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REGIMENTO INTERNO DO TSTProf.ª Mara Saad

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SUMÁRIO

Regimento Interno do TST – em Esquemas ....................................................3

Livro I – Do Tribunal .................................................................................14

Título I – Do Tribunal, da sua Composição, dos seus Ministros ........................14

Capítulo I – Do Tribunal .............................................................................14

Capítulo III – Dos Ministros ........................................................................22

Título II – Da Direção ................................................................................34

Capítulo I – Dos Cargos de Direção, da Eleição, da Posse e da Vacância ...........34

Capítulo II – Da Presidência e da Vice-Presidência .........................................38

Capítulo III – Da Corregedoria-Geral da Justiça do Trabalho ...........................43

Capítulo VII – Das Comissões .....................................................................45

Título III – Da Organização e da Competência ..............................................53

Capítulo I – Da Organização .......................................................................53

Livro III – Dos Serviços Administrativos e das Disposições Finais ....................59

Título I – Dos Serviços Administrativos ........................................................59

Capítulo I – Da Secretaria do Tribunal .........................................................59

Capítulo II – Do Gabinete do Presidente ......................................................60

Capítulo III – Do Gabinete dos Ministros ......................................................61

Título II – Das Disposições Finais ................................................................62

Capítulo I – Das Emendas ao Regimento ......................................................62

Gabarito ..................................................................................................63

Gabarito Comentado .................................................................................64

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MARA SAAD

Formada em Letras pela Universidade de Brasília (UnB) e em Direito pelo UniCEUB, com especialização em Direito Processual Civil pelo ICAT – Instituto de Cooperação e Assistência Técnica do Centro Uni-versitário do Distrito Federal, hoje UDF. Servidora pública aposenta-da no cargo de Analista Judiciário do Tribunal de Justiça do Distrito Federal e dos Territórios – TJDFT, onde exerceu, durante mais de vinte anos, assessoria de magistrado. Autora dos livros para concur-sos “TJDFT em Esquemas” e “STF em Esquemas”, ambos detidos ao ensino dos Regimentos Internos e da legislação correlata dos respec-tivos Tribunais. Exerce atualmente a docência na Escola de Formação Judiciária Luiz Vicente Cernicchiaro do TJDFT, ministrando cursos de Técnicas de Redação Jurídica com vistas à capacitação e ao aperfei-çoamento dos servidores da Casa. Também ministra aulas de Reda-ção Jurídica, no Projeto Exame de Ordem do Gran Cursos Online, e ainda de Regimentos Internos de Tribunais (TJDFT, STJ e STF) em cursos preparatórios para concursos.

REGIMENTO INTERNO DO TST – EM ESQUEMAS

SOBRE O CONCURSO DO TST

Olá, pessoal! Estou aqui com a grata missão de acompanhá-lo nessa caminhada

rumo à aprovação no concurso do TST, ministrando o curso referente ao Regimento

Interno do Tribunal Superior do Trabalho.

Estudando, você terá grande chance de ser aprovado e também de ser nomea-

do, pois o TST sempre convoca mais candidatos do que o número de vagas previsto

no edital.

Trabalhar no Judiciário é sonho de muitos, pois o salário, embora ainda não seja

o ideal, pode proporcionar uma vida confortável. Além disso, o servidor pode redu-

zir sua jornada de trabalho de quarenta para trinta e cinco horas semanais, caso

opte por trabalhar sete horas corridas diariamente. Assim, é possível ficar com um

período do dia livre para outros afazeres.

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Mas, para ser aprovado, você tem que saber estudar. Saber estudar significa

priorizar alguns conteúdos, rever a matéria e fazer muitos exercícios.

Você sabe que, com relação ao concurso do TST, há poucos exercícios de provas

anteriores. Por essa razão, para que você pudesse fazer o maior número de exer-

cícios possível, examinei o estilo da banca FCC, aplicado em provas de Regimentos

Internos de Tribunais Regionais do Trabalho, e adaptei as questões ao texto do

Regimento do TST. Assim, você terá condições de conhecer a tendência da banca

nesse tipo de prova, e de assimilar o modelo de avaliação.

Se você levar a sério os estudos, será mais fácil enfrentar as questões e gaba-

ritar essa parte da prova.

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Metodologia do Curso

Todos nós sabemos que a disciplina Regimento Interno, embora tenha grande

importância nos concursos em geral, é menosprezada pelos concursandos porque,

em regra, o conteúdo não é aproveitado para outros certames.

Sabedora das dificuldades enfrentadas pelos candidatos no estudo dessa maté-

ria, transformei este curso de Regimento Interno do TST numa forma mais praze-

rosa de se estudar esse conteúdo.

A maioria dos candidatos gosta de ter em mãos o “texto seco” da legislação a

ser estudada. Por isso, adotei a metodologia de trazer, como parte do conteúdo

programático, o texto literal do Regimento, contextualizando-o com algumas notas

explicativas necessárias ao entendimento do ato normativo. Além disso, o conteú-

do vem apresentado em tabelas, de forma simplificada e dinâmica, sem delongas,

para não haver perda desnecessária de tempo. Os artigos dos regimentais autoex-

plicativos estão transcritos de forma literal nas tabelas.

Você verá, logo na primeira leitura, que o Regimento Interno não é esse bicho

de sete cabeças como o pintam por aí. Você vai promovê-lo de vilão a mocinho da

história.

Após a exposição dos principais conteúdos, serão aplicados exercícios de

fixação organizados por assuntos, alguns extraídos do concurso anterior do TST re-

alizado pela Banca FCC, outros devidamente adaptados de concursos dos TRT’s das

diversas regiões também realizados pela FCC. Assim, você conhecerá os conteúdos

mais cobrados pela banca com relação ao Regimento Interno, cabendo lembrar que

os regimentos dos tribunais, em geral, são muito parecidos e que algumas regras

são inclusive repetidas, respeitadas as devidas diferenças. Ao final do PDF, será

apresentado o gabarito das questões com os devidos comentários.

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Como é Cobrado o Regimento Interno nos Concursos

Tratando-se da disciplina de regimentos internos, as bancas examinadoras cos-

tumam formular as questões de concurso com base no que chamamos de “letra

fria”, ou seja, pautam-se geralmente no texto literal do Regimento, sem exigir

maiores conhecimentos de doutrinas jurídicas ou de jurisprudência.

Essa metodologia tem um lado bom e um lado ruim para os candidatos. O lado

bom é que não é necessário estudar doutrinas ou jurisprudências a respeito do as-

sunto, o que reduz o tempo de dedicação ao estudo da matéria. O lado ruim é que

é preciso fazer uma leitura do texto seco do Regimento, o que exige do candidato

um maior esforço de memória para a fixação do conteúdo.

Para ajudar na memorização da matéria, foram elaborados os esquemas que

aqui serão apresentados.

Se você não tiver tempo de ler todo o texto do Regimento, priorize alguns

capítulos, como os que tratam da composição e da organização do tribunal, dos

ministros, dos cargos de direção, da competência dos órgãos julgadores e dos ser-

viços administrativos, os quais são, em geral, os conteúdos mais cobrados dessa

disciplina.

Então, não percamos tempo e vamos direto aos estudos!

Antes de adentrarmos no estudo do Regimento Interno, vamos dar uma pince-

lada sobre o Poder Judiciário, do qual faz parte o Tribunal Superior do Trabalho.

O Poder Judiciário

O PODER JUDICIÁRIO, o PODER LEGISLATIVO e o PODER EXECUTIVO

formam os três poderes da União, conforme divisão concebida por Montesquieu em

sua teoria da separação dos poderes.

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Embora não seja o foco do nosso estudo, lembremos que ao Poder Legislativo

cabe elaborar as leis vigentes no País e ao Poder Executivo, administrar a coisa pú-

blica, executando as leis.

Por sua vez, ao PODER JUDICIÁRIO compete interpretar e aplicar a norma

constitucional e as leis infraconstitucionais aos litígios levados à sua apreciação,

garantindo, assim, o direito dos cidadãos e do Estado.

Segundo o art. 92 da Constituição Federal, são órgãos do Poder Judiciário:

ÓRGÃOS DO PODER JUDICIÁRIO

o Supremo Tribunal Federal;

o Conselho Nacional de Justiça;

o Superior Tribunal de Justiça;

o Tribunal Superior do Trabalho;

os Tribunais Regionais Federais e Juízes Federais;

os Tribunais e Juízes do Trabalho;

os Tribunais e Juízes Eleitorais;

os Tribunais e Juízes Militares;

os Tribunais e Juízes dos Estados e do Distrito Federal e Territórios.

O art. 92 da Constituição Federal foi recentemente alterado pela Emenda

Constitucional n. 92/2016, que fez inserir expressamente o Tribunal Superior do

Trabalho (TST) como órgão do Poder Judiciário. Antes da EC n. 92/2016, o Tribu-

nal Superior do Trabalho era incluído de forma implícita no texto constitucional,

no inciso que trata dos tribunais e Juízes do Trabalho. Agora, ele ganhou status

constitucional de tribunal superior tal como é atribuído ao Superior Tribunal de

Justiça.

O Poder Judiciário tem sua estrutura assentada na hierarquia dos órgãos que

o compõem, representada por suas instâncias julgadoras.

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A Justiça de Primeira Instância, também denominada “Justiça do Primeiro

Grau de Jurisdição”, é aquela formada por JUÍZES singulares, que julgam uni-

pessoalmente os litígios. Apresenta-se, em geral, como o órgão competente para

examinar e julgar pela primeira vez o conflito de interesse apresentado ao Poder

Judiciário. É composta pelos Juízes Federais, Juízes Eleitorais, Juízes do Traba-

lho, Juízes Militares e Juízes de Direito das diversas comarcas e das circunscrições

judiciárias do Distrito Federal.

A Justiça de Segunda Instância, também denominada “Justiça do Segundo

Grau de Jurisdição”, é aquela formada pelos TRIBUNAIS DE SEGUNDA INSTÂN-

CIA: Tribunais Regionais Federais, Tribunais Regionais Eleitorais, Tribunais Re-

gionais do Trabalho, Tribunais Militares e Tribunais de Justiça (dos Estados e do

Distrito Federal). Trata-se de órgãos colegiados, que julgam em grupos de juízes,

denominados DESEMBARGADORES. No caso do TST, a denominação é DESEMBAR-

GADOR DO TRABALHO. Os Tribunais de Segunda Instância são competentes para

o julgamento dos recursos interpostos contra as decisões/sentenças dos Juízes de

Primeira Instância e para o processo e julgamento das causas originárias, ou seja,

daquelas que se iniciam no próprio tribunal, como se este fosse a primeira instância

julgadora. Quando os Tribunais de Segunda Instância julgam os recursos prove-

nientes da Justiça de Primeiro Grau, diz-se que julgaram em última instância; e

quando julgam as causas originárias, diz-se que julgaram em única instância.

A Instância Especial é formada pelos TRIBUNAIS SUPERIORES: Superior

Tribunal de Justiça (STJ), Tribunal Superior Eleitoral (TSE), Tribunal Superior do

Trabalho (TST) e Superior Tribunal Militar (STM). Trata-se também de órgãos co-

legiados que julgam em grupos de juízes denominados MINISTROS. Ela é compe-

tente para o julgamento dos recursos interpostos contra as decisões dos tribunais

de segunda instância em matéria infraconstitucional e para o processo e julga-

mento das causas originárias.

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Por último, temos a Instância Extraordinária, constituída pelo Supremo Tri-

bunal Federal, competente para o julgamento dos recursos interpostos contra as

decisões dos tribunais de segunda instância em matéria constitucional e para o

processo e julgamento das causas originárias.

As decisões proferidas pelos órgãos colegiados de tribunais são denominadas

acórdãos.

Vejamos, em organograma, a hierarquia do Poder Judiciário:

O nosso foco, como sabemos, é o Tribunal Superior do Trabalho – o TST.

Mas, antes de adentrarmos no Regimento Interno, vamos conhecer um pouco da

Justiça do Trabalho.

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A Justiça do Trabalho – Aspectos Gerais

A JUSTIÇA DO TRABALHO, segundo consta do próprio glossário do TST, é jus-

tiça especializada na conciliação e no julgamento “das ações judiciais entre traba-

lhadores e empregadores e outras controvérsias decorrentes da relação de traba-

lho, bem como as demandas que tenham origem no cumprimento de suas próprias

sentenças, inclusive as coletivas”.

São Órgãos da Justiça do Trabalho

(Art. 111, CF)

• o Tribunal Superior do Trabalho (TST);

• os Tribunais Regionais do Trabalho (TRTs);

• os Juízes do Trabalho.

Os Juízes do Trabalho atuam nas Varas do Trabalho e integram a primeira

instância da Justiça do Trabalho.

Os Tribunais Regionais do Trabalho – TRTs, em número de vinte e quatro,

são formados por juízes, denominados desembargadores do trabalho, e represen-

tam a segunda instância da Justiça do Trabalho.

O Tribunal Superior do Trabalho – TST é o órgão de maior hierarquia da

Justiça Trabalhista, motivo pelo qual é denominado o órgão de cúpula da Justiça do

Trabalho. É composto por 27 juízes, denominados ministros.

Para mais detalhes sobre a Justiça do Trabalho, veja os arts. 111 a 116 da Cons-

tituição Federal.

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O TST sob a Ótica Constitucional

Veja, no quadro abaixo, o tratamento dado pela Constituição Federal ao TST:

Composição 27 Ministros.

Critério de Escolhaé feito entre cidadãos brasileiros• com mais de 35 anos e menos de 65 anos de idade;• de notável saber jurídico e reputação ilibada.

Nomeação é feita pelo Presidente da República.

Aprovação da escolhaé feita, antes da nomeação, pela maioria absoluta do Senado Federal.

O critério de escolha dos ministros para composição do TST pode recair entre cida-

dãos brasileiros, natos ou naturalizados. Os cargos privativos de brasileiros natos

estão previstos no art. 12, I, CF, dentre os quais não se incluem os Ministros do TST.

COMPOSIÇÃO DO TST

27 Ministros, sendo

1/5 entre• advogados com mais de dez anos de efetiva atividade pro-fissional e• membros do Ministério Público do Trabalho com mais de dez anos de efetivo exercício.

Os demais entre • juízes dos Tribunais Regionais do Trabalho, oriundos da magis-tratura da carreira, indicados pelo próprio Tribunal Superior.

1/5 das vagas de Ministro do TST são preenchidas por advogados e membros do

Ministério Público do Trabalho de forma alternativa.

Os 4/5 restantes são escolhidos entre juízes dos TRTs, mas somente entre aqueles

que ingressaram na carreira da magistratura como juízes do trabalho, por meio de

concurso público, não podendo concorrer à vaga aqueles que ingressaram no TRT

em vaga proveniente do quinto constitucional.

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Funcionam junto ao TST:

• a Escola Nacional de Formação e Aperfeiçoamento de Magistrados do Trabalho, a qual compete, entre outras fun-ções, regulamentar os cursos oficiais para o ingresso e para a promoção na carreira;

• o Conselho Superior da Justiça do Trabalho, cabendo-lhe exercer, na forma da lei, a supervisão administrativa, orçamen-tária, financeira e patrimonial da Justiça do Trabalho de primeiro e segundo graus, como órgão central do sistema, cujas decisões terão efeito vinculante.

A Escola Nacional de Formação e Aperfeiçoamento de Magistrados do Trabalho e o

Conselho Superior da Justiça do Trabalho não são órgãos do TST, mas funcionam

JUNTO ao TST.

Compete ao TST processar e julgar originariamente

a reclamação para a preservação de sua competência e garantia da autoridade de suas decisões.

Havendo suspeita de que está sendo usurpada a competência do TST ou de que

suas decisões não estão sendo cumpridas, o cidadão pode ingressar com uma re-

clamação que será processada e julgada originariamente pelo TST.

Processo originário é aquele que se inicia e termina no próprio Tribunal.

Bem, agora que sobrevoamos o texto constitucional, vejamos algumas regras

básicas sobre o Regimento Interno do TST.

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O Regimento Interno do TST

O REGIMENTO INTERNO é um conjunto de normas que regulamenta as ati-

vidades internas de um órgão ou entidade, seja de caráter público ou privado.

Trata-se de lei interna corporis, ou seja, aquela que estabelece normas que dizem

respeito exclusivamente ao respectivo órgão.

Tratando-se dos tribunais de forma geral, o REGIMENTO INTERNO constitui-se

de um conjunto de normas, editadas e aprovadas pelos próprios membros do

Tribunal, que servem para regular as atividades institucionais e judicantes atribuídas

pela Constituição Federal, por leis ordinárias e pelos próprios Regimentos Internos.

O ato normativo regulamenta a organização (quais são os órgãos julgadores do

órgão), a composição (quantos membros possui o tribunal e os órgãos julgadores),

o funcionamento (quais são as regras de conduta), a competência (quais causas

cabem ser julgadas), as atribuições (quais as tarefas atribuídas aos membros do

órgão), os serviços prestados e a tramitação dos processos no órgão.

Lembremos, primeiramente, que estamos tratando de uma norma interna de

um TRIBUNAL, ou seja, de um órgão colegiado que, em geral, julga os litígios co-

letivamente, por meio de seus órgãos julgadores, integrados por grupos de juízes,

denominados MINISTROS.

As decisões tomadas pelos órgãos julgadores são chamadas de ACÓRDÃOS. Além

dos acórdãos, existem decisões que podem ser tomadas pelos ministros, unipesso-

almente, denominadas DECISÕES MONOCRÁTICAS. Os ministros, quando decidem

monocraticamente, o fazem como porta-vozes do órgão colegiado ao qual pertencem.

Lembremos ainda que estamos tratando do Regimento Interno do TST, que é o

órgão de maior hierarquia da Justiça do Trabalho e possui competência para julgar

as causas originárias que se iniciam no próprio tribunal e os recursos oriundos dos

Tribunais Regionais do Trabalho (TRT’s) das vinte e quatro regiões do País.

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Agora que explicamos o que é o Regimento interno, passemos a estudar, de

forma esquematizada, os capítulos que em geral são os mais cobrados em provas

de Regimento Interno.

LIVRO I

DO TRIBUNAL

TÍTULO I

DO TRIBUNAL, DA SUA COMPOSIÇÃO, DOS SEUS MINISTROS

CAPÍTULO I

DO TRIBUNAL

Art. 1.º O Tribunal Superior do Trabalho, órgão de cúpula da Justiça do Traba-

lho, com sede na Capital da República, tem jurisdição em todo o território nacional.

Órgão de cúpula da Justiça do Tra-

balho

O TST é o órgão de maior hierarquia da Justiça do Trabalho.

Na hierarquia da Justiça do Trabalho, temos:• órgãos do primeiro grau de jurisdição: os juízes do trabalho, que atuam nas varas do trabalho;• órgãos do segundo grau de jurisdição: os Tribunais Regionais do Tra-balho – TRT’s, compostos de juízes, denominados desembargadores do trabalho;• órgão de cúpula da justiça do Trabalho: o TST, composto de juízes, denominados ministros.

Sedeé o lugar onde está instalado o Tribunal; onde os ministros julgam as causas de sua competência.A sede do TST é na Capital da República.

Jurisdição

é o poder de julgamento do Tribunal. A jurisdição alcança todo o ter-ritório nacional.

O TST pode julgar causas de sua competência originária proveniente de qualquer localização do país e ainda os recursos oriundos de qual-quer um dos Tribunais Regionais do Trabalho. Ele não tem jurisdição fora do território nacional.

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1. (INÉDITA) Quanto à sede e à jurisdição do Tribunal Superior do Trabalho, é cor-

reto afirmar:

a) O TST tem sede no Distrito Federal e jurisdição em todo o território nacional.

b) A jurisdição do TST limita-se à área geográfica onde está instalada a sua sede.

c) O TST tem sede na Capital da República e jurisdição em todo o território nacional.

d) O TST tem sede na Capital da República e jurisdição em todo o Distrito Federal.

e) O poder do TST para solucionar conflitos é delimitado à área geográfica do Dis-

trito Federal.

Art. 2.º A bandeira do Tribunal, instituída pela Portaria n. 291, de 16 de outu-

bro de 1981, publicada no DJ de 3 de novembro de 1981, simboliza a Justiça do

Trabalho como órgão do Poder Judiciário, sua jurisdição e a importância social do

exercício jurisdicional.

A bandeira do Tribunal simboliza

• a Justiça do Trabalho como órgão do Poder Judiciário;• sua jurisdição; e• a importância social do exercício jurisdicional.

Art. 3.º O Tribunal compõe-se de vinte e sete Ministros, escolhidos dentre bra-

sileiros com mais de trinta e cinco anos e menos de sessenta e cinco, nomeados

pelo Presidente da República após aprovação pelo Senado Federal.

Composição Vinte e sete Ministros.

Critérios de escolhaBrasileiros com mais de trinta e cinco anos e menos de ses-senta e cinco anos.

Nomeação Presidente da República.

Aprovação antes danomeação

Senado Federal.

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2. (FCC/TÉCNICO JUDICIÁRIO – ÁREA ADMINISTRATIVA/TRT – 8ª REGIÃO – PA E

AP/2010/ADAPTADA) O Tribunal Superior do Trabalho compõe-se de

a) vinte e sete Ministros nomeados pelo Presidente do Tribunal Superior do Trabalho.

b) vinte e cinco Ministros nomeados pelo Presidente da República.

c) vinte e sete Ministros nomeados pelo Conselho Superior da Justiça do Trabalho.

d) vinte e sete Ministros nomeados pelo Presidente da República.

e) vinte e cinco Ministros nomeados pelo Plenário do Tribunal.

Art. 4.º Para preenchimento de vaga de Ministro, destinada aos Juízes da car-

reira da Magistratura do Trabalho, o Presidente do Tribunal convocará o Pleno para,

pelo voto secreto e em escrutínios sucessivos, escolher, dentre os Juízes da carrei-

ra, integrantes dos Tribunais Regionais do Trabalho, os nomes para a formação da

lista tríplice a ser encaminhada ao Presidente da República.

§ 1.º Na hipótese de haver mais de uma vaga a ser preenchida, a lista conterá

o número de Magistrados igual ao das vagas mais dois.

§ 2.º Na votação para escolha dos nomes dos Juízes que integrarão a lista, se-

rão observados os seguintes critérios:

I – os nomes serão escolhidos em voto secreto e em escrutínios sucessivos,

para o primeiro, o segundo, o terceiro, e, eventualmente, o quarto nome integrante

da lista, e, assim, sucessivamente, sendo escolhido em cada escrutínio aquele que

obtiver votos da maioria absoluta;

II – a maioria absoluta necessária para a escolha do nome é metade mais um

do número de Ministros que compõem a Corte no momento da votação;

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III – não alcançada, no primeiro escrutínio, a maioria absoluta, proceder-se-á a

nova votação, na qual concorrerão os dois Juízes mais votados;

a) na hipótese de empate, será realizada nova votação. Persistindo o empate,

adotar-se-ão como critérios de desempate, sucessivamente, o tempo de investidura

dos Juízes no Tribunal Regional e o tempo de investidura na Magistratura do Trabalho;

b) se houver empate entre dois Juízes que tenham obtido, individualmente, nú-

mero de votos inferior ao alcançado por outro Juiz, far-se-á, primeiramente, a vo-

tação para o desempate, e, a seguir, para a escolha do nome que integrará a lista; e

IV – escolhido um nome, fica excluído dos escrutínios subsequentes Juiz da

mesma Região.

PREENCHIMENTO DE VAGA DE MINISTRO DESTINADA AOS JUÍZES DA CARREIRA DA MAGISTRATURA DO TRABALHO

Órgão competente O Pleno.

Votação Secreta (O ministro não pode revelar o seu voto).

EscrutíniosSucessivos (Escolhe-se um de cada vez; há outra votação se não alcançado o número de votos necessários).

Lista tríplicea ser encaminhada ao

Presidente da República

é formada por nomes de Juízes da carreira, integrantes dos Tribu-nais Regionais do Trabalho.

Se houver mais de umavaga a ser preenchida

a lista conterá o número de Magistrados igual ao das vagas mais dois.Ex.: Se houver dois cargos vagos no Tribunal, a lista conterá quatro nomes; se houver três cargos vagos, a lista conterá cinco nomes.

Será escolhido em cadaescrutínio

aquele que obtiver votos da maioria absoluta.

Obs.: A maioria absoluta corresponde à metade mais um dos mem-bros do Tribunal Pleno, o que totaliza 14 votos.

Maioria absoluta necessária

Metade mais um do número de Ministros que compõem a Corte no momento da votação.

Obs.: A regra dispõe que o cálculo será feito entre os minis-tros que “compõem” o Tribunal no momento da votação, e não entre os ministros presentes no Tribunal no momento da votação. O TST possui 27 ministros. Se, no momento da votação, houver dois cargos vagos, por exemplo, a maioria absoluta será calculada sobre 25, e não sobre a totalidade dos 27 ministros.

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Se não for alcançada a maioria absoluta em

primeiro escrutínio

proceder-se-á a nova votação, na qual concorrerão os dois juízes mais votados.

Se houver empate será realizada nova votação.

Persistindo o empateadotar-se-ão como critérios de desempate, sucessivamente:• o tempo de investidura dos Juízes no Tribunal Regional e • o tempo de investidura na Magistratura do Trabalho.

Se houver empate entre dois Juízes que tenham obtido, individualmente, número de votos infe-rior ao alcançado por

outro Juiz

far-se-á, primeiramente, a votação para o desempate, e, a seguir, para a escolha do nome que integrará a lista.

Se for escolhido um nome

fica excluído dos escrutínios subsequentes Juiz da mesma Região.

Ex.: Se o Juiz escolhido for do TRT da 19ª Região, por exemplo, os demais candidatos desse tribunal ficam excluídos da votação.

Para uma melhor compreensão da matéria, segue explicação sobre o preenchimen-

to de vagas de ministros no TST.

As vagas de ministro do TST são preenchidas da seguinte forma: 1/5 entre advo-

gados e membros do Ministério Público do Trabalho, e o restante entre juízes da

carreira da magistratura do trabalho.

Quando surge vaga de ministro no TST destinada aos juízes de carreira, o Presiden-

te do Tribunal comunica esse fato aos presidentes dos 24 TRT’s e pede que sejam

enviados os nomes dos juízes (somente dos provenientes da carreira da magistra-

tura) que pretendem concorrer à vaga. Após receber os nomes, o Tribunal Pleno

do TST faz, segundo as regras acima, a votação para a formação da lista tríplice a

ser encaminhada ao Presidente da República, a fim de que um deles seja nomeado.

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Art. 5.º O Presidente do Tribunal, ocorrendo vaga destinada a membro do Mi-

nistério Público do Trabalho e a advogado militante, dará imediata ciência à Pro-

curadoria-Geral do Trabalho e ao Conselho Federal da Ordem dos Advogados do

Brasil, respectivamente, para formação e encaminhamento de lista sêxtupla ao

Tribunal, que escolherá, dentre os nomes que a compõem, os que integrarão a lista

tríplice a ser encaminhada ao Presidente da República.

Art. 6.º O Tribunal Pleno, para o preenchimento das vagas aludidas no artigo

anterior, pelo voto secreto da maioria absoluta de seus membros, escolherá, em

escrutínios secretos e sucessivos, os nomes que integrarão a lista tríplice a ser en-

caminhada ao Presidente da República.

§ 1.º Na hipótese de haver mais de uma vaga a ser preenchida por membro do

Ministério Público ou por advogado, será formada uma lista tríplice para cada uma

das listas sêxtuplas encaminhadas.

§ 2.º Se para as vagas o Tribunal receber lista única dos indicados a mais de

uma vaga, formará uma só lista com o número de candidatos igual ao das vagas

mais dois.

§ 3.º Aplica-se, no que couber, à votação para escolha dos integrantes da lista

tríplice, o estabelecido nos incisos do § 2.º do art. 4.º

PREENCHIMENTO DE VAGA DE MINISTRO DESTINADA A MEMBRO DO MINISTÉRIO PÚBLICO DO TRABALHO E A ADVOGADO MILITANTE

Ocorrendo vaga destinada a membro do Ministério Público do Trabalho e a advogado militante

o Presidente do Tribunal dará imediata ciência, respectivamente

• à Procuradoria-Geral do Tra-balho e• ao Conselho Federal da Ordem dos Advogados do Brasil para formação e enca-minhamento de lista sêxtu-pla ao Tribunal.

O Tribunal (Pleno)escolherá, entre os nomes que compõem a lista sêxtupla, os que integrarão a lista tríplice a ser encaminhada ao Presidente da República.

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Votação Secreta.

Escrutínios Sucessivos.

Será escolhido o nome que obtiver a maioria absoluta dos votos.

Se houver mais de uma vaga a ser preenchida por membro do Ministério Público ou por advo-

gado

será formada uma lista tríplice para cada uma das listas sêxtuplas encaminhadas.

Ex.: Se forem encaminhadas ao Tribunal duas listas sêx-tuplas → serão formadas duas listas tríplices.

Se para as vagas o Tribunal receber lista única dos indicados

a mais de uma vaga

formará uma só lista com o número de candidatos igual ao das vagas mais dois.

Será escolhido em cada escrutínio

aquele que obtiver votos da maioria absoluta.

Maioria absoluta necessária

Metade mais um do número de Ministros que compõem a Corte no momento da votação.

Obs.: O TST possui 27 ministros. Mas, se, no momento da votação, houver dois cargos vagos, por exemplo, a maioria absoluta será calculada sobre 25, e não sobre a totalidade dos 27 ministros.

Quando surge vaga de ministro no TST destinada a advogados ou membros do

Ministério Público do Trabalho, o Presidente do TST comunica esse fato à Procura-

doria-Geral do Trabalho e ao Conselho Federal da Ordem dos Advogados do Brasil

e pede que seja enviada uma lista com seis nomes (de interessados na vaga).

Recebida a lista sêxtupla, o Tribunal Pleno do TST faz, segundo as regras acima, a

votação para a formação da lista tríplice a ser encaminhada ao Presidente da Repú-

blica, a fim de que um deles seja nomeado.

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3. (FCC/ANALISTA JUDICIÁRIO – ÁREA ADMINISTRATIVA/TST/2012) Em razão da

aposentadoria de três Ministros, houve a necessidade do preenchimento dessas

vagas, destinadas aos Juízes de carreira da Magistratura do Trabalho. O Presidente

do Tribunal Superior do Trabalho (TST) convocou o Pleno para, em voto secreto e

em escrutínios sucessivos, escolher, dentre os Juízes de carreira, integrantes dos

Tribunais Regionais do Trabalho (TRTs), três nomes para a formação da lista a ser

encaminhada ao Presidente da República. O procedimento foi formalmente incor-

reto, uma vez que

a) o voto deveria ser aberto.

b) a escolha não deveria se limitar a integrantes dos TRTs.

c) a seleção deveria ser em escrutínio único.

d) a lista deveria conter cinco nomes.

e) não havia a necessidade de convocação do Pleno.

4. (FCC/ANALISTA JUDICIÁRIO – OFICIAL DE JUSTIÇA AVALIADOR FEDERAL/TRT –

14ª REGIÃO – RO E AC/ADAPTADA) NOS TERMOS DO REGIMENTO INTERNO DO TST,

CONSIDERE OS SEGUINTES ITENS:

I – Lista sêxtupla a ser submetida ao Presidente da República.

II – Voto por maioria absoluta dos membros do Tribunal Pleno.

III – Votação secreta.

IV – Votação nominal

V – Escrutínios sucessivos

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Faz parte das regras atinentes ao preenchimento de vaga de Ministro por membro

do Ministério Público do Trabalho ou de advogado o que consta APENAS em

a) I, II e III.

b) I, III e V.

c) II, III, V

d) II, IV e V

e) I, II e IV.

CAPÍTULO III

DOS MINISTROS

Seção I

Da Posse e das Prerrogativas

Art. 7.º No ato da posse, o Ministro obrigar-se-á, por compromisso formal em

sessão solene do Tribunal Pleno, ou perante o Presidente, a bem cumprir os deve-

res do cargo, de conformidade com a Constituição e as Leis da República, sendo la-

vrado pelo Secretário-Geral Judiciário o respectivo termo de compromisso e posse,

que será assinado pelo Ministro Presidente e pelo empossado.

Parágrafo único. Somente será dada posse ao Ministro que haja comprovado:

I – ser brasileiro;

II – contar mais de trinta e cinco e menos de sessenta e cinco anos de idade; e

III – satisfazer aos demais requisitos legais.

Art. 8.º No período correspondente às férias coletivas ou ao recesso judiciário,

o Presidente do Tribunal poderá dar posse ao Ministro nomeado, devendo o ato ser

ratificado pelo Pleno.

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Art. 9.º A antiguidade dos Ministros, para efeitos legais e regimentais, é regu-

lada:

I – pela posse;

II – pela nomeação;

III – pelo tempo de investidura na Magistratura da Justiça do Trabalho;

IV – pelo tempo de serviço público federal; e

V – pela idade, quando houver empate pelos demais critérios.

Art. 10. Os Ministros do Tribunal receberão o tratamento de Excelência e usarão

nas sessões as vestes correspondentes ao modelo aprovado.

Parágrafo único. Após a concessão da aposentadoria, os Ministros conservarão

o título e as honras correspondentes ao cargo, salvo no exercício de atividade pro-

fissional.

DA POSSE E DAS PRERROGATIVAS

A posse será realizada • perante o Tribunal Pleno (em sessão solene).

Compromisso da PosseO empossado prestará o compromisso formal de bem cumprir os deveres do cargo, em conformidade com a Constituição e as Leis da República.

O termo de compromisso e posse

• será lavrado pelo Secretário-Geral Judiciário;• será assinado pelo Ministro Presidente e pelo empos-sado.

Somente será dada posse ao Ministro que haja comprovado

• ser brasileiro;• contar mais de trinta e cinco e menos de sessenta e cinco anos de idade; e• satisfazer aos demais requisitos legais.

Posse durante o período cor-respondente às férias coletivas

Pode ser dada pelo Presidente do Tribunal, devendo o ato ser ratificado pelo Pleno.

Tratamento dado aos Ministros Excelência.

Vestes usadas nas sessões Aquelas correspondentes ao modelo aprovado.

Após a aposentadoriaos Ministros conservarão o título e as honras correspon-dentes ao cargo. Exceto se estiverem exercendo atividade profissional.

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A ANTIGUIDADE DOS MINISTROS

Para efeitos legais e regimentais, a antiguidade dos Ministros é regulada:I – pela posse;II – pela nomeação;III – pelo tempo de investidura na Magistratura da Justiça do Trabalho;IV – pelo tempo de serviço público federal; eV – pela idade, quando houver empate pelos demais critérios.

Quando há conflito de interesses entre ministros no tribunal (ex.: dois ministros

pretendem se transferir para uma determinada turma onde há vaga), o critério

para se decidir qual deles terá preferência é a antiguidade no órgão. Dessarte, para

se apurar qual deles é o mais antigo, o primeiro critério é a data da posse. Aquele

que tomou posse primeiro será considerado o mais antigo e terá preferência. Po-

rém, se ambos os ministros tiverem tomado posse na mesma data, o desempate

será feito pelo segundo critério: a data da nomeação. Se, contudo, ambos tiverem

sido nomeados na mesma data, passa-se ao terceiro critério: o tempo de inves-

tidura na magistratura da justiça do trabalho – aquele que primeiro ingressou na

magistratura como juiz do trabalho terá preferência entre eles. E assim por diante.

O último critério é a idade do ministro, considerada tal o mais idoso.

5. (FCC/ANALISTA JUDICIÁRIO – ÁREA JUDICIÁRIA/TRT – 14ª REGIÃO – RO E

AC/2016/ADAPTADA) Em relação à posse dos Ministros, o Regimento Interno do

TST estabelece que

a) será feita perante o Presidente da República.

b) o termo de posse será lavrado pelo Presidente do Tribunal.

c) poderá ser perante o Presidente do Tribunal no caso de férias ou recesso, ato

que deve ser referendado em sessão do Tribunal Pleno.

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d) será dada posse ao Ministro que haja comprovado contar mais de trinta e cinco

e menos de setenta e cinco anos de idade.

e) o termo de posse deverá ser assinado pelo Presidente e Vice-Presidente do Tri-

bunal, pelo empossado e por todos os Ministros presentes na sessão.

6. (FCC/ANALISTA JUDICIÁRIO – ÁREA ADMINISTRATIVA/TST/2012) Depois de no-

meado, o Ministro do TST deve ser empossado. Em um caso específico, a data da pos-

se coincidiu com o período de férias coletivas dos Ministros. Nessa situação, a posse

a) não pode ocorrer, devendo ser adiada para o primeiro dia útil após as férias.

b) pode ocorrer, desde que convocada sessão extraordinária do Pleno.

c) não pode ocorrer, devendo ser adiada para a primeira sessão ordinária do Pleno

após as férias.

d) pode ocorrer, desde que o TST funcione em regime de plantão durante as férias.

e) pode ocorrer, devendo o ato ser ratificado pelo Pleno.

Seção II

Das Férias, das Licenças, das Substituições e das Convocações

Art. 11. Os Ministros gozarão férias nos meses de janeiro e julho, na forma da lei.

Parágrafo único. Os Ministros informarão na Presidência seu endereço, para

eventual convocação durante as férias e feriados.

Art. 12. O Presidente, o Vice-Presidente e o Corregedor-Geral da Justiça do

Trabalho, se a necessidade do serviço judiciário lhes exigir a contínua presença no

Tribunal, poderão acumular férias para fruição oportuna, facultado o fracionamento

dos períodos.

Parágrafo único. A acumulação de férias somente ocorrerá mediante prévia au-

torização do Órgão Especial e deverá ser registrada nos assentamentos funcionais

do Ministro, para que lhe seja reconhecido o direito de posterior fruição.

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Art. 13. A licença é requerida pelo Ministro com a indicação do prazo e do dia

do início.

§ 1.º Salvo contraindicação médica, o Ministro licenciado poderá proferir de-

cisões em processos de que, antes da licença, haja pedido vista, ou que tenham

recebido o seu visto como Relator ou Revisor.

§ 2.º O Ministro licenciado pode reassumir o cargo, entendendo-se que desistiu

do restante do prazo, mediante prévia comunicação formal ao Presidente do Tribunal.

§ 3.º Se a licença for para tratamento da própria saúde, o Ministro somente po-

derá reassumir o cargo, antes do término do prazo, se não houver contraindicação

médica.

Art. 14. A critério do Órgão Especial, poderá ser concedido afastamento ao Mi-

nistro, sem prejuízo de seus direitos, vencimentos e vantagens para:

I – frequência a cursos ou seminários de aperfeiçoamento e estudos, pelo prazo

máximo de dois anos; e

II – realização de missão ou serviços relevantes à administração da justiça.

DAS FÉRIAS, DAS LICENÇAS, DAS SUBSTITUIÇÕES E DAS CONVOCAÇÕES

Férias dos Ministros Nos meses de janeiro e julho na forma da lei.

Os Ministros informarão na Presidência seu endereço

para eventual convocação durante as férias e feriados.

• O Presidente, • o Vice-Presidente e • o Corregedor-Geral da Justiça do Trabalho

poderão acumular férias para fruição posterior, se a necessidade do serviço judiciário lhes exigir a contínua presença no Tribunal.

FracionamentoÉ facultado o fracionamento dos períodos (dividir as férias em períodos).

Acumulação de férias

• somente ocorrerá mediante prévia autorização do órgão especial;• deverá ser registrada nos assentamentos funcionais do Ministro, para que lhe seja reconhecido o direito de pos-terior fruição.

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LicençaÉ requerida pelo Ministro com a indicação do prazo e do dia do início.

Ministro licenciado

poderá, se não houver proibição médica, proferir decisões em processos de que, antes da licença, • haja pedido vista, ou que • tenham recebido o seu visto como Relator ou Revisor.

Ex.: Durante a licença, o Ministro não pode pedir vista do processo ou dar o visto no processo como relator ou revi-sor. Mas, se antes da licença ele pediu vista ou deu visto no processo como relator ou revisor, ele poderá, mesmo licenciado, proferir decisão no respectivo processo.

Reassunção do Ministro licenciado

O Ministro licenciado pode reassumir o cargo, entenden-do-se que desistiu do restante do prazo, mediante prévia comunicação formal ao Presidente do Tribunal.

Obs.: o objetivo da norma é impedir que o ministro que reassumiu o cargo antes do término do prazo da licença venha, posteriormente, requerer compensação dos dias trabalhados.

Se a licença for para trata-mento da própria saúde

o Ministro somente poderá reassumir o cargo, antes do término do prazo, se não houver proibição médica.

Direito a afastamento

A critério do Órgão Espe-cial, poderá ser concedido afastamento ao Ministro, sem prejuízo de seus direi-tos, vencimentos e vanta-gens para:

• frequência a cursos ou seminários de aperfeiçoa-mento e estudos, pelo prazo máximo de dois anos; e• realização de missão ou serviços relevantes à admi-nistração da justiça.

7. (FCC/ANALISTA JUDICIÁRIO – ÁREA ADMINISTRATIVA/TST/2012) O afastamen-

to concedido ao Ministro do Tribunal Superior do Trabalho (TST), a critério do Órgão

Especial, sem prejuízo de vencimentos e vantagens, poderá ser fundamentado

a) com a posse em cargos de direção em órgãos dos Poderes Legislativo, Executivo

e Judiciário.

b) em requisição para afastamento para tratar de assuntos de interesse particular.

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c) com a participação em missão da Organização das Nações Unidas.

d) em candidatura a cargo eletivo do Poder Legislativo.

e) pela frequência em cursos, pelo prazo máximo de dois anos.

8. (FCC/TÉCNICO JUDICIÁRIO – ÁREA ADMINISTRATIVA/TST/2012) Um Ministro

do Tribunal Superior do Trabalho (TST) requereu licença para o período de 2 a 10

de agosto de 2011. Em 4 de agosto do mesmo ano ele proferiu decisão em um pro-

cesso. Esse ato pode ser considerado

a) irregular, pois em nenhuma hipótese um Ministro licenciado pode proferir decisão.

b) irregular, pois, obrigatoriamente, deveria ter reassumido o cargo para tanto.

c) regular, se não houver contraindicação médica, desde que tenha havido pedido

de vista antes da licença.

d) regular, se não houver contraindicação médica, pois um Ministro licenciado pode

proferir decisão em qualquer situação.

e) regular, se não houver contraindicação médica, desde que os demais Ministros

concordem de forma expressa.

Art. 15. Nas ausências ou impedimentos eventuais ou temporários, a substitui-

ção no Tribunal far-se-á da seguinte maneira:

I – o Presidente do Tribunal, pelo Vice-Presidente, seguindo-se, na ausência de

ambos, o Corregedor-Geral da Justiça do Trabalho e os Ministros, em ordem de-

crescente de antiguidade;

II – o Vice-Presidente, pelo Presidente, ou, na ausência desse, pelo Correge-

dor-Geral da Justiça do Trabalho, e, em sequência, pelos Ministros, em ordem

decrescente de antiguidade;

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III – o Corregedor-Geral da Justiça do Trabalho, pelo Vice-Presidente, ou, na

ausência desse, pelo Presidente, e, em sequência, pelos Ministros, em ordem de-

crescente de antiguidade;

IV – o Presidente da Turma, pelo Ministro mais antigo presente na sessão;

V – o Presidente da Comissão, pelo mais antigo dentre os seus membros; e

VI – qualquer dos membros das Comissões, pelo respectivo suplente.

Art. 16. O Relator é substituído nas hipóteses e formas previstas na Seção I do

Capítulo II do Título I do Livro II.

Art. 17. Nas ausências temporárias, por período superior a trinta dias, e nos

afastamentos definitivos, os Ministros serão substituídos por Desembargador do

Trabalho, escolhido pelo Órgão Especial, mediante escrutínio secreto e pelo voto da

maioria absoluta dos seus membros.

Parágrafo único. O Desembargador do Trabalho convocado atuará exclusiva-

mente em Turma da Corte.

Art. 18. O Presidente do Tribunal poderá, em caso de urgência, e quando invi-

ável a imediata reunião do Órgão Especial, ad referendum deste, convocar Desem-

bargador do Trabalho, para a substituição de Ministro afastado.

Art. 18-A. Excepcionalmente, poderá o Tribunal Superior do Trabalho convocar

Desembargadores do Trabalho para atuarem, temporariamente, em suas Turmas.

Art. 19. Na sessão do Órgão Especial que decidir a convocação, os Ministros de-

verão ter cópias das nominatas dos Desembargadores que compõem os Tribunais

Regionais do Trabalho, para orientarem-se na escolha.

DAS SUBSTITUIÇÕES(nas ausências ou nos impedimentos eventuais ou temporários)

SUBSTITUÍDO SUBSTITUTO

Presidente• Vice-Presidente;• Corregedor-Geral da Justiça do Trabalho;• Ministros, em ordem decrescente de antiguidade.

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Vice-Presidente• Presidente;• Corregedor-Geral da Justiça do Trabalho;• Ministros, em ordem decrescente de antiguidade.

Corregedor-Geral da Justiça do Trabalho

• Vice-Presidente;• Presidente;• Ministros, em ordem decrescente de antiguidade.

Presidente da Turma Ministro mais antigo presente na sessão.

Presidente da Comissão Ministro mais antigo entre os seus membros.

Qualquer dos membros das Comissões

Respectivo suplente.

RelatorO relator é substituído nas hipóteses e formas previstas na Seção I do Capítulo II do Título I do Livro II do Regimento Interno (art. 16).

Ministros (nos afastamentos definitivos e nas ausências

temporárias por período superior a 30 dias)

Desembargador do Trabalho, escolhido pelo Órgão Especial, mediante escrutínio secreto e voto da maioria absoluta dos seus membros. Atuação do Desembargador do Trabalho convocado: exclusi-vamente em Turma da Corte.

Em caso de urgência e quando inviável a imediata reunião do

Órgão Especial

O Presidente do Tribunal poderá convocar Desembargador do Trabalho para a substituição de Ministro afastado, ad referen-dum do Órgão Especial.

Excepcionalmente

O Tribunal Superior do Trabalho poderá convocar Desembar-gadores do Trabalho para atuarem, temporariamente, em suas Turmas. Obs.: Desembargadores do Trabalho são magistrados que atuam junto aos Tribunais Regionais do Trabalho das diversas Regiões.

9. (FCC/ANALISTA JUDICIÁRIO – ÁREA ADMINISTRATIVA/TRT – 22ª REGIÃO –

PI/2010 – ADAPTADA) Sobre as substituições no TST, aponte a alternativa correta:

a) Substituem o Presidente do TST, nas suas ausências, pela ordem, o Vice-Pre-

sidente do TST, o Corregedor-Geral da Justiça do Trabalho e os demais ministros

desse tribunal, a partir do mais antigo para o mais moderno.

b) Substituem o Vice-Presidente, nas suas ausências, pela ordem, o Correge-

dor-Geral da Justiça do Trabalho, o Presidente do TST e os demais ministros

desse tribunal, a partir do mais antigo para o mais moderno.

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c) Substituem o Corregedor-Geral do Trabalho, nas suas ausências, pela ordem,

o Presidente do TST, o Vice-Presidente e os demais Ministros, a partir do mais

antigo para o mais moderno.

d) Substitui os Ministros, nos afastamentos definitivos e nas ausências tem-

porárias por mais de trinta dias, o Desembargador do Trabalho, escolhido pelo

Tribunal Pleno, mediante escrutínio secreto e voto da maioria absoluta dos seus

membros.

e) Substitui qualquer dos membros das Comissões o Ministro mais antigo que as

compuser.

Seção III

Da Convocação Extraordinária

Art. 20. Durante o período de férias, o Presidente do Tribunal, ou o seu

substituto, poderá convocar, com antecedência de quarenta e oito horas, sessão

extraordinária para julgamento de ações de dissídio coletivo, mandado de segu-

rança e ação declaratória alusiva a greve e que requeiram apreciação urgente.

CONVOCAÇÃO EXTRAORDINÁRIA

Sessão extraordinária

Para julgamento de• ações de dissídio coletivo;• mandado de segurança; e • ação declaratória alusiva a greve

que requeiram apreciação urgente.

Quem convoca O Presidente do Tribunal, ou o seu substituto.

Quando se convoca Durante o período de férias.

Antecedência mínima 48 horas.

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10. (INÉDITA) Sobre a convocação extraordinária no TST, assinale a alternativa

correta:

a) A qualquer tempo, poderá o Presidente do Tribunal ou o seu substituto convo-

car sessão extraordinária para julgamento de processos que requeiram aprecia-

ção urgente.

b) As sessões extraordinárias poderão ser convocadas durante o período de férias

pelo Presidente do Tribunal, por seu substituto ou por qualquer outro Ministro que

tenha em seu poder processos que requeiram apreciação urgente.

c) Durante o período de férias, o presidente do TST ou seu substituto poderá

convocar, com antecedência de 24 horas, sessão extraordinária para julgamento

de ações de dissídio coletivo, de mandado de segurança e de ação declaratória

alusiva a greve que requeiram apreciação urgente (redação do Cespe).

d) Durante o período de férias, o presidente do TST ou seu substituto poderá

convocar, com antecedência de 48 horas, sessão extraordinária para julgamento

de ações de dissídio coletivo, de mandado de segurança e de ação declaratória

alusiva a greve que requeiram apreciação urgente (redação do Cespe).

e) Durante o período de férias, poderá o Presidente do Tribunal ou o seu subs-

tituto convocar sessões extraordinárias, com antecedência mínima de quarenta

e oito horas, que se prestem a julgamentos de dissídios individuais e coletivos,

mandados de segurança e ação declaratória alusiva a greve que requeiram apre-

ciação urgente.

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Seção V

Da Disponibilidade e da Aposentadoria por Interesse Público

Art. 28. O Tribunal Pleno poderá determinar, por motivo de interesse público,

em escrutínio secreto e pelo voto da maioria absoluta dos seus membros, a dispo-

nibilidade ou a aposentadoria de Ministro do Tribunal, assegurada a ampla defesa.

Parágrafo único. Aplicam-se ao processo de disponibilidade ou aposentadoria,

no que couber, as normas e os procedimentos previstos na Lei Complementar n.

35/79, relativos à perda do cargo, e, subsidiariamente, desde que não haja conflito

com o Estatuto da Magistratura, as normas e princípios relativos ao processo admi-

nistrativo disciplinar das Leis n. 8.112/90 e n. 9.784/99.

DA DISPONIBILIDADE E DA APOSENTADORIA POR INTERESSE PÚBLICO

Disponibilidade e aposentadoria de Ministro do Tribunal

pode ser determinada por motivo de interesse público.

Disponibilidade: pena administrativa aplicada ao juiz que não cumpre os deveres do cargo.Aposentadoria compulsória: pena administrativa apli-cada ao juiz que já tem tempo para se aposentar.

Órgão competente Tribunal Pleno.

Escrutínio Secreto.

Número de votos necessários Maioria absoluta dos membros do Tribunal Pleno.

Exigência Deve ser assegurada a ampla defesa.

11. (FCC/ANALISTA JUDICIÁRIO – ÁREA ADMINISTRATIVA/TST/2012) O Tribunal

Pleno pode determinar a aposentadoria ou disponibilidade de Ministro do TST, por

motivo de interesse público, respeitados os seguintes requisitos:

a) escrutínio secreto, voto da maioria absoluta dos membros do Pleno do TST e

ampla defesa.

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b) escrutínio aberto, voto da maioria absoluta dos membros do Pleno do TST e

ampla defesa.

c) o Ministro ter pelo menos 30 anos de serviço público, escrutínio secreto e voto

da maioria relativa dos membros do Pleno do TST.

d) o Ministro ter pelo menos 30 anos de serviço público, escrutínio aberto e voto

da maioria absoluta dos membros do Pleno do TST.

e) escrutínio secreto, voto da maioria relativa dos membros do Pleno do TST e

ampla defesa.

TÍTULO II

DA DIREÇÃO

CAPÍTULO I

DOS CARGOS DE DIREÇÃO, DA ELEIÇÃO, DA POSSE E DA VACÂNCIA

Art. 29. A Presidência, a Vice-Presidência e a Corregedoria-Geral da Justiça do

Trabalho são cargos de direção do Tribunal, preenchidos mediante eleição, em que

concorrem os Ministros mais antigos da Corte, em número correspondente ao dos

cargos de direção, proibida a reeleição.

Art. 30. O Presidente, o Vice-Presidente e o Corregedor-Geral da Justiça do

Trabalho serão eleitos por dois anos, mediante escrutínio secreto e pelo voto da

maioria absoluta, em sessão extraordinária do Tribunal Pleno, a realizar-se nos ses-

senta dias antecedentes ao término dos mandatos anteriores, e tomarão posse em

sessão solene, na data marcada pelo Tribunal Pleno.

§ 1.º Se a vacância do cargo de Presidente ocorrer antes do término do res-

pectivo mandato, a eleição será para todos os cargos e realizada nos trinta dias

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seguintes (ao da vacância), e os eleitos tomarão posse em sessão solene na data

marcada pelo Tribunal Pleno. Nessa hipótese, caberá ao Vice-Presidente a regência

provisória do Tribunal e a convocação da sessão extraordinária a que se referem o

caput e este parágrafo.

§ 2.º Os remanescentes mandatos dos demais exercentes de cargos de direção

extinguir-se-ão na data da posse dos novos eleitos.

Art. 31. Na impossibilidade da posse de qualquer dos eleitos na data estabele-

cida, por fato superveniente à eleição, observar-se-á o seguinte:

I – se a impossibilidade for de caráter temporário, dar-se-á posse, na data mar-

cada, aos demais eleitos, e, ao remanescente, em data oportuna; e

II – se a impossibilidade for de natureza definitiva e do eleito Presidente, proce-

der-se-á à nova eleição para todos os cargos de direção; se do Vice-Presidente, a

eleição será para esse cargo e para o de Corregedor-Geral da Justiça do Trabalho;

se do eleito para a Corregedoria, a eleição será somente para Corregedor-Geral.

Art. 32. O Ministro impossibilitado de comparecer à sessão de eleição poderá

enviar carta ao Presidente do Tribunal, na qual anexará o seu voto em invólucro à

parte, fechado e rubricado, para que, no momento próprio, seja depositado na urna

juntamente com o dos Ministros presentes.

Parágrafo único. A eleição do Presidente precede à do Vice-Presidente, e, a des-

se, à do Corregedor-Geral da Justiça do Trabalho.

Art. 33. O Ministro que houver exercido quaisquer cargos de direção por quatro

anos, ou o de Presidente, não mais figurará entre os elegíveis, até que se esgotem

todos os nomes na ordem de antiguidade, observado o disposto nos arts. 94 e 102,

caput e parágrafo único, da Lei Orgânica da Magistratura Nacional (Lei Complemen-

tar n. 35/1979).

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DOS CARGOS DE DIREÇÃO

Cargos de Direção do Tribunal

• Presidência;• Vice-Presidência;• Corregedoria-Geral da Justiça do Trabalho.

Preenchimento Mediante eleição.

Quem concorre aos cargos

Os Ministros mais antigos da Corte, em número correspondente ao dos cargos de direção.Obs.: Os cargos de direção do TST são três. Assim, na eleição do Presidente, concorrerão os três Ministros mais antigos da Corte. De igual forma, com a eleição do Vice-Presidente e do Corregedor-Geral da Justiça do Trabalho, concorrerão os três Ministros mais antigos da Corte e elegíveis.

Reeleição não é permitida.

DA ELEIÇÃOÓrgão competente Tribunal Pleno (em sessão extraordinária).

Mandato Dois anos.Escrutínio Secreto.

Número de votos necessários

Maioria absoluta dos membros do Tribunal Pleno.

Data da eleição Nos sessenta dias antecedentes ao término dos mandatos anteriores.

Posse• em sessão solene;• na data marcada pelo Tribunal Pleno.

Se vagar o cargo de Presidente antes de terminar o mandato

será realizada eleição para todos os cargos nos trinta dias seguintes ao da vacância.Posse: será feita em sessão solene na data marcada pelo Tribunal Pleno.Caberá ao Vice-Presidente presidir provisoriamente o Tribunal e con-vocar a sessão extraordinária para eleição.Os mandatos dos demais exercentes de cargos de direção extin-guir-se-ão na data da posse dos novos eleitos.

Ministro impossibilitado de comparecer à eleição

Poderá enviar carta ao Presidente do Tribunal, na qual anexará o seu voto em invólucro à parte, fechado e rubricado, para que, no momento próprio, seja depositado na urna juntamente com o dos Ministros presentes.

Ordem de votação1ª – eleição do Presidente;2ª – eleição do Vice-Presidente;3ª – eleição do Corregedor-Geral da Justiça do Trabalho.

Não mais figurará entre os elegíveis

o Ministro que houver exercido • quaisquer cargos de direção por quatro anos, ou• o cargo de Presidente,até que se esgotem todos os nomes na ordem de antiguidade.

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Não poderá ser eleito:

• o Ministro que exerceu o cargo de Corregedor (por dois anos) e de Vice-Pre-

sidente (por dois anos);

• o Ministro que exerceu o cargo de Corregedor (por dois anos) e de Presidente

(por dois anos);

• o Ministro que exerceu o cargo de Vice-Presidente (por dois anos) e de Pre-

sidente (por dois anos);

• o Ministro que exerceu o cargo de Presidente (por dois anos).

Quem exerceu o cargo máximo não poderá exercer os demais cargos.

12. (FCC/ANALISTA JUDICIÁRIO – ÁREA ADMINISTRATIVA/TST/2012) Na data da

sessão marcada para a eleição do Presidente do TST, um dos Ministros ficou im-

possibilitado de comparecer. Nesse caso, o Ministro ausente pode votar, desde que

a) o voto seja pelo sistema aberto e ele o faça por qualquer meio de comunicação

hábil.

b) nomeie o Presidente do TST seu procurador, com poderes para realizar esse ato.

c) nomeie qualquer Ministro do TST seu procurador, com poderes para realizar

esse ato.

d) registre esse ato em cartório.

e) envie carta ao Presidente do TST, na qual anexará seu voto em invólucro à par-

te, fechado e rubricado.

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13. (FCC/TRT – 3ª REGIÃO – MG/ANALISTA JUDICIÁRIO – ÁREA ADMINISTRATI-

VA/2015/ADAPTADA) Nos termos da Organização do Tribunal Superior do Trabalho,

conforme disposição expressa, exerce cargo de direção do Tribunal o

a) Ministro.

b) Presidente de Turma.

c) Desembargador convocado.

d) Diretor da Escola Nacional de Formação e Aperfeiçoamento de Magistrados do

Trabalho – ENAMAT.

e) Corregedor-Geral da Justiça do Trabalho.

CAPÍTULO II

DA PRESIDÊNCIA E DA VICE-PRESIDÊNCIA

Seção I

Das Disposições Gerais

Art. 34. O Presidente do Tribunal exercerá o cargo com a colaboração do Vice-

Presidente, que desempenhará as atribuições a ele delegadas e aquelas previstas

nos casos de substituição em razão de férias, ausências e impedimentos eventuais.

Seção II

Das Atribuições do Presidente

Art. 35. Compete ao Presidente:

I – representar o Tribunal perante os Poderes Públicos e demais autoridades,

incumbindo-lhe, no exercício da representação, observar fielmente as diretrizes

estabelecidas pelo Órgão Especial;

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II – corresponder-se, em nome do Tribunal, com quaisquer autoridades, obser-

vada a hierarquia de funções;

III – encaminhar ao Presidente da República as listas para preenchimento de

vaga de Ministro do Tribunal;

IV – enviar ao Congresso Nacional, após aprovação pelo Órgão Especial, pro-

jetos de lei de interesse da Justiça do Trabalho em matéria de sua competência

constitucional;

V – submeter ao Tribunal de Contas da União, na forma da lei, a tomada de

contas do Tribunal Superior do Trabalho;

VI – solicitar aos Órgãos fazendários a liberação do numerário correspondente

às dotações orçamentárias;

VII – editar, no início das atividades judiciárias de cada ano, o ato de composi-

ção do Tribunal e dos órgãos judicantes, cabendo-lhe, ainda, dar-lhe publicidade,

quando renovada a direção da Corte, ou alterada sua composição;

VIII – apresentar ao Órgão Especial, anualmente, na segunda quinzena do mês

seguinte ao término de cada ano de seu mandato, a resenha dos trabalhos reali-

zados no ano anterior e, até 30 de junho, o Relatório Geral da Justiça do Trabalho;

IX – dar publicidade, mensalmente, no órgão oficial, dos dados estatísticos re-

lativos às atividades jurisdicionais do Tribunal e dos Ministros;

X – zelar pelas prerrogativas e pela imagem pública do Tribunal e dos Ministros

e pelo bom funcionamento da Corte e dos órgãos da Justiça do Trabalho, expedindo

atos, portarias, ordens e instruções, adotando as providências necessárias ao seu

cumprimento;

XI – praticar, ad referendum do Tribunal Pleno ou do Órgão Especial, os atos

reputados urgentes;

XII – editar os atos indispensáveis à disciplina dos serviços e à polícia do Tribu-

nal, determinando as providências atinentes ao resguardo da disciplina, da ordem

e da integridade universal da Corte, na sede ou nas dependências, requisitando,

quando necessário, o auxílio de outras autoridades;

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XIII – manter a ordem nas sessões, podendo mandar retirar os que a perturba-

rem e os que faltarem com o devido respeito, e mandar prender os desobedientes,

fazendo lavrar o respectivo auto;

XIV – instaurar inquérito quando caracterizado infração de lei penal na sede ou

nas dependências do Tribunal;

XV – comunicar ao órgão competente do Ministério Público a ocorrência de de-

sobediência a ordem emanada do Tribunal ou de seus Ministros, encaminhando os

elementos de que dispuser para a propositura de ação penal;

XVI – impor penas disciplinares aos servidores, quando essas excederem a al-

çada do Diretor-Geral da Secretaria do Tribunal Superior do Trabalho;

XVI – impor aos servidores penas disciplinares de demissão, cassação de apo-

sentadoria ou disponibilidade e decidir os recursos interpostos das penalidades que

forem aplicadas pelo Diretor-Geral da Secretaria do Tribunal Superior do Trabalho;

(Redação dada pela Emenda Regimental n. 6, de 16 de fevereiro de 2016)

XVII – dar posse aos Ministros do Tribunal;

XVIII – dar posse ao Diretor-Geral da Secretaria do Tribunal Superior do Traba-

lho, ao Secretário-Geral Judiciário e ao Secretário-Geral da Presidência e designar

seus respectivos substitutos; (Redação dada pela Emenda Regimental n. 4, de 14

de setembro de 2012)

XIX – nomear os servidores para os cargos em comissão e designar os servido-

res para o exercício de funções comissionadas nos Gabinetes de Ministro;

XX – conceder licença e férias ao Diretor-Geral da Secretaria do Tribunal Supe-

rior do Trabalho, ao Secretário-Geral da Presidência, ao Secretário-Geral Judiciário

e aos servidores de seu Gabinete; (Redação dada pela Emenda Regimental n. 4, de

14 de setembro de 2012)

XXI – expedir atos concernentes às relações jurídico-funcionais dos Ministros e

servidores e decidir seus requerimentos sobre assuntos de natureza administrativa;

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XXII – movimentar os recursos orçamentários e financeiros à disposição do Tri-

bunal, autorizar despesas e expedir ordens de pagamento, observadas as normas

legais específicas;

XXIII – autorizar e homologar as licitações e ratificar as contratações por dis-

pensa ou inexigibilidade de licitação de valor superior ao limite estipulado para o

convite;

XXIV – conceder diárias e ajuda de custo, observados os critérios estabelecidos

pelo Órgão Especial;

XXV – determinar a distribuição dos processos, segundo as regras regimentais

e resoluções administrativas, aos Ministros do Tribunal, e dirimir as controvérsias

referentes à distribuição;

XXVI – despachar as desistências dos recursos e das ações, quando se referi-

rem a processo pendente de distribuição na Corte, bem como os demais incidentes

processuais suscitados;

XXVII – designar as sessões ordinárias e extraordinárias do Tribunal Pleno, do

Órgão Especial e das Seções Especializadas, podendo convocar, durante as férias

coletivas, com antecedência de quarenta e oito horas, sessões extraordinárias para

julgamento de ações de dissídio coletivo, mandado de segurança e ação declara-

tória alusiva a greve ou a situação de relevante interesse público que requeiram

apreciação urgente;

XXVIII – dirigir os trabalhos do Tribunal e presidir as sessões do Tribunal Pleno,

do Órgão Especial e das Seções Especializadas;

XXIX – decidir os efeitos suspensivos, os pedidos de suspensão de segurança

e de suspensão de decisão proferida em ação cautelar inominada e em tutela an-

tecipada, assim como despachar os documentos e os expedientes que lhe sejam

submetidos, inclusive as cartas previstas em lei;

XXX – decidir, durante as férias e feriados, os pedidos de liminar em mandado

de segurança, em ação cautelar e sobre outras medidas que reclamem urgência;

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XXXI – delegar ao Vice-Presidente, ao Corregedor-Geral da Justiça do Trabalho

ou a Ministros da Corte atribuições as quais esteja impossibilitado de cumprir ou

que a conveniência administrativa recomende a delegação;

XXXII – delegar ao Secretário-Geral da Presidência, ao Diretor-Geral da Secre-

taria e ao Secretário-Geral Judiciário, respeitado o disposto no inciso anterior, atri-

buições para a prática de atos judiciários e administrativos, quando a conveniência

administrativa recomendar;

XXXIII – praticar os demais atos de gestão necessários ao funcionamento dos

serviços, encaminhando ao Órgão Especial as questões de caráter relevante;

XXXIV – nomear, promover, demitir, exonerar e conceder aposentadoria a ser-

vidores do Tribunal, bem como pensão aos beneficiários de Ministro ou servidor; e

XXXV – decidir sobre cessão de servidores do Tribunal, observado o disposto

em ato normativo do Órgão Especial, bem como sobre requisições de servidores de

outros órgãos.

XXXVI – excepcionalmente, convocar audiência pública, de ofício ou a requeri-

mento de cada uma das Seções Especializadas ou de suas Subseções, pela maioria

de seus integrantes, para ouvir o depoimento de pessoas com experiência e auto-

ridade em determinada matéria, sempre que entender necessário o esclarecimento

de questões ou circunstâncias de fato, subjacentes a dissídio de grande repercus-

são social ou econômica, pendente de julgamento no âmbito do Tribunal. (Incluído

pelo Ato Regimental n. 1, de 24 de maio de 2011)

XXXVII – decidir, de forma irrecorrível, sobre a manifestação de terceiros, subs-

crita por procurador habilitado, em audiências públicas.

Seção III

Da Vice-Presidência

Art. 36. Compete ao Vice-Presidente:

I – substituir o Presidente e o Corregedor-Geral da Justiça do Trabalho nas férias,

ausências e impedimentos;

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II – cumprir as delegações do Presidente;

III – compor, como Conselheiro, a Comissão de Jurisprudência e de Preceden-

tes Normativos, cabendo-lhe propor a elaboração, o cancelamento ou a reforma

de Súmulas ou de Orientações Jurisprudenciais da Seção de Dissídios Individuais

ou dos Precedentes da Seção de Dissídios Coletivos, bem como propor orientação

jurisprudencial administrativa do Órgão Especial. (Revogado pelo Ato Regimental n.

1, de 24 de maio de 2011)

IV – designar e presidir audiências de conciliação e instrução de dissídio coletivo

de competência originária do Tribunal;

V – exercer o juízo de admissibilidade dos recursos extraordinários;

VI – examinar os incidentes surgidos após a interposição de recurso extraordi-

nário; e

VII – apreciar ação cautelar incidental a recurso extraordinário.

Art. 37. O Vice-Presidente participa das sessões dos órgãos judicantes do Tri-

bunal, exceto de Turma, não concorrendo à distribuição de processos.

CAPÍTULO III

DA CORREGEDORIA-GERAL DA JUSTIÇA DO TRABALHO

Seção I

Das Disposições Gerais

Art. 38. O Corregedor-Geral da Justiça do Trabalho não concorre à distribui-

ção de processos, participando, quando não estiver ausente em função correge-

dora, das sessões dos órgãos judicantes da Corte, exceto de Turmas, com direito

a voto.

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Seção II

Das Atribuições do Corregedor-Geral da Justiça do Trabalho

Art. 39. A competência do Corregedor-Geral da Justiça do Trabalho será defini-

da no Regimento Interno da Corregedoria-Geral da Justiça do Trabalho.

Art. 40. Das decisões proferidas pelo Corregedor-Geral da Justiça do Trabalho

caberá agravo regimental para o Órgão Especial, incumbindo-lhe determinar sua

inclusão em pauta.

Art. 41. O Corregedor-Geral da Justiça do Trabalho apresentará ao Órgão Espe-

cial, na última sessão do mês seguinte ao do término de cada ano de sua gestão,

relatório circunstanciado das atividades da Corregedoria-Geral durante o ano findo.

14. (FCC/ANALISTA JUDICIÁRIO – ÁREA ADMINISTRATIVA/TST/2012) Presidir au-

diência de conciliação e instrução de dissídio coletivo de competência originária do

TST compete

a) ao Presidente.

b) ao Vice-Presidente.

c) ao Corregedor-Geral da Justiça do Trabalho.

d) a Ministro Presidente de Turma.

e) a qualquer Ministro do TST.

15. (FCC/TÉCNICO JUDICIÁRIO – ÁREA ADMINISTRATIVA/TST/2012) A determi-

nação de inclusão em pauta de julgamento de agravo regimental ao Órgão Especial

contra decisão do Corregedor-Geral da Justiça do Trabalho compete

a) ao Presidente do TST.

b) ao Vice-Presidente do TST.

c) a qualquer Ministro do TST.

d) ao Ministro Presidente de Turma do TST.

e) ao Corregedor-Geral da Justiça do Trabalho.

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CAPÍTULO VII

DAS COMISSÕES

Seção I

Das Disposições Gerais

Art. 47. As comissões permanentes colaboram no desempenho dos encargos

do Tribunal e são compostas por Ministros eleitos pelo Órgão Especial na primeira

sessão subsequente à posse dos membros da direção.

§ 1º Não integram comissões permanentes os Ministros exercentes dos cargos

de direção do Tribunal, o Diretor e o Vice-Diretor da Escola Nacional de Formação e

Aperfeiçoamento de Magistrados do Trabalho – ENAMAT.

§ 2.º A Presidência das comissões permanentes caberá ao Ministro mais antigo

que as compuser.

§ 3° Observado o disposto no § 1° deste artigo, cada Ministro poderá ser eleito

membro titular da mesma comissão permanente para um único período, admitida

sua reeleição para o mandato imediatamente seguinte.

Art. 48. Para atender a finalidades específicas, poderão ser instituídas pelo Ór-

gão Especial comissões temporárias, que serão extintas quando cumprido o fim a

que se destinavam.

Art. 49. São comissões permanentes:

I – Comissão de Regimento Interno;

II – Comissão de Jurisprudência e de Precedentes Normativos;

III – Comissão de Documentação.

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Art. 50. As comissões, permanentes ou temporárias, poderão:

I – sugerir ao Presidente do Tribunal normas de serviço relativas à matéria de

sua competência; e

II – manter entendimento com outras autoridades ou instituições, relativamen-

te a assuntos de sua competência, mediante delegação do Presidente do Tribunal.

DAS COMISSÕES PERMANENTES

Função Colaborar no desempenho dos encargos do Tribunal.

Composição Ministros eleitos pelo Órgão Especial.

Data da eleiçãoNa primeira sessão subsequente à posse dos membros da direção.

Não integram comissões permanentes

• os Ministros exercentes dos cargos de direção do Tribunal;• o Diretor e o Vice-Diretor da Escola Nacional de Formação e Aperfeiçoamento de Magistrados do Trabalho – ENAMAT.

Presidência caberá ao Ministro mais antigo que as compuser.

MandatoCada Ministro poderá ser eleito membro titular da mesma comissão permanente para um único período.

ReeleiçãoAdmitida a reeleição para o mandato imediatamente seguinte.

São Comissões Permanentes• Comissão de Regimento Interno;• Comissão de Jurisprudência e de Precedentes Normativos;• Comissão de Documentação.

DAS COMISSÕES TEMPORÁRIAS

Quem institui O Órgão Especial.

Finalidade Atender a finalidades específicas.

Extinção Quando cumprido o fim a que se destinavam.

DAS COMISSÕES PERMANENTES E TEMPORÁRIAS

As comissões, permanentes ou temporárias, poderão

• sugerir ao Presidente do Tribunal normas de serviço relati-vas à matéria de sua competência; e• manter entendimento com outras autoridades ou institui-ções, relativamente a assuntos de sua competência, mediante delegação do Presidente do Tribunal.

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Seção II

Da Comissão de Regimento

Art. 51. A Comissão de Regimento é formada por três Ministros titulares e um

suplente, designados pelo Órgão Especial, recaindo a escolha, preferencialmente,

sobre os membros mais antigos da Corte, excluídos os exercentes de cargo de di-

reção e aqueles mencionados no § 1.º do art. 47.

Art. 52. À Comissão de Regimento Interno cabe:

I – zelar pela atualização do Regimento, propondo emendas ao texto em vigor,

e emitir parecer sobre as emendas de iniciativa dos membros da Corte; e

II – opinar em processo administrativo que envolva matéria regimental, por so-

licitação do Presidente do Tribunal, do Tribunal Pleno ou do Órgão Especial.

Seção III

Da Comissão de Jurisprudência e de Precedentes Normativos

Art. 53. A Comissão de Jurisprudência e de Precedentes Normativos consti-

tui-se de três Ministros titulares e um suplente, designados pelo Órgão Especial,

excluídos os titulares que integram outras comissões permanentes, os membros da

direção e aqueles mencionados no § 1º do art. 47.

Art. 54. À Comissão de Jurisprudência e de Precedentes Normativos cabe:

I – zelar pela expansão, atualização e publicação da Jurisprudência do Tribunal;

II – supervisionar o serviço de sistematização da jurisprudência do Tribunal,

determinando medidas atinentes à seleção e ao registro dos temas para fim de

pesquisa, bem como administrar a base de dados informatizada de jurisprudência,

sugerindo ao Presidente as medidas necessárias ao seu aperfeiçoamento;

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III – propor edição, revisão ou cancelamento de Súmulas, de Precedentes Nor-

mativos e de Orientações Jurisprudenciais;

IV – inserir as Orientações Jurisprudenciais das Seções do Tribunal que retratem

a jurisprudência pacificada da Corte, indicando os precedentes que a espelham; e

V – manter a seleção dos repertórios idôneos de divulgação dos julgados da

Justiça do Trabalho.

Art. 55. A Comissão de Jurisprudência e de Precedentes Normativos realizará

reunião quinzenal ordinária, e extraordinária, quando necessário, para deliberar

sobre propostas de edição, revisão ou revogação de Súmulas, de Precedentes ou

de Orientações Jurisprudenciais, e dar parecer nos Incidentes de Uniformização.

Seção IV

Da Comissão de Documentação

Art. 56. A Comissão de Documentação é constituída de três Ministros titulares e

um suplente, designados pelo Órgão Especial, excluídos os titulares das demais comis-

sões, os membros da direção do Tribunal e aqueles mencionados no § 1º do art. 47.

Art. 57. À Comissão de Documentação cabe:

I – publicar a Revista do Tribunal, destinada à divulgação de trabalhos doutri-

nários e jurisprudenciais e ao registro de atos públicos de interesse da Justiça do

Trabalho;

II – supervisionar a administração da biblioteca do Tribunal, sugerindo ao Pre-

sidente as medidas necessárias ao seu aperfeiçoamento, bem como opinar sobre a

aquisição de livros;

III – propor a política de gestão documental do Tribunal, opinando sobre a ma-

nutenção do acervo, modernização e automatização da Coordenadoria de Gestão

Documental e Memória; (Redação dada pela Emenda Regimental n. 4, de 14 de

setembro de 2012)

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IV – propor alterações na Tabela de Temporalidade e no Plano de Classificação;

V – manifestar-se, anualmente, sobre o Termo de Eliminação dos processos ju-

diciais, encaminhado pela Coordenadoria de Gestão Documental, determinando a

sua publicação na Imprensa Oficial, caso aprovado;

V – manifestar-se, anualmente, sobre o Termo de Eliminação dos processos

judiciais, encaminhado pela Coordenadoria de Gestão Documental e Memória, de-

terminando a sua publicação na Imprensa Oficial, caso aprovado; (Redação dada

pela Emenda Regimental n. 4, de 14 de setembro de 2012)

VI – acompanhar os procedimentos de eliminação dos documentos constantes

do Termo aludido no inciso V deste artigo;

VII – manter, na biblioteca, serviço de documentação para recolher elementos

que sirvam de subsídio à história do Tribunal e da Justiça do Trabalho, com pastas

individuais, contendo dados biográficos e bibliográficos dos Ministros;

VIII – orientar a biblioteca na divulgação, para os Ministros e seus Gabinetes,

do acervo bibliográfico, e na atualização legislativa e jurisprudencial de interesse

da Justiça do Trabalho;

IX – efetivar o registro e o controle dos repositórios autorizados à publicação da

jurisprudência da Corte, previstos no parágrafo único do art. 174;

X – supervisionar a documentação contida na internet e providenciar a renova-

ção dos conteúdos do sítio do Tribunal; e

XI – selecionar os acórdãos a serem encaminhados para publicação nas revistas

do Tribunal e demais periódicos autorizados.

DAS COMISSÕES PERMANENTES

Comissão de Regimento Interno

Comissão de Jurisprudência e de Precedentes Normativos

Comissão de Documentação

Formada por 3 Ministros titulares e 1 suplente.

Formada por 3 Ministros titulares e 1 suplente.

Formada por 3 Ministros titula-res e 1 suplente.

Os membros são designados pelo Órgão Especial (eleição).

Os membros são designados pelo Órgão Especial (eleição).

Os membros são designados pelo Órgão Especial (eleição).

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A escolha recai, preferencial-mente, sobre os membros mais antigos da Corte.

A escolha recai, preferencial-mente, sobre os membros mais antigos da Corte.

A escolha recai, preferencial-mente, sobre os membros mais antigos da Corte.

Ficam excluídos• os Ministros exercentes de cargo de direção, e • o Diretor e Vice-Diretor da ENAMAT

Ficam excluídos • os titulares das demais comis-sões;• os Ministros exercentes de cargo de direção e • o Diretor e Vice-Diretor da ENAMAT.

Ficam excluídos • os titulares das demais comis-sões;• os Ministros exercentes de cargo de direção e • o Diretor e Vice-Diretor da ENAMAT.

Realizará:• reunião quinzenal ordinária e• extraordinária, quando neces-sário, para deliberar sobre • propostas de edição, revisão ou revogação de Súmulas, de Precedentes ou de Orientações Jurisprudenciais e• dar parecer nos Incidentes de Uniformização.

ATRIBUIÇÕES DAS COMISSÕES PERMANENTES

Comissão deRegimento

Comissão de Jurisprudência e de Precedentes Normativos

Comissão de Documentação

I – zelar pela atuali-zação do Regimento, propondo emendas ao texto em vigor, e emitir parecer sobre as emen-das de iniciativa dos membros da Corte;

I – zelar pela expansão, atualiza-ção e publicação da Jurisprudên-cia do Tribunal;

I – publicar a Revista do Tribunal, destinada à divulgação de trabalhos doutrinários e jurisprudenciais e ao registro de atos públicos de interesse da Justiça do Trabalho;

II – opinar em pro-cesso administrativo que envolva matéria regimental, por soli-citação do Presidente do Tribunal, do Tribu-nal Pleno ou do Órgão Especial.

II – supervisionar o serviço de sistematização da jurisprudên-cia do Tribunal, determinando medidas atinentes à seleção e ao registro dos temas para fim de pesquisa, bem como administrar a base de dados informatizada de jurisprudência, sugerindo ao Pre-sidente as medidas necessárias ao seu aperfeiçoamento;

II – supervisionar a administração da biblioteca do Tribunal, sugerindo ao Presidente as medidas necessárias ao seu aperfeiçoamento, bem como opinar sobre a aquisição de livros;

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III – propor edição, revisão ou cancelamento de Súmulas, de Precedentes Normativos e de Orientações Jurisprudenciais;

III – propor a política de gestão docu-mental do Tribunal, opinando sobre a manutenção do acervo, modernização e automatização da Coordenadoria de Gestão Documental e Memória;

IV – inserir as Orientações Juris-prudenciais das Seções do Tribu-nal que retratem a jurisprudência pacificada da Corte, indicando os precedentes que a espelham;

IV – propor alterações na Tabela de Temporalidade e no Plano de Classi-ficação;

V – manter a seleção dos reper-tórios idôneos de divulgação dos julgados da Justiça do Trabalho.

V – manifestar-se, anualmente, sobre o Termo de Eliminação dos proces-sos judiciais, encaminhado pela Coor-denadoria de Gestão Documental, determinando a sua publicação na Imprensa Oficial, caso aprovado;

VI – acompanhar os procedimentos de eliminação dos documentos cons-tantes do Termo aludido no inciso V deste artigo;

VII – manter, na biblioteca, serviço de documentação para recolher elemen-tos que sirvam de subsídio à história do Tribunal e da Justiça do Trabalho, com pastas individuais, contendo dados bio-gráficos e bibliográficos dos Ministros;

VIII – orientar a biblioteca na divulga-ção, para os Ministros e seus Gabine-tes, do acervo bibliográfico, e na atu-alização legislativa e jurisprudencial de interesse da Justiça do Trabalho;

IX – efetivar o registro e o controle dos repositórios autorizados à publi-cação da jurisprudência da Corte, pre-vistos no parágrafo único do art. 174;

X – supervisionar a documentação con-tida na internet e providenciar a renova-ção dos conteúdos do sítio do Tribunal;

XI – selecionar os acórdãos a serem encaminhados para publicação nas revistas do Tribunal e demais periódi-cos autorizados.

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16. (FCC/ANALISTA JUDICIÁRIO – ÁREA JUDICIÁRIA – EXECUÇÃO DE MANDA-

DOS/TRT – 3ª REGIÃO – MG/2009/ADAPTADA) Com relação às comissões do TST

é INCORRETO afirmar:

a) São comissões permanentes as Comissões de Regimento Interno, de Jurispru-

dência e de Precedentes Normativos e a de Documentação.

b) A presidência das comissões permanentes caberá ao Ministro mais antigo que

as compuser.

c) Os integrantes das comissões permanentes são eleitos pelo Órgão Especial do

Tribunal na primeira sessão após a posse dos membros da direção.

d) Não integram as Comissões Permanentes os exercentes de cargos de direção

nem o Diretor e o Vice-Diretor da ENAMAT.

e) A eleição de membro titular de Comissão Permanente é feita para um único pe-

ríodo, inadmitida a reeleição.

17. (FCC/ANALISTA JUDICIÁRIO – ÁREA JUDICIÁRIA – EXECUÇÃO DE MANDA-

DOS/TRT – 3ª REGIÃO – MG/2009/ADAPTADA) Com relação às comissões do TST

é CORRETO afirmar:

a) São comissões permanentes as Comissões de Regimento Interno, de Jurisprudên-

cia e Precedentes Normativos, a de Documentação e a de Planejamento Estratégico.

b) As Comissões permanentes do Superior Tribunal do Trabalho possuem três

membros titulares e um suplente, salvo a de Jurisprudência e de Precedentes Nor-

mativos que são integradas por cinco membros titulares e dois suplentes.

c) A eleição de membro titular de comissão permanente é feita pelo Órgão Especial

para um único período, admitida a reeleição para o mandato subsequente.

d) O Tribunal Pleno e o Órgão Especial poderão instituir comissões temporárias que

serão extintas, cumprido o objetivo.

e) A presidência da Comissão de Regimento Interno é atribuição do presidente do

Tribunal.

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TÍTULO III

DA ORGANIZAÇÃO E DA COMPETÊNCIA

CAPÍTULO I

DA ORGANIZAÇÃO

Art. 58. O Tribunal funciona em sua plenitude ou dividido em Órgão Especial,

Seções e Subseções Especializadas e Turmas.

Art. 59. São órgãos do Tribunal Superior do Trabalho:

I – Tribunal Pleno;

II – Órgão Especial;

III – Seção Especializada em Dissídios Coletivos;

IV – Seção Especializada em Dissídios Individuais, dividida em duas subseções; e

V – Turmas;

Parágrafo único. São órgãos que funcionam junto ao Tribunal Superior do Trabalho:

I – Escola Nacional de Formação e Aperfeiçoamento de Magistrados do Trabalho –

ENAMAT; e

II – Conselho Superior da Justiça do Trabalho – CSJT.

DA ORGANIZAÇÃO DO TRIBUNAL

São órgãos do Tribunal Superior do Trabalho

Tribunal Pleno

Órgão Especial

Seção Especializada em Dissídios Coletivos

Seção Especializada em Dissídios Individuais

Subseção I Especializada em Dis-sídios Individuais

Subseção II Especializada em Dissídios Individuais

Turmas

São órgãos que funcionam junto ao Tribunal Superior

do Trabalho

Escola Nacional de Formação e Aperfeiçoamento de Magistrados do Trabalho – ENAMAT;

Conselho Superior da Justiça do Trabalho – CSJT.

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Art. 60. Para a composição dos órgãos judicantes do Tribunal, respeitados os

critérios de antiguidade e os estabelecidos neste capítulo, os Ministros poderão es-

colher a Seção Especializada e a Turma que desejarem integrar, podendo exercer

o direito de permuta, salvo os Presidentes de Turma, que, para fazê-lo, deverão

previamente renunciar à Presidência do Colegiado.

Parágrafo único. Cada Ministro comporá apenas uma Seção Especializada.

Art. 61. O Ministro empossado integrará os Órgãos do Tribunal onde se deu a

vaga ou ocupará aquela resultante da transferência de Ministro, autorizada pelo

art. 60.

Art. 62. O Tribunal Pleno é constituído pelos Ministros da Corte.

§ 1.º Para o funcionamento do Tribunal Pleno é exigida a presença de, no mí-

nimo, quatorze Ministros, sendo necessário maioria absoluta quando a deliberação

tratar de:

I – escolha dos nomes que integrarão a lista destinada ao preenchimento de

vaga de Ministro do Tribunal, observado o disposto no art. 4.º, §2.º, II;

II – aprovação de Emenda Regimental;

III – eleição dos Ministros para os cargos de direção do Tribunal;

IV – aprovação, revisão ou cancelamento de Súmula ou de Precedente Norma-

tivo; e

V – declaração de inconstitucionalidade de lei ou de ato normativo do poder

público.

Quórum é o número necessário de votantes em uma determinada sessão.

A maioria absoluta corresponde à metade mais um dos membros de determinado

órgão julgador.

O § 1º do art. 62 faz uma distinção entre quórum de presença e quórum de deli-

beração.

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A primeira parte do dispositivo diz respeito ao quórum de presença. Isso quer

dizer que, para se realizar a sessão do Tribunal Pleno, é necessária a presença de,

no mínimo, 14 ministros, o que equivale à metade mais um dos membros do Tribu-

nal Pleno. A segunda parte do dispositivo diz respeito ao quórum de deliberação.

Para se deliberar sobre aquelas matérias previstas nos incisos I a V, é necessário

obter o voto favorável da maioria absoluta do Tribunal Pleno, o que corresponde a

14 votos.

§ 2.º Será tomada por dois terços dos votos dos Ministros do Órgão Especial

a deliberação preliminar referente à existência de relevante interesse público que

fundamenta a proposta de edição de Súmula, dispensadas as exigências regimen-

tais, nos termos previstos neste Regimento.

Art. 63. Integram o Órgão Especial o Presidente e o Vice-Presidente do Tribunal,

o Corregedor-Geral da Justiça do Trabalho, os sete Ministros mais antigos, incluindo

os membros da direção, e sete Ministros eleitos pelo Tribunal Pleno. Os Ministros

integrantes do Órgão Especial comporão também outras Seções do Tribunal.

O Órgão Especial tem previsão no art. 93, XI, da Constituição Federal, que assim

estabelece: “nos tribunais com número superior a vinte e cinco julgadores, poderá

ser constituído órgão especial, com o mínimo de onze e o máximo de vinte e cinco

membros, para o exercício das atribuições administrativas e jurisdicionais delega-

das da competência do tribunal pleno, provendo-se metade das vagas por antigui-

dade e a outra metade por eleição pelo tribunal pleno”.

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Parágrafo único. O quorum para funcionamento do Órgão Especial é de oito Mi-

nistros, sendo necessário maioria absoluta quando a deliberação tratar de disponi-

bilidade ou aposentadoria de Magistrado.

Art. 64. Integram a Seção Especializada em Dissídios Coletivos o Presidente e o

Vice-Presidente do Tribunal, o Corregedor-Geral da Justiça do Trabalho e mais seis

Ministros.

Parágrafo único. O quorum para o funcionamento da Seção Especializada em

Dissídios Coletivos é de cinco Ministros.

Art. 65. A Seção Especializada em Dissídios Individuais é composta de vinte e

um Ministros, sendo: o Presidente e o Vice-Presidente do Tribunal, o Corregedor-Ge-

ral da Justiça do Trabalho e mais dezoito Ministros, e funciona em composição plena

ou dividida em duas subseções para julgamento dos processos de sua competência.

§ 1.º O quorum exigido para o funcionamento da Seção de Dissídios Individuais

plena é de onze Ministros, mas as deliberações só poderão ocorrer pelo voto da

maioria absoluta dos integrantes da Seção.

§ 2.º Integram a Subseção I Especializada em Dissídios Individuais quatorze

Ministros: o Presidente e o Vice-Presidente do Tribunal, o Corregedor-Geral da Jus-

tiça do Trabalho e mais onze Ministros, preferencialmente os Presidentes de Turma,

sendo exigida a presença de, no mínimo, oito Ministros para o seu funcionamento.

§ 3.º Haverá pelo menos um e no máximo dois integrantes de cada Turma na

composição da Subseção I Especializada em Dissídios Individuais.

§ 4.º Integram a Subseção II da Seção Especializada em Dissídios Individuais o

Presidente e o Vice-Presidente do Tribunal, o Corregedor-Geral da Justiça do Traba-

lho e mais sete Ministros, sendo exigida a presença de, no mínimo, seis Ministros

para o seu funcionamento.

Art. 66. As Turmas são constituídas, cada uma, por três Ministros, sendo pre-

sididas de acordo com os critérios estabelecidos pelos artigos 79 e 80 deste Regi-

mento. (Redação dada pela Emenda Regimental n. 1, de 24 de maio de 2011)

Parágrafo único. Para os julgamentos nas Turmas é necessária a presença de

três Magistrados.

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ORGANIZAÇÃO DOS ÓRGÃOS DO TRIBUNAL

ÓrgãoNúmero de membros

Quórum mínimo

Exige maioria absoluta para deliberação

TribunalPleno

27

(totalidade dos ministros do TST)

14

Maioria absoluta para deliberação de • Formação de lista tríplice;• Aprovação de Emenda Regimental;• Eleição p/ cargos de direção;• Aprovação, revisão ou cancelamento de Súmula ou Precedente Normativo;• Declaração de inconstitucionalidade de lei ou de ano normativo do poder público.

ÓrgãoEspecial

14

(os 7 ministros mais antigos do

TST, incluindo o P, o VP e o CGJ +

7 eleitos pelo Pleno.)

8

Exige maioria absoluta para deliberação de• disponibilidade ou aposentadoria de magistrado.

Exige o quórum de 2/3 para • deliberação preliminar referente à existência de relevante interesse público que fundamenta a pro-posta de edição de Súmula.

Seção Especializada em Dissídios

Coletivos

9 5 xxx

Seção Especializada em Dissídios Individuais

21 11As deliberações só poderão ocorrer pelo voto da maioria absoluta dos integrantes da Seção.

Subseção I Especializada em Dissídios Individuais

14

8

Haverá pelo menos um e no

máximo dois integrantes de cada Turma na

composição da Subseção I Especializada em Dissídios Individuais.

xxx

Subseção II Especializada em Dissídios Individuais

10 6 xxx

Turmas (8) 3 3 xxx

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O Presidente, o Vice-Presidente e o Corregedor-Geral da Justiça do Trabalho inte-

gram os órgãos judicantes do Tribunal, EXCETO AS TURMAS.

O Presidente preside os órgãos judicantes do Tribunal, EXCETO AS TURMAS.

18. (FCC/ANALISTA JUDICIÁRIO – ÁREA ADMINISTRATIVA/TST/2012) O quórum

para funcionamento do Tribunal Pleno, do Órgão Especial, da Seção Especializada

em Dissídios Coletivos e da Seção de Dissídios Individuais plena é, respectivamente,

a) 14, 11, 8 e 5 Ministros.

b) 14, 11, 8 e 8 Ministros.

c) 11, 8, 8 e 11 Ministros.

d) 11, 11, 8 e 8 Ministros.

e) 14, 8, 5 e 11 Ministros.

19. (FCC/TÉCNICO JUDICIÁRIO – ÁREA ADMINISTRATIVA/TST/2012) Requer quó-

rum de dois terços dos votos dos Ministros do Órgão Especial a

a) aprovação de emenda regimental.

b) deliberação preliminar acerca de proposta de edição de súmula.

c) eleição dos Ministros para cargos de direção do TST.

d) aprovação, revisão e cancelamento de precedente normativo.

e) declaração de inconstitucionalidade de lei.

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LIVRO III

DOS SERVIÇOS ADMINISTRATIVOS E DAS DISPOSIÇÕES FINAIS

TÍTULO I

DOS SERVIÇOS ADMINISTRATIVOS

CAPÍTULO I

DA SECRETARIA DO TRIBUNAL

Art. 284. A Secretaria do Tribunal é dirigida pelo Diretor-Geral, bacharel em

Direito, nomeado em comissão pelo Presidente, incumbindo-lhe a direção dos ser-

viços administrativos do Tribunal.

Parágrafo único. Incumbe ao Secretário-Geral Judiciário, bacharel em Direito,

nomeado em comissão pelo Presidente, a direção dos serviços judiciários do Tribu-

nal. (Incluído pelo Ato Regimental n. 4, de 14 de setembro de 2012)

Art. 285. A organização da Secretaria do Tribunal, seu funcionamento e as atri-

buições do Diretor-Geral, do Secretário-Geral Judiciário, dos Secretários e dos Co-

ordenadores, bem como das Unidades Administrativas, constarão do Regulamento

Geral. (Redação dada pela Emenda Regimental n. 4, de 14 de setembro de 2012)

Art. 286. Não poderá ser nomeado para cargo em comissão ou designado para

função gratificada, cônjuge, companheiro ou parente, até o terceiro grau, inclusive,

de qualquer dos Ministros do Tribunal, em atividade, salvo se servidor ocupante

de cargo de provimento efetivo das carreiras judiciárias, caso em que a vedação é

restrita à nomeação ou designação para servir junto ao Ministro determinante da

incompatibilidade.

Art. 287. Ressalvada a existência de regulação legal especial, aplica-se no Tri-

bunal o Regime Jurídico dos Servidores Públicos Civis da União.

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Art. 288. O horário de expediente no Tribunal Superior do Trabalho será esta-

belecido por Resolução Administrativa, aprovada pelo Órgão Especial, por iniciativa

do seu Presidente.

Art. 289. Os servidores do Tribunal cumprirão 35 (trinta e cinco) horas de

trabalho semanal, com controle de frequência e horário, de conformidade com as

escalas estabelecidas, observado o intervalo entre os turnos de trabalho.

§ 1.º Os servidores ocupantes de cargo em comissão e submetidos ao regime de

integral dedicação ao serviço estão excepcionados da regra desse artigo, podendo

ser convocados sempre que houver interesse da Administração.

§ 2.º Os agentes de segurança dos Ministros permanecem à disposição, estando

sujeitos a controle de frequência.

Art. 290. Durante as férias dos Ministros e no período de recesso, ficam sus-

pensas as atividades judicantes do Tribunal, prosseguindo, no entanto, os serviços

administrativos e judiciários nas Secretarias e nos Gabinetes, devendo a escala de

férias dos servidores ser organizada de modo a atender ao respectivo funciona-

mento.

Parágrafo único. Os servidores devem gozar férias no mesmo período dos Minis-

tros, sempre que possível.

CAPÍTULO II

DO GABINETE DO PRESIDENTE

Art. 291. O Gabinete do Presidente será chefiado pelo Secretário-Geral da Pre-

sidência, bacharel em Direito, nomeado em comissão, para o exercício das funções

de direção e assessoramento jurídico.

Parágrafo único. As atribuições do Secretário-Geral, dos Secretários, do Chefe

de Gabinete, dos Assessores e das assessorias diretamente subordinadas ao Gabi-

nete da Presidência constam do Regulamento Geral.

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CAPÍTULO III

DO GABINETE DOS MINISTROS

Art. 292. Compõem os Gabinetes dos Ministros:

I – um Chefe de Gabinete, bacharel em direito;

II – assessores, bacharéis em Direito, nomeados em comissão, nos termos da

lei e deste Regimento; e

III – auxiliares da confiança do Ministro, que poderão exercer função comissio-

nada, observada a lotação numérica, fixada em Resolução Administrativa aprovada

pelo Órgão Especial.

Parágrafo único. As atribuições do Chefe de Gabinete dos Ministros e dos asses-

sores constam do Regulamento Geral.

Art. 293. O horário do pessoal do Gabinete, observadas a duração legal e as

peculiaridades do serviço, será determinado pelo Ministro, bem como a fruição das

férias, atendida a exigência do controle de frequência e horário, comum a todos os

servidores da Corte.

Cargo Atribuição Nomeação Habilitação

Diretor-GeralDireção dos serviços

administrativos do TribunalNomeado em comissão

Bacharel em Direito

Secretário-Geral Judiciário

Direção dos serviços judiciários do Tribunal.

Nomeado em comissãoBacharel em Direito

Secretário-Geral da Presidência

Exerce função de direção e assessoramento jurídico

Nomeado em comissãoBacharel em Direito

Chefe de Gabinete de Ministro

Bacharel em Direito

Assessores de Ministros

Nomeados em comissãoBacharéis emDireito

Auxiliares de con-fiança do Ministro

Podem exercer função comissionada

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TÍTULO II

DAS DISPOSIÇÕES FINAIS

CAPÍTULO I

DAS EMENDAS AO REGIMENTO

Art. 294. Os atos de competência do Tribunal Pleno, de natureza regimental,

obedecem à seguinte nomenclatura:

I – Emenda Regimental, que introduz modificações no texto; e

II – Ato Regimental, que suprime e/ou acrescenta dispositivo.

Art. 295. Os atos mencionados no artigo anterior serão numerados em séries

próprias, seguida e ininterruptamente.

NOMENCLATURA DOS ATOS DE NATUREZA REGIMENTALDE COMPETÊNCIA DO TRIBUNAL PLENO

Emenda Regimental Introduz modificações no texto do Regimento.

Ato Regimental Suprime ou acrescenta dispositivo ao texto do Regimento.

20. (FCC/TST/TÉCNICO JUDICIÁRIO – ÁREA ADMINISTRATIVA/2012) O Pleno do

TST editou emenda regimental para acrescentar dispositivo ao Regimento Interno.

Esse ato pode ser considerado formalmente INCORRETO, uma vez que a

a) competência para sua edição é do Presidente do TST.

b) competência para sua edição é do Órgão Especial do TST.

c) alteração deveria ter sido realizada por resolução administrativa.

d) alteração deveria ter sido realizada por ato regimental.

e) alteração deveria ter sido realizada por resolução.

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GABARITO

1. c

2. d

3. d

4. c

5. c

6. e

7. e

8. c

9. a

10. d

11. a

12. e

13. e

14. b

15. e

16. e

17. c

18. e

19. b

20. d

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GABARITO COMENTADO

1. Letra c. O Tribunal Superior do Trabalho, órgão de cúpula da Justiça do Traba-

lho, com sede na Capital da República, tem jurisdição em todo o território nacional

(Art. 1º).

2. Letra d. O Tribunal compõe-se de vinte e sete Ministros, escolhidos entre brasi-

leiros com mais de trinta e cinco anos e menos de sessenta e cinco, nomeados pelo

Presidente da República após aprovação pelo Senado Federal (art. 3º).

3. Letra d. Para preenchimento de vaga de Ministro, destinada aos Juízes da car-

reira da Magistratura do Trabalho, o Presidente do Tribunal convocará o Pleno para,

pelo voto secreto e em escrutínios sucessivos, escolher, dentre os Juízes da

carreira, integrantes dos Tribunais Regionais do Trabalho, os nomes para a

formação da lista tríplice a ser encaminhada ao Presidente da República (art. 4º).

Na hipótese de haver mais de uma vaga a ser preenchida, a lista conterá o

número de Magistrados igual ao das vagas mais dois (art. 4º, § 1º).

4. Letra c.

(Item I) – Está errado, pois a lista a ser encaminhada ao Presidente da República

é a lista tríplice, e não a lista sêxtupla. Esta é encaminhada ao TST pela Procurado-

ria-Geral do Trabalho e pelo Conselho Federal da Ordem dos Advogados do Brasil,

no caso de preenchimento de vaga destinada a membro do Ministério Público do

Trabalho e do Conselho Federal da Ordem dos Advogados do Brasil (art. 5º).

(Item II) – Está correto, pois a escolha do ministro será feita pelo voto da maioria

absoluta dos membros do Tribunal (art. 6º).

(item III) – Está correto, pois a escolha do ministro será feita em votação secreta

(art. 6º).

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(Item IV) – Está errado, pois o voto é secreto (art. 6º), por isso não é possível

identificar os votantes.

(item V) – Está correto, pois a escolha do ministro será feita em escrutínios secre-

tos e sucessivos (art. 6º), o que significa que pode haver mais de uma rodada de

votos até que o número necessário para a eleição seja alcançado.

5. Letra c.

a) Está errada, pois a posse dos Ministros é feita em sessão solene do Tribunal

Pleno ou perante o Presidente do Tribunal durante as férias coletivas ou recesso

judiciário, e não perante o Presidente da República (art. 7º e art. 150, II).

b) Está errada, pois o termo de posse é lavrado pelo Secretário-Geral Judiciário, e

não pelo Presidente do Tribunal. Este e o ministro empossado assinam o termo de

posse (art. 7º).

c) Está correta, pois, no período correspondente às férias coletivas ou ao recesso

judiciário, o Presidente do Tribunal poderá dar posse ao Ministro nomeado, devendo

o ato ser ratificado pelo Pleno (art. 8º).

d) Está errada, pois somente será dada posse ao Ministro que haja comprovado:

contar mais de trinta e cinco e menos de sessenta e cinco anos de idade, e não

setenta e cinco anos (art. 7º, parágrafo único, II).

e) Está errada, pois o termo de posse, lavrado pelo Secretário-Geral Judiciário,

será assinado pelo Ministro Presidente e pelo empossado, não havendo previsão da

assinatura do Vice-Presidente ou dos demais Ministros do Tribunal (art. 7º).

6. Letra e. Em regra, a posse é feita em sessão solene do Tribunal Pleno. Porém,

no período correspondente às férias coletivas ou ao recesso judiciário, o Presidente

do Tribunal poderá dar posse ao Ministro nomeado, devendo o ato ser ratificado

pelo Pleno (art. 8º).

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7. Letra e. “A critério do Órgão Especial, poderá ser concedido afastamento ao Mi-

nistro, sem prejuízo de seus direitos, vencimentos e vantagens para: I – frequência

a cursos ou seminários de aperfeiçoamento e estudos, pelo prazo máximo de dois

anos; e II – realização de missão ou serviços relevantes à administração da justiça”

(art. 14, I e II). Não há previsão regimental de afastamento do Ministro com ven-

cimentos integrais para as situações postas nos demais itens da questão.

8. Letra c. “Salvo contraindicação médica, o Ministro licenciado poderá proferir de-

cisões em processos de que, antes da licença, haja pedido vista, ou que tenham re-

cebido o seu visto como Relator ou Revisor” (art. 13, § 1º). Na questão em análise,

não há nenhum indicativo de que tenha havido contraindicação médica; por isso,

não há impedimento para que o Ministro profira decisão em processo, desde que,

antes da licença, tenha pedido vista ou tenham dado visto como Relator ou Revisor.

Fique atento, pois o Ministro não pode proferir decisão em período de licença em

qualquer situação. Ele também não precisa reassumir o cargo para tanto, tampou-

co depende da concordância dos demais ministros. Basta que não tenha proibição

médica e que a decisão seja em processo de que, antes da licença, tenha pedido

vista ou tenha dado visto como Relator ou Revisor.

9. Letra a. Nas ausências ou impedimentos eventuais ou temporários, a substitui-

ção no Tribunal far-se-á da seguinte maneira (art. 15):

• o Presidente do Tribunal, pelo Vice-Presidente, seguindo-se, na ausência de

ambos, o Corregedor-Geral da Justiça do Trabalho e os Ministros, em ordem

decrescente de antiguidade;

• o Vice-Presidente, pelo Presidente, ou, na ausência desse, pelo Corregedor-Ge-

ral da Justiça do Trabalho, e, em sequência, pelos Ministros, em ordem decres-

cente de antiguidade;

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• o Corregedor-Geral da Justiça do Trabalho, pelo Vice-Presidente, ou, na au-

sência desse, pelo Presidente, e, em sequência, pelos Ministros, em ordem

decrescente de antiguidade;

• Nas ausências temporárias, por período superior a trinta dias, e nos afasta-

mentos definitivos, os Ministros serão substituídos por Desembargador do

Trabalho, escolhido pelo Órgão Especial (e não pelo Pleno, como afirma a

questão), mediante escrutínio secreto e pelo voto da maioria absoluta dos

seus membros (art. 17).

• os membros das Comissões são substituídos pelo respectivo suplente (art.

15, VI).

10. Letra d. Durante o período de férias, o Presidente do Tribunal, ou o seu subs-

tituto, poderá convocar, com antecedência de quarenta e oito horas, sessão extra-

ordinária para julgamento de ações de dissídio coletivo, mandado de segurança e

ação declaratória alusiva a greve e que requeiram apreciação urgente (art. 20).

a) Está errada, pois a convocação não pode ser a qualquer tempo nem para julga-

mento de qualquer processo que requeira apreciação urgente; somente ações de

dissídio coletivo, mandado de segurança e ação declaratória alusiva a greve e que

requeiram apreciação urgente.

b) Está errada, pois a convocação somente poderá ser feita pelo Presidente do Tri-

bunal ou por seu substituto, e não por qualquer Ministro da Casa, ainda que haja

processos urgentes para apreciação.

c) Está errada, pois a convocação é feita com antecedência de 48 horas, e não de

24 horas.

d) Está correta (art. 20).

e) Está errada, pois a convocação é para julgamento de dissídio coletivo, mandado

de segurança e ação declaratória alusiva a greve e que requeiram apreciação ur-

gente. Não se incluem os dissídios individuais.

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11. Letra a. O Tribunal Pleno poderá determinar, por motivo de interesse público,

em escrutínio secreto e pelo voto da maioria absoluta dos seus membros, a disponi-

bilidade ou a aposentadoria de Ministro do Tribunal, assegurada a ampla defesa (art.

28). Não há previsão regimental de tempo de serviço para se determinar a aposen-

tadoria ou a disponibilidade do Ministro do TST por motivo de interesse público.

12. Letra e. O Ministro impossibilitado de comparecer à sessão de eleição poderá

enviar carta ao Presidente do Tribunal, na qual anexará o seu voto em invólucro à

parte, fechado e rubricado, para que, no momento próprio, seja depositado na urna

juntamente com o dos Ministros presentes (art. 32). Não há previsão regimental

para o voto por meio de procurador, mediante registro em cartório nem por qual-

quer outro meio de comunicação hábil.

13. Letra e. Segundo o art. 29, são cargos de direção do Tribunal a Presidência,

a Vice-Presidência e a Corregedoria-Geral da Justiça do Trabalho, preenchidos me-

diante eleição, em que concorrem os Ministros mais antigos da Corte, em número

correspondente ao dos cargos de direção, proibida a reeleição. Assim, entre as

alternativas da questão, quem exerce cargo de direção é o Corregedor-Geral da

Justiça do Trabalho.

14. Letra b. Compete ao Vice-Presidente: designar e presidir audiências de con-

ciliação e instrução de dissídio coletivo de competência originária do Tribunal (art.

36, IV).

15. Letra e. Das decisões proferidas pelo Corregedor-Geral da Justiça do Trabalho

caberá agravo regimental para o Órgão Especial, incumbindo-lhe determinar

sua inclusão em pauta (art. 40).

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16. Letra e.

a) Está errada porque contém afirmativa correta: São comissões permanentes as

Comissões de Regimento Interno, de Jurisprudência e de Precedentes Normativos

e a de Documentação (art. 49).

b) Está errada porque contém afirmativa correta: A presidência das comissões per-

manentes caberá ao Ministro mais antigo que as compuser (art. 47, § 2º).

c) Está errada, pois contém afirmativa correta: Os integrantes das comissões per-

manentes são eleitos pelo Órgão Especial do Tribunal na primeira sessão subse-

quente após a posse dos membros da direção (art. 47).

d) Está errada, uma vez que contém afirmativa correta: Não integram as Comis-

sões Permanentes os exercentes de cargos de direção nem o Diretor e Vice-Diretor

da ENAMAT (art. 47, § 1º).

e) Está correta, pois contém afirmativa errada: A eleição de membro titular de

Comissão Permanente é feita para um único período, admitida a reeleição para o

mandato imediatamente seguinte (47, § 3º).

17. Letra c.

a) Está errada, pois não existe comissão permanente de Planejamento Estratégico

(art. 49).

b) Está errada, pois todas as comissões permanentes possuem três membros titu-

lares e um suplente (arts. 51, 53 e 56).

c) Está correta, pois a eleição de membro titular de comissão permanente é feita

pelo Órgão Especial para um único período, admitida a reeleição para o mandato

subsequente (art. 47, § 3º).

d) Está errada, pois somente o Conselho Especial pode instituir comissões tempo-

rárias, não o Tribunal Pleno (art. 48).

e) Está errada, pois todas as Comissões são presididas pelo membro mais antigo

que as compuser (art. 47, § 2º).

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18. Letra e.

Órgão Quórum mínimo Art.

Tribunal Pleno 14 Art. 62, § 1º

Órgão Especial 8 Art. 63, parágrafo único

Seção Especializada em Dissídios Coletivos

5Art. 64, parágrafo único

Seção Especializada em Dissídios Individuais

11Art. 65, § 1º

Subseção I Especializada em Dissídios Individuais

8Art. 65, § 2º

Subseção II Especializada em Dissídios Individuais

6Art. 65, § 4º

Turmas (8) 3 Art. 66, parágrafo único

19. Letra b. As deliberações dos órgãos julgadores são, em regra, tomadas por

maioria de votos dos ministros integrantes do órgão (art. 62, I). Todavia, em casos

especiais, as deliberações exigem o voto de dois terços dos Ministros. Será tomada

por dois terços dos votos dos Ministros do Órgão Especial a deliberação preliminar

referente à existência de relevante interesse público que fundamenta a proposta

de edição de Súmula, dispensadas as exigências regimentais, nos termos previstos

neste Regimento (art. 62, § 2º).

20. Letra d. A alteração deveria ter sido realizada por ato regimental. Os atos

de competência do Tribunal Pleno, de natureza regimental, obedecem à seguin-

te nomenclatura: I – Emenda Regimental, que introduz modificações no texto; e

II – Ato Regimental, que suprime e/ou acrescenta dispositivo (art. 294).

Compete, de fato, ao Tribunal Pleno: X – aprovar e emendar o Regimento Interno

do Tribunal Superior do Trabalho (art. 68).

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Considerações Finais

Pois bem, meus caros pretendentes a uma vaga no TST, espero que tenham

gostado desta amostra do Regimento Interno e que os estudos tragam frutos a

vocês.

Despeço-me com a esperança e com os sinceros votos de que VOCÊ SEJA APRO-

VADO NO CONCURSO!

Abraços,

Mara Saad