reg esp cursos aprend 2014 r2

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  Secretaria Regional da Educação e Recursos Humanos Direção Regional de Qualificação Profissional Direção de Serviços de Regulação e Controlo Financeiro Regulamento Específico dos Cursos de Aprendizagem R: 2 Novembro de 2014

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Regulamentação dos cursos de aprendizagem

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  • Secretaria Regional da Educao e Recursos Humanos

    Direo Regional de Qualificao Profissional

    Direo de Servios de Regulao e Controlo Financeiro

    Regulamento Especfico

    dos

    Cursos de Aprendizagem

    R: 2 Novembro de 2014

  • ndice

    Enquadramento do Regulamento 1 Parte 1 | Candidatura: emisso da autorizao de funcionamento 2 Parte 2 | Procedimentos Tcnico-Pedaggicos 3

    1.1. Destinatrios e condies de acesso 3

    1.2. Tipologia das entidades parceiras 4

    1.3. Caraterizao Tcnica 7

    1.4. Entidades pareceiras para a qualificao (EPQ) 7

    1.5. Componentes de Formao 7

    1.6. Estrutura curricular 8

    1.7. Planificao, organizao e desenvolvimento da formao 9

    1.8. Metodologias 14

    1.9. Avaliao das aprendizagens 15

    1.10. Certificao 21

    1.11. Equipa tcnico-pedaggica 23

    1.12. Prosseguimentos de estudos acesso ao ensino superior 25

    1.13. Processo tcnico-pedaggico 25

    1.14 Visitas de acompanhamento s EFE 25

    Anexos

    Anexo I - Proposta de Autorizao de Funcionamento dos Cursos de Aprendizagem

    Anexo II Principios Orientadores

    Anexo III Sistematizao Mtodos Pedaggicos

  • 1

    Enquadramento do Regulamento

    De acordo com o Decreto-Lei n. 396/2007, de 31 de dezembro - que estabelece o regime jurdico do Sistema Nacional de Qualificaes (SNQ) e define as estruturas que asseguram o seu funcionamento - os cursos de aprendizagem assumem-se como uma modalidade de formao de dupla certificao, constituindo uma modalidade de cumprimento da escolaridade obrigatria. A Portaria n. 36/2009, de 6 de abril, regula as condies de acesso, a organizao, a gesto e o funcionamento dos cursos de aprendizagem, bem como a avaliao e a certificao das aprendizagens. Os cursos de aprendizagem so cursos de formao profissional inicial, em alternncia, dirigidos a jovens, privilegiando a sua insero no mercado de trabalho e permitindo o prosseguimento de estudos. Estes cursos regem-se pelos seguintes princpios orientadores: Interveno junto dos jovens em transio para a vida ativa e dos que j integram o mercado de

    trabalho sem o nvel secundrio de formao, escolar e profissional, com vista melhoria dos nveis de empregabilidade e de incluso social e profissional;

    Organizao em componentes de formao - sociocultural, cientfica, tecnolgica e prtica - que visam as vrias dimenses do saber, integradas em estruturas curriculares predominantemente profissionalizantes adequadas ao nvel de qualificao e s diversas sadas profissionais;

    Reconhecimento do potencial formativo da situao de trabalho, atravs de uma maior valorizao da

    interveno e do contributo formativo das empresas, assumindo-as como verdadeiros espaos de formao, geradores de progresso das aprendizagens;

    Regime de alternncia entendido como a interao entre a formao terica e a prtica e os contextos em que as mesmas decorrem, sendo a formao prtica nas entidades de apoio alternncia distribuda de forma progressiva ao longo do curso.

    A Direo Regional de Qualificao Profissional (DRQP) o organismo competente por definir os critrios para apresentao de candidaturas por outras entidades formadoras e decidir sobre a aprovao das mesmas.

    O presente regulamento especfico pretende disponibilizar toda informao necessria ao desenvolvimento

    destes cursos, no que concerne a aspetos tcnico-pedaggicos e organizativos. Os aspetos relativos com o

    financiamento devem ser consultados junto da entidade financiadora. No quadro desta relao, as entidades articulam com a DRQP em funo do que, regionalmente, for

    definido.

    Ao longo do texto quando se pretende referir indistintamente DRQP e entidades formadoras externas, a designao utilizada de entidades formadoras. Nas demais situaes referem-se expressamente cada uma das entidades. O presente regulamento aplica-se a todas as aes que se encontrem em desenvolvimento data da sua divulgao no site da DRQP.

  • 2

    Parte 1 | Candidatura: emisso de autorizao de funcionamento

    Na sequncia da seleco do(s) curso(s) a desenvolver e da constituio dos respetivos itinerrios, a entidade

    formadora deve preencher o modelo de candidatura Proposta de Autorizao de Funcionamento de Cursos

    de Aprendizagem (Anexo I) disponvel para download na pgina Web da Direco Regional de Qualificao

    Profissional (www.drqp.gov.pt) e anexar a documentao solicitada no mesmo.

    As candidaturas so apresentadas junto da DRQP, que as analisa e emite a respectiva autorizao de

    funcionamento.

    As candidaturas devem ser apresentadas com a antecedncia mnima de 1 ms em relao ao incio do

    curso.

    No caso dos cursos que preparam para o exerccio de profisses regulamentadas, as candidaturas so

    remetidas para a DRQP acompanhadas do comprovativo de envio da candidatura para a respectiva entidade

    certificadora para efeitos de homologao.

    Nestas situaes a autorizao de funcionamento emitida pela DRQP ser provisria e s se tornar

    definitiva aps a entrega do certificado de homologao do curso.

    A informao relativa s profisses regulamentadas e respectivas entidades certificadoras encontra-se

    disponvel no stio electrnico do IEFP www.iefp.pt certificao profissional.

  • 3

    Parte 2 | Procedimentos Tcnico-Pedaggicos

    1.1. Destinatrios e condies de acesso

    1.1.1. Idade e habilitaes escolares

    Os cursos de aprendizagem destinam-se a jovens que devem reunir, cumulativamente, os seguintes

    requisitos: Idade inferior a 25 anos; 9 ano de escolaridade. Em situaes excecionais, a DRQP poder emitir parecer favorvel a propostas de integrao de candidatos com idade igual ou superior a 25 anos, quando se trate de candidatos desempregados inscritos no Instituto de Emprego da Madeira para os quais no existam ofertas formativas no mbito de outras modalidades de formao de dupla certificao, nomeadamente, cursos de educao e formao para adultos (EFA), compatveis com os respetivos interesses e necessidades de qualificao.

    1.1.2. Definio de percursos de formao com dispensa de frequncia de UFCD

    Podem ser dispensados da frequncia de uma ou mais UFCD`s, com a atribuio dos crditos

    correspondentes: os detentores do nvel 2 de qualificao, obtido em percurso de dupla certificao, que integre unidades

    de formao iguais ou equivalentes s do curso que pretendem frequentar;

    os jovens que tenham frequentado, um ou mais anos de um qualquer curso de nvel secundrio, em

    funo dos conhecimentos e competncias certificados. A anlise das situaes anteriormente referidas deve resultar da apresentao de um requerimento dirigido pelo candidato ao responsvel pela entidade formadora. Este requerimento deve, desde logo, fazer-se acompanhar de cpia dos documentos que certificam os conhecimentos e as competncias adquiridos. Cabe equipa tcnico-pedaggica de um curso de dupla certificao, que se encontre a decorrer na entidade formadora e que confira a mesma qualificao (preferencialmente, no mbito da modalidade de cursos de aprendizagem), analisar os documentos disponibilizados e definir/propor o percurso formativo a realizar por aquele candidato, no quadro de um determinado curso a iniciar ou j iniciado. As propostas de percursos formativos, a aprovar pelo responsvel da entidade formadora, devem, em funo das competncias comprovadas, mencionar as UFCD`s que o candidato se encontra dispensado de frequentar e os crditos a atribuir, bem como identificar aquelas que deve realizar, tendo em vista a obteno do nvel 4 de qualificao.

  • 4

    Antes de iniciar a formao, o candidato tem, obrigatoriamente, que apresentar os originais dos documentos que acompanharam o requerimento, devendo atestar-se no respetivo processo a conformidade das cpias. A apreciao da anlise efetuada bem como o percurso definido so elementos sujeitos a validao por

    parte da DRQP. Estes elementos so de arquivo obrigatrio no respetivo dossi tcnico-pedaggico. 1.2. Tipologia das entidades parceiras

    Podem participar no desenvolvimento dos cursos de aprendizagem, para alm da DRQP, as seguintes entidades com as seguintes atribuies:

    Entidades Formadoras Externas (EFE)

    Entidades de Apoio Alternncia (EAA)

    Entidades Parceiras para a Qualificao (EPQ)

    Organizar e desenvolver as componentes de formao sociocultural, cientfica e tecnolgica;

    Acompanhar a formao prtica em contexto de trabalho (FPCT) realizada numa entidade de apoio alternncia;

    Assegurar diretamente a FPCT, de parte ou da totalidade dos formandos.

    Assegurar a FPCT de acordo com um plano individual de atividades.

    Disponibilizar recursos fsicos e/ou humanos para o desenvolvimento dos cursos, numa lgica de partilha e otimizao dos meios pblicos

    Entidades formadoras pblicas

    Entidades formadoras

    privadas certificadas

    Outras entidades empregadoras

    Empresas pblicas ou privadas

    Escolas bsicas, secundrias e profissionais

    Estabelecimentos de ensino politcnico e universitrio

    Centros tecnolgicos e ninhos de empresas

  • 5

    Podem constituir-se como EFE:

    Entidades pblicas com competncias estatutrias no domnio da formao profissional.

    Entidades formadoras pblicas e privadas, devidamente certificadas no mbito do sistema de

    certificao de entidades formadoras, com exceo das escolas bsicas, secundrias e profissionais.

    Contudo, podem ser autorizadas a realizar estes cursos as EFE titulares de estabelecimentos de ensino privados que tiverem por objeto social (a par do ensino sujeito tutela da Secretaria Regional de Educao e Recursos Humanos - SRE) o desenvolvimento de aes ao nvel da formao profissional ou qualificao, consubstanciando entidades formadoras certificadas no mbito do sistema de certificao de entidades formadoras.

    Para esse efeito, deve a DRQP comprovar que as entidades titulares de estabelecimentos de ensino privados

    desenvolvem a respetiva formao com autonomia logstica pedaggica relativamente ao ensino regular ou

    profissional ministrado pelos estabelecimentos de que so titulares. As entidades que pretendam intervir nos cursos de aprendizagem, data de apresentao das candidaturas,

    devem reunir os requisitos inerentes so sistema de certificao de entidades formadoras.

    Para se constituir como EFE devem remeter o processo DRQP, integrando os seguintes elementos:

    a) Proposta de Autorizao de Funcionamento dos Cursos de Aprendizagem (Anexo 1) b) Comprovativo da certificao como entidade formadora (com exceo das entidades certificadas pela

    DRQP); c) Documentao necessria para a aferio dos critrios constantes da proposta de funcionamento.

  • 6

    1.2.1. Responsabilidades e deveres das entidades formadoras externas

    1. So da responsabilidade das EFE, no mbito da coordenao dos processos de formao, as seguintes

    funes:

    a) Planear, organizar, desenvolver e controlar a qualidade tcnico-pedaggica da formao;

    b) Proceder admisso de formandos, no respeito pelas normas definidas;

    c) Constituir as equipas pedaggicas, de acordo com os requisitos legais exigidos em cada

    componente de formao, prestando a informao necessria sobre os cursos de aprendizagem e o contexto institucional em que os mesmos decorrem;

    d) Acompanhar as atividades formativas desenvolvidas pelas EAA;

    e) Facultar aos formandos o acesso aos benefcios e equipamentos sociais compatveis com a ao

    frequentada;

    f) Respeitar e fazer respeitar as condies de higiene, sade e segurana no trabalho. 2. Constituem deveres das EFE:

    a) Sujeitar-se a aes de verificao, de auditoria e de avaliao por parte da DRQP. De realar que as entidades detentoras de financiamento devero ter em conta as regras aplicveis a esse sistema;

    b) Desenvolver a formao programada com respeito pelas normas legais aplicveis, pelas condies de aprovao da ao e da eventual concesso de apoios;

    c) Comunicar, por escrito, s estruturas da DRQP, sempre que ocorram problemas que afetem o funcionamento das aes;

    d) Prestar, a qualquer momento, toda a informao que lhes for solicitada sobre a execuo das aes no que se refere aos aspetos pedaggicos e administrativos;

    e) Cumprir o contrato de formao celebrado com os formandos; f) Respeitar e fazer respeitar as condies de higiene e segurana no trabalho; g) No exigir do formando tarefas no compreendidas nos objetivos do curso; h) Divulgar, convenientemente, a todos os formandos, o respetivo regime de direitos e deveres que

    lhes so atribudos.

    Estas entidades asseguram ainda a organizao e a atualizao dos processos tcnico-pedaggico e contabilstico-financeiro das aes de formao que desenvolvem.

    1.2.1.1.Extino de Entidades Formadoras Certificadas

    No caso de extino de entidades formadoras certificadas, deve garantir-se, obrigatoriamente e sem exeo

    os seguintes procedimentos:

    assegurar a concluso dos cursos de aprendizagem j iniciados;

    encaminhamento/transferncia dos jovens para a DRQP, apenas nos casos em que se verifique a impossibilidade de concluso da totalidade do percurso formativo j iniciado;

    entrega dos dossiers tcnico-pedaggico e administrativo-financeiro, completos, e atualizados DRQP.

    No caso de entidades formadoras j extintas, os diplomas e certificados devem ser solicitados na DRQP.

  • 7

    1.2.2. Entidades de Apoio Alternncia (EAA)

    As EAA so pessoas, singulares ou coletivas, legalmente constitudas, que enquadrem a FPCT, de parte ou da

    totalidade dos formandos de cada ao de formao, em articulao com a entidade formadora. As EAA devem reunir cumulativamente as seguintes condies:

    a) Encontrarem-se regularmente constitudas e devidamente registadas; b) Demonstrar capacidade tcnica e organizativa para desenvolver e apoiar a componente de FPCT; c) No terem sido condenadas por violao da legislao sobre trabalho de menores e discriminao no

    trabalho e no emprego, nomeadamente em funo do gnero; d) Disporem de ambiente de trabalho, condies de higiene e segurana e meios tcnicos, humanos e

    materiais capazes de assegurar a formao profissional necessria e adequada qualificao para uma profisso;

    e) Integrarem, nos seus quadros, trabalhadores qualificados que exeram a profisso que constitui o objeto

    da FPCT. As EAA so selecionadas pelas entidades formadoras, entre as entidades com parecer favorvel na caraterizao tcnica. So obrigatoriamente celebrados acordos de cooperao entre as EFE e as EAA.

    1.3. Caraterizao Tcnica As Entidades Formadoras so objecto de caraterizao tcnica, por parte da DRQP de acordo com a Grelha de Caraterizao Tcnica a efectuar, obrigatoriamente, antes do incio da ao de formao, com o objectivo de avaliar, in loco, os recursos disponveis - instalaes, equipamentos e recursos humanos. A obteno de parecer no favorvel na caraterizao tcnica, origina o cancelamento da autorizao de funcionamento emitida. As EAA so, igualmente, sujeitas a um processo de caraterizao tcnica, da responsabilidade da entidade formadora.

    1.4. Entidades parceiras para a qualificao (EPQ) A celebrao de protocolos de parceria, com escolas da SRE, escolas profissionais, estabelecimentos de ensino superior ou outras entidades, visam, num quadro de complementaridade de intervenes, otimizar, a nvel local, os recursos humanos (professores/formadores), materiais (espaos de formao - salas, oficinas, laboratrios), entre outros, promovendo a sua ocupao a 100%, e permitindo, ainda, a partilha e troca de experincias entre os diferentes operadores de educao e formao. 1.5. Componentes de Formao O desenvolvimento dos cursos de aprendizagem pressupe uma forte interao entre as diversas componentes e contextos de formao, reconhecendo situao de trabalho um elevado potencial formativo e encarando a alternncia como uma sucesso de contextos de formao, articulados entre si, que promovem a aquisio das competncias que integram um determinado perfil de sada.

  • 8

    Estes cursos integram, assim, as componentes de formao abaixo elencadas, que prosseguem os

    seguintes objetivos: Formao Sociocultural

    aquisio/reforo de conhecimentos e competncias pessoais, sociais e culturais, nomeadamente nos domnios da comunicao em lngua portuguesa e estrangeira, cidadania e empregabilidade, trabalho autnomo e de equipa, inovao e empreendedorismo e utilizao de novas tecnologias.

    Formao Cientfica

    aquisio de saberes cientficos e competncias estruturantes, desenvolvidos atravs da observao, anlise e experimentao, contribuindo para um exerccio profissional mais consciente e fundamentado.

    Formao Tecnolgica

    aquisio de saberes tcnicos e competncias especficas necessrios ao desenvolvimento das atividades inerentes ao exerccio de uma determinada profisso, incorporando a capacidade de anlise crtica e de resoluo de problemas.

    Formao Prtica em Contexto de Trabalho

    desenvolvimento e aquisio de conhecimentos e competncias tcnicas, relacionais e organizacionais, relevantes para um exerccio responsvel da atividade profissional, assente em padres de qualidade e no cumprimento das regras de segurana e sade.

    1.6. Estrutura Curricular Os planos curriculares de cada uma das sadas profissionais organizam-se com base na estrutura curricular

    que a seguir se apresenta.

    Componentes de Formao

    reas de Competncia

    Domnios de Formao

    Nvel 4 Perodos de formao

    (durao de refernciaem

    horas) Durao

    maxima

    (horas) 1 2 3

    Sociocultural

    Lnguas, Cultura e Comunicao

    - Viver em Portugus - Comunicar Em ingles* - TIC

    280 200 100 580

    100

    100

    50

    250

    100

    50

    25

    175

    75

    50

    25

    150

    Cidadania e Sociedade

    - Mundo Atual - Desenvolvimento Social e Pessoal

    110 110

    220

    50

    50

    100

    25

    25

    50

    25

    25

    50

    Cientfica Cincias Bsicas

    - Matemtica e Realidade - Outras

    400

    75

    75

    150

    75

    75

    150

    50

    50

    100

    Tecnolgica Tecnologias - Tecnologias Especficas 1 000 400 300 300 Prtica Contexto de Trabalho 1 500 300 550 650

    TOTAL 3 700 1 200 1 225 1 250

    * Pode optar-se pelo desenvolvimento de outra lngua estrangeira, que se revele mais interessante do ponto de vista das necessidades do

    mercado de trabalho, tendo por base os mesmos contedos e objetivos/competncias.

    * Horas, so tempos letivos = cada hora igual a 50 minutos.

    Em casos devidamente fundamentados e mediante autorizao prvia da DRQP podem ser operadas

  • 9

    alteraes na estrutura curricular dos cursos, especificamente no que concerne distribuio das unidades de formao/domnios da formao tecnolgica, ao longo dos trs perodos de formao.

    1.6.1.Atividades de reforo e/ou de desenvolvimento

    Os cursos de aprendizagem preveem que, durao total constante dos respetivos planos curriculares, possam acrescer, distribudas ao longo dos trs perodos de formao, at 90 horas destinadas a favorecer o reforo ou o desenvolvimento de competncias dos formandos, seja atravs da realizao de atividades de apoio ou de recuperao (30 horas), que fomentem o sucesso das aprendizagens, seja atravs da organizao de projetos transdisciplinares (60 horas), que promovam o esprito de cidadania e de interveno comunitria, as competncias empreendedoras e o autoemprego, bem como o desenvolvimento de competncias de ndole artstica, cultural e desportiva que desempenham um papel estruturante na formao harmoniosa e equilibrada da personalidade dos jovens. Com um projeto transdisciplinar - entendida a transdisciplinaridade como a forma de aprender sem estabelecer fronteiras entre as diversas reas de conhecimento - pretende-se desenvolver e/ou reforar algumas competncias dos formandos nos domnios pessoal e social, favorecendo um desenvolvimento individual mais integrado e completo. Os princpios orientadores para o desenvolvimento destes projetos podem ser consultados no anexo II.

    1.7. Planificao, organizao e desenvolvimento da formao

    1.7.1. Referenciais de Formao Os cursos de aprendizagem desenvolvem-se com base nos referenciais de formao definidos para as

    diferentes componentes:

    Componente da Formao Referenciais de Formao

    Sociocultural Definidos pelo IEFP, disponveis em: www.iefp.pt > Formao > Modalidades de Formao > Cursos de aprendizagem > Referenciais de

    Formao Cientifica

    Tecnolgica

    e Prtica

    Referenciais de formao de nvel 4 constantes do Catlogo Nacional de Qualificaes (CNQ), disponveis em: www.catalogo.anqep.gov.pt

    Nota: Tendo em conta os limites previstos no mbito da Portaria n. 36/2009, de 6 de abril, a construo dos planos curriculares deve ser construda tendo por base os Referenciais do IEFP, complementados at ao limite de horas previsto na portaria com outras UFCD`s previstas no referencial do mesmo curso, no Catlogo Nacional das Qualificaes. Na FPCT sempre que exequvel devem ser abordados os contedos previstos nas UFCD`s da formao tecnolgica que embora constantes no referencial do CNQ, por razes de limite da carga horria total, no foram consideradas no plano curricular do curso.

    1.7.2. Novos Referenciais de Formao

    Sempre que seja identificada a necessidade de formao numa sada profissional para a qual no exista resposta devem as entidades apresentar uma proposta, devidamente fundamentada, DRQP, que reencaminhar ao Departamento de Formao Profissional do IEFP. Este ltimo analisar da oportunidade da mesma em articulao com a ANQEP, tendo em vista a conceo do novo referencial de formao e a

  • 10

    respetiva disponibilizao no CNQ.

    1.7.3. Planificao

    No quadro da planificao da ao de formao, deve ser elaborado um cronograma permanentemente

    atualizado, considerando os seguintes aspetos:

    a) planificao da totalidade do percurso formativo; b) identificao de todos os perodos de realizao da FPCT; c) desenvolvimento dos projetos transdisciplinares, quando estes se verifiquem; d) prova de avaliao final; e) identificao de todos os momentos de interrupo da formao (fins-de-semana, feriados, frias); f) identificao das reunies regulares da equipa tcnico-pedaggica. A entidade deve ainda dispor de uma planificao onde conste a identificao das visitas a realizar s EAA no quadro do acompanhamento componente de FPCT. Nota: Conforme consta da legislao em vigor e do contrato de formao a celebrar, deve haver uma interrupo de 22

    dias teis por cada 1200 horas de formao, a qual deve ocorrer preferencialmente no ms de agosto, sem prejuzo de

    uma parte desta interrupo poder ocorrer nos perodos da Pscoa e do Natal.

    1.7.4. Constituio dos Grupos As aes de formao devem integrar formandos que renam as condies de acesso - idade e habilitaes

    escolares - independentemente da situao face ao emprego.

    N. mnimo de formandos: 15 Em funo das condies disponveis, em

    termos de espaos e equipamentos, que

    N. mximo de formandos: 20 garantam a qualidade da formao.

    Apenas em casos excecionais e devidamente fundamentados os cursos de aprendizagem podem iniciar-se

    com um nmero de formandos inferior ou superior aos acima definidos, mediante autorizao da DRQP.

    1.7.5. Estratgias para a otimizao da formao

    Por forma a minimizar as consequncias negativas dos abandonos da formao, nomeadamente, a subutilizao de recursos fsicos e humanos, colocando em causa a razoabilidade financeira das aes atravs do aumento do custo/hora formando, e a permitir o acesso formao de um maior nmero de jovens, devem ser adotadas as seguintes estratgias.

  • 11

    1.7.5.1. Substituio de formandos desistentes no 1. perodo de formao

    No 1. perodo de formao, os formandos que desistam podem ser substitudos por outros, devendo a

    integrao dos novos formandos realizar-se at ao final do 1. trimestre de formao. Para tal, devem aceitar-se inscries de candidatos aps o incio da formao. Iniciado o 2. trimestre de formao, deixa de ser pedagogicamente recomendada a integrao de formandos em substituio de desistentes, considerando o tempo decorrido desde o incio da formao e a dificuldade acrescida na recuperao das aprendizagens. Para os novos formandos devem ser planeadas atividades de recuperao que lhes permitam adquirir os

    conhecimentos e as competncias correspondentes s unidades de formao j desenvolvidas.

    As atividades de recuperao devem decorrer, na totalidade ou predominantemente, at ao final do 2. trimestre e a sua durao corresponder a 50% do n. de horas no frequentadas.

    Organizao das atividades de recuperao (pelo formador)

    Identificao das UFCD`s no frequentadas, por componente; Definio de um plano de atividades de recuperao, em articulao com os restantes formadores,

    que identifique para as UFCD`s no frequentadas: o perodo de desenvolvimento; as atividades prticas integradoras; os contedos tericos; os recursos didticos; os critrios de avaliao.

    Articulao com o tutor da FPCT, nos casos em que esta componente j tenha sido iniciada, para efeitos de recuperao.

    Estas atividades podem implicar a realizao de trabalhos presenciais, em contexto de formao, ou distncia (noutros contextos), podendo, recorrer-se, para o efeito, s 30 horas previstas no ponto 1.3., acrescidas do tempo necessrio para se atingirem os objetivos tcnico-pedaggicos definidos. As atividades de recuperao so orientadas pelo responsvel/coordenador pedaggico.

    1.7.5.2. Incio, em simultneo, de 2 aes que visem a mesma sada profissional

    Sempre que existam condies para o efeito, as entidades formadoras devem promover o incio em simultneo de duas aes que visem a mesma sada profissional, ou, no limite com um desfasamento de 1

    ms entre a primeira e a segunda. Desta forma, no caso de se verificarem desistncias em nmero que comprometa uma adequada e eficaz utilizao dos fundos pblicos, estaro criadas condies mais favorveis para que as duas aes se fundam numa nica.

  • 12

    1.7.5.3. Desistncias Monitorizao e procedimentos

    Outro dos mecanismos a utilizar no quadro das estratgias de otimizao da formao passa por uma

    monitorizao permanente do nmero de formandos por curso. Assim, para alm da monitorizao regular que deve ser feita ao longo da formao, no final de cada perodo, todas as entidades devem garantir, sob pena de reduo de financiamento, que os grupos de formao no ficam abaixo dos limites mnimos constantes do quadro abaixo:

    Perodo de formao N. de formandos mnimo

    1. 90% do n. inicial o n. inicial de formandos deve ser aferido

    2. 80% do n. inicial data de incio da formao.

    3. 70% do n. inicial A no observncia destes limites deve ser objeto de fundamentao escrita, na qual tm de estar patentes os motivos que levaram desistncia dos formandos, as estratgias de recuperao levadas a cabo pelas entidades no sentido de as prevenir e, subsequentemente, a proposta de fuso com outro grupo da mesma sada profissional, existente na mesma entidade ou noutra entidade que intervenha num territrio prximo.

    1.7.5.4. Desistncias / Integrao em outras aes

    Um formando que desista de um curso de aprendizagem sem motivo atendvel no pode inscrever-se num

    outro curso de aprendizagem por um perodo de 1 ano, na mesma entidade. No esto abrangidos por esta regra os formandos com idade inferior aos 18 anos. A fuso de grupos de formao pode implicar a integrao de formandos a frequentar diferentes perodos de formao, sem prejuzo da carga horria e da sequncia das UFCD`s previstas nos respetivos planos curriculares, devendo, nestes casos, haver uma especial ateno s estratgias e mtodos pedaggicos, no sentido de conciliar as diferentes etapas e ritmos de aprendizagem.

    Nota importante: Sempre que forem detetadas dificuldades na aprendizagem dos formandos, designadamente nos que possuam idade inferior a 18 anos, e esgotadas que sejam as medidas previstas no mbito dos planos de recuperao, devem os mesmos ser encaminhados para outras ofertas de educao ou de formao que melhor se adequem ao seu perfil, em articulao com os estabelecimentos de ensino, tendo em vista garantir as condies para o cumprimento da escolaridade obrigatria e/ou a concluso com sucesso de uma qualificao.

    1.7.5.5. Informao peridica sobre o desenvolvimento da ao No final de cada perodo de formao deve ser disponibilizada informao por parte da Entidade Formadora DRQP, sobre o desenvolvimento da ao de formao, no que respeita a: - Assiduidade; - Desistncias/abandonos; - Resultados de aprendizagem; - Estratgicas de recuperao aplicadas; - Relao com as EAA e metodologias de acompanhamento dos formandos durante a FPCT; - Organizao da formao e articulao entre componentes e contextos de formao; - Outros aspectos considerados relevantes. Esta informao deve ser transmitida atravs de um relatrio sinttico, claro e objectivo.

  • 13

    Estes documentos, bem como as decises que os mesmos eventualmente originem, devem integrar o dossi tcnico-pedaggico da respectiva ao de formao.

    1.7.6. Pblicos com necessidades educativas especiais Quando estes cursos integrarem pblicos com necessidades educativas especiais, devidamente comprovadas, as metodologias de aprendizagem, os referenciais de formao, os contedos, as duraes de referncia e a avaliao podero ser adaptados s respetivas necessidades, mediante proposta da entidade formadora e autorizao da DRQP.

    1.7.7. Carga Horria

    As atividades de formao - cujo horrio dever ser fixado entre as 8h00 e as 20h00 - devem organizar-se

    com base nas seguintes cargas horrias dirias, semanais e por sesso:

    Regime 6 a 7 horas 30 a 35 horas 50 minutos

    Laboral dirias semanais sesso As excees a esta carga horria aplicam-se ao perodo de FPCT (consultar o Guia de Orientaes da

    Formao Prtica em Contexto de Trabalho, disponvel no sitio da DRQP). Sempre que uma UFCD integre contedos predominantemente tericos no deve prever-se o

    desenvolvimento de mais do que duas sesses consecutivas dessa mesma unidade.

    1.7.8. Utilizao de Equipamento de Proteo Individual (EPI)

    recomendvel que em todas as sadas profissionais os formandos sejam portadores de fardas, batas e ou EPI adequados respetiva sada profissional, tendo os mesmos um carter obrigatrio sempre que a formao decorra em contexto de oficina, sala de aplicaes prticas ou laboratrio.

    1.7.9. Formao prtica em contexto de trabalho (FPCT)

    A FPCT visa a aquisio e a consolidao de competncias tcnicas, comportamentais e relacionais, facilitadoras do desenvolvimento, com autonomia, das atividades que correspondem ao exerccio de uma profisso qualificada, bem como facilitar a futura (re)insero profissional. As normas e procedimentos a verificar na realizao da FPCT constam do Guia de Orientaes da

    Formao Prtica em Contexto de Trabalho. No que respeita, contudo, aos instrumentos de suporte definio do plano de atividades e avaliao do formando, deve ser utilizado, no mbito dos cursos de aprendizagem consoante o descrito no Guia de Orientaes da Formao Prtica em Contexto de Trabalho. Considerando que, em funo do respetivo plano curricular, algumas UFCD`s so exclusivamente desenvolvidas no quadro da FPCT, o roteiro de atividades tem de incluir obrigatoriamente, nas atividades a desenvolver, as que se encontram associadas a essas UFCD`s, garantindo, deste modo, para alm da consolidao das aprendizagens realizadas em contexto de formao, a aquisio de novas aprendizagens, traduzidas nos resultados de aprendizagem previstos nos planos curriculares, que concorram, de forma efetiva, para o cumprimento do perfil associado a cada sada profissional.

  • 14

    1.7.9.1. Durao A durao da FPCT pode variar entre 1 100 e 1 500 horas, distribudas, de forma crescente, ao longo dos

    trs perodos de formao, conforme o constante de cada um dos planos curriculares.

    1.7.9.2. Avaliao

    A avaliao da componente de FPCT segue as normas e procedimentos definidos, para este efeito, no Guia

    de Orientaes da Formao Prtica em Contexto de Trabalho devendo, contudo, a avaliao ser registada

    no instrumento criado para esse efeito. 1.8. Metodologias

    Os mtodos pedaggicos situam-se ao nvel da organizao e da sistematizao de procedimentos e atitudes dos formadores e dos formandos em contexto de formao (Anexo III) e assumem-se como essenciais no desenvolvimento harmonioso da relao pedaggica. Os mtodos devem, assim, ser selecionados pelos formadores com base, entre outros: a) nas caractersticas dos formandos; b) nos resultados a alcanar; c) nos contedos a transmitir; d) nos contextos e recursos disponveis; e) nas aprendizagens a efetuar,

    por forma a, por um lado, criar as condies para o desenvolvimento de um processo formativo adaptado ao

    ritmo individual da aprendizagem e a um acompanhamento personalizado do formando e, por outro, a preparar

    cidados dinmicos, capazes de participar nas organizaes e nas comunidades em que se inserem. Considerando, no entanto, que os contextos de trabalho exigem, cada vez mais, capacidades de autonomia, iniciativa, trabalho em equipa, anlise crtica, resoluo de problemas e de aprendizagem ao longo da vida, decorrente da necessidade de adaptao a novas realidades scio laborais, devem privilegiar-se, no quadro dos processos formativos, os mtodos ativos, que permitam o desenvolvimento integrado do formando nas suas dimenses profissional, pessoal e social.

    Tendo em vista a aquisio destas competncias, o formador e, atenta a relevncia da componente de FPCT, o tutor, ao selecionarem os mtodos a aplicar em cada sesso de formao, devem ter sempre presente a realidade do grupo ou do individuo com que trabalham, sem prejuzo de, em cada momento, e ao longo do processo formativo, fazer os necessrios ajustamentos, no sentido de encontrar as melhores respostas, face realidade cognitiva, sociolgica e afetiva de cada formando ou grupo de formandos.

    Neste processo de ajustamento deve-se procurar manter nveis elevados de motivao, de interesse e de aquisio de saberes, devendo prestar-se permanente ateno s caractersticas dos saberes a transmitir, tendo presente que os indivduos no aprendem todos da mesma maneira e que estabelecem diferentes relaes com o saber. Considerando que os recursos didticos se constituem como um suporte fundamental para a aplicao dos mtodos pedaggicos, principalmente no que respeita aos mtodos ativos, para o acompanhamento personalizado da progresso dos formandos e para a adaptao do processo formativo ao perfil e ao ritmo de aprendizagem individual, e uma vez que no se dispe de recursos didticos estruturados para cada uma das sadas profissionais, torna-se necessria a respetiva elaborao/adaptao pelos formadores ou a sua aquisio pelas entidades formadoras.

  • 15

    Face ao significativo volume de recursos disponveis no Centro de Recursos em Conhecimento, sugere-se uma consulta regular da respetiva base de dados, sem prejuzo do estabelecimento de contactos diretos com aquele centro de recursos.

    1.9. Avaliao de Aprendizagens

    1.9.1. Princpio e objetivos

    O princpio determinante no sistema de avaliao o de que o processo de avaliao deve refletir, com rigor, o processo de formao, garantindo, desta forma, uma conformidade entre, por um lado, processos, tcnicas e instrumentos de avaliao e, por outro, contedos formativos e atividades de aprendizagem. A avaliao incide sobre as aprendizagens efetuadas e competncias adquiridas, de acordo com os referenciais

    de formao aplicveis. A avaliao destina-se: a) a informar o formando sobre os progressos, as dificuldades e os resultados obtidos ao longo do processo

    formativo; b) identificar dificuldades ou lacunas na aprendizagem individual e insuficincias no processo de ensino-

    aprendizagem, encontrar solues e estratgias pedaggicas que favoream a recuperao e o sucesso dos formandos;

    c) a certificar as competncias adquiridas pelos formandos com a concluso de um percurso.

    A avaliao contribui, ainda, para a melhoria da qualidade do sistema de qualificaes, possibilitando a

    tomada de decises para o seu aperfeioamento e o reforo da confiana social no seu funcionamento.

    1.9.2. Tipos de avaliao A avaliao faz parte integrante do processo formativo e tem como finalidade confirmar os saberes e as

    competncias adquiridos ao longo deste processo, compreendendo: Uma avaliao formativa, que se projeta sobre o processo de formao e permite obter a informao

    detalhada sobre o desenvolvimento das aprendizagens, com vista definio e ao ajustamento de processos e estratgias pedaggicos e definio de eventuais planos de recuperao.

    A avaliao formativa promove:

    A produo de efeitos sobre o processo de formao e no exclusivamente sobre os resultados; A informao sobre a progresso na aprendizagem, permitindo a redefinio de estratgias de

    recuperao e de aprofundamento; A autorreflexo sobre o processo formativo; A motivao para o desenvolvimento de percursos de formao subsequentes.

    Uma avaliao sumativa - intermdia e final - que visa servir de base de deciso sobre a progresso e a

    certificao, respetivamente. A escala a utilizar neste tipo de avaliao quantitativa, de 0 a 20 valores.

  • 16

    1.9.3. Critrios

    A avaliao realizada por unidade de formao e deve apoiar-se num conjunto de parmetros a definir pelo formador, desejavelmente concertado no mbito da equipa tcnico-pedaggica, em funo dos objetivos da formao e das competncias a adquirir, e ser do conhecimento da entidade formadora. Os critrios de avaliao formativa devem agrupar-se em diferentes domnios, nomeadamente:

    Domnio Aquisio de conhecimentos, desempenho profissional e transferncia de conhecimentos para novas situaes Relacional

    Comportamental

    Exemplos

    Aplicao de conhecimentos em diferentes contextos Relaes interpessoais, trabalho em equipa

    Iniciativa, autonomia, pontualidade, assiduidade

  • 17

    O formando deve ser informado sobre os procedimentos e os parmetros de avaliao definidos para cada

    unidade de formao e ser esclarecido relativamente aos resultados da sua avaliao.

    1.9.4. Registo de resultados

    Os resultados das aprendizagens devem ser registados regularmente em instrumentos de avaliao disponveis nas entidades formadoras, de forma direta ou mediante adaptaes consideradas pertinentes, ou a criar pelos formadores, que garantam a transparncia e a coerncia da avaliao.

    1.9.5. Classificao por perodo de formao

    A classificao final em cada perodo de formao apurada nos seguintes termos:

    Componentes* Frmulas

    Sociocultural (FSC) cUFCD Cientfica (FC) cComp =

    n.UFCD

    Tecnolgica (FT)

    FPCT (FP) -

    Critrios a considerar A classificao destas componentes obtm-se pela mdia

    aritmtica das UFCD`s que as integram. A classificao de cada componente no pode ser inferior a

    10 valores. Admite-se uma classificao mnima de 8 valores numa UFCD

    de cada uma destas componentes.

    Esta classificao no pode ser inferior a 10 valores. Nota: s UFCD`s que, de acordo com o respetivo plano curricular, so desenvolvidas no quadro da componente de FPCT,

    atribuda a classificao dessa componente.

    Classificao final CFp = FSC + FC +2FT + FP Esta classificao no pode ser inferior a 10 valores.

    do perodo 5 *Classificaes arredondadas s dcimas Legenda:

    cComp - classificao por componente cUFCD - classificao por UFCD CFp - classificao final do perodo de formao

    1.9.5.1. Percursos de formao especficos 1. Quando se trate da avaliao de formandos com percursos de formao resultantes de processos de

    dispensa de frequncia de UFCD`s, nos termos do previsto no ponto 1.1 deste Regulamento, as classificaes so obtidas tendo por base as UFCD`s frequentadas.

    2. Quando se trate de formandos que integraram a formao at ao final do 1. trimestre do primeiro

    perodo, nos termos do previsto no ponto 1.5, a avaliao deve observar o seguinte:

    As atividades de recuperao so objeto de avaliao nos termos dos critrios definidos no respetivo

    plano.

    Para efeitos de progresso para o 2. perodo, a classificao no pode ser inferior a 10 valores.

    A classificao obtida a considerada para efeitos de apuramento da classificao de cada uma das

    componentes, com exceo da FPCT, com base na seguinte frmula:

  • 18

    cUFCD

    +

    cC = nUFCD

    2

    1.9.6. Classificao da prova de avaliao final (PAF)

    Apenas os formandos que obtenham uma classificao igual ou superior a 10 valores, no final do 3.

    perodo de formao, realizam a prova de avaliao final (PAF).

    Frmula Critrios a considerar

    Prova de avaliao

    (PAF)*

    A definir pelo concetor da PAF Esta classificao no pode ser inferoir a

    10 valores. * Classificaes arredondadas s dcimas

    1.9.7. Classificao final

    Frmula Critrios a considerar

    Classificao final do

    curso* CF =3CFp + PAF 4

    Esta classificao no pode ser inferior a 10 valores.

    * Classificaes arredondadas s dcimas Legenda: CF - classificao final do curso CFp - classificao final do perodo de formao

    As classificaes so lanadas em pautas de avaliao que devem estar disponveis, para consulta, durante

    10 dias teis nas instalaes da entidade formadora.

    1.9.8. Reunies de avaliao da equipa tcnico-pedaggica

    A equipa tcnico-pedaggica deve realizar reunies de avaliao tendo em vista:

    Avaliao sumativa intermdia

    Coincidente com o final de cada perodo de formao.

    Avaliao sumativa final

    Aps a realizao da PAF, no decurso da qual sero registadas em pauta as classificaes finais do curso e encerrado o

    processo de avaliao, devendo contar com a participao do tutor.

    1.9.9. Prova de avaliao final (PAF)

    A prova de avaliao final (PAF) consubstancia um conjunto integrado de atividades prticas, no final do percurso formativo, visa avaliar as competncias adquiridas ao longo da formao e realizada perante um

    jri constitudo para o efeito.

    A durao da PAF varia entre 12 e 18 horas, de acordo com o perfil de competncias a avaliar.

    As classificaes so lanadas em pautas de avaliao final que devem estar disponveis para consulta

    cAR

    Legenda: cC = classificao das componentes de formao (sociocultural, cientfica e tecnologia) cUFCD - classificao por UFCD nUFCD nmero de UFCD

    efetivamente frequentadas cAR -

    classificao atividades de

    recuperao

  • 19

    durante dez dias teis.

    1.9.9.1. Repetio da PAF

    Aos formandos que no tenham obtido aprovao ou tenham faltado PAF (por motivos atendveis e justificados), poder ser facultada a oportunidade de a repetirem uma vez, no prazo mximo de um ano, desde que o solicitem ao responsvel da entidade formadora, no prazo mximo de 30 dias aps a divulgao dos resultados. As repeties de PAF implicam sempre o pagamento de um encargo procedimental no valor de 25,00 a efetuar entidade formadora onde o formando realiza a prova de avaliao final.

    1.9.9.2. Constituio do jri de avaliao final

    1. O jri constitudo pelos seguintes elementos:

    a) Responsvel pedaggico da ao, que preside (e indica o elemento que o substitui nas suas faltas ou impedimentos);

    b) Um formador da componente tecnolgica; c) Um formador da componente sociocultural; d) Um formador da componente cientfica; e sempre que possvel e) Um tutor.

    2. O jri pode funcionar, excecionalmente, com um mnimo de trs elementos, sendo obrigatria a participao do responsvel pedaggico da ao e do formador da componente tecnolgica, de modo

    a no prejudicar os formandos na concluso do respetivo processo formativo.

    Os formadores das componentes sociocultural e cientfica apenas tm que estar presentes nos momentos em que o responsvel pedaggico considere necessria a sua interveno, atentos os contedos da prova e a sequncia da avaliao.

    3. Em caso de empate nas votaes o presidente o jri dispe de voto de qualidade.

    4. Quando a ao de formao d acesso a profisses/sadas profissionais regulamentadas a constituio

    do jri de avaliao deve observar o constante na legislao ou nos normativos em vigor.

    Assim, nos casos que obriguem constituio de um jri tripartido (como o caso da formao em Tcnicos de Higiene e Segurana do Trabalho), os elementos de jri devem ser convocados com a antecedncia mnima de um ms, de forma a facilitar a gesto das disponibilidades individuais e a garantir maior viabilidade nas respetivas presenas. Esta convocatria deve fazer-se sempre por escrito (e-mail ou ofcio-convocatria), solicitando que a confirmao da presena se faa, tambm, por escrito.

    No texto da convocatria deve ser disponibilizada toda a informao considerada relevante,

    designadamente:

    a) Identificao da prova de avaliao a realizar; b) Perodo de desenvolvimento e horrio; c) Atividades a desenvolver pelos elementos do jri antes, durante e aps a realizao das provas.

  • 20

    1.9.10. Dvidas e reclamaes

    1. Dvidas e reclamaes dos formandos decorrentes do processo de avaliao:

    Formando

    Apresenta

    dvida/reclamao

    2 dias aps divulgao da avaliao

    Responsvel entidade

    formadora Decide sobre a

    reclamao (com consulta equipa tcnico-pedaggica)

    5 dias

    Formando

    Obtm resposta

  • 21

    2. Dvidas e reclamaes dos formandos decorrentes da PAF:

    Responsvel Responsvel

    Formando entidade Jri da PAF entidade Formando

    formadora formadora

    Apresenta Encaminha Analisa e decide Emite deciso

    dvida/ dvida / Elabora ata com final

    reclamao reclamao deciso* Obtm resposta

    2 dias 5 dias

    15 dias

    7 dias

    aps divulgao das

    pautas

    *Integra o processo de avaliao.

    1.10. Certificao No que respeita certificao, pode haver lugar emisso dos seguintes documentos:

    Certificado de Qualificaes

    Comprovativo da concluso com aproveitamento do curso. Comprovativo da concluso com aproveitamento de uma ou mais UFCD`s.

    Diploma Comprovativo da concluso com aproveitamento do curso.

    Quem emite As entidades formadoras. Quando No prazo mximo de um ms aps a realizao da PAF.

    Que modelo utilizar O constante do anexo II da Portaria n. 36/2009, de 6 de abril A emisso do diploma e do certificado de qualificaes da competncia das entidades formadoras, ficando sujeita a posterior homologao por parte da Diretora Regional de Qualificao Profissional. O certificado de qualificaes e diploma obedecem ao modelo constante do anexo II da Portaria n. 36/2009, de 6 de abril. O registo das competncias adquiridas pelo formando na Caderneta Individual de Competncias fica suspenso. Os diplomas devem ser impressos no modelo n. 1917 da Imprensa Nacional Casa da Moeda. 1.10. Formandos

    1.10.1 Regulamento do Formando

    Aos formandos aplica-se o regulamento do formando em vigor na entidade formadora, que deve estabelecer,

    entre outros aspetos: a) Os direitos e deveres do formando, devendo constar dos deveres, designadamente para os que possuam

    idade inferior a 18 anos, o seguinte:

  • 22

    dever dos formandos, com idade at aos 18 anos, frequentar a formao at ao cumprimento da escolaridade obrigatria, competindo, igualmente, aos encarregados de educao assegurar o cumprimento do referido dever.

    b) As condies de funcionamento das aes de formao; c) O regime disciplinar; d) As condies em que ocorre a cessao do contrato de formao.

    1.10.2 Processo Individual do Formando*

    Quando se trate de formandos abrangidos pelo regime de escolaridade obrigatria, o processo individual do

    aluno (previsto na Lei n. 51/2012, de 5 de setembro) deve permanecer na escola de origem, cabendo entidade formadora comunicar por escrito escola sobre a integrao do formando num curso de aprendizagem. Deve igualmente comunicar as situaes de desistncia, abandono ou concluso do percurso, sempre que o formando ainda esteja abrangido pelo referido regime. *designao em contexto escolar

    1.10.3 Contrato de Formao A frequncia de um curso de aprendizagem obriga celebrao de um contrato de formao.

    1.10.4 Assiduidade

    Para efeitos de concluso de um curso de aprendizagem com aproveitamento e posterior certificao, a

    percentagem de faltas (justificadas + injustificadas), por perodo de formao, no pode ultrapassar os

    seguintes limites:

    1.10.5 Processo tcnico-pedaggico

    A atribuio de apoios aos formandos est dependente da assiduidade e aproveitamento revelado durante a ao de formao, pelo que a atribuio de apoios durante os perodos de faltas s tem lugar quando estas sejam justificadas, de acordo com o regulamento interno. Sempre que um formando ultrapasse as percentagens atrs referidas, cabe entidade formadora apreciar e decidir, de acordo com o regulamento interno, sobre as justificaes apresentadas, bem como desenvolver os mecanismos de recuperao necessrios ao cumprimento dos objetivos inicialmente definidos. A assiduidade do formando deve concorrer, igualmente, para a avaliao do seu percurso formativo.

    Componentes de formao sociocultural,

    cientfica e tecnolgica

    Componentes de FPCT

    10%

    5%

  • 23

    1.10.6 Seguro

    O seguro de acidentes pessoais, da responsabilidade da entidade formadora, um dos direitos previstos no

    regulamento do formando. Devem ser abrangidos todos os formandos, quando ocorram acidentes durante e por conta da formao e atividades correlativas da formao, no local onde esta decorra, incluindo visitas de estudo e similares, durante o percurso direto entre o domiclio, o local da ao e retorno, qualquer que seja o meio de transporte utilizado.

    O n. de aplice de seguro deve constituir parte integrante do contrato de formao.

    1.11. Equipa tcnico-pedaggica A equipa tcnico-pedaggica constituda pelos seguintes elementos: a) Responsvel / Coordenador pedaggico pela ao; b) Formadores (das componentes de formao sociocultural, cientfica e tecnolgica); c) Tutores (da componente de FPCT); e sempre que possvel d) Elementos da equipa de apoio tcnico (orientao profissional e apoio FPCT).

    1.11.1. Responsvel/Coordenador Pedaggico

    O responsvel/coordenador pedaggico deve ser, preferencialmente, detentor de habilitao de nvel superior. O responsvel/coordenador pedaggico o elemento responsvel pelo desenvolvimento das seguintes atividades:

    Garante o acompanhamento e orientao pessoal, social e pedaggica dos formandos; Dinamiza a equipa tcnico-pedaggica no mbito do processo formativo, salvaguardando o

    cumprimento dos percursos individuais e do percurso do grupo de formao; Assegura a articulao entre a equipa tcnico-pedaggica e o grupo de formao, assim como entre

    estes e a EAA; Colabora na organizao e atualizao permanentes do dossi tcnico-pedaggico, bem como dos elementos

    que o constituem, em articulao com os restantes elementos da equipa tcnico-pedaggica;

    Participa, igualmente, no processo de avaliao final.

    No mbito destas atividades, o responsvel pedaggico pode assegurar, no mximo, 5 aes de cursos de

    aprendizagem, em simultneo.

    1.11.2. Formadores

    A Portaria n. 214/2011, de 30 de maio, veio estabelecer o regime da formao e certificao de competncias

    pedaggicas dos formadores que desenvolvem a sua atividade no mbito do Sistema Nacional de Qualificaes (SNQ). Este regime aplica-se a todas as pessoas que exercem a atividade de formador, a ttulo permanente ou eventual, qualquer que seja a natureza da entidade formadora, modalidade, contexto, rea de formao ou fonte de financiamento. Para alm do certificado de competncias pedaggicas (CCP), o formador dever ainda possuir: a) Qualificao de nvel superior; b) Domnio tcnico atualizado relativo rea de formao em que especialista; c) Domnio dos mtodos e tcnicas pedaggicas adequados ao tipo e nvel de formao que desenvolve e

  • 24

    ao grupo de formandos em concreto; d) Conhecimentos necessrios avaliao das aprendizagens; e) Competncias para o estabelecimento de redes e de comunidades de aprendizagem que lhe permitam

    funcionar como facilitador do processo de aprendizagem. Para as componentes de formao sociocultural e cientfica necessrio que o formador detenha habilitao para a docncia no mbito do domnio de formao do respetivo curso de aprendizagem. Essa habilitao pode ser profissional ou prpria, sendo que neste ltimo caso, para alm dessa habilitao, devem os formadores possuir CCP. Para a componente de formao tecnolgica, o formador dever deter uma qualificao acadmica de nvel igual ou superior ao nvel de sada dos formandos nos domnios em que se desenvolve a formao, possuir o CCP e outra formao considerada relevante para as matrias a ministrar, acrescida de 1 a 5 anos de experincia profissional na rea. Sempre que possvel, semelhana do verificado no mbito do Ministrio da Educao e da Cincia, deve atribuir-se carcter preferencial aos formadores detentores de habilitao profissional para a docncia, contudo, nos casos em que no seja possvel, poder-se- recorrer a formadores detentores de habilitao prpria para a docncia, nos termos da legislao vigente. Nas situaes para as quais no se encontrem definidos grupos de docncia ou de recrutamento especficos, deve a entidade formadora identificar as habilitaes que respondam s exigncias da formao a ministrar. A ttulo excecional, os profissionais que, no satisfazendo alguns dos requisitos acima referidos, possuam especial qualificao acadmica e/ou profissional, ou detenham formao no disponvel no mercado, podem ser autorizados a exercer a atividade de formador. A autorizao desta exceo da competncia da DRQP - NetForce.

    Os formadores externos que participam nos cursos de aprendizagem devem celebrar, com a entidade formadora, um contrato de aquisio de servios.

    1.11.3. Tutor

    Os requisitos exigidos para o exerccio da atividade de tutor, bem como as respetivas competncias, ou o nmero mximo de formandos que este pode acompanhar, simultaneamente, na realizao da componente de formao prtica, constam do Guia de Orientaes da Formao Prtica em Contexto de Trabalho.

    O formador o elemento responsvel pelo desenvolvimento das seguintes atividades: a) Ministrar a formao para a qual est habilitado; b) Planear situaes de aprendizagem que promovam a mobilizao de conhecimentos para a resoluo de

    problemas; c) Conceber e produzir os materiais tcnico-pedaggicos e instrumentos de avaliao necessrios ao

    desenvolvimento do processo formativo; d) Avaliar os formandos; e) Colaborar com os restantes elementos da equipa tcnico-pedaggica na definio das respostas de

    formao que se revelem mais adequadas s necessidades individuais.

  • 25

    1.12. Prosseguimento de estudos - acesso ao ensino superior Os formandos que, tendo concludo um curso de aprendizagem e pretendam prosseguir os estudos esto

    sujeitos aos requisitos de acesso estabelecidos para as diferentes modalidades de nvel superior. Para efeitos de candidatura ao ensino superior, complementarmente ao Diploma e ao Certificado de Qualificao, deve ser emitida uma declarao onde conste a classificao final, calculada at s dcimas, sem arredondamentos, convertida para a escala de 0 a 200 (conforme Decreto-lei n. 296-A/98, de 25 de setembro, com as respetivas alteraes). O cdigo de identificao do curso realizado pelo formando, para efeitos de candidatura ao ensino superior, poder ser consultado no site institucional da Direco-Geral do Ensino Superior, entidade responsvel pela

    atribuio do mesmo - www.dges.mctes.pt > Estudantes > Acesso ao Ensino Superior.

    1.13. Processo tcnico-pedaggico As entidades formadoras devem constituir e manter devidamente atualizados os processos tcnico-pedaggicos

    preferencialmente em suporte digital, relativos a cada uma das aes de formao desenvolvidas, dos quais

    devem constar os documentos comprovativos da execuo das diferentes fases da ao. Os prazos de conservao devem observar o definido na Portaria n. 125/2006 de 10 de outubro, e retificao da portaria n. 449/2006 de 4 de dezembro.

    1.14. Vistas de acompanhamento s EFE Devem realizar-se visitas de acompanhamento s EFE, por parte da DRQP, no mnimo uma por ao formao, com o objetivo de garantir um adequado desenvolvimento da ao de formao em matria de:

    a) Assiduidade, desistncias/abandonos e existncia e qualidade das estratgias de recuperao; b) Reunies de coordenao das equipas de formao; c) Resultados de aprendizagem; d) Qualidade, organizao e funcionalidade, respeito pelas normas de higiene e segurana e estado de

    conservao/limpeza das instalaes (em particular das reas oficinais, salas de formao prtica, laboratrios e mediateca), dos equipamentos e das ferramentas/utenslios utilizados na formao;

    e) Materiais didticos produzidos e ou utilizados na formao, incluindo instrumentos de avaliao

    qualidade e local de arquivamento, em papel e ou eletrnico; f) Qualidade e organizao dos processos tcnico-pedaggicos e administrativo-financeiros; g) Organizao da formao e articulao entre componentes e contextos de formao; h) Relao com as EAA e metodologias de acompanhamento dos formandos durante a FPCT; Na sequncia destas sesses, produzido um relatrio.