regulador de tensão monofásico

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______________________________________________________________________________________ ETU-108.1 Versão 3.0 Julho / 2021 1 Regulador de tensão monofásico ENERGISA/GTD-NRM/N.º084/2021 Especificação Técnica Unificada ETU – 108.1 Versão 3.0 - Julho / 2021

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Page 1: Regulador de tensão monofásico

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ETU-108.1 Versão 3.0 Julho / 2021

1

Regulador de tensão monofásico

ENERGISA/GTD-NRM/N.º084/2021

Especificação Técnica Unificada ETU – 108.1 Versão 3.0 - Julho / 2021

Page 2: Regulador de tensão monofásico

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ETU-108.1 Versão 3.0 Julho / 2021

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Apresentação

Esta Especificação Técnica apresenta as diretrizes necessárias para padronização das

características técnicas e requisitos mínimos, elétricos e mecânicos, exigidos para

fornecimento de reguladores de tensão, automáticos, aéreos, monofásicos, imersos

em óleo mineral isolante (OMI) com resfriamento natural, para redes distribuição

aéreas, nas tensões primárias até 36,2 kV, nas concessionárias do Grupo Energisa

S.A.

Para tanto foram consideradas as especificações e os padrões do material em

referência, definidos nas Normas Brasileiras (NBR) da Associação Brasileira de

Normas Técnicas (ABNT), ou outras normas internacionais reconhecidas, acrescidos

das modificações baseadas nos resultados de desempenho destes materiais nas

empresas do grupo Energisa.

As cópias e/ou impressões parciais ou em sua íntegra deste documento não são

controladas.

A presente revisão desta Especificação Técnica é a versão 3.0, datada de Julho de

2021.

Cataguases - MG, Julho de 2021.

GTD - Gerência Técnica de Distribuição

Esta Especificação Técnica, bem como as alterações, poderá ser acessada através do

código abaixo:

Page 3: Regulador de tensão monofásico

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ETU-108.1 Versão 3.0 Julho / 2021

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Equipe técnica de revisão da ETU-108.1 (Versão 3.0)

Acassio Maximiano Mendonca Gilberto Teixeira Carrera

Grupo Energisa Grupo Energisa

Augustin Gonzalo Abreu Lopez Hitalo Sarmento de Sousa Lemos

Grupo Energisa Grupo Energisa

Danilo Maranhão de Farias Santana Ricardo Campos Rios

Grupo Energisa Grupo Energisa

Eduarly Freitas do Nascimento Ricardo Machado de Moraes

Grupo Energisa Grupo Energisa

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ETU-108.1 Versão 3.0 Julho / 2021

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Aprovação técnica

Ademálio de Assis Cordeiro Juliano Ferraz de Paula

Grupo Energisa Energisa Sergipe

Amaury Antônio Damiance Marcelo Cordeiro Ferraz

Energisa Mato Grosso Dir. Suprimentos Logística

Fabio Lancelotti Paulo Roberto dos Santos

Energisa Minas Gerais / Energisa Nova Friburgo Energisa Mato Grosso do Sul

Fabrício Sampaio Medeiros Ricardo Alexandre Xavier Gomes

Energisa Rondônia Energisa Acre

Guilherme Damiance Souza Rodrigo Brandão Fraiha

Energisa Tocantins Energisa Sul-Sudeste

Jairo Kennedy Soares Perez

Energisa Borborema / Energisa Paraíba

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ETU-108.1 Versão 3.0 Julho / 2021

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Sumário

1 OBJETIVO .................................................................................. 10

2 CAMPO DE APLICAÇÃO ................................................................... 10

3 OBRIGAÇÕES E COMPETÊNCIAS ......................................................... 10

4 REFERÊNCIAS NORMATIVAS ............................................................. 10

4.1 LEGISLAÇÃO E REGULAMENTAÇÃO FEDERAL ............................................... 11

4.2 NORMAS TÉCNICAS BRASILEIRAS .......................................................... 12

4.3 NORMAS TÉCNICAS INTERNACIONAIS ...................................................... 17

5 TERMINOLOGIA E DEFINIÇÕES .......................................................... 21

5.1 REGULADORES DE TENSÃO DE DISTRIBUIÇÃO DE TENSÃO POR DEGRAUS ..................... 21

5.1.1 Reguladores de tensão de distribuição de tensão por degraus tipo A .... 21

5.1.2 Reguladores de tensão de distribuição de tensão por degraus tipo B .... 22

5.2 CIRCUITO PRIMÁRIO ..................................................................... 23

5.3 CIRCUITO REGULADO .................................................................... 23

5.4 COMPENSADOR DE QUEDA DE TENSÃO NA LINHA ........................................... 23

5.5 CORRENTE DE EXCITAÇÃO ................................................................ 23

5.6 DERIVAÇÃO ............................................................................. 23

5.7 DISPOSITIVO DE CONTROLE (RELÉ REGULADORES DE TENSÃO DE DISTRIBUIÇÃO)............. 24

5.8 ENROLAMENTO SÉRIE .................................................................... 24

5.9 ENROLAMENTO TERCIÁRIO ............................................................... 24

5.10 FAIXA DE REGULAÇÃO NOMINAL DE UM REGULADOR DE TENSÃO DE DISTRIBUIÇÃO ........... 24

5.11 PERDAS EM CARGA DOS REGULADORES DE TENSÃO DE DISTRIBUIÇÃO ....................... 25

5.12 PERDAS EM VAZIO ....................................................................... 25

5.13 PERDAS TOTAIS ......................................................................... 25

5.14 POLARIDADE ............................................................................ 25

5.15 POTÊNCIA NOMINAL DOS REGULADORES DE TENSÃO DE DISTRIBUIÇÃO MONOFÁSICO ......... 26

5.16 PROTETOR DO ENROLAMENTO SÉRIE ...................................................... 26

5.17 TENSÃO DE CURTO-CIRCUITO DOS REGULADORES DE TENSÃO DE DISTRIBUIÇÃO ............. 26

5.18 TENSÃO NOMINAL DE UM ENROLAMENTO .................................................. 27

5.19 TENSÃO NOMINAL DE UM REGULADOR DE TENSÃO DE DISTRIBUIÇÃO POR DEGRAUS .......... 27

5.20 TENSÃO NOMINAL DO ENROLAMENTO SÉRIE DE UM REGULADOR DE TENSÃO DE DISTRIBUIÇÃO

POR DEGRAUS ..................................................................................... 27

5.21 ENSAIOS DE RECEBIMENTO ............................................................... 27

5.22 ENSAIOS DE TIPO ........................................................................ 27

5.23 ENSAIOS ESPECIAIS ...................................................................... 27

6 CONDIÇÕES GERAIS ...................................................................... 28

6.1 CONDIÇÕES DO SERVIÇO ................................................................. 28

6.2 LINGUAGENS E UNIDADES DE MEDIDA ..................................................... 29

6.3 ACONDICIONAMENTO .................................................................... 29

6.4 MEIO AMBIENTE ......................................................................... 31

Page 6: Regulador de tensão monofásico

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ETU-108.1 Versão 3.0 Julho / 2021

6

6.5 EXPECTATIVA DE VIDA ÚTIL .............................................................. 32

6.6 GARANTIA .............................................................................. 33

6.7 NUMERAÇÃO DE PATRIMÔNIO............................................................. 33

6.8 INCORPORAÇÃO AO PATRIMÔNIO DA ENERGISA ............................................ 34

6.9 MANUAL DE INSTRUÇÕES DE MONTAGEM, OPERAÇÃO E MANUTENÇÃO ...................... 35

7 CARACTERÍSTICAS ELÉTRICAS .......................................................... 36

7.1 POTÊNCIAS NOMINAIS .................................................................... 36

7.2 TENSÃO NOMINAL ....................................................................... 36

7.2.1 Limites de tensão de operação ................................................. 36

7.2.2 Relações nominais do transformador de potencial ou terciário

preferenciais .................................................................................. 37

7.2.3 Compensação da queda de tensão interna de um regulador de tensão de

distribuição .................................................................................... 37

7.3 CORRENTE NOMINAL ..................................................................... 38

7.4 NÍVEIS DE ISOLAMENTO .................................................................. 38

7.5 FREQUÊNCIA NOMINAL ................................................................... 38

7.6 FAIXA DE REGULAÇÃO NOMINAL .......................................................... 38

7.7 TIPOS DE LIGAÇÃO ...................................................................... 39

7.8 LIMITES DE ELEVAÇÃO DE TEMPERATURA .................................................. 39

7.9 PERDAS, CORRENTE DE EXCITAÇÃO E IMPEDÂNCIA DE CURTO-CIRCUITO .................... 39

7.10 CAPACIDADE DE SUPORTAR CURTOS-CIRCUITOS ........................................... 39

7.11 TENSÃO DE RÁDIO INTERFERÊNCIA (TRI) ................................................. 39

7.12 NÍVEL DE RUÍDO ......................................................................... 40

7.13 TRANSFORMADOR DE CORRENTE (TC) E TRANSFORMADOR DE POTENCIAL (TP) ............ 40

8 CARACTERÍSTICAS CONSTRUTIVAS ..................................................... 40

8.1 MATERIAIS ISOLANTES ................................................................... 40

8.2 RESFRIAMENTO .......................................................................... 41

8.3 BUCHAS ISOLANTES ...................................................................... 41

8.4 TANQUE, TAMPA E RADIADORES .......................................................... 42

8.5 TERMINAIS DE LINHA E CONECTORES DE ATERRAMENTO .................................... 43

8.5.1 Terminais de linha ................................................................ 43

8.5.2 Conectores de aterramento ..................................................... 44

8.6 JUNTAS DE VEDAÇÃO .................................................................... 44

8.7 FIXAÇÃO E SUSPENSÃO DA PARTE ATIVA .................................................. 44

8.8 ESTRUTURA DE APOIO ................................................................... 45

8.9 SUPORTE PARA FIXAÇÃO NO POSTE ....................................................... 45

8.10 SUPORTE PARA FIXAÇÃO DE PARA-RAIOS .................................................. 45

8.11 PARA-RAIOS SÉRIE (OU BY-PASS) ......................................................... 45

8.12 PLACA DE IDENTIFICAÇÃO ................................................................ 46

8.13 DISPOSITIVO DE ALÍVIO DE PRESSÃO ...................................................... 48

8.14 FERRAGENS ............................................................................. 49

8.15 MASSA DO REGULADOR .................................................................. 49

8.16 INDICADOR DE NÍVEL DE ÓLEO ............................................................ 49

Page 7: Regulador de tensão monofásico

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8.17 MEIOS PARA DRENAGEM E RETIRADA DE AMOSTRA DE ÓLEO ................................ 49

8.18 MEIOS PARA FILTRAGEM DO ÓLEO ........................................................ 50

8.19 CAPA PROTETORA PARA TERMINAL DO EQUIPAMENTO ..................................... 50

8.20 INDICADOR DE POSIÇÃO DO COMUTADOR .................................................. 50

8.20.1 Indicador de posição analógico .............................................. 50

8.20.2 Indicador de posição digital .................................................. 51

8.21 CAIXA AUXILIAR ......................................................................... 52

8.22 CHAVE LIMITADORA DA CAPACIDADE DE REGULAÇÃO ...................................... 53

9 PARTE ATIVA .............................................................................. 53

9.1 NÚCLEO ................................................................................ 53

9.2 ENROLAMENTO .......................................................................... 54

9.3 SISTEMA DE COMUTAÇÃO ................................................................ 54

10 PINTURA E MARCAÇÕES ................................................................. 55

10.1 CONDIÇÕES GERAIS ...................................................................... 55

10.2 ACABAMENTO INTERNO .................................................................. 56

10.2.1 Indicação do nível de óleo isolante ......................................... 56

10.3 ACABAMENTO EXTERNO .................................................................. 56

10.3.1 Acabamento externo para ambiente não agressivo ....................... 56

10.3.2 Acabamento externo para ambiente agressivo ............................ 57

10.4 MARCAÇÕES ............................................................................. 57

10.4.1 Tampa do tanque dos reguladores .......................................... 58

10.4.2 Parte lateral do tanque dos reguladores ................................... 58

10.5 SIMBOLOGIA ............................................................................. 59

11 INSPEÇÃO E ENSAIOS ..................................................................... 59

11.1 GENERALIDADES ......................................................................... 59

11.2 RELAÇÃO DE ENSAIOS .................................................................... 63

11.2.1 Ensaios de tipo (T) ............................................................. 63

11.2.2 Ensaios de recebimento (RE) ................................................. 64

11.2.3 Ensaio especiais (E) ............................................................ 66

11.3 DESCRIÇÃO DOS ENSAIOS ................................................................. 67

11.3.1 Inspeção geral .................................................................. 67

11.3.2 Verificação dimensional ....................................................... 67

11.3.3 Ensaio de tensão suportável de impulso atmosférico ..................... 67

11.3.4 Ensaio de fator de potência do isolamento ................................ 68

11.3.5 Ensaio de elevação de temperatura ......................................... 68

11.3.6 Ensaio de curto-circuito ....................................................... 68

11.3.7 Ensaio de nível de ruído....................................................... 68

11.3.8 Ensaio de tensão de rádio interferência .................................... 68

11.3.9 Ensaio de descargas parciais ................................................. 69

11.3.10 Ensaios físico-químico do óleo isolante (inclusive PCB) .................. 69

11.3.10.1 Ensaio de recebimento ................................................... 69

11.3.10.2 Ensaio de tipo ............................................................. 69

Page 8: Regulador de tensão monofásico

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ETU-108.1 Versão 3.0 Julho / 2021

8

11.3.11 Ensaio para verificação da resistência mecânica dos suportes de fixação

69

11.3.12 Ensaio de resistência elétrica dos enrolamentos .......................... 70

11.3.13 Ensaio de relação de tensões ................................................. 70

11.3.14 Ensaio de polaridade .......................................................... 70

11.3.15 Ensaio de perdas em vazio .................................................... 70

11.3.16 Ensaio de corrente de excitação ............................................. 70

11.3.17 Ensaio de impedância de curto-circuito e perdas em carga ............. 70

11.3.18 Ensaio de tensão suportável nominal à frequência industrial ........... 71

11.3.19 Ensaio de tensão induzida .................................................... 71

11.3.20 Ensaio de resistência do isolamento ........................................ 71

11.3.21 Ensaio de estanqueidade e resistência à pressão ......................... 71

11.3.22 Verificação do funcionamento dos acessórios e componentes .......... 71

11.3.23 Ensaios para verificação da pintura do tanque ............................ 71

11.3.23.1 Névoa salina ............................................................... 71

11.3.23.2 Umidade .................................................................... 72

11.3.23.3 Impermeabilidade ......................................................... 72

11.3.23.4 Aderência .................................................................. 72

11.3.23.5 Brilho ....................................................................... 72

11.3.23.6 Resistência ao óleo isolante ............................................. 72

11.3.23.7 Resistência atmosférica úmida saturada na presença de SO2 ...... 73

11.3.23.8 Resistencia marítima ..................................................... 73

11.3.23.9 Espessura de camada de tinta........................................... 73

11.3.24 Ensaio de proteção da caixa auxiliar ........................................ 73

11.3.25 Ensaio de zincagem ............................................................ 73

11.3.26 Ensaio de estanhagem dos terminais ........................................ 74

11.3.27 Ensaio da válvula de alívio de pressão interna ............................ 74

11.3.28 Ensaio de compatibilidade das juntas de vedação com o óleo isolante 75

11.3.29 Ensaio do comutador .......................................................... 75

11.3.29.1 Ensaio de tipo ou especial ............................................... 75

11.3.29.2 Ensaio de recebimento ................................................... 76

11.4 RELATÓRIOS DOS ENSAIOS ............................................................... 76

12 PLANOS DE AMOSTRAGEM ............................................................... 77

12.1 ENSAIOS DE TIPO ........................................................................ 77

12.2 ENSAIOS DE RECEBIMENTO ............................................................... 77

12.3 ENSAIOS DE ESPECIAIS ................................................................... 78

13 ACEITAÇÃO E REJEIÇÕES ................................................................ 78

13.1 ENSAIOS DE TIPO ........................................................................ 78

13.2 ENSAIOS DE RECEBIMENTO ............................................................... 78

14 NOTAS COMPLEMENTARES .............................................................. 79

15 HISTÓRICO DE VERSÕES DESTE DOCUMENTO ......................................... 79

16 VIGÊNCIA .................................................................................. 80

Page 9: Regulador de tensão monofásico

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ETU-108.1 Versão 3.0 Julho / 2021

9

17 TABELAS ................................................................................... 81

TABELA 1 - Potências nominais preferenciais para reguladores de tensão de

distribuição por degraus monofásicos...................................................... 81

TABELA 2 - Exemplos de limites de tensões de operação incluindo suas respectivas

tolerâncias ..................................................................................... 84

TABELA 3 - Níveis de isolamento ........................................................... 85

TABELA 4 - Limites de elevação de temperatura ........................................ 86

TABELA 5 - Níveis máximos de ruído ....................................................... 86

TABELA 6 - Características do óleo isolante após contato com equipamento - Óleo

mineral ......................................................................................... 87

TABELA 7 - Características do óleo mineral isolante - Ensaio de tipo ................. 89

TABELA 8 - Características elétricas das buchas isolantes .............................. 91

TABELA 9 - Informações constantes no QR-CODE e RFID ................................ 92

TABELA 10 - Plano de amostragem para os ensaios de recebimento .................. 93

TABELA 11 - Relação de ensaios ............................................................ 94

18 DESENHOS ................................................................................. 96

DESENHO 1 - Vista geral e acessórios ...................................................... 96

DESENHO 2 - Suporte para fixação dos reguladores no poste .......................... 98

DESENHO 3 - Terminal de aterramento .................................................... 99

DESENHO 4 - Suporte para fixação de para-raios ...................................... 100

DESENHO 5 - Para-raios by-pass 10 kA ................................................... 101

DESENHO 6 - Visor de nível de óleo ...................................................... 102

DESENHO 7 - Válvula de alívio de pressão ............................................... 103

DESENHO 8 - Válvula de esfera tipo borboleta ......................................... 104

DESENHO 9 - Tomada para conexão dos cabos de ligação do painel de controle . 105

DESENHO 10 - Codificação do regulador ................................................. 106

DESENHO 11 - Simbologia de identificação de enrolamentos em alumínio ......... 107

19 ANEXO ................................................................................... 108

ANEXO 1 - Quadro de dados técnicos e características garantidas .................. 108

Page 10: Regulador de tensão monofásico

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ETU-108.1 Versão 3.0 Julho / 2021

10

1 OBJETIVO

Esta Especificação Técnica estabelece os requisitos técnicos mínimos exigíveis,

mecânicos e elétricos, para fabricação, ensaios e recebimento de Regulador de

Tensão, Automático, Aéreo, Monofásico, do tipo mudança de derivações por degraus,

para uso externo, imersos em óleo mineral isolante (OMI) com resfriamento natural,

a serem usados no sistema de distribuição de energia da Energisa.

2 CAMPO DE APLICAÇÃO

Aplicam-se às montagens das estruturas para redes aéreas de distribuição, nas

classes de tensões até 36,2 kV, em áreas urbanas e rurais, previstas nas normas

técnicas em vigência nas Empresas do Grupo Energisa.

Esta Especificação Técnica não contempla os:

• Dispositivos de controle do regulador de tensão;

• Reguladores de tensão de distribuição trifásicos;

• Reguladores de tensão de subestação (superior a 72,5 kV).

3 OBRIGAÇÕES E COMPETÊNCIAS

Compete a áreas de planejamento, engenharia, patrimônio, suprimentos, elaboração

de projetos, construção, ligação, combate a perdas, manutenção, linha viva e

operação do sistema elétrico cumprir e fazer cumprir este instrumento normativo.

4 REFERÊNCIAS NORMATIVAS

Esta Especificação Técnica foi baseada no seguinte documento:

• ABNT NBR 11809, Reguladores de tensão - Especificação

Page 11: Regulador de tensão monofásico

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ETU-108.1 Versão 3.0 Julho / 2021

11

• IEEE ANSI C.57.15, IEC/IEEE International Standard- Power transformers - Part

21: Standard requirements, terminology, and test code for step-voltage

regulators

• IEC 60076-24, Power transformers - Part 24: Specification of voltage regulating

distribution transformers (VRDT)

Como forma de atender aos processos de fabricação, inspeção e ensaios, os

reguladores de tensão de distribuição devem satisfazer às exigências desta

Especificação Técnica, bem como de todas as normas técnicas mencionadas abaixo.

4.1 Legislação e regulamentação federal

• Constituição da República Federativa do Brasil - Título VIII: Da Ordem Social -

Capítulo VI: Do Meio Ambiente

• Lei Federal N.º 7.347, de 24/07/1985, Disciplina a ação civil pública de

responsabilidade por danos causados ao meio ambiente, ao consumidor, a

bens e direitos de valor artístico, estético, histórico, turístico e paisagístico

• Lei Federal N.º 9.605, de 12/02/1998, Dispõe sobre as sanções penais e

administrativas derivadas de condutas e atividades lesivas ao meio ambiente,

e dá outras providências

• Lei Federal N.º 10.295, de 17/10/2001, Dispõe sobre a Política Nacional de

Conservação e Uso Racional de Energia e dá outras providências

• Decreto Federal N.º 41.019, de 26/02/1957, Regulamenta os serviços de

energia elétrica

• Decreto Federal N.º 73.080, de 05/11/73, Altera o artigo 47, do Decreto

número 41.019, de 26 de Abril de 1957, que regulamenta os serviços de

energia elétrica

Page 12: Regulador de tensão monofásico

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ETU-108.1 Versão 3.0 Julho / 2021

12

• Decreto Federal N.º 6.514, de 22/07/2008, Dispõe sobre as infrações e sanções

administrativas ao meio ambiente, estabelece o processo administrativo

federal para apuração destas infrações, e dá outras providências

• Portaria Interministerial MME/MDIC/MCTIC N.º 3, de 31/07/2018, Aprova o

programa de metas para transformadores de distribuição em líquido

• Portaria Interministerial MME/MDIC/MCTIC N.º 104, de 22/03/2013,

Regulamentação específica que define requisitos mínimos de desempenho

para transformadores de distribuição em líquido isolante

• Portaria INMETRO N.º 378, de 28/09/2010, Estabelece regras equânimes e de

conhecimento público para os segmentos de fabricação, importação e

comercialização de transformadores de distribuição em líquido isolante

• Portaria INMETRO N.º 510, de 07/11/2016, Estabelece ajustes no Programa de

Avaliação da Conformidade de transformadores de distribuição em líquido

isolante, de fabricação nacional ou importado

• Resolução CONAMA N.º 1, de 23/01/1986, Dispõe sobre o estudo e o relatório

de impacto ambiental - EIA e RIMA

• Resolução CONAMA N.º 23, de 12/12/1996, Controle de movimentos

transfronteiriços de resíduos perigosos e seu depósito

• Resolução CONAMA N.º 237, de 19/12/1997, Dispõe sobre os procedimentos e

critérios utilizados no licenciamento ambiental

• Resolução CONAMA N.º 362, de 23/06/2005, Óleos lubrificantes e resíduos

• Resolução ANP N.º 36, de 05/12/2008, Estabelece as especificações dos óleos

minerais isolantes tipo A e tipo B, de origem nacional ou importado

4.2 Normas técnicas brasileiras

• ABNT NBR 5034, Buchas para tensões alternadas superiores a 1 kV

Page 13: Regulador de tensão monofásico

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ETU-108.1 Versão 3.0 Julho / 2021

13

• ABNT NBR 5356-1, Transformadores de Potência - Parte 1: Generalidades

• ABNT NBR 5356-2, Transformadores de potência - Parte 2: Aquecimento

• ABNT NBR 5356-3, Transformadores de potência - Parte 3: Níveis de

isolamento, ensaios dielétricos e espaçamentos externos em ar

• ABNT NBR 5356-4, Transformadores de potência - Parte 4: Guia para ensaio

de impulso atmosférico e de manobra para transformadores e reatores

• ABNT NBR 5356-5, Transformadores de potência - Parte 5: Capacidade de

resistir a curtos-circuitos

• ABNT NBR 5370, Conectores de cobre para condutores elétricos em sistemas

de potência

• ABNT NBR 5440, Transformadores para redes aéreas de distribuição -

Requisitos

• ABNT NBR 5435, Buchas para transformadores imersos em líquido isolante -

Tensão nominal 15 kV, 24,2 kV e 36,2 kV - Especificações

• ABNT NBR 5456, Eletricidade geral - Terminologia

• ABNT NBR 5458, Transformadores de potência - Terminologia

• ABNT NBR 5460, Sistemas elétricos de potência

• ABNT NBR 5590, Tubos de aço-carbono com ou sem solda longitudinal, pretos

ou galvanizados - Requisitos

• ABNT NBR 5779, Óleos minerais isolantes - Determinação qualitativa de

cloretos e sulfatos inorgânicos

• ABNT NBR 5906, Bobinas e chapas laminadas a quente de aço-carbono para

estampagem - Especificação

Page 14: Regulador de tensão monofásico

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ETU-108.1 Versão 3.0 Julho / 2021

14

• ABNT NBR 5915-1, Chapas e bobinas de aço laminadas a frio - Parte 1:

Requisitos

• ABNT NBR 5915-2, Chapas e bobinas de aço laminadas a frio - Parte 2: Aços

para estampagem

• ABNT NBR 5915-3, Chapas e bobinas de aço laminadas a frio - Parte 3: Aços

isotrópicos e aços estruturais de extra baixo carbono

• ABNT NBR 5915-4, Chapas e bobinas de aço laminadas a frio - Parte 4: Aços

endurecíveis em estufa

• ABNT NBR 5915-5, Chapas e bobinas de aço laminadas a frio - Parte 5: Aços

refosforados

• ABNT NBR 5915-6, Chapas e bobinas de aço laminadas a frio - Parte 6: Aços

microligados

• ABNT NBR 6234, Óleo mineral isolante - Determinação da tensão interfacial

de óleo-água pelo método do anel - Método de ensaio

• ABNT NBR 6323, Galvanização de produtos de aço ou ferro fundido -

Especificação

• ABNT NBR 6649, Bobinas e chapas finas a frio de aço-carbono para uso

estrutural - Especificação

• ABNT NBR 6650, Bobinas e chapas finas a quente de aço-carbono para uso

estrutural - Especificação

• ABNT NBR 6855, Transformador de potencial indutivo - Requisitos e ensaios

• ABNT NBR 6856, Transformador de corrente - Especificação e ensaios

• ABNT NBR 6869, Líquidos isolantes elétricos - Determinação da rigidez

dielétrica (eletrodos de disco)

Page 15: Regulador de tensão monofásico

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ETU-108.1 Versão 3.0 Julho / 2021

15

• ABNT NBR 6939, Coordenação do isolamento - Procedimento

• ABNT NBR 7148, Petróleo e derivados de petróleo - Determinação da massa

específica, densidade relativa e API - Método do densímetro

• ABNT NBR 7277, Transformadores e reatores - Determinação do nível de ruído

• ABNT NBR 7397, Produto de aço e ferro fundido galvanizado por imersão a

quente - Determinação da massa do revestimento por unidade de área -

Método de ensaio

• ABNT NBR 7398, Produto de aço e ferro fundido galvanizado por imersão a

quente - Verificação da aderência do revestimento - Método de ensaio

• ABNT NBR 7399, Produto de aço e ferro fundido galvanizado por imersão a

quente - Verificação da espessura do revestimento por processo não destrutivo

- Método de ensaio

• ABNT NBR 7400, Galvanização de produtos de aço e ferro fundido por imersão

a quente - Verificação da uniformidade do revestimento - Método de ensaio

• ABNT NBR 8094, Material metálico revestido e não revestido - Corrosão por

exposição à névoa salina - Método de ensaio

• ABNT NBR 8667-1, Comutadores de derivação - Parte 1: Especificação e

ensaios

• ABNT NBR 8667-2, Comutadores de derivação - Parte 2: Guia de aplicação

• ABNT NBR 10441, Produtos de petróleo - Líquidos transparentes e opacos -

Determinação da viscosidade cinemática e cálculo da viscosidade dinâmica

• ABNT NBR 10443, Tintas e vernizes - Determinação da espessura da película

seca sobre superfícies rugosas - Método de ensaio

• ABNT NBR 10505, Líquidos isolantes elétricos - Determinação de enxofre

corrosivo

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ETU-108.1 Versão 3.0 Julho / 2021

16

• ABNT NBR 10710, Líquido isolante elétrico - Determinação do teor de água

• ABNT NBR 11003, Tintas - Determinação da aderência

• ABNT NBR 11341, Derivados de petróleo - Determinação dos pontos de fulgor

e de combustão em vaso aberto Cleveland

• ABNT NBR 11349, Produto de petróleo - Determinação do ponto de fluidez

• ABNT NBR 11388, Sistemas de pintura para equipamentos e instalações de

subestações elétricas - Especificação

• ABNT NBR 11888, Bobinas e chapas finas a frio e a quente de aço-carbono e

de aço de alta resistência e baixa liga - Requisitos gerais

• ABNT NBR 12133, Líquidos isolantes elétricos - Determinação do fator de

perdas dielétricas e da permissividade relativa (constante dielétrica) - Método

de ensaio

• ABNT NBR 12134, Óleo mineral isolante - Determinação do teor de 2,6-di-

terciário-butil paracresol

• ABNT NBR 13882, Líquidos isolantes elétricos - Determinação do teor de

bifenilas policloradas (PCB)

• ABNT NBR 14248, Produtos de petróleo - Determinação do número de acidez

e de basicidade - Método do indicador

• ABNT NBR 14274, Óleo mineral isolante - Determinação da compatibilidade de

materiais empregados em equipamentos elétricos

• ABNT NBR 14643, Corrosão atmosférica - Classificação da corrosividade de

atmosferas

• ABNT NBR IEC 60060-1, Técnicas de ensaios elétricos de alta tensão - Parte 1:

Definições gerais e requisitos de ensaio

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ETU-108.1 Versão 3.0 Julho / 2021

17

• ABNT NBR IEC 60060-2, Técnicas de ensaios elétricos de alta-tensão - Parte 2:

Sistemas de medição

• ABNT NBR IEC 60085, Isolação elétrica - Avaliação e designação térmicas

• ABNT NBR IEC 60156, Líquidos isolantes - Determinação da rigidez dielétrica à

frequência industrial - Método de ensaio

• ABNT NBR IEC 60270, Técnicas de ensaios elétricos de alta-tensão - Medição

de descargas parciais

• ABNT NBR IEC 60529, Graus de proteção providos por invólucros (Códigos IP)

• ABNT NBR IEC 62262, Graus de proteção assegurados pelos invólucros de

equipamentos elétricos contra os impactos mecânicos externos (código IK)

4.3 Normas técnicas internacionais

• ASTM A123 / A123M, Standard specification for zinc (hot-dip galvanized)

coatings on iron and steel products

• ASTM A153 / A153M, Standard specification for zinc coating (hot-dip) on iron

and steel hardware

• ASTM A900 / A900M, Standard test method for lamination factor of amorphous

magnetic strip

• ASTM A901, Standard specification for amorphous magnetic core alloys, semi-

processed types

• ASTM B117, Standard practice for operating salt spray (fog) apparatus

• ASTM B545, Standard specification for electrodeposited coatings of tin

• ASTM D297, Standard test methods for rubber products-chemical analysis

• ASTM D412, Standard test methods for vulcanized rubber and thermoplastic

elastomers-tension

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ETU-108.1 Versão 3.0 Julho / 2021

18

• ASTM D471, Standard test method for rubber property-effect of liquids

• ASTM D523, Standard test method for specular gloss

• ASTM D870, Standard practice for testing water resistance of coatings using

water immersion

• ASTM D877 / D877M, Standard test method for dielectric breakdown voltage

of insulating liquids using disk electrodes

• ASTM D924, Standard test method for dissipation factor (or power factor) and

relative permittivity (dielectric constant) of electrical insulating liquids

• ASTM D974, Standard test method for acid and base number by color-indicator

titration

• ASTM D1014, Standard practice for conducting exterior exposure tests of

paints and coatings on metal substrates

• ASTM D1275, Standard test method for corrosive sulfur in electrical insulating

liquids

• ASTM D1500, Standard test method for ASTM color of petroleum products

(ASTM color scale)

• ASTM D1533, Standard test method for water in insulating liquids by

coulometric karl fischer titration

• ASTM D1552, Standard test method for sulfur in petroleum products by high

temperature combustion and infrared (IR) detection or thermal conductivity

detection (TCD)

• ASTM D1735, Standard practice for testing water resistance of coatings using

water fog apparatus

• ASTM D1816, Standard test method for dielectric breakdown voltage of

insulating liquids using VDE electrodes

Page 19: Regulador de tensão monofásico

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ETU-108.1 Versão 3.0 Julho / 2021

19

• ASTM D2140, Standard practice for calculating carbon-type composition of

insulating oils of petroleum origin

• ASTM D2240, Standard test method for rubber property-durometer hardness

• ASTM D2300, Standard test method for gassing of electrical insulating liquids

under electrical stress and ionization (modified pirelli method)

• ASTM D2622, Standard test method for sulfur in petroleum products by

wavelength dispersive x-ray fluorescence spectrometry

• ASTM D2668, Standard test method for 2,6-di-tert-butyl- p-cresol and 2,6-di-

tert-butyl phenol in electrical insulating oil by infrared absorption

• ASTM D3300, Standard test method for dielectric breakdown voltage of

insulating liquids under impulse conditions

• ASTM D3359, Standard test methods for rating adhesion by tape test

• ASTM D3455, Standard test methods for compatibility of construction material

with electrical insulating oil of petroleum origin

• ASTM D4059, Standard test method for analysis of polychlorinated biphenyls

in insulating liquids by gas chromatography

• ASTM D4294, Standard test method for sulfur in petroleum and petroleum

products by energy dispersive x-ray fluorescence spectrometry

• ASTM E376, Standard practice for measuring coating thickness by magnetic-

field or eddy current (electromagnetic) testing methods

• CISPR/TR 18-2, Radio interference characteristics of overhead power lines and

high-voltage equipment - Part 2: Methods of measurement and procedure for

determining limits

• IEC 60076-21, Power transformers - Part 21: Standard requirements,

terminology, and test code for step-voltage regulators

Page 20: Regulador de tensão monofásico

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ETU-108.1 Versão 3.0 Julho / 2021

20

• IEC 60247, Insulating liquids - Measurement of relative permittivity, dielectric

dissipation factor (tan d) and d.c. resistivity

• IEC 60404-8-7, Magnetic materials - Part 8-7: Specifications for individual

materials - Cold-rolled grain-oriented electrical steel strip and sheet delivered

in the fully-processed state

• IEC 61125, Insulating liquids – Test methods for oxidation stability Test method

for evaluating the oxidation stability of insulating liquids in the delivered state

• IEEE C57.95, IEEE Guide for loading liquid-immersed step-voltage and

induction-voltage regulators

• SIS-05-590, Pictorial surface preparation standard for painting steel surfaces

NOTAS:

I. Todas as normas ABNT mencionadas acima devem estar à disposição do

inspetor da Energisa no local da inspeção.

II. Todos os materiais que não são especificamente mencionados nesta

Especificação Técnica, mas que são usuais ou necessários para a operação

eficiente do equipamento, considerar-se-ão como aqui incluídos e devem ser

fornecidos pelo fabricante sem ônus adicional.

III. A utilização de normas de quaisquer outras organizações credenciadas será

permitida, desde que elas assegurem uma qualidade igual, ou melhor, que as

anteriormente mencionadas e não contradigam a presente Especificação

Técnica.

IV. As siglas acima referem-se a:

• ABNT - Associação Brasileira de Normas Técnicas

• NBR - Norma Brasileira

• NM - Norma Mercosul

Page 21: Regulador de tensão monofásico

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ETU-108.1 Versão 3.0 Julho / 2021

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• ASTM - American Society for Testing and Materials

• CISPR -Comité International Spécial des Perturbations Radioélectriques

• IEC - International Electrotechnical Commission

• IEEE - Institute of Electrical and Electronic Engineers

• ISO - International Organization for Standardization

• NEMA - National Electrical Manufacturers Associations

• SIS - Svensk Institute Standard

5 TERMINOLOGIA E DEFINIÇÕES

A terminologia adotada nesta Especificação Técnica corresponde a das normas ABNT

NBR 5456, ABNT NBR 5458 e ABNT NBR 11809, complementadas pelos seguintes

termos:

5.1 Reguladores de tensão de distribuição de tensão por degraus

Reguladores de tensão de distribuição em que a tensão é controlada em degraus, por

meio de derivações, sem interrupção da carga:

5.1.1 Reguladores de tensão de distribuição de tensão por degraus

tipo A

Reguladores de tensão de distribuição no qual o enrolamento comum está ligado

diretamente ao circuito primário em consequência do que ocorre variação na

excitação do núcleo. O enrolamento série está ligado ao enrolamento comum e, por

meio das derivações, ao circuito regulado conforme Figura 1:

Page 22: Regulador de tensão monofásico

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ETU-108.1 Versão 3.0 Julho / 2021

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Figura 1 - Diagrama esquemático dos reguladores de tensão de distribuição por degraus

monofásico - Tipo A

Onde:

F = terminal da fonte

C = terminal da carga

FC = comum

5.1.2 Reguladores de tensão de distribuição de tensão por degraus

tipo B

Reguladores de tensão de distribuição em que o circuito primário está ligado por

meio das derivações ao enrolamento série dos reguladores de tensão de distribuição.

O enrolamento série está ligado ao enrolamento comum que, por sua vez, está ligado

diretamente ao circuito regulado, conforme Figura 2, do que decorre não haver

variação na excitação do núcleo.

Figura 2 - Diagrama esquemático dos reguladores de tensão de distribuição por degraus

monofásico - Tipo B

Page 23: Regulador de tensão monofásico

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ETU-108.1 Versão 3.0 Julho / 2021

23

Onde:

F = terminal da fonte

C = terminal da carga

FC = comum

NOTA:

V. A potência nominal é expressa em quilovolts amperes (kVA).

5.2 Circuito primário

Circuito do lado de entrada dos reguladores de tensão de distribuição.

5.3 Circuito regulado

Circuito do lado de saída dos reguladores de tensão de distribuição, no qual se deseja

controlar a tensão ou o ângulo de fase ou ambos.

5.4 Compensador de queda de tensão na linha

Dispositivo que atua sobre o relé reguladores de tensão de distribuição de forma a

produzir na tensão de saída uma variação que compensa a queda de tensão na

impedância do circuito entre uma localização pré-fixada no referido relé (as vezes

designada como "centro de carga") e o reguladores de tensão de distribuição.

5.5 Corrente de excitação

Corrente que mantém a excitação do núcleo dos reguladores de tensão de

distribuição. Pode ser expressa em ampère "por unidade" ou porcentagem da

corrente nominal do enrolamento dos reguladores de tensão de distribuição no qual

está é medida.

5.6 Derivação

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ETU-108.1 Versão 3.0 Julho / 2021

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Ligação feita em qualquer ponto de um enrolamento, de modo a permitir a mudança

na relação de tensões.

5.7 Dispositivo de controle (relé reguladores de tensão de

distribuição)

Dispositivo sensor de tensão usados na operação automática de um regulador de

tensão de distribuição, para controlar a tensão do circuito regulado.

5.8 Enrolamento série

Enrolamento destinado a limitar a corrente na posição de curto, assim como, na

posição assimétrica, não deve introduzir uma queda de tensão significativa ao

circuito.

NOTA:

VI. Também denominado de reator ou enrolamento de balanço.

5.9 Enrolamento terciário

Enrolamento destinado a prover alimentação ao painel de controle e motor.

NOTA:

VII. Podem ser utilizados transformadores de potencial (TPs) para prover tal

alimentação.

5.10 Faixa de regulação nominal de um regulador de tensão de

distribuição

Valor a ser somado ou subtraído da tensão nominal dos reguladores de tensão de

distribuição.

Nota:

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ETU-108.1 Versão 3.0 Julho / 2021

25

VIII. A faixa de regulação nominal pode ser expressa em "por unidade",

porcentagem da tensão nominal ou em quilovolts (kV).

5.11 Perdas em carga dos reguladores de tensão de distribuição

Perdas consequentes da passagem, pelos reguladores de tensão de distribuição, da

potência solicitada pela carga. Incluem as perdas na resistência dos enrolamentos

devido a corrente de carga, e as perdas adicionais, devido ao fluxo de dispersão.

5.12 Perdas em vazio

Perdas devidas à excitação dos reguladores de tensão de distribuição. Incluem as

perdas no núcleo, perdas dielétricas e perdas nos enrolamentos devidas à corrente

de excitação e à corrente de circulação em enrolamentos ligados em paralelo. Tais

perdas variam com a tensão de excitação.

5.13 Perdas totais

Soma das perdas em vazio com as perdas em carga.

5.14 Polaridade

A polaridade de um regulador de tensão de distribuição é inerente ao seu projeto. A

polaridade é correta quando os reguladores de tensão de distribuição aumentam a

tensão na faixa de "ELEVAR" e diminui a tensão na faixa "DIMINUIR".

NOTA:

IX. A polaridade relativa dos enrolamentos comum e série dos reguladores de

tensão de distribuição por degraus tipo A é oposta à do tipo B. A polaridade

relativa instantânea dos enrolamentos dos reguladores de tensão de

distribuição principal, dos transformadores para instrumentos e do (s)

enrolamento (s) auxiliar (es), o que se aplicar, é designada por marcação

apropriada no diagrama de ligações na placa de identificação.

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ETU-108.1 Versão 3.0 Julho / 2021

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5.15 Potência nominal dos reguladores de tensão de distribuição

monofásico

Produto da corrente nominal, sob carga contínua em ampère, pela faixa de regulação

em quilovolts para "ELEVAR" ou "DIMINUIR". Se estas faixas forem diferentes deverá

ser adotada a de maior valor na determinação da potência nominal.

NOTA:

X. A potência nominal é expressa em quilovolts amperes (kVA).

Potência passante dos reguladores de tensão de distribuição

Produto da corrente nominal, sob carga contínua em ampère, pela tensão nominal

em quilovolts. Se estas faixas forem diferentes deve ser adotada a de maior valor na

determinação da potência passante.

5.16 Protetor do enrolamento série

Dispositivo para proteger o enrolamento série contra surtos de tensão.

5.17 Tensão de curto-circuito dos reguladores de tensão de

distribuição

Tensão que faz circular a corrente nominal, sob frequência nominal, através de um

enrolamento dos reguladores de tensão de distribuição, quando um outro

enrolamento é curto-circuitado. Os enrolamentos respectivos estão ligados como

para operação em tensão nominal. Quando expressa em porcentagem a impedância

de curto-circuito é numericamente igual à tensão de curto-circuito.

NOTA:

XI. A tensão de curto-circuito é geralmente referida ao enrolamento série e

expressa em "por unidade" ou porcentagem da tensão nominal dos reguladores

de tensão de distribuição.

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ETU-108.1 Versão 3.0 Julho / 2021

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5.18 Tensão nominal de um enrolamento

Tensão de um enrolamento à qual são referidas as características de operação e

desempenho.

5.19 Tensão nominal de um regulador de tensão de distribuição por

degraus

Tensão para a qual os reguladores de tensão de distribuição são projetados e que

serve de base para a avaliação de suas características de desempenho.

5.20 Tensão nominal do enrolamento série de um regulador de tensão

de distribuição por degraus

Tensão entre os terminais do enrolamento série resultante da aplicação da tensão

nominal aos reguladores de tensão de distribuição, quando o mesmo se encontrar na

posição de máxima variação de tensão e fornecendo a potência nominal com fator

de potência 0,8 indutivo.

5.21 Ensaios de recebimento

O objetivo dos ensaios de recebimento é verificar as características de um material

que podem variar com o processo de fabricação e com a qualidade do material

componente. Estes ensaios devem ser executados sobre uma amostragem de

materiais escolhidos aleatoriamente de um lote que foi submetido aos ensaios de

rotina.

5.22 Ensaios de tipo

O objetivo dos ensaios de tipo é verificar as principais características de um material

que dependem de seu projeto. Os ensaios de tipo devem ser executados somente

uma vez para cada projeto e repetidos quando o material, o projeto ou o processo

de fabricação do material for alterado ou quando solicitado pelo comprador.

5.23 Ensaios especiais

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ETU-108.1 Versão 3.0 Julho / 2021

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O objetivo dos ensaios especiais é avaliar materiais com suspeita de defeitos,

devendo ser executados quando da abertura de não-conformidade, sendo executados

em unidades recolhidas em cada unidade de negócio.

6 CONDIÇÕES GERAIS

Os reguladores de tensão de distribuição devem:

a) Ser fornecidos completos, com todos os acessórios necessários ao seu perfeito

funcionamento, excetuando-se o controlador eletrônico/relé;

b) Ter todas as peças correspondentes intercambiáveis, quando de mesmas

características nominais e fornecidas pelo mesmo fabricante.

c) No projeto, as matérias primas empregadas na fabricação e acabamento

devem incorporar tanto quanto possível as mais recentes técnicas e

melhoramentos.

d) Os reguladores de tensão de distribuição devem ser projetados, de modo que,

as manutenções possam ser efetuadas pelo Grupo Energisa ou em oficinas por

ele qualificadas, sem o emprego de máquinas ou ferramentas especiais.

6.1 Condições do serviço

Os reguladores de tensão de distribuição tratados nesta Especificação Técnica devem

ser adequados para operar nas seguintes condições:

a) Altitude não superior a 1.000 metros acima do nível do mar;

b) Temperatura:

• Máxima do ar ambiente: 40 ºC;

• Média, em um período de 24 horas: 30 ºC;

• Mínima do ar ambiente: 0 ºC;

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c) Pressão máxima do vento: 700 Pa (70 daN/m²), valor correspondente a uma

velocidade do vento de 122,4 km/h;

d) Umidade relativa do ar até 100%;

e) Nível de radiação solar: 1,1 kW/m², com alta incidência de raios ultravioleta;

f) Precipitação pluviométrica: média anual de 1.500 a 3.000 milímetros;

g) Ambiente marítimo, constantemente exposto a névoa salina.

h) Instalação em poste ou estrutura de metálica, para formação de banco

trifásico;

i) Tensão de alimentação senoidal;

j) Corrente de carga senoidal, com fator de distorção inferior a 0,05 por unidade.

6.2 Linguagens e unidades de medida

O sistema métrico de unidades deve ser usado como referência nas descrições

técnicas, especificações, desenhos e quaisquer outros documentos. Qualquer valor,

que por conveniência, for mostrado em outras unidades de medida também deve ser

expresso no sistema métrico.

Todas as instruções, relatórios de ensaios técnicos, desenhos, legendas, manuais

técnicos etc., a serem enviados pelo fabricante, bem como as placas de

identificação, devem ser escritos em português.

NOTA:

XII. Os relatórios de ensaios técnicos, excepcionalmente, poderão ser aceitos em

inglês ou espanhol.

6.3 Acondicionamento

Os reguladores de tensão de distribuição devem ser acondicionados,

individualmente, em container (caixa para transporte), confeccionada em madeira,

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ETU-108.1 Versão 3.0 Julho / 2021

30

não retornáveis, com massa bruta não superior a 4.000 kg, obedecendo às seguintes

condições:

a) Devem ser de madeira de boa qualidade, reforçadas, contendo suporte para

apoio e marcação dos pontos e sentidos de içamento;

b) Ser isentos de trincas, rachaduras ou qualquer outro tipo de defeito e não

apresentar pontas ou cabeças de pregos ou parafusos que possam danificar os

reguladores de tensão de distribuição;

c) Não deve conter substâncias ou produtos passíveis de agredir o meio ambiente

quando do descarte ou reaproveitamento;

d) Serem adequadamente embalados de modo a garantir o transporte

(ferroviário, rodoviário, hidroviário, marítimo ou aéreo) seguro até o local do

armazenamento ou instalação em qualquer condição que possa ser encontrada

(intempéries, umidade, choques etc.) e ao manuseio;

e) A embalagem deve ser feita de modo que o peso e as dimensões sejam

conservados dentro de limites razoáveis a fim de facilitar o manuseio, o

armazenamento e o transporte. As embalagens devem ser construídas de

modo a possibilitar carga e descarga com o uso de pontes rolantes.

NOTA:

XIII. Madeira empregada deve ter qualidade no mínimo igual à do pinus de segunda

e certificada pelo IBAMA.

Cada volume deve ser identificado, de forma legível e indelével e contendo as

seguintes informações:

a) Nome ou Marca Energisa;

b) Nome ou marca comercial do fabricante;

c) Pais de origem;

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ETU-108.1 Versão 3.0 Julho / 2021

31

d) Mês e ano de fabricação (MM/AAAA);

e) Tipo, dimensões e número de série da embalagem;

f) Identificação completa dos reguladores de tensão de distribuição (Tensão

primaria nominal (kV), potência nominal (kVA), corrente nominal (A) etc.);

g) Massa liquida, em quilogramas (kg);

h) Massa bruta, em quilogramas (kg);

i) ABNT NBR 11809;

j) Número e quaisquer outras informações especificadas no Ordem de Compra

de Material (OCM).

NOTAS:

XIV. O fornecedor brasileiro deve numerar as diversas embalagens e anexar, à nota

fiscal, uma relação descritiva do conteúdo individual de cada um (romaneio);

XV. O fornecedor estrangeiro deverá encaminhar simultaneamente ao

despachante indicado e à Energisa, cópias da relação mencionada na Nota XIV.

6.4 Meio ambiente

O fornecedor nacional deve cumprir, rigorosamente, em todas as etapas da

fabricação, do transporte e do recebimento dos reguladores de tensão de

distribuição, a legislação ambiental brasileira e as demais legislações federais,

estaduais e municipais aplicáveis.

No caso de fornecimento internacional, os fabricantes/fornecedores estrangeiros

devem cumprir a legislação ambiental vigente nos seus países de origem e as normas

internacionais relacionadas à produção, ao manuseio e ao transporte dos reguladores

de tensão de distribuição, até a entrega no local indicado pela Energisa. Ocorrendo

transporte em território brasileiro, os fabricantes e fornecedores estrangeiros devem

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ETU-108.1 Versão 3.0 Julho / 2021

32

cumprir a legislação ambiental brasileira e as demais legislações federais, estaduais

e municipais aplicáveis.

O fornecedor é responsável pelo pagamento de multas e pelas ações que possam

incidir sobre a Energisa, decorrentes de práticas lesivas ao meio ambiente, quando

derivadas de condutas praticadas por ele ou por seus subfornecedores.

A Energisa poderá verificar, junto aos órgãos oficiais de controle ambiental, a

validade das licenças de operação das unidades industriais e de transporte dos

fornecedores e dos subfornecedores.

O fornecedor deverá apresentar as seguintes informações:

• Tipo de madeira utilizada nas embalagens e respectivo tratamento

preservativo empregado e os efeitos desses componentes no ambiente,

quando de sua disposição final (descarte);

• Quanto à forma mais adequada de disposição final dos transformadores, em

particular do óleo mineral isolante (OMI) contido nos equipamentos e dos

componentes em contato com o óleo, conforme as legislações ambientais

aplicáveis;

• As condições para receber de volta os transformadores de sua fabricação, ou

por ele fornecidas, que estejam fora de condições de uso.

6.5 Expectativa de vida útil

Os reguladores de tensão de distribuição devem ter expectativa de vida útil mínima,

de 25 (vinte e cinco) anos a partir da data de fabricação, contra qualquer falha das

unidades do lote fornecidas, baseada nos seguintes termos e condições:

• Não se admitem falhas, no decorrer dos primeiros 20 (vinte) anos de vida útil,

provenientes de processo fabril;

Page 33: Regulador de tensão monofásico

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ETU-108.1 Versão 3.0 Julho / 2021

33

• A partir do 20º ano, admite-se 0,1% de falhas para cada período de 1 (um)

anos, acumulando-se, no máximo, 0,5% de falhas no fim do período de vida

útil.

6.6 Garantia

O período de garantia dos equipamentos, obedecido ainda o disposto no Ordem de

Compra de Material (OCM), será de 18 (dezoito) meses a partir da data de entrada

em operação ou 24 (vinte e quatro) meses, a partir da entrega, prevalecendo o prazo

referente ao que ocorrer primeiro, contra qualquer defeito de fabricação, material

e acondicionamento.

Caso os equipamentos apresentem qualquer tipo de defeito ou deixem de atender

aos requisitos exigidos pelas normas da Energisa, um novo período de garantia de

doze meses de operação satisfatória, a partir da solução do defeito, deve entrar em

vigor para o lote em questão. Dentro do referido período as despesas com mão-de-

obra decorrentes da retirada e instalação de equipamentos comprovadamente com

defeito de fabricação, bem como o transporte destes entre o almoxarifado da

concessionária e o fornecedor, incidirão sobre o último.

O período de garantia deverá ser prorrogado por mais doze meses em quaisquer das

seguintes hipóteses:

• Em caso de defeito em equipamento e/ou componente que comprometa o

funcionamento de outras partes ou do conjunto; sendo a prorrogação válida

para todo equipamento, a partir da nova data de entrada em operação;

• Se o defeito for restrito a algum componente ou acessório o (s) qual (is) não

comprometam substancialmente o funcionamento das outras partes ou do

conjunto, deverá ser estendido somente o período de garantia da (s) peça (s)

afetadas, a partir da solução do problema, prosseguindo normalmente a

garantia para o restante do equipamento.

6.7 Numeração de patrimônio

Page 34: Regulador de tensão monofásico

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ETU-108.1 Versão 3.0 Julho / 2021

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Os equipamentos devem conter a numeração de patrimônio, sequencial patrimônio,

fornecida pela Energisa.

A numeração deverá ser de forma legível e indelével, cor preta, notação Munsell N1,

e resistir às condições de ambiente agressivo, durante a vida útil do equipamento.

O fabricante deverá fornecer à Energisa, após a liberação dos equipamentos, uma

relação individualizada, por concessionária, contendo:

a) Número de série de fabricação;

b) Número de patrimônio correspondente;

c) Tensão primaria nominal, em quilovolt (kV);

d) Potência térmica nominal, em Volt-ampere (VA).

6.8 Incorporação ao patrimônio da Energisa

Somente serão aceitos reguladores de tensão de distribuição, em obras particulares,

para incorporação ao patrimônio da Energisa que atendam as seguintes condições:

a) Provenientes de fabricantes cadastrados/homologados pela Energisa;

b) Deverão ser novos, com período máximo de 12 (doze) meses da data de

fabricação, não se admitindo, em hipótese nenhuma, reguladores usados e/ou

recuperadas;

c) Deverá acompanhar a (s) nota (s) fiscal (is) de origem do fabricante, bem

como, os relatórios de ensaios em fábrica, comprovando sua aprovação nos

ensaios de rotina e/ou recebimento, previstos nesta Especificação Técnica.

NOTA:

XVI. A critério da Energisa, os reguladores de tensão de distribuição poderão ser

ensaiados em laboratório próprio ou em laboratório credenciado, para

comprovação dos resultados dos ensaios de acordo com os valores exigidos

nesta Especificação Técnica.

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6.9 Manual de instruções de montagem, operação e manutenção

O manual de instruções de montagem, operação e manutenção deve ser constituído

dos seguintes capítulos:

• Capítulo I - Dados e características do equipamento

• Capítulo II - Descrição funcional

• Capítulo III - Instruções para recebimento, manuseio e armazenagem

• Capítulo IV - Instruções para instalação

• Capítulo V - Instruções para operação e manutenção

• Capítulo VI - Lista completa de todos os componentes, ferramentas especiais

e peças de reposição

• Capítulo VII - Catálogos de todos os componentes

NOTAS:

XVII. A relação de documentos técnicos para aprovação apresentada, deverá ser

atendida para cada tipo de reguladores de tensão de distribuição;

XVIII. Os capítulos I e VII, devem ser enviados para aprovação juntamente com os

documentos a serem analisados quando da apresentação da proposta, demais

capítulos devem ser apresentados depois do contrato adjudicado e da

realização dos ensaios de recebimento e tipo;

XIX. Após atendimento de todos os comentários decorrentes da análise da

documentação, o manual deverá ser montado com capa dura plastificada e

divisória com orelhas;

XX. O manual completo, incluindo relatórios finais de recebimento em fábrica,

aprovado, incluindo os Capítulos I a IX, do item 6.9, devem ser entregues até

(30) trinta dias após a realização do último ensaio de recebimento;

Page 36: Regulador de tensão monofásico

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ETU-108.1 Versão 3.0 Julho / 2021

36

XXI. O manual completo e desenhos devem também ser enviados em uma mídia

digital, enviado em mídia de extensão "PDF" e todos os desenhos em formato

“DWG” / “DXF” (CAD).

7 CARACTERÍSTICAS ELÉTRICAS

O fabricante/fornecedor deverá fornecer, para cada regulador de tensão de

distribuição, os diagramas completos mostrando os terminais e as ligações internas

com suas designações, inclusive indicações de polaridade, bem como as tensões e

correntes correspondentes às várias ligações.

Estes diagramas devem ser inscritos na placa de identificação e constituir parte dela.

7.1 Potências nominais

A potência nominal de reguladores de tensão de distribuição corresponde ao regime

contínuo, sem que sejam excedidos os limites de elevação de temperatura fixados

nesta norma.

Os valores preferenciais de potência nominal dos reguladores de tensão de

distribuição devem ser baseados na operação à frequência nominal e faixa de

regulação de 10% elevar a 10% diminuir.

Estes valores preferenciais de potência constam da Tabela 1.

7.2 Tensão nominal

A tensão nominal, em volts, de um regulador de tensão de distribuição deve ser

escolhida entre os valores relacionados na Tabela 1.

7.2.1 Limites de tensão de operação

O transformador de potencial (TP) dos reguladores de tensão de distribuição, devem

possuir relação de transformação que permita, em seu lado secundário, operar

dentro dos seguintes limites de tensão para o controle, desde que não seja excedido

o valor da corrente nominal de carga:

Page 37: Regulador de tensão monofásico

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a) Tensão mínima de entrada igual a 97,75 volts vezes a relação nominal do

transformador de potencial ou do terciário;

b) Tensão máxima de entrada, na corrente nominal de carga, igual a 1,05 vezes

a tensão nominal de entrada do regulador de tensão de distribuição ou 137,5

volts vezes a relação nominal do transformador de potencial ou do terciário,

prevalecendo o que for menor;

c) Tensão máxima de entrada em vazio igual a 1,1 vezes a tensão nominal de

entrada do regulador de tensão de distribuição ou 137,5 volts vezes a relação

nominal do transformador de potencial ou do terciário, prevalecendo o que

for menor;

d) Tensão mínima de saída igual a 103,5 volts vezes a relação nominal do

transformador de potencial ou do terciário;

e) Tensão máxima de saída igual a 1,1 vezes a tensão nominal do regulador de

tensão de distribuição ou 137,5 volts vezes a relação nominal do

transformador de potencial ou do terciário, prevalecendo o que for menor;

f) A tensão de saída obtida com uma dada tensão da entrada é limitada também

pela faixa de regulação do regulador de tensão de distribuição.

7.2.2 Relações nominais do transformador de potencial ou terciário

preferenciais

Os valores das relações de tensões de alimentação constam da Tabela 2.

Quando uma relação nominal do transformador de potencial ou terciário especificada

não for um valor preferencial constante da Tabela 2, poderá ser fornecido um

transformador auxiliar na unidade ou no controle de forma a modificar a relação de

tensões para um valor preferencial.

7.2.3 Compensação da queda de tensão interna de um regulador de

tensão de distribuição

Page 38: Regulador de tensão monofásico

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ETU-108.1 Versão 3.0 Julho / 2021

38

A queda de tensão interna dos reguladores de tensão de distribuição deve ser

adequadamente compensada para prover a faixa de tensão especificada, sob carga

nominal de fator de potência 0,8 indutivo.

7.3 Corrente nominal

A corrente nominal é deduzida a partir da potência, tensão e faixa de regulação

nominais.

7.4 Níveis de isolamento

Os níveis de isolamento e os espaçamentos mínimos no ar devem obedecerá a Tabela

3.

7.5 Frequência nominal

A frequência nominal é 60 Hz.

7.6 Faixa de regulação nominal

A faixa de regulação nominal é expressa como segue:

a) Se houver derivações para "ELEVAR" e "DIMINUIR":

+ a%, - b% ou ± a% (quando a = b);

b) Se houver somente derivações para "ELEVAR" + a%;

c) Se houver somente derivações para "DIMINUIR": - b%.

NOTA:

XXII. As constantes a e b são reais, positivas e iguais à amplitude da faixa de

regulação.

A faixa de regulação deve ser de ±10%. Para as faixas de regulação entre 5% e 10%,

os reguladores devem suportar as correntes suplementares indicadas em

porcentagem da corrente nominal na Tabela 12, da ABNT NBR 11809.

Page 39: Regulador de tensão monofásico

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ETU-108.1 Versão 3.0 Julho / 2021

39

7.7 Tipos de Ligação

Os reguladores com tensão nominal podem ser ligados em sistemas com

configurações delta fechado ou estrela aterrado.

Os reguladores para sistemas com tensões nominais de 6,582 kV, 7,967 kV, 12,702 kV

e 19,919 kV serão ligados em estrela aterrado.

7.8 Limites de elevação de temperatura

Os limites de elevação de temperatura dos transformadores devem ser conforme

Tabela 4.

7.9 Perdas, corrente de excitação e impedância de curto-circuito

Os valores das perdas totais e em vazio (excitação), corrente de excitação e

impedância de curto-circuito devem corresponder a:

• Corrente de excitação máxima: 10%

• Perdas em vazio máximas: 20%

• Perdas totais máximas: 6,0%

• Impedância de curto-circuito: ± 7,5%

7.10 Capacidade de suportar curtos-circuitos

Os reguladores de tensão de distribuição imersos em óleo devem ser projetados e

construídos para suportarem as solicitações térmicas e mecânicas produzidas por

correntes de curto-circuito simétricas, com valor eficaz de 25 (vinte e cinco) vezes

a corrente nominal, resultantes de curtos-circuitos externos.

7.11 Tensão de rádio interferência (TRI)

Os reguladores de tensão de distribuição devem ser submetidos ao ensaio de tensão

de rádio interferência segundo a IEC CISPR/TR 18-2, com a tensão máxima de 1,1 vez

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ETU-108.1 Versão 3.0 Julho / 2021

40

o valor da tensão da maior derivação entre terminais MT acessíveis. Nestas

condições, o valor máximo da tensão de rádio interferência deve ser:

• 250 µV, para a tensão máxima de 15 kV.

• 650 µV, para a tensão máxima de 24,2 e 36,2 kV.

7.12 Nível de ruído

Os reguladores de tensão de distribuição devem atender aos níveis máximos de ruído

conforme Tabela 5 quando ensaiado conforme a ABNT NBR 7277.

7.13 Transformador de corrente (TC) e transformador de potencial (TP)

Os TC’s dos reguladores de tensão monofásicos devem ter corrente nominal

secundária 0,2 A.

Os dados devem ser contemplados na placa de identificação fixada no tanque do

regulador.

O regulador deve ser fornecido com um TP com tensão nominal do secundário de 120

V.

Informações referentes à relação de transformação e à respectiva tensão no

secundário devem estar contempladas na placa de identificação fixada no tanque do

regulador.

NOTA:

XXIII. Pode também ser aceito o regulador com um enrolamento terciário ou

transformador de potencial que forneça uma tensão para alimentação do

controle e do motor compreendida entre 108 e 129 V.

8 CARACTERÍSTICAS CONSTRUTIVAS

8.1 Materiais isolantes

Page 41: Regulador de tensão monofásico

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ETU-108.1 Versão 3.0 Julho / 2021

41

Os materiais isolantes dos reguladores de tensão de distribuição devem ser, no

mínimo, de classe térmica 105 ºC (A), conforme ABNT NBR IEC 60085.

O óleo mineral isolante (OMI), antes do contato com o equipamento, deve ser mineral

tipo A (base naftênica);

NOTA:

XXIV. Os óleos minerais isolantes (OMI) devem estar de acordo com as resoluções

vigentes da ANP (Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e

Biocombustíveis).

O óleo mineral isolante (OMI), após contato com o equipamento, deve possuir

características conforme Tabela 6.

8.2 Resfriamento

Os reguladores de tensão de distribuição devem ter resfriamento do tipo ONAN por

circulação natural do óleo mineral isolante (OMI).

8.3 Buchas isolantes

As buchas isolantes devem ser de porcelana vitrificada, na cor marrom, notação

Munsell 5,0 YR 3,0/3,0 ou notação RAL 8016 ou na cor cinza-claro, notação Munsell

N 6.5, com características compatíveis com seus respectivos enrolamentos e devem

estar de acordo com as normas ABNT NBR 5034 e ABNT NBR 5435.

NOTA:

XXV. As buchas fabricadas com outro material podem ser aceitas, condicionadas à

aprovação prévia da Energisa, devendo possuir características iguais ou

melhores que as especificadas neste documento.

Os níveis de isolamento e distâncias de escoamento mínimas para buchas de

transformadores devem atender à Tabela 8.

Page 42: Regulador de tensão monofásico

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42

As buchas terminais primárias devem ser montadas sobre a tampa, e a tampa deve

ser provida de ressaltos para evitar o acúmulo de água.

8.4 Tanque, tampa e radiadores

Os reguladores de tensão de distribuição devem ser projetados e construídos para

operar selado, devendo suportar variações de pressão interna, bem como o seu

próprio peso, quando levantado. A tampa deve ser fixada ao tanque por meio de

dispositivos adequados e imperdíveis quando da sua retirada do regulador.

O tanque pode possuir forma cilíndrica, devendo ser previstas canaletas no tanque

ou na tampa para alojamento das gaxetas.

As chapas de aço das paredes laterais, base do tanque e tampa devem ter espessura

mínima de 2,65 mm e estar de acordo com as ABNT NBR 6649, ABNT NBR 6650 e ABNT

NBR 11888.

A tampa deve possuir uma abertura para permitir inspeção interna dos reguladores

de tensão de distribuição.

Nos radiadores aletados devem ser utilizados chapas de 1,2 mm de espessura, no

mínimo, conforme a ABNT NBR 5915-1 ou tubos de 1,6 mm de espessura, no mínimo,

conforme a ABNT NBR 5590.

NOTA:

XXVI. Não é permitida a instalação de conservador de líquido isolante nos

reguladores de tensão de distribuição.

Deve ser garantida a continuidade elétrica entre a tampa e o tanque, de forma que

não impeça a retirada da tampa.

A borda do tanque do regulador deve ser adequada para permitir o correto

alojamento das juntas, de modo a evitar seu deslizamento.

Todas as aberturas existentes na tampa devem ser providas de ressaltos construídos

de maneira a evitar acumulação e/ou penetração de água.

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ETU-108.1 Versão 3.0 Julho / 2021

43

Deverá ser gravado, em baixo relevo, o número de série nas seguintes partes do

regulador:

a) No tanque, logo acima da placa de identificação;

b) Na tampa;

c) Radiadores, se existente.

NOTA:

XXVII. Em reguladores onde o sistema de radiadores for soldado ao tanque, fica a

critério do fornecedor a marcação do mesmo.

8.5 Terminais de linha e conectores de aterramento

8.5.1 Terminais de linha

Os terminais de linha devem ser, obrigatoriamente, de cobre ou liga de cobre de alta

condutividade, estanhados, do tipo barra (padrão NEMA), de 2 ou 4 furos.

Os reguladores de tensão de distribuição devem ser fornecidos com terminais:

a) Até 200 A (este incluso) - Terminal padrão NEMA 2 (dois) furos;

b) Acima de 200 A - Terminal padrão NEMA 4 (quatro) furos.

Deverá ser fornecido junto com os terminais, os parafusos, porcas, arruela de pressão

e arruela lisa, devendo:

• Os parafusos devem ser do tipo cabeças sextavada e ter dimensionamento

M12x1,75 com comprimento 50 mm, fabricando em aço inoxidável;

• As arruelas de pressão e lisa ter dimensionamento adequado ao parafuso e

fabricado em aço inoxidável;

• As porcas devem ser do tipo sextavada e ter dimensionamento M12 e fabricado

em latão ou material similar.

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Todos os terminais devem ser estanhados com espessura de camada de estanho

mínima de 8 μm individualmente e 12 μm na média das amostras, conforme ABNT

NBR 5370.

8.5.2 Conectores de aterramento

Deve ter um conector próprio para ligação de condutores de cobre ou alumínio de

diâmetro 3,2 mm a 10,5 mm, conforme Desenho 3, preso por meio de um parafuso

de rosca M12 x 1,75 no furo roscado do suporte para fixação no poste ou na estrutura

de apoio.

8.6 Juntas de vedação

Devem ser de elastômero resistente ao contato com óleo mineral isolante, possuir

temperatura compatível com a classe do material isolante dos reguladores de tensão

de distribuição e ser resistentes à ação de raios solares.

Devem atender aos requisitos da referência 4BK608E34Z1Z2, conforme a ASTM

D2000. O significado dos sufixos Z1 e Z2 é o seguinte:

• Z1 = cor preta;

• Z2 = após permanência de 24 horas em estufa a 100 ºC, o material não deve

apresentar afloramento.

Para as juntas de vedação das buchas, admite-se uma dureza de (65 ± 5) Shore A,

conforme a ABNT NBR 5435.

8.7 Fixação e suspensão da parte ativa

A fixação da parte ativa nas paredes internas do tanque deve ser feita por dispositivos

laterais, de maneira a facilitar sua retirada e recolocação no tanque. A fixação deve,

ainda, permitir a retirada da tampa do regulador sem que, para tanto, seja

necessário remover a parte ativa.

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ETU-108.1 Versão 3.0 Julho / 2021

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Os reguladores devem possuir no mínimo dois olhais para suspensão da parte ativa,

localizados na parte superior do núcleo, de modo a manter, durante a suspensão, o

conjunto na vertical.

8.8 Estrutura de apoio

A parte inferior do regulador deve ter uma estrutura que assegure uma distância

mínima de 10 milímetros, entre a chapa do fundo e o plano de apoio do regulador.

O prolongamento das paredes do tanque pode ser utilizado para este objetivo.

8.9 Suporte para fixação no poste

Os equipamentos com massa total superior a 1.400 kg não devem ter suporte.

Os suportes devem ser soldados no tanque e ter formato e dimensões e espessura tal

que suportem perfeitamente o peso dos reguladores de tensão de distribuição e

permitam a instalação adequada deste ao poste, conforme Desenho 2.

8.10 Suporte para fixação de para-raios

Os reguladores devem possuir suportes para fixação de para-raios soldados na tampa,

conforme Desenho 4.

Os suportes sejam montados suficientemente próximos da respectiva bucha média

tensão, porém devidamente afastados das partes aterradas (alças de suspensão,

radiadores, tampa, presilhas ou de outros acessórios), visando manter as distâncias

elétricas necessárias.

Nos suportes de fixação de para-raios devem ser fornecidos com parafusos de cabeça

abaulada, pescoço quadrado, M12 x 1,75 com 40 mm de comprimento, com porcas e

arruelas de pressão, de aço-carbono, zincada por imersão a quente.

8.11 Para-raios série (ou by-pass)

Page 46: Regulador de tensão monofásico

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Os reguladores de tensão de distribuição devem possuir para-raios serie, instalados

entre as buchas de fonte (F) e carga (C), para proteção do enrolamento série contra

surtos de tensão.

Os para-raios devem ter resistores não-lineares de óxido metálico (ZnO), invólucro

em material polimérico e apresentar tensão contínua de operação adequada à

diferença de potencial entre as buchas de fonte e carga.

O para-raios deve ter formato e dimensões, conforme Desenho 5.

8.12 Placa de identificação

Todos os reguladores de tensão de distribuição possuir placa de identificação, fixada

no tanque, de modo a permitir a leitura de suas características técnicas e

construtivas e deve ser localizada, conforme Desenhos 1.

A placa de identificação deverá ser no formato A6 (105 mm x 148 mm) em:

• Alumínio anodizado com espessura de 0,8 mm;

• Aço inoxidável com espessura de 0,5 mm.

A placa deve ser fixada, através de rebites de material resistente à corrosão, em um

suporte com base que impeça a deformação da mesma.

NOTA:

XXVIII. Deve também ser observado um afastamento de, no mínimo, 20 milímetros

entre o corpo do transformador e qualquer parte da placa;

XXIX. Outros modelos de placa são permitidos, desde que possuam aprovação previa

pela Energisa.

A placa de identificação deve conter, no mínimo, as seguintes informações, marcadas

de forma legível e indelével:

a) A expressão "REGULADOR DE TENSÃO MONOFÁSICO";

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b) Nome do fabricante e local de fabricação;

c) Número de série de fabricação;

d) Ano de fabricação;

e) Designação e data da norma brasileira;

f) Tipo (segundo a classificação do fabricante);

g) Potência (s) nominal (is), em quilovolt-ampere (kVA);

h) Corrente (s) nominal (is), em ampere (A), e corrente (s) nominal (is)

suplementar (es) com sua (s) faixa (s) de regulação limitada (s);

i) Tensão (ões) nominal (is), em quilovolt (kV);

j) Faixa de regulação nominal, em porcentagem (%);

k) Número de degraus;

l) Frequência nominal, em Hertz (Hz);

m) Nível (is) de isolamento;

n) Designação (ões) do (s) método (s) de resfriamento;

o) Diagramas como especificado no item 8.10;

p) Limite de elevação de temperatura dos enrolamentos, em graus Celsius (ºC);

q) Impedâncias de curto-circuito nas posições nominal e extremas, em

porcentagem (%);

r) Tipo de óleo e volume necessário, em litros (L);

s) Massa total e da parte ativa, em quilogramas (kg);

t) Número do livro de instruções fornecido pelo fabricante.

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u) Número de série de fabricação

A partir de 01/06/2023, a placa de identificação deve possuir etiquetas, do tipo

autocolante, com código de barras 2D (QR CODE) e com identificação por rádio

frequência (RFID) contendo informações conforme padronização da Tabela 9.

8.13 Dispositivo de alívio de pressão

O dispositivo deve ser posicionado também de forma a atender às seguintes

condições:

a) Estar posicionado na horizontal, na tampa do regulador com adaptador em

“L”, observada a condição de carga máxima de emergência do regulador de

200% e não pode, em nenhuma hipótese, dar vazão ao óleo expandido.

b) Não ficar exposto a danos quando dos processos de içamento, carga e descarga

do regulador;

c) Não interferir no manuseio dos suportes de fixação em poste ou no manuseio

dos suportes para fixação de para-raios.

As características do dispositivo de alívio de pressão devem estar de acordo com os

seguintes requisitos mínimos:

• Pressão de alívio de 69 kPa (0,70 kgf/cm²) ± 20%;

• Pressão de selamento mínima de 41,4 kPa (0,42 kgf/cm²);

• Taxa de vazão de 9,91 por 105 cm³/minuto (35 pés cúbicos por minuto), a

103,5 kPa (1,06 kgf/cm²) e a 21 ºC;

• Taxa de admissão de ar, na faixa de 41,4 kPa (0,42 kgf/cm²) a 55,2 kPa (0,56

kgf/cm²), igual à zero;

• Temperatura de operação de -29 ºC a +105 ºC.

• Orifício de admissão de 1/4 polegada (6,4 milímetros) - 18 NPT;

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• Corpo hexagonal de latão de 16 milímetros, dimensionado para suportar uma

força longitudinal de 45 kgf;

• Disco externo de vedação para impedir, de forma permanente, a entrada de

poeira, umidade e insetos. Este deve ser de material não oxidável, com

resistência mecânica suficiente para não sofrer deformação por manuseio;

• Anel externo de material não oxidável, com diâmetro interno mínimo de 21

milímetros, para acionamento manual, dimensionado para suportar uma força

mínima de puxamento de 11 kgf, sem deformação;

• Anéis de vedação e gaxetas internas compatíveis com a classe de temperatura

do material isolante do regulador;

• Partes externas resistentes à umidade e à corrosão.

8.14 Ferragens

As fixações externas em aço (porcas, arruelas, parafusos e grampos de fixação da

tampa) devem ser revestidas de zinco por imersão a quente conforme a ABNT NBR

6323.

No caso de reguladores para ambientes agressivos, os parafusos, porcas e arruelas

de fixação da tampa devem ser em aço inoxidável ou em aço carbono zincado a

quente, sendo o revestimento de zinco com espessura mínima de 54 μm e massa

mínima de 380 g/m², tanto individualmente quanto na média.

8.15 Massa do regulador

A massa total do regulador não pode ultrapassar a 3.000 kg.

8.16 Indicador de nível de óleo

Dispositivo do tipo visor, com marcação dos níveis de óleo a 25 ºC e mínimo, conforme

Desenho 6.

8.17 Meios para drenagem e retirada de amostra de óleo

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Os reguladores de tensão de distribuição devem possuir válvula que permita

drenagem ou retirada de amostra de óleo, em sua base, conforme Desenho 8.

A válvula deve suportar, por 1 minuto, uma força estática de 445 N aplicada

normalmente ao seu eixo longitudinal na extremidade exterior do corpo.

A válvula deve ser projetada para evitar a entrada de poeira, umidade e insetos antes

e após sua operação.

8.18 Meios para filtragem do óleo

Os reguladores de tensão de distribuição devem possuir válvula ou abertura

superiores, na parte superior do regulador, para retorno do óleo filtrado. A mesma

válvula citada no item anterior deve permitir o acoplamento da mangueira que

conduz o óleo do tanque do regulador para o equipamento de filtragem.

8.19 Capa protetora para terminal do equipamento

A partir de 01/01/2023, todos os equipamentos deverão ser fornecidos com capa

protetora para buchas, conforme ETU-129.

O protetor deve ser do tipo não descartável e possuir uma passagem para o cabo com

abertura lateral para evitar a desconexão do cabo na sua instalação ou desinstalação.

8.20 Indicador de posição do comutador

8.20.1 Indicador de posição analógico

O indicador de posição deve ser redondo. A posição do neutro deve ser marcada na

linha central vertical do mostrador, de preferência na parte superior indicado no

lado esquerdo “abaixar” e, no lado direito, “elevar”.

Devem ser previstos dois ponteiros adicionais, acionados pelo ponteiro da posição e

reajustáveis, na posição do ponteiro principal, para indicação das posições máxima

e mínima, desde o último ajuste dos referidos ponteiros.

Page 51: Regulador de tensão monofásico

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O mostrador do indicador de posição deve ser dividido em degraus ou setores

correspondentes, cada um, a 0,625% da tensão, indicados por marcas indeléveis.

Nos reguladores, o mostrador do indicador de posição deve ser montado no tanque,

de maneira a permanecer inclinado num ângulo tal que seja visível do chão.

8.20.2 Indicador de posição digital

O indicador de posição digital pode ser do tipo com apenas um (1) mostrador ou com

três (3) mostradores.

No caso de um só mostrador, o mesmo deve mostrar o degrau atual e possuir um

botão que quando pressionado mostre as posições máxima e mínima. No caso de três

mostradores, os mesmos devem mostrar simultaneamente e respectivamente os

degraus atual/máx/min. Em qualquer caso, o tamanho mínimo dos dígitos deve ser

de 2,0 x 2,0 cm constituídos de leds para os quais sugerimos as seguintes combinações

de cores:

• Digito amarelo - Cor preto

• Digito preto - Cor cinza

• Digito verde - Cor preto

• Digito vermelho - Cor preto

O indicador deve ser capaz de reproduzir, simultaneamente, todas as posições dos

tap's do comutador, ou seja, tap atual/max/min, bem como indicar também a

posição neutra através de dois dígitos zeros.

Os dígitos devem ter intensidade luminosa suficiente para serem enxergadas do chão,

considerando a luminosidade ambiente. O indicador deve ser dotado de aba para

proteção contra a incidência de raios solares.

O indicador deve ser externo ao tanque e ter uma inclinação de 30º em relação à

vertical, tal que seja visível do chão.

Page 52: Regulador de tensão monofásico

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52

O indicador externo de posição de TAP deve ser eletromecânico. Para indicações das

posições Abaixar-Elevar deve haver um botão que gire na sequência: Elevar- Desligar

Automático -Desligar - Abaixar, escritos em português.

Para a posição neutra, deve ser utilizada lâmpada sinalizadora.

Adicionalmente ao já disponível no dispositivo de controle, pode ser instalado, neste

indicador, o controle de limitação da faixa de regulação, que permite a utilização

das correntes suplementares. O indicador de posição do comutador deve ser provido

de meios para reter a indicação das máximas e mínimas posições alcançadas durante

um período de operação.

8.21 Caixa auxiliar

Caixa ao tempo acoplada ao regulador (entre a parte ativa e a cabine de controle

com relé universal) contendo régua de bornes com todas as informações e conexões

oriundas da parte ativa do regulador, capacitor de partida do motor, chave seca para

curto-circuitar TC, contador eletromecânico de operação, chaves para os circuitos

de acionamento local e manual, e conector fêmea para interligação com a cabine de

controle do banco de reguladores.

Caixa auxiliar deverá ser de aço ou alumínio, fixada no próprio tanque, por meio de

parafusos, em localização que permita o acesso em segurança, com grau de

proteção:

• IP-54, conforme ABNT NBR IEC 60529; e

• IK-9, conforme ABNT NBR IEC 62262.

A caixa auxiliar deve possuir dispositivos mecânicos, tipo chave seca, para curto-

circuitar o TC do regulador. O dispositivo para curto-circuitar o TC deve permitir a

sua abertura e fechamento com o regulador energizado.

Nota:

XXX. O regulador deve ser despachado com o TC em curto-circuito.

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53

A caixa auxiliar deve possuir uma tomada com as dimensões especificadas no Desenho

9. A tomada do cabo de ligação deve ser em alumínio anodizado com contatos de

latão e ligados com os sinais provenientes do regulador, conforme descrito abaixo:

a) A tomada deve possuir estanqueidade e ser posicionada de modo a ficar

abrigada da chuva;

b) Todos os condutores da borneira da caixa auxiliar de interface, utilizados para

o controle e proteção do regulador, devem ser levados à tomada e ligados com

os sinais, conforme descrito no Desenho 9.

8.22 Chave limitadora da capacidade de regulação

Este ajuste permite que o regulador opere com uma intensidade de corrente maior

que a sua corrente nominal, porém com a redução de sua capacidade de regulação.

9 PARTE ATIVA

9.1 Núcleo

O núcleo deve ser projetado e construído de modo a permitir o seu reaproveitamento

em caso de manutenções, sem a necessidade de empregar máquinas ou ferramentas

especiais.

O núcleo deve ser construído de:

• Chapas de aço silício de grão orientado, conforme a IEC 60404-8-7;

• Metal amorfo, conforme as ASTM A900 e ASTM A901.

As lâminas devem ser presas por uma estrutura apropriada que sirva como meio de

centrar e firmar o conjunto núcleo-bobina ao tanque, de tal modo que esse conjunto

não tenha movimento em quaisquer direções. Esta estrutura deve propiciar a

retirada do conjunto do tanque.

O núcleo deve ser aterrado, por meio de um único ponto, à massa do regulador.

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54

Quando aplicável, os tirantes que atravessam as lâminas do núcleo devem ser

isolados dessas lâminas e aterrados.

Todas as porcas dos parafusos utilizados na construção do núcleo devem ser providas

de travamento mecânico ou químico.

9.2 Enrolamento

Os enrolamentos devem ser de condutores de cobre ou alumínio e devem ser capazes

de suportar, sem danos, os efeitos térmicos e dinâmicos provenientes de correntes

de curto-circuito externos, quando o regulador for ensaiado conforme a ABNT NBR

11809.

a) O fio esmaltado deve ser no mínimo de classe térmica 180 ºC (H), de acordo

com a ABNT NBR IEC 60085.

b) Não serão aceitos reguladores fabricados com enrolamentos a partir de

materiais provenientes de reciclagem.

c) A elevação máxima de temperatura dos enrolamentos (medida pelo método

da variação da resistência), do ponto mais quente dos enrolamentos e do óleo

sobre a temperatura ambiente, nas condições nominais de operação do

regulador.

9.3 Sistema de comutação

O sistema de comutação deve ser conforme ABNT NBR 8667-1.

O comutador deve ser construído de maneira a evitar a interrupção do fornecimento

de energia durante as operações de comutação, bem como o curto-circuito entre

espiras do enrolamento série.

O mecanismo de comutação deve ser acionado por um motor que comande a posição

dos contatos móveis sobre os contatos estacionários. Todo o conjunto deve estar

totalmente imerso no líquido isolante.

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55

O mecanismo do comutador deve possuir dispositivo que bloqueie sua operação nas

posições extremas, evitando que ultrapasse a última posição útil da faixa de

regulação.

O comutador de derivações sob carga deve permitir uma amplitude de ajuste de ±

10% da tensão nominal, através de 32 (trinta e dois) degraus e 33 (trinta e três)

posições, incluindo-se a do neutro. Dezesseis degraus devem ser utilizados quando a

tensão de operação estiver abaixo da tensão nominal.

A fim de se reduzir o arco entre os contatos do comutador, deve ser utilizado reatores

com derivação no centro, para a fonte e ligações nas extremidades, para os contatos

móveis.

Devem ser também utilizadas chaves inversoras para mudança de polaridade do

enrolamento série, e chaves limitadoras para desligamento da parte do circuito de

controle que prolonga o movimento, logo que a parte móvel tenha atingido sua

posição limite.

10 PINTURA E MARCAÇÕES

10.1 Condições gerais

A pintura deve ser aplicada após a preparação da superfície. Deve ser utilizado o

método de esguicho ("flooding").

Medida de espessura da película seca não deve contemplar a rugosidade da chapa,

isto é, a espessura deve ser medida acima dos picos.

O desengraxe das superfícies, interna e externa, deve ser realizado com o uso de

solventes, segundo Norma SSPC-SP 1.

Jateamento com granalha de aço ao metal branco padrão grau SA-2 1/2 segundo

Norma SS-EN ISO 8501-1. Opcionalmente, as superfícies internas nos pontos onde não

é possível o jateamento, é permitida a decapagem química, segundo Norma SSPC-SP

8.

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56

NOTA:

XXXI. O fornecedor pode apresentar, alternativamente, outro processo de pintura

mediante consulta e sujeita à aprovação da Energisa, desde que o processo

apresentado tenha a garantia mínima de 10 (dez) anos contra corrosão em

ambiente com nível de poluição muito pesado, de acordo com a IEC 60815.

Para isso, deve também detalhar na Proposta os materiais utilizados,

processos, ensaios, normas e o tempo de garantia.

10.2 Acabamento interno

No acabamento interno dos reguladores, devem ser observados os seguintes

requisitos:

a) As impurezas devem ser removidas por processo adequado logo após a

fabricação do tanque;

b) Deve ser aplicada base antiferruginosa, branco, notação Munsell N 9,5, que

não afete nem seja afetada pelo líquido isolante, com espessura seca mínima

de 30 µm.

10.2.1 Indicação do nível de óleo isolante

Os reguladores devem ter um traço demarcatório indelével indicando o nível do

líquido isolante a 25 ºC, pintado em cor contrastante com o acabamento interno do

tanque, do mesmo lado do suporte para fixação no poste, de maneira que seja bem

visível, retirando-se a tampa do tanque.

10.3 Acabamento externo

10.3.1 Acabamento externo para ambiente não agressivo

No acabamento externo dos reguladores para ambiente não agressivo, classe 2 (II),

devem ser observados os seguintes requisitos:

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57

a) As impurezas devem ser removidas por processo químico ou jateamento

abrasivo ao metal quase branco, padrão visual Sa 2.½ da SIS-05-5900, logo

após a fabricação do tanque;

b) Antes do início de qualquer processo de oxidação, deverá ser aplicada tinta

de fundo, tipo primer epóxi, rico em zinco, com espessura mínima de 60 µm;

c) Em seguida, aplica-se uma de base antiferruginosa, tipo epóxi de ferro

micáceo, com espessura mínima de 60 µm;

d) Por fim, tinta em poliuretano acrílico alifático, na cor cinza-claro, notação

Munsell N 6.5, perfazendo uma espessura mínima de 60 μm;

e) Espessura seca total mínima de 180 μm.

10.3.2 Acabamento externo para ambiente agressivo

No acabamento externo dos reguladores de tensão de distribuição, devem ser

observados os seguintes requisitos:

a) As impurezas devem ser removidas por processo químico ou jateamento

abrasivo ao metal quase branco, padrão visual Sa 2.½ da SIS-05-5900, logo

após a fabricação do tanque;

b) Antes do início de qualquer processo de oxidação, deverá ser aplicada tinta

de fundo, tipo primer epóxi, rico em zinco, com espessura mínima de 80 µm;

c) Em seguida, aplica-se uma de base antiferruginosa, tipo epóxi de ferro

micáceo, com espessura mínima de 80 µm;

d) Por fim, tinta em poliuretano acrílico alifático, na cor azul-claro, padrão RAL

5012, perfazendo uma espessura mínima de 80 μm;

e) Espessura seca total mínima de 240 μm.

10.4 Marcações

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58

Todas as marcações deverão ser feitas por meio de tinta cor preta, notação Munsell

N1.

10.4.1 Tampa do tanque dos reguladores

As marcações na tampa do tanque deverão ter altura dos caracteres não inferior a

30 mm.

Os terminais de reguladores de tensão de distribuição ligado à carga devem ser

designados pela letra C e os terminais ligados à fonte pela letra F. O terminal comum

deve ser designado por FC.

Quando visto de cima, o terminal F deve ficar do lado esquerdo, seguido em sentido

horário, pelo terminal C e pelo terminal comum FC, na sequência indicada na Figura

1.

Figura 1 - Identificação dos terminais

10.4.2 Parte lateral do tanque dos reguladores

As marcações na lateral do tanque deverão ter altura dos caracteres não inferior a

30 mm, devendo ser marcados:

• Marca Energisa;

• Número do patrimônio;

• Potência nominal, em kVA.

Page 59: Regulador de tensão monofásico

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59

10.5 Simbologia

Todos os transformadores de distribuição deverão ter símbolos, pintados na parte

lateral, com tinta cor azul, notação Munsell 2,5PB4/10, representadas por:

a) As letras “AL” dentro de um círculo, para transformador com enrolamento de

alumínio, conforme Desenho 11;

11 INSPEÇÃO E ENSAIOS

11.1 Generalidades

a) Os reguladores de tensão de distribuição devem ser submetidos a inspeção e

ensaios na fábrica, de acordo com esta Especificação Técnica e com as normas

da ABNT aplicáveis, na presença de inspetores credenciados pela Energisa,

devendo a Energisa ser comunicada pelo fornecedor com pelo menos 15

(quinze) dias de antecedência se fornecedor nacional e 30 (trinta) dias se

fornecedor estrangeiro, das datas em que os lotes estiverem prontos para

inspeção final, completos com todos os acessórios.

b) A Energisa reserva-se ao direito de inspecionar e testar os reguladores de

tensão de distribuição e o material utilizado durante o período de fabricação,

antes do embarque ou a qualquer tempo em que julgar necessário. O

fabricante deverá proporcionar livre acesso do inspetor aos laboratórios e às

instalações onde os reguladores de tensão de distribuição em questão

estiverem sendo fabricados, fornecendo-lhe as informações solicitadas e

realizando os ensaios necessários. O inspetor poderá exigir certificados de

procedências de matérias-primas e componentes, além de fichas e relatórios

internos de controle.

c) O fornecedor deve apresentar, para aprovação da Energisa, o seu Plano de

Inspeção e Testes, que deverá conter as datas de início da realização de todos

os ensaios, os locais e a duração de cada um deles, sendo que o período para

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60

inspeção deve ser dimensionado pelo proponente de tal forma que esteja

contido nos prazos de entrega estabelecidos na proposta de fornecimento.

O plano de inspeção e testes deve indicar os requisitos de controle de qualidade para

utilização de matérias primas, componentes e acessórios de fornecimento de

terceiros, assim como as normas técnicas empregadas na fabricação e inspeção dos

reguladores de tensão de distribuição.

d) Certificados de ensaio de tipo previstos no item 11.2 para reguladores de

tensão de distribuição de características similares ao especificado, porém

aplicáveis, podem ser aceitos desde que a Energisa considere que tais dados

comprovem que os reguladores de tensão de distribuição propostos atendem

ao especificado.

Os dados de ensaios devem ser completos, com todas as informações necessárias,

tais como métodos, instrumentos e constantes usadas e indicar claramente as datas

nas quais os mesmos foram executados. A decisão final, quanto à aceitação dos dados

de ensaios de tipos existentes, será tomada posteriormente pela Energisa, em função

da análise dos respectivos relatórios. A eventual dispensa destes ensaios somente

terá validade por escrito.

e) Os ensaios para aprovação do protótipo podem ser dispensados parcial ou

totalmente, a critério da Energisa, caso já exista um protótipo idêntico

aprovado. Se os ensaios de tipo forem dispensados, o fabricante deve emitir

um relatório completo destes ensaios, com todas as informações necessárias,

tais como, métodos, instrumentos e constantes usadas. A eventual dispensa

destes ensaios pela Energisa somente terá validade por escrito.

Entretanto, é reservado à Energisa o direito de rejeitar esses relatórios,

parcialmente ou totalmente, se os mesmos não estiverem conforme prescritos nas

normas ou não corresponderem aos reguladores de tensão de distribuição

especificados.

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61

f) O fabricante deve dispor de pessoal e aparelhagem próprios ou contratados,

necessários à execução dos ensaios. Em caso de contratação, deve haver

aprovação prévia por parte da Energisa.

g) O fabricante deve assegurar ao inspetor da Energisa o direito de familiarizar-

se, em detalhes, com as instalações e equipamentos a serem utilizados,

estudar todas as instruções e desenhos, verificar calibrações, presenciar

ensaios, conferir resultados e, em caso de dúvida, efetuar novas inspeções e

exigir a repetição de qualquer ensaio.

h) Todos os instrumentos e aparelhos de medição, máquinas de ensaios etc.,

devem ter certificado de aferição emitido por instituições acreditadas pelo

INMETRO ou órgão internacional compatível, válidos por um período de 2

(dois) anos. Por ocasião da inspeção, devem estar ainda dentro deste período,

podendo acarretar desqualificação do laboratório o não cumprimento dessa

exigência.

i) A aceitação dos reguladores de tensão de distribuição e/ou a dispensa de

execução de qualquer ensaio:

• Não exime o fabricante da responsabilidade de fornecê-lo de acordo com

os requisitos desta Especificação Técnica;

• Não invalida qualquer reclamação posterior da Energisa a respeito da

qualidade do material e/ou da fabricação.

Em tais casos, mesmo após haver saído da fábrica, os reguladores de tensão de

distribuição podem ser inspecionados e submetidos a ensaios, com prévia notificação

ao fabricante e, eventualmente, em sua presença. Em caso de qualquer discrepância

em relação às exigências desta Especificação Técnica, eles podem ser rejeitados e

sua reposição será por conta do fabricante.

j) Após a inspeção dos reguladores de tensão de distribuição, o fabricante deverá

encaminhar à Energisa, por lote ensaiado, um relatório completo dos ensaios

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ETU-108.1 Versão 3.0 Julho / 2021

62

efetuados, em uma via, devidamente assinada por ele e pelo inspetor

credenciado pela Energisa.

k) Esse relatório deverá conter todas as informações necessárias para o seu

completo entendimento, tais como, métodos, instrumentos, constantes e

valores utilizados nos ensaios, além dos resultados obtidos.

l) Todas as unidades de produto rejeitadas, pertencentes a um lote aceito,

devem ser substituídas por unidades novas e perfeitas, por conta do

fabricante, sem ônus para a Energisa, sendo o fabricante responsável pela

recomposição de unidades ensaiadas, quando isto for necessário, antes da

entrega à Energisa.

m) Nenhuma modificação nos reguladores de tensão de distribuição deve ser feita

"a posteriori" pelo fabricante sem a aprovação da Energisa. No caso de alguma

alteração, o fabricante deve realizar todos os ensaios de tipo, na presença do

inspetor da Energisa, sem qualquer custo adicional.

n) A Energisa poderá, a seu critério, em qualquer ocasião, solicitar a execução

dos ensaios de tipo para verificar se os reguladores de tensão de distribuição

estão mantendo as características de projeto preestabelecidas por ocasião da

aprovação dos protótipos.

o) Para efeito de inspeção, os reguladores de tensão de distribuição deverão ser

divididos em lotes, por tipo. A rejeição do lote, em virtude de falhas

constatadas nos ensaios, não dispensa o fabricante de cumprir as datas de

entrega acordadas. Se, na conclusão da Energisa, a rejeição tornar

impraticável a entrega dos reguladores de tensão de distribuição nas datas

previstas, ou tornar evidente que o fabricante não será capaz de satisfazer às

exigências estabelecidas nesta Especificação Técnica, a mesma reserva-se ao

direito de rescindir todas as obrigações e obter o material de outro

fornecedor. Em tais casos, o fabricante será considerado infrator do contrato

e estará sujeito às penalidades aplicáveis.

p) O custo dos ensaios deve ser por conta do fabricante.

Page 63: Regulador de tensão monofásico

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63

q) A Energisa reserva-se ao direito de exigir a repetição de ensaios em lotes já

aprovados. Nesse aspecto, as despesas serão de responsabilidade da mesma,

caso as unidades ensaiadas forem aprovadas na segunda inspeção, caso

contrário, incidirão sobre o fabricante.

r) Os custos da visita do inspetor da Energisa, tais como, locomoção,

hospedagem, alimentação, homem-hora e administrativos, correrão por conta

do fabricante se:

• Na data indicada na solicitação de inspeção os reguladores de tensão de

distribuição não estiverem prontos;

• O laboratório de ensaio não atender às exigências citadas nas alíneas 11.1.f

até 11.1.h;

• O material fornecido necessitar de acompanhamento de fabricação ou

inspeção final em subfornecedor, contratado pelo fornecedor, em

localidade diferente da sua sede;

• O material necessitar de reinspeção por motivo de recusa;

• Os ensaios de recebimento e/ou tipo forem efetuados fora do território

brasileiro.

11.2 Relação de ensaios

Todos os ensaios relacionados estão constando na Tabela 11.

11.2.1 Ensaios de tipo (T)

Os ensaios de tipo (T) são constituídos dos ensaios relacionados abaixo:

a) Ensaio de tensão suportável nominal de impulso atmosférico, conforme item

11.3.3;

b) Ensaio de fator de potência de isolamento, conforme item 11.3.4;

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c) Ensaio de elevação de temperatura, conforme item 11.3.5;

d) Ensaio de curto-circuito, conforme item 11.3.6;

e) Ensaio de nível de ruído, conforme item 11.3.7;

f) Ensaio de tensão de rádio interferência, conforme item 11.3.8;

g) Ensaio de descargas parciais, conforme item 11.3.9;

h) Ensaios do óleo isolante, conforme item 11.3.10;

i) Ensaio para verificação da resistência mecânica dos suportes de fixação,

conforme item 11.3.11;

j) Ensaios para verificação da pintura do tanque, conforme item 11.3.23;

• Névoa salina;

• Umidade;

• Impermeabilidade;

• Brilho;

• Resistência ao óleo isolante;

• Resistência atmosférica úmida saturada na presença de SO2;

• Resistencia marítima (somente nos transformadores de área marítima);

k) Proteção da caixa auxiliar, conforme item 11.3.24;

l) Ensaio da válvula de alívio de pressão interna, conforme item 11.3.27;

m) Ensaio do comutador, conforme item 11.3.29.

11.2.2 Ensaios de recebimento (RE)

São ensaios de recebimento (RE) são constituídos dos ensaios relacionados abaixo:

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a) Inspeção visual, conforme item 9.3.1;

b) Verificação dimensional, conforme item 9.3.2;

c) Ensaios do óleo isolante, conforme item 11.3.10;

d) Ensaio para verificação da resistência mecânica dos suportes de fixação,

conforme item 11.3.11.

e) Ensaio de resistência elétrica dos enrolamentos, conforme item 11.3.12;

f) Ensaio de relação de tensões, conforme item 11.3.13;

g) Ensaio de polaridade, conforme item 11.3.14;

h) Ensaio de perdas em vazio, conforme item 11.3.15;

i) Ensaio de corrente de excitação, conforme item 11.3.16;

j) Ensaio de impedância de curto-circuito e perdas em carga, conforme item

11.3.17;

k) Ensaio de tensão suportável nominal à frequência industrial, conforme item

11.3.18;

l) Ensaio de tensão induzida, conforme item 11.3.19;

m) Ensaio de resistência do isolamento, conforme item 11.3.20;

n) Ensaio de estanqueidade e resistência à pressão, conforme item 11.3.21;

o) Verificação do funcionamento dos acessórios e componentes, conforme item

11.3.22;

p) Ensaios para verificação da pintura do tanque, conforme item 11.3.23;

• Aderência;

• Determinação de espessura de camada de tinta.

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q) Zincagem, conforme item 11.3.25;

r) Estanhagem dos terminais, conforme item 11.3.26;

s) Ensaio da válvula de alívio de pressão interna, conforme item 11.3.27;

t) Compatibilidade das juntas de vedação com o óleo isolante, conforme item

11.3.28;

u) Ensaio do comutador, conforme item 11.3.29.

11.2.3 Ensaio especiais (E)

São ensaios especiais (E) são constituídos dos ensaios relacionados abaixo:

a) Ensaio de curto-circuito, conforme item 11.3.6;

b) Ensaio de nível de ruído, conforme item 11.3.7;

c) Ensaio de tensão de rádio interferência, conforme item 11.3.8;

d) Ensaio para verificação da resistência mecânica dos suportes de fixação,

conforme item 11.3.11;

e) Ensaio de perdas em vazio, conforme item 11.3.15;

f) Ensaio de corrente de excitação, conforme item 11.3.16;

g) Ensaio de impedância de curto-circuito e perdas em carga, conforme item

11.3.17;

h) Ensaio de tensão suportável nominal à frequência industrial, conforme item

11.3.18;

i) Ensaio de tensão induzida, conforme item 11.3.19;

j) Ensaio de resistência do isolamento, conforme item 11.3.20;

k) Ensaio de estanqueidade e resistência à pressão, conforme item 11.3.21;

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l) Proteção da caixa auxiliar, conforme item 11.3.24;

m) Ensaio do comutador, conforme item 11.3.29.

11.3 Descrição dos ensaios

11.3.1 Inspeção geral

Antes de serem efetuados os demais ensaios deve ser feita uma inspeção geral para

verificar:

a) Acabamento e marcações, conforme item 10;

b) Placa de identificação, conforme item 8.12;

c) Acondicionamento e identificação das embalagens, conforme item 6.3.

A não conformidade dos requisitos acima determinará a sua rejeição.

11.3.2 Verificação dimensional

Deve ser verificado:

• Se os reguladores possuem os componentes e acessórios requeridos de acordo

com o item 8;

• Se as dimensões estão de acordo com o Desenho 1;

• A conformidade com a indicação da massa constante da placa de

identificação.

NOTA:

XXXII. É aceitável uma variação máxima de 3% entre a massa encontrada e a indicada

na placa de identificação.

A não conformidade dos requisitos acima determinará a sua rejeição.

11.3.3 Ensaio de tensão suportável de impulso atmosférico

Page 68: Regulador de tensão monofásico

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68

O ensaio deve ser executado conforme descrito na ABNT NBR 11809.

Constitui falha a ocorrência de descarga disruptiva ou qualquer dano a algum

componente do regulador.

11.3.4 Ensaio de fator de potência do isolamento

O ensaio deve ser executado conforme ABNT NBR 11809.

Constitui falha se os valores medidos forem superiores a 1,8.

11.3.5 Ensaio de elevação de temperatura

O ensaio deve ser executado conforme ABNT NBR 11809.

Constitui falha a ocorrência de elevações de temperatura dos enrolamentos e do óleo

isolante superiores aos limites especificados no item 7.8.

11.3.6 Ensaio de curto-circuito

O ensaio deve ser executado conforme ABNT NBR 11809.

Constitui falha se houver:

a) Danos visíveis no núcleo e/ou enrolamentos ou no comutador de derivação;

b) Variação na reatância de curto-circuito superiores a 22,5%;

c) Variação na corrente de excitação superiores a 5%;

d) Mudanças de amplitude e/ou ângulo de fase.

11.3.7 Ensaio de nível de ruído

O ensaio deve ser executado conforme ABNT NBR 7277.

Constitui falha a ocorrência de níveis de ruído superior ao especificado na Tabela 5.

11.3.8 Ensaio de tensão de rádio interferência

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69

O ensaio deve ser executado conforme CISPR/TR 18-2.

Constitui falha se a tensão medida for superior aos valores referidos no item 7.11.

11.3.9 Ensaio de descargas parciais

O ensaio deve ser executado conforme ABNT NBR IEC 60270.

Constitui falha se os níveis de descargas parciais medidos excederem aos limites de

50 pC.

11.3.10 Ensaios físico-químico do óleo isolante (inclusive PCB)

11.3.10.1 Ensaio de recebimento

O ensaio deve ser executado conforme normas indicadas na Tabela 6.

Constitui falha ao não atendimento aos valores limites de qualquer das

características físico-químicas indicadas na Tabela 6.

11.3.10.2 Ensaio de tipo

O ensaio deve ser executado conforme normas indicadas na Tabela 7.

Constitui falha ao não atendimento aos valores limites de qualquer das

características físico-químicas indicadas na Tabela 7.

11.3.11 Ensaio para verificação da resistência mecânica dos suportes de

fixação

O ensaio deve ser executado conforme ABNT NBR 5440.

Constitui falha se após a retirada da carga, houver:

a) Deslocamento residual maior que 2 milímetros no sentido de aplicação da

carga;

b) Trincas ou ruptura no (s) suporte (s) de fixação do transformador.

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70

11.3.12 Ensaio de resistência elétrica dos enrolamentos

O ensaio deve ser executado conforme ABNT NBR 11809.

O ensaio deve servir como referência.

11.3.13 Ensaio de relação de tensões

O ensaio deve ser executado conforme ABNT NBR 11809.

Constitui falha se as relações de tensão forem 0,5% inferiores ou inferiores das

tensões indicadas.

11.3.14 Ensaio de polaridade

O ensaio deve ser executado conforme ABNT NBR 11809.

Constitui falha se a indicação da polaridade estiver invertida.

11.3.15 Ensaio de perdas em vazio

O ensaio deve ser executado conforme ABNT NBR 11809.

Constitui falha se os valores medidos forem superiores a 10% do valor garantido.

11.3.16 Ensaio de corrente de excitação

O ensaio deve ser executado conforme ABNT NBR 11809.

Constitui falha se os valores medidos forem superiores a 20% do valor garantido.

11.3.17 Ensaio de impedância de curto-circuito e perdas em carga

O ensaio deve ser executado conforme ABNT NBR 11809.

Constitui falha se os valores medidos forem superiores:

a) Impedância de curto-circuito: ±7,5% do valor garantido;

Page 71: Regulador de tensão monofásico

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ETU-108.1 Versão 3.0 Julho / 2021

71

b) Perdas em carga: 6% do valor garantido.

11.3.18 Ensaio de tensão suportável nominal à frequência industrial

O ensaio deve ser executado conforme ABNT NBR 11809.

Constitui falha a ocorrência de descarga disruptiva ou qualquer dano a algum

componente do regulador.

11.3.19 Ensaio de tensão induzida

O ensaio deve ser executado conforme ABNT NBR 11809.

Constitui falha a ocorrência de descarga disruptiva ou qualquer dano a algum

componente do regulador.

11.3.20 Ensaio de resistência do isolamento

O ensaio deve ser executado conforme ABNT NBR 11809.

Este ensaio não constitui critério para aprovação ou rejeição do equipamento.

11.3.21 Ensaio de estanqueidade e resistência à pressão

O ensaio deve ser executado conforme ABNT NBR 11809.

Constitui falha a ocorrência de vazamento de óleo e/ou deformação do tanque.

11.3.22 Verificação do funcionamento dos acessórios e componentes

Constitui falha o mal funcionamento ou a inoperância de algum acessório ou

componente.

11.3.23 Ensaios para verificação da pintura do tanque

11.3.23.1 Névoa salina

Este ensaio deve ser executado conforme ABNT NBR 8094.

Page 72: Regulador de tensão monofásico

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ETU-108.1 Versão 3.0 Julho / 2021

72

Constitui falha se após 250 horas de exposição:

a) Houver empolamento;

b) Penetração superior a 4 mm.

11.3.23.2 Umidade

Este ensaio deve ser executado conforme ASTM D1735 e em conformidade com a

ABNT NBR 5440.

Constitui falha se após 250 horas de exposição, ocorra empolamentos ou defeitos

similares.

11.3.23.3 Impermeabilidade

Este ensaio deve ser executado conforme ASTM D870.

Constitui falha se após 480 horas, houver empolamentos ou defeitos similares.

11.3.23.4 Aderência

Este ensaio deve ser executado conforme ABNT NBR 11003.

Constitui falha ao não atendimento das especificações da ABNT NBR 11003.

11.3.23.5 Brilho

Este ensaio deve ser executado conforme ASTM D523.

Constitui falha se o acabamento tiver brilho de inferior a 55 ou superior a 65, quando

medido no Gardner Glossmeter, a 60º.

11.3.23.6 Resistência ao óleo isolante

Este ensaio deve ser executado conforme ABNT NBR 5440.

Constitui falha se houver empolamento e similares.

Page 73: Regulador de tensão monofásico

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ETU-108.1 Versão 3.0 Julho / 2021

73

11.3.23.7 Resistência atmosférica úmida saturada na presença de SO2

Este ensaio deve ser executado conforme ABNT NBR 5440.

Constitui falha se após 24 horas de ensaio, apresentar bolhas, enchimentos, absorção

de água, carregamento e não pode apresentar manchas e corrosão.

11.3.23.8 Resistencia marítima

Este ensaio é aplicável somente aos reguladores de áreas de corrosão atmosférica,

conforme Tabela 1.

Este ensaio deve ser executado conforme ABNT NBR 5440.

Constitui falha se, após 6 (seis) meses de exposição, a ocorrência de empolamento

ou penetração de umidade na zona de corte, superior a 4 mm.

11.3.23.9 Espessura de camada de tinta

Este ensaio deve ser executado conforme ABNT NBR 10443.

Constitui falha se os valores medidos de espessura forem inferiores aos valores

especificados no item 10.

11.3.24 Ensaio de proteção da caixa auxiliar

Deve ser ensaiada de acordo com a ABNT NBR IEC 60529 e ABNT NBR IEC 62262.

Constitui falha se as proteções forem inferiores a IP-54 e IK-9.

11.3.25 Ensaio de zincagem

As ferragens utilizadas nos transformadores devem ser submetidas a este ensaio,

para verificação das seguintes características:

a) Aderência, conforme ABNT NBR 7398;

b) Espessura da cama de zinco, conforme ABNT NBR 7399;

Page 74: Regulador de tensão monofásico

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ETU-108.1 Versão 3.0 Julho / 2021

74

c) Uniformidade da cama de zinco, conforme ABNT NBR 7400.

Constitui falha ao não atendimento ao item 8.13.

NOTA:

XXXIII. Serão aceitos relatórios de ensaios emitidos pelos fornecedores dos

componentes, com prazo máximo de 12 (doze) meses.

11.3.26 Ensaio de estanhagem dos terminais

Este ensaio deve ser executado conforme ASTM B545.

Constitui falha a existência de revestimento de estanho em desacordo com o

especificado no item 8.5.1.

NOTA:

XXXIV. Serão aceitos relatórios de ensaios emitidos pelos fornecedores dos

componentes, com prazo máximo de 12 (doze) meses.

11.3.27 Ensaio da válvula de alívio de pressão interna

Devem ser verificadas as seguintes características nominais, podendo a válvula ser

ensaiada separadamente do transformador:

a) Pressão de alívio (tipo e recebimento);

b) Pressão de vedação (tipo);

c) Taxas de vazão (tipo).

Constitui falha se a válvula apresentar características diferentes do especificado no

item 8.13.

NOTA:

XXXV. Serão aceitos relatórios de ensaios emitidos pelos fornecedores dos

componentes, com prazo máximo de 12 (doze) meses.

Page 75: Regulador de tensão monofásico

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ETU-108.1 Versão 3.0 Julho / 2021

75

11.3.28 Ensaio de compatibilidade das juntas de vedação com o óleo

isolante

Este ensaio deve ser realizado de acordo com a ABNT NBR 14274, durante 164 horas.

Após o ensaio, as propriedades do óleo no qual foram colocados os corpos-de-prova

devem ser as seguintes:

a) Tensão interfacial a 25 ºC (mínimo): 38 mN/m;

b) Índice de neutralização (máxima variação): 0,03 mgKOH/g;

c) Rigidez dielétrica (mínimo): 25,8 kV/2,54 milímetros;

d) Fator de potência a 90 ºC (máximo): 1,1%;

e) Cor (máxima variação): 0,5.

Constitui falha se o óleo isolante apresentarem valores fora do especificado acima.

NOTA:

XXXVI. Serão aceitos relatórios de ensaios emitidos pelos fornecedores dos

componentes, com prazo máximo de 12 (doze) meses.

11.3.29 Ensaio do comutador

Este ensaio deve ser realizado de acordo com a ABNT NBR 8667-1.

11.3.29.1 Ensaio de tipo ou especial

Os ensaios devem ser:

a) Elevação de temperatura dos contatos;

b) Ensaio de comutação;

c) Ensaio de corrente de curto-circuito;

Page 76: Regulador de tensão monofásico

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ETU-108.1 Versão 3.0 Julho / 2021

76

d) Ensaio das impedâncias de transição;

e) Ensaios mecânicos;

f) Ensaios dielétricos.

Constitui falha se os valores estiverem em desacordo com a ABNT NBR 8667-1.

11.3.29.2 Ensaio de recebimento

Os ensaios devem ser:

a) ensaios mecânicos;

b) ensaio de sequência de operações;

c) ensaio de tensão suportável dos circuitos auxiliares;

d) ensaios de pressão e vácuo.

Constitui falha se os valores estiverem em desacordo com a ABNT NBR 8667-1.

NOTA:

XXXVII. Serão aceitos relatórios de ensaios emitidos pelos fornecedores dos

componentes, com prazo máximo de 12 (doze) meses.

11.4 Relatórios dos ensaios

Os relatórios dos ensaios devem ser em formulários com as indicações necessárias à

sua perfeita compreensão e interpretação conforme indicado a seguir:

a) Nome do ensaio;

b) Nome e/ou marca comercial do fabricante;

c) Identificação do laboratório de ensaio;

d) Certificados de aferições dos aparelhos utilizados nos ensaios, com validade

máxima de 24 meses;

Page 77: Regulador de tensão monofásico

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ETU-108.1 Versão 3.0 Julho / 2021

77

e) Número da Ordem de Compra de Material (OCM);

f) Tipo e quantidade de material do lote e tipo e quantidade ensaiada;

g) Identificação completa do material ensaiado;

h) Dia, mês e ano de fabricação;

i) Relação, descrição e resultado dos ensaios executados e respectivas normas

utilizadas;

j) Nome do inspetor e do responsável pelos ensaios;

k) Instrumentos/equipamentos utilizados nos ensaios;

l) Indicação de normas técnicas aplicáveis;

m) Memórias de cálculo, com resultados e eventuais observações;

n) Condições ambientes do local dos ensaios;

o) Data de início e de término de cada ensaio;

p) Nomes legíveis e assinaturas dos respectivos representantes do fabricante e

do inspetor da Energisa e data de emissão do relatório.

Os materiais somente serão liberados pelo inspetor após ser entregue a ele uma via

dos relatórios de ensaios.

12 PLANOS DE AMOSTRAGEM

12.1 Ensaios de tipo

Para os ensaios de tipo, devem ser seguidos as orientações da ABNT NBR 11809.

12.2 Ensaios de recebimento

A quantidade de amostra a ser submetida a cada um dos ensaios de recebimento é

conforme Tabela 10, deve ser retirada, aleatoriamente, de um lote.

Page 78: Regulador de tensão monofásico

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ETU-108.1 Versão 3.0 Julho / 2021

78

Se o lote a ser fornecido for constituído por mais de 280 unidades, essa quantidade

deve ser dividida em vários lotes com menor número, cada um deles contendo entre

90 e 150 unidades.

As amostras que tenham sido submetidos a ensaios de recebimento que possam ter

afetado suas características elétricas e/ou mecânicas não devem ser utilizados em

serviço.

12.3 Ensaios de Especiais

Os ensaios de especiais devem ser formados por 5 unidades, coletadas

aleatoriamente nas unidades da Energisa.

13 ACEITAÇÃO E REJEIÇÕES

13.1 Ensaios de tipo

Os ensaios de tipo serão aceitos se todos os resultados forem satisfatórios.

Se ocorrer uma falha em um dos ensaios o fabricante pode apresentar nova amostra

para ser ensaiada. Se esta amostra apresentar algum resultado insatisfatório, o

regulador não será aceito.

13.2 Ensaios de recebimento

Os critérios para a aceitação ou a rejeição nos ensaios complementares de

recebimento são:

a) Se nenhuma unidade falhar no ensaio, o lote será aprovado;

b) Se apenas uma unidade falhar no ensaio, o fornecedor deverá apresentar

relatório apontando as causas da falha e as medidas tomadas para corrigi-las,

submetendo-se o lote a novo ensaio, no mesmo número de amostras conforme

Tabela 10;

c) Se duas ou mais unidades falharem no ensaio, o lote será recusado.

Page 79: Regulador de tensão monofásico

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ETU-108.1 Versão 3.0 Julho / 2021

79

As unidades defeituosas constantes de amostras aprovadas nos ensaios devem ser

substituídas por novas, o mesmo ocorrendo com o total das amostras aprovadas em

ensaios destrutivos.

14 NOTAS COMPLEMENTARES

Em qualquer tempo e sem necessidade de aviso prévio, esta Especificação Técnica

poderá sofrer alterações, no seu todo ou em parte, por motivo de ordem técnica

e/ou devido às modificações na legislação vigente, de forma a que os interessados

deverão, periodicamente, consultar a Energisa.

A presente Especificação Técnica não invalida qualquer outra da ABNT ou de outros

órgãos competentes, mesmo a partir da data em que a mesma estiver em vigor.

Todavia, em qualquer ponto onde surgirem divergências entre esta Especificação

Técnica e as normas dos órgãos citados, prevalecerão as exigências mínimas aqui

estabelecidas.

Quaisquer críticas e/ou sugestões para o aprimoramento desta Especificação Técnica

serão analisadas e, caso sejam válidas, incluídas ou excluídas deste texto.

As sugestões deverão ser enviadas à Energisa pelo e-mail:

[email protected]

15 HISTÓRICO DE VERSÕES DESTE DOCUMENTO

Data Versão Descrição das alterações realizadas

15/07/2017 1.0

• Versão inicial da ETU-108 - Projeto Malha Logística -

Frente D, esta norma substitui a NDU-022 (Reguladores

de Tensão)

06/11/2019 2.0

• Inclusão dos reguladores de tensão monofásicos para

área de corrosão atmosféricas;

• Inclusão dos reguladores de tensão monofásicos para

ligações em delta fechado;

• Alteração no layout dos desenhos.

Page 80: Regulador de tensão monofásico

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ETU-108.1 Versão 3.0 Julho / 2021

80

Data Versão Descrição das alterações realizadas

15/07/2021 3.0 • Inclusão dos reguladores de tensão monofásicos;

• Alteração de layout do texto/desenho.

16 VIGÊNCIA

Esta Especificação Técnica entra em vigor na data de 15/07/2021 e revoga as versões

anteriores.

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ETU-108.1 Versão 3.0 Julho / 2021

81

17 TABELAS

TABELA 1 - Potências nominais preferenciais para reguladores de tensão de distribuição por degraus

monofásicos

Código Energisa

Tipo Para

conexão

Tensão nominal do

sistema

Tensão nominal do regulador

Classe de tensão

Potência nominal

Corrente nominal Cor Empresa

(kV) (kV) (kV) (kVA) (A)

690231 Síncrono

Estrela Aterrado

11,4 6,582 15,0

66 100

Cinza claro - Munsell N

6.5

EMG / ENF / ESS

690232 Síncrono 132 200

690309 Síncrono 144 219

690832 Assíncrono 144 219

690233 Síncrono 198 300

690667 Síncrono 216 328

690668 Síncrono 288 438

Page 82: Regulador de tensão monofásico

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ETU-108.1 Versão 3.0 Julho / 2021

82

Código Energisa

Tipo Para

conexão

Tensão nominal do

sistema

Tensão nominal do regulador

Classe de tensão

Potência nominal

Corrente nominal Cor Empresa

(kV) (kV) (kV) (kVA) (A)

690234 Síncrono

Estrela Aterrado

13,8 7,967 15,0

76 100

Cinza claro - Munsell N

6.5

EAC / EBO / EMS / EMT / EPB / ERO / ESE / ESS /

ETO

690235 Síncrono 159 200

690669 Síncrono 167 219

690236 Síncrono 239 300

690670 Síncrono 250 328

690671 Síncrono 333 438

690310 Síncrono 416 546

690828 Síncrono

Estrela Aterrado

13,8 7,967

15,0

76 100

Cor azul - RAL 5012

EPB / ESE 690829 Síncrono 13,8 7,967 167 219

690830 Síncrono 13,8 7,967 250 328

690831 Síncrono 13,8 7,967 333 438

690237 Síncrono

Estrela Aterrado

22,0 12,702

24,2

144 100

Cinza claro - Munsell N

6.5 EMG / EMS

690238 Síncrono 22,0 12,702 288 200

690239 Síncrono 22,0 12,702 432 300

690672 Síncrono 22,0 12,702 576 400

Page 83: Regulador de tensão monofásico

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ETU-108.1 Versão 3.0 Julho / 2021

83

Código Energisa

Tipo Para

conexão

Tensão nominal do

sistema

Tensão nominal do regulador

Classe de tensão

Potência nominal

Corrente nominal Cor Empresa

(kV) (kV) (kV) (kVA) (A)

690240 Síncrono

Estrela Aterrado

34,5 19,919

36,2

200 100

Cinza claro - Munsell N

6.5

EAC / EBO / EMS / EMT / EPB / ERO / ESE / ESS /

ETO

690241 Síncrono 34,5 19,919 400 201

690673 Síncrono 34,5 19,919 667 334

690674 Síncrono 34,5 19,919 833 418

690311 Síncrono

Delta Fechado

13,8 13,8

15,0

138 100

Cinza claro - Munsell N

6.5

EAC / EBO / EMS / EMT / EPB / ERO / ESE / ESS /

ETO

690312 Síncrono 13,8 13,8 276 200

690772 Síncrono 13,8 13,8 414 300

690308 Síncrono 13,8 13,8 552 400

690833 Síncrono

Delta Fechado

13,8 13,8

15,0

138 100

Cor azul - RAL 5012

EPB / ESE 690834 Síncrono 13,8 13,8 276 200

690836 Síncrono 13,8 13,8 414 300

690827 Síncrono 13,8 13,8 552 400

690773 Síncrono

Delta Fechado

34,5 34,5

36,2

345 100

Cinza claro - Munsell N

6.5

EAC / EBO / EMS / EMT / EPB / ERO / ESE / ESS /

ETO

690774 Síncrono 34,5 34,5 693 201

690775 Síncrono 34,5 34,5 1152 334

690796 Síncrono 34,5 34,5 1442 418

Page 84: Regulador de tensão monofásico

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ETU-108.1 Versão 3.0 Julho / 2021

84

TABELA 2 - Exemplos de limites de tensões de operação incluindo suas

respectivas tolerâncias

Tensão nominal do sistema Tensão nominal do regulador Relação nominal do TP ou terciário

(kV)

11.400 6.582 54,85

13.800 7.967 66,30

22.000 12.702 105,85

34.500 19.919 166,00

13.800 13.800 115,00

34.500 34.500 287,50

NOTA:

I. Quando não for obtida a relação constante desta coluna, poderá ser necessário

um transformador auxiliar adicional.

Page 85: Regulador de tensão monofásico

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ETU-108.1 Versão 3.0 Julho / 2021

85

TABELA 3 - Níveis de isolamento

Classe de tensão

Tensão suportável nominal de impulso atmosférico

Tensão suportável nominal de frequência industrial durante 1 minuto

Espaçamentos mínimos em ar

Pleno Cortado Fase-terra Fase-fase

(kVeficaz) (kVcrista) (kVeficaz) (mm)

15 110 121 34 150 170

24,2 150 165 50 200 230

36,2 170 187 70 300 330

NOTA:

I. Quando reguladores monofásicos forem ligados em estrela, o neutro do banco

de reguladores deve ser aterrado adequadamente ou, se possível, ligado ao

neutro do sistema. A ligação de reguladores em triângulo é comumente

recomendada em sistemas onde o neutro não é acessível.

Page 86: Regulador de tensão monofásico

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ETU-108.1 Versão 3.0 Julho / 2021

86

TABELA 4 - Limites de elevação de temperatura

Enrolamentos

Óleo

Partes metálicas

Método da variação da resistência

Ponto mais quente dos enrolamentos

Em contato com a isolação sólida ou

adjacente à mesma

Não em contato com a isolação

sólida e não adjacente à

mesma (ºC)

55 65 50

(Nota 2)

Não devem atingir temperaturas superiores a

máxima especificada para

o ponto mais quente da isolação adjacente ou em contato com esta.

A temperatura não deve atingir em nenhum caso, valores que

venham danificar estas partes,

outras partes ou materiais

adjacentes.

NOTAS:

I. Os materiais isolantes devem ser adequados para o limite de elevação de

temperatura em que o regulador é enquadrado.

II. Medida próxima à superfície do óleo.

TABELA 5 - Níveis máximos de ruído

Potência nominal do transformador

Nível máximo de ruído

(kVA) (dB)

até 300 58

301 a 500 60

501 a 700 62

701 a 1.000 65

Page 87: Regulador de tensão monofásico

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ETU-108.1 Versão 3.0 Julho / 2021

87

TABELA 6 - Características do óleo isolante após contato com

equipamento - Óleo mineral

Características do óleo mineral isolante (OMI)

Unidade Valores garantidos

Método

Mín. Máx.

Aparência -

O óleo deve ser claro, límpido,

isento de matérias em suspensão ou

sedimentadas

Visual

Densidade a 20/4 ºC - 0,861 0,900 ABNT NBR 7148

Viscosidade cinemática a: (NOTA 2)

20 ºC

mm2/s

- 25,0

ABNT NBR 10441 40 ºC - 11,0

100 ºC - 3,0

Ponto de fulgor ºC 140 - ABNT NBR 11341

Ponto de fluidez ºC - -39 ABNT NBR 11349

Índice de neutralização mg

KOH/g - 0,03 ABNT NBR 14248

Tensão interfacial a 25 ºC mN/m 40 - ABNT NBR 6234

Cor ASTM - - 1 ASTM D1500

Teor de água mg/kg - 25 ASTM D1533 ou

ABNT NBR 10710

Cloretos - Ausentes ABNT NBR 5779

Sulfatos - Ausentes ABNT NBR 5779

Enxofre corrosivo - Ausente ABNT NBR 10505

Rigidez dielétrica (eletrodo de disco)

kV ≥ 30 - ASTM D877 ou ABNT

NBR 6869

Rigidez dielétrica (eletrodo de calota)

kV ≥ 45 - ABNT NBR IEC 60156

Fator de perdas dielétricas ou fator de dissipação a 100 ºC

% - 0,90 ASTM D924 ou ABNT

NBR 12133

Fator de perdas dielétricas ou fator de dissipação a 25 ºC

% < 0,05 - ASTM D924 ou ABNT

NBR 12134

Índice de neutralização mgKOH/g - < 0,03 ASTM D974 ou ABNT

NBR 14248

Teor de bifenilas policloradas (PCB)

mg/kg Não detectável ABNT NBR 13882

Page 88: Regulador de tensão monofásico

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ETU-108.1 Versão 3.0 Julho / 2021

88

NOTA:

I. O fornecedor deve apresentar ao inspetor, certificado comprovando todas as

características do óleo, contidas nesta tabela.

II. O ensaio de viscosidade será realizado em duas temperaturas dentre as três

citadas.

III. Esta norma requer que o óleo isolante atenda ao limite de fator de perdas

dielétricas a 100 ºC ou ao fator de dissipação a 90 º. Esta especificação não

exige que o óleo isolante atenda aos limites medidos por ambos os métodos.

IV. Os recipientes destinados ao fornecimento do óleo mineral isolante devem ser

limpos e isentos de matérias estranhas;

V. N/D - Não detectável.

Page 89: Regulador de tensão monofásico

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ETU-108.1 Versão 3.0 Julho / 2021

89

TABELA 7 - Características do óleo mineral isolante - Ensaio de tipo

Características do óleo mineral isolante (OMI)

Unidade

Valores garantidos Método

Mín. Máx.

Aspecto

O óleo deve ser claro, límpido,

isento de matérias em suspensão ou sedimentadas

Visual

Densidade a 20/4 ºC kg/m³ 0,861 0,9 ABNT NBR 7148

Viscosidade cinemática, máx. (2)

a 20 ºC

cSt

- 25,0

ABNT NBR 10441 a 40 ºC - 12,0

a 100 ºC - 3,0

Ponto de fulgor ºC 140 - ABNT NBR 11341

Ponto de fluidez ºC - -39 ABNT NBR 11349

Índice de neutralização mgKOH/g - < 0,03 ASTM D974 ou

ABNT NBR 14248

Tensão interfacial a 25º C, min. mN/m 40 - ABNT NBR 6234 ou ASTM D 971

Cor ASTM, máx, - - 1,0 ASTM D1500

Teor de água ppm - 35 ASTM D1533

Cloretos - Ausentes ABNT NBR 5779

Sulfatos - Ausentes ABNT NBR 5779

Enxofre corrosivo - Não corrosivo ASTM D1275

Method B

Ponto de anilia ºC 63 84 ABNT NBR 11343

Índice de refração a 20 ºC

- 1,1485 1,5000 ABNT NBR 5778

Bifenila Policlorada (PCB) mg/kg Não detectável ABNT NBR 13882

Carbono aromático % massa Anotar ASTM D2140

Enxofre total, máx.

% massa

Anotar ASTM D2622 ou

ASTM D4294

Hidrocarbonetos Aromáticos Policíclicos, máx.

3,0 IP346

Fator de perdas dielétricas

a 25º C

%

- 0,05

ASTM D924 ou ABNT NBR 12134

a 90º C - 0,40

a 100º C - 0,50

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Características do óleo mineral isolante (OMI)

Unidade

Valores garantidos Método

Mín. Máx.

Rigidez dielétrica (eletrodo de disco)

kV

30 - ASTM D877 ou

ABNT NBR 6869

Rigidez dielétrica (eletrodo de calota) 45 - ABNT NBR IEC

60156

Rigidez dielétrica a impulso - Eletrodos (agulha/esfera), mín.

145 ASTM D3300

Tendência à evolução de gases ìL/min Anotar ASTM D2300

Aditivo inibidor de oxidação DBPC % massa - 0,08 ASTM D2668

Estabilidade à oxidação

Índice de neutralização (IAT)

mgKOH/g - 0,40

IEC-74 Borra % massa - 0,10

Fator de dissipação (tg δ) a 90 ºC

% - 20,00

NOTA:

I. O fornecedor deve apresentar ao inspetor, certificado comprovando todas as

características do óleo, contidas nesta tabela.

II. O ensaio de viscosidade será realizado em duas temperaturas dentre as três

citadas.

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TABELA 8 - Características elétricas das buchas isolantes

Tensão máxima do equipamento

Tensão suportável nominal à frequência industrial

durante 1 min

Tensão suportável nominal de

impulso atmosférico

Distância de arco externo

mínima

Distância de escoamento

(kVeficaz) (kVcrista) (mm)

15,0 34 110 155

280

15,0 (NOTA 1) 465

24,2 50 150 225 450

36,2 70 170 280 580

NOTA:

I. Uso exclusivo para reguladores em área de poluição atmosférica.

Alternativamente, os transformadores poderão ser fornecidos com buchas de

24,2 kV.

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TABELA 9 - Informações constantes no QR-CODE e RFID

Linha Significado da

informação Número de caracteres Gravação no QR-CODE

1 Código do regulador 10 numéricos ex.: 0000090595

2 Código credor do

fabricante 50 numéricos ex.: 0001234567

3 Referência do material

(do fabricante)

máximo 30 (alfanuméricos, hifens,

barras, espaço)

O mesmo da homologação dos

materiais

4 Dia/mês/ano de

fabricação 10 (numéricos e barras) ex.: DD/MM/AAAA

5 Número de série conforme padrão do

fornecedor

6 Número de fases 02 numéricos ex.: 03

7 Potência nominal (kVA) 03 numéricos ex.: 300

8 Tensão nominal (kV) 4 (numéricos e virgula) ex.1: 34,5 ex.2: 19,9

9 Corrente nominal (A) 03 numéricos ex.: 333

10 Número de patrimonial 10 numéricos ex.: 5603002010

11 Número da ordem de

compra 15 (alfanuméricos, espaço e barras)

ex.: 4400004444/2016

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TABELA 10 - Plano de amostragem para os ensaios de recebimento

Unidades do lote

Inspeção normal - Amostragem dupla Nível geral de inspeção II

NQA 6,5%

Amostra Ac Re

Sequência Tamanho

2 a 15 - 2 0 1

16 a 50 1ª

5 0 2

2ª 1 2

51 a 90 1ª

8 0 3

2ª 3 4

91 a 150 1ª

13 1 4

2ª 4 5

151 a 280 1ª

20 2 5

2ª 6 7

Legenda:

Ac - número de aceitação;

Re - número de rejeição.

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TABELA 11 - Relação de ensaios

Item Descrição dos ensaios Tipos de ensaios

11.3.1 Inspeção geral RE

11.3.2 Verificação dimensional RE

11.3.3 Ensaio de tensão suportável de impulso atmosférico T

11.3.4 Fator de potência do isolamento T

11.3.5 Ensaio de elevação de temperatura T

11.3.6 Ensaio de curto-circuito T / E

11.3.7 Ensaio de nível de ruído T / E

11.3.8 Ensaio de tensão de rádio interferência T / E

11.3.9 Ensaio de descargas parciais T

11.3.10 Ensaios físico-químico do óleo isolante (inclusive PCB) T / RE

11.3.11 Ensaio para verificação da resistência mecânica dos suportes de fixação

T / RE / E

11.3.12 Ensaio de resistência elétrica dos enrolamentos RE

11.3.13 Ensaio de relação de tensões RE

11.3.14 Ensaio de polaridade RE

11.3.15 Ensaio de perdas em vazio RE / E

11.3.16 Ensaio de corrente de excitação RE / E

11.3.17 Ensaio de impedância de curto-circuito e perdas em carga RE / E

11.3.18 Ensaio de tensão suportável nominal à frequência industrial RE / E

11.3.19 Ensaio de tensão induzida RE / E

11.3.20 Ensaio de resistência do isolamento RE / E

11.3.21 Ensaio de estanqueidade e resistência à pressão RE / E

11.3.22 Verificação do funcionamento dos acessórios e componentes RE

11.3.23 Ensaios para verificação da pintura do tanque T / RE

11.3.24 Proteção da caixa auxiliar T / E

11.3.25 Zincagem RE

11.3.26 Estanhagem dos terminais RE

11.3.27 Ensaio da válvula de alívio de pressão interna T / RE

11.3.28 Compatibilidade das juntas de vedação com o óleo isolante RE

11.3.29 Ensaio do comutador T / RE / E

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Legenda:

T - Ensaio de tipo;

RE - Ensaio de recebimento;

E - Ensaio especial.

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18 DESENHOS

DESENHO 1 - Vista geral e acessórios

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Dimensões

15,0 kV 24,2 kV 36,2 kV

(mm)

Cotas máximas

A 2.200 2.400 2.400

B 800 850 900

C 1.300 1.450 1.450

D 670 720 770

E 770 820 870

L 1.300 1.550 1.550

NOTA:

I. Pequenas variações serão aceitas;

II. O indicador de posição digital poderá, opcionalmente, ficar dentro da caixa

de controle.

Legenda:

1) Presilha de fixação da tampa

2) Janela de inspeção

3) Válvula de alívio de pressão

4) Bloco de passagem do terminal

5) Para-raios proteção by-pass

6) Isolador tipo bucha

7) Olhal para suspensão da parte

ativa

8) Indicador mecânico de posições

9) Gancho de suspensão total

10) Caixa auxiliar

11) Placa de identificação

12) Válvula de drenagem e filtro

13) Base para instalação plataforma

14) Visor do nível do óleo

15) Radiador tipo tubo elíptico

16) Terminal de aterramento

17) Cabo multi-vias de conexão

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DESENHO 2 - Suporte para fixação dos reguladores no poste

Suporte superior

Suporte inferior

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DESENHO 3 - Terminal de aterramento

1 - Parafuso de cabeça sextavada: aço carbono zincado por imersão a quente, aço

inoxidável ou liga de cobre;

2 - Arruelas de pressão: aço carbono zincado por imersão a quente, aço inoxidável

ou bronze fosforoso;

3 - Conector: liga de cobre com teor de cobre superior a 85%, teor de zinco inferior

a 6 %, condutividade elétrica mínima de 25% IACS a 20 ºC e estanhagem com

espessura mínima da camada de estanho de 8,0 µm;

4 - Arruela lisa: aço carbono zincado por imersão a quente, aço inoxidável ou liga de

cobre;

5 - Porca sextavada: aço carbono zincado por imersão a quente, aço inoxidável ou

liga de cobre.

NOTA:

I. As características mecânicas devem estar de acordo com a ABNT NBR 5370.

II. O conector deve permitir a colocação e a retirada do condutor de maior seção

sem a necessidade de desmontá-lo.

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DESENHO 4 - Suporte para fixação de para-raios

Suporte para fixação de para-raios

Componentes do suporte de para-raios

Legenda

1) Parafuso de cabeça abaulada, pescoço quadrado M12 x 1,75 com 40 mm de

comprimento, em aço-carbono, revestido de zinco por imersão a quente;

2) Arruela de pressão de aço-carbono, zincada por imersão a quente;

3) Porca sextavada, rosca M12, aço-carbono, zincada por imersão a quente.

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DESENHO 5 - Para-raios by-pass 10 kA

Tensão nominal

Tensão nominal do regulador

MCOV Corrente

de descarga

Máxima tensão

residual a impulso

atmosférico - 8/20 µs

Impulso de manobra -

500A

Distância de escoamento

(kV) (kV) (kV) (kA) (kVcrista) (kVcrista) (mm/kV)

3,0 ≤ 19,92 2,55 10

9,9 8 25

6,0 > 19,92 5,10 19,8 15

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102

DESENHO 6 - Visor de nível de óleo

Legenda:

1 - Corpo em alumínio;

2 - Prisioneiro Inox M8 x 30 mm;

3 - Arruela lisa latão M8;

4 - Porca sextavada latão M8;

5 - Arruela pressão bronze fosforoso

M8;

6 - Junta de borracha;

7 - Vidro temperado;

8 - Marcação dos níveis.

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103

DESENHO 7 - Válvula de alívio de pressão

Legenda

1 - Corpo em latão

2 - Disco externo de vedação

3 - Anel externo para acionamento manual

4 - Êmbolo em latão

5 - Anel interno em borracha nitrílica

6 - Mola interna em aço inoxidável

7 - Guia em aço inoxidável

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DESENHO 8 - Válvula de esfera tipo borboleta

Legenda

1 - Corpo em latão forjado

2 - Haste tipo borboleta, pintado em vermelho

3 - Plug de aço carbono galvanizado

4 - Luva para Registro, em aço carbono

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105

DESENHO 9 - Tomada para conexão dos cabos de ligação do painel de

controle

Pino Função

1 Neutro

2 Contato do contador de operações com acionamento para neutro

3 Contato da luz neutra com acionamento para neutro

4 Fase do TC

5 Fase de alimentação do motor

6 Acionamento do "Motor Elevar"

7 Acionamento do "Motor Abaixar"

8 Reset dos ponteiros de arraste do indicador externo de posições

9 Alimentação do contato de retenção do acionamento do motor

10 Contato de luz neutra com acionamento para fase

NOTAS:

I. Quando o sinal não existir no modelo de regulador fornecido, o pino deverá

permanecer sem conexão elétrica;

II. Poderá ser aceita tomada com utilização de pinos adicionais para outros tipos

de sinais de que porventura seja utilizada pelo fabricante do regulador, sem

prejudicar a configuração acima e desde que aprovado previamente pela

Energisa.

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DESENHO 10 - Codificação do regulador

NOTAS:

I. O nome ENERGISA, o Nº PATRIMÔNIO e a POTÊNCIA deve ser pintado com tinta

indelével na cor preta notação Munsell N1 e o tamanho da letra deve ser

conforme Desenho 8.

II. Caso não for possível pintar na vertical por falta de espaço, pintar na

horizontal em local visível.

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107

DESENHO 11 - Simbologia de identificação de enrolamentos em

alumínio

NOTA:

I. Para os transformadores de área de poluição atmosférica, as simbologias

deverão ser cor preta, notação Munsell N1.

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19 ANEXO

ANEXO 1 - Quadro de dados técnicos e características garantidas

REGULADOR DE TENSÃO DE DISTRIBUIÇÃO

Tipo do Regulador de Tensão:

Nome do fabricante:

Número da licitação:

Número da proposta:

Item Descrição Unidades

características

1 Tipo ou modelo

2 Classe de tensão kV

3 Tensão nominal kV

4 Potência nominal kVA

5 Nível de isolamento

5.1 • Tensão suportável nominal de impulso atmosférico onda plena

(valor de crista) kV

5.2 • Tensão suportável nominal de impulso atmosférico onda plena

reduzida (valor de crista) kV

5.3 • Tensão suportável nominal de impulso atmosférico onda cortada

(valor de crista) kV

5.4 • Tensão suportável nominal à frequência industrial durante 1

minuto (valor eficaz) kV

6 Tensão de curto-circuito a 75 ºC

• Na base ___________ kV %

• Na derivação __________ kV %

7 Perdas máximas referidas a 75 ºC

7.1 • Em carga W

7.2 • Em vazio W

7.3 • Totais W

8 Corrente de excitação máxima (% da corrente passante) %

9 Elevação de temperatura

9.1 • Nos contatos ºC

9.2 • No enrolamento ºC

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Item Descrição Unidades

características

9.3 No óleo próximo à superfície ºC

10 Faixa de regulação nominal

11 Contatos

11.1 • Tipo

11.2 • Material

12 Terminais

12.1 • Tipo

12.2 • Material

13 Óleo

13.1 • Tipo

13.2 • Volume l

14 Material das juntas de vedação

15 Material dos enrolamentos

16 Massas

16.1 • Da parte ativa kg

16.2 • Do óleo kg

16.3 • Do regulador completo kg

17 Informar o método de preparo da chapa, tratamento anticorrosivo, pintura interna e externa a serem utilizados

NOTAS:

I. O fabricante deve fornecer em sua proposta todas as informações requeridas

no Quadro de Dados Técnicos e Características Garantidas.

II. Se forem submetidas propostas alternativas cada uma delas deve ser

submetida com o Quadro de Dados Técnicos e Características Garantidas

específico, claramente preenchido, sendo que cada quadro deve ser

devidamente marcado para indicar a qual proposta pertence.

III. Erro no preenchimento do quadro de características poderá ser motivo para

desclassificação.

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ETU-108.1 Versão 3.0 Julho / 2021

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IV. Todas as informações requeridas no Quadro de Dados Técnicos e

Características Garantidas devem ser compatíveis com as informações

descritas em outras partes da proposta de fornecimento. Em caso de dúvidas

as informações prestadas no referido quadro prevalecerão sobre as descritas

em outras partes da proposta.

V. O fabricante deve garantir que a performance e as características dos

equipamentos a serem fornecidos estarão em conformidade com as

informações aqui apresentadas.

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