redes de comunicação intra (rede can)

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  • 8/16/2019 Redes de Comunicação Intra (Rede Can)

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    REDES DE COMUNICAÇÃO INTRA-VEICULAR

    Capítulo 1: A evolução a! "ee! e#o$u%ação e%t"o o! veí#ulo!

    Por: REDAÇÃO

    Comunicação é a troca de informações que ocorre entre um emissor e um receptor, atraés deum meio que c!amamos de cana" e que pode sofrer interfer#ncias ao "on$o do seuacontecimento% & importante tam'ém que dentro de uma comunicação, os dois e"ementos quea proporcionam este(am codificados e fa"em a mesma )"*n$ua+, ou se(a, que o receptor se(acapa de decodificar a mensa$em transmitida pe"o emissor% Para que isso ocorra, protoco"os

    de comunicação são criados diariamente, padroniando a forma de comunicação entreemissores e receptores% -o e*cu"o isto não é diferente, sendo que para que todos os sistemase"etr.nicos tra'a"!em em !armonia e ten!am sua tota" efici#ncia é necess/rio que os mesmosse comuniquem entre si, ou se(a, troquem informações entre e"es% Porém, para que isso se(aposs*e" é necess/rio que e0ista um protoco"o de comunicação entre as unidades de contro"ee"etr.nicas do e*cu"o, protoco"os estes que c!amamos de Redes de comunicação ou Rede'us de dados%Os e*cu"os automotores tem por tend#ncia !ist1rica a predomin2ncia de componentes esistemas mec2nicos para rea"iar contro"es que tornam i/e" o funcionamento '/sico domesmo% Contudo, (/ é sa'ido que desde a década de 34, com a eo"ução da e"etr.nica nomundo, os componentes e"etr.nicos #m inadindo aos poucos este unierso até então

    dominado pe"a mec2nica%Paradi$mas #m sendo que'rados desde então, e os componentes e"etr.nicos em $an!andocada e mais espaço dentro deste mundo automotio% O que era uma necessidadeinicia"mente, !o(e é uma opção% 5ti"iados nos prim1rdios para au0i"iar a reduir as emissõesde $ases po"uentes para a atmosfera, !o(e os componentes e"etr.nicos t#m não s1 estafunção, como tam'ém desempen!am papéis importantes dentro de sistemas de conforto,coneni#ncia, entretenimento, se$urança, interatiidade e outros sistemas dentro de umautom1e"%6e no in*cio da década de 74 no 8rasi" os e*cu"os automotores tin!am uma, duas ou tr#sunidades de contro"e e"etr.nica em'arcadas, para aque"a época isto (/ era uma $randenoidade e inoação% O que dier então dos e*cu"os atuais que em'arcam mais de cem

    m1du"os de contro"e e"etr.nico dentro de"es9 Como foi poss*e" uma eo"ução tão r/pida dentrodesse setor9 A resposta não é e0ata, e nem e0iste apenas uma% as com certea o que proporciona umaquantidade tão $rande de unidades dentro de um ;nico e*cu"o !o(e são as trocas deinformações que ocorrem entre e"as%

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    Os primeiros $erenciamentos e"etr.nicos foram imp"antados nos motores dos e*cu"os e seus sensores

    eniaam informações somente para a EC5 =5nidade de Contro"e do otor>Como nos primeiros sistemas de $erenciamento e"etr.nico !aiam poucas unidades decomando e uma não dependia da outra para entrar em funcionamento, os sistemas de contro"edo e*cu"o não intera$iam entre si, necessitando a"$umas ees de sinais dup"icados c!e$andoa mais de uma unidade de contro"e ao mesmo tempo% & possie" er um e0emp"o disto nai"ustração a'ai0o, onde o sina" de rotação do motor parte do sensor de rotação e tem doisrumos: unidade de contro"e da in(eção e"etr.nica e unidade de contro"e da i$nição e"etr.nica%

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    Esquema e"étrico do $erenciamento e"etr.nico do ?o" @ $eração

    Com o crescimento dos sistemas e"etr.nicos dentro dos e*cu"os, esta necessidade decomparti"!ar informações entre uma unidade e outra foi crescendo% Eniar essas informaçõesdiretamente do sensor até todas as unidade de contro"e e"etr.nica que necessitam dasinformações se tornou ini/e", pois a quantidade de fios que o e*cu"o teria seria imensa%5ti"iando como e0emp"o um e*cu"o que possui tr#s unidades de contro"e e"etr.nicasem'arcada, é poss*e" isua"iar atraés das i"ustrações ao "ado que e0istem muitas "i$açõespor meio de ca'os que tornam o sistema comp"e0o e muito carre$ado =pesado> quando nãopossuem um 'arramento de comunicação%Portanto, a uti"iação das redes de comunicação entre as unidades de contro"e e"etr.nica

    dentro do e*cu"o nos dias de !o(e se torna indispens/e", traendo como principais anta$ens:redução do n;mero de fios no interior do e*cu"o, redução de peso do e*cu"o, aumento dare"ação peso 0 pot#ncia, redução de custo de fa'ricação do e*cu"o, faci"idade de dia$n1stico,menor comp"e0idade no comparti"!amento das informações e faci"idade na interpretação deesquemas e"étricos% Porém, a rede de comunicação ap"icada no e*cu"o não pode ser qua"queruma%

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    Com este tipo de arquitetura e"etr.nica em'arcada em um e*cu"o, o mesmo permanece muito carre$ado defios, pois o mesmo sensor enia sinais para as tr#s unidades de contro"e, resu"tando em uma comp"e0idade$rande no dia$n1stico e um peso muito e"eado na carroceria do e*cu"o

    & necess/rio que as informações que se(am trafe$adas por essa rede se(am transferidas comperfeição, e0i$indo da mesma uma confia'i"idade e se$urança muito $randes% A"ém de serindispens/e" uma a"ta e"ocidade nas trocas de informações% Por isso, as redes decomunicação que mais são uti"iadas nos dias de !o(e dentro do autom1e", são: CA-=Contro""er Area -etBor>, - =oca" nterconnect -etBor>, F"e0RaG e O6H =edia Oriented6Gstems Hransport>%Hodos estes protoco"os são uti"iados em sistemas espec*ficos do e*cu"o e cada uma tem sua

    particu"aridade% Porém, a rede de comunicação mais difundida nos e*cu"os de !o(e é a rede decomunicação CA-, tendo muitas ees mais de um 'arramento uti"iando este mesmoprotoco"o% I/ os protoco"os O6H, - e F"e0RaG são ap"icados em menor esca"a dependendodo e*cu"o%

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     As mesmas informações podem ser transmitidas uti"iando 'em menos ca'os quando se uti"ia uma rede decomunicação entre as unidades de contro"e, pois somente uma unidade rece'e o sina" de um sensor ecomparti"!a a informação de"e com as demais atraés de um 'arramento de comunicação% Desta forma, todasas unidades de comando rece'em a informação sem a "i$ação direta com o sensor, reduindo a quantidadede fios e o peso do e*cu"o

    Capítulo ': Ree CAN (Co%t"olle" A"eaNet)o"*+

    Por: REDAÇÃO

     A rede CA- é uti"iada em "ar$a esca"a nos e*cu"os atuais e foi deseno"ida pe"a empresa8O6CJ para suprir a necessidade de troca de informações entre as unidades de comando doe*cu"o% Esco"!ida como principa" rede de comunicação dos e*cu"os, a rede CA- é uma redemuito confi/e" e proporciona trocas de informações muito se$uras e r/pidas entre as unidades

    de comando do e*cu"o% E"a é capa de proporcionar uma comunicação por intermédio de um'arramento de dois fios, con!ecidos como CA- Ji$! e CA- oB%O 'arramento é o meio por onde os sinais e"étricos são transmitidos e as informações entre asunidades de comando conse$uem ser trafe$adas% Como o am'iente automotio é muitosuscept*e" a $randes interfer#ncias e"etroma$néticas e a rede CA- tra'a"!a com a diferençaentre os sinais de CA- Ji$! e CA- oB, estes dois fios do 'arramento da rede CA- sãotrançados, eitando assim interfer#ncias dessas ondas%

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    Para que !a(a uma comunicação entre as unidades do e*cu"o é necess/rio que cada uma de"as se(a munida

    dos se$uintes componentes: processador, contro"ador CA- e transceptor  A"ém do 'arramento, uma rede de comunicação com o protoco"o CA- dee ser equipada comunidades de contro"e que se(am capaes de se comunicar entre si% Para isso, cada unidade"ea dentro de"a um processador que tem a função de rece'er os sinais dos sensores eprocess/K"os% Caso se(a uma informação importante para outras unidades, esta informaçãoprocessada incia"mente pe"o processador é transmitida até um contro"ador CA- que, por suae, tem a função de transformar essa informação em uma mensa$em =data$rama>% Ap1ssendo transformada em uma mensa$em, esta informação é transmitida para o transceptor, quetem como função codificar esta mensa$em e transform/K"as em pu"sos e"étricos ='its> queserão "ançados ao 'arramento%

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    O data$rama é transmitido a todas as unidades de contro"e e a todas as redes de intercone0ão, inc"usie paraas unidades de contro"e que não necessitam do sina" em questão% O contro"ador CA- tem o pape" de fi"trarestas informações e descartaK"as se necess/rio% A ?ateBaG retransmite o data$rama para as outras redes deintercone0ão =CA- Conforto e CA- nfotenimento>

     A partir deste momento todas as unidades de comando que estierem conectadas a estemesmo 'arramento rece'erão essa mensa$em atraés do transceptor =atraés dos dois fios LCA- Ji$! e oB>, que no momento de recepção da mensa$em tem o pape" de decodificar amensa$em e repass/K"a para o contro"ador CA-% Este por sua e rece'er/ a mensa$em efi"trar/ a informação que est/ contida ne"a% 6e a informação for ;ti" e rea"mente importante parao processador daque"a unidade, o contro"ador CA- ir/ repassar a informação para o

    processador que ana"isar/ a informação e tomar/ as deidas proid#ncias%Como nos e*cu"os atuais e0istem muitas unidades de comando em'arcadas, para que não!a(a so'recar$a nos 'arramentos CA- no momento de transmitir as mensa$ens, a rede CA-pode ainda ser su'diidida em $rupos% Estes dependem 'asicamente das funções de cadaunidade e são separados da se$uinte forma: CA- tração, CA- conforto e CA- infotenimento%CAN Tração: A CA- tração é uti"iada para inter"i$ar unidades de comando que sãore"acionadas com a tração do e*cu"o, por e0emp"o, unidade de comando: do motor, datransmissão, do air 'a$, A86 entre outras% Esta rede tra'a"!a com uma e"ocidade de M44N'its e tem por caracter*stica um resistor, em cada unidade de contro"e, inter"i$ando os doisca'os da rede CA-: CA- Ji$! e CA- oB%

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     Atraés de um osci"osc1pio é poss*e" capturar os sinais das redes CA- Ji$! e CA- oB e desta formacomproar se os sinais estão p"aus*eis, comparandoKos com os sinais padrões =tensões dominante erecessia>

    -a maioria dos e*cu"os a CA- tração s1 é atiada quando a c!ae de i$nição dos mesmos for"i$ada na posição de "in!a M% Enquanto a c!ae de i$nição estier des"i$ada, a rede CA-tração estar/ no modo de )s"eep+, con!ecido como modo dese0citado% -este caso, a tensãonos dois ca'os da rede CA- ser/ de 4Q% do e*cu"orespectiamente% As resist#ncias terminais, em comparação com a CA-Ktração, não estãoconectadas em para"e"o entre Ji$! e oB, mas em para"e"o contra positio e contra massa%Deido ao fato de que Ji$! e oB não estão conectados entre si atraés de resist#ncias, as

    fa"!as de um cana" não interferem no outro% Com as resist#ncias o 'us é su'metido a car$ascorrespondentes, de modo que, para se esta'e"ecer a se$urança de funcionamento, f"uiintenciona"mente uma corrente de maior intensidade atraés dos ca'os CA-%

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     Atraés de um osci"osc1pio é poss*e" capturar os sinais das redes CA- Ji$! e CA- oB e desta formacomproar se os sinais estão p"aus*eis, comparandoKos com os sinais padrões =tensões dominante erecessia>

    O modo de funcionamento dos transceptores na CA- Confortonfotenimento equia"e, emess#ncia, ao do transceptor da CA- Hração% A diferença é que se medem n*eis de tensãodiferentes e que foram imp"antadas medidas para funcionar, em caso de aaria em CA-KJi$!ou CA-KoB, no modo monoca'o% Da mesma forma, caso se detecte curto circuitos entre as"in!as CA-KJi$! e CA-KoB, é poss*e" desatiar o e0citador CA-KoB% -esse caso CA-KJi$!e CA-KoB apresentam o mesmo sina"%O n*e" de tensão do estado dominante da CA-K!i$! é de apro0% S Q e o da CA-K"oB apro0% Q%O n*e" de tensão do estado recessio da CA-K!i$! é de apro0% 4 Q e o da CA-K"oB apro0% M Q%

    sto mostra que não e0iste uma tensão média comum% Desta forma o n*e" recessio, depois dese constituir a diferença dos sinais no amp"ificador diferencia", se situa em KM Q e o n*e"dominante em @,@ Q% A ariação de tensão entre os n*eis recessio e dominante foiaumentado, desta forma, para apro0% 3,@ Q%Para atiar a rede CA- conforto não é necess/rio que a c!ae de i$nição se(a "i$ada, 'astandosomente e0citar a"$um componente que se(a de responsa'i"idade de a"$uma unidade que façaparte desta rede% Esta informação é ;ti" quando o reparador tem que rea"iar um seriço dedia$n1stico e não conse$ue por a"$um motio "i$ar a "in!a M do e*cu"o%-este caso, 'asta este reparador atiar a"$um componente que é acionado por a"$uma unidadeda rede CA- conforto, por e0emp"o, nos carros importados, as "ues de emer$#ncia ou piscadado faro" a"to% Desta forma, é poss*e" conectar o equipamento de dia$n1stico sem mesmo "i$ar

    a "in!a M do e*cu"o%Os ca'os da rede CA- são c!amados de Ji$! e oB, pois quando uma mensa$em étransmitida pe"o 'arramento, estes dois ca'os tem um comportamento espe"!ado, ou se(a,quando !/ um f"anco de su'ida na CA- Ji$!, !aer/ imediatamente um f"anco de descida naCA- oB% O mesmo acontecendo quando !ouer um f"anco de su'ida na CA- oB,automaticamente !aer/ um f"anco de descida na CA- Ji$!% sso ocorrer/ independentementedo su'$rupo no qua" a rede CA- pertence: Conforto, Hração ou nfotenimento%

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    Capítulo ,: Ree LIN e MOST

    Por: REDAÇÃO

     Apesar da rede CA- ainda ser a rede de comunicação mais uti"iada nos e*cu"os atua"mente,outras redes de comunicação tam'ém #m sendo ap"icadas em menor esca"a no mercadoautomotio% Hendo como o'(etio reduir os custos de produção do e*cu"o ou até mesmo paraaprimorar a"$uns sistemas, como é o caso das redes: - e O6H%-: - ou oca" nterconnect -etBor é um protoco"o recente e sur$iu da necessidade daredução dos custos quando o uso da rede CA- tornaKse superdimensionado como, pore0emp"o, em sensores inte"i$entes, atuadores ou unidades de comando com pouca atuação nase$urança do e*cu"o ou dos ocupantes% E"e é constitu*do de apenas um fio e sua e"ocidade é'em inferior a da rede CA-%5m dos motios de seu 'ai0o custo é que a rede - não uti"ia um crista" osci"ador uti"iado narede CA-, tendo tam'ém um ;nico m1du"o mestre capa de comandar até T escraos, que

    por sua e esperam a mensa$em do mestre para a$irem%

     Atraés de um osci"osc1pio é poss*e" ana"isar o funcionamento da rede -% % Contudo, por se tratar de uma rede 'astante ers/ti", a rede - possi'i" itamar$ens de to"er2ncia para o entendimento de um 'it recessio ou dominante, como pode ser isua"iado nai"ustração%

     A rede - foi criada na década de 74, para serir de su'Krede ao CA-, pois dessa forma osistema de comunicação ficaria mais 'arato% E"a em sido empre$ada nas funções e sistemasque não requerem $randes responsa'i"idades, pois caso aconteça fa"!as, e"as não acarretamnen!um dano ao e*cu"o ou ao condutor%O 'us - é um 'us 'idireciona" de @ Q com e"ocidade de transmissão de a @4 'its% Oempre$o das ap"icações do 'us - tem aumentado muito recentemente e !o(e este protoco"o

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     (/ est/ presente na maioria dos e*cu"os% Com um 'us - podeKse operar para"e"amente/rias unidades de contro"e%MOST (Media Oriented Systems Transport): Esta rede representa uma rede de transporte dedados orientados de m*dia, isto é, os dados transmitidos por e"a são direcionados a umdestinat/rio espec*fico% HrataKse de um sistema de 'us seria" para a transfer#ncia de sinais de

    /udio, *deo, o e dados atraés de condutores 1pticos% Por se tratar de uma transmissão1ptica a e"ocidade de transmissão a"cançada pode ariar de @4 'its até M4'its, sendo'em maior que a e"ocidade de transmissão da rede CA-%

    E0emp"o da rede O6H sendo uti"iada em uma topo"o$ia de rede tipo ane" no sistema de infotenimento daHouare$ @4

    Do ponto de ista f*sico o O6H é uma estrutura de rede =topo"o$ia> com forma de ane" e podeconectar até TS dispositios% A ordem em que estão dispostos os componentes do sistema no

    ane" é definida durante o pro(eto e não se pode modificar% A ersão mais comp"eta desta redeem e*cu"os Qo"sBa$en é preista na se$uinte ordem: ain 5nit U receptor de HQ U trocadorde DQD U r/dio U sistema de som di$ita" U instrumento com'inado U ?ateBaG% A ain 5nit e a ?ateBaG são unidades de contro"e o'ri$at1rias% As unidades restantes sãoopcionais ou, se estão imp"ementadas no e*cu"o, estão na sequ#ncia definida% A transmissão de dados com ondas "uminosas permite uma ta0a de transfer#nciaconsiderae"mente maior% As ondas "uminosas tem comprimento de onda muito curta emcomparação com as ondas de radiofrequ#ncia% -ão $eram interfer#ncia e"etroma$néticas e, aomesmo tempo, são insens*eis Vs interfer#ncias e"etroma$néticas e0ternas% Os componentesprincipais das unidades de contro"e no 'us O6H são: L Conector 1ptico para condutor 1ptico: Atraés deste conector se transmitem os sinais de "u

    até a unidade de contro"e ou a partir destaW

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     L Conector e"étrico: A a"imentação de tensão, o dia$n1stico de que'ra do ane" e os sinais deentrada e de sa*da são esta'e"ecidos por este conectorW L A"imentação de tensão interna na unidade: A tensão a"imentada para a unidade de contro"eatraés do conector e"étrico é repartida pe"a a"imentação interna da unidade até oscomponentes% sto permite desatiar componentes espec*ficos na unidade de contro"e para

    reduir a a'sorção de corrente de repouso%

    O fotodiodo assume a função de transformar as ondas "uminosas em sinais de tensão% sto si$nifica quequanto maior for a quantidade de "u que incide no fotodiodo, maior é a corrente que f"ui atraés do mesmo%Este fen.meno rece'e o nome de efeito fotoe"étrico% O fotodiodo se conecta em série com uma resist#ncia% 6e

    aumenta a corrente atraés do fotodiodo em função de uma maior radiação "uminosa, a queda de tensãoaumenta na resist#ncia% Desse modo se transforma o sina" de "u num sina" de tensão

     A unidade é composta por um fotodiodo e um diodo "uminoso% Os sinais "uminosos rece'idossão transformados pe"o fotodiodo em sinais de tensão, que são retransmitidos até o transceptor O6H% O diodo "uminoso desempen!a a função de transformar os sinais de tensão dotransceptor O6H em sinais "uminosos% As ondas "uminosas $eradas tem um comprimento deTM4nm e são is*eis na forma de "u erme"!a% Os dados são transmitidos por ondas"uminosas modu"adas que são conduidas pe"o condutor 1ptico até a se$uinte unidade decontro"e% L Hransceptor O6H: O transceptor O6H consta dos componentes transmissor e receptor% Otransmissor enia as mensa$ens na forma de sinais de tensão até a unidade% O receptor capta

    os sinais de tensão da unidade e retransmite os dados requeridos até o microcontro"adorpadrão da unidade de contro"e% As mensa$ens de outras unidades de contro"e que não são necess/rias passam atraés dotransceptor sem transmitir dados ao microcontro"ador% Passam sem modificação até a se$uinteunidade de contro"e% L icrocontro"ador: O microcontro"ador padrão é a unidade centra" de processamento naunidade de contro"e% Consta de um microprocessador que $erencia todas as funçõesessenciais da unidade de contro"e% L Componentes espec*ficos da unidade: Estes componentes se encarre$am de e0ecutarfunções espec*ficas da unidade de contro"e%

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    Qista interna da estrutura de uma unidade de contro"e O6H

    O condutor 1ptico =X> consta de /rias capas% O n;c"eo é a parte principa" de um condutor1ptico e é feito de po"imeti"metacri"ato% Este é o condutor da "u propriamente dito%O reco'rimento ao redor do n;c"eo é um po"*mero f"uorado uti"iado para se o'ter a ref"e0ãotota"% A capa preta de po"iamida prote$e o n;c"eo contra a penetração de "u do am'ientee0terno% A capa "aran(a sere para identificar o ca'o e proporcionar proteção contra danosmec2nicos e temperatura%C"addin$ =po"*mero f"uorado ref"etio> L é uma capa so're o n;c"eo com um menor *ndice derefração da "u e uma espessura da ordem de microns, de modo que a "u conduida no n;c"eoo"ta a ser ref"etida pe"a 'ordas até o centro do n;c"eo praticamente sem perdas de "u

    )"aterais+ do n;c"eo%

    Condutores 1ticos uti"iados na rede O6H

    Como a topo"o$ia de rede uti"iada na confecção da rede O6H é do tipo ane", para efeito dedia$n1stico, se uma unidade de comando não for capa de retransmitir os sinais 1ticos ou seum dos ca'os estier rompido, todo o sistema ficar/ comprometido e pode então parar defuncionar ou funcionar com a"$umas restrições%

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    Capítulo : Repa"o! e &a.%/!to %a! "ee! e#o$u%ação o veí#ulo

    Por: REDAÇÃO

     As intercone0ões entre as unidades de contro"e do e*cu"o trou0eram muitas anta$ens para omercado automotio% Contudo, para o mercado de reparação automotia estas redes nemsempre são anta$ens, pois muitas ees o motor pode dei0ar de funcionar pe"a simp"esaparição de uma fa"ta de comunicação entre as unidades de contro"e%Portanto, é e0tremamente importante que o reparador este(a apto a rea"iar dia$n1sticosnestas redes de comunicação a'ordadas até o momento% A rede CA-, como (/ a'ordadoanteriormente, é uma rede que possui dois ca'os e funciona atraés de uma diferença detensão entre e"es% 5ma caracter*stica da CA- tração é a resist#ncia que inter"i$a CA- Ji$! eCA- oB em para"e"o, como comentado no cap*tu"o dois%Desta forma, uma primeira an/"ise que pode ser rea"iada nas unidades que pertencem V redeCA- tração =motor, A86, air 'a$, transmissão etc> é a medição dessa resist#ncia interna daunidade de comando% Para a rea"iação desta medição, o reparador dee retirar o conectordaque"a unidade em que e0iste a desconfiança de aaria e medir com um o!m*metro empara"e"o entre os pinos de c!e$ada da rede CA- Ji$! e oB%O resu"tado da medição de resist#ncia do circuito interno da unidade de comando do motordee ter o a"or apro0imado de TTY% I/ em todas as outras unidades que estãointerconectadas pe"a rede CA- tração o reparador dee encontrar o a"or apro0imado de @,TNY% 6e o a"or encontrado nessas medições se apro0imar de 4Y, isto si$nifica que e0iste umcurto circuito dentro da unidade de comando inter"i$ando as duas redes CA-Zs% 6e o outroe0tremo ocorrer, e o a"or encontrado de resist#ncia for muito a"to, ou infinito, isto si$nifica queo circuito est/ a'erto%

    Hodas as unidades da rede CA- tração possuem em seu interior uma resist#ncia em para"e"o entre CA- Ji$!e oB% Esta pode ser medida caso !a(a a desconfiança de aaria no circuito CA- dentro da unidade decontro"e

     As duas situações acarretam pro'"emas de funcionamento para o e*cu"o, sendo o primeirocaso mais $rae que o se$undo, pois se !ouer um curto entre a rede CA- Ji$! e oB na CA-tração, esta para de funcionar tota"mente, ou se(a, o e*cu"o fica imo'i"iado%

    6e a medição de resist#ncia nas unidades foi rea"iada e foi constatado que os circuitosinternos das mesmas estão *nte$ros, o reparador pode rea"iar uma an/"ise dos sinais dasredes CA- Ji$! e oB atraés de um osci"osc1pio% Para isso, o reparador dee inicia"mente ter 

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    um osci"osc1pio de dois canais e rea"iar a cone0ão das duas pontas de proa assim comoindica a i"ustração a se$uir:

    Para rea"iar a medição das redes CA- Ji$! e oB com a a(uda de um osci"osc1pio, o reparador deeencontrar um "oca" de f/ci" acesso aos ca'os da rede CA- =e"es não podem ter os iso"amentos furados> econectar a ponta positia nos ca'os CA- Ji$! e OX respectiamente, e as pontas ne$atias do osci"osc1piodeem ser referenciadas em um massa confi/e"

    Para rea"iar a medição de sina" da rede CA- tração é necess/rio primeiro despertar esta redeconectando a c!ae de i$nição do e*cu"o na posição de "in!a M% Desta forma, $aranteKse aatiidade do 'us% Com a rede em funcionamento o idea" é comparar o sinais o'tidos na te"a doosci"osc1pio com os sinais padrões desta rede, que são de @,M Q para CA- Ji$! e oB comoa"or de tensão no estado recessio e ,M Q e ,M Q em CA- Ji$! e oB respectiamentequando o estado estier dominante%

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    Com um curto ao positio na CA- Ji$! da CA- tração os dois ca'os param de funcionar deido Vs

    resist#ncias internas que os inter"i$am% Dessa forma, a rede CA- tração dei0a de funcionar por comp"eto e oe*cu"o permanece imo'i"iado

     

    Com um curto ao positio na CA- Ji$! da CA- confortoinfotenimento somente esta rede é que dei0a defuncionar, sendo que a CA- oB continua transmitindo mensa$ens no modo monoca'o% Desta forma, osistema de confortoinfotenimento continua funcionando% Porém, com re$istros na mem1ria de aarias dossistemas atin$idos por esta fa"!a

    6e atraés de todas estas an/"ises foi identificada uma aaria nos ca'os da rede CA- e os

    mesmos tierem que ser reparados, o reparador dee se$uir a"$umas instruções importantes:[ Para reparar ca'os da rede CA- deem ser uti"iados ca'os cu(a seção transersa" se(a de4,M ou 4,Mmm@%[ 6e poss*e" manter a padroniação de cores entre os diersos $rupos da rede CA-, assimcomo indica a ta'e"a a se$uir:Ca'o CA- Ji$!, tração "aran(apretoCa'o CA- Ji$!, conforto "aran(aerdeCa'o CA- Ji$!, infotenimento "aran(aio"etaCa'o CA- oB =todos> "aran(amarrom[ -a reparação dos ca'os das redes CA- 'us, os dois ca'os deem possuir o mesmocomprimento, sendo que os ca'os e @ deem ser trançados respeitando o passo de @4mm

    entre as tranças, assim como indica a medida )A+ na i"ustração a se$uir:

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    E0emp"o de reparo no c!icote da rede CA-

    [ -ão dee e0istir nen!um reparo no ca'o =seta> que ocasione um comprimento superior a 8 \M4 mm sem que os ca'os se(am torcidos, pois isto pode ocasionar interfer#ncias futuras nosina" da rede CA-%

    Cuidados com o mane(o dos condutores 1pticos da rede O6H: Assim como a rede CA-, arede O6H tam'ém tem a"$uns cuidados que deem ser tomados no momento de manusear ereparar os seus ca'os% Como principais precauções em uma rede O6H t#mKse:[ A superf*cie fronta" da fi'ra 1ptica dee ser a'so"utamente "impa, "isa e perpendicu"arW[ Eitar raios de cura inferiores a @M mm, pois isto pode comprometer o condutor 1tico,interferindo na transmissão das mensa$ensW[ -ão esma$ar nem deformar o condutorW[ 5ti"iar unicamente os conectores espec*ficos para esta'e"ecer as dist2ncias m*nimas entreas superf*cies de contato%Para poder conectar os condutores optoe"etr.nicos as unidades de contro"e uti"iam conectoresespeciais% O conector f#mea possui uma seta indicadora do sentido do f"u0o dos sinais que

    representa a entrada ao receptor% Desta forma, a carcaça do conector esta'e"ece a cone0ãoaté a unidade de contro"e e a transmissão de "u se rea"ia atraés da superf*cie fronta" don;c"eo até o transceptor na unidade de contro"e%

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    6e o 2n$u"o de curatura do condutor 1tico é demasiadamente pronunciado, as ondas "uminosas saem don;c"eo, produindo perdas muito re"eantes