regulacao de midia e infancia - andi
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Uma anlise do marco legal de 14 pases latino-americanos,sob a perspectiva da promoo e proteo
Regulao de
Mdia e Direitos dasCrianas e Adolescentes
Realizao:
Apoio:
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Uma anlise do marco legal de 14 pases latino-americanos,sob a perspectiva da promoo e proteo
Regulao de
Mdia e Direitos dasCrianas e Adolescentes
Braslia, julho de 2008
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SUMRIO
40 Metodologia: Procedimentos metodolgicos, escopo e limites da investigao
79 Ficha Tcnica
76 Referncias Bibliogrficas
74 Concluso: Paradigma da infncia, dilogo e troca de experincias
63 Um Caso Exemplar: O sistema de regulao sueco
47 Mapa da Legislao: Marco regulatrio - eixos comuns e poucas inovaes
08 Introduo Conceitual: Mdia de qualidade - direito de crianas e adolescentes
04 Resumo Executivo
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Resumo Executivo
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Instrumento de socializaoA paper , q q q : q E j ?
O x z x , ,q z . L, q E q C D C, x - q : -z q h / q q .
I q - z q -j-
. N , paper, q . P , , , -.
Este paperelaborado pela ANDI e Rede ANDI Amrica Latina como apoio da Save Te Children Sucia traz um mapeamento indito decomo 14 pases latino-americanos Argentina, Bolvia, Brasil, Chi-le, Colmbia, Costa Rica, Equador, Guatemala, Mxico, Nicargua,Paraguai, Peru, Uruguai e Venezuela regulam os meios de comuni-cao de massa com a nalidade de proteger e promover os direitosde crianas e adolescentes. Adicionalmente, uma pesquisa de campobuscou apontar as caractersticas centrais, os xitos e os principais de-saos do sistema de regulao sueco acerca desta mesma temtica, am de oerecer aos leitores e leitoras um ponto de comparao para
com os marcos legais latino-americanos.A discusso est dividida em trs grandes blocos. Em uma longa re-fexo introdutria so apresentados os principais argumentos teri-co-conceituais e parmetros derivados das pesquisas empricas quecompem nas mais consolidadas democracias do planeta a basedo debate sobre a regulao da mdia voltada deesa dos direitos dapopulao inanto-juvenil. Na seqncia, so apresentados os resulta-dos gerais da anlise dos marcos legais latino-americanos e, por m,temos os elementos centrais resultantes da investigao conduzida so-bre o sistema sueco.
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As pesquisas empricasO x , , z q -
q q q - , q - .
A . S, x, q- U Mh, q
h q h.A q x
q , q - . P x, q q - q q z .
Os porqus da regulao da mdiaA q - , - z q .
S C D C, P I D C P C A D H.
A, , z -
-, q x -- . V q - - , - q
- -- q, z -, E .
O marco regulatrio dos pases pesquisados q q -, paper 29 j q.
A z - q, j x-, j q , j .
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C j , : x ; x h-
; x ; x; ; ; ; merchandising; q; ; h . A -, h q, q q x h .
A q . H q q z x, q , z .
A, q Ch, x, , , - q - q j q, B h .
P B C R q z . M, q - q, , q q .
O ponto de comparao: o caso SuecoO 9.
N q 00 , q - , x , - .
F q; x h x (x ); x
x ( ); q j - ; 2 . E . x q , , - q q E .
O , q- z ANDI h x , , : z q q .
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Introduo Conceitual
Mdia de qualidade:direito de crianase adolescentes
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, 998, I C H Ch,Yh M U G, S-, U q z - , .
O 200 z : q - ? O j,
, , - q ?
N q z , q C Fz :
No h um nico caminho a ser trilhado. A responsabilidadeno pode ser direcionada somente sobre a audincia, pais, es-colas, mdia ou polticos na verdade, todos precisam cooperarpara o alcance de uma mdia mais democrtica. Nem h umasoluo sustentvel que possamos chamar de promoo ou pro-
teo. Proteger crianas e jovens de contedos potencialmentedanosos e de serem abusadas e exploradas na mdia , ao mesmotempo, promoo. Da mesma orma, promover o conhecimentoentre crianas e jovens acerca de como a mdia unciona e acercade como a mdia constri imagens das pessoas e do mundo, bemcomo promover a participao de crianas e adolescentes na m-dia, proteo.
O paper z ANDI RANDI A L S h Ch S
x q Fz. D , z - q q .
P , - -j z C- D C. E x, , , - . D , -- .
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H h q h h, -
z. E j - N P, q R z h . A x, q P:
Crianas so as mensagens vivas que enviamos a um tempo que no veremos. Desdeum ponto de vista biolgico, inconcebvel imaginar que qualquer cultura esquecerda necessidade de se reproduzir. Mas totalmente possvel para uma cultura existirsem a idia social de crianas. Ao contrrio da aixa etria inantil, a inncia um
arteato social, e no uma categoria biolgica. Nossos genes no contm instruesclaras sobre quem e quem no criana, e as leis da sobrevivncia no requeremque uma distino seja tecida entre o mundo de um adulto e o mundo de uma crian-a. De ato, se ns tomamos a palavra crianas para signicar uma classe especialde pessoas que esto em algum lugar entre as idades de sete e, digamos, dezessete,as quais requerem ormas especiais de nutrio e proteo, e que, acredita-se, soqualitativamente dierentes dos adultos, ento h ampla evidncia que as crianasexistem h menos de quatrocentos anos. Mais alm, se utilizamos a palavra crian-as no sentido mais trivial atravs do qual o norte-americano mdio a entende, ainncia no existe h mais de cento e cinqenta anos. Para olharmos um pequenoexemplo: o costume de celebrar o aniversrio de uma criana no existia nos Estados
Unidos durante quase todo o sculo XVIII, e, na verdade, a contagem precisa daidade de uma criana um hbito cultural relativamente recente, no tendo maisde duzentos anos.
S , - - q . C, q x q q, , z (0 8 , C D C, x).
U z , z q j . N , q q j q -.
A P h x , , : -z. N , x z P L. B B B- :
POSMAN, N T hh. Nw Yk: V Bk, 99, . x-x.
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Bem ou mal, a vida de todos ns tem incio com o nascimento. A primeira condioque experimentamos a de criana. Se nos propusermos anlise do que esta con-
dio acarreta, obviamente nos derontaremos com uma poro de coisas que nadatm que ver com a sociedade. Antes de mais nada, a condio de criana envolvecerto tipo de relacionamento com o prprio corpo. Experimentam-se sensaes deome, prazer, conorto e desconorto sico e outras mais. Enquanto perdura a con-dio de criana, o indivduo sore as incurses mais variadas do ambiente sico.Percebe a luz e a escurido, o calor e o rio; objetos de todos os tipos provocam suaateno. aquecido pelos raios do sol, sente-se intrigado com uma supercie lisa ou,se tiver azar, pode ser molhado pela chuva ou picado por uma pulga.
O nascimento representa a entrada num mundo que oerece uma riqueza aparen-
temente innita de experincias. Grande parte dessas experincias no se reveste decarter social. Evidentemente, a criana ainda no sabe estabelecer essa espcie dedistino. S em retrospecto torna-se possvel a dierenciao entre as componentesno-sociais e sociais de suas experincias. Mas, uma vez estabelecida essa distino,podemos armar que a experincia social tambm comea com o nascimento. Omundo da criana habitado por outras pessoas. Ela logo aprende a distinguir essaspessoas, e algumas delas assumem uma importncia toda especial. Desde o incio,a criana desenvolve uma interao no apenas com o prprio corpo e o ambientesico, mas tambm com outros seres humanos. A biograa do indivduo, desde onascimento, a histria de suas relaes com outras pessoas.
Alm disso, os componentes no sociais das experincias da criana esto entreme-ados e so modicados por outros componentes, ou seja, pela experincia social. Asensao de ome surgida em seu estmago s poder aplacada pela ao de outraspessoas. Na maior parte das vezes a sensao de conorto ou desconorto sico resul-ta da ao ou omisso de outros indivduos. Provavelmente o objeto com a supercielisa to agradvel oi colocado ao alcance da mo da criana por algum. E quasecerto que, se a mesma molhada pela chuva, isso aconteceu porque algum a deixoudo lado de ora, sem proteo. Dessa orma, a experincia social, embora possa serdestacada de outros elementos da experincia da criana, no constitui uma catego-ria isolada. Quase todas as acetas do mundo da criana esto ligadas a outros seres
humanos. Sua experincia relativa aos outros indivduos constitui o ponto crucial detoda experincia. So os outros que criam os padres por meio dos quais se realizamas experincias. [...] (Berger e Berger, 1977: 200-201;214).
A A q P B B z : , h z j -, , , , j , , .
A z z q E q q z. N , q
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C, , q E z h q .
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A N 200, -
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E j q - q q , q . A - B, q
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q q z . M q h , - q q. O j, h j z, . D , z , x (, , ) .
N , , q , -, z . D z q , :
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Pq z q z -
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A z q q -z , q , x.
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A z - . I q , z ( , x).
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N , z q - z. D E N . A h q z q , .
C , z . q, q q -
Ao realizarem uma extensa
reviso da literatura acerca da
mdia como espao de socia-lizao das crianas, os pes-
quisadores Tatyana Dumova,
Richard Fiordo e Stephen
Rendhal, da Universidade de
Dakota do Norte, sublinham
o seguinte:
Nos anos 1960, Bandura
(1969) previu que os futuros
avanos nas tecnologias iriam
conduzir a uma situao naqual pais, professores e outros
agentes de socializao perde-
riam para a mdia sua posio
de modelos prioritrios para
os mais jovens. Na era da in-
formao atual, saturada com
a mdia eletrnica, famlia,
igreja e escola no so mais
as principais fontes de conhe-
cimento acerca da sociedade.
(Dumova, Fiordo e Rendhal,
2008:176).
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, .
N Childrens learning rom educational television: SesameStreet and beyond, Sh M. Fh, MK Rh& C, x, x : x V S z, h , x.
J C E P AA P q - q , h
x QI, HIV q q-, .
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. S q j x - q , , , , .
P , q q z q . , -, j - q z, .
P , j q , h . A q q
A compreenso do termo
potencialmente utilizado
ao longo deste documento de extrema relevncia. A
idia deixar claro que no
estamos sugerindo que a te-
leviso, por exemplo, ir ne-
cessariamente intererir no
processo democrtico, e sim
que ela pode az-lo.
A ameaa potencial de um
problema j , no entanto, su-
ciente para que o Estado regu-lamente o setor. o que ocorre,
por exemplo, com a vacinao
contra a paralisia inantil. Em-
bora erradicada no Brasil h
longo perodo, ano aps ano
o governo continua a vacinar
meninos e meninas para a
preveno da doena. No se
tem certeza absoluta de que ao
interromper as campanhas a
paralisia inantil voltar, entre-
tanto, apenas a ameaa de que
isso ocorra j suciente para
que a ao continue.
Esse potencial negativo
dos meios de comunicao
pode maniestar-se de ormas
diversas: desde um aumento
exagerado de mensalidades
no sistema de televiso a cabo,
passando pela alterao de h-bitos de consumo em crianas
e adolescentes, ou mesmo na
infuncia sobre a eleio de
presidentes da Repblica.
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. A, -, z (L H, 200).
N , z q H T-, Ch, h, z S h Ch S:
Sabemos que a mdia uma parte natural da vida cotidiana da maioria das crianasocidentais e que aquelas que tm acesso s novas mdias so rpidas em adot-las e us-las. ambm sabemos que as crianas podem aprender novos comportamentos, adquiriridias, emoes, pensamentos e antasias a partir da mdia. As mudanas no comporta-mento podem variar de elementos negativos na orma de violncia, negligncia e arro-gncia a positivos altrusmo, amizade e solidariedade. A maioria dos pesquisadores
concorda que a mdia gera vrios impactos no comportamento pblico e que a mesmamdia pode ter impactos dierenciados em segmentos especcos da audincia, em mo-vimentos diversos. A mensagem da mdia mescla-se com as experincias, sentimentos erustraes anteriores dos indivduos e usada de maneira nica e imprevisvel. (Tor-nn, 2002:21).
O N z - -
. I q A N--A P, I C H Ch, Yh M Children, Adolescents & Media, q V S B J. W.
N , , q x , q q.
D -
. A q : E j h :
q 929 - (H, 200:9).
P j x, -, - - (S W, 2002: 8 .).
H z z (W C, 200).
A , , z - .
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M -,
.E j
q , -, x z . A , q , j .
O z q q z , , q: , , - q 2?
A j A N-- P x : q , , E h- .
O E q j , h, - , h .
A , x, q x - x x,
(. S W, 2002; C, 200). D , x j S Cy ( S) x .
O - x / . Aq - q q q , , , x.O -
2 A q , - , , .
Pesquisa realizada recen-
temente em 24 pases e que
teve como oco 6.375 atraesinanto-juvenis demonstra
que esse tipo de programa
apresenta personagens mas-
culinos e emininos de manei-
ra desequilibrada, assim como
ocorre com as representaes
das dierentes etnias.
Segundo a pesquisadora
alem Maya Gtz, presidente
do International Central Ins-titute o Youth and Educatio-
nal Television de Munique, h
duas vezes mais personagens
masculinos que emininos
nesses programas: 72% de to-
dos os personagens principais
so brancos nmero que
pode chegar a 81% na rica
do Sul. Meninas com sobrepe-
so e mulheres mais velhas so
praticamente ausentes (Gtz
et. al., 2008:8).
O documento demonstra
ainda preocupao quanto ao
estmulo ao consumo de dro-
gas lcitas e ilcitas, o reoro
de hbitos sedentrios, a in-
visibilidade de alguns grupos
(como crianas com decin-
cia) e o prprio conceito de
inncia enquadrado.
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P j
D q j . N , - Ph H Ny H, Educating oppositionaland deiant children, z Jy, K & Z-k (98) q q, q z C (N), 0%. O NP q h -
, q E U.S , 90 99 .000% , q (P, 99: .).
N , z q h - - j z q U Mh (EUA), Rw H, J M-, Chy-Ly Pk L D. E.
A q , z 9 99.P , z -
Ch, h , q z . C-z , z 20 22 , , z .
D , 29 z q 0% . P , U Mh : , , .O j.
h q h, x - z z q q . E x -, j . I q z q q q. O j,
q j q ?
S , q q Mh q q , x x .
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q ,
j q -. N , z q , QI, q . N , - :
[...] esses resultados sugerem que ambos, homens e mulheres, de todos os estratossociais e de todos os nveis iniciais de agressividade, possuem um elevado risco dedesenvolver comportamentos adultos agressivos e violentos quando esto sujeitosa uma pesada e reqente dieta de contedos violentos transmitidos pela televi-so durante a inncia. [...]
assim como cada cigarro que algum uma aumenta, um pouco, a probabilida-de desse indivduo desenvolver um cncer de pulmo algum dia, a teoria para qualeste estudo d suporte sugere que cada programa violento na tev aumenta, um
pouco, a probabilidade de uma criana, no uturo, comportar-se de maneira maisagressiva em uma dada situao (Huesmann et. al., 2003:218).
, (Bj,
99; S W, 2002).O q V S B W z
q h. O q - - z :
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As potencialidades da mdia e o
discurso de direitos
D , z : q , , q j , - q x?
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C , q z .L, , q .
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E q , q C . O h h z - , q E j q. N , q j q C.
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C q E N - q, q h -
q q q 29:
Os Estados Partes acordam em que a educao da criana deve destinar-se a:a) Promover o desenvolvimento da personalidade da criana, dos seus dons e aptidesmentais e sicos na medida das suas potencialidades.b) Inculcar na criana o respeito pelos direitos do homem e liberdades unda-mentais e pelos princpios consagrados na Carta das Naes Unidas.c) Inculcar na criana o respeito pelos pais, pela sua identidade cultural, lngua e valo-res, pelos valores nacionais do pas em que vive, do pas de origem e pelas civilizaes
dierentes da sua.d) Preparar a criana para assumir as responsabilidades da vida numa sociedadelivre, num esprito de compreenso, paz, tolerncia, igualdade entre os sexos e deamizade entre todos os povos, grupos tnicos, nacionais e religiosos e com pessoasde origem indgena.e) Promover o respeito da criana pelo meio ambiente.
O , , . P - q C q q q j .
O h h, T H, xS G S h Ch S, C - : C ONU q C D C q q (H, 999:2).
A P D, C D I, :
A partir de janeiro de 1999, o Comit para os Direitos da Criana analisou apro-
ximadamente 100 relatrios de Estados membros, e o resultado deste trabalhomostra que apenas alguns pases adotaram legislaes apropriadas e que reetemcompletamente as medidas do artigo 17 da Conveno. Muitos pases tm leis que
protegem a criana de inormaes prejudiciais, mas essas leis raramente cobrema mdia privada cuja ao cada vez maior, bem como as novas tecnologias, que
parecem ser raramente reguladas por normas legais. Alm disso, essas leis em geralno se reerem mdia transnacional de empresas sediadas no estrangeiro. Maisraramente ainda, os pases tm leis que garantem o acesso inormao e promo-vem a participao da criana na mdia (David, 1999: 38-39).
A . N . q q -x - j .
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C D C M
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q 29.) Ej z, - z, - , .
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Regulao da mdia, promoo e
proteo dos direitos decrianas e adolescentes
Q h q z -xz , q E D D:
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C. B: ANDI, F F, 200. P , . K, 99; MChy, 999; V C-, 200. A x . P , A- W (200).
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D , - q: q ?N , qq q. Q , . E E, z ( , x) - - ( R S C).
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A , q -
: . D -, , , j q z .
O , , q . A x ,
.N , q E
-, -. D , q players -z-, - j , .
Pesquisa realizada pela
Agncia de Notcias dos Di-
reitos da Inncia (ANDI),com o apoio da Fundao
Ford, aponta que no Brasil a
mdia noticiosa no cobre a
prpria mdia. Tendo como
base a produo de 57 ve-
culos impressos do Pas nos
anos de 2003 a 2005, o estudo
revela que o tratamento jor-
nalstico oerecido s temti-
cas relacionadas s polticasde comunicao est muito
aqum da relevncia da mdia
para os regimes democrti-
cos. Segundo o levantamento,
somente uma vez a cada cin-
co dias os dirios publicaram
um artigo, coluna, editorial,
entrevista ou matria sobre
o assunto em oco. (Vivarta e
Canela, 2007).
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O j XIX q -
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S S, P G G x - . O h 920 j 90 h , - -. D -
, E U E q . E q.
O : , ( ). q ( , BBC). J E U, q -, : trusteeship model. H , C, q h.
A , R C, q EU q -
q q . N , - q, , .
O 92 , q . E 9, C A( q E U) q - F C- C, q FRC .
R A h, E N z :
O q x. A q.
E 922, q , h. S C , R. E Bh B Cy (BBC), h C, - q . E 92, Cy C z BBC.
N q , , h q . E 90, -z h ( ) q h . O S , C. O P S h q R MChy, Rh M, P Dy, z .
-
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M
U ( j)z 2002 9 j -. Cz q S Djk, C MLh N, B M, A Sh, U H, q - , j, E . S :
endo estabelecido o percentual da propriedade estatal da mdia, ns, pri-
meiro, perguntamos: em quais pases a propriedade governamental da m-dia mais elevada? Encontramos que ela mais elevada em pases maispobres, conta com um nmero maior de regimes autocrticos e uma elevadaparticipao de propriedade estatal na economia como um todo (p. 5).
D q, q z - / (- share ) - 0,8/0,; A 0,/0,8; P- 0,/0,; O M N, 0,9/0,0; E C L 0,/0, E O 0,/0,.
A q q , , E j x (N, Pk MGw,9; F, 2002; O Sy I, 200; B, 200).O j -
j : - . D , , x
q .V q q - q, h , - E U. A , q E, x.E -
.O q q x
. D A Gy F, eleviso no Brasil: aConstituio Federal de 1988 e o controle da programao televisiva:
Parece-nos importante ter em mente que a radiodiuso , para o sistema constitucionalbrasileiro, um servio pblico (atividade econmica que no pertence esera da livre
-
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2
iniciativa), submetido a um regime jurdico de Direito Pblico, o qual caracterizadopela supremacia do interesse pblico sobre o interesse privado. As emissoras de rdio e te-
leviso no Brasil so concessionrias ou permissionrias de servio pblico, isto , apenasexecutam o servio de radiodiuso por delegao do Poder Pblico, sem jamais adquirira propriedade ou titularidade do servio, que com este (Poder Pblico) permanece. As-sim, as empresas privadas, concessionrias ou permissionrias de servios pblicos, nopodem se urtar ao respeito dos direitos undamentais previstos constitucionalmente, as-sim como ao cumprimento dos demais aspectos do Estatuto constitucional da atividadede televiso. [...]
Na medida em que constitui uma vantagem que se concede a algum, com a exclusode outrem e contra o regime jurdico comum, a outorga para a explorao do servio de
radiodiuso pode ser considerada como uma espcie de privilgio. Wolgan Hofmann-Riem lembra que a imposio de obrigaes especiais de servio pblico uma decorrnciado privilgio garantido pela licena: as emissoras de radiodiuso devem ser autorizadas ausar a licena apenas quando a coletividade tambm or beneciada por esse uso.
E j -, q , , j, x x, q. x q --j. P , j -
, q (, , players ) .
A q I- C H Ch, Yh M, C Fz, A criana e a violncia na mdia:
Comparando-se a rea de mdia e telecomunicaes, desde a dcada de 80, dicilmentealguma outra rea experimentou uma globalizao to rpida, crescimento recorde econcentrao de poder. O mercado agora dominado por uma minoria de conglome-rados extensivos ou de mundos comerciais completos. Os conglomerados com sede nos
EUA so os maiores e mais numerosos, mas tambm h empreendimentos transacionaisconsiderveis com sede na sia e na parcialmente desajustada Europa.
O ato de os EUA distriburem a maior parte da violncia na mdia no mundo todo leva,entre outras coisas, circunstncia de a programao americana na televiso alemconter quatro vezes mais violncia que a programao alem [nacional] [...]
A , , qh, j , .A, , x, q , - ( Fz, 999:9-0).
A, - , x h - .
-
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28
Regulao de contedo:
um debate intricado
A z - - x ( ) .
A x . F x q x q -
, h q , q x - .
A q , x, . E j , h q j z .
P A . E- , , , x q q q . N , j, , -, , - . A x :
Eq , , , . E : z
q ( , z) q z (-). E , , jz -
z . A x , q
. q q ,
. J q .
O z h , j- j q z . N , -z q :
-
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29
x h , , q . J
, h, . P , x -h q
z x q , , q q qq .
A , - x q j
j . A (j-, , , ), x - , , .
N , q q , hq , , z -, , ombudsman, , -, h , .
O jz , W H-R, A Gy F j ,
. V q -- :
... (i) preservao do pluralismo, diversidade, eqidade e imparcialidade, de ormaa contribuir para o bom uncionamento do regime democrtico; (ii) oportunida-des iguais no tocante a emisses polticas; (iii) preservao da diversidade tnica,religiosa e relativa a outras minorias; (iv) garantia de objetividade e imparcialida-de do jornalismo televisivo; (v) manuteno da identidade cultural e lingstica,tanto nacional quanto de minorias locais e regionais; (vi) promoo de entendi-
mento internacional e combate discriminaes; (vii) garantia de diversidade deprogramas; (ix) cobertura de eventos importantes e restrio das possibilidades deexclusividade nas transmisses; (x) combate concentrao da propriedade dosmeios de comunicao e proteo contra o uso abusivo do poder econmico; (xi)preservao e incentivo para diversos setores audiovisuais; (xii) ortalecimento deprodutores nacionais ou regionais; (xiv) proteo da inncia e da adolescncia eincentivo para a diuso de programas voltados para o pblico inantil; (xv) obser-vncia de padres de conduta no tocante violncia, pornograa e outros valoresmorais e ticos; (xvi) proteo dos direitos undamentais da pessoa humana; (xvii)proteo da integridade de obras audiovisuais; (xix) proteo do consumidor, e(xx) tributao da atividade de radiodiuso.
O q z . C , q
-
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0
x
q , , E.N , q
j, C, , , , -, j, .
N , x. A - h , , j, - - - . A , , q- j .
E
F z x - , , z .A A N D I j , -, z Classi-
cao indicativa: construindo a cidadania na tela da tev (
h ) Mdia e polticas pblicas de comunicao ( h).
O elevision across Europe: regulation, policy and independence, z- O Sy I, Eu Monitoring and AdvocacyProgram. z x j h Broadcasting, voice, and accountability:a public interest approach to policy, law and regulation, -q S Bky, Kz D, y M S Sh B M.
V q x -, - - : Comparative analy-sis o international co-and sel-regulation in communications markets, z q Mh Lz, I hy A, V, (O). Study on co-regulation measures in the media sector, z - W Shz, H-Bw I M Rh U-
H, C E, q .
-
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B hU h q -
. A q x z h , : . P , q, , .
V q q, , x q -h x . O E, x, x , j U P, P S. A x :
Por medo do poder que outros poderiam adquirir contra elas, as elites governantesreqentemente buscaram manter o conhecimento secreto, alm de limitar a discussopblica e controlar a religio, a educao e a cincia de tal orma a evitar que aque-les envolvidos com essas atividades se apoderassem de inormaes e idias perigosas.
O U C, P Bk, q , :
M , x x . P z,
. E Vz, x, q . O z zh q. S S h C . P , h- q z q .
P , h q 00 Ij C. O ndex, , z Iq h. E-, Ij . N I,
P. A E, q , q q x.
S hO . J , Jh M z P - x. A h , XIX, Jh S M.
D , E h . H q E , qq z . E -, , ,
-
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2
. A hx ,
- Jh MChy q , , .
D , - R A - , x . D , x x . I, - h C.
N , - x x. A, q - , q .
R x : E x , , :
) A ( E) -
, , .
) A q x q j E D D , - .
N , x , z- - q :
A x q . N , x h C C - q x .E , , E U q x 88.
8 P x E B, [ ] z . E [Jh S] M , O h Ly Th D-. G, h ,, , . R .
Tanto os estudos Mdia e
polticas pblicas de comuni-
cao quanto o Classicaoindicativa: construindo a ci-
dadania na tela da tev am-
bos realizados pela Agncia
de Notcias dos Direitos da
Inncia e j anteriormente
mencionados apresentam
longamente os pontos cen-
trais dessa discusso, bem
como seu contexto histrico
e contemporneo. Alternati-vamente, uma das refexes
mais completas sobre o as-
sunto oi tecida pelo proes-
sor de legislao de midia da
Universidade de Londres, Eric
Barendt, em seu notvel livro
Freedom of Speech.
-
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A q x - . P x, j
q , q z q .
A x - . O j, E q, , j - . A, h q- q , (hate speech), z .
N , x
. A, j , (x, ).
A x q .
M - x . A q - x , , ex ante ex post, . N , h x.
P E q j , q - x. F, - , , .
Fq, 9 D U D H- q z - x . C , , q P I D C P (
D q ) 9 20 EN z q, , x :
A 19
1. Ningum poder ser molestado por suas opinies.2. oda pessoa ter o direito liberdade de expresso; esse direito incluir a li-berdade de procurar, receber e diundir inormaes e idias de qualquer natureza,independentemente de consideraes de ronteiras, verbalmente ou por escrito, deorma impressa ou artstica, ou por qualquer meio de sua escolha.
3. O exerccio de direito previsto no 2 do presente artigo implicar deveres e respon-sabilidades especiais. Conseqentemente, poder estar sujeito a certas restries, que de-vem, entretanto, ser expressamente previstas em lei e que se aam necessrias para:
-
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a) Assegurar o respeito dos direitos e da reputao das demais pessoas.b) Proteger a segurana nacional, a ordem, a sade ou a moral pblicas.
A 20
1. Ser proibida por lei qualquer propaganda em avor da guerra.2. Ser proibida por lei qualquer apologia ao dio nacional, racial ou religioso, queconstitua incitamento discriminao, hostilidade ou violncia.
A C A D H (P S J C R) , (), q: A - , j x - , , jz
2.P x, h h D F U E q, (200), D S CS A. L , z q E- -. V :
[...] Considerando que, para assegurar de orma completa e adequada a protecodos interesses dos consumidores que so os telespectadores, essencial que a publi-cidade televisiva seja submetida a um determinado nmero de normas mnimas e
de critrios e que os Estados-membros tenham a aculdade de xar normas maisrigorosas ou mais pormenorizadas e, em determinados casos, condies dierentespara os organismos de radiodiuso televisiva sob a sua jurisdio;
[...]
Considerando que se deve proibir toda a publicidade televisiva de cigarros e de pro-dutos base de tabaco, incluindo as ormas indirectas de publicidade que, emborano mencionem directamente o produto, tentam contornar a proibio da publici-dade utilizando nomes de marcas, smbolos ou outros traos distintivos de produtos
base de tabaco ou de empresas cujas actividades conhecidas ou principais incluema produo ou a venda desse tipo de produto;
Considerando que igualmente necessrio proibir toda a publicidade televisiva demedicamentos e de tratamentos mdicos apenas disponveis mediante receita mdi-ca no Estado-membro sob cuja jurisdio o organismo de radiodiuso televisiva seencontra, bem como prever critrios rigorosos em matria de publicidade televisivade bebidas alcolicas;
Considerando que, tendo em conta a importncia crescente do patrocnio no nan-ciamento dos programas, convm estabelecer normas adequadas a esse respeito;
Considerando que necessrio, alm disso, prever normas para a proteco do desenvol-vimento sico, mental e moral dos menores nos programas e na publicidade televisiva;
-
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Considerando que, se os organismos de radiodiuso televisiva esto normalmenteobrigados a velar para que as emisses apresentem lealmente os actos e os aconte-
cimentos, todavia importante que eles sejam submetidos a obrigaes precisas emmatria de direito de resposta ou de medidas equivalentes para que qualquer pessoalesada nos seus direitos legtimos na sequncia de uma alegao eita no decurso deuma emisso de televiso possa eectivamente azer valer esses direitos,
[...]
A 22
1. Os Estados-membros tomaro as medidas apropriadas para assegurar que asemisses televisivas dos organismos de radiodiuso sob a sua jurisdio no inclu-
am quaisquer programas susceptveis de prejudicar gravemente o desenvolvimentosico, mental ou moral dos menores, nomeadamente programas que incluam cenasde pornograa ou de violncia gratuita.
2. As medidas reeridas no n 1 so igualmente aplicveis a todos os programassusceptveis de prejudicar o desenvolvimento sico, mental ou moral dos menores,excepto se, pela escolha da hora de emisso ou por quaisquer medidas tcnicas, seassegurar que, em princpio, os menores que se encontrem no respectivo campo dediuso no vero nem ouviro essas emisses.
3. Alm do mais, sempre que esses programas no orem transmitidos sob orma codi-
cada, os Estados-membros asseguraro que os mesmos sejam precedidos de um sinalsonoro ou identicados pela presena de um smbolo visual durante todo o programa.
A D 980 , R R, E U, Mh Th, I .
N EUA,
, x. N E, q q .
A M9, z U- z q - h z .
P q 90 980 q , ,
9 D U 980. F C I E P C, S MB, j - , .E , , -. O EUA R U, q U 98 98, .
-
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status quo . A , z, - ,
z . E B.A I C H Ch, Yh
M, C Fz, :
Com respeito ao direito undamental da liberdade de expresso e aos igualmente un-damentais direitos das crianas, o Estado tende a avorecer a auto-regulao da mdia,semi-controlada pelo Estado, com o resultado paradoxal de que a desregulamentao propulsionada pelo regulador. Mas as solues auto-regulatrias de aixas horrias,avisos aos pais, ombudsmen e dispositivos tecnolgicos de ltragem de contedos ba-seiam-se em ideais que no correspondem realidade. Os padres de recepo da m-
dia na maioria das amlias no so ajudados por essas medidas. E a classicao decontedos, executada pela prpria mdia e no padronizada entre as dierentes redesde televiso ou dierentes plataormas miditicas, carece de transparncia em todos osnveis. As solues mais ecientes so aquelas que emergem dos constrangimentos daregulao, tais como as cotas de produo e exibio, e taxas e benecios canalizadaspara undos de produo audiovisual (von Feilitzen, 2003:10).
O q , JhK, z 980:
O discurso liberal do mercado acerca da liberdade de escolha, ao invs de regulaoe escassez [do espectro], quando decodicado para o ingls cotidiano, signica exa-tamente isso: Ns assumimos que uma economia de mercado capitalista veio paracar. Ela legtima e vivel, na verdade o melhor sistema jamais inventado parasatisazer as demandas individuais. Ns oerecemos a vocs todos os tipos de opes,desde de que vocs, consumidores, restrinjam suas escolhas aos termos com os quaisns, os empresrios, concordamos. Se vocs no concordarem ok, tambm. Por queno abrem sua prpria empresa? (Keane, 1991: 91).
O -z E U j q x q , -. A , - :
q x x - q C x, -h , q C q z .
Ex z, E U -
C j , q - .
-
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P z , , E
. C -
0.
U 999 j - E U. E 20 q , C, C, 2 . O , q, z q
q q -
.I, B C A R C E U q z - x
. E , , , , , , h V-Ch.
E 2000, F C (FC) -Marketing violent entertainment to children: a review o sel-regulation and industry
practices in the motion picture, music recording & electronic game industries. D :
Embora as indstrias de cinema, msica e jogos eletrnicos tenham adotado medi-das para identicar contedos que no sejam apropriados para crianas, as com-panhias destes setores rotineiramente ocam crianas com menos de 17 anos comopblico-alvo para lmes, msicas e jogos que elas mesmas classicaram como ina-propriados para o pblico inantil ou requerem especial preocupao dos pais emuno do contedo violento que comportam (FC, 2000:i). [...]
Adicionalmente, os planos de marketing e mdia dessas companhias mostraramestratgias de promoo e publicidade desses produtos em veculos que mais co-
mumente alcanam crianas com menos de 17 anos, incluindo aqueles programastelevisivos identicados como os mais populares entre o grupo com menos de 17anos (FC, 2000:iii).
E 200, F C C (FCC) - C - In the matter o violenttelevision programming and its impact on children. O - q: C q ?
A FC 2000, FCC z : h x -
0 U A Uy, P Ah, Communications Policy and the Public Interest: the ele-communications Act o 1996, q q q (. 9-9).
-
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8
- -, V-Ch.
D , z V-Ch ( h ).
N , -z J . H, Wh w h?. A q - q :
Um economista estudando a questo de porqu as emissoras constantemente sub-
classicam os seus programas concluiu que elas provavelmente esto respondendo aincentivos econmicos. Ele descobriu que programas com classicaes mais restritivasacabam por receber menores rendas provenientes da publicidade. O desejo de cobrarmais pelos comerciais e o medo da perda de anunciantes em relao a programas comclassicaes mais restritivas apontam para o ato de que as redes de televiso tm in-centivos para resistir a prover o pblico com as inormaes corretas (FCC, 2007:17).
O j Comparative analysis o international co-and sel-regula-tion in communications markets -. O q x - - (
h ). C, x- - - :
[...] os argumentos [aqui alinhavados] indicam para um arranjo regulatrio com sig-nicativo envolvimento da indstria no processo de classicao, combinado com al-gum grau de escrutnio e vigilncia pblica, o que pode ser implementado por meio deinterveno estatal (e.g. co-regulao e/ou revises peridicas) (Latzer, 2007:71).
A D FC FCC : q q --. A , x.
O FCC x q C - x h , j h q . - FCC q FC S C q z -
O FCC q h q q , z. O , q, - q C S P. V- , h q h x . O q x x - (FCC, 200: ,8).
-
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x 0 h , , x
.D , S C q
, z , h - - - (FC,2000, x C:).
E , h FCC MhC :
A televiso , talvez, a mais importante ora em uncionamentono mundo contemporneo. Quando usada para o bem, ela podeiluminar as mentes, transmitir poderosas idias, educar e estabele-cer os undamentos para o desenvolvimento humano. Mas, quando usada para enganar e distorcer, ela pode e az causar danosduradouros. A maior parte da evidncia coletada ao longo do lti-mo meio sculo indica uma relao entre violncia gratuita e eeitosprejudiciais pessoais, psicolgicos e sociais. Enquanto a pesquisacontinue buscando mais respostas sobre como as crianas so ae-tadas pelo que assistem, parece que estamos perto da indubitvelconstatao de que, de ato, h resultados negativos advindos do
vrus da violncia audiovisual que segue se espalhando.
C W Shz j q Study on co-regulation measures in the media sec-tor, qh h-.
O q j x , , q - q
. A , q h : -. A z x h q.
Alguns pesquisadores e
muitos lobistas das empresas
de mdia costumam utilizar oargumento de que em pases
desenvolvidos nos quais a in-
ternet est acessvel maioria
das crianas e adolescentes a
discusso sobre regulao de
contedos estaria obsoleta, j
que as pginas virtuais dispo-
nibilizariam contedos mais
perniciosos e de dicil contro-
le. O documento produzidoem 2007 pela FCC mostra que
essa no uma verdade abso-
luta e que, embora meninos e
meninas possam estar vulner-
veis aos contedos da internet,
a presena de programao
inadequada nos meios de co-
municao em geral continua
sendo uma preocupao.
-
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Metodologia
Procedimentosmetodolgicos,escopo e limitesda investigao
-
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C , x I h j . E - z A N D I (ANDI) q -.
O q -
j . O h A R ANDI A L (- A, B, B, C, C R, Eq, G-, Mx, N, P, U Vz), Ch.
N 200, - q , - . A - q , j
R M y Dh N,N y A A L, ANDI. - , q z q .
A q . A h , -. P , 2008 q-
E z , .
-
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2
P j O z ANDI R ANDI A L
S h Ch S z : O -
z q . U
q q , hz q .
Qq q - , , - j E N .
D x, q j - x - q h j , j P L. A-, j h q .
C , q , - z h j q.
P O z ANDI, R ANDI A L S h Ch S- z :
N . P . .
U j j j -
. : A . A z . O . O , q z
. A j (, ) q . O
. A j
.C , j
q (Ex, L) - . E
-
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h z q P L. E, , z j
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N : L . L , , . L q . Pj j q q, , j -
. L / j x , q
j . D P Ex. D j. P q h . L / j
200. C -. P q j .
O q j L Ex , , -
.A z h q , - h z h , q .
S U z j , z q- . O :
C / -j .
A . I . A .
REGULAODOS MEIOS:
DIREITOSDA INFNCIA:
Constituio, leis,regras, projetos de lei...
Regulaodos Meios
eDireitos da
Infncia
NOSSO FOCO DE INVESTIGAO
Constituio, leis,regras, projetos de lei...
F 2
-
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q , , j , (, , ,
) q . A, j q q (, x, h) . S , j , , h, , z .
O h :
A j q q, (C, , , , .) q (, , , , ) -
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j , . O j .
C , q -
j q z j q. S :
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, -. O ( ) x (, ), - q q .
. R x h : , h x h x :
E x x : x q ( ) -
q ( x, 8 h) x . C .. E x : , j q (x
x ) . q h h .
. R x : , x h, q . E , - q ; q - x q q .
-
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. R x: x q - q -
( x, , , ) , q - q X Y.
. R :j x q j X Y. P x, - z q hj q x .
. R : q - ( , x).
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h. R : q -// , h q q -
.
. R mh: h :
P / merchandising . P / merchandising x h . R : j, x-
, j q h .
j. R : h q q -j , x, z - .
. R : h x q x ( y).
-
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. R h : x q - h
z , , .
. R : z - , .
L D , q q - . E , x, q
x . H x - h . N , q z q, , .
O q x, q .P x, E q . A, q h h , . V h, -, q
x , x, .D ,
, , - . L, h z, q h z. Eq h x-, q -.
P , q z - z.
-
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Mapa da Legislao
Marco regulatrio:eixos comuns epoucas inovaes
-
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A j - - q E q, x, - z q
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D : A q
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O q q q z h - .U h
q . Q-, h ( B) q j . P , h ( B) q q.
N q q, Ch - q . A E , , z , B Eq.
M q , , - q -
. O j z , z , - q - .
-
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U . E q h q
A, B, B, Ch, C, C R, Eq, G, Mx,N, P, P, U Vz C D C ( q C D C, 92 q ).
V , . N , h - q , x, h q -j.
D h q , , . N , C z q
-j. C - I , - , z. N z, x E N - q:
G x -j ;
C j q .
A C xC , - q , q . O z , , q, .
N , , q z j q. A-, h
C D C, A G NU 989.C , q C-
ONU. I x q q z E - q - q z C, .
-
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P R N - - C D C
A M x 17 M -
A /2/990 99,99,2002 S N
B 2//990 992,99,200 S S
B 2/9/990 200 N N
Ch /8/990 2 99,2000 N S
C 28//99 99,2000,200 S S
C R 2/8/990 99,998,200 S N
Eq 2//990 2 99,2000 S N
G //990 2 99,2000 S S
Mx 2/9/990 99,998,200 S S
N /0/990 99,998,999,200 S S
P 2/9/990 99,99,200 S S
P /9/990 992,99,998,200 N S
U 20//990 2 99,200 S S
Vz /9/990 2 99, 200 S S
TABELA 1: P C D C
O C D C
D q C, q q h C D- C.
N , q C / .
N , q xz. A x, - q q , , q q, - q .
D , C D C h x q h -j (B, Ch, G, P, P, Vz - x) q
-
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(B, C, Eq,G, P, U). D , z
.H, , q
q -. O 200, x, q:
O desenvolvimento deste direito parte do Plano de Comunicaodas Crianas (PCiN), cujo objetivo colaborar para uma mudanageral de cultura e desenvolver polticas pblicas que reitam o reco-nhecimento e o respeito para com as crianas enquanto sujeitos dedireitos atravs de estratgias ocalizadas na promoo da presena
e ativa participao de crianas e adolescentes nos processos comu-nicativos, de acordo com suas capacidades e habilidades [...]
A, ( G) q q :
Ambos, o Estatuto da Criana e do Adolescente e o Acordo sobre aIdentidade e Direitos dos Povos Indgenas, reconhecem a importn-cia da mdia para a deesa, desenvolvimento e transmisso de valo-res culturais e conhecimento, estando a mdia conectada, portanto,
diversidade scio-cultural do pas. No Acordo sobre a Identidadee Direitos dos Povos Indgenas, o governo se compromete a tomar ospassos para criar oportunidades, na mdia ocial, para a dissemi-nao de expresses da cultura indgena e promover uma aberturasemelhante na mdia privada, e para regular e dar suporte a umsistema inormacional, cientco, artstico e educacional que gereprogramas acerca das culturas indgenas, nas suas respectivas ln-guas, atravs do rdio, televiso e mdia impressa nacionais.
H ( Eq) q h,
, q h q -j. O , , q.
P A q , q h - q :
A . C q
. Q x h
q .
Se, por um lado, os 14 pa-
ses pesquisados tendem a ser
superciais na apresentaode seus modelos regulatrios
ao comit de Genebra, por
outro, a simples obrigao
de prestar contas enquanto
Estados parte da Conveno
az com que muitos deles
ocializem seu discurso acerca
da regulao dispensada aos
meios de comunicao com
vistas a proteger os direitosda populao inanto-juvenil.
Conhecer o posicionamento
ocial desses pases na linha
do tempo , portanto, um as-
pecto importante para com-
preender que tipo de polticas
desejam colocar em evidncia
e quais entendem como sendo
de segundo plano.
-
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2
A , q .
N q , x h , .
H players. A z -
x x h h -, x.
H -, , .
A Ij C q -
- . M .
A : P h
( y) . S q -
. M q q q.
N h q q - .
U
A h q j x -
q. D , q h ( -
) q , q q, , j .
C , q x, ( , ).E
. N , - h .
-
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Perfis quantitativos
C , x - q j . P , q.
N , h qq q q j . N , B, C R C 0% - . N j , B 8,%
q.Ch x q q h C D- C - .
PTx A
TL A Pj L
A 8 ,9% ,0% 2 9,%
B ,0% 0 0,0% 0,%
B 2 2,% 9 8,% 2 ,2%
Ch ,0% 0,8% ,8%
C 0 9,9% 0 0,0% 0 ,%
C R ,9% 2 ,% ,%Eq ,0% 0 0,0% 2,%
G ,0% 0 0,0% ,%
Mx ,9% 0,8% ,2%
N ,0% 0,8% ,8%
P ,9% 0 0,0% 2,%
P ,9% 0,8% ,2%
U ,0% 2 ,% 2,%
Vz ,9% 0,8% ,2%
T 101 100,0% 118 100,0% 219 100,0%
TABELA 2: D j
-
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L
O h q B q .
E , B q j x qq ( 92). - q , x .
U -
q h . A, J, S, C- M C- z z .
P , C N 9 - staf , , z .
T: O - q j q q - j .
A h q q. V q , x q x h h q, , j .
O q z . C , h q . O j, q j j , h q x - .
A q q z , q q , x. E x , (x, , x) x . J, 2% q.
N q j- ,
-
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A
P , q h . A x :
( , x), x q q , -z . A , h x - . , , modus operandi q q q,, q , -, .
U q q q q - . A q h h - Ch, , B, C, C R Vz q .
q . O q
: D q x h . R q
. E h -
. D .
A
A , q z. A A, x, - h , .
O j z x , q - . O C C R.
Mx Vz, , q - x . J P
.
-
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TABELA 3: T
OAL ARG BOL BRA CHI COL CRI
N % N % N % N % N % N % N %
R mp
8 2 , 20,0 9 , 2, 2,0 8,
R - mh-
,8 2 , 0 0,0 2 9, 2, 2 8,0 ,
R 2, 2 , 0 0,0 8,2 2, 20,0 ,8
R x 2 9,8 , 20,0 ,9 , ,0 8,
R 2 9, , 20,0 ,9 0 0,0 2,0 ,
R xh (x )
9 ,8 , 0 0,0 2 , 2 2,0 2,0 ,
R
, 0 0,0 0 0,0 , 0 0,0 2 8,0 22,2
R
, 0 0,0 20,0 8,2 0 0,0 2 8,0 0 0,0
R x 0 , , 0 0,0 ,9 0 0,0 2 8,0 ,
R x 9 , , 0 0,0 , 0 0,0 0 0,0 ,
R - mh - I&A
2,0 0 0,0 0 0,0 0 0,0 0 0,0 0 0,0 0 0,0
R - mh
xh x
,2 0 0,0 20,0 0 0,0 0 0,0 ,0 0 0,0
R xh (x )
,2 0 0,0 0 0,0 0 0,0 0 0,0 ,0 0 0,0
R ,2 , 0 0,0 0 0,0 0 0,0 0 0,0 0 0,0
R h 2 0,8 2 , 0 0,0 0 0,0 0 0,0 0 0,0 0 0,0
R 0, 0 0,0 0 0,0 0 0,0 0 0,0 0 0,0 0 0,0
O , 0 0 0 0,0 , 0 0,0 0 0,0 0 0,0
T 2 00% 8 00% 00% 00% 8 00% 2 00% 2 00%
C
-
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EQU GUA MEX NIC PAR PER URU VEN
N % N % N % N % N % N % N % N %
R mp
, 0 0,0 0 0,0 2 28, 0 0,0 2, 2 2,0 2 ,8
R - mh-
20,0 2 20,0 0,8 , 2, , 2, ,
R 20,0 0,0 2 , , 0 0,0 2 9, 2, 2,
R x 2 , 0 0,0 0 0,0 , 2 2,0 , 2, ,9
R 2 , 2 20,0 , , 0 0,0 , 2, 2 ,8
R xh (x )
2 , 0 0,0 , 0 0,0 0 0,0 , 2, ,9
R
0 0,0 0 0,0 2 , , 0 0,0 0 0,0 0 0,0 ,9
R
, 0,0 0 0,0 0,0 0 0,0 , 0 0,0 0 0,0
R x , 0 0,0 0 0,0 0 0,0 0 0,0 , 0 0,0 ,9
R x
0 0,0 0,0 0 0,0 0 0,0 0 0,0 2 9, 0 0,0 0 0,0
R - mh - I&A
0 0,0 0 0,0 2 , 0 0,0 , 0 0,0 0 0,0 0 0,0
R - mh
xh x
0 0,0 0 0,0 0 0,0 0 0,0 0 0,0 0 0,0 2, 0 0,0
R xh (x )
0 0,0 0 0,0 , 0 0,0 0 0,0 0 0,0 0 0,0 ,9
R
0 0,0 0 0,0 0 0,0 0 0,0 2, 0 0,0 0 0,0 ,9
R h
0 0,0 0 0,0 0 0,0 0 0,0 0 0,0 0 0,0 0 0,0 0 0,0
R
0 0,0 0,0 0 0,0 0 0,0 0 0,0 0 0,0 0 0,0 0 0,0
O 0 0,0 2 20,0 0 0 0 0 2, 0 0,0 0 0,0 0 0
T 00% 0 00% 00% 00% 8 00% 22 00% 8 00% 00%
TABELA 3: T
-
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8
O Legislativo em focoU h q x
P L - z . j, -, . Ex , , .
P j q h -q , q j q z-.
O - q .
P , q j -
q x q . P h, x, h , - q .N , I - P L .
B xE j q , h Aj N-
B z z j q . A C
D C x , - , q :
Em 7 de dezembro de 2005, o Instituto de Medicina dos Estados Unidos revelou queapb m m hb m. O mercado de produtosalimentcios e de bebidas provavelmente conduz a dietas pouco saudveis e pode con-tribuir para o surgimento de doenas relacionadas com a m alimentao de crian-as e jovens, indica o estudo. No ano passado a indstria alimentcia e de bebidasdos EUA desembolsou 11 bilhes de dlares em publicidade. A maioria dos produtos
anunciados tinha altas calorias e escasso valor nutricional. [grios do autor]
E h, J M. Ch x- j j -. Ch A , :
A interao cotidiana com os meios est produzindo modicaes no homem. Segundoo pensador italiano Giovanni Sartori, a exposio constante aos meios audiovisuais esttransormando o h , produto da cultura escrita, em um h para
o qual a palavra oi destronada pela imagem. Em tudo isso a televiso cumpre um papelundamental por sua capacidade de entreter e, no raro, ormar. A primazia da imagem,isto , do visvel sobre o inteligvel, conduz, segundo o pensador italiano, a um ver sementender que acabou com o pensamento abstrato [...]
-
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ARG BRA CHI CRI MEX NIC PER URU VENN % N % N % N % N % N % N % N % N %
R m p
0 0,0 2, 0,0 0 0,0 0 0,0 0 0,0 0 0,0 0 0,0 0 0,0
R h- -
2, , 0,0 0 0,0 0 0,0 0 0,0 , 0 0,0 0 0,0
R
, 2 , 0 0,0 0,0 0 0,0 0 0,0 , 0 0,0 0,0
R x-
0 0,0 8,0 0 0,0 0,0 0 0,0 0 0,0 0 0,0 0,0 0 0,0
R -
0 0,0 20 0, 0 0,0 0 0,0 0 0,0 0,0 , 0 0,0 0,0
R x h(x )
2 , 9 0, 0 0,0 0 0,0 0,0 0 0,0 0 0,0 0 0,0 0 0,0
R -
0 0,0 0 0,0 0 0,0 0 0,0 0,0 0 0,0 0 0,0 0 0,0 0 0,0
R - -
, ,9 0 0,0 0 0,0 0 0,0 0 0,0 0 0,0 0 0,0 0 0,0
R - x
0 0,0 9 ,8 0 0,0 0 0,0 0 0,0 0 0,0 0 0,0 0 0,0 0 0,0
R x
0 0,0 ,9 0 0,0 0 0,0 0 0,0 0 0,0 0 0,0 0 0,0 0 0,0
R mh - I&A
, , 0 0,0 0 0,0 0 0,0 0 0,0 0 0,0 0 0,0 0 0,0
R mh x h x
2 , 8 , 0 0,0 0 0,0 0 0,0 0,0 0 0,0 0 0,0 0 0,0
R x h(x - )
0 0,0 2 , 0 0,0 0 0,0 0 0,0 0 0,0 0 0,0 0 0,0 0 0,0
R -
, 0 0,0 0 0,0 0 0,0 0 0,0 0 0,0 0 0,0 0,0 0 0,0
R h
, 0 0,0 0 0,0 0 0,0 0 0,0 0 0,0 0 0,0 0 0,0 0 0,0
R -
0 0,0 8 , 0 0,0 0 0,0 0 0,0 0 0,0 0 0,0 0 0,0 0 0,0
O , , 0 0,0 0 0,0 0 0,0 0 0,0 0 0,0 0 0,0 0 0,0
T 00% 88 00% 2 00% 2 00% 2 00% 2 00% 00% 2 00% 2 00%
TABELA 4: T j
-
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0
Uma Leitura Qualitativa das
Legislaes PesquisadasU q q q . O h x . C x , Ch z j hj - q j q .
O h , , -
, q z h -j.
O Cj N Ch , , , q-. S 8.89 989, Ch:
Promover, nanciar ou subsidiar a produo, transmisso ou diuso de programasde alto nvel cultural ou de interesse nacional ou regional, assim qualicados peloConselho Nacional de eleviso. Anualmente, a lei oramentria nacional contem-
plar os recursos necessrios [para tanto].
I h - :
C .
E h ( ) q.
D x .
q x .D h , . O q z q .
L versus E j h - q .
-
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A C q - h . O C
I A (L 098, 200) x- 9:
A Comisso Nacional de eleviso ou quem atue em seu nome garantir o in-teresse superior da inncia e da amlia, a preservao e ampliao das aixashorrias inantis e juvenis e o contedo pedaggico destas aixas, o qual deveassegurar a diuso e o conhecimento dos direitos e liberdades das crianas eadolescentes consagradas na presente lei. Adicionalmente, a Comisso Nacionalde eleviso garantir que durante a diuso de programas e materiais emitidosna aixa horria inantil no se apresentaro cenas ou mensagens violentas ou
que aam apologia violncia.
A, q - q ( I C B F) , , .
A 82 99 q - . S , CN :
Sancionar aos operadores e concessionrios de reqncias de televiso quando vio-lem as disposies constitucionais e legais que amparam especicamente os direitosda amlia e das crianas.
O x Vz j x j q (Ly R- S R y ).
, q - z : Ly G-
E P, M A I q Cj N E P y A C C yC E P. O C R h.
V q L .0 - C R z x CA D H, C D C, P I D C P, L VD, L E D R P E- M C C C I A.
-
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2
A C I ,
q -j x. A h . O , , x h q - x, x q q z .
q z - h -
. A, Ch, C Vz, x, q .O q , , C R B.
A q z z - , j - x . A-, traillers h (, q h z h). O -
, q -.E, q
. E q :
E x h ( q - ) x (- q - -: 0, 2, , 8 ).
D z - (, , , j ,
) - . D q -h . E x E C A
C q, , .O z z
-. S .220/0, - . E , , M J, q -. O z q ( M J) q -- h , .220/0.
A legislao peruana tam-
bm busca incentivar proce-
dimentos de co-regulao damdia. O regulamento da Lei
de Rdio e Televiso do pas
determina que os radiodi-
usores apresentem Cdigos
de tica e, inclusive, oerece
os parmetros gerais para a
construo desses documen-
tos. Tanto no Brasil quanto
no Peru, entretanto, no h
rgos reguladores que dete-nham, sempre que necess-
rio, ora para se contrapor
aos interesses dos radiodiu-
sores. Reside aqui, portanto,
um risco para as estratgias
de co-regulao.
-
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Um Caso Exemplar
O sistema deregulao sueco
-
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E , S - , j . C q , 9, E q
- q , hj x q .
N x, , q x, q h 20 . P q hj . E q , z q-
, , q .
E q - S -, - q hq h . N , q q , -
, , q.
-
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E 99, 2
. P , q q : E , z , . N , . S - , j .
E z - q q . E ,
q. A , x - , , z. P ,
, , .
x , z - q . D - L R :
Captulo 6, Seo 1
Uma pessoa ou entidade que veicule programas de rdio ou televi-so sob uma concesso outorgada pelo governo deve garantir quea programao, em geral, reita os conceitos undamentais de umasociedade democrtica, o princpio de que todas as pessoas tmigual valor e a liberdade e dignidade do indivduo.
E A C j 2 - q : I G, S, L I L Ex-. N , , q x - z q j.
P , q . A , - q z .
-
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M , z x -
x q h , q:
) q , q - ) ( ) q z . q S.A x, q L
Ex q
q, , :
Artigo 1. [...]
A liberdade que deriva do pargrao primeiro no impede a publicao, em lei, deprovises concernentes a:
1. obrigaes dos proprietrios de emissoras de radiodiuso em conceder espaopara certos programas, na medida necessria, tendo-se em conta o interesse pblicoem ter acesso a uma inormao de qualidade;
[]
4. intervenes contra a transmisso contnua de uma aixa de programao dire-cionada exibio de violncia, pornograa ou incitao contra um grupo popula-cional em particular.
N , , q , - q h h, z, q
L Ex. E j - q, , z q .
E q q , x, q C P (C , 0):
Qualquer pessoa que venha a disseminar imagens de violncia sexual ou coerodever ser sentenciada por uma ilegal exposio da violncia, estando sujeita a mul-ta ou priso por at dois anos. Esta determinao tambm se aplica a qualquerpessoa que, em lmes, explicitamente ou no, venha a expor violncia extrema para
com humanos ou animais.
-
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L R TA x -
, q - . N , L R S - q .
O q h j q , q :
[...]5. Desenhar um sistema de transmisso da programao de aa com que ela sejaacessvel a pessoas com decincia;
[...]9. omar em considerao os impactos especiais da radiodiuso no que concerneao contedo e ao ormato da programao e aos horrios nos quais os programasso transmitidos;
[...]12. Respeitar a vida privada dos indivduos;13. Veicular um conjunto diversicado de programas;14. Veicular e produzir programas em bases regionais.
A h q . A, 2 q
x h q x q j . D -, x q q .
A , q 2 q q -h -
. A , - q .N q q, 8
, x, x , . J - q x z -j.
A C , q C D C h - C D C. N q h , G (992, 998, 200 2008) z
-
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q - .
O 992, x, q . O h x- j q h . A, x q q -j .
O q x x- x
h x. E x - Ch N C- F (N B F C) x Ch S M (Swh M C).
S , 998, q q z - q . O h j -
q .J 200 -
j - . O - h q q U E:
A situao da mdia e suas interaces com as crianas e adolescen-tes oi um tema prioritrio durante a presidncia sueca da Unio
Europia, na primeira metade de 2001. Seminrio realizado emEstocolmo, entre 12 e 13 de evereiro de 2001, discutiu assuntosrelacionados proteo das crianas de contedos danosos veicu-lados por dierentes tipos de mdia tev, jogos de computador einternet luz dos rpidos avanos da tecnologia nas sociedadescontemporneas, da cada vez maior presena da mdia e da suacrescente internacionalizao.
O , 2008, - q : . S , q x x j.
Vale estarmos atentos
mensagem implcita que o
governo sueco deixa no textoacima transcrito. A preocu-
pao com o avano da tec-
nologia e a crescente inter-
nacionalizao da mdia tem
gerado problemas para a ple-
na abrangncia da regulao
dos meios naquele pas. Isso
porque canais que emitem sua
programao via satlite, por
exemplo, h dois que o a-zem a partir de Londres no
so regidos pelas leis suecas e,
portanto, aproveitam-se desta
situao para veicular publi-
cidade inantil.
-
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O C ,
x .A q -
, q - . Ej z q j , , -.
A, - :
M - ( ): A R S R (Swh R
V Ahy) A R S C
(Swh N P Ay)
R : C S R (Swh B C) Ch N C F (N B F
C)
M J (Of h Ch J) O C (C O)
P , - : Ch S M (Swh M C)
G y : Ch S I (P S C)
A - : Ch J A (k Nw C)
D , q - q - . S , qx h q 00 j z, .
N z, I q h - , O.
A existncia de rgos re-
guladores independentes e
capazes de monitorar a apli-cao da lei inclusive esti-
mulando as boas prticas e
corrigindo os desvios de rota
parece ser condio indis-
pensvel para o adequado
uncionamento de quaisquer
marcos regulatrios.
-
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00
A viso dos operadores do sistema
A z q E, 2 2008, . A , , h q - z . O
q - q .
A q z . P z, , -, q . O j q q .
D , -
Ch S M (Swh M C), A R- S R (Swh R V Ahy), C S R (Swh B C), R E, P S, Ch O, S h Ch I C H Ch, Yh M( U).
, x, z - q , h- . D ,
- .
-
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A viso dos operadores do sistema
Um h p M h q S. E q , . H 00 , x, j, z - . C, , q
. H S . N , .
Ragna Wallmark, Rdio e eleviso Educativa
O m ?O - q q h . A h S- q. C ,
C N U z q . O ONU q . P q x- .
Ann Katrin Agebck,Conselho Sueco para a Mdia
Q C, h q
, , . N , - , x, I q , q .[] N q q x , , q h .
Cecilia von Feilitzen,International Clearing House on Children,
Youth and Media.
-
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22
A viso dos operadores do sistema
A mp v pb pvC q , - . O q z , . M . z h.
Christofer Lrkner,Comisso Sueca para a Radiodiuso
O 2 S. E - q . C , x h . N S, , . O hh j, 8 9h0. I , h .
Cecilia von Feilitzen,International Clearing House on Children,
Youth and Media.
O f Vj q h q z . S ,
x, ... C , -, h . E x , j q .A, , q h j . - q j q q z q -. M h z. N - , q z .
Ann Katrin Agebck,Conselho Sueco para a Mdia
-
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A viso dos operadores do sistema
Hj , . N , : z q z . O j, z-, z- . q j q z . A q q , q q .
q j , , . N - , q j .
Cecilia Modig,Save the Children Sucia.
E p mA q -- .E j h , -
h . U z q x q . G, q . N , q , h q . P , q, z . , , - .
Ann Katrin Agebck,Conselho Sueco para a Mdia
O q x . N x, x, - . A q , z . N , z q , ... Ah q h 90.
Cecilia von Feilitzen,International Clearing House on Children,
Youth and Media.
-
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Concluso
Paradigma dainfncia, dilogo etroca de experincias
-
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A -j x : z h q
j z , q q z .
C , q , -z . C, , h h - .
A - :
N h q j
. N , x- ( ) , - .
O z z q z.
D , - z q q.
D , S, h z
. U
. A q - -
, z . A -, j j x , h - .
D , x , , :
) P .) E q q
-.) A, , -
q .
-
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REFERNCIAS BIBLIOGRFICAS
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ANDIA N D I
Presidente: O Vh VVice-presidente: Gh VSecretrio Executivo: V VSecretria Executiva Adjunta: Ey Hw
Coordenao da Rede ANDI Amrica Latina:C W A Fh
uma anlise do marco legal de 14 paseslatino-americanos, sob a perspectiva dapromoo e proteo
RealizaoA N D I ANDI
R ANDI A L
ApoioS h Ch S
FICHA TCNICA
Superviso editorialV V
Coordenao geral da pesquisaGh C
A
F S (), A N P O
EstagiriaI C
Edio de textoM M
Direo de ArteV B
Projeto Grco e Diagramao S
O uso de um idioma que no discrimine e nem marque dierenas entre homens e mulheres ou meninos e meninas uma das preocupaes dosrealizadores desta pesquisa. Porm, no h acordo entre os lingistas sobre a maneira de como az-lo. Dessa orma, com o propsito de evitar a
sobrecarga grca para marcar existncia de ambos os sexos em lngua portuguesa, optou-se por usar o masculino genrico clssico na maioria dos
casos, cando subentendido que todas as menes em tal gnero representam homens e mulheres.
Regulao de Mdia e Direitos dasCrianas e Adolescentes
B, jh 2008
Coordenadora do ProgramaAngels Simon
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Mxico
Organizao: C I Mj A.C.
- CIMAC (A Mx N Dh
I AMNDI)
Lder: L L H
Jornalista Responsvel: N D Sz Aj
Responsvel pela pesquisa: N D Sz Aj
Nicargua
Organizao: D G
Lder: M Ch
Coordenao: W CPesquisadora: P Oz
Assistente de pesquisa e processamento de dados:
J C
Entrevistas: P Oz, N Rz, J C
Paraguai
Organizao: A GLOBAL...I
(A G N)
Lder: M Bz
Jornalista Responsvel: M S C
Responsvel pela pesquisa: D B
Peru
Organizao: A C Eq U C (A
C E)
Lder: M G-G C
Jornalista Responsvel: J C M
Jornalista assistente: M Eqz
Assistentes: D R A B
UruguaiOrganizao: E Aj (A C
I y A Vz y V)
Lder: P B
Jornalista Responsvel: S A
Responsveis pela pesquisa: Aj A
Venezuela
Organizao: C (A P)
Lder: F P
Jornalista Responsvel: C V
Responsvel pela pesquisa: E Vqz
Argentina
Organizao: P S (A C I)
Lder: A Cyy
Gerente: R A
Responsveis pela pesquisa: C S G G
Bolvia
Organizao: E J (A N N
Dh Inancia ANNI B)
Lder: C M Jz
Coordenadora da Agencia ANNI Bolivia: J V
Responsveis pela pesquisa: H Gz
Brasil
Organizao: A N D I ANDI
Coordenao: Gh C