rede de suporte social e envelhecimento

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REDE DE SUPORTE SOCIAL E ENVELHECIMENTO Marisa Accioly Domingues [email protected]

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Page 1: REDE DE SUPORTE SOCIAL E ENVELHECIMENTO

REDE DE SUPORTE SOCIAL E

ENVELHECIMENTO

Marisa Accioly [email protected]

Page 2: REDE DE SUPORTE SOCIAL E ENVELHECIMENTO

Vulnerabilidade das Relações Sociais

v Abandono;

v Apartação;

v Confinamento;

v Conflitos;

v Isolamento;

v Preconceito/discriminação;

v Violência.Brasil, Serviço de Convivência e Fortalecimento de Vínculos para Idosos - Documento de Orientação para Gestores e Técnicos do Sistema Único de Assistência Social. Brasília: MDS, 2012 ..

Page 3: REDE DE SUPORTE SOCIAL E ENVELHECIMENTO
Page 4: REDE DE SUPORTE SOCIAL E ENVELHECIMENTO

O que nos mantêm as pessoas felizes e

saudáveis ao longo da vida?

Vaillant, G. E. (2015). Triumphs of Experience: The Men ofthe Harvard Grant Study. Cambridge: Harvard UniversityPress, 2015., Waldinger, R., quarto diretor da pesquisa, 2015..

Disponível

em//www.ted.com/talks/robert_waldinger_what_makes_a_good_life_lessons_from_the_longest_study_on_hap

piness?language=pt-br>. Acesso em:15 novembro 2019

Page 5: REDE DE SUPORTE SOCIAL E ENVELHECIMENTO

• Estudo de Harvard concluiu que poucos e bons

relacionamentos, mais do que conexões, fama e dinheiro,

são os fatores que mais contribuem para a saúde e para

uma velhice bem-sucedida.

• Pesquisa durou 75 anos e começou em 1938 com 724

homens (60% ainda vivos) divididos em dois grupos: um

de estudantes da universidade e outro de moradores de

bairros mais humildes da cidade de Boston.

Page 6: REDE DE SUPORTE SOCIAL E ENVELHECIMENTO

Procedimento:

• A cada dois anos os entrevistados foram submetidos a

exames médicos, dos mais simples aos mais sofisticados,

como análise do cérebro;

• coletou-se informações acerca dos pais e, mais tarde, de

suas mulheres e filhos;

• os jovens que participavam da pesquisa se tornaram

operários, advogados, médicos e um deles virou até

presidente dos Estados Unidos, mais precoce.

Page 7: REDE DE SUPORTE SOCIAL E ENVELHECIMENTO

Resultado:

• Pessoas que se sentiam mais satisfeitas com as suas

relações, aos 50 anos, foram as mais felizes e saudáveis

aos 80 anos.”

Page 8: REDE DE SUPORTE SOCIAL E ENVELHECIMENTO

Conclusão:

• relações sociais são boas e a solidão mata;

• o que conta é a qualidade do relacionamento e não a

quantidade de amigos;

• boas relações protegem não só o corpo como também o

cérebro.

Page 9: REDE DE SUPORTE SOCIAL E ENVELHECIMENTO

Considerações Finais:

• Relações de confiança mantém a memória saudável por

mais tempo;

• pessoas com relações em que sentem que não podem

contar com o outro, tendem a apresentar declínio de

memória.

Page 10: REDE DE SUPORTE SOCIAL E ENVELHECIMENTO

Pessoas,

Lugares,

Serviços Centrados na Pessoa,

Produtos,

Profissionais. Fonte: OMS, 2015; AiP Portugal, 2018

Page 11: REDE DE SUPORTE SOCIAL E ENVELHECIMENTO

Capacidade intrínseca - individuais

Capacidade Funcional – interação entre recursos pessoais e ambientais.

Envelhecimentosaudável:Processodedesenvolvimentoemanutençãodacapacidadefuncionalquepermiteobem-estaremidade

avançada,OMS,2015

Page 12: REDE DE SUPORTE SOCIAL E ENVELHECIMENTO

SUPORTE

FORMAL

INFORMAL

Page 13: REDE DE SUPORTE SOCIAL E ENVELHECIMENTO

“Conjunto de pessoas significativas para o indivíduo que o distingue da massa anônima da sociedade” Sluzki, 1995

“Conjunto de pessoas que mantêm entre si laços de relações de dar e receber” Neri, 2000

Redes sociais - quantidade de relações;

Apoio social - qualidade das relações, tipo de auxílio, facilidade de acesso Bennett e Murphy,1997

REDE DE SUPORTE SOCIAL

Page 14: REDE DE SUPORTE SOCIAL E ENVELHECIMENTO

A REDE SOCIAL

Tendência à contração:

• menores oportunidades para contatos;

• diminuição de capacidades e oportunidades, que estimulam a participação e engajamento social;

• Redução natural das relações significativas.

Page 15: REDE DE SUPORTE SOCIAL E ENVELHECIMENTO

REDES ESPONTÂNEAS SOCIABILIDADE

REDES SOCIAIS INTENCIONALIDADE

TIPOS DE REDES

Page 16: REDE DE SUPORTE SOCIAL E ENVELHECIMENTO

CONCEITOS

•Retis - entrelaçamento de fios, tecido.

•Estruturas flexíveis e cadenciadas, relações horizontais, trabalho colaborativo e participativo, sustentadas pela vontade e afinidade de seus integrantes.

• Conjunto de pessoas que se relacionam para responder demandas e necessidades de maneira integrada, sendo um meio de tornar eficaz a gestão das políticas sociais , otimizando a utilização dos recursos disponíveis - Rede de informação

para o terceiro setor (RITS), 2004.

Page 17: REDE DE SUPORTE SOCIAL E ENVELHECIMENTO

CARACTERÍSTICAS•OBJETIVOS COMPARTILHADOS CONSTRUÍDOS COLETIVAMENTE;

• DINAMISMO E INTENCIONALIDADE DOS ENVOLVIDOS;

• EMPODERAMENTO DOS PARTICIPANTES;

• EVOLUÇÃO COLETIVA E INDIVIDUAL

• CONFIGURAÇÃO DINÂMICA E MUTANTE.

Page 18: REDE DE SUPORTE SOCIAL E ENVELHECIMENTO

PRESSUPOSTOS

•FOCO NAS RELAÇÕES

•INTERDEPENDÊNCIA

•RECICLAGEM PERMANENTE

•FLEXIBILIDADE

•COOPERAÇÃO

Page 19: REDE DE SUPORTE SOCIAL E ENVELHECIMENTO

FamíliaNuclearExtensa

Apoio comunitárioAmigosVizinhos

Grupos religiosos, etc..

SUPORTE SOCIAL INFORMAL

Page 20: REDE DE SUPORTE SOCIAL E ENVELHECIMENTO

- VISIBILIDADE

- LOCALIZAÇÃO E MOBILIZAÇÃO DE PESSOAS

MAPA MÍNIMO DE RELAÇÕES

Teoria sistêmica, sociograma, instrumento gráfico,

funções, frequência de contatos, tipos de Domingues, 2004

Page 21: REDE DE SUPORTE SOCIAL E ENVELHECIMENTO

MAPA MÍNIMO DE RELAÇÕES

l

AMIGOS FAMÍLIA

COMUNIDADE RELAÇÕES SISTEMA

SOCIAL E DE SAÚDE

1) COMPANHIA

2) VISITA

3)AUXÍLIOS DOMÉSTICOS

4) AUXÍLIO PESSOAL

5) AUXÍLIO FINANCEIRO

Page 22: REDE DE SUPORTE SOCIAL E ENVELHECIMENTO

FamíliaAmigos

Comunidade Rel.sociais/saúde

1 ios

2 vi3 ed

4 io1 fo

5 ios

5 o

O= sobrinho

Page 23: REDE DE SUPORTE SOCIAL E ENVELHECIMENTO

1 •

FamíliaAmigos

Comunidade Rel.sociais/saúde

1 o

2 ia

4 ia

3 ia4 ia

2 ia

1 o3 ps

1 •1 •1 • 2 •

3 •5 •

1 •

1 •

1 •1 •1 • 1 •

2 •2 • 3 •

4 •

5 •5 •5 •

1 •1 •1 •2 •

2 •3 •

3 •5•

5 •

4 ps

O = cabeleireira

O= prima

Page 24: REDE DE SUPORTE SOCIAL E ENVELHECIMENTO

ATENÇÃO GERONTOLÓGICA CENTRADA NA PESSOA,

Espanha 2011.

Page 25: REDE DE SUPORTE SOCIAL E ENVELHECIMENTO

Modelo Centrado na PessoaOBJETIVO

Estimular a autonomia dos sujeitos – trabalho integrado

PRINCÍPIOS- personalização;

- promoção da autonomias independência;

- bem-estar subjetivo;

- privacidade;

- integração social;

- valorização do significado da vida – trabalho social .significativo,

David Guttman, logoteoria.

Page 26: REDE DE SUPORTE SOCIAL E ENVELHECIMENTO

INTERVENÇÃO

- APOIO CONCRETO/SOCIAL

- ENCAMINHAMENTOS

- INFORMAÇÃO

- ORIENTAÇÃO

Page 27: REDE DE SUPORTE SOCIAL E ENVELHECIMENTO

ORIENTAÇÃO

- MUDANÇA FUNCIONAL NAS ÁREAS DE DIFICULDADE DO CONJUNTO FAMILIAR

- DESMISTIFICAR:IDOSO PROBLEMA/ ENVELHECIMENTO FAMILIAR

- ATUALIZAR DE PAPÉIS E FUNÇÕES

- OTIMIZAR O POTENCIAL FAMILIAR

Page 28: REDE DE SUPORTE SOCIAL E ENVELHECIMENTO

A QUEM SE DIRIGE

- À PESSOA IDOSA

- AO GRUPO FAMILIAR

- AOS INTEGRANTES DA REDE DE SUPORTE SOCIAL

Page 29: REDE DE SUPORTE SOCIAL E ENVELHECIMENTO

Referências

Domingues, M. A. (2004). Mapa Mínimo de Relações: instrumento gráfico para identificar a rede de suporte social do idoso. Tese de Doutorado. São Paulo: Faculdade de Saúde Pública da USP.

Domingues, M. A. R. C. (2012). Mapa Mínimo de Relações do Idoso: uma ferramenta para se avaliar rede de suporte social In: Teoria e Prática da Gerontologia: Um Guia Para Cuidadores de Idosos. V.1: 175-187. Ed. Lisboa, Portugal : Viseu, Psico Soma.

Camarano, A.A 2010 0 Cuidados de Longa Duração para a pop idosa, novo risco social a ser assumido?

http://www.ipea.gov.br/agencia/images/stories/PDFs/livros/livro_cuidados.pdf

Acesso em 22.02.2015

Verissimo Barbieri, C, 2013 – Cuidados de Longa Duração , MPAS, 2013

http://www.mpas.gov.br/arquivos/office/1_130502-151625-846.pdf

Acesso em 22.02.2015

Camarano,A. A 2013 – Estatuto do Idoso, avanços com contradições

http://gerontologia.org/portal/archivosUpload/uploadManual/td_1840.pdf

Acesso em 22.02.2015

MINAS GERAIS. Secretaria de Estado de Saúde. Atenção a saúde do idoso. Belo Horizonte: SAS MG, 2006, 186 p. 1. Saúde do idoso .

Néri, AL. Palavras-chave em Gerontologia. Campinas: Alínea; 2001.

Sluzki CE. A rede social na prática sistêmica: alternativas Terapêuticas. São Paulo: Casa do Psicólogo; 1997.

Page 30: REDE DE SUPORTE SOCIAL E ENVELHECIMENTO

Meu agradecimento,Marisa Accioly

[email protected]