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1 UNIVERSIDADE FEDERAL DE MINAS GERAIS FACULDADE DE EDUCAÇÃO PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM EDUCAÇÃO: CONHECIMENTO E INCLUSÃO SOCIAL REGULAMENTO DO PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM EDUCAÇÃO: Conhecimento e Inclusão Social BELO HORIZONTE – 2014

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UNIVERSIDADE FEDERAL DE MINAS GERAIS FACULDADE DE EDUCAÇÃO PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM EDUCAÇÃO: CONHECIMENTO E INCLUSÃO SOCIAL

REGULAMENTO DO PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM EDUCAÇÃO: Conhecimento e Inclusão Social

BELO HORIZONTE – 2014

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TÍTULO I

CAPÍTULO I

DA NATUREZA, FINALIDADE E OBJETIVOS DO CURSO Art. 1º - O Programa de Pós-Graduação em Educação: Conhecimento e Inclusão Social da Universidade Federal de Minas Gerais é constituído pelo ciclo de cursos regulares em seguimento aos de Graduação da área de Educação ou de áreas afins, e funcionará em nível de Mestrado e de Doutorado, conferindo, respectivamente, os títulos de Mestre e de Doutor em Educação. Art. 2º - O Programa de Pós-Graduação em Educação: Conhecimento e Inclusão Social da Universidade Federal de Minas Gerais tem por finalidades: I - contribuir para a democratização da educação brasileira, através do aprofundamento de estudos, do desenvolvimento de pesquisas e da produção de teorias que concorram para o avanço do saber e do fazer educativos; II - criar condições que favoreçam a pesquisa e a teorização do fenômeno educacional em suas múltiplas dimensões; III - possibilitar um ambiente que acolha a reflexão coletiva sobre a prática e as teorias pedagógicas; IV - formar o docente e o pesquisador capazes de contribuir para a produção do conhecimento e sua transformação; V - formar o profissional da Educação capaz de elaborar e implementar projetos inovadores teoricamente consistentes e socialmente relevantes; VI - criar, consolidar ou ampliar linhas de pesquisa, pela incorporação de novos projetos e de novos pesquisadores. Art. 3º - São os seguintes os objetivos do Programa de Pós-Graduação em Educação: Conhecimento e Inclusão Social: I - formar professores que atendam à expansão do ensino superior na área de Educação; II - preparar pesquisadores capazes de realizar estudos e análises de questões educacionais; III - formar profissionais que possam responder às demandas de desenvolvimento e aperfeiçoamento do sistema educacional brasileiro; IV - formar agentes pedagógicos compromissados com a superação dos problemas educacionais brasileiros, numa linha de criação e inovação, em vista de efeitos sociais multiplicadores.

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Art. 4º - São ordenamentos institucionais básicos do Programa de Pós-Graduação em Educação: Conhecimento e Inclusão Social: a Legislação Federal pertinente, o Estatuto da UFMG, o Regimento Geral da UFMG e as Normas Gerais de Pós-Graduação da UFMG.

CAPÍTULO II DA ORGANIZAÇÃO INTERNA

Art. 5° - O Programa de Pós-Graduação em Educação: Conhecimento e Inclusão Social está baseado em dois eixos temáticos: I - Educação e processos de produção e de socialização do conhecimento educacional. II - Organização do trabalho pedagógico e desenvolvimento de práticas educativas. Parágrafo único - Os docentes e discentes do Programa desenvolvem trabalhos e organizam-se em linhas de pesquisa articuladas em torno desses dois eixos temáticos. Art. 6° - As linhas de pesquisa são constituídas de acordo com os seguintes critérios: I - demonstrar coerência temática e organicidade interna;

II - ter, no mínimo, cinco membros, e é recomendável que não ultrapasse 15 membros (admite-se a criação de linha com três membros desde que ela demonstre potencial de crescimento e fortalecimento nos anos vindouros); III - serem formadas por docentes que satisfaçam (ou tenham condições de satisfazer ainda no triênio em curso) o critério Capes de maturidade do corpo docente; IV - demonstrar um volume adequado de produção científica, dimensionado pelo número de projetos em andamento, produção bibliográfica, orientação e docência, que devem satisfazer os critérios CAPES; V - demonstrar inserção nacional, sendo desejável a inserção internacional.

Parágrafo único - Cada uma das linhas de pesquisa: (i) tem um coordenador e um subcoordenador que a representam no Colegiado; (ii) é corresponsável pela condução do processo seletivo; (iii) deverá corresponsabilizar-se pela qualidade do Programa.

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TÍTULO II

DA COORDENAÇÃO DO PROGRAMA

CAPÍTULO 1

DO COLEGIADO

Art. 7º - A Coordenação do Programa de Pós-Graduação em Educação: Conhecimento e Inclusão Social será exercida por um Colegiado constituído pelo Coordenador geral, que o preside, pelo Subcoordenador, pelos coordenadores de cada uma das linhas de pesquisa, pelo Presidente da Comissão de Acompanhamento da Avaliação Docente, pelo Presidente da Comissão de Acompanhamento Discente e por dois representantes discentes, conforme Regimento Geral da UFMG.

Parágrafo primeiro - Em suas faltas ou impedimentos o Coordenador será substituído pelo Subcoordenador, eleito diretamente pelo Colegiado do Programa. Parágrafo segundo – O Colegiado do Programa contará com a participação de docentes portadores do Grau de Doutor, ou de título equivalente, escolhidos entre os docentes permanentes do Programa pertencentes ao quadro efetivo ativo da UFMG. Parágrafo terceiro - Os docentes terão mandato de 02 (dois) anos, permitida a recondução. Parágrafo quarto - Os membros do Colegiado serão eleitos pelo conjunto dos docentes permanentes do Programa.

Art. 8º – Haverá eleição para recompor vaga liberada por membro eleito para atuar como dirigente do Colegiado do Programa. Art. 9º - Os representantes dos alunos serão escolhidos conforme o disposto no Regimento Geral da UFMG.

Parágrafo único - O mandato dos representantes dos alunos e de seus suplentes será de 01 (um) ano, permitida uma recondução.

Art. 10 - Compete ao Colegiado do Programa de Pós-Graduação em Educação: Conhecimento e Inclusão Social: I - eleger, dentre os docentes permanentes do Programa pertencentes ao quadro efetivo ativo da UFMG, por maioria absoluta, o Coordenador e o Subcoordenador do Programa; II - elaborar os currículos dos cursos de Mestrado e Doutorado com indicação dos pré-requisitos e dos créditos das atividades acadêmicas que os compõem, para aprovação da Câmara de Pós-Graduação; III - fixar as diretrizes gerais dos programas das matérias e atividades dos cursos e recomendar modificações destes aos Departamentos;

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IV - propor à Câmara de Pós-Graduação a criação, transformação, exclusão e extinção das atividades acadêmicas; V - aprovar professores para comporem o corpo docente do Programa, definindo critérios acadêmicos de credenciamento e de recredenciamento de docentes do curso; VI - aprovar, mediante análise de curriculum vitae e de outros documentos pertinentes, o credenciamento de docente(s) permanente(s) e colaborador(es) e submetê-lo à aprovação da Câmara de Pós-Graduação;  VII - aprovar os orientadores de dissertação e tese, encaminhando-os à Câmara de Pós-Graduação para aprovação final; VIII - indicar Comissões Examinadoras de dissertação, de exame de qualificação e de tese; IX - fixar prazos e aprovar os projetos de pesquisa que visem à elaboração de tese ou dissertação; X - fixar anualmente o número de vagas do Programa para o ano seguinte, submetendo-o à aprovação da Câmara de Pós-Graduação; XI - fixar a época da realização de exames de seleção; XII - estabelecer critérios para aceitação de inscrições e para seleção de candidatos; XIII - aprovar semestralmente a oferta de disciplinas do Programa; XIV - decidir as questões referentes a matrícula, reopção e dispensa de disciplina, transferência e aproveitamento de créditos, trancamento parcial ou total de matrícula, extensão de prazo para apresentação de dissertação ou tese; XV - estabelecer critérios para o preenchimento de vagas em disciplinas isoladas; XVI - fixar critérios para a mudança de alunos do nível de Mestrado para o nível de Doutorado; XVII - estabelecer critérios para alocação de bolsas e acompanhamento do trabalho dos bolsistas; XVIII - avaliar e aprovar a participação de discentes no Programa de Monitoria de Pós-Graduação, considerando o disposto na Resolução pertinente do Conselho de Ensino, Pesquisa e Extensão; XIX - acompanhar e orientar o desenvolvimento das atividades dos cursos; XX - propor aos Chefes de Departamentos e Diretor da Unidade as medidas necessárias ao bom andamento do Programa;

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XXI - aprovar o planejamento orçamentário do Programa e estabelecer critérios para a alocação de recursos; XXII - aprovar convênios de cooperação de caráter acadêmico com outros Departamentos da UFMG ou com outras instituições de ensino superior; XXIII - pronunciar-se sobre solicitações de reconhecimento de certificados e diplomas de cursos de Mestrado ou Doutorado emitidos por outras instituições; XXIV - colaborar com a Câmara de Pós-Graduação no que for solicitado; XXV - estabelecer o Regulamento do Programa ou sua alteração, submetendo-os à aprovação da Câmara de Pós-Graduação; XXVI - zelar pela observância deste Regulamento e de outras normas atinentes baixadas pelos órgãos competentes; XXVII - decidir sobre representações e recursos que lhe forem dirigidos; XXVIII - solucionar os casos não previstos neste Regulamento e as dúvidas que porventura surgirem em sua aplicação; XXIX - fixar normas de ingresso e permanência de professores no Programa, definindo critérios acadêmicos de credenciamento e recredenciamento de docentes do curso; XXX - assegurar aos discentes do curso efetiva orientação acadêmica. Art. 11 - O Colegiado reunir-se-á quando convocado pelo Coordenador ou mediante requerimento por escrito de, pelo menos, um terço de seus membros.

Parágrafo primeiro - As reuniões funcionarão com a presença da maioria absoluta de seus membros e as decisões serão tomadas por maioria simples dos presentes, à exceção dos casos expressos no Estatuto ou Regimento Geral da UFMG.

Parágrafo segundo - De cada reunião será lavrada Ata em livro próprio, que será aprovada na reunião seguinte e assinada pela Secretária e pelos membros presentes à reunião.

CAPÍTULO 2

DA COORDENAÇÃO Art. 12 - O Programa terá um Coordenador e um Subcoordenador, eleitos pelo Colegiado, dentre os docentes permanentes do Programa pertencentes ao quadro efetivo ativo da UFMG, por maioria absoluta.

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Art. 13 - O Coordenador e o Subcoordenador do Programa terão mandato de 02 (dois) anos, permitida a recondução.

Art. 14 - Compete ao Coordenador do Programa:

I - dirigir e superintender a administração do Programa e administrar seu patrimônio; II - convocar as reuniões do Colegiado e a elas presidir; III - executar as deliberações do Colegiado, encaminhando aos órgãos competentes as propostas que dependerem de aprovação; IV - coordenar e supervisionar a execução do Programa, propondo aos Departamentos as medidas necessárias ao seu bom andamento; V - remeter à Câmara de Pós-Graduação relatórios e informações sobre as atividades do Programa de acordo com as instruções daquele órgão; VI - representar o Programa em atos públicos e nas relações com outras instituições; VII - promover entendimentos para obtenção de recursos que visem ao suporte, expansão ou desenvolvimento das atividades do Programa; VIII - entender-se com poderes públicos e outras entidades sobre problemas de interesse do Programa, submetendo a decisão à apreciação do Colegiado, quando se fizer necessário; IX - cumprir e fazer cumprir os dispositivos deste Regulamento. Parágrafo único - A Coordenação do Programa disporá de uma Secretaria própria para centralizar o expediente e os registros que se fizerem necessários à execução, acompanhamento e controle das atividades de Pós-Graduação.

TÍTULO III

DA ADMISSÃO AOS CURSOS

CAPÍTULO 1

DO NÚMERO DE VAGAS

Art. 15 - O número de vagas será proposto pelo Colegiado à Câmara de Pós-Graduação, em formulário próprio, até 90 (noventa) dias antes da abertura das inscrições, ficando vedada a publicação de edital antes da aprovação final da matéria. Art. 16 - Para o estabelecimento do número de vagas, o Colegiado levará em consideração, entre outros, os seguintes elementos:

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I - capacidade de orientação do Programa avaliada pelo número de orientandos de cada orientador, de acordo com as Normas Gerais de Pós-Graduação da UFMG;

CAPÍTULO 2 DA INSCRIÇÃO E ADMISSÃO AOS CURSOS

Art. 17 - A admissão ao Programa no nível de Mestrado será realizada em duas fases:

I - Aceitação da inscrição pelo Colegiado; II - Aprovação em exames de seleção.

Art. 18 - O Colegiado do Programa estabelecerá os critérios para aceitação de candidatos no nível de Mestrado com base nos seguintes documentos, apresentados pelos candidatos no ato de requerimento:

I - formulário de inscrição, fornecido pela Secretaria do Programa, devidamente preenchido, acompanhado de 01 (uma) fotografia 3x4 recente; II - cópia do diploma de Graduação ou documentação equivalente, ou documento que comprove estar o candidato em condições de concluir o curso de Graduação antes de iniciar o de Pós-Graduação; III - cópia do histórico escolar do curso de Graduação; IV - currículo; V - prova de estar em dia com as obrigações militares e eleitorais ou, no caso de candidato estrangeiro, apresentação dos documentos exigidos pela legislação específica; VI - projeto de pesquisa.

Art. 19 - A seleção para o nível de Mestrado será feita com base em:

II - programas de pesquisa; III - capacidade financeira; IV - fluxo de entrada e saída de alunos; V - capacidade das instalações; VI - a não ser em casos especiais, a critério da Câmara de Pós-Graduação, o número máximo de estudantes por docente orientador permanente é de 06 (seis), incluindo os estudantes de outros cursos ou remanescentes de períodos anteriores e excluídos aqueles orientados por docentes colaboradores.

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I - avaliação do projeto de pesquisa; II - provas de conhecimento e de habilidades de leitura e de produção de texto na área da Educação; III - prova de defesa do projeto de pesquisa e avaliação do currículo.

Parágrafo único - Caberá ao Colegiado do Programa estabelecer previamente o tipo e a forma dos instrumentos de avaliação a serem utilizados, bem como os critérios de julgamento, segundo estabelecidos em Edital.

Art. 20 - O Colegiado do Programa poderá, quando julgar conveniente, realizar a seleção de candidatos ao Mestrado em duas etapas eliminatórias e classificatórias, constituídas das provas escritas e análise dos documentos e da prova oral de defesa do projeto de pesquisa.

Art. 21 - A admissão ao Programa no nível de Doutorado será realizada:

I - Por processo seletivo a ser efetuado em duas fases: (i) aceitação da inscrição pelo Colegiado;

(ii) aprovação em exames de seleção. II - Por mudança de nível do Mestrado para o Doutorado, mediante avaliação fundamentada do desempenho acadêmico destacado de determinado aluno, bem como do projeto de tese por este elaborado, devendo tal mudança ser realizada no prazo de 18 (dezoito) meses, contados do ingresso do aluno no curso. Parágrafo primeiro - Para efeito da contagem do tempo no nível para o qual se deu a mudança referida no inciso II deste artigo, será considerada a data da matrícula original no Mestrado, devendo a transferência ser comunicada à Pró-Reitoria de Pós-Graduação, que autorizará a mudança de registro pelo Departamento de Registro e Controle Acadêmico. Parágrafo segundo - O Colegiado do Programa definirá, em resolução específica, os critérios para a avaliação do desempenho acadêmico do aluno. Parágrafo terceiro - A critério do Colegiado do Programa, a mudança de nível poderá ocorrer com ou sem a defesa da dissertação.

Parágrafo quarto - Os casos de mudança de nível obedecerão Resolução específica do Colegiado do Programa de Pós-Graduação em Educação: Conhecimento e Inclusão Social.

Art. 22 - O Colegiado do Programa estabelecerá os critérios para aceitação de inscrição de candidato ao processo de seleção ao Doutorado, com base nos seguintes documentos, apresentados pelo candidato no ato do requerimento:

I - formulário de inscrição, fornecido pela Secretaria do Programa, devidamente preenchido, acompanhado de 01 (uma) fotografia 3x4 recente;

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II - cópia do diploma de Graduação ou documento equivalente; III - cópia do histórico escolar do curso de Graduação; IV - currículo com informações dos últimos 05 (cinco) anos; V - prova de estar em dia com as obrigações militares e eleitorais, ou, no caso de candidato estrangeiro, apresentação dos documentos exigidos pela legislação específica; VI - projeto de pesquisa. Art. 23 - Uma vez aceita a inscrição ao processo seletivo, será o candidato ao Doutorado submetido a exames de seleção, que estão organizados em duas etapas, de caráter eliminatório e classificatório.

I - avaliação do projeto de pesquisa; II - prova de defesa do projeto de pesquisa e avaliação do currículo.

Art. 24 - A critério do Colegiado do Programa, serão aceitos pedidos de transferência de alunos oriundos de outros cursos de Pós-Graduação. Parágrafo primeiro - Nesse caso, independentemente do número de créditos obtidos no curso de origem, o aluno transferido deverá obter, nas atividades acadêmicas do Programa de Pós-Graduação em Educação: Conhecimento e Inclusão Social, no mínimo, 50% do total de créditos exigidos, de acordo com a estrutura curricular do curso. Parágrafo segundo - O candidato a transferência deverá apresentar à Secretaria do Programa de Pós-Graduação em Educação: Conhecimento e Inclusão Social os documentos a serem exigidos pelo Colegiado do Programa. Parágrafo terceiro - A Secretaria do Programa enviará ao Departamento de Registro e Controle Acadêmico, até 15 (quinze) dias após a admissão do aluno transferido, os dados pertinentes à identificação deste.

CAPÍTULO 3

DA MATRÍCULA

Art. 25 - Para ser admitido como aluno regular do Programa, para os níveis de Mestrado ou Doutorado, o candidato deverá satisfazer às seguintes exigências: I - ter sido selecionado nos termos deste Regulamento; II - realizar o registro acadêmico, previamente à matrícula, observado o Artigo 39 parágrafo 2º do Regimento Geral da UFMG. Art. 26 - Após admitido, o aluno fará sua matrícula, a partir da qual serão contados os prazos previstos nos Artigos 41 e 42 deste Regulamento.

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Art. 27 - Em cada período letivo, o aluno deverá inscrever-se em atividades acadêmicas de seu interesse, no prazo estabelecido no calendário escolar e com a anuência de seu orientador. Art. 28 - Em cada período letivo, o aluno do Programa poderá matricular-se em disciplina de Pós-Graduação não integrante do currículo de seu curso, considerada como disciplina eletiva, com a anuência de seu Orientador e a aprovação dos Colegiados de ambos os cursos. Art. 29 - O aluno poderá solicitar ao Colegiado do Programa o trancamento parcial da matrícula em uma ou mais disciplinas antes de decorrido 1/3 (um terço) da carga horária total prevista, devendo a Secretaria registrar o trancamento e comunicá-lo ao Departamento de Registro e Controle Acadêmico (DRCA). Parágrafo primeiro - O trancamento previsto no caput deste artigo requer a anuência do docente orientador, ou de docente indicado pelo Colegiado de Curso, como disposto no Artigo 31 parágrafo 2º das Normas Gerais de Pós-Graduação da UFMG. Parágrafo segundo - Será concedido o trancamento de matrícula apenas 01 (uma) vez na mesma atividade acadêmica durante o curso. Art. 30 - O Colegiado do Programa poderá conceder trancamento total de matrícula, à vista de motivos relevantes, não sendo o período de trancamento computado para efeito de integralização de tempo máximo do curso. Parágrafo único - O trancamento previsto no caput deste artigo requer a anuência do docente orientador, ou de docente indicado pelo Colegiado de Curso, como disposto no Artigo 31 parágrafo 2º das Normas Gerais de Pós-Graduação da UFMG. Art. 31 - Será excluído do Programa o aluno que deixar de renovar, a cada semestre, sua matrícula em atividades acadêmicas. Art. 32 - Será desligado do Programa, o aluno que não defender dissertação em 30 (trinta) meses ou tese em 48 (quarenta e oito) meses, excluindo os casos previstos nos artigos 41 e 42 deste Regulamento. Art. 33 - Logo após o início de cada período letivo, a Secretaria do Programa deverá enviar ao Departamento de Registro e Controle Acadêmico (DRCA): I - cópia do “Requerimento de Matrícula” dos estudantes; II - “Ficha de Registro de Aluno”, no caso de matrícula inicial. Art. 34 - No caso de disciplinas eletivas ou de disciplinas curriculares ministradas por Departamentos de outras Unidades, caberá à Secretaria do Programa tomar as providências junto a esses Departamentos para o cumprimento destas normas.

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Parágrafo único - A Secretaria do Programa de Pós-Graduação que oferece a disciplina eletiva comunicará à Secretaria do Programa de Pós-Graduação em Educação: Conhecimento e Inclusão Social os elementos necessários ao histórico escolar do estudante. Art. 35 - Portadores de diploma de curso superior poderão matricular-se em disciplina do Programa, que será considerada disciplina isolada, desde que haja vaga e a juízo do Colegiado.

TÍTULO IV

DO REGIME DIDÁTICO

CAPÍTULO 1

DO CURRÍCULO Art. 36 - O currículo do Programa de Pós-Graduação em Educação: Conhecimento e Inclusão Social compõe-se de Matérias e Atividades.

Art. 37 - Matéria designa um campo de conhecimento passível de desdobramento em disciplinas.

Parágrafo único – Do Histórico Escolar do aluno constará o nome da Matéria, acrescido do nome da disciplina cursada.

Art. 38 - As Atividades compreendem a inserção acadêmica dos alunos nos núcleos de pesquisa ao qual estão vinculados através de participação em projeto de pesquisa integrado, eventos e publicações.

Art. 39 - Para a obtenção do título de Mestre em Educação o aluno deverá satisfazer às seguintes exigências:

I - integralizar os créditos em disciplinas obrigatórias e os créditos em atividades e disciplinas optativas ou eletivas, de acordo com a estrutura curricular do curso; II - ter aprovada a sua dissertação.

Parágrafo único - A juízo do orientador, poderá ser exigido do aluno que complete sua formação em disciplinas de graduação, sem direito a crédito.

Art. 40 - Para a obtenção do título de Doutor em Educação o aluno deverá satisfazer às seguintes exigências:

I - integralizar os créditos em atividades e em disciplinas derivadas das matérias do currículo, de acordo com a estrutura curricular do curso; II - ser aprovado em exame de qualificação que evidencie uma adequada formação acadêmica em nível de Doutorado, o estágio de desenvolvimento da tese e a qualidade do trabalho produzido;

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III - ter aprovada a sua tese.

Art. 41 - O curso de Mestrado terá a duração mínima de 12 meses e máxima de 30 meses. Pedidos excepcionais de prorrogação serão examinados pelo Colegiado, se encaminhados pelo orientador com as justificativas e até 30 dias antes do encerramento do prazo.

Art. 42 - O curso de Doutorado terá a duração mínima de 24 meses e máxima de 48 meses. Pedidos excepcionais de prorrogação serão examinados pelo Colegiado, se encaminhados pelo orientador com as justificativas e até 30 dias antes do encerramento do prazo.

CAPÍTULO 2

DO SISTEMA DE CRÉDITOS

Art. 43 - A cada disciplina ou atividade será atribuído um valor em créditos, correspondendo cada crédito a 15 (quinze) horas de aula teórica ou de aula prática ou trabalho equivalente.

Parágrafo primeiro - O Colegiado do Programa poderá atribuir créditos a outras atividades acadêmicas até o limite de 1/4 (um quarto) dos créditos mínimos exigidos para integralização do Mestrado ou do Doutorado. Parágrafo segundo - Os créditos relativos a atividade ou disciplina só serão conferidos ao aluno que obtiver pelo menos o conceito D e que comprovar efetiva frequência a, no mínimo, 75% (setenta e cinco por cento) das atividades em que estiver matriculado, vedado o abono de faltas.

Art. 44 - Poderão ser aproveitados como créditos, mediante proposta do orientador e aprovação do Colegiado do Programa:

I - créditos obtidos em disciplinas isoladas;

II - créditos obtidos em disciplinas cursadas, como aluno regular, em outros cursos de Pós-Graduação da UFMG e/ou de outras instituições qualificadas;

III - créditos obtidos em disciplinas cursadas em nível de Mestrado, no caso do Doutorado. Parágrafo único – O aproveitamento de créditos de que trata o caput deste artigo poderá ser

contemplado desde que sejam cursados, no mínimo, 50% dos créditos exigidos no curso na qualidade de aluno regular. Art. 45 - Os créditos obtidos em disciplinas ou atividades só terão validade até 2,5 (dois e meio) anos, no caso do Mestrado, e até 04 (quatro) anos, no caso do Doutorado, para efeito das exigências previstas para a obtenção do grau.

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Parágrafo único - Ultrapassado o prazo previsto no caput deste artigo, o aluno poderá, a juízo do Colegiado, ter seus créditos revalidados por tempo determinado.

CAPÍTULO 3

DO RENDIMENTO ESCOLAR Art. 46 - A verificação do rendimento escolar em cada atividade ou disciplina será feita por meio de instrumentos de avaliação definidos pelo professor, considerada a natureza da atividade ou disciplina. Art. 47 - Considerar-se-á automaticamente reprovado o aluno que não comparecer a 75% (setenta e cinco por cento), no mínimo, das aulas teóricas e práticas e demais trabalhos escolares, programados para a atividade ou disciplina, vedado o abono de faltas.

Art. 48 - A avaliação do desempenho será expressa em notas e conceitos, de acordo com a seguinte escala:

A - Excelente 90 a 100 pontos B - Ótimo 80 a 89 pontos C - Bom 70 a 79 pontos D - Regular 60 a 69 pontos E - Fraco 40 a 59 pontos

F - Insuficiente 0 a 39 pontos Parágrafo primeiro - Será aprovado na disciplina ou atividade, com direito aos créditos a ela correspondentes, o aluno que obtiver pelo menos o conceito D. Parágrafo segundo - Será reprovado o aluno que obtiver os conceitos E ou F. Parágrafo terceiro - Será excluído do curso o aluno que obtiver o conceito E ou F mais de uma vez na mesma ou em diferentes disciplinas.

CAPÍTULO 4

DA ORIENTAÇÃO

Art. 49 - Cada aluno do Programa, no nível de Mestrado, terá orientação acadêmica, definida pela linha de pesquisa.

Art. 50 – Compete ao Orientador de Dissertação: I - orientar o aluno na organização de um plano geral de estudos e na composição de seu currículo; II - orientar o aluno na reelaboração do projeto de dissertação; III - acompanhar o desempenho escolar do aluno dirigindo-o em seus estudos e pesquisas;

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IV - subsidiar o Colegiado do Programa em relação à participação do aluno no Programa de Monitoria de Pós-Graduação e em relação às suas condições de receber ou manter bolsa de estudos. V - orientar o aluno na execução de sua dissertação; VI - autorizar o aluno a apresentar sua dissertação nos termos deste Regulamento; VII - presidir a Comissão Examinadora perante a qual o aluno deverá defender sua dissertação; VIII - encaminhar mudança de orientação quando considerar que o projeto ou a dissertação pode ser mais bem orientado por outro professor ou quando o aluno assim solicitar.

Art. 51 - Cada aluno do Programa, no nível de Doutorado, terá orientação acadêmica, definida pela linha de pesquisa.

Art. 52 - Todo aluno matriculado no Programa no nível de Doutorado deverá organizar seu plano de estudos de comum acordo com o Orientador de Tese.

Art. 53 - Compete ao Orientador de Tese:

I - orientar o aluno na organização de um plano geral de estudos e na composição de seu currículo; II - acompanhar o desempenho escolar do aluno, dirigindo-o em seus estudos e pesquisas; III - realizar com o aluno entrevistas periódicas de orientação e acompanhamento; IV - orientar o aluno na elaboração do projeto de tese e na sua execução; V - autorizar o aluno a apresentar-se para exame de qualificação; VI - subsidiar o Colegiado do Programa em relação à participação do aluno no Programa de Monitoria de Pós-Graduação e em relação às suas condições de receber ou manter bolsa de estudos; VII - orientar o aluno na execução de sua tese; VIII - autorizar o aluno a apresentar sua tese nos termos deste Regulamento; IX - presidir a Comissão Examinadora perante a qual o aluno deverá defender sua tese; X - encaminhar mudança de orientação quando considerar que o projeto ou a tese pode ser mais bem orientado por outro professor ou quando o aluno assim solicitar.

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Art. 54 - O corpo docente do Programa de Pós-Graduação em Educação: Conhecimento e Inclusão Social é constituído por docentes permanentes e, a critério do Colegiado, também por docentes colaboradores. Parágrafo primeiro - Todos os docentes, permanentes ou colaboradores, devem ser portadores do título de Doutor, ou equivalente, e ter credenciamento aprovado pelo Colegiado do Programa e pela Câmara de Pós-Graduação; Parágrafo segundo - Para obter credenciamento ou renovação deste, o docente deverá comprovar produção intelectual relevante, de acordo com critérios definidos por Resolução específica do Colegiado do Programa; Parágrafo terceiro - A docente externo à UFMG não será permitida a responsabilidade por coordenação de atividades acadêmicas.

Art. 55 - Aos docentes permanentes compete, regularmente, ministrar atividades acadêmicas de Pós-Graduação e orientar mestrandos ou doutorandos. Parágrafo único - O credenciamento de docentes permanentes terá validade pelo período de 03 (três) anos.

Art. 56 - Aos docentes colaboradores – pesquisadores ou docentes da UFMG ou de outras Instituições – compete ministrar atividades acadêmicas e/ou orientar, simultaneamente, no máximo, 02 (dois) discentes. Parágrafo único - O credenciamento de docentes colaboradores terá validade por prazo a ser definido pelo Colegiado do Programa e referendado pela Câmara de Pós-Graduação, respeitado o limite máximo de 03 (três) anos. Art. 57 - Mediante proposta do Colegiado do Programa, devidamente aprovada pela Câmara de Pós-Graduação, docentes aposentados da UFMG com vínculo regularizado pela Instituição poderão ser credenciados como docentes da Pós-Graduação. Art. 58 - Por proposta do orientador e a juízo do Colegiado do Programa, poderá haver coorientação por docente portador do título de Doutor ou equivalente, pertencente ou não ao quadro de docentes da UFMG, que assistirá o discente na elaboração de dissertação ou de tese. Art. 59 - Após experiência comprovada de 02 (dois) anos em trabalhos de orientação em nível de Mestrado, Doutor recém-titulado poderá ser credenciado para orientar tese, desde que atendidos os critérios definidos pelo Colegiado do Programa. Parágrafo único - Em casos devidamente justificados, a Câmara de Pós-Graduação analisará o credenciamento de Doutor recém-titulado que não tenha experiência comprovada de orientação, por 02 (dois) anos, em nível de Mestrado. Art. 60 - Docente permanente do Programa poderá orientar, no máximo, 05 (cinco) estudantes em fase de elaboração de dissertação ou de tese.

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Parágrafo primeiro - Mediante justificativa do Colegiado do Programa, devidamente aprovada pela Câmara de Pós-Graduação, esse limite poderá, em casos excepcionais e por prazo determinado, ser ultrapassado. Parágrafo segundo - Para efeito do cálculo da capacidade de orientação do curso, considera-se discente em fase de elaboração de dissertação aquele que estiver regularmente matriculado em curso de Mestrado há mais de 02 (dois) semestres. Parágrafo terceiro - Para efeito do cálculo da capacidade de orientação do curso, considera-se estudante em fase de elaboração de tese aquele que estiver regularmente matriculado em curso de Doutorado há mais de 03 (três) semestres. Art. 61 - Por proposta aprovada e encaminhada pelo Colegiado do Programa, a UFMG poderá estabelecer convênio específico com Instituição estrangeira para formação de Doutor na modalidade de cotutela, com vistas à obtenção de diploma, concomitantemente, nas duas Universidades. Parágrafo primeiro - A proposta de convênio de cotutela referida no caput deste artigo será específica para determinado discente de curso de Doutorado e deverá ser aprovada pelo Colegiado do Programa e pela Pró-Reitoria de Pós-Graduação, ouvida a Diretoria de Relações Internacionais. Parágrafo segundo - Todo convênio de cotutela deverá estabelecer: I - o prazo máximo para titulação; II - o conjunto de atividades a serem desenvolvidas, em cada um dos semestres, tanto na UFMG quanto na Instituição estrangeira; III - o tempo mínimo, não inferior a 12 (doze) meses, de permanência em cada uma das duas Universidades; IV - a formalização da concordância dos orientadores em ambas as Universidades; V - a titulação a ser conferida ao discente em cada uma das duas Universidades; VI - as obrigações financeiras a serem assumidas pelas partes envolvidas; VII - a forma de apresentação da tese, o idioma de redação, o local de defesa e a composição da Banca Examinadora; VIII - o início da atividade de cotutela.

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CAPÍTULO 5

DA DISSERTAÇÃO

Art. 62 - Para obter o grau de Mestre o aluno deverá completar 24 (vinte e quatro) créditos de acordo com a estrutura curricular do Programa de Mestrado, e ser aprovado na defesa de dissertação, em sessão pública.

Art. 63 - O projeto de dissertação, depois de aprovado pelo orientador de dissertação e homologado pelo Colegiado, deverá ser registrado na Secretaria do Programa e submetido ao Comitê de Ética na Pesquisa da UFMG (COEP), caso seja necessário.

Parágrafo único - O projeto deverá atender às normas estabelecidas pelo Colegiado, observadas as Normas Gerais de Pós-Graduação da UFMG.

Art. 64 - Durante a fase de elaboração de dissertação e até seu julgamento, o estudante, independentemente de estar, ou não, matriculado em atividades acadêmicas curriculares, deverá matricular-se em “Elaboração de Trabalho Final”. Art. 65 - O orientador deverá requerer à Coordenação do Programa as providências necessárias à defesa da dissertação com antecedência mínima de 30 (trinta) dias da data prevista para sua realização.

Parágrafo único - A dissertação, cuja apresentação formal deve atender às normas estabelecidas pelo Colegiado do Programa, observadas as Normas Gerais de Pós-Graduação da UFMG, deve oferecer uma contribuição pessoal à respectiva área de conhecimento.

Art. 66 - A defesa da dissertação será pública e se fará perante uma Comissão Examinadora composta de 03 (três) examinadores portadores do grau de Doutor ou equivalente, indicados pelo Colegiado do Programa, sendo um pertencente ao Programa e outro não pertencente ao quadro da UFMG, além de, obrigatoriamente, o professor orientador, ou, em casos excepcionais, seu representante, que presidirá a Comissão. Parágrafo único - Na hipótese de serem indicados para participar de Comissão Examinadora de dissertação professores coorientadores, estes não serão considerados para efeito de integralização do número mínimo de componentes previstos no caput deste artigo.

Art. 67 – A dissertação será aprovada integralmente ou com indicação de correções, de acordo com a avaliação dos membros da Comissão Examinadora, tendo o aluno o prazo de 30 (trinta) a 90 (noventa) dias para reapresentar o trabalho. Parágrafo primeiro - Os membros da Comissão Examinadora manifestar-se-ão, sem atribuir conceito ou nota, pela aprovação integral, pela aprovação com correções ou pela reprovação da dissertação. Parágrafo segundo - No caso da aprovação com correções, a Comissão Examinadora redigirá um parecer descritivo, assinado por todos os seus membros e que será anexado à

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ata da sessão de defesa da dissertação, especificando as correções necessárias e as que são apenas recomendadas. Parágrafo terceiro - A Comissão Examinadora definirá na ata o prazo que o aluno terá para fazer as correções necessárias, respeitando os limites de 30 (trinta) a 90 (noventa) dias para correções. Parágrafo quarto - A dissertação reformulada, juntamente com uma cópia do parecer descritivo, será enviada a cada membro da Comissão Examinadora que deverá manifestar-se conclusivamente no prazo de 30 dias, declarando se considera que as correções introduzidas pelo aluno na dissertação atendem às correções declaradas como necessárias pela Comissão Examinadora. Parágrafo quinto - Caso algum membro da Comissão Examinadora não envie sua manifestação conclusiva quanto às correções realizadas pelo aluno no prazo de 30 dias, o Colegiado considerará as correções realizadas pelo aluno aprovadas por este membro da Comissão Examinadora. Art. 68 - Será considerado aprovado na defesa de dissertação o aluno que obtiver a aprovação unânime de todos os membros da Comissão Examinadora.

CAPÍTULO 6

DA TESE Art. 69 - Para obter o grau de Doutor o aluno deverá completar 24 (vinte e quatro) créditos, de acordo com a Estrutura Curricular do Programa de Doutorado, ter-se submetido com sucesso ao exame de qualificação e ser aprovado na defesa de tese, em sessão pública.

Art. 70 - O projeto de tese, depois de aprovado pelo Orientador de Tese e homologado pelo Colegiado, deverá ser registrado na Secretaria do Programa e submetido ao Comitê de Ética na Pesquisa da UFMG (COEP), caso seja necessário.

Parágrafo único - O projeto deverá atender às normas estabelecidas pelo Colegiado, observadas as Normas Gerais de Pós-Graduação da UFMG.

Art. 71 - Durante a fase de elaboração de tese e até seu julgamento, o estudante, independentemente de estar, ou não, matriculado em atividades acadêmicas curriculares, deverá matricular-se em “Elaboração de Trabalho Final”. Art. 72 - Entre o 18º e o 30º mês do curso de Doutorado, o aluno deverá submeter-se a Exame de Qualificação, que visará a avaliar sua formação teórica, o estágio de desenvolvimento da tese e a qualidade do trabalho produzido.

Parágrafo primeiro - Para ser admitido ao Exame de Qualificação, o aluno deverá apresentar:

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I - relatório circunstanciado sobre a sua formação acadêmica no Programa; II - material relativo ao estágio de produção da tese.

Parágrafo segundo - O aluno será examinado por uma banca de 03 (três) professores, portadores do grau de Doutor ou equivalente, sendo um deles obrigatoriamente o orientador e, dos outros dois, indicados pelo Colegiado do Programa, um é externo à UFMG. Art.73 - O orientador deverá requerer à Coordenação do Programa as providências necessárias à defesa da tese com antecedência mínima de 30 (trinta) dias da data prevista para sua realização.

Parágrafo único - A tese, cuja apresentação formal deve atender às normas estabelecidas pelo Colegiado do Programa, observadas as Normas Gerais de Pós-Graduação da UFMG, deve representar contribuição original e relevante para a pesquisa e o conhecimento na área da Educação.

Art. 74 - A defesa da tese será pública e se fará perante uma Comissão Examinadora composta de 05 (cinco) professores portadores do grau de Doutor ou equivalente, indicados pelo Colegiado do Programa, sendo um deles obrigatoriamente o orientador, ou, excepcionalmente, seu representante, que presidirá a Comissão, e pelo menos 02 (dois) professores não pertencentes ao quadro da UFMG.

Parágrafo único - Na hipótese de serem indicados para participar de Comissão Examinadora de tese professores coorientadores, estes não serão considerados para efeito de integralização do número mínimo de componentes previstos no caput deste artigo. Art. 75 - A tese será aprovada integralmente ou com indicação de correções, de acordo com a avaliação dos membros da Comissão Examinadora, tendo o aluno o prazo de 30 (trinta) a 90 (noventa) dias para reapresentar o trabalho. Parágrafo primeiro - Os membros da Comissão Examinadora manifestar-se-ão, sem atribuir conceito ou nota, pela aprovação integral, aprovação com correções ou pela reprovação da tese. Parágrafo segundo - No caso da aprovação com correções, a Comissão Examinadora redigirá um parecer descritivo, assinado por todos os seus membros e que será anexado à ata da sessão de defesa da tese, especificando as correções necessárias e as que são apenas recomendadas. Parágrafo terceiro - A Comissão Examinadora definirá na ata o prazo que o aluno terá para fazer as correções necessárias, respeitando os limites de 30 (trinta) a 90 (noventa) dias para correções. Parágrafo quarto - A tese reformulada, juntamente com uma cópia do parecer descritivo, será enviada a cada membro da Comissão Examinadora que deverá manifestar-se conclusivamente no prazo de 30 dias, declarando se considera que as correções introduzidas pelo aluno na tese atendem às correções declaradas como necessárias pela Comissão Examinadora.

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Parágrafo quinto - Caso algum membro da Comissão Examinadora não envie sua manifestação conclusiva quanto às correções realizadas pelo aluno no prazo de 30 dias, o Colegiado considerará as correções realizadas pelo aluno aprovadas por este membro da Comissão Examinadora. Art. 76 - Será considerado aprovado na defesa de tese o aluno que obtiver a aprovação unânime de todos os membros da Comissão Examinadora.

CAPÍTULO 7

DOS GRAUS ACADÊMICOS

Art. 77 - O Programa de Pós-Graduação em Educação: Conhecimento e Inclusão Social confere os graus acadêmicos de Mestre em Educação e de Doutor em Educação.

Art. 78 - Para obter o grau de Mestre, o aluno deverá satisfazer, pelo menos, às seguintes exigências, no prazo mínimo de 12 (doze) meses e máximo de 30 (trinta) meses, exceto nos casos previstos no artigo 41 deste Regulamento.

I - completar, no mínimo 24 (vinte e quatro) créditos em atividades acadêmicas de Pós-Graduação; II - apresentar, até o final do12º mês do curso, certificado ou diploma de proficiência em uma língua estrangeira, conforme definido em resolução específica do Colegiado do Programa; III - ser aprovado na defesa de dissertação; IV - satisfazer a todas as exigências da Câmara de Pós-Graduação e deste Regulamento. Art. 79 - Para obter o grau de Doutor, o aluno deverá satisfazer, pelo menos, às seguintes exigências, no prazo mínimo de 24 (vinte e quatro) meses e máximo de 48 (quarenta e oito) meses, exceto nos casos previstos no artigo 42 deste Regulamento. I - completar, no mínimo, 24 (vinte e quatro) créditos em atividades acadêmicas de Pós-Graduação; II - apresentar, até o final do 24º mês do curso, certificado ou diploma de proficiência em duas línguas estrangeiras, conforme definido em resolução específica do Colegiado do Programa; III - ser aprovado no Exame de Qualificação; IV - ser aprovado na defesa de tese; V - satisfazer a todas as exigências da Câmara de Pós-Graduação e deste Regulamento.

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Art. 80 - Em casos excepcionais, devidamente justificados, o Colegiado do Programa poderá, em face de parecer favorável do docente orientador do aluno, admitir a alteração dos prazos mínimo e máximo estabelecidos nos artigos 78 e 79 deste Regulamento, para a obtenção do Grau de Mestre ou de Doutor. Parágrafo único - A alteração do prazo mínimo referida no caput deste artigo deverá ser submetida, também, à aprovação da Câmara de Pós-Graduação. Art. 81 - São condições para expedição do Diploma de Mestre ou de Doutor: I - comprovação de cumprimento, pelo aluno, de todas as exigências regulamentares; II - remessa à Câmara de Pós-Graduação, pela Secretaria do curso, de: (i) - ofício da coordenação do curso solicitando a expedição; (ii) - histórico escolar devidamente assinado pelo coordenador do Programa; (iii) - cópia do diploma do grau acadêmico anterior (frente e verso) com carimbo do Ministério da Educação; (iv) - cópia da carteira de identidade ou carteira profissional (frente e verso); (v) - cópia da cédula de identidade ou registro nacional de estrangeiro (RNE), no caso de aluno estrangeiro; (vi) - cópia da certidão de nascimento ou da certidão de casamento; (vii) - cópia do atestado de entrega do trabalho final (tese ou dissertação) emitido pela Biblioteca; (viii) - "Nada consta" da Biblioteca Universitária. Art. 82 - Deverão constar do histórico escolar do aluno, que deve ser devidamente assinado pelo Coordenador do Colegiado do Programa: I - nome completo, filiação, data e local de nascimento, nacionalidade, grau acadêmico anterior e endereço atual; II - data da admissão ao curso; III - número da Cédula de Identidade, bem como o nome do Órgão que a expediu, no caso de estudante brasileiro; e, no caso de estudante estrangeiro, se este tiver residência permanente no Brasil, número do comprovante de visto permanente, ou, se ele não tiver visto permanente, o número do Passaporte, bem como o local em que foi emitido; IV - relação das atividades acadêmicas completadas, com as respectivas notas e conceitos, créditos obtidos, anos e períodos letivos em que foram cursadas; V - data da aprovação no(s) Exame(s) de Língua Estrangeira;

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VI - data de aprovação no Exame de Qualificação, no caso específico de cursos de Doutorado; VII - data da aprovação da dissertação ou da tese; VIII - nome do docente orientador e dos demais membros da Comissão Examinadora da dissertação ou da tese. Art. 83 - Em caráter excepcional, quando se tratar de candidato de alta qualificação científica, cultural ou profissional, em conformidade com Resolução específica do Conselho de Ensino, Pesquisa e Extensão, a Câmara de Pós-Graduação poderá admitir o Doutoramento por Defesa Direta de Tese. Parágrafo primeiro - Ao aceitar pedidos de Defesa Direta de Tese, o Colegiado deverá submeter parecer fundamentado à consideração da Câmara de Pós-Graduação. Parágrafo segundo - O candidato ao Doutoramento por Defesa Direta de Tese deverá apresentar tese que verse sobre matéria pertinente ao Programa de Pós-Graduação em Educação: Conhecimento e Inclusão Social e seja resultante de planejamento e realização de pesquisa necessariamente original. Parágrafo terceiro - A Defesa Direta de Tese obedecerá ao disposto no Artigo 74 deste Regulamento e em outros ordenamentos da UFMG, devendo ser realizada até 02 (dois) anos após a aprovação do pedido pelo Conselho de Ensino, Pesquisa e Extensão.

TÍTULO V

DAS DISPOSIÇÕES GERAIS E TRANSITÓRIAS Art. 84 - O Programa de Pós-Graduação em Educação: Conhecimento e Inclusão Social, atendendo à política de flexibilização curricular da UFMG, aceitará a matrícula de alunos de graduação em disciplinas optativas oferecidas pelo Programa, desde que haja vaga e seja apresentada uma justificativa do Colegiado de Graduação do curso de origem do aluno embasando o pedido. Art. 85 - Compete ao Colegiado do Programa decidir sobre os casos omissos neste Regulamento, em conformidade com as Normas Gerais de Pós-Graduação e o Regimento Geral da UFMG.

Art. 86 - Este Regulamento entrará em vigor a partir da data de sua aprovação pela Câmara de Pós-Graduação da Universidade Federal de Minas Gerais.