reflexões acerca da vida (márcio valadão)

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Uma publicação da Igreja Batista da Lagoinha

1ª Edição: abril/2011

Transcrição:

Marisa Rodrigues

Copidesque:

Adriana Santos

Revisão:

Nicibel Silva

Capa e Diagramação:

Junio Amaro

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ApresentAção

Existem realidades que o seu coração precisa guardar. A fé cristã não é uma filosofia, como muitos imaginam, não é um conjunto de doutrinas; não. A fé cristã é muito mais, é o nosso relacionamento com Jesus, é a nossa intimidade com Ele. E quan-do descobrimos Jesus como a Pessoa que a Bíblia inteira destaca, devemos escolher como responder a Ele.

Para você construir uma vida firmada na rocha, é preciso seguir as instruções de Jesus. Comece, hoje, a considerar essas verdades, mas acima de tudo a verdade que liberta. Jesus Cristo disse: “E conhece-

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reis a verdade, e a verdade vos libertará.” (João 8.32.) Qual é a verdade que liberta? É a que você conhece. E quando você a conhece? Quando você a pratica. Não adianta conhecer apenas no intelecto, não adianta ter o conhecimento apenas na sua cabeça, mas você tem que transformar todos esses conheci-mentos em práticas na sua vida, vivenciar o conhe-cimento da Palavra na sua vida. Quando você co-meça a caminhar segundo os princípios da Palavra de Deus, um fardo é arrancado e você pode viver e dizer: “A vida é bela!” A vida é bela dentro da Palavra de Deus, mas fora dela ela é horrível.

Por isso, hoje é o momento, mais do que nunca, de você parar e analisar a maneira como você tem vivido, se dentro ou fora das Escrituras, da vontade do Pai. Creia, ninguém pode viver feliz longe de Deus, ninguém pode ter paz longe dele. Só com Ele podemos verdadeiramente alcançar a felicidade e a paz que excede todo entendimento. “E paz de Deus, que excede todo o entendimento, guardará o vosso coração e a vossa mente em Cristo Jesus”. (Filipenses 4.7.)

Esta mensagem destaca cinco interrogações que encontramos na Bíblia. Perguntas que nos fa-

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zem refletir acerca da nossa vida com Cristo. Oro para que você não apenas faça uma leitura, mas que ouça o próprio Espírito Santo ministrando ao seu coração.

“Pai, temos feito uma declaração, em fé, do poder da tua Palavra. Senhor, que nesta hora de uma manei-ra como apenas o Senhor pode fazer, venha vivificar a sua bendita palavra ao coração de cada leitor. Con-ceda-nos graça, sabedoria e unção em cada palavra, para que ela possa alcançar vidas, trazendo salvação, libertação, e a tua vida, em nome de Jesus. Amém”!

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primeirA interrogAção

A primeira interrogação que vamos ver está no livro de Jeremias, capítulo 13, verso 23. Lemos: “Pode, acaso, o etíope mudar a sua pele ou o leopardo, as suas manchas? Então, poderíeis fazer o bem, estan-do acostumados a fazer o mal”.

O homem não consegue pela sua natureza fazer o bem. Conhecedor dessa verdade – da maligni-dade do coração do homem sempre voltado para o mal – por fazer parte dela, Jeremias trouxe essa pergunta à tona. “Pode, acaso, o etíope mudar sua

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pele ou o leopardo, as suas manchas”? Ao olharmos para o leopardo, vemos as manchas em sua pele, já para o etíope, vemos a cor de sua pele. Em nenhum desses casos é possível mudar a aparência, tantos as manchas do leopardo quanto à cor escura do etí-ope. Por mais que eles queiram ou tentem, não é possível. E essas perguntas estão ai para nos fazer refletir sobre essa realidade. “Então, poderíeis fazer o bem, estando acostumado a fazer o mal”. Essa não é uma questão de o homem tentar de certa for-ma ser melhor, porque mesmo que tente, ele não conseguirá. O governo tem tentado, mas não con-segue, exemplo disso é o que acontece no sistema prisional, a pessoa pode ficar anos aprisionada, mas ao ganhar a liberdade volta a cometer as mesmas atrocidades ou até mesmo piores. Contudo, quan-do esse infrator, independente do crime que tenha cometido, conhece a Jesus Cristo, tudo se transfor-ma, ele se transforma; e quando as portas da prisão se abrem para ele, após ter cumprida a pena que lhe foi imputada, ele se torna outra pessoa, e isso não foi por conta das disciplinas ou lições recebidas na cadeia, mas por causa daquele que tem o poder de restaurar, libertar, escrever uma nova história.

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“Indo para Nazaré, onde fora criado, entrou, num sábado, na sinagoga, segundo o seu costume, e le-vantou-se para ler. Então, lhe deram o livro do profeta Isaías, e, abrindo o livro, achou o lugar onde estava es-crito: O Espírito do Senhor está só sobre mim, pelo que me ungiu para evangelizar os pobres; enviou-me para proclamar a libertação aos cativos e restauração da vista aos cegos, para pôr em liberdade os oprimidos”. (Lucas 4.16-18.)

A fé cristã não é algo para reunir adeptos, ela pode transformar vidas, mudar o coração, conforme escrito em 2 Coríntios, 5.14-17:

“Pois o amor de Cristo nos constrange, julgando nós isto: um morreu por todos; logo, todos morreram. E ele morreu por todos, para que os que vivem não vi-vam mais para si mesmos, mas para aquele que por eles morreu e ressuscitou. Assim que, nós, daqui por diante, a ninguém conhecemos segundo a carne; e, se antes conhecemos Cristo segundo a carne, já agora não o conhecemos deste modo. E, assim, se alguém está em Cristo, é nova criatura; as coisas antigas já passaram; eis que se fizeram novas”.

Fazendo uma comparação, podemos usar a bor-boleta, o antes e o depois na vida desta. Sabemos

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que este inseto passa por uma transformação, a chamada metamorfose, ela sofre mudanças tanto na forma quanto na estrutura de seu corpo. Po-pularmente falando, podemos dizer que antes de se tornar uma linda borboleta, este inseto era um lagarto que rastejava e que, possivelmente, cau-sava nojo nas pessoas. Porém, há o momento da mudança, quando ela parece ficar imóvel, mas tão logo vira uma crisálida, e logo depois se pode con-templar uma borboleta lindíssima. E assim é todo aquele que se encontra com Cristo, antes, rasteja-va, causava nojo às pessoas, mas depois, um cristão transformado verdadeiramente, que reflete e atrai as pessoas a Cristo. Somente o evangelho pode fa-zer isso, e não a própria força. Somente Jesus pode moldar o nosso caráter, a nossa natureza pecami-nosa e nos redimir diante do Pai Celestial. Ele veio ao mundo para nos salvar, para nos libertar, para nos fazer herdeiros, Ele nos justificou, pelo sangue derramado ali na cruz do calvário Ele nos lavou, nos limpou. Por isso, ao reconhecermos Jesus como nosso Senhor e Salvador, somos libertos, por que o preço já foi pago, um alto preço, de sangue de sacri-fício. Somos “justificados, pois mediante a fé, temos

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paz com Deus por meio de nosso Senhor Jesus Cristo” (Romanos 5.1). E Ele fez tudo isso por amor e hoje somos salvos. Vivamos essa realidade da transfor-mação de Cristo em nossas vidas, vivamos como herdeiros dele.

“Pois nós também, outrora, éramos néscios de-sobedientes, desgarrados, escravos de toda sorte de paixões e prazeres, vivendo em malícia e inveja, odio-sos e odiando-nos uns aos outros. Quando, porém, se manifestou a benignidade de Deus, nosso Salvador, e o seu amor para com todos, não por obras de justiça praticadas por nós, mas segundo sua misericórdia, ele nos salvou mediante o lavar regenerador e reno-vador do Espírito Santo, que ele derramou sobre nós ricamente, por meio de Jesus Cristo, nosso Salvador, a fim de que, justificados por graça, nos tornemos seus herdeiros, segundo a esperança da vida eterna”. (Tito 3.3-7.)

O leopardo não consegue tirar as próprias man-chas do corpo, o homem pode até criar uma tinta para camuflar as manchas desse animal, contudo somente Jesus pode dar a ele uma pele nova, sem qualquer artifício.

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segundA interrogAção

A segunda interrogação que vamos ver está em Marcos, capítulo 8, versos 36 e 37:

“Que aproveita o homem ganhar o mundo inteiro e perder a sua alma? Que daria um homem em tro-ca de sua alma?” Algo que todos precisam saber é que a nossa vida não termina quando morremos. Ela não tem um ponto final. Existem três realidades que fazem parte da nossa natureza, e por mais que o ser humano tente sufocá-las, jamais ele consegui-rá. São elas:

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1ª. A crença numa deidade (Ser divino);2ª. A crença numa imortalidade;3ª. A crença numa eternidade. Tudo isso faz parte da nossa natureza. O homem

sabe que há uma vida depois desta, depois da vida terrena, a vida eterna. A eternidade segundo o di-cionário Houaiss é: “Característica, atributo, qualida-de do que não tem início ou fim, duração que não tem começo nem fim, que prescinde de qualquer determi-nação cronológica. Duração que tem começo, mas não tem fim (sobretudo no contexto religioso) Após o nascimento, todos devem preparar-se para o período após a morte”. A vida eterna não tem fim. Por isso Jesus Cristo perguntou de que valeria o homem ganhar o mundo inteiro e perder a sua alma. Essa reflexão e certeza nos mostram que todo esforço do homem em conseguir fama, dinheiro, riqueza será em vão, pois tudo acabará aqui. Não há motivos para desejar a vida daqueles tidos como famosos, glamorosos, pois tudo isso é efêmero demais. O que adianta ganhar as capas das revistas, os destaques nos programas de TV, o nome na coluna social e perder a alma? O que adianta fazer conchavos, tra-móias, acordos ilícitos para faturar dinheiro e per-

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der a alma? Estas perguntas precisam estar intrínse-cas em nós para que não venhamos dar, fazer nada em troca da nossa alma.

Um confronto... Foi isso que Jesus fez ao fazer as perguntas de Marcos 8.36 e 37. O mundo tem se corrompido a cada instante, por isso o Senhor aler-tou que “[...] qualquer que, nesta geração adúltera e pecadora, se envergonhar de mim e das minhas pa-lavras, também o Filho do Homem se envergonhará dele, quando vier na glória de seu Pai com os santos anjos” (Marcos 8.38). Pessoas têm feito de tudo para conseguirem poder e riquezas, e isto implica em muitas ações, trocar os momentos de lazer com a família pelo trabalho, transferir a educação dos fi-lhos para a internet e TV, substituir gestos de cari-nho por “mimos” materiais.

Alexandre III da Macedônia, dito como o “Gran-de”, conquistou um império que ia dos Balcãs à Índia, incluindo também o Egito e a Báctria (apro-ximadamente o atual Afeganistão). Este império era o maior e mais rico que já tinha existido (Fonte Wikipédia). Conta-se que Alexandre, ao contemplar todas as suas conquistas, chorava porque não havia nada mais para conquistar. Este homem conquistou

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muito, tudo aquilo que desejou, porém nada do que conquistou pôde ser levado com ele. Alexandre morreu ainda jovem, aos 32 anos, e seu império não sobreviveu à sua morte. Outro fato que vale contar para nos fazer refletir sobre o que realmente tem valor, é a maneira de os alfaiates nos Estados Unidos fazer ternos para os homens que morrem, nas peças não há bolsos. Isso faz sentido, pois para quê bolso na calça ou no paletó se nada o defunto irá levar?

“A seguir, dirigiu-se Jesus a seus discípulos, dizen-do: Por isso, eu vos advirto: não andeis ansiosos pela vida, quanto ao que haveis de comer, nem pelo vosso corpo, quanto ao que haveis de vestir. Porque a vida é mais do que o alimento, e o corpo, mais do que as vestes. Observai os corvos, os quais não semeiam, nem ceifam, não têm despensa nem celeiros; todavia, Deus os sustenta. Quanto mais valeis do que as aves! Qual de vós, por ansioso que esteja, pode acrescentar um côvado ao curso da sua vida? Se, portanto, nada podeis fazer quanto às coisas mínimas, por que an-dais ansiosos pelas outras? Observai os lírios; eles não fiam, nem tecem. Eu, contudo, vos afirmo que nem Salomão, em toda a sua glória, se vestiu como qual-quer deles. Ora, se Deus veste assim a erva que hoje

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está no campo e amanhã é lançada no forno, quan-to mais tratando-se de vós, homens de pequena fé! Não andeis, pois a indagar o que haveis de comer ou beber e não vos entregueis a inquietações. Porque os gentios de todo mundo é que procuram estas coisas; mas vosso Pai sabe que necessitais delas. Buscai, an-tes de tudo, o seu reino, e estas coisas vos serão acres-centadas. Não temais, ó pequenino rebanho; porque o vosso Pai se agradou em dar-vos o seu reino. Ven-dei os vossos bens e daí esmola; fazei para vós outros bolsas que não desgastem, tesouro inextinguível nos céus, onde não chega o ladrão, nem a traça consome, porque, onde está o vosso tesouro, aí estará também o vosso coração”. (Lucas 12.22-34.)

A Palavra diz: “Não temais, ó pequenino reba-nho; porque o vosso Pai se agradou em dar-vos o seu reino. Vendei os vossos bens e daí esmola; fazei para vós outros bolsas que não desgastem, tesouro inex-tinguível nos céus, onde não chega o ladrão, nem a traça consome, porque, onde está o vosso tesouro, aí estará também o vosso coração” (Grifo meu). Não devemos ter o nosso coração nos tesouros deste mundo, porque são passageiros, o nosso verdadei-ro tesouro está nos céus. Que o nosso coração es-

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teja no Senhor Jesus, no seu imenso amor por nós, que possamos amá-lo acima de qualquer riqueza desse mundo, acima de todas as coisas, pois Ele é o verdadeiro tesouro. Querido leitor(a), o bem maior que possuímos não está nessa terra. Desta nada le-varemos, então para que tanto esforço em vão? Viva aqui, faça o que é preciso, mas tenha o seu coração nas coisas lá do Alto!

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terceirA interrogAção

Em Tiago, capítulo 4, verso 14, lemos: “Vós não sabeis o que sucederá amanhã. Que é a vossa vida? Sois, apenas, como neblina que aparece por instante e logo se dissipa”. Que é a vossa vida? Não há um ponto final para as respostas a essa pergunta, estas não têm um fim em si mesmo. “Por que você vive?” “Eu vivo porque vivo”. “Para que você vive?” “Eu vivo para trabalhar”. “Você trabalha por quê?” “Trabalho para ganhar dinheiro”. “Ganhar dinheiro para quê?” “Para sobreviver, comprar alimentos, roupas, pagar

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as minhas despesas”. “Mas por que você precisa se alimentar?” “Para ter saúde”. “Para que saúde?” “Para viver”. “Viver para quê”? Respostas e perguntas ao ciclo da vida. Mas será que a vida se resume a isso? Há uma diferença entre existir e viver, muitos po-dem conjugar a existência com o sentido de vida. No evangelho de João, capítulo 10, verso 10, Jesus disse que Ele veio para que tivéssemos vida e vida abundante, contudo a nossa vida é como neblina que aparece por instante e logo se dissipa. Esse ins-tante pode ser 100 ou 20 anos. Você pode errar em muitas coisas, pode até dizer que dois mais dois é igual a três, isso não mudará muito, mas se você er-rar no sentido da vida, ai sim, nada fará sentido. A vida é bela quando se tem Jesus, mas quando não se tem, ela torna-se um horror, sem motivo, e por causa disso muitos desistem dela, da vida, perdem a vontade de viver. As tribulações, angústias, dores e decepções tornam-se um fardo sem Cristo, mas com Ele podemos colocar tudo isso em suas mãos, pois foi Ele mesmo quem nos disse: “Vinde a mim, todos os que estais cansados e sobrecarregados, e eu vos aliviarei. Tomai sobre vós o meu jugo e aprendei de mim, porque sou manso e humilde de coração; e

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achareis descanso para a vossa alma. Porque o meu jugo é suave, e o meu fardo é leve”. (Mateus 11.28-30.) Jesus é o nosso exemplo a ser seguido. Ele tem uma vida reta, irrepreensível, ele é puro, perfeito, justo, verdadeiro. E muito mais o Senhor Jesus é, Ele veio a mundo e viveu as nossas aflições como Ele mesmo disse: “Estas coisas vos tenho dito para que tenhais paz em mim. No mundo, passais por aflições; mas ten-de bom ânimo; eu venci o mundo”. (João 16.33.) Te-nha paz naquele que nos deixou a sua paz: “Deixo-vos a paz, a minha paz vos dou; não vo-la dou como a dá o mundo. Não se turbe o vosso coração, nem se atemorize”. (João 14.27.)

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QuArtA interrogAção

A quarta pergunta que a Palavra de Deus apre-senta está em Hebreus, capítulo 2, verso 3, neste texto há um grito, um clamor que diz assim: “Como escaparemos nós, se negligenciarmos tão grande salvação? A qual, tendo sido anunciada inicialmen-te pelo Senhor, foi-nos depois confirmada pelos que a ouviram”. Jesus Cristo não veio para fundar uma igreja ou ser conhecido como um exímio mestre. Jesus veio para salvar, Ele veio buscar e salvar o per-dido (Lucas 19.10). Ele veio para os doentes.

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“E sucedeu que, estando ele em casa, à mesa, muitos publicanos e pecadores vieram e tomaram lu-gares com Jesus e seus discípulos. Ora, vendo isto, os fariseus perguntavam aos discípulos: Por que come o vosso Mestre com os publicanos e pecadores? Mas Je-sus, ouvindo, disse: Os sãos não precisam de médico, e sim os doentes. Ide, porém, e aprendei o que significa: Misericórdia quero e não holocaustos; pois não vim chamar justos, e sim pecadores [ao arrependimento]”. (Mateus 9.10-13.)

Não existe outro meio de salvação, não exis-te outra maneira de a pessoa ser salva a não ser através de Jesus, ninguém pode negligenciar isso. “Como escaparemos nós, se negligenciarmos tão grande salvação?” Em João, capítulo 14, verso 6, Je-sus disse: “Eu sou o caminho, e a verdade, e a vida; ninguém vem ao Pai senão por mim”. Negligenciar é desprezar, é uma forma de dizer que não aceita o presente que Jesus está dando. E aquele que des-preza não escapará, conforme dito na Palavra. Sem Jesus não há salvação, e sem Ele a condenação é certa, conforme escrito em Provérbios 19.16: “O que guarda o mandamento guarda a sua alma; mas o que despreza os seus caminhos, esse morre”.

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No nosso país, Brasil, temos a liberdade de falar de Jesus, não há nenhuma proibição quanto à pro-clamação do evangelho, por isso ele tem sido “espa-lhado” como nunca antes, contudo, muitas são as pessoas que ainda não se renderam ao pés de Cris-to, ouvem, mas não aceitam a Verdade, continuam indiferentes ao Senhor. Acreditam em tudo, menos que precisam de Jesus, pois sem Ele a condenação é certa. A salvação não é a nossa não ida para o in-ferno. É muito mais do que isso, começamos a vivê-la aqui na terra. Começamos a vivê-la ao sermos libertos das garras do diabo, das enfermidades, do pecado, das maldições, do medo, da ansiedade, ou seja, vivemos a salvação em todas as áreas de nos-sa vida a partir do momento que nos entregamos ao Senhor da salvação, Jesus Cristo, Reis dos reis, Senhor dos senhores. Acerca da vida eterna, Jesus disse: “E a vida eterna é esta: que te conheçam a ti, o único Deus verdadeiro, e a Jesus Cristo, a quem en-viaste”. (João 17.3.) Somos abençoados com a glo-riosa graça salvadora de Jesus Cristo.

“Porquanto a graça de Deus se manifestou sal-vadora a todos os homens, educando-nos para que, renegadas a impiedade e as paixões mundanas, viva-

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mos, no presente século, sensata, justa e piedosamen-te, aguardando a bendita esperança e a manifestação da glória do nosso grande Deus e Salvador Cristo Je-sus, o qual a si mesmo se deu por nós, a fim de remir-nos de toda iniquidade e purificar, para si mesmo, um povo exclusivamente seu, zeloso de boas obras. Dize estas coisas; exorta e repreende também com toda a autoridade. Ninguém te despreze”. (Tito 2.11-15.)

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QuintA interrogAção

A última pergunta foi feita por um homem que estava numa posição de rei, este foi Pilatos. Jesus Cristo havia sido traído por um de seus discípulos, Judas Iscariotes. Essa traição o levou a cruz, mas antes da crucificação, Cristo foi amarrado e levado até Pilatos, que era o governador. Apesar de saber que Jesus era inocente, que não havia cometido ne-nhum crime, ele não libertou o Senhor. Pilatos teve oportunidades de não se envolver com o sangue do Justo, até sua esposa o aconselhou, mas ele esco-

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lheu o pior caminho, conforme o texto o sagrado:“Jesus estava em pé ante o governador; e este o in-

terrogou, dizendo: És tu o rei dos judeus? Respondeu-lhe Jesus: Tu o dizes. E, sendo acusado pelos principais sacerdotes e pelos anciãos, nada respondeu. Então, lhe perguntou Pilatos: Não ouves quantas acusações te fazem? Jesus não respondeu nem uma palavra, vin-do com isto a admirar-se grandemente o governador. Ora, por ocasião da festa, costumava o governador soltar ao povo um dos presos, conforme eles quises-sem. Naquela ocasião, tinham eles um preso muito conhecido, chamado Barrabás. Estando, pois, o povo reunido, perguntou-lhes Pilatos: A quem quereis que eu vos solte, a Barrabás ou a Jesus, chamado Cristo? Porque sabia que, por inveja, o tinham entregado. E, estando ele no tribunal, sua mulher mandou dizer-lhe: Não te envolvas com esse justo; porque hoje, em sonho, muito sofri por seu respeito. Mas os princi-pais sacerdotes e os anciãos persuadiram o povo a que pedisse Barrabás e fizesse morrer Jesus. De novo, perguntou-lhes o governador: Qual dos dois quereis que eu vos solte? Responderam eles: Barrabás! Repli-cou-lhes Pilatos: Que farei, então, de Jesus, chamado Cristo? Seja crucificado! Responderam todos. Que mal

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fez ele? Perguntou Pilatos. Porém cada vez clamavam mais: Seja crucificado! Vendo Pilatos que nada con-seguia, antes, pelo contrário, aumentava o tumulto, mandando vir água, lavou as mãos perante o povo, dizendo: Estou inocente do sangue deste [justo]; fique o caso convosco! E o povo todo respondeu: Caia sobre nós o seu sangue e sobre nossos filhos! Então, Pilatos lhes soltou Barrabás; e, após haver açoitado a Jesus, entregou-o para ser crucificado”. (Mateus 27.11-26.)

“Que farei, então, de Jesus, chamado Cristo?” Esta é a pergunta que Pilatos fez. Em resposta ao governador o povo disse: “Seja crucificado!” (Mateus 27.22 e 23.) Mudando um pouco a pergunta, obvia-mente se pudesse mudá-la, eu a faria da seguinte maneira: “Que farei, então, SEM Jesus, chamado Cris-to”? Pergunta que todo ser humano precisa fazer e responder, pois o que é a vida sem Jesus? A vida sem Jesus é nada. A vida sem Jesus não tem sabor. A vida sem Jesus, não tem alegria, sem Jesus nada podemos fazer. A vida sem Jesus não presta. Nesse exato momento milhões de pessoas estão adoran-do ao Senhor, mas um número expressivo está lon-ge dele, enganado, acreditando que sem Ele existe sentido. Achando que lá fora eles vão encontrar um

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sentido para vida. Jesus é a luz do mundo; quem o segue não anda em trevas; pelo contrário, tem a luz da vida (João 8.12). Agora, mudando um pouco mais a pergunta que Pilatos fez sobre Jesus, ouso fazê-la agora da seguinte forma: “O que Jesus fará de mim?” Veja o que Jesus faz de todo aquele que se achega a Ele:

“Digo, pois, que, durante o tempo em que o herdei-ro é menor, em nada difere de escravo, posto que é ele senhor de tudo. Mas está sob tutores e curadores até ao tempo predeterminado pelo pai. Assim, também nós, quando éramos menores, estávamos servilmen-te sujeitos aos rudimentos do mundo; vindo, porém, a plenitude do tempo, Deus enviou seu Filho, nascido de mulher, nascido sob a lei, para resgatar os que esta-vam sob a lei, a fim de que recebêssemos a adoção de filhos. E, porque vós sois filhos, enviou Deus ao nosso coração o Espírito de seu Filho, que clama: Aba, Pai! De sorte que já não és escravo, porém filho; e, sendo filho, também herdeiro por Deus”. (Gálatas 4.1-7.)

Escolha ser filho e não escravo. Escolha não dizer o que a multidão de Mateus 27 disse, “seja crucifi-cado”! Haverá um dia em que todos estaremos de frente para Deus, e aqueles que negligenciaram

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a salvação serão condenados. Nesta mensagem, apresentamos cinco perguntas para que você, pre-cioso leitor, possa, após uma reflexão, respondê-las a si mesmo.

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pAlAvrA finAl

Você é alguém muito importante aos olhos de Deus e Ele quer que você saiba de algo maravilhoso. Em 2 Coríntios 5.15, está escrito: “E Ele morreu por todos, para que os que vivem não vivam mais para si mesmos, mas para aquele que por eles morreu e res-suscitou”.

Este texto começa com uma declaração enfática: “Ele morreu por todos”, Jesus Cristo não morreu ape-nas por alguns, pelos bonzinhos ou pelos pobres. Não. Ele morreu por toda a humanidade, e você pre-cisa compreender isso. Pode ser que até agora você tenha se sentido sem importância, sem valor, mas

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esses sentimentos podem ter encontrado espaço em sua vida porque essa verdade gloriosa ainda não atingiu o seu coração: “Porque Deus amou ao mundo de tal maneira que deu o seu Filho unigênito, para que todo aquele que nele crê não pereça, mas te-nha a vida eterna”. (João 3.16.)

Mas qual é o propósito de Ele ter morrido por to-dos? “[...] para que os que vivem não vivam mais para si mesmos [...]” O pecado é o egoísmo, é quando a pessoa vive para si mesmo. E, infelizmente, muitas estão vivendo apenas para elas, buscando, gas-tando todas as forças para conseguirem algo que completem suas vidas, como carros, casas, viagens, mulheres, homens, jóias... Não são as coisas desse mundo que completarão a vida de alguém. Quem vive para si é egoísta, exemplo disso é o acontece com alguns noivos, quando alguém pergunta por que ele vai ser casar, a resposta quase sempre é: “Para ser feliz”! Isso demonstra egoísmo, pois a pes-soa está pensando apenas na própria felicidade. Na verdade casamos para fazer o outro feliz. Nor-malmente, a pessoa que vive para si mesma deseja que o mundo gire ao redor dela. O desejo de Deus para as nós não é esse, Ele quer que vivamos para

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Ele, porque vivendo assim a nossa vida será melhor, muito melhor! Aquele que vive para Jesus passa a olhar as pessoas de maneira diferente, enxerga que Jesus as ama tanto quanto o ama também, e assim ele passa a viver para os outros. Jesus morreu e res-suscitou, Ele está vivo. Todos os fundadores de reli-giões morreram e continuam sepultados, mas Jesus ressuscitou. Viver para Jesus é não viver dentro de um templo, de uma congregação, é viver aqui nessa terra com pensamento ligado a Ele, fazendo tudo por Ele e para Ele. A fé cristã não é uma religiosida-de fria, mas é uma vida para Jesus. A sua vida pode ser assim, é só você se render a Jesus e deixar que Ele domine sua vida, suas emoções. À medida que seu coração absorve o poder da Palavra de Deus, sua vida é transformada. Você vai experimentar o que é ter uma família, um casamento abençoado; o pensamento muda. Você viverá não apenas para ser feliz, mas para fazer o outro feliz, cumprindo assim o grande mandamento:

“Chegando um dos escribas, tendo ouvido a dis-cussão entre eles, vendo como Jesus lhes houvera res-pondido bem, perguntou-lhe: Qual é o principal de to-dos os mandamentos? Respondeu Jesus: O principal é:

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Ouve, ó Israel, o Senhor, nosso Deus, é o único Senhor! Amarás, pois, o Senhor, teu Deus, de todo o teu cora-ção, de toda a tua alma, de todo o teu entendimento e de toda a tua força. O segundo é: Amarás o teu pró-ximo como a ti mesmo. Não há outro mandamento maior do que estes”. (Marcos 12.28-31.)

Deus abençoe!

Márcio Valadão

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Jesus te AmA e Quer

vocÊ!

1º PASSO: Deus o ama e tem um plano maravilhoso para sua vida. “Porque Deus amou o mundo de tal maneira que deu o seu Filho unigê-nito, para que todo o que nele crê não pereça, mas tenha a vida eterna.“ (Jo 3.16.)

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2º PASSO: O Homem é pecador e está separado de Deus. “Pois todos pecaram e ca-recem da glória de Deus.“ (Rm 3.23b.)

3º PASSO: Jesus é a resposta de Deus, para o conflito do homem. “Respondeu-lhe Jesus: Eu sou o caminho, e a verdade, e a vida; ninguém vem ao Pai senão por mim.“ (Jo 14.6.)

4º PASSO: É preciso receber a Jesus em nosso coração. “Mas, a todos quantos o rece-beram, deu-lhes o poder de serem feitos filhos de Deus, a saber, aos que crêem no seu nome.“ (Jo 1.12a.) “Se, com tua boca, confessares Je-sus como Senhor e, em teu coração, creres que Deus o ressuscitou dentre os mortos, será sal-vo. Porque com o coração se crê para justiça e com a boca se confessa a respeito da salva-ção.” (Rm 10.9-10.)

5º PASSO: Você gostaria de receber a Cristo em seu coração? Faça essa oração

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de decisão em voz alta: “Senhor Jesus eu pre-ciso de Ti, confesso-te o meu pecado de estar longe dos teus caminhos. Abro a porta do meu coração e te recebo como meu único Salvador e Senhor. Te agradeço porque me aceita assim como eu sou e perdoa o meu pecado. Eu desejo estar sempre dentro dos teus planos para mi-nha vida, amém”.

6º PASSO: Procure uma igreja evangé-lica próxima à sua casa.

Nós estamos reunidos na Igreja Batista da Lagoinha, à rua Manoel Macedo, 360, bairro São Cristóvão, Belo Horizonte, MG.

Nossa igreja está pronta para lhe acom-panhar neste momento tão importante da sua vida.

Nossos principais cultos são realizados aos domingos, nos horários de 10h, 15h e 18h horas.

Ficaremos felizes com sua visita!

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Uma publicação da Igreja Batista da Lagoinha

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