recurso administrativo - pregão eletrônico nº. 0326/2019-04 - … · 2020. 4. 23. ·...

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15/04/2020 Recurso Administrativo - Pregão E... - Serviço de Cadastro e Licitação DNIT/PE https://correio.dnit.gov.br/owa/[email protected]/#viewmodel=ReadMessageItem&ItemID=AAMkADljYWI2YjdmLWEyMGYtNDc0Yy05OTI2LTc5… 1/1 Recurso Administrativo - Pregão Eletrônico Nº. 0326/2019-04 - Parte 01 Prezados Senhores, Estamos encaminhando o Recurso Administrativo da Empresa Segvale Segurança, referente ao Pregão Eletrônico Nº. 0326/2019-04. Informamos que o recurso administrativo fora encaminhado via sistema Compras Governamentais. Favor Acusar o recebimento deste e-mail. Atenciosamente, Domingos Savio da Silva Braga Sócio Administrador Segvale Segurança - Comercial <[email protected]> qui 09/04/2020 21:50 Para: Serviço de Cadastro e Licitação DNIT/PE <[email protected]>; Prioridade: Alta 1 anexo Recurso Administrativo SEGVALE DNIT.pdf;

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  • 15/04/2020 Recurso Administrativo - Pregão E... - Serviço de Cadastro e Licitação DNIT/PE

    https://correio.dnit.gov.br/owa/[email protected]/#viewmodel=ReadMessageItem&ItemID=AAMkADljYWI2YjdmLWEyMGYtNDc0Yy05OTI2LTc5… 1/1

    Recurso Administrativo - Pregão Eletrônico Nº. 0326/2019-04 -Parte 01

    Prezados Senhores,

    Estamos encaminhando o Recurso Administrativo da Empresa Segvale Segurança, referente ao Pregão Eletrônico Nº. 0326/2019-04.

    Informamos que o recurso administrativo fora encaminhado via sistema Compras Governamentais.

    Favor Acusar o recebimento deste e-mail.

    Atenciosamente,

    Domingos Savio da Silva BragaSócio Administrador

    Segvale Segurança - Comercial qui 09/04/2020 21:50

    Para:Serviço de Cadastro e Licitação DNIT/PE ;

    Prioridade: Alta

    1 anexo

    Recurso Administrativo SEGVALE DNIT.pdf;

  • ILUSTRÍSSIMO(A) SR(A) PREGOEIRO(A) DO DEPARTAMENTO NACIONAL DEINFRAESTRUTURA DE TRANSPORTES NO ESTADO DE PERNAMBUCO.

    PREGÃO ELETRÔNICO Nº. 0326/2019-04PROCESSO Nº. 50604.007011/2019-16

    SEGVALE SEGURANÇA PATRIMONIAL DO VALE DO SÃO FRANCISCO LTDA,

    pessoa jurídica de direito privado, inscrita no CNPJ sob o nº 13.662.616/0001-70, com

    sede na Rua João Cavalcanti Rodrigues, 125, Cohab Massangano, Petrolina/PE, CEP:

    56.310-390, por seu representante legal abaixo qualificado, vem, tempestiva e

    respeitosamente, à presença de Vossa Senhoria, dentro do prazo legal e nos termos do

    art. 109, I, “a”, da Lei 8.666/93 c/c art. 4º, XVIII, da Lei 10.520/02, interpor RECURSO

    ADMINISTRATIVO, contra a decisão dessa digna Comissão de Licitação que declarou

    vencedora a empresa FEICON SEGURANÇA LTDA, o que faz declinando os motivos de

    seu inconformismo no articulado a seguir.

    1. DOS FATOS

    Trata-se de licitação na modalidade pregão eletrônico do tipo menor preço global,

    que tem por objeto a contratação de empresa especializada para a prestação de serviços

    contínuos de vigilância armada para atender as necessidades do Departamento Nacional

    de Infraestrutura de Transportes – DNIT em Pernambuco.

    O presente processo licitatório na modalidade de pregão eletrônico fora realizado

    através de 01 (um) grupo, onde a empresa FEICON SEGURANÇA LTDA teve sua

    proposta aceita e habilitada mesmo apresentando irregularidades em sua planilha de

    preços e formação de custos.

    SEGVALE – Segurança Patrimonial do Vale do São Francisco LTDARua João Cavalcanti Rodrigues, Nº 125, Cohab Massangano, Petrolina/PE, CEP: 56.310-390

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  • 2 DO MÉRITO

    2.1 NÃO COMPROVAÇÃO DE QUALIFICAÇÃO TÉCNICA. IRREGULARIDADE NAAPRESENTAÇÃO DE ATESTADOS DE CAPACIDADE TÉCNICA. VIOLAÇÃO AOSITENS 8.9.6, 8.9.7, 8.9.8 E 8.9.9 DO EDITAL. VIOLAÇÃO AO PRINCÍPIO DAVINCULAÇÃO AO INSTRUMENTO CONVOCATÓRIO.

    Primeiramente, o presente certame licitatório prevê como requisito de

    qualificação técnica as informações constantes nos itens 8.9.6, 8.9.7, 8.9.8 e 8.9.9 do

    edital, determinando que a comprovação de aptidão para a prestação dos serviços

    licitados será realizada por intermédio da apresentação de atestados de capacidade

    técnica. Vejamos:

    8.9.6. Comprovação de aptidão para a prestação dos serviços em características,quantidades e prazos compatíveis com o objeto desta licitação, ou com o itempertinente, por período não inferior a três anos, mediante a apresentação deatestado(s) fornecido(s) por pessoas jurídicas de direito público ou privado. 8.9.6.1. Os atestados deverão referir-se a serviços prestados no âmbito de suaatividade econômica principal ou secundária especificadas no contrato socialvigente; 8.9.6.2. Somente serão aceitos atestados expedidos após a conclusão do contratoou se decorrido, pelo menos, um ano do início de sua execução, exceto se firmadopara ser executado em prazo inferior, conforme item 10.8 do Anexo VII-A da INSEGES/MP n. 5, de 2017. 8.9.6.3. Para a comprovação da experiência mínima de 3 (três) anos, será aceito osomatório de atestados de períodos diferentes, não havendo obrigatoriedade deos três anos serem ininterruptos, conforme item 10.7.1 do Anexo VII-A da INSEGES/MP n. 5/2017.8.9.6.4. Poderá ser admitida, para fins de comprovação de quantitativo mínimo doserviço, a apresentação de diferentes atestados de serviços executados de formaconcomitante, pois essa situação se equivale, para fins de comprovação decapacidade técnico-operacional, a uma única contratação, nos termos do item 10.9do Anexo VII-A da IN SEGES/MP n. 5/2017. 8.9.6.5. O licitante disponibilizará todas as informações necessárias àcomprovação da legitimidade dos atestados apresentados, apresentando, dentreoutros documentos, cópia do contrato que deu suporte à contratação, endereçoatual da contratante e local em que foram prestados os serviços, consoante odisposto no item 10.10 do Anexo VII-A da IN SEGES/MP n. 5/2017. 8.9.7. Na contratação de serviços continuados com mais de 40 (quarenta) postos,o licitante deverá comprovar que tenha executado contrato com um mínimo de50% (cinquenta por cento) do número de postos de trabalho a serem contratados. 8.9.8. Quando o número de postos de trabalho a ser contratado for igual ou inferiora 40 (quarenta), o licitante deverá comprovar que tenha executado contrato(s) emnúmero de postos equivalentes ao da contratação, conforme exigido na alínea c2do item 10.6 do Anexo VII-A da IN SEGES/MP n. 5/2017. 8.9.9. Para a comprovação do número mínimo de postos exigido, será aceito osomatório de atestados que comprovem que o licitante gerencia ou gerenciouserviços de terceirização compatíveis com o objeto licitado por período não inferiora 3 (três) anos, nos termos do item 10.7 do Anexo VII-A da IN SEGES/MP n.5/2017.

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  • É importante destacar que o objeto da licitação tem a natureza de serviço

    comum de vigilância armada nas dependências da Sede da Superintendência Regional

    do DNIT no Estado de Pernambuco e nas Unidades Locais de Caruaru, Arcoverde,

    Salgueiro, Petrolina, Armazém da UFREC e Posto de Pesagem do Cruzeiro do Nordeste

    compreendendo toda a área interna e externa, com o fornecimento de materiais,

    equipamentos e toda mão de obra, executada de forma direta e contínua de 24 (vinte e

    quatro) horas por dia, durante os 7 (sete) dias da semana, ininterruptamente, por

    intermédio de 07 (sete) p osto s de vigilância patrimonial de 12 (doze) horas diurnas,

    de segunda-feira a domingo, envolvendo 2 (dois) vigilantes em turnos de 12 (doze)

    x 36 (trinta e seis) horas e 07 (sete) p osto s de vigilância patrimonial de 12 (doze)

    horas noturnas , de segunda-feira a domingo, envolvendo 2 (dois) vigilantes em

    turnos de 12 (doze) x 36 (trinta e seis) horas, totalizando a necessidade de mão de

    obra de 28 (vinte e oito) vigilantes para executar o serviço.

    Dessa forma, interpretando os itens descritos acima, podemos afirmar que a

    comprovação de qualificação técnica nesta licitação, será realizada por intermédio da

    apresentação de atestados de capacidade técnica com experiência mínima de 03

    (três) anos no gerenciamento de mão de obra e quantitativo mínimo de 28 (vinte e

    oito) vigilantes.

    A empresa FEICON SEGURANÇA LTDA apresentou os seguintes atestados

    de capacidade técnica:

    Emitente: Associação dos Fornecedores de Cana de PernambucoData de Emissão: 18/01/2012Período: 17/11/2011 a 16/12/2012 Quantidade Postos: 8 vigilantes OBS: Embora o atestado informe o período de execução contratual de 17/11/2011a 16/12/2012, esse atestado comprova somente 03 (três) meses, pois deve-seconsiderar como data final do atestado, a sua data de emissão, pois não épossível atestar a capacidade técnica de um período futuro e incerto, ou seja, nãotem como atestar um fato que ainda não ocorreu.

    Emitente: Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária - EMBRAPAData de Emissão: 11/10/2013Período: Não Consta (Início do Contrato: 01/09/2013 com base na cópia docontrato apresentada) Quantidade Postos: 8 vigilantes OBS: Esse atestado comprova somente 01 (um) mês de prestação de serviço.

    Emitente: Menezes, Guerra, Goes, Assis & Advogados AssociadosData de Emissão: 20/04/2016Período: Não Consta e Não apresentou cópia do contrato. Quantidade Postos: 8 vigilantes OBS: Esse atestado comprova somente 01 (um) mês de prestação de serviço.

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  • Emitente: Prefeitura Municipal de JaboatãoData de Emissão: 18/04/2016Período: 01/08/2015 a 01/08/2016 Quantidade Postos: 4 vigilantes OBS: Embora o atestado informe o período de execução contratual de 01/08/2015a 01/08/2016, esse atestado comprova somente 08 (oito) meses, pois deve-seconsiderar como data final do atestado, a sua data de emissão, pois não épossível atestar a capacidade técnica de um período futuro e incerto, ou seja, nãotem como atestar um fato que ainda não ocorreu.

    Emitente: Departamento de Estradas e Rodagem de Pernambuco Data de Emissão: 13/07/2017Período: 01/07/2016 a 30/06/2017 Quantidade Postos: 20 vigilantes OBS: Esse atestado demonstra a execução contratual de 20 vigilantes no períodode 12 (doze) meses (01/07/2016 a 30/06/2017)

    Emitente: Governo de Pernambuco – Gabinete de Projetos Estratégicos Data de Emissão: 17/09/2017Período: 01/10/2015 a 17/09/2017 Quantidade Postos: 28 vigilantes OBS: Esse atestado demonstra a execução contratual de 28 vigilantes no períodode 23 (vinte e três) meses (01/10/2015 a 17/09/2017)

    Emitente: Instituto Agronômico de Pernambuco Contrato Nº. 027/2014Data de Emissão: 19/06/2019Período: 01/07/2014 a 01/06/2019 Quantidade Postos: 20 vigilantes OBS: Esse atestado demonstra a execução contratual de 20 vigilantes no períodode 59 (cinquenta e nove) meses (01/07/2014 a 01/06/2019)

    Emitente: Instituto Agronômico de Pernambuco Contrato Nº. 14/2018Data de Emissão: 19/06/2019Período: 01/01/2019 a 19/06/2019 Quantidade Postos: 24 vigilantes OBS: Esse atestado demonstra a execução contratual de 24 vigilantes no períodode 06 (seis) meses (01/01/2019 a 19/06/2019)

    Diante dos atestados de capacidade técnica apresentados pela FEICON

    SEGURANÇA LTDA, é necessário fazer alguns apontamentos importantes no que tange a

    validade dos mesmos, porque somente serão aceitos atestados expedidos após a

    conclusão do contrato ou se decorrido, pelo menos, um ano do início de sua execução,

    como preceitua o item 8.9.6.2 do edital.

    Assim, analisando a documentação e interpretando o item citado,

    podemos afirmar que os atestados de capacidade técnica, emitidos pel a s

    contratantes da recorrida: Associação dos Fornecedores de Cana de Pernambuco,

    Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária – EMBRAPA, Menezes, Guerra, Goes,

    Assis & Advogados Associados, Prefeitura Municipal de Jaboatão e Instituto

    Agronômico de Pernambuc o Contrato Nº. 14/2018, devem ser desconsiderados e SEGVALE – Segurança Patrimonial do Vale do São Francisco LTDA

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    CNPJ Nº. 13.662.616/0001-70

  • declarados manifestamente inválidos para comprovar o atendimento d a

    qualificação técnica nesta licitação, porque apresentam período de execução

    contratual inferior do que 12 (doze) meses.

    Além disso, com a decretação de invalidade dos documentos supracitados, a

    recorrida apresentou alguns atestados de capacidade técnica que merecem atenção e

    reanálise, são eles: Departamento de Estradas e Rodagem de Pernambuco, Governo de

    Pernambuco – Gabinete de Projetos Estratégicos e Instituto Agronômico de Pernambuco

    Contrato Nº. 027/2014.

    O atestado de capacidade técnica emitido pelo Instituto Agronômico de

    Pernambuco com relação ao Contrato Nº. 027/2014 (Anexo 01) merece ser submetido a

    diligência pelo Pregoeiro e Equipe de Apoio, pois a Recorrente solicitou cópias do contrato

    e termos aditivos junto ao órgão responsável e observou diversas inconsistências nas

    informações do atestado, com relação a quantidade de postos de serviço e período

    contratual.

    No documento apresentado pela recorrida, informa que o serviço fora

    executado no período de julho/2014 a junho/2019 utilizando o quantitativo de 20 (vinte)

    vigilantes, todavia na cópia do contrato iniciado em 02 de julho de 2014 consta a

    quantidade de 16 (dezesseis) vigilantes e somente a partir da 7ª (sétima) alteração

    contratual em 01 de janeiro de 2017 houve um acréscimo contratual de 11,45% (onze

    vírgula quarenta e cinco por cento) perfazendo um quantitativo de 20 (vinte) vigilantes.

    Assim, o atestado de capacidade técnica deveria ter sido feito pelo

    Instituto Agronômico de Pernambuc o com o quantitativo de 16 (dezesseis)

    vigilantes no período de 02/07/2014 a 31/12/2016, como também, informando o

    quantitativo de 20 (vinte) vigilantes no período de 01/01/2017 a 01/07/2019.

    Ademais, em pesquisa rápida na rede mundial de computadores, verificamos

    algumas irregulares contratuais da recorrida, em que fora necessária a atuação do

    Sindicato dos Vigilantes de Pernambuco – SINDESV em defesa dos empregados. Sendo

    assim, merece destaque um ofício (Anexo 02) do próprio sindicato solicitando a Delegacia

    Regional do Trabalho em Pernambuco a urgente fiscalização com relação a salários, vale

    alimentação e FGTS dos empregados da empresa recorrida que prestavam serviço no

    próprio Instituto Agronômico de Pernambuco.

    Nobre autoridade julgadora, é de causar estranheza, porque o atestado de

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  • capacidade técnica é o documento que comprova a qualidade do serviço e o atendimento

    as condições contratuais, não é possível a emissão deste documento em junho de 2019,

    se a contratada estava com pendências contratais junto ao Instituto Agronômico de

    Pernambuco em abril de 2019.

    Por outro lado, os demais atestados de capacidade técnica não conseguem

    comprovar a execução de contrato de prestação de serviços com o quantitativo de 28

    (vinte e oito) vigilantes no período de 03 (anos), senão vejamos os cenários (Anexo 03) de

    somatório dos atestados de capacidade técnica nos períodos concomitantes pois essa

    situação se equivale a uma única contratação para fins de comprovação de capacidade

    técnico-operacional, com base no item 8.9.6.4 do edital:

    * 1º Cenário: Atestado do Governo de Pernambuco – Gabinete de ProjetosEstratégicos + Atestado do Instituto Agronômico de Pernambuco: Comprovação de48 vigilantes no período de 01/10/2015 a 17/09/2017, perfazendo um total de 23meses (01 ano e 11 meses).

    * 2º Cenário: Atestado do Governo de Pernambuco – Gabinete de ProjetosEstratégicos + Atestado do Instituto Agronômico de Pernambuco + Atestado doDepartamento de Estradas e Rodagem de Pernambuco: de 68 vigilantes noperíodo de 01/10/2015 A 13/07/2017, perfazendo um total de 21 meses (01 ano e09 meses).

    * 3º Cenário: Atestado do Instituto Agronômico de Pernambuco: de 16 (dezesseis)vigilantes no período de 02/07/2014 a 31/12/2016, perfazendo um total de 29meses (02 anos e 05 meses); 20 (vinte) vigilantes no período de 01/01/2017 a01/07/2019, perfazendo um total de 31 meses (2 anos e 07 meses).

    O controle externo se posiciona a favor do somatório de atestados em

    períodos concomitantes como é o caso, por exemplo, das licitações para a terceirização

    de serviços, conforme entendeu o TCU. Em recente julgado, o Plenário da Corte de

    Contas admitiu a restrição ao somatório de atestados para a aferição da capacidade

    técnico-operacional das licitantes em certame dirigido à contratação de mão de obra

    terceirizada, ao argumento de que a execução sucessiva de objetos de pequena

    dimensão não capacita a empresa para a execução de objetos maiores. Veja-se trechos

    da decisão:

    “[Voto]

    (…)

    12. Entretanto, o mencionado acórdão não tratou especificamente da possibilidadede comprovação da experiência técnica mediante a soma de atestados. É bemverdade que, de acordo com a tradicional de jurisprudência desta Corte de Contas,em regra, deve haver a permissão de que os requisitos técnicos exigidos em

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  • licitações públicas sejam comprovados mediante a apresentação de mais de umatestado.

    13. Esse entendimento geral, contudo, não afasta a possibilidade de que arestrição à soma de atestados ocorra quando o objeto licitado assim exigir. Arespeito, o TCU manifestou-se mediante o Acórdão 2.150/2008 – Plenário, subitem9.7.2:

    (…)

    15. Nas situações de terceirização de mão de obra, como já adiantado, busca-seaveriguar a capacidade das licitantes em gerir pessoal. Nesse sentido, o seguintetrecho do voto condutor do Acórdão 1.214/2013-Plenário:

    (…)

    16. Sob essa ótica, entendo que admitir a simples soma de atestados não semostra o procedimento mais adequado para se aferir a capacidade técnicooperacional das licitantes. Isso porque se uma empresa apresenta sucessivoscontratos com determinados postos de trabalho, ela demonstra ter expertisepara executar somente os quantitativos referentes a cada contrato e não aosomatório de todos. Em outras palavras, a demanda por estrutura administrativadessa empresa está limitada aos serviços exigidos simultaneamente, não havendoque se falar em duplicação dessa capacidade operacional apenas porquedeterminado objeto executado em um exercício é novamente executado noexercício seguinte.

    17. Em suma, não há porque, e aqui divirjo pontualmente da unidade técnica,supor que a execução sucessiva de objetos de pequena dimensão capacite aempresa automaticamente para a execução de objetos maiores. De formaexemplificativa, a execução sucessiva de dez contratos referentes a dez postos detrabalho cada não necessariamente capacita a empresa para a execução decontratos abrangendo cem postos de trabalho.

    18. Não é demais rememorar que a jurisprudência desta Corte, em regra, éconservadora no sentido de que a exigência técnico-operacional se limite a 50%do objeto contratado. Ou seja, caso o objeto seja dimensionado para cem postosde trabalho, as exigências editalícias devem se limitar a cinquenta postos. Destafeita, ao se aceitar a simples soma de atestados, estar-se-á se permitindo queuma empresa com experiência, ainda utilizando do exemplo anterior, em gerenciardez postos de trabalho assuma um compromisso dez vezes maior com aadministração pública.

    (…)

    20. Exceção a esse entendimento deve ser feita quanto os diferentesatestados se referem a serviços executados de forma concomitante. Nessasituação, para fins de comprovação de capacidade técnico-operacional, écomo se os serviços fossem referentes a uma única contratação. Com efeito,se uma empresa executa simultaneamente dez contratos de dez postos deserviços cada, cabe a suposição de que a estrutura física da empresa écompatível com a execução de objetos referentes a cem postos de serviços.Vislumbra-se, inclusive, nessa situação hipotética, maiores exigênciasoperacionais para gerenciar simultaneamente diversos contratos menores emlocais diferentes do que gerenciar um único contrato maior (sempre considerandoque haja identidade entre o somatório dos objetos desses contratos menores e oobjeto desse contrato maior).” (TCU, Acórdão nº 2.387/2014, Plenário, Rel.Ministro Benjamin Zymler, j. em 10.09.2014)

    Portanto, considerando o entendimento do TCU somente em casos

    excepcionais será possível restringir, mediante previsão editalícia, o somatório deSEGVALE – Segurança Patrimonial do Vale do São Francisco LTDA

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    CNPJ Nº. 13.662.616/0001-70

  • atestados para efeito de comprovação de qualificação técnica. Trata-se dos casos em que

    a complexidade do objeto decorre da sua dimensão quantitativa, como na terceirização de

    serviços, por exemplo. Nesses casos, não terá cabimento o somatório de atestados, visto

    que a execução sucessiva de objetos de pequena dimensão não capacita,

    necessariamente, a empresa para a execução de objetos maiores. Todavia, ressalta-se,

    não se descarta, nessas hipóteses, a possibilidade de somatório de atestados para

    contratos executados concomitantemente.

    É imperioso destacar o princípio da vinculação ao instrumento convocatório

    deve assegurar aos licitantes os seus direitos. Nesse sentido, cabe relembrar a seguinte

    redação do art. 41 da Lei no 8.666/1993: “a Administração não pode descumprir as

    normas e condições do edital, ao qual se acha estritamente vinculada”. Esse dispositivo é

    tão restritivo que se utilizou da expressão “estritamente vinculada”. Logo, não há espaços

    para arbitrariedades ou escolhas de licitantes por regras não estabelecidas no edital. No

    mesmo sentido, a Administração deve buscar a proposta mais vantajosa dentro das

    regras do edital e sem julgamentos subjetivos.

    A doutrina e a jurisprudência dominantes são reconhecidamente favoráveis à

    tese defendida pela recorrente, de vinculação ao instrumento convocatório, conforme

    transcrições feitas a seguir:

    a) LUCAS ROCHA FURTADO leciona que “A primeira observação que devemos

    apresentar é a de que o instrumento convocatório – que será, conforme a modalidade, de

    licitação, um edital ou um convite – é não só o guia para o processamento da licitação,

    como também o parâmetro do futuro contrato, e funciona como a lei que irá regular a

    atuação tanto para a Administração quanto dos licitantes. Além de ser esse princípio

    mencionado no art. 3º da Lei de Licitações, é ele enfatizado no art. 41 da mesma lei, que

    dispõe que “a Administração não poderá descumprir as normas e condições do edital, ao

    qual se acha estritamente vinculada”, em sua obra Curso de Licitações e Contratos

    Administrativos, Ed. Atlas, 2001, p. 47;

    b) MARIA SYLVIA ZANELLA DI PIETRO também leciona que “a Administração não pode

    descumprir as normas e condições do edital, ao qual se acha estritamente vinculada. E o

    art. 43, inciso V, ainda exige que o julgamento e classificação das propostas se façam de

    acordo com os critérios de avaliação constantes do edital. O princípio dirige-se tanto à

    Administração, como se verifica pelos artigos citados, como aos licitantes, pois estes não

    podem deixar de atender aos requisitos do instrumento convocatório (edital ou carta-

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  • convite); se deixarem de apresentar a documentação exigida serão considerados

    inabilitados (...)”, em sua obra Direito Administrativo, 12ª Ed., Atlas, p. 299;

    c) MARÇAL JUSTEN FILHO leciona que “O instrumento convocatório cristaliza a

    competência discricionária da Administração, que se vincula a seus termos. Conjugando a

    regra do art. 41 com aquela do art. 4º, pode-se afirmar a estrita vinculação da

    Administração ao edital, seja quanto a regras de fundo quanto àquelas de procedimento.

    Sob um certo ângulo, o edital é o fundamento de validade dos atos praticados no curso da

    licitação, na acepção de que a desconformidade entre o edital e os atos administrativos

    praticados no curso da licitação se resolve pela invalidade destes últimos. Ao descumprir

    normas constantes do edital, a Administração Pública frustra a própria razão de ser da

    licitação. Viola os princípios norteadores da atividade administrativa, tais como a

    legalidade, a moralidade, a isonomia.”, em sua festejada obra Comentários à Lei de

    Licitações e Contratos Administrativos, 10ª Ed., Dialética, 2004, p. 395; e

    d) LUCIANO FERRAZ ensina que “a comissão de julgamento não possui margem de

    discricionaridade no seu julgamento, nem tampouco competência para alterar o edital

    (...)”, em sua obra Licitações – Estudos e Práticas, 2ª Edição, ADCOAS, Editora

    Esplanada, 2002, p. 77.

    Os Tribunais têm decidido pela desclassificação do licitante que descumprir

    o art. 41 da lei nº. 8.666/93, veja-se:

    ADMINISTRATIVO. PRINCÍPIO DA VINCULAÇÃO AO EDITAL DE LICITAÇÃO. 1.A observância do princípio da vinculação ao edital de licitação é medida que seimpõe, interpretado este como um todo, de forma sistemática. Desta maneira, osrequisitos estabelecidos nas regras editalícias devem ser cumpridos fielmente, sobpena de inabilitação do concorrente, nos termos do art. 43, inciso IV, da Lei nº8666/93. 2. Agravo de instrumento improvido.

    (TRF-4 - AG: 50132325420144040000 5013232-54.2014.404.0000, Relator:FERNANDO QUADROS DA SILVA, Data de Julgamento: 20/08/2014, TERCEIRATURMA, Data de Publicação: D.E. 21/08/2014)

    No caso em apreço, a empresa FEICON SEGURANÇA LTDA não

    apresentou a documentação de cumprimento aos requisitos de qualificação técnica

    descritos no edital de licitação devendo ser declarada inabilitada, pois feriu o princípio da

    vinculação ao instrumento convocatório.

    2.2 NÃO CUMPRIMENTO DA QUALIFICAÇÃO ECONÔMICO-FINANCEIRA.

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  • VIOLAÇÃO AOS ITENS 8.8.2, 8.8.3, 8.8.4, 8.8.5 DO EDITAL. IRREGULARIDADE NA

    APRESENTAÇÃO DO BALANÇO PATRIMONIAL. DIVERGÊNCIA DOS CÁLCULOS DE

    ÍNDICES CONTÁBEIS. OMISSÃO DE INFORMAÇÕES NA DECLARAÇÃO DE

    CONTRATOS

    A comprovação da qualificação econômico-financeira serve precipuamente

    como garantia mínima de que a empresa licitante vencedora possui uma saúde financeira

    e organização contábil compatível com os serviços que serão prestados, assegurando à

    administração pública a continuidade das prestações de serviço e o pagamento de todos

    os encargos trabalhistas durante todo o contrato administrativo.

    Nesse sentido, o presente recurso se faz necessário, uma vez que a

    empresa declarada vencedora não cumpriu com a exigência do item 8.8.2 do Edital que

    traz os seguintes termos:

    8.8. Qualificação econômico-financeira: 8.8.2. balanço patrimonial e demonstrações contábeis do últimoexercício social, já exigíveis e apresentados na forma da lei, quecomprovem a boa situação financeira da empresa, vedada a suasubstituição por balancetes ou balanços provisórios, podendo seratualizados por índices oficiais quando encerrado há mais de 3(três) meses da data de apresentação da proposta;

    A empresa Recorrida apresentou a “Demonstração do Resultado do

    Exercício” registrada na Junta Comercial de Pernambuco, todavia o registro oficial do

    balanço patrimonial é realizado pelo “ATO: OUTROS DOCUMENTOS DE INTERESSE

    DA EMPRESA / EMPRESARIO - Balanço Publicado”. As exigências legais para o

    registro de balanço patrimonial e demonstração do resultado do exercício são totalmente

    diferentes.

    Desta forma é conveniente que a Sr. Pregoeiro realize diligências do

    documento apresentado a título de balanço patrimonial a Junta Comercial de

    Pernambuco, para comprovar que este documento não é válido para cumprimento do

    requisito de qualificação econômico-financeiro. É importante observar também os

    balanços patrimoniais apresentados pelas licitantes nesta licitação, a fim de sanar

    possíveis dúvidas sobre o assunto.

    Cabe ressaltar que a empresa recorrida apresentou o documento contábil

    com diversas inconsistências de cálculos, entre outras, merece destaque o Índice de

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  • Liquidez Geral, onde o item 8.8.3 do edital exige que a empresa licitante apresente boa

    situação financeira, vejamos:

    8.8.3. comprovação da boa situação financeira da empresa mediante obtenção deíndices de Liquidez Geral (LG), Solvência Geral (SG) e Liquidez Corrente (LC),superiores a 1 (um), obtidos pela aplicação das seguintes fórmulas: LG = Ativo Circulante + Realizável a Longo Prazo / Passivo Circulante + PassivoNão Circulante

    Na elaboração do documento contábil a recorrida informou que o

    resultado da fórmula do Índice de Liquidez Geral é 1,166, quando na verdade seria

    0,87, dessa forma:

    Ativo Circulante: R$ 1.571,027,54 + Realizável a Longo Prazo: R$ 0,00 / PassivoCirculante: R$ 259.119,51 + Exigível a Longo Prazo: R$ 1.545.284,05 = 0,87(Resultado do Índice de Liquidez Geral).

    Ainda sobre o assunto, o índice de liquidez geral revela a liquidez de longo

    prazo da empresa. Sendo LG o índice de liquidez geral; AC o ativo circulante; ARLP o

    Ativo Realizável a Longo Prazo; PC o passivo circulante; e PNC o Passivo não circulante.

    O ARLP compreende itens como duplicatas a receber de longo prazo, IR a recuperar,

    aplicações financeiras de longo prazo. Não considera todo o ativo total porque existem

    itens no ativo que não serão convertidos em dinheiro, nem mesmo a longo prazo, como

    por exemplo: investimentos, imobilizado e intangível.

    Assim, a empresa ora recorrida não apresentou boa situação financeira para

    a execução do objeto licitado, pois na realização do cálculo do índice de liquidez geral o

    resultado obtido fora inferior a 01 (um) contrariando o item 8.8.3 do edital. É necessário

    que o Sr. Pregoeiro realize diligência dos cálculos informados na demonstração do

    resultado do exercício com profissional especialista na área contábil, a fim de sanar

    possíveis duvidas.

    Por fim, sobre a qualificação econômico-financeira temos uma questão a

    pontuar referente a declaração de contratos, pois no item 8.8.5.3 do edital exige que a

    licitante apresente a relação de contratos vigentes nesses termos:

    8.8.5.3. Comprovação, por meio de declaração, da relação de compromissosassumidos, conforme modelo constante do Anexo VIII, de que 1/12 (um dozeavos) do valor total dos contratos firmados com a Administração Pública e/ou coma iniciativa privada, vigentes na data da sessão pública de abertura deste Pregão,não é superior ao Patrimônio Líquido do licitante, podendo este ser atualizado naforma já disciplinada neste Edital;

    Neste ponto, causa estranheza, pois a recorrida não incluiu na sua

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  • declaração todos os compromissos firmados com a administração pública e iniciativa

    privada, o que fragiliza as informações prestadas nesta licitação.

    Em análise a outros processos licitatórios e aos portais de transparência das

    esferas federais, estaduais e municipais, observamos que a recorrida possui contrato

    de prestação de serviços de vigilância junto a Prefeitura Municipal de Jaboatão com

    vigência até 17 de julho de 2020, conforme 6º (sexto) termo aditivo do contrato nº.

    009/2015 – SEAJAD ( A nexo 04 ).

    Dessa forma, é de extrema importância a realização de diligência com

    relação as informações prestadas na declaração de contratos apresentada pela empresa

    recorrida.

    2.3 DO VALOR INEXEQUÍVEL. ERRO DE CÁLCULO DE VALE TRANSPORTE DE

    PETROLINA/PE. NÃO COMPROVAÇÃO DE PERCENTUAL DE TRIBUTOS NO

    REGIME DE TRIBUTAÇÃO SIMPLES NACIONAL. DA IMPOSSIBILIDADE DE

    VERIFICAÇÃO DA ALÍQUOTA CORRETA - DESCONFORMIDADE COM O ANEXO IV

    DO SIMPLES NACIONAL, PARA O PERCENTUAL DE TRIBUTOS APLICADO.

    A empresa FEICON SEGURANÇA LTDA apresentou a proposta de

    preços com o valor unitário de vale-transporte de R$ 3,45 (três reais e quarenta e cinco

    centavos) na planilha de preços e formação de custos nos serviços de vigilância a serem

    executados no Município de Petrolina/PE.

    É imperioso destacar que atualmente o valor da tarifa do vale-transporte

    em Petrolina/PE é R$ 3,56 (três reais e cinquenta e seis centavos) conforme

    consulta ao si te oficial da Prefei tura Municipal de Petrol ina/PE

    (http://petrol ina.pe.gov.br/nova-frota-de-onibus-comeca-a-circular-em-1-

    de-dezembro/ ) , e a empresa recorrida cotou o valor inferior ao praticado no município.

    Cumpre ressaltar que a finalidade precípua do procedimento licitatório é

    selecionar a oferta mais vantajosa para a Administração. Contudo, cabe à ela resguardar-

    se quanto a propostas que, embora aparentemente proveitosas num primeiro momento,

    mostrem-se materialmente inviáveis e que, a longo prazo, poderão ensejar posterior

    revisão do valor do contrato ou até mesmo acarretar a inexecução do serviço, causando,

    assim, prejuízos ao erário.

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  • Nesse contexto, eis o que estabelece, in verbis, o art. 48, II, da Lei nº8.666/93:

    “Art. 48. Serão desclassificadas:

    II – propostas com valor global superior ao limite estabelecido oucom preços manifestamente inexeqüíveis, assim consideradosaqueles que não venham a ter demonstrada sua viabilidadeatravés de documentação que comprove que os custos dosinsumos são coerentes com os de mercado e que os coeficientesde produtividade são compatíveis com a execução do objeto docontrato, condições estas necessariamente especificadas no atoconvocatório da licitação”.

    Por sua vez, o Edital trata da matéria no item 7.4.3.1 que dispõe que será

    considerada inexequível a proposta que “for insuficiente para a cobertura dos custos da

    contratação, apresente preços global ou unitários simbólicos, irrisórios ou de valor zero,

    incompatíveis com os preços dos insumos e salários de mercado, acrescidos dos

    respectivos encargos, ainda que o ato convocatório da licitação não tenha estabelecido

    limites mínimos, exceto quando se referirem a materiais e instalações de propriedade

    do próprio licitante, para os quais ele renuncie a parcela ou à totalidade da

    remuneração”.

    Considerando-se que o Edital, de forma inequívoca, estabeleceu como

    critério de aceitabilidade, a compatibilidade com preços praticados no mercado, não se

    pode olvidar que, não obstante os princípios da livre iniciativa e da livre concorrência

    sejam constitucionalmente assegurados, os valores mínimos para a cobrança de

    prestação do serviço servem, indubitavelmente, como parâmetro da realidade do

    mercado. Logo, ao constatar que o valor proposto era muito inferior ao limite mínimo

    estabelecido pela média do mercado, inevitável concluir que a proposta mostra-se

    inexequível.

    Os tribunais pátrios vem há anos se posicionando nesse sentido, rechaçando as

    propostas inexequíveis, sempre em busca da proposta mais vantajosa para a

    Administração, pautando as suas decisões na legalidade clamada pela licitação, mas

    dando sempre primazia ao interesse público:

    ADMINISTRATIVO. MANDADO DE SEGURANÇA.LICITAÇÃO. CONTRATAÇÃO DE SERVIÇOS DELIMPEZA E CONSERVAÇÃO DO CEFET/CE.PROPOSTA INEXEQÜÍVEL. NÃO APRESENTAÇÃO DE

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  • PROJETO BÁSICO. INOBSERVÂNCIA DO EDITAL.DESCLASSIFICAÇÃO DEVIDA. 1. Oimpetrante não conseguiu comprovar a exeqüibilidade de suaproposta para contratação de serviços de limpeza econservação do CEFET/CE, pois o valor dosuniformes se encontra aquém do valor médioapresentado pelas demais empresas participantes da licitação(art. 48, II, Lei nº 8.666/93), além da discordância entrepercentuais de tributos e resultados apresentados. 2. Nãoobservância da proposta do impetrante ao item 4.8.3.7 doedital que determina a apresentação de projeto básico. 3.Considera-se legal o ato da Administração que desclassificou aproposta do licitante que não observou diversos itensestabelecidos no edital do pregão eletrônico nº 38/2005. 4.Apelação improvida.(TRF-5 - AMS: 94407 CE0021264-71.2005.4.05.8100, Relator: Desembargadora Federal AmandaLucena (Substituto), Data de Julgamento: 28/10/2008,Quarta Turma, Data de Publicação: Fonte: Diário daJustiça - Data: 11/11/2008 - Página: 217 - Nº: 219 - Ano: 2008)

    MANDADO DE SEGURANÇA. ADMINISTRATIVO. LICITAÇÕES.DESCLASSIFICAÇÃO DE PROPOSTAINEXEQUÍVEL. LEGALIDADE. 1. Não há ilegalidade no atopraticado pela autoridade dita coatora, ao desclassificar aimpetrante por apresentar proposta inexequível, pois exaradoem observância às regras editalícias e a Lei n.º8.666/1993.2. Comprovada a impossibilidade de execução, deacordo com o disposto nas regras do procedimento licitatório,cabe referir que a relativização do preceito legal depende deprova, que não pode ser realizada na sede mandamental,via escolhida pelo impetrante, conforme bem afirmado peloMinistério Público Federal.3. Segurança denegada. Agravoregimental prejudicado.(TRF-4 - MS: 36622 RS2005.04.01.036622-0, Relator: MARGA INGE BARTHTESSLER, Data de Julgamento: 21/10/2009, QUARTA TURMA,Data de Publicação: D.E. 03/11/2009)

    ACÓRDÃO AGRAVO DE INSTRUMENTO Nº 0001091-06.2013.8.08.0024. AGRAVANTE: SERRABETUMEENGENHARIA LTDA. AGRAVADO: DEPARTAMENTO DEESTRADAS DE RODAGEM DO ESTADO DO ESPÍRITOSANTO - DER/ES. RELATOR:

    DESEMBARGADOR FABIO CLEM DE OLIVEIRA. EMENTA -AGRAVO DE INSTRUMENTO - LICITAÇÃO- PROPOSTA INEXEQUÍVEL - VALOR MUITO INFERIOR AOPREÇO DE MERCADO - RECURSODESPROVIDO. 1. Conquanto a finalidade precípua doprocedimento licitatório é selecionar a oferta maisvantajosa para a Administração, cabe à ela resguardar-se quantoa propostas que, embora aparentemente proveitosasnum primeiro momento, mostrem-se materialmenteinviáveis e que, a longo prazo, poderão ensejar posterior

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  • revisão do valor do contrato ou até mesmo acarretar ainexecução do serviço, causando, assim, prejuízos ao erário. 2.O edital estipulou que serão desclassificadas as propostas que¿apresentarem preços globais ou unitários simbólicos, irrisóriosou de valor zero ou, ainda, incompatíveis com os preços dosinsumos e salários de mercado da região, conforme Art. 44,parágrafo 3º, da Lei nº 8.666/93, consolidada¿. 3.Hipótese em a agravante apresentou o preço unitário de R$ 1,36(um real e trinta e seis centavos) para o item de código40758, referência 5, ¿estabilização granulométricade solo s/ mistura 100% P. M. (sub base)¿ , cujo preçounitário mínimo previsto pela Administração foi de R$ 15,12(quinze reais e doze centavos), o que demonstra que a ofertaproposta neste item pela recorrente é muito inferior ao limitemínimo estabelecido pela média do mercado, revelando-se,assim, inexequível. 4. Recurso desprovido. VISTOS,relatados e discutidos os presentes autos de recurso deApelação Cível, ACORDA a Egrégia Primeira Câmara Cível,na conformidade da ata e notas taquigráficas da sessão, àUNANIMIDADE, negar provimento ao recurso, nos termos dovoto do Relator. Vitória, 07 de maio de 2013.PRESIDENTE RELATOR(TJ-ES - AI:00010910620138080024, Relator: FABIO CLEM DEOLIVEIRA, Data de Julgamento: 07/05/2013,PRIMEIRA CÂMARA CÍVEL, Data de Publicação:16/05/2013)

    Assim, está evidenciado que a empresa FEICON SEGURANÇA LTDA

    errou na composição dos custos para a execução do serviço objeto desta licitação,

    onde o seu lance final ofertado não oferece condições reais para o fechamento da

    planilha de preços com a inclusão de todos os custos necessários, pois a retificação do

    valor do vale-transporte para R$ 3,56 (três reais e cinquenta e seis centavos) vai

    majorar o valor final proposto, merecendo sua desclassificação.

    Ademais, observamos a impossibilidade de verificação da alíquota correta

    em desconformidade com o Anexo IV do Simples Nacional, para o percentual de

    tributos aplicado na planilha de preços e formação de custos. A recorrida adotou o

    percentual do regime de tributação de Lucro presumido com 3,00% COFINS, 0,65% PIS

    e 5,00% ISS, perfazendo um total de 8,65%, todavia apresentou informação que é

    optante pelo Regime de Tributação Simples Nacional.

    A licitante impugnada considerou a título de tributação a alíquota de

    8,65%, contudo, não é possível verificar se a alíquota utilizada está em conformidade

    com o anexo IV do Simples Nacional.

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  • O Anexo IV Simples Nacional 2019 trouxe mudanças para empresas que

    fornecem serviço de limpeza, vigilância, obras, construção de imóveis e serviços

    advocatícios. A tabela a seguir mostra como ficaram as alterações nos valores

    tributários com vigência em 2020.

    Receita Bruta em 12 Meses (emR$)

    AlíquotaValor a Deduzir (em

    R$)

    1a Faixa Até 180.000,00 4,50% –

    2a Faixa De 180.000,01 a 360.000,00 9,00% 8.100,00

    3a Faixa De 360.000,01 a 720.000,00 10,20% 12.420,00

    4a FaixaDe 720.000,01 a

    1.800.000,0014,00% 39.780,00

    5a FaixaDe 1.800.000,01 a

    3.600.000,0022,00%

    183.780,00

    6a FaixaDe 3.600.000,01 a

    4.800.000,0033,00%

    828.000,00

    Levando-se em conta que a proposta de preço ofertada foi de R$

    108.227,14, mensal, temos que o faturamento relacionado a essa receita no período de

    12 meses será de R$ 1.298.686,20, além do faturamento acumulado anterior a data desta

    licitação, que gira em torno de R$ 3.454.635,96, conforme demonstração do resultado do

    execício de 2018 apresentada nos autos, perfazendo um faturamento futuro de

    aproximadamente 4,7 milhões. Ocorre, que a licitante impugnada não apresentou

    documento comprobatório do seu faturamento anual, que seria o EXTRATO DE

    FATURAMENTO INFORMADO AO SIMPLES NACIONAL JUNTO A RECEITA FEDERAL

    DO BRASIL, a fim de que seja verificado a alíquota correta.

    Assim, não é possível afirmar que há conformidade da proposta com as

    alíquotas constantes do Anexo IV do Simples Nacional sem a apresentação de

    documento comprobatório, merecendo ser submetido a diligência por parte desta

    comissão de licitação, PARA DETERMINAR A APRESENTAÇÃO DO EXTRATO

    ATUALIZADO DE FATURAMENTO INFORMADO AO SIMPLES NACIONAL JUNTO A

    RECEITA FEDERAL DO BRASIL, A FIM DE VERIFICAR O PERCENTUAL CORRETO

    DE TRIBUTAÇÃO A SER UTILIZADO NA PLANILHA DE CUSTOS.

    2.4 DA NECESSÁRIA REALIZAÇÃO DE DILIGÊNCIA NAS INSTALAÇÕES FÍSICAS DA

    EMPRESA.

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  • A Lei de Licitações e Contratos, Lei nº 8.666/1993, permite a realização de

    diligências quando houver qualquer dúvida relativa a documentos de habilitação, dados,

    informações ou propostas, nesses termos:

    Art. 43. A licitação será processada e julgada com observância dos seguintesprocedimentos:

    §3º. É facultada à Comissão ou autoridade superior, em qualquer fase da licitação,a promoção de diligência destinada a esclarecer ou a complementar a instrução doprocesso, vedada a inclusão posterior de documento ou informação que deveria constar originariamente da proposta.

    Esse ponto polêmico na redação do dispositivo em xeque diz respeito a

    “faculdade” da Administração realizar diligência. Não há discricionariedade da

    Administração optar ou não na realização de diligência, sempre que houver dúvidas sobre

    alguma informação a diligência torna-se obrigatória. Com brilhantismo e clareza Marçal

    Justen Filho leciona:

    “A realização da diligência não é uma simples “faculdade” da Administração, a serexercitada segundo juízo de conveniência e oportunidade. A relevância dosinteresses envolvidos conduz à configuração da diligência como um poder-deverda autoridade julgadora. Se houver dúvida ou controvérsia sobre fatos relevantespara a decisão, reputando-se insuficiente a documentação apresentada, é deverda autoridade julgadora adotar as providências apropriadas para esclarecer osfatos. Se a dúvida for sanável por meio de diligência será obrigatória a suarealização.”(Marçal Justen Filho, Comentários à Lei de Licitação e ContratosAdministrativos, 16ª ed, Revista dos Tribunais, São Paulo, 2014, pág. 804.)

    Destarte, a diligência não está condicionada a autorização prévia no

    instrumento convocatório ou ao pleito do particular, em verdade deve ser realizada de

    ofício visando salvaguardar a Supremacia do Interesse Público, todavia, nada impede que

    na omissão deste haja provocação do interessado para sua realização e quando

    suscitada será obrigatória, excetuada a decisão motivada e satisfatória que justifique a

    negativa. Isto porque, é inquestionável, a realização da diligência depende de autorização

    da autoridade competente, ocorre que a negativa deve estar revestida de justificativa que

    demonstre a ausência de sua realização.

    Para Marçal Justen Filho a ausência de cabimento da diligência ocorrerá emduas situações:

    “A primeira consiste na inexistência de dúvida ou controvérsia sobre adocumentação e os fatos relevantes para a decisão. A segunda é aimpossibilidade de saneamento de defeito por meio da diligência. Em todos osdemais casos, será cabível – e, por isso obrigatória – a diligência.”(Marçal JustenFilho, Comentários à Lei de Licitação e Contratos Administrativos, 16ª ed, Revistados Tribunais, São Paulo, 2014, pág. 805.)

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  • Em documentação juntada pela empresa FEICON SEGURANÇA LTDA nos

    autos do processo licitatório, apresentou “Declaração de Compromisso de Instalação ou

    de sua Existência” informando “que já possui escritório na Região Metropolitana do Recife

    a menos de 5km da sede da contratante”.

    Podemos observar que não consta as informações detalhadas do endereço

    deste escritório, então cabe ao Pregoeiro e Equipe de Apoio solicitar que a recorrida

    preste maiores informações sobre a localidade e estrutura física das instalações e

    submeter as mesmas a diligência.

    3 DOS PEDIDOS

    Pelo exposto, nos termos esclarecidos, roga a V.Sª. que de provimento ao

    presente Recurso Administrativo para que venha a reconsiderar a decisão administrativa,

    impugnada neste ato, para:

    a) Que seja conhecido e provido o presente recurso, para DESCLASSIFICAR a empresa

    FEICON SEGURANÇA LTDA, na forma e para fins de direito, com o consequente retorno

    a fase de aceitação do PREGÃO ELETRÔNICO Nº. 0326/2019-04 - PROCESSO Nº.

    50604.007011/2019-16.

    b) a juntada dos documentos em anexo.

    c) Acaso seja mantida a decisão recorrida – o que se admite apenas por cautela – que

    seja remetido o processo, instruído com a presente insurgência à autoridade hierárquica

    superior, conforme estabelece o Art. 109, §4º, da Lei 8.666/93, aplicado subsidiariamente

    ao presente caso, bem como aplicar o inciso IV, do art. 8ª do Decreto Lei 5.450/05,

    havendo de ser acolhido e provido, em todos os seus termos o presente RECURSO,

    reformando-se as decisões a quo, como requerido;

    d) De qualquer sorte, que o presente RECURSO ADMINISTRATIVO seja recebido no seu

    efeito suspensivo, consoante determina o parágrafo 2º, do já citado Art. 109, da lei

    8.666/93;

    e) Seja provido, em todos os seus termos, o presente recurso, e por isso mesmo

    atendidos os seus pedidos, para imposição e prevalência da lei, da doutrina e dos

    princípios da vinculação ao instrumento convocatório, da moralidade administrativa, da

    ampla defesa, da isonomia e da LEGALIDADE.

    SEGVALE – Segurança Patrimonial do Vale do São Francisco LTDARua João Cavalcanti Rodrigues, Nº 125, Cohab Massangano, Petrolina/PE, CEP: 56.310-390

    Fone/Fax: (87) 3863-1967 – E-mail: [email protected] Nº. 13.662.616/0001-70

  • Nestes termos,

    Pede deferimento.

    Recife, 09 de abril de 2020.

    Domingos Sávio da Silva BragaSócio Administrador

    OAB/PE Nº. 13.462-E

    * A peça recursal devidamente assinada e os anexos foram enviados ao e-mail:

    [email protected]

    SEGVALE – Segurança Patrimonial do Vale do São Francisco LTDARua João Cavalcanti Rodrigues, Nº 125, Cohab Massangano, Petrolina/PE, CEP: 56.310-390

    Fone/Fax: (87) 3863-1967 – E-mail: [email protected] Nº. 13.662.616/0001-70

  • GOVERNO DO ESTADO DE PERNAMBUCOSECRETARIA DE DESENVOLVIMENTO ECONÔMICO

    JUNTA COMERCIAL DO ESTADO DE PERNAMBUCO - JUCEPE

    Página: 0001

    CERTIDÃO DE INTEIRO TEOR INTERNETCódigo de Autenticação 01A0.505C.58A4.1616

    Cetidão gerada em 26/12/2014 14:49:33PROTOCOLO SIARCO 14/770666-1

    CERTIDÃO DE INTEIRO TEOR INTERNET

    EMPRESA SEGVALE SEGURANÇA PATRIMONIAL DO VALE DO SÃO FRANCISCO LTDANIRE 26.2.0193037-6ATO 002 - ALTERACÃOEVENTO(S) 021 - ALTERACAO DE DADOS (EXCETO NOME EMPRESARIAL)

    ASSINADO POR

    ARQUIVADO EM 26/12/2014 14:49:33AUTENTICIDADE 01A0.505C.58A4.1616Autenticidade http://www.jucepe.pe.gov.br/novodae/chanceladigital.asp?cd=01A0505C58A41616

    Recife, 26 de dezembro de 2014

    André Ayres Bezerra da CostaSecretário Geral

    CHANCELA DIGITALNIRE 26.2.0193037-6

    Nº PROTOCOLO 14/770666-1 PROTOCOLADO 23/12/2014 09:28:01Nº ARQUIVAMENTO 20147706661 ARQUIVADO 26/12/2014 14:49:33

    EMPRESA SEGVALE SEGURANÇA PATRIMONIAL DO VALE DO SÃO F

    Documento disponibilizado a 063.993.234-79 - Diogo Savio Alves BragaData - 13/05/2015 11:57:43Código de Autenticação 01A0.505C.58A4.1616Junta Comercial de PernambucoAutenticidade http://www.jucepe.pe.gov.br/novodae/chanceladigital.asp?cd=01A0505C58A41616

    Documento Assinado por meio digital, conforme MP 2200-2 de 24/08/2011, que institui a Infra-Estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP Brasil, em vigor consoante E.C nº32 de 11/09/2001 - Art.2º

    Digitally signed by JUNTA COMERCIAL DO ESTADODE PERNAMBUCO:10054583000197Date: 2015.05.13 11:57:44 -03:00Reason: DOCUMENTO DE REGISTRO E COMÉRCIOLocation: RECIFE-PE

    Signature Not Verified

  • Documento disponibilizado a 063.993.234-79 - Diogo Savio Alves BragaData - 26/12/2014 14:49:33Código de Autenticação 01A0.505C.58A4.1616Junta Comercial de PernambucoAutenticidade http://www.jucepe.pe.gov.br/novodae/chanceladigital.asp?cd=01A0505C58A41616

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  • Documento disponibilizado a 063.993.234-79 - Diogo Savio Alves BragaData - 26/12/2014 14:49:33Código de Autenticação 01A0.505C.58A4.1616Junta Comercial de PernambucoAutenticidade http://www.jucepe.pe.gov.br/novodae/chanceladigital.asp?cd=01A0505C58A41616

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    EMPRESA SEGVALE SEGURANÇA PATRIMONIAL DO VALE DO SÃO F

  • ANEXO 01

  • ANEXO 02

  • ANEXO 03

  • jan fev mar abr mai jun jul ago set out nov dez

    Inicio Fim Meses17/11/2011 18/01/2012 201/09/2013 11/10/2013 117/09/2015 18/04/2016 701/07/2016 13/07/2017 1201/10/2015 17/09/2017 2302/07/2014 19/06/2019 5910/07/2018 19/06/2019 11

    ANALISE DA QUALIFICAÇÃO TECNICA

    8 vigilantesAssociação de CanaEMBRAPA 8 vigilantes

    2014

    2015

    2016

    20 vigilantes

    Pref de Jaboatao 4 vigilantesDER/PE 20 vigilantes

    CONCLUSÕES: A EMPRESA FEICON VIGILANCIA POSSUI QUALIFICAÇÃO TÉCNICA:

    * GAPE + IPA : DE 48 VIGILANTES NO PERÍODO DE 01/10/2015 A 17/09/2017, PERFAZERNDO UM TOTAL DE 23 MESES (01 ANO E 11 MESES).* DER + GAPE + IPA: DE 68 VIGILANTES NO PERÍODO DE 01/10/2015 A 13/07/2017, PERFAZERNDO UM TOTAL DE 21 MESES (01 ANO E 09 MESES).* IPA: DE 20 VIGILANTES NO PERÍODO DE 02/07/2014 A 19/06/2019, PERFAZERNDO UM TOTAL DE 59 MESES (04 ANOS E 11 MESES). DESSA FORMA A EMPRESA NÃO POSSUI QUALIFICAÇÃO TÉCNICA DE 28 VIGILANTES NO PERÍODO DE 36 MESES.

    * ITEM 8.9.6.2 DO EDITAL: Somente serão aceitos atestados expedidos após a conclusão do contrato ou se decorrido, pelo menos, um ano do início de sua execução, exceto se firmado para ser executado em prazo inferior, conforme item 10.8 do Anexo VII-A da IN SEGES/MP n. 5, de 2017.

    2017

    2018

    2019

    QuantidadeINVÁLIDO*INVÁLIDO*

    IPA 02 26 vigilantes

    GAPE 28 vigilantesIPA 01

    INVÁLIDO*

    INVÁLIDO*

  • ANEXO 04

  • Identificação interna do documento 0OYNDJK84F-B7I8DI1

  • Identificação interna do documento 0OYNDJK84F-B7I8DI1

  • Identificação interna do documento SHQNZJAXD5-FTWJDN1

  • Identificação interna do documento SHQNZJAXD5-FTWJDN1

  • Identificação interna do documento GK42OK21UI-BNFIZ61

  • Identificação interna do documento GK42OK21UI-BNFIZ61

  • 09/04/2020 Nova frota de ônibus começa a circular em 1° de dezembro | Prefeitura Municipal de Petrolina

    petrolina.pe.gov.br/nova-frota-de-onibus-comeca-a-circular-em-1-de-dezembro/ 1/1

    Nova frota de ônibus começa a circular em 1°

    de dezembro

    A frota marca a reestruturação do serviço de transporte público em Petrolina, que há cerca de

    dez anos funcionava com os mesmos veículos. Os ônibus estão equipados com 32 poltronas,

    elevadores para cadeirantes, wi-fi, tomadas USB para celular, vidros fumês entre outros

    componentes.

    Outra novidade no serviço será a integração de linhas. Os usuários poderão pegar mais de um

    ônibus na área urbana num intervalo de 90 minutos pagando apenas uma passagem. A conexão

    também poderá ser feita, em breve, entre os veículos novos e as vans que transportam

    passageiros da zona rural para a cidade.

    O prefeito Miguel Coelho acompanhou toda a apresentação dos ônibus novos. Segundo o gestor,

    a Prefeitura irá fiscalizar de perto todo o processo de mudança e informar a população sobre as

    atualizações no serviço. “É um momento histórico para Petrolina. A população aguardava ansiosa

    um avanço no transporte público há muitos anos e agora pôde confirmar que nosso compromisso

    foi cumprido. Nossa cidade terá ônibus modernos, com acessibilidade e mais barato, provando

    que é possível oferecer serviço público de qualidade num valor justo”, comemorou o prefeito.

    Por Assessoria - 24/11/2019

    Com 83 veículos equipados com diversos recursos de

    apoio, a nova frota do transporte público de Petrolina

    foi apresentada à população neste sábado (23). Os

    ônibus, que funcionarão em 22 linhas por diversos

    bairros, atenderão milhares de usuários do transporte

    coletivo na região. Os veículos começam a operar em

    1° de dezembro de forma gratuita e, a partir do dia

    seguinte, com a tarifa reajustada para um valor abaixo do atual: R$ 3,56.

    http://petrolina.pe.gov.br/author/assessoria/