regulamento geral do circuito de karate kyokushinkaikan

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REGULAMENTO GERAL DO CIRCUITO DE KARATE KYOKUSHINKAIKAN CAPÍTULO I - QUALIFICAÇÃO Art. 1. - São considerados COMPETIDORES do Circuito Karate Kyokushinkaikan todo aluno maior de 18 anos, graduado com no mínimo a faixa marrom de Karate Kyokushinkaikan, e que tenha participado de ao menos um evento organizado pela Confederação Brasileira de Kyokushinkaikan Karate, Thai-Kickboxing & Mixed Martial Arts, na modalidade “Kumite de Kyokushinkaikan Karate”, como competidor, independente de classificação, à partir da data de 01 de julho de 2011. Art. 2. - O aluno que tenha obtido a licença de COMPETIDOR, porém não tenha a intenção de integrar o quadro de COMPETIDORES do circuito, poderá desistir deste, a qualquer momento, bastando comunicação por escrito ao quadro de organizadores. CAPÍTULO II - LOCAIS DE COMPETIÇÃO Art. 3 - Serão considerados locais de competição, todos os EVENTOS supervisionados pela Confederação Brasileira de Kyokushinkaikan Karate, Thai-Kickboxing & Mixed Martial Arts. CAPÍTULO III – LOCAL RESERVADO ÀS AUTORIDADES Art. 4 - Á frente do ringue ou tatame, haverá um espaço com um mínimo de 3 metros, destinado às autoridades controladoras da competição. Parágrafo único:- Esse local deverá ser isolado do público e terá apenas uma entrada.

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Page 1: Regulamento Geral Do Circuito de Karate Kyokushinkaikan

REGULAMENTO GERAL DO CIRCUITO DE KARATE

KYOKUSHINKAIKAN

CAPÍTULO I - QUALIFICAÇÃO

Art. 1. - São considerados COMPETIDORES do Circuito Karate Kyokushinkaikan todo aluno maior de 18 anos, graduado com no mínimo a faixa marrom de Karate Kyokushinkaikan, e que tenha participado de ao menos um evento organizado pela Confederação Brasileira de Kyokushinkaikan Karate, Thai-Kickboxing & Mixed Martial Arts, na modalidade “Kumite de Kyokushinkaikan Karate”, como competidor, independente de classificação, à partir da data de 01 de julho de 2011.

Art. 2. - O aluno que tenha obtido a licença de COMPETIDOR, porém não tenha a intenção de integrar o quadro de COMPETIDORES do circuito, poderá desistir deste, a qualquer momento, bastando comunicação por escrito ao quadro de organizadores.

CAPÍTULO II - LOCAIS DE COMPETIÇÃO

Art. 3 - Serão considerados locais de competição, todos os EVENTOS supervisionados pela Confederação Brasileira de Kyokushinkaikan Karate, Thai-Kickboxing & Mixed Martial Arts.

CAPÍTULO III – LOCAL RESERVADO ÀS AUTORIDADES

Art. 4 - Á frente do ringue ou tatame, haverá um espaço com um mínimo de 3 metros, destinado às autoridades controladoras da competição.

Parágrafo único:- Esse local deverá ser isolado do público e terá apenas uma entrada.

Art. 5 - Salvo autorização expressa do Diretor Técnico, é terminantemente proibido o acesso ao interior do ringue ou tatame de qualquer pessoa, antes, durante ou após o combate, além dos dois COMPETIDORES, os "Segundos", o Assistente Técnico, o locutor, o Árbitro Central e Juízes Laterais.

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CAPÍTULO IV - O RINGUE OU TATAME

Art. 6 - O tamanho mínimo permitido para o ringue ou tatame será de 4,00m e o tamanho máximo de 8,00m em cada um dos quatro lados do ringue ou tatame, medidos do interior da linha das cordas, ou bordas. O ringue não estará a menos de 91cm ou mais que 1,22m acima do nível do chão ou base.

Art. 7 - A plataforma será construída com total segurança e totalmente nivelada, estendendo-se essa plataforma 60cm além da linha das cordas.

Parágrafo único:- A plataforma, no caso da utilização de ringue, será demarcada por quatro postes em seus quatro cantos, os quais serão revestidos com material macio para evitar ferimento aos COMPETIDORES. No canto do lado esquerdo mais próximo da mesa diretora, a cor do poste será vermelha. No canto do lado direito mais afastado, cor branca. Nos remanescentes, qualquer cor diferente das outras duas.

Art. 8 - Existirão quatro cordas de um diâmetro de 3cm no mínimo e 5cm no máximo, ajustadas nos postes à 41cm, 71cm, 102cm e 132cm de altura. As cordas serão cobertas por um material macio e elástico. As cordas serão atadas em cada lado a intervalos iguais, por dois tirantes de 3 a 4cm de largura. Os pedaços não devem estender-se ao longo das cordas

Art. 9 -. O ringue será provido de pelo menos duas escadas. Uma para uso dos COMPETIDORES e seus assistentes e uma escada no canto neutro ao lado da mesa diretora para uso do Árbitro e Médico.

Art. 10 - Toda a plataforma onde se realizam os combates do Circuito de Karate, inclusive a sua parte externa, será revestida com EVA, feltro, borracha ou outro material compatível, com no mínimo 1,3cm e no máximo de 1,9cm de espessura sobre o qual uma lona será estendida e presa, salvo no caso de utilização de tatame.

Parágrafo único:- O Diretor Técnico realizará a vistoria e aprovará, antes da realização dos combates, o piso da plataforma do Ringue ou tatame.

CAPÍTULO V- CLASSIFICAÇÃO DE CLASSES

Art. 11 - Os Competidores enquadram-se em três classes:

a) Preliminaristas: Três primeiras lutas, com duração máxima de 2 rounds.

b) Semifinalistas: Três lutas seguintes, com duração máxima de 3 rounds.

c) Disputas de título: A partir da sétima luta poderão tomar parte em combates com duração de 05 rounds.

Art. 12 - São proibidas lutas entre COMPETIDORES de classes diferentes, salvo autorização do Diretor de Combates.

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CAPÍTULO VI - EQUIPAMENTOS DE RINGUE

Art. 13 - Antes da Realização dos combates, deverão estar disponíveis os seguintes equipamentos:

a. Duas banquetas de descanso para os COMPETIDORES usarem durante os intervalos;

b. Dois baldes, para que a água usada pelos "segundos" e Assistentes Técnicos nos COMPETIDORES não venha cair no ringue/tatame ou fora dele

c. Duas garrafas plásticas de água potável e duas garrafas plásticas de água tipo spray;

d. 4 cadeiras para os juízes laterais;

e. Gongo ou campainha;

f. Dois cronômetros;

g. Um estojo de primeiros socorros;

h. Um microfone conectado ao sistema de som do recinto;

i. duas faixas na cor vermelha, sendo a primeira para identificar o competidor do corner vermelho e a segunda para sinalização de interrupção ou encerramento do combate, em caso de eventual problema no gongo ou campainha;

j. Colete cervical;

k. Um tubo de oxigênio portátil;

l. Maca.

CAPÍTULO VII – PROTETORES DE GENITAL

Art. 14 – Os protetores de genital deverão ser fornecidos pelos organizadores e promotores do evento.

Art.15 – Os protetores de genital deverão ser aprovados pelo Departamento Técnico da Confederação Brasileira de Kyokushinkaikan Karate, Thai-Kickboxing & Mixed Martial Arts e estar em bom estado de conservação.

Art.16 – Ao COMPETIDOR será permitido utilizar protetor genital próprio, desde que aprovado pelo Departamento Técnico.

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CAPÍTULO VIII - BANDAGENS

Art. 17 – A utilização de bandagem somente será autorizada para a envoltura do pulso de cada COMPETIDOR, contribuindo para a sua proteção e não para causar dano ao adversário.

Parágrafo único: Nenhum outro tipo de bandagem poderá ser utilizada, salvo autorização do Departamento Técnico.

Art. 18 - Somente poderá ser utilizado esparadrapo com a largura de 2,5 centímetros em cada mão.

Art. 19 - É proibido aplicar ao corpo substancias líquidas, pós e outras de qualquer classe.

Art. 20 - As bandagens serão colocadas no camarim, sob a fiscalização de fiscais indicados pela Confederação Brasileira de Kyokushinkaikan Karate, Thai-Kickboxing & Mixed Martial Arts, Federação ou Entidade Federada.

Parágrafo primeiro: Os fiscais certificarão que as bandagens colocadas obedeceram todas as regras regulamentares.

Parágrafo segundo: Não estando as bandagens de acordo com as regras regulamentares, os fiscais exigirão imediatamente suas substituições tantas vezes quantas sejam necessárias para que se cumpra a norma regulamentar.

CAPÍTULO IX - VESTUÁRIO

Art. 21 - Os COMPETIDORES deverão estar vestidos de acordo com as seguintes normas:

a. Dogi completo, aprovado pela Confederação Brasileira de Kyokushinkaikan Karate, Thai-Kickboxing & Mixed Martial Arts;

b. A faixa (obi) deverá estar devidamente envolta ao Dogi, sendo autorizado a colocação de esparadrapo em volta ao nó, para evitar a sua queda. O esparadrapo a ser utilizado é o mesmo utilizado para a bandagem;

c. Protetor Bucal: deverá possuir formato apropriado, de maneira que proteja a arcada dentária. O COMPETIDOR que não desejar fazer uso do Protetor Bucal deverá firmar declaração por escrito, assumindo o risco da conduta.

d. Protetor Genital: coquilha

Art. 22 - O Árbitro deverá impedir o COMPETIDOR de atuar se não estiver com a coquilha, protetor bucal, limpo e uniformizado

Parágrafo único: Se durante o combate houver danos ao seu vestuário, o Árbitro interromperá o combate determinando sua substituição. O tempo máximo para reparar

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algum dano no vestuário que impeça a continuidade do combate é de 5 minutos, sendo de responsabilidade de cada competidor ter consigo a peça sobressalente.

CAPÍTULO X - DURAÇÃO DOS COMBATES

Art. 23 - A duração dos combates serão de 2 a 5 assaltos de 3 minutos, com um minuto de intervalo entre eles, de acordo com os seguintes critérios:

a. Preliminar: 2 assaltos

b. Semifinal: 3 assaltos

c. Título da categoria: 5 assaltos

Art. 24 - É de exclusiva competência da Confederação Brasileira de Kyokushinkaikan Karate, Thai-Kickboxing & Mixed Martial Arts, a escalação dos combates, observado o ranking de cada categoria.

CAPÍTULO XI - REALIZAÇÃO DE ESPETÁCULOS

Art. 25 - Os espetáculos serão realizados no território nacional por qualquer das entidades filiadas na Confederação Brasileira de Kyokushinkaikan Karate, Thai-Kickboxing & Mixed Martial Arts, sendo dirigidos, fiscalizados e controlados com observância de todos os dispositivos deste Regulamento.

Parágrafo único:- A inobservância deste Capítulo pelas entidades filiadas implicará em falta grave estando estas sujeitas à aplicação das penalidades previstas no Estatuto da Confederação Brasileira de Kyokushinkaikan Karate, Thai-Kickboxing & Mixed Martial Arts.

CAPÍTULO XII - DIRETOR TÉCNICO

Art. 26 - O Diretor Técnico, como representante do Presidente da Confederação Brasileira de Kyokushinkaikan Karate, Thai-Kickboxing & Mixed Martial Arts, é a autoridade máxima no local.

Art. 27: Cabe ao Diretor Técnico, entender-se com quaisquer autoridades constituídas, bem como com qualquer órgão da imprensa e empresários, a fim de solucionar problemas por ventura surgidos.

Art. 28 - Cabe ao Diretor Técnico esclarecer à fiscalização controladora do ingresso do público ao local do espetáculo, sobre a validade das carteiras e cartões de identificação fornecidos pela Confederação Brasileira de Kyokushinkaikan Karate, Thai-Kickboxing & Mixed Martial Arts, Federação ou Entidade Federada, bem como a localização dos COMPETIDORES, seus assistentes técnicos, empresários, diretores, auxiliares e convidados, que não tenham participação no programa.

Parágrafo único: É de sua responsabilidade o controle e divulgação dos ingressos em eventos com bilheteria.

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Art. 29 - O Diretor Técnico deverá organizar relatório das ocorrências de ordem administrativa ou disciplinar, verificadas no âmbito de suas atribuições, propondo à Presidência o encaminhamento à comissão disciplinar o respectivo relatório para aplicação das medidas disciplinares cabíveis.

Art.30 - Compete ao Diretor Técnico da Confederação Brasileira de Kyokushinkaikan Karate, Thai-Kickboxing & Mixed Martial Arts ou seu representante legal, previamente designado pelo Presidente da Confederação Brasileira de Kyokushinkaikan Karate, Thai-Kickboxing & Mixed Martial Arts, que será considerado o Supervisor dos Combates:

a) O controle, de cada um dos combates.

b) O controle dos combates supervisionados pela própria Confederação Brasileira de Kyokushinkaikan Karate, Thai-Kickboxing & Mixed Martial Arts ou quando solicitados por escrito por entidades de práticas desportivas, atletas, promotores ou organizadores de espetáculos.

c) O controle dos combates válidos pelo Título de categoria.

d) Designar os fiscais de bandagens, cronometristas e demais pessoas que devam atuar nos espetáculos do Circuito.

e) Providenciar para que os Juízes possam desempenhar as suas funções, dando-lhes uma localização isolada e adequada.

f) Apontar o vencedor do combate indicando-o ao Árbitro por intermédio do locutor oficial, para a sua proclamação;

g) Solucionar qualquer assunto imprevisto que se produza durante os combates;

h). Revisar os votos dos Juízes antes de tornar público o resultado;

i). Responsabilizar-se pela pesagem dos COMPETIDORES de acordo com as regras estabelecidas no capítulo XVII deste regulamento.

j) O Diretor Técnico da Confederação Brasileira de Kyokushinkaikan Karate, Thai-Kickboxing & Mixed Martial Arts, após ouvir o seu Presidente, poderá delegar as atribuições que lhe conferem este regulamento para os Supervisores de Federação ou Entidade Federada onde se realizarão os combates.

Parágrafo primeiro: Sempre que uma Federação ou Entidade Federada realizar espetáculos internacionais ou interestaduais estará obrigada a encaminhar à Confederação Brasileira de Kyokushinkaikan Karate, Thai-Kickboxing & Mixed Martial Arts:

1. Autorização original ou fotocópia autenticada firmada pela entidade da qual seja o COMPETIDOR filiado que o autoriza a lutar;

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2. Relatório Médico que ateste aptidão física e mental;

3. Controle médico e de pesagem oficial

4. Em até 48 (quarenta e oito) horas após a realização dos combates, os resultados oficiais

Parágrafo segundo: O descumprimento do parágrafo primeiro deste artigo implicará nas penalidades previstas no estatuto da Confederação Brasileira de Kyokushinkaikan Karate, Thai-Kickboxing & Mixed Martial Arts.

CAPÍTULO XIII - DIRETOR DE ÁRBITROS

Art.31 - Ao Diretor de Árbitros compete:

a) Designar o Árbitro e Juízes para os combates.

b) Controlar as atuações de Árbitros e Juízes.

CAPÍTULO XIV - LOCUTOR

Art. 32 - O locutor dos espetáculos de Circuito de Karate Kyokushinkaikan, independente de quem venha a promover o evento, deverá estar devidamente autorizado e registrado na Confederação Brasileira de Kyokushinkaikan Karate, Thai-Kickboxing & Mixed Martial Arts, Federação ou Entidade Federada.

Art. 33 - Compete ao locutor do espetáculo:

a). Verificar as condições de funcionamento da aparelhagem de som, solicitando a regularização que se fizer necessária ao Diretor Técnico.

b). Anunciar a natureza do espetáculo às autoridades incumbidas de sua direção, os nomes dos lutadores, suas categorias, pesos, títulos e número de assaltos que serão realizados nos combates.

c). Abster-se de transmitir comentários ou informações que não lhe tenham sido expressamente ordenadas pelo Diretor Técnico.

d). Impedir que durante o seu trabalho o microfone seja utilizado por qualquer pessoa, salvo instruções em contrário, emanadas de autoridades competentes e Diretor Técnico.

e). Anunciar os resultados das lutas que lhe forem indicados pelo Diretor Técnico.

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CAPÍTULO XV - CRONOMETRISTA

Art. 34 - A obrigação principal do Cronometrista é controlar o número, a duração dos assaltos e os intervalos entre os mesmos.

Art. 35 - Ele se sentará diretamente à direita da mesa diretora.

Art. 36 - Iniciará e terminará cada assalto fazendo soar o gongo ou a campainha.

Art. 37 — Dez segundos antes de cada assalto, a partir do segundo, dará o sinal para que seja cumprida a ordem de "segundos fora". Dez segundos antes de terminar cada assalto dará um sinal como alerta sobre a proximidade do final.

Art. 38 - Descontará tempo por interrupções temporárias quando o Árbitro lhe indicar com a voz de comando.

Art. 39 -Controlará os períodos de tempo e as contagens, mediante um cronômetro. Quando se produzir uma suspensão momentânea do combate, deterá imediatamente a marcha do cronômetro e esperará um sinal do Árbitro para continuar marcando a duração do assalto ou a ordem para o prosseguimento do combate.

Art. 40 - Para melhor cumprimento de suas funções, o cronometrista poderá ser assessorado por um cronometrista auxiliar.

Art. 41 - A declaração ou afirmativa do cronometrista sobre a duração de qualquer espaço de tempo, referente ao combate, não poderá ser contestada.

Art. 42 - Se um combate for interrompido durante o minuto de intervalo, para efeito de resultado será anotado o número do assalto que terminou.

CAPÍTULO XVI - SEGUNDOS E ASSISTENTES TÉCNICOS

Art. 43 - São considerados "segundos" e Assistentes Técnicos os que prestam assistência direta aos COMPETIDORES, tendo por obrigação se apresentarem antes do combate ao Árbitro. Assistentes Técnicos, aqueles que ministram os ensinamentos técnicos aos referidos Competidores.

Art. 44 - Cada COMPETIDOR terá o direito de ser assistido no ringue ou tatame por um "segundo" e um Assistente Técnico.

Art. 45 - Os Assistentes Técnicos e Segundos deverão ser, obrigatoriamente, registrados na Confederação Brasileira de Kyokushinkaikan Karate, Thai-Kickboxing & Mixed Martial Arts, Federação ou Entidade Federada e durante os espetáculos deverão dar plena cooperação às autoridades que o dirigem, de modo a não prejudicarem o seu desenrolar, assim como se apresentarem bem trajados com calça, camiseta com mangas ou abrigo esportivo e tênis, ou dogi completo.

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Art. 46 - Durante o desenrolar de um round, os Segundos ou Assistentes Técnicos não poderão permanecer no ringue.

Parágrafo primeiro: Antes do inicio do round eles deverão remover do ringue os assentos, toalhas, baldes, etc.

Art. 47 – Aos segundos e assistentes, é autorizada a instrução ao COMPETIDOR, quando do desenvolvimento dos rounds.

Art. 48 - Os Segundos deverão atuar de posse de uma toalha limpa, para usá-la em seu COMPETIDOR, a qual poderá ser atirada ao ringue quando seu COMPETIDOR estiver em sérias dificuldades - caracterizando o "Nocaute Técnico".

Parágrafo único: A toalha deverá ser jogada de maneira que o Árbitro possa visualizá-la, devendo o Segundo subir ao ringue ou tatame para ser identificado.

Art. 49 – Poderão também utilizar água, gelo, esponja, balde, gaze, algodão, esparadrapos e tesoura.

Parágrafo único: É permitido ao segundo e ao Assistente Técnico fornecer a seu COMPETIDOR bebidas isotônicas nos intervalos de descanso.

Art. 50 – É vedada a utilização de vaselina.

Art. 51- Durante o combate não será permitido administrar sais aromáticos, amoníaco ou outra substância, seja para reanimar um COMPETIDOR ou para qualquer outro motivo, sob pena de imediata desclassificação.

Art. 52- No caso de corte, será permitido apenas a entrada de médico ou enfermeiro responsável pelo evento, vedada a entrada dos “segundos” ou Assistente Técnico, salvo se estes tiverem o necessário preparo, reconhecido pela Confederação Brasileira de Kyokushinkaikan Karate, Thai-Kickboxing & Mixed Martial Arts.

Art. 53- Sob nenhum pretexto os Segundos ou Assistentes Técnicos poderão entrar no ringue antes de finalizar o assalto, exceto se o Árbitro ordenar.

Parágrafo único: A entrada do segundo ou Assistente Técnico dentro do ringue implicará em derrota automática do seu COMPETIDOR.

Art. 54 - Os Segundos e Assistentes Técnicos não poderão dirigir-se ao Árbitro durante o combate, devendo o fazer diretamente à mesa diretora e somente durante os intervalos, para fazer considerações que julguem pertinentes.

CAPÍTULO XVII - PESAGEM

Art. 55 - A pesagem dos COMPETIRORES é obrigatória.

Page 10: Regulamento Geral Do Circuito de Karate Kyokushinkaikan

Parágrafo único: Será feita em balança aferida, em local e hora designados pela Confederação Brasileira de Kyokushinkaikan Karate, Thai-Kickboxing & Mixed Martial Arts, Federação ou Entidade Federada.

Art. 56 - Os Segundos e Assistentes Técnicos terão o direito de acompanhar a pesagem de seu COMPETIDOR e adversários.

Parágrafo único: Os segundos e Assistentes Técnicos não podem tocar na balança e não terão o direito de exigir confirmação da pesagem efetuada oficialmente pelo Diretor Técnico.

Art. 57 - O Diretor Técnico fixará um horário de pesagem, que se iniciará no dia anterior ao combate, e findar-se-á no período de duas horas até o início previsto para o combate.

Parágrafo único: Dentro deste período o COMPETIDOR terá direito a voltar à balança quantas vezes forem necessárias, para permitir a verificação de que se encontra absolutamente dentro dos limites de peso de sua categoria. Uma vez dentro do limite de peso, confirmada pelo Diretor Técnico, não mais será realizada a pesagem, ainda que ocorra ganho de peso futuro.

Art. 58 - Não será permitida a realização de combates cuja diferença de peso exceda à que ocorre entre os limites mínimo e máximo da categoria em que se encontre o COMPETIDOR de peso menor, salvo expressa concordância deste.

Art. 59 - Em se tratando de título:

a. Se o campeão se enquadrar na categoria e o desafiante não, caso realizem o combate e o desafiante vença, o título continuará de posse do campeão;

b. Se o campeão não se enquadrar e o desafiante sim, caso não realizem o combate ou se realizarem e o campeão vencer, o título ficará vago. Caso o desafiante vença, será o novo campeão;

c. Se os dois COMPETIDORES não se enquadrarem no peso, o título ficará vago.

CAPÍTULO XVIII - CATEGORIAS DE PESO

Art. 60 - A categoria de um COMPETIDOR é determinado por seu peso corporal.

CATEGORIA DE PESO

QUILOS

LEVE ATÉ 70,999

MÉDIO ATÉ 80,999

Page 11: Regulamento Geral Do Circuito de Karate Kyokushinkaikan

PESADOACIMA DE

81,000

CAPÍTULO XIX - MÉDICO

Art. 61 - O médico designado para atuar num evento do Circuito de Karate Kyokushinkaikan, deverá proceder à avaliação de todos os COMPETIDORES que participem desse evento, na pesagem, firmando o respectivo relatório, ou com autorização do Diretor Técnico, antes do inicio do espetáculo.

Parágrafo único:- O médico exigirá do COMPETIDOR o exame médico ou um atestado médico, indicando que está apto a lutar.

Art. 62 - O médico designado para atuar no evento, ficará localizado junto ou próximo às autoridades controladoras, no recinto do ringue ou tatame, do inicio ao término dos combates.

Art. 63 - O médico sempre que solicitado pelo Árbitro, examinará o COMPETIDOR lesionado ou acidentado no ringue/tatame, e determinará a continuidade ou não da luta.

Art. 64 - O Departamento Médico da Confederação Brasileira de Kyokushinkaikan Karate, Thai-Kickboxing & Mixed Martial Arts, Federação ou Entidade Federada escalará os médicos que deverão estar presentes aos espetáculos.

Art. 65 - Em qualquer evento haverá, obrigatoriamente, uma ambulância à disposição da equipe médica.

Parágrafo único: A Ambulância deverá estar no local do espetáculo 30 minutos antes do início do início, nele permanecendo até uma hora após o término do último combate.

Art. 66 - Não será permitida a realização de qualquer espetáculo sem que estejam presentes no local a equipe médica designada pela Confederação Brasileira de Kyokushinkaikan Karate, Thai-Kickboxing & Mixed Martial Arts, Federação ou Entidade Federada, bem como a ambulância.

Parágrafo único: O descumprimento do disposto nesse artigo implicará, além da responsabilidade civil ou criminal a ser apurada pela autoridade competente, a aplicação das penalidades previstas no Estatuto da Confederação Brasileira de Kyokushinkaikan Karate, Thai-Kickboxing & Mixed Martial Arts., Federação ou Entidade Federada, ao empresário, entidade promotora ou supervisora do espetáculo que descumprirem essas obrigações.

Art. 67 - A intervenção do médico se dará quando solicitada pelo Árbitro, ou por seu exclusivo critério.

Page 12: Regulamento Geral Do Circuito de Karate Kyokushinkaikan

Art. 68 - Todo COMPETIDOR para combater deve estar em dia com seu certificado anual "apto para lutar", fornecido por um médico autorizado pela Confederação Brasileira de Kyokushinkaikan Karate, Thai-Kickboxing & Mixed Martial Arts, Federação ou Entidade Federada.

Art. 69 - Exames médicos anuais obrigatórios:

a. Eletroencefalograma

b. Eletrocardiograma

c. Hemograma completo

d. Glicemia em jejum

e. Coagulação

Parágrafo único: em não portando o certificado anual, o COMPETIDOR, por sua conta e risco, firmará declaração por escrito, devidamente assinada por seu Assistente Técnico e seu Segundo, afirmando estar apto para o combate, isentando a Comissão Organizadora em caso de todo e qualquer acidente, independente de sua gravidade.

CAPÍTULO XX - ÁRBITRO

Art. 70 - A preocupação básica e fundamental do Árbitro é com a segurança e integridade física do COMPETIDOR.

Art. 71 - O Árbitro não deve permitir que um COMPETIDOR lute se o Médico afirmar não haver mais condições para o prosseguimento do combate.

Art. 72 - O Árbitro atuará no ringue, vestindo calça preta, camisa branca e gravata com o distintivo da Confederação Brasileira de Kyokushinkaikan Karate, Thai-Kickboxing & Mixed Martial Arts, sapatilhas ou sapatos leves, sem salto com sola de borracha antiderrapante, podendo usar luvas cirúrgicas.

Art. 73 - O Árbitro deve manter o controle absoluto do combate em todos os seus estágios e observar a aplicação deste regulamento.

Art. 74 – As vozes básicas de comando e termos técnicos utilizados são as seguintes:

a - AKA – Vermelho

b - AKA NO KACHI – Vermelho vencedor

c - AWASSETE IPPON – Complementação ao nocaute completo

d - CHUÍ – Advertência - Falta – Penalizarão

e - CHUO NI MODOTTE – Voltar ao centro da área de combate

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f - ENCHOSEN – Prorrogação

g - FUKUSHIN – Arbitro Auxiliar – Juiz Lateral – Bandeirinha

h - FUKUSHIN SHUGÔ – Reunião dos Juízes

i - FUSENSHO – Vencedor por ausência do adversário

j - FUSENPAI – Perdedor por ausência

k - GANMEN KOGEKI – Ataque ao rosto

l - GANMEN OUDA – Soco leve no rosto

m - GANMEN KYODA – Soco forte no rosto

n - GENTEN – Falta Grave

o - GENTEN ICHI – Menos 01 ponto

p - GENTEN NI – Menos 02 pontos

q - HAJIMÊ – Começar o combate

r - HANSOKU – FALTA

s - HANSOKU GACHI – Vencedor por falta

t - HANSOKU MAKE – Perdedor por falta

u - HANTEI – Decisão

v - HANTEI OTORIMASU – Dêem as suas decisões

w -HATA – Bandeirinha

x - HIKIWAKE – Empate

y - HIJI – cotovelada

z - ICHI NI TSUITE – Posicionar-se

aa - IKKAI SEN – Primeira Fase

ab - IPPON – Nocaute

ac - PPON GACHI – Vitória por Nocaute

ad - IPPON MAKE – Perdedor por Nocaute

ae - JINKAN – Tempo

Page 14: Regulamento Geral Do Circuito de Karate Kyokushinkaikan

af - JOGAI – Saída da área de combate

ag - JONAI – Dentro da área de combate

ah - JYU RYO KYU – Categoria Peso Pesado

ai - KACHI – Vencedor

aj - KAKAE ou KAKAE KOMI – Agarrar

ak -KAMAETE – Em Posição

al - KEIRYO KYU – Categoria Peso Leve

am - KEI JYU RYO KYU – Categoria Peso Meio Pesado

an - KESHO SEM – Combate Final

ao - KINTEKI KOGEKI – Ataque no Genital

ap -MAWATTE – Virar

aq - MIEZU – Não vi nada

ar - MITOMEZU – Não foi nada, não considerar

as - NIKAI SEM - Segunda Fase

at - OTOGAI NI REI – Cumprimentar adversários

au - SANKAI SEM – Terceira Fase

av - SEIKEN – Punho Fechado

aw - SEIKEN OSHI – Empurrar com o Punho Fechado

ax - SEM I SO SHYUTSU – Desistência (Sem vontade de lutar)

ay - SHIAI – Competição

az - SHIAI KISOKU – Regulamento da competição

ba -SHIAI JO – Área de Competição

bb - SHIRO – Branco

bc - SHIKKAKU – Desclassificação

bd - SHINPAN – Arbitro Maior

be - SHIPPAI – Falhar

Page 15: Regulamento Geral Do Circuito de Karate Kyokushinkaikan

bf - SHIRO – Branco

bg - SHIRO NO KACHI – Vencedor Branco

bh - SHOMEN NI MUITE – Virar para Frente

bi - SHOMEN NI REI – Cumprimentar a frente

bj - SHOTEI OSHI – Empurrar com a palma da mão

bk - SUCHIN – Arbitro Principal – Juiz Central

bl - SUCHIN NI REI – Cumprimentar o Juiz Central

bm - SHUTO – Faca da mãoSOKUTO – Faca do Pé

bn - TAIJO – Saída do tablado ou área de combate

bo - TAIJU – Peso

bp - TAIJU HANTEI – Decisão por Peso

bq - TAIKAI – Campeonato

br - TAIKO – Tambor

bs - TAMESHIWARE – Quebramento

bt - TAMESHIWARE HANTEI – Decisão por quebramento

bu -TSUKAMI – SegurarTSUZUKI – Cabeçada

bv - WAZA ARI – Nocaute Técnico

bw - YAMÊ – Parar o Combate

bx - YUSEI GACHI – Vencedor por decisão dos juízes

by - YUSHO – Campeão

bz - ZOKOO – Continuar

Art. 75 - O Árbitro indicará através de sinais e gestos claros e visíveis a infração cometida ou pontuação obtida pelo COMPETIDOR, bem como qualquer outra decisão por ele tomada no decorrer do combate.

Art. 76 - Constituem faltas passíveis de punição pelo Árbitro:

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a - Atingir as regiões superiores ao pescoço, ou seja, pescoço e rosto em geral, com qualquer parte da mão ou do braço (perde-se 1/2 ponto, 01 ponto, ou desclassificado conforme o caso);

b - Segurar o Kimono (Dogi) do adversário; (perde-se 1/2 ponto);

c - Segurar o Kimono (Dogi) ou o adversário e atacar; (perde-se 01 ponto);

d - Agarrar; (perde-se 1/2 ponto);

e - Agarrar o adversário e atacar; (perde-se 01 ponto);

f - Usar técnicas de torção, projeção e imobilização. (perde-se 01 ponto ou desclassificação);

g - Empurrar o adversário com a palma da mão; (perde-se 1/2 ponto);

h - Usar a testa (Zutsuki) ou unhas; (perde-se 01 ponto ou desclassificação);

i - Morder; (perde-se 01 ponto ou desclassificação);

j - Acertar golpes contra o órgão genital. (perde-se 1/2 ponto, 01 ponto ou desclassificação);

k - Atingir a parte frontal do joelho; (desclassificação e punição);

l - Atingir o adversário caído; (perde-se 1/2 ponto, 01 ponto ou desclassificação);

m - Se o juiz central mandar parar (Stop) e os oponentes continuarem a lutar,os dois levarão faltas; (perde-se 1/2 ponto cada um);

n - Ficar sem atacar; (perde-se 1/2 ponto);

o - Fugir do combate ultrapassando a linha demarcatória da área de combate; (perde-se 1/2 ponto a cada saída ou a desclassificação);

p - Provocar a caída da calça do Kimono (Dogi), por descuido;

q - Usar qualquer arma ou protetor brusco; (desclassificação);

r - Discutir ou ofender alguém durante a luta será considerado falta grave, podendo até levar a perda do título eventualmente conquistado;

s - Agir de mau procedimento durante o evento;

t - Durante o intervalo de um combate, não será permitido nenhum contato com outras pessoas, que não o segundo e o assistente técncio, qualquer que seja o motivo;

Parágrafo único: Se o Árbitro estiver em dúvida quanto a uma falta que não tenha visto, poderá consultar os Juízes Laterais.

Art. 77 - Após o anúncio da luta, o Árbitro examinará em cada córner os COMPETIDORES, conferindo: protetor bucal, coquilha, bandagem, dogi, etc.

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Art. 78 - Chamará os COMPETIDORES ao centro do ringue/tatame para instruções finais e trocarem cumprimento com um toque de mãos.

Art. 79 - Com os COMPETIDORES de volta a seus córners, o Árbitro verificará se estão a postos os juízes laterais, cronometrista e médico. Ordenará "Segundos Fora" e depois de autorizado pelo Diretor Técnico, iniciará a luta.

Art. 80 - Os COMPETIDORES se cumprimentarão antes do inicio da luta e depois de anunciado o resultado do combate. É prudente que não ocorram cumprimentos durante o combate.

Art. 81 - O uso do Protetor Bucal é obrigatório durante todo o assalto.

Parágrafo único: Se o protetor bucal cair por qualquer motivo, o Árbitro aguardará o momento em que houver uma separação dos COMPETIDORES interrompendo o combate e levará o COMPETIDOR para recolocar o protetor bucal em seu próprio córner.

Art. 82 - O Árbitro tem o poder de:

a. Terminar um combate a qualquer momento quando considere demasiadamente desigual.

b. Terminar um combate a qualquer momento se um dos COMPETIDORES receber golpes e não possa continuar lutando.

c. Terminar o combate a qualquer momento se considerar que há desinteresse na luta. Neste caso poderá desclassificar um ou os dois COMPETIDORES.

d. Advertir o COMPETIDOR ou interromper a luta para puni-lo em razão de faltas ou qualquer outra razão incluindo ausência de desportividade, para assegurar o cumprimento total das regras.

e. Desclassificar o COMPETIDOR que desobedecer as suas determinações ou dirigir-se a ele ou a qualquer dos Juízes ou autoridades de forma agressiva.

f. Desclassificar o Segundo e Assistente Técnico que infringirem as regras e seu Competidor sempre que aqueles não obedecerem completamente suas determinações.

Art. 83 - Ao final do combate o Árbitro recolherá as papeletas dos juizes, verificará se falta alguma anotação entregando-as, em seguida ao Diretor Técnico.

Parágrafo único:- Em se tratando de luta válida por título, as papeletas serão recolhidas ao final de cada round.

Art. 84 - Os Árbitros e Juízes Laterais não poderão atuar como "Segundos" ou Assistente Técnico de seus COMPETIDORES. Estarão também impedidos de atuar, quando um de seus COMPETIDORES estiver em combate.

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Art. 85 - Um competidor é considerado caído - Queda (KD -Knock-Down) quando:

a) tocar o tablado com qualquer parte do corpo que não sejam seus pés, como resultado de golpe, ou ficar pendurado nas cordas ou se na avaliação do Árbitro, o competidor estiver abalado devido aos golpes que recebeu, mesmo que esteja em pé;

b) Dois segundos após o golpe, o Árbitro indicará o golpe aplicado, dando a pontuação de Waza Ari a quem o tiver aplicado.

c) Se o competidor não estiver em condições de voltar a lutar, o Árbitro encerrará o combate, determinando Nocaute (KO);

d) Até que o combate seja reiniciado, o adversário deverá dirigir-se ao córner neutro mais distante.

e). O competidor que, após receber o golpe, desejar continuar o combate, deve se manter em pé, de frente para o Árbitro, não se encostando às cordas ou córner;

f). Se o Árbitro perceber que o competidor caído requer cuidado especial, deve chamar imediatamente o médico, removendo o protetor bucal, não se preocupando com a aplicação da pontuação;

g). Se os dois competidores caírem ao mesmo tempo, por golpes equivalentes, o árbitro abrirá contagem até “dez”. Se ambos continuarem caídos até "dez", a decisão será por pontos, considerando a pontuação, até o momento da queda;

h). Observar-se-á o limite de duas quedas em cada round, durante o combate. O competidor que sofrer duas quedas no mesmo round, estará automaticamente desclassificado, por Nocaute Técnico (KOT). Em sendo a segunda queda configurada por golpe fulminante, computar-se-á o Nocaute (KO), para efeitos de resultado.

i). Se o competidor, ao sofrer uma queda cair para fora do ringue, por golpe legal, ele terá 20 segundos para retornar sem qualquer ajuda. Se o competidor for ajudado por qualquer pessoa, será desclassificado.

Art. 86 - Se ocorrer um golpe faltoso, o Árbitro deve conceder até cinco minutos para a recuperação do competidor atingido.

Parágrafo primeiro: Caso não se recupere, perderá a luta por abandono ou vencerá por desclassificação.

Parágrafo segundo: Caso se recupere, o competidor infrator sofrerá desconto de até um ponto e meio e reiniciará o combate.

Art. 87 - Se o golpe faltoso for acidental e o competidor atingido não se recuperar, o Árbitro descontará a pontuação do competidor faltoso e a decisão será por pontos, apurando-se as papeletas até o momento do golpe.

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Parágrafo único: Se não houver a paralisação imediata da luta, o Árbitro deve informar aos Juízes Laterais, aos Segundos e ao Assistente Técnico, ao término do assalto que caso a lesão se agrave, o combate será decidido por pontos.

Art. 88 - Não serão considerados um golpe faltoso ou uma queda, se ocorrerem logo após o gongo soar e o Árbitro ou o competidor não tiverem ouvido. O Árbitro concederá um tempo para recuperação do competidor atingido.

Art. 89 - Perderá a luta por Nocaute Técnico (KOT) o competidor que provoque a paralisação da luta, por sofrer uma lesão não provocada por golpe do adversário.

Art. 90 - Quando a lesão é produzida por um golpe legal que provoque a paralisação imediata da luta, o competidor lesionado perderá o combate por Nocaute Técnico (KOT).

Parágrafo único: Ocorrerá também o nocaute técnico se a luta prosseguir e for encerrada posteriormente por agravamento da lesão.

Art. 91 - Se ocorrer a interrupção da luta por fatores externos, assim como falta de energia elétrica, quebra do ringue, tempestade, etc., o resultado será "Empate Técnico" independentemente do round que estiver.

Art. 92 - Quando o competidor não retornar ao combate por decisão de seu Segundo, Assistente Técnico, do médico ou do Árbitro, durante o intervalo de descanso ou quando o Segundo arremessar a toalha no ringue, o competidor será declarado perdedor por Nocaute Técnico (KOT).

Art. 93 - Caracteriza "Abandono" o ato do competidor manifestar ao Árbitro que não quer continuar lutando, apesar de ainda ter condições.

Art. 94 - O Árbitro deve advertir os competidores quando ocorrerem faltas leves. Caso o competidor persistir ou cometer faltas graves, deve admoesta-lo, tirando-lhe a pontuação devida, dependendo da gravidade da falta. Na terceira admoestação o competidor estará automaticamente desclassificado.

Parágrafo único: Dependendo da gravidade da infração, o Árbitro poderá admoestar ou mesmo desclassificar o infrator, sem prévio aviso.

Art. 95 - O Árbitro detém o poder de resolver qualquer ocorrência dentro do combate que não esteja prevista neste regulamento.

Art.96 - As determinações do Árbitro durante o combate são definitivas.

Art. 97 - O Árbitro, sob qualquer pretexto, poderá falar com o público ou dirigir-se a ele.

Art. 98 - Os Árbitros e Juízes realizarão exames médicos anuais.

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CAPÍTULO XXI - JUÍZES

Art. 99 - Cada combate será julgado pelo Juiz Central e por quatro Juízes Laterais, que sentarão à borda do ringue/tatame e um de cada lado.

Art. 100 - Os Juízes Laterais vestirão terno de cor escura, preferencialmente preto, com camisa branca, gravata preta com o distintivo da CBKK e sapatos pretos.

Art. 101 - Os Juízes Laterais não abandonarão suas cadeiras, até que seja anunciado o veredicto ao público.

Art. 102 - As papeletas dos Juízes Laterais devem ser assinadas, preenchidas à tinta, de forma legível e sem rasuras. Os pontos devem ser anotados ao final de cada assalto.

Parágrafo único: Na disputa de Título o Árbitro recolherá as papeletas no final de cada assalto entregando-as ao Diretor Técnico ou Supervisor do Combate que fará a consolidação dos pontos para o resultado final.

Art. 103 - O Julgamento do assalto para a marcação dos pontos se fará considerando os seguintes conceitos:

a) Agressividade eficiente com um peso de 70% na avaliação;

Parágrafo único: Entende-se por agressividade eficiente a colocação de golpes legais com potência, quantidade e precisão na região do corpo tal como definido na alínea "d" deste artigo.

b) Domínio de ringue/tatame com um peso de 20%; entende-se por domínio de ringue/tatame a aplicação de técnicas válidas de combate na qual o adversário não imponha seu estilo de combate;

c) Agressividade pura com um peso de 10%; Entende-se como agressividade pura o jogo do competidor indo constantemente para frente tentando impor-se contra o adversário.

d) Golpes Corretos: golpes válidos, atingindo as partes igualmente válidas do adversário, sem que o oponente desvie ou bloqueie parcialmente;

e) O juiz lateral deve levar em consideração a potência, a quantidade, a precisão e a qualidade dos golpes aplicados.

f) Serão atribuídos um ou dois pontos ao competidor que provoque a queda de seu adversário, considerando a pontuação anterior à queda;

g) Os Juízes Laterais outorgarão ao final de cada assalto, dez pontos ao vencedor do mesmo, e ao seu adversário um número de pontos proporcional à sua atuação. Em caso de empate o Juiz Central dará a vitória ao competidor que julgar merecedor;

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h) Resultados dos assaltos:

10 x 10 - Assalto empatado

10 x 9 - Leve vantagem ou clara vantagem

10 x 8 - Leve vantagem ou clara vantagem e uma queda

10 x 8 - Superioridade marcante

10 x 8 - Assalto equilibrado e uma queda

10 x 7 - Superioridade marcante e uma queda

i). O resultado máximo por pontos em um assalto é 10 x 7.

Art. 104 - O desconto de pontos se dará depois de somar os pontos no final da luta.

Art. 105 - O vencedor será quem tiver a maioria dos votos, independente dos pontos.

CAPÍTULO XXII - DECISÕES

Art. 106 - Vitória por Pontos (PP)

Será declarado vencedor por pontos:

a. O competidor que obtiver a decisão da maioria dos Juízes;

b. Quando houver um duplo "KO";

c. Quando houver lesões nos dois competidores;

d. quando a interrupção da luta for por problemas alheios aos competidores ou lesão por falta, agravada durante a luta;

Art. 107 - Vitória por Abandono (AB)

Será declarado vencedor por abandono:

a. Quando o adversário desistir voluntariamente durante o combate, mesmo em condições de lutar;

Art. 108 - Vitória por Nocaute Técnico (KOT)

Será declarado vencedor por nocaute técnico:

a). Quando o adversário estiver recebendo um castigo excessivo, não demonstrando reação;

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b). Quando o adversário sofrer uma lesão por golpe correto, que na opinião do Árbitro ou do médico não possa continuar combatendo;

c). Quando o adversário sofrer uma lesão, mesmo não provocada por golpe, impedindo-o de prosseguir lutando.

d) Quando o Segundo ou Assistente Técnico arremessar a toalha no ringue durante o assalto;

e) Quando não voltar para o assalto seguinte por falta de condições de lutar,

f) quando o adversário sofrer duas quedas, em um mesmo assalto.

Art. 109 - Vitória por Nocaute Técnico por Corte (KOT-C)

Será declarado vencedor por nocaute técnico por corte, quando o adversário sofrer um corte que o impeça de lutar, provocado por golpe correto.

Art. 110 - Vitória por Nocaute (KO)

a). Após uma queda, por golpe fulminante, o adversário não tenha condições de continuar combatendo;

b) quando o adversário sofrer duas quedas, em um mesmo assalto, após receber um golpe válido, sendo a segunda queda caracterizada por um golpe fulminante;

c). Quando o Árbitro verificar que o competidor necessita de cuidados urgentes.

Art. 111 - Vitória por Desclassificação (DESC.)

a) Ao atingir ou ultrapassar o desconto de dois pontos por falta;

b). O Árbitro poderá desclassificar um atleta a qualquer momento, dependendo da gravidade da falta;

Art. 112 - Sem Decisão (SD)

O combate será sem decisão se o Árbitro desclassificar os dois competidores.

Art. 113 - Empate (EMP.)

a). O empate somente será válido por interveniência da Mesa de Autoridades, sob justo motivo.

Art. 114 - Empate Técnico (ET)

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Quando o combate for interrompido por lesão por golpe faltoso acidental ou problemas alheios aos Boxeadores.

CAPÍTULO XXIII - PERÍODO DE AFASTAMENTO

Art. 115 - 1 NOCAUTE

Quando um competidor perder uma luta por KO, ficará impedido de lutar, por um período mínimo de dois meses.

Art. 116 - 2 NOCAUTES

Quando um competidor perder duas lutas no período de seis meses por KO, ficará impedido de lutar e, por um período mínimo de seis meses a contar do segundo KO.

Art. 117 - 3 NOCAUTES

Quando um competidor perder três lutas no período de doze meses por KO, ficará impedido de lutar, por um período mínimo de um ano a contar do terceiro KO.

Art. 118 - Após quaisquer períodos de afastamento como descrito acima, o competidor deve fazer um exame médico antes de voltar a lutar.

CAPÍTULO XXIV - ADMINISTRAÇÃO DE DROGAS

Art. 119 - É proibida a administração ou consumo de drogas, doping, ou substâncias químicas que não façam parte da dieta normal dos competidores.

Parágrafo único:- A Confederação Brasileira de Kyokushinkaikan Karate, Thai-Kickboxing & Mixed Martial Arts pode determinar a seu critério a realização de exames de doping.

Art. 120 - Constatado o doping, o infrator estará sujeito a suspensão automática por um período não inferior a 3 (três) meses, sendo concomitantemente submetido a julgamento perante o Tribunal de Justiça Desportiva competente.

CAPITULO XXV – RANKING BRASILEIRO

Art. 121 – O ranking brasileiro será controlado pela Confederação Brasileira de Kyokushinkaikan Karate, Thai-Kickboxing & Mixed Martial Arts, e será dividido por cada uma das respectivas categorias de peso. A Confederação Brasileira de Kyokushinkaikan Karate, Thai-Kickboxing & Mixed Martial Arts, através do Anexo I, e considerando os méritos dos COMPETIDORES em eventos pretéritos, fixa um pré-ranking, contendo os quatro melhores COMPETIDORES de cada categoria.

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Parágrafo primeiro – eventual contestação do pré-ranking, por qualquer interessado, deverá ser feita no prazo de 15 dias, a contar do dia 01 de julho de 2011, por escrito, e devidamente fundamentado, cabendo à Confederação Brasileira de Kyokushinkaikan Karate, Thai-Kickboxing & Mixed Martial Arts, no prazo de 15 dias subseqüentes, apurar a validade ou não da contestação, sendo a decisão soberana.

Parágrafo segundo – para efeitos de contagem de prazo, excluir-se-á o dia de início e computar-se-á o dia do encerramento do prazo, ainda que os mesmos venham a cair em finais de semana e ou feriados.

Art. 122 – As demais colocações no ranking serão auferidas, de acordo com o desenrolar dos eventos futuros supervisionados pela Confederação Brasileira de Kyokushinkaikan Karate, Thai-Kickboxing & Mixed Martial Arts, a saber:

a. Torneio Interestadual de Kyokushinkaikan Karate, Muay Thai e Kickboxing, a se realizar no dia 23 de julho de 2011, na cidade de Londrina – PR;

b. 7° Campeonato Paulista de Karate Kyokushinkaikan , a se realizar no dia 14 de agosto de 2011, na cidade de Cosmópolis – SP;

c. 3a. Copa Minas Gerais de Karate Kyokushinkaikan, a se realizar no dia 21 de agosto de 2011, em cidade a ser definida;

d. 8o. Campeonato Brasileiro de Kyokushinkaikan Karate, a se realizar no dia 09 de outubro de 2011, na cidade de Congonhas– MG;

e. 3a. Copa Palhoça de Karate Kyokushinkaikan, a se realizar no dia 13 de novembro de 2011, na cidade de Palhoça – SC;

Art. 123 – para o efeito de colocação no ranking, serão consideradas apenas as primeiras lutas de cada competidor, nos torneios acima realizados. Para critérios de desempate no ranking, observar-se-á a posição final do competidor no evento disputado, sendo que, em ordem de preferência, de maior para menor pontuação, as colocações nos eventos “d”, “b”, “a”, “c” e “e”.

Art. 124 – Á partir do dia 01 de janeiro do ano de 2012, observado o calendário anual da Confederação Brasileira de Kyokushinkaikan Karate, Thai-Kickboxing & Mixed Martial Arts, serão realizados combates válidos para a progressão do ranking brasileiro.

Parágrafo Primeiro: convocado à lutar, cada competidor deverá efetuar o pagamento, até 15 (quinze) dias antes da realização do evento, sob pena de se considerar sua desistência, da taxa de inscrição e taxa de arbitragem respectiva, valores estes que serão fixados em regulamento próprio. Caracterizada a desistência, computar-se-á Vitória por abandono ao adversário.

Art. 125 - Somente competirão entre si, os competidores que se equivalerem no ranking, sendo que em hipótese alguma será autorizado o combate entre

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competidores que guardem entre si uma vantagem ou desvantagem superior a quatro posições, salvo determinação da Confederação Brasileira de Kyokushinkaikan Karate, Thai-Kickboxing & Mixed Martial Arts.

Parágrafo Primeiro: A Confederação Brasileira de Kyokushinkaikan Karate, Thai-Kickboxing & Mixed Martial Arts, indicará três datas futuras e imediatamente próximas, obedecendo ao seu calendário, em que a disputa deverá ser realizada. Os competidores poderão recusar duas das datas ofertadas.

Parágrafo Segundo: Se não houver acordo entre os competidores quanto às datas, a Confederação Brasileira de Kyokushinkaikan Karate, Thai-Kickboxing & Mixed Martial Arts indicará, a seu exclusivo critério, a data em que o combate será realizado, não estando limitada às datas anteriormente sugeridas.

Parágrafo Terceiro: Se o combate não se realizar no prazo máximo de seis meses, contados do último combate realizado pelo competidor que por último se apresentou, ambos os competidores cairão 03 (três) posições no ranking.

Art. 126 – Sendo do desejo dos competidores, que o combate seja realizado dentro de eventual Grand Prix da Categoria, obrigatoriamente o combate deverá ser realizado na primeira rodada. Somente será computado para efeito de ranking a luta entre competidores realizada na primeira rodada de seus respectivos GPs, ainda que confronto futuro ocorra no evento, entre competidores equivalentes no ranking.

Artigo 127 – Para efeito de contagem do ranking, observar-se-á o seguinte:

a. Vitória acarretará no avanço de 02 (duas ) posições no ranking brasileiro, salvo se o vitorioso for o até então desafiante ao título;

b. Derrota acarretará na perda de 03 (três) posições no ranking brasileiro, salvo se o derrotado for o até então detentor do título;

c. Empate acarretará no avanço de 01 (uma) posição no ranking brasileiro.

Artigo 128 - Recusando-se a lutar, ou não comparecendo ao evento designado, o competidor cairá para a última colocação disponível no ranking da respectiva categoria.

Artigo 129 – o competidor que deseja alterar sua categoria, deverá solicitar por escrito à Confederação Brasileira de Kyokushinkaikan Karate, Thai-Kickboxing & Mixed Martial Arts sua inclusão na categoria almejada, caindo 04 (quatro) posições no ranking, tomando por base o ranking da categoria anterior.

Parágrafo único – o competidor terá o prazo de seis meses para desistir da solicitação, voltando para a categoria anterior, mantendo a posição original. Decorridos os seis meses, cairá então 04 (quatro) posições no ranking, tomando por base o ranking da categoria anterior, da qual desistiu.

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Artigo 130 – Salvo determinação ou autorização expressa da Confederação Brasileira de Kyokushinkaikan Karate, Thai-Kickboxing & Mixed Martial Arts, os competidores de cada ranking somente poderão realizar outro combate, após o término de uma rodada envolvendo todos os competidores de seu respectivo ranking.

CAPITULO XXVI - TÍTULO BRASILEIRO

Artigo 131 - Somente a Confederação Brasileira de Kyokushinkaikan Karate, Thai-Kickboxing & Mixed Martial Arts pode outorgar títulos de campeão brasileiro do Circuito de Karate Kyokushinkaikan.

Artigo 132 - Haverá somente um campeão brasileiro por categoria de peso, salvo quando o título se encontre vago ou fique disponível.

Artigo 133 - O campeão deverá estar disponível em até 60 dias para defender seu título contra qualquer desafiante, cujos méritos tenham sido reconhecidos pela Confederação Brasileira de Kyokushinkaikan Karate, Thai-Kickboxing & Mixed Martial Arts, salvo quando já tiver comprovada e oficialmente assumido outro combate.

Artigo 134 - Depois de acertado o combate entre o campeão e o desafiante, nenhum dos dois competidores poderá fazer disputas antes da realização do dito combate pelo título.

Artigo 135 - Somente brasileiros ou naturalizados brasileiros, devidamente filiados à Confederação Brasileira de Kyokushinkaikan Karate, Thai-Kickboxing & Mixed Martial Arts poderão disputar os títulos brasileiros.

Artigo 136 - Nenhum competidor poderá ostentar mais de um título de campeão brasileiro simultaneamente. Caso um campeão vença um combate por título brasileiro em uma categoria acima ou abaixo da sua, terá três dias para informar por escrito à Confederação Brasileira de Kyokushinkaikan Karate, Thai-Kickboxing & Mixed Martial Arts por qual categoria deseja manter-se campeão. Caso esta informação não seja enviada, a Confederação Brasileira de Kyokushinkaikan Karate, Thai-Kickboxing & Mixed Martial Arts considerará a nova categoria de peso como a escolhida pelo boxeador para permanecer como campeão, abdicando, portanto, do título anterior.

Artigo 137 - O título de campeão não constitui patrimônio nem propriedade definitiva de quem o detém. Sua retenção ou perda é regida pelos dispositivos deste regulamento.

Artigo 138 - Em nenhum caso se poderá contratar como condição prévia para a disputa do título uma revanche pelo mesmo título.

Artigo 139 – Salvo determinação ou autorização expressa da Confederação Brasileira de Kyokushinkaikan Karate, Thai-Kickboxing & Mixed Martial Arts, somente o competidor posicionado como #2 do ranking poderá figurar como desafiante ao título.

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Parágrafo Primeiro: A Confederação Brasileira de Kyokushinkaikan Karate, Thai-Kickboxing & Mixed Martial Arts indicará três datas futuras e imediatamente próximas, obedecendo ao seu calendário, em que a disputa deverá ser realizada. O campeão poderá recusar duas das datas, tendo o desafiante o mesmo direito.

Parágrafo Segundo: Se não houver acordo entre os competidores, a Confederação Brasileira de Kyokushinkaikan Karate, Thai-Kickboxing & Mixed Martial Arts indicará, a seu exclusivo critério, a data em que o combate será realizado, não estando limitada às datas anteriormente sugeridas.

Parágrafo Terceiro: convocado à lutar, o desafiante deverá efetuar o pagamento, até 15 (quinze) dias antes da realização do evento, sob pena de se considerar desistência, da taxa de inscrição e taxa de arbitragem de ambos os lutadores, além da bolsa a ser paga ao Campeão, valores estes que serão fixados em regulamento próprio. Caracterizada a desistência, computar-se-á Vitória por abandono ao adversário.

.

Artigo 140 - A Confederação Brasileira de Kyokushinkaikan Karate, Thai-Kickboxing & Mixed Martial Arts, a seu exclusivo critério, poderá autorizar ou determinar um desafio de título, em que o desafiante não figure como #2.

Artigo 141 - Todo campeão deverá expor seu título pelo menos uma vez a cada 06 meses, salvo quando não houver atletas classificados ao mesmo no ranking brasileiro na sua categoria de peso, ou motivos de força maior conforme juízo da Confederação Brasileira de Kyokushinkaikan Karate, Thai-Kickboxing & Mixed Martial Arts. A não colocação do título em jogo poderá acarretar a cassação do mesmo.

Artigo 142 - Caso o campeão não compareça à pesagem oficial ou ao combate pelo título, sem justificativa plausível, o título será considerado vago.

Artigo 143 - Todas as vezes que um Campeão Brasileiro realizar combates dentro ou fora do país deverá comunicar à Confederação Brasileira de Kyokushinkaikan Karate, Thai-Kickboxing & Mixed Martial Arts, com antecedência de 15 dias, visando obter a respectiva autorização.

Parágrafo único: A não observância deste item ou a obtenção dessa autorização por outra entidade acarretará automaticamente a cassação do título Brasileiro.

Artigo 144 - Títulos vagos deverão, preferencialmente, serem disputados entre o #1 e o #2 colocados no ranking brasileiro.

Artigo 145 - Caso o campeão não possa, por motivos de força maior, participar de combates por um período superior a seis meses, a Confederação Brasileira de Kyokushinkaikan Karate, Thai-Kickboxing & Mixed Martial Arts poderá instituir uma disputa interina pelo titulo. Quando o campeão retornar às atividades, deverá enfrentar obrigatoriamente o campeão interino para que seja mantido apenas um campeão naquela categoria.

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Artigo 146 - Caso o Campeão do título retido não venha a lutar com o Campeão interino, perderá o titulo para o Campeão Interino.

Artigo 147 - em caso de perda de título, o até então campeão do título sofrerá a queda de 04 (quatro) posições no ranking brasileiro.

CAPÍTULO XXVII – CIRCUITO FEMININO

Art. 148 - Todas as regras definidas neste regulamento aplicam-se também ao Circuito Feminino, salvo as exceções contidas neste capítulo.

Art. 149 - As Competidoras, além de Dogi e faixa, usarão obrigatoriamente Top, protetor bucal, protetor de seios e elásticos para prender os cabelos.

Parágrafo único: Nenhum outro tipo de presilha poderá ser utilizado para fixar os cabelos.

Art. 150 - Cada Competidora fornecerá em cada competição todas as informações referentes a seu estado físico, e em especial dados referentes à gravidez, firmando os documentos de registros destas informações, sem as quais estará impedida de participar de qualquer competição.

Art. 151 - É proibido a prática do Circuito Feminino para boxeadoras que possuam implantes ou prótese de seios.

Art. 152 - Nos programas que contemplem Circuito Feminino e Masculino, os organizadores reservarão vestiários separados e exclusivos para o Circuito Feminino.

Art. 153 - É proibido competição entre sexos diferentes.

Art. 154 - Os combates de Circuito Feminino, terão duração de 2 (dois) a 03 (três) assaltos de 2 (dois) minutos, com um minuto de intervalo entre eles, de acordo com as seguintes características:

a. Preliminaristas : três primeiras lutas , com duração de 02 assaltos

b. Semifinalistas : três lutas seguintes com duração de 02 assaltos

c. Título: a partir da sétima luta poderão tomar parte em combates de duração de 03 assaltos.

Art. 155 - As Competidoras se enquadrarão em três classes:

a. Preliminar: 2 assaltos

b. Semifinal: 2 assaltos

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c. Título da categoria: 3 assaltos

Art. 156 - A categoria de uma Boxeadora é determinada por seu peso corporal.

Parágrafo único: Fazem parte do Boxe Feminino as categorias abaixo.

CATEGORIA DE PESO

QUILOS

LEVE ATÉ 54,999

MÉDIO ATÉ 64,999

PESADOACIMA DE

65,000

Art. 157 - A Pesagem de uma Competidora será feita com Short, Top ou biquíni.

Art. 158 - Em caso de gravidez a Campeã Brasileira em uma categoria reterá o titulo por dois anos a partir da comprovação de sua gravidez e haverá disputa do título interino entre a primeira e segunda colocada do ranking.

Parágrafo primeiro: Após dois anos da comprovação da gravidez, a Campeã com o titulo retido disputará com a Campeã Interina, ficando a vencedora com o único titulo de Campeã.

Parágrafo segundo: Caso a Campeã do título retido não venha a lutar com a Campeã interina, perderá o titulo para a Campeã Interina.

CAPÍTULO XXVIII - DISPOSIÇÕES GERAIS

Art. 159 - Este Regulamento foi elaborado com a observância das regras contidas da Confederação Brasileira de Kyokushinkaikan Karate, Thai-Kickboxing & Mixed Martial Arts, complementada com regras dos demais organismos mundiais que regem a competição de Karate de Contato.

Parágrafo único: qualquer interessado, de maneira formal, por escrito, e devidamente fundamentada, terá o prazo de 15 dias, a contar da entrada em vigor do presente Regularmento, para efetuar qualquer questionamento ou solicitar as alterações que julgar necessária. Decorrido o prazo, o regulamento torna-se definitivo, somente podendo ser alterado pela Confederação Brasileira de Kyokushinkaikan Karate, Thai-Kickboxing & Mixed Martial Arts, a seu exclusivo critério.

Art. 160 - Este Regulamento entrará em vigor na data de 01 de julho de 2011.

Art. 161 - Revogam-se as disposições em contrário.

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Sorocaba, 30 de junho de 2011.

José Koey Nagata

Presidente

ANEXO I

Artigo 1° A Confederação Brasileira de Kyokushinkaikan Karate, Thai-Kickboxing & Mixed Martial Arts, através do Anexo I, e considerando os méritos dos COMPETIDORES em eventos pretéritos, fixa um pré-ranking, contendo os quatro melhores COMPETIDORES de cada categoria.

Parágrafo primeiro – eventual contestação do pré-ranking, por qualquer interessado, deverá ser feita no prazo de 15 dias, a contar do dia 01 de julho de 2011, por escrito, e devidamente fundamentado, cabendo à Confederação Brasileira de Kyokushinkaikan Karate, Thai-Kickboxing & Mixed Martial Arts, no prazo de 15 dias subseqüentes, apurar a validade ou não da contestação, sendo a decisão soberana.

Parágrafo segundo – para efeitos de contagem de prazo, excluir-se-á o dia de início e computar-se-á o dia do encerramento do prazo, ainda que os mesmos venham a cair em finais de semana e ou feriados.

Artigo 2° - À contar do dia 01 de julho de 2011 (inclusive), os competidores pré-rankeados terão o prazo de seis meses, observando-se os eventos do calendário anual da Confederação Brasileira de Kyokushinkaikan Karate, Thai-Kickboxing & Mixed Martial Arts para realizar o respectivo combate.

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Artigo 3° A Confederação Brasileira de Kyokushinkaikan Karate, Thai-Kickboxing & Mixed Martial Arts apresenta nesta oportunidade, três datas futuras para a realização de cada um dos combates:

a. 7° Campeonato Paulista de Karate Kyokushinkaikan , a se realizar no dia 14 de agosto de 2011, na cidade de Cosmópolis – SP;

b. 3o. Circuito de Mixed Martial Arts, a se realizar no dia 24 de setembro de 2011, na cidade de Sorocaba - SP;

c. 1o. Campeonato Brasileiro de Mixed Martial Arts, a se realizar no dia 20 de novembro de 2011, na cidade de Sorocaba – MG;

Artigo 4o. Cada competidor poderá recusar duas datas. Não havendo data em comum para os dois competidores, a Confederação Brasileira de Kyokushinkaikan Karate, Thai-Kickboxing & Mixed Martial Arts, em decisão soberana, decidirá a data e o local do confronto, não se restringindo aos três acima indicados.

Artigo 5°. O prazo do artigo anterior, para os competidores iniciar-se-á no dia 02 de julho de 2011, tendo seu término em 16 de julho de 2011. Em não havendo acordo entre os competidores quanto ao local do combate, nos 15 dias subseqüentes, a CBKK, em decisão soberana, indicará o local definitivo do combate.

Artigo 6o. Recusando-se a lutar, ou não comparecendo ao evento designado, o competidor cairá para a última colocação disponível no ranking da respectiva categoria.

CATEGORIA MASCULINO LEVE

Campeão = Claudinei Aparecido da Rocha

#2 = Jefferson Bazzucco

#3 = Bruno Marega

#4 = Ailton Heleno Teixeira

CATEGORIA MASCULINO MÉDIO

Campeão = Edgar Ruiz Vieira Silva

#2 = Márcio Pereira

#3 = Gonçalo Oliveira

#4 = Gilberto Carlos da Conceição

CATEGORIA MASCULINO PESADO

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Campeão = Bruno Santos Feitosa

#2 = Adilson Brito Moreira

#3 = Hendrix Marshal Maia

#4 = Guilherme Paques Guedes

CATEGORIA FEMININO LEVE

Campeã = Erica André Paiva

#2 = Ellen Dóris Potciu

#3 = Daniela Fernanda Silva

#4 = vago

CATEGORIA FEMININO MÉDIO

Campeã = Adele Stephanie Oliveira

#2 = Vivian Zocante

#3 = Nayara Silva Camilo

#4 = vago

CATEGORIA FEMININO PESADO

Campeã = Alessandra Barbosa

#2 = Selma Cristina

#3 = Rafaela Rossi Castro

#4 = vago

Sorocaba, 30 de junho de 2011.

Page 33: Regulamento Geral Do Circuito de Karate Kyokushinkaikan

José Koey Nagata

Presidente