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REFLEXÕES SOBRE ELEIÇÕES NA MAÇONARIA José Jurandi Brito dos Santos GRUPO APRENDIZES DA ARTE REAL JURA EM PROSA E VERSO PP-1-080

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REFLEXES SOBRE ELEIES NA MAONARIAJos Jurandi Brito dos SantosGRUPO APRENDIZES DA ARTE REALJURA EM PROSA E VERSO

PP-1-080

Meus Irmos:Este texto a minha opinio e representa o meu pensamento. Leiam atentamente e reflitam.

Trata-se da Maonaria em Geral, no de uma Loja, ou Potncia em Particular.Situaes de que j ouvi falar, ou j li. apenas para estarmos de olhos abertos e atentos.

Na Maonaria a luta pelo poder, na poca das eleies internas, tanto nas Potncias, quanto nas Lojas, em alguns casos, grande.

H a formao de grupos, de alas, que at se agridem mutuamente.

O processo de aliciamento por coisas fteis ou por cargos em Loja, pode chegar a ser vergonhoso e a causar asco.

A disputa extremamente acirrada. Aparecem cabos eleitorais, ou os irmos que se acham importantes e que desejam decidir, s eles, os destinos da instituio.

Eles, Os grandes da Loja tm a relao dos votantes e acompanham a votao, com o quadro da Loja na memria, assinalando os votantes.

Como o universo abrangido pequeno, de certa forma fcil identificar o eleitor e o seu lado.

Alguns Irmos no participam das fofoquinhas internas, analisam as qualidades e os defeitos dos candidatos e agem com delicadeza, mas votam no que querem, secretamente, como deve ser, de modo independente.

Estes, os independentes, quase sempre decepcionam os cabos eleitorais, os postulantes e os irmos importantes.

Irmos, que no se alinham com o candidato do Venervel, ou o candidato do Gro-Mestre, ou o candidato do poderoso Irmo fulano, podem ser rotulados de traidores e at sofrer, durante um certo tempo, isolamento ou restries.

O Irmo que, em consequncia de uma eleio, se afasta da Loja, sai ressentido, e quase sempre no volta mais. impressionante como os grupos jogam duro entre si e ignoram as conseqncias.

O FATOR ECONMICO Importante na disputaPode at ser que em algumas Potncias e Lojas Manicas, a importncia da condio econmica dos candidatos, seja gritante.

A quantidade de dinheiro, de bens, ou de prestgio profano que o candidato tem (FATORES QUE NO DEVERIAM SER CONSIDERADOS NA FRATERNIDADE MANICA) so itens altamente preponderantes na disputa.

O candidato mais humilde pode vir a ser preterido, ser o perdedor, e o candidato vencedor nem sempre fazer um bom governo, pois pode ter chegado at l em condies anormais ou at, forando a situao.

Acho que , uma boa eleio, justa e perfeita, precisa ter mais de um candidato, para que os eleitores, livremente, possam escolher o da sua preferncia.

PRVIA

A prvia usada por algumas Lojas pode ser um bom instrumento dentro do processo eleitoral livre, individual e espontneo,

mas... tambm... pode se tornar um instrumento perigoso, se usado profanamente, por grupos, como forma de preterir candidatos. Ou para que o processo poltico seja distorcido e manipulado.

As prvias, que algumas Lojas usam, visam evitar a disputa eleitoral e forar a que os eleitores cheguem, antes das eleies, a um candidato nico.SER ISSO, CANDIDATO NICO, UMA BOA COISA MESMO?

Eleio com mais de um candidato , no meu entender, prova deeleitorado esclarecido, inteligente, independente e judicioso.

No existe eleio com apenas um candidato. Eleio com candidato nico apenas homologao.

Se os membros da Loja forem, de fato, maons, a disputa eleitoral fraterna, dentro dos princpios que regem nossa Ordem, ser motivo de fortalecimento da Oficina, nunca motivo de diviso ou ressentimentos.

No ambiente fraterno que deve prevalecer entre as quatro paredes do Templo,cada candidato defende apenas seus planos de trabalho, e fala s sobre seu pensamento a respeito dos assuntos do interesse da Ordem.

Nunca o Irmo oponente pode ser atacado, desprestigiado nem ofendido.

H quem diga que toda unanimidade burra. Eu no digo isso.

Existe a Unanimidade resultado de atos individuais espontneos, secretos e coincidentes.Mas... tambm pode ser o resultado da manipulao dos eleitores, e isso no tico.

absolutamente natural e normal que na hora de votar haja divergncias de opinio e de escolhas. Isso no pode ser motivo de discrdia ou de desunio entre os irmos. Afinal de contas, somos ou no LIVRES E DE BONS COSTUMES?

MEUS IRMOS!ESTE NO UM MOMENTO DE ELEIO, NEM NAS GRANDES POTNCIAS, NEM NAS LOJAS.

Mas...sempre oportuno meditarmos sobre este tema, para no momento certo votarmos, no em grupo, mas individualmente, com independncia, de forma justa e perfeita.

QUE TAL REFLETIRMOS SOBRE OS SEGUINTES ITENS?

1) UM EXAGERO DIZER QUE ELEIO COM MAIS DE UM CANDIDATO PODE DIVIDIR UMA LOJA (S se os membros do Quadro agirem no processo como polticos profanos, introduzindo vcios e costumes profanos indignos).

2) Candidato nico pode significar que aqueles que acham que mandam na Loja, e decidem eles, e no os eleitores, os destinos da Loja, conseguiram fazer a cabea dos membros do QUADRO DA LOJA e empurrar o seu candidato, goela abaixo dos eleitores.

3) Candidato nico, quase sempre, no Democrtico, impositivo. No eleio, homologao.Eleio, para ser justa e perfeita preciso que todos os membros do quadro que desejarem, tenham o direito de concorrer. S se justifica candidato nico quando s um membro do quadro se apresenta com o desejo de concorrer.

4) Meu Irmo! EM TODAS AS ELEIES SEJA INDEPENDENTE. NO SE ALINHE A GRUPOS, NEM ATENDA APENAS AOS INTERESSES DOS IRMOS PODEROSOS.VOTE SEMPRE secretamente, E DE ACORDO COM SUA CONSCINCIA.

4) Se hipoteticamente tivesse acontecido, em alguma GRANDE POTNCIA, OU LOJA MANICA, UM CANDIDATO TER GANHO UMA ELEIO, utilizando frmulas pouco ticas, para GANHAR DE QUALQUER JEITO A ELEIO, recorrer JUSTIA PROFANA CAUSA, pela exposio da Ordem, um mal maior e desproporcional. procedimento profano que deve ser evitado.

GRUPO APRENDIZES DA ARTE REAL

TEXTO: MM JOS JURANDI BRITO DOS SANTOS, o Jura em Prosa e VersoFotos: - Do arquivo do Jura em Prosa e VersoMsica: Arthur Banda Sinfnica Jovem do Estado de So Paulo

O OvoHermeto PaschoalPhilippe Lobo - De Outros Carnavais, track 22007Instrumental168655.17