam de ser o objeto para se tornarem o sujeito

das ações dos extensionistas. No final da década de 1970 e início de 1980 os grupos sociais

organizados passam a apresentar visibilidade com o surgimento de vários movimentos

populares, sindicais, partidários e, por fim, com aprovação da anistia política em função da

luta pela redemocratização e reconstrução das instituições políticas e sociais. No campo do

ensino superior entre outras ações foram redefinidas à concepção de universidade pública, as

práticas de ensino, pesquisa e extensão e a perspectiva das ações extensionistas.

No final do século XX e início do XXI ocorre o reconhecimento legal das atividades

extensionistas e a criação do Fórum Nacional de Pró-Reitores de Extensão das Universidades

Públicas Brasileiras (FORPROEX), em novembro de 1987, medidas em que propiciaram à

comunidade acadêmica as condições necessárias para as novas perspectivas da Extensão

Universitária. No I Encontro Nacional de Pró-Reitores de Extensão das Universidades

Públicas Brasileiras (1987) o conceito de extensão foi redefinido com base na

indissociabilidade entre ensino, pesquisa e extensão. Para Nogueira (2005) a elaboração e

aprovação pelo FORPROEX do Plano Nacional de Extensão (1998) define como pontos

essenciais para implementação das políticas de extensão a unidade nacional aos programas e

temáticas consolidados nas diversas universidades públicas; a garantia de recursos

financeiros para execução de políticas públicas correlatas; reconhecimento pelo Poder

Público de que a extensão universitária constitui uma atividade acadêmica com concepção de

Universidade Cidadã; a viabilidade técnica, política e social de interferir na solução dos

grandes problemas sociais do país. A presente década do século XXI demonstra que a

extensão universitária precisa se consolidar, mas já apresenta instrumentos propositivos

essenciais, para atingir em nível de excelência a interação universidade x sociedade; a

democratização do conhecimento acadêmico; a (re)produção desse conhecimento por meio da

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troca de saberes com as comunidades via diretriz da interação dialógica, que demonstra

múltiplas possibilidades de transformação da sociedade e da própria Universidade Pública.

Ainda constituem grandes desafios as formas de institucionalização, as novas perspectivas

referentes às concepções e metodologias relativas à extensão universitária e, por conseguinte,

ainda temos um longo caminho para alcançar os objetivos e presença nos contextos local,

nacional e internacional.

2.3 PRÓ-REITORIA DE EXTENSÃO DA UNIVERSIDADE DO ESTADO DO PARÁ ?

PROEX/PA

A Pró-Reitoria de Extensão da Universidade do Estado Do Pará – PROEX/PA

demonstra sua estruturação, competências e definição de funções no Regimento Geral/UEPA

(1994) em seu Título IV, Capítulo III e art. 54, onde afirma o conceito de que: “A Extensão

tem por fim promover a articulação entre o ensino e a pesquisa, a universidade e a sociedade”.

A definição do conceito de extensão está em articulação direta com as diretrizes definidas

pelo Fórum Nacional de Pró-Reitores de Extensão das Universidades Públicas Brasileiras –

FORPROEX (2012) nos aspectos atinentes à interação dialógica universidade x sociedade.

2.3.1 ESTRUTURA ORGANIZACIONAL, COMPETÊNCIAS E DINÃMICA DE FUNCIONAMENTO

Estrutura Organizacional

Figura 1 – Organograma da Estrutura Organizacional da PROEX

Fonte: Relatórios de Gestão da PROEX. Período: 2008-2012. Belém/Pará.

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Competências

As competências da PROEX/UEPA estão definidas no Estatuto Geral/UEPA (1994)

na Seção II que, em seu Art. 11, as define como elaborar, coordenar e supervisionar o Plano

Diretor de Extensão Universitária; coordenar e supervisionar as atividades de extensão em

articulação com os Centros; propor a definição de políticas de extensão na Universidade do

Estado do Pará; coordenar e supervisionar programas de extensão, compreendendo formação

profissional e eventos culturais incentivar e apoiar as atividades extensionistas na

Universidade do Estado do Pará; fomentar o estabelecimento de parcerias com a sociedade e

instituições governamentais e não governamentais, visando ao desenvolvimento das

atividades de extensão; incentivar o Programa Artístico-Cultural da Universidade em

articulação com os Centros, como Núcleo de Arte e Cultura e com organismos culturais da

sociedade; estabelecer política de bolsas, estímulos e prêmios ao discente da graduação.

Dinâmica de Funcionamento

A composição da equipe da PROEX/UEPA é constituída de quinze (15) pessoas com

formações diferenciadas sendo um (01) doutor na área das ciências sociais; um (01) mestre

em neurociências; três (03) especialistas em gestão escolar, língua portuguesa e literatura,

educação e mediação de conflitos familiares; três (04) graduados em história, pedagogia e

tecnólogo em gestão pública; seis (06) graduandos em direito, pedagogia, ciências naturais,

administração e gestão de recursos humanos

Articula-se com a sociedade civil e a sociedade política e os setores internos da

UEPA como os departamentos, os cursos, os núcleos, os centros e os grupos de pesquisa, por

exemplo, no Centro de Ciências Sociais e Educação (CCSE) com o Núcleo de Estudo e

Pesquisa em Educação Científica, Ambiental e Práticas Ambientais (NECAPS): criado em

1996 realiza ações de ciência, meio ambiente e saúde voltadas para a educação da juventude;

Grupo de Práticas Educativas em Saúde e Cuidado na Amazônia (PESCA): desenvolve

trabalhos de educação popular por meio da arte-educação nas áreas da música, dança e teatro;

Núcleo de Educação Popular "Paulo Freire" (NEP): desenvolve ações de formação de

educadores em diversos municípios do estado do Pará, vinculados ao Programa Vale

Alfabetizar, patrocinado pela Associação Alfabetização Solidária (ALFASOL) e Fundação

Vale; Grupo de Pesquisa Culturas e Memórias Amazônicas (CUMA): criado em 2003,

atualmente é formado por 70 profissionais, onde são desenvolvidos projetos relacionados às

áreas de artes, memória e linguística; Grupo de Pesquisa e Movimentos Sociais Educação e

Cidadania na Amazônia (GMSECA) criado em 2006 com trinta (30) participantes entre

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professores – pesquisadores, estudantes de graduação, mestrado e doutorado com estudos

referentes aos movimentos sociais, territorialidade, trabalho e religião.

As formas de articulação com o Centro de Ciências Biológicas e da Saúde (CCBS)

perpassam pelo Núcleo de Desenvolvimento em Tecnologia Assistiva e Acessibilidade da

UEPA (NEDETA), que realiza atendimentos a pessoas com deficiência, por meio de

atendimentos e desenvolvendo novas tecnologias de acessibilidade; Núcleo de Pesquisa,

Extensão e Pós-Graduação de Terapia Ocupacional (NUPETO), onde desenvolve atividades

para garantir uma vivência saudável para meninas de 6 a 12 anos incompletos, vítimas de

abuso sexual.

Atua também em articulação com o Centro de Ciências Naturais e Tecnologia

(CCNT) através da Rede de Incubadoras de Base Tecnológica da Universidade do Estado do

Pará (RITU), que oferece soluções tecnológicas e de gestão para empreendimentos inovadores

nascentes na Região Metropolitana de Belém-RMB, através do processo de incubação; do

Laboratório de Educação Ambiental (LEA), onde desenvolve atividades e trabalhos de

ciência, meio ambiente e educação ambiental por meio de campanhas, cursos, minicursos e

oficinas de reciclagem, coleta seletiva, entre outros.

2.3.2 AS AÇÕES DA DESENVOLVIDAS PELA PROEX NO PERÍODO DE 2008-2014

Programa de Apoio às Atividades de Extensão: Histórico, Ações em Dados e Registro de

Atividades

Histórico e ações em dados

O Programa de Apoio às Atividades de Extensão financiado com recursos oriundos

do tesouro estadual, divulgado nas unidades acadêmicas através de edital, com a denominação

de Chamada de Extensão detém como objetivo custear projetos de extensão considerados

pertinentes quanto ao mérito e à relevância social.O sentido e o significado do presente edital

está na convocação da comunidade acadêmica da UEPA, para apoio e desenvolvimento de

Projetos de Extensão, disseminando conhecimento, incentivando e contribuindo para o

desenvolvimento local e regional em questões atinentes à saúde, a educação, a tecnologia, o

meio ambiente, a sustentabilidade e a cultura. Os critérios de avaliação para o apoio e o

financiamento de projetos estão diretamente associados aos campos da interdisciplinaridade,

nas dimensões interna e externa, mediante o desenvolvimento de ações inovadoras que

elevem a qualidade do ensino de graduação. As áreas temáticas do programa enfatizam a

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cultura, educação, saúde; ciência e tecnologia e inovação para inclusão social; pesca e

agricultura, meio ambiente e recursos naturais; desenvolvimento urbano; redução das

desigualdades sociais e combate à extrema pobreza; geração de trabalho e renda por meio do

apoio e fortalecimento de empreendimentos econômicos solidários; direitos humanos e

movimentos sociais; promoção da igualdade racial; mulheres e relações de gênero; esporte e

lazer; produção de conteúdos técnico e especializado, mediante consulta prévia, aos povos

indígenas, quilombolas e povos e comunidades tradicionais; comunicação, inclusão produtiva

e desenvolvimento regional: rotas de integração nacional, justiça e direito do indivíduo

privado de liberdade, juventude, articulação e participação social.

Neste contexto a extensão universitária é, na realidade, uma forma de interação que

deve existir entre a universidade e a comunidade na qual está inserida. Funciona como uma

via de duas mãos, uma troca de conhecimentos, em que a universidade também aprende com a

própria comunidade formas sobre os valores e a cultura dessa comunidade. A extensão

universitária objetiva socializar, democratizar e incorporar conhecimento, levando-o as

diversas comunidades e aos e/ou não universitários. Assim, o conhecimento não se traduz em

privilégio apenas da minoria que é aprovada no vestibular, mas como forma de difusão

consoante os próprios interesses da comunidade.

PROGRAMA DE APOIO ÀS ATIVIDADES DE EXTENSÃO: HISTÓRICO, AÇÕES E REGISTRO. PERÍODO: 2008 -2014.

SITUAÇÃO GERAL DO

PROGRAMA PROJETOS

QUANTIDADE/ ANOS

2008 2009 2010 2011 2012 2013 Total

Abs. % Abs. % Abs % Abs. % Abs. % Abs. % Abs. %

AVALIADOS 164 36,28 100 22,13 - - 59 13,05 - - 129 28,54 452 100 FINANCIADOS 62 23,57 50 19,01 - - 44 16,73 - - 107 40,69 263 100 BOLSISTAS DE GRADUAÇÃO

121 26,54 76 16,67 - - 45 9,86 - - 214 46,93 456 100

PROFESSORES ENVOLVIDOS

61 15,84 50 12,99 - - 167 43,38 - - 107 27,79 385 100

FONTE: RELATÓRIOS PROEX/UEPA. PERÍODO: 2008-2014. BELÉM/PA. Obs: Não houve Chamada de Extensão para os anos 2010 e 2012, tendo execução dos projetos aprovados em anos anteriores.

Observa-se um crescimento variável em relação aos projetos avaliados/financiados

(452/263), no decorrer de seis anos, mas que envolveu um contingente significativo de

bolsistas de graduação e professores (456/385). Este resultado possibilitou o atendimento de

segmentos da população paraense em temáticas diversas mas em execução tardia como, por

exemplo, projetos aprovados em 2009, 2011 e 2013 foram executados respectivamente em

2010, 2013 e previsão para 2014 e/ou 2015 em função de recursos financeiros serem

originários do tesouro.

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Programa Campus Avançado: Histórico, Ações e Registro

Histórico e ações em dados

O Programa Campus Avançado vem sendo executado pela Pró-Reitoria de Extensão

(PROEX) há mais de dez anos. Este surgiu da necessidade de se desenvolver ações de

extensão da Universidade do Estado do Pará (UEPA) priorizando a comunidade interiorana

do nosso Estado mediante a execução de projetos nas áreas de educação, saúde, tecnologia e

meio ambiente, no sentido de contribuir minimizar os problemas da realidade social local e,

ao mesmo tempo, possibilitar aos alunos um universo de referências sociais, políticos,

culturais geradores do processo de articulação no campo dialógico entre a universidade e a

comunidade.

A execução conta com o transporte de equipes de até seis (06) pessoas - professores,

técnicos e alunos - que se deslocam até o município e permanecem durante uma semana

desenvolvendo projetos de caráter interdisciplinar, aprovados previamente por um comitê

científico interno da UEPA. Entre os critérios de avaliação estão: adequação às necessidades

do município selecionado; adequação às áreas temáticas; enfoque interdisciplinar;

exequibilidade da proposta orçamentária; relevância científica, cultural, pedagógica e social.

O Programa é desenvolvido em parceria com as prefeituras municipais e tem por

objetivo contribuir para o desenvolvimento local e regional como oferta de atividades

educativas, culturais e científicas sob a forma de projetos de extensão que visem ao

desenvolvimento sociopolítico, educacional e econômico das populações do interior do

Estado. A parceria é realizada de modo em que a UEPA entra com o financiamento direto das

bolsas para os discentes, os docentes e o material de consumo previsto em cada projeto. Os

municípios parceiros fornecem o transporte, hospedagem e alimentação da equipe envolvida,

bem como selecionam o público alvo apto a participar de cada projeto.

PROGRAMA DE EXTENSÃO ? CAMPUS AVANÇADO: HISTÓRICO, AÇÕES E REGISTRO. PERÍODO: 2008 -2014. SITUAÇÃO GERAL DO

PROGRAMA PROJETOS

QUANTIDADE/ ANOS

2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 Total

Abs. % Abs. % Abs. % Abs. % Abs. % Abs. % Abs. % Abs. %

AVALIADOS 40 12,04 63 18,98 - - - - 105 31,63 56 16,87 68 20,48 332 100 FINANCIADOS 27 8,63 29 9,26 62 19,81 51 16,29 42 13,42 45 14,38 57 18,21 313 100 BOLSISTAS DE GRADUAÇÃO

126 14,72 81 9,46 135 15,77 140 16,36 114 13,32 94 10,98 166 19,39 856 100

PROFESSORES ENVOLVIDOS

27 8,85 29 9,51 62 20,33 51 16,72 38* 12,46 41* 13,44 57 18,69 305 100

FONTE: RELATÓRIOS PROEX/UEPA. PERÍODO: 2008-2014. BELÉM/PARÁ. Obs1: No ano de 2012, houve 42 projetos aprovados, porém foram executados apenas 38. Obs2: Em 2013, quatro projetos foram executados por técnicos, devido à indisponibilidade física dos docentes.

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Este programa apresenta ao longo de sete (07) anos um conjunto de projetos

avaliados/financiados (332/313) e bolsistas e professores (856/305) cujas ações de extensão

nas diversas áreas atendem os diversos municípios paraenses. Esta ação demonstra relativas

mudanças, nas formas de localização e participação na extensão, concernentes à ampliação da

interiorização que é demonstrada pela aprovação de quarenta e nove (49) projetos originários

dos treze (13) campi desta IES/UEPA, conforme o observado em 2014, quando a extensão

atingiu 90% de atendimento aos vinte (20) núcleos da UEPA. Assim o Programa Campus

Avançado estará presente em quatorze (14) municípios onde estão situados os núcleos da

Universidade do Estado do Pará.

PROGRAMA DE EXTENSÃO ? CAMPUS AVANÇADO POR MUNICÍPIO.

PERÍODO: 2011 -2014.

MUNICÍPIOS

QUANTIDADE/ ANOS

2011 2012 2013 2014

Abs. % Abs. % Abs. % Abs. % AUGUSTO CORRÊA - - - - 01 2,38 ... ...

ALTAMIRA 03 5,88 03 12,00 04 9,52 02 3,51 BARCARENA 03 5,88 03 12,00 03 7,14 ... ...

BELÉM 07 13,73 - - - - 08 14,03

BRAGANÇA - - - - 01 2,38 ... ... BREJO GRANDE DO ARAGUAIA - - - - 01 2,38 ... ...

BUJARU - - - - 04 9,52 ... ... CAMETÁ 02 3,92 02 8,00 02 4,76 02 3,51

CASTANHAL - - - - 01 2,38 05 8,77 CONCEIÇÃO DO ARAGUAIA 02 3,92 01 4,00 01 2,38 03 5,27

COTIJUBA (DISTRITO DE BELÉM) - - - - 01 2,38 ... ... IGARAPÉ-AÇU 03 5,88 01 4,00 02 4,76 03 5,27 IGARAPÉ-MIRI - - 01 4,00 - - ... ...

MARABÁ 01 1,96 - - - - 02 3,51 MOJU 13 25,50 04 16,00 06 14,29 07 12, 28

PARAGOMINAS 02 3,92 02 8,00 01 2,38 04 7,01 REDENÇÃO 03 5,88 02 8,00 03 7,14 03 5,27

SALVATERRA 06 11,77 - - 02 4,76 02 3,51 SANTARÉM 03 5,88 02 8,00 06 14,29 13 22,80

SÃO MIGUEL DO GUAMÁ 02 3,92 - - 01 2,38 01 1,75 TOMÉ-AÇU - - 02 8,00 - - ... - TUCURUÍ 01 1,96 02 8,00 02 4,76 02 3,51

TOTAL GERAL 51 100 25 100 42* 100 57 100

FONTE: RELATÓRIOS PROEX/UEPA. PERÍODO: 2011-2014. BELÉM/PARÁ. Obs: Houve 02 (dois) projetos executados duplicadamente em outros 02 (dois) municípios distintos. Do total de projetos aprovados p/ Belém (08) um (01) foi executado em São Sebastião de Boa Vista e um (01) em Barcarena.

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Programa UEPA nas Comunidades

Histórico e ações em dados

O Programa iniciou em 2009, com a denominação de Mutirão da Cidadania

constituindo-se de uma ação social e educativa visando atender a população com serviços

diretos e básicos, agregando ações de vários órgãos do Governo do Estado do Pará, numa

missão integrada, oferecendo às populações, serviços essenciais de saúde, segurança,

educação, lazer, informação, assistência social e cidadania. A Universidade do Estado do

Pará, por meio da PROEX participou das ações, as quais foram coordenadas por docentes e

discentes de diversos cursos da UEPA, promovendo a interação entre universidade e

comunidade. No ano de 2010 a UEPA continuou com o projeto com nova denominação -

UEPA nas Comunidades -, onde as atividades passam a ser apoiadas financeiramente com

recursos próprios da UEPA.

Entre as diversas atividades, pode-se elencar: atenção à saúde da criança através de

consultas pediátricas; avaliação física e nutricional; programa HIPERDIA com verificação de

glicemia e pressão arterial; palestras e oficinas sobre DST/AIDS, Educação Ambiental,

Contadores de Estórias e Saúde da Família; exame do PCCU; oficina de reaproveitamento de

Garrafas PET; Atividades de Brinquedoteca; Teatro de Fantoches; Musicalização; Desenho;

Oficina do Observatório Nacional dos Direitos da Criança e do Adolescente; Palestras sobre

Sexualidade; reeducação postural, entre outros. Tais ações são integradas com diversas

equipes originárias do CCBS, CCNT e CCSE e outras órgãos e IES públicas.

PÚBLICO ATENDIDO POR MUNICÍPIO: PROGRAMA UEPA NAS COMUNIDADES. PERÍODO: 2012-2014.

MUNICÍPIOS ATENDIDOS PÚBLICO ATENDIDO

2012 2013 2014 Abs. % Abs. % Abs. %

ALTAMIRA 1.047 8,55 - - - - BELÉM (Aniversário da UEPA,

Ver-o-Peso, Comunidades Ribeirinhas) - - 665 59,86 1.338 48,87

BUJARU 1.067 8,71 446 40,14 1.400 51,13 CASTANHAL 189 1,54 - - - -

CONCEIÇÃO DO ARAGUAIA 2.017 16,48 - - - - MARABÁ 1.096 8,95 - - - -

MARITUBA 893 7,30 - - - - MOJU 789 6,44 - - - -

REDENÇÃO 1.216 9,93 - - - - SANTARÉM 967 7,90 - - - -

SÃO MIGUEL DO GUAMÁ 648 5,30 - - - - VIGIA 2.315 18,90 - - - -

TOTAL GERAL 12.244 100 1.111 100 2.738 100

FONTE: RELATÓRIO PROEX/UEPA. PERÍODO: 2012-2014. BELÉM/PARÁ.

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Fórum de Extensão: Histórico, Ações e Registro

Histórico e ações em dados

O Fórum de Pesquisa, Ensino, Extensão e Pós Graduação – FORPEEXP é

considerado um momento histórico na produção do conhecimento institucional, quando a

UEPA observa em diferentes linguagens a representação de suas ações e efetiva uma leitura

geral de diversas temáticas e, inclusive o debate acerca do desenvolvimento regional. Esta

constitui uma das formas de perceber o tipo de profissional que está sendo formado face aos

anseios da sociedade. O Fórum produz um momento de reflexão, avaliação e visualização dos

resultados apresentados pelos futuros profissionais dos diversos campos da licenciatura.

O Fórum é um espaço de integração entre as ações da Universidade, disponibilizando

espaço de difusão científica para os pesquisadores, no âmbito regional e nacional; de

visibilidade da UEPA junto à comunidade acadêmica e científica e da sociedade em geral; de

incentivo à realização das pesquisas e outras ações de cunho acadêmico, tendo como eixo

norteador a priorização das discussões sobre educação, saúde, ciência e tecnologia com vistas

ao desenvolvimento regional; para discussão de estratégias para melhorar e implantar as

políticas, os programas e os serviços no contexto da pluralidade universitária, respeitando às

especificidades de suas diversas áreas de conhecimento.

REPRESENTAÇÃO ESTATÍSTICA DA PARTICIPAÇÃO E APRESENTAÇÃO DE

TRABALHOS NO FÓRUM DE PESQUISA, ENSINO, EXTENSÃO E PÓS-GRADUAÇÃO ? FORPEEXP. PERÍODO: 2007 ? 2014

ATIVIDADES 2007 2008 2010 2012 Total

Abs. % Abs. % Abs. % Abs. % Abs. % Participantes 2.331 18,90 3.000 24,33 3.000 24,33 4.000 32,44 12.331 100

Apresentação de trabalhos

400 19,05 600 28,57 600 28,57 500 23,81 2.100 100

FONTE: RELATÓRIOS PROEX/UEPA. PERÍODO: 2007-2014. BELÉM/PARÁ. Obs: Após o ano de 2008, o FORPEEXP acontece a cada 02 (dois) anos.

Programa de Extensão Universitária ? PROEXT/MEC/SESu

Histórico e ações em dados

É a União, representada pelo Ministério da Educação, por intermédio da

SESu/DIFES, e em parceria com o Ministério da Cultura, o Ministério da Pesca e

Aquicultura, o Ministério da Saúde, o Ministério das Cidades, o Ministério do

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Desenvolvimento Agrário, o Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome, o

Ministério do Trabalho e Emprego e com o Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico

Nacional e a Secretaria Especial de Políticas para as Mulheres que através de edital convoca

as Instituições Federais e Estaduais de Ensino Superior a apresentarem propostas de

desenvolvimento de programas e projetos no âmbito da extensão universitária. Assim o

PROEXT – MEC/SESU é um instrumento que abrange programas e projetos de extensão

universitária, com ênfase na inclusão social, visando aprofundar ações políticas que venham

fortalecer a institucionalização da extensão no âmbito das Instituições Federais e Estaduais de

Ensino Superior.

PROJETOS DE EXTENSÃO UNIVERSITÁRIA ? PROEXT. PERÍODO: 2010 ? 2014. SITUAÇÃO GERAL DO

PROGRAMA PROJETOS

QUANTIDADE/ ANOS 2010 2011 2013 2014 2015 Total

Abs. % Abs. % Abs. % Abs. % Abs. % Abs. %

FINANCIADOS 03 10,00 15 50,00 10 33,34 01 3,33 01 3,33 30 100 BOLSISTAS DE GRADUAÇÃO

10 6,06 102 61,82 35 21,21 16 9,70 02 1,21 165 100

PROFESSORES ENVOLVIDOS

20 14,71 45 33,09 47 34,56 07 5,14 17 12,50 136 100

FONTE: RELATORIOS PROEX/UEPA. PERÍODO: 2008-2014. BELÉM/PARÁ. Obs: De acordo com o MEC – Ministério da Educação, não houve Edital para o ano de 2012. Ressalta-se que os projetos aprovados em 2013 não foram efetivados convênios em função da documentação requerida pelo MEC/SESu não ser apresentada em tempo hábil pela UEPA.

Os dados apontam como tendência ao decréscimo de aprovação dos

programas/projetos do PROEXT – MEC/SESu na IES/UEPA como podemos observar nos

anos 2014/2015, cujos resultados demonstram uma nova tendência ligados aos aprovados s/

financiamento. Observa-se também a agilização no processo de execução dos programas

aprovados em 2011 e em plena execução em 2014, mediante sucessivas prorrogações ao

longo do percurso temporal de três (03) anos.

Núcleo de Desporto

Histórico e ações em dados

O Núcleo de Desporto da UEPA – NDES/UEPA, vinculado a Pró–Reitoria de Extensão

é responsável pelo desenvolvimento de práticas esportivas no âmbito da universidade. Os

objetivos estão diretamente associados à complementação da formação acadêmico-profissional na

área do treinamento desportivo (rendimento) em interação com os projetos político-pedagógicos

da Universidade e dos cursos; à oportunizar a criação de projetos para equipes multidisciplinares

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nas áreas afins; à possibilitar a criação de projetos de iniciação cientifica e produção de

conhecimentos nas respectivas áreas; à estimular à prática de esportes entre os docentes, discentes

e funcionários; á ampliação da participação da universidade em competições universitárias, tanto

em nível regional quanto nacional; à promover e divulgar o nome da UEPA através de momentos

de intercâmbios esportivos com outras instituições; à promover a integração, capital e interior, da

Universidade do Estado do Pará, através do esporte nas suas amplas áreas de atuação; ao

estabelecimento de parcerias de incentivo financeiro ao esporte universitário; à estimular e apoiar

o desenvolvimento de projetos esportivo, em sintonia com a pesquisa e extensão da UEPA; à

realizar cursos e eventos educacionais a partir de demandas emanadas dos discentes e docentes do

UEPA; à assessorar na elaboração de projetos de desporto (extensão), para a comunidade

acadêmica ou comunidades em geral.

PARTICIPANTES POR ATIVIDADES ESPORTIVAS: NÚCLEO DE DESPORTO. PERÍODO: 2008 -2014

ATIVIDADES ESPORTIVAS

QUANTIDADE/ ANOS

2008 2009 2010 2011 2012 2013 Total

Abs. % Abs. % Abs. % Abs. % Abs. % Abs. % Abs. % COPA UEPA DE

HANDEBOL 2.450 100 - - - - - - - - - - 2.450 100

COPA UEPA DE VOLEI - - - - - - - - - - 90 100 90 100 HANDEBOL DA UEPA 200 100 - - - - - - - - - - 200 100

JOGOS UNIVERSITÁRIOS

PARAENSES – JUPS 200 69,21 09 3,11 - - - - - - 80 27,68 289 100

JOGOS UNIVERSITÁRIOS

BRASILEIROS - JUBS - - - - - - - - - - 15 100 15 100

RENASCER PELO FUTSAL

30 100 - - - - - - - - - - 30 100

JOGOS DE INTEGRAÇÃO DA UEPA

1.000 100 - - - - - - - - - - 1.000 100

FUTSAL MASCULINO DO CLUBE ESPORTE

BELÉM - - 40 100 - - - - - - - - 40 100

CURSOS DE TREINAMENTO

- - 05 20,00 - - - - - - 20 80,00 25 100

PALESTRAS - - 30 100 - - - - - - - - 30 100 PREPARAÇÃO DA

EQUIPE DE FUTSAL - - 15 53,57 - - 13 46,43 - - - - 28 100

PREPARAÇÃO DA EQUIPE DE VÔLEI

- - 25 65,79 - - 13 34,21 - - - - 38 100

LERES* - - 60 100 - - - - - - - - 60 100 PREPARAÇÃO DA

EQUIPE DE ATLETISMO - - - - - - 02 100 - - - - 02 100

TORNEIO DE FUTSAL UNIVERSITÁRIO

- - - - - - - - - - 80 100 80 100

TREINAMENTO DESPORTIVO

UNIVERSITÁRIO - - - - - - - - - - 80 100 80 100

SELETIVAS - - - - - - - - - - 150 100 150 100 LIGA DE ESPORTES

UNIVERSITÁRIOS DO PARÁ

- - - - - - - - - - 70 100 70 100

FONTE: RELATÓRIOS PROEX/UEPA. PERÍODO: 2008-2013. BELÉM/PA. LEGENDA: LERES – Laboratório de Exercício Resistido e Saúde.

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Os dados revelam uma relativa descontinuidade das ações, no período de 2010-2012,

mas com relativa retomada no ano de 2013 em relação aos registros dos anos de 2008/2009.

Tais fatos requerem um repensar das ações referentes às atividades esportivas em função da

relevância na extensão.

Programa Cine Clube Uepa

Histórico e ações em dados

O Programa Cine Clube UEPA surgiu com a proposta de utilizar o cinema como recurso

pedagógico, empregando-o como ferramenta em debates de questões sociopolíticas e nas artes.

Visto como uma forma de estímulo à aprendizagem a realização do Cineclube pretende suscitar o

debate da estrutura geral do cinema e o que ele representa, fomentando assim o ensino dos

mecanismos da arte/ciência aos alunos. Assim demonstrando a importância do cinema na relação

ensino-aprendizagem, expondo a relação do cinema como ciência e a arte cinematográfica tanto

na capital como nos Campus da interiorização da UEPA. Este programa está associado as

organizações reconhecidas como a Associação de Críticos de Cinema do Pará (ACCPA) e a

Academia Paraense de Ciências.

PROGRAMA CINE CLUBE UEPA: FILMES EXIBIDOS POR MUNICÍPIOS. PERÍODO: 2013-2014. Filmes/

Município Belém Cametá Marabá Tucuruí Santarém Salvaterra Moju Total

Abs. % Abs. % Abs. % Abs. % Abs. % Abs. % Abs. % Abs. % Ano: 2013

Doze homens e uma sentença

19 100 - - - - - - - - - - - - 19 100

Amistad - - 20 100 - - - - - - - - - - 20 100 A Criação 13 100 - - - - - - - - - - - - 13 100

Subtotal (1) 32 100 20 100 - - - - - - - - - - 52 100

Ano: 2014 Dersu Uzala 36 18,27 53 26,91 11 5,58 73 37,06 - - 24 12,18 - - 197 100 Anjos do Sol - - - - - - - - 41 100 - - - - 41 100

O início do fim 21 23,87 10 11,36 13 14,77 44 50,00 - - - - - - 88 100 Janela indiscreta 35 31,82 - - - - 28 25,45 - - - - 47 42,73 110 100

Planeta dos macacos

35 100 - - - - - - - - - - - - 35 100

Subtotal (2) 127 100 63 100 24 100 145 100 41 100 24 100 47 100 471 100

TOTAL 159 100 83 100 24 100 145 100 41 100 24 100 47 100 523 100

FONTE: RELATÓRIOS PROEX/UEPA. PERÍODO: 2013-2014. BELÉM/PA. JUNHO/2014

Este programa demonstra um processo de interiorização com presença de diversos tipos de

públicos, porque envolvem tanto à comunidade interna como a externa a UEPA, que

compreendem um contingente da ordem de quinhentos e vinte e três (523) pessoas, no período de

oito (08) meses, onde se observa o pleno exercício do debate da arte/ciência nos diversos

municípios onde a IES/UEPA se faz presente.

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Programa Comandos de Saúde nas Rodovias

Histórico e ações em dados

O Programa Comandos de Saúde na Rodovia trata de ações conjuntas entre a

Universidade do Estado do Pará (UEPA) e a Polícia Rodoviária Federal (PRF) com objetivo

de promover à educação em saúde junto aos condutores de veículos de carga, que utilizam as

rodovias federias dentro do Estado do Pará. Pretende-se avaliar problemas de saúde e

agravantes que interfiram na condução dos motoristas e veículos de carga mediante

diagnóstico da saúde e qualidade de vida desses profissionais, bem como proporcionar a esses

profissionais educação em saúde para que possam, através de mudança de hábitos, vivenciar

uma saúde melhor e uma profissão mais segura.

PROGRAMA COMANDO DE SAÚDE NAS RODOVIAS: AÇÕES DESENVOLVIDAS POR MUNICÍPIO. PERÍODO: 2013

MUNICÍPIO

QUANTIDADE

Número de participantes

Alunos Motoristas Total

Abs. % Abs. % Abs. % Mosqueiro (Distrito de Belém) 28 22,76 95 77,24 123 100

Castanhal 29 23,39 95 76,61 124 100

FONTE: RELATÓRIO PROEX/UEPA. PERÍODO: 2013-2014. BELÉM/PARÁ. Agosto/2014

As formas de integração envolvem um conjunto de alunos dos cursos de Medicina,

Fisioterapia, Enfermagem, Educação Física, Terapia Ocupacional e Tecnologia Agroindustrial

que, no ano de 2013, apresentaram como participantes cinquenta e sete (57) alunos e cento e

noventa (190) motoristas atendidos em diversas áreas de atuação da IES/UEPA. Esta ação

totaliza o envolvimento de duzentos e quarenta e sete (247) pessoas.

Programa WebRadio UEPA

Histórico e ações em dados

O Programa WEBRÁDIOUEPA trata da necessidade da Pró-Reitoria de Extensão

atender em tempo real o acesso à informação mediante proposta de comunicação de ordem

pública, com interatividade, participação e inovação em novo modelo educativo de comunicação.

Esta forma de comunicação envolverá momentos diferenciados sendo o primeiro, o lançamento da

WEBRÁDIOUEPA e, o segundo, implementação da RADIOFM, que está em processo de

regularização, através do documento de número 53000 016021/2014-14 protocolado, em 10 de

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abril de 2014, no Ministério das Comunicações, em Brasília, Distrito Federal. Esta forma de

articulação está diretamente associada à Assessoria de Comunicação da IES/UEPA, que atenderá

os princípios gerais da essência democrática da comunicação em atendimento às expectativas e

demandas da sociedade em relação às ações da unicidade entre ensino, pesquisa e extensão.

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PROGRAMA WEBRADIO UEPA, OFICINA ?NAS ONDAS DA EDUCA??O: INTERATIVIDADE E EDUCA??O?. CURSOS POR MUNICÍPIO. PERÍODO: 2014.

CURSO Belém Castanhal Cametá

Parago-minas

C. Araguaia Salvaterra Redenção Igarapé-Açu SM.Guamá TOTAL

Abs. % Abs. % Abs. % Abs % Abs. % Abs. % Abs. % Abs. % Abs. % Abs. % Linc. Plena em Letras –

L. Portuguesa 13 30,95 - - - - - - - - - - - - - - - - 13 30,95

Linc. Plena em Letras – Libras

4 9,52 - - - - - - - - - - - - - - - - 4 9,53

Linc. Plena em Geografia

3 7,14 - - - - - - - - - - - - - - - - 3 7,14

Linc. Plena em Filosofia

3 7,14 - - - - - - 3 7,14 - - - - - - 1 2,38 7 16,66

Lincen. Plena em Música

4 9,52 - - - - - - - - - - - - - - - - 4 9,53

Linc. Plena em Pedagogia

4 9,52 - - - - - - - - - - - - - - - - 4 9,53

Engenharia Ambiental

- - - - - - 1 2,38 - - - - - - - - - - 1 2,38

Tecnologia Agroindustrial

- - 1 2,38 - - - - - - 1 2,38 - - - - - - 2 4,76

Ciências Naturais: Química, Biologia,

Física 1 2,38 - - 1 2,38 - - - - - - - - - - - - 2 4,76

Tecn. Análise e Desenvolv. de Sistemas

- - - - - - - - - - - - 1 2,38 - - - - 1 2,38

Servidor

- - - - - - - - - - - - - - 1 2,38 - - 1 2,38

TOTAL GERAL

32 76,17 1 2,38 1 2,38 1 2,38 3 7,14 1 2,38 1 2,38 1 2,38 1 2,38 42 100

FONTE: RELATÓRIOS PROEX/UEPA. PERÍODO: 2011-2013. BELÉM/PARÁ.

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O presente programa que compreende ações ligadas à extensão efetivou-se mediante

a oficina de WebRádio ? Nas ondas da educação: Interatividade e Educação ? , nos dias 23,

24 e 25 de maio/2014, com participação de quarenta e dois (42) alunos, que detinha como

objetivo informações referentes à ética da informação e a função educativa e social da grade

de programação.

Esta oficina contou com alunos dos Cursos de Letras/Língua Portuguesa (13),

Letras/Libras (04), Ciências Naturais (02), Filosofia (07), Geografia (03), Pedagogia (04),

Engenharia Ambiental (01), Tecnologia Agroindustrial (02), Tecnologia e Análise de

Desenvolvimento de Sistema (01) e Música (04) além de um (01) servidor público e

originários dos núcleos de Castanhal (01), São Miguel do Guamá (01), Cametá (01),

Paragominas (01), Igarapé Açu (01), Salvaterra (01), Conceição do Araguaia (03), Belém (32)

e Redenção (01). As diretrizes editoriais definidas para a WEBRÁDIO têm o objetivo de

garantir a independência do veículo e a coerência e consistência de seu projeto educativo.

CONSIDERAÇÕES FINAIS

Os dados registrados apontam para a necessidade de novas ações na PROEX/UEPA,

que possibilitem a redefinição dos objetivos em relação aos limites atuais da dinâmica interna

de seu funcionamento. Um planejamento eficaz envolve a definição de linhas de ações que

não podem ficar limitadas aos recursos de financiamento de ordem externa e interna, que

requer um planejamento orçamentário para o desenvolvimento das ações da Pró-Reitoria de

Extensão.

Observa-se também que estas ações de envergadura propiciarão o reconhecimento

direto e a aquisição de novas experiências no campo do diálogo com as formas sociais

originárias dos movimentos sociais, representadas pelas experiências de organização tanto no

campo quanto na cidade. E, nesse sentido, a criação de novas formas metodológicas de

extensão se efetivarão a partir do debate intenso de suas ações que, no primeiro momento,

advirão dos relatos de experiências, das rodas de conversa, em relação as vivências dos

extensionistas.

A mudança pela comunicação é a base da extensão, porque se não debatermos em

conjunto dificilmente criaremos uma forma nova de extensão. Os estudos apontam para a

necessidade de instituir parcerias em vários campos do conhecimento da extensão visando o

estabelecimento de um diálogo aberto com a sociedade e instituições governamentais e não

governamentais para desenvolver programas, projetos, assessorias, atividades que venham

contribuir para efetivação e solução de demandas que afetam a sociedade local. Verifica-se

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também necessidade de uma articulação direta entre educadores e educandos numa tentativa

de produzir uma ação dialógica entre universidade/sociedade partindo dos saberes

disciplinares associados aos saberes do cotidiano. Acredita-se que viabilizando estas formas a

Universidade do Estado do Pará – UEPA apontará para um novo campo de extensão

universitária.

REFERÊNCIAS

BRASIL. Constituição (1988). Constituição da República Federativa do Brasil. Texto consolidado até a Emenda Constitucional nº 70 de 29 de março de 2012. Senado Federal. Disponível em: <http://www.senado.gov.br/legislacao/const/con1988/CON1988_29.03.2012/CON1988.pdf>. Acesso em: março de 2012. ______. Câmara dos Deputados. Projeto de Lei nº 8.035. Aprova o Plano Nacional de Educação para o decênio 2011-2020 e dá outras providências. Projetos de Leis e Outras Proposições. Disponível em: <http://www.camara.gov.br/proposicoesWeb/fichadetramitacao?idProposicao=490116> Acesso em: março de 2012. ______. Congresso Nacional. Lei nº 9.394, de 20 de dezembro de 1996. Estabelece as diretrizes e bases da educação nacional. Diário Oficial da União, de 23 de dezembro de 1996, p. 27.833. Disponível em: <http://portal.mec.gov.br/seed/arquivos/pdf/tvescola/leis/lein9394.pdf> Acesso em: março de 2012. ______. Congresso Nacional. Lei nº 5.540, de 28 de novembro de 1968. Fixa normas de organização e funcionamento do ensino superior e sua articulação com a escola média, e dá outras providências. Diário Oficial da União, de 28 de novembro de 1968, p. 10369. Disponível em: <http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/L5540.htm> Acesso em: março de 2012. ______. Congresso Nacional. Lei nº 10.172, de 9 de janeiro de 2001. Aprova o Plano Nacional de Educação (PNE) e dá outras providências. Diário Oficial da União, de 10 de janeiro de 2001, p. 128. Disponível em: <http://legislacao.planalto.gov.br/legisla/legislacao.nsf/Viw_Identificacao/lei%2010.172- 2001?OpenDocument> Acesso em: março de 2012. ______. Congresso Nacional. Lei nº 10.861, de 14 de abril de 2004. Institui o Sistema Nacional de Avaliação da Educação Superior-SINAES e dá outras providências. Diário Oficial da União, de 15 de abril de 2004, p. 3. Disponível em: <http://portal.mec.gov.br/arquivos/pdf/leisinaes.pdf> Acesso em: março de 2012. ______. Presidência da República. Decreto Nº 7.233, de 19 de julho de 2010. Dispõe sobre procedimentos orçamentários e financeiros relacionados à autonomia universitária, e dá outras providências. Diário Oficial da União, de 20 de julho de 2010. Disponível em:

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<http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2007-2010/2010/Decreto/D7233.htm>. Acesso em: março de 2012. BRASIL, F. P. D. Território e territorialidades nas políticas sociais. In: CARNEIRO, C. B. L.; COSTA, B. L. D. Gestão Social: O Que Há de Novo? Belo Horizonte: Fundação João Pinheiro, 2004, volume 1, p. 45-66. DUARTE, Maria Marize; MAIA, Anderson Madson Oliveira; SANTOS, Simone Cristina Menezes Martins dos; CARDOSO, Rosyane Couto da Silva; SILVA, Joelma Queiroz da; BARBOSA, Neusivalda Batista; CÂMARA, Thiago Wendel Lima da; PEREIRA, Débora Cristina da Costa; ALVES FILHO, Djair da Mota; FURTADO, Raphael Gonçalves; PIMENTEL, Gilvana Kelly Barros; ANDRADE, Paula Leilane Ayres de; OLIVEIRA, Chaisiellen Anne da Silva. Caderno de extensão: programa de apoio e desenvolvimento às ativividades de extensão / Pró-Reitoria de Extensão, Universidade do Estado do Pará.- Belém: PROEX, 2014. CDD- 22.ed. 378.072 ___________.Caderno de extensão: programa campus avançado / Pró-Reitoria de Extensão, Universidade do Estado do Pará.- Belém : PROEX, 2014. CDD- 22.ed. 378.072 ___________.Caderno de extensão: projetos institucionalizados / Pró-Reitoria de Extensão, Universidade do Estado do Pará.- Belém: PROEX, 2014. CDD- 22.ed. 378.072 ___________.Caderno de extensão: programa de extensão universitária (PROEXT) / Pró-Reitoria de Extensão, Universidade do Estado do Pará.- Belém: PROEX, 2014. CDD- 22.ed. 378.072. FÓRUM DE PRÓ-REITORES DE EXTENSÃO DAS UNIVERSIDADES PÚBLICAS BRASILEIRAS. Plano Nacional de Extensão Universitária. Ilhéus: Editus, 2001. (Extensão Universitária, v.1). ______. Avaliação Nacional da Extensão Universitária. Brasília: MEC/SESu; Paraná: UFPR; Ilhéus, BA: UESC, 2001a. (Extensão Universitária, v.3). ______. Extensão Universitária: Organização e Sistematização. Belo Horizonte: COOPMED, 2007. (Coleção Extensão Universitária; v.6). ______. Política Nacional de Extensão Universitária. Manaus/AM, maio/2012. FREIRE, P. Extensão ou Comunicação? 10. ed. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1992. I ENCONTRO DE PRÓ-REITORES DE EXTENSÃO DAS UNIVERSIDADES PÚBLICAS BRASILEIRAS, 1987. Conceito de extensão, institucionalização e financiamento. Disponível em: <http://www.renex.org.br/documentos/Encontro-Nacional/1987-I-Encontro-Nacional-do- FORPROEX.pdf> Acesso em: março de 2012. XXX ENCONTRO NACIONAL DO FORPROEX – FORUM DE PRO-REITORES DE EXTENSÃO DAS INSTITUIÇÕES PÚBLICAS DE EDUCAÇÃO SUPERIOR – Carta de Porto Alegre. Disponível em: <http://www.renex.org.br/documentos/Encontro-Nacional/1987-I-Encontro-Nacional-do- FORPROEX.pdf> Acesso em: março de 2012.

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XXXI ENCONTRO NACIONAL DO FORPROEX. Carta de Manaus. Maio de 2012. Disponível em: <http://www.renex.org.br/documentos/Encontro-Nacional/1987-I-Encontro-Nacional-do- FORPROEX.pdf>. Acesso em: março de 2013._ NOGUEIRA, M. D. P. (Org.) Extensão Universitária: diretrizes conceituais e políticas. Belo Horizonte: PROEX/UFMG; O Fórum, 2000. ______. Políticas de Extensão Universitária Brasileira. Belo Horizonte: Editora UFMG, 2005. SANTOS, Boaventura S. A Universidade no século XXI: para uma reforma democrática e emancipatória da Universidade. São Paulo: Cortez, 2004. (Coleção Questões da Nossa Época, v. 120). UNIVERSIDADE DO ESTADO DO PARÁ – UEPA. Relatório de Extensão 2008. Belém/Pará, 2008. _______. Relatório de Extensão 2009. Belém/Pará, 2009. _______. Relatório de Extensão 2010. Belém/Pará, 2010. _______. Relatório de Extensão 2011. Belém/Pará, 2011. _______. Relatório de Extensão 2012. Belém/Pará, 2012. _______. Relatório de Extensão 2013. Belém/Pará, 2013.

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2.1 EXPERIÊNCIAS DE AÇÕES DE EXTENSÃO EM EDUCAÇÃO E CULTURA

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2.1.1 A INTERFACE ENTRE EDUCAÇÃO E SAÚDE NA ESCOLA: UMA PROPOSTA PARA PREVENÇÃO E CONTROLE DA DENGUE

Priscyla Cristinny Santiago da Luz1

Rayara Moraes Sacramento2 Vanderlane Suelen da Silva e Silva3

Resumo O projeto, A interface entre educação e saúde na escola: uma proposta para prevenção e controle da dengue, foi uma proposta de extensão do Campus Avançado efetivado por iniciativa da Pró-Reitoria de Extensão da Universidade do Estado do Pará/UEPA, afim de realizar a ponte do conhecimento científico entre a comunidade acadêmica e as comunidades das regiões onde a UEPA está inserida no estado do Pará. Tal projeto teve como objetivo promover ações de sensibilização a respeito da Dengue, no bairro São Francisco, localizado no município de Barcarena-PA. Este bairro apresenta grande incidência da doença, pois, se trata de uma região afastada do centro urbano, onde percebe-se a carência de políticas públicas e saneamento básico, com isso inúmeras famílias se estabelecem nesta localidade sem estruturas mínimas e adequadas. Sendo importante destacar que a população local dispõe de pouco acesso a informação, o que influencia bastante para reduzir ainda mais a qualidade de vida nesta comunidade. Com o intuito de suprir, em parte, as necessidades da comunidade citada, possibilitou-se informações e formações de agentes difusores de saberes referentes a prevenção e controle da Dengue, afim de contribuir no estabelecimento de uma relação equilibrada entre o homem e o meio ambiente, visando à melhoria da qualidade de vida das pessoas. Este trabalho foi realizado com 40 alunos da Escola São Francisco Xavier, localizada na comunidade, com carga horária de 40 horas, período de 07/10/2013 - 11/10/2013 (manhã e tarde). Ocorreu por meio de oficinas, palestras e atividades lúdicas voltadas para o conhecimento acerca da transmissão e prevenção da doença, e sua ligação com a falta de instrução para o cuidado com o ambiente. As palestras colaboraram para sensibilização dos envolvidos, as oficinas contribuíram para a implementação de iniciativas práticas de promoção de saúde no âmbito escolar. Tais atividades possibilitaram aos estudantes o conhecimento dos riscos a saúde individual e coletiva na comunidade, bem como a mudança do comportamento para obtenção de uma melhor qualidade de vida. As atividades previstas no projeto foram de grande valia, por possibilitar a modificação de ações errôneas sobre o ambiente, como: destino de lixo de forma inadequada, preocupação com a água empoçada, questões de higiene do ambiente, dentre outras situações voltadas para o bem estar dos alunos da localidade em questão. Com isso, houve incentivo à construção da consciência ecológica e crítica sobre o tratamento adequado do ambiente na prevenção de doenças em específico, a dengue. Palavras-Chave: Sensibilização. Formação. Dengue.

1Mestra em Educação em Ciências e Matemáticas pela Universidade Federal do Pará - UFPA. Professora do Curso de Ciências Naturais da Universidade do Estado do Pará – UEPA. Coordenadora do Projeto. E-mail: [email protected]. 2Graduanda do Curso de Ciências Naturais da Universidade do Estado do Pará – UEPA. 3Graduanda do Curso de Ciências Naturais da Universidade do Estado do Pará – UEPA.

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FOTOGRAFIA 01 - A INTERFACE ENTRE EDUCAÇÃO E SAÚDE NA ESCOLA: UMA PROPOSTA PARA PREVENÇÃO E CONTROLE DA DENGUE.

FONTE: REGISTRADA PELO GRUPO. 2013

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2.1.2 DESCOBRINDO A FÍSICA COM EXPERIMENTOS DE MATERIAIS ALTERNATIVOS E RECICLÁVEIS NO PLANETÁRIO DO PARÁ

Sinaida Maria Vasconcelos de Castro1 Maria Dulcimar de Brito Silva2

Manoel Reinaldo Elias Filho3 Eliane Araújo de Souza4

Resumo

A ciência, a tecnologia e a inovação constituem elementos fundamentais para o desenvolvimento nacional. Nesse contexto, a popularização da ciência se coloca como importante fator que contribui para a melhoria de qualidade da formação educacional dos cidadãos brasileiros, visando auxiliar na melhoria da formação de alunos da rede pública do ensino. Este projeto aplicou a utilização de experimentos com materiais alternativos para explicar e apresentar conceitos de física relacionados à educação básica, procurando formar alunos com habilidades científicas e promover a inclusão dos mesmos em atividades de investigação científica. A proposta foi desenvolvida em etapas, de preparação das ações, com a formação e capacitação dos bolsistas, pesquisa e elaboração do material para confecção de experimentos de física, criação de software para cadastro de experimentos na plataforma JAVA, que auxiliou no cadastramento das atividades experimentais, bem como, na organização dos materiais utilizados nos experimentos e na ação dos participantes das atividades realizadas no projeto. A etapa de realização das ações foi dividida em atividades para alunos e professores da rede pública de ensino, nas quais, houve a participação de 30 alunos selecionados para participarem das oficinas de montagem e apresentação dos experimentos de física e 25 professores da rede pública de ensino. Como resultados, percebeu-se que a experiência adquirida nas atividades realizadas com os alunos, possibilitou a realização de formação de 25 professores do ensino fundamental, com ênfase na construção de experimentos que auxiliam no aprendizado de física. As atividades foram desenvolvidas no auditório do Centro de Ciências e Planetário do Pará, por ser o principal setor de divulgação científica da Universidade do Estado do Pará.

Palavras-Chave: Ensino de Ciências. Divulgação Científica. Formação Continuada.

1Doutora em Educação pela Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro-PUC. Professora do Curso de Licenciatura Plena em Ciências Naturais da Universidade do Estado do Pará – UEPA/Belém. E-mail: [email protected]. 2Mestra em Química de Produtos Naturais pela Universidade Federal do Pará-UFPA. Professora do Curso de Licenciatura em Ciências Naturais pela Universidade do Estado do Pará – UEPA/Belém. E-mail: [email protected]. 3Mestre em Física pela Universidade de São Paulo-USP. Professor do Curso de Licenciatura em Ciências Naturais pela Universidade do Estado do Pará – UEPA/Belém. Coordenador do Projeto. E-mail: [email protected]. 4Graduanda do Curso de Licenciatura em Ciências Naturais da Universidade do Estado do Pará – UEPA/Belém.

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FOTOGRAFIA 02 - DESCOBRINDO A FÍSICA COM EXPERIMENTOS DE MATERIAIS ALTERNATIVOS E RECICLÁVEIS NO PLANETÁRIO DO PARÁ.

FONTE: REGISTRADA PELO GRUPO. 2013

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2.1.3 EDUCAÇÃO ESCOLAR INDÍGENA AIKEWARA: DO PROJETO POLÍTICO E PEDAGÓGICO À AÇÃO DOCENTE

Joelma Cristina Parente Monteiro Alencar1 Dayse Pássaros Matos2

Amoneté Suruí3 Wiratinga Suruí4

Resumo Este trabalho apresenta os resultados de um projeto desenvolvido pelo Programa Campus Avançado/UEPA. Os avanços conquistados a partir da Constituição de 1988, pela qual a escola, em contextos indígenas, tem sido reivindicada como espaço de construção de relações intersocietárias, baseadas na interculturalidade e na autonomia política, acarretaram algumas dificuldades pedagógicas aos professores indígenas, que nos levaram a elaborar as seguintes questões norteadoras das ações, a saber: a) Quais os parâmetros legais orientadores das práticas pedagógicas dos professores da Escola Sawarapy? b) Qual o entendimento dos professores Aikewara sobre a elaboração de um projeto político e pedagógico para a Escola Sawarapy? c) Em que medida as ações docentes na Escola Sawarapy estão em articulação com o projeto de educação da comunidade da Aldeia Sororó? Diante destas questões, o projeto objetivou açõesque contribuam para uma melhor atuação docente dos professores Aikewara, assim como, contribuíssem para o processo de regularização da Escola Indígena Sawarapy junto ao CEE/Pará. Os procedimentos metodológicos utilizados foram exposição dos aspectos teóricos e amparos legais sobre a Educação Escolar Indígena; Análise de vídeos e Grupos de Trabalhos, sendo orientados pelos seguintes aspectos: 1. Caracterização de uma escola indígena; 2. Orientações iniciais sobre um projeto político e pedagógico específico; 3. Diagnóstico do contexto da escola Aikewara (O que temos?); 4. Elaboração dos eixos curriculares (O que queremos?); 5. Orientações sobre a ação docente (Como podemos alcançar?). Os resultadosforam a reflexão sobre aspectos do cotidiano escolar que norteiam o trabalho pedagógico da Escola Sawarapy Suruí, a aquisição de conhecimentos sobre os amparos legais que pautam a educação escolar indígena, a integração escola-comunidade na elaboração do projeto de educação Suruí Aikewara, o estabelecimento do processo de construção do projeto político pedagógico da escola articulado às necessidades da comunidade, com grande ênfase nos conhecimentos próprios da cultura e tradição Aikewara, mas sem negar a importância do acesso a outros conhecimentos, inclusive vendo nessa articulação o grande propósito da existência da escola na aldeia Conclui-se que projetos dessa natureza possibilitam a interação de saberes entre universidade e comunidade num processo de aprendizagem mútua, e nesse caso, a democratização e a qualificação da formação continuada de professores indígenas. Palavras-Chave: Escola. Projeto Político Pedagógico. Docência. Aikewara.

1Doutora em Educação pela Universidade Federal do Rio Grande do Norte-UFRN. Coordenadora do Núcleo de Formação Indígena – NUFI. Professora do Curso de Licenciatura Plena em Educação Física da Universidade do Estado do Pará – UEPA/Belém. Coordenadora do Projeto. E-mail: [email protected]. 2Graduanda do Curso de Licenciatura Plena em Pedagogia da Universidade do Estado do Pará – UEPA/Belém. 3Graduando do Curso de Licenciatura Intercultural Indígena da Universidade do Estado do Pará – UEPA/Aldeia Sororó/São Domingos do Araguaia. 4Graduando do Curso de Licenciatura Intercultural Indígena da Universidade do Estado do Pará – UEPA/Aldeia Sororó/São Domingos do Araguaia.

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FOTOGRAFIA 03 - EDUCAÇÃO ESCOLAR INDÍGENA AIKEWARA: DO PROJETO POLÍTICO E PEDAGÓGICO À AÇÃO DOCENTE.

FONTE: REGISTRADA PELO GRUPO. 2013

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2.1.4 FORMAÇÃO CONTINUADA DE PROFESSORES DE CIÊNCIAS NATURAIS DA REDE MUNICIPAL DE SALVATERRA - MARAJÓ- PA

Ronilson Freitas de Souza1 Paulo Wender Portal Gomes2

Alan Carlos Ribeiro Pinheiro3 Jhonnath Moreira Campos4

Wellitom Silva da Silva5 Leda Mayara Oliveira da Silva6

Resumo O projeto O uso práticas experimentais de química, física e biologia como contribuição na formação continuada de professores de ciências naturais da rede municipal de Salvaterra-Marajó-PA, foi aprovado no programa do Campus avançado 2013, teve como objetivo oferecer capacitação para professores da Educação Básica, por meio de um curso de formação continuada, com foco em habilitar e sensibilizar professores sobre atividades experimentais associadas à utilização de recursos alternativos e de baixo custo, para o ensino de ciências em sala de aula. A sugestão deste curso surgiu da necessidade de mostrar aos professores participantes, um ensino de ciências associado ao uso de práticas experimentais, pois se pretende atualizar e suprir lacunas na formação destes profissionais, pois a maioria não possui formação superior ou não recebeu tal formação na graduação. Participaram das ações do projeto 10 professores selecionados previamente pela coordenação pedagógica da Secretaria Municipal de Educação de Salvaterra-PA; o curso foi realizado no laboratório de Ciências Naturais da UEPA do Campus XIX, no período de 1 a 5 de novembro de 2013, nos turnos da manhã e tarde, cada participante recebeu material apostilado referente às atividades. Todas as etapas do curso foram devidamente orientadas pelos executores do projeto (professor coordenador, bolsistas e voluntários) e o material produzido será aplicado pelos docentes em sala de aula. Após cinco dias de curso, os objetivos do projeto foram alcançados com êxito, promovendo formação continuada em atividades experimentais dos professores que atuam no ensino de ciências naturais e fornecendo para estes suportes didático-pedagógicos, afim de subsidiarem suas ações em sala de aula. Destaca-se que ocorreu uma aproximação dos professores de ciências com os projetos desenvolvidos pelo Campus XIX/Salvaterra, abrindo assim uma discussão sobre uma futura amostra cientifica municipal em 2014, reunindo alunos da UEPA e alunos do Ensino fundamental, além de outros projetos de interesse da Prefeitura e Universidade do Estado do Pará; favoreceu ainda o treinamento de alunos de graduação em atividades de extensão; bem como forneceu aos professores e alunos de graduação material didático sobre atividades práticas experimentais para o ensino de Ciências elaborado durante o curso de extensão. Palavras-Chave: Educação. Capacitação. Qualificação. Professores. Salvaterra.

1Doutor pelo Programa de Pós-graduação em Química da Universidade Federal do Pará-UFPA. Professor e Coordenador do Campus de Salvaterra pela Universidade do Estado do Pará – UEPA. Coordenador do Projeto. E-mail: [email protected]. 2Graduando do Curso de Licenciatura em Ciências Naturais- Química pela Universidade do Estado do Pará – UEPA/Salvaterra. 3 Graduando do Curso de Licenciatura em Ciências Naturais- Química pela Universidade do Estado do Pará – UEPA/Salvaterra. 4 Graduando do Curso de Licenciatura em Ciências Naturais- Química pela Universidade do Estado do Pará – UEPA/Salvaterra. 5 Graduando do Curso de Licenciatura em Ciências Naturais- Biologia pela Universidade do Estado do Pará – UEPA/Salvaterra. 6 Graduando do Curso de Tecnologia de Alimentos pela Universidade do Estado do Pará – UEPA/Salvaterra.

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FOTOGRAFIA 04 - FORMAÇÃO CONTINUADA DE PROFESSORES DE CIÊNCIAS NATURAIS DA REDE MUNICIPAL DE SALVATERRA - MARAJÓ- PA.

FONTE: REGISTRADA PELO GRUPO. 2013

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2.1.5 FORMAÇÃO E PRÁTICAS DE EDUCAÇÃO POPULAR E INCLUSIVA

Ivanilde Apoluceno de Oliveira1

Tânia Regina Lobato dos Santos 2 João Colares da Mota Neto3

Resumo Este projeto trata-se de atividade de extensão realizada pelo Núcleo de Educação Popular Paulo Freire – NEP, da Universidade do Estado do Pará, que teve como objetivo geral desenvolver ações de educação popular e inclusiva com crianças, jovens, adultos e idosos em hospitais, centros comunitários, unidade de acolhimento de idosos, escolas públicas e comunidades ribeirinhas do Estado do Pará, visando contribuir para a redução das desigualdades socioeducacionais e para a formação de profissionais da educação qualificados. O referencial teórico adotado é o pensamento educacional de Paulo Freire, tendo por base os seguintes princípios: o diálogo, que em uma dimensão metodológica e política permite a comunicação entre os sujeitos do conhecimento e o direito de dizer a sua palavra; a pergunta, como fonte do conhecimento humano e a criticidade como forma do educando problematizar a realidade socioeducacional e explicitar a razão de ser dos fatos; a autonomia, considerando que o educando tem de ser sujeito da ação educativa; educação humanista e ético-política, no sentido de se promover na ação educativa a promoção da solidariedade, o respeito às diferenças e a convivência democrática e coletiva nos diferentes espaços educacionais. O trabalho do NEP tem se configurado em uma Pedagogia Social, caracterizada por um processo de: (1) inclusão social, que pressupõe uma responsabilidade ética e política, em relação ao outro, aos oprimidos, às vítimas negadas na sua condição humana e direcionada à formação da cidadania e à luta pelos direitos humanos e (2) reconhecimento da diversidade cultural com a valorização dos saberes e das práticas cotidianas das populações da Amazônia.

Palavras-Chave: Educação Popular. Inclusão. NEP. 1Pós-doutora em Educação pela Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro-PUC. Professora do Programa de Pós-Graduação em Educação e Coordenadora do Núcleo de Educação Popular Paulo Freire – NEP da Universidade do Estado do Pará-UEPA/Belém. Coordenadora do Projeto. E-mail: [email protected]. 2Pós-doutora em Educação pela Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro-PUC. Professora e Coordenadora do Programa de Pós-Graduação em Educação e pesquisadora do Núcleo de Educação Popular Paulo Freire – NEP da Universidade do Estado do Pará – UEPA/Belém. E-mail: [email protected]. 3Mestre em Educação pela Universidade do Estado do Pará-UEPA. Doutorando em Educação (Educação, Cultura e Sociedade) na Universidade Federal do Pará-UFPA. Pesquisador do Núcleo de Educação Popular Paulo Freire e Professor pela Universidade do Estado do Pará – UEPA/Belém. E-mail: [email protected].

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FOTOGRAFIA 05 - FORMAÇÃO E PRÁTICAS DE EDUCAÇÃO POPULAR E INCLUSIVA.

FONTE: REGISTRADA PELO GRUPO. 2013

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2.1.6 INCLUSÃO EDUCACIONAL E SOCIAL NO ENSINO SUPERIOR: CONSTRUÇÃO DE METODOLOGIAS E TECNOLOGIAS ADAPTADAS

Airton dos Reis Pereira1 Maria José Costa Faria2

Mírian Rosa Pereira3

Resumo A Universidade do Estado do Pará (UEPA), Campus Marabá, realizou, por meio do Projeto de Extensão 2011, Inclusão Educacional e Social: a construção de metodologias e tecnologias adaptadas, no Campus VIII, ações que tem possibilitado a inclusão de deficientes visuais à educação superior. A primeira ação referiu-se às oficinas formativas de complementação específica, como o Ensino do Braille da Língua Portuguesa, Educação Ambiental, Biologia e Química. A segunda, à criação de metodologias e tecnologias inovadoras, como: produção de materiais em formatos acessíveis, tecnologia assistiva, álbum de imagem em relevo sensorial e mídias faladas. Estas produções têm sido de acordo com as necessidades detectadas nos estudos de grupo e escassez de materiais na área das Ciências Naturais, como também através da solicitação dos professores e estudantes dos cursos de graduação e educação básica. O acervo de álbum de imagens em bi e tridimensional, célula vegetal e animal em 3D foram confeccionados nos laboratórios experimentais. Já os acervos em áudio são de temáticas na área da química e livros em formato acessíveis. Essas ações, com intuito de oportunizar a construção de conhecimentos relacionados às temáticas de educação especial, ciências naturais tem propiciado o acesso igualitário das pessoas com deficiência, promovido à formação continuada de professores de salas de recursos multifuncionais de Marabá e contribuído na elaboração de monografias. Também, destacamos que a partir da convivência com o outro fortalecemos o compromisso com a produção científica, a socialização do conhecimento e contribuímos de maneira significante para a consolidação da gênese do Núcleo de Acessibilidade, Educação e Saúde (NAES), que tem o intuito de garantir as pessoas com deficiência o acesso e permanência ao ensino superior. De tal modo, somos convidados a desenhar novas perspectivas que possam responder os questionamentos e as necessidades advindas da relação de interação, processo de ensino e aprendizagem. Palavras-Chave: Inclusão Educacional. Ensino Superior. Acessibilidade.

1Doutor em História pela Universidade Federal de Pernambuco-UFPE. Coordenador do Campus VIII/Marabá da Universidade do Estado do Pará – UEPA. Professor dos Cursos de Medicina, Biomedicina, Engenharia Florestal, Licenciatura Plena em Letras, etc. Coordenador do Projeto. E-mail: [email protected]. 2Especialista em Psicopedagogia Clínica e Institucional- UFPA. Assessora Pedagógica da Universidade do Estado do Pará – UEPA/Marabá. E-mail: [email protected]. 3Especialista em Gestão Pública e Psicopedagogia Clínica e Institucional-UFPA. Professora e Técnica de Atendimento Educacional Especializado da UEPA/Marabá/Núcleo de Acessibilidade, Educação e Saúde (NAES). E-mail: [email protected].

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FOTOGRAFIA 06 - INCLUSÃO EDUCACIONAL E SOCIAL NO ENSINO SUPERIOR: CONSTRUÇÃO DE METODOLOGIAS E TECNOLOGIAS ADAPTADAS.

FONTE: REGISTRADA PELO GRUPO. 2013

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2.1.7 OFICINAS DE PRODUTOS ARTESANAIS DE LIMPEZA COMO PROPOSTA DE APRENDIZADO E GERAÇÃO DE RENDA PARA ALUNOS DO ENSINO MÉDIO

Sinaida Maria Vasconcelos de Castro1

Maria Dulcimar de Brito Silva2 Manoel Reinaldo Elias Filho3

Bruna Mariáh da Silva e Silva4 Vanessa da Silva Santos5

Resumo O Ensino de Química no Ensino Médio é, normalmente, trabalhado de forma descontextualizada, pois as falhas existentes no Ensino Público acabam por deixar os professores sem estímulo para ministrar suas aulas, levando-os a apenas transmitir os conteúdos, sem a preocupação de serem agentes inovadores dentro do processo ensino aprendizagem. O presente trabalho teve como objetivo contribuir para a geração de renda alternativa, a partir de orientações teóricas para o desenvolvimento da produção de sabonete artesanal em barra, sabonete líquido, desinfetante para banheiro, amaciante para roupa, água sanitária e sabão líquido, assim como trabalhar a contextualização de alguns assuntos de Química por meio de oficinas temáticas, de acordo com conteúdos trabalhados no Ensino Médio. O projeto atendeu 30 alunos do 1º, 2º e 3º ano do Ensino Médio da Escola de Ensino Fundamental e Médio Professor José Alves Maia. As oficinas foram desenvolvidas aos sábados no Laboratório de Química do Centro de Ciências Sociais e Educação da Universidade do Estado do Pará – CCSE/UEPA. Foram realizadas cinco oficinas para cada grupo de 10 alunos. Dentre os assuntos de Química houve destaque para o assunto Polaridade, trabalhado na Oficina de Detergente para louça e a Função Orgânica Éster, desenvolvida na Oficina de Sabonete Líquido e Sabonete em Barra. Ao final das atividades foi elaborada uma cartilha com os conteúdos de Química, que podem ser contextualizados com os Produtos Artesanais, destinados aos professores da referida Escola, para que estes possam posteriormente trabalhar com os seus alunos os conteúdos de Química, e com isto,despertar maior interesse pela disciplina No decorrer das oficinas, foi observado que a produção artesanal é uma prática promissora para geração alternativa de renda, uma vez que a matéria prima é de baixo custo e o processo de produção é simples. Os alunos também receberam orientações teóricas sobre os conteúdos de Química referentes ao Ensino Médio, o que possibilitou relacionar alguns assuntos de Química a situações do cotidiano e também participar de forma mais efetiva no decorrer das atividades propostas e desenvolvidas no projeto. Palavras-Chave: Ensino de Química. Produtos Artesanais. Alternativa de Renda.

1Doutora em Educação pela Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro-PUC. Professora do Curso de Licenciatura Plena em Ciências Naturais pela Universidade do Estado do Pará – UEPA/Belém. E-mail: [email protected]. 2Mestre em Química de Produtos Naturais pela Universidade do Estado do Pará-UEPA. Coordenadora do Projeto. Professora do Curso de Licenciatura Plena em Ciências Naturais pela Universidade do Estado do Pará – UEPA/Belém. Coordenadora do Projeto. E-mail: [email protected]. 3Mestre em Física pela Universidade de São Paulo-USP. Professora do Curso de Licenciatura Plena em Ciências Naturais pela Universidade do Estado do Pará – UEPA/Belém. E-mail: [email protected]. 4Mestranda em Ciências Ambientais pela Universidade do Estado do Pará – UEPA. 5Graduanda em Licenciatura em Ciências Naturais – Química, pela Universidade do Estado do Pará – UEPA.

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FOTOGRAFIA 07 - OFICINAS DE PRODUTOS ARTESANAIS DE LIMPEZA COMO PROPOSTA DE APRENDIZADO E GERAÇÃO DE RENDA PARA ALUNOS DO ENSINO MÉDIO.

FONTE: REGISTRADA PELO GRUPO. 2013

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2.1.8 PERFORMANCES EM TEATRO NA UNIVERSIDADE: UMA JANELA DE MULTIPLOS ENCONTROS NO ENSINO DA LITERATURA INFANTO-JUVENIL

Simone Cristina Menezes Martins dos Santos1

Janete Machado Moraes2 Josivane de Sousa de Macedo3

Resumo O projeto aprovado pelo Campus Avançado em 2012 surgiu a partir da disciplina Estágio Supervisionado dos Cursos de Letras e Pedagogia, realizada nas Escolas Públicas do Município de Moju – Pará, na qual se observou que os universitários demonstravam dificuldades em trabalhar Literatura Infanto-Juvenil, como também, que os alunos dessas Escolas desconheciam tais tipos de leitura, salvo por raros fragmentos registrados nos livros didáticos. Entendeu-se que as aulas de literatura poderiam ser mais interessantes se fossem lançadas aos alunos estratégias que abordassem a leitura empreendida. Neste sentido, o projeto cuja aplicação se deu para alunos do6º ano (antiga 5ª série) da Escola de Ensino Fundamental Antônio de Oliveira Gordo, objetivou, por meio da performance teatral, conduzir oportunidades para que houvesse diálogo entre leitor e texto, além disso, pensou em alternativas inovadoras que incentivassem à leitura, com atividades voltadas para o ensino da Literatura Infanto-Juvenil de forma agradável, em que os alunos fossem enobrecidos como protagonistas deste ensino, pois, é na relação lúdica e prazerosa do aluno com a obra literária que se tem uma das possibilidades de formar o leitor. Explorar a fantasia e a imaginação é estimular a criatividade para fortalecer a interação entre texto e leitor, com as atividades desenvolvidas, acreditou-se dirimir os problemas observados. Procurou-se adaptar a metodologia criada pelo teórico e professor Rildo Cosson (2006), que sistematizou atividades de aulas de Literatura em duas sequências: básica e expandida. Utilizou-se apenas a primeira, que contou com quatro momentos: motivação (contato com os textos); introdução (apresentação dos autores e das obras); leitura (acompanhamento da leitura, amparando nas dificuldades encontradas); interpretação (construção dos sentidos dos textos, tendo como desfecho a encenação). Notou-se que as aflições dos graduandos dos Cursos supracitados amortizaram-se à medida que se mostrou a possibilidade de modificar a realidade vivida nas escolas públicas. Como resultados, o projeto possibilitou às crianças e professores momentos de leitura, através do ler/ouvir/contar/ver histórias, e ainda, proporcionou aos educadores uma reflexão das práticas de leitura. O projeto gerou interação entre os futuros profissionais da Universidade do Estado do Pará e a escola, além disso, propiciou o conhecimento da Literatura Infanto-Juvenil e suas diferentes formas por meio do teatro. Decerto, a atuação da Universidade contígua aos acadêmicos como futuros professores, formadores de opinião, de leitores e de produtores de textos, foi enaltecedora para todos aqueles que participaram do evento. Palavras-Chave: Literatura. Ensino. Aprendizagem. Performance. Teatro. 1Especialista em Língua Portuguesa e Literatura pela Universidade Federal do Pará – UFPA. Mestranda em Formação e Supervisão de Professores pela Universidade Lusófona de Portugal. Coordenadora de Programas e Projetos de Extensão - UEPA/PROEX. Professora do Programa de Formação Docente – PARFOR/UEPA. Coordenadora do Projeto. E-mail: [email protected] 2Licenciatura Plena em Letras pela Universidade do Estado do Pará – UEPA/Moju. 3Licenciatura Plena em Letras pela Universidade do Estado do Pará – UEPA/Moju.

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FOTOGRAFIA 08 - PERFORMANCES EM TEATRO NA UNIVERSIDADE: UMA JANELA DE MULTIPLOS ENCONTROS NO ENSINO DA LITERATURA INFANTO-JUVENIL.

FONTE: REGISTRADA PELO GRUPO. 2013

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2.1.9 MUSICALIZAÇÃO, SAÚDE E MEIO AMBIENTE: ATRAVÉS DO CANTO CORAL E ELABORAÇÃO DE INSTRUMENTOS MUSICAIS COM MATERIAIS RECICLÁVEIS

Ana Telma Monteiro de Sousa1 Rosyane Couto da Silva Cardoso2

Roger Pinto dos Santos3 Lucian José de Souza Costa e Costa4

Eduardo Ribeiro Marinho5 Antônio Lourenço da Costa Neto6

Resumo O presente texto versa a experiência de práticas multidisciplinares desenvolvidas nos municípios de Bujaru e Augusto Corrêa, através do projeto de extensão (Campus Avançado), da Universidade do Estado do Pará. O projeto respondeu o seguinte problema: Qual a importância da educação musical, envolvendo outras áreas de estudo, na formação das crianças e adolescentes para com a comunidade local? A importância do projeto consistiu no aperfeiçoamento da pedagogia musical, aliada à identidade cultural. Este surgiu como proposta de oficina diversificada para promover musicalização, saúde, meio ambiente e incentivoa cultura local na Escola Estadual Dom Mário de Miranda Vilas Boas, situada no município de Bujaru-PA e Casa da Fraternidade – no município de Augusto Corrêa-PA. Trabalhou dois fundamentos: musicalização através do canto coral, que consistiu em ministrar o ensaio como um momento de educação musical, desenvolvendo a leitura dos participantes por meio do canto e elaboração de instrumentos musicais, com materiais recicláveis, que possibilitaram aos alunos construir uma prática musical através do aprendizado dos ritmos da cultura regional e da construção de instrumentos de percussão, elaborados com matérias alternativos em sala de aula. As oficinas, em parceria com as prefeituras dos Municípios, atenderam 100 alunos do Ensino Fundamental de 6º a 9º ano (antigas 5ª a 8 séries). Objetivou proporcionar a experiência do processo do estudo da música envolvendo saúde, meio ambiente e produção de instrumentos com material recicláveis em seu âmbito cultural, pois o conhecimento musical visou desenvolver a identidade artística do aluno e seu interesse pela musicalização, como também, aprimorar as experiências no conjunto de um estudo mais detalhado em relação ao canto coral, educação, saúde e ambiente no contexto local. O projeto foi, antes de tudo, um canal de possibilidades na construção de cidadania aos seus participantes, despertando-os para o interesse de uma consciência ambiental. Nesse sentido, a música exprimiu algo que não é separado do conjunto da vida. A música é capaz de abrir um universo à parte, este cheio de exceção, distinto e, sobretudo, do universo das palavras; um espaço onde não somos mais perturbados pela precisão das palavras, por suas definições sempre restritas: lugar de imaginação e sonho. Palavras-Chave: Musicalização. Saúde. Meio Ambiente. Cultura.

1Mestre em Educação pelo Centro Universitário Adventista de São Paulo. Doutoranda do Curso de Gestão Educacional da Universidade de Trás-Os-Montes e Alto Douro - UTAD (Portugal). Professora Assistente I pela Universidade do Estado do Pará – UEPA. Coordenadora do Projeto. E-mail: [email protected]. 2Mestranda em Serviço Social. Especialista em Serviço Social pela Universidade da Amazônia -UNAMA. Técnica na Universidade do Estado do Pará – UEPA. E-mail: [email protected]. 3Graduando do Curso de Licenciatura Plena em Música pela Universidade do Estado do Pará – UEPA/Belém. 4Graduando do Curso de Licenciatura Plena em Música, pela Universidade do Estado do Pará – UEPA/Belém. 5Graduando do Curso de Enfermagem pela Universidade do Estado do Pará - UEPA/Belém. 6Graduando do Curso de Licenciatura Plena em Ciências Naturais- Habilitação Química, pela Universidade do Estado do Pará – UEPA/Belém.

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FOTOGRAFIA 09 - MUSICALIZAÇÃO, SAÚDE E MEIO AMBIENTE: ATRAVÉS DO CANTO CORAL E ELABORAÇÃO DE INSTRUMENTOS MUSICAIS COM MATERIAIS RECICLÁVEIS.

FONTE: REGISTRADA PELO GRUPO. 2013

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2.1.10 1º JOGOS DA ETNIA KAYAPÓ DE LAS CASAS DO MUNICÍPIO DE PAU D`ÁRCO-PA

Raphael do Nascimento Gentil1 Ângela do Socorro da Silva Lima2

Shirley Barbosa da Costa3 Luzia Soares do Nascimento4

Resumo O presente trabalho registra uma experiência na Aldeia Las Casas, com os índios Kayapó do município de Pau D`Árco/ Pará e realizado através da aprovação em edital da chamada Campus Avançado/ 2012, pela Pró-Reitoria de Extensão da Universidade do Estado do Pará, tendo em vista que a região do Araguaia, sudeste do Pará, historicamente, aglutina grupos étnicos distintos, embora esse contexto esteja refletido, muitas vezes, em áreas distantes dos centros da cidade, dificultando o mapeamento das condições de vida desses sujeitos, o que tem gerado a pouca contribuição da UEPA – Núcleo de Conceição do Araguaia na produção do conhecimento. Segundo o IBGE (2010), a população indígena, nos anos de 1991 a 2010, aumentou significativamente, o que reforça a preocupação problematizada na seguinte questão: do ponto de vista das práticas corporais, como estão sendo dinamizadas as manifestações corporais dos jogos, esporte, dança e práticas lúdicas dos Kayapó de Las Casas? Objetivou-se dinamizar as manifestações da cultura corporal através da prática dos esportes, das danças e dos jogos para que eles participassem dos Jogos Regionais Indígenas, em Mosqueiro/ PA, em 2013.O projeto partiu de dois encontros na cidade de Redenção/ PA com o Cacique da aldeia e o professor da Escola Kayapó. As atividades envolvidas eram: as danças tradicionais que fizessem parte dos rituais da aldeia, além das práticas do Arco e Flecha, Futebol, Corrida de 100m, Cabo de Força e Natação. A ação ocorreu na própria aldeia com duração de 4 dias, começando com as pinturas corporais, rituais de dança e seleção dos indígenas a participarem de cada modalidade. Durante a realização de todas as atividades, os indígenas mostraram muito interesse, tanto crianças, como jovens, adultos e idosos. Uma recomendação do Cacique da aldeia foi que não realizássemos a natação em virtude da abundância da chuva e a cheia do rio Pau D`Árco, local de realização da prova, pois correria o risco de cobras aparecerem no local levadas pelas correntezas. As mulheres demonstraram maior presença, mesmo em provas como Arco e Flecha que, até então era praticada somente por homens, pois sua finalidade principal era caçar e, como a atual base alimentar vem do plantio de mandioca e das compras nos mercados da cidade, essa prática deixou de ser realizada. Em todos os momentos da competição os índios manifestavam sentido e significado mítico, pois a cada competição, na vitória ou derrota, eles comemoravam com um ritual de dança. Com o encerramento dos jogos avaliou-se que os índios Kayapó de Las Casas sofrem com o processo de dinâmica cultural que afeta as práticas corporais e o ensino da língua da cultura kayapó, pois o contato e a necessidade de trabalho para garantir a sobrevivência da aldeia permite que eles adotem culturas de resistência e ações que contribuem para revitalizar e manter viva a história da aldeia, com sua cultura em todos os sentidos. Palavras-Chave: Kayapó. Las Casas. Jogos Indígenas. Práticas Corporais. Cultura.

1Especialista em Lazer pela Universidade do Estado do Pará–UEPA/ Núcleo de Conceição do Araguaia – GEED/CNPQ. Professor do Curso de Educação Física pela Universidade do Estado do Pará – UEPA. Coordenador do Projeto. E-mail: [email protected]. 2Graduada em Licenciatura Plena em Educação Física pela Universidade do Estado do Pará – UEPA/ Conceição do Araguaia. 3Graduada em Licenciatura Plena em Educação Física pela Universidade do Estado do Pará – UEPA/Conceição do Araguaia. 4Graduanda do Curso de Licenciatura Plena em Pedagogia pela Universidade do Estado do Pará – UEPA/ Conceição do Araguaia.

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FOTOGRAFIA 10 - 1º JOGOS DA ETNIA KAYAPÓ DE LAS CASAS DO MUNICÍPIO DE PAU D`ÁRCO-PA.

FONTE: REGISTRADA PELO GRUPO. 2013

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2.1.11 LAZER E ESPORTE DE AVENTURA: UMA PROPOSTA DE ATIVIDADES LÚDICAS PARA A COMUNIDADE RIBEIRINHA DO BAMBU

Elren Passos Monteiro1

Laíne Rocha Moreira2 Claudiana Gonçalves dos Santos3

Edna Cristina Gonçalves dos Santos4 Everton AcássioHendges5 Raquel Jacobson Pereira6

Resumo A necessidade de oportunizar atividades de esporte e lazer nos municípios da Transamazônica e Xingu é uma realidade emergente, em especial, na comunidade do Bambu, que fica distante do município de Senador José Porfírio/PA. O projeto fez parte da Chamada 2012, do Campus Avançado, pela Pró-Reitoria de Extensão e teve como objetivo democratizar os conteúdos da educação física, assim como associá-los a realidade local da comunidade, trançando um paralelo entre esporte/educação/lazer e natureza. As atividades foram desenvolvidas por acadêmicos do CCBS e CCNT – UEPA/Altamira, durante cinco dias, tendo como público-alvo 100 crianças da Escola Municipal de Ensino Fundamental Francisco Merêncio da Silva. As atividades lúdicas, com conteúdos da educação física e esporte de aventura, que foram sistematizadas em cinco momentos e tiveram como ponto de partida a relação indivíduo e meio ambiente, trabalhado a valorização da cultura local. Os resultados obtidos foram a propagação de valores, a conscientização ambiental e corporal dos alunos, embasados em princípios pedagógicos educacionais, que apontaram o estreitamento e a conscientização da importância do trato com o conhecimento da educação física, do lazer e do meio ambiente, que são fundamentais para o desenvolvimento e formação enquanto sujeito social.

Palavras-Chave: Educação Física. Lazer. Comunidade Ribeirinha.

1Especialista em Neurociências e Esporte pela Escola Superior da Amazônia - ESAMAZ. Mestranda em Ciências do Movimento Humano–UFRGS. Professora do Curso de Educação Física pela Universidade do Estado do Pará – UEPA. Coordenadora do Projeto. E-mail: [email protected]. 2Especialista em Metodologia do Ensino Superior pela Faculdade Internacional de Curitiba – FACINTER e Educação e Cultura: Confluências pela Universidade Federal do Pará. Professora do Curso de Educação Física pela Universidade do Estado do Pará–UEPA. Coordenadora Adjunta do Projeto. E-mail: [email protected]. 3Graduanda do Curso de Licenciatura em Ciências Naturais – Biologia pela Universidade do Estado do Pará – UEPA/Altamira. 4Graduanda do Curso de Licenciatura em Educação Física pela Universidade do Estado do Pará – UEPA/Altamira. 5Graduando do Curso de Licenciatura em Educação Física pela Universidade do Estado do Pará–

UEPA/Altamira. 6Graduanda do Curso de Licenciatura em Educação Física pela Universidade do Estado do Pará – UEPA/Altamira.

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FOTOGRAFIA 11 - LAZER E ESPORTE DE AVENTURA: UMA PROPOSTA DE ATIVIDADES LÚDICAS PARA A COMUNIDADE RIBEIRINHA DO BAMBU.

FONTE: REGISTRADA PELO GRUPO. 2013

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2. 2 EXPERIÊNCIAS DE AÇÕES DE EXTENSÃO EM SAÚDE, TRABALHO E QUALIDADE DE VIDA

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2.2.1 A IMPORTÂNCIA DO TRATAMENTO CORRETO DA SÍFILIS EM MULHERES GESTANTES: UM ATO PREVENTIVO DA SÍFILIS CONGÊNITA

Irene Elias Rodrigues1

Alessandra Cordeiro de Sousa2 Jaynne de Sousa Almeida3 Manoel Rodrigues Leitão4

Resumo O presente projeto teve como principais objetivos a realização de busca ativa de gestantes, com risco social para adesão de DST e a atuação com Agentes Comunitários de Saúde - ACS, no Campus XIII da UEPA, na perspectiva de orientar as gestantes quanto aos riscos iminentes da doença ao recém-nascido. O trabalho foi desenvolvido em três Unidades Básicas de Saúde - UBS, localizadas em bairros periféricos de Tucuruí. Os sujeitos da pesquisa foram vinte (20) gestantes, pertencentes aos fatores de risco relativos à adesão e à forma da doença e que já haviam contraído a sífilis e seis (06) ACS. Todas as atividades previstas foram realizadas e a operacionalização do projeto possibilitou a realização de uma análise qualitativa, utilizando como alternativa metodológica a busca ativa de formar e identificar as causas da grande incidência da sífilis na forma congênita e a partir das informações levantadas e da execução de um trabalho de sensibilização, contribuir para a diminuição dos casos de sífilis congênita. O assunto foi abordado, por meio de palestra, tendo como suporte de aprendizagem a utilização de folders explicativos e cartazes. Os resultados, a curto prazo, foram a sensibilização e a orientação de todas as ACS e gestantes em tratamento nas UBS dos bairros citados; e a médio e longo prazo, acompanhamento das gestantes, no sentido de verificar se os conhecimentos adquiridos estão sendo colocados em prática. Acreditamos que a operacionalização da ação contribuiu para o desenvolvimento local e regional e se transformará em educação continuada em que os discentes executem atividades educativas e científicas, visando o desenvolvimento sociopolítico, educacional e econômico das populações do interior, principalmente, onde o Campus se situa. Palavras-Chave: Sífilis Congênita. Prevenção. Métodos Contraceptivos.

1Doutora em Educação pela Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro – PUC/RIO. Coordenadora do Campus XIII/Tucuruí e Professora dos Cursos de Enfermagem e Licenciatura Plena em Educação Física pela Universidade do Estado do Pará – UEPA. Coordenadora do Projeto. E-mail: [email protected]. 2Graduando do Curso de Enfermagem pela Universidade do Estado do Pará – UEPA/Tucuruí. 3Graduando do Curso de Enfermagem pela Universidade do Estado do Pará – UEPA/Tucuruí. 4Graduando do Curso de Licenciatura em Educação Física pela Universidade do Estado do Pará – UEPA/Tucuruí.

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FOTOGRAFIA 12 - A IMPORTÂNCIA DO TRATAMENTO CORRETO DA SÍFILIS EM MULHERES GESTANTES: UM ATO PREVENTIVO DA SÍFILIS CONGÊNITA.

FONTE: REGISTRADA PELO GRUPO. 2013

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2.2.2 ANÁLISE DO DESENVOLVIMENTO NEUROPSICOMOTOR DE CRIANÇAS COM BAIXO PESO DE COMUNIDADES RIBEIRINHAS DE IGARAPÉ-MIRI/PARÁ

André Gustavo Moura Guimarães1

Ana Paula Pureza Pantoja2 Vitor Costa Souza3

Vitor de Vilhena Santos4 Maíra Naiar Barroso Reis Oliveira5

Resumo

Existem vários fatores que contribuem para o atraso no desenvolvimento neuropsicomotor (DNPM) na primeira infância como os riscos biológicos, representado pela desnutrição e seu alto risco, que geram consequências desastrosas para a sobrevivência da criança, afetando áreas como a memória, a coordenação viso motora e a linguagem. O estudo levantou o problema de como seria o DNPM de crianças com baixo peso de comunidades ribeirinhas de Igarapé-Miri? Para tanto, objetivou analisar o DNPM de crianças com baixo peso da cidade. A metodologia caracterizou-se como transversal, descritiva, quali-quantitativa, com amostra de 27 crianças de baixo peso, na faixa etária de 0-6 anos, das Comunidades de Santa Maria do Icatu e do Rio Panacauera, de Igarapé-Miri/Pará. Verificou-se o sexo, idade, o peso e a altura, recomendado pela Organização Mundial de Saúde, tendo como padrão de referência as curvas de percentis do National Center for Health Statistics. Para a análise do DNPM foi utilizado o Teste de Triagem de Denver II. Os dados foram tratados através do pacote estatístico SPSS 18.0. Para a inferência estatística, utilizou-se o teste do qui-quadrado e o teste t de Student, o nível de significância de p≤0,05. Com os resultados, constatou-se amostra das crianças com baixo peso, sendo 17 (63%) do gênero feminino e 10 (37%) do masculino e a média de idade de 4,43. Em relação à renda familiar mensal das famílias dessas, 63% possuíam renda menor que 1 salário mínimo e os outros 37% com renda de apenas um salário mínimo, o que indica o extremo nível de pobreza dessa população. Em relação às características do DNPM,se observou que entre as crianças com baixo peso, os parâmetros relativos ao motor grosso e ao pessoal social a maioria significativa da amostra se apresentou sem atraso, correspondendo 88,9% e 81,5%, respectivamente. Quanto ao parâmetro motor fino, a discreta maioria se apresentou sem atraso sendo 59,3% da amostra, porém, quanto à linguagem (59,3%) e classificação final (63%), a maioria das crianças avaliadas com baixo peso se apresentou com status suspeito de atraso no desenvolvimento. Ressaltou-se que o estado nutricional exerce influência nos riscos do crescimento e desenvolvimento infantil, principalmente a área da linguagem, o que torna importante uma avaliação nutricional e do DNPM. Palavras-Chave: Desenvolvimento. Desnutrição. Desenvolvimento de Denver II.

1Mestre em Políticas Públicas pela Universidade Estadual do Ceará – UECE. Especialista em Fisioterapia Pneumofuncional. Coordenador e Professor do Curso de Fisioterapia da Universidade do Estado do Pará – UEPA/Belém. Coordenador do Projeto. E-mail: [email protected]. 2Graduanda do Curso de Fisioterapia pela Universidade do Estado do Pará – UEPA/Belém. 3Graduando do Curso de Fisioterapia pela Universidade do Estado do Pará – UEPA/Belém. 4Graduando do Curso de Terapia Ocupacional pela Universidade do Estado do Pará-UEPA/Belém. 5Graduando do Curso de Licenciatura Plena em Pedagogia pela Universidade do Estado do Pará – UEPA/Belém.

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2.2.3 CAPACITAÇÃO DE AGENTES COMUNITÁRIOS DE SAÚDE PARA A PROMOÇÃO DA QUALIDADE DE VIDA DE IDOSOS

Tiago Santos Silveira1

Cássio Araújo Negrão2 Leidemir Cordeiro de Moraes3

Wilmara Sousa Carvalho4

Resumo O perfil populacional brasileiro sofreu modificações significativas nas últimas décadas, marcada principalmente pelo aumento do número de idosos. No contexto comunitário, destaca-se o Agente Comunitário de Saúde (ACS) com importante papel na promoção da saúde do idoso, pois este está próximo à população, conhece valores e costumes da comunidade podendo atuar como facilitador do cuidado. Reconhecendo as necessidades da crescente população senil e o impacto das ações dos ACS na comunidade foi proposta a realização de um curso que capacitasse esses profissionais para a promoção da saúde do idoso. Atividade de extensão desenvolvida por meio do programa Campus Avançado da Universidade do Estado do Pará foi destinada a ACS do município de Tucuruí-PA e executada por acadêmicos de enfermagem e educação física no ano de 2012. Os assuntos abordados durante o curso foram escolhidos por meio do conhecimento das reais demandas dos idosos do município, foi debatido durante o curso as alterações do envelhecimento e o envelhecimento saudável, os ACS foram orientados quando aos cuidados com os idosos hipertensos, diabéticos, com dificuldades de locomoção e com transtornos mentais, o método didático utilizado foi exposição oral com auxílio de recursos multimídias, prática de procedimentos de autocuidado, oficina de massagem e dinâmicas em grupo. Utilizou-se como método avaliativo um formulário com 12 questões objetivas que foi aplicado na abertura e no final do curso. Os resultados do formulário avaliativo revelaram que no primeiro dia de curso 92,3% dos participantes considerava o idoso saudável apenas aquele que não apresentava doenças, 60% dos participantes tiveram dificuldades em distinguir as alterações normais e as patológicas do envelhecimento, apenas 34,6% souberam orientar corretamente sobre o consumo de bebidas alcoólicas para diabéticos, 50% da amostra não sabiam definir a hipertensão arterial, 65,3% afirmaram não estarem preparados para a promoção da qualidade de vida do idoso, esses resultados demonstram o escasso conhecimento prévio sobre o assunto. No último dia de curso 100% dos participantes souberam definir o que é um idoso saudável, 88,4% identificaram corretamente as alterações fisiológicas do envelhecimento e 78%dos participantes relatarem maior segurança para lidar com os idosos da comunidade. Observou-se que os ACS apresentavam pouco conhecimento sobre a saúde integral do idoso e sobre as medidas de promoção da qualidade de vida. As atividades desenvolvidas durante a capacitação contribuíram para a formação do conhecimento, troca de experiências e formação de habilidade práticas, tornando-os mais preparados para lidar com os idosos e aptos para a tomada de medidas eficientes para a promoção da saúde do idoso. Palavras-Chave: Capacitação. Agentes Comunitários de Saúde. Saúde do Idoso. 1Mestre em Ciências pelo Programa de Pós Graduação em Cirurgia Plástica da Universidade Federal de São Paulo-UNIFESP. Doutorando pelo Programa de Pós Graduação em Biotecnologia da Universidade Federal do Pará-UFPA. Professor dos Cursos de Enfermagem e Licenciatura Plena em Educação Físicada Universidade do Estado do Pará – UEPA/Tucuruí. Coordenador do Projeto. E-mail: [email protected]. 2Graduando do Curso de Licenciatura em Educação Física pela Universidade do Estado do Pará – UEPA/Tucuruí. 3Graduando do Curso de Enfermagem pela Universidade do Estado do Pará – UEPA/Tucuruí. 4Graduanda do Curso de Enfermagem pela Universidade do Estado do Pará – UEPA/Tucuruí.

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2.2.4 COMANDO DE SAÚDE NAS RODOVIAS

Gleicy Karen Abdon Paes1 Joelma Queiroz da Silva2

Marcos Rodrigo Pereira Eismann3 Giovanni Vielmond Borges da Silva4

Adalberto Raimundo Reis Duarte5 Luiza Beatriz Coelho Pontes6

Jorge Mangabeira de Souza Júnior7 Lucas Galhardo de Araújo8

Resumo No ano de 2010, foi registrado, nas rodovias federais, um total de aproximadamente 318 mil acidentes de trânsito no Brasil, os quais geraram cerca de 7 mil óbitos e 62 mil feridos e do total desses acidentes, 80 mil foram com veículos de carga. O presente Projeto de Extensão Universitária buscou, por meio de ação conjunta entre Universidade do Estado do Pará (UEPA) e a Polícia Rodoviária Federal (PRF), promover a avaliação e a educação em saúde, por intermédio do Comando da Saúde, junto aos condutores de veículos de carga que utilizam as Rodovias Federias dentro do Estado do Pará. Objetivou-se fazer um diagnóstico da saúde e qualidade de vida desses profissionais, bem como proporcionar educação em saúde para que haja diminuição da violência no trânsito. O projeto “Comando de Saúde nas Rodovias” foi

realizado no dia 10 de abril de 2013, na Rodovia Federal BR-316, com participação de 95 motoristas de carga. Estavam presentes 18 acadêmicos dos diversos cursos da área de Saúde, representados pelos alunos dos cursos de Medicina, Enfermagem, Educação Física, Terapia Ocupacional e Fisioterapia da UEPA, com apoio da PRF. Neste comando foram coletadas informações sobre a situação de saúde dos condutores de veículos de carga com base na quantidade de horas de trabalho/dia, glicemia, colesterol,o Índice de Massa Corpórea - IMC, a circunferência abdominal, a pressão arterial, o índice de gordura corporal, entre outros dados, que não avaliavam apenas a saúde desses condutores, mas também a situação em que trabalhavam. Observou-se que 71% dos motoristas dirigiam com carga horária diária de trabalho excessiva, 74% estavam acima do peso, 70% tinham circunferência abdominal aumentada, 84% apresentavam o índice de gordura corporal alterado, 57% eram hipertensos, 13% estavam hiperglicêmicos no momento da avaliação e 22% alegaram ser tabagistas. Dados que demonstraram uma grande necessidade de haver maior atenção com relação à saúde do condutor e campanhas contínuas de conscientização de como cuidar da saúde. Por fim foram dadas diversas orientações aos condutores à respeito de saúde,tendo em vista o estado de saúde atual destes e de como fazer para melhorá-la, evitando outros agravos,para alcançar a meta principal que é a preservação da vida humana. Palavras-Chave: Saúde do Trabalhador. Acidentes de Trânsito. Saúde.

1Mestra em Ciências em Engenharia de Transportes pelo Instituto Militar de Engenharia – IME. Professora da Universidade do Estado do Pará – UEPA. Coordenadora do Projeto. E-mail: [email protected]. 2Graduação em Licenciatura Plena em História pela Universidade Federal do Pará – UFPA. Agente Administrativo da Pró-Reitoria de Extensão da Universidade do Estado do Pará – UEPA. 3Graduando do Curso de Medicina pela Universidade do Estado do Pará – UEPA/ Belém. 4Graduando do Curso de Medicina pela Universidade do Estado do Pará – UEPA/Belém. 5Graduando do Curso de Medicina pela Universidade do Estado do Pará – UEPA /Belém. 6Graduando do Curso de Medicina pela Universidade do Estado do Pará – UEPA/Belém. 7Graduando do Curso de Medicina pela Universidade do Estado do Pará – UEPA/Belém. 8Graduando do Curso de Medicina pela Universidade do Estado do Pará – UEPA/Belém.

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FOTOGRAFIA 13 - COMANDO DE SAÚDE NAS RODOVIAS.

FONTE: REGISTRADA PELO GRUPO. 2013

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2.2.5 DISTÚRBIOS DO DESENVOLVIMENTO NA INFÂNCIA: UMA PROPOSTA DE ORIENTAÇÕES AOS PAIS E EDUCADORES

Mário Jorge Brasil Xavier1

Neusivalda Batista Barbosa2 Alinne Augusta de Freitas Veiga3

IlaIandara Araújo de Souza4

Layara Sarges Siqueira5

Suzane de Jesus Nobre6

Tamilis Silva da Costa7

Resumo O diagnóstico dos distúrbios de comportamento em crianças tem sido um grande desafio na prática clínica. Apesar da prevalência mundial desses distúrbios na infância ser de 10% a 20%, é comum deparar-se com a incapacidade dos pais e/ou da escola para lidar com esses comportamentos. A família e a escola exercem importante papel para o desenvolvimento saudável da criança e têm grande participação na construção e manutenção de conhecimentos e habilidades sociais. O projeto abordou a temática dos principais Transtornos do Desenvolvimento Infantil como o Transtorno do Espectro do Autismo, entre outros, esclarecendo pais e educadores acerca da detecção precoce e dos tratamentos adequados a esses principais distúrbios. Realizaram-se cinco encontros com pais e educadores, na Escola de Ensino Fundamental e Médio Dom Mário de Miranda Villas Boas,no município de Bujarú, pelo Campus Avançado 2013. As atividades consistiram em palestras e dinâmicas de grupo com pais e educadores da rede pública de ensino. Discutiu-se como detectar sinais e sintomas, no contexto familiar e escolar, o modo como ocorre o tratamento e a contribuição da família e da escola para a promoção da qualidade de vida dessas crianças. Percebeu-se que os presentes demonstraram grande interesse e participação nas atividades com colocações referentes à compreensão das dificuldades dos alunos e filhos. As atividades realizadas contribuíram para a melhoria da percepção dos participantes e acentuaram a importância da capacitação para esclarecimentos sobre formas de ação e condutas, que devem ser tomadas tanto em sala de aula como em casa, em relação às crianças que apresentam ou podem apresentar transtornos de desenvolvimento e de aprendizagem e cuja detectação precoce pode gerar maiores oportunidades para as crianças terem suas necessidades compreendidas e trabalhadas. O projeto vivenciou a realidade que passam as crianças com esses transtornos e forneceu um novo olhar para pais e educadores sobre os distúrbios de comportamento. Palavras-Chave: Desenvolvimento Infantil. Família. Docentes. Aprendizagem.

1Mestre em Antropologia pela Universidade Federal do Pará-UFPA. Professor da Universidade do Estado do Pará– UEPA no Curso de Licenciatura Plena em Pedagogia. Belém/PA. Coordenador do Projeto. E-mail: [email protected]. 2Tecnóloga em Gestão Pública pela Faculdades Integradas Ipiranga. Agente Administrativo da Pró-Reitoria de Extensão - Universidade do Estado do Pará –UEPA/PROEX. E-mail: [email protected]. 3Graduanda do 4º ano de Terapia Ocupacional da Universidade do Estado do Pará – UEPA/Belém. 4Graduanda do 4º ano de Terapia Ocupacional da Universidade do Estado do Pará – UEPA/ Belém. 5Graduanda do 4º ano de Terapia Ocupacional da Universidade do Estado do Pará – UEPA/ Belém. 6Graduanda do 4º ano de Terapia Ocupacional da Universidade do Estado do Pará – UEPA/ Belém. 7Graduanda do 3° ano do Curso de Pedagogia da Universidade do Estado do Pará-UEPA/ Belém.

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FOTOGRAFIA 14 - DISTÚRBIOS DO DESENVOLVIMENTO NA INFÂNCIA: UMA PROPOSTA DE ORIENTAÇÕES AOS PAIS E EDUCADORES.

FONTE: REGISTRADA PELO GRUPO. 2013

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2.2.6 ENSINO EM SAÚDE: PROPOSTA PARA A PREVENÇÃO DA HIPERTENSÃO ARTERIAL EM ESCOLARES DO ENSINO FUNDAMENTAL

José Robertto Zaffalon Júnior1 Alaian Soares Krauzer2

Dayana Arcanjo Pinheiro3 Rafaele Carneiro Macedo4

Resumo A Hipertensão Arterial é uma doença de alta prevalência e responsável por grande parte dos recursos gastos pelo Ministério da Saúde. A escola é um ambiente propício para se desenvolver conhecimentos sobre diversos assuntos e, nessa perspectiva, o projeto foi uma proposta voltada para disseminar práticas educativas capazes de promoção da saúde e prevenção de doenças. Em 2009, uma pesquisa do Ministério da Saúde apontou que 24,4% dos brasileiros são hipertensos. Para que essas estimativas possam ser diminuídas é necessário que sejam realizadas ações para a prevenção e controle da doença. Com isso, desenvolveram-se práticas educativas voltadas para o ensino em saúde, especificamente, na prevenção da Hipertensão Arterial, tendo a participação de 230 alunos das séries finais do ensino fundamental de uma Escola Pública do município de Altamira. Os alunos foram divididos em 10 turmas, com 4h de atividades diárias. Foram elaboradas atividades de cunho teórico e prático como temáticas referentes à Hipertensão Arterial, à prevenção da Hipertensão Arterial, aos jogos, às dinâmicas de grupo e à elaboração de cartazes. Após as exposições temáticas aplicou-se a dinâmica com balões e consistia em conjunto de questões relacionadas ao diagnóstico, aos fatores de risco, aos tipos de alimentos saudáveis e os não saudáveis, que eram respondidas pelos alunos. Essas respostas foram registradas e obtiveram 80% de acerto. Na atividade de elaboração de cartazes verificou-se a percepção que os alunos tiveram em relação às causas, às consequências, à prevenção e o tratamento acerca da Hipertensão Arterial, assim como, a importância da alimentação saudável e os riscos que as bebidas alcoólicas, o stress e a falta de atividades físicas, entre outros fatores, podem trazer para a saúde. Essas informações geraram comentários acerca de hábitos que eles possuíam e que estavam decididos a mudar, pois perceberam que em pequenos gestos se transforma muitas realidades, como o relato de uma das alunas ao dizer que: “e eu que gostava de comer manga

com sal, já não faço mais”. O projeto teve grande significância para bolsistas e alunos participantes. Os bolsistas vivenciaram além da prática pedagógica, o ensino em saúde, tema não comumente desenvolvido nos estágios ou mesmo na vida profissional, que possibilitou maior reflexão acerca dos conteúdos e métodos de trabalho na perspectiva do professor. Para os alunos, as informações que foram perpassadas ao longo dos encontros causaram espanto e admiração principalmente as relativas ao cuidado com o consumo de sal, a importância da prática regular de atividade física e os fatores genéticos, porque não as consideravam como determinantes tanto na saúde como na qualidade de vida. No entanto, essa vivência acabou limitando as informações e atividades a serem desenvolvidas, pois o ensino em saúde deve ser desenvolvido de forma constante e permanente para resultar em melhorias significativas na saúde da população.

1Especialista em Metodologia de Ensino no Nível Superior pela Faculdade Internacional de Curitiba.Mestrando em Ensino em Saúde na Amazônia pela Universidade do Estado do Pará-UEPA. Professor da Universidade do Estado do Pará no Curso de Licenciatura em Educação Física – UEPA. Coordenador do Projeto. E-mail: [email protected]. 2Graduando em Licenciatura em Educação Física pela Universidade do Estado do Pará – UEPA/Altamira. 3Graduanda em Licenciatura em Educação Física pela Universidade do Estado do Pará – UEPA/Altamira. 4Graduanda em Licenciatura em Ciências Naturais-Biologia pela Universidade do Estado do Pará – UEPA /Altamira.

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Palavras-Chave: Ensino em Saúde. Hipertensão Arterial. Escola. FOTOGRAFIA 15 - ENSINO EM SAÚDE: PROPOSTA PARA A PREVENÇÃO DA HIPERTENSÃO ARTERIAL EM ESCOLARES DO ENSINO FUNDAMENTAL.

FONTE: REGISTRADA PELO GRUPO. 2013

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2.2.7 EM BUSCA DA QUALIDADE DE VIDA DE PESSOAS VIVENDO COM HIV/AIDS

Gileno Edu Lameira de Melo1

Elisângela Freitas da Silva2 Ranieli Melo da Silva3

Resumo Este projeto foi realizado como extensão do trabalho de mestrado referente ao Perfil Antropométrico, Nível de Atividade Física e Qualidade de Vida de Pessoas com HIV/AIDS, que frequentam o Serviço de Assistência Especializada - SAE de Altamira – PA, do Programa de Pós-Graduação em Doenças Tropicais da Universidade Federal do Pará (UFPA). O objetivo foi promover a qualidade de vida e lazer de pessoas vivendo com HIV/AIDS, atendidos no SAE/CTA, no município de Altamira/PA. Foram atendidas 62 pessoas de ambos os sexos que vivem com HIV/AIDS e frequentam o SAE de Altamira/PA, na faixa etária de 22 a 58 anos, no período de 17 a 21 de setembro de 2012. A metodologia foi desenvolvida por meio de palestras e oficinas sobre qualidade de vida, atividades esportivas e de lazer e passeios pelas áreas de lazer visando à preservação do meio ambiente. O público alvo desenvolveu de maneira ativa e participativa as ações do projeto, que contribuíram de forma significativa para um processo reflexivo acerca da relevância desses estudos, para o tratamento e enfrentamento da doença mediante o conhecimento sobre os cuidados na hora de realizar atividades físicas e os exercícios, recomendados e não recomendados, para cada período da doença. O projeto oportunizou aos participantes o lazer e o entretenimento orientados e a melhoria no processo de socialização e a integração, com o meio ambiente em que vivem, ajudando-os no cuidado com o mundo em que estão inseridos. As ações do projeto geraram informações e conhecimentos as pessoas que vivem com HIV/AIDS demonstrando os problemas decorrentes de viver com o HIV/AIDS, mas com qualidade de vida, lazer e preservação do meio ambiente direcionados para ações no combate aos efeitos deletérios da doença. Palavras-Chave: HIV/AIDS. Qualidade de Vida. Atividade Física.

1Mestre em Doenças Tropicais pelo Núcleo de Medicina Tropical da Universidade Federal do Pará-UFPA. Professor do Curso de Educação Física da Universidade do Estado do Pará – UEPA. Coordenador do Projeto. E-mail: [email protected]. 2Graduanda do Curso de Licenciatura Plena em Educação Física pela Universidade do Estado do Pará – UEPA/Altamira. 3Graduanda do Curso de Licenciatura Plena em Educação Física pela Universidade do Estado do Pará – UEPA/Altamira.

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2.2.8 PROMOÇÃO DA SAÚDE E QUALIDADE DE VIDA DO TRABALHADOR DA SAÚDE

Daliane Ferreira Marinho1 Elizabeth Willott Pereira2

Evelyn Rebeca Ribeiro Silva3 Monique Natalle Silva Pereira4

Pedro Pinheiro dos Santos Junior5 Thalyanne Evelyn do Amaral Siqueira6

Resumo Ações de promoção à saúde do trabalhador e instalação de programas ergonômicos de inserção da ginástica laboral, na rotina dos postos de trabalho, podem apresentar resultados positivos no aumento da produtividade e disposição, principalmente, na melhoria da qualidade de vida dos trabalhadores (PRESSI e CANDOTTI, 2005; VERONESI, 2008). Porém, os profissionais da saúde, que estão diretamente ligados a esses cuidados, são os que menos se beneficiam, pois estes estão expostos aos mais variados riscos de saúde ocupacional. Por isso, objetivou-se proporcionar aos profissionais da saúde orientações ergonômicas, de promoção à qualidade de vida e saúde laboral. Para tanto, foram aplicados Questionários de qualidade de vida no trabalho (QWLQ-78) e Nórdico de sintomas osteomusculares (QNSO); em seguida, a realização de palestras educativas sobre saúde ocupacional, orientações ergonômicas e a realização de sessões de exercícios de ginástica laboral. Como amostra participaram 52 profissionais da saúde, atuantes em seis Unidades Básicas de Saúde, da área urbana do município de Santarém. Destacou-se a receptividade de todos os participantes na realização das atividades, com relatos de melhoria na saúde e qualidade de vida, assim como, de mudanças de hábitos posturais. Quanto aos dados coletados, no QNSO, a região superior das costas foi a mais citada como local de problemas osteomusculares nos últimos 12 meses (23) e nos últimos 7 dias (16). Os motivos de impedimento para realizar atividades normais, nos últimos 12 meses, mais citados foram os distúrbios na região de punho/Mao (11) e a região mais citada como aquela na qual o participante já realizou consulta a um profissional da saúde, nos últimos 12 meses, foi a dos cotovelos (36). Em relação aos dados coletados com o QWLQ-78, em todos os cinco domínios, a qualidade de vida dos participantes foi considerada “insatisfatória”. Para o domínio físico e saúde (40,3), domínio psicológico (39,3),

domínio pessoal (38,5) e domínio profissional (38,4). Concluiu-se que as saúdes ocupacionais dos servidores da saúde apresentaram fator de risco considerável para o desenvolvimento de doenças ocupacionais, necessitando de intervenção preventiva o mais rápido possível. O que demonstra a necessidade de maior atenção com a saúde desses profissionais a fim de garantir também a boa qualidade do atendimento prestado por eles aos usuários do SUS. Palavras-Chave: Saúde. Trabalhador. Qualidade de Vida. DORT. Ginástica Laboral.

1Especialista em Fisioterapia. Mestranda do Programa de Biociências da Universidade Federal do Oeste do Pará-UFCE. Professora de Fisioterapia pela Universidade do Estado do Pará – UEPA/Santarém. Coordenadora do Projeto. E-mail: [email protected]. 2Graduanda do Curso de Fisioterapia pela Universidade do Estado do Pará– UEPA/Santarém. 3Graduanda do Curso de Fisioterapia pela Universidade do Estado do Pará– UEPA/ Santarém. 4Graduanda do Curso Fisioterapia pela Universidade do Estado do Pará– UEPA/ Santarém. 5Graduando do Curso de Licenciatura Plena em Educação Física pela Universidade do Estado do Pará– UEPA/ Santarém. 6Graduanda do Curso de Fisioterapia pela Universidade do Estado do Pará– UEPA/Santarém.

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FOTOGRAFIA 16 - PROMOÇÃO DA SAÚDE E QUALIDADE DE VIDA DO TRABALHADOR DA SAÚDE.

FONTE: REGISTRADA PELO GRUPO. 2013

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2.2.9 TREINAMENTO DE AGENTES COMUNITÁRIOS DE SAÚDE QUANTO À PREVENÇÃO DE DOENÇAS SEXUALMENTE TRANSMISSÍVEIS E AIDS NO MUNICIPIO DE SANTARÉM- PA

Sheyla Mara Silva de Oliveira1 Fernanda Jacqueline Teixeira Cardoso2

Franciane de Paula Fernandes3 Lívia de Aguiar Valentim4

Nádia Vicência do Nascimento Martins5 Simone Aguiar da Silva Figueira6

Geysiane Rocha da Silva7 Natália Miranda Monteiro8

Orácio Carvalho Ribeiro Júnior9

Resumo As Doenças Sexualmente Transmissíveis (DST) estão entre os principais problemas de saúde pública e facilitam a disseminação do HIV. O Ministério da Saúde, em 1991, implantou o Programa de Agentes Comunitário de Saúde (PACS)que, em 1994, foi estruturado como Programa Saúde da Família (PSF), para corroborar com a diminuição dos agravos a saúde da população e oferecer melhor educação em saúde. A atuação dos profissionais da Atenção Básica promove maior sensibilização da população em relação às DSTs. Um dos profissionais que pode contribuir com a educação em saúde é o ACS, que atua como gerador de conhecimento e contribui na redução da incidência destas patologias e os possíveis agravos que elas podem gerar a saúde da sociedade. Ressalta-se que o município de Santarém está entre os que mais possuem casos de infecção por HIV em todo o estado do Pará e que esta situação deve-se em grande parte pelas ações, ainda precárias, de educação em saúde sobre a temática na região. O projeto desenvolveu a atualização dos conhecimentos dos ACS acerca da prevenção de DST/Aids, oferecendo técnicas de informação quanto as DST/AIDS, afim de que possam incorporar nas rotinas dos programas de saúde. A população atingida pelo projeto foi 50 ACSs do município de Santarém, recrutados pela secretaria de saúde do lugar. Durante a execução, foram oferecidas palestras sobre história das DSTs, principais DSTs, Aids, aleitamento materno e a mãe portadora de HIV, entre outras. Além disso, realizaram-se estudos de casos, oficinas e outras dinâmicas sobre os temas abordados nas palestras a fim de verificar o grau de assimilação dos conhecimentos por parte dos ACS. Percebeu-se que os ACS haviam aprendido grande parte dos conhecimentos discutidos, dessa forma, preparados para atuar como agentes multiplicadores dos conhecimentos em suas respectivas comunidades acerca da prevenção de DSTs e Aids. Palavras-Chave: Doenças Sexualmente Transmissíveis. Agente Comunitário de Saúde. Educação.

1Mestra em Doenças Tropicais pela Universidade Federal do Pará-UFPA. Professora da Universidade do Estado do Pará – UEPA/Santarém. Coordenadora do Projeto. E-mail: [email protected]. 2Mestra em Doenças Tropicais pela Universidade Federal do Pará-UFPA. Professora da Universidade do Estado do Pará – UEPA/Santarém. 3Especialista em Saúde da Família pela Universidade Federal do Pará-UFPA. Professora do Curso de Enfermagem da Universidade do Estado do Pará – UEPA/Santarém. 4Mestra em Bioengenharia pela Unicastelo. Professora do Curso de Enfermagem da Universidade do Estado do Pará – UEPA/Santarém. 5Mestra em Doenças Tropicais pela Universidade Federal do Pará-UFPA. Professora do Curso de Medicina da Universidade do Estado do Pará – UEPA/Santarém. 6Especialista em Saúde da Família. Professora do Curso de Enfermagem da Universidade do Estado do Pará – UEPA/Santarém. 7Graduanda do 5º ano do Curso de Enfermagem pela Universidade do Estado do Pará – UEPA/Santarém. 8Graduanda do 5º ano do Curso de Enfermagem pela Universidade do Estado do Pará – UEPA/Santarém. 9Graduando do 5º ano do Curso de Enfermagem pela Universidade do Estado do Pará – UEPA/Santarém.

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FOTOGRAFIA 17 - TREINAMENTO DE AGENTES COMUNITÁRIOS DE SAÚDE QUANTO À PREVENÇÃO DE DOENÇAS SEXUALMENTE TRANSMISSÍVEIS E AIDS NO MUNICIPIO DE SANTARÉM- PA.

FONTE: REGISTRADA PELO GRUPO. 2013

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2.2.10 UM OLHAR INTEGRAL A SAÚDE DA CRIANÇA E DO ADOLESCENTE

Tiago Santos Silveira1

Anderson Bentes de Lima2

Diego Tavares de Sousa3

Leidemir Cordeiro de Moraes4

Wilmara Sousa Carvalho5

Resumo O contato de acadêmicos de Enfermagem e de Ciências Naturais (Biologia), em suas respectivas áreas de atuação, com crianças e adolescentes do município de Tucuruí, permitiu a reflexão sobre os principais problemas relacionados à saúde da criança e do adolescente. Criando meios para disseminar informações sobre o cuidado, proteção da saúde e prevenção de agravos e violências contra crianças e adolescentes, formulou-se uma atividade de extensão, vinculada ao programa Campus Avançado da Universidade do Estado do Pará, executada no município de Tucuruí-PA, no ano de 2013. O projeto consistiu em uma oficina de capacitação de Agentes Comunitários de Saúde (ACS) para promoção da saúde, identificação de agravos e prevenção de doenças na infância e adolescência. Participaram do projeto 30 ACS do município. Durante a oficina foram abordados temas relevantes da infância e adolescência referente aos cuidados com o recém-nascido, aleitamento materno, imunização, doenças agudas comuns na infância, obesidade infantil, autismo, gravidez precoce, transtornos alimentares comuns na adolescência, abuso de álcool e drogas, bullying e evasão escolar. Além disso, os participantes foram informados quanto à identificação e conduta nos casos de abuso sexual, violências e maus tratos e orientados para a prevenção desses agravos e promoção da cultura de paz. A metodologia empregada na oficina foi pautada no modelo dialógico de educação em saúde, pois é um método de ensino que considera a realidade do educando, permitindo a construção coletiva do conhecimento facilitando a aplicabilidade prática. Observou-se que os participantes detinham pouco conhecimento sobre aspectos relevantes da saúde da criança e do adolescente sendo esta informação restrita ao acompanhamento do crescimento e desenvolvimento até os 02 anos de vida e a imunização, mas poucas ações eram destinadas aos adolescentes. As atividades avaliativas do final da oficina permitiram mensurar o conhecimento adquirido pelos profissionais que ao final do curso souberam reconhecer e orientar algumas das situações de agravos e violências. Acredita-se que a capacitação desses profissionais permitirá a disseminação de informações referentes à saúde e bem estar de crianças e adolescentes contribuindo para mudanças de pensamento e conduta das famílias da comunidade. Palavras-Chave: Saúde. Criança. Adolescente. Prevenção. Educação.

1Mestre em Ciências pelo Programa de Pós Graduação em Cirurgia Plástica da Universidade Federal de São Paulo-UNIFESP. Doutorando pelo Programa de Pós Graduação em Biotecnologia da Universidade Federal do Pará-UFPA. Professor dos Cursos de Enfermagem e Licenciatura Plena em Educação Física da Universidade do Estado do Pará – UEPA/Tucuruí. Coordenador do Projeto. E-mail: [email protected]. 2Mestre em Ciências Farmacêuticas pela Universidade Federal do Pará-UFPA. Professor dos Cursos de Enfermagem e Licenciatura Plena em Educação Física da Universidade do Estado do Pará – UEPA/Tucuruí. E-mail: [email protected]. 3Graduando de Ciências Naturais – Biologia, pela Universidade do Estado do Pará – UEPA/Tucuruí. 4Graduando de Enfermagem pela Universidade do Estado do Pará – UEPA/Tucuruí. 5Graduando de Enfermagem pela Universidade do Estado do Pará – UEPA/Tucuruí.

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2.2.11 BOAS PRÁTICAS AGRÍCOLAS E SAÚDE DO TRABALHADOR DA AGRICULTURA FAMILIAR NO CULTIVO DA PALMA DE ÓLEO: RELATO DE EXPERIÊNCIA NO MUNICÍPIO DE BUJARU-PA

Werner Damião Morhy Terrazas1

Layara Sarges Siqueira2 Layane Sarges Siqueira3

Fabiano de Almeida Coelho4

Edson Mauro Freitas das Dores5

Caio da Silva Bentes6

Resumo A agricultura familiar brasileira é considerada de grande importância na absorção de mão de obra e na produção de alimentos. O cultivo da palma de óleo, ElaeisGuineenses, na Amazônia por meio da agricultura familiar, por sua vez, encontra-se em franca expansão.Porém a produção agrícola apresenta limitações quanto ao controle de perigos físicos, químicos e biológicos, principalmente, por necessitar de maiores cuidados nos processos de pré-colheita e pós-colheita, o que pode conduzir a doenças transmitidas por alimentos, tanto no consumo interno como externo. Referente à saúde do trabalhador rural destaca-se que, merece atenção, a atividade agrícola é considerada uma das atividades laborais de maior risco. Estas de caráter ergonômico, químico e biológico podem levar ao desencadeamento de doenças ocupacionais e/ou acidentes de trabalho. Sendo assim, objetivou proporcionar aos agricultores familiares, residentes no Município de Bujaru-PA, conhecimentos básicos acerca das Boas Práticas Agrícolas para a Agricultura Familiar no cultivo da Palma de Óleo e orientações teórico-práticas acerca da prevenção de agravos à saúde ocupacional do trabalhador rural. Para tanto, foram realizadas oficinas sobre as Boas Práticas Agrícolas e sobre Segurança e Saúde do Trabalhador Rural junto aos agricultores familiares de Bujaru-PA. Participaram 15 (quinze) agricultores ao longo da execução das oficinas. Ressalta-se que o Município tem a agricultura familiar como principal fonte de subsistência, além disso, apresenta condições climáticas e territoriais extremamente adequadas para o cultivo da Palma de Óleo. Entretanto, verificou-se que não apresenta conhecimento satisfatório acerca do cultivo da palma de óleo e refere inúmeras dúvidas a respeito. Assim, o projeto foi de extrema relevância para que os agricultores adquirissem conhecimentos acerca do assunto. As palestras sobre Saúde e Segurança do Trabalhador também foram extremamente relevantes, tendo em vista aplicabilidade das mesmas na vida dos agricultores. Diante disso, foi possível observar que o Projeto alcançou os objetivos propostos, constituindo-se, dessa forma, de suma relevância para os agricultores. Assim, puderam desmistificar alguns paradigmas relacionados ao cultivo da palma de óleo, ampliar o conhecimento acerca do mesmo, compreender a necessidade de adotar medidas preventivas. Palavras-Chave: Agricultura Familiar. Práticas Agrícolas. Saúde. Trabalhador.

1Doutor em Alimentos e Nutrição pela Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho. Professor do Curso de da Universidade do Estado do Pará - UEPA/ CCNT/ DETA. Coordenador do Projeto. E-mail: [email protected] 2Graduanda do 8º Semestre do Curso Terapia Ocupacional, UEPA/CCBS/Belém. 3Tecnólogo Agroindustrial – Alimentos, UEPA/CCNT/Belém. 4Graduanda do 1º Semestre do Curso de Engenharia Florestal da UEPA/CCNT/Belém. 5Graduando do 1º Semestre de Engenharia Florestal da UEPA/CCNT/Belém. 6Graduando do 1º Semestre de Tecnologia de Alimentos, UEPA/CCNT/Belém.

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FOTOGRAFIA 18 - BOAS PRÁTICAS AGRÍCOLAS E SAÚDE DO TRABALHADOR DA AGRICULTURA FAMILIAR NO CULTIVO DA PALMA DE ÓLEO: RELATO DE EXPERIÊNCIA NO MUNICÍPIO DE BUJARU-PA.

FONTE: REGISTRADA PELO GRUPO. 2013

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2.3 EXPERIÊNCIAS DE AÇÕES DE EXTENSÃO EM TECNOLOGIA. MEIO AMBIENTE E SUSTENTABILIDADE

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2.3.1 A GESTÃO DOS AGRICULTORES FAMILIARES QUE PRATICAM A PRODUÇÃO SEM QUEIMA NO NORDESTE PARAENSE

Alexandre Jorge Gaia Cardoso1

Osvaldo Ryohei Kato2 Daniel Nascimento e Silva3

Resumo A agricultura familiar na Amazônia é praticada ao longo de vários séculos baseada no processo tradicional de derruba e queima da vegetação secundária em pousio denominado capoeira. Antes tratada sob a lógica de derruba e queima, hoje, é possível a incorporação de uma nova forma de uso da terra, capaz de manipular os componentes estruturais do ecossistema incorporando ao solo os resíduos orgânicos da vegetação, ao mesmo tempo, em que impede a emissão de carbono no sentido de aumentar a produtividade dos agricultores, conhecida como agricultura sem queima ou trituração da capoeira sem queima. O sistema de trituração da capoeira configura-se como uma tecnologia gerada pelas pesquisas da Embrapa Amazônia Oriental em parceria com as universidades de Bonn e Gottingen, da Alemanha, através do programa SHIFT (StudiesofHumanImpactonForestsandFloodplains in theTropics), que permite o preparo de área para plantio sem o uso do fogo. Apesar do grau de ineditismo da tecnologia de corte e trituração gerada, poucos estudos abordam a importância da visão sistêmica e da gestão como fatores que interferem na adoção desta tecnologia. Portanto, o objetivo deste trabalho é analisar a gestão dos fatores organizacionais e ambientais dos agricultores familiares paraenses, que praticam a produção sem queima no nordeste paraense. A metodologia teve abordagem quantitativa, caráter descritivo com perspectiva sincrônica e nível de análise individual. Foi realizado um levantamento bibliográfico e coleta de dados junto aos agricultores. Os dados foram digitados em planilhas eletrônicas do software Excel®. Depois se fez a correlação das variáveis usando o coeficiente Pearson. Quanto aos fatores organizacionais as variáveis apresentaram correlações medianas diretas e foram agrupadas em administrativas, humanas, produtivas, comerciais/marketing, financeiras e logísticas. Quanto aos fatores ambientais as variáveis apresentaram em sua maioria correlações medianas diretas e foram agrupadas em econômicas, sociais, políticas, culturais, ambientais, demográficas e tecnológicas. A conclusão mostrou que a gestão dos fatores organizacionais e ambientais dos agricultores familiares paraenses que praticam a produção sem queima é caracterizada por pouca organização e controle dos recursos, baixo valor recebido pela venda ao atravessador das culturas agrícolas locais, atraso na trituração da vegetação secundária das áreas agrícolas disponíveis, causada pela quebra constante da Tritucap, falta de apoio logístico para reposição de peças da trituradora, dificuldade de acesso ao crédito, fraco espírito associativo e falta de apoio político local. Palavras-Chave: Corte. Trituração. Tipitamba. Agricultura sem Queima.

1Doutor em Ciências Agrárias pela Universidade Federal Rural da Amazônia – UFRA/EMBRAPA.Professor do Curso de Secretariado Executivo Trilíngue da Universidade do Estado do Pará – UEPA/Belém. Coordenador do Projeto. E-mail: [email protected]. 2Doutor em Agricultura Tropical pela Universitat Goettingen. Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária – EMBRAPA. Pesquisador A. E-mail: [email protected]. 3Doutor em Engenharia de Produção pela Universidade Federal de Santa Catarina – UFSC. Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Amazonas – IFAM. Professor Adjunto II da Universidade do Estado do Pará – UEPA. E-mail: [email protected].

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FOTOGRAFIA 19 - A GESTÃO DOS AGRICULTORES FAMILIARES QUE PRATICAM A PRODUÇÃO SEM QUEIMA NO NORDESTE PARAENSE.

FONTE: REGISTRADA PELO GRUPO. 2013

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2.3.2 CONSCIENTIZAÇÃO AMBIENTAL E RECUPERAÇÃO DE MATA CILIAR EM COMUNIDADES RURAIS EM PARAGOMINAS/PA

Carlos José Capela Bispo1 Hyago Elias Nascimento Souza2

Amanda Campos Pinto3 Lucélia de Sousa Paula4

Maurício Magalhães Silva5

Resumo A mata ciliar é a floresta de interface entre os ecossistemas inundados de igarapés, rios, pântanos, lagos, e os ecossistemas não inundados de terra firme, sendo fundamentais para o equilíbrio ambiental. O conhecimento sobre os ecossistemas florestais e os recursos hídricos (rios, igarapés e nascentes) é de suma importância para a população, principalmente para moradores de comunidades rurais. Com o objetivo de conscientizar as comunidades através da Educação Ambiental, formar agentes multiplicadores e demonstrar métodos de recuperação de áreas degradadas, foi implementado na comunidade rural da Colônia do Uraim no município de Paragominas-PA, atividades com informações técnicas, em linguagem apropriada, na forma de palestra, vídeos, estudo de casos e documentários, proporcionando a formação de grupos de discussões para a troca de experiências e informações empíricas da comunidade com os conhecimentos dos palestrantes. Após as discussões, os moradores foram levados para áreas de mata ciliares próximas à comunidade para que possam observar as relações ecossistêmicas de funcionamento dessas áreas, os tipos de degradações que possam estar ocorrendo e como eles podem aplicar métodos simples para a conservação desses ambientes. A comunidade pôde entender as funções e as relações ecossistêmicas desses ambientes. O plantio de 70 mudas de árvores nativas com 11 espécies diferentes, entre árvores frutíferas e madeireiras, possibilitou o entendimento na prática que faltava a comunidade, desenvolvendo assim a conscientização ambiental. Todos que participaram do projeto querem recuperar as “suas” matas ciliares, pois aumentou o interesse de conservar as áreas de florestas, assim como entenderam o porquê do igarapé/rio Uraim estar degradado e quanto à mata ciliar pode ajudar a conservá-lo e resolver tais problemas. Diante disso, observou-se que a comunidade não tinha informações sobre a importância das matas ciliares em sua região e as problemáticas que poderiam ser desenvolvidas caso elas estivessem em estado de supressão. Além disso, compreenderam que recuperá-las pode significar benefícios significativos sob vários aspectos. Palavras-Chave: Educação Ambiental. Meio Ambiente. Vegetação Ripária.

1Mestre em Ciências Ambientais, pela Universidade Federal do Pará-UFPA/EMBRAPA/MPEG. Professor /Coordenador do Curso de Engenharia Ambiental na Universidade do Estado do Pará – UEPA. Coordenador do Projeto. E-mail: [email protected]. 2Graduando do curso de Engenharia Ambiental pela Universidade do Estado do Pará – UEPA. 3Graduando do curso de Engenharia Ambienta pela Universidade do Estado do Pará – UEPA. 4Graduanda do curso de Licenciatura Plena em Ciências Naturais/Biologia pela Universidade do Estado do Pará – UEPA. 5Graduando do curso de Licenciatura Plena em Ciências Naturais/Biologia pela Universidade do Estado do Pará – UEPA.

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FOTOGRAFIA 20 - CONSCIENTIZAÇÃO AMBIENTAL E RECUPERAÇÃO DE MATA CILIAR EM COMUNIDADES RURAIS EM PARAGOMINAS/PA.

FONTE: REGISTRADA PELO GRUPO. 2013

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2.3.3 MARATONA ECOLÓGICA: O USO DE TRILHA ECOLÓGICA COMO RECURSO PEDAGÓGICO PARA O DESENVOLVIMENTO DA EDUCAÇÃO AMBIENTAL

Ana Cláudia Caldeira Tavares Martins1

Francielber de Sousa Lima2 Lana Beatriz Corrêa Pinheiro3

Valdiane Araújo Santana4

Resumo As trilhas ecológicas consistem em alternativas de se utilizar uma área de vegetação, dando condições aos visitantes de despertar a sensibilização para a conservação da natureza. Assim, o projeto surgiu como uma proposta diversificada de promover a educação ambiental, utilizando uma trilha localizada no Cabana Clube, situado no município de Barcarena-PA, uma vez que esta modalidade de ensino não-formal constitui excelente recurso pedagógico. A ação atendeu 180 alunos do ensino fundamental de 5ª a 8ª séries, de duas escolas públicas localizadas no município de Barcarena. Contou-se com o apoio do Corpo de Bombeiros para promover a segurança das crianças e com a ALBRAS Alumínio S/A para o fornecimento do lanche. Para a ação pedagógica deste trabalho, utilizou-se um mapa mental como forma de avaliar o conhecimento prévio dos alunos de duas turmas, uma de 5ª e outra de 7ª séries, acerca da temática do projeto. Na maratona, foram debatidas questões sobre a Biodiversidade Amazônica; Educação Ambiental; Relação dos seres humanos com os demais seres vivos; Atividades industriais e a camada de ozônio e a Importância da árvore para manutenção da vida. Cada um dos temas citados foram trabalhados em cinco estações distribuídas ao longo da trilha. Após o percurso, os alunos assistiram filmes de curta duração que explanaram sobre a importância da reciclagem. Verificou-se através da aplicação de mapas mentais que 21% dos 57 consultados entendem natureza como um ecossistema; 31% a descrevem como se fosse constituída apenas por árvores; e 45% a natureza acreditam compõem-se de árvores e elementos urbanos (ruas, casas) e para 3% ela foi descrita por um único fator (flor, esgoto). Sobre a EA 18% a relaciona com a coleta seletiva, 67% compreendem por lixo e outros (desmatamento, árvores), e 15% a descrevem por um único fator (cata-vento, bosque). Constatou-se que a percepção sobre Natureza e EA entre os alunos era diversificada, pois uns possuíam a utilitarista, outros a romântica e naturalista. Os assuntos abordados ao longo da trilha conseguiram demonstrar várias visões sobre os assuntos ambientais e complementar percepções sobre Natureza e Educação Ambiental daqueles alunos que possuíam apenas uma. Este trabalho proporcionou novos conhecimentos acerca dos temas elencados no mesmo e contribuiu de forma diferenciada e prazerosa para o aprendizado tanto dos participantes quanto dos executores do projeto. Palavras-Chave: Natureza. Meio Ambiente. Biodiversidade.

1Doutora em Botânica pelo Instituto de Pesquisa Jardim Botânico do Rio de Janeiro. Professora do Curso de Licenciatura Plena em Ciências Naturais e membro do Programa de Mestrado em Ciências Ambientais da Universidade do Estado do Pará – UEPA/Belém. Coordenadora do Projeto. E-mail: [email protected] 2Graduando do Curso de Licenciatura Plena em Ciências Naturais- Habilitação Biologia pela Universidade do Estado do Pará – UEPA/Belém. 3Graduanda do curso de Licenciatura Plena em Ciências Naturais- Habilitação Biologia pela Universidade do Estado do Pará – UEPA/Belém. 4Graduada em Licenciatura Plena em Ciências Naturais- Habilitação Biologia pela Universidade do Estado do Pará – UEPA/Belém.

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FOTOGRAFIA 21 - MARATONA ECOLÓGICA: O USO DE TRILHA ECOLÓGICA COMO RECURSO PEDAGÓGICO PARA O DESENVOLVIMENTO DA EDUCAÇÃO AMBIENTAL.

FONTE: REGISTRADA PELO GRUPO. 2013

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2.3.4 PRÁTICAS DE EDUCAÇÃO AMBIENTAL EM UMA ESCOLA RIBEIRINHA DA AMAZÔNIA: AÇÕES DO PROJETO PARÁ LEITURA VAI-QUEM-QUER

Izilda Nazaré de Almeida Cordeiro1

Thaís Pereira dos Santos2 Resumo O eixo de Educação Ambiental é uma prática educativa vinculada ao Projeto Pará Leitura Vai-Quem-Quer desde 2009, projeto este pertencente ao Núcleo de Estudos e Extensão, Trilhas Investigativas e Práticas Sociais – NETRILHAS. Tem-se como lócus, a comunidade do Poção e a Escola Multisseriada Anexo Pedra Branca, ambas situadas na ilha de Cotijuba que se subordina a Belém, capital do estado do Pará, Brasil. Tem por característica ser uma comunidade ribeirinha e Área de Proteção Ambiental (APA). A leitura de mundo proposta por Freire, em seus diversos marcos referenciais, é reafirmada neste contexto como a leitura da realidade do campo, ribeirinha, e da Escola Multisseriada, compreendendo desde modo a razão metodológica deste trabalho, pautada na realidade na qual a comunidade está envolvida. A Educação Ambiental, por meio do incentivo a leitura e ludicidade transversalizatoda a problemática ambiental que circunda uma comunidade ribeirinha dentro e fora da sala de aula, não como uma matéria curricular, mais como enfoque orientador, crítico e dinâmico. Tem-se por objetivo estabelecer um vínculo participativo em relação à temática. Sair de práticas assistencialistas e envolver o processo educativo que engloba o meio ambiente como uma proposta permanente à comunidade na qual o projeto abrange. Transpor os princípios exclusivamente ecológicos e sim promover uma Educação Política, fazendo a relação com os aspectos econômicos, sociais e culturais entre natureza e ser humano. A proposta de trabalho do eixo Educação Ambiental abarca um ciclo de atividades contínuas, a partir de um determinado Tema Gerador, tendo sempre o foco da participação coletiva em todas as ações, seja com a escola e/ou família, e o envolvimento com a leitura em suas diversas esferas. O tipo de pesquisa adotado neste eixo é a Pesquisa-Ação, pois a proposta de trabalho do Projeto Pará Leitura Vai-Quem-Quer parte primeiramente da extensão como prática central e reguladora dos interesses de pesquisa. Mesmo a educação ambiental trabalhando com prerrogativas que tentam cada vez mais dispensar as intervenções governamentais e municipais, torna-se ainda problemático o desenvolvimento eficaz das ações sem direitos básicos que todo o cidadão necessita. Os resultados deste trabalho são paulatinos e perceptíveis a cada nova ação executada, as crianças passaram então a perceberem-se como sujeitos participantes de seu meio ambiente, proporcionando mudanças de hábitos e atitudes que fomentam a sustentabilidade. Palavras-Chave: Educação Ambiental. Escola Multisseriada. Ilha de Cotijuba.

1Mestra em Educação com ênfase em Gestão Educativa pela Universidad Católica Nuestra Senora de La Asunción. Professora substituta da Universidade do Estado do Pará – UEPA. Coordenadora do Projeto Pará Leitura Vai-Quem-Quer. Coordenadora do Projeto. E-mail: [email protected]. 2Graduanda de Licenciatura Plena em Pedagogia pela Universidade do Estado do Pará – UEPA. Coordenadora discente do eixo Educação Ambiental no Projeto Pará Leitura Vai-Quem-Quer.

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2.3.5 CONSCIENTIZAÇAO DO CONSUMO DE PESCADO

Elen Vanessa Costa da Silva1

Laiane de Freitas Santiago2

Igor Fernando de Araújo Reis3

Jairle da Costa Oliveira4

Resumo Os danos para a saúde que podem decorrer do consumo insuficiente de alimentos, são há muito tempo conhecidos pelos seres humanos. Acumulam-se evidencias de que características qualitativas da dieta são igualmente importantes na definição do estado de saúde. O pescado é um alimento de fácil digestão, com teor satisfatório, de componentes nutritivos. No Brasil, o universo de consumidores de pescado divide-se em dois pólos distintos: a população de baixa renda e a de alta renda que tem no pescado um alimento alternativo considerado como diet, soft ou light, que permite manter uma dieta rica em nutrientes e com baixos índices calóricos, portanto melhor para a saúde. A Organização Mundial da Saúde, OMS, recomenda o consumo mínimo de 12 kg de pescado por pessoa ano, porém a média de consumo no Brasil é de 6 kg/ano, com grandes variações na região Norte. O objetivo do projeto de extensão foi incentivar o consumo, conscientizar a população a comprar peixe em boas condições higiênico-sanitária, enfatizando a importância para a saúde. A metodologia aplicada contou com cerca de 150 participantes e incluiu palestras visando à conscientização do consumo caracterizada com a realidade local, distribuição de panfletos explicativos e a exposição simplificada do tema procurando contribuir na formação de uma boa educação alimentar com a exposição de conteúdos e a participação ativa dos ouvintes, utilização de material apostilado além de exercícios para melhor fixação do conteúdo ministrado. O incentivo do consumo foi de total relevância para a comunidade. Com a pesquisa realizada para execução do mesmo foi possível uma melhor troca de informações, teóricas e práticas e contribuiu para uma aprendizagem significativa de ambas as partes, orientadores e ouvintes. A conscientização do conhecimento proporcionou de forma positiva, noções básicas atreladas a um mundo cheio de incertezas em relação ao ambiente, pessoas e alimentos. As orientações expostas nas palestras foram bem sucedidas, as dúvidas, no que diz respeito ao consumo e manipulação de pescado, foram esclarecidas de forma positiva. Houve o incentivo ao consumo e a compra de peixes, dando ênfase à importância dos pescados sadios e dos impróprios para consumo, a integração entre produtores e consumidos, incentivo as pessoas que não tem o habito de incluir o pescado na alimentação semanal dos benefícios e componentes nutricionais necessários para o crescimento e a manutenção e funcionamento do corpo humano, buscando estimular esse habito em crianças e adolescentes, uma vez que o aumento do consumo de peixe é um ótimo caminho na busca de uma alimentação saudável. Por fim o resultado foi positivo, pois contribuiu na formação de uma boa educação alimentar da população, ocorreu interação dinâmica e interdisciplinar entre instrutores e os ouvintes, manipuladores, feirantes, produtores e consumidores de pescado, o que trouxe um índice de participação considerável.

Palavras-Chave: Consumo. Pescado. Saúde. Alimentação.

1Mestra em Ciência e Tecnologia de Alimentos pela Universidade Federal do Pará-UFPA. Professora da Universidade do Estado do Pará – UEPA. Orientadora do Projeto. Coordenadora do Projeto. E-mail: [email protected]. 2Graduanda de Tecnologia de Alimentos pela Universidade do Estado do Pará – UEPA – Campus Cametá. 3Graduando de Tecnologia de Alimentos pela Universidade do Estado do Pará – UEPA – Campus Cametá. 4Graduanda de Tecnologia de Alimentos pela Universidade do Estado do Pará – UEPA – Campus Cametá.

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FOTOGRAFIA 22 - CONSCIENTIZAÇAO DO CONSUMO DE PESCADO.

FONTE: REGISTRADA PELO GRUPO. 2013

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2.3.6 A UTILIZAÇÃO DE MACROINVERTEBRADOS AQUÁTICOS BIOINDICADORES DE QUALIDADE DA ÁGUA EM ATIVIDADES ESCOLARES LÚDICAS DE EDUCAÇÃO AMBIENTAL NO MUNICÍPIO DE PARAGOMINAS

Ana Lúcia Nunes Gutjahr1

Carlos Elias de Souza Braga2 Leandra Castro do Amparo3

Everson Eudes Nascimento dos Reis4 Jhennifer Priscila de Almeida Alves5

Resumo O consumo e o desperdício da água são considerados os maiores problemas da atualidade, tornando-se essencial que a sociedade tenha consciência de seu papel na preservação da mesma. Diante disso, o biomonitoramento da água, torna-se necessário para se aliar crescimento populacional e econômico à sustentabilidade hídrica do planeta. Mas, para se construir uma sociedade consciente e engajada nas questões ambientais é preciso se ter uma base educacional voltada à conservação e o manejo dos recursos naturais. Neste cenário a Educação Ambiental (EA) surge como elemento-chave na luta pela preservação ambiental, cujos preceitos são aplicados às faixas etárias com o potencial ideal para a absorção de novos conceitos e deveres sociais. Outra ferramenta eficaz neste processo, diz respeito às atividades lúdicas que trabalham o desenvolvimento sensório-motor e cognitivo das crianças. Pelo exposto, o projeto teve como finalidade difundir a importância dos macroinvertebrados bioindicadores da qualidade da água, além de sensibilizar estudantes e professores do ensino básico para questões ambientais e a preservação do Planeta. Pretendeu-se, ainda, desenvolver ferramentas didáticas baseadas em atividades lúdicas que contribuam e sejam utilizadas pelos professores nas aulas de EA nas escolas de Ensino Fundamental, públicas e privadas, de Paragominas. Tais procedimentos ocasionaram a aproximação da comunidade escolar e a sociedade local com a rotina acadêmica da UEPA no Campus de Paragominas. Palavras-Chave: Educação Ambiental. Bioindicadores Ambientais. Ludicidade.

1Doutora em Ciências Biológicas –Instituto Nacional de Pesquisa da Amazônia (INPA). Professora do Curso de Licenciatura Plena em Ciências Naturais pela Universidade do Estado do Pará – UEPA. Campus I – Belém. Coordenadora do Projeto. E-mail: [email protected]; [email protected]. 2Mestre em Ciências Biológicas (Entomologia) pelo Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia. Doutorando do Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia. Professor do Curso de Licenciatura Plena em Ciências Naturais pela Universidade do Estado do Pará – UEPA. Campus VI – Paragominas. E-mail: [email protected]. 3Graduanda do Curso de Licenciatura Plena em Ciências Naturais da Universidade do Estado do Pará – UEPA/ Paragominas. 4Graduando do Curso de Licenciatura Plena em Ciências Naturais da Universidade do Estado do Pará – UEPA/ Paragominas. 5Graduanda do Curso de Licenciatura Plena em Ciências Naturais da Universidade do Estado do Pará – UEPA/ Paragominas.

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3 ENTREVISTA 3.1 UMA EXPERIÊNCIA EXTENSIONISTA DO ARAGUAIA AO MARAJÓ

Por Ize Sena, da Assessoria de Comunicação da Uepa

Benedito Ely Valente da Cruz é geógrafo, mestre em Geografia e está em andamento com doutorado na área. Ingressou na Universidade do Estado do Pará (UEPA) por meio de concurso público em 2008. A opção constante no edital era a de professor itinerante e como tal ministrou aulas em diversos campi. O primeiro deles foi o de Conceição do Araguaia, o mais antigo da Uepa. Mas sua experiência o levou a São Miguel do Guamá, Igarapé-Açu, Marabá, Santarém e Salvaterra, onde foi eleito, por dois mandatos, coordenador do campus. Nesta entrevista, o professor conta sua vivência e as atividades de extensão desenvolvidas ao lado do ensino, da pesquisa e da gestão acadêmica.

Revista Multiplicações: Como conciliar o tripé universitário e as atribuições de gestor? Benedito Valente: A gente faz o ensino no nosso dia a dia porque faz parte das nossas atribuições de professor. A pesquisa é algo prioritário na vida do docente, no entanto, não é fácil fazer pesquisa numa universidade pública, principalmente, na condição estadual que não tem volume de recursos destinados à pesquisa. No entanto, a gestão da Universidade do Estado tem disponibilizado vagas e cotas para a interiorização e eu tive, a partir disso, a oportunidade de aprovar projetos de pesquisa e de extensão. Outra prerrogativa do professor é a função de gestor, que considero outro pé da Universidade. Nesta função de gestão eu dediquei quatro dos seis anos que tenho de Uepa. RM: Qual a importância das atividades de extensão para a Uepa? BV: Eu diria que é o carro chefe, o ponto forte da Uepa, porque é uma instituição muito interiorizada. Temos 15 campi que se localizam fora da capital e nesses locais, como temos poucos professores efetivos e os editais são poucos, a extensão é uma oportunidade que a Universidade tem para mostrar o trabalho que realiza no processo de formação de seus alunos, tanto por meio de projetos aprovados quanto por outras ações que não necessariamente são aprovadas em edital, mas no âmbito do campus ou da Pró-Reitoria de Extensão (Proex) e que tem o apoio institucional no seu desenvolvimento. A atividade de extensão é de extrema importância para a Universidade porque nos possibilita aproximar da sociedade, dos problemas das comunidades onde nossos campi estão inseridos. RM: Durante seu trabalho à frente do Campus de Salvaterra (2010- 2013), qual a experiência extensionista mais marcante? BV: Na condição de professor e na oportunidade de estar à frente do campus, me deparei com uma realidade muito preocupante na região do Marajó, na microrregião do Arari, que era a seguinte: todo ano sobrava vaga do Prise (Programa de Ingresso Seriado). Para se ter uma ideia, em 2009/2010, passou somente um aluno. Para enfrentar isso, temos uma ação que é a Feira de Orientação Profissional. Antes era desenvolvida só no campus, mas a partir do

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momento em que identificamos essa problemática, nós ampliamos a ação e a levamos para três municípios do arquipélago do Marajó: Soure, Salvaterra e Cachoeira do Arari. Essa Feira já está indo para a oitava edição e tem sido um sucesso a realização nos municípios. Levamos informações da Uepa, dos cursos, fazemos levantamento de demandas, aplicamos teste vocacional e tudo isso tem possibilitado com que os alunos, em especial os da zona rural e das escolas públicas, que não tinham acesso ao Prise e Prosel (Processo Seletivo), tivessem informações sobre os processos seletivos da Universidade e começassem a se inscrever para participar. No último vestibular tivemos um resultado fantástico. Na escola em que nós coordenamos, das doze salas existentes todas, na primeira etapa, eram do Prise e nos anos anteriores, eram uma, duas, três salas. Neste ano nós batemos recordes. Esse trabalho de divulgação, que é uma atividade extensionista da Universidade, possibilitou também que mais alunos da região passassem no nosso vestibular, cumprindo a nossa finalidade ao interiorizarmos, que era oportunizar ao aluno o acesso a uma universidade pública que, do contrário, a gente sabe que seria muito mais difícil ele vir para Belém e concorrer num processo seletivo que é extremamente competitivo quanto o nosso, que são mais de 100 mil candidatos para aproximadamente 3 mil vagas. RM: A Feira de Orientação Vocacional deu tão certo, que a iniciativa ganhou novos rumos. Conte como se deu. BV: Esse é um trabalho muito importante dentro dos campi, pois não é somente o de Salvaterra que desenvolve. Associado a ele, nós escrevemos um projeto, em 2012, chamado "Cursinho Popular da Universidade". Esse projeto já está indo para o quarto ano, com alunos de Física, Química e Biologia ministrando aulas. No primeiro ano, não teve apoio financeiro, mas institucional. A partir do segundo ano, passou a ter apoio financeiro junto à Proex. Em 2013, nós aprovamos o projeto para 2014. Apesar de todas as dificuldades que é conduzir um projeto dessa natureza, o mais importante é o resultado final. O nosso foco sempre foi o Prise porque todo ano sobravam vagas e estas eram preenchidas pelo Prosel. Então, nós começamos a trabalhar em 2011 com os alunos do primeiro ano; em 2012, com os do segundo; e em 2013, com os do terceiro ano. Sempre uma turma com os mesmos alunos. Um problema que nós encontramos foi a evasão. Este foi o nosso grande desafio. Mas dos alunos que ficaram conosco até o final do curso, uns 10 de uma turma de 30, 80% passaram no vestibular. Quando saiu o resultado do Prise e da Universidade Federal do Pará (UFPA) este ano, nós tivemos uma grata surpresa de que a totalidade dos alunos que ficaram no projeto até o final foi aprovada nos cursos de Direito, Turismo, Biologia, Tecnologia e isso, no final, mostra que as atividades de extensão da Uepa são de fundamental importância. É dessa forma que a universidade cumpre seu papel com a sociedade. RM: A Proex está retomando esta publicação. Qual a avaliação sobre a contribuição da Revista Multiplicações? BV: A gente espera que com a publicação da Revista seja possível incentivo do ponto de vista de mais recursos, mais editais e mais oportunidades para que os nossos professores façam atividades de extensão apoiadas institucionalmente pela Proex, porque a gente sabe que nem

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todas as vezes dá para aprovar um projeto, mas com pouco recurso e apoio institucional dá para desenvolver atividades que são de fundamental importância para nós, de certa forma, vendermos a nossa imagem para a sociedade e comunidade local, e nos fazermos importante. Não é o suficiente só formar um novo profissional, fazer uma pesquisa sobre determinado assunto, gerar um novo conhecimento. Acima de tudo é preciso colocar esse profissional que está se formando e esse conhecimento que está sendo produzido em favor de uma determinada comunidade, objetivando o desenvolvimento das regiões onde a universidade está inserida. Que a revista, como o próprio nome diz, multiplique esses saberes, iniciativas e resultados que são fantásticos e vão dar visibilidade ao trabalho desenvolvido pela Universidade. Não adianta só fazer, mas divulgar o fazer. E a revista, eu tenho certeza, de que vai cumprir com esse papel. RM: O senhor passou por vários campi e viveu diferentes realidades. Como avalia os desafios da extensão? BV: Não se faz pesquisa nem extensão sem corpo docente. Nós precisamos de mais professores e que estes assumam o compromisso de fazer a pesquisa e a extensão, que é a finalidade da universidade. Que eles não se limitem a ficar presos nos editais da própria universidade, mas busquem outras instituições. Nós acabamos de aprovar um projeto em Salvaterra, junto ao CNPq (Conselho Nacional Desenvolvimento Científico e Tecnológico), referente à Feira Municipal de Ciências, o único aprovado no estado do Pará. Isso mostra que nós temos que correr atrás de recursos via edital dentro e fora da universidade. E também, não se limitar, mas buscar outras parcerias com o setor público, privado, empresas e associações. É possível desenvolver ações específicas para resolver problemas que são simples, mas que quando não há o envolvimento de uma instituição como a universidade fica difícil de resolver. Nós precisamos de mais professores, de engajamento e acima de tudo, precisamos nos aproximar do nosso objeto de estudo e de quem financia essa Universidade, que é a sociedade e as problemáticas locais e regionais onde nossos campi estão inseridos e as nossas ações estão presentes. Ao nos deparar com essas problemáticas, devemos trazer isso como objeto de estudos para a universidade, desenvolver pesquisas e assim que tiver o resultado, levar isso para esse público que nos demandou. É dessa forma que eu penso que nós podemos fazer mais extensão com qualidade. Uma extensão que não vai só atender o interesse da própria universidade, mas que esteja efetivamente vinculada ao interesse da sociedade.

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4 NORMAS GERAIS PARA PUBLICAÇÃO NA REVISTA

A Revista Multiplicações é um periódico anual da Pró-Reitoria de Extensão – PROEX

da Universidade do Estado do Pará - UEPA. A estruturação geral compreenderá entrevistas,

artigos, resenhas, relatos de experiências relacionados aos programas/projetos extensionistas.

As temáticas básicas serão reflexões referentes ao campo da extensão nos aspectos

concernentes à comunicação, à cultura, à educação, à saúde, à ciência, direitos humanos,

tecnologia e inovação para inclusão; à pesca e aquicultura; ao meio ambiente e recursos

naturais, à sustentabilidade, ao desenvolvimento urbano, ao desenvolvimento rural, à redução

das desigualdades sociais e combate a extrema pobreza e a geração de trabalho e renda por

meio do apoio e fortalecimento de empreendimentos econômicos solidários.

4.1 NORMAS GERAIS PARA APRESENTAÇÃO DE TRABALHOS

4.1.1 Em relação às orientações gerais:

a) Os trabalhos publicados serão inéditos e decorrentes de ações extensionistas, conforme temáticas definidas acima pela revista, apresentados com base nas normas da Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT) e do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE)1 . b) Os trabalhos de docentes, técnicos, discentes de graduação e pós-graduação serão aceitos pela revista, com vistas à publicação, da Universidade do Estado do Pará - UEPA. c) Os autores deverão encaminhar junto com texto para publicação, a autorização para publicação do trabalho, caso seja aprovado pelo Conselho e pelo Comitê Editorial. d) Todo trabalho encaminhado será analisado pelo Conselho Editorial que decidirá pela aprovação e/ou não aprovação do trabalho. Os trabalhos que apresentarem discrepância acima de sessenta por cento (60%) entre os avaliadores serão examinados pelo Comitê Editorial, que decidirá pela publicação e/ou não do trabalho. e) Os trabalhos deverão ser encaminhados para o endereço eletrônico da revista [email protected] em dois arquivos um (01) com autoria e outro sem autoria, que sejam compatíveis com o padrão Microsoft© Word para Windows©. Logo somente será aceito um trabalho por arquivo.

1ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 6022: informação e documentação - artigo em publicação periódica científica impressa - apresentação. Rio de Janeiro, 2003a; NBR 6023: informação e documentação - referências - apresentação. Rio de Janeiro, 2002a; NBR 6024: informação e documentação – numeração progressiva das seções de um documento escrito – apresentação Rio de Janeiro, 2003b; NBR 6027: informação e documentação - sumário - apresentação. Rio de Janeiro, 2003c; NBR 6028: informação e documentação - resumo - apresentação. Rio de Janeiro, 2003d.; NBR 10520: informação e documentação - citações em documentos - apresentação. Rio de Janeiro, 2002b.; NBR 12225: informação e documentação - lombada - apresentação. Rio de Janeiro, 2004.NBR 14724: informação e documentação - trabalhos acadêmicos - apresentação. 2. ed. Rio de Janeiro, 2011a.; NBR 15287: informação e documentação - projeto de pesquisa - apresentação. Rio de Janeiro, 2011b.; FUNDAÇÃO INSTITUTO BRASILEIRO DE GEOGRAFIA E ESTATÍSTICA - IBGE. Normas de apresentação tabular. 3. ed. Rio de Janeiro, 1993.

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f) Os trabalhos poderão conter tabelas, quadros e gráficos desde que estejam devidamente fundamentados nas normas da ABNT/IBGE. g) Os trabalhos deverão atender os requisitos básicos seguintes: artigos, entre 10-15 páginas incluídas às referências; resenhas, no máximo 03 páginas; entrevistas e relatos de experiências, no máximo 10 páginas com referências incluídas. h) Os autores e os pareceristas terão o anonimato garantido no processo de avaliação dos trabalhos. i) Os autores serão informados, via e-mail, da aceitação para publicação e/ou não dos trabalhos. j) Os trabalhos que atenderem as normas da ABNT/IBGE serão encaminhados ao Conselho Editorial para análise. Os que apresentarem problemas com as normas serão enviados aos autores para os ajustes necessários e, posterior, (re)encaminhamento ao e-mail da revista

4.1.2 Em relação à digitação, a organização e a formatação

a) Os trabalhos serão digitados conforme o editor de textos do Microsoft Word. Atendendo os aspectos seguintes: papel tamanho A4 (21cmx29,7cm); margem direita e inferior c/ 2cm; margem esquerda e superior de 3cm; espaçamento entre linhas 1,5 cm; fonte Times New Roman, tamanho 12, para o desenvolvimento do texto, excetuando-se as citações diretas e notas, que devem estar em espaço simples e tamanho 10cm b) Título no topo da página, separado do subtítulo por dois pontos, em letras maiúsculas, centralizado, fonte: Times New Roman -12, espaçamento simples e negritado; subtítulo (se houver) em letras maiúsculas, centralizado, fonte: Times New Roman - 12, sem negrito; c) Autoria(s): nome do autor (ou dos autores), por extenso, fonte: Times New Roman -12, deve ser acompanhado de um breve currículo, em nota de rodapé, que o(s) qualifique(m) na área do conhecimento contendo dados de titulação/instituição de formação, cargo e/ou função na IES de exercício de profissão, endereço eletrônico, segundo a ordem da titulação e de no máximo cinco (05) entre docentes e discentes, e-mail e instituição. Quando se tratar de trabalho elaborado sob orientação, indicar nome, titulação e vínculo do professor (a) –

orientador (a). d) Resumo, na língua do texto e em língua estrangeira, num parágrafo único, contendo no máximo 250 (duzentos e cinquenta) palavras e expressando tema, problema, objetivos, metodologia, resultados e conclusões; palavras-chave: no máximo cinco (05) palavras, separadas entre si por ponto, na língua do texto e em língua estrangeira. Os termos resumo (em caixa alta) e palavras – chave devem estar em negrito. e) As citações – direta e indireta – as notas e as referências devem seguir as normas da ABNT em vigor. f) Introdução: exposição breve fixando os limites do assunto tratado apresentando tema, problema, objetivo, metodologia e síntese dos tópicos do artigo; desenvolvimento: exposição e demonstração do assunto tratado em seções e subseções, [...] que variam em função da abordagem do tema e do método” (NBR 6022, 2003, p. 4); conclusão: compreende a resposta do autor à problemática do tema proposto estabelecendo relações com objetivos, hipóteses e demonstrando as limitações da pesquisa e recomendações. Os elementos pós-textuais contendo referências.

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