regulamento portuário_t2

Upload: edilson-alves

Post on 06-Jul-2018

217 views

Category:

Documents


0 download

TRANSCRIPT

  • 8/17/2019 Regulamento Portuário_T2

    1/36

  • 8/17/2019 Regulamento Portuário_T2

    2/36

    3

    Sumário

    1) Disposições iniciais

    2) Definições

    3) Auxílios à Navegação

    4) Rebocadores5) Serviços de Praticagem

    6) ISPS-CODE

    7) Administração do T2 e Autoridades

    8) Regras para uso dos Terminais Privados do T2

    9) Atracação e Desatracação

    10) Livre Prática e Quarentena

    11) Proibições, Infrações e Penalidades

    12) Responsabilidades e Indenizações

    13) Produtos e Serviços Disponíveis

    14) Proteção ao Meio-Ambiente

    Anexo I) Critérios para Aceite de Navios 

    Anexo II) Atribuições do CCOTM

    Anexo III) Infraestrutura dos Terminais do T2

  • 8/17/2019 Regulamento Portuário_T2

    3/36

    4

    CAPÍTULO I

    DISPOSIÇÕES INICIAIS

    1.1 Conforme estabelecido pelo artigo 25 da Resolução ANTAQ n. 3.274, de 6 de fevereiro de2014, o titular de uma autorização da ANTAQ para operar uma instalação portuária privada

    tem a obrigação de emitir os seus próprios regulamentos portuários. Neste sentido, o objetivo dopresente Regulamento é fornecer informações básicas para a as autoridades competentes,Usuários e terceiros em geral, e estabelecer as normas de funcionamento e operação daInfraestrutura Compartilhada do T2 e toda Infraestrutura dos Terminais do T2 no Açu. Estasregras deverão ser observadas por todos que realizam suas atividades dentro do escopo daInfraestrutura Compartilhada do T2, e em cada Terminal Privado do T2.

    1.2 Este Regulamento deve ser aplicado aos Terminais Privados do T2 e a todos os Usuários.

    1.3 A Infraestrutura Compartilhada do T2 e os Terminais Prumo do T2 serão administrados pela Administração Geral do T2.

    1.4 Qualquer alteração no presente Regulamento será considerada aceita e vinculante para todos os Usuários e Terceiros em geral que usam ou operam nos Terminais Privados do T2.

    1.5 Nenhuma disposição desse Regulamento liberará:

    1.5.1 o Usuário do seu dever geral de cautela;

    1.5.2 o Comandante, cuja Embarcação esteja ingressando, partindo, navegando ou que esteja presente, de qualquer forma, nos limites da Infraestrutura Compartilhada do T2,  desua responsabilidade pela Embarcação sob seu comando.

    1.6 Caso seja verificada qualquer contradição ou inconsistência entre os termos do presenteRegulamento e outra previsão contida em qualquer acordo ou contrato celebrado com algumUsuário, prevalecerão as disposições do presente Regulamento.

    1.7 As informações contidas neste Regulamento são reputadas corretas e verdadeiras no momento de sua edição, com base nas normas e disposições legais em vigor no referidomomento. Entretanto, a Prumo, na condição de Administradora Geral do T2,  não seráresponsabilizada por qualquer perda, dano ou atraso resultante de qualquer alteração ousupressão que o atual cenário regulatório venha a sofrer após a edição deste Regulamento.

    1.8 Qualquer omissão ou dúvida a respeito da interpretação deste Regulamento relacionadasàs operações dos Usuários e de pessoas físicas ligadas à Infraestrutura Geral do T2 ou aosTerminais Privados do T2 serão resolvidas pela Administração Geral do T2.

    1.9 Este Regulamento e quaisquer disputas relacionadas ao contrato criado para o uso dos Serviços serão regidos e interpretados de acordo com as Leis Brasileiras. Qualquer conflito resultante deste Regulamento ou do contrato firmado para a prestação dos Serviços será submetido às leis do Brasil e deverá ser julgado pelos Tribunais Brasileiros.

  • 8/17/2019 Regulamento Portuário_T2

    4/36

    5

    CAPÍTULO II

    DEFINIÇÕES

    2.1 Serão atribuídos aos termos abaixo, quando iniciados ou escritos em letras maiúsculas,  osseguintes significados:

    •  Administração Geral do T2:  A Prumo é a entidade de direito privado que gere aInfraestrutura Compartilhada do T2 e que possui amplos poderes para representar aInfraestrutura Compartilhada e os Terminais Privados do T2 perante AutoridadesCompetentes, Usuários e terceiros em geral. Possui plenos poderes para fiscalizar,monitorar, controlar e fazer cumprir todas as normas, regras e regulamentosnecessários para o  funcionamento e operação segura dos Terminais Privados do T2,interagindo com as  Embarcações e suas tripulações.

    •  Agente Marítimo ou de Navegação: Pessoa jurídica que exerce a representação legaldo Armador e da Embarcação perante a Administração Geral do T2, os TerminaisPrivados do T2 e as Autoridades Competentes.

    •  ANP: Agência Nacional de Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis.

    •  ANTAQ: Agência Nacional de Transportes Aquaviários.

    •  ANVISA: Agência Nacional de Vigilância Sanitária.

    •  Atalaia:  O local onde o Prático aguarda para embarcar e onde desembarca dasEmbarcações.

    •  Armador: Pessoa física ou jurídica que, por sua própria conta, promove a equipagem e aexploração de uma Embarcação.

    •  Áreas de Fundeio:  Áreas externas aos limites da Infraestrutura Compartilhada do T2,  destinada à ancoragem das Embarcações, de acordo com Anexo III.

    •  Autoridade Aduaneira: Inspetoria da Receita Federal no Estado do Rio de Janeiro, que atuará na área de abrangência da Infraestrutura Compartilhada e da Infraestrutura   dosTerminais do T2.

    •  Autoridades Competentes:  Qualquer autoridade que atue na área de abrangência doT2 incluindo, sem limitação, a SEP, ANTAQ, Capitania dos Portos, IBAMA, INEA, ANP,Alfandega e Anvisa.

    •  Autoridade Marítima: Capitania dos Portos do Estado do Rio de Janeiro, que integra a  Marinha do Brasil, autoridade brasileira responsável pelo transporte marítimo, nos termos da Lei Complementar nº 97/99.

    •  Bacia de Evolução:  Local designado para evolução das Embarcações dentro da Infra- estrutura Compartilhada do T2, descrito no Anexo-III, sinalizada de acordo com a NORMAM-17 e IALA.

  • 8/17/2019 Regulamento Portuário_T2

    5/36

    6

    •  Canal de Acesso:  Canal que liga o alto-mar à Infraestrutura Compartilhada do T2,devidamente sinalizado de acordo com a NORMAM-17/DHN e IALA B, conforme ANEXOIII.

    •  CCOTM: Centro de Controle Operacional do Tráfego Marítimo.

    •  Comandante: Preposto do Armador, responsável direto pela condução da Embarcação.

    •  DPC: Diretoria de Portos e Costas.

    •  Embarcação: Qualquer navio ou construção naval, inclusive as plataformas flutuantese, quando rebocadas, as autoelevadas, sujeitas à inscrição na Autoridade Marítima esuscetível de locomoção na água por meios próprios ou não, transportando pessoasou cargas.

    •  Embarcação de Bunker:  A Embarcação que fornece serviços de carregamento eabastecimento de combustível marítimo no Porto do Açu.

    •  OCIMF:  Oil Companies International Marine Forum (Fórum Marítimo Internacional  dasCompanhias de Petróleo).

    •  ETA: Estimated Time of Arrival – Data estimada da chegada da Embarcação no Porto.

    •  ETD: Estimated Time of Departure – Data estimada da desatracação da Embarcação noPorto.

    •  IALA:  International Association of Lighthouse Authorities (Associação Internacional de Autoridades em Farol).

    •  IBAMA: Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis.

    •  IMO: International Maritime Organization(Organização Internacional Marítima).

    •  INEA: Instituto Estadual do Ambiente do Estado do Rio de Janeiro.

    •  Infraestrutura Compartilhada do T2:  Todas as áreas compartilhadas tais como: vias de acesso e passagens, Canal de Acesso, Canal Interno, Bacias de Evolução e quebra- mar, sob gestão da Administração Geral do T2.

    •  Infraestrutura dos Terminais do T2: Infraestrutura Compartilhada do T2, Infraestruturaprivada dos Terminais da Prumo e Infraestrutura Privada dos demais Terminais Privadosdo T2, conforme Anexo III.

    •  Início das Manobras de Atracação ou Desatracação:

    1- Navio entrando no porto com prático a bordo, depois de içada a âncora;2- Navio entrando no porto com prático a bordo sem que o navio tenha largado o  

    ferro (entrada direta);3- Navio saindo do Porto depois de largados os cabos de amarração.

  • 8/17/2019 Regulamento Portuário_T2

    6/36

    7

    •  ISGOTT:  International Safety Guide for Oil Tankers and Terminals (Guia de Segurança Internacional para Petroleiros e Terminais).

    •  ISPS-Code:  International Ship and Port Facility Security Code (Código de SegurançaInternacional de Navios e Instalações Portuárias).

    •  LESTA:  Lei nº 9.537 de 1997, que dispõe sobre a segurança do tráfego aquaviário em  águas sob jurisdição nacional.

    •  Limites de Navegação:  Os limites da Infraestrutura Compartilhada do T2 que serádevidamente sinalizado de acordo com a NORMAM 17/IALA.

    •  Line-up :  O sequenciamento da ordem de atracação e desatracação das Embarcaçõescom destino ao T2, de acordo com suas ETAs, NORs e ETDs.

    •  MARPOL 73/78: Protocolo de 1978 relativo à Convenção Internacional para a Prevençãoda Poluição por Navios, 1973.

      MMSI: Maritime Mobile Service Identity (Identificação de Serviço Móvel Marítimo).•  NFX:  A empresa responsável pelo fornecimento e prestação de serviços relacionados a

    combustível marítimo no Porto do Açu.

    •  NOR: Notice of Readness – Aviso de prontidão da Embarcação.

    •  NORMAM: Normas da Autoridade Marítima.

    •  NPCP-RJ: Normas e Procedimentos da Capitania dos Portos – RJ.

    •  Operador da Embarcação:  O proprietário de qualquer Embarcação para a qual opresente Regulamento seja aplicável, qualquer proprietário, Comandante, fretador, ouqualquer pessoa no comando da Embarcação, qualquer possuidor, consignatário oucredor hipotecário que tenha posse da Embarcação.

    •  Operador de Terminal: Um dos Terminais Privados do T2.

    •  Operador Portuário: Os operadores dos Terminais Privados do T2.

    •  PAM – Plano de Auxílio Mútuo: Plano que contempla a atuação conjunta entre osTerminais Privados do T2 e outros terminais para o combate a situações de emergência.

    •  PEI – Plano de Emergência Individual: documento ou conjunto de documentos,elaborado em consonância com a legislação aplicável, que contenha as informações edescreva os procedimentos de resposta de uma instalação, tais como as instalações dos Terminais Privados do T2, a um incidente de poluição por óleo, em águas sob jurisdiçãonacional, decorrente de suas atividades.

    •  PA – Plano de Área: documento ou conjunto de documentos, elaborado sob acoordenação do órgão ambiental competente em consonância com a legislação aplicável,que contenha informações, medidas e ações referentes a uma área de concentraçãode portos organizados, instalações portuárias, terminais, dutos ou plataformas e suas

    respectivas instalações de apoio, que visem integrar os diversos PEIs da área para ocombate a incidentes de poluição por óleo, bem como facilitar e ampliar a capacidade de

  • 8/17/2019 Regulamento Portuário_T2

    7/36

  • 8/17/2019 Regulamento Portuário_T2

    8/36

    9

    CAPÍTULO III 

    AUXÍLIOS À NAVEGAÇÃO

    3.1 A Infraestrutura Compartilhada do T2 conta com recursos de monitoramento, controle e visualização de Embarcações, operados por equipe especializada, com o propósito de identificara Embarcação, sua localização, velocidade e curso no Canal de Acesso, dentre outrasinformações relevantes.

    3.2 A Infraestrutura Compartilhada do T2 conta também com boias de sinalização em todo o Canal de Acesso, dotadas de equipamentos de iluminação, medição de ondas e correntes, além de balizas e lanternas de sinalização.

    3.3 A NORMAM-17 (Auxílio à Navegação) é usada na Infraestrutura dos Terminais do T2 em concordância com a IALA B (Sistema de Boias Marítimas).

  • 8/17/2019 Regulamento Portuário_T2

    9/36

    10

    CAPÍTULO IV 

    REBOCADORES 

    4.1 O uso de rebocadores é obrigatório para todos os Inícios das Manobras de Atracação eDesatracação de Embarcações e durante a entrada e saída dos Terminais Privados do T2, emconcordância com a NORMAM-12/DPC e NPCP-RJ e em caso de qualquer pedido feito peloComandante.

    4.2 Os Terminais Privados do T2 serão atendidos por uma empresa especializada na prestaçãode serviços para suporte marítimo e rebocadores. A empresa será equipada com embarcaçõesnecessárias para atender as necessidades dos clientes.

    4.3 Durante o Início das Manobras de Atracação e Desatracação, a comunicação entre os Rebocadores e as Embarcações ocorrerá através de rádios VHF, mantidos ligadoscontinuamente para atender a qualquer chamado da Embarcação, do CCOTM ou do TerminalPrivado  do T2.

    4.4 Qualquer conflito entre o Comandante e o prático a respeito do número de rebocadores e domecanismo de reboque a ser utilizado deverá ser resolvido de acordo com as normas daNPCP-RJ.

    4.5 Os navios petroleiros devem usar rebocadores com sistemas de combate a incêndiosexternos (FIFI) para todos os Inícios de Manobras de Atracação e Desatracação.

    4.6 Na Infraestrutura Compartilhada T2 e Terminais Privados do T2, os rebocadores devem ser solicitados através CCOTM, e pelo menos com 02 (duas) horas de antecedência da referidamanobra, salvo em caso de pedidos de emergência apresentados pelo Comandante, a seuexclusivo critério.

  • 8/17/2019 Regulamento Portuário_T2

    10/36

    11

    CAPÍTULO V 

    SERVIÇOS DE PRATICAGEM

    5.1 Para todas as Embarcações ingressantes na Infraestrutura Compartilhada do T2, aobrigatoriedade de praticagem se dará de acordo com a NORMAM-12 e a NPCP-RJ e em caso

    de  solicitação feita pelo Comandante.

    5.2 O serviço de praticagem será desempenhado por práticos habilitados e a AutoridadeMarítima deverá realizar a fiscalização técnica e regulatória, coordenação e funções de controle.

    5.3 De acordo com as determinações da Autoridade Marítima, os Práticos que atenderão as Embarcações oriundas ou destinadas aos Terminais Privados do T2, mesmo se lotados em mais de uma Atalaia, deverão pertencer à ZP-15 (Rio de Janeiro, Niterói, Sepetiba, Ilha Guaíba,Ilha Grande – Tebig, Angra dos Reis, Porto do Forno, Açu, Barra do Furado e Macaé) e  deverão atuar exclusivamente nesta área.

    5.4 Todas as providências de embarque dos práticos devem respeitar os parâmetros da IMO  eas recomendações da IMPA – International Maritime Pilots Association .

    5.5 As Embarcações deverão estar suficientemente lastradas e devidamente aparelhadas, no que diz respeito a equipamentos de amarração e respectivos acessórios para o Início dasManobras de Atracação e Desatracação.

    5.6 O Início das Manobras de Atracação e Desatracação nos Terminais Privados do T2 deveráacontecer sob responsabilidade do Comandante, obedecendo os critérios e regras estabelecidosnesse Regulamento. O Comandante deverá informar o prático sobre todas os aspectos 

    operacionais e técnicos necessários à operação segura da Embarcação.

    5.7 O serviço de praticagem deverá ser solicitado através do Agente Marítimo ao CCOTM, por telefone ou rádio, nos canais listados abaixo, devendo ser formalizada a solicitação por meio eletrônico.

    1- Canal 16 VHF para chamar (praticagem);2- Canal 16 VHF para responder (praticagem);3- Canal 16 VHF escuta permanente (Internacional)

    5.8 O serviço de praticagem se inicia no POB e inclui, principalmente, o Canal de Acesso, a 

    Bacia de Evolução e os Terminais Privados do T2. As coordenadas das áreas onde o serviçode praticagem é obrigatório estão detalhadas abaixo, conforme Anexo III:

    1. Latitude: 21° 50.3’ / Longitude: 040° 49.8’2. Latitude: 21° 50.4’ / Longitude: 040° 52.1’3. Latitude: 21° 49.7’ / Longitude: 040° 51.5’4. Latitude: 21° 51.2’ / Longitude: 040° 59.2’5. Latitude: 21° 45.4’ / Longitude: 040° 52.7’

  • 8/17/2019 Regulamento Portuário_T2

    11/36

    12

    CAPÍTULO VI 

    ISPS-CODE

    6.1 Na área de abrangência da Infraestrutura Compartilhada do T2 caberá à Administração Geral do T2 exercer a função de PFSO.

    6.2 Na área de abrangência da Infraestrutura dos Terminais do T2, caberá à administração decada Terminal exercer a função de PFSO, de acordo com as normas da IMO.

    6.3 Compete a cada Terminal Privado do T2 observar as medidas de segurança para asembarcações e instalações portuárias, mediante a adoção do ISPS-CODE, quando aplicável.

    6.4 Na área de Infraestrutura Compartilhada do T2 e dos Terminais da Prumo no T2, aAdministração Geral do T2 deverá exigir que todas as Embarcações cumpram as disposições do

    ISPS-CODE quando aplicáveis às operações destas Embarcações.

    6.5 A Administração Geral do T2 deverá cumprir as disposições do ISPS-CODE quandoaplicáveis às suas operações.

    6.6 Na área de cada Terminal de Terceiro do T2, suas respectivas administrações deverãoexigir das Embarcações com destino ao seu terminal ou partindo deste, que cumpram asdisposições do ISPS-CODE, quando aplicáveis às operações dessas Embarcações.

    6.7 As administrações dos Terminais de Terceiros do T2 deverão cumprir as disposições do 

    ISPS-CODE quando aplicáveis às suas operações.

  • 8/17/2019 Regulamento Portuário_T2

    12/36

    13

    CAPÍTULO VII 

    ADMINISTRAÇÃO DO T2 E AUTORIDADES

    7.1. ADMINISTRAÇÃO GERAL DO T2

    7.1.1 A Administração Geral do T2 deverá:a) Garantir o cumprimento por todos os Usuários e Embarcações deste Regulamento e da legislação aplicável, incluindo a supervisão de todas as operações nos Terminais Privados do T2;

    b) Na área dos Terminais Privados do T2, garantir que todas as manobras comEmbarcações com destino aos Terminais Privados do T2 ou partindo deste se realizem comregularidade, eficiência, segurança e respeito ao meio ambiente;

    c) Na área de Infraestrutura Compartilhada do T2 e nos Terminais da Prumo no T2,

    garantir as atividades de vigilância e segurança, incluindo a supervisão de qualquerconstrução, renovação, expansão ou melhoramentos nos Terminais Privados do T2. Avigilância e  segurança pela Administração Geral do T2 não excluirá nem reduzirá, dequalquer forma,  a responsabilidade dos Usuários;

    d) Na área da Infraestrutura Compartilhada do T2, manter o balizamento e sinalização do Canal de Acesso e da Bacia de Evolução, de acordo com as determinações da NORMAM;

    e) Manter todas as características originais da área de Infraestrutura Compartilhada do T2 edos Terminais da Prumo no T2, incluindo, sem limitação, o canal externo com comprimento

    de 2,5 MN (4.630 metros) e profundidades de até 14,5 metros para o zero DHN. De igualforma, o canal interno, com dársenas de 2.663 metros na direção Leste-Oeste, comprofundidades de até 14,5 metros e 3.721 metros na direção Norte-Sul, com profundidades deaté 10,0 metros;

    f) Comunicar ao CCOTM sobre a necessidade de indicação de local nas Áreas de Fundeio para serviços de apoio portuário, inspeção sanitária e de polícia, Embarcações em reparo  eEmbarcações em quarentena, desde que tais Embarcações sejam oriundas ou destinadasao T2, sempre em conformidade com as normas estabelecidas pela Autoridade Marítimae/ou demais Autoridades Competentes;

    g) Na área dos Terminais Privados do T2, divulgar e informar, inclusive ao CCOTM, oscalados máximos das Embarcações, em função dos levantamentos batimétricos efetuados sob a sua responsabilidade, sempre em conformidade com as normas estabelecidas pela Autoridade Marítima e demais autoridades competentes;

    h) Divulgar e informar, inclusive ao CCOTM, o porte bruto máximo e as dimensões máximasdas Embarcações tendo em vista as limitações físicas dos berços dos Terminais da   Prumono T2, sempre em conformidade com as normas estabelecidas pela Autoridade  Marítimae/ou demais autoridades competentes;

    i) Divulgar as Tarifas cobradas para o uso da Infraestrutura Compartilhada do T2 e de outrosserviços prestados nos Terminais da Prumo no T2. As Tarifas e os valores devidos por  cadaEmbarcação deverão ser recolhidos pelo Armador e/ou pelo Agente Marítimo e pagas

  • 8/17/2019 Regulamento Portuário_T2

    13/36

    14

    diretamente à Administração Geral do T2;

     j)  Na área dos Terminais Privados do T2, coordenar reuniões diárias para elaboração do“Line-up ”, observando os critérios de prioridade para atracação das Embarcações deacordo com a Cláusula 9.2 deste Regulamento, dando ciência ao CCOTM;

    k) Coordenar e revisar a emissão das informações portuárias a ser apresentadas por cada

    Terminal Privado do T2 para as Embarcações oriundas ou destinadas a esses Terminais;

    l) Analisar os planos de amarração apresentados pelos Terminais Privados do T2;

    m) Na área dos Terminais Privados do T2, liberar do “Line-up ”, a seu livre e exclusivocritério, qualquer embarcação que esteja prestando serviços de apoio portuário(rebocadores, dragas, lanchas hidrográficas, lanchas da Praticagem, operações deabastecimento e fornecimento de combustível marítimo etc) e coordenar seu trânsito pelaInfraestrutura Compartilhada do T2;

    n) Na área dos Terminais Privados do T2, vetar ou interromper as operações de qualquer

    Embarcação que colocar em risco o funcionamento da Infraestrutura Compartilhada do T2 oudos Terminais Privados do T2, que violar o critério de prioridade para atracação de Embarcações previsto na Cláusula 9.2 deste Regulamento, ou que não cumprir os requisitospara a aceitação de Embarcações determinados no Anexo I deste Regulamento;

    o) Divulgar o "Line-up " das Embarcações oriundas ou destinadas aos Terminais Privados do T2;

    p) Na área dos Terminais Privados do T2, o CCOTM deverá ser informado dasmovimentações de embarcação ao longo do berço;

    q) Na área da Infraestrutura Compartilhada do T2 e dos Terminais da Prumo no T2,garantir que os trabalhos portuários sejam realizados por trabalhadores com vínculoempregatício, conforme as normas e regras pertinentes;

    r) Na área da Infraestrutura Compartilhada do T2 e dos Terminais da Prumo no T2,garantir o cumprimento de todas as normas e regras sobre saúde e segurança do trabalho emeio ambiente, assegurando a aplicação das melhores práticas em atividades portuárias;

    s) Exigir que os PEIs, elaborados para os Terminais Privados do T2 e aprovados peloórgão ambiental competente sejam acionados em caso de emergência;

    t) Coordenar a elaboração e implementação do PAM dos Terminais Privados do T2 e realizara interface com o órgão ambiental competente na hipótese de elaboração de PA, a fim  deconstituir a infraestrutura adequada para o combate a incidentes de poluição por óleo   eemergências ambientais;

    u) Comunicar aos Terminais Privados do T2 qualquer violação de qualquer regra deste Regulamento cometida por Embarcações oriundas ou destinadas aos Terminais Privados do T2; e

    v) Aplicar as sanções previstas neste Regulamento às Embarcações oriundas oudestinadas aos Terminais Privados do T2 e aos Usuários destes terminais, sempre queviolada  qualquer regra deste Regulamento ou da legislação aplicável.

  • 8/17/2019 Regulamento Portuário_T2

    14/36

    15

    7.2 TERMINAIS DE TERCEIROS DO T2

    7.2.1 Na área dos Terminais de Terceiros do T2 suas respectivas administrações deverão:

    a)  Assegurar que as manobras das Embarcações sejam realizadas com regularidade,eficiência, segurança e com respeito ao meio ambiente;

    b)  Realizar atividades de vigilância e segurança;

    c)  Divulgar e informar, inclusive ao CCOTM, o porte bruto máximo e as dimensões máximas das Embarcações tendo em vista as limitações físicas dos berços dosTerminais de Terceiros do T2, sempre em conformidade com as normasestabelecidas pela Autoridade Marítima e/ou demais autoridades competentes;

    d)  Preparar e submeter à revisão da Administração Geral do T2 as informaçõesportuárias a ser apresentadas por cada Terminal Privado do T2 para asEmbarcações oriundas ou destinadas a esses Terminais;

    e)  Informar ao CCOTM quaisquer movimentações de Embarcação ao longo do berço;

    f)  Apresentar ao CCOTM os planos de amarração para os berços;

    g)  Garantir que os trabalhos portuários sejam realizados por trabalhadores com vínculoempregatício direto com o Terminal de Terceiro do T2;

    h)  Garantir o cumprimento de todas as normas e regras sobre saúde e segurança dotrabalho e meio ambiente, assegurando a aplicação das melhores práticas ematividades portuárias;

    i)  Diante da solicitação da Administração Geral do T2, reembolsar qualquer danocausado à Infraestrutura Compartilhada do T2 por Embarcações oriundas oudestinadas aos Terminais de Terceiros do T2 e por Usuários desses terminais;

     j)  Submeter à aprovação prévia da Administração Geral do T2 qualquer plano de obrasde construção, renovação, modernização, ampliação ou melhorias nas áreas do cais,

    ou adjacências.

    k)  Assegurar às autoridades competentes que todas as licenças e autorizaçõescontinuam válidas e atualizadas.

    7.3 AUTORIDADE ADUANEIRA, AGÊNCIA SANITÁRIA E POLÍCIA FEDERAL (IMIGRAÇÃO)

    7.3.1  No exercício de suas atribuições, as autoridades públicas, incluindo sem limitação, a

    Autoridade Aduaneira, a Agencia Sanitária (ANVISA) e a Polícia Federal (Imigração) terãolivre acesso a quaisquer dependências dos Terminais Privados do T2 e às Embarcaçõesoriundas ou àqueles destinadas, bem como aos locais onde se encontram mercadorias

  • 8/17/2019 Regulamento Portuário_T2

    15/36

    16

    procedentes do exterior ou a ele destinadas, podendo requisitar papéis, livros e outrosdocumentos.

  • 8/17/2019 Regulamento Portuário_T2

    16/36

    17

    CAPÍTULO VIII

    REGRAS PARA USO DOS TERMINAIS PRIVADOS DO T2

    8.1 Embarcações oriundas ou destinadas aos Terminais Privados do T2 devem manter seu Agente Marítimo informado sobre o ETA e este deve informar o Operador de Terminal de 

    acordo com o Capítulo IX.

    8.2 Os Terminais Privados do T2 podem operar sem interrupção, inclusive aos sábados,domingos e feriados, a menos que as operações sejam impedidas em razão de circunstânciasalém do controle da Administração Geral do T2 ou, quando for o caso, da administração dosTerminais Privados do T2. As operações nos Terminais Privados do T2 podem ser suspensas aqualquer momento, sempre que a Administração considerar, a seu exclusivo critério, que asoperações são inseguras ou estão impedindo o funcionamento regular da instalação portuária,de acordo com normas expedidas pela Antaq.

    8.3 Salvo em situações de emergência, cada Embarcação deverá solicitar autorização parafundeio ou atracação, de acordo com o caso, por meio do seu Agente Marítimo, para aadministração Geral do T2, através de comunicação com o CCOTM com antecedência mínimade 48 (quarenta e oito) horas da sua chegada às Áreas de Fundeio. As Embarcações Supplies(PSV), desde que previamente cadastradas, perante o CCOTM, pelos Agentes Marítimos,poderão solicitar com antecedência mínima de seis (6) horas. Esse requerimento deve seracompanhado das seguintes informações:

    a) Nome da embarcação;

    b) Porto de registro;

    c) MMSI;

    d) Nº IMO;

    e) Prefixo de chamada;

    f) Último porto de procedência e próximo porto de destino;

    g) Nome, endereço e CNPJ do Agente Marítimo e Armador responsável pelo pagamentodas Tarifas portuárias;

    h)  Todas as características da Embarcação, tais como: comprimento total, comprimento entre perpendiculares, porte bruto, arqueação bruta, arqueação líquida, boca, caladomáximo, calado de entrada e calado previsto de saída;

    i) Natureza da operação;

     j)  Cópia do manifesto de carga a ser descarregada ou a ser embarcada, ou,provisoriamente, relação detalhada da carga assinada pelo Agente Marítimo;

    k) ETA e ETD;

    l)  Qualquer irregularidade ou anormalidade que possa afetar a segurança da navegação ou que possa vir a prejudicar a eficiente utilização dos Terminais Privados do T2 ou daInfraestrutura Compartilhada do T2;

  • 8/17/2019 Regulamento Portuário_T2

    17/36

    18

    m) Natureza, espécie e respectiva quantidade das mercadorias a ser movimentadas;

  • 8/17/2019 Regulamento Portuário_T2

    18/36

    19

    n)  Número de porões/tanques com os quais o plano de carregamento e descarregamento irá operar;

    o) Tempo estimado até o início previsto de movimentação ou estivagem das cargas;

    p) Realização da operação com ou sem lastro e suas respectivas capacidades;

    q) Serviços acessórios que utilizará (recolhimento de resíduos classes 1 e 2 etc.);

    r) O número do certificado do ISPS-CODE da embarcação e o nome do SSO;

    s) O nível de proteção relativa ao ISPS-CODE no qual a embarcação está operando.

    8.4 As Embarcações destinadas aos Terminais Privados do T2 deverão portar, a todo tempo, para exame por parte de Autoridades Competentes todos os documentos e certificadosinternacionais, incluindo, sem limitação, manual de construção da Embarcação, manual desegurança, controle ambiental e manual de operação e navegação.

    8.5 As Embarcações atracarão de acordo com o programa de atracação conforme estabelecido

    no Capítulo IX, sendo certo que elas aguardarão nas Áreas de Fundeio pela autorização   paraatracar.

    8.6 As atracações nos Terminais Privados do T2 serão realizadas sob a responsabilidade do Comandante, obedecendo aos critérios e normas estabelecidas neste Regulamento.

    8.7 As Embarcações oriundas, destinadas ou atracadas nos Terminais Privados do T2observarão prontamente todas as instruções da Administração Geral do T2, especialmente emsituações que comprometam a segurança de pessoas, instalações e das próprias Embarcaçõesou, ainda, prejudiquem o bom funcionamento dos Terminais Privados do T2, devendo todas asEmbarcações seguir todas as instruções adicionais de segurança da Administração Geral do

    T2.

    8.8 Em caso de incêndio a bordo enquanto a Embarcação estiver atracada, a Embarcação  contatará imediatamente o CCOTM e a Administração Geral do T2, e deverá se preparar para  adesatracação, guarnecendo os pontos definidos para o reboque de emergência. A Embarcaçãoserá rebocada para o local nas Áreas de Fundeio designado pelo CCOTM, para o devido combate ao incêndio na forma estabelecida no PAM.

    8.9 Todas as Embarcações oriundas ou destinadas aos Terminais Privados do T2 deverão serinspecionadas, no fundeio e/ou logo após a atracação, pelas seguintes AutoridadesCompetentes, conforme a legislação aplicável em cada Órgão:

    •  ANVISA (Sanitária);•  Receita Federal (Alfandegária);•  Polícia Federal (Imigração) e;•  Inspeção Naval (Port e Flag State Control) (ocasional).

    8.10 As inspeções destas Autoridades Competentes poderão ocorrer a qualquer hora do dia ouda noite, inclusive aos sábados, domingos e feriados, nos termos da legislação brasileira.Somente após concluídas tais inspeções, quando demandada, a Embarcação será liberada paraas operações de carregamento e descarregamento.

    8.11 Para que sejam autorizados a desembarcar, os tripulantes deverão cumprir as exigênciasdas Autoridades Competentes.

  • 8/17/2019 Regulamento Portuário_T2

    19/36

    20

    8.12 Os seguintes documentos devem estar de prontidão para adentrar em portos brasileiros  edeverão ser entregues às Autoridades Competentes através dos Agentes Marítimos, quandoaplicáveis:

    Declaração Geral X X X -

    Lista de tripulantes X X X X

    Lista de itens pessoais X - - -

    Lista de passageiros bloqueados X - - -

    Lista de consumiveis X - - -

    Manifesto de Carga X - - -

    Livre Pratica - X - -

    Livre Pratica do ultimo porto de escala - X - -

    Passe do Inspetor Naval - - X -

    8.13 Os documentos requeridos pela Autoridade Competente, incluindo a lista de tripulantes,

    devem ser apresentados em formulários especiais.

    8.14 O Comandante da Embarcação advertirá seus tripulantes sobre a necessidade deobediência de forma ampla à legislação brasileira, inclusive quanto à prevenção de ilícitos civise  penais.

    8.15 Os Usuários e pessoas físicas ou jurídicas, e todos os seus agentes utilizando aInfraestrutura Compartilhada do T2 e os Terminais Privados do T2 deverão ser inteiramenteresponsáveis, civil e criminalmente, pelas ações ou omissões que violem a legislação em vigorou as  regras deste Regulamento, ou que causem qualquer dano às instalações.

    Documentos

    Receita/Polícia

    Federal

    (RF)

    ANVISA

    (AS)

    InspetorNaval

    (CP)

    Autoridade

    Portuária

  • 8/17/2019 Regulamento Portuário_T2

    20/36

    CAPÍTULO IX 

    ATRACAÇÃO E DESATRACAÇÃO

    9.1 Todas as Embarcações ingressando na Infraestrutura Compartilhada do T2 deverão ser incluídas no Line-up , salvo aquelas dispensadas pela Administração Geral do T2 de acordocom a Cláusula 7.1.1, m, deste Regulamento.

    9.2 Será presumida a ciência e anuência de todas as Embarcações ingressando naInfraestrutura Compartilhada do T2 com a existência de prioridades para Embarcaçõestransportando carros ou containeres. As prioridades são aplicadas em todos os casos em queEmbarcações transportando carros ou containeres estiverem prontas para atracar oudesatracar e tenham emitido a NOR. Nessas circunstâncias, as Embarcações transportandocarros ou containeres serão autorizadas a atracar e desatracar, de acordo com o caso,independentemente de sua ordem de chegada na Área de Fundeio, e desde que haja berçodisponível e preparado para receber a Embarcação antes do Início das Manobras deAtracação e Desatracação por outras Embarcações, de acordo com o caso.

    9.3 As Embarcações deverão atracar nos Terminais Privados do T2 de acordo com asdeterminações do item 9.7. Até que seja obtida a autorização para o Início das Manobras deAtracação e Desatracação, a Embarcação deverá aguardar na Área de Fundeio.

    9.4 A atracação será realizada sob a responsabilidade do Comandante, observando os critériose regras estabelecidos neste Regulamento.

    9.5 As Embarcações atracadas nos Terminais Privados do T2 deverão obedecer prontamenteas instruções da Administração Geral do T2, especialmente em situações que comprometam asegurança de pessoas, instalações e das próprias Embarcações, ou que impeçam o bomfuncionamento dos Terminais Privados do T2.

    9.6 O Operador Portuário deverá estar presente sempre que uma Embarcação estiverdescarregando ou carregando carga nos Terminais Privados do T2.

    9.7 As regras para a programação do Início das Manobras de Atracação e Desatracação deEmbarcações nos Terminais Privados do T2 são as seguintes:

    9.7.1 Os Terminais Privados do T2 deverão enviar à Administração Geral do T2 suaprogramação anual de Embarcações. Esses programas deverão ser formalizadoseletronicamente até o último dia de setembro de cada ano.

    9.7.2 No último dia útil de cada mês, a Administração Geral do T2 e os Terminais Privados do T2 deverão se reunir para preparar um Line-up refletindo a previsão de programação de Embarcações oriundas ou destinadas aos Terminais Privados do T2, para o trimestre, bimestre emês.

    9.7.3 Cada Embarcação deverá fornecer seu ETA para a Administração Geral do T2,identificando o Terminal Privado do T2 de destino, ao menos 15 (quinze) dias, 8 (oito) dias, 4(quatro) dias, 2 (dois) dias e 24 (vinte e quatro) horas antes de sua efetiva chegada na Área deFundeio, para preparação do Line-up , de acordo com sua nomeação.

    9.7.4 Baseada nas informações relativas ao ETA, NOR, ETD, a Administração Geral e os  Terminais Privados do T2 deverão se reunir diariamente, às 10:00 a.m., para atualizar o Line-uppara as próximas 24 (vinte e quatro) horas, de acordo com a sequência de emissão de NOR e

  • 8/17/2019 Regulamento Portuário_T2

    21/36

    ETD até o momento dessa reunião, garantido a prioridade de Embarcações transportandocontaineres e carros oriundas ou destinadas aos Terminais Privados do T2, de acordo  com asprioridades listadas neste Regulamento.

    9.7.5 A Administração Geral do T2 poderá atualizar ou alterar o Line-up   a fim de garantir aotimização das operações dos Terminais Privados do T2, desde que não inviabilize as suasoperações.

    9.7.6 Qualquer manobra especial capaz de impedir o funcionamento regular dos TerminaisPrivados do T2 deverá ser solicitada à Administração Geral do T2 com uma antecedênciamínima de 7 (sete) dias.

    9.7.7 Caso seja necessário, a Administração Geral do T2 poderá modificar, temporária oupermanentemente, as prioridades para atracação e desatracação.

    9.7.8 Com antecedência mínima de 2,0 (duas) horas antes da chegada na Área de Fundeio,  oCCOTM informará à Embarcação que posição ocupará na Área de Fundeio.

    9.7.9 Somente quando a Embarcação ocupar sua posição na Área de Fundeio será emitido oNOR pelo Agente Marítimo e/ou Armador e enviado eletronicamente ao CCOTM.

    9.7.10 O CCOTM irá confirmar o recebimento do NOR, informando eletronicamente ao Agente Marítimo e/ou Armador e à Administração Geral do T2, a depender do Terminal Privadodo T2 ao qual a Embarcação se destina, a data e o tempo de validade do NOR.

    9.7.11 De acordo com o Line-up o CCOTM irá verificar as condições climáticas naInfraestrutura Compartilhada do T2 e a disponibilidade de berços nos Terminais Privados do T2para  autorizar o Início das Manobras de Atracação e Desatracação.

    9.7.12 Durante a atracação e/ou desatracação o agendamento do serviço de praticagem e seurespectivo cancelamento deverá respeitar um período, combinado entre as partes (Praticagem eAgentes Representantes dos Armadores), que não poderá ultrapassar 2 (duas) horas após aliberação para atracação e/ou término do carregamento.

    9.7.13 O CCOTM irá suspender as operações de Início de Manobras de Atracação eDesatracação em caso de condições climáticas desfavoráveis que colocarem em risco asegurança operacional e/ou dos Usuários, de acordo com o tipo de embarcação.

    9.7.14 Em caso de não ser possível o Início das Manobras de Atracação e Desatracação 

    para a primeira Embarcação do Line-up no horário previsto no Terminal Privado do T2 a que sedestina ou do qual esteja partindo, por qualquer motivo que lhe seja imputável, será concedido àEmbarcação uma tolerância de 30 (trinta) minutos. Quando terminado o referido  período detolerância, a Embarcação perderá sua posição no Line-up . Caso a manobra de  atracaçãonão se inicie por motivo atribuível à Embarcação, esta embarcação deverá ter seu  NORcancelado, devendo ser renovado de acordo com a Cláusula 9.7.10 acima.

    9.7.15 Caso ocorram situações emergenciais com Embarcações atracadas nos TerminaisPrivados do T2 que coloquem em risco a segurança operacional do terminal ou dos Usuários, as manobras de desatracação da Embarcação atracada em algum dos Terminais Privados do T2terão prioridade sobre a sequência prevista no Line-up .

    9.7.16 Manobras de desatracação terão prioridade sobre manobras de atracação.

  • 8/17/2019 Regulamento Portuário_T2

    22/36

    CAPÍTULO X

    LIVRE PRÁTICA E QUARENTENA

    10.1 De acordo com as regulamentações da ANVISA, somente poderão transitar no territórionacional Embarcações que se encontrem em condições higiênico-sanitárias satisfatórias,devendo ser apresentada à ANVISA no momento de entrada na Área de Fundeio, a seguinte

    documentação:

    a) Declaração Marítima de Saúde;

    b) Lista de Tripulantes, com o respectivo local e data de embarque;

    c) Formulário para informações sobre água de lastro.

    10.2 A Embarcação deverá dispor a bordo:

    a)  Certificado Internacional de Isenção de Controle Sanitário de Bordo/Certificado de Controle Sanitário de Bordo ou Certificado Nacional de Isenção deDesratização/Certificado de Desratização;

    b) Certificado de Vacinação Internacional contra Febre Amarela para cada tripulante, quandoaplicável;

    c) Lista de medicamentos submetidos ao controle especial;

    d) Certificado de Livre Prática de outro porto nacional, se existente;

    e) Manifesto de Carga;

    f) Comprovante de pagamento da Taxa de Fiscalização de Vigilância Sanitária;

    g) Informações referentes à água potável, efluentes sanitários e resíduos sólidos.

    10.3 A atracação e o início das operações de descarregamento de carga e de tripulaçãoapenas serão autorizados após a emissão do Certificado de Livre Prática pela ANVISA, emitidona Embarcação após a inspeção sanitária, ou através de rádio (emitido a partir da avaliaçãosatisfatória das informações apresentadas na solicitação de certificado, sem inspeção sanitária a bordo no momento de sua emissão).

    10.4 O Certificado de Livre Prática deverá ser requerido em até 24 (vinte e quatro) horas  antes da ETA, de acordo com a regulamentação da ANVISA.

    10.5 O Certificado de Livre Prática será válido durante o tempo de atracação da Embarcaçãoou por um período máximo de 90 (noventa) dias.

    10.6 Quando um membro da tripulação a bordo estiver doente, a Embarcação deverá hasteara bandeira de quarentena “Q” do Código Internacional de Sinalização;

    10.7 A inspeção sanitária poderá ocorrer a qualquer momento do dia ou da noite e a qualquer

    dia da semana, incluindo, sábados domingos e feriados.

  • 8/17/2019 Regulamento Portuário_T2

    23/36

    10.8 Se a Embarcação trouxer algum passageiro doente algum que apresente alguma anormalidade clínica, alguma vítima acidentada que requeira assistência médica ou, ainda, algum passageiro clandestino, a inspeção sanitária será realizada com prioridade.

    10.9 A inspeção será realizada em conjunto com as outras inspeções exigidas, de modo a reduzir ao mínimo o tempo para início das operações de embarque e desembarque de cargas.

    10.10 A inspeção sanitária terá início quando estiver em completa atracação, sob cabos deamarração, estando todos providos de ratoeiras, pranchas ou escadas de acesso (com redes de proteção em toda sua extensão) ou quando fundeada ou amarrada à boia, sempre que as condições climáticas não ofereçam risco à integridade física do agente da ANVISA.

    10.11 Se forem constatados fatores de risco à saúde pública em Embarcação já atracada, o  agente da ANVISA poderá solicitar a sua desatracação e o seu afastamento para áreadesignada, com vistas a operacionalização das medidas sanitárias de controle.

    10.12 O acesso à Embarcação que transporte viajante com anormalidade clínica relacionada acaso confirmado ou suspeito de doença de notificação compulsória no território nacional ou de

    outras doenças transmissíveis, só será permitido a pessoas indispensáveis para garantir asegurança e a navegabilidade da Embarcação, que deverão solicitar orientações à ANVISA sobre os riscos a que estarão expostos.

    10.13 Qualquer embarcação, em trânsito internacional, cujo Comandante ou Armardor se negue à aplicação das medidas prescritas pela ANVISA no Porto terá a liberdade de continuar asua rota, porém não poderá utilizar a Infraestrutura Compartilhada do T2 ou os Terminais Privados do T2 sem que se submeta às medidas sanitárias pertinentes. A Embarcação poderá  ser autorizada, não obstante, a se abastecer de combustível, água potável, víveres, desdeque em regime de quarentena.

  • 8/17/2019 Regulamento Portuário_T2

    24/36

    CAPÍTULO XI

    OBRIGAÇÕES GERAIS, PROIBIÇÕES, INFRAÇÕES E PENALIDADES

    11.1 Toda utilização ilegal ou indevida ou com desvio de finalidade da InfraestruturaCompartilhada do T2 dos Terminais Privados do T2 será considerada um violação dopresente  Regulamento.

    11.2 Usuários, Embarcações, Comandantes, Armadores, pessoas físicas ou jurídicas e todosos seus representantes ou agentes utilizando ou prestes a utilizar a Infraestrutura dos Terminaisdo T2, conforme o caso, deverão obedecer aos critérios e regras estabelecidos no presenteRegulamento, incluindo, sem limitação, as seguintes obrigações:

    a) Cumprir esse Regulamento e toda a legislação pertinente, incluindo, sem limitação, alegislação brasileira, NORMAM, NPCP-RJ, MARPOL, ISGOTT, ISPS-Code e as regrasgerais emitidas pelas Autoridades Competentes;

    b) Observar e cumprir as medidas de segurança relativas às Embarcações e instalações

    portuárias, incluindo o Código ISPS, se aplicável;

    c)  Assegurar que as manobras de navios sejam realizadas com regularidade, eficiência,segurança e respeito ao meio ambiente;

    d) Efetuar o pagamento, em tempo hábil, das Tarifas de uso da InfraestruturaCompartilhada do T2 e outros serviços prestados nos Terminais da Prumo no T2. Nocaso de  não pagamento no tempo devido, os direitos de utilização do Usuário daInfraestrutura  dos Terminais do T2 serão suspensos. Em caso de divergência, os valoresincontroversos deverão ser pagos em tempo hábil; enquanto as partes deverão solucionara controvérsia sobre os valores questionados no prazo máximo de 15 dias. Caso osvalores controversos sejam considerados devidos ao final, deverão ser pagos com juros emulta pelo atraso, a serem definidos no mesmo prazo, em conformidade com a legislaçãovigente;

    e) Conforme determinado pela Administração Geral do T2, aceitar imediatamente o vetoou ordem de interrupção das operações de qualquer Embarcação que, à exclusivocritério da Administração Geral do T2, poderá (i) colocar em risco o funcionamento daInfraestrutura dos Terminais do T2; (ii) violar os critérios de prioridade para atracação deEmbarcações, conforme previsto na Cláusula 9.2 do presente Regulamento; ou (iii) nãocumprir com os requisitos de aceitação de Embarcações estabelecidos no Anexo I do

    presente Regulamento;

    f)  Garantir a conformidade com todas as normas e regras em matéria de saúde,segurança no trabalho e meio ambiente, garantindo a aplicação das melhores práticasadotadas nas atividades portuárias;

    g)  Prontamente obedecer todas as instruções da Administração Geral do T2,especialmente em situações que comprometam a segurança das pessoas, instalações eas próprias Embarcações, ou que impedem o bom funcionamento da Infraestrutura dosTerminais do T2. Todas essas Embarcações devem obedecer todas as instruções desegurança adicionais emitidas pela Administração Geral do T2;

    h)  Cumprir com as disposições da regulamentação da ANVISA, mantendo cadaEmbarcação em condições satisfatórias de saúde e higiene para entrar no Brasil;

  • 8/17/2019 Regulamento Portuário_T2

    25/36

    i)  Assegurar que a tripulação e a Embarcação respeitem os procedimentos e regras deproteção ao meio ambiente durante suas operações, conforme estabelecido na Cláusula13.3 - Proteção do Meio Ambiente;

     j)  informar imediatamente o CCOTM de qualquer possível derramamento de óleo,misturas oleosas, lixo, esgoto ou outros resíduos ou fonte de poluição na área deInfraestrutura dos Terminas do T2;

    k) cumprir com as disposições da Lei n º. 12.815/2013, do Decreto n º. 8.033/2013, daResolução ANTAQ 3.290 / 2014 e da Resolução ANTAQ 3.274/2014, quando aplicável;

    l) Cumprir todas as regras de segurança de Transportes Aquaviários em águas brasileiras,visando à segurança da navegação, salvaguarda da vida humana e prevenção dapoluição ambiental, incluindo as disposições da NORMAM 07-DPC / 2013, da LESTA e detodas as regras e regulamentos relacionados com os mesmos, tais como o Regulamento de Segurança de Transporte de Água em águas brasileiras (RLESTA - Decreto2596/98), bem como as normas complementares emitidas pela Autoridade Marítima e 

    todos os atos internacionais e resoluções ratificados pelo Brasil;m)  Fornecer todas as informações requisitadas pela Prumo em relação à operação na Infraestrutura dos Terminais do T2 e necessárias para que a Prumo possa assegurar asegurança e o bom funcionamento das operações dentro da área da Infraestrutura dosTerminais do T2;

    n)  Adotar medidas de segurança para evitar acidentes e observar plenamente as medidasestabelecidas no PAM e PEI em casos de emergência;

    o)  Manter todos os equipamentos e instalações dentro da Infraestrutura dos Terminais do

    T2 em boa ordem e condições adequadas de conservação, a fim de garantir a segurançadas pessoas, instalações portuárias e do meio ambiente;

    p)  Conforme o caso, manter cada um dos Terminais de Terceiros do T2 em condiçõesadequadas para garantir a segurança física e operacional dos terminais, de acordo com alegislação aplicável;

    q) Adotar as medidas necessárias e ações adequadas para prevenir, evitar, impedir ouminimizar danos ambientais, causados por situações originadas no curso das operações,observando a legislação aplicável;

    r) A pedido da Administração Geral do T2, prestar o apoio requisitado pelos agentes da ANTAQ, ANVISA, INEA e IBAMA, bem como por outras Autoridades Competentes;

    s)  Atender, tão logo possível, as exigências da Administração Geral do T2 ou de quaisquer  Autoridades Competentes, para ajustar as operações na Infraestrutura dos Terminais  doT2;

    t)  Seguir as instruções e aceitar as intervenções das Autoridades Competentes ou da Administração Geral do T2 nas operações portuárias e nas operações de embarcações consideradas prioritárias em casos de assistência ou salvamento;

    u)  Observar e cumprir com a legislação específica sobre o tráfego de produtos restritos ao armazenamento, transporte ou movimentação de cargas ou materiais perigosos,incluindo, sem limitação, a Resolução ANTAQ n. 2.239/2011, que estabelece os

  • 8/17/2019 Regulamento Portuário_T2

    26/36

    procedimentos para o trânsito seguro de produtos perigosos dentro de instalaçõesportuárias.

    11.3 Dentro da área de abrangência da Infraestrutura Compartilhada do T2 e dos TerminaisPrivados do T2, inclusive no interior das Embarcações, é inteiramente proibido:

    a)  Fumar ou produzir fogo;b)  Tolerar ou portar isqueiros, fósforos ou outros objetos capazes de gerar fogo ou 

    fagulhas;

  • 8/17/2019 Regulamento Portuário_T2

    27/36

    c)  Obstruir qualquer aparelho ou instalação de combate a incêndios, equipamentos ou instalações destinados a promover primeiros socorros;

    d)  Obstruir portões, vias de acesso, vias de circulação, vias férreas, áreas de manobrade veículos ou equipamentos portuários de qualquer natureza;

    e)  Manter os veículos de qualquer natureza ou prioridade, estacionados sem apresença dos respectivos motoristas ou operadores;

    f)  Estacionar, transitar ou manobrar veículos, máquinas ou equipamentos sobre

    pneu em desacordo com as normas estabelecidas pela Administração Geral do T2ou pelas administrações dos Terminais Privados do T2, conforme aplicável;g)  Executar qualquer tipo de manutenção, reparos ou abastecimentos em

    Embarcações, veículos, máquinas ou equipamentos, sem prévia autorização daAdministração Geral do T2 ou das Adminitrações Privadas dos Terminais;

    h)  Lançar ou deixar cair combustíveis, óleo, detritos ou material de qualquer natureza;i)  Executar serviços em desacordo com a legislação sobre segurança do trabalho ou

    por trabalhadores não qualificados ou inabilitados; j)  Fundear Embarcação fora das Áreas de Fundeio, exceto quando excepcionalmente 

    autorizado pela Administração Geral do T2;k)  Utilizar mão-de-obra sem vínculo empregatício.

    11.4 Além das sanções legais pertinentes que podem ser aplicáveis no caso de violação de qualquer norma deste Regulamento, os Usuários e as pessoas físicas ou jurídicas presentes na Infraestrutura Compartilhada do T2 e na Infraestrutura dos Terminais do T2, bem como todos os seus agentes ou prepostos, também estarão sujeitos à imposição, pela Prumo, a seu critério exclusivo, das seguintes penalidades:

    a)  Advertência - aplicável em caso de violação das obrigações secundárias, que nãocomprometam as operações normais e a segurança das instalações portuárias;

    b) Proibição de acesso da Embarcação ao Canal de Acesso - aplicável nos casos em que  o trânsito de uma Embarcação potencialmente ameaçar as operações regulares e segurasda Infraestrutura dos Terminais do T2;

    c)  Interrupção imediata das operações do Usuário - aplicável nos casos em que asoperações de um Usuário potencialmente ameaçarem as operações regulares e segurasda Infraestrutura dos Terminais do T2. O reinício das operações só será autorizadopela Prumo quando esta considerar que as operações do Usuário já não representamrisco para as operações da Infraestrutura dos Terminais do T2; e / ou

    d)  Desatracação compulsória da Embarcação dentro de 6 (seis) horas - aplicável quandoa presença de Embarcação no cais potencialmente ameaçar as operações regulares  eseguras da Infraestrutura dos Terminais do T2;

    11.4.1  Caso os Usuários, Embarcações, Comandantes, Armadores, pessoas físicas ou jurídicas e todos os seus representantes ou agentes que fazem escala na Infraestrutura dosTerminais do T2 recebam uma das ordens mencionadas nas letras "b" a "d" acima e não acumpram imediatamente, a Prumo terá o direito de proceder à desatracação obrigatória e/ouremoção do navio da Infraestrutura dos Terminais do T2 às custas do infrator. O infrator devereembolsar a Prumo por todos os custos razoáveis e documentadas no prazo de 5 (cinco) dias.

    11.5 Além das sanções previstas na Cláusula 11.4, a Prumo também poderá aplicar sanções pecuniárias em caso de violação do presente Regulamento, caso os Usuários:

  • 8/17/2019 Regulamento Portuário_T2

    28/36

    a)  não informem imediatamente à Administração Geral do T2 sobre a programação das Embarcações e operações dentro dos prazos adequados, colocando em risco aorganização e controle de acesso de Embarcações na Infraestrutura dos Terminais doT2:  multa de R$ 100.000,00 (um cem mil reais) a R$ 200.000,00 (duzentos mil reais) por evento;

    b)  derem causa, de qualquer forma, a danos ambientais nas áreas e instalaçõesrelacionadas com a Infraestrutura dos Terminais do T2 e áreas adjacentes, ou nãoadotarem  as medidas necessárias para a prevenção, mitigação ou cessação do danoambiental, incluindo, sem limitação, as medidas previstas nos PEIs, PAM e PA:penalidade de R$ 250.000,00 (duzentos e cinquenta mil reais) a R$ 500.000,00(quinhentos mil reais) por evento;

    c)  operem na Infraestrutura dos Terminais do T2 uma Embarcação estrangeira operandoem cabotagem, apoio portuário ou apoio marítimo sem o Certificado de Autorização deAfretamento exigido pela ANTAQ, ou em quaisquer outras condições que sejam contráriasàs leis ou a estes Regulamentos: pena de R$ 25.000,00 (vinte e cinco mil reais) a R$50.000,00 (cinquenta mil reais), por Embarcação irregular;

    d)  ingressem na Infraestrutura dos Terminais do T2 com qualquer veículo ou carga nãopreviamente agendado, bem como fora do período previamente agendado: multa de R$ 1.000,00 (um mil reais) a R $2.000,00 (dois mil reais), por veículo irregular.

    e) violem ou não cumpram a ordem de parar / suspender operações portuárias, quando  solicitado pela Prumo nos termos da cláusula 11.4, "c": multa de R$ 100.000,00 (cem  milreais) a R$ 200.000, 00 (duzentos mil reais) por evento;

    f)  não cumpram as leis, regulamentos da ANTAQ, este Regulamento, regras desegurança impostas pelo ISPS-Code, determinações da ANTAQ, da Administração Geral

    do T2, das administrações dos Terminais de Terceiros do T2 ou quaisquer normasexpedidas pelas Autoridades Competentes, exceto quando a infração é incluída em umahipótese mais específica estabelecida neste Regulamento: pena de R$ 50.000,00(cinquenta  mil) a R$ 100.000,00 (cem mil) por evento;

    11.5.1 Os critérios para determinar o montante da sanção deverão incluir a gravidade da infracção, o risco surgido a partir do evento e as medidas tomadas pelo infrator para mitigar  osdanos.

    11.5.2 As sanções aqui previstas são consideradas acordadas e vinculantes em todos os seus termos para todos os Usuários e para todas as pessoas físicas e jurídicas que prestem 

    serviços na Infraestrutura dos Terminais do T2, juntamente com todos os seus representantes eagentes. As sanções pecuniárias previstas neste Regulamento constituem indenização  mínimapor violação a qualquer de suas normas, ficando a Prumo desde já autorizada a reaverquaisquer danos adicionais, de acordo com o parágrafo único do artigo 416 do Código  CivilBrasileiro.

    11.6 A Prumo também poderá impor penalidades por atraso, nas seguintes situações:

    a) Atraso no pagamento da Tarifa de data de vencimento: multa de 1% ao dia, limitada a30% do valor da dívida.

    b)  Atraso no cumprimento de quaisquer obrigações previstas neste Regulamento ouatraso no cumprimento de quaisquer determinações emitidas pela Administração Geral  doT2 dentro da data de vencimento: penalidade de R$ 5.000,00 (cinco mil reais) por  dia.

  • 8/17/2019 Regulamento Portuário_T2

    29/36

    CAPÍTULO XII

    RESPONSABILIDADE E INDENIZAÇÕES

    12.1 Usuários, Comandantes, Armadores, Operadores Portuários, pessoas físicas ou jurídicas  etodos os seus representantes e agentes que operem na Infraestrutura dos Terminais do T2 

    (para os fins deste Capítulo XII, coletivamente referidos como "Partes" e, individualmente, referidos como "Parte") serão exclusivamente responsáveis, civil e criminalmente, por ações  ouomissões que violem a lei aplicável ou este Regulamento, ou que causem danos às instalações.

    12.2 As Partes serão exclusivamente responsáveis perante as demais Partes ou terceiros,subjetiva ou objetivamente, por qualquer evento danoso, resultante de contrato ou não,relacionado às suas respectivas operações na Infraestrutura dos Terminais do T2. OsTerminais de Terceiros no T2 serão exclusivamente responsáveis pelas operações realizadasem seus terminais e pelas respectivas autorizações da ANTAQ para operar terminal privado.

    12.3 As Partes deverão manter a Prumo indene e ressarci-la ou indenizá-la em razão de todasas ações, reclamações, demandas, perdas, custos, responsabilidades e ações que possamgerar obrigações de qualquer espécie, sejam judiciais ou administrativas, decorrentes  dassuas respectivas operações na Infraestrutura do Terminal do T2.

    12.4 As Partes deverão manter a Prumo indene e ressarci-la ou indenizá-la em razão dequalquer reclamação de qualquer natureza decorrente ou relacionada a infiltração, poluição,contaminação, derramamentos ou similares (incluindo, sem limitação, o custo de remoção elimpeza) oriunda, relacionada com ou de qualquer forma ligada com as respectivas operações naInfraestrutura do Terminal do T2, exceto quando tal poluição houver sido comprovadamentecausada por empregados da Prumo.

    12.5 Caso Autoridades Competentes ou qualquer autoridade pública imponha penalidade, multa, sanção ou reclamação contra a Prumo, como titular da autorização da ANTAQ para operar a infraestrutura do Porto do Açu, e tal penalidade, multa, sanção ou reclamação tenha  sido causada, provocada ou de qualquer forma induzida por uma situação de descumprimento,por qualquer das Partes, deste Regulamento ou da legislação aplicável (independentementede culpa ou dolo), a respectiva Parte deverá indenizar a Prumo por todos os gastos,   danos ouprejuízos incorridos nessa situação, incluindo, sem limitação, custas judiciais e honoráriosadvocatícios.

    12.6 Caso qualquer das Partes seja responsável por qualquer dano à Infraestrutura dosTerminais do T2 e tal Parte não tome as medidas necessárias para reparar o dano dentro doprazo imposto pelas Autoridades Competentes ou pela Administração Geral do T2, a Prumoterá o direito de tomar as medidas necessárias, ou contratar terceiros para fazê-lo, tendo odireito de pedir o reembolso integral dos custos documentados à Parte responsável pelo dano.

    12.7 Não obstante qualquer outra disposição deste Regulamento, as Partes não terão, em qualquer circunstância, qualquer responsabilidade por danos indiretos ou consequentes, lucroscessantes ou perda de negócios, receitas, produção, produto, oportunidade, o ágio ou economias antecipadas, sofridos por qualquer Parte.

  • 8/17/2019 Regulamento Portuário_T2

    30/36

    CAPÍTULO XIII

    PRODUTOS E SERVIÇOS DISPONÍVEIS

    13.1 A Administração Geral do T2 ou as administrações dos Terminais Privados do T2, de acordo com o caso, poderá disponibilizar, diretamente ou por subcontratadas, os seguintes produtos e serviços para as Embarcações oriundas ou destinadas aos terminais, desde que 

    solicitado pelo Agente Marítimo:

    a) Água potável;

    b)  Recolhimento de resíduos produzidos a bordo das Embarcações atracadas porcaminhões, desde que solicitado pelo Agente Marítimo com antecedência mínima de 48horas;

    13.2 Maiores detalhes, como preços, tomadas e dimensões poderão ser obtidos perante aAdministração Geral do T2 ou a administração dos Terminais Privados do T2, conforme o caso.

    13.3 A Embarcação que desejar o fornecimento ou abastecimento de combustível marítimo oubunker deverá,  através de seu Agente Marítimo, informar à Administração Geral do T2, comantecedência  mínima de 48 (quarenta e oito) horas, as quantidades desejadas.

    a) Óleo diesel marítimo através de caminhão-tanque, Embarcação ou barcaça;

    b) Óleo combustível (IFO) martítimo através de caminhão-tanque, Embarcação ou barcaça.

    13.4 Os Serviços de Abastecimento serão prestados pela NFX ou por subcontratadas da NFX.

  • 8/17/2019 Regulamento Portuário_T2

    31/36

    CAPÍTULO XIV 

    PROTEÇÃO AO MEIO AMBIENTE

    14.1 As operações nos Terminais Privados do T2 devem ser executadas com respeitoaos  procedimentos, legislação aplicável e normas de proteção ao meio ambiente, bem comoem  observância às exigências e condições formuladas pelos órgãos ambientaiscompetentes no  âmbito do licenciamento ambiental e aos planos e projetos para mitigação

    dos impactos gerados nas operações portuárias, incluindo os PEIs e PAM e PA.

    14.2 Os Terminais Privados do T2 deverão dispor de instalações ou meios adequados parao  recebimento e tratamento dos diversos tipos de resíduos e para o combate da poluição ede  emergências ambientais, observadas as normas e critérios estabelecidos pelo órgãoambiental competente.

    14.3 Compete ao Armador e ao Comandante zelar para que a tripulação e aEmbarcação respeitem os procedimentos e normas de proteção ao meio ambiente durantesuas operações na área de abrangência da Infraestrutura Compartilhada do T2 e daInfraestrutura dos Terminais do T2, devendo:

    a)  Manter obrigatoriamente a bordo pessoal qualificado e em número suficiente para executar qualquer manobra de emergência;

    b)  Assegurar que as cargas nocivas e/ou perigosas transportadas estejamacondicionadas em embalagens e áreas adequadas, devidamente identificadas com asimbologia especificada na legislação pertinente, mantendo-as à disposição dasAutoridades Competentes para as inspeções que se fizerem necessárias;

    c)  Assegurar que não haja descarga no mar de substâncias nocivas ou perigosasde alto risco tanto para a saúde humana como para o ecossistema aquático,

    inclusive aquelas provisoriamente classificadas como tal, além de água de lastro,resíduos de lavagem de tanques ou outras misturas que contenham tais substâncias;

    d)  Assegurar que a fumaça expedida pela chaminé da Embarcação esteja emconformidade com os padrões de qualidade ambiental estabelecidos na legislação;

    e)  Assegurar que a Embarcação acondicione adequadamente seus resíduos,dispondo  de recipientes suficientes e próprios para essa finalidade;

    f)  Autorizar a retirada de resíduos poluentes e de lixo somente através de empresasespecializadas e autorizadas pelo órgão ambiental competente, respeitados os termos

    das normas e procedimentos baixados neste Regulamento;

    g)  Comunicar de imediato à Administração Geral do T2 e aos Terminais Privadosdo  T2, conforme o caso, qualquer fato de seu conhecimento que possa colocar emrisco a  preservação do meio ambiente ou que possa ser classificado como acidenteambiental; e

    h)  Assegurar o cumprimento das normas da Convenção MARPOL, resoluçõesemitidas pela IMO, legislações e normas ambientais vigentes, bem como dasexigências e condições formuladas pelos órgãos ambientais competentes.

    14.4 As obrigações acima mencionadas são meramente exemplificativas. O cumprimento das mesmas não desobriga os Usuários e Embarcações do cumprimento de quaisquer outras obrigações de natureza ambiental existentes na legislação, bem como aquelas que porventura

  • 8/17/2019 Regulamento Portuário_T2

    32/36

    vierem a ser exigidas pela Administração Geral do T2 ou pelos Terminais Privados do T2 nofuturo, conforme o caso.

    14.5 Conforme estabelecido na Cláusula 12.4 acima, o Operador da Embarcação deverá indenizar a Administração Geral e os Terminais Privados do T2 por qualquer penalidade, multaou danos resultantes de danos ambientais causados pela Embarcação ou por sua tripulação. AAdministração Geral do T2 e os Terminais Privados do T2 não aceitarão, em nenhuma circunstância, que o desconhecimento da legislação seja utilizado como escusa aocumprimento de qualquer dever legal.

    14.6 Sem prejuízo das sanções legais pertinentes, a Embarcação que lançar óleo, lixo, águaou resíduos ou qualquer natureza nos Terminais Privados do T2 ficará obrigada a custear todasas ações preventivas e corretivas decorrentes de tal lançamento.

    14.7 Não será permitida qualquer infração à legislação ambiental nos limites da InfraestruturaCompartilhada do T2.

  • 8/17/2019 Regulamento Portuário_T2

    33/36

    ANEXO I

    CRITÉRIOS PARA ACEITE DAS EMBARCAÇÕES

    1. A Administração Geral do T2 vetará as operações de qualquer Embarcação na área deabrangência da Infraestrutura dos Terminais do T2 que não cumpram os seguintes requisitos:

    a)  Embarcações de granel líquido:

    a.1)  Apresentar ao CCOTM o relatório SIRE ou estudo de risco CDI (OCIMF) emitido até 6 (seis) meses antes da chegada da Embarcação à Infraestrutura do Terminal do T2. Qualquer alteração de operador, sociedade classificadora ou bandeira daEmbarcação dentro deste período invalidará o estudo de risco;

    a.2)  Embarcações de granel líquido de porte bruto máximo superior a 20.000 toneladase idade de 15 anos deverão ter casco CAP 1 ou CAP 2. Serão aceitos CAPs emitidosexclusivamente pelas seguintes sociedades classificadoras: ABS, LRS, DNV, BV  andNKK. O CAP será considerado válido até a próxima docagem da Embarcação; e

    a.3) Embarcações de granel líquido devem possuir casco duplo.

    b)  Embarcações de granel sólido e carga geral

    b.1) Apresentar ao CCOTM a classificação do Rightship;

    b.2) Embarcações com idade superior a 22 anos não poderão operar;

    b.3) A embarcação deverá possuir classificação 3 estrelas no sistema Rightship; b.4)

    Ser classificadas pela IACS - International Association of Classification Societies;

    b.5)  Informar ao CCOTM que a embarcação apresenta condições satisfatórias dehidrocarboneto acumulado no convés;

    b.6)  Informar ao CCOTM que a embarcação está apta a operar com os tanques de carga inertizados;

    b.7)  Informar ao CCOTM as boas condições de manobrabilidade e governabilidade da

    embarcação;

    b.8)  Apresentar ao CCOTM uma cópia do Manifesto de Carga a ser carregada oudescarregada;

    b.9) Apresentar ao CCOTM o certificado de gas-free da Embarcação; e

    b.10) Apresentar ao CCOTM o Certificado de Livre Prática.

    c)  Todas as demais Embarcações:

    c.1) Informar ao CCOTM a classificação estatutária da Embarcação realizada pelo DPC.

  • 8/17/2019 Regulamento Portuário_T2

    34/36

    ANEXO II

    ATRIBUIÇÕES DO CCOTM

    1.1 Na área de abrangência da Administração Geral e dos Terminais Privados do T2, o CCOTM deverá:

    a)  Identificar a localização, curso e velocidade das Embarcações oriundas ou destinadas aos Terminais Privados do T2;

    b)  Indicar o local nas Áreas de Fundeio;

    c)  Coordenar o tráfego e fundeio de Embarcações, a entrada e saída do Canal de Acesso, coordenando e autorizando o Início das Manobras de Atracação e Desatracação nos Terminais Privados do T2, observando a prioridade das manobras das Embarcações transportando containeres ou carros, oriundas ou destinadas aos Terminais Privados do T2, em concordância com o “Line-up ”, e contribuir em situações de emergência ou 

    assistência e resgatar Embarcação, sempre de acordo com as regras estabelecidas pelaAutoridade Marítima e outras Autoridades Competentes;

    d)  Informar aos Usuários as condições climáticas e marítimas;

    e)  Responsabilizar-se pela marcação do prático na atracação e desatracação,comunicando o agendamento à empresa de rebocadores com antecedência mínima de2,0(duas) horas;

    f)  Contribuir na Segurança Operacional, fornecendo às Embarcações, Agentes Marítimos  eoutras partes interessadas com informações em tempo real, incluindo website, sobre 

    parâmetros monitorados via sistema integrado, utilizando os seguintes recursos:

    Radar:AIS: Sistema Automático de Identificação; Comunicação (VHF);CCTV;Sensores Meteorológicos e ambientais; eSistema de gerenciamento de dados.

    g) A Embarcação deve informar imediatamente ao CCOTM qualquer possibilidade de

    descarga de óleo, mistura de óleo, lixo ou qualquer outro resíduo ou fonte de poluição naárea da Infraestrutura Compartilhada e na área dos Terminais Privados do T2.Seguindo as informações das Embarcações sobre a descarga de poluentes, o CCOTMdeve notificar a Administração Geral do T2 ou os Terminais Privados do T2, conforme o  caso, tanto quanto a Autoridade Marítima ou outra Autoridade Competente, usando os procedimentos apropriados, para adoção de medidas estabelecidas no PAM e PEI.

  • 8/17/2019 Regulamento Portuário_T2

    35/36

    ANEXO – III

    INFRAESTRUTURA DOS TERMINAIS DO T2 

  • 8/17/2019 Regulamento Portuário_T2

    36/36

    1.2 Áreas de Fundeio

    1.2.1  As Áreas de Fundeio estão estabelecidas da seguinte forma:

    Quadro das Coordenadas das Áreas de Fundeio – DATUM WGS 84Ponto Descrição S W

    A1

    Fundeadouro "A" (FPSO)

    21° 52,2’ 040° 57,3’

    A2 21° 52,2’ 040° 54,8’A3 21° 53,5’ 040° 57,3’A4 21° 53,5’ 040° 54,8’B1

    Fundeadouro "B" (SUPPLY)

    21° 53,5’ 040° 57,3’

    B2 21° 53,5’ 040° 54,8’B3 21° 54,9’ 040° 57,3’B4 21° 54,9’ 040° 54,8’C1

    Fundeadouro "C" (TMULT)

    21° 52,2’ 040° 54,8’

    C2 21° 52,2’ 040° 52,0’

    C321° 56,8’

    040° 54,8’C4 21° 56,8’ 040° 52,0’D1

    Fundeadouro "D"

    21° 44,5’ 040° 54,3’

    D2 21° 45,0’ 040° 52,3’D3 21° 46,4’ 040° 54,9’D4 21° 46,9’ 040° 52,8’E1

    Fundeadouro "E" (QUARENTENA)

    21° 47,7’ 040° 48,5’

    E2 21° 48,4’ 040° 46,4’E3 21° 49,8’ 040° 49,0’

    E4 21° 50,3’ 040° 47,0’

    F1

    Fundeadouro "F"

    21° 45,0’ 040° 52,1’F2 21° 46,1’ 040° 48,0’

    F3 21° 47,0’ 040° 52,7’

    F4 21° 48,0’ 040° 48,5’

    Q1

    Fundeadouro "Q" (EMERGÊNCIA EGRANDES REPAROS)

    21° 48,4’ 040° 46,4’

    Q2 21° 47,8’ 040° 44,3’

    Q3 21° 50,3’ 040° 47,0’

    Q4 21° 50,8’ 040° 44,9’

    1.2.2 Durante a aproximação da Embarcação, o Comandante deverá contatar o CCOTMsolicitando as coordenadas (localização) ds Área de Fundeio  para a qual a Embarcaçãodeverá navegar.