regulamento curso

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REGULAMENTO DO CURSO DE FORMAÇÃO PROFISSIONAL PARA INGRESSO NA CARREIRA DE FISCAL MUNICIPAL (nº6 do Nº5º da Portaria nº 791/2000, de 20 de Setembro) CAPÍTULO I (Concurso de Admissão e Seriação dos Candidatos) 1- O CEFA promoverá anualmente a divulgação nacional do concurso de admissão ao curso de formação para a carreira de fiscal municipal, com a antecedência mínima de trinta dias em relação à data de realização das provas. 2- Na divulgação referida no ponto anterior, mencionar-se-ão o período das inscrições e a bibliografia elementar adoptada no âmbito do tema escolhido para a prova de cultura geral. 3- A apresentação das candidaturas será formalizada mediante a entrega dos impressos de inscrição, devidamente preenchidos e acompanhados dos documentos de identificação (pessoal e fiscal), o comprovativo das habilitações literárias e o pagamento dos custos para o efeito fixados pelo Conselho Directivo. 4- Havendo lugar à realização desconcentrada do curso, os candidatos deverão indicar desde logo, no acto da inscrição, a ordem de preferência dos locais a que se candidatam. 5- Apurados os resultados do concurso de admissão, os candidatos serão ordenados em função da média das classificações obtidas nas provas de Português e Cultura Geral. 6- O resultado obtido nas provas de selecção será válido até ao curso seguinte àquele a que os candidatos se apresentaram, sem prejuízo da eventual repetição de provas e possível melhoria de classificação. 7- A ponderação da nota obtida no ano anterior far-se-á posicionando o candidato no topo do escalão classificativo que lhe corresponder (média não arredondada), de modo a deter prioridade sobre os candidatos com menor antiguidade. CAPÍTULO II (Matrícula) 1- O CEFA procederá à notificação para a matrícula nas disciplinas do “Ciclo de Iniciação” do número máximo de formandos correspondente ao fixado pelo Conselho Directivo para cada edição do curso. 2- A não realização da matrícula no prazo estipulado pela notificação individual referida no número anterior implicará a substituição do candidato pelo que imediatamente se segue na lista de ordenação geral. 3- No acto da matrícula nas disciplinas do “Ciclo de Iniciação”, deverão os candidatos apresentar os documentos que lhes sejam solicitados pelo CEFA com vista à instrução dos respectivos processos individuais. 4- A matrícula nas disciplinas do “Ciclo de Iniciação” e do “Ciclo de Especialização” deverá ser acompanhada do pagamento dos custos de frequência estipulados anualmente pelo Conselho Directivo do CEFA. CAPÍTULO III (Regras de funcionamento e Regime de Frequência) 1- O curso tem a duração referida no Anexo da Portaria nº 791/2000, de 20 de Setembro.

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Page 1: Regulamento curso

�REGULAMENTO DO CURSO DE FORMAÇÃO PROFISSIONAL PARA INGRESSO NA CARREIRA DE

FISCAL MUNICIPAL

(nº6 do Nº5º da Portaria nº 791/2000, de 20 de Setembro)

CAPÍTULO I (Concurso de Admissão e Seriação dos Candidatos)

1- O CEFA promoverá anualmente a divulgação nacional do concurso de admissão ao curso de formação para a carreira de fiscal municipal, com a antecedência mínima de trinta dias em relação à data de realização das provas. 2- Na divulgação referida no ponto anterior, mencionar-se-ão o período das inscrições e a bibliografia elementar adoptada no âmbito do tema escolhido para a prova de cultura geral. 3- A apresentação das candidaturas será formalizada mediante a entrega dos impressos de inscrição, devidamente preenchidos e acompanhados dos documentos de identificação (pessoal e fiscal), o comprovativo das habilitações literárias e o pagamento dos custos para o efeito fixados pelo Conselho Directivo. 4- Havendo lugar à realização desconcentrada do curso, os candidatos deverão indicar desde logo, no acto da inscrição, a ordem de preferência dos locais a que se candidatam. 5- Apurados os resultados do concurso de admissão, os candidatos serão ordenados em função da média das classificações obtidas nas provas de Português e Cultura Geral. 6- O resultado obtido nas provas de selecção será válido até ao curso seguinte àquele a que os candidatos se apresentaram, sem prejuízo da eventual repetição de provas e possível melhoria de classificação. 7- A ponderação da nota obtida no ano anterior far-se-á posicionando o candidato no topo do escalão classificativo que lhe corresponder (média não arredondada), de modo a deter prioridade sobre os candidatos com menor antiguidade.

CAPÍTULO II (Matrícula)

1- O CEFA procederá à notificação para a matrícula nas disciplinas do “Ciclo de Iniciação” do número máximo de formandos correspondente ao fixado pelo Conselho Directivo para cada edição do curso. 2- A não realização da matrícula no prazo estipulado pela notificação individual referida no número anterior implicará a substituição do candidato pelo que imediatamente se segue na lista de ordenação geral. 3- No acto da matrícula nas disciplinas do “Ciclo de Iniciação”, deverão os candidatos apresentar os documentos que lhes sejam solicitados pelo CEFA com vista à instrução dos respectivos processos individuais. 4- A matrícula nas disciplinas do “Ciclo de Iniciação” e do “Ciclo de Especialização” deverá ser acompanhada do pagamento dos custos de frequência estipulados anualmente pelo Conselho Directivo do CEFA.

CAPÍTULO III (Regras de funcionamento e Regime de Frequência)

1- O curso tem a duração referida no Anexo da Portaria nº 791/2000, de 20 de Setembro.

Page 2: Regulamento curso

2- Sem prejuízo de outros modelos organizativos a fixar, se necessário, pelo Conselho Directivo, cada ciclo de formação ocupará entre 12 e 14 semanas, estruturadas com um máximo de 22 horas semanais. 3- O calendário normal de funcionamento do curso será, salvo deliberação em contrário, o seguinte:

a) Ciclo de Iniciação: de Fevereiro/Março a Maio/Junho seguinte; b) Ciclo de Especialização: de Setembro a Dezembro do mesmo ano.

4- O calendário integral do curso será dado a conhecer aos formandos logo que iniciarem a sua frequência. 5- A frequência às aulas é obrigatória, determinando as faltas superiores a 20% às aulas ministradas em cada módulo a perda automática de aproveitamento deste. 6- As faltas referidas no número anterior não são susceptíveis de justificação e como tal não podem ser relevadas.

CAPÍTULO IV

(Avaliação de conhecimentos) 1- A avaliação é feita por disciplina, compreendendo uma fase de avaliação contínua e uma prova escrita e/ou oral de aferição de conhecimentos. 2- A classificação global de cada disciplina resultará da ponderação do resultado da avaliação contínua e da nota obtida na prova final de aferição de conhecimentos, cabendo, em princípio, à primeira 25% e à segunda 75% do resultado final, salvo diferente ponderação antecipadamente proposta pelo formador. 3- Para o apuramento da nota da avaliação contínua concorrerão, de forma adaptada à natureza da disciplina, factores de apreciação como a participação, o interesse e a assiduidade do formando. 4- A falta de comparência a qualquer prova de avaliação final implica a perda de aproveitamento na respectiva disciplina. 5- A agenda das provas finais será dada a conhecer até 10 dias antes da sua realização. 6- Os formandos que não obtenham aproveitamento em qualquer disciplina poderão sujeitar-se a nova avaliação de conhecimentos, em época especial de recurso, a realizar nos 30 dias seguintes à afixação dos resultados da primeira época.

CAPÍTULO V (Dúvidas e Lacunas)

As dúvidas e lacunas suscitadas na aplicação do presente regulamento serão objecto de resolução do Conselho Directivo do CEFA.