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Projeto de Apoio aos Distritos Sanitários Especiais Indígenas Cartografia dos Fatores Intervenientes na Mortalidade Materna, Fetal e Infantil no Distrito Sanitário Especial Indígena Médio Rio Solimões e Afluentes. Produto 1: Texto Mapa Provisório Etapa 1 1 Caracterização do DSEI O Distrito Sanitário Especial Indígena Médio Rio Solimões e Afluentes apresenta uma área de extensão territorial de 361.478,3 Km², situados na abrangência dos municípios de Maraã, Tefé, Uarini, Japurá, Juruá, Jutaí, Eirunepé, Envira, Carauari, Itamarati, Ipixuna, Alvarães, Fonte Boa e Coari, situados no estado do Amazonas, como mostra o mapa abaixo. Figura 01: Mapa do DSEI Médio Rio Solimões e Afluentes. Fonte: DSEI-MRSA 2013. A sede do DSEI está localizada no município de Tefé, onde são centralizadas e processadas todas as informações das aldeias e definidas as estratégias de intervenção e suprimento de insumos necessários para a prestação de assistência. Distrito Sanitário Especial Indígena Médio Rio Solimões e Afluentes

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Projeto de Apoio aos Distritos Sanitários Especiais Indígenas

Cartografia dos Fatores Intervenientes na Mortalidade Materna, Fetal e Infantil no Distrito

Sanitário Especial Indígena Médio Rio Solimões e Afluentes.

Produto 1: Texto Mapa Provisório Etapa 1

1 Caracterização do DSEI

O Distrito Sanitário Especial Indígena Médio Rio Solimões e Afluentes apresenta uma área de extensão territorial de 361.478,3 Km², situados na abrangência dos municípios de Maraã, Tefé, Uarini, Japurá, Juruá, Jutaí, Eirunepé, Envira, Carauari, Itamarati, Ipixuna, Alvarães, Fonte Boa e Coari, situados no estado do Amazonas, como mostra o mapa abaixo.

Figura 01: Mapa do DSEI Médio Rio Solimões e Afluentes.

Fonte: DSEI-MRSA 2013.

A sede do DSEI está localizada no município de Tefé, onde são centralizadas e processadas todas as informações das aldeias e definidas as estratégias de intervenção e suprimento de insumos necessários para a prestação de assistência.

Dividida em dezessete etnias, Katukina, Tikuna, Kokama, Kanamari, Mayoruna, Miranha, Maku-Nadeb, Kulina, Deni, Kambeba , Tukano, Baré, Baniwa, katawixi, Arara, Mura, kaixana a população total do DSEI soma 14.497 indígenas (após atualização do SIASI) distribuídos em cento e cinquenta e oito aldeias em 15 ( quinze ) Pólos Base.

Existem atuando no DSEI médio rio Solimões e afluentes 34 equipes compostas por, odontólogos, enfermeiros, psicólogos, nutricionistas, técnicos de enfermagem, técnicos de laboratório, farmacêutico, auxiliares de saúde

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bucal, agentes indígenas de saúde, agente indígena de saneamento dentre outros.

Os programas de saúde realizados pelas equipes multidisciplinares baseiam-se nos programas preconizados pelo Ministério da Saúde, que são Saúde da Mulher, Saúde da Criança, Saúde Bucal, SISVAN indígena, DST/AIDS, Hepatites Virais, Tuberculose, Hanseníase, Saúde Mental, Imunização, Controle da Malária e Leishmaniose, Assistência farmacêutica, DANTs e Síndromes Gripais.

O DSEI Médio Rio Solimões e Afluentes possui duas Casas de Saúde Indígena (CASAI) localizadas nos municípios de Tefé e Eirunepé, para onde os indígenas são referenciados de acordo com a área de abrangência dos Pólos base e a complexidade do caso clínico.

2 Dados Demográficos

A população atualizada do DSEI é de 17.178 indígenas distribuídos em 158 aldeias e 15 Pólos Base, conforme mostra a Tabela 01.

Tabela 01: População indígena e número de aldeias do DSEI-MRSA, por Pólo Base.

N Pólo Base Município Número de Aldeias

População

01 Biá Jutaí 06 67202 Bugaio Jutaí 29 203603 Eirunepé Eirunepé 24 261104 Envira Envira 7 74205 Ipixuna Ipixuna 10 111206 Carauari Carauari 4 26707 Morada Nova Itamarati 11 109708 Barreira da Missão Tefé 9 193109 Marajaí Alvarães 9 136410 Uarini Uarini 5 59711 Buá-Buá Japurá 5 38512 Kumaru Juruá 9 92513 Coari Coari 7 97914 Cuiu-Cuiu Maraa 11 139515 Mucura Fonte Boa 16 1065

TOTAL GERAL 158 17.178Fonte: Consolidado Populacional – Imunização, DSEI-MRSA, Janeiro 2013.

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3 Sistema de Informação, Notificação e Investigação de Óbitos no DSEI

Os óbitos que ocorrem no interior das aldeias são previamente identificados pelas equipes multidisciplinares de saúde, em seguida as EMSI notificam e encaminham as informações para os municípios e DSEI. A efetiva investigação geralmente começa a partir do momento em que essas informações chegam ao setor de Vigilância Epidemiológica do DSEI. A responsável técnica pela Vigilância Epidemiológica entra em contato com os profissionais da DSEI e orienta os mesmos para que iniciem o processo de investigação.

Existem dificuldades na identificação de alguns óbitos. Primeiro podemos citar que, na abrangência de nosso DSEI algumas aldeias são de difícil acesso, umas durante todo o ano, outras por 6 meses. Devido essa dificuldade de acesso as equipes não conseguem ser permanentes nessas localidades, não tendo em algumas aldeias a cobertura de AIS e acabam muitas vezes não identificando alguns óbitos, ocasionando a subnotificação. Outra dificuldade é a falta de conhecimento por parte de alguns profissionais em relação a importância e de como funciona o processo de investigação de óbitos. Ainda podemos citar como entrave na informação, notificação e investigação de óbitos a distância entre as equipes multidisciplinares de saúde com a secretaria municipal de saúde de seu respectivo município de referência, ocasionando assim em uma falta de articulação entre ambos.

O tempo de notificação e investigação a partir da data do óbito é difícil se ter uma noção nesse primeiro momento, pois, no ano de 2012 dos 40 óbitos em menores de 01 ano, apenas 04 foram investigados, ou seja, 10%. As informações começaram surgir após a contratação de 01 profissional exclusivamente para a Vigilância Epidemiológica do DSEI, ou seja, a partir de março deste ano. Antes dessa data se quer tínhamos uma vigilância ativa no distrito. Os dados desse ano são um pouco melhores e fidedignos, tivemos 10 óbitos em menores de ano, dos quais 04 foram investigados, totalizando 40 %.

A responsável técnica dos programas saúde da criança e mulher não possui uma rotina sistemática de discussão com as equipes multidisciplinares de saúde acerca dos óbitos. Esses arranjos devem ser estabelecidos, tendo em vista que a sistematização desses encontros facilitaria no mapeamento e diagnóstico situacional da mortalidade do DSEI em geral, e até mesmo estratificado por área.

A discussão acerca da mortalidade infantil e materna com o controle social está iniciando, através de arranjos de encontros com a Presidente do CONDISI e demais conselheiros distritais. O último encontro com a presidente do CONDISI, teve como um dos itens da pauta a inserção efetiva do tema mortalidade infantil e materna nas reuniões do conselho distrital e conselhos locais. A ideia é inserir essa temática nas discussões do controle social.

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O acesso à rede de referência pelos usuários indígenas é muito relativo, uma vez que a logística utilizada difere muito entre os municípios e aldeias. Na abrangência de nosso DSEI possuímos aldeias que ficam no máximo a 01 hora das unidades de referência do município, mas ao mesmo tempo, temos algumas localidades indígenas que ficam até 03 dias de sua referência. Devido a essas peculiaridades alguns usuários possuem dificuldades em ter acesso a rede de média e alta complexidade do SUS.

A qualidade da atenção oferecida aos usuários por parte das unidades de referência que recebem o Incentivo de Atenção Especializada aos Povos Indígenas – IAE-PI é baixa, uma vez que a maioria delas não oferecem serviços efetivos, como médicos especialistas, exames laboratoriais e de imagem.

4 Mortalidade Infantil

Mortalidade infantil consiste nas mortes de crianças no primeiro ano de vida e é a base para calcular a taxa de mortalidade infantil, que consiste na mortalidade infantil observada durante um ano, referida ao número de nascidos vivos do mesmo período.

No ano de 2012 tivemos 40 óbitos infantis em toda abrangência do DSEI-Médio Rio Solimões e Afluentes, destacando-se os municípios de Eirunepé e Itamarati que quando somados chegam a atingir 50% do total de óbitos em menor de ano de todo o DSEI, agrava-se mais a situação é que dos 20 óbitos ocorridos nos municípios supramencionados, nenhum foi investigado. Do total de óbitos no ano de 2012, apenas 04 foram investigados, ou seja, um percentual de 10%, conforme mostra a tabela 02.

Tabela 02: Número de óbitos infantis, óbitos investigados 2012 e 2013 no âmbito do DSEI-MRSA.

Óbito Infantil - Indígena

Município de residência

2012 2013Nº de Óbitos

Óbitos Investigados % Nº de

ÓbitosÓbitos

Investigados %

TEFÉ 02 02 100% - - -

JUTAÍ 04 01 25% 04 04 100%JAPURA 02 0 0% - - -

CARAUARI 02 0 0% - -

COARI - - - 01 - 0%MARAÃ 03 01 33% - - -EIRUNEPÉ 13 0 0% 04 - 0%ENVIRA 02 0 0% - -

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IPIXUNA - - - - -

JURUA 04 0 0% 01 - 0%ALVARÃES - - - - - -ITAMARATI 07 0 0% - - -FONTE BOA 01 0 0% - - -UARINI - - - - - -TOTAL DSEI 40 04 10% 10 04 40%Fonte: Vigilância Epidemiológica – DSEI MRSA, 2013.

No ano de 2013, de janeiro a março tivemos 10 óbitos infantis em toda abrangência do DSEI-Médio Rio Solimões e Afluentes, destacando-se os municípios de Eirunepé e Jutaí que quando somados chegam a atingir 80% do total de óbitos em menor de ano de todo o DSEI. Do total de óbitos no ano de 2013, apenas 04 foram investigados, ou seja, um percentual de 40%, conforme mostra a tabela 02.

5 Taxa de Mortalidade Infantil

A taxa de mortalidade infantil é definida através do número de óbitos de menores de um ano de idade, por mil nascidos vivos, na população residente em determinado espaço geográfico, no ano considerado.

A taxa de mortalidade infantil é utilizada para analisar variações populacionais, geográficas e temporais da mortalidade infantil, identificando situações de desigualdade e tendências que demandem ações e estudos específicos. Contribuir na avaliação dos níveis de saúde e de desenvolvimento socioeconômico da população, prestando-se para comparações nacionais e internacionais. Subsidiar processos de planejamento, gestão e avaliação de políticas e ações de saúde voltadas para a atenção pré-natal e ao parto, bem como para a proteção da saúde infantil.

No Brasil a taxa de mortalidade infantil no ano de 2011 foi de 15,6 X 1000 nascidos vivos. No estado do amazonas no mesmo ano supracitado a taxa de mortalidade infantil foi de 16,1 X 1000 nascidos vivos. A taxa de mortalidade infantil no DSEI-Médio Rio Solimões e Afluentes mesmo que com dados subnotificados está muito alta quando comparada aos números do estado do amazonas e do Brasil em geral. No ano de 2012 a taxa de mortalidade infantil no DSEI ficou em torno de 53 X 1000 nascidos vivos, conforme gráfico 01.

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Gráfico 01: Taxa de mortalidade infantil x 1000 nascidos, do Brasil e Amazonas 2011 e DSEI-MRSA 2012.

Brasil 2011 Amazonas 2011 DSEI-MRSA 20120

10

20

30

40

50

60

15.6 16.1

53

Taxa de Mortalidade Infantil x 1000 nascidos

Fonte: Vigilância Epidemiológica – DSEI MRSA 2013.

6 Óbito Fetal

Óbito fetal é o óbito ocorrido a partir da 22ª semana completa de gestação, ou 154 dias ou feto com peso igual ou superior a 500g ou estatura a partir de 25cm.

No DSEI-MRSA no ano de 2012 tivemos 05 óbitos fetais, sendo que 02 óbitos foram registrados no SIM e 03 não informados. No ano de 2013 até o momento não tivemos nenhum registro de óbitos fetais.

Tabela 03: Número de óbitos fetais 2012 e 2013 no âmbito do DSEI-MRSA.

POLO BASE

ÓBITO FETAL2012 2013

Nº. de Óbitos

registrados no SIM

Nº de Investigações

Óbitos não informados

Nº de Investigações

Nº. de Óbitos

registrados no SIM

Nº de Investigaç

ões

Óbitos subregistrado

s

Nº de Investiga

ções

BIÁ - - 1 - - - - -BUÁ-BUÁ 1 - - - - - - -

CUIU-CUIU - - 1 - - - - -ITAMARATI 1 - 1 - - - - -TOTAL DSEI 02 - 03 - - - - -

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7 Mortalidade Materna

Morte Materna é a morte de uma mulher durante a gestação ou até 42 dias após o término da gestação, independentemente da duração ou da localização da gravidez. É causada por qualquer fator relacionado ou agravado pela gravidez ou por medidas tomadas em relação a ela. Não é considerada Morte Materna a que é provocada por fatores acidentais ou incidentais.

No ano de 2012 e 2013 não obtivemos nenhum registro referente a Mortalidade Materna na abrangência de todo o DSEI.

A responsável técnica dos programas saúde da criança e mulher não possui uma rotina sistemática de discussão com as equipes multidisciplinares de saúde acerca dos óbitos. Esses arranjos devem ser estabelecidos, tendo em vista que a sistematização desses encontros facilitaria no mapeamento e diagnóstico situacional da mortalidade do DSEI em geral, e até mesmo estratificado por área.

A discussão acerca da mortalidade infantil e materna com o controle social está iniciando, através de arranjos de encontros com a Presidente do CONDISI e demais conselheiros distritais. O último encontro com a presidente do CONDISI, teve como um dos itens da pauta a inserção efetiva do tema mortalidade infantil e materna nas reuniões do conselho distrital e conselhos locais. A ideia é inserir essa temática nas discussões do controle social.

O acesso dos usuários indígenas a rede de referência para o DSEI é muito relativo, uma vez que a logística utilizada difere muito entre os municípios e aldeias. Na abrangência de nosso DSEI possuímos aldeias que ficam no máximo a 01 hora das unidades de referência do município, mas ao mesmo tempo, temos algumas localidades indígenas que ficam até 03 dias de sua referência.

8 Fatores Relevantes para a Mortalidade Materna e Infantil no DSEI-MRSA

8.1 Alcoolismo

O alcoolismo tem sido objeto de grande preocupação por parte deste DSEI. O aumento do número de casos de indígenas alcoolizados, nas cidades e nas aldeias está ficando cada vez mais expressiva. A introdução de bebidas alcoólicas fora do contexto sociocultural de consumo das bebidas de uso tradicional, como a “caiçuma”, também tem sido registrada. O processo de alcoolização entre os povos indígenas do Município de Envira, Eirunepé e Ipixuna vem crescendo nos últimos anos, principalmente em decorrência da

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intensificação do contato com a sociedade urbana, com um grande movimento de saída dos indígenas de suas terras para os centros urbanos vizinhos. Há alguns anos já vem sendo discutida esta questão nas reuniões do CONDISI, no núcleo da SESAI, Associações Indígenas e em reuniões com as autoridades competentes (FUNAI, Polícia Federal, Prefeituras municipais, ONGs, Ministério Publico Federal, dentre outros), quando analisam e consideram que o aumento do consumo de álcool tem se tornado um sério problema de saúde nas comunidades indígenas.

O Distrito Sanitário Especial Indígena Médio Rio Solimões e Afluentes desenvolve ações em saúde mental fundamentadas em intervenções objetivas que tem por finalidade a diminuição do alcoolismo e consequências. As equipes multidisciplinares de saúde que atuam em área, trabalham realizando palestras, rodas de conversa, educação permanente, aconselhamento, intervenções individuais e coletivos, além de outras ações voltadas para prevenção da saúde mental e física dos indígenas em geral. Por outro lado, a perspectiva maior, deste DSEI, é criar estratégias que amplie os trabalhos já desenvolvidos como: elaboração de projetos voltados para o resgate cultural, produção de artesanato, criação de roças dentre outros recursos que poderão fazer com que os indígenas retornem a praticar hábitos e costumes originais de sua cultura.

O alcoolismo na etnia Kulina é bastante forte e devastador, mulheres, idosos e até criança são vítima do álcool, vendido de forma livre e acessível para todos na cidade de Envira, Ipixuna e Eirunepé. Em todas as aldeias é notório o uso indiscriminado do álcool, é notória também a violência como consequência do alcoolismo.

É preciso lembrar também, que só as ações de saúde desenvolvidas por este DSEI não estão sendo suficientes para amenizar ou eliminar a problemática do alcoolismo, que se encontra nos Polos Base de Envira, bem como em outros municípios. Para tanto, seria necessário realização de parcerias, um trabalho em conjunto com a rede SUS; SESAI; FUNAI, Polícia Federal e Estadual; Governo Municipal, Ministério Público Federal e sociedade envolvente, para o enfretamento do problema do consumo exacerbado de álcool entre os indígenas da região citada .

8.2 Tuberculose

No ano de 2012, o DSEI – Médio Solimões e Afluentes apresentou 29 novos casos confirmados de tuberculose, os quais 27 obtiveram alta por cura, 02 altas por abandono de tratamento. Seguem abaixo informações sobre casos novos de TB no ano de 2012.

Gráfico 02: Número de casos novos de TB, pacientes que obtiveram alta por cura e alta por abandono e óbitos no ano de 2012 no âmbito do DSEI-Médio Rio Solimões e Afluentes.

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Projeto de Apoio aos Distritos Sanitários Especiais Indígenas

Casos Novos Alta por cura Abandono Óbito0

5

10

15

20

25

3029

27

20

Fonte: DIASI – DSEI MRSA 2013.

9 Plano Distrital

O Plano Distrital 2012-2015 do DSEI-Médio Rio Solimões e Afluentes contempla áreas técnicas voltadas para a saúde da criança e mulher. As metas foram revisadas e rediscutidas com a Rt saúde da criança e mulher, chefe da DIASI, Presidente do Conselho Distrital, Coordenador do DSEI e equipe técnica da DIASI. Essas discussões foram realizadas em arranjos de encontros acordados com todas as partes supramencionadas, resultando nas metas e ações conforme o anexo I.

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Anexo I – Plano Distrital 2012-2015 / Saúde da Criança e Saúde da Mulher.

PROGRAMA - Atenção a Saúde - Promoção, Vigilância, Proteção e Recuperação da Saúde Indígena.ÁREA PROGRAMÁTICA: Atenção Integral à Saúde da Criança e do Adolescente

Resultado (1) Referência (2011)

Metas2012 2013 2014 2015

1 Ampliar visita domiciliar aos recém-nascidos na primeira semana de vida; ( puerpério )

40% 50% 80% 85% 90%

2 Reduzir em 5% a mortalidade infantil indígena no DSEI Médio Rio Solimões e Afluentes;TM= óbitos infantis / nascidos vivos X 1000

76,1 72,5 68,9 65,4 62,1

3 Reduzir o percentual de morbimortalidade por causas evitáveis no grupo menor de 5 anos

5% 5% 10% 20% 30%

4 Investigar 100% dos óbitos fetais e infantis no DSEI Médio Rio Solimões e Afluentes

10% 10% 100% 100% 100%

5 Ampliar e fortalecer o acompanhamento dos adolescentes em articulação com os programas: DST/AIDS, Teste Rápido, Saúde da mulher, Imunização, Saúde Bucal, Tuberculose , SISVAN, Hanseníase HIPERDIA e Saúde Mental.

0 10% 50% 60% 70%

6 Percentual de Crianças menores de 7 anos com esquema vacinal completo. 54% 70% 75% 77,5% 80%

7. Ampliar a cobertura média do SISVAN indígena para menores de 5 anos

68% 75% 80% 90% 100%

Ações Setor Responsável

Programação2012 2013 2014 2015

1.1. Realizar visita domiciliar aos recém-nascidos na primeira semana de vida.

EMSI JAN A DEZ JAN A DEZ JAN A DEZ JAN A DEZ

2.1. Acompanhar o crescimento e o desenvolvimento mensalmente das crianças menores de 01 ano.

EMSI JAN A DEZ JAN A DEZ JAN A DEZ JAN A DEZ

Distrito Sanitário Especial Indígena Médio Rio Solimões e Afluentes

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Projeto de Apoio aos Distritos Sanitários Especiais Indígenas

2.2. Vacinar e atualizar cartão vacinal das crianças menores de 01 ano de acordo com o que é preconizado pela SESAI/MS.

EMSI JAN A DEZ JAN A DEZ JAN A DEZ JAN A DEZ

2.3. Realizar consulta de enfermagem na primeira semana de vida da criança.

EMSI JAN A DEZ JAN A DEZ JAN A DEZ JAN A DEZ

3.1. Assistir as crianças de 0 a 05 anos em risco nutricional, realizando acompanhamento do seu crescimento e desenvolvimento de forma articulada com o PNI, a Saúde Bucal, Saúde mental e o SISVAN.

EMSIDIASI

JAN A DEZ JAN A DEZ JAN A DEZ JAN A DEZ

3.2. Realizar curso de AIDPI e AIDPI NEONATAL para os profissionais das EMSI para reduzir a morbimortalidade.

DIASISELOG

------------------------- SETEMBRO ----------------------- SETEMBRO

3.3. Realizar monitoramento das crianças de 0 a 05 anos contra referenciados das unidades após alta hospitalar.

EMSIRT SAÚDE CRIANÇA

JAN A DEZ JAN A DEZ JAN A DEZ JAN A DEZ

3.4. Realizar monitoramento e análise dos dados epidemiológicos e de cobertura da saúde da criança indígena enviados pelos polos base.

DIASI JAN A DEZ JAN A DEZ JAN A DEZ JAN A DEZ

3.5. Realizar reuniões semestralmente de avaliação técnica com as EMSI, acerca dos indicadores do Programa Saúde da Criança.

DIASI JUNHO E DEZEMBRO

JUNHO E DEZEMBRO

JUNHO E DEZEMBRO

JUNHO E DEZEMBRO

4.1. Instituição do Núcleo de Investigação de Óbitos. ------------------- AGOSTO --------------------- ---------------------

4.2. Realizar investigações de óbitos fetais e infantis, visando identificar causa básica e evitabilidade das causas e propor intervenções junto aoS atores, para a redução da mortalidade por causas evitáveis.

DIASIRT VIGILANCIAEMSI

JAN A DEZ JAN A DEZ JAN A DEZ JAN A DEZ

5.1. Elaborar campanhas abordando adolescentes com enfoque nos programas: DST/AIDS, Saúde da mulher, Imunização, Saúde Bucal, Tuberculose , SISVAN, Hanseníase HIPERDIA e Saúde Mental.

DIASISELOG

JAN A DEZ JAN A DEZ JAN A DEZ JAN A DEZ

6.1. Articular com PNI Estadual e Municipal, vacinas para crianças menores de 07 anos, conforme preconizado pela SESAI/MS.

DIASIEMSI

JAN A DEZ JAN A DEZ JAN A DEZ JAN A DEZ

6.2. Ofertar vacinas para crianças menores de 07 anos, nos períodos de campanha ou não, conforme preconizado pela SESAI/MS.

DIASISELOG

JAN A DEZ JAN A DEZ JAN A DEZ JAN A DEZ

Distrito Sanitário Especial Indígena Médio Rio Solimões e Afluentes

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Projeto de Apoio aos Distritos Sanitários Especiais Indígenas

EMSI

7.1. Acompanhar o crescimento e o desenvolvimento das crianças menores de 05 anos mensalmente.

EMSI JAN A DEZ JAN A DEZ JAN A DEZ JAN A DEZ

7.2. Avaliação dos dados enviados pelas EMSI após consolidação dos mesmos.

RT SISVANRT Saúde Criança

JAN A DEZ JAN A DEZ JAN A DEZ JAN A DEZ

PROGRAMA - Atenção a Saúde - Promoção, Vigilância, Proteção e Recuperação da Saúde Indígena.ÁREA PROGRAMÁTICA: Atenção Integral à Saúde da Mulher

Resultado (1) Referência (2011)

Metas2012 2013 2014 2015

1. Aumentar a taxa de cobertura de PCCU em mulheres na faixa etária de 25 a 64 anos.

40% 60% 70% 75% 80%

2. Aumentar a taxa de cobertura de exame clínico da Mama em mulheres na faixa etária de 25 a 64 anos.

40% 60% 70% 75% 80%

3. Ampliar a cobertura média do acompanhamento nutricional das gestantes, por meio do SISVAN indígena.

68% 75% 90% 95% 100%

4. Aumentar a taxa de identificação de gestantes no primeiro trimestre de gestação.

40% 47% 60% 70% 80%

5. Cobertura de gestantes testadas para HIV, Sífilis. 40% 68% 100% 100% 100%

6. Cobertura de gestantes testadas para Hepatites B e C. ----------- --------------

7. Cobertura de gestantes que realizaram os exames básicos laboratoriais preconizados pelo ministério da saúde.

------------ ------------ 70% 75% 80%

Ações Setor Responsável

Programação2012 2013 2014 2015

Distrito Sanitário Especial Indígena Médio Rio Solimões e Afluentes

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1.1 Realizar campanha para intensificação da coleta de PCCU, EMSIRT

02 vezesao ano

02 vezesao ano

02 vezesao ano

02 vezesao ano

1.2. Realizar exames de PCCU nas mulheres em idade fértil. EMSISELOG

CAF

Janeiro a Dezembro Janeiro a Dezembro Janeiro a Dezembro Janeiro a Dezembro

1.3 Fornecer insumos necessários para as EMSIs executarem o PCCU. DIASICAF

Janeiro a Dezembro Janeiro a Dezembro

Janeiro a Dezembro

Janeiro a Dezembro

1.4 Realizar palestras educativas sobre a importância do exame preventivo de câncer do colo do útero,

EMSI Janeiro a Dezembro Janeiro a Dezembro Janeiro a Dezembro Janeiro a Dezembro

2.1. Realizar campanhas para intensificação de realização do exame clínico das mamas.

EMSIRT Saúde da

Mulher

02 vezesao ano

02 vezesao ano

02 vezesao ano

02 vezesao ano

2.2. Realizar exame clínico das mamas nas mulheres em idade fértil. EMSI Janeiro a Dezembro Janeiro a Dezembro

Janeiro a Dezembro

Janeiro a Dezembro

2.3. Realizar palestras educativas sobre a importância do exame clínico das mamas.

EMSI Janeiro a Dezembro Janeiro a Dezembro

Janeiro a Dezembro

Janeiro a Dezembro

2.4. Incentivar o autoexame das mamas através de ações educativas. EMSI Janeiro a Dezembro Janeiro a Dezembro

Janeiro a Dezembro

Janeiro a Dezembro

3.1. Pesar e avaliar o estado nutricional das gestantes nas aldeias de abrangência do DSEI.

EMSI Janeiro a Dezembro Janeiro a Dezembro Janeiro a Dezembro Janeiro a Dezembro

4.1. Realizar busca ativa de gestantes em todas as aldeias de abrangência do DSEI.;

EMSI Janeiro a Dezembro Janeiro a Dezembro Janeiro a Dezembro Janeiro a Dezembro

5.1. Realizar ações educativas visando a conscientização das gestantes quanto a importância da testagem rápida para HIV, Sífilis e Hepatites B e C.

EMSI Janeiro a Dezembro Janeiro a Dezembro Janeiro a Dezembro Janeiro a Dezembro

DIASI5.2. Ofertar teste rápida para detecção de HIV, Sífilis. DIASI Janeiro a Dezembro Janeiro a Dezembro Janeiro a Dezembro Janeiro a

Distrito Sanitário Especial Indígena Médio Rio Solimões e Afluentes

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Projeto de Apoio aos Distritos Sanitários Especiais Indígenas

Dezembro5.3. Realizar testagem rápida para HIV, Sífilis. EMSI Janeiro a Dezembro Janeiro a Dezembro Janeiro a Dezembro Janeiro a

Dezembro6.1. Realizar ações educativas visando a conscientização das gestantes quanto a importância da testagem rápida para HIV, Sífilis.

EMSI Janeiro a Dezembro Janeiro a Dezembro Janeiro a Dezembro Janeiro a Dezembro

6.2. Ofertar teste rápida para detecção de Hepatites B e C para as equipes multidisciplinares de saúde.

DIASI Janeiro a Dezembro Janeiro a Dezembro Janeiro a Dezembro Janeiro a Dezembro

6.3. Realizar testagem rápida para Hepatites B e C nas gestantes. EMSI Janeiro a Dezembro Janeiro a Dezembro Janeiro a Dezembro Janeiro a Dezembro

7.1. Oferecer as gestantes meios de acesso para que a mesma possa realizar os exames básicos preconizados pelo ministério da saúde no período da gestação.

EMSIDIASI

SEMSA

Janeiro a Dezembro Janeiro a Dezembro Janeiro a Dezembro Janeiro a Dezembro

Distrito Sanitário Especial Indígena Médio Rio Solimões e Afluentes

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Distrito Sanitário Especial Indígena Médio Rio Solimões e Afluentes

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Projeto de Apoio aos Distritos Sanitários Especiais Indígenas

Anexo II - Mapa da Rede de Atenção e Itinerário de Produção

1. Existe algum instrumento utilizado pela EMSI/Polo Base para acompanhamento e monitoramento das gestantes?

( ) Não.

( X ) Sim. Qual?

Os instrumentos utilizados pelas equipes multidisciplinares de saúde são as fichas específicas de acompanhamento do pré-natal, na qual fazem

parte do consolidado, são preenchidas mensalmente pelas EMSIs nos polos base e encaminhadas a DIASI para consolidação, avaliação e

monitoramento.

2. Quantidade de gestantes existente por Polo Base

Polo Base1 Número de Gestantes – 2012Janeiro Fevereiro Março Abril Maio Junho Julho Agosto Setembro Outubro Novembro Dezembro

BARREIRA DA MISSÃO 19 26 13 22 24 21 21 23 21 27 28 39BIÁ 23 28 19 23 20 21 17 25 23 21 26 33BUÁ-BUÁ 6 9 8 3 2 3 6 5 6 6 11 10BUGÁIO 18 20 37 30 40 32 32 42 36 34 35 43CARAUARI 8 6 6 7 8 5 5 4 4 6 5 4COARI 9 9 9 12 13 17 19 15 15 12 12 10CUIU-CUIU 2 10 9 11 4 5 15 8 9 12 14 14EIRUNEPÉ 27 8 14 9 12 17 4 0 5 4 0 4ENVIRA 10 16 12 10 8 20 19 19 17 18 16 15IPIXUNA 18 22 22 22 19 19 14 18 15 18 14 10

1 Caso seja relevante e haja disponibilidade da informação o fluxo pode ser detalhado por aldeia ao invés de Polo Base.

Distrito Sanitário Especial Indígena Médio Rio Solimões e Afluentes

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Projeto de Apoio aos Distritos Sanitários Especiais Indígenas

KUMARÚ 4 4 3 3 8 9 13 11 10 9 8 13MARAJAÍ 19 16 14 15 23 20 15 13 18 13 08 07MORADA NOVA 24 24 26 27 28 28 35 34 25 29 25 30MUCURA 14 22 18 25 14 09 15 13 08 09 09 12UARINI 03 02 01 0 0 09 09 13 13 13 12 06

Total de Gestantes do DSEI 204 222 233 219 223 235 230 243 227 231 223 250Comentários:

Polo Base

Número de Gestantes - 2013

Janeiro Fevereiro Março Abril Maio Junho Julho Agosto Setembro Outubro Novembro DezembroBARREIRA DA MISSÃO 28 24 19 19 20 17BIÁ 23 27 25 26 26 27BUÁ-BUÁ 6 5 10 10 08 04BUGÁIO 29 29 28 29 28 30CARAUARI 5 8 9 09 10 07COARI 6 9 8 08 12 10CUIU-CUIU 18 20 19 25 23 24EIRUNEPÉ 7 21 21 20 19 23ENVIRA 9 10 10 13 14 10IPIXUNA 4 05 05 06 07 06KUMARÚ 12 09 09 15 16 16MARAJAÍ 14 11 10 10 07 07MORADA NOVA 35 41 40 40 41 40MUCURA 8 7 13 13 14 14UARINI 7 6 06 05 09 10

Distrito Sanitário Especial Indígena Médio Rio Solimões e Afluentes

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Total de Gestantes do DSEI 211 232 232 238 254 245Comentários:

3. Local de Realização do Parto

Ano de 2012

(janeiro a dezembro)

Polo Base¹

Número de partos

ocorridos na Aldeia

Número de partos

ocorridos no Hospital

Outros

BARREIRA DA MISSÃO 0 24 -

BIÁ 20 0 -

BUÁ-BUÁ 05 03 -

BUGÁIO 22 03 -

CARAUARI 11 09 -

COARI 01 29 -

CUIU-CUIU 16 04 -

EIRUNEPÉ 21 01 -

ENVIRA 30 07 -

IPIXUNA 21 0 -

KUMARÚ 17 03 -

MARAJAÍ 0 33 -

MORADA NOVA 52 02 -

MUCURA 05 09 -

UARINI 04 12 -

Total 225 139 -

Distrito Sanitário Especial Indígena Médio Rio Solimões e Afluentes

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Ano de 2013

(Janeiro a junho)

Polo Base¹

Número de partos

ocorridos na Aldeia

Número de partos

ocorridos no Hospital

Outros

BARREIRA DA MISSÃO 06 23 -

BIÁ 04 0 -

BUÁ-BUÁ 03 04 -

BUGÁIO 14 01 -

CARAUARI - - -

COARI 0 08 -

CUIU-CUIU 17 01 -

EIRUNEPÉ 05 0 -

ENVIRA 06 0 -

IPIXUNA 04 0 -

KUMARÚ 08 02 -

MARAJAÍ 0 25 -

MORADA NOVA 19 03 03

MUCURA 01 01 -

UARINI 01 10 -

Total 88 78 03

Comentários:

Distrito Sanitário Especial Indígena Médio Rio Solimões e Afluentes

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4. Qual a referência de pré-natal de risco habitual, por Polo Base, quando acompanhado em UBS do município?

Polo Base¹ Nome do Serviço conforme CNES2 Número do CNES² CidadeTipo de Gestão3

Público Municipal

Público Estadual

Conveniada ao SUS

Outros (especificar)

BUÁ-BUÁ UNIDADE HOSPITALAR DE JAPURÁ2013495

JAPURÁ-AM XCUIÚ-CUIÚ UNIDADE HOSPITALAR DE MARAÃ

2017660MARAÃ-AM X

COARI HOSPITAL REGIONAL DE COARI PREF DR ODAIR CARLOS GERALDO

2018136COARI-AM X

BARREIRA DA MISSÃO HOSPITAL REGIONAL DE TEFÉ2016141

TEFÉ-AM XMARAJAÍ

UNIDADE HOSPITALAR DE ALVARÃES2017768

ALVARÃES-AM XUARINI UNIDADE HOSPITALAR DE UARINI

2016443UARINI-AM X

KUMARÚ UNIDADE HOSPITALAR DE JURUÁ2708914

JURUÁ-AM XMORADA NOVA UNIDADE HOSPITALAR DE ITAMARATI

2013568ITAMARATI-AM X

BIÁUNIDADE HOSPITALAR DE JUTAÍ

2011875JUTAÍ-AM X

BUGÁIOUNIDADE HOSPITALAR DE JUTAÍ

2011875JUTAÍ-AM X

EIRUNEPÉ UNIDADE HOSPITALAR DE EIRUNEPÉ2016397

EIRUNEPÉ-AM XENVIRA UNIDADE HOSPITALAR DE ENVIRA

2708892ENVIRA-AM X

CARAUARI UNIDADE HOSPITALAR DE CARAUARI2017555

CARAUARI-AM XIPIXUNA UNIDADE HOSPITALAR DE IPIXUNA

2013614IPIXUNA-AM X

MUCURA HOSPITAL REGIONAL DE FONTE BOA2017717

FONTE-AM X

Comentários:

2 O número do cadastro do estabelecimento pode ser consultado no site http://cnes.datasus.gov.br/Lista_Es_Nome.asp. Colocar nome do estabelecimento conforme registro no CNES. Em caso de dificuldade de consulta ao CNES, solicitar ajuda da Referência de Apoio.3 Marcar “X”

Distrito Sanitário Especial Indígena Médio Rio Solimões e Afluentes

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5. Qual a referência de pré-natal de alto risco por Polo Base?

Polo Base¹ Nome do Serviço conforme CNES² Número do CNES² CidadeTipo de Gestão³

Público Municipal

Público Estadual

Conveniada ao SUS

Outros (especificar)

BUÁ-BUÁ HOSPITAL REGIONAL DE TEFÉ2016141

TEFÉ-AM XCUIÚ-CUIÚ HOSPITAL REGIONAL DE TEFÉ

2016141TEFÉ-AM X

COARI HOSPITAL REGIONAL DE COARI PREF DR ODAIR CARLOS GERALDO

2018136COARI-AM X

BARREIRA DA MISSÃO HOSPITAL REGIONAL DE TEFÉ2016141

TEFÉ-AM XMARAJAÍ HOSPITAL REGIONAL DE TEFÉ

2016141TEFÉ-AM X

UARINI HOSPITAL REGIONAL DE TEFÉ2016141

TEFÉ-AM XKUMARÚ HOSPITAL REGIONAL DE TEFÉ

2016141TEFÉ-AM X

MORADA NOVA UNIDADE HOSPITALAR DE CARAUARI 2017555 CARAUARI-AM XUNIDADE HOSPITALAR DE EIRUNEPÉ 2016397 EIRUNEPÉ-AM X

BIÁ HOSPITAL REGIONAL DE TEFÉ2016141

TEFÉ-AM XBUGÁIO HOSPITAL REGIONAL DE TEFÉ

2016141TEFÉ-AM X

EIRUNEPÉ UNIDADE HOSPITALAR DE EIRUNEPÉ2016397

EIRUNEPÉ-AM XENVIRA UNIDADE HOSPITALAR DE EIRUNEPÉ

2016397EIRUNEPÉ-AM X

CARAUARI UNIDADE HOSPITALAR DE CARAUARI2017555

CARAUARI-AM XIPIXUNA UNIDADE HOSPITALAR DE EIRUNEPÉ 2016397 EIRUNEPÉ-AM X

Cruzeiro do sulMUCURA HOSPITAL REGIONAL DE FONTE BOA 2017717 FONTE-AM X

HOSPITAL REGIONAL DE TEFÉ 2016141 TEFÉ-AM X

Distrito Sanitário Especial Indígena Médio Rio Solimões e Afluentes

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Comentários:

6. Qual a referência para exames laboratoriais de pré-natal por Polo Base?

Polo Base¹ Nome do Serviço conforme CNES² Número do CNES² Cidade

Tipo de Gestão³Público

MunicipalPúblico

EstadualConveniada

ao SUSOutros

(especificar)

BUÁ-BUÁ UNIDADE HOSPITALAR DE JAPURÁ2013495

JAPURÁ XCUIÚ-CUIÚ UNIDADE HOSPITALAR DE MARAÃ 2017660 MARAÃ X

HOSPITAL REGIONAL DE TEFÉ 2016141 TEFÉ XCOARI HOSPITAL REGIONAL DE COARI PREF DR

ODAIR CARLOS GERALDO2018136

COARI XBARREIRA DA MISSÃO HOSPITAL REGIONAL DE TEFÉ

2016141TEFÉ X

MARAJAÍUNIDADE HOSPITALAR DE ALVARÃES

2017768ALVARÃES X

UARINI UNIDADE HOSPITALAR DE UARINI2016443

UARINI XKUMARÚ

HOSPITAL REGIONAL DE FONTE BOA 2013568 FONTE BOA X

MORADA NOVA

BIÁUNIDADE HOSPITALAR DE JUTAÍ

2011875JUTAÍ X

BUGÁIOUNIDADE HOSPITALAR DE JUTAÍ

2011875JUTAÍ X

EIRUNEPÉ UNIDADE HOSPITALAR DE EIRUNEPÉ2016397

EIRUNEPÉ XENVIRA UNIDADE HOSPITALAR DE ENVIRA

2708892ENVIRA X

Distrito Sanitário Especial Indígena Médio Rio Solimões e Afluentes

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Projeto de Apoio aos Distritos Sanitários Especiais Indígenas

CARAUARI UNIDADE HOSPITALAR DE CARAUARI2017555

CARAUARI XIPIXUNA UNIDADE HOSPITALAR DE IPIXUNA

2013614IPIXUNA X

MUCURA HOSPITAL REGIONAL DE FONTE BOA2017717

FONTE BOA X

Comentário:

7. Qual a referência para ultrassonografia obstétrica por Polo Base?

Polo Base¹ Nome do Serviço Conforme CNES² Número do CNES² Cidade

Média do procedime

ntos por mês

Tipo de Gestão³

Público Municipal

Público Estadual

Conveniada ao SUS

Outros (especificar)

BUÁ-BUÁ HOSPITAL REGIONAL DE TEFÉ2016141

TEFÉ XCUIÚ-CUIÚ HOSPITAL REGIONAL DE TEFÉ

2016141TEFÉ X

COARI HOSPITAL REGIONAL DE COARI PREF DR ODAIR CARLOS GERALDO

2018136COARI X

BARREIRA DA MISSÃO HOSPITAL REGIONAL DE TEFÉ2016141

TEFÉ XMARAJAÍ HOSPITAL REGIONAL DE TEFÉ

2016141TEFÉ X

UARINI HOSPITAL REGIONAL DE TEFÉ2016141

TEFÉ XKUMARÚ HOSPITAL REGIONAL DE FONTE BOA

2017717FONTE BOA X

MORADA NOVA

BIÁ HOSPITAL REGIONAL DE TEFÉ2016141

TEFÉ XBUGÁIO HOSPITAL REGIONAL DE TEFÉ

2016141TEFÉ X

EIRUNEPÉ UNIDADE HOSPITALAR DE EIRUNEPÉ2016397

EIRUNEPÉ XENVIRA UNIDADE HOSPITALAR DE EIRUNEPÉ

2016397EIRUNEPÉ X

CARAUARI UNIDADE HOSPITALAR DE CARAUARI2017555

CARAUARI XIPIXUNA UNIDADE HOSPITALAR DE EIRUNEPÉ

2016397EIRUNEPÉ X

MUCURA HOSPITAL REGIONAL DE FONTE BOA2017717

FONTE BOA X

Comentário:

Distrito Sanitário Especial Indígena Médio Rio Solimões e Afluentes

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8. Qual a referência para parto de risco habitual realizado em ambiente Hospitalar?

Polo Base¹ Nome do Serviço CNES² Número do CNES² Cidade

Tipo de Gestão³Quantidade

de leitos ativos4

Média de partos de indígenas realizados por mês

nesse serviço

Público Municipal

Público Estadual

Conveniada ao

SUS

Outros (especifica

r)

BUÁ-BUÁ UNIDADE HOSPITALAR DE JAPURÁ2013495

JAPURÁ X 04 0,2

HOSPITAL REGIONAL DE TEFÉ2016141

TEFÉ X 96 07

CUIÚ-CUIÚ UNIDADE HOSPITALAR DE MARAÃ2017660

MARAÃ X 20 0,3

HOSPITAL REGIONAL DE TEFÉ2016141

TEFÉ X 96 07

COARI HOSPITAL REGIONAL DE COARI PREF DR ODAIR CARLOS GERALDO

2018136COARI X

83 02

BARREIRA DA MISSÃO HOSPITAL REGIONAL DE TEFÉ2016141

TEFÉ X 96 07

MARAJAÍ UNIDADE HOSPITALAR DE ALVARÃES2017768

ALVARÃES X 22 3

HOSPITAL REGIONAL DE TEFÉ2016141

TEFÉ X 07

UARINI UNIDADE HOSPITALAR DE UARINI2016443

UARINI X 96 01

HOSPITAL REGIONAL DE TEFÉ2016141

TEFÉ X 20 07

KUMARÚHOSPITAL REGIONAL DE TEFÉ

2016141TEFÉ X 96 07

HOSPITAL REGIONAL DE FONTE BOA2017717

FONTE BOA X 36 0,75

MORADA NOVA UNIDADE HOSPITALAR DE ITAMARATI2013568

ITAMARATI X 15 0,2

BIÁUNIDADE HOSPITALAR DE JUTAÍ

2011875JUTAÍ X

19 0,25

HOSPITAL REGIONAL DE FONTE BOA2017717

FONTE BOA X 36 0,75

HOSPITAL REGIONAL DE TEFÉ2016141

TEFÉ X 96 07

BUGÁIO UNIDADE HOSPITALAR DE JUTAÍ 2011875 JUTAÍ X 19 0,25

4 Caso haja dificuldade com esse dado, a informação poderá ser complementada em segundo momento. Discutir com a referência como realizar esse levantamento.

Distrito Sanitário Especial Indígena Médio Rio Solimões e Afluentes

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Projeto de Apoio aos Distritos Sanitários Especiais Indígenas

HOSPITAL REGIONAL DE FONTE BOA2017717

FONTE BOA X 36 0,75

HOSPITAL REGIONAL DE TEFÉ2016141

TEFÉ X 96 7

EIRUNEPÉ UNIDADE HOSPITALAR DE EIRUNEPÉ2016397

EIRUNEPÉ X 80 0,1

ENVIRA UNIDADE HOSPITALAR DE ENVIRA 2708892ENVIRA X

21 0,58

UNIDADE HOSPITALAR DE EIRUNEPÉ2016397

EIRUNEPÉ X 80 0,1

CARAUARI UNIDADE HOSPITALAR DE CARAUARI2017555

CARAUARI X 50 0,75

IPIXUNA UNIDADE HOSPITALAR DE IPIXUNA2013614

IPIXUNA X 26 0

MUCURA HOSPITAL REGIONAL DE FONTE BOA2017717

FONTE BOA X 36 0,75

Comentário:

9. Qual a referência para parto de alto risco?

Polo Base¹ Nome do Serviço CNES² Número do CNES² Cidade

Tipo de Gestão³Quantidade

de leitos ativos4

Média de partos de indígenas realizados por mês

Público Municipal

Público Estadual

nesse serviçoConve

niada ao SUS

Outros (especifica

r)

BUÁ-BUÁ HOSPITAL REGIONAL DE TEFÉ 2016141 TEFÉ X 96 07CUIÚ-CUIÚ HOSPITAL REGIONAL DE TEFÉ 2016141 TEFÉ X 96 07COARI HOSPITAL REGIONAL DE COARI PREF

DR ODAIR CARLOS GERALDO2018136

COARI X83 02

BARREIRA DA MISSÃO HOSPITAL REGIONAL DE TEFÉ 2016141 TEFÉ X 96 07MARAJAÍ HOSPITAL REGIONAL DE TEFÉ 2016141 TEFÉ X 96 07

Distrito Sanitário Especial Indígena Médio Rio Solimões e Afluentes

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Projeto de Apoio aos Distritos Sanitários Especiais Indígenas

UARINI HOSPITAL REGIONAL DE TEFÉ 2016141 TEFÉ X 96 07KUMARÚ HOSPITAL REGIONAL DE FONTE BOA 2017717 FONTE BOA X 36 0,75MORADA NOVA UNIDADE HOSPITALAR DE ITAMARATI 2013568 ITAMARATI X 15 0,2BIÁ HOSPITAL REGIONAL DE TEFÉ 2016141 TEFÉ X 96 07BUGÁIO HOSPITAL REGIONAL DE TEFÉ 2016141 TEFÉ X 96 07EIRUNEPÉ UNIDADE HOSPITALAR DE EIRUNEPÉ 2016397 EIRUNEPÉ X 80 0,1ENVIRA UNIDADE HOSPITALAR DE EIRUNEPÉ 2016397 EIRUNEPÉ X 80 0,1CARAUARI UNIDADE HOSPITALAR DE CARAUARI 2017555 CARAUARI X 50 0,75IPIXUNA UNIDADE HOSPITALAR DE EIRUNEPÉ 2016397 EIRUNEPÉ X 26 0,1MUCURA HOSPITAL REGIONAL DE FONTE BOA 2017717 FONTE BOA X 36 0,75

10. Como é realizado o transporte sanitário no caso de parto em ambiente hospitalar? O transporte sanitário no caso de parto em ambiente hospitalar se da na grande maioria dos casos por via fluvial, uma vez que 98% das aldeias possuem acesso somente pela via supramencionada. O deslocamento da aldeia ou polo base acontece em lanchas com motor de popa ou barco. Existem algumas remoções aéreas, mas ocorrem em casos de urgência ou emergência. O deslocamento aéreo geralmente acontece entre o trecho do município de referência para a capital Manaus.

Distrito Sanitário Especial Indígena Médio Rio Solimões e Afluentes

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11. Qual a referência para urgência e emergência para população indígena em geral?

Polo Base¹ Nome do Serviço CNES² Número do CNES² Cidade

Tipo de Gestão³Quantidade

de leitos ativos4

Média de encaminham

entos por mês para

esse serviço

Público Municipal

Público Estadual

Conveniada ao

SUS

Outros (especifica

r)

BUÁ-BUÁ UNIDADE HOSPITALAR DE JAPURÁ 2013495 JAPURÁ X 04 06HOSPITAL REGIONAL DE TEFÉ 2016141 TEFÉ X 96 02

CUIÚ-CUIÚ UNIDADE HOSPITALAR DE MARAÃ 2017660 MARAÃ X 20 02HOSPITAL REGIONAL DE TEFÉ 2016141 TEFÉ X 96 04

COARI HOSPITAL REGIONAL DE COARI PREF DR ODAIR CARLOS GERALDO

2018136COARI X

83 10

BARREIRA DA MISSÃO HOSPITAL REGIONAL DE TEFÉ2016141

TEFÉ X 96 15

MARAJAÍ UNIDADE HOSPITALAR DE ALVARÃES 2017768 ALVARÃES X 22 19HOSPITAL REGIONAL DE TEFÉ 2016141 TEFÉ X 96 03

UARINI UNIDADE HOSPITALAR DE UARINI 2016443 UARINI X 20 14HOSPITAL REGIONAL DE TEFÉ 2016141 TEFÉ X 96 02

KUMARÚHOSPITAL REGIONAL DE TEFÉ

2016141TEFÉ X

96 02

HOSPITAL REGIONAL DE FONTE BOA 2017717 FONTE BOA X 36 12MORADA NOVA UNIDADE HOSPITALAR DE ITAMARATI

eirunepé2013568

ITAMARATI X15 05

BIÁUNIDADE HOSPITALAR DE JUTAÍ

2011875JUTAÍ X

19 7

HOSPITAL REGIONAL DE FONTE BOA 2017717 FONTE BOA X 36 01HOSPITAL REGIONAL DE TEFÉ 2016141 TEFÉ X 96 05

BUGÁIOUNIDADE HOSPITALAR DE JUTAÍ

2011875JUTAÍ X

19 15

HOSPITAL REGIONAL DE FONTE BOA 2017717 FONTE BOA X 36 02HOSPITAL REGIONAL DE TEFÉ 2016141 TEFÉ X 96 02

EIRUNEPÉ UNIDADE HOSPITALAR DE EIRUNEPÉ2016397

EIRUNEPÉ X 80 14

ENVIRA UNIDADE HOSPITALAR DE ENVIRA 2708892ENVIRA X

21 08

UNIDADE HOSPITALAR DE EIRUNEPÉ 2016397 EIRUNEPÉ X 80 03CARAUARI UNIDADE HOSPITALAR DE CARAUARI

2017555CARAUARI X 50 05

IPIXUNA UNIDADE HOSPITALAR DE IPIXUNA2013614

IPIXUNA X 26 10

Distrito Sanitário Especial Indígena Médio Rio Solimões e Afluentes

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Projeto de Apoio aos Distritos Sanitários Especiais Indígenas

MUCURA HOSPITAL REGIONAL DE FONTE BOA2017717

FONTE BOA X 36 20

Comentário:

12. Como é realizado o transporte sanitário no caso de urgência e emergência para atendimento hospitalar?O transporte sanitário no caso de urgência e emergência para atendimento hospitalar se da na maioria dos casos por via fluvial, uma vez que essa é nossa via de acesso predominante na abrangência do DSEI. Algumas remoções são feitas por via aérea, mas nesses casos os pacientes são removidos dos municípios de referência de seu polo base para a capital Manaus, através de aeronaves que são fretadas.

13. Participação do DSEI na CIR

Região de Saúde

DSEI participa

ativamente da CIR? (Sim

ou Não)

Quem participa? Quais têm sido as principais pautas?De que forma tem sido

considerada a especificidade da Saúde Indígena nas pactuações.

ALTO SOLIMÕES SIM COORDENADOR DO DSEI

APOIADOR DISTRITAL

Pactuação das Redes de Atenção à Saúde.

Projetos de Sala de Estabilização. Funcionamento da Central de

Regulação do Alto Solimões. Transporte Sanitário de pacientes. Transporte de Material Biológico. Apresentação da Rede Cegonha com

ênfase na Atenção Primária. Apresentação do Plano Regional de

As pactuações envolvendo a população indígena têm sido tratadas de formas específicas, uma vez que o DSEI tem participação ativa nas discussões da CIR. Os gestores municipais se mostram sensíveis as especificidades indígenas, abrindo espaços nos encontros para que a temática seja

Distrito Sanitário Especial Indígena Médio Rio Solimões e Afluentes

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Projeto de Apoio aos Distritos Sanitários Especiais Indígenas

Atenção as Urgências e Emergências do Alto Solimões.

Apresentação do Programa Telessaúde Brasil Redes.

Estratégia de Apoio Integrado do Ministério da Saúde e Monitoramento da Saúde.

acolhida da melhor maneira possível.

TRIÂNGULO SIM

COORDENADOR DSEI

APOIADOR DISTRITAL

CHEFE DIASI

Apresentação do Regimento Interno.

Comentário: Até o momento tiveram apenas 02 encontros da CIR-Triângulo.

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Projeto de Apoio aos Distritos Sanitários Especiais Indígenas

THIAGO FÉLIX PRATESAPOIADOR MS/SESAI/DSEI MRSA

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