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Acompanhamento de Aula TEMI - Aula 15 Dr. Fernando Tallo
RESIDÊNCIAMÉDICA 2016
R1R3R3
TECTEMITEGO
Extensivo (presencial ou on-line)
Intensivo (presencial ou on-line)
Clínica Médica (presencial ou on-line)
Clínica Cirúrgica (presencial ou on-line)
Título de Especialista em Cardiologia (presencial ou on-line)
Título de Especialista em Medicina Intensiva (on-line)
Título de Especialista em Ginecologia e Obstetrícia (on-line)
Recursos de estudo na Área do AlunoSite SJT
Cursos Extras
Diagnóstico por imagemPresencial ou on-line
EECMPresencial ou on-line
Revisão R3 Clínica CirúrgicaPresencial ou on-line
Prático SJT
RevisãoPresencial ou on-line
Ventilação MecânicaPresencial ou on-line
Educação Médica Aula À La Carte SimuladosPresenciais e on-line
AntibioticoterapiaPresencial ou on-line
EletrocardiografiaPresencial ou on-line
Inteligência MédicaPresencial ou on-line
Atendimento da Insuficiência CardíacaDescompensada
CONCEITO
• É UMA SÍNDROME CLÍNICA COMPLEXA QUERESULTA DE QUALQUER PREJUÍZO FUNCIONALOU ESTRUTURAL DO ENCHIMENTOVENTRICULAR OU DA EJEÇÃO.
EPIDEMIOLOGIA
• 650.000 NOVOS CASOS/ANO NOS EUA
• 5.1 MILHÕES DE AMERICANOS TEM CLINICADE IC
• MORTALIDADE DE 50% EM 5 NOS A PARTIRDO DIAGNÓSTICO
• 30 BILHÕES DE DOLARES/ANO
• 1.000.000 DE INTERNAÇÕES
Atendimento da Insuficiência CardíacaDescompensada no Pronto-Socorro
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Urgência clínica decorrente da piora do quadro de insuficiência cardíaca, comrápida instalação dos sinais e sintomas; podendo estar associada à disfunçãosistólica ou diastólica do ventrículo esquerdo.
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AGUDA (SEM DIAGNÓSTICO PRÉVIO)
• Situação clínica na qual uma determinadaagressão leva ao desencadeamento dasíndrome clínica de insuficiência cardíaca empacientes sem sinais e sintomas prévios.
• A causa mais comum é o IAM.
• Corresponde à minoria dos casos deinternação por ICD.
• CRÔNICA DESCOMPENSADA
• Situação clínica na qual ocorre exacerbação
aguda ou gradual de sinais e sintomas de
insuficiência cardíaca em repouso, em
pacientes com diagnóstico prévio de IC.
• A imensa maioria dos pacientes apresentasinais ou sintomas de congestão.
• Esta apresentação clínica representa a causamais importante de hospitalização por ICD.
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ISQUEMIA MIOCÁRDICA
ARRITMIAS
DOENÇAS VALVARES AGUDAS
TAMPONAMENTO PERICÁRDICO
SOBRECARGA DE VOLUME
MIOCARDITES
CRISE HIPERTENSIVA
INFECÇÕES
ANEMIAS AGUDAS
TIREOTOXICOSE
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ADHERE (2005), EHFS (2004), OPTIMIZE-HF (2004)
75% Diagnóstico prévio de IC
65% HAS
58% DAC
52% FEVE < 40%
38% DM tipo 2
35% Fibrilação atrial
16% Insuficiência renal crônica
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SICD e Função Sistólica do Ventrículo Esquerdo (FSVE)
FSVE PRESERVADA (48%) DÉFICIT DE FSVE (52%)
Sexo feminino Sexo masculino
Idade > 65 anos Idade < 65 anos
Diabéticos História prévia de IC
Hipertensos VE dilatado
VE Hipertrófico Piora progressiva ao longo de alguns dias
Início abrupto do quadro Resposta lenta e progressiva ourefratariedade ao tratamento
Rápida resposta ao tratamento
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pressões deenchimentoventricular
congestãopulmonar
dispneia
Gheorghiade et al. Am J Cardiol, 2005
Nohria et al. Am J Cardiol, 2005
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Congestão Pulmonar Má perfusão
História de ortopneia e dispneiaparoxística noturna
História de fadiga, fraqueza muscular,intolerância aos exercícios
Turgência jugular Hipotensão sintomática
Terceira bulha cardíaca Alteração do estado mental
Refluxo hepatojugular Extremidades frias
Ascite Pulsos filiformes ou alternantes
Hiperfonese de P2Redução da pressão proporcional de
pulso
Adaptado de Nohria et al. Clinical assessment identifies hemodynamic profiles that predict outcomes in patients admitted withheart failure. J Am Coll Cardiol, 2003. 8
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QUENTE /ÚMIDO
49 – 67%
Perfil B
FRIO / ÚMIDO
20 – 29%
Perfil C
FRIO / SECO
3 - 7%
Perfil L
QUENTE /SECO
2 – 4 %
Perfil A
Stevenson et al. Circulation, 2006
CONGESTÃO69 – 96%
MÁ PERFUSÃO23 – 36%
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Atendimento da Insuficiência CardíacaDescompensada no Pronto-Socorro
Objetivos
Avaliação laboratorial
Medidas Gerais
Ecocardiografia
Estabilização inicial
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Objetivos
• ↓ pressão na artéria pulmonar
• ↓ resistência vascular sistêmica
• Melhorar o débito cardíaco
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Avaliação laboratorial
• Fundamental para bons resultados
• Avaliar funções renal, tireoidiana, hematológica e pulmonar
• BNP / Pró-BNP
• Anemia em pacientes com IC ↑ trabalho cardíacomaior atividade SNS e SRAA
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IC Crônica
Indicadores demau prognóstico
UreiaCreatinina
SódioPlasmático
PeptídeosNatriuréticos
Hemoglobina
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• Hormônios produzidos pelos miócitos atriais e ventriculares, liberadosna corrente sanguínea em resposta ao estresse hemodinâmico.
• Agem suprimindo o SRAA e o SNS, induzem vasodilatação, natriurese ediurese; mantendo a homeostase do sódio.
• Diferenciação entre dispneia aguda de causa cardiogênica e pulmonar.
• DIRETRIZ 2016 CLASSE I A
• Dúvida no diagnóstico e estratificação prognóstica em pacientes com IC.
• BNP: preditor independente de morte súbita.
BNP
• NÃO HÁ RECOMENDAÇÃO DE SOLICITAR BNPDE ROTINA EM PACIENTES COM DIAGNÓSTICOPRÉVIO DE IC, SALVO HAJA DÚVIDAS SOBRE AETIOLOGIA OU QUE TENHA-SE UM VALORPRÉVIO EM SITUAÇÃO ESTÁVEL PARACOMPARAÇÃO
• DIRETRIZ 2016
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BNP < 100 pg/mlNT-proBNP < 300 pg/ml
Afastam IC como etiologiade dispneia aguda
BNP > 500 pg/mlNT-proBNP > 900 pg/ml
Confirmam IC comoetiologia de dispneia aguda
BNP entre 100 e 500 pg/mlNT-proBNP entre 300 e 900 pg/ml
Diagnóstico incerto“ Zona cinzenta “
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Medidas Gerais
• Repouso no leito com cabeceira elevada
• Restrição hídrica e salina
• Identificar e tratar fatores de descompensação: anemia, infecções,arritmias, crise hipertensiva, hipertireoidismo, abandono de tratamento,etc
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Ecocardiografia
• Fundamental no diagnóstico e prognóstico da SICD
• Informações da condição hemodinâmica esquerda e direita
• Identificação de disfunções valvares, pericardites e derrames(tamponamento)
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Estabilização inicial
• Verificar os sinais vitais, atentando para hipotensão e hipertensão.
• Monitorização contínua da saturação, ritmo e frequência cardíacos epressão arterial.
• Acesso à via aérea para garantir adequada oxigenação e ventilação.
• Acesso venoso
• Controle do débito urinário
• Terapia diurética
• Terapia vasodilatadora
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Oxigenioterapia
• Administração de oxigenoterapia de rotina, semevidência de hipoxemia, não é recomendada.
• Titular oxigênio para manter SatO2 ˃ 90%.
• Brasil: > 94%
Heart Failure Society of America, Lindenfeld J, Albert NM, et al.Comprehensive Heart Failure Practice Guideline, 2010.
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Oxigenioterapia
• FR > 25 mrpm• Batimento de asa de nariz• Uso de musculatura acessória• Tiragem intercostal• Respiração paradoxal• Hipercapnia aguda (gasometria arterial)
II Diretriz Brasileira de Insuficiência Cardíaca Aguda.Arq Bras Cardiol 2009; 93(3 supl.3): 1-65
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Oxigenioterapia
Cateter O2 VNIMáscara com
reservatório ouVenturi
Suporte invasivo - IOT
SatO2 ≤ 94% com desconforto
discreto
Semresposta
Semresposta
Semresposta
ContraindicaçãoVNI
ContraindicaçãoVNI
Semresposta
EAPsem
contraindicação
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Atendimento da Insuficiência CardíacaDescompensada no Pronto-Socorro
VNI => redução de 40% na mortalidade intra-hospitalar emais de 50% nas taxas de intubação endotraqueal.
Oxigenioterapia
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Tratamento Medicamentoso - considerações
• As estratégias de tratamento aplicadas na ICD são empíricas na grande maioriados casos, limitadas por uma compreensão incompleta da fisiopatologia dadoença.
• O uso de diuréticos de alça deve ser o ponto de partida, uma vez que acongestão é o quadro clínico dominante e a maioria dos pacientesrespondem bem a esta intervenção.
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Atendimento da Insuficiência CardíacaDescompensada no Pronto-Socorro
Tratamento Medicamentoso - considerações
• Os vasodilatadores representam a terapia primária na SICD com edemapulmonar e nos pacientes com sinais de baixo débito cardíaco com PAS ≥ 90 mmHg.
• Nos pacientes indicados para terapia vasodilatadora, o uso de nitroglicerina,nesiritide e nitroprussiato de sódio parece ser eficaz e seguro.
Agentes inodilatadores estão relacionados com maior morbidade emortalidade em pacientes com SICD com função sistólica preservada.
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Tratamento Medicamentoso - considerações
• A pressão sanguínea reflete a interação entre o tônus vascular e a função debomba do miocárdio e é um dos indicadores prognósticos mais importantes naSICD, uma vez que é diretamente responsável pela perfusão tecidual.
PA = DC X RVP
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Manejo da pressão arterial
PA = DC X RVP
PA = (VS) X FC X RVP
PA = (R.Venoso X Inotropismo) X FC X RVP
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DIURÉTICOS
• NÃO HÁ DADOS QUE DEFINAM O TEMPO OUA DOSE IDEAL DE DIRÉTICOS NA IC AGUDA
• 2016 ESC Guidelines for the diagnosis andtreatment of acute and chronic heart failure
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Atendimento da Insuficiência CardíacaDescompensada no Pronto-Socorro
Diuréticos de alça endovenosos são o tratamento medicamentoso maisutilizado para a insuficiência cardíaca descompensada.
Existem poucos estudos prospectivos para orientar o tratamento naprática, resultando em uma variação substancial na via de administraçãoe na dose.
Dados observacionais sugerem que altas doses de diuréticos podemestar associados com o risco de piora da função renal, progressãoda insuficiência cardíaca e morte. (1)
Cochrane: revisão sistemática sugere que a infusão contínua pode sersuperior à dose em bolus intermitente. (2)
(1) Felker, GM et al. Circulation: Heart Failure, 2009(2) Salvator, DR. Cochrane Database, 2005
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Furosemida
o Pacientes descompensados com congestão grave:• Bolus EV intermitente• Dose : 20 a 40 mg 6/6h
o Pacientes mais graves, com congestão severa e deterioraçãoda função renal:• Infusão EV contínua• Dose: 20 a 40 mg / hora• Associada à maior eficiência diurética, à compensação
clínica mais rápida e à menor tempo de internação.28
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• Até 30% dos pacientes.• Uso prolongado de diuréticos e graus variáveis de
insuficiência renal.
Manejo da hipervolemia
Infusão contínua x bolus intermitente de diuréticos de alça.Pequenas doses x altas doses de diuréticos.Uso combinado de diuréticos de diferentes classes.Uso associado de infusões intermitentes de soluçõeshipertônicas e altas doses de diuréticos de alça.Ultrafiltração veno-venosa.
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• Infusão contínua ?
• Bolus intermitente a cada 12h ?
• Pequenas doses (equivalente à dose oral de uso domiciliar) ?
• Altas doses (2,5 vezes a dose oral usual) ?
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Diuretic Optimization Strategies Evaluation in Acute Heart FailureN Engl J Med, 2011
• 308 pacientes
• Evolução dos sintomas e alteração da creatinina basal (> 0,3mg/dl) nas 72hapós a randomização
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ICC (1 SINTOMA E 1 SINAL)DIURETICO EM CASA ≥ 80 mg ≤ 240 mg
ALTAS DOSESINFUSÃO CONT
ALTAS DOSES12/12h
BAIXA DOSEINFUSÃO CONT
BAIXA DOSE12/12h
EM 48hContinuava com a doseAumentava 50%Mudava para oral
Mudanças de 0,3na creat ePGA
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Atendimento da Insuficiência CardíacaDescompensada no Pronto-Socorro
Felker GM, Lee KL, Bull DA, et al. Diuretic strategies in patients with acute decompensated heart failure. N Engl J Med 2011; 364:797.
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Felker GM, Lee KL, Bull DA, et al. Diuretic strategies in patients with acute decompensated heart failure. N Engl J Med 2011; 364:797.33
Atendimento da Insuficiência CardíacaDescompensada no Pronto-Socorro
• Não houve diferença significativa na eficácia ou na segurança entre bolusintermitente e infusão contínua.
• Furosemida em altas doses produziu maior diurese, perda de peso e alívio dadispnéia ; mas com uma frequência maior de piora transitória da função renal.
• Apesar da piora transitória da função renal, não houve evidências de risco maiorde complicações clínicas em 60 dias de seguimento
• Houve uma tendência quase significativa para uma maior melhoria na avaliaçãoglobal dos sintomas no grupo da furosemida em altas doses.
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“ Entre os doentes com insuficiência cardíaca descompensada, não houvediferenças significativas na avaliação global dos sintomas dos pacientes ou naalteração da função renal quando a terapia diurética foi administrada por bolus ,em comparação com a infusão contínua; ou em doses elevadas , em comparação
com doses baixas “.
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Uso combinado de diuréticos
• Tiazídicos => ação no túbulo contorcido distal, promovendo bloqueiosequencial do néfron e aumentando a diurese.Hidroclorotiazida ou clortalidona: iniciar com 12,5 a 25mg /dia até
25 a 50mg 2x/dia.
• Espironolactona => pacientes com insuficiência cardíaca sistólica ;prevenção / controle da hipocalemia.
• Cuidado na insuficiência renal e associação com IECA ou BRA.• Dose : iniciar com 25mg/dia e ajustar conforme resposta diurética e
potássio sérico.
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Infusões intermitentes de soluções hipertônicas e altas doses dediuréticos de alça• Furosemida 500-1000mg/dia + cloreto de sódio 1,4-4.6%• Mantidas por 6 dias em pacientes com resistência a diuréticos
Benefícios:• Restabelecimento precoce da natriurese• Redução dos níveis plasmáticos de BNP• Maior perda ponderal• Diminuição das taxas de reinternação em 30 dias.
Paterna et al. J Am Coll Cardiol. 200537
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Ultrafiltração venovenosa• Casos de resistência a diuréticos• Permite a remoção de até 2800 ml em 8 horas.• Método seguro, sem modificar os níveis séricos de creatinina, os
eletrólitos e a pressão arterial. (UNLOAD).
Benefícios:• Perdas ponderais de até 8 Kg• Redução dos níveis plasmáticos de BNP• Melhora da qualidade de vida• Redução de internações• Manutenção da função renal
Costanzo et al. J Am Coll Cardiol. 2005
Jaski et al. J Card Fail, 2003
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Nitroglicerina
Nitroprussiato de sódio
Nesiritide
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• Vasodilatador predominanatemente venoso
• Ação arterial com doses > 30 µg/min
• ↓PAP e a tensão da parede ventricular, melhorando o DC
• Pode causar hipoperfusão renal com consequente ativação neuro-hormonal.
• DOSE: 10 a 200 µg/min
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• Menos estudado na SICD
• Produz dilatação arterial e venosa
• Cautela em pacientes com DAC → roubo de fluxo coronariano e aumento da isquemia miocárdica.
• DOSE: 0,5 a 10 µg/Kg/min
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• Peptídeo natriurético do tipo B humano recombinante
• Vasodilatador arterial e venoso
• Efeitos: ↓ RVS, ↓ PA, ↓ PCP, ↓ PAPM, ↓ PAD, ↑ DC
• Melhora a função hemodinâmica e o estado clínico dos pacientes, sendo útilno tratamento a curto prazo da IC congestiva descompensada
• Alguns estudos associam seu uso com piora da função renal e aumento da mortalidade
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Atendimento da Insuficiência CardíacaDescompensada no Pronto-Socorro
• Precursor natural da noradrenalina e da adrenalina
• Efeito dose-dependente: < 3µg/Kg/min, promove vasodilatação nos leitos vasculares
renal e mesentérico; entre 3 e 10µg/Kg/min promove ↑ na FC e na contratilidade e doses > 10µg/Kg/min ocorre ↑na vasoconstrição.
• De um modo geral, há uma propensão à sobreposição desses efeitos.
• Aumenta a pressão arterial e o débito cardíaco pelo aumento do volume sistólico e da FC
• Cautela no IAM e taquiarritmias ventriculares
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Atendimento da Insuficiência CardíacaDescompensada no Pronto-Socorro
• Induz significantes efeitos inotrópicos e médios efeitos cronotrópicos, além devasodilatação periférica moderada, aumentando o DC.
• Uso preferível se PAS > 80mmHg
• Não afeta a oferta de O2 miocárdico como a Dopamina
• Cautela extrema no IAM e taquiarritmias ventriculares
• Corrigir hipovolemia antes do uso, pelo risco de hipotensão grave
• DOSE: 2 a 20 µg/Kg/min
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• Efeito inotrópico positivo pela inibição da degradação do AMPc intracelular
• Aumentam a incidência de arritmias e têm efeito vasodilatador mais potente que aDobutamina
• Melhor indicado nos pacientes com pressões de enchimento elevadas, em especial nahipertensão pulmonar
• Apesar da melhora nos parâmetros hemodinâmicos e nos sinais e sintomas, podem estarrelacionados ao aumento da morbidade e mortalidade
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Atendimento da Insuficiência CardíacaDescompensada no Pronto-Socorro
• Efeito inotrópico positivo e vasodilatador (pulmonar e sistêmico)
• Efeito cronotrópico positivo dose-dependente
• Promove aumento do fluxo sanguíneo para vários tecidos (miocárdio, mucosa gástrica,medula adrenal, intestino delgado e fígado)
• Poupa o miocárdio por não alterar a concentração do cálcio intracelular
• Dose: ataque: 12 a 24 µg/Kg em 10 minmanutenção: 0,1 a 0,2 µg/Kg/min
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Atendimento da Insuficiência CardíacaDescompensada no Pronto-Socorro
Podem aumentar a mortalidade
Exceto: digoxina, levosimendan
Usar apenas na IC refratária
NÃO usar como terapia crônica
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Atendimento da Insuficiência CardíacaDescompensada no Pronto-Socorro
Receptores α1 β1 β2 Dopaminergico
Localização artérias coração artérias brônquios rim
Resposta àativação do
receptorconstrição
↑ frequência cardíacaј �ĐŽŶƚƌĂƟůŝĚĂĚĞ↑ condução do estímulo
dilatação dilatação dilatação davasculatura renal
Dopamina(dose alta ouvasopressora)
Dopamina(dose moderada ou
cardíaca)
Dopamina(dose baixa ou
renal)
Noradrenalina
Dobutamina
Adrenalina
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Atendimento da Insuficiência CardíacaDescompensada no Pronto-Socorro
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Atendimento da Insuficiência CardíacaDescompensada no Pronto-Socorro
I Diretriz de Ressuscitação Cardiopulmonar e Cuidados Cardiovasculares de Emergência da Sociedade Brasileira de CardiologiaArq Bras Cardiol: 2013; 101, (2 Supl. 3): 1-221 51
Atendimento da Insuficiência CardíacaDescompensada no Pronto-Socorro
A = Avaliação clínica/hemodinâmica
B = Boa ventilação/ respiração
C = Circulação com reposição volêmica
D = Diuréticos
E = Eletrocardiograma com avaliação de isquemias, arritmias e bloqueios.
F = Freqüência cardíaca com controle de bradi e taquiarritmias
G = Garantir a não-suspensão rotineira de drogas
H = Heparina
Canesin MF, Oliveira Jr MT, Pereira Barreto AC; SAVIC, 1ª Edição, 2008
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Atendimento da Insuficiência CardíacaDescompensada no Pronto-Socorro
QUENTE /ÚMIDO
49 – 67%
Perfil B
Características:• Sinais de congestão com perfusão tecidual adequada.
Terapêutica:• Furosemida EV (1ª linha)• Nitrato SL / Nitroglicerina/Nitroprussiato• Dobutamina/ Levosimendan/ Milrinone
Turgência jugularDispneia paroxísticanoturnaOrtopneiaHepatomegalia↑ Volume abdominalEdema de membros inf.Estertores
Alteração do nível consc.Pulsos filiformes e rápidosPulso alternanteExtremidades friasEnchimento capilar ↓Fadiga, intolerância esforçosOligúria
IAMCrise HAS
MiocarditeIM AgudaArritmias
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Atendimento da Insuficiência CardíacaDescompensada no Pronto-Socorro
I Diretriz de Ressuscitação Cardiopulmonar e Cuidados Cardiovasculares de Emergência da Sociedade Brasileira de CardiologiaArq Bras Cardiol: 2013; 101, (2 Supl. 3): 1-221
QUENTE /ÚMIDO
49 – 67%
Perfil B
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Atendimento da Insuficiência CardíacaDescompensada no Pronto-Socorro
FRIO / ÚMIDO
20 – 29%
Perfil C
Características:• Sinais de congestão com perfusão tecidual
comprometida.• Grupo com maior mortalidade.
Terapêutica:• Furosemida EV• Nitroglicerina/Nesiritide• Dopamina/ Dobutamina / Levosimendan/ Milrinone
Turgência jugularDispneia paroxísticanoturnaOrtopneiaHepatomegalia↑ volume abdominalEdema de membros inf.Estertores
Alteração do nível consc.Pulsos filiformes e rápidosPulso alternanteExtremidades friasEnchimento capilar ↓Fadiga, intolerância esforçosOligúria
IAMCrise HAS
MiocarditeIM AgudaArritmias
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Atendimento da Insuficiência CardíacaDescompensada no Pronto-Socorro
I Diretriz de Ressuscitação Cardiopulmonar e Cuidados Cardiovasculares de Emergência da Sociedade Brasileira de CardiologiaArq Bras Cardiol: 2013; 101, (2 Supl. 3): 1-221
FRIO / ÚMIDO
20 – 29%
Perfil C
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Atendimento da Insuficiência CardíacaDescompensada no Pronto-Socorro
FRIO / SECO
3 - 7%
Perfil L
Características:• Perfusão tecidual comprometida sem sinais de
congestão.• Alterações decorrentes da própria terapia da IC
(hipovolemia causada por diuréticos)
Terapêutica:• Prova de volume• Dopamina/ Dobutamina / Levosimendan/ Milrinone• Noradrenalina• BIA
Turgência jugularDispneia paroxísticanoturnaOrtopneiaHepatomegalia↑ volume abdominalEdema de membros inf.Estertores
Alteração do nível consc.Pulsos filiformes e rápidosPulso alternanteExtremidades friasEnchimento capilar ↓Fadiga, intolerância esforçosOligúria
IAMCrise HAS
MiocarditeIM AgudaArritmias
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Atendimento da Insuficiência CardíacaDescompensada no Pronto-Socorro
I Diretriz de Ressuscitação Cardiopulmonar e Cuidados Cardiovasculares de Emergência da Sociedade Brasileira de CardiologiaArq Bras Cardiol: 2013; 101, (2 Supl. 3): 1-221
FRIO / SECO
3 - 7%
Perfil L
RECOMENDAÇÃO 2012 2016
DIURETICOS IB IC
VASODILATADORES IIaB IIa B
VNI IIaB IIaB
CARBOXIMALTOSE FERRO ND IIa A
TRATAMENTO E EVIDÊNCIA
Quick messages
• A evidência dos diferentes tratamento da icana fase precoce é baixa
• AVALIAÇÃO CLÍNICA E DIAGNÓSTICA INICIALDE QUALIDADE AJUDA A IDENTIFICAR APACIENTES DE ALTO RISCO
• IDENTIFICAR OS PERFIS PARA INDIVIDUALIZARO TRATAMENTO
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Atendimento da Insuficiência CardíacaDescompensada no Pronto-Socorro
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