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Edital MCT/CNPq/MEC/CAPES/FNDCT Ação Transversal/FAPs Nº 47/2010 Sistema Nacional de Pesquisa em Biodiversidade - SISBIOTA BRASIL REDE DE MONITORAMENTO DOS HABITATS BENTÔNICOS COSTEIROS REBENTOS (SISBIOTA) Relatório Científico I Processo FAPESP: 2010/52323-0 Coordenador: Prof. Dr. Alexander Turra Instituição: Instituto Oceanográfico da USP Co-responsáveis: Prof. Dra. Antonia Cecilia Zacagnini Amaral (UNICAMP) – Coord. Praias Prof. Dra. Yara Schaeffer Novelli (IOUSP) – Coord. Manguezais e Marismas Prof. Dr. Joel Christoffer Creed (UERJ) – Coord. Fundos Submersos Vegetados Prof. Dra. Margareth Copertino (FURG) – Subcoord. Fundos Submersos Vegetados Prof. Dr. Angelo Fraga Bernardino (UFES) – Coord. Estuários Prof. Dr. Ricardo Coutinho (IEAPM) – Coord. Costões Prof. Dr. Flávio Berchez (IBUSP) – Coord. Educação Ambiental Participantes da Rede: 94 pesquisadores (43 instituições) Vigência: 01/03/2011 a 28/02/2014 Período do relatório: 01/03/2011 a 28/02/2012 De acordo: Prof. Dr. Alexander Turra Coordenador ReBentos São Paulo Fevereiro de 2012

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Page 1: REDE DE MONITORAMENTO DOS HABITATS BENTÔNICOS … · • Avaliação de perdas ou mudanças de produtividade e função, durante fases detransição ou colapso dos sistemas naturais;

Edital MCT/CNPq/MEC/CAPES/FNDCT Ação Transversal/FAPs Nº 47/2010

Sistema Nacional de Pesquisa em Biodiversidade - SISBIOTA BRASIL

REDE DE MONITORAMENTO DOS HABITATS BENTÔNICOS COSTEIROS – REBENTOS (SISBIOTA)

Relatório Científico I

Processo FAPESP: 2010/52323-0 Coordenador: Prof. Dr. Alexander Turra Instituição: Instituto Oceanográfico da USP Co-responsáveis: Prof. Dra. Antonia Cecilia Zacagnini Amaral (UNICAMP) – Coord. Praias Prof. Dra. Yara Schaeffer Novelli (IOUSP) – Coord. Manguezais e Marismas Prof. Dr. Joel Christoffer Creed (UERJ) – Coord. Fundos Submersos Vegetados Prof. Dra. Margareth Copertino (FURG) – Subcoord. Fundos Submersos Vegetados Prof. Dr. Angelo Fraga Bernardino (UFES) – Coord. Estuários Prof. Dr. Ricardo Coutinho (IEAPM) – Coord. Costões Prof. Dr. Flávio Berchez (IBUSP) – Coord. Educação Ambiental Participantes da Rede: 94 pesquisadores (43 instituições)

Vigência: 01/03/2011 a 28/02/2014 Período do relatório: 01/03/2011 a 28/02/2012 De acordo: Prof. Dr. Alexander Turra Coordenador ReBentos

São Paulo Fevereiro de 2012

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1. Resumo do projeto

1.1. Objetivos e justificativas da formação da Rede de Pesquisa:

Objetivos: O objetivo geral da presente proposta é a criação e implementação de uma rede integrada de estudos dos habitats bentônicos do litoral brasileiro (ReBentos), vinculada à Sub-Rede Zonas Costeiras da Rede Clima (MCT) e do Instituto Nacional de Ciência e Tecnologia para Mudanças Climáticas (INCT-MC), para detectar os efeitos das mudanças ambientais regionais e globais sobre esses organismos, dando início a uma série histórica de dados sobre a biodiversidade bentônica ao longo da costa brasileira.

Justificativas: As respostas das comunidades e populações às mudanças climáticas em ecossistemas marinhos podem se acomodar mais rapidamente no oceano aberto (e.g. por migração) do que em regiões costeiras, onde a mobilidade das espécies é mais restrita e os impactos antrópicos são mais severos. Os efeitos das mudanças climáticas somam-se as diversas outras pressões que estes ambientes já sofrem como poluição aquática, sobrepesca e perda ou fragmentação de habitats. Os habitats intermareais e do infralitoral raso poderão estar comprometidos com a elevação do nível do mar, devido à ocupação humana, às modificações e impactos no pós-praia e planície costeira e interação com os ecossistemas naturais adjacentes (terrestres ou de água doce). No Brasil, a pesquisa sobre a estrutura e funcionamento das populações e comunidades dos ecossistemas costeiros encontra-se fragmentada e não focada na avaliação dos impactos antrópicos e das mudanças climáticas. Desta maneira, diferentes protocolos são aplicados por cada grupo de pesquisa e região. Embora possa responder bem questões específicas e localizadas, isto tem dificultado comparações e integração dos dados, impossibilitando maiores avaliações sobre a situação dos habitats bentônicos e das suas comunidades, assim como a detecção de modificações, independente de suas causas. Adicionando-se ao fato de que muitos dos resultados destas pesquisas não estão disponíveis para a comunidade internacional, a costa brasileira ainda permanece fora das avaliações globais sobre as conseqüências de modificações antrópicas e climáticas. Neste aspecto é imperativo a integração de pesquisadores da área, a consolidação do conhecimento existente e a implementação de uma rede observacional contínua e permanente.

1.2 Resultados esperados:

Uma vez estabelecida, a ReBentos buscará o monitoramento contínuo e permanente de parâmetros biológicos e abióticos de regiões intermareais e do infralitoral raso, abrangendo seus mais diversos habitats (recifes coralinos e rochosos, praias arenosas, manguezais e marismas e fundos não consolidados e banco de fanerógamas) ao longo de grande parte da costa brasileira (até o momento, onze estados dos 17 que compõem a costa brasileira) . A obtenção de séries de dados contínuas no tempo e distribuídas no espaço, por tipo de habitat e através de um gradiente latitudinal, permitirá investigar questões científicas relacionadas a alterações causadas por impactos antropogênicos e modificações climáticas.

1.3 Principais contribuições científicas e/ou tecnológicas da proposta:

a. O primeiro produto científico gerado pela rede temática será a definição de uma metodologia de trabalho padronizada, com máxima eficiência para amostragem da biodiversidade e devidamente replicada para contemplar diferentes fatores abióticos e antropogênicos, que será utilizada em toda a área de abrangência do projeto e de forma contínua.

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b. Após a constituição da rede e o início dos trabalhos de campo, um inventário da biodiversidade marinha da costa brasileira, abrangendo a fauna e a flora de praticamente todos os ambientes marinhos intermareais e rasos, será elaborado. Um banco de dados on line de livre acesso será confeccionado e disponibilizado na homepage da ReBentos na internet. Esse banco de dados será continuamente atualizado pelos integrantes da rede com novos dados obtidos em campo. Esse produto é de suma relevância, uma vez que o desconhecimento sobre a biodiversidade brasileira atinge principalmente o ambiente marinho.

c. Por fim, a consolidação da rede produzirá, a partir de dados contínuos de campo, um panorama de eventuais mudanças na biota, as quais poderão ser atribuidas à eventos naturais e/ou antropogênicos, dentro de um contexto de mudanças climáticas globais. Tais produtos subsidiarão propostas de políticas públicas e estratégias para a conservação da biodiversidade marinha

1.4 Atividades de articulação, fortalecimento e formação de recursos humanos:

• Articulação e integração de 31 pesquisadores de 17 instituições de ensino e/ou pesquisa, localizadas em onze estados e quatro regiões brasileiras, podendo ser ampliado para outras instituições e estados;

• Ampliação da competência nacional para estudos em biodiversidade bêntica marinha, uma vez que a pesquisa será realizada por uma rede de pesquisadores brasileiros com reconhecido saber sobre biodiversidade bêntica marinha (inclusive de regiões com reduzida atividade em C&T), favorecendo a integração e a troca de informações para a produção de estudos de interesse global;

• Ampliação da inserção da ciência brasileira no cenário das iniciativas globais, pela produção de conhecimento sobre a biodiversidade bêntica marinha em grande escala geográfica, possibilitando a criação de mapas de vulnerabilidade à elevação do nível do mar, prioritários para as atividades de pesquisa sobre os impactos de mudanças climáticas em zonas costeiras;

• Consolidação da infraestrutura de pesquisa, com o fortalecimento da temática mudanças climáticas globais em instituições que apenas possuem tradição em estudos voltados para questões ecológicas locais e/ou regionais;

• Formação de recursos humanos, para uma nova geração de cientistas, educadores e técnicos especializados no tema mudanças climáticas globais e seus impactos sobre os ecossistemas bênticos de áreas marinhas e costeiras, inclusive a nível de pós-graduação, fortalecendo os programas de áreas relacionadas à biodiversidade;

• Consolidação de um banco de dados de livre acesso, que será disponibilizado na homepage da ReBentos na internet, com descrição das metodologias e protocolos padronizados, favorecendo a ampliação da rede de observação para o monitoramento da biota bêntica marinha ao longo da costa brasileira;

1.5 Estratégias de divulgação científica/educação ambiental, entendida como um conjunto de ações para a atingir de modo adequado o público beneficiário, com envolvimento de equipe interdisciplinar desde o início da pesquisa:

O público-alvo deste projeto pode ser entendido sob duas escalas. Na primeira tem-se o meio acadêmico, para o qual uma série de publicações serão realizadas, dentre elas: um livro que sintetizará o estado da arte relacionado ao tema e apresentará as discussões e definições

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metodológicas para o monitoramento ambiental. Na segunda, tem-se os futuros usuários destas informações, que correspondem a órgãos públicos ambientais e de planejamento, para os quais produtos específicos serão criados e disponibilizados na página da ReBentos.

2. Histórico da ReBentos

A Rede de Monitoramento de Habitats Bentônicos Costeiros (ReBentos) está inserida na Rede Clima e no INCT para Mudanças Climáticas.

A Rede Brasileira de Pesquisas sobre Mudanças Climáticas Globais (Rede CLIMA) foi instituída pelo Ministério da Ciência e Tecnologia em 2007 (Portaria no 728, de 20 novembro de 2007; alterada pela Portaria no 262 de 2 de maio de 2011), tendo como missão gerar e disseminar conhecimentos para que o Brasil possa responder aos desafios representados pelas causas e efeitos das mudanças climáticas globais.

A Rede CLIMA constitui-se em fundamental pilar de apoio às atividades de Pesquisa e Desenvolvimento do Plano Nacional de Mudanças Climáticas criado pelo governo federal, que tem balizado a identificação dos obstáculos e dos catalisadores de ações. Nesse sentido, a Rede enseja o estabelecimento e a consolidação da comunidade científica e tecnológica preparada para atender plenamente as necessidades nacionais de conhecimento, incluindo a produção de informações para formulação e acompanhamento das políticas públicas sobre mudanças climáticas e para apoio à diplomacia brasileira nas negociações sobre o regime internacional de mudanças climáticas. A Rede Clima está institucionalizada no Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE), sob coordenação do Dr. Carlos Nobre, e está estruturada em 13 sub-redes, dentre as quais está a Sub-Rede Zonas Costeiras.

O Instituto Nacional de Ciência e Tecnologia para Mudanças Climáticas, criado em 2008 pelo Ministério da Ciência e Tecnologia, é uma rede de pesquisas interdisciplinares em mudanças climáticas com 65 grupos de pesquisa nacionais e 17 internacionais, envolvendo mais de 400 pesquisadores, estudantes e técnicos. Constitui-se na maior rede de pesquisas ambientais já desenvolvida no Brasil.

O INCT para Mudanças Climáticas tem por missão o desenvolvimento de uma agenda científica que irá fornecer ao país condições ideais para desenvolver excelência científica nas várias áreas das mudanças ambientais globais e sobre suas implicações para o desenvolvimento sustentável, principalmente quando se leva em consideração que a economia de nações em desenvolvimento é fortemente ligada a recursos naturais renováveis, como é marcantemente o caso do Brasil. Como visão, o INCT-MC pretende produzir informação científica de alta qualidade para direcionar a mitigação e a adaptação às mudanças climáticas futuras relevantes para o Brasil.

Dentre os 26 subprojetos dessa rede também está a Sub-Rede Zonas Costeiras. Dentre os 13 grupos que compõem essa sub-rede, quarto são ligados ao ambiente bentônico (Macroalgas e Fanerógamas Marinhas, Recifes Coralinos, Costões e Praias e Manguezais).

O início das articulações para a constituição da ReBentos teve início durante o I Workshop Brasileiro de Mudanças Climáticas em Zonas Costeiras – Estado do Conhecimento e Recomendações, realizado de 13 a 16 de setembro de 2009, na Universidade Federal do Rio Grande, em Rio Grande-RS.

Por ocasião das discussões realizadas durante esse evento, foram feitas algumas recomendações para as comunidades bentônicas:

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• Avaliações sobre a variabilidade da distribuição e abundância de espécies “chave” estenotérmicas ou ao longo da costa (macroecologia), considerando diferentes escalas de variação e, se possível, eliminação de fontes de ruído utilizando áreas controle;

• Estudos sobre a variabilidade da distribuição e abundância de espécies indicadoras, sensíveis à mudanças em parâmetros ambientais, através de uma abordagem padronizada ao longo da costa;

• Utilização de técnicas ou estratégias de obtenção de dados (imagens, suficiência taxonômica, análise de fisionomias, RAP etc.) que amplifiquem a capacidade geográfica de análise;

• Avaliação do estado fisiológico de organismos construtores de recifes (algas calcárias e corais);

• Identificação e registro de mudanças nos “timmings” de florescimento, maturação, liberação de gametas, recrutamento, germinação e outros parâmetros populacionais;

• Avaliação de perdas ou mudanças de produtividade e função, durante fases detransição ou colapso dos sistemas naturais;

• Identificação e quantificação dos impactos dos eventos extremos na abundância e fisiologia de espécies, comunidades e ecossistemas: comparação de parâmetros medidos antes e depois dos eventos.

Como desdobramentos, surgiu a necessidade de formação ou fortalecimento de Redes Observacionais para a costa brasileira, para monitoramento de parâmetros físicos e biológicos, com a coordenação e participação de membros da sub-rede Zonas Costeiras.

A proposta para financiamento destas redes foi elaborada para o orçamento 2010/2011 da Rede CLIMA e submetida ao MCT, com valor total aproximado de R$ 1.300.000,00. Dentre elas estava a Rede de Monitoramento de Habitats Bentônicos Costeiros – (ReBentos). No entanto, os recursos não foram liberados.

Nova oportunidade surgiu com o lançamento, em outubro/2010, do Edital MCT/CNPq/MMA/MEC/CAPES/FNDCT – Ação Transversal/FAPs no 47/2010 - Chamada 3 - Pesquisa em Redes Temáticas para o entendimento e previsão de respostas da Biodiversidade Brasileira às mudanças climáticas e aos usos da terra. Esse edital estava ligado ao Programa SISBIOTA – Brasil, que tem por objetivo fomentar a pesquisa científica para ampliar o conhecimento e o entendimento sobre a biodiversidade brasileira e para melhorar a capacidade preditiva de respostas às mudanças globais, particularmente às mudanças de uso e cobertura da terra e mudanças climáticas, associando formação de recursos humanos, educação ambiental e divulgação do conhecimento científico.

Foi apresentada uma proposta da ReBentos, que nesse momento já contava com a participação de 17 instituições de ensino e/ou pesquisa, localizadas em 11 estados brasileiros e 31 pesquisadores. O objetivo da proposta foi a criação e implementação de uma rede integrada de estudos dos habitats bentônicos do litoral brasileiro (ReBentos), vinculada à Sub-Rede Zonas Costeiras da Rede Clima (MCT) e do Instituto Nacional de Ciência e Tecnologia para Mudanças Climáticas (INCT-MC), para detectar os efeitos das mudanças ambientais regionais e globais sobre esses organismos, dando início a uma série histórica de dados sobre a biodiversidade bentônica ao longo da costa brasileira.

A estrutura inicial do projeto contava com uma coordenação geral (Prof. Dr. Alexander Turra – IOUSP) e quarto grupos de trabalho: Praias Arenosas (coordenação: Profa. Dra. Cecilia Amaral – Unicamp), Manguezais e Marismas (coordenação: Prof. Dr. Angelo F. Bernardino –

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UFES), Fundos não consolidados Vegetados (coordenação: Prof. Dr. Joel Creed – UERJ e Profa. Dra. Margareth Copertino – FURG) e Recifes Coralinos e Rochosos (Prof. Dr. Ricardo Coutinho – IEAPM).

Dentre os resultados esperados estavam: (1) o monitoramento contínuo e permanente de parâmetros biológicos e abióticos em diversos habitats ao longo da costa brasileira e (2) a obtenção de séries contínuas de dados no tempo e distribuídas no espaço, por tipo de habitat e através de um gradiente latitudinal, permitindo assim investigar questões científicas relacionadas a alterações causadas por impactos antropogênicos e modificações climáticas. As metas eram: (1) fomentar uma discussão temática voltada para as mudanças climáticas; (2) estabelecimento de séries temporais com métodos adequados; (3) levantamento e disponibilização de dados para avaliação do impacto de mudanças globais; (4) formação de recursos humanos e (5) educação ambiental e divulgação científica.

A proposta foi aprovada com recursos do CNPq (Proc. 563367/2010-5 – R$ 319.190,08 – Bolsas: 1 DTI A e 4 DTI C + recursos para reuniões de coordenadores) e da FAPESP (Proc. 2010/52323-0 – R$ 319.190,08 – Workshops e diárias e transporte para trabalho de campo). Uma cota adicional de 3 bolsas de mestrado foi concedida pela CAPES para serem implementadas até março de 2012.

Após uma ano de projeto, foram realizadas diversas ações de articulação e mobilização da comunidade científica:

- 1a Reunião de Coordenadores (Santos-SP, 19 de abril de 2011)

- 1o Workshop ReBentos (Arraial do Cabo-RJ, 28-29 de julho de 2011)

- 2o Workshop ReBentos (Salvador-BA, 7-9 de novembro de 2011)

Dois novos grupos de trabalho (GTs) foram incluídos, ficando a atual estrutura organizada em seis grupos: (1) Praias, (2) Costões, (3) Estuários, (4) Fundos Submersos Vegetados, (5) Manguezais e Marismas e (6) Educação Ambiental.

3. Situação atual A execução das metas listadas acima evoluiu da seguinte forma: (1) fomentar uma discussão temática voltada para as mudanças climáticas – articulação

da comunidade científica; realização de workshops de nivelamento, capacitação e discussão; levantamento de estudos prévios sobre biodiversidade em cada habitat.

(2) estabelecimento de séries temporais com métodos adequados – discussão e proposição de protocolos de coleta de dados.

(3) levantamento e disponibilização de dados para avaliação do impacto de mudanças globais – alguns grupos já iniciaram os levantamentos.

(4) formação de recursos humanos – vinculação de alunos de iniciação científica, mestrado e doutorado à ReBentos

(5) educação ambiental e divulgação científica – submissão de trabalhos para serem apresentados em eventos internacionais; discussão e elaboração de um plano de educação ambiental; elaboração do portal da ReBentos na internet; elaboração de sínteses do conhecimento para balizar as discussões.

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Até o momento, estão oficialmente cadastrados 94 participantes, ligados a 43 instituições de ensino e/ou pesquisa localizadas em 13 estados costeiros e em quatro regiões brasileiras (Tabela 1). Muitos outros pesquisadores foram contatados, mas não enviaram seus formulários de cadastro ainda. Assim, é possível que o atual número seja aumentado.

Tabela 1. Lista de participantes/instituições/habitats e número de projetos vinculados à ReBentos.

N Participante Instituição Praia Costão FSV Estuário MM EA Projeto Área;do;Projeto1 Abílio;Soares;Gomes UFF 1 1 12 Adriane;Pereira;Wandeness CCAE/UFPB 1 1 13 Adriano;Weidner;Cacciatori;Marenzi CTTMar/UNIVALI 1 1 COSTÕES4 Alexander;Turra IOUSP 1 1 1 1 PRAIA5 Ana;Cláudia;dos;Santos;Brasil UFRRJ 1 1 16 Ana;Luiza;Gandara;Martins CEM/UFPR 17 Ana;Tereza;Lyra;Lopes SEMA/UFMA 1 1 PRAIA8 André;Morgado;Esteves UFPE 1 1 19 André;Scarlate;Rovai UFSC 110 Angelo;Fraga;Bernardino UFES 1 111 Antonia;Cecilia;Zacagnini;Amaral UNICAMP 1 1 1 PRAIA12 Bernardo;Antonio;Perez;da;Gama UFF 1 113 Camilo;Dias;Seabra;Pereira UNIFESP14 Carlos;Henrique;Soares;Caetano UNIRIO 115 Clemente;Coelho;Jr UFPE 1 1 MM16 Cristina;de;Almeida;Rocha;Barreira UFCE 1 1 1 PRAIA17 Diclá;Pupo;Santos Inst.;Botânica;SP18 Diego;Igawa;Martinez IOUSP 119 Eduardo;Juan;SorianodSierra UFSC 120 Elianne;Pessoa;Omena UFRJ 121 Elizabeth;Gerardo;Neves UFBA 1 1 COSTÕES22 Fabrício;Saleme;de;Sá UENF 123 Flávia;Rebelo;Mochel UFMA 1 1 1 MM24 Flávio;Augusto;de;Souza;Berchez IBUSP 1 1 1 COSTÕES/EA25 Francisco;Carlos;Rocha;de;Barros;Jr UFBA 126 Gilberto;Carvalho;Pereira NTT/COPPE/UFRJ 127 Gilberto;Cintrón US;FWSDI,;USA 128 Guilherme;Moraes;de;Oliveira;Abuchahla PROCAM/USP 1 129 Guilherme;Nascimento;Corte UNICAMP 1 1 PRAIA30 Gustavo;Calderucio;Duque;Estrada UFRJ 131 Gustavo;Mattos;Silva;de;Souza UNIRIO 132 Gustavo;Muniz;Dias UFRRJ 133 Hélio;Hermínio;Checon UNICAMP 1 1 PRAIA34 Hilda;Helena;Sovierzoski UFAL 1 1 1 1 135 Ilana;Azevedo;Sallorenzo UFF 136 Ilana;Rosental;Zalmon UENF 1 2 COSTÕES;e;PRAIA37 Isabel;Campos;Portugal UFF 138 Jenyffer;Vierheller;Vieira UFPR 139 Joel;Christofher;Creed UERJ 1 1 1 1 FSV40 José;Eduardo;Arruda;Gonçalves IEAPM 141 José;Policarpo;de;Mendonça;Neto UFF 1 1 COSTÕES42 Jussara;Shirazawa;de;Freitas PROCAM/USP 143 Karina;Annes;Keunecke UFRRJ 144 Katia;Regina;Sgrott;Sauer;Machado UNIVILLE 1 2 COSTÕES45 Larisse;Faroni;Perez UFES 1 146 Leonardo;Cruz;da;Rosa UFSE 147 Leonardo;Querobim;Yokoyama IOUSP 148 Leonir;André;Colling FURG 1 149 Luciana;Erika;Yaginuma IEAPM 150 Luciano;Lorenzi UNIVILLE 151 Luís;Felipe;Skinner UERJ 1 1 152 Maikon;Di;Domenico UFPR 153 Maíra;Pombo IOUSP 1 1 PRAIA54 Marcelo;Petracco IOUSP 155 Márcia;Regina;Denadai IOUSP 156 Marcos;Moura;Nogueira UFBA 157 Marcus;Emanuel;Barroncas;Fernandes LAMA/IECOS/UFPA 1 1 MM58 Margareth;da;Silva;Copertino FURG 159 Maria;Soledad;Lopez CEBIMar 160 Maria;Teresa;Menezes;de;Széchy UFRJ 1 1 COSTÕES61 Mariana;Vieira;Pinto;Aguiar UERJ 162 Marianna;de;Oliveira;Lanari FURG 163 Marilia;Cunha;Lignon DSR/INPE 1 1 MM64 Mário;Luiz;Gomes;Soares UERJ 165 Monica;Dorigo;Correia UFAL 1 1 1 1 166 Natália;Matos;de;Menezes UFBA 1 1 COSTÕES67 Natalia;Pirani;Ghilardi;Lopes UFABC 1 168 Orane;Falcão;de;Souza;Alves UFBA 1 1 PRAIA69 Paula;Maria;Moura;de;Almeida UERJ 170 Paulo;Jorge;Parreira;dos;Santos UFPE 1 171 Paulo;Roberto;Pagliosa;Alves UFSC 1 1 2 PRAIA;e;ESTUÁRIOS72 Phillipe;Mota;Machado UENF 173 Rafaela;Camargo;Maia IFCE 174 Raquel;de;Azeredo;Muniz FAMATh 175 Ricardo;Corbetta UNIVALI 176 Ricardo;Coutinho IEAPM 177 Ricardo;Silva;Cardoso UNIRIO 178 Roberto;Campos;Villaça UFF 179 Rodrigo;Johnsson;Tavares;da;Silva UFBA 180 Ronaldo;Adriano;Christofoletti UNISA 1 181 Rosana;Moreira;da;Rocha UFPR 182 Ruy;Kenji;Papa;Kikuchi UFBA 183 Simone;Caterina;Kapusta IFRS 184 Tânia;Márcia;Costa UNESP/SV 185 Tatiana;Fabrício;Maria UFPE/UGent 186 Tatiana;Medeiros;Barbosa;Cabrini UNIRIO 187 Tito;Cesar;Marques;de;Almeida CTTMar/UNIVALI 1 1 PRAIA88 Valéria;Gomes;Veloso UNIRIO 189 Verônica;Maria;de;Oliveira CEM/UFPR 190 Virág;Venekey UFPA 191 Viviane;Fernandez;Cavalcanti UERJ 192 Waldemar;Londres;Vergara;Filho ICMBio 1 193 Yara;Schaeffer;Novelli IOUSP 1 194 Zelinda;Margarida;A.;N.;Leão UFBA 1 1 COSTÕES

TOTAIS 35 33 7 15 20 10 26

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Um total de 28 projetos foram vinculados por seus coordenadores à ReBentos. Alguns estão aguardando aprovação junto às agências de fomento e outros já se encontram em andamento. Isto demonstra a capacidade da ReBentos em congregar iniciativas já existentes, bem como dar suporte à novas iniciativas.

Projetos: Estuários:

• A influência da complexidade estrutural de bosques de manguezal em larga escala espacial sobre a distribuição das comunidades bênticas macrofaunais (Resp.: Prof. Dr. Paulo Roberto Pagliosa - UFSC)

Praias:

• Macrofauna de praias arenosas do litoral centro-norte de Santa Catarina (Resp.: Prof. Dr. Tito Cesar Marques de Almeida - CTTMar/UNIVALI)

• Morfologia funcional de Poliquetas: uma análise espacial intraespecífica (Resp.: Prof. Dr. Paulo Roberto Pagliosa - UFSC)

• Meiofauna e nematofauna de praias arenosas de Salvador (Bahia - Brasil) (Resp.: Profa. Dra. Orane Falcão de Souza Alves - UFBA)

• Estruturação espacial, diversidade e densidade de Polychaeta da Baía do Araçá, São Sebastião, Litoral Norte de São Paulo (Resp.: Profa. Dra. Cecilia Amaral - UNICAMP)

• Comunidades macrobênticas de fundos inconsolidados da Baía do Araçá, Litoral Norte de São Paulo (Resp.: Profa. Dra. Cecilia Amaral - UNICAMP)

• As praias arenosas do Estado do Ceará: morfodinâmica, macrofauna bentônica e alterações ambientais em um ambiente tropical (Resp.: Profa. Dra. Cristina de Almeida Rocha Barreira - UFCE)

• Ações para incrementar o potencial científico das coleções biológicas do Museu de Zoologia da Universidade Estadual de Campinas (Resp.: Prof. Dra. Cecilia Amaral - UNICAMP)

• Avaliação do potencial do caranguejo Ocypode quadrata (Crustacea: Decapoda: Brachyura: Ocypodidae) como bioindicador em praias arenosas: uma análise comportamental e metodológica (Resp.: MsC. Maira Pombo - IOUSP)

• Padrões da produção secundária em praias arenosas: estudo de caso com Emerita brasiliensis (Decapoda: Hippidae) e meta-análise de grupos funcionais e taxonômicos (Resp: Prof. Dr. Alexander Turra - IOUSP)

• Mudanças climáticas e seus efeitos em organismos bentônicos do entremarés de praias arenosas na costa norte do Rio de Janeiro e Espirito Santo: variabilidade espaço temporal a médio e longo prazo em diferentes escalas: de organismos a comunidade (Resp.: Prof. Dra. Ilana Rosental Zalmon - UENF)

• Variação temporal e espacial do macrozoobentos de regiões entremarés da Praia de Panaquatira, Baía de São José, Maranhão, Brasil (Resp.: Ana Tereza Lyra Lopes - SEMA/UFMA)

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Fundos Submersos Vegetados

• Mapeamento da fanerógamas marinhas do Brasil (Prof. Dr. Joel Chistopher Creed - UERJ)

Costões:

• Investigação do funcionamento do ecossistema recifal da zona costeira do estado da Bahia e avaliação dos efeitos de ações antropogênicas e mudanças globais (Resp.: Profa. Dra. Zelinda Margarida A. N. Leão)

• Relação espécie-área entre o coral bioinvasor Tubastrea tagusensis Wells 1982 e a carcinofauna associada (Biol. Natalia Matos de Menezes - UFBA)

• Comunidades epilíticas fitófilas como indicadores ambientais para a Baía da Ilha Grande, especialmente para a área de influência da Central Nuclear Almirante Álvaro Alberton (Resp.: Profa. Dra. Maria Teresa Menezes de Széchy - UFRJ)

• Monitoramento dos costões rochosos da Ilha Velha, Baía da Babitonga, SC (Resp.: Profa. Dra. Katia Regina Sgrott Sauer Machado - UNIVILLE)

• Monitoramento do ambiente costeiro da Área de Proteção Ambiental Estadual de Garatuba - PR (Resp.: Profa. Dra. Katia Regina Sgrott Sauer Machado - UNIVILLE)

• Mudanças climáticas e seus efeitos em organismos bentônicos do entremarés rochoso na costa norte do Rio de janeiro e do Espirito Santo : variabilidade espaço-temporal a médio e longo prazo em diferentes escalas de organismo a comunidade (Resp.: Profa. Dra. Ilana Rosental Zalmon - UENF)

• Interações faunísticas nas comunidades coralíneas e ambientes recifais da Baía-de-Todos-os-Santos (Bahia) (Resp.: Profa. Dra. Elizabeth Gerardo Neves e Prof. Dr. Rodrigo Johnsson - UFBA)

• Fauna associada aos bancos de mexilhões dos costões rochosos de Santa Catarina (Resp.: Prof. Dr. Adriano Marenzi - UNIVALI)

• Monitoramento da biodiversidade marinha e avaliação de impactos antrópicos e mudanças climáticas nas comunidades recifais do Parque Natural dos Corais, Armação de Buzios, RJ (Resp.: Prof. Dr. José Policarpo de Mendonça Neto - UFF)

Manguezais e Marismas:

• Manguezais do Estado de São Paulo: análise da evolução espaço-temporal (1979-2009) (Resp.: Dra. Marilia Cunha Lignon - DSR/INPE)

• Sequestro de carbone e recuperação das florestas desmatadas de mangue da Península de Arujuteua, Município de Bragança - Pará (Resp.: Prof. Dr. Marcus Emanuel Barroncas Fernandes - LAMA/IECOS/UFPA)

• Recuperação de manguezais e bioensaios em diferentes cenários de mudanças globais na zona costeira do Estado do Maranhão (Resp.: Prof. Dra. Flávia Rebelo Mochel - UFMA)

• Manguezal da Baía do Sueste, Fernando de Noronha, Pernambuco (Resp.: Prof. Dr. Clemente Coelho Junior - UFPE)

• Biogeografia de estuários tropicais com ênfase nos manguezais, Espírito Santo. (Resp.: Profa Dra Claudia Câmara do Vale - UFES)

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Educação Ambiental:

• Caracterização ecológica de comunidades de substrato consolidado/ Projeto de Extensão e Educação Ambiental Trilha Subaquática (Resp.: Prof. Dr. Flávio Berchez - IBUSP)

4. Atividades desenvolvidas no período 4.1. 1a Reunião de Coordenadores

A 1a Reunião de Coordenadores da ReBentos aconteceu durante o V Simpósio Brasileiro de Oceanografia, no dia 19 de Abril de 2011, em Santos-SP.

Nessa reunião, que contou com a participação do coordenador geral da ReBentos e dos coordenadores temáticos dos subgrupos Praias, Recifes e Costões, Manguezais e Marismas e Fundos Submersos Vegetados, foram definidas as diretrizes da Rede e a estratégia de ação do grupo, com distribuição de tarefas a cada coordenador temático.

Ficou definido também que o I Workshop da Rede seria realizado durante as atividades do IX Encontro de Bioincrustação, Ecologia Bêntica e Biocorrosão (BIOINC), em Arraial do Cabo-RJ, em julho/2011.

No Anexo 1 é apresentada, na íntegra, a transcrição das memórias dessa reunião.

4.2. 1o Workshop ReBentos

O primeiro workshop da ReBentos aconteceu durante as atividades do IX Bioinc (Encontro de Bioincrustação, Ecologia Bêntica e Biocorrosão), nos dias 28 e 29 de Julho, no Hotel Ressurgência, em Arraial do Cabo - RJ.

A proposta desse evento foi de apresentar a ReBentos à comunidade científica, trazendo pesquisadores dedicados ao estudo de organismos bentônicos marinhos para direcionarem sua atuação para os efeitos das mudanças climáticas sobre esses seres de forma colaborativa e em grande escala geográfica, ou seja, a costa brasileira.

O workshop, que contou com a participação de 37 pessoas, proporcionou o diálogo entre pesquisadores dos diferentes ambientes marinhos e de diferentes regiões do Brasil, que buscaram refletir sobre o estado da arte dos estudos sobre biodiversidade nestes ambientes bem como iniciar as discussões para a definição de um protocolo amostral voltado para a temática da mudança climática.

No Anexo 2 constam os materiais apresentados durante o evento e o relato das discussões realizadas.

4.3. 2o Workshop ReBentos

As atividades do II Workshop da Rede de Monitoramento de Habitats Bentônicos Costeiros (ReBentos) ocorreram durante o II Workshop Brasileiro de Mudanças Climáticas em Zonas Costeiras, nos dias 07 a 09 de novembro de 2011, em Salvador – BA.

Os grupos de trabalho (Praias, Recifes e Costões, Estuários, Fundos Submersos Vegetados, Manguezais e Marismas e Educação Ambiental) fizeram apresentações sobre o andamento dos trabalhos e resultados obtidos no I Workshop, realizado em Arraial do Cabo em

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julho/2011, e discutiram protocolos de amostragem, recursos para projetos e produtos a serem gerados.

O workshop, que contou com a participação de 39 pesquisadores, foi avaliado como bastante produtivo e tarefas foram distribuídas aos membros dos GTs para que fosse dado andamento aos trabalhos.

No Anexo 3 constam os materiais apresentados durante o evento e o relato das discussões realizadas.

4.4. Elaboração e desenvolvimento da homepage da ReBentos

Durante este primeiro ano de vigência a homepage da ReBentos foi desenvolvida. A homepage, que está alojada no servidor do IOUSP, encontra-se on line no seguinte endereço: http://www.rebentos.org.

Além do design da homepage, desenvolvido pelos profissionais da empresa IO Jr, também foram elaborados logotipos para a Rede e para os Grupos de Trabalho:

Rebentos:

GT Estuários:

GT Praias:

GT Fundos Submersos Vegetados:

GT Costões:

GT Manguezais e Marismas

GT Educação Ambiental

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Grande parte das informações contidas na homepage são direcionadas ao público em geral. Assim, está disponível, de forma pública, uma apresentação do que é a ReBentos, quais suas fontes de fomento e vínculos a redes maiores; como a Rede está organizada (organograma); quais são as instituições colaboradoras e seus membros envolvidos. Um breve descritivo dos Grupos de Trabalho, seus projetos, produtos e participantes (com instituição e link para CV Lattes). Um breve histórico sobre as reuniões e workshops realizados; novidades postadas na rede e uma linha de contato on line com a coordenação geral. Ver Anexo 4.

Na área restrita, os usuários devidamente cadastrados à ReBentos terão login e senha para acesso aos materiais exclusivos aos participantes. Nessa área, há um menu que permite ao usuário: (1) ter acesso às últimas atualizações da homepage; (2) participar de fóruns (gerais a Rede e GTs); (3) baixar arquivos de interesse dos participantes, (4) conhecer os eventos programados de interesse da ReBentos, (5) conhecer todos os usuários da ReBentos, (6) localizar links de interesse da ReBentos, (7) enviar e receber novidades de interesse da ReBentos, (8) acessar o mapa do site, (9) editar seu perfil de usuário, (10) ter acesso ao FAQ (Frequently Asked Questions) com perguntas e respostas sobre como utilizar a homepage. Ver Anexo 5.

5. Descrição e avaliação do apoio institucional recebido no período

A coordenação geral do projeto está sediada no Instituto Oceanográfico da USP, onde conta com todo o apoio administrativo (comunicação, local de trabalho), de informática (servidor, serviços de e-mail) e logístico (transporte) para o desenvolvimento de atividades relacionadas ao projeto. Da mesma forma, os coordenadores de projetos (habitats) têm tido este mesmo apoio de suas instituições.

Quando as atividades em campo forem iniciadas, consideramos que as facilidades já existentes nestas instituições, como veículos, bases avançadas de pesquisa, pessoal técnico, equipamentos etc. forneçam apoio à ReBentos.

6. Plano de atividades para o próximo período

Para o próximo período (março/2012 a fevereiro/2013), conforme cronograma de atividades proposto, serão desenvolvidas as seguintes atividades:

1. Definição dos protocolos de trabalho por alguns grupos e início/continuidade do diagnóstico e monitoramento da biota e dos parâmetros físico-químicos definidos;

2. Início/continuidade do desenvolvimento de projetos vinculados à Rebentos; 3. Publicação da síntese que apresenta o estado da arte para os ambientes/temas

tratados por cada Grupo de Trabalho (1o publicação a ser produzido pela ReBentos); 4. Preparação e publicação de outros estudos vinculados à ReBentos; 5. Realização do 3o Workshop ReBentos, a ser realizado no terceiro trimestre de 2012,

em data e local a serem definidos; 6. Participação em reunião de acompanhamento e avaliação anual do SISBIOTA – Brasil.

7. Aplicação dos recursos de Reserva Técnica

No período coberto por esse relatório, o único serviço realizado com a verba da Reserva Técnica foi a confecção da Homepage da ReBentos. Para isso foi contratada a Empresa Jr do Instituto Oceanográfico (IO Jr), que realizou os seguintes serviços:

• Criação de logotipo e imagem,

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• Construção do Website • Personalização de layout, • Instalação dos portlets de comunicação, • Instalação de ferramentas de edição, • Criação de manual do usuário

Justificativa: Tal serviço se faz de suma importância para uma rede como a ReBentos, que possui um grande número de pesquisadores distribuídos em diversas instituições de ensino/pesquisa distribuídas em toda a costa brasileira. A homepage, no seu formato atual é uma importantíssima ferramenta de comunicação entre os componentes da rede, servindo também como um repositório de arquivos (publicações, relatórios, materiais diversos) de interesse de todos os participantes. Além disso, a homepage auxilia na divulgação da ReBentos aos bentólogos marinhos e ao público em geral, no Brasil e, futuramente, no mundo (versão em inglês).

8. Publicações resultantes

8.1. Resumos publicados em anais ou aceitos para publicação

Bernardino, A.F.; Turra, A.; Faroni-Perez, L.; Denadai, M.R.; Rovai, A.S.; Costa, C.S.B.; Chaves, F.O.; Coimbra, F.L.; Barros Jr., F.; Rosa Filho, J.S.; Colling, L.A.; Fernandes, M.E.B.; Soares, M.L.G.; Lana, P.C.; Pagliosa, P.R. & Netto, S.A. 2011. The Brazilian ReBentos Project: Maintaining estuarine benthic biodiversity and ecosystem function in a changing climate. ECClima – Estuaries in a Changing Climate. 5 a 8 de abril de 2011. Porto, Portugal. (Anexo 6)

Copertino, M.S. 2011. Brazilian contribution to Global Coastal Carbon data archive. II Workshop Blue Carbon International Scientific Working Group. Bali, 26 a 29 de Julho de 2011. (Anexo 7)

Turra,A.; Bernardino, A.F.; Amaral, A.C.Z.; Berchez, F.A.S.; Creed, J.C; Copertino, M.S., Coutinho, R. and Schaeffer-Novelli, Y. The ReBentos (Monitoring Network of Coastal Benthic Habitats) within integrative initiatives to study the effect of climate changes in marine biodiversity. (aceito). Workshop “Evaluating the sensitivity of Central and South American benthic communities to global climate changes”. 21 de abril a 02 de maio de 2012, em São Sebastião, SP. (Anexo 8)

Turra,A.; Bernardino, A.F.; Amaral, A.C.Z.; Berchez, F.A.S.; Creed, J.C; Copertino, M.S., Coutinho, R. and Schaeffer-Novelli, Y. (aceito). Evaluating the effect of climate changes on marine biodiversity: the ReBentos (Network for Monitoring Coastal Benthic Habitats) initiative in Brazil. 2nd Int. Symposium on "Effects of Climate Change on the World's Oceans". 15 a 20 de maio de 2012, Yeosu, Coréia do Sul. (Anexo 9)

Amaral, A.C.Z.; Rosa-Filho, J.S., Veloso, V.G., Borzone, C.A., Colling, L.A., Denadai, M.R., Corte, G., Yokoyama, L.Q. & Turra, A. (aceito). ReBentos, Network for Monitoring Coastal Benthic Habitats, initiative in Brazil: Sandy Beaches. VIth International Sandy Beach Symposium. 23 a 28 de Junho de 2012 (Anexo 10)

8.2. Relatórios das reuniões e workshops

1ª Reunião de Coordenadores – Memórias (Anexo 1) I Workshop ReBentos (Arraial do Cabo) – Relatório (Anexo 2)

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II Workshop ReBentos (Salvador) – Relatório (Anexo 3) 8.3. Homepage

Portal ReBentos (www.rebentos.org) (Anexos 4 e 5)

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ANEXO 1

....................................................................................................................................... Rede de Monitoramento de Habitats Bentônicos Costeiros (ReBentos)

1ª Reunião de Coordenadores Memória

Data da reunião: 19/4/2011 Local: Santos, SP – Parque Balneário Hotel Horário de início: 15:15h Presentes:

• Prof. Dr. Alexander Turra – Coordenador Geral • Profa. Dra. A. Cecilia Z. Amaral – Coordenadora do Projeto Praias Arenosas • Prof. Dr. Ricardo Coutinho – Coordenador do Projeto Recifes Coralinos e Rochosos • Prof. Dr. Angelo Fraga Bernardino - Coordenador do Projeto Manguezais e Marismas • Prof. Dr. Joel Christopher Creed – Coordenador do Projeto Fundos Submersos Vegetados • Profa. Dra. Margareth da Silva Copertino – Vice-Coordenadora do Projeto Fundos

Submersos Vegetados • Dra. Márcia Regina Denadai – Assistente da Coordenação Geral Foi feita, pelo coordenador geral, a leitura da pauta (conforme apresentado abaixo): A 1ª Reunião de Coordenação tem por objetivo realizar uma discussão para a preparação do 1º

Workshop Temático, que visa a definição, adaptação e estabelecimento de estratégias e protocolos de diagnóstico e monitoramento da biodiversidade. Assim, as seguintes discussões estão previstas:

1. 1º Workshop Temático

• Definição de local e data. (sugestão: IX Encontro de Bioincrustação, Ecologia Bêntica e Biocorrosão – de 25 a 29 de julho de 2011 em Arraia do Cabo - RJ);

• Definição de objetivos específicos e método de trabalho (Definição da metodologia de trabalho, protocolos e produtos resultantes, outros). 2. Educação Ambiental

• Discussão de proposta a ser encaminhada ao CNPq; • Sugestão: utilização da lógica da trilha virtual proposta pelo Prof. Flávio Berchez, a qual poderia

ser adaptada aos diferentes sub-projetos/ambientes da rede (praias, costões (infra e meso), bancos de fanerógamas e manguezais), com disponibilização online no site do ReBentos, em CD-ROM e/ou em totens. Coordenador: Prof. Dr. Flávio Berchez (IBUSP);

• Outras propostas. 3. Articulação Para o 1º Workshop Temático definir os trabalhos preparatórios para apresentação, por cada

sub-projeto, do Estado da Arte de sua área (Recifes Coralinos e Rochosos; Praias Arenosas; Manguezais e Marismas; Fundos não Consolidados e Bancos de Fanerógamas) em relação a:

• Cenário nacional; • Cenário internacional; • Existência de outras redes (Coastal Blue Carbon); • Protocolos de coleta existentes;

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• Outros. 4. Fortalecimento

• Sugestão de novos participantes • Inclusão de peixes bentônicos • Outros

5. Formação de RH

• Distribuição de bolsas Capes disponibilizadas (3 bolsas de Mestrado por 24 meses – ver condições CAPES)

• Solicitações adicionais para agências de fomento (FAPs, outros) 6. Solicitação de auxílios complementares

• Para quê? (criação do BD, realização dos workshops, publicações resultantes, infraestrutura de laboratórios, outros)

• Para quem? (FAPs, HSBC, Petrobras, outros) • Auxílio FAPES – Angelo (?)

7. Banco de dados

• Levantamento de dados secundários (uso do esforço de levantamento de dados pretéritos já existente para a Baía de Santos, outros);

• Levantamento de dados primários; • Uso de ficha padronizada do Programa BIOTA/FAPESP (inserção específica no workshop); • Outros.

8. Distribuição de tarefas Perguntados sobre sugestões de alteração e/ou inclusões de itens da pauta, todos disseram

estar de acordo com a pauta original. 1. 1º Workshop Temático.

• Foi proposto, pelo Prof. Ricardo Coutinho, que o workshop seja realizado durante o IX Encontro de Bioincrustação, Ecologia Bêntica e Biocorrosão (IX BIOINC), que acontecerá entre 25 e 29 de julho em Arraial do Cabo, RJ. Nesse caso, os dois últimos dias do evento (manhã e tarde da quinta-feira, dia 28, e manhã da sexta-feira, dia 29) seriam utilizados para as atividades da ReBentos. Foi dito que a cidade e o evento possuem estrutura suficiente para atender o workshop, para o qual é esperado um público de cerca de 40-50 pessoas;

• Os coordenadores disseram-se favoráveis à abertura da rede para a participação de novos membros. Assim, será feita divulgação, antes e durante o IX BIOINC, para quem queira participar do workshop e integrar o grupo. Para isso deverá ser dado início aos itens 1 (Estruturação e consolidação da rede: contatos com outros pesquisadores de outras instituições ao longo da costa para manifestação de interesse em compor a ReBentos e para levantamento das potencialidades para estruturação e consolidação da rede) e 2 (Integração da ReBentos à redes observacionais internacionais: identificação das redes existentes e contatos com seus responsáveis e discussões virtuais sobre protocolos e formas de integração dos dados) do cronograma do projeto para apresentação do estado da arte durante o evento;

• Definiu-se que o workshop deverá ser utilizado como um catalizador para definir os trabalhos para um segundo workshop, que visa a definição metodológica, contando assim com a construção e participação pelos novos integrantes da ReBentos. Para tanto, deverá ser

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elaborado por cada coordenador um levantamento prévio do estado da arte em cada ambiente tratado para ser apresentado no workshop e dar suporte ao início das discussões. 2. Educação Ambiental

• O coordenador geral, Alexander Turra relatou a necessidade de definição de uma proposta de Educação Ambiental, que deverá ser encaminhada em breve para o CNPq

• Foi apresentada a proposta “Mergulho Virtual”, que vem sendo desenvolvida junto ao Projeto Ecossistemas Costeiros, sob coordenação do Prof. Flávio Berchez e da Prof. Suzana Ursi, ambos do IBUSP. Nesse projeto, foi elaborada uma série de 12 pôsteres (apresentados na reunião), que mostram, de forma visualmente atrativa, noções de mergulho autônomo e da biodiversidade marinha, além dos cuidados que os mergulhadores devem ter com o ambiente marinho e com a própria saúde. O Prof. Flávio seria o coordenador da proposta de EA, pelo seu envolvimento com o tema e por já fazer parte da rede;

• Ficou acertado que a ReBentos deverá fazer a delimitação do conteúdo a ser trabalhado em EA e, quando houver verba, acontecerá a produção dos materiais e as eventuais ações educativas;

• Definiu-se que o público alvo da ação em EA deverá ser os alunos do ensino fundamental e médio (idades entre 6 e 17 anos);

• Também decidiu-se que duas ou três pessoas de cada projeto deverão ser designadas para trabalharem junto com o Prof. Flávio Berchez para a definição do conteúdo;

• Foi sugerido que se faça uso de pôsteres genéricos, que possam ser utilizados em qualquer local/região e que poderá ser impresso pelas prefeituras e/ou outras instituições que tenham interesse;

• Também foi sugerido o uso de brindes, como marcadores de livro, com mensagens curtas e simples. Esses brindes possuem um forte apelo, pois as crianças costumam levar para casa e a fazer uso desse material;

• Pensou-se também em uma aplicação mais ampla do conteúdo do material a ser criado, pela disponibilização na homepage do projeto na internet;

• Outra proposta, apresentada pelo Prof. Joel Creed, foram as visitas escolares, monitoradas pelos próprios professores, ao ambiente marinho. Placas com mensagens educativas poderão ser colocados em locais estratégicos. Para isso, a formação continuada dos professores para o desenvolvimento das atividades deverá ser prevista;

• Dentre os temas que deverão ser trabalhados pela EA foram mencionados o funcionamento do ambiente costeiro, a importância dos organismos marinhos e o respeito com o meio ambiente;

• Ficou acertado que a proposta da trilha virtual será apresentada e discutida no 1º Workshop Temático. Um especialista em Educação Ambiental deverá ser convidado a participar e a contribuir com a discussão e, possivelmente, ampliar a idéia;

• Foi sugerido o uso de uma escola piloto para o desenvolvimento de um programa de observadores ambientais, ao exemplo do que vem sendo feito pelo programa internacional Seagrass Watch;

• Também sugeriu-se que seja feito um levantamento de iniciativas em Educação Ambiental, para conhecimento das iniciativas que deram certo e que, portanto, valem a pena serem replicadas; 3. Articulação

• Foi comunicado que o SISBIOTA formalizou o uso da metodologia de fichamento do Programa BIOTA/FAPESP, porém somente para os dados primários que serão eventualmente coletados;

• Para o levantamento de dados publicados, sugeriu-se partir do levantamento da Bacia de Santos, que já vem sendo desenvolvido pela PETROBRAS/IOUSP/FUNDESPA, além do levantamento de áreas prioritárias, realizado em Teresópolis, e que possui lista de publicações disponível no site do MMA;

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• Ficou acertado pelos coordenadores que duas regras deverão ser seguidas pela rede: (1) a ReBentos deverá partir do princípio participativo, integrativo e inclusivo e (2) a ReBentos deverá manter sua identidade junto à Rede Clima e ao INCT Mudanças Climáticas, ou seja, ter uma definição em conjunto dos pontos principais, que são as mudanças climáticas, evitando-se a fuga do tema. Assim, todos devem trabalhar naquilo que é importante para o grupo como um todo e nunca pensando em interesses particulares. Temos que fazer o que é necessário e não simplesmente o que dá ou o que sabemos. Realizou-se uma chuva de idéias para a definição do que é importante ser trabalhado:

1. Número de trabalhos publicados (distribuição dos trabalhos, onde mais se publica, com definição de critérios de escolha);

2. Métodos de trabalho (método de coleta, análise dos dados, o que se pode recuperar no contexto de mudanças climáticas);

3. Elaboração de estratégias ideais para a mensuração do efeito de mudança climática (exclusão de fatores de confusão, uso de areas controles, busca por estudos na linha de mudanças climáticas);

4. Uso de abordagens experimentais, que podem gerar resultados mais rápidos que o uso de series temporais de dados de coletas de campo;

5. Necessidade de pensar em curto, médio e longo prazos. Séries temporais de dados apenas poderão responder perguntas a longo prazo (décadas);

6. Priorizar o uso de limites entre províncias biogeográficas e/ou espécies chaves para o entendimento das mudanças climáticas sobre os ecossistemas e organismos;

7. Consulta a estudos de monitoramento de empreendimentos, como Usina de Angra e plataformas de petróleo. Para isso será necessária uma avaliação da disponibilidade dos dados;

8. Outra boa fonte de informações a ser consultada é o programa de Pesquisas Ecológicas de Longa Duração (PELD) sobre Estrutura e Funções do Ecossistema da Baía de Guanabara, sob coordenação do Prof. Jean Valentin da UFRJ;

9. Discutiu-se que em alguns sistemas, o uso apenas de biodiversidade poderá não ser conclusivo e que outros proxies deverão ser sugeridos e implementados;

10. Estudos fisiológicos, como os que vem sendo desenvolvido pelo projeto “Efeitos das Mudanças Climáticas Globais sobre a Fauna Brasileira: uma abordagem em fisiologia da conservação” do Laboratório de Ecofisiologia e Fisiologia Evolutiva, sob coordenação do Prof. Carlos Arturo Navas Iannini, do Departamento de Fisiologia do IBUSP e também por um grupo do Pantanal (?), poderão ser pensados para uma melhor compreensão de alterações em organismos causadas pelas mudanças climáticas. No entanto, definiu-se que possíveis experimentos deverão ficar para mais adiante, pois é preciso definir primeiro a metodologia de coleta das séries temporais;

11. O grupo não deve se precipitar em questões que não irão responder algo (e. g., acidificação dos oceanos), evitando-se investir esforços em estudos desnecessários;

12. Necessidade de um levantamento das espécies e das diferenças regionais para cada espécie, como forma a escolher as espécies de interesse para possíveis estudos experimentais;

13. Considerar as questões de distribição, migração e um mapeamento das espécies a longo prazo, registrando possíveis mudanças na sua composição.

Passou-se então a discussão sobre o que já pode ser feito, em termos de resultados, para

apresentação no 1º Workshop Temático. Decidiu-se pelo acionamento de todos os participantes do ReBentos para que enviem contribuições para o levantamento de dados. As seguintes perguntas serão encaminhadas a cada pesquisador:

1. Quais trabalhos você conhece e acha relevante para o contexto de mudanças climáticas? Cite cinco bibliografias-chave.

2. Como você estuda questões climáticas em sua area de pesquisa? 3. Qual a metodologia de trabalho ideal para medir os efeitos das mudanças climáticas em

sua area de pesquisa?

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• Com isso, deverá ser feita uma seleção dos estudos mais relavantes, seguido do planilhamento dos dados. Essa revisão bibliográfica deverá contemplar cerca de 50 estudos considerados mais relevantes, instituindo um marco teórico;

• Os coordenadores de cada projeto deverão definir princípios, metas e frameworks para o desenvolvimento dos trabalhos de sua equipe, conforme prioridades e possibilidades;

• Com relação à inclusão de outros ambientes costeiros ainda não considerados, decidiu-se que a equipe já formada trabalhará nos ambientes propostos, mas estes poderão ser ampliados, caso haja pessoal disposto a estudar outros ambientes. Com relação à definição de uma profundidade de corte para o ambiente costeiro, não ficou nada definido, pois esse corte deve ser funcional, variando para os ambientes e organismos, e não político. Com isso, ficou claro que a ReBentos não está limitada à linha de costa;

• Ficou acertado que o software Mendeley deverá ser adotado para a troca de blibliografia dentro do grupo. Realizou-se uma nova chuva de idéias sobre quais elementos são fundamentais para integrarem

a metodologia de trabalho: 1. Integrar e modificar os métodos utilizados internacionalmente; 2. Priorizar o baixo custo e o uso de materiais alternativos; 3. Verificar a possibilidade de se fazer uso de método de monitoramento participativo e

integrativo – comunidade local e ONGs. No entanto é preciso garantir a confiabilidade dos dados, compromisso dos envolvidos, replicabilidade, rigor e robustez científica para a detecção das mudanças que se quer acessar;

4. Priorizar questões ambientais, como o uso de espécies indicadoras/chaves; 5. Fazer uso de métodos de amostragem representativos e com design independente; 6. Seguir as recomendações do Fórum de Mudanças Climáticas: monitoramento periódico

e definição do que se quer medir, com o uso de metodologias simplificadas; 7. Definir periodicidade compatível com o que se quer medir; 8. Ajustar a escala geográfica de forma compatível com o que se quer medir (por ex.,

produção primária e composição do bentos); 9. Fazer uso de metodologias que sejam viáveis nas diferentes regiões brasileiras,

considerando diferentes condições climáticas, de marés ou oceanográficas; 10. Agregar espacialmente os diferentes habitats, considerando-se que o impacto medido

não é localizado; 11. Fazer uso de métodos padronizados, sempre que possível, para os parâmetros

ambientais (escala x objetivo);

• Sobre o levantamento de dados bibliográficos, Angelo Bernardino apresentou a publicação “Data integration for European marine biodiversity research: creating a database on benthos and plankton to study large-scale patterns and long-term changes1”, o qual foi encaminhado, via e-mail a todos os presentes para consulta sobre a metodologia de levantamento de dados bibliográficos na Europa, sob a forma de um diagrama de trabalho. Voltou-se a discutir sobre a melhor estrutura para a dinâmica dos trabalhos durante o 1º

Workshop Temático. Sugeriu-se a constituição de grupos de trabalho para definições da metodologia para os diferentes ambientes tratados. Assim, para um dia e meio de workshop, pensou-se no seguinte arranjo:

1º dia - apresentação geral da situação atual, seguida de discussão com a equipe de cada projeto/ambiente;

2º dia - reunião de coordenação para acertar o plano de ação e preparação para a próxima fase, com definição no próximo workshop (quando será apresentada a definição metodológica, após contribuições dos novos integrantes da ReBentos).

1 (Vandepitte et al. Hidrobiologia, 644:1–13, 2010)

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Listou-se quais são os produtos a serem produzidos no 1º Workshop: 1. Apresentação geral: como anda a questão das mudanças Climáticas no mundo; 2. Apresentação de propostas de trabalho pelos integrantes (antigos e novos); 3. Possibilidades de realização de trabalho pelas diferentes equipes; 4. Avaliação do grau de comprometimento dos participantes com a rede; 5. Avaliação da disponibilidade/possibilidade dos integrantes em submeterem propostas

para a obtenção de recursos junto às agências de fomento. Foram listadas também algumas hipóteses que devem ser priorizadas com a estratégia de

amostragem proposta: 1. O método proposto alcança de forma inequívoca o que se pretende; 2. O caranguejo Ocypode quadrata é um bom indicador para acessar o impacto das

mudanças climáticas em praias arenosas; 3. Os descritores de biodiversidade propostos são ideais para mensurar o impacto causado

pelas mudanças climáticas; 4. As espécies estruturantes devem ser priorizadas, em detrimento das espécies raras,

para a medida de impacto.

• Decidiu-se ser importante chegar ao workshop com uma proposta de trabalho e uma síntese do que já foi feito. Para isso, serão realizadas, previamente ao encontro (meses de maio, junho e julho), consultas e reuniões virtuais para uma predefinição do método, considerando as hipóteses listadas acima;

• Também nesse período (maio a julho) os participantes serão convidados e elaborarem propostas para a busca por recursos financeiros para o desenvolvimento das atividades dos projetos;

• Foi sugerido que se faça uso de estudos piloto, buscando estabelecer uma sintonia entre as equipes e também para se ter informações rápidas sobre a viabilidade e as ferramentas a serem utilizadas nos diferentes projetos;

• Também deverá ser feita uma discussão acerca da disponibilização e usos futuros do Banco de Dados que será criado pelo projeto. 4. Fortalecimento da rede

• Foi dito que os atuais participantes devem dar início a um snowball, ou seja, convidar pesquisadores que acreditem que devam fazer parte da rede, os quais, por sua vez, deverão convidar outros pesquisadores.

• Também será feito o convite aos bentólogos marinhos através das circulares e homepage do IX BIOINC, inclusive com divulgação durante o evento;

• Convites serão extendidos aos especialistas em peixes bentônicos, grupo que será tratado transversalmente em todos os ambientes e que deverá agregar participantes ao longo de toda a costa brasileira;

• O lixo marinho também será tratado como um grupo transversal em todos os projetos. 5. Formação de RH

• Foi informado que a Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES) disponibilizou três bolsas de mestrado para a ReBentos. Foi concenso do grupo que tais bolsas deverão ser distribuidas entre os coordenadores de fora do Estado de São Paulo, visto a maior facilidade em obtenção de bolsas desse nível através da FAPESP (Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo). Assim, as bolsas serão distribuidas da seguinte forma: uma para Ricardo Coutinho (IEAPM), uma para Angelo Bernardino (UFES) e outra para Joel Creed (UERJ) ou Margareth Copertino (FURG);

• A inclusão dos bolsistas deverá ser feita até Fevereiro/2012 e, portanto, para ingressantes no mestrado até o final de 2011;

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• Há ainda a possibilidade de solicitações de bolsas em todos os níveis para outras agências de fomento;

• Foi sugerido ainda, para a formação de RH, que no workshop seja discutida a proposta de criação de um curso itinerante para questões de mudanças climáticas no ambiente marinho, incluindo desde a parte conceitual até a discussão sobre previsão e avaliação de impactos e medidas de mitigação e adaptação. 6. Solicitação de auxílios complementares

• Discutiu-se a necessidade de auxílios complementares para a elaboração/criação do Banco de Dados, realização dos workshops, publicações e infraestrutura de laboratórios;

• Foi comunicado a disponibilização de Reserva Técnica, de 20% do valor do projeto, pela FAPESP para despesas não previstas;

• Angelo comunicou que o auxílio solicitado à FAPES para o projeto Manguezais e Marismas teve resposta adiada para novembro;

• Foi sugerido que os participantes enviem solicitações, como indivíduos, para a aquisição de equipamentos de laboratório;

• Sugeriu-se também o envio de solicitações para editais grandes, como os do CNPq, nesse caso como equipe e não individualmente;

• Outra sugestão foi a contratação de bolsista TT-4 ou TT-5, da FAPESP, que se destina a especialistas graduados em Tecnologia de Informação (TI), para a confecção do Banco de Dados;

• Outra idéia foi de elaboração de uma carta padrão, propondo parcerias com órgãos públicos que tenham interesse nos dados (ICMBio, UCs, CI, UNESCO), como condicionantes de licenças, por exemplo;

• Pensou-se na produção de material impactante para ser apresentado no workshop, como um manifesto ou release, que deverá ser encaminhado às instituições governamentais;

• Por fim, foi sugerida a elaboração de capítulos de um livro, sendo um capítulo por projeto, como produto resultante da ReBentos. 7. Banco de Dados

• O Banco deverá conter os dados tanto do levantamento de dados secundários (levantamento bibliográfico) como do levantamento de dados primários (obtidos nas amostragens de campo);

• Será consultada a possibilidade de solicitação, por ocasião dos relatórios anuais, de bolsistas TT-4 e TT-5 da FAPESP, para a confecção do Banco de Dados. 8. Distribuição de tarefas As seguintes tarefas deverão ser desempenhadas por seus responsáveis no período maio a

julho, como forma de preparação para o 1º Workshop Temático.

Coordenação Geral: • Preparação da programação para o 1º Workshop Temático, que acontecerá nos dias 28 e 29 de

julho de 2011, buscando por formas de viabilizar o evento com baixo custo; • Consultar a possibilidade de solicitação, por ocasião dos relatórios anuais, de bolsistas TT-4 e

TT-5 da FAPESP, para a confecção do Banco de Dados; • Elaboração de uma carta padrão, propondo parcerias com órgãos públicos (ICMBio, UCs, CI,

UNESCO); • Produção de material impactante para ser apresentado no workshop (manifesto ou release);

Coordenadores Geral e Temáticos:

Page 22: REDE DE MONITORAMENTO DOS HABITATS BENTÔNICOS … · • Avaliação de perdas ou mudanças de produtividade e função, durante fases detransição ou colapso dos sistemas naturais;

• Elaboração de um levantamento prévio do estado da arte em cada ambiente tratado para dar início às discussões no 1º Workshop Temático;

• Acionamento dos participantes do ReBentos para que enviem contribuições para o levantamento de dados, através das seguintes perguntas: 1. Quais os trabalhos você conhece e acha relevante para o entendimento do contexto e para a

previsão e avaliação de mudanças climáticas em ambientes bênticos? Cite cinco bibliografias-chave. 2. Como você estuda questões climáticas em sua area de pesquisa? 3. Qual a metodologia de trabalho ideal para medir os efeitos das mudanças climáticas em sua

area de pesquisa? • Definição de princípios, metas e frameworks para o desenvolvimento dos trabalhos de sua

equipe, conforme prioridades e possibilidades; • Designação de duas pessoas de sua equipe para trabalharem na definição do conteúdo da

propostas de Educação Ambiental; • Inclusão dos três bolsistas de mestrado da CAPES até Fevereiro/2012 (Ricardo, Joel/Margareth

e Ângelo);

Todos os integrantes da rede • Contato com pesquisadores ao longo da costa para manifestação de interesse em comporem a

ReBentos, inclusive aos especialistas em peixes bentônicos, que constituirão um grupo transversal aos ambientes tratados;

• Identificação das redes existentes e contatos com seus responsáveis e discussões virtuais sobre protocolos e formas de integração dos dados;

• Seleção dos estudos mais relavantes nas diferentes área de interesse para instituírem um marco teórico;

• Elaboração de uma proposta de trabalho através de reuniões virtuais para uma predefinição de métodos de estudo;

• Avaliação da disponibilidade dos dados de monitoramentos de empreendimentos, como Usina de Angra, plataformas de petróleo, entre outros;

• Consulta aos dados do PELD sobre Estrutura e Funções do Ecossistema da Baía de Guanabara e outros semelhantes;

• Avaliação dos estudos fisiológicos que vem sendo desenvolvidos no contexto das mudanças climáticas (Fisiologia-IBUSP, grupo do Pantanal, entre outros);

• Elaboração de propostas para a busca por recursos financeiros para o desenvolvimento das atividades dos projetos;

• Levantamento de iniciativas em Educação Ambiental para serem replicadas pelo projeto; • Submissão de solicitações de auxílio financeiro, como indivíduos, para a aquisição de

equipamentos de laboratório; • Submissão de solicitações de auxílios a grandes editais, como os do CNPq, nesse caso como

equipe e não individualmente; Bolsistas

• Inserção dos estudos levantados pelos integrantes de cada equipe no software Mendeley, seguido do planilhamento dos dados; Encerramento da reunião: 18:50h Relatora: Dra. Márcia Regina Denadai Coordenador: Prof. Dr. Alexander Turra

.......................................................................................................................................

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ANEXO 2 .......................................................................................................................................

I WORKSHOP DA REDE DE MONITORAMENTO DE HABITATS

BENTÔNICOS COSTEIROS (ReBentos) Hotel Ressurgência – Arraial do Cabo – RJ

28 e 29 de julho de 2011 RELATO GERAL De acordo com a programação do 1o workshop da Rede de Monitoramento de Habitats Bentônicos Costeiros (ReBentos), no dia 28 de julho de julho de 2011, em Arraial do Cabo, RJ, no período da manhã, o coordenador geral Prof. Dr. Alexander Turra (IOUSP) apresentou a proposta geral da rede, seguido dos coordenadores de cada sub-projeto que apresentaram um levantamento prévio do estado da arte em cada ambiente tratado para dar suporte às discussões que ocorreram no período da tarde.

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Apresentação geral

20/12/11

1

Workshop Rede de Monitoramento de Habitats

Bentônicos Costeiros (ReBentos)

Arraial do Cabo, Rio de Janeiro 28 e 29 de julho de 2011

IX ENCONTRO DE BIOINCRUSTAÇÃO, ECOLOGIA BÊNTICA E BIOCORROSÃO

(IX BIOINC) Rede de Monitoramento de

Habitats Bentônicos Costeiros (ReBentos)

Alexander Turra Coordenador - ReBentos

Histórico e inserção institucional

Objetivos

Estratégia de atuação

Produtos esperados

Histórico e inserção institucional

Objetivos

Estratégia de atuação

Produtos esperados

A Rede Brasileira de Pesquisas sobre Mudanças Climáticas Globais (Rede CLIMA) foi instituída pelo Ministério da Ciência e Tecnologia em 2007 (Portaria nº 728, de 20 novembro

de 2007; alterada pela Portaria nº 262 de 2 de maio de 2011).

Quando começou?

Histórico e inserção institucional

Objetivos

Estratégia de atuação

Produtos esperados

Tem como missão gerar e disseminar conhecimentos para que o Brasil possa responder aos desafios representados pelas causas e efeitos das mudanças climáticas globais. A Rede CLIMA constitui-se em fundamental pilar de apoio às atividades de Pesquisa e Desenvolvimento do Plano Nacional de Mudanças Climáticas criado pelo governo federal, que tem balizado a identificação dos obstáculos e dos catalisadores de ações.

Rede CLIMA

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20/12/11

2

Histórico e inserção institucional

Objetivos

Estratégia de atuação

Produtos esperados

Enseja o estabelecimento e a consolidação da comunidade científica e tecnológica preparada para atender plenamente às necessidades nacionais de conhecimento, incluindo a produção de informações para formulação e acompanhamento das políticas públicas sobre mudanças climáticas e para apoio à diplomacia brasileira nas negociações sobre o regime internacional de mudanças climáticas. Coordenação: INPE (Dr. Carlos Nobre) Estrutura: 13 Sub-redes

Rede CLIMA

Histórico e inserção institucional

Objetivos

Estratégia de atuação

Produtos esperados

•  Gerar e disseminar conhecimentos e tecnologias para que o Brasil possa responder aos desafios representados pelas causas e efeitos das mudanças climáticas globais;

•  Produzir dados e informações necessárias ao apoio da diplomacia brasileira nas negociações sobre o regime internacional de mudanças do clima; •  Realizar estudos sobre os impactos das mudanças climáticas globais e regionais no Brasil, com ênfase nas vulnerabilidades do País às mudanças climáticas; •  Estudar alternativas de adaptação dos sistemas sociais, econômicos e naturais do Brasil às mudanças climáticas;

Rede CLIMA - Objetivos

Histórico e inserção institucional

Objetivos

Estratégia de atuação

Produtos esperados

•  Pesquisar os efeitos de mudanças no uso da terra e nos sistemas sociais, econômicos e naturais nas emissões brasileiras de gases que contribuem para as mudanças climáticas globais; •  Contribuir para a formulação e acompanhamento de políticas públicas sobre mudanças climáticas globais no âmbito do território brasileiro; •  Contribuir para a concepção e a implementação de um sistema de monitoramento e alertas de desastres naturais para o país; •  Realizar estudos sobre emissões de gases de efeito estufa em apoio à realização periódica de inventários nacionais de emissões de acordo com o Decreto nº 7.390 de 9 de dezembro de 2010.

Rede CLIMA - Objetivos

Histórico e inserção institucional

Objetivos

Estratégia de atuação

Produtos esperados

29º computador mais poderoso do mundo 8º maior computador para Mudanças Climáticas

! PREVISÕES!

Rede CLIMA - Supercomputador

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20/12/11

3

Histórico e inserção institucional

Objetivos

Estratégia de atuação

Produtos esperados

Rede CLIMA – Sub-Redes

Histórico e inserção institucional

Objetivos

Estratégia de atuação

Produtos esperados

INCT – Mudanças Climáticas

Instituto Nacional de Ciência e Tecnologia para Mudanças Climáticas, criado em 2008 pelo M C T, é u m a r e d e d e p e s q u i s a s interdisciplinares em mudanças climáticas com 65 grupos de pesquisa nacionais e 17 internacionais, envolvendo mais de 400 pesquisadores, estudantes e técnicos. Constitui-se na maior rede de pesquisas ambientais já desenvolvida no Brasil.

Histórico e inserção institucional

Objetivos

Estratégia de atuação

Produtos esperados

INCT – Mudanças Climáticas

Missão O INCT para Mudanças Climáticas tem por missão o desenvolvimento de uma agenda científica que irá fornecer ao país condições ótimas para desenvolver excelência científica nas várias áreas das mudanças ambientais globais e sobre suas implicações para o desenvolvimento sustentável, principalmente quando se leva em consideração que a economia de nações em desenvolvimento é fortemente ligada a recursos naturais renováveis, como é marcantemente o caso do Brasil.

Histórico e inserção institucional

Objetivos

Estratégia de atuação

Produtos esperados

INCT – Mudanças Climáticas

Visão Produzir informação científica de alta qualidade para direcionar a mitigação e a adaptação às mudanças climáticas futuras relevantes para o Brasil.

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20/12/11

4

Histórico e inserção institucional

Objetivos

Estratégia de atuação

Produtos esperados

INCT-MC – Sub-Projetos •  Detecção, atribuição e variabilidade natural do clima •  Amazônia •  Mudanças dos Usos da Terra •  Ciclos Biogeoquímicos Globais •  Oceanos •  Gases de Efeito Estufa •  Interações Biosfera-Atmosfera •  Cenários Climáticos Futuros e Redução de Incertezas •  Cenários de Mudanças Climáticas para o Século 21 •  Agricultura •  Recursos Hídricos •  Energias Renováveis •  Biodiversidade: Composição, estrutura e função de ecossistemas nos Biomas Cerrado e Mata Atlântica: respostas à mudança climática •  Saúde Humana •  Zonas Costeiras •  Urbanização e Mega-Cidades •  Economia das Mudanças Climáticas •  Estudos de Ciência, Tecnologia e Políticas Públicas •  Emissões de Lagos e Reservatórios •  Processos de Combustão •  Redução de Emissões por Desmatamento e Degradação (REDD) •  Modelo Brasileiro do Sistema Climático Global (MBSCG) •  Modelo Global Atmosférico do CPTEC •  Modelagem Multi-Escala: Desafios para o Futuro •  Tecnologias Observacionais para Mudanças Climáticas •  Sistema de Informações para a Redução de Riscos de Desastres Natural

Histórico e inserção institucional

Objetivos

Estratégia de atuação

Produtos esperados

Sub-Rede Zonas Costeiras

A complexidade dos ecossistemas e de seus processos na zona costeira e as deficiências do conhecimento básico sobre a dinâmica física, geológica e ecológica, principalmente na inter face terra-mar just i f icam e demandam a formação de arranjos institucionais próprios, multidisciplinares e integrados, de modo a compreender seu funcionamento e coordenar todos os interesses variados nos usos dos recursos desta região.

Histórico e inserção institucional

Objetivos

Estratégia de atuação

Produtos esperados

Sub-Rede Zonas Costeiras

Coordenação - Carlos Alberto Eiras Garcia (FURG) Vice-coordenação - José Henrique Muelbert (FURG) Grupos

•  Clima •  Evolução costeira, erosão e progradação •  Hidrodinâmica costeira e estuarina •  Grandes Ecossistemas Marinhos •  Fitoplâncton marinho •  Macroalgas e fanerógamas marinhas •  Recifes coralinos •  Costões e praias •  Manguezais •  Ictiofauna •  Lagoas costeiras e áreas alagadas •  Recursos pesqueiros •  Divulgação científica

Histórico e inserção institucional

Objetivos

Estratégia de atuação

Produtos esperados

Sub-Rede Zonas Costeiras

Composição Inicial Macroalgas e fanerógamas marinhas Paulo Antunes Horta - UFSC Marcus Nunes - UFBA Margareth da Silva Copertino - FURG Pablo Riul - UFPB Maria Terezinha Silveira Paulilo - UFSC Rafael Riosmena Rodrigues - Universidade Autônoma de Baja California (México) Vassilios Roussis - Universidade de Atenas (Grécia)

Recifes coralinos Zelinda M. A. Nery Leão - UFBA Marília de Dirceu M. Oliveira - UFBA Ruy K. Papa de Kikuchi - UFBA

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5

Histórico e inserção institucional

Objetivos

Estratégia de atuação

Produtos esperados

Sub-Rede Zonas Costeiras

Composição Inicial Costões e praias Alexander Turra - IOUSP A. Cecília Z. Amaral - UNICAMP Flávio Berchez - IBUSP Márcia Regina Denadai - Instituto Costa Brasilis Manguezais Paulo da Cunha Lana - UFPR Luiz Francisco Ditzel Faraco - UFPR Carlos Augusto Ramos e Silva - UFRN

Histórico e inserção institucional

Objetivos

Estratégia de atuação

Produtos esperados

Início da articulação

Histórico e inserção institucional

Objetivos

Estratégia de atuação

Produtos esperados

I Workshop MC ZC

O início das reflexões!

Histórico e inserção institucional

Objetivos

Estratégia de atuação

Produtos esperados

Discussão temática

Comunidades Bentônicas – Recomendações • Avaliações sobre a variabilidade da distribuição e abundância de espécies “chave” estenotérmicas ou ao longo da costa (macroecologia), considerando diferentes escalas de variação e, se possível, eliminação de fontes de ruído utilizando áreas controle; • Estudos sobre a variabilidade da distribuição e abundância de espécies indicadoras, sensíveis à mudanças em parâmetros ambientais, através de uma abordagem padronizada ao longo da costa;

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20/12/11

6

Histórico e inserção institucional

Objetivos

Estratégia de atuação

Produtos esperados

Discussão temática

Comunidades Bentônicas – Recomendações • Utilização de técnicas ou estratégias de obtenção de dados (imagens, suficiência taxonômica, análise de fisionomias, RAP etc.) que amplifiquem a capacidade geográfica de análise; • Avaliação do estado fisiológico de organismos construtores de recifes (algas calcárias e corais); • Identificação e registro de mudanças nos “timmings” de florescimento, maturação, liberação de gametas, recrutamento, germinação e outros parâmetros populacionais;

Histórico e inserção institucional

Objetivos

Estratégia de atuação

Produtos esperados

Discussão temática

Comunidades Bentônicas – Recomendações • Aval iação de perdas ou mudanças de produtividade e função, durante fases detransição ou colapso dos sistemas naturais; • Identificação e quantificação dos impactos dos eventos extremos na abundância e fisiologia de espécies, comunidades e ecossistemas: comparação de parâmetros medidos antes e depois dos eventos.

Histórico e inserção institucional

Objetivos

Estratégia de atuação

Produtos esperados

Desdobramentos

Formação ou fo r ta lec imen to de Redes Observacionais para a costa brasileira, para monitoramento de parâmetros físicos e biológicos, com a coordenação e participação de membros da sub-rede Zonas Costeiras. A proposta para financiamento destas redes foi elaborada para o orçamento 2010/2011 da Rede CLIMA e submetida ao MCT, com valor total aproximado de R$ 1.300.000,00. Dentre elas estava a Rede de Monitoramento de Habitats Bentônicos Costeiros – (ReBentos); (recursos não foram liberados)

Sistema Nacional de Pesquisa em Biodiversidade - SISBIOTA Brasil

Edital MCT/CNPq/MMA/MEC/CAPES/FNDCT – Ação Transversal/FAPs nº 47/2010 - Chamada 3 - Pesquisa em Redes Temáticas para o entendimento e previsão de respostas da Biodiversidade Brasi leira às mudanças climáticas e aos usos da terra

Histórico e inserção institucional

Objetivos

Estratégia de atuação

Produtos esperados

SISBIOTA - Brasil

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Objetivo

Fomentar a pesquisa científica para ampliar o conhecimento e entendimento sobre a biodiversidade brasi leira e melhorar a capacidade preditiva de respostas às mudanças globais, particularmente às mudanças de uso e cobertura da terra e mudanças climáticas, associando formação de recursos humanos, educação ambien ta l e d ivu lgação do conhecimento científico.

Histórico e inserção institucional

Objetivos

Estratégia de atuação

Produtos esperados

SISBIOTA - Brasil

Rede de Monitoramento de Habitats Bentônicos Costeiros

(ReBentos)

Proposta inicial – SISBIOTA Brasil: 17 instituições 11 estados costeiros 31 pesquisadores

Histórico e inserção institucional

Objetivos

Estratégia de atuação

Produtos esperados

ReBentos

Objetivo

Criação e implementação de uma rede integrada de estudos dos habitats bentônicos do litoral brasileiro (ReBentos), vinculada à Sub-Rede Zonas Costeiras da Rede Clima (MCT) e do Instituto Nacional de Ciência e Tecnologia para Mudanças Climáticas (INCT-MC), para detectar os efeitos das mudanças ambientais regionais e globais sobre esses organismos, dando início a uma série histórica de dados sobre a biodiversidade bentônica ao longo da costa brasileira.

Histórico e inserção institucional

Objetivos

Estratégia de atuação

Produtos esperados

ReBentos

Alvos múltiplos

-  Biodiversidade

-  Processos

-  Serviços ambientais e ecossistêmicos

-  Diferentes escalas, níveis de organização, grupos taxonômicos...

Histórico e inserção institucional

Objetivos

Estratégia de atuação

Produtos esperados

ReBentos

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Estrutura inicial

Histórico e inserção institucional

Objetivos

Estratégia de atuação

Produtos esperados

ReBentos

Coordenação geral

Fundos não consolidados vegetados

Manguezais e marismas

Recifes coralinos e rochosos

Praias arenosas

Resultados esperados

Monitoramento contínuo e permanente de parâmetros biológicos e abióticos em diversos habitats ao longo da costa brasileira. Obtenção de séries de dados contínuas no tempo e distribuídas no espaço, por tipo de habitat e através de um gradiente latitudinal, permitindo assim investigar questões científicas relacionadas a alterações causadas por impactos antropogênicos e modificações climáticas.

Histórico e inserção institucional

Objetivos

Estratégia de atuação

Produtos esperados

ReBentos

Metas

Fomentar uma discussão temática voltada para as mudanças climáticas; Estabelecimento de séries temporais com métodos adequados (~PELD – Programa Ecológico de Longa Duração); Levantamento e disponibilização de dados para avaliação do impacto de mudanças globais Formação de recursos humanos Educação ambiental e divulgação científica

Histórico e inserção institucional

Objetivos

Estratégia de atuação

Produtos esperados

ReBentos

Recursos

CNPq (Proc. 563367/2010-5) – R$ 319.190,08 (Bolsas – 1 DTI A e 4 DTI C; recursos para reuniões de coordenadores) FAPESP (Porc. 2010/52323-0) – R$ 319.190,08 (Workshops e diárias e transporte de campo) Este workshop - R$ 41.600,00

Histórico e inserção institucional

Objetivos

Estratégia de atuação

Produtos esperados

ReBentos

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O que a ReBentos oferece? Processo de indução de estudos em rede focados na biodiversidade de habitats bentônicos costeiros e suas respostas frente às mudanças globais; A ReBentos tem força para articulação e sugestão de ações estruturantes no MCT que poderão gerar oportunidades de fomento; Lastro institucional para dar suporte à solicitações de auxílios.

Histórico e inserção institucional

Objetivos

Estratégia de atuação

Produtos esperados

ReBentos

A ReBentos tem recursos para financiar projetos?

Parcialmente

Temos cerca de R$ 35.000,00 por projeto para diárias e despesas de transporte para campo.

Não temos verba para equipamentos e material

de consumo.

Histórico e inserção institucional

Objetivos

Estratégia de atuação

Produtos esperados

ReBentos

Como fica a questão dos créditos e da

propriedade intelectual?

Ao entrar na ReBentos você não estará vendendo a alma (lattes) aos coordenadores!

E não colocará azeitona na

empadinha alheia!.

Histórico e inserção institucional

Objetivos

Estratégia de atuação

Produtos esperados

ReBentos

Qual a dinâmica de participação e vinculação de projetos? - Declaração de participação mediante manifestação de interesse; - Declaração de inclusão de sub-projetos na ReBentos mediante submissão de cópia do sub-projeto com lista de participantes.

Histórico e inserção institucional

Objetivos

Estratégia de atuação

Produtos esperados

ReBentos

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Q u a i s s ã o a s f o r m a s d e participação? - Coordenadores – Articulações e sínteses globais - Nucleador regional – Articulações e sínteses regionais - Colaborador – Pesquisadores e alunos que desenvolvem sub-projetos na rede - Publicam os resultados dos sub-projetos - Participantes – Pesquisadores e alunos com participaçao esporádica em sub-projetos e na rede

Histórico e inserção institucional

Objetivos

Estratégia de atuação

Produtos esperados

ReBentos

O que se espera de quem participar? - Pró-atividade para consolidação da rede em sub-projetos e para submissão de propostas de fomento; - Fazer os registros de espécies de acordo com o programa Sinbiota-FAPESP; - Informar vinculação à ReBentos (Rede Clima-Sub Rede Zonas Costeiras / INCT-Mudanças Climáticas) em projetos e publicações; - Investir nas atividades de educação ambiental; - Fomentar a coordenação dos projetos e geral com informações para prestação de contas e relatórios.

Histórico e inserção institucional

Objetivos

Estratégia de atuação

Produtos esperados

ReBentos

Recursos adicionais? - Edital Universal; - FAPS; - Instituto HSBC; - Fundo Nacional sobre Mudanças do Clima (Fundo Clima); - GEF (Blue carbon) etc!

Histórico e inserção institucional

Objetivos

Estratégia de atuação

Produtos esperados

Oportunidades

- Incluir meiofauna? - Incluir fundos não vegetados? - Incluir estuários? - Peixes bentônicos? - Qual o limite? Plataforma interna (50m)? - Como fazer com a grande sobreposição de participantes nos projetos? - Como lidar com diferenças regionais no nível de conhecimento da região?

Histórico e inserção institucional

Objetivos

Estratégia de atuação

Produtos esperados

Dúvidas

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Hoje à tarde...

Grupos de trabalho? 1. Indicação de novos participantes (15 minutos); 2. Identificação da existência de outras redes, instituições e pesquisadores internacionais para serem contatados e eventualmente associados à ReBentos (15 minutos); 3. Discussão de estratégias (hipóteses e métodos) para medir os efeitos das mudanças climáticas no ambiente estudado (120 minutos); 4. Definição dos próximos passos (30 minutos).

Histórico e inserção institucional

Objetivos

Estratégia de atuação

Produtos esperados

Hoje à tarde...

Grupos de trabalho? 1. Praias arenosas; 2. Recifes rochosos e coralinos; 3. Fundos não consolidados vegetados; 4. Manguezais e marismas; 5. Educação ambiental; ?? Fundos não consolidados não vegetados

Histórico e inserção institucional

Objetivos

Estratégia de atuação

Produtos esperados

Próximos passos...

Histórico e inserção institucional

Objetivos

Estratégia de atuação

Produtos esperados

Page 35: REDE DE MONITORAMENTO DOS HABITATS BENTÔNICOS … · • Avaliação de perdas ou mudanças de produtividade e função, durante fases detransição ou colapso dos sistemas naturais;

Os ambientes tratados foram: • Praias (coordenadora: Profa. Dra. Cecilia Amaral - UNICAMP); • Manguezais e Marismas (coordenador: Prof. Dr. Angelo F. Bernardino - UFES); • Fundos Submersos Vegetados (coordenador: Prof. Dr. Joel Creed – UERJ); • Recifes e Costões (coordenador: Dr. Ricardo Coutinho - IEAPM);

Por fim, também foi apresentada a proposta de Educação Ambiental pela Profa Dra Natália Ghilardi-Lopes - UFABC. No período da tarde do mesmo dia, os grupos de cada sub-projeto/ambiente se reuniram para discutir os seguintes tópicos sugeridos: 1. Indicação de novos participantes; 2. Identificação da existência de redes, instituições e pesquisadores internacionais para serem contatados e eventualmente associados à ReBentos; 3. Discussão de estratégias (hipóteses e métodos) para medir os efeitos das mudanças climáticas no ambiente estudado: Alteração ambiental (mudança global com efeito local); Tendência de mudança na biota; Método de avaliação: O que... (meta/objetivo) (indicador(es)); Como...(desenho amostral e experimental); Onde...; Quando...(periodicidade); Por quem...; Que informação falta para podermos pensar nas hipóteses? 4. Definição dos próximos passos. (Abaixo são apresentados os relatos das discussões das subáreas: Praias, Recifes e Costões, Manguezais e Marismas, Fundos Submersos Vegetados e Educação Ambiental) No dia seguinte (29 de julho), no período da manhã, foi apresentado por cada grupo um resumo das discussões realizadas no dia anterior seguido de uma breve discussão. Durante essas breves discussões, o Prof. Dr. Leonardo Rosa da Universidade Federal de Sergipe (UFS) ofereceu apoio técnico para a realização de pesquisas em Sergipe. O Prof. Dr. Paulo Roberto Pagliosa Alves também ofereceu apoio ao grupo de Recifes e Costões Rochosos em relação ao monitoramento de algas. A Profa Dra Karine Magalhães também ofereceu apoio ao grupo, pois participa do projeto SeagrassNet que tem ponto de coleta próximo de ambientes recifais. Seguindo a programação, o coordenador geral Prof. Dr. Alexander Turra fez um resumo das metas da rede até o próximo encontro:

• Consolidação da rede: para isso é necessário preparar um convite formal, um texto com os objetivos da ReBentos e forma de participação e declaração de participação;

• Integração da rede com o SISBIOTA; • 2o Workshop da ReBentos: será realizado após o II Workshop Brasileiro de Mudanças

Climáticas em Zonas Costeiras, que será em Salvador (BA), do dia 6 a 9 de novembro de 2011 (http://www.mudancasclimaticas.zonascosteiras.furg.br/workshop/). Foi feita a sugestão de apresentar a consolidação do levantamento do estado da arte dos ambientes no workshop. O prazo para a submissão de resumos é dia 30 de setembro de 2011.

• Submissão de propostas de fomento; • Estabelecer uma prática de consulta entre os participantes para que uma avaliação

diversificada; • Publicação de teses, dissertações e monografias na revista Biota Neotrópica para

disponibilizar dados; • Mapa conceitual de cada habitat para entender melhor os processos afetados pelas

mudanças climáticas – ferramenta SEA MAPS TOOLS; • Estabelecimento de séries temporais; • Fomentar estudos de base; • Criar um portal na internet (com urgência); • Buscar integração da sub-rede Clima; • Realizar disciplinas regulares nas faculdades ou disciplinas de verão (Programa de pós-

graduação itinerante) para divulgar as atividades da rede; • Rotatividade de coordenadores;

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• Estruturar propostas de educação ambiental; Após esse resumo, a Dra Claúdia Magalhães falou sobre instituições que poderiam fomentar as pesquisas da rede, citando: FAPs, SECIRM (Marinha do Brasil), PPG-MAR (Marinha do Brasil), BIOMAR (MCT), GI-GERCO, Comitê de Ciências do Mar (CCM), MCT, CNPq, CGE, DHN (Marinha do Brasil). Por fim, o Prof. Dr. Alexander Turra encerrou o 1o workshop da Rede de Monitoramento de Habitats Bentônicos Costeiros (ReBentos) com convite para o próximo encontro da rede no II Workshop Brasileiro de Mudanças Climáticas em Zonas Costeiras, em Salvador (BA).

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RELATO DAS DISCUSSÕES DAS SUBAREAS PRAIAS ARENOSAS Apresentação inicial

19/12/11

1

I Workshop – ReBentos 28 e 29 de julho de 2011

IX BIOINC – Arraial do Cabo, RJ

Coordenadora: A. Cecilia Z. Amaral (UNICAMP) Participantes: Alexander Turra (USP) Angelo Fraga Bernardino (UFES) Carlos Alberto Borzone (UFPR) Francisco Carlos R. de Barros Junior (UFBA) Guilherme N. Corte (UNICAMP) José Roberto B. de Souza (UFPE) José Souto Rosa Filho (UFPA) Leonardo Cruz Rosa (UFS)

Leonardo Q. Yokoyama (USP) Leonir André Colling (FURG) Marcelo Petracco (USP) Márcia Regina Denadai (ICB) Paulo da Cunha Lana (UFPR) Paulo Roberto Pagliosa (UFSC) Ricardo Silva Cardoso (Unirio) Rony Roberto Ramos Vieira (UFPA) Sérgio Netto (Unisul) Valéria Gomes Veloso (Unirio) Virág Venekey (UFPA)

Projeto Praias Arenosas

- maioria dos organismos é permanente: hábito endofaunal

- ocorre a maioria dos invertebrados marinhos (destaque para Mollusca, Polychaeta e Crustacea)

- baixa diversidade e dominância de algumas espécies

- estrutura da comunidade: determinada pela dinâmica de ondas e características do sedimento e água intersticial

- impactos naturais e antrópicos

- importância econômica e ecológica

Praias Caracterização

Praias Inventário: costa brasileira

- ambiente de grande extensão, com mais de 2 mil praias, porém pouco estudado (368 trabalhos) - maioria dos estudos é realizada na região entremarés

N = 24 (6%)

NE = 40 (11%)

SE = 183 (50%)

S = 21 (33%)

Pr. Are. 86%

Pr. Est. 14%

N, 18 NE , 1 BA, 1

PE, 28 ES, 1

RJ, 28

SP, 149

PR, 47

SC, 5 RS, 37

Total: 315

N, 6

PE, 10

ES, 1 RJ, 3

SP, 1 PR, 12 SC, 3

RS, 17

Total: 53

Pr. Arenosa Pr. Estuarina

Brasil Regiões

42%

58% 75%

25%

74%

26%

97%

3%

75%

25%

Total: 40

62%

38%

Total: 24

38% 62%

Total: 183

33%

67%

Total: 142

Pr. Estuarina Pr. Arenosa Artigos Teses

Norte Nordeste

Sul Sudeste

Praias Inventário: costa brasileira

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19/12/11

2

Sudeste/Sul

Praias expostas - Rio de Janeiro, Paraná e Rio Grande do Sul: maioria das praias com dominância de crustáceos e bivalves

Decapoda: Arenaeus cribarius, Callichirus major, Lepidopa richmondi, Neocallichirus mirim Mysidacea: Bowmaniella brasiliensis, Metamysidopsis elongata Isopoda: Emerita brasiliensis, Excirolana armata, Macrochiridathea lilianae, Tholozodium rhombofrontalis Amphipoda: Bathyporeiapus ruffoi, Phoxocephalopsis zimmeri, Puelche sp.A

Bivalvia: Amiantis purpuratus, Donax gemmula, D. hanleyanus, Mesodesma mactroides, Tivela mactroides , T. ventricosa Gastropoda: Buccinanops duartei, Hastula cinera, H. salleana, Olivancillaria auricularia, O. vesica, Terebra imitatris , T. riosi

Praias Estado do conhecimento

Polychaeta: Dispio remanei, Euzonus furciferus, Hemipodus olivieri, Scolelepis gaucha, S. goodbodyi, Sigalion cirriferum

Sudeste/Sul Praias mais expostas - Rio de Janeiro, Paraná e Rio Grande do Sul: maioria das praias com dominância de crustáceos

Amphipoda: Pseudochestoidea brasileiensis Isopoda: Emerita brasiliensis, Excirolana braziliensis e Hippa testudinaria

Praias Estado do conhecimento

Polychaeta: espécies da meiofauna, como Pisionidens indica e Saccocirrus sp.

Sudeste/Sul

Praias abrigadas - São Paulo e Paraná: maioria das praias com dominância de poliquetas

Decapoda: Alpheus sp., Hexapanopeus schimitti, Hippa testudinaria, Upogebia vasquezi Tanaidacea: Kalliapseudes schubarti Bivalvia: Anomalocardia brasiliana, Mytella charruana, Semele proficua, Tagelus plebeius Gastropoda: Bittium varium, Caecum ryssotitum, Cerithium atratum, Heleobia australis, Nassarius vibex, Olivella minuta

Polychaeta: Aricidea fragilis, Armandia agilis, Capitella capitata, Glycinde multidens, Hemipodia californiensis, Heteromastus filiformis, Isolda pulchella, Laeonereis acuta, Marphysa formosa, Mediomastus californiensis, Owenia fusiformis, Parandalia americana, Polydora neocaeca, Scolelepis cf. chilensis, Scoloplos (Leodamas) sp., Diopatra aciculata

Praias Estado do conhecimento Sudeste/Sul

Decapoda: Ocypode quadrata Amphiopoda: Atlantorchestoidea brasiliensis, Platorchestia monodi, Talorchestia tucurauna Coleoptera: Bledius bonariensis, B. hermani, Cicindela patagonica, Phaleria testacea

Praias Estado do conhecimento

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3

Sudeste/Sul Dinâmica Populacional e Produção Secundária

Bivalvia: Anomalocardia brasiliana, Corbula cubaniana, Donax gemmula, D. hanleyanus, Mesodesma mactroides, Tagelus plebeius, Tivela mactroides Gastropoda: Cerithium atratum, Olivancillaria vesica Polychaeta: Euzonus furciferus, Laeonereis acuta, Nereis oligohalina, Scolelepis cf. chilensis, S. gaúcha, S. goodbodyi, Nicolea uspiana Crustacea: Callichirus major, Emerita brasiliensis, Pseudochestoidea brasiliensis, Kalliapseudes schubarti, Excirolana armata

Praias Estado do conhecimento Praias Mudanças climáticas: costa brasileira

ARTIGOS: ALVES & PEZZUTO, 2009. Effect of cold fronts on the benthic macrofauna of exposed sandy beaches with contrasting morphodynamics. Brazilian Journal of Oceanography, 57(2):73-96. (SC) COCHÔA, A.R.; LORENZI, L.; BORZONE, C.A, 2006. A influência da passagem de uma frente meteorológica na distribuição da macrofauna bentônica mesolitoral de uma praia arenosa exposta. Tropical Oceanography, v. 34, p. 59-71. (PR) GALLUCCI, F ; NETTO, SA, 2004. Effects of the passage of cold fronts over a coastal site: an ecosystem approach. Marine Ecology. Progress Series, Alemanha, v. 281, p. 79-92. (SC)

TESES: BRAUKO, K. M. 2008. Efeitos da passagem de sistemas frontais sobre a macrofauna bêntica de praias arenosas do Paraná (Brasil). Dissertação (Mestrado em Zoologia) - Universidade Federal do Paraná, Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico. COCHÔA, A. R. 2000. Influência da passagem de frentes meteorológicas na distribuição da macrofauna bentônica do mesolitoral da praia de Atami. 0 f. Trabalho de Conclusão de Curso. (Graduação em Ciência Biológicas) - Universidade Federal do Paraná. NEGRELLO FILHO, O.A. 2005. A influência do vento sul sobre a estabilidade de associações bênticas da baía de Paranaguá (Paraná, Brasil). Tese de Doutorado, Universidade Federal do Paraná. QUADROS, C. J. L. 2002. Variações morfológicas e volumétricas associadas à incidência de sistemas frontais em duas praias arenosas do litoral paranaense. 57 f. Dissertação (Mestrado em Geologia) - Universidade Federal do Paraná. THOMAS, M. C. 2003. Efeito da passagem de uma frente fria sobre a estrutura espaço-temporal das associações meiobênticas na desembocadura da Baía de Paranaguá. Trabalho de Conclusão de Curso. (Graduação em Ciências Biológicas) - Universidade Federal do Paraná.

Praias Mudanças climáticas: costa brasileira Principais efeitos ecológicos previstos para serem causados por mudanças climáticas (Schlacher et al. 2008).

Aumento de temperatura - Desempenho fisiológico, tolerância e sobrevivência de organismos

(Stillman, 2003; Helmuth et al., 2005)

- Mudanças geográficas na distribuição de espécies, prevalência de espécies invasoras, alteração na estrutura e dinâmica de comunidades (Harley et al., 2006; Ricciardi, 2007)

- Mudanças em características reprodutivas e na dinâmica da população (Philippart et al., 2003; Saba et al., 2007)

Aumento do nível do mar e alteração no regime de ondas e tempestades

- Erosão acelerada e retração de praias (Zhang et al., 2004; Slott et al., 2006)

- Perda de hábitats (dunas e entremarés) (Galbraith et al., 2002; Feagin et al., 2005)

- Impactos negativos de obras para combater a retração de praias (Dugan & Hubbard, 2006; Speybroeck et al., 2006)

- Alteração de morfodinâmica (Stockdon et al., 2007)

- Variação na quantidade de algas (Dugan et al., 2003)

- Mortalidade da biota (Milton et al., 1994)

- Mudanças na vegetação e estabilidade de dunas (Greaver & Sternberg, 2007)

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4

Principais efeitos ecológicos previstos para serem causados por mudanças climáticas (Schlacher et al. 2008)

Alteração em regimes de circulação e ressurgência - Mudanças no suporte de nutrientes e produtividade (Hays et al., 2005; Barth et al.,

2007)

- Alteração na dispersão de larvas e/ou recrutamento de espécies (Schoeman & Richardson, 2002; Levin, 2006)

Alteração no regime pluviométrico - Mudanças quantidade de nutrientes oriundos do continente (Masters, 2006)

- Mudanças na liberação de águas subterrâneas e química intersticial (McLachlan & Turner, 1994; Burnett et al., 2003)

- Mudanças no suporte de nutrientes oriundos do continente (Gaston et al., 2006)

- Mudanças na vegetação e estabilidade de dunas (Greaver & Sternberg, 2007)

Acidificação (diminuição do pH) - Acidose em animais (Langenbuch & Portner, 2003; Raven, 2005)

- Redução em taxas de calcificação (Orr et al., 2005; Raven, 2005)

- Redução no suprimento de sedimentos biocarbonáticos (Feely et al., 2004)

Propostas de estudos para aumentar a capacidade de medir e predizer os impactos ecológicos de mudanças climáticas em praias arenosas, associadas às estratégias de manejo (Schlacher et al. 2008):

- de longa duração sobre comunidades e populações que quantifiquem as respostas ecológicas em função das alterações em praias

- sobre características ecológicas das espécies (dispersão, reprodução, tolerância ternal, capacidade de adaptação ou aclimatização, etc.)

- impactos em espécies consideradas recursos pesqueiros

- eficiência de medidas de mitigação, restauração e reabilitação

- consequências ecológicas das respostas da sociedade para o aumento no nível dos oceanos e erosão costeira nos ambientes de ligação entre praias arenosas e sistemas adjacentes (dunas, estuários, etc.)

- respostas da sociedade para a erosão costeira e retração das praias (i.e. nenhuma, recuar, aterrar, colocar barreiras) e suas consequências ecológicas

- que liguem ecossistemas – união de ecótonos (i.e. dunas, estuários, recifes)

- identificação de espécies indicadoras e seus valores para o monitoramento de mudanças no ambiente.

- em hábitats de espécies carismáticas e/ou ameçadas de extinção (pássaros, tartarugas, peixes)

- análises e predições sobre alterações nas distribuições geográficas dos organismos

- sobre metapopulações

Praias Propostas levantadas

Identificação de eventos que afetem praias e fauna

associada - frentes frias: efeito estruturador em praias / fauna

- regime de formação / intensidade / frequência de ciclones

extratropicais que aumentam o nível do mar e ondulação

- intensidade de chuvas

Praias Monitoramento Sudeste - Indicação de ambiente com estudo de distribuição espacial e temporal - Araçá: 1987-2011 estudos da comunidade, de espécies bioindicadoras, exóticas, ameaçadas e utilizadas como recurso pesqueiro

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5

Geral - Novos Projetos: Estuários -  Fundos Inconsolidados não Vegetados / Zona Costeira – Plataforma interna - Padronização: estuário

fundo raso zona costeira plataforma interna (até 50 m) GT Praias

- Identificação de outras redes, instituições e pesquisadores nacionais e internacionais para serem eventualmente associados à ReBentos - Padronização: praia arenosa (não estuarina) praia estuarina

macro e meiofauna - Identificação de ambientes / espécies de importância ecológica e/ou econômica - Estratégias e métodos de avaliação dos efeitos de mudanças climáticas

Praias Discussão

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1. Identificação da existência de outras redes, instituições e pesquisadores internacionais para serem contatados e eventualmente associados à ReBentos

Nome Breve descrição Contato

MECA Local: Europa Atividades: Monitoramento de praias. Levantamento de impactos e mudanças climáticas

Aguardando informação

2. Discussão de estratégias (hipóteses e métodos) para medir os efeitos das mudanças climáticas no ambiente estudado 2.1 Necessidades 2.1.1 Resgatar os resultados não publicados (monografias, dissertações e teses) com auxilio de: - nucleador regional - pós-docs (ação junto ao MCT) - publicações de diagnósticos (Biota Neotropica) 2.1.2 Complementar os estudos sobre a biodiversidade em regiões que apresentam lacunas (sub-projetos) 2.1.3 Identificar os tipos de praias e dos fatores estruturadores, por regiões e/ou tipos de praias em nível nacional, devido a grande diferença de fatores que influenciam principalmente os extremos norte e sul do país 2.1.4 Financiamento: - Elaborar sub-projetos, por região ou por tipos de praias e/ou fatores estruturadores, com envolvimento de pesquisadores de diferentes regiões, em nível nacional 2.2 Método de amostragem mínimo 2.2.1 Protocolo Mínimo: Estudo da Biodiversidade e identificação de efeitos de mudanças climáticas Com o objetivo de melhor comparar os resultados, algumas medidas devem ser tomadas, entre as quais: a) realização de amostragem em três zonas (níveis) no entremarés (médio litoral) de acordo com o padrão de zonação estabelecido por Salvat (1964); b) as amostragens devem ser realizadas em pelo menos 3 áreas (setores) por praia; c) padronização de um esforço mínimo respeitando as características de cada região. Fica estabelecido um mínimo de três estações por nível, a quantidade total de estações acima desse mínimo ficará a critério de cada grupo de acordo com as características regionais; d) parâmetros ambientais mínimos a serem medidos: perfil praial (Emery 1961) considerando um marco fixo, granulometria e teor de carbonato; quanto a salinidade e a temperatura serão discutidos métodos mais apropriados para análise de água intersticial e) Realização de coletas duas vezes por ano (verão/inverno) com replicação (quatro coletas/ano); O número de praias estudadas por região dependerá da quantidade de sub-projetos elaborados por grupo, bem como da obtenção de financiamentos para a realização dos mesmos. MACROFAUNA Amostragem aleatória em cada nível; Amostrador cilíndrico de 20 cm de diâmetro (20 cm de profundidade); Triagem da macrofauna em malha de 0,5 mm.

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Esquema de amostragem aleatória distribuída em três níveis na região entremarés. MEIOFAUNA Após confirmação dos participantes, estes deverão enviar uma proposta de protocolo mínimo de amostragem da meiofauna, para ser utilizada em nível nacional e que permita a comparação de resultados. 2.2.2 Protocolo mínimo: Uso de espécies bioindicadoras e identificação de efeitos de mudanças climáticas. A amostragem ficará a critério dos pesquisadores responsáveis, uma vez que as coletas serão específicas para uma ou mais espécies abundantes, frequentes, etc. 2.2.3 Que informação falta para podermos pensar nas hipóteses? Alteração ambiental (mudança global com efeito local)

Tendência de mudança na biota

Método de avaliação Como? Onde? Periodicidade?

Que informação falta para podermos pensar nas hipóteses?

Aumento do nível do mar e alteração no regime de ondas e tempestades; perda de habitats

Variação na extensão dos diferentes horizontes praiais – perda de hábitats

Monitoramento dos perfis praiais (marco fixo)

Granulometria, largura do entremarés, perfil praial, biodiversidade, tendências de longo prazo

Conhecimento sobre a fauna e sua susceptibilidade à perda de habitats

Alteração no regime pluviométrico e acréscimo de sedimento

Variação da diversidade, espécies tolerantes e quantidade de nutrientes oriundos do continente

Experimentos fisiológicos e séries temporais

Experimentos de tolerância, séries contínuas relacionadas com índices pluviométricos

Conhecimento sobre as tolerâncias das espécies

Aumento da temperatura

Desempenho fisiológico, tolerância e sobrevivência, alteração na estrutura e dinâmica da comunidade. Mudança na distribuição

Estudos de biologia populacional comparativos. Monitoramento de bioindicadores

Avaliações mensais de espécies determinadas

Informações sobre biologia populacional a longo prazo

Frentes frias Aumento da frequência de embancamentos

Monitoramento das previsões de passagens de frentes frias

Senso na procura visual dos embancamentos

Monitoramento de praias em épocas de frentes frias

3. Definição dos próximos passos

1) Diagnóstico - Biodiversidade: com auxilio da bibliografia publicada e resgate de informações não

publicadas e novos levantamentos - Seleção de espécies bioindicadoras - Fatores estruturadores

2) Modelagem estatística 3) Experimentos

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Apresentação dos resultados:

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4. Cronograma METAS REUNIÕES E DATAS

Interesse de participação 10 de agosto de 2011

Diagnóstico (3 meses) Incrementar a bibliografia publicada em forma de artigo e disponibilizar a bibliografia em forma de monografias, dissertações e teses e elaborar diagnose

06 a 11 de novembro de 2011 II Workshop Brasileiro de Mudanças Climáticas em Zonas Costeiras. Salvador, BA.

Estabelecimento de objetivos de curto, médio e longo prazo Elaborar sub-projetos para estudo da biodiversidade e/ou espécies bioindicadoras com foco em mudanças climáticas

06 a 11 de novembro de 2011 II Workshop Brasileiro de Mudanças Climáticas em Zonas Costeiras. Salvador, BA.

Estabelecimento da metodologia apropriada para as diferentes regiões e tipos de praia, considerando protocolo mínimo de amostragem

06 a 11 de novembro de 2011 II Workshop Brasileiro de Mudanças Climáticas em Zonas Costeiras. Salvador, BA.

Reunião para o acompanhamento do projeto e dos sub-projetos

Congresso Brasileiro de Oceanografia (?) – Grupo de Trabalho Praias Arenosas (?)

Produto final Publicações sobre biodiversidade – Biota Neotropica Análise dos resultados

A partir do início de 2012 2012 a março de 2013

4.1. Metas cumpridas conforme cronograma (após I Workshop – Arraial do Cabo) METAS ESTADO ATUAL

Interesse de participação Em fase final

Diagnóstico (3 meses) Incrementar a bibliografia publicada em forma de artigo e disponibilizar a bibliografia em forma de monografias, dissertações e teses e elaborar diagnose

Concluído com contribuições de vários participantes. Rever síntese de dados.

Estabelecimento de objetivos de curto, médio e longo prazo Elaborar sub-projetos para estudo da biodiversidade e/ou espécies bioindicadoras com foco em mudanças climáticas

Sub-projeto elaborado para a costa do Litoral Norte do Estado de São Paulo. (Responsáveis: Cecília Amaral, Guilherme Corte e Márcia Denadai) Sub-projeto elaborado para a costa de Santa Catarina. (Responsável: Tito César Marques de Almeida)

Estabelecimento da metodologia apropriada para as diferentes regiões e tipos de praia, considerando protocolo mínimo de amostragem

Sub-projeto Litoral Norte do Estado de São Paulo foram realizados testes com diferentes amostradores, distribuição espacial das amostras (cobrindo os diferentes níveis entremarés e tipos de sedimento) e espécies-chaves.

Reunião para o acompanhamento do projeto e dos sub-projetos

Congresso Brasileiro de Oceanografia (?) – Grupo de Trabalho Praias Arenosas (?)

Produto final Publicações sobre biodiversidade – Biota Neotropica Análise dos resultados

A partir do início de 2012 2012 a março de 2013

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RECIFES E COSTÕES Apresentação inicial

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!"#$%"&'#()*+$,(&'"')(#-(&(&'As zonas do infralitoral em costões rochosos também são bastante suscetíveis aos impactos das mudanças globais. Alterações nos parâmetros abióticos, como a temperatura e tempo de exposição ao ar, podem levar a eventos negativos de mortalidade e extinção.

!"#$%"&'#()*+$,(&'"')(#-(&(&'•  Para compreender os impactos das mudanças climáticas é necessário uma consistente base de dados de monitoramento ecológico, associado a experimentos no campo e de laboratório.

•  Esforços devem abarcar processo chaves, como calcificação, sedimentação, fisiologia dos construtores, competição entre corais e algas e herbivoria.

• Contudo, todos esses estudos precisam ser acompanhados pelo levantamento da biodiversidade, principalmente em locais pouco estudados.

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!"#$%"&'#()*+$,(&'"')(#-(&(&'Objetivos: •  Consolidação da rede (em processo) •  Identificação de iniciativas existentes (ser ampliada) •  Definições metodológicas (a ser discutida) •  Avaliar o estado atual do conhecimento das comunidades dos recifes coralinos e rochosos (em processo) •  Diagnóstico preliminar sobre os possíveis impactos das mudanças climáticas sobre os recifes coralinos e rochosos da costa brasileira através do monitoramento contínuo e da otimização dos dados pré-existentes ( a ser feito) •  Identificar e mapear os principais recifes coralinos e rochosos (a ser feito) •  Captação de recursos adicionais (organizar projetos em conjunto) •  Avaliação e acompanhamento – sistematizar e divulgar os resultados obtidos (a ser feito) •  Sustentabilidade da rede – estratégia de ação que contemple a continuidade das atividades e os desdobramentos da rede (a ser discutido)

!"#$%"&'#()*+$,(&'"')(#-(&(&'Levantamento de trabalhos:

!"#$%"&'#()*+$,(&'"')(#-(&(&'•  Autor(es); •  Ano; •  Tipo (artigo, livro, capítulo de livro, tese, dissertação, monografia, anais, relatório, protocolo); •  Título; •  N/I (Nacional ou Internacional); •  Região (NE, SE, S); •  Estado (MA, PI, CE, RN, PB, PE, AL, SE, BA, ES, RJ, SP, PR, SC); •  Local do estudo; •  Ambiente (recife de coral, costão rochoso, praia, costa do Brasil, etc.); •  Tema (D-descritivo; M-metodologia; Am-fatores ambientais; R-revisão; Cl-clima; E-experimento; In-espécie invasora); •  Cl – clima: SL (sea level); T (aquecimento); CC (climate change); ENSO (El Niño-Southern Oscillation); •  Alvo (A-macroalga/microalga/algas calcárias; I-invertebrados bentônicos; P-peixes; C-comunidade; B-bactéria; FA-fatores ambientais; Av-aves).

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•  SL – sea level; •  T – aquecimento; •  CC – climate change; •  ENSO – El Niño-Southern Oscillation.

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Número de trabalho por alvo do estudo:

•  A – macroalga/ microalga/ algas calcárias; •  I – invertebrados bentônicos; •  P – peixes; •  C – comunidade; •  B – bactéria; •  FA – fatores ambientais; •  Av – aves.

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!"#$%"&'#()*+$,(&'"')(#-(&(&'Redes internacionais:

•  Workshop �Evaluating the sensitivity of Central and South American benthic communities to global climate changes” • EuroMarine project; •  NBN Gateway (National Biodiversity Network's Gateway); •  UK National Ecosystem Assessment ; •  CARBOAFRICA - Quantification, understanding and prediction of carbon cycle, and other GHG gases, in Sub-Saharan Africa; •  Wetlands for water and life; •  Carbon, biodiversity & ecosystem services: exploring co-benefits (UNEP World Conservation Monitoring Centre (UNEP-WCMC) supports countries to address co-benefits in

planning and implementing climate change mitigation measures); •  The Natural Value Initiative; •  Smith School of Enterprise and Environment;

Redes internacionais:

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Ao trabalho !

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O grupo Recifes e Costões contou com a participação de 28 pesquisadores:

NOME INSTITUIÇÃO ESTADO BERNARDO ANTONIO PEREZ DA GAMA UFF RJ BRUNA REGINA S. POZZEBON IEAPM RJ BRUNO PEREIRA MAIS UENF RJ CARLOS EDUARDO LEITE FERREIRA UFF RJ CLÁUDIA ALVES DE MAGALHÃES MCT - SEPED DF DICLÁ PUPO SANTOS IBT - SMA SP FERNANDA SIVIERO IEAPM RJ GILBERTO CARVALHO PEREIRA COPPE - UFRJ RJ GUSTAVO MUNIZ DIAS UFRRJ RJ HELENA PASSERI LAVRADO UFRJ RJ HILDA HELENA SOVIERZOSKI UFAL AL ILANA ROZENTAL ZALMON UENF RJ ISABEL CAMPOS PORTUGAL RJ JOSÉ EDUARDO ARRUDA GONÇALVES IEAPM RJ JULIO CÉSAR MONTEIRO IEAPM RJ KÁTIA SAUER MACHADO UNIVALI- UNIVILLE SC LUCIANA ERIKA YAGINUMA IEAPM RJ LUIS FELIPE SKINNER UERJ RJ MARIA ANGÉLICA HADDAD Dep. Zoologia - UFPR PR MARIA SOLEDAD LÓPEZ CEBIMar - USP SP MARIA TERESA MENEZES DE SZÉCHY UFRJ RJ MONICA DORIGO CORREIA UFAL AL RAQUEL DE A. MUNIZ FAMATH RJ RENATO CRESPO PEREIRA UFF RJ RICARDO COUTINHO IEAPM RJ RONALDO ADRIANO CHRISTOFOLETTI CEBIMar - USP SP VERÔNICA FONSECA GENEVOIS UFPE PE ZELINDA LEÃO UFBA BA

Obs: A Profa Dra Natália Ghilardi-Lopes não participou das discussões, pois estava coordenando as discussões do grupo de “Educação Ambiental”, mas faz parte do grupo “Recifes Coralinos e Costões Rochosos”.

O grupo iniciou as discussões indicando o nome de novos participantes. Como a maioria dos participantes do workshop não estavam na proposta original da ReBentos, optou-se por passar uma lista para que todos escrevessem seus nomes, juntamente com a instituição de trabalho e e-mail para contato, e os nomes de pesquisadores sugeridos para participar da rede não presentes. Os nomes sugeridos não presentes no workshop foram: NOME INSTITUIÇÃO ESTADO RAFAEL METRI FAFIPAR - PR PR ROSANA MOREIRA DA ROCHA Dep. Zoologia - UFPR PR FRANCIANE MARIA PELLIZZARI UNESPAR – FAFIPAR PR ANDRÉA DE OLIVEIRA RIBEIRO JUNQUEIRA UFRJ RJ ROBERTO CAMPOS VILLAÇA UFF RJ CLÉLIA MÁRCIA CAVALCANTI DA ROCHA UFRPE PE ELGA MIRANDA MAYAL Dep. Zoologia - UFPE PE PAULO JORGE PARREIRA DOS SANTOS Dep. Zoologia - UFPE PE TITO MONTEIRO DA CRUZ LOTUFO Labomar/UFC CE Em seguida, o grupo foi consultado sobre a existência de outras redes, instituições e pesquisadores internacionais para serem contatados e eventualmente associados à ReBentos. NOME E-MAIL BREVE DESCRIÇÃO Martin Thiel [email protected] Ecologia de Invertebrados Marinhos e

Funcionamento de Comunidades Marinhas

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Martin Wahl [email protected] Ecologia bêntica, Epibiose Luis Henrique de Lima

[email protected] Coordenador Geral de Monitoramento e Informações Pesqueiras

Arsenio José Areces Mallea

[email protected] Ecologia Marinha, Macroalgas, Manejo Integrado Costeiro

NaGISA [email protected] Colaboração internacional para inventário e o monitoramento da biodiversidade de áreas costeiras

IOCARIBE http://ioc3.unesco.org/iocar ibe/contact.html

Responsável pela promoção, desenvolvimento e coordenação de programas de pesquisas científicas marinhas da IOC, serviços oceânicos e atividades relacionadas

Trinidad e Tobago

Experiência com organização de banco de dados - cooperação para capacitação

República Dominicana

Experiência com banco de dados e mapas de sensibilidade

MarClim [email protected] [email protected]

Projeto criado para investigar os efeitos do aquecimento climático na biodiversidade marinha

SESAME [email protected] Projeto que visa avaliar e prever mudanças nos ecossistemas do Mar Mediterrâneo e Negro e na sua capacidade de fornecer bens e serviços

SeaData http://www.seadata.net/

Outras sugestões de contatos nacionais também foram feitas como:

• Negociação com o Ministério do Meio Ambiente (MMA) para o acesso ao banco de dados do IBAMA com informações obtidas pelos estudos de licenciamento ambiental;

• Redealgas (Rede Nacional em Biotecnologia de Macroalgas Marinhas);

• PELD (Pesquisas Ecológicas de Longa Duração);

Ainda foi feita a menção de uma ferramenta comprada pelo MMA, o Sistema de Monitoramento Costeiro (SMC) utilizado para busca de soluções para prevenir e reduzir o impacto das mudanças climáticas sobre as populações de regiões litorâneas.

Após essas sugestões, passou-se ao terceiro tópico das discussões sobre estratégias (hipóteses e métodos) para medir os efeitos das mudanças climáticas no ambiente estudado. As alterações ambientais citadas foram o aumento da frequência de tempestades, inundações, ressacas e frentes frias, com efeitos na transparência e salinidade da água, aporte de sedimento, entre outros. Nesse momento, foi questionado se essa tendência é de fato verificada em estudos. De acordo com a Dra Claúdia Magalhães, o INPE tem observado o aumento da frequência desses eventos. Questionou-se também sobre a disponibilidade desses dados ambientais (vento, marés, frequência de tempestades, frentes frias, etc.). Desse questionamento, foi sugerida uma cooperação para análise desses dados ambientais já com alguns nomes para contato, Ronald Buss de Souza (Chefe do Serviço do Projeto Antártico do INPE), Milton Kampel (Pesquisador da Divisão de Sensoriamento Remoto/INPE) e Luciano Ponzi Pezzi (Pesquisador da Divisão de Sensoriamento Remoto/INPE).

O próximo item discutido foi a tendência dessas mudanças ambientais na biota. Foram citados o aumento da frequência de espécies invasoras e as mudanças nas taxas de turnover de espécies. Dessa discussão sugeriu-se que para avaliar efeitos das mudanças climáticas seria mais vantajoso utilizar parâmetros populacionais, como mortalidade de espécies, largura das zonas de costões rochosos ou indicadores de fácil observação.

Em seguida os métodos de avaliação foram discutidos. A Profa Dra Zelinda Leão relatou sua experiência na Bahia de 10 anos de estudos dos recifes de corais e relação com anomalias de temperatura da água do mar e que atualmente estão realizando experimentos para aprimorar o entendimento dessa relação.

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A Dra Fernanda Siviero também expôs sua experiência com sensores de temperatura e luminosidade instalados em costões rochosos.

Também foi sugerido que para o monitoramento dos costões rochosos se opte por estudos de distribuição vertical e geográfica, de forma os dados também possam ser comparados com os dados obtidos por outras redes de monitoramento internacionais. Já para os recifes de corais, foi ressaltado que a variação horizontal é mais importante do que a vertical. Ressaltou-se também a importância de uma metodologia que consiga separar os efeitos antrópicos dos efeitos das mudanças climáticas.

Outra questão levantada em relação à metodologia foi de como lidar com as diferenças de espécies dominantes, por exemplo, entre os diferentes costões e recifes da costa do Brasil. A partir desse questionamento foi sugerido o estabelecimento de dois tipos de protocolo, um protocolo básico (simples e geral) e outro mais específico para as peculiaridades de cada ambiente, local, espécie ou grupo.

Em algum ponto dessa discussão, o coordenador geral Prof. Dr. Alexander Turra, que estava assistindo um pouco das discussões de todos os grupos/ambientes, informou sobre a recorrência do assunto sobre dificuldade de publicação de dados de teses, dissertações e monografias e sugeriu a publicação na revista Biota Neotrópica (revista do programa BIOTA/FAPESP) por ser uma revista de grande aceitação de check lists e de rápido processo de publicação.

Após essa observação, voltou-se para a discussão da estratégia de avaliação enfocando a questão das escalas espaciais e temporais. O professor Bernardo se dispôs a realizar um estudo para definir estatisticamente uma escala. Outros pontos foram levantados em seguida como: capacitação de pesquisadores, número mínimo de coletas (espacial e temporalmente) a fim de garantir as coletas e a escolha dos locais do monitoramento. A partir da discussão deste último ponto, o grupo concluiu que para definir locais é importante saber quem fará o monitoramento, o que por sua vez fez com que a discussão voltasse para a ampliação da rede. Definiu-se que alguns participantes da rede ReBentos por estado costeiro iriam ficar responsáveis por entrar em contato com outros pesquisadores do seu estado. Os responsáveis foram escolhidos e ao mesmo tempo já foram sugeridos outros nomes a serem convidados a participar da rede. Também foi sugerido a preparação de um convite com os detalhes e objetivos da ReBentos.

Neste momento, a grupo estabeleceu metas a serem cumpridas. Estipulou-se 1 (um) mês para que os participantes da ReBentos fizessem contatos com outros pesquisadores para ampliar a rede de pesquisa. Estipulou-se também que até o dia 5 de agosto fossem preparados uma descrição e convite. Também se colocou o prazo de 2 (dois) meses para a continuidade do levantamento de trabalhos sobre os ambientes de recifes e costões rochosos e que até o próximo encontro da ReBentos, todos os participantes do grupo começassem a estudar um protocolo básico e outro específico.

Também foi questionado a possibilidade de um site ou blog da ReBentos para facilitar o convite de outros pesquisadores. Outra sugestão feita foi a mudança do nome do grupo de “Recifes Coralinos e Rochosos” para “Recifes e Costões Rochosos”. Após essa sugestão, foram encerradas as discussões do grupo. Após o encerramento das atividades o pesquisador Gilberto Pereira informou sobre a possibilidade da inserção de dados de biodiversidade, abundância ou outros dados, tantos espaciais quanto temporais, em um modelo de rede alimentar.

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Apresentação dos resultados

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Englobar os recifes de arenito

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• $$%5K25$B62(+'+$;*(X+$Y+P('6,+$

!"#$%"&'#()*+$,(&'"')(#-(&(&'1. Indicação de novos participantes (33 até o momento)

KÁTIA SAUER MACHADO- UNIVALI – UNIVILLE - SC

MARIA ANGÉLICA HADDAD - Dep. Zoologia - UFPR RAFAEL METRI - FAFIPAR - PR ROSANA MOREIRA DA ROCHA - Dep. Zoologia - UFPR

DICLÁ PUPO SANTOS - IBT - SMA MARIA SOLEDAD LÓPEZ - CEBIMAR - USP RONALDO ADRIANO CHRISTOFOLETTI - SP

RJ - REGIÃO CENTRO /SUL (18) HELENA PASSERI LAVRADO - UFRJ ANDRÉA O. R. JUNQUEIRA - UFRJ MARIA TERESA M. DE SZÉCHY - UFRJ GILBERTO C. PEREIRA - COPPE - UFRJ GUSTAVO MUNIZ DIAS - UFRRJ LUIS FELIPE SKINNER - UERJ BERNARDO A. P. DA GAMA- UFF CARLOS EDUARDO LEITE FERREIRA- UFF RENATO CRESPO PEREIRA - UFF ROBERTO CAMPOS VILLAÇA - UFF RAQUEL DE A. MUNIZ - FAMATH ISABEL CAMPOS PORTUGAL - RJ RICARDO COUTINHO- IEAPM FERNANDA SIVIERO - IEAPM JULIO C. MONTEIRO- -IEAPM JOSÉ EDUARDO A. GONÇALVES - IEAPM LUCIANA ERIKA YAGINUMA - IEAPM BRUNA REGINA S. POZZEBON - IEAPM

ESPÍRITO SANTO RJ – NORTE FLUMINENSE

ILANA ROZENTAL ZALMON- - UENF BRUNO PEREIRA MASI- -UENF

ZELINDA LEÃO - UFBA

MONICA DORIGO CORREIA UFAL HILDA H. SOVIERZOSKI - UFAL

VERÔNICA FONSECA GENEVOIS - UFPE CLÉLIA MÁRCIA DA ROCHA - UFRPE ELGA MAYAL - Dep. Zoologia - UFPE PAULO SANTOS - Dep. Zoologia - UFPE

!"#$%"&'#()*+$,(&'"')(#-(&(&'2. Identificação da existência de outras redes, instituições e pesquisadores internacionais para serem contatados e eventualmente associados à ReBentos;

•  NaGISA (Natural Geography in Shore Areas or Natural Geography of In-Shore Areas) (Census of Marine Life): colaboração internacional que busca a realização de um inventário e o monitoramento da biodiversidade de áreas costeiras (<20 metros) utilizando um protocolo de coleta simples, de relativo baixo custo e que não exige conhecimento muito especializado; •  curiosidade: Nagisa em japonês significa �onde a terra encontra o mar�; •  2 habitats alvos: comunidades de macroalgas de fundos rochosos e comunidades de fanerógama de substrato inconsolidado.

•  Luis Henrique Lima – experiência com redes de dados de peixes

•  IOCARIBE (COI - Commission de l'Océan Indien) – Intergovernmental Oceanographic Comission in the Caribbean and adjacent regions (existe por 30 anos): pode ajudar na organização do banco de dados (Processo Regular). NOAA “traduz” os dados para os gestores na COI.

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2

!"#$%"&'#()*+$,(&'"')(#-(&(&'•  Trinidade e Tobago Z$experiência Z$capacitação/treinamento para organização de banco de dados

•  República Dominicana ! expôs os problema em relação ao uso do mar ! mapas de sensibilidade

•  MarClim – a four year multi-partner funded project created to investigate the effects of climatic warming on marine biodiversity. In particular the project aimed to use key intertidal species (barnacles, limpets, trochids), whose abundances had been shown to fluctuate with changes in climatic conditions, as indicators of changes occurring in the intertidal and offshore.

•  Arsenio Areces (pesquisador cubano) – trabalha com índice de qualidade ambiental com macroalgas e tem experiência com administração de programas de monitoramento

•  Sistema de Monitoramento Costeiro (SMC) (Espanha) – MMA usa ferramenta na busca de soluções para prevenir e reduzir o impacto das mudanças climáticas sobre as populações de regiões litorâneas.

!"#$%"&'#()*+$,(&'"')(#-(&(&'

•  Não é internacional, mas...

•  Acesso a banco de dados do IBAMA (estudos para licença de impacto

ambiental) ! negociação com o MMA;

•  Redealgas (Rede Nacional em Biotecnologia de Macroalgas Marinhas);

•  PELD (Pesquisas Ecológicas de Longa Duração);

!"#$%"&'#()*+$,(&'"')(#-(&(&'3. Discussão de estratégias (hipóteses e métodos) para medir os efeitos das mudanças climáticas no ambiente estudado

•  Alteração ambiental (mudança global com efeito local): •  aumento da frequência de tempestades, inundações e ressacas Z$mudança na sedimentação, transparência da coluna d� água; mudança na salinidade [$tendências observadas pelo INPE •  Cooperação para trabalhar com dados ambientais (vento, maré, temperatura da água do mar, etc.)

•  Tendência de mudança na biota: •  aumento da frequência de espécies invasoras; •  mudança nas taxas de turn-over de espécies; •  sugestão: não utilizar uma espécies e sim parâmetros populacionais. Exemplos: mortalidade de espécies, largura das zonas de costões rochosos, etc.

!"#$%"&'#()*+$,(&'"')(#-(&(&'Método de avaliação

•  Zelinda ! 10 anos de estudos recifes de corais x anomalia de temperatura; !

Atualmente ! experimentos aprimorar entendimento

•  Sensores de temperatura e luminosidade em costões rochosos •  em costão rochoso: distribuição vertical e geográfica (deve ser algo em

comum com protocolos de redes internacionais) •  já em recifes, a variação horizontal é mais importante do que vertical;

•  Protocolos: protocolo básico (simples e geral) \$protocolo mais específicos para as peculiaridades de cada ambiente, local, espécie ou grupo

•  para estudar séries temporais é necessário um grande número amostral, porém a escala espacial deve compensar

•  outros pontos: capacitação de pesquisadores, número mínimo de coletas (espacial e temporalmente) Z$garantir a coleta

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3

!"#$%"&'#()*+$,(&'"')(#-(&(&'Quem fará: •  Divisão por estados: colaboradores de cada estado convidam pesquisadores para participar; •  RS: • SC: Kátia Sauer, Sérgio Flores •  PR: Maria Angélica •  SP: Soledad, Ronaldo, Diclá, Flávio (convidar UNESP São Vicente, CEBIMar) •  RJ: Bernardo, Gustavo, IEAPM, Ilana •  ES: Ilana •  BA: Zelinda •  SE: •  AL: Mônica, Ilda •  PB: convidar Sarci, Universidade Federal Paraíba •  PE: Ricardo, Verônica •  RN: convidar Mauro, Liandra, Fulvio Frei, Elga, Neusa Paes Leme •  CE: convidar Cristiana, Rafaela •  PA: James •  PI: •  MA: •  AM:

!"#$%"&'#()*+$,(&'"')(#-(&(&'

•  1 mês para fazer contatos e convites (31 de agosto); •  5 de agosto: mandar para o grupo descrições, projeto incial e convite; •  2 meses para incrementar levantamento de bibliografia; •  site? Blog? Mendeley •  �pensar� sobre protocolos básico e específico;

Dica: Fundação Boticário Edital Bio&Clima-Lagamar 31 de agosto de 2011 SP e SC

Gilberto - Dados de diversidade, abundância, etc. (temporal ou espacial) Z$modelo rede alimentar (trófica)

4. Definição dos próximos passos:

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MANGUEZAIS E MARISMAS Programação Estado da arte: conhecimento existente para a costa brasileira. Princípios, metas e frameworks para o desenvolvimento dos trabalhos de equipe. Indicação de novos participantes. Identificação da existência de redes, instituições e pesquisadores internacionais para serem contatados e eventualmente associados à ReBentos. Discussão de estratégias (hipóteses e métodos) para medir os efeitos das mudanças climáticas no ambiente estudado. Definição dos próximos passos. Apresentações Para o estado da arte, esta sendo feita uma revisão bibliográfica utilizando-se os portais Capes, Science Direct e ISI Web of Knowledge, ademais da consulta por email aos pesquisadores que compõem a rede. Ate o momento prévio ao primeiro workshop, poucos foram os pesquisados que colaboraram, assim, haverá busca maior pela participação efetiva dos mesmos. Nos portais, a busca por trabalhos realizados ao longo da costa do Brasil foi efetuada pela combinação das palavras chaves: Brazil, estuaries, mangroves, fauna, benthos, population dynamic, decapoda, mollusca, annelida, e nematoda. Dentre os artigos disponiveis, 76 foram consultados e analisados conforme: tipo do foco de estudo (Caracterização, Zoologia, Processos e Manejo), zoobentos (Meio, Macro e Megafauna), e Região (N, NE, SE, S, Brasil, Brasil+ exterior).

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Apresentação inicial

19/12/11!

1!

Projeto ReBentos!Manguezais e Marismas!

Angelo Bernardino, Larisse Perez, André Rovai, Antônia Cecília Amaral, César Costa, Cristina Barreira, Felipe Chaves, Franciane Coimbra, Francisco Barros, José Rosa Filho, Leonir Coling, Marcus Fernandes, Margareth Coopertino, Mário Soares, Paulo Lana, Paulo Pagliosa, Rafaela Maia, Ronaldo Christofoleti, Sérgio Netto, Yara Schaeffer-Novelli, Alexander

Turra, Márcia Denadai e outros !

IX. BIOINC! Estrutura da apresentação!

1. Objetivos e metas da Rede Bentos!

2.  Abrangência da rede e estado da arte: bentos de manguezais e marismas (estuários)!

3.  Redes Internacionais e programas existentes!

4. Mudanças Climáticas e Bentos Estuarino (metodologias e resultados existentes)!

5.  Perspectivas e desafios (framework)!

1.  induzir e consolidar uma rede de estudos de manguezais e marismas, que incorpore a dinâmica da vegetação com o bentos, integrando grupos de pesquisa das principais regiões biogeográficas brasileiras;

2.  iniciar uma inédita base de dados a nível nacional, a partir de métodos padronizados, que forneçam subsídios científicos para a conservação e manejo destas áreas

3.  identificar e viabilizar estudos da biodiversidade e funcionamento bentônicos em áreas prioritárias para monitoramento de longa duração de manguezais e marismas (PELD-CNPq);

4.  promover a captação de financiamentos junto às fundações de amparo à pesquisa estaduais e da iniciativa privada, dentro do objetivo geral do SISBIOTA/CNPq, visando o estudo, levantamento de dados e monitoramento de áreas estratégicas;

5.  promover a internacionalização de grupos de pesquisa brasileiros e fomentar a formação de recursos humanos de alta qualidade.

1. Objetivos da ReBentos: Manguezais e Marismas!

UFPA (2)!14!

UFCE (1)!IFES-CE (1)!UFBA (1)!UFES (2)!UERJ (1)!USP (3)!

UFPR (1)!UNICAMP (1)!

UNISUL (1)!UFSC (2)!FURG (2)!IFES-RS (1)!

Abrangência Nacional!

2. Abrangência da rede e estado da arte: Bentos de manguezais e Marismas do Brasil!

N!

NE!

SE!

S!

Em formação...!

modificado de OBIS!

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19/12/11!

2!

•  Publicações revisadas por pares!

•  Acesso on-line 1996-2011 ( <1996 em Lana et al., 1996)!

•  Bentos estuarino, incluindo manguezais e marismas (hábitats?)!

•  em execução... faltam artigos, teses, resumos, etc.!

Estado da arte!Filtros de seleção:!

Lana, P.C., Camargo, M.G., Brogim, R.A. & Isaac, V.J., 1996. O Bentos da Costa Brasileira - Avaliação crítica e Levantamento Bibliográfico (1858-1996). Rio de Janeiro: FEMAR, 432p. !

2. Abrangência e estado da arte: Bentos em estuários, manguezais e marismas do Brasil!

Classificação dos trabalhos!

2. Abrangência e estado da arte: Bentos em estuários, manguezais e marismas do Brasil!

N trabalhos: 76!

NE (n=20)! 6C, 5Z, 6P, 3M!16 Megaf, 6 Macro!

N (n=11)! 5C, 2Z e 4P!8 Megaf, 5 Macro!

3C, 9Z, 4P, 2M!18 Megaf, 2 Macro!

SE (n=17)!

S (n=23)! 8C, 8Z, 6P, 1M!18 Megaf, 2 Macro,

1 Meio!

N!

NE!

SE!

S!

BR (n=5)! 1C, 3Z e 1M!5 Megaf!

C- Caracterização, Z-Zoologia, P-Processos, M- Manejo!

2. Abrangência e estado da arte: Bentos em estuários, manguezais e marismas do Brasil!

modificado de OBIS!

Processos! N! NE! SE! S!

7.Prod Sec! 2!

8.Int Veg. x Bio! 1!

9.Int Sed x Bio! 3! 1!

11.Pred Prop x Bio! 1!

12.Epibiose! 1!

13.Rel. Patog x sed! 1!

14.Ecotox! 2! 2! 1!

15.Int Biol! 1!

16.Troficos (alim)! 1!

17.Cadeia alim SI! 1! 1!

18.Cadeia alim mod! 1!

19.Decp serr x biot! 2!

20. Db/Disturbios! 2!

2. Abrangência e estado da arte: Bentos em estuários, manguezais e marismas do Brasil!

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19/12/11!

3!

•  30% dos estudos objetivaram a caracterização estrutural do bentos (maioria megafauna; sendo 1/2 em períodos >1 ano);!

•  12% investigaram processos em resposta a interferência antrópica na biodiversidade, (tipicamente por métodos estruturais);!

•  poucos relacionam um grupo faunístico específico (e.g. Brachyura) ao estado dos manguezais ou marismas (relação com vegetação)!

•  Nenhum trabalho com foco específico em mudanças climáticas ou identificação de padrões de longo termo (ou larga escala)!

Sumário dos estudos selecionados!

Faltam padronização metodológica e disponibilização de dados!

2. Abrangência e estado da arte: Bentos em estuários, manguezais e marismas do Brasil!

•  CIIMAR - U.Porto, Portugal;!

•  LargeNet (Large-scale and long-term networking on the observation of Global Change and its impact on Marine Biodiversity) - EU: Mar-BEF (Vandepitte et al., 2010);!

•  Seine-Aval program (França)!

•  IOC-UNESCO - Blue Carbon!

•  Darwin Harbour Mangrove Monitoring Program (Austrália)!

•  outros (EUA e UE)!

3. Redes Internacionais e programas existentes!

3. Metas: Mudanças Climáticas e Bentos Estuarino!

•  Bentos estuarino, clima e impacto antropogênico!

- Feedback negativo entre clima, eventos extremos (pluviométricos), impactos (eutrofização) em comunidades bentônicas (biomassa, produtividade, prevalência trófica e S) - Cardoso et al., 2008, Dolbeth et al., 2011 e outros) !

- Bons indicadores: 1- habilidades preditivas, 2- aplicável sobre amplas regiões; 3- sólido legalmente. !

3.1. Súmula de resultados de programas externos!3. Metas: Mudanças Climáticas e Bentos Estuarino!

3.1. Súmula de resultados de programas externos!Pontos importantes!

a. investigar interações entre agentes (clima + homem); !

b. investigar condições hidromorfológicas e físico-químicas!

c. optar por métodos com múltiplos critérios;!

d. Realizar inventório de várias regiões e monitorar poucos

indicadores ao longo do tempo, evidenciando a evolução do

sistema estuarino (degrad x estabilidade)!

e. “Pragmáticos, ambientalmente sustentável, economicamente e

tecnologicamente viável, socialmente tolerável e desejável, legalmente

maduro, administrativamente possível e politicamente expediente” M. Elliot., 2006.! Dawin, 2007!

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19/12/11!

4!

4. Mudanças Climáticas e Bentos Estuarino!

•  Métodos tradicionais de detecção de mudanças!

- índices estruturais, modelos (e.g. Pearson & Rosemberg, 1978), índices funcionais (e.g. AMBI, BQI - Borja et al., 00; Rosemberg et al., 04); !

- Paradoxo de qualidade estuarino*!

- validação para ambientes transicionais, uso de múltiplos índices!

- detectam stress, mas é preciso diferenciar o Antropogênico (sinal) x Natural (barulho)? !

•  “Estuários são naturalmente estressantes (tempo x espaço) e organicamente ricos: qualquer índice estrutural pode inserir uma falha no seu manejo”!

* Elliot & Quintino, 2007!

1.  Métodos tradicionais (estruturais): !

•  monitoramento de longo-termo, quantificando por completo a variabilidade (e x t) e o stress natural em distintos hábitats estuarinos e separando-o dos sinais climáticos!

2.  Métodos funcionais* !

•  índices tróficos, biomassa, produtividade, etc., e relação com variáveis físicas (hidrografia - fluxo, sal.), climáticas (pluviosidade, temp) e sedimentares (MO, pH, DO, etc)!

3.  Incluir interações da fauna com flora !

•  Poucos programas abordam a dinâmica de bosques com mudanças na fauna. A ReBentos pode avançar aqui!!

* Odum, 1985, Hooper et al., 2005, Cardoso et al., 2008., Dolbeth et al., 2011!

5. Perspectivas e desafios!

5. Perspectivas e desafios!

"  Adequação de dados á ReBentos!

Processos! N! NE! SE! S!

7.Prod Sec! 2!

8.Int Veg. x Bio! 1!

9.Int Sed x Bio! 3! 1!

11.Pred Prop x Bio! 1!

12.Epibiose! 1!

13.Rel. Patog x sed! 1!

14.Ecotox! 2! 2! 1!

15.Int Biol! 1!

16.Troficos (alim)! 1!

17.Cadeia alim SI! 1! 1!

18.Cadeia alim mod! 1!

19.Decp serr x biot! 2!

20. Db/Disturbios! 2!

"   Padronizar métodos!

"   Iniciar programas em larga escala espacial e temporal!

•  Tarefa 1. “Formalizar” a rede!

•  Como? ReBentos. Instituições ao longo de amplos gradientes geográficos e ambientais (estuarinos - Sal., Temp., etc).!

•  Tarefa 2. Identificar dados de longo-termo disponíveis!

•  Como? ReBentos. Descobrir quem possui e definir quais dados são necessários, apropriados e adequados (estatisticamente).!

•  Tarefa 3. Revisar métodos de aquisição e análise de dados!

•  Como? ReBentos. Revisar estado da arte para monitoramentos de longo-termo e larga-escala. Identificar métodos com custo x benefício atrativos, fácil aquisição e boa parametrização.!

•  Tarefa 4. Adquirir dados e testar metodologias!

•  Como? ReBentos - Financiamento adicional, interaçnao com grupos de análise (GIS, Rede Clima, INCT’s, etc.).!

Adaptado do programa MARbef!

Tarefas GT: Manguezais e Marismas!

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19/12/11!

5!

Obrigado.!

Agradecimentos!

- Dr. Ricardo Coutinho, Comissão do BIOINC, IEAPM!

- Colegas e participantes da ReBentos!

- Dr. Alex Turra e Dra. Márcia Denadai pela organização

deste workshop!

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Discussões

-­‐ Dinâmica do grupo de trabalho: [ 14:18 inicio ]

Estão presentes: Angelo F Bernardino, Paulo Pagliosa, Rafaela Maia, Felipe Chaves, Yara Schaeffer-Novelli, Francisco Barros, Ronaldo Christofoletti, Hilda Sovierzoski, e Larisse Perez.

Angelo apresenta a pauta (vide programação) a ser discutida na reunião, apresenta-se e insere o status dos estuários no ES. Cita a pouca disponibilidade de dados para a região.

Paulo Pagliosa (UFSC) se apresenta, cita que esta la ha pouco tempo e insere o status dos bosque em SC, sendo que, ha relativamente poucos estudos para as áreas.

Rafaela Maia apresenta-se (IFC). Cita que é docente recente, e insere a linha de pesquisa que trabalhou na tese de doutorado - Dinâmica populacional de moluscos em diferentes estuários do CE.

Hilda (UFAL) se apresenta e diz que possui dados de serie temporal (ainda para publicar). Informa que a reserva no sul de Maceió de pode ser de interesse para as atividades da ReBentos, porém, salienta que nesta reserva há muito extrativismo. Hilda reitera a importância de colocar os bosques nas amostragens.

Felipe Chaves (UFES). Apresenta-se e insere as quatro linhas de pesquisas dele – sensoriamento remoto com analise espaço-temporal; vegetação; gestão e educação ambiental. Cita que trabalha com manguezal desde 1998, foi aluno de pós-graduação da prof. Yara, e coloca o interesse de estudos na localidade do norte do ES para o ReBentos.

Yara Schaeffer-Novelli apresenta-se, relata que há bastante publicações, inclusive uma chamada Schaeffer-Novelli 1986 que se trata de uma revisão entre 1614 a 1986. Fala sobre trabalhos já realizados: o pioneiro do Guelrra em Cananéia (1958) que trabalhou com o manguezal como ecossistema. Em seguida cita a nova fase com a criação do grupo dela em 1978 que inicia trabalhos de estrutura e produção, e os pesquisadores no Brasil: Eduardo Soreano–Sierra (UFSC); Mario Soares (RJ); Claudia do Vale (ES); Tania Mara Simões do Carmo; Clemente Coelho Jr (UFPE); Renato Almeida (BA); Solange Nascimento (SE).

Francisco Barros (UFBA) insere as linhas de pesquisa, macrofauna bentônica de fundos não consolidado de regiões estuarinas e recentemente tem estudado na Baia de Todos os Santos, no estuário de Iguape.

A Profa. Yara cita que na Baia de Todos os Santos ocorria uma Mytella regularmente, mas não na região da baia de Iguape e nos anos 90 (93-96) apos uma seca muito prolongada na região de Maragogipe houve o aparecimento da Mytella, que formou um banco grande.

Francisco segue a apresentação e diz estar buscando desde 2004 um padrão geral independente de tempo e espaço de macrofauna, também está estudando a estrutura de bosque [via parcelas 10x10] e a ecologia. Acrescenta ainda, sobre a linha em ecotoxicologia.

Ronaldo Christofoletti apresenta-se, e fala sobre trabalhos realizados no doutorado em manguezal, no estuário de Cananéia que incluiu ecologia trófica ciclagem de nutrientes por Ucides, que ainda estão para serem publicados. Cita que de maneira muito semelhante de técnicas ha dados pelo projeto MADAM no Pará. Coloca a colaboração com a Tania Costa (UNESP-SV) por um projeto aprovado na FAPESP, que esta avaliando a ecologia comportamental e influencia do caranguejo nos processos ecológicos dos manguezais, em como as diferentes espécies podem estar alterando a dinâmica edáfica de nutrientes pelos processos de bioturbação. Este projeto em ecologia trófica experimental por manipulação esta agora sendo iniciado. A professora Yara faz perguntas ao Ronaldo.

Ângelo fala a todos presentes sobre a divisão dos grupos proposto pala professora Yara – Fito e Zoobentos. A professora Yara faz colocações sobre macroalgas – frequência e níveis de inundação podem ser lidos pelas macroalgas.

Rafaela faz colocação referente a sobreposição dos habitats no CE, e comenta que para a região de trabalho dela a dissociação seria complicada.

Francisco opina em não fragmentar o grupo agora, visto que são poucos os pesquisadores no grupo e sugere de todos tentarem caminhar juntos, mesmo com as diferenças.

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Ângelo concorda e insere comentário sobre trabalhar comparativamente com os dados entre as os ambientes e regiões.

O coordenador da ReBentos, Alexander Turra, recém chegado à reunião, faz a colocação de que o momento agora é de abrir e deixar vir o raciocínio para tentar entender de que forma, dentre as mais variadas possíveis, é interessante estudar para entender, processos tanto de sucessão e níveis de organização, que se pode trabalhar desde o individuo ate o manguezal como um todo.

Ângelo salienta que os métodos de estudos serão diferentes em cada habitat, e correlacionados ao foco de cada estudo.

Profa. Yara faz complemento as falas anteriores do Ângelo e Turra sobre os níveis de organização; que é trabalhar com níveis hierárquicos. Do pequeno, a ser inserido na escala seguinte. Manguezal já é escala de paisagem onde se tem estuário, manguezais, da região costeira, exposto, não exposto. Para analisar abaixo disso: averiguar coluna d’água, margem, a zona do entre mares. Dentro do próprio manguezal tem diferentes tipos de feições, e cada feição tem um comportamento. E necessário trabalhar na escala acima para entender as escalas abaixo e vice-versa.

Alexander Turra comenta que não será possível levantar as hipóteses neste momento, e para cada hipótese haverá uma meta. O que estamos averiguando neste momento são os métodos, as abordagens, que deverão ser mutuamente compatíveis e não excludentes.

Ângelo sugere iniciar a identificação de novos participantes, porém, anteriormente cita os participantes já cadastrados no projeto.

A professora Yara comenta que e necessário chamar o grupo de macroalgas bentônicas para trabalhar como indicador biológico de mudanças do nível médio do mar porque a fauna não faz menção.

Ângelo inicia a citação de redes internacionais.

A Profa. Yara faz citações sobre grupo na Austrália em Victoria, e que há um grupo que publicou um manual de metodologia da UNESCO.

Inicia-se a indicação de novos participantes.

Discussão nos grupos de trabalho Indicação de novos participantes (15 minutos); Sub-grupo de Sedimentos Vegetados – Mangues e Marismas

Nome Instituição Sub-grupo trabalho Contato Eduardo Soriano-Sierra UFSC Bosques Mangue [email protected] Marilia Cunha-Lignon INPE Bosques Mangue [email protected] Ricardo P Menghini MP Bosques Mangue Monica Tognella CEUNES/UFES Bosques Mangue [email protected] Claudia C. Vale UFES Bosques Mangue [email protected] Carlos W. Moura UEFS Bosques Mangue Renato Almeida UFRB Bosques Mangue [email protected] Solange A. Nascimento ADEMA Bosques Mangue Monica D. Correia UFAL Bosques Mangue [email protected] Clemente Coelho Jr UPE Bosques Mangue [email protected] Sigrid Neumann Leitao UFPE Bosques Mangue [email protected] Sonia Pereira UFRPE Bosques Mangue [email protected] Alberto K Nishida UFPB Bosques Mangue [email protected] Carlos Augusto Resende UFRN Bosques Mangue George Satander UFC Bosques Mangue [email protected] Jeovah Meireles UFC Bosques Mangue [email protected] Flavia Mochel UFMA Bosques Mangue [email protected] Emanuel Fernandes UFPA Bosques Mangue [email protected] Ulf Mehlig UFPA Bosques Mangue [email protected] Coling Beasley UFPA Bosques Mangue [email protected]

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Sub-grupo de Sedimentos Não-vegetados – Mangues e Marismas Nome Instituição Sub-grupo trabalho Contato Ronaldo A Christofoletti UNISA Bentos [email protected] Abilio Soares-Gomes UFF Bentos [email protected] Tânia Costa UNESP - SV Bentos [email protected] Helena M. Cascon UFC Bentos [email protected] 2. Identificação da existência de outras redes, instituições e pesquisadores internacionais para serem contatados e eventualmente associados à ReBentos (15 minutos); Nome Breve descrição Contato Erik Bird Victoria Robertson Australia – fauna de mangue Vitor Quintino Bentos Estuario-Portugal Marina Dolbeth Bentos Estuario-Portugal *Sugere-se que contactemos as redes internacional depois. 3. Discussão de estratégias (hipóteses e métodos) para medir os efeitos das mudanças climáticas no ambiente estudado (120 minutos) - Alteração ambiental (mudança global com efeito local) - Tendência de mudança na biota - Método de avaliação O que…(meta/objetivo) (indicador(es)) Como…(desenho amostral e experimental) Onde… Quando…(periodicidade) Por quem… -­‐ Que informação falta para podermos pensar na hipóteses?

Alteração ambiental (mudança global com efeito local)

Tendência de mudança na biota

Método de avaliação O que…(meta/objetivo) (indicador(es)) Como…(desenho amostral e experimental) Onde… Quando…(periodicidade) Por quem…

Que informação falta para podermos pensar nas hipóteses?

Temperatura (seco)

Mangues: estrutura (diversidade)

Método clássico - estrutural

Metas: (Soares 2009) avaliar resposta direta na composição de espécies em bosques Como: método parcelas Onde: 7 subregiões de mangues brasileiros (Novelli et al., 1990) Por Quem : Pesquisadores

aquisição de dados climáticos – sensores de T em bosques, transversal em bosques, replicagem temporal.

Zoobentos: Reprodução, crescimento,

1-proxies de avaliar estrutura de zoobentos 2- comparar mudanças na estrutura com dinâmica populacional

Metas: -­‐ avaliar estrutura bentos (macrobentos – gastrópodes) -­‐ experimentos em organismos modelo, diferentes regiões, biometria, fisiologia; -­‐ buscar novos organismos da macroinfauna

Dados morfometricos, biogeográficos – carcterizacao previa das regiões.

Funcionamento – biogeografia de

1- biogeografia de espécies;

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epecies, extensão de ranges, exclusão de spp locais.

2- métodos de ciclagem de C

Pluviosidade

Bosques: declividade da planície, extensão/freqüência de inundação, amplitude de mares, granulometria, Bosques: Balanço biogeoquímico do manguezal (sulfato-redução, metanogênese)

Já trabalhados – Novelli et al.

Amostradores simples.

Fauna: -Alteração estrutural, crescimento, reprodução (epifauna), ??? - Hidromorfologia estuarina x abrasão, remoção organismos

1- caracterização, identificação de spp. chave (Littorina littorraria, Melampus); Cracas, Ostras. 2- índices de biomassa, produtividade

Salinidade Fauna: -alterações similares – reprodutivas, estrutura - alteração (deslocamento de ecotones) e do padrão de diversidade (doce-foz) – estabelecer paradigma! - distribuição?

1- métodos tradicionais

Medições em tabuas para avaliar salinidade no momento do nível de maré. “Método da tábua” Soares e Novelli adaptado de Porto Rico. - Sul e Sudeste com modelos hidrodinamicos,

Caracterização hidromorfologica do N e NE; Equipes e financiamento para monitoramento físico-quimico?

Modelos: testes de mudanças , estabelecer alterações preditivas e verificar forcantes principais.

1- equipe de modelagem em associação com dados obtidos em ecossistemas/habitats.

Dados de campo, identificação de equipes e agentes.

Alterações no Nível do Mar

Bosque: alterações na estrutura de bosques

Parcelas – medição de nível do mar, colocar medidores em campo, testemunhos, microplanimetria, parcelas fixas

Nivelamento com maregrafos

Dificuldade em estabelecer variação no nivel médio ao longo de toda a costa – existem dados na USP e UERJ

Fauna: Efeitos do nivelamento, inundação e imigração de spp. para região de bosques, perda de ecotones?

1- testes de zonacao lateral e vertical – existem?

Desenhos estratificados e hierarquizados em bosques estratificados, pseudo-estratificados e misturados.

Equipes, series temporais. Necessidade de dados de variabilidade do nível do mar – previsão de regiões vulneráveis?

Procura por evidências de outras interações: - perda de hábitat - assoreamento - poluentes químicos

Bosques e Infauna: Caracterizações que consigam identificar e isolar efeitos destes fatores em escalas locais e regionais

1- Protocolos BACI, testes multivariados, testes e validação de índices de impacto para ambientes transicionais; 2- Verificar métodos

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- aqüicultura - eutrofização (esgoto) - urbanização - barramentos, molhes - infestações por insetos (fragilização dos bosques)

com P. Lana e M. Camargo

Produto: tabela com a síntese da discussão. (Nesta dinâmica ficarão claras as lacunas que precisaremos preencher, as quais se tornarão parte dos próximos passos da ReBentos) 4. Definição dos próximos passos (30 minutos). O que? Quem? Quando? Diversidade de poliquetas da costa Sudoeste – procura por dados de campo. Disponibilização de dados faunísticos para a rede, identificação de padrões

Paulo Pagliosa

Transferência da memoria da reunião, comprometimento com finalização de protocolos.

1 mês

Trabalhar mudanças na fauna – finalizar protocolos, estratégias de analise

Francisco Barros, Ronaldo, Paulo, Natalia, Angelo, Larisse

Até Nov/2011

Contatar Renato Almeida para avaliar relação de Ucides com Bosques – tese USP Sandrini & Lana, artigo publicado com relação.

Angelo Até Nov/2011

Entendimento com MMA (Roberto Galluci) sobre capacitação de recursos humanos em áreas de manguezal – formação de recursos humanos e educação ambiental – links entre MMA/Bioma Brasil/ReBentos (Educação Ambiental)

Yara Schaefer-Novelli A definir

Formalizar parceria com Natália e Flávio para elaboração da estratégia de Educação Ambiental

Yara A definir.

Coordenadores e relatores – preparar apresentação em ppt com no máximo 15 minutos para a reunião plenária de sexta de manhã.

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Apresentação dos Resultados

19/12/11!

1!

Projeto ReBentos!

Estuários, Manguezais e Marismas!

IX. BIOINC!

Resultados GT!- Angelo F. Bernardino, Larisse Perez, Filipe Chaves, Francisco Barros, Paulo Pagliosa, Hilda Sovierzoski, Rafaela Maia, Ronaldo Crhistofoletti, Yara Novelli!

1. Identificação de novos participantes!

2. Identificação de redes internacionais!

- Definido que será realizada em um segundo momento!

Proxies para estudos!

Fitobentos: estrutura de bosques (UNESCO)!Zoobentos: !-Gastrópodes, Bivalves e decápodes (Rep, Cresc., Prod. Sec.)!!

Sedimentos vegetados! Sedimentos não-vegetados (estuário)!

Zoobentos: !- Macrofauna (Caracterização e Processos)!!

Escalas?!

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19/12/11!

2!

Elaboração de hipóteses e métodos!

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19/12/11!

3!

Próximos passos!•  Definir questões e hipóteses - diálogo entre grupo

de bosques (Soares, 2009) e com demais zoobentólogos da rede;!

•  Zoobentos: refinar 1-5 perguntas imediatas para guiar trabalhos nacionais e identificar qual a demanda do grupo para a Rede Clima (Nov 2011); !

•  Identificar quais grupos irão realmente colocar o pé na lama... e iniciar aquisição de dados (ou escrever projetos para tal)!

Próximos passos!•  !"#$%&'()$%&*(+),&$-./012$+"3$4+,5)6+7+(+8&"$4&4),$,)7"9$&$4+:9",+4&49$49$5)(+;'9<&,$4&$=),<&$0'4)9,<9$>$5&"&$&'?+(+&"$6&$+496<+@+=&=&)$49$5&4")9,$)'$,55$“+64+=&4)"&,”$

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