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Acompanhamento de Aula TEMI - Aula 6 Dra. Leticia Sandre
RESIDÊNCIAMÉDICA 2016
R1R3R3
TECTEMITEGO
Extensivo (presencial ou on-line)
Intensivo (presencial ou on-line)
Clínica Médica (presencial ou on-line)
Clínica Cirúrgica (presencial ou on-line)
Título de Especialista em Cardiologia (presencial ou on-line)
Título de Especialista em Medicina Intensiva (on-line)
Título de Especialista em Ginecologia e Obstetrícia (on-line)
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Cursos Extras
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EECMPresencial ou on-line
Revisão R3 Clínica CirúrgicaPresencial ou on-line
Prático SJT
RevisãoPresencial ou on-line
Ventilação MecânicaPresencial ou on-line
Educação Médica Aula À La Carte SimuladosPresenciais e on-line
AntibioticoterapiaPresencial ou on-line
EletrocardiografiaPresencial ou on-line
Inteligência MédicaPresencial ou on-line
HIPERTENSÃOINTRACRANIANA
Letícia Sandre Vendrame
DEFINIÇÃO
“Aumento de volume no compartimentointracraniano com conseqüente aumento
pressórico”.
Componente liquóricoComponente parenquimatosoComponente vascular
NEJM 2014; 370:2121-30
CURVA PRESSÃO x VOLUME
VOLUME DA MASSA
PRESSÃO(PIC)
PONTO DEDESCOMPENSAÇÃO
NEJM 2014; 370:2121-30
PRESSÃO INTRACRANIANA
PPC = PAM - PIC PPC > 70 mmHg PIC < 20 mmHg PIC normal < 15 mmHg PIC > 20 mmHg sustentada (por mais de
10 minutos) necessita avaliação eprovavelmente tratamento, dependendoda PPC.
NEJM 2014; 370:2121-30
CIRCULAÇÃO SANGUÍNEAENCEFÁLICA
Auto-regulação pressórica - adaptaçãoa variações pressóricas arteriais deforma a manter o fluxo sanguíneocerebral constante PPC = PAM - PIC FSC = PPC / RVC FSC = PAM –
PIC / RVC
CAUSAS DE HIC
Neoplasias Hematomas Aneurismas Abscessos Meningite Granulomas Hidrocefalias Edema cerebral TCE
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CAUSAS DE HIC
Neoplasias Hematomas Aneurismas AbscessosMeningite Granulomas Hidrocefalias Edema cerebral TCE
CAUSAS DE HIC
Neoplasias Hematomas Aneurismas Abscessos Meningite Granulomas Hidrocefalias Edema cerebral TCE
CAUSAS DE HIC
Neoplasias Hematomas Aneurismas Abscessos Meningite Granulomas Hidrocefalias Edema cerebral TCE
CAUSAS DE HIC
Neoplasias Hematomas Aneurismas Abscessos Meningite Granulomas Hidrocefalias Edema cerebral TCE
TCE: estimativa de 10 milhões de casos porano que necessitam de hospitalização ou levamao óbito no local
Países em desenvolvimento: incidência emascensão, acomete principalmente homensjovens
Países desenvolvidos: incidência diminuindo,por diminuição dos acidentes de trânsito e peloenvelhecimento da populacão (aumento daincidência em idosos)
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LESÃO PRIMÁRIA xSECUNDÁRIA
Objetivo principal no tratamento dopaciente - evitar as lesões secundárias Lesões primárias – trauma, isquemia,
inflamação, compressão Lesões secundárias – hipoperfusão,
hipóxia, alterações ácido-básicas, hidro-eletrolíticas ou metabólicas
QUADRO CLÍNICO
Tríade de Cushing:
HAS Bradicardia reflexa Alterações no ritmo respiratório
QUADRO CLÍNICO
HIC subaguda oucrônica
Cefaléia Vômitos Papiledema
QUADRO CLÍNICO
HIC aguda
do nível deconsciência
Sinais de herniação:anisocoria, RNC,déficit focal,comprometimento depares cranianos
MONITORIZAÇÃONEUROLÓGICA INTENSIVA
Avaliaçãoneurológica PIC PPC Capnometria Oximetria do
bulbo de jugular TC crânio
Dopplertranscraniano EEG Temperatura
cerebral PO2 cerebral Microdiálise
DOPPLER TRANSCRANIANO
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EEG CAPNOGRAFIA
MONITORIZAÇÃO SISTÊMICA
Monitorização da PIA – Pacientespolitraumatizados Aumento na pressão intraabdominal, leva
a um aumento na PIC, em pacientes comTCE.
Crit Care Med, 2001
INDICAÇÕES DEMONITORIZAÇÃO DE PIC
TCE grave
Glasgow < 9 com alteração na TCcrânio. Glasgow < 9 com TC crânio normal
com 2 dos seguintes: idade > 40 anos,PA sistólica < 90 mmHg, posturaanormal.
NEJM 2014; 370:2121-30
INDICAÇÕES DEMONITORIZAÇÃO DE PIC
AVCh
Inundaçãoventricular Hematomas
extensos Sinais clínicos de
HIC
HSA
Hunt Hess IV ou V Disfunção tronco
cerebral Efeito de massa Hidrocefalia aguda
HUNT HESS
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POSICIONAMENTO DA PIC
Intraventricular Intraparenquimatoso Subaracnóide Subdural
BULBO DE JUGULAR
Veia jugular interna ipsilateral à lesão Veia jugular interna direita em lesão
difusa Rx de controle - extremidade do cateter
acima da 2° vértebra cervical SjO2 = 55% - 75% ECO2 = 24% - 42%
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INTERPRETAÇÃO DA SvjO2
SjO2 < 55% e ECO2 > 42% fluxo sangüíneocerebral lento - hipoperfusão cerebral Manitol.
SjO2 > 75% e ECO2 < 24% fluxo sangüíneocerebral rápido – hiperemia relativa hiperventilação, Thionembutal.
PARÂMETROS DESEJADOS
PAM = 90 a 110mmHg PVC = 8 a 15 cm
H2O ou POAP > 10mmHg PaCO2 = 30 - 35
mmHg PaO2 > 95 mmHg
ou SatO2 > 96%
SjO2 = 55% a 75% ECO2 = 24% a
42% PIC < 20 mmHg PPC >70 mmHg PtiO2 > 35 mmHg
PO2 CEREBRAL
Pressão tissular cerebralde oxigênio – ptiO2 ouPbtO2
LICOX – monitormultiparamétrico: PIC,temperatura eoxigenação cerebral
Marcador de isquemiacerebral mais precoce doque exames de imagem
Medida regional deoxigenação
PO2 CEREBRAL
Correlação entre PIC,PPC e ptiO2, sendo aúltima mais precoce
Utilizar LICOX associadoà SjO2 → maior
sensibilidade e sucesso dotratamento
Se ptiO2 estiver baixa,tentar oferta de oxigênio
PO2 CEREBRAL
PbtO2 = 37 - 47 mmHg valor normal PbtO2 > 35 mmHg boa chance de recuperação
total PbtO2 < 25 mmHg > probabilidade de seqüelas
neurológicas PbtO2 < 15 mmHg por 4 horas 50% mortalidade PbtO2 < 10 mmHg por 1 hora 50% mortalidade PbtO2 < 5 mmHg nas primeiras 24 horas >
mortalidade PbtO2 < 5 mmHg por 30 minutos 50%
mortalidade
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MICRODIÁLISE CEREBRAL
Cateter fino ou probecom membrana semi-permeável que simulaum capilar (diálise) equilíbrio dassubstâncias em meiolíquido (Ringer) pordifusão análise daamostra
MICRODIÁLISE CEREBRAL
Local de implantaçãodos cateteres: Área de penumbra ou
isquemia cerebral Área de tecido normal Abdominal em SC
(comparação) Métodos: Espectofotometria Cromatografia líquida
MICRODIÁLISE CEREBRAL
Substânciasdosadas: Glicose Lactato Piruvato Glutamato Aspartato Xantina e hipoxantina Glicerol Radicais livres
MICRODIÁLISE CEREBRAL
glicose = fluxosangüíneo cerebral
relação lactato/piruvato= isquemia (oxigenaçãotecidual)
glicerol = lesão demembrana celular
glutamato = isquemia /morte celular cerebral(mais precoce)
MICRODIÁLISE CEREBRAL
Detecção precoce delesão cerebralsecundária, enquantoa alteração ainda éreversível
Mais precoce do quePIC
Avaliação da eficáciado tratamento
MICRODIÁLISE CEREBRAL
Lesão cerebral: glicose relação
lactato/piruvato glicerol glutamato
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TRATAMENTO DA HIC
Decúbito elevado a 45° Sedação, analgesia e bloqueio neuromuscular Tionembutal - 3 a 5 mg/kg ataque e 1 a 3 mg/kg a
cada 1 ou 2 horas
Controle de vias aéreas IOT + VM Traqueostomia precoce
Hiperventilação somente quando indicado
TRATAMENTO DA HIC
Terapia hiperosmolar: Manitol 20% - 0,5 a 1 g/kg/dose (cuidado com osmolaridade >
320 mOsm e hipernatremia)
Solução hipertônica – NaCl 7,5%
Terapia nutricional Profilaxia para TVP Anticonsulsivantes Evitar lesão secundária
TRATAMENTO DA HIC
Dexametasona - edema vasogênico Uso indiscriminado de corticóides → ↑ mortalidade
Drenagem liquórica Craniectomia descompressiva Hipotermia Estratégia pró-ativa de tratamento
BARBITÚRICOS
AÇÃO:• Sedação• Vasoconstrição cerebral• Reduz o metabolismo cerebral (40%)• Reduz a isquemia perilesional
EFEITOS INDESEJÁVEIS:• Hipotensão arterial• Depressão miocárdica• Instabilidade hemodinâmica• Aumento do risco de infecção
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MANITOL
AÇÃO:• Diurético osmótico• Redução do volume sanguíneo cerebral• Diminui viscosidade sanguínea• Melhora perfusão tecidual
EFEITOS INDESEJÁVEIS:• Hipernatremia• Hipovolemia por poliúria• Efeito rebote• Estado hiperosmolar
NEJM 2014; 370:2121-30
TERAPIA HIPEROSMOLAR
Reduz o volume cerebral e a PIC: Inicialmente, ocorre expansão do volume plasmático,
diminuição da viscosidade sanguínea e redução dovolume sanguíneo cerebral
Quando a osmolaridade sanguínea aumenta ocorreextração de água do parênquima cerebral
Manitol e salina hipertônica (sem diferençaestatística entre um agente ou outro)
NEJM 2014; 370:2121-30
SOLUÇÃO HIPERTÔNICA
NaCl 7,5% Efeito hemodinâmico ↑ tonicidade e ↑ osmolaridade → melhora da
PA Felippe, 1979 → 1° trabalho positivo 6 trabalhos negativos após e abandono do
seu uso
SOLUÇÃO HIPERTÔNICA
Efeito imunológico Estudos em TCE → menor resposta ao stress
Estudos em choque hemorrágico → menor linfopenia
Extubação precoce Resposta imunológica mais balanceada
Efeito neuroprotetor Medida de marcadores de lesão axonal (S100B,
NBP) Resultados parciais sugerem haver proteção
neuronal com o uso de solução hipertônicaToronto, Canadá
SOLUÇÃO HIPERTÔNICA ROC (Resuscitation Outcomes Consortium) trials:
Solução hipertônica em choque hipovolêmico: N = 895 pacientes 3 braços: salina hipertônica (HS), salina hipertônica com
dextran (HSD), salina comum (NS) Estudo interropido: mortalidade HS 12,2%, HSD 10% e NS
4,8% Solução hipertônica em TCE grave:
N = 1087 pacientes 3 braços, pré-hospitalar Sem diferença estatística em mortalidade ou evolução
neurológicaJAMA 2010;304(13):1455-64
CRANIECTOMIADESCOMPRESSIVA
Indicada quando o edema cerebral nãoresponde as medidas terapêuticasconvencionais
Novos estudos:- Ampla- Precoce x Ultra-precoce- Profilática x Secundária- Lobectomia temporal associada?- Duraplastia- Banco de ossos
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CRANIECTOMIADESCOMPRESSIVA - TCE
Precoce x Ultra-precoce Precoce: falha de tratamento clínico, antes de
herniação Ultra-precoce: desvio de linha média na TC > 3
mm (50% de mortalidade), Glasgow e avaliaçãoclínica
Profilática x Secundária Profilática: antes de passar PIC Secundária: após tratamento da HIC com PIC
esgotado
CRANIECTOMIADESCOMPRESSIVA - TCE
DECRA trial: craniectomia descompressiva até 72horas após TCE comparado ao tratamento clínicomáximo em pacientes com TCE difuso e PIC > 20mmHg durante 15 minutos (até 1 hora) Mortalidade similar nos 2 grupos Taxa de evolução neurológica desfavorável foi
maior no grupo da craniectomia descompressiva,mas após ajuste estatístico dos grupos, nãohouve diferença
???NEJM 2014; 370:2121-30
CRANIECTOMIADESCOMPRESSIVA - TCE
Sem craniectomia descompressiva precoce →mortalidade 60%
Com craniectomia descompressiva precoce → reabilitação de 58% dos pacientes
Estudos em andamento: RESCUEicp study: comparação do tratamento
clínico intensificado com craniectomiadescompressiva em pacientes com PIC > 25mmHg por mais de 1 hora resistente aotratamento clínico inicial
Ainda não há trabalhos com nível I de evidência
CRANIECTOMIADESCOMPRESSIVA - AVC
Craniectomia descompressiva precoce emAVCi de ACM: Mortalidade no grupo craniectomia descompressiva
precoce – 34%
Mortalidade no grupo craniectomiadescompressiva antes da herniação – 16%
Mortalidade no grupo sem tratamento cirúrgico –76%
CRANIECTOMIADESCOMPRESSIVA - AVC
Preditores de evolução com edema fatal: > 50% do território da ACM acometido Associação de outros territórios (ACA ou ACP) HAS ICC Leucocitose
Medida do volume da área infartada > 145 mm³ = 100%mortalidade (RNM por difusão ou TC multislice)
Piora de 2 pontos na Escala de Coma de Glasgow Pontuação NIH
CRANIECTOMIADESCOMPRESSIVA
• DESTINY: DEcompressive Surgery for the Treatmentof malignant INfarction of the middle cerebral arterY• 32 pacientes / 36 horas• Mortalidade: 12% cirurgia x 53% conservador (p=0,02)• Melhora neurológica: 76,5% cirurgia x 33,3% conservador
(p=0,01)• DECIMAL: DEcompressive Craniectomy In MALignant
middle cerebral artery infarcts• 38 pacientes / 30 horas• Mortalidade: 25% cirurgia x 78,8% conservador (p<0,01)
Curr Opin Crit Care 2009, 15:125–30
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CRANIECTOMIADESCOMPRESSIVA
• HAMLET: Hemicraniectomy After Middle cerebral arteryinfarction with Lifethreatening Edema Trial• 64 pacientes acompanhados por 1 ano• Cirurgia realizada após 4 dias do início dos sintomas• Não houve melhora da disfunção neurológica
funcional, mas houve redução da morbimortalidade
Lancet Neurol 2009; 8: 326–33Lancet Neurol 2009; 8: 326–33
Lancet Neurol 2009; 8: 326–33
HIPOTERMIA
Clifton (NEJM 2001) – 392 pacientes(hipotermia x normotermia) Sem diferença na evolução Redução da PIC no grupo hipotermia
Estudos mostram melhora da PIC, mas osbenefícios na evolução ou mortalidade sãocontraditórios
Novos estudos em andamento
HIPOTERMIA
• Hipotermia no TCE:• Efeitos adversos: disfunção plaquetária,
vasoconstrição periférica, ↑ da incidência de pneumonia
• Metaanálise do Lancet → resultado negativo
• Revisão de 22 RCT → hipotermia foi associada à redução de mortalidade, massem “p” significativo
• Ainda não recomendada para prática clínica
NEJM 2014; 370:2121-30
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HIPOTERMIA• Hipotermia em PCR:
• 1° estudo (1997):• 22 pacientes vítimas de PCR extra-hospitalar• Mortalidade: 45% grupo hipotermia x 77% grupo controle
• NEJM (2002):• Estudo australiano em sobreviventes comatosos de
FV extra-hospitalar• Bom desfecho neurológico: 49% hipotermia x 26% controle
• Estudo europeu em vítimas de FV ou TV sem pulsoextra-hospitalar
• Boa performance neurológica: 55% hipotermia x 39%controle
• Mortalidade em 6 meses: 41% hipotermia x 55% controle
Bernard et al. NEJM 2002; 346(8): 557-63
Bernard et al. Ann Emerg Med 1997;30(2):146-53
NEJM 2002;436(8):549-56
Mecanismo de prevenção da lesão neuronal
• Retardo na liberação de enzimas de lesão
• Redução da formação de radicais livres
• Inibição da produção, liberação, atividade de neurotransmissores
excitatórios
• Redução do consumo tissular de oxigênio
• Redução de Enolase Neurônio Especifica sérica
Deem S, Respir Care 2007Tiainen M, Stroke. 2003
Hipotermia induzida pós PCR
Circulation 2003
Hipotermia induzida pós PCR HIPOTERMIA
• Hipotermia em PCR:• Diretriz do ILCOR (2003): recomendação da
aplicação de hipotermia a todos os pacientes adultosque retornam inconscientes após PCR em FV ou TVsem pulso extra-hospitalar, devendo ser resfriados a32 a 34°C por 12 a 24 horas.
• Nível I de recomendação• NNT = 6• Contra-indicações:
• Choque cardiogênico• Coagulopatias primárias• Gestantes
Nolan et al. Circulation 2003;108(1)118-21
Recomendações Atuais
AHA / ILCOR 2010
Hipotermia induzida pós PCR
Deem S, Respir Care 2007
Hipotermia Terapêutica
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HIPOTERMIA TERAPÊUTICA• Aferição da T°C:
• Temperatura cerebral intraventricular• Temperatura timpânica• Temperatura vesical• Temperatura esofágica• Temperatura da artéria pulmonar
• Técnicas de resfriamento:• Fluidos gelados 4°C – 30 a 50 ml/kg por 30 minutos• Bolsas de gelo• Cobertores térmicos para resfriamento• Dispositivos intravasculares• Circulação extracorpórea• Lavagem (nasal, gástrica, vesical, peritoneal, pleural)
• T°C alvo = 32°C – 34°C (hipotermia leve)
Hipotermia Endovascular Rápida InduzidaEndovascular – Coolgard 3000™ – Icy Catheter ™
M. Holzer et al. Resuscitation 10/2002 – P105
Hipotermia Terapêutica
Arctic Sun Temperature Management System by Medivance
Hipotermia Terapêutica
ThermoSuit System (TSS)
Hipotermia Terapêutica
Helmet Device
HIPOTERMIA TERAPÊUTICA• Manter hipotermia por 12 a 24 horas• Evitar complicações potenciais:
• Prevenção de arritmias• Prevenção de sangramento / coagulopatia• Prevenção de complicações infecciosas• Prevenção de tremores• Prevenção de status epilepticus• Prevenção de hipertermia rebote
• Reaquecimento:• Passivo: velocidade 0,3 – 0,5°C por hora• Ativo: velocidade 1°C por hora
• Dificuldade prática
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HIPOTERMIA TERAPÊUTICA
Crit Care Med 2009; 37:1101–1120
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