regime aplicÁvel À organizaÇÃo e ...121b6682-1b73-4edb-8cb3-cc5b422eb073}.pdfregime aplicÁvel...

44
CORREIO JURÍDICO. - N.º 43 (quarta-feira, 23 de outubro de 2013), p. 1-44 | Versão integral Da semana Livros e revistas Leis e tratados Tribunais, processos e magistrados ‘Soft law’ Na «Base de Legislação e Jurisprudência» da ÁREA RESERVADA do nosso Portal estão disponíveis versões PDF (atualizadas e consolidadas) da legislação portuguesa REGIME APLICÁVEL À ORGANIZAÇÃO E FUNCIONAMENTO DOS TRIBUNAIS JUDICIAIS (ROFTJ) (1) «Anteprojecto de Regulamento de Organização e Funcionamento dos Tribunais Judiciais Anteprojecto do ROFTJ 416.32 KB: ANTEPROJETO DE DECRETO-LEI - REGIME DE ORGANIZAÇÃO E FUNCIONAMENTO DOS TRIBUNAIS JUDICIAIS [PDF 152 p.] PORTAL DA ORDEM DOS ADVOGADOS www.oa.pt Artigo 1.º (Objeto). - O presente decreto-lei procede à regulamentação da Lei n.º 62/2013 de 26 de agosto (Lei da Organização do Sistema Judiciário) e estabelece o regime aplicável à organização e funcionamento dos tribunais judiciais (ROFTJ). Artigo 2.º (Âmbito de aplicação). - As regras previstas no presente decreto-lei são aplicáveis ao Supremo Tribunal de Justiça, aos tribunais da Relação e aos tribunais judiciais de primeira instância. Artigo 3.º (Divisão judicial). - O território nacional divide-se em 23 comarcas. Artigo 115.º (Produção de efeitos). - 1 - O presente decreto-lei produz efeitos na data que for determinada, por portaria do membro do Governo responsável pela área da justiça, a instalação das novas comarcas. 2 – O artigo 46.º

Upload: nguyenhanh

Post on 09-Nov-2018

218 views

Category:

Documents


0 download

TRANSCRIPT

  • CORREIO JURDICO. - N. 43 (quarta-feira, 23 de outubro de 2013), p. 1-44 | Verso integral http://www.oa.pt/CD/default.aspx?sidc=58102

    Da semana Livros e revistas

    Leis e tratados

    Tribunais, processos e magistrados

    Soft law

    Na Base de Legislao e Jurisprudncia da REA RESERVADA do nosso Portal esto disponveis verses PDF (atualizadas e consolidadas) da legislao portuguesa https://www.oa.pt/AreaReservada/login.aspx?idc=31629

    REGIME APLICVEL ORGANIZAO E FUNCIONAMENTO DOS TRIBUNAIS JUDICIAIS (ROFTJ)

    (1) Anteprojecto de Regulamento de Organizao e Funcionamento dos Tribunais Judiciais

    Anteprojecto do ROFTJ 416.32 KB: ANTEPROJETO DE DECRETO-LEI - REGIME DE ORGANIZAO E FUNCIONAMENTO DOS TRIBUNAIS JUDICIAIS [PDF 152 p.]

    PORTAL DA ORDEM DOS ADVOGADOS www.oa.pt

    Artigo 1. (Objeto). - O presente decreto-lei procede regulamentao da Lei n. 62/2013 de 26 de agosto (Lei da Organizao do Sistema Judicirio) e estabelece o regime aplicvel organizao e funcionamento dos tribunais judiciais (ROFTJ).

    Artigo 2. (mbito de aplicao). - As regras previstas no presente decreto-lei so aplicveis ao Supremo Tribunal de Justia, aos tribunais da Relao e aos tribunais judiciais de primeira instncia.

    Artigo 3. (Diviso judicial). - O territrio nacional divide-se em 23 comarcas.

    Artigo 115. (Produo de efeitos). - 1 - O presente decreto-lei produz efeitos na data que for determinada, por portaria do membro do Governo responsvel pela rea da justia, a instalao das novas comarcas. 2 O artigo 46.

    http://www.oa.pt/CD/default.aspx?sidc=58102https://www.oa.pt/AreaReservada/login.aspx?idc=31629http://www.oa.pt/

  • entra em vigor no dia 1 de janeiro de 2014.

    [Artigo] 116. (Entrada em vigor). - O presente decreto-lei entra em vigor no dia seguinte ao da sua publicao.

    ndice sistemtico

    ANTEPROJETO DE DECRETO-LEI

    REGIME DE ORGANIZAO E FUNCIONAMENTO DOS TRIBUNAIS JUDICIAIS PREMBULO

    CAPTULO I - DISPOSIES GERAIS Artigo 1. Objeto

    Artigo 2. mbito de aplicao

    CAPITULO II - ORGANIZAO JUDICIAL SECO I - Diviso judicial e quadro de magistrados

    Artigo 3. Diviso judicial

    Artigo 4. Sede, rea de competncia territorial e composio dos tribunais

    Artigo 5. Juzes do Supremo Tribunal de Justia

    Artigo 6. Juzes dos tribunais da Relao

    Artigo 7. Juzes dos tribunais judiciais de primeira instncia

    Artigo 8. Magistrados do Ministrio Pblico

    SECO II - Exerccio de funes dos juzes de direito

    Artigo 9. Funcionamento do tribunal coletivo

    Artigo 10. Substituio de juzes

    Artigo 11. Juzes de instruo criminal

    Artigo 12. Identificao de lugares de juzes

    SECO III - Gesto dos tribunais de primeira instncia

    SUBSECO I - Presidente do tribunal e magistrado do Ministrio Pblico coordenador

    Artigo 13. Curso de formao especfico

    SUBSECO II - Administrador judicirio

    Artigo 14. Nomeao

    Artigo 15. Renovao e avaliao

    Artigo 16. Recrutamento para frequncia do curso de formao especifico

    Artigo 17. Curso de formao especifico

    Artigo 18. Iseno de horrio

    Artigo 19. Remunerao

    Artigo 20. Tempo de servio

    Artigo 21. Avaliao do desempenho

    Artigo 22. Substituio

    Artigo 23. Cessao da comisso de servio

    Artigo 24. Direito subsidirio

    SUBSECO III - Cooperao e despesas de representao

    Artigo 25. Princpio da cooperao

    Artigo 26. Despesas de representao

    SECO IV - Conselho consultivo

    Artigo 27. Mandato Eleio

    Artigo 28. Ajudas de custo

    SECO V - Gabinetes de apoio

    Artigo 29. Composio

    Artigo 30. Direo

    Artigo 31. Regime jurdico

    Artigo 32. Estatuto remuneratrio

    Artigo 33. Estgios profissionais

    SECO VI - Apoio tcnico

    Artigo 34. Apoio tcnico

    CAPTULO III - SECRETARIAS JUDICIAIS SECO I - Composio e competncia

  • Artigo 35. Secretaria do Supremo Tribunal de Justia

    Artigo 36. Competncia

    Artigo 37. Secretarias dos tribunais da Relao

    Artigo 38. Competncia

    Artigo 39. Chefia dos servios das secretarias

    Artigo 40. Secretarias dos tribunais de primeira instncia

    Artigo 41. Direo do servio das secretarias

    Artigo 42. Competncias

    Artigo 43. Competncia das unidades de servio externo

    Artigo 44. Apoio aos juzes de instruo criminal

    Artigo 45. Servios de secretaria das seces de proximidade

    Artigo 46. Horrio das secretarias

    Artigo 47. Entrada nas secretarias

    Artigo 48. Mapas de pessoal

    Artigo 49. Fiis depositrios

    SECO II - Organizao das secretarias dos tribunais de primeira instncia

    Artigo 50. Distribuio do pessoal

    Artigo 51. Registo de documentos

    Artigo 52. Sada de processos do arquivo

    Artigo 53. Registos dos servios

    Artigo 54. Coadjuvao de autoridades

    CAPTULO IV - ORGANIZAO DO SERVIO URGENTE SECO I - Turnos e servio urgente

    Artigo 55. Turnos

    Artigo 56. Turnos de frias judiciais

    Artigo 57. Turnos aos sbados e feriados

    SECO II - Competncia

    Artigo 58. Competncia das seces em servio de turno

    SECO III - Organizao

    Artigo 59. Magistrados

    Artigo 60. Oficiais de justia

    Artigo 61. Designao e substituio dos oficiais de justia

    Artigo 62. Suplemento remuneratrio pelo servio de turno

    Artigo 63. Horrio aos sbados e feriados

    SECO III - Gesto dos tribunais de primeira instncia

    Artigo 64. - Deslocaes

    Artigo 65. Exerccio de direito de defesa durante os turnos

    CAPTULO V - EXTINO DE DISTRITOS JUDICIAIS, CRCULOS JUDICIAIS E COMARCAS

    Artigo 66. Extino

    CAPITULO VI - TRIBUNAIS DE JUDICIAIS DE PRIMEIRA INSTNCIA SECO I - Tribunais de comarca

    Artigo 67. Criao de tribunais de comarca

    SECO II - Tribunais de competncia territorial alargada

    Artigo 68. Criao de tribunais de competncia territorial alargada

    CAPITULO VII - ORGANIZAO DOS TRIBUNAIS DE COMARCA

    SECO I - Tribunal Judicial da Comarca dos Aores

    Artigo 69. Desdobramento

    Artigo 70. Departamento de Investigao e Ao Penal

    SECO II - Tribunal Judicial da Comarca de Aveiro

    Artigo 71. Desdobramento

    Artigo 72. Departamento de Investigao e Ao Penal

    SECO III - Tribunal Judicial da Comarca de Beja

    Artigo 73. Desdobramento

    SECO IV - Tribunal Judicial da Comarca de Braga

    Artigo 74. Desdobramento

    Artigo 75. Departamento de Investigao e Ao Penal

    SECO V - Tribunal Judicial da Comarca de Bragana

    Artigo 76. Desdobramento

    SECO VI - Tribunal Judicial da Comarca de Castelo Branco

    Artigo 77. Desdobramento

    SECO VII - Tribunal Judicial da Comarca de Coimbra

  • Artigo 78. Desdobramento

    Artigo 79. Departamento de Investigao e Ao Penal

    SECO VIII - Tribunal Judicial da Comarca de vora

    Artigo 80. Desdobramento

    Artigo 81. Departamento de Investigao e Ao Penal

    SECO IX - Tribunal Judicial da Comarca de Faro

    Artigo 82. Desdobramento

    Artigo 83. Departamento de Investigao e Ao Penal

    SECO X - Tribunal Judicial da Comarca da Guarda

    Artigo 84. Desdobramento

    SECO XI - Tribunal Judicial da Comarca de Leiria

    Artigo 85. Desdobramento

    Artigo 86. Departamento de Investigao e Ao Penal

    SECO XII - Tribunal Judicial da Comarca de Lisboa

    Artigo 87. Desdobramento

    Artigo 88. Departamento de Investigao e Ao Penal

    SECO XIII - Tribunal Judicial da Comarca de Lisboa Norte

    Artigo 89. Desdobramento

    Artigo 90. Departamento de Investigao e Ao Penal

    SECO XIV - Tribunal Judicial da Comarca de Lisboa Oeste

    Artigo 91. Desdobramento

    Artigo 92. Departamento de Investigao e Ao Penal

    SECO XV - Tribunal Judicial da Comarca da Madeira

    Artigo 93. Desdobramento

    Artigo 94. Departamento de Investigao e Ao Penal

    SECO XVI - Tribunal Judicial da Comarca de Portalegre

    Artigo 95. Desdobramento

    SECO XVII - Tribunal Judicial da Comarca do Porto

    Artigo 96. Desdobramento

    Artigo 97. Departamento de Investigao e Ao Penal

    SECO XVIII - Tribunal Judicial da Comarca do Porto Este

    Artigo 98. Desdobramento

    SECO XIX - Tribunal Judicial da Comarca de Santarm

    Artigo 99. Desdobramento

    SECO XX - Tribunal Judicial da Comarca de Setbal

    Artigo 100. Desdobramento

    Artigo 101. Departamento de Investigao e Ao Penal

    SECO XXI - Tribunal Judicial da Comarca de Viana do Castelo

    Artigo 102. Desdobramento

    SECO XXII - Tribunal Judicial da Comarca de Vila Real

    Artigo 103. Desdobramento

    SECO XXIII - Tribunal Judicial da Comarca de Viseu

    Artigo 104. Desdobramento

    CAPTULO VIII - DISPOSIES TRANSITRIAS E FINAIS SECO I - Disposies transitrias

    Artigo 105. Fixao de competncia

    Artigo 106. - Transio de processos pendentes

    Artigo 107. Outras situaes de transio de processos

    Artigo 108. Transio dos oficiais de justia

    Artigo 109. Recuperao de pendncias

    Artigo 110. Regulamento do primeiro curso de formao

    Artigo 111. Primeiro recrutamento para administrador judicirio

    Artigo 112. Nomeao dos rgos de gesto

    Artigo 113. Instalaes

    SECO II - Disposies finais

    Artigo 114. Execuo de convenes internacionais

    Artigo 115. Produo de efeitos

    Artigo 116. Entrada em vigor

    ANEXOS MAPA I - Supremo Tribunal de Justia MAPA II - Tribunais da Relao

  • MAPA III - Tribunais Judiciais de 1. instncia MAPA IV - Tribunais de competncia territorial alargada MAPA V - Quadro de magistrados do Ministrio Pblico MAPA VI - Seces de proximidade a que se refere o n. 2 do artigo 45.

    (2.1) Lei n. 62/2013, de 2013-08-26 / Assembleia da Repblica. - Lei da Organizao do Sistema Judicirio. Dirio da Repblica. S. 1 N. 163 (26 agosto 2013), p. 5114-5145. http://dre.pt/pdf1sdip/2013/08/16300/0511405145.pdf

    ARTIGO 187. (NORMA REVOGATRIA). - So revogados: a) Os artigos 1. a 159. da Lei n. 52/2008, de 28 de agosto, na parte em que aprova a Lei de Organizao e Funcionamento dos Tribunais Judiciais; b) A Lei n. 3/99, de 13 de janeiro; c) O Decreto-Lei n. 28/2009, de 28 de janeiro; d) O Decreto-Lei n. 25/2009, de 26 de janeiro; e) O Decreto-Lei n. 186-A/99, de 31 de maio.

    ARTIGO 188. (ENTRADA EM VIGOR). - 1 - Sem prejuzo do disposto nos nmeros seguintes, a presente lei entra em vigor na data de incio da produo de efeitos do decreto-lei que aprove o Regime de Organizao e Funcionamento dos Tribunais Judiciais. 2 - Os artigos 172., 181. e 182. entram em vigor no dia seguinte ao da publicao da presente lei. 3 - Os n.s 2 e 3 do artigo 184. no produzem efeitos durante a vigncia do Programa de Assistncia Econmica e Financeira celebrado entre Portugal e a Comisso Europeia, o Banco Central Europeu e o Fundo Monetrio Internacional, em 17 de maio de 2011. 4 - O artigo 186. entra em vigor imediatamente aps a entrada em vigor da Lei n. 41/2013, de 26 de junho, que aprova o Cdigo de Processo Civil. 5 - O Tribunal da Relao de Lisboa competente, a partir do dia seguinte ao da publicao da presente lei, para apreciar as impugnaes das decises do Tribunal da Concorrncia, Regulao e Superviso, incluindo as que se encontrem pendentes naquela data.

    ANEXO I (a que se refere o n. 1 do artigo 32.) Tribunal da Relao de Guimares rea de competncia: Comarcas: Braga, Bragana, Viana do Castelo e Vila Real. Tribunal da Relao do Porto rea de competncia: Comarcas: Aveiro, Porto e Porto Este. Tribunais de competncia territorial alargada: Tribunal de Execuo das Penas do Porto. Tribunal da Relao de Coimbra rea de competncia: Comarcas: Castelo Branco, Coimbra, Guarda, Leiria e Viseu. Tribunais de competncia territorial alargada: Tribunal de Execuo das Penas de Coimbra. Tribunal da Relao de Lisboa rea de competncia: Comarcas: Aores, Lisboa, Lisboa Norte, Lisboa Oeste e Madeira. Tribunais de competncia territorial alargada: Tribunal da Propriedade Intelectual, Tribunal da Concorrncia, Regulao e Superviso, Tribunal Martimo, Tribunal de Execuo das Penas de Lisboa e Tribunal Central de Instruo Criminal. Tribunal da Relao de vora rea de competncia: Comarcas: Beja, vora, Faro, Portalegre, Santarm e Setbal. Tribunais de competncia territorial alargada: Tribunal de Execuo das Penas de vora.

    ANEXO II (a que se refere o n. 2 do artigo 33.)

    http://dre.pt/pdf1sdip/2013/08/16300/0511405145.pdf

  • Comarca dos Aores Sede: Ponta Delgada. Circunscrio: Municpios: Angra do Herosmo, Calheta (S. Jorge), Corvo, Horta, Lagoa, Lajes das Flores, Lajes do Pico, Madalena, Nordeste, Ponta Delgada, Povoao, Ribeira Grande, Santa Cruz da Graciosa, Santa Cruz das Flores, So Roque do Pico, Velas, Praia da Vitria, Vila do Porto e Vila Franca do Campo. Comarca de Aveiro Sede: Aveiro. Circunscrio: Municpios: gueda, Albergaria-a-Velha, Anadia, Arouca, Aveiro, Castelo de Paiva, Espinho, Estarreja, lhavo, Mealhada, Murtosa, Oliveira de Azemis, Oliveira do Bairro, Ovar, Santa Maria da Feira, So Joo da Madeira, Sever do Vouga, Vagos e Vale de Cambra. Comarca de Beja Sede: Beja. Circunscrio: Municpios: Aljustrel, Almodvar, Alvito, Barrancos, Beja, Castro Verde, Cuba, Ferreira do Alentejo, Mrtola, Moura, Odemira, Ourique, Serpa e Vidigueira. Comarca de Braga Sede: Braga. Circunscrio: Municpios: Amares, Barcelos, Braga, Cabeceiras de Basto, Celorico de Basto, Esposende, Fafe, Guimares, Pvoa de Lanhoso, Terras de Bouro, Vieira do Minho, Vila Nova de Famalico, Vila Verde e Vizela. Comarca de Bragana Sede: Bragana. Circunscrio: Municpios: Alfndega da F, Bragana, Carrazeda de Ansies, Freixo de Espada Cinta, Macedo de Cavaleiros, Miranda do Douro, Mirandela, Mogadouro, Torre de Moncorvo, Vila Flor, Vimioso e Vinhais. Comarca de Castelo Branco Sede: Castelo Branco. Circunscrio: Municpios: Belmonte, Castelo Branco, Covilh, Fundo, Idanha-a-Nova, Oleiros, Penamacor, Proena-a-Nova, Sert, Vila de Rei e Vila Velha de Rdo. Comarca de Coimbra Sede: Coimbra. Circunscrio: Municpios: Arganil, Cantanhede, Coimbra, Condeixa-a-Nova, Figueira da Foz, Gis, Lous, Mira, Miranda do Corvo, Montemor-o-Velho, Oliveira do Hospital, Pampilhosa da Serra, Penacova, Penela, Soure, Tbua e Vila Nova de Poiares. Comarca de vora Sede: vora. Circunscrio: Municpios: Alandroal, Arraiolos, Borba, Estremoz, vora, Montemor-o-Novo, Mora, Mouro, Portel, Redondo, Reguengos de Monsaraz, Vendas Novas, Viana do Alentejo e Vila Viosa. Comarca de Faro Sede: Faro. Circunscrio: Municpios: Albufeira, Alcoutim, Aljezur, Castro Marim, Faro, Lagoa, Lagos, Loul, Monchique, Olho, Portimo, So Brs de Alportel, Silves, Tavira, Vila do Bispo e Vila Real de Santo Antnio. Comarca da Guarda Sede: Guarda. Circunscrio: Municpios: Aguiar da Beira, Almeida, Celorico da Beira, Figueira de Castelo Rodrigo, Fornos de Algodres, Gouveia, Guarda, Manteigas, Meda, Pinhel, Sabugal, Seia, Trancoso e Vila Nova de Foz Ca. Comarca de Leiria Sede: Leiria. Circunscrio: Municpios: Alcobaa, Alvaizere, Ansio, Batalha, Bombarral, Caldas da Rainha, Castanheira de Pera, Figueir dos Vinhos, Leiria, Marinha Grande, Nazar, bidos, Pedrgo Grande, Peniche, Pombal e Porto de Ms.

  • Comarca de Lisboa Sede: Lisboa. Circunscrio: Municpios: Alcochete, Almada, Barreiro, Lisboa, Moita, Montijo e Seixal. Comarca de Lisboa Norte Sede: Loures. Circunscrio: Municpios: Alenquer, Arruda dos Vinhos, Azambuja, Cadaval, Loures, Lourinh, Odivelas, Sobral de Monte Agrao, Torres Vedras e Vila Franca de Xira. Comarca de Lisboa Oeste Sede: Sintra. Circunscrio: Municpios: Amadora, Cascais, Mafra, Oeiras e Sintra. Comarca da Madeira Sede: Funchal. Circunscrio: Municpios: Calheta (Madeira), Cmara de Lobos, Funchal, Machico, Ponta do Sol, Porto Moniz, Porto Santo, Ribeira Brava, Santa Cruz, Santana e So Vicente. Comarca de Portalegre Sede: Portalegre. Circunscrio: Municpios: Alter do Cho, Arronches, Avis, Campo Maior, Castelo de Vide, Crato, Elvas, Fronteira, Gavio, Marvo, Monforte, Nisa, Ponte de Sor, Portalegre e Sousel. Comarca do Porto Sede: Porto. Circunscrio: Municpios: Gondomar, Maia, Matosinhos, Porto, Pvoa de Varzim, Santo Tirso, Trofa, Valongo, Vila do Conde e Vila Nova de Gaia. Comarca do Porto Este Sede: Penafiel. Circunscrio: Municpios: Amarante, Baio, Felgueiras, Lousada, Marco de Canaveses, Paos de Ferreira, Paredes e Penafiel. Comarca de Santarm Sede: Santarm. Circunscrio: Municpios: Abrantes, Alcanena, Almeirim, Alpiara, Benavente, Cartaxo, Chamusca, Constncia, Coruche, Entroncamento, Ferreira do Zzere, Goleg, Mao, Ourm, Rio Maior, Salvaterra de Magos, Santarm, Sardoal, Tomar, Torres Novas e Vila Nova da Barquinha. Comarca de Setbal Sede: Setbal. Circunscrio: Municpios: Alccer do Sal, Grndola, Palmela, Santiago do Cacm, Sesimbra, Setbal e Sines. Comarca de Viana do Castelo Sede: Viana do Castelo. Circunscrio: Municpios: Arcos de Valdevez, Caminha, Melgao, Mono, Paredes de Coura, Ponte da Barca, Ponte de Lima, Valena, Viana do Castelo e Vila Nova de Cerveira. Comarca de Vila Real Sede: Vila Real. Circunscrio: Municpios: Alij, Boticas, Chaves, Meso Frio, Mondim de Basto, Montalegre, Mura, Peso da Rgua, Ribeira de Pena, Sabrosa, Santa Marta de Penaguio, Valpaos, Vila Pouca de Aguiar e Vila Real. Comarca de Viseu Sede: Viseu. Circunscrio: Municpios: Armamar, Carregal do Sal, Castro Daire, Cinfes, Lamego, Mangualde, Moimenta da Beira, Mortgua, Nelas, Oliveira de Frades, Penalva do Castelo, Penedono, Resende, Santa Comba Do, So Joo da Pesqueira, So Pedro do Sul, Sto, Sernancelhe, Tabuao, Tarouca, Tondela, Vila Nova de Paiva, Viseu e Vouzela.

  • ANEXO III (a que se refere o n. 4 do artigo 83.)

    Tribunais de Execuo das Penas Sede: Coimbra. rea de competncia: comarcas de Castelo Branco, Coimbra, Guarda, Leiria (com exceo do estabelecimento prisional das Caldas da Rainha) e Viseu. Sede: vora. rea de competncia: comarcas de Beja, vora (com exceo dos estabelecimentos prisionais de Alcoentre e de Vale de Judeus), Faro, Portalegre, Santarm e Setbal. Sede: Lisboa. rea de competncia: comarcas dos Aores, Lisboa, Lisboa Norte, Lisboa Oeste, Madeira e estabelecimentos prisionais de Alcoentre, das Caldas da Rainha e de Vale de Judeus. Sede: Porto. rea de competncia: comarcas de Aveiro, Braga, Bragana, Porto, Porto Este, Viana do Castelo e Vila Real. Tribunal Martimo Sede: Lisboa. rea de competncia: Departamento Martimo do Norte, do Centro e do Sul. Tribunal da Propriedade Intelectual Sede: Lisboa. rea de competncia: territrio nacional. Tribunal da Concorrncia, Regulao e Superviso Sede: Santarm. rea de competncia: territrio nacional. Central de Instruo Criminal Sede: Lisboa. rea de competncia: territrio nacional.

    (2.2) Declarao de Retificao n. 42/2013 (Srie I), de 2013-10-24 / Assembleia da Repblica. - Para os devidos efeitos, observado o disposto no n. 2 do artigo 115. do Regimento da Assembleia da Repblica, retifica a Lei n. 62/2013, de 26 de agosto, sobre Lei da Organizao do Sistema Judicirio, publicada no Dirio da Repblica, 1. srie, n. 163, de 26 de agosto de 2013. Dirio da Repblica. - S. 1 N. 206 (24 outubro 2013), p. 6221. http://dre.pt/pdf1sdip/2013/10/20600/0622106221.pdf

    Na alnea b) do n. 2 do artigo 108., ONDE SE L: Aprovao do projeto [...] por esta previamente estabelecida; DEVE LER-SE Aprovao do projeto [...] por este previamente estabelecida;.

    No anexo iii (a que se refere o n. 4 do artigo 83.), ONDE SE L: Central de Instruo Criminal. Sede: Lisboa. rea de competncia: territrio nacional. DEVE LER-SE: Tribunal Central de Instruo Criminal. Sede: Lisboa. rea de competncia: territrio nacional.

    http://dre.pt/pdf1sdip/2013/10/20600/0622106221.pdf

  • ADVOCATUS ANO IV N. 43 (setembro 2013), 46 p. Diretor: Joo Teives Editora: Enzima Amarela Edies, Lda. PREO: 15 euros | [email protected] | www.asvocatus.pt

    PUBLICAO RECEBIDA EM 2013-10-23 BIBLIOTECA | PP | A-9 DEZ ANOS DE DESPORTO & DIREITO (2003 A 2013) Autores: AA. VV. Coimbra: Coimbra Editora, Outubro - 2013, 366 pgs. ISBN 978-972-32-2197-8 | 0,5 Kg 33,92 http://www.livrariajuridica.com/ins_product.aspx?MENU_LEFT_ID_CLASSE=184&SUB_NAV_ID_CLASS=598&SUB_NAV_ID_OBJ=38162

    DIREITO PENAL FUNDAMENTOS DOGMTICOS E POLTICO-CRIMINAIS HOMENAGEM AO PROF. PETER HNERFELD Autores: Manuel da Costa Andrade, Jos de Faria Costa, Anabela Miranda Rodrigues, Helena Moniz, Snia Fidalgo (Orgs.) Coimbra: Coimbra Editora, Outubro - 2013, 1430 pgs. ISBN 978-972-32-2124-4 | 1,94 Kg 68,90 http://www.livrariajuridica.com/ins_product.aspx?MENU_LEFT_ID_CLASSE=184&SUB_NAV_ID_CLASS=598&SUB_NAV_ID_OBJ=38169

    ESTUDOS EM HOMENAGEM AO PROF. DOUTOR JOS LEBRE DE FREITAS - VOL. I Autores: Armando Marques Guedes, Maria Helena Brito, Rui Pinto Duarte, Mariana Frana Gouveia (Coords.) Coimbra: Coimbra Editora Outubro - 2013, 1256 pgs. ISBN 978-972-32-2119-0 | 1,68 Kg 63,60 http://www.livrariajuridica.com/ins_product.aspx?MENU_LEFT_ID_CLASSE=184&SUB_NAV_ID_CLASS=598&SUB_NAV_ID_OBJ=38061

    ESTUDOS EM HOMENAGEM AO PROF. DOUTOR JOS LEBRE DE FREITAS - VOL. II Autores: Armando Marques Guedes, Maria Helena Brito, Rui Pinto Duarte, Mariana Frana Gouveia (Coords.) Coimbra: Coimbra Editora,Outubro - 2013, 1422 pgs. ISBN 978-972-32-2120-6 | 1,9 Kg 74,20 http://www.livrariajuridica.com/ins_product.aspx?MENU_LEFT_ID_CLASSE=184&SUB_NAV_ID_CLASS=598&SUB_NAV_ID_OBJ=38062

    A EXONERAO DO PASSIVO RESTANTE Autores: Jos Gonalves Ferreira Coimbra: Coimbra Editora, Outubro - 2013, 178 pgs. ISBN 978-972-32-2174-9 0,26 Kg | 15,90 http://www.livrariajuridica.com/ins_product.aspx?MENU_LEFT_ID_CLASSE=184&SUB_NAV_ID_CLASS=598&SUB_NAV_ID_OBJ=38161

    MUDAR A JUSTIA ADMINISTRATIVA E FISCAL Coordenao de: Fernanda Mas, Esperana Mealha Editora: Almedina, 2013, 118 p. ISBN 9789724052601 | Peso: 0.154 Kg 12.90 | 11.61 http://www.almedina.net/catalog/product_info.php?products_id=22781

    mailto:[email protected]://www.asvocatus.pt/http://www.livrariajuridica.com/ins_product.aspx?MENU_LEFT_ID_CLASSE=184&SUB_NAV_ID_CLASS=598&SUB_NAV_ID_OBJ=38162http://www.livrariajuridica.com/ins_product.aspx?MENU_LEFT_ID_CLASSE=184&SUB_NAV_ID_CLASS=598&SUB_NAV_ID_OBJ=38169http://www.livrariajuridica.com/ins_product.aspx?MENU_LEFT_ID_CLASSE=184&SUB_NAV_ID_CLASS=598&SUB_NAV_ID_OBJ=38061http://www.livrariajuridica.com/ins_product.aspx?MENU_LEFT_ID_CLASSE=184&SUB_NAV_ID_CLASS=598&SUB_NAV_ID_OBJ=38062http://www.livrariajuridica.com/ins_product.aspx?MENU_LEFT_ID_CLASSE=184&SUB_NAV_ID_CLASS=598&SUB_NAV_ID_OBJ=38161http://www.almedina.net/catalog/product_info.php?products_id=22781

  • PRIMEIRAS NOTAS AO NOVO CDIGO DE PROCESSO CIVIL Paulo Ramos de Faria, Ana Lusa Loureiro Editora: Almedina, outubro de 2013, 916 p. Coleo: Cdigos Anotados ISBN 9789724053516 | Peso: 0.900 Kg Preo: 39.90 | 35.91 SINOPSE http://www.almedina.net/catalog/product_info.php?products_id=22929

    REVISTA DE CONTRATOS PBLICOS N. 6 (2012) Autores: Pedro Costa Gonalves (Dir.) Coimbra: Editor: CEDIPRE | Universidade de Coimbra, 168 pgs. ISSN 2182-164X | 0,26 Kg 21,20 http://www.livrariajuridica.com/ins_product.aspx?MENU_LEFT_ID_CLASSE=640&SUB_NAV_ID_CLASS=641&SUB_NAV_ID_OBJ=38160

    TRABALHO NO DECLARADO E FENMENOS CONEXOS Santos, Antnio J. Robalo dos Escolar Editora, 2013, 750 p. Preo: 49,90 ISBN: 978-972-592-391-7 Sinopsehttp://escolareditora.com/store/product/0/92308/trabalho-nao-declarado-e-fenomenos-conexos

    OS TRIBUNAIS NACIONAIS NA ORDEM JURDICA DA UNIO EUROPEIA O CASO PORTUGUS Francisco Pereira Coutinho Coimbra: Coimbra Editora, Outubro - 2013, 520 pgs. ISBN 978-972-32-2148-0 | 0,7 Kg 36,04 http://www.livrariajuridica.com/ins_product.aspx?MENU_LEFT_ID_CLASSE=184&SUB_NAV_ID_CLASS=598&SUB_NAV_ID_OBJ=38117

    VIDA JUDICIRIA Revista mensal. - N. 180 (setembro 2013), 64 p. Diretor: Joo Carlos Peixoto de Sousa Proprietrio: Vida Econmica, Porto | Preo: 7,50 PUBLICAO RECEBIDA EM 2013-10-21 BIBLIOTECA | PP | VJ-420

    AGNCIA PARA O DESENVOLVIMENTO E COESO, IP (AGNCIA, IP)

    Poltica de desenvolvimento regional | Coordenao geral dos fundos europeus estruturais e de investimento | Extino por fuso do Instituto Financeiro para o Desenvolvimento Regional, IP (IFDR, IP), do Instituto de Gesto do Fundo Social Europeu, IP (IGFSE, I.P.) e da estrutura de misso Observatrio do QREN

    @ Decreto-Lei n. 140/2013, de 2013-10-18 / Presidncia do Conselho de Ministros. - Ao abrigo do disposto no n. 1 do artigo 16. da Lei n. 3/2004, de 15 de janeiro, cria a Agncia para o Desenvolvimento e Coeso, I.P., e extingue o Instituto Financeiro para o Desenvolvimento Regional, I.P., o Instituto de Gesto do Fundo Social Europeu, I.P., e a estrutura de misso Observatrio do QREN. Dirio da Repblica. Srie I n. 202 (18 outubro 2013), p. 6142-6146. http://dre.pt/pdf1sdip/2013/10/20200/0614206146.pdf

    http://www.almedina.net/catalog/product_info.php?products_id=22929http://www.livrariajuridica.com/ins_product.aspx?MENU_LEFT_ID_CLASSE=640&SUB_NAV_ID_CLASS=641&SUB_NAV_ID_OBJ=38160http://escolareditora.com/store/product/0/92308/trabalho-nao-declarado-e-fenomenos-conexoshttp://www.livrariajuridica.com/ins_product.aspx?MENU_LEFT_ID_CLASSE=184&SUB_NAV_ID_CLASS=598&SUB_NAV_ID_OBJ=38117http://dre.pt/pdf1sdip/2013/10/20200/0614206146.pdf

  • Artigo 1. (Natureza). - 1 - A Agncia para o Desenvolvimento e Coeso, I.P. (Agncia, I.P.), um instituto pblico de regime especial, integrado na administrao indireta do Estado, dotado de autonomia administrativa e financeira e patrimnio prprio. 2 - A Agncia, I.P., integra a Presidncia do Conselho de Ministros, sob superintendncia e tutela do membro do Governo responsvel pela rea do desenvolvimento regional.

    Artigo 2. (Jurisdio territorial). - A Agncia, I.P., um organismo central com jurisdio em todo o territrio nacional, sem prejuzo das atribuies e competncias das instituies e servios das Regies Autnomas dos Aores e da Madeira.

    Artigo 3. (Misso e atribuies). - 1 - A Agncia, I.P., tem por misso coordenar a poltica de desenvolvimento regional e assegurar a coordenao geral dos fundos europeus estruturais e de investimento. (...).

    Artigo 17. (Extino). - So extintos, sendo objeto de fuso: a) O Instituto Financeiro para o Desenvolvimento Regional, I.P.; b) O Instituto de Gesto do Fundo Social Europeu, I.P.; c) A estrutura de misso do Observatrio do Quadro de Referncia Estratgico Nacional.

    Artigo 18. (Sucesso). - A Agncia, I.P., sucede nas atribuies: a) Do Instituto Financeiro para o Desenvolvimento Regional, I.P.; b) Do Instituto de Gesto do Fundo Social Europeu, I.P.; c) Da estrutura de misso do Observatrio do Quadro de Referncia Estratgico Nacional.

    Artigo 24. (Norma revogatria). - So revogados: a) O Decreto-Lei n. 125/2012, de 20 de junho; b) O Decreto-Lei n. 188/2012, de 22 de agosto; c) A Resoluo do Conselho de Ministros n. 24/2008, de 13 de fevereiro; d) A Resoluo do Conselho de Ministros n. 49/2011, de 28 de novembro.

    Artigo 25. (Entrada em vigor). - O presente decreto-lei entra em vigor no 1. dia til seguinte ao da sua publicao.

    BANCO DE PORTUGAL

    (1) Decreto-Lei n. 142/2013 (Srie I), de 2013-10-18 / Ministrio das Finanas. - Procede quinta alterao Lei Orgnica do Banco de Portugal, aprovada pela Lei n. 5/98, de 31 de janeiro. Dirio da Repblica. Srie I n. 202 (18 outubro 2013), p. 6151-6161. http://dre.pt/pdf1sdip/2013/10/20200/0615106161.pdf

    A Lei Orgnica do Banco de Portugal, aprovada pela Lei n. 5/98, de 31 de janeiro, alterada pelos Decretos-Leis n.os 118/2001, de 17 de abril, 50/2004, de 10 de maro, 39/2007, de 20 de fevereiro, e 31-A/2012, de 10 de fevereiro, tem sido um diploma dotado de inegvel estabilidade, o que advm da especificidade do estatuto do Banco de Portugal decorrente da sua participao no Sistema Europeu de Bancos Centrais (SEBC) e no Eurosistema e, consequentemente, da sua sujeio a um regime jurdico especfico de direito europeu. Todavia, na sequncia de imperativos recentes, torna-se necessrio adaptar a Lei Orgnica do Banco de Portugal aos desenvolvimentos verificados na ordem jurdica da Unio Europeia.

    Com efeito, o desenrolar da crise financeira internacional veio revelar algumas vulnerabilidades da arquitetura da Unio Econmica e Monetria, tornando premente a necessidade de assegurar a separao entre o risco soberano e o risco bancrio e ultrapassar a fragmentao dos mercados financeiros na rea do euro. Assim, no seguimento das Concluses do Conselho Europeu e da Declarao da Cimeira da rea do Euro de junho de 2012, a Comisso Europeia apresentou, em setembro de 2012, um pacote de propostas legislativas referente criao de um Mecanismo nico de Superviso, composto pelo Banco Central Europeu (BCE) e pelas autoridades nacionais de superviso bancria. A operacionalizao deste mecanismo constitui, assim, o primeiro passo para a construo de uma Unio Bancria, tendo por objetivo contribuir para a segurana e solidez das instituies de crdito e para a estabilidade do sistema financeiro na Unio Europeia e em todos os Estados-Membros, tendo devidamente em considerao a unicidade e integridade do mercado interno. O BCE desempenhar, ao abrigo deste novo mecanismo, um conjunto importante de funes de superviso prudencial de instituies de crdito, assumindo a responsabilidade pelo funcionamento efetivo e consistente de todo o sistema integrado de superviso. Haver, porm, uma distribuio articulada de tarefas entre o BCE e as autoridades de superviso nacionais - entre as quais se inclui o Banco de Portugal, que a autoridade nacional responsvel pela superviso das instituies de crdito -, dependendo da dimenso das

    http://dre.pt/pdf1sdip/2013/10/20200/0615106161.pdf

  • instituies e das caractersticas de cada sistema bancrio. Neste contexto, torna-se, pois, necessrio alterar a Lei Orgnica do Banco de Portugal, a fim de salvaguardar a sua participao no Mecanismo nico de Superviso acima referido.

    Por outro lado, aproveita-se a presente alterao legislativa para adaptar a Lei Orgnica do Banco de Portugal em conformidade com as recentes orientaes emitidas pelo Comit Europeu do Risco Sistmico (CERS) atravs da Recomendao relativa ao mandato macroprudencial das autoridades nacionais (CERS/2011/3), que impe a todos os Estados-Membros a indicao expressa da autoridade responsvel pela execuo da poltica macroprudencial, a qual deve exercer funes de identificao, acompanhamento e avaliao dos riscos para a estabilidade financeira e, ainda, de execuo das polticas tendentes consecuo desse objetivo, mediante medidas de preveno e mitigao dos correspondentes riscos. Atendendo a que a Lei Orgnica do Banco de Portugal atribui expressamente a esta autoridade a responsabilidade de "velar pela estabilidade do sistema financeiro nacional", verifica-se que as funes de autoridade macroprudencial nacional j so atualmente exercidas pelo Banco de Portugal, visando assim o presente diploma dar cumprimento s recomendaes do CERS mediante a atribuio explcita ao Banco de Portugal das funes de definio e conduo da poltica macroprudencial, com o objetivo de conferir certeza jurdica a este regime e eliminar quaisquer dvidas interpretativas.

    Para alm desta adaptao da Lei Orgnica do Banco de Portugal, o regime jurdico da poltica macroprudencial, a ser aprovado pelo Governo, completar o enquadramento jurdico dessa poltica e, entre outras finalidades, dar cumprimento Recomendao do CERS relativa a objetivos intermdios e instrumentos de poltica macroprudencial (CERS 2013/1), bem como a outras recomendaes constantes da Recomendao do CERS relativa ao mandato macroprudencial das autoridades nacionais (CERS/2011/3), em particular a relativa cooperao da autoridade macroprudencial com o CERS e com as autoridades macroprudenciais de outros Estados-Membros e a que se prende com a proteo jurdica daquela autoridade e do seu pessoal.

    Finalmente, optou-se por enunciar expressamente na Lei Orgnica do Banco de Portugal o conjunto de responsabilidades que j so atualmente atribudas a esta autoridade atravs do Regime Geral das Instituies de Crdito e Sociedades Financeiras, aprovado pelo Decreto-Lei n. 298/92, de 31 de dezembro, no que diz respeito resoluo de instituies de crdito, explicitando apenas que o Banco de Portugal, enquanto autoridade de resoluo, assume a responsabilidade de elaborar planos de resoluo, aplicar medidas de resoluo e determinar a eliminao de potenciais obstculos aplicao de tais medidas, tudo nos termos e com os limites previstos na legislao aplicvel, designadamente no respeito pelo artigo 123. do Tratado sobre o Funcionamento da Unio Europeia.

    ARTIGO 2. (ALTERAO LEI ORGNICA DO BANCO DE PORTUGAL). - Os artigos 12. e 17. da Lei Orgnica do Banco de Portugal, aprovada pela Lei n. 5/98, de 31 de janeiro, alterada pelos Decretos-Leis n.os 118/2001, de 17 de abril, 50/2004, de 10 de maro, 39/2007, de 20 de fevereiro, e 31-A/2012, de 10 de fevereiro, passam a ter a seguinte redao:

    Artigo 12. [...]: a) [...]; b) [...]; c) Velar pela estabilidade do sistema financeiro nacional, assegurando com essa finalidade, designadamente, as funes de refinanciador de ltima instncia e de autoridade macroprudencial nacional; d) Participar no sistema

    europeu de preveno e mitigao de riscos para a estabilidade financeira e em outras instncias que prossigam a mesma finalidade;

    e) [Anterior alnea d)].

    Artigo 17. - 1 - Compete ao Banco de Portugal exercer a superviso das instituies de crdito, sociedades financeiras e outras entidades que lhe estejam legalmente sujeitas, nomeadamente estabelecendo diretivas para a sua atuao e para assegurar os

    servios de centralizao de riscos de crdito, bem como aplicando-lhes medidas de interveno preventiva e corretiva, nos termos da

    legislao que rege a superviso financeira. 2 - Compete ainda ao Banco de Portugal participar, no quadro do Mecanismo nico de

    Superviso, na definio de princpios, normas e procedimentos de superviso prudencial de instituies de crdito, bem como exercer

    essa superviso nos termos e com as especificidades previstas na legislao aplicvel.

    ARTIGO 3. (ADITAMENTO LEI ORGNICA DO BANCO DE PORTUGAL). - So aditados Lei Orgnica do Banco de Portugal, aprovada pela Lei n. 5/98, de 31 de janeiro, alterada pelos Decretos-Leis n.os 118/2001, de 17 de abril, 50/2004, de 10 de maro, 39/2007, de 20 de fevereiro, e 31-A/2012, de 10 de fevereiro, os artigos 16.-A e 17.-A, com a seguinte redao:

    Artigo 16.-A - 1 - Enquanto autoridade macroprudencial nacional, compete ao Banco de Portugal definir e executar a poltica

    macroprudencial, designadamente identificar, acompanhar e avaliar riscos sistmicos, bem como propor e adotar medidas de

    preveno, mitigao ou reduo desses riscos, com vista a reforar a resilincia do setor financeiro. 2 - O Banco de Portugal pode

    emitir determinaes, alertas e recomendaes dirigidas s autoridades e entidades pblicas ou privadas tendentes consecuo dos

    objetivos previstos no nmero anterior, nos termos da legislao aplicvel. 3 - Para efeitos do exerccio das atribuies previstas no

    presente artigo, o Banco de Portugal estabelece mecanismos de cooperao com as demais autoridades pblicas e com os outros

  • supervisores financeiros, nos termos da legislao aplicvel.

    Artigo 17.-A - Compete ao Banco de Portugal desempenhar as funes de autoridade de resoluo nacional, incluindo, entre outros

    poderes previstos na legislao aplicvel, os de elaborar planos de resoluo, aplicar medidas de resoluo e determinar a eliminao

    de potenciais obstculos aplicao de tais medidas, nos termos e com os limites previstos na legislao aplicvel.

    Artigo 5. (Republicao). - republicada em anexo, que faz parte integrante do presente decreto-lei, a Lei Orgnica do Banco de Portugal, aprovada pela Lei n. 5/98, de 31 de janeiro, com a redao atual.

    Artigo 6. (Entrada em vigor). - O presente diploma entra em vigor no dia seguinte ao da sua publicao.

    ANEXO (a que se refere artigo 5.)

    LEI ORGNICA DO BANCO DE PORTUGAL.

    CONSELHO NACIONAL DE SUPERVISORES FINANCEIROS (CNSF)

    Sistema Europeu de Superviso Financeira (SESF) | Comit Europeu do Risco Sistmico (CERS / ESRB)

    (1) Decreto-Lei n. 143/2013, de 2013-10-18 / Ministrio das Finanas. - Procede segunda alterao ao Decreto-Lei n. 228/2000, de 23 de setembro, que cria o Conselho Nacional de Supervisores Financeiros. Dirio da Repblica. Srie I n. 202 (18 outubro 2013), p. 6161-6165. http://dre.pt/pdf1sdip/2013/10/20200/0616106165.pdf

    A crescente integrao e interdependncia entre os diversos setores da atividade financeira veio reforar a necessidade de uma

    maior coordenao e articulao entre as trs autoridades de superviso financeira, designadamente atravs de uma abordagem

    comum de questes intersectoriais, do estabelecimento de canais de comunicao estruturados entre as referidas autoridades e da

    eliminao de potenciais conflitos de competncias ou lacunas regulamentares. Com estes objetivos, foi criado, atravs do Decreto-

    Lei n. 228/2000, de 23 de setembro, alterado pelo Decreto-Lei n. 211-A/2008, de 3 de novembro, o Conselho Nacional de

    Supervisores Financeiros (CNSF), tendo como membros permanentes o governador do Banco de Portugal, que preside, o membro do

    Conselho de Administrao do Banco de Portugal com o pelouro da superviso das instituies de crdito e das sociedades

    financeiras, o Presidente da Comisso do Mercado de Valores Mobilirios e o Presidente do Instituto de Seguros de Portugal.

    Entre outras funes, o CNSF responsvel pela coordenao da atuao das trs autoridades de superviso financeira, as quais so

    exercidas sem prejuzo das competncias e autonomia das autoridades que o compem.

    Em 24 de novembro de 2010, o Regulamento (UE) n. 1092/2010, do Parlamento Europeu e do Conselho, relativo superviso

    macroprudencial do sistema financeiro na Unio Europeia, criou o Comit Europeu do Risco Sistmico (CERS), que constitui um dos

    pilares essenciais sobre os quais assenta o novo sistema europeu de superviso financeira. A criao deste Comit radica no

    reconhecimento generalizado da necessidade de implementar um sistema de superviso, de dimenso macroprudencial,

    especificamente orientado para a preveno e mitigao dos riscos sistmicos suscetveis de afetar a estabilidade financeira da Unio

    Europeia.

    Em 22 de dezembro de 2011, o CERS aprovou uma Recomendao relativa ao mandato macroprudencial das autoridades nacionais,

    nos termos da qual se reconhece que a eficcia de uma poltica macroprudencial a nvel europeu depende, em grande medida, das

    regras macroprudenciais vigentes em cada um dos Estados-Membros. Assim, o documento inclui recomendaes muito precisas no

    sentido da designao, em cada Estado-Membro, da autoridade responsvel pela execuo da poltica macroprudencial, que deve

    exercer funes de identificao, acompanhamento e avaliao dos riscos para a estabilidade financeira e, ainda, de execuo das

    polticas tendentes consecuo do seu objetivo, mediante a preveno e atenuao desses riscos. A Recomendao do CERS

    estabelece ainda que, quando seja designada como autoridade macroprudencial uma instituio nica, sejam estabelecidos

    mecanismos de cooperao entre todas as autoridades cujos atos tenham impacto significativo na estabilidade financeira, sem

    prejuzo dos respetivos mandatos. Adicionalmente, a Recomendao determina que as diretrizes dela constantes sejam acolhidas na

    legislao nacional de todos os Estados-Membros, devendo entrar em vigor at 1 de julho de 2013.

    No ordenamento jurdico portugus, as funes de autoridade macroprudencial nacional so exercidas pelo Banco de Portugal,

    conforme decorre da Lei n. 5/98, de 31 de janeiro, alterada pelos Decretos-Leis n.os 118/2001, de 17 de abril, 50/2004, de 10 de

    maro, 39/2007, de 20 de fevereiro, e 31-A/2012, de 10 de fevereiro, sendo-lhe atribudas as funes da conduo da poltica

    macroprudencial, isto , a identificao, acompanhamento e avaliao dos riscos para a estabilidade financeira, a identificao dos

    instrumentos a operacionalizar e a execuo da poltica macroprudencial, designadamente atravs da emisso de recomendaes ou

    alertas.

    Porm, os mandatos da Comisso do Mercado de Valores Mobilirios e do Instituto de Seguros de Portugal, designadamente em

    matria de superviso microprudencial, bem como as responsabilidades do Ministrio das Finanas, em particular num contexto de

    http://dre.pt/pdf1sdip/2013/10/20200/0616106165.pdf

  • gesto de crises, recomendam que o modelo institucional para a poltica macroprudencial seja capaz de traduzir um equilbrio

    adequado entre as diversas responsabilidades institucionais, aproveitando, ao mesmo tempo, a capacidade e a experincia

    especficas de cada uma das autoridades de superviso microprudencial.

    Assim, atendendo significativa interao que existe entre as componentes macro e micro da regulao e da superviso financeiras,

    o presente decreto-lei vem ampliar as funes do CNSF, atribuindo-lhe expressamente funes consultivas para com o Banco de

    Portugal no contexto da definio e execuo da poltica macroprudencial para o sistema financeiro nacional.

    No exerccio de tais funes consultivas, o CNSF deve reunir com vista a contribuir para a identificao, acompanhamento e

    avaliao dos riscos para a estabilidade do sistema financeiro e analisar propostas concretas de poltica macroprudencial, com o

    objetivo, nomeadamente, de mitigar ou reduzir os riscos sistmicos, com vista a reforar a estabilidade do sistema financeiro, sem

    prejuzo da possibilidade de tomar a iniciativa de emitir pareceres ou formular recomendaes concretas sobre quaisquer assuntos da

    sua competncia.

    Importa assegurar que existem mecanismos adequados e eficazes de troca de informao entre as autoridades de superviso, para

    que o Banco de Portugal realize uma anlise e avaliao adequadas dos riscos e das interdependncias do setor financeiro. Por outro

    lado, as autoridades de superviso devem prestar a colaborao e assistncia que seja solicitada pelo CNSF com vista prossecuo

    das suas funes.

    De referir ainda que, por fora da atribuio destas novas funes ao CNSF, este Conselho passar a reunir com uma composio

    diferenciada consoante estejam em causa matrias relacionadas com a superviso micro ou macroprudencial, uma vez que, no

    exerccio das suas funes consultivas para com o Banco de Portugal, enquanto autoridade macroprudencial nacional, devero

    participar como observadores nas reunies do Conselho, sem direito de voto, um representante do membro do Governo responsvel

    pela rea das finanas e o membro do conselho de administrao do Banco de Portugal com o pelouro da poltica macroprudencial.

    Por outro lado, o presente decreto-lei vem prever que a smula das deliberaes do Conselho em matria macroprudencial seja

    enviada ao membro do Governo responsvel pela rea das finanas.

    Artigo 2. (Alterao ao Decreto-Lei n. 228/2000, de 23 de setembro). - Os artigos 2., 3., 4., 6., 7., 8., 9. e 10. do Decreto-Lei n. 228/2000, de 23 de setembro, alterado pelo Decreto-Lei n. 211-A/2008, de 3 de novembro, passam a ter a seguinte redao:

    Artigo 3. (Norma revogatria). - revogado o artigo 5. do Decreto-Lei n. 228/2000, de 23 de setembro, alterado pelo Decreto-Lei n. 211-A/2008, de 3 de novembro.

    Artigo 4. (Republicao). - republicado no anexo ao presente decreto-lei, do qual faz parte integrante, o Decreto-Lei n. 228/2000, de 23 de setembro, com a redao atual.

    Artigo 5. (Entrada em vigor). - O presente decreto-lei entra em vigor no dia seguinte ao da sua publicao.

    ANEXO (a que se refere o artigo 4.)

    Republicao do Decreto-Lei n. 228/2000, de 23 de setembro

    Artigo 1. (Criao). - criado o Conselho Nacional de Supervisores Financeiros (CNSF), adiante designado por Conselho, com as finalidades a seguir definidas, sem prejuzo das competncias e autonomia das diferentes autoridades que o compem.

    Artigo 2. (Competncia). - 1 - O Conselho exerce funes de coordenao entre as autoridades de superviso do sistema financeiro no exerccio das respetivas competncias de regulao e superviso das entidades e atividades financeiras e assume funes

    consultivas para com o Banco de Portugal, enquanto autoridade macroprudencial nacional, no contexto da definio e execuo da

    poltica macroprudencial para o sistema financeiro nacional. (...)

    (2) Regulamento (UE) n. 1092/2010 do Parlamento Europeu e do Conselho, de 24 de novembro de 2010, relativo superviso macroprudencial do sistema financeiro na Unio Europeia e que cria o Comit Europeu do Risco Sistmico. JO L 331 de 15.12.2010, p. 1-11. http://eur-lex.europa.eu/LexUriServ/LexUriServ.do?uri=OJ:L:2010:331:0001:0011:PT:PDF

    Artigo 21. (Entrada em vigor). - O presente regulamento entra em vigor no dia seguinte ao da sua publicao no Jornal Oficial da Unio Europeia.

    O presente regulamento obrigatrio em todos os seus elementos e directamente aplicvel em todos os Estados-Membros.

    DESEMPREGO: NOVA VERSO DE MODELO DE DECLARAO DE SITUAO DE DESEMPREGO

    http://eur-lex.europa.eu/LexUriServ/LexUriServ.do?uri=OJ:L:2010:331:0001:0011:PT:PDF

  • @ Despacho n. 13263/2013 (Srie II), de 2013-10-03 / Ministrio da Solidariedade, Emprego e Segurana Social. Gabinete do Ministro. - Nos termos do n. 3 do artigo 85. do Decreto-Lei n. 220/2006, de 3 de novembro, alterado pelo Decreto-Lei n. 68/2009, de 20 de maro, pela Lei n. 5/2010, de 5 de maio, pelos Decretos-Leis n.s 72/2010, de 18 de junho, e 64/2012, de 15 de maro, pela Lei n. 66-B/2012, de 31 de dezembro, e pelo Decreto-Lei n. 13/2013, de 25 de janeiro, aprova a nova verso de modelo de declarao de situao de desemprego. Dirio da Repblica. Srie II C n. 201 (17 outubro 2013), p. 31183. http://dre.pt/pdf2sdip/2013/10/201000000/3118331183.pdf

    As vrias alteraes ao regime jurdico de proteo no desemprego, aprovado pelo Decreto-Lei n. 220/2006, de 3 de novembro, nomeadamente as efetuadas pelos Decretos-Leis n.s 64/2012, de 15 de maro, e 13/2013, de 25 de janeiro, justificam a necessidade da alterao do modelo de declarao de situao de desemprego, modelo RP5044-DGSS, aprovado pelo Despacho n. 95-B/2007 (2. srie), de 3 de janeiro.

    aprovada nova verso de modelo de declarao de situao de desemprego, modelo RP5044/2013-DGSS, anexo ao presente despacho e que dele faz parte integrante.

    SEGURANA SOCIAL DECLARAO DE SITUAO DE DESEMPREGO (1)

    (1) A emitir pelo empregador nos termos do artigo 43. do DL n. 220/2006, de 3 de novembro, no prazo de cinco dias teis a contar da data do pedido do

    trabalhador.

    Esta declarao pode ser apresentada on-line no stio da Segurana Social, em www.seg-social.pt

    Mod. RP 5044/2013 - DGSS (Pgina 1 de 1)

    EDIFCIOS DE HABITAO | EDIFCIOS DE COMRCIO E SERVIOS | DESEMPENHO ENERGTICO

    Sistema de Certificao Energtica dos Edifcios | Regulamento de Desempenho Energtico dos Edifcios de Habitao | Regulamento de Desempenho Energtico dos Edifcios de Comrcio e Servios

    (1) Declarao de Retificao n. 41/2013 (Srie I), de 2013-10-17 / Presidncia do Conselho de Ministros. Secretaria-Geral. - Nos termos das disposies da alnea h) do n. 1 do artigo 4. e do artigo 11. do Decreto-Lei n. 4/2012 de 16 de janeiro, alterado pelo Decreto-Lei n 41/2013 de 21 de maro, retifica o Decreto-Lei n. 118/2013 de 20 de agosto, do Ministrio da Economia e do Emprego, que aprova o Sistema de Certificao Energtica dos Edifcios, o Regulamento de Desempenho Energtico dos Edifcios de Habitao e o Regulamento de Desempenho Energtico dos Edifcios de Comrcio e Servios, e transpe a Diretiva n. 2010/31/UE, do Parlamento Europeu e do Conselho, de 19 de maio de 2010, relativa ao desempenho energtico dos edifcios, publicado no Dirio da Repblica n. 159, 1. Srie, de 20 de agosto de 2013. Dirio da Repblica. Srie I n. 201 (17 outubro 2013), p. 6130. http://dre.pt/pdf1sdip/2013/10/20100/0613006130.pdf

    1- No n. 8 do artigo 39., ONDE SE L: 8- Na situao descrita na alnea b) do n. 3 do artigo 3. em que o edifcio no seja qualificado como GES, aps emisso de certificado SCE nos termos dos n.s 1 ou 4 do mesmo artigo, a avaliao energtica referida no nmero anterior deve ser realizada de 10 em 10 anos. DEVE LER-SE: 8- Na situao descrita na alnea b) do n. 3 do artigo 3. em que o edifcio no seja qualificado como GES, aps emisso de certificado SCE nos termos dos n.s 1 ou 4 do mesmo artigo, a avaliao energtica referida no n. 5 deve ser realizada de 10 em 10 anos.

    2- No n. 5 do artigo 47., ONDE SE L: 5- Na situao descrita na alnea b) do n. 3 do artigo 3. em que o edifcio

    http://dre.pt/pdf2sdip/2013/10/201000000/3118331183.pdfhttp://www.seg-social.pt/http://dre.pt/pdf1sdip/2013/10/20100/0613006130.pdf

  • no seja qualificado como GES, aps emisso de certificado SCE nos termos das alneas a) ou d) do mesmo nmero, a avaliao energtica referida no nmero anterior deve ser realizada de 10 em 10 anos. DEVE LER-SE: 5- Na situao descrita na alnea b) do n. 3 do artigo 3. em que o edifcio no seja qualificado como GES, aps emisso de certificado SCE nos termos dos n.s 1 e 4 do mesmo nmero, a avaliao energtica referida no n. 2 deve ser realizada de 10 em 10 anos.

    (2) Decreto-Lei n. 118/2013, de 2013-08-20 / Ministrio da Economia e do Emprego. - Aprova o Sistema de Certificao Energtica dos Edifcios, o Regulamento de Desempenho Energtico dos Edifcios de Habitao e o Regulamento de Desempenho Energtico dos Edifcios de Comrcio e Servios, e transpe a Diretiva n. 2010/31/UE, do Parlamento Europeu e do Conselho, de 19 de maio de 2010, relativa ao desempenho energtico dos edifcios. Dirio da Repblica. - Srie I n. 159 (20 agosto de 2013), p. 4988-5005. http://dre.pt/pdf1sdip/2013/08/15900/0498805005.pdf

    (3) Diretiva 2010/31/UE do Parlamento Europeu e do Conselho, de 19 de maio de 2010, relativa ao desempenho energtico dos edifcios (reformulao). JO L 153 de 18.6.2010, p. 13-35. http://eur-lex.europa.eu/LexUriServ/LexUriServ.do?uri=OJ:L:2010:153:0013:0035:PT:PDF

    Descritores: consumo de energia; climatizao; aquecimento; norma ambiental; edifcio; isolamento trmico; economia de energia.

    Artigo 28. (Transposio). - 1. Os Estados-Membros aprovam e publicam, at 9 de julho de 2012, as disposies legislativas, regulamentares e administrativas necessrias para dar cumprimento aos artigos 2. a 18., 20. e 27.. No que respeita aos artigos 2., 3., 9., 11., 12., 13., 17., 18., 20. e 27., os Estados-Membros aplicam essas disposies o mais tardar a partir de 9 de janeiro de 2013. No que respeita aos artigos 4., 5., 6., 7., 8., 14., 15. e 16., os Estados-Membros aplicam essas disposies aos edifcios ocupados pelas autoridades pblicas o mais tardar a partir de 9 de janeiro de 2013 e aos outros edifcios o mais tardar a partir de 9 de julho de 2013. Os Estados Membros podem adiar at 31 de dezembro de 2015 a aplicao do disposto nos n.s 1 e 2 do artigo 12. no que se refere a fraces autnomas arrendadas. Tal no pode, todavia, conduzir a que o nmero de certificados emitidos seja inferior ao que se teria registado se a Diretiva 2002/91/CE fosse aplicada no Estado-Membro em causa. (...).

    Artigo 29. (Revogao). - A Diretiva 2002/91/CE, com a redaco que lhe foi dada pelo regulamento indicado na Parte A do anexo IV, revogada com efeitos a partir de 1 de fevereiro de 2012, sem prejuzo das obrigaes dos Estados-Membros relativas aos prazos de transposio para o direito nacional e de aplicao da referida diretiva, indicados na Parte B do anexo IV. As remisses para a Diretiva 2002/91/CE devem ser entendidas como sendo remisses para a presente diretiva e devem ser lidas de acordo com a tabela de correspondncia constante do anexo V.

    ANEXO I - Quadro geral comum para a metodologia de clculo do desempenho energtico dos edifcios (referido no artigo 3.)

    ANEXO II - Sistemas de controlo independente dos certificados de desempenho energtico e dos relatrios de inspeco

    ANEXO III - Quadro para a metodologia comparativa para a determinao dos nveis ptimos de rentabilidade dos requisitos de desempenho energtico aplicveis a edifcios e a componentes

    ANEXO IV: PARTE A - Diretiva revogada e alteraes subsequentes (como referido no artigo 29.)

    PARTE B - Prazos de transposio para o direito nacional e datas de aplicao (como referido no artigo 29.) Directiva | Prazo de transposio | Data de aplicao

    ANEXO V - Tabela de correspondncia Diretiva 2002/91/CE | Presente diretiva.

    FUNDOS PRPRIOS DAS EMPRESAS DE INVESTIMENTO E DAS INSTITUIES DE CRDITO

    @ Aviso do Banco de Portugal n. 4/2013 (Srie II), de 2013-10-08. - Altera a parte 2 do anexo iii do aviso n. 5/2007, de 18 de abril, no que respeita ao clculo de requisitos de fundos prprios relativo aos compromissos de pagamento irrevogveis decorrentes das contribuies obrigatrias para o Fundo de Garantia de Depsitos. Dirio da Repblica. Srie II - E n. 203 (21 outubro 2013), p. 31455. http://dre.pt/pdf2sdip/2013/10/203000000/3145531455.pdf

    Os Decretos-Leis n.s 103/2007 e 104/2007, ambos de 3 de abril, transpem para a ordem jurdica interna,

    http://dre.pt/pdf1sdip/2013/08/15900/0498805005.pdfhttp://eur-lex.europa.eu/LexUriServ/LexUriServ.do?uri=OJ:L:2010:153:0013:0035:PT:PDFhttp://dre.pt/pdf2sdip/2013/10/203000000/3145531455.pdf

  • respetivamente, a Diretiva 2006/49/CE, do Parlamento Europeu e do Conselho, de 14 de junho, relativa adequao dos fundos prprios das empresas de investimento e das instituies de crdito, e a Diretiva 2006/48/CE, do Parlamento Europeu e do Conselho, de 14 de junho, relativa ao acesso atividade das instituies de crdito e ao seu exerccio, tendo sido atualizado, em consonncia, o enquadramento regulamentar relativo ao clculo dos requisitos de fundos prprios das instituies sujeitas superviso do Banco de Portugal;

    No enquadramento regulamentar decorrente dos referidos diplomas existem disposies para o tratamento de matrias especficas no sistema bancrio nacional as quais, sendo de mbito estritamente nacional, no se encontram previstas no futuro quadro legal, estabelecido no Regulamento (UE) n. 575/2013, do Parlamento Europeu e do Conselho, de 26 de junho de 2013, relativo aos requisitos prudenciais para as instituies de crdito e para as empresas de investimento;

    Uma dessas situaes respeita aos compromissos de pagamento irrevogveis decorrentes das contribuies obrigatrias para o Fundo de Garantia de Depsitos;

    Considerando que face natureza especfica da matria de ndole nacional descrita anteriormente importa reajustar o atual tratamento prudencial assente na ponderao de risco, devendo contudo as instituies manter um nvel de fundos prprios compatvel com as exigncias que dessas situaes podem resultar;

    1. revogado o n. 2 do ponto 60-A da Parte 2 do Anexo III do Aviso do Banco de Portugal n. 5/2007.

    2. O Banco de Portugal pode determinar que seja mantido um nvel de fundos prprios adequado cobertura dos riscos em que incorrem as instituies s quais o Aviso do Banco de Portugal n. 5/2007 se aplica, decorrente dos compromissos de pagamento irrevogveis resultantes das contribuies obrigatrias para o Fundo de Garantia de Depsitos.

    3. O presente Aviso entra em vigor no dia 31 dezembro de 2013.

    MANUAIS ESCOLARES DOS ENSINOS BSICO E SECUNDRIO

    @ Despacho n. 13306-A/2013 (Srie II), Suplemento de 2013-10-17 / Ministrio da Educao e Cincia - Gabinete do Ministro. - Altera o regime de avaliao, certificao e adoo dos manuais escolares dos ensinos bsico e secundrio. Dirio da Repblica. Srie II - C n. 201 (17 outubro 2013), p. 31302-(2). http://dre.pt/pdf2sdip/2013/10/201000001/0000200002.pdf

    A Lei n. 47/2006, de 28 de agosto, veio definir o regime de avaliao, certificao e adoo dos manuais escolares dos ensinos bsico e secundrio.

    Para alm do reconhecimento de que a avaliao e certificao dos manuais escolares um processo particularmente exigente tanto para os editores, autores, equipas cientfico-pedaggicas das entidades acreditadas e comisses de avaliao, como para o Ministrio da Educao e Cincia, a experincia da aplicao da Lei n. 47/2006, de 28 de agosto, e de toda a legislao regulamentar posterior vem evidenciando algumas especificidades em funo das disciplinas e dos anos de escolaridade que devem ser salvaguardadas no processo de adoo, avaliao e certificao.

    Por outro lado, a homologao das Metas Curriculares das disciplinas de Portugus, Matemtica, Educao Visual, Educao Tecnolgica e Tecnologias da Informao e Comunicao do Ensino Bsico, bem como das disciplinas de Histria e Geografia de Portugal, Ingls e Cincias Naturais do 2. ciclo, e de Ingls, Histria, Geografia, Fsico-Qumica e Cincias Naturais do 3. ciclo do ensino bsico e, ainda, a prevista homologao, conforme anunciado, das Metas Curriculares de disciplinas dos cursos cientfico-humansticos do Ensino Secundrio suscita necessrios ajustamentos e adaptaes quer ao calendrio de adoes dos manuais escolares a adotar, nomeadamente, em 2014 e com efeitos no ano letivo de 2014/2015, quer ao agendamento dos processos de avaliao e certificao de manuais escolares, prvio sua adoo, e no regime de j adotados e em utilizao.

    1 - No ano de 2014, com efeitos a partir do ano letivo de 2014/2015, so suspensos os processos de adoo de novos manuais escolares nas seguintes disciplinas e anos de escolaridade: a) Cincias Naturais, Educao Fsica, Educao Moral e Religiosa (com exceo da Educao Moral e Religiosa Catlicas), Fsico-Qumica, Geografia, Histria, Ingls e Lngua Estrangeira II (Alemo, Espanhol e Francs) do 9. ano de escolaridade; b) Biologia e Geologia e Fsica e Qumica A do 11. ano de escolaridade.

    2 - prorrogado, at data a determinar por despacho do Ministro da Educao e Cincia, o perodo de vigncia dos manuais escolares, atualmente adotados, das seguintes disciplinas e anos de escolaridade: a) Cincias Naturais,

    http://dre.pt/pdf2sdip/2013/10/201000001/0000200002.pdf

  • Educao Fsica, Educao Moral e Religiosa (com exceo da Educao Moral e Religiosa Catlicas), Fsico-Qumica, Geografia, Histria, Lngua Estrangeira I (Alemo, Espanhol, Francs e Ingls) e Lngua Estrangeira II (Alemo, Espanhol, Francs e Ingls) do 9. ano de escolaridade; b) Biologia e Geologia e Fsica e Qumica A do 11. ano de escolaridade.

    3 - aditado ao despacho n. 415/2008, de 30 de novembro de 2007, publicado no Dirio da Repblica, 2. srie, n. 3, de 4 de janeiro de 2008, alterado, respetivamente, pelo despacho n. 22025/2009, de 21 de setembro, publicado no Dirio da Repblica, 2. srie, n. 192, de 2 de outubro de 2009, pelo despacho n. 4857/2010, de 12 de maro, publicado no Dirio da Repblica, 2. srie, n. 54, de 18 de maro de 2010, pelo despacho n. 15285-A/2010, de 7 de outubro, publicado no Dirio da Repblica, 2. srie, n. 196, de 8 de outubro de 2010, pelo despacho n. 13173-B/2011, de 28 de setembro, publicado no Dirio da Repblica, 2. srie, n. 189, de 30 de setembro de 2011 e pelo despacho n. 12729-A/2012, de 26 de setembro, publicado no Dirio da Repblica, 2. srie, n. 188, de 27 de setembro de 2012, o n. 10.11, com a seguinte redao:

    10.11 - Sem prejuzo de eventuais ajustamentos ao calendrio de avaliao e certificao prvia de manuais escolares e de

    posterior abertura de procedimento de avaliao e certificao em termos a regulamentar, no so submetidos ao procedimento de

    avaliao e certificao prvio sua adoo legalmente previsto os manuais escolares a adotar no ano letivo de 2014-2015 nos

    seguintes anos de escolaridade e disciplinas: a) 7. ano - Tecnologias de Informao e Comunicao; b) 8. ano - todas as disciplinas,

    exceto Geografia e Ingls; c) 9. ano - todas as disciplinas; d) 11. ano - todas as disciplinas.

    4 - O disposto no presente despacho entra em vigor no dia imediato ao da sua publicao.

    ORGANISMOS DE INVESTIMENTO COLETIVO | CONTABILIDADE

    @ Regulamento da CMVM n. 6/2013 (Srie II), de 2013-09-12 / Comisso do Mercado de Valores Mobilirios. - Ao abrigo do disposto na subalnea i) da alnea a) e subalnea vi) da alnea c) do artigo 178. do novo Regime Jurdico dos Organismos de Investimento Coletivo aprovado pelo Decreto-Lei n. 63-A/2013, de 10 de maio, na alnea b) do n. 1 do artigo 353. e no n. 1 do artigo 369., ambos do Cdigo dos Valores Mobilirios, e na alnea n) do artigo 9. do Estatuto da CMVM, aprovado pelo Decreto-Lei n. 473/99, de 8 de novembro, o Conselho Diretivo da CMVM aprova o Regulamento relativo Contabilidade dos Organismos de Investimento Coletivo (Altera o Regulamento da CMVM n. 16/2003). Dirio da Repblica. Srie II - E n. 201 (17 outubro 2013), p. 31190-31250. http://dre.pt/pdf2sdip/2013/10/201000000/3119031250.pdf

    Com a publicao do novo Regime Jurdico dos Organismos de Investimento Coletivo, aprovado pelo Decreto-Lei n. 63-A/2013, de 10

    de maio, e a reviso do Regulamento da CMVM n. 15/2003, importa proceder reviso do plano de contabilidade dos organismos de

    investimento coletivo previsto no Regulamento da CMVM n. 16/2003, de modo a refletir as alteraes introduzidas pelo novo regime

    jurdico.

    Entre as alteraes agora introduzidas ao plano de contabilidade dos organismos de investimento coletivo, destaca-se a criao de

    novas contas associadas aos ativos, passivos e resultados relacionados com a estrutura das sociedades de investimento mobilirio.

    Podendo as sociedades de investimento mobilirio ser heterogeridas ou autogeridas, consoante designem ou no uma terceira

    entidade para o exerccio da respetiva gesto, as sociedades de investimento mobilirio tero que dispor dos bens necessrios ao

    exerccio da sua atividade, em particular, meios tcnicos e humanos. Atendendo a que, no caso das sociedades de investimento

    mobilirio autogeridas, o exerccio da respetiva gesto realizado pela prpria sociedade, a constituio de um patrimnio para uso

    prprio ganha particular acuidade. Nessa medida, as disposies do regulamento relativas s especificidades das sociedades de

    investimento mobilirio, ainda que feitas de modo genrico e independente da forma que as sociedades de investimento mobilirio

    assumam, visam sobretudo as sociedades de investimento mobilirio autogeridas atenta a relevncia que essas matrias assumem

    para essas sociedades. Contudo, no se deixa de reconhecer que as sociedades de investimento mobilirio heterogeridas podero

    eventualmente dispor, ainda que em menor escala, de recursos para o exerccio da sua atividade, com particular destaque para os

    rgos de administrao e fiscalizao que desempenharo as funes previstas no Regime Jurdico dos Organismos de Investimento

    Coletivo.

    No que respeita aos ativos e passivos associados atividade das sociedades de investimento mobilirio, optou-se pela remisso para

    as Normas Internacionais de Contabilidade em tudo o que no est previsto no regulamento, com particularidades, designadamente

    quanto valorizao de ativos e passivos financeiros das sociedades de investimento mobilirio que se espera virem a ser realizados

    num prazo superior a um ano, e quanto ao tratamento contabilstico das contas a receber, contas a pagar e emprstimos com prazos

    http://dre.pt/pdf2sdip/2013/10/201000000/3119031250.pdf

  • de recebimento, pagamento ou maturidades, respetivamente, superiores a um ano.

    Ainda quanto s sociedades de investimento mobilirio, foram introduzidos na classe 3 - Outros ativos, os ativos para uso prprio,

    sendo que para efeitos de valorizao desses ativos foi definida como regra de valorizao o modelo do custo, tendo em vista reduzir

    a ocorrncia de alteraes inesperadas no valor da unidade de participao face aplicao alternativa do modelo das

    revalorizaes. De igual modo, foi definido que as sociedades de investimento mobilirio apenas podem adotar um mtodo de

    amortizao (o mtodo das quotas constantes ou linha reta), imputando os correspondentes custos, na periodicidade mnima com

    que valorizada a carteira das mesmas ao valor global do seu patrimnio.

    Foram ainda definidas novas contas na classe 4 - Terceiros, tendo em vista os recursos humanos ao dispor das sociedades de

    investimento mobilirio, bem como a eventual existncia de situaes relacionadas com titulares de aes de categoria especial,

    bem como novas contas na classe 6 - Capital do OIC, com particular destaque para a diferenciao entre capital realizado e capital

    subscrito no realizado, e na classes 7 e 8, respetivamente, relativas a custos e proveitos.

    Atenta a possibilidade de os organismos de investimento alternativo investirem em ativos imobilirios, foi desdobrada a conta #31 -

    Outros ativos da carteira, no sentido de a mesma prever desde j subcontas que acolham ativos dessa natureza.

    As alteraes no normativo contabilstico foram devidamente refletidas no balancete mensal em anexo ao plano e que serve de

    referencial ao reporte de informao CMVM, tendo-se ainda procedido adaptao das demonstraes financeiras previstas no

    plano em conformidade com as alteraes realizadas ao nvel da estrutura de contas, bem como a introduo de uma nova nota s

    divulgaes exigidas aos organismos de investimento coletivo, a nota 17, na qual dever ser considerada toda a informao relevante

    no prevista nas notas anteriores e especificamente relacionada com a atividades das sociedades de investimento mobilirio.

    As alteraes introduzidas pelo presente regulamento so aplicveis a partir de 1 de janeiro de 2014, exceto no caso de sociedades

    de investimento mobilirio que sejam constitudas antes daquela data, s quais as alteraes agora introduzidas so aplicveis a

    partir da entrada em vigor do regulamento, de forma a assegurar que o plano de contas dos organismos de investimento coletivo no

    seja um entrave constituio desde j deste tipo de organismos.

    Artigo 1. (Alterao ao Regulamento da CMVM n. 16/2003). - alterado o Anexo ao Regulamento da CMVM n. 16/2003, de 18 de dezembro de 2003, alterado pelo Regulamento da CMVM n. 1/2013, de 7 de fevereiro de 2013, nos seguintes termos: (...)

    Artigo 2. (Aplicao no tempo). - 1 - As alteraes introduzidas pelo presente regulamento so de aplicao obrigatria a partir de 1 de janeiro de 2014, sem prejuzo do disposto no nmero seguinte. 2 - Relativamente s sociedades de investimento mobilirio que se constituam antes da data referida no nmero anterior, as alteraes introduzidas pelo presente regulamento so de aplicao imediata.

    Artigo 3. (Entrada em vigor). - O presente regulamento entra em vigor no dia seguinte ao da sua publicao.

    Artigo 4. (Republicao). - republicado em anexo o plano de contabilidade dos organismos de investimento coletivo com as alteraes introduzidas pelo presente regulamento.

    ANEXO - PLANO DE CONTAS DOS ORGANISMOS DE INVESTIMENTO COLETIVO

    Introduo

    1.1 - Enquadramento dos organismos de investimento coletivo

    O Decreto-Lei n. 252/2003, de 17 de outubro, transps para a ordem jurdica nacional as Diretivas do Conselho n. 107/CE/2001 e

    108/CE/2001, de 21 de janeiro de 2002, instituindo simultaneamente um quadro legal amplo, aplicvel a diversos organismos de

    investimento coletivo que no apenas aqueles que invistam em valores mobilirios. Anteriormente, o Decreto-Lei n. 276/94, de 2 de

    novembro, tinha transposto para o normativo da ordem jurdica interna a Diretiva do Conselho n. 85/611/CEE, de 20 de dezembro de

    1985, relativa a alguns dos organismos de investimento coletivo em valores mobilirios, ao mesmo tempo, reformulou o regime jurdico

    dos fundos de investimento mobilirio constitudos em Portugal. Este regime jurdico foi posteriormente alterado pelo Decreto-Lei n.

    309/95, de 20 de novembro e pelo Decreto-Lei n. 323/97, de 26 de novembro e, subsequentemente, objeto de reviso com a

    publicao do Decreto-Lei n. 323/99, de 13 de agosto. Em 10 de maio de 2013, foi publicado o Decreto-Lei n. 63-A/2013, que aprovou

    o novo regime jurdico dos organismos de investimentos coletivo, transpondo as Diretivas n.s 2009/65/CE, de 13 de julho de 2009,

    2010/43/eu, de 01 de julho de 2010, 2010/44/EU, de 01 de julho de 2010, e parcialmente a Diretiva n. 2010/78/EU, de 24 de novembro

    de 2010.

    De acordo com o atual diploma, consideram-se organismos de investimento coletivo (OIC) as instituies, dotadas ou no de

    personalidade jurdica, que tm como fim o investimento coletivo de capitais obtidos junto dos investidores, cujo funcionamento se

    encontra sujeito a um princpio de diviso de riscos e prossecuo do exclusivo interesse dos participantes.

    Os OIC assumem a forma de fundo de investimento ou de sociedade de investimento mobilirio, estando o seu capital dividido em

  • partes com caractersticas idnticas e sem valor nominal, designadas por unidades de participao, podendo ocorrer duas situaes:

    Serem em nmero fixo, designando-se neste caso, OIC fechado;

    Serem em nmero varivel, pelo que se designar de OIC aberto.

    As referidas alteraes legislativas vieram introduzir realidades que exigem acolhimento no Plano de Contabilidade dos OIC,

    nomeadamente as novas regras relacionadas com categorias de unidades de participao, as novas regras de constituio e atividade

    das sociedades de investimento mobilirio (SIM), em particular, as SIM autogeridas, e a possibilidade dos organismos de investimento

    alternativo investirem em ativos no financeiros e ativos imobilirios.

    Podendo as SIM ser heterogeridas ou autogeridas, consoante designem ou no uma terceira entidade para o exerccio da respetiva

    gesto, as SIM tero que dispor dos bens necessrios ao exerccio da sua atividade, em particular, meios tcnicos e humanos.

    Atendendo a que, no caso das SIM autogeridas, o exerccio da respetiva gesto realizado pela prpria sociedade, a constituio de

    um patrimnio para uso prprio ganha particular acuidade. Nessa medida, as disposies do presente Plano relativas s

    especificidades das SIM, ainda que feitas de modo genrico e independente forma que as SIM assumam, visam sobretudo as SIM

    autogeridas atenta a relevncia que essas matrias assumem para essas sociedades. Contudo, no se deixa de reconhecer que as

    SIM heterogeridas, ainda que em menor escala, podero eventualmente dispor de recursos para o exerccio da sua atividade, com

    particular destaque para os rgos de administrao e fiscalizao que desempenharo as funes previstas no Regime Jurdico dos

    Organismos de Investimento Coletivo.

    Tal como referido, as SIM apresentam algumas particularidades que as distinguem dos restantes OIC, nomeadamente, a possibilidade

    de existncia de uma parte do patrimnio da SIM que constituda pelos bens necessrios ao exerccio da sua atividade. Bens esses

    que apresentam uma natureza funcional que os aproxima mais da natureza dos bens normalmente detidos por empresas comerciais ou

    industriais, pelo que a valorizao dos mesmos dever refletir essa natureza distinta.

    Neste sentido optou-se por tipificar os critrios de valorizao de alguns ativos e passivos especficos das SIM, tal como descrito no

    ponto 2.3.7. abaixo, e as divulgaes que devero ser apresentadas, tal como descrito na nota 17 das divulgaes do presente

    regulamento. Para as restantes especificidades das SIM, a contabilidade dever ser elaborada luz das normas internacionais de

    contabilidade (NIC), adotadas ao abrigo do Regulamento (CE) n. 1606/2002, do Parlamento Europeu e do Conselho, de 19 de julho e,

    em conformidade com o texto original do Regulamento (CE) n. 1126/2008 da Comisso, de 3 de novembro, quando tal se encontre

    expressamente previsto neste regulamento.

    Com a remisso para as NIC pretende-se flexibilizar a adaptao do presente Plano nova realidade que os OIC na forma societria

    introduzem na indstria nacional, no obstante se pretender, concomitantemente, consagrar, com o presente Regulamento, o princpio

    da neutralidade de investimento em OIC, assumam os mesmos a forma contratual ou a forma societria. Para todos os aspetos

    comuns, aos OIC, independentemente da sua natureza (e.g. a valorizao da carteira de ativos), devero ser aplicados idnticos

    critrios contabilsticos.

    1.2 - Contabilidade dos organismos de investimento coletivo

    Aps a publicao do j mencionado Decreto-Lei n. 276/94, de 2 de novembro, a contabilidade dos OIC passou a ser organizada de

    harmonia com as normas emitidas pela Comisso do Mercado de Valores Mobilirios.

    Desde ento, tem sido constante preocupao da CMVM que o respetivo plano contabilstico permita dar resposta necessidade das

    contas dos fundos proporcionarem uma imagem verdadeira e apropriada do respetivo patrimnio e dos resultados das suas operaes,

    procurando evidenciar duma forma simples e objetiva o valor lquido global do fundo, bem como os elementos econmicos e

    financeiros necessrios ao acompanhamento da sua rendibilidade e do risco.

    Pretende-se, desta forma, atravs da normalizao do sistema contabilstico, proteger os interesses dos investidores proporcionando-

    lhes uma informao de leitura simples e til que lhes facilite a tomada de decises de investimento informadas, apoiar a gesto e a

    tomada de deciso das entidades responsveis pela gesto e proporcionar s autoridades de superviso modelos de

    acompanhamento e controlo da atividade dos fundos que se revelem simples e eficientes.

    A aplicao do plano de contas passou a ser obrigatria a todos os fundos de investimento mobilirio a partir do dia 1 de janeiro de

    1996.

    Para o efeito, os OIC encerram anualmente as suas contas, com referncia a 31 de dezembro de cada ano, as quais so

    obrigatoriamente objeto de relatrio elaborado por auditor registado na CMVM. Com referncia a 30 de junho de cada exerccio, devem

    ainda as entidades responsveis pela gesto elaborar um relatrio e contas semestral dos OIC que administram, o qual deve ser

    igualmente objeto de relatrio elaborado por auditor registado na CMVM.

    Os documentos de prestao de contas dos organismos de investimento coletivo, definidas neste plano contabilstico, so constitudos

    pelo Balano, pela Demonstrao dos Resultados, pela Demonstrao dos Fluxos de Caixa e pelas divulgaes, as quais formam um

  • todo, sendo acompanhadas pelos relatrios previstos na lei.

    PAGAMENTOS TRANSFRONTEIRIOS | TRANSFERNCIAS A CRDITO E OS DBITOS DIRETOS EM EUROS: REQUISITOS TCNICOS E DE NEGCIO | BANCO DE PORTUGAL | AUTORIDADE DA CONCORRNCIA

    Medidas de derrogao temporria | Converso do nmero de identificao bancria (NIB) em international bank account number (IBAN) | Business Identifier Code (BIC) | Formato de mensagem standard ISO 20022 XML | Procedimentos de reclamao | Resoluo extrajudicial de litgios | Fiscalizao | Infraes praticadas por prestadores e operadores de servios de pagamento | Contraordenaes | Sanes acessrias | Infraes praticadas por utilizadores de servios de pagamento

    (1) Decreto-Lei n. 141/2013, de 2013-10-18 / Ministrio das Finanas. - Assegura a execuo na ordem jurdica interna das obrigaes decorrentes do Regulamento (UE) n. 260/2012, do Parlamento Europeu e do Conselho, de 14 de maro de 2012, que estabelece requisitos tcnicos e de negcio para as transferncias a crdito e os dbitos diretos em euros. Dirio da Repblica. Srie I n. 202 (18 outubro 2013), p. 6148-6151. http://dre.pt/pdf1sdip/2013/10/20200/0614806151.pdf

    O presente diploma consagra as medidas nacionais necessrias efetivao do disposto no Regulamento (UE) n. 260/2012, do Parlamento Europeu e do Conselho, de 14 de maro de 2012 (Regulamento), que estabelece requisitos tcnicos e de negcio para as transferncias a crdito e os dbitos diretos em euros e que altera o Regulamento (CE) n. 924/2009, em cumprimento do disposto nos artigos 10., 11., 12. e 16. do Regulamento.

    Para o efeito e no uso da opo conferida pelo n. 1 do artigo 16. do Regulamento, o presente diploma vem permitir que, at 1 de fevereiro de 2016, se continue a utilizar, na realizao de operaes nacionais de transferncias a crdito e de dbitos diretos em euros, o identificador de contas nacionais, o nmero de identificao bancria (NIB ou BBAN, na aceo do n. 14 do artigo 2. do Regulamento), no podendo haver lugar cobrana de encargos pelos prestadores de servios de pagamentos aos respetivos utilizadores, para efeitos de converso do NIB em IBAN, que corresponde, nos termos do n. 15 do mencionado artigo 2. do Regulamento, ao identificador internacional de um nmero de conta de pagamento.

    Por outro lado, no exerccio do direito de derrogao plasmado no n. 5 do artigo 16. do Regulamento, consagra-se a possibilidade de, at 1 de fevereiro de 2016, dispensar os utilizadores de servios de pagamento, que iniciem ou recebam transferncia a crdito ou dbitos diretos agrupados para efeitos de transmisso, da utilizao dos formatos de mensagem ISO 20022 XML, nos termos da alnea d) do n. 1 do artigo 5. do Regulamento.

    Ademais, exerce-se a opo de derrogao prevista no n. 6 do artigo 16. do Regulamento, estabelecendo-se, no presente diploma, a faculdade de os prestadores de servios de pagamento solicitarem aos utilizadores o business identifier code (BIC), na aceo do n. 16 do artigo 2. do Regulamento), para a realizao de operaes de transferncias a crdito e de dbitos diretos, at 1 de fevereiro de 2016.

    Instituem-se procedimentos adequados de reclamao e de resoluo extrajudicial de litgios, relativos a direitos e obrigaes emergentes do mencionado Regulamento e do presente diploma.

    Estabelece-se tambm o regime contraordenacional aplicvel s infraes aos deveres previstos no Regulamento e no presente diploma.

    Por fim, atribui-se ao Banco de Portugal a competncia para a fiscalizao do cumprimento do disposto no mencionado Regulamento e no presente diploma, e bem assim para a averiguao das contraordenaes, instruo dos respetivos processos e a aplicao das correspondentes sanes.

    Artigo 2. (Servios de converso relativos a operaes de pagamento nacionais). - 1 - Os prestadores de servios de pagamento esto obrigados, at 1 de fevereiro de 2016, a processar as operaes de pagamentos nacionais solicitadas por consumidores em que o nmero de identificao bancria (NIB) seja utilizado. 2 - Nos casos previstos no nmero anterior, os prestadores de servios de pagamento no podem cobrar quaisquer encargos associados eventual converso do NIB para o international bank account number (IBAN). 3 - Os prestadores de servios de

    http://dre.pt/pdf1sdip/2013/10/20200/0614806151.pdf

  • pagamento prestam aos consumidores a colaborao que se mostre necessria a assegurar a implementao das disposies do Regulamento (CE) n. 260/2012, do Parlamento Europeu e do Conselho, de 14 de maro de 2012 (Regulamento), e do presente artigo, em condies claras e acessveis.

    Artigo 3. (Formatos de mensagens). - 1 - Os utilizadores de servios de pagamento que iniciem ou recebam transferncias a crdito ou dbitos diretos agrupados para efeitos de transmisso esto dispensados, at 1 de fevereiro de 2016, de utilizar o formato de mensagem standard ISO 20022 XML, consagrado na alnea b) do ponto 1 do anexo ao Regulamento. 2 - Sem prejuzo do disposto no nmero anterior, os prestadores de servios de pagamento ficam obrigados a adotar o formato de mensagem ISO 20022 XML, sempre que os utilizadores de servios de pagamento o requeiram, no podendo cobrar aos mesmos quaisquer encargos da decorrentes.

    Artigo 4. (Prestao do Business Identifier Code). - Sem prejuzo do disposto no artigo 2., os prestadores de servios de pagamento podem exigir, at 1 de fevereiro de 2016, tanto no que se refere a operaes nacionais, como relativamente a operaes transfronteirias de transferncias a crdito e de dbitos diretos, que os utilizadores de servios de pagamento lhes indiquem, respetivamente, o Business Identifier Code (BIC) do prestador de servios de pagamento do beneficirio, ou do prestador de servios de pagamento do ordenante.

    Artigo 5. (Procedimento de reclamao para o Banco de Portugal). - 1 - Os utilizadores de servios de pagamento, as suas associaes representativas, bem como os demais interessados, podem apresentar diretamente ao Banco de Portugal reclamaes fundadas no incumprimento do disposto no Regulamento e no presente diploma. 2 - s reclamaes previstas no presente artigo aplicvel o regime de reclamaes estabelecido no artigo 77.-A do Regime Geral das Instituies de Crdito e Sociedades Financeiras, aprovado pelo Decreto-Lei n. 298/92, de 31 de dezembro, com as necessrias adaptaes. 3 - O disposto nos nmeros anteriores no prejudica o acesso aos meios de resoluo extrajudicial de litgios e aos meios judiciais competentes e o exerccio do direito de queixa consagrado no Decreto-Lei n. 156/2005, de 15 de setembro, alterado pelos Decretos-Leis n.os 371/2007, de 6 de novembro, 118/2009, de 19 de maio, 317/2009, de 30 de outubro, e 242/2012, de 7 de novembro.

    Artigo 6. (Disponibilizao de meios de resoluo extrajudicial de litgios). - Os prestadores de servios de pagamento devem, no mbito dos direitos e das obrigaes consagradas no Regulamento e no presente diploma, disponibilizar aos respetivos utilizadores de servios de pagamentos meios de resoluo extrajudicial de litgios, nos termos previstos no artigo 92. do regime jurdico dos servios de pagamentos e da moeda eletrnica, aprovado em anexo ao Decreto-Lei n. 317/2009, de 30 de outubro, alterado pelo Decreto-Lei n. 242/2012, de 7 de novembro.

    (2) Regulamento (CE) n. 924/2009 do Parlamento Europeu e do Conselho, de 16 de setembro de 2009, relativo aos pagamentos transfronteirios na Comunidade (JO L 266 de 9.10.2009, p. 11).

    (3) Regulamento (UE) n. 260/2012 do Parlamento Europeu e do Conselho, de 14 de maro de 2012, que estabelece requisitos tcnicos e de negcio para as transferncias a crdito e os dbitos diretos em euros e que altera o Regulamento (CE) n. 924/2009 (Texto relevante para efeitos do EEE). JO L 94 de 30.3.2012, p. 22-37. http://eur-lex.europa.eu/LexUriServ/LexUriServ.do?uri=OJ:L:2012:094:0022:0037:PT:PDF

    Artigo 17. (Alteraes ao Regulamento (CE) n. 924/2009). - O Regulamento (CE) n. 924/2009 alterado do seguinte modo: (...)

    Artigo 18. (Entrada em vigor). - O presente regulamento entra em vigor no dia seguinte ao da sua publicao no Jornal Oficial da Unio Europeia.

    O presente regulamento obrigatrio em todos os seus elementos e diretamente aplicvel em todos os Estados-Membros.

    ANEXO - REQUISITOS TCNICOS (ARTIGO 5.).

    PARLAMENTO EUROPEU: XLIX COSAC DUBLIM, 23-25 DE JUNHO DE 2013

    @ Contributo da XLIX COSAC Dublim, 23-25 de junho de 2013 (2013/C 305/01). Jornal oficial da Unio Europeia. - C 305 (19 Outubro 2013), p. 1-5. http://eur-lex.europa.eu/LexUriServ/LexUriServ.do?uri=OJ:C:2013:305:0001:0005:PT:PDF

    http://eur-lex.europa.eu/LexUriServ/LexUriServ.do?uri=OJ:L:2012:094:0022:0037:PT:PDFhttp://eur-lex.europa.eu/LexUriServ/LexUriServ.do?uri=OJ:C:2013:305:0001:0005:PT:PDF

  • Governao econmica

    Legitimidade e responsabilizao democrticas

    Emprego dos jovens

    Alargamento

    Desenvolvimento

    Subsidiariedade

    Dilogo poltico.

    PIROTECNIA

    Segurana do produto | Livre circulao de mercadorias | Fogo de artifcio

    (1) Decreto-Lei n. 144/2013, de 2013-10-21 / Ministrio da Administrao Interna. - Procede primeira alterao ao Decreto-Lei n. 34/2010, de 15 de abril, que define as regras que permitem a livre circulao de artigos de pirotecnia e estabelece os requisitos essenciais de segurana que esses artigos devem satisfazer tendo em vista a sua colocao no mercado, transpondo parcialmente a Diretiva n. 2013/29/UE do Parlamento Europeu e do Conselho, de 12 de junho de 2013. Dirio da Repblica. Srie I n. 203 (21 outubro 2013), p. 6175-6176. http://dre.pt/pdf1sdip/2013/10/20300/0617506176.pdf

    Em junho de 2013 foi publicada no Jornal Oficial da Unio Europeia a Diretiva n. 2013/29/UE do Parlamento Europeu e do Conselho,

    de 12 de junho de 2013, relativa harmonizao das legislaes dos Estados-Membros respeitantes disponibilizao no mercado de

    artigos de pirotecnia.

    Esta diretiva que, por fora do seu artigo 49., j se encontra em vigor desde 29 de junho de 2013, deve ser transposta em toda a sua

    extenso at 30 de junho de 2015. Contudo, algumas das normas devem ser transpostas at 3 de outubro de 2013, designadamente as

    constantes do ponto 4 do seu anexo, e que, por fora do n. 2 do artigo 47. da referida diretiva, os Estados-Membros devem aplicar

    a partir de 4 de julho de 2013.

    De igual modo, deve acautelar-se a manuteno de um perodo transitrio, que permita o escoamento dos produtos armazenados,

    adquiridos ou fabricados ao abrigo de norma legal anterior, conforme estabelecido por esta diretiva e pela Diretiva n. 2007/23/CE,

    do Parlamento Europeu e do Conselho, de 23 de maio de 2007.

    O Decreto-Lei n. 34/2010, de 15 de abril, que transps para o ordenamento jurdico nacional a Diretiva n. 2007/23/CE, do

    Parlamento Europeu e do Conselho, de 23 de maio de 2007, consagra o regime atualmente em vigor, aplicvel a esta matria. Face

    ao que antecede torna-se necessrio alterar tal normativo, de modo a transpor para a ordem jurdica interna as disposies acima

    referidas.

    Artigo 2. (Alterao ao Decreto-Lei n. 34/2010, de 15 de abril). - O anexo I ao Decreto-Lei n. 34/2010, de 15 de abril, passa a ter a redao constante do anexo ao presente diploma, do qual faz parte integrante.

    Artigo 3. (Alteraes terminolgicas). - A referncia feita no Decreto-Lei n. 34/2010, de 15 de abril, a categoria 4, substituda, por categoria F4.

    Artigo 4. (Norma transitria). - 1 - As autorizaes concedidas pela Polcia de Segurana Pblica antes de 4 de julho 2013, para fogos-de-artifcio, artigos de pirotecnia para o teatro e outros artigos de pirotecnia, ao abrigo de disposies legais anteriores ao regime estabelecido no Decreto-Lei n. 34/2010, de 15 de abril, continuam vlidas at ao termo da sua validade ou at 4 de julho de 2017, se esta data for anterior. 2 - Os artigos abrangidos pelas autorizaes referidas no nmero anterior podem ser comercializados, armazenados ou utilizados em territrio nacional at 4 de julho de 2017.

    Artigo 5. (Produo de efeitos). - O presente diploma reporta os seus efeitos a 4 de julho de 2013.

    ANEXO (a que se refere o artigo 2.) ANEXO I (...).

    (2) Decreto-Lei n. 34/2010, de 2010-04-15 / Ministrio da Administrao Interna. - Procede definio das regras que permitem a livre circulao de artigos de pirotecnia e estabelece os requisitos essenciais de segurana que esses artigos devem satisfazer tendo em vista a sua colocao no mercado, transpondo para a ordem jurdica interna a Directiva n. 2007/23/CE, do Parlamento Europeu e do Conselho, de 23 de maio. Dirio da Repblica. Srie I n. 203 (21 outubro 2013), p. 1304-1314. http://dre.pt/pdf1sdip/2010/04/07300/0130401314.pdf

    (3) Diretiva 2013/29/UE do Parlamento Europeu e do Conselho, de 12 de junho de 2013, relativa harmonizao das legislaes dos Estados-Membros respeitantes disponibilizao no mercado de artigos de pirotecnia (reformulao) (Texto relevante para efeitos do EEE) (JO L 178 de 28.6.2013, p. 27-65). http://eur-lex.europa.eu/LexUriServ/LexUriServ.do?uri=OJ:L:2013:178:0027:0065:PT:PDF

    http://dre.pt/pdf1sdip/2013/10/20300/0617506176.pdfhttp://dre.pt/pdf1sdip/2010/04/07300/0130401314.pdfhttp://eur-lex.europa.eu/LexUriServ/LexUriServ.do?uri=OJ:L:2013:178:0027:0065:PT:PDF

  • Artigo 47. (Transposio). - 1. Os Estados-Membros devem adotar e publicar at 30 de junho de 2015 as disposies legislativas, regulamentares e administrativas necessrias para dar cumprimento ao disposto no artigo 3., pontos 7, 12, 13 e 15 a 22, no artigo 4. o , n. o 1, no artigo 5. o , no artigo 7. o , n. o 4, no artigo 8. o , n. os 2 a 9, no artigo 9, no artigo 10. o , n. o 2, no artigo 11. o , n. os 1 e 3, nos artigos 12. o a 16. o , 18. o a 29. o e 31. o a 35. o , no artigo 37. o , no artigo 38. o , n. os 1 e 2, nos artigos 39. o a 42. o , 45. o e 46. o , e nos Anexos I, II e III. Os Estados-Membros devem comunicar imediatamente o texto dessas medidas Comisso. Os Estados-Membros devem aplicar essas medidas a partir de 1 de julho de 2015. (...)

    Artigo 48. (Revogao). - A Diretiva 2007/23/CE, com as alteraes que lhe foram introduzidas pelo ato constante do Anexo IV, Parte