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Page 1: Recuperação Final Trabalho ESCOLA ESTADUAL “DR. JOSÉ MARQUES DE OLIVEIRA ANO … · JOSÉ MARQUES DE OLIVEIRA ANO 2015 Recuperação Final Trabalho Nome NºTurma2º DataNota

ESCOLA ESTADUAL “DR. JOSÉ MARQUES DE OLIVEIRA ­ ANO 2015Recuperação Final ­ Trabalho

Nome Nº Turma 2º  Data Nota

Disciplina Sociologia Prof. Getúlio Valor1. O fato histórico que serviu para Karl Marx fazer sua análise da transição da sociedade tradicional (feudalismo) para a sociedade moderna (capitalismo) foi:

a) As grandes navegações.

b) A globalização.

c) A ascensão da burguesia.

d) A queda do império romano.

2. As ferramentas, máquinas, equipamentos, local de trabalho e a matéria prima compreendem:

a) As forças produtivas.

b) O modo de produção.

c) Os meios de produção.

d) As relações de produção.

3. O modo de produção (ou sistema econômico) é a maneira pela qual a sociedade produz seus bens e serviços, como os utiliza e os distribui. Forma o modo de produção, segundo Karl Marx, o conjunto:

a) Das forças produtivas e das relações de produção.

b) Dos meios de produção e das forças produtivas.

c) Das relações patriarcais e camponesas.

d) Dos meios de produção e do trabalho humano.

4. Qual modo de produção surgiu com base nas teorias de Marx, e buscou a eliminação das classes sociais e o fim da propriedade privada?

a) Socialismo.

b) O coletivismo primitivo.

c) Feudalismo.

d) Capitalismo industrial.

5. A condição do grupo que resulta da comunhão de atitudes e de sentimentos, de modo a constituir uma unidade sólida pode ser entendida segundo Émile Durkheim, como:

a) Fetichismo das mercadorias.

b) Solidariedade Social.

c) Sociologia Mecânica.

d) Sociologia Orgânica.

6. Émile Durkheim, em seu livro Da Divisão do Trabalho Social, escrito no final do século XIX, procura demonstrar que a crescente especialização do trabalho promovida pela produção industrial moderna...

a) Propicia a extração da mais‐valia, que são as horas trabalhadas e não pagas, acumuladas e reaplicadas no processo produtivo, enriquecendo rapidamente o capitalista.

b) Levou o trabalhador a se subordinar à máquina e ao proprietário dela.

c) Causou uma ebulição no final do século XIX resultante da relação entre o capital e o trabalho, que só seria resolvida por meio de uma revolução.

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d) Uma forma de coesão social dada pela divisão do trabalho.

Leia: Para Durkheim, há duas formas de solidariedade: a mecânica e a orgânica. Com base em seus conhecimentos sobre esses conceitos responda as questões 7 e 8.

7. Assinale a alternativa que não se refere à solidariedade mecânica:

a) A coesão social é garantida pela complementação das partes diferentes.

b) É característica da fase primitiva da organização social.

c) Se origina das semelhanças sociais entre os indivíduos.

d) Cada um dos indivíduos sabe fazer quase todas as coisas de que necessita para viver.

8. Assinale a alternativa que melhor se refere à solidariedade orgânica:

a) O que une as pessoas é a aceitação de um conjunto de crenças, tradições e costumes comuns.

b) É baseada em uma consciência coletiva severa e repressiva.

c) O seu fundamento é a diversidade, implicando em uma maior autonomia do indivíduo.

d) Esta baseada na semelhança, com uma consciência individual voltada para o coletivo.

9. O conceito básico para Max Weber é o de Ação Social. Que pode ser entendido como...

a) O ato de se comunicar, de se relacionar, tendo alguma orientação quanto às ações dos outros.

b) A atitude de respeitar as normas e valores que unem a sociedade.

c) A necessidade de transformar o mundo em um lugar melhor.

d) Nenhuma das alternativas está correta.

10. Os quatro tipos de Ação Social, em Weber, estão numeradas de 1 a 4. Associe cada uma das ações aos exemplos seguintes e depois marque a alternativa que apresenta a sequência correta dos números.

1 – Ação racional em relação a um objetivo;

2 – Ação racional em relação a um valor;

3 – Ação afetiva;

4 – Ação tradicional.

(   ) Obedecer aos pais mesmo discordando pessoalmente de suas ordens.

(   ) Brigar com alguém por ter batido em seu carro.

(   ) Estudar para passar no vestibular.

(   ) Ir de joelhos de Pouso Alegre até Aparecida do Norte para pagar uma promessa.

a) 4 – 1 – 2 – 3 

b) 3 – 4 – 1 – 2 

c) 4 – 3 – 1 – 2 

d) 3 – 1 – 2 – 4 

“Onde quer que tenha assumido o poder, a burguesia pois fim a todas as relações feudais, patriarcais e idílicas e idílicas. Destruiu impiedosamente os vários laços feudais. A burguesia não pode existir sem revolucionar constantemente os meios de produção e, por conseguinte, as relações de produção e, com elas todas as relações sociais. Tudo o que é sólido se desmancha no ar” (Karl Marx – O manifesto Comunista) 

Agora, com base no texto e em seus conhecimentos de sociologia, responda as questões de 1 a 3:

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11. Quais classes sociais podem‐se associar ás idéias do texto?

a) Burguesia industrial e senhores feudais.

b) Burguesia mercantil e proletariado.

c) Burguesia industrial e proletariado.

d) Burguesia mercantil e senhores feudais.

e) Burguesia mercantil e escravos.

12. Os meios de produção se relacionam diretamente com as relações de produção. As alternativas abaixo indicam palavras que se ligam a esses dois conceitos, respectivamente. Assinale a alternativa em que as duas palavras estão corretamente relacionadas:

a) Terra, ferramentas.

b) Servidão, salário.

c) Maquinas, salário.

d) Maquinas, terra.

e) Servidão, escravidão.

13. A frase do texto, “tudo o que é sólido se desmancha no ar”, faz sentido se aplicada a qual das idéias abaixo:

a) A burguesia.

b) A terra.

c) Ao modo de produção.

d) Aos operários.

e) Nenhuma das alternativas.

14. Marx se interessou por estudar as condições de existência do homem reais em sociedade. O ponto central da sua análise está nas relações estabelecidas em determinada classe e entre as diversas classes que compõem a sociedade. Para ele, só é possível entender as relações dos indivíduos com base...

a) No trabalho da classe operária, e na obediência ás leis estabelecidas pelo Estado.

b) No amor ao próximo e na caridade.

c) Nos antagonismos, nas contradições e na complementaridade entre as classes sociais.

d) Na divisão do trabalho social e na solidariedade.

e) Na análise psicológica de cada um desses indivíduos.

15As sociedades tribais diferenciam‐se umas das outras em muitos aspectos, mas pode‐se dizer, em termos gerais, que não são estruturadas pela atividade que em nossa sociedade denominamos trabalho. Nelas todos fazem quase tudo, e as atividades relacionadas à obtenção dos que as pessoas necessitam para se manter – caça, coleta, agricultura,... – estão associadas aos ritos, mitos, sistemas de parentesco, e à divisão sexual das tarefas. Esse modo de produção pode ser denominado de:

a) Capitalista.

b) Socialista.

c) Coletivismo.

d) Feudal.

e) Escravocrata.

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16. A terra era o principal meio de produção, e os trabalhadores tinham direito ao seu usufruto e ocupação, mas nunca à propriedade. Muitos trabalhavam em regime de servidão, no qual não gozavam de plena liberdade, mas também não eram escravos. Prevalecia um sistema de deveres do servo para com o senhor e deste para com aquele. Esse modo de produção pode ser denominado de:

a) Capitalista.

b) Socialista.

c) Coletivismo.

d) Feudal.

e) Escravocrata

17. “O trabalhador era livre apenas legalmente porque, na realidade, via‐se forçado, pela necessidade e para não passar fome, a fazer o que lhe impunham. Não foi fácil submeter o trabalhador às longas jornadas e aos rígidos horários, pois a maioria não estava acostumada a isso. A maior parte da população que foi para as cidades trabalhava anteriormente no campo, onde o único “patrão” era o ritmo da natureza, que definia quanto e quando trabalhar”. (Sociologia para o ensino médio – Nelson Dacio Tomazi)

O texto acima pode ser associado de forma mais correta a que momento histórico:

a) Revolução industrial e êxodo urbano.

b) Revolução burguesa e escravidão.

c) Fim do império romano e êxodo rural.

d) Revolução socialista na Rússia e tomada do poder pelos proletários.

e) Nenhuma das alternativas anteriores.

18. Para Karl Marx, o que é o fetichismo das mercadorias?

19. “Com o surgimento das fábricas, apareceu também o proprietário das máquinas e, consequentemente, quem pagava o salário do operador das máquinas. A mecanização revolucionou o modo de produzir mercadorias, mas também colocou o trabalhador debaixo de suas ordens”. (Sociologia para o ensino médio – Nelson Dacio Tomazi).

A relação entre patrão e empregado sempre foi antagônica e complementar. Compare como era essa relação no início da Revolução industrial e como é nos dias de hoje.

Os donos do poder

A política será ocupação dos poucos, poucos e esclarecidos, para o comando das maiorias analfabetas, sem voz nas urnas.

Nos primeiros arrancos republicanos, com o Exército na chefia do governo e nomeados os governadores [...], a estrutura não sofre alterações. A dinâmica do regime, eletivos os cargos, sobretudo o cargo de governador leva a deslocar o eixo decisório para os Estados, incólumes os grandes, cada dia mais, à interferência do centro, garantindo‐se e fortalecendo‐se este com o aliciamento dos pequenos, num movimento que culmina na política dos governadores. Dentro de tal se¬quência é que se afirma o coronelismo, num casamento, cujo regime de bens e relações pessoais será necessário disseminar, com as oligarquias estaduais. [...]

O coronel, antes de ser um líder político, é um líder econômico, não necessariamente, como se diz, o fazendeiro que manda nos seus agregados, empregados ou dependentes. O vínculo não obedece a linhas tão simples que se traduziram no mero prolongamento do poder privado na ordem pública. [...] Ocorre que o coronel não manda porque tem riqueza, mas manda porque se lhe reconhece esse poder num pacto não escrito. Ele recebe — recebe ou conquista — uma fluida delegação, de origem central do Império, de fonte estadual na República, graças à qual sua autoridade ficará sobranceira ao vizinho, guloso de suas dragonas simbólicas, e das armas mais poderosas que o governador lhe confia. O vínculo que lhe outorga poderes públicos virá, essencialmente, do aliciamento e do preparo das eleições, notando‐se que o coronel se avigora com o sistema da ampla eletividade dos cargos, por semântica e vazia que seja essa operação.

(FAORO, Raymundo. Os donos do poder: formação do patronato político brasileiro. Porto Alegre; Rio de Janeiro. Globo, 1985 v 2 p 621 2)

Com base na leitura do texto de Raymundo Faoro, responda às questões a seguir:

20 ‐ O que o autor entende por coronelismo? Pode‐se afirmar que se trata de um caso em que o exercício de poder público e privado se confunde? Justifique sua resposta. (2,0 pts)

21 – O trecho selecionado aborda a passagem do Império para a República no Brasil. Pode‐se afirmar que, com a instituição desse novo regime, a maior parte da população passou a ter voz na política do país? Justifique sua resposta. (1,5 pts)

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22 ‐ A partir da prática do coronelismo, como se pode interpretar a frase: “A política será ocupação dos poucos, poucos e esclarecidos, para o comando das maiorias analfabetas, sem voz nas urnas”? (1,5 pts)

23 ‐ De que maneira o coronelismo fere os princípios da democracia? (1,5 pts)

24 – O poder tem um aspecto relacional, ou seja, ele aparece nas relações sociais. Nesse sentido, responda:

a) Quem delegava “poder” ao coronel para que ele pudesse mandar em sua região? (1,0 pts)

b) Como, por sua vez, o coronel garantia o exercício desse poder sobre a população? (1,0 pts)

Democratização e republicanização do Estado

Francisco de oliveira

As tendências concentracionistas e centralizadoras do capitalismo contemporâneo caminham na contramão da democracia e da república principalmente como normatividade. [...] A política é largamente oligarquizada pelos partidos e os governos tornam‐se mais e mais intransparentes; nas mais das vezes a institucionalidade erige‐se em barreira à participação popular. Decisões cruciais que dizem respeito à macroeconomia e, embora não pareçam, à vida cotidiana dos cidadãos e eleitores, correm por fora das instituições da representação popular, até mesmo na sua instância máxima, que é o poder executivo. Tais tendências estão dizendo [...] que o voto popular é supérfluo, economicamente irrelevante e até um estorvo,que as instituições democráticas e republicanas são o pão – escasso ‐ do circo – amplo ‐ para manter as energias cidadãs entretidas enquanto os grupos

econômicos decidem o que é relevante.A democracia e a república são o luxo que o capital têm que conceder às massas , dando‐lhes a ilusão de que controlam os processos vitais, enquanto as questões reais são decididas em instâncias restritas, inacessíveis, e livres de qualquer controle.

Está em gestação uma sociedade de controle, que escapa aos rótulos simples do neoliberalismo e até mesmo ao mais radical e oposto do autoritarismo. Não parece autoritarismo, pois as escolhas por intermédio das eleições se oferecem periodicamente, embora o instinto do eleitor desconfie da irrelevância de seu voto, haja visto a clamorosa abstinência que marca as eleições norteamericanas [...].

Esta é a busca do consenso perdido: o consenso de que somos uma Nação e não uma aglomeração de consumidores. Cabe à universidade um importante papel nesta luta. Os clássicos das ciências sociais no Brasil deram uma importantíssima contribuição para “descobrir” o Brasil e “inventar” uma Nação. O malbaratamento neoliberal da última década, no vagalhão mundial globalitário, desestruturou, perigosamente, o Estado e pode levar de roldão a Nação. A Universidade é o lugar da produção do dissenso, em primeiro lugar; dissenso do discurso do “pensamento único”. Passo insubstituível para  a produção de um novo consenso sobre a Nação, que é obra da cidadania, mas que pede e requisita a universidade para decifrar os enigmas do mundo moderno.

(Francisco de Oliveira. Professor Titular de Sociologia do Depto. de Sociologia da FFLCH‐USP. Coordenador Científico do Centro de Estudos Dos Direitos da Cidadania.Cenedic‐FFLCH‐USP)

25. Faça um levantamento de cada um dos três parágrafos.

26. Que fenômeno o autor verifica que tem ocorrido como decorrência do capitalismo contemporâneo? Como ele é verificado nos partidos e nos governos?

27. Segundo o autor, apesar de termos eleições diretas no país, é possível afirmar que a democracia e a República têm sido respeitadas? Por quê?

28. Que tipo de autoritarismo Francisco de Oliveira afirma que está surgindo? Justifique sua resposta.

29. Que conseqüências, conforme o texto, o neoliberalismo trouxe para o Estado e para a Nação?

30. Que instituição, para o autor, pode resgatar o sentido de nação? Qual é a característica que permite desempenhar esse papel?

31. (CNDL) “O comércio cultural não pode ser apenas o resultado de cálculos para obter vantagens comparativas que predominam, seguindo um frio racionalismo econômico. Produtos e serviços culturais não podem ser tratados unicamente como mercadorias”. Explique essa afirmação.

32. (CNDL) O artigo 1 da Declaração Universal sobre a Diversidade Cultural estabece ‐ "A diversidade cultural, patrimônio comum da humanidade" ‐ resguarda à humanidade o direito à diversidade cultural.” Com a globalização mundial, as diversidades regionais dos países estão preservadas? Argumente.

33. (CNDL) A socióloga Valquíria Padilha afirma que "o shopping center cria um novo tipo de sociabilidade, mas uma sociabilidade destrutiva. Tanto para o ambiente, quanto para o cidadão. É uma manifestação de uma sociedade doente, cuja cura só se dá sob uma transformação radical". Discuta, essa afirmação e registre as suas conclusões.

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34. (CNDL) A sociedade‐cultura de consumo pós‐moderna está associada à complexidade humana, ou seja, envolve seus valores, desejos, hábitos, gostos e necessidades numa escala extremamente intensificada. No contexto pós‐moderno, a estetização da vida cotidiana e o triunfo do signo retratam a subordinação da produção ao consumo sob a forma de marketing, com uma ascensão cada vez maior do conceito de produto, do design e da publicidade.

a) Utilizando‐se de suas ideias, argumente sobre a sociedade‐cultura de consumo.

b) Explique o slogan: “já não consumimos coisas, mas somente signos”.

35. (UFRJ) A rede McDonald s foi fundada na década de 1940 por Dick e Maurice McDonald, mas comprada e vastamente expandida por Ray Kroc a partir dos anos 1950. Kroc, um imigrante tcheco, foi aparentemente o primeiro empresário que aplicou os princípios da produção em massa a um setor de serviços. Em conseqüência de suas inovações, hoje cerca de 50 milhões de pessoas por dia comem em um McDonald s em mais de 120 países.

Adaptado de BURKE, Peter. "Folha de São Paulo", 15/04/2007.

A rede McDonald s tornou‐se um dos símbolos de algumas das principais mudanças, ocorridas em diversos países, nos últimos cinqüenta anos. Sua história se confunde com a das relações econômicas internacionais. Uma mudança que pode ser representada pela expansão dessa rede e sua respectiva causa histórica são:

a) mundialização da cultura ‐ extinção da dualidade local/global

b) padronização do consumo ‐ expansão de empresas transnacionais

c) americanização dos costumes ‐ internacionalização tecnológica do setor industrial

d) uniformização dos hábitos alimentares ‐ integração mundial dos mercados nacionais

36. Leia o texto abaixo:

Eu etiqueta

Em minha calça está grudado um nome

Que não é meu nome de batismo ou de cartório,

Um nome ... estranho.

Meu blusão traz lembrete de bebida

Que jamais pus na boca, nesta vida,

Em minha camiseta, a marca de cigarro

Que não fumo, até hoje não fumei

Minhas meias falam de produto

Que nunca experimentei

Mas são comunicados a meus pés. (...)

Meu lenço, meu relógio, meu chaveiro,

Minha gravata e cinto e escova de dente e pente (...)

Desde a cabeça ao bico dos sapatos,

São mensagens,

Letras falantes,

Gritos visuais,

Ordens de uso, abuso, reincidência,

Costume, hábitos, premência,

Indispensabilidade, e fazem de mim homem‐anúncio itinerante (...).

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(Carlos Drummond de Andrade)

a) Ao consumismo, entendido como um fator importante para o desenvolvimento da sociedade capitalista.

b) À moda jovem, da sociedade globalizada e das comunicações em rede em escala planetária.

c) À vida nas metrópoles e nas cidades globais cujos habitantes usam um vocabulário estrangeiro para expressar o processo de globalização.

d) Às relações comerciais desiguais em escala planetária, em que os países pobres consomem produtos fabricados em diferentes lugares do globo.

37. (UEL) “Tudo indica que o termo ‘indústria cultural’ foi empregado pela primeira vez no livro Dialética do esclarecimento, que Horkheimer [1895‐1973] e eu [Adorno, 1903‐1969] publicamos em 1947, em Amsterdã. (...) Em todos os seus ramos fazem se, mais ou menos segundo um plano, produtos adaptados ao consumo das massas e que em grande medida determinam esse consumo”. (ADORNO, Theodor W. A indústria cultural. In: COHN, Gabriel (Org.). Theodor W. Adorno. São Paulo: Ática, 1986. p. 92.)

Com base no texto acima e na concepção de indústria cultural expressa por Adorno e Horkheimer, é correto afirmar:

a) Os produtos da indústria cultural caracterizam‐se por ser a expressão espontânea das massas. 

b) Os produtos da indústria cultural afastam o indivíduo da rotina do trabalho alienante realizado em seu cotidiano.

c) A quantidade, a diversidade e a facilidade de acesso aos produtos da indústria cultural contribuem para a formação de indivíduos críticos, capazes de julgar com autonomia.

d) A indústria cultural banaliza a arte ao transformar as obras artísticas em produtos voltados para o consumo das massas.

38. Leia o texto abaixo:

Quando nascemos fomos programados

A receber o que vocês nos empurraram

Com os enlatados dos USA, de 9 às 6.

Desde pequenos nós comemos lixo

Comercial e industrial

Mas agora chegou nossa vez

Vamos cuspir o lixo em cima de vocês.

Somos os filhos da revolução

Somos burgueses sem religião

Nós somos o futuro da nação Geração Coca‐Cola. (...)

(Renato Russo)

O trecho acima, da música "Geração Coca‐Cola", evoca uma das principais características do mundo moderno: o consumismo. Com base nos conhecimentos sobre o assunto, assinale a alternativa INCORRETA.

a) O consumismo se caracteriza como um comportamento social em que o consumo deixa de ser meio e adquire status de finalidade.

b) A globalização da economia fez surgir uma nova geografia do consumo: países e regiões com níveis de desenvolvimento econômico distintos consomem produtos e serviços semelhantes.

c) O modelo de consumo "mundializado" deixa marcas evidentes no espaço das metrópoles, onde proliferam estabelecimentos comerciais de grande porte, como shopping centers, hipermercados, etc.

d) A presença, num mesmo espaço geográfico regional, do consumidor e do produtor do bem de consumo é necessária, porque os circuitos espaciais de produção são demarcados pelas fronteiras regionais.

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