regimento da lasae

UNIVERSIDADE FEDERAL DE VIÇOSA Centro de Ciências Biológicas e da Saúde

Departamento de Medicina e Enfermagem

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REGIMENTO DA LIGA ACADÊMICA DA SISTEMATIZAÇÃO DA ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM DA UNIVERSIDADE

FEDERAL DE VIÇOSA

Diretoria

Willians Guilherme dos Santos Jhonathan Lucas Araujo

Gabriela Rezende Moreira Neiva Thaizy Valânia Silveira

Barbara de Sá Menezes Teixeira

Coordenador Profª. Enfª Ms. Luciene Muniz Braga

Profª. Enfª Ms. Marisa Dibbern Lopes Correia



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Sumário

1. INTRODUÇÃO...............................................................................................................3

2. JUSTIFICATIVA.............................................................................................................4

3. DESENVOLVIMENTO DO PROJETO...........................................................................5

3.1. Da Natureza e Finalidade

3.2. Da Estrutura e Funcionamento

3.3. Dos Órgãos Administrativos e Suas Funções

3.4. Eleição da Diretoria

3.5. Do Código Disciplinar

3.6. Das Disposições Gerais

4. ORGANOGRAMA........................................................................................................12

5. REREFÊNCIAS............................................................................................................13



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1. INTRODUÇÃO

A resolução do Conselho Federal de Enfermagem COFEN 358/2009 dispõe sobre a

Sistematização da Assistência de Enfermagem (SAE) nas Instituições de Saúde Brasileiras e

considera que deve ser realizada, de modo deliberado e sistemático, em todos os ambientes,

públicos ou privados, em que ocorre o cuidado profissional de Enfermagem. Esta é uma atividade

privativa do enfermeiro, pois utiliza método e estratégia de trabalho científico para a identificação das

situações reais e potenciais do cliente, subsidiando as ações de assistência de Enfermagem que

possam contribuir para a promoção, prevenção, recuperação e reabilitação da saúde do indivíduo,

família e comunidade.

A SAE é um método científico utilizado para se implantar, na prática profissional, uma teoria

de Enfermagem que visa à solução de problemas do cliente e melhorar a qualidade do cuidado

prestado por meio do relacionamento dinâmico enfermagem-paciente (TANNURE; PINHEIRO, 2010).

O ponto central da SAE é guiar as ações de enfermagem a fim de identificar e atender as

necessidades afetadas do cliente-família/comunidade e prevenir futuros agravos (TANNURE;

PINHEIRO, 2010).

A SAE proporciona caráter científico à práxis de enfermagem. Além disso, Sparks e Taylor

(2007) apontam outras vantagens da SAE, como:

Permite utilizar conhecimentos e habilidades de forma organizada e orientada;

Viabiliza a comunicação do enfermeiro com outros profissionais e colegas de todas as

especialidades acerca dos problemas vigentes no cotidiano do cuidado;

Possibilita um cuidado integral e de qualidade ao cliente;

Promove uma maior autonomia profissional.

A SAE propicia, ainda, ordem e direção ao cuidado de enfermagem, sendo a essência, o

instrumento e a metodologia da prática de enfermagem, subsidiando o profissional enfermeiro na

tomada de decisões, a prever e a avaliar consequências (STANTON; PAUL; REEVES, 1993).

A implementação da SAE em setores da saúde nos quais existam a atuação da enfermagem

é uma exigência do COFEN, seja dentro ou fora dos hospitais. Mesmo sem tal determinação, de base

legal, a SAE se justificaria pelo acréscimo da qualidade da assistência de enfermagem prestada nas

instituições, constatado pela observação do desempenho da enfermagem em hospitais que a

implantaram no país e no exterior (COFEN, 2009; TANNURE; PINHEIRO, 2010).

Muitas instituições de saúde, contudo, ainda não utilizam a SAE e vários são os fatores que

podem ser identificados como dificultadores para sua implantação de forma sistemática e efetiva na

prática profissional. Entre eles, destacam-se a formação deficiente de profissionais de enfermagem, a

organização (ou desorganização) do processo de trabalho vigente, o modo como a sociedade ou os

gestores da saúde entendem a enfermagem e o quantitativo insuficiente de enfermeiros (ALMEIDA et

al, 2011).

No entanto, esses fatores não devem se sobrepor às vantagens e à qualidade que a

implantação da SAE proporciona ao ambiente de cuidado à saúde. Todos os esforços dos



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enfermeiros, equipe de enfermagem e empregadores devem ser desprendidos para que o trabalho de

enfermagem venha a ser sistematizado.

É necessário ressaltar que além da exigência legal, aspectos éticos também são destacados

quando a metodologia é aplicada.

No campo da bioética, segundo Almeida et al (2011), fica contemplada a beneficência, cujo

objetivo é evitar o mal e fazer o bem, pelo fato do paciente receber um atendimento sistematizado,

uma vez que a SAE possui etapas planejadas de forma a promover o cuidado individual e

humanizado. Também fica assegurado o princípio ético de respeito às pessoas, por serem garantidos

a veracidade, a voluntariedade, a confidencialidade e a autodeterminação. O princípio de justiça pode

ser avaliado por meio do controle social, da vulnerabilidade e da não discriminação. Desta maneira,

os princípios que norteiam a bioética se aplicam e potencializam a SAE, visto que pregam o respeito

e a autonomia dos pacientes perante o planejamento dos cuidados, eliminando ou diminuindo

possíveis prejuízos para indivíduo/família e garantindo o direito a um tratamento justo e igualitário.

Diante do exposto, propõe-se a criação de uma Liga Acadêmica, uma entidade estudantil que

tem à sua frente um grupo de estudantes coordenados por um professor, com o objetivo de

sedimentar seus conhecimentos em uma temática e atender às demandas da comunidade em

relação ao tema.

Uma vez que a SAE faz parte do cotidiano dos enfermeiros e tem sido implantada nas

instituições de saúde e ensino do Brasil, nota-se a importância de uma Liga Acadêmica da

Sistematização da Assistência de Enfermagem (LASAE), para desenvolver atividades de ensino,

pesquisa e extensão, subsidiando o exercício profissional de enfermagem pautado em base científica.

2. JUSTIFICATIVA

Por se tratar de uma metodologia assistencial utilizada pelo enfermeiro para aplicar seus

conhecimentos técnico-científicos, a SAE traz a este profissional uma diretriz a seguir, definindo seu

papel e espaço de atuação, saindo do assistir intuitivo, assistemático, para o agir organizado e

sistemático (TANNURE, 2008; FERREIRA, 1990).

A implementação da SAE requer do profissional enfermeiro habilidades gerenciais e

assistenciais, além de reorganização dos recursos físicos, humanos, administrativos, materiais,

avaliação e acompanhamento dos recursos orçamentários e uma nova concepção de cuidado focado

na integralidade das pessoas e prestado a partir de um marco conceitual que favoreça esse novo

direcionamento das ações pelos enfermeiros (TANNURE; PINHEIRO, 2010).

Portanto, faz-se necessário que o enfermeiro possua inúmeras habilidades para realizar todas

as etapas do processo de enfermagem: coleta de dados (histórico de enfermagem), diagnóstico de

enfermagem, planejamento de enfermagem, implementação e avaliação de enfermagem (TANNURE;

PINHEIRO, 2010; COFEN, 2009).

Diante da necessidade de tais habilidades para implementação da SAE e da possibilidade de

intervenção acerca da deficiência na formação do enfermeiro, justifica-se a instituição da LASAE.

Esta será um espaço de promoção e estímulo ao estudo da temática por meio de cursos, palestras,



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simpósios, entre outros; congregação dos seus membros em seus vários níveis de conhecimento e

interesse sobre a temática, a fim de sedimentar a formação profissional com base científica; além de

atualização e capacitação dos profissionais e incentivos à realização de pesquisas na área. Por

conseguinte, objetiva-se proporcionar uma assistência de enfermagem de qualidade aos clientes

assistidos por futuros enfermeiros formados no curso de graduação em Enfermagem da Universidade

Federal de Viçosa, além de permitir aos enfermeiros e estudantes de outras instituições um espaço

de aprendizado e troca de saberes.

3. DESENVOLVIMENTO DO PROJETO

A LASAE deverá ser amparada por um Regimento que tem como função regular as relações

das pessoas que a compõem, estabelecer cargos, direitos e deveres dos membros e estabelecer os

critérios de admissão.

REGIMENTO DA LIGA ACADÊMICA DE SISTEMATIZAÇÃO DA ASSISTÊNCIA DE

ENFERMAGEM

CAPÍTULO 1 DA NATUREZA E FINALIDADE

Artigo 1º - A Liga Acadêmica da Sistematização da Assistência de Enfermagem (LASAE) é uma

entidade sem fins lucrativos e com duração ilimitada, vinculada à disciplina Tecnologia do Cuidar e o

Processo de Enfermagem (EFG310) do Departamento de Medicina e Enfermagem (DEM) da

Universidade Federal da Viçosa – UFV e organizada pelos acadêmicos do Curso de Enfermagem da

instituição, passando a ser regida pelo presente estatuto.

Artigo 2º - A LASAE apresenta autonomia em suas decisões. Relaciona-se ao Curso de

Enfermagem, visando cumprir objetivos de ensino, pesquisa e extensão de forma integrada.

§ 1° - Dos objetivos da LASAE relacionados ao ensino:

Antecipar e/ou sedimentar a vivência teórico-prática de seus membros;

Organizar atividades de caráter científico e social que visem o aprimoramento da formação

acadêmica;

Estimular a elaboração, apresentação e discussão de casos clínicos.

§ 2° - Dos objetivos da LASAE relacionados à pesquisa:

Estimular a realização de pesquisas relacionadas à SAE e ao processo de enfermagem;



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Organizar os dados coletados, tornando-os públicos à comunidade acadêmica e científica,

contribuindo com o desenvolvimento científico da enfermagem.

§ 3° - Dos objetivos da LASAE relacionados à extensão:

Desenvolver atividades junto à comunidade para viabilizar a implantação da SAE nas instituições

de saúde;

Organizar e participar de cursos, palestras, jornadas, congressos, simpósios e outras atividades

científicas relacionadas à SAE.

CAPÍTULO 2 DA COMPOSIÇÃO E INGRESSO NA LASAE

Artigo 3º - A LASAE é composta pelos coordenadores, membros associados e membros convidados.

§ 1º - serão considerados coordenadores os docentes do curso de Enfermagem da UFV indicados

conforme o Artigo 4º do Capítulo 2.

§ 2º - entende-se por membros associados os estudantes da UFV ou de outras instituições que serão

admitidos na Liga mediante processo seletivo.

§ 3º - entende-se por membros convidados os professores do curso de Enfermagem da UFV e outros

profissionais da área de enfermagem.

Artigo 4º - Outros docentes só poderão tornar-se coordenadores da LASAE quando houver um

convite dos coordenadores atuais, caso estes últimos julguem necessário. Do contrário, serão

membros convidados.

Seção 1 Do processo seletivo

Artigo 5º - O processo seletivo ocorrerá a cada dois semestres letivos da seguinte forma:

No primeiro ano serão oferecidas 10 (dez) vagas, além das 5 (cinco) vagas dos fundadores;

No segundo ano serão oferecidas mais 10 (dez) vagas;

Após o segundo ano o corpo total de membros associados será 25.

§ 1º - Ficam garantidas 80% das vagas disponíveis aos alunos da UFV e 20% aos alunos das demais

instituições.



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§ 2º - A seleção de novos membros dar-se-á por duas etapas: prova escrita elaborada pelos

coordenadores e discentes administradores da Liga Acadêmica da Sistematização da Assistência de

Enfermagem; os candidatos aprovados na primeira etapa participarão de entrevista realizada pelos

coordenadores e discentes administradores da LASAE e deverão entregar o currículo LATTES

atualizado.

§ 3º - Ao ser aprovado para o ingresso na LASAE o candidato deverá entregar a Documentação de

Filiação individual, preenchida adequadamente.

§ 4º - Caso haja vagas remanescentes no primeiro semestre, estas serão preenchidas de acordo com

a classificação do último processo seletivo. As vagas remanescentes do segundo semestre serão

preenchidas no próximo processo seletivo.

Artigo 6º - Os membros associados receberão, na ocasião do seu ingresso, uma cópia deste

Estatuto de forma que todos fiquem cientes das normas da LASAE.

Artigo 7º - Os membros convidados poderão ingressar na LASAE a qualquer momento, devendo

permanecer por pelo menos um período letivo, para ter direito a certificado.

CAPÍTULO 3 DA ADMINISTRAÇÃO

Artigo 8º - A Administração Executiva da Liga Acadêmica da Sistematização da Assistência de

Enfermagem é composta de cinco membros, a saber:

Presidente

Vice-Presidente

Diretor Científico

Diretor de Marketing

Secretário Geral

Parágrafo único - Serão elegíveis para os cargos de Presidente, Vice-Presidente, Diretor Científico,

Diretor de Marketing e Secretário Geral todos os membros associados há pelo menos 6 (seis) meses

da Liga Acadêmica da Sistematização da Assistência de Enfermagem.

Artigo 9º - O mandato da Administração será de dois períodos letivos consecutivos, com exceção do

primeiro, que terá duração de quatro períodos letivos.

Artigo 10º - São atribuições do presidente:



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Representar a Liga Acadêmica da Sistematização da Assistência de Enfermagem junto aos vários

órgãos da UFV e à comunidade;

Presidir as reuniões da Administração e da Assembleia Geral;

Assinar, com o Docente-Coordenador, documentos e afins.

Artigo 11º - São atribuições do vice-presidente:

Substituir o presidente, com as mesmas atribuições, nos casos de ausência ou impedimento deste;

Auxiliar o presidente em todas as suas funções;

Organizar e gerenciar a tesouraria, ficando responsável por gerir fundos arrecadados com as

atividades da Liga Acadêmica da Sistematização da Assistência de Enfermagem.

Artigo 12º - São atribuições do Diretor Científico:

Incentivar as pesquisas científicas nas diversas áreas;

Coordenar a parte científica da Liga Acadêmica da Sistematização da Assistência de Enfermagem;

Presidir a Comissão Organizadora do Curso Anual da Liga Acadêmica da Sistematização da

Assistência de Enfermagem e de outros eventos.

Artigo 13º - São atribuições do Diretor de Marketing:

Elaborar todas as formas de divulgações da Liga Acadêmica da Sistematização da Assistência de

Enfermagem;

Manter contato com outras Ligas Acadêmicas dentro e fora da UFV;

Elaborar/atualizar a Home Page da Liga Acadêmica da Sistematização da Assistência de

Enfermagem;

Divulgar o trabalho da Liga Acadêmica da Sistematização da Assistência de Enfermagem junto às

Instituições de Saúde de Viçosa e região.

Artigo 14º - São atribuições do Secretário:

Movimentar a correspondência da Liga Acadêmica da Sistematização da Assistência de

Enfermagem;

Secretariar as reuniões da Diretoria e da Assembleia Geral, elaborando suas respectivas atas;



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Controlar a frequência dos membros nas atividades obrigatórias;

Apresentar semestralmente o balanço das atividades teórico-práticas da Liga Acadêmica da

Sistematização da Assistência de Enfermagem à Administração e à Assembleia Geral.

Artigo 15º - A LASAE é coordenada por docentes e profissionais vinculados à disciplina de

Tecnologia do Cuidar e o Processo de Enfermagem (EFG310) e pelos seus diretores discentes.

§ 1º - Cabe aos docentes coordenadores indicar os monitores que acompanharão as atividades

teórico-práticas da LIGA.

§ 2º - As atividades teóricas e/ou práticas realizar-se-ão, pelo menos, uma vez por mês.

CAPÍTULO 4 DO FUNCIONAMENTO

Artigo 16º - A Liga Acadêmica da Sistematização da Assistência de Enfermagem funcionará em

horário extracurricular.

Artigo 17º - São atividades obrigatórias para todos os membros da Liga Acadêmica da

Sistematização da Assistência de Enfermagem:

Ministrar conteúdo científico relacionado à SAE em reunião com datas e horários previamente

agendados pela direção da LASAE;

Participar das atividades práticas nas dependências da UFV ou em Instituições conveniadas à

UFV, de acordo com as escalas previamente definidas e supervisionados por monitores designados

pelos coordenadores;

Participar de todas as Assembleias convocadas pelo presidente.

§ 1º - Os ausentes deverão justificar a falta por escrito, sendo que esta deverá ser entregue ao

presidente ou enviado para o e-mail da LASAE, com antecedência à reunião.

§ 2º - O certificado de participação na Liga Acadêmica da Sistematização da Assistência de

Enfermagem será emitido para o membro associado com pelo menos dois períodos letivos

consecutivos de participação e quando ocorrer o desligamento do mesmo.

Artigo 18º - As atividades da LASAE desenvolver-se-ão nas dependências da UFV e poderão ser

estabelecidos convênios com outras instituições a critério de sua direção executiva. O cronograma

para cada semestre será decidido em reunião da direção executiva da LASAE e divulgado para os

membros vinculados à Liga após sua aprovação.



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Artigo 19º - Os recursos financeiros da LASAE serão provenientes de:

I. Taxas, matrículas ou inscrições em eventuais atividades promovidas pela LASAE.

II. Doações e contribuições a qualquer título.

III. Outras rendas: exposições, palestras, eventos, feiras.

CAPÍTULO 5 DA ASSEMBLEIA GERAL

Artigo 20º - A Assembleia Geral é o órgão consultivo da Liga Acadêmica da Sistematização da

Assistência de Enfermagem.

Parágrafo único - A Assembleia Geral será constituída por todos os membros associados e

coordenadores da Liga Acadêmica da Sistematização da Assistência de Enfermagem.

Artigo 21º - Compete à Assembleia Geral:

Eleger a Administração;

Elaborar, modificar e aprovar o regimento;

Aprovar o programa de trabalho da LASAE sugerido pela diretoria;

Apreciar e julgar, em última instância, os fatos relacionados à diretoria e aos membros no que se

refere aos assuntos comuns da Liga.

§ 1º - As Assembleias Gerais Ordinárias serão convocadas pelo menos uma vez ao ano, sendo a

data fixada pela Administração da Liga Acadêmica da Sistematização da Assistência de Enfermagem.

§ 2º - As Assembleias Gerais Extraordinárias serão convocadas pelo presidente em exercício ou

mediante a solicitação por escrito e com a assinatura de dois terços dos membros associados da Liga

Acadêmica da Sistematização da Assistência de Enfermagem. A convocação deverá ser feita pelo

Secretário Geral através de correio eletrônico e/ou comunicado escrito fixado em lugar de fácil

acesso.

Artigo 22º - Por ocasião de votação, cada participante da Liga Acadêmica da Sistematização da

Assistência de Enfermagem terá direito a um voto secreto.

Artigo 23º - A Assembleia Geral funcionará com a maioria absoluta de seus membros (o número

inteiro imediatamente superior à metade do total dos membros da Liga Acadêmica da Sistematização

da Assistência de Enfermagem).



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Parágrafo único - A decisão em Assembleia será tomada e aprovada por maioria absoluta de votos,

ou seja, metade mais um (1) dos presentes na respectiva Assembleia.

CAPÍTULO 6 DA ELEIÇÃO DA DIRETORIA

Artigo 24º - A renovação da Diretoria ocorrerá ao término de cada gestão, sendo convocada

Assembleia Geral.

§ 1º - A Assembleia Geral para eleição da diretoria será convocada com, no mínimo, 15 (quinze) dias

de antecedência.

§ 2º - Os diretores poderão ser reeleitos.

§ 3º - O voto se dará de forma secreta e obrigatória para todos os presentes.

§ 4º - Para que a votação seja válida será exigido quórum de dois terços (2/3) dos membros e a

aprovação será por maioria simples de votos (cinquenta por cento mais um).

Artigo 25º - No caso de renúncia ou demissão de qualquer Diretor, exceto do Presidente, uma

Assembleia Geral Extraordinária será convocada para eleição de substituto.

CAPÍTULO 7 DO CÓDIGO DISCIPLINAR

Artigo 26º - Os integrantes da Liga Acadêmica da Sistematização da Assistência de Enfermagem

devem respeitar e cumprir as disposições do presente estatuto.

Artigo 27º - As atividades desenvolvidas pelos acadêmicos, residentes, estagiários, professores,

servidores da UFV ou qualquer outro membro não serão remunerados.

Artigo 28º - Os atrasos acima de trinta minutos após o início das atividades da Liga Acadêmica da

Sistematização da Assistência de Enfermagem serão considerados faltas.

Artigo 29º - Estarão automaticamente desligados da Liga Acadêmica da Sistematização da

Assistência de Enfermagem os membros que apresentarem menos do que 75% de presença nas

atividades obrigatórias durante o semestre, não sendo permitidas faltas consecutivas, exceto sob

justificativa.



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Parágrafo Único - Em caso de faltas sem justificativa prévia, a Administração julgará o caso, cabendo

as seguintes decisões:

Abono;

Falta simples;

Desligamento automático.

Artigo 30º - O número máximo de membros associados da Liga Acadêmica da Sistematização da

Assistência de Enfermagem será vinte e cinco e poderão pertencer a outras instituições de ensino

superior de acordo com o processo seletivo, artigo 3º.

Parágrafo Único - Os alunos excedentes comporão uma lista de espera válida por um período letivo.

Artigo 31º - Os membros, em suas interações com pacientes, colegas e profissionais da área de

saúde, deverão observar e cumprir a Lei do Exercício Profissional de Enfermagem e o Código de

Ética Profissional de Enfermagem.

Artigo 32º - Os casos omissos serão julgados pela Diretoria.

CAPÍTULO 8 DAS DISPOSIÇÕES GERAIS

Artigo 33º - Para os casos no qual este estatuto não se aplicar ou em situações nas quais o

coordenador julgar necessário, as decisões serão realizadas em Assembleia Geral Extraordinária.

Artigo 34º - As modificações deste estatuto serão encaminhadas para aprovação em Assembleia

pelos membros da LASAE. Tais modificações deverão ser transformadas em documento que

constem as assinaturas dos Diretores da Liga e Coordenadores.

Artigo 35º - Aos membros fundadores será emitido Certificado Especial fazendo menção de sua

atuação.

Parágrafo único – São fundadores e autores da Liga Acadêmica da Sistematização da Assistência

de Enfermagem, os coordenadores da liga: Professora/Enfermeira Luciene Muniz Braga e

Professora/Enfermeira Marisa Dibbern Lopes Correia, os discentes do curso de enfermagem da UFV

em seus cargos, Presidente: Willians Guilherme dos Santos, Vice-presidente: Thaizy Valânia Silveira,

Diretor Científico: Jhonathan Lucas Araujo, Diretor de Marketing: Gabriela Rezende Moreira Neiva,

Secretária: Barbara de Sá Menezes Teixeira.



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Artigo 36º - Nenhuma outra pessoa, que não os citados anteriormente, possuem o direito de

registrar-se como autor ou denominar-se fundador nos registros do Departamento de Extensão

Universitária da UFV ou se fazer representar em qualquer outro local ou evento como tal. Assim como

não poderão ser emitidos certificados de autoria ou fundação da LASAE a pessoas não citadas no

parágrafo único do artigo 35º do presente estatuto.

Parágrafo único – O não cumprimento deste artigo poderá incidir pena de processo nas devidas

instâncias, impetrado pelos autores fundadores da LASAE contra a diretoria que efetuar a

modificação.

Artigo 37° - Os artigos 35 (trinta e cinco) e 36 (trinta e seis) nunca poderão ser alterados, sob pena

de processo nas devidas instâncias, impetrado pelos autores fundadores da LASAE contra a direção

executiva que efetuar a modificação.

Artigo 38 – O logotipo da LASAE – UFV será o símbolo abaixo.

Onde:

Lâmpada: Símbolo da Enfermagem, atribuído aqui como Ciência e Arte;

Anéis: Objetivos da LASAE – Assistência, Ensino e Pesquisa.

Cores: Referentes as cores Institucionais da UFV. Vermelho, Amarelo e Preto.



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5. REFERÊNCIAS

ALMEIDA, M.A. et al. Processo de Enfermagem na prática clínica: estudos clínicos no Hospital de

Clínicas de Porto Alegre. Porto Alegre: Artmed, 2011. 319 p.

ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE ENFERMAGEM. Sistematização da Assistência de Enfermagem:

a criação de uma ferramenta informatizada. Disponível em:

<http://www.abennacional.org.br/2SITEn/Arquivos/N.121.pdf> Acesso em: 22 mai 2011.

BRASIL. Conselho Federal de Enfermagem. Resolução Nº 358/2009, de 15 de outubro de 2009.

Dispõe sobre a sistematização da assistência de enfermagem e a implementação do processo de

enfermagem em ambientes públicos ou privados em que ocorre o cuidado profissional de

enfermagem e dá outras providências. In: Conselho Federal de Enfermagem [legislação na Internet].

Brasília, 2009. [citado 2009 out. 15]. Disponível em: <http://www.portalcofen.gov.br>. Acesso em: 15

dez. 2010.

FERREIRA, N.M.L.A. Sistematização da assistência de enfermagem – importância para a profissão e

responsabilidade no preparo do enfermeiro. Acta Paul Enferm. v.3, n.3, p.79-84,1990.

SOCIEDADE BRASILEIRA DE CLÍNICA MÉDICA. Como criar uma Liga Acadêmica de Clínica

Médica em 12 passos. Disponível em: <http://www.sbcm.org.br/sblacm/como_criar.htm>. Acesso em:

19 maio 2011.

SPARKS, S.R.; TAYLOR, C.M. Manual de Diagnóstico de Enfermagem. 7ª ed. São Paulo:

Guanabara Koogan, 2009. 569 p.

STANTON, M.; PAUL, C.; REEVES, L.S. Um resumo do processo de enfermagem. In: George, J.B.

Teorias de Enfermagem: dos fundamentos à prática profissional. 3ª ed., Porto Alegre: Artes Médicas,

1993.

TANNURE, M.C.; PINHEIRO, A.M. SAE – Sistematização da assistência de enfermagem: guia

prático. 2ª ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2010. 298p.

UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA MARIA. Liga de Neurociências: Estatuto e Documentos

Legais. Disponível em:

<http://jararaca.ufsm.br/websites/lan/3f7eb3578f2872c241c0cc90a1466f6a.htm>. Acesso em: 18 maio

2011.

http://www.abennacional.org.br/2SITEn/Arquivos/N.121.pdf

http://www.portalcofen.gov.br/

http://jararaca.ufsm.br/websites/lan/3f7eb3578f2872c241c0cc90a1466f6a.htm

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