regulamento geral do goisp

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  1 REGULAMENTO GERAL DO GRANDE ORIENT E MAÇÔNICO INDEPENDENTE DO ESTADO DE SÃO PAULO  GOISP LEI N. 0001, DE 20 DE DEZEMBRO DE 2013, da E  V  INSTITUI O REGULAMENTO GERAL DO GRANDE ORIENTE MAÇÔNICO INDEPENDENTE DO ESTADO DE SÃO PAULO  GOISP JOSÉ RONALDO GONÇALVES, Grão Mestre Geral do Grande Oriente Maçônico Independente do Estado de São Paulo - GOISP, conforme Carta Patente expedida em 25 de Setembro de 2012 da Era Vulgar, conforme Nº 07 pela Gran Loggia Regolare d’Italia degli AA .’.LL .’.  A A .’.  MM.’.. FAZ SABER a todos os Maçons, Triângulos, Lojas, Delegacias, Jurisdicionadas ou Filiadas para que cumpram e façam cumprir o presente Regulamento Geral, onde sanciona a seguinte Lei:  TÍTULO I DOS MAÇONS CAPÍTULO I DA ADMISSÃO  S eção I Do Process amento da Admis são Art. 1o - A admissão depende da comprovação dos seguintes requisitos: I  ser maior de dezoito anos e do sexo masculino; II   estar em pleno gozo da capacidade civil; III  ser de bons costumes e ter reputação ilibada; IV  possuir, no mínimo, instrução de ensino fundamental completo ou equivalente e ser capaz de compreender, aplicar e difundir os ideais da instituição; V   ter profissão ou meio de vida lícito, devendo auferir renda que permita uma condição econômica financeira que lhe assegure subsistência própria e de sua família, sem prejuízo dos encargo s maçônicos; VI  não professar ideologia que se oponha aos princípios maçônicos; VII  não apresentar limitação ou moléstia que o impeça de cumprir os deveres maçônicos; VIII   residir, pelo menos há um ano, no município onde funciona a Loja em que for proposto, ou dois anos em localidades próximas; IX  aceitar a existência de um Princípio Criador; X   contar com a concordância da esposa ou companheira. Se solteiro, obter a concordância dos pais ou responsáveis, se deles depender; XI  comprometer-se, por escrito, a observar os princípios da Ordem. Parágrafo único  Os Lowtons, os De Molays, os Apejotistas e os e studan tes de curso superior de graduação serão admitidos como maçons no Grau de Aprendiz. Art. 2o  A falta de qualquer dos requisitos do artigo anterior, ou sua insuficiência, impede a admissão. Art. 3o   A admissão ao quadro de uma Loja se dará por: I  iniciação;

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Regulamento Geral Do Goisp

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    REGULAMENTO GERAL DO GRANDE ORIENTE MANICO INDEPENDENTE DO ESTADO DE SO PAULO GOISP

    LEI N. 0001, DE 20 DE DEZEMBRO DE 2013, da EV

    INSTITUI O REGULAMENTO GERAL DO GRANDE ORIENTE MANICO INDEPENDENTE DO ESTADO DE SO PAULO GOISP

    JOS RONALDO GONALVES, Gro Mestre Geral do Grande Oriente Manico Independente do Estado de So Paulo - GOISP, conforme Carta Patente expedida em 25 de

    Setembro de 2012 da Era Vulgar, conforme N 07 pela Gran Loggia Regolare dItalia degli AA..LL..AA..MM... FAZ SABER a todos os Maons, Tringulos, Lojas, Delegacias, Jurisdicionadas ou Filiadas para que cumpram e faam cumprir o presente Regulamento Geral, onde sanciona a seguinte Lei:

    TTULO I DOS MAONS

    CAPTULO I

    DA ADMISSO

    Seo I Do Processamento da Admisso

    Art. 1o - A admisso depende da comprovao dos seguintes requisitos: I ser maior de dezoito anos e do sexo masculino; II estar em pleno gozo da capacidade civil; III ser de bons costumes e ter reputao ilibada; IV possuir, no mnimo, instruo de ensino fundamental completo ou equivalente e ser capaz de compreender, aplicar e difundir os ideais da instituio; V ter profisso ou meio de vida lcito, devendo auferir renda que permita uma condio econmica financeira que lhe assegure subsistncia prpria e de sua famlia, sem prejuzo dos encargos manicos; VI no professar ideologia que se oponha aos princpios manicos; VII no apresentar limitao ou molstia que o impea de cumprir os deveres manicos; VIII residir, pelo menos h um ano, no municpio onde funciona a Loja em que for proposto, ou dois anos em localidades prximas; IX aceitar a existncia de um Princpio Criador; X contar com a concordncia da esposa ou companheira. Se solteiro, obter a concordncia dos pais ou responsveis, se deles depender; XI comprometer-se, por escrito, a observar os princpios da Ordem. Pargrafo nico Os Lowtons, os De Molays, os Apejotistas e os estudantes de curso superior de graduao sero admitidos como maons no Grau de Aprendiz. Art. 2o A falta de qualquer dos requisitos do artigo anterior, ou sua insuficincia, impede a admisso. Art. 3o A admisso ao quadro de uma Loja se dar por: I iniciao;

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    II filiao: quando se tratar de Obreiro ativo pertencente ao quadro de Loja Jurisdicionada ou Filiada ao Grande Oriente Manico Independente do Estado de So Paulo - GOISP e que seja portador de um placet vlido de Loja Jurisdicionada ou Filiada ou de potncia regularmente reconhecida; III regularizao: quando se tratar de Obreiros oriundos de instituies no reconhecidas pelo Grande Oriente Manico Independente do Estado de So Paulo - GOISP, ou que tenham seu placet vencido. Art. 4o A entrega da proposta de admisso aos interessados depender de deliberao prvia de uma Loja Filiada ou Jurisdicionada, observando-se os seguintes procedimentos: I o maom interessado em apresentar um candidato dever preencher o formulrio de prvia e entreg-lo ao Venervel Mestre. O formulrio dever conter os dados bsicos para a identificao do candidato (nome, endereo, profisso, local de trabalho, etc.) e ser lido na sesso ordinria subseqente do grau de aprendiz; II lida em Loja, o Venervel Mestre colocar a matria em discusso e votao, na Ordem do Dia, pela entrega ou no da proposta; III negada a entrega da proposta ao candidato o pedido ser arquivado, registrando-se o fato no Livro Amarelo da Loja e comunicando-o ao Grande Oriente Manico Independente do Estado de So Paulo ou Secretaria Geral de Administrao ou a Secretaria Geral da Guarda dos Selos para possvel busca; se autorizada a entrega, a mesma ser feita pelo Venervel Mestre ao proponente; IV o proponente dever ser Companheiro Maom com o aval de um Mestre Maom do Quadro da Loja. Art. 5o O pretendente ao ingresso na Maonaria receber a proposta de admisso, conforme modelo oficial do Grande Oriente Manico Independente do Estado de So Paulo, preenchendo-a de prprio punho e juntando todas as informaes, fotos e documentos exigidos. 1o A proposta de admisso ser assinada por dois Maons, sendo que um dever ser Mestre Maom e outro no mnimo Companheiro Maom, obrigatoriamente, um ser o apresentador do formulrio de prvia. 2o Alm da proposta de admisso, o pretendente dever encaminhar os seguintes documentos: I autorizao formal para que os membros da Loja Manica faam sindicncias sobre sua vida; II declarao formal de que tomou conhecimento dos princpios e postulados da Maonaria e dos seus direitos e deveres, se admitido for; III declarao formal de que no exerce qualquer prtica ou pertence a qualquer instituio contrria aos princpios e postulados da Maonaria; IV declarao de que no responde a inqurito administrativo, se funcionrio pblico; V prova de regularidade da situao militar, exceto os maiores de 45 anos; VII cpia do ttulo eleitoral; VIII cpia de documento de identidade; IX cpia do CPF; X trs fotos 3x4, de palet e gravata pretos com camisa branca, recente; 3o Nenhum candidato poder ser proposto simultaneamente para admisso em mais de uma Loja. 4o A proposta ser encaminhada ao Venervel Mestre, em invlucro fechado, com a declarao: Proposta de Admisso. O Venervel Mestre far a leitura, omitindo os nomes dos proponentes. 5o Lida a proposta o Venervel Mestre, se a julgar incompleta, de imediato informar Loja e ao proponente quais as falhas a serem sanadas. 6o Se a proposta estiver completa o Venervel Mestre encaminhar consulta Secretaria Geral de Administrao ou a Secretaria Geral da Guarda dos Selos, no prazo de uma semana, para verificao nos Livros Negro e Amarelo do Grande Oriente Manico Independente do Estado de So Paulo se h impedimento ao ingresso do candidato. Havendo impedimento no Livro Amarelo o Venervel Mestre verificar se deixou de existir. Se permanecer o

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    impedimento, encaminhar o processo com essa observao Secretaria Geral de Administrao ou a Secretaria Geral da Guarda dos Selos. 7o Se o nome do candidato constar do Livro Negro, o Venervel Mestre comunicar Loja e aos proponentes e encaminhar o processo Secretaria Geral de Administrao ou a Secretaria Geral da Guarda dos Selos. 8o No havendo registros que impeam o ingresso do candidato o Venervel Mestre expedir as sindicncias, concedendo aos sindicantes o prazo mximo de duas sesses subseqentes proposta de iniciao e encaminhar cpias ao Grande Oriente Manico Independente do Estado de So Paulo no prazo mximo de trs dias teis. Art. 6 As Lojas Filiadas e Jurisdicionadas ao Grande Oriente Manico Independente do Estado de So Paulo mantero os Livros Negro e Amarelo que devero conter a qualificao completa do candidato e os motivos da recusa. 1o O Livro Negro destina-se a registrar as recusas de candidatos e eliminao de Maons por motivo de ordem moral. 2 O Livro Amarelo destina-se a registrar os candidatos recusados por quaisquer motivos que no sejam de ordem moral. Art. 7o Lida a proposta de iniciao, o Venervel Mestre a encaminhar ao Secretrio que, no prazo mximo de sete dias, expedir o competente Memorando de Pedido de Iniciao, com a fotografia do candidato. A primeira via ser enviada Secretaria Geral de Administrao ou a Secretaria Geral da Guarda dos Selos do Grande Oriente Manico Independente do Estado de So Paulo. Pargrafo nico A remessa do memorando poder ser feita por cpia eletrnica e por intermdio do sistema de processamento de dados e comunicaes do Grande Oriente Manico Independente do Estado de So Paulo, incumbindo-se a Loja de manter arquivado o Memorando e proceder anotao das publicaes.

    Seo II Das Sindicncias

    Art. 8o As sindicncias sero feitas exclusivamente por Mestres Maons da Loja ou pelo GOISP por solicitao do Venervel da Loja, que o Sindicado pertencer, em modelo oficial distribudo pelo Grande Oriente Manico Independente do Estado de So Paulo. 1o O Grande Oriente Manico Independente do Estado de So Paulo disponibilizar os formulrios de sindicncia com perguntas sobre o candidato, abordando os seguintes tpicos: I aptides; II ambiente familiar; III associaes a que pertence e cargos ocupados; IV carter; V conceito profissional; VI costumes; VII dependentes; VIII estado civil; IX estado social; X esprito associativo; XI grau de cultura; XII meios de subsistncia; XIII motivos que o levaram a querer entrar para a Maonaria; XIV reputao; XV se cumpre os compromissos que assume; XVI se discreto, tolerante, compassivo, extrovertido ou introvertido, impulsivo, irascvel, perseverante, idealista; XVII se est ciente dos compromissos financeiros que ir assumir; XVIII se no sofre oposio ou objeo dos familiares ao ingresso na Maonaria; XIX se tem autocrtica;

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    XX se tem capacidade de direo, comando e liderana; XXI se tem parentes Maons, citando-os; XXII se tem vcios e, XXIII se tem tempo disponvel para os trabalhos manicos e pode freqentar com assiduidade. 2o As sindicncias, no mnimo trs, sero distribudas em sigilo pelo Venervel Mestre e os nomes dos sindicantes no sero divulgados se o candidato for recusado. 3o Os sindicantes devolvero as sindicncias devidamente preenchidas e assinadas. 4o Se o sindicante no apresentar suas informaes no prazo mximo de duas sesses subseqentes ou o fizer de forma insuficiente, o Venervel Mestre prorrogar o prazo por mais uma sesso. Se ainda assim no o fizer adequadamente, o Venervel Mestre nomear outro sindicante. Art. 9o No permitido ao Maom escusar-se de sindicar candidatos admisso, salvo declarando suspeio. A recusa, sem motivo justificado, dever ser enviada a Grande Secretaria Geral de Administrao para que esta tome as devidas providncias. Pargrafo nico So casos de suspeio: I parentesco; II amizade; III inimizade. Art. 10 As sindicncias sero conclusivas pelo acolhimento ou no do pedido de admisso e tm por finalidade evitar que candidatos com ideais, conduta e valores morais incompatveis com a doutrina manica venham a ingressar na Maonaria. 1o Os proponentes e os sindicantes so responsveis, perante a Loja e a Ordem, pelas informaes prestadas, sendo permitida aos proponentes a retirada do processo antes da leitura das sindicncias. 2o Caso sejam comprovadas desdias ou falsas declaraes em abono de candidato indigno, caber a Grande Secretaria Geral de Administrao representar contra os que assim procederem. O mesmo ser aplicado ao sindicante ou a quem deliberadamente prejudicar o candidato. Art. 11 Tm acesso sigiloso ao processo de admisso na Ordem: I o Venervel Mestre; II o Secretrio; III a Comisso de Admisso e Graus. Art. 12 Conclusas as sindicncias, o processo ser encaminhado Comisso de Admisso e Graus para emitir parecer escrito sobre o aspecto formal, dentro do prazo de uma sesso.

    Seo III Das Oposies

    Art. 13 A oposio formal ao candidato ser feita no prazo de 07(sete) dias a contar da data da entrega a Grande Secretaria Geral de Administrao do Grande Oriente Manico Independente do Estado de So Paulo e dela constaro: I a identificao manica do opositor; II a narrativa detalhada dos fatos que fundamentam a oposio. 1o Na Loja em que o candidato foi proposto, em Loja aberta, a oposio poder tambm ser verbal. 2o vedado ao Maom deixar de comunicar fundamentadamente qualquer ato ou fato que desabone o candidato. 3o Sero previamente comunicados pelo Venervel Mestre, atravs de prancha ao opositor, com aviso de recepo, o local, data e horrio da sesso em que a matria ser apreciada. 4o O Maom opositor poder comparecer pessoalmente sesso em que a matria for apreciada.

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    5o Se o opositor for uma Loja, esta ser representada pelo Venervel Mestre ou por um membro de seu Quadro devidamente credenciado. 6o A falta da comunicao ao opositor implicar na anulao do processo ou da iniciao, se ocorrida, e na responsabilizao do Venervel Mestre nos termos da legislao manica. 7o As oposies oferecidas por escrito sero anexadas proposta de admisso e lidas por ocasio do escrutnio secreto. Art. 14 Na data e hora marcadas para a apreciao da oposio na Ordem do Dia, o Venervel Mestre ler na ntegra a oposio escrita; ou conceder a palavra ao opositor ou ao representante da Loja opositora para que apresentem suas razes. Art. 15 Terminada a exposio o Venervel Mestre solicitar a todos os visitantes, inclusive o opositor, se for o caso, que cubra o Templo, temporariamente, para que a Loja delibere sobre a procedncia ou no dos motivos da oposio. 1o Estando presentes somente os membros do Quadro da Loja a palavra ser franqueada para que os Irmos se manifestem sobre a oposio ou busquem esclarecimentos necessrios para formao de juzo sobre a matria. Em seguida, reinando silncio, ocorrer o processo de votao nominal sobre a procedncia ou no da oposio. A critrio da Loja poder ser utilizado o escrutnio secreto como forma de votao. 2o Apurada a votao, ser franqueado o retorno dos Irmos ao Templo; o Venervel Mestre proclamar a deciso da Loja e marcar a data para a apreciao do processo de iniciao.

    Seo IV Do Escrutnio Secreto

    Art. 16 O Escrutnio Secreto s acorrer quanto em sesso aberta da Loja para admisso de futuros candidatos haver dvida no sinal de ordem, onde sero tomadas todas as providncias elencadas nos artigos abaixo descritos. Art. 17 Transcorridos 07 (sete) dias da emisso do Memorando expedido pela Loja, a Grande Secretaria Geral de Administrao de pedido de iniciao, no havendo oposio, o escrutnio secreto poder ser realizado. Art. 18 Concludo o processo de admisso do candidato, o Venervel Mestre providenciar a realizao do escrutnio secreto. Pargrafo nico Na votao tomaro parte exclusivamente os membros do Quadro, inclusive Aprendizes e Companheiros. Art. 19 Lido o expediente na ntegra pelo Venervel Mestre, sem mencionar os nomes dos apoiadores e dos sindicantes, ser aberta discusso sobre a admisso do candidato. Pargrafo nico Uma vez iniciada a leitura do expediente, o escrutnio no poder ser interrompido, suspenso ou adiado, devendo ser concludo na mesma sesso. Art. 20 Terminada a discusso, o escrutnio secreto ser executado de conformidade com a orientao do ritual adotado pela Loja. 1o Distribudas as esferas, o Venervel Mestre determinar que os oficiais faam o giro em Loja, colhendo, em sigilo, o voto e a sobra de cada obreiro. 2o Ser conferido o nmero de obreiros com o nmero de esferas recolhidas. Havendo divergncia repete-se a votao. Art. 21 Caso o escrutnio no produza nenhuma esfera preta, o candidato est aprovado, sendo declarado limpo e puro pelo Venervel Mestre que revelar os nomes dos proponentes e sindicantes.

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    Art. 22 Caso o escrutnio produza at duas esferas pretas a votao ser repetida para verificar se houve engano. Confirmado o resultado ser solicitado que os opositores esclaream, por escrito, at a prxima sesso ordinria, as suas razes. 1o Nesta sesso ordinria, os Irmos que expressaram seus votos pela esfera preta devero encaminhar, em pranchas, os motivos da oposio. O Venervel Mestre as ler em Loja, omitindo os nomes dos opositores. Em seguida, abrir a discusso sobre o assunto e o far decidir por votao secreta, somente entre os Irmos do Quadro, sendo necessria a deciso favorvel de dois teros dos Irmos presentes, para que o pedido de iniciao seja aceito. 2o Caso o candidato seja aprovado, as oposies sero devolvidas aos seus autores. Art. 23 Caso o opositor no apresente o motivo da oposio, considerar-se- aprovado o candidato. Art. 24 Caso o escrutnio produza trs esferas pretas, o Venervel Mestre, na mesma sesso, colher nova votao, para verificar possvel engano. Mantido o resultado, o candidato estar reprovado. Art. 25 Caso o escrutnio produza quatro ou mais esferas pretas, o candidato estar reprovado. Art. 26 O nome do candidato reprovado ser lanado no Livro Negro, quando as restries forem de ordem moral, ou no Livro Amarelo, quando por outro motivo, ou no explicitado. Art. 27 A reprovao ser comunicada ao Grande Oriente Independente de So Paulo respectivo, por certido firmada pelo Venervel Mestre e Secretrio, para que o nome do candidato seja lanado no Livro prprio. Pargrafo nico O processo ser remetido ao Grande Oriente Manico Independente do Estado de So Paulo para arquivo. Art. 28 Aprovado o candidato, o processo ser arquivado na Secretaria da Loja, e os nomes dos proponentes e sindicantes sero transcritos em ata. Art. 29 O candidato rejeitado s poder ser proposto na mesma Loja, ou em outra, depois de decorridos doze meses da deciso, desde que a rejeio no tenha sido inscrita no Livro Negro. 1o A Loja somente poder iniciar o processo de admisso de um candidato rejeitado em outra aps o pronunciamento dessa, a qual ter o prazo de sessenta dias para declarar as razes da recusa. 2o No caso da Loja notificada no cumprir o prazo estabelecido no pargrafo anterior o processo ter prosseguimento. Art. 30 Ser nula a iniciao de candidato rejeitado em qualquer Loja Filiada ou Jurisdicionada, desde que no tenha sido notificada a Loja que originalmente o recusou, ou que esteja inscrito em Livro Negro.

    Seo V Da Iniciao

    Art. 31 Aprovado o candidato, a Loja solicitar, imediatamente, o placet de iniciao Secretaria Geral de Administrao que aps analise remeter a Secretaria da Guarda dos Selos, em pedido instrudo com os seguintes documentos: I proposta de admisso; II cpia dos documentos de identidade e CPF; III cpia da ata de aprovao;

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    IV declarao da Loja, firmada pelo Venervel e pelo Secretrio, certificando que todos os documentos exigidos instruram o processo de iniciao. 1o Os documentos que instruram o processo ficaro arquivados na Secretaria do GOISP e disposio para consulta do Venervel da Loja e do Secretario. 2o Em nenhuma hiptese poder ser feita iniciao sem que a Loja tenha recebido o placet. Art. 32 O placet de iniciao ser emitido pela Secretaria da Guarda dos Selos e ter a validade de um ms. 1o Poder a Loja solicitar prorrogao da validade do placet uma nica vez e por prazo no superior a trs meses. 2o A caducidade do placet ser comunicada pela Loja a respectiva Delegacia Regional. Art. 33 Iniciado o candidato a Secretaria Geral da Guarda dos Selos providenciar seu cadastro e emitir sua Cdula de Identificao Manica CIM, a qual ser encaminhada Loja. Art. 34 O candidato proposto iniciao em uma Loja no poder ser iniciado em outra. 1o A Loja indicar, de acordo com o candidato, a Loja que se incumbir do processo de admisso, remetendo-lhe o respectivo expediente, na fase em que estiver. 2o A Loja de origem far realizar as sindicncias, remetendo-as, devidamente autenticadas pelo Venervel Mestre e Secretrio, Loja que processar a admisso. 3o A Loja indicada poder realizar outras sindicncias. Art. 35 Nenhum candidato poder ser iniciado com dispensa das exigncias legais.

    Seo VI Das Colaes de Graus

    Art. 36 O Aprendiz, para atingir o Grau de Companheiro, freqentar durante seis meses sua Loja e Lojas do Grande Oriente Manico Independente do Estado de So Paulo com assiduidade, pontualidade e verdadeiro esprito manico. O responsvel por sua instruo manica pedir que o Aprendiz seja submetido ao exame relativo doutrina do Grau. 1o Ser exigido, no mnimo, que o Aprendiz elabore sete trabalhos escritos, a ser devidamente analisado pela Comisso de Admisso e Graus. A Loja far tambm um questionrio sobre os conhecimentos adquiridos pelo Aprendiz e permitir que se faam argies orais. Concludo o exame, o Aprendiz cobrir o Templo e a Loja passar ao Grau de Companheiro. O Venervel Mestre abrir a discusso sobre o exame prestado. Em seguida colocar em votao o pedido de colao ao Grau de Companheiro o qual ser decidido pela manifestao da maioria dos Irmos do Quadro presentes sesso. 2o Se aprovado, o Aprendiz ter acesso ao Grau de Companheiro em Sesso Magna. 3o Reprovado o Aprendiz, o pedido s poder ser renovado depois de dois meses e que o mesmo tenha assistido, no mnimo, mais de trs sesses de instruo. 4o A cerimnia de acesso ao Grau de Companheiro no poder ser realizada na mesma sesso em que se aprovou o pedido. 5o Realizada a cerimnia, a Loja comunicar o fato ao Grande Oriente ou Delegacia, conforme sua subordinao. 6o O Aprendiz s ser colado ao Grau de Companheiro se tiver freqentado, no mnimo, oitenta por cento das sesses ordinrias de sua Loja. Art. 37 O Companheiro que tenha freqentado, em sesses ordinrias, sua Loja e Lojas do Grande Oriente Manico Independente do Estado de So Paulo com assiduidade, pontualidade e verdadeiro esprito manico, durante seis meses, pelo menos, e assistido a no mnimo quatro sesses de instruo do grau poder, a pedido do responsvel pela sua instruo manica, ser submetido a exame relativo doutrina do grau para atingir o Grau de Mestre.

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    1o Ser exigido, no mnimo, como instruo que o Companheiro elabore nove trabalhos escritos, que sero devidamente analisados pela Comisso de Admisso e Graus e que a Loja faa um questionrio sobre os conhecimentos adquiridos, sendo permitido tambm argies orais. Aps anlise e findo o exame, o Companheiro ser convidado a cobrir o Templo, passando a Loja a funcionar em Sesso de Mestre. O Venervel Mestre abrir a discusso sobre o exame prestado e, encerrada esta, colocar em votao o pedido de colao ao Grau de Mestre, o qual ser decidido pela manifestao da maioria dos Irmos do Quadro presentes sesso. 2o Se aprovado, o Companheiro ter acesso ao Grau de Mestre em Sesso Magna. 3o Reprovado o Companheiro, o pedido s poder ser renovado depois de, no mnimo, dois meses e que tenha o mesmo assistido a mais de trs sesses de instruo. 4o A cerimnia de acesso ao Grau de Mestre no poder ser realizada na mesma sesso em que se aprovou o pedido. 5o O Companheiro s ser colado no Grau de Mestre se tiver freqentado, no mnimo, oitenta por cento das sesses ordinrias de sua Loja. 6o Realizada a cerimnia a Loja comunicar o fato ao Grande Oriente ou Delegacia conforme sua subordinao. Art. 38 As cerimnias de acesso aos Graus de Companheiro e Mestre obedecero estritamente ao estabelecido nos respectivos Rituais adotados pelo Grande Oriente Manico Independente do Estado de So Paulo, inclusive quanto nomenclatura instituda, sob pena de responsabilidade. Art. 39 As Lojas realizaro, obrigatoriamente, no mnimo, duas sesses de instruo do Grau de Mestre por ano. Art. 40 As Lojas podero conferir graus a Maons pertencentes a outras Lojas do mesmo Rito, desde que estas o solicitem.

    CAPTULO II DOS DEVERES E DOS DIREITOS INDIVIDUAIS

    Art. 41 Os deveres e direitos individuais dos Maons esto expressos na Constituio do Grande Oriente Manico Independente do Estado de So Paulo. Pargrafo nico Os Mestres Maons gozam de todos os direitos manicos e os Aprendizes e Companheiros, na medida dos respectivos graus. Art. 42 Os Maons, de acordo com o grau que possuam, tm direito de tomar parte nas deliberaes das sesses especiais, se tiverem, no mnimo, cinqenta por cento de freqncia nas reunies ordinrias da Loja nos ltimos doze meses, excetuando-se os dispensados, e que at o ms anterior estejam quites com suas obrigaes pecunirias.

    CAPTULO III DO MESTRE INSTALADO

    Art. 43 O Mestre Maom que vier a ser eleito Gro Mestre ou Gro Mestre Adjunto, Venervel de Loja ou, ainda, aquele que estiver na linha sucessria e vier em carter definitivo assumir esses cargos, em virtude de suas vacncias, ser submetido ao Cerimonial de Instalao e integrar a categoria especial e honorfica dos Mestres Instalados. Art. 44 So prerrogativas do Mestre Instalado: I dirigir Sesses de Iniciao e de Colao de Graus de Companheiro e Mestre; II ter assento na parte oriental do Templo nas sesses das Lojas; III constituir o Conselho de Mestres Instalados, quando reunidos em mais de trs numa mesma Loja para a instalao do Venervel Mestre eleito;

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    IV presidir a qualquer sesso da Loja a que pertence na falta ou impedimento do Venervel ou seu sucessor estabelecido no Rito. 1o No caso em que o Quadro da Loja no tiver Mestres Instalados em nmero mnimo para compor o Conselho de Mestres Instalados, o Gro Mestre nomear membros de outras Lojas que forem necessrios ao funcionamento do Conselho. 2o vedada a criao de Conselhos de Mestres Instalados que tenham como membros obreiros de Lojas diversas, como instituio coordenadora ou supervisora das atividades das Lojas, vedao que no atinge a organizao de Venerveis Mestres, cujo funcionamento ser disciplinado pelo Gro Mestre. Art. 45 Trs ou mais Mestres Instalados, nomeados conforme a jurisdio da Loja, pelo Gro Mestre, constituem-se em Conselho de Mestres Instalados e nele se processa a cerimnia de instalao. Pargrafo nico O Presidente Instalador comunicar Secretaria Geral de Administrao ou Secretaria Geral da Guarda dos Selos, atravs do Grande Oriente Manico Independente do Estado de So Paulo, a realizao da cerimnia. A ata da sesso conter o nome do Mestre Instalado, para efeito de registro e expedio de Diploma, Medalha e Ritual por parte do Grande Oriente Manico Independente do Estado de So Paulo. Art. 46 O descumprimento de qualquer formalidade do Ritual implicar responsabilidade da Comisso Instaladora.

    CAPTULO IV DAS CLASSES DE MAONS

    Art. 47 Os Maons so classificados conforme disposto na Constituio do Grande Oriente Manico Independente do Estado de So Paulo. Art. 48 Tambm so regulares os Maons assim reconhecidos por tratados entre o Grande Oriente Manico Independente do Estado de So Paulo e outras Potncias manicas. Art. 49 Os ttulos de sero concedidos pelo Grande Oriente Manico Independente do Estado de So Paulo, mediante requerimento da Loja, de ofcio, ou a pedido do interessado, atendidos os requisitos constitucionais. 1o A concesso de iseno do pagamento de emolumentos pelo Remido gerar efeitos a partir da publicao do ato do Grande Oriente Manico Independente do Estado de So Paulo, reconhecido o direito iseno aos atuais titulares dessa condio. 2o O Maom Emrito ou Remido s poder votar ou ser votado caso atinja 25 por cento de freqncia em Loja do Grande Oriente Manico Independente do Estado de So Paulo, nos ltimos 24 meses. Art. 50 Entende-se por efetiva atividade manica o tempo de servios prestados Maonaria. Pargrafo nico Para contagem do tempo, no sero considerados os afastamentos por licena de qualquer natureza, suspenso e os interstcios entre a concesso do placet e a filiao em outra Loja.

    CAPTULO V DA FILIAO

    Seo I

    Da Filiao de Membros do GOISP Art. 51 O Mestre Maom ativo pode pertencer, como efetivo, a mais de uma Loja da Jurisdio, desde que recolha exclusivamente a elas os compromissos pecunirios devidos e

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    ao Grande Oriente Manico Independente do Estado de So Paulo. Ser declarado irregular se faltar com os compromissos de freqncia e contribuies pecunirias em qualquer delas. Art. 52 - O candidato encaminhar requerimento solicitando a sua filiao, juntando ao processo: I - o quite placet desde que dentro do prazo de validade; II - cpia de seu cadastro junto ao Grande Oriente Manico Independente do Estado de So Paulo e declarao da(s) Loja(s) a que pertence de que no responde a processo disciplinar e que est quite com suas obrigaes pecunirias. 1o Concedida pela Loja, a filiao poder realizar-se em Sesso ordinria. 2o Recebido o Compromisso e tornado o Irmo membro ativo do Quadro, ser o fato imediatamente comunicado ao Grande Oriente Manico Independente do Estado de So Paulo ou Delegacia, conforme sua subordinao. Art. 53 O Maom que pertencer a mais de uma Loja da Jurisdio poder mediante requerimento solicitar seu desligamento do Quadro de Obreiros de quaisquer delas. 1o Na Loja em que recolhe suas obrigaes pecunirias ao Grande Oriente Manico Independente do Estado de So Paulo, s poder ser desligado mediante emisso de quite placet. 2o Nas demais Lojas ser desligado do Quadro de Obreiros, comunicando-se Secretaria Geral de Administrao ou Secretaria da Guarda dos Selos, para publicao, o desligamento a pedido. 3o Quando pertencer a mais de uma Loja e no existam dbitos poder desligar-se da Loja em que recolhe as obrigaes pecunirias ao Grande Oriente Manico Independente do Estado de So Paulo a que est jurisdicionado; no requerimento, dever informar por qual Loja passar a recolher essas obrigaes. A Loja de onde se afastou em definitivo comunicar Secretaria Geral de Administrao e Secretaria da Guarda dos Selos o pedido de desligamento, para fins de publicao. Art. 54 O Maom deve compromisso de freqncia em todas as Lojas a que pertencer, no fazendo jus a atestado de presena, ou documento equivalente, da Loja em que for filiado. Art. 55 Os Aprendizes e Companheiros podero filiar-se em outra Loja se: I sua Loja suspender os trabalhos definitivamente; II forem portadores de quite placet vlido. 1o A Loja que receber o pedido de filiao de Aprendiz ou Companheiro certificar-se- das razes alegadas pelo interessado. 2o Os Aprendizes e Companheiros no podem pertencer a mais de uma Loja. Art. 56 O Maom de Loja adormecida poder filiar-se em outra Loja, juntando ao requerimento o certificado do fato, fornecido pela Secretaria Geral de Administrao e Secretaria da Guarda dos Selos qual esteve vinculada. Art. 57 Os Maons pertencentes Loja declarada irregular no podem se filiar a outra Loja sem expressa autorizao do Gro Mestre. Pargrafo nico O processo ser formado na Loja que recebeu o requerimento de filiao e remetido Secretaria Geral de Administrao e Secretaria Geral da Guarda dos Selos, para ser instrudo, com vistas apreciao do Gro Mestre. Art. 58 O Maom excludo de uma Loja, por falta de pagamento, s poder pleitear regularizao em outra Loja ou retornar atividade depois de saldar seu dbito com a Loja que o excluiu. Art. 59 A Loja, ao filiar Maom que no estiver quite com a Loja a que pertencer ou a que tenha pertencido, ser responsabilizada pelo dbito do filiado.

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    Art. 60 A recusa de filiao, por parte de uma Loja, no prejudicar os direitos manicos do candidato que poder, a qualquer tempo, pleitear filiao mesma ou a outra Loja da Jurisdio. Pargrafo nico A recusa a um pedido de filiao no dever ser objeto de divulgao. Art. 61 A filiao s gera efeitos aps o registro na Secretaria Geral de Administrao e Secretaria Geral da Guarda dos Selos. Art. 62 O Grande Oriente Manico Independente do Estado de So Paulo no admite filiao de seus membros outra Potncia Manica Simblica, mesmo as que tenham tratados devidamente reconhecidos. 1o Sero expulsos do Grande Oriente Manico Independente do Estado de So Paulo, mediante processo regular, os Maons que descumprirem o disposto no caput. 2o Excetuam-se os Garantes de Amizades, que por fora de tratados devero ser tambm membros das Potncias em que exercerem seus mandatos, devendo se desvincular quando no mais exercerem tais funes.

    Seo II Do Ingresso de Maons de Potncias Estrangeiras

    Art. 63 A filiao de Maom subordinado a Potncia Manica estrangeira s poder ser feita mediante autorizao do Gro Mestre. Pargrafo nico A Loja interessada formar processo e o encaminhar Secretaria Geral de Relaes Manicas Exteriores, que elaborar parecer a ser submetido considerao do Gro Mestre.

    Seo III Do Ingresso de Maons de Potncias Regulares

    Art. 64 O Maom oriundo de Potncia reconhecida pelo Grande Oriente Independente de So Paulo, portador de quite placet vlido, poder se filiar em Loja da Jurisdio mediante petio a ela dirigida. Art. 65 O Maom inativo poder, mediante prova de sua qualidade, requerer sua regularizao, cujos procedimentos sero os mesmos adotados no processo de iniciao.

    Seo IV Do Ingresso de Maons de Origem Irregular

    Art. 66 Os Maons que pretenderem ingressar em grupo nos Quadros do Grande Oriente Independente de So Paulo devero demonstrar este desejo por escrito ao Gro Mestre, requerendo individualmente sua regularizao. 1o O Gro Mestre requerido abrir o prazo de quarenta e cinco dias para a impugnao aos pedidos de ingresso, que ser contado a partir da publicao em boletim. 2o Ao trmino do prazo estipulado, a autoridade requerida decidir sobre o pedido. 3o O interessado ser regularizado no seu grau de origem comprovado pela Loja, por documentos e pelo exame de conhecimento do grau. 4o Em caso de rejeio da regularizao pelo Gro Mestre, o processo ser encaminhado para deliberao. 5o A deciso do Gro Mestre irrecorrvel. Art. 67 O Maom que estiver respondendo a processo disciplinar na Potncia de origem no poder ser regularizado no Grande Oriente Independente de So Paulo enquanto permanecer a pendncia.

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    CAPTULO VI DA LICENA

    Art. 68 lcito a qualquer Maom, em pleno gozo de seus direitos, solicitar licena da Loja por at seis meses. 1o Ao deferir o pedido de licena, a Loja poder eximir o Maom das contribuies de sua competncia. 2o O tempo de licena no ser contado para efeito de irregularidade; entretanto o ser, para fins de votar e ser votado ou receber ttulos e condecoraes. Art. 69 A licena ser interrompida se o Maom licenciado retornar s suas atividades antes do decurso dos seis meses. 1o A critrio mdico a licena poder ser prorrogada por qualquer perodo. 2o A licena para tratar de interesse pessoal s poder ser prorrogada, por igual perodo, ou novamente concedida, aps o Maom freqentar a sua Loja em pelo menos um tero do perodo gozado anteriormente. 3o A licena por motivo de estudo, viagens de estudo, estgio ou trabalho poder ser concedido pelo perodo necessrio. 4o A licena s alcana o Obreiro na Loja em que a requerer.

    CAPTULO VII DA SUSPENSO DOS DIREITOS DO MAOM

    Seo I

    Do Quitte Placet Art. 70 O quitte placet o documento que a Loja solicita ao Grande Oriente Independente do Estado de So Paulo que deseja ser desligado do Quadro. 1o O quitte placet tem a validade de trs meses a contar da data de publicao em livro prprio denominado LIVRO QUITTE PLACET do Grande Oriente Independente de So Paulo, devidamente atestada no documento, e somente fornecido a Maom que esteja quite com suas obrigaes pecunirias e no ser prorrogado. 2o O pedido de quitte placet, feito por escrito ou verbalmente, poder ser apreciado e votado na mesma sesso em que for apresentado. 3o O pedido de quitte placet feito em carter irrevogvel ser atendido pela administrao da Loja na mesma sesso em que for apresentado. 4o vedada a concesso de quitte placet ao Maom que estiver em processo de excluso ou de placet ex officio.

    Seo II Do Placet Ex Officio

    Art. 71 O placet ex officio o documento de carter restritivo expedido pelo Grande Oriente Manico Independente do Estado de So Paulo e enviado a Loja ao Maom que nos termos da Constituio seja considerado incompatvel com os princpios da Ordem, inadimplente ou infreqente. 1o O placet ex officio tem a validade de trs meses a contar da data de sua publicao no Livro prprio do Grande Oriente Independente de So Paulo, devidamente atestada no documento. 2o Recebida a proposta escrita de excluso de Maom do Quadro de Obreiros o Venervel Mestre comunicar o seu recebimento Loja imediatamente.

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    3o A proposta, assinada pela maioria das Dignidades ou um tero dos Mestres Maons da Loja, dever conter, detalhada e fundamentadamente, os motivos. 4o A Loja decidir na sesso seguinte, mediante manifestao da maioria dos Mestres Maons do Quadro presentes, pela aceitao ou indeferimento da proposta. 5o O denunciado ser notificado do inteiro teor da proposta e da data da Sesso Extraordinria especialmente convocada para julgamento, onde poder se defender. 6o Na Sesso Extraordinria, estando presentes apenas os Mestres Maons regulares do Quadro e o denunciado ou seu defensor, o Venervel Mestre far a leitura de todo o expediente. Em seguida oferecer a palavra ao denunciado ou seu defensor, para sua defesa. No sendo apresentada a defesa, o denunciado ser considerado revel. 7o O defensor do denunciado dever ser Mestre Maom regular do Grande Oriente Independente de So Paulo e s ter direito a voto se for membro do Quadro da Loja. 8o Terminada a apresentao da defesa, o Venervel Mestre ouvir o representante do Ministrio Pblico sobre a legalidade da sesso. Em seguida colocar o assunto em votao secreta e proclamar o resultado. 9o Ausente o denunciado a deciso ser-lhe- comunicada com aviso de recebimento. 10 Aprovada a expedio do placet ex officio, ser lavrada a ata e assinada pelos presentes. 11 Dentro do prazo de sete dias a Secretaria da Loja comunicar Secretaria Geral de Administrao e a Secretaria Geral de Guarda dos Selos o que foi deliberado, para publicao no Livro prprio, e ao mesmo tempo emitir o placet ex officio. 12 Da deciso da Loja poder haver recurso, sem efeito suspensivo, ao rgo competente no prazo de quinze dias da data da sesso. Art. 72 Formalizada a denncia pela Loja, o Maom ficar impedido de freqentar as sesses, at deciso de seu caso. Art. 73 A Sesso Extraordinria para deliberar sobre placet ex officio s poder apreciar caso de mais de um Maom se houver correlao entre eles quanto ao fato gerador.

    Seo III Da Inadimplncia

    Art. 74 O Maom que nos termos da Constituio do Grande Oriente Independente de So Paulo esteja inadimplente ter seus direitos suspensos. Art. 75 O Maom em atraso de trs meses ser notificado para saldar seu dbito dentro do prazo de trinta dias, a contar da data do recebimento da notificao. 1o Esta notificao no o torna irregular. 2o A negociao da dvida aprovada pela Loja em sesso ordinria lcita e interrompe o processo de suspenso dos direitos. 3o Tendo o inadimplente deixado de atender a notificao, o tesoureiro informar Loja para que se designe a data da sesso extraordinria em que ser deliberada a suspenso de seus direitos. 4o A data da sesso extraordinria ser notificada ao inadimplente, com antecedncia mnima de 15 dias, com aviso de recebimento. 5o Na data aprazada a Loja reunir-se- em sesso extraordinria especialmente convocada. O Tesoureiro apresentar o relatrio de dbito; em seguida, o Venervel Mestre conceder a palavra ao inadimplente, se presente sesso, para expor suas razes e pleitos. 6o Se o inadimplente no comparecer sesso o Venervel Mestre anunciar ser o caso de suspenso dos direitos manicos, franqueando aos presentes efetuarem o pagamento das obrigaes pecunirias devidas. 7o Reinando silncio, o Venervel Mestre declarar a suspenso dos direitos manicos do inadimplente, comunicando, em setenta e duas horas, a deciso ao interessado, Secretaria Geral de Administrao conforme sua subordinao.

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    8o A Secretaria Geral de Administrao a suspenso dos direitos manicos para registro e publicao. Art. 76 O Maom suspenso de seus direitos manicos, pretendendo regularizar-se, dever dirigir-se Loja que o tornou irregular e solicitar sua regularizao, pagando seu dbito. 1o A Loja deliberar pela regularizao no seu Quadro ou pela expedio de certido de quitao de seus dbitos. 2o De posse da certido o Maom poder solicitar sua regularizao em outra Loja.

    Seo IV Da Falta de Freqncia

    Art. 77 - O Maom ativo ter seus direitos suspensos, quando deixar de freqentar, sem justa causa, 50% (cinqenta por cento) das sesses da Loja no perodo de trs meses.

    Art. 78 O Maom infreqente, conforme o artigo anterior, ser notificado a justificar suas faltas no prazo de quinze dias, a contar da data do recebimento da notificao. 1o A notificao de que trata este artigo no o torna irregular. 2o Esgotado o prazo da notificao sem o cumprimento da obrigao, o Venervel Mestre, aps a leitura do relatrio de faltas do infreqente, designar sesso extraordinria para deliberar sobre a suspenso dos direitos do infreqente, notificando-o da sesso, com antecedncia mnima de 15 dias, com aviso de recebimento. 3o Na data aprazada, reunir-se- a Loja. O Oficial responsvel apresentar o relatrio de faltas; em seguida, o Venervel Mestre conceder a palavra ao infreqente, se presente sesso, para expor suas razes e pleitos. 4o Caso as justificativas de faltas no sejam apresentadas, ou se recusadas, o Venervel Mestre declarar a suspenso dos direitos manicos do infreqente e comunicar, em setenta e duas horas, a deciso ao interessado, Secretaria Geral de Administrao, conforme sua subordinao. 5o A Secretaria Geral de Administrao a suspenso dos direitos manicos para registro e publicao. 6o O Maom com os direitos suspensos por falta de freqncia poder regularizar-se na Loja que suspendeu seus direitos ou em outra de sua escolha. Art. 79 O Maom com seus direitos suspensos no podero freqentar qualquer Loja, nem ser eleito ou nomeado para qualquer cargo ou funo manica, nem receber aumento de salrio ou qualquer ttulo honorfico, em todo o Grande Oriente Independente de So Paulo. Pargrafo nico Da deciso de irregularidade caber recurso, sem efeito suspensivo, ao rgo competente.

    CAPTULO VIII DA ELIMINAO POR ATIVIDADE ANTIMANICA

    Art. 80 O Maom perder os direitos em virtude de sentena condenatria transitada em julgado, no meio manico, mediante ato do Gro Mestre. 1o No caso de condenao por crime infamante em processo no manico, a Loja suspender os direitos manicos do condenado, encaminhando o processo ao Tribunal de Justia Estadual para homologao. 2o Confirmada a condenao pelo Supremo Tribunal de Justia, o Gro-Mestre excluir o condenado do Grande Oriente Manico Independente do Estado de So Paulo. Art. 81 O Cdigo Disciplinar Manico determinar as infraes e as sanes cabveis.

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    CAPTULO IX RESTABELECIMENTO DOS DIREITOS MANICOS

    Art. 82 O Maom poder ter seus direitos manicos restabelecidos mediante a incluso de seu nome no Quadro da Loja, por deliberao de seu plenrio, ou por ato fundamentado do Gro Mestre.

    Seo I Do Processo de Regularizao

    Art. 83 O Maom portador de placet ex officio poder regularizar-se em qualquer Loja Jurisdicionada ou Filiada. Art. 84 Caso o quitte placet, ou o placet ex officio estiver vencido o requerente dever apresentar os documentos referidos no procedimento de Admisso.

    TTULO II DAS LOJAS

    CAPTULO I

    DA FUNDAO Art. 85 Uma Loja Manica ser fundada em carter provisrio por trs ou cinco Mestres Maons em pleno gozo de seus direitos, sendo presidida por um deles, denominado Venervel Mestre, ocupando os demais os cargos necessrios ao seu funcionamento, observando-se o disposto na Constituio do Grande Oriente Manico Independente do Estado de So Paulo. Pargrafo nico Se no Municpio j existir Loja Jurisdicionada ou Filiada ao Grande Oriente Manico Independente do Estado de So Paulo, ser necessrio um mnimo de sete Maons para a fundao de outra Loja. 1 As Lojas Jurisdicionadas ou Filiadas ao Grande Orientem Manico Independente do Estado de So Paulo, dever ter no mnimo 15 obreiros e no mximo 18 obreiros. 2 Ocorrendo intitulado no pargrafo 1, o numero excedente ser automaticamente distribudo em nova fundao de uma Loja, para o crescimento cultural manico dos obreiros e do Grande Oriente Manico Independente do Estado de So Paulo. Art. 86 Fundada uma Loja Manica, esta solicitar imediatamente autorizao para o seu funcionamento provisrio Delegacia Regional do Grande Oriente Manico Independente do Estado de So Paulo, mediante simples petio, instruda com os seguintes documentos: I cpia da ata de fundao, onde constar: a) nome completo, grau manico e nmero da Cdula de Identificao Manica dos fundadores; b) nome escolhido para a Loja; c) rito adotado; d) local, dia e horrio em que funcionar; e) administrao interina; f) compromisso expresso, firmado pelos fundadores, de que freqentaro assiduamente os trabalhos da Loja fundada; II dois exemplares do Quadro de Obreiros, sendo um com os nomes grafados de prprio punho e outro impresso; III desenho do timbre e do estandarte da Loja, com as respectivas interpretaes; IV prova de quitao de todas as contribuies legalmente exigidas.

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    Pargrafo nico - As Lojas e Tringulos jurisdicionados do Grande Oriente Manico

    Independente do Estado de So Paulo - GOISP, do Rito Antigo e Aceito devero usar os

    paramentos Manicos azul, do Rito de Emulao e demais Ritos os de uso e costumes. As

    Lojas Filiadas e Tringulos fora da Jurisdio do Grande Oriente Manico Independente do

    Estado de So Paulo - GOISP, usaro os paramentos do Rito Escocs Antigo e Aceito de uso

    e costume na cor VERMELHO.

    Art. 87 Protocolizado o expediente, o Grande Oriente Independente de So Paulo ou a Delegacia Regional expedir imediatamente a autorizao para o funcionamento provisrio da Loja. Art. 88 Aps a autorizao para o funcionamento provisrio, a Loja providenciar imediatamente a solicitao de sua Carta Constitutiva ao Grande Oriente Manico Independente do Estado de So Paulo, atravs da Delegacia Regional a que estiver subordinada, mediante requerimento. Este ser instrudo com cpia do ato que autorizou o funcionamento provisrio e, ainda, declarao firmada por sua administrao interina que a Loja se rene regularmente. Art. 89 O numero da Loja e seus membros ora fundada pelo Grande Oriente Manico Independente do Estado de So Paulo GOISP, pertencero ao seu quadro associativo. Pargrafo nico O Venervel Mestre eleito ou indicado para presidir qualquer Loja pertencente ao Grande Oriente Manico Independente do Estado de So Paulo GOISP, no poder retira - l do quadro associativo, bem como seus associados. 1 - Ocorrendo o no cumprimento deste Artigo sero aplicado s sanes contidas no CDIGO DE INFRAES DISCIPLINARES MAONICAS.

    CAPTULO II DA REGULARIZAO

    Art. 90 Outorgada a Carta Constitutiva para a Loja, o Grande Oriente Manico Independente do Estado de So Paulo providenciar a sua regularizao, efetivada por uma comisso composta de trs membros, no mnimo. 1o Os membros da Comisso Regularizadora podero pertencer ao Quadro da Loja que estiver sendo regularizada, com exceo de suas dignidades interinas. 2o O Presidente da Comisso Regularizadora dever ser Mestre Instalado e nomeado pelo Gro Mestre. Art. 91 Ao Presidente da Comisso Regularizadora sero entregues: I Carta Constitutiva; II Quadro de Obreiros; III trs exemplares dos Rituais de cada um dos Graus Simblicos, do Rito adotado pela Loja; IV trs exemplares do Regulamento Geral do Grande Oriente Independente de So Paulo a Loja; V dois formulrios do compromisso de adeso e obedincia ao Grande Oriente Manico Independente de So Paulo; VI a palavra trimestral; Art. 92 Compete ao Presidente da Comisso de Regularizao realizar a sesso correspondente dentro de trinta dias, contados da data do recebimento do material a que se refere o artigo anterior. Art. 93 Regularizada a Loja, o Presidente da Comisso Regularizadora enviar autoridade que o nomeou, at quinze dias aps a regularizao, um exemplar do compromisso de adeso e obedincia ao Grande Oriente Independente de So Paulo, assinado por todos os membros

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    da Loja, e uma cpia da ata de regularizao, aprovada na mesma sesso, assinada pelos membros da comisso mencionada. Art. 94 Lei Ordinria detalhar as condies de admisso e regularizao de Lojas pertencentes ou egressas de potncias no reconhecidas pelo Grande Oriente Manico Independente de So Paulo.

    CAPTULO III DO ESTATUTO SOCIAL

    Art. 95 Recebida a Carta Constitutiva, a Loja elaborar e aprovar, em seis meses, seu Estatuto Social, remetendo duas cpias ao Conselho Estadual para anlise e parecer, sendo tais cpias assinadas pelas Dignidades. Pargrafo nico Idntico procedimento ser adotado nas alteraes supervenientes. Art. 96 No Estatuto das Lojas dever constar, obrigatoriamente: I denominao, objeto, sede e foro; II que Jurisdicionada/Filiada ao Grande Oriente Independente de So Paulo; III o rito adotado; IV que se sujeita s leis manicas e civis; V que os seus membros no respondem solidria ou subsidiariamente pelas obrigaes assumidas pela Loja, sendo intransfervel a qualidade de Maom; VI os direitos e deveres de seus membros; VII que no possui fins lucrativos e econmicos; VIII o destino dos recursos obtidos de qualquer espcie; IX que no haver remunerao e benefcios de qualquer espcie aos seus dirigentes e membros; X que o exerccio financeiro se encerrar sempre em trinta e um de dezembro; XI que no h entre os membros direitos e obrigaes recprocas; XII o destino de seus bens em caso de dissoluo; XIII condies para a destituio da administrao, alterao do Estatuto e dissoluo; XIV a administrao e as comisses que compe sua diretoria; Art. 97 Aprovado o Estatuto da Loja, o mesmo ser levado ao registro no Cartrio do Registro de Pessoas Jurdicas da Comarca a que pertencer, tomando-se as demais providncias no sentido de cumprir a legislao no-manica concernente s pessoas jurdicas. Pargrafo nico O Estatuto da Loja s entrar em vigor aps o registro a que se refere este artigo.

    CAPTULO IV DOS DEVERES E DIREITOS

    Art. 98 So deveres da Loja: I elaborar seu Estatuto, submetendo-o ao Conselho Estadual e proceder ao registro em cartrio competente; II cumprir a Constituio e o Regulamento, as Leis, os Atos Administrativos e Normativos; III empenhar-se no aperfeioamento dos seus Membros nas reas de Filosofia, Simbologia, Histria, Legislao Manica, tica e Moral e promover o congraamento familiar manico; IV recolher ao Grande Oriente Independente do Estado de So Paulo as taxas, emolumentos e contribuies legalmente estabelecidas; V enviar trimestralmente Secretaria Geral da Guarda dos Selos a relao dos Membros que compem o seu Quadro e, semestralmente, toda e qualquer alterao cadastral ocorrida; VI enviar Secretaria da Guarda dos Selos do Grande Oriente ou Delegacia Regional a que estiver jurisdicionada, cpia das propostas de admisso, filiao, regularizao e das

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    decises de rejeio ou desistncia de candidato admisso, cabendo a estas repassar as informaes no prazo de vinte dias; VII manter perfeita harmonia, paz e concrdia entre Maons de seu Quadro, promovendo o entrelaamento das famlias, congregando-as nos meio manicos; VIII prestar assistncia material e moral aos membros de seu Quadro, bem como aos dependentes de membros falecidos que pertenceram ao seu Quadro, de acordo com a possibilidade da Loja e as necessidades do assistido; IX no regularizar Maom, nem iniciar candidato, sem prvia e expressa autorizao do Grande Oriente Manico Independente do Estado de So Paulo; X fornecer aos iniciados um exemplar do Regulamento Geral do Grande Oriente Independente de So Paulo, do Estatuto Social da Loja, do Regimento Interno da Loja e um exemplar do Ritual respectivo; XI fornecer Certides aos Poderes da Ordem e a Membros do seu Quadro; XII realizar, no mnimo, uma Sesso Ritualstica mensal; XIII no admitir Maons irregulares em seus trabalhos; XIV garantir o exerccio absoluto dos direitos manicos aos Obreiros e a cobrana pelos excessos cometidos na forma da Lei; XV no admitir em Loja trajes diversos dos legalmente definidos; XVI fornecer atestado de freqncia aos visitantes; XVII registrar em livro prprio as freqncias dos Membros de seu Quadro em sesses de outra Loja do Grande Oriente Independente de So Paulo; XVIII observar com rigor os trabalhos litrgicos do Rito; XIX identificar os visitantes pelo exame de praxe ou de suas credenciais, salvo se apresentado por Maom do Quadro; XXI comunicar ao Grande Oriente Manico Independente do Estado de So Paulo a adoo de Lowtons. XXI - realizar Sesses com, no mnimo, 3 Mestres Maons.

    Art. 99 So direitos da Loja: I elaborar seu Regimento Interno e modific-lo de acordo com suas necessidades; II admitir Maons em seu Quadro por Iniciao, Filiao e Regularizao; III conferir graus de sua competncia aps exame de suficincia e capacidade do candidato, observado o interstcio legal; IV isentar membros de seu Quadro de freqncia, dispensar e alterar contribuies de sua competncia; V conceder distines honorficas; VI iniciar Lowtons, com o consentimento dos pais, tutores ou responsveis, com a idade de sete a dezessete anos; VII realizar sesses, podendo ser em conjunto com outras Lojas; VIII gerir seu patrimnio; IX delegar, sempre que necessrio, poderes a outras Lojas da Federao e do mesmo Rito para, em seu nome, conferir instrues e graus simblicos a seus membros; X reunir-se e realizar congressos e palestras com outras Lojas, a fim de tratar de interesses manicos; XI recorrer, sem efeito suspensivo, contra Atos e Decises dos Poderes Manicos em geral; XII comunicar-se diretamente com os seguintes rgos administrativos do Grande Oriente Independente de So Paulo: a) Secretaria Geral de Finanas, nos casos de receitas do Grande Oriente Independente de So Paulo; b) Secretaria Geral da Guarda dos Selos, nos assuntos que envolvam Quadro de Obreiros e atualizao cadastral; c) Assemblia Estadual Legislativa, nos assuntos de interesse legislativo; d) Tribunal Estadual de Justia, Tribunal Estadual Eleitoral, nos assuntos que envolvam matrias de jurisdio. XIII declarar incompatvel o seu Deputado Estadual, mediante voto da maioria dos Maons do seu Quadro, em sesso ordinria convocada para esse fim especfico, enviando cpia da

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    Ata, assinada por suas Dignidades, Secretaria da respectiva Assemblia, contendo os motivos da destituio. Pargrafo nico O Deputado ser previamente notificado, por escrito, com aviso de recebimento, com antecedncia mnima de trinta dias para apresentar defesa por escrito e sustent-la oralmente, caso queira.

    CAPTULO V

    DA SUSPENSO DOS DIREITOS Art. 100 A suspenso dos direitos de uma Loja poder ocorrer quando: I forem suspensos os direitos de todos os seus membros; II for suspensa a sua Administrao e, no prazo legal, a sucessora no for eleita; III deixar de cumprir atos ou decises irrecorrveis; IV for ameaada ou desviada a sua destinao exclusivamente manica ou descumprir a liturgia do Rito que adotou; V descumprir a legislao manica em vigor; VI deixar de funcionar por mais de dois meses consecutivos. Pargrafo nico Compete a qualquer dos Membros da Loja denunciar as infraes a este artigo ao Gro Mestre Geral e tambm Delegacia Regional a que estiver subordinado. Art. 101 Comprovada qualquer das irregularidades apontadas no artigo anterior o Gro Mestre decretar interveno na Loja, nomear interventor prescrevendo-lhe as medidas necessrias restaurao da normalidade da Loja. 1o Ocorrendo as irregularidades previstas neste artigo, nas Delegacias, o Delegado enviar, de imediato, relatrio circunstanciado ao Gro Mestre que poder decretar ou no a interveno. 2o O prazo de interveno em Loja ser de sessenta dias, prorrogveis por mais trinta, a critrio da autoridade que a determinar. 3o Durante a interveno a Loja funcionar com o exerccio dos seus direitos e o cumprimento dos seus deveres. 4o O interventor, aps o encerramento dos seus trabalhos, apresentar, no prazo de dez dias, relatrio circunstanciado das medidas e providncias adotadas. Art. 102 Se o interventor entender que a Loja possui condies de retorno normalidade comunicar o fato autoridade competente, que decidir sobre a manuteno ou no da interveno, no prazo de dez dias. 1o Caso seja impossvel a volta da Loja normalidade e encerrado o prazo de interveno ou conseqente prorrogao, o interventor comunicar igualmente o fato autoridade que o nomeou, para deciso no prazo de dez dias. 2o Efetuada a comunicao a que se refere o pargrafo anterior, o Gro Mestre poder, se assim entender, suspender provisoriamente o funcionamento da Loja por prazo no superior a sessenta dias ou optar por uma das seguintes alternativas: I restaurar a situao de regularidade de funcionamento da Loja; II restabelecer a interveno da Loja nomeando o interventor com o prazo de sessenta dias, prorrogveis por mais trinta dias; III manter a suspenso provisria da Loja; IV suspender definitivamente o funcionamento da Loja.

    CAPTULO VI DA FUSO E DA INCORPORAO

    Art. 103 Duas ou mais Lojas podero fundir-se na forma deste artigo.

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    1o Cada Loja reunir-se- em duas sesses especialmente convocadas com antecedncia mnima de quinze dias. O intervalo entre cada sesso ser de quinze dias. A deciso ser tomada por no mnimo dois teros dos votos dos membros do Quadro. 2o Aprovada a fuso e anexados os documentos previstos neste Regulamento para a fundao de Loja, ser informado para requerer nova Carta Constitutiva ao Grande Oriente Independente de So Paulo. As Cartas Constitutivas das Lojas fundidas sero devolvidas ao Grande Oriente Independente de So Paulo. 3o A nova Carta Constitutiva consignar como data de fundao e nmero de ordem da nova Loja o da mais antiga, seja qual for o novo nome adotado. Art. 104 A incorporao dar-se- quando a Loja absorver uma ou mais Lojas, sucedendo-as nos direitos e obrigaes, observados os procedimentos da fuso. Pargrafo nico A Loja incorporada devolver a Carta Constitutiva ao Grande Oriente Independente de So Paulo, como seu ltimo ato.

    CAPTULO VII DA MUDANA DE RITO

    Art. 105 Ser permitida a mudana de Rito de uma Loja mediante deciso tomada por dois teros de votos dos membros da Loja, em duas reunies distintas, especialmente convocadas para tal fim, com intervalo mnimo de quinze dias entre elas. Art. 106 Decidida a mudana de Rito, a Loja enviar por intermdio da Delegacia a que estiver subordinada, a comunicao com pedido de homologao ao Grande Oriente Independente de So Paulo, acompanhada da cpia fiel das atas das reunies que decidiram pela mudana de Rito, assinadas por dois teros dos membros da Loja.

    CAPTULO VIII DA MUDANA DE ORIENTE

    Art. 107 Ser permitida a mudana de Delegacia Regional de uma Loja mediante deciso tomada por dois teros de votos dos membros da Loja, em duas reunies distintas, especialmente convocadas para tal fim, com intervalo mnimo de quinze dias entre elas. 1o Decidida a mudana de endereo a Loja enviar, por intermdio da Delegacia a que estiver subordinada, onde dever comunicar ao Grande Oriente Independente de So Paulo. 2o Acompanhar a comunicao cpia fiel das atas das reunies, assinadas por todos os presentes, constando nela o novo endereo.

    CAPTULO IX DA MUDANA DE TTULO DISTINTIVO

    Art. 108 Ser permitida a mudana de Ttulo Distintivo de uma Loja mediante deciso em duas reunies distintas, especialmente convocadas para tal fim, com intervalo mnimo de quinze dias entre elas, tomadas por dois teros dos membros do seu Quadro. 1o Decidida a mudana a Loja enviar, por intermdio da Delegacia, onde dever comunicar ao Grande Oriente Independente de So Paulo. 2o Acompanhar a comunicao, cpia fiel das atas das reunies, assinadas por todos os presentes, constando nela o novo nome adotado, desenho do novo timbre e do estandarte da Loja com as conseqentes interpretaes, se ocorreram mudanas.

    CAPTULO X

    DAS SESSES E DA ORDEM DOS TRABALHOS Art. 109 As sesses das Lojas sero ordinrias, magnas ou extraordinrias. 1o So sesses ordinrias as: I regulares;

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    II de instrues; III administrativas; IV de finanas; V de filiaes e regularizaes de Maons; VI de eleies da administrao e de membro do Ministrio Pblico; VII de eleies dos deputados estaduais e de seus suplentes. 2o So sesses magnas, privativas de Maons as: I de iniciao; II de colao de graus; III de posse; IV de instalao; V de sagrao de estandarte; VI de regularizao de Loja; VII de sagrao de Templo. 3o So sesses magnas, admitida a presena de no-maons, as: I de adoo de Lowtons; II de consagrao e de exaltao matrimonial; III de pompas fnebres; IV de conferncias, palestras ou festivas; V de carter cvico-cultural. 4o So sesses extraordinrias as: I de eleies de Gro Mestre Geral, de Gro Mestre Adjunto; II do Conselho de Famlia; III de concesso de placet ex officio; IV de alterao de estatutos; V de mudana de Rito; VI de mudana de Filiao; VII de mudana de Ttulo Distintivo; VIII de fuso ou incorporao de Lojas. Art. 110 As sesses ordinrias de finanas sero realizadas no Grau I, sendo convocadas por edital com antecedncia mnima de quinze dias. 1o Para a realizao da sesso ordinria de finanas indispensvel o parecer prvio da comisso de finanas, no se admitindo que seja tratado qualquer outro assunto. 2o Aos Aprendizes e Companheiros vedada qualquer participao que no seja a apresentao de propostas, discusso e votao dos assuntos constantes da pauta da sesso. 3o Se durante a sesso ocorrer qualquer questionamento relativo conduta de Companheiros ou Mestres Maons, o assunto ser apreciado em outra sesso, no respectivo grau. Art. 111 Os Maons presentes s sesses magnas estaro trajados de acordo com o seu Rito, com gravata na cor por ele estabelecida, terno preto ou azul marinho, camisa branca, sapatos e meias pretas, podendo portar somente suas insgnias e condecoraes relativas aos graus simblicos. 1o Nas demais sesses, se o rito permitir, admite-se o uso do balandrau preto, com gola fechada, comprimento at o tornozelo e mangas compridas, sem qualquer smbolo ou insgnia estampado. 2o As autoridades civis, militares e eclesisticas somente podero se fazer representar, por pessoa credenciada, nas sesses magnas que admitam a presena de no maons. Art. 112 Qualquer matria ser discutida e votada na ordem do dia, sendo as decises tomadas por maioria simples de votos dos membros do quadro presentes, exceto as que exigirem quorum qualificado. 1o Nas votaes nominais, qualquer votante poder expor as razes de seu voto e solicitar que as mesmas sejam consignadas em ata. 2o A votao ocorrer de acordo com o Rito adotado pela Loja.

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    3o lcito a qualquer Maom votante requerer a verificao ou recontagem dos votos, declarando seu protesto na mesma sesso, o qual ser registrado em ata. 4o Aps a proclamao do resultado apurado em votao, no mais ser admitida qualquer discusso sobre o assunto; 5o A matria rejeitada em votao numa sesso s poder ser reapresentada decorrido, no mnimo, um ms da data da rejeio.

    CAPTULO XI DA PALAVRA TRIMESTRAL

    Art. 113 Nos meses de Janeiro, Abril, Julho, Outubro de cada ano, o Gro Mestre expedir s Lojas a palavra trimestral, atravs da Secretaria Geral de Administrao, em invlucro lacrado e reservado aos Venerveis. Pargrafo nico Somente as Lojas que estiverem em dia com todos os seus compromissos, quer perante o Grande Oriente Manico Independente do Estado de So Paulo, quer junto a Delegacias Regionais, podero receber a palavra trimestral. Art. 114 O Venervel Mestre transmitir a palavra trimestral aos membros do Quadro na forma prescrita pelo Rito.

    CAPTULO XII DA ADMINISTRAO

    Art. 115 A Administrao de uma Loja Manica composta dos seguintes cargos: Venervel Mestre, Primeiro Vigilante, Segundo Vigilante e dos demais cargos eletivos, que determinarem o estatuto da Loja e o Rito por ela adotado. 1o Para auxiliar no exerccio de suas funes os titulares de cargos na administrao da Loja, com exceo dos constantes no caput deste artigo, podero ter adjuntos nomeados pelo Venervel Mestre. 2o Nas lojas em que o Rito no preveja o cargo eletivo de Orador/Capelo, haver um membro do Ministrio Pblico eleito junto com a administrao da Loja ou por votao por todos os obreiros regulares e ativos da Loja.

    Seo I Do Venervel Mestre

    Art. 116 O Venervel Mestre da Loja ser eleito atendidos os requisitos da Constituio do Grande Oriente Independente de So Paulo, suplementarmente, legislao eleitoral manica. Art. 117 Compete ao Venervel Mestre: I presidir os trabalhos da Loja, encaminhando o expediente, mantendo a ordem e no influindo nas discusses; II nomear os oficiais da Loja; III nomear os membros das comisses da Loja; IV representar a Loja ativa e passivamente, em Juzo e fora dele, podendo, para tanto, contratar procuradores; V convocar reunies da Loja e das comisses institudas; VI exercer fiscalizao e superviso sobre todas as atividades da Loja, podendo avocar e examinar quaisquer livros e documentos para consulta, em qualquer ocasio; VII conferir os graus simblicos, depois de deliberao da Loja e satisfeito o seu tesouro; VIII proceder apurao dos votos, proclamando os resultados das deliberaes; IX ler todas as peas recolhidas pelo saco de propostas e informaes, ou pelo modo que o rito determinar, dando-lhes o destino devido;

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    X deixar sob malhete, quando julgar conveniente, pelo prazo de at um ms, os expedientes recebidos pela Loja, exceto os originrios do Grande Oriente Independente de So Paulo; XI conceder a palavra aos Maons ou retir-la, segundo o Rito adotado; XII decidir questes de ordem, devidamente embasadas e citados os artigos da Constituio e deste Regulamento e/ou do Estatuto ou Regimento Interno da Loja, ouvindo o representante do Ministrio Pblico, quando julgar necessrio; XIII suspender ou encerrar os trabalhos sem as formalidades do Ritual quando no lhe seja possvel manter a ordem; XIV distribuir, sigilosamente, as sindicncias a Mestres Maons de sua Loja; XV exercer autoridade disciplinar sobre todos os Maons presentes s sesses; XVI encerrar o livro de presena da Loja; XVII assinar, juntamente com o Tesoureiro, os documentos e papis relacionados com a administrao financeira, contbil, econmica e patrimonial da Loja e os demais documentos com o Secretrio; XVIII autorizar despesas de carter urgente, no consignadas no oramento, ad referendum da Loja, at o limite estabelecido em seu Estatuto ou Regimento Interno; XIX admitir, dispensar e aplicar penalidades aos empregados da Loja; XX encaminhar para a Secretaria Geral da Guarda dos Selos at 31 de maro de cada ano, o Quadro de Obreiros, assinado por ele, pelo Secretrio e pelo Tesoureiro; XXI encaminhar, at 31 de maro de cada ano, o relatrio geral das atividades do ano anterior, assinado por ele, pelo Secretrio e pelo Tesoureiro, para a Secretaria Geral do Gabinete; XXII recolher, na forma estabelecida na Lei oramentria, as contribuies ordinrias e extraordinrias, bem como as taxas de atividade dos Maons da Loja que dirige; XXIII fiscalizar e supervisionar a movimentao financeira, zelando para que os emolumentos e taxas devidos ao Grande Oriente Independente de So Paulo sejam arrecadados e repassados dentro dos prazos legais. Art. 118 O Venervel Mestre s vota nos escrutnios secretos, sendo-lhe reservado o voto de qualidade no caso de empate nas votaes nominais. Art. 119 So substitutos legais do Venervel Mestre aqueles que o Estatuto ou Rito determinarem.

    Seo II Dos Vigilantes

    Art. 120 Os Vigilantes tm a direo das Colunas da Loja, conforme determina o respectivo Ritual. Art. 121 Compete ao Primeiro Vigilante: I substituir o Venervel Mestre de acordo com o Estatuto ou o Ritual; II instruir os Maons sob sua responsabilidade de acordo com o Ritual. Art. 122 Compete ao Segundo Vigilante: I substituir o Primeiro Vigilante de acordo com o Estatuto ou o Ritual; II instruir os Maons sob sua responsabilidade de acordo com o Ritual.

    Seo III Do Membro do Ministrio Pblico

    Art. 123 Compete ao membro do Ministrio Pblico: I observar, promover e fiscalizar o rigoroso cumprimento das Leis Manicas e dos Rituais; II cumprir e fazer cumprir os deveres e obrigaes a que se comprometeram os Membros da Loja, qual comunicar qualquer infrao e promover a denncia do infrator; III ler os textos de leis e decretos, permanecendo todos sentados;

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    IV verificar a regularidade dos documentos manicos que lhe forem apresentados; V apresentar suas concluses no encerramento das discusses, sob o ponto de vista legal, qualquer que seja a matria; VI opor-se, de ofcio, a qualquer deliberao contrria lei e, em caso de insistncia na matria, formalizar denncia ao Poder competente; VII manter arquivo atualizado de toda a legislao manica; VIII assinar as atas da Loja, to logo sejam aprovadas; IX acatar ou rejeitar denncias formuladas Loja, representando aos Poderes constitudos. Em caso de rejeio, recorrer de ofcio ao Tribunal competente.

    Seo IV Do Secretrio

    Art. 124 Compete ao Secretrio: I lavrar as atas das sesses da Loja e assin-las to logo sejam aprovadas; II manter atualizados os arquivos de: a) atos administrativos e notcias de interesse da Loja; b) correspondncia recebida e expedida; c) membros do quadro da Loja, com os dados necessrios sua perfeita e exata qualificao e identificao; III receber, distribuir e expedir a correspondncia da Loja; IV manter atualizados os Livros Negro e Amarelo da Loja; V preparar, organizar, assinar junto com o Venervel Mestre e remeter, at trinta e um de maro de cada ano, ao Grande Oriente Independente de So Paulo ou a Delegacia Regional, o Quadro de Maons da Loja; VI comunicar ao Grande Oriente Independente de So Paulo ou Delegacia Regional, conforme a subordinao, no prazo de sete dias, as informaes sobre: a) iniciaes, filiaes, regularizaes e colaes de graus; b) expedio de quitte placet ou placet ex officio; c) suspenso de direitos manicos; d) rejeies e inscries nos Livros Negro e Amarelo; e) outras alteraes cadastrais. Art. 125 O Secretrio ter sob sua guarda os livros de registro dos atos e eventos ocorridos na Loja, bem como os Livros Negro e Amarelo. Pargrafo nico O Secretrio que dispuser dos meios eletrnicos ou arquivos digitais poder produzir atas pelos referidos mtodos, imprimindo-as para posterior encadernao de livros especficos.

    Seo V Do Tesoureiro

    Art. 126 Compete ao Tesoureiro: I arrecadar a receita e pagar as despesas; II assinar os papis e documentos relacionados com a administrao financeira, contbil, econmica e patrimonial da Loja; III manter a escriturao contbil da Loja sempre atualizada; IV apresentar Loja os balancetes trimestrais conforme normas e padres oficiais; V apresentar Loja, at a ltima sesso do ms de maro, o balano geral do ano financeiro anterior, conforme normas e padres oficiais; VI apresentar, no ms de outubro, o oramento da Loja para o ano seguinte; VII depositar, em banco determinado pela Loja, o numerrio a ela pertencente; VIII cobrar dos Maons suas contribuies em atraso e remeter prancha com aviso de recebimento, ao obreiro inadimplente h mais de trs meses, comunicar a sua irregularidade e cientificar a Loja;

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    IX receber e encaminhar Secretaria Geral de Finanas do Grande Oriente Independente de So Paulo, as taxas, emolumentos e contribuies ordinrias e extraordinrias legalmente estabelecidos; X responsabilizar-se pela conferncia, guarda e liberao dos valores arrecadados pela Loja.

    Seo VI Do Chanceler

    Art. 127 Compete ao Chanceler: I ter a seu cargo o controle de presenas, mantendo sempre atualizado o ndice de freqncia; II comunicar Loja: a) a quantidade de Irmos presentes sesso; b) os Irmos aptos a votarem e serem votados; c) os Irmos cujas faltas excedam o limite permitido por lei. III expedir certificados de presena dos Irmos visitantes; IV anunciar os aniversariantes; V manter atualizado os registros de controle da identificao e qualificao dos Irmos do quadro, cnjuges e dependentes; VI remeter prancha ao Maom cujas faltas excedam o limite permitido por lei e solicitando justificativa por escrito.

    Seo VII Dos Oficiais

    Art. 128 Os Oficiais e adjuntos referidos no Rito praticado pela Loja sero nomeados pelo Venervel Mestre e suas competncias constaro no Ritual.

    Seo VIII Das Comisses

    Art. 129 As Lojas tero, obrigatoriamente, as Comisses de: I Finanas; II Admisso e Graus; III Beneficncia. Art. 130 O Venervel Mestre poder nomear Comisses temporrias atribuindo-lhes competncias especificas. Art. 131 As Comisses podero requisitar e examinar, a qualquer tempo, os livros, papis e documentos relativos s suas atribuies, bem como solicitar o fornecimento de informaes e dados adicionais e realizar as sindicncias e diligncias que entenderem necessrias. Art. 132 Os mandatos dos membros das comisses coincidiro, obrigatoriamente, com o da Administrao que os tenha nomeado. Comisso de Finanas Art. 133 Compete a Comisso de Finanas: I examinar e emitir parecer prvio sobre as contas da administrao; II acompanhar e fiscalizar a gesto financeira da Loja; III opinar sobre assuntos de contabilidade, oramento e administrao financeira; IV examinar e dar parecer sobre os inventrios patrimoniais. Comisso de Admisso e Graus

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    Art. 134 Compete a Comisso de Admisso e Graus, emitir parecer sobre os processos de admisso e colocao de graus. Comisso de Beneficncia Art. 135 Compete a Comisso de Beneficncia: I conhecer as condies dos Obreiros do Quadro visitando-os e quando algum estiver necessitado, independentemente do seu pedido, reclamar da Loja o auxlio cabvel; II emitir parecer sobre propostas relacionadas com assuntos de beneficncia.

    Seo IX

    Dos Deputados Art. 136 Todas as Lojas da Jurisdio, em pleno gozo de seus direitos, podero eleger um Deputado e um Suplente para represent-las perante as Assemblias Legislativas Estadual. 1o As eleies para Deputados e seus Suplentes devero coincidir com a eleio para a Administrao da Loja, sempre que possvel. 2o O Deputado Estadual ser substitudo pelo seu Suplente no caso de renncia ou impedimento definitivo.

    CAPTULO XIII DAS ELEIES

    Art. 137 As eleies sero realizadas conforme preceitua a Constituio do Grande Oriente Manico Independente do Estado de So Paulo, o Cdigo Eleitoral Manico e demais normas regulamentares correlatas.

    TTULO III DOS TRINGULOS

    Art. 138 Funda-se um Tringulo conforme disposto na Constituio do Grande Oriente Manico Independente do Estado de So Paulo. Art. 139 A Administrao dos Tringulos ser composta de: I um Venervel Mestre, um Secretrio e um Tesoureiro, se forem trs Mestres Maons; II havendo mais de trs Mestres Maons o Venervel Mestre designar os demais; Art. 140 Aps a autorizao definitiva de funcionamento, o Tringulo poder iniciar candidatos, filiar ou regularizar Maons em uma Loja regular e com o auxlio desta. Art. 141 O Tringulo efetuar os pagamentos relativos s contribuies ao Grande Oriente Manico Independente do Estado de So Paulo, com desconto de 50% (cinqenta por cento) conforme a Tabela de Emolumentos fixada. Art. 142 O Tringulo um ncleo manico provisrio, s podendo funcionar por cinco meses e ser dissolvido pelo Gro Mestre se no atingir o nmero mnimo de cinco Mestres Maons. Art. 143 O Tringulo que possuir cinco ou mais Mestres Maons requerer a sua transformao em Loja.

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    Pargrafo nico Decorrido o prazo de trinta dias, se no requerer a sua transformao em Loja, os obreiros do Tringulo ser automaticamente transferidos para a Loja Me, e o Gro Mestre nomear entre os Mestres Maons para efetuar a fundao. Art. 144 Aplicam-se aos Tringulos, no que couber, as disposies concernentes s Lojas. Art. 145 O numero do Tringulo e seus membros ora fundada pelo Grande Oriente Manico Independente do Estado de So Paulo GOISP, pertencero ao seu quadro associativo, bem como seus associados. Pargrafo nico O Venervel Mestre indicado para presidir qualquer Tringulo fundado pelo Grande Oriente Manico Independente do Estado de So Paulo GOISP, no poder transferir ou retirar do quadro associativo, bem como seus associados. 1 - Ocorrendo o no cumprimento deste Artigo sero aplicado s sanes contidas no CDIGO DE INFRAES DISCIPLINARES MAONICAS

    TTULO IV DO PODER LEGISLATIVO

    Art. 146 O Poder Legislativo tem as suas atribuies fixadas pela Constituio e leis especficas e seu funcionamento regulado pelo seu Regimento Interno.

    TTULO V

    DO TRIBUNAL DE CONTAS E DA FISCALIZAO FINANCEIRA

    Art. 147 O Tribunal de Contas tem suas atribuies fixadas pela Constituio e leis especficas e seu funcionamento regulado pelo Regimento Interno da Soberana Assemblia Estadual Legislativa e por seu prprio Regimento.

    TTULO VI

    DO PODER EXECUTIVO CAPTULO I

    DO GRO MESTRADO Art. 148 O Poder Executivo exercido pelo Gro Mestre, auxiliado pelo Gro Mestre Adjunto, pelo Conselho Estadual e pelos Secretrios Gerais, nos termos e limites fixados pela Constituio do Grande Oriente Manico Independente do Estado de So Paulo. Art. 149 As atribuies do Gro Mestre e do Gro Mestre Adjunto esto dispostas na Constituio do Grande Oriente Manico Independente do Estado de So Paulo.

    Seo I Da Comisso de Mrito Manico

    Art. 150 A Comisso do Mrito Manico ter suas atribuies estabelecidas no Regimento de Ttulos e Condecoraes. Art. 151 As recompensas manicas afetas competncia da Comisso de Mrito Manico independem da homologao da Assemblia Estadual Legislativa.

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    Art. 152 Nenhum ttulo ou condecorao ser concedido se no houver processo que o justifique, vista de documentos nele constantes e de acordo com o Regimento de Ttulos e Condecoraes.

    CAPTULO II DO CONSELHO Estadual

    Art. 153 O Conselho Estadual tem suas competncias previstas na Constituio do Grande Oriente Manico Independente do Estado de So Paulo. Art. 154 A Secretaria do Conselho Estadual remeter, aps cada sesso, Secretaria Geral de Administrao, para fins de publicao no Boletim do Grande Oriente Manico Independente do Estado de So Paulo, as seguintes informaes: I relao dos Conselheiros presentes; II relao dos processos protocolizados com a indicao dos interessados e dos assuntos a serem tratados; III relao dos processos julgados e resolues tomadas; IV resumo das atas das sesses, aps a sua aprovao. Art. 155 O Regimento Interno do Conselho Estadual regular o seu funcionamento.

    CAPTULO III

    DAS SECRETARIAS GERAIS Art. 156 As Secretarias Gerais so rgos administrativos do Grande Oriente Independente de So Paulo, auxiliares do Gro Mestre. Art. 157 O Gro Mestre designar os titulares para cada uma das Secretarias, os quais prestaro sua colaborao sem qualquer remunerao ou benefcio. Art. 158 As Secretarias Gerais sero dirigidas pelos respectivos secretrios que so: I de Administrao e Patrimnio; II da Guarda dos Selos; III das Relaes Manicas Exteriores; IV do Interior, Relaes Pblicas, Transporte e Hospedagem; V de Educao e Cultura; VI de Finanas; VII de Previdncia e Assistncia; VIII de Orientao Ritualstica; IX de Planejamento; X de Entidades Paramanicas; XI de Comunicao e Informtica; XII de Gabinete. Art. 159 As Secretarias Gerais funcionaro de forma autnoma . Paragrafo nico As Grandes Secretarias sero subordinadas a Secretaria Geral de Administrao e Patrimnio, que despachar diretamente com o Gro Mestre. 1o As Secretarias Gerais tero Secretrios Adjuntos indicados pelo titular e nomeados pelo Gro Mestre. 2o Os Secretrios Gerais corresponder-se-o com os rgos da Jurisdio, nos assuntos de sua esfera de ao.

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    3o Os Secretrios Gerais assinaro os Decretos e Atos concernentes s suas respectivas Secretarias. 4o Os Secretrios Adjuntos prestaro sua colaborao sem qualquer remunerao ou benefcio. Art. 160 As Secretarias Gerais elaboraro suas respectivas normas de servios, submetendo-as aprovao do Grande Secretrio Geral de Administrao e Patrimnio, que enviar ao Gro Mestre. Art. 161 Poder o Gro Mestre, por necessidade do servio e no interesse da Jurisdio, criar Servios e Sees subordinados s Secretarias Gerais.

    Seo I Da Secretaria Geral de Administrao e Patrimnio

    Art. 162 Compete ao Secretrio Geral de Administrao e Patrimnio: I superintender os servios administrativos que lhe so afetos; II manter em dia o servio de controle e estatstica, bem como os arquivos; III gerenciar os servios de protocolo eletrnico se houver, receber, abrir, conhecer e protocolizar as correspondncias do Grande Oriente Manico Independente do Estado de So Paulo; IV processar o expediente ordinrio e assin-lo; V visar os editais, comunicaes e outros papis afixados no edifcio-sede; VI dar publicidade s Leis, Decretos e Atos, bem como de circulares, avisos e matrias oriundas do Grande Oriente Manico Independente do Estado de So Paulo de publicao obrigatria no Boletim do Grande Oriente Manico Independente do Estado de So Paulo; VII propor a admisso, a punio ou a dispensa de funcionrios do Grande Oriente Manico Independente do Estado de So Paulo, ouvido o respectivo titular da Secretaria; VIII autorizar servios extraordinrios a serem prestados pelos funcionrios, para qualquer Secretaria Geral, aps examinar a necessria justificativa da interessada; IX publicar e distribuir o Boletim Oficial do Grande Oriente Manico Independente do Estado de So Paulo e providenciar a impresso de matrias de interesse dos poderes manicos; X realizar, sob sua superviso direta, todas as compras e licitaes em qualquer modalidade, solicitadas pelos poderes do Grande Oriente Manico Independente do Estado de So Paulo; XI autorizar o pagamento de despesas, de conformidade com o cronograma fsico-financeiro, aps ser atestado, por quem de direito, o recebimento dos bens ou a execuo dos servios licitados ou no; XII administrar e zelar o patrimnio do Grande Oriente Manico Independente do Estado de So Paulo, informando irregularidades ao Gro Mestre, para providncias quando for o caso; XIII proceder ao registro dos bens imveis do Grande Oriente Manico Independente do Estado de So Paulo e preservar os documentos correspondentes em arquivo prprio; XIV manter atualizado o tombamento dos bens mveis, utenslios e alfaias do Grande Oriente Manico Independente do Estado de So Paulo; XV prover o Gro Mestre de Insgnias e Alfaias do Simbolismo e mant-las; XVI solicitar s Lojas, quando julgar necessrio, informaes sobre ttulos e documentos comprobatrios das propriedades dos imveis; XVII fornecer plantas para a construo de Templos para cada um dos ritos, obedecendo aos padres fixados, ouvida a Secretaria Geral de Orientao Ritualstica; XVIII zelar pela preservao dos documentos guardados no Arquivo Morto, oriundos de todos os rgos da Administrao, salvo aquilo que j esteja sob a guarda do Museu Histrico Manico; XIX elaborar as diretrizes da poltica de pessoal, contemplando-as com o Plano de Cargos e Carreiras, bem assim proceder avaliao peridica e global do desempenho do pessoal, sugerindo correes necessrias a serem adotadas; XX elaborar e encaminhar, at trinta e um de janeiro, ao Gro Mestre relatrio das atividades das Secretarias Gerais no exerccio anterior.

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    Art. 163 O Secretrio Geral de Administrao e Patrimnio encaminhar as contas a serem pagas para a Secretaria Geral de Finanas, acompanhadas da solicitao e do processo de licitao. Art. 164 A Secretaria Geral de Administrao e Patrimnio, para atender aos negcios dominiais do Grande Oriente Manico Independente do Estado de So Paulo, em todo o Estado de So Paulo, poder corresponder-se diretamente com as Delegacias, Lojas e Instituies subvencionadas e reconhecidas pelo Grande Oriente Manico Independente do Estado de So Paulo. Art. 165 A Secretaria Geral de Administrao e Patrimnio o elo entre todas as Grandes Secretarias, e o Gro Mestrado.

    Seo II Da Secretaria Geral da Guarda dos Selos

    Art. 166 Compete Secretaria Geral da Guarda dos Selos: I inscrever todo Maom no Cadastro Geral. O nmero de inscrio do Maom no Cadastro Geral a ele se vincular e no poder ser concedido a outro em qualquer hiptese ou sob qualquer pretexto; II emitir e renovar anualmente o Carto de Identificao Manica CIM de todos os Maons regulares relacionados no Quadro de Obreiros das Lojas; III registrar todos os documentos relativos aos Maons, encaminhados pelas Lojas e Delegacias Regionais; IV expedir e registrar os diplomas, cartas patentes, certificados e ttulos concedidos pelo Grande Oriente Manico Independente do Estado de So Paulo; V registrar e cadastrar, em livro prprio, ou em sistema de armazenamento eletrnico de dados, a Fundao e a Regularizao de Lojas; VI conceder placet para Iniciao e Regularizao de Maons s Lojas diretamente subordinadas ao Poder Central; VII responsabilizar-se pela exatido do Cadastro Geral, mantendo atualizadas, na ficha de cada Irmo, as informaes cadastrais comunicadas e ali registradas; VIII efetuar os registros e anotaes nos Livros Negro e Amarelo do Poder Central; IX informar ao Poder Legislativo qualquer fato que implique perda de mandato do Deputado ou da condio da Loja fazer-se representar; X manter atualizado o cadastro dos Maons regulares para uso privativo do Grande Oriente Manico Independente do Estado de So Paulo; XI comunicar-se diretamente com as Lojas filiadas e federadas nos assuntos que envolvam Quadro de Obreiros e atualizao cadastral; XII elaborar e encaminhar trimestralmente, a Grande Secretaria de Administrao e Patrimnio relatrio das atividades da Secretaria, e at o dia Trinta e um de Janeiro do exerccio anterior relatrio geral. Art. 167 O Secretrio Geral da Guarda dos Selos tem a guarda e o uso exclusivo do Grande Selo da Ordem, devendo assinar e registrar todos os documentos em que o fixar.

    Seo III Da Secretaria Geral de Relaes Manicas Exteriores

    Art. 168 Compete Secretaria Geral de Relaes Manicas Exteriores: I zelar pela manuteno das boas relaes entre o Grande Oriente Manico Independente do Estado de So Paulo e as Potncias Manicas estrangeiras; II manter atualizados registros da relao geral dos Garantes de Amizade credenciados pelo Grande Oriente Manico Independente do Estado de So Paulo para represent-lo perante as

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    Potncias Manicas estrangeiras bem como dos credenciados junto ao Grande Oriente Manico Independente do Estado de So Paulo; III publicar bimestralmente relao contendo o nome das Potncias estrangeiras com as quais o Grande Oriente Manico Independente do Estado de So Paulo mantm tratado de reconhecimento e amizade e os nomes dos respectivos Garantes de Amizade, bem como dos nossos Garantes de Amizade perante as Potencias Manicas estrangeiras; IV emitir parecer sobre o reconhecimento de Potncias estrangeiras por Potncia Manica com a qual mantm tratado, para deciso do Gro Mestre; V fornecer carta de apresentao; VI realizar reunio com os Garantes de Amizade de Potncias estrangeiras perante o Grande Oriente Manico Independente do Estado de So Paulo e deste junto quelas Potncias; VII propor a nomeao de Garantes de Amizade para representar as Potncias Manicas estrangeiras junto ao Grande Oriente Manico Independente do Estado de So Paulo; VIII enviar os decretos de nomeao, diplomas e medalhas dos irmos indicados por Potncias Manicas estrangeiras para exercerem o cargo de Garante de Amizade do Grande Oriente Manico Independente do Estado de So Paulo perante elas; IX submeter apreciao do Gro Mestre os nomes de Maons pertencentes ao Grande Oriente Manico Independente do Estado de So Paulo a serem indicados para exercerem o cargo de Garante de Amizade; X submeter apreciao do Gro Mestre os pedidos de reconhecimento de Potncia Manica pelo Grande Oriente Manico Independente do Estado de So Paulo, instrudos com parecer circunstanciado; XI elaborar e encaminhar trimestralmente, a Secretaria Geral de Administrao e Patrimnio relatrio das atividades e at Trinta e um de Janeiro relatrio geral da Secretaria no exerccio anterior. 1o vedada a indicao de Maom que j represente uma Potncia co-irm estrangeira, para atuar junto ao Grande Oriente Manico Independente do Estado de So Paulo, como Garante de Amizade. 2o Acolhida a indicao pela Potncia interessada, o Grande Oriente Manico Independente do Estado de So Paulo providenciar o respectivo exequatur. Art. 169 O Reconhecimento mtuo entre uma e outra Potncia dar-se- de conformidade com o disposto na Constituio do Grande Oriente Manico Independente do Estado de So Paulo e poder ser efetivado de duas maneiras: I por tratado de Mtuo Reconhecimento e Amizade, celebrado entre as partes e ratificado pela Gro Mestre e Grande Secretario Geral de Administrao e Patrimnio; II pela simples troca epistolar em ambas as direes, assinadas pelos Gro-Mestres interessados e ratificadas pela Secretaria Geral de Administrao e Patrimnio no importando qual das Potncias tomou a iniciativa de enviar a primeira carta. Art. 170 O Garante de Amizade o Representante da Potncia Manica estrangeira junto ao Grande Oriente Manico Independente do Estado de So Paulo, por este indicado, ou o Representante do Grande Oriente Manico Independente do Estado de So Paulo junto Potncia Manica estrangeira, por esta indicada. 1o Para ser nomeado Garante de Amizade, por Potncia Manica estrangeira, para represent-la junto ao Grande Oriente Manico Independente do Estado de So Paulo o Maom necessita, no mnimo, satisfazer os seguintes requisitos: I estar colado no grau de Mestre h mais de trs anos; II conhecer a lngua falada no pas da Potncia Manica estrangeira que pretende representar ou, pelo menos, ingls e espanhol; III ter capacidade financeira e disponibilidade de tempo para visitar a Potncia Manica estrangeira. IV Estar em pleno gozo de seus direitos manicos perante o Grande Oriente Manico Independente do Estado de So Paulo. 2o So atribuies do Garante de Amizade: I visitar a Potncia pela qual foi nomeado pelo menos a cada dois anos;

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    II manter correspondncia epistolar com a Potncia que representa, estimulando a troca de publicaes, livros e outras informaes; III estar presente nas solenidades de relevncia que ocorram na Potncia Manica estrangeira que representa; IV fazer relatrio anual de suas atividades e encaminh-lo ao Secretrio-Geral de Relaes Exteriores; V comparecer Reunio Anual de Garantes de Amizade. 3o Aos Garantes de Amizade facultado o uso de paramentos prprios. Art. 171 O Secretrio-Geral de Relaes Manicas Exteriores dirigir-se- s Potncias Manicas estra