reflexoes biblicas o profeta daniel na corte babilonica estudo22

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  • o s L i v r o s p o t i c o s e p r o f t i c o s d o at |

    80 | r e f L e X e s B B L i c a s

    ESTUDO 22

    O PROFETA DANIEL NA CORTE BABILNICA

    Leituras dirias:

    Segunda Daniel 1.8-9 Tera Daniel 2.14-18 Quarta Daniel 2.19-23 Quinta Daniel 2.25-28 Sexta Daniel 3. 14-18 Sbado Daniel 4.27

    Introduo

    Daniel foi para a Babilnia na primeira deportao, sendo de famlia real e ain-da muito jovem. Foi um sbio que ficou todo o tempo do exlio, ocupando posi-o de liderana no governo, tanto sob o domnio babilnico, como mais tarde, sob o domnio persa.

    Parte do livro de Daniel considera-do do gnero literrio conhecido como apocalptico. Esta literatura transmite sua mensagem atravs de vises, sonhos e fenmenos catastrficos, mostrando que Deus Soberano e Poderoso e que os reinos deste mundo no esto fora do controle divino e que um dia estaro in-teiramente sob o Seu domnio.

    Neste e no prximo estudo ser fo-calizada a vida de Daniel com as lies preciosas que ela nos transmite. No nos preocuparemos com a interpretao dos textos, o que caberia a eruditos. Alm disso, o objetivo destes estudos apenas apresentar um panorama geral dos livros poticos e profticos do AT.

    Procure ler os 5 primeiros captulos do livro enquanto faz este estudo.

    1. Um jovem na corte babilnica - Leia Daniel 1.1-20

    No versculo 1 voc v que esta foi a primeira deportao, no tempo do rei Jeoaquim. (Se quiser confira com II Cr-nicas 36.5-10)

    O texto acima informa que Daniel era de famlia real, de boa aparncia, in-teligente, com muitos conhecimentos e habilidades, e com ele se achavam vrios outros jovens nobres. No versculo 8 ve-mos Daniel apresentando caractersticas especiais como servo do Senhor.

    - firmeza de disposio;

    - respeito aos costumes culturais e re-ligiosos do seu povo;

    - respeito s autoridades.

  • o s p r o f e t a s m a i o r e s |

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    Deus abenoou Daniel e seus amigos dando-lhes sabedoria, mas a Daniel deu entendimento nas vises e sonhos.

    Aplicao a sua vida: Nosso supremo desejo deve ser receber de Deus sabe-doria para viver conforme a Sua vonta-de. Voc deseja tal sabedoria? Como voc demonstra isto?

    2. Acontecimentos na vida de Daniel sob o rei Nabucodonosor

    Nos captulos 2 a 4, vemos vrios acontecimentos na vida de Daniel que se relacionam com o rei Nabucodonosor.

    No captulo 2 vemos Daniel interpre-tando um sonho do rei Nabucodonosor - o sonho com a esttua - na qual Daniel percebe a sucesso dos reinos. Hoje, de-pois de acontecidos os fatos na histria, alguns veem estes reinos como tendo sido o babilnico, o medo-persa, mais tarde o grego, vindo depois o romano.

    Neste captulo notamos a humildade de Daniel, atribuindo a Deus toda a gl-ria e mrito pela revelao deste sonho a Nabucodonosor (2.29-30).

    No captulo 3 vemos os trs amigos de Daniel serem lanados na fornalha de fogo ardente por no terem se prostrado diante da esttua de ouro que Nabuco-donosor havia levantado. Os versculos 17-18 deixam claro que eles no adora-riam a esttua, mesmo no possuindo a certeza de que Deus os livraria.

    Aplicao a sua vida: Deus no nos d toda a certeza quanto Sua ao no futuro, mas Ele deseja que tenhamos a certeza sobre os valores pelos quais vale a pena viver e morrer.

    No captulo 4 temos outro sonho de Nabucodonosor que Daniel interpretou. um sonho triste que se refere vida pessoal do rei. Daniel anunciou em sua interpretao um perodo de loucura do rei, ao fim do qual ele se humilhar e ben-dir a Deus, reconhecendo a Sua sobera-nia sobre todas as coisas.

    3. Daniel interpreta a viso de Bel-sazar - Leia Daniel 5.1-31

    Entre os acontecimentos do incio do livro e os que voc l no captulo 5, mui-tos anos j se haviam passado. Daniel, que fora levado jovem para a Babilnia, est agora idoso, mas a sua fidelidade ao Senhor, sua firmeza de carter, sua inte-gridade continuam inabalveis.

    O poder babilnico tem se enfraque-cido. A fora moral da nao deixava muito a desejar e o poder persa estava em grande ascenso. Diz a histria que tal era o desnimo dos babilnicos, que muitos deles e tambm judeus l exila-dos, ansiavam pela entrada de Ciro e pelo domnio persa no pas.

    No deixe de ler com ateno este ca-ptulo da Bblia. Entre as lies que ele nos ensina, esto:

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    - que o mal progressivo, se ele no contido pelo temor ao Senhor;

    - que Deus d sabedoria quele que confia nEle;

    - que no final das contas, a justia de Deus no deixa o mal impune.

    Vs. 1-4

    Vemos a uma bacanal em que no apenas se bebia e adoravam vrios deu-ses, mas se profanava o que era sagrado, j que o rei, desrespeitosamente, man-dou trazer os utenslios do templo em Jerusalm que eram usados no culto ao Senhor, para que neles as pessoas bebes-sem e dessem louvores aos seus deuses.

    Vs. 5-9

    O rei, j bbado, teve uma viso e tremeu de pavor. O poder humano s exterior e aparente. Diante da manifes-tao da justia de Deus, o rei tremeu. O ser humano pecador e cheio de culpa, no subsiste no juzo (Sl.1.5). S o peca-dor penitente e contrito, alcanado pela graa, livre de culpas. Os sbios no fo-ram capazes de interpretar a viso do rei.

    Vs. 10-17

    A rainha-me, que sabia a respeito da sabedoria de Daniel, sugeriu que ele fosse trazido. Belsazar ofereceu a Daniel presentes e honras, mas ele, que nunca se corrompera, os rejeitou, dizendo no depender disso para dar-lhe a interpreta-o.

    Vs. 18-31

    Ao dar a interpretao, Daniel falou tambm ao rei da situao espiritual dele.

    - dos privilgios que ele como rei re-cebera e das lies transmitidas pela vida de seus antecessores;

    - que ele agira sem temor nem hu-mildade, profanando o que era sagrado, dando-se imoralidade e idolatria, sem curvar-se diante de Deus.

    Daniel interpretou a viso, dizendo que seu reino chegara ao fim e que seu poder seria dado a outros. A vi-so foi cumprida. Belsazar foi morto naquela noite e o poder medo-persa do-minou sobre toda aquela regio.

    Concluso

    Daniel foi algum cuja firmeza de ca-rter e fidelidade ao Senhor ensinam que aqueles que vivem na corte podem servir de bno para uma nao, se estiverem nas mos do Senhor. A coragem aliada humildade e sabedoria, Deus s d que-les que O temem verdadeiramente.

    Que o temor do Senhor habite o nos-so corao pois O temor do Senhor o princpio da sabedoria.

    Daniel era um estadista, mas nunca foi seduzido pelo brilho da fama e das riquezas.

    Aplicao a sua vida: Na sua vida aqui, o que mais atrai voc? Qual a sua maior ambio?

    Que a nossa maior ambio seja ser um servo leal ao Senhor e que influencie-mos o meio em que vivemos.