regimento das bibliotecas escolares do agrupamento de escolas sá da bandeira

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Regimento Interno Bibliotecas Escolares Regimento Interno Aprovado em Conselho Geral de 14 de dezembro de 2015

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Regimento do Agrupamento de Escolas Sá da Bandeira, em Santarém.

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Regimento Interno

Bibliotecas Escolares

Regimento Interno

Aprovado em Conselho Geral de 14 de dezembro de 2015

Bibliotecas Escolares

Regimento Interno

1

A BIBLIOTECA PROTEGE DA HOSTILIDADE EXTERIOR, FILTRA OS RUÍDOS DO MUNDO,

ATENUA O FRIO QUE REINA EM VOLTA, MAS CONFERE, IGUALMENTE, UMA SENSAÇÃO DE

OMNIPOTÊNCIA. PORQUE A BIBLIOTECA FAZ RECUAR AS POBRES CAPACIDADES HUMANAS: ELA É

UM CONCENTRADO DE TEMPO E DE ESPAÇO. REÚNE NAS SUAS PRATELEIRAS TODOS OS ESTRATOS

DO PASSADO. ALI ESTÃO OS SÉCULOS QUE NOS PRECEDERAM.

«A ESCRITA (…) GRANDE, MUITO GRANDE AO PERMITIR-NOS CONVERSAR COM OS

MORTOS, COM OS AUSENTES, COM AQUELES QUE NÃO CHEGARAM A NASCER, ATRAVÉS DE TODAS

AS DISTÂNCIAS DO TEMPO E DO ESPAÇO».

IN BONNET, JACQUES (2010) BIBLIOTECAS CHEIAS DE FANTASMAS

A BIBLIOTECA ESCOLAR PROPORCIONA INFORMAÇÃO E IDEIAS FUNDAMENTAIS PARA

SERMOS BEM SUCEDIDOS NA SOCIEDADE ATUAL, BASEADA NA INFORMAÇÃO E NO CONHECIMENTO.

A BIBLIOTECA ESCOLAR DESENVOLVE NOS ALUNOS COMPETÊNCIAS PARA A APRENDIZAGEM AO

LONGO DA VIDA E ESTIMULA A IMAGINAÇÃO, PERMITINDO-LHES TORNAREM-SE CIDADÃOS

RESPONSÁVEIS.

IN MANIFESTO DAS BIBLIOTECAS ESCOLARES – FEDERAÇÃO INTERNACIONAL DAS ASSOCIAÇÕES DE BIBLIOTECÁRIOS

E DE BIBLIOTECAS (IFLA), UNESCO, 1999

Bibliotecas Escolares

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Índice

Capítulo I - Definição, princípios e objetivos das BEs ............................................................... 5

Artigo 1º - Definição ............................................................................................................... 5

Artigo 2º - Princípios ............................................................................................................... 5

Artigo 3º - Objetivos ............................................................................................................... 6

Capítulo II - Localização e organização funcional dos espaços ................................................ 7

Artigo 4º - Espaços físicos ...................................................................................................... 7

secção I – Escola Secundária de Sá da Bandeira ................................................................. 7

secção II – Escola Básica d. joão ii ........................................................................................ 8

secção III– Escola Básica Salgueiro maia .............................................................................. 8

Artigo 5º - Horário ................................................................................................................... 8

Capítulo III - Gestão dos recursos humanos ............................................................................... 9

Artigo 6º - Constituição da equipa ........................................................................................ 9

Artigo 7º - Funções do professor bibliotecário..................................................................... 9

Artigo 8º - Funções da equipa .............................................................................................. 10

Artigo 9º - Funções dos assistentes operacionais .............................................................. 11

Capítulo IV - Organização e gestão dos recursos de informação ........................................... 12

Artigo 10º - Organização da informação ............................................................................. 12

Artigo 11º - Procedimentos técnicos e documentais ......................................................... 12

Artigo 12º- Difusão da informação ...................................................................................... 13

Capítulo V – Utilização ............................................................................................................... 14

Artigo 13º - Acesso ................................................................................................................ 14

Artigo 14º - Direitos dos utilizadores .................................................................................. 14

Artigo 15º - Deveres dos utilizadores .................................................................................. 15

Artigo 16º - Leitura / utilização presencial nas BEs .......................................................... 16

Artigo 17º - Leitura / utilização de documentos na sala de aula .................................... 17

Artigo 18º - Leitura / empréstimo domiciliário ................................................................. 17

Artigo 19º - Empréstimo interbibliotecas ........................................................................... 18

Artigo 20º - Equipamento multimédia /audiovisual/ informático ................................... 18

Capítulo VI - Articulação curricular da Biblioteca Escolar com as estruturas pedagógicas e

os docentes ................................................................................................................................. 20

ARTIGO 21º - PRESSUPOSTOS PARA UM TRABALHO COLABORATIVO ................................................... 20

Capítulo VII – Parcerias .............................................................................................................. 21

Artigo 22º - Parcerias existentes/previstas ........................................................................ 21

Capítulo VIII - Disposições finais ............................................................................................ 22

Artigo 23º -Financiamento das BEs ...................................................................................... 22

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Artigo 24º - Vigência, integração, atualização e divulgação do regimento ................... 22

Artigo 25º -Universo de aplicação ....................................................................................... 22

Artigo 26º - Infrações ............................................................................................................ 22

Artigo 27º - Casos omissos .................................................................................................... 23

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Bibliotecas Escolares

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CAPÍTULO I - DEFINIÇÃO, PRINCÍPIOS E OBJETIVOS DAS BES

ARTIGO 1º - DEFINIÇÃO

1. As Bibliotecas Escolares do Agrupamento (doravante designadas por BEs)

são núcleos da organização pedagógica do Agrupamento, que gerem

recursos educativos diretamente ligados às atividades curriculares,

extracurriculares e à ocupação dos tempos livres.

2. São constituídas por um conjunto de recursos materiais (instalações,

equipamento, fundo documental) e humanos (professores, assistentes

operacionais) organizados para o serviço à comunidade educativa.

3. As instalações e o equipamento destinam-se à recolha, tratamento e

disponibilização dos vários tipos de documentos (incluindo registos de

memórias) e recursos materiais, em regime de livre acesso a toda a

comunidade.

ARTIGO 2º - PRINCÍPIOS

1. As BEs integram o programa da Rede Nacional de Bibliotecas Escolares (RBE), pelo que adotam os princípios enunciados nos documentos de referência Lançar a rede, Relatório Síntese, Directrizes da IFLA/UNESCO para Bibliotecas Escolares ("The IFLA/UNESCO School Libraries Guidelines") e Manifesto das Bibliotecas Escolares da UNESCO, da Federação Internacional das Associações de Bibliotecários e de Bibliotecas; assim, pretendem consubstanciar:

a) a aplicação do conjunto de princípios e orientações que constituem a base conceptual do programa da RBE;

b) o desenvolvimento das políticas e atividades estabelecidas no Projeto Educativo e no Plano Anual de Atividades, bem como orientações definidas pela Direção do Agrupamento, na consecução da qualidade do processo ensino-aprendizagem;

c) a disponibilização dos seus serviços, de igual modo, a todos os membros da comunidade escolar, na defesa da integração e no respeito pela diferença;

d) a formação de cidadãos civicamente ativos, pensadores críticos e utilizadores eficazes da informação em todos os suportes e meios de comunicação, com vista à participação democrática na Escola e no meio;

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e) a possibilidade de os alunos atingirem níveis elevados de literacias, de leitura, de aprendizagem, de resolução de problemas e competências no domínio das tecnologias da informação e da comunicação, valorizando o saber e o conhecimento;

f) a valorização da obra intelectual, no respeito integral dos direitos de autor e direitos conexos, como forma de impulsionar a criatividade;

g) a assunção de comportamentos ecológica e ambientalmente corretos e empenhados, no respeito pela natureza, sob as suas múltiplas formas de vida, e pelo património coletivo;

h) a assunção dos princípios enunciados na Declaração Universal dos Direitos Humanos e todos os outros de cariz semelhante, manifestados em declarações de organismos internacionais;

i) a valorização do património de reservados ao cuidado da BE, como prova testemunhal da história da Escola em que estiver inserida, traço distintivo e matriz identitária da instituição.

ARTIGO 3º - OBJETIVOS

1. As BEs, enquanto estruturas participantes e de apoio às atividades curriculares, extracurriculares e à ocupação dos tempos livres, pretendem atingir os seguintes objetivos: a) integrar a atuação das BEs num processo de mudança gradual da

escola, na abertura aos novos paradigmas e modalidades de ação

educativa;

b) preparar os utilizadores para a frequência de Bibliotecas e outros

espaços de acesso ao conhecimento e à informação;

c) promover a plena utilização e integração dos recursos pedagógicos

existentes, com vista à otimização do processo de ensino e

aprendizagem e ao sucesso escolar;

d) disponibilizar os fundos documentais, devidamente organizados, bem

como facilitar o acesso a fontes diversificadas de informação, de

modo a corresponder às diferentes necessidades dos utilizadores;

e) desenvolver nos alunos competências e hábitos de trabalho baseados na consulta, tratamento, avaliação e produção da informação, abrindo horizontes para a aprendizagem ao longo da vida;

f) contribuir para a crescente autonomia dos utilizadores das BEs, na

aquisição e prática de competências de literacias, de maneira a

tornarem-se pensadores críticos e utilizadores efetivos da

informação;

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g) fomentar o gosto pela descoberta do livro e pela leitura como

instrumento de trabalho, de ocupação de tempos livres e de prazer;

h) proporcionar a todos os intervenientes no processo educativo o uso de um espaço comum de interligação, interação, partilha, reflexão e comunicação, no exercício pleno da cidadania democraticamente responsável;

i) organizar atividades promotoras da consciencialização e sensibilização para as questões sociais e culturais, nas suas vertentes local, nacional e universal;

j) fomentar a liberdade criativa e intelectual, na promoção dos direitos autorais e conexos;

k) dinamizar os registos de memória sob cuidado das BEs, contribuindo para distinguir o Agrupamento e a sua matriz identitária.

CAPÍTULO II - LOCALIZAÇÃO E ORGANIZAÇÃO FUNCIONAL DOS ESPAÇOS

ARTIGO 4º - ESPAÇOS FÍSICOS

SECÇÃO I – ESCOLA SECUNDÁRIA DE SÁ DA BANDEIRA

1. A Be situa-se no piso 0 da Escola.

2. A Be é constituída por uma área nuclear, arquivo e gabinetes.

3. A área nuclear está organizada em zonas funcionais, com lotação

limitada:

a) acolhimento;

b) leitura formal/estudo individual – 9 lugares sentados;

c) leitura formal/estudo conjunto – 28 lugares sentados ;

d) consulta multimédia – 16 lugares sentados;

e) produção gráfica – 8 lugares sentados;

f) leitura informal – 16 lugares sentados.

4. O arquivo está organizado em quatro áreas distintas:

a) fundo documental ativo, duplicado;

b) fundo documental desativado;

c) núcleo de reservados;

d) área de conservação e trabalho reservado.

5. Os três gabinetes são utilizados:

a) gabinete 1 – no apoio a atividades letivas/ apoio à zona multimédia;

b) gabinete 2 – no apoio a atividades letivas/ apoio à zona multimédia;

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c) gabinete 3 – para a coordenação da Biblioteca Escolar.

SECÇÃO II – ESCOLA BÁSICA D. JOÃO II

1. A BE situa-se no piso 1 da Escola.

2. A BE é constituída por uma área nuclear.

2.1.A área nuclear está organizada em zonas funcionais, com lotação

limitada:

a) acolhimento;

b) leitura formal/estudo individual – 4 lugares sentados;

c) leitura formal/estudo conjunto – 24 lugares sentados ;

d) consulta multimédia – 12 lugares sentados;

e) produção gráfica – 4 lugares sentados;

f) leitura informal – 6 lugares sentados;

g) audiovisual/vídeo – 4 lugares sentados.

SECÇÃO III– ESCOLA BÁSICA SALGUEIRO MAIA

1. A Be situa-se no piso 1 da Escola.

2. A Be é constituída por uma área nuclear e uma sala de informática

(independente).

3. A área nuclear está organizada em duas zonas funcionais, com lotação

limitada:

a) acolhimento;

b) leitura formal /leitura informal/estudo individual/estudo conjunto –

24 lugares sentados;

4. A sala de informática – espaço multimédia – possui 10 lugares sentados.

ARTIGO 5º - HORÁRIO

1. O horário de funcionamento das BEs será definido no início de cada ano

letivo, de acordo com as circunstâncias humanas e materiais de cada

Escola.

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2. As BEs deverão ter um regime de funcionamento que contemple o

decurso das atividades da Escola em que estiverem inseridas.

3. O horário de funcionamento de cada BE será afixado em local visível e

dele será dado conhecimento à comunidade educativa no início de cada

ano letivo.

CAPÍTULO III - GESTÃO DOS RECURSOS HUMANOS

Artigo 6º - Constituição da equipa

1. O Agrupamento terá tantos professores bibliotecários quantos os

determinados pela legislação.

2. Os professores bibliotecários do Agrupamento serão coordenados por um

de entre eles, designado pelo Diretor, de acordo com a legislação em

vigor.

3. A equipa de cada BE é coordenada por um professor bibliotecário,

designado pelo Diretor, de acordo com a legislação em vigor.

4. A designação dos elementos da equipa nuclear de trabalho da BE

respeitará as orientações definidas na legislação em vigor e será da

responsabilidade do Diretor, tendo em conta o parecer do Professor

Bibliotecário.

5. A equipa das BEs é apoiada por assistentes operacionais, elementos

integrantes da mesma.

6. A equipa da BE reúne, ordinariamente, uma vez por período e

extraordinariamente, sempre que convocada pelo Professor Bibliotecário.

7. É dever de todos os membros da equipa da BE conhecer, cumprir e fazer

cumprir o Regimento da BE e o Regulamento Interno do Agrupamento.

ARTIGO 7º - FUNÇÕES DO PROFESSOR BIBLIOTECÁRIO

1. Ao Professor Bibliotecário cabe a gestão da BE, com o apoio da equipa

referida no artigo anterior.

2. Compete ao Professor Bibliotecário, sem prejuízo de outras tarefas

previstas ou a definir legalmente:

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a) assegurar o serviço de biblioteca a toda a comunidade educativa;

b) fomentar a utilização plena da BE, em todas as suas vertentes, por

parte da comunidade educativa, no respeito integral pelas normas

;

c) assegurar a gestão dos recursos humanos e materiais afetos à BE;

d) planear e executar a política de aquisições do fundo documental,

bem como a sua organização, segundo os critérios da

biblioteconomia;

e) elaborar, rever e atualizar os documentos reguladores da atividade

da BE - Plano de Atividades, Plano de Ação, Regimento Interno,

Guia do Utilizador, Manual de Procedimentos Técnico-

documentais, Política de Desenvolvimento da Coleção;

f) definir e operacionalizar uma política de gestão dos recursos

informativos, promovendo a sua integração nas práticas da

comunidade educativa;

g) apoiar atividades curriculares, extracurriculares e livres,

desenvolvendo o cariz colaborativo da BE;

h) dinamizar o fundo documental, favorecendo o desenvolvimento de

hábitos e competências de leitura, bem como das literacias;

i) assegurar a divulgação e difusão dos serviços e fundo documental

da BE, através dos meios possíveis e mais significativos;

j) estabelecer protocolos, parcerias e redes de trabalho colaborativo

intra e extra comunidade educativa;

k) coordenar a participação da Escola nos concursos do Plano

Nacional de Leitura;

l) implementar e aplicar processos de avaliação externa e

autoavaliação dos serviços, segundo o requerido pela RBE;

m) frequentar a formação de aquisição ou atualização de

conhecimentos que lhe for legal e/ou superiormente proposta,

adequada ao exercício do cargo.

ARTIGO 8º - FUNÇÕES DA EQUIPA

1. A equipa coadjuva o Professor Bibliotecário no exercício do cargo.

2. Independentemente das tarefas gerais de apoio e dinamização da BE, os

elementos da equipa terão a seu cargo funções definidas, segundo as

necessidades de trabalho, e ajustadas aos tempos atribuídos em horário.

3. Sem prejuízo de outras tarefas previstas ou a definir legalmente,

compete ainda aos membros da equipa da BE:

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a) apoiar os utilizadores na utilização do fundo documental e

equipamentos da BE;

b) propor, planear e desenvolver atividades de dinamização da BE;

c) recolher e tratar dados relevantes para o funcionamento da BE;

d) contribuir para a avaliação e autoavaliação dos serviços da BE;

e) frequentar a formação de aquisição ou atualização de conhecimentos

que lhe for legal e/ou superiormente proposta, adequada ao exercício

das funções na BE.

ARTIGO 9º - FUNÇÕES DOS ASSISTENTES OPERACIONAIS

1. Os assistentes operacionais são designados para o serviço da BE conforme

o determinado na legislação em vigor e no Regulamento Interno,

preferencialmente entre os que detenham experiência e formação na

área da organização, informatização e tratamento do fundo documental.

2. Os assistentes operacionais asseguram o horário de funcionamento da BE.

3. Os assistentes operacionais prestam contas do serviço efetuado na BE ao

Professor Bibliotecário e apoiam-no nas suas funções.

4. Sem prejuízo de outras tarefas previstas ou a definir legalmente,

compete ainda aos assistentes operacionais:

a) atender, identificar, encaminhar e orientar os utilizadores;

b) informar e esclarecer sobre o funcionamento da BE;

c) controlar os registos e a cedência/empréstimo/devolução de todos os

documentos e materiais, bem como a leitura presencial e os

empréstimos domiciliários ou para as aulas;

d) verificar as condições de devolução dos documentos/materiais

emprestados;

e) controlar os registos estatísticos da frequência da BE;

f) proceder ao registo, carimbagem e etiquetagem dos novos

documentos;

g) colaborar na catalogação e outro tratamento técnico documental dos

documentos;

h) arrumar todos os documentos no local próprio, de acordo com a sua

classificação;

i) controlar o uso exclusivamente académico e profissional dos

materiais e equipamentos informáticos;

j) comunicar superiormente possíveis infrações na observação das

normas de utilização dos documentos, materiais e equipamentos,

logo que verificadas;

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k) comunicar superiormente qualquer anomalia detetada ao nível dos

materiais, equipamentos e documentos;

l) garantir o ambiente de calma e silêncio propício às atividades de

estudo e trabalho académico;

m) assegurar a arrumação, higiene, limpeza e manutenção das

instalações da BE, de acordo com a especificidade dos documentos e

equipamentos.

n) frequentar a formação de aquisição ou atualização de

conhecimentos que lhe for legal e/ou superiormente proposta,

adequada ao exercício da atividade;

o) contribuir para a avaliação e autoavaliação dos serviços da BE.

CAPÍTULO IV - ORGANIZAÇÃO E GESTÃO DOS RECURSOS DE INFORMAÇÃO

ARTIGO 10º - ORGANIZAÇÃO DA INFORMAÇÃO

1. A organização e gestão dos recursos de informação são supervisionadas

pelo Professor Bibliotecário, tendo em conta a integração na Rede de

Bibliotecas Escolares e a constituição de uma rede concelhia de

bibliotecas escolares com ligação à rede local da Biblioteca Municipal e

redes nacionais.

2. Para a gestão dos recursos de informação, e pesquisa dos utilizadores,

utiliza-se o software informático para bibliotecas PORBASE-MindPRISMA.

3. A gestão e manutenção do software informático PORBASE-MindPRISMA são

feitas com o apoio técnico-pedagógico do elemento da Direção designado

para o efeito.

ARTIGO 11º - PROCEDIMENTOS TÉCNICOS E DOCUMENTAIS

1. Os procedimentos técnico-documentais observam as normas

internacionais com as adaptações nacionais, sob responsabilidade da

Biblioteca Nacional para catalogação (Regras Portuguesas de

Catalogação) e classificação (Tabela de Autoridade da CDU, edição

abreviada).

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2. A equipa da BE procede ao tratamento técnico-documental observando

os processos de registo, carimbagem, cotação, etiquetagem, catalogação

e indexação dos documentos.

3. Toda a documentação existente nas BEs à data da integração na Rede

de Bibliotecas Escolares e da constituição do Agrupamento será alvo

de novo tratamento técnico-documental, para uniformização e

reestruturação da catalogação, segundo as normas decorrentes das

autoridades referidas no ponto um deste artigo.

4. Todos os procedimentos da cadeia técnico-documental devem

obedecer a critérios de adequação aos perfis de utilizadores,

coerência e unicidade documental.

5. O tratamento técnico-documental, bem como a política de

desenvolvimento da coleção, serão devidamente fixados nos

documentos Manual de Procedimentos Técnico-documentais e Política de

Desenvolvimento da Coleção, respetivamente.

ARTIGO 12º- DIFUSÃO DA INFORMAÇÃO

1. As BEs mantêm, cada uma, o blogue e página respetiva nas redes sociais,

veículos preferenciais de divulgação da informação relativa às

atividades, aos recursos existentes e às novidades.

2. A divulgação da informação faz-se complementarmente por afixação de

documentos e cartazes nos placardes existentes nas áreas nucleares das

BEs e em zonas estratégicas das respetivas Escolas.

3. O mail institucional de cada BE é, simultaneamente, meio de difusão da

informação, comunicação e apoio aos utilizadores.

4. A equipa de cada BE é responsável pela divulgação das aquisições e listas

de difusão seletiva da informação, de acordo com as necessidades e

solicitação dos utilizadores.

5. De todas as atividades realizadas nas Escolas deve ser entregue na

respetiva BE um exemplar do respetivo documento de divulgação, para

arquivo e memória do percurso da instituição.

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CAPÍTULO V – UTILIZAÇÃO

ARTIGO 13º - ACESSO

1. As BEs funcionam em regime de livre acesso a toda a comunidade

educativa.

2. Podem ainda ser admitidas à frequência das BEs outras pessoas,

exteriores à comunidade educativa, devidamente autorizadas pela

Direção e/ou pelo Professor Bibliotecário.

3. O acesso às BEs e seus serviços faz-se mediante apresentação do cartão

de identificação em uso na Escola/Agrupamento ou outro documento

legal de identificação do utilizador, com fotografia (bilhete de

identidade, cartão de cidadão, outros onde conste fotografia do

possuidor).

4. No decurso de atividades e/ou iniciativas a decorrer no espaço das BEs,

as condições de acesso são as definidas na planificação da atividade,

tendo em vista o público-alvo.

5. O acesso às BEs e seus serviços implica a aceitação e cumprimento das

normas de funcionamento constantes nos documentos reguladores –

Regimento Interno das BEs e Regulamento Interno do Agrupamento.

ARTIGO 14º - DIREITOS DOS UTILIZADORES

1. Os utilizadores têm direito:

a) ao acesso a todos os serviços prestados pelas BEs;

b) a apresentar sugestões para a dinamização e bom funcionamento de

atividades;

c) a encaminhamento, orientação e apoio no acesso aos serviços,

considerando as circunstâncias humanas e logísticas do

funcionamento das BEs;

d) à orientação pedagógica para consulta e uso dos suportes escritos,

audiovisuais ou informáticos necessários à elaboração de trabalhos;

e) a participar nas atividades promovidas pelas BEs;

f) a um ambiente calmo, tranquilo e silencioso, propício à realização de

atividades de trabalho, estudo académico e lazer;

g) à requisição domiciliária do fundo documental a isso destinado;

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h) a utilizar o seu próprio equipamento informático no espaço BE, desde

que não acondicionado em saco, mochila ou outro, e com a devida

autonomia energética;

i) a usufruir dos cacifos reservados ao uso das BEs, quando disponíveis,

para guarda dos seus pertences, enquanto frequenta o espaço;

j) a conhecer integralmente os normativos reguladores das BEs;

k) ao tratamento com respeito e dignidade.

2. Os direitos previstos no número anterior abrangem igualmente o universo

de utilizadores das BEs.

ARTIGO 15º - DEVERES DOS UTILIZADORES

1. A utilização das BEs e dos seus serviços implica o cumprimento dos

seguintes deveres gerais:

a) identificar-se inequivocamente e registar-se junto à zona de

acolhimento, sempre que aceda ao espaço BE;

b) ocupar o espaço de trabalho apenas com os materiais necessários à

consecução da tarefa (papel, material de escrita, portátil não

acondicionado);

c) colocar mochilas, malas, pastas e outros volumes nos espaços /

cacifos a isso destinados;

i) a natureza ampla do material de trabalho dos

docentes/formadores, e a necessidade de acondicionamento devido,

constitui exceção a este preceituado;

d) guardar e não consumir bebidas e alimentos (pastilhas elásticas,

rebuçados e similares são considerados como não permitidos);

e) manter inalterada a disposição do mobiliário e equipamentos;

f) zelar pela arrumação, conservação e limpeza dos equipamentos que

utiliza;

g) não utilizar telemóveis;

h) não utilizar equipamento eletrónico suscetível de perturbar o

ambiente e o bom funcionamento da BE;

i) manter silêncio e contribuir para um ambiente propício ao trabalho;

j) respeitar as indicações dos membros da equipa da Biblioteca;

k) conhecer e cumprir o Regimento da BEs e o Regulamento Interno do

Agrupamento.

2. Os deveres elencados no número anterior são comuns a todos os

utilizadores das BEs, indistintamente, salvaguardando a exceção indicada

neste parágrafo, no ponto um, alínea c) i).

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ARTIGO 16º - LEITURA / UTILIZAÇÃO PRESENCIAL NAS BES

1. O regime de livre acesso aplica-se a todos os documentos impressos,

exceto no caso dos reservados, a que o acesso é condicionado e em

presença de membros da equipa da BE.

2. O utilizador deve procurar os documentos segundo a sinalética que

remete para a tabela CDU – Classificação Decimal Universal – ordem pela

qual o fundo documental se encontra arrumado nas estantes.

3. Os leitores não devem colocar documentos abertos uns sobre os outros,

escrever nos livros, fazer notas marginais, sublinhar ou fazer qualquer

sinal ou marca.

4. Os utilizadores/leitores devem preservar as condições de higiene dos

documentos e contribuir para a respetiva manutenção, nomeadamente

não recorrendo ao uso de dedo humedecido na viragem das folhas dos

documentos utilizados.

5. Os utilizadores devem chamar a atenção do assistente operacional ou de

outro membro da equipa da BE, para os estragos que encontrem em

qualquer documento ou equipamento.

6. Os utilizadores são responsáveis por qualquer estrago nos

equipamentos/documentos/suportes da informação, que não resulte do

seu uso normal, enquanto estes estiverem nas suas mãos.

7. Terminada a utilização/consulta dos documentos situados na zona de

leitura/estudo formal, devem os utilizadores dar conhecimento disso ao

assistente operacional e colocar os mesmos no carrinho utilizado para o

efeito, situado junto ao balcão na zona de acolhimento.

8. As obras de referência, enciclopédias, dicionários, obras esgotadas,

exemplares únicos de consulta frequente e obras de vários volumes são

consultáveis apenas nas instalações das BEs.

a) Exceptuam-se ao referido neste ponto os casos de trabalhos práticos

a realizar em sala de aula, devendo ser feita requisição específica,

antecipadamente, pelo professor (ou pelo aluno, no caso de uso

imprescindível de dicionários), em impresso próprio, sendo os

exemplares devolvidos à BE logo que a aula termine.

Bibliotecas Escolares

Regimento Interno

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9. Os documentos específicos da zona de leitura informal - periódicos, banda

desenhada, jogos – são consultáveis e utilizáveis apenas nas instalações

da BE.

10. Os documentos referidos no ponto anterior devem ser repostos pelo

utilizador no local exato de onde forem retirados, após a respetiva

utilização.

ARTIGO 17º - LEITURA / UTILIZAÇÃO DE DOCUMENTOS NA SALA DE AULA

1. Os professores podem requisitar qualquer documento para a sala de aula,

ou para preparação de aulas, através de requisição própria para o efeito.

2. Os documentos/materiais requisitados para uso em sala de aula devem

ser devolvidos logo após o final da aula, no mesmo estado de conservação

em que foram recebidos pelo requisitante.

3. No caso de documentos/materiais destinados a preparação de aulas,

pelos docentes/formadores, o empréstimo efetua-se por um período

máximo de 3 (três) dias, a contar do dia seguinte à data de requisição.

a) O número máximo de documentos/materiais requisitados com a

finalidade referida neste ponto é de 3 (três).

ARTIGO 18º - LEITURA / EMPRÉSTIMO DOMICILIÁRIO

1. Todos os membros da comunidade educativa têm direito ao empréstimo

domiciliário de livros/documentos.

2. As requisições domiciliárias fazem-se por um máximo de uma semana,

mediante requisição própria.

3. Cada utilizador só pode requisitar um livro/documento de cada vez,

podendo o empréstimo ser renovado, a seu pedido expresso, por mais

uma semana.

4. Cada utilizador não pode requisitar mais nenhum livro / material, se

ainda tiver algum em sua posse.

5. Nos períodos de interrupção letiva os utilizadores poderão requisitar mais

do que um livro, desde que não tenham devoluções em atraso e tenham

a aprovação do Professor Bibliotecário.

Bibliotecas Escolares

Regimento Interno

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6. Os utilizadores são responsáveis pelo valor dos livros/ material não

restituído e pelas deteriorações que resultem do seu uso abusivo;

a) escrever nas margens das páginas, nas folhas em branco, sublinhar

frases ou rasgar folhas, são considerados atos de deterioração

voluntária;

b) se o previsto na alínea anterior se verificar, o utilizador reporá um

exemplar igual e em bom estado, ou o seu valor comercial, para que a

BE proceda à sua reposição.

7. A BE reserva-se o direito de recusar novo empréstimo domiciliário,

enquanto não for indemnizada do prejuízo resultante da não restituição

ou da deterioração dos livros / materiais emprestados a um dado

utilizador.

8. Todos os livros/documentos deverão ser devolvidos até ao último dia de

aulas do terceiro período;

a) o último dia de aulas é considerado segundo o calendário letivo

previsto para cada ano de escolaridade;

b) a partir da data referida, qualquer empréstimo só poderá ser feito

com aprovação do Professor Bibliotecário;

c) a BE reserva-se o direito de usar todos os meios de comunicação

disponíveis e ao seu alcance para avisar os infratores e reaver os

livros/documentos em falta.

9. Durante o período de férias de verão não haverá empréstimos

domiciliários.

10. O preceituado nos pontos anteriores é aplicável indistintamente a todos

os utilizadores.

ARTIGO 19º - EMPRÉSTIMO INTERBIBLIOTECAS

1. O empréstimo a bibliotecas de outras escolas / agrupamentos será feito

de acordo com preceituado no documento ‘Empréstimo

interbibliotecas’, comum ao Grupo Concelhio, salvaguardando sempre o

direito de reserva aos documentos de acesso restrito e/ou interdito.

ARTIGO 20º - EQUIPAMENTO MULTIMÉDIA /AUDIOVISUAL/ INFORMÁTICO

Bibliotecas Escolares

Regimento Interno

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1. Nas BEs encontram-se computadores com acesso à Internet, que estão à disposição dos utilizadores para a realização de trabalhos.

2. A zona multimédia e respetivo equipamento podem ser reservados para

atividades letivas, desde que a marcação seja antecipadamente feita pelo

docente;

a) a marcação referida neste ponto deve ser feita com uma antecipação

nunca inferior a 24 horas, nem superior a uma semana.

3. Os utilizadores que se proponham realizar atividades necessárias à

consecução de projetos curriculares têm acesso prioritário ao equipamento

informático.

4. Os dispositivos informáticos de alta portabilidade – tablets, surfaces – são

requisitáveis apenas para uso na BE ou em sala de aula.

5. A rentabilização da utilização do equipamento deve ter em conta o

seguinte:

a) o computador está ao serviço de toda a comunidade escolar;

b) a utilização do computador está dependente de inscrição prévia; c) o inscrito, ao utilizar o equipamento informático, é responsável

pelo seu bom uso;

d) cada computador só poderá ser usado, em cada momento, por um utilizador, exceto se acompanhado por um professor, em situação de ensino-aprendizagem;

e) os trabalhos devem ser guardados em suporte próprio, não sendo permitida a sua gravação no computador;

f) não é permitido alterar as configurações do computador, introduzir passwords ou instalar software no disco rígido;

g) o uso de redes sociais é permitido exclusivamente em contexto pedagógico;

h) não é permitido qualquer tipo de jogo nos computadores. 6. O uso do equipamento e dispositivos informáticos afetos à BE deve ser

exclusivamente académico e profissional. 7. Em caso de dúvida sobre a utilização correta de qualquer equipamento

ou recurso informático, o utilizador deve pedir ajuda aos assistentes operacionais ou a um outro membro da equipa da BE.

8. Os utilizadores deverão, de imediato, chamar os assistentes operacionais ou um membro da equipa da BE, se verificada alguma anomalia.

9. A BE não se responsabiliza por avarias decorrentes da má utilização dos equipamentos, pelo que a reparação ou substituição dos mesmos será custeada pelos responsáveis pelo dano.

Bibliotecas Escolares

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10. A seleção dos documentos audiovisuais/multimédia pretendidos pelos utilizadores é feita mediante o acesso direto às capas/caixas (e/ou por consulta do catálogo quando este estiver operacional).

11. O utilizador deve solicitar os documentos audiovisuais/multimédia junto do assistente operacional, na zona de acolhimento, deixando o cartão de estudante/identificação aquando do preenchimento da requisição; a) o manuseamento e a colocação do original no lugar de armazenamento são efetuados pelo assistente operacional ou outro membro da equipa da BE.

12. O visionamento de filmes e audições deverá efetuar-se apenas com o uso

de auriculares/auscultadores da propriedade do utilizador.

13. O utilizador só poderá utilizar/visionar/ouvir nos equipamentos

multimédia os DVD, CD-ROM, CD, outros, pertencentes à BE.

14. O equipamento multimédia não pode ser requisitado para utilização

domiciliária.

15. O utilizador deve ter em conta a legislação em vigor sobre

criminalidade audiovisual e informática, sempre que usa o equipamento multimédia.

16. Na utilização da Internet é expressamente proibido o acesso a sites de

natureza violenta, pornográfica, racista, xenófoba ou que, de um modo geral, apresentem conteúdos que ofendam os elementares princípios de defesa da dignidade humana e de respeito pela vida, sob todas as suas formas.

17. Qualquer desrespeito das regras enunciadas neste artigo, ou atitude suscetível de danificar os equipamentos, implicará a inibição imediata do uso por parte do infrator e consequentes indemnizações/reparações pelo estrago.

CAPÍTULO VI - ARTICULAÇÃO CURRICULAR DA BIBLIOTECA ESCOLAR COM AS

ESTRUTURAS PEDAGÓGICAS E OS DOCENTES

ARTIGO 21º - PRESSUPOSTOS PARA UM TRABALHO COLABORATIVO

Bibliotecas Escolares

Regimento Interno

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1. As BEs são componentes da estrutura pedagógica do Agrupamento.

2. As BEs são espaços privilegiados de apoio e confluência das atividades

organizadas e desenvolvidas pela comunidade escolar.

3. As equipas das BEs auscultarão as necessidades da comunidade escolar,

relativamente aos serviços e apoio possível por parte das BEs.

CAPÍTULO VII – PARCERIAS

ARTIGO 22º - PARCERIAS EXISTENTES/PREVISTAS

1. As BEs têm parcerias de facto:

a) com a Rede de Bibliotecas Escolares, em cuja rede estão

integradas, através da coordenação interconcelhia;

b) com o Plano Nacional de Leitura, por financiamento devido a

participação em iniciativas do Plano;

2. As BEs têm outras parcerias:

a) com a Biblioteca Municipal, através da participação nas reuniões

SABE;

b) com o Centro de Formação da Lezíria do Tejo, por existência de

formação formal e informal especificamente relacionada com a

biblioteconomia e bibliotecas escolares;

c) com bibliotecas escolares pertencentes a outras redes

interconcelhias com quem colaboram.

3. Num futuro próximo, as BEs entrarão em parceria explícita com a

Biblioteca Municipal, por partilha de catálogo do fundo documental em

catálogo coletivo do concelho de Santarém.

4. As estruturas pedagógicas, administrativas, consultivas e associativas da

comunidade escolar constituem as parcerias desejáveis, prioritárias e

privilegiadas para as BEs.

5. As BEs envidarão esforços no sentido de estabelecer parcerias, através

de protocolos, com entidades detentoras de meios e materiais

significativos para a conservação e restauro do fundo documental,

animação de atividades, divulgação da estrutura e serviços.

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Regimento Interno

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6. As BEs estão recetivas ao estabelecimento de parcerias com entidades

cujos princípios, consistência e relevância possam contribuir para a

missão das BEs no seu contexto específico.

CAPÍTULO VIII - DISPOSIÇÕES FINAIS

ARTIGO 23º -FINANCIAMENTO DAS BES

1. O financiamento das BEs será feito de acordo com a legislação em vigor.

2. As BEs não possuem financiamento próprio.

3. O financiamento das BEs deve ter em conta a necessária atualização do

fundo documental e o apoio ao currículo.

ARTIGO 24º - VIGÊNCIA, INTEGRAÇÃO, ATUALIZAÇÃO E DIVULGAÇÃO DO REGIMENTO

1. O presente Regimento aplica- se a partir da data de aprovação.

2. O Regimento Interno da Biblioteca Escolar integra o conjunto de

normativos em vigor no Agrupamento.

3. O Regimento Interno das BEs deverá ser revisto e aprovado em Conselho

Pedagógico quando necessário, no final do ano letivo.

4. A divulgação do Regimento das BEs será feita à comunidade no início de

cada ano letivo, através dos meios de comunicação considerados mais

eficazes e abrangentes.

ARTIGO 25º -UNIVERSO DE APLICAÇÃO

1. As normas constantes neste Regimento aplicam-se indistintamente a

todos os utilizadores das BEs.

ARTIGO 26º - INFRAÇÕES

1. O desrespeito pelo preceituado no presente Regimento pode implicar a aplicação de medidas previstas na legislação em vigor, bem como procedimento disciplinar.

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ARTIGO 27º - CASOS OMISSOS

1. Os casos omissos serão considerados e resolvidos pelo Professor

Bibliotecário ou, na sua ausência, pelo Diretor do Agrupamento.