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Alta de 30% na venda de produtos Rede Poderoso Timão planeja abrir lojas em outros países Além da alegria dos torcedores, a conquista da tão sonhada Copa Libertadores pelo Corinthians fez aumentar também o faturamento do time com a venda de produtos. Segundo Luis Paulo Rosenberg, vice-presidente do clube, a alta foi de 30% sobre a comercialização de itens do time sobre o ano passado. “O divisor de águas foi o jogo sobre o Vasco. Desde aquela vitória a procura por produtos aumentou e se mantém até hoje”, diz o dirigente corintiano. Hoje, há diversos itens nas lojas da rede Poderoso Timão que fazem referência ao título sul-americano, como as camisetas com a inscrição “Libertados”. Os produtos em relação ao Mundial de Clubes só serão confeccionados caso o Corinthians volte do Japão com a taça do torneio. “Primeiro é a mobilização para depois vir a venda. Se ganharmos o título, vamos realizar diversas ações de marketing com o Mundial da mesma forma como fizemos com a Libertadores”, aponta Rosenberg. Desde a conquista do título sul-americano, o Corinthians explorou também o licenciamento de produtos do time no mercado. Ivan Marques, diretor do clube, afirma apenas que o número de itens licenciados “aumentou muito” desde o título da LIbertadores mas sem mensurar a alta obtida na área. F.S. Divulgação Com 115 unidades, expectativa da empresa é chegar a 150 lojas até o final do próximo ano Após faturar R$ 80 mi em 2011, rede projeta receita de R$ 110 mi este ano Rede de lojas Poderoso Timão deve fechar o ano com pelo menos 120 unidades espalhadas pelo país O projeto do Corinthians de in- ternacionalizar sua marca deve ser acompanhada também com a abertura de unidades da rede Poderoso Timão em outros paí- ses. Segundo André Giglio, só- cio-diretor da consultoria Fran- cap, que administra a rede de franquias, já houve interesse vindo de países da América do Sul e Europa, além de Estados Unidos e Japão. “Temos feito estudos para is- so acontecer, mas antes preci- samos definir um modelo ope- racional para comercializar os produtos exterior”, afirma Gi- glio. Para a iniciativa, o executi- vo cita entre os obstáculos a lo- gística para abastecer as unida- des com itens recém-lançados e a legislação diferente da brasi- leira para a comercialização de produtos no mercado externo. “A forma de atuar é bem mais complexa”, define ele. Enquanto a expansão para outros países não ocorre, a re- de se concentra na estratégia de expansão no mercado brasi- leiro. Atualmente, são 115 lojas Poderoso Timão espalhadas por todo o país e a expectativa é encerrar este ano com pelo menos 120 unidades. “Até o ano passado, a rede já vinha obten- do um bom ritmo de ex- pansão. Mas com os títulos conquistados, o núme- ro de interessados em abrir uma franquia aumentou mui- to”, comenta o sócio-diretor da administradora da Poderoso Timão. Segundo ele, hoje são cerca de 10 mil pessoas que já manifestaram o interesse em investir na abertura de uma unidade da marca. “O interes- se é grande mas não podemos entregar a rede para qualquer um”, diz Giglio. Próximo ano Para abrir uma loja da Poderoso Timão, o investimento varia de R$ 100 mil a R$ 200 mil de acor- do com o modelo da franquia, que pode ser uma loja conven- cional ou quiosque. Para 2013, a projeção é co- mercializar os produtos do Co- rinthians em pelo menos 150 es- tabelecimentos. Ao final deste ano, a rede deve registrar um faturamento em tor- no de R$ 110 milhões, uma alta de quase 40% sobre a receita atingida em 2011, que foi de R$ 80 milhões. De acordo com Giglio, as vendas obtidas no mês de julho deste ano, quando o Corinthians conquis- tou a Libertadores, foi três ve- zes superior à média mensal. “Julho é um mês fraco para ven- das mas para nós foi pratica- mente um Natal”, comenta ele, citando que a conquista atraiu para as lojas muitos torcedores que não tinham o hábito de ad- quirir produtos do Corinthians. “E se ganhar o Mundial, vamos ter praticamente três Natais es- te ano”, completa. F.S. A utilização deste artigo é exclusiva para fins educacionais.

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COPADOMUNDO2014

Fifa faz alerta para obra da arena em Manaus

Garante a volta paraa Primeira Divisão ao conquistar o Campeonato Brasileiro da Série B

11/2008

Surpreende o mercado da bola ao anunciar a contrataçãode Ronaldo Fenômeno atravésde um projeto de marketing envolvendo a imagem do jogador, que ficava com parte do valor dos contratosde patrocínio

12/2008

Clube fecha contrato de patrocínio com a Batavopor cerca de R$ 18 milhões

1/2009

Em campanha invicta,time comquista o Campeonato Paulista após derrotaro Santos na final

5/2009

Em visita ao país para o sorteio dos grupos da Copa das Confederações,

o secretário-geral da Fifa, Jérôme Valcke, afirmou que o estádio de

Manaus é uma preocupação para a Copa do Mundo de 2014. Segundo

ele, a Arena Amazonia, como foi denominada, precisa ficar pronta

até dezembro de 2013 para não correr risco de ser retirada do Mundial.

“É a única cidade que tem que acelerar”, comentou Valcke.

Atualmente, o estádio de Manaus está com 45% das obras concluídas.

Alta de 30%na vendade produtos

Rede Poderoso Timão planejaabrir lojas em outros países

Divulgação

Além da alegria dos torcedores,

a conquista da tão sonhada Copa

Libertadores pelo Corinthians fez

aumentar também o faturamento

do time com a venda de produtos.

Segundo Luis Paulo Rosenberg,

vice-presidente do clube,

a alta foi de 30% sobre a

comercialização de itens do time

sobre o ano passado. “O divisor

de águas foi o jogo sobre o Vasco.

Desde aquela vitória a procura

por produtos aumentou e se

mantém até hoje”, diz o dirigente

corintiano. Hoje, há diversos

itens nas lojas da rede Poderoso

Timão que fazem referência

ao título sul-americano, como as

camisetas com a inscrição

“Libertados”. Os produtos

em relação ao Mundial de

Clubes só serão confeccionados

caso o Corinthians volte do

Japão com a taça do torneio.

“Primeiro é a mobilização para

depois vir a venda. Se ganharmos

o título, vamos realizar diversas

ações de marketing com o

Mundial da mesma forma como

fizemos com a Libertadores”,

aponta Rosenberg. Desde a

conquista do título sul-americano,

o Corinthians explorou também

o licenciamento de produtos do

time no mercado. Ivan Marques,

diretor do clube, afirma apenas

que o número de itens licenciados

“aumentou muito” desde o título

da LIbertadores mas sem mensurar

a alta obtida na área. F.S.

Divulgação

Com 115 unidades, expectativada empresa é chegar a 150lojas até o final do próximo ano

Após faturar R$ 80 miem 2011, rede

projeta receita deR$ 110 mi este ano

Redede lojasPoderoso Timãodevefecharoanocom pelomenos120unidadesespalhadaspelo país

O projeto do Corinthians de in-ternacionalizar sua marca deveser acompanhada também coma abertura de unidades da redePoderoso Timão em outros paí-ses. Segundo André Giglio, só-cio-diretor da consultoria Fran-cap, que administra a rede defranquias, já houve interessevindo de países da América doSul e Europa, além de EstadosUnidos e Japão.

“Temos feito estudos para is-so acontecer, mas antes preci-samos definir um modelo ope-racional para comercializar osprodutos exterior”, afirma Gi-glio. Para a iniciativa, o executi-vo cita entre os obstáculos a lo-gística para abastecer as unida-des com itens recém-lançadose a legislação diferente da brasi-leira para a comercialização deprodutos no mercado externo.“A forma de atuar é bem maiscomplexa”, define ele.

Enquanto a expansão paraoutros países não ocorre, a re-de se concentra na estratégiade expansão no mercado brasi-leiro. Atualmente, são 115 lojasPoderoso Timão espalhadaspor todo o país e a expectativaé encerrar este ano com pelomenos 120 unidades.

“Até o ano passado, a rede jávinha obten-do um bomritmo de ex-p a n s ã o .Mas com os

títulos conquistados, o núme-ro de interessados em abriruma franquia aumentou mui-to”, comenta o sócio-diretorda administradora da PoderosoTimão. Segundo ele, hoje são

cerca de 10 mil pessoas que jámanifestaram o interesse eminvestir na abertura de umaunidade da marca. “O interes-se é grande mas não podemosentregar a rede para qualquerum”, diz Giglio.

Próximo anoPara abrir uma loja da PoderosoTimão, o investimento varia deR$ 100 mil a R$ 200 mil de acor-do com o modelo da franquia,que pode ser uma loja conven-cional ou quiosque.

Para 2013, a projeção é co-mercializar os produtos do Co-rinthians em pelo menos 150 es-tabelecimentos. Ao final desteano, a rede deve registrarum faturamento em tor-no de R$ 110 milhões,uma alta de quase40% sobre a receitaatingida em 2011, que foi

de R$ 80 milhões. De acordocom Giglio, as vendas obtidasno mês de julho deste ano,quando o Corinthians conquis-tou a Libertadores, foi três ve-zes superior à média mensal.“Julho é um mês fraco para ven-das mas para nós foi pratica-mente um Natal”, comenta ele,citando que a conquista atraiupara as lojas muitos torcedoresque não tinham o hábito de ad-quirir produtos do Corinthians.“E se ganhar o Mundial, vamoster praticamente três Natais es-te ano”, completa. ■ F.S.

Segunda-feira, 3 de dezembro, 2012 Brasil Econômico 25

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Fonte: Brasil Econômico, São Paulo, 3 dez. 2012, Especial, p.25.