regulamento interno escola padre abílio mendes

102
Agrupamento de Escolas Padre Abílio Mendes Regulamento Interno aprovado a 21 de Maio de 2009 pelo Conselho Geral Transitório 1 Padre Abílio Mendes. Quem foi? Abílio da Silva Mendes nasceu a 12 de Março de 1886, em Mira de Aire. Aos 14 anos, no dia 5 de Outubro de 1900, entra no Seminário de Liz para iniciar os seus estudos religiosos. Foi aluno dos Seminários de Leiria e de Santarém. Tornou-se clérigo em 1908 e em 1911 foi ordenado presbítero. Em 1912, com vinte e seis anos, obteve licença do Patriarcado para se ausentar para o Brasil e aí permaneceu durante 18 anos. Exerceu missão sacerdotal e funções de docentes. Com 45 anos, regressa a Portugal (1931) e estabelece-se no Barreiro como pároco da Igreja de Santa Cruz. Em 1932 foi nomeado pároco do Barreiro. Homem simples e de bom coração votou-se à reorganização da Irmandade do Santíssimo Sacramento, encarregando-se da muito meritória missão de conservação e defesa dos bens culturais. Será no Barreiro que permanecerá até ao fim dos seus dias, tendo deixado inúmeras marcas da sua presença. Na altura em que veio para esta localidade, viviam-se inúmeras dificuldades sociais: a maioria das pessoas pertencia ao sector operário, sendo muitas vezes confrontadas com inúmeros problemas económicos graves. É precisamente neste sector que se vai destacar o Padre Abílio Mendes: habituado a combater as adversidades da vida, tudo fez para trazer consolo, comida e abrigo aos mais necessitados, não hesitando em desfazer-se de bens familiares e do seu próprio alimento para acudir aos mais humildes. Mas a vertente de apoio social não se ficou por aqui: cedo, o Padre Abílio Mendes se apercebeu que era necessário fazer algo pelos jovens Barreirenses e, nesse sentido, fundou os Escuteiros do Barreiro. Em 1935, na esteira de Baden Powell lança o projecto escutista no Barreiro, porque considerava ser “uma óptima escola moral e cívica”. Com os escuteiros foram muitas as aventuras vividas: organizou passeios de barco pelas margens do Tejo, acampamentos, peças de teatro, recitações, jogos, bailes etc. Segundo as suas próprias palavras: “ O escutismo não é somente uma série de jogos e divertimentos: é além disso, muito mais uma escola moral e cívica”. Conta-se que a idade do Padre Abílio Mendes ia avançando e, com ela os problemas de saúde agravaram-se. As varizes tornavam difícil a tarefa de caminhar tendo por isso, comprado um Citröen antigo, da cor do céu, que lhe valeu algumas preocupações. É que o estado de conservação do carro não era famoso e as avarias sucediam-se. Uma vez, durante uma deslocação com os escuteiros até Coina, um dos escuteiros gritou “ Ó Senhor Prior, vai ali à frente uma roda do carro!”. O Padre Abílio nem queria acreditar “ Ó rapaz, o que tu me estás a dizer?”. Mas pouco tempo depois verificou-se que o escuteiro não mentia, a roda do carro tinha- se soltado e o passeio de carro acabou num táxi. Mas as aventuras com o Citröen azul não ficaram por aqui e ainda há quem se lembre das peripécias do automóvel do Senhor Prior. Ao mesmo tempo que se dedicava aos jovens, o Padre Abílio Mendes continuou a sua acção social. Em finais de 1934 inicia então uma assistência permanente aos mais carenciados. Criou um albergue para os mais pobres e também a Sopa dos Pobres. Providenciou no sentido de fornecer apoios sociais aos mais necessitados. Esta obra foi posteriormente ampliada e integrada no que viria a ser o Centro Paroquial de Assistência Padre Abílio Mendes. Era frequente o Padre privar-se das suas refeições para dar aos que mais necessitados e, o mesmo acontecia com a roupa que chegou a tornar-se rota, porque a nova ia para os mais pobres. Mas este Homem imparável interessou-se por outras actividades: Gostava de poesia e de música; escrevia poemas; fazia letras e músicas e, porque escrevia bem chegou a colaborar com jornais do Barreiro com os pseudónimos de Leão Velho; Anfilóquio; A. Romano e Martelo. Para além destas facetas era ainda carpinteiro, serralheiro e encadernador. Mas uma vida dedicada aos outros levou-o a descurar a sua saúde e os problemas agravaram-se. No dia 23 de Fevereiro de 1953 fechou os olhos em Lisboa no Hospital São Luís dos Franceses.

Upload: j-p

Post on 13-Mar-2016

215 views

Category:

Documents


1 download

DESCRIPTION

Regulamento Interno

TRANSCRIPT

Page 1: Regulamento Interno Escola Padre Abílio Mendes

Agrupamento de Escolas Padre Abílio Mendes

Regulamento Interno aprovado a 21 de Maio de 2009 pelo Conselho Geral Transitório 1

Padre Abílio Mendes. Quem foi?

Abílio da Silva Mendes nasceu a 12 de Março de 1886, em Mira de Aire.

Aos 14 anos, no dia 5 de Outubro de 1900, entra no Seminário de Liz para iniciar os seus estudos religiosos. Foi aluno dos Seminários de Leiria e de Santarém. Tornou-se clérigo em 1908 e em 1911 foi ordenado presbítero.

Em 1912, com vinte e seis anos, obteve licença do Patriarcado para se ausentar para o Brasil e aí permaneceu durante 18 anos. Exerceu missão sacerdotal e funções de docentes.

Com 45 anos, regressa a Portugal (1931) e estabelece-se no Barreiro como pároco da Igreja de Santa Cruz. Em 1932 foi nomeado pároco do Barreiro.

Homem simples e de bom coração votou-se à reorganização da Irmandade do Santíssimo Sacramento, encarregando-se da muito meritória missão de conservação e defesa dos bens culturais. Será no Barreiro que permanecerá até ao fim dos seus dias, tendo deixado inúmeras marcas da sua presença.

Na altura em que veio para esta localidade, viviam-se inúmeras dificuldades sociais: a maioria das pessoas pertencia ao sector operário, sendo muitas vezes confrontadas com inúmeros problemas económicos graves.

É precisamente neste sector que se vai destacar o Padre Abílio Mendes: habituado a combater as adversidades da vida, tudo fez para trazer consolo, comida e abrigo aos mais necessitados, não hesitando em desfazer-se de bens familiares e do seu próprio alimento para acudir aos mais humildes. Mas a vertente de apoio social não se ficou por aqui: cedo, o Padre Abílio Mendes se apercebeu que era necessário fazer algo pelos jovens Barreirenses e, nesse sentido, fundou os Escuteiros do Barreiro. Em 1935, na esteira de Baden Powell lança o projecto escutista no Barreiro, porque considerava ser “uma óptima escola moral e cívica”.

Com os escuteiros foram muitas as aventuras vividas: organizou passeios de barco pelas margens do Tejo, acampamentos, peças de teatro, recitações, jogos, bailes etc. Segundo as suas próprias palavras:

“ O escutismo não é somente uma série de jogos e divertimentos: é além disso, muito mais uma escola moral e cívica”.

Conta-se que a idade do Padre Abílio Mendes ia avançando e, com ela os problemas de saúde agravaram-se. As varizes tornavam difícil a tarefa de caminhar tendo por isso, comprado um Citröen antigo, da cor do céu, que lhe valeu algumas preocupações. É que o estado de conservação do carro não era famoso e as avarias sucediam-se.

Uma vez, durante uma deslocação com os escuteiros até Coina, um dos escuteiros gritou “ Ó Senhor Prior, vai ali à frente uma roda do carro!”. O Padre Abílio nem queria acreditar “ Ó rapaz, o que tu me estás a dizer?”. Mas pouco tempo depois verificou-se que o escuteiro não mentia, a roda do carro tinha-se soltado e o passeio de carro acabou num táxi.

Mas as aventuras com o Citröen azul não ficaram por aqui e ainda há quem se lembre das peripécias do automóvel do Senhor Prior.

Ao mesmo tempo que se dedicava aos jovens, o Padre Abílio Mendes continuou a sua acção social. Em finais de 1934 inicia então uma assistência permanente aos mais carenciados. Criou um albergue para os mais pobres e também a Sopa dos Pobres. Providenciou no sentido de fornecer apoios sociais aos mais necessitados. Esta obra foi posteriormente ampliada e integrada no que viria a ser o Centro Paroquial de Assistência Padre Abílio Mendes.

Era frequente o Padre privar-se das suas refeições para dar aos que mais necessitados e, o mesmo acontecia com a roupa que chegou a tornar-se rota, porque a nova ia para os mais pobres.

Mas este Homem imparável interessou-se por outras actividades: Gostava de poesia e de música; escrevia poemas; fazia letras e músicas e, porque escrevia bem chegou a colaborar com jornais do Barreiro com os pseudónimos de Leão Velho; Anfilóquio; A. Romano e Martelo.

Para além destas facetas era ainda carpinteiro, serralheiro e encadernador.

Mas uma vida dedicada aos outros levou-o a descurar a sua saúde e os problemas agravaram-se. No dia 23 de Fevereiro de 1953 fechou os olhos em Lisboa no Hospital São Luís dos Franceses.

Page 2: Regulamento Interno Escola Padre Abílio Mendes

Agrupamento de Escolas Padre Abílio Mendes

Regulamento Interno aprovado a 21 de Maio de 2009 pelo Conselho Geral Transitório 2

No dia 25 de Fevereiro realizou-se o funeral onde se juntou milhares de pessoas que choraram a sua morte e lhe quiseram prestar uma última homenagem. Pouco depois da sua morte, em 1959, a Câmara Municipal do Barreiro deu o seu nome à Travessa Larga e foi-lhe erguida uma estátua na Praça de Santa Cruz.

Invoca-se, assim, a memória de um cidadão exemplar que soube aliar sempre o seu múnus espiritual ao assumir das responsabilidades de cidadão e de militante social, em combate pacífico contra a injustiça e a exclusão. Assim, foi de inteira justiça a proposta feita em 1997, pelo então Conselho Directivo da Escola Preparatória e Secundária (C+S) do Barreiro (que obteve a concordância da Câmara Municipal), no sentido da atribuição do nome do Padre Abílio Mendes a este estabelecimento de ensino.

Page 3: Regulamento Interno Escola Padre Abílio Mendes

Agrupamento de Escolas Padre Abílio Mendes

Regulamento Interno aprovado a 21 de Maio de 2009 pelo Conselho Geral Transitório 3

CAPITULO I DISPOSIÇOES GERAIS

Artigo 1º Objecto

O presente regulamento interno estabelece as regras fundamentais de funcionamento do Agrupamento de Escolas Padre Abílio Mendes.

Artigo 2º

Âmbito de aplicação

Este regulamento aplica-se a todos os membros da comunidade escolar e demais utentes do espaço e instalações do Agrupamento.

Artigo 3º Definição

1. «Regulamento interno» é o documento que define o regime de funcionamento do agrupamento de escolas ou da escola não agrupada, de cada um dos seus órgãos de administração e gestão, das estruturas de orientação e dos serviços administrativos, técnicos e técnico -pedagógicos, bem como os direitos e os deveres dos membros da comunidade escolar.

2. São instrumentos do exercício da autonomia deste agrupamento o projecto educativo, o regulamento interno, os planos anual e plurianual de actividades, o orçamento, o relatório anual de actividades, a conta de gerência, o relatório de auto-avaliação e o contrato de autonomia.

Artigo 4º

Finalidades

O regulamento interno tem como finalidades:

a) A organização optimizada dos estabelecimentos, através da consciencialização de todos para a defesa do bem comum;

b) A necessidade de educar, baseada no pressuposto de que a sociedade é um sistema organizado e regrado;

c) A realização do aluno, através da formação do carácter, preparando-o para uma consciente convivência harmoniosa entre toda a comunidade educativa;

d) O desenvolvimento de atitudes de respeito mútuo e regras de convivência tolerante, justa e autónoma;

e) A promoção da igualdade de oportunidades, que contribuam para resolver dificuldades de inserção social;

f) A melhoria da qualidade de vida escolar, no tocante a trabalho e lazer dos alunos, professores e pessoal não docente;

g) Contribuir para a concretização do Projecto Educativo de Escola.

Artigo 5º

Princípios orientadores

O Regulamento Interno do Agrupamento de Escolas Padre Abílio Mendes foi elaborado no respeito pela legislação em vigor, e também pela experiência vivida e adquirida, nos últimos anos, pelos estabelecimentos de ensino que integram o Agrupamento; deste modo, toma como referência os princípios orientadores consagrados nos artigos 3º e 4º do Regime de Autonomia, Administração e Gestão dos Estabelecimentos Públicos da Educação Pré-escolar e dos Ensinos Básico e Secundário, designadamente:

Page 4: Regulamento Interno Escola Padre Abílio Mendes

Agrupamento de Escolas Padre Abílio Mendes

Regulamento Interno aprovado a 21 de Maio de 2009 pelo Conselho Geral Transitório 4

a) A integração das escolas do Agrupamento na comunidade que servem, estabelecendo a interligação do ensino e das actividades económicas, sociais, culturais e científicas;

b) O desenvolvimento do espírito e da prática democráticos;

c) A participação de todos os intervenientes no processo educativo, nomeadamente dos professores, dos alunos, das famílias, das autarquias e de entidades representativas das actividades e instituições económicas, sociais, culturais e científicas, tendo em conta as características específicas dos vários níveis e tipologias de educação e de ensino;

d) O respeito pelas regras da democraticidade e representatividade dos órgãos de administração e gestão da escola, garantida pela eleição democrática de representantes da comunidade educativa;

e) A promoção do sucesso e prevenção do abandono escolar dos alunos, desenvolvendo a qualidade do serviço público de educação, em geral, e das aprendizagens e dos resultados escolares, em particular;

f) A promoção da equidade social, criando condições para a concretização da igualdade de oportunidades para todos;

g) A instauração das melhores condições de estudo e de trabalho, de realização e de desenvolvimento pessoal e profissional;

h) O cumprimento e o assegurar do cumprimento dos direitos e dos deveres constantes das leis, normas ou regulamentos, mantendo a disciplina;

i) O primado dos critérios de natureza pedagógica sobre os critérios de natureza administrativa, nos limites de uma gestão eficiente dos recursos disponíveis para o desenvolvimento da sua missão;

j) A estabilidade e a transparência da gestão e administração escolar, designadamente através dos adequados meios de comunicação e informação;

k) O estabelecimento de condições para a participação dos membros da comunidade educativa, promovendo a sua iniciativa.

Page 5: Regulamento Interno Escola Padre Abílio Mendes

Agrupamento de Escolas Padre Abílio Mendes

Regulamento Interno aprovado a 21 de Maio de 2009 pelo Conselho Geral Transitório 5

CAPITULO II AGRUPAMENTO

Artigo 6º Definição e âmbito de actuação

O Agrupamento de Escolas Padre Abílio Mendes é uma unidade organizacional, dotada de órgãos próprios de administração e gestão que comporta níveis de ensino desde o pré-escolar até ao 9º ano de escolaridade, em todas as modalidades aprovadas pelo Ministério da Educação e integra os Jardins-de-infância: nº1, nº3, o Centro de Apoio Infantil Comunitário – CAIC Palmeiras, as Escolas Básicas do 1º ciclo nº5 com Jardim-de-infância, nº6 e n.º8 e a Escola Básica do 2º e 3º ciclos Padre Abílio Mendes.

Artigo 7º

Identificação do agrupamento

1. O Agrupamento de Escolas Padre Abílio Mendes engloba os seguintes estabelecimentos de educação e de ensino:

a) Escola Básica do 2ºe º3 ciclos Padre Abílio Mendes - Sede b) Jardim de Infância Nº 1 de Alto do Seixalinho c) Jardim de Infância Nº 3 de Alto do Seixalinho d) Centro de Animação Infantil Comunitário – C. A.I. C Palmeiras e) Escola Básica do 1º ciclo com Jardim-de-infância Nº5 de Barreiro f) Escola Básica do 1º ciclo Nº6 de Barreiro g) Escola Básica do 1º ciclo Nº8 de Barreiro

2. Descrição do agrupamento

ESCOLA CÓDIGO MORADA TELEFONE / FAX E-MAIL NÍVEL DE ENSINO

Sede do Agrupamento Padre Abílio Mendes

170638 Rua Maria Lamas Alto do Seixalinho

2830-088

Telefone: 21 202 90 20 Fax: 21 203 17 90

E-Mail: [email protected]

[email protected]

Escola Básica do 2º e 3º ciclos Padre Abílio Mendes

342440 Rua Maria Lamas Alto do Seixalinho

2830-088

Telefone: 21 202 90 20 Fax: 21 203 17 90

E-Mail: [email protected]

[email protected]

2º e 3º Ciclos

Escola Básica do 1º ciclo com Jardim-de-infância Nº 5 de

Barreiro 253182

Rua Diogo Cão Alto do Seixalinho

2830-066

Telefone/Fax:

212031893 Pré-Escolar

1º Ciclo

Escola Básica do 1º Ciclo, Nº 6 de Barreiro

253662 Rua Voz do Operário

Alto do Seixalinho 2830-056

Telefone/Fax:

21 203 1042 1º Ciclo

Escola Básica do 1º. Ciclo, Nº 8 de Barreiro

254370

Rua de Cabo Verde Alto do Seixalinho

2830-060

Telefone/Fax:

21 209 1082 1º Ciclo

Jardim-de-infância Nº 1 do Alto do Seixalinho

604501 Rua de Cabo Verde Alto do Seixalinho

2830-060

Telefone/Fax:

21 209 1082 Pré-Escolar

Jardim-de-infância Nº 3 do Alto do Seixalinho

639904

Urb. Casal Barbeiro Rua Diogo Cão, nº 1

Alto do Seixalinho 2830-066

Telefone/Fax:

21 205 2612 Pré-Escolar

Centro de Animação Infantil Comunitário:

(C. A.I. C. Palmeiras)

Rua 1º de Maio nº66 Bairro das Palmeiras

Alto do Seixalinho 2830-133

Telefone/Fax:

21 207 5578

Pré-Escolar

Page 6: Regulamento Interno Escola Padre Abílio Mendes

Agrupamento de Escolas Padre Abílio Mendes

Regulamento Interno aprovado a 21 de Maio de 2009 pelo Conselho Geral Transitório 6

CAPITULO III ÓRGÃOS DE DIRECÇÃO, ADMINISTRAÇÃO E GESTÃO

Artigo 8º Definição

1. São órgãos de direcção, administração e gestão do agrupamento o conselho geral, o director, o conselho pedagógico e o conselho administrativo.

2. No exercício das respectivas funções, os titulares destes órgãos:

a) Respondem perante a administração educativa, nos termos gerais do direito;

b) Gozam do direito à informação, à colaboração e apoio dos serviços centrais e periféricos do Ministério da Educação;

c) Gozam da redução da componente lectiva a que haja direito por lei;

d) Gozam dos suplementos remuneratórios a que haja direito por lei.

3. Os órgãos podem ser dissolvidos por despacho fundamentado do membro do Governo responsável pela área da educação, na sequência de processo de avaliação externa ou de acção inspectiva que comprovem prejuízo manifesto para o serviço público ou manifesta degradação ou perturbação da gestão do agrupamento.

a) O despacho referido no número anterior designa uma comissão administrativa encarregada da gestão do agrupamento à qual cabe ainda organizar novo procedimento para a constituição do conselho geral, cessando o seu mandato com a eleição do director, a realizar no prazo máximo de 18 meses a contar da sua nomeação.

SECÇÃO I Conselho Geral

Artigo 9º Definição

1. O Conselho Geral é o órgão de direcção estratégica responsável pela definição das linhas orientadoras da actividade do agrupamento, assegurando a participação e representação da comunidade educativa, nos termos e para os efeitos do n.º4 do artigo 48º da Lei de Bases do Sistema Educativo.

2. Sem prejuízo do disposto no número anterior, a articulação com o município faz-se ainda através das câmaras municipais no respeito pelas competências dos conselhos municipais de educação, estabelecidos pelo Decreto-lei n.º144/2008, de 28 de Julho.

Artigo 10º Composição

1. O presente Regulamento Interno fixa em 19 os elementos que compõem o Conselho Geral, sendo respeitada a seguinte representatividade:

a) 7 (sete) docentes;

b) 6 (seis) pais ou encarregados de educação;

c) 2 (dois) representantes do pessoal não docente;

d) 2 (dois) representantes do município;

e) 2 (dois) representantes da comunidade local;

2. O director participa nas reuniões do conselho geral sem direito de voto.

Page 7: Regulamento Interno Escola Padre Abílio Mendes

Agrupamento de Escolas Padre Abílio Mendes

Regulamento Interno aprovado a 21 de Maio de 2009 pelo Conselho Geral Transitório 7

Artigo 11º

Competências

1. Nos termos da legislação em vigor, compete ao conselho geral:

a) Eleger o respectivo presidente, por maioria absoluta dos votos dos membros em efectividade de funções;

b) Eleger o director, por maioria absoluta dos votos dos membros em efectividade de funções;

c) Aprovar o projecto educativo e acompanhar e avaliar a sua execução;

d) Aprovar o regulamento interno do agrupamento;

e) Aprovar os planos anual e plurianual de actividades;

f) Apreciar os relatórios periódicos e aprovar o relatório final de execução do plano anual de actividades;

g) Aprovar as propostas de contratos de autonomia, ouvido o conselho pedagógico;

h) Definir as linhas orientadoras para a elaboração do orçamento;

i) Definir as linhas orientadoras do planeamento e execução, pelo Director, das actividades no domínio da acção social escolar;

j) Aprovar o relatório de contas de gerência;

k) Apreciar os resultados do processo de auto-avaliação;

l) Pronunciar-se sobre os critérios de organização dos horários;

m) Acompanhar a acção dos demais órgãos de administração e gestão;

n) Promover o relacionamento com a comunidade educativa;

o) Definir os critérios para a participação da escola em actividades pedagógicas, científicas, culturais e desportivas;

p) Elaborar ou rever, no prazo de trinta (30) dias a seguir ao início do mandato, o seu regimento interno;

q) Exercer as demais competências que lhe forem atribuídas na Lei.

2. No desempenho das suas competências, o conselho geral tem a faculdade de requerer aos restantes órgãos as informações necessárias para realizar eficazmente o acompanhamento e a avaliação do funcionamento do agrupamento e de lhes dirigir recomendações, com vista ao desenvolvimento do projecto educativo e ao cumprimento do plano anual de actividades.

3. No âmbito do conselho geral pode funcionar uma comissão permanente, que, com competência delegada, acompanha a actividade do agrupamento.

a) A comissão é constituída como uma fracção do conselho geral, respeitada a proporcionalidade dos corpos que nele têm representação;

b) A comissão reporta nas reuniões do Conselho a actividade desenvolvida no período que decorre entre as mesmas.

Artigo 12º

Funcionamento

1. O conselho geral reúne ordinariamente uma vez por trimestre e extraordinariamente sempre que convocado pelo respectivo Presidente, por sua iniciativa, a requerimento de um terço dos seus membros em efectividade de funções ou por solicitação do Director.

2. As reuniões do Conselho Geral devem ser marcadas em horário que permita a participação de todos os seus membros.

Page 8: Regulamento Interno Escola Padre Abílio Mendes

Agrupamento de Escolas Padre Abílio Mendes

Regulamento Interno aprovado a 21 de Maio de 2009 pelo Conselho Geral Transitório 8

Artigo 13º

Designação de representantes

1. Pessoal docente e não docente:

a) Os representantes do pessoal docente e não docente são eleitos por corpos eleitorais distintos, constituídos respectivamente por todos os docentes e pessoal não docente em efectividade de funções na Escola;

b) O pessoal docente e não docente a quem tenha sido aplicada pena disciplinar superior a multa não pode ser eleito ou designado para os órgãos e estruturas de direcção e gestão do Agrupamento, durante o cumprimento da pena e nos quatro anos posteriores ao seu cumprimento, excepto o pessoal docente, não docente e os profissionais de educação reabilitados nos termos do Estatuto Disciplinar dos Funcionários e Agentes e Administração Central Regional e Local;

c) As listas são constituídas de forma separada e devem conter a indicação dos candidatos a membros efectivos, em número igual ao dos respectivos representantes no conselho geral, bem como dos candidatos a membros suplentes;

d) As listas do pessoal docente devem assegurar todos os níveis e ciclos de ensino existentes no agrupamento;

e) A conversão dos votos em mandatos faz-se de acordo com o método de representação proporcional da média mais alta de Hondt.

2. Encarregados de educação:

Os representantes dos encarregados de educação são eleitos em assembleia-geral de pais e encarregados de educação do Agrupamento de Escolas Padre Abílio Mendes, sob proposta da associação de pais do agrupamento e na falta da mesma, por eleição directa efectuada pelos representantes de turma em processo supervisionado pelo presidente do conselho geral em reunião convocada para o efeito.

3. Representante do município:

Estes são designados pela Câmara Municipal do Barreiro, podendo esta delegar tal competência na Junta de Freguesia do Alto do Seixalinho.

4. Representantes da comunidade local:

A eleição das entidades representativas da Comunidade Local faz-se por sufrágio secreto em reunião do conselho geral convocada para o efeito. A lista das entidades sujeitas a votação é elaborada no âmbito do conselho geral com o contributo de todos os representantes.

5. Os resultados do processo eleitoral para o conselho geral produzem efeitos após comunicação ao director da DRELVT.

Artigo 14º

Eleição do pessoal docente e não docente

1. As assembleias eleitorais para o Conselho Geral são convocadas pelo seu Presidente, ou por quem legalmente o substitua.

a) As convocatórias mencionam as normas práticas do processo eleitoral, locais de afixação das listas, hora e local ou locais do escrutínio, devendo ser afixadas com a antecedência mínima de 15 dias;

b) As listas candidatas às eleições podem indicar até 2 delegados para acompanhar os respectivos actos eleitorais;

c) As reuniões para a eleição dos membros das mesas eleitorais são convocadas pelo presidente do conselho geral;

d) As mesas de voto são constituídas por 3 membros efectivos (1 Presidente e 2 Secretários) e igual número de suplentes;

e) As mesas de voto devem manter-se abertas, ininterruptamente, pelo menos durante 8 horas, de forma a abranger todos os períodos de funcionamento das escolas do Agrupamento, a menos que antes tenham votado todos os eleitores.

Page 9: Regulamento Interno Escola Padre Abílio Mendes

Agrupamento de Escolas Padre Abílio Mendes

Regulamento Interno aprovado a 21 de Maio de 2009 pelo Conselho Geral Transitório 9

2. Os candidatos à eleição para o Conselho Geral apresentam-se em listas separadas, de acordo com o previsto nos números 5 e 6 deste artigo.

3. As listas, assinadas pelos candidatos, devem ser apresentadas até 10 dias antes da assembleia eleitoral, ao Presidente do Conselho Geral que, após conhecimento do Director, as rubrica e as publicita.

4. No caso do Presidente do Conselho Geral ser candidato à eleição referida no ponto anterior, este deve delegar as suas funções em quem legalmente o substitua.

5. As listas do pessoal docente são integradas por professores em exercício efectivo de funções nas escolas do Agrupamento e devem indicar 7 candidatos a membros efectivos e 7 candidatos a membros suplentes.

6. Os representantes do pessoal não docente são eleitos pela respectiva assembleia eleitoral, devendo apresentar-se em lista formada por 2 candidatos efectivos e 2 candidatos suplentes.

7. Os processos eleitorais realizam-se por sufrágio secreto e presencial.

8. A conversão dos votos em mandatos faz-se de acordo com o método de representação proporcional da média mais alta de Hondt.

Artigo 15º

Homologação

1. Os resultados dos processos eleitorais para o Conselho Geral produzem efeitos após comunicação ao Director Regional de Educação.

2. A fim de efectivar o disposto no número anterior, as actas das assembleias eleitorais são entregues, nos 3 dias úteis subsequentes à realização da assembleia eleitoral, ao Presidente do Conselho Geral, que as remeterá, de imediato, à Direcção Regional de Educação de Lisboa.

3. O Presidente do Conselho Geral enviará igualmente à Direcção Regional de Educação de Lisboa, os documentos de designação dos representantes da Associação de Pais e Encarregados de Educação, do Município e da Comunidade Local.

Artigo 16º

Mandato

1. O mandato dos membros do conselho geral tem a duração de quatro anos salvo se perderem a qualidade que determinou a respectiva eleição ou designação, caso em que serão substituídos no exercício do cargo.

2. As vagas resultantes da cessação do mandato dos membros eleitos são preenchidas pelo primeiro candidato não eleito, segundo a respectiva ordem de precedência, na lista a que pertencia o titular do mandato.

SECÇÃO II Director

Artigo 17º Director

O director é o órgão de administração e gestão do agrupamento nas áreas pedagógica, cultural, administrativa, financeira e patrimonial.

Artigo 18º

Subdirectores e adjuntos

O Director é coadjuvado no exercício das suas funções por um (1) Subdirector e pelos Adjuntos que forem definidos em despacho do membro do Governo responsável pela área da educação

Page 10: Regulamento Interno Escola Padre Abílio Mendes

Agrupamento de Escolas Padre Abílio Mendes

Regulamento Interno aprovado a 21 de Maio de 2009 pelo Conselho Geral Transitório 10

Artigo 19º

Competências

Compete ao Director:

a) Submeter à aprovação do conselho geral o projecto educativo elaborado pelo conselho pedagógico;

b) Ouvido o conselho pedagógico, elaborar e submeter à aprovação do conselho geral os documentos e respectivos pareceres sobre:

i. As alterações ao regulamento interno;

ii. Os planos anual e plurianual de actividades;

iii. O relatório anual de actividades;

iv. As propostas de celebração de contratos de autonomia;

c) Aprovar o plano de formação e de actualização do pessoal docente e não docente, ouvido também, no último caso, o município;

d) Definir o regime de funcionamento do agrupamento;

e) Elaborar o projecto de orçamento, em conformidade com as linhas orientadoras definidas pelo conselho geral;

f) Superintender na constituição de turmas e na elaboração de horários;

g) Distribuir o serviço docente e não docente;

h) Designar os coordenadores de escola ou estabelecimento de educação pré-escolar;

i) Designar os coordenadores dos departamentos curriculares e os directores de turma;

j) Planear e assegurar a execução das actividades no domínio da acção social escolar, em conformidade com as linhas orientadoras definidas pelo conselho geral;

k) Gerir as instalações, espaços e equipamentos, bem como os outros recursos educativos;

l) Estabelecer protocolos e celebrar acordos de cooperação ou de associação com outras escolas e instituições de formação, autarquias e colectividades, em conformidade com os critérios definidos pelo conselho geral;

m) Proceder à selecção e recrutamento de pessoal docente nos termos da Lei;

n) Dirigir superiormente os serviços administrativos, técnicos e técnico-pedagógicos;

o) Exercer as demais competências que lhe são atribuídas por Lei, no Regulamento Interno, no Plano de Gestão Pedagógica, cultural, administrativa, financeira e patrimonial;

p) Representar o Agrupamento;

q) Exercer o poder hierárquico em relação ao pessoal docente e não docente;

r) Exercer o poder disciplinar em relação aos alunos;

s) Intervir nos termos da lei no processo de avaliação de desempenho do pessoal docente;

t) Proceder à avaliação de desempenho do pessoal não docente;

u) Exercer ainda as competências que lhe forem delegadas pela administração educativa e pela Câmara Municipal do Barreiro;

v) O director pode delegar e subdelegar no subdirector e nos adjuntos as competências anteriores;

w) Nas suas faltas e impedimentos, o director é substituído pelo subdirector;

x) Elaborar ou rever, no prazo de trinta dias (30) a seguir ao início do mandato, o seu regimento interno.

Page 11: Regulamento Interno Escola Padre Abílio Mendes

Agrupamento de Escolas Padre Abílio Mendes

Regulamento Interno aprovado a 21 de Maio de 2009 pelo Conselho Geral Transitório 11

Artigo 20º Recrutamento do Director/ subdirector/ adjuntos

1. Ao procedimento concursal para recrutamento do director, podem ser opositores os docentes de carreira do ensino público e os docentes profissionalizados com contrato por tempo indeterminado do ensino particular e cooperativo, com pelo menos cinco anos de serviço e qualificação para o exercício de funções de administração e gestão escolar.

2. Consideram-se qualificados para o exercício de funções de administração e gestão escolar os docentes que sejam detentores, com aproveitamento, de um curso, doutoramento ou mestrado de formação especializada em administração escolar ou administração educacional ou que possuam experiencia correspondente a, pelo menos, um mandato completo no exercício dos seguintes cargos:

a) Director, subdirector ou adjunto do director, nos termos do regime previsto no Decreto-Lei Nº 75/2008, de 22 de Abril;

b) Presidente, vice-presidente, director ou adjunto do director, nos termos do regime previsto no Decreto-Lei nº 115-A/98, de 4 de Maio, alterado, por ratificação parlamentar, pelo Lei nº 24/99, de 22 de Abril;

c) Director executivo e adjunto do director executivo, nos termos do regime previsto no Decreto-Lei nº 172/91, de 10 de Maio;

d) Membro do conselho directivo, nos termos do regime previsto no Decreto-Lei nº769-A/76, de 23 de Outubro.

3. Consideram-se igualmente qualificados para o exercício de funções de administração e gestão escolar, os docentes que possuam experiência de, pelo menos, três anos como director ou director pedagógico de estabelecimento do ensino particular e cooperativo.

4. O subdirector e os adjuntos são nomeados pelo director de entre docentes dos quadros de nomeação definitiva que contem pelo menos cinco anos de serviço e se encontrem em exercício de funções no agrupamento.

Artigo 21º Procedimento Concursal e avaliação das candidaturas

1. O procedimento concursal é obrigatório, urgente e de interesse público.

2. Não sendo ou não podendo ser aprovada pelo conselho geral a recondução do director cessante, o conselho geral delibera a abertura do procedimento Concursal até 60 dias antes do termo do mandato daquele.

3. O procedimento concursal é aberto por aviso e publicitado:

a) Em local apropriado das instalações do Agrupamento;

b) Na página electrónica do Agrupamento;

c) Na página electrónica da DRELVT;

d) Na 2ª série do Diário da República e divulgado em órgão de imprensa de expansão nacional através de anúncio que contenha referência ao Diário da República em que o aviso se encontra publicado.

4. O aviso de abertura do procedimento contém, obrigatoriamente, o agrupamento de escola para que é aberto o procedimento concursal, os requisitos de admissão ao procedimento concursal fixado por lei, a entidade a quem deve ser apresentado o pedido de admissão ao procedimento, com indicação do respectivo prazo de entrega, forma de apresentação, documentos a juntar e demais elementos necessários à formalização da candidatura, e os métodos utilizados para a avaliação da candidatura.

5. O pedido de admissão ao procedimento concursal é efectuado por requerimento e é acompanhado, para além de outros documentos exigidos no aviso de abertura, pelo curriculum vitae e por um projecto de intervenção no agrupamento de escolas.

6. É obrigatória a prova documental dos elementos constantes do currículo, com excepção daqueles que se encontrem arquivados no respectivo processo individual e este se encontre no agrupamento onde decorre o procedimento.

Page 12: Regulamento Interno Escola Padre Abílio Mendes

Agrupamento de Escolas Padre Abílio Mendes

Regulamento Interno aprovado a 21 de Maio de 2009 pelo Conselho Geral Transitório 12

7. No projecto de intervenção os candidatos identificam os problemas, definem os objectivos e estratégias bem como estabelecem a programação das actividades que se propõem realizar no mandato.

Artigo 22º Eleição

1. As candidaturas são apreciadas pela comissão do conselho geral designada para o efeito.

2. Esta comissão procede à análise dos requisitos de admissão ao concurso, excluindo os candidatos que os não tenham cumprido, sem prejuízo da aplicação do artigo 76.º do Código do Procedimento Administrativo.

3. A mesma Comissão procede à apreciação das candidaturas e, para além dos elementos fixados no aviso de abertura, considera obrigatoriamente:

a) A análise do curriculum vitae de cada candidato, designadamente para efeitos de apreciação da sua relevância para o exercício das funções de director e o seu mérito;

b) A análise do projecto de intervenção no agrupamento;

c) O resultado da entrevista individual realizada com o candidato.

4. Concluída a fase de apreciação das candidaturas, a comissão elabora um relatório de avaliação dos candidatos, que é presente ao conselho geral, fundamentando, relativamente a cada um, as razões que aconselham ou não a sua eleição.

5. Sem prejuízo da expressão de um juízo avaliativo sobre as candidaturas em apreciação, a comissão não pode, no relatório previsto no número anterior, proceder à seriação dos candidatos, mas pode considerar que nenhum dos candidatos reúne condições para ser eleito.

6. Após a entrega do relatório de avaliação ao conselho geral, este realiza a sua discussão e apreciação, podendo, antes de proceder à eleição, efectuar a audição dos candidatos.

7. A audição dos candidatos realiza-se por deliberação do conselho geral tomada por maioria dos presentes ou a requerimento de pelo menos um terço dos seus membros em efectividade de funções.

a) A audição dos candidatos, a realizar-se, será sempre oral;

b) A notificação da realização da audição dos candidatos e a respectiva convocatória são feitas com a antecedência de, pelo menos, oito dias úteis;

c) Na audição podem ser apreciadas todas as questões relevantes para a eleição;

d) A falta de comparência dos interessados à audição não constitui motivo do seu adiamento, podendo o conselho geral, se não for apresentada justificação da falta, apreciar essa conduta para o efeito do interesse do candidato na eleição;

e) Da audição é lavrada acta contendo a súmula do acto.

8. Considera-se eleito o candidato que obtenha maioria absoluta dos votos dos membros do conselho geral em efectividade de funções.

9. No caso de nenhum candidato sair vencedor, o conselho geral reúne novamente, no prazo máximo de cinco dias úteis, para proceder a novo escrutínio, ao qual são apenas admitidos os dois candidatos mais votados na primeira eleição e sendo considerado eleito aquele que obtiver maior número de votos, desde que respeitado o quórum legal e regulamentarmente exigido para que o conselho geral possa deliberar.

10. O resultado da eleição é homologado pelo Director da DRELVT nos dez dias úteis posteriores à sua comunicação pelo presidente do conselho geral, considerando-se após esse prazo tacitamente homologado.

11. A recusa de homologação apenas pode fundamentar-se na violação da Lei ou dos regulamentos, designadamente do processo eleitoral.

Page 13: Regulamento Interno Escola Padre Abílio Mendes

Agrupamento de Escolas Padre Abílio Mendes

Regulamento Interno aprovado a 21 de Maio de 2009 pelo Conselho Geral Transitório 13

Artigo 23º

Posse

1. O Director toma posse perante o Conselho Geral no prazo de 30 dias subsequentes à homologação dos resultados eleitorais.

2. O director designa o subdirector e os seus adjuntos no prazo máximo de 20 dias após a sua tomada de posse, os quais tomam posse nos 30 dias subsequentes ao da designação.

Artigo 24º

Mandato

1. O mandato do Director tem a duração de quatro (4) anos.

2. Até 60 dias antes do termo do mandato do director, o conselho geral delibera sobre a recondução do director ou a abertura do procedimento concursal tendo em vista a realização de nova eleição.

3. A decisão de recondução do director é tomada por maioria absoluta dos membros do conselho geral em efectividade de funções, não sendo permitida a sua recondução para um terceiro mandato consecutivo.

4. Não é permitida a eleição para um quinto mandato consecutivo ou durante o quadriénio imediatamente subsequente ao termo do quarto mandato consecutivo.

5. Não sendo ou não podendo ser aprovada a recondução do director abre-se o procedimento concursal de acordo com a lei vigente.

6. O mandato do director pode cessar:

a) A requerimento do interessado, dirigido ao director regional de educação, com antecedência mínima de 45 dias, fundamentado por motivos devidamente justificados;

b) No final do ano escolar, por deliberação do conselho geral aprovada por maioria de dois terços dos membros em efectividade de funções, em caso de manifesta desadequação da respectiva gestão, fundada em factos comprovados e informações, devidamente fundamentadas, apresentados por qualquer membro do conselho geral;

c) Na sequência de processo disciplinar que tenha concluído pela aplicação de sanção disciplinar de cessação da comissão de serviço, nos termos da lei.

7. A cessação do mandato do director determina a abertura de um novo procedimento concursal.

8. Os mandatos do subdirector e dos adjuntos têm a duração de quatro anos e cessam com o mandato do director.

9. O subdirector e os adjuntos podem ser exonerados a todo o tempo por decisão fundamentada do director.

Artigo 25º

Regime de exercício de funções

1. O director exerce as suas funções em regime de comissão de serviço com dedicação exclusiva, o que implica a incompatibilidade de exercer o cargo de dirigente com quaisquer outras funções, públicas ou privadas, remuneradas ou não.

2. Sem prejuízo do disposto no número anterior, o director pode participar em:

a) Órgãos ou entidades de representação das escolas ou do pessoal docente;

b) Comissões ou grupos de trabalho, quando criados por resolução ou deliberação do Conselho de Ministros ou por despacho do membro do Governo responsável pela área da educação;

c) Actividades de criação artística e literária, quaisquer outras de que resulte a percepção de remunerações provenientes de direitos de autor;

d) Conferências, palestras, acções de formação de curta duração e outras actividades de idêntica natureza;

e) Voluntariado, bem como em actividade desenvolvida no quadro de associações ou organizações

Page 14: Regulamento Interno Escola Padre Abílio Mendes

Agrupamento de Escolas Padre Abílio Mendes

Regulamento Interno aprovado a 21 de Maio de 2009 pelo Conselho Geral Transitório 14

não governamentais.

3. O director está isento de horário de trabalho, não lhe sendo, por isso, devida qualquer remuneração por trabalho prestado fora do período normal de trabalho.

4. O director está obrigado ao cumprimento do período normal de trabalho, assim como do dever geral de assiduidade.

5. O director está dispensado da prestação de serviço lectivo, sem prejuízo de, por sua iniciativa, o poder prestar na disciplina ou área curricular para a qual possua qualificação profissional.

Artigo 26º

Direitos

1. O director goza dos direitos gerais reconhecidos aos docentes do agrupamento, designadamente o direito ao lugar de origem e ao regime de segurança social por que está abrangido, não podendo ser prejudicado na sua carreira profissional por causa do exercício das funções, relevando para todos os efeitos no lugar de origem o tempo de serviço prestado naquele cargo.

2. O director, o subdirector e os adjuntos gozam do direito à formação específica para as suas funções em termos a regulamentar por despacho do membro do Governo responsável pela área da educação.

3. O director, o subdirector e os adjuntos mantêm o direito à remuneração base correspondente à categoria de origem, sendo-lhes abonado um suplemento remuneratório pelo exercício de funções, estabelecido por lei.

Artigo 27º

Deveres

Para além dos deveres gerais dos funcionários e agentes da Administração Pública aplicáveis ao pessoal docente, o director e os adjuntos estão sujeitos aos seguintes deveres específicos:

a) Cumprir e fazer cumprir as orientações da administração educativa;

b) Manter permanentemente informada a administração educativa, através da via hierárquica competente, sobre todas as questões relevantes referentes aos serviços;

c) Assegurar a conformidade dos actos praticados pelo pessoal com o estatuído na lei e com os legítimos interesses da comunidade educativa.

Artigo 28º

Assessorias da direcção

1. Para apoio à actividade do director e mediante proposta deste, o conselho geral pode autorizar a constituição de assessorias técnico-pedagógicas, para as quais são designados docentes em exercício de funções no agrupamento.

2. Os critérios para a constituição e dotação destas assessorias são definidos por despacho do membro do Governo responsável pela área da educação.

SECÇÃO III Conselho Pedagógico

Artigo 29º Definição

1. O conselho Pedagógico é o órgão de coordenação e supervisão pedagógica e orientação educativa do agrupamento, nomeadamente nos domínios pedagógico-didáctico, da orientação e acompanhamento dos alunos e da formação inicial e continua do pessoal docente e não docente.

2. Toda a actividade do conselho pedagógico deve desenvolver-se no respeito pelos princípios de democraticidade e participação consagrados na Lei de Bases do Sistema Educativo.

Page 15: Regulamento Interno Escola Padre Abílio Mendes

Agrupamento de Escolas Padre Abílio Mendes

Regulamento Interno aprovado a 21 de Maio de 2009 pelo Conselho Geral Transitório 15

Artigo 30º

Composição

1. O Conselho Pedagógico é constituído por 13 membros:

a) O Director;

b) Seis (6) coordenadores de departamento curriculares:

i. Um (1) coordenador do departamento da educação Pré-escolar;

ii. Um (1) coordenador do departamento do 1º Ciclo;

iii. Um (1) coordenador do departamento de Línguas;

iv. Um (1) coordenador do departamento de Matemática e Ciências Experimentais;

v. Um (1) coordenador do departamento de Ciências Sociais e Humanas;

vi. Um (1) coordenador do departamento de Expressões;

c) Um (1) coordenador do grupo de Educação Especial;

d) Um (1) coordenador da BE/CRE;

e) Um (1) coordenador dos Directores de Turma;

f) Um (1) representante do pessoal não docente;

g) Um (1) representante dos Encarregados de Educação/Pais;

h) Um (1) coordenador de projectos/plano de actividades;

2. O director é, por inerência, o presidente do conselho pedagógico.

Artigo 31º

Eleição / Designação

1. Os departamentos curriculares são coordenados por professores titulares, designados pelo director. No caso de não poder ser um professor titular deve ser um docente experiente que reúna competências a nível pedagógico e técnico adequadas às funções a desempenhar, dando-se preferência àqueles que sejam portadores de formação especializada.

2. O coordenador do ensino especial é designado pelo director.

3. O coordenador da BE/CRE é designado pelo director.

4. O coordenador dos directores de turma é eleito pelo respectivo corpo.

5. O representante do pessoal não docente é eleito pelo respectivo corpo, de entre os seus elementos em efectividade de funções.

6. O pessoal docente e não docente a quem tenha sido aplicada pena disciplinar superior a multa não pode ser eleito ou designado para o Conselho Pedagógico, durante o cumprimento da pena e nos quatro anos posteriores ao cumprimento.

7. O representante dos Encarregados de Educação/Pais é nomeado pela respectiva associação ou em caso desta não existir, eleito em assembleia de representantes de turma.

8. O coordenador de projectos / plano de actividades é eleito pelo conselho pedagógico, sob proposta dos respectivos membros.

9. Os representantes eleitos e designados para o conselho geral não podem ser membros do conselho pedagógico.

Page 16: Regulamento Interno Escola Padre Abílio Mendes

Agrupamento de Escolas Padre Abílio Mendes

Regulamento Interno aprovado a 21 de Maio de 2009 pelo Conselho Geral Transitório 16

Artigo 32º

Mandato

1. O mandato dos membros do conselho pedagógico tem a seguinte duração:

a) Director – 4anos;

b) Coordenadores dos departamentos curriculares – 4 anos e cessa com o do Director;

c) Coordenador do grupo de educação especial – 4 anos;

d) Coordenador da BE/CRE – 4 anos;

e) Coordenador dos directores de turma – 4 anos;

f) Representante do pessoal não docente – 4 anos;

g) Representante dos pais/encarregados de educação – 4 anos;

h) Coordenador de projectos / plano de actividades – 1 ano;

2. Os coordenadores dos departamentos curriculares podem ser exonerados a todo o tempo por

despacho fundamentado do Director.

Artigo 33º Competências

1. Sem prejuízo de outras competências que lhe sejam cometidas por lei, ao conselho pedagógico

compete:

a) Elaborar a proposta de projecto educativo a submeter pelo director ao conselho geral;

b) Apresentar propostas para a elaboração do regulamento interno e dos planos anual e plurianual de actividades e emitir parecer sobre os respectivos projectos;

c) Emitir parecer sobre as propostas de celebração de contratos de autonomia;

d) Apresentar propostas e emitir parecer sobre a elaboração do plano de formação e de actualização do pessoal docente e não docente;

e) Definir critérios gerais nos domínios da informação e da orientação escolar e vocacional, do acompanhamento pedagógico e da avaliação dos alunos;

f) Propor aos órgãos competentes a criação de áreas disciplinares ou disciplinas de conteúdo regional e local, bem como as respectivas estruturas programáticas;

g) Definir princípios gerais nos domínios da articulação e diversificação curricular, dos apoios e complementos educativos e das modalidades especiais de educação escolar;

h) Adoptar os manuais escolares, ouvidos os departamentos curriculares e os conselhos de docentes;

i) Propor o desenvolvimento de experiências de inovação pedagógica e de formação, no âmbito do agrupamento e em articulação com instituições ou estabelecimentos do ensino superior vocacionados para a formação e a investigação;

j) Promover e apoiar iniciativas de natureza formativa e cultural;

k) Definir os critérios gerais a que deve obedecer a elaboração dos horários;

l) Definir os requisitos para a contratação do pessoal docente e não docente, de acordo com o disposto na legislação aplicável;

m) Proceder ao acompanhamento e avaliação da execução das suas deliberações e recomendações.

2. Ao conselho pedagógico compete ainda:

a) Apresentar propostas e emitir parecer sobre a elaboração do plano orientador da organização escolar, formalizado em documento “Projecto Curricular de Escola”:

i. Compete ao Director/Presidente do Conselho Pedagógico elaborar o documento referido na alínea anterior e submetê-lo à aprovação do Conselho Pedagógico;

Page 17: Regulamento Interno Escola Padre Abílio Mendes

Agrupamento de Escolas Padre Abílio Mendes

Regulamento Interno aprovado a 21 de Maio de 2009 pelo Conselho Geral Transitório 17

ii. As orientações pedagógicas contidas no documento vigorarão durante quatro anos lectivos consecutivos, sem prejuízo de lhe serem introduzidas anualmente alterações pontuais resultantes de necessidades de ajustamento a nova legislação ou à realidade escolar.

b) Fixar os termos de realização da prova de recuperação;

c) Aprovar os planos de acompanhamento dos alunos em situação de retenção;

d) Apreciar a situação do aluno sujeito a 2ª retenção no mesmo ciclo;

e) Intervir, nos termos da lei em vigor, no processo de avaliação dos alunos, designadamente em matérias de retenção excepcional, recursos ou outras situações análogas;

f) Intervir, nos termos da lei, no processo de avaliação do desempenho dos docentes;

g) Pronunciar-se sobre os projectos de âmbito pedagógico apresentados pela comunidade educativa;

h) Elaborar ou rever, no prazo de trinta dias (30) a seguir ao início do mandato, o seu regimento interno;

i) Exercer as demais competências que lhe estão legalmente conferidas.

Artigo 34º

Funcionamento

1. O Conselho Pedagógico reúne ordinariamente uma vez por mês e extraordinariamente sempre que seja convocado pelo respectivo presidente, por sua iniciativa, a requerimento de um terço dos seus membros em efectividade de funções ou sempre que um pedido de parecer do conselho geral ou do director o justifique.

2. O secretariado deste órgão é efectuado rotativamente pelos membros docentes.

3. Em reuniões de Conselho Pedagógico que exijam sigilo (provas globais e/ou exames de avaliação) apenas participam os membros docentes.

4. A representação dos pais e encarregados de educação no conselho pedagógico faz-se no âmbito de uma comissão especializada que participa no exercício das competências previstas nas alíneas a), b), e), f), j) e k) do ponto 1 do artigo anterior.

5. Sempre que as matérias em análise o justifiquem, serão convocados para participarem nas reuniões do Conselho Pedagógico, sem direito a voto, outros docentes ou técnicos das estruturas do Agrupamento.

SECÇÃO IV Conselho Administrativo

Artigo 35º Definição

O conselho administrativo é o órgão deliberativo em matéria administrativo-financeira do agrupamento, nos termos da legislação em vigor.

Artigo 36º

Composição

O Conselho Administrativo é constituído por:

a) O Director, que o preside;

b) O subdirector ou um dos adjuntos do director, por ele designado para o efeito;

c) O Chefe dos Serviços de Administração Escolar, ou quem o substitua.

Page 18: Regulamento Interno Escola Padre Abílio Mendes

Agrupamento de Escolas Padre Abílio Mendes

Regulamento Interno aprovado a 21 de Maio de 2009 pelo Conselho Geral Transitório 18

Artigo 37º Competências

O Conselho Administrativo tem como competências:

a) Aprovar o projecto de orçamento anual, em conformidade com as linhas orientadoras definidas pelo conselho geral;

b) Elaborar o relatório da conta de gerência;

c) Autorizar a realização de despesas e o respectivo pagamento, fiscalizar a cobrança de receitas e verificar a legalidade da gestão financeira;

d) Zelar pela actualização do cadastro patrimonial;

e) Submeter à aprovação do Conselho geral as regras a que deve obedecer a administração do estabelecimento, de acordo com as leis gerais da Contabilidade Pública;

f) Elaborar ou rever, no prazo de trinta dias (30) a seguir ao início do mandato, o seu regimento interno;

g) Exercer as demais competências que lhe estão legalmente conferidas.

Artigo 38º Funcionamento

O conselho administrativo reúne ordinariamente uma vez por mês e extraordinariamente sempre que o presidente o convoque, por sua iniciativa ou a requerimento de qualquer dos restantes membros.

Page 19: Regulamento Interno Escola Padre Abílio Mendes

Agrupamento de Escolas Padre Abílio Mendes

Regulamento Interno aprovado a 21 de Maio de 2009 pelo Conselho Geral Transitório 19

CAPITULO IV PESSOAL DOCENTE

Artigo 39º Docentes

1. Considera-se pessoal docente aquele que é portador de habilitação profissional para o desempenho de funções de educação ou de ensino, com carácter permanente, sequencial e sistemático, ou a título temporário, após aprovação em prova de avaliação de conhecimentos e de competências.

2. A actividade do pessoal docente desenvolve-se de acordo com os princípios fundamentais consagrados na Constituição da República Portuguesa e no quadro dos princípios gerais e específicos constantes dos artigos 2.º e 3.º da Lei de Bases do Sistema Educativo.

Artigo 40º

Carreira docente

1. A carreira docente desenvolve-se pelas categorias hierarquizadas de:

a) Professor;

b) Professor titular.

2. À categoria de professor titular, além das funções de professor, correspondem funções diferenciadas pela sua natureza, âmbito e grau de responsabilidade.

3. Cada categoria é integrada por escalões a que correspondem índices remuneratórios diferenciados,

Artigo 41º

As funções do pessoal docente

1. As funções do pessoal docente são exercidas com responsabilidade profissional e autonomia técnica e científica.

2. O docente desenvolve a sua actividade profissional de acordo com as orientações de política educativa e observando as exigências do currículo nacional, dos programas e das orientações programáticas ou curriculares em vigor, bem como do projecto educativo da escola.

3. São funções do pessoal docente em geral:

a) Leccionar as disciplinas, matérias e cursos para que se encontra habilitado de acordo com as necessidades educativas dos alunos que lhe estejam confiados e no cumprimento do serviço docente que lhe seja atribuído;

b) Planear, organizar e preparar as actividades lectivas dirigidas à turma ou grupo de alunos nas áreas disciplinares ou matérias que lhe sejam distribuídas;

c) Conceber, aplicar, corrigir e classificar os instrumentos de avaliação das aprendizagens e participar no serviço de exames e reuniões de avaliação;

d) Elaborar recursos e materiais didáctico-pedagógicos e participar na respectiva avaliação;

e) Promover, organizar e participar em todas a actividades complementares, curriculares e extracurriculares, incluídas no plano de actividades ou projecto educativo da escola, dentro e fora do recinto escolar;

f) Organizar, assegurar e acompanhar as actividades de enriquecimento curricular dos alunos;

g) Assegurar as actividades de apoio educativo, executar os planos de acompanhamento de alunos determinados pela administração educativa e cooperar na detecção e acompanhamento de dificuldades de aprendizagem;

h) Acompanhar e orientar as aprendizagens dos alunos, em colaboração com os respectivos pais e encarregados de educação;

i) Facultar orientação e aconselhamento em matéria educativa, social e profissional dos alunos, em colaboração com os serviços especializados de orientação educativa;

Page 20: Regulamento Interno Escola Padre Abílio Mendes

Agrupamento de Escolas Padre Abílio Mendes

Regulamento Interno aprovado a 21 de Maio de 2009 pelo Conselho Geral Transitório 20

j) Participar nas actividades de avaliação da escola;

k) Participar em actividades de investigação, inovação e experimentação científica e pedagógica;

l) Organizar e participar, como formando ou formador, em acções de formação contínua e especializada;

m) Desempenhar as actividades de coordenação administrativa e pedagógica que não sejam exclusivamente cometidas ao professor titular.

4. São funções específicas da categoria de professor titular:

a) Coordenação pedagógica do ano, ciclo ou curso;

b) Direcção de centros de formação das associações de escolas;

c) Coordenação de departamentos curriculares e conselhos de docentes;

d) Orientação da prática pedagógica supervisionada a nível da escola;

e) Exercício das funções de acompanhamento e apoio à realização do período probatório;

f) Elaboração e correcção das provas nacionais de avaliação de conhecimentos e competências para admissão na carreira docente;

g) Participação no júri da prova pública para admissão ao concurso de acesso à categoria de professor titular.

Artigo 42º

Duração de trabalho

1. O pessoal docente em exercício de funções é obrigado à prestação de trinta e cinco horas semanais de serviço.

2. O horário semanal dos docentes integra uma componente lectiva e uma componente não lectiva e desenvolve-se em cinco dias de trabalho.

3. No horário de trabalho do docente é obrigatoriamente registada a totalidade das horas correspondentes à duração da respectiva prestação semanal de trabalho, com excepção da componente lectiva destinada a trabalho individual e da participação em reuniões de natureza pedagógica, convocadas nos termos legais, que decorram de necessidades ocasionais e que não possam ser realizadas nos termos da alínea c) do nº 3 do artigo 82º do ECD.

Artigo 43º

Trabalho lectivo e não lectivo

1. A componente lectiva corresponde ao tempo de leccionação das diferentes disciplinas do currículo. Todas as restantes tarefas, realizadas individualmente ou em grupo, são tarefas não lectivas.

2. O desempenho de cargos de orientação e supervisão pedagógica não consiste em trabalho curricular com alunos no contexto de sala de aula. Por essa razão, não pode ser entendido como serviço lectivo.

Artigo 44º

Duração da componente lectiva

1. A componente lectiva do pessoal docente da educação pré-escolar e do 1º ciclo do ensino básico é de vinte e cinco horas semanais.

2. A componente lectiva do pessoal docente dos restantes ciclos e níveis de ensino, incluindo a educação especial, é de vinte e duas horas semanais.

Page 21: Regulamento Interno Escola Padre Abílio Mendes

Agrupamento de Escolas Padre Abílio Mendes

Regulamento Interno aprovado a 21 de Maio de 2009 pelo Conselho Geral Transitório 21

Artigo 45º

Organização da componente lectiva

1. Na organização da componente lectiva será tido em conta o máximo de turmas disciplinares a atribuir a cada docente, de modo a, considerados os correspondentes programas, assegurar-lhe o necessário equilíbrio global, garantindo um elevado nível de qualidade ao ensino.

2. A componente lectiva do horário do docente corresponde ao número de horas leccionadas e abrange todo o trabalho com a turma ou grupo de alunos durante o período de leccionação da disciplina ou área curricular não disciplinar.

3. Não é permitida a distribuição ao docente de mais de seis horas lectivas consecutivas.

4. A organização da componente lectiva do horário semanal dos docentes dos 2.º e 3.º ciclos do ensino básico é fixada por despacho do Ministro da Educação.

Artigo 46º

Redução da componente lectiva

1. A componente lectiva do trabalho semanal a que estão obrigados os docentes dos 2º e 3º ciclos do ensino básico é reduzida, até ao limite de oito horas nos termos seguintes:

a) De duas horas logo que os docentes atinjam 50 anos de idade e 15 anos de serviço docente;

b) De mais duas horas logo que os docentes atinjam 55 anos de idade e 20 anos de serviço docente;

c) De mais quatro horas logo que os docentes atinjam 60 anos de idade e 25 anos de serviço docente.

2. Os docentes da educação pré-escolar e do 1º ciclo do ensino básico em regime de mono docência, que completarem 60 anos de idade, independentemente de outro requisito, podem requerer a redução de cinco horas da respectiva componente lectiva semanal.

3. Os docentes da educação pré-escolar e do 1º ciclo do ensino básico que atinjam 25 e 33 anos de serviço lectivo efectivo em regime de mono docência podem ainda requerer a concessão de dispensa total da componente lectiva, pelo período de um ano escolar.

4. As reduções ou a dispensa total da componente lectiva previstas nos números anteriores apenas produzem efeitos no início do ano escolar imediato ao da verificação dos requisitos exigidos.

5. A dispensa prevista no n.º 3 pode ser usufruída num dos cinco anos imediatos àquele em que se verificar o requisito exigido, ponderada a conveniência do serviço.

6. A redução da componente lectiva do horário de trabalho a que o docente tenha direito, nos termos dos números anteriores, determina o acréscimo correspondente da componente não lectiva a nível de estabelecimento de ensino, mantendo-se a obrigatoriedade de prestação pelo docente de trinta e cinco horas de serviço semanal.

7. Na situação prevista no n.º 3 a componente não lectiva de estabelecimento é limitada a 25 horas semanais e preenchida preferencialmente pelas actividades previstas nas alíneas d), f), g), i), j) e n) do n.º 3 do artigo 82º.do ECD.

Artigo 47º

Exercício de outras funções pedagógicas

1. O exercício de cargos de coordenação pedagógica, designadamente nas estruturas de orientação educativa e de supervisão pedagógica, deve ser atribuído aos docentes providos na categoria de professor titular ou, na sua inexistência, aos docentes mais experientes, que reúnam competências a nível pedagógico e técnico adequadas às funções a desempenhar, dando -se preferência àqueles que sejam portadores de formação especializada.

2. As horas de redução da componente lectiva semanal de que o docente beneficie nos termos do artigo 79.º do ECD são utilizadas prioritariamente para o desempenho das seguintes funções e de acordo com as seguintes prioridades:

a) Avaliação do desempenho do pessoal docente;

Page 22: Regulamento Interno Escola Padre Abílio Mendes

Agrupamento de Escolas Padre Abílio Mendes

Regulamento Interno aprovado a 21 de Maio de 2009 pelo Conselho Geral Transitório 22

b) Coordenação das estruturas de coordenação educativa e supervisão pedagógica, conforme previsto nos artigos 42.º a 46.º do Decreto –Lei n.º 75/2008, de 22 de Abril;

c) Coordenação pedagógica no âmbito do desporto escolar, sem prejuízo do disposto na alínea c) do n.º 7;

d) Apoio individual a alunos.

3. Sempre que as horas referidas no número anterior não se revelem suficientes para assegurar o desempenho das funções referidas no número anterior e os tempos estipulados sejam insuficientes para garantir as actividades de apoio educativo, pode ser atribuído a cada agrupamento de escolas ou escola não agrupada um crédito de horas lectivas semanais, fixadas por despacho do Ministro da Educação.

4. É ainda atribuído ao agrupamento de escolas ou escola não agrupada um crédito de duas horas lectivas semanais por turma, para a Direcção de turma.

5. Independentemente da observância dos pressupostos a que se refere o n.º 2, beneficia da redução do número de horas da componente lectiva o exercício dos seguintes cargos:

a) Director de turma nas escolas dos 2.º e 3.º ciclos do ensino básico;

b) Delegado à profissionalização;

c) Responsável por grupo/equipa do desporto escolar.

Artigo 48º Componente não lectiva

1. A componente não lectiva do pessoal docente abrange a realização de trabalho a nível individual e a prestação de trabalho a nível do estabelecimento.

2. O trabalho a nível individual pode compreender, para além da preparação das aulas e da avaliação do processo ensino-aprendizagem, a elaboração de estudos e de trabalhos de investigação de natureza pedagógica ou científico-pedagógica.

a) Na determinação do número de horas destinado a trabalho individual e à participação nas reuniões de natureza pedagógica, deve ser tido em conta o número de alunos, turmas e níveis atribuídos ao docente. Este número de horas é fixado por despacho do Ministro da Educação.

3. O trabalho desenvolvido a nível do estabelecimento deve ser desenvolvido sob orientação das respectivas estruturas pedagógicas intermédias com o objectivo de contribuir para a realização do projecto educativo da escola, podendo compreender, em função da categoria detida, as seguintes actividades:

a) Avaliação de desempenho de outros docentes;

b) Direcção de turma;

c) Coordenação de estruturas de orientação educativa: departamentos curriculares, coordenação ou direcção de cursos, sejam eles profissionais, de educação e formação ou outros;

d) Direcção de instalações;

e) Coordenação da biblioteca escolar;

f) Coordenação de TIC;

g) Coordenação de clubes e ou projectos;

h) Funções no âmbito do desporto escolar;

i) A substituição de outros docentes do mesmo agrupamento de escolas ou escola não agrupada na situação de ausência de curta duração, nos termos do n.º 5 do artigo 82.º do ECD;

j) Orientação e acompanhamento de alunos nos diferentes espaços escolares;

k) Dinamização de actividades de enriquecimento e complemento curricular, incluindo as organizadas no âmbito da ocupação plena dos tempos escolares;

l) O apoio individual a alunos;

Page 23: Regulamento Interno Escola Padre Abílio Mendes

Agrupamento de Escolas Padre Abílio Mendes

Regulamento Interno aprovado a 21 de Maio de 2009 pelo Conselho Geral Transitório 23

m) Frequência de acções de formação contínua que incidam sobre conteúdos de natureza científico -didáctica com estreita ligação à matéria curricular que lecciona, bem como as relacionadas com as necessidades de funcionamento da escola definidas no respectivo projecto educativo ou plano de actividades, sempre que decorram fora dos períodos de interrupção das actividades lectivas, caso em que serão deduzidas na componente não lectiva de estabelecimento a cumprir pelo docente no ano escolar a que respeita.

4. Sem prejuízo do disposto no número seguinte, a componente não lectiva de estabelecimento dos educadores de infância e dos professores do 1.º ciclo do ensino básico é ainda utilizada na supervisão pedagógica, na avaliação de desempenho de docentes, no acompanhamento da execução de actividades de animação e de apoio à família, no âmbito da educação pré -escolar, bem como em actividades de enriquecimento curricular no 1.º ciclo do ensino básico.

5. As actividades de apoio ao estudo, no âmbito do 1.º ciclo do ensino básico, são asseguradas pelo docente titular de turma sempre que no agrupamento não possam ser realizadas por docentes sem horário lectivo atribuído, com insuficiência de tempos lectivos, com dispensa da componente lectiva, por docentes de apoio educativo ou por qualquer docente do agrupamento na sua componente não lectiva de estabelecimento.

Artigo 49º

Componente não lectiva de trabalho a nível de estabelecimento

1. Incumbe ao agrupamento, no âmbito das competências legalmente cometidas aos órgãos de gestão e administração respectivos, determinar o número de horas a atribuir à componente não lectiva de estabelecimento, nos termos do artigo 82.º do ECD, garantindo, em qualquer circunstância, um mínimo de uma hora para além das reuniões para as quais o docente seja convocado.

2. As horas determinadas nos termos do número anterior são utilizadas prioritariamente no exercício das funções:

a) Avaliação de desempenho de outros docentes;

b) A substituição de outros docentes do mesmo agrupamento;

c) Orientação e acompanhamento de alunos nos diferentes espaços escolares;

d) Dinamização de actividades de enriquecimento e complemento curricular, incluindo as organizadas no âmbito da ocupação plena dos tempos escolares;

e) O apoio individual a alunos.

3. Na determinação do número de horas da componente não lectiva de estabelecimento, o órgão de gestão deverá ter em conta o serviço docente efectivamente atribuído, nomeadamente:

a) O número de níveis e de programas leccionados;

b) As cargas horárias das disciplinas atribuídas;

c) A diversidade de anos de escolaridade;

d) O número de alunos por turma;

e) O carácter teórico/prático da disciplina;

f) A diversidade de problemas de aprendizagem.

4. Na componente não lectiva de estabelecimento são obrigatoriamente incluídas as seguintes horas:

a) Número de horas que o agrupamento estipulou para cada docente como componente não lectiva de estabelecimento;

b) Número de horas correspondentes à redução da componente lectiva de que os docentes usufruem ao abrigo do artigo 79.º do ECD.

Artigo 50º

Serviço docente extraordinário

1. Considera-se serviço docente extraordinário, aquele que, por determinação do Director, for prestado além do número de horas da componente lectiva e não lectiva registadas no horário semanal de trabalho do docente.

Page 24: Regulamento Interno Escola Padre Abílio Mendes

Agrupamento de Escolas Padre Abílio Mendes

Regulamento Interno aprovado a 21 de Maio de 2009 pelo Conselho Geral Transitório 24

2. O docente não pode recusar-se ao cumprimento do serviço extraordinário que lhe for distribuído resultante de situações ocorridas no decurso do ano lectivo, podendo no entanto solicitar dispensa da respectiva prestação por motivos atendíveis.

3. O serviço docente extraordinário não pode exceder cinco horas por semana, salvo casos excepcionais devidamente fundamentados e autorizados pelo director regional.

4. O cálculo do valor da hora lectiva extraordinária tem por base a duração da componente lectiva do docente.

5. Não deve ser distribuído serviço docente extraordinário aos docentes que se encontrem ao abrigo do estatuto de trabalhador-estudante e apoio a filhos deficientes, e ainda àqueles que beneficiem de redução da componente lectiva nos termos do artigo 79º, salvo nas situações em que tal se manifeste necessário para completar o horário semanal do docente em função da carga horária da disciplina que ministra.

Page 25: Regulamento Interno Escola Padre Abílio Mendes

Agrupamento de Escolas Padre Abílio Mendes

Regulamento Interno aprovado a 21 de Maio de 2009 pelo Conselho Geral Transitório 25

CAPITULO V COORDENAÇÃO

Artigo 51º Estruturas de coordenação educativa e supervisão pedagógica

1. Com vista ao desenvolvimento do projecto educativo, são fixadas no regulamento interno estruturas que colaboram com o conselho pedagógico e com o director, no sentido de assegurar a coordenação, supervisão e acompanhamento das actividades escolares, promover o trabalho colaborativo e realizar a avaliação de desempenho do pessoal docente.

2. No respeito pelo previsto no ponto anterior, funcionam no agrupamento de escolas Padre Abílio Mendes as seguintes estruturas e órgãos:

a) De articulação e gestão curricular:

i. Departamentos Curriculares

ii. Coordenadores de departamento

iii. Conselhos de departamento

iv. Conselhos de disciplina nos 2º e 3º ciclos

v. Representante de disciplina

b) De organização das actividades dos grupos e turmas:

i. Educadores de infância, na educação pré-escolar

ii. Professores titulares das turmas, no 1.º Ciclo

iii. Conselhos de turma, nos 2.º e 3.º ciclos

iv. Directores de turma, nos 2.º e 3.º ciclos

v. Professores tutores

c) De coordenação pedagógica:

i. Conselho de docentes e de directores de turma

ii. Coordenador dos directores de turma

iii. Coordenador de estabelecimento pré-escolar e de escola do 1º ciclo

d) Outras estruturas de coordenação:

i. Coordenador de PTE (Plano Tecnológico de Educação)

ii. Coordenador do programa de educação para a saúde

iii. Coordenador da BE/CRE (Biblioteca Escolar/Centro de Recursos Educativos)

iv. Coordenador de desporto escolar

v. Coordenador de projectos / plano anual de actividades

vi. Coordenador de ofertas diversificadas

e) De supervisão pedagógica

Artigo 52º

Competências

1. As estruturas de coordenação educativa e de supervisão pedagógica visam:

a) A articulação e gestão curricular na aplicação do currículo nacional e dos programas e orientações curriculares e programáticas definidas a nível nacional, bem como o desenvolvimento de componentes curriculares por iniciativa do agrupamento;

b) A organização, o acompanhamento e a avaliação das actividades de turma ou grupo de alunos;

Page 26: Regulamento Interno Escola Padre Abílio Mendes

Agrupamento de Escolas Padre Abílio Mendes

Regulamento Interno aprovado a 21 de Maio de 2009 pelo Conselho Geral Transitório 26

c) A avaliação de desempenho do pessoal docente.

2. Estas estruturas elaboram ou revêem, no prazo de trinta dias (30) a seguir ao início do mandato, o seu regimento interno.

SECÇÃO I Articulação e gestão curricular

Artigo 53º Definição

A articulação e gestão curricular visam promover a cooperação entre os docentes do agrupamento

procurando adequar o currículo às necessidades específicas dos alunos.

Subsecção I Departamentos curriculares

Artigo 54º Definição

1. Os Departamentos Curriculares são estruturas de apoio ao Conselho Pedagógico e visam assegurar a articulação e gestão curricular na aplicação dos planos de estudo definidos a nível nacional bem como o desenvolvimento de componentes locais/regionais curriculares de iniciativa do Agrupamento.

2. Cada Departamento é coordenado por um Coordenador de Departamento, prioritariamente titular, designado pelo director.

3. No agrupamento de escolas Padre Abílio Mendes existem seis departamentos curriculares, nos quais se encontram representados os grupos de recrutamento e áreas disciplinares, de acordo com os cursos leccionados e o número de docentes.

Departamento de Educação Pré-Escolar Educação Pré-Escolar – 100

Departamento do 1º Ciclo do Ensino Básico 1º Ciclo do Ensino Básico – 110

História e Geografia de Portugal – 200

Departamento de Ciências Sociais e Humanas

Educação Moral e Religiosa Católicas – 290

História – 400

Geografia – 420

Língua Portuguesa – 210 e 300

Departamento de Línguas Francês - 320

Inglês – 220 e 330

Ciências da Natureza – 230

Ciências Naturais – 520

Departamento de Matemática e Ciências Experimentais

Físico-Químicas – 510

Matemática – 230 e 500

Tecnologias da Informação e Comunicação – 550

Educação Visual e Tecnológica – 240

Artes Visuais – 600

Departamento de Expressões Educação Tecnológica – 530

Educação Física – 260 e 620

Educação Musical – 250

Educação Especial 1 – 910

Page 27: Regulamento Interno Escola Padre Abílio Mendes

Agrupamento de Escolas Padre Abílio Mendes

Regulamento Interno aprovado a 21 de Maio de 2009 pelo Conselho Geral Transitório 27

Artigo 55º Competência dos departamentos

Compete aos Departamentos Curriculares:

a) Elaborar o plano orientador da organização e opções curriculares, formalizado em documento a incluir no projecto curricular de escola

i. Estas orientações durarão quatro anos lectivos consecutivos, sem prejuízo de lhe serem introduzidas anualmente alterações pontuais resultantes de necessidades de ajustamento a nova legislação ou à realidade escolar.

b) Promover a troca de experiências e a cooperação entre todos os docentes que integram o departamento curricular / grupo / disciplina;

c) Assegurar a coordenação das orientações curriculares e dos programas de estudo, promovendo a adequação dos seus objectivos e conteúdos à situação concreta do agrupamento de escolas;

d) Promover a articulação com as outras estruturas ou serviços do agrupamento, com vista ao desenvolvimento de estratégias de diferenciação pedagógica;

e) Propor ao Conselho pedagógico o desenvolvimento de componentes curriculares locais e a adopção de medidas com vista a melhorar as aprendizagens dos alunos;

f) Cooperar na elaboração, desenvolvimento e avaliação dos instrumentos de autonomia do agrupamento de escolas;

g) Promover a realização de actividades de investigação e o desenvolvimento de experiências de inovação pedagógica, de reflexão e de estudo, visando a melhoria da qualidade das práticas educativas;

h) Planificar e adequar à realidade do agrupamento a aplicação dos planos de estudo estabelecidos a nível nacional;

i) Elaborar e aplicar medidas de reforço no domínio das didácticas específicas das disciplinas;

j) Assegurar, de forma articulada com as outras estruturas de orientação educativa do agrupamento, a adopção de metodologias específicas destinadas ao desenvolvimento quer dos planos de estudo quer das componentes de âmbito local do currículo;

k) Analisar a oportunidade de adopção de medidas de gestão flexível dos currículos e de outras medidas destinadas a melhorar as aprendizagens e a prevenir a exclusão;

l) Elaborar propostas curriculares diversificadas, em função da especificidade de grupos de alunos;

m) Assegurar a coordenação de procedimentos e formas de actuação nos domínios da aplicação de estratégias de diferenciação pedagógica e da avaliação das aprendizagens;

n) Identificar necessidades de formação dos docentes;

o) Analisar e reflectir sobre as práticas educativas no seu contexto;

p) Apresentar propostas para a elaboração do projecto educativo e do plano anual de actividades;

q) Propor a adopção de manuais escolares;

r) Propor a aquisição de material didáctico-pedagógico;

s) Propor critérios de distribuição da carga horária das diferentes áreas disciplinares / disciplinas;

t) Coordenar as actividades curriculares e extracurriculares das diferentes áreas disciplinares / disciplinas que integram o departamento curricular;

u) Apresentar ao Director um relatório crítico, anual, do trabalho desenvolvido;

v) Estas estruturas elaboram ou revêem, no prazo de trinta (30) dias a seguir ao início do mandato, o seu regimento interno.

Page 28: Regulamento Interno Escola Padre Abílio Mendes

Agrupamento de Escolas Padre Abílio Mendes

Regulamento Interno aprovado a 21 de Maio de 2009 pelo Conselho Geral Transitório 28

Artigo 56º

Funcionamento dos departamentos curriculares

1. O Conselho de Departamento Curricular reúne:

a) Ordinariamente, no início e no final do ano lectivo, e uma vez por mês, na semana seguinte à reunião do Conselho Pedagógico;

b) Extraordinariamente, sempre que necessário e desde que convocado com a antecedência mínima de 48 horas.

2. As reuniões são convocadas pelo Coordenador respectivo ou a requerimento de, no mínimo, dois terços dos membros do Conselho, e delas se lavram actas em impresso próprio, à guarda do Director.

3. As reuniões dos Conselhos de Departamento são presididas pelo respectivo Coordenador.

4. O secretariado deste órgão é efectuado rotativamente pelos seus membros.

5. As faltas dadas às reuniões de Conselho de Departamento correspondem a dois tempos lectivos

Artigo 57º Coordenador de departamento

1. A coordenação dos Departamentos Curriculares é realizada por professores titulares, designados pelo Director. No caso de não poder ser um professor titular, deve ser um docente experiente que reúna competências a nível pedagógico e técnico adequadas às funções a desempenhar, dando-se preferência àqueles que sejam portadores de formação especializada.

2. O mandato do Coordenador de Departamento tem a duração de quatro anos e cessa com o mandato do Director.

3. O Coordenador de Departamento pode ser exonerado a todo o tempo por despacho fundamentado do Director.

4. O Coordenador de Departamento deve ser cumulativamente representante da disciplina que lecciona.

Artigo 58º

Competências do coordenador de departamento

Para além de todas as competências do departamento que coordena cabe-lhe ainda:

a) Ser o elo de ligação entre o Conselho Pedagógico e o Conselho de Departamento, e vice-versa, em tudo quanto seja relevante para a prática pedagógica;

b) Convocar as reuniões de Conselho de Departamento;

c) Submeter à aprovação do Conselho Pedagógico o documento “orientações curriculares do departamento”;

d) Ser responsável pela entrega das actas dos conselhos de Departamento, até ao oitavo dia útil subsequente à respectiva reunião;

e) Participar na avaliação de desempenho dos docentes do seu departamento, nos termos definidos pelo Decreto Regulamentar nº 2/2008, de 10 de Janeiro, e legislação subsequente;

f) Exercer todas as demais competências previstas na lei em vigor;

g) Apresentar ao Director o relatório previsto na alínea u) do artigo 55º deste regulamento.

Artigo 59º Conselho de disciplina

1. O Conselho de Disciplina é constituído pelos professores da mesma disciplina.

2. Este conselho tem como competências:

Page 29: Regulamento Interno Escola Padre Abílio Mendes

Agrupamento de Escolas Padre Abílio Mendes

Regulamento Interno aprovado a 21 de Maio de 2009 pelo Conselho Geral Transitório 29

a) Colaborar com o Conselho de Departamento na apresentação de propostas que visem a construção do projecto educativo, do plano de actividades e do regulamento interno do Agrupamento;

b) Colaborar com o Conselho de Departamento na apresentação de propostas que visem a construção do plano de formação dos professores do Departamento e da disciplina;

c) Elaborar os estudos e/ou pareceres no que se refere a programas, métodos, organização curricular e processos e critérios de avaliação de docentes e discentes;

d) Colaborar na inventariação das necessidades em equipamento e material didáctico e promover a interdisciplinaridade, assim como o intercâmbio de recursos pedagógicos e materiais com outras escolas;

e) Planificar as actividades lectivas e não lectivas;

f) Elaborar o regimento interno de funcionamento no prazo de trinta dias (30) a seguir ao início do mandato, o seu regimento interno.

3. Funcionamento:

a) O Conselho de Disciplina reúne sempre que considere necessário;

b) As reuniões dos Conselhos de Disciplina são presididas pelo respectivo representante.

c) Caso o representante esteja impedido de exercer funções por um período previsível, entre 30 a 90 dias, o Director designará, provisoriamente, um professor da disciplina para o substituir;

d) As faltas dadas às reuniões de Conselho de Disciplina correspondem a dois tempos lectivos.

Artigo 60º Representante de disciplina

1. O representante de disciplina é eleito de entre os seus membros em efectividade de funções.

2. Sem prejuízo de outras que lhe sejam atribuídas por lei, ao representante de disciplina compete:

a) Representar a sua disciplina no Conselho de Departamento curricular;

b) Promover a troca de experiências e a cooperação entre os professores da disciplina;

c) Assegurar a articulação entre a disciplina que representa e o Departamento Curricular, nomeadamente na análise e desenvolvimento de medidas de orientação pedagógica;

d) Assegurar a participação da disciplina na apresentação de propostas para elaboração do projecto educativo, do plano de actividades, do regulamento interno do Agrupamento e do documento “Projecto Curricular de Escola”;

e) Estimular a cooperação e a partilha de recursos e a dinamização de projectos de inovação pedagógica no âmbito da sua disciplina;

f) Propor ao Coordenador de Departamento actividades de formação contínua;

g) Definir as competências essenciais para cada nível de ensino e ano de escolaridade;

h) Apresentar ao Coordenador de Departamento todas as propostas elaboradas pela disciplina que representa, nomeadamente no domínio da orientação, acompanhamento e avaliação dos alunos;

i) Elaborar, em conjunto com os professores do grupo para isso designado, provas de exame, e outras, no quadro do sistema de avaliação dos ensinos básico e secundário e dos critérios de avaliação definidos pelo Agrupamento;

j) Informar os docentes da sua disciplina das deliberações das outras estruturas educativas do Agrupamento;

k) Fazer ou conferir o inventário do material e bens à guarda da disciplina que representa, no início e final de cada ano lectivo;

l) Apoiar os professores da disciplina sempre que solicitado e na hora marcada no seu horário semanal;

m) Apresentar ao coordenador de departamento o relatório crítico, anual, do trabalho desenvolvido.

Page 30: Regulamento Interno Escola Padre Abílio Mendes

Agrupamento de Escolas Padre Abílio Mendes

Regulamento Interno aprovado a 21 de Maio de 2009 pelo Conselho Geral Transitório 30

3. O mandato do representante de disciplina tem a duração de 4 anos.

4. O representante de disciplina pode ser exonerado a todo o tempo por despacho fundamentado do Director.

SECÇÃO II Organização das actividades dos grupos e turmas

Artigo 61º Definição e composição

A organização, o acompanhamento e a avaliação das actividades a desenvolver com os alunos pressupõe a elaboração de um plano de trabalho (Projecto Curricular de Turma), que deve integrar estratégias de diferenciação pedagógica e de adequação curricular para o contexto de turma, destinadas a promover a melhoria das condições de aprendizagem e a articulação entre a escola e as famílias, sendo assegurada:

a) Pelos respectivos educadores de infância, na educação pré-escolar;

b) Pelos professores titulares das turmas, no 1º ciclo do ensino básico;

c) Pelo conselho de turma nos 2º e 3º ciclos do ensino básico;

d) Pelo Professor tutor.

Artigo 62º Educadores de Infância do ensino pré-escolar

Compete aos educadores de infância:

a) Planificar as actividades tendo em conta o nível de desenvolvimento das crianças;

b) Promover as melhores condições de aprendizagem, em articulação com a família;

c) Elaborar o Projecto Curricular de Grupo;

d) Adoptar estratégias de diferenciação pedagógica que favoreçam a aprendizagem das crianças;

e) Identificar diferentes níveis de aprendizagem e necessidades educativas especiais dos alunos, promovendo a articulação com os serviços especializados de apoio educativo;

f) Colaborar em actividades culturais, desportivas e recreativas que envolvam as crianças e a comunidade;

g) Supervisionar e acompanhar a execução das actividades de animação e apoio à família;

h) Estabelecer com o 1.º ciclo uma relação de cooperação com vista ao favorecimento da continuidade educativa;

i) Preparar informação adequada, a disponibilizar aos Pais e Encarregados de Educação, relativa ao processo de aprendizagem e avaliação qualitativa dos alunos.

Artigo 63º Professor titular de turma do 1º ciclo

Aos professores titulares de turma, enquanto responsáveis pelo Projecto Curricular de Turma, compete:

a) Analisar a situação da turma e identificar características específicas dos alunos a ter em conta no processo de ensino/aprendizagem;

b) Assegurar a adequação do currículo às características específicas dos alunos, estabelecendo prioridades, níveis de aprofundamento e sequências adequadas;

c) Planificar o desenvolvimento das actividades a realizar com os alunos em contexto de sala de aula;

Page 31: Regulamento Interno Escola Padre Abílio Mendes

Agrupamento de Escolas Padre Abílio Mendes

Regulamento Interno aprovado a 21 de Maio de 2009 pelo Conselho Geral Transitório 31

d) Identificar diferentes ritmos de aprendizagem e necessidades educativas especiais dos alunos, promovendo a articulação com os respectivos serviços de apoio educativo, em ordem à sua superação;

e) Adoptar estratégias de diferenciação pedagógica que favoreçam as aprendizagens dos alunos;

f) Conceber e delinear actividades em complemento do currículo proposto;

g) Preparar informação adequada, a disponibilizar aos pais e encarregados de educação, relativa ao processo de aprendizagem e avaliação dos alunos;

h) Elaborar o Projecto Curricular de Turma;

i) Reajustar o Projecto Curricular de Turma e propor os planos de recuperação, acompanhamento e enriquecimento previstos no Despacho Normativo nº 50/2005;

j) Articular o desenvolvimento das actividades de enriquecimento curricular com o Projecto Curricular de Turma;

k) Promover a comunicação e formas de trabalho cooperativo entre alunos;

l) Implementar os Programas Educativos Individuais ao nível da comunidade escolar;

m) Articular as actividades da turma com os pais e encarregados de educação, promovendo a sua participação;

n) Assegurar a articulação entre os professores das Actividades de Enriquecimento Curricular, os alunos e os pais e encarregados de educação;

o) Coordenar o processo de avaliação dos alunos garantindo o seu carácter globalizante e integrador;

p) Apresentar ao Director um relatório crítico, anual, do trabalho desenvolvido.

Subsecção I Conselho de Turma

Artigo 64º Definição

1. O Conselho de Turma é constituído pelos professores da turma, por dois representantes dos pais e encarregados de educação e por um representante dos alunos no caso do 3º ciclo.

2. Nas reuniões em que seja discutida a avaliação individual dos alunos apenas participam os membros docentes.

Artigo 65º Competências

Para além de outras competências específicas de natureza pedagógica, previstas na lei em vigor, são ainda competências do Conselho de Turma:

a) Analisar a situação da turma e identificar características específicas dos alunos a ter em conta no processo de ensino/aprendizagem;

b) Planificar o desenvolvimento das actividades a realizar com os alunos em contexto de sala de aula;

c) Assegurar a adequação do currículo às características específicas dos alunos, estabelecendo prioridades, níveis de aprofundamento e sequências adequadas;

d) Adoptar estratégias de diferenciação pedagógica que favoreçam as aprendizagens dos alunos;

e) Conceber e delinear actividades em complemento do currículo proposto;

f) Preparar informação adequada, a disponibilizar aos pais e encarregados de educação, relativa ao processo de aprendizagem e avaliação dos alunos;

Page 32: Regulamento Interno Escola Padre Abílio Mendes

Agrupamento de Escolas Padre Abílio Mendes

Regulamento Interno aprovado a 21 de Maio de 2009 pelo Conselho Geral Transitório 32

g) Identificar diferentes ritmos de aprendizagem e necessidades educativas dos alunos, promovendo a articulação com os respectivos serviços especializados de apoio educativo;

h) Elaborar o Projecto Curricular de Turma;

i) Assegurar o desenvolvimento do Projecto Curricular, de forma integrada e numa perspectiva de articulação interdisciplinar;

j) Avaliar o desenvolvimento do Projecto Curricular da Turma, nos momentos previstos, reformulando-o, se necessário, com vista ao sucesso dos alunos;

k) Promover acções que estimulem o envolvimento dos pais e encarregados de educação no percurso escolar dos alunos;

l) Colaborar em actividades culturais, desportivas e recreativas que envolvam os alunos e a comunidade;

m) Fornecer ao Director de Turma todas as informações que permitam um eficaz acompanhamento do processo educativo dos alunos.

Artigo 66º Funcionamento

1. O Conselho de Turma reúne ordinariamente:

a) No início do ano lectivo, para conhecimento dos alunos e professores do grupo turma e definição de estratégias de actuação comum;

b) No decurso do 1º período, para avaliação intercalar e elaboração do Projecto Curricular de Turma;

c) No decurso do 2º período, para avaliação intercalar e elaboração/reajustamento do Projecto Curricular de Turma e planos previstos no Despacho Normativo nº 50/2005;

d) No final de cada período para formalização da avaliação formativa e sumativa.

2. O Conselho de Turma reúne extraordinariamente:

a) No 3º ciclo (7º e 8º anos) no final do 1º semestre, para atribuição das classificações das disciplinas de Educação Tecnológica e Educação Artística (Expressão Plástica);

b) Sempre que um motivo de natureza pedagógica o justifique.

3. O Conselho de Turma é presidido pelo Director de Turma. Em caso de impedimento deste, ou do respectivo secretário, aplica-se o disposto no artigo 15º do Código de Procedimento Administrativo.

4. No contexto do desenvolvimento do Projecto Curricular de Turma, pode o Director de Turma convocar os membros docentes do Conselho de Turma, no todo ou em parte, para sessões de trabalho, através de convocatória afixada no local próprio.

5. As faltas dadas às reuniões de Conselhos de Turma correspondem a dois tempos lectivos.

Subsecção II Directores de turma

Artigo 67º Perfil

1. Para coordenar o trabalho do conselho de turma, o director designa um director de turma de entre os professores da mesma, sempre que possível pertencente ao quadro do agrupamento.

2. O Director de Turma deve leccionar a totalidade dos alunos da turma.

3. O Director de Turma é nomeado por um ano lectivo.

a) O mandato do Director de Turma pode cessar a pedido do interessado no final do ano lectivo; ou a todo o tempo por decisão fundamentada do Director, ouvido o Conselho Pedagógico.

Page 33: Regulamento Interno Escola Padre Abílio Mendes

Agrupamento de Escolas Padre Abílio Mendes

Regulamento Interno aprovado a 21 de Maio de 2009 pelo Conselho Geral Transitório 33

4. Caso o Director de Turma esteja impedido de exercer funções por um período previsível, superior a uma semana, o Director designará, provisoriamente, um dos professores da turma para o substituir, tendo direito às mesmas horas de redução nesse período de tempo.

Artigo 68º

Competências e actividades

1. O Director de Turma tem as seguintes competências, sem prejuízo de outras fixadas por lei:

a) Assegurar a articulação entre os professores da turma e com os alunos, pais e encarregados de educação;

b) Promover a comunicação e formas de trabalho cooperativo entre professores e alunos;

c) Coordenar, em colaboração com os docentes da turma, a adequação de actividades, conteúdos, estratégias e métodos de trabalho à situação concreta do grupo e à especificidade de cada aluno;

d) Articular as actividades da turma com os pais e encarregados de educação, promovendo a sua participação;

e) Coordenar o processo de avaliação dos alunos, garantindo o seu carácter globalizante e integrador;

f) Apresentar ao Director um relatório crítico, anual, do trabalho desenvolvido.

2. Para garantir a concretização das suas funções, o Director de Turma deverá realizar um conjunto de actividades que envolvam os alunos, os professores da turma e os pais e encarregados de educação, nomeadamente:

2.1. Em relação aos alunos, o Director de Turma deverá:

a) Conhecer o passado escolar dos alunos;

b) Conhecer os alunos individualmente, bem como a forma como se organizam na turma para melhor compreender e acompanhar o seu desenvolvimento intelectual e sócio afectivo;

c) Identificar os alunos com dificuldades de aprendizagem que exigem um acompanhamento especial e comunicar essas situações ao Director para encaminhamento;

d) Analisar os problemas de inadaptação de alunos e apresentar propostas de resolução;

e) Identificar necessidades, interesses e hábitos de trabalho;

f) Preparar e organizar assembleias de turma quando surjam problemas entre alunos, alunos e professores e alunos e pessoal não docente, de forma a resolver os conflitos e a favorecer o desenvolvimento pessoal e social dos alunos;

g) Desenvolver a consciência cívica dos alunos através de actividades de participação na vida escolar;

h) Sensibilizar os alunos para a importância do delegado e subdelegado de turma e organizar a sua eleição;

i) Apreciar ocorrências de natureza disciplinar e decidir da aplicação de medidas imediatas no quadro das orientações do Conselho Pedagógico nesta matéria;

2.2. Em relação aos Encarregados de Educação, o Director de Turma deverá:

a) Comunicar o dia e a hora de atendimento, por escrito (via caderneta do aluno), no início do ano lectivo;

b) Reunir colectivamente com os Encarregados de Educação, após as 18h30, no início do ano lectivo, a fim de fazer o lançamento do mesmo, e no final de cada período escolar;

c) Fazer eleger, na primeira reunião referida na alínea b), os Encarregados de Educação, delegado e subdelegado de turma;

d) Reunir com os encarregados de educação depois de efectuadas as reuniões de avaliação intercalares, no horário de atendimento semanal a pais e encarregados de educação;

e) Informar os Encarregados de Educação das regras de funcionamento da escola, do regulamento interno e da legislação em vigor;

Page 34: Regulamento Interno Escola Padre Abílio Mendes

Agrupamento de Escolas Padre Abílio Mendes

Regulamento Interno aprovado a 21 de Maio de 2009 pelo Conselho Geral Transitório 34

f) Informar os Encarregados de Educação sobre o funcionamento dos Serviços de Acção Social Escolar, nomeadamente do Seguro Escolar;

g) Fornecer aos Encarregados de Educação, com regularidade, informações sobre a assiduidade, comportamento e aproveitamento escolar dos alunos;

h) Informar os Encarregados de Educação dos conteúdos e aulas previstas e leccionadas na turma;

i) Coordenar com os Encarregados de Educação a acção pedagógica no acompanhamento dos seus educandos, nomeadamente em caso de aplicação de planos de acompanhamento, recuperação e desenvolvimento;

j) Garantir o envolvimento do Encarregado de Educação do aluno, na tomada de decisão relativa a uma 2ª retenção no mesmo ciclo informando-o na reunião final de 2º Período.

i. Caso este não compareça à reunião final de 2º Período, proceder ao envio de carta registada com aviso de recepção;

k) Envolver os Encarregados de Educação na realização de actividades educativas com os alunos e os professores da turma, no âmbito do projecto curricular de turma ou de outros projectos de desenvolvimento educativo;

l) Definir estratégias específicas que possibilitem uma aproximação dos Encarregados de Educação à Escola;

m) Convocar o Encarregado de Educação sempre que seja previsível uma segunda retenção do seu educando e expor a situação escolar do aluno;

n) Solicitar aos Encarregados de Educação informações pertinentes sobre os seus educandos.

2.3. Em relação às tarefas organizativas / administrativas, o Director de Turma deverá:

a) Organizar o dossier da Direcção de Turma;

b) Manter o registo de faltas dos alunos actualizado;

c) Preparar e coordenar as reuniões do Conselho de Turma;

d) Organizar, em colaboração com o Secretário designado, as actas das reuniões dos Conselhos de Turma;

e) Verificar pautas, termos e fichas de registo dos alunos;

f) Elaborar e conservar o processo individual do aluno;

g) Solicitar ao Director a convocação extraordinária do Conselho de Turma, na sequência da decisão de aplicação de medidas disciplinares imediatas;

h) Apresentar ao Director, até 15 de Julho, o relatório crítico, anual, do trabalho desenvolvido.

2.4. Para além das competências mencionadas anteriormente, compete ainda ao Director de Turma, em relação aos restantes professores da turma:

a) Fornecer aos professores da turma as informações consideradas necessárias sobre os alunos e suas famílias, preservando a privacidade / confidencialidade de alguns dados;

b) Caracterizar a turma no início do ano lectivo a partir dos dados recolhidos;

c) Discutir e definir com os professores estratégias de ensino-aprendizagem, tendo em conta as características da turma;

d) Recolher informações sobre assiduidade, comportamento e aproveitamento dos alunos;

e) Analisar com os professores os problemas dos alunos com dificuldades de integração, bem como as questões que surjam no relacionamento entre alunos e / ou alunos e professores / pessoal não docente;

f) Colaborar na elaboração do plano educativo individual dos alunos com necessidades educativas especiais;

g) Coordenar a implementação dos Programas Educativos Individuais ao nível da comunidade escolar;

h) Participar na elaboração das propostas de apoio pedagógico aos alunos;

Page 35: Regulamento Interno Escola Padre Abílio Mendes

Agrupamento de Escolas Padre Abílio Mendes

Regulamento Interno aprovado a 21 de Maio de 2009 pelo Conselho Geral Transitório 35

i) Coordenar a aplicação dos planos de acompanhamento, recuperação e desenvolvimento dos alunos;

j) Propor e discutir com os professores formas de actuação que favoreçam o diálogo entre a Escola e os encarregados de educação;

k) Propor, na sequência da decisão do Conselho de Turma, medidas de apoio educativo adequadas e proceder à respectiva avaliação;

l) Apresentar ao Director o relatório elaborado pelos professores responsáveis pelas medidas de apoio educativo;

m) Elaborar e conservar o processo individual do aluno, permitindo o acesso a professores, alunos e Encarregados de Educação, quando para isso for solicitado, devendo a consulta ser efectuada na sua presença. O processo individual do aluno será devolvido aos pais ou encarregados de educação ou ao aluno quando maior de idade, no termo da escolaridade obrigatória ou aquando da conclusão do ensino secundário. As informações referentes a matéria disciplinar e de natureza pessoal e familiar são estritamente confidenciais, encontrando-se vinculados ao dever de sigilo todos os membros da comunidade educativa que a elas tenham acesso;

n) Presidir às reuniões do Conselho de Turma.

3. O Director de Turma deverá ficar com cópia de toda a documentação entregue aos encarregados de educação.

Subsecção III Professor tutor

Artigo 69º Definição

1. No desenvolvimento da sua autonomia, o agrupamento pode designar professores tutores para acompanhamento em particular do processo educativo de um grupo de alunos.

2. Aos professores tutores compete:

a) Desenvolver medidas de apoio aos alunos, designadamente de integração na turma e na escola e de aconselhamento e orientação no estudo e nas tarefas escolares;

b) Promover a articulação das actividades escolares dos alunos com outras actividades formativas;

c) Desenvolver a sua actividade de forma articulada, quer com a família, quer com os serviços especializados de apoio educativo, designadamente os serviços de psicologia e orientação e com outras estruturas de orientação educativa;

d) Colaborar com o Professor titular ou o Director de Turma e o Conselho de Turma no acompanhamento dos alunos;

e) Participar, sempre que for considerado conveniente, nas reuniões do Conselho de Turma dos alunos que acompanha;

f) Elaborar um relatório crítico anual sobre o resultado da sua actividade de acompanhamento dos alunos, que deverá ser entregue ao Director.

Page 36: Regulamento Interno Escola Padre Abílio Mendes

Agrupamento de Escolas Padre Abílio Mendes

Regulamento Interno aprovado a 21 de Maio de 2009 pelo Conselho Geral Transitório 36

SECÇÃO III Coordenação pedagógica

Artigo 70º Definição e composição

A coordenação pedagógica tem por finalidade a articulação e concertação das actividades das turmas em cada ciclo, sendo assegurada por estruturas próprias:

a) Pelos conselhos de docentes titulares de grupo/turma, na educação pré-escolar e no 1º ciclo do ensino básico, coordenados pelos coordenadores de estabelecimento pré-escolar e de escola do 1º ciclo;

b) Pelos conselhos de directores de turma, nos 2º e 3º ciclos do ensino básico coordenados pelo coordenador de directores de turma.

Subsecção I Conselho de docentes / directores de turma

Artigo 71º Competências

Compete ao Conselho de Docentes dos JI/1ºciclo e de Directores de Turma, sem prejuízo de outras competências fixadas na lei em vigor:

a) Promover a execução das orientações do Conselho Pedagógico, visando a formação de professores e a realização de acções que estimulem a interdisciplinaridade;

b) Assegurar a coordenação de procedimentos e formas de actuação nos domínios da aplicação de estratégias da avaliação das aprendizagens;

c) Propor e planificar formas de actuação junto dos pais e encarregados de educação;

d) Promover formas de interacção entre as escolas e a comunidade;

e) Identificar necessidades de formação dos docentes titulares de turma e directores de turma;

f) Elaborar ou rever, no prazo de trinta (30) dias a seguir ao início do mandato, o seu regimento interno.

Artigo 72º

Funcionamento

1. Os Conselhos de Docentes de JI/1º ciclo reúnem:

a) Ordinariamente, no início do ano lectivo, uma vez por mês, no final de cada período lectivo e para balanço, no final do ano lectivo;

b) Extraordinariamente, sempre que necessário e desde que convocados com a antecedência mínima de 48 horas.

2. Os Conselhos de Directores de Turma reúnem: a) Ordinariamente, no início do ano lectivo, duas vezes por período e, para balanço, no final do ano

lectivo; b) Extraordinariamente, sempre que necessário e desde que convocados com a antecedência

mínima de 48 horas.

3. As reuniões são convocadas pelos Coordenadores ou a requerimento de, pelo menos, dois terços do Conselho e delas se lavram actas em impresso próprio, à guarda do Director.

Page 37: Regulamento Interno Escola Padre Abílio Mendes

Agrupamento de Escolas Padre Abílio Mendes

Regulamento Interno aprovado a 21 de Maio de 2009 pelo Conselho Geral Transitório 37

4. Sempre que não se verifique na primeira convocação o quórum previsto no n.º 1 do artigo 22º do Código de Procedimento Administrativo, será convocada nova reunião, com intervalo pelo menos de 24 horas, prevendo-se nessa convocatória que o órgão delibere desde que esteja presente um terço dos seus membros com direito a voto, em número não inferior a três.

5. As reuniões são presididas pelo respectivo Coordenador.

6. As faltas dadas às reuniões de Conselhos de Docentes Titulares de Turma e de Directores de Turma correspondem a dois tempos lectivos.

Artigo 73º

Coordenador de directores de turma

1. O Coordenador dos Directores de Turma é eleito pelos Directores de Turma.

2. O mandato do Coordenador de Directores de Turma tem a duração de 4 anos, podendo cessar a pedido do interessado ou por decisão fundamentada do Director,

3. Sem prejuízo das competências definidas na lei, compete ao Coordenador de Directores de Turma:

a) Coordenar a acção do respectivo conselho, articulando estratégias e procedimentos;

b) Submeter ao Conselho Pedagógico as propostas do conselho que coordena;

c) Coordenar e orientar a planificação do trabalho dos directores de turma, dando particular atenção aos professores que desempenham o cargo pela primeira vez ou que, pela primeira vez, leccionam no agrupamento;

d) Divulgar toda a informação necessária ao exercício do cargo de professor director de turma;

e) Coordenar a elaboração dos Projectos Curriculares de Turma;

f) Promover a troca de experiências e a cooperação entre directores de turma;

g) Colaborar com os directores de turma e com os serviços de apoio ou outras estruturas educativas existentes no Agrupamento, na elaboração de estratégias pedagógicas destinadas a melhorar as aprendizagens;

h) Ser o elo de ligação entre o Conselho Pedagógico e o Conselho de Directores de Turma e vice-versa, em tudo quanto seja relevante para a prática da direcção de turma;

i) Apresentar ao Director um relatório crítico, anual, do trabalho desenvolvido.

Subsecção II Coordenador de estabelecimento de ensino pré-escolar/ escola de 1º ciclo

Artigo 74º Definição

1. A coordenação de cada estabelecimento de educação pré-escolar/1º ciclo é assegurada por um coordenador. Na escola Padre Abílio Mendes, escola sede, bem como no CAIC (onde existe menos de três docentes em exercício de funções), não há lugar à designação de coordenador.

2. O coordenador é designado pelo Director, de entre os professores em exercício efectivo de funções na escola ou estabelecimento de educação pré-escolar e, sempre que possível, entre professores titulares.

3. O mandato do coordenador de estabelecimento tem a duração de quatro anos e cessa com o mandato do Director.

4. O coordenador de estabelecimento pode ser exonerado a todo o tempo por despacho fundamentado do Director.

Page 38: Regulamento Interno Escola Padre Abílio Mendes

Agrupamento de Escolas Padre Abílio Mendes

Regulamento Interno aprovado a 21 de Maio de 2009 pelo Conselho Geral Transitório 38

Artigo 75º Competências do coordenador

1. O Coordenador do Conselho de docentes de Jardim de Infância / Escola do 1º ciclo é nomeado pelo director, de preferência com formação específica na área da orientação educativa ou da coordenação pedagógica.

2. Compete ao coordenador de escola de 1º ciclo ou de estabelecimento de ensino pré-escolar:

a) Coordenar as actividades educativas do estabelecimento, em articulação com o Director;

b) Cumprir e fazer cumprir as suas decisões e exercer as competências que o director lhe delegar;

c) Transmitir as informações relativas a pessoal docente e não docente e aos alunos;

d) Promover e incentivar a participação dos pais e encarregados de educação, dos interesses locais e da autarquia nas actividades educativas;

e) Presidir ao respectivo Conselho de Docentes e coordenar a sua acção, articulando estratégias e procedimentos;

f) Promover a troca de experiências e a cooperação entre os docentes do estabelecimento;

g) O coordenador de departamento submete ao Conselho Pedagógico as propostas do conselho que coordena;

h) Em articulação com o coordenador de departamento, servir de elo de ligação entre o Conselho Pedagógico e os Conselho de docentes dos JI/1º ciclo e vice-versa;

i) Zelar pela segurança de pessoas e bens, controlando o acesso e circulação no recinto escolar;

j) Agir de modo a que, na falta de algum professor, os alunos sejam distribuídos pelas restantes turmas em funcionamento ou por professores disponíveis, de acordo com a realidade de cada estabelecimento;

k) Estabelecer o calendário de atendimento aos pais e encarregados de educação, em função das disponibilidades de cada professor, sendo respeitada a obrigatoriedade de:

i. Atendimento semanal

ii. Reunião uma vez por período

l) Organizar e manter actualizado o inventário do respectivo estabelecimento de ensino no sentido de garantir uma correcta gestão de espaços e equipamentos;

m) Apresentar ao Director um relatório crítico, anual, do trabalho desenvolvido.

SECÇÃO IV Outras estruturas de coordenação

Subsecção I PTE – Plano Tecnológico da Educação

Artigo 76º Definição

1. O Plano Tecnológico da Educação (PTE) é o programa do XVII Governo Constitucional que tem como meta a modernização tecnológica das escolas com 2.º e 3.º ciclos do ensino básico, promovendo a integração e a utilização generalizada das TIC nos processos de ensino, aprendizagem e na gestão escolar.

2. O Plano Tecnológico da Educação é composto por três eixos de actuação – Tecnologia, Conteúdos e Formação –, que cobrem de forma integrada e transversal todos os domínios relacionados com a

Page 39: Regulamento Interno Escola Padre Abílio Mendes

Agrupamento de Escolas Padre Abílio Mendes

Regulamento Interno aprovado a 21 de Maio de 2009 pelo Conselho Geral Transitório 39

modernização do sistema educativo em Portugal. Os três eixos foram definidos a partir do relatório de diagnóstico e são compostos pelos seguintes projectos:

a) Tecnologias

Internet nas salas de aula

Internet de alta velocidade

Kit tecnológico

Cartão da escola

escol@segura

CATE – Centro de Apoio Tecnológico às Escolas

b) Conteúdos

Portal da escola

Escola Simplex que é o projecto que tornará a gestão escolar mais simples e intuitiva

Portal Institucional do Ministério da Educação

c) Formação

Competências TIC

Avaliação electrónica

Estágios TIC

Academias TIC

Artigo 77º

Equipas PTE

1. As «Equipas PTE» são estruturas de coordenação e acompanhamento dos projectos do PTE ao nível dos estabelecimentos de ensino e têm como funções:

a) Elaborar no agrupamento um plano de acção anual para as Tecnologias de Informação e Comunicação (Plano TIC). Este plano visa promover a utilização das TIC nas actividades lectivas e não lectivas, rentabilizando os meios informáticos disponíveis e generalizando a sua utilização por todos os elementos da comunidade educativa. Este plano TIC deverá ser concebido no quadro do projecto educativo da escola e integrar o plano anual de actividades, em estreita articulação com o plano de formação;

b) Contribuir para a elaboração dos instrumentos de autonomia definidos na lei, integrando a estratégia TIC na estratégia global do agrupamento. Para isto compete aos serviços regionais de educação promover a coordenação das redes de parceiros regionais que apoiam as escolas em matéria de TIC na Educação, nomeadamente as estruturas responsáveis pela formação de professores, as equipas de apoio às escolas e outras estruturas e entidades parceiras;

c) Coordenar e acompanhar a execução dos projectos do PTE e de projectos e iniciativas próprias na área de TIC na educação, em articulação com os serviços regionais de educação e com o apoio das redes de parceiros regionais;

d) Promover e apoiar a integração das TIC no ensino, na aprendizagem, na gestão e na segurança ao nível de agrupamento;

e) Colaborar no levantamento de necessidades de formação e certificação em TIC de docentes e não -docentes;

f) Fomentar a criação e participação dos docentes em redes colaborativas de trabalho com outros docentes ou agentes da comunidade educativa;

g) Zelar pelo funcionamento dos equipamentos e sistemas tecnológicos instalados, sendo o interlocutor junto do centro de apoio tecnológico às escolas e das empresas que prestem serviços de manutenção aos equipamentos;

h) Articular com os técnicos das câmaras municipais que apoiam as escolas do 1.º ciclo do ensino básico dos respectivos agrupamentos de escolas.

2. O director é o coordenador da Equipa PTE, podendo este delegar tal competência em docentes do agrupamento que reúnam as competências ao nível pedagógico, técnico e de gestão adequadas ao exercício das funções de coordenação global dos projectos do PTE ao nível do estabelecimento de ensino.

Page 40: Regulamento Interno Escola Padre Abílio Mendes

Agrupamento de Escolas Padre Abílio Mendes

Regulamento Interno aprovado a 21 de Maio de 2009 pelo Conselho Geral Transitório 40

3. A Equipa PTE deverá incluir:

a) Um responsável pela componente pedagógica do PTE, preferencialmente com assento no Conselho Pedagógico, que represente e articule com os coordenadores de departamento curricular e os coordenadores ou directores de curso;

b) Um responsável pela componente técnica do PTE, que represente e articule com o director de instalações e o responsável pela segurança no estabelecimento de ensino;

c) O coordenador da biblioteca escolar.

4. O número de membros da Equipa PTE é definido pelo director do agrupamento e escolhidos de entre:

a) Docentes que reúnam competências ao nível pedagógico, de gestão e técnico para a implementação dos projectos do PTE e para a coordenação de outros projectos e actividades TIC ao nível de escola;

b) O chefe dos serviços de administração escolar, ou quem o substitua;

c) Estagiários dos cursos tecnológicos e dos cursos profissionais nas áreas tecnológicas e outros alunos com competências TIC relevantes;

d) Não docentes com competências TIC relevantes.

Artigo 78º

Coordenador de TIC

O coordenador de TIC será designado entre os professores do Agrupamento que reúnam competências ao nível pedagógico e técnico adequadas às funções, dando-se prioridade a professores do quadro do Agrupamento

1. São competências do coordenador:

a) Identificar as suas necessidades de formação, disponibilizando-se para frequentar as acções de formação desenvolvidas;

b) Elaborar, no final de cada ano lectivo, e em conjunto com os parceiros envolvidos, o balanço e a avaliação dos resultados obtidos,

c) Usar o serviço do centro de apoio TIC às escolas (Call Center) de forma sistemática para os problemas de ordem técnica;

d) Ser interlocutor junto dos serviços centrais e da DREL para todas as questões relacionadas com os equipamentos, redes e conectividade, estando disponível para receber a formação necessária proposta por aqueles serviços;

e) Articular com as empresas que, eventualmente, prestam serviço de manutenção ao equipamento informático.

2. Para apoio ao Coordenador TIC, o Director, sob proposta do coordenador TIC, pode criar uma equipa de apoio técnico-pedagógico à concretização do plano TIC. A esta equipa podem pertencer:

a) Docentes que reúnam competências ao nível pedagógico e técnico, dando prioridade a professores do quadro da escola;

b) Funcionários auxiliares da acção educativa que possuam competências técnicas para o efeito ou que recebam formação na área das TIC;

c) Estagiários dos Cursos Profissionais e dos Cursos Tecnológicos de Informática;

d) Alunos que revelem competências TIC e que, sob orientação do Coordenador TIC, possam funcionar como monitores.

3. Todos os coordenadores TIC deverão registar-se em http://eforms.crie.min-edu.pt/CoordTIC/ Para realizarem este registo deverão possuir o código GIASE da Escola e respectiva "password", na posse do Director da Escola. Ao registarem-se fornecerão um endereço de correio electrónico pessoal para onde será enviada pelo ERTE toda a informação considerada relevante

Page 41: Regulamento Interno Escola Padre Abílio Mendes

Agrupamento de Escolas Padre Abílio Mendes

Regulamento Interno aprovado a 21 de Maio de 2009 pelo Conselho Geral Transitório 41

Subsecção II BE / CRE – Bibliotecas Escolares / Centro de Recursos Educativos

Artigo 79º Coordenador da BE/CRE.

1. O agrupamento integra o Programa da Rede de Bibliotecas Escolares. A organização e gestão da biblioteca escolar (BE) do conjunto das escolas do agrupamento incumbe a uma equipa educativa com competências nos domínios pedagógico, de gestão de projectos, de gestão da informação e das ciências documentais cuja composição não deve exceder o limite de quatro docentes, incluindo o respectivo coordenador.

2. A equipa responsável pela BE é constituída por professores designados de entre os docentes do agrupamento que apresentem um dos seguintes requisitos, preferencialmente pela ordem indicada:

a) Formação académica na área da gestão da informação/BE;

b) Formação especializada em ciências documentais;

c) Formação contínua na área das BE/CRE;

d) Formação em técnico profissional BAD;

e) Comprovada experiência na organização e gestão das BE.

3. Na constituição da equipa responsável pela BE/CRE deverá ser ponderada a titularidade de formação que abranja as diferentes áreas do conhecimento de modo a permitir uma efectiva complementaridade de saberes, preferindo professores do quadro sem serviço lectivo atribuído ou com horário com insuficiência de tempos lectivos.

4. Os professores que integrem a equipa responsável pela BE/CRE devem apresentar um perfil funcional que se aproxime das seguintes competências:

a) Competências na área do planeamento e gestão (planificação de actividades, gestão do fundo documental, organização da informação, serviços de referência e fontes de informação, difusão da informação e marketing, gestão de recursos humanos, materiais e financeiros);

b) Competências na área das literacias, em particular nas da leitura e da informação;

c) Competências no desenvolvimento do trabalho em rede;

d) Competências na área da avaliação;

e) Competências de trabalho em equipa.

5. O exercício de funções da equipa responsável pela BE/CRE deverá ser desempenhado, por períodos de 4 anos com início no mandato do director do agrupamento, visando viabilizar projectos sequenciais.

6. O coordenador da BE/CRE deve ser um docente com funções de bibliotecário com dispensa total de componente lectiva, caso contrário é atribuído um crédito horário onze horas lectivas semanais destinado ao professor que assegurar a coordenação

7. Ao Coordenador da BE/CRE compete:

a) Promover a integração da biblioteca na escola (projecto educativo, projecto curricular, regulamento interno;

b) Assegurar a gestão da biblioteca e dos recursos humanos e materiais a ela afectos;

c) Definir e operacionalizar, em articulação com o Director, as estratégias e actividades de política documental da escola;

d) Coordenar uma equipa, previamente definida com o Director;

e) Favorecer o desenvolvimento das literacias, designadamente da leitura e da informação e apoiar o desenvolvimento curricular;

f) Promover o uso da biblioteca e dos seus recursos dentro e fora da escola;

g) Representar a BE no conselho pedagógico.

Page 42: Regulamento Interno Escola Padre Abílio Mendes

Agrupamento de Escolas Padre Abílio Mendes

Regulamento Interno aprovado a 21 de Maio de 2009 pelo Conselho Geral Transitório 42

8. O coordenador da BE/CRE, deverá proceder à avaliação do trabalho desenvolvido, através de relatório elaborado no final de cada ano lectivo.

Subsecção III Desporto escolar

Artigo 80º Clube do desporto escolar

1. O Clube de Desporto Escolar assume-se como uma actividade de complemento curricular, que permite aos alunos a prática de actividades desportivas, em ambiente educativo, sob a orientação de professores, conferindo a possibilidade de participação em quadros competitivos, de forma regular.

2. O presidente do Clube de Desporto Escolar é o Director.

Artigo 81º Coordenador do desporto escolar

1. O Coordenador do Desporto Escolar é um professor de Educação Física, nomeado pelo Director, sob proposta dos professores do seu grupo disciplinar, em serviço no Agrupamento de Escolas Padre Abílio Mendes.

2. O Coordenador do Clube de Desporto Escolar, em articulação com os professores responsáveis pelos vários grupos / equipas e com o Responsável do Centro de Formação Desportiva, será o garante da operacionalização do Projecto do Desporto Escolar do Agrupamento.

Artigo 82º Competências

Compete ao Coordenador do Desporto Escolar:

a) Incentivar o desenvolvimento de um quadro de actividades recreativas e formativas que estimule os alunos a aderirem de forma voluntária e de acordo com as orientações dos Departamentos envolvidos no Projecto (Educação Física e/ou outros) e dos Órgãos de Direcção, Gestão e Orientação Pedagógica da escola;

b) Fomentar a participação dos alunos na gestão do Clube de Desporto Escolar, intervindo no desenvolvimento, organização e avaliação das respectivas actividades;

c) Coordenar e operacionalizar o Corta-Mato e o Megasprinter internos, os torneios inter-turmas e inter-escolas, em articulação com os Professores de Educação Física e com os professores responsáveis pelas actividades do Clube de Desporto Escolar, bem como coordenar a organização de cursos de juízes, árbitros e cronometristas ou outra formação prevista no Plano de Actividade Interna;

d) Realizar actividades que assumam características interdisciplinares tais como, seminários e conferências, visitas de estudo, programas de ocupação de tempos livres nos períodos de interrupção lectiva, incluindo actividades físicas e convívios desportivos entre escolas;

e) Realizar reuniões periódicas com os professores responsáveis pelas actividades do Clube de Desporto Escolar (interna e externa), no mínimo, uma em cada período lectivo;

f) Elaborar, cumprir e fazer cumprir o Projecto do Clube de Desporto Escolar, bem como apresentar os respectivos relatórios;

g) Organizar e manter actualizado, o Dossier do Clube de Desporto Escolar, do qual fazem parte, entre outros documentos, as Fichas de Resumo de Actividade Mensal, as fichas de Presenças dos Alunos nos treinos dos respectivos Grupos/Equipa, o Plano Anual de cada Grupo/Equipa e o Relatório de cada acção realizada no âmbito da Actividade Interna;

Page 43: Regulamento Interno Escola Padre Abílio Mendes

Agrupamento de Escolas Padre Abílio Mendes

Regulamento Interno aprovado a 21 de Maio de 2009 pelo Conselho Geral Transitório 43

h) Coordenar a organização dos campeonatos, encontros ou exibições/convívios que se realizem na sua escola;

i) Coordenar e fazer os contactos necessários para o transporte dos Grupos/Equipa;

j) Enviar, nos prazos estipulados, toda a documentação necessária (Boletins de Jogo, Relatórios, Fichas, etc.);

k) Garantir, em articulação com os Órgão de Direcção e Gestão, a substituição de qualquer professor responsável pelos Grupos/Equipa, em caso de impedimento por motivo de força maior.

SECÇÃO V Projecto de Educação para a Saúde (PES)

Artigo 83º Âmbito

1. A escola constitui, a par da família, um dos principais locais de socialização onde os jovens experimentam e constroem a sua identidade pessoal e social. Daí constituir-se como espaço privilegiado de reflexão sobre os valores e atitudes perante a saúde no seu global, incluindo a sexualidade e os afectos.

2. A adopção de medidas que visem a promoção da saúde da população escolar tem sido um dos objectivos do Ministério da Educação, o qual considera que a educação para a saúde, para a sexualidade e para os afectos se incluem entre as múltiplas responsabilidades da escola actual.

Artigo 84º Definição

1. O Projecto é desenvolvido em todos os estabelecimentos de ensino pertencentes ao Agrupamento.

2. Existe um professor responsável pela implementação e operacionalização do Projecto para o ensino pré-escolar e CAIC, bem como para cada uma das escolas do 1º ciclo; no 2º e 3º ciclos, existe um grupo de professores que engloba várias áreas disciplinares.

3. O Director designará um docente dos 2º ou 3º ciclos do ensino básico para exercer as funções de coordenador da educação para a saúde.

4. A designação do professor coordenador deverá ter em conta a sua formação bem como a sua experiência no desenvolvimento de projectos e ou actividades no âmbito da educação para a saúde.

5. De acordo com o Despacho nº 2506/2007, o Director pode atribuir ao coordenador da educação para a saúde um crédito de três horas de redução da componente lectiva.

6. A cada elemento do grupo de trabalho, deverão ser atribuídas horas da componente não lectiva de acordo com a natureza do Projecto.

7. O Projecto tem como gabinete de atendimento/trabalho a sala A20.

8. O Projecto é assegurado por um grupo de trabalho referida no ponto dois deste artigo, dinamizada pelo coordenador.

9. O grupo de trabalho reúne no início, no final do ano, sempre que o coordenador o entenda ou que os elementos do grupo de trabalho o considerem necessário.

10. O Projecto terá a duração e cessará com o mandato do Director.

Artigo 85º Competências:

1. Ao Coordenador compete:

a) Elaborar juntamente com os outros elementos do grupo de trabalho, o Projecto.

Page 44: Regulamento Interno Escola Padre Abílio Mendes

Agrupamento de Escolas Padre Abílio Mendes

Regulamento Interno aprovado a 21 de Maio de 2009 pelo Conselho Geral Transitório 44

b) Elaborar juntamente com os outros elementos do grupo de trabalho, o relatório anual e final do Projecto.

c) Elaborar juntamente com os outros elementos do grupo de trabalho, a proposta de actividades a integrar no Plano Anual de Actividades do Agrupamento.

d) Coordenar as actividades propostas em colaboração com outros elementos do grupo de trabalho, comunidade educativa e as diferentes entidades externas.

e) Elaborar juntamente com os outros elementos do grupo de trabalho, o Regulamento Interno do Projecto.

f) Propor a formação considerada necessária para a plena concretização do Projecto.

2. Aos elementos do grupo de trabalho compete:

a) Colaborar na elaboração, execução e dinamização do Projecto.

b) Colaborar na elaboração dos relatórios anual e final do Projecto.

c) Colaborar na elaboração do RI.

d) Colaborar na proposta de formação dos elementos do grupo de trabalho.

e) Promover, operacionalizar e concretizar as actividades que visem o cumprimento dos objectivos Projecto.

Artigo 86º Formação

De acordo com o Despacho nº 2506/2007, as acções de formação realizadas, no âmbito da educação para a saúde, por docentes que no agrupamento dinamizam projectos de educação para a saúde, são consideradas para todos os efeitos legais, como efectuadas na área correspondente ao seu grupo de recrutamento.

SECÇÃO VI Projecto e Plano de Actividades

Artigo 87º Definição

1. Os Projectos / Plano Anual de Actividades visam contribuir para o desenvolvimento de competências, motivando os alunos para a aprendizagem.

2. Os Projectos / Plano Anual de Actividades devem estar em articulação com o Projecto Educativo de Escola.

3. O coordenador de Projectos / Plano Anual de Actividades é designado pelo Conselho Pedagógico e tem o mandato de um ano.

4. O Coordenador de Projectos / Plano de Actividades é o responsável pela coordenação e avaliação dos projectos e actividades de desenvolvimento educativo no Agrupamento.

Artigo 88º

Competências do coordenador de projectos / plano anual de actividades

Ao coordenador de projectos / plano anual de actividades compete:

a) Representar os responsáveis pelos projectos/clubes no conselho pedagógico;

b) Coordenar a implementação dos projectos/clubes em articulação com os responsáveis;

c) Reunir com os coordenadores dos projectos a decorrer na escola e com os coordenadores de departamento no início do ano, no final do ano e sempre que se justifique, de forma a promover o trabalho em equipa, e uma cultura de participação

Page 45: Regulamento Interno Escola Padre Abílio Mendes

Agrupamento de Escolas Padre Abílio Mendes

Regulamento Interno aprovado a 21 de Maio de 2009 pelo Conselho Geral Transitório 45

d) Elaborar o plano anual de actividades;

e) Coordenar a articulação entre os projectos e o plano anual de actividades com o Projecto Educativo;

f) Acompanhar o desenvolvimento dos projectos e das actividades no Agrupamento e manter o Conselho Pedagógico informado desse desenvolvimento;

g) Rentabilizar os recursos humanos, materiais e físicos;

h) Coordenar a divulgação dos projectos;

i) Solicitar anualmente um relatório de avaliação de cada projecto ou actividade;

j) Avaliar o impacto, em termos de sucesso educativo e de repercussões na comunidade, dos diferentes projectos e actividades desenvolvidos no Agrupamento, podendo sugerir reformulações e a continuação, ou não, dos mesmos;

k) Submeter à apreciação do Director e Conselho Pedagógico relatório anual do trabalho desenvolvido e resultados obtidos.

SECÇÃO VII Estruturas de supervisão pedagógica

Artigo 89º Disposições gerais

1. A supervisão pedagógica é assegurada pelo director, pelos coordenadores de departamento e por uma comissão criada para o efeito. A comissão é composta por um representante de cada ciclo de ensino, designado pelo conselho pedagógico de entre docentes habilitados em supervisão pedagógica e experiencia da mesma área.

2. É da competência dos educadores titulares de grupo e dos professores titulares de turma assegurar a supervisão pedagógica e o acompanhamento da execução das actividades de animação e de apoio à família no âmbito da educação pré-escolar bem como de enriquecimento curricular no 1.º ciclo do ensino básico, tendo em vista garantir a qualidade das actividades, bem como a articulação com as actividades curriculares.

CAPITULO VI GESTÃO CURRICULAR E AVALIAÇÃO

SECÇÃO I Oferta educativa

Artigo 90º Currículos e actividades complementares

1. O Agrupamento de Escolas Padre Abílio Mendes integra a educação pré-escolar, o ensino básico de 1º, 2º e 3º ciclos (Ensino Regular) e Cursos de Educação e Formação de nível I e II, em regime diurno.

2. O Agrupamento de Escolas Padre Abílio Mendes proporciona ainda aos alunos a participação em actividades enriquecedoras do seu currículo, tais como visitas de estudo, desporto escolar, clubes, projectos específicos e outras actividades de ocupação de tempos livres.

Page 46: Regulamento Interno Escola Padre Abílio Mendes

Agrupamento de Escolas Padre Abílio Mendes

Regulamento Interno aprovado a 21 de Maio de 2009 pelo Conselho Geral Transitório 46

SECÇÃO II Cursos de Educação e Formação (CEF)

Artigo 91º Âmbito

Os cursos de educação e formação são uma resposta educativa e formativa a nível escolar e profissional, para os alunos com idade igual ou superior a 15 anos, em risco de abandono escolar ou que já abandonaram, antes da conclusão da escolaridade de 12 anos.

Artigo 92º Desenvolvimento dos cursos

1. A organização dos cursos é determinada pelas competências pessoais e técnicas exigíveis para acesso à respectiva qualificação, tendo em conta as características e condições de ingresso dos formandos.

2. No desenvolvimento dos cursos de educação e formação deverão ter-se em conta os seguintes procedimentos:

a) O desenvolvimento de cada curso é assegurado por uma equipa pedagógica, coordenada pelo director de turma, a qual integra ainda os professores das diversas disciplinas, profissionais de orientação ou outros que intervêm na preparação e concretização do mesmo;

b) Compete à equipa pedagógica a organização, realização e avaliação do curso, nomeadamente a articulação interdisciplinar, o apoio à acção técnico – pedagógica dos docentes ou outros profissionais que a integram e o acompanhamento do percurso formativo dos alunos, promovendo o sucesso educativo e, através de um plano de transição para a vida activa, uma adequada transição para o mercado de trabalho ou para percursos subsequentes;

c) Em situações devidamente justificadas, sempre que seja exigida elevada especialização no âmbito da actividade profissional para que o curso prepara, pode recorrer-se a profissionais externos qualificados, desejavelmente através de protocolos a estabelecer entre o estabelecimento de ensino e as entidades qualificadas para responder à necessidade.

Artigo 93º

Director de Turma do Curso de Educação e Formação

1. A coordenação técnico-pedagógica do curso é assegurada por um Director de Turma, designado pelo Director, preferencialmente de entre os formadores internos e, sempre que possível, do quadro do Agrupamento.

2. Sem prejuízo de outras competências previstas na lei ou delegadas pelo Director, compete ainda ao Director de Turma:

a) A convocação e coordenação das reuniões da equipa técnico-pedagógica;

b) A articulação entre as diferentes componentes da formação e entre as diferentes disciplinas/domínios;

c) A preparação da prática em contexto de trabalho e do plano de transição para a vida activa.

Artigo 94º Regime de Faltas

As faltas, eventualmente, dadas, quer por docentes quer por discentes, deverão ser compensadas, de modo a que o número de aulas previsto para cada disciplina seja cumprido.

Page 47: Regulamento Interno Escola Padre Abílio Mendes

Agrupamento de Escolas Padre Abílio Mendes

Regulamento Interno aprovado a 21 de Maio de 2009 pelo Conselho Geral Transitório 47

SECÇÃO III Organização curricular

Artigo 95º Fixação do desenho curricular

1. A organização curricular é definida em função do Decreto-lei n.º 6/2001, de 18 de Janeiro.

2. O Conselho Pedagógico procede à distribuição das cargas horárias das diversas disciplinas e áreas para fixação do desenho curricular, a qual integrará o documento “Projecto Curricular de Escola”.

Artigo 96º

Regime de funcionamento

1. A escola sede funciona em regime diurno,

2. Os estabelecimentos de ensino da educação pré-escolar e do 1º ciclo do Agrupamento funcionam em regime normal, excepto nos casos onde seja manifestamente impossível

3. O horário de funcionamento das escolas do Agrupamento é definido pelo Director, ouvido o Conselho Pedagógico e deverá integrar o documento “Projecto Curricular de Escola”.

SECÇÃO IV Actividades de complemento curricular

Artigo 97º Disposições gerais

1. Entende-se por actividades de complemento curricular o conjunto de actividades não curriculares que se desenvolvem como complemento e enriquecimento das actividades lectivas dos alunos.

2. O Plano Anual de Actividades integrará as actividades de complemento curricular a desenvolver em cada ano lectivo.

3. As actividades de complemento curricular têm como objectivo proporcionar e promover a formação integral e a realização pessoal dos alunos, devendo assegurar a articulação entre o saber e o saber fazer, a teoria e a prática, a cultura escolar e a cultura do quotidiano.

4. Embora com carácter diversificado, as actividades de complemento curricular incidirão preferencialmente sobre actividades que proporcionem aos alunos:

a) A integração adequada no meio escolar;

b) A aquisição de conhecimentos basilares que permitam o prosseguimento de estudos e a preparação remota para uma gradual inserção no mundo do trabalho;

c) O desenvolvimento físico e motor;

d) A expressão literária, plástica e musical;

e) O conhecimento e valorização da sua identidade e cultura;

f) A aquisição da consciência cívica, desenvolvendo atitudes de cooperação e solidariedade social.

Artigo 98º Disposições específicas

1. A decisão para o funcionamento de actividades de complemento curricular cabe ao Director após análise pormenorizada do parecer elaborado pelo Conselho Pedagógico.

2. Os proponentes dos projectos e actividades a integrar no Plano Anual de Actividades, devem apresentar as planificações e dinamizar os referidos projectos.

Page 48: Regulamento Interno Escola Padre Abílio Mendes

Agrupamento de Escolas Padre Abílio Mendes

Regulamento Interno aprovado a 21 de Maio de 2009 pelo Conselho Geral Transitório 48

3. Os projectos deverão ser entregues antes do início das actividades lectivas do 1º Período.

4. As actividades de complemento curricular envolvem alunos de uma ou mais turmas e são dinamizadas por um docente ou grupo de docentes que se encarregam não só da sua planificação e divulgação, como também da sua avaliação, quer parcial, quer final.

5. No final de cada período, os professores responsáveis pelas actividades de complemento curricular elaboram relatórios que submetem à apreciação do Director.

6. A inscrição dos alunos nos diferentes projectos e actividades é feita com conhecimento e autorização dos respectivos Encarregados de Educação.

7. Os Encarregados de Educação devem ser informados dos objectivos de cada projecto, do horário que ocupa cada uma das actividades e das faltas eventualmente dadas pelos seus educandos.

8. O horário de funcionamento de cada projecto ou actividade é publicitado em conformidade com o respectivo plano, sendo afixado em local a designar.

9. As actividades decorrem num espaço a designar, dentro ou fora dos espaços escolares do Agrupamento, estando os alunos e professores, em qualquer dos casos, a coberto da lei no que concerne a Seguro Escolar.

Artigo 99º Actividades de animação e de apoio à família

1. As actividades de animação e apoio à família são dirigidas aos alunos do ensino pré-escolar

a) Visam adaptar os períodos de permanência dos alunos na escola às necessidades das famílias;

b) Garantir que os tempos de permanência na escola são pedagogicamente ricos e complementares das aprendizagens associadas à aquisição das competências básicas.

2. As actividades referidas no ponto anterior são obrigatoriamente organizadas em regime normal, não podendo sobrepor-se à actividade curricular diária.

3. As actividades de animação e de apoio à família devem ser objecto de planificação pelos órgãos competentes do agrupamento, tendo em conta as necessidades dos alunos e das famílias, articulando com os municípios da respectiva área.

4. A planificação das actividades de animação e de apoio à família devem envolver obrigatoriamente os educadores titulares de grupo.

5. A planificação das actividades referidas no ponto 1 deve ser comunicada aos encarregados de educação no momento da inscrição e confirmada no início do ano lectivo.

Artigo 100º

Actividades de Enriquecimento Curricular

1. No desenvolvimento do seu projecto educativo, o agrupamento deve proporcionar aos alunos actividades de enriquecimento do currículo, de carácter facultativo e de natureza eminentemente lúdica e cultural,

2. Consideram -se actividades de enriquecimento curricular no 1.º ciclo do ensino básico as que incidam nos domínios desportivo, artístico, científico, tecnológico e das tecnologias da informação e comunicação, de ligação da escola com o meio, de solidariedade e voluntariado e da dimensão europeia da educação, nomeadamente:

a) Actividades de apoio ao estudo;

b) Ensino do Inglês;

c) Ensino de outras línguas estrangeiras;

d) Actividade física e desportiva;

e) Ensino da música;

f) Outras expressões artísticas;

g) Outras actividades que incidam nos domínios identificados.

Page 49: Regulamento Interno Escola Padre Abílio Mendes

Agrupamento de Escolas Padre Abílio Mendes

Regulamento Interno aprovado a 21 de Maio de 2009 pelo Conselho Geral Transitório 49

3. No plano de actividades do agrupamento inclui-se obrigatoriamente para todo o 1.º ciclo como actividades de enriquecimento curricular:

a) Apoio ao estudo;

b) Ensino do Inglês.

4. As Actividades de Enriquecimento Curricular desenvolvem-se nas escolas do 1º Ciclo mediante a celebração de um acordo de colaboração com entidades promotoras destas actividades

4.1. Podem ser promotoras das actividades de enriquecimento curricular:

a) Autarquias locais

b) Associações de pais e de encarregados de educação

c) Instituições particulares de solidariedade social

d) Agrupamentos de escolas

5. As Actividades de Enriquecimento Curricular são acompanhadas pelos professores titulares de turma.

6. As Actividades de Enriquecimento Curricular regem-se pelas seguintes normas:

6.1. Quanto à inscrição e frequência das actividades pelos alunos:

a) A inscrição é facultativa;

b) A frequência é gratuita e sujeita a inscrição;

c) A assiduidade dos alunos inscritos é registada diariamente.

d) As desistências devem ser comunicadas na caderneta escolar pelo encarregado de educação;

6.2. Quanto ao horário de funcionamento:

a) As actividades não se podem sobrepor à actividade curricular diária;

b) As actividades não podem realizar-se para além das 18h;

c) Não se realizam actividades durante as interrupções lectivas.

6.3. Quanto ao local de funcionamento das actividades, podem ser utilizados os espaços das escolas ou outros espaços não escolares disponibilizados através de parcerias com entidades locais.

7. As especificidades do funcionamento das Actividades de Enriquecimento Curricular em cada Estabelecimento de Ensino encontram-se regulamentadas no respectivo regimento interno.

Artigo 101º

Actividades de complemento curricular

1. No desenvolvimento do seu projecto educativo, o agrupamento deve proporcionar aos alunos actividades de complemento do currículo, de carácter facultativo e de natureza eminentemente lúdica e cultural.

2. Consideram-se actividades de complemento curricular as actividades dos 2º e 3º ciclos de ensino básico que incidam nos domínios desportivo, artístico, cientifico e tecnológico.

3. São actividades de complemento curricular os clubes e o desporto escolar

Page 50: Regulamento Interno Escola Padre Abílio Mendes

Agrupamento de Escolas Padre Abílio Mendes

Regulamento Interno aprovado a 21 de Maio de 2009 pelo Conselho Geral Transitório 50

SECÇÃO V Visitas de estudo

Artigo 102º Definição

1. Uma visita de estudo é uma actividade decorrente do Projecto Educativo de Escola e enquadrável no âmbito do desenvolvimento dos projectos curriculares de escola/agrupamento e de turma quando realizada fora do espaço físico da escola ou da sala de aula.

2. É uma actividade curricular intencionalmente planeada, servindo objectivos para desenvolver/complementar conteúdos de todas as áreas curriculares disciplinares e não disciplinares, de carácter facultativo,

3. Considerando que as visitas de estudo devem estar em consonância com o Projecto Educativo da Escola e com o Projecto Curricular de Escola e de Turma, e que estas actividades são consideradas como estratégias previstas para a concretização das prioridades curriculares definidas nos respectivos Projectos, cabe ao aluno de acordo com o dever de assiduidade que lhe assiste participar nas mesmas. Contudo, no dever de frequência e assiduidade, o aluno pode justificar o motivo da não participação nas actividades escolares.

Artigo 103º

Princípios gerais e funcionamento

1. Compete aos Professores titulares de turma ou aos Conselhos de Turma, aquando da elaboração dos Projectos Curriculares de Turma, planificar e calendarizar as Visitas de Estudo de cada turma a realizar ao longo do ano, de modo a permitir a elaboração de um plano anual de visitas de estudo do Agrupamento.

2. Compete ao Conselho Pedagógico apreciar o plano anual de visitas do Agrupamento que integram o Plano Anual de Actividades e deliberar sobre a pertinência pedagógica da realização das mesmas.

3. Poderá haver integração de novas visitas de estudo no Projecto Curricular de Turma, após a elaboração do mesmo, desde que essas actividades sejam indispensáveis para a concretização e sucesso do Projecto da Turma, aprovadas pelo conselho pedagógico.

4. As visitas de estudo devem ser formalizadas em documento próprio que contém:

a) A identificação dos promotores;

b) A relação das turmas e disciplinas envolvidas;

c) A relação dos professores acompanhantes;

d) Programa da visita;

e) A lista dos alunos participantes;

f) O nome do lugar a ser visitado;

g) Guiões de exploração do (s) local (ais) a visitar;

h) Objectivos da visita;

i) A indicação da data e locais de partida/chegada;

j) A indicação do meio de transporte a usar;

k) O orçamento da visita, o qual deve incluir despesas de transportes, alimentação, alojamento, etc;

l) As declarações de autorização dos encarregados de educação para a deslocação dos seus educandos;

m) Data da reunião de pais para aprovação e autorização da participação dos educandos na respectiva actividade quando esta tem uma duração superior a três dias ou quando implica ausência do país;

n) Indicação do número de ordem no plano anual de actividades;

Page 51: Regulamento Interno Escola Padre Abílio Mendes

Agrupamento de Escolas Padre Abílio Mendes

Regulamento Interno aprovado a 21 de Maio de 2009 pelo Conselho Geral Transitório 51

o) Designação da visita de estudo;

p) Valor a pagar pelos alunos.

5. A preparação da visita de estudo pressupõe , designadamente, a participação dos seguintes intervenientes e realização das seguintes actividades:

a) Professor titular / Conselho de Docentes / Conselho de Turma: apresentação/elaboração/aprovação da proposta (referindo: data, local, participantes, custos, objectivos);

b) Alunos: elaboração/análise do guião da visita, que deverá conter orientações/recomendações úteis a seguir durante a visita bem como prever formas de avaliação da mesma;

c) Encarregados de Educação: tomada de conhecimento da informação sobre a realização e objectivos da visita, e respectiva concessão de autorização (e eventual colaboração), sem o que o aluno não poderá participar na visita.

6. Na planificação das Visitas de Estudo, devem ser tidos em atenção os seguintes aspectos:

a) As visitas de estudo devem ser, sempre que possível, actividades de concretização interdisciplinar ou transdisciplinar;

b) As visitas de estudo não devem coincidir com momentos de avaliação da turma já calendarizados.

c) Na organização dos planos das visitas, dever-se-á evitar a realização das mesmas no 3º período, tendo em consideração a proximidade das avaliações finais, sugerindo-se a sua programação para os 1º e 2º períodos.

7. A preparação e a realização das visitas de estudo deverão contemplar ainda os seguintes aspectos:

a) Compete aos professores organizadores da visita, em colaboração com o Professor Titular / Director de Turma, assegurar os meios e condições materiais necessários para que todos os alunos possam participar na visita, bem como a necessária autorização dos respectivos Encarregados de Educação;

b) Os encarregados de educação devem ser informados com o mínimo de dez (10) dias de antecedência, mediante documento próprio e devolver o destacável da folha informativa, devidamente preenchido com autorização / não autorização, até cinco (5) dias antes da actividade, acompanhado do necessário pagamento. O não cumprimento desta norma inviabilizará a participação do aluno;

c) O Director de Turma deverá ser informado dos alunos inscritos que não participaram na visita;

d) No caso específico de visitas de estudo de 2º e 3º ciclos, após a visita, serão suprimidas as

aulas coincidentes com os dois tempos lectivos (90 minutos) imediatamente seguintes;

e) Nos 1º e 2º ciclos, a cada turma deverá ser atribuído um professor acompanhante por cada 10 alunos; no 3º ciclo, por cada 15.

f) No 1º ciclo, sempre que o número de docentes não permita o rácio estabelecido na alínea anterior, as turmas são, também, acompanhadas por Auxiliares de Acção Educativa;

g) O professor (ou professores) organizador da visita deve assegurar grupos que ficam à responsabilidade dos professores acompanhantes;

h) A segurança dos alunos durante a visita é acautelada pelos profissionais de educação (Professores e Auxiliares de Acção Educativa) que acompanham cada turma.

i) Sem detrimento do dever de vigilância e custódia que recai sobre as funções dos professores em qualquer actividade, deverão ser objecto de co-responsabilização das famílias os eventuais danos que os alunos venham a causar no decurso da mesma que não estejam cobertos pelo seguro escolar, independentemente de qualquer procedimento disciplinar

j) Os Encarregados de Educação podem eventualmente colaborar na visita de estudo, sempre que os objectivos da mesma o possibilitem;

k) Nos casos em que a deslocação até ao local da visita tem de ser feita em transporte público ou a pé, o professor organizador deverá providenciar o reforço dos adultos acompanhantes e informar os Encarregados de Educação desta situação;

i. A visita de Estudo deve ter como ponto de partida e chegada preferencial, a escola;

Page 52: Regulamento Interno Escola Padre Abílio Mendes

Agrupamento de Escolas Padre Abílio Mendes

Regulamento Interno aprovado a 21 de Maio de 2009 pelo Conselho Geral Transitório 52

ii. O aluno só poderá ter como destino outro local que não a escola, se tiver autorização expressa, por escrito, do Encarregado de Educação.

l) Nos casos em que a deslocação é feita em transporte privado, o professor organizador é responsável por providenciar o transporte bem como o seu pagamento;

m) O professor (ou professores) organizador da visita deve elaborar uma lista de alunos participantes e colocá-la no livro de ponto, antes da realização da visita.

8. O Regulamento Interno do Agrupamento é válido e aplicável durante a realização das visitas de estudo.

9. A eficácia das visitas de estudo deverá ser avaliada em Conselho de Docentes e de Turma face à sua integração no Projecto Curricular de Turma.

10. A visita de estudo deve ser objecto de avaliação, devendo o professor organizador (ou professores organizadores) proceder à avaliação da actividade, em documento próprio específico do Agrupamento.

11. Os professores dos 2º e 3º ciclos que participam na visita de estudo, deverão cumprir os seguintes procedimentos burocráticos:

a) Os Professores que participam na visita de estudo, no âmbito da sua disciplina, numeram a aula no livro de ponto, redigem o sumário e assinam;

b) Os Professores que participam na visita de estudo, não sendo no âmbito da sua disciplina, não numeram a aula no livro de ponto e não assinam;

c) Os Professores que participam na visita de estudo e têm no seu horário turmas que não participam na visita, não numeram a aula e não assinam;

12. Os professores deverão deixar um plano de ocupação/proposta de actividades para as turmas referidas, e para os alunos que não participam na visita a ser aplicado pelo professor que assumir a substituição.

13. Os professores dos 2º e 3º ciclos que não participam na visita de estudo e tiverem no seu horário as turmas que se encontram em visita, deverão cumprir os seguintes procedimentos burocráticos:

a) Se não estiver nenhum aluno presente na aula, assinam o livro de ponto, redigem o sumário – “os alunos encontram-se em visita de estudo” e não numeram a aula;

b) Se estiver algum aluno presente, a aula será dada, havendo a preocupação de não serem introduzidos novos conteúdos.

14. Aos professores referidos nas alíneas b) e c) do ponto 11, será marcado “Falta” no livro de ponto, com o propósito exclusivo de controlo interno, não tendo quaisquer efeitos no registo de assiduidade do professor.

SECÇÃO VI Avaliação

Artigo 104º Definição

1. As disposições relativas à avaliação das aprendizagens dos alunos do Agrupamento de Escolas Padre Abílio Mendes regem-se pelas leis em vigor e encontram-se especificadas em documento próprio, aprovado anualmente pelo Conselho Pedagógico.

2. As disposições relativas à avaliação do desempenho dos docentes do Agrupamento de Escolas Padre Abílio Mendes regem-se pelas leis em vigor.

3. Nos termos do estipulado no Decreto Regulamentar nº 2/2008, de 10 de Janeiro, a avaliação do desempenho dos docentes, tem ainda em conta as seguintes orientações:

a) Os elementos de referência para avaliação do desempenho docente podem incluir os objectivos

Page 53: Regulamento Interno Escola Padre Abílio Mendes

Agrupamento de Escolas Padre Abílio Mendes

Regulamento Interno aprovado a 21 de Maio de 2009 pelo Conselho Geral Transitório 53

fixados no Projecto Curricular de Turma, devendo esta decisão ser tomada quando da fixação dos objectivos individuais por acordo entre avaliado e avaliador;

b) O calendário anual de desenvolvimento do processo da avaliação do desempenho dos docentes do Agrupamento de Escolas Padre Abílio Mendes estabelece os prazos de duração das fases previstas no artigo 15º do Decreto Regulamentar Nº2/2008 de 10 de Janeiro, e são fixadas pelo Conselho Pedagógico no início do ano lectivo;

c) A apreciação dos pais e encarregados de educação prevista na alínea h) do nº 2 do artigo 45º do Estatuto da Carreira Docente é promovida nos seguintes termos:

i. Compete aos professores definirem se pretendem que a apreciação dos pais e encarregados de educação seja tida em conta no seu processo de avaliação;

ii. A concordância do professor deve ser manifestada ao Director por escrito, mediante requerimento, no final do 1º período lectivo de cada ano escolar;

iii. O Conselho Pedagógico deve elaborar um questionário a ser preenchido pelos pais/ encarregados de educação com a identificação por turma e por disciplina leccionada pelo professor para medir o grau de satisfação em relação aos professores que pretenderam a referida apreciação;

iv. Apenas serão tidos em conta para a avaliação do professor os resultados recolhidos se a sua representatividade for de pelo menos 2/3 dos pais/encarregados de educação da turma;

v. O resultado final da avaliação recolhida junto dos pais/encarregados de educação deve ser tida em conta na avaliação pelo Director, fazendo corresponder aos resultados obtidos 10%.

4. A Avaliação do Coordenador do Departamento Curricular realiza-se nos termos do previsto nos pontos 1, 2, 3, 4, 5 e 8 do artigo 29º do Decreto Regulamentar n.º 2/2008, de 10 de Janeiro.

5. As disposições relativas à avaliação do desempenho do pessoal não docente do Agrupamento de Escolas Padre Abílio Mendes, regem-se pelas leis em vigor, nos termos previstos no SIADAP.

Subsecção I Avaliação dos alunos

Artigo 105º Avaliação

1. A avaliação visa apoiar o processo educativo, de modo a sustentar o sucesso de todos os alunos, permitindo o reajustamento dos projectos curriculares de escola e de turma, nomeadamente quanto à selecção de metodologias e recursos, em função das necessidades educativas dos alunos;

2. Intervêm no processo de avaliação para além dos professores, os alunos, através da sua auto-avaliação, os encarregados de educação, o núcleo dos apoios educativos e o director regional de educação de Lisboa, quando tal se justifique.

Artigo 106º

Critérios de avaliação

1. No início do ano lectivo, compete ao conselho pedagógico, de acordo com as orientações do currículo nacional, definir os critérios de avaliação para cada ciclo e ano de escolaridade, sob proposta, no 1.º ciclo, dos conselhos de docentes e, nos 2.º e 3.º ciclos, dos departamentos curriculares e conselho de directores de turma.

2. O Director deve garantir a divulgação dos critérios junto dos diversos intervenientes, nomeadamente alunos e encarregados de educação.

Page 54: Regulamento Interno Escola Padre Abílio Mendes

Agrupamento de Escolas Padre Abílio Mendes

Regulamento Interno aprovado a 21 de Maio de 2009 pelo Conselho Geral Transitório 54

Artigo 107º

Avaliação diagnóstica

A avaliação diagnóstica conduz à adopção de estratégias de diferenciação pedagógica e contribui para elaborar, adequar e reformular o projecto curricular de turma, facilitando a integração escolar do aluno, apoiando a orientação escolar e vocacional. Pode ocorrer em qualquer momento do ano lectivo quando articulada com a avaliação formativa.

Artigo 108º

Avaliação formativa

1. A avaliação formativa fornece ao professor, ao aluno, ao encarregado de educação e aos restantes intervenientes, informação sobre o desenvolvimento das aprendizagens e competências, de modo a permitir rever e melhorar os processos de trabalho.

2. A avaliação formativa é da responsabilidade de cada professor.

3. Compete ao Director, sob proposta do professor titular, no 1.º ciclo, e do director de turma, nos restantes ciclos, a partir dos dados da avaliação formativa, mobilizar e coordenar os recursos educativos existentes no agrupamento com vista a desencadear respostas adequadas às necessidades dos alunos.

4. Compete ao conselho pedagógico apoiar e acompanhar o processo definido no número anterior.

Artigo 109º

Avaliação sumativa

1. A avaliação sumativa consiste na formulação de um juízo globalizante sobre o desenvolvimento das aprendizagens do aluno e das competências definidas para cada disciplina e área curricular.

2. Ocorre no final de cada período lectivo, de cada ano lectivo e de cada ciclo.

3. Nos 2.º e 3.º ciclos, a informação resultante da avaliação sumativa interna expressa-se: numa classificação de 1 a 5, em todas as disciplinas e numa menção qualitativa de Não satisfaz, Satisfaz e Satisfaz bem, nas áreas curriculares não disciplinares,

Artigo 110º

Exames nacionais dos 2.º e 3.º ciclos do ensino básico

Os exames nacionais nos anos terminais dos 2.o e 3.o ciclos do ensino básico realizam-se a nível de escola, com vista a uma certificação de conclusão de ciclo.

Artigo 111º

Exames nacionais do 9ºano do ensino básico

1. É da responsabilidade dos serviços centrais do Ministério da Educação e compreende a realização de exames nacionais no 9.º ano, nas disciplinas de Língua Portuguesa e Matemática, os quais incidem sobre as aprendizagens e competências do 3.º ciclo.

2. A classificação final a atribuir a cada uma destas disciplinas, na escala de 1 a 5, é calculada de acordo com a seguinte fórmula, arredondada às unidades:

CF = (7Cf + 3Ce)/10

em que: CF = classificação final; Cf = classificação de frequência no final do 3.º período; Ce = classificação da prova de exame.

3. A não realização dos exames nacionais implica a retenção do aluno no 9.o ano de escolaridade.

Page 55: Regulamento Interno Escola Padre Abílio Mendes

Agrupamento de Escolas Padre Abílio Mendes

Regulamento Interno aprovado a 21 de Maio de 2009 pelo Conselho Geral Transitório 55

Artigo 112º

Efeitos da avaliação sumativa

1. A avaliação sumativa dá origem a uma tomada de decisão sobre a progressão ou retenção do aluno, expressa através das menções, respectivamente, de Transitou ou Não transitou, no final de cada ano, e de Aprovado(a) ou Não aprovado(a), no final de cada ciclo.

2. No 1.º ano de escolaridade não há lugar a retenção,

3. Um aluno retido no 2.º ou 3.º ano de escolaridade deverá integrar até ao final do ciclo a turma a que já pertencia, salvo se houver decisão em contrário do conselho de docentes ou do conselho pedagógico, sob proposta fundamentada do professor titular de turma e ouvido, sempre que possível, o professor da eventual nova turma.

4. No final do 2.ºcicloe do 3º ciclo, o aluno, não progride se:

a) Obtém classificação inferior a 3 nas disciplinas de Língua Portuguesa e de Matemática;

b) Obtém classificação inferior a 3 em três disciplinas, ou em duas disciplinas e a menção de Não satisfaz na área de projecto, desde que não integrem cumulativamente as disciplinas de Língua Portuguesa e Matemática.

5. No 3.º ciclo, no final do 3.º período, o conselho de turma reúne para a atribuição da classificação da avaliação sumativa interna, após a realização das provas globais.

6. A disciplina de Educação Moral e Religiosa não é considerada para efeitos de progressão dos alunos.

7. Em situações de retenção, compete ao professor titular de turma, no 1.o ciclo, e ao conselho de turma, nos 2.o e 3.o ciclos, proceder em conformidade com o disposto no Despacho Normativo nº 50/2005, de 9 de Novembro.

8. A tomada de decisão relativamente a uma retenção repetida no mesmo ciclo, à excepção do 9.o ano de escolaridade, só ocorre após a aplicação da avaliação extraordinária prevista no artigo 4.o do Despacho Normativo nº 50/2005, de 9 de Novembro.

Artigo 113º

Revisão dos resultados da avaliação

1. As decisões decorrentes da avaliação de um aluno no 3.º período de um ano lectivo podem ser objecto de um pedido de revisão, devidamente fundamentado, dirigido pelo respectivo encarregado de educação ao Director no prazo de três dias úteis a contar da data de entrega das fichas de registo de avaliação no 1.º ciclo ou da afixação das pautas nos 2.º e 3.º ciclos.

2. O professor titular, no 1.º ciclo, em articulação com o conselho de docentes, ou o conselho de turma, nos 2.º e 3.º ciclos, procede, no prazo de cinco dias úteis após a recepção do pedido de revisão, à análise do mesmo, com base em todos os documentos relevantes para o efeito, e toma uma decisão que pode confirmar ou modificar a avaliação inicial.

3. A decisão referida no número anterior deve, no prazo de cinco dias úteis, ser submetida a decisão final do conselho pedagógico.

4. Da decisão tomada nos termos dos números anteriores, que se constitui como definitiva, o Director notifica, com a respectiva fundamentação, o encarregado de educação através de carta registada com aviso de recepção, no prazo de cinco dias úteis.

5. O encarregado de educação poderá ainda, se assim o entender, no prazo de cinco dias úteis após a data de recepção da resposta, interpor recurso hierárquico para o director regional de educação, quando o mesmo for baseado em vício de forma existente no processo.

6. Da decisão do recurso hierárquico não cabe qualquer outra forma de impugnação administrativa.

Page 56: Regulamento Interno Escola Padre Abílio Mendes

Agrupamento de Escolas Padre Abílio Mendes

Regulamento Interno aprovado a 21 de Maio de 2009 pelo Conselho Geral Transitório 56

Artigo 114º

Situação especial de classificação

1. Se por motivo da exclusiva responsabilidade do agrupamento, ou por falta de assiduidade motivada por doença prolongada, ou por impedimento legal devidamente comprovado, não existirem em qualquer disciplina/área disciplinar ou área curricular não disciplinar elementos de avaliação sumativa interna respeitantes ao 3.º período lectivo, a classificação desta é a que o aluno obteve no 2.º período lectivo, se o conselho de turma assim o decidir.

2. Nas disciplinas sujeitas a exame final nacional é obrigatória a prestação de exames.

Page 57: Regulamento Interno Escola Padre Abílio Mendes

Agrupamento de Escolas Padre Abílio Mendes

Regulamento Interno aprovado a 21 de Maio de 2009 pelo Conselho Geral Transitório 57

Artigo 115º

Alunos abrangidos pela modalidade de educação especial

1. Os alunos abrangidos pela modalidade de educação especial serão avaliados como os outros alunos, salvo o disposto no número seguinte,

2. Os alunos que tenham no seu plano educativo individual condições especiais de avaliação, ao abrigo do Decreto-Lei nº 319/91, de 23 de Agosto, devidamente explicitadas e fundamentadas são avaliados nos termos definidos no referido plano.

3. Os alunos que frequentam um currículo alternativo, ao abrigo da alínea b) do nº 1 do artigo 11.o do Decreto-Lei nº319/91, de 23 de Agosto, ficam dispensados da realização dos exames nacionais no 9.o ano.

Subsecção II Avaliação do desempenho dos docentes

Artigo 116º Princípios orientadores

1. A avaliação de desempenho do pessoal docente desenvolve -se de acordo com os princípios consagrados no artigo 39.º da Lei de Bases do Sistema Educativo e no respeito pelos princípios e objectivos que enformam o sistema integrado de avaliação de desempenho da Administração Pública.

2. A avaliação de desempenho do pessoal docente visa a melhoria dos resultados escolares dos alunos e da qualidade das aprendizagens e proporcionar orientações para o desenvolvimento pessoal e profissional no quadro de um sistema de reconhecimento do mérito e da excelência

3. Constituem ainda objectivos da avaliação de desempenho:

a) Contribuir para a melhoria da prática pedagógica do docente;

b) Contribuir para a valorização e aperfeiçoamento individual do docente;

c) Permitir a inventariação das necessidades de formação do pessoal docente;

d) Detectar os factores que influenciam o rendimento profissional do pessoal docente;

e) Diferenciar e premiar os melhores profissionais;

f) Facultar indicadores de gestão em matéria de pessoal docente;

g) Promover o trabalho de cooperação entre os docentes, tendo vista a melhoria dos resultados escolares;

h) Promover a excelência e a qualidade dos serviços prestados à comunidade

i) Identificar o potencial de evolução e desenvolvimento profissional do docente;

j) Diagnosticar as respectivas necessidades de formação, devendo estas ser consideradas no plano de formação anual de cada agrupamento de escolas ou escola não agrupada, sem prejuízo do direito a auto -formação.

4. As perspectivas de desenvolvimento profissional do docente e as exigências da função exercida devem estar associadas à identificação das necessidades de formação e ter em conta os recursos disponíveis para esse efeito.

Artigo 117º

Dimensões da avaliação

1. A avaliação do desempenho concretiza -se nas seguintes dimensões:

a) Vertente profissional e ética;

Page 58: Regulamento Interno Escola Padre Abílio Mendes

Agrupamento de Escolas Padre Abílio Mendes

Regulamento Interno aprovado a 21 de Maio de 2009 pelo Conselho Geral Transitório 58

b) Desenvolvimento do ensino e da aprendizagem;

c) Participação na escola e relação com a comunidade escolar;

d) Desenvolvimento e formação profissional ao longo da vida.

2. As dimensões referidas no número anterior aferem-se com base nos parâmetros classificativos e nos indicadores de classificação previstos, respectivamente, nos nº 1 e 2 do artigo 45.º do ECD, e na apreciação do grau de cumprimento dos deveres específicos da profissão docente, nomeadamente os fixados no ECD e no Estatuto do Aluno do Ensino não Superior.

Artigo 118º

Periodicidade e Instrumentos de registo

1. A avaliação do desempenho dos docentes integrados na carreira realiza -se no final de cada período de dois anos escolares e reporta-se ao tempo de serviço prestado nesse período.

2. Sem prejuízo do disposto no artigo anterior, os avaliadores procedem, em cada ano escolar, à recolha, através de instrumentos de registo normalizados, de toda a informação que for considerada relevante para efeitos da avaliação do desempenho.

3. Estes instrumentos de registo são elaborados e aprovados pelo conselho pedagógico tendo em conta as recomendações que forem formuladas pelo conselho científico para a avaliação de professores.

4. Sem prejuízo da existência de cópias na posse dos avaliadores ou em arquivos de segurança, os originais dos instrumentos de registo são arquivados, logo que preenchidos, no processo individual do docente, tendo este livre acesso aos mesmos.

Artigo 119º Elementos de referência da avaliação

1. A avaliação do desempenho tem por referência:

a) Os objectivos e metas fixados no projecto educativo e no plano anual de actividades;

b) Os indicadores de medida previamente estabelecidos pelo agrupamento, nomeadamente quanto ao progresso dos resultados escolares esperados para os alunos e a redução das taxas de abandono escolar tendo em conta o contexto socioeducativo.

2. Pode ainda o agrupamento, por decisão fixada no respectivo regulamento interno, estabelecer que a avaliação de desempenho tenha também por referência os objectivos fixados no projecto curricular de turma.

Artigo 120º

Objectivos individuais

1. Os objectivos individuais são fixados, por acordo entre o avaliado e os avaliadores, através da apresentação de uma proposta do avaliado no início do período em avaliação, redigida de forma clara e rigorosa, de modo a aferir o contributo do docente para a concretização dos objectivos e metas fixadas no projecto educativo e no plano anual de actividades.

2. Os objectivos individuais são formulados tendo por referência os seguintes itens:

a) A melhoria dos resultados escolares dos alunos;

b) A redução do abandono escolar;

c) A prestação de apoio à aprendizagem dos alunos incluindo aqueles com dificuldades de aprendizagem;

d) A participação nas estruturas de orientação educativa e dos órgãos de gestão do agrupamento;

e) A relação com a comunidade;

f) A formação contínua adequada ao cumprimento de um plano individual de desenvolvimento profissional do docente;

g) A participação e a dinamização:

Page 59: Regulamento Interno Escola Padre Abílio Mendes

Agrupamento de Escolas Padre Abílio Mendes

Regulamento Interno aprovado a 21 de Maio de 2009 pelo Conselho Geral Transitório 59

i. De projectos e ou actividades constantes do plano anual de actividades e dos projectos curriculares de turma;

ii. De outros projectos e actividades extracurriculares.

3. Os itens referidos nas alíneas a) e b) do número anterior são fixados anualmente nos termos do n.º 1 sendo objecto de avaliação

4. Na falta de acordo quanto aos objectivos a fixar prevalece a posição dos avaliadores, podendo o avaliado registar esse facto na ficha de auto-avaliação.

5. Os objectivos individuais podem ser redefinidos em função da alteração do projecto educativo, do plano anual de actividades e do projecto curricular de turma, bem como quando se verifique uma mudança de estabelecimento de educação ou de ensino.

6. Sempre que se verifique a impossibilidade de acordar novos objectivos, a avaliação decorre relativamente aos objectivos inicialmente acordados e mantidos.

Artigo 121º

Grau de cumprimento dos objectivos individuais

Em todos os parâmetros de avaliação em que haja lugar à fixação de objectivos individuais nos termos do artigo anterior, o grau de cumprimento desses objectivos constitui referência essencial da classificação atribuída.

Subsecção III Intervenientes

Artigo 122º Avaliado

1. O docente tem direito à avaliação do seu desempenho a qual deve contribuir para o seu desenvolvimento profissional.

2. O docente tem direito a que lhe sejam garantidos os meios e condições necessários ao seu desempenho, em harmonia com os objectivos que tenha acordado.

3. Constitui dever do docente proceder à respectiva auto-avaliação como garantia do envolvimento activo e responsabilização no processo avaliativo e melhorar o seu desempenho em função da informação recolhida durante o processo de avaliação.

4. É garantido ao docente o conhecimento dos objectivos, fundamentos, conteúdo e funcionamento do sistema de avaliação do desempenho.

5. É garantido ao avaliado o direito de reclamação e recurso.

Artigo 123º Avaliadores

1. No agrupamento, são avaliadores:

a) O coordenador do departamento curricular;

b) O director.

2. O coordenador do departamento curricular pode delegar as suas competências de avaliador noutros professores titulares, em termos a definir por despacho do membro do Governo responsável pela área da educação.

3. A delegação prevista no número anterior é efectuada em professores titulares que pertençam, sempre que possível, ao mesmo grupo de recrutamento dos docentes a avaliar.

4. O director pode delegar noutros membros da direcção executiva a sua competência para a avaliação de docentes.

Page 60: Regulamento Interno Escola Padre Abílio Mendes

Agrupamento de Escolas Padre Abílio Mendes

Regulamento Interno aprovado a 21 de Maio de 2009 pelo Conselho Geral Transitório 60

5. Na ausência ou impedimento de qualquer dos avaliadores a que se refere o n.º 1, a avaliação é assegurada pela comissão de coordenação da avaliação do desempenho.

Artigo 124º

Comissão de coordenação da avaliação do desempenho

1. Integram a comissão de coordenação da avaliação do desempenho:

a) O presidente do conselho pedagógico;

b) Quatro outros membros do mesmo conselho com a categoria de professor titular, designados pelo conselho pedagógico.

2. Os objectivos fixados e os resultados a atingir pelo agrupamento no âmbito do respectivo projecto educativo ou plano de actividades são considerados pela comissão de coordenação da avaliação do desempenho no estabelecimento de directivas para uma aplicação objectiva e harmónica do sistema de avaliação do desempenho e ainda para validação das classificações que apresentem as menções de Excelente, Muito bom ou Insuficiente.

3. O membro da comissão de coordenação da avaliação do desempenho que exerça também funções de avaliador, não pode intervir na emissão do parecer daquele órgão sobre a proposta de avaliação ou a apreciação da reclamação relativa ao docente que avaliou.

4. A comissão de coordenação da avaliação do desempenho aprova o respectivo regulamento de funcionamento.

Subsecção IV Pessoal não docente

Artigo 125º Avaliação

A avaliação do pessoal não docente processa-se nos termos e com as garantias previstos no SIADAP.

Subsecção V Garantias

Artigo 126º Reclamação

1. Atribuída a avaliação final, esta é imediatamente dada a conhecer ao avaliado que dela pode apresentar reclamação escrita, para os avaliadores, no prazo de 10 dias úteis.

2. A decisão da reclamação é proferida no prazo máximo de 15 dias úteis, ouvida a comissão de coordenação da avaliação cujo parecer vinculativo deve ser emitido no prazo de cinco dias úteis subsequentes à recepção do pedido.

3. A reclamação não pode fundamentar -se na comparação entre as avaliações atribuídas, salvo quando for motivada pela aplicação das percentagens máximas para a atribuição das menções qualitativas de Excelente ou Muito bom.

Artigo 127º

Recurso

1. Da decisão final sobre a reclamação cabe recurso para o director regional de educação respectivo, a interpor no prazo de 10 dias úteis contados do seu conhecimento.

2. A decisão do recurso é proferida no prazo de 10 dias úteis contados da data da sua interposição.

Page 61: Regulamento Interno Escola Padre Abílio Mendes

Agrupamento de Escolas Padre Abílio Mendes

Regulamento Interno aprovado a 21 de Maio de 2009 pelo Conselho Geral Transitório 61

3. O recurso não pode fundamentar -se na comparação entre as avaliações atribuídas.

Artigo 128º

Aplicação subsidiária

Em tudo o que não estiver especialmente regulado no presente capítulo, é aplicável à avaliação do desempenho dos docentes em regime probatório, em regime de contrato, em exercício de funções de coordenação de departamento curricular, ou em regime de mobilidade, o disposto no capítulo II.

Page 62: Regulamento Interno Escola Padre Abílio Mendes

Agrupamento de Escolas Padre Abílio Mendes

Regulamento Interno aprovado a 21 de Maio de 2009 pelo Conselho Geral Transitório 62

CAPITULO VII SERVIÇOS ADMINISTRATIVOS, TÉCNICOS E TÉCNICO-PEDAGÓGICOS

Artigo 129º Definição e Composição

Nos termos da legislação em vigor, o Agrupamento de Escolas Padre Abílio Mendes dispõe de serviços administrativos, técnicos e técnico-pedagógicos que funcionam na dependência do Director.

SECÇÃO I Serviços administrativos

Artigo 130º Princípios Gerais e Funcionamento

1. Os serviços de administração escolar funcionam na Secretaria, assegurando a execução do expediente relativo aos serviços escolares e administrativos do Agrupamento.

2. Os serviços administrativos são chefiados por um chefe de serviços de administração escolar nos termos da legislação aplicável.

3. Os serviços da secretaria estão organizados em vários sectores:

a) Sector de pessoal

b) Sector de contabilidade

c) Sector de vencimentos

d) Sector de alunos

e) Sector de Acção Social Escolar

f) Sector de expediente geral

4. As categorias e funções do pessoal não docente constam do anexo XXI do Decreto-Lei n.º 223/87, de 30 de Junho. A estes funcionários podem ainda ser atribuídas outras tarefas de idêntica complexidade e responsabilidade, não expressamente mencionadas, e sem prejuízo para os mesmos.

SECÇÃO II Serviços técnicos

Artigo 131º Composição

1. Os serviços técnicos do Agrupamento de Escolas Padre Abílio Mendes compreendem a área de gestão de instalações e equipamentos.

2. Os serviços técnicos referidos no número anterior são assegurados por pessoal docente, nos grupos disciplinares que justifiquem a sua necessidade.

Page 63: Regulamento Interno Escola Padre Abílio Mendes

Agrupamento de Escolas Padre Abílio Mendes

Regulamento Interno aprovado a 21 de Maio de 2009 pelo Conselho Geral Transitório 63

SECÇÃO III Serviços técnico-pedagógicos

Artigo 132º Composição

Os serviços técnico-pedagógicos do Agrupamento de Escolas Padre Abílio Mendes compreendem as áreas de apoio socioeducativo e centro de recursos educativos, sendo desempenhados pelos seguintes núcleos:

a) Acção Social Escolar;

b) Núcleo de Educação Especial;

c) Sala de Multideficiência;

SECÇÃO IV Acção social escolar

Artigo 133º Princípios gerais

1. Os serviços da Acção Social Escolar têm como referência a lei em vigor e visam minimizar as diferenças e desigualdades sociais e económicas dos alunos para que todos tenham acesso a uma educação escolar com qualidade.

2. As suas competências são, sumariamente, as seguintes:

a) Distribuir diariamente leite e refeições subsidiadas ou gratuitas; de forma a assegurar, durante o período de aulas, a alimentação indispensável à generalidade dos alunos;

b) Atribuir auxílios económicos directos concedidos aos alunos comprovadamente carenciados, para apoio das despesas escolares; tais como a atribuição de livros e material escolar. As normas previstas para a atribuição destes auxílios económicos vêem previstas no despacho nº 20956/2008

c) Organizar os processos relativos ao Seguro Escolar destinados a garantir cobertura financeira na assistência a alunos sinistrados. A Prevenção de acidentes / Seguro Escolar que abrange os alunos do Pré-escolar e do Ensino Básico cobre:

i. Acidentes que possam ocorrer dentro da escola, durante o período em que se realizam actividades da responsabilidade da própria escola.

ii. Acidentes que possam ocorrer no trajecto habitual entre a escola e a residência de alunos menores desde que não estejam acompanhados por adultos encarregados da sua vigilância, nem se desloquem em veículos motorizados, bicicletas ou transportes escolares.

d) Desenvolver um conjunto de acções tendo por objectivos a educação para a saúde, a prevenção primária e secundária da doença e a adequação do processo educacional a eventuais dificuldades ou deficiências resultantes de afecções agudas ou crónicas de qualquer foro, no quadro do ensino geral ou especial.

Artigo 134º Funcionamento e coordenação

1. Os serviços da Acção Social Escolar são coordenados por um elemento da Direcção do Agrupamento.

2. Os serviços da Acção Social Escolar são desempenhados por um funcionário administrativo, na Secretaria/nos serviços administrativos da escola sede do Agrupamento.

3. O horário de funcionamento do ASE é das 9h30m às 12h e das 14h30m às 17h

Page 64: Regulamento Interno Escola Padre Abílio Mendes

Agrupamento de Escolas Padre Abílio Mendes

Regulamento Interno aprovado a 21 de Maio de 2009 pelo Conselho Geral Transitório 64

SECÇÃO V Núcleo de educação especial

Artigo 135º Âmbito e objectivos da educação especial

1. A educação especial visa a recuperação e a integração sócio – educativas dos indivíduos com necessidades educativas específicas devidas a deficiências físicas e mentais.

2. A educação especial integra actividades dirigidas aos educandos e acções dirigidas às famílias, aos educadores e às comunidades.

3. No âmbito dos objectivos do sistema educativo, em geral, assumem relevo na educação especial:

a) O desenvolvimento das potencialidades físicas e intelectuais;

b) A ajuda na aquisição da estabilidade emocional;

c) O desenvolvimento das capacidades de comunicação;

d) A redução das limitações provocadas pela deficiência;

e) O apoio na inserção familiar, escolar e social de crianças e jovens deficientes;

f) O desenvolvimento da independência a todos os níveis em que se possa processar;

g) A preparação para uma adequada formação profissional e integração na vida activa.

Artigo 136º Composição

O Núcleo de Educação Especial do Agrupamento de Escolas Padre Abílio Mendes é constituído por um conjunto de docentes e integra o Departamento de Expressões.

Artigo 137º

Competências

Compete ao Núcleo de Educação Especial:

a) Colaborar com os órgãos de gestão, de orientação educativa e de outros serviços especializados de apoio educativo na detecção de necessidades educativas e na organização e incremento dos apoios educativos adequados;

b) Prestar apoio pedagógico personalizado aos alunos, eventualmente em contexto de sala de aula, nos termos do ponto 3 do artigo 17º do Decreto-lei n.º 3/2008, de 7 de Janeiro;

c) Cooperar com o Conselho das turmas em que os alunos mencionados na alínea anterior estão integrados;

d) Elaborar os relatórios técnico-pedagógicos;

e) Coordenar a elaboração dos programas educativos individuais;

f) Colaborar na elaboração dos programas individuais de transição e dos relatórios de avaliação da aplicação dos programas educativos individuais e planos individuais de transição, nos termos do previsto no Decreto-lei n.º3/2008, de 7 de Janeiro;

g) Orientar e assegurar o desenvolvimento dos currículos específicos individuais previstos nos termos do artigo 21º do Decreto-lei n.º 3/2008, de 7 de Janeiro;

h) Na preparação do ano lectivo, colaborar com a equipa de formação de turmas com o objectivo de uma melhor inclusão dos alunos com necessidades educativas especiais;

i) Participar nas reuniões de Conselho das turmas em que estejam inseridos alunos com necessidades educativas especiais;

j) Exercer todas as demais competências previstas na lei em vigor.

Page 65: Regulamento Interno Escola Padre Abílio Mendes

Agrupamento de Escolas Padre Abílio Mendes

Regulamento Interno aprovado a 21 de Maio de 2009 pelo Conselho Geral Transitório 65

Subsecção I Sala de multideficiência

Artigo 138º Definição e objectivos

1. A Sala de Multideficiência é uma associação de ensino especial, sem fins lucrativos, a funcionar em regime de cooperação, no Agrupamento de Escolas Padre Abílio Mendes, de acordo com o nº 1 da Portaria 1102/97 DR. Nº 254 I-B de 3 de Novembro

2. A Sala de Multideficiência funciona nas instalações da Escola Básica do 1º Ciclo, nº 8.

3. A Sala de Multideficiência presta os seguintes serviços aos alunos do Agrupamento:

a) Escolarização de alunos com necessidades educativas especiais associadas a condições individuais de deficiência que requeiram, de acordo com a avaliação psico-pedagógica, adaptações significativas e em grau extremo em área do currículo comum e que se considere que seria mínimo o nível de adaptação e de integração social numa escola regular;

b) Actividades de apoio às escolas de ensino regular, em parceria com as equipas de coordenação dos apoios educativos;

c) Actividades de intervenção precoce dirigidas a crianças com deficiência ou em situação de alto risco, em parceria com as equipas de coordenação dos apoios educativos.

Page 66: Regulamento Interno Escola Padre Abílio Mendes

Agrupamento de Escolas Padre Abílio Mendes

Regulamento Interno aprovado a 21 de Maio de 2009 pelo Conselho Geral Transitório 66

CAPITULO VIII NORMAS DE FUNCIONAMENTO GERAL

SECÇÃO I Disposições gerais

Artigo 139º Missão do agrupamento

O Agrupamento deve criar as condições necessárias ao desenvolvimento do processo educativo, zelando pelo pleno exercício dos direitos dos alunos e assegurando o respeito pelos respectivos deveres.

Artigo 140º Acesso e circulação nas Escolas do Agrupamento

1. O acesso aos estabelecimentos é reservado a professores, alunos, funcionários, elementos da Associação de Pais, encarregados de educação/pais e casos devidamente autorizados pelo Director

2. As entradas e saídas do recinto escolar são feitas pelo portão.

3. O acesso ao pavilhão gimnodesportivo da Escola Secundária Augusto Cabrita será efectuado, sempre que possível, por um portão de comunicação entre a escola sede do Agrupamento e a referida escola. Os alunos deverão ser sempre portadores do respectivo cartão da Escola e é obrigatória a sua apresentação para entrar na Escola.

4. Aos visitantes da Escola será sempre entregue um cartão de visitante, mediante a apresentação do Bilhete de Identidade, ou outro documento oficial com fotografia, devendo estes entregar à saída, o comprovativo de visita devidamente assinado.

5. É vedada a entrada a pessoas que não possam cumprir o estipulado no número anterior ou que se presuma possam perturbar o funcionamento da Escola.

6. Aos alunos não é permitida a saída do recinto escolar antes do final das aulas, conforme registo no horário, excepto os devidamente autorizados pelo director / director de turma e encarregado de educação

Artigo 141º Calendário escolar

O calendário escolar é afixado em tempo útil em cada início de ano lectivo, na sala de Professores, à entrada do Bloco A, na Secretaria e no Polivalente, na escola sede do Agrupamento e na entrada das outras escolas do Agrupamento.

Artigo 142º

Horários

1. Durante os períodos de aulas, a Escola Sede abre às 7h30m e encerra às 19h30m, os Jardins de Infância e a Escola do 1º ciclo nº6 do Barreiro abrem às 8h30m e encerram às 19h30m. As escolas do 1º ciclo nº 5 e nº 8 abrem às 8h e encerra às 19h 30m uma vez que funciona em regime duplo.

2. As aulas na Escola sede têm a duração de quarenta e cinco (45) e noventa (90) minutos.

3. No decorrer das aulas, ninguém deverá abandoná-las, salvo por motivos devidamente justificados.

Artigo 143º Salas de aula, Sala de estudo, Biblioteca e Pavilhões

1. O Professor deverá levar as chaves das respectivas salas de aula.

Page 67: Regulamento Interno Escola Padre Abílio Mendes

Agrupamento de Escolas Padre Abílio Mendes

Regulamento Interno aprovado a 21 de Maio de 2009 pelo Conselho Geral Transitório 67

2. O Professor deverá ser o primeiro a entrar e o último a sair da sala de aula.

3. A distribuição dos lugares na sala de aula fica ao critério do professor responsável da turma e pelo Conselho de Turma sempre que se mostre necessário.

4. Os alunos são responsáveis pela eventual danificação do material e mobiliários por si utilizados.

5. O Professor e os alunos, devem verificar o estado da sala de aula antes do toque de saída para que permaneça limpa e em boas condições de funcionamento.

6. Não é permitido comer ou beber na sala de aulas.

7. As salas de aula devem manter-se fechadas durante os intervalos, não sendo permitido aos alunos lá permanecerem.

8. Não é permitido aos alunos permanecerem nos pavilhões durante os tempos lectivos.

9. Não é permitido o acesso directo dos alunos ao livro de ponto. Qualquer pedido de consulta deve ser fundamentado e efectuado ao Director da Escola.

10. O acesso aos cacifos dos pavilhões B e C, na escola sede, é feito logo após o toque de saída das aulas e apenas durante o intervalo.

11. As Bibliotecas Escolares e Centro de Recursos funcionam no pavilhão A, na escola sede e nas escolas do 1º Ciclos n.º 6 e 8, sendo permitido o acesso à comunidade escolar.

12. A sala de estudo funciona no pavilhão A, da escola sede e a ela têm acesso os alunos que pretendam realizar as respectivas fichas de trabalho, por indicação dos professores ou por iniciativa própria.

13. Não é permitido o uso de telemóveis.

14. Não é permitida a tomada de imagens dentro das mesmas.

Artigo 144º Livros de ponto das turmas

1. Os livros de ponto encontram-se em armários próprios para o efeito na sala de professores, sendo o respectivo transporte, de e para a sala de aula, da responsabilidade do professor ou do funcionário, nos casos específicos de desdobramento de aulas.

2. Em caso algum os alunos deverão ser portadores do livro de ponto ou ter acesso ao seu manuseamento.

3. Os livros de ponto não podem ser transportados para o exterior da Escola.

Artigo 145º Reuniões

1. A divulgação das reuniões é feita através de convocatória afixada nos placares específicos para o efeito, situados em local de fácil acesso e circulação para os destinatários com o mínimo de 48 horas e dela deve constar:

a) Identificação de quem a convoca;

b) Destinatários;

c) Local, data e hora da reunião;

d) Ordem de trabalhos;

e) Visto da autorização da afixação do órgão de gestão;

f) Apenas em casos excepcionais, devidamente justificados ao director, se poderão realizar reuniões extraordinárias com prejuízo das actividades lectivas;

g) As convocatórias de reuniões extraordinárias que, pela sua urgência, não possam respeitar o estipulado para as reuniões ordinárias, deverão ser feitas individualmente de forma a garantir a tomada de conhecimento por parte de todos os elementos;

2. Da reunião lavrar-se-á uma acta em livro ou documento apropriado.

3. O calendário das reuniões de avaliação é afixado nos placares da Sala de Professores.

Page 68: Regulamento Interno Escola Padre Abílio Mendes

Agrupamento de Escolas Padre Abílio Mendes

Regulamento Interno aprovado a 21 de Maio de 2009 pelo Conselho Geral Transitório 68

4. Os documentos de avaliação dos alunos serão levantados na Secretaria da Escola, de acordo com indicação prévia do Director, pelo Director de Turma ou Professor Titular de Turma, no caso do 1º ciclo.

5. Compete aos professores do Conselho de Turma, para além das funções pedagógicas que lhes estão atribuídas, colaborar com o Director de Turma no trabalho relativo ao preenchimento dos documentos de avaliação e no lançamento dos respectivos registos.

6. Na preparação das reuniões de avaliação compete aos Professores Titulares de Turma e Directores de Turma:

a) Preencher os cabeçalhos das sínteses

b) Registar as faltas dadas pelos alunos;

c) Assinar documentos;

d) Registar alíneas de situações previamente definidas na ficha individual do aluno.

7. Os documentos de avaliação não devem sair da Escola.

8. A falta eventual de um professor a uma reunião de avaliação implica o seu adiamento por quarenta e oito (48) horas, salvo se o professor tiver entregue, atempadamente, ao Director os dados da avaliação dos alunos, na sua disciplina, a respectiva justificação legal.

9. Nenhum professor pode ausentar-se da sala de reunião sem que o Director de Turma a tenha dado por encerrada.

10. A verificação dos documentos é feita pelo Conselho de Turma. Uma segunda verificação poderá ser efectuada por uma equipa de professores, destacados para o efeito pelo Director

11. A acta das reuniões de avaliação deve descrever pormenorizadamente o desenvolvimento da reunião, atendendo nomeadamente aos seguintes procedimentos:

a) Registar apreciações, decisões e conclusões do conjunto dos professores sobre o trabalho desenvolvido pela turma, o seu rendimento, comportamento e desempenho em actividades desenvolvidas no âmbito do Projecto Curricular de Turma e a actividades extra-curriculares;

b) Justificar a não avaliação em alguma disciplina;

c) Indicar os alunos com problemas a nível cognitivo, de comportamento, ou de assiduidade reduzida;

d) Identificar os alunos que deixaram de frequentar as aulas de Apoio Educativo;

e) Registar situações anómalas em algumas disciplinas;

f) Indicar as medidas implementadas ou a implementar para tentar solucionar as situações problemáticas detectadas pelo Conselho de Turma ou Conselho de Docentes;

g) Registar todas as informações consideradas pertinentes, fornecidas pelo Professor Titular de Turma ou Director de Turma, resultantes de contactos mantidos com os Encarregados de Educação.

12. Divulgação e comunicação aos encarregados de educação dos resultados das avaliações sumativas.

13. Os resultados das avaliações sumativas serão afixados em pautas, no prazo máximo de três (3) dias úteis, após a realização das reuniões de avaliação em local acessível e com toda a visibilidade. A comunicação dos resultados ao Encarregado de Educação, será feita no final de cada período escolar, em reunião marcada para o efeito pelo Director.

Artigo 146º

Actas

1. Os livros de actas estão ao cuidado do Director e depositadas nos serviços administrativos.

2. As actas de conselho de turma, disciplinares, de avaliação e de reuniões de departamento/disciplina, fazem-se em documentos próprios para o efeito.

Page 69: Regulamento Interno Escola Padre Abílio Mendes

Agrupamento de Escolas Padre Abílio Mendes

Regulamento Interno aprovado a 21 de Maio de 2009 pelo Conselho Geral Transitório 69

Artigo 147º Requisição de Material Didáctico, Audiovisual e Sala Específica.

1. A utilização de Material didáctico, audiovisual e sala específica depende de requisição com um prazo mínimo de 24 hora, em documento próprio.

2. Nos Jardins-de-infância e Escolas do 1ºciclos do Agrupamento, a requisição é entregue à Coordenadora do estabelecimento. No caso da Escola do 2º e 3º ciclos, Escola Sede, a requisição é entregue à funcionária do PBX.

3. A requisição faz-se pelo prazo máximo de dois dias.

Artigo 148º Aulas de substituição / ocupação de tempos escolares (OTE)

1. O docente que se ausente ao serviço, é substituído por outro que se encontre disponível para o efeito, de acordo com a respectiva marcação de horas no seu horário,

2. O professor que assume a ocupação de tempos escolares, deverá aplicar à turma em causa, um plano de aula/ficha de trabalho, da responsabilidade do docente em falta.

3. A ocupação de tempos escolares deverá ser assegurada, sempre que possível, pela seguinte ordem de prioridades:

a) Um docente do mesmo grupo/disciplina;

b) Um docente da turma;

c) Um docente do mesmo ciclo;

4. A aula de substituição é sumariada e numerada e o número dos alunos em falta deve ser registado.

5. A aula de substituição é assegurada por um docente do mesmo grupo/disciplina, mediante acordo prévio e autorização do Director e sujeita a um plano de aula que assegure o cumprimento da planificação estabelecida pelo docente ausente, a aula é numerada.

6. As ocupações de tempos escolares são sumariadas mas não são numeradas.

Artigo 149º Permutas

1. O docente que necessite de se ausentar ao serviço pode, mediante acordo prévio e autorização do Director, ser substituído no exercício das suas funções, por um docente do mesmo grupo/disciplina que deverá assegurar o cumprimento da planificação estabelecida pelo docente ausente.

2. A aula dada nas condições referidas no ponto anterior é numerada.

3. O docente que solicita a permuta deverá repor a aula, dentro do prazo estabelecido pelo Director, mediante acordo entre estes e o docente que assegurou a aula.

4. O docente que realiza uma permuta não tem falta ao serviço.

5. A solicitação da permuta é feita por escrito

SECÇÃO II Organização e funcionamento dos serviços de apoio geral

Artigo 150º Bar do Polivalente

1. O horário do funcionamento é das 8h15m às 12h00m e das 13h00m às 17h00m.

2. O preçário encontra-se afixado junto ao balcão do bar.

Page 70: Regulamento Interno Escola Padre Abílio Mendes

Agrupamento de Escolas Padre Abílio Mendes

Regulamento Interno aprovado a 21 de Maio de 2009 pelo Conselho Geral Transitório 70

3. Têm acesso ao bar alunos, professores e funcionários.

4. A aquisição dos produtos faz-se mediante a entrega ao funcionário da respectiva senha, previamente comprada, na caixa enquanto não estiverem em funcionamento os cartões electrónicos.

Artigo 151º Bar da sala dos professores

1. O horário de funcionamento é o dos intervalos grandes, no turno da manhã e da tarde.

2. O preçário encontra-se afixado no placar junto ao bar.

3. Têm acesso ao bar professores e visitantes da escola devidamente autorizados.

4. A aquisição dos produtos faz-se mediante a entrega ao funcionário das senhas pré-compradas, enquanto não estiverem em funcionamento os cartões electrónicos.

Artigo 152º Refeitórios

1. Os alunos podem utilizar o refeitório da Escola Secundária Augusto Cabrita, durante o período das 12h às 14h.

2. Os alunos devem adquirir a senha de almoço na papelaria da Escola, à sexta-feira para a semana seguinte, na véspera, entre as 11h00m e as 15h45m, ou no próprio dia das 9h30m até às 9h45m, com o acréscimo de multa, sendo o seu montante actualizado todos os anos lectivos.

3. A ementa é semanalmente enviada pela Escola Secundária Augusto Cabrita e posteriormente afixada em lugar ou lugares bem visíveis para a comunidade escolar.

4. Podem utilizar o refeitório alunos, professores e funcionários desta Escola.

5. No caso do Pré-Escolar e 1.º ciclo as refeições são servidas nos refeitórios dos respectivos estabelecimentos.

Artigo 153º Papelaria

1. O horário de funcionamento da papelaria é das 9h às 12h e das 13h às 16h30m. Os preços dos produtos encontram-se afixados em local visível.

2. Têm acesso à papelaria alunos, professores e funcionários do Agrupamento.

3. À papelaria da Escola incumbe a tarefa de mandar as senhas pré-compradas para o refeitório.

Artigo 154º Secretaria

1. A Secretaria funciona no Pavilhão A, entre as 9h30m às 17h30m, com intervalo para o período de almoço entre as 12h30m às 14h.

2. É expressamente proibido o acesso a pessoas estranhas a este Serviço.

Artigo 155º Reprografia

1. A reprografia funciona das 9h30m às 12h e das 14h às 16h30m.

2. O preço das reproduções está afixado no interior desta, em local visível.

3. Os originais devem ser entregues com vinte e quatro (24) horas de antecedência, acompanhados da respectiva requisição, salvo as fichas de avaliação sumativa que deverão ser entregues com quarenta e oito (48) horas de antecedência.

4. São gratuitas e oficiais:

a) As reproduções destinadas à avaliação dos alunos;

Page 71: Regulamento Interno Escola Padre Abílio Mendes

Agrupamento de Escolas Padre Abílio Mendes

Regulamento Interno aprovado a 21 de Maio de 2009 pelo Conselho Geral Transitório 71

b) As reproduções destinadas ao funcionamento dos serviços;

c) Outras reproduções reconhecidas como importantes para o processo educativo.

5. Têm acesso à reprografia professores, alunos, funcionários e outras entidades devidamente autorizadas pelo Director

Artigo 156º Centro de Recursos

1. O horário de funcionamento do Centro de Recursos é das 8h 30m às 18h30m, na escola sede. Nas escolas do 1º ciclo das 9h às 17h 30m.

2. O acesso ao Centro de Recursos é livre a toda a comunidade Escolar.

3. O Centro funciona no pavilhão A da escola sede e nas escolas do 1º ciclos n.º 6 e 8.

Artigo 157º Gabinete de Gestão

O horário de atendimento do Gabinete de Gestão é das 10h às 12h, às segundas, quartas e sextas-feiras e das 14h às 16h, às terças e quintas-feiras.

Artigo 158º Pátios

1. A permanência neste espaço depende de comportamento cívico. As paredes, solos e pinturas devem ser mantidas limpas e conservadas.

2. No decorrer dos tempos lectivos não são permitidas actividades ruidosas. 3. Fora de áreas apropriadas não são permitidos jogos e outras actividades impeditivas de boa

circulação das pessoas.

Artigo 159º Escadas, corredores, entradas e saídas das aulas

1. O acesso às salas de aula deve fazer-se sem atropelos e com o mínimo de ruído.

2. Os professores e alunos devem dirigir-se para as salas de aula à hora estipulada para o início da mesma, havendo uma tolerância de dez (10) minutos no primeiro tempo da manhã e da tarde, e de cinco (5) minutos nos restantes.

Artigo 160º Instalações sanitárias

A fim de uma boa utilização das instalações deve-se:

a) Respeitar a vez de chegada;

b) Ser cuidadoso na utilização das instalações;

c) Fechar as torneiras;

d) Deixar o local limpo.

Artigo 161º Sala de convívio

1. A Sala de Convívio funciona no Pavilhão D da escola sede.

2. A Sala de Convívio deve manter-se em rigoroso estado de limpeza e conservação.

3. Danos causados na sala ou no seu mobiliário serão da responsabilidade de quem os pratique.

Page 72: Regulamento Interno Escola Padre Abílio Mendes

Agrupamento de Escolas Padre Abílio Mendes

Regulamento Interno aprovado a 21 de Maio de 2009 pelo Conselho Geral Transitório 72

Artigo 162º Portaria – Escola Sede

O horário de funcionamento é das 8 às 19 horas.

Artigo 163º Procedimento administrativo

1. Toda a documentação que for objecto de afixação ou distribuição na Escola terá de ter obrigatoriamente autorização do Director.

2. A afixação de cartazes, com a prévia e obrigatória autorização do Director, terá de ser feita em locais previamente destinados para o efeito.

3. As comunicações escritas entre a Associação de Pais e Encarregados de Educação da Escola e os seus associados podem, com a prévia e obrigatória autorização do Director, seguir via Director de Turma.

4. No que não esteja especialmente previsto neste Regulamento aplica-se supletivamente o Código de Procedimento Administrativo.

Artigo 164º Informações

1. Todos os estabelecimentos de ensino do agrupamento têm livro de reclamações.

2. O encaminhamento para informações será efectuado pela recepcionista/telefonista que funciona no Pavilhão A.

3. Os objectos perdidos ou encontrados devem ser entregues ou levantados no gabinete do Director ou nas Coordenações de Escola

4. Para outras informações respeitantes aos alunos devem ser contactados os Educadores, Professores Titulares de Turma e Directores de Turma.

5. Qualquer elemento estranho à Escola, e que pretenda ser recebido pelo Director apenas o poderá fazer com marcação prévia.

6. Os encarregados de educação e alunos não necessitam de fazer marcação prévia a fim de serem recebidos, no entanto, devem apenas fazê-lo quando esgotada a possibilidade de resolução do assunto pelo Educador, Professor Titular de Turma ou Director de Turma.

7. Não é permitido transportar quaisquer materiais, equipamentos tecnológicos, instrumentos ou engenhos (telemóveis, leitores de música, consolas de jogos, etc.), passíveis de, objectivamente, perturbarem o normal funcionamento das actividades lectivas, ou poderem causar danos físicos ou morais aos alunos ou a terceiros

SECÇÃO III Contratos de autonomia

Artigo 165º Contratos de autonomia

1. A autonomia dos agrupamentos de escolas e das escolas não agrupadas desenvolve -se e aprofunda -se com base na sua iniciativa e segundo um processo ao longo do qual lhe podem ser reconhecidos diferentes níveis de competência e de responsabilidade, de acordo com a capacidade demonstrada para assegurar o respectivo exercício

2. Os níveis de competência e de responsabilidade a atribuir são objecto de negociação entre a escola, o Ministério da Educação e a câmara municipal, mediante a participação dos conselhos municipais de educação, podendo conduzir à celebração de um contrato de autonomia

3. A celebração de contratos de autonomia persegue objectivos de equidade, qualidade, eficácia e eficiência

Page 73: Regulamento Interno Escola Padre Abílio Mendes

Agrupamento de Escolas Padre Abílio Mendes

Regulamento Interno aprovado a 21 de Maio de 2009 pelo Conselho Geral Transitório 73

4. Por contrato de autonomia entende-se o acordo celebrado entre a escola, o Ministério da Educação, a câmara municipal e, eventualmente, outros parceiros da comunidade interessados, através do qual se definem objectivos e se fixam as condições que viabilizam o desenvolvimento do projecto educativo apresentado pelos órgãos de administração e gestão do agrupamento.

5. Constituem princípios orientadores da celebração e desenvolvimento dos contratos de autonomia:

a) Subordinação da autonomia aos objectivos do serviço público de educação e à qualidade da aprendizagem das crianças, dos jovens e dos adultos;

b) Compromisso do Estado através da administração educativa e dos órgãos de administração e gestão do agrupamento na execução do projecto educativo e respectivos planos de actividades;

c) Responsabilização dos órgãos de administração e gestão do agrupamento, designadamente através do desenvolvimento de instrumentos de avaliação e acompanhamento do desempenho que permitam aferir a qualidade do serviço público de educação;

d) Adequação dos recursos atribuídos às condições específicas do agrupamento e ao projecto que pretende desenvolver;

e) Garantia da equidade do serviço prestado e do respeito pela coerência do sistema educativo.

6. Constituem requisitos para a apresentação de propostas de contratos de autonomia:

a) A constituição e o funcionamento dos órgãos de administração e gestão, de acordo com o regime definido no presente decreto-lei;

b) A conclusão do procedimento de avaliação externa nos termos da lei e demais normas regulamentares aplicáveis.

Artigo 166º

Atribuição de competências

1. O desenvolvimento da autonomia processa -se pela atribuição de competências nos seguintes domínios:

a) Gestão flexível do currículo, com possibilidade de inclusão de componentes regionais e locais, respeitando os núcleos essenciais definidos a nível nacional;

b) Gestão de um crédito global de horas de serviço docente, incluindo a componente lectiva, não lectiva, o exercício de cargos de administração, gestão e orientação educativa e ainda o desenvolvimento de projectos de acção e inovação;

c) Adopção de normas próprias sobre horários, tempos lectivos, constituição de turmas ou grupos de alunos e ocupação de espaços;

d) Recrutamento e selecção do pessoal docente e não docente, nos termos da legislação aplicável;

e) Extensão das áreas que integram os serviços técnicos e técnico -pedagógicos e suas formas de organização;

f) Gestão e execução do orçamento, através de uma afectação global de meios;

g) Possibilidade de auto-financiamento e gestão de receitas que lhe estão consignadas;

h) Aquisição de bens e serviços e execução de obras, dentro de limites a definir;

i) Associação com outras escolas ou agrupamentos de escolas e estabelecimento de parcerias com organizações e serviços locais.

2. A extensão das competências a transferir depende do resultado da negociação entre a escola, o Ministério da Educação e a câmara municipal, tendo por base a proposta apresentada pelo agrupamento e a avaliação realizada pela administração educativa sobre a capacidade do agrupamento para o seu exercício.

3. Na renovação dos contratos de autonomia deve avaliar -se, em especial:

a) O grau de cumprimento dos objectivos constantes do projecto educativo;

b) O grau de cumprimento dos planos de actividades e dos objectivos do contrato.

4. Na sequência de avaliação externa ou de acção inspectiva que comprovem o incumprimento do contrato de autonomia ou manifesto prejuízo para o serviço público, pode, por despacho

Page 74: Regulamento Interno Escola Padre Abílio Mendes

Agrupamento de Escolas Padre Abílio Mendes

Regulamento Interno aprovado a 21 de Maio de 2009 pelo Conselho Geral Transitório 74

fundamentado do membro do Governo responsável pela área da educação, determinar-se a suspensão, total ou parcial, desse contrato ou ainda a sua anulação, com a consequente reversão para a administração educativa de parte ou da totalidade das competências atribuídas.

Artigo 167º

Procedimentos

Os demais procedimentos relativos à celebração, acompanhamento, avaliação e fiscalização dos contratos de autonomia são estabelecidos por portaria do membro do Governo responsável pela área da educação, ouvido o Conselho geral.

Page 75: Regulamento Interno Escola Padre Abílio Mendes

Agrupamento de Escolas Padre Abílio Mendes

Regulamento Interno aprovado a 21 de Maio de 2009 pelo Conselho Geral Transitório 75

CAPITULO IX FALTAS

SECÇÃO I Faltas dos alunos

Artigo 168º Faltas dos alunos

A falta é a ausência do aluno a uma aula ou a outra actividade de frequência obrigatória, ou facultativa caso tenha havido lugar a inscrição. Decorrendo as aulas em tempos consecutivos, há tantas faltas quantos os tempos de ausência do aluno. As faltas são registadas pelo professor ou pelo director de turma em suportes administrativos adequados.

Artigo 169º Faltas Justificadas

1. São consideradas justificadas as faltas dadas pelos seguintes motivos:

a) Doença do aluno, devendo esta ser declarada por médico se determinar impedimento superior a cinco dias úteis;

b) Isolamento profiláctico, determinado por doença infecto-contagiosa de pessoa que coabite com o aluno, comprovada através de declaração da autoridade sanitária competente;

c) Falecimento de familiar, durante o período legal de justificação de faltas por falecimento de familiar previsto no estatuto dos funcionários públicos;

d) Nascimento de irmão, durante o dia do nascimento e o dia imediatamente posterior;

e) Realização de tratamento ambulatório, em virtude de doença ou deficiência, que não possa efectuar-se fora do período das actividades lectivas;

f) Assistência na doença a membro do agregado familiar, nos casos em que, comprovadamente, tal assistência não possa ser prestada por qualquer outra pessoa;

g) Acto decorrente da religião professada pelo aluno, desde que o mesmo não possa efectuar -se fora do período das actividades lectivas e corresponda a uma prática comummente reconhecida como própria dessa religião;

h) Participação em provas desportivas ou eventos culturais, nos termos da legislação em vigor;

i) Participação em actividades associativas, nos termos da lei;

j) Cumprimento de obrigações legais;

k) Outro facto impeditivo da presença na escola, desde que, comprovadamente, não seja imputável ao aluno ou seja, justificadamente, considerado atendível pelo director de turma ou pelo professor titular de turma.

2. O pedido de justificação das faltas é apresentado por escrito pelos pais ou encarregado de educação ou, quando o aluno for maior de idade, pelo próprio, ao director de turma ou ao professor titular da turma, com indicação do dia, hora e da actividade em que a falta ocorreu, referenciando -se os motivos justificativos da mesma na caderneta escolar

3. O director de turma, ou o professor titular da turma, deve solicitar, aos pais ou encarregado de educação, ou ao aluno, quando maior, os comprovativos adicionais que entenda necessários à justificação da falta, devendo, igualmente, qualquer entidade que para esse efeito for contactada, contribuir para o correcto apuramento dos factos.

4. A justificação da falta deve ser apresentada previamente, sendo o motivo previsível, ou, nos restantes casos, até ao 3.º dia útil subsequente à verificação da mesma.

Page 76: Regulamento Interno Escola Padre Abílio Mendes

Agrupamento de Escolas Padre Abílio Mendes

Regulamento Interno aprovado a 21 de Maio de 2009 pelo Conselho Geral Transitório 76

5. Nos casos em que, decorrido o prazo referido no número anterior, não tenha sido apresentada justificação para as faltas, ou a mesma não tenha sido aceite, deve tal situação ser comunicada no prazo máximo de três dias úteis, pelo meio mais expedito, aos pais ou encarregados de educação ou, quando maior de idade, ao aluno, pelo director de turma ou pelo professor de turma.

6. A falta sistemática de material necessário às actividades de aprendizagem poderá dar lugar a falta de presença quando a justificação não for aceite pelo professor da disciplina ou professor titular no caso do 1º ciclo

7. As faltas referidas no ponto anterior passam a assumir papel de relevo quanto ao aspecto da assiduidade devendo, sempre que tal acontece, proceder-se do seguinte modo:

- 1ª vez – o aluno é apenas advertido da necessidade de comparecer nas aulas com o material necessário;

- 2ª vez – o Encarregado de Educação é informado de que o aluno, pela segunda vez, não trouxe o material para a aula;

- 3ª vez e seguintes – a falta de material é transformada sempre em falta injustificada;

Artigo 170º

Excesso Grave de Faltas

1. Quando for atingido o número de faltas correspondente a duas semanas no 1.º ciclo do ensino básico, ou ao dobro do número de tempos lectivos semanais, por disciplina, nos outros ciclos ou níveis de ensino, os pais ou o encarregado de educação ou, quando maior de idade, o aluno, são convocados à escola, pelo meio mais expedito, pelo director de turma ou pelo professor titular de turma, com o objectivo de os alertar para as consequências do excesso grave de faltas e de se encontrar uma solução que permita garantir o cumprimento efectivo do dever de frequência, bem como o necessário aproveitamento escolar.

2. Caso se revele impraticável o referido no número anterior, por motivos não imputáveis à escola, a respectiva comissão de protecção de crianças e jovens deverá ser informada do excesso de faltas do aluno, sempre que a gravidade especial da situação o justifique

3. Para todos os efeitos previstos no estatuto do aluno, o limiar de assiduidade dos alunos dos CEF é o seguinte:

a) 90% da carga horária da disciplina ou domínio admitindo-se um limite de 10% de faltas, independentemente da natureza das mesmas e sem prejuízo do disposto na alínea seguinte;

b) 93% da carga horária da disciplina ou domínio admitindo-se um limite de 7% de faltas exclusivamente injustificadas

Artigo 171º

Efeitos das faltas

1. Verificada a existência de faltas dos alunos, aplica-se a medida ou medidas correctivas previstas na lei que se mostrem adequadas, considerando igualmente o que estiver contemplado no regulamento interno

2. Sempre que um aluno, independentemente da natureza das faltas, faltar uma semana consecutiva no mínimo, por motivos de saúde, com justificação médica, deve ser encaminhado para as aulas de apoio ao estudo de forma a lhe ser dado apoio à matéria em falta, caso atinja um número total de faltas correspondente a três semanas no 1.º ciclo do ensino básico, ou ao triplo de tempos lectivos semanais, por disciplina, nos 2.º e 3.º ciclos no ensino básico, ou, tratando -se exclusivamente de faltas injustificadas, duas semanas no 1.º ciclo do ensino básico ou o dobro de tempos lectivos semanais, por disciplina, nos restantes ciclos e níveis de ensino, deve realizar, logo que avaliados os efeitos da aplicação das medidas correctivas referidas anteriormente, uma prova de recuperação, na disciplina ou disciplinas em que ultrapassou aquele limite, competindo ao conselho pedagógico fixar os termos dessa realização

3. No caso dos CEF haverá lugar a uma prova de recuperação, após os alunos ultrapassarem o limite de faltas previsto anteriormente e logo que avaliados os efeitos da aplicação das medidas correctivas

4. Quando o aluno não obtém aprovação na prova referida no número anterior, o conselho de turma pondera a justificação ou injustificação das faltas dadas, o período lectivo e o momento em que a

Page 77: Regulamento Interno Escola Padre Abílio Mendes

Agrupamento de Escolas Padre Abílio Mendes

Regulamento Interno aprovado a 21 de Maio de 2009 pelo Conselho Geral Transitório 77

realização da prova ocorreu e, sendo o caso, os resultados obtidos nas restantes disciplinas, podendo determinar.

a) O cumprimento de um plano de acompanhamento especial e a consequente realização de uma nova prova;

b) A retenção do aluno inserido no âmbito da escolaridade obrigatória ou a frequentar o ensino básico, a qual consiste na sua manutenção, no ano lectivo seguinte, no mesmo ano de escolaridade que frequenta;

c) A exclusão do aluno que se encontre fora da escolaridade obrigatória, a qual consiste na impossibilidade de esse aluno frequentar, até ao final do ano lectivo em curso

5. Com a aprovação do aluno na prova de recuperação referida anteriormente, o mesmo retoma o seu percurso escolar normal, sendo-lhes limpas as faltas justificáveis do seu cadastro.

6. Para os alunos integrados nos CEF o regime de assiduidade deve também ter em conta as exigências da certificação e as regras de co-financiamento, pelo que se devem adoptaras seguintes orientações:

a) Para efeitos da conclusão da formação em contexto escolar com aproveitamento, deve ser considerada a assiduidade do aluno, a qual não pode ser inferior a 90% da carga horária total de cada disciplina ou domínio;

b) Para efeitos da conclusão da componente de formação prática com aproveitamento, deve ser considerada a assiduidade do aluno, a qual não pode ser inferior a 95% da carga horária do estágio.

c) Em situações excepcionais, quando a falta de assiduidade do aluno/formando for devidamente justificada, as actividades formativas poderão ser prolongadas, a fim de permitir o cumprimento do número de horas estabelecido ou desenvolverem-se os mecanismos de recuperação necessários, tendo em vista o cumprimento dos objectivos de formação inicialmente definidos.

7. A não comparência do aluno à realização da prova de recuperação, quando não justificada através da forma prevista na lei vigente, determina a sua retenção ou exclusão conforme esteja ou não abrangido na escolaridade obrigatória.

8. Enquanto instrumento de avaliação, a prova de recuperação deve ser adequada à situação específica do aluno e à natureza da disciplina ou disciplinas, o que pressupõe o recurso ao (s) instrumento (s) de avaliação considerado (s) mais apropriado (s) para que o aluno faça prova da sua recuperação nas matérias e/ou competências desenvolvidas durante a respectiva ausência; isto é, o formato da prova a aplicar decorre da situação específica, podendo ser de natureza oral, prática ou escrita, pelo que a ficha de avaliação ou o teste escrito constituem apenas um de entre vários instrumentos de avaliação passíveis de aplicação

SECÇÃO II Faltas dos docentes

Artigo 172º Faltas dos docentes

1. Sempre que o docente pretender faltar, ao abrigo do art. 102, deve solicitar, com a antecedência mínima de três dias úteis, autorização escrita ao Director, ou se tal não for possível, deve participá-lo oralmente, no próprio dia.

2. O docente pode faltar um dia útil por mês, até ao limite de cinco dias úteis por ano (art.º. 102.)

3. O docente que pretenda ausentar-se ao serviço, deve, sempre que possível, entregar ao Director, o plano de aula a que irá faltar.

4. A não comunicação da intenção de faltar e a não apresentação do plano de aula, constituem fundamento bastante para a injustificação da falta dada, sempre que a mesma dependa de autorização ou possa ser recusada por conveniência ou necessidade do funcionamento do serviço.

5. Nos atestados médicos ou justificações enviadas pelo correio, é válida para efeito de justificação a data do carimbo dos CTT.

Page 78: Regulamento Interno Escola Padre Abílio Mendes

Agrupamento de Escolas Padre Abílio Mendes

Regulamento Interno aprovado a 21 de Maio de 2009 pelo Conselho Geral Transitório 78

CAPITULO X DIREITOS E DEVERES DA COMUNIDADE EDUCATIVA

Artigo 173º Direitos e Deveres gerais

1. Constituem direitos de todos os sectores da população escolar:

a) Participar activamente na vida da Escola;

b) Ser informado de toda a legislação que respeita à sua actividade profissional;

c) Fazer sugestões que visem a melhoria do funcionamento e organização escolar;

d) O respeito pela sua personalidade, dignidade pessoal e profissional;

e) Exprimir livremente as suas opiniões;

f) Não ser discriminado por qualquer motivo.

2. Constituem deveres de todos os sectores da população escolar:

a) Ser correcto, respeitador e tolerante;

b) Ser activo, assíduo e pontual;

c) Ser responsável;

d) Participar activamente no Projecto Educativo;

e) Zelar pelo património do Agrupamento;

f) Exercer com zelo a sua actividade profissional;

g) Conhecer o Regulamento Interno da Escola e cumpri-lo;

h) Informar-se de toda a legislação e das normas em vigor na Escola;

i) Respeitar a propriedade dos bens de todos os elementos da comunidade educativa.

SECÇÃO I Direitos e Deveres dos Alunos

Artigo 174º Valores nacionais e cultura de cidadania

No desenvolvimento dos valores nacionais e de uma cultura de cidadania capaz de fomentar os valores da pessoa humana, da democracia, do exercício responsável, da liberdade individual e da identidade nacional, o aluno tem o direito e o dever de conhecer e respeitar activamente os valores e os princípios fundamentais inscritos na Constituição da República Portuguesa, a Bandeira e o Hino, enquanto símbolos nacionais, a Declaração Universal dos Direitos do Homem, a Convenção Europeia dos Direitos Humanos e a Convenção sobre os Direitos da Criança, enquanto matriz de valores e princípios de afirmação da humanidade.

Page 79: Regulamento Interno Escola Padre Abílio Mendes

Agrupamento de Escolas Padre Abílio Mendes

Regulamento Interno aprovado a 21 de Maio de 2009 pelo Conselho Geral Transitório 79

Subsecção I Direitos dos Alunos

Artigo 175º Direitos dos alunos

1. O aluno tem direito a:

a) Usufruir do ensino e de uma educação de qualidade de acordo com o previsto na lei, em condições de efectiva igualdade de oportunidades no acesso, de forma a propiciar a realização de aprendizagens bem sucedidas;

b) Usufruir do ambiente e do projecto educativo que proporcionem as condições para o seu pleno desenvolvimento físico, intelectual, moral, cultural e cívico, para a formação da sua personalidade e da sua capacidade de auto -aprendizagem e de crítica consciente sobre os valores, o conhecimento e a estética;

c) Ver reconhecido e valorizado o mérito, a dedicação e o esforço no trabalho e no desempenho escolar e ser estimulado nesse sentido;

d) Ver reconhecido o empenhamento em acções meritórias, em favor da comunidade em que está inserido ou da sociedade em geral, praticadas na escola ou fora dela, e ser estimulado nesse sentido;

e) Usufruir de um horário escolar adequado ao ano frequentado, bem como de uma planificação equilibrada das actividades curriculares e extracurriculares, nomeadamente as que contribuem para o desenvolvimento cultural da comunidade;

f) Beneficiar, no âmbito dos serviços de acção social escolar, de apoios concretos que lhe permitam superar ou compensar as carências do tipo sócio -familiar, económico ou cultural que dificultem o acesso à escola ou o processo de aprendizagem;

g) Beneficiar de outros apoios específicos, necessários às suas necessidades escolares ou às suas aprendizagens, através dos serviços de psicologia e orientação ou de outros serviços especializados de apoio educativo;

h) Ser tratado com respeito e correcção por qualquer membro da comunidade educativa;

i) Ver salvaguardada a sua segurança na escola e respeitada a sua integridade física e moral;

j) Ser assistido, de forma pronta e adequada, em caso de acidente ou doença súbita, ocorrido ou manifestada no decorrer das actividades escolares;

k) Ver garantida a confidencialidade dos elementos e informações constantes do seu processo individual, de natureza pessoal ou familiar;

l) Participar, através dos seus representantes, nos termos da lei, nos órgãos de administração e gestão da escola, na criação e execução do respectivo projecto educativo, bem como na elaboração do regulamento interno;

m) Eleger os seus representantes para os órgãos, cargos e demais funções de representação no âmbito da escola, bem como ser eleito, nos termos da lei e do regulamento interno da escola;

n) Apresentar críticas e sugestões relativas ao funcionamento da escola e ser ouvido pelos professores, directores de turma e órgãos de administração e gestão da escola em todos os assuntos que justificadamente forem do seu interesse;

o) Organizar e participar em iniciativas que promovam a formação e ocupação de tempos livres;

p) Participar na elaboração do regulamento interno da escola, conhecê-lo e ser informado, em termos adequados à sua idade e ao ano frequentado, sobre todos os assuntos que justificadamente sejam do seu interesse, nomeadamente sobre o modo de organização do plano de estudos ou curso, o programa e objectivos essenciais de cada disciplina ou área disciplinar, e os processos e critérios de avaliação, bem como sobre matrícula, abono de família e apoios sócio -educativos, normas de utilização e de segurança dos materiais e equipamentos e das instalações, incluindo o plano de emergência, e, em geral, sobre todas as actividades e iniciativas relativas ao projecto educativo da escola;

Page 80: Regulamento Interno Escola Padre Abílio Mendes

Agrupamento de Escolas Padre Abílio Mendes

Regulamento Interno aprovado a 21 de Maio de 2009 pelo Conselho Geral Transitório 80

q) Participar nas demais actividades da escola, nos termos da lei e do respectivo regulamento interno;

r) Participar no processo de avaliação, nomeadamente através dos mecanismos de auto e hetero-avaliação.

s) Ser esclarecido pelo Director de Turma do conteúdo do presente Regulamento Interno

t) Utilizar os serviços e os espaços escolares nas condições regulamentadas;

u) Receber testes, trabalhos e fichas de avaliação que tenham realizado, em tempo útil e devidamente corrigidos e ser informado regularmente sobre os seus elementos de avaliação e de comportamento;

v) Tomar conhecimento, com a devida antecedência, da data da realização das fichas / testes de avaliação;

w) Conhecer todas as deliberações que lhes digam respeito em tempo útil

x) Dispor de uma área coberta ampla para convívio e recreio

y) Apresentar críticas e sugestões relativas ao funcionamento da escola e ser ouvido pelos professores, Director de Turma e órgãos de administração e gestão da escola, em todos os assuntos que, justificadamente, forem do seu interesse.

2. Aos alunos é garantido o direito à representação

a) Os alunos podem reunir -se em assembleia de alunos ou assembleia-geral de alunos e são representados pela associação de estudantes, delegado ou subdelegado de turma e pela assembleia de delegados de turma, nos termos da lei e deste regulamento interno.

b) A associação de estudantes, o delegado e o subdelegado de turma têm o direito de solicitar a realização de reuniões da turma para apreciação de matérias relacionadas com o funcionamento da turma, sem prejuízo do cumprimento das actividades lectivas. Estas reuniões deverão ser efectuadas no prazo de dois (2) dias úteis com o respectivo Director de Turma

c) Por iniciativa dos alunos ou por sua própria iniciativa, o director de turma ou o professor titular de turma pode solicitar a participação dos representantes dos pais e encarregados de educação dos alunos da turma na reunião referida no número anterior

d) Através do Delegado e subdelegado que são eleitos por todos os alunos da turma, no início do ano lectivo, em processo coordenado pelo Director de Turma. Depois da eleição os alunos devem tomar conhecimento da respectiva atribuição.

e) Os alunos a quem tenha sido aplicada medida correctiva ou disciplinar sancionatória igual ou superior à da exclusiva competência do Director não podem ser eleitos ou designados para os órgãos e estruturas previstas na lei, nos dois anos seguintes ao termo do cumprimento da mesma.

Artigo 176º Quadro de Valores

1. O aluno tem direito a ver reconhecidos e valorizado o mérito, a dedicação e o esforço no trabalho e no desempenho escolar e ser estimulado nesse sentido. Ainda deve ver reconhecido o empenhamento em acções meritórias, em favor da comunidade em que está inserido ou da sociedade em geral, praticadas na escola ou fora dela, e ser estimulado nesse sentido.

2. O Quadro de Valores reconhece os alunos que revelem capacidades, atitudes ou acções exemplares, de benefício claramente social, comunitário, ou de expressão de solidariedade na Escola ou fora dela. Este quadro pode também reconhecer uma turma.

3. Cabe ao Conselho Pedagógico a integração no Quadro de Valores após proposta do Conselho de Turma. Aos alunos ou grupos reconhecidos serão atribuídos prémios a designar, tendo estes, no entanto, uma função educativa, visando o empenhamento escolar e o espírito de socialização.

4. A atribuição dos prémios terá periodicidade anual e a sua entrega será efectuada em sessão pública realizada na Escola.

Page 81: Regulamento Interno Escola Padre Abílio Mendes

Agrupamento de Escolas Padre Abílio Mendes

Regulamento Interno aprovado a 21 de Maio de 2009 pelo Conselho Geral Transitório 81

Artigo 177º Quadro de Excelência

1. O Quadro de Excelência reconhece, em cada ano lectivo, os alunos que revelem excelentes resultados escolares e realizem actividades de excelente qualidade no domínio curricular.

2. São candidatos ao quadro de excelência os alunos dos 2º e 3º ciclos, que reúnam cumulativamente as condições seguintes:

a) Não tenham sido objecto de sanção disciplinar.

b) Não tenham faltas injustificadas.

c) Tenham sido nomeados no 2º Período, de acordo com o regulamento específico.

d) Tenham obtido até dois níveis 4 (quatro) e restantes níveis 5 (cinco) nas várias disciplinas do seu currículo e SB (Satisfaz Bem) nas áreas Curriculares não Disciplinares.

3. A designação para o quadro de excelência é da competência do Conselho de Turma.

4. A menção respeitante à integração do aluno no Quadro de Excelência, é registada no processo individual do aluno.

5. Os prémios são entregues, em acto público, no ano lectivo seguinte.

6. Cada aluno receberá, além de um troféu simbólico, um cheque brinde de valor a designar.

Subsecção II Deveres dos Alunos

Artigo 178º Deveres dos alunos

O aluno tem o dever de:

a) Estudar, empenhando -se na sua educação e formação integral;

b) Ser assíduo, pontual e empenhado no cumprimento de todos os seus deveres no âmbito das actividades escolares. A assiduidade implica para o aluno a presença na sala de aula e demais locais onde se desenvolva o trabalho escolar.

c) Seguir as orientações dos professores relativas ao seu processo de ensino e aprendizagem;

d) Tratar com respeito e correcção qualquer membro da comunidade educativa;

e) Guardar lealdade para com todos os membros da comunidade educativa;

f) Respeitar as instruções dos professores e do pessoal não docente;

g) Contribuir para a harmonia da convivência escolar e para a plena integração na escola de todos os alunos;

h) Participar nas actividades educativas ou formativas desenvolvidas na escola, bem como nas demais actividades organizativas que requeiram a participação dos alunos;

i) Respeitar a integridade física e moral de todos os membros da comunidade educativa;

j) Prestar auxílio e assistência aos restantes membros da comunidade educativa, de acordo com as circunstâncias de perigo para a integridade física e moral dos mesmos;

k) Zelar pela preservação, conservação e asseio das instalações, material didáctico, mobiliário e espaços verdes da escola, fazendo uso correcto dos mesmos;

l) Respeitar a propriedade dos bens de todos os membros da comunidade educativa;

m) Permanecer na escola durante o seu horário, salvo autorização escrita do encarregado de educação ou da direcção da escola;

Page 82: Regulamento Interno Escola Padre Abílio Mendes

Agrupamento de Escolas Padre Abílio Mendes

Regulamento Interno aprovado a 21 de Maio de 2009 pelo Conselho Geral Transitório 82

n) Participar na eleição dos seus representantes e prestar-lhes toda a colaboração;

o) Conhecer e cumprir o estatuto do aluno, as normas de funcionamento dos serviços da escola e o regulamento interno da mesma;

p) Não possuir e não consumir substâncias aditivas, em especial drogas, tabaco e bebidas alcoólicas, nem promover qualquer forma de tráfico, facilitação e consumo das mesmas;

q) Não transportar quaisquer materiais, equipamentos tecnológicos, instrumentos ou engenhos, passíveis de, objectivamente, perturbarem o normal funcionamento das actividades lectivas, ou poderem causar danos físicos ou morais aos alunos ou a terceiros;

r) Dirigir-se para a entrada do bloco respectivo, à hora estipulada para o início da aula e aguardar ordenadamente a chegada do professor;

s) Permanecer, mesmo depois do segundo toque, junto do bloco onde irá ter aula, até lhe ser indicado pelo respectivo funcionário, o professor que irá substituir o que faltou;

t) Afastar-se dos corredores, das salas e janelas durante o funcionamento das aulas;

u) Fazer-se acompanhar, diariamente, do material indispensável à realização dos trabalhos escolares, bem como a caderneta escolar ficando sujeito à marcação de falta de presença se não cumprir esta obrigatoriedade;

v) Apresentar justificação de todas as faltas dadas dentro dos prazos estabelecidos pela lei;

w) Identificar-se, apresentando o cartão da Escola, sempre que tal lhe seja solicitado;

x) Apresentar um aspecto limpo e cuidado, tanto no que diz respeito à higiene e apresentação pessoal, como ao material escolar

y) Tomar duche no final das aulas de Educação Física de 90 minutos.

z) Apresentar ao encarregado de educação todas as informações e pedidos de esclarecimento que os professores e/ou funcionários enviem, por seu intermédio;

aa) Não saltar o gradeamento da Escola, utilizando apenas o portão para entrar ou sair;

bb) Dar conhecimento ao encarregado de educação das fichas/testes de avaliação e das respectivas classificações;

cc) Informar o professor se, por motivos de carácter imperativo e excepcional, não puder realizar o teste de avaliação na data prevista e solicitar uma data alternativa;

dd) Sair ordenadamente da sala de aula sempre que, pelo seu comportamento irregular, o professor lhe tenha dito para o fazer e cumprir a tarefa por este indicada.

ee) Respeitar colegas, professores e funcionários, não fazendo uso, entre outros, de comportamentos e atitudes agressivas, nomeadamente através da utilização de linguagem e gestos impróprios e/ou obscenos;

Artigo 179º Procedimento disciplinar

1. Todas as medidas correctivas e medidas disciplinares sancionatórias prosseguem finalidades pedagógicas, preventivas, dissuasoras e de integração, visando, de forma sustentada, o cumprimento dos deveres do aluno, a preservação do reconhecimento da autoridade e segurança dos professores no exercício sua actividade profissional e, de acordo com as suas funções, dos demais funcionários, visando ainda o normal prosseguimento das actividades da escola, a correcção do comportamento perturbador e o reforço da formação cívica do aluno, com vista ao desenvolvimento equilibrado da sua personalidade, da sua capacidade de se relacionar com os outros, da sua plena integração na comunidade educativa, do seu sentido de responsabilidade e das suas aprendizagens.

2. As medidas disciplinares sancionatórias, tendo em conta a especial relevância do dever violado e gravidade da infracção praticada, prosseguem igualmente finalidades punitivas.

3. As medidas correctivas e medidas disciplinares sancionatórias, devem ser aplicadas em coerência com as necessidades educativas do aluno e com os objectivos da sua educação e formação, no âmbito, tanto quanto possível, do desenvolvimento do plano de trabalho da turma e do projecto educativo da escola, e nos termos deste regulamento interno

Page 83: Regulamento Interno Escola Padre Abílio Mendes

Agrupamento de Escolas Padre Abílio Mendes

Regulamento Interno aprovado a 21 de Maio de 2009 pelo Conselho Geral Transitório 83

Artigo 180º Medidas correctivas

1. As medidas correctivas são aquelas que assumem uma natureza eminentemente cautelar. São elas a:

a) Ordem de saída da sala de aula, e de mais locais onde se desenvolva o trabalho escolar, dada pelo professor e comunicada ao Director de Turma. A aplicação desta medida correctiva implica a permanência do aluno na escola, competindo ao professor determinar: o período de tempo durante o qual o aluno deve permanecer fora da sala de aula, se lhe deve ou não marcar falta e o que o aluno deve desenvolver no decurso desse período de tempo

b) Realização de tarefas e actividades de integração escolar, podendo ser aumentado o período de permanência obrigatória do aluno na escola;

c) Condicionamento no acesso a certos espaços escolares, ou na utilização de certos materiais e equipamentos, sem prejuízo dos que se encontrem afectos a actividades lectivas. Esta medida correctiva não deve ultrapassar o período de tempo correspondente a um ano lectivo

d) Mudança de turma.

2. Estas medidas correctivas podem ser cumuláveis entre si

3. Fora da sala de aula, qualquer professor ou funcionário não docente, tem competência para advertir o aluno, confrontando-o verbalmente com o comportamento perturbador do normal funcionamento das actividades da escola ou das relações no âmbito da comunidade educativa, alertando-o de que deve evitar tal tipo de conduta.

4. Actividades de integração na escola, aplicadas pelo Conselho de Turma. Estas actividades têm que ser comunicadas ao Encarregado de Educação, ou ao aluno se maior de idade. E são nomeadamente:

a) Arranjos exteriores dentro do espaço escolar;

b) Jardinagem; (Remoção e recolha de ervas daninhas, folhas, papéis e outros detritos nos pátios);

c) Recuperação de mobiliário (mesas, cadeiras e outras pequenas reparações);

d) Elaboração de avisos a afixar nos vários espaços da escola, tendentes à sua preservação;

e) Apoio aos funcionários responsáveis pelos vários sectores da escola, nomeadamente:

i. Na portaria – apoiar o funcionário ali destacado;

ii. Nos blocos – levar giz às salas, quando necessário; ajudar a transportar o material audiovisual requisitado pelos professores; ajudar na limpeza das salas ou especificamente das carteiras;

iii. No bar – auxiliando as funcionárias ali destacadas;

iv. No apoio ao responsável dos Apoios Sociais Escolares.

5. Estas actividades poderão ser desenvolvidas fora do horário curricular.

Artigo 181º Medidas disciplinares sancionatórias

1. As medidas disciplinares sancionatórias traduzem uma censura disciplinar do comportamento assumido pelo aluno, devendo a ocorrência dos factos em que tal comportamento se traduz, ser participada, pelo professor ou funcionário que a presenciou ou dela teve conhecimento, de imediato, ao respectivo director de turma, para efeitos da posterior comunicação ao director da escola.

a) Repreensão registada. A aplicação da medida disciplinar sancionatória de repreensão registada é da competência do professor respectivo, quando a infracção for praticada na sala de aula, ou do director, nas restantes situações, averbando -se no respectivo processo individual do aluno, a identificação do autor do acto decisório, data em que o mesmo foi proferido e a fundamentação de facto e de direito que norteou tal decisão.

b) Suspensão da frequência da Escola até 10 dias úteis. A decisão de aplicar a medida disciplinar sancionatória de suspensão da escola até 10 dias úteis, é precedida da audição em auto do aluno visado, do qual constam, em termos concretos e precisos, os factos que lhe são imputados, os deveres por ele violados e a referência expressa, não só da possibilidade de se pronunciar

Page 84: Regulamento Interno Escola Padre Abílio Mendes

Agrupamento de Escolas Padre Abílio Mendes

Regulamento Interno aprovado a 21 de Maio de 2009 pelo Conselho Geral Transitório 84

relativamente àqueles factos, como da defesa elaborada, sendo competente para a sua aplicação o director da escola, que pode, previamente, ouvir o conselho de turma. Compete ao director da escola, ouvidos os pais ou o encarregado de educação do aluno, quando menor de idade, ou a associação de pais na impossibilidade destes estarem presentes (preservando o direito de sigilo), fixar os termos e condições em que a aplicação da medida disciplinar sancionatória será executada, podendo igualmente, se assim o entender, e para aquele efeito, estabelecer eventuais parcerias ou celebrar protocolos ou acordos com entidades públicas ou privadas

c) Para efeitos de assiduidade e avaliação do aluno, as faltas registadas por aplicação da medida disciplinar sancionatória de suspensão da escola até 10 dias úteis são consideradas injustificadas

d) Transferência de escola. Esta medida aplica-se quando os factos são notoriamente impeditivos do prosseguimento do processo de ensino-aprendizagem dos restantes alunos da escola, ou do normal relacionamento com algum ou alguns dos membros da comunidade educativa A medida disciplinar sancionatória de transferência de escola apenas é aplicada a aluno de idade não inferior a 10 anos e quando estiver assegurada a frequência de outro estabelecimento e, frequentando o aluno a escolaridade obrigatória, se esse outro estabelecimento de ensino estiver situado na mesma localidade ou na localidade mais próxima, servida de transporte público ou escolar A aplicação desta medida é da competência do director da DRELVT e segue os seguintes termos processuais:

i.É nomeado um professor com as funções de instrutor, que prevalecem relativamente às demais, devendo o processo ser remetido para decisão do director regional de educação, no prazo de oito dias úteis, após a nomeação do instrutor.

ii. Finda a instrução, no decurso da qual a prova é reduzida a escrito, é elaborada a acusação, de onde consta, de forma articulada e em termos concretos e precisos, os factos cuja prática é imputada ao aluno, devidamente circunstanciados em termos de tempo, modo e lugar e deveres por ele violados, com referência expressa aos respectivos normativos legais ou regulamentares, seus antecedentes disciplinares e medida disciplinar sancionatória aplicável.

iii.Da acusação atrás referida, é extraída cópia e entregue ao aluno no momento da sua notificação, sendo de tal facto informados os pais ou o respectivo encarregado de educação, quando o aluno for menor de idade.

iv. Para efeitos do exercício do direito de defesa, o aluno dispõe de dois dias úteis para alegar por escrito o que tiver por conveniente, podendo juntar documentos e arrolar testemunhas até ao limite de três, sendo a apresentação das mesmas, no dia, hora e local que para efeitos da sua audição for designado pelo instrutor, da responsabilidade do aluno, sob pena de não serem ouvidas.

v.Finda a fase da defesa é elaborado um relatório final, do qual consta, a correcta identificação dos factos que haviam sido imputados ao aluno que se consideram provados e a proposta da medida disciplinar sancionatória a aplicar, ou do arquivamento do processo, devendo a análise e valoração de toda a prova recolhida ser efectuada ao abrigo da lei

vi. Depois de concluído, o processo é entregue ao director que convoca o conselho de turma para se pronunciar, quando a medida disciplinar sancionatória de transferência de escola

2. A aplicação de uma ou mais medidas correctivas é cumulável apenas com a aplicação de uma medida disciplinar sancionatória

3. Por cada infracção apenas pode ser aplicada uma medida disciplinar sancionatória

4. A competência para instaurar o procedimento disciplinar de suspensão da escola até 10 dias úteis e o de transferência de escola é do Director, devendo o despacho instaurador ser proferido no prazo de um dia útil, a contar do conhecimento concreto e preciso da situação

Artigo 182º Participação

1. O professor ou funcionário da escola que entenda que o comportamento presenciado é passível de ser qualificado de grave ou de muito grave, participa -o ao director de turma, para efeitos de procedimento disciplinar.

2. O director de turma ou o professor titular que entenda que o comportamento presenciado ou participado é passível de ser qualificado de grave ou de muito grave participa -o ao director, para

Page 85: Regulamento Interno Escola Padre Abílio Mendes

Agrupamento de Escolas Padre Abílio Mendes

Regulamento Interno aprovado a 21 de Maio de 2009 pelo Conselho Geral Transitório 85

efeitos de procedimento disciplinar

3. Presenciados que sejam ou participados os factos passíveis de constituírem infracção disciplinar, o director, tem competência para instaurar o procedimento disciplinar, devendo fazê-lo no prazo de um dia útil, nomeando logo o instrutor, que deve ser um professor da escola, salvo qualquer impedimento

4. A instrução do procedimento disciplinar é reduzida a escrito e concluída no prazo máximo de cinco dias úteis contados da data de nomeação do instrutor, sendo obrigatoriamente realizada, para além das demais diligências consideradas necessárias, a audiência oral dos interessados, em particular do aluno e, sendo menor, do respectivo encarregado de educação

5. Aplica-se à audiência o disposto no artigo 102.º do Código do Procedimento Administrativo, sendo os interessados convocados com a antecedência mínima de dois dias úteis.

6. Finda a instrução, o instrutor elabora relatório fundamentado, de que conste a qualificação do comportamento, a ponderação das circunstâncias atenuantes e agravantes da responsabilidade disciplinar, bem como a proposta de aplicação da medida disciplinar considerada adequada ou, em alternativa, a proposta de arquivamento do processo.

7. O relatório do instrutor é remetido ao director, que, de acordo com a medida disciplinar a aplicar e as competências para tal, exerce por si o poder disciplinar ou convoca, para esse efeito, o conselho de turma disciplinar, que deve reunir no prazo máximo de dois dias úteis

8. O procedimento disciplinar inicia -se e desenvolve-se com carácter de urgência, tendo prioridade sobre os demais procedimentos correntes da escola

9. No momento da instauração do procedimento disciplinar, mediante decisão da entidade que o instaurou, ou no decurso da sua instrução, por proposta do instrutor, o aluno pode ser suspenso preventivamente da frequência da escola, mediante despacho fundamentado a proferir pelo director, se a presença dele na escola se revelar gravemente perturbadora da instrução do processo ou do funcionamento normal das actividades da escola, garantindo -se ao aluno um plano de actividades pedagógicas durante o período de ausência da escola, com a colaboração dos serviços especializados de apoio educativo e ou de equipas de integração com quem o Agrupamento tiver acordos

10. A suspensão preventiva tem a duração que o director considerar adequada na situação em concreto, não podendo ser superior a cinco dias úteis, nem continuar para além da data da decisão do procedimento disciplinar.

11. Os efeitos decorrentes das faltas dadas pelo aluno no decurso do período de suspensão preventiva, no que respeita, nomeadamente, à sua assiduidade e avaliação, são determinados em função da decisão que a final vier a ser proferida no procedimento disciplinar, nos termos estabelecidos no regulamento interno da escola

12. A decisão final do procedimento disciplinar, devidamente fundamentada, podendo acolher, para o efeito, a fundamentação constante da proposta do instrutor aduzida nos termos referidos no n.º 7 do artigo 43.º da lei 75/2008, é proferida no prazo máximo de dois dias úteis, a contar do momento em que a entidade competente para o decidir o receber, salvo na situação prevista no n.º 3 da lei 75/2008 em que esse prazo é de seis dias úteis, devendo constar dessa decisão a indicação do momento a partir do qual a execução da medida disciplinar sancionatória começa a produzir efeitos, ou se, ao invés, essa execução fica suspensa, nos termos do número seguinte.

13. A execução da medida disciplinar sancionatória, com excepção da transferência de escola, pode ficar suspensa pelo período de tempo e nos termos e condições em que a entidade decisora considerar justo, adequado e razoável, cessando logo que ao aluno seja aplicada outra medida disciplinar sancionatória no decurso dessa suspensão.

14. Da decisão proferida pelo director regional de educação respectivo que aplique a medida disciplinar sancionatória de transferência de escola, deve igualmente constar a identificação do estabelecimento de ensino para onde o aluno vai ser transferido, para cuja escolha se procede previamente à audição do respectivo encarregado de educação, quando o aluno for menor de idade.

15. A decisão final do procedimento é notificada pessoalmente ao aluno no dia útil seguinte àquele em que foi proferida, ou, quando menor de idade, aos pais ou respectivo encarregado de educação, nos cinco dias úteis seguintes, sendo -o mediante carta registada com aviso de recepção, sempre que não for possível realizar -se através daquela forma, considerando -se, neste caso, a notificação efectuada na data da assinatura do aviso de recepção.

Page 86: Regulamento Interno Escola Padre Abílio Mendes

Agrupamento de Escolas Padre Abílio Mendes

Regulamento Interno aprovado a 21 de Maio de 2009 pelo Conselho Geral Transitório 86

Artigo 183º Execução das medidas correctivas ou disciplinares sancionatórias

1. Compete ao director de turma ou ao professor titular da turma, o acompanhamento do aluno na execução da medida correctiva ou disciplinar sancionatória a que foi sujeito, devendo aquele articular a sua actuação com os pais e encarregados de educação e com os professores da turma, em função das necessidades educativas identificadas e de forma a assegurar a co-responsabilização de todos os intervenientes nos efeitos educativos da medida.

2. A competência referida anteriormente é especialmente relevante aquando da execução da medida correctiva de actividades de integração na escola ou no momento do regresso à escola do aluno a quem foi aplicada a medida disciplinar sancionatória de suspensão da escola.

3. O disposto anteriormente aplica -se também aquando da integração do aluno na nova escola para que foi transferido na sequência da aplicação dessa medida disciplinar sancionatória.

4. Na prossecução das finalidades referidas anteriormente a escola conta com a colaboração dos serviços especializados de apoio educativo e ou de equipas de integração existentes na escola ou com quem o Agrupamento tiver acordo

Artigo 184º

Recurso hierárquico

1. Da decisão final do procedimento disciplinar cabe recurso hierárquico nos termos gerais de direito, a interpor no prazo de cinco dias úteis.

2. O recurso hierárquico só tem efeitos suspensivos quando interposto de decisão de aplicação das medidas disciplinares sancionatórias de suspensão da escola e de transferência de escola.

3. O despacho que apreciar o recurso hierárquico é remetido à escola, no prazo de cinco dias úteis, cumprindo ao director a adequada notificação, pessoalmente ao aluno no dia útil seguinte aquele em que foi proferida, ou, quando menor de idade, aos pais ou encarregado de educação, nos cinco dias úteis seguintes por notificação nos moldes estabelecidos anteriormente

Artigo 185º

Intervenção dos pais e encarregados de educação

Entre o momento da instauração do procedimento disciplinar ao seu educando e a sua conclusão, os pais e encarregados de educação devem contribuir para o correcto apuramento dos factos e, sendo aplicada medida disciplinar sancionatória, diligenciar para que a execução da mesma prossiga os objectivos de reforço da formação cívica do educando, com vista ao desenvolvimento equilibrado da sua personalidade, da sua capacidade de se relacionar com os outros, da sua plena integração na comunidade educativa, do seu sentido de responsabilidade e das suas aprendizagens

Artigo 186º Responsabilidade civil e criminal

1. A aplicação de medida correctiva ou medida disciplinar sancionatória, prevista na presente lei, não isenta o aluno e o respectivo representante legal da responsabilidade civil a que, nos termos gerais de direito, haja lugar, sem prejuízo do apuramento da eventual responsabilidade criminal daí decorrente.

2. Quando o comportamento do aluno menor de 16 anos, que for susceptível de desencadear a aplicação de medida disciplinar sancionatória, se puder constituir, simultaneamente, como facto qualificável de crime, deve a direcção da escola comunicar tal facto à comissão de protecção de crianças e jovens ou ao representante do Ministério Público junto do tribunal competente em matéria de menores, conforme o aluno tenha, à data da prática do facto, menos de 12 ou entre 12 e 16 anos, sem prejuízo do recurso, por razões de urgência, às autoridades policiais.

3. Quando o procedimento criminal pelos factos a que alude o número anterior depender de queixa ou de acusação particular, competindo este direito à própria direcção da escola, deve o seu exercício fundamentar -se em razões que ponderem, em concreto, o interesse da comunidade educativa no desenvolvimento do procedimento criminal perante os interesses relativos à formação do aluno em questão.

Page 87: Regulamento Interno Escola Padre Abílio Mendes

Agrupamento de Escolas Padre Abílio Mendes

Regulamento Interno aprovado a 21 de Maio de 2009 pelo Conselho Geral Transitório 87

SECÇÃO II Direito e Deveres do Pessoal Não Docente

Artigo 187º Direitos

a) Colaborar com os órgãos de gestão, Directores de Turma e professores na resolução dos assuntos de interesse da comunidade escolar, incentivando o respeito pelas regras de convivência, promovendo um bom ambiente educativo;

b) Beneficiar de acções de formação que concorram para a sua valorização pessoal e dos serviços;

c) Utilizar equipamentos e serviços nas condições regulamentadas;

d) Ser ouvido nas suas questões e críticas que se prendam com o desempenho das suas funções;

e) Ser atendido nas suas solicitações e esclarecido nas suas dúvidas por quem de direito na estrutura escolar;

f) Usufruir de instalações e equipamentos com as condições necessárias ao bom exercício das suas funções;

g) Exigir equilíbrio e equidade na distribuição do serviço, tendo em atenção as necessidades da escola, as competências próprias e a natureza do serviço;

h) Eleger livremente os seus representantes;

i) Participar na actividade sindical;

j) Participar activamente, no âmbito das suas funções, nos objectivos e nos projectos educativos que a escola se propõe desenvolver.

Artigo 188º

Deveres

a) Zelar pelos bons serviços e pela boa imagem da escola;

b) Colaborar no acompanhamento e integração dos alunos na comunidade educativa

c) Vigiar os alunos não ocupados em trabalho escolar, evitando a perturbação do normal funcionamento das aulas;

d) Vigiar os alunos, sempre que o professor se ausente temporariamente da sala de aula por motivo de força maior;

e) Encaminhar os alunos para a sala, sempre que não cumpram o horário escolar;

f) Zelar pela ordem na sua área de trabalho, não permitindo actos de indisciplina;

g) Acompanhar eventuais sinistrados a tratamento, quando e sempre que tal for determinado por quem de direito;

h) Manter as instalações limpas e arrumadas para que as actividades escolares possam decorrer em condições funcionais e dignas;

i) Participar atempadamente ao Professor Titular de Turma ou Director de Turma qualquer anomalia ocorrida com os seus alunos;

j) Ser compreensivo, tolerante e cordial no atendimento dos alunos, professores e restantes funcionários;

k) Manter com todos os intervenientes da comunidade educativa, linguagem e postura adequadas, tendo em consideração o ambiente em que se encontra e as funções que desempenha;

l) Informar apenas sobre assuntos inerentes à sua competência;

m) Marcar falta aos professores ausentes;

n) Assistir os professores naquilo que lhes for solicitado;

Page 88: Regulamento Interno Escola Padre Abílio Mendes

Agrupamento de Escolas Padre Abílio Mendes

Regulamento Interno aprovado a 21 de Maio de 2009 pelo Conselho Geral Transitório 88

o) Divulgar pelas salas, de preferência no início ou no fim da aula, as informações ou ordens de serviço emanadas pelo director;

p) Contribuir, em articulação com os docentes, com os pais e com os Encarregados de Educação, para prevenir e resolver problemas comportamentais e de aprendizagem;

q) Não utilizar o telemóvel no bloco onde decorrem as aulas no período de funcionamento das mesmas.

SECÇÃO III Direitos e Deveres dos Professores.

Artigo 189º Direitos

a) Participar activamente no processo educativo;

b) Beneficiar da formação e informação para exercício da função educativa;

c) Ter apoio técnico, material e documental;

d) Ser previamente informado, com pelo menos 48h de antecedência e por escrito, de todas as reuniões para que é convocado;

e) Apresentar propostas e sugestões aos órgãos de Gestão e Administração;

f) Participar em experiências pedagógicas;

g) Ser devidamente elucidado pelos órgãos competentes sobre assuntos alusivos ao desempenho das suas funções pedagógicas e profissionais;

h) Ter acesso prévio à informação com interesse e repercussão na comunidade escolar;

i) Ser consultado antes de ser indigitado para qualquer tarefa e ser ouvido nas suas razões;

j) Participar, através das organizações sindicais e profissionais do Pessoal Docente, em órgãos que assegurem a interligação do sistema educativo à comunidade;

k) Gozar de tolerância de dez (10) minutos ao primeiro tempo da manhã e da tarde e de cinco (5) minutos aos restantes tempos;

l) Eleger e ser eleito para órgãos colegiais da Escola;

m) Utilizar equipamentos e serviços nas condições regulamentadas;

n) Ter ao seu dispor material didáctico em condições normais de utilização;

o) Conhecer os horários de todos os professores, inclusivamente os dos órgãos de gestão, bem como a distribuição das tarefas de cada um dos elementos;

p) Tomar conhecimento, mensalmente, do mapa de faltas de todos os professores;

q) Ordenar a saída da aula, após advertência, de qualquer aluno que tenha revelado atitudes de falta de respeito pelo trabalho nela efectuado;

r) Encontrar as salas limpas e arejadas sempre que iniciem um tempo lectivo;

s) Ter segurança na actividade profissional;

t) Intervir na orientação pedagógica através da liberdade de iniciativa, a exercer no quadro dos planos de estudos no projecto educativo da escola, na escolha dos métodos de ensino e nas tecnologias e técnicas de educação;

u) Ter garantido o acesso regular a acções de formação contínua, destinadas a actualizar e aprofundar os conhecimentos e as competências profissionais.

Page 89: Regulamento Interno Escola Padre Abílio Mendes

Agrupamento de Escolas Padre Abílio Mendes

Regulamento Interno aprovado a 21 de Maio de 2009 pelo Conselho Geral Transitório 89

Artigo 190º

Deveres

a) Cumprir os deveres estabelecidos no Estatuto da Carreira Docente;

b) Procurar manter-se actualizado científica, pedagógica e didacticamente, no contexto das suas competências e no quadro de desenvolvimento do sistema educativo;

c) Demonstrar e fomentar hábitos de trabalho e disciplinar nos seus alunos;

d) Gerir o processo de ensino aprendizagem quer no âmbito dos programas curriculares quer das actividades da escola;

e) Praticar a avaliação de uma forma consciente e participada;

f) Ter iniciativa individual e em grupo, desenvolver e colaborar com os professores da turma em projectos inter e multidisciplinares, nas actividades de complemento curricular e em geral, em projectos que dinamizem a interacção Escola/meio;

g) Esforçar-se por cumprir os conteúdos e os objectivos definidos no início do ano lectivo, integrando-se no seu grupo, através de uma participação activa e responsável;

h) Ser cuidadoso na linguagem, nas atitudes e nas relações humanas;

i) Não emitir opiniões, junto dos alunos, sobre a actuação de outros professores e funcionários;

j) Manter sigilo sobre toda a matéria que, pela sua natureza, não se destina ao conhecimento público, designadamente em assuntos respeitantes à avaliação e a processos disciplinares em curso;

k) Fornecer ao Director de Turma todas as informações que este lhe solicitar acerca do aproveitamento e comportamento dos seus alunos;

l) Ser o primeiro a entrar e o último a sair da sala de aula, providenciando a sua arrumação e deixando-a fechada;

m) Informar, o funcionário através de ficha de ocorrência, sempre que a sala de aula não se encontre nas devidas condições de utilização;

n) Ser assíduo e pontual nas aulas, reuniões e tarefas;

o) Marcar sempre as faltas aos alunos, no livro de ponto, tendo em consideração que a assiduidade é um importante factor a considerar na avaliação;

p) Requisitar o material didáctico e o serviço de reprografia, por escrito, com a antecedência mínima de vinte e quatro (24) horas;

q) Dedicar especial atenção e cooperar com os restantes intervenientes do processo educativo, na detecção de alunos com dificuldades de aprendizagem ou com necessidades educativas especiais e na superação destas situações;

r) Solicitar a presença de um funcionário, sempre que por motivo de força maior, necessite de se ausentar da sala de aula;

s) Utilizar a caderneta do aluno como meio de correspondência para os encarregados de educação;

t) Justificar as suas faltas de acordo com a legislação;

u) Dar a conhecer aos alunos, no início de cada ano lectivo, os critérios de avaliação estabelecidos na sua disciplina;

v) Marcar antecipadamente a data das fichas de avaliação, evitando marcar mais de um teste por dia;

w) Devolver aos alunos, com a maior prontidão possível, os testes e/ou trabalhos realizados, devidamente corrigidos e avaliados;

x) Entregar todo o material de avaliação e informar os alunos da mesma, antes de terminar o período lectivo;

y) Entregar os testes de avaliação, devidamente corrigidos e avaliados, antes da realização de novos testes.

z) Não é permitido o uso de telemóveis durante o período de funcionamento das aulas.

aa) Cumprir rigorosamente a duração dos tempos lectivos

Page 90: Regulamento Interno Escola Padre Abílio Mendes

Agrupamento de Escolas Padre Abílio Mendes

Regulamento Interno aprovado a 21 de Maio de 2009 pelo Conselho Geral Transitório 90

SECÇÃO IV Direitos e deveres dos encarregados de educação

Artigo 191º Direitos

a) Ser informado sobre a legislação e normas que lhe digam respeito;

b) Ser informado do aproveitamento e comportamento do seu educando após cada momento de avaliação e entre estes, semanalmente no dia e hora afixados para o efeito pelo Educador, Professor Titular de Turma ou Director de Turma;

c) Recorrer e ser atendido pelo Director sempre que o assunto a tratar ultrapasse as atribuições do Educador, Professor Titular de Turma ou Director de Turma ou sempre que este considere que o assunto a tratar se encontra fora da sua esfera de competência;

d) Ser informado com a devida antecedência da data de visitas de estudos que o seu educando integre e de eventuais aulas que se realizem fora do recinto escolar;

e) Ser informado do calendário de actividades a realizar durante o ano lectivo;

f) Ser informado no inicio do ano lectivo sobre o currículo de cada disciplina bem como o número de aulas previstas por disciplina;

g) Ser informado pelo Professor Titular de turma ou Director de Turma no final de cada período, sobre o os conteúdos programados e leccionados, bem como sobre o número de aulas previstas e ministradas;

h) Ser informado sobre o horário de funcionamento dos vários serviços existentes na Escola:

- Papelaria

- Refeitório (na Escola Secundária Augusto Cabrita)

- Secretaria

- Centro de Recursos

- Gabinete do ASE

- Associação de Pais

i) Ser informado dos horários das actividades extracurriculares;

j) Ser notificado, em caso de procedimento disciplinar em que o seu educando possa estar envolvido;

k) Pronunciar-se sobre uma eventual 2ª retenção do seu educando, no mesmo ciclo.

Artigo 192º

Deveres

a) Acompanhar activamente a vida escolar do seu educando;

b) Promover a articulação entre a educação na família e o ensino escolar;

c) Diligenciar para que o seu educando beneficie efectivamente dos seus direitos e cumpra rigorosamente os deveres que lhe incumbem, com destaque para os deveres de assiduidade, de correcto comportamento e de empenho no processo de aprendizagem;

d) Contribuir para a criação e execução do projecto educativo e do regulamento interno da escola e participar na vida da escola;

e) Cooperar com os professores no desempenho da sua missão pedagógica, fornecendo-lhe todos os dados, nomeadamente, os relativos a eventuais carências educativas do foro sócio-familiar e outras que, reciprocamente, se entendam ser convenientes para o ajudar no seu percurso escolar; em especial quando para tal forem solicitados, colaborando no processo de ensino e aprendizagem dos seus educandos;

Page 91: Regulamento Interno Escola Padre Abílio Mendes

Agrupamento de Escolas Padre Abílio Mendes

Regulamento Interno aprovado a 21 de Maio de 2009 pelo Conselho Geral Transitório 91

f) Contribuir para a preservação da disciplina da escola e para a harmonia da comunidade educativa, em especial quando para tal forem solicitados;

g) Contribuir para o correcto apuramento dos factos em procedimento de índole disciplinar instaurado ao seu educando e, sendo aplicada a este medida correctiva ou medida disciplinar sancionatória, diligenciar para que a mesma prossiga os objectivos de reforço da sua formação cívica, do desenvolvimento equilibrado da sua personalidade, da sua capacidade de se relacionar com os outros, da sua plena integração na comunidade educativa e do seu sentido de responsabilidade;

h) Contribuir para a preservação da segurança e integridade física e moral de todos os que participam na vida da escola;

i) Integrar activamente a comunidade educativa no desempenho das demais responsabilidades desta, em especial informando -se, sendo informado e informando sobre todas as matérias relevantes no processo educativo dos seus educandos;

j) Comparecer na escola sempre que julgue necessário e quando para tal for solicitado;

k) Conhecer o estatuto do aluno, o regulamento interno da escola e subscrever, fazendo subscrever igualmente aos seus filhos e educandos, declaração anual de aceitação do mesmo e de compromisso activo quanto ao seu cumprimento integral;

l) Deslocar-se à Escola periodicamente na hora de atendimento estipulado para o efeito pelo Educador, Professor Titular de Turma ou Director de Turma, a fim de se informar do aproveitamento e comportamento do seu educando, não devendo esta ter lugar na semana que antecede o final de cada período lectivo. Na impossibilidade de se deslocar à Escola periodicamente, deve estabelecer contacto telefónico ou escrito;

m) Verificar a assiduidade do seu educando e justificar sempre as faltas, dentro dos prazos legais;

n) Verificar regularmente a caderneta do aluno a fim de tomar conhecimento de todas as informações e pedidos de esclarecimento enviados pelos professores;

o) Utilizar a caderneta escolar como meio de contacto entre a família e a Escola;

p) Informar-se das datas de realização das fichas de avaliação e tomar conhecimento da classificação registando a sua assinatura;

q) Fundamentar quaisquer acusações que julgue justas e ponham em causa a imagem da Escola, o bom nome dos seus órgãos e agentes, ou as que, pela sua natureza, possam ferir a dignidade pessoal e profissional de qualquer um dos intervenientes na acção e no desempenho educativo;

r) Colaborar e participar na vida da Associação de Pais e Encarregados de Educação;

s) Responsabilizar-se por todo o material que o seu educando danifique quando houver intenção, desleixo ou utilização indevida.

Subsecção I Associação de Pais e Encarregados de educação

Artigo 193º Definição

A Associação de Pais e Encarregados de Educação do Agrupamento de Escolas Padre Abílio Mendes:

a) É formada pelos representantes de Pais e Encarregados de Educação dos diferentes estabelecimentos de ensino e educação que constituem o Agrupamento.

b) Rege-se por estatutos próprios.

c) A sua intervenção resulta da aplicação dos diplomas legais em vigor.

Page 92: Regulamento Interno Escola Padre Abílio Mendes

Agrupamento de Escolas Padre Abílio Mendes

Regulamento Interno aprovado a 21 de Maio de 2009 pelo Conselho Geral Transitório 92

Artigo 194º

Direitos

São direitos da Associação de Pais e Encarregados de Educação do Agrupamento de Escolas Padre Abílio Mendes:

a) Intervir como parceiro no processo educativo,

b) Participar na elaboração de legislação sobre educação e ensino;

c) Participar nos órgãos do agrupamento, nos termos da lei;

d) Acompanhar e participar na actividade dos órgãos do agrupamento e da acção social escolar, nos termos da lei;

e) Intervir na organização das actividades de complemento curricular, de desporto e de ligação escola - meio;

f) Reunir periodicamente com o Director;

g) Beneficiar de apoio documental a facultar pelo Director;

h) Ser-lhe facultado, no início do ano lectivo, as listas das turmas, horários e nomes dos professores;

i) Dispor de uma sala ou de um espaço adequado ao exercício das suas funções;

j) Afixar no placar da Associação de Pais e Encarregados de Educação do Agrupamento todos os avisos e informações considerados de interesse;

k) Divulgar a Associação de Pais e Encarregados de Educação do Agrupamento e angariar novos sócios, durante o período de matrículas, através da inclusão de impresso próprio no envelope de documentos a facultar pelo Director;

l) Participar na discussão e elaboração de documentos que visem o processo educativo dos alunos, tais como o Projecto Educativo do Agrupamento, o Regulamento Interno e outros documentos de apoio a definir em Conselho Pedagógico;

m) Ter acesso, para consulta, nos termos legais, às actas de reuniões em que a Associação de Pais e Encarregados de Educação do Agrupamento de Escolas Padre Abílio Mendes se tenha feito representar;

n) Intervir junto das estruturas que considerar mais competentes para que se satisfaçam as necessidades relativas ao Agrupamento;

o) Convocar os pais e encarregados de educação para reuniões relevantes quer para o processo educativo em si, quer para discussão de temas com vista a melhorar a representatividade da Associação de Pais e Encarregados de Educação, de acordo com procedimento autorizado pelo Director.

p) Designar os seus representantes nos vários órgãos do Agrupamento, nos termos da lei;

q) Participar activamente no processo de avaliação do seu educando nos termos do Despacho Normativo n.º 1/2005, de 5 de Janeiro e dos Critérios de Avaliação definidos pelo Conselho Pedagógico;

r) Ter acesso às instalações do Agrupamento, de acordo com as normas existentes de utilização dos diversos espaços;

s) Participar a quem de direito todo e qualquer comportamento incorrecto para com a Associação de Pais e Encarregados de Educação do Agrupamento de Escolas Padre Abílio Mendes.

Artigo 195º

Deveres

São deveres da Associação de Pais e Encarregados de Educação do Agrupamento de Escolas Padre Abílio Mendes:

a) Cumprir e fazer cumprir os estatutos próprios da Associação;

b) Intervir como parceiro no processo educativo, respeitando a opinião dos outros parceiros;

Page 93: Regulamento Interno Escola Padre Abílio Mendes

Agrupamento de Escolas Padre Abílio Mendes

Regulamento Interno aprovado a 21 de Maio de 2009 pelo Conselho Geral Transitório 93

c) Contribuir para um clima de solidariedade e ajuda mútua com todos os intervenientes na comunidade educativa;

d) Procurar resolver com bom senso, espírito de justiça e na base do diálogo franco todas as situações que lhe são colocadas;

e) Dinamizar reuniões entre associados de modo a garantir o valor da representatividade;

f) Informar o Director do calendário das reuniões com os sócios, promovendo, dessa forma, a disponibilização de espaços adequados à realização das mesmas;

g) Manter as condições de limpeza nos espaços cedidos para o desenvolvimento das suas actividades;

h) Informar e esclarecer todos os associados sobre todos os assuntos do seu interesse;

i) Apresentar ao Director todas as queixas que os associados possam ter;

j) Designar os seus representantes nos órgãos do Agrupamento;

k) Guardar sigilo relativamente às matérias das reuniões.

Artigo 196º

Competências

Compete especialmente à Associação de Pais e Encarregados de Educação do Agrupamento de Escolas Padre Abílio Mendes:

a) Participar no Conselho Geral do Agrupamento, através de representantes para o efeito designados nos termos definidos no presente regulamento;

b) Participar no Conselho Pedagógico, nos termos definidos no presente regulamento;

c) Participar na planificação e celebração dos contratos de autonomia;

d) Aconselhar os encarregados de educação sobre a intervenção destes no sistema de avaliação dos alunos e sobre a apresentação de reclamações;

e) Aconselhar os encarregados de educação sobre pedidos de esclarecimento quanto a opções curriculares oferecidas pelas escolas da área e às consequências quanto ao prosseguimento de estudos ou iniciação na vida activa;

f) Esclarecer os encarregados de educação que tenham de ser ouvidos pelos órgãos próprios sobre o estabelecimento de formas de actuação expeditas, em caso de comportamentos anómalos ou infracções disciplinares graves dos seus educandos;

g) Encaminhar os encarregados de educação para os serviços de apoio socioeducativo do Agrupamento, informando-os sobre o âmbito e o esquema de funcionamento dos mesmos.

SECÇÃO V Direitos e deveres da autarquia

Artigo 197º Direitos e deveres dos membros da autarquia representada no agrupamento

1. São direitos do (s) membro (s) da autarquia representada no Agrupamento, para além dos consignados na lei em vigor:

a) Solicitar ao Director e deste obter toda e qualquer informação pertinente para o bom desempenho das suas funções;

b) Delegar no Agrupamento competências no âmbito da formação que a autarquia deseje ver ministrada, através de protocolo;

Page 94: Regulamento Interno Escola Padre Abílio Mendes

Agrupamento de Escolas Padre Abílio Mendes

Regulamento Interno aprovado a 21 de Maio de 2009 pelo Conselho Geral Transitório 94

c) Propor ao Agrupamento a criação de disciplinas novas que abordem necessidades manifestadas pelo Concelho ou pela Freguesia, acompanhando todo o processo de criação, nomeadamente, elaboração dos currículos e conteúdos programáticos.

2. São deveres do (s) membro (s) da autarquia representada no Agrupamento, para além dos consignados na lei em vigor:

a) Cumprir todas as obrigações inerentes às suas funções, enquanto membro (s) do Conselho Geral do Agrupamento;

b) Conhecer o Regulamento Interno;

c) Acompanhar todo o processo inerente à eventual criação de disciplinas novas em qualquer dos estabelecimentos de ensino do Agrupamento;

d) Colaborar efectivamente na cedência de recursos humanos, apoios logísticos e/ou financeiros, de acordo com as necessidades do Plano de Actividades de Acção Educativa da Câmara Municipal do Barreiro, do Projecto Educativo do Agrupamento e das disponibilidades da Autarquia.

SECÇÃO VI Direitos e deveres da comunidade local

Artigo 198º Direitos e deveres dos representantes da comunidade local representados no agrupamento

1. São direitos dos membros representantes da comunidade local no Agrupamento:

a) Integrar o Conselho Geral do Agrupamento;

b) Solicitar ao Director e deste obter, desde que a mesma esteja disponível, toda e qualquer informação pertinente para o bom desempenho das suas funções.

2. São deveres dos membros das actividades socioeducativas enquanto representados no Agrupamento:

a) Cumprir todas as obrigações inerentes às suas funções enquanto membro do Conselho Geral do Agrupamento;

b) Conhecer o Regulamento Interno.

Page 95: Regulamento Interno Escola Padre Abílio Mendes

Agrupamento de Escolas Padre Abílio Mendes

Regulamento Interno aprovado a 21 de Maio de 2009 pelo Conselho Geral Transitório 95

CAPITULO XI SEGURANÇA

Artigo 199º Âmbito

A segurança deve ser uma preocupação comum a todos os membros da comunidade educativa: pessoal docente e não docente, alunos, pais, encarregados de educação e representantes autárquicos.

Artigo 200º Plano de emergência.

1. Tem por objectivo a preparação e a organização dos meios próprios do estabelecimento de educação e de ensino. Visa circunscrever os sinistros e limitar os seus danos, sistematizar a evacuação enquadrada dos ocupantes e facilitar a intervenção dos bombeiros:

2. Todas as escolas que integram o agrupamento deverão ter aprovado o seu plano de emergência pelos serviços de protecção civil.

Artigo 201º Plano de evacuação

Estabelece os procedimentos a observar por todo o pessoal do estabelecimento relativo à execução das operações destinadas a garantir a evacuação ordenada, total ou parcial, rápida e segura dos ocupantes para o exterior, no caso de ocorrência de situações consideradas perigosas.

Artigo 202º Instrução, formação e exercícios de segurança.

1. A melhor forma de reagir perante uma situação de emergência é evitar o pânico, conhecer os procedimentos e as medidas a adoptar em cada caso.

2. Assim, ao longo do ano, o órgão de gestão deve:

a) Promover programas de informação e sensibilização de toda a comunidade educativa sobre a conduta e as regras de segurança a ter;

b) Realizar acções de formação e treino para os elementos da estrutura interna da segurança da escola; Organizar, duas vezes por ano, no primeiro e segundo períodos, exercícios de evacuação para treino de todos os ocupantes.

Page 96: Regulamento Interno Escola Padre Abílio Mendes

Agrupamento de Escolas Padre Abílio Mendes

Regulamento Interno aprovado a 21 de Maio de 2009 pelo Conselho Geral Transitório 96

CAPITULO XII DISPOSIÇÕES FINAIS

1. O presente Regulamento Interno foi elaborado nos termos do regime de autonomia, administração e gestão dos estabelecimentos da educação pré -escolar e do ensino básico e) tem por objecto o desenvolvimento do disposto na lei vigente e demais legislação de carácter estatutário e a adequação à realidade da escola das regras de convivência e de resolução de conflitos na respectiva comunidade educativa, no que se refere, nomeadamente, a direitos e deveres dos alunos inerentes à especificidade da vivência escolar, à utilização das instalações e equipamentos, ao acesso às instalações e espaços escolares, ao reconhecimento e à valorização do mérito, da dedicação e do esforço no trabalho escolar, bem como do desempenho de acções meritórias em favor da comunidade em que o aluno está inserido ou da sociedade em geral, praticadas na escola ou fora dela. Estão ainda contemplados neste regulamento interno as regras e procedimentos a observar em matéria de delegação das competências.

2. Este regulamento é publicitado em todas as Escolas do Agrupamento, em local visível e adequado, e fica arquivado em pasta própria no Gabinete de Gestão no Centro de Recursos da Escola sede, na sala dos Directores de Turma e à guarda dos coordenadores dos respectivos estabelecimentos. É fornecido gratuitamente ao aluno, quando inicia a frequência da escola e sempre que o regulamento seja objecto de actualização

3. Os pais e encarregados de educação devem, no acto da matrícula, conhecer o regulamento interno da escola e subscrever, fazendo subscrever igualmente aos seus filhos e educandos, declaração anual, em duplicado, de aceitação do mesmo e de compromisso activo quanto ao seu cumprimento integral

4. Será também entregue um exemplar a todos os coordenadores de Departamento, ao Chefe de Pessoal e ao Chefe dos serviços Administrativos.

5. O presente regulamento entrará em vigor após a sua aprovação em Conselho Geral e homologação pelo Senhor Director Regional.

6. O regulamento interno pode ser revisto ordinariamente quatro anos após a sua aprovação e extraordinariamente a todo o tempo por deliberação do Conselho Geral, aprovada por maioria absoluta dos membros em efectividade de funções, tomando em consideração eventuais necessidades de ajustamento ou novos diplomas legais e as propostas que venham a ser expressas pelo Conselho Pedagógico

7. Nos casos omissos observar-se-á o critério dos órgãos de gestão e administração, de acordo com as suas competências e em consonância com a legislação em vigor

8. O não cumprimento deste Regulamento, por parte de qualquer membro da comunidade escolar ficará sujeito a apreciação do Director e do Conselho Pedagógico, com possível aplicação de sanção, nos termos deste mesmo regulamento ou de legislação que lhe for aplicável.

9. Todas as escolas do agrupamento têm disponível um regulamento interno para consulta dos pais/encarregados de educação em suporte de papel.

10. O regulamento interno constará também da página de Internet do agrupamento.

Page 97: Regulamento Interno Escola Padre Abílio Mendes

Agrupamento de Escolas Padre Abílio Mendes

Regulamento Interno aprovado a 21 de Maio de 2009 pelo Conselho Geral Transitório 97

Índice CAPITULO I DISPOSIÇOES GERAIS ..................................................................................... 3

Artigo 1º Objecto ...................................................................................................................... 3

Artigo 2º Âmbito de aplicação ............................................................................................... 3

Artigo 3º Definição ................................................................................................................... 3

Artigo 4º Finalidades ............................................................................................................... 3

Artigo 5º Princípios orientadores ........................................................................................... 3

CAPITULO II AGRUPAMENTO ............................................................................................... 5

Artigo 6º Definição e âmbito de actuação ........................................................................... 5

Artigo 7º Identificação do agrupamento ............................................................................... 5

CAPITULO III ÓRGÃOS DE DIRECÇÃO, ADMINISTRAÇÃO E GESTÃO .................... 6

Artigo 8º Definição ................................................................................................................... 6

SECÇÃO I Conselho Geral .......................................................................................................... 6

Artigo 9º Definição ................................................................................................................... 6

Artigo 10º Composição ........................................................................................................... 6

Artigo 11º Competências ........................................................................................................ 7

Artigo 12º Funcionamento ...................................................................................................... 7

Artigo 13º Designação de representantes ........................................................................... 8

Artigo 14º Eleição do pessoal docente e não docente ...................................................... 8

Artigo 15º Homologação ......................................................................................................... 9

Artigo 16º Mandato .................................................................................................................. 9

SECÇÃO II Director ..................................................................................................................... 9

Artigo 17º Director ................................................................................................................... 9

Artigo 18º Subdirectores e adjuntos ..................................................................................... 9

Artigo 19º Competências ...................................................................................................... 10

Artigo 20º Recrutamento do Director/ subdirector/ adjuntos .......................................... 11

Artigo 21º Procedimento Concursal e avaliação das candidaturas............................... 11

Artigo 22º Eleição .................................................................................................................. 12

Artigo 23º Posse .................................................................................................................... 13

Artigo 24º Mandato ................................................................................................................ 13

Artigo 25º Regime de exercício de funções ...................................................................... 13

Artigo 26º Direitos .................................................................................................................. 14

Artigo 27º Deveres ................................................................................................................ 14

Artigo 28º Assessorias da direcção .................................................................................... 14

SECÇÃO III Conselho Pedagógico ............................................................................................ 14

Artigo 29º Definição ............................................................................................................... 14

Artigo 30º Composição ......................................................................................................... 15

Artigo 31º Eleição / Designação .......................................................................................... 15

Artigo 32º Mandato ................................................................................................................ 16

Artigo 33º Competências ...................................................................................................... 16

Artigo 34º Funcionamento .................................................................................................... 17

SECÇÃO IV Conselho Administrativo ..................................................................................... 17

Artigo 35º Definição ............................................................................................................... 17

Artigo 36º Composição ......................................................................................................... 17

Artigo 37º Competências ...................................................................................................... 18

Artigo 38º Funcionamento .................................................................................................... 18

CAPITULO IV PESSOAL DOCENTE ..................................................................................... 19

Artigo 39º Docentes .............................................................................................................. 19

Artigo 40º Carreira docente ................................................................................................. 19

Artigo 41º As funções do pessoal docente ........................................................................ 19

Artigo 42º Duração de trabalho ........................................................................................... 20

Page 98: Regulamento Interno Escola Padre Abílio Mendes

Agrupamento de Escolas Padre Abílio Mendes

Regulamento Interno aprovado a 21 de Maio de 2009 pelo Conselho Geral Transitório 98

Artigo 43º Trabalho lectivo e não lectivo ........................................................................... 20

Artigo 44º Duração da componente lectiva ....................................................................... 20

Artigo 45º Organização da componente lectiva ............................................................... 21

Artigo 46º Redução da componente lectiva ...................................................................... 21

Artigo 47º Exercício de outras funções pedagógicas ...................................................... 21

Artigo 48º Componente não lectiva .................................................................................... 22

Artigo 49º Componente não lectiva de trabalho a nível de estabelecimento .............. 23

Artigo 50º Serviço docente extraordinário ......................................................................... 23

CAPITULO V COORDENAÇÃO ............................................................................................. 25

Artigo 51º Estruturas de coordenação educativa e supervisão pedagógica ............... 25

Artigo 52º Competências ...................................................................................................... 25

SECÇÃO I Articulação e gestão curricular .............................................................................. 26

Artigo 53º Definição ............................................................................................................... 26

Subsecção I Departamentos curriculares .................................................................................. 26

Artigo 54º Definição ............................................................................................................... 26

Artigo 55º Competência dos departamentos .................................................................... 27

Artigo 56º Funcionamento dos departamentos curriculares ........................................... 28

Artigo 57º Coordenador de departamento ......................................................................... 28

Artigo 58º Competências do coordenador de departamento ......................................... 28

Artigo 59º Conselho de disciplina ....................................................................................... 28

Artigo 60º Representante de disciplina .............................................................................. 29

SECÇÃO II Organização das actividades dos grupos e turmas ............................................. 30

Artigo 61º Definição e composição ..................................................................................... 30

Artigo 62º Educadores de Infância do ensino pré-escolar .............................................. 30

Artigo 63º Professor titular de turma do 1º ciclo ............................................................... 30

Subsecção I Conselho de Turma ................................................................................................ 31

Artigo 64º Definição ............................................................................................................... 31

Artigo 65º Competências ...................................................................................................... 31

Artigo 66º Funcionamento .................................................................................................... 32

Subsecção II Directores de turma .............................................................................................. 32

Artigo 67º Perfil ...................................................................................................................... 32

Artigo 68º Competências e actividades ............................................................................. 33

Subsecção III Professor tutor ..................................................................................................... 35

Artigo 69º Definição ............................................................................................................... 35

SECÇÃO III Coordenação pedagógica ..................................................................................... 36

Artigo 70º Definição e composição ..................................................................................... 36

Subsecção I Conselho de docentes / directores de turma ......................................................... 36

Artigo 71º Competências ...................................................................................................... 36

Artigo 72º Funcionamento .................................................................................................... 36

Artigo 73º Coordenador de directores de turma ............................................................... 37

Subsecção II Coordenador de estabelecimento de ensino pré-escolar/ escola de 1º ciclo ..... 37

Artigo 74º Definição ............................................................................................................... 37

Artigo 75º Competências do coordenador ......................................................................... 38

SECÇÃO IV Outras estruturas de coordenação ...................................................................... 38

Subsecção I PTE – Plano Tecnológico da Educação ................................................................ 38

Artigo 76º Definição ............................................................................................................... 38

Artigo 77º Equipas PTE ........................................................................................................ 39

Artigo 78º Coordenador de TIC ........................................................................................... 40

Subsecção II BE / CRE – Bibliotecas Escolares / Centro de Recursos Educativos ............... 41

Artigo 79º Coordenador da BE/CRE. ................................................................................. 41

Subsecção III Desporto escolar .................................................................................................. 42

Artigo 80º Clube do desporto escolar ................................................................................. 42

Page 99: Regulamento Interno Escola Padre Abílio Mendes

Agrupamento de Escolas Padre Abílio Mendes

Regulamento Interno aprovado a 21 de Maio de 2009 pelo Conselho Geral Transitório 99

Artigo 81º Coordenador do desporto escolar .................................................................... 42

Artigo 82º Competências ...................................................................................................... 42

SECÇÃO V Projecto de Educação para a Saúde (PES) .......................................................... 43

Artigo 83º Âmbito ................................................................................................................... 43

Artigo 84º Definição ............................................................................................................... 43

Artigo 85º Competências: ..................................................................................................... 43

Artigo 86º Formação ............................................................................................................. 44

SECÇÃO VI Projecto e Plano de Actividades .......................................................................... 44

Artigo 87º Definição ............................................................................................................... 44

Artigo 88º Competências do coordenador de projectos / plano anual de actividades44

SECÇÃO VII Estruturas de supervisão pedagógica ................................................................ 45

Artigo 89º Disposições gerais .............................................................................................. 45

CAPITULO VI GESTÃO CURRICULAR E AVALIAÇÃO ................................................. 45

SECÇÃO I Oferta educativa ...................................................................................................... 45

Artigo 90º Currículos e actividades complementares ...................................................... 45

SECÇÃO II Cursos de Educação e Formação (CEF) .............................................................. 46

Artigo 91º Âmbito ................................................................................................................... 46

Artigo 92º Desenvolvimento dos cursos ............................................................................ 46

Artigo 93º Director de Turma do Curso de Educação e Formação ............................... 46

Artigo 94º Regime de Faltas ................................................................................................ 46

SECÇÃO III Organização curricular........................................................................................ 47

Artigo 95º Fixação do desenho curricular .......................................................................... 47

Artigo 96º Regime de funcionamento ................................................................................. 47

SECÇÃO IV Actividades de complemento curricular ............................................................. 47

Artigo 97º Disposições gerais .............................................................................................. 47

Artigo 98º Disposições específicas ..................................................................................... 47

Artigo 99º Actividades de animação e de apoio à família ............................................... 48

Artigo 100º Actividades de Enriquecimento Curricular .................................................... 48

Artigo 101º Actividades de complemento curricular ........................................................ 49

SECÇÃO V Visitas de estudo ..................................................................................................... 50

Artigo 102º Definição ............................................................................................................ 50

Artigo 103º Princípios gerais e funcionamento ................................................................. 50

SECÇÃO VI Avaliação ............................................................................................................... 52

Artigo 104º Definição ............................................................................................................ 52

Subsecção I Avaliação dos alunos .............................................................................................. 53

Artigo 105º Avaliação ............................................................................................................ 53

Artigo 106º Critérios de avaliação ....................................................................................... 53

Artigo 107º Avaliação diagnóstica ...................................................................................... 54

Artigo 108º Avaliação formativa .......................................................................................... 54

Artigo 109º Avaliação sumativa ........................................................................................... 54

Artigo 110º Exames nacionais dos 2.º e 3.º ciclos do ensino básico ............................ 54

Artigo 111º Exames nacionais do 9ºano do ensino básico ............................................ 54

Artigo 112º Efeitos da avaliação sumativa ........................................................................ 55

Artigo 113º Revisão dos resultados da avaliação ............................................................ 55

Artigo 114º Situação especial de classificação ................................................................ 56

Artigo 115º Alunos abrangidos pela modalidade de educação especial ...................... 57

Subsecção II Avaliação do desempenho dos docentes .............................................................. 57

Artigo 116º Princípios orientadores .................................................................................... 57

Artigo 117º Dimensões da avaliação ................................................................................. 57

Artigo 118º Periodicidade e Instrumentos de registo ....................................................... 58

Artigo 119º Elementos de referência da avaliação .......................................................... 58

Artigo 120º Objectivos individuais ....................................................................................... 58

Page 100: Regulamento Interno Escola Padre Abílio Mendes

Agrupamento de Escolas Padre Abílio Mendes

Regulamento Interno aprovado a 21 de Maio de 2009 pelo Conselho Geral Transitório 100

Artigo 121º Grau de cumprimento dos objectivos individuais ........................................ 59

Subsecção III Intervenientes....................................................................................................... 59

Artigo 122º Avaliado .............................................................................................................. 59

Artigo 123º Avaliadores ........................................................................................................ 59

Artigo 124º Comissão de coordenação da avaliação do desempenho ........................ 60

Subsecção IV Pessoal não docente ............................................................................................. 60

Artigo 125º Avaliação .......................................................................................................... 60

Subsecção V Garantias ................................................................................................................ 60

Artigo 126º Reclamação ....................................................................................................... 60

Artigo 127º Recurso .............................................................................................................. 60

Artigo 128º Aplicação subsidiária ....................................................................................... 61

CAPITULO VII SERVIÇOS ADMINISTRATIVOS, TÉCNICOS E TÉCNICO-

PEDAGÓGICOS ......................................................................................................................... 62

Artigo 129º Definição e Composição .................................................................................. 62

SECÇÃO I Serviços administrativos ......................................................................................... 62

Artigo 130º Princípios Gerais e Funcionamento ............................................................... 62

SECÇÃO II Serviços técnicos ..................................................................................................... 62

Artigo 131º Composição ....................................................................................................... 62

SECÇÃO III Serviços técnico-pedagógicos ............................................................................... 63

Artigo 132º Composição ....................................................................................................... 63

SECÇÃO IV Acção social escolar .............................................................................................. 63

Artigo 133º Princípios gerais................................................................................................ 63

Artigo 134º Funcionamento e coordenação ...................................................................... 63

SECÇÃO V Núcleo de educação especial .................................................................................. 64

Artigo 135º Âmbito e objectivos da educação especial ................................................... 64

Artigo 136º Composição ....................................................................................................... 64

Artigo 137º Competências ................................................................................................... 64

Subsecção I Sala de multideficiência ......................................................................................... 65

Artigo 138º Definição e objectivos ...................................................................................... 65

CAPITULO VIII NORMAS DE FUNCIONAMENTO GERAL ........................................... 66

SECÇÃO I Disposições gerais .................................................................................................... 66

Artigo 139º Missão do agrupamento .................................................................................. 66

Artigo 140º Acesso e circulação nas Escolas do Agrupamento .................................... 66

Artigo 141º Calendário escolar ............................................................................................ 66

Artigo 142º Horários .............................................................................................................. 66

Artigo 143º Salas de aula, Sala de estudo, Biblioteca e Pavilhões ............................... 66

Artigo 144º Livros de ponto das turmas ............................................................................. 67

Artigo 145º Reuniões ............................................................................................................ 67

Artigo 146º Actas ................................................................................................................... 68

Artigo 147º Requisição de Material Didáctico, Audiovisual e Sala Específica. ........... 69

Artigo 148º Aulas de substituição / ocupação de tempos escolares (OTE) ................. 69

Artigo 149º Permutas ............................................................................................................ 69

SECÇÃO II Organização e funcionamento dos serviços de apoio geral ................................ 69

Artigo 150º Bar do Polivalente ............................................................................................. 69

Artigo 151º Bar da sala dos professores ........................................................................... 70

Artigo 152º Refeitórios .......................................................................................................... 70

Artigo 153º Papelaria ............................................................................................................ 70

Artigo 154º Secretaria ........................................................................................................... 70

Artigo 155º Reprografia ........................................................................................................ 70

Artigo 156º Centro de Recursos.......................................................................................... 71

Artigo 157º Gabinete de Gestão ......................................................................................... 71

Artigo 158º Pátios .................................................................................................................. 71

Page 101: Regulamento Interno Escola Padre Abílio Mendes

Agrupamento de Escolas Padre Abílio Mendes

Regulamento Interno aprovado a 21 de Maio de 2009 pelo Conselho Geral Transitório 101

Artigo 159º Escadas, corredores, entradas e saídas das aulas .................................... 71

Artigo 160º Instalações sanitárias ....................................................................................... 71

Artigo 161º Sala de convívio ................................................................................................ 71

Artigo 162º Portaria – Escola Sede .................................................................................... 72

Artigo 163º Procedimento administrativo ........................................................................... 72

Artigo 164º Informações ....................................................................................................... 72

SECÇÃO III Contratos de autonomia....................................................................................... 72

Artigo 165º Contratos de autonomia .................................................................................. 72

Artigo 166º Atribuição de competências ............................................................................ 73

Artigo 167º Procedimentos .................................................................................................. 74

CAPITULO IX FALTAS ............................................................................................................ 75

SECÇÃO I Faltas dos alunos ...................................................................................................... 75

Artigo 168º Faltas dos alunos .............................................................................................. 75

Artigo 169º Faltas Justificadas ............................................................................................ 75

Artigo 170º Excesso Grave de Faltas ................................................................................ 76

Artigo 171º Efeitos das faltas ............................................................................................... 76

SECÇÃO II Faltas dos docentes................................................................................................. 77

Artigo 172º Faltas dos docentes ......................................................................................... 77

CAPITULO X DIREITOS E DEVERES DA COMUNIDADE EDUCATIVA ..................... 78

Artigo 173º Direitos e Deveres gerais ................................................................................ 78

SECÇÃO I Direitos e Deveres dos Alunos ................................................................................ 78

Artigo 174º Valores nacionais e cultura de cidadania ..................................................... 78

Subsecção I Direitos dos Alunos ................................................................................................. 79

Artigo 175º Direitos dos alunos ........................................................................................... 79

Artigo 176º Quadro de Valores............................................................................................ 80

Artigo 177º Quadro de Excelência ...................................................................................... 81

Subsecção II Deveres dos Alunos ............................................................................................... 81

Artigo 178º Deveres dos alunos .......................................................................................... 81

Artigo 179º Procedimento disciplinar ................................................................................. 82

Artigo 180º Medidas correctivas.......................................................................................... 83

Artigo 181º Medidas disciplinares sancionatórias ............................................................ 83

Artigo 182º Participação ....................................................................................................... 84

Artigo 183º Execução das medidas correctivas ou disciplinares sancionatórias ........ 86

Artigo 184º Recurso hierárquico ......................................................................................... 86

Artigo 185º Intervenção dos pais e encarregados de educação ................................... 86

Artigo 186º Responsabilidade civil e criminal ................................................................... 86

SECÇÃO II Direito e Deveres do Pessoal Não Docente ........................................................... 87

Artigo 187º Direitos................................................................................................................ 87

Artigo 188º Deveres .............................................................................................................. 87

SECÇÃO III Direitos e Deveres dos Professores. ..................................................................... 88

Artigo 189º Direitos................................................................................................................ 88

Artigo 190º Deveres .............................................................................................................. 89

SECÇÃO IV Direitos e deveres dos encarregados de educação ............................................. 90

Artigo 191º Direitos................................................................................................................ 90

Artigo 192º Deveres .............................................................................................................. 90

Subsecção I Associação de Pais e Encarregados de educação ................................................. 91

Artigo 193º Definição ............................................................................................................ 91

Artigo 194º Direitos................................................................................................................ 92

Artigo 195º Deveres .............................................................................................................. 92

Artigo 196º Competências ................................................................................................... 93

SECÇÃO V Direitos e deveres da autarquia ............................................................................ 93

Page 102: Regulamento Interno Escola Padre Abílio Mendes

Agrupamento de Escolas Padre Abílio Mendes

Regulamento Interno aprovado a 21 de Maio de 2009 pelo Conselho Geral Transitório 102

Artigo 197º Direitos e deveres dos membros da autarquia representada no agrupamento ............................................................................................................................ 93

SECÇÃO VI Direitos e deveres da comunidade local .............................................................. 94

Artigo 198º Direitos e deveres dos representantes da comunidade local representados no agrupamento ........................................................................................... 94

CAPITULO XI SEGURANÇA .................................................................................................. 95

Artigo 199º Âmbito ................................................................................................................. 95

Artigo 200º Plano de emergência. ...................................................................................... 95

Artigo 201º Plano de evacuação ......................................................................................... 95

Artigo 202º Instrução, formação e exercícios de segurança. ......................................... 95

CAPITULO XII DISPOSIÇÕES FINAIS ................................................................................. 96