regulação do transporte aéreo - evolução e desafios
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REGULAÇÃO DO TRANSPORTE AÉREO NO BRASILEvolução e desafios
BRASÍLIA, 24 de agosto de 2015
Gustavo Pacheco Fortes FleuryGerente de Política de Serviços Aéreos
Especialista em Políticas Públicas e Gestão Governamental
SECRETARIA DE AVIAÇÃO CIVIL DA PRESIDÊNCIA DA REPÚBLICA – SAC/PRSecretaria de Política Regulatória de Aviação Civil – SPR
Departamento de Política de Serviços Aéreos
Roteiro
Serão apresentadas e discutidas questões relacionadas:
• À história do transporte aéreo no Brasil desde suas origens na década de 1920;
• Ao cenário atual do transporte aéreo no Brasil, com dados estatísticos e mapas que possibilitem uma melhor compreensão de sua dinâmica de operação;
• Questões regulatórias relacionadas às tarifas de passagens aéreas e à participação de capital estrangeiro nas empresas aéreas brasileiras;
• Programas de incentivo à aviação regional desenvolvidos pela Secretaria de Aviação Civil da Presidência da República.
1966 – 2º Código Brasileiro do Ar (Decreto-Lei nº 32)
1986 – Código Brasileiro de Aeronáutica (Lei nº 7.565)
1991 – Extinção dos Sistemas Integrados de Transporte Aéreo Regional - SITAR
2011 – Sec. de Aviação Civil da Presidência da República-SAC/PR
2009 – Política Nacional de Aviação Civil (Decreto nº 6.780)
2007 – Secretaria de Aviação Civil do Ministério da Defesa (SAC/MD)
1975 – Sistemas Integrados de Transporte Aéreo Regional - SITAR1961 – 1ª Conferência
Nacional de Aviação Civil
Panorama histórico-institucional
TARIFAS REGULADAS LIBERDADE TARIFÁRIACONTROLE ECONÔMICO DE FREQUÊNCIAS, ROTAS E AERONAVES LIBERDADE DE FREQ., ROTAS E AERONAVES
SUBSÍDIOS AO TRANSPORTE AÉREO SEM SUBSÍDIOSSEM RESTRIÇÕES AO CAPITAL ESTRANGEIRO LIMITE DE 20% DE PARTICIPAÇÃO DE CAPITAL ESTRANGEIRO
TARIFASCONTROLE ECON.
SUBSÍDIOSCAP. ESTRANGEIRO
1925
2015
1966
1991
2001
2004
1938 – 1º Código Brasileiro do Ar (Dec.-Lei nº 483)
1931 – Departamento de Aviação Civil
1927 – 1º voo comercial no Brasil
1925 – Regulamento para os Serviços Civis de Navegação Aérea (Decreto nº 16.983)
1941 – Ministério da Aeronáutica
1959 – Aeronaves a jato
1972 – INFRAERO
1999 – Ministério da Defesa
2006 – Agência Nacional de Aviação Civil (ANAC)
2015 – Programa de Desenvolvimento da Aviação Regional – PDAR (Lei nº 13.097)
CRONOLOGIA DO TRANSPORTE AÉREO NO BRASIL
Não estabelecia obstáculos ao investimento ou direção por parte de estrangeiros em empresas aéreas no Brasil e ainda permitia a operação de aeronaves estrangeiras em rotas domésticas em casos excepcionais
Não havia no CBA de 1938 a limitação à participação de capital estrangeiro nas empresas aéreas. Contudo, estrangeiros deveriam comprovar a constituição da administração da empresa com maioria de brasileiros ou delegação a brasileiro de todos os poderes de gerência, conforme disposto no art. 146 da Constituição de 1937.
Redução do tempo de voo, aumento das distâncias, diminuição da quantidade de aeroportos atendidos, aumento da quantidade de passageiros transportados, redução do custo médio por passageiro, etc.
Estímulo à fusão e associação de empresas aéreas; estímulo à especialização das empresas nos serviços oferecidos (domésticos/internacionais); repúdio ao monopólio estatal ou privado.
Limite de participação de capital estrangeiro estabelecido em 20%; direção poderia ser confiada “a pessoas com domicílio principal no Brasil”.
Divisão do mercado doméstico em monopólios regionais, com 5 empresas regionais (TAM, TABA, Rio-Sul, Nordeste e VOTEC); 4 empresas nas linhas nacionais (VARIG, VASP, Transbrasil e Cruzeiro do Sul)
Manteve limite de participação de capital estrangeiro em 20%; estabeleceu que direção poderia ser confiada apenas a brasileiros.Fim dos monopólios regionais; possibilidade de entrada de novas empresas no mercado doméstico.Previsão de criação da ANAC; “rebaixamento” do comando do DAC de Tenente-Brigadeiro (4 estrelas) para Major-Brigadeiro (3 estrelas); criação do Conselho de Aviação Civil em 2000 com objetivo de propor políticas para o setor.
Extinção do DAC; finalidade de regulação e fiscalização técnica e operacional.Criada em resposta à crise do setor no primeiro semestre de 2007, após os acidentes com aeronaves da Gol (set/2006) e TAM (jul/2007); finalidade de formulação de políticas para o setor.
Conjunto de diretrizes relacionadas à segurança e ao desenvolvimento da aviação civil, à proteção ao consumidor do transporte aéreo, à prestação do serviço adequado e à proteção ao meio ambiente.
Previsão de investimentos de R$ 7,3 bilhões em 270 aeroportos regionais; concessão de aeroportos à iniciativa privada.Subvenção econômica para pagamento de parte dos custos de operação de voos regionais, bem como de tarifas aeroportuárias e aeronáuticas.
INFRAESTRUTURA AEROPORTUÁRIA E TRANSPORTE AÉREO
683 aeródromos públicos
111 aeroportos com voos regulares (31 atendendo
capitais)
731 rotas com voos regulares (AB é uma rota;
BA é outra rota)
Cenário atual do transporte aéreo
OFERTA SEMANAL DE ASSENTOS POR ROTA
Quantidade de assentos ofertados por semana (ago/2015)
289 rotas com menos de 1.000 assentos/semana
184 rotas com ≥ 1.000 e < 3.000 assentos/semana
113 rotas com ≥ 3.000 e < 6.000 assentos/semana
107 rotas com ≥ 6.000 e < 15.000 assentos/semana
38 rotas com ≥ 15.000 e < 73.000 assentos/semana
Cenário atual do transporte aéreo
Fonte: ANAC (HOTRAN) Elaboração: DEPSA/SPR/SAC-PR
Cenário atual do transporte aéreo
Quantidade de passageiros-quilômetros transportados por empresas brasileiras nos mercados doméstico e internacional – 1960-2011 (em bilhões)
Fonte: ANACElaboração: DEPSA/SPR/SAC-PR
Cenário atual do transporte aéreo
Quantidade de passageiros-quilômetros transportados no mercado doméstico – 2000-2014 (em bilhões)
Fonte: ANACElaboração: DEPSA/SPR/SAC-PR
Cenário atual do transporte aéreo
* 2014: Janeiro a julho comparado ao mesmo período em 2013
Crescimento percentual da oferta (ASK) e demanda (RPK) no mercado doméstico – 2001-jul/2014*
Fonte: ANAC
Cenário atual do transporte aéreo
Percentual médio de aproveitamento no mercado doméstico – jan/2000-jul/2014 (%)
Fonte: ANAC
Cenário atual do transporte aéreo
Quantidade de passageiros embarcados em voos domésticos e internacionais no Brasil – 2004-2013 (em milhões)
Fonte: ANAC Doméstico Internacional
Milh
ões d
e pa
ssag
eiro
sCenário atual do transporte aéreo
Transporte interestadual de passageiros de longa distância Comparativo entre modais aéreo e rodoviário
Fonte: ANAC
Quantidade de passageiros transportados, por modal – 2003-2014 Percentual de participação, por modal – 2003-2014
Cenário atual do transporte aéreo
19701975
19761980
19811985
19861990
19911995
19962000
20012005
20062010
20112015
NordesteRio-Sul VOTEC
Brasil Central
Abaeté
Air MinasATA BRA Cruiser Mega
Meta
NHT
Noar
Pantanal
Puma Air
Rico
Sol
TAF
TEAM
Total
Trip
Webjet
TavajHelisul Interbrasil
Presidente
TABA
Penta
CRONOLOGIA DAS EMPRESAS AÉREAS BRASILEIRAS – 1970 a 2015Cenário atual do transporte aéreo
1927-1975
Participação no mercado doméstico, por empresa – 2005-2014
Fonte: ANACElaboração: DEPSA/SPR/SAC-PR
15
Cenário atual do transporte aéreo
2004• Falência da VASP• Crise da VARIG
2008• Início das operações da Azul• Reestruturação das operações da
Webjet (passa de 3 para 11 aeronaves)
• Venda de 20% da Trip para a Skywest Airlines
2012: • Aquisição da Webjet pela Gol; • Aquisição da Trip pela Azul;• HHI seria de 0,299 sem essas
aquisições.
Concentração no mercado doméstico de transporte aéreo (Herfindhal-Hirschman – HHI) – 2000-set/2014
Fonte: ANACElaboração: DEPSA/SPR/SAC-PR
Cenário atual do transporte aéreo
1973-1988: Preço de referência imposto pelo DAC; controle de reajustes; sem registro de preços; sem banda tarifária.
1989: Criação de banda tarifária de -25% e +10%.
1990-1992: Ampliação da banda tarifária para -50% e +32%.
1992-1998: Preço de referência não-imposto pelo DAC; controle de reajustes presente mas associado à inflação no setor; registro de preços ex-ante (48h); manutenção da banda tarifária de -50% e + 32%.
1999-2001: Preço de referência não-imposto pelo DAC; controle de reajustes presente (MF e DAC), com objetivo de estabilização mas associado à inflação no setor; registro de preços ex-ante em caso de mais de 65% de desconto; sem bandas tarifárias.
2001 em diante: Portaria MF nº 248/2001 Sem preço de referência; sem controle de reajustes; sem bandas tarifárias; registro de preços ex-post (de 2004 a 2006 ex-ante); liberdade tarifária a partir de 2010 nos voos internacionais com origem no Brasil.
Um dos principais fatores para o crescimento do transporte aéreo a partir da década de 2000 foi a LIBERALIZAÇÃO TARIFÁRIA em 2001.
Questão regulatória: tarifas aéreas
19891990-1992
1992-1998
1999-20011973-1988
Questão regulatória: tarifas aéreas
http://acervo.folha.com.br/fsp/2001/01/07/73
07/01/2001
Questão regulatória: tarifas aéreas11/01/2001
http://acervo.folha.com.br/fsp/2001/01/11/73
Questão regulatória: tarifas aéreas16/01/2001http://acervo.folha.com.br/fsp/2001/01/16/73
Tarifa aérea média doméstica real (atualização pelo IPCA de dez/2014) – 2005-2014
Fonte: ANAC
Questão regulatória: tarifas aéreas
Distribuição % de assentos comercializados por intervalo de tarifa doméstica real* (rotas monitoradas conforme Portarias DGAC nº 1213/2001 e 447/2004)
Fonte: ANAC
Questão regulatória: tarifas aéreas
Questão regulatória: tarifas aéreas07/01/2001 http://acervo.folha.com.br/fsp/2001/01/07/73
Questão regulatória: tarifas aéreas23/08/2008
http://acervo.folha.com.br/fsp/2008/08/23/73
13/12/2008
12/06/2015
O fim das restrições ao capital estrangeiro poderia ser benéfico para o desenvolvimento do transporte aéreo brasileiro?
Questão regulatória: capital estrangeiro
HISTÓRICO
1925: Decreto nº 16.983/1925 determinava que o transporte aéreo doméstico deveria ser realizado por “aeronaves nacionais” (de propriedade exclusiva de cidadão brasileiro ou de companhia, empresa, sociedade ou instituição de nacionalidade brasileira), podendo o Ministro de Viação e Obras Públicas “conceder derrogações desta disposição, em caráter especial e temporário”.
1938: Código Brasileiro do Ar (Decreto-Lei nº 483/1938) reservava transporte doméstico “às aeronaves brasileiras”, porém estabelecia que “excepcionalmente” aeronaves estrangeiras fizessem o transporte “entre pontos ainda não suficientemente servidos pelas aeronaves brasileiras e até que o sejam”. Administração da empresa deveria ser constituída por maioria de brasileiros ou ser delegado a brasileiro todos os poderes de gerência (art. 147 da Constituição de 1937).
1966: O CBA de 1966 (Decreto-Lei nº 32) criou um limite de 20% de participação de capital estrangeiro nas empresas aéreas brasileiras. Contudo, não havia restrição à direção confiada a estrangeiros – deveria ser a “pessoas com domicílio principal no Brasil”.
1986: Código Brasileiro de Aeronáutica (Lei nº 7.565/1986) estabeleceu em seu art. 181 que a concessão seria dada somente à pessoa jurídica brasileira que tiver I) sede no Brasil; II) pelo menos 80% do capital com direito a voto pertencente a brasileiros (limite de 20% para estrangeiros); e III) direção exclusivamente confiada a brasileiros. É a regra vigente.
GRUPOPontos do Brasil (100 =
completo controle estrangeiro possível)
Comparação regional (AL &
Caribe)Comparação
global
Mineração, óleo e gás 100 91,0 92,0Agricultura 100 96,4 95,9Manufaturas leves 100 100 96,6Telecomunicações 100 94,5 88,0Eletricidade 100 82,5 87,6Bancos 100 96,4 91,0Seguros 100 96,4 91,2Aeroportos 100 - -Portos 100 - -Ferrovias 100 - -Construção turismo e varejo 100 100 98,1Saúde e saneamento básico 100 96,4 96,0Imprensa 30 73,1 68,0Transporte aéreo 20 - -
Comparação da participação de capital estrangeiro entre os setores produtivos no Brasil
Fonte: Banco Mundial, “Investing Across Borders” (http://iab.worldbank.org )
Questão regulatória: capital estrangeiro
Setor hospitalar: 0% até 2015, passou para 100% (Lei nº 13.097/2015)
• Acesso a fontes de financiamento com crédito mais barato – essencial especialmente para novas e pequenas empresas
• Absorção de expertise gerencial e novas tecnologias
• Aumento da competição e desconcentração do mercado doméstico
• Aumento da quantidade de rotas e cidades atendidas pelo transporte aéreo regular – incentivo à aviação regional
• Melhor integração com serviços aéreos internacionais de empresas
• Redução do preço médio de passagens
• Redução do custo regulatório por parte da ANAC e das empresas
O aumento da participação de capital estrangeiro nas companhias aéreas traria os seguintes benefícios:
Questão regulatória: capital estrangeiro
Outras questões regulatóriasConcessão de aeroportos13/12/2008
Aviação regional
Fundamento legal
Lei nº 13.097, de 19 de janeiro de 2015 (conversão da MP nº 656/2014) – arts. 114 a 121 (http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2015-2018/2015/lei/L13097.htm)
Objetivos
• Aumentar o acesso da população brasileira ao sistema aéreo de transporte, com prioridade aos residentes nas regiões menos desenvolvidas do País;
• Integrar comunidades isoladas à rede nacional de aviação civil; e
• Facilitar o acesso a regiões com potencial turístico.
PROGRAMA DE DESENVOLVIMENTO DA AVIAÇÃO REGIONAL (PDAR)
Aviação Regional - Subsídios
Aeroporto regional
• Amazônia Legal: aeroporto com movimentação anual (passageiros embarcados e desembarcados) de até 800.000 passageiros por ano. Os aeroportos com movimento anual de mais de 800.000 passageiros na Amazônia Legal são Belém, Cuiabá, Manaus, Porto Velho e São Luís.
• Brasil exceto Amazônia Legal: aeroporto com movimentação anual inferior a 600.000 passageiros por ano.
Rota regional
Voos que tenham como origem ou destino aeroporto regional
PROGRAMA DE DESENVOLVIMENTO DA AVIAÇÃO REGIONAL (PDAR)
Aviação Regional - Subsídios
PROGRAMA DE DESENVOLVIMENTO DA AVIAÇÃO REGIONAL (PDAR)
Concessão de subvenção econômica
União fica autorizada a utilizar até 30% dos recursos do Fundo Nacional de Aviação Civil (FNAC) para concessão de subvenção econômica a ser destinada diretamente às empresas aéreas inscritas no PDAR para:
• Pagamento de tarifas aeroportuárias (embarque, pouso, permanência e conexão) e de navegação aérea (em rota, em área de controle de aproximação e em área de controle de aeródromo) e respectivo Adicional de Tarifa Aeroportuária (ATAERO) em aeroportos regionais para voos regulares domésticos e ligações aéreas sistemáticas;
• Pagamento de parte dos custos de até 60 passageiros transportados em voos diretos em rotas regionais, podendo ser subvencionados até 50% dos assentos disponíveis por aeronave, exceto dentro da Amazônia Legal, onde o limite de 50% não se aplica.
Aviação Regional - Subsídios
Exemplos de pagamento da subvenção para parte do custo de voosPassageiros/anoAmazônia Legal: mais de 800 milBrasil exceto Amazônia Legal: mais de 600 mil ou Amazônia Legal: mais de 800 mil
VOO NÃO-SUBVENCIONADO
Aviação Regional - Subsídios
Exemplos de pagamento da subvenção para parte do custo de voosPassageiros/anoAmazônia Legal: mais de 800 milAmazônia Legal: menos de 800 mil
VOO PODE SER SUBVENCIONADO
ASSENTOS SUBVENCIONADOS
Aeronave com 172 assentos disponíveis, sendo 172 ocupados = 60 passageiros subvencionados
Aeronave com 50 assentos disponíveis, sendo 50 ocupados = 50 passageiros subvencionados
Aviação Regional - Subsídios
Exemplos de pagamento da subvenção para parte do custo de voosPassageiros/anoAmazônia Legal: menos de 800 milAmazônia Legal: menos de 800 mil
VOO PODE SER SUBVENCIONADO
ASSENTOS SUBVENCIONADOS
Aeronave com 172 assentos disponíveis, sendo 172 ocupados = 60 passageiros subvencionados
Aeronave com 50 assentos disponíveis, sendo 50 ocupados = 50 passageiros subvencionados
Aviação Regional - Subsídios
Exemplos de pagamento da subvenção para parte do custo de voosPassageiros/anoAmazônia Legal: mais de 800 milBrasil exceto Amazônia Legal: menos de 600 mil
VOO PODE SER SUBVENCIONADO
JUAZEIRO DO NORTE
ASSENTOS SUBVENCIONADOS
Aeronave com 172 assentos disponíveis, sendo 172 ocupados = 60 passageiros subvencionados
Aeronave com 50 assentos disponíveis, sendo 50 ocupados = 25 passageiros subvencionados
Aviação Regional - Subsídios
Outras disposições da Lei nº 13.097/2015 relativas ao PDAR
• Subvenção de rotas com origem ou destino na Amazônia Legal terá prioridade sobre aquelas das demais regiões;
• PDAR terá duração de 5 anos, renováveis uma única vez por igual período;
• Empresas interessadas em aderir ao PDAR deverão assinar contrato com a União;
• Todas as empresas interessadas em operar determinada rota regional que atendam aos requisitos legais e regulamentares deverão ser contempladas;
• Poder Executivo regulamentará o PDAR, especialmente em relação às condições gerais para concessão da subvenção, critérios de alocação de recursos disponibilizados, condições operacionais para pagamento e controle, critérios adicionais de priorização e periodicidade de pagamento às empresas aéreas;
• Regulamentação deverá observar a diretriz de preservar e estimular a livre concorrência entre companhias aéreas.
PROGRAMA DE DESENVOLVIMENTO DA AVIAÇÃO REGIONAL (PDAR)
Aviação Regional - Subsídios
Algumas questões que surgem nas discussões sobre o Programa...
• Valor da subvenção;
• Perfil de rotas e aeroportos a serem contemplados;
• Fiscalização dos pagamentos;
• Possíveis distorções no mercado doméstico regional (por exemplo, substituição de rotas e aeroportos);
• Modelo de competição pelos subsídios (processo licitatório ou livre para todas as empresas?)
PROGRAMA DE DESENVOLVIMENTO DA AVIAÇÃO REGIONAL (PDAR)
Aviação Regional - Subsídios
PROGRAMA DE INVESTIMENTOS EM LOGÍSTICA: AEROPORTOS (PIL-Aeroportos)
Início de estudos em julho de 2011; anunciado em dezembro de 2012.
Objetivos principais:
• Melhorar a infraestrutura aeroportuária e a qualidade dos serviços;• Aumentar o acesso da população brasileira ao transporte aéreo;• Reconstruir a rede regional de aviação civil.
Estabelece um conjunto de políticas públicas relacionadas a:
• Concessão de aeroportos;• Aviação geral;• Slots em aeroportos;• Aviação regional:
o Investimentos;o Parcerias entre o governo federal, Estados e Municípios; eo Subsídios.
Aviação Regional - Aeroportos
270 AEROPORTOS
PROGRAMA DE DESENVOLVIMENTO DA AVIAÇÃO REGIONAL (PDAR)
Região AeroportosNorte 67Nordeste 64Centro-Oeste 31Sudeste 65Sul 43TOTAL 270
Em 20 de dezembro de 2012 foi apresentada uma lista de 270 aeroportos que seriam objetos de estudos para realização de investimentos que totalizarão cerca de R$ 7,3 bilhões.
Quantidade de aeroportos no PIL, por região
Aviação Regional - Aeroportos
Dos 270 aeroportos do PIL, 75 recebem voos regulares (27,8%).
Dos 270 aeroportos do PIL, 88 estão na Amazônia Legal (32,6%).
Dos 88 aeroportos do PIL localizados na Amazônia Legal, 29 recebem voos regulares (33,0%).
Aviação Regional - Aeroportos
Estado Aeroportos
Acre 4
Amazonas 25
Amapá 2
Pará 24
Rondônia 6
Roraima 3
Tocantins 3
TOTAL 67
ACRE
AMAZONASPARÁ
TOCANTINS
RORAIMA
AMAPÁ
RONDÔNIA
NORTE
Aviação Regional - Aeroportos
Estado Aeroportos
Goiás 10
Mato Grosso 13
Mato Grosso do Sul 8
TOTAL 64
MATO GROSSO DO SUL
GOIÁS
MATO GROSSO
DF
CENTRO-OESTE
Aviação Regional - Aeroportos
Estado Aeroportos
Alagoas 2
Bahia 20
Ceará 9
Maranhão 11
Paraíba 3
Pernambuco 9
Piauí 7
Rio Grande do Norte
2
Sergipe 1
TOTAL 64
MARANHÃO
PERNAMBUCO
RIO GRANDE DO NORTECEARÁ
PIAUÍ
BAHIA
PARAÍBA
ALAGOAS
SERGIPE
NORDESTE
Aviação Regional - Aeroportos
Estado Aeroportos
Espírito Santo 4
Minas Gerais 33
Rio de Janeiro 9
São Paulo 19
TOTAL 65
MINAS GERAIS
ESPÍRITO SANTO
RIO DE JANEIRO
SÃO PAULO
SUDESTE
Aviação Regional - Aeroportos
State Airports
Paraná 15
Rio Grande do Sul 15
Santa Catarina 13
TOTAL 43
SANTA CATARINA
PARANÁ
RIO GRANDE DO SUL
SUL
Aviação Regional - Aeroportos
Após o anúncio do PIL-Aeroportos, a SAC realizou ações de:
• Contratação do Banco do Brasil (BB) para fazer a gestão de projetos e investimentos. Cabe ao BB entregar os Estudos de Viabilidade Técnica – EVT, Estudos Preliminares de Engenharia – EP e Anteprojetos de Aeroporto Regional – AP à SAC;
• Elaboração de projetos-padrão para aeroportos pequenos, pequenos/médios e médios;
• Estabelecimento de parcerias com governos estaduais e municipais para a gestão e operação de aeroportos regionais.
PROGRAMA DE INVESTIMENTOS EM LOGÍSTICA: AEROPORTOS (PIL-Aeroportos)
Aviação Regional - Aeroportos
Status das etapas do Projeto
Aviação Regional - Aeroportos
PROJETOS-PADRÃO PARA AEROPORTOS REGIONAIS
Aviação Regional - Aeroportos
PROJETOS-PADRÃO PARA AEROPORTOS REGIONAIS
Aviação Regional - Aeroportos
PROJETOS-PADRÃO PARA AEROPORTOS REGIONAIS
Aviação Regional - Aeroportos
PROJETOS-PADRÃO PARA AEROPORTOS REGIONAIS
Aviação Regional - Aeroportos
Obrigado!
Gustavo Pacheco Fortes FleuryGerente de Política de Serviços Aéreos
Secretaria de Aviação Civil da Presidência da RepúblicaSecretaria de Política Regulatória de Aviação CivilDepartamento de Política de Serviços Aéreos
(61) [email protected] Setor Comercial Sul-B (SBS-B), Quadra 9, Lote C, 6º andar, CEP 70308-200 Brasília, DF
Disponível para download em http://pt.slideshare.net/gustavofleury