reflexão- 2283 princípios básicos de corte
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Reflexão- 2283 princípios básicos de corte
No inicio desta UFCD, a formadora Lurdes deu-nos uma sessão de teoria onde
abordamos os materiais utilizados na secção do corte, acompanhando passo a passo
todos os processos do corte, que posteriormente pudemos vivenciar uma breve
experiência nas aulas práticas como funciona a sequência de operações, desde
receber a encomenda do cliente até a etiquetagem das peças a serem enviadas para
confeção, como funcionaria uma linha de corte desde a sua preparação ate ao
resultado final ( o loteamento).
Sempre tive muita curiosidade de saber como funcionava uma secção de corte,
quais os princípios para um plano de risco e outros detalhes que foram abordados,
achei fantástico saber todos os passos que levam para uma peça de vestuário ser
cortada. Um dos conhecimentos que adquiri foi acerca do correr dos tecidos (confesso
que para mim, era tudo igual e uma peça poderia cortar-se de qualquer forma); a
simbologia usada para indicar a posição que os moldes devem ser colocados nas
folhas de tecido consoante o tipo da matéria-prima, a importância do fio direito; a
posição em que as peças são cortadas está diretamente ligada ao aproveitamento de
materiais e a contenção de gastos de uma fábrica têxtil.
Tipo de tecidos Descrição e exemplo
Sem sentido com direito e avesso
Visto de qualquer angulo tem a mesma tonalidade.Ex.:- sarja normal e índigo normal
Sem sentido sem direito e avesso
Visto de qualquer angulo mudam de cor e tonalidadeEx.:- popeline, Oxford, chiffon
Com sentido com direito e avesso
Vista de ângulos diferentes mudam a sua cor e tonalidadeEx.:- sarja peletizada, índigo soft, veludos
Com pé com direito e avesso O tom, o toque ou o desenho mudam de acordo com a inclinação dos pelos.Ex.:- estampados, personalizados, 100% poliamida
Após esta breve introdução, passamos às aulas práticas. Fomos até às
instalações da Mariano Pina, onde entramos no grande mundo da linha de corte. A
sala de corte obrigatoriamente deve ser um local ventilado e iluminado. Nela deve
conter
Mesas para corte com espaço
suficiente para se trabalhar e transitar entre
elas;
Espaço nas suas extremidades para manusear as peças de tecidos;
Área para armazenamento de tecidos;
Área para armazenamento de lotes cortados.
Começamos por observar a mesa de corte e a maquinaria subjacente a esta secção.
Tesoura de corte vertical
Serra fita
Prensa termo colagem
Tesoura Circular
Furador de tecidos
Luvas Protetoras
Passemos então agora ao Corte propriamente dito.
Realizamos o Estendimento do tecido único e o
Enfesto do tecido. Significa fazer uma parede de
tecido em que uma das ourelas esta completamente
bem alinhada em esquadria.
Para o estendimento utilizamos geralmente o carro de estender.
Os enfestamento podem ser de vários tipos:
Estendimento manual:
Estendimento Par- Sobreposição de folhas de tecidos (direito com direito ou avesso
com avesso)
Estendimento Impar- Sobreposição de folhas de tecidos (direito com avesso)
Em resumo, aprendi que:
Passemos então a parte prática das sessões. Estendemos então 60 folhas de tecido
com a ajuda do suporte de estendimento, sempre com o direito para cima. Para esta
operação são necessários sempre dois operadores para que seja um bom
estendimento e fique completamente alinhado e em esquadria com as réguas da mês
e com a ourela do tecido.
Colocamos a folha de risco que estava previamente traçada por cima e depois
foi uma alegria começar a operar com as maquinarias.
cortamos os componentes de maior dimensão com a serra vertical e os de menor
tamanho que são separados e transportados através de bases de madeira da mesa de
estendimento para a bancada da serra fita. Depois de tudo cortado procedemos as
fazer as marcações que os moldes requeriam. Demos os piques com a serra de fita e
TIPO DE MOLDE
TIPO DE ENCAIXE
TIPO DE ENFESTO
SIMÉTRICO
PAR ÍMPAR PAR E ÍMPAR
PAR ÍMPAR
ASSIMÉTRICO
SOMENTE PAR
SOMENTE ÍMPAR
os furos com o furador. Este pode ser utilizado para fazer furos a quente ou a frio
dependendo do tipo de tecido a ser utilizado. Para estas operações é obrigatório a
utilização da luva de malha aço como segurança.
Depois de treinarmos bastante, passamos a fazer o corte de componentes que
posteriormente servirão para as formações de costura.
Como na UFCD de Modelagem realizamos uma saia por medida, aproveitamos
e levamos os moldes para a sessão de corte, onde aprendemos a posicionar os moldes
no tecido, fazendo um estudo de encaixe afim de não haver desperdício de matéria-
prima. Escolhemos os tecidos, os forros e a entretelas. Para realizar esta atividade,
optamos por usar a técnica de corte manual, pois eram muito poucos componentes.
Por falar de entretelas, foi com este trabalho que aprendemos a operar a termo
colagem manual (utilizando o ferro de engomar).
Acho que esta UFCD, poderia ter durado mais algumas hora e assim
poderíamos ter abordado ainda melhor alguns assuntos, treinado melhor os planos
de corte. Cada vez mais, com a introdução de módulos novos percebo que dentro de
uma fábrica está tudo interligado e noto a importância de saber um pouco sobre
todos os passos que seguem os moldes até a etapa final, ou seja a peça acabada.
Tornando mais eficiente e próximo da perfeição o trabalho da modelista.
Acho que uma parte fundamental nesta UFCD que o fez mais fácil e claro, foi a
nossa formadora. Pois passou perfeitamente para todos quanto é simples executar
um plano de corte e explicou as técnicas que devemos usar para facilitar o trabalho
no menor tempo e esforço possível.
Para finalizar, teremos mais algumas sessões de corte, desta vez com o
intuito de cortar peças e componentes para o nosso projeto final. Estou ansioso por
esse dia.