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FLORIPA - SÃO JOSÉ - PALHOÇA - BIGUAÇU - SANTO AMARO DA IMPERATRIZ JANEIRO DE 2016 - ANO II - Nº 23 MENOS 8 MIL EMPREGOS REGIÃO METROPOLITANA FERNANDO D AMÁSIO Conversa de Esquina FESTAS , UM MERCADO SEM CRISE? PÁGINA 7 PÁGINAS 14 e 15 PÁGINA 12 HUMOR OLIMPIADAS QUEM TEM CHANCES NO RIO São José perdeu 3.743 vagas, Florianópolis 2.240, Palhoça 1.299 e Biguaçu fechou 867 FLORIPA VAI PARA O TRONO Os “Castelinhos”, construídos em 1916 (existem três) com a primeira rede de esgotos de Florianópolis, para abrigar o sistema de bombas elevatórias, completam 100 anos em 2016. São um símbolo da era do saneamento básico na Capital. Mas a cidade parece ter parado no tempo: ainda joga seu esgoto no mar como há 2 séculos, quando a população da antiga Desterro foi proibida de atirar dejetos nas ruas e a “Postura Municipal”, de 1846, determinou que “As imundícies e as águas sujas, que exalam miasmas e infectam o ar, devem ser lançados ao mar”. PÁGINAS 4, 5 e 6 EXEMPLAR GRÁTIS Empresário Lucas Martins, do Grupo Caslumi, aposta no mercado de entretenimento para crescer em 2016, mesmo num cenário econômico instável.

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Page 1: REGIÃO METROPOLITANA MENOS 8 MIL EMPREGOS 023.pdfAgatha Roldan e Fernanda Félix A crise do emprego em 2015, que fechou 58.599 vagas celetistas em Santa Catarina (retração de 2,88%),

FLORIPA - SÃO JOSÉ - PALHOÇA - BIGUAÇU - SANTO AMARO DA IMPERATRIZJANEIRO DE 2016 - ANO II - Nº 23

MENOS 8 MIL EMPREGOSREGIÃO METROPOLITANA

FERNANDO DAMÁSIOConversa de Esquina

FESTAS, UMMERCADO SEM CRISE?

PÁGINA 7

PÁGINAS 14 e 15

PÁGINA 12

HUMOR

OLIMPIADASQUEM TEM CHANCES NO RIO

São José perdeu 3.743 vagas, Florianópolis 2.240, Palhoça 1.299 e Biguaçu fechou 867

FLORIPA VAI PARA O TRONOOs “Castelinhos”, construídos em 1916 (existem três) com a primeira rede de esgotos deFlorianópolis, para abrigar o sistema de bombas elevatórias, completam 100 anos em2016. São um símbolo da era do saneamento básico na Capital. Mas a cidade pareceter parado no tempo: ainda joga seu esgoto no mar como há 2 séculos, quando a

população da antiga Desterro foi proibida de atirar dejetos nas ruas e a “Postura Municipal”,de 1846, determinou que “As imundícies e as águas sujas, que exalam miasmas

e infectam o ar, devem ser lançados ao mar”. PÁGINAS 4, 5 e 6

EXEMPLARGRÁTIS

Empresário Lucas Martins, do Grupo Caslumi, aposta nomercado de entretenimento para crescer em 2016,mesmo num cenário econômico instável.

Page 2: REGIÃO METROPOLITANA MENOS 8 MIL EMPREGOS 023.pdfAgatha Roldan e Fernanda Félix A crise do emprego em 2015, que fechou 58.599 vagas celetistas em Santa Catarina (retração de 2,88%),

2 JANEIRO DE 2016Florianópolis - São José - Palhoça - Biguaçu - Sto Amaro da Imperatriz

EDITORJurandir Camargo

COMERCIALFernando Damásio

DESIGN GRÁFICORonaldo Ferro

DIRETORESFernando Damásio e Jurandir Camargo

CIRCULAÇÃO: Florianópolis, São José, Biguaçu,Palhoça, Santo Amaro da Imperatriz

ENDEREÇOS: Avenida Josué Di Bernardi, 185 - Sala 27Campinas, São José, Santa Catarina - CEP 88101-200Rua João Motta Espezim, 1.107 - Saco dos LimõesFlorianópolis, Santa Catarina - CEP 88045-400

[email protected] / [email protected] / [email protected]

Fone (48) 3209-2057 / 8477-1499www.bomdiafloripa.com.br

Tiragem desta edição: 6 mil exemplares

COLABORADORESAgatha Roldan e Fernanda Félix

Acrise do emprego em 2015, que fechou58.599 vagas celetistas em Santa Catarina(retração de 2,88%), foi dramática para os

quatro maiores municípios da GrandeFlorianópolis. No ano passado, desaparecerammais de 8 mil vagas (8.279) em Florianópolis, SãoJosé, Palhoça e Biguaçu.São José foi o município que mais fechou

postos de trabalho: 3.743 vagas. Florianópolisperdeu 2.440 empregos com carteira assinada;Palhoça, 1.229; e Biguaçu fechou 867 vagas em2.015.Para comparar: São José, em 2014, abriu 3.925

vagas e, em 2013, o saldo de emprego também foipositivo: + 5.489. Com Florianópolis não foidiferente: criou 7.866 empregos em 2013; 4.144em 2014; e fechou 2.440 postos de trabalho noano passado.A situação foi a mesma nas duas outras cidades

da conturbação. Palhoça teve saldo positivo de

empregos em 2013 (+ 1.156 vagas) e 2014(+1.801), e perda de 1.229 vagas em 2015.Biguaçu gerou 411 vagas em 2013, 547 em 2014 efechou 867 empregos no ano passado. São José foi a terceira cidade no Estado que

mais perdeu postos de trabalho. A região foiafetada principalmente por demissões na indústriade transformação, comércio e construção civil.

Crise –A cidade catarinense que viveu a maiorcrise de emprego em 2015 foi Joinville, que fechou10.366 vagas, mais que a soma dos quatromunicípios da Grande Florianópolis. Blumenauperdeu 5.282 vagas; Jaraguá do Sul, 3.229;Brusque, 2.952; Itajaí, 2.801; Chapecó, 2.619. Apenas sete cidades (São José, Joinville,

Blumenau, Jaraguá do Sul, Brusque, Itajaí eChapecó) que foram as que mais perderam vagas(30.992, na soma) foram responsáveis pelofechamento de mais metade dos empregosperdidos em SC em 2015. (58.599).

CRISE NO EMPREGOSão José fechou 3.743 vagas em 2015

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AÂMAR CA D SESSÕES

Patrimôniocultural vira cinzaIncêndio que está sendo investigado pela

polícia destruiu o rancho de pesca deAparício do Deca, um tradicional pescadordo Campeche. O fogo consumiu duas antigascanoas feitas de garapuvu, além de redes eoutros apetrechos. A comunidade da praia doCampeche ficou revoltada porque o ranchoera considerado um patrimônio cultural dobairro.O fotógrafo Milton Ostetto fez o registro

do que restou do rancho. Foi um grandeprejuízo a Aparício e à cultura açoriana.

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3JANEIRO DE 2016Florianópolis - São José - Palhoça - Biguaçu - Sto Amaro da Imperatriz

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Em 1840, quando Florianópolis ainda eraDesterro, as “Posturas Municipais” jádeterminavam: “As imundícies e águas

sujas que possam exalar “miasmas” e infectar o ar,não sejam lançados à rua, mas, juntamente com osdetritos dos curtumes (sejam) jogados ao mar”.Este relato, extraído do livro (1979) Nossa

Senhora do Desterro, de Osvaldo RodriguesCabral, pelos engenheiros sanitaristas ElsomBertoldo dos Passos e Flávia Vieira GuimarãesOrofino e reproduzido no seu trabalho “OSaneamento Básico na Ilha”, mostra queFlorianópolis faz do mar a sua latrina há mais deséculos.Naquela época, as praias eram tidas como os

locais mais adequados para receber os dejetos,influenciando, inclusive, no modo como eramdispostas as construções: a parte dos fundos dascasas era voltada para o mar justamente parapermitir o lançamento dos despejos. E, por incrível que pareça, essa condição

valorizava o imóvel. Um anúncio classificado dojornal O Dia, edição de 10 de agosto de 1905,estampava: “Vende-se uma casa e chácara à ruaBocayuva, com acomodações para grande família,com água, esgotos para o mar, onde faz fundos...(Os esgotos sanitários em Florianópolis, deDalton Silva, 1989)”. A cidade tinha péssimas condições de

salubridade e a população sofria com inúmerasdoenças. A situação só melhorava um poucoquando chovia muito e as grandes enxurradas efortes ventos davam a impressão de uma cidademais limpa e arejada. O tempo passou mas a situação parece que

não mudou muito. A praia de Canasvieiras virouum mar de merda neste verão, a praias proibidasaumentaram e a população entupiu os serviços desaúde castigada por viroses e diarreias. Estamosem 2016, quase 2 séculos depois do aviso contraas imundícies.

Esgoto não eraprioridade

Em 1874, o presidente da Província até seregozijava que o estado sanitário da cidade erabom pois não tinha acontecido epidemia nemmoléstias graves. “Parece que as águas pluviaiscontribuíram favoravelmente sobre a saúdepública, lavando as ruas, lugares públicos,córregos e valas onde se depositam todo o gênerode imundícies, águas servidas e excrementos queinfectam a atmosfera da cidade, em temposquentes e secos da estiagem”, segundo relato deDalton Silva, em “Os esgotos sanitários emFlorianópolis”, 1988. As prioridades das autoridades, como agora,

eram ações que dessem conforto imediato como:iluminação pública, ajardinamento, calçamento deruas. O saneamento ficavam em planosecundário. “O poder público só agia emsituações de grandes epidemias ou por pressõesexercidas pelos meios de comunicação. Nestescasos, eram executados aterros de áreascontaminadas, procedidas limpezas de córregos ede locais sujos, assim como decretadas posturasque normalmente não tinham eficácia’, relata o

trabalho dos engenheiros sanitaristas Elsom dosPassos e Flávia Orofino. Alguma coisa mudou de lá pra cá? Ninguém

mais joga merda na rua, é verdade, áreas dacidade já têm rede coletora de esgoto e estação detratamento, mas o mar continua sendo o grandelixão, destino inevitável dos dejetos urbanos.O rio do Brás e a tragédia sanitária de

Canasvieiras só comprova que evoluímos muitopouco.

4 JANEIRO DE 2016Florianópolis - São José - Palhoça - Biguaçu - Sto Amaro da Imperatriz

PRAIAS PROIBIDAS

HÁ 200 ANOS jogamos esgoto no marA poluição das praias, que explodiu neste verão com a tragédia fecal deCanasvieiras é mais um aviso que a degradação sanitária chegou ao limite

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Em 1862 chegaram a ser construídos trêstrapiches para o lançamento de esgoto elixo ao mar. Um ficava próximo ao Forte

Santa Bárbara, na cabeceira insular da ponteHercílio Luz, outro junto ao Mercado Público e oterceiro nas proximidades da Praça XV. Mas apopulação insistia com a rotina de lançar seusresíduos em locais já consagrados: o meio da rua. Em 1877 foi realizada a primeira concessão

para remoção de lixo e esgotos, que deveriam sertransportados à noite em barris ou cubos, paraserem lançados ao mar dos trapiches. No ano de 1886, foram contratados lanchões

para transportar os dejetos e lançá-los ao mar em

pontos mais afastados, para evitar que aimundície voltasse às praias.

Em 1913,a primeira rede

O primeiro sistema de esgotos deFlorianópolis só começou a ser implantado emfevereiro de 1913, no governo de Vidal Ramos, eabrangia apenas a área central da Ilha. A obra foi

paralisada em 1914, pela 1ª Guerra e a falta deverbas. Foi concluída em setembro de 1916, nogoverno de Felipe Schmidt. A Capital tinha cercade 15 mil habitantes.O sistema era um conjunto de redes coletoras

que levavam o esgoto por gravidade a umaestação de tratamento, ou através debombeamento feito por três estações elevatórias,os “Castelinhos” que ainda existem em frente aoTerminal Cidade de Florianópolis, no largo SãoSebastião e na Praça Celso Ramos. A estação dedepuração ficava perto da Ponte Hercílio Luz.Em 1923, com o crescimento populacional e o

aumento da carga de esgoto, o sistema teveproblemas operacionais e sobrecarga. Foi ai quesurgiu a ideia da “sangria”, ainda utilizada pelaCasan, conectando as ligações à drenagem pluvialpara evitar o refluxo dos efluentes aos domicílios.Hoje, o nome é extravasador.Em 1951 a estação de depuração foi

desativada e todo o esgoto voltou a ser lançadodireto no mar, junto com os efluentes dasligações individuais que a população executou aolongo dos anos na drenagem pluvial. Só a partir de 1978 começou a ser implantada

uma nova proposta para os esgotos deFlorianópolis. Apesar dos avanços, com acobertura de quase 50% de coleta e tratamento,ainda navegamos em mares cheios de perigos.

O que se falouUm escândalo

Esgoto puro, cheiro insuportável no trapichede Canasvieiras com abertura do rio do Brás.Esgoto a céu aberto em pleno SéculoXXI naspraias mais famosas da Ilha de SC. Vergonhoso.Um escândalo! (Jornalista Moacir Pereira)

Agentes poluidores

Nenhuma das oito estações de tratamento deesgoto da Casan funciona adequadamente. Elasse transformaram em agentes terrivelmentepoluidores. É o que está confirmado em relatórioda Fatma. (Jornalista Celso Martins, do Daquina Rede)

Sul da Ilha em risco

Caso não sejam tomadas medidas urgentes,em pouco tempo o Sul da Ilha passará porproblemas mais graves que os do Norte. Osistema de água e esgoto é pago. A população temdireito a um trabalho de boa qualidade. (AfonsoVeiga Filho, engenheiro sanitarista)É crime

5JANEIRO DE 2016Florianópolis - São José - Palhoça - Biguaçu - Sto Amaro da Imperatriz

PRAIAS PROIBIDAS

PLATAFORMA DE LANÇAMENTO

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6 JANEIRO DE 2016Florianópolis - São José - Palhoça - Biguaçu - Sto Amaro da Imperatriz

Ministério Público (MPSC) instaurouinquérito para apurar, identificar e responsabilizarcivil e criminalmente os proprietários de imóveisenvolvidos nas ligações clandestinas à rede pluvialou diretamente no rio do Brás. (Promotor deJustiça Mário Waltrick do Amarante)

8,5 milhões de turistas

Santa Catarina deve ter durante a temporadaperto de 8,5 milhões de turistas. Entre 70 a 80 %são argentinos. (João Eduardo Amaral Moritz,da Associação Brasileira da Indústria de Hotéis deSC (ABIH).

O que o rio do Brás ensina?

Nossa capacidade de suporte está próxima doesgotamento. Não é mais possível construirmilhares de metros quadrados; cada vez maisleitos de hotéis para os turistas; não é possível,indefinidamente, duplicarmos rodovias,construirmos pontes e viadutos para dar “vazão”a uma sempre crescente demanda. O que está emdiscussão é o tipo de desenvolvimento escolhidopela elite dirigente de Florianópolis, e sob qualbase econômica vamos construir nosso futuro.

(Elson Pereira,candidato a prefeito doPSOL na eleiçãopassada, que fez 35 milvotos)

O esplendordestruído

ConheciFlorianópolis em 1972.O mar, sobrevoado porgaivotas, chegava até apraça XV. Um cenáriode assombro e êxtase. ALagoa da Conceição eraum exagero bíblico: a paisagem vista de cimafuncionava como prova da Criação divina.Canasvieiras, de águas calmas, era melhor quequalquer filme ambientado no Paraíso. Hoje omar aqui do norte da ilha está tomado pelamerda. (Nei Duclós, jornalista e escritor).

Metade das praias poluídas

35 dos 75 pontos analisados em Florianópolisestão impróprios para banho. Tecnicamente, issosignifica que há mais de 800 coliformes fecais

para cada 100 ml de água. (Dados de relatórioda Fatma)

Queijo coalho

Vem nordestino para cá, e eu não tenho nadacontra os nordestinos, mas eles trazem queijocoalho, que a maioria come. Aí acontecem osproblemas e culpam a poluição. (TarcísioSchmidt, presidente do Sindicato dos Hotéis,Restaurantes, Bares e Similares)

O que se falou

Castelinho,obra feitaem 1916,abrigava asbombaselevatóriasda primeirarede deesgoto deFlorianópolis

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7JANEIRO DE 2016Florianópolis - São José - Palhoça - Biguaçu - Sto Amaro da Imperatriz

Com 20 anos, oempresário Lucas Martins,sócio do Grupo Caslumifala dos desafios paracrescer no ramo demarketing e eventosem em plena criseeconômica.

É possível crescer na crise?

Não é uma tarefa fácil.Empresas fecham, o desemprego édesenfreado. O desafio é entregarum produto final melhor e commenor custo. O momento é difícil,mas enxergamos como uma grandeoportunidade de crescer.

Como a Caslumi atua?

Há quase 2 anos no mercado deFlorianópolis, a principal vertente é

o marketing digital, quecorresponde a 70% dofaturamento. Realizamos todaativação de produto ou empresa nomeio digital: sites, gestão de redessociais, aplicativos mobile,otimização de campos de busca,captação de potenciais clientes viaweb e brand. Os 30% restantesficam por conta da produção epromoção de eventos. Estamos nasmelhores casas noturnas da cidade,com média de 4 a 5 eventossemanais, atuando na partepromocional mas também comproduções próprias, como as festasuniversitárias, que movimentam demil a duas mil pessoas. Tambémfazemos agenciamento artístico,com um casting que vendemospara casas noturnas e diversoseventos.

A crise afetou o mercado deentretenimento emFlorianópolis?

O impacto não foi muitogrande. Na crise a pessoa até reduzas saídas para se divertir, mas nãodeixa de sair. É preciso trazernovidades. A temporada de verãofoi de alta em todos os setores:aeroporto, hortelaria, restaurantes.O número de turistas foi muitogrande em dezembro e janeiro. Odólar alto facilitou. Vamos vercomo ficará nos próximos meses.

Qual é a projeção?

Em 2016 vamos interagir maiscom os clientes, com eventosdiferentes. Vamos aprofundar nomercado universitário. Já temos trêsfestas para o 1º semestre. Tambémlevaremos marcas nossas para fora,como estratégia e planejamento deexpansão. No marketing digital,temos boas propostas de fora masaguardamos o momento certo parapoder entregar o mesmo produto

de qualidade que entregamos emFlorianópolis. A estimativa decrescimento é super otimista: 400%do nosso faturamento até o final dedezembro.

Com apenas 20 anos, estápreparado para os desafios deuma empresa em crescimento?

A experiência vem do dia a dia.Estou focado apenas no negócio eaprendo muito com os erros eacertos. Desde pequeno gosto deempreender. Já organizavachurrascos da turma, recolhia odinheiro, ia atrás de tudo, vendiaingressos para obter remuneração.Logo surgem as equipes de venda evocê acaba envolvido em dezenasde projetos. Mas agradeço muitoaos meus pais e à família, quesempre deram apoio às minhasdecisões. É com esse respaldo quepretendo fazer de 2016 um anoainda melhor.

VENCENDO A CRISE"Em momentos difíceis temos duas opções: chorar ou vender lenços. Nós vendemos lenços".

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8 JANEIRO DE 2016Florianópolis - São José - Palhoça - Biguaçu - Sto Amaro da Imperatriz

Prefeituras discutem ações conjuntas para resolver aquestão. Crescem as ocupações de áreas públicas, e oconsumo de drogas aumenta a degradação, a

violência e os furtos O problema dos moradores de rua é crítico, afeta as

quatro principais cidades da Grande Florianópolis (SãoJosé, Biguaçu, Florianópolis e Palhoça) e, para buscar umasolução conjunta, secretários de Assistência Social, Saúde,Infraestrutura e Saúde desses municípios reuniram-se emSão José (25/1). A situação é degradante em algumas áreasde São José e Florianópolis, onde moradores de ruaocupam espaços públicos e vivem no meio do lixo e esgoto. Além de ações sociais, também haverá combate a

crimes, em geral furtos, cometidos por usuários de droga. Aideia é, a partir de um diagnóstico das ações e dificuldadesdos municípios, ampliar a discussão com o Governo doEstado, Ministério Público e Poder Judiciário. Uma novareunião ficou marcada para a próxima segunda-feira (1/2),às 10h, também na Prefeitura de São JoséO vice-prefeito e secretário de Infraestrutura, José Natal

Pereira, lembrou que para o combate aos furtos éimportante reforçar a fiscalização dos locais que trabalhamcom reciclagem e ferro-velhoPara a secretária de Assistência Social, Norma

Warmling, um dos pontos centrais é o combate àdependência química. "De alguma forma temos que tirá-losdo consumo da droga”, disse.Na Capital, segundo levantamento do município, 95%

dos moradores de rua são dependentes químicos.

O DRAMA DOS MORADORES DE RUA

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9JANEIRO DE 2016Florianópolis - São José - Palhoça - Biguaçu - Sto Amaro da Imperatriz

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11JANEIRO DE 2016Florianópolis - São José - Palhoça - Biguaçu - Sto Amaro da Imperatriz

AVENIDA - VALDEMAR VIEIRA - SACO DOS LIMÕES - FPOLIS

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12 JANEIRO DE 2016Florianópolis - São José - Palhoça - Biguaçu - Sto Amaro da Imperatriz

Por Juscemar Camargo

• Como vai ser no Rio, nossaesperança de medalha é na provade tiro. A turma treina bastantepra não ter bala perdida.

• O Lula pode participar naequipe de basquete. O duro étirar o cara do garrafão.

• Dilma vai no ciclismoporque é boa de pedaladas. Oproblema é a falta de direção. Enão dá pra colocar a culpa noGuidão, que já está fora daequipe.

• A nova modalidade é oCiclismo BMX. Brasil vai estarmuito bem representado: EikeBatista já participou da EBX,MMX, OGX, LLX, MPX, OSX,REX, MDX, SIX, RJX, IMX,AUX. O risco é quebrar no meiodo caminho.

• Renan Calheiros ainda estáem dúvida. “Não sei se nado,não sei se corro, não sei se pulo,não sei se fujo”. A (S)ituação (T)á (F)eia.

• Fernando Collor disse queFerrari, Lamborghini e Porchenão é prova. Vai de Polo ouGolfe (Mitsubishi preta nempensar!). Em outra Olim Piadafoi de Elba e não chegou nofinal.

• No voleibol, o grupo táfechado: Youssef levanta,Fernando Baiano distribui,Vaccari saca, Zé Dirceu recebena ponta. Lula só vai demanchete mas diz que não viu abola. Teori é o responsável pelobloqueio. A tática ainda épreventiva: por enquanto, sópeixinho na rede.

• Michel Temer desistiu dacorrida de revezamento.

Reclama que a Dilma não passao bastão. - Eu quero é medalha de

ouro. Tô cansado de ser vice!

• Eduardo Cunha estádefinido. O Conselho de Éticaaposta no fôlego de nadador: éprova daqui, disputa dali e nada!Sempre ganha de braçada.

• No Futebol o goleiro temquer ser o Sérgio Moro: tápegando muito. Dilma, a capitã,já se escalou: vai pela esquerda.O povão, de centroavante, sabeque vai correr, correr e nãoreceber nada. - Ela nunca dá passe certo, é a

dona do campo, quer jogar os 90minutos e se tentam substituí-laé golpe. Na extrema esquerda, pra

reforçar a defesa, um apoiadorque esconde o jogo: Mercadanteou Cardozo. A torcida quer o Lula no

banco (dos réus). Mas ele dizque ninguém é mais craque queele, que entra em campo noúltimo minuto e ainda vira ojogo. - Sou o melhor no drible, faço

gol de mão, jogo bola nas costase tenho muito jogo de cintura.Só não sou bom de cabeça.

• Se os jogos fossem emFloripa, Colombo disputaria oremo. Em sete anos, ele nãofalhou um dia no Aldo Luz. Vainos clubes de remo da HercílioLuz só pra ver se a ponte nãoestá fazendo água. Olha, olha mas diz que não vê

luz no fim do túnel.

• Enquanto isso o brasileirojoga em todas: dá cambalhota,levanta peso, corre atrás doprejuízo e faz ginástica paraconseguir pagar as contas. É o verdadeiro campeão.

OlimPiadas 2016

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13

[email protected] Ágatha

JANEIRO DE 2016Florianópolis - São José - PalhoçaBiguaçu - Sto Amaro da Imperatriz

Top StoreSérgio, João e Nícolas, além de amigos, agora são sócios. A distribuidora fica noKobrasol e conta com um ambiente aconchegante e descontraído.

Dose DuplaMichele dos Santos e Mariana Seolin dos Santoscomemoraram aniversário em festa juntas, eesbanjam beleza.,

Mãe CorujaTatiane e a filha Lorena exibindo o look tal mãe,tal filha e arrasando na simpatia.

CarnavalVanessa já está nos preparativos paracomemorar a folia, e leva a filhota Gabriellye o marido David junto nessa alegria!

Estação daPerdição

Kelli Pierini e amigascurtindo os dias de sol eas maravilhas da praia da

Lagoinha.

BaladaJean Dutra e alguns integrantes do grupo "Vips"marcando presença no Empório Original.

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14 JANEIRO DE 2016Florianópolis - São José - Palhoça - Biguaçu - Sto Amaro da Imperatriz

Fernando Damásio

e-mail: [email protected](48) 8477-1499

Academia Afitnes, do nosso amigo Vitor,montou no bairro do Saco dos Limões uma belaestrutura para preparar atletas de MMA/UFC.Vitor diz que é grande a procura pelo esporte, eque é surpeendente a qualidade dos atletas.Aposta que dali sairá um campeão.

Preparando campeões

Escondendo o crimeEsses canos já estão há mais de 5

anos jogados no aterro da Baía Sul,próximo ao túnel Antonieta de Barros.Hoje servem de moradia e esconderijopara bandidos. Dias atrás foiencontrado um cadáver queimadodentro de um dos tubos. A comunidadedo Saco dos Limões e de bairrosvizinhos estão apavoradas com asituação, pois os roubos e furtos naregião são cometidos por pessoas que seescondem ali. Tudo isto embaixo donariz dos diretores da empresa que temum canteiro de obras ali. E também dapolícia.

Direto do CampoCasal Elder e Regina está muito satisfeito

com a aceitação do público ao Direto doCampo, inaugurado recentemente no Saco dosLimões. Este colunista tem ido alisemanalmente, pois o local também virou pontode encontro de amigos e consumidores. Elder eRegina, que são especialistas no ramo, garantemque a qualidade e o bom preço dos produtos sãoponto alto do empreendimento. Parabéns.

Verão da vergonhaÉ lamentável ouvir os comentários dos

turistas que passaram por Canasvieirasneste verão. A maioria afirma que nãoretorna, pois a quantidade de merda estavademais. Uma vergonha.

Briga pela cadeiraNa Capital, Cesar Souza Junior vai à

reeleição. Gean Loureiro diz que a cadeira deprefeito vai ser dele; e Elson Pereira, que teveuma bela votação na eleição passada, garanteque desta vez desbanca os dois. Angela Amimsó observa.

Briga pela cadeira (2)Uma curiosidade: todos os candidatos e pré-

candidatos a prefeito de São José sonham em terJosé Natal Pereira como vice na sua chapa. Nataltem uma qualidade que o eleitor respeita: étrabalhador.

Briga pela cadeira (1)Em São José, Adeliana Dal Ponte

também deve ir à reeleição (muitos dizemque não); o vereador Amauri dos Projetostrabalha em silencio e diz que vaisurpreender; o PMDB já tem três pré-candidatos: Michel Schlemper, Moacir daSilva e Clony Capistrano; mas quempercorre a cidade, em todas as áreas, ouveque o preferido é o vice-prefeito JoséNatal Pereira.

CâmarasMuita expectativa nas Câmaras

municipais de São José e Florianópolis como fim do recesso. Na Capital, dois temasinevitáveis: a crise do esgoto e a quebra desigilo telefônico de 14 vereadores, pelaJustiça. Em São José, a prefeita AdelianaDal Pont corre o risco de perder a maioriano Legislativo. Rompeu com vereadoresaliados e há promessa de reação.

Vocês querem isso?Na Venezuela, uma lata de leite em pó custa o

equivalente a 22% do salário mínimo. Sai por R$12,00 no câmbio negro. Lá, o salário mínimo estáem R$ 57,00. E tem gente por aí que querimplantar o regime bolivariano no Brasil.

Page 15: REGIÃO METROPOLITANA MENOS 8 MIL EMPREGOS 023.pdfAgatha Roldan e Fernanda Félix A crise do emprego em 2015, que fechou 58.599 vagas celetistas em Santa Catarina (retração de 2,88%),

15JANEIRO DE 2016Florianópolis - São José - Palhoça - Biguaçu - Sto Amaro da Imperatriz

Amigos Este grupo de

grandes amigossempre se encontrapara um churrasco,um dominó, umasauna, um passeio evárias outrasaventuras. Aqui elestomam um banho depiscina juntos. Sóisso.

Surpresa Alguns empresários de Santo Amaro da

Imperatriz estão costurando uma candidatura“mais técnica” para disputar a eleição com oprefeito Sandro Vidal. O atual prefeito, além deter perdido a simplicidade, não conseguiu fazerdeslanchar o desenvolvimento do município. Oseleitores terão uma surpresa.

Alegria, alegriaPrefeita Adeliana DalPont, de São José, que

ficou um bom tempo demolho devido a umacirurgia no joelho,

sacudiu a poeira. Foi,junto com alguns

assessores e amigos,curtir o show do Jota

Quest, no P12.

Gasolina No Brasil, vocês sabem, autoridade ganha

tudo, recebe muita coisa de graça. No anopassado, por exemplo, a frota de carros oficiaisdos deputados federais custou R$ 13,8 milhões aocontribuinte. O levantamento é da OperaçãoPolítica Supervisionada (OPS), do ativista LúcioBatista. Quem mais gastou combustível foi odeputado Flaviano Melo (PMDB-AC): R$51.310,95. Pelo valor médio da gasolina em 2015(R$ 3,63), daria para Melo comprar 14.135 litros.Um consumo de quase 40 litros por dia (38,72).O carro do deputado teria que rodar quase 400km por dia.

RBS demiteA RBS continua demitindo funcionários

para reduzir custos e enfrentar a crise queatinge suas empresas. Um dos degolados naúltima leva tinha 20 anos de casa, CarlosAlberto Ferreira, que era coordenador deesporte e jornalismo da CBN Diário. Osubstituto dele vem de Caxias do Sul.

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