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Agradecemos sua ajuda para conservar este texto que também está disponível em www.ufmg.br/cienciaparatodos Ilustração por Lucas Marns CABRUM! O vento vai dizer lento que virá E se chover demais a gente vai saber, Claro de um trovão, Se alguém depois sorrir em paz. Rodrigo Amarante Quem é que nunca se assustou com clarões e barulhos fortes durante uma tempestade? Tan- to os relâmpagos como os trovões são consequências do surgimento de raios na atmosfera. Mas por que ocorrem esses clarões e estrondos? A atmosfera tem eletricidade e, às vezes, acontecem descargas elétricas. As descargas são os raios e eles podem provocar relâmpagos e trovões das mais variadas formas. O relâm- pago é consequência do rápido movimento de elétrons de um lugar para outro dentro do que chamamos de átomo. Os elétrons se movem tão rapidamente que iluminam o ar ao seu redor, resultando no pico clarão que enxergamos no céu. Além de iluminar, o relâmpago também aquece o ar que está à sua volta. Esse aquecimento resulta em um deslocamento de ar e produz um barulho intenso: o trovão. Você sabe por que ouvimos o trovão bem depois de avistarmos o relâmpago? Isso acontece por causa das diferentes velocidades do som e da luz. Em um segundo, o som caminha 340 metros. Usando aparelhos especiais, os cienstas conseguiram medir a velocidade da luz que é de 300.000 quilômetros a cada segundo! Ou seja, o som é muito mais lento que a luz. É dicil para nós, humanos, entendermos esses números pois, em um segundo, o máximo que conseguimos fazer é tampar os ouvidos, após vermos um grande clarão no céu! Texto originalmente escrito por Bárbara Ávila para o programa Ritmos da Ciência, da Rádio UFMG Educava FM 104,5 e adaptado por Catarina Barata e Adlane Vilas-Boas. Projeto realizado com o apoio do PROEXT 2014 - MEC/SESu. 31 | 3409 6447 www.teiadetextos.com.br www.ufmg.br/ciencianoar [email protected] I N S T I T U T O D E C I Ê N C I A S B I O L Ó G I C A S U F M G - -

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Page 1: redor, resultando no típico clarão que enxergamos no céu ... · O vento vai dizer lento que virá E se chover demais a gente vai saber, Claro de um trovão, Se alguém depois sorrir

Agradecemos sua ajuda para conservar este texto que também está disponível em www.ufmg.br/cienciaparatodos

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o po

r Luc

as M

artin

s

CABRUM!

O vento vai dizer lento que virá E se chover demais a gente vai saber,

Claro de um trovão, Se alguém depois sorrir em paz.

Rodrigo Amarante

Quem é que nunca se assustou com clarões e barulhos fortes durante uma tempestade? Tan-to os relâmpagos como os trovões são consequências do surgimento de raios na atmosfera. Mas por que ocorrem esses clarões e estrondos?

A atmosfera tem eletricidade e, às vezes, acontecem descargas elétricas. As descargas são os raios e eles podem provocar relâmpagos e trovões das mais variadas formas. O relâm-pago é consequência do rápido movimento de elétrons de um lugar para outro dentro do que chamamos de átomo. Os elétrons se movem tão rapidamente que iluminam o ar ao seu redor, resultando no típico clarão que enxergamos no céu. Além de iluminar, o relâmpago também aquece o ar que está à sua volta. Esse aquecimento resulta em um deslocamento de ar e produz um barulho intenso: o trovão.

Você sabe por que ouvimos o trovão bem depois de avistarmos o relâmpago? Isso acontece por causa das diferentes velocidades do som e da luz. Em um segundo, o som caminha 340 metros. Usando aparelhos especiais, os cientistas conseguiram medir a velocidade da luz que é de 300.000 quilômetros a cada segundo! Ou seja, o som é muito mais lento que a luz. É difícil para nós, humanos, entendermos esses números pois, em um segundo, o máximo que conseguimos fazer é tampar os ouvidos, após vermos um grande clarão no céu!

Texto originalmente escrito por Bárbara Ávila para o programa Ritmos da Ciência, da Rádio UFMG Educativa FM 104,5 e adaptado por Catarina Barata e Adlane Vilas-Boas.

Projeto realizado com o apoio do PROEXT 2014 - MEC/SESu.

31 | 3409 6447

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