regimento interno da fatecpe

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REGIMENTO GERAL TÍTULO I DA DENOMINAÇÃO, SEDE E OBJETIVOS Art. 1º – A Faculdade de Tecnologia e Ciências de Pernambuco - FATEC-PE, com sede à Rua do Progresso, 441 - Soledade, Recife – Pernambuco, é uma instituição particular de ensino superior, mantida pela FUNDAÇÃO UNIVERSITÁRIA DE JABOATÃO DOS GUARARAPES - CNPJ: 02.030.121/0001-01, entidade civil de direito privado, localizada na Avenida Nossa Senhora de Copacabana, nº 2792, sala 105, bairro Piedade – Jaboatão dos Guararapes, CEP: 54.410-240, registrada no cartório de Registro de Pessoa Jurídica, na cidade de Jaboatão dos Guararapes, no Estado do Pernambuco, tem foro na cidade de Jaboatão dos Guararapes e é uma Associação Privada sem fins lucrativos. Parágrafo Único – A Faculdade de Tecnologia e Ciências de Pernambuco - FATEC-PE, doravante somente FATEC-PE, rege-se pelo presente Regimento, pela legislação do ensino superior e pelo Estatuto Social da Mantenedora tendo como limite territorial de atuação circunscrito no município de Recife, estado de Pernambuco. Art. 2º – A FATEC-PE estabelece seus objetivos Institucionais fundamentais e estratégicos, com características amplas, que abarcam toda a dimensão política, social, filosófica, de formação humanística e produtora do conhecimento científico em nível superior visando a excelência dos serviços prestados. § 1º São objetivos Institucionais Fundamentais: I. estimular a criação cultural e o desenvolvimento do espírito científico e do pensamento reflexivo; II. formar diplomados nas diferentes áreas de conhecimento, aptos para a inserção em setores profissionais e para a participação no desenvolvimento da sociedade brasileira, e colaborar na sua formação contínua; Regimento Geral da Faculdade de Tecnologia e Ciências de Pernambuco - FATEC-PE página 1/32

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Regimento Interno da Faculdade de Tecnologia e Ciências de Pernambuco - FATEC-PE, pela legislação do ensino superior e pelo Estatuto Social da Mantenedora tendo como limite territorial de atuação circunscrito no município de Recife, estado de Pernambuco.

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Page 1: REGIMENTO INTERNO DA FATECPE

REGIMENTO GERAL

TÍTULO I

DA DENOMINAÇÃO, SEDE E OBJETIVOS

Art. 1º – A Faculdade de Tecnologia e Ciências de Pernambuco - FATEC-PE, com sede à

Rua do Progresso, 441 - Soledade, Recife – Pernambuco, é uma instituição particular de

ensino superior, mantida pela FUNDAÇÃO UNIVERSITÁRIA DE JABOATÃO DOS

GUARARAPES - CNPJ: 02.030.121/0001-01, entidade civil de direito privado, localizada

na Avenida Nossa Senhora de Copacabana, nº 2792, sala 105, bairro Piedade –

Jaboatão dos Guararapes, CEP: 54.410-240, registrada no cartório de Registro de

Pessoa Jurídica, na cidade de Jaboatão dos Guararapes, no Estado do Pernambuco, tem

foro na cidade de Jaboatão dos Guararapes e é uma Associação Privada sem fins

lucrativos.

Parágrafo Único – A Faculdade de Tecnologia e Ciências de Pernambuco - FATEC-PE,

doravante somente FATEC-PE, rege-se pelo presente Regimento, pela legislação do

ensino superior e pelo Estatuto Social da Mantenedora tendo como limite territorial de

atuação circunscrito no município de Recife, estado de Pernambuco.

Art. 2º – A FATEC-PE estabelece seus objetivos Institucionais fundamentais e

estratégicos, com características amplas, que abarcam toda a dimensão política, social,

filosófica, de formação humanística e produtora do conhecimento científico em nível

superior visando a excelência dos serviços prestados.

§ 1º São objetivos Institucionais Fundamentais:

I. estimular a criação cultural e o desenvolvimento do espírito científico e do

pensamento reflexivo;

II. formar diplomados nas diferentes áreas de conhecimento, aptos para a inserção em

setores profissionais e para a participação no desenvolvimento da sociedade

brasileira, e colaborar na sua formação contínua;

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Page 2: REGIMENTO INTERNO DA FATECPE

III. incentivar o trabalho de pesquisa e investigação científica, visando o

desenvolvimento da ciência e da tecnologia e da criação e difusão da cultura, e,

desse modo, desenvolver o entendimento do homem e do meio em que vive;

IV. promover a divulgação de conhecimentos culturais, científicos e técnicos que

constituem patrimônio da humanidade e comunicar o saber através do ensino, de

publicações ou de outras formas de comunicação;

V. suscitar o desejo permanente de aperfeiçoamento cultural e profissional e possibilitar

a correspondente concretização, integrando os conhecimentos que vão sendo

adquiridos numa estrutura intelectual sistematizadora do conhecimento de cada

geração;

VI. estimular o conhecimento dos problemas do mundo presente, em particular os

nacionais e regionais, prestar serviços especializados à comunidade e estabelecer

com esta uma relação de reciprocidade;

VII. promover a extensão, aberta à participação da população, visando a difusão das

conquistas e benefícios resultantes da criação cultural e da pesquisa científica e

tecnológica geradas na instituição.

§ 2º São Objetivos Estratégicos:

I. Prestar serviços especializados à comunidade, estabelecendo com esta uma relação

de reciprocidade;

II. Construir uma aprendizagem fundamentada nos valores da civilização como a paz, a

justiça, a democracia, a solidariedade, o respeito à diversidade e aos direitos

humanos de toda pessoa;

III. Incentivar as atividades de pesquisa em torno da educação, da cultura e da

produção intelectual acadêmica da região, servindo de espaço para que a

comunidade abrangida pela Faculdade se sirva de seus recursos e vice-versa.

IV. Promover a integração entre a sociedade e a Faculdade, integrando-a, de forma

pertinente, através das ações de ensino, pesquisa e extensão;

V. Formar um cidadão-trabalhador capaz de interagir criticamente na realidade para

transformá-la;

VI. Promover a socialização, mediar o aprendizado e levar o estudante a constituir seu

próprio conhecimento;

VII. Ministrar cursos de Graduação – Bacharelado visando a formação de profissionais

Regimento Geral da Faculdade de Tecnologia e Ciências de Pernambuco - FATEC-PE página 2/32

Page 3: REGIMENTO INTERNO DA FATECPE

nas mais diversas áreas;

VIII. Ministrar cursos Profissionais de Graduação Tecnológica em diversas áreas

profissionais;

IX. Oferecer educação continuada, por diferentes mecanismos, visando a atualização,

ao aperfeiçoamento e à especialização de profissionais em diversas áreas;

X. Ministrar cursos de formação de professores e especialistas;

XI. Realizar pesquisa aplicada, estimulando o desenvolvimento de soluções

tecnológicas, de forma criativa, e estendendo seus benefícios à comunidade; e

XII. Oferecer uma formação intelectual comprometida com a qualidade da produção

científica, artística, filosófica, tecnológica e, principalmente, com o atendimento às

necessidades, aos anseios e às expectativas da sociedade.

§ 3º Para o cumprimento de suas finalidades a FATEC-PE pode assinar convênios,

acordos, contratos ou protocolos.

Art. 3º – A Faculdade de Tecnologia e Ciências de Pernambuco tem projeto e organização

próprios, no sentido de assegurar as especificidades e o caráter orgânico da formação

profissional, para o que se propõe:

I. Elaborar e implementar os projetos pedagógicos dos Cursos e Programas;

II. Integrar os conteúdos curriculares;

III. Integrar as características da sociedade da comunicação e informação; e

IV. Contemplar em seus Projetos Pedagógicos as inovações apresentadas pela

comunidade acadêmica e consoante a legislação da educação superior em vigor.

Parágrafo Único - Os cursos oferecidos visam:

I. Articulação entre teoria e prática;

II. Interdisciplinaridade;

III. Aproveitamento de experiências anteriores, bem como apropriação de saberes

significativos pertinentes à prática profissional; e

IV. Ampliação do horizonte cultural e científico e de possibilidades de inserção no

mercado de trabalho.

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Page 4: REGIMENTO INTERNO DA FATECPE

TÍTULO II

DA ESTRUTURA ORGANIZACIONAL

Capítulo I

DOS ÓRGÃOS E DO SEU FUNCIONAMENTO

Art. 4º - Ao Conselho Superior e aos Colegiados de Curso aplicam-se as seguintes

normas:

I - O Conselho Superior funciona com a presença da maioria absoluta de seus membros e

decide com a maioria simples, salvo nos casos previstos neste Regimento;

II - o presidente do Conselho, além de seu voto, tem, nos casos de empate, o voto de

qualidade;

III - as reuniões que não se realizem em datas pré-fixadas no calendário são convocadas

com antecedência mínima de quarenta e oito (48) horas, salvo em caso de urgência,

constando da convocação a pauta dos assuntos;

IV - as reuniões de caráter solene são públicas e funcionam com qualquer número;

V - das reuniões é lavrada a ata, lida e assinada na mesma reunião ou na seguinte;

VI - é obrigatório e tem preferência sobre qualquer outra atividade o comparecimento dos

membros às reuniões dos colegiados.

§ 1º São adotadas as seguintes normas nas votações:

I – nas decisões atinentes a pessoas, a votação é, sempre, secreta;

II – nos demais casos, a votação é simbólica, podendo, mediante requerimento aprovado,

ser normal ou secreta;

III – não é admitido o voto por procuração;

IV – o membro de colegiado que acumule cargo ou função, tem direito, apenas, a um voto.

§ 2º As decisões do Conselho Superior podem, conforme a natureza, assumir a forma de

resoluções, deliberações, portarias ou instruções normativas, a serem baixadas pelo

Diretor Geral.

Art 5º O Conselho Superior reúne-se, ordinariamente, duas vezes em cada semestre e,

extraordinariamente, quando convocados pelo Diretor Geral ou a requerimento de dois

terços dos respectivos membros, com pauta definida.

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Page 5: REGIMENTO INTERNO DA FATECPE

Art 6º O Diretor Geral pode pedir reexame de decisão do Conselho Superior até quinze

dias após a reunião em que tiver sido tomada, convocando o respectivo colegiado para

conhecimento de suas razões e para deliberação final.

§1º A rejeição ao pedido de reexame pode ocorrer somente pelo voto de, no mínimo, dois

terços dos membros componentes do respectivo colegiado.

§2º Da rejeição ao pedido, em matéria que envolva assunto econômico-financeiro, há

recurso ex officio para a Mantenedora, dentro de dez dias, sendo a decisão desta

considerada final sobre a matéria.

Art 7º O Curso é a unidade básica da FATEC-PE para todos os efeitos de organização

administrativa e didático-científica, sendo integrado pelos professores das disciplinas

que compõem o currículo do mesmo, pelos alunos nelas matriculados, e pelo pessoal

técnico-administrativo, nele lotado.

Art 8º O Curso é integrado pelo Colegiado de Curso, para as funções deliberativas e

normativas, e pela coordenaria de curso, para as tarefas executivas.

CAPÍTULO II

DA COMPOSIÇÃO E ATRIBUIÇÃO DOS ÓRGÃOS COLEGIADOS

Seção I

Do Conselho Superior

Art. 9º – O Conselho Superior, órgão deliberativo e normativo da FATEC-PE, é constituído

pelos seguintes membros:

I. Diretor Geral, seu presidente nato;

II. um representante dos Coordenadores de Curso;

III. um representante do corpo discente;

IV. um representante do corpo docente; e

V. um representante da Mantenedora, por ela indicado.

§ 1º A indicação dos representantes prevista nos incisos II, III, IV deste artigo, será feita

de lista de dois nomes e seus mandatos serão de um ano permitida a recondução.

§ 2º O mandato do Diretor Geral terá duração enquanto o mesmo permanecer em seu

cargo executivo. O representante listado no inciso V permanecerá como membro do

Conselho pelo tempo que a mantenedora assim determinar.

Art. 10 - Compete ao Conselho Superior:

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Page 6: REGIMENTO INTERNO DA FATECPE

I. Propor a criação, organização ou extinção de cursos ou programas;

II. Propor reforma ou alteração do Regimento;

III. Aprovar em primeira instância o planejamento e orçamento da Faculdade;

IV. Aprovar o regulamento do estágio, das atividades complementares e atividades

acadêmico-culturais;

V. Elaborar e alterar o seu Regimento interno;

VI. Deliberar sobre o relatório anual da Diretoria Geral;

VII. Decidir sobre a concessão de dignidades acadêmicas;

VIII. Deliberar sobre providências para resolver questões do corpo docente e recurso do

corpo discente;

IX. Emitir parecer sobre questão disciplinar;

X. Deliberar sobre normas de transferência de estudantes de outras instituições e plano

de adaptação para estudantes reprovados e equivalência de estudo, em consonância

com a legislação pertinente;

XI. Deliberar sobre o Projeto Pedagógico do Curso;

XII. Deliberar sobre os programas e planos de ensino das disciplinas;

XIII. Aprovar as alterações de currículo, ementas e programas das disciplinas,

submetido à aprovação do Ministério da Educação;

XIV. Emitir parecer sobre contratos, acordos e convênios;

XV. Emitir parecer sobre os assuntos que lhe sejam submetidos pelo Diretor Geral;

XVI. Exercer as demais atribuições que lhe sejam previstas em lei, neste Regimento e

demais normas aplicáveis.

Seção II

Do Colegiado de Curso

Art. 11 O Colegiado de Curso é integrado pelos seguintes membros:

I. O Coordenador do Curso, que o preside;

II. Três representantes do corpo docente do curso, sendo dois escolhidos pelo Diretor

Geral e um pelos seus pares, com mandato de um ano, mas podendo haver

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Page 7: REGIMENTO INTERNO DA FATECPE

recondução;

III. Um representante do corpo discente, indicado pelo Diretório ou Centro Acadêmico

do Curso, com mandato de um ano, sem direito à recondução.

Art. 12 Compete ao Colegiado de curso:

I. emitir parecer sobre os projetos de ensino, pesquisa e de extensão que lhe forem

apresentados, para decisão final do Conselho Superior;

II. pronunciar-se, em grau de recurso, sobre aproveitamento e adaptação de estudos,

reconsideração de notas, assim como sobre aceleração e recuperação de estudos;

III. Aprovar normas complementares sobre aproveitamento de estudos, dependência e

adaptação, trabalhos de graduação, estágios, e atividades complementares;

IV. Opinar, quando consultado, sobre: admissão, promoção e afastamento de seu

pessoal docente;

V. Aprovar o plano e o calendário anual de atividades do Curso elaborado pelo

Coordenador;

VI. Promover a avaliação periódica do curso; e

VII. Exercer as demais competências que lhe sejam previstas em lei e neste Regimento.

CAPÍTULO III

DA COMPOSIÇÃO E ATRIBUIÇÕES DOS ÓRGÃOS EXECUTIVOS

Seção I

Da Diretoria Geral

Art. 13 – A Diretoria Geral, órgão executivo-gerencial que coordena, fiscaliza e

superintende todas as Unidades da Faculdade, é exercida pelo Diretor Geral e um Vice-

Diretor, designados pela Mantenedora, com permanência no cargo pelo período de 4

(quatro) anos, podendo ser reconduzido quantas vezes for de conveniência da

Mantenedora.

Parágrafo Único – Fica vinculado à Diretoria Geral, a Secretaria, a Biblioteca e outros

órgãos suplementares e complementares, e de apoio técnico-administrativo.

Art. 14 Durante a sua gestão, o Diretor será dispensado do exercício do magistério.

Parágrafo Único – Excepcionalmente, mediante autorização do Conselho Superior

Acadêmico, o Diretor poderá lecionar uma disciplina por semestre.

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Page 8: REGIMENTO INTERNO DA FATECPE

Art. 15 O Vice-Diretor substituirá o Diretor Geral nos seus impedimentos e ausências.

Art. 16 São atribuições do Diretor Geral:

I. Dirigir a Faculdade, coordenar e supervisionar os trabalhos;

II. Representar a Faculdade perante as autoridades, outras instituições de ensino e

perante a Mantenedora;

III. Cumprir e fazer cumprir as disposições do Conselho Superior Acadêmico, as

disposições deste Regimento e do Estatuto da Mantenedora no que couber;

IV. Convocar e presidir as reuniões do Conselho Superior Acadêmico;

V. Elaborar a proposta orçamentária da Faculdade e submetê-la à deliberação da

Mantenedora;

VI. Promover a avaliação institucional da Faculdade em consonância com o SINAES;

VII. Instituir a Comissão Própria de Avaliação - CPA;

VIII. Elaborar em conjunto com as coordenadorias o Plano Anual de atividades;

IX. Elaborar o relatório do exercício anual das Atividades da Faculdade;

X. Indicar e dar posse aos coordenadores;

XI. Zelar pela manutenção da ordem e da disciplina, no âmbito da Faculdade;

XII. Indicar, para a Mantenedora, contrato ou dispensa do pessoal docente e técnico-

administrativo;

XIII. Promover as ações necessárias à autorização, reconhecimento e renovação do

reconhecimento dos cursos de graduação e pós-graduação, bem como o

recredenciamento da Faculdade, na forma da lei;

XIV. Designar os representantes do corpo docente perante o Conselho Superior

Acadêmico;

XV. Designar os ocupantes de cargos ou funções de chefia, assessoramento ou

consultoria da Faculdade;

XVI. Autorizar publicações, sempre que estas envolvam responsabilidade da Faculdade;

XVII. Conferir graus, assinar diplomas e certificados;

XVIII. Exercer o poder disciplinar;

XIX. Fixar anuidades após a aprovação da Mantenedora;

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Page 9: REGIMENTO INTERNO DA FATECPE

XX. Autorizar, dentro do seu limite orçamentário, despesas extraordinárias;

XXI. Propor a criação e extinção de órgãos e cursos; e

XXII. Exercer as demais atribuições do cargo.

Seção II

Da Coordenação de Cursos

Art. 17 Compete ao Coordenador de Curso:

I. Planejar, acompanhar e avaliar todas as atividades do Curso, representando perante

os demais órgãos acadêmico-administrativos da Faculdade, os Cursos congêneres e

as organizações educacionais, culturais e científicas de sua área de interesse;

II. Elaborar os horários, a composição de turmas e locais de funcionamento;

III. Decidir sobre transferência, reingresso e alteração de turno;

IV. Convocar e presidir as reuniões do Colegiado do Curso;

V. Encaminhar, ao setor responsável pelo registro e controle acadêmico, nos prazos

fixados, os relatórios e informações sobre a avaliação e frequência de estudantes e

professores;

VI. Desenvolver as ações necessárias à avaliação das atividades e programas do Curso,

assim como dos estudantes e do pessoal docente e não-docente nele lotados.

VII. Elaborar proposta para a criação de cursos de extensão ou de pós-graduação na

forma regimental e o desenvolvimento de projetos de pesquisa e de extensão ou

eventos extracurriculares, culturais ou esportivos;

VIII. Sugerir medidas que visem ao aperfeiçoamento e a melhoria da qualidade dos

serviços da Faculdade;

IX. Exercer o poder disciplinar, na forma deste Regimento;

X. Submeter ao chefe imediato os pedidos de admissão ou dispensa de pessoal técnico-

administrativo necessário ao desenvolvimento das atividades do Curso;

XI. Submeter ao chefe imediato os pedidos de admissão ou dispensa do pessoal docente

necessário ou lotado na área sob a sua direção;

XII. Elaborar o calendário acadêmico anual ou semestral do Curso, assim como o

horário das aulas, por turno e turma, para deliberação superior, na forma deste

Regimento;

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Page 10: REGIMENTO INTERNO DA FATECPE

XIII. Selecionar e indicar discentes para as atividades de monitoria e de iniciação

científica, segundo as normas estabelecidas;

XIV. Emitir parecer em processos de aceleração de estudos, aceitação de transferências,

internas ou externas, regime especial de estudos e avaliação, matrícula de

graduados, trancamento de matrícula, aproveitamento e convalidação de estudos ou

estágio;

XV. Acompanhar o desempenho e a frequência discente, docente e dos funcionários do

Curso;

XVI. Orientar a biblioteca na aquisição de livros e material didático, ouvidos os

docentes;

XVII. Elaborar a previsão orçamentária anual do Curso, encaminhando-a à Coordenação

Setorial para apreciação;

XVIII. Responsabilizar-se pela qualidade dos serviços do Curso, contribuindo para a

melhoria dos mesmos;

XIX. Zelar pelo cumprimento dos planos de ação;

XX. Propor normas internas de funcionamento para aprovação no Colegiado Setorial;

XXI. Manter-se atualizado sobre a legislação e as normas da educação superior, bem

como sobre os avanços da ciência, da tecnologia e do desenvolvimento de fatores

humanos.

XXII. Promover reuniões preliminares com os professores, entre o término e o início de

cada semestre letivo, para discussão dos planos de ensino das disciplinas, antes de

submetê-los à deliberação do Colegiado de Curso;

XXIII. Promover, no início de cada semestre letivo, reuniões dos estudantes com os

professores, para informações detalhadas sobre os objetivos, conteúdos,

metodologias e referência bibliográfica de cada disciplina e sistema de avaliação do

processo ensino-aprendizagem, assim como os direitos e deveres e orientações

gerais para o bom aproveitamento discente;

XXIV. acompanhar o desenvolvimento das atividades discentes, promovendo ações para

a aceleração de estudos, identificação de potencialidades e redução da evasão e da

repetência;

XXV. Manter permanente contato com os líderes ou representantes de turmas, a fim de

identificar os pontos fortes e fracos no relacionamento comunitário/institucional e no

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Page 11: REGIMENTO INTERNO DA FATECPE

desempenho discente/docente;

XXVI. Manter contato pessoal permanente com os professores do curso, com objetivo de

identificar possíveis dificuldades nas relações docentes/discentes,

docentes/instituição e docentes/funcionários, de facilitar esse relacionamento e agir

para corrigir possíveis falhas ou omissões ou fortalecer e consolidar pontos fortes;

XXVII. Articular-se com organizações sindicais, associações e conselhos de classe,

ligados ao exercício profissional da área do curso;

XXVIII. Participar dos principais eventos de interesse para o desenvolvimento do curso

e das profissões dele decorrentes;

XXIX. Promover reuniões periódicas com os seus principais colaboradores, a fim de

manter-se atualizado em relação às atividades sobre sua supervisão, e de manter a

equipe unida e coesa em torno da missão e dos objetivos do curso;

XXX. Articular-se com editoras e livrarias para a aquisição e assinaturas dos principais

títulos de sua área de atuação, a fim de manter atualizado o acervo bibliográfico do

Curso;

XXXI. Identificar, nas avaliações periódicas, as necessidades de capacitação e

aperfeiçoamento dos professores do Curso, a fim de propor a realização, diretamente

em convênio com outras instituições, de programas de pós-graduação, em níveis de

aperfeiçoamento, especialização, mestrado ou doutorado;

XXXII. Estimular e incentivar os professores para produção intelectual e científica,

propondo mecanismos para a difusão desse trabalho;

XXXIII. Estimular e incentivar os estudantes a participarem de programas de iniciação

científica e de monitoria, apoiando os que demonstrarem vocação para essas

funções; e

XXXIV. Exercer as demais atribuições previstas em lei e neste Regimento.

Seção III

Da Coordenação dos Cursos e Programas de

Extensão, Pesquisa e Pós-Graduação

Art. 18 Compete ao Coordenador dos Cursos de Extensão, Pesquisa e Pós-Graduação:

I. Estabelecer conjuntamente com o seu Colegiado as políticas e diretrizes oficiais da

Faculdade para as atividades de Extensão, Pesquisa e Pós-Graduação;

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Page 12: REGIMENTO INTERNO DA FATECPE

II. Promover, incentivar e supervisionar as atividades de extensão da Faculdade,

mediando a constante integração dos Corpos Docente, Discente e Técnico-

Administrativo com a comunidade em geral;

III. Desenvolver projetos para implantação de Programas de Pós-Graduação Lato e

Stricto Sensu, em consonância com a legislação educacional e segundo as demandas

da Faculdade;

IV. Agregar todas as unidades de Programas de Pós-Graduação da Instituição,

supervisionando os diversos cursos de Pós-Graduação;

V. Agregar e Coordenar os Núcleos de Pesquisa existentes nos diversos Cursos da

Faculdade;

VI. Realizar pesquisas próprias e/ou em convênios com outras instituições;

VII. Incentivar a pesquisa através de concessão de auxílio para a execução de projetos

científicos, concessão de bolsas, formação de pessoal pós-graduado, promoção de

congressos, intercâmbio com outras instituições, divulgação dos resultados das

pesquisas realizadas e outros meios ao seu alcance; e,

VIII. Difusão e o aproveitamento pela sociedade dos resultados tecnológicos e

científicos produzidos pela comunidade acadêmica.

Seção IV

Dos Órgãos Suplementares

Art. 19 São órgãos suplementares da Faculdade:

I. Secretaria Acadêmica;

II. Coordenadoria de Avaliação Institucional;

III. Coordenadoria de Assistência ao Estudante;

IV. Biblioteca;

V. Laboratórios;

VI. Tesouraria.

Parágrafo Único – A estrutura, competência, funcionamento e atividades dos órgãos

suplementares serão definidas em seus regulamentos próprios aprovados pelo Conselho

Superior Acadêmico.

Regimento Geral da Faculdade de Tecnologia e Ciências de Pernambuco - FATEC-PE página 12/32

Page 13: REGIMENTO INTERNO DA FATECPE

TÍTUTO III

DA ATIVIDADE ACADÊMICA

CAPÍTULO I

DO ENSINO

Art. 20 A FATEC-PE pode ministrar os seguintes cursos presenciais ou à distância, na

forma da lei:

I. sequenciais de complementação de estudos ou de formação específica, na forma da

legislação vigente;

II. de graduação, incluindo os de tecnologia, abertos a candidatos que tenham concluído

o ensino médio ou equivalente e tenham sido classificados em processo seletivo;

III. de pós-graduação, em níveis de doutorado ou mestrado, abertos a candidatos

diplomados em cursos de graduação;

IV. de pós-graduação, compreendendo cursos ou programas de especialização,

aperfeiçoamento e atualização, aberto a diplomados em cursos superiores;

V. de extensão, abertos a candidatos que atendam aos requisitos estabelecidos, em

cada caso, pelo Conselho Superior.

Art. 21 O currículo dos cursos de graduação é estabelecido pela FATEC-PE, obedecidas as

diretrizes curriculares nacionais, fixadas pelo MEC.

Parágrafo único O currículo e os demais aspectos necessários ao regular funcionamento

dos cursos de graduação são amplamente divulgados entre a comunidade acadêmica,

devendo integrar o catálogo anual da FATEC-PE.

CAPÍTULO II

DA PESQUISA

Art. 22 A FATEC-PE incentiva e apoia a pesquisa, diretamente ou por meio da concessão

de auxílio para a execução de projetos científicos, bolsas especiais, formação de pessoal

pós-graduado, promoção de congressos e seminários, intercâmbio com outras

instituições, divulgação dos resultados das pesquisas realizadas e outros meios ao seu

alcance.

Art. 23 As atividades de apoio à pesquisa são coordenadas por professor designado pelo

Diretor Geral.

Regimento Geral da Faculdade de Tecnologia e Ciências de Pernambuco - FATEC-PE página 13/32

Page 14: REGIMENTO INTERNO DA FATECPE

Parágrafo único Os projetos de pesquisa ou de iniciação científica são coordenados pelo

coordenador do curso a que esteja afeta a sua execução, ou por coordenador designado

pelo Diretor Geral.

Art. 24 Cabe ao Conselho Superior regulamentar as atividades de pesquisa nos aspectos

relativos à sua organização, administração, financiamento e funcionamento, assim como

os relacionados à sua avaliação e divulgação.

CAPÍTULO III

DA EXTENSÃO

Art. 25 A FATEC-PE mantém atividades de extensão, mediante a oferta de cursos e

serviços, para a difusão de conhecimentos e técnicas pertinentes à área de sua atuação.

Art. 26 As atividades de extensão são coordenadas por professor designado pelo Diretor

Geral.

Parágrafo único Os programas de extensão podem ser coordenados pelo coordenador do

curso ou por professor designado pelo Diretor Geral.

Art. 27 Cabe ao Conselho Superior regulamentar as atividades de extensão nos aspectos

relativos à sua organização, administração, financiamento e funcionamento, assim como

os relacionados à sua avaliação e divulgação.

TÍTUTO IV

DO REGIME ACADÊMICO

CAPÍTULO I

DO ANO LETIVO

Art. 28 O ano letivo, independente do civil, abrange, no mínimo, 200 (duzentos) dias

letivos, em períodos letivos regulares, anuais, semestrais, trimestrais, bimestrais ou de

módulos, não computados os dias reservados a exames finais, quando houver.

Parágrafo Único O período letivo prolongar-se-á sempre que necessário para que se

completem os dias letivos previstos, bem como para integral cumprimento do conteúdo

e duração estabelecidos nos programas das disciplinas ministradas nos cursos de

graduação.

Art. 29 As atividades acadêmicas regulares da FATEC-PE são programadas anualmente,

em calendário, do qual deve constar, pelo menos, o início e o encerramento dos

Regimento Geral da Faculdade de Tecnologia e Ciências de Pernambuco - FATEC-PE página 14/32

Page 15: REGIMENTO INTERNO DA FATECPE

períodos letivos, de matrícula, de transferência e de trancamento de matrícula.

Art. 30 Durante o ano civil, a qualquer momento dentro ou fora dos períodos regulares,

podem ser executados programas de ensino, pesquisa e extensão extracurriculares ou

curriculares, sendo que, para as disciplinas e atividades curriculares, as exigências são

iguais, em conteúdo, carga horária, trabalho escolar e critério de aprovação, às dos

períodos regulares.

Art. 31 A Diretoria da FATEC-PE divulga, anualmente, as condições de oferta dos cursos,

mediante catálogo, dele devendo constar, pelo menos, as seguintes informações:

I. relação de seus dirigentes, em todos os níveis acadêmico-administrativos, indicando

titulação, área de formação, e regime de trabalho;

II. relação nominal de seu corpo docente, indicando área de conhecimento, titulação e

qualificação profissional e regime de trabalho;

III. descrição da biblioteca, quanto ao seu acervo, por área de conhecimento, política

de atualização e informatização, área física disponível e formas de acesso e

utilização;

IV. descrição dos laboratórios instalados, por área de conhecimento a que se destinam,

área física disponível e equipamentos instalados;

V. relação de computadores à disposição dos cursos e descrição das formas de acesso

às redes de informação;

VI. número máximo de estudantes por turma;

VII. relação dos cursos reconhecidos, citando o ato legal de seu reconhecimento, e dos

cursos em processo de reconhecimento, citando o ato legal de sua autorização;

VIII. conceitos obtidos nas últimas avaliações realizadas pelo Ministério da Educação,

quando houver;

IX. valor corrente das mensalidades, por curso ou habilitação;

X. valor corrente das taxas de matrícula e outros encargos financeiros, a serem

assumidos pelos estudantes;

XI. formas de ajuste vigente para os encargos financeiros previstos nos incisos IX e X.

CAPÍTULO II

DO PROCESSO SELETIVO

Art. 32 O ingresso nos cursos de graduação e de pós-graduação, sob qualquer forma, é

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feito mediante processo de seleção, fixado pelo CONSELHO SUPERIOR.

Art. 33 As inscrições para o processo seletivo são abertas em edital, do qual constarão os

cursos oferecidos, com as respectivas vagas, os prazos de inscrição, a relação e o

período das provas, testes e entrevistas ou análise de currículo escolar, os critérios de

classificação e desempate e demais informações úteis.

§ 1º A divulgação do edital pode ser feita de forma resumida, indicando, todavia, o local

onde podem ser obtidas as demais informações.

§ 2º Os critérios e normas de seleção e admissão devem levar em conta os efeitos dos

mesmos sobre a orientação do ensino médio e a articulação com os órgãos normativos

dos sistemas de ensino.

CAPÍTULO III

DA MATRÍCULA

Art. 34 A matrícula, ato formal de ingresso no curso e vinculação à FATEC-PE, realiza-se

em setor próprio, em prazo estabelecido no calendário acadêmico, instruído o

requerimento com a documentação seguinte: 1. 2 fotos 3x4; 2. cópia do RG; 3. cópia

do CPF; 4. cópia do Título de Eleitor; 5. cópia de quitação com o Serviço Militar; 6. cópia

da Certidão de Nascimento ou de Casamento; 7. cópia do Comprovante de Residência;

8. cópia da ficha 19; 9. cópia do Certificado de Conclusão do Ensino Médio. É obrigatória

a apresentação dos originais para fins de comprovação na IES.

Art. 35 O candidato classificado que não se matricular no prazo estabelecido, com os

documentos exigidos, perde o direito à matrícula.

§ 1º Nenhuma justificativa pode eximir o candidato de apresentação, no prazo devido,

dos documentos exigidos, motivo pelo qual, no ato de inscrição, deve tomar ciência

sobre esta divulgação.

§ 2º O eventual pagamento de encargos educacionais não dá direito à matrícula, caso o

candidato não apresente os documentos previstos no edital.

Art. 36 A matrícula é renovada semestralmente, em prazos estabelecidos no calendário

acadêmico.

§ 1º Ressalvados os casos previstos neste Regimento, a não renovação de matrícula, no

prazo regulamentar, implica abandono do curso e desvinculação do estudante da

FATEC-PE.

§ 2º O requerimento de renovação de matrícula é instruído com o contrato de prestação

de serviços educacionais e o comprovante de pagamento ou isenção de encargos

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educacionais, bem como de quitação de parcelas referente ao semestre anterior.

Art. 37 Para a matrícula e renovação de matrícula serão observadas prioridades

estabelecidas pela Diretoria.

Art. 38 Na matrícula seriada admite-se a dependência de até três disciplinas, observada a

compatibilidade de horários.

Art. 39 Pode ser concedido trancamento de matrícula para efeito de manter o estudante

vinculado à FATEC-PE e o seu direito de renovação de matrícula.

§ 1º - O estudante poderá efetuar trancamento de matrícula em qualquer momento.

§ 2º - O trancamento deve ser renovado semestralmente através de requerimento e de

justificativa.

§ 3º - No reingresso, após o trancamento, o estudante ficará sujeito aos currículos

vigentes na época do retorno.

§ 4º - Não serão concedidos trancamentos consecutivos que em seu conjunto ultrapassem

2 (dois) semestres letivos.

Art. 40 Ocorrendo vaga ao longo do curso, pode ser concedida matrícula a estudante

transferido de curso superior de instituição congênere, nacional ou estrangeira, para

prosseguimento de estudos de curso afim, respeitada a legislação em vigor e

classificação em processo seletivo.

§ 1º A aceitação de transferência ex-ofício não está sujeita à existência de vagas.

§ 2º Nas vagas remanescentes podem, ainda, ser matriculados concluintes de cursos de

graduação, incluindo os de tecnologia, na forma estabelecida pelo CONSELHO

SUPERIOR.

Art. 41 Quando da ocorrência de vagas, pode ser concedida matrícula avulsa em

disciplinas de curso sequencial, de graduação, incluindo o de tecnologia, ou pós-

graduação a estudantes que demonstrarem capacidade de cursá-las com proveito, após

processo seletivo prévio.

Art. 42 A matrícula de graduados ou de transferidos sujeita-se ainda:

I – ao cumprimento dos prazos fixados no calendário acadêmico e em normas

específicas emanadas dos órgãos colegiados;

II – a requerimento, instruído, no que couber, com a documentação fixada pelo

CONSELHO SUPERIOR, além do histórico escolar do curso de origem e programas das

disciplinas cursadas.

§ único A documentação pertinente à transferência deve ser, necessariamente, original.

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Art. 43 O estudante graduado, transferido, re-optante, ou solicitante de aproveitamento

de estudos, está sujeito às adaptações curriculares que se fizerem necessárias,

referentes às disciplinas realizadas, com aprovação no curso de origem.

§ único O aproveitamento é concedido e as adaptações são determinadas pela

Coordenação do Curso, observadas as seguintes e demais normas da legislação

pertinente:

I – a disciplina solicitada para aproveitamento de estudos deverá ter sido cursada em

instituição de ensino superior, credenciada, em curso ao menos autorizado pelo

Ministério da Educação;

II – para análise de aproveitamento de estudos de disciplinas cursadas em outra

instituição de ensino superior, é necessária a apresentação do histórico escolar original,

emitido pela instituição de origem, ou declaração de aprovação em que conste nota e

carga horária da disciplina, devidamente acompanhada do programa autenticado da

disciplina solicitada;

III – para integralização do curso, exige-se carga horária total não inferior à prevista no

currículo do curso na FATEC-PE, bem como o cumprimento de todas as disciplinas e

atividades;

IV – nenhuma disciplina, resultante do conteúdo previsto nas diretrizes estabelecidas

pelo Ministério da Educação, pode ser dispensada ou substituída por outra;

V – as disciplinas desdobradas de matérias das diretrizes curriculares em que o

estudante tenha sido aprovado no curso de origem, são automaticamente reconhecidas,

atribuindo-lhes as notas e carga horária obtidas, dispensando-o de qualquer adaptação

e da suplementação da carga horária.

Art. 44 Na elaboração dos planos de adaptação, são observados os seguintes princípios

gerais:

I – a adaptação deve ser processada mediante o cumprimento do plano especial de

estudos, que possibilite o melhor aproveitamento do tempo e capacidade de

aprendizagem do estudante;

II – quando os estudos complementares forem prescritos, no processo de adaptação,

podem estes realizar-se em regime de matrícula especial;

III – não estão isentos de adaptação os estudantes beneficiados por lei especial que

lhes assegure a transferência em qualquer época e independente da existência de vaga;

IV – quando a transferência se processar durante o período letivo, são aproveitados

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conceitos, notas e frequência obtidos pelo estudante na instituição de origem, até a

data da transferência.

Art. 45 Em qualquer época, a requerimento do interessado, a FATEC-PE concede

transferência a estudante nela matriculado para outra IES independente de

inadimplência ou processo disciplinar.

Art. 46 O aproveitamento de estudos pode ser concedido a qualquer estudante, mediante

análise de seu histórico escolar e programas cursados com êxito, na forma prevista pelo

CONSELHO SUPERIOR.

§ único Podem, ainda, ser aproveitadas as competências adquiridas pelo estudante, de

acordo com a legislação vigente e as normas expedidas pelo CONSELHO SUPERIOR.

Art. 47 Havendo vaga, a FATEC-PE pode matricular estudante considerado desistente de

qualquer de seus cursos ou desvinculado institucionalmente.

§ único O estudante matriculado nos termos deste artigo, sujeita-se ao currículo

vigente.

CAPÍTULO IV

DA AVALIAÇÃO DE APRENDIZAGEM

Art. 48 O aproveitamento escolar é avaliado mediante avaliações parciais, durante o

período letivo, e eventual exame final, expressando-se o resultado final em notas de

zero a dez.

§ 1º O estudante que deixar de comparecer às avaliações de aproveitamento individuais,

nas datas fixadas, pode requerer, no prazo de três dias úteis após a realização da

mesma, uma avaliação substitutiva para cada disciplina, de acordo com o calendário

escolar.

§ 2º Decorrido o prazo previsto no parágrafo anterior, será atribuída nota zero ao

estudante que deixar de se submeter à verificação prevista na data fixada.

§ 3º Pode ser concedida revisão de nota, mediante requerimento dirigido ao coordenador

do curso, no prazo de três dias úteis após a divulgação do resultado.

§ 4º O professor responsável pela revisão da nota pode mantê-la devendo sempre,

fundamentar sua decisão, cabendo recurso, em instância final, ao Conselho do Curso.

Art. 49 São atividades curriculares as preleções, pesquisas, exercícios, argüições,

trabalhos práticos, seminários, visitas técnicas, estágios, provas escritas e orais.

§ único O professor, a seu critério, e com a aprovação da respectiva coordenadoria, pode

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promover trabalhos, exercícios e outras atividades em classe e extraclasse, que podem

ser computados nas notas ou conceitos das verificações parciais, nos limites definidos

pela Diretoria.

Art. 50 A apuração do rendimento escolar é feita por disciplina, incidindo sobre a

frequência e o aproveitamento e seus critérios serão divulgados aos estudantes no início

de cada semestre letivo.

§ 1º Cabe ao docente a atribuição de notas de avaliação e responsabilidade do controle

de frequência dos estudantes, devendo o Coordenador do Curso fiscalizar o

cumprimento desta obrigação, intervindo em caso de omissão, ou quando se fizer

necessário.

§ 2º É atribuída nota zero ao estudante que usar meios ilícitos ou não autorizados pelo

professor, quando da elaboração dos trabalhos, de verificações parciais, exames ou

qualquer outra atividade, que resulte na avaliação de conhecimento, por atribuições de

notas, sem prejuízo da aplicação de sanções cabíveis por ato de improbidade.

§ 3º O estudante poderá requerer segunda chamada de qualquer disciplina em que esteja

matriculado, desde que tenha falta em uma das duas avaliações programadas no

semestre. Para esta prova incide todo o assunto ministrado no semestre.

Art. 51 Atendida, em qualquer caso, a frequência mínima de setenta e cinco por cento às

aulas e demais atividades escolares programadas, o estudante é aprovado:

I – independente de exame final, quando obtiver resultado não inferior a sete,

correspondente à média aritmética das avaliações parciais realizadas durante o período

letivo;

II – mediante exame final, quando tiver obtido resultado inferior a sete e igual ou maior

que três e obtiver média final não inferior a cinco.

§ 1º As médias são expressas em números com aproximação de centésimos.

§ 2º Atendendo ao dispositivo do parágrafo 2º do art. 47 da Lei nº 9394/96, o estudante

que tenha extraordinário aproveitamento nos estudos, demonstrado por meio de provas

e outros instrumentos de avaliação específicos, aplicados por banca examinadora

especial, poderá ter abreviada a duração do seu curso, de acordo com as normas do

sistema de ensino.

Art. 52 É considerado reprovado o estudante que:

I – não obtiver frequência mínima de setenta e cinco por cento das aulas e demais

atividades programadas, na disciplina;

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II – não obtiver na disciplina, resultado final igual ou superior a cinco;

III - independente de exame final, quando obtiver resultado inferior a três, correspondente

à média aritmética das avaliações parciais realizadas durante o período letivo.

Art. 53 O estudante reprovado por não ter alcançado frequência ou a média mínima

exigida, terá que repetir a disciplina.

Art. 54 A matrícula em uma disciplina só será efetivada quando:

I – foi cumprido o seu pré-requisito, se for o caso;

II – o período a que pertença a disciplina, na matriz curricular, tenha distância máxima,

para cima, de dois períodos letivos para alguma disciplina que o estudante necessite

cumprir.

Art. 55 O estudante, para todos os fins, pertence ao período, na matriz curricular do seu

curso, quando estiver matriculado no mínimo em três disciplinas desse período.

Art. 56 Podem ser ministradas aulas em horário ou período ou regime especial, a critério

da coordenação do curso, aplicando-se as mesmas exigências de frequência e

aproveitamento estabelecidas nos artigos anteriores.

CAPÍTULO V

DO REGIME ESPECIAL

Art. 57 São merecedores de tratamento especial os estudantes matriculados em cursos

da FATEC-PE, portadores de afecções congênitas ou adquiridas, infecções, traumatismos

ou outras condições mórbidas, determinando distúrbios agudos, caracterizados por

incapacidade física relativa, incompatível com a frequência aos trabalhos escolares,

desde que se verifique a conservação das condições intelectuais necessárias para o

prosseguimento da atividade escolar em novas modalidades.

Art. 58 O regime especial estende-se à mulher em estado de gravidez, a partir do oitavo

mês de gestação e durante três meses após o parto.

§ único Em casos excepcionais, comprovado mediante atestado médico, pode ser

ampliado o período de repouso, antes ou depois do parto.

Art. 59 A ausência às atividades escolares, durante o regime especial, é compensada pela

realização de trabalhos e exercícios domiciliares, com acompanhamento de professor

designado pela Coordenação do curso respectivo, realizados de acordo com o plano

fixado em cada caso, consoante ao estado de saúde do estudante e as possibilidades da

FATEC-PE.

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§ 1º Ao elaborar o plano de estudos a que se refere este artigo, o professor leva em

conta as características das atividades e a sua duração, para que a execução não

ultrapasse o máximo admissível para a continuidade do processo psicopedagógico de

aprendizagem neste regime.

§ 2º Este capítulo não se aplica a estágio supervisionado, práticas laboratoriais e outras

atividades que exijam a presença do estudante da FATEC-PE ou em organizações

conveniadas.

Art. 60 Os requerimentos relativos ao regime especial, disciplinado neste Regimento,

devem ser instruídos com laudo firmado por profissional legalmente habilitado.

§ único É da competência do Diretor Geral, ouvida a Coordenação do Curso, a decisão

dos pedidos de regime especial, levando em consideração as condições para a realização

efetiva da aprendizagem.

CAPÍTULO VI

DO ESTÁGIO SUPERVISIONADO

Art. 61 O estágio supervisionado, quando integrante do currículo do curso, consta de

atividades de práticas pré-profissionais, exercidas em situações reais de trabalho, sem

vínculo empregatício.

§ único Para cada estudante é obrigatória a integralização da carga horária total do

estágio, prevista no currículo pleno do curso, nela podendo ser incluídas as horas

destinadas ao planejamento, orientação paralela e avaliação de atividades.

Art. 62 As normas gerais para o estágio supervisionado são disciplinadas pelo Conselho

Superior.

§ único Cabe ao Colegiado do Curso, mediante proposta do Coordenador do Curso,

expedir as normas específicas do estágio supervisionado do referido curso.

CAPÍTULO VII

DO TRABALHO DE GRADUAÇÃO

Art. 63 O trabalho de graduação, sob a forma de monografia ou projeto experimental, é

exigido, quando constar do currículo do curso.

§ único Cabe ao Conselho Superior fixar normas para a escolha do tema, a elaboração,

apresentação e avaliação do trabalho referido neste artigo.

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TÍTUTO V

DA COMUNIDADE ACADÊMICA

CAPÍTULO I

DO CORPO DOCENTE

Art. 64 O corpo docente é constituído por todos os professores contratados para a FATEC-

PE.

Art. 65 Os professores são contratados pela Mantenedora, por indicação do Diretor Geral,

segundo o regime das leis trabalhistas e na forma prevista no Plano de Carreira

Docente.

§ único A título eventual e por tempo estritamente determinado, a FATEC-PE poderá

dispor do concurso de professores visitantes ou colaboradores, aos quais ficam

resguardados os direitos e deveres da legislação trabalhista.

Art. 66 A admissão de professor é feita mediante seleção procedida pela coordenação do

curso a que pertença a disciplina e homologada pelo Diretor Geral da FATEC-PE,

observados os seguintes critérios:

I – Além da idoneidade moral do candidato, são considerados seus títulos acadêmicos,

científicos, didáticos e profissionais, relacionados com a disciplina a ser por ele

lecionada;

II – constitui requisito básico o diploma de graduação ou pós-graduação, correspondente a

curso que inclua, em nível não inferior de complexidade, matéria idêntica ou afim

àquela a ser lecionada.

§ único Os demais critérios são os constantes do Plano de Carreira Docente e os fixados

pelo MEC.

Art. 67 Cabe ao professor:

I – participar da elaboração do projeto pedagógico e institucional da FATEC-PE;

II - elaborar o plano de ensino de sua disciplina ou atividade, submetendo-o à

aprovação do Conselho do Curso, através da coordenação respectiva;

III - orientar, dirigir e ministrar o ensino de sua disciplina, cumprindo integralmente o

programa e carga horária;

IV - é obrigatória a frequência do docente nos cursos de natureza presencial;

V - registrar a matéria vivenciada e controlar a frequência dos estudantes;

VI - organizar e aplicar os instrumentos de avaliação do aproveitamento e julgar os

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resultados apresentados pelos estudantes;

VII - fornecer ao setor competente, as notas correspondentes aos trabalhos, provas e

exames, bem como a frequência dos estudantes, dentro dos prazos fixados pela

Diretoria;

VIII - observar o regime disciplinar da FATEC-PE;

IX - participar das reuniões e trabalhos dos órgãos colegiados a que pertencer e de

comissões para as quais for designado;

X - recorrer das decisões dos órgãos deliberativos e executivos;

XI – comparecer a reuniões e solenidades programadas pela Direção da FATEC-PE e

seus órgãos colegiados;

XII - responder pela ordem na turma para a qual estiver lecionando, pelo uso do

material e pela sua conservação;

XIII - orientar os trabalhos escolares e quaisquer atividades extracurriculares

relacionadas com a disciplina;

XIV - planejar e orientar pesquisas, estudos e publicações;

XV - não defender ideias e princípios que conduzam a qualquer tipo de discriminação

ou preconceito ou que contrariem este Regimento e demais normas da FATEC-PE;

XVI - comparecer ao serviço, mesmo no período de recesso letivo, sempre que

necessário, por convocação da coordenação do curso ou da Direção da FATEC-PE;

XVII - exercer as demais atribuições que lhe forem previstas em Lei, neste Regimento,

ou normativos da FATEC-PE.

CAPÍTULO II

DO CORPO DISCENTE

Art. 68 Constituem o corpo discente da FATEC-PE os estudantes regulares e os

estudantes não regulares, duas categorias que se distinguem pela natureza dos cursos

a que estão vinculados.

§ 1º Estudante regular é o matriculado em curso sequencial de formação específica, de

graduação, incluindo o de tecnologia, mestrado ou doutorado.

§ 2º Estudante não regular é o inscrito em curso sequencial de complementação de

estudos, de especialização, aperfeiçoamento ou extensão.

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Art. 69 São direitos e deveres do corpo discente:

I. cumprir o calendário escolar;

II. frequentar as aulas e demais atividades curriculares, aplicando a máxima diligência

no seu aproveitamento;

III. utilizar os serviços da biblioteca, laboratório e outros serviços administrativos e

técnicos oferecidos pela FATEC-PE;

IV. votar e poder ser votado nas eleições dos órgãos de representação estudantil;

V. recorrer de decisões dos órgãos deliberativos e executivos;

VI. observar o regime disciplinar e comportar-se de acordo com princípios éticos

condizentes;

VII. zelar pelo patrimônio da FATEC-PE ou colocado à disposição desta pela

Mantenedora;

VIII. efetuar o pagamento dos encargos educacionais nos prazos fixados;

Art. 70 O corpo discente tem como órgão de representação o Diretório ou Centro

Acadêmico, regido por estatuto próprio, por ele elaborado e aprovado de acordo com a

legislação vigente.

§ Único Os diretórios ou centros acadêmicos podem ser organizados por curso.

Art. 71 A FATEC-PE pode instituir prêmios como estímulo à produção intelectual dos seus

estudantes, na forma regulada pelo Conselho Superior e aprovada pela Diretoria.

Art. 72 A FATEC-PE pode instituir Monitoria, sendo os monitores selecionados pela

coordenação do curso e designados pelo Diretor Geral.

§ Único No processo de seleção deve ser considerado o rendimento escolar satisfatório do

candidato, na disciplina ou área de monitoria, bem como aptidão para as atividades

auxiliares de ensino, pesquisa e extensão.

CAPÍTULO III

DO CORPO TÉCNICO-ADMINISTRATIVO

Art. 73 O corpo técnico-administrativo, constituído por todos os servidores não docentes,

tem a seu cargo os serviços administrativos e técnicos de apoio necessários ao normal

funcionamento das atividades de ensino, pesquisa e extensão.

Art. 74 A FATEC-PE zela pela manutenção de padrões de recrutamento e condições de

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trabalho condizentes com sua natureza, bem como por oferecer oportunidades de

aperfeiçoamento técnico-profissional a seus empregados.

Art. 75 Os servidores não docentes são contratados sob o regime da legislação

trabalhista, estando sujeitos, ainda, ao disposto neste Regimento, no Estatuto da

Mantenedora e nas demais normas expedidas pelos órgãos da administração superior da

FATEC-PE.

TÍTULO VI

DO REGIME DISCIPLINAR

CAPÍTULO I

DO REGIME DISCIPLINAR GERAL

Art. 76 O ato de matrícula de estudante ou de investidura de profissional em cargo ou

função docente ou técnico-administrativo importa em compromisso formal de respeito

aos princípios éticos que regem a FATEC-PE, à dignidade acadêmica, às normas contidas

na legislação de ensino, neste Regimento e baixadas pelos órgãos competentes e pelas

autoridades que deles emanam.

Art. 77 Constitui infração disciplinar, punível na forma deste Regimento, o

desatendimento ou transgressão do compromisso a que se refere o artigo anterior.

§ 1º Na aplicação das sanções disciplinares é considerada a gravidade da infração, à vista

dos seguintes elementos:

I. primariedade do infrator;

II. dolo ou culpa;

III. valor do bem moral, cultural ou material atingido.

§ 2º Ao acusado é sempre assegurado amplo direito de defesa.

§ 3º A aplicação a estudante, docente ou pessoal não-docente de penalidade que

implique afastamento temporário ou definitivo das atividades que exerce, poderá ser:

a) sumária, por indicação do Diretor Geral à Mantenedora;

b) precedida de processo disciplinar, instaurado pelo Diretor Geral.

§ 4º Em caso de dano material ao patrimônio da FATEC-PE, além da sanção disciplinar

aplicável, o infrator está obrigado ao ressarcimento.

Art. 78 Os membros da comunidade acadêmica devem cooperar ativamente para o

cumprimento da legislação educacional e deste Regimento, contribuindo para a

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manutenção da ordem disciplinar da FATEC-PE.

CAPÍTULO II

DO REGIME DISCIPLINAR DO CORPO DOCENTE

Art. 79 Os membros do corpo docente estão sujeitos às seguintes penalidades

disciplinares:

I. advertência, oral e sigilosa, por negligência no exercício da função docente;

II. repreensão, por escrito,por falta de cumprimento dos deveres docentes;

III. suspensão, no caso de dolo ou culpa, na falta de cumprimento dos deveres, bem

como na reincidência em falta punida com repreensão;

IV. dispensa por:

a) incompetência didático-científica;

b) ausência a quinze por cento ou mais das aulas e exercícios programados,

contados de forma cumulativa no período letivo;

c) descumprimento do programa da disciplina a seu cargo;

d) desídia no desempenho das referidas atribuições;

e) prática de ato incompatível com a ética, a moral, e os bons costumes;

f) reincidência nas faltas previstas no item III deste artigo;

g) faltas previstas na legislação pertinente.

§ único São competentes para aplicação das penalidades:

I. de advertência, o Coordenador do Curso;

II. de repreensão e suspensão, o Diretor Geral;

III. de dispensa de professor ou pessoal não-docente, a Mantenedora por proposta

do Diretor Geral.

CAPÍTULO III

DO REGIME DISCIPLINAR DO CORPO DISCENTE

Art. 80 Os discentes ficam sujeitos às seguintes sanções disciplinares:

I. advertência;

II. repreensão;

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III. suspensão;

IV. desligamento.

§ único A pena de suspensão implica na consignação de ausência do estudante durante o

período em que perdurar a punição, ficando impedido de freqüentar as dependências da

FATEC-PE.

Art. 81 Na aplicação das sanções disciplinares, são considerados os seguintes elementos:

I. primariedade do infrator;

II. dolo ou culpa;

III. valor e utilidade dos bens atingidos.

§ único Conforme a gravidade da infração, as penas de suspensão e desligamento podem

ser aplicadas independente da primariedade do infrator.

Art. 82 São competentes para aplicação das penalidades:

I. de advertência, o Coordenador do Curso;

II. de repreensão, suspensão e desligamento, o Diretor Geral.

§ 1º A aplicação de sanção, que implique em desligamento das atividades acadêmicas, é

precedida de processo disciplinar.

§ 2º A comissão de processo é formada de, no mínimo, dois membros da comunidade

acadêmica designados pelo Diretor Geral.

§ 3º A autoridade competente para a imposição de penalidade pode agir pelo critério da

verdade sabida, nos casos em que o membro do corpo discente tiver sido apanhado em

flagrante na prática de falta disciplinar e desde que a pena a ser aplicada seja de

advertência, repreensão ou suspensão.

Art. 83 É cancelado o registro de sanções previstas neste Regimento se, no prazo de um

ano de aplicação, o discente não tiver incorrido em reincidência.

Art. 84 Ao estudante, cujo comportamento estiver sendo objeto de processo disciplinar,

ou tiver interposto algum recurso, bem como o que estiver cumprindo alguma

penalidade, não pode ser deferido pedido de ou trancamento de matrícula, durante esse

tempo.

Art. 85 As penas previstas neste Regimento são aplicadas da forma seguinte:

I. Advertência por escrito, nos casos de:

a) por desrespeito a qualquer membro da administração da FATEC-PE ou da

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Mantenedora;

b) por desobediência às determinações de qualquer membro do corpo docente,

ou da administração da FATEC-PE;

c) por perturbação da ordem em recinto da FATEC-PE;

d) por prejuízo material ao patrimônio da Mantenedora, da FATEC-PE, ou do

Centro Acadêmico, além da obrigatoriedade de ressarcimento dos danos.

II. Repreensão, por escrito:

a) na reincidência em qualquer dos itens anteriores;

b) por ofensa ou agressão a membros da comunidade acadêmica;

c) por injúria a qualquer membro da comunidade acadêmica;

d) por referências descorteses e desabonadoras a colegas, aos dirigentes ou

professores e servidores da FATEC-PE;

III. suspensão:

a) na reincidência em qualquer dos itens anteriores;

b) por ofensa ou agressão grave a membro da comunidade acadêmica;

c) pelo uso de meio fraudulento nos atos escolares;

d) por aplicação de trotes a alunos novos, que importem em danos físicos ou

morais, ou humilhação e vexames pessoais;

e) por arrancar, inutilizar, alterar ou fazer qualquer inscrição em editais e avisos

afixados pela administração, no local próprio;

f) por desobediência a este Regimento ou atos normativos baixados pelo órgão

competente, ou às ordens emanadas pelos diretores, coordenadores ou

professores, no exercício de suas funções.

IV. desligamento:

a) por reincidência em qualquer das alíneas do inciso anterior;

b) por ofensa grave ou agressão aos dirigentes, autoridades e funcionários da

FATEC-PE ou a qualquer membro dos corpos docente e discente, da

Mantenedora, ou autoridades constituídas;

c) por atos desonestos ou delitos sujeitos à ação penal;

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d) por improbidade, considerada grave, na execução de trabalhos acadêmicos,

devidamente comprovada em processo administrativo.

§ único Havendo suspeita de prática de crime, o Diretor Geral deve providenciar, desde

logo, a comunicação do fato à autoridade policial competente.

Art. 86 O Diretor Geral pode indeferir o pedido de renovação de matrícula ao estudante

que durante o período letivo anterior,tiver incorrido em faltas a que se refere o artigo

80.

CAPÍTULO IV

DO REGIME DISCIPLINAR DO CORPO TÉCNICO-ADMINISTRATIVO

Art. 87 Aos membros do corpo técnico-administrativo aplicam-se as penalidades

previstas na legislação trabalhista e no que couber, o disposto no Capítulo I, deste

Título.

§ 1º A aplicação das penalidades é de competência do Diretor Geral, ressalvada a de

dispensa ou rescisão contratual, de competência da Mantenedora, por proposta do

Diretor Geral.

§ 2º É vedado a membro do corpo técnico-administrativo fazer qualquer pronunciamento

envolvendo a responsabilidade da FATEC-PE, sem autorização do Diretor Geral.

TÍTULO VII

DOS TÍTULOS E DIGNIDADES ACADÊMICAS

Art. 88 Ao concluinte de curso sequencial de formação específica, de graduação, incluindo

o de tecnologia, e de pós-graduação, em níveis de doutorado ou mestrado, é conferido o

respectivo grau e expedido o diploma correspondente.

Parágrafo Único Ao concluinte de curso sequencial, de pós-graduação, em níveis de

especialização ou aperfeiçoamento, e de extensão é expedido certificado.

Art. 89 Os graus acadêmicos são conferidos pelo Diretor Geral, em sessão conjunta,

pública e solene, do Conselho Superior, na qual os diplomados prestarão o compromisso

de praxe.

Parágrafo Único Ao concluinte que o requerer, o grau pode ser conferido em ato

simples, na presença de três professores, em local e data determinados pelo Diretor

Geral.

Art. 90 A FATEC-PE confere as seguintes dignidades:

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I – Professor Emérito; e

II – Professor Honoris Causa.

Parágrafo Único Os títulos honoríficos, uma vez aprovado pelo Conselho Superior, são

conferidos em sessão solene e pública daquele colegiado, mediante entrega do

respectivo diploma.

TÍTULO VIII

DAS RELAÇÕES ENTRE A MANTENEDORA E A FATEC-PE

Art. 91 A mantenedora é responsável pela FATEC-PE perante as autoridades públicas e o

público em geral, incumbido-lhe tomar as medidas necessárias ao seu bom

funcionamento, respeitados os limites da Lei e deste Regimento, a liberdade acadêmica

e didático-pedagógica dos corpos docente e discente e a autoridade própria de seus

órgãos deliberativos e executivos e a sua autonomia didático-científica.

Art. 92 Compete à Mantenedora promover adequadas condições de funcionamento da

FATEC-PE, colocando-lhe à disposição os bens imóveis e móveis necessários e

assegurando-lhe os suficientes fatores humanos e recursos financeiros.

§ 1º À Mantenedora reserva-se a administração financeira, contábil e patrimonial da

FATEC-PE, assim como a oferta dos serviços gerais de apoio à FATEC-PE.

§ 2º Dependem de aprovação da Mantenedora:

I. o orçamento anual da FATEC-PE;

II. a assinatura de convênios, contratos ou acordos;

III. as decisões dos órgãos colegiados que importem em alteração de despesa ou de

receita;

IV. a criação ou extinção de cursos e o aumento, redistribuição ou redução de suas

vagas iniciais; e

V. alterações curriculares e regimentais.

Art. 93 Compete à Mantenedora designar, na forma deste Regimento, o Diretor-Geral,

competindo-lhe, ainda, a contratação do pessoal docente e técnico-administrativo da

FATEC-PE.

Parágrafo Único - Cabe ao Diretor-Geral a designação dos ocupantes dos demais cargos

ou funções de direção, chefia, coordenação ou assessoramento da FATEC-PE, exceto

aqueles especificamente de provimento exclusivo pela Mantenedora.

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TÍTULO IX

DAS DISPOSIÇÕES GERAIS

Art. 94 Salvo disposições em contrário, o prazo para interposição de recursos é de seis

dias úteis, contado da data da divulgação do ato ocorrido ou de sua comunicação ao

interessado.

Art. 95 Os encargos educacionais, referentes às mensalidades, taxas e demais

contribuições escolares, são fixados e arrecadados pela Mantenedora, atendida a

legislação vigente.

Parágrafo Único As relações entre o estudante, a FATEC-PE e a Mantenedora, no que se

refere à prestação de serviços educacionais, são disciplinados em contrato, assinado

entre o estudante ou seu responsável e a Mantenedora, obedecidos este Regimento e a

legislação pertinente.

Art. 96 Os casos omissos neste Regimento serão resolvidos pelo Conselho Superior da

FATEC-PE.

Art. 97 Este Regimento entrará em vigor na data de sua aprovação pelo MEC.

Recife, 30 de Maio de 2010

Veríssimo Crescêncio Neto

Presidente do Conselho Superior da FATEC-PE

Este Regimento foi aprovado pelo MEC em Setembro de 2011 na inspeção da prova documental para Recredenciamento da Faculdade.

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