reestruturação prev cáceres 2012

Upload: rosana-fuzetti

Post on 10-Mar-2016

217 views

Category:

Documents


0 download

DESCRIPTION

Prev Cáceres

TRANSCRIPT

  • ESTADO DE MATO GROSSOPREFEITURA MUNICIPAL DE CCERES

    PROCURADORIA GERAL DO MUNICPIO

    LEI COMPLEMENTAR N. 62 DE 12 DE DEZEMBRO DE 2005.

    Dispe sobre a reestruturao do PREVI-CCERES Instituto

    Municipal de Previdncia Social dos Servidores do Municpio

    de Cceres e d outras providncias.

    RICARDO LUIZ HENRY, Prefeito do Municpio de Cceres, Estado de Mato Grosso, no uso das atribuies que lhe so atribudas por lei, faz saber que a Cmara Municipal, aprovou e eu sanciono a seguinte lei:

    CAPTULO IDO REGIME PRPRIO DE PREVIDNCIA SOCIAL

    Art. 1. Fica Reestruturado por esta Lei Complementar, o Regime Prprio de Previdncia Social dos Servidores do Municpio de Cceres, Estado de Mato Grosso, consoante aos preceitos e diretrizes emanadas do art. 40 da CF/1988, das Emendas Constitucionais n. 20/1998, 41/2003 e 47/2005 bem como da Lei Federal n. 9.717/1998.

    SEO NICADO RGO, NATUREZA JURDICA E SEUS FINS

    Art. 2. O Regime Prprio de Previdncia Social dos Servidores do Municpio de Cceres/MT, gozar de personalidade jurdica de direito pblico, natureza autrquica e autonomia administrativa e financeira.

    1 O Instituto Municipal de Previdncia Social dos Servidores de Cceres/MT, ser denominado pela sigla "PREVI - CCERES, e se destina a assegurar aos seus segurados e a seus dependentes, na conformidade da presente Lei, prestaes de natureza previdenciria, em caso de contingncias que interrompam, depreciem ou faam cessar seus meios de subsistncia.

    2 Fica assegurado ao PREVI - CCERES, no que se refere a seus servios e bens, rendas e ao, todos os privilgios, regalias, isenes e imunidade de que gozam o Municpio de Cceres.

    CAPTULO II

    DAS PESSOAS ABRANGIDAS

    Avenida Getlio Vargas n 1895 COC CEP-78.200.000 Fone/FAX: (0**65) 223-1500/223-4044-Ramal:263Bairro Vila Mariana Cceres Mato Grosso.

    1

  • ESTADO DE MATO GROSSOPREFEITURA MUNICIPAL DE CCERES

    PROCURADORIA GERAL DO MUNICPIO

    SEO I

    DOS SEGURADOS

    Art. 3. So segurados do PREVI CCERES:

    I - o servidor pblico ocupante de cargo efetivo dos rgos dos Poderes Executivo e Legislativo, suas autarquias, inclusive as de regime especial, e fundaes pblicas; II o servidor estvel em razo do art. 19, da ADCT, da Constituio Federal de 1988; e

    III - os aposentados nos cargos citados neste artigo.

    1 Fica excludo do disposto no caput o servidor ocupante, exclusivamente, de cargo em comisso declarado em lei de livre nomeao e exonerao, bem como de outro cargo temporrio ou emprego pblico, ainda que aposentado.

    2 Na hiptese de acumulao remunerada, o servidor mencionado neste artigo ser segurado obrigatrio em relao a cada um dos cargos ocupados.

    3 O segurado aposentado que vier a exercer mandatos eletivos federal, estaduais, distritais ou municipais filia-se ao Regime Geral de Previdncia Social na condio de exercente de mandato eletivo.

    Art. 4. A filiao ao PREVI - CCERES ser obrigatria, a partir da publicao desta lei, para os atuais servidores e para os demais, a partir de suas respectivas posses.

    Art. 5. Perder a qualidade de segurado aquele que deixar de exercer a atividade que o submeta ao regime do PREVI - CCERES.

    Pargrafo nico. A perda da qualidade de segurado importa na caducidade dos direitos inerente a essa qualidade.

    Art. 6. Ao segurado que deixar de exercer temporariamente atividade que o submeta ao regime do PREVI - CCERES facultado manter a qualidade de segurado, desde que passe a efetuar, sem interrupo, o pagamento mensal das contribuies referente a sua parte e a do Municpio.

    Pargrafo nico. O servidor efetivo da Unio, dos Estados, do Distrito Federal e de outros Municpios disposio do Municpio de Cceres, permanece filiado ao regime previdencirio de origem.

    SEO II

    DOS DEPENDENTES

    Avenida Getlio Vargas n 1895 COC CEP-78.200.000 Fone/FAX: (0**65) 223-1500/223-4044-Ramal:263Bairro Vila Mariana Cceres Mato Grosso.

    2

  • ESTADO DE MATO GROSSOPREFEITURA MUNICIPAL DE CCERES

    PROCURADORIA GERAL DO MUNICPIO

    Art. 7. So considerados dependentes do segurado, para os efeitos desta lei:

    I - O cnjuge, a companheira, o companheiro, e os filhos no emancipados, de qualquer condio, desde que no tenha atingido a maioridade civil ou invlido;

    II - Os pais;

    III - O irmo no emancipado, de qualquer condio, desde que no tenha atingido a maioridade civil ou se invlido.

    1 - A existncia de dependente indicado em qualquer dos incisos deste artigo exclui do direito ao benefcio os indicados nos incisos subseqentes.

    2 - Equiparam-se aos filhos, nas condies do inciso I, mediante declarao escrita do segurado e desde que comprovada dependncia econmica o enteado e o menor que esteja sob sua tutela e desde que no possua bens suficientes para o prprio sustento e educao.

    3 - Considera-se companheira ou companheiro a pessoa que, sem ser casada, mantenha unio estvel com o segurado ou segurada.

    4 - Considera-se unio estvel aquela verificada entre o homem e a mulher como entidade familiar, quando forem solteiros, separados judicialmente, divorciados ou vivos, ou tenham prole em comum, enquanto no se separarem. Art. 8. A dependncia econmica das pessoas indicadas no inciso I do artigo anterior presumida, a das pessoas constantes dos incisos II e III devero comprova-la.

    Art. 9. A perda da qualidade de dependente ocorrer:

    I - para os cnjuges, pela separao judicial ou divrcio sem direito a percepo de alimentos, pela anulao do casamento, pelo bito ou por sentena judicial transitada em julgado;

    II - para a companheira ou companheiro, pela cessao da unio estvel com o segurado ou segurada, enquanto no lhe for garantida a prestao de alimentos;

    III - para o filho e o irmo, de qualquer condio, ao atingirem a maioridade civil, salvo se invlidos, ou pela emancipao, ainda que invlido, exceto, neste caso, se a emancipao for decorrente de colao de grau cientifico em curso de ensino superior; e

    IV - para os dependentes em geral:a) pelo matrimnio;

    b) pela cessao da invalidez;

    c) pelo falecimento.

    Avenida Getlio Vargas n 1895 COC CEP-78.200.000 Fone/FAX: (0**65) 223-1500/223-4044-Ramal:263Bairro Vila Mariana Cceres Mato Grosso.

    3

  • ESTADO DE MATO GROSSOPREFEITURA MUNICIPAL DE CCERES

    PROCURADORIA GERAL DO MUNICPIO

    SEO III

    DA INSCRIO DAS PESSOAS ABRANGIDAS

    Art. 10. Os segurados e seus dependentes esto obrigados promover a sua inscrio no PREVI - CCERES e que se processar da seguinte forma:

    I - para o segurado, a qualificao perante o PREVI - CCERES comprovada por documentos hbeis;

    II - para os dependentes, a declarao por parte do segurado, sujeita a comprovao da qualificao de cada um por documentos hbeis.

    Pargrafo nico. A inscrio essencial obteno de qualquer prestao, devendo o PREVI - CCERES fornecer ao segurado, documento que a comprove.

    Art. 11. Ocorrendo o falecimento do segurado sem que tenha feito sua inscrio e a de seus dependentes, a estes ser lcito promov-la, para outorga das prestaes a que fizerem jus.

    CAPITULO III

    DOS DIREITOS DAS PESSOAS ABRANGIDASSEO I

    DOS BENEFCIOS GARANTIDOS AOS SEGURADOS

    SUB-SEO I

    DA APOSENTADORIAArt. 12. Os servidores abrangidos pelo regime do PREVI - CCERES sero aposentados:

    I - por invalidez permanente, sendo os proventos proporcionais ao tempo de contribuio, exceto se decorrente de acidente em servio, molstia profissional ou doena grave, contagiosa ou incurvel, especificadas no art. 14:

    a) a invalidez ser apurada mediante exames mdicos realizados segundo instrues emanadas do PREVI - CCERES e os proventos da aposentadoria sero devidos a partir do dia seguinte ao do desligamento do segurado do servio.

    b) a doena ou leso de que o segurado filiado na data da posse ao PREVI - CCERES j era portador no lhe conferir direito aposentadoria por invalidez, salvo quando a incapacidade sobrevier por motivo de progresso ou agravamento dessa doena ou leso.

    c) O aposentado por invalidez que voltar a exercer atividade laboral, ter sua aposentadoria cessada a partir da data do retorno.

    II - compulsoriamente, aos setenta anos de idade, com proventos proporcionais ao tempo de contribuio;

    Avenida Getlio Vargas n 1895 COC CEP-78.200.000 Fone/FAX: (0**65) 223-1500/223-4044-Ramal:263Bairro Vila Mariana Cceres Mato Grosso.

    4

  • ESTADO DE MATO GROSSOPREFEITURA MUNICIPAL DE CCERES

    PROCURADORIA GERAL DO MUNICPIO

    III - voluntariamente, desde que cumprido tempo mnimo de dez anos de efetivo exerccio no servio pblico e cinco anos no cargo efetivo em que se dar a aposentadoria, observadas as seguintes condies:

    a) sessenta anos de idade e trinta e cinco de contribuio, se homem, e cinqenta e cinco anos de idade e trinta de contribuio, se mulher;

    b) sessenta e cinco anos de idade, se homem, e sessenta anos de idade, se mulher, com proventos proporcionais ao tempo de contribuio.

    1 Para o clculo dos proventos de aposentadoria, por ocasio da sua concesso, sero consideradas as remuneraes utilizadas como base para as contribuies do servidor aos regimes de previdncia de que tratam os artigos 40 e 201 da CF/88, na forma da lei.

    2 vedada a adoo de requisitos e critrios diferenciados para a concesso de aposentadorias aos abrangidos pelo regime do PREVI - CCERES, ressalvados os casos de atividades exercidas exclusivamente sob condies especiais que prejudiquem a sade ou a integridade fsica, definidos em lei federal complementar regulamentado pelo 4 Art. 40 da CF. 3 Os requisitos de idade e de tempo de contribuio sero reduzidos em cinco anos, em relao ao disposto no Art. 12, III, a, para o professor que comprove exclusivamente tempo de efetivo exerccio das funes de magistrio na educao infantil, no ensino fundamental e mdio.

    4 Ressalvadas as aposentadorias decorrentes dos cargos acumulveis na forma da Constituio, vedada a percepo de mais de uma aposentadoria conta do regime previsto no Art. 40 da Constituio Federal.

    5 Para o clculo dos valores proporcionais de proventos a que se referem os incisos I, II e III alnea b deste artigo, o provento corresponder a 1/35 (um trinta e cinco) avos da totalidade da remunerao do servidor na data da concesso do benefcio, por ano de contribuio, se homem, e 1/30 (um trinta) avos, se mulher, exceto se decorrente de acidente em servio, molstia profissional ou doena grave, contagiosa ou incurvel, especificadas em lei, no caso de invalidez permanente.

    6 Todos os valores de remunerao considerados para o clculo do benefcio previsto no 1, sero devidamente atualizados, na forma da lei.

    7 O servidor de que trata este artigo que tenha completado as exigncias para aposentadoria voluntria estabelecidas no inciso III, alnea a, e que opte por permanecer em atividade far jus a um abono de permanncia equivalente ao valor da sua contribuio previdenciria at completar as exigncias para aposentadoria compulsria contidas no inciso II.

    Avenida Getlio Vargas n 1895 COC CEP-78.200.000 Fone/FAX: (0**65) 223-1500/223-4044-Ramal:263Bairro Vila Mariana Cceres Mato Grosso.

    5

  • ESTADO DE MATO GROSSOPREFEITURA MUNICIPAL DE CCERES

    PROCURADORIA GERAL DO MUNICPIO

    Art. 13. No clculo dos proventos de aposentadoria previsto no art.12 desta Lei, ser considerada a mdia aritmtica simples das maiores remuneraes, utilizadas como base para as contribuies do servidor aos regimes de previdncia a que esteve vinculado, correspondentes a oitenta por cento de todo o perodo contributivo desde a competncia julho de 1994 ou desde a do incio da contribuio, se posterior quela competncia.

    1 As remuneraes consideradas no clculo do valor inicial dos proventos tero os seus valores atualizados, ms a ms, de acordo com a variao integral do ndice fixado para a atualizao dos salrios-de-contribuio considerados no clculo dos benefcios do regime geral da previdncia social.

    2 Na hiptese da no-instituio de contribuio para o regime prprio durante o perodo referido no caput, considerar-se-, como base de clculo dos proventos, a remunerao do servidor no cargo efetivo no mesmo perodo.

    3 Os valores das remuneraes a serem utilizadas no clculo de que trata este artigo sero comprovados mediante documento fornecido pelos rgos e entidades gestoras dos regimes de previdncia aos quais o servidor esteve vinculado.

    4 Para os fins deste artigo, as remuneraes consideradas no clculo da aposentadoria no podero ser:

    I - inferiores ao valor do salrio mnimo;

    II - superiores aos valores dos limites mximos de remunerao no servio pblico do respectivo ente; ou

    III - superiores ao limite mximo do salrio-de-contribuio, quanto aos meses em que o servidor esteve vinculado ao regime geral de previdncia social.

    5 Os proventos, calculados de acordo com o caput, por ocasio de sua concesso, no podero exceder a remunerao do respectivo servidor no cargo efetivo em que se deu a aposentadoria ou que serviu de referncia para a concesso da penso.

    Art. 14. O segurado, quando acometido de tuberculose ativa, alienao mental, neoplasia maligna, cegueira, hansenase, paralisia irreversvel e incapacitante, cardiopatia grave, doena de Parkinson, espondiloartrose, anquilosante, nefropatia grave, estado avanado de doena de Paget (ostete deformante), sndrome da deficincia imunolgica adquirida - AIDS, contaminao por radiao (com base em concluso da medicina especializada) ou quando vtima de acidente do trabalho ou molstia profissional que o invalide para o servio, ter direito aposentadoria integral.

    SUB-SEO II

    AUXLIO DOENA

    Avenida Getlio Vargas n 1895 COC CEP-78.200.000 Fone/FAX: (0**65) 223-1500/223-4044-Ramal:263Bairro Vila Mariana Cceres Mato Grosso.

    6

  • ESTADO DE MATO GROSSOPREFEITURA MUNICIPAL DE CCERES

    PROCURADORIA GERAL DO MUNICPIO

    Art. 15. O auxlio doena ser devido ao segurado que ficar incapacitado para o exerccio da funo em gozo de licena para tratamento de sade, por mais de 30 (trinta) dias consecutivos, e corresponder a totalidade da remunerao, acrescido do 13 proporcional referente ao perodo em que durar o benefcio, pago na ltima parcela.

    1 No ser devido auxlio-doena ao segurado que filiar-se ao PREVI - CCERES na data de sua posse e que j seja portador de doena ou leso invocada como causa para concesso do benefcio, salvo quando a incapacidade sobrevier por motivo de progresso ou agravamento dessa doena ou leso.

    2 Ser devido auxlio-doena ao segurado que sofrer acidente de qualquer natureza.

    Art. 16. Durante os primeiros trinta dias consecutivos de afastamento da atividade por motivo de doena, incumbe ao municpio pagar ao segurado sua remunerao.

    1 Cabe ao municpio promover o exame mdico e o abono das faltas correspondentes aos primeiros trinta dias de afastamento.

    2 Quando a incapacidade ultrapassar sessenta dias consecutivos, o segurado ser submetido percia mdica do PREVI - CCERES.

    3 Se concedido novo benefcio decorrente da mesma doena dentro de sessenta dias contados da cessao do benefcio anterior, o municpio fica desobrigado do pagamento relativo aos trinta primeiros dias de afastamento, prorrogando-se o benefcio anterior e descontando-se os dias trabalhados, se for o caso.

    4 Se o segurado, por motivo de doena, afastar-se do trabalho durante trinta dias, retornando atividade no trigsimo primeiro dia, e se dela voltar a se afastar dentro de sessenta dias desse retorno, far jus ao auxlio-doena a partir da data do novo afastamento.

    Art. 17. O segurado em gozo de auxlio-doena est obrigado, independentemente de sua idade e sob pena de suspenso do benefcio, a submeter-se a exame mdico a cargo do PREVI - CCERES, e se for o caso a processo de readaptao profissional.

    Art. 18. O segurado em gozo de auxlio-doena insuscetvel de recuperao para sua atividade habitual, dever submeter-se a processo de readaptao profissional para exerccio de outra atividade, no cessando o benefcio at que seja dado como habilitado para o desempenho de nova atividade que lhe garanta a subsistncia ou, quando considerado no recupervel, seja aposentado por invalidez.

    Art. 19. O auxlio-doena cessa pela recuperao da capacidade para o trabalho e pela transformao em aposentadoria por invalidez.

    SUB-SEO III

    DO SALRIO FAMLIA

    Avenida Getlio Vargas n 1895 COC CEP-78.200.000 Fone/FAX: (0**65) 223-1500/223-4044-Ramal:263Bairro Vila Mariana Cceres Mato Grosso.

    7

  • ESTADO DE MATO GROSSOPREFEITURA MUNICIPAL DE CCERES

    PROCURADORIA GERAL DO MUNICPIO

    Art. 20. O salrio-famlia ser devido, mensalmente, aos segurados que tenha renda bruta mensal igual ou inferior ao teto definido para este benefcio no Regime Geral de Previdncia Social - RGPS, na proporo do respectivo nmero de filhos ou equiparados, de qualquer condio, de at quatorze anos ou invlidos.

    1 Quando o pai e a me forem segurados, ambos tero direito ao salrio-famlia.

    2 As cotas do salrio-famlia, pagas pelo municpio, devero ser deduzidas quando do recolhimento das contribuies sobre a folha de pagamento.

    Art. 21. O pagamento do salrio-famlia ser devido a partir da data da apresentao da certido de nascimento do filho ou da documentao relativa ao equiparado, estando condicionado apresentao anual de atestado de vacinao obrigatria e de comprovao de freqncia escola do filho ou equiparado.

    Pargrafo nico. O valor da cota do salrio-famlia por filho ou equiparado de qualquer condio, at quatorze anos de idade ou invlido, o mesmo definido pelo RGPS.

    Art. 22. A invalidez do filho ou equiparado maior de quatorze anos de idade deve ser verificada em exame mdico-pericial a cargo do PREVI - CCERES.

    Art. 23. Em caso de divrcio, separao judicial ou de fato dos pais, ou em caso de abandono legalmente caracterizado ou perda do ptrio-poder, o salrio-famlia passar a ser pago diretamente aquele a cujo cargo ficar o sustento do menor, ou a outra pessoa, se houver determinao judicial nesse sentido.

    Art. 24. O direito ao salrio-famlia cessa automaticamente:I - por morte do filho ou equiparado, a contar do ms seguinte ao do bito;

    II - quando o filho ou equiparado completar quatorze anos de idade, salvo se invlido, a contar do ms seguinte ao da data do aniversrio;

    III - pela recuperao da capacidade do filho ou equiparado invlido, a contar do ms seguinte ao da cessao da incapacidade; ou

    IV - pela perda da qualidade de segurado.

    Art. 25. O salrio-famlia no se incorporar, ao subsdio, remunerao ou ao benefcio, para qualquer efeito.

    SUB-SEO IV

    DO SALRIO MATERNIDADE

    Art. 26. Ser devido salrio-maternidade segurada gestante, durante cento e vinte dias consecutivos, com incio vinte e oito dias antes e trmino noventa e um dias depois do parto, podendo ser prorrogado na forma prevista no 1.

    Avenida Getlio Vargas n 1895 COC CEP-78.200.000 Fone/FAX: (0**65) 223-1500/223-4044-Ramal:263Bairro Vila Mariana Cceres Mato Grosso.

    8

  • ESTADO DE MATO GROSSOPREFEITURA MUNICIPAL DE CCERES

    PROCURADORIA GERAL DO MUNICPIO

    1 Em casos excepcionais, os perodos de repouso anterior e posterior ao parto podem ser aumentados de mais duas semanas, mediante inspeo mdica.

    2 Em caso de parto antecipado ou no, a segurada tem direito aos cento e vinte dias previstos neste artigo.

    3 Em caso de aborto no criminoso, comprovado mediante atestado mdico, a segurada ter direito ao salrio-maternidade correspondente a duas semanas.

    4 O salrio-maternidade consistir de renda mensal igual a remunerao da segurada, acrescido do 13 proporcional correspondente a 4/12, pago na ltima parcela.

    Art. 27. O incio do afastamento do trabalho da segurada ser determinado com base em atestado mdico.

    1 O atestado deve indicar, alm dos dados mdicos necessrios, os perodos a que se referem o art. 26 e seus pargrafos, bem como a data do afastamento do trabalho. 2 Nos meses de incio e trmino do salrio-maternidade da segurada, o salrio-maternidade ser proporcional aos dias de afastamento do trabalho.

    3 O salrio-maternidade no pode ser acumulado com benefcio por incapacidade.

    4 Quando o parto ocorrer sem acompanhamento mdico, o atestado ser fornecido pela junta mdica do PREVI - CCERES. 5 segurada que adotar, ou obtiver guarda judicial para fins de adoo de criana devido salrio-maternidade pelos seguintes perodos:

    I - 90 (noventa dias), se a criana tiver at 01(um) ano de idade;

    II - 120 (cento e vinte) dias, se a criana tiver entre 01 (um) e 04 (quatro) anos de idade; e

    III - 180 (cento e oitenta) dias, se a criana tiver de 04 (quatro) a 08 (oito) anos de idade.

    SEO II

    DOS BENEFCIOS GARANTIDOS AOS DEPENDENTES

    SUB-SEO I

    DA PENSO POR MORTE

    Art. 28. A penso por morte ser calculada na seguinte forma:

    Avenida Getlio Vargas n 1895 COC CEP-78.200.000 Fone/FAX: (0**65) 223-1500/223-4044-Ramal:263Bairro Vila Mariana Cceres Mato Grosso.

    9

  • ESTADO DE MATO GROSSOPREFEITURA MUNICIPAL DE CCERES

    PROCURADORIA GERAL DO MUNICPIO

    I - ao valor da totalidade dos proventos do servidor falecido, at o limite mximo estabelecido para os benefcios do regime geral de previdncia social de que trata o art. 201, acrescido de setenta por cento da parcela excedente a este limite, caso aposentado data do bito; ou

    II - ao valor da totalidade da remunerao do servidor no cargo efetivo em que se deu o falecimento, at o limite mximo estabelecido para os benefcios do regime geral de previdncia social de que trata o art. 201, acrescido de setenta por cento da parcela excedente a este limite, caso em atividade na data do bito.

    1 A importncia total assim obtida ser rateada em partes iguais entre todos os dependentes com direito a penso.

    2 Ser concedida penso provisria por morte presumida do segurado, nos seguintes casos:

    I - sentena declaratria de ausncia, expedida por autoridade judiciria competente; e

    II - desaparecimento em acidente, desastre ou catstrofe.

    3 A penso provisria ser transformada em definitiva com o bito do segurado ausente ou deve ser cancelada com reaparecimento do mesmo, ficando os dependentes desobrigados da reposio dos valores recebidos, salvo m-f.

    4 No far jus a penso o dependente condenado por prtica de crime doloso de que tenha resultado a morte do segurado.Art. 29. A penso por morte ser devida ao conjunto dos dependentes do segurado que falecer, aposentado ou no, a contar da data:

    I - do bito, quando requerida ate trinta dias depois deste;

    II do requerimento, quando requerida apos o prazo previsto no inciso I; ou

    III Da deciso judicial, no caso de morte presumida.

    Pargrafo nico. No caso do disposto no inciso II, no ser devida qualquer importncia relativa a perodo anterior a data de entrada do requerimento.

    Art. 30. Os pensionistas invlidos ficam obrigados, tanto para concesso como para cessao de suas quotas de penso, a submeter-se aos exames mdicos determinados pelo PREVI - CCERES.

    Pargrafo nico. Ficam dispensados dos exames referidos neste artigo os pensionistas invlidos que atingirem a idade de 60 (sessenta) anos.

    Art. 31. A parcela de penso de cada dependente extingue-se com a perda da qualidade de dependente na forma do art. 9..

    Avenida Getlio Vargas n 1895 COC CEP-78.200.000 Fone/FAX: (0**65) 223-1500/223-4044-Ramal:263Bairro Vila Mariana Cceres Mato Grosso.

    10

  • ESTADO DE MATO GROSSOPREFEITURA MUNICIPAL DE CCERES

    PROCURADORIA GERAL DO MUNICPIO

    Art. 32. Toda vez que se extinguir uma parcela de penso, proceder-se- a novo rateio da penso, na forma do 1, do art. 28, em favor dos pensionistas remanescentes.

    Pargrafo nico. Com a extino da quota do ltimo pensionista, extinta ficar tambm a penso.

    SUB-SEO II

    DO AUXLIO RECLUSO

    Art. 33. O auxlio-recluso consistir numa importncia mensal concedida ao conjunto de dependentes do segurado, que tenha remunerao de contribuio junto ao PREVI - CCERES, igual ou inferior ao valor estabelecido na primeira faixa salarial da tabela de contribuio do Regime Geral de Previdncia Social, acrescido do 13 proporcional correspondente ao perodo em que durar o benefcio, pago na ltima parcela, recolhido priso, e que por este motivo, no perceba remunerao dos cofres pblicos.

    1 O auxlio-recluso ser rateado em cotas-partes iguais entre os dependentes do segurado.

    2 O auxlio-recluso ser devido a contar da data em que o segurado preso deixar de perceber remunerao dos cofres pblicos. 3 Na hiptese de fuga do segurado, o benefcio ser restabelecido a partir da data da recaptura ou da reapresentao priso, nada sendo devido aos seus dependentes enquanto estiver o segurado evadido e pelo perodo da fuga.

    4 Para a instruo do processo de concesso deste benefcio, alm da documentao que comprovar a condio de segurado e de dependentes, sero exigidos:

    I - documento que certifique o no pagamento da remunerao ao segurado pelos cofres pblicos, em razo da priso; e,

    II - certido emitida pela autoridade competente sobre o efetivo recolhimento do segurado priso e o respectivo regime de cumprimento da pena, sendo tal documento renovado trimestralmente.

    5 Caso o segurado venha a ser ressarcido com o pagamento da remunerao correspondente ao perodo em que esteve preso, e seus dependentes tenham recebido auxlio-recluso, o valor correspondente ao perodo de gozo do benefcio dever ser restitudo ao PREVI - CCERES pelo segurado ou por seus dependentes, aplicando-se os juros e ndices de correo incidentes no ressarcimento da remunerao.

    6 Aplicar-se-o ao auxlio-recluso, no que couberem, as disposies atinentes penso por morte.

    7 Se o segurado preso vier a falecer na priso, o benefcio ser transformado em penso por morte.

    Avenida Getlio Vargas n 1895 COC CEP-78.200.000 Fone/FAX: (0**65) 223-1500/223-4044-Ramal:263Bairro Vila Mariana Cceres Mato Grosso.

    11

  • ESTADO DE MATO GROSSOPREFEITURA MUNICIPAL DE CCERES

    PROCURADORIA GERAL DO MUNICPIO

    SEO III

    DAS DISPOSIES DIVERSAS

    Art. 34. O abono anual ser devido ao segurado, durante o ano, tiver recebido proventos de aposentadoria, penso por morte, Salrio Maternidade, Auxlio-Recluso ou Auxlio-Doena pagos pelo RPPS.

    Pargrafo nico. O abono de que trata o caput ser proporcional em cada ano ao nmero de meses de benefcio pago pelo RPPS, em que cada ms corresponder a um doze avos, e ter por base o valor do benefcio do ms de dezembro, exceto quanto o benefcio encerrar-se antes deste ms, quando o valor ser o do ms da cessao.

    Art. 35. assegurado o reajustamento dos benefcios para preservar-lhes, em carter permanente, o valor real, conforme critrios estabelecidos em lei. Art. 36. O tempo de contribuio federal, estadual ou municipal ser contado para efeito de aposentadoria.

    Art. 37. vedada qualquer forma de contagem de tempo de contribuio fictcio.

    Art. 38. Aplica-se o limite fixado no art. 37, XI da Constituio Federal, soma total dos proventos de inatividade, inclusive quando decorrentes da acumulao de cargos ou empregos pblicos, bem como de outras atividades sujeitas a contribuio para o Regime Geral de Previdncia Social, e ao montante resultante da adio de proventos de inatividade com remunerao de cargo acumulvel na forma da Constituio Federal, cargo em comisso declarado em lei de livre nomeao e exonerao, e de cargo eletivo.

    Art. 39. Alm do disposto nesta Lei, o PREVI - CCERES observar, no que couber, os requisitos e critrios fixados para o regime geral de previdncia social.

    Art. 40. Para efeito do benefcio de aposentadoria, assegurada a contagem recproca do tempo de contribuio na administrao pblica e na atividade privada, rural ou urbana, hiptese em que os diversos regimes de previdncia social se compensaro financeiramente, nos termos do 9, do art. 201 da Constituio Federal, segundo critrios estabelecidos na lei 9.796/99.Pargrafo nico. Os servidores municipais contemplados pelo art. 3 desta lei, recebero do rgo instituidor (PREVI - CCERES), todo o provento integral da aposentadoria, independente do rgo de origem (INSS) ter feito ou no o repasse do recurso de cada servidor, como compensao financeira.

    Art. 41. As prestaes, concedidas aos segurados ou a seus dependentes, salvo quanto a importncias devidas ao prprio PREVI - CCERES e aos descontos autorizados por Lei ou derivados da obrigao de prestar alimento reconhecida por via judicial, no podero ser objeto de penhora, arresto ou seqestro, sendo nula de pleno direito qualquer venda ou cesso e a constituio de quaisquer nus, bem como a outorga de poderes irrevogveis ou em causa prpria para a respectiva percepo.

    Avenida Getlio Vargas n 1895 COC CEP-78.200.000 Fone/FAX: (0**65) 223-1500/223-4044-Ramal:263Bairro Vila Mariana Cceres Mato Grosso.

    12

  • ESTADO DE MATO GROSSOPREFEITURA MUNICIPAL DE CCERES

    PROCURADORIA GERAL DO MUNICPIO

    Art. 42. O pagamento dos benefcios em dinheiro ser efetuado diretamente ao segurado ou ao dependente, salvo nos casos de ausncia, molstia contagiosa ou impossibilidade de locomoo do beneficiado, quando se far a procurador, mediante autorizao expressa do PREVI - CCERES que, todavia, poder neg-la quando considerar essa representao inconveniente.

    Art. 43. Os benefcios assegurados s pessoas abrangidas, quando no reclamados, prescrevero, no prazo de 5 (cinco) anos, a contar da data em que forem devidos, e os valores a eles correspondentes, sero revertidos em favor do Instituto.

    CAPTULO IV

    DO CUSTEIO

    SEO I

    DA RECEITA

    Art. 44. A receita do PREVI - CCERES ser constituda, de modo a garantir o seu equilbrio financeiro e atuarial, na seguinte forma:

    I - de uma contribuio mensal dos segurados ativos, definida pelo 1, do art. 149 da CF/88, com redao determinada pela EC. 41, regulamentada pela Lei Federal n. 10.887/2004, igual a 11% (onze por cento) calculada sobre a remunerao de contribuio;

    II - de uma contribuio mensal dos segurados inativos e dos pensionistas igual a 11% (onze por cento), calculada sobre a parcela dos proventos e das penses que superarem o teto mximo estabelecido para os benefcios do Regime Geral de Previdncia Social de que trata o art. 201 da Constituio Federal;

    III - de uma contribuio mensal do Municpio, includas suas autarquias e fundaes, definida pelo art. 2 da Lei Federal n. 9.717/98, com redao determinada pela Lei Federal n. 10.887/2004, igual a 22,00 % (vinte e dois por cento), conforme reavaliao atuarial, calculada sobre a remunerao de contribuio dos segurados ativos;

    IV - de uma contribuio mensal dos rgos municipais sujeitos a regime de oramento prprio, igual fixada para o Municpio, calculada sobre a remunerao de contribuio dos segurados obrigatrios;

    V - de uma contribuio mensal dos segurados que usarem da faculdade prevista no art. 6, correspondente a sua prpria contribuio, acrescida da contribuio correspondente do Municpio;

    VI - pela renda resultante da aplicao das reservas;

    VII - pelas doaes, legados e rendas eventuais;Avenida Getlio Vargas n 1895 COC CEP-78.200.000 Fone/FAX: (0**65) 223-1500/223-4044-Ramal:263

    Bairro Vila Mariana Cceres Mato Grosso.13

  • ESTADO DE MATO GROSSOPREFEITURA MUNICIPAL DE CCERES

    PROCURADORIA GERAL DO MUNICPIO

    VIII - por aluguis de imveis, estabelecidos em Lei;IX - dos valores recebidos a ttulo de compensao financeira, em razo do 9 do art. 201 da Constituio Federal.

    X fica assegurado na avaliao atuarial de 2006 uma reposio financeira dos valores pagos beneficirios remanescentes da folha de inativos da Prefeitura Municipal de Cceres que foram aposentados antes da criao do PREVI-CACERES.

    XI O Diretor Executivo juntamente com os conselhos de Gesto e Fiscal, tero o prazo de 90 (noventa) dias aps a data da publicao desta Lei para formao de uma comisso que definira o ndice de compensao de que trata o inciso anterior. Art. 45. Considera-se remunerao de contribuio, para os efeitos desta Lei, a retribuio pecuniria devida ao segurado a ttulo remuneratrio pelo exerccio do cargo com valor fixado em Lei, acrescido das vantagens permanentes do cargo, vantagem individual por produtividade, dcimo terceiro vencimento, proventos de aposentadoria e penso; 1 Parcelas remuneratrias pagas em decorrncia de funo de confiana ou de cargo em comisso, quando tais parcelas integrarem a remunerao de contribuio do servidor que se aposentar com fundamento no art. 40 da Constituio, respeitado, em qualquer hiptese, o limite previsto no 2o do citado artigo;

    2 Exclui-se de descontos referidos neste artigo, gratificao de frias, horas extras e vantagens temporrias.

    3 O Salrio-Famlia no est sujeito, em hiptese alguma, a qualquer desconto pelo PREVI - CCERES.

    Art. 46. Em caso de acumulao de cargos permitida em Lei, a remunerao de contribuio para os efeitos desta Lei, ser a soma das remuneraes percebidas.

    SEO II

    DO RECOLHIMENTO DAS CONTRIBUIES E CONSIGNAES

    Art. 47. A arrecadao das contribuies devidas ao PREVI - CCERES compreendendo o respectivo desconto e seu recolhimento, dever ser realizada observando-se as seguintes normas:

    I - aos setores encarregados de efetuar o pagamento dos servidores ativos e inativos dos rgos municipais, caber descontar, no ato do pagamento, as importncias de que trata os incisos I e II, do art. 44;II - caber do mesmo modo, aos setores mencionados, recolher ao PREVI - CCERES ou a estabelecimentos de crdito indicado, at o dia 22 (vinte e dois) do ms subseqente, a importncia arrecadada na forma do item anterior, juntamente com as contribuies previstas no inciso III, do art. 44, conforme o caso.

    Avenida Getlio Vargas n 1895 COC CEP-78.200.000 Fone/FAX: (0**65) 223-1500/223-4044-Ramal:263Bairro Vila Mariana Cceres Mato Grosso.

    14

  • ESTADO DE MATO GROSSOPREFEITURA MUNICIPAL DE CCERES

    PROCURADORIA GERAL DO MUNICPIO

    Pargrafo nico. O Poder Executivo e Legislativo, suas autarquias e fundaes encaminharo mensalmente ao PREVI - CCERES relao nominal dos segurados, com os respectivos subsdios, remuneraes e valores de contribuio.

    Art. 48. O no-recolhimento das contribuies a que se referem os incisos I, II e III do art. 44 desta Lei, no prazo estabelecido no inciso II do artigo anterior, ensejar o pagamento de juros moratrios razo de 1% (um por cento) ao ms, no cumulativo.

    Art. 49. O segurado que se valer da faculdade prevista no art. 6 fica obrigado a recolher mensalmente, diretamente ao PREVI - CCERES as contribuies devidas.

    Art. 50. As cotas do salrio-famlia, salrio maternidade, auxlio doena e auxlio recluso, sero pagas pelo Municpio de Cceres, mensalmente, junto com a remunerao dos segurados, efetivando-se a compensao quando do recolhimento das contribuies ao PREVI - CCERES.

    SUB-SEO I

    DA FISCALIZAO

    Art. 51. O PREVI - CCERES poder a qualquer momento, requerer dos rgos do Municpio, quaisquer documentos para efetuar levantamento fiscal, a fim de apurar irregularidades nas incidncias dos encargos previdencirios previstos no plano de custeio.

    Pargrafo nico. A fiscalizao ser feita por diligncia e, exercida por qualquer dos servidores do PREVI - CCERES, investido na funo de fiscal, atravs de portaria do Diretor Executivo.

    CAPTULO V

    DA GESTO ECONMICA-FINANCEIRA

    SEO I

    DAS GENERALIDADES

    Art. 52. As importncias arrecadadas pelo PREVI - CCERES so de sua propriedade, e em caso algum podero ter aplicao diversa da estabelecida nesta Lei, sendo nulos de pleno direito os atos que violarem este preceito, sujeitos os seus autores s sanes estabelecidas na legislao pertinente, alm de outras que lhes possam ser aplicadas.

    Art. 53. Na realizao de avaliao atuarial inicial e na reavaliao em cada balano por entidades independentes legalmente habilitadas, devem ser observadas as normas gerais de aturia e os parmetros discriminados no anexo I da Portaria MPAS n. 4992 com as alteraes contidas na Portaria MPAS n. 3385 de 14/09/2001.

    Avenida Getlio Vargas n 1895 COC CEP-78.200.000 Fone/FAX: (0**65) 223-1500/223-4044-Ramal:263Bairro Vila Mariana Cceres Mato Grosso.

    15

  • ESTADO DE MATO GROSSOPREFEITURA MUNICIPAL DE CCERES

    PROCURADORIA GERAL DO MUNICPIO

    SEO II

    DAS DISPONIBILIDADES E APLICAO DAS RESERVAS

    Art. 54. As disponibilidades de caixa do PREVI - CCERES, ficaro depositadas em conta separada das demais disponibilidades do Municpio e aplicadas nas condies de mercado, com observncia das normas estabelecidas pelo Conselho Monetrio Nacional.

    Art. 55. A aplicao das reservas se far tendo em vista:

    I - segurana quanto a recuperao ou conservao do valor real, em poder aquisitivo, do capital investido, bem como ao recebimento regular dos juros previstos para as aplicaes de renda fixa e varivel;

    II - a obteno do mximo de rendimento compatvel com a segurana e grau de liquidez;

    Pargrafo nico. vedada a aplicao das disponibilidades de que trata o caput em:

    I - ttulos da dvida pblica estadual e municipal, bem como em aes e outros papis relativos s empresas controladas pelo respectivo ente da Federao;

    II - emprstimos, de qualquer natureza, aos segurados e ao poder pblico, inclusive a suas empresas controladas.

    Art. 56. Para alcanar os objetivos enumerados no artigo anterior, o PREVI - CCERES realizar as operaes em conformidade com o planejamento financeiro aprovado pelo Conselho de Gesto.

    CAPTULO VI

    DO ORAMENTO E DA CONTABILIDADE

    SEO IDO ORAMENTO

    Art. 57. O oramento do PREVI - CCERES evidenciar as polticas e o programa de trabalho governamental observados o Plano Plurianual e a Lei de Diretrizes Oramentrias e os princpios da universalidade e do equilbrio. 1. O oramento do PREVI - CCERES integrar o oramento do municpio em obedincia ao princpio da unidade.

    2. O Oramento do PREVI - CCERES observar, na sua elaborao e na sua execuo, os padres e as normas estabelecidas na legislao pertinente.

    Avenida Getlio Vargas n 1895 COC CEP-78.200.000 Fone/FAX: (0**65) 223-1500/223-4044-Ramal:263Bairro Vila Mariana Cceres Mato Grosso.

    16

  • ESTADO DE MATO GROSSOPREFEITURA MUNICIPAL DE CCERES

    PROCURADORIA GERAL DO MUNICPIO

    SEO II

    DA CONTABILIDADE

    Art. 58. A contabilidade ser organizada de forma a permitir o exerccio das suas funes de controle prvio, concomitante e subseqente o de informar, inclusive de apropriar e apurar os custos dos servios, e, conseqentemente, de concretizar os seus objetivos, bem como, interpretar e analisar os resultados obtidos.

    Art. 59. A escriturao contbil ser feita pelo mtodo das partidas dobradas. 1. A contabilidade emitir relatrios mensais de gesto, inclusive dos custos dos servios.

    2. Entende-se por relatrios de gesto, o balancete mensal de receitas e despesas do PREVI - CCERES e demais demonstraes exigidas pela administrao e pela legislao pertinente.

    3. As demonstraes e os relatrios produzidos passaro a integrar a contabilidade geral do municpio.

    Art. 60. O PREVI - CCERES observar ainda o registro contbil individualizado das contribuies de cada servidor e do ente estatal, conforme diretrizes gerais.

    Art. 61. Aplicam-se as seguintes normas e no que couber o disposto na Portaria MPAS n. 4858, de 26 de novembro de 1998, que dispe sobre contabilidade de entidades fechadas de previdncia privada.

    I - a escriturao dever incluir todas as operaes que envolvam direta ou indiretamente a responsabilidade do Regime Prprio de Previdncia Social e modifiquem ou possam vir a modificar seu patrimnio;

    II - a escriturao deve obedecer s normas e princpios contbeis previstos na Lei n. 4.320, de 17 de maro de 1964, e alteraes posteriores;

    III - a escriturao ser feita de forma autnoma em relao s contas do ente pblico;

    IV - o exerccio contbil tem a durao de um ano civil;

    V - o ente estatal ou a unidade gestora do regime prprio de previdncia social deve elaborar, com base em sua escriturao contbil e na forma fixada pelo Ministrio da Previdncia e Assistncia Social, demonstraes financeiras que expressem com clareza a situao do patrimnio do respectivo regime e as variaes ocorridas no exerccio, a saber:

    a) balano patrimonial;

    b) demonstrao do resultado do exerccio;

    c) demonstrao financeira das origens das aplicaes dos recursos;

    Avenida Getlio Vargas n 1895 COC CEP-78.200.000 Fone/FAX: (0**65) 223-1500/223-4044-Ramal:263Bairro Vila Mariana Cceres Mato Grosso.

    17

  • ESTADO DE MATO GROSSOPREFEITURA MUNICIPAL DE CCERES

    PROCURADORIA GERAL DO MUNICPIO

    d) demonstrao analtica dos investimentos.

    VI - para atender aos procedimentos contbeis normalmente adotados em auditoria, o ente estatal ou a unidade gestora do Regime Prprio de Previdncia Social dever adotar registros contbeis auxiliares para apurao de depreciaes, de reavaliaes dos investimentos, da evoluo das reservas e da demonstrao do resultado do exerccio;

    VII - as demonstraes financeiras devem ser complementadas por notas explicativas e outros quadros demonstrativos necessrios ao minucioso esclarecimento da situao patrimonial e dos resultados do exerccio;

    VIII - os investimentos em imobilizaes para uso ou renda devem ser corrigidos e depreciados pelos critrios adotados pelo Banco Central do Brasil.

    CAPTULO VII

    DA EXECUO ORAMENTRIA

    Art. 62. O PREVI - CCERES, publicar, at trinta dias aps o encerramento de cada ms, demonstrativo da execuo oramentria mensal e acumulada at o ms anterior ao do demonstrativo, explicitando, conforme diretrizes gerais, de forma desagregada:

    I - o valor de contribuio do ente estatal;

    II - o valor de contribuio dos servidores pblicos ativos;

    III - o valor de contribuio dos servidores pblicos inativos e respectivos pensionistas;

    IV - o valor da despesa total com pessoal ativo;

    V - o valor da despesa com pessoal inativo e com pensionistas;

    VI - o valor da receita corrente lquida do ente estatal, calculada nos termos do 1, do art. 2, da Lei 9.717 de 27 de novembro de 1998;

    VII - os valores de quaisquer outros itens considerados para efeito do clculo da despesa lquida de que trata o 2, do art. 2 da Lei 9.717 de 27 de novembro de 1998.

    Pargrafo nico. O PREVI - CCERES, encaminhar a Secretaria de Previdncia Social MPAS at 30 trinta dias aps o encerramento de cada semestre, demonstrativo financeiro e oramentrio da receita e despesas previdencirias desse perodo e acumuladas do exerccio em curso, informando, conforme anexo II da Portaria MPAS n. 4992 com as alteraes contidas na Portaria MPAS n. 3385 de 14/09/2001.

    Avenida Getlio Vargas n 1895 COC CEP-78.200.000 Fone/FAX: (0**65) 223-1500/223-4044-Ramal:263Bairro Vila Mariana Cceres Mato Grosso.

    18

  • ESTADO DE MATO GROSSOPREFEITURA MUNICIPAL DE CCERES

    PROCURADORIA GERAL DO MUNICPIO

    SEO I

    DA DESPESA

    Art. 63. Nenhuma despesa ser realizada sem a necessria autorizao oramentria.

    1 . Para os casos de insuficincias e omisses oramentrias podero ser utilizados os crditos adicionais suplementares e especiais, autorizados por Lei e abertos por decretos do executivo.

    Art. 64. A despesa do PREVI - CCERES se constituir de:

    I - pagamento de prestaes de natureza previdenciria;

    II - aquisio de material permanente e de consumo e de outros insumos necessrios ao funcionamento do PREVI - CCERES;

    III - desenvolvimento e aperfeioamento dos instrumentos de gesto, planejamento, administrao e controle;

    IV - atendimento de despesas diversas de carter urgente e inadivel, necessrias a execuo das aes e servios mencionados na presente Lei;

    V - pagamento de vencimentos do pessoal que compem o quadro de servidores do PREVI - CCERES.

    SEO II

    DAS RECEITAS

    Art. 65 A execuo oramentria das receitas se processar atravs da obteno do seu produto nas fontes determinadas nesta Lei.

    CAPTULO VIII

    DA ORGANIZAO FUNCIONAL

    SEO I

    DA ESTRUTURA ADMINISTRATIVA

    Art. 66 A organizao administrativa do PREVI-CCERES compreender os seguintes rgos:I RGOS DE DIREO;

    a) Conselho de Gesto, com funes de deliberao superior;

    Avenida Getlio Vargas n 1895 COC CEP-78.200.000 Fone/FAX: (0**65) 223-1500/223-4044-Ramal:263Bairro Vila Mariana Cceres Mato Grosso.

    19

  • ESTADO DE MATO GROSSOPREFEITURA MUNICIPAL DE CCERES

    PROCURADORIA GERAL DO MUNICPIO

    b) Conselho Fiscal, com funo de fiscalizao oramentria de verificao de contas e de julgamento de recursos;

    c) Diretor Executivo com funo executiva de administrao superior;

    II RGOS EXECUTIVOS;

    a) Gerncia de Administrao e Finanas;

    b) Gerncia de Benefcios;

    c) Procuradoria. Pargrafo nico Os rgos executivos podero ser desdobrados em Seo, por Resoluo do CONSELHO DE GESTO, para melhor execuo de suas atribuies.

    SUBSEO I

    DOS RGOS

    Art. 67. Compem o Conselho de Gesto do PREVI-CCERES os seguintes membros: 02 (dois) representantes do Executivo, 01 (um) representante do Legislativo e 06 (seis) representantes dos Segurados, sendo 01(um) do legislativo, 04 (quatro) do Executivo e 01 (um) inativo.

    1. Os membros do Conselho de Gesto, representantes do Executivo e do Legislativo, sero designados pelos Chefes dos Poderes respectivos, e os representantes dos segurados, sero escolhidos dentre os servidores municipais, por eleio, garantida participao de servidores inativos.

    2. Os membros do Conselho de Gesto tero mandatos de 02 (dois) anos, permitida a reconduo em 50% (cinqenta por cento) de cada representao de seus membros.

    3. - Vetado.

    Art. 68. O Conselho de Gesto se reunir pelo menos, trs vezes ano, cabendo-lhe especificamente:

    I - elaborar seu regimento interno;

    II - eleger o seu presidente;

    III - decidir sobre qualquer questo administrativa e financeira que lhe seja submetida pelo Diretor Executivo ou pelo Conselho Fiscal;

    IV - julgar os recursos interpostos das decises do Conselho Fiscal e dos atos do Diretor Executivo no sujeitos a reviso daquele;

    Avenida Getlio Vargas n 1895 COC CEP-78.200.000 Fone/FAX: (0**65) 223-1500/223-4044-Ramal:263Bairro Vila Mariana Cceres Mato Grosso.

    20

  • ESTADO DE MATO GROSSOPREFEITURA MUNICIPAL DE CCERES

    PROCURADORIA GERAL DO MUNICPIO

    V - apreciar sugestes e encaminhar medidas tendentes a introduzir modificaes na presente Lei, bem como a resolver os casos omissos.

    Pargrafo nico. As deliberaes do Conselho de Gesto sero tomadas por maioria absoluta de seus membros e promulgadas por meio de Resolues.

    Art. 69. A funo de Secretrio do Conselho de Gesto ser exercida por um servidor do PREVI-CCERES de sua escolha.

    Art. 70. Os membros do Conselho De Gesto, nada percebero pelo desempenho do mandato.

    Art. 71. O Conselho Fiscal ser composto por 05 (cinco) membros, sendo, 03 (trs) titulares e 02 (dois) suplentes, eleitos dentre os servidores municipais, para mandato de 02 (dois) anos.

    1. O Conselho Fiscal se reunir ordinariamente uma vez por ms, e, extraordinariamente, sempre que convocada por seu Presidente, cabendo-lhe especificamente:

    I - elaborar seu regime interno;

    II - eleger seu presidente;

    III - acompanhar a execuo oramentria do PREVI-CCERES;

    IV - julgar os recursos interpostos por segurados e dependentes dos despachos atinentes a processos de benefcios.

    2. O Presidente do Conselho Fiscal ser escolhido entre seus membros, e exercer o mandato por um ano vedado a reeleio.

    3. Os membros do Conselho Fiscal nada percebero pelo desempenho do mandato.

    Art. 72. O cargo de Diretor Executivo, nos termos desta Lei, ser provido em comisso, de livre nomeao e exonerao pelo Prefeito Municipal, em nvel de Secretrio Municipal, para mandato de 03 (trs) anos, com aprovao da Cmara Municipal, mediante sesso.

    1 O Diretor Executivo do PREVI-CCERES, bem como os membros dos Conselhos de Gesto e Fiscal, respondem diretamente por infrao ao disposto nesta Lei e na Lei n. 9.717 de 27 de novembro de 1998, sujeitando-se no que couber, ao regime repressivo da Lei n. 6.435, de 15 de julho de 1977, e alteraes subseqentes, alm do disposto na Lei Federal Complementar n. 101, de 04 de maio de 2000.

    2 As infraes sero apuradas mediante processo administrativo que tenha por base o auto, a representao ou a denncia positiva dos fatos irregulares, em que se assegure ao acusado o contraditrio e a ampla defesa.

    Art. 73. Compete especificamente ao Diretor Executivo:

    Avenida Getlio Vargas n 1895 COC CEP-78.200.000 Fone/FAX: (0**65) 223-1500/223-4044-Ramal:263Bairro Vila Mariana Cceres Mato Grosso.

    21

  • ESTADO DE MATO GROSSOPREFEITURA MUNICIPAL DE CCERES

    PROCURADORIA GERAL DO MUNICPIO

    I - representar o PREVI-CCERES em todos os atos e perante quaisquer autoridades;

    II - comparecer s reunies do Conselho de Gesto, sem direito a voto;

    III - cumprir e fazer cumprir as decises do Conselho de Gesto;

    IV - propor, para aprovao do Conselho de Gesto, aumento no quadro de pessoal do PREVI-CCERES;

    V - nomear, admitir, contratar, prover, transferir, exonerar, demitir ou dispensar os servidores do PREVI-CCERES;

    VI - apresentar balancetes mensais ao Conselho Fiscal;

    VII despachar e decidir os processos de habilitao a benefcios;

    VIII - movimentar as contas bancrias do PREVI-CCERES conjuntamente com o Gerente de Administrao e Finanas do Instituto;

    IX - fazer delegao de competncia aos gerentes de rgos executivos do PREVI-CCERES;

    X Indicar ao Conselho de Gesto o substituto para os seus impedimentos eventuais, dentre os gerentes de rgos executivos

    XI - ordenar despesas e praticar todos os demais atos de administrao.

    Pargrafo nico - O Diretor Executivo ser assistido, em carter permanente ou mediante servios contratados, por Assessores incumbidos de colaborar e orientar na soluo dos problemas tcnicos, jurdicos e tcnicos-atuariais do PREVI-CCERES.

    SUBSEO II

    DOS RGOS EXECUTIVOS

    Art. 74. Aos rgos executivos cabero alm de outras que lhes forem estipuladas em ato do Diretor Executivo, as seguintes atribuies:I - a Gerncia de Administrao e Finanas: todos os servios atinentes a pessoal, material, contabilidade, bens mveis e imveis, correspondncia, recebimentos, guarda de valores e pagamentos;

    II - a Gerncia de Benefcios: o processamento dos pedidos de benefcios;

    III - a Procuradoria:a) exercer a funo de consultoria e assessoria jurdica ao Instituto;

    Avenida Getlio Vargas n 1895 COC CEP-78.200.000 Fone/FAX: (0**65) 223-1500/223-4044-Ramal:263Bairro Vila Mariana Cceres Mato Grosso.

    22

  • ESTADO DE MATO GROSSOPREFEITURA MUNICIPAL DE CCERES

    PROCURADORIA GERAL DO MUNICPIO

    b) fixar orientao jurdico-normativa, que ser cogente para a administrao do Instituto;

    c) promover a inscrio e a cobrana judicial da dvida ativa previdenciria;

    d) representar o Instituto em juzo;

    e) opinar em todos os processos de concesso de benefcios;

    f) supervisionar e opinar em todos processos administrativo-disciplinares, nos termos da lei;

    g) supervisionar os servios de ordem fiscal.

    1 O Gerente de Administrao e Finanas, cargo de nvel superior, ser nomeado em comisso pelo Diretor Executivo do PREVI CACERES. 2 Gerente de Benefcios ser provido em comisso, pelo Diretor Executivo, aps ser escolhido pelos servidores municipais por meio do Sindicato da categoria, dentre os servidores com formao de nvel superior, ocupante de cargo efetivo, com os mesmos direitos e obrigaes inerentes aos demais servidores do PREVI CCERES. 3 O cargo de Procurador do PREVI CACERES ser provido em comisso pelo Prefeito Municipal dentre advogados, com experincia em direito previdencirio.

    4 O subsidio da funo de gerente de administrao e finanas, gerente de benefcio e Procurador, sero equivalentes ao cargo de coordenador da administrao municipal;

    SEO II

    DO PESSOAL

    Art. 75. A admisso de pessoal servio do PREVI - CCERES se far mediante concurso pblico de provas ou de provas e ttulos, segundo instrues expedidas pelo Diretor Executivo

    Art. 76. O quadro de pessoal com as tabelas de vencimentos e gratificaes, ser proposto pelo Diretor Executivo e aprovado pelo Conselho de Gesto.

    1 - Os direitos, deveres e regime de trabalho dos servidores do PREVI - CCERES reger-se-o pelas normas aplicveis aos servidores municipais.

    2 O Subsdio do Diretor Executivo do PREVI-CACERES ser pago Instituto, a conta do Oramento do PREVI-CACERES.

    Art. 77. Fica o PREVI-CCERES autorizado a estabelecer convnios com INSTITUIES DE ENSINO, de acordo com a Lei 6.494/77 e nos termos do Decreto 87.497/82, para receber estagirios, em nmero mximo de 03 (trs).

    Avenida Getlio Vargas n 1895 COC CEP-78.200.000 Fone/FAX: (0**65) 223-1500/223-4044-Ramal:263Bairro Vila Mariana Cceres Mato Grosso.

    23

  • ESTADO DE MATO GROSSOPREFEITURA MUNICIPAL DE CCERES

    PROCURADORIA GERAL DO MUNICPIO

    I O estgio ter a durao de um ano, podendo ser renovado, mediante interesse do PREVI-CCERES.

    II - Os critrios de seleo dos estagirios sero definidos pelo Diretor Executivo, e sero divulgados previamente.

    Pargrafo nico: cada estagirio receber uma bolsa no valor de at dois salrios mnimos.

    Art. 78. O Diretor Executivo poder requisitar servidores municipais, por necessidade administrativa, mediante requerimento ao Prefeito Municipal.

    SEO III

    DOS RECURSOS

    Art. 79. Os segurados do PREVI - CCERES e respectivos dependentes, podero recorrer ao Conselho Fiscal, dentro de 30 (trinta) dias contados da data em que forem notificados, das decises do Diretor-Executivo, denegatrias de prestaes.

    Art. 80. Aos servidores do PREVI - CCERES facultado recorrer ao Conselho de Gesto, dentro do prazo de 30 (trinta) dias, das decises do Diretor Executivo que considerarem lesivas a seus direitos.

    Art. 81. O Diretor Executivo, bem como, segurados e dependentes, podero recorrer ao Conselho de Gesto, dentro de 30 (trinta) dias contados da data em que delas tomarem conhecimento, das decises do Conselho Fiscal com as quais no se conformarem.

    Art. 82. Os recursos devero ser interpostos perante o rgo que tenha proferido a deciso, devendo ser, desde logo, acompanhados das razes e documentos que os fundamentem.

    Art. 83. Os recursos no tero efeito suspensivo, salvo se, em face dos interesses, assim o determinar o prprio rgo recorrido.

    Pargrafo nico. O rgo recorrido poder reformar sua deciso, em face do recurso apresentado, caso em que este deixar de ser encaminhado instncia superior.

    CAPTULO IX

    DOS DEVERES E OBRIGAES

    SEO I

    DOS SEGURADOS

    Art. 84. So deveres e obrigaes dos segurados:

    Avenida Getlio Vargas n 1895 COC CEP-78.200.000 Fone/FAX: (0**65) 223-1500/223-4044-Ramal:263Bairro Vila Mariana Cceres Mato Grosso.

    24

  • ESTADO DE MATO GROSSOPREFEITURA MUNICIPAL DE CCERES

    PROCURADORIA GERAL DO MUNICPIO

    I - acatar as decises dos rgos de direo do PREVI - CCERES;

    II - aceitar e desempenhar com zelo e dedicao os cargos para os quais forem eleitos ou nomeados;

    III - dar conhecimento direo do PREVI - CCERES das irregularidades de que tiverem cincia, e sugerir as providncias que julgarem necessrias;

    IV - comunicar ao PREVI - CCERES qualquer alterao necessria aos seus assentamentos, sobretudo aquelas que digam respeito aos dependentes e beneficirios.

    Pargrafo nico. O segurado que se valer da faculdade prevista no art. 6., fica obrigado a recolher suas contribuies e dbitos para com o PREVI - CCERES mensalmente, diretamente na Tesouraria do PREVI - CCERES, ou na rede bancria autorizada com guia emitida por esta Autarquia.

    Art. 85. O segurado pensionista ter as seguintes obrigaes:

    I - acatar as decises dos rgos de direo do PREVI - CCERES;

    II - apresentar, anualmente, em janeiro, atestado de vida e residncia do grupo familiar beneficiado por esta lei;

    III - comunicar por escrito ao PREVI - CCERES as alteraes ocorridas no grupo familiar para efeito de assentamento;

    IV - prestar com fidelidade, os esclarecimentos que forem solicitados pelo PREVI - CCERES.

    CAPTULO X

    DAS DISPOSIES FINAIS E TRANSITRIAS

    DAS REGRAS DE TRANSIO

    Art. 86. Observado o disposto no art. 4 da Emenda Constitucional n 20, de 15 de dezembro de 1998 , assegurado o direito de opo pela aposentadoria voluntria com proventos calculados de acordo com o art. 12, 1 e 6, desta Lei, quele que tenha ingressado regularmente em cargo efetivo na Administrao Pblica Municipal direta, autrquica e fundacional, at a data de publicao daquela Emenda, quando o servidor, cumulativamente:

    I - tiver cinqenta e trs anos de idade, se homem, e quarenta e oito anos de idade, se mulher;

    II - tiver cinco anos de efetivo exerccio no cargo em que se der a aposentadoria;

    III - contar tempo de contribuio igual, no mnimo, soma de:

    Avenida Getlio Vargas n 1895 COC CEP-78.200.000 Fone/FAX: (0**65) 223-1500/223-4044-Ramal:263Bairro Vila Mariana Cceres Mato Grosso.

    25

  • ESTADO DE MATO GROSSOPREFEITURA MUNICIPAL DE CCERES

    PROCURADORIA GERAL DO MUNICPIO

    a) trinta e cinco anos, se homem, e trinta anos, se mulher; e

    b) um perodo adicional de contribuio equivalente a vinte por cento do tempo que, na data de publicao daquela Emenda, faltaria para atingir o limite de tempo constante da alnea a deste inciso.

    1 O servidor de que trata este artigo que cumprir as exigncias para aposentadoria na forma do caput ter os seus proventos de inatividade reduzidos para cada ano antecipado em relao aos limites de idade estabelecidos pelo inciso III, alnea a e 3 do art. 12 desta Lei, na seguinte proporo:

    I - trs inteiros e cinco dcimos por cento, para aquele que completar as exigncias para aposentadoria na forma do caput at 31 de dezembro de 2005;

    II - cinco por cento, para aquele que completar as exigncias para aposentadoria na forma do caput a partir de 1 de janeiro de 2006. 2 O professor, que, at a data de publicao da Emenda Constitucional n 20, de 15 de dezembro de 1998 , tenha ingressado, regularmente, em cargo efetivo de magistrio e que opte por aposentar-se na forma do disposto no caput, ter o tempo de servio exercido at a publicao daquela Emenda contado com o acrscimo de dezessete por cento, se homem, e de vinte por cento, se mulher, desde que se aposente, exclusivamente, com tempo de efetivo exerccio nas funes de magistrio, observado o disposto no 1. 3 O servidor de que trata este artigo, que tenha completado as exigncias para aposentadoria voluntria estabelecidas no caput, e que opte por permanecer em atividade, far jus a um abono de permanncia equivalente ao valor da sua contribuio previdenciria at completar as exigncias para aposentadoria compulsria contidas no inciso II do art. 12 desta Lei.

    4 s aposentadorias concedidas de acordo com este artigo aplica-se o disposto no art. 40, 8, da Constituio Federal.

    Art. 87. Observado o disposto no art. 35, desta lei, o tempo de servio considerado pela legislao vigente para efeito de aposentadoria, cumprido at que a lei federal discipline a matria, ser contado como tempo de contribuio.

    Art. 88. Ressalvado o direito de opo aposentadoria pelas normas estabelecidas pelo art. 12 ou pelas regras estabelecidas pelo art. 86 desta Lei, o servidor que tenha ingressado no servio pblico at a data de publicao desta Emenda poder aposentar-se com proventos integrais, que correspondero totalidade da remunerao do servidor no cargo efetivo em que se der a aposentadoria, na forma da lei, quando, observadas as redues de idade e tempo de contribuio contidas no 3 do art. 12 desta lei, vier a preencher, cumulativamente, as seguintes condies:I - sessenta anos de idade, se homem, e cinqenta e cinco anos de idade, se mulher;

    II - trinta e cinco anos de contribuio, se homem, e trinta anos de contribuio, se mulher;

    Avenida Getlio Vargas n 1895 COC CEP-78.200.000 Fone/FAX: (0**65) 223-1500/223-4044-Ramal:263Bairro Vila Mariana Cceres Mato Grosso.

    26

  • ESTADO DE MATO GROSSOPREFEITURA MUNICIPAL DE CCERES

    PROCURADORIA GERAL DO MUNICPIO

    III - vinte anos de efetivo exerccio no servio pblico; e

    IV - dez anos de carreira e cinco anos de efetivo exerccio no cargo em que se der a aposentadoria.

    Pargrafo nico. Os proventos das aposentadorias concedidas conforme este artigo sero revistos na mesma proporo e na mesma data, sempre que se modificar a remunerao dos servidores em atividade, na forma da lei, observado o disposto no art. 37, XI, da Constituio Federal.Art. 89. assegurada a concesso, a qualquer tempo, de aposentadoria aos servidores pblicos, bem como penso aos seus dependentes, que, at a data de publicao da Emenda Constitucional n. 41/2003, tenham cumprido todos os requisitos para obteno desses benefcios, com base nos critrios da legislao ento vigente.

    1 O servidor de que trata este artigo que opte por permanecer em atividade tendo completado as exigncias para aposentadoria voluntria e que conte com, no mnimo, vinte e cinco anos de contribuio, se mulher, ou trinta anos de contribuio, se homem, far jus a um abono de permanncia equivalente ao valor da sua contribuio previdenciria at completar as exigncias para aposentadoria compulsria contidas no inciso II do art. 12 desta lei.

    2 Os proventos da aposentadoria a ser concedida aos servidores pblicos referidos no caput, em termos integrais ou proporcionais ao tempo de contribuio j exercido at a data de publicao da Emenda Constitucional de que trata este artigo, bem como as penses de seus dependentes, sero calculados de acordo com a legislao em vigor poca em que foram atendidos os requisitos nela estabelecidos para a concesso desses benefcios ou nas condies da legislao vigente.

    Art. 90. Ressalvado o direito de opo aposentadoria pelas normas estabelecidas pelo artigo 12 desta Lei ou pelas regras estabelecidas pelos artigos 86 e 88 desta Lei, o servidor que tenha ingressado no servio pblico at 16 de dezembro de 1998 poder aposentar-se com proventos integrais, desde que preencha, cumulativamente, as seguintes condies:

    I trinta e cinco anos de contribuio, se homem, e trinta anos de contribuio, se mulher;

    II vinte e cinco anos de efetivo exerccio no servio publico, quinze anos de carreira e cinco anos no cargo em que se der a aposentadoria;

    III idade mnima resultante da reduo, relativamente aos limites do art. 40, 1, inciso III, alnea a, da Constituio Federal, de um ano de idade para cada ano de contribuio que exceder a condio prevista no inciso I do caput deste artigo.

    Pargrafo nico. Aplica-se ao valor dos proventos de aposentadoria concedidas com base neste artigo o disposto no art. 7 da Emenda Constitucional n 41, de 2003, observando-se igual critrio de reviso s penses derivadas dos proventos de servidores falecidos que tenham se aposentado em conformidade com este artigo.

    Avenida Getlio Vargas n 1895 COC CEP-78.200.000 Fone/FAX: (0**65) 223-1500/223-4044-Ramal:263Bairro Vila Mariana Cceres Mato Grosso.

    27

  • ESTADO DE MATO GROSSOPREFEITURA MUNICIPAL DE CCERES

    PROCURADORIA GERAL DO MUNICPIO

    Art. 91. Observado o disposto no art. 37, XI, da Constituio Federal , os proventos de aposentadoria dos servidores pblicos titulares de cargo efetivo e as penses dos seus dependentes, em fruio na data de publicao da Emenda Constitucional n. 41/2003, bem como os proventos de aposentadoria dos servidores e as penses dos dependentes abrangidos pelo artigo anterior, sero revistos na mesma proporo e na mesma data, sempre que se modificar a remunerao dos servidores em atividade, sendo tambm estendidos aos aposentados e pensionistas quaisquer benefcios ou vantagens posteriormente concedidos aos servidores em atividade, inclusive quando decorrentes da transformao ou reclassificao do cargo ou funo em que se deu a aposentadoria ou que serviu de referncia para a concesso da penso, na forma da lei.

    Art. 92. Os regulamentos gerais de ordem administrativa do PREVI - CCERES e suas alteraes, sero baixados pelo Conselho de Gesto.

    Art. 93. Fica homologado o relatrio tcnico sobre os resultados da reavaliao atuarial, realizado em JULHO/2005, que faz parte integrante da presente Lei.

    Art. 94. O Municpio ser responsvel pela cobertura de eventuais insuficincias financeiras do PREVI - CCERES, decorrentes do pagamento de benefcios previdencirios.

    Art. 95. Esta Lei Complementar entra em vigor na data de sua publicao.

    Art. 96. Revogam-se as disposies em contrrio, em especial a Lei Complementar Municipal n. 053 de 15 de dezembro de 2004, e a Lei Complementar Municipal n. 057 de 24 de fevereiro de 2005.

    Prefeitura Municipal de Cceres-MT, 12 de dezembro de 2005.

    RICARDO LUIZ HENRYPrefeito Municipal

    Avenida Getlio Vargas n 1895 COC CEP-78.200.000 Fone/FAX: (0**65) 223-1500/223-4044-Ramal:263Bairro Vila Mariana Cceres Mato Grosso.

    28